IgesDF encerra 2025 com avanços decisivos na rede pública de saúde
O ano de 2025 foi marcado por entregas históricas e recordes de cirurgias na saúde pública do Distrito Federal. À frente de três hospitais e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) encerra o período com investimentos robustos em tecnologia, obras estruturantes, avanços assistenciais e novas ações de acolhimento que colocam o usuário no centro do cuidado. O conjunto dessas iniciativas redesenhou fluxos assistenciais e ampliou o acesso dos pacientes a serviços especializados. No Hospital de Base (HBDF), por exemplo, foram registrados três recordes cirúrgicos consecutivos em 2025, chegando a 1.332 procedimentos em setembro, média de 44 cirurgias por dia. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o centro cirúrgico também alcançou o maior volume em dois anos, totalizando 502 cirurgias em outubro. A melhora nos fluxos é resultado direto do projeto Lean, que reorganizou o uso das 20 salas cirúrgicas sem ampliar a estrutura física. No Hospital de Base, foram registrados três recordes cirúrgicos em 2025 | Fotos Alberto Ruy/IgesDF A modernização também guiou o ano. No HBDF, foram instalados equipamentos inéditos e de alta precisão, como dois aparelhos de vídeo eletroencefalograma, entregues em dezembro. O vídeo EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas. Esses equipamentos, assim como a ressonância magnética nuclear, são os únicos da rede pública do DF. Além disso, o novo angiógrafo do HBDF aumentou em 40% a capacidade de realização de procedimentos minimamente invasivos. Nas UPAs, os gasômetros de última geração — capazes de analisar, em poucos minutos, o estado respiratório e metabólico de pacientes em situação grave —, o reforço do videomonitoramento e as melhorias estruturais garantiram mais segurança e estabilidade assistencial. Dois aparelhos de eletroencefalograma agilizou e aperfeiçoou o atendimento no Hospital de Base Na atenção pré-hospitalar, 2025 consolidou a teleconsulta. Foram mais de 10 mil atendimentos nas UPAs, reduzindo o tempo de espera e aumentando a resolutividade. O projeto de retaguarda psiquiátrica também reduziu o tempo de permanência de pacientes em crise, de quatro dias para pouco mais de um. Ao mesmo tempo, o GDF iniciou a construção de sete novas UPAs de porte 3, ampliando a rede, que passará a contar com 20 unidades. [LEIA_TAMBEM]A humanização ganhou ainda mais força. No HRSM, o Espaço Humanizar TEA inaugurou o primeiro ambiente sensorial do Centro-Oeste para crianças com Transtorno do Espectro Autista. Nas UPAs, o Programa Humanizar ampliou acolhimento, escuta ativa e suporte em cuidados paliativos. No Hospital de Base, a Consulta com Hora Marcada organizou fluxos, eliminou aglomerações e garantiu previsibilidade ao usuário. “Este foi um ano de modernização profunda. Avançamos em tecnologia, ampliamos a rede e fortalecemos a humanização. Tudo isso só é possível porque temos equipes comprometidas e um governo que acredita em um SUS forte, eficiente e acessível”, comemora o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF
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IgesDF abre quatro editais para aquisição de equipamentos médico-hospitalares
Com o objetivo de fortalecer a rede pública de saúde do Distrito Federal e ampliar a capacidade diagnóstica e assistencial das unidades, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou quatro editais para a seleção de fornecedores de equipamentos médico-hospitalares. A ação integra a política de modernização tecnológica do Instituto e busca aprimorar a qualidade dos serviços prestados nas unidades que administra. Empresas interessadas podem enviar propostas até 3 de novembro, às 23h55, por meio da plataforma Apoio Cotações. “Estamos avançando com responsabilidade na renovação tecnológica da nossa rede, assegurando suporte adequado aos profissionais e mais qualidade aos pacientes atendidos em nossas unidades. Reforçamos que todas as empresas do ramo estão convidadas a participar do processo de seleção”, destaca a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. Empresas interessadas podem enviar propostas até 3 de novembro, às 23h55, por meio da plataforma Apoio Cotações | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Equipamentos que serão adquiridos Dez arcos cirúrgicos móveis convencionais, sendo 8 para o Hospital de Base (HBDF) e 2 para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os equipamentos ampliam a segurança e a precisão em cirurgias ortopédicas, vasculares, neurológicas, urológicas e gerais, permitindo técnicas minimamente invasivas e redução do tempo de recuperação dos pacientes. Edital nº 70/2025 Quatro sistemas de vídeoendoscopia flexível para o HBDF. A tecnologia, utilizada em gastroenterologia, pneumologia e otorrinolaringologia, possibilita diagnósticos precoces com imagens de alta resolução, além de procedimentos terapêuticos mais seguros e menos desconfortáveis para os pacientes. Edital nº 72/2025 Um aparelho de bioimpedância para o ambulatório de gastroenterologia e hepatologia do HBDF. O equipamento aprimora o acompanhamento clínico de pacientes, com análises detalhadas da composição corporal, fundamentais para tratamentos nutricionais, oncológicos e de reabilitação. Edital nº 73/2025 Seis poltronas reclináveis para acompanhantes destinadas ao HRSM. A ação reforça as políticas de humanização no atendimento hospitalar e oferece mais conforto às famílias durante o período de internação. Edital nº 74/2025 *Com informações do IgesDF
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Comunicação sem barreiras marca o Dia Nacional do Surdo
Quando chegou ao Hospital de Base (HBDF), José Borges Filho não sabia se conseguiria se comunicar com a equipe. Surdo, já havia enfrentado inúmeras barreiras em outros lugares. Desta vez, porém, foi diferente. “Me sinto bem e acolhido. São raros os lugares onde vou e sou recebido por alguém com capacidades para me atender”, disse. O simples gesto de ser compreendido trouxe não apenas alívio, mas dignidade ao seu tratamento. Se do lado de José está a experiência de quem busca cuidado, do outro está a história de quem oferece esse cuidado diariamente. Gilson Batista Sousa Junior, 28 anos, residente de ortopedia do HBDF, convive com deficiência auditiva desde os dois anos, consequência de uma meningite. O que poderia ter sido uma barreira, ele transformou em força para seguir na medicina. “Cada dificuldade pode se transformar em uma oportunidade de superar barreiras e mostrar que a inclusão é sim possível”, afirma. As histórias de José e Gilson se somam ao trabalho de quem torna o Hospital de Base mais acessível. James de Souza Batista, recepcionista da Hematologia desde 2018, é fluente em Libras e se tornou essencial no atendimento a pacientes surdos. Foi ele quem acolheu José, traduzindo sentimentos em gestos capazes de transformar a experiência hospitalar. As histórias de José e Gilson se somam ao trabalho de quem torna o Hospital de Base mais acessível | Foto: Divulgação/IgesDF James não nasceu dentro da comunidade surda, mas fez da Libras uma ponte para o cuidado. “Sinto-me privilegiado por saber que, ao chegar, o paciente tem alguém para auxiliá-lo. Coloco-me no lugar deles. Se eu chegasse em um lugar e não pudesse ser atendido, ficaria frustrado”, conta. Sua dedicação é tão reconhecida que outros setores o procuram com frequência para apoiar atendimentos. “James é sempre elogiado por todos os pacientes, sejam eles usuários de Libras ou não”, reforça Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea. Para ele, James é mais que um profissional: é prova viva de como a inclusão transforma a saúde pública. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem buscado unir inovação, humanização e inclusão em sua rotina. Em maio de 2025, o residente Gilson recebeu um presente que mudou sua rotina hospitalar: um par de óculos de realidade aumentada, doado pela Associação Amigos do Hospital de Base. O dispositivo projeta legendas em tempo real, permitindo acompanhar conversas, reuniões e até procedimentos com mais autonomia. “Essa tecnologia me proporcionou mais independência e abre caminho para que outros médicos e estudantes surdos possam enxergar a medicina como um espaço totalmente possível”, relata. Em maio de 2025, o residente Gilson recebeu um presente que mudou sua rotina hospitalar um par de óculos de realidade aumentada | Foto: Alberto Ruy/ IgesDF Desafios enfrentados Apesar dos avanços, Gilson lembra que ainda há barreiras. “A maior dificuldade continua sendo a comunicação em situações rápidas, como nas emergências. Um avanço importante seria a implementação de estratégias de equipe com treinamentos prévios para diferentes cenários. O preparo da equipe contribui para um hospital mais inclusivo e eficiente”. No Dia Nacional do Surdo, comemorado nesta sexta-feira (26), o IgesDF mostra que a inclusão é construída por muitas mãos: as que acolhem, as que salvam, as que traduzem e as que lutam por acessibilidade. Como resume Gilson: “Nunca permita que o medo dos obstáculos seja maior do que o desejo de realizar seus sonhos”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Procuradores do DF conhecem funcionamento de duas unidades de saúde do DF
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) visitou, nesta quinta-feira (11), o Hospital de Base (HBDF) e o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O objetivo era conhecer a realidade do serviço prestado e observar as vitórias e os desafios no atendimento à população. “É sempre importante vir para conhecer in loco as atividades, conversar com os gestores, entender e estreitar laços”, afirmou o procurador-geral do DF, Márcio Wanderley de Azevedo, que esteve acompanhado de outros nove procuradores. Juracy Lacerda: "A visita de hoje foi extremamente importante porque, além de estabelecer um diálogo mais próximo, nos permitiu compreender melhor a realidade e as necessidades da Procuradoria" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os procuradores viram como é a rotina de atendimentos em locais como os prontos-socorros, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e setores especializados, como nefrologia e oncologia. Destaque para a ala de internação oncológica do HRT, que passou por reforma para melhorar as condições de atendimento. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, acompanhou a atividade ao longo do dia. “Precisamos fortalecer ao máximo a sinergia com a Procuradoria do Distrito Federal. Essa integração é fundamental para que possamos avançar nos processos, reduzir entraves burocráticos e dar mais agilidade às entregas para a população. A visita de hoje foi extremamente importante porque, além de estabelecer um diálogo mais próximo, nos permitiu compreender melhor a realidade e as necessidades da Procuradoria, ao mesmo tempo em que mostramos de perto os desafios vividos em nossos hospitais. Esse entendimento mútuo é essencial para construirmos soluções conjuntas, mais céleres e eficazes.” O diretor vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel, destacou o caráter de integração da ação. “Acho importante esses momentos porque permitem que os órgãos que nos acompanham possam entender um pouco do que o IgesDF tem realizado para aprimorar cada vez mais o Base”. No HRT, a visita também foi acompanhada pelo presidente do Conselho Regional de Saúde de Taguatinga, Ronaldo Seggiaro de Almeida. Representante dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), ele elogiou a sinergia entre a SES-DF e a PGDF. "Às vezes, há conflito entre os direitos dos usuários, dos servidores, dos administradores e é necessário fazer uma harmonização disso", disse. *Com informações da Secretaria de Saúde e do IgesDF
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Projeto voluntário dá suporte emocional a pacientes oncológicos do Hospital de Base
A cada mês, o Hospital de Base (HBDF) atende cerca de 2.600 pessoas com câncer, sendo 180 vagas exclusivas para pacientes de primeira consulta. De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o atendimento conta com os tratamentos disponíveis na Secretaria de Saúde (SES-DF), como quimioterapia, imunoterapia para melanoma, terapias-alvo, anticorpos monoclonais e bloqueios hormonais, bem como acompanhamento multiprofissional com psicólogo, serviço social, nutrição oncológica, fisioterapia, odontologia e enfermagem especializada em oncologia. Grupo de voluntários do MAC: movimento foi criado há 31 anos para dar suporte a pacientes em situação de vulnerabilidade atendidos pelo Hospital de Base | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, os pacientes internados são beneficiados com uma iniciativa voluntária que os ajuda a enfrentar o momento desafiador: o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Fundado em junho de 1994, o projeto dá assistência material e emocional a pacientes oncológicos em situação de vulnerabilidade atendidos pelo HBDF. São 85 voluntários que prestam suporte como o fornecimento de cestas básicas e kits de higiene pessoal, entre outros itens de apoio ao tratamento, conforme as necessidades dos enfermos. O projeto é mantido por doações e também por um bazar de roupas usadas que funciona na sala cedida pelo hospital para sediar o projeto. O MAC também promove oficinas de bijuterias e crochê para os internos. Apoio emocional e desafios Voluntária há 26 anos, Lilian Silva atualmente preside o MAC: “Hoje em dia, graças a Deus, acho que o tratamento evoluiu e o atendimento ficou mais rápido no hospital” A dedicação não se resume à distribuição de itens materiais. Os voluntários prestam apoio emocional fazendo companhia e conversando com os pacientes. A equipe também promove eventos temáticos, para fortalecer o acolhimento. Além disso, de segunda a sexta-feira, são servidos lanches para os pacientes, de manhã e à tarde, durante as sessões de quimioterapia e radioterapia. Ao todo, são servidos 600 lanches diários. Lilian Rejane Silva, presidente do MAC, se tornou voluntária há 26 anos. Ela conta que teve câncer de mama há 32 anos, quando morava em São Paulo. Depois da remissão da doença, Lilian se mudou para Brasília acompanhando o marido, médico, que foi transferido para a capital federal. Ela nunca havia pensado em ser voluntária, mas, certo dia, viu um anúncio do MAC em um shopping da cidade e decidiu se juntar à iniciativa: “Meu marido me disse para não entrar no movimento porque isso me faria sofrer: ‘você já passou por isso, vai sofrer demais’. E não sofro nem um pouco. No início, lógico que a gente passa por um processo de reconhecimento, de tudo, mas não sofro nada. Adoro servir”. Maria de Lourdes do Nascimento resolveu participar do projeto quando enfrentou uma leucemia: “Ao vir aqui, você vai ver a luta das pessoas e ter mais força. Assim, você vai dar mais força para as pessoas, vai poder ajudar” Segundo Lilian, no fim da década de 1990, quando ela se voluntariou, a rotina no MAC era pesada: “Quando comecei aqui, a gente via muito paciente sem olho, sem nariz, sem boca. Era muito difícil. Então você tinha que olhar, mas você não podia enxergar. Hoje em dia, graças a Deus, acho que o tratamento evoluiu e o atendimento ficou mais rápido no hospital, e a gente não vê mais isso”. Acolhimento [LEIA_TAMBEM]A voluntária Maria de Lourdes Gomes do Nascimento aderiu ao projeto após enfrentar uma leucemia, em 2008. “Eu estava internada e, um dia, os voluntários passaram e eu vi o trabalho de acolhimento deles”, lembra. “Conversaram comigo, me entregaram uma sacolinha com produtos de higiene, e eu achei lindo o trabalho. Falei para as enfermeiras: ‘se eu for curada, quero ser voluntária’. A gente busca doação, visita paciente, atende aqui na sala, acolhe”. Maria de Lourdes, inclusive, faz um convite para que outras pessoas se voluntariem: “Venha! Ao vir aqui, você vai ver a luta das pessoas e ter mais força. Assim, você vai dar mais força para as pessoas, vai poder ajudar”. Ela explica que aqueles que não conseguirem se adaptar a alguma tarefa podem exercer outras funções, como cuidar do bazar, buscar doações, fazer companhia aos internados e servir lanches, entre outras. “Enquanto eu tiver condições, continuarei vindo”, conclui. André Luiz Oliveira já esteve hospitalizado e recebeu visitas de voluntários: “Isso me tocou muito. Eu disse: ‘tenho que retribuir’. Para mim, o voluntariado é uma transfusão de amor” Voluntário há oito anos, o aposentado André Luiz Góes Oliveira também convida as pessoas a participarem das ações sociais do projeto, como o bazar. “É aberto ao público e oferece produtos com preços módicos”, enfatiza. “Ao comprar, você adquire uma nova peça de roupa e ajuda o projeto”. Ele conta que entrou no projeto após ter um tumor na coluna: “Recebi visitas de voluntários quando estava no hospital. Isso me tocou muito. Eu disse: ‘tenho que retribuir’. Hoje sou voluntário do MAC. Para mim, o voluntariado é uma transfusão de amor. Às vezes, uma palavra de força ou apenas um sorriso pode fazer uma grande diferença para alguém”. Como doar O MAC aceita todos os tipos de doações, como roupas e itens diversos para o bazar. Alimentos para cestas básicas também são bem-vindos. Todos os itens podem ser entregues no próprio escritório do MAC, no estacionamento 2 do hospital. Para solicitar o recolhimento de doações em domicílio, basta ligar no telefone (61) 99219-3998.
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Uso seguro de patinetes elétricos ajuda a evitar acidentes e internações
O número de acidentes envolvendo patinetes elétricos no Distrito Federal levantou um alerta no Hospital de Base (HBDF). Levantamento do Centro de Trauma da unidade mostra que, apenas em abril deste ano, foram 11 atendimentos a vítimas de acidentes com patinetes. Em maio e junho, houve seis registros em cada mês, sete em julho e quatro até o dia 19 deste mês. Apesar de prático, o modal traz riscos. Por isso, a equipe médica do HBDF enfatiza a importância da utilização adequada dos patinetes. A regulamentação atual permite circulação com velocidade máxima de 40 km/h. Além disso, o uso de equipamentos de segurança é essencial – capacete, luvas e joelheiras podem evitar lesões graves e até salvar vidas. O uso do patinete elétrico é prático, mas requer responsabilidade para evitar acidentes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Segundo o chefe da Ortopedia do HBDF, Rodrigo do Carmo, o uso irresponsável dos patinetes elétricos preocupa. “Ao alugar um carro, há seguro para cobrir acidentes. Já com o patinete, isso não acontece”, alerta. Além de fraturas graves, as ocorrências também envolvem atendimentos de menor intensidade, mas que demandam estrutura. “Contusões e torções exigem exames de imagem, consultas ambulatoriais e sessões de fisioterapia”, explica o ortopedista. “O número de casos tem impacto direto na rotina dos pacientes e das equipes médicas”. [LEIA_TAMBEM]Fratura exposta “Minha dica é: nunca dispense os itens de proteção”, sugere o professor Thiago Cesar, de 39 anos. No dia 7 deste mês, ele atravessava a W3 Norte quando sofreu um grave acidente de patinete elétrico. “Um carro jogou luz alta sobre mim, precisei desviar, e o patinete deu uma guinada muito forte. Fui arremessado direto contra o Brasília Shopping”, relembra. A gravidade das lesões levou Thiago ao Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), onde ele já passou por mais de duas cirurgias para tratar uma fratura exposta na perna. “O atendimento está sendo muito bom, mas é um processo lento”, afirma o professor. A internação de Thiago envolveu procedimentos complexos: fixação externa da fratura, limpeza, antibióticos, avaliação de infecção e, posteriormente, colocação de placa, parafusos e haste intramedular. O Centro de Trauma do HBDF registrou 30 atendimentos a vítimas de acidentes com patinetes elétricos, entre abril e julho de 2025 Recuperação vai além do centro cirúrgico O fisioterapeuta André Luiz Maia, especialista em traumato-ortopedia do HBDF, lembra que a reabilitação é tão importante quanto a cirurgia: “O médico reconstrói a parte anatômica, mas é a fisioterapia que devolve a funcionalidade. Nosso papel é guiar o paciente no retorno à autonomia, para andar, tomar banho sozinho ou voltar ao trabalho”. O processo é gradual: primeiro, o controle da dor e do inchaço; depois, exercícios de mobilidade e fortalecimento e, por fim, atividades práticas, como subir escadas ou levantar-se de uma cadeira. “Nos acidentes de patinete, geralmente são jovens e ativos que, de repente, perdem a independência. Por isso, além da recuperação física, trabalhamos a confiança e a reinserção social”, explica. Outro ponto essencial é a prevenção de complicações futuras, como rigidez articular, perda de massa muscular e dificuldades de locomoção. “Orientamos sobre o uso correto de muletas, segurança nas atividades do dia a dia e retomada gradual dos esforços. O impacto não é só clínico, mas social: o paciente muitas vezes fica afastado do trabalho e perde qualidade de vida. Nosso papel é devolver autonomia e confiança”, reforça André. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Rede pública de saúde do DF reforça vigilância contra doenças causadas por mosquitos
Após enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, o Distrito Federal intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais. No Hospital de Base (HBDF), a equipe de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos, analisando prontuários e resultados laboratoriais. Nesta quarta-feira (20), Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a instituição reforça o compromisso com a prevenção e o monitoramento constante, com o objetivo de evitar novos surtos e proteger a população. No Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a rede pública de saúde do DF intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais | Foto: Divulgação/Agência Brasil Chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynara Souza explica que uma força-tarefa foi montada para garantir identificação precoce dos casos, notificação imediata e resposta ágil. “Contamos com o apoio do Nulab [Núcleo de Laboratório], do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] e do Cievs [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde], que funciona 24 horas por dia. Isso garante rapidez tanto no diagnóstico quanto no registro das ocorrências”, afirma. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a situação é semelhante. A chefe substituta do núcleo, Maria Elena, relata que a dengue foi a doença viral transmitida por mosquitos mais frequente, com 2.103 notificações em 2024 e 164 até agora. Para atender à demanda, a unidade montou tendas de acolhimento, criou um pronto-atendimento exclusivo para sintomas da doença e disponibilizou testagem rápida. “O protocolo é claro: triagem eficiente e encaminhamento adequado, seja para UBS [unidade básica de saúde], para UPA [unidade de pronto-atendimento] ou para internação”, pontua. Em março de 2024, o IgesDF lançou um painel de monitoramento da dengue que tem ajudado gestores a compreender melhor o perfil dos pacientes atendidos. De janeiro a agosto deste ano, mais de 57 mil exames foram realizados nas unidades do Instituto, principalmente no HRSM e nas UPAs de Ceilândia e do Recanto das Emas. A ferramenta tem facilitado o planejamento de ações, embora ainda não esteja integrada a todos os núcleos, como o do HBDF, que utiliza um sistema próprio de controle. No Hospital de Base, a equipe de Vigilância Epidemiológica do IgesDF atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos de dengue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Imunização Um dos avanços mais significativos no combate à dengue foi a inclusão da vacina no SUS, inicialmente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. No HBDF, já se observa queda nos atendimentos e nas internações graves em 2025, em comparação com o ano anterior. “A proteção oferecida pela vacina já apresenta resultados positivos”, afirma Thaynara. No HRSM, Maria Elena atribui parte da redução também às ações educativas promovidas em parceria com escolas, o Corpo de Bombeiros, equipes de limpeza urbana e outros órgãos. “O trabalho conjunto tem sido essencial para fortalecer a prevenção em toda a comunidade”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Outras doenças, como chikungunya e febre amarela, também estão no radar das equipes. A vacina contra a febre amarela está disponível no SUS, e a expectativa é que novas imunizações contra essas infecções transmitidas por mosquitos sejam incorporadas ao calendário nacional nos próximos anos. “A ampliação depende tanto da adesão do público quanto da oferta de doses”, completa Maria Elena. Inovações Marlon Ygor, 29 anos, já teve dengue e precisou de atendimento público. Hoje vacinado, ele continua vigilante em casa. “Sempre verifico se há água parada ou algum foco que possa servir de criadouro para o mosquito”, relata. Entre as inovações que vêm sendo implementadas no Distrito Federal está o uso do Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças. A técnica, validada cientificamente, já está em uso em algumas regiões e promete reduzir os índices de infecção. Neste 20 de agosto, o IgesDF reforça que o combate aos mosquitos exige vigilância constante, acesso a informação de qualidade, envolvimento da população e confiança na ciência. A prevenção começa com atitudes simples, como eliminar focos de água parada, e se fortalece com políticas públicas bem estruturadas e a participação de todos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Inéditos no SUS do DF, equipamentos de alta tecnologia são adquiridos pelo Iges
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) assinou, na última quinta-feira (31/7), contrato de aquisição de dois aceleradores lineares de fótons. Os aparelhos, que devem chegar ainda este ano ao Hospital de Base (HBDF), serão responsáveis pela realização de radioterapia de alta tecnologia, tratamento inédito pelo SUS da capital. “Os equipamentos significam a introdução da Radioterapia de Alta Tecnologia, hoje disponível apenas em convênio com a rede privada”, destaca o chefe do Serviço de Radioterapia do HBDF, Rafael Spindola Camargo. Atualmente, são realizados em média 55 atendimentos por mês, totalizando cerca de 660 por ano. A expectativa é que a fila para tratamento de radioterapia seja reduzida de forma significativa. “Com a chegada dos equipamentos, em um futuro breve, a capacidade de atendimento poderá triplicar, já que cada acelerador tem potencial para tratar até mil pacientes anualmente”, lembra Elaine Araújo Rocha Silva, gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do Hospital de Base. Atualmente, são realizados em média 55 atendimentos por mês, totalizando cerca de 660 por ano; expectativa é que a fila para tratamento de radioterapia seja reduzida de forma significativa | Foto: Divulgação/IgesDF De acordo com o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, a radioterapia é uma etapa crucial no tratamento do câncer. “Os novos aceleradores são uma vitória da gestão pública comprometida com a vida, a inovação e a dignidade do paciente oncológico”, reforça. Para o pleno funcionamento dos dois aparelhos, será necessário reforçar a equipe atual em cerca de 50%, garantindo que a estrutura esteja adequada ao aumento da demanda. Garantindo a estrutura adequada As salas da radioterapia no ambulatório do HBDF vão precisar passar por uma adaptação estrutural, já que os novos aparelhos possuem tecnologia avançada e necessitam de um espaço adaptado e adequado. O equipamento atual seguirá em funcionamento enquanto a primeira das novas salas é preparada, para que não haja desassistência. A aquisição dos equipamentos foi possível graças à disponibilização de verbas de programa do Ministério da Saúde e de emenda parlamentar destinada pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa. Ambas as verbas recebidas totalizam aproximadamente R$ 19 milhões. A compra segue regulamento próprio de compras e contratações do IgesDF e foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (1º). Os aparelhos, que devem chegar ainda este ano ao Hospital de Base (HBDF), serão responsáveis pela realização de radioterapia de alta tecnologia, tratamento inédito pelo SUS da capital | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, o HBDF passa a contar com uma das estruturas mais completas de radioterapia da rede. “Este é um marco no tratamento oncológico, nivelando a radioterapia do Base aos melhores centros de radioterapia do país”, completa. Ampliação da capacidade de atendimento oncológico Com a aquisição de dois aceleradores lineares de fótons, o Hospital de Base se prepara para triplicar a capacidade de atendimento em radioterapia. A iniciativa marca a chegada da radioterapia de alta tecnologia ao SUS do Distrito Federal, com a previsão de atender até 2 mil pacientes por ano. A tecnologia permite tratamentos mais precisos, eficazes e seguros para diferentes tipos de câncer. A Gerência de Engenharia Clínica do IgesDF foi peça fundamental para viabilizar essa modernização, sendo responsável pela elaboração das especificações técnicas dos novos aparelhos e pela adequação dos bunkers de radioterapia, garantindo que as obras atendam às normas da Anvisa para o uso de radiação ionizante. “Participar da implantação dessa tecnologia no SUS representa um avanço significativo para a saúde pública. Nossa equipe técnica cuida de cada detalhe do projeto para garantir segurança, eficiência e continuidade dos atendimentos durante as obras”, afirma Tatiana Tostes, gerente geral de Engenharia do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Aumento no número de transplantes de órgãos leva esperança a pacientes do DF
Quando o telefone tocou pela oitava vez, Ingrid do Carmo, 32 anos, ainda não tinha certeza, mas a sua vida mudaria a partir dali. Um novo fígado chegava. Era o órgão que diminuiria o mal-estar e as limitações, permitindo que o mundo voltasse a ser grande. “Foi um misto de alívio, medo e gratidão”, conta. “Hoje, vivo uma outra fase. Consigo pensar em fazer uma viagem, voltar a estudar, trabalhar”. Ingrid do Carmo (D) fez um transplante em dezembro do ano passado: “Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada” | Foto: Acervo pessoal Em 2021, Ingrid foi diagnosticada com hepatite autoimune e iniciou o tratamento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois de dois anos, a terapia deixou de ser eficaz. “Passei a me sentir muito mal, não conseguia mais trabalhar, então fui encaminhada ao ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]”, lembra. “Logo na primeira consulta, os médicos confirmaram que eu precisava de um transplante com urgência. Foi um choque”. O transplante veio no final de dezembro de 2024, e o passado foi virando o que deveria ser: memória e não presença. “Todos os dias eu vomitava”, relata Ingrid. “Vivia enjoada, sempre amarela, sempre mal. Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada. São pessoas iluminadas”. Transplantes no DF [LEIA_TAMBEM]De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos envolvem órgãos e tecidos - rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea -, sendo executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o ICTDF - este por meio de contrato com a pasta. A rede pública de saúde da capital vem se destacando - e com exclusividades no DF. O transplante de pele, por exemplo, é feito apenas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o de medula óssea pediátrico autólogo - no qual são utilizadas células-tronco do próprio paciente - é disponibilizado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Doação No âmbito do DF, a coordenação dessas atividades é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET-DF). Sua atuação abrange tanto a rede pública quanto a particular. Entre as responsabilidades do setor, estão gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, recebimento das notificações de morte encefálica, promoção da organização logística da doação e captação estadual e/ou interestadual, bem como a distribuição dos órgãos e/ou tecidos removidos na capital federal. “Falta cultura de doação. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida” Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Órgãos do DF Nesse lado do processo, há um intenso e sensível trabalho, principalmente das equipes responsáveis pela captação dos órgãos. “O momento mais difícil é a entrevista com a família que perdeu alguém”, explica a chefe do Banco de Órgãos do DF, Isabela Rodrigues. “É um instante de luto, de dor profunda. É preciso equilibrar o que deve ser feito, que é esclarecer a importância da doação, e a sensibilidade para não desrespeitar quem está sofrendo”. Apesar da distância ética que impede o contato direto com os receptores, alguns pacientes transplantados procuram a equipe para agradecer. “De vez em quando aparece alguém dizendo que só teve uma chance de viver melhor por causa daquela doação - é emocionante”, conta Isabela. Especialistas e pacientes, contudo, defendem que o sistema de transplantes precisa de consciência coletiva. “Falta cultura de doação”, lembra a gestora. “Às vezes, a pessoa queria doar, mas a família não autoriza porque nunca conversou a respeito. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Simulado de incêndio no Centro de Infusão do Hospital de Base capacita profissionais para casos de risco real
Correria, fumaça e até vítimas machucadas fizeram parte de uma simulação de incêndio no Centro de Infusão Verinha no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), nesta quinta-feira (24). O objetivo da ação foi avaliar a efetividade dos protocolos de resposta a emergências e fortalecer a preparação das equipes para situações de risco real. A simulação foi organizada pelo Núcleo de Segurança no Trabalho, em conjunto com a brigada de incêndio da unidade, como parte das iniciativas de melhoria contínua promovidas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), voltadas à garantia da segurança de pacientes, colaboradores e visitantes. A atividade contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e seguiu protocolos estabelecidos. Os simulados são ferramenta essencial para fortalecer a cultura de prevenção e segurança | Foto: Alberto Ruy/IgesDF [LEIA_TAMBEM]O gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins, destacou a relevância dos simulados como ferramenta essencial para fortalecer a cultura de prevenção e segurança nas unidades de saúde. “Exercícios como esse são fundamentais para testar na prática os procedimentos de resposta a emergências, identificar oportunidades de melhoria e garantir que todos saibam como agir diante de situações críticas. Mais do que uma exigência normativa, o simulado representa nosso compromisso com a integridade física de pacientes, profissionais e visitantes”, ressalta. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base já realizou mais de 670 atendimentos a vítimas de acidentes com motocicletas em 2025
Durante a campanha Maio Amarelo, focada na conscientização e prevenção de acidentes de trânsito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Hospital de Base (HBDF), chama a atenção para números alarmantes: em 2024, foram registrados 4.455 atendimentos relacionados a acidentes de trânsito. Desse total, 2.093 envolveram motociclistas – quase metade dos casos. Acidentes com carros somaram 1.139, atropelamentos, 609, e outras ocorrências (como quedas e colisões com bicicletas), 614. O Centro de Trauma do HBDF já atendeu 670 vítimas de acidentes com motocicletas só em 2025 | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A tendência se repete em 2025. Até 27 de maio, o hospital já havia registrado 1.298 atendimentos a vítimas de trânsito. Desses, 675 envolveram motociclistas, que seguem no topo do ranking. Também foram contabilizados 324 acidentes com carros, 171 atropelamentos, 111 quedas de bicicleta e 17 ocorrências com patinetes elétricos – que passaram a integrar oficialmente o trânsito do DF neste ano. Segundo o chefe do Centro de Trauma do hospital, o cirurgião Renato Lins, os motociclistas continuam sendo o grupo mais vulnerável. “Mesmo com o uso de capacete e equipamentos de proteção, o risco de lesão grave é muito alto em qualquer colisão”, afirma. O médico destaca ainda que grande parte dos acidentes poderia ser evitada. “Excesso de velocidade, desatenção e consumo de álcool estão entre os principais fatores. São atitudes evitáveis. E o trauma afeta não só o paciente, mas toda a sociedade. Cada acidente grave representa um custo elevado para o sistema de saúde e um impacto profundo na vida das famílias”, alerta. Depois de sofrer um acidente de moto e passar por três cirurgias, Adriana Matias dos Santos realiza fisioterapia no Centro de Reabilitação Funcional do HBDF “Moto, nunca mais!” Em 2023, Adriana Matias dos Santos estava na garupa da moto pilotada pelo marido quando os dois foram atingidos por um carro em um cruzamento da W3 Sul. O pé de Adriana ficou preso na roda da moto, girando diversas vezes, e seu corpo foi arremessado até parar no meio-fio. Com fratura exposta e a perna dilacerada, só recobrou a consciência ao chegar ao Centro de Trauma do Hospital de Base, levada pelo Samu. A cirurgia de emergência foi decisiva para evitar a amputação. “Meu pé estava pendurado apenas por um pedacinho de carne. Eu já tinha perdido as esperanças”, relembra. Como é diabética, as feridas demoraram a cicatrizar e, por isso, a colocação de uma placa só pôde ser feita cinco meses depois. [LEIA_TAMBEM]Adriana ainda passou por um terceiro procedimento no Sarah Brasília, com enxerto de tecido e reconstrução dos nervos. Desde então, realiza fisioterapia no Centro de Reabilitação Funcional do HBDF. “Comecei na cadeira de rodas, passei para o andador e agora estou nas muletas. E, se Deus quiser, logo vou me livrar delas”, diz, animada com os avanços. Hoje, ela é categórica: moto, nunca mais. “A pessoa está muito mais vulnerável. Se eu estivesse em um carro, não teria acontecido nada comigo”, lamenta. Centro de Trauma do HBDF Reconhecido como um dos mais estruturados do país, o Centro de Trauma do Hospital de Base foi criado oficialmente em 2011. O serviço adota práticas padronizadas, com foco em agilidade, organização e integração no atendimento ao paciente politraumatizado. Entre 2018 e 2020, o centro passou a contar com uma equipe multidisciplinar robusta, atuando em plantões permanentes. O acesso rápido a exames e a reestruturação das escalas viabilizaram atendimentos ininterruptos, com diagnósticos e intervenções mais céleres. O Time de Trauma reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma coordenada desde a chegada do paciente à sala vermelha até sua destinação final Em 2020, foi implantado o Time de Trauma, inspirado em modelos internacionais. A iniciativa, com capacitação realizada em parceria com a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma coordenada desde a chegada do paciente à sala vermelha até sua destinação final – UTI, centro cirúrgico ou enfermaria. A organização dos times e o amadurecimento da estrutura reduziram tempos críticos, como os de estabilização, exames e entrada no centro cirúrgico – fatores determinantes para salvar vidas. Hoje, o Centro de Trauma é referência e reafirma o compromisso com a excelência no atendimento aos casos mais graves do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Capacitação oferece atendimento inclusivo a pacientes autistas na rede pública de saúde
Capacitar profissionais de saúde para garantir um atendimento cada vez mais humanizado, qualificado e inclusivo às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse é o principal objetivo do curso Direitos Sociais da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). A capacitação, aberta a todos os interessados, será nos dias 23, 26 e 28 de maio, com aulas presenciais nos espaços de ensino da DIEP no Hospital de Base (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O conteúdo é baseado na Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015) e na Lei Berenice Piana (nº 12.764/2012), que reconhecem a pessoa com TEA como PCD e garantem direitos fundamentais como acesso à saúde, educação, assistência social e mobilidade urbana. Entre os temas abordados na capacitação estão atendimento prioritário e o uso da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA | Foto: Divulgação/IgesDF “Cada vez mais precisamos discutir o espectro autista. Infelizmente, o tema ainda é cercado por estereótipos. O curso reforça que o autismo é um espectro e, por isso, cada paciente pode ter necessidades e demandas muito específicas”, explicou a assistente social Beatriz Liarte, responsável pela capacitação. Durante o curso, os participantes terão a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre temas como o atendimento prioritário, o uso da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA, o acesso gratuito ao transporte público, o direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as políticas públicas voltadas à oferta de medicamentos. [LEIA_TAMBEM]O objetivo é oferecer uma visão prática, atualizada e fundamentada sobre os direitos sociais das pessoas com TEA, orientando os profissionais de saúde sobre como garantir e aplicar esses direitos de forma eficaz no cotidiano do atendimento. “A DIEP vem atuando para que os colaboradores desenvolvam um olhar crítico-reflexivo, unindo saber técnico com empatia e respeito à autonomia dos usuários, inclusive em temas tão sensíveis como a inclusão”, destacou Beatriz. As inscrições para os dias de capacitação estão abertas e podem ser feitas por meio do preenchimento do formulário online. O curso fornece certificado de realização que será enviado por e-mail em até 60 dias. *Com informações do IgesDF
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Controle de infecções relacionadas à assistência à saúde é tema de curso
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) do Hospital de Base (HBDF), e o Núcleo de Educação Permanente (Nudep) da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), promove, de 12 a 14 de março, o III Curso de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras) e Uso Racional de Antimicrobianos. A iniciativa é obrigatória para todos os residentes médicos e residentes multiprofissionais da unidade. Porém, existem vagas disponíveis para profissionais de saúde e estudantes da área. O curso terá atividades presenciais e online. Os interessados devem acessar este formulário online. O objetivo principal do curso é capacitar os profissionais sobre as práticas eficazes na prevenção de Iras, sobre o controle de microrganismos multirresistentes e a adequada utilização de antimicrobianos. O evento contará com debates e palestras de especialistas no assunto de todo o Brasil, além de autoridades da saúde no DF como o Secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Jr. Julival Ribeiro: “É essencial que novos profissionais, como residentes e estudantes, tenham, desde o início da carreira, uma formação sólida sobre a prevenção dessas infecções” | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De acordo com Julival Ribeiro, coordenador do NUCIH do HBDF, as infecções relacionadas ao sistema de saúde representam um grande desafio, pois aumentam o tempo de internação e a mortalidade dos pacientes. No entanto, são eventos que podem ser evitados com a adoção de medidas baseadas em evidências. Ainda de acordo com ele, “é essencial que novos profissionais, como residentes e estudantes, tenham, desde o início da carreira, uma formação sólida sobre a prevenção dessas infecções. Desta maneira, os residentes conseguem compreender quais medidas devem ser adotadas para reduzir os riscos tanto para os pacientes quanto para o próprio sistema de saúde.” Curso trará discussão sobre resistência a antimicrobianos O curso também trará uma discussão que tem preocupado os médicos no Brasil todo: a resistência de alguns microrganismos aos antibióticos existentes. De acordo com Tazio Vanni, médico infectologista do Hospital de Base, já existem casos de organismos resistentes a todos os antibióticos disponíveis. O curso abordará as indicações corretas para diferentes infecções, evitando a prescrição desnecessária | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Quando ocorre uma infecção desse tipo, as opções de tratamento se tornam extremamente limitadas. Por isso, além da prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde, estamos enfatizando o uso racional dos antimicrobianos. Essa resistência é, em grande parte, uma resposta da natureza ao uso inadequado de antibióticos, e precisamos agir para evitar que esse problema se agrave”, conta Tazio. O curso abordará as indicações corretas para diferentes infecções, evitando a prescrição desnecessária. “Essa iniciativa está alinhada com as diretrizes e protocolos do IgesDF para o controle de infecções hospitalares”, explica Tazio. Os núcleos de controle de infecção, tanto do Hospital de Base quanto do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), têm trabalhado com base em protocolos e programas baseados em evidências para otimizar a recuperação dos pacientes. “Durante o curso, discutiremos esses protocolos e o papel de cada profissional na prevenção de infecções e no combate à resistência antimicrobiana”, lembra Tazio. O médico afirma, ainda, que residentes e estudantes também desempenham um papel fundamental nesse processo. “É essencial que eles compreendam sua responsabilidade dentro da instituição de saúde”, conclui. O evento conta com o apoio do Núcleo de Educação Permanente (Nudep) do IgesDF. “Ficamos felizes em contribuir para a capacitação em Iras, pois a educação permanente é essencial para a segurança do paciente e a qualidade da assistência”, destaca Ana Paula Lustosa, chefe do Núcleo de Educação Permanente IgesDF. Os participantes do curso receberão um certificado de participação. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: nuepe@igesdf.org.br. *Com informações da IgesDF
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Hospitais de Brasília compartilham ferramenta de organização de medicamentos
O Núcleo de Enfermagem do Centro Cirúrgico (Nuecc) do Hospital de Base (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), foi convidado pela equipe de enfermagem da unidade de cirurgia geral do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para apresentação das placas organizadoras de medicamentos. As placas são ferramentas instaladas nas gavetas dos carrinhos de parada cardiorrespiratória de emergência e que facilitam o acesso rápido aos medicamentos necessários em situações críticas e melhoram a eficiência da equipe. A novidade foi introduzida no começo de fevereiro no HBDF e já faz parte do dia a dia da equipe. Com as placas, médicos e enfermeiros têm acesso facilitado às ferramentas de trabalho que podem ajudar a salvar vidas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “A equipe do Hran viu o exemplo da nossa placa organizadora e ficou muito interessada em conhecer de perto para avaliar a instalação da ferramenta no centro cirúrgico também”, explica a idealizadora do projeto, Gabriela Rodrigues, da Assessoria do Centro Cirúrgico do Hospital de Base. Essas placas evitam excessos ou ausência de medicações padronizadas no checklist, já que são confeccionadas conforme documento padrão. “Com a padronização do organizador, o treinamento da equipe torna-se mais simples e eficiente, pois não é necessário aprender diferentes sistemas de organização. Isso economiza tempo e recursos, permitindo que a equipe se concentre em outras áreas críticas da formação”, completa Gabriela. Foi Letícia Guedes, enfermeira da unidade de cirurgia geral do Hran que viu a iniciativa em uma postagem nas redes sociais e entrou em contato com Gabriela. “Eu vi o projeto dela na internet e me encantei, me apaixonei. Conversei com ela para vir aqui no setor para me ajudar a implementar o projeto”, conta. A ideia é utilizar a implementação da ferramenta na unidade como modelo a ser replicado em todo o hospital. “Vamos evitar erros de medicação e teremos mais controle de gastos” Cleidy Crisostomos Teixeira, gerente de enfermagem do Hran Cleidy Crisostomos Texeira, gerente de enfermagem do Hran, comemora: “Vai nos ajudar bastante. Vai ser uma grande transformação, uma mudança de vida. Vamos evitar erros de medicação, teremos mais controle de gastos, será incrível”, declarou. Poliana Mertens, superintendente substituta da regional de saúde central, afirmou que a ferramenta ajuda a dar muito mais segurança para os profissionais de saúde na hora de uma intercorrência. “São iniciativas como essa que mostram o poder da enfermagem, o poder do servidor de ter iniciativas tão importantes como essa”, disse. Gabriela ressalta que as placas chamaram a atenção também de outras unidades. “Hoje estamos no processo de construção dessas placas também para o Hospital Regional de Taguatinga, para a UTI do Hospital de Base e para duas UBSs em Planaltina”, afirma. *Com informações do IgesDF
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Projeto aumenta número de cirurgias no Hospital de Base em 35% em dois anos
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atingiu a marca de 14.106 cirurgias no ano de 2024. Se comparado ao ano de 2022, quando foram realizados 10.452 procedimentos, o número de cirurgias aumentou em aproximadamente 35%. Já em 2023 foram realizados 11.581 procedimentos, o que dá um aumento de 21,8% em 2024. Esse resultado foi alcançado graças ao Projeto Lean, iniciado em agosto de 2023 no centro cirúrgico do hospital com o objetivo de aprimorar a eficiência das operações realizadas na unidade. Além de otimizar o uso das salas cirúrgicas, o que propicia a realização de mais procedimentos por dia, o projeto reduz o cancelamento de procedimentos e cumpre o horário de início das cirurgias agendadas, com início programado entre 7h e 7h30. Arte: Divulgação/IgesDF “Além da mudança no modelo de funcionamento com a implementação do Lean, contribuíram para esse resultado a ativação de salas cirúrgicas, a reposição de profissionais e a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos”, explica o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio. Antes do Projeto Lean, entre janeiro e agosto de 2023, o HBDF realizava, em média, 922 cirurgias mensais. “Após a implementação do projeto, pode-se observar avanço para a média de 1.222 cirurgias realizadas no terceiro quadrimestre de 2024, o que representa um aumento de 33%”, conta Porfírio. Cirurgias canceladas Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, em 2024 esse número caiu para 1.202, uma queda de 30% | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Dentro do número de cirurgias canceladas, o resultado também foi positivo. Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, no ano de 2024, esse número caiu para 1.202, uma queda de 30%. Apesar de ainda ser um número alto, esse desempenho de queda, também reflexo da implementação do Lean, demonstra o compromisso e a dedicação de toda a equipe envolvida, sempre com a prioridade voltada para o cuidado e a segurança do paciente, que é o foco principal. “Os motivos para o cancelamento de uma cirurgia são variados, sendo que a maioria é em razão do não comparecimento do paciente para a internação no dia anterior. Mas [os cancelamentos] podem ser em razão de algum pedido médico devido à segurança do paciente como uma descompensação em comorbidade, piora no quadro clínico ou jejum inadequado”, explica a anestesiologista responsável pela coordenação assistencial do Centro Cirúrgico (COASS), Nadja Gloria Correa Graça. De acordo com Guilherme Porfírio, a diminuição no número de procedimentos cancelados reflete o empenho e dedicação das 17 especialidades cirúrgicas, em colaboração com a equipe do Centro Cirúrgico, composta por profissionais de enfermagem, anestesiologistas, técnicos, colaboradores da limpeza, entre outros. “Desde a avaliação pré-operatória até os cuidados pós-cirúrgicos, cada etapa é crucial para prevenir complicações e garantir a recuperação rápida e eficaz do paciente”, completou. Outra meta do Lean no centro cirúrgico envolve iniciar as cirurgias até as 7h30. Esse marco inicial é estabelecido como o momento em que tanto o paciente, quanto o cirurgião e o anestesista estão presentes na sala de operação. Foi possível observar um aumento expressivo de 142% em comparação aos índices registrados antes da implementação do projeto. Antes do projeto, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até esse horário. Hoje, o índice já é de 18,2%. De acordo com a anestesiologista Nadja Gloria, a otimização na utilização e a maior rotatividade das salas cirúrgicas são os maiores benefícios alcançados com essa medida. “A redução do tempo de inatividade das salas reflete o comprometimento em maximizar recursos, o que acaba promovendo um fluxo operacional mais ágil e organizado”, completou. *Com informações do IgesDF
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Farmacêuticos: os guardiões da saúde nas unidades do IgesDF
Neste 20 de janeiro, Dia Internacional do Farmacêutico, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) celebra a dedicação dos 233 farmacêuticos que atuam nas unidades sob sua administração. Na rede que inclui o Hospital de Base (HBDF), o maior hospital do DF; o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o segundo maior; as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs); e o recém-assumido Hospital Cidade do Sol (HSol), esses profissionais desempenham papéis fundamentais para garantir segurança e eficiência no ambiente hospitalar. Dentro de um hospital, os farmacêuticos são indispensáveis. Eles não apenas controlam estoques e dispensam medicamentos, mas também atuam diretamente no cuidado ao paciente. Esse trabalho é necessário para a segurança dos pacientes, especialmente em ambientes complexos como o HBDF, onde são atendidos casos de alta gravidade. Além de controlar estoques e dispensar medicamentos, os farmacêuticos atuam diretamente no cuidado ao paciente | Fotos: Divulgação/IgesDF Existem diferentes áreas de atuação, como: farmacêuticos clínicos, que trabalham ao lado de médicos e enfermeiros para ajustar terapias medicamentosas e evitar interações perigosas; farmacêuticos oncológicos, responsáveis pela manipulação de medicamentos para o tratamento do câncer; farmacêuticos hospitalares, que garantem a logística eficiente de medicamentos e materiais; e farmacêuticos de gestão de risco, que monitoram o uso racional de medicamentos e previnem desperdícios. Relevância De acordo com o chefe da farmácia clínica do HRSM, Thales Teodulo, o papel da equipe vai muito além do que a população imagina. “Nossos farmacêuticos são os guardiões da segurança medicamentosa nas unidades. Desde a seleção e aquisição de medicamentos até o cuidado direto com o paciente, estamos presentes em todas as etapas do processo de tratamento. Isso reflete diretamente na qualidade da assistência que oferecemos”, afirma. Teodulo também destaca que a instituição investe constantemente em tecnologia e qualificação dos profissionais para manter um padrão de excelência. “Em algumas unidades, por exemplo, conseguimos implementar a rastreabilidade completa de medicamentos, algo pioneiro na rede pública do DF. Isso aumenta a segurança e garante que cada paciente receba o tratamento certo. Estamos também testando a utilização de um robô para auxiliar na separação e entrega de medicamentos, trazendo mais agilidade e precisão ao processo.” Além de garantirem a saúde da população, os farmacêuticos do IgesDF também ajudam a humanizar o atendimento, uma das premissas da gestão. Neste dia, a rede homenageia esses profissionais que atuam nos bastidores, mas cuja importância é visível nos resultados: menos erros de medicação, mais eficiência nos tratamentos e segurança para os pacientes. *Com informações do IgesDF
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Gestores das UPAs discutem desafios e estratégias para aperfeiçoar atendimento
Na tarde de quarta-feira (15), gerentes e coordenadores médicos das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram de uma reunião focada em identificar desafios e propor soluções práticas para os processos de trabalho. Questões relacionadas ao atendimento em saúde foram o tema principal da reunião | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa reunião foi essencial para identificarmos os principais pontos de melhoria e consolidarmos uma gestão mais integrada e eficiente”, afirmou o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “A objetividade e o engajamento de todos fizeram a diferença”. Durante o encontro, foram discutidos desafios enfrentados nas unidades e apresentadas propostas, soluções práticas e viáveis, incluindo a capacitação contínua das equipes médicas, a revisão e aprimoramento dos protocolos clínicos no sistema de gestão hospitalar e a padronização de documentos médicos. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs do DF Além disso, os gestores ressaltaram a importância de fortalecer a comunicação e a articulação entre as unidades coordenadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF): hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol) e UPAs. A meta é a troca de informações e recursos, visando a uma gestão mais integrada e eficiente. Um dos destaques da reunião foi a apresentação da UPA de Vicente Pires, que compartilhou seu fluxo de atendimento voltado ao acompanhamento criterioso de solicitações de exames de alto custo, evitando desperdício e melhorando a eficiência. “Cada gestor contribuiu com soluções objetivas e práticas, mostrando comprometimento com a melhoria contínua do atendimento nas UPAs”, apontou Francivaldo Soares. Acompanhamento Novas reuniões serão realizadas mensalmente entre representantes da gestão das UPAs, da Diretoria de Assistência à Saúde Especializada (Diase) e da Superintendência de Planejamento e Políticas de Saúde, para acompanhar a implementação das propostas discutidas. A meta é garantir o suporte necessário às equipes, revisar os avanços e identificar novos desafios. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado”, resume o superintendente. *Com informações do IgesDF
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Associação de embaixatrizes entrega doação ao serviço de voluntariado do Hospital de Base
Em uma ação beneficente, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) do Hospital de Base recebeu, nessa quinta-feira (12), a doação de dez cadeiras de rodas e uma cadeira de rodas para banheiro. Os itens foram entregues por representantes de diversas embaixadas de países asiáticos, todas integrantes da Associação das Embaixatrizes da Ásia e Oceania (Aola). Integrantes da Associação das Embaixatrizes da Ásia e Oceania doaram dez cadeiras de rodas e uma cadeira de rodas para banheiro ao serviço de voluntários do HBDF | Foto: Divulgação/IgesDF A doação faz parte de um esforço contínuo da entidade, que se reúne mensalmente para arrecadar fundos por meio de rifas e doações das embaixadas participantes. Além disso, a associação organiza uma feira anual para angariar recursos destinados à compra de cadeiras de rodas e outros itens essenciais para pessoas em situação de vulnerabilidade. Em março deste ano, a Aola já havia realizado outra doação, entregando cadeiras de rodas e muletas, complementando o apoio aos pacientes que necessitam desses materiais. Segundo a presidente do SAV, Maria das Graças Leocádia de Sousa, as cadeiras de rodas são entregues aos pacientes de acordo com as demandas registradas pelo serviço social. “As doações são distribuídas com base em critérios de necessidade, garantindo que os pacientes que mais precisam recebam o apoio necessário”, explicou. “Muitos que sofrem acidentes acabam precisando do uso permanente de uma cadeira de rodas. Sem condições financeiras para comprar o equipamento, o SAV assume a doação”. Após conhecerem a sede do SAV, as representantes se juntaram aos voluntários para uma breve visita aos pacientes internados em alguns andares do hospital. Com a ajuda de um voluntário vestido de Papai Noel, as integrantes da Aola distribuíram kits de higiene e puderam conhecer de perto o trabalho realizado pelos profissionais do HBDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Compliance do IgesDF realiza ação sobre responsabilidade social
Considerando a importância de reconhecer os parceiros voluntários e a equipe de colaboradores do Projeto Humanizar, a Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, na sexta-feira (30), um encontro no Hospital de Base (HBDF) para promover a capacitação do Programa de Integridade, com vistas ao pilar da Responsabilidade Social. A ação teve como objetivo principal apresentar a Política de Responsabilidade Social e fortalecer as ações de voluntariado e humanização, já realizadas nas unidades geridas pelo instituto. Estiveram presentes representantes da Associação Amigos do Hospital de Base, Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC), Rede Feminina de Combate ao Câncer, Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e colaboradores do Projeto Humanizar. A ação teve como objetivo principal apresentar a Política de Responsabilidade Social e fortalecer as ações de voluntariado e humanização, já realizadas nas unidades geridas pelo IgesDF | Fotos: Marcus Vieira/IgesDF O Humanizar é um projeto que tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF. De acordo com o coordenador de Compliance e Governança, Eduardo Corrêa, a ideia é fortalecer o trabalho desenvolvido pelos voluntários e auxiliares de humanização. “Os voluntários e o projeto humanizar são importantes disseminadores das boas práticas da responsabilidade social, no acolhimento e no cuidado humanizado, bem como nas comunicações e orientações do dia-a-dia nas unidades de saúde”, disse Eduardo. Além de esclarecer a todos acerca da Política de Responsabilidade Social, lançada este ano pelo IgesDF, as equipes aproveitaram a oportunidade para comemorar o Dia Nacional do Voluntariado, celebrado sempre no dia 28 de agosto, com uma singela homenagem. O evento contou com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), por meio do Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), e teve a participação do Superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfirio, e da Gerente de Atenção Multiprofissional, Niedja Bartira, que agradeceram pessoalmente a disposição dos parceiros voluntários e colaboradores do Projeto Humanizar em servir com amor, respeito e carinho os pacientes, acompanhantes e usuários nas unidades do IgesDF. A Gerência de Atenção Multiprofissional (Geamu) aproveitou a comemoração do Dia do Voluntariado para distribuir um chocolate aos presentes e mostrou um vídeo com uma colagem de fotos das equipes de voluntários do Hospital de Base em momentos registrados de suas atuações. *Com informações do IgesDF
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IgesDF presta contas em audiência pública
A diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nesta quinta-feira (2), os números de seus indicadores e metas à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além do diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, compuseram a mesa a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, a deputada Dayse Amarilio e o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Domingos Brito Filho. O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior (C), acompanhou todas as apresentações de dados das equipes de cada área do instituto| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A prestação de contas teve como foco os números e realizações da atual gestão, especificamente nos dados alcançados no segundo e no terceiro quadrimestres de 2023. Os representantes legislativos ouviram as explanações sobre os cumprimentos de metas e os números de atendimentos relativos ao Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 UPAs do DF. O presidente do IgesDF respondeu a todos os questionamentos dos deputados e apresentou, com a ajuda dos superintendentes de cada área, os dados que mostram o crescimento dos indicadores do instituto em comparação com os de anos anteriores. Foram apresentados índices de qualidade e segurança do paciente, dados financeiros e informações sobre as realizações na área de administração e logística, recursos humanos, inovação, ensino e pesquisa e tecnologia da informação. Painéis de informação “Essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF” Deilton Silva, superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em saúde, sobre os painéis apresentados no evento Ao final da sessão, foram apresentados os painéis de BI (Business Information) desenvolvidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde. O superintendente da área, Deilton Silva, exibiu os painéis da fila de atendimento da UPAs, onde serão disponibilizados dados em tempo real da situação de cada unidade, número de pessoas que estão aguardando atendimento, os que já estão sendo atendidos e o tempo médio de espera para cada um, separados por classificação de risco. A ideia dos painéis surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos, como gênero, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período, além de propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. Primeiramente, o painel permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é essencial para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, explica Deilton Silva. Atendimentos O relatório dos indicadores mostrou um aumento de 26% nos procedimentos realizados no Hospital de Base. Em sua apresentação, o superintendente do hospital, Guilherme Porfírio, destacou que o objetivo em relação a internações cirúrgicas foi superado em 9,6% no segundo quadrimestre e em 12,7% além da meta para o terceiro quadrimestre. Ele ainda ressaltou que o HBDF precisa se ater ao atendimento de alta complexidade e pediu que seja realizada uma campanha de conscientização da população para que procure as unidades básicas de saúde (UBSs) antes. Já a apresentação da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, foi marcada pela informação de que mais de 40% de todos os atendimentos da unidade são de pessoas que vivem fora do DF. Ela também destacou o aumento de 17% dos procedimentos realizados no hospital e os números de partos. Foram superadas metas em 11 itens, como internações cirúrgicas e cirurgia obstétrica. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, apresentou dados relativos ao desempenho das unidades. Foram mais de 1,338 milhões de atendimentos prestados em 2023, o que representa 31% de aumento em relação ao ano de 2022. Ele ressaltou ainda que as UPAs oferecem muitos atendimentos de classificação de risco verde, que deveriam estar sendo processados pelas UBSs. “É um volume muito grande que a gente atende, e poderíamos dedicar melhor nosso cuidado, atenção e recursos para atender aqueles que realmente deveriam estar nas Upas”, disse. Ao final da sessão, a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, declarou: “A entrega desse painel, apesar de ainda achar que está aquém para o que precisamos de transparência, já é um grande passo. Quero que esses painéis melhorem, pois é um grande passo para a saúde pública do DF; e, se Deus quiser, poderemos implementar em outras áreas”. *Com informações do IgesDF
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Verticalização de estoques aperfeiçoa gestão de insumos hospitalares
Com a meta de melhorar a distribuição dos insumos hospitalares e administrativos enviados para as unidades de saúde sob sua responsabilidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) investiu em uma solução para aumentar a produtividade e a eficiência logística. “A verticalização do nosso estoque é uma estratégia que visa utilizar o espaço físico disponível na nossa Central Logística no SIA em sua integralidade, do chão ao teto, para melhor organização e otimização dos recursos”, explica a superintendente de Administração e Logística, Bárbara Santos. Com a implementação da verticalização dos estoques do IgesDF, a estimativa é de que serão economizados R$ 2 milhões de reais no ano | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo” Bárbara Santos, superintendente de Administração e Logística O objetivo final é melhorar a qualidade e a gestão dos insumos que são distribuídos diariamente para as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para o Hospital Cidade do Sol (HCS). A estimativa é que, com a implementação da verticalização, haverá uma economia de, no mínimo, R$ 2 milhões no ano. Mudança Anteriormente, a organização do estoque estava sendo realizada de maneira linear, as caixas eram empilhadas. Com a verticalização, foram montadas estruturas de aço, porta-pallets e prateleiras, que permitem aplicação do sistema de mapeamento como o endereçamento logístico, em que todos os insumos possuem um endereço no Centro de Distribuição. “Dessa forma, no momento de atender uma solicitação de reposição do estoque das unidades, o colaborador consegue localizar pelo endereço onde o item está armazenado”, explica a superintendente. A nova estrutura já está toda montada. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados De acordo com Bárbara, a verticalização do estoque aumenta a capacidade de armazenamento, sem precisar expandir fisicamente. “Podemos implementar sistemas de movimentação, como FIFO, a sigla para ‘First In, First Out’, ou seja, o primeiro a entrar é o primeiro a sair e o PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai) para redução de desperdícios.” Em outras palavras, com a verticalização, será mais eficiente o recebimento, o armazenamento e a expedição dos insumos, de forma a sempre priorizar que sejam distribuídos aqueles elementos que chegaram primeiro. “Isso vai reduzir consideravelmente perdas de medicamentos por prazo de validade, aumentar a nossa capacidade de controle de estoque, além de permitir uma melhor distribuição com menor custo”, ilustra Bárbara. Outra vantagem dessa forma de organização dos insumos é o manuseio de equipamentos como empilhadeiras e transpaleteiras elétricas que promovem melhores condições de trabalho para os colaboradores do setor. A nova estrutura já está toda montada e o armazenamento dos insumos será concluído até o mês de junho. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados. De acordo com Bárbara, “com a verticalização teremos mais segurança, redução de risco de falta de itens e melhor agilidade na distribuição entre estoques.” A superintendente já havia liderado um projeto de otimização em um centro de distribuição durante sua passagem por outra empresa. Percebendo a necessidade de implementação de projetos dessa natureza no instituto, o diretor de Administração e Logística, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves, a convidou para levar essa experiência para o IgesDF. “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo”, finaliza Bárbara. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base capacita profissionais das UTIs para redução de infecções
No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) a preocupação com a segurança e o bem-estar dos pacientes é prioridade. Nesse sentido, a capacitação contínua dos profissionais de saúde torna-se uma ferramenta indispensável. Para combater esse cenário, o HBDF está investindo em capacitações direcionadas, implementando programas de treinamento visando à redução das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). As IRAS representam um desafio global, aumentando a mortalidade, encarecendo a assistência médica e promovendo a disseminação de micro-organismos resistentes a medicamentos. A chefe do Núcleo de Enfermagem de UTI, Ana Cristina Bretas Fontenelle, ressalta a importância dessa abordagem: “Investir na capacitação dos profissionais de UTI é fundamental. A atualização constante nos protocolos e nas melhores práticas é essencial para reduzir os riscos de infecções e garantir a segurança dos nossos pacientes.” A capacitação contou com a colaboração de equipes multidisciplinares das UTIs e foi conduzida por vários membros da equipe, organizados em times, sendo cada um responsável por abordar um tipo específico de infecção. Esses times desempenharam um papel não apenas na execução dos treinamentos, mas também na construção e revisão dos Protocolos Operacionais Padrão (POPs). Essa etapa envolveu tanto a criação de novos POPs, quanto à revisão daqueles já em vigor. As capacitações são fundamentais para reduzir infecções, mortalidade, tempo de internação e outros impactos negativos relacionados à saúde dos pacientes | Foto: Divulgação/IgesDF Para a próxima fase de capacitação, os integrantes dos times continuarão desempenhando um papel ativo, sob a coordenação dos médicos Raquel Matias, Maria de Lourdes Worish, Lino Neves e das enfermeiras Tatyana Botelho, Linda Santos, Aline Silva do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) do HBDF. [Olho texto=”“Investir na capacitação dos profissionais de UTI é fundamental. A atualização constante nos protocolos e nas melhores práticas é essencial para reduzir os riscos de infecções e garantir a segurança dos nossos pacientes”” assinatura=”Ana Cristina Bretas Fontenelle, chefe do Núcleo de Enfermagem de UTI do HBDF” esquerda_direita_centro=”direita”] As capacitações iniciaram em novembro de 2023, quando as equipes multidisciplinares das UTIs abordaram a infecção primária da corrente sanguínea relacionada ao uso de cateter central (IPCSL). Em janeiro deste ano, foi o momento da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). O terceiro e último treino está programado para março, com foco na infecção do trato urinário (ITU). Os treinamentos reforçam a efetivação dos Bundles (conjuntos de medidas estratégicas) específicos para cada tipo de IRAS. Essas ações são fundamentais para reduzir infecções, mortalidade, tempo de internação e outros impactos negativos relacionados à saúde dos pacientes. De acordo com Fontenelle, os resultados dessas iniciativas são palpáveis: “Com uma equipe capacitada e engajada, podemos observar uma redução significativa nas taxas de infecção, além de proporcionar uma assistência mais segura e eficaz aos nossos pacientes”. *Com informações do IgesDF
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Profissionais do HRSM participam de curso sobre direitos da criança
Os colaboradores de vários setores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram, nesta quinta-feira (8), do curso Direitos do bebê e da criança e amamentação na assistência de enfermagem, promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP). O objetivo do encontro, promovido no auditório do hospital, foi esclarecer os profissionais da área de enfermagem sobre os direitos do bebê e da criança no âmbito do serviço social, além de sensibilizar os colaboradores sobre a importância da amamentação e seu papel na proteção da saúde do bebê e da criança. “As inscrições do curso estão abertas e estamos convidando todos os nossos colaboradores a se capacitarem, pois ainda haverá outras três turmas. Os próximos cursos serão na própria DIEP”, explicou Milta Silva, assistente social e uma das palestrantes do curso. Além do curso realizado nesta quinta (8), haverá outras três turmas nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Além dos direitos dos bebês e das crianças, a amamentação foi um tema bastante explorado. Foram citados todos os benefícios do aleitamento materno, tanto para os recém-nascidos como para as mães, as fases do leite materno, o papel dos profissionais da enfermagem na hora de acalmar o bebê e as mães durante o processo de amamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, da enfermagem, somos essenciais na hora de incentivar as mães a amamentarem seu bebê, ajudá-las e orientá-las com relação aos benefícios do leite materno tanto para seu bebê quanto para outros recém-nascidos. Também contribuímos neste processo quando prevenimos fissuras através da pega correta do bebê”, destacou a enfermeira intensivista neonatal e pediátrica Luiza Melo, que ministrou uma parte da capacitação. O curso tem duração de três horas e será emitido certificado para quem realizá-lo. As próximas turmas vão ocorrer nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro na DIEP, localizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). *Com informações do IgesDF
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Diagnóstico rápido de doenças mentais garante tratamento eficaz
A saúde mental continua a ser um desafio significativo, muitas vezes atrasando a busca por ajuda e o entendimento de que o sofrimento pode ser parte de uma condição médica. O chefe da psiquiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Sérgio Cabral, fala sobre o assunto e destaca a importância do diagnóstico rápido para um tratamento eficaz. “O que acontece é que existe um estigma em relação à saúde mental, de uma forma geral, e à doença mental. Esse estigma continua presente, embora haja melhorias perceptíveis. Para muitas pessoas, entender e aceitar que estão enfrentando uma doença mental pode levar tempo”, afirma o médico. Chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral: “O diagnóstico inicial rápido é o melhor caminho, pois impede que a doença se agrave” | Foto: Divulgação/IgesDF O diagnóstico precoce é identificado pelo especialista como o ponto de partida no cuidado da saúde mental. “É o que vai garantir um melhor direcionamento aos profissionais de saúde. Antes de iniciar o tratamento, é fundamental realizar o diagnóstico, pois isso evita que a doença se agrave e se intensifique. Diagnosticar rapidamente é o primeiro passo para um tratamento mais eficaz”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de observar evoluções na percepção social em relação à saúde mental, Cabral ressalta que o estigma ainda persiste: “Por vezes, percebemos melhorias, mas mesmo assim ele está presente. Portanto, é crucial continuar trabalhando para reduzir esse estigma, conscientizando a sociedade sobre a importância do cuidado mental e incentivando a busca por ajuda sem receio”. O médico enfatiza a necessidade de abordar as doenças mentais com a mesma seriedade que as físicas, promovendo um ambiente em que a busca por auxílio seja encorajada e compreendida: “O diagnóstico inicial rápido é o melhor caminho, pois impede que a doença se agrave, se intensifique. É muito importante garantir que esse diagnóstico seja feito da melhor maneira possível, proporcionando um suporte adequado aos pacientes desde o início do tratamento”. *Com informações do IgesDF
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Rede de saúde conta com ambulatórios específicos de transtornos mentais
Pessoas com transtornos mentais graves têm acompanhamento especializado na rede pública do Distrito Federal por meio dos ambulatórios específicos. Esses locais têm o objetivo de conseguir uma resposta melhor para os pacientes em crise ou que não respondem a tratamento usuais, por se tratarem de espaços de apoio com a associação de tratamentos medicamentosos com abordagens psicoterapêuticas e multidisciplinares. No Hospital de Base (HBDF) há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria, da psiquiatria geral e egressos do hospital. Por mês, os locais realizam uma média de 200 atendimentos. “Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”, explica o chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral. No Hospital de Base há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria e da psiquiatria geral | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um dos transtornos que têm um olhar diferenciado na rede do DF é o obsessivo compulsivo. Mais conhecido como TOC é um distúrbio caracterizado por obsessão de pensamentos, ideias e imagens de forma ritualística e compulsivas que podem envolver as áreas de limpeza, organização, simetria, contagem, entre outros. [Olho texto=”“Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”direita”] Há um ano, o Hospital de Base conta com um ambulatório específico para diagnóstico e tratamento da doença do TOC. O projeto é encabeçado por Thiago Blanco, médico psiquiatra e professor de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) — vinculada à Universidade do Distrito Federal (UnDF). “O Hospital de Base como um hospital terciário e especializado tem a prerrogativa para oferecer um serviço específico de determinadas condições que são de prevalência. E o TOC normalmente tem um impacto significativo na vida do paciente. Também houve uma percepção da gestão da unidade de psiquiatria de que havia uma demanda em Brasília”, destaca. Resultados significativos Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada. O próprio paciente pode levar o encaminhamento médico e fazer o agendamento. Em caso de confirmação do diagnóstico, ele faz o tratamento no local e, após ter alta, passa a ser acompanhado em uma unidade básica de saúde (UBS). “Todo paciente quando chega é submetido a uma investigação multiprofissional com médicos, psicólogos ou outros profissionais necessários. A partir do diagnóstico, começa o tratamento. E com a estabilidade volta para a Atenção Primária”, afirma Thiago Blanco. Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada De acordo com a experiência do professor de medicina, o ambulatório especializado consegue respostas mais efetivas com os pacientes com sintomas graves devido à associação de duas intervenções: medicamento e psicoterapia. [Olho texto=”“Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o espaço serve para ampliar a visão de futuros médicos, já que conta com a atuação de estudantes de medicina e residentes de psiquiatria, além de profissionais de diferentes especialidades da saúde. “O ambulatório também tem esse lugar de psicoeducação, para que profissionais possam aprender, porque qualquer médico precisa ser capaz de conhecer e reconhecer o sofrimento psíquico”, defende Blanco. Transtorno alimentar Outro ambulatório especializado do hospital é em transtornos alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. O espaço existe há quatro anos para diagnóstico e tratamento em formato multidisciplinar dos pacientes que são encaminhados por outros profissionais da saúde. “É necessário esse encaminhamento detalhado para que a pessoa possa comparecer no hospital e fazer a marcação. É importante que haja uma triagem, porque precisamos verificar se é realmente um transtorno alimentar, porque muitas vezes pode haver confusão dos sintomas de outro quadro”, revela Sérgio Cabral. A avaliação deve ser marcada pelo e-mail transtornosalimentareshbdf@gmail.com. Para o chefe da psiquiatria do HBDF, é importante que as pessoas estejam sempre atentas às questões de saúde mental. “Na maioria das vezes os quadros não começam do dia para a noite. Costuma haver uma progressão para chegar num caso mais grave. Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”, ressalta.
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Cirurgião do HBDF toma posse em academia internacional de cirurgia
Entre os 63 novos membros da renomada Academia de Mestres Cirurgiões Educadores do Colégio Americano de Cirurgiões, localizada em Chicago, nos Estados Unidos, está o cirurgião de trauma do Serviço de Cirurgia do Trauma e supervisor do Programa de Residência em Cirurgia do Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal, Rodrigo Caselli Belém. A Academia de Mestres Cirurgiões, reconhecida como uma das instituições mais respeitadas e influentes no campo cirúrgico global, tem como missão impulsionar avanços nos programas educacionais e objetivos voltados para a promoção da ciência e prática cirúrgicas. Os membros comprometem-se a promover a troca de ideias inovadoras, colaboração entre profissionais, apoiar o desenvolvimento e reconhecimento do corpo docente, bem como enfatizar a importância da educação cirúrgica ao longo da vida. A conquista do médico Rodrigo Caselli na academia internacional de cirurgia não apenas enaltece sua carreira individual, mas também destaca a excelência e liderança do Hospital de Base do Distrito Federal no cenário internacional da cirurgia do trauma | Foto: Divulgação/IgesDF “Para mim, é uma grande honra e motivo de orgulho pessoal e profissional ser representante do Hospital de Base nesse seleto grupo. Este reconhecimento é fruto de mais de uma década dedicada ao trabalho junto aos profissionais do Serviço de Cirurgia do Trauma”, afirma o cirurgião. Referência nacional O Hospital de Base do Distrito Federal, por meio do seu Centro de Trauma, tem se destacado como uma referência nacional na formação profissional. Caselli destaca o papel fundamental desempenhado pela instituição na formação de profissionais, especialmente residentes e internos. Ele enfatiza que o Centro de Trauma é uma referência não apenas local, mas também nacional, proporcionando cenários de ensino e programas educacionais que contribuem significativamente para a melhoria da assistência aos pacientes traumatizados. Além disso, o cirurgião compartilhou as novas iniciativas em curso, com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O HBDF está iniciando a implementação de um grupo de pesquisa exclusivamente dedicado à Cirurgia do Trauma, visando aprimorar ainda mais o corpo clínico e os alunos com o objetivo de elevar os padrões de ensino e assistência aos pacientes traumatizados. *Com informações do IgesDF
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Ortopedia do HBDF mantém tradição e oferece ceia natalina aos pacientes
Encontrar-se em cuidados hospitalares não é nada fácil. A ânsia de voltar logo para casa e se reunir com a família atinge as pessoas, especialmente quando se avizinha o Natal. Diante desse desafio, há mais de sete anos, os profissionais da unidade ortopédica do Hospital de Base de Brasília (HBDF) unem forças com o Grupo Legião de Maria, da Paróquia Santa Terezinha do Cruzeiro. Juntos, eles transformam as salas de cuidados em um palco de celebração. Na noite da última terça-feira (12), foi promovida uma ceia de Natal, destinada não apenas aos pacientes em recuperação, mas também aos acompanhantes e colaboradores. A ceia natalina, que teve salpicão, farofa com passas, salada, peru, chester, arroz, salada e sobremesa, tudo preparado com orientação nutricional, foi servida aos pacientes internados na unidade de ortopedia do HBDF. Os alimentos foram distribuídos em todos os quartos do andar. Os profissionais da unidade ortopédica do Hospital de Base de Brasília e o grupo Legião de Maria, da Paróquia Santa Terezinha do Cruzeiro, prepararam uma noite especial na terça-feira (12) | Fotos: Divulgação/IgesDF O gesto de solidariedade emocionou não só os pacientes, mas familiares, acompanhantes e colaboradores. A cerimônia de encerramento de 2023 apresentou um momento motivacional de reflexão com o enfermeiro Juniel Lisboa, e a música com o Ademar Junior embalou a noite. E não parou por aí, porque acompanhantes e pacientes contaram várias histórias. Ainda houve a entrega de panetones e presentes com a presença da Mamãe Noel – personagem vivida pela técnica de enfermagem Fátima Aparecida dos Santos, mais conhecida como Fatinha – , além de sorteio de brindes. “Momento de gratidão, o evento é organizado pensando nos pacientes, uma forma de dar aconchego, porque nos tornamos uma segunda família para o paciente e para os próprios colegas de trabalho. Ao ver os olhos brilhando e cheios de esperança, sei que o presente que todos gostariam era estar em suas casas com a família; mas, diante das impossibilidades, fazemos o possível para trazer um pouco de esperança”, ressaltou a chefe da enfermagem da ortopedia, Elaine Mendes. A técnica de enfermagem Fátima Aparecida dos Santos distribuiu panetones e presentes como Mamãe Noel Para possibilitar o momento especial aos pacientes, todos se mobilizaram durante o mês. “É uma forma de acolher e demonstrar amor, porque ninguém escolhe estar aqui, ainda mais em uma época como esta, que é o Natal. A gente vê o brilho nos olhos dos pacientes e se sente realizado com isso”, conclui Mendes. *Com informações do IgesDF
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DF sanciona lei de conscientização para a doação de órgãos
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) a Lei Distrital nº 7.335 para a implantação da Política Distrital de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. O objetivo é, entre outros pontos, promover o debate, a informação científica e a desmistificação sobre o tema. O texto traz orientações de acolhimento às famílias enlutadas e acerca da doação de órgãos e tecidos após o diagnóstico de morte encefálica de pacientes internados em unidades críticas, de forma livre e esclarecida. Segundo o Ministério da Saúde, até agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos no país. O número representa mais do que o dobro dos 2.435 mil procedimentos desse tipo feitos no mesmo período de 2022. O DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. De janeiro a agosto deste ano, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes na capital federal foi a maior do país, com 107,2 – a média nacional é de 43,1. Na rede pública do DF, três unidades realizam transplantes. No Hospital de Base e no Hospital Universitário de Brasília são feitos os procedimentos para rim e córnea. Conveniado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) realiza aqueles que incluem coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. Apenas neste ano, índice por milhão de habitantes na capital foi o maior do país | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Autor da proposta que originou a nova lei, o deputado distrital Eduardo Pedrosa ressalta que o DF sai na frente ao aprovar uma política de conscientização. “É o primeiro projeto do Brasil que busca criar uma política distrital de doação de órgãos. Ao longo do tempo, tenho acompanhado diversas histórias e conhecido pessoas que enfatizam a importância dessa causa”, afirma. Conscientização é a chave [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os altos números, contudo, não barram o preconceito e a falta de informação, refletindo no número de doadores. “A constância do assunto possibilita maior esclarecimento. O tema deve ser pauta o ano todo. Não apenas quando um famoso recebe um órgão ou somente no Setembro Verde, que temos a campanha de incentivo à doação de órgãos”, avalia a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Gabriella Ribeiro Christmann. A lei, segundo ela, reforça a importância de conscientizar e informar. “Não só: incentiva ainda a cooperação dos envolvidos [doador, equipe técnica, família], trazendo melhorias dos serviços oferecidos e da colaboração entre os agentes”, destaca. Doação de Órgãos e Tecidos O diálogo é essencial no processo de doação, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. É preciso deixar claro o desejo de doar Pouca gente se dá conta, mas, além do doador falecido, é possível doar alguns órgãos em vida. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a própria saúde. Dentre os órgãos viáveis estão: um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Àqueles que não possuem um laço familiar, é permitido apenas com autorização judicial. Já o doador falecido é vítima de lesões cerebrais irreversíveis, com morte encefálica comprovada pela realização de exames clínicos e de imagem. As causas mais comuns são traumatismo crânio-encefálico e acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico (também conhecido como derrame cerebral). O diálogo é parte essencial do processo de doação de órgãos, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. Recomenda-se, portanto, deixar claro o desejo de ser doador, conversando com pessoas próximas ou sinalizando em documento como a carteira de identidade, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Distrito Federal tem novo recorde em transplantes de órgãos
A capital federal está entre os melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do país. De janeiro a agosto de 2023, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes no Distrito Federal foi a maior do país, com 107,2. A média nacional é de 43,1, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. [Olho texto=”“Todos somos potenciais doadores. Precisamos mudar alguns conceitos que ainda são errados. Nossas escolhas de vida ou o nosso histórico médico não são limitadores”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em números absolutos, de janeiro a agosto de 2023 foram 543 transplantes de órgãos, medula óssea e córnea no DF. No mesmo período de 2022, o total somou 501. O transplante de rim é o que mais cresceu, passando de 64 para 93. Em 2023, até agosto, também foram feitos 21 procedimentos de coração, 81 de fígado, 93 de rim, 135 de medula e 213 de córnea. Graças ao gesto de solidariedade de muitas famílias, Marcos Antônio Gomes, 61 anos, recebeu um coração em junho e um rim em setembro deste ano, experimentando um pouco da generosidade que também já ofereceu. Em 1987, ele doou um rim para salvar a vida da irmã. “Todo o meu tratamento foi feito pelo Sistema Único de Saúde. Tenho uma vida nova, uma nova data de nascimento. Eu penso muito na família que autorizou a liberação do coração. Muitos têm a ideia de que o coração guarda a personalidade da pessoa, mas isso não existe. Doar é um gesto de amor, de desprendimento. Eu agradeço muito a família que doou e a toda a equipe que cuidou de mim”, conta com gratidão. Marcos Antônio Gomes doou um rim para salvar a vida da irmã em 1987. Em 2023, ganhou um coração e um rim novo. “Doar é um gesto de amor, de desprendimento. Eu agradeço muito a família que doou e a toda a equipe que cuidou de mim”, diz | Fotos: Michelle Horovits/Agência Saúde-DF Casado há 17 anos, depois de dois transplantes, Marcos Gomes só sonha em se recuperar e levar a esposa para viajar. “O sonho dela é conhecer Israel. Vou dar um jeito de levá-la um dia, afinal, sem sonhos não há vida, não é mesmo?”, reflete. Doadores O Distrito Federal também integra a lista das unidades da Federação com os maiores números de doadores efetivos por milhão de habitantes, em sétimo lugar. No entanto, o potencial de doação é o maior do Brasil, o que indica que o número de doadores poderia ser maior. “Cerca de 85% desses órgãos [transplantados] vêm de outros estados”, explica a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Gabriella Ribeiro Christmann. “Em transplantes de córnea, caímos para terceiro, uma vez que dependemos de doação de dentro do DF. É fundamental que você compartilhe sua vontade de ser um doador com sua família”, incentiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, a taxa do Distrito Federal era de 14,2 doadores por milhão, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), enquanto a média nacional foi de 17 pessoas a cada um milhão de habitantes. A doação de órgãos só ocorre com a autorização da família. Por isso, é essencial comunicar suas intenções de doar órgãos. No caso de doações de rins ou parte do fígado em vida, é preciso ser parente de até 4º grau. O Sistema Estadual de Transplantes (SET), liderado pela Central Estadual de Transplantes, é a espinha dorsal dessa rede de esperança, assegurando que os órgãos cheguem às pessoas que precisam deles. “Todos somos potenciais doadores. Precisamos mudar alguns conceitos que ainda são errados. Nossas escolhas de vida ou o nosso histórico médico não são limitadores”, reforça a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A maior demanda no cenário nacional atualmente é por doações de rins, com 32 mil pacientes na lista de espera, incluindo 667 residentes da capital federal. No DF, no Hospital de Base (HBDF) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) são feitos os procedimentos para rim e córnea, enquanto o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) faz transplantes de coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. Doando vida José Flávio dos Santos é só alegria depois de ganhar um coração novo. Ele agradece toda a equipe do SUS e do ICTDF que acompanhou sua recuperação José Flávio dos Santos sofreu com a doença de Chagas por anos, até que seu coração não suportou e ele entrou na fila de transplante em fevereiro de 2022. Por conta de complicações da enfermidade, o paciente teve direito prioritário. “Antes eu não conseguia fazer nada que cansava, não conseguia escovar os dentes, caminhar, não tinha vida. Eu ficava na cama o tempo todo”, relembra. O coração compatível para José chegou de Goiânia em 19 de setembro de 2023 e mudou a vida dele. Emocionado, ele é só agradecimento à equipe médica. “Estou só esperando a alta para ir embora. A pessoa que doa um órgão, doa vida. Hoje eu tenho vida”, frisa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Reforma da oncologia do HRT vai aumentar leitos de internação
Ainda neste ano, a população do Distrito Federal vai contar com uma nova estrutura de atendimento a pacientes com câncer. Todo o setor para tratamento de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) terá capacidade ampliada e adequações de melhora na prestação do serviço, com foco em um tratamento humanizado. “Cada detalhe foi pensado para tornar o atendimento mais ágil e humano”, conta a supervisora de enfermagem do setor, Laurene Passos. Na área de internação, por exemplo, além do aumento no número de leitos, de 15 para 18, cada paciente terá mais privacidade na hora de passar por procedimentos e ao longo de todo o período que ficar internado. Aqueles em estado grave poderão receber mais familiares e até animais de estimação, tornando o momento mais acolhedor. Também ficará à disposição uma área de isolamento. Outra adequação entre os aspectos técnicos e melhoria do conforto é o aumento do número de banheiros. “O ideal é que o acompanhante não utilize o mesmo banheiro do paciente para evitar casos de contaminação”, explica a supervisora. A renovação da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, também vai permitir maior mobilidade, além de garantir o tratamento em espaços distintos. Uma farmácia ambulatorial vai, ainda, garantir mais facilidade na retirada de medicamentos. Mesmo antes da conclusão dos serviços, o HRT já conseguiu mais que duplicar o número de consultas iniciais na área de oncologia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para os servidores, uma das principais novidades será o espaço destinado a discussões de casos clínicos, realização de treinamentos e aulas. As áreas para limpeza, descarte e preparo de materiais de tratamento também serão entregues conforme as normas e legislações. “Vamos conseguir utilizar todo o potencial da equipe e teremos capacidade para ampliar ainda mais o serviço”, comemora o diretor do HRT, Felipe Motinha. Mais consultas Reforma do setor de oncologia do HRT vai permitir ampliação do número de atendimentos e foco no tratamento humanizado Mesmo sem o término dos serviços de adequações físicas, o HRT já conseguiu ampliar a oferta de consultas a pacientes oncológicos. Em junho, foram 60 usuários atendidos. Em julho, saltou para 150 e a expectativa é a de que o número chegue a 200. Isso foi possível por meio da força de trabalho e reorganização dos turnos. Quem chega ao espaço de oncologia já nota as diferenças. A sala de espera foi ampliada e recebeu ar-condicionado – os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. Logo em seguida, é possível ver o avanço das adequações para permitir a abertura de três novos consultórios, além de uma sala para atendimentos multiprofissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aqueles que seguem para a quimioterapia já encontram um local amplo e arejado. Já quem faz o chamado protocolo ampliado, quando o paciente recebe bombas de infusão para medicação ao longo de dois dias, o principal benefício será poder contar com apoio técnico aos fins de semana, com a abertura de uma nova sala de procedimentos. As adequações no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em 2022. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Atendimento a todo o DF Ao lado do Hospital de Base e do Hospital Universitário de Brasília, o HRT é referência para o atendimento de pacientes com câncer de todo o DF, além de moradores do Entorno. A porta de entrada para o serviço é por meio da rede de unidades básicas de saúde (UBSs) ou por encaminhamento especializado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Hospital de Base é referência no tratamento de aneurismas de aorta
Há cerca de cinco anos, um projeto revolucionário foi concebido no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), visando realizar cirurgias de aorta por via endovascular aos sábados. O objetivo era desenvolver uma equipe altamente treinada e experiente para abordar correções endovasculares de aneurismas de aorta, procedimentos de alta complexidade que quando não são feitos dentro de protocolos rígidos têm grandes chances de evoluir para mortalidade. O resultado dessa iniciativa foi uma equipe de assistência aos aneurismas que, ao longo dos anos, amadureceu e se tornou uma referência no tratamento endovascular dessas condições. Desde o processo de entrada e monitorização do paciente até a assistência aos familiares, a escolha meticulosa de insumos e instrumentação foi padronizada para garantir a máxima eficácia e segurança. A equipe do HBDF superou mais um desafio ao realizar com sucesso a correção de duas endopróteses (aneurisma aórtico), que é um procedimento complexo de tratamento de aorta | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O projeto tem a liderança do gerente dos Serviços Cirúrgicos, Marco Antônio Magalhães, do chefe da Cirurgia Vascular, Edson Hugo Cardoso, do chefe da Hemodinâmica, Raphael Lanza, e dos cirurgiões endovasculares Josué Cunha e Cláudio Kalume. Neste mês, a equipe superou mais um desafio ao realizar com sucesso a correção de duas endopróteses (aneurisma aórtico), que é um procedimento complexo de tratamento de aorta. A experiência e treinamento da equipe se sobressaíram, permitindo que os procedimentos fossem conduzidos dentro do período previsto, em menos de cinco horas. O médico Josué Cunha está no projeto desde sua concepção e expressou seus sentimentos de gratidão pelo papel fundamental que a equipe treinada desempenhou. “É extremamente gratificante oferecer aos pacientes uma linha de cuidado com tamanho domínio. Os resultados alcançados são reflexo da dedicação de toda equipe da Hemodinâmica e da Cirurgia Vascular. Os pacientes são os grandes beneficiados, pois com tratamento precoce evita-se chegar à situação de ruptura do aneurisma fatal na maioria das vezes,” enfatiza o especialista. Além do projeto, também foi criado um ambulatório de aorta para dar atendimento especializado pré e pós-operatório. Esse atendimento ocorre as segundas-feiras. Resultados O recente sucesso em cirurgias de aorta por via endovascular é um testemunho do empenho de todos da equipe. De acordo com Cláudio Kalume, “o treinamento eficiente não apenas resulta em procedimentos bem-sucedidos, mas também traduz diretamente em benefícios tangíveis para nossos pacientes, cujas vidas estão sendo transformadas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os resultados são inegáveis: inúmeras vidas foram salvas e diversos pacientes foram beneficiados pelo projeto. “A agilidade no manejo desses casos é um feito admirável e raro em centros médicos, refletindo a dedicação incansável de todos os envolvidos. A experiência da equipe, composta por enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de enfermagem, técnicos em radiologia, médicos, residentes e até mesmo funcionários de limpeza de sala é uma verdadeira orquestra que trabalha em harmonia para um propósito maior,” afirma o cirurgião Edson Cardoso. Conforme o superintendente do Hospital de Base, Bruno Sarmento, o sucesso do projeto é um testemunho da dedicação e do comprometimento excepcionais da equipe médica e de apoio. “Essa conquista não apenas demonstra a habilidade técnica e o profissionalismo exemplar dos envolvidos, mas também reflete o nosso compromisso contínuo em oferecer cuidados de saúde de excelência aos pacientes que confiam em nós. Estou imensamente orgulhoso do que alcançamos e grato por todos os esforços direcionados para salvar vidas e aprimorar a saúde cardiovascular. Este é um exemplo brilhante do espírito de inovação e colaboração que define o Hospital de Base do Distrito Federal,” enfatiza Sarmento. Para o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Jr., o trabalho exemplar realizado pela equipe de Cirurgia Vascular e Hemodinâmica no Hospital de Base é um reflexo do compromisso em proporcionar cuidados de saúde de alta qualidade para a população. “Essa iniciativa inovadora não só demonstra a competência médica e técnica da equipe, mas também reforça a importância da colaboração interdisciplinar na conquista de resultados excepcionais. Estamos orgulhosos dos avanços alcançados e da dedicação demonstrada por todos os envolvidos, que continuam a elevar o padrão de atendimento e a fazer uma diferença significativa nas vidas dos pacientes”, destaca Juracy Cavalcante. *Com informações do IgesDF
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Servidoras do GDF contam com salas de incentivo à amamentação
O mês de conscientização sobre a amamentação é o Agosto Dourado, mas as ações de incentivo ao aleitamento materno ocorrem durante todo o ano nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, existem 16 órgãos vinculados ao GDF com suas respectivas sedes no Anexo do Palácio do Buriti. Lá, por exemplo, as servidoras lactantes contam com uma sala de apoio à amamentação, no 6º andar, certificada pelo Ministério da Saúde, que está à disposição das mamães durante todo o ano. De acordo com a coordenadora do Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis), Paula Ziller, o objetivo da sala é apoiar a gestante e promover a amamentação no retorno ao trabalho. “O aleitamento é importante porque promove saúde na criança e previne doenças na mãe. São inúmeros os benefícios que o aleitamento produz. Aqui na sala, se ela não tiver com o bebê para amamentar, ela pode ordenhar e guardar o leite na geladeira para colaborar com o banco de leite humano”, explica a coordenadora. A sala de apoio à amamentação, certificada pelo Ministério da Saúde, fica no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Marilise Garcia, 37 anos, é servidora da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e mamãe da pequena Evelyn, de 9 meses. No retorno da licença-maternidade, ela foi uma das contempladas com uma vaga na creche do Buriti. Para ela, é um privilégio trabalhar perto da filha e poder continuar com a amamentação durante o dia. “Me sinto extremamente feliz e muito privilegiada de ter essa oportunidade de estar usando o berçário e todos os dias eu pegar o elevador e poder amamentar minha filha. É realmente um momento muito especial poder encontrá-la, amamentá-la e vê-la feliz tendo esse contato comigo mesmo após a licença. Nós duas somos beneficiadas”, compartilhou. As iniciativas de apoio à amamentação ocorrem de forma descentralizada também. A sede da Secretaria de Saúde (SES-DF) e os hospitais regionais de Planaltina (HRP) e de Santa Maria (HRSM) dispõem de um espaço para acolher as lactantes, enquanto que, no Hospital de Base (HBDF), o local está em fase de implementação. Já as servidoras das administrações regionais de São Sebastião e do Jardim Botânico também podem utilizar uma sala para este fim. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) dispõe de área comum, que também pode ser utilizada para acolher as lactantes. Já na Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) foi destinado um espaço para a sala e, de acordo com a empresa, está na fase do projeto. Marilise Garcia, servidora da Sefaz e mãe de Evelyn, 9 meses: “Nós duas somos beneficiadas” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, defende que é importante que os locais de trabalho criem espaços de acolhimento às lactantes para incentivar o aleitamento materno. “É necessário dar apoio para a mulher para melhorar a amamentação. A mulher está presente no mercado de trabalho, a gente precisa apoiá-las. Quando a mãe volta ao trabalho, após a licença-maternidade, ela precisa de um local adequado para guardar leite para o filho dela, por exemplo. Para falar da importância da amamentação, é necessário dar as condições para a mulher exercer o aleitamento”, afirma. Bancos de leite Apesar de o Agosto Dourado ser o mês dedicado à conscientização do aleitamento materno e reduzir a mortalidade infantil, está em baixa o interesse de mulheres lactantes em se tornarem doadoras. Entre os dias 1º e 11 de agosto, houve somente 91 novas mulheres cadastradas para serem doadoras. “Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”, alertou a coordenadora Miriam. As mulheres interessadas em se tornar voluntárias, devem se cadastrar no site Amamenta Brasília.
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Capacitação de equipe em UTI Pediátrica orienta sobre aleitamento materno
No mês dedicado à promoção do aleitamento materno e à campanha Agosto Dourado, a UTI pediátrica do Hospital de Base (HBDF) foi o cenário de uma ação que visou incentivar e treinar a equipe multidisciplinar, reforçando a importância do aleitamento materno para a saúde dos pacientes. A iniciativa foi do Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do hospital. “O aleitamento materno é um pilar fundamental para a saúde e recuperação dos bebês em cuidados intensivos. Nosso objetivo é fornecer ferramentas práticas e conhecimento aprofundado para que o grupo de trabalho possa aprender e orientar as mães de forma eficaz”, ressalta a fonoaudióloga Jaqueline Estácio, líder da atividade. [Olho texto=”“Ao promovermos essa ação durante o Agosto Dourado, estamos alinhados com a missão de conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação e sobre como ela contribui para o bem-estar das crianças e suas famílias”” assinatura=”Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A chefe do Sefon, Bartira Donato Amaral Pedrazzi, acrescentou: “Ao promovermos essa ação durante o Agosto Dourado, estamos alinhados com a missão de conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação e sobre como ela contribui para o bem-estar das crianças e suas famílias. A equipe está empenhada em fortalecer ainda mais nossos esforços na promoção da saúde infantil.” O Sefon do Hospital de Base destaca-se como um pilar essencial no cuidado integral aos pacientes. Com uma equipe altamente capacitada e comprometida, o setor desempenha um papel fundamental na avaliação e tratamento das diversas condições relacionadas à comunicação, audição e deglutição. Seja no apoio a pacientes em unidades de terapia intensiva, seja na assistência a indivíduos com necessidades específicas, a fonoaudiologia do HBDF contribui para a promoção da saúde e a qualidade de vida dos que buscam seus serviços. Agosto Dourado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Agosto Dourado, celebrado em todo o mundo como o mês de incentivo ao aleitamento materno, adquire especial relevância no contexto do Hospital de Base do Distrito Federal. Durante esse período, a instituição reforça o compromisso com a saúde infantil, destacando a importância fundamental do aleitamento materno para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos e crianças sob seus cuidados. Por meio de iniciativas como palestras educativas, treinamentos e campanhas de conscientização, o Hospital de Base busca não apenas promover a prática do aleitamento materno, mas também informar e capacitar mães e equipes multidisciplinares, fortalecendo a cultura do amamentar para o bem-estar geral das crianças e suas famílias. No Hospital de Base, o aleitamento materno desempenha um papel crucial na otimização dos cuidados de saúde oferecidos aos pacientes pediátricos. Além de ser uma fonte essencial de nutrientes e anticorpos, o leite materno promove o desenvolvimento imunológico, neurológico e emocional das crianças. Ao incentivar o aleitamento materno, o Hospital de Base não apenas contribui para a saúde individual de cada bebê, mas também para a redução de riscos associados a infecções e complicações de saúde. *Com informações do IgesDF
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Dia do Pediatra celebra o cuidado infantil e a dedicação dos profissionais
Nesta quinta-feira (27) é celebrado o Dia do Pediatra, uma data que reverencia os profissionais de saúde responsáveis por garantir o cuidado, bem-estar e saúde das crianças. Esses especialistas desempenham um papel crucial na sociedade, acompanhando o desenvolvimento infantil e proporcionando um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência. Em meio a desafios e responsabilidades, os pediatras dedicam-se incansavelmente a garantir que a infância seja uma fase saudável e feliz para cada paciente. Compreendendo as particularidades dessa fase da vida, esses médicos trabalham para identificar precocemente possíveis problemas de saúde, além de oferecer orientações essenciais aos pais e responsáveis. O pediatra acompanha o desenvolvimento infantil e proporciona um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base (HBDF), Abdias Aires, enfatiza a relevância de uma UTI de referência em um hospital terciário: “A UTI pediátrica é fundamental para garantir cuidados específicos e avançados em crianças vítimas de trauma e de patologias complexas, que muitas vezes, pela especificidade, são somente atendidas neste hospital”. “A equipe multidisciplinar, composta por aproximadamente 80 profissionais, tem sido fundamental para oferecer um atendimento inclusivo, acolhedor e de qualidade, resultando em uma recuperação mais eficaz e positiva para os pequenos pacientes e seus acompanhantes”, destaca o especialista. Sazonalidade A superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Eliane Abreu, afirma que a equipe de pediatria da segunda maior unidade de saúde pública do DF desempenha um papel relevante na vida das crianças, especialmente de março a junho, em que ocorrem as sazonalidades do outono e do inverno. Nesse período, há maior disseminação de vírus respiratórios, atingindo mais as crianças por não possuírem ainda um sistema imunológico consolidado. [Olho texto=”“Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”” assinatura=”Débora Curvinel, chefe do Serviço de Pediatria do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] “Meu reconhecimento, respeito e minha admiração a essa equipe que faz com tanto amor, tanta dedicação e que não mede esforços para fazer a diferença. Me sinto muito honrada em representar hoje o Hospital Regional de Santa Maria, por ter pessoas tão qualificadas e compromissadas e dispostas a fazer com tanto talento”, destaca. A chefe do Serviço de Pediatria do HRSM, Débora Curvinel, assinala a importância dessa especialidade médica: “Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”. Celebração No dia 27 de julho é comemorado, no Brasil, o Dia do Pediatra. A data foi escolhida por ter sido o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base alerta para a importância de cuidados na saúde do homem
No dia 15 de julho celebra-se o Dia do Homem, uma data dedicada a conscientizar a população masculina sobre a importância dos cuidados com a saúde. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) destaca a relevância de um profissional fundamental nesse aspecto: o urologista. Muitas vezes, os homens tendem a negligenciar a saúde, adiando consultas médicas e exames essenciais. O Dia do Homem surge como uma oportunidade para quebrar esse paradigma e estimular a mudança de hábitos. O urologista do Hospital de Base e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia no DF, Eduardo Pimentel, esclarece que é fundamental que os homens compreendam a importância de procurar um urologista regularmente. “Muitas condições urológicas são assintomáticas em estágios iniciais, o que ressalta a necessidade de exames preventivos e consultas periódicas. Detectar precocemente problemas como câncer de próstata, disfunção erétil e infertilidade pode fazer toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida do paciente. Não deixar que a vergonha ou o medo impeçam de buscar cuidados especializados. A saúde é valiosa e merece atenção e cuidado adequados”, afirma Pimentel. Eduardo Pimentel: “Muitas condições urológicas são assintomáticas em estágios iniciais, o que ressalta a necessidade de exames preventivos e consultas periódicas” | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O urologista desempenha um papel essencial na saúde masculina, atuando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como doenças da próstata, infertilidade, disfunção erétil e câncer de testículo. Por meio de exames e avaliações clínicas, o especialista é capaz de identificar problemas precocemente, aumentando as chances de cura e qualidade de vida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O especialista destaca a importância de os homens se conscientizarem sobre os cuidados que devem tomar com sua saúde. Além de manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente, é essencial realizar consultas de rotina e exames preventivos, como o exame de próstata e a análise de sangue para verificar os níveis de testosterona. Segundo Pimentel, a primeira consulta com um urologista é um momento crucial para estabelecer uma relação de confiança e iniciar o acompanhamento da saúde masculina. “Nesse encontro, o urologista está preparado para ouvir atentamente as preocupações e sintomas do paciente, realizando uma avaliação clínica minuciosa. É uma oportunidade para esclarecer dúvidas, discutir histórico médico e familiar, além de receber orientações personalizadas sobre prevenção e cuidados específicos. Lembre-se: a primeira consulta é o primeiro passo para uma jornada de cuidado e bem-estar, e estamos aqui para ajudá-lo em todas as suas necessidades urológicas”, conclui o médico. *Com informações do IgesDF
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GDF oferta 700 vagas de terapia para doentes renais crônicos
Doentes renais crônicos devem procurar preencher as 700 vagas disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal para serem tratados por meio de Diálise Peritoneal (DP), terapia eficaz, mas ainda pouco conhecida entre pacientes e profissionais de saúde. Apelos nesse sentido foram reiterados na terça-feira (4) por palestrantes e participantes do workshop Por que não indicar Diálise Peritoneal?, promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O objetivo do evento foi aprimorar conhecimentos teóricos e práticos dessa terapia. A perda de especialistas nessa alternativa está entre as principais preocupações dos organizadores do debate. Estima-se hoje que cerca de 30 milhões de brasileiros tenham algum tipo de problema renal, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Especialistas defenderam a criação de uma nova lei nacional para aumentar a procura e oferta dessa alternativa por representar qualidade de vida aos pacientes e a redução das filas por hemodiálise, cujo serviço é bem mais desgastante e oneroso para o paciente e para o poder público. Cristhiane Gico, chefe de Nefrologia do Hospital de Base | Fotos: Abnor Gondim/IgesDF Na ocasião, também foi anunciada a primeira Frente Parlamentar da Nefrologia do Congresso Nacional. Nefrologia é a especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim. Onde estão as vagas? Ao participar do workshop, a médica Cristhiane Gico fez uma defesa empolgada da Diálise Peritoneal como profissional de saúde e chefe de Nefrologia e Transplante do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A instituição é administrada pelo IgesDF, juntamente com o Hospital Regional de Santa Maria e 13 unidades de pronto atendimento, as UPAs. “A primeira opção aos pacientes renais crônicos precisa ser Diálise Peritoneal, tanto para benefício do próprio paciente como para sustentabilidade financeira do SUS [Sistema Único de Saúde]”, assinalou. Além da DP, há mais duas terapias que substituem a função do rim: transplante e hemodiálise. De acordo com a gestora, das 200 vagas das DPs ofertadas no HBDF, 127 ainda estão ociosas. A profissional destacou que há outras 500 vagas nas unidades vinculadas à Secretaria de Saúde (SES). Cristhiane explicou quais doentes devem procurar essas vagas: “Pacientes que estão em ambulatório para renal crônico se preparando para iniciar diálise ou já estão realizando hemodiálise podem solicitar avaliação do seu médico e da enfermaria a fim de ser regulado para Diálise Peritoneal”. A médica assinalou que todos os serviços de nefrologia do DF têm vagas de Diálise Peritoneal ociosas para oferecer e também há vagas em unidades credenciadas pelo SUS para realizar essa terapia. DP como política pública Na ocasião, houve manifestações a favor de uma nova legislação nacional para tornar obrigatória, na rede pública de saúde, a sensibilização sobre o uso da terapia e a abertura de mais serviços de Diálise Peritoneal planejada e não planejada. A recém-lançada Frente Parlamentar da Nefrologia deverá ter como prioridade a disseminação da DP, conforme avalia o nefrologista Mario Ernesto Rodrigues, 72 anos, ex-chefe de Nefrologia do HBDF, um dos nove palestrantes do evento. “Já há vários países que estão bem a frente colocando essa terapia como política pública”, destacou Rodrigues, que deixou um legado no setor de Nefrologia a favor da DP. Mario Ernesto Rodrigues, ex-chefe de Nefrologia do HBDF: vários países já criaram leis sobre o uso da terapia Engajamento “Quem trabalha com Diálise Peritoneal transforma a alma, porque presencia vida e alegria de viver dos pacientes renais“, enfatizou a atual chefe de Nefrologia, Cristhiane Gico, ao elogiar o engajamento profissional e afetivo pela causa assumida por médicos, residentes, enfermeiros e técnicos em enfermagem, além de pacientes, para colocar essa terapia como política pública. “É necessário que todos nós estejamos engajados em defesa da DP para se tornar uma política pública que melhore o atendimento“, afirmou. Cristhiane Gico projetou que sem isso “nunca haverá máquinas de hemodiálise suficientes, e milhares de pacientes morrerão nas filas”. Ainda assim, a médica do HBDF citou que novos profissionais surgem “abraçando a terapia”, a exemplo da médica Caroline Pimenta, que abriu o debate como coordenadora da DP no Hospital de Base. Guaciane contou como leva uma vida normal sem agulhadas Os participantes lotaram o auditório do 12º andar do HBDF vestidos com camisas referentes à campanha a favor da ampliação do atendimento desses casos graves pela DP. A bandeira deles é estimular a alternativa às desgastantes sessões em que os pacientes são submetidos em aparelhos de hemodiálise. Para a chefe de Nefrologia, o mais grave é que essas filas de hemodiálise vão continuar a aumentar, porque as pessoas não mudam seus hábitos e continuam exagerando no consumo de alimentos super processados e tomando remédios que contribuem para o aparecimento das doenças renais. Vida normal Caroline Pimenta, coordenadora de Diálise Peritoneal do Hospital de Base Ao palestrar no evento, a paciente Guaciane Nunes de Oliveira prestou seu depoimento a favor do uso de equipamentos e suporte para uso da DP. Desde os 12 anos de idade, ela se trata no Hospital de Base como doente renal. Bastante animada e sorridente, a paciente fez uma demonstração sobre como usar a DP. “Casei, tive dois filhos. Faço a DP em casa e onde quer que esteja, sem precisar passar horas em um aparelho de hemodiálise. Sem agulhadas. Levo uma vida normal e ainda danço funk”, comemorou.
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1º Simpósio Sinusite e Asma ocorre neste sábado no Hospital de Base
Com o objetivo de apresentar os avanços mais recentes no manejo integrado da sinusite e da asma, a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com os médicos residentes do Hospital de Base (HBDF), realizam, neste sábado (17), o primeiro simpósio voltado para a temática dessas duas doenças. Voltado para médicos residentes, o evento, promovido pelas unidades de otorrinolaringologia e pneumologia, está com inscrições abertas. Basta acessar este link. “Tanto a asma quanto a sinusite são doenças extremamente comuns na população, e o simpósio vem para mostrar aos médicos e aos médicos residentes a importância do manejo integrado das vias aéreas superiores, e apresentar ainda o que há de mais atual em tratamentos e prevenções em benefício dos pacientes”, explica o supervisor do programa de residentes, Ricardo Valadares. De acordo com o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodrigo Conti, ações como essa são fundamentais para a atuação clínica eficaz e atualizada: “Simpósios como esse são muito importantes para a atividade do médico especialista; é um momento de troca de experiências e atualizações que resultam na otimização do atendimento”. O simpósio contará com a participação de especialistas, apresentando diferentes temáticas: ? Dr. Jeferson Fontineli – Asma: Conceito e Epidemiologia; ? Dra. Carolina Cossi – Asma: Diagnóstico clínico e Endótipos; ? Dra. Nancilene Gomes – Asma: Tratamento; ? Dr Ricardo Valadares – Rinossinusite: Conceito, Terapia Médica Máxima e Cirurgia; ? Dr. Gustavo Lara – Rinossinusite: Endótipos e Imunobiológicos. Serviço 1º Simpósio Sinusite e Asma Data: 17/6 (sábado) Horário: 9h às 14h Local: Auditório do HBDF (12º andar) Público-alvo: Médicos e residentes médicos Inscrição neste link *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base é destaque no XXV Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma
Cerca de 500 participantes, entre médicos, estudantes e residentes em medicina, participam até amanhã (3) da 25ª edição do maior evento sobre trauma no Brasil, o Congresso Brasileiro de Ligas do Trauma. Divido em três áreas temáticas – relato de caso, relato de experiência e temas livres –, o congresso é uma realização do Comitê Brasileiro das Ligas do Trauma (CoBraLT) em parceria com a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT), com foco no público acadêmico e nas ligas acadêmicas. Wellington Santos, cirurgião de trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e integrante da comissão de organização do congresso, comemora a realização desta edição do CoLT em Brasília, quando pode-se demonstrar o trabalho realizado na unidade hospitalar para profissionais de todo o país. “Estamos nesses três dias debatendo temas voltados ao trauma, principalmente em relação à prevenção no Brasil”, disse. Santos apresentará a palestra “Pitfalls no trauma cardíaco e de grandes vasos”, que integra a grade sobre trauma cervical e torácico, e que será moderada por Rodrigo Caselli, cirurgião do trauma do HBDF. Cerca de 500 participantes, entre médicos, estudantes e residentes em medicina, participam da 25ª edição do evento | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Caselli, por sua vez, participou da abertura do evento na quinta (1º), no auditório da Fepecs, abordando o tema “HBDF – o gigante da capital e sua história no atendimento ao trauma”, e apresentou no segundo dia a importância do trabalho em equipe com a palestra “Time de trauma, quem, como e quando?”. Ele explica que “o CoLT é um espaço destinado àquelas pessoas que trabalham e vivem a cirurgia do trauma. Alunos, profissionais, médicos, cirurgiões do trauma, enfermeiros, fisioterapeutas, socorristas, todos que estão envolvidos para combater a doença do trauma e lutar para salvar vidas. Esse é o cenário que a gente traz a Brasília, com palestrantes nacionais e internacionais para discutir o cuidado ao paciente traumatizado”. [Olho texto=”“O HBDF é referência no serviço de trauma e conta com profissionais muito qualificados, é justo o destaque da unidade hospitalar. Além disso, parabenizo a organização pela 25ª edição de uma atividade para o compartilhamento e atualização de conteúdo de extrema relevância para os profissionais da área, sabendo, sobretudo, que reforça a melhoria dos serviços prestados à população”” assinatura=”Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Representando a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Emanuela Ferraz, diretora de Ensino e Pesquisa, celebra a realização do evento em Brasília e reforça a importância de ações que disseminem informações e atualizem os profissionais de áreas específicas. “Apoiamos nossos colaboradores, incentivadores da área da pesquisa e do ensino, não apenas os profissionais do HBDF, mas todos os envolvidos na realização do XXV Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma”, afirma. Atualmente, as ligas do trauma se dividem por regiões: Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste, Sul e Internacionais. O médico Renato Lins, cirurgião do trauma do HBDF, afirma que toda a equipe do hospital “vai aproveitar bastante essa oportunidade de divulgar o trauma, de estudar o trauma, que é uma doença tão importante para a gente e que mata tantos pacientes adultos jovens, e que a gente precisa ao máximo estudar isso e estar bem preparado para tratar da melhor maneira possível a nossa população do DF”. Lins vai moderar a discussão pós-palestras sobre trauma abdominal. Leonardo Vitor, estudante de medicina da Unicamp, falou que os futuros médicos interessados em atuar no trauma estão muito felizes com o evento. “Está sendo muito interessante ouvir todos esses profissionais falarem sobre trauma, com tanto afinco sobre essa especialidade, sobre todos os casos que acontecem com eles todos os dias. Espero aprender muito mais com esses profissionais, hoje e amanhã”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a coordenadora do evento, a médica especialista em cirurgia geral e cirurgia do trauma Dória Lazzarotto, o evento é organizado essencialmente para os acadêmicos do trauma. “Estamos aqui discutindo prevenção, discutindo trabalho em equipe na cirurgia do trauma. Está sendo um evento muito gratificante, que tem um propósito de desenvolver pessoas para atender esses pacientes que em sua maioria são jovens que acabam perdendo a vida, ou, muitas vezes, ficam incapacitados para ter sua qualidade de vida por causa da doença trauma”, explicou. Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF, reforça a importância de um evento do porte do XXV CoLT e da visibilidade do Hospital de Base destacada na programação. “O HBDF é referência no serviço de trauma e conta com profissionais muito qualificados, é justo o destaque da unidade hospitalar. Além disso, parabenizo a organização pela 25ª edição de uma atividade para o compartilhamento e atualização de conteúdo de extrema relevância para os profissionais da área, sabendo sobretudo que reforça a melhoria dos serviços prestados à população”, finaliza o médico e gestor. *Com informações do IgesDF
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Agenda para melhorar atendimento de pacientes com câncer no HBDF
A Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai construir uma agenda de prioridades com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) para melhorar o atendimento dos pacientes oncológicos no Hospital de Base (HBDF). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (1º) pelo presidente da Frente Parlamentar, deputado Eduardo Pedrosa, após visita às instalações e às entidades de voluntários voltadas aos pacientes com câncer. “A gente está elaborando um documento com os pontos prioritários que vamos ter de atacar para tentar ajudar a resolver o que está aí, buscando trazer, o mais rápido possível, o atendimento à população. O paciente oncológico precisa dessa agilidade, e a gente vai correr atrás disso”, disse o deputado. Durante a visita, Pedrosa ouviu relatos de gestores sobre a melhoria da internação no HBDF, a adaptação da área do ambulatório onde havia uma agência do Banco de Brasília para ampliar o atendimento de pacientes, a aquisição de equipamentos específicos e mudanças em portaria do Ministério da Saúde para o HBDF realizar mais exames de tipos de câncer. Presidente do IgesDF, Juracy Lacerda Júnior (ao centro), comemora a parceria com a Frente Parlamentar de Enfretamento ao Câncer | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Ampliação e equipamentos As prioridades devem ser voltadas à melhoria dos investimentos e à ampliação de serviços em oncologia, na avaliação da direção do IgesDF. “Sabemos que a oncologia é hoje um grande desafio da saúde pública”, destacou o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, O presidente da Frente Parlamentar irá enviar um relatório ao IgesDF sobre o enfrentamento ao câncer no DF e haverá então uma reunião entre os parceiros para definir quais são os pontos prioritários. Segundo o dirigente do IgesDF, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que há 700 mil casos de câncer por ano. “Então, é um tema que tem de ser muito debatido. Nós precisamos unir forças para buscar as melhores soluções e investimentos para tentar prover a melhor que a população merece”, recomendou. Pedrosa foi recepcionado também pelo superintendente do HBDF, Bruno Sarmento, e por dirigentes do IgesDF e do Hospital de Base. Ele destacou que há questões muito importantes sendo desenvolvidas pela unidade hospitalar, como o atendimento, tratamento e recuperação dos pacientes. Voluntários e visitantes Deputado Eduardo Pedrosa (de terno azul) visita o Hospital de Base com líderes de entidades classistas e representantes da SES que integram a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer Pedrosa visitou quatro grupos de voluntários que atuam no HBDF, principalmente para prestar apoio aos doentes de câncer: Rede Feminina de Combate ao Câncer, Movimento de Apoio de Pacientes com Câncer (MAC), Serviço Auxiliar de Voluntário (SAV) e Associação dos Amigos do Hospital de Base. O parlamentar elogiou o trabalho dos voluntários, muitos dos quais são pacientes de câncer e colaboradores ativos e aposentados da área de saúde, a exemplo de Vânia Chaves da Silva, 54 anos, que começou a trabalhar no SAV nesta quinta-feira (1º), depois de se aposentar como funcionária administrativa da Secretaria de Saúde. *Com informações do IgesDF
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