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Hospital Regional do Gama (HRG)

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Programa AVC no Quadrado é tema de encontro com gestores de todo o país

Secretários estaduais e municipais de saúde de diversos estados do Brasil, além de especialistas e gestores, conheceram o programa AVC no Quadrado, durante o Encontro Nacional da Linha de Cuidado do AVC, realizado na quarta-feira (27). Iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF), o projeto amplia as políticas de cuidado e as formas de tratamento aos pacientes de acidente vascular cerebral (AVC), disponibilizando técnicas avançadas para os casos mais graves. A neurologista Letícia Rebello, da SES-DF, reforçou os benefícios do programa. “É uma oportunidade de mostrar a evolução do desempenho em relação à política de cuidado ao AVC no DF. O AVC no Quadrado teve muitos êxitos, como a descentralização da trombólise e a implementação da trombectomia mecânica no Hospital de Base”, explicou. Letícia Rabello: "O AVC no Quadrado teve muitos êxitos, como a descentralização da trombólise e a implementação da trombectomia mecânica no Hospital de Base" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Impacto [LEIA_TAMBEM]Por meio do AVC no Quadrado, os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) passaram a realizar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo com alto impacto na redução de sequelas relacionados ao AVC. Antes, o procedimento era feito apenas no Hospital de Base (HBDF). Outro avanço foi a oferta da trombectomia mecânica pelo HBDF, técnica avançada e de alta complexidade que trata os casos mais agudos. De acordo com Rebello, a ampliação do cuidado aos pacientes que sofrem AVC é fundamental para oferecer mais rapidez no atendimento e reduzir as chances de sequelas.  “O número de trombólises realizadas nestes hospitais [HRG e HRS] cresce mês a mês, demonstrando que os dois estão cada vez mais qualificados no atendimento de casos agudos. Isso também refletirá em um volume maior de pacientes que podem ser tratados, uma vez que eles conseguem chegar com mais rapidez por estarem mais perto dessas unidades”, destacou a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Trabalho voluntário promove cidadania e humanização do atendimento na Saúde

Além do próprio quadro de servidores, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com uma equipe igualmente essencial para a prestação de serviços à população: o trabalhador voluntário. Exercendo atividades em caráter espontâneo, sem remuneração nem vínculo funcional ou empregatício, esses profissionais dão lição de cidadania e solidariedade, auxiliando na ampliação das ações de saúde e na humanização do atendimento aos pacientes. Hoje, há cerca de 1,5 mil voluntários em atuação na rede de atenção da SES-DF, divididos em dois grupos: o de voluntários sociais e o de voluntários profissionais. O primeiro grupo envolve pessoas com os mais diversificados talentos: cantores, cabeleireiros, contadores de história, músicos, palhaços, pintores. Interessados em atuar nesse grupo podem procurar organizações da sociedade civil que possuam acordo de cooperação com a SES-DF, ou contactar diretamente a unidade de saúde desejada. A Secretaria de Saúde conta com cerca de 1,5 mil voluntários em seu quadro de colaboradores | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já para participar como voluntário profissional, que engloba carreiras de trabalhadores de saúde, é exigida a devida formação técnico-acadêmica na área em que pretende atuar, possuindo registro profissional no conselho de classe sempre que a profissão exigir. Mais informações sobre cadastro e maneiras de ingresso no programa de voluntariado da SES-DF podem ser acessadas aqui.   Um desses voluntários é o médico Luan Almeida, que atua como cirurgião geral no Hospital Regional do Gama (HRG). Segundo Luan, o trabalho contribui para a assistência multidisciplinar dos pacientes, assim como para o ganho de experiência profissional pelo voluntário. “O que mais me motiva é a diversidade de casos que o serviço possui, os quais me permite desenvolver várias habilidades”, avalia. O cirurgião-geral Luan Almeida é voluntário no HRG: "O que mais me motiva é a diversidade de casos que o serviço possui, os quais me permite desenvolver várias habilidades" A enfermeira Marina Cardoso, que atua como voluntária no pronto-socorro adulto do HRG, tem posição semelhante. “O voluntariado me proporciona experiência, principalmente. Estar em contato com os pacientes é a certeza de que nasci para ser enfermeira. Fiz pós-graduação em geriatria e gerontologia, amo o cuidado com os idosos”, revela. Rede SES-DF [LEIA_TAMBEM]O programa de voluntariado da SES-DF está a cargo da Gerência de Voluntariado. A gerente do setor, Wanessa Tenório, enfatiza a importância de conceder reconhecimento constante a esses agentes. “Eles sempre estiveram lado a lado com os nossos profissionais, oferecendo apoio e ajudando a salvar vidas. Quero destacar também o papel das comissões de voluntariado, que atuam diretamente nas Regiões de Saúde em parceria com a gerência. Elas são essenciais para organizar, dar segurança e fortalecer esse trabalho tão valioso.” Coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF, Mabelle Roque, lembra a atuação do voluntariado nas emergências públicas de saúde que assolaram o Distrito Federal em anos anteriores. “Durante a epidemia de dengue e a pandemia de covid-19, o trabalho dos voluntários conferiu suporte crucial ao Sistema Único de Saúde. Muitos auxiliaram em atividades de triagem de pacientes, na orientação sobre medidas de prevenção, no auxílio à gestão de filas, no atendimento, na distribuição de máscaras e álcool em gel, dentre outras.” *Com informações da Secretaria da Saúde  

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Reforma do pronto-socorro odontológico do HRG amplia atendimento

Quem já quebrou um dente ou sentiu uma dor intensa sabe a importância de ter atendimento rápido, mesmo fora do horário comercial. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu na melhoria do pronto-socorro odontológico do Hospital Regional do Gama (HRG), garantindo tecnologia e mais conforto para pacientes e trabalhadores da unidade.  O setor agora conta com novos equipamentos, como um aparelho de radiografia periapical, canetas de alta e baixa rotação e novas cadeiras odontológicas. O espaço físico também foi ampliado e climatizado. No que diz respeito ao fluxo de trabalho, a equipe foi reforçada com o remanejamento de uma técnica em saúde bucal e com a colaboração de estagiários do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Ceplac). Agora, os consultórios do pronto-socorro odontológico do HRG contam com um espaço mais amplo e climatizado, além de novos equipamentos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “Desde a modernização, nós tivemos um crescimento significativo na assistência aos pacientes. Antes, a média era de 22 atendimentos por mês. Agora, conseguimos atender até 312 pessoas”, revela a supervisora de Odontologia do HRG, Carmem Xavier.  Ao todo, a SES-DF investiu mais de R$ 4 milhões na modernização de consultórios odontológicos e acessórios. Para a Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), onde está localizado o HRG, foram 44 consultórios, 273 canetas de alta rotação, 266 micromotores, 266 contra-ângulos, 49 peças retas, 63 cadeiras tipo mocho e 41 estabilizadores. Essa renovação permitiu uma infraestrutura mais moderna e eficiente. [LEIA_TAMBEM]Atendimento em rede Durante a semana, o pronto-socorro odontológico do HRG funciona no período da noite e, nos fins de semana, são realizados atendimentos durante o dia. Assim, ele complementa a atuação das unidades básicas de saúde (UBSs), que abrem as portas no período diurno. “O principal benefício é desafogar a Atenção Primária à Saúde [APS], oferecendo aos pacientes uma alternativa para atendimento odontológico de urgência nos períodos em que as UBSs estão fechadas”, ressalta a Referência Técnica Distrital da Gerência de Odontologia da SES-DF, Viviane Machado.  Essa colaboração amplia e aprimora o atendimento odontológico no Gama e em Santa Maria. “Realmente mudamos a cara da odontologia nesses locais. O serviço é espetacular e já está trazendo ótimos resultados", garante o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Filho.  Ao todo, a SES-DF investiu mais de R$ 4 milhões na modernização de consultórios e acessórios odontológicos Melhorias nas UBSs A Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região de Saúde Sul também tem trabalhado para melhorar a infraestrutura da área de odontologia das UBSs. Uma das melhorias promovidas recentemente foi a readequação e individualização dos consultórios odontológicos da UBS 2 do Gama que, assim como o pronto-socorro do hospital, agora poderá atender um número maior de pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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GDF investe mais de R$ 2 milhões em sistema de climatização hospitalar

O sistema de climatização de unidades públicas hospitalares vai passar por manutenção e modernização. O investimento total é de R$ 2.072.888,23, beneficiando o Hospital Regional do Gama (HRG), o Hospital da Região Leste (HRL), o Laboratório Central de Saúde Pública e o Laboratório de Biossegurança de Nível 3, localizados na Asa Norte. Para o Hospital Regional do Gama (HRG), será contratada uma empresa prestadora de serviços continuados de operação, manutenção preventiva, corretiva, preditiva e assistência técnica, com fornecimento de peças, materiais, mão de obra e insumos. O valor estimado é de R$ 845.790,25 e inclui a realização de serviços eventuais no sistema de ar-condicionado da unidade. O HRG passará por manutenção no ar-condicionado e terá o contrato com uma prestadora de serviços continuados de operação, manutenção preventiva, corretiva, preditiva e assistência técnica | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Já o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, terá o contrato de prestação de serviços de climatização renovado, assegurando a continuidade das manutenções necessárias. O documento também envolve o fornecimento completo de insumos e peças, com um investimento de R$ 539.260,05. No Plano Piloto, o Laboratório Central de Saúde Pública e o Laboratório de Biossegurança de Nível 3, localizados na Asa Norte, serão beneficiados com serviços especializados de engenharia para manter o funcionamento dos sistemas de ventilação, exaustão e climatização. O contrato inclui mão de obra, materiais e manutenção técnica continuada, no valor de R$ 687.837,93. No Laboratório Central de Saúde Pública, os serviços serão para manter o funcionamento dos sistemas de ventilação, exaustão e climatização | Foto: Agência Saúde-DF As medidas constam das portarias conjuntas número 33, de 11 de julho e número 34, da mesma data, assinadas pela Secretária de Saúde (SES-DF) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [LEIA_TAMBEM]O presidente da Novacap, Fernando Leite, destaca o compromisso da companhia em garantir a infraestrutura necessária para o bom funcionamento das unidades de saúde. “Esses contratos refletem nosso papel em manter os equipamentos públicos em pleno funcionamento, com foco na segurança e no bem-estar da população”, afirma. Para o subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonídio Pinto Neto, os recentes investimentos evidenciam o compromisso da gestão em valorizar o espaço físico hospitalar como elemento-chave da qualidade assistencial. “A climatização eficiente não apenas garante conforto, mas é elemento essencial no controle sanitário, na preservação de insumos termolábeis e no suporte ao funcionamento de tecnologias críticas em ambientes assistenciais e laboratoriais”, aponta o subsecretário Neto. O sistema de climatização é composto por equipamentos que trabalham em conjunto para controlar temperatura, umidade e qualidade do ar em ambientes internos. Com informações da Novacap e SES-DF

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Pronto-socorro cirúrgico do HRG é reformado

O pronto-socorro cirúrgico do Hospital Regional do Gama (HRG) está de cara nova. Após reformas recentes, o espaço passou a contar com estrutura mais moderna, acessível e acolhedora tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Com investimento de R$ 100 mil, as melhorias irão beneficiar as mais de 700 pessoas atendidas diariamente na unidade. As mudanças são visíveis desde a entrada: escada, iluminação e rampa foram renovadas, garantido segurança e acessibilidade. Internamente, os ajustes contemplaram piso, parede e teto, além da instalação de novos pontos de oxigenação e climatização do ambiente com aparelhos de ar condicionado. Na reforma, o ambiente foi readequado, permitindo a criação de espaços individualizados e separados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Melhor fluxo Na reforma, o ambiente foi readequado, permitindo a criação de espaços individualizados e separados. “Temos agora uma sala de pequenos procedimentos, onde a gente faz uma sutura, drena um abscesso, tudo separado dos pacientes mais graves e daqueles que apenas precisam de medicação. Há todo um fluxo de trabalho novo”, detalha o superintendente da Região Sul, Willy Filho. Essas adaptações possibilitam que os atendimentos sejam realizados de forma mais ágil e segura, criando um caminho único para a Sala Vermelha, local onde ficam os pacientes graves. “Conseguimos selecionar os pacientes de classificação verde e amarela para poder atender na sala de pequenos procedimentos, enquanto os alaranjados e vermelhos são atendidos na sala de urgência no nosso box”, detalha o supervisor de Enfermagem do pronto-socorro, Higor Alencar. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Ambulatório de odontologia do HRSM atenderá no HRG e na UBS 6 do Gama a partir de segunda (7)

Os atendimentos do ambulatório de odontologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) serão realizados, a partir da próxima segunda-feira (7), no Hospital Regional do Gama (HRG) e na Unidade Básica de Saúde 6 do Gama, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Nenhum dos pacientes atendidos no ambulatório de odontologia do HRSM ficará desassistido durante a reforma | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A mudança temporária de local é devido à reforma e ampliação do espaço utilizado pela equipe no HRSM. Dessa maneira, nenhum dos pacientes atendidos no ambulatório de odontologia do HRSM ficará desassistido durante a reforma. Esse tipo de parceria já foi feita quando a equipe de odontologia da UBS 3 de Santa Maria atendeu dentro do HRSM. Os atendimentos realizados pelas equipes de cirurgia bucomaxilofacial, UTI odontológica, radiologia e imaginologia e do centro cirúrgico continuam ocorrendo normalmente no HRSM sem nenhuma alteração. *Com informações do IgesDF

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Cerca de 1,2 mil cirurgias de liberação do frênulo lingual foram feitas na rede de saúde do DF em 2024

Em 2024, foram realizados cerca de 1,2 mil procedimentos de liberação do frênulo lingual na rede pública de saúde do Distrito Federal. Os dados são da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do portal InfoSaúde-DF. O procedimento cirúrgico é indicado quando o “teste da linguinha” mostra que a membrana que conecta a língua ao assoalho bucal é curta ou rígida. Quando indicado, o procedimento traz benefícios para o desenvolvimento da musculatura e dos ossos da face, além de contribuir com a fala e facilitar a amamentação. A cirurgiã-dentista Carmem Xavier explica que “o procedimento impacta positivamente na amamentação” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a cirurgiã-dentista Carmem Xavier, que atua no pronto socorro odontológico do Hospital Regional do Gama (HRG), o efeito da cirurgia é imediato, principalmente para bebês com dificuldade na amamentação. “O procedimento impacta positivamente na amamentação. Às vezes, o bebê chega a perder peso por não conseguir mamar corretamente”, explica. Segundo a especialista, a recuperação ocorre entre sete e 14 dias, e, logo após a cirurgia, o bebê já consegue mamar melhor. Embora não haja idade limite para a realização do procedimento, a recomendação é que seja feito o quanto antes para evitar problemas futuros no desenvolvimento muscular. O casal Valéria da Costa e Antônio Jorge, que mora em Luziânia (GO), levou o filho Pedro para realizar a cirurgia no início deste mês. O diagnóstico foi feito após avaliação médica e da equipe do Banco de Leite do HRG. “No início, foi um susto, mas a equipe nos tranquilizou. A dentista explicou todo o procedimento e estamos felizes por termos esse serviço aqui. Agora, vamos para casa com tudo resolvido”, conta Valéria. Valéria da Costa e Antônio Jorge vieram de Luziânia (GO) em busca do tratamento do pequeno Pedro: “Agora, vamos para casa com tudo resolvido” Outro caso foi o do pequeno Joaquim Miguel, filho de Tamires Silva Rocha. Nascido em um hospital particular da Asa Sul, o bebê apresentava dificuldades na amamentação. Após a família buscar ajuda no banco de leite, foi constatada a necessidade da realização da correção do frênulo lingual. “A cirurgia ajudou muito na amamentação e a recuperação foi tranquila”, relata a mãe. Joaquim Miguel fez o procedimento no HRG com um mês de vida e voltou para avaliação da cirurgia, que foi considerada um sucesso. Atendimento multiprofissional A assistência odontológica na primeira infância desempenha um papel essencial na saúde, como explica Rafaela Gallerani, referência técnica distrital (RTD) de saúde bucal da atenção especializada da SES-DF. “Nos hospitais da Secretaria, as frenotomias em recém-nascidos são realizadas de forma integrada com equipes multiprofissionais, incluindo cirurgiões-dentistas, médicos, nutricionistas e fonoaudiólogos. Esse trabalho conjunto auxilia no aleitamento materno e na saúde do bebê, sempre que há indicação clínica”, destaca. Além dos hospitais, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também realizam frenotomias, dentro das competências, levando em conta a complexidade do procedimento. As cirurgias também são oferecidas na atenção secundária, por meio dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) encaminhados pelo Sistema Nacional de Regulação (SISREG). São os CEOs de Taguatinga, Paranoá, Ceilândia I, Asa Norte, Sobradinho, Guará, Gama, Planaltina e da Policlínica de Taguatinga. Protocolo obrigatório A Lei nº 13.002/2014, conhecida como Lei do Teste da Linguinha, dispõe sobre a realização do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês e determina que a avaliação em recém-nascidos seja obrigatória em todas as maternidades e hospitais do país. O teste permite diagnosticar e tratar precocemente a anquiloglossia, caracterizada por uma fixação anormal do frênulo lingual, que pode limitar os movimentos da língua. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Anestesistas contratados iniciam primeiras cirurgias na rede pública de Saúde

Os 150 anestesistas contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) já começaram a atuar em diversas unidades da rede. Na manhã desta segunda-feira (24), Francisca Maria Santos de Souza, 51 anos, aguardava para entrar na sala de cirurgia do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diagnosticada em fevereiro deste ano com câncer de mama, a moradora do Riacho Fundo celebrou os novos profissionais.“Por causa dessa disponibilidade, todo o processo foi mais rápido do que eu esperava. Da biópsia ao encaminhamento à operação, foram menos de quatro meses”, conta. Francisca Maria Santos de Souza retirou um câncer de mama: “Mais rápido do que pensei” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde Geovana Alves, 20, acompanhou a mãe na cirurgia. “Também achei bem ágil. Quando ela me deu a notícia, pensei que seria algo em torno de um ano, talvez até mais tempo. A gente torceu muito para o procedimento sair o quanto antes. Com certeza esse investimento ajuda a atender cada vez mais pessoas.” Devido à baixa adesão nas nomeações da especialidade, a SES-DF destinou, no total, R$ 20 milhões para a contratação dos profissionais. Com a modalidade proposta de credenciamento, os pagamentos devem ocorrer por número de anestesias realizadas – ou seja, por produção. Nos próximos 12 meses, serão cerca de 26 mil procedimentos da lista de espera. “É desafiador, mas temos um grande apoio e uma equipe empenhada”, conta o anestesista contratado Felipe Marcondes Fidalgo | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde O médico anestesista contratado Felipe Marcondes Fidalgo acredita que o movimento da pasta representa uma grande melhoria no atendimento à população. “Estamos falando de um serviço essencial. Está sendo bem desafiador, mas temos um apoio grande, com muita gente empenhada em reduzir o tempo para os pacientes”, diz. No Hmib, a previsão inicial é de abrir diariamente duas salas de cirurgias eletivas pela manhã e duas à tarde. Hoje, são cerca de 250 procedimentos mensais realizados, entre eletivos e de urgência. Com o reforço, a previsão é fazer uma média de dez operações diárias – um aumento de 200 cirurgias. Para a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Regina Araújo, a iniciativa não só auxilia na redução da espera, como também impacta na qualificação dos profissionais. “Como o Hmib é um hospital de ensino, o aumento de cirurgias eletivas reflete ainda na formação dos nossos residentes. São mais oportunidades de mudar a vida de alguém e de aprendizado”, aponta. Cuidar do paciente João Gois da Silva foi um dos usuários a realizar uma cirurgia atendido pelos novos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Na outra ponta da capital federal, anestesistas contratados iniciaram o dia nas salas de cirurgia do Hospital Regional do Gama (HRG). Em uma delas, João Gois da Silva, 69, adormecia para se submeter a uma prostatectomia radical (retirada completa da próstata). Os problemas do morador do Jardim Ingá, em Luziânia (GO), começaram em dezembro de 2023, com dores abdominais e dificuldade para urinar. No hospital, foi encaminhado ao urologista. “Tenho muita esperança de ficar bem. Estou aposentado, mas quero voltar a trabalhar”, disse, momentos antes de entrar na sala de cirurgia. Quem acompanhou João foi o anestesista contratado Wagner Nunes Corsi. Há 40 anos na carreira, o profissional conta que escolheu a área por acaso. “Fiz residência médica em São Paulo para obstetrícia, mas não me identifiquei. Via os anestesistas nas salas de operação e me vi interessado”, relata. O trabalho desenvolvido pelo médico da área é, segundo Corsi, peça-chave em uma cirurgia. Sem a presença desse profissional, a operação não pode ser realizada. “Dentro da sala, nossa responsabilidade é cuidar do paciente. Estamos sempre atentos à dor e à recuperação da pessoa”, explica. “Damos conforto para a cirurgia ocorrer”, avalia o anestesista contratado para atuar no HRG Vitor Hugo das Chagas Souza Silva | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Enquanto os olhos de Corsi cuidavam de João, em uma das outras seis salas do centro cirúrgico do HRG, o anestesista contratado Vitor Hugo das Chagas Souza Silva se concentrava no paciente à sua frente. “Evitamos consequências à pessoa, damos conforto e mantemos a homeostase [equilíbrio interno no organismo] durante todo o procedimento”, detalha. Ao todo, dois anestesistas contratados irão atuar nas cirurgias eletivas dentro do HRG. Atualmente, o centro cirúrgico é responsável por cerca de 500 procedimentos ao mês, entre eletivos e de emergência. Com o acréscimo dos profissionais, a unidade espera realizar 12 operações por dia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública de saúde já oferece angiotomografia de coronárias

Equipes de radiologia e diagnóstico do Hospital Regional do Gama (HRG), junto à cardiologia da unidade, realizaram as primeiras angiotomografias de coronárias (angio CT) da rede pública do Distrito Federal. O exame auxilia na identificação de malformações congênitas e aneurismas, dentre outras enfermidades. A angiotomografia é feita quando há suspeita de alguma doença nos vasos sanguíneos do coração | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O confeiteiro Eric de Morais, 34 anos, passou pelo exame. Após acompanhamento com cardiologista da Secretaria de Saúde do DF (SES), o paciente foi encaminhado à angio CT para investigação de sintomas que o incomodam: dor no peito e fadiga. “Foi muito tranquilo. O resultado não apresentou nada de anormal, nem mesmo gordura acumulada. Então, vou continuar a sondar para entender o que pode estar acontecendo”, conta. O planejamento para a realização dos primeiros exames iniciou em meados de outubro de 2023. “Ao visitar unidades hospitalares federais e privadas, percebemos que já tínhamos a estrutura necessária e o contraste apropriado. Só reativamos o monitor cardíaco e incluímos o exame”, detalha o gerente substituto de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad), Márcio Teixeira da Costa. O resultado, segundo o profissional, apresentou qualidade técnica excelente. O HRG é um dos três hospitais do Distrito Federal que possuem equipamento com os requisitos mínimos para a realização da angio CT Atual chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia (Nuri) do HRG, Vinícius Alves Bezerra ressalta que o pontapé inicial foi dado, mas há trabalho pela frente. “Precisamos sistematizar e treinar a equipe envolvida no processo de realização do estudo, que possui algumas particularidades. Mas já podemos dizer que a angiotomografia de artérias coronárias é viável na rede pública”, afirma. Para que os procedimentos ocorressem, foram adquiridos contrastes específicos, monitores multiparamétricos e aparelhos de pressão, entre outros insumos. Além disso, as equipes envolvidas se asseguraram de que o equipamento preenchia os requisitos mínimos para que a angio CT fosse bem-sucedida. Sobre o exame A angiotomografia CT analisa as artérias coronárias, responsáveis por levar sangue para o coração. “O exame permite avaliar a anatomia das artérias e o mais importante: se o paciente teve alguma obstrução significativa no fluxo de sangue”, explica Bezerra. Em geral, o exame é feito quando há suspeita de alguma enfermidade aterosclerótica coronária – doença nos vasos sanguíneos do coração e principal causa de mortalidade, por exemplo, em infartos. Com a angio CT, é possível, ainda, avaliar outras patologias, como malformações congênitas, aneurismas, dissecção, anatomia das câmaras cardíacas e até a função cardíaca. Para realizar o exame, o paciente passa por um jejum mínimo de quatro horas; medicações à base de metformina e de sildenafil precisam ser suspensas 24 horas antes Como fazer? Por se tratar de um exame de panorama 3, o usuário deve ser encaminhado pelo Complexo Regulador. Quem faz a indicação é o médico cardiologista da rede pública de saúde. No preparatório, o paciente passa por um jejum mínimo de quatro horas antes da realização do exame. Medicações à base de metformina e de sildenafil (Viagra, Pramil, Cialis) precisam ser suspensas 24 horas antes, sendo reiniciadas 48h após. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Hospital Regional do Gama oferece 50 vagas para diálise peritoneal

O Hospital Regional do Gama (HRG) conta agora com 50 vagas para acompanhar pacientes em diálise peritoneal. O tratamento é voltado para pessoas com doença renal crônica e apresenta vantagens frente à hemodiálise, como poder fazer o procedimento em casa, no período noturno, sem afetar a rotina de trabalho. Antes da ampliação eram 27 pacientes atendidos. Para haver a expansão do serviço, o setor de nefrologia do HRG foi reformado. O número de consultórios foi ampliado de um para dois e houve melhorias nas janelas, pisos, paredes, tetos e banheiros. Além disso, toda a rede elétrica passou por adequações, de forma a evitar qualquer problema nas máquinas utilizadas para o procedimento. Também houve a instalação de novos equipamentos e a troca de móveis. Setor de diálise peritoneal do Hospital Regional do Gama poderá atender até 50 pacientes | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe, composta por dez médicos nefrologistas, seis enfermeiros e 15 técnicos de enfermagem, comemora as melhorias. “Isso traz maior qualidade de vida para quem trabalha, para quem passa a maior parte do dia no trabalho. A equipe produz melhor e os pacientes são melhor atendidos”, afirma a supervisora de enfermagem da nefrologia do HRG, Denise Bolzan. O setor contará ainda com apoio de servidores das áreas de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, dentre outras especialidades. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal Para o médico nefrologista Luis Eduardo Espadim, a relação entre os profissionais de saúde e os pacientes é fundamental para quem precisa de serviço desse tipo, quando o estado de saúde é grave e é necessário manter um tratamento constante. “Acolher bem esse paciente é muito importante. Uma das características do nosso serviço é o carinho da equipe”, garante. O diretor do HRG, Ruber Gomes, ressalta que a reforma faz parte do esforço de gestão para habilitar o serviço de diálise peritoneal junto ao Ministério da Saúde. Quando habilitado, o hospital poderá receber recursos federais para custeio do serviço. “Isso vai garantir que esses recursos sejam enviados para a Secretaria de Saúde para manter todo esse processo”, explica. O HRG também conta com seis leitos para realização de hemodiálise para pacientes internados com insuficiência renal aguda. O que é a diálise peritoneal? Diferentemente da hemodiálise, em que o paciente precisa permanecer sentado por horas ligado à máquina que faz filtragem do sangue, no caso da diálise peritoneal, a conexão é feita por meio de um cateter implantado no abdômen. Uma diferença relevante é a hora do procedimento. A diálise peritoneal pode ser feita em casa, à noite, enquanto dorme, sendo necessário manter o equipamento ligado à tomada e a uma pia. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal. Com a expansão do serviço no Gama, são cerca de 900 vagas ofertadas, incluindo clínicas conveniadas e os ambulatórios dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS). Pacientes de todas as regiões administrativas podem ser atendidos nestas unidades, com acesso ao serviço via encaminhamento. O HRG também oferece um serviço único na SES-DF, que é a diálise peritoneal em internação hospitalar. O procedimento é indicado para pacientes que não possuem possibilidades de acesso vascular para hemodiálise, nem condições para a diálise peritoneal no domicílio. *Com informações da SES-DF

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Com nova sala de hidratação, HRG amplia atendimento a pacientes com dengue

A dona de casa Lucinete Campelo, 62 anos, estava tão preocupada com a saúde do marido, o aposentado Lourival Campelo, 72, que chegou a ignorar as próprias dores, a febre que tomava conta do corpo e as manchas vermelhas nos braços. A princípio como acompanhante no Hospital Regional do Gama (HRG), ela acabou diagnosticada com dengue e também foi internada nesta quinta-feira (4). “Quando entramos aqui, senti que fui muito bem recebida, bem tratada. A médica, apenas me olhando, conseguiu perceber que eu também estava precisando de cuidados”, conta. Essa atenção com os pacientes e a agilidade no tratamento foram metas traçadas com a ativação, nesta semana, de uma sala exclusiva para acolher pessoas com dengue. Lucinete e Lourival devem passar 24 horas sob cuidados da equipe do HRG, uma intervenção necessária para evitar agravamento da doença. “Agora estou me recuperando. Quando tomamos soro, dá uma aliviada nos sintomas”, percebe Lourival. O casal já consegue até esboçar um sorriso com a inusitada experiência de ficarem juntos até na internação. “Veio para me fazer companhia e acabou ficando. O mosquito também pegou ela”, complementa o morador da Ponte Alta. Lucinete Campelo: ”Apenas me olhando, a médica percebeu que eu também estava mal” | Fotos: Humberto Leite/ Agência Saúde-DF A sala de hidratação conta com 12 leitos e atende pacientes com classificação B ou C. Isto é, não são os mais graves (D), nem os que requerem menos cuidados (A). O protocolo básico inclui hidratação venosa e realização de exames para monitoramento das plaquetas. “É a pessoa que não apresenta sinais supergraves, mas que podem agravar”, explica a enfermeira Jéssica Silva. A nova frente de atendimento do hospital permite tempos de internações inferiores a 24 horas. “O giro é relativamente rápido: se fez exame e tem sinal de melhora, a médica já libera com indicação para retornar e colher exames nos próximos dias. Todos saem daqui orientados a continuar o acompanhamento”, detalha a servidora. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Gomes, a ativação da sala de hidratação estava prevista no plano de enfrentamento à dengue da Secretaria de Saúde (SES-DF), como um dos passos para ampliar a capacidade de atendimento, ao lado da abertura de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em horário ampliado e a ativação de tendas. O novo serviço no hospital funciona como uma retaguarda às UBSs e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Nossa sala reduz a pressão assistencial em outras unidades e ajuda a evitar o agravamento de pacientes”, afirma. O gestor lembra, ainda, a importância de outras medidas, como a convocação de médicos generalistas nesta semana: seis já se apresentaram para reforçar o atendimento no HRG. Houve também benefícios de serviços de adequação de espaço físico por meio do contrato de manutenção e a aquisição rápida de insumos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional do Gama celebra 57 anos de dedicação à saúde

O Hospital Regional do Gama (HRG) comemorou, nesta terça-feira (12), o 57º aniversário. Para celebrar a data, a unidade preparou uma programação especial pela manhã, com bolo e serviços de saúde. Além disso, profissionais elogiados pelos usuários por meio da ouvidoria do hospital receberam certificados de honra ao mérito. Ao longo desses anos, a unidade, uma das mais antigas do Distrito Federal, se tornou referência não só à Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), como a moradores de municípios de Goiás e Minas Gerais. Além do DF, o HRG presta assistência a moradores de municípios de Goiás e Minas Gerais | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A estrutura foi levantada em 1967 para atender os moradores do Gama. Na época, a população era de aproximadamente 10 mil habitantes e a área física da unidade contava com 40 consultórios e 386 servidores. Na época, eram 1,6 mil pessoas atendidas por mês. Hoje, a unidade possui cerca de 3 mil servidores e é referência em cirurgias ortopédicas e ginecológicas, cardiologia e tisiologia (parte da pneumologia focada principalmente em tuberculose). Só no último ano, o HRG realizou mais de 136 mil atendimentos nas áreas de cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, ginecologia, obstetrícia, odontologia e traumato-ortopedia. Além disso, foram feitas mais de 4 mil cirurgias eletivas e de urgência. Reconhecimento Com 31 anos de atuação no hospital, a enfermeira Gracimone Vasconcelos faz parte da turma de homenageados. “Foi uma surpresa para mim, pois desempenhamos nossas funções acreditando que é parte integrante de nossas responsabilidades. Quando o reconhecimento do usuário chega, traz uma imensa satisfação”, revelou. A estrutura foi levantada em 1967 para atender os moradores do Gama. Na época, a população era de aproximadamente 10 mil habitantes e a área física da unidade contava com 40 consultórios e 386 servidores. Na época, eram 1,6 mil pessoas atendidas por mês Representando a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o assessor especial da Secretaria-Adjunta de Gestão em Saúde, Thiago Martins, destacou que o momento é especial para reconhecer a missão do hospital em servir a população. “A data merece uma reflexão acerca do árduo trabalho realizado pelos servidores. Devemos celebrar a vida e expressar nossa gratidão pelo comprometimento da equipe do HRG no atendimento às comunidades, um importante equipamento público.” Também presente na celebração, o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira da Silva Filho, ressaltou os avanços no hospital. “Este último ano foi marcado por inúmeras melhorias. O HRG tem crescido bastante, passando por diversas revitalizações. Recentemente, a ala de nefrologia e o pronto-socorro adulto foram completamente revitalizados”, apontou. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira, parabenizou os homenageados e agradeceu por todos os serviços prestados à população. “Os servidores são fundamentais para o funcionamento deste hospital. Valorizá-los é essencial. Apesar das dificuldades inerentes a qualquer unidade de saúde, a união entre os profissionais faz a diferença”, argumentou. A solenidade também contou com a presença de Francisco Pinheiro, médico aposentado da SES-DF que esteve à frente das obras de construção do HRG e de outros hospitais da rede. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Reformas no Hospital Regional do Gama aprimoram espaços para pacientes

Para melhorar o ambiente, o acolhimento e o conforto para os usuários e servidores, o Hospital Regional do Gama (HRG) passa por reformas.? Os reparos abrangem vários setores, como a maternidade, o corredor central e os prontos-socorros adulto (PSA) e cirúrgico (PSC). As melhorias ocorrem em etapas para não comprometer o atendimento aos usuários. “Optamos por fazer as reformas aos fins de semana, quando o fluxo de pessoas é menor”, acrescenta o diretor administrativo do hospital, Diego Fernandes. Há ainda a preocupação com os materiais utilizados. Tintas e colas usadas, por exemplo, não possuem cheiro, para evitar desconforto para os pacientes. As intervenções no HRG são muito aguardadas, pois a unidade é uma das mais antigas da rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), com 56 anos de existência.? Entre as melhorias nos prontos-socorros do Hospital do Gama está a instalação de cortinas para mais privacidade nos atendimentos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Prontos-socorros Entre as melhorias nos prontos-socorros adulto e cirúrgico estão a substituição da iluminação e das louças dos banheiros, pintura de paredes, tetos e cadeiras da recepção, além da impermeabilização do piso e reparos em vidraçaria. Outra novidade é a organização do pronto-socorro com a instalação de cortinas e a separação em alas feminina e masculina, proporcionando mais privacidade durante o atendimento. “Dessa forma, conseguimos manter a intimidade do paciente e atendê-lo de maneira mais adequada. Os servidores podem desempenhar melhor suas funções”, pontua Fernandes. As adequações facilitam o acesso ao paciente, melhoram os fluxos dos profissionais de saúde e ajudam a diminuir possíveis casos de infecções cruzadas, segundo relata a gerente de Enfermagem do HRG, Bárbara Egito. “Além de melhor desempenho na assistência, o ambiente mais organizado é notoriamente mais confortável”, acrescenta. O corredor principal da unidade passa por melhorias e ganhará novo piso, nova pintura e iluminação. Na maternidade também está em andamento a troca de pavimentação, que é substituída por um do tipo paviflex, material que apresenta maior durabilidade para áreas de grande fluxo de pessoas. Centro cirúrgico do Hospital Regional do Gama ?Emergência e acessibilidade Além das reformas, o HRG passou por adequações que proporcionam mais segurança em caso de incêndios e melhoria na acessibilidade. As ações atendem a orientações do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e Ministério Público (MPDFT). Escadas e rampas receberam faixas antiderrapantes, além de iluminação de emergência e placas de orientação de saída. O heliponto, local para pouso de helicópteros para embarque e desembarque de pacientes graves, ganhou ajustes na iluminação e na biruta, instrumento usado para indicar a direção dos ventos. As intervenções impactam positivamente a acessibilidade. As rampas que dão acesso à UTI e ao setor de cardiologia receberam novas pavimentações, pinturas e iluminação, a instalação de bate-macas e a revitalização de janelas. Ainda para este ano, estão previstas a reforma da farmácia satélite do hospital, que dispensa medicamentos para pacientes internados, e dos consultórios de ortopedia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Investimento A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem investido em adequações na estrutura da rede, por meio de contratos de manutenção assinados pela pasta em 2022. No HRG, o centro de radiologia já foi reformado e ganhou novos guichês de atendimento e sala de recepção para os usuários. O hospital também está entre os contemplados com novos aparelhos de ar-condicionado. A Saúde distribuiu 404 unidades para todas as regiões. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hospitais farão mais de 1.100 cirurgias oftalmológicas em pacientes do SUS

O CBV – Hospital de Olhos, o Hospital Dia e a Oftalmed, três instituições da rede complementar de saúde, deverão realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos próximos 12 meses. Os contratos firmados com a Secretaria de Saúde (SES-DF) foram publicados nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O investimento total supera os R$ 2,8 milhões. [Olho texto=”“Seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, avançamos para atender toda a demanda dos pacientes. Para isso, reforçamos a capacidade de atendimento das nossas unidades e contratamos a rede suplementar para agilizar ainda mais as cirurgias, sempre em concordância do controle social”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os três novos contratos preveem a realização de 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 de vitrectomia – procedimento cirúrgico que consiste na retirada de parte ou da totalidade do vítreo do olho – e três de retinopexia – utilizado para tratar o deslocamento da retina. O Hospital Dia fará 117 procedimentos de catarata. O OftalMed será responsável por 117 de catarata e 53 de estrabismo. Já o CBV ficará com 819 operações, no total. Os contratos incluem a realização das cirurgias, insumos, consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica e, se necessário, internação por um período de até 48 horas, conforme avaliação médica. “Seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, avançamos para atender toda a demanda dos pacientes. Para isso, reforçamos a capacidade de atendimento das nossas unidades e contratamos a rede suplementar para agilizar ainda mais as cirurgias, sempre em concordância do controle social”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Três instituições da rede complementar de saúde deverão realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do SUS nos próximos 12 meses: o CBV – Hospital de Olhos, o Hospital Dia e a Oftalmed | Foto: Agência Saúde-DF A iniciativa vai beneficiar tanto adultos quanto crianças e idosos. Todos serão encaminhados para os hospitais da rede complementar, conforme as listas de prioridades organizadas pelo Complexo Regulador do DF. A porta de entrada para quem precisa dessas cirurgias é a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. Da unidade, os profissionais de saúde direcionam os pacientes para um dos dez ambulatórios de oftalmologia, localizados nos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Paranoá (HRL) e Sobradinho (HRS), além do Instituto Hospital de Base, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Em caso de necessidade de cirurgia, serão encaminhados a hospitais da própria rede ou contratados. Para os casos de emergências, como cortes, pancadas, queimaduras, conjuntivite e entrada de corpos estranhos nos olhos, os atendimentos ficam concentrados no Hospital de Base (HBDF) e no HRT, com pronto-socorro 24 horas, e o Hran, com funcionamento das 7h às 19h. As unidades acolhem pacientes de todo o DF. O subsecretário de Compras da SES-DF, Victor Ribeiro da Costa, destaca que, para a escolha, as três instituições da rede complementar precisaram manter as exigências de qualificação econômico-financeira e habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de análise técnica da própria secretaria. “O total de procedimentos também foi dividido de forma proporcional e igualitária, de acordo com as propostas apresentadas”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dez mil cirurgias Nos últimos 12 meses, a SES-DF assinou 15 contratos com a rede complementar. A força-tarefa realizada pela pasta para reduzir as listas de espera já contemplou 2.900 pacientes com as cirurgias de hérnia, retirada de vesícula e remoção de útero. Além do edital na área de oftalmologia, foram lançados outros para coloproctologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes e tireoide. No total, serão mais de sete mil procedimentos ao longo de 2023 e 2024. Somado aos editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Em todos os casos, o lançamento dos editais é previamente autorizado pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Governo adquire 404 aparelhos de ar-condicionado para unidades de saúde

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) adquiriu 404 aparelhos de ar-condicionado. Os equipamentos foram comprados após licitação e distribuídos pela rede de hospitais públicos e unidades básicas de saúde (UBSs). Os itens somam um investimento de R$ 1.901.628. Desse montante, R$ 1,8 milhão foi destinado, via emenda parlamentar, pelo deputado distrital Jorge Vianna. Cada aparelho possui capacidade de 24.000 BTUs/h e certificação dos principais órgãos reguladores. A principal mudança será na economia de energia. Com tecnologia inverter, o sistema terá menos picos de flutuação, reduzindo o consumo. Uma das primeiras regiões a receber os equipamentos foi o Gama. O Hospital Regional (HRG) recebeu 20 equipamentos para salas de serviço assistencial em setores como pronto-socorro, salas de cirurgias, salas de recuperação, exame, centro obstétrico, vacina e marcação de consulta. O HRG recebeu 20 equipamentos com prioridade para salas de serviço assistencial, como o pronto-socorro | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Diretor administrativo do HRG, Diego Fernandes tem acompanhado de perto as instalações. “A nova aquisição significa melhoria do ambiente para os usuários e os trabalhadores. Ainda mais no período do calor e da seca. Além disso, os aparelhos mantêm a temperatura ideal da área, amenizando a transpiração e ajudando a diminuir a desidratação de pacientes internados”, destaca. Outros 20 foram distribuídos na Atenção Primária do Gama, sendo dois na UBS 1, dois na UBS 2, dois na UBS 3, um na UBS 4, dois na UBS 5 e três na UBS 6 destinados a farmácias, odontologia e salas de vacina. Veja a lista de distribuição dos itens pelas redes da SES-DF: Arte: Agência Saúde-DF *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Diálise peritoneal é opção à hemodiálise; veja onde terapia é oferecida

Para proporcionar mais autonomia aos pacientes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece 750 vagas para diálise peritoneal. Opção à hemodiálise, a terapia tem a vantagem de poder ser feita na casa de pacientes com falência da função renal. Os interessados – aqueles que já fazem hemodiálise ou os que ainda não a iniciaram – devem recorrer à equipe médica especializada e comunicar o desejo pela modalidade. O serviço é oferecido nos seguintes locais: Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital da Criança de Brasília, Hospital Universitário de Brasília e Clínica Renal Care, contratada pela SES-DF. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O tratamento ocorre com auxílio de um filtro natural denominado peritônio e de um cateter implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, removendo impurezas e excesso de líquido do sangue. No DF, mais de 500 pacientes fazem o acompanhamento na rede. Embora tenha amplas vantagens e esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a diálise peritoneal ainda é pouco conhecida. Maria Marta de Araújo: “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos” | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal A liberdade de o paciente poder se programar é um dos pontos positivos – autonomia para viagens e uma dieta alimentar menos restritiva estão entre os ganhos trazidos pela terapia. “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Também me possibilitou viajar e ver meus parentes, pois é uma máquina portátil e recebemos acessórios para a viagem”, relata Maria Marta de Araújo, de 73 anos. Com funcionamento de apenas 10% dos rins, ela tem insuficiência renal e faz o tratamento há um ano e sete meses. Depois de sinalizar interesse pela terapia, o paciente passa por avaliação. Se houver a indicação do médico pelo procedimento, o interessado é inserido no Sistema de Regulação da SES-DF. Há um treinamento de manejo do aparelho e do cateter com orientações de higiene para aqueles que fazem o tratamento. Outros benefícios Entre as vantagens da diálise peritoneal, a nefrologista Maria Polcheira aponta mais flexibilidade na alimentação, maior função renal residual e tratamento em casa com suporte ao paciente | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O paciente não terá que se deslocar a um centro para fazer o tratamento. Também há flexibilidade de horário porque é possível fazer na hora de dormir e durante o dia trabalhar, estudar, seguir com a rotina”, explica a médica nefrologista da SES-DF Maira Polcheira. Outra importante vantagem é a função renal residual, que é a porcentagem em que os rins conseguem trabalhar. Ela é maior do que no paciente que faz hemodiálise. “Essa função ajuda muito, principalmente, no manejo da pressão, da anemia e da doença óssea que esse paciente pode vir a desenvolver. Enquanto ele ainda tem essa função renal residual, usa menos medicações, consegue o melhor controle e se sente menos debilitado”, acrescenta a especialista. A máquina da diálise é mais ou menos do tamanho de uma mala de bordo. Por isso, ela pode ser levada para viagem e o paciente recebe o material de tratamento no local para onde vai viajar. Por ser um procedimento mais lento, tende a ocasionar menor variação da pressão e mal-estar, além de proporcionar mais convívio com os familiares. O tratamento também aumenta a liberdade na alimentação, a depender do quadro. Embora haja restrição de consumo de líquidos e de alguns alimentos, na diálise peritoneal há mais flexibilidade do que na hemodiálise convencional. Além disso, pode haver melhor resposta ao transplante, principalmente nos mais jovens. Suporte ao paciente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desconhecimento e a insegurança são fatores que tornam essa terapia ainda não muito difundida. “Mas o paciente só é liberado para fazer o tratamento se a equipe tiver certeza de que ele está apto. Além disso, há um suporte com telefone 24h da empresa que fornece os medicamentos do tratamento. O paciente tem suporte a todo momento para que ele esteja seguro em casa”, reforça Polcheira. Há três opções de tratamento para quem sofre de falência renal: diálise peritoneal (DP), hemodiálise ou transplante. A Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de nefrologia, Francinara Moraes, destaca os cuidados especiais necessários com a higiene na DP: “É essencial seguir os cuidados orientados no treinamento sobre o manejo da máquina e do cateter para evitar complicações, como infecção. A casa onde a pessoa fará o tratamento precisa atender alguns requisitos, como ser um ambiente higienizado e ter ralo ou pia próximos, onde possa ser descartado o líquido.” O paciente precisará de uma consulta mensal para exames e avaliação. “Com a diálise peritoneal, ele vai precisar ir apenas uma vez ao mês e pode levar uma vida com mais autonomia a depender de cada caso. Já na hemodiálise, teria de comparecer ao menos três vezes na semana na clínica ou no hospital”, compara a nefrologista. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Centro de radiologia do Hospital Regional do Gama ganha acesso exclusivo

Com 56 anos de existência, o Hospital Regional do Gama (HRG) vem passando por reformas. O mais recente espaço a ser transformado foi o centro de radiologia da unidade. O local conta com novos guichês de atendimento, sala de recepção e de espera, além de pintura nova e piso recém-instalado. Os pacientes que necessitarem do serviço terão, agora, acesso exclusivo, por fora do hospital, pela área ambulatorial. A medida visa diminuir o fluxo de pessoas nas áreas hospitalares, trazendo mais conforto aos usuários do serviço, conforme explica a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia (Nuri/HRG), Tatiana Gonçalves Monteiro. “O fluxo estava todo dentro do Hospital do Gama, gerando impacto na portaria central. Com a nova organização, os pacientes ficam concentrados somente no setor de radiologia”, destaca. O atendimento à população não foi prejudicado durante as obras no centro radiológico | Fotos: Tony Winston/ Agência Saúde As obras no local não afetaram os atendimentos. Apenas em maio deste ano, foram realizados 9.183 exames de raios X, entre casos de emergência e de pacientes internados na unidade. Em tomografia, foram 1.086 atendimentos. Já os exames de mamografia, ofertados via Sistema de Regulação, tiveram 360 vagas. O serviço de radiologia do HRG realiza exames de raios X, mamografia, tomografia computadorizada e ultrassonografia. O Núcleo de Radiologia tem quatro salas para atendimento e conta com um mamógrafo e dois tomógrafos. Melhorias além dos corredores A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem investido em adequações na estrutura da rede, por meio de contratos de manutenção assinados pela pasta. Os investimentos foram destinados a reparos nas instalações de hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs), policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial da rede pública. O diretor administrativo do HRG, Diego Fernandes, explica que, com os contratos, há mais organização para realizar as benfeitorias. “Conseguimos trabalhar com planejamento e isso nos dá segurança.” Além das melhorias realizadas na radiologia, outros setores do HRG foram reformados. O pronto-socorro passou por reparos nas salas de acolhimento, de classificação de risco, na sala da gerência de emergência e na de prescrição médica. Os banheiros do setor, por sua vez, ganharam novos vasos sanitários e pias. O centro cirúrgico também passou por manutenção. O local foi pintado e recebeu novas portas na sala de recuperação anestésica e um sistema de proteção de paredes (bate-macas). Foram feitas melhorias na parte elétrica e instalados aparelhos de ar-condicionado. “Conseguimos as melhorias na parte interna que nossos servidores haviam solicitado. Hoje, nosso centro cirúrgico tem utilização de 100%”, reforça Diego. Na cozinha da unidade hospitalar, foram feitas trocas de luminárias e pintura do teto, entre outros serviços [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na cozinha da unidade hospitalar, foram feitas as trocas de luminárias, das portas da câmara fria e das pias, atendendo a solicitações feitas pelo Ministério Público do DF, além da pintura do teto. As intervenções no HRG também melhoraram a acessibilidade. As rampas que dão acesso à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e à cardiologia receberam novas pavimentações, pinturas, iluminação, instalação de bate-macas e recuperação de janelas. Até o telhado do hospital ganhou mantas de impermeabilização nas áreas que cobrem a policlínica, o ambulatório e toda a ala de internação. Além de criar um bicicletário para os servidores do hospital. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Leitos exclusivos para detentas são inaugurados no Gama

A primeira ala hospitalar exclusiva para detentas da Penitenciária do Distrito Federal começou a ter atendimentos nesta segunda-feira (22). São três leitos instalados no Hospital Regional do Gama (HRG), em um espaço de 36 metros quadrados batizado como “Abelhinha”. O local foi reformado pelas secretarias de Saúde (SES) e de Administração Penitenciária (Seape). Acompanhados pela juíza Leila Cury, os representantes das secretarias de Saúde e Administração Penitenciária participaram nesta segunda-feira da mesa que marcou a inauguração da “Abelhinha” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?Todo o trabalho foi feito entre fevereiro e este mês. “A sala estava sendo utilizada de outra forma. Entramos com a mão de obra do projeto Mãos Dadas, formada por detentos em cumprimento de regime semiaberto que já têm permissão para trabalhar durante o dia sob escolta, e os materiais foram fornecidos pelas duas secretarias”, explicou o chefe do gabinete da Seape, Elton Fontenele de Lima, durante a sessão solene de inauguração. [Olho texto=”“Conseguimos criar a ala de forma que seja prestada a assistência devida tanto para as custodiadas quanto para os policiais penais”” assinatura=”Adma Migliavacca, superintendente substituta de Saúde da Região Sul” esquerda_direita_centro=”direita”] ?O ambiente segue os padrões de atendimento das detentas, com grades nas janelas e na entrada. Além dos três leitos, há uma antessala para escolta e uma área de repouso – com camas e armários, copa e banheiro exclusivo para policiais penais. As detentas internadas também terão acesso a um banheiro próprio, munidos de acessibilidade, e há a estrutura para a instalação de leito neonatal, caso necessário. ?“Poderemos fornecer todos os atendimentos relacionados à saúde da mulher, que são suportados pela equipe de assistência à saúde lotada no Hospital do Gama”, explicou o representante da SES, também presente na solenidade, Thiago Martins. ?A superintendente substituta de Saúde da Região Sul, Adma Migliavacca, observou que a ala foi instalada no HRG devido a localização próxima ao presídio feminino. Também pontuou as dificuldades enfrentadas na ausência dos leitos exclusivos. ?“Antes, tínhamos que bloquear um quarto inteiro para fazer o atendimento de uma única detenta. E não havia a estrutura adequada para o atendimento das custodiadas e nem para a permanência dos policiais penais, durante a internação das pacientes”, rememorou Migliavacca. “Conseguimos criar a ala de forma que seja prestada a assistência devida tanto para as custodiadas quanto para os policiais penais”, completou. De acordo com a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, o novo espaço permitirá maior organização ao ambiente hospitalar, evitando estigmatização das detentas e insegurança dos demais pacientes ?Nesta segunda-feira (22), haviam 558 internas recolhidas no presídio feminino e, desta forma, elegíveis para o atendimento hospitalar na ala exclusiva. A custodiada a ser atendida no novo espaço recebe assistência ginecológica e não tem previsão de alta. ?“Essa paciente estava em um local de internação que poderia ser utilizado por outras pessoas e, agora, está no local exclusivo. Então, poderemos melhorar o uso do espaço que temos, com mais segurança para as custodiadas e para a policiais penais”, comentou a diretora do HRG, Priscila Espíndola. Segundo ela, os leitos serão ocupados por detentas vindas diretamente do presídio feminino e também de outras unidades de saúde. ?Segurança Para a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, o novo espaço permitirá maior organização ao ambiente hospitalar, evitando estigmatização das detentas e insegurança dos demais pacientes. “Quando uma pessoa presa é internada na mesma ala que a população em geral, há um tensionamento para elas, que comparecem algemadas e acabam sendo estigmatizadas, e para a população em si, que se depara com um policial armado e se assusta, se sente insegura. E a ala exclusiva evita que essas situações aconteçam”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O promotor de justiça do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Márcio Wagner, acrescentou que a medida também “resolve grande parte das demandas de acesso à saúde, e promove maior segurança ao transporte das pacientes, com maior agilidade entre a penitenciária e o hospital de atendimento.” ?O DF conta com outras três alas hospitalares exclusivas para custodiados do sistema penitenciário, localizadas no Hospital de Base e nos hospitais regionais da Asa Norte e do Paranoá. Desde janeiro, 273 internos – homens e mulheres – precisaram ser internados e foram escoltados pelo efetivo de segurança penal.

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Hospital Regional do Gama aumenta número de cirurgias

O Hospital Regional do Gama (HRG) aumentou o número de cirurgias realizadas em março deste ano, registrando 448 procedimentos, 160 a mais do que no mês anterior. Com as recentes nomeações da Secretaria de Saúde (SES), a unidade recebeu quatro novos anestesistas e ajustou o terceiro turno (noturno) dos profissionais, possibilitando a ampliação de 32,7% das intervenções, segundo o gerente de Assistência Cirúrgica (Gacir) da unidade hospitalar, Moacir Luiz. [Olho texto=”Os procedimentos cirúrgicos em ortopedia representam os maiores números: 132 cirurgias de emergência apenas em março de 2023″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora do HRG, Priscila Spíndola, explica que essa elevação proporciona um maior ajuste dos leitos disponíveis no hospital e melhora o processo de ocupação nas salas cirúrgicas. “Com os novos procedimentos, o giro de leitos está mais rápido. Hoje, nosso paciente não fica na cama aguardando vários dias para operar”, informa. Entre os exames e os preparativos necessários, Abraão Bento da Silva, 13 anos, aguardou menos de uma semana até a cirurgia no quadril | Fotos: Agência Saúde Foi o caso do estudante Abraão Bento da Silva, 13 anos, que precisou passar por cirurgia no quadril, após cair durante uma partida de futebol. Entre os exames e os preparativos necessários, o jovem aguardou menos de uma semana até a operação. “Foi tudo muito tranquilo e o atendimento foi ótimo”, avalia Egilene da Silva, mãe de Abraão. As intervenções realizadas no HRG abrangem as especialidades de cirurgia geral, ginecológica e ortopédica. Os procedimentos cirúrgicos em ortopedia representam os maiores números: 132 cirurgias de emergência apenas em março de 2023. A diretora do HRG destaca que a área é uma das que mais possui demanda: “Se juntarmos as pessoas que chegam nas emergências e as que vão para os atendimentos diários ortopédicos, dá uma base de sete mil assistências ao mês”. Em abril deste ano, o Centro Cirúrgico do HRG recebeu melhorias Além dos atendimentos às comunidades da Região de Saúde Sul, área que compreende Gama e Santa Maria, o HRG também recebe a população do Entorno do Distrito Federal, com sete municípios do estado de Goiás e alguns de Minas Gerais. Em abril deste ano, o Centro Cirúrgico do HRG recebeu melhorias. Entre os avanços estão pintura, instalação de novas portas na sala de recuperação pós-anestésica, alteração do sistema de proteção de paredes (bate-macas), além de aprimoramento na parte elétrica e ar-condicionado nas áreas de pré e pós-operatório. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Urgência odontológica do Hran supera 600 atendimentos por mês

Criança de cinco anos brincava em uma rede, quando caiu e quebrou dois dentes frontais. Homem em situação de rua é atingido por uma barra de ferro e dá entrada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com vários ferimentos na boca. Senhora de 60 anos chega à urgência com abcesso dentário e fortes dores. Todos os dias e noites, a urgência odontológica do Hran é o pronto-socorro indicado para acolher pacientes com diversas situações, desde traumas provocados por violência ou acidente e até infecções sérias decorrentes de cáries. Com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados, a unidade atende uma média mensal de 625 pacientes, vindos de todas as regiões do Distrito Federal e de municípios do Entorno. Setor de procedimentos urgentes odontológicos do Hran registra média mensal de 625 pacientes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“O paciente em estado de maior risco ou de gravidade deve ser encaminhado aqui para o hospital”” assinatura=”Paulo Sérgio Queiroga, chefe da urgência odontológica do Hran e do setor” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de ser a única unidade de urgência odontológica com funcionamento ininterrupto da rede pública do DF, o serviço do Hran se destaca por poder atender casos de maior complexidade. “O paciente em estado de maior risco ou de gravidade deve ser encaminhado aqui para o hospital”, orienta o cirurgião-dentista Paulo Sérgio Queiroga, chefe do setor.  O funcionamento dentro da estrutura de uma unidade hospitalar, explica ele, é fundamental para os casos em que há agravamento do quadro. “Um paciente com infecção bucal já precisou fazer uma cirurgia em todo o pescoço”, conta. “Precisamos também oferecer tratamento completo para os casos de infecções graves”. Entre outros procedimentos, é comum o setor de odontologia fazer sutura de língua cortada após um forte trauma. Intervenção Há atendimentos mais simples, ainda que urgentes. O auxiliar de cozinha Iury Soares, 22, adiou os cuidados com os dentes sisos até chegar ao ponto de não conseguir mais controlar as dores. Foi então que procurou o Hran antes do horário de trabalho e já saiu com dois sisos extraídos, além de ter sido medicado. “Foi bem tranquilo, nem precisei esperar muito”, lembra.  Também são comuns os casos de pessoas que chegam com quadros de dor ou hemorragia após tratamentos em outros locais. Em todos esses episódios, o ponto comum é a necessidade de intervenção no consultório. “Todo atendimento de urgência é um atendimento cirúrgico”, pontua Paulo Sérgio Queiroga. Atendimento na rede Além do Hran, também há atendimento de urgência de odontologia no Hospital Regional do Gama (HRG), de segunda a sexta, das 19h à 1h, e aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Já o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) oferece atendimento de urgência odontológica aos sábados e domingos, das 7h às 19h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As urgências odontológicas, contudo, não devem ser buscadas somente nesses hospitais. Para casos mais simples, como dor por sensibilidade causada por uma bebida fria, pequenos abscessos e necessidade de extração, a orientação é buscar a unidade básica de saúde (UBS) de referência, conforme o endereço residencial. O portal Busca Saúde DF facilita esse procedimento.  “A maior parte do tratamento odontológico é realizada nas unidades básicas de saúde”, explica a cirurgiã-dentista Fernanda Raslan Veríssimo, referência técnica distrital de saúde bucal. De acordo com a especialista, nessas unidades é oferecido o tratamento básico aos pacientes e, em caso de necessidade, o encaminhamento a um dos centros de especialidades odontológicas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF convida gestantes a conhecer os espaços onde vão ter seus bebês

Dilatação de colo, dores e trabalho de parto, respiração e posições adequadas na hora de dar à luz a um bebê, amamentação. Eis algumas informações básicas que toda gestante que está prestes a trazer ao mundo um rebento deve saber. Foi o que aprendeu a editora de vídeo Eliane Gonçalves dos Santos, 29 anos, ao participar, na tarde dessa terça-feira (10), no Hospital Regional do Gama (HRG), de intensivão sobre os preparativos para ganhar o filho Augusto. A futura mamãe também teve oportunidade de conhecer melhor o espaço onde sua vida ganhará um novo sentido daqui a dois meses. Trata-se de um direito exigido tanto pelo Ministério da Saúde quanto pela Secretaria de Saúde do DF, explica a enfermeira obstétrica Kátia Guerreiro, responsável por fazer esse atendimento uma vez por mês de gestantes das cidades do Gama, Valparaíso, Luziânia, Cidade Ocidental e Cristalina. Não há limite de vagas e as interessadas podem fazer as inscrições pelo e-mail residenteshrg@gmail.com ou procurar o centro obstétrico do HRG. “Todas as gestantes têm esse direito de conhecer a maternidade onde vão ganhar o seu bebê, entender como funciona a rotina do hospital neste atendimento no momento do nascimento do seu filho”, explica a servidora da saúde. Gestantes de 31/32 semanas de gravidez que já são acompanhadas pelo Hospital Regional do Gama recebem uma série de informações sobre o parto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O público-alvo deste serviço especializado são gestantes de 31/32 semanas de gravidez que tenham vinculação com o Hospital Regional do Gama, ou seja, já fazem acompanhamento pré-natal no local. No pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia do HRG existem nove salas de pré-parto, parto e pós-parto, as PPPs, além de mais de 50 leitos compartilhados, salas apropriadas para receber a mãe e o recém-nascido. Para Eliane Gonçalves, participar deste encontro com a futura equipe que vai cuidar de seu filho e dela própria foi marcante. Ostentando um barrigão de pouco mais de sete meses, ela assistiu com atenção uma palestra com os profissionais de saúde do HRG sobre maternidade e cuidados pós-parto, além de fazer um tour pelo pronto-socorro e centro obstétrico, a maternidade e o puerpério do centro obstétrico. No final, como certificado de participação, ganhou como brinde um sabonete de bebê e um par de meias feitas de tricô com muito carinho. Uma prévia do que vai receber quando for dar à luz. A gestante Eliane Gonçalves: “Muito interessante saber que existe essa atenção por parte dos profissionais de saúde do hospital” “Muito boa essa iniciativa, me deixou mais confortável conhecer o lugar onde vou ter o bebê e me trouxe uma segurança saber onde seu filho vai estar, como vai vir, quem são essas pessoas que vão estar comigo nesse momento importante. Hoje conheci parte desta equipe, o que me deu uma luz”, diz, tranquila. “Muito interessante saber que existe essa atenção por parte dos profissionais de saúde do hospital. Era um serviço que não conhecia, soube pelas redes sociais”, agradece. O atendimento às gestantes ocorre sempre nas segundas terças-feiras do mês. Portanto, o próximo encontro do HRG será no dia 14 de fevereiro. Confira a programação: Arte: Hospital Regional do Gama

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Primeiro bebê brasiliense de 2023 nasceu no Hmib

O primeiro bebê nascido na rede pública do Distrito Federal em 2023 é uma menina. Melinda Renatta Reis Martins nasceu à 0h10 do dia 1º de janeiro de 2023, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para os pais, Renatta Clara Reis e Ueverton Martins, a virada de ano foi mais do que especial. O pai conta que quis homenagear a esposa dando o nome dela à primeira filha do casal. Melinda Renatta nasceu de parto normal após 38 semanas de gestação, medindo 45 cm e com 2,8 kg. Melinda Renatta Reis Martins nasceu à 0h10 no Hmib | Foto: Agência Saúde Por muito pouco a equipe do Hospital Regional de Sobradinho não repetiu o feito do último ano, quando realizou o primeiro parto de 2022 no primeiro minuto do ano. Desta vez, o pequeno Fernando Pereira foi o primeiro bebê a nascer na unidade, mas veio ao mundo dois minutos após Melinda, à 0h12. Em 2022, a Secretaria de Saúde do DF realizou mais de 31 mil partos nos hospitais da rede. Destes, 4.091 foram no Hospital Regional do Gama (HRG), que foi a unidade que mais registrou partos no ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde

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População recebe orientações de combate ao diabetes em Taguatinga e Gama

Nesta quarta-feira (9) quem se consultou no Hospital Regional do Gama (HRG) ou passou pela Praça do Relógio, em Taguatinga, teve a oportunidade de participar de uma ação de saúde focada na prevenção e tratamento do diabetes, que tem o dia 14 de novembro como dia mundial de combate à doença. As pessoas puderam aferir a pressão, receber orientação sobre a doença e hábitos de vida saudável, além de medição de glicemia. “O simples ato de aferir a pressão arterial e medir a glicemia, além de receber orientações de como ter uma alimentação mais saudável pode prevenir o diabetes, que é uma doença silenciosa e que pode contribuir para infartos, acidente vascular cerebral (AVC) e invalidez por conta de amputações de membros”, explica o diretor do HRG, Uadson Barreto. A população pôde aferir a pressão, receber orientação sobre o diabetes e hábitos de vida saudável, além de medição de glicemia | Fotos: Sandro Araújo De acordo com o médico, o diagnóstico precoce do diabetes, em exames regulares de rotina, é a melhor maneira de tratar a doença e evitar complicações como descompensação das taxas, problemas de visão, feridas e até uma evolução para o pé diabético. “Por isso, ações assim são tão importantes, pois já diagnosticamos pessoas com diabetes e que desconheciam a existência da doença e encaminhamos para o tratamento”, afirma. Quem participava da ação no HRG podia comer uma fruta e experimentar um pedaço de bolo de banana saudável, sem açúcar. A receita foi entregue para quem quisesse fazer em casa. Muitos pacientes gostaram da abordagem da equipe para tratar sobre a doença. Maria do Carmo Garcia diz: “Essa ação é excelente para conscientizar as pessoas sobre uma doença tão silenciosa” Maria do Carmo Garcia, 65 anos, é pré-diabética e está realizando exames para verificar a necessidade de tomar medicamentos. “Essa ação é excelente para conscientizar as pessoas sobre uma doença tão silenciosa. Eu nem desconfiava que pudesse estar pré-diabética”, conta. De acordo com a enfermeira coordenadora do Ambulatório de Pé Diabético e Endocrinologia da Policlínica do Gama, Keyla Maria Barbosa, muitos pacientes não colaboram com o tratamento. “Isso é muito complicado. Temos alguns com pé diabético que não vão fazer os curativos nas datas certas ou não cuidam das feridas, outros não tomam os medicamentos”, revela. Ação em Taguatinga A ação na Praça do Relógio teve a participação de residentes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), internos da Universidade Católica de Brasília e os servidores que atuam na unidade do HRT. No local, 90 pessoas foram testadas e orientadas. O ambulatório de Endocrinologia do HRT realiza o atendimento dos pacientes com situação mais complexa. O encaminhamento é feito pelo Sistema de Regulação (SISREG) de vagas. No entanto, todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal fazem o acompanhamento diário com grupos de trabalho para orientação e cuidado. Nesses locais, dependendo do diagnóstico médico, o programa nacional de assistência ao diabético tem medicamentos específicos, e é garantida toda a assistência na UBS para entrega dos insumos – tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas. A médica Patrícia Souza, Referência Técnica de Assistência de endocrinologia do HRT, ressalta a ação extramuros da unidade que é realizada anualmente na segunda semana de novembro. “Este é um momento de mostrar que a saúde vai além do consultório, mesmo que seja o ambulatório do hospital. Realizamos as ações articuladas e aproveitamos ainda para capacitar o olhar do residente fora do consultório”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No balanço final, das 90 pessoas, algumas apresentaram alteração nos exames e foram orientadas a procurar a UBS de referência. “Nós reforçamos que busquem a unidade básica de saúde para exames de rotina. Se você sente sonolência, às vezes uma fome descontrolada ou até mesmo está engordando ou emagrecendo sem motivo, busque a UBS para orientação”, ressalta a médica. Novembro Azul Novembro também é azul para lembrar a importância de combater o diabetes. No próximo dia 14, é celebrado o dia de conscientização global contra essa doença que é uma das que mais matam no Brasil. Foram 214 mil mortes de pessoas entre 20 e 79 anos em 2021, com foco no diabetes mellitus. A data mundial vem alertar sobre a doença que no Brasil, já acomete 9,14% da população com mais de 18 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Reunião discute mais contratações para hospital do Gama

Em reunião com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, na tarde desta quarta-feira (11), a presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Marcela Montandon, ressaltou que a pasta “realizou melhorias físicas e contratou médicos para a emergência do pronto-socorro” do Hospital Regional do Gama (HRG). O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, se reuniu com a presidente do CRM-DF, Marcela Montandon, na tarde desta quarta (11) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde O CRM vinha solicitando à secretaria melhorias nas instalações do HRG e reforço do quantitativo de médicos na unidade. A pasta já estava empenhada em fazer as reformas e contratar mais profissionais para toda a rede pública. Ao reconhecer a atuação da Secretaria de Saúde, a presidente do conselho disse ainda que o CRM continuará acompanhando o HRG. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pafiadache, por sua vez, exaltou o trabalho do órgão e a parceria com a secretaria. O gestor frisou que há ininterrupta atuação em relação à contratação e à manutenção de profissionais. Ele enfatizou que a pasta tem atuado para aumentar os salários de servidores temporários. Isso impactaria em maior tempo de permanência desses profissionais, que costumam solicitar desligamento antes do fim do contrato. “O governador tem nos permitido buscar recursos humanos”, afirmou. Para suprir a atual demanda de médicos no Hospital Regional do Gama e das demais unidades, a secretaria realizou concursos para contratação de profissionais temporários, com chamamento de mais de 300 médicos. Desses, nove optaram por assumir os cargos no HRG.

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Sementes de girassol e mensagens de apoio a pacientes no Gama

[Olho texto=”“O girassol significa felicidade, e fazemos as ações no horário do almoço; pensamos nessa simbologia de nutrir a pessoa com o alimento e também com carinho e afeto” ” assinatura=”Edilvane de Sousa Martins, técnica de nutrição” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para acolher e confortar pacientes e servidores, a equipe de nutrição do Hospital Regional do Gama (HRG) organiza eventos temáticos. A meta é intensificar, no trabalho, a aproximação com os envolvidos. Para tanto, são organizadas diferentes atividades no hospital, como, recentemente, o projeto Girassol, com distribuição de sementes e decoração inspirada na flor. Depois de chegar abatida ao hospital, Daniely Cavalcante Ribeiro recebeu cartazes com palavras de incentivo durante o período de internação | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “O girassol significa felicidade, e fazemos as ações no horário do almoço; pensamos nessa simbologia de nutrir a pessoa com o alimento e também com carinho e afeto”, conta a idealizadora da iniciativa, a técnica de nutrição Edilvane de Sousa Martins. Ela relembra que a ideia surgiu há um ano, quando foi organizada uma homenagem às vítimas da covid-19: “Nessa cerimônia entregaram flores e balões em memória dos que tinham morrido, e pensei: por que não fazemos também para quem está vivo?” A partir desse dia, Edilvane começou com ações simples no fim do ano. “Primeiro, só colei uns cartazes de Feliz Natal e fiz alguns bilhetes para a data”. A ação repercutiu entre colegas e pacientes. “Foram comentando que ficaram mais felizes com as mensagens, principalmente porque é uma época em que as pessoas querem estar com as famílias, mas estavam internadas ou trabalhando”. A resposta positiva motivou a técnica em nutrição a seguir adiante, e ela passou a contar com o apoio da direção do hospital. “É uma troca de energia”, comenta Ana Lúcia Tavares de Sena, servidora da administração central do HRG há dez anos. A equipe instala comunicados nas paredes para avisar sobre a ação prevista para a semana, convidando as pessoas a se vestirem de amarelo para ficarem em sintonia com o projeto. Idealizadora da iniciativa, a técnica de nutrição Edilvane de Sousa Martins explica que o objetivo é nutrir a pessoa também com carinho e afeto “Houve uma vez em que o tema era Olimpíadas, ela organizou medalhas e divulgou a mensagem de que os servidores eram atletas na sua área. Isso é motivador”,  relembra Ana Lúcia. “A ideia é que a pessoa lembre de datas especiais, entre no clima, se divirta e se sinta acolhida na instituição”, sintetiza Edilvane. Diferença Para a técnica em enfermagem Marivania Duarte, que trabalha no pronto-socorro cirúrgico e ortopédico, “essa ação faz diferença para os pacientes, tanto que sempre conversam a respeito”. Os internados recebem,  com as refeições, bilhetes e mensagens positivas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Daniely Cavalcante Ribeiro, 33 anos, está internada para exames pré-operatórios e diz ter se sentido deprimida por ficar longe da filha de 4 anos. “Cheguei depressiva, ansiosa. Quando a gente está no hospital, fica atenta, acorda e dorme e já acorda de novo”. Ao observar a agonia de Daniely, Edilvânia fez placas com a indicação do leito e desenhos de girassóis. “Isso conforta e diminui a angústia”, aponta. Simone Soltau, 45 anos, está acompanhando a mãe, Ivonice Soltau, 70, internada no Hospital do Gama, e reforça a importância do projeto Além do projeto Girassol, a equipe de nutrição escolhe temas que estejam na agenda comum das pessoas, como o feriado de Páscoa, durante o qual foram distribuídos chocolates. Durante este mês, haverá ações para homenagear as mães que trabalham no hospital. Para junho, o foco será o preparo do Arraial do Sabor, que envolve a temática das tradicionais festas juninas.

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Hospital Regional do Gama faz cerca de 5 mil partos por ano

[Olho texto=”Só em 2021, 1.266 gestantes em situação de risco foram atendidas no HRG” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Luana Machado da Silva, 34 anos, estava na 37ª semana de gestação quando sentiu as contrações que anunciavam o nascimento da pequena Laura. A cesárea foi no Hospital Regional do Gama (HRG), onde ela já fazia o acompanhamento do pré-natal de alto risco, por ter tido identificada uma condição de pré-diabetes gestacional. Neste 12 de abril, data em que é comemorado o Dia do Obstetra, a Secretaria de Saúde (SES) homenageia a atuação dos profissionais que acompanham a gestação, o parto e o pós-parto da mulher com relato de dois casos de pacientes do HRG. A unidade de saúde é referência em assistência de pré-natal de alto risco no Gama e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). No ano passado, 1.266 mulheres com situação semelhante à de Luana foram atendidas ali. O hospital ainda registra o marco de 4.971 partos no mesmo período, sem nenhuma morte materna. Luana faz acompanhamento no Hospital Regional do Gama: “É um atendimento mais específico, fico tranquila” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Luana conta que monitorava a saúde no posto perto de casa quando teve identificada a condição de agravamento. Ela continuou sendo acompanhada na unidade próxima à sua residência e seguiu com o tratamento no HRG. “É um atendimento mais específico, fico tranquila”, diz. No caso dela, foi possível fazer o controle da glicemia com dieta especial. Também com gestação de alto risco, Fabiana Cristiane Bernardes, 40 anos, está com dez semanas de gravidez e vem sendo acompanhada na Unidade Básica de Saúde 5 (UBS 5) do Gama e no HRG. Sua situação se deve a uma pré-eclâmpsia, causada por hipertensão, identificada nos exames do pré-natal. Dois anos atrás, Fabiana perdeu o bebê com 27 semanas de gestação. Para ela, ter o pré-natal específico no HRG é importante. “Eu gostei, é uma preocupação a mais com o paciente”, elogiou. De acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco, do Ministério da Saúde, as condições clínicas para identificar maior risco na gestação podem ser características individuais, condições sociodemográficas, história reprodutiva anterior, condições clínicas prévias à gestação, intercorrências clínicas ou obstétricas e doenças infecciosas na gestação. [Olho texto=” “O pré-natal é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê e a redução dos riscos para gestante”” assinatura=” – Alexsandra Ramalho da Costa Arume, responsável técnica da obstetrícia no HRG” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalho de equipe A responsável técnica da obstetrícia no HRG, Alexsandra Ramalho da Costa Arume, explica que o hospital é uma unidade de acompanhamento de pré-natal de risco e de atendimento para partos eventuais. Em geral, conta, os partos de alto risco são encaminhados à unidade de Santa Maria. “A gente faz até parto de pacientes do nosso pré-natal de alto risco porque alguns não são tão graves, como [situações em que] a gestante é de idade mais avançada”, pontua. Alexsandra relata que é comum receber parturientes do Entorno, como de Abadiânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia e Valparaíso de Goiás. “Muitas vezes diagnosticamos diabete gestacional, e a paciente não havia feito exame de glicemia”, conta. “O pré-natal é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê e a redução dos riscos para gestante”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria com Opas A médica reforça que, quando é identificado algum problema, há reuniões para trabalhar condutas e procedimentos que possam aprimorar os resultados. “É uma equipe que dá tudo de si pelos pacientes”, assegura. Em novembro do ano passado, os servidores do HRG participaram da terceira edição do treinamento de instrutores da Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia no Brasil. Esse programa é elaborado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A iniciativa capacita equipes multidisciplinares, qualificadas e organizadas para o enfrentamento das emergências obstétricas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Após quadro grave de covid, servidora do HRG volta ao trabalho

Quem trabalha no Hospital Regional do Gama (HRG) provavelmente conhece ou, pelo menos, ouviu falar de Ivone Alves. Há 13 anos, ela atua como auxiliar de enfermagem da Secretaria de Saúde. Enquanto anda pelos corredores do HRG, é cumprimentada por médicos, enfermeiros, seguranças e auxiliares de limpeza. “Eu já era conhecida, mesmo antes da covid”, comenta a servidora. Ivone mostra, no celular, uma foto de quando estava internada: “Tenho muita gratidão por todos que cruzaram o meu caminho e me ajudaram de alguma forma”| Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O diagnóstico veio logo após o carnaval do ano passado. Na Quarta-Feira de Cinzas, Ivone chegou a trabalhar, mas fez exames e recebeu atestado médico de sete dias. Dois dias depois, retornou como paciente, com saturação em 75%, e foi internada. No sábado, estava intubada. No dia seguinte, foi transferida para o Hospital de Campanha da Polícia Militar. [Olho texto=”“O médico do hospital de campanha me disse que, todos os dias, chegava pensando ‘hoje a Ivone vai’”” assinatura=” – Ivone Alves, auxiliar de enfermagem da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu lembro de bater o ponto e, depois, de acordar na UTI”, relata a servidora. Sem comorbidades e já com a primeira dose da vacina, a auxiliar de enfermagem precisou de suporte ventilatório para respirar. “O médico do hospital de campanha me disse que, todos os dias, chegava pensando ‘hoje a Ivone vai’”, relata. Enquanto isso, no HRG, havia uma grande comoção. Os colegas criaram grupos em aplicativos para compartilhar informações sobre o estado de saúde de Ivone e pedir orações. Guilherme Avelar, médico responsável pela intubação dela no HRG, recorda que tinha medo de olhar o prontuário da colega. “Eu tinha um lembrete no celular com o nome das pessoas que precisava conferir as fichas. O caso dela era difícil, pensei que ela não voltaria”, relembra. Após quase um mês no hospital de campanha, Ivone retornou para a enfermaria do HRG. Então, se formou uma grande rede de solidariedade dos companheiros de trabalho. “As meninas fizeram escala para ficar comigo, me dar banho, fazer curativos.” Por causa do longo tempo de internação, Ivone ficou com feridas na pele. Além disso, os rins pararam e foi preciso fazer diálise. Ivone com o médico Guilherme Avelar, responsável pela intubação dela no HRG: “O caso dela era difícil, pensei que ela não voltaria”, recorda ele Recuperação A servidora ficou acamada por meses. Teve alta ainda sem caminhar. “Eu não conseguia sequer me sentar. No dia que consegui ficar de pé, todos se emocionaram”, conta Ivone. Aos poucos, ela foi dando os primeiros passos pela casa, pela rua, até conseguir dar a volta no quarteirão onde mora. O irmão, que é fisioterapeuta, ajudou com a recuperação, mas a longa reabilitação foi feita no HRG. “Tenho muita gratidão por todos que cruzaram o meu caminho e me ajudaram de alguma forma”, destaca Ivone. [Olho texto=”“Eu tenho que enfrentar a vida. Se eu passei por tudo isso e voltei, eu vou viver”” assinatura=” – Ivone Alves” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Todos achavam que eu não sobreviveria ou ficaria com sequelas graves”, relembra. Contrariando as expectativas, Ivone teve apenas queda de cabelo e, atualmente, tem algumas falhas de memória e cansa com frequência. “Mas isso não é nada comparado à minha vida”, comemora. Depois de recuperar os rins, tratar e fechar as feridas e voltar a caminhar, o próximo desafio: retornar ao trabalho. Durante toda a recuperação, Ivone teve acompanhamento psicológico e, nesse momento, foi a hora de a psicóloga intervir. “Ela me fez perceber que nada me impedia de voltar a trabalhar, só o meu medo”, conta. Por isso, Ivone traçou uma estratégia. Iria ao serviço por dois dias, para ver como se sentia. Se não ficasse bem, pediria afastamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ivone voltou a bater o ponto no HRG em 2 de fevereiro. Chorando, foi recepcionada por todos que, de perto ou de longe, acompanharam toda a sua batalha. “Foi uma festa. Fui muito bem acolhida e isso foi muito importante para mim”, afirma. Assim, passaram-se os dois dias, a primeira semana, 15 dias. “Decidi que não ia ter afastamento. Só vou parar de trabalhar quando me aposentar mesmo”, comenta, rindo. “Eu tenho que enfrentar a vida. Se eu passei por tudo isso e voltei, eu vou viver”, fala, com emoção. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Equipe leva apoio emocional aos pacientes com covid-19 no HRG

Mãe e filha, Maria de Jesus Silva e Naide Jane ficaram internadas durante três dias na Unidade de Cuidados Intermediários do HRG, separadas e sem contato, até o dia em que puderam se reencontrar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Em geral, os 15 atendimentos feitos por dia geram mais 15 atendimentos familiares, pois os pacientes querem notícias ou pedem para fazer videochamada com algum parente”” assinatura=”Jamila Abdelaziz, psicóloga e coordenadora do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pacientes com covid-19 internados no Hospital Regional do Gama (HRG) contam com uma equipe multiprofissional para dar apoio mental e psicológico durante o período em que estão em tratamento na unidade. O trabalho começou em fevereiro em formato de rondas diárias. Os profissionais vão até os pacientes para ouvi-los e dar todo o suporte emocional necessário naquele momento em que estão longe do convívio e contato familiar. Em média, são feitos 15 atendimentos por dia. “Em geral, os 15 atendimentos feitos por dia geram mais 15 atendimentos familiares, pois os pacientes querem notícias ou pedem para fazer videochamada com algum parente”, destaca a psicóloga e coordenadora do projeto, Jamila Abdelaziz, que explica que “nem todos os pacientes têm condições de atendimento, devido a condições clínicas”. Jamila explica como surgiu a iniciativa de estruturar um atendimento de saúde mental para atender os pacientes do Box respiratório e da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Covid-19. “Percebi que recebíamos pacientes muito jovens, que ficavam contactuantes (que respondem a estímulos) e seus familiares. Com isso, iniciamos a ida da equipe de psicologia a esses locais para que os pacientes pudessem expressar suas demandas frente ao adoecimento”, pontua. Hoje a ronda é realizada por Jamila e mais duas psicólogas, além de uma estagiária de psicologia e um psiquiatra. A equipe também é responsável pelos atendimentos em situação de óbito, quando familiares e acompanhantes são acolhidos após o reconhecimento do corpo. Veja o momento em que a paciente Dea Fernandes comunica-se com sua filha por meio de videochamada. Reencontro Ficar longe da família é um dos momentos difíceis do tratamento contra a covid-19. Isso ocorre até mesmo quando há parentes internados na mesma unidade de saúde, como é o caso de Maria de Jesus Silva e Naide Jane Silva. Mãe e filha estiveram internadas na Unidade de Cuidados Intermediários do HRG e ficaram três dias, no mesmo ambiente, separadas e sem contato, até o dia em que puderam se reencontrar. Jamila Abdelaziz conta que as duas tinham quadro clínico de gravidades diferentes e que foi emocionante acompanhar o reencontro de mãe e filha. “Elas sabiam que estavam próximas, mas ainda não tinham se visto”. As duas já receberam alta hospitalar. Apoio emocional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O psiquiatra Marcus Vinícius Lima, que também faz parte da equipe, explica que o atendimento é feito em três etapas. “Buscamos aliviar o sofrimento dos pacientes, familiares e da própria equipe, durante esse período tão difícil de estresse emocional. Na primeira etapa fazemos um acolhimento e escuta ativa. No caso, buscamos nesse paciente quem ele é e quais são as redes de apoio que ele tem, quais são os vínculos mais próximos e procuramos ver qual é a capacidade de expressão do sentimento de como ele consegue manejar a situação que está vivenciando”, detalha. Marcus fala também sobre a segunda etapa do atendimento, em que a equipe fica mais presente com o paciente que tem oportunidade de se comunicar com seus familiares por meio de videochamada. Já na terceira etapa, que o profissional classifica como uma das mais difíceis, ao envolver pacientes em situação terminal. “A gente faz um adiantamento para a família em relação ao que pode acontecer e o que está acontecendo. Faz também um contato direto com o paciente visando a realização de um último desejo, comunicação de últimas mensagens para tentar aliviar, ao máximo, um momento que é tão complicado e tão difícil”, relata.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Cinquenta leitos de UTI Covid são convertidos para outros pacientes

Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), 20 no Hospital Regional do Gama (HRG) e dez no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde desmobilizou na rede pública, até o momento, 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19. Com isso, eles voltaram a atender pacientes com outras patologias não relacionadas ao coronavírus. A medida só foi possível depois da redução de casos e do índice de transmissibilidade da doença em todo o Distrito Federal. Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), 20 no Hospital Regional do Gama (HRG) e dez no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A expectativa é que, nos próximos dez dias, mais 40 leitos de terapia intensiva voltados para Covid-19 sejam convertidos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), reforçando o atendimento a pacientes com outros agravos. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, comemora esses números por entender que essa conversão “vai ajudar a diminuir a fila por UTI no DF, contribuindo para salvar vidas e a aliviar o sofrimento de tantos pacientes que esperam por um leito”. Segundo o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, a desmobilização tem respaldo técnico e otimiza o uso dos leitos de terapia intensiva. “Entendemos que agora os pacientes portadores de enfermidades não Covid-19 é que têm maior necessidade, enquanto há leitos que estão ficando ociosos no atendimento ao paciente Covid-19. Com a desmobilização, teremos uma redução significativa na demanda reprimida por leitos de UTI”, ressaltou. Mudança A mudança mais recente foi na UTI Adulto do HRC. A partir dessa quinta-feira (12), eles retornaram como Unidade de Terapia Intensiva Geral. Ao longo de quase seis meses de atendimento restrito a esses pacientes, foram 71 enfermos recebidos na terapia intensiva adulto do hospital. “É com extrema sensação de dever cumprido que fizemos a ‘virada de chave’ da assistência, de UTI Covid para não Covid. Passamos por todas as etapas protocolares para desinfecção e, nesta data, retornamos com nove leitos de UTI não Covid dialíticos e um leito de isolamento”, informou a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Avaliação Outra unidade que “virou a chave” recentemente foi o HRSam, que já começou a atender enfermos de outras patologias. “Tudo foi desmobilizado para não Covid, com a exceção de três leitos de isolamento no pronto-socorro usados para atender pacientes com coronavírus”, afirmou o diretor do HRSam, Luciano Gomes. Na avaliação da diretora-geral do Complexo Regulador do Distrito Federal, Joseane Gomes, leitos considerados mais completos, não limitados apenas à hemodiálise, têm sido liberados primeiro conforme a necessidade. O objetivo é garantir que um perfil maior de pacientes sejam contemplados com a conversão. “O processo tem sido dinâmico e sempre buscando proporcionar os melhores recursos para os pacientes, no menor tempo possível”, ressaltou. Enquanto isso, os serviços têm sido centralizados em outras unidades, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital de Campanha da PM, que tem alas inteiras para Covid. “Mas de forma específica, cada hospital ainda tem um setor destinado a pacientes com coronavírus, a exemplo dos leitos de isolamento. Se em algum momento aumentar o número de casos, faremos a mobilização novamente”, completou a diretora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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