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Creas

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Atendimento humanizado para comunidade LGBTQIAPN+ é tema de capacitação voltada a profissionais da assistência social

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promoveu, nessa quinta-feira (9), o 4º Ciclo de Diálogos com as equipes dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). O encontro teve como objetivo orientar os profissionais sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos. A programação incluiu apresentação artística, café da manhã para os participantes e debates sobre diversidade sexual e de gênero no contexto do atendimento humanizado realizado pelos Creas e pelos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop). O 4º Ciclo de Diálogos organizado pela Sedes-DF orientou profissionais do Creas e do Centro POP sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Esse encontro reafirma nosso compromisso em garantir que todos, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, tenham seus direitos respeitados e protegidos. Por meio de encontros e reflexões dos nossos profissionais, buscamos promover um atendimento que valoriza cada vez mais a diversidade”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entre os temas discutidos, destacou-se a diferença entre identidade e expressão de gênero, sexo biológico e orientação sexual. O evento também abriu espaço para diálogo com representantes do movimento LGBTQIAPN+, sigla que reúne pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexo, assexuais, pansexuais e não binárias, entre outras classificações. O Creas ajuda pessoas que tiveram seus direitos violados a superar os danos causados pela violência “Ao longo do ano, realizamos uma série de encontros voltados à discussão de temas relevantes para a realidade dos profissionais e usuários dos Creas. Nesse processo, identificamos que a pauta da diversidade ocupa um lugar central e ainda desperta muitas dúvidas. Então, nosso objetivo é capacitar os servidores para assegurar um atendimento cada vez mais humanizado e acolhedor ao público”, ressaltou Aline Pinho, coordenadora da Proteção Social de Média Complexidade da Sedes. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua quando pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. Seu objetivo é auxiliá-las a superar os danos causados por situações como violências, maus-tratos ou negligência familiar contra adultos, crianças e idosos. A unidade oferece acompanhamento especializado por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. No espaço também são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros, além da inclusão de famílias em programas e benefícios socioassistenciais. O Distrito Federal possui 13 Creas espalhados por diferentes regiões administrativas, incluindo o Creas da Diversidade, no Plano Piloto, voltado especificamente ao atendimento de situações de discriminação relacionadas à orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Confira os serviços que não precisam de agendamento nos Cras do DF

Embora o atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) seja feito por meio de agendamento pelo 156 ou site, a população pode acessar alguns serviços diretamente nas recepções dessas unidades, ou também nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e nos Centros de Referência Especializados para a População em Situação de Rua (Centros Pop). A iniciativa promove orientações e ações básicas de maneira imediata, garantindo suporte à população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) oferecem serviços como preenchimento e atualização do Cadastro Único e inclusão em benefícios sociais | Fotos: Divulgação/Sedes O Cras é a porta de entrada para a assistência social, atuando de forma preventiva. O Creas atua quando os direitos de pessoas ou famílias são violados, oferecendo proteção e suporte aos cidadãos — o atendimento ocorre por meio de encaminhamento de outros órgãos ou diretamente na unidade. Já o Centro Pop atende a população em situação de rua, oferecendo guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação e ajuda na documentação. Todas essas unidades oferecem serviços como preenchimento e atualização do Cadastro Único, avaliação e inclusão em benefícios sociais,  acompanhamento familiar, entre outros.  Confira os serviços ofertados nas recepções dos Cras, Creas e Centros Pop: Emissão da Carteira Interestadual do Idoso O benefício é destinado a pessoas com 60 anos ou mais, inscritas no CadÚnico, que tenham uma renda individual mensal de até dois salários mínimos. Dessa forma, os idosos têm garantido o direito à gratuidade ou ao desconto de 50% no transporte coletivo interestadual, incluindo ônibus, trens e barcos, conforme estabelece a legislação. Para acessar esse benefício, também é necessário residir no Distrito Federal e apresentar um documento oficial com foto durante o atendimento.  Declaração de isenção para segunda via do RG É possível obter, no Cras, declaração que isenta, em alguns casos, o pagamento da segunda via da Carteira de Identidade  Os centros de referência de assistência social oferecem uma declaração que isenta o pagamento da segunda via da Carteira de Identidade, expedida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para determinados grupos. Estão incluídas pessoas com deficiência, independentemente de sua renda, e aquelas com renda mensal de até um salário mínimo. Também são elegíveis para a isenção indivíduos que tiveram o RG roubado, idosos com mais de 65 anos que solicitarem a primeira via da carteira de identidade, e casos em que há erros de transcrição de dados ou digitação no documento. O benefício somente é concedido uma única vez por pessoa e precisa ser solicitado pelo próprio titular. Auxílio Natalidade É um benefício assistencial de R$ 200 concedido à mãe ou seu representante legal por criança nascida ou natimorta. Além do valor, o auxílio pode incluir um enxoval com bolsa e itens de vestuário e higiene para a criança. O auxílio em dinheiro não é liberado imediatamente — após ser comunicado, o titular deve retirar na unidade de referência um documento que autoriza o saque nos postos de Conveniência do Banco de Brasília (BRB).  A mãe ou responsável deve procurar atendimento na unidade socioassistencial mais próxima, ou que já frequenta, sem necessidade de agendamento. É preciso apresentar a Certidão de Nascimento ou Certidão de Natimorto, RG e CPF do responsável, comprovante de residência e comprovante de renda. A solicitação do auxílio natalidade em dinheiro deve ser feita em até 90 dias. Já o prazo para solicitar os itens do enxoval é de até 30 dias. Auxílio por Morte  O benefício pode ser concedido na forma de dinheiro, no valor de R$ 415, ou por meio de bens de consumo, incluindo itens necessários para a realização de velório social. Contudo, o auxílio em dinheiro não é liberado imediatamente — após ser  comunicado, o titular deve retirar na unidade de referência um documento que autoriza o saque nos postos de Conveniência do Banco de Brasília (BRB).  [LEIA_TAMBEM]O objetivo desse benefício é atender às necessidades urgentes da família diante das vulnerabilidades decorrentes da morte de um de seus provedores ou membros. Para solicitar o benefício, um dos integrantes da família deve comparecer à unidade de assistência social mais próxima, portando o Atestado de Óbito, a Guia de Sepultamento, um documento de identificação civil com foto (como RG ou CPF), além de comprovantes de residência e de renda. Nos fins de semana e feriados, para acessar o Auxílio por Morte, o interessado deve se dirigir à Unidade de Proteção Social 24 horas (UPS 24h), localizada na Av. L2 Sul – SGAS 614/615 – Lote 104-B – Asa Sul. Recomenda-se entrar em contato pelo telefone (61) 3773-7605/7606 antes de se deslocar até a unidade. Emissão de comprovante do Cadastro Único O titular ou um membro da família inscrito no Cadastro Único pode solicitar um comprovante que indique o Número de Identificação Social (NIS), atribuído pelo Cadastro Único, juntamente com outros dados. É necessário apresentar documento de identificação civil com foto durante o atendimento no centro de referência. O comprovante também pode ser emitido pelo site ou aplicativo do CadÚnico. “As ações realizadas nos centros de referência são fundamentais para assegurar o acesso imediato a serviços básicos para a população em situação de vulnerabilidade, especialmente para idosos e pessoas com deficiência”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. "Muitas vezes, o cidadão precisa apenas de um esclarecimento inicial sobre um serviço específico que não precise passar pelo atendimento com um especialista da assistência social, ou até mesmo de um espaço para reportar casos de violação de direitos. Então as recepções das unidades estão disponíveis para isso", completa. As unidades dos Cras e Creas funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados. Contudo, em algumas regiões administrativas as unidades encerram suas atividades às 17h (confira o funcionamento na sua região). Nos Centros Pop de Brasília e Taguatinga, o atendimento ao público ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio, porém, com limite de atendimentos. *Com informações da Sedes  

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Creas de Brasília tem espaço renovado para qualificar atendimento à população

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) entregou simbolicamente, nesta quinta-feira (18), o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) de Brasília após a conclusão de melhorias em suas instalações. A medida visa melhorar o atendimento à população atendida. O investimento foi de R$ 463.069,09. “Essa entrega representa condições mais adequadas de trabalho para os servidores e um espaço mais acolhedor para a população” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Em obras desde janeiro, o espaço — até então sem manutenções significativas desde 2018 — recebeu polimento de piso, troca de portas e de forro, adequação de banheiro, construção de uma recepção nova, instalação de películas, reformas de janelas e portas, pintura e elétrica geral, além de fechamento dos pontos de ar-condicionado. Durante a reforma, os servidores fizeram revezamento na unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Brasília para garantir o atendimento aos cidadãos. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que as melhorias são tanto para os servidores que trabalham nas unidades quanto para a população atendida. “Essa entrega representa condições mais adequadas de trabalho para os servidores e um espaço mais acolhedor para a população”, afirma. Após a conclusão de melhorias em suas instalações, a Sedes entregou simbolicamente, nesta quinta-feira (18), o Creas de Brasília | Foto: Flávio Anastácio/Sedes DF O subsecretário de Assistência Social, Coracy Chavante, detalha a importância da modernização do espaço para os usuários. “O Creas atua diante de situações de violação de direitos de crianças, adolescentes, adultos e idosos, então é muito importante dar para essas pessoas, num momento complexo da vida, um espaço mais digno e confortável”, declarou o gestor. Pioneiro Pioneiro no Distrito Federal, o Creas de Brasília foi instalado na cidade entre 2004 e 2005, no mesmo local em que anteriormente funcionava o “SOS Criança” (Serviço de Orientação Social) do Governo do Distrito Federal (GDF), que atendia crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Nesse período, era criado o Sistema Único de Assistência Social (Suas), transformando os antigos Centros de Desenvolvimento Social (CDS) em Cras e Creas. Estela Argolo, assistente social da Sedes há cerca de 20 anos, acompanhou essas mudanças. “O Creas de Brasília foi o primeiro desse porte no DF, depois foram surgindo outras unidades (de Cras e Creas), como em Sobradinho, Planaltina, entre outras”, lembra. “Me emociona que este equipamento continue atendendo a população do DF”, acrescenta. Em obras desde janeiro deste ano, o espaço recebeu polimento de piso, troca de portas e de forro, adequação de banheiro, construção de uma recepção nova, instalação de películas, reformas de janelas e portas, pintura e elétrica geral, além de fechamento dos pontos de ar-condicionado O centro de referência está localizado nas Quadras 614/615 da L2 Sul e funciona das 8h às 18h, atendendo as regiões do Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Sudoeste, Octogonal, Plano Piloto, Varjão e Jardim Botânico. O espaço conta com recepção, salas de atendimento, copa, sala de reunião, banheiros e área externa. Dados Em 2023, foram realizados 1.056 atendimentos a 898 pessoas, processando 544 solicitações de benefícios eventuais, incluindo auxílio vulnerabilidade, natalidade e benefício excepcional. Nos primeiros seis meses de 2024, foram registrados 723 atendimentos, beneficiando 564 pessoas e com 272 solicitações de benefícios. Os dados foram retirados do Sistema de Assistência Social (SAS). Esses benefícios auxiliam as vítimas a superar situações de risco, perdas e danos, contribuindo para a reconstrução de sua autonomia. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua justamente em situações de maior complexidade e gravidade. O atendimento ocorre quando a própria pessoa procura o espaço (demanda espontânea) ou por encaminhamento de outros órgãos. O principal critério de atendimento é se a vítima sofreu algum tipo de violação de direito, como violência física, sexual ou psicológica, afastamento do convívio familiar, abandono, negligência, trabalho infantil ou outro tipo de violação. O Creas oferece atendimento e acompanhamento com técnicos e especialistas em assistência social, que realizam a inserção das vítimas em programas, projetos e benefícios socioassistenciais. Também é feito o encaminhamento para serviços de saúde, educação, justiça etc, conforme a necessidade de cada pessoa. Confira aqui os endereços dos 13 Creas do Distrito Federal. *Com informações da Sedes

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Abrigos contra o frio já registraram mais de 3,2 mil acolhimentos em um mês

Em pouco mais de um mês de lançamento, os abrigos para oferecer segurança e acolhimento à população em situação de rua contra as baixas temperaturas já prestaram 3.246 atendimentos. Parte da campanha Ação contra o Frio, a ação e seguirá enquanto durarem as baixas temperaturas no DF. Espaços contam com colchões, roupas de cama, kit de higiene e alimentação | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Atualmente, estão em funcionamento os espaços do Plano Piloto e de Ceilândia. O primeiro abrigo, disponibilizado para a população em 17 de junho, fica no Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul. Até domingo (14), a unidade do Plano Piloto já havia acolhido 2.749 pessoas. Pouso e alimentação O abrigo de Ceilândia abriu as portas no início deste mês, na Coordenação Regional de Ensino da cidade, na QNM 27, e já registrou 389 atendimentos. O Governo do Distrito Federal (GDF) também abriu uma estrutura temporária no Gama, mas que foi fechada devido à baixa procura. O local funcionou entre 20 de junho e o dia 2 deste mês, período durante o qual somou 108 acolhimentos. Locais abrem às 19h, com fechamento dos portões às 11h, todos os dias da semana Os espaços funcionam todas as noites, de domingo a domingo, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. O abrigo da Asa Sul dispõe de 100 vagas diárias, enquanto o de Ceilândia tem 40. Nas unidades, os acolhidos têm à disposição colchão, travesseiro, cobertor e banheiros com chuveiro quente. Além disso, a população recebe kits de higiene e agasalhos, vindos, em parte, da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. A alimentação também é garantida, com oferta de jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas. Agasalho Solidário A iniciativa está nos últimos dias de arrecadação. As doações podem ser feitas até o dia 17, e são aceitos diversos itens capazes de esquentar a população no período mais frio do ano, como mantas, cobertores, agasalhos, jaquetas, cachecóis, meias e toucas. Lançada em maio, a campanha já superou a meta de arrecadação estabelecida inicialmente, de oito mil itens. Quase o dobro do previsto já foi arrecadado: mais de 15 mil artigos. Nos últimos cinco anos, o número de doações recebidas ultrapassou 51 mil itens, que foram destinados às pessoas em vulnerabilidade do DF. As doações podem ser feitas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também recebem os materiais.

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Campanha do Agasalho Solidário recebe itens até o dia 17. Participe!

Ainda é tempo de contribuir com a Campanha do Agasalho Solidário, idealizada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF. As doações podem ser feitas até o dia 17, e são aceitos diversos itens capazes de esquentar a população no período mais frio do ano, como mantas, cobertores, agasalhos, jaquetas, cachecóis, meias e toucas. Doações podem ser entregues no CBMDF, nas administrações regionais, nas 12 unidades do Creas, nos centros Pop da Asa Sul e de Taguatinga e na Rodoviária Interestadual de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Juntos, podemos transformar o inverno de muitas famílias, trazendo esperança e conforto” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF Lançada em maio, a campanha já superou a meta de arrecadação estabelecida inicialmente, de 8 mil itens. De acordo com a Chefia-Executiva de Políticas Sociais, quase o dobro do previsto já foi arrecadado: mais de 15 mil artigos. Nos últimos cinco anos, o número de doações recebidas ultrapassou 51 mil itens, demonstrando o espírito colaborativo da população. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, incentiva que as doações continuem para que o maior número possível de artigos seja reunido e, assim, mais pessoas passem o inverno aquecidas. “Você pode contribuir para aquecer o coração e o corpo daqueles que mais precisam”, afirma. “Brasília, a capital da solidariedade, se supera a cada campanha, mostrando a força da nossa comunidade. Juntos, podemos transformar o inverno de muitas famílias, trazendo esperança e conforto. Contamos com você para fazer a diferença”. Os artigos podem ser entregues em administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também receberão os materiais.  As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para facilitar o trabalho de distribuição, é importante que os itens estejam limpos e em bom estado de conservação. Preferencialmente, as peças devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes, para facilitar a visualização. Enquanto o Frio Não Vem Todo o Governo do Distrito Federal (GDF) está mobilizado para aquecer a população. A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) promove a campanha Enquanto o Frio não Vem, que entregou mais de 8 mil itens em 27 de junho. Os artigos passaram por triagem e higienização. “A campanha foi um sucesso, pois houve o entendimento sobre a necessidade de levar conforto térmico e dignidade para as pessoas no momento do frio”, avalia a titular da Sejus, Marcela Passamani. “Tivemos apoio de grandes parceiros e da população, que contribuiu amplamente. As peças foram lavadas e agora cumprem seu papel, amenizando o frio das pessoas em vulnerabilidade social aqui no DF.” A campanha Enquanto o Frio Não Vem também arrecadou 329 rolos de linha e lã de tricô e crochê destinados à produção de agasalhos para mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Sejus. As caixas para coleta foram dispostas no Armarinho Milano, no Terraço Shopping e no Venâncio Shopping. As roupas serão produzidas por meio do projeto Pelo olhar delas: Compartilhando experiências e somando oportunidades, em uma oficina de crochê no Núcleo do Direito Delas do Itapoã.

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Horta do Creas Ceilândia fortalece vínculos entre pessoas em situação de rua

No pequeno, porém próspero, pedaço de terra, um verdadeiro oásis se ergue no coração de Ceilândia. Hortaliças viçosas, ervas medicinais, um pé de banana, um mamoeiro carregado, a doce cana-de-açúcar, limões e plantas ornamentais embelezam o local — esta é a horta do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Ceilândia, unidade gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “A ideia é, também, fortalecer o vínculo com a instituição porque muitos desses usuários não têm celular, o que dificulta a comunicação, onde a partir do projeto da horta eles acabam tendo um dia e hora marcados para vir ao Creas. Assim, conhecemos melhor a vida dessas pessoas” Roberto Lopes Homrich, especialista em Direito e organizador da iniciativa Toda quarta-feira pela manhã o espaço se transforma em um refúgio, onde pessoas em situação de rua, ou em processo de saída dessa condição, cuidam do solo fértil. Mais do que apenas cultivar alimentos, a iniciativa faz parte de um projeto mais desenvolvido pela unidade socioassistencial: fortalecer o vínculo e a autoestima desse público atendido. Implementada em 2021, a medida ainda busca reduzir danos causados pela situação de rua, promover autoestima e criar sessões de conversas entre os participantes. “A ideia é, também, fortalecer o vínculo com a instituição”, pontua Roberto Lopes Homrich, especialista em direito e organizador da iniciativa. “Muitos desses usuários não têm celular, o que dificulta a comunicação, onde a partir do projeto da horta eles acabam tendo um dia e hora marcados para vir ao Creas. Assim, conhecemos melhor a vida dessas pessoas”, completa. Toda quarta-feira pela manhã o espaço se transforma em um refúgio, onde pessoas em situação de rua, ou em processo de saída dessa condição, cuidam do solo fértil | Fotos: Divulgação/Sedes-DF Com isso, ressalta Roberto, a medida evita desencontros que causavam frustrações, além estimular um diálogo mais horizontal, fluido e humanizado entre especialistas e acompanhados. Uma das participantes da horta é Selma Silva, 54 anos, moradora de Ceilândia e assistida pelo Creas da região há dez anos. “É um projeto muito legal, onde a gente mexe com a terra, capina e tira o mato em excesso”, conta. “Nisso, a gente acaba fazendo amizades e conhecendo melhor o pessoal da comunidade”, acrescenta. Moradora de Ceilândia e assistida pelo Creas da região há dez anos, Selma Silva é uma das participantes da horta A participação na horta comunitária também é aberta à comunidade, independente de utilizar ou não as ruas como espaço de moradia. “O trabalho realizado na unidade está alinhado às iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) em promover maior inclusão e dignidade à população em situação de rua”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “É preciso compreender que a situação de rua vai além da ausência de moradia. Esse público também necessita de saúde, educação, segurança, entre outros direitos básicos, sobretudo humanidade, como promove a ação do Creas Ceilândia”, completa. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua quando as pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. Seu objetivo é auxiliá-las a superar os danos causados pela violação de direitos, como violências, maus-tratos ou negligência familiar de adultos, crianças e idosos, por exemplo. A unidade oferece acompanhamento especializado com profissionais por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. Ali são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros, além de incluir famílias em programas e benefícios socioassistenciais. O atendimento ocorre direto na unidade, onde, primeiramente, é avaliada a situação de risco social do usuário, ou por encaminhamento de outros órgãos. Dependendo da situação, as famílias são agendadas para acompanhamento periódico com especialistas. O Distrito Federal possui 13 Creas organizados por territórios, incluindo o Creas da Diversidade, voltado especificamente para atender situações de discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. *Com informações da Sedes

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Novo Creas no Recanto das Emas beneficia 275 mil moradores da região sudoeste do DF

A partir de agora, a população de Recanto das Emas conta com um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). A unidade atenderá também moradores do Riacho Fundo II e de Água Quente, referenciando aproximadamente 275 mil pessoas da região. O equipamento vai facilitar o acesso da população e fortalecer a rede de serviços socioassistenciais e de enfrentamento à situação de risco e violência. A expectativa é atender 80 casos mensais, alcançando em torno de mil famílias. A inauguração da nova unidade do Creas nesta quinta-feira (27) vai garantir o atendimento da população de Recanto das Emas e moradores do Riacho Fundo II e de Água Quente, referenciando aproximadamente 275 mil pessoas da região | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Antes da inauguração da unidade, que é a 13ª do Distrito Federal, a população era atendida pelos Creas de Samambaia e Taguatinga. O novo equipamento fica na Quadra 104/105 do Setor Hospitalar. “Ter um Creas aqui significa que estamos fortalecendo a rede de proteção social das famílias mais vulneráveis em cada território. A gente está falando de uma unidade de grande porte, que vai atender não só as famílias do Recanto das Emas, mas também do Riacho Fundo II e de Água Quente, desafogando os Creas de Samambaia e de Taguatinga. A expectativa é a de que cerca de mil famílias sejam atendidas por ano” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, destaca a importância para a população de toda a região. “Ter um Creas aqui significa que estamos fortalecendo a rede de proteção social das famílias mais vulneráveis em cada território. A gente está falando de uma unidade de grande porte, que vai atender não só as famílias do Recanto das Emas, mas também do Riacho Fundo II e de Água Quente, desafogando os Creas de Samambaia e de Taguatinga. A expectativa é a de que cerca de mil famílias sejam atendidas por ano”, ressalta. Os Creas são unidades públicas de assistência social que atendem as pessoas e famílias em situações de violência ou violação de direitos. Recepciona, acolhe as pessoas, fortalece vínculos familiares e comunitários, além de disponibilizar informações sobre direitos e viabilizar acesso a outros serviços, benefícios e programas. O objetivo é auxiliar as pessoas a superar as violências sofridas ou a diminuir os danos causados por elas. O novo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) no Recanto das Emas fica na Quadra 104/105 do Setor Hospitalar O administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan, observa que a inauguração é uma conquista da população. “Não vamos parar de lutar por um Recanto das Emas cada vez melhor. O nosso grande objetivo é que essa cidade possa ter famílias mais felizes e que o progresso possa continuar acontecendo para desenvolver e crescer cada vez mais”, afirma. Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, o equipamento público mostra o cuidado do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população da região. “É um equipamento que vem para ajudar e mostrar que o Recanto das Emas é visto”, disse. A promotora de Justiça do Recanto das Emas, Gabriela González, destaca que o novo Creas é um ganho muito grande para quem precisa utilizar o serviço. “Muitas mulheres não conseguem romper esse ciclo (da violência) por conta da questão econômica. Então, o Creas é fundamental”, reforça.

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Creas Brazlândia promove ação para população em situação de rua

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Brazlândia promoveu, nesta quinta-feira (4), a 2ª Ação Integrada Pop Rua. Com a apoio do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), o objetivo é levar pessoas em situação de rua até a unidade para conhecer os serviços ofertados pelo Creas e oferecer um espaço de convivência para eles com lanche, corte de cabelo e barba, entrega de kit higiene e dinâmica de grupo. A psicóloga do Creas Brazlândia, Glísia Loures, diz que a ideia da 2ª Ação Integrada Pop Rua foi levantar demandas desse público para este ano: “É uma demanda de saúde, tratamento para álcool e drogas, conseguir documentos de identificação. Nesse evento, nós avaliamos o que eles estão precisando” | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Foi uma oportunidade, além do espaço de convivência e de ter esse momento de resgate da autoestima com o corte de cabelo e barba, de explicar um pouco o nosso serviço para que eles estejam sempre presentes nas nossas ações. Nosso objetivo é fortalecê-los e oferecer qualidade e dignidade para a vida deles”, explica a psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Brazlândia, Glísia Loures. “Os profissionais do Creas atuam em parceria com as 28 equipes da Abordagem Social no acompanhamento e encaminhamento desse público para os serviços da política de assistência social, entre eles o acolhimento institucional, e de outras áreas, como Saúde, Educação e Trabalho” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Foram atendidas cerca de dez pessoas em situação de rua, trazidas por uma equipe do Seas, que atua em parceria com o Creas no dia a dia. Uma delas é Everton Carvalho, de 26 anos. “Fiz a barba, cortei o cabelo, tomei banho. Aqui ainda tem lanche, bombom, lembrancinha”, comentou. Além dos serviços, os usuários participaram de uma dinâmica de grupo para conhecer os serviços do Creas. “A ideia foi trabalhar o que eles querem para este ano. É uma demanda de saúde, tratamento para álcool e drogas, conseguir documentos de identificação. Nesse evento, nós avaliamos o que eles estão precisando”, explica a servidora. “É poder identificar qual a necessidade individual de cada um porque esse é o público do Creas e muitos não conhecem os nossos serviços. A intenção é incentivar eles a aderirem ao nosso atendimento.” Esta é a segunda ação realizada neste ano voltada para o atendimento da população em situação de rua. Em fevereiro, o Creas fez uma parceria com o Consultório da Rua, da Secretaria de Saúde, para oferta de serviços em saúde em geral. Os Creas atendem pessoas e famílias (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres) que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos para que eles superem essas dificuldades Atendido pelo Creas Brazlândia há cinco meses, Everton Carvalho recebe atualmente o Cartão Prato Cheio e aguarda para receber o Bolsa Família e o Benefício Excepcional para pagar o aluguel e sair das ruas. “O Creas está me ajudando. Se não fossem eles, eu não tinha auxílio nenhum. Eles estão me fortalecendo o máximo que eles podem. Estão me tirando da rua agora, me tiraram de outra vez”, conta. Serviços “Os atendimentos realizados pelos 12 Creas do Distrito Federal fazem parte da rede de proteção social que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece para a população em situação de rua. “Os profissionais do Creas atuam em parceria com as 28 equipes da Abordagem Social no acompanhamento e encaminhamento desse público para os serviços da política de assistência social, entre eles o acolhimento institucional, e de outras áreas, como Saúde, Educação e Trabalho”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “A nossa rede de proteção visa atender o indivíduo de forma integral, garantindo direitos em todas as suas necessidades”. Eles também têm como ponto de apoio os dois centros de referência especializados para população em situação de rua (Centro Pop) do DF, em Taguatinga e no Plano Piloto, onde podem ter acesso aos serviços, fazer quatro refeições por dia (café da manhã, almoço, lanche e jantar), fazer higiene pessoal, guardar os pertences e fazer provisão de documentos. As pessoas acompanhadas pela equipe de abordagem também podem almoçar gratuitamente nos 16 restaurantes comunitários do DF. Os Creas atendem pessoas e famílias (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres) que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos para que eles superem essas dificuldades e possam retomar a vida, com garantia de direitos e cidadania. O atendimento no Creas pode se dar por meio de encaminhamento da rede socioassistencial e de outras políticas públicas, dos órgãos de defesa de direitos. A população também pode procurar o serviço diretamente nas unidades. *Com informações da Sedes

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Comunidade pode sugerir melhorias para o acolhimento de pessoas idosas

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promove reunião pública para debater a expansão do Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas no Distrito Federal. O encontro ocorre em formato virtual nesta quarta-feira (1º), a partir das 15h. O acolhimento institucional para pessoas idosas é um serviço vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde O foco da reunião é propor estratégias para a melhoria do trabalho com esse público, uma vez que a pasta planeja celebrar novas parcerias com organizações da sociedade civil para ampliar esse atendimento. “O objetivo é que as instituições e a comunidade entendam melhor o serviço e contribuam com sugestões de melhorias”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entenda O acolhimento institucional para pessoas idosas é um serviço vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade da pasta. Ele oferta acolhimento à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, condições de cuidados, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. Para saber sobre as vagas disponíveis e como ser acolhido, o interessado deve procurar as unidades socioassistenciais como Centros Pop, Creas, Cras ou Serviço Especializado em Abordagem Social, que providenciam o atendimento e o pedido da vaga no serviço de acolhimento via Central de Acolhimento. Reunião virtual via Zoom. *Com informações da Sedes

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Reunião pública discute sugestões sobre acolhimento de pessoas idosas

[Olho texto=”“O objetivo é que as instituições e a comunidade entendam melhor o serviço e contribuam com sugestões de melhorias”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promove reunião pública para debater a expansão do Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas no Distrito Federal. O encontro ocorre em formato virtual nesta quarta-feira (1º), a partir das 15h. O foco é propor estratégias para a melhoria do trabalho com esse público, uma vez que a pasta planeja celebrar novas parcerias com organizações da sociedade civil para ampliar esse atendimento. “O objetivo é que as instituições e a comunidade entendam melhor o serviço e contribuam com sugestões de melhorias”, explica a titular da Sedes, Ana Paula Marra. Entenda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acolhimento institucional para pessoas idosas é um serviço vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade da pasta. Esse sistema oferta acolhimento à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, cuidados, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. Para saber sobre as vagas disponíveis e como ser acolhido, o interessado deve procurar as unidades socioassistenciais, como centros Pop, Creas, Cras ou Serviço Especializado em Abordagem Social, que providenciam o atendimento e o pedido da vaga no serviço via Central de Acolhimento. *Com informações da Sedes

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Capacitação para atendimento a casos de violência sexual contra menores

Uma tarde agradável com direito a cinema, pipoca, refrigerante e brincadeiras. Na plateia, 20 famílias. Todas elas com algum caso de violência sexual contra crianças ou adolescentes. Essa ação é o fechamento de uma série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural com essas pessoas. Mais que isso, trata-se de uma metodologia implantada por meio do curso de formação para profissionais que atuam com violência sexual em Creas. [Olho texto=”“No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É importante ressaltar que o fato de o grupo ser formado por famílias com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual não significa que o foco seja o abuso sexual”, explica o gerente do Creas Estrutural, Guilherme de Lima. “O grupo é um espaço para além da violação, onde utilizamos de várias estratégias para os participantes trabalharem a vergonha, raiva, culpa, isolamento, relutância em pedir ajuda, dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos e outras consequências da violência”, completa o assistente social. Além do grupo, o Creas atua também na concessão de benefícios, por meio de atendimento individualizado para identificar as necessidade materiais e financeiras das famílias atendidas, garantindo, assim, a segurança alimentar e nutricional, a moradia segura e afins. Metodologia Idealizadora da metodologia, a doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB) e psicóloga Aline Pinho destaca que trata-se de intervenções psicossociais com grupos reflexivos. A série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural que foi encerrada contou com a participação de um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas | Foto: Ádamo Dan/Ascom Sedes-DF “O objetivo é a oferta de espaço para disseminação de conhecimento sobre as dinâmicas que perpassam situações de violência sexual, o processo de atendimento, sobretudo no âmbito da política pública de assistência social, e a troca de informações sobre atendimentos realizados em grupo”, explica a pesquisadora. Um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas participaram da capacitação e estão aptos a realizarem intervenções especializadas e direcionadas junto a esses públicos em suas regiões. A ideia é que esses se tornem multiplicadores em suas unidades. De acordo com ela, a estratégias de formação para lidar com situações contou com partes teórica e prática. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa de doutorado está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, da UnB, sob a orientação da professora Silvia Lordello e com a participação das especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social, Karen Costa e Luiza Carvalho. Creas O DF conta com 12 Creas. Essas unidades atendem por demanda espontânea famílias que chegam vítimas de violação de direitos, entre eles, a violência sexual contra crianças e adolescentes. “No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF

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Saiba como funciona o atendimento socioassistencial

Você sabe como funciona um atendimento socioassistencial? Esse é o procedimento realizado no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), onde o cidadão tem o primeiro contato com os serviços oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O Distrito Federal tem, atualmente, 29 unidades do Cras instaladas nas regiões de maior vulnerabilidade, onde a população recebe atendimento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). Ao chegar a uma unidade do Cras, cidadãos passam por uma entrevista que ajuda a identificar suas necessidades | Foto: Divulgação/Sedes Para fazer inscrição ou atualização do Cadastro Único e ter acesso a benefícios sociais, o atendimento é feito com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. No dia marcado, a pessoa é recebida por um agente social no Cras mais próximo do local de sua casa. O atendimento começa com uma entrevista para avaliar a situação da família e verificar as necessidades dela. “Na data agendada, o servidor ouve atentamente todas as demandas daquele cidadão para entender o que levou ele ao Cras e faz uma série de perguntas para saber a situação daquela família e o grau de vulnerabilidade”, explica a agente social Bárbara Ferreira, da Sedes, que atua no Cras Brazlândia. “É um atendimento que leva tempo, porque demanda do agente social uma escuta qualificada. É o momento que a família tem para conversar conosco.” Entrevista [Olho texto=”“É um atendimento que leva tempo, porque demanda do agente social uma escuta qualificada. É o momento que a família tem para conversar conosco”” assinatura=”Bárbara Ferreira, assistente social” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a entrevista, os agentes sociais apuram dados sobre as condições em que vive a família – se há saneamento básico no local, como está a alimentação, se há uma situação de violência ou violação de direitos, qual é a renda dos familiares, quantas pessoas moram na casa, se as crianças frequentam a escola e se o cartão de vacinas está atualizado, entre outras informações. “Tudo o que a família informa aqui no Cras fica registrado no histórico”, afirma Bárbara. “A leitura desse documento nos ajuda a entender um pouco mais a situação daquela família, entender porque ela está vindo novamente ao Cras.” Por meio dessa escuta qualificada, além de verificar os benefícios sociais de que o cidadão precisa, é possível avaliar se há necessidade de encaminhar a família para outras unidades da assistência social, como o Centro Especializado de Referência de Assistência Social (Creas), que acompanha casos de violência e violação de direitos, ou o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon), onde é feita a prevenção de situações de risco social. [Olho texto=”Cartão Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás estão entre os benefícios garantidos a famílias atendidas pela Sedes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após essa avaliação no Cras, a família também pode ser encaminhada para políticas públicas de outras secretarias, como as de Saúde e Educação. “Podem ser atendidas no Cras famílias que passam por situações de insegurança, fragilidade, ausência de renda, pobreza e dificuldades de acesso aos serviços públicos”, resume a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O Cras é a porta de entrada para o cidadão acessar a proteção social básica, assim como outras políticas públicas”. Entre os benefícios concedidos após atendimento socioassistencial no Cras estão Cartão Prato Cheio, Cartão Gás, Bolsa Família e DF Social, além dos auxílios natalidade, por morte, para pessoas em situação de vulnerabilidade temporária e em situação de desastre ou calamidade pública. Recepção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do atendimento com hora marcada, os agentes sociais dos Cras tiram dúvidas do cidadão na recepção das unidades e explicam como funciona a rede de proteção social no DF. Há vários serviços que podem ser acessados. “Os agentes também realizam a emissão de declaração para isenção de segunda via de RG, carteira do idoso, serviços que não precisam de agendamento”, informa Bárbara Ferreira. “Essa medida evita filas e facilita o atendimento via agendamento, se necessário. Muitas vezes, o cidadão já resolve a demanda dele na recepção.” “Nós verificamos, por exemplo, se já há solicitação do Cartão Prato Cheio, se está ativo, se já está liberado ou não o benefício social solicitado anteriormente. Aqui em Brazlândia, nós temos uma particularidade que são os assentamentos rurais, têm famílias que moram em áreas mais afastadas. Então, nem toda família tem acesso a celular e aplicativos para fazer esse acompanhamento”, conta. “Essa recepção também facilita muito nosso atendimento. Quando o cidadão vem para atendimento com hora marcada, ele já sabe do que precisa nos serviços da assistência social. ” *Com informações da Sedes

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MAIOR OBRA SOCIAL DO BRASIL É DO DF

A pandemia do coronavírus fez com que a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) se reinventasse para preservar e ampliar os serviços e benefícios oferecidos à população socialmente mais vulnerável do Distrito Federal. Programas sociais que já existiam foram ampliados e fortalecidos, enquanto novos projetos foram implantados. Tudo muito rápido e preciso para preservar e salvar vidas. Esse trabalho foi inicialmente comandando pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, que dirigiu a Sedes durante dois anos e quatro meses. Em agosto de 2022, a Sedes passou a ser dirigida pela advogada Ana Paula Marra, que no último dia 26 foi confirmada no cargo pelo governador Ibaneis Rocha. Ao avaliar o conjunto de programas implantados pela Sedes e por outras secretarias, como Educação, Saúde e Esporte, o Ministério da Cidadania atestou: o DF tem a maior rede de proteção social do Brasil. Confira o balanço da Sedes nesta entrevista com Ana Paula Marra. Parcerias da Sedes têm como foco a promoção da qualidade de vida para a população carente | Fotos: Renato Raphael/Sedes AGÊNCIA BRASÍLIA – Como a Sedes atuou nesses últimos quatro anos para prestar atendimento socioassistencial à população do DF? [Olho texto=”“Para se ter ideia, fizemos mais de 1 milhão de atendimentos em nossas unidades, como as do Cras, Creas, centros Pop, restaurantes comunitários e centros de convivência”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ANA PAULA MARRA – É uma pergunta que precisamos dividir em pré e pós-pandemia. Antes da disseminação da covid-19, o trabalho era mais de acompanhamento, de maneira a incluir famílias na política de assistência social, promover sua autonomia por meio de programas e benefícios. Com a pandemia, além das questões referentes à saúde pública, tivemos suas consequências econômicas, e essas foram devastadoras do ponto de vista social. Precisávamos lidar com elas. Tudo que estava planejado para os quatro anos, tivemos que implementar imediatamente. Por exemplo, concedíamos cerca de oito mil cestas emergenciais por mês. Durante a pandemia, lançamos o Cartão Prato Cheio, que, atualmente, beneficia quase 90 mil famílias todos os meses. Para se ter ideia, fizemos mais de 1 milhão de atendimentos em nossas unidades, como as do Cras, Creas, centros Pop, restaurantes comunitários e centros de convivência. AB – Qual era a prioridade no auge da pandemia? APM – Nossa maior preocupação era garantir que as famílias tivessem seus direitos básicos assegurados. Claro que, dentro disso, temos o direito a um acolhimento digno, como também à proteção e à assistência social, mas, principalmente, à alimentação. Uma das medidas importantes foi reduzir de R$ 3 para R$ 1 o preço da refeição nos 14 restaurantes comunitários, voltando ao mesmo valor que era cobrado há 20 anos. Pessoas em situação de rua passaram a almoçar de graça na nossa rede de restaurantes. Nesse período, fornecemos cerca de 30 milhões de refeições. Outro resultado relevante: desde a criação do Cartão Prato Cheio atendemos mais 100 mil famílias. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, relata que, com o aumento no número de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Sedes precisou agir rapidamente em atendimentos prioritários AB – O que a Sedes fez para atender moradores que procuravam as unidades do Cras? APM – Montamos na Sedes uma equipe de gestores técnicos como jamais vista anteriormente. Na maioria dos cargos de gestão estão servidores de carreira, ou seja, gente que tem conhecimento técnico e vivência prática nessa política há, pelo menos, uma década. Então nos debruçamos sobre o tema e planejamos uma série de ações: reestruturação do quadro de pessoal, com mais de mil nomeações de novos servidores; a ampliação da carga horária dos trabalhadores de 30 para 40 horas; a abertura de unidades nesta gestão após anos sem um equipamento novo; e a implantação de uma equipe móvel. AB – Essas medidas deram resultados, reduziram as filas? APM – Hoje a realidade é outra. Não existe mais aquela aglomeração que se verificava nas portas do Cras. Há demanda, mas também há atendimento eficaz em todas as unidades. Esperamos um dia não existirem mais filas nas portas dos Cras. Esse dia será aquele em que todas as famílias tiverem superado a condição de vulnerabilidade. É um desafio, com certeza, mas estamos aqui para isso. [Olho texto=”“Esperamos um dia não existirem mais filas nas portas dos Cras. Esse dia será aquele em que todas as famílias tiverem superado a condição de vulnerabilidade”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – Mas essas filas não deixaram de ser físicas para serem virtuais? APM – Seja física ou virtual, a realidade é que estamos conseguindo reduzir as filas gradativamente. As famílias estão, sim, sendo atendidas. Neste ano, devemos chegar à casa de 600 mil atendimentos no Cras. Para saber se é muito ou pouco, basta comparar com os anos anteriores. Por exemplo: até 2019, o número de atendimentos não chegava a 100 mil. Em 2020, beirou os 200 mil. Em 2021, foram para a casa dos 500 mil atendimentos. AB – Nesses quatro anos, quais as principais conquistas da Sedes? APM – Vou responder com exemplos. No ano passado, um cidadão em situação de rua, morador de uma de nossas unidades, foi aprovado em letras na UnB. Neste ano, foi uma jovem moradora da nossa República Jovem quem passou para serviço social, também na UnB. Tivemos mais um frequentador do Centro Pop e outro do Creas, ambos de Taguatinga, que também ingressaram no ensino profissionalizante. Não são casos isolados. São exemplos frequentes dentro das nossas unidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] AB – E para os próximos quatro anos, quais passos que a Sedes pretende dar? APM – Podemos dizer que já estamos dando esses passos. Um deles é o fortalecimento do atendimento às famílias. Por meio de uma articulação do governador Ibaneis Rocha, o BRB designou oito agências para um mutirão de agendamento das famílias nas unidades do Cras. O objetivo agora é realizar mais ações desse tipo. AB – Além dessas ações, o que a Sedes pretende fazer para ampliar e melhorar o atendimento? APM – Em relação à infraestrutura, vamos ampliar ainda mais a rede socioassistencial. Depois de sete anos, inauguramos novas unidades e vamos seguir com novos projetos. Dois restaurantes comunitários estão com obras adiantadas e outros serão construídos. Já estão programados quatro novos Cras para 2023 e mais de uma dezena de unidades está por vir. Faremos o curso de formação para as pessoas aprovadas no último concurso da secretaria, ou seja, pretendemos chamar ainda mais candidatos, ainda da nomeação dos aprovados já aptos para a convocação. No que diz respeito aos programas sociais, a meta também é abarcar cada vez mais famílias em situação de vulnerabilidade. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Sedes

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Confira o que abre e o que fecha no Dia do Servidor Público

Os brasilienses terão um dia de folga a mais nesta semana devido ao ponto facultativo do Dia do Servidor Público, marcado para esta sexta-feira (28). Portanto, alguns órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) terão adequações nos horários de funcionamento. A Agência Brasília especifica, abaixo, algumas dessas alterações. Saúde As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPAs), a emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também atende a população 24 horas pelo telefone 192. O modelo de funcionamento vale também para o domingo (30), quando ocorre o segundo turno da eleição presidencial. Não haverá vacinação no ponto facultativo e nem no domingo. No sábado (29), a vacinação está disponível em 32 unidades básicas de saúde (UBSs) e em dois carros da vacina. Na segunda-feira (31), o atendimento volta em mais de 90 unidades de saúde. Confira a lista completa aqui. Nesta sexta, a testagem de covid-19 ocorrerá apenas em serviços de emergência. No sábado, haverá testagem em 21 UBSs. A lista está disponível aqui. As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionarão de forma ininterrupta. Os centros dos tipos I e II, inclusive Caps AD II e Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi), não abrirão. A Fundação Hemocentro funcionará normalmente, das 7h às 18h. O atendimento ocorre mediante agendamento no site. Unidades básicas de saúde, farmácias de alto custo, ambulatórios e policlínicas estarão fechadas na sexta-feira e voltam a atender normalmente na segunda-feira (31). As UBSs que funcionam no sábado (29) terão funcionamento regular na data. Forças de segurança A Defesa Civil, a Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) seguem com o funcionamento de 24 horas. As delegacias circunscricionais da Polícia Civil (PCDF), eletrônica, de Atendimento à Mulher e da Criança e do Adolescente, também funcionam em regime de plantão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informa que os órgãos trabalham todos os dias, de forma ininterrupta, incluindo fins de semana, pontos facultativos e feriados. O cidadão pode acionar os serviços pelos números 199, da Defesa Civil; 193, do Corpo de Bombeiros Militar; 190, da Polícia Militar, e 197, da Polícia Civil. Na Hora, Procon e conselhos tutelares Não haverá atendimento presencial em nenhuma das unidades do Na Hora e do Procon. Os conselhos tutelares estarão fechados, mas demandas urgentes podem ser registradas pelo telefone da Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), 125. O Centro Integrado 18 de Maio e os núcleos do programa Pró-Vítima também vão suspender a atividade e atuar em regime de plantão. Para falar com o Centro Integrado, ligue no (61) 98314-0636, das 8h às 20h. O Pró-Vítima atende nos seguintes telefones: Ceilândia – (61) 98314-0620 Guará – (61) 98314-0619 Paranoá – (61) 98314-0622 Planaltina – (61) 98314-0611 Brasília – (61) 98314-0626 Taguatinga – (61) 98314-0631 Itapoã – (61) 98314-0632 Recanto das Emas – (61) 98314-0613 Água e luz A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que não haverá expediente na sexta, nos escritórios e postos do Na Hora, mas as equipes de manutenção seguirão trabalhando em regime de plantão. Atendimento remoto, Agência Virtual, aplicativo, site e telefone 115 funcionarão ininterruptamente. Pelos canais é possível solicitar serviços diversos, como revisão ou segunda via de contas, alteração de titularidade e vencimento, consumo de água, consulta de protocolos, entre outros. As agências de atendimento, plantão emergencial e teleatendimento da Neoenergia Brasília não terão alterações no funcionamento. Restaurantes comunitários, Cras, Creas e centros de convivência O atendimento nos 14 restaurantes comunitários será normal no ponto facultativo, assim como nos Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), que abre às 7h. As unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e centros de convivência não funcionarão. Transporte público Conforme informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), não haverá alteração na tabela de horários dos ônibus, disponível no site DF no Ponto. O Metrô-DF também funcionará normalmente, das 5h30 às 23h30. Todos as unidades de conservação administradas pelo GDF, a exemplo do Parque Ecológico Águas Claras, funcionarão normalmente nesta sexta-feira (28) | Foto: Arquivo/Agência Brasília Lazer O Jardim Zoológico de Brasília abrirá normalmente nesta sexta, das 9h às 17h. A Fundação Jardim Botânico e o Planetário de Brasília também mantêm a atividade rotineira, de 9h às 17h e das 7h30 às 19h30, respectivamente. Os três estabelecimentos estarão fechados no domingo, devido ao segundo turno das eleições. Parques O Instituto Brasília Ambiental informa que todas as unidades de conservação administradas pela autarquia vão funcionar normalmente. Veja os horários: ?Parque Recreativo do Gama: das 6h às 18h ?Parque Distrital das Copaíbas: das 8h às 18h ?Monumento Natural Dom Bosco: das 6h às 20h ?Parque Ecológico do Paranoá: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Sucupira: das 6h às 20h ?Parque Ecológico do Lago Norte: das 6h às 18h ?Parque Ecológico da Asa Sul: das 6h às 20h ?Parque Ecológico Olhos d’Água: portão principal, das 5h30 às 20h30; portões laterais, das 6h às 18h ?Parque Ecológico Ezechias Heringer: das 6h às 22h ?Parque Ecológico de Águas Claras: das 5h às 22h ?Parque Ecológico do Riacho Fundo: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Areal: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Veredinha: das 6h às 22h ?Parque Ecológico Cortado: das 6h às 20h ?Parque Ecológico Três Meninas: das 7h às 18h ?Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Península Sul: das 6h às 22h. Cultura Na Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), os equipamentos públicos geridos pela pasta estarão fechados no ponto facultativo. Ceasa O funcionamento do comércio na Ceasa será facultativo, tendo em vista que sexta-feira não é dia de feira. Sendo assim, o comerciante poderá abrir ou não o estabelecimento, de acordo com o que julgar melhor. Coleta de lixo As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) funcionarão normalmente no ponto facultativo. Com isso, permanecem abertos a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e as usinas de compostagem, além das instalações de recuperação de recicláveis (IRRs), transbordos, gerências de limpeza e papa-entulhos. As coletas convencional e seletiva também seguem com o cronograma normal, conforme disponibilizado no site do SLU. As agências do BRB vão funcionar normalmente nesta sexta-feira (28) | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília BRB As agências do banco vão funcionar normalmente, das 10h às 16h. Detran As unidades de atendimento do Departamento de Trânsito do DF (Detran) não estarão abertas, em razão do ponto facultativo. Não há interdição de trânsito programada para esta sexta. Os servidores que atuam na engenharia e fiscalização de trânsito trabalharão em regime de escala. Os serviços online, disponíveis por meio do aplicativo Detran Digital e do Portal de Serviços do Detran, funcionarão normalmente. DER O atendimento ao público no Setor de Multas e Penalidades e Protocolo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estará suspenso. As operações de fluidez nas rodovias distritais Estrada Parque Ceilândia (DF-095), DF-001, entre os viadutos de Samambaia e do Pistão Sul, na BR-070 e na Barragem do Paranoá (período vespertino), ocorrerão normalmente.

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Conscientização e prevenção são armas contra a exploração sexual infantil

A rede de proteção social do Distrito Federal se mobilizou nesta quarta-feira (18) para reforçar a importância de prevenir a exploração sexual infantil. Todas as unidades que atendem às famílias vulneráveis do DF prepararam atividades especiais em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em Planaltina, a Caminhada de Conscientização teve carro de som, exibição de faixas e distribuição de panfletos | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Em Planaltina, uma mobilização articulada pela rede socioassistencial da região reuniu mais de 800 pessoas para a Caminhada de Conscientização, com o tema “Faça bonito, proteja nossas crianças e adolescentes”. A caminhada teve carro de som, exibição de faixas e distribuição de panfletos. “Recebemos muitos relatos de abusos de crianças e adolescentes em famílias em vulnerabilidade social, em especial na área rural. Por isso, a importância de fazer essa mobilização. Falar sobre prevenção, mostrar que crianças e adolescentes têm que ser protegidos. É alertar a população sobre o crime e divulgar canais de denúncia”, explica a gerente do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Planaltina, Rosalva Aparecida da Silva. [Olho texto=”“Cerca de 70% das pessoas que sofrem algum tipo de abuso são crianças e adolescentes. Então, a conscientização nesse dia é primordial”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O Creas é a unidade socioassistencial responsável pelo atendimento de pessoas e famílias (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres) que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos. “Nos nossos atendimentos, identificamos que muitas famílias acabam ficando expostas a esse tipo de crime porque, às vezes, não têm noção, por exemplo, que uma adolescente de 12, 13, 14 anos não pode namorar um homem mais velho. Muitos abusos ocorrem também quando as famílias em extrema vulnerabilidade vão receber doações. Daí, a necessidade de fazer essa campanha, de fazer esse alerta. Esquecer é permitir, lembrar é combater”, reforça Rosalva Aparecida. Cronograma de atividades Idealizada pelo Creas Planaltina, a ação faz parte de cronograma de atividades realizadas ao longo do mês de maio em vários pontos da cidade, em atuação integrada com a administração regional, órgãos públicos, escolas, Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros, Caesb, Detran e polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF). As mobilizações envolvendo a comunidade promovidas por unidades sociassistenciais seguem até o fim de maio Participam também as demais unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que ficam na região administrativa: os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) Arapoanga e Planaltina Central e o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Planaltina. “Cerca de 70% das pessoas que sofrem algum tipo de abuso são crianças e adolescentes. Então, a conscientização nesse dia é primordial. Todas as esferas do governo e sociedade civil trabalhando em conjunto, Conselho Tutelar atuando junto com os Cras e Creas”, afirma a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, presente ao evento. [Olho texto=”“Esse tema é importante porque nos ajuda a cuidar bem dos nossos filhos, para não deixar que esses abusos ocorram. É maravilhoso poder participar de uma ação como essa”” assinatura=”Edjane Rodrigues da Silva, moradora de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Também quero falar sobre a importância do servidor para identificar essas situações de abuso dentro de uma casa. O mais preocupante é que sabemos que há crianças e adolescentes sofrendo abusos e não sabem disso. A escola também tem papel fundamental para identificar esse tipo de crime”, reitera Ana Paula Marra. Criança Feliz Brasiliense Dando continuidade ao lançamento da Campanha ABC para a Primeira Infância nas regiões administrativas, o programa Criança Feliz Brasiliense também aproveitou o dia 18 de maio para falar da importância da prevenção de abusos sexuais contra crianças e adolescentes. A ação desta quarta-feira beneficiou as famílias atendidas pelo programa em Santa Maria. Cerca de 20 famílias mais vulneráveis da região com gestantes e crianças de até 6 anos de idade foram convidadas para participar da ação, que ocorreu na área onde fica o Cras Santa Maria. No evento, as mães têm acesso a serviços de saúde e à unidade móvel da Secretaria da Mulher para acolhimento e denúncia de violência doméstica. O tema da palestra desta quarta foi o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. [Olho texto=”“É uma data para reforçar a importância da proteção, do cuidado, para que as nossas crianças não sofram nenhum tipo de violação, muito menos uma violência sexual”” assinatura=”Kariny Alves, assistente social da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito bom participar desse tipo de ação, porque ajuda muito a gente, as nossas crianças. É uma proteção a mais. E temos que ter consciência disso”, avalia Claudiane Maria Gomes, 32 anos. Referenciada no Cras Santa Maria, Claudiane é mãe de Hector, 2 anos, que é assistido pelo Criança Feliz Brasiliense, e recebe o benefício do Auxílio Brasil. “Essas ações no Cras são muito importantes, porque sozinhas não damos conta. Então, esse apoio é muito bom”, comemora. Quem também aprovou a ação foi Edjane Rodrigues da Silva, 43 anos. Moradora de Santa Maria, ela é mãe de sete filhos. A mais nova é Maya, de cinco meses. Além do Criança Feliz Brasiliense, por meio do Cras, ela recebe o Auxílio Brasil e teve acesso ao Auxílio Natalidade. “Esse tema é importante porque nos ajuda a cuidar bem dos nossos filhos, para não deixar que esses abusos ocorram. É maravilhoso poder participar de uma ação como essa”, enfatiza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ações Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, além da ação em Planaltina e em Santa Maria, também ocorreram, nesta quarta, mobilizações envolvendo a comunidade promovidas por unidades sociassistenciais da Estrutural, do Riacho Fundo e do Gama. As ações seguem nas unidades até o fim de maio. “É uma data para reforçar a importância da proteção, do cuidado, para que as nossas crianças não sofram nenhum tipo de violação, muito menos uma violência sexual. É um dia que toda a rede – incluindo Cras, Creas, centros de convivência, Ministério Público, Conselho Tutelar, saúde… – se une para conscientizar a população sobre cuidar das crianças e adolescentes e evitar que isso ocorra”, conclui a assistente social da Sedes, Kariny Alves. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Com reforço de 700 servidores, assistência social amplia ação

Amparar e proteger socialmente cidadãos em situação de vulnerabilidade, assegurar os direitos às políticas de transferência de renda e propiciar dignidade seguem como pilares do GDF. Foram muitos os desafios em 2021, um ano ainda atípico, marcado pelo espectro do vírus da covid-19. Contudo, o apoio a indivíduos e famílias com vários graus de dificuldades foi garantido pelas eficientes ações, programas e benefícios das políticas de assistência social na capital federal. Cartão Prato Cheio: criado logo no início da pandemia, benefício contemplou quase 94 mil famílias em 2021 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A maioria desses benefícios sociais foi administrada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em ações que tiveram como foco segurança alimentar, atendimento direcionado para pessoas em situação de rua, acolhimento e proteção ao público LGBTQIA+, criação de ampliação de novas unidades de referência. O resultado foi a criação da maior rede de proteção social do país, como é possível comprovar a partir de algumas das ações do GDF ao longo deste ano. [Numeralha titulo_grande=”380 mil ” texto=”Número de atendimentos prestados em 2021 pela rede de proteção social do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, a rede de proteção social conta com 29 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), 12 do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), duas do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e seis unidades de execução direta da Sedes, além das 49 organizações da sociedade civil (OSCs) que prestam serviço para o GDF. É por meio dessas entidades que as pessoas devem buscar apoio de políticas públicas voltadas ao amparo social. Para se ter uma ideia da capilaridade do governo na assistência entre as pessoas mais carentes, de janeiro a dezembro de 2021, a rede de proteção social do DF prestou mais de 380 mil atendimentos. De acordo com dados da Sedes, foram 166.878 registros a mais que em todo o ano de 2020, quando o número de atendimentos chegou a 215.240. Boa parte dessa ajuda é fomentada por meio de programas pontuais e iniciativas salvadoras em tempos de crise econômica instada pela pós-pandemia. Para reforçar o time que faz o atendimento à população carente no DF, só em 2021 foram convocados mais de 700 servidores concursados. “É um período de muita dificuldade e de muita luta, principalmente para aqueles que estão em situação de risco social”, destacou o governador Ibaneis Rocha, durante uma das cerimônias de recebimento dos novos nomeados. “É nessa hora que temos que renovar o nosso aparato social para socorrer todas essas pessoas.” Segurança alimentar Criado no início da pandemia, o Cartão Prato Cheio substitui a entrega de cestas básicas com alimentos in natura levados em domicílio em caráter emergencial. O objetivo da iniciativa é garantir segurança alimentar e nutricional das pessoas acompanhadas pela rede de proteção social do DF. Atualmente, 40 mil famílias são beneficiadas com o crédito de R$ 250. Ao longo de 2021, 93.515 famílias receberam o auxílio. No total, foram investidos R$ 107.479.750,00 pelo governo distrital. “O Cartão Prato Cheio compõe um conjunto de ações que a Sedes trabalha para fortalecer a Política de Segurança Alimentar e Nutricional Distrital e garantir o direito humano à alimentação adequada à população vulnerável do DF, assegurando o poder de escolha do alimento que será oferecido para sua família; isso é sinônimo de dignidade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Cartão Gás Para turbinar o programa do Cartão Prato Cheio, foi lançado em agosto de 2021 outro benefício, o Cartão Gás. O crédito social no valor de R$ 100, pago a cada dois meses, já contemplou 70 mil famílias nos meses de setembro e novembro, sendo mais uma ferramenta-chave na garantia da proteção social de pessoas em situação de vulnerabilidade. “O gás ficou muito caro; não adianta ter comida, se as famílias não conseguem cozinhar”, enfatizou o governador Ibaneis Rocha, na ocasião do lançamento do Cartão Gás. “É mais um benefício que veio para reforçar a renda da população em risco social, ampliando a rede de proteção e, consequentemente, a segurança alimentar e nutricional dessas famílias em maior fragilidade”, reforçou a titular da Sedes. Novo benefício [Numeralha titulo_grande=”33.182 ” texto=”famílias foram beneficiadas pelo DF Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tendo como foco a superação da pobreza, o GDF estruturou um novo benefício de transferência de renda. Sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, a lei do DF Social foi publicada em 17 de dezembro de 2021. O programa de transferência de renda visa à redução da desigualdade social. O DF Social consiste na concessão de auxílio financeiro, em parcelas sucessivas mensais e fixas, no valor de R$ 150 para 70 mil famílias de baixa renda. Pelas regras do programa, a gestão do benefício fica a cargo da Sedes. Os requisitos para inclusão no DF Social são estar inscrito no Cadastro Único e ter renda familiar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo. Em 30 de dezembro, foram creditados R$ 150 para cada uma das 33.182 famílias beneficiárias do novo programa, totalizando um investimento de R$ 4.978.439,00. Essas famílias conseguiram concluir a abertura da Conta Social Digital pelo aplicativo do BRBMobile. Para as demais 36.818 que ainda faltam abrir a conta social, o benefício será pago a partir deste mês. Para conferir a lista dos 70 mil beneficiários do DF Social, basta acessar o site do GDF Social, informando o CPF e a data de nascimento. Refeição por R$ 1 Comida de qualidade a preço popular. Muito popular. O GDF reduziu o valor da refeição nos restaurantes comunitários a apenas R$ 1 – o mesmo preço que era cobrado há 20 anos, quando essas unidades foram criadas. Assim, pessoas de baixa renda podem fazer uma alimentação saudável em um dos 14 restaurantes comunitários espalhados pelo DF. O investimento do GDF nessa ação foi de mais de R$ 40 milhões, de janeiro a dezembro de 2021. No total, foram servidas nesse mesmo período, sob gestão da Sedes, mais de 8 milhões de refeições para a população de baixa renda. Durante todo o período da pandemia, foram servidas mais de 15 milhões de refeições. Para pessoas em situação de rua assistidas e cadastradas pela equipe de abordagem social da Sedes, no entanto, a comida nos restaurantes comunitários, nesse período de pandemia, é fornecida gratuitamente. Uma novidade em 2021 foi a adição do café da manhã, ao custo de R$ 0,50, em seis unidades. Assim, o café e leite quentinhos estão garantidos nos restaurantes comunitários de Brazlândia, Paranoá, São Sebastião, Estrutural, Sol Nascente, Samambaia, Sobradinho II e Ceilândia. O cardápio traz como opções, além do café e leite, pão com manteiga, bolo e uma fruta da época. Dignidade para todos Unidades públicas de auxílio destinadas a atender famílias ou indivíduos em situações de vulnerabilidades, fragilidades, ausência de renda, pobreza e dificuldades de acesso aos programas sociais do governo, os centros de referência de assistência social (Cras) são verdadeiras ilhas de esperança e segurança aos cidadãos desamparados. Representam uma das portas de entrada à proteção social básica no DF, assim como outras políticas públicas do governo. Ciente da importância desses centros de referência, o governador Ibaneis Rocha inaugurou, em 2021, duas novas unidades do Cras: uma no Sol Nascente, com capacidade de atendimento para 5 mil famílias, e outra no Recanto das Emas, na Praça do Cidadão, suprindo a necessidade de 12 mil famílias em estado de vulnerabilidade na região. A grandeza e importância da iniciativa encontra respaldo ao constatar que a região administrativa é responsável pela terceira maior busca por serviços sociais do DF, ficando atrás de Samambaia Sul, P Sul e Ceilândia. Outra unidade inaugurada foi o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de São Sebastião. “A população do DF aumentou nos últimos anos, mas a rede de proteção social, não”, explica Mayara Noronha Rocha. “Tínhamos uma demanda reprimida de atendimentos que necessitavam dessas novas unidades. E a nossa meta para 2022 é continuar fortalecendo e ampliando o acesso aos serviços socioassistenciais”. Repúblicas LGBTQIA+ Repúblicas LGBTQIA+ asseguram a dignidade para pessoas em vulnerabilidade social, risco pessoal ou com vínculos familiares rompidos | Foto: Divulgação/Sedes O público LGBTQIA+ também foi contemplado pelas ações do GDF. Em maio deste ano, foi inaugurada a primeira República LGBTQIA+ do país. A ideia foi tão bem-sucedida que se multiplicou, e hoje há outras duas casas com o mesmo perfil. Trata-se de ambiente democrático e colaborativo onde os moradores, diferentemente de uma instituição de acolhimento tradicional, tomam contam do lugar, sob a supervisão da Sedes. “Esse serviço oferece proteção para pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, em risco pessoal, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados”, explica a gerente do Creas Diversidade, Árina Costa. Desde que a pandemia invadiu a vida das pessoas no DF, cerca de 1,7 mil atendimentos de pessoas LGBTQIA+ foram realizados pelo Creas Diversidade e pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Essa ação tem garantido resultados gratificantes. Isso porque a maioria das pessoas beneficiadas que já passaram pelas repúblicas conseguiu emprego. “Essas casas têm como principal objetivo gerar autonomia e promover o protagonismo de quem mora lá”, avalia a titular da Sedes. Casas de passagem Desde março de 2021 estão em funcionamento as casas de passagem do DF, outra novidade do governo do Distrito Federal no campo da assistência social. O projeto consiste em ampliar o acolhimento de pessoas em situação de rua ou famílias inteiras, por um determinado tempo, até elas consigam se reestruturar na sociedade. No DF, atualmente, existem oito novas unidades como essas especializadas no acolhimento de indivíduos ou famílias em situação de rua. São espaços voltados ao acolhimento de adultos e famílias, criando, assim, um ambiente familiar. Todas as casas de passagem contam com cozinheira, orientadores sociais, psicólogos e assistentes sociais para o atendimento de mais de 650 pessoas já beneficiadas pelo serviço. Dessas, pelo menos 80 foram reintegradas à família, retornaram a seus estados de origem ou tiveram oportunidades de voltar para o mercado de trabalho. A expectativa da Sedes é criar, em breve, mais de 200 novas vagas de acolhimento institucional com aberturas de novas casas de passagem, concluindo as 600 novas vagas. Arte: Agência Brasília

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Rede de Flores acolhe mulheres em situação de violência doméstica

[Olho texto=”São 17 unidades do Cepav distribuídas nas regiões de saúde do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mulheres que são vítimas de violência podem contar com apoio da Secretaria de Saúde (SES), que disponibiliza uma rede voltada para esse público: as unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), mais conhecido como a “Rede de Flores”. Atualmente, o Distrito Federal conta com 17 unidades distribuídas nas sete regiões de saúde. O acesso aos serviços ocorre por meio de encaminhamentos pela rede intrassetorial (unidades de saúde) e pela rede intersetorial (Conselho Tutelar, Centro de Referência Especializado da Assistência Social/Creas, Polícia Militar, Polícia Civil, órgãos do Judiciário e outros), além de demanda espontânea. Mulheres em situação vulnerável contam com apoio, proteção e tratamento nas unidades do Cepav | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Cepav oferece acolhimento, orientações e encaminhamentos. Dependendo do caso, a pessoa é inserida no processo terapêutico. Apesar da pandemia, o atendimento é mantido em todas as unidades. Em acompanhamento pelo Cepav Girassol, que fica no Hospital da Região Leste (antigo hospital do Paranoá), a técnica de farmácia Rosana da Cruz, de 37 anos, conta: “Fui atendida pela assistente social e agora estou fazendo acompanhamento psicológico, que tem me ajudado muito a refletir sobre situações que, muitas vezes, fogem do meu controle e do meu entendimento. Tenho sido bem-atendida e estou gostando muito. O acolhimento que recebo em cada sessão é fantástico”. Dados Na região de Saúde Central foram prestados 4.097 atendimentos em 2019, 1.446 em 2020 e 1.405 em 2021 (janeiro a setembro). Devido à pandemia, as atividades em grupo foram suspensas para manter os protocolos de segurança necessários no combate à covid-19. A região de Saúde Sudoeste registrou 3.007 atendimentos em 2019, 1.385 em 2020 e, este ano, 5.093. Segundo o superintendente da região, Luciano Gomes, os números tiveram um aumento por conta da inauguração do Cepav Amarilis, no Recanto das Emas. Já na região Oeste, em 2019 os números de atendimentos nas unidades do Cepav foram de 1.497; 910 em 2020 e, até setembro, 899 em 2021. Na região Norte foram 267 atendimentos em 2019, 358 em 2020 e 248 de janeiro a outubro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já na região Centro-Sul foram contabilizados os números de vítimas de violência doméstica que buscaram atendimento nos Cepavs Alfazema e Primavera. Foram atendidas no ano passado 65 mulheres e, até outubro deste ano, mais 65. Na região Sul, responsável pelos Cepavs Gardênia e Flor do Cerrado, 115 mulheres vítimas de violência doméstica foram atendidas de 2019 a maio de 2021. Em junho deste ano, o Cepav Flor do Cerrado reabriu em Santa Maria, tendo registrado 281 atendimentos de junho a outubro. Na região de Saúde Leste, responsável pelos Cepavs Girassol e Tulipa, foram 2.246 atendimentos em 2019, 1.226 em 2020 e 1.378 em 2021 (janeiro a setembro). Nos últimos dois anos, não houve atendimentos em grupo, em função da pandemia e da restrição para atividades coletivas. Deste modo, todos os atendimentos psicossociais foram prestados na modalidade individual. Função Os Cepavs oferecem acolhimento às pessoas em situação de violência interpessoal e suas famílias, encaminhamentos e orientações gerais, atendimento multiprofissional de forma individual e em grupo para crianças e adolescentes, em grupo para mulheres e atendimento médico ambulatorial para crianças e adolescentes, além de ações de prevenção, promoção da saúde e da cultura de paz junto à comunidade e escolas. “O Cepav também é responsável por implementar a troca de experiência de gestão e de formulação de políticas públicas setoriais e intersetoriais para a atenção integral às pessoas vivendo em situação de violência e segmentos vulneráveis”, reforça a chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências (Nepav), Leciana Lambert Filgueiras. “A equipe técnica do Nepav fornece assessoria técnica na temática violência para toda a rede de saúde do Distrito Federal.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Creas da Estrutural atende a cerca de 200 casos de violência por mês

Acompanhar famílias que vivem situações de violência ou violação de direitos e viabilizar a elas atendimento socioassistencial e o acesso a direitos e benefícios sociais. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Estrutural atende, mensalmente, cerca de 200 famílias com estes serviços. São famílias acompanhadas em sua integralidade e que recebem atendimento especializado para resgatar sua autonomia e seus vínculos familiares, com o objetivo de sair daquela situação de violência. Recentemente, o Creas da Estrutural passou por uma reforma de modernização das instalações | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A região administrativa da Estrutural tem, aproximadamente, 45 mil habitantes. “Aqui na região, são muitas famílias em situação de vulnerabilidade social. Mesmo durante o auge da pandemia da covid-19, nós não tivemos condições de reduzir os acompanhamentos, especialmente porque houve um aumento dos casos de violência doméstica e de abuso sexual”, explica a gerente substituta do Creas Estrutural, Fabiana Aguiar. [Olho texto=”“O Creas acompanha pessoas e famílias que já estão numa situação de violência, de negligência, de abuso, e precisam do auxílio do Estado para se recuperar e ter condições dignas de retomar a vida, seja por meio dos benefícios sociais que são concedidos de acordo com a necessidade da cada família, seja pelo acompanhamento especializado com uma equipe socioassistencial”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como todas as unidades socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a unidade da Estrutural não interrompeu as atividades e manteve todos os atendimentos por meio remoto. “Nos casos extremos, até tivemos o atendimento presencial, com todos os cuidados para garantir a segurança de usuários e servidores. Quando a família chega aos nossos serviços, nós fazemos uma escuta qualificada para identificar o grau de risco das demandas que eles trazem e avaliar como vai ser o acompanhamento e tirar as pessoas da situação de violência”, destaca a gerente da unidade. Segundo dados da Sedes, em setembro foram 157 atendimentos particularizados realizados no Creas Estrutural, isto é, pessoas que tiveram acesso a um atendimento especializado, realizado pela equipe de profissionais do Creas. “Vou dar um exemplo, teve um caso recente de uma mãe que estava sofrendo violência doméstica e se submetia àquela situação por depender financeiramente do marido. Nós viabilizamos para ela o auxílio excepcional para que ela saísse dessa casa. Hoje, ela está em outra situação e podemos atendê-la em outras demandas, com os filhos”, pontua Fabiana Aguiar. “O Creas tem um trabalho conjunto, mas diferente do Cras [Centro de Referência de Assistência Social] que atua na prevenção. O Creas acompanha pessoas e famílias que já estão numa situação de violência, de negligência, de abuso, e precisam do auxílio do Estado para se recuperar e ter condições dignas de retomar a vida, seja por meio dos benefícios sociais que são concedidos de acordo com a necessidade da cada família, seja pelo acompanhamento especializado com uma equipe socioassistencial, composta por psicólogo, assistente social, pedagogo e educador social”, reforça a a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Segundo dados da Sedes, em setembro foram 157 atendimentos particularizados realizados no Creas Estrutural | Foto: Divulgação/Sedes Modernização Recentemente, o Creas Estrutural passou por uma reforma de modernização das instalações. A obra foi realizada em parceria com a Secretaria do Trabalho, já que a unidade fica em um prédio cedido pelo órgão. No local, além da modernização e reforma do Creas, também foi instalada uma nova Agência do Trabalhador. O novo espaço foi inaugurado nesta quarta-feira (6) pelo governador Ibaneis Rocha e pela secretária Mayara Noronha Rocha. O valor para viabilizar a reforma do Creas, que foi descentralizado para a Secretaria de Trabalho, foi de mais de R$ 460 mil reais. Recurso totalmente investido pela Sedes. “Nós precisamos do apoio do governo aqui na Estrutural e é importante ter melhorado essa estrutura aqui. Nós precisamos disso, desse apoio dessas unidades, para passar por esse momento de crise”, comemora Clebson Miranda, morador da Estrutural. Subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves ressalta que essa modernização do espaço beneficia a comunidade da Estrutural e proporciona mais qualidade de vida ao servidor que atende na unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um objetivo nosso reformar todas as nossas unidades, porque é extremamente importante a população ser recebida em um local acolhedor, um local onde ela se sinta bem. Isso faz toda a diferença no atendimento que é feito nas unidades. O usuário se sente valorizado”, conclui a gestora. *Com informações da Sedes

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Trabalho e assistência social juntos na Estrutural

[Olho texto=”“Precisamos da parceria dos servidores e vamos cobrar para que a população que precise da nossa ajuda seja bem atendida”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o propósito de levar a prestação dos serviços públicos para mais perto do cidadão, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, na manhã desta quarta-feira (6), a Agência do Trabalhador da Cidade Estrutural. A consulta às ofertas de emprego por meio do banco de dados do Executivo agora passa a ocorrer no mesmo espaço do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). O Edifício Centro de Cultura, na Área Especial nº 20, Setor Central, foi amplamente reformado para reunir os dois atendimentos em um único espaço. A reformulação da unidade foi apresentada ao governador Ibaneis Rocha e à primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, e contou com a presença de outros secretários e autoridades políticas. A Agência do Trabalhador da Cidade Estrutural e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social passam a ocupar o mesmo espaço no Edifício Centro de Cultura, na Área Especial n° 20, garantindo melhor prestação de serviços públicos do GDF à comunidade da região administrativa | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“A população vem aqui em busca de ajuda após sofrer maus tratos e, no próprio ambiente onde combatemos a violência, conseguimos também buscar um trabalho que a ajude a sair daquela condição de vulnerabilidade”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O Creas é uma unidade pública de assistência social que atende crianças, adolescentes, adultos, mulheres e idosos em situações de violência ou violação de direitos. As equipes são responsáveis por recepcionar, acolher as pessoas, fortalecer vínculos familiares e comunitários e disponibilizar informações sobre os direitos, além de viabilizar o acesso a outros serviços do governo. Na ocasião, o governador anunciou, para os próximos dias, a nomeação de 117 aprovados em um concurso da Secretaria de Desenvolvimento Social. “Precisamos da parceria dos servidores e vamos cobrar para que a população que precise da nossa ajuda seja bem atendida”, destacou ele. A secretária Mayara Noronha Rocha lembrou que, após uma década sem avanços na expansão do Creas, o governo já inaugurou três nos últimos meses: além da Estrutural, os do Recanto das Emas e do Sol Nascente. “A população vem aqui em busca de ajuda após sofrer maus tratos e, no próprio ambiente onde combatemos a violência, conseguimos também buscar um trabalho que a ajude a sair daquela condição de vulnerabilidade”, afirmou. O secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira, disse que a inauguração da Agência do Trabalhador em um espaço compartilhado com o Creas traz ainda outras vantagens. “Economiza recursos, que podem ser usados em outras áreas, e cria um ambiente de interação social.” Restaurante Comunitário [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Antes da inauguração do novo espaço, o governador Ibaneis Rocha tomou café da manhã no Restaurante Comunitário da Estrutural – que, desde 29 de setembro, serve a primeira refeição por apenas R$ 0,50. O valor garante um copo de café ou de café com leite, bolo, biscoito de queijo e uma fruta. Ibaneis também visitou o projeto Tijolo Solidário, que constrói o material com restos da construção civil reciclado.

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Rede de proteção social faz acolhimento aos idosos

[Olho texto=”“É um serviço que atua na prevenção de situações de risco por meio do acompanhamento sistemático e atividades em grupo que ampliam trocas culturais e de vivências” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Dia Internacional da Pessoa Idosa, comemorado em 1º de outubro, a rede de proteção social do Distrito Federal reforça o compromisso com esse público. “É uma data importante para chamar atenção para esse público específico que necessita da proteção do Estado, mas também serve para valorizar iniciativas que já são consolidadas e auxiliam tantas pessoas, como os serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos”, lembra a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Centros de convivência desenvolvem atividades que estimulam a autoestima entre os idosos | Fotos: Divulgação/Sedes Segundo dados da Sedes, são 756 idosos vinculados às unidades do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV) de execução direta e 500 cobertos pelas entidades parceiras da pasta na prestação do serviço. O CCFV funciona como local de socialização e convivência comunitária, onde as pessoas assistidas saem do isolamento, conversam, resgatam vínculos familiares, têm atendimento socioassistencial e ainda participam de oficinas que resgatam a autoestima. “É um serviço que atua na prevenção de situações de risco por meio do acompanhamento sistemático e atividades em grupo que ampliam trocas culturais e de vivências, desenvolvem o sentimento de pertencimento e de identidade, fortalecem vínculos familiares e incentivam a socialização e a convivência comunitária”, explica a titular da Sedes. Atendimento Os centros de convivência atendem famílias em situação de vulnerabilidade social de todas as faixas etárias. Os usuários são divididos por grupos e têm atividades específicas de acordo com a idade e as particularidades de cada região. No DF, dos 16 centros, 14 desenvolvem atividades voltadas para o público idoso a partir dos 60 anos, com reforço de quatro organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras. “É um serviço que contribui muito para a socialização”, ressalta a chefe do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Gama Sul, Flávia Mendes. “Temos muitas idosas que moram sozinhas e convivem pouco até mesmo com a própria família. Então, estar no serviço de convivência significa realmente um momento para interagir, e essa interação é muito importante para a saúde mental e saúde física delas. Nós nos preocupamos em garantir a acolhida para que elas se sintam bem e seguras aqui.” Programação nas unidades socioassistenciais também investem na ressocialização Atendida pela unidade do Gama Sul, a aposentada Delzira Luiza da Rocha, 60 anos, diz que, além de proporcionar momentos de descontração, o CCFV auxilia nos cuidados com a família em casa. “Para mim é uma diversão vir para cá”, conta. “Me ajuda com meu idoso; convivendo aqui, aprendi mais a lidar com ele também. Me sinto útil. As atividades que eu mais gosto são a dança, a atividade física e os passeios”. O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, reforça que o serviço contribui significativamente para o desenvolvimento de potencialidades, afirmação de direitos e garantia de aquisições de forma progressiva aos usuários atendidos. “Especificamente para o público idoso, favorece também um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo, assegurando espaços de encontro e propiciando vivências que valorizem suas experiências e contribuam para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social”, pontua. Atividades presenciais Os 16 centros de convivência e fortalecimento de vínculos, assim como as demais unidades socioassistenciais, atuavam em atendimento remoto desde o ano passado por causa da pandemia, mas agora retomam de forma gradual as atividades presenciais. Cada unidade preparou um plano de ação preventiva ao contágio da covid-19, aumentar a segurança para usuários e servidores e monitorar o serviço. Os grupos foram reduzidos para garantir o distanciamento social, assim como o tempo de duração das atividades. Clayton Andreoni lembra que, nesse período de pandemia, não houve novas inserções, nem desligamentos de usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. O objetivo, afirma, é priorizar o atendimento para os usuários que já estão vinculados às unidades. Educador social responsável pelo acompanhamento dos idosos no CCFV de Planaltina, David Ernesto Cavalcante relata que muitas usuárias idosas pediam a volta do atendimento presencial porque não se adaptaram às atividades on-line. “Essa retomada viabiliza que todas sejam atendidas e participem das atividades”, conta. “Nós dividimos as turmas levando em consideração até as usuárias que moram perto umas das outras. Muitas vêm caminhando juntas para a unidade, [participando de] um momento de exercício físico e descontração”. Rede de proteção social [Olho texto=”“A pessoa idosa, nesses casos, normalmente, chega aos nossos serviços por denúncia ou por decisão judicial solicitando acolhimento ou por conta própria” ” assinatura=”Kariny Alves, subsecretária de Assistência Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos serviços de convivência e fortalecimento de Vínculos, o GDF conta uma rede ampla de proteção social voltada para a pessoa idosa que também inclui as 26 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) – responsáveis pela escuta qualificada, prevenção de situações de risco e pela concessão de benefícios sociais, como o Cartão Prato Cheio e o DF sem Miséria. O Cras também faz inscrição e atualização do Cadastro Único para programas sociais do governo federal, que, no DF, é gerido pela Sedes. Atualmente, são 51.248 pessoas idosas a partir dos 60 anos inscritas no Cadastro Único no DF. É por meio dessa inscrição que elas têm acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos acima dos 65 anos sem condições financeiras de se sustentar. Proteção especial A rede de proteção social do DF também conta com unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), responsáveis pelo acompanhamento socioassistencial de pessoas idosas que passam por situações de violência ou violações de direitos. É o caso dos idosos que sofrem maus-tratos, abandono, afastamento do convívio familiar. “A pessoa idosa, nesses casos, normalmente, chega aos nossos serviços por denúncia ou por decisão judicial solicitando acolhimento ou por conta própria”, explica a subsecretária de Assistência Social , Kariny Alves. “Por meio do atendimento socioassistencial, avaliamos o contexto em que a pessoa chegou aos nossos serviços. Às vezes, não é o caso do acolhimento, tem que fortalecer a família. Não é porque a família não quer cuidar; às vezes, ela não tem meios para isso. Enfim, é toda uma rede para dar suporte ao idoso.” Em casos extremos, a pessoa pode ser encaminhada para outras unidades, como o Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi) e o Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiafa), além das entidades parceiras da Sedes. Hoje, o DF, tem, no total, 319 idosos acolhidos nas unidades de execução direta e indireta. Segundo a diretora dos Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Meneses, as formas de acesso disponíveis a esse público são a Central de Vagas de Acolhimento, para idosos independentes que vivem na rua, e o Creas, nos casos de idosos que não esse encontram em situação de rua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eles passam por uma triagem, que é a avaliação da pessoa idosa, para que, de acordo com os achados dessa avaliação, seja possível encaminhar os idosos para diferentes instituições, de acordo com o sexo, grau de dependência para as atividades diárias”, explica a gestora. Daura destaca que há uma preocupação em oferecer um ambiente adequado, onde a pessoa idosa possa resgatar a dignidade e ter acesso a serviços socioassistenciais e de saúde. “Nas instituições, os idosos são atendidos em um ambiente que se assemelha a uma residência, sendo oferecido atendimento socioassistencial, além de alimentação, higienização, atividades sociais, culturais e artísticas”, detalha. Kariny Alves reforça: “Nossa rede de proteção é ampla e atende o público idoso em todas as situações, desde a prevenção de situações de risco, concessão de benefícios sociais, interação com a comunidade, até o combate a situações de violência e violação de direitos. É o atendimento integral dele, desde a prevenção, com os centros de convivência, até o acolhimento, nos casos extremos”. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Até agosto, GDF fez mais atendimentos que em todo 2020

De janeiro a agosto deste ano, a rede de proteção social do Distrito Federal realizou 294.973 atendimentos. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), nesses oito meses, foram 73.137 registros a mais que em todo o ano de 2020, quando foram realizados 221.836 atendimentos. [Olho texto=”“A proteção social é sim uma das áreas prioritárias do GDF e nós vamos continuar atuando para que nossa rede socioassistencial seja cada vez mais fortalecida”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rede de proteção social do DF inclui 29 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), 12 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), dois Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop) e as seis unidades de execução direta da Sedes, além das Organizações da Sociedade Civil (OSC) que prestam o serviço. “O ano de 2020 foi marcado pelo auge da pandemia da covid-19 e pelo atendimento remoto. Ainda assim, nossos serviços não pararam, mantivemos o acompanhamento das famílias e criamos novos benefícios, como o Cartão Prato Cheio”, explica a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves. “Neste ano, implementamos o novo sistema on-line para dar prioridade às famílias em maior situação de vulnerabilidade, evitar filas e garantir segurança no atendimento presencial para usuários e servidores. A meta, desde o início, é atender a demanda reprimida”, acrescenta. Dados da Sedes mostram que, somente nos Cras, que são as unidades da Proteção Social Básica, em dois meses – julho e agosto – foram realizados 60.899 atendimentos | Fotos: Divulgação/Sedes De janeiro a agosto, foram atendidas, no total, 108.813 famílias nos Cras e Creas. Em todo ano de 2020, foram 121.675. Dados da Sedes mostram que, somente nos Cras, que são as unidades da Proteção Social Básica, em dois meses – julho e agosto – foram realizados 60.899 atendimentos. Os Cras são responsáveis pelo primeiro atendimento socioassistencial às famílias em risco social para a concessão de benefícios sociais. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, pontua que houve um esforço concentrado dos servidores nesses dois meses, o que dobrou o número de atendimentos, além da contratação dos novos servidores aprovados no concurso público. [Numeralha titulo_grande=”108.813″ texto=”famílias foram atendidas nos Cras e Creas, de janeiro a agosto deste ano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa média mensal gira em torno de 15 mil atendimentos. Ou seja, em dois meses, seriam cerca de 30 mil registros. Foram mais de 60 mil em julho e agosto. Nossos servidores fizeram um esforço concentrado nesses dois meses para garantir a proteção social das pessoas em vulnerabilidade”, ressalta a secretária. De acordo com Mayara Noronha Rocha, “foi feita uma avaliação da fila de pessoas que aguardam atendimentos nos Cras e, a partir disso, os servidores dos territórios se organizaram para receber as pessoas que aguardavam atendimento há mais tempo.” A gestora explica que até o momento foram nomeados cerca de 500 novos servidores, ampliando em 40% o quadro de profissionais da Sedes: “Esses novos servidores chegaram para reforçar o trabalho de enfrentamento à pandemia na garantia de direitos da população”. “A proteção social é sim uma das áreas prioritárias do GDF e nós vamos continuar atuando para que nossa rede socioassistencial seja cada vez mais fortalecida, prova disso foram as inaugurações dos Cras Sol Nascente e Cras Recanto das Emas II”, explica Mayara Rocha. Um esforço concentrado dos servidores da Sedes nos meses de julho e agosto fez dobrar o número de atendimentos na rede de proteção social do DF De acordo com os dados da Subsecretaria de Assistência Social, foram 40.459 famílias atendidas nesses dois meses: 16.378 benefícios eventuais concedidos, entre eles, auxílio natalidade, auxílio por morte e auxílio em situações de vulnerabilidade, e 27.224 inclusões no Programa Prato Cheio, além das 18.981 cestas de alimentos concedidas em caráter excepcional. A gestora reitera que, com a pandemia da covid-19, houve um aumento expressivo de pessoas em vulnerabilidade social que necessitam do suporte do Estado. “Vale lembrar que o atendimento socioassistencial não é rápido. Os profissionais fazem uma escuta qualificada com cada usuário para avaliar, identificar as demandas e dar o suporte que a família precisa”, destaca Mayara Rocha Além da concessão de benefícios, os profissionais dos Cras orientam as famílias em risco social e pessoas em situação de rua sobre acesso a direitos, atuam na prevenção de diversos tipos de violência e fazem inscrição e atualização do Cadastro Único. “Foram mais de 9 mil atendimentos para o Cadastro Único em julho e agosto”, enfatiza a secretária. [Olho texto=”Devido à pandemia da covid-19 e à necessidade de distanciamento social, os atendimentos nas unidades socioassistenciais estão sendo feitos com hora marcada, por solicitação on-line” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das medidas tomadas para aumentar os atendimentos foram os mutirões, a exemplo de uma ação realizada recentemente em parceria entre o Cras P Sul e o Cras Sol Nascente para inscrição e atualização dos dados no Cadastro Único com foco na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O BPC é o benefício concedido a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social inscritos no Cadastro Único, que, no Distrito Federal, é gerenciado pela Sedes. Foram realizados 49 atendimentos somente no último sábado para famílias das duas regiões administrativas. Fila dinâmica A coordenadora da Proteção Social Básica da Sedes, Nathalia Eliza de Freitas, destaca que, após os atendimentos concentrados, foi feita uma nova análise da lista de pessoas que aguardam atendimentos no Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Com base nesse levantamento, a partir deste mês, estão sendo priorizadas as famílias que ainda não tiveram nenhum tipo de atendimento da assistência social em 2021. “Com esse estudo identificamos que, até o dia 31 de agosto, apenas 46.822 pessoas que estão na lista de espera não tiveram nenhum tipo de atendimento em 2021. Ou seja, como a fila é dinâmica, muitas pessoas que já foram atendidas já se colocaram na fila normalmente. Assim podemos considerar que apenas 25% do total da fila é que é, de fato, uma demanda reprimida”, reforça Nathalia Eliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As demais, segundo a coordenadora, são demanda para assistência social, mas já tiveram acesso a algum tipo de atendimento. “Essa fila é constante e qualquer pessoa pode se inscrever. Por isso, a importância do sistema classificar e priorizar as pessoas que aguardam na fila de acordo com o critério de vulnerabilidade. Esse sistema é fundamental para priorizar o atendimento às famílias que estão em mais risco e situação de vulnerabilidade”, ressalta. Em razão da pandemia da covid-19 e da necessidade de manter o distanciamento social, os atendimentos nas unidades socioassistenciais estão sendo feitos com hora marcada, após solicitação on-line feita por meio do site da Sedes. O Governo do Distrito Federal (GDF) também reforçou as medidas de proteção dentro das unidades para garantir a segurança de usuários e servidores. “Todo esse esforço das equipes do Cras mostra o compromisso dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) com a oferta de ações protetivas para a população”, reitera Nathalia Eliza de Freitas. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Oficina qualifica atendimento ao público LGBTQIA+

Atendimento qualificado ao público LGBTQIA+. Com essa missão, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promoveu uma série de encontros, oficinas e bate-papos com os servidores da pasta, nesta semana. Cerca de 80 servidores das unidades de proteção social básica da Sedes participaram do evento e vão ser multiplicadores das informações em suas unidades. [Olho texto=”“Trata-se de ter uma escuta qualificada. Antes de fazer algum encaminhamento, ouvir e compreender o problema do cidadão”” assinatura=”Felipe Areda, diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo não é oferecer um trabalho diferenciado, mas mais adequado e direcionado à comunidade, observando suas especificidades e particularidades”, destaca o facilitador do evento, o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda. Ao longo de dois dias, foram abordadas estratégias de atendimento e formas de perceber a situação do usuário. “Trata-se de ter uma escuta qualificada. Antes de fazer algum encaminhamento, ouvir e compreender o problema do cidadão”, complementa Areda. Em caso de violações graves de direitos, em relação a qualquer cidadão, o caminho mais correto é, certamente, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). Mas, muitas vezes, a questão é mais simples, como a solicitação de um benefício, o preenchimento do Cadastro Único ou a participação em Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Nesses casos, as unidades são os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cencons). Cerca de 80 servidores das unidades de proteção social básica da Sedes participaram do evento e vão ser multiplicadores das informações | Fotos: Ádamo Dan/Sedes “Esse é um momento de fala do atendido. Se a gente não o deixa, suficientemente, à vontade para expor sua realidade, pode ser que muitas verdades sejam suprimidas e a gente deixe de perceber a real necessidade daquele cidadão “, destaca o educador social e chefe do Cecom Sobradinho, Emilson Muzolon. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, o grande ganho dessas capacitações é a ampliação nas discussões e padronização no trabalho. “Temos servidores antigos e recém-nomeados. Promover encontros e troca de experiências entre eles, os profissionais da rede de proteção social, é um ganho para todos, principalmente para a pessoa atendida”, destaca a gestora. Atendimento especializado O Distrito Federal conta com uma rede de proteção especializada no atendimento da comunidade LGBT+. O Creas da Diversidade, que fica na 614 Sul, tem 11 anos de funcionamento, com educadores, psicólogos e assistentes sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No local, é oferecido o serviço de escuta qualificada, com identificação de demandas e solicitação de benefícios, provimentos de segurança alimentar, inserção em políticas de transferência de renda e encaminhamentos para demais políticas públicas. O acompanhamento é feito em rede com demais equipamentos de promoção dos direitos da comunidade, como o Ambulatório Trans, o Adolescentro, a Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin) e a Defensoria Pública. Vinculada ao Creas da Diversidade há uma equipe referenciada do serviço especializado em abordagem social que, composta por pessoas LGBT+, é responsável pelo trabalho de busca ativa da população em situação de rua. *Com informações da Sedes-DF

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GDF e sociedade unidos em prol da segurança da mulher

[Olho texto=”Iniciativa reforça a informação sobre os canais de denúncia e formas de apoiar e acolher as vítimas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O convite é para que governo, lideranças comunitárias e moradores de Samambaia se aliem no combate à violência de gênero. A Secretaria da Mulher (SM), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e com a Administração Regional de Samambaia, lança, nesta segunda-feira (12), o Programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas. A proposta é mobilizar a população do Distrito Federal para divulgar e fortalecer da rede de enfrentamento à violência contra esse público. A iniciativa quer reforçar os canais de denúncias disponíveis e também apresentar à comunidade os equipamentos de acompanhamento psicossocial, apoio e acolhimento das vítimas. Programa será lançado nesta segunda | Arte: Divulgação/Secretaria da Mulher A equipe do Jornada Zero, por meio de em cartazes e folders informativos, vai orientar a população sobre como denunciar casos de violência contra a mulher, além de esclarecer sobre onde procurar ajuda para a vítima e apresentar os serviços oferecidos pelas unidades do Núcleo de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd), do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), bem como os conselhos tutelares e as delegacias. Também serão divulgadas as ações dos programas de Assistência à Violência (PAV) e Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid). Políticas de acolhimento Lideranças locais serão convidadas a conhecer e a replicar dados sobre ações e políticas do Governo do Distrito Federal voltadas ao acolhimento e à proteção das mulheres, de seus familiares e até mesmo de seus agressores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra meta do Jornada Zero é capacitar servidores e fortalecer a atuação das administrações regionais para que sejam “pontos focais” no atendimento das mulheres que sofrem qualquer tipo de agressão. Nesses locais, elas deverão ser acolhidas, orientadas e encaminhadas aos atendimentos especializados para cada caso. O programa visitará todas as regiões administrativas do DF e Entorno. Samambaia é a segunda região a receber o Jornada Zero. Em 2019, a Secretaria da Mulher, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), lançou o projeto-piloto do programa no Paranoá, cidade escolhida por apresentar um dos maiores índices de feminicídio e de violência de gênero da capital, à época, segundo dados da SSP. Veja, abaixo, a programação do lançamento da ação em Samambaia. Segunda-feira (12), às 19h: apresentação do Programa Jornada Zero. Local: Complexo Cultural de Samambaia – Quadra 301, Conjunto 5, Lote 1, Centro Urbano. Terça (13), às 9h: palestra com os homens. Local: Centro de Ensino Fundamental 619, Samambaia Norte. Quarta (14), às 16h: palestra sobre autonomia econômica; às 17h, palestra da Defensoria Púbica. Local: Administração de Samambaia. Quinta (15), às 9h: bate-papo com diretoras das escolas, no Centro de Ensino Fundamental 619, em Samambaia Norte. Sexta (16), às 9h30: inauguração do Espaço Hipercriativas – Instituto Social de Brasília, Quadra 207, Conjunto 5, Samambaia Norte. Logo após, haverá uma caminhada pela cidade, com concentração em frente à feira da 202/402 Norte. * Com informações da Secretaria da Mulher

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Combate a moradias precárias em Águas Claras

O Governo do Distrito Federal (GDF) está combatendo a instalação de moradias precárias e o acúmulo de resíduos sólidos nas ruas das cidades. Quatro pontos na Região Administrativa de Águas Claras foram  vistoriados nesta semana. A ação resultou na remoção de 22 m³ de materiais inservíveis e na abordagem de 11 pessoas em situação de rua. Apenas duas manifestaram interesse pelo acolhimento institucional. A ação realizada em Águas Claras contou com servidores de vários órgãos do GDF | Foto: Divulgação/DF Legal O trabalho contou com a participação de servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), DF Legal, forças de segurança e da administração regional. O trabalho foi realizado em duas frentes: a equipe da Unidade de Proteção Social (UPS 24h) da Sedes realizou o atendimento socioassistencial das pessoas em situação de rua, enquanto o DF Legal fez a retirada dos materiais recicláveis e inservíveis acumulados em vias públicas. Para ações de remoção como essa, a Sedes destaca equipes que trabalham com o estabelecimento de vínculos e a oferta dos serviços públicos. “Os nossos servidores atuam diariamente pelas ruas de todo o Distrito Federal, buscando compreender a realidade e as necessidades daquelas pessoas que estão em situação de rua. Durante uma abordagem são ofertados os serviços, programas e benefícios sociais do governo, de forma que, a partir deles, elas cheguem à conclusão de que podem seguir outros caminhos”, explicou Jean Rates,  coordenador de Proteção Social Especial da Sedes, Jean Rates. [Olho texto=”“Neste momento colocamos à disposição as nossas vagas do acolhimento institucional, pois outros atendimentos já foram prestados em outros momentos, e no dia da operação não é esse o foco”” assinatura=”Jean Rates, coordenador de Proteção Social Especial da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rates explicou ainda que as equipes são aptas a fazer uma mediação caso alguma pessoa ou família demande atendimento socioassistencial imediato. “Neste momento colocamos à disposição as nossas vagas do acolhimento institucional, pois outros atendimentos já foram prestados em outros momentos, e no dia da operação não é esse o foco”. Ao todo, foram removidas três barracas – uma delas precisou ser descartada por estar suja com fezes –, onde estavam 11 moradores em situação de rua e nove cachorros. Apenas um casal aceitou ir para uma Casa de Passagem. As demais pessoas tomaram destino próprio, como a residência de familiares. Águas Claras tem sido alvo constante de ações conjuntas de órgãos do GDF. A região é muito visada por catadores de recicláveis, que levam o material para as vias públicas e lá fazem a separação do que pode ser vendido. O que sobra acaba ficando espalhado pelo chão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Muita gente também se instala na área porque fica mais fácil receber doações por parte de moradores, sensibilizados pelo fato de existirem crianças no local, e de organizações não governamentais. Atualmente, cerca de 2.260 pessoas estão em situação de rua no DF. “De forma integrada com outros órgãos e entidades do GDF e algumas instituições parceiras, estamos tomando todas as medidas necessárias para que essa situação seja solucionada, visando a dignidade humana, o bem-estar e a reintegração social de todos. É uma situação social complexa e delicada”, afirma o administrador de Águas Claras, André Queiroz. Acompanhamento contínuo A Sedes realiza o acompanhamento contínuo, permanente e sistemático de pessoas em situação de vulnerabilidade (moradores de rua). A secretaria não trabalha na retirada das pessoas e nem no convencimento de que elas devam sair das ruas. Entretanto,  acompanha operações do DF Legal caso seja necessário atendimento socioassistencial imediato. [Numeralha titulo_grande=”4.133″ texto=”Pessoas foram atendidas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social da Sedes no 1º trimestre do ano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O órgão faz um levantamento das informações das pessoas, individualmente, ou das famílias que estão em um determinado local, antes mesmo que qualquer operação possa a vir a ser pensada. As 28 equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social, que atuam em todo o DF,  apresentam  a política socioassistencial, além de seus benefícios, auxílios, programas e serviços. No primeiro trimestre de 2021, foram atendidas 4.133 pessoas. Encaminhamentos Nesses levantamentos, as equipes também oferecem acesso à documentação civil pública e encaminham para acolhimento institucional, para unidades da Sedes como os Cras e os Creas e até para outras secretarias como a da Saúde. O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) realizam a proteção social básica e a proteção social especial às famílias ou indivíduos. O Cras é responsável pela prevenção de situações de vulnerabilidade ou de risco social. Já o Creas trata das consequências e acompanha as famílias e indivíduos que sofrem violação dos direitos ou que estão vivendo situação de violência.

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Adolescentes e crianças contam com rede de proteção 

Este sábado, 12 de junho, é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, data criada para lembrar da importância de combater o trabalho de crianças e adolescentes. No caso do Distrito Federal, há uma rede de proteção social consolidada para prevenir este tipo de exploração por meio do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) e das unidades socioassistenciais, coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Campanha da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal contra o trabalho infantil “O combate à exploração do trabalho de crianças e adolescentes no DF é feito o ano todo, não somente nesta data, do dia 12 de junho. A Sedes trabalha em três frentes: identificação dos casos de trabalho infantil, que é feita pelos profissionais da abordagem social; atendimento das famílias feito pelos Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas); e prevenção, sob a responsabilidade dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), por meio dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos”, destaca a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves. A exploração do trabalho infantil pode atingir crianças e adolescentes de todas as idades. “No Distrito Federal, a maioria dos casos são menores que vendem balas e produtos no sinal, que pedem dinheiro. Nós vemos muitas situações também de mães que vão pedir dinheiro com crianças de colo”, aponta a gerente substituta do Creas Taguatinga, Daniella Pimenta da Silva. [Olho texto=”“As crianças e adolescentes vítimas de exploração do trabalho infantil ficam sujeitas a riscos como aliciamento para tráfico de drogas e prostituição, além dos próprios riscos da rua, de atropelamentos, assaltos, mudanças climáticas que afetam a saúde”” assinatura=”Daniella Pimenta, gerente substituta do Creas Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Creas São os 11 Creas do DF que recebem as famílias encaminhadas pelas equipes de Abordagem Social. “As famílias que aceitam o auxílio dos profissionais da abordagem são encaminhadas para o Creas de referência da região. Na unidade, nós fazemos uma escuta qualificada, para tentar entender qual a rede primária de proteção dessa criança. A partir daí, é realizado um acompanhamento especializado dentro do Creas, de acordo com as necessidades daquela família. É trabalhar as vulnerabilidades da família para desestimular o trabalho infantil”, explica a gestora. “As crianças e adolescentes vítimas de exploração do trabalho infantil ficam sujeitas a riscos como aliciamento para tráfico de drogas e prostituição, além dos próprios riscos da rua, de atropelamentos, assaltos, mudanças climáticas que afetam a saúde”, ressaltou Daniella Pimenta. Cras e CCFV Para prevenir o trabalho infantil, no âmbito da Proteção Social Básica, o Distrito Federal conta com 27 Cras, que garantem acesso a benefícios sociais e identificam as necessidades daquela família em situação de vulnerabilidade social, além dos 18 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV). DF tem 27 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Uma família que tem acesso à segurança alimentar e tem sua situação material ainda que minimamente garantida não vai precisar dispor da força de trabalho das suas crianças. Muitas vezes o trabalho infantil é impulsionado pela situação de privação das famílias. Se nós conseguirmos evitar que as famílias cheguem em um estado de privação grave, consequentemente evitamos também situações de risco, como o trabalho infantil”, explica a coordenadora da Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas. [Numeralha titulo_grande=”100 e 125″ texto=”Números de telefone para denúncias sobre trabalho infantil” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos Cras, com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (Paif), as equipes socioassistenciais fazem escuta qualificada e trabalham na segurança de apoio e auxílio das famílias, oferecendo o suporte necessário para que as privações não se agravem. Vínculos Já o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) trabalha no resgate do convívio familiar, da convivência no território e da segurança da autonomia por meio de atividades individuais e em grupo e acompanhamento das famílias, com atividades direcionadas para crianças, adolescentes e idosos. “Os percursos formativos desenvolvidos no SCFV com as crianças, adolescentes, adultos e idosos previnem e protegem os indivíduos e famílias das vulnerabilidades e riscos, a partir do desenvolvimento de potencialidades, habilidades, afirmação de direitos e garantia de aquisições de forma progressiva aos envolvidos”, enfatiza o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Clayton Andreoni. Abordagem São as 28 equipes da abordagem social que acompanham diariamente as pessoas em situação de rua nas regiões administrativas do DF que, na maioria das vezes, fazem a identificação de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Ao verificar que há uma situação ilegal de exploração do menor, os profissionais oferecem auxílio à família para atendimento no Creas de referência da região. [Olho texto=”“Os profissionais do Serviço da Abordagem Social têm um papel fundamental que é o mapeamento da violação de direitos de crianças e adolescentes nos espaços públicos e da rua”” assinatura=”André Santoro, coordenador do Serviço Especializado em Abordagem Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador do Serviço Especializado em Abordagem Social, André Santoro, explica que muitas vezes pessoas em situação de rua são associadas somente aos adultos, mas as equipes da abordagem social também fazem o levantamento de crianças e adolescentes. “Os profissionais do Serviço da Abordagem Social têm um papel fundamental que é no mapeamento da violação de direitos de crianças e adolescentes nos espaços públicos e da rua”. No caso de as famílias não aceitarem o apoio das equipes, o Conselho Tutelar da região é notificado. Além do trabalho infantil, os servidores também buscam identificar situações de exploração sexual de crianças e adolescentes. “Esse serviço faz parte do Creas, e quando um caso é identificado, o Conselho Tutelar é acionado e as equipes do Creas podem atuar junto com as famílias”, destaca André. O coordenador chama atenção para o comércio e as doações realizadas nas ruas. “As pessoas acham que estão ajudando quando compram um pano de prato de uma criança vendendo na rua. Mas se esquecem que essa venda é fruto de uma rede de exploração, que se vale das crianças para conseguir clientes, e que por trás tem uma exploração. O lugar de criança não é na rua’, enfatiza Santoro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, a população que identificar e perceber situações de trabalho infantil também pode denunciar para o Conselho Tutelar, pelo disque 100 ou 125. Ou pelo Cisdeca, canal criado pelo GDF para denunciar violação de direitos da criança e do adolescente, nos telefones 3213-0657 ou 3213-0763. Confira aqui a lista de instituições cadastras na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para quem tem interesse em realizar doações para pessoas em vulnerabilidade social no Distrito Federal. *Com informações da Sedes

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Como identificar a violência contra a criança

[Olho texto=”“Muitos pais se preocupam com a possível violência que os filhos podem sofrer nas ruas, mas às vezes as agressões acontecem no contexto familiar” ” assinatura=”diretor de Proteção Social da Sedes, Felipe Areda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Garantir a proteção integral das crianças é responsabilidade não só da família e do Estado, mas também da sociedade. Por isso, é importante saber identificar quando meninos e meninas estão passando por alguma situação de agressão. O primeiro passo é a denúncia, que pode ser feita no Conselho Tutelar de cada região, no Disque 100 ou na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes (DPCA) (confira abaixo). O diretor de Proteção Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Felipe Areda, alerta que é preciso acreditar nas crianças. “Muitos pais se preocupam com a possível violência que os filhos podem sofrer nas ruas, mas às vezes as agressões acontecem no contexto familiar. É importante estar atento a qualquer mudança de rotina, marcas físicas, comportamentos súbitos, medo de falar”, ressalta. Areda lembra que por causa da pandemia da covid-19 e com o fechamento das escolas – para evitar a proliferação da doença –, a violência contra a criança acaba ficando mais invisível. “Estamos vivendo um momento atípico. Sem as aulas presenciais, não temos o olhar coletivo. Por isso, é necessário ter ainda mais atenção”, reforça o diretor.  Creas Os Creas são unidades públicas que atendem pessoas e famílias que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Os dez Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são unidades públicas que atendem pessoas e famílias que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos. A gerente do Creas de Brasília, Juliana Castro, explica que os locais recepcionam e acolhem os pequenos que precisam de assistência. “Chamamos a família para entender o ponto de vista de todos. Tem gente que não percebe que aquela atitude é uma forma de violência. Em alguns casos identificamos outra situação de agressão contra a mãe da criança, por exemplo”, afirma. “Também verificamos se o paciente está na escola, se tem acompanhamento de saúde. Tudo depende do caso, se terá necessidade de acionar outros órgãos. Nosso objetivo é sempre a construção de um plano de intervenção com a família. Em último caso, solicitamos o acolhimento em abrigos pelo Conselho Tutelar”, finaliza Juliana.    

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Conheça quais são os serviços oferecidos pelos Cras e Creas

Há 11 unidades do Creas em todo o Distrito Federal, que têm as atividades reforçadas com a atuação de dois centros POP  | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília [Olho texto=”“Muitas famílias passam por situações de risco, principalmente agora com a pandemia. Por isto, a intervenção da assistência social previne que haja um agravamento desta condição. Isso faz muita diferença na vida de quem é atendido”” assinatura=”Nathália Eliza de Freitas, coordenadora de Proteção Social Básica da Secretaria de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Famílias vítimas de violência física, negligência, abandono, ameaça, maus tratos e discriminações sociais do Distrito Federal podem contar com dois órgãos públicos de proteção – Cras e Creas. Essas são as siglas do Centro de Referência de Assistência Social e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, respectivamente, que realizam a proteção social básica e proteção social especial às famílias ou indivíduos. O Cras é responsável pela prevenção de situações de vulnerabilidade ou de risco social. Já o Creas trata das consequências e acompanha as famílias e indivíduos que sofrem violação dos direitos ou que estão vivendo situação de violência. “Famílias que passam por situação de privação material, por contexto de rompimento de vínculos, por algum tipo de contingência ou risco, podem procurar o Cras para passarem por um atendimento socioassistencial”, afirma Nathália Eliza de Freitas, coordenadora de Proteção Social Básica da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O principal serviço ofertado pelo Cras é o Serviço de Atendimento e Proteção Integral às Famílias (PAIF), que envolve a escuta qualificada e o conhecimento dos processos de vida e relações sociais em que uma família está inserida. A partir dessa atividade são realizadas ações para que a família fique em uma condição mínima de proteção. “O serviço envolve um conjunto de intervenções que variam de acordo com o contexto de cada família e pode perpassar a concessão de benefícios eventuais, de segurança alimentar ou de transferência de renda, além de processo para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, e o acesso a demais direitos sociais dos membros da família”, informa Nathália Eliza. Atendimento integral A partir do histórico familiar revelado por meio da escuta qualificada, são definidas as intervenções. O atendimento é feito de forma integral. “A família pode passar por um processo que chamamos de acompanhamento, ou seja, um conjunto de ações sistemáticas, ofertada por um período, para que a família desenvolva seus processos de autonomia e bem- estar”, explica a coordenadora. Segundo ela, isto conecta as ações da assistência social com outras políticas sociais e estende o atendimento a demais membros da família. “O benefício é parte da segurança de apoio e auxílio da assistência social. Muitas vezes, a população compreende que deve ser feito somente o acesso ao benefício”, completa Nathália. Insegurança Alimentar Atualmente, de acordo com Sedes, a situação mais recorrente é o contexto de insegurança alimentar e privação material de diversas ordens. O motivo está diretamente relacionado a covid-19. “O contexto da pandemia tem causado um forte empobrecimento da população. Isso leva a contextos onde a família precisa de apoio e auxílio do Estado, para que não haja mais prejuízos na sua condição familiar e diminua ainda mais os seus vínculos e sua condição de subsistência”, analisa a coordenadora da Sedes. Creas O Creas funciona em regime de porta-aberta, ou seja, recebe demandas espontâneas, quando as próprias vítimas procuram diretamente assistência. Por causa da pandemia, esse tipo de atendimento está sendo feito de forma remota, por telefone. A maioria dos casos, no entanto, é encaminhada pela rede de proteção social, composta por órgãos do sistema de justiça e de saúde. O atendimento é realizado por uma equipe formada por assistente social, psicólogo, educador social, agentes sociais e auxiliares em assistência social. São esses profissionais que fazem o acolhimento e desenvolvem as ações para minimizar a situação de violência ou de violação de direitos, sofrida pelo indivíduo ou família. Não existe um tempo definido para que as vítimas fiquem sob a proteção do Creas. [Olho texto=”“As pessoas são atendidas pelo tempo que for necessário para que acabe o risco pessoal de violência ou de violação de direitos”” assinatura=”Jean Marcel Pereira Rates, coordenador de Proteção Social e Especial do Creas” esquerda_direita_centro=”direita”] Com um atendimento regionalizado, os Creas cobrem todo o DF. Atualmente, existem 11 unidades Creas, localizadas em Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Samambaia, Sobradinho e Taguatinga, além do Crea Diversidade, que fica na Asa Sul. Já os centros POP estão localizados na quadra 903, na Asa Sul, e em Taguatinga. Crea Diversidade O Crea Diversidade é uma unidade específica para grupos culturais estigmatizados, de maneira geral. “Nesse local são atendidos o público que sofreu violação de direitos ou violência, mas que são de diversidade religiosa, étnico-racial, de gênero ou sexual”, explica Jean Marcel Pereira Rates. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho pode melhorar ainda mais com as novas instalações que serão montadas no DF. A décima-segunda unidade do Crea será inaugurada em abril, em São Sebastião. Itapuã e Recanto das Emas também deverão receber unidades do órgão. “Realizamos um trabalho de qualidade com as unidades que temos, mas poderíamos fazer um trabalho mais abrangente e melhor executado com mais unidades. Conseguiríamos não ter unidades sobrecarregadas”, reflete Jean Marcel Pereira Rates. Ceilândia, Samambaia e Gama são as unidades mais procuradas.

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Assistência social mantém atendimento por telefone

Funcionário do Creas durante atendimento remoto | Foto: Renato Raphael/Sedes Desde janeiro, o sistema socioassistencial do Distrito Federal está funcionando normalmente por agendamento prévio. Porém, com o aumento dos casos de covid-19, o atendimento nas unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) passaram a ser, preferencialmente, remotos, conforme determina Portaria nº 11, de 11 de março deste ano, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). [Olho texto=”“Caso o usuário não consiga fazer o atendimento naquele momento em que o servidor liga, é remarcado um horário” ” assinatura=”Kariny Alves, subsecretária de Assistência Social da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] Antes da publicação dessa portaria, ao fazer o agendamento, o usuário, no ato da inscrição, optava pelo atendimento remoto ou presencial. Nos casos em que a pessoa escolhia ser atendida diretamente na unidade, um profissional era designado para entrar em contato por telefone para avaliar a situação, explicar as novas regras e fazer o atendimento pelo telefone. “Caso o usuário não consiga fazer o atendimento naquele momento em que o servidor liga, é remarcado um horário”, orienta a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. “Os profissionais se identificam antes, mas é importante que o usuário sempre anote os dados do servidor: o nome, a matrícula e a unidade de referência. Há pessoas que ficam com receio de atender o servidor, ficam em dúvida se a ligação é mesmo do GDF. Nesse caso, o usuário, com os dados do servidor já anotados, pode confirmar as informações. É fundamental que o usuário também tenha segurança nesse atendimento.” De acordo com a gestora, o atendimento remoto e o teletrabalho foram priorizados neste momento da pandemia de covid-19 justamente para preservar a saúde dos usuários e dos servidores da Sedes. “O atendimento remoto resguarda o usuário, que não precisa se deslocar até a unidade”, explica. “Muitas vezes, as pessoas precisam pegar um transporte público para chegar à unidade, então, o atendimento remoto facilita esse acesso”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os atendimentos presenciais serão realizados somente para a oferta do serviço de acolhimento institucional e a operacionalização de benefícios eventuais da modalidade auxílio-funeral, além de casos emergenciais. “São as situações de concessão de auxílio por morte, ou questões relacionadas à violação de direitos”, complementa a subsecretária. “Às vezes, ocorreu uma violência naquele momento, e a pessoa pode ir até a unidade socioassistencial em que vai ser atendida. Se for um caso extremo, vamos fazer o atendimento presencial com toda a segurança, respeitando o distanciamento social, com os itens de proteção.” Segurança para o servidor [Olho texto=”“A assistência social é uma atividade considerada essencial, por isso não podemos reduzir o ritmo” ” assinatura=”Thiago Pinheiro, secretário executivo da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com as medidas de restrição adotadas pelo GDF contra o avanço da covid-19, a Sedes também publicou uma circular interna estabelecendo as diretrizes para atendimento socioassistencial durante a atual situação de emergência em saúde pública. A norma regulamenta a adoção do teletrabalho para os servidores da pasta e determina o cumprimento da carga horária em regime de revezamento, entre atividade presencial e teletrabalho – nos casos dos servidores das unidades do Cras, Creas e do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – e atividades de gestão. O secretário executivo da Sedes, Thiago Pinheiro, explica que essas medidas garantem a continuidade dos trabalhos da secretaria. “A assistência social é uma atividade considerada essencial, por isso não podemos reduzir o ritmo”, ressalta. “Estamos mantendo todos os serviços e monitorando o andamento dos trabalhos. Nossa expectativa é ainda reforçar nossa rede de proteção social”. Confira, na arte abaixo, os telefones atualizados das unidades do Cras. Arte: Divulgação/Sedes   *Com informações da Sedes

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Com agendamentos on-line, Cras atendem sem filas

Simone Jesus Medeiros aprova o novo sistema: “Antes, era superdifícil conseguir o atendimento” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Moradora de Samambaia, Simone Jesus Medeiros, 37 anos, tem cinco filhos, cuida deles sozinha, está desempregada e, há quase uma década, depende da ajuda do governo para sobreviver. Ela recebe benefícios do GDF, como o Cartão Prato Cheio e o Cartão Creche, além dos R$ 250 do Bolsa Família – a principal renda em sua casa. Na semana passada, Simone foi até o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da Expansão de Samambaia atualizar o cadastro, esperou menos de dez minutos para ser atendida e saiu satisfeita. “Gostei muito”, relata. Os atendimentos dos serviços de assistência social oferecidos pelo GDF continuam a ser oferecidos e são realizados sem filas graças ao modelo de agendamento on-line que permite marcar as visitas com segurança para servidores e usuários. Tudo é feito com hora marcada, e cada assistente social recebe um beneficiário de cada vez, em uma sala equipada com proteção de acrílico entre o atendente e o usuário. [Numeralha titulo_grande=”15 mil ” texto=”pessoas foram atendidas em janeiro nas 27 unidades do Cras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após quase dez meses com funcionamento remoto em razão da pandemia da covid-19, as unidades socioassistenciais retomaram o acolhimento presencial no primeiro dia útil do ano. Só em janeiro, as 27 unidades do Cras do DF atenderam 15 mil pessoas. Além de acabar com a espera que acontecia na porta das unidades, o novo modelo ampliou a assistência. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) prolongou o horário de atendimento nas duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do DF. São quase mil atendimentos a mais, na comparação com o mesmo período de 2020. Em relação a 2019, foram quase duas mil pessoas a mais recebidas só no Cras, onde as famílias carentes do DF se inscrevem no Cadastro Único ou no Bolsa Família e têm acesso a uma série de benefícios, como o cartão Prato Cheio, auxílios emergenciais, isenção na taxa para confecção de RG e isenção ou redução da tarifa de água e energia. Mais 1.931 famílias receberam atendimento nas 11 unidades do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) em janeiro. De acordo com a Sedes, por conta da necessidade de readequação do serviço em 2020, ocasionada pela pandemia da covid-19, formou-se uma demanda reprimida que, aos poucos, vem sendo atendida. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, o importante é o fato de essas pessoas terem a perspectiva do agendamento sem precisar esperar na fila. “Antes, elas seguiam para a frente das unidades e, caso as senhas terminassem, elas retornariam para casa sem a perspectiva do atendimento”, lembra. Horário marcado O agendamento foi implantado na segunda quinzena de dezembro do ano passado para a retomada do atendimento presencial, que começou no dia 4 deste mês. Desde então, por meio dessa nova metodologia, as equipes programam o horário específico de ida do cidadão ao posto de serviços. A meta é poupar o tempo e evitar aglomeração. [Numeralha titulo_grande=”7 mil vagas” texto=”são disponibilizadas a cada 15 dias” esquerda_direita_centro=”centro”] Quem busca um benefício assistencial do governo, deve encaminhar a demanda por meio do site da Sedes ou pelo telefone 156, na opção 1. O sistema registra as características da família e o histórico do usuário e, por meio de uma pontuação, marca os atendimentos por ordem de prioridade e necessidade da família. [Olho texto=”“Por meio da transparência nesse processo, favorecemos o controle democrático por parte da população” ” assinatura=”Nathália Eliza de Freitas, coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] Em aproximadamente uma semana, uma equipe retorna a ligação, marcando dia e horário para o atendimento, que ocorre em um prazo médio de 40 a 45 dias – podendo, a critério da família, ser presencial ou remoto. Em algumas regiões, é possível marcar o atendimento para o dia seguinte ao que o agendou. Atualmente, há atendimentos agendados até o dia 12 deste mês. A Sedes vai abrir vagas para agendamentos até o dia 30. A cada 15 dias, são disponibilizadas cerca de 7 mil vagas. “Com o sistema de agendamento, conseguimos organizar melhor os processos de trabalho nas unidades, unificando a forma de acesso [que antes variava muito entre as unidades], e damos mais transparência à atuação da assistência social”, explica a  coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas. “Assim, pudemos ampliar a capacidade de atendimento das unidades e, por meio da transparência nesse processo, favorecemos o controle democrático por parte da população.” Sem filas Com o agendamento, público não precisa mais enfrentar filas para ser atendido nas unidades do Cras Desempregada, Abmaria Nascimento, 45 anos, nunca precisou acessar os serviços da assistência social. Porém, devido ao momento de incertezas ocasionado pela pandemia, ela recorreu ao Cras. Após entrar em contato por meio do telefone 156, ela foi recebida na unidade da Candangolândia. “Sempre via as filas intermináveis pela televisão e quando passava na frente da porta do Cras”, conta. “Pensei que fosse esperar mais de mês, mas foi apenas uma semana. Agora, é saber se me enquadro para o recebimento de algum benefício, enquanto busco retornar ao mercado de trabalho.” Simone aprovou o novo modelo. Ela agendou o atendimento pelo 156 e esperou 20 dias para ser recebida no equipamento público. “Antes era superdifícil conseguir o atendimento”, diz. “O pessoal dormia na fila, eram poucas senhas distribuídas. Tinha que madrugar mesmo”.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Sedes

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GDF reforça serviços para população em situação de rua

Centros Pop seguem com atendimento reforçado em todo o DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) ampliou o horário de atendimento nas duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Distrito Federal. O objetivo é garantir o máximo de atenção a esse público durante o período de pandemia da Covid-19, enquanto estiver vigente o Decreto nº 41.849, de 27 de fevereiro deste ano. Tanto a unidade da Quadra QNF 24 A/E nº 02 Módulo A, de Taguatinga, quanto o centro de atendimento na Quadra SGAS 903, Conjunto C, do Plano Piloto, passam a funcionar de domingo a segunda-feira, das 7h às 18h, inclusive em feriados e pontos facultativos. Os frequentadores poderão fazer refeições e lanches ao longo do dia nas unidades. Marmitas continuam sendo servidas, de forma gratuita, nos 14 restaurantes comunitários do DF, para as pessoas que vivem em situação de rua e estão sendo acompanhadas pelas equipes do Serviço de Abordagem Social, como forma de garantia de segurança alimentar e nutricional. Acolhimento ampliado “Tomamos mais essa decisão com o objetivo de ampliar a proteção social à população em situação de rua em meio a esse momento tão delicado, quando novamente o comércio fecha as portas em razão da pandemia da Covid-19”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Outra medida adotada pela Sedes é a prorrogação do contrato de funcionamento do Alojamento Provisório de Ceilândia, no Estádio Abadião. A unidade temporária estava para finalizar as atividades, mas a equipe da Sedes percebeu a necessidade, neste momento de novo lockdown, de permanecer com as instalações em funcionamento. [Olho texto=”“As equipes da rede de assistência social fazem um acompanhamento personalizado, respeitando a realidade de cada um”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Desde maio do ano passado, quase mil pessoas passaram pelo abrigo, que oferece dormitório, refeições, higienização pessoal e dos pertences, oficinas culturais e profissionalizantes, além do devido isolamento necessário para manter o distanciamento social durante a pandemia. “No alojamento, os usuários têm acesso a orientações sobre os serviços, benefícios e programas socais”, explica Mayara Rocha. “As equipes da rede de assistência social fazem um acompanhamento personalizado, respeitando a realidade de cada um. Além disso, eles terão a oportunidade realizar os cursos de capacitação profissional que têm resgatado a autonomia e a autoestima de quem está acolhido – um trabalho reconhecido pelo governo federal.” Novas vagas A Sedes está na fase final do processo de ampliação das vagas de acolhimento no Distrito Federal, em parceria com organizações da sociedade civil (OSCs). Até o início da segunda quinzena deste mês, a pasta abrirá vagas em casas de passagem para cidadãos em vulnerabilidade social. A previsão é que 100 dessas vagas fiquem disponíveis nas próximas semanas. Já em abril, outras 200 vagas serão ofertadas. [Numeralha titulo_grande=”600″ texto=”vagas têm abertura prevista em casas de passagem no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] A meta é completar as 600 vagas previstas em edital, lançado no fim do ano passado, ainda neste primeiro semestre de 2021. Na seleção, três entidades foram classificadas: o Instituto Tocar, o Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos das Crianças e Adolescentes em Situação de Risco (Berço da Cidadania) e o Instituto Axiomas Brasil. As organizações ficarão responsáveis pela implantação, execução e manutenção do Serviço de Acolhimento para Adultos e Famílias, na modalidade Casa de Passagem, no espaço de 24 meses, prorrogável pelo mesmo período. As unidades de acolhimento garantem segurança alimentar e nutricional aos usuários, com refeições diárias, e funcionam como abrigo, com camas para dormir, banheiros e lavanderia. Também são oferecidos espaço de convívio social, cursos técnicos, atendimento médico com apoio das equipes de Consultórios na Rua e orientações sobre a Covid-19. “O trabalho dos agentes sociais, seja nas unidades públicas, seja na rede parceira, é assegurar a reinserção social da população atendida, garantindo o acesso às políticas públicas de saúde, trabalho e educação, entre outras”, enfatiza a secretária. A gestora da pasta explica ainda que a gestão das vagas, os registros de atendimentos, acompanhamentos e demais informações referentes aos usuários inseridos e desligados no serviço serão feitos por meio de sistema informatizado da Sedes. Cras e Creas As 27 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e as 11 do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) continuam operando normalmente, seguindo todos os protocolos de segurança neste período de pandemia da Covid-19, como determina o Decreto nº 41.849, de 27 de fevereiro de 2021. Para o atendimento, a pessoa precisa entrar em contato pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes e solicitar o agendamento. A secretaria pede que o usuário não vá diretamente às unidades antes de fazer a solicitação, a fim de evitar filas e possíveis riscos de disseminação da Covid-19. *Com informações da Sedes

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Creas e Cras retomam atendimento presencial

Unidades trabalharão com sistema de agendamento, com todos os protocolos de saúde | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Após mais de nove meses de atendimentos realizados exclusivamente de forma remota, as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) retomarão o atendimento presencial a partir de 4 de janeiro de 2021. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável por ambos os centros, publicou portaria no Diário Oficial do DF com as diretrizes e orientações gerais, como o afastamento imediato do servidor que demonstrar sintomas da Covid-19 e a autorização de teletrabalho para aqueles que fizerem parte do grupo de risco, além da observância dos protocolos e medidas de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias. Segundo a pasta, a opção pela retomada das atividades presenciais foi motivada pela dificuldade de algumas pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social no acesso à internet ou mesmo à tecnologia, como um telefone smartphone ou um computador. Esse público terá garantido o direito aos serviços assistenciais oferecidos. Agendamento O regime de atendimento nas 27 unidades do Cras agora será organizado por meio de um sistema de agendamento por telefone ou internet que vai programar o horário específico de ida do cidadão ou da família ao posto de serviços, evitando a aglomeração de pessoas. Já as 11 unidades do Creas farão atendimentos por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento prévio. “Vamos operar agora por agendamento, o que dará mais segurança neste momento da pandemia”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “É importante que as pessoas respeitem o agendamento e compareçam ao Cras somente no dia e hora agendados.” Apesar de ter sido uma medida implementada para o período da pandemia, a intenção da Sedes é manter o sistema de agendamento definitivamente. “Avaliamos essa implementação como um ganho na política de assistência social”, relata a subsecretária de Assistência Social, Kariny Veiga. “A partir do momento em que a pessoa faz o agendamento, sabemos quem ela é, onde está, qual demanda ela está trazendo, e a gestão terá capacidade de avaliar melhor, direcionando o trabalho da Sedes para atender a essa população”. Quem precisar de serviços do Cras pode entrar em contato com o telefone 156 ou pelo site da Sedes. Depois dessa etapa, o novo sistema classifica a ordem de prioridade, agenda e convoca a pessoa informando quando e para onde ela deve seguir. O que são? O Cras é uma unidade pública de assistência social que se destina ao atendimento de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. Nas unidades do centro, essas pessoas recebem atendimento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), por meio do qual podem também acessar outros serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais. Por sua vez, o Creas é uma unidade que atende crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres e famílias que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos. As unidades recepcionam e acolhem as pessoas, oferecem informações e viabilizam acesso a outros serviços, benefícios e programas com o objetivo de auxiliá-las a superar as violências sofridas ou a diminuir os danos causados por elas. Os serviços ofertados são desenvolvidos de modo articulado com a rede de assistência social, dos órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. * Com informações da Sedes

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Cuidadores de idosos recebem apoio do Creas de Ceilândia

O Centro de Referência Especializado em Assistência Social de Ceilândia oferece, desde setembro deste ano, atendimento on-line a famílias e à rede de apoio a idosos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Francisca Eronildes Oliveira, 43 anos, se divide entre a função de autônoma e dona de casa com a de cuidadora voluntária de Rosalina Batista, 91 anos. Ela é vizinha da idosa, que perdeu o marido há dois meses e não tem parentes para dar assistência. A função de Francisca – fundamental para garantir a qualidade de vida de Rosalina – exige responsabilidade, mas ela não está sozinha. O Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) de Ceilândia oferece, desde setembro deste ano, atendimento on-line a famílias e à rede de apoio a idosos. Os encontros de 1h30 ocorrem uma vez por mês, à noite. O objetivo é dar apoio àqueles que dedicam seu tempo as pessoas da terceira idade, como é o caso de Francisca e mais 21 pessoas. “Eu aprendo muita coisa. A gente acha que nossa vida é difícil, mas tem muita gente que enfrenta situações mais difíceis”, comenta Francisca. “Além da dona Rosalina, também cuido da minha sogra, que é idosa. As conversas me ajudam muito a lidar com elas no dia a dia”, garante a moradora de Ceilândia. [Olho texto=”Eu aprendo muita coisa. A gente acha que nossa vida é difícil, mas tem muito gente que enfrenta situações mais difíceis. Além da dona Rosalina, também cuido da minha sogra, que é idosa. As conversas me ajudam muito a lidar com elas no dia a dia” assinatura=”Francisca Eronildes de Oliveira, cuidadora de idosos” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pelos encontros virtuais, Amanda Campina lembra que antes da pandemia do novo coronavírus, os atendimentos aconteciam de forma presencial. “Percebemos que havia uma fragilidade envolvendo o cuidador. Eles lidam com os desafio e emoções que é dar essa assistência aos idosos”, explica a psicóloga. “A conversa on-line é uma continuação do trabalho social que já é desenvolvido na unidade. É um espaço para acolhimento, reflexão, compartilhamento de experiências e conhecimentos que tragam qualidade de vida para o cuidador. Também é uma estratégia de enfrentamento à falta de preparo e suporte nos cuidados do ambiente familiar”, acrescenta Amanda Campina. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, ressalta que a equipe do órgão teve o cuidado de adaptar os serviços socioassistenciais neste período de pandemia. “É fato que a assistência social é imprescindível neste momento que enfrentamos a Covid-19. As pessoas que procuram as nossas unidades, geralmente, estão em situação de vulnerabilidade, ou seja, são as que mais precisam dos serviços”, reforça a titular da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O Creas é uma unidade pública de assistência social que atende as pessoas e famílias (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres) que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos. As unidades recepcionam, acolhem as pessoas, fortalecem vínculos familiares e comunitários, disponibilizam informações sobre direitos e viabilizam acesso a outros serviços, benefícios e programas. O objetivo é auxiliar as pessoas a superar as violências sofridas ou a diminuir os danos causados por elas.   Os serviços ofertados nos Creas são desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, dos órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. O atendimento pode se dar por meio de encaminhamento da rede socioassistencial e de outras políticas públicas, dos órgãos de defesa de direitos, bem como, a população pode procurar o serviço diretamente nas unidades.         Para saber mais informações sobre o atendimento das unidades, basta clicar aqui.

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Capacitação para atendentes do Cadastro Único nos postos Na Hora

Sessenta e seis recém-empossados servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) estão em capacitação para atuar como entrevistadores de formulários do Cadastro Único. No total, 24 servidores seguem para um dos sete postos de atendimento do Na Hora espalhados pelo Distrito Federal. A oficina ocorre até 14 de dezembro, com carga horária total de 24 horas/aula, conforme metodologia padronizada nacionalmente pelo Ministério da Cidadania. Após essa atividade as equipes começam a seguir para as unidades. [Numeralha titulo_grande=”99.979 famílias” texto=”do DF estão inscritas no Cadastro Único” esquerda_direita_centro=”centro”] “A chegada dos novos servidores aprovados em concurso público, somada a essa ação, vai garantir a ampliação no atendimento à população que mais precisa acessar a assistência social no DF”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Os demais servidores capacitados vão atuar em alguma das de 40 unidades da secretaria, ou seja, em um das 27 unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), em uma das 11 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou em uma das duas unidades do Centro Pop (Taguatinga e Plano Piloto). “A ideia é garantir o atendimento às famílias de baixa renda que necessitam atualizar ou serem inscritas no Cadastro Único”, explica a gestora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ida dos servidores da Sedes para os postos do Na Hora é fruto de uma parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicada no Diário Oficial do DF de 1º de dezembro, com o objetivo de viabilizar o acesso da população aos programas sociais federais e do Governo do Distrito Federal. As agências estão localizadas em Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo, Sobradinho e Rodoviária do Plano Piloto. “Viabilizamos os atendimentos pelo Na Hora, que já é um espaço acessível em diferentes pontos do DF”, enfatizou à época a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Cadastro Único Criado em 2001 por meio do Decreto n° 3.877, o Cadastro único é definido como instrumento de caracterização e identificação das famílias de baixa renda, obrigatoriamente utilizado para a seleção de programas sociais destinados a elas. Atualmente, são 99.979 as famílias do Distrito Federal inscritas na base de dados do governo federal. Na ferramenta são registradas informações como: características da residência, documentação pessoal, grau de escolaridade, vínculo trabalhista, renda, pertencimento a grupos populacionais tradicionais e específicos e delimitação de pessoa/família em situação de rua, entre outras. Tais dados permitem que o Estado desvele a realidade das famílias de baixa renda, de modo a promover e subsidiar a formulação e a execução de ações focalizadas no combate à pobreza e contribuir para a redução de desigualdades sociais em todo o país. Assim, a inscrição válida e atualizada no Cadastro Único é pré-requisito à concessão/participação em mais de 30 benefícios, serviços e programas nacionais, como o Bolsa Família, o DF Sem Miséria, o Bolsa Alfa, o BPC e o Programa Morar Bem, entre outros.   * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Pela garantia de direitos, proteção e inclusão social

O DF conta com diversas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) | Foto: Renato Raphael/Sedes Garantia de direitos, proteção e inclusão são os princípios da Política de Assistência Social do GDF. Em um ano tão adverso, a atuação com base nesse tripé foi ainda mais importante. Nesta segunda-feira (7), quando se completam 27 anos da publicação Lei Orgânica de Assistência Social, o DF segue com foco nesse trabalho, que tem ações de destaque desenvolvidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em parceria com outros órgãos. O Distrito Federal conta com uma rede socioassistencial composta por 27 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), 11 do Centro Especializados de Assistência Social (Creas), 17 centros de convivência, seis unidades de acolhimento, dois alojamentos temporários e 23 instituições parceiras para reforçar o trabalho. [Olho texto=”“A assistência social está organizada para trabalhar de forma intersetorial, integrada com outras políticas” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Trabalhar à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social em um ano tão desafiador, em razão dessa pandemia, me fez valorizar ainda mais as ações, serviços e programas voltados à população mais vulnerável”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “A assistência social está organizada para trabalhar de forma intersetorial, integrada com outras políticas, com estratégias para redução dos impactos na vida dessas pessoas. Precisamos acelerar a convocação dos servidores aprovados em concurso público, lançar novos programas e repensar formas de serviço, tudo com o objetivo de não deixar a população desassistida.” Atualmente, há 99.979 famílias – um total de 299.489 pessoas – em situação de pobreza e extrema pobreza no Cadastro Único no DF, que é a porta de entrada para a Política de Assistência Social. O programa desenvolvido pela Sedes é dirigido a esse público, contemplando casos como o de Rodrigo Cunha, 35 anos. [Numeralha titulo_grande=”99.979 ” texto=”famílias em situação de pobreza e extrema pobreza estão cadastradas no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] “Eu vim parar nas ruas por questões familiares”, conta o rapaz, abrigado temporariamente no Autódromo Nelson Piquet. “Após a abordagem da equipe, vim para o alojamento provisório e dei entrada no Bolsa Família, mas já recebi as parcelas do Renda Emergencial.” A data Em 7 de dezembro de 1993 foi promulgada a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas – Lei nº 8.742). O texto definiu os objetivos, princípios e diretrizes dessa política em nível nacional. Fruto de uma pactuação entre os gestores, o Sistema Único de Assistência Social (Suas) resgatou a responsabilidade do Estado, mudando substancialmente o modelo de organização, que passou a fazer parte do cotidiano como política de direitos. “Atuamos nas vulnerabilidades com o intuito de garantir direitos”, explica o subsecretário de Assistência Social, Guilherme Aleixo. “Durante a pandemia, nosso desafio tem sido fazer com que a população acesse a assistência. Reforçamos o teleatendimento, vamos implantar o preenchimento do Cadastro Único nos postos do Na Hora e, nos próximos dias, um novo sistema de agendamento para atendimento vai ser lançado”, enumera. * Com informações da Sedes

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Basta de violência contra as mulheres

Unidades do Creas  oferecem acolhimento a mulheres vítimas de violência e de violação de direitos | Foto: Arquivo/Agência Brasília “Quando cheguei à unidade a primeira vez, eu estava com depressão, sem chão, sem vontade de nada, e eles me ajudaram em todas as situações, tanto psicologicamente quanto com alimentos, apoio, conselhos. O tempo que eles disponibilizam para a gente é crucial. Quando cheguei, não tinha trabalho, eu e meus quatro filhos. Depois, tive um AVC, e eles também me ajudaram nesse período. É o lugar onde eu achei o meu valor, porque fui abusada muito tempo, e achava que não merecia, que não poderia ser feliz. Lá eu vi que tinha forças para lutar pelos meus sonhos.” No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro), o relato da cabeleireira Vânia (nome fictício) desponta como um exemplo de luta pela recuperação da dignidade. Moradora da Estrutural, ela é atendida pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) desde 2017. Vinda do Piauí depois de se separar do marido, que a agredia, Vânia foi levada ao Creas por uma amiga, teve acesso a benefícios sociais, conseguiu orientação para se reerguer e, até hoje, frequenta um grupo de terapia comunitária, que a tem ajudado a manter a autoestima.  “Tive outro marido que me explorava, me bateu, ficava bêbado na frente dos meus filhos, e tive que enviar minha filha para morar em outra cidade porque ela estava dando problema aqui”, conta. “Esse apoio psicológico tem sido fundamental nos últimos anos.” Ajuda providencial No Distrito Federal, as 11 unidades do Creas, gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), oferecem instrumentos para fortalecer a autonomia das mulheres vítimas de violência e de violação de direitos. Lá, elas contam com suporte para sair dessa situação de vulnerabilidade. Pelos dados do registrados no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids) da Sedes, o número de atendimentos desses casos no Creas subiu de 407, em 2019, para 764, em 2020. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, alerta que esse crescimento pode ter sido motivado pela pandemia da Covid-19, em razão da maior convivência entre os possíveis agressores e vítimas. “Nossos atendimentos aumentaram, mesmo de forma remota, devido à pandemia”, observa. “Então, as mulheres que procuram nossas unidades, seja um Creas, seja um Cras [Centro de Referência de Assistência Social] ou Centro Pop [Especializado no Atendimento à População de Rua], não ficaram sem assistência durante a pandemia”. Políticas públicas O Creas, acentua a secretária, está sempre de prontidão. “O papel do nosso atendimento é trabalhar para que as vítimas entendam que estão sofrendo uma situação de violência e quais as consequências disso”, afirma. “Depois passamos para um encaminhamento e articulação com a rede para que essas mulheres tenham acesso às políticas públicas e uma rede protetiva que permita à mulher enfrentar essa situação de violência.” [Olho texto=” “O papel do nosso atendimento é trabalhar para que as vítimas entendam que estão sofrendo uma situação de violência e quais as consequências disso” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Nas unidades do Creas, explica Mayara, o atendimento compreende acesso a benefícios sociais, como programas de transferência de renda – Bolsa Família, DF Sem Miséria, Benefício de Prestação Continuada (BPC), bem como os auxílios em situação de vulnerabilidade temporária, de natalidade e calamidade e de segurança alimentar, como no programa Prato Cheio.  O suporte é dado pela equipe multidisciplinar, formada por profissionais de psicologia, direito, serviço social, educação e pedagogia. O diretor de serviços especializados a famílias e indivíduos da Sedes, Felipe Areda, destaca que, no caso da mulher vítima de violência, muitas vezes, só a denúncia contra o agressor não basta. A mulher precisa se sentir acolhida e ter uma rede de proteção para ter segurança em denunciar. “Muitas vezes, nós pensamos que a denúncia é o primeiro passo, mas algumas mulheres não têm uma rede protetiva estruturada”, atenta. “Se ela fizer a imediatamente a denúncia, isso coloca a vida dela em risco. Então, parte do trabalho das equipes está na construção de uma rede protetiva para que essa denúncia se torne possível.” [Olho texto=”“Muitas vezes, nós pensamos que a denúncia é o primeiro passo, mas algumas mulheres não têm uma rede protetiva estruturada” ” assinatura=”Felipe Areda, diretor de serviços especializados a famílias e indivíduos da Sedes” esquerda_direita_centro=”centro”] Mayara Noronha Rocha lembra que há um cuidado nas unidades socioassistenciais para evitar o constrangimento e a exposição da mulher vítima de violência. “Aqui no DF temos outras secretarias que tratam dessa discussão, mas é importante destacar a intersetorialidade e a preocupação em tratar desse tema”, enfatiza. Acolhimento Na Sedes, o acolhimento temporário exclusivo da Unidade de Acolhimento para Mulheres (Unam) contempla mulheres adultas ou idosas desacompanhadas e em condições de exercer independentemente as atividades básicas da vida diária ou de dependência em grau 1, que estejam em situação de rua e/ou desabrigo por abandono, violência, migração, em trânsito no DF, ausência de residência ou sem condições de autossustento. Nesse caso, o foco não são apenas as mulheres vítimas de violência. No total, são ofertadas 35 vagas na unidade, que, atualmente, acolhe 29 mulheres. Na Unam é ofertado atendimento psicológico e social, e a equipe socioassistencial trabalha para ajudar as vítimas a encontrar uma rede de apoio, com família e amigos próximos. Data internacional Instituído como 25 de novembro, o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres foi criado em homenagem às irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), dominicanas conhecidas como Las Mariposas, que se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo e foram assassinadas em 25 de novembro de 1960. No 1º Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá (Colômbia), a data do assassinato das irmãs foi proposta se transformar em marco de luta e solidariedade. Em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu oficialmente 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. No Brasil, em 1980, foi criado o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher – 10 de outubro. * Com informações da Sedes

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Dia do Psicólogo: o anjo no atendimento às famílias em risco social

O psicólogo exerce papel fundamental dentro do Sistema Único de Assistência Social (Suas). É ele que, junto com o assistente social e os demais profissionais que compõem as equipes de referência nas unidades socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), acolhe e ajuda a identificar as vulnerabilidades das famílias que são atendidas pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além das instituições de acolhimento e dos Centro Pop. “O psicólogo tem um olhar diferenciado para questões de vulnerabilidade e violação de direitos. É importante ressaltar que ele trabalha nas unidades com uma perspectiva social e não com uma análise clínica. Mas que compõe, junto com o assistente social nas unidades socioassistenciais, um trabalho essencial para o desenvolvimento e atendimento das famílias de forma ampla”, destaca a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves. Esse profissional faz parte das equipes multidisciplinares que organizam a oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial – e sempre levando em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, de acordo com a realidade do território em que atuam. O psicólogo que atua na esfera social deve praticar ações socioeducativas sem usar o método tradicional de atendimento clínico individual. O foco deve estar na proteção social dos indivíduos e na garantia de direitos. Em caso de necessidade de atendimento psicoterapêutico, o psicólogo do Cras/Creas deve encaminhar o usuário à uma unidade da Saúde. “Nosso foco não é o atendimento clínico psicoterapêutico. Tem as questões da família, as questões subjetivas no sofrimento. Mas, na política que nós atuamos, há toda a dimensão do Estado, das violações de direitos que o usuário está sofrendo, que não está necessariamente ligada a uma questão intrapsíquica dele. Tem toda uma conjuntura social mais ampla que precisa ser levada em consideração”, ressalta a psicóloga Olga Jacobina, servidora do Cras do Guará. Para a psicóloga, trabalhar em conjunto com profissionais de outras áreas nas unidades possibilita um suporte mais completo no atendimento ao usuário. “São olhares diferentes. Quando a gente tem a possibilidade de fazer esse trabalho com assistente social, pedagogo e educador social, ganha outras leituras para uma mesma realidade”, conta ela.  “A atuação fica muito mais rica”, pontua Olga Jacobina. “Um assistente social, por exemplo, tem mais ferramentas para conseguir fazer uma análise de uma conjuntura social mais ampla da questão social que vai além da situação de vulnerabilidade da família”, destaca.  [Olho texto=”Esse é o profissional que tem a expertise de trabalhar isso com as famílias em situação de vulnerabilidade social, no dia a dia com a comunidade” assinatura=”Flaviana Araújo, psicóloga especialista em Assistência Social da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela lembra que o psicólogo tem mais experiência para identificar a questão dos vínculos, como é a relação dessas pessoas com a comunidade, com um sistema social mais amplo. “Nós temos mais ferramentas para lidar com grupos, por exemplo. Podemos atuar de forma terapêutica, mas não no sentido clínico, clássico, e sim no sentido de transformar, promover mudanças na situação da família”. Especialista em Assistência Social da Sedes, a psicóloga Flaviana Araújo lembra que o psicólogo no âmbito do Suas trabalha especialmente o fortalecimento dos vínculos. “Esse é o profissional que tem a expertise de trabalhar isso com as famílias em situação de vulnerabilidade social, no dia a dia com a comunidade”. Com passagem pelo Cras de Sobradinho e pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP Brasília), Flaviana trabalha, atualmente, na subsecretaria de Assistência Social.  “Nos primeiros atendimentos, você tende a atender as demandas mais imediatas, mas sempre buscando o que existe ainda de relação para ser retomada ou construída a partir do vínculo que é possível aquela pessoa ainda ir estabelecendo. Vamos trabalhar recursos com esses usuários para eles irem conquistando sua autonomia para lidar com situações do cotidiano deles”, conta. Fundamentais na pandemia Os psicólogos também têm se destacado no apoio à assistência na rede pública, principalmente em questões de saúde mental. Esse profissional atua com foco na subjetividade humana e em como ela afeta e é afetada pelas relações e pelo ambiente. Dentro do contexto da saúde, são aqueles que ampliam o olhar para o paciente, que contribuem para que a equipe o enxergue para além da doença que ele apresenta naquele momento. Foto: Agência Saúde-DF/Divulgação “Enxergamos doenças que não aparecem em exames físicos. Somos os profissionais que intervém na crise e na violência. No desastre e na catástrofe. Ampliando a escuta sobre a dor e o sofrer auxiliamos o paciente a se enxergar como um sujeito e não um CID”, explica Fernanda Jota, psicóloga nos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica Caliandra (Adolescentro), Margarida e Jasmim (Hran). Com a pandemia e o isolamento, cada vez mais têm surgido transtornos mentais na população e com isso, o papel do psicólogo tem se destacado positivamente. Fernanda acredita que a profissão está vivendo um período de valorização ímpar, tendo em vista que hoje é consenso em todo o mundo que o isolamento social agravou quadros de transtornos mentais e fez surgir quadros novos. “As pessoas se afastaram de suas redes sociais de apoio. Os laços afetivos, tão fundamentais para uma boa qualidade de vida e saúde mental, foram muito prejudicados. Para os casos de violência nos tornamos mais imprescindíveis. Boa parte dos nossos atendimentos hoje são feitos por tecnologias de comunicação. Uma forma de chegar às vítimas de forma mais rápida e ágil”, destaca. Fernanda conta que tem vivido desafios diários desde a pandemia, pois além de fazer os atendimentos de pessoas em situação de violência, todos os psicólogos lotados no Hospital Regional da Asa Norte passaram a dividir suas cargas horárias com o atendimento de familiares de pacientes internados por Covid. “Em quase todos os meus teleatendimentos a familiares de pacientes internados por Covid-19 no Hran, escuto: eu nunca imaginei que receberia esse nível de atendimento na minha vida”, revela Fernanda. Transtornos A psicóloga Daniela Barros Oliveira, é lotada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e acredita que o psicólogo tem sido essencial neste momento de pandemia. “Nos tornamos uma ponte entre família e paciente e, hoje, temos a tecnologia ao nosso favor que chamamos de visita virtual”, conta. As videochamadas entre paciente e família, acompanhadas pelo psicólogo, amenizam a solidão, os medos e angústias.  De acordo com Daniela, algumas pessoas sentem mais os reflexos do isolamento, da quebra da rotina e, por sua vez, podem desencadear sintomas depressivos, sinais de ansiedade, de desvalorização e de um futuro incerto. Com isso, algumas pessoas acabam aumentando o consumo de bebidas alcoólicas ou desenvolvendo compulsão alimentar, o que é indicado a busca por um profissional da área de psicologia. A gerente de Serviços de Psicologia da Secretaria de Saúde, Rúbia Marinari, esclarece que, em tempos de Covid-19, são notórias as dificuldades impostas pela doença – como ansiedade, estresse, o medo de se infectar e de transmitir o novo coronavírus aos entes próximos. Além disso, ainda há o impacto para a saúde mental da população devido à necessidade de distanciamento social, perda de emprego e renda, aumento da vulnerabilidade social etc. Assim, os psicólogos, passaram a ser acionados para o manejo e prevenção desses impactos emocionais na vida das pessoas, tanto para os pacientes que já estavam inseridos nos serviços da rede, quanto para novos usuários que buscaram os serviços de saúde na pandemia. “Nos hospitais, por exemplo, devido à proibição das visitas aos pacientes infectados com o novo coronavírus, os pacientes necessitam ficar isolados de suas famílias e de sua rede sócio-afetiva durante o tratamento. Esse distanciamento pode trazer solidão e o desenvolvimento/agravamento de sinais e sintomas de depressão e ansiedade. A atuação do psicólogo junto a esse paciente e seus familiares colabora com sua recuperação física e emocional”, conclui.   Dia do Psicólogo É comemorado em 27 de agosto por conta da data de publicação da Lei 4.119/62, que regulamentou a profissão no Brasil. Foi instituído em 2016.     * Com informações das secretarias de Desenvolvimento Social e da Saúde 

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Apoio e acolhimento para vítimas de violência

A Secretaria de Saúde disponibiliza em sua rede de atendimento equipes especializadas em atender pessoas em situação de violência doméstica, familiar e sexual. Em todas as Regiões de Saúde do Distrito Federal existem os centros de atendimento com nomes de flores. Esses locais oferecem acolhimento para aqueles que precisam de apoio da equipe especializada num momento difícil e delicado. “A violência não diminuiu com a pandemia. Em alguns casos, houve aumento. Mas houve diminuição no número de atendimentos presenciais. Eles caíram consideravelmente, tendo em vista que os Cepavs funcionam, na maioria, dentro dos hospitais. Com a pandemia, as pessoas só estão indo aos hospitais em casos de extrema urgência. Mesmo assim, nossas equipes continuam fazendo busca ativa, ligações e telemonitoramento”, explica Elizabeth Maulaz, chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção à Violência (Nepav). Os pacientes que buscam a emergência hospitalar por terem sofrido algum tipo de violência são acolhidos e atendidos. A equipe médica notifica o caso e o encaminha para o Cepav. A equipe faz uma busca ativa ligando para o paciente, faz uma avaliação de risco e elabora um plano terapêutico a ser seguido e aciona os encaminhamentos necessários dentro da Pasta e também, para a rede de proteção e responsabilização. “Fazemos o monitoramento de casos de violência por meio dos atendimentos nos Cepavs. No ambulatório dos Cepavs temos uma equipe multiprofissional, composta por psicólogo, assistente social, enfermeiro, médicos. Eles geralmente são ginecologistas, pediatras e psiquiatras. Buscamos realizar um acompanhamento com essa vítima de violência até ela receber alta”, informa. Atendimento Mesmo com a pandemia e a queda na procura dos atendimentos, os ambulatórios dos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica continuam funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, em todas as unidades. Serviços: Atendimentos à comunidade: – Acolhimento às pessoas em situação de Violência Interpessoal e suas famílias; – Encaminhamentos e orientações para as pessoas em situação de Violência Interpessoal e suas famílias; – Atendimento multiprofissional individual às pessoas em situação de Violência Interpessoal e suas famílias; – Atendimento multiprofissional em grupo para crianças e adolescentes em situação de Violência Sexual e suas famílias; – Atendimento multiprofissional em grupo para mulheres em situação de Violência; – Atendimento médico ambulatorial para crianças e adolescentes em situação de Violência; – Ações de Prevenção, Promoção da saúde e da Cultura de Paz junto à comunidade e escolas; – Atividades Educativa/Orientação em grupo* com pacientes atendidos nas Unidades de Saúde da Região de Saúde Sul. *Devido à pandemia, os grupos estão suspensos respeitando as normas de biossegurança. Ações com a rede intrasetorial e rede intersetorial: – Ações de Articulação com a Rede Intrasetorial (todos os setores que estão ligados à Secretaria de Saúde e seus profissionais); – Ações de Educação Permanente e Matriciamento das equipes de saúde em todos os níveis de atenção da região de saúde sul; – Promoção de ações de sensibilização e capacitação com profissionais da área de saúde e acadêmicos sobre a temática das violências; – Realização de pesquisas para produção de conhecimento referente às situações de violências; – Participação nas ações de Vigilância em saúde referentes a notificação compulsória de violências e análise dessas informações; – Ações de Articulação com a Rede Intersetorial (instituições governamentais ou não que priorizam o atendimento integral às pessoas em situação de violência e outras vulnerabilidades sociais); – Participação Ações de Mobilização sobre a temática das Violências com a Rede Intra e Inter setorial; – Divulgação de material educativo e informativo relacionado ao enfrentamento das violências na Região de Saúde Sul. Documentos necessários para o acesso ao serviço: Os acessos da comunidade aos serviços ocorrem por meio de encaminhamentos pela Rede Intrasetorial (Unidades de Saúde), pela Rede Intersetorial (Conselho Tutelar, Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), Policia Militar, Policia Civil, Órgãos do Judiciário e outros, além de Demanda Espontânea. É necessário levar os documentos pessoais do paciente (carteira de identidade ou certidão de nascimento). *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Mulheres são maioria no Cadastro Único do Distrito Federal

Das 166.872 famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais no DF, 136.448 têm uma mulher como responsável. Dentro da política de assistência social coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), essas mães de família contam com atendimento nas unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), dos Centros Pop e do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, bem como nas unidades de acolhimento e especializadas em abordagem social. [Numeralha titulo_grande=”136.448″ texto=”Número de famílias inscritas no cadastro da Sedes que têm mulheres como chefes” esquerda_direita_centro=””] A Sedes ainda é responsável pela gestão dos programas de transferência de renda e pela oferta dos benefícios socioassistenciais. Em maio, 74.311 mulheres receberam o DF Sem Miséria, o auxílio do GDF para superação da extrema pobreza. Pelo Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), as mulheres são as principais titulares dos benefícios, como o auxílio em situação de vulnerabilidade temporária, natalidade e excepcional. Há ainda o programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, para a compra de produtos alimentícios. Direitos garantidos “Os profissionais das nossas unidades socioassistenciais atuam para garantir os direitos dessas mulheres, dando a segurança prevista na política nacional: segurança de acolhida; de convívio e vivência familiar, comunitária e social; segurança de desenvolvimento de autonomia e segurança social de renda”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Nos atendimentos, busca-se respeitar a diversidade e promover a autonomia e participação social dessas mulheres.” A rede de atendimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) atua com destaque nos casos em que mulheres vivenciam situações de violência e violação de direitos. É onde entra o trabalho específico do Creas. Os profissionais buscam compreender as demandas e a complexidade da violência de gênero na interseção de diversas formas de dominação/discriminação, como classe social, raça, orientação sexual e situação de rua, entre outras. Observatório da Mulher Arte: Secretaria da Mulher São esses dados do Cadastro Único que ajudam a orientar as ações desenvolvidas no âmbito das políticas públicas. Para reunir todas essas informações de atendimento voltado às mulheres do DF, a Secretaria da Mulher (SM) lançou, na segunda-feira (29), o Observatório da Mulher. O portal é um canal que integra as informações sobre as ações das diversas instituições governamentais e não governamentais, o que contribuirá para a definição de prioridades, ampliará o conhecimento das demandas das mulheres, a integralidade e a intersetorialidade entre as diversas secretarias de governo. “Quando a gente cria um observatório, o que está sendo criado é transparência, para que a sociedade acompanhe toda a movimentação que envolve a formulação de políticas públicas para mulheres”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Esse observatório traz diversas pastas para trabalho integrado e em cooperação. É um observatório em que todos nós somos donos.” Acesso ampliado O canal dará visibilidade às iniciativas do GDF voltadas para defesa e promoção dos direitos das mulheres, ampliando a divulgação das práticas bem-sucedidas. O observatório também poderá ser fonte para estudos e pesquisas. Mayara Noronha Rocha ressalta que a iniciativa otimizará os dados da rede de atendimento, o que contribuirá para ampliar o acesso das mulheres aos serviços socioassistenciais. “A Sedes disponibilizará, regularmente, dados relacionados ao Cadastro Único, aos programas de transferência de renda, aos atendimentos oferecidos em suas unidades”, informa a secretária de Desenvolvimento Social. “A ideia é publicar informações sobre a rede dos serviços socioassistenciais do DF, de modo a ampliar o acesso das mulheres, bem como suas iniciativas, ações e campanhas.” * Com informações da Sedes

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Sedes oferece novo canal de comunicação para atendimento ao público

Foto: Divulgação / Sedes A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) disponibiliza um novo canal de comunicação para a população do Distrito Federal. A partir desta terça-feira (30), um número de telefone pelo WhatsApp poderá ser utilizado para tirar dúvidas e obter informações sobre serviços da assistência social. A ferramenta permite que as demandas se concentrem nesse novo formato de comunicação, mais direto e rápido, ao mesmo tempo em que é aliviado o fluxo dos telefones das unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Acompanhamentos priorizados O objetivo é que as equipes dos Cras priorizem nos teleatendimentos o acompanhamento das famílias assistidas pelas unidades. O novo número – (61) 99451-2943 – não vai receber ligações telefônicas, mas ficará disponível para o cidadão enviar mensagens pelo WhatsApp diretamente à Sedes. Uma equipe técnica vai orientar o usuário sobre a unidade de referência mais próxima de sua casa, além de informar sobre a documentação necessária para ter acesso aos benefícios sociais.  “A ideia é responder perguntas rápidas, que não demandem um atendimento mais complexo, como dúvidas, por exemplo, sobre qual perfil para acessar o Renda Emergencial ou até quando buscar o Cartão Prato Cheio”, explica a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas. Reforço no atendimento Atualmente, em razão da pandemia da Covid-19, as unidades do Cras e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) estão com o atendimento presencial suspenso. “É importante que nossas linhas estejam disponibilizadas para esse momento, para um atendimento socioassistencial mais completo” destaca Nathália. “Identificamos nas próprias unidades que a maior demanda tem sido com relação a dúvidas e informações sobre os novos programas, como Prato Cheio e  Renda Emergencial, e como acessar esses benefícios, já que todo o atendimento das unidades está sendo realizado por telefone”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A secretária investe na eficácia do novo canal de atendimento. “A nossa ideia é responder tudo para que possamos, de fato, ter esse canal como um espaço de informação, mas é preciso deixar os espaços muito bem-organizados: Ouvidoria para receber elogios, sugestões e reclamações; os telefones dos Cras para o teleatendimento e esse WhatsApp, agora, para informações”, ressalta.       * Com informações da Sedes

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Criança Feliz Brasiliense vai ampliar as vagas de atendimento

Viviane Barros da Conceição e a pequena Mariana: programa acompanha todas as etapas do desenvolvimento da criança | Foto: Divulgação / Sedes “Um dia desses, minha filha olhou para minha sogra e disse ‘vovó!’. Meu esposo também estava na sala e minhas outras filhas. Todas nós ouvimos”, relata a dona de casa Viviane Barros da Conceição, moradora do Riacho Fundo I. Ela fala da pequena Mariana, de nove meses, cujo desenvolvimento é acompanhado, passo a passo, pelo Criança Feliz Brasiliense. A bebê é uma das cerca de 1,6 mil crianças assistidas pelo programa, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com foco em ações voltadas à infância nos meios carentes. A perspectiva avança para que, até o fim do ano, mais 1,6 famílias sejam contempladas com esse atendimento. Nesta sexta (26), a Sedes promoverá uma live (bate-papo virtual) para divulgar mais informações sobre o programa. O trabalho compreende atividades lúdicas e pedagógicas, desenvolvidas por profissionais de psicologia, pedagogia, assistência social e áreas correlatas. Todos passam por uma capacitação prévia, durante a qual podem aprimorar a metodologia de desenvolvimento infantil para repassar aos responsáveis pela criança – pais, tios, avós ou cuidadores. “Entendemos que o Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa que vai render frutos lá na frente, quando a criança for um adulto, com sua capacidade cognitiva expandida”, destaca a coordenadora do programa, Fernanda Monteiro. “A metodologia de baseia em brincar com a criança, cantar, conversar com ela e motivá-la a cumprir atividades adequadas para sua idade com o objetivo de trabalhar seu desenvolvimento cognitivo, motor e emocional.” Acompanhamento familiar As atividades do Criança Feliz Brasiliense são promovidas em conjunto com o acompanhamento familiar do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Essas unidades são a porta de entrada para inclusão no programa, criado para proporcionar atenção integral à família – o que inclui, quando necessário, viabilizar outros serviços e benefícios. É o caso de Viviane da Conceição, a mãe da pequena Mariana, que, com o Cadastro Único atualizado, também teve acesso ao Bolsa Família. Atualmente, as vagas para o programa estão preenchidas em Ceilândia, Estrutural, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. Em breve, será publicado um edital de chamamento para selecionar uma entidade parceira e ampliar o atendimento para outras localidades. Teleatendimento Desde 4 de maio, com a autorização dos governos federal e local, 52 visitadores, quatro supervisoras e duas coordenadoras administrativos se alternam no atendimento. Com o objetivo de evitar aglomerações, seguindo normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), parte da equipe segue para as unidades da Agência de Transformação Social – como o Instituto de Educação, Esportes, Cultura e Artes Populares (Iecap, instituto parceiro da Sedes) –  e outra atua em teletrabalho, no regime de escala. O acompanhamento por meio de visitas foi substituído por ligações telefônicas. Nesse contato, o objetivo é saber como está o desenvolvimento dos beneficiários acompanhados – gestantes, crianças de zero a 3 anos e crianças de 3 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A partir daí, são identificadas as demandas das famílias frente a esse período de pandemia, sendo as informações encaminhadas às unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Conheça o programa Arte: Divulgação / Sedes Nesta sexta-feira (26), a partir das 9h30, a Sedes promoverá uma live (bate-papo virtual) com especialistas no assunto. Participam do debate a coordenadora-geral de Serviços Socioassistenciais às Famílias do Ministério da Cidadania, Heloiza Egas; a coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro, e a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. Com o tema “Ações complementares da Assistência Social para a primeira infância”, esta será a sexta live de uma série semanal promovida pela secretaria. A exemplo dos bate-papos anteriores, a participação do público é aberta e fundamental para a ampliação do debate, que estará disponível no canal da Sedes do Youtube. * Com informações da Sedes

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