Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue acende o alerta para baixos estoques no DF
O aposentado João Araújo, 61 anos, sabe o que é ter a própria vida garantida pela generosidade de outras pessoas. Em 2024, ele precisou de 13 bolsas de sangue durante uma cirurgia para troca de válvula no coração. “O médico me disse que minha cirurgia só pôde acontecer porque havia sangue disponível”, lembra. “Naquele momento, entendi o verdadeiro valor de quem doa. Sempre fui doador, e, se tudo der certo, quero voltar a doar novamente”. Luan Cruz doa sangue desde os 18 anos: “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente. Sempre incentivo minha família a participar” | Foto: Divulgação/IgesDF No Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, celebrado nesta terça-feira (25), iniciativas como a de João fazem a diferença. Luan Cruz, 25, é um doador voluntário e vai ao Hemocentro a cada três meses, desde a primeira doação que fez, aos 18 anos. “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente”, conta. “Sempre incentivo minha família a participar. Costumo ir com meu pai, e já consegui levar todo mundo: meu pai, minha mãe e minha irmã”. Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o DF registra, em média, 50 mil doações por ano, volume suficiente para atender cirurgias de emergência, partos de risco, pacientes com câncer, anemias severas e vítimas de acidentes. Estoques “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis” Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base Para garantir estoques seguros, são necessárias cerca de 180 doações por dia. Este ano, no entanto, a média tem sido de 144 doações diárias, 20% abaixo do ideal. A FHB abastece todos os hospitais da rede pública do DF e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. No DF, estima-se que a cada cinco minutos uma pessoa precise de transfusão. Cada bolsa coletada pode salvar até quatro vidas. Os tipos sanguíneos com disponibilidade mais crítica no momento são AB negativo, O negativo e B negativo. O sangue B positivo está em nível regular, enquanto O positivo, A positivo e A negativo se mantêm adequados — mas toda doação é fundamental para equilibrar os estoques. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis”, explica o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base. Como doar [LEIA_TAMBEM]Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 51 kg. Quem passou por endoscopia ou outra cirurgia recente, ou teve algum problema de saúde, deve consultar as orientações no site do Hemocentro. As recomendações são claras. Após a gripe, só se pode doar sangue a partir de 15 dias depois do fim dos sintomas. Quem teve covid-19 deve esperar dez dias após o término dos sintomas para fazer a doação. Já quem apresentou episódio de dengue clássica precisa esperar um intervalo de 30 dias, e as pessoas que tiveram dengue hemorrágica só podem doar sangue após seis meses. Se você vai doar sangue, faça seu agendamento neste link. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hemocentro adota senha preferencial até o dia 23 para doadores de sangue O negativo
Desta segunda-feira (11) ao dia 23, o Hemocentro de Brasília fornecerá senha preferencial para doadores de sangue O negativo. A medida ocorre por causa dos estoques críticos de sangue da unidade. Até o momento, a média diária de doações está em 118, bem abaixo da média ideal de 180 doações diárias necessárias para garantir a segurança dos estoques. Campanha do Hemocentro divulga atendimento prioritário para doadores de sangue O negativo | Foto: Arquivo/Hemocentro A medida visa assegurar atendimento prioritário para esse grupo, essencial em situações de emergência, e reforçar a importância da colaboração de todos os tipos sanguíneos para manter os níveis adequados de sangue. Abastecimento “O nosso objetivo é fortalecer nossos estoques, que atualmente estão críticos para diversos tipos sanguíneos, mas, principalmente, para O negativo e O positivo”, reforça a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. “Lembramos que, neste mês, temos quatro feriados, e o primeiro deles já contribuiu para uma queda bastante expressiva nos níveis gerais dos estoques. É justamente nos feriados que temos uma demanda maior de transfusões, em virtude de acidentes e traumas. Mais do que nunca, o tipo O negativo é essencial, pois é doador universal e atende justamente esses casos.” O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atendimento A senha preferencial para doadores de sangue O negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, por meio de cadastro no Hemocentro ou de um exame de tipagem sanguínea. A medida busca otimizar o atendimento e priorizar as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes, especialmente em períodos críticos. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Agendamento Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligar para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações do Hemocentro
Ler mais...
Pacientes do Hospital da Criança têm pedidos atendidos por padrinhos do Vem Brincar Comigo
Davi Lucas Souza, 4 anos, é apaixonado por dinossauros e fã do filme Como treinar seu dragão. Quando foi convidado a escrever uma carta para ser apadrinhada na campanha Vem Brincar Comigo, o pequeno nem teve dúvidas sobre que brinquedos pediria: “Dragões, dinossauros e até animais selvagens”. Antes mesmo de receber o presente, na semana do Dia das Crianças, o pequeno já projetava a alegria que sentiria. “Vou ficar muito feliz, muito muito muito. Aí eu vou levar eles lá para casa para poder brincar”, conta. Davi Lucas Souza vai levar para a Bahia os presentes que ganhou na campanha Vem Brincar Comigo | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A casa a que se refere fica na cidade de Wanderley, na Bahia. Além do presente, Davi também aguarda ansioso pela oportunidade de voltar para lá. Há quatro meses, o pequeno veio para o Distrito Federal tratar um neuroblastoma, tumor que, no caso dele, se desenvolveu nas glândulas adrenais. Assim como ele, outras 62 crianças que estão internadas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) também tiveram a oportunidade — em meio à campanha do Vem Brincar Comigo — de pedir um brinquedo em cartas, que foram apadrinhadas, em sua maior parte, por servidores do Governo do Distrito Federal (GDF). Thalita Dantas é uma dessas madrinhas. Foi ela quem pegou a carta de Davi. “Tenho dois meninos, um de 11 e um de 3 anos, e escolhi a carta do Davi exatamente porque a idade era perto da do meu. Aí eu lembrei na hora do meu filho”, relata a servidora. “Para uma criança que está no hospital, é muito importante. Tem criança que passa dias e dias no hospital, tem outras que nasceram e ainda estão lá, crescendo no hospital, então o brinquedo é muito importante. É um momento de alegria para eles e que, com certeza, vai ficar na memória deles, mas acho que mais na nossa, dos padrinhos”, acrescenta. Essa importância é reforçada pela assistente social Amanda Xavier, que acompanha os pequenos no HCB: “Muitas crianças não têm acesso [em casa] aos brinquedos que eles têm aqui no hospital. Então, com essa possibilidade, o governo pensando em um projeto desse, as crianças saberem que vão poder pedir um brinquedo e levar para casa, com isso vão ficar extremamente felizes”. A cartinha de Kênia foi adotada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha As mães também celebram a iniciativa. “O Davi ficou feliz, queria pedir tudo. Tudo o que ele queria tinha que estar na cartinha. Então, é gratificante saber que tem gente que se preocupa com a nossa criança”, aponta Sabrina Souza. “Ela ficou bastante alegre. Quando falaram que podia pedir o que queria, ela já falou logo: ‘Mãe, eu quero a boneca da Masha e o Urso’. Aí ela foi falando e eu fui escrevendo”, emenda Gleiziele Soares, mãe de Kênia Soares, 4 anos, que veio de Jaú do Tocantins (TO) em junho para tratar uma aplasia de medula. A cartinha de Kênia foi adotada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, que lembrou a importância das ações sociais para quem mais precisa. “É uma dose, uma injeçãozinha do bem. Então faz parte do tratamento. É através do brinquedo que o tratamento lúdico acontece”, disse a primeira-dama, que comemorou a grande participação da campanha deste ano. “Eu falo que é uma das campanhas mais completas. A gente envolve a sociedade na arrecadação, ensinando dentro de casa o porquê é importante ter essa participação popular”, afirmou. Vem Brincar Comigo Mayara Noronha Rocha: “É uma dose, uma injeçãozinha do bem. Então faz parte do tratamento. É através do brinquedo que o tratamento lúdico acontece” | Foto: Nathália Brito/Chefia-Executiva de Políticas Sociais A primeira-dama é a idealizadora da campanha Vem Brincar Comigo, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, e que chega à quinta edição em 2024. Apenas no chamado Dia D da iniciativa — no último dia 3 —, foram arrecadados 20 mil brinquedos, superando a marca dos 16 mil, atingida no ano passado. Os brinquedos são doados a crianças que fazem parte de instituições do DF ou de famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas na campanha. Além da arrecadação, a campanha oferece momentos de lazer e diversão em grandes pontos turísticos e eventos da cidade. As primeiras ações deste ano ocorreram no Festival Na Praia, com a participação de mais de 1,6 mil crianças de instituições sociais do DF.
Ler mais...
Câncer no sistema nervoso central tem tratamento referência no DF
Dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que cerca de 11 mil novos casos de câncer do Sistema Nervoso Central (SNC) – que inclui o cérebro e a medula espinhal – devem surgir por ano no Brasil, mais de 6 mil incidindo em homens, conforme levantamento de 2022. De acordo com o instituto, o câncer no SNC representa de 1,4% a 1,8% de todos os tumores malignos do mundo, e 88% dos casos ocorrem no cérebro. Orientação de especialistas é que pessoas observem desde cedo os sinais mais comuns da doença | Foto: Divulgação/Agência Saúde No caso de crianças, os dados também preocupam. De acordo com pesquisa realizada na universidade de Harvard (EUA), os tumores do sistema nervoso central são o segundo câncer mais comum em crianças com menos de 15 anos de idade – caso se considere as leucemias e câncer de sangue – e a principal causa de morte nessa faixa etária. No caso de câncer sólido, é o primeiro colocado como mais frequente em crianças. Atenção aos sintomas Especialistas orientam a observar desde cedo os sintomas e sinais mais comuns da doença. “O câncer pode se manifestar com sinais de aumento da pressão intracraniana, como dor de cabeça, vômitos e sonolência”, explica o neurocirurgião Benício Oton Lima, do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Segundo o médico, fraquezas de um membro, confusão mental, déficit visual e epilepsia – uma doença marcada por convulsões – são fatores que podem estar relacionados ao tipo de câncer. “Esses sinais ou sintomas, com pouco tempo de evolução, indicam que o tumor está crescendo mais rápido”, explica. Atualmente, entende-se que o câncer de cérebro pode ser causado por diversos fatores, desde alterações genéticas até as adquiridas durante a vida, por predisposição ou exposição. Especialistas observaram que algumas causas ambientais e ocupacionais geram maior risco de tumores no SNC, como exposição à radiação, a arsênico, chumbo, mercúrio, óleo mineral e outros. Tratamento Tumores no SNC possuem tratamento complexo e multidisciplinar. Em alguns casos, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirada do tumor ou de fragmento para biópsia. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acolhimento, cirurgia, diagnóstico radiológico, diagnóstico histopatológico, químio e radioterapia, além de assistência social. “O tratamento da lesão geralmente é cirúrgico e pode requisitar tratamento complementar com quimioterapia e radioterapia, se for indicado”, detalha Oton Lima. Atendimento Uma vez que sejam identificados sinais, a recomendação inicial é procurar ajuda médica, a começar pelas unidades básicas de saúde (UBSs). Por sua vez, unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais regionais podem encaminhar os pacientes aos hospitais de referência para tratamento de câncer – o Hospital de Base (HB) e o HCB. A equipe de atendimento é multidisciplinar, englobando oncologista, pediatra, neurocirurgião, anestesiologista, enfermagem, fisioterapeuta, neurofisiologista, nutricionista, odontólogo, infectologista, patologista, neurorradiologista e radioterapeuta. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Crianças e adultos receberão orientações sobre saúde renal
Referência no Distrito Federal em acompanhamento de crianças com doença renal crônica, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) programou atividades especiais no sábado (16) para destacar o Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira (14). A equipe de nefrologia utilizará materiais lúdicos para explicar às crianças quais os cuidados necessários para manter a saúde do rins. A nefrologista Kallyne Morato ressalta: “Esta data vem trazer a informação para que todos façam seu acompanhamento regular, dosem a creatinina e façam o exame de urina, para receber o diagnóstico precoce da doença e retardar a evolução dela” | Fotos: Divulgação/HCB Neste sábado, haverá ação no Conjunto Nacional, onde os médicos e a equipe multiprofissional do HCB vão abordar as pessoas para falar sobre o exame da creatinina, feito a partir de amostras do sangue. Diálise Segundo a coordenadora de nefrologia pediátrica do HCB, Kallyne Morato, a doença renal crônica é aquela em que o paciente apresenta uma lesão renal que dura mais de três meses. “Ela atinge, hoje, cerca de 10 milhões de brasileiros, e temos cerca de 145 mil pessoas dependentes de diálise no Brasil”, aponta. “É muito mais frequente em adultos, porém, quando atinge crianças, principalmente em estágios mais avançados da doença, pode trazer consequências irreversíveis”. O tratamento se desenvolve de acordo com o estado de saúde da criança, podendo variar entre uso de medicações, intervenção cirúrgica e procedimentos de prevenção contra obesidade, diabetes e hipertensão. Pacientes infantis em situação mais grave são encaminhados à terapia renal substitutiva (filtragem do sangue, que pode ser feita na forma da hemodiálise ou da diálise peritoneal) e ao transplante de rins. O transplante, no entanto, não significa o fim do tratamento. “A doença renal crônica não tem cura, e é de suma importância que, depois do transplante, esse paciente continue o acompanhamento, porque vai precisar de medicações para evitar que o corpo rejeite esse órgão”, orienta a nefrologista. Exames periódicos A coordenadora de nefrologia do HCB conta que, em crianças, na maioria das vezes, não é possível prevenir a doença renal crônica, já que ela é causada por malformações congênitas e doenças hereditárias. Mas é possível retardar sua evolução se acompanhada de forma regular. Como se trata de uma doença silenciosa, é importante estar atento a sintomas que possam levar a um diagnóstico precoce. “Infecções urinárias de repetição; inchaço pelo corpo, que é o edema; sangue na urina; pressão alta e anemia sem causa aparente são sinais de alerta”, indica a médica. Ainda na gestação, lembra ela, é importante fazer o pré-natal regular e acompanhar o desenvolvimento fetal por meio da ultrassonografia gestacional, que permite identificar malformações nos rins do bebê. Aos 4 anos, Lauren foi diagnosticada com enfermidade renal; atualmente, faz tratamento no HCB três vezes por semana Outra medida importante para o diagnóstico é a realização de exames – especialmente a dosagem da creatinina no sangue, que permite fazer o cálculo da taxa de filtração. “A creatinina é uma substância produzida no músculo e eliminada nos rins”, esclarece Kallyne Morato. “Hoje, é o que temos de mais difundido para fazer o diagnóstico. Quando ela altera, já podemos estar diante de em um estado mais avançado da doença. Também contamos com o exame simples de urina, que permite a detecção de perda de proteína, sangue ou outras alterações que chamem atenção. Além disso, podemos realizar exames de imagem, para ver a função renal”. Foi graças aos exames periódicos que Lauren Santos, 4, recebeu o diagnóstico da doença. “Ela foi a uma consulta de rotina com o pediatra, que pediu todos os exames e apontou que ela estava com insuficiência renal”, conta a mãe da criança, Eva Caroline Santos. “Minha filha foi direto para o hospital da nossa cidade, no Tocantins, e foi internada na UTI até que nos encaminharam para cá”. Atualmente, Lauren passa por hemodiálise no HCB três vezes por semana. Para Eva Caroline, ter iniciado o tratamento da filha tão cedo ajuda a deixar o acompanhamento mais tranquilo. Atendimento Lauren é uma das quase 70 crianças com doença renal crônica acompanhadas pelo hospital – atualmente, são 48 pacientes infantis em tratamento ambulatorial, oito em diálise peritoneal e 13 em hemodiálise. “No estágio mais avançado, os pacientes precisam do acompanhamento multidisciplinar que temos no HCB”, explica a nefrologista. “Passam por enfermeira, nutricionista, assistente social”. Os nefrologistas também atendem crianças internadas na UTI e estão se preparando para, no futuro, fazer transplantes renais no próprio hospital. “O Dia do Rim vem trazer a informação para que todos façam seu acompanhamento regular, que inclui dosar a creatinina e fazer o exame de urina, para fazer o diagnóstico precoce da doença e retardar a evolução dela”, ressalta Kallyne. Crianças e adultos que estiverem no ambulatório do HCB vão receber essas informações de forma lúdica nesta quinta. No sábado, no Conjunto Nacional, a equipe do hospital dará orientações sobre práticas voltadas à saúde dos rins, com participação de voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). A nefrologista dá a dica: “Tenha uma alimentação saudável, pratique atividade física, beba água e dose sua creatinina”. Conscientização pelo Dia do Rim → Data: sábado (16), das 11h às 16h → Local: Conjunto Nacional (na Praça JK, em frente ao acesso A). *Com informações do HCB
Ler mais...
Hemocentro: Trabalho coroado com certificado internacional ISO 9001:2015
“Em 2023, testemunhamos um aumento significativo de 11,8% no número de candidatos à doação de sangue na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), em comparação com o ano anterior, totalizando 72.247 voluntários de janeiro a dezembro. Em 2022, o total foi de 64.612. Esse crescimento abrange os candidatos à doação de sangue total e doação por aférese, método avançado que separa apenas as plaquetas do sangue do doador. Entre os diversos serviços que oferece, a Fundação Hemocentro de Brasília contribuiu para salvar a vida de mais de 4 mil pacientes no Distrito Federal em 2023 | Foto: Arquivo/Agência Brasília Paralelamente ao aumento de voluntários, observamos um crescimento no número de transfusões nos hospitais abastecidos pela FHB, saltando de 77.105 entre janeiro e novembro de 2022 para 83.643 em 2023. Destacamos a importância do Hemocentro como fornecedor de hemocomponentes para a rede pública de saúde do DF e hospitais conveniados. Entre 1º de janeiro e 26 de dezembro deste ano, 3.047 voluntários cadastraram-se como doadores de medula óssea na FHB. Em 2022, foram 3.341. O Hemocentro realiza o procedimento de coleta da amostra de sangue e o envio das informações cadastrais e genéticas do voluntário ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Em fevereiro de 2023, celebramos o início da operação da Unidade Móvel de Coleta de Sangue, realizando dezenas de coletas externas em diferentes regiões administrativas, totalizando 1.071 bolsas de sangue coletadas e beneficiando mais de 4 mil pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nosso Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias proporcionou 14.821 atendimentos multidisciplinares a 1.008 pacientes em tratamento, cadastrados com coagulopatias como hemofilia e doença de Von Willebrand. Em um marco significativo, em 2023 obtivemos a certificação internacional de qualidade ISO 9001:2015, abrangendo os processos do Ciclo do Doador, áreas laboratoriais, produção, gestão de hemocomponentes, atendimento Ambulatorial de Coagulopatias Hereditárias, suporte a transplantes e Ouvidoria. Somos a única instituição de saúde pública do DF com esse selo de qualidade, coroando o trabalho de excelência realizado devido à formação e competência técnica dos servidores.” *Osnei Okumoto, presidente da Fundação Hemocentro de Brasília
Ler mais...
HCB recebe congresso sobre crianças com condições raras de saúde
De 24 a 28 de abril, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona, recebe o II Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde. O evento vai reunir profissionais de diferentes áreas assistenciais interessados no tema Tecnologias para o cuidado e para a cura e contará com a presença de pesquisadores e autoridades científicas nacionais e de diferentes países para discutir temas ligados ao cuidado pediátrico terciário. Serão mais de 115 especialistas em saúde e 1.150 inscritos debatendo temas científicos relevantes que se traduzam em avanços no diagnóstico e tratamento de crianças com condições raras e complexas de saúde. Realizado presencialmente no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, o congresso contará com tradução simultânea e ambientes interativos. Aqueles que desejarem participar de forma virtual terão uma experiência única por meio do metaverso. O congresso trará simpósios, mesas-redondas, cursos e sessões de temas livres que abordarão a saúde global em pediatria, as tecnologias leves para o cuidado, priorizando a humanização, a experiência do paciente, o cuidado centrado na família, a eficiência e o cuidado paliativo. Serão abordados os avanços tecnológicos que permitem diagnósticos mais precisos e tratamentos individualizados, na fronteira da ciência, incluindo robótica, medicina de precisão, transplantes, terapias avançadas, entre outros. A pandemia causada pelo SARS-Cov-2 também será abordada: palestrantes compartilharão experiências no tratamento de crianças acometidas pela covid-19 no contexto das crianças com condições complexas e crônicas. O congresso trará simpósios, mesas redondas, cursos e sessões de temas livres, que abordarão a saúde global em pediatria | Fotos: Arquivo/ Agência Brasília Além de profissionais do HCB e do Sant Joan de Déu, irão dar palestras especialistas de hospitais da rede pública de saúde do DF e de hospitais de São Paulo, Rio Grande do Sul e outros estados. Também estarão presentes profissionais de instituições como a Harvard Medical School, St Jude Research Children Hospital, London School of Hygiene and Tropical Diseases, European Children Hospital Organization, University of Southern California entre outros. Desenho inovador “Em alinhamento com a proposta assistencial do HCB, esse congresso propõe que a criança seja colocada no centro dos interesses científicos e das discussões, com o enfoque na integralidade, na humanização e na interdisciplinaridade da qualidade e da segurança do paciente. A congregação de pesquisadores, gestores e profissionais dos diferentes níveis de atenção em saúde, bem como de usuários e integrantes de outros setores de conhecimento e prática, deve contribuir para uma melhor atenção às crianças acometidas por condições de saúde complexas”, destaca a presidente do congresso e superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. [Olho texto=”Serão mais de 115 especialistas em saúde e 1.150 inscritos debatendo temas científicos relevantes que se traduzam em avanços no diagnóstico e tratamento de crianças com condições raras e complexas de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O tema do congresso reflete os propósitos do Hospital San Joan de Déu de Barcelona, consistindo em um espaço de discussão e de construção de conhecimento compartilhado entre pares e especialistas, na busca de soluções avançadas para os problemas de saúde das crianças”, acrescenta o diretor-gerente do Hospital San Joan de Déu, de Barcelona, Manel del Castillo Rey. Inscrições As inscrições para o Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde ainda estão abertas e podem ser feitas no site. Podem participar profissionais de saúde, estudantes, profissionais vinculados às instituições de saúde e apoiadoras, bem como todos aqueles interessados nos temas que serão abordados. A programação completa está divulgada no site do evento. Mais de 160 trabalhos foram submetidos ao congresso e serão apresentados durante o evento. Os trabalhos mais bem avaliados vão receber o prêmio Catavento de Ciência Pediátrica – Pesquisa em Condições Raras e Complexas de Saúde da Criança e do Adolescente. Publicações Além de palestras, evento terá lançamento de livros A abertura do evento será marcada pelo lançamento dos livros Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para pais e cuidadores primários e Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para profissionais de saúde e educação. Os dois livros foram produzidos pelo HCB com o apoio e a parceria do Ministério da Saúde e orientam profissionais de saúde, familiares, professores e cuidadores sobre o desenvolvimento da criança de até 6 anos de idade, auxiliando-os na detecção precoce de riscos ao desenvolvimento infantil e na estimulação precoce. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A programação do congresso também inclui o lançamento de Experiência do Paciente – como criar, implementar e gerir bem um programa de excelência em experiência de pacientes. O livro apresenta metodologia a ser aplicada para evitar falhas graves no atendimento a pacientes e familiares. O lançamento será realizado durante a palestra A experiência do paciente: O paciente em foco, conduzida pela autora na próxima quarta-feira (26). Serviço Congresso internacional da criança com condições complexas de saúde Data: De 24 a 28 de abril Horário: Das 8h às 18h Endereço: Centro de Convenções Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul Quadra 6, Lote 1, Conjunto A – Asa Sul) Site: https://www.congresso.hcb.org.br/ *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)
Ler mais...
Convênio que beneficiou mais de 160 crianças com câncer é renovado
O Hospital Sírio-Libanês e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) renovaram nesta quarta-feira (19) convênio para a realização de sessões de radioterapia gratuita para os pacientes do hospital público, referência no atendimento pediátrico na região. Desde 2014, as duas instituições já atuam com contrato firmado para esse serviço solidário, tendo beneficiado mais de 160 crianças em tratamento contra o câncer. Com a renovação, foi incluída a cobertura dos procedimentos com anestesia, imprescindível nas sessões de radioterapia. Em média, entre duas e cinco crianças são encaminhadas, mensalmente, pelo Hospital da Criança de Brasília (HCB) ao Centro de Oncologia Sírio-Libanês, na Asa Sul. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do Hospital da Criança, Mayara Noronha, comemorou a união das duas instituições que foi possível, segundo ela, pelo comprometimento das pessoas que perceberam a necessidade desse compromisso social. “É gratificante sair do hospital depois de ouvir histórias de superação”, disse Mayara. A primeira-dama Mayara Noronha: “É gratificante sair do hospital depois de ouvir histórias de superação” | Foto: Divulgação/IgesDF “Felicitar os dez anos dessa nobre parceria nos orgulha e nos remete à reflexão da importância da integração dos sistemas de saúde em prol dos pacientes. O IgesDF se sente honrado com o convite e parabeniza todos os colaboradores envolvidos nesse nobre projeto”, afirma o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda. O presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Duda, abriu a cerimônia dizendo que “essa parceria fraterna vem prolongar os sonhos de muitos”, referindo-se às expectativas em relação aos cuidados e à cura dos pacientes. Ele comparou a união com o Hospital Sírio-Libanês “à representação de anjos que se apoiam”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora técnica e pediatra do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, disse que essa ação de radioterapia avançada é inimaginável quanto ao impacto no tratamento das crianças, pois aumenta as chances de cura do câncer infantil e diminui os efeitos tardios nos tecidos normais. “É um momento de celebração, gratidão e reconhecimento, além de ser, de fato, a concretude de uma ação de responsabilidade social”, afirma. A gerente assistencial do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, Cristiane Rezende, desejou vida longa à parceria e ressaltou que a ação faz parte do compromisso social do Sírio, que foi protagonista na filantropia, e ressaltou que “a união dos hospitais públicos com os hospitais privados – mais presente após a pandemia – fez a diferença na saúde no país”. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hemocentro convoca doadores após queda na coleta de sangue durante abril
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) registrou uma queda de 21% nas doações de sangue durante este mês em comparação com março. Até o momento, o Hemocentro tem registrado uma média de 130 coletas por dia em abril. No último mês, a média era de 165 doações diárias. Para a manutenção do estoque em níveis adequados, o ideal é que sejam feitas cerca de 180 coletas por dia. Hemocentro abastece toda a rede pública de saúde do DF, razão pela qual a unidade precisa de doadores | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, o tipo sanguíneo B negativo está em nível crítico. Os grupos O positivo, O negativo, AB negativo e A positivo também se encontram em nível baixo. O tipo A negativo está regular, enquanto os grupos B positivo e AB positivo registram estoque adequado. [Numeralha titulo_grande=”4,6 mil ” texto=”Número aproximado de coletas mensais registradas em 2022 no Hemocentro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos percebido uma diminuição no fluxo de doadores de sangue nos dias antecedentes a feriados, porém precisamos manter o estoque seguro, tanto para atender emergências, que normalmente ocorrem nessas datas, quanto para pacientes que já necessitam de doações regulares de sangue”, alerta a gerente de Captação, Registro e Orientação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. O Hemocentro é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do DF, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Em 2022, o Hemocentro efetuou uma média de 4.600 coletas de sangue por mês. Coleta externa Para ampliar o acesso da população à doação de sangue, a unidade móvel de coleta do Hemocentro atenderá voluntários nesta quarta-feira (19), na Administração Regional de Taguatinga (DF), das 9h às 16h, e, no dia 25, na Administração Regional de Planaltina (DF), no mesmo horário. Todas as vagas disponibilizadas no site Agenda DF já foram preenchidas, mas será possível o encaixe de doadores não agendados, a depender da disponibilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doe sangue O agendamento da doação de sangue segue obrigatório e deve ser feito pelo site Agenda DF. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hran e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. A quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Já quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de covid-19 nos últimos sete dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato com a pessoa. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
Ler mais...
Secretaria de Saúde amplia número de UTIs pediátricas
Cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foram reabertos nesta sexta-feira (3) após serviços de readequação no local. “Ampliamos a oferta de leitos de UTI com melhoria na estrutura oferecida à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Na UTI do HRT, além de melhorias visíveis, como no teto e no piso, foram reforçadas as tubulações de água quente e fria, a rede de gases e os sistemas de exaustão, eletricidade e ar-condicionado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Os cincos leitos se somam agora aos 38 do Hospital da Criança, 17 do Hospital Materno Infantil de Brasília, 12 do Hospital de Base e cinco contratados na rede privada. De acordo com a secretária, há tratativas para ampliar os contratos na rede privada e para aumentar também o número de leitos de enfermaria para atender as crianças. Sazonalidade A necessidade de mobilização de leitos acontece neste período por conta das chamadas doenças sazonais, ocasionadas por vírus que têm alta propagação entre os meses de março e junho. “O período de sazonalidade afeta principalmente as crianças”, explica o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Os serviços no HRT foram feitos no âmbito dos contratos de manutenção firmados em outubro do ano passado para garantir o funcionamento de 297 unidades da Secretaria de Saúde O médico ressalta que a Secretaria de Saúde atende desde os pacientes graves, que precisam procurar os hospitais, quanto os que apresentam sintomas mais leves, indicados para atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os serviços foram reforçados com a convocação de profissionais de medicina, enfermagem e de outras profissões que atuam diretamente no atendimento. “Novos servidores já reforçam as equipes de várias unidades de saúde”, explica. Investimento Os serviços de revitalização da UTI do HRT foram feitos no âmbito dos contratos de manutenção firmados em outubro do ano passado para garantir o funcionamento de 297 unidades da Secretaria de Saúde – um investimento que passa dos R$ 74 milhões. “É um trabalho constante realizado agora por meio de contratos regulares”, detalha o subsecretário de infraestrutura, Luciano Pereira Miguel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso da UTI do HRT, além de melhorias visíveis, como no teto e no piso, foram reforçadas as tubulações de água quente e fria, a rede de gases e os sistemas de exaustão, eletricidade e ar-condicionado. “Vai melhorar o atendimento no tocante à disposição dos pacientes”, acrescenta o subsecretário. A revitalização no HRT também vai liberar leitos para uso adulto. Os contratos atendem desde unidades básicas de saúde a hospitais, passando por policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial. Ao todo, a secretaria administra cerca de 440 mil metros quadrados de área construída em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novo equipamento vai ampliar exames de ressonância magnética
Ler mais...
Jardim ABC ganha novas linhas de ônibus nesta 4ª (22)
[Olho texto=”“Assumimos a gestão do transporte semiurbano neste semestre e, após estudos, identificamos a necessidade de implantar melhorias para a população que utiliza ônibus na Cidade Ocidental”” assinatura=”Márcio Antônio de Jesus[Olho texto=”“Assumimos a gestão do transporte semiurbano neste semestre e, após estudos, identificamos a necessidade de implantar melhorias para a população que utiliza ônibus na Cidade Ocidental”” assinatura=”Márcio Antônio de Jesus, subsecretário de Operações da Semob-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) começa a implantar as ações iniciais para beneficiar a população do entorno que utiliza transporte público. A primeira região a ser atendida é o Jardim ABC, localizado no município goiano de Cidade Ocidental, que ganhará três novas opções de rotas de ligação com o DF a partir desta quarta-feira (22). A linha 8003 fará o trajeto do Jardim ABC com a Rodoviária do Plano Piloto, passando pela Via L2 Sul e pela Esplanada dos Ministérios, com horário de ida às 5h40 e de volta às 17h15. Já a linha 8004 ligará do Jardim ABC ao Noroeste (Hospital da Criança), passando pelo Lago Sul e pela W3 Sul e Norte, saindo às 5h25 e retornando às 16h30. Para completar as novidades, a linha 8053 sairá da Cidade Ocidental (BR 040) em direção à Rodoviária do Plano Piloto, com trajeto que passa pelo aeroporto e também pela Esplanada dos Ministério. A ida será as 5h30 e a volta às 17h15. As novas linhas ligam a Cidade Ocidental com a Rodoviária do Plano Piloto e com o Noroeste. Os trajetos passam pelo Aeroporto de Brasília, Esplanada dos Ministérios e Hospital da Criança | Foto: Divulgação/Semob-DF De acordo com o subsecretário de operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus, a implantação dos novos serviços foi possível devido ao convênio de delegação de competência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com o GDF. “Assumimos a gestão do transporte semiurbano neste semestre e, após estudos, identificamos a necessidade de implantar melhorias para a população que utiliza ônibus na Cidade Ocidental”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As novas linhas serão operadas com ônibus zero quilômetro da empresa UTB e a tarifa será de R$ 6,00. A Semob fará outras melhorias no transporte das cidades do entorno gradativamente. Os estudos que estão feitos pelos técnicos da pasta embasarão licitação pública que será realizada pelo GDF. Serviço: Novas linhas – 8003: Jardim ABC/Rodoviária do Plano Piloto (Via L2 Sul/Esplanada) Ida: 05h40 / Volta: 17h15 – 8004: Jardim ABC (Lago Sul/W3 Sul-Norte/Noroeste (Hospital da Criança) Ida: 05h25 / Volta: 16h30 – 8053: Cidade Ocidental (BR 040)/Aeroporto/ Rod. do Plano Piloto (Esplanada) Ida: 05h30 / Volta: 17h15 – Início da operação: 22/12 – Tarifa: R$ 6,00 – Empresa: UTB *Com informações da Semob-DF
Ler mais...
Uma nova ala da ressonância magnética no Hospital da Criança
Com recursos do Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), o Hospital da Criança terá uma nova ala de ressonância magnética. Serão investidos R$ 9,5 milhões na aquisição do equipamento e na obra de adequação do espaço físico para instalação do novo aparelho. A entrega simbólica desses recursos ocorreu na manhã desta quarta-feira (13), em solenidade no Palácio do Buriti. Após a instalação do equipamento, serão atendidas 20 crianças por dia, com a meta de realizar 3,6 mil exames por ano |Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O projeto é uma parceria do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF) – vinculado ao GDF por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) – com a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). A nova estrutura dará reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade. Atualmente, há cerca de 300 crianças aguardando o exame. Após a instalação do equipamento, serão atendidas 20 crianças por dia, com a meta de realizar 3,6 mil exames por ano. “Se o hospital já tem uma alta resolubilidade, com índice de satisfação de pais e crianças de 97%, imagine com mais esse investimento”, observou o secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache. [Olho texto=”“O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de meninas e meninos do DF”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurado em novembro de 2011, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou 5.060.679 atendimentos até o final de setembro deste ano – 61 mil, só de sessões de quimioterapia. Por se tratar de uma compra internacional e da necessidade de uma obra para adequação do equipamento de alta complexidade, a previsão é que o atendimento já comece a ser prestado em outubro de 2022. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o empenho do governo em trabalhar pela descentralização de recursos do fundo foi fundamental para que eles pudessem ser destinados à compra do aparelho de ressonância magnética – um processo que começou em 2016 e só foi possível desburocratizá-lo nesta gestão. “O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de meninas e meninos do DF”, ressalta a gestora. Menores como prioridade Instituído pela Lei Complementar nº 151, de 30 de dezembro de 1998, o FDCA é constituído de repasses orçamentários, doações voluntárias ou parte do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e jurídicas. Ao longo desses anos, o dispositivo contribuiu para a implementação das políticas de atendimento, defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente, por meio do financiamento de projetos executados por órgãos governamentais e entidades da sociedade civil. Cabe ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF o controle, gerenciamento e fiscalização dos recursos. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ressaltou a importância das destinações de recursos feitas por meio do contribuinte nas declarações do IR. “O que temos aqui é o esforço integrado do governo em abrir caminhos para investimentos nas nossas crianças e adolescentes com o da sociedade civil que os destina ao fundo que as ampara”, disse. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
Ler mais...
Hospital da Criança terá nova ala de ressonância magnética
Com recursos do Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), o Hospital da Criança terá uma nova ala de ressonância magnética. A estrutura será um reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade. A meta é realizar 3,6 mil exames por ano em crianças e adolescentes do Distrito Federal. A nova ala de ressonância magnética no Hospital da Criança será um reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade | Foto: Divulgação/Sejus A entrega simbólica de R$ 9,5 milhões para a aquisição do equipamento e adequação do espaço para sua instalação será nesta quarta-feira (13), no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O projeto é uma parceria do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). [Olho texto=”A meta é realizar 3,6 mil exames por ano em crianças e adolescentes do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de nossas meninas e meninos do DF. A nossa preocupação é apoiar projetos nas mais diversas áreas, como saúde, educação, esporte e social, em parceria com instituições da sociedade civil”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. FDCA Instituído pela Lei Complementar nº 151, de 30 de dezembro de 1998, o FDCA/DF é constituído de repasses orçamentários, doações voluntárias ou parte do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas. O fundo contribuiu para a implementação das políticas de atendimento, defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente, por meio do financiamento de projetos executados por órgãos governamentais e entidades da sociedade civil. Cabe ao CDCA/DF o controle, gerenciamento e fiscalização dos recursos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Entrega simbólica do repasse financeiro à Abrace Data: quarta-feira (13 ) Horário: 11h Local: Salão Nobre do Palácio do Buriti. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Doença falciforme: dor que pode ser diminuída com informação
A doença falciforme é uma das enfermidades genéticas e hereditárias mais comuns no Brasil. Mas, pouco conhecida pela sociedade, apesar de já serem cerca de dois mil casos no Distrito Federal. Caracteriza-se por uma falha na estrutura da hemoglobina, substância responsável pelo transporte do oxigênio pelo organismo. O diagnóstico precoce é feito no teste do Pezinho, realizado em recém-nascidos. O exame é fundamental para a prevenção da doença e suas complicações | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Dores, anemia, insuficiência renal progressiva e suscetibilidade a infecções são os sintomas mais comuns. Pode, também, ocorrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e alterações no desenvolvimento neurológico. O diagnóstico precoce é feito no teste do Pezinho, realizado em recém-nascidos. O exame é fundamental para a prevenção da doença e suas complicações. É essencial também que, ao ser identificada a enfermidade, os pais das crianças tenham apoio das equipes de Saúde, recebam orientação e aprendam técnicas de autocuidado. Dor insuportável Beatriz Fantino, 19 anos, já ficou internada mais de 50 vezes, conta a mãe, Stefânia Fantino, 36 anos. Moradoras de Ceilândia, Beatriz completou, na última sexta-feira (18), 15 dias sem dores. Uma vitória para a família. “Beatriz sente uma dor de esmagamento, que fica andando por todo o seu corpo”, lamenta. A mãe só conheceu a doença quando, aos oito meses de Beatriz, a bebê chorava sem parar e apresentava mãos e pés inchados. Desconfiada de que algo não andava bem, Stefânia foi ao Posto de Saúde de Ceilândia. Já nos primeiros exames foi constatada a deficiência na hemoglobina e Beatriz foi encaminhada para o Hospital de Base, onde ficou internada por dois meses. Com a inauguração do Hospital da Criança, há dez anos, Beatriz passou, então, a ser acompanhada pelos profissionais de lá e, atualmente, está na fase de transição para o atendimento na hematologia adulta. Em quase duas décadas de vida da filha, Stefânia perdeu as contas no número de idas e vindas ao hospital, a quantidade de transfusões de sangue, as consultas com especialistas e os inúmeros acompanhamentos de diversas equipes, incluindo terapia. “Eu nunca tinha ouvido falar de doença falciforme. Jamais imaginei que existisse uma doença assim mas, hoje em dia, eu sei absolutamente tudo sobre a doença da minha filha”, revela. Rede pública Dentro do Programa de Triagem Neonatal, o teste do Pezinho faz o diagnóstico precoce da doença falciforme no DF. Os bebês passam, então, a serem acompanhados regularmente na atenção integral, pelos profissionais do Hospital da Criança. Os pais também são acolhidos pela equipe de saúde da família. “Recebemos quatro ou cinco casos de doença falciforme, a cada mês e, atualmente, acompanhamos em nossa unidade 823 pacientes, de 0 a 18 anos. A incidência é de um caso da doença em cada 1.200 nascimentos”, explica a hematologista pediatra, Ísis Magalhães, diretora técnica do Hospital da Criança”. A doença falciforme acomete de 25 mil a 50 mil pessoas no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. A estimativa é de que o número de pessoas que sofrem dessa enfermidade no Distrito Federal chegue a 2 mil pessoas. Conscientização O Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a enfermidade. “Essa data tem como objetivo também, fazer com que os gestores tenham um olhar mais cuidadoso, aplicando os protocolos previstos na Portaria nº 1310 que, entre outras questões, define os tratamentos nos ambulatórios e nas unidades de urgências”, explica Elvis Silva Magalhães, coordenador geral da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Portaria SES-DF nº 1.310/2018 estabelece que, como responsável pela gestão do Sistema de Sangue, Componentes e Hemoderivados do DF, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) coordena a política de atenção integral aos pacientes com falciforme. O Hemocentro promove capacitação técnica de profissionais de saúde e estudantes da área, que vão orientar portadores de hemoglobinopatias. O atendimento multiprofissional em qualquer nível de atenção é de responsabilidade da Secretaria de Saúde do DF.
Ler mais...
DF terá um lugar para tratar 9 mil pessoas com câncer
Mais um passo foi dado para o início das obras do Hospital Oncológico de Brasília. A licitação para a construção da unidade foi homologada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) na quarta-feira (5). A Endeal Engenharia e Construções Ltda., vencedora da concorrência, será contratada pela Secretaria de Saúde para executar a obra, que terá investimento de cerca de R$ 100 milhões (R$ 99.965.265,47). Só com a obra, 5 mil empregos serão criados. Arte: Divulgação/Novacap Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde e foram disponibilizados por meio da Caixa Econômica Federal. O hospital, especializado no tratamento do câncer, será levantado em um terreno de 40 mil m² no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), onde funciona o Hospital da Criança. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Novacap. Serão 172 leitos disponíveis, dos quais 20 de UTI e 152 de internação. A obra terá um prazo máximo de três anos para ser concluída. [Olho texto=”“Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”” assinatura=”Érica Batista, chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos passando por um momento delicado em que todas as prioridades giram em torno da saúde. O governador Ibaneis Rocha tem investido em hospitais e sua principal demanda é cuidar e proteger vidas. Essa obra tem um significado importante para nós”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Alta capacidade de atendimento Avançada em equipamentos e tecnologia, a unidade contará com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. Segundo projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até 9 mil atendimentos por ano. Uma boa estrutura para atender a demanda de pacientes oncológicos existente no Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o DF registra anualmente cerca de 5.500 casos novos da doença em adultos. Os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança. Arte: Divulgação/Novacap Centro de excelência Atualmente, a rede pública de saúde atende a esses enfermos nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Mas, de acordo com a chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria, Érica Batista, o reforço é mais do que necessário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São mais de 5 mil casos novos todo ano em Brasília, sem contar os pacientes que vêm de outros estados. E, no câncer, o tratamento precoce é essencial para que ele não se torne mais agressivo”, explica. A especialista lembra ainda a importância de se ter um hospital de referência para diagnosticar e tratar a doença. “Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”, pontua Érica. “Além disso, vamos centralizar o tratamento lá. Hoje, o paciente muitas vezes tem de fazer quimioterapia em um local e radioterapia no outro. Teremos um centro de excelência no DF”, finaliza. * Com informações da Novacap
Ler mais...
Crianças recebem prevenção contra infecções respiratórias
Luniere com a pequena Emily: “Comemoro a oportunidade de a minha filha ter sido contemplada com esse medicamento” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Emily tem apenas quatro meses e já é uma vencedora. Portadora de síndrome de Down, a menina ficou 11 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa de uma doença crônica que enfraquece o músculo do coração a ponto de ele perder a capacidade de bombear regularmente o sangue. “Uma criança cardiopata é mais suscetível a infecções; por isso, eu comemoro a oportunidade de a minha filha ter sido contemplada com esse medicamento”, ressalta a pedagoga Luniere Alves Carvalho de Castro, 37 anos, mãe de Emily. A menina foi uma das crianças que receberam, nesta terça-feira (23), o Palivizumabe, um imunobiológico que previne as infecções respiratórias agudas no primeiro ano de vida, bem como as complicações, na infância, causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). [Olho texto=”“Essa é uma das ações que estão ajudando a reduzir a mortalidade infantil no Distrito Federal”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O início da aplicação do remédio no Hospital Regional do Guará (HRGu) faz parte da expansão de unidades autorizadas pela Secretaria de Saúde (SES). A ação começou no ano passado e foi considerada fundamental para melhorar o acesso da comunidade ao serviço. “Essa é uma das ações que estão ajudando a reduzir a mortalidade infantil no Distrito Federal”, atesta a médica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF. O medicamento custa mais de R$ 3,5 mil, mas desde 2013 passou a ser oferecido pela rede pública. Em 2020, foram reorganizados os polos de aplicação para que a população tivesse mais acesso a esse recurso. A medicação passou a ser oferecidas em sete desses pontos (veja quadro). Arte: Agência Brasília Acesso [Olho texto=”“De 50% a 80% das crianças são acometidas pelo VSR no primeiro ano de vida”” assinatura=”Emmanuelle de Sousa Neas Pedroso, pediatra e pneumologista do HRGu” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa medicação é oferecida pelo SUS e também está disponível nos serviços privados desde 2018”, informa Miriam Santos. “Com a reorganização dos serviços de saúde no DF, aumentou o acesso da população a esses serviços”. No total, 3.402 crianças receberam o medicamento de 2014 a 2020. “De 50 a 80% das crianças são acometidas pelo vírus [VSR] no primeiro ano de vida”, relata a pneumologista e pediatra Emmanuelle de Sousa Neas Pedroso, responsável pela autorização e prescrição do medicamento no HRGu. As crianças que receberam a medicação nessa unidade hospitalar tiveram o agendamento confirmado por telefone ou pelo whatsapp e foram atendidas no horário marcado. “Eu nem conhecia esse remédio, mas me explicaram direitinho para que serve; me senti feliz de ver que minha filha está sendo muito bem-acompanhada”, disse a dona de casa Maria Iris Silva de Oliveira, 48 anos, mãe de Anna Lis, de um ano, que sofre de cardiopatia. Maria Iris, com a filha Anna Lis: “Eu nem conhecia esse remédio, mas me explicaram direitinho para que serve” Moradora da Candangolândia, Laryssa Nunes Ferreira, 24 anos, também comemora a medida. Mãe de Enzo, de 2 anos, e Miguel, de 9 meses – que nasceu com 38 semanas e apresenta cardiopatia – foi a primeira a entrar na sala de aplicação do medicamento. “Vai ajudar muito a prevenir doenças respiratórias no Miguel. No próximo mês, estarei aqui novamente, porque são cinco doses”, enfatizou a dona de casa. Laryssa: . “Vai ajudar muito a prevenir doenças respiratórias no Miguel” Sazonalidade O VSR aparece sazonalmente nos estados da região Centro-Oeste. Os meses de março a julho são considerados os de maior circulação do vírus no DF. Nesse período, as crianças de risco estão mais propensas a contrair o vírus por causa da ausência de anticorpos específicos, da baixa imunidade e da existência de diferentes sorotipos. O encaminhamento de quem precisa receber o medicamento é feito pelo próprio médico da criança. É ele que faz o preenchimento dos formulários dentro dos critérios, e as famílias procuram os locais de aplicação. “As crianças que necessitam de autorização, como os cardiopatas e pneumopatas, precisam ir ao HCB [Hospital da Criança de Brasília] com os documentos para solicitar o serviço”, orienta Miriam Santos. Locais de aplicação/endereços Hospital da Criança de Brasília José de Alencar: Área Especial (AENW) 03, Lote A, Setor de Habitações Coletivas (SHCN), Noroeste. Hospital Regional do Guará: QI O6, Lote C s/nº, Área Especial, Guará. Hospital Regional de Ceilândia: QNM 27, Área Especial, Ambulatório II, Sala 15, Ceilândia. Hospital Regional do Gama: Área Especial nº1, Setor Central, Gama. Hospital Regional de Taguatinga: Setor C Norte, Área Especial 24, Taguatinga. Hospital Regional de Planaltina: WL 4, Área Especial, Setor Hospitalar de Planaltina. Hospital do Paranoá: Área Especial, Quadra 2, Conjunto K, Lote 1, Paranoá
Ler mais...
Tratamento intensivo em 2020
O HRT ganhou um moderno e equipado Centro de Radioterapia. Com investimento de R$ 9,1 milhões, o espaço destinado a pacientes oncológicos dinamizou o atendimento na rede | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A pandemia de Covid-19 paralisou o mundo, mas desde os primeiros dias o Governo do Distrito Federal (GDF) deu mostras que seria um ano de muito trabalho, não apenas para combater os efeitos do vírus, mas para melhorar as estruturas da saúde pública do DF. Foram meses de muito trabalho, com obras, entregas, melhoria nos serviços e a esperança de dias ainda melhores para uma área tão importante do governo. Uma grande união de esforços envolveu vários órgãos do GDF. A Secretaria de Saúde, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) e a Fundação Hemocentro (FHB) tiveram ação integrada para prestar o melhor serviço possível à população. Na Secretaria de Saúde, 2020 foi um ano de superação. A pandemia fez com que os atendimentos na atenção primária de saúde e em toda a rede fossem alterados e readequados. Os servidores mostraram mais uma vez o quanto são importantes para o funcionamento do atendimento na rede pública e as obras e contratações reforçaram o compromisso da atual gestão em melhorar as condições e instalações das unidades hospitalares. Em termos de equipe, por exemplo, a Secretaria de Saúde nomeou, até novembro, 3.796 servidores para reforçar os atendimentos à população. Ao todo, foram chamados 1.199 profissionais de saúde efetivos e 2.597 temporários, que ampliaram as equipes e atuaram na prevenção, combate, mitigação e enfrentamento da Covid-19. “Essas convocações representam um esforço do governo para melhorar a saúde pública com velocidade e qualidade”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Em 2020, a pasta chamou para cargos efetivos 869 médicos, 214 enfermeiros, 81 especialistas em Saúde e 35 técnicos em Saúde. Novos equipamentos melhoram atendimento O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ganhou um moderno e equipado Centro de Radioterapia. Com investimento de R$ 9,1 milhões, o espaço destinado a pacientes oncológicos dinamizou o atendimento na rede. Uma das aquisições importantes para o espaço é o acelerador linear, um equipamento utilizado para tratar a radioterapia, um dos tipos de câncer. Ainda no combate ao câncer, o GDF destravou a licitação para a construção do Hospital Oncológico de Brasília, que terá investimento de R$ 119 milhões, e será erguido no Setor Noroeste. O projeto prevê uma moderna unidade hospitalar com 172 leitos, sendo 152 de internação e 20 de unidade de terapia intensiva (UTI), além de consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, entre outros. Reforço que também foi visto na Atenção Primária. O governo local construiu cinco novas unidades básicas de saúde (UBS), em Sobradinho II (Vila Buritizinho), Paranoá Parque (Quadra 2), Ceilândia (QNR 2), São Sebastião (Jardins Mangueiral) e Planaltina (Vale do Amanhecer). Juntas, elas são capazes de atender aproximadamente 80 mil pessoas. Em outubro, o serviço de assistência integral à saúde da mulher foi ampliado. O GDF inaugurou o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), com capacidade para 3,7 mil atendimentos mensais. As consultas são direcionadas a mulheres com suspeita de câncer ginecológico, que já tenham sido tratadas para outros tipos de neoplasias malignas, bem como mulheres em situação de violência que apresentem comorbidades clínicas. O Hmib recebeu R$ 3 milhões de investimentos para reforma da unidade, considerada referência no atendimento pediátrico e ginecológico | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Ainda no atendimento às mulheres, o GDF zerou a fila para exames de mamografia. Desde o ano passado, além de ampliar o atendimento para esse tipo de demanda, a Secretaria de Saúde investiu na qualidade do serviço com instalação de cinco novos mamógrafos digitais de alta resolução. Já o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) recebeu R$ 3 milhões de investimentos para reforma da unidade, considerada referência no atendimento pediátrico e ginecológico. O prédio ganhou pintura e iluminação novas. A entrada principal e a recepção da Emergência Pediátrica foram revitalizadas. Mudaram também as janelas e as redes elétrica e hidráulica do espaço onde funcionava o complexo regulador, a gestão de leitos e o Núcleo de Internação e Alta (NIA). [Olho texto=”Um dos maiores feitos do GDF em 2020 foi a assinatura da construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O investimento é de R$ 35 milhões, com geração de 1,7 mil empregos.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Sete novas UPAS estão em construção Um dos maiores feitos do GDF em 2020 foi a assinatura da construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O investimento é de R$ 35 milhões, com geração de 1,7 mil empregos. As novas UPAs estão sendo erguidas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. Todas têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos). As UPAs são administradas pelo Iges-DF, assim como acontece com o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as Unidades de Pronto Atendimento já em funcionamento (Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião). O Hospital de Base também ganhou uma série de melhorias em 2020, quando completou 60 anos, como a primeira etapa da obra do setor de Medicina Nuclear, com o início da montagem do PET-CT, um aparelho de última geração, que ajuda a diagnosticar doenças de alta complexidade, principalmente a detecção de cânceres, doenças cardíacas e problemas neurológicos, por meio de imagens. O hospital também teve seu Centro de Trauma ampliado e pontos de hemodiálise ativados. Este ano foram feitos 509 mil exames e procedimentos diagnósticos, 833 mil procedimentos de média e alta complexidade, mais de seis mil cirurgias e 138 mil consultas, entre janeiro e agosto. O Hospital de Santa Maria, por sua vez, ganhou uma sala vermelha para receber pacientes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos enquanto aguardam a definição do diagnóstico, uma cirurgia de emergência ou até mesmo transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Tudo com equipe especializada e equipamentos modernos. O hospital agora tem também um box de emergência pediátrica e um posto de coleta avançado no Centro Obstétrico, entre outras ações. [Numeralha titulo_grande=”48″ texto=”novos leitos de internação foram ativados no Hospital da Criança de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] 48 novos leitos no Hospital da Criança Neste ano, o Hospital da Criança de Brasília ativou 48 novos leitos de internação, possibilitando o atendimento de mais de 200 crianças por mês. Por lá também houve a entrega de medicamentos em casa para crianças que antes precisavam se deslocar até o hospital. O serviço passou a ser disponibilizado em março e trouxe mais comodidade aos pais. Também para trazer comodidade e reduzir os atendimentos no HCB, as equipes passaram a oferecer atendimento por teleconsulta. A medida deu tão certo que a direção do hospital estuda a manutenção deste tipo de atendimento. Outra grande conquista neste ano para o HCB foi a autorização excepcional do Ministério da Saúde para realizar um transplante de medula óssea alogênico (com doador). A medida foi necessária para preservar a vida de um bebê de sete meses. Em setembro, o HCB sediou pela segunda vez cirurgias de correção de extrofia de bexiga, usando uma técnica inovadora. Para coroar um ano de grandes realizações, o Hospital da Criança foi certificado em novembro com o prêmio Latin American Quality Awards 2020 – o reconhecimento se deve à qualidade de sua gestão de negócios, comprometimento com modelo de excelência e desenvolvimento abrangente. A premiação é conferida pelo Latin American Quality Institute, organização que busca capacitar as principais empresas da América Latina em temas de Qualidade e Desenvolvimento Sustentável. Qualidade garantida na Fundação Hemocentro Em 2020, a Fundação executou, de janeiro a outubro de 2020, mais de R$ 7,8 milhões em investimentos para garantir o fornecimento de sangue e seus componentes. Os recursos seguiram para oferecer suporte aos transplantes no DF e para o atendimento ambulatorial multidisciplinar aos portadores de coagulopatias hereditárias. O trabalho de excelência da FHB contou com o reforço de 62 novos servidores concursados, convocado no primeiro semestre. As nomeações foram resultado do concurso realizado em 2017. Neste ano, o FHB manteve a certificação internacional de qualidade ISO 9001:2015. Selo que contempla todos os setores envolvidos com as áreas do ciclo do sangue e dos laboratórios de atendimento a pacientes, além da Gerência de Ambulatórios, da Ouvidoria e de algumas áreas de suporte. A certificação evidencia que o sistema de qualidade de uma determinada empresa ou órgão está de acordo com os critérios do organismo internacional, garantindo a qualidade e segurança nos processos. “Buscamos sempre e de forma contínua a melhoria dos serviços prestados à população do Distrito Federal”, avalia a presidente da Fundação Hemocentro, Bárbara Simões.
Ler mais...
HCB tem excelência dos serviços reconhecida nacionalmente
Dos 331 hospitais certificados pela ONA, 166 possuem o nível mais alto da certificação – deles, apenas 26 são hospitais públicos. O HCB, agora, integra esse grupo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu o selo “Acreditado com Excelência”, conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), nesta quinta-feira (17). O novo nível de acreditação é resultado do processo de avaliação realizado em novembro. É um reconhecimento das instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. A conquista do terceiro nível de acreditação foi anunciada em cerimônia com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto, da gerente do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes), Tatiana Lourenço, do superintendente executivo do HCB, Renilson Rehem, e do diretor-presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Newton Alarcão. Para Okumoto, as melhorias vindas do HCB são admiráveis. “Cada vez mais vocês surpreendem a todos nós com mais uma vitória, mais um Selo de Qualidade, demonstrando que, por mais excelência que se tenha no trabalho, nós podemos fazer um pouquinho mais e melhorar a cada dia”, disse o secretário. Dos 331 hospitais certificados pela ONA, 166 possuem o nível mais alto da certificação – deles, apenas 26 são hospitais públicos. O HCB agora integra esse grupo, sendo o primeiro Acreditado com Excelência da rede pública do Distrito Federal. No Brasil, além do HCB, outros dois hospitais públicos pediátricos possuem esse nível: um em São Paulo e outro no Pará. [Olho texto=”Cada vez mais vocês surpreendem a todos nós com mais uma vitória, mais um Selo de Qualidade, demonstrando que, por mais excelência que se tenha no trabalho, nós podemos fazer um pouquinho mais e melhorar a cada dia” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] A gerente do Ibes (credenciado pela ONA para realizar as visitas de avaliação) parabenizou a equipe do HCB pela conquista. “Com o respeito pela saúde pública, pela criança, vocês nos deixam, em toda avaliação, com um brilho e lágrimas nos olhos, pela excelência no atendimento. Na última avaliação, vocês mostraram o quanto se reinventaram, mesmo em época de pandemia, mostrando segurança – que é o nível 1; gestão – que é o nível 2 – e, com certeza, gestão integrada”, afirmou Lourenço, ao anunciar o resultado da avaliação. O superintendente executivo do hospital explicou que o resultado da Acreditação é um reflexo do trabalho que toda a equipe do HCB realiza diariamente e destacou o compromisso do Hospital com o Serviço Único de Saúde (SUS). “Todo cidadão brasileiro tem direito a uma saúde digna, de qualidade: é isso que o Hospital da Criança de Brasília oferece e é isso que essa certificação vem, de fora, dizer que estamos no caminho certo”, disse Rehem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor-presidente do Icipe, Newton Alarcão, a acreditação “coroa a história do Hospital”. Relembrando a história de mobilização que levou à construção do HCB, ele destacou a importância da população do DF para o resultado da avaliação. “Muitas pessoas, antes, ajudaram a construir essa história e esse é um momento de homenageá-las”, ressalta Alarcão afirmando que “o HCB sempre se apoiou em ombros de gigantes da comunidade”. [Olho texto=”Todo cidadão brasileiro tem direito a uma saúde digna, de qualidade: é isso que o Hospital da Criança de Brasília oferece e é isso que essa certificação vem, de fora, dizer que estamos no caminho certo” assinatura=”Renilson Rehem, superintendente executivo do Hospital da Criança” esquerda_direita_centro=”centro”] Além da Acreditação nível 3 da ONA, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar recebeu o reconhecimento de outras instituições em 2020. O HCB recebeu o prêmio “Latin American Quality Awards 2020” – e pela excelente gestão de negócios, comprometimento com o modelo de excelência Lean e desenvolvimento abrangente comprometidos em alcançar o futuro que queremos para o ano de 2030 – e o Certificado de Qualidade do Ambiente de Trabalho, conferido pela Fundação Instituto de Administração (FIA). O certificado reconhece o esforço da gestão em promover um ambiente profissional harmonioso e agradável e se mostra alinhado a resultados percebidos pela própria Instituição: em pesquisa de clima organizacional realizada em 2020 com os funcionários, foi alcançado o índice de satisfação de 79,6; a pesquisa também apontou que 92,9% dos funcionários sentem orgulho de trabalhar no HCB. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital da Criança comemora nove anos
O HCB é uma unidade de assistência especializada de média e alta complexidade referência para o público pediátrico | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) comemora nove anos de funcionamento, nesta segunda-feira (23). Em quase uma década, foram prestados à população do DF mais de 4,3 milhões de atendimentos. O HCB é uma unidade de assistência especializada de média e alta complexidade referência para o público pediátrico. Devido à pandemia, o aniversário foi celebrado por meio de uma cerimônia virtual. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, parabenizou toda a equipe do HCB, desde funcionários, colaboradores e prestadores de serviços pelo belo trabalho realizado. “A oferta de serviços prestados no HCB é de excelência. Quando falamos do Hospital da Criança, acham que é um hospital privado, mas não é! É 100% SUS, principalmente voltado para as crianças da oncologia, onde é dado tratamento humanizado para pais e crianças”, afirmou. De acordo com Okumoto, o reconhecimento da unidade é a nível nacional e “queremos que as crianças sejam muito bem atendidas, principalmente no tratamento do câncer, transplante de medula óssea e, em breve, o transplante de fígado infantil. Este é um hospital que tem a capacidade de mudar a vida das pessoas, possibilita que pacientes e familiares tenham uma rotina alegre”. A comemoração deste ano foi marcada pelas mudanças na rotina causadas pela circulação do novo coronavírus. Ainda em março, foram adotadas medidas que garantissem a segurança dos usuários e funcionários. Com protocolos bem definidos, as equipes assistenciais conseguiram manter a assistência em consultas, cirurgias e exames, garantindo a segurança dos pacientes e a qualidade do atendimento ofertado às famílias. [Olho texto=”A oferta de serviços prestados no HCB é de excelência. Quando falamos do Hospital da Criança, acham que é um hospital privado, mas não é! É 100% SUS, principalmente voltado para as crianças da oncologia, onde é dado tratamento humanizado para pais e crianças” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo o superintendente executivo do hospital, Renilson Rehem, o trabalho realizado em 2020 é sinal da capacidade de adaptação do HCB e de reação dos funcionários à nova realidade. “Houve um impacto grande em abril, mas fomos nos empenhando; não fazíamos teleconsulta e passamos a fazer, alcançando ótimos resultados. No mês de julho, já tínhamos várias atividades no ritmo normal”, afirma Rehem. As consultas à distância foram apenas uma das medidas tomadas pelo Hospital da Criança. Entre outras ações, também foram realizadas mudanças na dispensação de medicamentos e realização de testes diagnósticos de Covid-19 – o HCB recebeu certificação do Laboratório Central (Lacen-DF) para analisar as amostras no próprio hospital, conferindo agilidade ao tratamento de crianças com a doença. Em 2020 foi realizado o primeiro transplante de medula óssea alogênico (com medula proveniente de doador) no Hospital da Criança de Brasília | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Atuação além da pandemia O último ano do HCB foi marcado por atendimentos inovadores no Distrito Federal. O Hospital voltou a receber o Grupo Cooperativo Brasileiro Multi-institucional para o Tratamento de Extrofia de Bexiga pela Técnica de Kelley – os profissionais utilizaram a técnica durante a cirurgia de duas crianças. “A valorização da vida é o propósito da Abrace. Há oito meses, a pandemia foi decretada, mas o hospital não pode parar e, para nossa felicidade e das crianças que precisam manter seus tratamentos, medidas emergenciais e protocolos foram seguidos para não interromper os tratamentos, já que o câncer não faz quarentena. É uma grande emoção sentir a realização de um sonho, um hospital público de excelência para crianças e adolescentes, nos dando a sensação de dever cumprido”, relata Maria Angela Marini, presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Em 2020, também foi realizado o primeiro transplante de medula óssea alogênico (com medula proveniente de doador) no HCB. O Ministério da Saúde emitiu autorização extraordinária para o procedimento, considerando que o hospital estava preparado para realizá-lo em caráter emergencial. [Olho texto=”É uma grande emoção sentir a realização de um sonho, um hospital público de excelência para crianças e adolescentes, nos dando a sensação de dever cumprido” assinatura=”Maria Ângela Marini, presidente da Abrace” esquerda_direita_centro=”centro”] As conquistas do HCB também contemplam seu futuro: teve início a compra de um neuronavegador híbrido, equipamento que trará mais segurança para cirurgias cerebrais. Usado ao longo de todo o procedimento, ele serve para mapear o cérebro da criança, ajudando a localizar as áreas a serem operadas. A compra foi realizada com emenda parlamentar destinada pelo deputado distrital Agaciel Maia ao HCB e, quando for entregue, o equipamento vai beneficiar principalmente crianças menores de quatro anos, que não podem utilizar neuronavegadores comuns. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Qualidade reconhecida Durante os nove anos de funcionamento, o Hospital da Criança de Brasília manteve sua qualidade reconhecida. Desde 2018, é o primeiro hospital público do DF e o primeiro pediátrico da região Centro-Oeste com o selo de “Acreditado” – conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), ele se refere aos padrões de qualidade e segurança seguidos pelo Hospital. Em 2020, o HCB recebeu o Certificado de Qualidade do Ambiente de Trabalho. Conferida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), a certificação reconhece o esforço realizado pela gestão para que o Hospital seja um ambiente harmonioso e agradável para seus funcionários. Já entre os usuários, a satisfação se mantém. A pesquisa mais recente, realizada pelo HCB em outubro, indicou que o Hospital é considerado bom ou ótimo por 92,2% das crianças em tratamento e por 94,4% de seus familiares.
Ler mais...
Saúde do DF avançou em 2019, mostra balanço
Diretor-presidente do Iges-DF e secretário de Saúde apresentaram os avanços do setor em palestra no Buriti | Foto: Iges-DF / Divulgação Um balanço de toda a rede de saúde do DF em 2019, primeiro ano do governo Ibaneis Rocha, foi apresentado à imprensa no Palácio do Buriti, nesta quinta-feira (23). De acordo com o levantamento, houve significativa melhora em todos os serviços, com expansão dos atendimentos, implantação de novos serviços, reformas em várias unidades e entrega de obras e equipamentos. Participaram da solenidade de apresentação dos resultados gestores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), da Secretaria de Saúde do DF (SES), do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), do Hospital da Criança de Brasília (HCB), da Fundação de Ensino e Pesquisa (Fepecs) e da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). [Olho texto=”“Reformamos e abastecemos sete UPAs que estavam destruídas, colocamos 3,8 mil pessoas para trabalhar nas UPAs, no Hospital de Base e no Hospital de Santa Maria, que estava em crise”” assinatura=”Francisco Araújo, diretor-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O ano de 2019 foi importante, porque foi quando criamos um dos maiores projetos na área da saúde: o Iges-DF. A partir daí reformamos e abastecemos sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estavam destruídas, colocamos 3,8 mil pessoas para trabalhar nas UPAs, no Hospital de Base e no Hospital de Santa Maria, que estava em crise”, avaliou o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, adiantando que em 2020 o foco será “recuperar o tempo perdido durante anos”. [Olho texto=”“Chegamos a um ponto estável, com todas as peças importantes colocadas em seus devidos lugares. Eu tenho certeza do sucesso da saúde em 2020, 2021 e 2022”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Chegamos a um ponto estável, com todas as peças importantes colocadas em seus devidos lugares. Eu tenho certeza do sucesso da saúde em 2020, 2021 e 2022. Estamos muito confiantes de que teremos as entregas realizadas conforme solicitado pelo nosso governador”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, que mencionou o passivo herdado da gestão passada e as dificuldades dele decorrentes. “As ações realizadas por todas as equipes de saúde trouxeram à população do DF um grande ganho em 2019, uma vez que era o primeiro ano de gestão e trabalhávamos com o orçamento passado. Os feitos e entregas foram vantajosos para todos, beneficiando tanto a população quanto os servidores”, acrescentou Okumoto. “Para o Iges-DF, a prioridade agora é criar uma linha de cuidados na oncologia para cuidar do paciente com câncer de ponta a ponta. Por isso, vamos acompanhar de perto a construção do Hospital do Câncer, que vai integrar o serviço do Hospital de Base, que é referência nesse atendimento no país”, arrematou Francisco Araújo, ao ressaltar que a construção de sete UPAs, aprovada em 2019, representará uma grande melhoria no setor de saúde. Iges-DF Em 2019, o balanço do Hospital de Base (HB) aponta que foram feitos R$ 1,6 milhão de procedimentos ambulatoriais (mais precisamente, 1.616.969), 832.711 procedimentos com finalidade diagnóstica (exames e outros), 11.331 cirurgias, 287.024 consultas e 44 mil campos de radioterapia. Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram 537.085 procedimentos ambulatoriais, 297.324 procedimentos com finalidade diagnóstica e 1.606 cirurgias. As consultas somaram 74.338. Okumoto: “Estamos muito confiantes de que teremos as entregas realizadas conforme solicitou o governador” | Foto: Breno Esaki / Saúde-DF As seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) alcançaram mais de um milhão de procedimentos com finalidade diagnóstica (mais precisamente, 1.048.406), 233.150 atendimentos médicos, 199.041 acolhimentos com classificação de risco e 41.379 atendimento de pacientes que ficaram em observação. No campo da infraestrutura, foram investidos R$ 1,5 milhão em obras no HRSM, R$ 1,5 milhão em reformas nas UPAs, iniciadas as obras da Medicina Nuclear para instalar o PET-CT e reformar a sala de manipulação de quimioterápicos do Hospital de Base. Ainda no HB, reativou-se o sétimo andar, foi abertura mais uma sala cirúrgica e iniciada a realização dos exames de imuno-histoquímica (método de localização de antígenos em tecidos), o primeiro da rede no DF. As unidades também ganharam mais aparato tecnológico e tiveram mobiliário renovado. Foram investidos R$ 135 mil em três mesas cirúrgicas, R$ 319.820 mil em 159 cadeiras de rodas, R$ 150 mil em 300 cadeiras de banho, R$ 518 mil em 968 cadeiras e longarinas e R$ 110 mil em 101 beliches para repouso médico, além da aquisição de dois ecógrafos e do conserto de equipamentos e substituição em todas as unidades. Araújo: “2019 foi importante. pois foi quando criamos um dos maiores projetos da área da saúde, o Iges-DF” | Foto: Iges-DF / Divulgação Foi disponibilizada uma sala exclusiva para ortopedia no HB, salas de cirurgia eletivas aos sábados e criada enfermaria específica para pacientes oncológicos, bem como foram abertos 85 leitos no HB, no HRSM e na UPA de Sobradinho. Também foi lançado o Projeto Humanizar, com 100 monitores para acolher pacientes. Um grande marco foi também a retomada das cirurgias cardíacas de peito aberto no HB e a ampliação do serviço de uma empresa especializada em radiologia do HB para UPAs e HRSM. Também foi implantado um novo sistema de gestão hospitalar que recebeu R$ 21 milhões de investimentos em todas as unidades, com exceção de Santa Maria que será contemplada em maio. O valor inclui, além do sistema, cabeamento estruturado de rede, switches e computadores. Secretaria de Saúde Ao todo, 576 servidores da pasta tiveram carga horária ampliada no ano passado, de 20 para 40 horas semanais de trabalho. Isso totalizou 11 mil horas a mais de atendimento à população. Além disso, 376 servidores concursados foram nomeados em cargos de vacância e outros 1.023 foram redistribuídos na rede, egressos do Iges-DF. Leia mais: Saúde já recebeu reforço de 191 servidores egressos do Iges-DF Na área de Vigilância à Saúde, foram realizadas 365 análises de saúde do trabalhador, enquanto em 2018 foram 33. Para combater a dengue, foram instaladas 5,4 mil armadilhas em 2019 contra 300 em 2018. Além disso, 1.097 milhão de imóveis foram inspecionados contra 82 mil no ano anterior. O respeito ao servidor público também foi uma das premissas da atual gestão. A implementação do teletrabalho, do curso Aposente Bem para quem está próximo de se aposentar e a flexibilização do banco de horas foram alguns dos benefícios trazidos pela pasta aos estatuários. Ao todo, 17.817 servidores foram capacitados em treinamentos e formações. A Subsecretaria de Administração Geral registrou redução de despesas indenizatórias de R$ 174 milhões para R$ 76 milhões. Entre as metas estão extinção das despesas indenizatórias, reequilíbrio dos contratos, revisão das portarias de contração, conclusão de licitações importantes, entre elas, para contratação de um operador logístico, de um sistema de gestão hospitalar, compras de tomógrafos e ressonâncias. No que diz respeito a infraestrutura, foram concluídas obras de diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), algumas delas localizadas em Planaltina, Santa Maria, Recanto das Emas e Samambaia. Houve também reforma de UBSs como a da Ponte Alta, no Gama. Entre as metas estão melhorar o sistema de ar condicionado do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), melhorar a eficiência energética nos hospitais, licitar mais oito UBSs e iniciar a obra do Hospital Oncológico, que deve custar aproximadamente R$ 122 milhões. Também estão na mira erguer um Hospital Materno Infantil e um Hospital Geral em Ceilândia. Na Subsecretaria de Planejamento em Saúde foram habilitados diversos serviços para recebimento de verbas pelo Ministério da Saúde, entre eles, leitos de UTI, cirurgia bariátrica e UBSs. Entre as perspectivas, estão reestruturar os processos de compra e credenciamento de 19 serviços, além de aperfeiçoar o site Sala de Situação com o aumento da transparência ativa. Também há a pretensão de criar painéis para monitorar informações estratégicas. Na área de logística está em processo a reorganização física dos galpões. Foi iniciado o processo para contratação de operador logístico e entre as metas está a aquisição de órteses, próteses e materiais especiais. Com isso, a expectativa é de que seja zerada a fila de pessoas que aguardam itens como cadeiras de rodas, muletas, próteses. Na área de Gestão de Pessoas, que faz a administração de 33 mil servidores ativos e 19 mil inativos, foram colocados em dia os pagamentos de pessoal por serviço extraordinário, sendo R$ 8 milhões referente a trabalhos feitos em 2018 e R$ 5,8 milhões em 2019. Foi regularizado o pagamento de Trabalho por Tempo Definido (TPD), que deve ser feito em até 60 dias, segundo a legislação. Houve, ainda, redução de absenteísmo de 40 mil dias em relação a 2018. Representantes de diversos setores da saúde e de órgãos correlatos participaram da apresentação do balanço| Foto: Iges-DF / Divulgação Também foram retomados o pagamento de pecúnias de 2002 a 2012, que eram exercícios findo e somavam R$ 9 milhões. Houve a parametrização e monitoramento da força de trabalho, bem como foi lançado um sistema para verificar a compatibilidade de acumulação de cargo. Entre as metas, um importante projeto de governo para informatização da folha de pagamento. Na Atenção Primária foram feitos 2,5 milhões de atendimentos, um aumento de 40%. Além disso, foram criadas mais 25 mais equipes de saúde bucal e 81 serviços de práticas integrativas. Houve o aumento de mais 12 farmácias de distribuição nas UBS e 19 UBSs ampliaram o horário de funcionamento para até 22h. Foram criadas salas de acolhimento em todas as UBSs tipo 2. Na Atenção Secundária e na Atenção Terciária foram feitas 68 mil cirurgias, 589 mil consultas em 23 policlínicas (Centros de Atenção Psicossocial – CAPS), mais de 143 mil atendimentos e procedimentos e a reabertura do serviço de pediatria no HRAN, que estava fechada desde 2018. Houve, ainda, a criação do plano de prevenção ao suicídio, a oferta de mais de 5 mil diárias de internação para dependentes químicos e o desbloqueio de todos os leitos de UTI. Outra melhoria alcançada foi a redução de óbitos nas internações: queda média de 23%, considerando-se todos os hospitais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Fundo de Saúde, além do pagamento de dívidas com os fornecedores – o que retirou a pasta da inadimplência e aumentou o interesse de empresas em participar de licitações –, está em processo de implantação a ordem cronológica de novos pagamentos. O Fundo de Saúde também conseguiu a aprovação de convênios na ordem de R$ 192,5 milhões e emendas federais que somam R$ 212 milhões. No Complexo Regulador foi qualificada a fila de espera e a meta é regular 100% das especialidades ambulatoriais e cirúrgicas, formando uma fila única para todo o DF. No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi implantado o Serviço Unificado de Atendimento, uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBP) que otimiza o uso das ambulâncias. Um dos objetivos é evitar o deslocamento duplo e desnecessário desses automóveis. Houve, ainda, o aumento nos repasses do Ministério da Saúde em decorrência da qualificação dos serviços, entre elas a habilitação de 19 ambulâncias. Uma das boas notícias de 2019 foi a inauguração da Sala Amarela da UPA de Sobradinho | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Na Fundação Hemocentro de Brasília foram feitos 69 mil atendimentos de doadores de sangue, produzidos 112 mil componentes e realizados 10.515 exames de doadores e pacientes para transplantes. Entre as metas está a nomeação de 50 profissionais e a implementação de melhorias e serviços como o de teste de tipagem de alta resolução. A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) promoveu diversos cursos e capacitações. Já o ICDF registrou 77.257 exames e consultas, 4.613 procedimentos hemodinâmicos, 1.781 cirurgias e 216 transplantes de órgãos como coração fígado, rim, medula óssea e córnea. No HCB entraram em operação 148 leitos de internação, dos quais 30 de UTI. Foram feitas 2,8 mil cirurgias, com destaque para a separação das gêmeas siamesas, 4.776 internações hospitalares e 328.231 exames diversos, entre outras realizações. * Com informações do Iges-DF e da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital da Criança lança canal para contar histórias
Foto: Divulgação O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) abriu mais um canal de comunicação com a comunidade: a Rádio Dodói HCB, podcast publicado semanalmente. É composta por episódios que abordam, a cada semana, histórias de pessoas que frequentam o hospital. A Rádio Dodói é produzida por meio do voluntariado profissional, em parceria com o Núcleo de Comunicação e Mobilização do HCB. Inicialmente com dois minutos e meio de duração, os programas são lançados toda semana, a cada sexta-feira, e contam a experiência de crianças e adolescentes que recebem tratamento no hospital, assim como de seus familiares e servidores da unidade. Público infantil Segundo o superintendente executivo do HCB, Renilson Rehem, o objetivo do podcast é “criar um canal privilegiado de comunicação com as crianças”. O projeto prevê a ampliação dos temas e formatos de comunicação por meio de recursos sonoros. Com experiência em direção e roteiro de documentários e em podcasts, a jornalista Carmensita Corso descobriu que poderia usar sua experiência profissional para participar do projeto. “Gosto muito de crianças e de contar as histórias delas”, conta. “Elas são muito verdadeiras e puras”. Com ela trabalham a designer de som Marisa Rabelo e o locutor Walmir Nascimento. O primeiro episódio da Rádio Dodói HCB já está disponível no SoundCloud, no Spotify e no Deezer. Traz uma entrevista com a pequena Ysabella Vitória, de seis anos. Conheça a programação da emissora. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital da Criança reúne especialistas em saúde para pensar o futuro
Hospital da Criança será sede de evento, com especialistas em comunicação, que discutirá a saúde no Distrito Federal. Foto: Arquivo/Agência Brasília O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reunirá especialistas em comunicação e saúde, entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro, no Auditório Dr. Moren, para o IV Encontro de Comunicação e Saúde. O evento abrirá o debate sobre os cenários prospectivos e as ações que possam ser realizadas no presente, para que as crianças de hoje possam viver melhor o amanhã. As inscrições podem ser feitas por aqui. A unidade, que pertence à rede pública de saúde do Distrito Federal, promoverá o debate entre especialistas de diversas áreas – jornalistas, publicitários, pediatras, gerontólogos, gestores de saúde, assessores de comunicação. Eles serão convidados a responder à pergunta: qual país as crianças que hoje enfrentam doenças complexas vão encontrar no futuro? Palestras O evento terá mesas-redondas, palestras e entrevistas sobre comunicação de risco e de crise, gestão em saúde pública, pesquisas de satisfação, boas práticas para a divulgação de casos clínicos, comunicação para mudança de práticas e comportamentos e a interação humanizada na Clínica Pediátrica. Durante o encontro haverá também um curso de técnicas de mágica para profissionais da assistência do Hospital da Criança de Brasília e da Fundação Hemocentro do DF. Estão confirmadas as presenças dos publicitários André Torreta, Bob Vieira da Costa e Edson Campos; dos jornalistas Heraldo Pereira e Rita Yoshimine; do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira; da médica especialista em Geriatria e Gerontologia, Andrea Prates; dos assessores de comunicação da Anvisa, Isabel Pimentel, da Secretaria de Vigilância à Saúde, Alexandre Magno, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Nadja Maria Souza Araújo, do Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do Distrito Federal, José Américo Moreira da Silva e do Instituto Brasileiro de Organizações Sociais em Saúde, Helton Zuccon; além do pesquisador do Senado Federal, Thiago Cortez, e do mágico profissional Rapha Santacruz. O evento é aberto a todos os estudantes e profissionais de saúde e de comunicação do país. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Criança com anemia falciforme: a vida de quem não ‘vive’ sem um sangue amigo
Protagonizado por Nick Nolte e Susan Sarandon, o filme Óleo de Lorenzo (1992) narra o drama de casal que tenta encontrar a cura de doença rara do filho, transmitida, geneticamente, pela mãe. Baseada em fatos reais, a história encontra paralelo nas dificuldades enfrentadas pela pequena Nicolly Milarindo – também portadora de enfermidade incomum, a anemia falciforme -, e a mãe Gabriela, moradoras do Itapoã (DF). Juntas, as duas, assim como os personagens da ficção, aprenderam a lidar com o inusitado e a grandeza dos pequenos gestos. Um deles, a doação de sangue, essencial para quem sofre com esse distúrbio genético. “A doação de sangue, tanto para ela, quanto para mim, que sou mãe, é muito importante”, comenta Gabriela. “A transfusão também evita o AVC, porque o sangue circula melhor”, diz. A anemia falciforme é uma doença hereditária relativamente comum: estima-se que 25 mil a 50 mil pessoas tenham a doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde – e quase 2 mil só no Distrito Federal. Matando, por ano, mais de 500 crianças. E caracteriza-se por um defeito na estrutura da hemoglobina – substância responsável por transportar o oxigênio pelo organismo – que com que os glóbulos tenham forma de foice ou lua minguante. Daí a origem do nome. Essa alteração é predominante entre negros, pardos e afrodescendentes em geral. “Eu não sabia o que era a doença falciforme, diagnosticada no teste do pezinho dela. Foi quando disseram que eu e o pai tínhamos o traço da anemia e que era hereditário”, lembra a mãe Gabriela. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Numa associação prática, é como se o sangue da pessoa tivesse um defeito e precisasse receber transfusão regular de doador, ajudando o organismo a funcionar. “O portador de falciforme precisa de um sangue especial, o sangue ‘fenotipado’, um sangue mais compatível com o perfil genético dela”, detalha Diego Franciel, chefe do Núcleo de Imuno-Hematologia do Hemocentro do DF. Pessoas diagnosticadas com anemia falciforme vão precisar fazer diversas transfusões de sangue ao longo da vida. Por isso que iniciativas altruístas como o da servidora Raquel Rabelo é louvável. Sobretudo porque menos de 1% da população tem esse perfil. Há dez anos doadora de sangue, ela acredita que ser voluntária nessa prática é uma forma de valorizar a teoria do amor ao próximo. Raquel, doadora de sangue especial: fazendo a diferença – Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Doação de sangue é superinteressante porque, se você guarda para você, ele continua lá, não te faz melhor nem pior, mas a partir do momento que doa, se multiplica”, analisa. “Pode fazer diferença na vida de uma pessoa que já está enfrentado situação tão difícil com a doença”, continua. Fenotipagem Há mais de 15 anos em atividade no GDF, o programa de fenotipagem do Hemocentro, uma referência no país, trabalha para atender a demanda desse banco de sangue específico. Isso porque, todo mês, pelo menos 200 doadores fazem o teste, ajudando a manter o estoque sempre no verde. “Os nossos doadores até usam uma carteirinha de fenotipagem, para que tenham consciência de que não podem doar sangue toda hora, mas guardar para um paciente especial”, conta Diego Franciel, do Hemocentro. Também uma referência no seu segmento, o Hospital da Criança de Brasília é um dos que mais solicitam bolsas com sangue fenotipado, com pedidos mensais. Quando isso acontece, existe toda uma mobilização dos servidores do Hemocentro, cujo principal trabalho está na convocação de doares por meio de um serviço de captação. “Eles ligam para os voluntários e explicam que têm uma criança com fenótipo difícil de encontrar na população, mas que o seu perfil é compatível com esse paciente”, explica Franciel. “Os doares são muito sensíveis a essa causa. Eles sabem que essa bolsa é muito especial”, constata. Gente com senso de solidariedade como a servidora Raquel Rabelo. Quando soube que seu tipo de sangue tinha sido fenotipado, ou seja, que poderia contemplar um grupo específico de paciente, sentiu mais prazer em doar. “Qualquer um pode precisar de sangue um dia, quero contar com as pessoas quando precisar, todo mundo pode ajudar, não custa nada, é tranquilo e rápido”, conta. A pequena Nicolly e sua mãe Gabriela agradecem. “Todas às vezes que ela é internada, o que tem acontecido todo mês, precisa fazer transfusão de sangue. Aqui em Brasília mesmo nunca faltou o sangue dela”, conta ela, que desde dezembro de 2018, faz campanha para arrecadar fundos e assim engravidar novamente com fertilização in vitro. A ideia é ter um bebê que tenha medula óssea compatível com o da filha e que não tenha a doença falciforme. A fase inicial do tratamento custa entre R$ 50 e R$ 60 mil. A segunda, que envolve o transplante, entre R$ 200 mil a R$ 300 mil. Fenotipagem Fenotipar o sangue de doadores frequentes significa identificar mais características além dos conhecidos subgrupos ABO e fator Rh — que, juntos, formam o popularmente chamado tipo sanguíneo, como AB positivo ou O negativo, por exemplo. Ao fazer isso, os centros especializados, como o Hemocentro, conferem mais segurança às transfusões para pacientes com doenças hematológicas. Para aumentar a visibilidade em torno desse tipo comum de anemia, é celebrado no dia 27 de outubro o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. Como acontece a cada edição, serão realizadas ações de esclarecimento, educação, informação e intensificação do diagnóstico da doença, reunindo estudantes, profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, pessoas com a doença e familiares para debater o assunto em várias partes do país. “É uma chance de alertar a sociedade para a doença, que sempre pareceu invisível”, ressalta o coordenador local da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal). “Parece brincadeira, mas o primeiro diagnóstico da doença aconteceu em 1910, nos Estados Unidos, mas só agora recentemente aqui no Brasil”, lamenta.
Ler mais...
Gêmeas Lis e Mel recebem alta médica do Hospital da Criança de Brasília
Depois de 36 dias internadas para se recuperarem de uma cirurgia de separação inédita no Distrito Federal, as gêmeas siamesas Lis e Mel receberam alta médica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), nesta segunda-feira (3). “O grande dia chegou. É só felicidade, agora”, comemorou a mãe das pequenas, Camilla Vieira. Lis e Mel, que celebraram o aniversário de um ano no sábado (1º), ganharam, como o melhor dos presentes, a volta para o lar. “Só o fato de poder ir para casa, agora, é maravilhoso”, ressaltou a mãe. Coordenador da equipe cirúrgica do hospital, o neurocirurgião Benício Oton Lima informou que a alta das meninas é resultado de todo um trabalho conjunto entre a equipe multiprofissional da rede pública de saúde do DF, o planejamento para os imprevistos que poderiam ocorrer na operação e o suporte de especialistas renomados de outros locais – um deles vindo de Nova York (Estados Unidos). As gêmeas com seus pais, Rodrigo e Camilla, e com a equipe médica do HCB: sucesso na operação “A alegria final foi quando vimos as duas rindo na enfermaria”, contou o médico. “Quando uma criança sorri, quer dizer que está salva, e os médicos ficam mais felizes. Agora, a fase final é ir para casa, apesar de não acabar o tratamento ainda, porque vão continuar o acompanhamento conosco e com o pessoal da cirurgia plástica do Hran [Hospital Regional da Asa Norte]. Mas os problemas mais graves passaram”. De acordo com a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Renata Rainha, o acompanhamento, que começou quando as meninas ainda estavam no útero da mãe, vai durar o tempo que for necessário, até que as crianças sejam avaliadas como em excelente estado de saúde. Assim como Oton Lima, Renata destacou a participação da equipe na cirurgia bem-sucedida. “Esse trabalho só foi possível porque foi feito em rede, com muita dedicação dos profissionais do SUS”, reiterou. “Começou no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília], com a parceria do Hran, do Hospital da Criança e parcerias internacionais, o que contribuiu para esse resultado maravilhoso”. Histórico As irmãs, que nasceram com as cabeças unidas, foram separadas em abril, aos dez meses de idade, em cirurgia que durou cerca de 20 horas e contou com mais de 50 profissionais – entre eles, cirurgiões plásticos do Hran. Esse foi o primeiro caso de separação de craniópagos (siameses ligados pelo crânio) no Distrito Federal e o terceiro no Brasil. Casos como o de Lis e Mel são raríssimos – ocorrem uma vez em cada 2,5 milhões de nascimentos. A mãe das gêmeas afirmou que um dos momentos em que mais sentiu medo foi quando entregou suas filhas para fazerem o procedimento. “Enquanto nos falaram que tinha esperança [a cirurgia para separar as gêmeas ligadas pelo crânio], entregamos para Deus e para os profissionais”, comentou. “Esse também foi o meu maior medo”, completou o pai das irmãs, Rodrigo Aragão. Somente um mês depois de passarem pela cirurgia que as separou e a poucos dias do aniversário de um ano, as gêmeas Lis e Mel se reuniram novamente. Lis recebeu alta da UTI do Hospital da Criança de Brasília em 27 de maio, sendo acompanhada pela equipe da Unidade de Internação do HCB. Sua irmã, Mel, foi transferida para a internação em 21 de maio. Embora ainda necessitem de cuidados pós-operatórios, as duas irmãs não precisam permanecer o tempo todo no hospital. Segundo os médicos, tais procedimentos podem ser feitos na residência das meninas. A equipe médica também trabalha para que os bebês não tenham sequelas psíquicas ou neurológicas. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...