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Seminário incentiva hábitos alimentares equilibrados nas escolas do DF

O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal, realizado na segunda-feira (10) pela Secretaria de Educação (SEEDF), reuniu gestores, nutricionistas, professores e representantes das redes pública e privada para discutir boas práticas e políticas voltadas à alimentação equilibrada no ambiente escolar. O encontro, no auditório da Escola de Saúde Pública (ESP-DF), contou com palestras de nutricionistas do Programa de Alimentação Escolar (PAE) do Tocantins, apresentações, o lançamento de uma série de videocasts educativos e a premiação de experiências exitosas em Educação Alimentar e Nutricional (EAN). O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal debateu boas práticas e políticas para uma alimentação equilibrada no ambiente escolar | Fotos: Mary Leal/SEEDF A assessora especial da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape) da SEEDF, Patrícia Lacerda, ressaltou a importância de compartilhar experiências bem-sucedidas nas redes pública e privada de ensino. Segundo ela, o seminário marca o encerramento de um ciclo de intenso trabalho e cooperação. “Este é o momento de reunir todos os parceiros desta caminhada para apresentar o que foi construído, os desafios superados e os avanços alcançados. Fizemos muito ao longo do ano e continuaremos fazendo ainda mais”, concluiu. Orientações para uma alimentação saudável Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal e nutricionista da SEEDF, destacou que o seminário faz parte de um movimento contínuo de fortalecimento das ações de educação alimentar e nutricional nas unidades escolares. “Este é um espaço de articulação entre diferentes setores do governo e da sociedade civil, que trabalham juntos para garantir que a alimentação saudável esteja no centro das práticas educativas e das escolhas diárias das comunidades escolares”, afirmou. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda” Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF Nayara lembrou que o fórum foi instituído por decreto em 2015, em conformidade com a Lei Distrital nº 5.146/2013, que estabeleceu diretrizes para o PAE. O espaço reúne representantes de diversos conselhos e órgãos públicos. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda. O objetivo é valorizar boas práticas e inspirar mais escolas a desenvolver projetos que unam saúde, aprendizado e cidadania”, acrescentou a nutricionista. Horta como espaço de aprendizado O projeto “Horta com Bases Agroflorestais da Escola Classe 12 de Sobradinho: Espaço Arco-Íris” foi um dos premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional, apresentada durante o seminário. A iniciativa, desenvolvida pela professora Íris Soares Lourenço, integra educação ambiental, alimentar e nutricional em um único espaço, transformando a horta escolar em um ambiente de aprendizagem, convivência e sustentabilidade. Com o objetivo de aproximar os estudantes das ciências e dos saberes populares, o projeto incentiva a autossustentabilidade e o protagonismo da comunidade escolar. A horta agroflorestal tem promovido práticas saudáveis e o cuidado coletivo com o meio ambiente. “A experiência também estimula o envolvimento das famílias, fortalecendo vínculos e ampliando a consciência sobre alimentação saudável e preservação ambiental”, enfatizou a professora. Servidores da Escola Classe 12 de Sobradinho foram premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional Desafios da segurança alimentar Adriano Gomes, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e assessor técnico do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF, explicou que, durante o seminário, foi apresentado um manifesto originado de um movimento nacional para repensar os desafios da segurança alimentar no país. Segundo ele, a fome passou a manifestar-se também nos centros urbanos, o que levou o governo federal a criar políticas específicas para esses territórios. “Em 2023, percebeu-se que a fome estava mudando de forma e, hoje, ela se entranha nas cidades. Por isso, foi criada a Estratégia Alimenta Cidades, uma política que reconhece a importância dos ambientes alimentares, como as escolas, na formação de hábitos saudáveis”, contou. Adriano salientou que o texto orienta ações voltadas à educação alimentar e nutricional, à restrição de produtos ultraprocessados e à limitação da publicidade comercial no ambiente escolar. “O decreto depende da adesão dos estados, municípios e do Distrito Federal, que precisam adaptar as diretrizes federais às suas realidades locais. Aqui no DF, queremos garantir que as políticas cheguem de forma efetiva a todas as escolas”, afirmou. A SEEDF já realiza um importante trabalho de atualização das leis relacionadas à alimentação escolar, e o manifesto consolida esse esforço. O documento foi elaborado de forma participativa e busca sensibilizar a sociedade. “Ele apresenta dados como o fato de que 25% das crianças do DF estão com sobrepeso, e nove em cada dez consomem alimentos ultraprocessados, o que evidencia uma relação direta entre consumo e adoecimento. Nossa expectativa é avançar na promoção da educação alimentar”, disse. O pesquisador e assessor técnico do Fórum, Adriano Gomes, explicou que o Manifesto pela Alimentação Saudável surgiu de um movimento nacional Avanços A gerente de Supervisão Técnica e Educação Alimentar e Nutricional da Secretaria de Educação, Juliene Moura, destacou que o Distrito Federal se mantém na vanguarda da alimentação escolar saudável graças às parcerias com a agricultura familiar. Segundo ela, o trabalho conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) tem aprimorado a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes e valorizado os produtores locais. “O DF vem construindo esse resultado há mais de dez anos, qualificando a agricultura familiar em parceria com diversas instituições. Hoje, já alcançamos 30% das compras com recursos federais provenientes da agricultura familiar e, no próximo ano, esse número deve chegar a 45%, apenas com hortifrutis frescos. Isso fez os índices de consumo de ultraprocessados caírem drasticamente nas escolas”, ressaltou. Juliene também reforçou que o Fórum e o Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável ampliam a importância de estender essa qualificação às escolas particulares, garantindo um ambiente alimentar mais equilibrado em todo o DF. Ela explicou que, enquanto as unidades públicas já aboliram cantinas comerciais, o desafio agora é proteger os estudantes do entorno e das redes privadas. “As escolas públicas têm avançado cada vez mais na oferta de alimentos naturais e nutritivos, mas queremos que as unidades particulares também sigam esse caminho. A alimentação saudável precisa ser uma cultura em toda a comunidade escolar, não apenas uma política da rede pública”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Ibaneis Rocha valoriza a agricultura e investimentos do GDF no campo

Durante almoço com dezenas de produtores rurais na Residência Oficial de Águas Claras (Roac), nesta sexta-feira (26), o governador Ibaneis Rocha falou sobre a importância da agricultura para a vida das famílias. Segundo ele, cuidar do campo envolve dar segurança jurídica, oferecer infraestrutura adequada, apoiar financeiramente os produtores e fortalecer a agricultura familiar. Ao abrir as portas da Residência Oficial para receber lideranças e produtores rurais, Ibaneis reforçou o compromisso do GDF com este público: “Fui criado no interior e sei o valor do trabalho no campo. Foi com esse olhar que construímos políticas públicas para quem mais precisa. Regularizamos terras, levamos água, garantimos crédito acessível e valorizamos o pequeno produtor”. A vice-governadora Celina Leão destacou o impacto das políticas públicas voltadas à área rural e o reconhecimento crescente da população do campo ao trabalho realizado nos últimos anos. “O que estamos vendo é um resgate histórico da área rural, que por muito tempo ficou sem voz. Hoje há investimentos reais: estrada, creche, crédito com juro de 3% ao ano. O governador montou um time forte, que está mudando a realidade de homens e mulheres do campo com dignidade e resultado”, afirmou. O governador Ibaneis Rocha abriu as portas Residência Oficial de Águas Claras para receber lideranças e produtores rurais, nesta sexta (26) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Mais investimentos De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, foram recuperados mais de 1.800 km de estradas rurais, além da entrega de 50 tanques lonados para irrigação, com capacidade superior a 20 milhões de litros de água, e 6,5 km de canais tubulados.  Ele também destacou a linha de crédito subsidiada do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), que oferece juros de apenas 3% ao ano, bem abaixo das taxas de mercado. Outro anúncio importante foi a compra de 30 tratores novos, que serão distribuídos para produtores que utilizam maquinário defasado. [LEIA_TAMBEM]“Estamos falando de investimentos reais, que chegam na ponta. É estrada recuperada, água garantida, crédito barato e dignidade para quem trabalha no campo. Esse é o compromisso do governo com a agricultura do Distrito Federal”, afirmou Rafael Bueno. Regularização fundiária e segurança jurídica Um dos pilares do processo de fortalecimento do campo é a regularização fundiária. Desde 2023, a Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), responsável por esse segmento, formalizou 780 imóveis rurais, sendo 200 somente neste ano, beneficiando mais de 500 famílias. O processo, que antes podia ter até 28 etapas e se tornava moroso, foi simplificado para agilizar o acesso ao crédito rural pelas famílias e produtores. “Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos. Isso representa justiça no campo e dignidade para quem produz”, disse Candido Teles, presidente da ETR. A ETR também lançou neste ano um edital de intenção de compra de imóveis rurais, abrangendo 209 propriedades distribuídas em oito fazendas, somando mais de 11 mil hectares. Os produtores podem adquirir a terra à vista, com desconto, ou parcelar em até 30 anos, garantindo segurança jurídica e planejamento de longo prazo para a produção agrícola. Durante o encontro, Ibaneis Rocha destacou as políticas públicas desenvolvidas por este GDF para fortalecer a agricultura Infraestrutura no campo Ter a terra regularizada não basta; é preciso garantir infraestrutura que permita produzir e escoar os alimentos com segurança. Desde 2019, o GDF instalou ou recuperou mais de 100 km de canais de irrigação, beneficiando 874 famílias e garantindo que a agricultura familiar continue abastecendo a população mesmo em períodos de estiagem. Pelo Programa Caminho das Escolas, conduzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), quase 30 km de vias receberam pavimentação, com investimento de R$ 35,95 milhões. As obras beneficiaram áreas do Paranoá, Taquari, Altiplano Leste, Recanto das Emas, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia e Brazlândia.  Além disso, há 13,7 km de trechos em andamento ou com ordens de serviço a serem assinadas, com aporte previsto de R$ 19,7 milhões. Essa infraestrutura garante transporte seguro para estudantes e facilita o escoamento da produção, melhorando a vida no campo. Candido Teles, presidente da ETR: "Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos" Do campo para a mesa das famílias Todo esse ecossistema depende das famílias e dos produtores que atuam na ponta. Anualmente, eles geram mais de 1,2 milhão de toneladas de alimentos, com destaque para hortaliças, frutas e grãos. Essa produção conta com suporte técnico do governo.  Em 2024, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) atendeu quase 10 mil produtores familiares. “Estamos levando infraestrutura, fortalecendo cadeias produtivas e apoiando o produtor rural como nunca antes. O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos”, afirmou Cleison Duval, presidente da Emater. O suporte técnico se complementa com programas de incentivo à agricultura familiar, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Em 2024, essas iniciativas beneficiaram 1.884 produtores e 17 organizações, atingindo mais de 1 milhão de pessoas e movimentando mais de R$ 44 milhões, fortalecendo toda a cadeia de produção e abastecimento do DF. Cleison Duval, presidente da Emater: "O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos" Ceasa mais forte A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) concentra e distribui grande parte da produção agrícola da capital desde 1971. Para manter a relevância e modernizar esse tradicional espaço, o GDF vai investir R$ 20 milhões em melhorias que incluem troca de asfalto, revitalização de calçadas, nova iluminação, revisão de telhados e recuperação do piso de pedra. As obras já estão em andamento, com substituição de 36 mil m² de telhados, recuperação de forros, reforma da rede elétrica e construção de novos banheiros, incluindo o Espaço Mulher.  Nesta sexta-feira (26), o GDF publicou no Diário Oficial (DODF) licitação de R$ 14,7 milhões para renovar o asfalto e a drenagem da parte interna da Ceasa, garantindo mais segurança para trabalhadores, permissionários e consumidores.

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Queijo criado e produzido no Distrito Federal coleciona prêmios nacionais e internacionais

Uma história bem familiar, de avós querendo ajudar a neta pequena, transformou-se em um negócio — também familiar — que vem colecionando prêmios nacionais e internacionais. Criada e baseada em Brasília, a Cabríssima Queijaria Artesanal acaba de conquistar três medalhas, sendo duas de ouro, no Araxá International Cheese Awards e mais o título de melhor queijo do Distrito Federal no VIII Prêmio Queijo Brasil. Tudo com ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). As origens da Cabríssima são, na verdade, um pouquinho anteriores à chegada da neta do casal Aurelino Almeida, 69 anos, e Giovana Navarro, 69 — os criadores da marca. "Mais de 20 anos atrás, eu dei um presente de grego para ela [a esposa]: duas cabras, Glória e Vitória. A gente criou, fez queijo e fez iogurte por nove anos, mas a gente tinha emprego, tinha que conciliar com a produção e não é fácil. Aí foi ficando puxado e tivemos que fazer uma escolha: as cabras ou o emprego. Na época, como tinha filho pequeno, a gente usou da sensatez e optou pelo emprego", lembra seu Aurelino. Criada e baseada em Brasília, a Cabríssima Queijaria Artesanal acaba de conquistar três medalhas, sendo duas de ouro, no Araxá International Cheese Awards e mais o título de melhor queijo do Distrito Federal no VIII Prêmio Queijo Brasil | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Passadas duas décadas, com o casal de servidores públicos já aposentado, veio a primeira neta. E as cabras também acabaram voltando à vida de Aurelino e Giovana — desta vez, para ficar. "A gente aposentou e começou a pensar o que fazer para não parar de vez. Queríamos algo que fosse bom para a saúde das pessoas e coincidiu que a nossa primeira neta nasceu e teve problema para mamar no peito da mãe. Aí eu falei: 'Vamos dar leite de cabra para essa menina'. Só que eu procurei leite de cabra e não encontrei, não achei uma pessoa que me entregasse. Então eu disse: 'Vou ter que comprar uma cabra'", conta ele. Aurelino foi a um criadouro. Mas os donos haviam morrido há pouco e o local ficou precarizado. O aposentado não pensou duas vezes para decidir o que fazer: "Saí para comprar uma cabra e comprei dez. Depois fomos comprar mais cinco. Dessas 15, dez morreram no primeiro ano, porque estavam muito debilitadas. Das cinco, hoje a gente tem aí em torno de 120". E assim nasceu a empresa que hoje é referência no setor. "A gente não tinha intenção de criar cabra. Eu queria só uma cabra para dar leite para a minha neta. Como a gente já tinha criado antes e já fazia algumas coisas, começamos a fazer um queijinho. Aí foi um queijinho aqui, outro ali e, em 29 de junho de 2022, a gente inaugurou." Consolidação e reconhecimento O "queijinho aqui e ali" do casal ganhou o mundo. "Estamos totalizando hoje 17 medalhas de ouro, seis de prata e três de bronze em um período curto. Então, isso nos dá mais responsabilidade, porque a gente precisa garantir que o nosso produto tenha essa qualidade e até acima dela. [Os prêmios são] muito importantes e fazem com que a gente comece a valorizar o queijo aqui no Brasil", pontua dona Giovana. "A gente não tinha intenção de criar cabra. Eu queria só uma cabra para dar leite para a minha neta. Como a gente já tinha criado antes e já fazia algumas coisas, começamos a fazer um queijinho", diz Aurelino Almeida As premiações mais recentes foram dois ouros e um bronze no Araxá International Cheese Awards 2025; seis ouros, duas pratas e o título de melhor queijo do DF no VIII Prêmio Queijo Brasil. Para chegar a esse patamar foi preciso muita qualidade, mas também um empurrãozinho da Emater. "Quando eles decidiram que iam se tornar criadores e, posteriormente, queijeiros, a Emater esteve presente, ensinando a eles a tecnologia de se criar cabra e de se montar a agroindústria. Houve esse primeiro momento em que a gente participou da construção técnica da propriedade, mas, para que desse certo, entra o programa Empreender e Inovar, trazendo conhecimento da gestão. E o nosso objetivo é transformar o produtor em empreendedor e esse, na verdade, é o maior dos desafios", aponta o extensionista da Emater-DF Carlos Goulart, que acompanha a Cabríssima há dois anos e meio. O apoio, reforça Giovana, foi fundamental para a marca alcançar a posição de destaque que tem hoje. "Não adianta você saber fazer uma coisa bem feita se você não sabe precificar, não sabe o que é lucro. Você tem que saber gerir a empresa e gerir não é tão simples assim. Esse trabalho da Emater está sendo fantástico e é importante que chegue a mais pessoas, porque não adianta a Cabríssima crescer e os outros não, ou crescerem e depois quebrarem." "Quando eles decidiram que iam se tornar criadores e, posteriormente, queijeiros, a Emater esteve presente, ensinando a eles a tecnologia de se criar cabra e de se montar a agroindústria", aponta o extensionista da Emater-DF Carlos Goulart, que acompanha a Cabríssima há dois anos e meio Esse senso de coletividade é o que norteia, por exemplo, a consolidação da Rota do Queijo. A iniciativa nasceu na Emater, mas, hoje, diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) se uniram — com participação dos produtores — para estabelecer a rota, nos moldes do que aconteceu com a da uva, que tem estimulado o enoturismo no DF. [LEIA_TAMBEM]A própria Cabríssima já abriu suas portas para o turismo rural. Periodicamente, o espaço onde as cabras são criadas e os queijos são produzidos, no Lago Oeste, recebe visitantes de todas as idades. A programação de visitas, bem como a loja virtual da marca, pode ser conferida no site da empresa. Daqui para a frente, essa história familiar, que começou com o "presente de grego" e nasceu de fato na ajuda à neta, vai seguir firme. O casal afirma não ter planos de expandir a produção, mas, sim, de continuar investindo na qualidade dos produtos. Sempre na companhia das cabras. "Depois que você cria cabra, percebe que ela é apaixonante, é alegre, é dócil, é interativa, além de produzir um leite de altíssima qualidade para o sabor e para a nossa saúde. É fantástico. É como uma cachaça boa, vicia", arremata Giovana.

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Terapia comunitária oferece escuta ativa e acolhimento a mulheres da área rural

Com espaço de acolhimento, escuta ativa e fortalecimento de vínculos, o projeto Educação em Saúde - Terapia Comunitária Integrativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) busca contribuir com a saúde mental da população rural. A iniciativa é promovida uma vez por mês com apoio de terapeutas voluntários, com foco no bem-estar feminino, mas aberta à participação de todos. A ação surgiu no final de 2021, durante o 7º Encontro de Mulheres Rurais, e registrou 32 encontros no ano passado, com participação de 65 pessoas. Atualmente, são atendidas as comunidades Quebrada dos Neres e Café sem Troco (Paranoá), Assentamento Márcia Cordeiro Leite, Tabatinga e Taquara (Planaltina), Vargem Bonita (Park Way), Catingueiro (Fercal), Assentamento Antônio Júlio e Aguilhada (São Sebastião). A ação surgiu no final de 2021, durante o 7º Encontro de Mulheres Rurais, e registrou 32 encontros no ano passado, com participação de 65 pessoas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É um projeto voltado para a valorização da comunidade no sentido de escuta, em que quem quiser, sem objeção, pode trazer suas questões e conversar”, ressalta a gerente de Desenvolvimento Sociofamiliar da Emater-DF,  Sheila Nunes. “As pessoas acabam ficando muito fechadas na sua unidade familiar, e essa é uma forma de criar novos laços. Assim, a Emater-DF proporciona momentos não só de trabalho e assistência técnica, mas também do olhar para o lado humano da agricultura, cuidando da saúde mental das famílias.” Na quarta-feira (18), o encontro ocorreu no Assentamento Márcia Cordeiro. “Às vezes, a gente fica em casa sozinho, sem conversar, e aqui podemos nos abrir. Podemos escutar a outra pessoa e pensar: ‘não sou só eu que tenho problema’. Nos aproxima da comunidade”, conta a agricultora Geralda da Silva Souza, 73 anos. Uma das fundadoras do assentamento, ela revela que a terapia tem mudado sua relação com questões cotidianas. “Aqui, a gente fala, escuta as outras e sai com algo novo no coração. Me sinto muito acolhida, e vou voltar nos próximos”, conta Geralda, que faltou em outras ocasiões por motivos de saúde. “Já me falaram que nos próximos vão me buscar em casa, para não faltar mais”. “É um projeto voltado para a valorização da comunidade no sentido de escuta, em que quem quiser, sem objeção, pode trazer suas questões e conversar”, ressalta a gerente de Desenvolvimento Sociofamiliar da Emater-DF,  Sheila Nunes Há cerca de três anos morando na comunidade, a agricultora Wedja Conceição Santos, 43, também elogia a iniciativa. “É muito produtivo para a minha saúde mental. A gente não tem condições de ir a um psicólogo, então essa terapia é maravilhosa. Sempre estou presente porque gosto de expor o que está preso dentro de mim. Tem coisa que não consigo falar para ninguém, mas aqui me sinto bem para pedir ajuda”, afirma. Assim como Geralda, ela produz alimentos para comercialização e subsistência com apoio técnico da Emater-DF. “Temos produtos de caixaria, como quiabo, maxixe, pimentão, tomate, e criamos galinha para nosso consumo. A Emater-DF sempre acompanha, dá dicas, mostra os produtos novos, estão sempre nos capacitando. Quem sabe aproveitar essa ajuda tem muito benefício”, comenta. Segundo a técnica em economia doméstica Sandra Evangelista, da Emater-DF, a empresa pública trabalha para impulsionar o bem-estar da comunidade rural em diferentes eixos Conversa Criada na década de 1980, a Terapia Comunitária Integrativa é considerada uma abordagem psicossocial pelo Ministério da Saúde e visa à construção de redes sociais solidárias e fortalecimento da saúde mental. “É um espaço de partilha das inquietações, das coisas que estão incomodando e também das superações, do que tem a ser comemorado. É um trabalho que faz parte do SUS [Sistema Único de Saúde] e está presente no Brasil e no mundo”, explica a terapeuta comunitária Perlucy Santos. Os encontros seguem uma metodologia em que os temas abordados são levantados pelos participantes. “Lançamos a pergunta do que querem trazer para a conversa, e cada um conta suas histórias. Perguntamos se alguém já viveu algo parecido e o que fizeram para lidar com a situação, depois temos o momento de dizerem o que estão aprendendo com aquilo e o que vão levar para a vida”, esclarece Santos. Segundo Sandra Evangelista, técnica em economia doméstica da Emater-DF, a empresa pública trabalha para impulsionar o bem-estar da comunidade rural em diferentes eixos: “Temos políticas públicas para mulheres e para famílias rurais. Como a mulher costuma ser a representante dessas famílias, propomos essa parceria com os terapeutas comunitários para facilitar o acesso das comunidades a esse tipo de serviço. Também temos outras ações e orientações relativas à saúde da família, do trabalhador e da comunidade”.

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Cras Volante leva benefícios sociais ao Núcleo Rural Rio Preto

Solicitação do Cartão Prato Cheio e atualização do Cadastro Único (CadÚnico) foram os serviços mais procurados durante o mutirão volante do Centro de Referência de Assistência social (Cras) nesta terça-feira (5), no escritório da Emater-DF no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina. Cerca de 80 produtoras e trabalhadoras rurais, além de moradoras da região, foram atendidas pelos agentes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e ouviram palestras ministradas pela extensionista Regina Lima sobre convivência social e cuidados para a prevenção da dengue e de covid-19. A parceria entre a Emater-DF e a Sedes na realização dos mutirões do Cras Volante visa levar políticas públicas às pessoas que moram longe das cidades | Foto: Divulgação/ Emater-DF “Estamos aproveitando a grande concentração de mulheres rurais que estão aqui hoje em busca de resolver e acessar os benefícios sociais dos governos local e federal para darmos informações importantes sobre como cultivar um relacionamento saudável uns com os outros e sobre cuidados com a saúde. Estamos vivendo um momento de alerta com muitos casos de dengue e precisamos adotar medidas em casa para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, afirmou Regina Lima. Parceria “Essas ações intersetoriais permitem ampliar a nossa rede de proteção social” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “A parceria com a Emater tem sido um suporte importante para garantir a oferta de benefícios e serviços socioassistenciais às famílias vulneráveis que moram no campo. Por meio dessa cooperação, conseguimos fazer inscrição e atualização do Cadastro Único dos produtores rurais e temos apoio para planejar as ações da nossa equipe do Cras Móvel nas localidades mais afastadas e de maior vulnerabilidade social. Essas ações intersetoriais permitem ampliar a nossa rede de proteção social”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Além do Cartão Prato Cheio, campeão em número de solicitação, as mulheres rurais que foram atendidas pelos agentes da Sedes durante o Cras Volante fizeram atualização de endereço no CadÚnico, solicitaram carteira do idoso, comprovaram perfil familiar para acesso aos programas sociais do governo federal e do GDF. A parceria entre a Emater-DF e a Sedes na realização dos mutirões do Cras Volante visa levar políticas públicas às pessoas que moram longe das cidades e têm dificuldade de ir até uma unidade do Cras nas regiões administrativas. Além de atendimento sobre benefícios sociais, o evento levou à população informações sobre prevenção da dengue A moradora do Núcleo Rural Rio Preto, Ana Lúcia Gomes de Santana, mora com dois filhos e a neta e foi até o escritório da Emater-DF para se recadastrar no Cartão Prato Cheio, que venceu mês passado. O benefício de R$ 250 mais o valor do Bolsa Família complementam a renda vinda de eventuais serviços de faxina. Há dois anos, Ana Lúcia luta contra uma hérnia umbilical que provoca sangramentos e a impede de pegar peso. Para a moradora rural, a parceria do Cras volante e Emater-DF gera um grande benefício para a população. “Quando tenho que ir para Planaltina, tenho que pagar um carro de aluguel que fica caro. Por causa do meu problema não posso pegar peso e tenho de levar minha neta para minha filha poder estudar. Essa facilidade ajuda muito a gente que mora longe. Hoje consegui pedir o Cartão Prato Cheio de novo e fui muito bem atendida”, elogia Ana Lúcia. Já Luciana Oliveira buscou o mutirão para solicitar o Cartão Prato Cheio que ainda não recebe e também para atualizar o novo endereço no CadÚnico. Mãe de Gabriel Santos, 3, Luciana avalia como “muito importante” a ação para as pessoas na área rural. “É difícil agendar um horário no Cras da cidade e aqui foi rapidinho. Com certeza é de grande ajuda para as famílias que precisam”, comenta. *Com informações da Emater

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Mais 104 produtores rurais têm seus terrenos legalizados

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Nova subestação de energia garante eficiência ao Hospital de Planaltina

Local de atendimento a mais de 12 mil usuários e pacientes por mês, o Hospital Regional de Planaltina (HRPL) passa a contar com uma nova subestação de energia elétrica para suportar a ampliação da unidade, que teve o bloco de radiologia reformado e terá um edifício de três pavimentos com novos leitos e serviços. [Olho texto=”“A Saúde tem vários desafios, como a do atrativo para o médico permanecer na nossa rede, e por isso nós estamos em transformação. Pegamos muitas das estruturas sucateadas, só que estamos resolvendo os problemas e tentando nos antecipar às nossas necessidades”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento na modernização da rede elétrica é de R$ 1,7 milhão e chega para resolver um problema da antiga subestação, com 70% da capacidade comprometida para atender às demandas do hospital. A inauguração dos novos equipamentos ocorreu nesta quarta-feira (10) com a presença da governadora em exercício Celina Leão. Ela citou desafios da área, vital para o funcionamento do DF, comentou as reformas e o reforço para nomear servidores. “Visitei essa obra e outras aqui do hospital no ano passado, como a da cozinha, e destaco que já reformamos oito cozinhas da nossa rede. A Saúde tem vários desafios, como a do atrativo para o médico permanecer na nossa rede, e por isso nós estamos em transformação. Pegamos muitas das estruturas sucateadas, só que estamos resolvendo os problemas e tentando nos antecipar às nossas necessidades”, defendeu Celina Leão. A governadora em exercício Celina Leão visitou, em companhia do presidente da Novacap, Fernando Leite, a estrutura do novo bloco em construção no Hospital Regional de Planaltina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Essa mudança na subestação de energia é essencial para o Hospital de Planaltina, inaugurado em 1976 e carente de uma grande ampliação por décadas. Com 122 leitos, ele abrange todas as especialidades básicas e costuma receber pacientes com traumas devido à proximidade com rodovias, sendo um equipamento público essencial para a Região Norte do DF e também ao Entorno e estados vizinhos. Para tanto, as mudanças vão desde o bloco de radiologia, reformado, até a construção de novos pavimentos para ampliar os leitos, inclusive abrindo as primeiras vagas de UTI do hospital. [Olho texto=”“A subestação sustenta a energia para que a gente amplie a radiologia do hospital e para que o centro obstétrico funcione plenamente. A cozinha também foi reformada. Tudo isso é um cumprimento, uma prestação de contas com a população de Planaltina”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa obra no hospital é um marco. A subestação sustenta a energia para que a gente amplie a radiologia do hospital e para que o centro obstétrico funcione plenamente. A cozinha também foi reformada. Tudo isso é um cumprimento, uma prestação de contas com a população de Planaltina”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Além da obra, a titular da Saúde citou a nomeação de médicos para a pasta e outras contratações que também vão atender o Hospital de Planaltina. “Nomeamos hoje 23 médicos de 105 médicos que vamos nomear, e Planaltina está contemplada com essa designação. Temos também o processo para contratação de 200 médicos generalistas temporários em andamento”, reforça a secretária de Saúde. Nova subestação A nova subestação terá 1.000 kVA de potência, composta por dois transformadores elétricos trifásicos a seco, de 500 kVA de potência cada um. Dessa forma, o hospital passa a atender todas as normas e exigências previstas. A diretora do HRPL, Keila Blair, diz que a unidade terá mais apoio diagnóstico para melhor atender aos pacientes O que é essencial, visto que a unidade terá 52 novos leitos para enfermaria adulto, internação pediátrica e UTI, além de cadeiras para diálise, estrutura que está em obra e foi visitada por Celina Leão durante a agenda. Ou seja, o hospital aumentou sua capacidade de atendimento que, por sua vez, demandou esse aumento na rede elétrica. “Essa é uma luta de muitos anos, né? Teremos mais apoio diagnóstico, com mais aparelhos, sem que afete a energia do hospital. O apoio diagnóstico, o paciente que está lá na ponta, que é o nosso principal alvo, com certeza vai ganhar enormemente” acrescenta a diretora do hospital, Keila Blair. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma transformação que é destacada pelo presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, responsável pela obra. “A subestação é fundamental porque uma das grandes carências do hospital era a questão da energia elétrica. As redes estavam obsoletas, os quadros de distribuição totalmente sem condições de funcionamento. Então foi feita essa subestação de mil kVAs que vão garantir o funcionamento da parte antiga e a parte nova do hospital”, avalia. Combate ao descarte irregular de resíduos sólidos Durante o evento, a governadora em exercício anunciou que Planaltina será modelo de um projeto do governo para acabar com o descarte irregular de resíduos sólidos. Para tanto, será feita uma grande força-tarefa reunindo SLU, Novacap, DF Legal, Emater, Secretaria de Agricultura e outros. Entre as ações estão a instalação de papas lixos, o plantio de mudas e a aplicação de multa à população que fizer o descarte irregular.

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Regulamentada lei que cria assentamentos para trabalhadores rurais

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou o processo para assentar trabalhadores rurais em terras onde eles vão poder morar e produzir legal e regularmente. Esse passo foi dado com a publicação, na quarta-feira (1º), de um decreto que regulamenta a Lei nº 1.572/1997, que cria o Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais (Prat). O programa é destinado a pessoas com atividades agropecuárias ou artesanais na área rural e prevê a instalação de assentamentos com equipamentos públicos e infraestrutura para as famílias, assim como a concessão de documentos que permitam às famílias morarem legalmente no terreno onde estiverem. Os beneficiários selecionados devem passar por um estágio probatório de até 24 meses | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Após publicar o decreto, o GDF trabalha numa portaria para definir todos os critérios de seleção, áreas e demais termos técnicos para que o programa possa sair do papel. A seleção dos beneficiários prevê que eles devem passar por um estágio probatório de até 24 meses e que eles podem receber a documentação do terreno – Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) – com vigência de 30 anos prorrogáveis por mais 30. A CDRU é um documento que confere mais segurança jurídica e permite, inclusive, acesso a empréstimo bancário, por exemplo, uma vez que é feita por escritura pública, com registro no cartório imobiliário. Esse trabalho será feito em parceria com a Agência de Desenvolvimento (Terracap). O Prat define que o GDF instale a infraestrutura básica, equipamentos de uso comunitário e dê acesso a linhas de crédito rural “Estima-se algo em torno de duas mil pessoas acampadas que precisam ser assentadas. Há famílias aguardando há muitos anos. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) está atualizando o cadastro dessas famílias para atender as situações de acordo com o tamanho dos assentamentos, há diferenças entre elas. O GDF tem essa preocupação de regularizar e melhorar a qualidade de vida dessa população, e esse programa busca isso”, afirma o secretário Fernando Antonio Rodriguez. O programa prevê que o GDF instale a infraestrutura básica, equipamentos de uso comunitário, dê acesso a linhas de crédito rural e trabalhe junto à União para incluir os beneficiários em programas habitacionais voltados para a área rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para tanto, esse trabalho será feito em parceria entre Seagri, Emater, Novacap, Adasa, Caesb, CEB e Brasília Ambiental. Esse grupo será responsável por abrir e melhorar as vias rurais, instalar rede de distribuição de água para consumo humano, instalar eletricidade, perfurar poços para captação e distribuição de água para produção agropecuária e prover acesso a serviços públicos de saúde, educação, transporte e assistência social. Mais definições serão divulgadas em portaria a ser publicada nas próximas semanas.

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GDF entrega segunda creche pública rural da história

O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou, nesta sexta-feira (4), a segunda creche pública em área rural de sua história. A chegada do equipamento público foi comemorada pela comunidade do Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá. A obra contou com um investimento de R$ 366,4 mil proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Martins Machado. A unidade tem capacidade para acolher 35 crianças com idades entre 1 e 4 anos em regime integral ou nos turnos matutino e vespertino. “Na nossa administração, a educação tem sido prioridade. Temos dado uma atenção especial às creches. Esse modelo das áreas rurais queremos implementar em todas as regiões, porque é gratificante entrar num ambiente todo organizado, com segurança alimentar. Agradeço a comunidade também, porque todas as vezes que venho aqui sou bem recebido”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. O chefe do Executivo também anunciou, durante a entrega do equipamento, que vai asfaltar a DF-285 até a divisa com a cidade de Palmital (MG). Governador Ibaneis Rocha: “Na nossa administração, a educação tem sido prioridade. Temos dado uma atenção especial às creches” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Estrutura [Olho texto=”“É a primeira creche rural do Paranoá. Nós fizemos uma em Planaltina e temos mais duas em construção por lá, mas queremos expandir e crescer a rede, não só as rurais, mas temos 16 em construção”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A creche fica ao lado do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim II e vai beneficiar moradores e trabalhadores da região rural, que podem deixar os filhos aos cuidados das 12 professoras e monitoras. A unidade tem área total de 244 m² e está completamente equipada para acolher as crianças. “É a primeira creche rural do Paranoá. Nós fizemos uma em Planaltina e temos mais duas em construção por lá, mas queremos expandir e crescer a rede, não só as rurais, mas temos 16 em construção. Com elas, os pais deixam os filhos com tranquilidade, os alunos são alimentados e bem cuidados”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Durante a entrega, a secretária confirmou que no próximo ano letivo os alunos do ensino médio da região vão poder estudar no Centro de Ensino Fundamental Jardim II, que será transformado em um Centro Educacional (CED). A estrutura será construída em módulos para abrigar os alunos e fazer com que eles não precisem mais se deslocar até o PAD-DF para estudar. Já alunos assistidos pela creche contam com todos os equipamentos necessários do berçário até o maternal, como berços, colchonetes, carteiras, brinquedos pedagógicos, tatames, refeitório e cozinha. Além disso, a equipe do CEF instalou internet sem fio, tendo em vista que não há sinal de celular na redondeza. “Essa creche era uma demanda antiga da comunidade. A ordem era para colocar em funcionamento, então fizemos a listagem do que faltava, adquirimos tudo e hoje nós atendemos as crianças que moram aqui pertinho. A creche está toda mobiliada e em pleno funcionamento”, detalhou a diretora do CEF Jardim Paranoá II, Simone Aranda Teixeira. Ana Cristina dos Santos Martins, mãe de Esther Barbosa, 2 anos: “Antes eu não tinha como deixar minha filha. Estava tendo que faltar serviço. Com a creche aqui, é uma ajuda completamente maravilhosa. Nós não temos o que reclamar, só agradecer por tudo” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A comunidade também agradece a entrega. A cabeleireira Ana Cristina dos Santos Martins, 37 anos, sentia falta justamente de uma creche para deixar a filha Esther Barbosa, 2 anos, o que estava prejudicando a rotina do trabalho. “Antes eu não tinha como deixar minha filha. Estava tendo que faltar serviço. Com a creche aqui, é uma ajuda completamente maravilhosa. Nós não temos o que reclamar, só agradecer por tudo”, compartilhou. Construção As edificações da creche já existiam e foram adaptadas para um novo uso, com a criação de espaços necessários em unidades de ensino, como área de serviços, sanitários, parque infantil coberto, solário, hall de entrada, refeitório, lactário, administração, banheiro de funcionários, cozinha, depósito e área para lavagem de gêneros alimentícios, sanitários para pessoas com deficiência e acesso de serviço. A creche tem área total de 244 m² e está completamente equipada para acolher as crianças | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa obra dá dignidade para as mulheres da região. A mulher do campo vai poder desenvolver as suas atividades e ter a tranquilidade que o filho ou a filha vai ter segurança. Ninguém até hoje tinha feito creche em área rural, e o governador Ibaneis Rocha agora fez”, pontuou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Toda a adaptação foi executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Os ambientes internos foram compartimentados em três salas de aula para atender três turmas — Berçário II e Maternal I e II. O espaço dispõe de sanitário adaptado ao público infantil. Trabalho de governo Tirar do papel a segunda creche pública rural do GDF foi um trabalho integrado de governo. As secretarias de Educação (SEE) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) mapearam a região agrícola distrital para implementar a iniciativa. Os terrenos foram cedidos pela Agência de Desenvolvimento (Terracap), enquanto a licitação para adequação dos prédios e a construção das novas unidades ficaram a cargo da Novacap. Em junho deste ano, a primeira creche rural foi entregue pelas mãos do governador Ibaneis Rocha, no Núcleo Rural Pipiripau II, em Planaltina. Além desta, o GDF está construindo outras unidades em áreas rurais, sendo mais duas em Planaltina – nos núcleos rurais Taquara e São José. Ao todo, o DF vai dispor de quatro creches em áreas rurais. Há, ainda, previsão de mais uma unidade, em fase de projeto, na região de Três Conquistas, também em Planaltina.

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Parceria firmada na AgroBrasília atende à população rural

Uma comitiva de gestores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) esteve na AgroBrasília 2023 nesta semana. Secretários, subsecretários e técnicos, principalmente, da área de segurança alimentar e nutricional, conheceram o espaço e trocaram conhecimento nas pautas em comum, como é o caso das Cestas Verdes e dos atendimentos à população rural referentes ao Cadastro Único nos 16 escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). “Não poderíamos deixar de prestigiar a Emater, que é uma grande parceira da Sedes, capaz de fazer uma ponte entre nós e as famílias nas áreas rurais de todo o Distrito Federal”, enfatiza a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. A Cesta Verde e os atendimentos à população rural referentes ao Cadastro Único são os destaques da parceria entre Sedes e Emater | Foto: Renato Raphael/Sedes Somente neste ano, os escritórios da empresa preencheram ou atualizaram 221 Cadastros Únicos de produtores rurais. A parceria foi assinada em 2020, por meio de um acordo de cooperação. Antes disso, porém, os dois órgãos já atuavam de forma conjunta. A medida fortaleceu a parceria e unificou o atendimento de famílias de baixa renda. [Olho texto=”“Nossa missão é tomar conta dessa área rural, promovendo o desenvolvimento e garantindo a segurança alimentar da população”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Também nos primeiros meses de 2023, mais de 12 mil cestas verdes foram entregues. Em todo o ano passado, o número superou 80 mil. De 2019 até agosto de 2022, a iniciativa foi responsável por distribuir mais de 265 mil cestas no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criada para levar alimentos saudáveis e de qualidade a famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, o programa também contribui para o desenvolvimento e geração de renda entre milhares de produtores rurais no DF. As frutas, legumes e verduras são todas produzidas por pequenos agricultores da capital. “Nossa missão é tomar conta dessa área rural, promovendo o desenvolvimento e garantindo a segurança alimentar da população. Dessa maneira, levamos qualidade de vida e atendimento continuado às famílias rurais”, enfatiza o presidente da Emater, Cleison Duval. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)

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Tratamento da água e biodigestor são apresentados na AgroBrasília

O circuito de Saneamento Rural e Segurança Alimentar e Nutricional da Emater-DF na AgroBrasília 2023 apresenta tecnologias simples e eficientes no combate às impurezas da água que podem trazer doenças para a família do trabalhador e para a produção agrícola. São técnicas de tratamento da água com clorador e de esgoto doméstico com uso de biodigestor, equipamentos fáceis de serem instalados em residências rurais e que garantem uma água limpa e saudável. [Olho texto=”“Nas áreas rurais, onde não há tratamento adequado do esgoto, o equipamento adquire importância, uma vez que trata os efluentes produzidos pelas famílias rurais, evitando que dejetos contaminem o solo, os corpos d’água subterrâneos e os alimentos produzidos no DF”” assinatura=”Ana Paula Rosado, extensionista rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a nutricionista Danielle Amaral, da Emater-DF, os escritórios locais da empresa sempre demandam por análise de água não só do consumo das famílias, mas para regularização da agroindústria. A água contaminada pode trazer doenças ao produtor e à sua família e ser um contaminante no processamento de alimentos. Pensando nisso, a Emater-DF oferece, no circuito do saneamento, um equipamento simples, que pode ser instalado em residências e, com a ajuda do cloro, pode purificar a água consumida nas residências. “O custo da ferramenta não chega a R$ 300. Vamos demonstrar a facilidade de montar o equipamento e como utilizar em casa”, acrescenta Danielle, uma das coordenadoras do circuito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra tecnologia simples e com menos custo a ser apresentada no circuito será o tratamento de esgoto doméstico com biodigestor. Trata-se de um compartimento fechado em que ocorre a decomposição de matéria orgânica, que é digerida por bactérias. “Nas áreas rurais, onde não há tratamento adequado do esgoto, o equipamento adquire importância, uma vez que trata os efluentes produzidos pelas famílias rurais, evitando que dejetos contaminem o solo, os corpos d’água subterrâneos e os alimentos produzidos no Distrito Federal, contribuindo para a preservação ambiental, para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida do morador do campo”, explica a extensionista rural e economista doméstica Ana Paula Rosado. Serviço AgroBrasília 2023 – Data: Até sábado (27) – Horário: das 8h30 às 17h – Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, núcleo rural PAD-DF – Acesso livre *Com informações da Emater-DF

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Dia do Trabalhador Rural: orgulho para quem se dedica ao campo

Criado para homenagear as pessoas que trabalham nas zonas rurais, o Dia Nacional do Trabalhador Rural é celebrado nesta quinta-feira (25), uma data de orgulho para quem se dedica ao campo. Cerca de 500 maços de hortaliças são colhidos diariamente na fazenda de Juscelino Teles de Lima, no Gama | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília Juscelino Teles de Lima, mais conhecido como Zequinha da Horta, tem 64 anos e saiu da Bahia em busca de melhores condições em Brasília. O sonho de um futuro promissor se concretiza a cada dia graças ao apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que presta assistência a Zequinha há mais de 15 anos. “Eu amo Brasília. Aqui não falta nada. Quando preciso da Emater, basta ligar ou então ir lá e eles vêm aqui me ajudar. Já precisei de financiamento uma vez e a Emater fez tudo pra mim”, defendeu. Hoje, o produtor rural conta com uma área de plantação de hortaliças de três hectares, no Gama, que garante o sustento dele e de sua família. Alface, couve, agrião, pimenta, salsinha, chicória, banana são alguns dos itens plantados, colhidos e entregues diretamente ao consumidor final. Conhecido como Zequinha da Horta, Juscelino Teles vende a produção em locais como a Ceasa e a Feira do Pedregal A plantação de Zequinha garante em torno de 500 maços de hortaliças por dia. Só de pimenta, são colhidas 2 toneladas por ano. As vendas ocorrem na Ceasa do DF, na Feira do Pedregal e para empresas privadas. Assistência Kleiton Rodrigues Aquiles, gerente da Emater no Gama, diz que a meta da empresa é atender cada vez mais produtores rurais [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da Emater é promover o desenvolvimento rural sustentável e a segurança alimentar em benefício da sociedade do DF e do Entorno. A empresa atende mais de 15 mil produtores rurais. De acordo com o gerente do escritório da Emater no Gama, Kleiton Rodrigues Aquiles, a assistência ao pequeno e grande produtor rural é gratuita. “Basta procurar o escritório local da Emater e fazer o cadastro”, explicou. “Há aproximadamente dois mil produtores cadastrados nas áreas do Gama, Santa Maria e Recanto das Emas. Somente no ano passado foram mais de mil atendimentos às propriedades desta região e estamos buscando ampliar esse número”, detalhou.

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Produtores rurais participam de oficina sobre cultivo e poda de pitaya

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promoveu, nesta terça-feira (16), um dia de oficinas sobre poda e manejo de pitaya. Cerca de 30 produtores participaram da atividade, que foi realizada no espaço da Emater, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, onde vai acontecer a AgroBrasília, na região do PAD-DF. Questões como a condução da planta, a importância da poda para a melhora da produção e técnicas de cultivo foram alguns dos temas abordados durante a oficina. Os próprios participantes, sob orientação dos técnicos da Emater Daniel Oliveira e Carlos Morais, podaram as plantas e separaram as mudas para cultivarem diretamente em suas propriedades. Cerca de 30 produtores participaram da oficina sobre poda e manejo de pitaya | Foto: Divulgação/Emater-DF Por ser rústica, a pitaya pode ser cultivada sem uso de defensivos agrícolas. Suas únicas exigências são adubação e água. “É uma planta propícia ao cultivo orgânico e exige poucos tratos culturais [práticas que proporcionam melhores condições para o crescimento e desenvolvimento das plantas]. Pode ser usada como uma opção para diversificar a renda da propriedade rural”, explicou Oliveira. [Olho texto=”“É uma planta propícia ao cultivo orgânico e exige poucos tratos culturais. Pode ser usada como uma opção para diversificar a renda da propriedade rural”” assinatura=”Daniel Oliveira, técnico da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor Dante Mafra, do Núcleo Rural Córrego da Onça, afirmou que tem interesse em cultivar a fruta. “Vim participar para conhecer melhor sobre o cultivo e aprender sobre as podas. Pretendo voltar na AgroBrasília para buscar mais informações sobre como plantar”, contou. A AgroBrasília 2023 será realizada na próxima semana, de 23 a 27 de maio, das 9h às 17h. No espaço da fruticultura da Emater haverá técnicos de plantão para receber produtores e explicar mais detalhes sobre o cultivo da pitaya e outras frutas como o açaí, banana e maracujá. O local será uma vitrine tecnológica com quatro variedades cultivadas da fruta desenvolvidas pela Embrapa Cerrados: BRS Lua do Cerrado, BRS Luz do Cerrado, BRS Granada do Cerrado e BRS Âmbar do Cerrado. Pitaya A pitaya, uma cactácea, é uma planta considerada rústica e vendida como fruta exótica. É uma planta originária da América tropical e subtropical, mas está distribuída em todo o mundo. O cultivo da pitaya é baseado em algumas espécies que se diferem entre si quanto à coloração da casca e da polpa, presença ou não de espinhos, sabor e ainda tamanho dos frutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Daniel, a planta necessita de duas podas de forma a aumentar a produtividade, manter a planta arejada e mais assimétrica. As mudas retiradas da planta-mãe podem ser levadas direto ao campo e plantadas ou podem ser colocadas em sacos de polietileno para que enraízem antes do transplantio. O plantio de pitaya deve ser feito com mudas maiores que 25 cm, pois estudos mostram que o tamanho da muda favorece o enraizamento e o pegamento. Os espaçamentos utilizados são de 3×3 m ou 3×2 m, pois favorecem os manuseios futuros na cultura, como podas e colheita. A colheita da pitaya ocorre entre dezembro e abril e retira-se o fruto quando a casca fica totalmente da cor característica da espécie, seja vermelha ou amarela. *Com informações da Emater

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AgroBrasília leva tecnologia e conhecimento para produtores rurais

Uma das principais feiras agrícolas do Centro-Oeste começa no próximo dia 23: a AgroBrasília, que nesta edição de 2023 espera receber cerca de 130 mil visitantes em cinco dias. Com um espaço de 60 mil m² na feira, a Emater-DF vai apresentar inovações que podem ser aplicadas por pequenos, médios e grandes produtores rurais, como cultivo de mandioca, variedade BRS 429, cultivada em canteiro com cobertura plástica morta e irrigação por gotejamento, uso de alimentos fermentados na criação de peixes e camarão, opção de produção de açaí como nova opção de cultivo na capital, entre outras. Serão sete circuitos tecnológicos, com informações diversas sobre olericultura, bovinocultura, aquicultura, floricultura, fruticultura, olericultura e saneamento rural e de segurança alimentar e nutricional. No espaço, os visitantes também poderão passar pelo Galpão do Produtor, onde produtores da agricultura familiar estarão comercializando artesanato, alimentos semiprocessados de agroindústrias como pães, bolos, geleias, licores, queijos e biscoitos. Os técnicos da Emater-DF também estarão em uma van caracterizada, da empresa, prestando informações gerais sobre projetos de aquisição de crédito rural e as linhas disponíveis. “Estamos com a equipe trabalhando em ritmo intenso para deixar o espaço confortável, bonito e com muitas informações que vão auxiliar os nossos produtores e também os produtores de fora que visitarem os nossos circuitos. São informações técnicas para aumentar a produtividade, economizar dinheiro e também produzir com segurança e sustentabilidade”, observa o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por meio de excursões, a Emater-DF vai levar mais de três mil agricultores familiares do Distrito Federal e municípios do Entorno (Goiás e Minas Gerais) para conhecer a AgroBrasília e também as tecnologias e opções de cultivo. A recepção das visitas aos circuitos será realizada pelos extensionistas da empresa. “Nas visitas poderemos aprofundar o conhecimento para o produtor de uma maneira eficiente para os produtores e visitantes. Quem tiver interesse em conhecer melhor todas as tecnologias presentes nos circuitos temáticos terá a oportunidade de procurar nossos técnicos para tirar quaisquer dúvidas”, esclarece Adriana Nascimento, coordenadora do espaço da Emater-DF na AgroBrasília. “Com nosso trabalho, pretendemos potencializar a agricultura familiar no DF e Entorno, ampliando o alcance de tecnologias utilizadas em pequenas propriedades e promover a interação entre produtores e parceiros”, completa Adriana. Essa troca de informação e conhecimentos impacta diretamente na rotina do empreendedor rural. “O objetivo é fortalecer a economia do campo e proporcionar a toda a sociedade um alimento seguro e saudável”, conclui a extensionista da Emater-DF. Além dos circuitos fixos, que o visitante poderá visitar todos os dias, a empresa estará presente em duas atividades especiais: no dia 24 (quarta) será feita uma recepção a delegações estrangeiras que irão conhecer a força do nosso país na produção agropecuária, e no dia 26 (sexta) uma palestra sobre o programa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Rota da Fruticultura, que pretende fortalecer a produção de frutas região. [Olho texto=”“Com nosso trabalho, pretendemos potencializar a agricultura familiar no DF e Entorno, ampliando o alcance de tecnologias utilizadas em pequenas propriedades e promover a interação entre produtores e parceiros”” assinatura=”Adriana Nascimento, coordenadora do espaço da Emater-DF na AgroBrasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na próxima semana, a empresa vai lançar o Caderno Tecnológico 2023 com explicações mais detalhadas sobre todos os circuitos da feira. O material vai ficar disponível, para ser baixado, no site da Emater-DF e na Biblioteca Digital da empresa. Realizada desde 2008, a AgroBrasília é uma das principais feiras do agronegócio brasileiro. O evento, coordenado pela Cooperativa Agrícola da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), tem o apoio da Emater-DF desde a sua criação, além de órgãos de agricultura local como a Secretaria de Agricultura e a Ceasa-DF. Em 2022, a feira teve 520 expositores, recebeu cerca de 135 mil visitantes e movimentou R$ 4,6 bilhões em negócios realizados. O tema deste ano será Tecnologia e Sustentabilidade. Serviço AgroBrasília 2023 ? Data: De 23 a 27 de maio (terça a sábado) ? Horário: Das 8h30 às 17h, com acesso livre ? Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, núcleo rural PAD-DF Recomenda-se o uso de roupas leves e a ingestão de água. *Com informações da Emater  

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Sistema de irrigação viabilizará inclusão produtiva e segurança alimentar

[Olho texto=”“Nosso objetivo é atender o produtor que ainda não tem irrigação em sua propriedade e transformá-la numa unidade modelo e, a partir desse módulo, aumentar o tamanho da sua produção”” assinatura=”Fabiano Carvalho, supervisor da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Um grupo de 16 extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) participou, nesta sexta-feira (5), da oficina de Montagem do Sistema de Irrigação por Gotejamento, na comunidade Roseli Nunes, em Planaltina. Apoiada pelo escritório local da empresa no Núcleo Rural Pipiripau, a atividade teve o objetivo de capacitar os extensionistas na montagem de sistemas de irrigação por gotejamento doados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que possibilitam a irrigação numa área aproximada de 500 m². A implantação dos sistemas será realizada em propriedades rurais de agricultores de baixa renda atendidos pela Emater e tem previsão de ocorrer ainda neste ano. A ação vai proporcionar a inclusão produtiva e permitir a produção de alimentos para o consumo das famílias rurais, garantindo-lhes a segurança alimentar e nutricional. Extensionistas participaram, nesta sexta (5), da oficina de Montagem do Sistema de Irrigação por Gotejamento, em Planaltina | Foto: Divulgação/Emater A Codevasf fez a doação de 300 sistemas de irrigação por gotejamento para a Emater no final de 2022. Os escritórios locais contemplados irão instalar o equipamento numa propriedade rural que servirá como unidade demonstrativa para os produtores que serão beneficiados com o sistema. A definição dos beneficiários atendeu critérios técnicos e foi feita pelos extensionistas que prestam assistência às comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O supervisor Regional Leste da Emater, Fabiano Carvalho, explica que só serão beneficiados os agricultores familiares que têm Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Além disso, ele esclarece que os produtores não podem ter qualquer sistema de irrigação localizado, ter acesso a uma quantidade de água que possa abastecer o sistema em um determinado período do ano e uma área disponível para implantação do equipamento. “Nosso objetivo é atender o produtor que ainda não tem irrigação em sua propriedade e transformá-la numa unidade modelo e, a partir desse módulo, aumentar o tamanho da sua produção”, destaca. Segundo o coordenador da oficina, Antonio Dantas, os equipamentos são de fácil instalação e uso, podendo ser abastecidos por meio de uma caixa d’água fixada a dois metros de altura, no mínimo. “É importante ressaltar o benefício social e econômico para as famílias rurais que serão atendidas gratuitamente com os sistemas de irrigação por gotejamento. Sem água, não há produção rural sustentável. Com a capacitação, nossos extensionistas estarão aptos a prestar toda assistência técnica para esses produtores poderem ampliar ou iniciar a atividade rural para consumo, e quem sabe, até permitindo-lhes gerar renda com a produção excedente”, ressalta Dantas. *Com informações da Emater

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Técnicos da Emater-DF participam de curso sobre app Nota Fiscal Fácil

Extensionistas da Emater-DF participaram, nesta quarta-feira (26), de um curso promovido pela Secretaria de Fazenda do Distrito Federal (Sefaz) sobre o aplicativo Nota Fiscal Fácil, que poderá ser utilizado por produtores rurais e já está em fase de testes. A atividade ocorreu no Centro de Comercialização e Capacitação (CCC) da Ceasa e contou com a participação de 50 técnicos da empresa, que serão replicadores do conhecimento junto aos produtores. Entre as vantagens do aplicativo está a dispensa de certificação digital | Foto: Emater/ Divulgação Entre as vantagens do aplicativo estão a dispensa de certificação digital, o que reduz os custos do serviço; e a possibilidade de o produtor baixar as informações da mercadoria mesmo que não esteja conectado à internet. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou a importância da iniciativa para pequenos e médios agricultores da capital. “Esse sistema é uma transformação que veio para facilitar a vida das pessoas no campo. Essa parceria com a secretaria só tem a contribuir com a agropecuária aqui na capital”, afirmou Duval. Um dos instrutores do curso, Sebastião Lopes trabalha no setor responsável pelos documentos fiscais eletrônicos da Sefaz. Ele ressalta que a troca de experiência entre a Emater e a Sefaz faz parte de “um processo de evolução, de uma troca”. Para ele, essa é uma maneira de “entender e de traduzir as dificuldades do produtor para que a gente possa aperfeiçoar o sistema.” [Olho texto=”“Esse sistema é uma transformação que veio para facilitar a vida das pessoas no campo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o extensionista José Nilton Lacerda, da Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor) da Emater, o Nota Fiscal Fácil tem uma interface mais amigável, podendo ser usado de forma intuitiva. Ele destaca as vantagens que virão para o agricultor. “Vamos começar oferecendo o serviço aos produtores que fazem entregas para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)”, adianta, acrescentando que a ideia é fazer com que todos os empreendedores rurais possam usar o serviço. *Com informações da Emater-DF

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Uma Brasília com vocação para pomar

Para além da tradicional Festa do Morango, a capital federal é uma região favorável ao plantio de várias outras frutas. E quem mais sai ganhando com esse cenário, além do produtor familiar, são os brasilienses, que podem consumir frutas frescas, produzidas no DF ou no Entorno. Somente em 2022, foram mais de 25 mil toneladas divididas entre goiaba, limão, morango e banana. Tainá Zanetti, gastrônoma: “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa” | Foto: Acervo pessoal [Olho texto=”No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação” ” assinatura=”Felipe Camargo, extensionista da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o coordenador do programa de fruticultura da Emater, Felipe Camargo, o clima do DF é bom para o cultivo diversificado. “Nós temos duas estações bem típicas, e isso contribui bastante no amadurecimento das frutas”, afirma. “Fazendo a irrigação adequada, é possível produzir qualquer fruta em qualquer período do ano”. Feiras Outro benefício de ter a produção de frutas próxima ao local onde a safra é comercializada é o fato de o consumidor final ter a chance de se conectar com o produtor rural. São mais de 40 feiras distribuídas pelo DF que permitem aos brasilienses uma experiência única de consumir frutas produzidas a poucos quilômetros de distância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa”, avalia a gastrônoma Tainá Zanetti, professora do curso de turismo da UnB. “Elas têm mais sabor e, na maioria das vezes, são livres de agrotóxicos. Isso também permite que o brasiliense aumente o seu repertório alimentar.”  As frutas produzidas dentro do DF ou no Entorno percorrem aproximadamente 50 quilômetros até chegar ao consumidor final. Já aquelas produzidas em outros polos, como Vale São Francisco, em Pernambuco e Bahia, levam um caminho de até 2,5 mil km para chegar ao DF. “No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade de produção com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação”, defende Felipe Camargo. Solo fértil O produtor rural Wellington Rodrigues trabalha com o plantio de bananas desde 2017. “Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Wellington Rodrigues, 46, é produtor desde 1994. Em uma propriedade rural em Planaltina (GO), sua família se sustenta com a produção, especialmente de banana-prata. Toda semana há colheita para que a fruta chegue no ponto perfeito às casas dos brasilienses. Eles comercializam os frutos nas feiras do Produtor da Fercal e do Padre, em Sobradinho. A família fez o plantio das bananeiras em 2017 e semanalmente colhe de 15 a 20 cachos – cada um com cerca de 20 kg.: “A gente colhe bananas toda quarta-feira para, aos domingos, poder vender nas feiras. Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta ele. A propriedade de Wellington tem o solo ideal para o plantio não só de banana, mas também de mandioca, abóbora e quiabo. “Quando eu preciso, peço ajuda para o pessoal da Emater e eles vêm aqui fazer estudos do solo para ver qual tipo de nutriente está faltando para deixar nossa plantação cada vez melhor”, explica.  Faça em casa Depois de adquirir sua fruta diretamente com o produtor familiar, que tal fazer uma receita especial de panqueca de banana com jatobá? Veja, abaixo, o passo a passo.  Ingredientes ? 2 bananas maduras ? 1 pitada de sal ? 2 colheres de chá de fermento ? ½ xícara de farinha de jatobá ? ½ xícara de açúcar ? ½ xícara de leite ? 1 colher de sopa de óleo ? 1 ovo ? manteiga para untar a frigideira. Modo de preparo ?Misture os ingredientes secos ? Coloque os ingredientes molhados e misture ? Coloque a manteiga na frigideira, espere esquentar e acrescente o líquido da panqueca ? Espere formar bolinhas na panqueca. Pronto para servir.

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Oficina debate estratégias sustentáveis para a agropecuária

Representantes da Emater, do Ministério da Agricultura e das secretarias de Agricultura (Seagri) e do Meio Ambiente (Sema) participaram, nesta semana, da oficina do Plano de Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+).  Oficina discutiu estratégias para investir em agropecuária sustentável | Foto: Divulgação/Seagri Concebido para ser executado durante a década de 2020 a 2030, o Plano ABC+ é coordenado pelo Ministério da Agricultura. O objetivo é consolidar uma agropecuária nacional pautada em sistemas sustentáveis e produtivos, visando ao cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais do Brasil de desenvolvimento sustentável e para enfrentamento do aquecimento global, redução da vulnerabilidade do setor agrícola e produção de alimentos e bioprodutos de qualidade.  No contexto do ABC+, cabe às unidades da Federação construir planos que contribuam para alcance das metas brasileiras de redução das emissões de gases de efeito estufa, além de promover o aumento da renda e da qualidade de vida do produtor rural.  Qualidade de vida O secretário de Agricultura, Fernando Rodriguez, lembra da importância do pequeno produtor nesse processo. “Não se pode ver a questão climática com o olho fixo só na mudança, mas no que está em volta e pode mudar”, avalia. “Hoje o produtor tem consciência de que quer e precisa proteger sua propriedade e o meio ambiente, mas ele precisa de renda e qualidade de vida”.  Segundo o gestor, é preciso analisar todo o contexto da propriedade, e não apenas os parâmetros agroclimáticos, na elaboração das propostas para o Plano ABC+. “Além dos aspectos social, econômico e ambiental, é fundamental pensar também em outros dois pilares da sustentabilidade, que são a tecnologia e o apoio político-institucional, para alcançarmos os objetivos do plano”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O objetivo é que todos possam contribuir para que tenhamos um plano construído com a participação mais ampla possível da sociedade e dos setores produtivos”, complementa a subsecretária de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Cláudia Alessandra Gomes.  Após consulta pública, o Plano ABC+ do Distrito Federal será encaminhado, em forma de decreto, para publicação. “Nossa expectativa é de que o decreto seja enviado no mês de março, e que ainda no primeiro semestre de 2023 esteja publicado”, afirma Cláudia Alessandra. “Essa é a segunda etapa do plano. A primeira tinha vigência de 2010 a 2020, e essa será até 2030. Após a publicação do decreto, a Seagri promoverá um seminário para apresentar a todos os interessados o que o Plano ABC+ traz de novidades e benefícios para a agricultura do Distrito Federal”.   *Com informações da Seagri

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GDF destina R$ 23 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar

  Quase todos os dias, 458 mil estudantes da rede pública fazem refeições nas escolas pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Atualmente, o DF tem mais de 40% da aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar. Em 2022, o GDF conta com R$ 123.379.188,40 para aquisição de alimentos, serviços de transporte e armazenamento de gêneros alimentícios. Deste total, R$ 23 milhões são destinados aos contratos por chamada pública com os produtores rurais do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). [Olho texto=”“Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor é superior ao previsto na Lei nº 11.947, de 2009, que determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios das organizações ligadas ao empreendedor familiar rural. Quinze cooperativas integram o contrato de 2022/2023, o equivalente a cerca de 700 produtores rurais. É de responsabilidade das entidades a entrega semanal dos produtos nas 669 escolas que integram as 14 regionais de ensino do DF. Dos 37 tipos de frutas, hortaliças e verduras que compõem os 59 produtos fornecidos na alimentação escolar, 32 são oriundos da agricultura familiar e são ofertados de acordo com a sazonalidade. São eles: abacate, abóbora japonesa, abobrinha italiana, acelga, alface americana, banana prata, batata doce, beterraba, brócolis cabeça única (japonês), cebolinha comum, cenoura, chuchu, coentro, couve-flor, couve manteiga, espinafre, goiaba, hortelã, inhame, limão tahiti, manjericão, maracujá, milho verde, morango, pepino comum, pimentão verde, repolho verde, repolho roxo, salsa, tangerina ponkan, tomate e vagem. Cerca de 700 produtores rurais fornecem gêneros alimentícios ao DF por meio de 15 cooperativas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Trabalhamos tanto o lado social quanto o econômico, fortalecendo esses dois aspectos. Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”, destaca a diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação, Fernanda Melo. Desenvolvimento [Olho texto=”“É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”” assinatura=”Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pela articulação junto à Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura compõe o grupo de acompanhamento do chamamento público por meio de portaria conjunta. Cabe à pasta, ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), propor soluções para viabilizar a alimentação educacional por meio de associações e cooperativas da agricultura familiar. “É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”, define o diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura, Lúcio Flávio da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor explica que o PAE-DF permite que as famílias tenham uma renda fixa garantida. “O mercado hoje gera uma certa instabilidade para a agricultura. Quando o agricultor produz, não sabe se o mercado vai absorver toda a produção. Com o programa da alimentação escolar, ele tem garantia de recebimento por este produto”, afirma. Além disso, por se tratar de um contrato feito por meio das organizações, a responsabilidade da distribuição dos alimentos é das associações e cooperativas. Cabe a cada produtor fornecer as frutas, verduras e hortaliças estabelecidas às entidades, que enviam as escolas e repartem o valor do contrato com o agricultor. O que permite com que pequenos produtores possam participar do PAE-DF.  

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Canais de irrigação evitam perda de 50% da água destinada à produção rural

Para garantir a segurança hídrica e regularidade no abastecimento dos produtores rurais, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu cerca de R$ 14,5 milhões na recuperação de canais de irrigação. Desde o início de 2019, já foram instalados 40 km de tubulação e estão em andamento outros 33 km de obras. Sistema de irrigação ganha reforço do governo para assegurar abastecimento regular | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Numeralha titulo_grande=”R$ 6,7 milhões ” texto=”orçamento previsto para recuperação do Canal do Rodeador” esquerda_direita_centro=”direita”] Os canais de irrigação recuperados foram escavados há mais de 30 anos no próprio leito da terra e a céu aberto. De acordo com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a exposição à natureza, em conjunto com a deterioração promovida pelo tempo, causava perda de mais de 50% da água por vazamentos, infiltrações e evaporação. O desperdício prejudicou as plantações nos períodos anuais de seca e, principalmente, durante a crise hídrica que afetou o DF em 2016 e 2017. “Nós vimos os reservatórios chegarem a um volume crítico e os produtores terem que interromper o plantio para que a água fosse canalizada ao abastecimento humano, que é a prioridade”, relembra o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes. [Olho texto=”“À medida que se recuperam os canais, garantimos que, no futuro, a perda de água, com uma outra crise hídrica, será menor” ” assinatura=”Luciano Mendes, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O esforço para a manutenção dos canais, reforça o titular da Seagri, visa ao bem-estar coletivo. “Toda água que a população urbana utiliza não nasce na cidade: nasce na área rural, em minas, nascentes, córregos”, aponta. “Estamos nos preparando para crises futuras, já que se trata da intempérie da natureza. À medida que se recuperam os canais, garantimos que, no futuro, a perda de água, com uma outra crise hídrica, será menor.” Políticas públicas [Numeralha titulo_grande=”1.100 ” texto=”produtores são atendidos, atualmente, por um sistema de canais com 236 km de extensão” esquerda_direita_centro=”direita”] O assessor técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) Edvan Ribeiro explica que, sem os canais, parte da população não conseguiria regar os plantios. “Provavelmente os produtores teriam que perfurar poços artesianos, que prejudicam mais o meio ambiente e são muito mais caros, ou simplesmente ficariam sem água”, afirma. “A recuperação trouxe mais eficiência para as produções e, a reboque, maior contato com políticas públicas de desenvolvimento rural”. José Makiyama comemora a recuperação do canal do Núcleo Santos Dumont: “Devolveu o papel social de produzir alimento às lavouras” Atualmente, há 65 canais de irrigação em operação no DF, somando 236 km de extensão. São atendidos aproximadamente 1.100 produtores, que desenvolvem culturas para consumo próprio e para abastecimento da cidade. O período de escassez impediu o agricultor José Makiyama, 62 anos, de manter o cultivo de frutas, verduras, legumes e hortaliças. A mesma situação foi vivenciada por outros 90 produtores abastecidos pelo canal do Núcleo Santos Dumont, em Planaltina. “A partir do momento em que começou a faltar água para abastecer a cidade, tivemos que fazer um esforço coletivo para economizar água para o consumo humano, o que, por outro lado, prejudicou as plantações”, conta Makiyama, que reduziu a área plantada a menos da metade quando a água faltou. Com a recuperação do canal, o martírio chegou ao fim. “Devolveu o papel social de produzir alimento às lavouras”, resume José, que, em uma propriedade de 12,8 hectares, cultiva batata-doce, pimentão, tomate, abóbora, maxixe e outras verduras para consumo próprio e comércio nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Eficiência Uma das maiores estruturas no DF, o canal do Núcleo Rural Santos Dumont, construído em 1984, capta a água do Ribeirão Pipiripau, que abastece Planaltina. As novas tubulações foram instaladas no ramal principal e nos canais secundários a partir de 2019, e a entrega oficial ocorreu em 2020. [Numeralha titulo_grande=”R$ 6,7 milhões ” texto=”Orçamento previsto para recuperação do Canal do Rodeador” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os outros dois principais canais que levam água aos produtores rurais são o de Vargem Bonita, no Park Way, e o do Rodeador, na região do Incra-06, em Brazlândia. O primeiro foi entregue há dois anos, com investimento de mais de R$ 600 mil na instalação de tubos de PVC em 6 km, para o abastecimento de 66 famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já para o Canal do Rodeador, com 32 km de extensão, foi aberta uma licitação neste mês, com objetivo de execução da obra ainda este ano. O orçamento, de R$ 6,7 milhões, prevê a recuperação de 6,4 km do canal principal e 5,4 km de ramais, totalizando 11,8 km de obras que vão beneficiar 95 propriedades rurais. Para a recuperação de todos esses canais de irrigação, os produtores rurais contam com o reforço de uma ação conjunta que reúne Seagri, Emater, Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).  

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Agricultura do DF planejada pelos próximos 20 anos

[Olho texto=”“Há 12 anos que foi aprovada a legislação determinando a criação desse plano, e a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Ceasa, juntamente com as federações, elaboraram esse documento feito a várias mãos, ouvindo os produtores para termos uma agricultura sustentável para nossa região”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] A agricultura do Distrito Federal pensada para os próximos 20 anos. Esse é o objetivo do DF Mais Agro, o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal que reúne uma série de propostas para o setor e foi elaborado por mais de 20 órgãos do governo, associações e federações. Lançado no Parque da Granja do Torto com a presença do governador Ibaneis Rocha, o documento contempla desde a regularização fundiária até o apoio a pequenos produtores, dividido em oito eixos (relacionados ao final da matéria). “Há 12 anos que foi aprovada a legislação determinando a criação desse plano, e a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Ceasa, juntamente com as federações, elaboraram esse documento feito a várias mãos, ouvindo os produtores para termos uma agricultura sustentável para nossa região”, destaca o governador Ibaneis Rocha, que pontuou os esforços feitos pela atual gestão. Lançado na Granja do Torto, o documento contempla desde a regularização fundiária até o apoio a pequenos produtores, dividido em oito eixos | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília A questão da regularização fundiária, por exemplo, foi um dos pontos mais comentados. Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha entregou a titulação de terra ao produtor rural Fragmar Diniz, que aguardava o documento há décadas. “São 55 anos trabalhando com a esperança de conseguir um dia a titulação da terra, e esse dia chegou. Nunca paramos de lutar para chegar aos nossos objetivos e agradecemos esse governo por isso”, agradece o produtor. Fragmar agora faz parte do grupo de quase 250 produtores que regularizaram suas terras entre 2019 e 2022 e passaram a viver com segurança jurídica e paz social. Neste período, o DF teve 24,3 mil hectares de terras públicas rurais regularizadas. “Esse é um plano de estado para o agronegócio, que traz demandas representativas como a regularização fundiária. Aqui no DF nós temos uma dívida com os produtores. Alguns deles têm mais de 50 anos que estão aqui e não possuem título de suas propriedades”, complementa o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Fernando Cezar Ribeiro. Já por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural, foram disponibilizados R$ 6,6 milhões em financiamentos desde 2019. No âmbito dos canais de irrigação, essenciais na produção agrícola, o DF soma 73 km de canais com obras concluídas ou em andamento, beneficiando mais de 700 propriedades rurais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento ainda traz desafios para a área econômica, da agricultura familiar, do meio ambiente, territorial, entre outras. “Por que a área urbana pode ser planejada e a rural não? O produtor precisa saber por onde ele anda, que segurança ele tem, o que fazer com o lixo produzido no campo. Todas as atividades no campo estão planejadas por 20 anos e muitas coisas delas já foram ou estão sendo implantadas”, indaga o secretário de Agricultura, Candido Teles. Levar internet de alta velocidade, mais segurança pública e unidades escolares e de saúde para o campo também foram levantadas pelos participantes, a começar desde já, pelos próximos 20 anos. Confira os 8 eixos e ações a serem implementadas 1. Territorial e Agrário – Contratos precários – Criação de instituição para regularização das terras rurais – Ocupação irregular do solo – Regularização dos projetos de assentamento – Legislação – Atualização da legislação fundiária rural – Acesso à terra no espaço rural – Programa de crédito fundiário 2. Infraestrutura Rural – Estrutura de produção e comércio – Galpões comunitários rurais – Mobilidade/escoamento – Revitalização de estradas rurais – Abastecimento de água e energia – Revitalização dos canais de irrigação – Saneamento básico – Coleta de lixo na área rural 3. Humano Social – Cultura, esporte e lazer – Programa juventude rural – Saúde – Programa de mulheres na área rural – Educação – Programa de creche rural – Segurança – Programa de habitação rural 4. Agricultura Familiar – Compra direta da produção – Programa de compras institucionais – Organização social e produtiva – Cooperativismo e associativismo – Crédito rural – Crédito para agricultor familiar – Estrutura da moradia – Programa Porteira Pra Dentro 5. Econômico (inovação e empreendedorismo rural) – Empreendedorismo – Programa de empreendedorismo rural – Inovação – Fomento à piscicultura, fruticultura e produção de orgânicos – Agroindustrialização – Incentivo às agroindústrias – Crédito rural – Fundo de Desenvolvimento Rural 6. Defesa Agropecuária, Qualidade e Segurança dos Alimentos – Cobertura das ações do estado – Defesa agropecuária itinerante – Sensibilização dos produtores – Programa de educação sanitária – Registro sanitário de agroindústrias – Programa de agroindústria artesanais – Estruturação dos serviços – Programas de sanidade vegetal e animal 7. Comercialização e Abastecimento – Estruturas de apoio à comercialização – Programas de feiras comunitárias – Compras governamentais – Programas de compra institucionais – Agregação de valor à produção – Incentivo às agroindústrias – Logística produtiva – Polos agroindustriais 8. Meio Ambiente – Manejo e conservação de água e solo – Programa Reflorestar – Sistemas produtivos sustentáveis – Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica – Boas práticas agropecuárias – Sistema campo limpo – Gestão de resíduos – Incentivo ao uso de energias limpas

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Empreendedorismo rural ajuda família a superar acidente e expandir empresa

O programa Filhos deste Solo, da Emater-DF, ajudou uma família do Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, a reinventar a vida depois de um grave acidente. O trabalhador rural José Lisboa Guedes, 49 anos, perdeu as duas mãos devido a um choque de alta tensão em julho de 2020. Depois de se adaptar a mãos mecânicas, ele encontrou a oportunidade para um recomeço profissional em uma marcenaria, negócio administrado pela filha, Stéfanny Moreira Guedes, qualificada em curso oferecido pelo programa. Depois de se adaptar às mãos mecânicas, José Lisboa Guedes criou uma carpintaria, que passou a contar com gestão profissionalizada a partir do programa Filhos deste Solo | Fotos: Divulgação/Emater “O curso foi um divisor na minha vida. Aprendi tudo, inclusive como fazer o planejamento, o que a gente não fazia antes. Aprendi a fazer um plano de negócio, planilha de orçamento, marketing e como divulgar a empresa nas redes sociais e agregar valor aos produtos que a gente faz”, disse Stéfanny. Ela é a filha mais velha de José, que foi servente da Escola Rural da Taquara, e da professora Ângela Moreira dos Santos. O casal tem mais dois filhos, Sofia, 13 anos, e Heitor Miguel, 4. A família sempre foi atendida pelo escritório da Emater-DF na Taquara. Zezinho, a esposa Ângela e os filhos Stéfanny e Heitor na empresa da família, na Taquara José, conhecido como Zezinho, ficou por 42 dias na UTI do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) devido ao acidente. A assessora Jane Batista de Oliveira, da Emater-DF, sensibilizada e querendo ajudar a família de alguma forma, convidou Stéfanny para participar do curso Filhos deste Solo, na turma realizada em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB). Com a oportunidade, a filha de Zezinho se viu capacitada a administrar a empresa da família, In Pallets, em um nível profissionalizado. [Olho texto=”“Meu sonho é levar a história do meu pai e os nossos móveis para o resto do DF e para todo o Brasil. Agora tenho conhecimento para isso”” assinatura=”Stéfanny Moreira Guedes, participante do programa Filhos deste Solo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa Filhos deste Solo visa qualificar jovens rurais entre 19 e 26 anos em empreendedorismo rural e foi a oportunidade encontrada pela família para fortalecer o negócio. “Eu já conhecia o trabalho de marcenaria que a família do Zezinho estava realizando. Percebemos a necessidade da filha aprender a empreender e consideramos a inclusão dela no programa. Com isso, começamos também a planejar a participação da In Pallets nas feiras rurais que são coordenadas pela Emater-DF”, falou. Além disso, a empresa foi escolhida para representar a região na Feira Rural do Espaço da Emater-DF na AgroBrasília, que aconteceu de 17 a 21 de maio. Com essa primeira experiência, a família passou a acreditar mais ainda no potencial da empresa para ultrapassar os limites da Taquara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Se eu puder definir minha história numa palavra, usaria a superação. Nunca baixei minha cabeça ou pensei em desistir de mim ou da minha vida. Às vezes, a gente fica nervoso porque quer fazer alguma coisa e não consegue, ou dá trabalho para fazer. Daí paro, penso, dou uma volta, esfrio a cabeça e, na volta, falo que vou conseguir e faço. Essa força? Eu tiro da minha família, dos meus amigos e de Deus”, afirma Zezinho. Após a qualificação profissional oferecida pelo programa da Emater, Stéfanny sonha com o crescimento da empresa. “Meu sonho é levar a história do meu pai e os nossos móveis para o resto do DF e para todo o Brasil. Agora tenho conhecimento para isso.” *Com informações da Emater-DF

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A poda que vira adubo para produtores rurais

Todos os galhos e troncos aparados durante os serviços de podas de árvores feitos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) retornam à natureza. O material recolhido é triturado e alocado em montes para passar pela compostagem e ser transformado em adubo. O conteúdo é utilizado nos canteiros do Distrito Federal ou doado a pequenos agricultores para o uso no plantio de hortaliças e nas lavouras em geral. Agrofloresta formada em propriedade rural a partir da utilização de podas da Novacap: o solo e o meio ambiente agradecem | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“O composto de vegetais é uma matéria orgânica excelente para colocar no solo como fonte de nutrientes”” assinatura=”Marcos Maia, gerente de Meio Ambiente da Emater ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A distribuição da poda triturada é feita por meio de parceria da Novacap com a Secretaria de Agricultura (Seagri) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de fomento à agricultura familiar. “No ano passado, nós doamos um volume considerável, foram mais de 500 caminhões – o que equivale a mais de 50 mil toneladas para os produtores rurais”, afirma o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. Há uma série de benefícios para o agricultor familiar que utiliza o adubo vindo da poda. O primeiro é a redução de custos, já que o composto é gratuito. O outro está ligado à melhoria na qualidade do solo. “O composto de vegetais é uma matéria orgânica excelente para colocar no solo como fonte de nutrientes e, principalmente, para melhorar a estrutura do solo e promover melhor infiltração da água e a criação de micro-organismos”, ensina o gerente de Meio Ambiente da Emater, Marcos Maia. “Também há uma grande quantidade de carbono e pouco de nitrogênio, o que equilibra outros tipos de adubo.” A participação das famílias ocorre por intermédio da Emater, relata o gerente: “O produtor nos procura nos escritórios – temos 16 espalhados na zona rural – para fazer a demanda. Depois o técnico vai fazer a visita e analisar o solo para fazer a recomendação da adubação”. Em média, os agricultores recebem até dois caminhões com a poda triturada. A Seagri é responsável pelo transporte para o público rural da categoria familiar. Quem não faz parte da categoria ou tem condições de bancar o transporte, pode optar pelo frete próprio mediante autorização. Benefícios [Olho texto=”“É uma política pública com o propósito de contribuir para que esses produtores possam produzir melhor”” assinatura=”Gleide Virgulino, diretora de Políticas Sociais Rurais da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor rural Daniel Aparecido Menezes, 58, é um dos beneficiados pela iniciativa. Ele já recebeu três caminhões no período de junho e novembro de 2021 para adubar as terras em que planta hortaliças, em São Sebastião. Há sete anos na propriedade, onde vive e trabalha ao lado da mulher e da filha, Daniel diz perceber a importância do adubo proveniente da compostagem dos galhos e troncos na rotina de plantio: “Não deixa a terra endurecer e ajuda a ficar fofo. É um produto muito bom para trabalhar em questões do solo”. Antes de contar com o material orgânico, o agricultor lidava constantemente com o problema de perda da irrigação no solo, o que o obrigava a buscar outra área da chácara para plantar as hortaliças. “Se você for plantar sem as podas, vai ter que abandonar aquele local”, lembra. “Antes, eu tinha que ficar trocando de área. Agora não, porque ela ajuda no composto da terra.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Políticas Sociais Rurais da Seagri, Gleide Virgulino, reforça a relevância do projeto para a agricultura local: “É uma política pública com o propósito de contribuir para que esses produtores possam produzir melhor. Eles conseguem manter o solo mais úmido, e isso melhora a produção, tanto no sentido de redução de custos quanto gerando uma renda maior. Um solo de mais qualidade produz melhor, o que resulta em qualidade de vida”. Participação As ações são destinadas a atender o público rural da agricultura familiar, assentados da reforma agrária e associações ou cooperativas que demonstrem produtividade em áreas rurais. Para participar, as solicitações devem ser feitas diretamente nos escritórios da Emater. Os insumos recebidos pelos agricultores são exclusivos para uso no plantio, com limite de gratuidade anual de até 20 caminhões por beneficiário.  

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Após décadas, GDF regulariza terras rurais

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Em breve, mais duas comunidades rurais sustentáveis

[Olho texto=” Serão capacitadas 20 profissionais agrícolas das bacias do Descoberto e do Paranoá” assinatura=” ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Duas novas comunidades que sustentam a agricultura (CSAs) serão criadas em breve no Distrito Federal, com mulheres no comando. As agricultoras fazem parte de um projeto-piloto da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), desenvolvido por meio do  CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A iniciativa permitirá a capacitação, a partir de 20 de março, de 20 profissionais da agricultura das bacias do Descoberto e do Paranoá. Grupos serão formados por comunidades lideradas por mulheres que fazem parte de um projeto-piloto da Sema | Foto: Divulgação/Sema Nesse modelo, o agricultor deixa de vender seus produtos por meio de intermediários, aprendendo sobre organização de financiamento da produção.  Quem escolhe fazer parte de uma CSA deixa de ser apenas um consumidor e se torna um coagricultor. Passa a colaborar para o desenvolvimento sustentável da região, estimulando o comércio justo e valorizando a produção local, podendo conhecer de perto de onde vem o seu próprio alimento. As CSAs têm tido sucesso no DF. Cada vez mais famílias investem nessa parceria com os agricultores, em troca de alimentos orgânicos produzidos nesse formato. A rede de CSAs de Brasília já conta com 35 unidades. “Essa capacitação se insere na continuidade do projeto de implantação de agroflorestas mecanizadas para que a atividade produtiva se transforme de fato em uma opção de renda mais amigável do ponto de vista ambiental e, principalmente, favorável à continuidade da produção de água na região”, define o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. O projeto, que também investe em recuperação de áreas de proteção permanente (APPs), atua nas duas bacias que abastecem o DF, Paranoá e Descoberto, com o objetivo de garantir a segurança hídrica da população. Novas oportunidades [Olho texto=”“O projeto me traz motivação para cultivar mais e manter a produção o ano todo” ” assinatura=” – Gizelma Fernandes, produtora” esquerda_direita_centro=”direita”] A agricultora Adriana Rocha, do Assentamento Gabriela Monteiro, na Bacia do Descoberto, está entusiasmada. “Vamos aprender a organicidade da CSA, como fazer, montar o grupo, levar os produtos e colocar tudo no papel”, avalia. “Com essa porta aberta, o caminho vai ficar mais fácil”. Moradora de uma parcela vizinha ao assentamento, a mãe de Adriana, Ilnéia Rocha, também valoriza a oportunidade: “Será muito bom, porque nós agricultoras precisamos dessa orientação. Vamos melhorar o plantio, a comercialização e o contato com os coagricultores”. A família Rocha produz tubérculos, folhagens e frutas. Desde os 11 anos, Gizelma Fernandes mora na Chácara 58 do Combinado Agrourbano de Brasília (Caub), na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê, na região da Bacia do Paranoá. Ela espera aumentar a produção com as vendas pelo sistema da CSA. “O projeto me traz motivação para cultivar mais e manter a produção o ano todo”, disse. Gizelma fará parte de uma das duas novas CSAs, ao lado da vizinha Gedilene Lustosa, que tem boas expectativas de aprendizado e muito interesse no curso. “É uma oportunidade para a minha família”, ressalta Gedilene. “Meu marido e meu filho mais velho têm a agricultura como atividade principal. Eu sou uma grande entusiasta e incentivadora, deles e da comunidade.” Atualmente, elas produzem mandioca, banana e abacate. Para montar o CSA, vão ampliar a produção para jiló, berinjela, tomate cereja, rúcula, cebolinha, entre outras espécies. “O pessoal diz que a banana daqui tem um gosto diferente; acho que é porque eu ando no meio da agrofloresta conversando com as plantas”, brinca Gizelma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Educação ambiental Com o tronco da bananeira, após a poda, Gizelma fabrica papel artesanal. Já levou esse saber para crianças de escolas vizinhas, presidiárias e refugiados. “Uso casca de cebola, palha de milho e flores de bougainville na decoração dos papéis”, conta. “Sempre ensino que devemos usar as que já estão secas ou caídas no chão, que não devemos colher uma flor que está viva e no auge da sua beleza”. Em 2017, Gizelma ganhou o prêmio de iniciativa rural sustentável da Sema por esse trabalho de educação ambiental. Quando deu aulas no presídio em Formosa (GO), lembra, ouviu de uma aluna algo que valorizou sua escolha: “Professora, eu estava me sentindo igual àquele papel que vira lixo. A senhora me mostrou que posso mudar, assim como esse papel que eu fiz, que saiu das minhas mãos”. A educadora defendeu uma dissertação sobre esse trabalho social na pós-graduação em psicologia transpessoal na Unipaz, em Brasília. As aulas O curso aborda a história do CSA no mundo e no DF, incluindo visitas de campo, princípios de planejamento da produção e noções de como formar um grupo de coagricultores. Será ministrado pela Matres Socioambiental, empresa especialista em educação para a sustentabilidade, com apoio da Emater e da Unipaz. O CITinova é um projeto multilateral desenvolvido com recursos do Global Environment Facility (GEF), implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). No DF, a executora do projeto é a Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).   *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Confira os dias e locais das feiras rurais em dezembro

As festas de fim de ano estão chegando e nada melhor do que comprar flores, plantas ornamentais, presentes artesanais, ingredientes frescos ou quitutes para as confraternizações. Frutas, legumes, hortaliças, panificados, mel, pimentas, cogumelos, geleias, cafés, artesanato entre diversos outros itens são comercializados em diversas regiões administrativas por produtores rurais do Distrito Federal apoiados pela Emater-DF. Que tal montar uma cesta cheia de delícias para presentear? Confira os dias e locais das feiras rurais deste mês de dezembro no Distrito Federal: Feira Rural no Parque Quando: 5, 12 e 19 de dezembro (domingos) Horário: 8h às 14h Local: Praça Jatobá, estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do Parque) Feira Rural no Sudoeste Quando: 4, 11, 18 dezembro (sábados) Horário: 8h às 12h Local: EQSW 301/302, atrás do Parque Bosque do Sudoeste, no estacionamento da Thomas Jefferson e da Bodytech Emater-DF disponibiliza mensalmente uma relação das feiras rurais, com produtores atendidos pela empresa | Foto: Divulgação/Emater-DF Feira Rural no CABV – Sobradinho Quando: 7, 14, 21 e 28 de dezembro (terças-feiras) Horário: 17h às 21h. Local: Área multiuso do Condomínio Alto da Boa Vista Feira Rural do Palácio do Planalto Quando: 2, 9 e 16 de dezembro (quintas-feiras) Horário: 9h às 14h Local: Anexo IV da Presidência da República (próximo aos restaurantes) Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita Quando: 4, 11, 18 de dezembro (sábados) Horário: 7h às 15h. Local: Em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol. Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros Quando: 3, 10, 17 de dezembro (sextas-feiras) Horário: 16h às 21h Local: DF-140, km 11, núcleo rural Barreiros * Com informações da Emater-DF

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Mulheres da área rural aprendem a arte de cultivar suculentas

Na Semana Distrital da Mulher Trabalhadora Rural, o escritório da Emater-DF em São Sebastião aproveitou para realizar uma Oficina de Suculentas e levar informações sobre o cultivo e a comercialização da planta a produtoras rurais do Assentamento 1º de Julho. Com escassez de água para cultivos que demandam irrigação constante, a planta, que tem se tornado queridinha no campo e na cidade, atraiu a atenção das mulheres por ser uma opção de fácil cultivo e que demanda pouco recurso hídrico. A oficina foi realizada na propriedade da produtora Raimunda Ribeiro, que também vive no assentamento. Acompanhada pela Emater-DF desde 1992, ela já cultivava algumas suculentas, mas ainda não comercializava. Foi em uma das visitas da empresa à produtora, que a gerente do escritório local da empresa na região, Maíra Trindade, acompanhada de outras extensionistas, percebeu a aptidão dela para o cultivo de plantas. Diante do potencial do mercado, resolveram incentivar a produção para comercialização. “A Raimunda relatou para a gente que já tinha tentado mexer com plantas ornamentais e flores, mas tinha problemas de falta de água”, contou Maíra, que também explicou que a ideia foi impulsionada pela necessidade de incremento de renda para as mulheres da região, diante da dificuldade com outros plantios. De acordo com ela, um segundo módulo da oficina será realizado no próximo mês para transplantar as mudas do berçário e avaliar o resultado da primeira etapa. Cactos e suculentas são plantas que se adaptam bem em regiões com pouca água e têm boa saída em pontos de comercialização como feiras e mercados | Foto: Emater-DF O coordenador de Floricultura da Emater-DF, Carlos Morais, ministrou a oficina e ensinou questões como quais materiais usar para fazer substrato, quais substratos podem ser utilizados da própria terra, como fazer berçário de mudas, exigências hídricas para as plantas, quais potes são utilizados, qual o comportamento de mercado e retorno financeiro a comercialização pode gerar, como fazer transplantio de mudas e como cultivar uma matriz. Na prática foi ensinado como cultivar suculentas e cactos. Empolgada com o aprendizado, Lidia da Silva, 33 anos, mãe de dois filhos, afirmou que vai apostar na planta. “Já comprei vasos para fazer as mudas para vender. Já tenho mais de 15 variedades de suculenta. Estou animada e querendo conseguir ter uma renda vendendo essas plantas.” Cactos e suculentas são plantas que se adaptam bem em regiões com pouca água e têm boa saída em pontos de comercialização como feiras e mercados. A Emater-DF capacita e orienta os produtores sobre os critérios que envolvem desde a organização da propriedade, aspectos ambientais, práticas conservacionistas, plantio e classificação para venda. Com quatro filhos, Jéssica Costa, 33 anos, ficou animada com a perspectiva de comercialização. “Eu penso até em montar um viveiro e viver desse cultivo. Eu aprendi muita coisa no curso. Eu ainda não comercializo, mas pretendo entrar nessa produção”, disse. Vander Azevedo, 46 anos, quando soube da oportunidade, logo se candidatou para participar. “Vou fazer um viveiro para produzir suculentas. Além de dar renda, é fácil de plantar e de cuidar”, contou. * Com informações da Emater-DF  

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Feira da Uva e do Vinho começa nesta sexta-feira em Planaltina

A feira de Planaltina conta com a participação de produtores de uva e de vinho da capital e terá apresentação de produtos, degustações e comercialização da fruta | Foto: Arquivo  Começa nesta sexta-feira (30), às 16h, a I Feira da Uva e Vinho de Brasília. O evento está sendo organizado no Parque de Exposições de Planaltina-DF e será realizado em dois fins de semana. No local, os apreciadores também vão contar com um salão de artesanato, um de flores, uma praça de gastronomia e com o esperado Empório da Uva, espaço que será destinado à fruta, ao vinho, derivados e queijos. A feira, que conta com a participação de produtores de uva e de vinho da capital e terá apresentação de produtos, degustações e comercialização da fruta e de derivados, é organizada pela Associação Cresce DF, com apoio da Emater, Secretaria de Agricultura, Secretaria de Turismo, Administração de Planaltina e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA). O evento vai ocorrer em dois fins de semana (dias 30 e 31 deste mês, 1º, 6, 7 e 8 de agosto) e estará aberto ao público das 10h às 22h, com exceção da sexta (30), em que as atividades começam às 16h. “O objetivo dessa feira é mostrar para o povo do Distrito Federal e também de outros estados que Brasília tem grande potencial para o cultivo de uva. Uma produção anual de mais de 270 toneladas mostra a força que Brasília pode ter para o enoturismo e para a viticultura”, afirma o produtor executivo João Paulo de Araújo, da Associação Cresce DF. De acordo com ele, haverá venda de vinhos fabricados em diversos cantos do país e pelo menos dois artesanais produzidos na capital. A Associação Brasileira de Sommeliers do DF também terá um espaço no evento. Para a presidente da Emater, Denise Fonseca, essa é uma aposta da empresa, que vem investindo em capacitação e incentivando produtores para o cultivo. “Estamos trabalhando para aumentar a produção de frutas no Distrito Federal. O cultivo de uva é uma das prioridades que tenho colocado para as nossas ações no campo. Queremos viabilizar e fortalecer essa cadeia, que certamente vai ser muito positiva. Essa festa fortalece nossos objetivos”, destaca Denise. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de a uva ser a principal atração da festa, não será a única. A Emater mobilizou produtores de flores e artesanato de vários núcleos rurais do Distrito Federal, que vão estar presentes com seus produtos. A empresa terá também um estande institucional na feira. Para o secretário de Agricultura, Cândido Telles, a produção de uvas na capital federal está acima da média do país — enquanto o Brasil produz cerca de 19 toneladas da fruta em cada hectare, no DF essa média chega a 22 toneladas. “Acredito na agricultura e no produtor rural. É no campo que está a solução para a economia e o desenvolvimento”, ressalta. Feira Nacional da Uva e do Vinho de Brasília Datas: 30/7, 31/7 e 1º/8 (sexta a domingo) e 6 a 8/8 (sexta a domingo) Horário: Abertura, nesta sexta, às 16h; nos demais fins de semana, o evento vai das 10h às 22h Local: Parque de Exposições de Planaltina Acesso livre. * Com informações da Emater

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Vamos brincar? Novas áreas de lazer no Park Way

Com a semana de trabalhos do GDF Presente no Park Way, os cerca de 25 mil moradores da cidade ganharam duas novas áreas de lazer. Na Vargem Bonita, as crianças receberam de volta um parquinho renovado, com areia e brinquedos novos. Já quem mora na quadra 17, especialmente nos conjuntos 15, 16 e 17, vai receber, nos próximos dias, um Ponto de Encontro Comunitário (PEC). As bases para o PEC foram construídas em uma área escolhida pela comunidade em função da agradável vista do local As equipes do Polo Central Adjacente II, em conjunto com servidores da administração regional, construíram a base para receber os aparelhos do PEC. Os equipamentos, adquiridos pela Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap), já estão na administração, mas só serão instalados depois que o cimento secar, o que deve acontecer nos próximos dias. Coordenador do Polo Central Adjacente II, Rodrigo Caverna, destaca que a instalação de um ponto para o encontro da comunidade era uma demanda de quase 15 anos da população. “E agora conseguimos atender ao pedido graças ao trabalho conjunto do GDF Presente, da administração e da Novacap”, destaca. Para fazer a base do PEC, foram usados 75 sacos de cimento, 15 metros de areia, 9 metros de brita e 120 metros de madeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador do Park Way, Maurício Tomaz, ressalta que a localização do PEC, escolhida pela comunidade, é uma das mais bonitas da cidade. “Fica perto da Vargem Bonita, com vista para a vegetação e para uma barragem. Será uma espécie de mirante”, diz. Segundo ele, o Park Way tem mais de 15 PECs. Ter um ponto para o encontro comunitário era a reivindicação dos moradores. “Aqui é uma região muito bonita, perto de uma área de preservação ambiental, os moradores costumam fazer caminhadas e sentimos falta de um lugar para nos encontrarmos”, afirma o servidor público aposentado, Odilon Silva, 63 anos, morador do conjunto 15 da quadra 17. “Temos um grupo de WhatsApp, mas não nos conhecemos pessoalmente. Agora teremos um local apropriado para nos encontrar”, salienta o homem, que mora no Park Way há 20 anos. Reeducandos do programa Mãos Dadas trabalharam na capina, na roçagem e na desobstrução de bocas de lobo Na Vargem Bonita, em frente à sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), as equipes reinstalaram um parquinho novinho em folha. Os brinquedos, que estavam deteriorados e enferrujados, foram retirados do local, consertados e pintados e, na última sexta-feira (18), novamente instalados. Outros serviços Na semana de ações no Park Way, o GDF Presente fez a reposição de meios-fios na entrada da Vargem Bonita, a limpeza e a substituição do meio-fio do estacionamento dos quiosques e recuperou as estradas de terra. Reeducandos do programa Mãos Dadas roçaram e capinaram as calçadas das quadras 18 e 25 e desobstruíram nove bocas de lobo na Quadra 7. Atendendo a demandas registradas na ouvidoria, a operação Tapa Buracos operou nas quadras 7, 12 e 13 da cidade. As equipes também recolheram 101 toneladas de entulho, podas de árvores e inservíveis nas quadras 7, 12 e 13.

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Começam a chegar as cestas verdes para o programa ‘Papa-DF’

A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) recebeu, nesta quarta-feira (26), as primeiras 1,5 mil cestas verdes do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). Material é conferido: 78 toneladas de alimentos distribuídas de terça a sexta-feira | Foto: Divulgação/Seagri [Olho texto=”“Aqui está a força do governo, que aloca os recursos, e também a força do produtor rural, que produz esses alimentos destinados às famílias carentes” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o valor total de R$ 2 milhões, foram adquiridas de dez entidades representantes de produtores rurais mais de 63 mil cestas verdes, que serão entregues ao Banco de Alimentos de Brasília, à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e ao Programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc). Essas instituições distribuirão as cestas para entidades cadastradas que, por sua vez, vão repassar esses alimentos a famílias em vulnerabilidade social e nutricional. Serão entregues cerca de 6 mil cestas verdes por semana, totalizando 78 toneladas de alimentos distribuídas de terça a sexta-feira. “É um momento de solidariedade”, destacou o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Aqui está a força do governo, que aloca os recursos, e também a força do produtor rural, que produz esses alimentos destinados às famílias carentes. É um programa em que todos ganham, principalmente o homem do campo, que tem certeza de que vai ter a entrega do seu produto e receber os recursos justos”. O titular da Seagri também elogiou a qualidade dos produtos, lembrando que os produtores contam com assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Grupos de alimentos [Olho texto=”“Fazendo essa separação por grupos, a gente tem um produto de maior qualidade nutricional e consegue contemplar várias cadeias produtivas” ” assinatura=”Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, João Pires, destacou a abrangência do programa. “O Papa-DF possibilita a execução de verbas do GDF e de emendas parlamentares na compra da produção da agricultura familiar e distribuição direta às entidades filantrópicas”, explicou. “Isso, por sua vez, fortalece a agricultura familiar e atende as entidades com pessoas carentes que necessitam desse aporte na sua alimentação”. Cada cesta verde é composta por no mínimo oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas), com um mínimo de itens para cada grupo. A ideia de divisão em grupos é contemplar o que a agricultura familiar tem para entregar e que, ao mesmo tempo, seja relevante do ponto de vista nutricional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Assim, a cooperativa consegue trabalhar com preço e com sazonalidade e oferecer uma cesta que tenha uma variedade de nutrientes e vitaminas chegando às famílias”, detalhou a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Lidiane Pires. “Fazendo essa separação por grupos, a gente tem um produto de maior qualidade nutricional e consegue contemplar várias cadeias produtivas. É uma cesta de grande valor nutricional.” *Com informações da Secretaria de Agricultura

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Vargem Bonita vira o maior produtor de gengibre do DF

Polo tradicional na produção de folhosas, o Núcleo Hortícola Vargem Bonita, na região rural do Park Way, tem assistido ao aumento gradativo do plantio de outros tipos de culturas, despontando atualmente como o maior produtor de gengibre do Distrito Federal. Gengibre colhido em propriedade de Vargem Bonita | Foto: Raquel Ivanicska/Emater-DF [Olho texto=”“Parece a mandioca: depois que planta, não tem muito manejo”” assinatura=” Márcio Ito, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A família do produtor rural Márcio Ito é um exemplo. Atualmente líder na produção de gengibre no DF, ele conta que reduziu o plantio de outras culturas. “Hoje planto só alface americana e por encomenda”, detalha. Segundo ele, o plantio de gengibre é menos trabalhoso. “É um plantio de manejo mais fácil que as folhosas. Parece a mandioca: depois que planta, não tem muito manejo”, compara. Além da boa adubação, destaca que o importante é observar a época de plantio, o que acontece entre os últimos dias de agosto e de outubro. “Mesmo com a irrigação, o gengibre gosta das primeiras chuvas”, explica. [Olho texto=”O gengibre é muito procurado por sua ação medicinal contra gripes e inflamações. Também é usado na culinária japonesa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Clientes cativos  Márcio Ito possui 2,7 hectares de gengibre plantados. A boa produção já rendeu clientes cativos junto aos comerciantes que atuam nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). “Aqui em Brasília eu vendo mais o gengibre novo, ainda branco, usado para fazer conserva”, explica. É usado na mesma conserva que sua esposa faz também em casa para a família. Rico em vitaminas C e B6, além de ser fonte de potássio, cobre e magnésio, o gengibre é muito procurado por sua ação medicinal contra gripes e inflamações. Além disso, também é usado na culinária japonesa. “O principal prato do gengibre para nós é o ‘gari’: conserva de gengibre que acompanha o sushi”, conta Ito. “Mas tem outros pratos que utilizam o gengibre para tempero, como o gyoza e o tufu, que pode levar gengibre ralado em cima”, explica. [Olho texto=”“Recomendamos, assim, o sistema de irrigação localizada, tipo gotejamento” ” assinatura=”Adriana Nascimento, gerente de Agropecuária da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vargem Bonita conta com 18 produtores rurais que plantam gengibre. “Em outras regiões, a quantidade é tão pequena que não chega a ser significativa”, afirma a engenheira agrônoma Adriana Nascimento, gerente de Agropecuária da Emater-DF. Sobre o plantio de gengibre, a agrônoma aponta dois aspectos que considera importantes. “Primeiro, a irrigação, pois as plantas necessitam de água em um volume suficiente para manter o solo úmido, mas evitando o encharcamento, o que causa o apodrecimento dos rizomas”, explica. “Recomendamos, assim, o sistema de irrigação localizada, tipo gotejamento.” Conserva caseira de gengibre branco | Foto: Márcio Ito “O segundo ponto é o trato cultural chamado de amontoa. A amontoa consiste em colocar terra junto aos pés das plantas, para recobrir os rizomas que começam a aparecer na superfície”, afirma Adriana. “Recomenda-se iniciar as amontoas quando as plantas de gengibre estiverem com cerca de 30 cm de altura”, explica. Outra característica do plantio de gengibre é se propagar por meio de gomos do próprio rizoma. Somado a uma adubação adequada e à rotação de culturas faz com que o gengibre não tenha um custo alto para implantação. Isso pode ser uma vantagem para o agricultor. Tradição nipônica Vargem Bonita é uma das regiões rurais do DF com forte concentração de imigrantes e descendentes de japoneses. Atrás apenas da região de Brazlândia no tamanho da comunidade nipônica,  Vargem Bonita tem 60% das propriedades rurais ocupadas por famílias japonesas. Assim como em Brazlândia, a maioria dessas famílias veio para o local antes da inauguração de Brasília – por volta de 1957 – com a missão de produzir alimentos para a capital federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Responsáveis por uma contribuição histórica na produção de alimentos do DF, os japoneses predominam nessa área rural, conservando não só a cultura nipônica, como também a vocação rural da região. Para a gerente do escritório da Emater-DF na Vargem Bonita, Cláudia Coelho, a tradição agrícola dessa comunidade tem ajudado a conter a forte pressão imobiliária da região. “Temos outras questões que contribuem para permanecer rural, como a questão ambiental, mas realmente a pressão imobiliária é grande”, afirma a gerente. *Com informações da Emater

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Produção agropecuária no DF cresce 23% em um ano

Para comemorar aniversário,  Emater está publicando em suas redes sociais cards com imagens de seus funcionários e a mensagem “Eu faço parte dessa história” | Reprodução: Emater [Olho texto=”“Esses números demonstram não apenas o potencial econômico do setor agropecuário do Distrito Federal, mas como a assistência técnica e a extensão rural dão resultado na vida das pessoas do campo”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) completa 43 anos de atividade nesta quarta-feira (7), comemorando pelo quinto ano consecutivo o aumento no Valor Bruto de Produção (VBP) do Distrito Federal. O VBP é calculado multiplicando o valor da produção de cada produto agrícola e da pecuária pelos preços médios recebidos pelos produtores. Em 2020, a produção agropecuária do DF alcançou R$ 3.577.979.032,77 – crescimento de 23,04% em relação a 2019, que foi de R$ 2.907.865.990,96. O setor com maior crescimento foi a pecuária, com VBP de R$ 1,412 bilhão (aumento de 28,82% na comparação com o ano anterior), seguido das grandes culturas (milho, soja, feijão e feno), com R$ 1,1 bilhão (+61,66%). As cadeias produtivas da olericultura (hortaliças), floricultura, fruticultura, produtos orgânicos e silvicultura somadas tiveram um valor bruto de R$ 1,064 bilhão em 2020. A presidente da Emater, Denise Fonseca, destacou: “Esses números demonstram não apenas o potencial econômico do setor agropecuário do Distrito Federal, mas como a assistência técnica e a extensão rural dão resultado na vida das pessoas do campo, em especial na dos pequenos produtores e agricultores familiares. Apesar do ano difícil por causa da pandemia, é com alegria que a gente apresenta esses números neste aniversário de 43 anos da Emater”. Apesar do número final positivo, algumas culturas tiveram redução de área plantada e de volume produzido em razão da pandemia, mas acabaram tendo um impacto menor no resultado acumulado por conta do aumento de preços no período, explica a diretora-executiva da Emater, Loiselene Trindade. Comemoração Por conta das restrições causadas pelo coronavírus, a Emater está celebrando seu aniversário com a publicação de cards nas redes sociais, com imagens de funcionários da empresa em suas atividades diárias com o mote “Eu faço parte dessa história”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A empresa tem um corpo técnico formado por profissionais de veterinária, agronomia, economia doméstica, engenharia e administração de empresas, além das atividades de apoio (jurídico, assessoria de comunicação, serviços gerais etc.). Também como parte das comemorações dos 43 anos, a Emater lança, nesta quarta-feira, a TV Emater, canal de comunicação com entrevistas com técnicos, especialistas, produtores e outros profissionais ligados ao setor agropecuário. Os vídeos estarão disponíveis nas redes sociais da empresa.  Confira, aqui, o link do canal da empresa no YouTube. *Com informações da Emater-DF

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Área agrícola no DF aumenta 22,68% no período de 18 anos

Agricultores recebem qualificação para produzir mais no menor espaço | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“A população do DF precisa ter muito orgulho da nossa área rural. Exploramos mais de 100 culturas diferentes. Entre elas, coisas que achavam que Brasília não produzia e hoje se prova o contrário” ” assinatura=”Luciano Mendes, secretário-executivo de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A área agrícola do Distrito Federal aumentou 22,68% no período de 2000 a 2018, passando de 1.133 para 1.390 km². Esse percentual é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com a divulgação, no fim de março, do estudo “Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil”. Tal crescimento reforça os bons resultados que a produção agrícola local vem apresentando nos últimos anos, conforme relatórios produzidos por órgãos de controle do setor. Em 2019, o Ministério da Agricultura já havia apontado o DF como uma das líderes em valor de produção agrícola no país. No mesmo sentido, dados do IBGE e do 5° levantamento da safra de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram também que, em várias culturas, o DF possui uma produtividade superior à média nacional. Êxodo e pastagens Para a diretora-executiva da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Loiselene Trindade, um fator que pode explicar esse aumento da área agrícola é o êxodo rural. “Temos visto uma mudança de uma parcela da população urbana para a área rural, um reflexo do crescimento das cidades, e isso se refletiu nesse dado”, ressalta. [Olho texto=”“Um dos nossos trabalhos é focado na questão da produtividade, ou seja, produzir o máximo possível em uma área menor” ” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da saída da cidade para o campo, o aumento na área agrícola do DF não representou desmatamento ou degradação do meio ambiente, como explica o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes. “Com a elevação do preço das commodities, tivemos uma valorização de determinadas culturas agrícolas e, com isso, um deslocamento natural por parte dos produtores. Áreas que antes eram de pastagem, viram de cultivo, por exemplo”. “Um dos nossos trabalhos é focado na questão da produtividade, ou seja, produzir o máximo possível em uma área menor. Por isso, focamos na divulgação de avanços tecnológicos para os produtores e também em qualificações junto a parceiros como a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]” Máximo em área menor Atualmente, cerca de 18,5 mil produtores rurais estão cadastrados junto à Emater-DF, que os auxilia com diversas ferramentas para otimizar e melhorar os métodos de cultivo. [Olho texto=”R$ 644,4 milhões ” assinatura=”Valor da produção agrícola do DF em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos nossos trabalhos é focado na questão da produtividade, ou seja, produzir o máximo possível em uma área menor. Por isso, focamos na divulgação de avanços tecnológicos para os produtores e também em qualificações junto a parceiros como a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]”, afirma a diretora-executiva da empresa pública. A aliança de desenvolvimento tecnológico com sustentabilidade, torna eficaz e rentável a produção agrícola do DF. Dados do IBGE apontam que em 2019 a Produção Agrícola Municipal gerou um valor de R$ 644,4 milhões por conta das lavouras de milho, soja, mandioca, feijão e trigo, além de uva, morango, goiaba, maracujá, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A população do DF precisa ter muito orgulho da nossa área rural. Brasília é uma das poucas capitais do Brasil com uma área rural significativa. Exploramos mais de 100 culturas diferentes. Entre elas, coisas que achavam que Brasília não produzia e hoje se prova o contrário”, comemora o secretário-executivo de Agricultura.

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Programa de crédito do GDF transforma realidade do produtor no campo

Programa gerido pela Secretaria de Agricultura incentiva a produção rural e apresenta resultados positivos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As perspectivas de expansão do agricultor Edson Rodrigues Pereira, 55 anos, são grandes. Há quase três décadas no campo, Edson, em dezembro do ano passado, comprou equipamentos de irrigação para dois hectares do cultivo de mandioca e milho. Atualmente, prepara a montagem de uma estufa para a plantação de tomates. O investimento só foi possível depois de seu projeto ter sido aprovado pelo Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR). O programa de crédito do Governo do Distrito Federal (GDF) é gerido pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), e tem durante todo o processo, o acompanhamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). [Olho texto=”“A nossa expectativa para 2021 é chegar à liberação de R$ 6 milhões para uma média de 30 propostas de planejamento”” assinatura=”Edson Rohden, diretor de Gestão de Fundos da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do FDR, são oferecidos empréstimos de até R$ 200 mil – a depender da atividade – com juros que variam de 2,25% a 3% ao ano. O prazo para pagamento pode chegar a dez anos, e a periodicidade da quitação da dívida (mensal, semestral ou anual) vai também variar de acordo com a necessidade do produtor. Com recursos próprios do governo, o fundo é alimentado por retornos de créditos feitos em anos anteriores. Em 2020, foram liberados R$ 1,6 milhão para 16 projetos. As operações ficam a cargo do Banco de Brasília (BRB). Atualmente, são mais de 200 projetos ativos. “A nossa expectativa para 2021 é chegar à liberação de R$ 6 milhões para uma média de 30 propostas de planejamento”, prevê o diretor de Gestão de Fundos da Seagri, Edson Rohden. Para o que vale Qualquer atividade agrícola, seja da agroindústria, do turismo rural, da agricultura familiar ou até da produção de energia fotovoltaica – desde que para consumo da propriedade e não para comercialização –, pode ser contemplada pelo fundo. Uma equipe técnica analisa a viabilidade do projeto. Para se candidatar ao FDR, o produtor rural precisa estar no DF ou em alguma das cidades do Entorno atendidas pela rede da Emater. A empresa ajuda o investidor na elaboração do projeto que será apresentado à Seagri e presta toda a assistência técnica ao produtor rural durante a após a sua aplicação. “Nossos técnicos acompanham o investidor durante todo o financiamento”, explica a presidente da Emater, Denise Fonseca. “Antes, analisam a viabilidade do empréstimo para que ele não corra o risco de lá na frente ficar endividado.” Agilidade Edson Rodrigues está animado com as novidades na sua produção. Depois de receber os recursos, ele agora aguarda a chegada dos equipamentos de irrigação de precisão, automatizada e sem desperdício de água. O sistema é bem mais moderno que o utilizado manualmente por ele no outro hectare da plantação. O agricultor conta que a liberação do crédito foi rápida e chegou no momento certo. “De imediato, terei o controle da produção, podendo, enfim, contar com uma regularidade de cultivo o ano inteiro, plantando inclusive durante a seca. Mantenho a clientela, a lucratividade e os produtos de melhor qualidade”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Pitaya, com alto valor agregado, é alternativa rentável ao agricultor

Produtor Baltazar Morgado recebe assistência técnica do extensionista Daniel Oliveira | Foto: Divulgação/Emater-DF Originária da América Central, a pitaya ganhou o paladar do brasiliense. Cada vez mais presente nas feiras e mercados, a fruta é alternativa de renda para os agricultores familiares do Distrito Federal, já que possui manejo fácil e pode ser cultivada junto com outras culturas. A Emater-DF tem apoiado agricultores interessados em iniciar ou potencializar a atividade. Baltazar Antunes Morgado e seu filho Alessandro Morgado são um exemplo. Há dois anos no núcleo rural Lago Oeste (região administrativa de Sobradinho), os produtores iniciaram o plantio de pitaya e já estão vendendo a conhecidos por meio de redes sociais. “Quando compramos a chácara, no final de 2017, já havia um parreiral, mas decidimos apostar também na pitaya”, relembra Alessandro, acrescentando que o manejo das uvas é um pouco mais difícil. “Já a pitaya exige um tratamento bem mais simples”, conta o produtor. [Olho texto=”“Minha maior preocupação é a qualidade do produto. Por isso, estamos investindo em técnicas e tecnologias de plantio mais adequadas”” assinatura=”Alessandro Morgado, agricultor” esquerda_direita_centro=”direita”] Alessandro recorda que, no primeiro ano, o resultado foi pequeno. “Plantamos cerca de 240 pés. Agora, que estamos chegando ao terceiro ciclo, as expectativas estão mais altas”, revela. Ao todo, são cerca de 1,8 m² de plantação da fruta. “Minha maior preocupação é a qualidade do produto. Por isso, estamos investindo em técnicas e tecnologias de plantio mais adequadas”, complementa o agricultor. O engenheiro-agrônomo Daniel Oliveira, que atua no Escritório Especializado em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Esorg), explica que o manejo correto pode elevar a vida útil da planta para até quinze anos. “Basta fazer a adubação, a polinização, a irrigação e direcionar o crescimento dos galhos para se ter bons resultados”, observa. Por ser um cacto, a pitaya é mais resistente ao clima seco. As floradas ocorrem de outubro a maio. Propriedade de Baltazar Morgado possui cerca de 240 pés de pitaya | Foto: Divulgação/Emater-DF Como a fruta é considerada exótica, o valor de mercado é promissor. “O agricultor consegue comercializar por até R$ 20 o quilo. Numa conta rápida, uma plantação de pouco mais de 200 pés pode render até R$ 12 mil por ano, o que é uma ótima complementação da renda de uma propriedade pequena ou média”, esclarece o extensionista. Alessandro Morgado, que antes de comprar a chácara, trabalhava em outra atividade, está com boas expectativas com relação à pitaya. “Com apoio da Emater-DF, pretendemos investir em equipamentos para melhorar a irrigação, o controle de pragas e estruturar melhor o planejamento para comercialização”, vislumbra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor possui cinco espécies da fruta e acabou de fazer uma colheita. Os pés estão todos organizados e referenciados. “A mais doce é a amarela”, afirma Baltazar Morgado, o pai de Alessandro. “Já chegamos a colher uma pitaya de 700g”, recorda. “Estamos muito satisfeitos e esperançosos com os novos ciclos”, conclui. *Com informações da Emater/DF

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Último dia de inscrição para curso da Emater-DF

As inscrições para o curso da Emater-DF de Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria se encerram nesta quinta-feira (28). O curso é gratuito, tem carga horária de 40 horas e é voltado a produtores rurais. Realizado na modalidade a distância, pela plataforma Google Sala de Aula, as aulas serão ministradas no período de 1° a 28 de fevereiro. Até o momento, mais de 110 produtores já se inscreveram. Para participar, basta clicar no link Formulário de Inscrições Curso de BPF e preencher todos os campos com as informações solicitadas. Para acessar o curso é preciso ter computador e/ou smartphone com acesso à internet e e-mail cadastrado na conta Google. O horário de estudo é determinado pelo próprio participante e as aulas são compostas por vídeos, PDF’s e material de apoio. O tempo de cada videoaula varia entre 10 e 20 minutos. Os vídeos podem ser assistidos quantas vezes o aluno quiser. Ao final do curso, os participantes que concluírem com bom desempenho recebem certificado. Exigência para formalização Voltado para produtores que trabalham com alimentos, que buscam o registro de formalização de agroindústria ou que querem conhecer os procedimentos de Boas Práticas de Fabricação, o curso é uma das exigências para formalização de uma agroindústria. De acordo com a legislação, também é necessário fazer a reciclagem a cada 12 meses. “Mesmo sendo um trabalho diário, que envolve higienização dos equipamentos e da estrutura, é sempre muito importante relembrar os métodos corretos. Não é uma higienização qualquer, é uma higienização específica para produção correta e saudável de alimentos”, ressalta a gerente de Desenvolvimento Sociofamiliar da Emater-DF, Fernanda Lima. Entre os diversos temas abordados no curso, estão questões que envolvem medidas de qualidade de água, controle de pragas, Procedimentos Operacionais Padrão (POP), a importância do manual de Boas Práticas de Fabricação e sobre higiene pessoal e também do ambiente em que vai ser processado o alimento. Os alunos conhecem ainda os perigos físicos, químicos e biológicos que podem influenciar no alimento e como prevenir contaminações. “O curso é importante tanto para demonstrar que tem o conhecimento das boas práticas quanto, na parte artesanal, ser responsável técnico pela sua produção”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No curso presencial, ao final, os participantes visitam uma agroindústria para conhecer o funcionamento e como são aplicadas as boas práticas de fabricação. No curso on-line, os alunos fazem um tour por uma agroindústria virtual. “Com a pandemia, a gente viu que uma forma do produtor conhecer seria por meio virtual. A gente pegou um modelo de agroindústria da Emater e fizemos de forma 3D, onde a gente apresenta os principais tópicos do que deve ter uma agroindústria. Os fluxogramas, como deve ser feita a produção e os princípios para construção de uma agroindústria”, explica Fernanda. Na primeira versão do curso on-line, realizada no ano passado, o público ficou em pouco mais de 100 participantes. A Emater-DF recebeu diversos retornos positivos de participantes, como a possibilidade de assistir às aulas em qualquer horário, sem se deslocar do campo para a cidade e sem prejudicar o dia de trabalho no campo. A didática oferecida também foi muito elogiada pelos participantes. *Com informações da Emater-DF

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Elaborado Plano de Desenvolvimento Rural do DF

Plano será elaborado em conjunto, por meio de cooperação técnica dos órgãos envolvidos | Foto: Divulgação/Seagri Profissionais e autoridades do setor agropecuário local e nacional se reuniram, sexta-feira (15), no auditório da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) em torno do debate de estratégias para criação do Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal. “A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”, afirmou o secretário de Agricultura, Candido Teles de Araújo. Segundo ele, o Plano de Desenvolvimento Rural do DF estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo. [Olho texto=”“A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Ficou definido que início do projeto se dará por meio de cooperação técnica entre as áreas envolvidas. “Eu vejo que isso vai avançar rápido, e a gente poderá ter um desenho do que queremos nos próximos 20 anos para as pessoas que trabalham e moram no campo”, destacou o titular da Seagri. Além das equipes da Seagri, o encontro contou com a participação de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), Parque Granja do Torto (PGT), Federação da Agricultura e Pecuária do DF  (Fape), Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa), Secretaria de Empreendedorismo (Semp), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Universidade de Brasília (UnB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar). Representando o Legislativo, também esteve presente o deputado distrital Roosevelt Vilela. * Com informações da Seagri

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Vem aí o curso Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) informa que as inscrições para o curso Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria poderão ser feitas entre 1° e 28 de fevereiro. As aulas (veja a descrição no quadro abaixo) serão ministradas em plataforma on-line em razão da pandemia de Covid-19. Para participar, clique aqui. Gratuito e com carga horária de 40 horas, o curso é voltado para produtores rurais atendidos pela Emater-DF e será realizado na modalidade a distância, por meio da plataforma Google Sala de Aula. Para participar é preciso ter computador e/ou smartphone com acesso à internet, além de e-mail cadastrado em conta Google. O horário de estudo é determinado pelo próprio participante. As aulas dispõem de vídeos, PDF’s e material de apoio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O tempo de cada videoaula varia entre 10 e 20 minutos. Caso o participante pare na metade do vídeo e só retome no dia seguinte, ele poderá recomeçar ou assistir a partir do ponto em que parou. Os vídeos podem ser assistidos quantas vezes o aluno quiser. Os participantes recebem certificado de conclusão quando cumprirem as etapas do curso.   * Com informações da Emater-DF

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Horta solidária reforça rede de doação de alimentos

Alimentos foram produzidos em canteiros montados em um terreno da UBS 1 | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde A equipe da UBS 1 do Guará presta serviços à população não só por meio de atendimentos médicos. No ano passado, uma horta solidária foi criada em um terreno da unidade, em trabalho que conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), com objetivo de fornecer hortaliças a instituições que produzam alimentos para distribuição a pessoas carentes da região Centro-Sul. Trata-se de uma das diversas iniciativas que compõem a rede de assistência alimentar à população em situação de vulnerabilidade no DF, como a Agência Brasília mostrou em uma série de reportagens iniciada em 11 de outubro do ano passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A horta foi idealizada pela assessora da superintendência da Região de Saúde Centro-Sul Valdenice Oliveira. Em novembro, as sementes das verduras foram semeadas, além de algumas mudas, e agora as hortaliças já estão prontas para serem colhidas. Valdenice explica que os alimentos irão compor o cardápio da Casa de Apoio Artes e Sonhos, uma creche que cuida de 42 crianças, ajuda 60 famílias na Estrutural e vive de doações. Produção de hortaliças conta com apoio da Emater-DF | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Mesmo durante a pandemia, a creche continuou a fazer esse trabalho e a ajudar as famílias. Tendo em vista que as doações reduziram, o apoio da UBS 1 é providencial, diz Márcia Pinheiro, fundadora da creche. Valdenice Oliveira reforça essa impressão. “Esse tipo de ajuda passou a ser importante na alimentação tanto das famílias quanto das crianças atendidas no local, pois ela [Márcia] vai reabrir o espaço no dia 25 de janeiro.” O cultivo dos alimentos tem o suporte técnico da Emater-DF. Na horta são produzidas folhas – rúcula, alface, acelga – e vegetais – cenoura, couve, repolho, beterraba, mandioca e couve-flor. Trabalho oferece grande variedade de folhas e legumes doados a quem mais precisa | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde De acordo com a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa, a ideia surgiu com o aumento no número de pessoas de baixa renda na região a partir do avanço da pandemia. “O cenário é de decréscimo econômico e financeiro da população em geral, com aumento de desemprego e, consequentemente, da fome”, ressaltou a gestora.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Feira do Parque terá última edição do ano neste fim de semana

Uma das novidades desta edição da feira é a apresentação de quatro tipos de mel do Cerrado | Foto: Divulgação/Emater Neste fim de semana (5 e 6), a Feira do Parque terá sua última edição do ano. O evento será no Estacionamento 13 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, das 9h às 16h. O público poderá encontrar hortaliças, frutas, biscoitos, pães, geleias, pimentas, sorvetes, flores, plantas ornamentais e artesanato — tudo produzido no Distrito Federal. Com a retomada da feira em outubro, os organizadores adotaram várias medidas de segurança, conforme orientações da Secretaria de Saúde (SES) e dos organismos sanitários federais e internacionais. De acordo com o extensionista rural José Nilton Campelo, da Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor), da Emater, o espaço entre as bancas foi ampliado. “Além disso, o uso de máscaras faciais e álcool gel será obrigatório”, acrescenta. Novidades Na edição de dezembro, o visitante contará com duas novidades. O produtor Andrea Giuseppe Mabrito, que possui três apiários na região rural do Gama, levará quatro tipos de mel do Cerrado: mel de eucalipto, de aroeira, de cipó-uva e silvestre, além de extrato de própolis verde, pomada de própolis, geleia real e até o hidromel — uma espécie de licor produzido com a fermentação do mel. “O clima local, por ser muito seco, é propício à produção de um mel de altíssima qualidade”, explica Mabrito. Já a produtora Tatiana Mangetti Gonçalves Muenzer, da Colônia Agrícola Bernardo Sayão (RA Guará), vai apresentar três tipos de saladas com produtos orgânicos, prontas para consumo, com opções de molhos — mostarda e mel, charita especial e italiano. “Nossa preocupação é entregar um produto de qualidade, com respeito ao meio ambiente e ao consumidor”, observa a produtora, que possui uma agroindústria de hortaliças minimamente processadas. Aplicativo Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo na feira, pode fazer a compra antecipadamente por meio do aplicativo “PõeNaCesta” e retirar os produtos no local. Basta acessar o site no computador, tablet, laptop ou celular. “Essa é mais uma facilidade que estamos oferecendo não só para o conforto do consumidor, como também para segurança de todos”, explica José Nilton Campelo. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular, nem baixar o aplicativo em nenhuma loja de aplicativos. Basta acessar, no navegador do dispositivo, o endereço dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores ao contato direto com o consumidor e tirar o intermediário do processo. Feira do Parque Sábado e domingo (5 e 6), das 9h às 16h. Local: Praça Jatobá, Estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração). * Com informações da Emater

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