GDF apresenta ações de proteção do Cerrado na COP 30, em Belém
O Instituto Brasília Ambiental levou a relevância do Cerrado e as ações de preservação desenvolvidas no Distrito Federal à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada em Belém (PA). O presidente da autarquia, Rôney Nemer, apresentou, na manhã desta terça-feira (11), o painel Emergências em biodiversidade e emergências climáticas no bioma Cerrado. Nemer destacou a missão, as competências e as principais atuações do Brasília Ambiental, ressaltando o papel da instituição na conservação do Cerrado e na geração de água, fatores fundamentais para o equilíbrio ambiental da região Centro-Oeste e do país. Entre os exemplos de sucesso apresentados, o presidente do instituto citou a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). A unidade abriga mais de 50 nascentes, monitora médios e grandes mamíferos e recebe mais de 30 pesquisas científicas. O local ainda é o único no mundo onde ocorre o fenômeno das águas emendadas, em que uma mesma nascente verte água para duas grandes bacias hidrográficas: a do Tocantins-Araguaia, que segue para a Amazônia; e a do Paraná, que flui para o Rio da Prata, passando por Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. A Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) foi um dos principais temas da apresentação de Rôney Nemer no evento internacional | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Rôney Nemer ainda ressaltou a diversidade da fauna e da flora locais e destacou os desafios impostos pelas chuvas intensas e secas prolongadas, frutos das emergências climáticas que impactam diretamente a proteção do Cerrado. Outros temas abordados na exposição foram as ações de prevenção e combate ao fogo, o acolhimento e reabilitação de animais no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre, os programas de educação ambiental e os planos de adaptação e mitigação climática integrados desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF). [LEIA_TAMBEM]O presidente encerrou a apresentação com um apelo aos participantes pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que visa incluir o Cerrado entre os biomas considerados patrimônio nacional. “Somente os esforços locais não são suficientes. O Cerrado representa uma contribuição essencial para todo o patrimônio natural do Brasil”, afirmou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, aponta a mobilização contínua do GDF em cuidar do meio ambiente: “A preservação do cerrado é essencial para o equilíbrio climático e o abastecimento de todo o país. Levar essa pauta à COP 30 reforça o compromisso do DF com a sustentabilidade e com o protagonismo nas ações de conservação e adaptação às mudanças do clima”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Brigadistas de Águas Emendadas reencontram ninho de corujas após quatro anos do resgate
Há quatro anos, os brigadistas florestais da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, encontraram duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) – popularmente conhecida como coruja-das-torres ou coruja-das-igrejas – em situação de perigo. As aves foram resgatadas e monitoradas até a recuperação. Este ano, as corujas voltaram a ser vistas pelos profissionais da brigada na estação em condições completamente diferentes: o ninho dos animais conta agora com um filhote e dois ovos. Corujas resgatadas e monitoradas por brigadistas florestais têm, no ninho, um filhote e dois ovos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Em 2020, fazendo a ronda, encontramos as corujas no chão e praticamente quatro anos depois tivemos o prazer de reencontrá-las. Escutei o barulho típico de coruja e pedi ao meu colega para dar uma olhada. Encontramos um filhote e num primeiro momento um ovo e depois outro. É muito gratificante depois de tanto tempo voltar ao local e ver que deu tudo certo”, afirma o brigadista da Estação de Águas Emendadas, Gilberto Castro. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida”, comemora a bióloga Marina Motta de Carvalho A bióloga Marina Motta de Carvalho, da equipe do Instituto Brasília Ambiental, explica que a reprodução das corujas constata que os animais resgatados tiveram uma boa recuperação. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida. Isso quer dizer que o animal recebeu os cuidados necessários e encontrou na área todas as condições: recursos alimentares, abrigo e parceiro sexual para reproduzir. É um parâmetro que demonstra que o animal está cumprindo o seu papel ecológico”, revela. Além disso, a gerente de Fauna do Instituto Brasília Ambiental destaca que a situação confirma o sucesso definitivo da ação de monitoramento. “Toda essa operação envolve um custo para o governo, então mostra que todo recurso que foi empregado valeu a pena. O resgate e o monitoramento foram feitos com maestria e cumpriram seu papel”, complementa Marina. Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, as corujas acabam auxiliando no controle dessas espécies no perímetro urbano A espécie das corujas é amplamente distribuída no Brasil e tem como característica a resiliência por conseguir resistir às alterações dos ambientes naturais. Costuma ser encontrada em áreas semiurbanas em torres, edificações com pouco uso e forros de garagens. “É uma espécie muito bonita e exuberante. Ela é toda branca e tem um porte médio. À noite costuma ter um chiado agudo”, descreve a bióloga. As corujas, em geral, são aves comuns por todo o Distrito Federal. A espécie mais corriqueira é a coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, no perímetro urbano acabam auxiliando no controle dessas espécies. “Ela acaba sendo uma grande aliada da população humana”, complementa Marina Motta de Carvalho. Segundo a bióloga, a orientação é não se aproximar das aves, por se tratar de animais silvestres. “Mas isso não impede as pessoas de observarem. Também é possível saber pelo comportamento da coruja qual é o limite de aproximação. Em geral, elas não atacam os humanos, só em casos de conflito ou de proximidade a sua prole. O importante é estar atento aos sons de alerta que elas emitem”, defende. Lembrando que perseguição, remoção ou destruição de ninhos de animais é considerado crime ambiental, de acordo com a Lei nº 5.197, de 1967 de Proteção à Fauna. Águas Emendadas Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal e visa à preservação e à conservação dos recursos naturais, da fauna e da flora. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), não é aberto ao público e conta com visitas restritas de pesquisadores.
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Uso de fogo controlado previne incêndios florestais em Águas Emendadas
Uma das principais medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) para controlar e prevenir os casos de incêndios florestais é a queima controlada, também chamada de aceiros. Essas ações são realizadas todos os anos para retirar o mato seco e impedir que o fogo se alastre, especialmente no período de seca. A primeira queima controlada de 2024 ocorreu em abril, em uma área de 70 hectares, próxima à Lagoa Bonita. Desta vez, a medida ocorreu no perímetro da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), às margens das rodovias DF-345 e DF-128. A ação contou com 26 brigadistas florestais e mais seis servidores do Instituto Brasília Ambiental, além de servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). A ação preventiva contra incêndios florestais cobriu 29 km entre terça e quarta-feiras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Foram 20 quilômetros cobertos pelas equipes nesta quarta-feira (10), além de nove quilômetros feitos na terça-feira (9). Em 2023 foi mapeada apenas uma ocorrência de incêndio florestal na Esecae, quando foi queimada uma área de 1,52 hectares, o que equivale a 0,02% da unidade de conservação. Com mais de 10,5 mil hectares, a estação ecológica é uma das principais unidades de conservação do Distrito Federal, com grande importância sobretudo para os recursos hídricos, desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades de educação ambiental. “Qualquer fogo que entra, a gente tem um prejuízo ambiental muito grande”, afirma a superintendente de Unidade de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. A gestora acrescenta, ainda, que o principal objetivo da ação é acabar com a vegetação exótica que fica às margens da rodovia, para que esta não se torne um combustível para o fogo no futuro. Fogo contra fogo Albino Luciano Simões Antônio: “A gente coloca fogo em uma área justamente para evitar incêndios em outra que a gente quer preservar” O diretor substituto de Manejo Integrado do Fogo do Brasília Ambiental, Albino Luciano Simões Antônio, explica que, para realizar os aceiros, o solo é molhado ao redor de toda a área, na chamada linha fria. O fogo é ateado em oposição à direção do vento para garantir que se espalhe devagar e, enquanto isso, os brigadistas fazem o controle do fogo com sopradores de ar. Caso seja necessário, o caminhão do Corpo de Bombeiros está pronto para intervir. A medida também serve como treinamento entre as equipes para situações extremas. “É uma ação programada há algum tempo, vem de um estudo com tudo já acordado antes de acontecer. A gente coloca fogo em uma área justamente para evitar incêndios em outra que a gente quer preservar. Colocamos fogo sempre na margem da rodovia, então também há menos chance de atingir os animais, porque eles normalmente estão na área preservada”, destaca. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) coordena o Plano de Prevenção em Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) no Distrito Federal, constituído por 23 instituições. No início do ano há um curso de formação para brigadistas, que são contratados pelo Brasília Ambiental por meio de edital, após a conclusão do certificado de 40 horas. Diversos cursos de capacitação também são oferecidos ao longo do ano pelas pastas, mantendo a iniciativa sempre em atividade. Segundo a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, o apoio de multiagências reforça o trabalho no Distrito Federal e, sem a união de forças das diversas instituições, não seria possível a realização da ação. “Julho ainda é considerado um período em que a gente realiza ação preventiva. A ideia é a gente conseguir baixar esse material combustível, que é essa vegetação alta. O fogo está sob controle, a gente maneja e consegue apagá-lo”, reforça a coordenadora. Central de denúncias Para quem deseja denunciar queimadas ilegais ou ocorrências relacionadas a incêndios florestais, agora pode contar com a nova Central de Denúncias de Incêndios Florestais, lançada esta semana pelo Instituto Brasília Ambiental. O número é o 99224-7202, para ligações e WhatsApp.
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Escola rural de Planaltina comemora o Dia Mundial da Água
No Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta (22), o Instituto Brasília Ambiental realizou, por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ), ação na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). Quarenta crianças, estudantes do Centro de Ensino Fundamental Buriti Vermelho, localizado na área rural do Planaltina, participaram do evento. O atendimento às crianças foi feito pela educadora ambiental do instituto, Aline Barreto, e pela professora da Secretaria de Educação (SEE-DF) Rosineide Aparecida. Elas explicaram sobre o cuidado ambiental correto que se deve ter com os recursos hídricos e a importância do bioma Cerrado como berço das águas não só para o Distrito Federal como para todo o país. Alunos aprenderam sobre o cuidado ambiental correto que se deve ter com os recursos hídricos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Elas também falaram sobre o fenômeno águas emendadas que dá o nome à unidade de conservação, entre outros temas de grande importância para o desenvolvimento da consciência ambiental dos estudantes. Aline Barreto conta que os estudantes se deslocaram mais de 60 km para chegar à Esecae e estavam muito animados para conhecer a unidade de conservação. “Eles são da zona rural Café Sem Troco, que fica bem longe da estação. São alunos de uma escola integral. Filhos de chacareiros, muitos têm pais ainda com a cultura da caça. Então, essas características tornaram o encontro muito rico. Eles têm muitas informações sobre o Cerrado para compartilhar. Não vieram só aprender, nós também aprendemos com eles”, ressalta. A educadora ambiental contou a história Lila e o Segredo da Chuva, que narra a história da garotinha Lila, que vai em busca da chuva para ajudar os moradores de um local onde a água é escassa e é castigado pelo sol e pela seca. *Com informações do Brasília Ambiental
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Estação Ecológica de Águas Emendadas completa 55 anos
Em 12 de agosto de 1968, o Distrito Federal certificou a fundação da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Com área aproximada a 10 mil hectares, o espaço abriga a única união de duas grandes bacias da América Latina: a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Neste sábado (12), 55 anos depois, a unidade de conservação (UC) segue sendo uma das mais importantes para a preservação ambiental. A comemoração do aniversário foi neste sábado (12), no Centro de Informação da Esecae, com debates e apresentações sobre a UC e a presença de autoridades governamentais. “Esse reconhecimento, que é confirmado e renovado hoje, demonstra que Águas Emendadas faz a conexão entre água, cultura e patrimônio, por meio da sua história para a construção da capital federal, da conservação e do abastecimento público e da diversidade biológica”, comentou o representante do Comitê Científico do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos Internacional), Sérgio Ribeiro. “A Estação Ecológica Águas Emendadas é um fenômeno único no Brasil, talvez no mundo. Uma nascente que verte em dois lados opostos bem aqui, no nosso Cerrado”, avalia o presidente do Instituto Brasília Ambiental, órgão responsável pela unidade, Rôney Nemer. “Estamos muito felizes de comemorar esta data. Precisamos nos conscientizar da importância da preservação, principalmente nesta época de seca. É importante cuidar da fauna, da flora, das nascentes, enfim, do meio ambiente”, frisa. Por se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental As águas que brotam na Esecae correm para o Norte do país, formando a Bacia do Tocantins-Araguaia, e para o Sul, compondo a Bacia Platina. Com área de Cerrado praticamente intacta, a estação abriga fauna ameaçada de extinção, como anta, suçuarana, tamanduá, lobo-guará, entre outros, sendo de grande importância para a realização de estudos científicos. [Olho texto=”“A Estação Ecológica Águas Emendadas é um fenômeno único no Brasil, talvez no mundo. Uma nascente que verte em dois lados opostos bem aqui, no nosso Cerrado”” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas pesquisas foram desenvolvidas ao longo dos 55 anos e a intenção é que tenhamos mais, porque a natureza é dinâmica e orgânica, sofrendo alterações ao longo dos anos”, observa a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. Versiani destaca que as áreas adjacentes à estação precisam ser preservadas pela população para que não haja prejuízos ao meio ambiente e à estação. “Temos muitas ações com a comunidade que mora próximo. Também estamos estruturando um projeto de conscientização para levar a informação para mais pessoas, para que todos saibam que existe uma unidade de conservação ali e que precisa ser protegida”, aponta. O administrador da Esecae, Geslileu Dar Jacinto, destaca o papel que a UC tem para o meio ambiente. “Temos um sistema muito relevante em termos de conservação ambiental. Por exemplo, a unidade, em seus serviços ecossistêmicos, faz a reciclagem de metais que são lançados nas rodovias, por veículos, puxando isso e não deixa que seja respirado por outros materiais”, afirma ele, que está à frente do espaço desde 2017. Arte: Brasília Ambiental Visitação Por se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada. Agentes ambientais promovem contação de histórias, trilhas ecológicas guiadas e experimentos ecopedagógicos a estudantes de instituições de ensino públicas e privadas, mediante agendamento. Há também o projeto Parque Educador, em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). As inscrições devem ser feitas por meio deste formulário.
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Águas Emendadas é palco para observação de aves
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), realizou um encontro de observação de aves na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), na manhã desta terça-feira (6), dando continuidade à programação do Mês do Meio Ambiente. Durante visita à Estação Ecológica de Águas Emendadas, representantes de Brasília Ambiental e Codevasf comemoraram o sucesso da parceria como a primeira de várias que serão compartilhadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para Barbara Mafra, gerente de Meio Ambiente da Codevasf, a visita foi um aprendizado e uma convivência em comemoração ao meio ambiente que é muito importante, mas que permitiu ampliar a parceria entre os órgãos. José Vivaldo, diretor da área de revitalização e sustentabilidade socioambiental da empresa, comemorou o sucesso da parceria como a primeira de várias que serão compartilhadas. Marcus Paredes, chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental, comemorou a diversidade que foi possível observar. Ao todo, foram observadas 25 espécies, com destaque para a Gallinago paraguaiae – espécie considerada rara e que foi vista na beira da lagoa da unidade de conservação. A Esecae é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina, a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional: as águas que ali brotam correm em duas direções opostas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estação ecológica engloba também a Lagoa Bonita, nascente do Ribeirão Mestre D’Armas e local de relevante beleza e importância ambiental. Sua área de cerrado praticamente intacta abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá, o lobo-guará, entre outros, e é de grande importância para a realização de pesquisas científicas. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada. *Com informações do Brasília Ambiental
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Onça é devolvida à natureza em Águas Emendadas
A onça suçuarana devolvida à natureza havia sido capturada, na quarta-feira (5), em uma fazenda de Planaltina e levada ao hospital veterinário do Zoológico de Brasília, onde passou por exames | Imagem: Cetas/Ibama O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) participou, no fim da tarde desta sexta-feira (7), da soltura de uma onça suçuarana na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. A ação ocorreu em parceria com equipes do Jardim Zoológico de Brasília, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Cetas/Ibama). O animal havia sido capturado, na quarta-feira (5), em uma fazenda de Planaltina próxima à Embrapa Cerrados. O felino foi levado ao hospital veterinário do Zoológico de Brasília, onde passou por exames. E, por estar saudável, a suçuarana foi devolvida à natureza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Crime A Esecae é um reduto preservado da biodiversidade do Cerrado e um verdadeiro santuário da fauna e da flora desse bioma. A fiscalização do Brasília Ambiental atua no combate permanente aos invasores às unidades de conservação, que em sua grande maioria são caçadores de animais silvestres. Quem pratica a caça de animais silvestres no interior de Unidade de Conservação de Proteção Integral responde penalmente, pois se configura um crime ambiental, e administrativamente com as penalidades de multa e apreensão dos equipamentos e apetrechos de caça, já que a ação de caça também constitui uma infração ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental
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Blitz na BR-020 alerta motoristas sobre incêndios florestais
A Blitz Educativa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais abordou 590 veículos, nesta sexta-feira (8), na BR-020, em Planaltina, na altura da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). Realizada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) no âmbito do Plano de Prevenção e Combate ao Fogo (PPCIF), a ação busca interagir com motoristas que trafegam por áreas próximas a unidades de conservação, com o intuito de informar sobre as principais razões de foco de incêndio e como evitá-las. [Olho texto=”“Nesse ponto da estrada, em Planaltina, estamos abordando muitos veículos com condutores que estão indo para a Chapada dos Veadeiros e pedem o material para distribuir lá. Então é uma ação local, mas que atinge muitas outras regiões e até fora do DF”” assinatura=”Carolina Schubart, coordenadora técnica do PPCIF na Secretaria de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora técnica do Ppcif na Sema, Carolina Schubart, reforça que a blitz educativa é muito importante para a região de Planaltina. “A gente está priorizando uma das principais unidades de conservação do DF. Entre as informações passadas aos condutores, estão os principais contatos para a população usar em caso de avistar um incêndio ou em caso de denúncia, de incêndios criminosos. Então, a blitz é uma junção de vários órgãos em prol da prevenção”, afirma. O administrador da unidade de conservação, Gesisleu Duarte Jacinto, lembra que a Esecae corre grande risco de ser atingida pelo fogo em razão da proximidade com a rodovia. “Então a blitz, que acontece já há alguns anos, dá bastante resultado ao proporcionar que motoristas se informem a respeito do trabalho de preservação e conservação das nossas unidades de conservação”, destaca “As pessoas vão assimilando informações sobre a época crítica para incêndios florestais e passam a mudar hábitos, evitando jogar o seu lixo pela janela dos veículos, por exemplo, impedindo o acúmulo de resíduos em torno da unidade”, complementa ele. No material distribuído aos motoristas, estão os principais contatos para a população usar caso aviste um incêndio ou precise fazer uma denúncia de incêndio criminoso | Foto: Divulgação/Sema Carolina Schubart ressalta a abrangência da ação na BR-020. “Nesse ponto da estrada, em Planaltina, estamos abordando muitos veículos com condutores que estão indo para a Chapada dos Veadeiros e pedem o material para distribuir lá. Então é uma ação local, mas que atinge muitas outras regiões e até fora do DF”, diz. Participaram da blitz, representantes do Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Jardim Botânico de Brasília, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Polícia Rodoviária Federal, o VI Comando Aéreo Regional e Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB/Marinha. Ao avistar um foco de incêndio ligue: 193 – Corpo de Bombeiros e (61) 99224-7202 – para incêndios nos parques ecológicos e unidades de conservação. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Programa Ambiente-se reabre agendamentos
[Olho texto=”“Acreditamos que é uma forma eficaz de garantir que a população tenha acesso a informações diversas, além de aproveitar melhor o passeio, que fica mais rico quando a gente consegue apoiar, propor atividades lúdicas e envolver os visitantes” – Marcus Paredes, chefe da Educ do Brasília Ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Instituto Brasília Ambiental retomou os agendamentos do programa Ambiente-se. A ação, coordenada pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) da autarquia, visa a participação de alunos de escolas públicas, particulares e grupos organizados diversos em ações educativas nas unidades de conservação (UCs). As visitas podem ser agendadas para os parques ecológicos de Águas Claras, Riacho Fundo, Três Meninas, Saburo Onoyama e Veredinha, além da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). Inscreva-se aqui: https://www.ibram.df.gov.br/agendamentos/. As ações oferecidas pela Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental podem ser agendadas para cinco parques e uma estação ecológica. Os grupos de estudantes têm que estar, obrigatoriamente, acompanhados por, pelo menos, dois adultos | Foto: Divulgação / Brasília Ambiental Por meio do Ambiente-se, a comunidade pode receber atendimento qualificado, trocar experiências e compartilhar saberes que envolvem a temática ambiental. “Acreditamos que é uma forma eficaz de garantir que a população tenha acesso a informações diversas, além de aproveitar melhor o passeio, que fica mais rico quando a gente consegue apoiar, propor atividades lúdicas e envolver os visitantes”, aponta Marcus Paredes, chefe da Educ do Brasília Ambiental. Os atendimentos são compostos por diversas atividades como trilhas interpretativas guiadas, práticas integrativas de saúde, contação de histórias, experimentação, palestras, entre outras. Essas ações são realizadas pela equipe de educação ambiental e agentes de UCs, com foco ambiental e duração máxima de três horas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Educ ainda alerta que os grupos de estudantes deverão ser acompanhados por, no mínimo, dois adultos responsáveis. Também é recomendado que os participantes estejam trajados com calças compridas, calçados fechados e camiseta, além do uso de bonés, protetor solar e garrafas d’água. *Com informações do Brasília Ambiental
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Solos do cerrado viram tinta em aulas de educação ambiental
Tinta extraída dos solos do cerrado é instrumento de educação ambiental no programa Parque Educador, desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental por meio de sua Unidade de Educação Ambiental (Educ). A ideia se materializa no projeto Cores da Terra, que há dois anos encanta estudantes do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal. Os solos do cerrado proporcionam tintas de diversos tons, fascinando crianças, que acompanham a coleta do barro e da argila e executam os desenhos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O Cores da Terra se traduz na atividade lúdica de pintar a fauna e a flora do cerrado, usando tinta feita à base das terras dos vários solos do bioma, nas suas surpreendentes variações de tonalidades. “O projeto é uma ferramenta didática dos professores do programa, com grande diversidade e capaz de envolver e fascinar crianças e jovens, facilitando o interesse e o aprendizado de educação ambiental”, diz o chefe da Educ, Marcus Paredes. [Olho texto=”“Para nós, professores, o sentimento é de gratidão de saber que, com materiais simples e criatividade, é possível levar conhecimento e cultura aos alunos e às escolas públicas do DF”, afirma Luiza Barbosa, integrante do programa Parque Educador” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Paredes destaca que o cerrado tem vários tons de terra, desde o branco, passando por todos os tons de marrom, indo quase ao preto e ao vermelho. Para ele, a criação fascina as crianças porque, desde a preparação, que inclui a coleta do barro e da argila, até a execução e a pintura final, feita na sala de aula, “é um processo rico, no qual a criança aprende, conhece e passa a ter valores simples, mas altamente orgânicos, sem a intervenção de equipamentos industrializados”. A professora Luzia Aparecida de Carvalho Barbosa, integrante do Parque Educador, conta que o Cores da Terra teve início no Parque Ecológico Três Meninas, em Samambaia. “Foi uma atividade apresentada pelas educadoras ambientais Luzia Carvalho e Marina Bicalho, proposta para o desenvolvimento do tema solo, sua importância para a sustentabilidade e o equilíbrio ambiental.” O projeto é uma ferramenta didática dos professores do programa e facilita o interesse e o aprendizado de educação ambiental, segundo o chefe da Educ, Marcus Paredes Segundo a professora, foram coletadas amostras dos solos de diversas colorações e, com a orientação das educadoras ambientais, essas amostras foram transformadas em tintas. Com elas, os alunos desenvolveram diversos painéis pintando o cerrado, sua fauna e flora. “Para nós, professores, o sentimento é de gratidão de saber que, com materiais simples e criatividade, é possível levar conhecimento e cultura aos alunos e às escolas públicas do DF”, enfatiza Luiza Barbosa. Exposição A mesma técnica resultou na exposição dos trabalhos desenvolvidos, no segundo semestre de 2021, na oficina de pintura com rochas sedimentares do grupo Paranoá, realizada por estudantes do Parque Educador do Monumento Natural Dom Bosco. A atividade de educação ambiental foi coordenada pelos professores Maria Geizimar Arraes e Pablo Maya Ciari, que realizaram as primeiras ações da técnica no âmbito do projeto. “A exposição Cores da Terra apresenta a visão dos estudantes do Parque Educador, da rede pública do Distrito Federal, sobre os animais, relacionando as suas cores com as tonalidades proporcionadas pelo próprio chão do seu habitat, revelando assim, um mundo de mimetismos e camuflagem”, explica a professora Maria Geizimar. Educação O Programa Parque Educador, que está com suas inscrições abertas, para o primeiro semestre deste ano, até a próxima quarta-feira (2), é uma parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e as secretarias de Meio Ambiente e de Educação do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Funciona com aulas de educação integral, ambiental e patrimonial dadas por professores da Secretaria de Educação para seus alunos, dentro das Unidades de Conservação e parques sob a gestão do Brasília Ambiental, com apoio da área técnica da Educ. O Parque Educador acontece na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae)/Parque Sucupira, em Planaltina, nos parques ecológicos Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Riacho Fundo e no Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul. *Com informações do Brasília Ambiental
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Começam as ações ambientais para enfrentar a seca
Instalações ficarão no prédio onde funcionava uma unidade da Polícia Militar Ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [Olho texto=”Nova base, segundo o Brasília Ambiental, será o “quartel-general” para combater incêndios florestais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao aproximar-se o período de seca no Distrito Federal (maio a setembro), o Instituto Brasília Ambiental promove ações de preparo para o enfrentamento dessa temporada, quando existe mais propensão à ocorrência de incêndios florestais nas unidades de conservação administradas pela autarquia. Um bom reforço já está a caminho: a implantação de um ponto fixo de proteção e combate ao fogo no Parque Ecológico de Águas Claras. “Será o nosso ‘quartel-general’ de proteção e combate a incêndios florestais”, define o diretor de Proteção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif) do Brasília Ambiental, Pedro Paulo Cardoso. As instalações ficarão no prédio do parque onde funcionava a Polícia Militar Ambiental. [Olho texto=”“Será uma base robusta, tanto de prevenção e combate quanto de análise de dados, porque vai abrigar o programa de monitoramento, que produz o boletim periódico de áreas queimadas”” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, diretor de Proteção e Combate aos Incêndios Florestais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesse ponto fixo de proteção e combate a incêndios, vai funcionar o almoxarifado da diretoria, onde ficam os equipamentos, as viaturas e os caminhões-pipas. No local atuarão brigadistas, analistas e técnicos servidores da Dpcif. “Será uma base robusta, tanto de prevenção e combate quanto de análise de dados, porque vai abrigar o programa de monitoramento, que produz o boletim periódico de áreas queimadas”, adianta Pedro Paulo. Com a operação, a Dpcif vai passar a contar com três pontos fixos. Já existe um na sede do órgão ambiental, na Asa Norte, e outro na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Equipamentos Entre as ações de preparo para o enfrentamento da seca, somam-se colaborações do público externo. É o caso da Dossel Ambiental Consultoria e Projetos Ltda, que doou uma série de equipamentos de prevenção e combate ao fogo ao Brasília Ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São dois pulverizadores de pressão manual 20L, um pulverizador de pressão manual 5L, seis abafadores de fogo, um tubo de manuseio de serpente e um queimador pinga-fogo para incêndios 6,5L. Os materiais, que passaram pelo processo formal de aquisição, estão em perfeitas condições de uso e ficarão guardados na nova sede da Dpcif. *Com informações do Brasília Ambiental
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