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GDF intensifica ações contra abandono escolar e para melhora no desempenho

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) está implementando uma série de medidas para aprimorar a aprendizagem e reduzir a defasagem no ensino médio. A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da pasta, Francis Ferreira, ressaltou que a qualidade da educação no DF tem sido prejudicada por altas taxas de abandono e reprovação, impactando diretamente as notas finais do estado nas avaliações. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação”           Francis Ferreira, subsecretária de  Planejamento, Acompanhamento e Avaliação “Estamos enfrentando um desafio significativo com o fluxo escolar. As taxas de abandono e reprovação são preocupantes e afetam diretamente o desempenho geral nas avaliações,” afirmou Francis. Para contornar esses desafios, a SEEDF tem adotado diversas estratégias, como a intensificação da busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, a implementação de programas de recuperação e reintegração escolar e o fortalecimento de iniciativas voltadas para a permanência dos estudantes em sala de aula, como o programa Pé de Meia. A secretaria tem intensificado a busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, por meio de programas específicos de recuperação e reintegração escolar. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação”, ressaltou a subsecretária. A subsecretária Francis Ferreira destaca a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido | Foto: André Amendoeira/SEEDF O fator socioeconômico também influencia diretamente o desempenho dos estudantes. Muitos jovens, preocupados com a inserção no mercado de trabalho, optam por escolas com carga horária reduzida, o que muitas vezes dificulta a conclusão do ensino médio, pois eles precisam trabalhar. Entre as principais ações, a secretaria reforça o programa Pé de Meia, que vincula a concessão de benefícios sociais à regularidade na frequência escolar. Este programa tem como objetivo proporcionar suporte financeiro para que os estudantes possam continuar frequentando a escola, mesmo enquanto auxiliam no sustento de suas famílias. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que “o programa Pé de Meia é uma forma de garantir que o estudante, apesar das dificuldades financeiras, possa manter-se na escola e, consequentemente, melhorar seu desempenho acadêmico”. A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa na quarta-feira (14), na divulgação dos resultados do Ideb 2023. Sistema Permanente de Avaliação Outra inovação importante é a implementação do Sistema Permanente de Avaliação, recentemente instituído por decreto, que permitirá a realização de avaliações contínuas. Segundo Francis Ferreira, a expectativa é criar uma cultura de avaliação mais robusta, semelhante à de outros estados, o que deve melhorar os resultados futuros. A subsecretária destacou ainda a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido. Ferreira também mencionou que, apesar da leve queda no desempenho atual, a SEEDF está ajustando suas ações, com foco em alfabetização, formação de professores e outras áreas essenciais. “Acreditamos que até 2027, teremos um cenário mais positivo para a educação pública no DF”, concluiu. *Com informações da SEEDF

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Rede pública do DF melhora desempenho no Ideb

A rede pública do Distrito Federal apresentou crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019 para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, em comparação ao anterior, de 2017. O destaque foi para o Ensino Médio que passou de 3,4 para 4,0 no indicador que faz um diagnóstico da qualidade da educação pública e privada no país. Os estudantes desta etapa melhoraram o desempenho nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Em Língua Portuguesa, a proficiência saltou de 261,77 para 279,05. Em Matemática, a nota passou de 263,71 para 276,57. “Estamos avançando e o Ideb mostra isso. Houve crescimento em todas as etapas, principalmente no Ensino Médio, há anos estagnado. O resultado se deve às políticas públicas que estão sendo promovidas”, avalia o secretário de Educação do DF, Leandro Cruz. Ele lembra que, no caso desta etapa, houve um empenho muito grande da Secretaria de Educação e dos gestores escolares em aumentar a participação dos estudantes nas provas do Saeb.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Educação ressaltou que o esforço neste sentido aumentou muito o engajamento e, portanto, com um número maior de jovens realizando as provas, houve um quadro mais fidedigno sobre o desempenho. “A expectativa é que o Novo Ensino Médio, em fase de implementação, melhore ainda mais os níveis dos resultados nas próximas edições”, completou. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o Ideb passou de 6,0 para 6,1. Nos anos finais, pulou de 4,3 para 4,6. Quanto às proficiências, houve melhoria no desempenho em Língua Portuguesa para os anos iniciais e estabilidade para os anos finais. Em Matemática, a nota aumentou para ambos. Para o secretário-executivo, professor Fábio Sousa, o resultado obtido pela rede pública de ensino do DF no Ideb 2019 comprova o profissionalismo e a competência dos professores da SEEDF. “As notas alcançadas pelos nossos estudantes são o retrato do trabalho desempenhado pelos profissionais da Educação”, afirma. “A Educação Pública de qualidade é realidade pela dedicação e comprometimento de cada um deles”, complementa Fábio Souza.  Diagnóstico O Ideb é composto pelos resultados das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pelos dados de aprovação, reprovação e abandono aferidos no Censo Escolar. São divulgados apenas os resultados das escolas que registraram, no mínimo, dez estudantes presentes às provas do Saeb por ano/série e que, concomitantemente, tenham participação de pelo menos 80% dos matriculados realizando os exames. Fizeram as provas de Língua Portuguesa e de Matemática de forma censitária estudantes do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede pública. A rede privada é avaliada por amostragem. * Com informações da Secretaria de Educação  

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GDF entrega mais de 200 mil livros complementares

Materiais servem a alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Mais de 200 mil livros complementares de português e matemática são distribuídos em escolas públicas da capital. Este é o resultado de R$ 21,445 milhões investidos pelo Governo do Distrito Federal em um contrato com a editora Moderna. Todas as coordenações regionais de ensino foram contempladas e os materiais são direcionados a 170 unidades que integram o programa Escola que Queremos (saiba mais no vídeo e na tabela abaixo). Os materiais servem a alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Os livros têm o selo do projeto Aprova Brasil, com conteúdos complementares voltados a exames nacionais, estaduais e municipais. Naqueles de Língua Portuguesa, o conteúdo foca em desenvolvimento e fluência de leitura, com objetivo na melhoria da capacidade de compreensão de texto. Já a disciplina Matemática concentra cálculos e resoluções de situações-problema. Assista ao vídeo: “Esses livros foram adquiridos por licitação, conforme suas especificidades. Estamos estabelecendo um conteúdo formativo diferenciado para as unidades que integram o Escolas que Queremos, que têm desempenho abaixo do esperado, com altos índices de reprovação e abandono escolar”, explica o secretário de Educação, João Pedro Ferraz. De acordo com ele, trata-se de investimento no futuro dos meninos e meninas da capital, como estratégia para superar os problemas identificados. O contrato com a editora tem vigência de um ano e prevê obras atualizadas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e alinhadas ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O contrato foi assinado na quinta-feira (5) e publicado no Diário Oficial do DF desta terça-feira (10). Subsecretário de Educação Básica, Helber Vieira conta que os livros vêm para aprimorar aprendizagens. “Livros regulares didáticos são fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Temos enfrentado problemas com isso e continuamos tentando atender a todos, então essa remessa é complementar. A aquisição do material complementar refletirá na ampliação da garantia ao direito à educação e para aperfeiçoar os índices do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] dessas escolas”, aponta. Melhorar leitura, escrita e aprendizado No Caic Professor Walter José de Moura de Taguatinga, 1.888 livros foram recebidos nesta terça-feira (10). Eles devem ser utilizados no principal projeto da escola, que tem 85 turmas e cerca de 1,5 mil alunos até o 5º ano do Ensino Fundamental. Supervisora pedagógica, Mariana Bastos de Aguiar conta que as 39 caixas entregues vão fazer parte da rotina dos alunos. “Temos buscado valorizar a questão da leitura na escola. Esse ano, nosso carro-chefe é incentivar o prazer de ler e aprender. Com acesso a esses livros, a criança vai poder ler, ouvir, encantar-se com a história, resolver problemas e conseguir melhorar seu nível de leitura, escrita e aprendizado”, diz. As obras vão ser agregadas às caixas de leitura que cada turma tem. O caminhão carregado de livros também estacionou no pátio da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia nesta terça. Das 14 do DF, ela foi a maior contemplada. A previsão é que 31 mil obras sejam distribuídas a 30 escolas até o fim desta semana. “Qualquer recurso didático a mais recebido é oportunidade a mais que o estudante tem de ter visão diferente de um mesmo conteúdo”, valoriza o coordenador Marcos Antônio de Sousa. Ele aproveita para citar a máxima sobre a prática que leva à perfeição. “A gente tenta, cada vez mais, trabalhar de forma integrada. Aula discursiva do professor associada ao livro didático e complementada pelo livro paradidático para levar a uma formação integral, visão abrangente e maior possibilidade de aprendizado”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Escolas que Queremos Programa estratégico da Secretaria de Educação, o Escolas que Queremos visa alcançar educação de excelência nas escolas públicas do DF. Ao todo, contempla 190 escolas pela melhorando os índices de aprendizagem, redução as taxas de abandono e reprovação escolar, e valorização dos profissionais da educação. Até 2022, a previsão é que sejam investidos R$ 40 milhões em recursos articulados junto à Secretaria de Economia.

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Escolas do Itapoã, Taguatinga e Núcleo Bandeirante aprovam Gestão Compartilhada

As comunidades escolares do CEF 01 do Núcleo Bandeirante; CED 01, do Itapoã; e do CEF 19 de Taguatinga disseram sim à Gestão Compartilhada, em votação neste sábado (17). No CED 01, de Itapoã, cerca de sete em cada 10 estudantes, professores e pais se mostraram favoráveis ao modelo de gestão: o placar foi de 67% pelo sim e 33% pelo não. A comunidade escolar vinculada ao CEF 19, de Taguatinga, também demonstrou entusiasmo com o novo tipo de administração: 70,79% dos votantes disseram sim, enquanto 29,21% se manifestaram de forma contrária. No Centro de Ensino de Samambaia, o placar foi 58,49% para a não adoção, enquanto 41,38% dos pais, professores, funcionários e alunos optaram para sim. No Gisno, os votos pelo não somaram 57,66%; o sim, 42,33%. Na segunda-feira, ainda haverá conferência do quórum de votantes do segmento pais, responsáveis e estudantes. É necessário que 10% deles tenham participado. No entanto, a lista de pessoas desse segmento aptas a votar não foi feita no modelo para pleito.  Se os pais têm mais de um filho na escola, por exemplo, podem ter figurado mais de uma vez na lista, enquanto o correto para aferição do quorum é constar apenas uma vez. Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A votação começou às 8h e terminou às 21h deste sábado (17) e foi tranquila em todos os locais.  Em 10/8, a Gestão Compartilhada foi adotada pelo CED Estância III de Planaltina. Ao todo, essas escolas atendem mais de 6 mil estudantes, que irão se unir agora a outros 7 mil, que entraram no programa no primeiro semestre, totalizando mais de 13 mil beneficiados. As votações, que contaram com pais, estudantes, professores e servidores das respectivas unidades escolares, ocorreram de forma tranquila. Boa adesão A Gestão Compartilhada é uma parceria entre as Secretarias de Educação e de Segurança, que busca uma educação de excelência para os estudantes da rede distrital, o enfrentamento à violência no ambiente escolar, a promoção da cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. A parte pedagógica permanece a cargo dos professores, dos diretores e dos orientadores. A segurança, incluindo a entrada e a saída dos estudantes, fica com a Polícia Militar, que também trabalha no dia a dia dos estudantes conceitos de ética e de cidadania, além de promoverem atividades esportivas e musicais no contraturno.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e ao ensino médio. No primeiro semestre de 2019, aderiram ao programa o CED 03, de Sobradinho; o CED 308, do Recanto das Emas; o CED 01, da Estrutural; e o CED 07, de Ceilândia, beneficiando 7 mil estudantes. Neste segundo semestre, o CED Estância III, de Planaltina, foi a quinta escola a adotar o modelo. A escolha pelo “sim” aconteceu em 10 de agosto.  [Numeralha titulo_grande=”1,5 mil estudantes” texto=”é a quantidade atendida pelo CED Condomínio Estância, criado em 1998″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a escola recebe alunos de 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, que farão parte da Gestão Compartilhada, além de ministrar a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que não integrará o programa. O critério de escolha das escolas tem como parâmetro o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assim como ocorrências criminais nas regiões onde as instituições de ensino estão localizadas. CED 01 do Itapoã Era o antigo Centro de Ensino Fundamental 05 do Paranoá – que, este ano, ganhou um prédio novo e pôde receber mais estudantes. Hoje, a escola conta com 568 alunos dos anos finais do Fundamental e outros 552 do Médio. Após as mudanças na unidade, realizadas em 2019, a direção agora trabalha para construir a nova identidade da unidade, sempre envolvendo estudantes e comunidade escolar, para que haja o sentimento de pertencimento à escola. Votação no CED 01, de Itapoã – Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília CEF 407 de Samambaia Tem a missão de desenvolver um trabalho colaborativo com escuta constante dos envolvidos no processo ensino aprendizagem. Além disso, a unidade busca uma educação que prepare os 961 alunos de anos finais do ensino fundamental para conviver na sociedade de forma harmoniosa. O CEF 407 funciona desde 1989 e foi criado para atender à comunidade de Samambaia que, à época, encontrava-se em ampla expansão populacional. Votação no CEF 407, em Samambaia – Foto: Carlos Oliveira/Secretaria de Educação-DF CEF 19 de Taguatinga Com 658 estudantes do 6º ao 9º ano, o Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ganhou a tipologia em 2013, após a transformação da Escola Classe 40, a fim de atender a demanda da comunidade local. A unidade foi criada para os moradores do setor QNL. O CEF 19 tem uma área de 6 mil m², sendo quase 4 mil m² de área construída. São 15 salas de aula, além de sala de leitura, laboratório de informática, cantina, entre outros espaços comuns. Votação no CEF 19, de Taguatinga – Foto: Luiz Tavares/Ascom/Secretaria de Educação CEF 01 do Núcleo Bandeirante Localizado na Avenida Contorno, no Núcleo Bandeirante, o Centro de Ensino Fundamental 01 atende 931 estudantes dos anos finais desta etapa educacional. A unidade foi criada em 1977. A comunidade escolar conhece a escola pelo apelido de Sapão, pois o prédio foi construído em um terreno bastante úmido, considerado como um brejo, em que havia muitos sapos. O CEF 01 é caracterizado por ser uma escola de qualidade na região, que prima pela organização do ambiente, pela qualidade das aulas e pela preocupação constante em demonstrar a importância dos valores humanos no cotidiano do aluno. Votação no CEF 01, do Núcleo Bandeirante – Foto: Ascom/Secretaria de Educação-DF CED Gisno Criado em 1971, o CED Gisno atende estudantes do Fundamental (anos finais) e Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno (que não é abrangida pelo Gestão Compartilhada). Localizada na 907 Norte, a unidade, nos últimos anos, passou a receber estudantes de áreas distantes do Plano Piloto. Por isso, não possui uma comunidade escolar definida. A escola conta atualmente com 270 alunos de anos finais do Fundamental e 614 do Médio. Votação no Gisno – Foto: Ascom/Secretaria de Educação-DF   * Com informações da Secretaria de Educação

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Ações para uma educação de qualidade

Secretaria de Educação quer melhorar o ensino público a partir do programa Educa DF e do Plano Estratégico. Foto: Tony Winston Educação de qualidade é solução para problemas contemporâneos como pobreza, desemprego e baixa renda, violência e fragilidade da saúde. Como parte vital do sistema, o acesso a um ensino de qualidade é um dos pilares do Plano Estratégico do Distrito Federal (PEDF), lançado pela atual gestão. Nesse ramo, dentro e fora das salas de aula, o governo local espera suprir a demanda da população e melhorar alguns pontos, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e a oferta de educação integral, além de reduzir a evasão escolar. Essas metas estão dentro das batalhas estabelecidas no Plano Estratégico. Dados do Ideb de 2017 apontam que o DF está entre os 10 melhores ensinos públicos do Brasil na avaliação até o 5º ano. Em relação à avaliação até o 9º ano e o ensino médio, o DF preocupa e ocupa, respectivamente, o 15º e o 13º lugares. Condição que a Secretaria de Educação espera reverter em um período curto. A partir do plano o GDF pretende, entre 2019 e 2023, aumentar a média do Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental para 6,5 em 2021; dos anos finais do ensino fundamental para 5,3 em 2021; e do ensino médio para 3,9 em 2021. Os percentuais atuais preocupam, como demonstram os gráficos abaixo:   “A questão desse olhar específico para as escolas que precisam de mais atenção, de um apoio especial, é para que elas consigam ter mais resultados. É a junção das cinco bandeiras do Educa DF. Acreditamos que elas vão ter um grande impacto no aprendizado”, afirma Rafael Parente, secretário de Educação Ações O avanço desejado na média do Ideb passa por uma educação de qualidade. O fortalecimento do ensino contempla desde a formação do estudante e a ampliação de alternativas de plataformas de aprendizagem, como a modernização da rede. A Educação tem trabalhado nessas e outras batalhas a partir do Educa DF, o plano estratégico da rede pública de ensino. Uma das bandeiras que tocam os temas relacionados ao Ideb e à evasão é a “Escola que queremos”, ação lançada em 10 de junho e que espera adesão de 190 escolas. As unidades de ensino foram escolhidas a partir de indicadores de aprendizagem escolar, taxas de aprovação, reprovação e abandono e indicação das coordenações regionais de ensino (CREs). Essa etapa do Educa DF contempla seis eixos prioritários (pedagógico, gestão de pessoas, tecnologias, gestão escolar, infraestrutura e apoio aos estudantes e cultura, esporte e segurança). Dentro do eixo pedagógico há previsão de disponibilizar material pedagógico específico para as escolas selecionadas. No eixo tecnológico, a pasta prioriza os centros de ensino selecionados para a conexão à internet. Na gestão escolar, repasses adicionais de recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) estão entre as ações, bem como projetos culturais e esportivos junto aos alunos. “A melhoria no ensino está muito relacionado às bandeiras. Temos a primeira, “Sempre Aprender”, que é justamente a valorização e formação dos profissionais. Não vamos ter uma rede de ensino com ótimos resultados enquanto não tivermos boa formação e profissionais que se sintam valorizados. Temos também a “Excelência para Todos”, que fala em reforma e construção de escola. Precisamos criar condições mais favoráveis aos profissionais e alunos”, explica Rafael Parente. Melhorias Com essas e outras melhorias, o DF espera ampliar para 10% o percentual de estudantes com educação em tempo integral. Com mais alunos dentro das salas de aula, espera-se reduzir o índice de abandono do ensino médio de 6,1% para 5,0%. Iniciativas como a implantação de programa para promoção de cultura de paz e de mediação de conflitos escolares para a redução de violências nas escolas, a ampliação da oferta de estágio aos estudantes do ensino médio e a implementação da oferta de itinerários formativos aos estudantes do ensino médio são consideradas chave para ajudar na meta. “Se o aluno tem acesso a uma escola mais interessante, com mais estrutura, melhor merenda, tudo isso torna o espaço mais atraente para o jovem e aí ele vai querer ficar mais tempo na sala”, reforça Parente.

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LUIZ EUGÊNIO BARROS DE BRITO / Escolas vão atuar promovendo mudanças de vida

Fórmulas de biologia, citologia, o evolucionismo de Charles Darwin e o meio ambiente são alguns dos temas que o professor Eugênio Brito desenvolveu durante o tempo o tempo em que lecionou em escolas públicas de ensino médio. Há 18 anos na Secretaria de Educação do DF, ele agora coordena a Regional de Ensino de São Sebastião. Um desafio e tanto, já que a unidade é a responsável pela supervisão e orientação de mais de 24 mil estudantes distribuídos em três turnos nas 26 escolas na rede pública local. Com formação em ciências biológicas e especialização em gestão pública pela Universidade de Brasília (UnB), Eugênio Brito já foi coordenador pedagógico, assistente de direção, supervisor e vice-diretor. Em entrevista à Agência Brasília, ele falou sobre as dificuldades da gestão e como pretende superar cada uma delas. Quais as grandes dificuldades da Regional? São Sebastião tem experimentado um crescimento muito rápido. Temos duas regiões, Morro da Cruz e Capão Comprido, que se adensaram a partir do fracionamento de chácaras. O poder público não tem conseguido acompanhar esse crescimento e enfrentamos um déficit de vagas em todas as etapas da educação. A última unidade educacional construída na cidade foi em 2012, há sete anos. No momento, temos vários estudantes atendidos em escolas do Plano Piloto. A falta de salas de aula tem impedido que consigamos cumprir a estratégia de matrículas em nossa cidade, pois nossas turmas sempre possuem mais estudantes que o previsto. Como o senhor pretende administrar esse problema? Já iniciamos contatos com os parlamentares no sentido de conseguir emendas que possam custear a construção de nova unidades educacionais. Outra dificuldade que vamos superar é relacionada à necessidade de reformulação pedagógica. Os indicadores educacionais mostram que precisamos avançar, qualitativamente, na alfabetização de nossas crianças e nas habilidades de leitura e escrita. Por isso, vamos apoiar fortemente o uso de metodologias ativas. Para isso, estamos usando como base diversas experiências de sucesso, na cidade e fora dela, para compilá-las e oferecer um catálogo de boas práticas a ser utilizado pelas escolas. Somos 24 escolas, um CIL [Centro Integrado de Línguas] e uma creche parceira para atender mais de 24 mil estudantes. [Olho texto=”“Os indicadores educacionais mostram que precisamos avançar, qualitativamente, na alfabetização de nossas crianças e nas habilidades de leitura e escrita”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Qual a principal meta da regional para esse ano? Nossa principal meta é superar as desigualdades de aprendizagem que ainda enfrentamos e superar as metas do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. Para isso, precisamos recuperar as salas de leitura, os laboratórios e as salas de coordenação, que foram transformadas em salas de aula em função do crescimento desordenado da cidade. Outra vertente é o fortalecimento das parcerias com as comunidades, as famílias e os empresários. Acredito que essas parcerias são um grande e importante instrumento de qualificação pedagógica. Como essas parcerias fortalecem a comunidade escolar? A interação é excelente elemento. A gente observa que a comunidade vê as escolas como possibilidade de transformação de suas vidas. Assim, conseguimos manter as unidades bem cuidadas e com poucos casos de vandalismo ou depredações.  Nossa regional é a menor em número de escolas, porém somos a décima primeira em número de estudantes. Isso torna a gestão da escola mais complexa, pois nossas escolas, além de possuírem muitas turmas, precisam atender a mais de uma modalidade ao mesmo tempo. Como foi o desempenho das escolas da regional no Ideb? Experimentamos crescimento no Ideb dos anos iniciais. Estamos felizes por ter conseguindo atingir as metas estabelecidas pelo Ministério da Educação. Nos anos finais e no ensino médio, não atingimos o percentual mínimo de 80% de participação para termos os resultados publicados. Isso foi uma grande perda, pois ficamos sem dados que facilitam a percepção de nossas fraquezas e, consequentemente, temos tido dificuldades na proposição de intervenções mais precisas. No entanto, seguiremos persistindo rumo a uma educação de qualidade e sempre focados no processo de aprendizado de nossos alunos.

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AUGUSTO DA SILVA FREIRE / Iniciativas inovadoras para motivar estudantes

Paraense de Belém e vivendo em Brasília desde 2003, quando foi aprovado em um concurso público para a Secretaria de Educação do GDF, Augusto da Silva Freire já lecionou matemática para os ensinos fundamental e médio. Destacou-se no CEF 209 de Santa Maria, assumiu a direção da escola em 2012 e desenvolveu vários projetos, entre eles o bem-sucedido Mais Educação. A iniciativa, voltada ao estímulo do processo de aprendizagem com foco no audiovisual, transformou aquele centro de ensino em referência. Os resultados vieram na prática: a escola subiu de nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), registrando, em 2017, um crescimento de 50% em relação a 2015. Em entrevista à Agência Brasília, Augusto Freire falou sobre algumas das propostas para sua gestão à frente da Regional de Ensino de Santa Maria, que abriga mais de 27 mil estudantes. Qual a maior dificuldade das escolas de Santa Maria? Uma das grandes dificuldades que temos hoje em toda a cidade está ligada à área externa das escolas – a violência. Registramos muitos casos de assalto, tráfico de drogas, crimes e ações que agridem o dia a dia dos nossos alunos. Isto cria um clima de insegurança e atrapalha o processo de aprendizagem. É muita tensão e medo. É uma grande dificuldade que a gente tenta administrar junto ao Batalhão Escolar e à PMDF [Polícia Militar do Distrito Federal]. Outra dificuldade é a questão da infraestrutura das escolas. Precisamos resolver a questão das salas de aula: algumas são muito quentes, outras têm número elevado de alunos. Há previsão de reformas e ampliação das escolas para resolver parte desses problemas? Sim. Já solicitamos à Secretaria de Educação a reforma geral do Caic Santa Maria, Caic Albert Sabin, CEF 403 e CEF 416. Também foi pedida a ampliação do CEF 201, que ganhará dez salas; e do CEF 308, que terá outras 12 salas. Além disso, estamos solicitando a construção do primeiro Centro Interescolar de Línguas [CIL] de Santa Maria, assim como uma escola técnica e pelo menos três Cepis [Centros de Educação da Primeira Infância]. No momento, o que temos são reformas menores e pequenos reparos em algumas escolas. Precisamos melhorar significativamente a questão do espaço físico dessas unidades. Os estudantes e os profissionais da educação precisam ter uma escola melhor, mais arejada, uma escola sem muitos problemas na parte estrutural. Para isso, vamos orientar melhor a utilização dos recursos do PDAF [Programa de Descentralização Administrativa e Financeira] para poder atacar os problemas mais severos, de modo que possamos ter uma escola mais agradável para nossos alunos. Eles precisam gostar de estar na escola. [Olho texto=”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”“Felizmente, temos alunos altamente capacitados e um corpo docente muito determinado a trabalhar, pessoas muito comprometidas”  “] Quais os projetos para melhorar as notas do Ideb em Santa Maria? O desempenho das nossas escolas em relação ao Ideb foi relativamente mediano. Tivemos escolas que conseguiram atingir a média, outras até superaram e algumas ficaram abaixo. Elevar o Ideb das nossas escolas é uma meta. Para isso, vamos criar projetos sistematizados envolvendo as equipes gestoras das escolas. Vamos promover palestras e reforçar a orientação pedagógica motivacional para mostrar aos alunos a importância das avaliações. Precisamos apresentar a eles os elementos que compõem a nota do Ideb e explicar o porquê da necessidade de avançar nesses índices. Queremos também propor simulados e outras ações, de modo que os alunos possam se apropriar mais do conhecimento e evoluir no processo de aprendizado. Qual o foco dessas iniciativas? Queremos trabalhar intensamente na questão da leitura e da escrita. Queremos trazer o Planetário Itinerante para as escolas de Santa Maria e promover inciativas motivadoras e que despertem o interesse do aluno pelo aprendizado. Felizmente, temos alunos altamente capacitados e um corpo docente muito determinado a trabalhar, pessoas muito comprometidas. E tudo isso auxilia na nossa busca por resultados ainda maiores e melhores.

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