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Escolas de Gestão Compartilhada – EGCs

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Alunos de escola de gestão compartilhada recebem conjuntos de uniformes

Alunos da primeira escola a adotar o modelo compartilhado de ensino entre as secretarias de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e de Educação (SEEDF) – o Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural – receberam uniformes na manhã desta terça-feira (19). Ao todo, 1.196 enxovais foram entregues aos alunos, compostos por seis peças, entre camisetas, calça, casaco e bermuda. Os mais de 18 mil uniformes adquiridos serão entregues às demais escolas. A próxima será o Centro de Ensino Fundamental 04 (CEF 04), de Planaltina. Ao todo, 1.196 enxovais foram entregues aos alunos, compostos por seis peças, entre camisetas, calça, casaco e bermuda | Fotos: Divulgação/SSP-DF “É gratificante participar de mais uma etapa deste projeto tão importante, que foi adotado pelo Governo do Distrito Federal em 2019 e permanece recebendo incentivos. Hoje é um dia de muita alegria, em que a gente dá identidade aos alunos, fazendo com que se sintam ainda mais parte deste projeto. O governador Ibaneis Rocha é um entusiasta desse projeto e cabe a todos nós trabalharmos para um futuro melhor para vocês, somando todos nossos esforços”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, que finalizou sua fala dando conselhos aos estudantes: “Fiquem longe das drogas e protejam e respeitem nossas meninas, nossas mulheres. É na escola e em casa que o enfrentamento à violência doméstica começa”. O secretário-executivo de Educação do Distrito Federal, Isaías Aparecido, destacou a importância da primeira entrega dos uniformes das escolas cívico-militares, ressaltando o valor de uniformizar todos os alunos da rede pública. “Hoje estamos realizando um sonho, que é uniformizar todos os nossos estudantes. A primeira entrega dos uniformes das escolas cívico-militares é um marco significativo para a nossa rede de ensino. Uniformizar todos os alunos, independentemente de sua origem ou condição social, é uma maneira de promover a igualdade e o senso de pertencimento. Além disso, os uniformes contribuem para a identificação e a disciplina, valores fundamentais para um ambiente educacional saudável.” O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF) Para a diretora do CED 01 da Estrutural, Vanessa Nogueira, receber os primeiros uniformes cívico-militares na rede pública de ensino do DF foi gratificante. “É com grande alegria e orgulho que recebemos o uniforme cívico-militar em nossa escola. Ser a primeira instituição de ensino a adotar esse uniforme é um momento histórico para nossa comunidade escolar. Isso reflete o empenho de toda a equipe, dos alunos, dos pais e da comunidade em promover uma educação de excelência. Acreditamos que o uniforme não apenas simboliza disciplina, mas também representa o compromisso com uma educação de qualidade e com valores que formam cidadãos conscientes e responsáveis. Estamos ansiosos para ver o impacto positivo dessa iniciativa em nossos alunos e na comunidade em geral”, ressaltou. A aluna do 2º ano Maria Clara Oliveira, 17 anos, destacou a importância do uniforme escolar. “Eu achei boa a ideia do uniforme. E é de suma importância para nossa identificação, principalmente quando estamos na rua. O recebimento dos uniformes contribui com a nossa segurança, dentro e fora das escolas.” O DF conta atualmente com 12 escolas de gestão compartilhada Projeto O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF) para realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Atualmente, há 12 escolas de gestão compartilhada. A última foi Brazlândia, que teve o modelo aprovado por 85% da comunidade escolar no fim de 2022. “Esse modelo é fruto de parceria com base na confiança da comunidade escolar, que garante aos nossos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas”, enfatiza o subsecretário de Gestão Compartilhada, da SSP-DFD, Alexandre Ferro. O projeto das escolas de gestão compartilhada atende às seguintes escolas públicas do Distrito Federal: ? Centro Educacional 3, de Sobradinho; ? Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; ? Centro Educacional 1, da Estrutural; ? Centro Educacional 7, de Ceilândia; ? Centro Educacional 2, de Brazlândia; ? Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; ? Centro Educacional 1, do Itapoã; ? Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante; ? Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá. *Com informações da SSP-DF e da SEEDF

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Escola de gestão compartilhada em Sobradinho se destaca no futsal

Bons de estudo e bons de bola. Assim são definidos os estudantes do Colégio Cívico-Militar (CCMDF) Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho. Só neste ano, a escola foi a campeã em aprovação na Universidade de Brasília (UnB) entre as instituições de gestão compartilhada, com 15 alunos admitidos, e também no futebol de salão dos Jogos Regionais Escolares de Sobradinho, quando disputou o título com mais nove escolas públicas e privadas da região administrativa. O time vitorioso nos Jogos Regionais Escolares de Sobradinho foi formado por 15 alunos do ensino médio entre 15 e 17 anos | Foto: Divulgação/PMDF “Essa é a escola cívico-militar que mais aprovou jovens na UnB diretamente, foram os primeiros colocados no Enem e agora são campeões do futebol de salão. Um resultado está vinculado ao outro. Essa escola é um exemplo de que a gestão compartilhada melhora os indicadores de qualidade de educação”, afirma o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. [Olho texto=”“Os meninos treinavam após a aula. O comprometimento desses meninos e do professor movimentou a escola. Trabalhamos muito aqui o esporte junto com o pedagógico”” assinatura=”Clenilson Cortez, supervisor pedagógico do CED 3″ esquerda_direita_centro=”direita”] Com cerca de 1,7 mil alunos, o centro educacional atende estudantes do ensino fundamental ao médio. O time vitorioso foi formado por 15 alunos do ensino médio entre 15 e 17 anos. Alguns deles já haviam jogado juntos em campeonatos e outros foram incorporados ao grupo para participar da competição. Eles foram treinados pelo professor Cleiton Batista. O capitão do time, o jovem Eduardo Costa, 17 anos, aluno do 3º ano do ensino médio, conta que foi o professor que organizou os estudantes para participarem do torneio. “Quando ele soube da oportunidade, entrou em contato com a gente para montarmos o time com quem realmente quisesse jogar e estivesse disposto a treinar e se comprometer com o futsal”, explica. Na escola desde o 6º ano, Eduardo quis participar na hora. “Sempre venho participando dos campeonatos. Já ganhei alguns na escola. Mas esse foi o mais bacana. Foi um ano diferente. Realmente contamos com a torcida dos policiais [militares, que participam da gestão compartilhada da escola na parte disciplinar] e do pessoal da direção. Todo mundo abraçou e acompanhou do início ao fim”, lembra. Eduardo Costa, aluno do 3º ano, capitão do time: “Já ganhei alguns campeonatos na escola. Mas esse foi o mais bacana” | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Os meninos treinavam após a aula. O comprometimento desses meninos e do professor movimentou a escola. Trabalhamos muito aqui o esporte junto com o pedagógico”, conta o supervisor pedagógico, Clenilson Cortez. Agora, o time está apto para participar das competições distrital e nacional. [Olho texto=” “A prática do esporte caminha passo a passo com a ordem e com a disciplina, que são coisas que os colégios cívicos-militares ensinam. Esse é o nosso diferencial”” assinatura=”Geraldo Calado, diretor da escola” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Disciplina, respeito e ordem Para o capitão do time, a experiência da gestão compartilhada teve impacto na importância da conquista deste ano. “Tudo que somos ensinados aqui colocamos em campo. A gente vê isso nos mínimos detalhes, seja respeitando a execução do hino nacional, seja mantendo o respeito com o adversário”, completa Eduardo Costa. É o que também acredita o diretor do CED 3 de Sobradinho, Geraldo Calado. “A prática do esporte caminha passo a passo com a ordem e com a disciplina, que são coisas que os colégios cívicos-militares ensinam. Esse é o nosso diferencial”, acredita. Um dos integrantes da equipe disciplinar da escola, o primeiro-sargento Colzani diz que tem sido muito gratificante para os militares verem os alunos crescendo com a experiência da gestão compartilhada. “Lidamos com a questão disciplinar, mas também temos identificado problemas dos alunos dentro de casa. Eles trazem as situações e tentamos coordenar”, conta. “No caso do campeonato, também acredito que ajudamos. Eles nos enxergam como exemplo de disciplina e de ordem, e o esporte coletivo tem que ter respeito mútuo entre os atletas. Foi essa resposta que eles deram em campo”, declara o militar. Subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro: escola é exemplo de que gestão compartilhada melhora indicadores de qualidade de educação Mais exemplos Outras escolas cívico-militares também se destacaram neste ano em competições esportivas. O Centro Educacional 308 do Recanto das Emas foi campeão de futsal feminino. Os centros educacionais 1 da Estrutural, 7 de Ceilândia e 1 do Itapoã tiveram resultados aparecendo em boas colocações nas competições escolares regionais em modalidades distintas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O incentivo ao esporte integra o trabalho da Secretaria de Segurança Pública (SSP) em parceria com a Secretaria de Educação (SEE) na gestão compartilhada. O projeto em questão foi batizado de Escola de Campeões, em que a SSP cede às escolas materiais esportivos para prática de modalidades como futebol, vôlei e basquete. O Distrito Federal conta com 15 escolas de gestão compartilhada. Existem dois modelos em execução: um se trata de uma parceria entre SSP e SEE, com participação do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros; e o outro é uma parceria do Ministério da Educação e das Forças Armadas. A gestão compartilhada é oferecida para escolas nas áreas de vulnerabilidade. São ofertadas atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética para o bem-estar social, como prevê a Portaria Conjunta nº 22, de 28 de outubro de 2020, que atualiza a anterior, de 12 de setembro de 2019.

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Centro Educacional 2 de Brazlândia adotará gestão compartilhada

[Olho texto=”“O modelo tem sido eficiente no Distrito Federal. Ele cultua valores cívicos e morais, ética, disciplina e respeito ao professor”” assinatura=”Coronel Alexandre Ferro, subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada” esquerda_direita_centro=”direita”] Com um placar de 98 votos a favor e 57 contra, o Centro Educacional 2 de Brazlândia decidiu adotar o modelo de gestão compartilhada. Votaram pais e responsáveis, professores e servidores. Agora, a decisão será encaminhada às secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP). De acordo com o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, a gestão será implantada em um período que deve variar de três a seis meses. A possibilidade de escolher o modelo de gestão compartilhada na escola foi solicitada por mães e pais dos alunos do turno vespertino em 18 de fevereiro, durante reunião com o corpo docente. O subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, explica detalhes sobre a gestão cívico-militar à comunidade escolar | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A comunidade escolar solicitou conhecer o projeto. Como gestora, eu preciso ouvir todos”, disse a diretora, Mirian Kátia Correa. Segundo a educadora, a escola não apresentou casos de violência na volta às aulas presenciais. O Centro Educacional 2 é uma instituição de educação inclusiva, com projetos de recursos generalistas e de altas habilidades. A discussão que antecedeu o pleito durou duas horas. Argumentos pró e contra a implantação da gestão compartilhada foram apresentados. A diretora da unidade lembrou que a escola atingiu nota 5 na última avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede os conhecimentos dos alunos em português e matemática. Na votação, venceu por ampla maioria a proposta de adoção da gestão compartilhada no Centro Educacional 2 de Brazlândia O projeto de escolas cívico-militares foi inaugurado em fevereiro de 2019 e implantado, até agora, em 15 unidades de ensino do DF. Mais de 15 mil alunos da rede pública de ensino estudam nas escolas com gestão compartilhada. “O modelo é levado quando a escola decide que quer. É feita uma audiência pública e votam pais, responsáveis, alunos com mais de 16 anos e servidores, entre eles, terceirizados”, explicou o coronel. Segundo ele, nas escolas em que o modelo vigora, houve uma melhoria no Ideb, além de redução na evasão escolar e da reprovação de alunos. “O modelo tem sido eficiente no Distrito Federal. Ele cultua valores cívicos e morais, ética, disciplina e respeito ao professor”, disse o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Karine Moreira, mãe de uma menina que cursa o oitavo ano no Centro Educacional 2, aprova a implantação da gestão compartilhada. Ela disse que votou a favor do modelo por estar preocupada com a segurança na escola. De acordo com Wagner Santana, representante da SEE que atua ponto focal das escolas cívico-militares da pasta, além da escola de Brazlândia, onde a votação ocorreu neste sábado (23), duas outras, no Lago Norte e em Samambaia, solicitaram a realização de audiência para conhecer o modelo. Modelos O Distrito Federal conta com dois modelos de gestão cívico-militar nas escolas. O primeiro é uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, em que a segunda pasta encaminha o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para lidar com a área disciplinar. Ofertam-se atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética para o bem-estar social, como prevê a Portaria Conjunta nº 22, de 28 de outubro de 2020, que atualiza a anterior, de 12 de setembro de 2019. Já o outro modelo é uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Das 15 escolas de gestão compartilhada, quatro seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades.

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Zero violência nas escolas cívico-militares

As drogas e a violência eram situações corriqueiras na realidade do Centro Educacional 1 do Itapoã, que atende 2.414 alunos do 6º ano ao ensino médio. No entanto, isso mudou em 2019, quando a comunidade escolar aprovou a inserção no projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs). O CED 1 do Itapoã está entre as 15 escolas do Distrito Federal que integram o programa. Desde o início do ano letivo em 2022, nenhuma das unidades registrou qualquer situação de violência. O Centro Educacional 1 do Itapoã passou a integrar o projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs) em 2019 | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília [Olho texto=”“Como existem nas escolas os profissionais da segurança pública, eles sabem identificar os sinais das crianças que estão passando por dificuldades. E, se tiver alguma situação de violência, saberão dar o encaminhamento”” assinatura=”– Coronel Alexandre Ferro, subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhadas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As EGCs são uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, em que as pastas dividem as atribuições: a parte pedagógica fica a cargo dos profissionais da educação e a área disciplinar, da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros. Das 15 escolas, 11 são geridas pela Secretaria de Educação em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública e as demais – quatro ao todo – são de uma parceria do Ministério da Educação com as Forças Armadas. “Era um desejo meu [fazer parte da gestão compartilhada], tendo em vista a nossa dificuldade, principalmente, com as drogas e a violência na escola. Para nós fez grande diferença, mudou completamente o nosso cenário. Não temos mais problemas com drogas e traficantes e a violência também diminuiu”, conta a diretora do CED 1 do Itapoã, Liesi Beatriz Maciel de Sousa. “Nossa presença aqui fez com que houvesse mais controle, uma calma, um sentimento de segurança”, avalia o capitão Souza Matos Além disso, o formato de gestão dá mais autonomia para que os profissionais se dediquem à parte educacional. “Eu não tinha tempo para me preocupar com a parte pedagógica. Agora tenho um diretor disciplinar, com isso tenho mais tempo para me debruçar. É um grande ganho”, completa. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, essa diferença de realidade se deve à presença da segurança na escola. “Como existem nas escolas os profissionais da segurança pública, eles sabem identificar os sinais das crianças que estão passando por dificuldades. E se tiver alguma situação de violência, saberão dar o encaminhamento”, explica. O encaminhamento pode ser tanto no sentido disciplinar, dentro da própria escola, como na condução até a Delegacia da Criança e do Adolescente. Meire Cristina da Silva, mãe do aluno João Pedro Paz, diz que a segurança foi determinante para a decisão de matricular o filho na escola “Há um trabalho preventivo. Os militares se aproximam das crianças, fazem parte de um ciclo de amizade e, quando existe uma propensão, as próprias crianças informam”, explica o ponto focal das escolas cívico-militares da Secretaria de Educação no DF, Wagner Santana. É o que confirma a adolescente Raquel Alves, 13 anos, do 8º ano do CED 1 do Itapoã: “Eu me sinto mais segura. Podemos contar com eles [os policiais]. A gente se sente mais à vontade para contar coisas desse tipo [violência e bullying], porque vamos ter uma defesa maior”. Por conta da segurança, Raquel diz que a mãe está tentando uma vaga também para a irmã dela. “Meus pais gostam muito. Estão tentando trazer minha irmã mais nova para cá também”, acrescenta. O subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, e a diretora do CED 1 do Itapoã, Liesi Beatriz Maciel de Sousa: programa investe em ações culturais, como a banda sinfônica Mãe de João Pedro Paz, de 14 anos, Meire Cristina da Silva, diz que a segurança foi um dos fatores essenciais para colocar o filho na escola. “Optei por trazer ele para cá e ele está adorando. É bem-organizado e ele se sente mais seguro aqui, até em relação a pegar o ônibus. A parada é próxima e os policiais sempre ficam olhando eles irem embora. Acho mais seguro, fico mais tranquila”, revela. Policiais levaram para a escola mais atividades físicas Esporte como escape O diretor disciplinar do CED 1, capitão Souza Matos, diz que a equipe identificou que os alunos voltaram com uma carga excessiva de energia, o que pode ter relação com o maior número de casos de violência no ambiente escolar em todo o país. “Nesse sentido, temos observado que eles estão mais energéticos. Mas a nossa presença aqui fez com que houvesse mais controle, uma calma, um sentimento de segurança”, afirma. Para enfrentar este momento, os policiais levaram para a escola mais atividades físicas, a exemplo do pilates e de algumas artes marciais. Também faz parte do programa investir em ações culturais, como a banda sinfônica, e esportivas, a exemplo da iniciativa Escola de Campeões, que oferece futebol, handebol, atletismo, voleibol, basquete e xadrez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São atividades oferecidas no contraturno para que essa criança possa sair do ambiente de vulnerabilidade e de violência, ficando protegida na escola. É um modelo que já trouxe muitos ganhos na parte pedagógica que podem ser conferidos nos indicadores da educação básica e na diminuição dos índices de reprovação e evasão escolar”, defende o coronel Ferro, também citando que o formato ajuda a combater ainda o ambiente de violência vivenciado pelos alunos fora da escola. Combate à violência Com a onda de casos de violência nas escolas, o governo lançou o Plano de Urgência pela Paz nas Unidades Escolares do Distrito Federal. O pacote de iniciativas integra 126 escolas nas quais foi detectado o maior número de casos de brigas e agressões entre os alunos. Além das secretarias de Educação, que coordena a comissão, e de Segurança Pública, o grupo tem participação das pastas da Saúde, Esportes, Juventude e Justiça. Também foi divulgado o Caderno de Convivência Escolar e Cultura de Paz.

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CEF 19, em Taguatinga, recebe instrumentos musicais

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) entregará nesta quarta-feira (23), ao Centro de Ensino Fundamental 19 (CEF 19), em Taguatinga, 72 instrumentos, como flautas, surdos e clarinetes, que serão utilizados em aulas de música e para formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares. A entrega faz parte do projeto de criação de bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada. A unidade de ensino será a décima a receber os instrumentos. Gestão Compartilhada O projeto Escolas de Gestão Compartilhada – EGCs começou em 2019, em parceria entre a Secretaria de Educação e a SSP-DF, do Governo do Distrito Federal, por intermédio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Hoje, são 11 escolas públicas do DF beneficiadas. Em parceria com o MEC, a proposta também está em outras quatro escolas. Para essas, as Forças Armadas enviam militares da reserva para desenvolver as atividades. Enquanto os profissionais da educação são responsáveis pela área pedagógica, os parceiros da segurança cuidam da disciplina e desenvolvem atividades lúdicas, como as bandas marciais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Assunto: Entrega de instrumentos musicais – CEF 19, em Taguatinga Data: Quarta-feira (23) Horário: a partir das 14h30 Local: CEF 19 de Taguatinga (EQNL 10/12 AE) *Com informações da SSP-DF

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