Evento debate a inclusão e TEA na educação superior
Com o objetivo de ampliar o debate sobre inclusão, a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) promoverá, no dia 30 deste mês, a 1ª Roda de Conversa: Vozes e Vivências – Inclusão e Transtorno do Espectro Autista (TEA). O encontro faz parte do Programa Inclusão em Cena e ocorrerá às 9h, na sala 109 do Campus Norte da UnDF, localizado no CA 2 do Lago Norte. O debate com Erenice Carvalho e Larissa Argenta faz parte do Programa Inclusão em Cena | Foto: Divulgação/UnDF [LEIA_TAMBEM]"Promover a inclusão na educação superior é um passo fundamental para que a universidade se torne, de fato, um espaço de pertencimento. A escuta das vozes e vivências é essencial para fortalecer políticas inclusivas e consolidar uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização”, ressalta Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF. Para alcançar este objetivo, a programação contará com as presenças de Erenice Carvalho, doutora em psicologia, integrante do Instituto de Ensino e Pesquisa e editora científica da Revista Apae Ciência; e de Larissa Argenta, presidente da Comissão dos Direitos dos Autistas da OAB/Taguatinga, com o objetivo de promover reflexões, compartilhar experiências de sucesso e fortalecer a luta por uma universidade mais acessível e acolhedora. *Com informações da UnDF
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IgesDF oferece curso sobre direitos sociais da pessoa com transtorno do espectro autista
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), promoveu uma capacitação sobre direitos sociais da pessoa com transtorno do espectro autista (TEA). O evento foi realizado nesta segunda-feira (14), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A capacitação teve como foco os direitos sociais assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei n.º 13.146/2015) e pela Lei Berenice Piana (Lei n.º 12.764/2012). O curso abordou a legislação vigente, acesso a serviços de saúde, educação e assistência social, além de estratégias para a adaptação do atendimento às necessidades desse público. O curso abordou a legislação vigente, acesso a serviços de saúde, educação e assistência social, além de estratégias para a adaptação do atendimento às necessidades dos autistas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Este é um curso para além da questão da saúde. A gente está falando no âmbito da educação, da questão da assistência social, de pensar no acesso e na própria mobilidade. É entender que, conforme a política nacional, o autista é uma pessoa com deficiência. Então, ele tem acesso e direito a tudo a que a pessoa com deficiência também pode ter acesso”, explica a assistente social Beatriz Liarte, ministrante do curso. Segundo ela, hoje há inúmeros pacientes com autismo nas unidades, e muitas vezes, os profissionais da assistência lidam com famílias que não têm o laudo específico, então, não conseguem orientar direito. “Muitas vezes, elas não sabem exatamente para qual rede encaminhar, se aquele paciente tem acesso a benefícios, por exemplo, que podem auxiliar no tratamento, no pagamento de terapias. Então, é necessário que a gente possa estar se capacitando constantemente porque o número de pacientes com TEA tem sido cada vez maior”, destaca. O curso é voltado para todos os profissionais de saúde que tenham interesse no tema, estudantes e público externo. Ainda ocorrerão duas capacitações, no Hospital de Base, nos dias 29 e 30 de abril. As inscrições estão abertas no site do IgesDF. *Com informações do IgesDF
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Servidora do Detran-DF lança, no Recife, cartilha de inclusão do autista
A servidora do Detran-DF, Aline Campos, lançou, na sexta-feira (4), no Recife, a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, elaborada em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos. O lançamento ocorreu durante a inauguração da sala multissensorial do aeroporto de Recife. A cartilha ajuda o adulto a identificar vários sinais e sintomas da pessoa autista e a saber como agir com esse público em aeroportos e viagens de avião. A obra ainda mostra a importância da sala multissensorial para a pessoa autista que, devido aos altos estímulos sensoriais e a desregulação, precisa de um espaço onde consiga se regular para seguir viagem tranquilamente, sem maiores transtornos. A cartilha ‘Inclusão Dentro e Fora do Avião’ é destinada a crianças e adultos, típicos e atípicos e promove o respeito mútuo entre toda a sociedade | Foto: Divulgação/Detran-DF O conteúdo da cartilha é dirigido não só às crianças atípicas, mas também às típicas, e para toda a rede aeroportuária. Elas podem aprender sobre o autismo e suas características para ter um olhar mais respeitoso, empático, sem julgamento. Ao mesmo tempo, a cartilha ensina a crianças atípicas as regras que elas precisam seguir para fazer uma viagem segura, como utilizar os equipamentos, esperar a vez para entrar e sair da aeronave e a importância de usar o cordão de identificação para ficar mais visível. “Participar desse projeto foi de uma alegria imensurável porque eu pude mais uma vez contribuir ali com o meu talento, trazendo a representatividade do autista e também por saber que os órgãos estão preocupados com essa inclusão, em ter esse olhar tão sensível para as pessoas atípicas”, enfatiza a escritora Aline Campos. Protagonismo Aline Campos: “Esse projeto vai ampliar consideravelmente a conscientização sobre o autismo, trazendo olhares mais empáticos, generosos e transformando esse cenário que a gente vive hoje” Aline Campos explicou que o programa inclui a capacitação de todos os funcionários da rede aeroportuária, o que vai ampliar a conscientização em relação aos autistas. Para ela, “esse projeto vai ampliar consideravelmente a conscientização sobre o autismo, trazendo olhares mais empáticos, generosos e transformando esse cenário que a gente vive hoje”. O diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, diz que, para a autarquia, “é motivo de muito orgulho ter em seu quadro de servidores uma pessoa como Aline Campos, tão proativa, talentosa e preocupada com a inclusão dos atípicos”. A participação de Aline Campos – que também é autista – nesse projeto é a oportunidade de trazer a representatividade e o protagonismo do autista adulto. “É realmente visualizar que agora nós, autistas, somos cada vez mais vistos, temos vozes. E poder dar voz a tantos autistas adultos, que receberam o diagnóstico tardiamente e agora conseguem, por meio da informação, buscar nesse conhecimento o autoconhecimento e saber quem são. Poder representá-los é motivo de grande alegria e foi muito emocionante, muito emocionante mesmo”, destaca ela. A cartilha está disponível para download gratuito na página do Ministério de Portos e Aeroportos. *Com informações do Detran-DF
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Encontro debate atendimento ao paciente com TEA em hospitais
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco do II Encontro de Conscientização no Atendimento ao paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA), nesta quinta-feira (3). No evento, especialistas debateram o assunto e trocaram experiências com os profissionais que atuam com pacientes autistas e com outras deficiências. “O atendimento ao paciente autista é um desafio diário. Temos que buscar condições de suavizar e melhorar as condições de atendimento para que eles consigam receber o atendimento necessário. É uma atualização constante e, por isso, precisamos nos reunir para discutir esse tema e as possibilidades de humanizar ainda mais o serviço com quem lida diariamente no cuidado destes pacientes”, afirma a chefe do serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Érika Maurienn. Especialistas debateram o assunto e trocaram experiências com os profissionais que atuam com pacientes autistas e com outras deficiências | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Representando a Diretoria de Atenção à Saúde do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Adriana Gonçalves destacou a importância de realizar um evento com um tema tão importante e atual para a sociedade. “O autismo não é uma pauta só da saúde, mas também da educação, da assistência social, de todos, pois devemos respeitar e incluir essas pessoas. Temos que pensar no futuro delas, quem cuidará dessas crianças e adultos autistas que um dia se tornarão adultos idosos e os pais não estarão mais aqui para cuidar. É um debate de todos”, enfatiza. Debatendo o autismo Um dos pontos levantados no encontro foi respeitar as particularidades de cada paciente, como as diferentes hipersensibilidades sensoriais Apresentando uma palestra sobre os Transtornos de Integração Sensorial, a cirurgiã dentista e professora da Universidade Católica de Brasília (UCB), Laís Amaral, destacou as principais estratégias de acomodação sensorial que podem ser utilizadas no dia a dia dentro de um consultório odontológico. Além disso, falou da necessidade de sedação ou anestesia geral nos pacientes que possuem maior sensibilidade, ressaltando que cada paciente é único e tem particularidades. Por isso, no consultório ela costuma utilizar objetos que acalmam os pacientes, cobertores sensoriais, musicoterapia, entre outros recursos. “Temos que mostrar, não só para os dentistas, mas para outros profissionais, algumas técnicas, algumas ferramentas, algumas coisas que a gente pode utilizar para acomodar esse paciente sensorialmente, para ser possível a gente trazer a qualidade de vida e promover a saúde dessa população, tanto a saúde bucal e como a saúde geral”, explica. A neuropediatra do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Ellen Siqueira, ministrou a palestra sobre os níveis de suporte ao paciente com TEA, ressaltando que cada indivíduo é único e pode apresentar características diferentes. Além disso, o nível de suporte pode variar ao longo da vida. Os cirurgiões dentistas que atendem no ambulatório de Odontologia PCD do HRSM, Diego Sindeaux e Dryelle Flores, falaram sobre o atendimento humanizado no HRSM, destacando os desafios diários e o esforço da equipe em prestar um atendimento de excelência, respeitando os limites de cada paciente e a parceria com a equipe do Centro Cirúrgico da unidade. “Os pacientes autistas têm um manejo diferenciado e não é possível fazer o tratamento de maneira tão rápida, tendo em vista que a maioria deles possui hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor” Diego Sindeaux, cirurgião dentista “Os pacientes autistas têm um manejo diferenciado e não é possível fazer o tratamento de maneira tão rápida, tendo em vista que a maioria deles possui hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor, que são coisas intensas durante o tratamento odontológico. Por isso, alguns casos são necessários para fazer o tratamento odontológico dentro do centro cirúrgico, sob efeito de anestesia geral”, explica Sindeaux. Vinícius Reis é musicólogo e musicalizador infantil, estudante de terapia ocupacional e esteve no HRSM para falar um pouco a respeito de atendimento humanizado “Eu acredito profundamente que capacitar os profissionais da saúde para uma vivência inclusiva é de extrema relevância. Espero que o dia de hoje tenha ajudado e continue agregando para que a gente possa crescer juntos, não apenas como área de conhecimento, mas também como sociedade”, avalia. *Com informações do IgesDF
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Voluntários ampliam capacidade de atendimento de crianças em projetos esportivos
Sara Fonseca, 10 anos, sonha ser astronauta. Enquanto não chega lá, ela abraçou outra paixão, que também a ajuda a chegar alto: a ginástica acrobática. Desde os 6 anos, a pequena faz aulas gratuitas da modalidade no Ginásio de Esportes de Sobradinho. “Minha mãe descobriu que tinha essa ginástica aqui, eu fiz a seletiva e passei. Fiquei muito feliz na hora que vi meu nome na lista de aprovados”, lembra. O Programa Esporte Social Voluntário conta atualmente com 412 voluntários, que atuam em 33 regiões do DF, com ajuda de custo para cobrir gastos com alimentação e transporte | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tal felicidade só foi possível graças ao projeto Esporte Social Voluntário, da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal. Por meio dele, pessoas com a vocação de ajudar podem se inscrever e possibilitar que mais crianças sejam atendidas por projetos da pasta — o que implica em realizar ainda mais sonhos. “O Projeto Esporte Social Voluntário é uma excelente iniciativa que amplia o acesso à prática de esportes em nossa cidade. O esporte é uma ferramenta extremamente eficaz de inclusão e transformação social. Promove uma vida mais saudável e com todos os pilares que a prática esportiva nos dá, como respeito e disciplina. Valores que ultrapassam as quadras e equipamentos públicos, abrindo portas para um futuro melhor”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. “É uma iniciativa que fortalece a prática esportiva como ferramenta de transformação social. Ao reunir voluntários e incentivar a participação ativa da comunidade, buscamos promover inclusão, saúde e cidadania para todos, principalmente nas regiões que mais precisam”, acrescenta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Simone Faria participa do programa desde 2022 e diz que é um trabalho muito gratificante Atualmente, são 412 voluntários ativos, que atuam em 33 regiões do DF. Um deles é Simone Faria, que entrou no programa em 2022. “Minha filha já fazia ginástica aqui [no Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho], a professora descobriu que eu era professora de Educação Física e falou que estava precisando muito de ajuda. Como eu estava em casa só estudando, falei para ela que eu vinha ajudar sem compromisso. Mas a gente vem sem compromisso e toma amor. Eu tomei muito amor pela ginástica”, conta. A recompensa, ela afirma, é ver a satisfação dos alunos: “Se falarem que tem que trabalhar de manhã e de tarde, a gente fica. Até de noite a gente vem, fim de semana, quando tem torneio… É tudo muito gratificante. As crianças trazem esse retorno quando elas fazem tudo tão lindo nas apresentações, quando conseguem alcançar um resultado tão esperado, fruto do trabalho de um ano inteiro”. “As professoras são muito boas, gosto muito como ajudam a gente a melhorar”, diz Sara Fonseca Mas também há um pagamento em dinheiro. Os inscritos conseguem pedir o ressarcimento de R$ 37 por dia para cobrir gastos com alimentação e transporte. Assim, a ajuda de custo pode chegar a R$ 740 por mês. O valor é um bom auxílio para a também voluntária Rayna Vasconcelos. “Nos ajuda financeiramente, até para que eu consiga colocar combustível no meu carro para poder me locomover e vir dar as aulas, para comprar um lanche. Ajuda bastante”, pontua ela, que também conheceu o projeto após levar a filha para fazer aulas no CID de Sobradinho. A sensação de gratidão, porém, é maior do que qualquer valor. “Traz para a gente um olhar de que eu faço parte, de que eu sou importante para a evolução dessas crianças, para a transformação delas por meio do esporte. É maravilhoso, é transformador”, define Rayna. “Não sou formada em Educação Física, mas já nasce dentro da gente essa vontade de fazer o curso para continuar a evoluir e crescer ainda mais.” E as próprias crianças sentem a evolução propiciada pelas voluntárias. “As professoras são muito boas, gosto muito como ajudam a gente a melhorar. Sempre que a gente erra, elas corrigem”, opina Sara Fonseca, 10. “São muito atenciosas, muito mesmo. Qualquer coisinha elas estão ali para ajudar”, emenda Bianca Bethonico, 12. “Elas ajudam bastante, orientam a gente, conversam… Às vezes a gente não sabe fazer, elas nos seguram”, arremata Lara Cavalcante, 11. Os interessados em participar do Esporte Social Voluntário podem se inscrever pela internet. É preciso apresentar documento de identidade, comprovante de residência e certidões negativas criminais, além de um currículo.
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Final entre Gama e Capital terá entrada liberada e transporte gratuito
A final do Campeonato Brasiliense de Futebol de 2025 entre Gama e Capital, neste sábado (29), às 16h, terá entrada gratuita e transporte gratuito pelo programa Vai de Graça. A medida foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha na quinta-feira (27). “O futebol é uma paixão nacional e a gratuidade para o jogo é uma forma de incentivarmos a população a prestigiar o nosso campeonato, os nossos clubes” Governador Ibaneis Rocha Cada pessoa poderá retirar dois ingressos por CPF no site da plataforma digital, a partir das 16h desta quinta-feira. Já o transporte será gratuito durante o sábado e vai até as 23h59 de domingo (30), conforme decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta (28). “O futebol é uma paixão nacional e a gratuidade para o jogo é uma forma de incentivarmos a população a prestigiar o nosso campeonato, os nossos clubes. Por isso, determinei que a entrada para a partida seja gratuita, e não só isso, que os torcedores possam chegar ao estádio sem pagar pelo transporte público também”, disse Ibaneis Rocha. Gama e Capital disputam, no sábado (29), a final do Campeonato Brasiliense de Futebol na Arena BRB Mané Garrincha; entrada e transporte coletivo serão gratuitos | Foto: Cristiano Costa/Fecomércio-DF “Essa decisão [a gratuidade também neste sábado] atende bem a finalidade do Vai de Graça, que é a inclusão social, a geração de emprego e renda e, principalmente, o lazer e o esporte. E o transporte público gratuito é fundamental para isso e nós temos colhido bons resultados desde que o programa foi instituído”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Segundo Zeno, haverá reforço de frota se for necessário: “Estamos avaliando e estudando se será preciso aumentar a quantidade de veículos rodando no sábado. A ideia é que a gente desloque algumas linhas e horários que faziam um percurso com pouca demanda para atender a necessidade no dia do jogo”. Valorização O programa Vai de Graça está em funcionamento desde 1º março e tem permitido que milhares de brasilienses e visitantes da capital utilizem os ônibus e o metrô gratuitamente aos domingos e feriados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A partida está marcada para o Arena BRB Mané Garrincha, às 16h. O Gama chegou à decisão e busca o 14º título local após eliminar o arquirrival Brasiliense. Já o Capital alcançou a sua segunda final consecutiva após superar o Ceilândia, e vai em busca da conquista inédita. “O que passamos é a valorização do Campeonato Candango no DF. Vai ser uma final transmitida ao vivo, então é importante ter uma casa cheia. E vendo essa política que já deu muito certo aos domingos e feriados, o Vai de Graça, é oportuno abrir no sábado para que as famílias possam ter acesso à final, muitos que nem sequer conhecem o estádio Mané Garrincha após a reforma. É uma grande oportunidade de valorizar o futebol local”, avaliou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Estamos em um trabalho de crescimento do futebol do DF. E o GDF juntamente com o BRB têm sido fundamentais nesse processo. Essa aquisição dos ingressos por parte do governador Ibaneis para distribuir ao torcedor, além da liberação do transporte público no dia do jogo, só mostra o apoio maciço que o poder Público tem nos dado, além de demonstrar a confiança que o próprio Governo tem no trabalho da Federação de Futebol do DF. E com isso, eu só tenho a agradecer, em nome de toda a comunidade do futebol da capital federal”, acrescentou o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Daniel Vasconcelos. A final do torneio local ocorre poucos dias após a seleção brasileira derrotar a Colômbia por 2 a 1, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O maior público do país no ano, com mais de 70 mil presentes, comprovou o amor do brasiliense pelo futebol. Vai de Graça Em funcionamento desde 1º março, quando entrou em vigor no Carnaval, o Vai de Graça tem permitido que milhares de brasilienses e visitantes da capital utilizem os ônibus e o metrô gratuitamente aos domingos e feriados. Ele disponibiliza transporte público gratuito, incluindo BRT e Zebrinhas, para incentivar o uso dos ônibus, reduzir a dependência do transporte individual e promover a inclusão social. E o mesmo vale para o metrô. Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô.
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Projeto Viver 60+ é destaque em lançamento de gibi da Turma da Mônica sobre valorização da pessoa idosa
O processo de envelhecimento começa desde o momento em que nascemos e o combate aos estereótipos sobre a velhice é uma importante iniciativa para promover a dignidade humana. Essa valorização da pessoa idosa é uma das principais atuações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), que, por suas ações marcantes na inclusão social desse público, foi convidada, pelo Instituto Maurício de Sousa e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), para participar, nesta quarta-feira (26), do lançamento do Gibi Intergeracionalidade, da Turma da Mônica. O evento foi realizado na Escola Classe 502 do Itapoã. A revista em quadrinhos aborda a convivência harmoniosa entre pessoas de diferentes idades e apresenta o conceito de intergeracionalidade como uma estratégia para combater a discriminação contra as pessoas com mais de 60 anos. A história obedece uma das diretrizes do Estatuto da Pessoa Idosa, que prevê a inserção de “conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização da pessoa idosa, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria” nos currículos das escolas. “Geralmente nós somos muito discriminados, mas eu quero ser respeitada. Não é porque sou idosa que não mereço respeito”, comentou a aposentada Conceição Xavier, 65 anos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Com isso, o projeto Viver 60+ ganha mais uma ferramenta para atingir o objetivo de reforçar o convívio entre as diferentes gerações. “Esse gibi é uma forma de trabalhar a intergeracionalidade, abordando a importância da pessoa idosa. Eu conversei com a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e falei que quero implementar, nas escolas públicas do DF, rodas de leitura para as crianças sobre a valorização dos idosos, porque a gente entende que a política pública mais efetiva é a prevenção”, declarou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Esse gibi é uma forma de trabalhar a intergeracionalidade, abordando a importância da pessoa idosa”, declarou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani Essa iniciativa foi apoiada pela diretora da Escola Classe 502 do Itapoã Parque, Paula Augusto, que endossou a ideia da Sejus e vai promover a primeira roda de leitura durante o evento do Dia da Família, em maio, nas dependências da escola. Essas parcerias são essenciais para que as pessoas idosas sejam reconhecidas como sujeitos sociais plenos, com direitos e deveres, e que possam envelhecer com dignidade. “Geralmente nós somos muito discriminados, mas eu quero ser respeitada. Não é porque sou idosa que não mereço respeito. Mas eu acredito que essa realidade vai mudar e esse gibi vai contribuir para isso, para que nós idosos sejamos mais respeitados. E eu e minha família amamos a Turma da Mônica, então essa iniciativa é muito boa”, comentou a aposentada Conceição Xavier, 65 anos, participante do projeto Viver 60+. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Cine Brasília promove sessão especial da animação ‘Flow’ para pessoas neurodivergentes
Desde a concepção, o filme Flow quebrou barreiras. Foi a primeira obra da Letônia a ser indicada e a ganhar um Oscar. O longa também foi produzido em um programa de computador gratuito e, ao faturar a estatueta de Melhor Animação, desbancou produções grandiosas de estúdios como Pixar e DreamWorks. Nesta quarta-feira (26), ele foi exibido a um público que também supera barreiras diariamente. O Cine Brasília promoveu uma sessão atípica, direcionada a pessoas autistas e neurodivergentes. Para acolhê-las, as luzes da sala permaneceram acesas, o som ficou mais baixo, o ar-condicionado foi mantido em temperatura ambiente e a circulação e a fala estavam liberadas. “Enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade” Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência “As sessões atípicas do Cine Brasília possibilitam a integração de neurodivergentes ao universo cinematográfico. O ambiente é adaptado para que todos sejam acolhidos; tudo é pensado para que esse público se sinta confortável e participe do momento. Isso é muito importante porque, enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade, até porque a saúde mental inclui esses momentos de cultura e entretenimento também”, destacou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. A diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, apontou que a ideia de promover sessões atípicas “nasceu do desejo constante do espaço de aprimorar, especializar e ampliar as políticas de acessibilidade para todos os públicos. A gente já fazia sessões acessíveis, com recursos de acessibilidade audiovisual na projeção do filme, como janela de Libras e audiodescrição. Contudo, o que a gente foi percebendo é que essas sessões não contemplavam plenamente o público neurodivergente, que precisava de outras condições, ainda mais específicas, para poder fruir, cada um à sua forma, dos filmes que a gente coloca na programação.” A sala do Cine Brasília foi adaptada, com luzes acesas, som mais baixo e ar-condicionado em temperatura ambiente | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Sara ainda reforçou que as sessões atípicas, bem como as acessíveis, ocorrem com regularidade, com obras que já costumam estar na programação do local: “São filmes que estão dentro do circuito, do espectro de lançamentos, já exibidos na grade do Cine Brasília. Então é uma forma de a gente poder incluir todos os tipos de público nas sessões que a gente já programa regularmente, que, na prática, incluem os filmes que estão em lançamento no circuito comercial — nacional e internacional — e independente”. O público, de fato, sentiu-se mais incluído com a iniciativa. “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais”, avaliou o estudante Kauan Macedo, 21 anos. “É importante não só o acesso das pessoas autistas, mas das pessoas que estão ali acompanhando ou que, às vezes, estão dando um cuidado. Então acaba ampliando para mais pessoas do que só aquele público específico”, emendou Maria Cândida, 28. Kauan Macedo: “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais” “É uma ideia muito boa, porque filmes são uma coisa bem legal para nós, autistas. São um jeito muito bom de você se conectar com sentimentos e outras coisas que às vezes a gente tem dificuldade, sem ter que lidar com pessoas diretamente”, ressaltou Thalía Duarte, 28, que ainda lembrou as dificuldades que passava ao ir a cinemas com a irmã, também autista: “Filmes sempre foram muito importantes para mim e para a minha família. Então eu fico feliz que outras pessoas consigam acessar de um jeito melhor e, aqui, também com um preço acessível”. Reconhecimento Totalmente sem falas, apenas com sons de animais, Flow narra a história de um gato que luta pela sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico, tomado pela água e sem humanos. Em sua odisseia, o bichano se junta a um cão, uma capivara, um lêmure e uma ave. Vencedor do Globo de Ouro, o longa recebeu duas indicações ao Oscar — Melhor Filme Internacional e Melhor Animação —, faturando uma estatueta. O sucesso animou a pequena Letônia, país do leste europeu, com menos de 2 milhões de habitantes. Além de estátuas e pinturas do gato pelas ruas, a nação exibiu os prêmios conquistados pelo filme em um museu, atraindo milhares de visitantes.
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Projeto Futebol para Todos beneficiará mais de 1,3 mil participantes
A Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), em parceria com o Instituto A33, firmou termo de fomento para a execução do Projeto Futebol Para Todos – Profut III, iniciativa que visa promover o acesso ao esporte como ferramenta de inclusão social e formação cidadã. O projeto atenderá 1.395 beneficiários diretos, impactando diversas comunidades de Brasília. As atividades do Projeto Futebol para Todos iniciaram em 12 de março e seguirão até 15 de janeiro de 2026 | Foto: Divulgação/SEL-DF Com um investimento de R$ 975.818,30, o projeto proporcionará aulas de futebol gratuitas em 18 núcleos espalhados por regiões como Planaltina e Sobradinho. As atividades serão realizadas em campos sintéticos, quadras poliesportivas e escolas públicas, garantindo infraestrutura adequada para os participantes. O projeto atenderá crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social, incentivando a prática esportiva e contribuindo para o desenvolvimento pessoal e coletivo. Os núcleos estarão localizados em pontos estratégicos: → Planaltina: Vila Buritis, Setor Residencial Leste, Núcleo Rural Rajadinha II, Condomínio Mestre D’Armas, Vale do Amanhecer, Bairro Nossa Senhora de Fátima e Estância Santa Luzia. → Sobradinho e Sobradinho II: Estrela Futebol Clube, Arena Caveirão e outras quadras poliesportivas. “O esporte tem um papel fundamental na construção de um futuro melhor para nossas crianças e jovens. Com o Profut III, estamos levando oportunidades, disciplina e inclusão para milhares de pessoas. Esse projeto reforça nosso compromisso com a democratização do acesso ao esporte e o fortalecimento das comunidades do Distrito Federal”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. As atividades iniciaram em 12 de março e seguirão até 15 de janeiro de 2026, garantindo um calendário completo de treinamentos e atividades esportivas. Além das aulas práticas, o projeto visa desenvolver valores como trabalho em equipe, respeito e dedicação, promovendo impacto positivo nas vidas dos participantes. *Com informações da SEL-DF
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Vai de Graça cai no gosto da população e tem alta adesão
Em funcionamento desde 1º março, quando entrou em vigor no Carnaval, o programa Vai de Graça do Governo do Distrito Federal tem permitido que milhares de brasilienses e visitantes da capital utilizem os ônibus e o metrô gratuitamente aos domingos e feriados. A experiência, considerada exitosa, registrou um aumento de 50% no número de usuários. O programa Vai de Graça entrou em vigor no dia 1º março, no Carnaval – ao longo dos quatro dias de folia, foram mais de 2,5 milhões de acessos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa lançada por este GDF busca valorizar a população e fortalecer o comércio, a economia e o turismo na capital. Além disso, permite que o cidadão descanse o bolso com a gratuidade da passagem. No Carnaval, por exemplo, foram mais de 2,5 milhões de acessos nos quatro dias de folia, índice cerca de 46,5% maior do que o movimento total da população no feriado de Carnaval do ano passado. No domingo (9), houve 388.640 acessos, um aumento de 40% em relação a 23 de fevereiro, o domingo anterior às festas carnavalescas, quando foram registrados 278.078 embarques nos coletivos. Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô. O Vai de Graça disponibiliza transporte público gratuito, incluindo BRT e Zebrinhas, para incentivar o uso dos ônibus, reduzir a dependência do transporte individual e promover a inclusão social. E o mesmo vale para o metrô.
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Forças no Esporte: SEEDF e Marinha do Brasil firmam acordo de cooperação
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Marinha do Brasil assinaram nesta segunda-feira (10) um acordo de cooperação técnica para oficializar o programa Forças no Esporte (ProFest). O acordo beneficiará 300 crianças de duas unidades da rede pública de ensino do DF: o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Varjão e a Escola Classe (EC) 8 do Cruzeiro. O programa Forças no Esporte integra as ações de educação em tempo integral promovidas pela Secretaria de Educação do DF, combinando atividades esportivas com valores e princípios importantes para o desenvolvimento integral dos estudantes. O acordo de cooperação entre os órgãos beneficiará 300 estudantes da rede pública de ensino do DF | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A cerimônia aconteceu no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, com a presença de diferentes autoridades, entre elas a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância do programa para a SEEDF. “Esse programa trabalha o esporte na educação em tempo integral. Dentro dele, os estudantes aprendem valores fundamentais como a disciplina, o fair play, o cumprimento de ordens, o lidar com adversidades e o compartilhamento”, destacou. A secretária ressaltou ainda que o programa já revelou diversos atletas. “Já saíram do ProFest vários esportistas que hoje representam o Brasil, inclusive em olimpíadas e em várias competições internacionais. Temos muito orgulho dessa parceria com a Marinha do Brasil”, afirmou. A secretária Hélvia Paranaguá e comandante Braga assinam o acordo do programa Forças no Esporte (ProFest) O comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, Marcus Vinicius Santos Ramos Braga, explicou que o programa existe desde 2003, mas agora está sendo formalizado através do acordo. “O programa Forças no Esporte é um instrumento que visa promover a inclusão social e o desenvolvimento das nossas crianças, jovens e adolescentes matriculados na rede pública de ensino no regime integral”, explicou. Impacto O impacto positivo do programa também é observado pelos educadores. A professora Carolina Paiva de Faria, da Escola Classe 8 do Cruzeiro, destacou a importância da iniciativa. “Esse projeto é de fundamental importância, tanto para a escola quanto para nós professores. Os alunos vêm motivados para participar das atividades, com muita alegria e entusiasmo, e isso acaba tendo impacto no nosso cotidiano. Do ponto de vista pedagógico, acaba sendo muito interessante para todos nós.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Novo Centro de Convivência do Idoso de Santa Maria vai atender 250 pessoas diariamente
O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta sexta-feira (21), o recém-reformado Centro de Convivência do Idoso (CCI), em Santa Maria. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 1,3 milhão para adaptar o espaço às normas de acessibilidade previstas na Lei Brasileira de Inclusão (lei nº 13.146/2015). Reformada, unidade aperfeiçoou todas as condições de atendimento ao público | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “No futuro, as 35 cidades do Distrito Federal terão um centro como esse que está sendo reinaugurado hoje aqui” Governador Ibaneis Rocha Durante a visita à nova unidade, o chefe do Executivo destacou a importância do CCI como braço de atuação das políticas públicas de atenção à pessoa idosa e como espaço de promoção de inclusão social. Segundo o gestor, a meta é ampliar o número de centros de convivência em todo o DF, abrangendo as 35 regiões administrativas (RAs). “Vamos iniciar a construção de pelo menos dez novos centros de convivência, para que a gente possa abarcar todo esse grupo de idosos do Distrito Federal, e nós vamos espalhar isso por todas as cidades”, declarou o governador. “No futuro, as 35 cidades do Distrito Federal terão um centro como esse que está sendo reinaugurado hoje aqui.” Pauta social “Com o CCI, oferecemos um cuidado especial para os nossos idosos que tanto já fizeram e continuam a fazer por nós” Celina Leão, vice-governadora Na ocasião, o governador reafirmou o compromisso do GDF com a pauta social e lembrou da ampliação do orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes): “Muita gente fala das obras que a gente faz, mas a principal obra que nós fazemos hoje no Distrito Federal é na área social. Quando nós assumimos o governo, em 2019, o orçamento da nossa Secretaria de Desenvolvimento Social era de R$ 200 milhões. Este ano, nós vamos investir R$ 1,3 bilhão para cuidar da população que mais precisa na nossa cidade. Essa é a maior obra desse governo, é a obra social”. Localizado na Quadra 100, Conjunto T01, Lote 1 de Santa Maria, o centro de convivência tem capacidade para atender 250 idosos por dia, com atividades físicas, dança, oficinas, workshops e assistência social. População comemora a conquista ao lado do governador e da vice-governadora A reforma incluiu a aquisição de novo mobiliário, além da instalação de rampas de acesso, corrimãos, pisos táteis e banheiros adaptados. Os recursos são provenientes da Administração Regional de Santa Maria e de emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva. “Nós sabemos que o isolamento social é a causa de doenças como a depressão”, lembrou a vice-governadora Celina Leão. “Com o CCI, oferecemos um cuidado especial para os nossos idosos que tanto já fizeram e continuam a fazer por nós, com atividades que incentivam a vida comunitária, a autonomia e, consequentemente, promovem o envelhecimento digno, que todos merecem.” Usuária assídua do CCI, a dona de casa Coraci Alves, 55, comemorou a reforma da unidade: “É mais conforto para a gente. A estrutura é boa para receber a população. A gente estava num espaço pequeno e que não era compatível. Já fiz musculação, fisioterapia, aulas de dança; venho duas vezes por semana. É bom poder encontrar os amigos, conversar, se divertir”.
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Dia Mundial da Justiça Social: GDF reforça compromisso com inclusão social e cidadania
No Dia Mundial da Justiça Social, celebrado nesta quinta-feira (20), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), reafirma seu compromisso em promover igualdade, dignidade e oportunidades para a população. A pasta investe em políticas públicas e programas como o GDF Mais Perto do Cidadão, que leva serviços essenciais às comunidades, além de iniciativas de capacitação e inclusão social. Por meio da Sejus-DF, o pedreiro Francisco Tavares conseguiu se inserir no mercado: “Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e sonhar com um futuro melhor” “Nossa missão é estender a mão para quem mais precisa, criando caminhos para um futuro mais justo e inclusivo” Marcela Passamani, secretária de Justiça e CIdadania Pelo GDF Mais Perto do Cidadão, a população conta com a comodidade de poder resolver, bem perto de sua residência, pendências com órgãos do GDF e tirar documentos no posto do Na Hora, também da Sejus-DF. Neste mesmo espaço, a comunidade local tem acesso a atendimentos de saúde, pode vacinar seus pets e participar de atrações artísticas, recreações infantis, serviços de beleza e bem-estar. Rotina facilitada Tamanha proximidade faz toda a diferença para a comunidade local. Moradora de Brazlândia, a depiladora Débora Arruda, 21, conta que o programa facilitou sua rotina: “Eu nunca tinha vindo ao GDF Mais Perto do Cidadão, e fiquei surpresa com tanta coisa que dá para resolver em um só lugar. Aproveitei para fazer exame de vista, cortar o cabelo, atualizar minha documentação e até vacinar minha cachorrinha”. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que a pasta atua de forma ampla na promoção da justiça social: “Trabalhamos para garantir que cada cidadão do DF tenha acesso a serviços essenciais, oportunidades de emprego e capacitação, reduzindo desigualdades e promovendo dignidade. Nossa missão é estender a mão para quem mais precisa, criando caminhos para um futuro mais justo e inclusivo”. Inclusão e oportunidades Entre as iniciativas voltadas ao combate à pobreza, ao desemprego e à exclusão social, a Sejus-DF implementou um programa inovador que oferece emprego formal a pessoas em situação de rua dentro da própria estrutura da secretaria. A ação tem transformado vidas, como no caso do pedreiro Francisco Tavares, 40, que conseguiu uma nova oportunidade de trabalho. Raimunda de Almeida, aluna do Aprova DF: “Projetos como esse mantêm o meu sonho de ingressar no serviço público vivo” “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado voltaram a se abrir para mim”, comemora ele. “Estou trabalhando com pintura e reforma, o que já sei fazer, mas também me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e sonhar com um futuro melhor.” Além da inclusão no mercado de trabalho, a pasta investe na capacitação profissional como ferramenta de transformação social. O projeto Aprova DF, desenvolvido em parceria com a Associação Cresce-DF, oferece aulões gratuitos para concursos públicos, democratizando o acesso à preparação especializada. Em 2024, a iniciativa contemplou mais de 5,5 mil estudantes; e, só na primeira aula deste ano, nos dias 15 e 16 deste mês, reuniu mais de 1,6 mil participantes. “Projetos como esse mantêm o meu sonho de ingressar no serviço público vivo”, reforça Raimunda de Almeida, 55, moradora da Asa Norte. “Sem essa oportunidade, eu não teria condições de conciliar essa minha meta com o meu dia a dia de trabalho.” *Com informações da Sejus-DF
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Cartão Material Escolar garante acesso de mais de 200 mil estudantes a itens de qualidade e aquece economia local
O sorriso da dona de casa Juliana de Oliveira, 36 anos, evidencia a felicidade que é comprar os itens que vão acompanhar o filho Abner, 10 anos, durante o ano letivo. Graças ao Cartão Material Escolar (CME), benefício ofertado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019, a mãe pode adquirir a lista escolar e, ainda, escolher conforme a qualidade e as preferências da criança. Antes do benefício, o gasto pesava no orçamento familiar e não era possível adquirir nem metade da lista. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “Era muito complicado. Chegava em janeiro pensando se ia conseguir comprar um caderno e um lápis, pelo menos, e sempre do mais barato”, lembra a moradora de Samambaia. “Hoje conseguimos comprar a lista completa e escolher o que deixa a criança feliz, para que vá para a escola de cabeça erguida. Muitas vezes uma borracha diferente deixa a criança encantada, e ver o filho ir sorrindo para a escola é o melhor presente para uma mãe.” Executado pela Secretaria de Educação (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o benefício oferta R$ 320 aos estudantes da educação infantil e ensino fundamental e R$ 240 aos que cursam o ensino médio. Em 2019, a iniciativa beneficiou mais de 64 mil alunos com orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com aporte na ordem de R$ 54 milhões. Neste ano, um novo recorde deve ser registrado: a previsão é que sejam atendidos 200 mil discentes, um crescimento de 15%, com um investimento de R$ 58 milhões. O primeiro lote de 2025 foi pago em 31 de janeiro para 132.048 estudantes, com o valor investido de R$ 41,1 milhões. A etapa inicial foi destinada às famílias que já eram beneficiárias e já possuem os cartões físicos. Outros dois lotes estão previstos para novos contemplados que ainda não possuem o cartão e outros casos, desde que estejam dentro dos critérios. O pagamento para o segundo lote deve ocorrer até 10 de março, e para o terceiro, até 2 de abril. Graças ao Cartão Material Escolar (CME), benefício ofertado pelo GDF desde 2019, Juliana de Oliveira pode adquirir a lista escolar e, ainda, escolher conforme a qualidade e as preferências do filho Abner | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Incentivo à educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca que o CME contribui com a inclusão social de alunos em situação de vulnerabilidade. “Sempre fui uma grande defensora do Cartão Material Escolar porque é de extrema importância que os estudantes carentes tenham igualdade de escolha dos próprios materiais como aqueles que têm condições de comprar. É um programa que promove a inclusão e, por isso, nós prezamos por ele e por sua expansão”, afirma. Beneficiária da iniciativa desde 2021, Juliana reforça o impacto do valor recebido para a jornada estudantil. “Quando a gente não tem muita renda, vai nos mais baratinhos. Mas agora posso comprar uma coisa melhor para meu filho, que dura mais. Para muita gente pode parecer besteira, mas é emocionante, e agradeço por poder contar com o governo para isso”, enfatiza Juliana, que recebe o CME desde 2021. Fã de super-heróis e videogames, Abner esperava ansiosamente pelo momento de ir à papelaria. “É muito legal ter materiais novos. Não dá vontade nem de ir para o recreio, só de ficar desenhando”, diz. “Antes minha mãe comprava o material sem nenhum desenho, e eu tinha que me contentar, né? Agora é felicidade, posso andar pela escola feliz da vida, com um caderninho novo, com a mochila do Batman. Posso até pegar aqueles lápis com aquelas borrachinhas.” Segundo Francisca, o valor disponibilizado pelo CME é suficiente para cobrir as despesas relacionadas ao material escolar e aliviar o orçamento familiar Este é o segundo ano em que a dona de casa Francisca de Sousa Araújo, 44, pode contar também com o CME para atender as necessidades da filha Clara Vitória, 13. “Faz uma diferença enorme. Dá para comprar coisas melhores e as coisas que ela mais gosta. Antes, era só o básico do básico mesmo. Caderno, caneta, lápis, pouca coisa. Agora, compramos com mais qualidade e os materiais duram o ano inteiro”, afirma a mãe, que cita como exemplo da eficiência do recurso o reúso da mochila adquirida no ano passado. Segundo Francisca, o valor disponibilizado pelo CME é suficiente para cobrir as despesas relacionadas ao material escolar e aliviar o orçamento familiar. “Às vezes ela pedia algo e eu não podia comprar. Hoje ela vem comigo, escolhe as coisinhas do jeito dela. Isso é muito especial”, afirma ela, que também é beneficiária do Cartão Prato Cheio. Economia local O impacto positivo do CME abrange, ainda, a economia local, impulsionando os ganhos de papelarias e comércios especializados. Neste ano, houve ampliação do número de papelarias credenciadas para a compra de materiais escolares. Em 2023, eram 473 empresas cadastradas no programa, passando para 503 no ano seguinte. Para 2025, pais e responsáveis terão 530 pontos habilitados à disposição. As regiões que com maior concentração de participantes são São Sebastião (20,7%) e Ceilândia (15,7%). Há mais de quatro anos cadastrado no CME, o empresário Alcenir Ribeiro incentiva a participação de outros comerciantes Assim que abriu seu empreendimento, no Recanto das Emas, a empresária Valqueria Silva solicitou participação no programa do GDF. Com uma faixa na entrada indicando que ali é um ponto cadastrado, ela chama a atenção dos beneficiários e, assim, consegue aumentar os lucros. “Do dia 31 de janeiro, quando saiu a primeira parcela, até essa quinta (6), vendi mais do que em todo o mês de janeiro. Vale muito a pena”, destaca. “O período de volta às aulas é o mais esperado pelas empresas de papelaria. Com o programa, nós também conseguimos fidelizar os clientes – muitos vieram ano passado e voltaram.” Há mais de quatro anos cadastrado no CME, o empresário Alcenir Ribeiro incentiva a participação de outros comerciantes. “O benefício maior é trazer novos clientes para o estabelecimento, dando uma aquecida no comércio. São vendas à vista, então, vendemos hoje e amanhã já está na conta, o que é bom demais”, afirma. “Recomendo a outros empresários que mantenham a documentação em dia, façam o cadastro e participem, vale a pena.” Como funciona O Cartão Material Escolar atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do DF, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados. Não é necessário solicitar o cartão, visto que o estudante é automaticamente encontrado com o cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e o sistema da Secretaria de Educação. Por isso, é importante que as informações dos interessados estejam corretas, completas e sempre atualizadas. O pagamento é realizado antes do começo do ano letivo, no início de fevereiro. São três lotes de pagamento: o primeiro contempla quem já recebe o benefício e nos outros dois são incluídos os novos beneficiários que estiverem dentro das regras do programa. O responsável familiar pode consultar a lista de contemplados no GDF Social, disponível no aplicativo do BRB, ou por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, no telefone 156. O cartão físico fica disponível em uma das agências do BRB, onde o beneficiário pode buscá-lo após consultar a data e o local pelo aplicativo do GDF Social. A compra de materiais deve ser feita em papelarias credenciadas pelo programa. Neste ano, o BRB prorrogou o prazo de validade dos cartões vencidos e a vencer. Assim, as famílias contempladas no programa poderão utilizá-los normalmente. Os materiais que poderão ser adquiridos encontram-se no site da Secretaria de Educação. Já a lista de papelarias credenciadas está disponível no site da Sedes neste link.
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DF Alfabetizado amplia inclusão social e oferta ensino de qualidade para população
O sonho de concluir o ensino médio e iniciar uma formação profissional parecia inalcançável para a chef de cozinha Eline Maria da Silva, 39 anos. Casada ainda na adolescência, a moradora da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, era impedida de estar em sala de aula pelo próprio marido, com quem ficou até 2022. Logo após a separação, munida de força de vontade e amor próprio, ela resgatou o antigo objetivo. A formatura no Ensino para Jovens e Adultos (EJA) ocorreu em 2023 e, agora, mais um sonho está em andamento: Eline está cursando técnico em enfermagem. “Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade”, diz Eline Maria da Silva, que diz ter a vida transformada pelo EJA e hoje estuda para ser técnica de enfermagem | Fotos: Arquivo pessoal “Casei com 16 anos e abandonei os estudos. Quando quis voltar, ele não deixou. Só consegui quando nos separamos, 20 anos depois”, desabafa Eline. “O EJA mudou a minha vida. Achava que não teria capacidade, duvidava de mim, mas consegui. Durante o curso conheci pessoas que desistiram dos estudos por vários motivos, mas que ganharam uma nova oportunidade graças ao GDF, que tem nos proporcionado o ensino sem importar a idade.” “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Histórias de superação e resiliência como a de Eline são cada vez mais comuns devido ao Programa DF Alfabetizado, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Criada em 2012, a iniciativa foi suspensa em 2018 e retomada no ano passado, com o atendimento de cerca de 800 pessoas em 50 turmas, reafirmando o compromisso deste GDF em fortalecer o EJA, combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. “Com a continuidade deste programa, esperamos alcançar ainda mais cidadãos, proporcionando a eles não apenas o conhecimento básico da leitura e escrita, mas também uma nova perspectiva de futuro”, enfatiza a titular de Educação, Hélvia Paranaguá. “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições.” Segundo o Censo divulgado pelo IBGE em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais, com início em março e finalização em agosto. Os grupos de alunos são formados nas comunidades por meio da busca ativa por jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos em situação de analfabetismo, com apoio de voluntários alfabetizadores. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. Novo edital No último dia 20, a SEEDF divulgou o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A Secretaria de Educação lançou edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no DF Alfabetizado; inscrições começam no dia 1º de fevereiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. Já o número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. A carga horária mínima para os dois modelos de voluntariado é de 15 horas semanais e a bolsa-auxílio mensal deste ano será de R$ 1.200. “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o Programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”, salienta Paranaguá. Resiliência Segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. “Meu sonho é que o Distrito Federal se torne um território livre do analfabetismo, e a nossa meta é clara: trabalhar incansavelmente para que isso se torne realidade. Este é o compromisso que temos com nossa população e com o futuro de nossa região”, frisa a secretária. O esforço em ampliar o acesso à educação resulta em benefícios reais na vida de cada estudante. Eline, por exemplo, antes mesmo de concluir o EJA, já notava os resultados do aprendizado no dia a dia. Ela, que nunca tinha trabalhado fora de casa, conquistou uma vaga como auxiliar de cozinha, e, em seis meses, passou para cozinheira. “Voltei à ativa e as coisas foram acontecendo. Quero continuar estudando”, comenta. Os próximos planos são concluir o curso na área de saúde e iniciar uma formação em gastronomia. A chef de cozinha também conta que sentiu medo e insegurança ao voltar a estudar, mas conseguiu superar cada obstáculo. “Na idade em que estava, sentia vergonha, achava que não teria capacidade de evoluir como as pessoas mais jovens”, diz. “Mas isso foi mudando aos poucos com o amor que recebi dos professores e diretores. Fui me adaptando, fazendo amizades, e hoje sei que somos capazes de realizar os nossos sonhos. Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade.”
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Espaços de inclusão social, bibliotecas escolares comunitárias estão abertas à população
Oito bibliotecas escolares comunitárias – localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga – estão à disposição da população do Distrito Federal. Os espaços são mantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF) com o intuito de incentivar a leitura dos alunos da rede pública de ensino e oferecer ambientes adequados para estudo à comunidade. As unidades contam com acervos repletos de títulos nacionais e internacionais disponíveis para empréstimo e desenvolvem projetos que unem cultura e diversão. Bibliotecas escolares comunitárias incentivam a leitura dos alunos da rede pública de ensino e oferecem ambientes adequados para estudo à população | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília É o caso da Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na SQS 108/308. Nesta segunda-feira (25), o equipamento recebeu alunos da Escola Parque 308 Sul para participarem da Hora do Conto, com contação de histórias da cultura africana e momento para leitura de livros infantis. A iniciativa atende alunos da rede pública de segunda a quinta-feira. As escolas interessadas em participar podem entrar em contato pelo e-mail biblioteca108.308s@gmail.com. A experiência ficará na memória dos estudantes Enzo Gomes e Isabella Rodrigues, ambos de 7 anos. “É muito legal [um espaço assim] porque quem ainda não sabe ler, pode aprender aqui. A biblioteca é um lugar muito artístico, cultural e também serve para o aprendizado”, destacou o menino. Isabella completou: “Quanto mais livros a gente lê, mais esperto a gente fica. Lendo a gente pode aprender [a fazer] letras cursivas, caixa alta, outras letras assim”. A professora da biblioteca Ana Marize Solino explicou que a Hora do Conto surgiu diante da necessidade de aproximar o público infantil dos livros. “Percebemos ao longo dos anos que as crianças não estão mais lendo por causa dos smartphones, e que grande parte do nosso público tem se tornado os concursandos. Então, para trazer as crianças para cá, criamos uma parceria com as escolas circunvizinhas para que tenham um momento de leitura e, assim, os pequenos se sintam motivados a ler”, explicou. Projetos Outras iniciativas desenvolvidas na 108/308 Sul são o Férias na Biblioteca, que oferece oficinas e contação de histórias para crianças e adultos a partir de 10 de janeiro de 2025, às sextas-feiras; e Bebê Que Lê, com foco no estímulo da leitura para pequenos de até 2 anos, com encontros às 16h nas quintas-feiras e às 9h nas sextas. Ao longo do ano, também são realizados projetos literários com cordel, encontro de leitores e lançamentos de livros. O Distrito Federal tem oito bibliotecas escolares comunitárias, localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga “A formação de leitores é o objetivo principal de qualquer projeto que uma biblioteca venha a propor”, salienta a articuladora da unidade, Diane Gregory Mee. Segundo ela, o espaço é frequentado por cerca de 1.500 pessoas mensalmente, que usam a área de estudos, participam das atividades e pegam livros emprestados. “Essa quadra toda é um patrimônio tombado pelo GDF, e a biblioteca não só é um patrimônio material, como é um patrimônio imaterial”, explica. O espaço funciona das 8h às 21h50 de segunda a quinta, e das 8h às 17h50 às sextas-feiras. O empréstimo de livros é simples: basta que o interessado se cadastre no sistema e escolha o título de interesse. O prazo é de 15 dias, sendo possível pegar até três títulos por vez, com renovação por e-mail. Há títulos de poesia, crônicas, ficção, literatura brasileira, portuguesa, francesa, italiana e muito mais. Localizada na SQS 108/308 Sul, a Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira atrai estudantes e concurseiros com um ambiente silencioso e cheio de plantas A concurseira Tainan Gonçalves, 24, frequenta a unidade há cerca de um ano. Para ela, a biblioteca consegue unir silêncio, ideal para a concentração no conteúdo, e contato com a natureza, uma vez que tem um jardim no centro da sala de livros. “Das bibliotecas a que já fui, essa é a melhor, tanto na questão do ambiente, já que tem bastante verde por dentro, mas também porque oferece silêncio e tem atividades para crianças e adultos”, pontuou. O mesmo pensamento é compartilhado pela psicóloga Amanda Leite, 26, que vai ao local no mínimo duas vezes na semana para estudar. “Vir para cá me dá muito mais produtividade e foco do que ficar em casa. É bom estar em um lugar em que outras pessoas também estão estudando, fazendo a mesma coisa que você; acho que dá uma sensação de comunidade”, concluiu. “Vir para cá me dá muito mais produtividade e foco do que ficar em casa. É bom estar em um lugar em que outras pessoas também estão estudando, fazendo a mesma coisa que você”, observou a psicóloga Amanda Leite Veja, abaixo, mais informações sobre as bibliotecas comunitárias escolares. Biblioteca Escolar Comunitária Érico Veríssimo ⇒ Endereço: Setor Sul, Área Especial 3/4 A – Brazlândia ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/crebrazlandia Biblioteca Escolar Comunitária Cora Coralina ⇒ Endereço: Escola Técnica de Ceilândia – St. N, Área Especial QNN 14 ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/cep.etc Biblioteca Escolar Comunitária Juscelino Kubitschek ⇒ Endereço: EQ 17/19 – Guará ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino e vespertino Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato ⇒ Endereço: Setor Educacional, Lotes C e D – Planaltina ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/bibliotecamlobatoplanaltina Biblioteca Infantil 104/304 Sul ⇒ Endereço: 104/304 Sul – Asa Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino e vespertino www.instagram.com/bibliotecainfantilsul Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira ⇒ Endereço: SQS 108/308 Sul – Asa Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h www.instagram.com/biblioteca108.308s Biblioteca Escolar Comunitária Espaço Rui Barbosa ⇒ Endereço: Quadra 4 – Sobradinho ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira; turnos matutino e vespertino Biblioteca Escolar Comunitária Valeria Jardim ⇒ Endereço: QSA 24 – Taguatinga Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta, 7h às 22h www.instagram.com/bibvaleriajardim.
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Desfile no CED 308 do Recanto das Emas celebra a cultura afro
O Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas foi palco de uma grande celebração cultural na manhã da última terça-feira (19). O desfile África É Nós reuniu estudantes, professores e a comunidade escolar para enaltecer a riqueza da cultura afro-brasileira e reforçar a importância da educação antirracista. O Colégio Cívico-Militar Centro Educacional 308 do Recanto das Emas foi palco de uma grande celebração da cultura afro-brasileira, com o desfile África É Nós | Fotos: Mary Leal/SEEDF A professora Rosane Arthur, uma das organizadoras do evento, explicou como o projeto se tornou uma ferramenta transformadora para os estudantes do CED 308. “Hoje, estamos vendo os resultados do trabalho realizado ao longo do ano, com desfiles que exibem o que os alunos aprenderam nas oficinas de maquiagem, turbantes e muito mais”, destacou. Os estudantes brilharam na passarela com produções que exaltam a estética negra: turbantes, penteados elaborados, maquiagens impactantes e trajes vibrantes. Cada detalhe foi preparado durante oficinas realizadas ao longo do ano, que abordaram moda, história afro-brasileira e valorização da identidade negra. “Eu sempre gostei de moda, mas aqui aprendi sobre os tecidos originais da cultura afro e técnicas de maquiagem que valorizam o tom de pele” Aline Santana. estudante do CED 308 O evento trouxe ainda diversas apresentações artísticas. O rapper camaronês Ober237, o cantor e compositor beninense Big Nel e a companhia de dança In The Hood, liderada por Tatiana Assem, empolgaram o público com músicas e coreografias que exaltaram a ancestralidade africana. Encerrando a programação, a DJ J4K3 garantiu que ninguém ficasse parado. Segundo a professora Rosane, os estudantes foram inseridos em um universo cultural rico e transformador, graças à parceria com a Secretaria de Cultura (Secec-DF). “Todos os profissionais envolvidos no projeto – maquiadores, trancistas, fotógrafos – ministraram oficinas com nossos alunos antes deste grande dia. Isso permitiu que eles vivessem a cultura e se conectassem de maneira única com suas raízes”, completou. Para os estudantes Aline Santana e Maxwell Lima, o projeto África É Nós impactou positivamente na autoestima de alunos negros e pardos, promovendo uma valorização da identidade cultural Educação para fortalecer identidades O projeto África É Nós começou a ser estruturado no ano passado, quando o CED 308 foi convidado a integrar uma iniciativa maior promovida em parceria com a Secec-DF. Desde então, a escola tem desenvolvido ações contínuas de educação antirracista, incluindo palestras, debates e oficinas que desafiam preconceitos e promovem o reconhecimento da história e das conquistas da população negra. “Ao discutir a cultura africana em sala, percebemos que muitos alunos associavam a África apenas à fome e à pobreza. Nosso objetivo foi mostrar uma outra perspectiva, apresentando a riqueza cultural e as contribuições de figuras negras bem-sucedidas. Isso os ajudou a construir uma identidade positiva”, explicou Rosane, organizadora do projeto. Com o desfile desta terça-feira, a escola celebra a culminância de um ano inteiro de trabalho voltado para a valorização da diversidade e o fortalecimento de vínculos culturais. Engajamento A estudante Aline Santana, de 18 anos, descreveu como o projeto África É Nós impactou positivamente sua autoestima e valorização da identidade cultural. “Esse projeto foi muito importante, principalmente para estudantes negros e pardos. Ensinou muito sobre moda, penteados afros e maquiagem. Como mulher negra, eu me sentia com a autoestima baixa. Nossa sociedade ainda não evoluiu tanto quanto gostaríamos, então aprender sobre a moda e a cultura afro foi transformador para mim e para os outros alunos”, destacou. Aline também compartilhou as lições que levará para a vida. “Eu sempre gostei de moda, mas aqui aprendi sobre os tecidos originais da cultura afro e técnicas de maquiagem que valorizam o tom de pele. Depois disso, minha autoestima está renovada: me sinto muito mais bonita e confiante. Antes, eu não sabia usar os produtos de forma que combinassem comigo, mas agora conheço as técnicas certas. Foi uma experiência incrível”, concluiu. René Mapouna, produtor executivo do projeto África É Nós, ressaltou o impacto transformador da iniciativa para os estudantes: “Eleva a autoestima deles e reforça a importância de trabalhar a identidade afro-brasileira de forma contínua” O estudante Maxwell Lima, 18 anos, destacou a importância do projeto para a valorização da cultura negra e suas próprias vivências. “Eu gostei muito de participar, especialmente do desfile. Antes, era raro ver pessoas negras sendo representadas em eventos de moda, mas hoje temos vários exemplos de homens e mulheres negros ganhando espaço. Além disso, aprendi muito sobre tecidos, roupas e maquiagens que trazem a riqueza da cultura afro-brasileira. Foi uma experiência que valorizou nossa origem e identidade”, afirmou. Parceria Produtor executivo do projeto África É Nós e servidor da Secretaria de Cultura, René Mapouna ressaltou o impacto transformador da iniciativa para os estudantes. “O projeto gira em torno da moda afro, com cinco oficinas principais: História da Moda Afro, Passarela, Turbante, Penteado Afro e Moda Periferia. O desfile final, realizado pelos próprios alunos, dá protagonismo aos estudantes negros e promove a valorização da diversidade. Isso eleva a autoestima deles e reforça a importância de trabalhar a identidade afro-brasileira de forma contínua, e não apenas em ações pontuais, como no Dia da Consciência Negra”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Dia da Consciência Negra: Políticas públicas promovem a inclusão e combatem discriminação racial
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) adotou nos últimos anos diversas medidas para reduzir as desigualdades raciais por meio de políticas públicas destinadas a aumentar a inclusão. Entre os projetos, se destaca a cota de 20% para entrada de estagiários negros na administração pública. A iniciativa teve por objetivo abrir o caminho do primeiro emprego para esses jovens. A implantação do sistema de cota de 20% nos concursos públicos para provimento de cargos na administração do DF e suas empresas públicas, autarquias e fundações, foi outra iniciativa inclusiva. Um dos primeiros beneficiados por essa política pública foi Carlos Augusto Portela Xavier. Aprovado no concurso da Defensoria Pública do DF, ele foi convocado para posse no cargo de analista de apoio à assistência judiciária em 2023. “Foi o primeiro concurso que teve cotas no GDF. Até então, cotas só para os concursos federais”, observa. No concurso, ele obteve a 19ª colocação na ampla concorrência e ficou em 4º lugar pelas cotas. Carlos Augusto Portela Xavier foi aprovado no concurso público para a DPDF em 4º lugar pelo sistema de cotas | Fotos: Divulgação/ Sejus-DF Conselhos e comitês A Sejus-DF também instituiu conselhos e comitês para apresentar e nortear as propostas recebidas, como as ações de incentivo ao afroempreendedorismo. As medidas contribuem para dar musculatura aos projetos quando são lançados e, ao mesmo tempo, dão qualidade aos canais de diálogo construídos pela secretaria e com os diversos atores da sociedade. “Estamos atuantes com as políticas de inclusão sem descuidar um minuto das políticas de combate ao racismo” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que um dos principais compromissos é se antecipar às demandas para garantir a validação de direitos que reduzam todas as formas de desigualdade racial ou étnica. “As políticas públicas que nós implantamos nos últimos quatro anos democratizaram o acesso ao serviço público da população negra. Estamos atuantes com as políticas de inclusão sem descuidar um minuto das políticas de combate ao racismo”, observa. Outra iniciativa de muito sucesso é o projeto Cidadania nas Escolas, que leva aos alunos da rede pública e aos professores o entendimento sobre direitos humanos, igualdade racial e as maneiras de evitar manifestações racistas. Economia Roseli Silva Baía e Fabiano Oliveira Baía são exemplo de afroempreendedores incentivados pelo GDF Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgados nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), mostram que 60,8% das pessoas ocupadas se autodeclararam pretas ou pardas, confirmando o papel essencial desse grupo na sustentação da economia local. Uma das missões da Sejus-DF é justamente promover ações que garantam a equidade de tratamento nas relações de trabalho, geração de renda e cooperativismo entre as populações negras e indígenas e medidas direcionadas a fomentar as atividades para que elas se tornem perenes. Os projetos realizados como as feiras afro têm por objetivo direcionar as ações para dar evidência ao trabalho dos afroempreendedores. Contribuindo para o próprio empoderamento e estabilidade financeira, o casal Fabiano Oliveira Baía e Roseli Silva Baía participa de feiras temáticas para as quais leva produtos como plantas ornamentais e vasos. Moradores de Brazlândia, no Setor de Chácaras Monte Alto, Fabiano e Roseli têm entre as preferências plantas de origem africana que se adaptaram ao clima local. “Como essas variedades atraem o interesse dos clientes, a venda torna-se rápida e assim vamos girando a economia”, atesta Fabiano. Para que essa engrenagem possa garantir renda, a Sejus oferece espaços para que todos os afroempreendedores participem de feiras e exposições. Exemplo disso é o Festival Consciência Negra 2024, com três dias de intensa programação. Na arena montada na Torre de TV, afroempreendedores tiveram um espaço para divulgar seus trabalhos e um espaço dirigido à gastronomia afro. *Com informações da Sejus-DF e do IPEDF
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Astrofísicos negros inauguram exposição no Planetário de Brasília
Quando pedimos a alguém que imagine um cientista, quais características vêm à mente? A exposição Astrofísica dos Corpos Negros propõe justamente esse debate, destacando o trabalho e a trajetória de astrofísicos negros brasileiros. A partir desta quarta-feira (13), a mostra apresenta, no Planetário de Brasília, uma nova perspectiva sobre a ciência e seus protagonistas. Além da exposição presencial, o projeto oferece uma versão virtual, lançada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destaca a importância de receber essa iniciativa no Planetário, especialmente no Mês da Consciência Negra: “Despertar o interesse dos jovens pelo conhecimento científico e tecnológico e promover a inclusão são dois dos principais compromissos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal. Nesse sentido, acreditamos que a exposição desempenhará um papel fundamental ao utilizar metodologias inovadoras para apresentar conceitos da astrofísica de forma acessível aos estudantes”. Atualmente, a ciência discute as lutas e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade | Foto: Divulgação/ Secti A exposição é ilustrada pelo artista Camilo Martins e coordenada pela pesquisadora Eliade Lima e por Oscar dos Santos Borba e Liandra Ramos, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em parceria com os pesquisadores Alan Alves Brito, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Rita de Cassia dos Anjos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Astrofísica dos Corpos Negros ajuda a refletir sobre questões como o surgimento das estrelas e os elementos que constituem a natureza, ao mesmo tempo que lança luz sobre atravessamentos sociais que até hoje impactam os acessos à ciência e à qualidade de vida. No passado, problemáticas da física, como a radiação de corpo negro, estavam no foco dos debates. Atualmente, a comunidade científica persegue outra questão envolvendo “corpos negros”, que se afasta do campo teórico para adentrar um outro campo, repleto de lutas, debates e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade. Trata-se da sub-representação de pessoas negras nas ciências, cuja superação, como no caso clássico do corpo negro do século 19, certamente provocará profundas alterações nas estruturas sociais e no desenvolvimento das ciências. Eliade Lima: “Viemos falar dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria” “A ideia [do projeto] surgiu a partir da leitura de um artigo do Alan Alves Brito, que é um dos astrofísicos homenageados e também colaborador da exposição. Ele tem um artigo intitulado Os Corpos Negros: Questões Étnico-raciais, de Gênero e Suas Interseções na Física e na Astronomia Brasileira, em que, além de trazer a questão do corpo negro que é vista na física do século 19, na astronomia e astrofísica, fala do racismo científico e do porquê de termos tão poucos pesquisadores e astrofísicos negros. Viemos falar sobre a astrofísica estudada por corpos negros, fazendo o trocadilho entre essa expressão para a astrofísica e física, e falando dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria, tentando trazer mais crianças e adolescentes negros para a ciência brasileira”, explica Eliade Lima. Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a mostra, que tem conteúdo textual e audiovisual interativo, pretende divulgar a astrofísica entre estudantes da educação básica de escolas públicas e o público em geral, conscientizar para a desigualdade étnico-racial e de gênero no meio científico e sociedade, além de incentivar jovens cientistas a partir da trajetória e perspectiva de astrofísicos negros brasileiros. Serviço Astrofísica dos Corpos Negros Data: De quarta-feira (13) a 28/12 Local: Planetário de Brasília (Eixo Monumental – ao lado do Clube do Choro e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães) Horário: Das 7h às 19h30 (terça a domingo) Entrada franca. *Com informações da Secti-DF
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Exposição ‘Corpo Imaginário’ revela talentos artísticos de estudantes com altas habilidades
Uma explosão de cores, formas e interpretações pessoais toma conta do Alameda Shopping em Taguatinga. A exposição Corpo Imaginário, aberta ao público até 13 de dezembro, reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes/artistas do programa de altas habilidades da rede pública do Distrito Federal. “Sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”, diz a estudante Maria Clara Moreira Andrade | Fotos: Fábio Travassos de Araújo A mostra, produzida por estudantes da Sala de Talentos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga, representa muito mais que uma simples exibição de trabalhos artísticos. Priscila Eduardo de Oliveira Nogueira, professora itinerante e organizadora da exposição, explica: “Cada obra exposta representa a jornada de autodescobrimento desses jovens artistas, que são orientados a explorar profundamente as percepções e a desenvolver uma linguagem visual própria”. Aberta ao público até 13 de dezembro, a exposição Corpo Imaginário reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes s do programa de altas habilidades da rede pública Fábio Travassos de Araújo, professor de artes visuais desde 2003 e um dos organizadores da mostra, destaca o caráter individualizado do projeto: “A exposição é um espaço onde cada estudante pode expressar não apenas habilidades técnicas, mas principalmente as percepções únicas sobre o mundo que os cerca. Muitas dessas crianças e desses adolescentes têm uma produção artística muito interna, no sentido de estar dentro de sua casa, muito individual, muito solitária. Nós trabalhamos com o interior do aluno, tentando trazer exatamente o que ele vê e como processa o mundo. A partir de todo um trabalho de conversa, contato e diálogo, conseguimos resgatar essa coisa que está na mente mais profunda dele, para que possa externalizar isso em seu material artístico”. A voz dos jovens artistas “Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”, diz Nícolas Max Os estudantes participantes compartilham suas experiências e transformações por meio do programa. “A sala de recursos me ajudou a me entender, a entender meu estilo, a desenvolver minhas habilidades artísticas. Me proporciona aprender com um professor que tem muito a ensinar e está envolvido com a arte, uma oportunidade que não encontramos em todo lugar”, reflete Amanda Meireles, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio. Nícolas Max, 18 anos, do 3º ano do ensino médio, ressalta as oportunidades criadas: “O atendimento me deu muitas oportunidades de visibilidade, de poder trabalhar e mostrar do que sou capaz. Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”. Aos 15 anos, Maria Clara Moreira Andrade, estudante do 1º ano do ensino médio, destaca o crescimento técnico: “Cheguei achando que já sabia desenhar, mas me ensinaram coisas que eu não sabia, técnicas novas. Tem momentos estressantes, mas no final sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”. A mostra é resultado do trabalho da Sala de Talentos, do programa de altas habilidades do CEF 15 de Taguatinga. “Embora os estudantes sejam de diferentes escolas, aqui eles encontram um ambiente propício para desenvolver seus talentos artísticos”, afirma a professora itinerante Marta Vieira Mendes, organizadora da exposição. *Com informações da Secretaria de Educação
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Capoeira Adaptada Águia Dourada celebra 25 anos em Taguatinga
O Grupo de Capoeira Adaptada Águia Dourada, do Centro de Ensino Especial (CEE) 01 de Taguatinga, está comemorando nesta sexta (8), 25 anos de inclusão de estudantes com deficiência intelectual, múltipla e transtorno do espectro autista (TEA). A celebração não marca apenas o aniversário do projeto, mas também uma homenagem ao recém-aposentado professor Fábio Ferreira dos Santos, responsável por tornar a capoeira uma ferramenta de transformação para esses estudantes. Mestre em capoeira, Fábio Ferreira dos Santos destacou: “Sei o quanto a atividade física melhora a condição humana e o quanto a capoeira trouxe benefícios físicos, motores e cognitivos para nossos alunos ao longo desses anos” | Foto: Mary Leal/SEEDF Criado em 1998, o projeto surgiu da visão de Fábio, que reconheceu o potencial da capoeira para proporcionar benefícios físicos e psicológicos por meio de uma prática que integra dança, música e movimento. Com uma abordagem inclusiva, o Águia Dourada promove a socialização, a expressão corporal e a interação dos alunos em um espaço cultural enriquecedor. “Estamos aqui hoje com o grupo de capoeira, toda a equipe de educação física, a direção e a comunidade escolar, comemorando com os alunos especiais, praticando a capoeira de forma enfática, forte, firme, para que a sociedade veja o valor desses alunos”, declarou Fábio. Para ele, a capoeira adaptada oferece aos estudantes uma oportunidade única de inclusão, autoestima e desenvolvimento físico. Com a aposentadoria, o professor disse sentir-se com o dever cumprido, olhando com gratidão para o apoio da comunidade escolar e para o impacto positivo nas vidas dos alunos: “Sei o quanto a atividade física melhora a condição humana e o quanto a capoeira trouxe benefícios físicos, motores e cognitivos para nossos alunos ao longo desses anos”. Inclusão na educação Hoje, cerca de 60 estudantes participam do projeto nos turnos matutino e vespertino, com o apoio de quatro professores de educação física do CEE 01. Mais de 200 estudantes já foram beneficiados, e o projeto se consolidou como referência em inclusão na educação, inspirando outras escolas e centros de ensino a desenvolverem suas próprias iniciativas de capoeira. Ana Paula Soares de Sousa, diretora do CEE 01 de Taguatinga, ressaltou a importância transformadora do Grupo de Capoeira Adaptada Águia Dourada para os estudantes da escola: “Esse projeto existe há 25 anos, impactando a vida de muitos estudantes aqui da nossa escola”. A iniciativa, segundo ela, tem feito a diferença para estudantes que enfrentam desafios diários, proporcionando um espaço de superação e enriquecimento. A diretora também observa o impacto do projeto na psicomotricidade dos alunos, assim como na socialização e desenvolvimento a longo prazo. “Cada conquista, cada avanço é algo muito gigante, é algo muito grande, e isso é muito perceptível no dia a dia”, afirmou. Segundo ela, mesmo que os ganhos sejam graduais, o avanço é evidente com o passar das aulas, refletindo a importância fundamental do projeto. Projeto abrangente “O engajamento é total, é uma socialização completa” Ana Paula Soares de Sousa, diretora do CEE 01 de Taguatinga A escola atende hoje mais de 100 alunos nos turnos matutino e vespertino, incluindo estudantes com deficiência múltipla, TEA e deficiência intelectual. Para Ana Paula, essa diversidade amplia ainda mais o alcance e a relevância do projeto: “O engajamento é total, é uma socialização completa”. Os alunos, lembrou a diretora, encontram na capoeira um espaço para se expressar, aprender e se integrar, formando uma verdadeira comunidade inclusiva. Os resultados alcançados pela Capoeira Águia Dourada vão além dos muros do CEE 01. O grupo é frequentemente convidado para se apresentar em outras escolas e instituições sociais, mostrando o poder transformador da cultura brasileira na educação especial. O projeto é respaldado por documentos normativos, como o Currículo em Movimento e as Orientações Pedagógicas da Educação Especial do DF, que reforçam a importância da inclusão na prática educacional. Neste ano, com a aposentadoria de Fábio Santos, a responsabilidade pela condução do projeto passou ao professor José Augusto Vieira, que se compromete a manter o mesmo cuidado e dedicação. “O professor Fábio me recebeu com palavras de que nunca vou esquecer, dizendo que eu era uma oração que havia sido atendida”, disse. “Eu me sinto honrado em poder continuar um projeto tão relevante ao desenvolvimento dos alunos”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Primeiro ciclo da Carreta da Inclusão teve mais de 11 mil atendimentos em seis cidades
Nos últimos meses, os serviços públicos voltados às pessoas com deficiência (PcDs) estiveram mais próximos dos cidadãos. Entre julho e setembro, seis cidades receberam o projeto itinerante Carreta da Inclusão, que ofereceu acesso a carteiras de identificação, atendimentos jurídicos e sociais, suporte de empregabilidade e experiências tecnológicas inclusivas. A iniciativa é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Gama, Samambaia e Santa Maria foram as regiões recordistas de atendimentos no projeto itinerante Carreta da Inclusão | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É essencial o governo estar próximo à população; além de ampliar as cidades, queremos ter outros níveis de suporte e atendimentos para as pessoas com deficiência” Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência O primeiro ciclo do projeto contou com 11.125 atendimentos e entregou 2.802 carteiras de identificação da pessoa com deficiência. O projeto começou no Guará, onde foram prestados 1,2 mil atendimentos e retiradas 500 carteiras. Já o encerramento foi em Planaltina, onde foram registrados 1.813 atendimentos e entregues 470 documentos. Gama, Samambaia e Santa Maria foram as regiões recordistas de atendimentos, com 2.150, 2.139 e 2.048, respectivamente. O programa também passou pelo Recanto das Emas, com 1.175 atendimentos e 365 carteiras concedidas. Boa aceitação “O balanço foi muito positivo”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. “Observamos que foi um programa muito bem-aceito pela comunidade – não só no retorno quantitativo, mas qualitativo, com feedbacks da qualidade do atendimento. Observamos que nas comunidades onde há uma população mais vulnerável houve mais procura.” Santos adiantou que a Carreta da Inclusão terá um novo ciclo ainda este ano, quando vai passar por Brazlândia, Ceilândia e São Sebastião. Para 2025, a expectativa é que o programa percorra dez regiões administrativas. “É essencial o governo estar próximo à população; além de ampliar as cidades, queremos ter outros níveis de suporte e atendimentos para as pessoas com deficiência”, reforçou o gestor. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Serviços Um dos destaques do projeto Carreta da Inclusão foi a arena gamer, onde os visitantes tinham acesso a jogos eletrônicos adaptados com tecnologia assistiva, free play e ao projeto Gamifica-DF, da Secti, com possibilidade de inscrição em cursos de capacitação gratuitos nas áreas de desenvolvimento de jogos, design e marketing. “A Carreta da Inclusão facilitou o acesso a uma enorme diversidade de serviços públicos, atendendo demandas de mobilidade, benefícios sociais, empregabilidade e dando acesso à tecnologia”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Isto demonstra o quanto a iniciativa foi bem-recebida em todas as localidades por onde passou.”
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Carreta da Inclusão encerra ciclo em Planaltina com arena gamer acessível
A Carreta da Inclusão realiza a última parada em Planaltina, oferecendo à população uma série de serviços voltados para pessoas com deficiência. O projeto estará estacionado no Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes – TJDFT, até quinta (26), no Setor Administrativo. O encerramento desta jornada, que já percorreu várias regiões administrativas do DF, tem como objetivo fortalecer a inclusão social. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, o projeto obteve resultados bastante expressivos. “Concluímos esta etapa da Carreta da Inclusão com mais de 7 mil atendimentos realizados. Isso demonstra o quanto a iniciativa foi bem recebida em todas as localidades por onde passou. O nosso compromisso é ampliar esse projeto para que ele possa beneficiar moradores de outras RAs”, destacou. A Carreta da Inclusão encerra o clico tendo superado a marca de 7 mil atendimentos | Fotos: Divulgação/ Secti-DF Ao longo dos três dias em Planaltina, a Carreta da Inclusão estará à disposição da comunidade local, oferecendo orientações, suporte e atividades que fortalecem a cidadania. Profissionais especializados estarão presentes para auxiliar no atendimento das demandas, esclarecer dúvidas e garantir que todos tenham acesso aos serviços prestados. A presença da carreta na cidade fecha um ciclo que impactou diversas regiões, sempre com o foco em promover uma sociedade mais inclusiva e acolhedora. “A Carreta da Inclusão leva os serviços da Secretaria da Pessoa com Deficiência para perto da comunidade. Estão sendo entregues carteiras de identificação, além do atendimento jurídico, social e para obtenção do passe livre especial. Essa iniciativa é uma inovação desse governo que tem sensibilidade com as pessoas com deficiência que precisam de ajuda para conseguir seus direitos”, destaca o secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Flávio Santos. Flávio Santos: “Essa iniciativa é uma inovação desse governo que tem sensibilidade com as pessoas com deficiência que precisam de ajuda para conseguir seus direitos” O projeto tem sido um ponto de referência para milhares de pessoas que buscam informações e assistência especializada. Entre os principais serviços oferecidos está a emissão das carteirinhas de identificação da pessoa com deficiência e da pessoa com transtorno do espectro autista, documentos fundamentais para garantir o acesso a benefícios e direitos essenciais. A Carreta da Inclusão proporcionou oportunidades concretas de reintegração ao mercado de trabalho e inclusão em programas sociais. Um dos pontos altos do projeto é a arena gamer acessível, espaço tecnológico que transforma a experiência de pessoas com deficiência ao oferecer videogames adaptados. A arena é equipada com recursos de acessibilidade que permitem a interação por meio de dispositivos assistivos, garantindo que todos possam participar de forma inclusiva e interativa. As opções de free play permitem que os usuários explorem os jogos de maneira descontraída, promovendo a socialização e o lazer adaptado. A proposta da arena é mostrar como a tecnologia pode ser um facilitador para o entretenimento acessível, permitindo que os participantes se envolvam de forma lúdica e personalizada. O sucesso da arena gamer em edições anteriores reforça a relevância do lazer inclusivo como um fator essencial na construção de um ambiente social mais justo. A inovação empregada neste espaço é um exemplo claro de como a inclusão pode ir além dos serviços convencionais, englobando também o entretenimento e a diversão como pilares do bem-estar. Além de proporcionar uma experiência envolvente, a arena oferece um novo olhar sobre o potencial dos jogos eletrônicos na promoção de momentos de alegria e descontração. Carreta da Inclusão em Planaltina Datas: De 24 a 26 de setembro Horário: Das 10h às 17h Local: Estacionamento do Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes – TJDFT (Setor Administrativo, Planaltina) *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
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Mais de 70 pessoas com deficiência trabalham na limpeza urbana do DF
Dia 21 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência. A data chama a atenção sobre a importância da inclusão e do respeito aos direitos fundamentais desses cidadãos. Há décadas, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) abre oportunidade de trabalho para as pessoas com algumas limitações, sejam elas físicas, sejam mentais. Hoje, a autarquia conta com 73 colaboradores terceirizados pelo Instituto Lucimar Malaquias atuando em diversas áreas. Gabriel Chaib tem autismo e trabalha há 15 anos no SLU. A convivência com os colegas que também enfrentam os mesmos desafios o fez ter mais empatia e mais aprendizados. “Aprendi muito sobre as pessoas com deficiência aqui com meus colegas. Também aprendi a aceitar a minha deficiência, eu não queria aceitar. Aprendi sobre respeito, disciplina, determinação… Isso me fortaleceu e agora me sinto muito orgulhoso, abriu minha mente”, afirma. Gabriel Chaib trabalha há 15 anos no SLU: “Me sinto muito orgulhoso, abriu minha mente” | Fotos: Divulgação/SLU Atualmente, Gabriel recepciona e guia os visitantes do Museu da Limpeza Urbana, localizado no Venâncio Shopping. “Eu me sinto muito bem em receber as pessoas. Elas se lembram de épocas que viveram, se emocionam e ficam felizes”, conta Gabriel sobre os objetos do museu que mexem com as memórias dos visitantes. “São grandes relíquias encontradas no lixo que estão no museu para relembrar e deixar essas memórias para as próximas gerações”, completa. Fora do SLU, Gabriel faz arte marcial aikido e dança de salão. Para o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, respeitar as diferenças é primordial. “Respeitamos os limites dos nossos colaboradores descobrindo e potencializando os talentos, assim como também fazemos com os servidores. O importante é que entendam o quanto colaboram com o bem-estar e saúde da população com o seu trabalho. Somos muito gratos a todos”, comenta. Superação “Aqui me sinto acolhido, tenho acessibilidade e respeito de todos” Francisco Abrantes, o Chiquinho Outro exemplo de superação dentro do SLU é Francisco Abrantes, o Chiquinho, que trabalha na Diretoria Técnica. Ele sofreu um acidente há 28 anos que o deixou sem andar e com pouco movimento nos braços. Ele trabalha cuidando da frequência dos catadores de materiais recicláveis dos galpões de triagem e da agenda da chefia e do atendimento telefônico. Fora do trabalho, Chiquinho é atleta de alto rendimento com uma coleção de títulos e agenda cheia de competições. “O esporte mudou tudo em minha vida. Eu não gostava nem de sair de casa. Hoje, além do esporte, eu tenho um trabalho e foi o SLU que me deu essa oportunidade, há quase 20 anos. Aqui me sinto acolhido, tenho acessibilidade e respeito de todos”, destacou. Há 14 anos, Chiquinho pratica rugby e treina na equipe BSB Quad Rugby, no Centro Olímpico do Gama. Ele já ganhou diversos campeonatos nacionais e internacionais e, de 22 a 28 de setembro, participará do Campeonato Brasileiro de Rugby, em São Paulo. Em dezembro estará na Copa dos Campeões, no Espírito Santo. *Com informações do SLU
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Ação de apoio às mulheres oferece serviços do GDF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta segunda-feira (2), da 16ª edição do Dia da Mulher, projeto da Defensoria Pública do DF (DPDF) que oferece serviços e apoio para mulheres em situação de vulnerabilidade. O evento foi realizado no Nuclão da Defensoria, na Asa Norte, e contou com parceria de diversos órgãos para promover inclusão social e acesso a direitos essenciais. Além da vacinação, foram oferecidos no evento serviços de atendimento jurídico, apoio psicossocial às vítimas de violência, serviços socioassistenciais e inscrições em cursos de qualificação profissional | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Na ocasião, a SES-DF disponibilizou vacinas contra gripe (influenza), covid-19, hepatite B, tríplice viral e tétano. “Facilitar o acesso à vacina em eventos como este é muito importante, pois aproveitamos a oportunidade para atualizar a caderneta de vacinação da população e orientar sobre as vacinas que estão em atraso, reforçando a importância da imunização em dia”, afirmou o enfermeiro da SES-DF, Luiz Fabiano Barbosa. “A 16ª edição do Dia da Mulher é um verdadeiro abraço às mulheres em situação de vulnerabilidade no DF, unindo assistência jurídica, social, educacional e de saúde. A presença da Secretaria de Saúde é fundamental nesse evento, especialmente com a oferta de vacinação, que reforça o nosso compromisso com o cuidado integral e a proteção dessas mulheres, garantindo que elas tenham acesso aos direitos que merecem” Emmanuela Saboya, subdefensora pública-geral do DF A aposentada Maria do Amparo, 66 anos, aproveitou a oportunidade para se imunizar. “Está sendo muito boa essa ação. Tomei as vacinas contra gripe, covid-19 e tétano e o atendimento foi em questão de minutos”, relatou. Ação integrada O evento contou com a colaboração de outros órgãos parceiros, como as secretarias da Mulher (SMDF), da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e de Desenvolvimento Social do DF (Sedes-DF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), entre outros. Além da vacinação, foram oferecidos serviços de atendimento jurídico, apoio psicossocial às vítimas de violência, serviços socioassistenciais e inscrições em cursos de qualificação profissional. A subdefensora pública-geral do DF, Emmanuela Saboya, ressaltou o impacto da participação da SES-DF para o público atendido. “A 16ª edição do Dia da Mulher é um verdadeiro abraço às mulheres em situação de vulnerabilidade no DF, unindo assistência jurídica, social, educacional e de saúde. A presença da Secretaria de Saúde é fundamental nesse evento, especialmente com a oferta de vacinação, que reforça o nosso compromisso com o cuidado integral e a proteção dessas mulheres, garantindo que elas tenham acesso aos direitos que merecem”. Em suas 15 edições anteriores, o projeto já realizou mais de 22 mil atendimentos. O Dia da Mulher da DPDF é realizado mensalmente, sempre na primeira segunda-feira do mês, das 8h às 17h, no Nuclão da instituição, localizado no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Conheça as unidades regionais de atendimento da Defensoria Pública do DF. *Com informações da SES-DF
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Bolsa Família: 81% dos beneficiários realizaram acompanhamento em saúde no DF
O Distrito Federal (DF) obteve o melhor resultado em toda a região Centro-Oeste no cumprimento das condicionalidades de saúde do programa Bolsa Família. No primeiro semestre deste ano, cerca de 278 mil pessoas, que representam 80,74% dos beneficiários, realizaram o acompanhamento junto às equipes de Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES-DF). O DF ficou praticamente no mesmo patamar da média nacional, que chegou a 81,1%. Mais de 80% dos beneficiários no Distrito Federal realizaram o acompanhamento do Bolsa Família, demonstrando o compromisso das equipes de saúde em monitorar as famílias | Foto: Tony Winston/Agência Brasília As condicionalidades são compromissos que as famílias beneficiárias do Bolsa Família assumem nas áreas de saúde e educação. O cumprimento das obrigações é condição para que as famílias continuem a receber o benefício financeiro. O objetivo é garantir a oferta das ações básicas, potencializar a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuir para a sua inclusão social. O público-alvo do Bolsa Família engloba gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos. Na área da saúde, as equipes da SES-DF avaliam a continuidade do pré-natal das grávidas e a atualização do cartão de vacina, bem como o acompanhamento nutricional infantil. De acordo com a coordenadora distrital do Programa Bolsa Família na SES-DF, Christiane Viana, os resultados mostram a dedicação das equipes de saúde em estratégias para monitorar as famílias. “Os números demonstram que o DF está no caminho certo para fortalecer ainda mais o acompanhamento dos beneficiários. A contínua atuação dos profissionais e a implementação de ações eficazes nas regiões de saúde asseguram que o Bolsa Família continue a cumprir seu papel no DF”, avalia. Panorama do DF A Região de Saúde Sul, que inclui Gama e Santa Maria, apresentou o melhor desempenho percentual, com 95,13% de acompanhamento, totalizando 36.197 beneficiários. Já o maior número total de acompanhados da capital federal está na Região de Saúde Oeste (Brazlândia e Ceilândia), que somou 67.061 beneficiários acompanhados (83,97%). As outras regiões de saúde alcançaram os seguintes índices de acompanhamento e quantidade de beneficiários: Central, 91,47% (6.089); Norte, 80,83% (43.936); Leste, 79,76% (35.489); Centro-Sul, 75,31% (29.105); e Sudoeste, 74,60% (55.891). Confira como são divididas as Regiões de Saúde do DF. *Com informações da SES-DF
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QR Code em viaturas da PMDF facilita acesso de surdos a atendimento em Libras
As viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) passarão a disponibilizar atendimento em Libras para pessoas com deficiência auditiva. Por meio da leitura de um QR Code, será possível ter acesso a uma central que permite a comunicação entre surdos, servidores públicos e intérpretes. Cerca de 615 viaturas já foram adesivadas e estão aptas a oferecer o serviço. A ação é fruto de uma parceria entre a PMDF e as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) assinada nesta terça-feira (27) durante o lançamento da quarta etapa do projeto Carreta da Inclusão, no Estádio do Bezerrão, no Gama. A iniciativa de inclusão social nas viaturas da PMDF une várias secretarias e órgãos do GDF | Foto: Divulgação/ Secti-DF De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, o programa DF Libras possibilitou que as pessoas com deficiência auditiva pudessem ser atendidas nas unidades de pronto atendimento, nas delegacias, nos núcleos da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e em outros órgãos. “O papel da tecnologia é transformar a vida das pessoas. Além de promover a inclusão, o DF Libras mudou a realidade das pessoas com deficiência e passou a ser utilizado também em outros ambientes e espaços”, enalteceu. Cerca de 615 viaturas já foram adesivadas e estão aptas a oferecer o serviço O secretário executivo de segurança pública, Alexandre Patury, destacou a importância da iniciativa. “O Brasil tem mais de 18 milhões de cidadãos que possuem algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aproximadamente, um quarto da população tem algum familiar que se enquadra neste segmento. O Governo do Distrito Federal, por meio desta parceria celebrada entre a Secti, a SEPD e da PMDF, está dando um verdadeiro exemplo de inclusão”, afirmou. Durante a solenidade, a comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, ressaltou que a ação possibilitará que o atendimento à população seja de forma ainda mais humanizada. “O nosso compromisso é de proteger a todos. Hoje, nós aproximamos o nosso policial militar da comunidade surda por meio desta ponte com a tecnologia”, frisa. Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, a disponibilização do atendimento em Libras representa um grande avanço. “Para nós, é motivo de muita alegria estarmos aqui, no Gama, para lançar esta iniciativa inédita. Neste dia, o Distrito Federal dá um importante passo em termos de inclusão e acessibilidade comunicacional”, concluiu. A Carreta da Inclusão De caráter itinerante, a Carreta da Inclusão tem como objetivo ampliar e facilitar o acesso das pessoas com deficiência (PcD) ou transtorno do espectro autista (TEA) aos serviços públicos. Além da entrega das carteiras de identificação, a iniciativa oferece suporte para a inserção no mercado de trabalho, atendimento jurídico e BRB Mobilidade, dentre outros. A estrutura permanecerá no Estádio do Bezerrão até quinta-feira (29), das 10h às 17h. Um dos destaques é a arena gamer inclusiva, espaço inovador que permite às pessoas com deficiência jogar videogames de maneira acessível e interativa. Com tecnologia assistiva e opções de free play, a arena oferece uma experiência divertida e adaptada. Com mais de 5.000 atendimentos realizados, a Carreta da Inclusão tem se consolidado como um importante instrumento para inserir as pessoas com deficiência ou transtorno do espectro autista no mercado de trabalho e restabelecer benefícios essenciais, como transporte público gratuito, aposentadoria especial e acesso a vagas prioritárias. O projeto já passou por Guará, Samambaia e Recanto das Emas. Após o Gama, segue para Santa Maria e Planaltina, ampliando ainda mais o impacto positivo nas regiões do Distrito Federal. *Com informações da Secti-DF
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Acordo de cooperação técnica facilita acesso a emprego a egressos do sistema prisional
Em uma iniciativa inédita que visa reforçar o compromisso com a ressocialização e inclusão social, a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), celebrou um acordo de cooperação técnica com a Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) e a Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (PRT10). O objetivo é garantir a reserva de cotas destinadas a pessoas egressas do sistema prisional em contratos administrativos firmados pelos órgãos signatários. Segundo a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins, a reserva de vagas representa uma nova chance de reconstrução para o público contemplado | Foto: Divulgação/Funap-DF Publicado nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o acordo estabelece que todos os contratos firmados pela PGT e pela PRT10 que envolvam a contratação de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra deverão reservar uma porcentagem mínima de vagas para egressos do sistema prisional. O percentual mínimo de vagas será estabelecido no edital de licitação e no aviso de contratação direta. “Esse acordo é uma demonstração clara do compromisso do Ministério Público do Trabalho com a promoção da justiça social e a criação de oportunidades para aqueles que mais necessitam”, afirmou o diretor-geral da Procuradoria-Geral do Trabalho, Gláucio Araújo de Oliveira. “Ao assegurar a reserva de vagas para essas pessoas nos contratos administrativos, estamos oferecendo uma nova chance de reconstrução de suas vidas, ao mesmo tempo em que fortalecemos a função social das contratações públicas. Esse acordo representa um marco na nossa missão de apoiar a ressocialização dos egressos do sistema prisional”, ressaltou a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. O acordo tem vigência de cinco anos, com possibilidade de prorrogação, e reforça o compromisso das instituições envolvidas com a inclusão social e a promoção de oportunidades para todos, especialmente para aqueles que enfrentam maiores desafios em sua trajetória de reintegração na sociedade. *Com informações da Funap
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Capacitação sobre BPC na Escola é oferecida para profissionais da assistência social
Cerca de 100 assistentes sociais estiveram, na última sexta-feira (26), no auditório do Centro de Capacitação da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) do Distrito Federal, no Guará, para aprender sobre as ações relacionadas ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O curso ensina famílias do programa a aplicar o formulário do BPC na Escola. Durante a atividade, os profissionais debateram temas, como diagnóstico, execução de sistemas, funcionalidades e acompanhamentos relacionados ao programa, e foram orientados sobre como articular e fazer a identificação das necessidades, elaborar ações para superar barreiras e ampliar a proteção social. Walace Dias Freitas ressalta que o treinamento das equipes deve ser constante | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O BPC na Escola é direcionado a crianças e adolescentes, de até 18 anos incompletos, com deficiência, que recebem o benefício, garantindo o acesso e a permanência delas nas escolas. O programa é realizado por meio de ações intersetoriais com a participação da União, estados, municípios e do Distrito Federal. De acordo com a gerente de Atenção Integral da Família, Delma Borges, o objetivo do curso é explicar e sanar dúvidas sobre o documento para identificação das barreiras de acesso e permanência na escola do BPC. “Os gestores identificam as demandas de proteção social daquela criança e adolescente, e da família. Com isso, podemos articular com as áreas da saúde e da educação, para a garantia do acesso aos beneficiários”, pontuou. De acordo com o chefe de projeto do BPC na Escola do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Walace Dias Freitas, o treinamento das equipes deve ser constante e permanente. “É extremamente importante para Brasília que todos os assistentes participem da atividade e, assim, possam identificar as possíveis barreiras do público do programa. A aplicação dos questionários é necessária para o grupo gestor local realizar o acompanhamento dos beneficiários e das ações intersetoriais do programa”, explicou. Mariana Mota da Silva destaca que o programa do benefício de prestação continuada é muito procurado no SUS A assistente social da Secretaria de Saúde Mariana Mota da Silva destacou que o programa do benefício de prestação continuada é muito procurado no SUS. “É importante que a gente saiba orientar os envolvidos e que ocorra esse fortalecimento da articulação com a rede de serviços que atende essa população”, explica. Lizânia Nascimento Diniz, assistente social da Sedes na região de Brasília, compartilhou suas expectativas e percepções sobre o curso: “É essencial um treinamento como esse, não apenas para ajudar os alunos, mas também para identificar as dificuldades dos pais, que muitas vezes enfrentam dificuldades de acesso à informação.” Ela acredita que esse conhecimento pode facilitar a aplicação de políticas públicas mais eficazes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Grupo de trabalho irá desenvolver soluções tecnológicas para pessoas com deficiência
A Portaria Conjunta nº 10, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (19), constitui um grupo de trabalho com a participação da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) para otimizar e melhorar a qualidade dos serviços e atendimentos oferecidos às pessoas com deficiência. Além disso, a participação da sociedade torna-se mais acessível, o que facilita a transparência ativa e participação social. Entre as diretrizes da portaria, estão o apoio técnico da Secti para implementar soluções a respeito de tecnologias assistivas que possibilitam a inclusão das pessoas com deficiência e o acesso às facilidades que podem ser proporcionadas com o uso de tecnologias, como o autosserviço. Os programas a serem desenvolvidos envolvem também a capacitação dos servidores que estarão em contato com as pessoas com deficiência. A parceria entre a SEPD e a Secti vai possibilitar às pessoas com deficiência maior acesso a tecnologias assistivas, de assistência e suporte | Foto: Divulgação/ SEPD Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flavio Santos, essa parceria vai possibilitar às pessoas com deficiência maior acesso a tecnologias assistivas, de assistência e suporte, o que vai trazer para essas pessoas mais inclusão e cidadania, como foi o caso do CIL Online, aplicativo de comunicação entre intérpretes, pessoas surdas e servidores públicos. “Tudo isso inclui a pessoa com deficiência e faz com que alcance os seus objetivos e direitos”, enfatiza. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Leonardo Reisman, diz que a portaria conjunta reforça a importância da tecnologia como vetor de inclusão. “Existem iniciativas específicas para isso, como as tecnologias assistivas. A tecnologia está presente em nosso cotidiano, desde a mobilidade, alimentação e entretenimento até a acessibilidade. A parceria visa desenvolver projetos que permitam a inclusão digital das pessoas com deficiência”, afirma. *Com informações da Secretaria da Pessoa com Deficiência
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7ª Corrida de Olho na Saúde reúne 1,2 mil atletas e amadores no Eixo Monumental
A área central de Brasília foi palco da sétima edição da Corrida de Olho na Saúde realizada com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF). Cerca de 1,2 mil atletas e amadores correram 3 km, 5 km ou 10 km no entardecer deste sábado (6) pelo Eixo Monumental, percorrendo trechos próximos à Arena BRB, ao Memorial JK e à Praça do Cruzeiro com largada e chegada na Praça do Buriti. Conhecida como “a corrida mais inclusiva de Brasília”, a iniciativa tem, todo ano, um pelotão exclusivo para pessoas com deficiência visual. Desta vez 50 participantes cumpriram o circuito ao lado de seus condutores. O vencedor Claudio Panoeiro correu 3 km e elogia a iniciativa: “É uma atitude em prol da saúde, do esporte e da inclusão. Só tem pontos positivos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O advogado Claudio Panoeiro, 51, foi o primeiro deste pelotão a cruzar a linha de chegada. Ele correu 3 km ao lado do amigo e condutor Daniel Borba, 45 anos, servidor público, que foi narrando o percurso ao longo da prova. “É o terceiro ano que eu participo [da corrida] e considero que já faz parte do calendário de Brasília. É uma atitude em prol da saúde, do esporte e da inclusão. Só tem pontos positivos”, analisou. Daniel Borba fez sua estreia na Corrida de Olho na Saúde a convite do amigo Claudio e já projeta participar das próximas edições. “É um desafio porque é um tipo de corrida nova. Estamos correndo com um parceiro, então tem que estar bem alinhado e mantendo aquele ritmo de cadência e união. Espero estarmos juntos nos próximos anos para as próximas edições”, defendeu. Celina Leão cumpriu a prova e ressaltou o fato de o evento “levantar a bandeira muito importante da inclusão” Quem também se aventurou no percurso foi a governadora em exercício Celina Leão, que fez o trecho de 5 km junto aos demais atletas. Para ela, a corrida de rua tem tudo a ver com a cultura do Distrito Federal e, por isso, o governo faz questão de apoiar e fomentar iniciativas como essa. “É um dia de esporte, lazer e de saúde. Essa corrida também levanta essa bandeira muito importante da inclusão”, comentou. “Os atletas adoram e sempre quando abrem as inscrições já lotam. Ao apoiar, a gente ajuda a movimentar esse setor de eventos que a gente sabe que é muito importante para Brasília”, acrescentou. Organização “Você realmente corre igual, com cada um respeitando sua limitação” Thelma Gonsalves, organizadora da corrida A Corrida de Olho na Saúde é um evento promovido pela Visão Hospital de Olhos e pelas Óticas de Diniz, com o objetivo de promover saúde, qualidade de vida e inclusão social. A iniciativa surgiu a partir da organizadora Thelma Gonsalves que sempre participou das corridas de rua, mas via a necessidade da inclusão das pessoas com deficiência visual. “A ideia da corrida surgiu comigo em 2016 exatamente porque gosto de corrida, porque acho que é um esporte que iguala todo mundo. Você realmente corre igual, com cada um respeitando sua limitação”, defendeu. A idealizadora do evento destacou que a corrida só se mantém no calendário da cidade devido ao apoio que recebe do GDF. “Tudo que tivemos aqui hoje foi graças ao GDF que apoiou nosso evento. Toda a parte de estrutura, dos lanches, o percurso… A iniciativa privada faz muita coisa, então o governo estando junto permite que a gente possa de fato ajudar as pessoas com deficiência visual”, acrescentou Thelma.
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Rede de apoio garante direitos e acolhimento LGBTQIAP+
O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, celebrado mundialmente nesta sexta-feira (28), não apenas relembra um marco histórico na luta pelos direitos e pela igualdade, mas também destaca o compromisso das autoridades e da sociedade civil na promoção de políticas públicas inclusivas e no combate à discriminação. O Distrito Federal tem se destacado nas últimas décadas como uma das regiões mais avançadas do país no que diz respeito aos direitos da comunidade LGBTQIAP+. Com uma série de políticas públicas voltadas para este público, o GDF tem buscado não só garantir direitos básicos, mas também promover a inclusão e o respeito dessa população. A comunidade LGBTQIAP+ encontra atendimento para cuidar da saúde física e mental em projetos do GDF | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O DF conta com diversas frentes para atender esse público. Uma delas é o Ambulatório Trans – o primeiro da capital a ter sido credenciado no Sistema Único de Saúde (SUS). No local estão disponíveis serviços médicos que vão desde a saúde física até a saúde mental do usuário, como endocrinologia, enfermagem, ginecologia, psicologia, medicina de família, psiquiatria e terapia ocupacional. A iniciativa é uma verdadeira rede de apoio à pessoa que busca a própria identidade de gênero. O espaço mudou a vida de Ruth dos Santos, 29 anos, uma trans que frequenta o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) há um ano. Nesta semana, ela foi ao espaço para uma consulta psiquiátrica. Ruth dos Santos conta que a vida dela mudou quando começou a ser atendida no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) há um ano “Eu comecei a ser atendida aqui faz quase um ano. É muito recente para mim, mas eu estou gostando muito. Mudou minha vida no sentido de que a gente se sente mais acolhida; a gente se sente mais pertencente. Eu não esperava que o GDF tivesse esse espaço. Quando eu soube, fiquei muito feliz”, relata Ruth. O ambulatório visa capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde para lidar, de forma humanizada, com transexuais e travestis. Atualmente na coordenação do espaço, Sidneia Vasconcelos explica que o atendimento aos usuários é contínuo. A ideia é justamente ter uma equipe de profissionais qualificados para facilitar essa aproximação com pessoas LGBTQIAP+ que estão em condição de risco social, garantindo o acesso a direitos sociais e à rede de proteção. Sidneia Vasconcelos: “Existe uma porta de entrada, mas não existe uma porta de saída para um processo de transição, porque é um processo para a vida toda” “Existe uma porta de entrada, mas não existe uma porta de saída para um processo de transição, porque é um processo para a vida toda. Até por isso as equipes precisam estar especializadas. E a gente caminha junto. O nosso serviço é de acolhimento, cuidado e promoção à saúde desse usuário de forma continuada”, ressalta Sidneia. O espaço também acolhe Maria Luiza da Silva, 63, primeira mulher trans do país a ter ingressado nas Forças Armadas. Usuária do ambulatório, ela conta que o diferencial do atendimento está na especialização dos médicos para lidar com a realidade da comunidade trans. “A gente tem muitos acompanhamentos aqui e que são muito necessários e úteis para a comunidade. Tem uma série de especialidades, e os médicos têm muito carinho pela gente. É um atendimento especializado, com pessoas preparadas para lidar com a nossa realidade”, enfatiza a militar aposentada. Maria Luiza da Silva destaca a qualidade técnica do quadro de especialistas do Ambulatório Trans Atualmente, o Ambulatório Trans atende entre 350 e 400 pessoas por mês. Para ter acesso aos serviços, as pessoas interessadas podem se dirigir à unidade de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 19h. Serão atendidos no ambulatório os usuários encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBSs), pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Diversidade e por busca espontânea. Auxílio social Outro ponto de destaque no acolhimento do GDF à comunidade LGBTQIAP+ é a política oferecida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Diversidade. A unidade atende especificamente pessoas em situação de violação de direitos em razão de orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. O espaço, que recebe entre 100 e 150 usuários por mês, disponibiliza apoio psicossocial, jurídico e social, auxiliando na superação de violências, discriminação e violações de direitos, visando garantir o acesso a direitos fundamentais e a inclusão social dessa população. Grazielle da Silva Blanco: “A ação aqui vai nesse sentido, de humanidade, que trabalha com essa questão da prevenção às situações de violência, negligência ou algum tipo de vivência de violência ou violação de direitos” Além disso, o local também auxilia para agilizar a retificação na Certidão de Nascimento do nome e gênero de pessoas trans. Recentemente, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou uma cartilha com uma série de orientações às pessoas trans sobre o processo de retificação de nome e gênero. Segundo a coordenadora do Creas Diversidade, Grazielle da Silva Blanco, atualmente, a maior demanda é por atendimentos ao público LGBTQIAP+. “São demandas relacionadas a algum tipo de situação que eles vivenciaram, então são demandas relacionadas a justiça, saúde, vulnerabilidade socioeconômica. A ação feita aqui vai nesse sentido, de humanidade, que trabalha com essa questão da prevenção às situações de violência, negligência ou algum tipo de vivência de violência ou violação de direitos”, detalha. Por dois anos, Rubi Martins, uma mulher trans de 36 anos, foi atendida no Creas. Ela conta que o acolhimento feito no espaço foi essencial. A partir do atendimento, ela se integrou aos movimentos sociais, e sua vida deu uma “guinada”, conta. A vida de Rubi Martins deu uma guinada após atendimento no Creas Diversidade “Eu sempre falo para as pessoas que é preciso aproveitar as oportunidades que a vida proporciona. O serviço do Creas está aí e é feito com o maior carinho. A gente, por outro lado, também precisa fazer a nossa parte. A gente tem que querer, porque não é fácil. A gente cresce aqui para estender e apontar caminho para os outros”, destaca. Qualificação profissional Quando o assunto é qualificação profissional, a comunidade LGBTQIAP+ também tem a oportunidade de se candidatar a vagas gratuitas para cursos do programa RenovaDF. O objetivo é aprimorar o conhecimento de trabalhadores como carpinteiros, jardineiros, eletricistas, encanadores, serralheiros e pedreiros. Hellen Gabrielle Cunha, 31, é aluna do RenovaDF. Ela lembra que, por muito tempo, viu espaço em ambientes profissionais por ser uma mulher trans. “Vim representar a mim mesma, sair das margens e arrumar um emprego, quebrar barreiras e mostrar para a sociedade que a gente pode ocupar vagas de emprego também. Temos que sair e colocar a cara a tapa para que deixem de ter uma visão equivocada de nós”, relata. “Eu me sinto muito feliz porque é bom demais sair da margem de situação de rua e o RenovaDF vem transformando essa realidade” Fernanda Gaspar, aluna do RenovaDF “É muito importante o apoio do GDF para nós. Eu me sinto muito feliz porque é bom demais sair da margem de situação de rua, e o RenovaDF vem transformando essa realidade”, complementa Fernanda Gaspar, 49, também aluna do programa. Os cursos do projeto têm duração de 240 horas, divididas em três etapas de 80 horas, com quatro horas diárias de atividades. Os alunos recebem auxílio pecuniário equivalente a um salário mínimo após a conclusão de cada 80 horas, auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais e certificado. Além do programa de qualificação profissional, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), está promovendo o projeto Empreendedor LGBT, criado para apoiar e dar visibilidade a empreendedores ligados à causa LGBTQIAP+, até 10 de julho. De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, quem passa pelo local pode conferir os trabalhos e os produtos expostos nas passagens subterrâneas da Galeria dos Estados que conectam o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS).
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Estrutural ganha núcleo esportivo para pessoas com deficiência intelectual
Promover a inclusão social, a saúde e transformar a vida das pessoas é o objetivo do núcleo esportivo voltado para pessoas com deficiência intelectual, lançado na quarta-feira (26), no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural. O projeto Paraesporte, da organização de mesmo nome, é realizado com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL). No total, são 500 vagas abertas, e metade delas ainda não foi preenchida. O projeto Paraesporte, no COP da Estrutural, conta com 500 vagas, metade das quais ainda não foi preenchida, e oferece diversas modalidades esportivas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Estrutural foi escolhida para receber o projeto por ser uma das regiões administrativas com maior vulnerabilidade do DF. Os participantes foram escolhidos com o apoio do Conselho Tutelar. Tanto as vagas que já foram preenchidas quanto as que estão em aberto são independentes das vagas do COP, disponibilizadas para a população em geral. O patrocínio é da Shell, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e do Ministério do Esporte. Entre as modalidades estão natação, hidroginástica, futebol, futsal e bocha. O projeto tem 12 meses de duração e pode ser renovado por igual período. A professora aposentada Ana Luzia Assis Nascimento, de 59 anos, está muito satisfeita com a participação da filha Thaimée, 24. “Há muito tempo eu procurava um lugar assim para colocá-la no esporte. Estou gostando muito, e ela está interessada, dormindo melhor. Tem ajudado bastante, tanto na saúde mental quanto na física”, afirma. “O sonho da gente é vê-los crescendo e se desenvolvendo”. Já Felipe Khalill, 21, conta que trabalha em uma lanchonete e está muito animado com a prática de esportes. “Eu estava treinando muito para jogar e estou com o coração a mil”, disse. A aposentada Ana Luzia Assis diz que procurava um lugar assim para a filha Thaimée praticar esportes: “Estou gostando muito e ela está interessada, dormindo melhor. Tem ajudado bastante, tanto na saúde mental como na física” O secretário de Esportes do DF, Renato Junqueira, lembrou que o projeto tem apoio da vice-governadora Celina Leão. A partir daí, foi possível colocar em prática a iniciativa que une prática de esporte com foco na inclusão social, segundo o secretário, pela primeira vez no DF. “O esporte é a maior ferramenta de transformação social, e as pessoas com deficiência se sentem mais aceitas. Além disso, essa convivência com outras pessoas ajuda muito na formação de cada um deles”, ressalta Junqueira. Transformação Felipe Khalil, de 21 anos, é um dos participantes do projeto Paraesporte O fundador da organização Paraesporte, Raphael Thuin, conta que tudo começou há alguns anos quando ele, que é ex-atleta de natação e foi quatro vezes campeão mundial, ajudou a organizar os jogos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais no Rio de Janeiro (Apae-RJ) e não parou mais. “Ficamos muito felizes de poder incluir as crianças que, muitas vezes, não têm oportunidades, sem contar que ainda há muito preconceito. Hoje, o Paraesporte atende mais de mil pessoas no Brasil inteiro, e nós queremos que em Brasília nós cheguemos a 500”, adianta o ex-atleta. Participaram ainda da solenidade de lançamento do projeto a deputada federal Soraya Santos, o deputado federal Júlio César Ribeiro, o deputado distrital Martins Machado, o secretário nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio Araújo, e representantes do GDF e da Shell, além de delegações do Centro Olímpico e Paralímpico do Gama (COP-Gama), da Associação de Mães, Pais, Amigos e Reabilitadores de Excepcionais do DF (Ampare-DF), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF) e Associação Pestalozzi.
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Carreta da DPDF registra aumento de 227% em atendimentos em relação a 2023
A carreta da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) registrou aumento de 227% nos atendimentos realizados nos primeiros cinco meses de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a maio deste ano, o Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) Itinerante da DPDF prestou 2.672 atendimentos e, no mesmo período de 2023, foram 815. No ano passado, a Carreta da DPDF totalizou 3.466 atendimentos. As unidades móveis de atendimento itinerante da Defensoria Pública percorrem diversas regiões do DF para cumprir sua missão de garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade | Foto: Divulgação/DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o aumento do número de atendimentos da unidade móvel de atendimento itinerante da instituição é fundamental para ampliar o acesso à Justiça, reduzir as barreiras geográficas, fortalecer os vínculos comunitários, identificar demandas locais e promover a cidadania e a inclusão social. “A iniciativa é importante para garantir que todos tenham acesso aos serviços jurídicos essenciais e promover uma sociedade mais justa e igualitária, especialmente para cidadãos que vivem em áreas distantes”, afirmou. “Além de não ter informações suficientes de como proceder, também não tinha condições de pagar por um advogado particular para me orientar. A experiência me mostrou que não estou sozinha e que há recursos disponíveis para pessoas como eu, que precisam de apoio legal mas não têm condições de pagar por isso” Maria Amélia Silva, atendida na unidade móvel da DPDF em Planaltina A primeira unidade móvel de atendimento itinerante foi entregue em 2021. A segunda foi inaugurada em abril deste ano, na prestação de assistência jurídica na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), localizada no Gama. Em fevereiro, o equipamento ofertou apoio diário às ações de combate à dengue promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), além de servir como posto de hidratação climatizado para a população. A iniciativa teve como intuito promover a conscientização sobre formas de combater a proliferação e eliminar criadouros do mosquito. A terceira unidade móvel de atendimento itinerante da DPDF, exclusiva para atendimentos nas escolas públicas, foi inaugurada em Planaltina, no Centro de Ensino Médio 1 (Centrão). O objetivo é oferecer serviços jurídicos diretamente aos estudantes e suas famílias, facilitando o acesso à Justiça, a resolução de problemas jurídicos e fortalecendo o vínculo entre a comunidade escolar e os serviços prestados pela DPDF. O equipamento, desenvolvido como concretização da parceria entre a DPDF e a Secretaria de Educação do DF (SEE), estará presente em diversas escolas públicas do DF. Maria Amélia Silva foi a primeira a ser atendida na unidade móvel exclusiva para escolas públicas. A empregada doméstica procurou a carreta da Defensoria em Planaltina para esclarecer dúvidas sobre exame de DNA e pensão alimentícia. “Aproveitei que vim deixar meu filho na escola e já me informei sobre os direitos dele, que nunca recebeu auxílio do pai. Além de não ter informações suficientes de como proceder, também não tinha condições de pagar por um advogado particular para me orientar. A experiência me mostrou que não estou sozinha e que há recursos disponíveis para pessoas como eu, que precisam de apoio legal mas não têm condições de pagar por isso”, relatou. Maior equipamento itinerante de atendimento jurídico da América Latina, a unidade móvel de atendimento itinerante da DPDF tem como intuito descentralizar o atendimento dos NAJs da instituição, aproximando a defensoria das comunidades hipossuficientes. As unidades percorrem diversas regiões do DF para cumprir sua missão de garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade. Os equipamentos oferecem todos os serviços básicos da DPDF, de acordo com o estudo prévio das demandas de cada região. As unidades atendem ações relacionadas a adoção, internação compulsória para tratar drogadição, alvará judicial para viagem internacional de menores, defesa em ações de acolhimento institucional e destituição do poder familiar, entre outros. *Com informações da DPDF
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Seminário debate os desafios da educação inclusiva
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), por meio da Coordenação Regional de Brazlândia, realizou o Seminário de Educação Inclusiva, nesta quarta-feira (24), no Centro de Ensino Médio 01 da região. O seminário reuniu cerca de 200 profissionais das unidades vinculadas à regional de ensino. A iniciativa faz parte das ações da secretaria para promover o diálogo e a troca de experiências sobre a educação inclusiva e de qualidade na rede pública de ensino do DF. “É importante para a manutenção da temática nos espaços públicos e privados de forma a gerar consciência das possibilidades educacionais garantidas à pessoa com deficiência para o exercício de sua cidadania”, afirma a gerente de Acompanhamento à Educação Inclusiva, Jane Carrijo. O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira, destacou algumas leis que respaldam os direitos das pessoas com deficiência | Foto: Divulgação Além disso, Jane também destacou as novas ações da SEE-DF, incluindo o lançamento do projeto Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral. Este projeto, em parceria com a Subsecretaria de Formação Continuada (EAPE), é um centro para o desenvolvimento de diversos conteúdos e temas pedagógicos, disponibilizados online. Destina-se ao público em geral interessado no tema, mas principalmente aos professores da rede e aos servidores da Secretaria de Educação do DF. Desafios A Coordenação Regional de Brazlândia atende aproximadamente 700 estudantes com laudo de algum tipo de deficiência ou transtorno. Nesse contexto, Neuseli Rodrigues, coordenadora da CRE de Brazlândia, enfatizou que esse público foi a principal motivação para realizar o seminário. “Nossos professores precisam se apropriar de toda essa temática para atender o nosso estudante da melhor forma possível dentro de sala de aula” Neuseli Rodrigues, coordenadora da CRE de Brazlândia “Pensamos nesse seminário justamente em função do aumento que nós tivemos de diagnósticos de estudantes com algum tipo de deficiência ou transtorno. Se os alunos estão chegando, os professores precisam estar preparados para receber esses estudantes. Nossos professores precisam se apropriar de toda essa temática para atender o nosso estudante da melhor forma possível dentro de sala de aula”, pondera. Durante o evento, o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos apresentou ações desenvolvidas na pasta e aproveitou para destacar algumas leis que respaldam os direitos das pessoas com deficiência. “A minha vida toda foi transformada pela educação, por professores, por educadores que me trouxeram princípios, e uma visão de excelência do que eu poderia fazer. Aprendi que nem sempre você pode ser o melhor, mas pode fazer o melhor. Então eu vejo que a educação é um grande instrumento para a transformação de vidas”, conta Flávio. Educação inclusiva na rede A educação especial é uma modalidade de ensino oferecida tanto em unidades escolares regulares quanto em unidades especializadas, como os Centros de Ensino Especial (CEEs), o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), o Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) e a Escola Bilíngue Libras Português Escrito. Essa modalidade de ensino é garantida a estudantes com deficiências, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), bebês e crianças de até 4 anos pelo Programa de Educação Precoce. Todas as escolas da rede pública de ensino do DF que oferecem a educação básica, assim como as instituições educacionais parceiras, são inclusivas. Ou seja, elas se organizam para oferecer a cada estudante, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação, um ensino significativo que reconhece e respeita as diferenças, atendendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. *Com informações da Secretaria de Educação
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Encontro discute políticas de inclusão de migrantes e indígenas
Gestores das secretarias de Educação (SEEDF), de Justiça e Cidadania (Sejus), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Relações Internacionais (Serinter) se reuniram com representantes da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) para discutir políticas de inclusão e acolhimento de migrantes e indígenas. No encontro, realizado terça-feira (23), foram apresentados projetos já realizados pelo GDF para atender a demanda. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da participação das secretarias em projetos voltados para o acolhimento e integração dos migrantes na sociedade brasiliense. “É importante unir forças e trabalhar em parceria para garantir a construção de políticas públicas cada vez melhores para migrantes e refugiados. A SEEDF trabalha com diferentes projetos para promover a inclusão de todos e acredita na educação como ferramenta para a evolução da sociedade”, afirma. A comunidade indígena de migrantes venezuelanos Warao Coromoto é acolhida em projeto da Secretaria de Educação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, destaca o fortalecimento obtido com o trabalho em parceria com as organizações internacionais e a sociedade civil: “Ao investir na inclusão e na proteção desses indivíduos, não apenas cumprimos nossas obrigações morais, mas também fortalecemos nossas comunidades e promovemos um mundo mais justo e humano para todos”. Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, explica que “nós auxiliamos esses migrantes que chegam ao Brasil e estão em vulnerabilidade. Utilizamos, por exemplo, o Cadastro Único como referência para viabilizar o acesso às nossas políticas sociais. E o acesso é o mesmo para todos, seja ele um brasileiro, seja um apátrida, um indígena, um migrante”. A gestora completa: “A equipe socioassistencial oferece suporte para diferentes casos de extrema pobreza e risco social, que vão desde violações de direitos em virtude de xenofobia; isolamento social; barreiras linguísticas; vítimas de tráfico internacional de pessoas ou trabalho análogo à escravidão. Desde 2022, atendemos mais de 700 pessoas de diferentes nacionalidades”. Secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves lembra que “o migrante muitas vezes sofre uma violência, pois ele é forçado a deixar tudo para trás fugindo de uma situação política, de guerra, ou econômica em seu país. É por isso que o acolhimento ofertado pelo Distrito Federal é fundamental para que eles sintam menos os efeitos dessa mudança de vida.” Encontro reuniu representantes do GDF e de organizações para discutir projetos inclusivos de várias pastas do governo | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Projetos Uma das iniciativas da Secretaria de Educação voltadas à inclusão é o projeto Bem-vindo, que implementa o português como língua de acolhimento. O programa está em andamento na Coordenação Regional de Ensino do Guará. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, enfatiza a importância de transformar esses projetos em políticas públicas, visando a expansão para todas as regiões do Distrito Federal. Ela cita, ainda, o projeto de acolhimento à comunidade indígena de migrantes venezuelanos, Warao Coromoto, na Escola Classe (EC) Morro da Cruz, em São Sebastião, e EC Café sem Troco, no Paranoá. “É um trabalho muito bonito que vem sendo desenvolvido nessas regiões, que abrange uma proposta pedagógica de acolhimento realizada com nossos estudantes migrantes e indígenas”, conclui. Outras ações Um dos destaques da reunião foi a parceria já estabelecida entre a Sedet e a OIM por meio do Programa Renova, que oferece qualificação profissional na área da construção civil para imigrantes, proporcionando não apenas capacitação, mas também uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho. Com 50% das vagas reservadas para imigrantes, a iniciativa tem se mostrado crucial para a integração e o empoderamento dessa população. “Eles atuam na reforma de espaços públicos, como praças e parques, e o imigrante se qualifica dentro da área da construção civil, reformando esses parques. E, em contrapartida, recebe, durante essa qualificação, uma bolsa-benefício no valor de um salário mínimo. Após a finalização, recebe a certificação dentro da área da construção civil, em que pode ser inserido no mercado de trabalho por meio das agências do trabalhador”, explica a coordenadora de qualificação profissional da Sedet, Elizandra Borges. *Com informações da Secretaria de Educação
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Novacap conta com 35 trabalhadores surdos e investe na inclusão social
Neste 24 de abril, o Brasil comemora o Dia Nacional da Libras, língua fundamental para que surdos possam se comunicar. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) conta com 35 colaboradores surdos, que atuam ativamente para o desenvolvimento da empresa e de todo o Distrito Federal. Uma delas é a intérprete da Libras do Departamento de Benefícios, Asdrid Patrícia Costa de Medeiros, de 52 anos. Asdrid perdeu totalmente a audição aos 23 anos, segundo ela, após complicações provenientes de uma cirurgia de apendicite. No entanto, nada disso a impediu de construir uma duradoura carreira pública. Exímia leitora labial, independentemente da velocidade em que as pessoas conversam, ela ainda preserva a pronúncia e o timbre de voz e fala normalmente com os ouvintes. Asdrid Patrícia faz o sinal de Novacap, empresa onde trabalha há quase três décadas | Foto: Kiko Paz/Novacap “Eu não ouço absolutamente nada dos que as pessoas falam e nem o que eu digo, mas consegui me adaptar totalmente a isso”, diz Asdrid em alto e bom som. “Entre as últimas coisas que me lembro de ter escutado no dia em que deixei de ouvir, estava (as músicas) Brasília Amarela (Pelados em Santos), dos Mamonas Assassinas, e Pense em Mim, do Leandro e Leonardo. Eu sinto muita falta de ouvir música. Depois disso, foi uma conversa com minha mãe e com a equipe do hospital e o silêncio completo”, conta ao lembrar da pouca eficácia dos aparelhos de audição utilizados. A servidora trabalha na Novacap há 26 anos e, atualmente, é o meio de comunicação entre os trabalhadores surdos e os demais membros da companhia. Nesse contexto, a empresa atua em busca de oferecer um ambiente verdadeiramente inclusivo para todos. Inês Pereira, lotada na Diretoria de Edificações, é ouvinte, intérprete da Libras e atua voluntariamente para promover a integração dessas pessoas com os demais colaboradores. “A importância da Libras transcende a mera comunicação. Elas são a chave para abrir portas, construir pontes e garantir que todos tenham acesso às mesmas oportunidades”, acredita. Na opinião dela, ao reconhecer e promover ativamente o uso da linguagem, a empresa amplia a comunicação e promove uma cultura de inclusão e igualdade para que todos os colaboradores participem. Inês é uma figura forte e ativa em defesa da comunidade surda dentro da Novacap. *Com informações da Novacap
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Estudantes visitam Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga
Quarenta e oito estudantes da Escola Classe Arniqueira conheceram a Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, nesta terça-feira (9). O encontro faz parte do projeto Visita à Biblioteca Braille, lançado nesta semana em comemoração ao Dia do Sistema Braille, celebrado nesta segunda (8), e ao Dia Nacional da Biblioteca, nesta terça. Ainda nesta semana, serão atendidas crianças da EC 39 e da EC 59, ambas de Taguatinga. A programação contou com filme sobre o sistema Braille, contação de histórias, músicas e brincadeiras sobre inclusão social. “É importante as crianças terem uma noção de como é a vida para o cego, como ele se comunica com as outras pessoas e conhecerem o espaço, principalmente as pessoas que trabalham e frequentam aqui. É uma forma de mostrar a importância de respeitar o outro”, avaliou Murilo Marconi, coordenador da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga (Cret), da Secretaria de Educação (SEE-DF). Bianca Andrade e Raphaela Brito aproveitaram o passeio para aprender sobre inclusão social de forma divertida | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília As amigas Bianca Andrade, 9 anos, e Raphaela Brito, 9, aproveitaram a experiência. “Foi muito legal. Aprendemos que a gente não pode excluir ninguém e precisa brincar com todo mundo porque todo mundo é igual”, disse Raphaela. “Agora sei as cores das bengalas e quase consegui ler em Braille”, conta Bianca. Acolhimento Criada em 1995, a Biblioteca Braille Dorina Nowill leva o nome da ativista brasileira Dorina de Gouvêa Nowill, nascida em São Paulo em 1919. Coordenado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o equipamento público foi instalado, inicialmente, na Escola Classe 6 da cidade. Em 2006, foi transferido para o Espaço Cultural de Taguatinga. O funcionamento é de segunda a sexta, das 8h às 17h. A biblioteca conta com sala principal, sala para apresentações e atividades coletivas, e telecentro de acessibilidade O equipamento público é composto pela sala principal, dedicada ao acervo de livros em Braille, por uma sala para apresentações e atividades coletivas, e pelo telecentro de acessibilidade, que reúne computadores com acesso livre à internet. Os espaços foram reformados em 2021, tendo sido entregues à população em fevereiro do ano seguinte, com mobiliário novo e estrutura totalmente renovada. “É uma biblioteca viva, a única biblioteca pública especializada no atendimento a pessoas com deficiência visual. Nós temos projetos variados, funcionários preparados e a estrutura adequada para proporcionar cidadania aos nossos frequentadores”, destacou a coordenadora da biblioteca, Eliane Ferreira. O acervo é formado por mais de 2 mil exemplares em Braille, com 800 títulos, incluindo obras como O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório, e Na Minha Pele, de Lázaro Ramos. A versão em Braille dos livros ocupa, em média, até três volumes, tendo em vista que uma página em tinta equivale a quatro no formato Braille. Há, ainda, publicações convencionais e com letras ampliadas para serem lidas em eventos de leitura e pelo público vidente (normalmente acompanhante dos cegos), idosos ou pessoas com baixa visão, além de audiolivros. Eliane Ferreira se orgulha do projeto: “É uma biblioteca viva, a única biblioteca pública especializada no atendimento a pessoas com deficiência visual” Além do papel literário e acadêmico, a biblioteca promove eventos voltados para o público cego, como aulas de dança, oficinas musicais e contação de histórias. Às segundas-feiras, ocorre o Clube do Livro Inclusivo, sempre às 14h, em que uma pessoa vidente lê uma obra durante uma videochamada, para pessoas cegas ou com baixa visão. Às quartas, o espaço realiza a Roda Amigos da Palavra, às 9h, com apresentações culturais abertas ao público. Em maio haverá um curso gratuito de audiodescrição, e em setembro terá a 3ª edição da Feira Acessível. Na estreia do projeto de visita ao espaço, a cofundadora da biblioteca e precursora nos projetos de inclusão, Noeme Rocha, 66, mostrou à criançada como funciona o sistema Braille. “Ensinei a eles como que nós escrevemos e como lemos, porque escrevemos da direita para a esquerda e lemos da esquerda para a direita, como se lê um livro mesmo”, disse. “As crianças que conhecem a pessoa cega não são mais as mesmas. A inclusão tem que começar nesta fase mesmo, porque só assim teremos um mundo mais inclusivo e bem melhor.” Noeme Rocha fundou o espaço: “Na inauguração dessa biblioteca, lembro dos rostos das pessoas, dos escritores que estavam lá, da imprensa, dos repórteres” Nascida no Maranhão, Noeme veio para Brasília em busca do sonho do serviço público, área que conquistou anos depois e na qual segue em atividade. Na capital, ela sofreu um acidente que prejudicou a visão dela. “Um mês depois, eu já não via do olho direito. Fui perdendo (a visão) aos poucos. Na inauguração dessa biblioteca, lembro dos rostos das pessoas, dos escritores que estavam lá, da imprensa, dos repórteres. Lembro como se fosse agora, porque a biblioteca é a minha vida, é a minha alma aqui, é tudo o que eu gosto de fazer”, revelou. Saiba mais O Distrito Federal conta com mais de 20 bibliotecas públicas que oferecem um acervo variado de livros, cultura, exposições artísticas e acesso a computadores. Veja o contato e endereço de cada uma.
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Websérie traz inclusão e conhecimento de direitos da pessoa com deficiência
Informação e inclusão se misturam em um projeto audiovisual que, enquanto mostra trajetórias de vida, também apresenta direitos garantidos às pessoas com deficiência. A websérie Caminhos da Inclusão é composta por 12 episódios, lançados semanalmente, com menos de 20 minutos cada um. Apresentadores de ‘Caminhos da Inclusão’, Aloísio Lima e Guilherme Costa se conheceram em 2009 durante um torneio de tênis de mesa | Fotos: Divulgação Com sensibilidade e bom humor, o especial é transmitido pelo canal da web Vai Curupira e tem apresentação dos paratletas Aloísio Lima e Guilherme Costa, ambos tetraplégicos e medalhistas paralímpicos na modalidade tênis de mesa, e do advogado e produtor audiovisual Rafael Vargas. Com fomento de R$ 85 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), a produção traz, em cada episódio, a história de vida de um convidado com deficiência. O combate ao preconceito e ao capacitismo não fica de fora do roteiro. As temáticas dos episódios foram respaldadas por especialistas que convivem com a questão da inclusão por meio de experiência própria ou de parentes próximos, tratando desde o direito à moradia até os benefícios do INSS, baseando-se no Estatuto da Pessoa com Deficiência. O material conta com recursos de acessibilidade como legendas, interpretação em libras e participação de pessoas com deficiências em todas as etapas do projeto. Os vídeos produzidos pelo canal são usados como material informativo aos pacientes do Hospital Sarah Brasília, instituição onde os produtores costumam realizar palestras. Entre o público do canal estão pessoas com deficiências e seus familiares, além de profissionais que trabalham com a comunidade PCD. Informação transformadora [Olho texto=”“Queríamos compartilhar o conhecimento que adquirimos em anos de seleção, com a pitada de humor que eu e ele (Aloisio) temos”” assinatura=”Guilherme Costa, apresentador e paratleta” esquerda_direita_centro=”direita”] Aloísio Lima e Guilherme Costa se conheceram em 2009 durante um torneio de tênis de mesa. O projeto surgiu após os idealizadores perceberem a carência de material informativo para tratar das limitações no dia a dia de pessoas com deficiência. “Queríamos compartilhar o conhecimento que adquirimos em anos de seleção, com a pitada de humor que eu e ele (Aloisio) temos. O objetivo é apresentar as possibilidades para que uma pessoa no interior, quando jogue no YouTube, tenha acesso a esse material”, explica Guilherme. “Existem direitos, por exemplo, que eu descobri só quando fui gravar a série”, acrescenta. Com nanismo, a pianista Shirley Nunes é uma das personagens da websérie Guilherme tem 32 anos e se tornou paraplégico em 2006, quando tinha 14 anos, após sofrer um atropelamento. Antes do acidente praticava esportes como natação, capoeira, basquete, futebol e jiu-jitsu. Inicialmente como um passatempo e uma atividade fisioterápica, o tênis de mesa não apenas acelerou a recuperação dele, como abriu caminho para que ele se tornasse um atleta paralímpico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para ele, o esporte é uma ferramenta transformadora, assim como o poder da informação. “Eu tenho muito orgulho desse projeto, que é bem gravado e editado para levar ao brasileiro comum toda essa bagagem, com as possibilidades extraordinárias de viver e levar a vida, porque ela continua. O esporte é tudo na minha vida, tenho experiências internacionais por causa dele, consigo pagar minhas contas e ganhei uma medalha paralímpica pelo Amazonas”, pontua. Os episódios da websérie estão disponíveis gratuitamente no YouTube e contam histórias como a da primeira jornalista cadeirante do Brasil e de outros personagens, como uma influencer com síndrome de Down, uma cantora do espectro autista, uma pianista com nanismo, um gamer que joga com os pés, entre outras trajetórias.
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Pessoas com deficiência comemoram conquistas nas políticas públicas do DF
Desde que a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) foi criada, em 2019, o Distrito Federal avança cada vez mais no propósito de capital acessível e inclusiva. De lá para cá, foram inúmeras ações por parte do Governo do Distrito Federal (GDF) que trazem motivos para as pessoas com deficiência (PcDs) comemorarem o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência neste domingo (3). A primeira grande conquista foi a criação de uma pasta exclusiva para defender e garantir que este público não tenha seus direitos violados. O DF é a segunda unidade da Federação que dispõe de uma secretaria para as pessoas com deficiência. Nos últimos quatro anos, a pasta trabalhou em ações que beneficiam as pessoas com deficiência do Distrito Federal. Uma delas é o programa DF Acessível, transporte gratuito na modalidade “porta a porta” que leva as pessoas com deficiências severas às consultas médicas. Júlia Stavros recebeu a nova carteira de identificação das mãos do governador Ibaneis Rocha | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Um dos documentos mais importantes na garantia dos direitos da pessoa com deficiência também foi idealizado e concretizado na atual gestão. O cadastro de identificação da PcD (CadPcD) e a carteira de identificação da pessoa com deficiência e com transtorno do espectro autista (TEA) legitimam o acesso dos deficientes a diversas políticas públicas. Até o momento, o CadPcD reúne 25.120 solicitações, sendo que 16.470 já estão com os cadastros aprovados, dando-lhes o direito de participar com prioridade das iniciativas desenvolvidas pelo governo. Uma delas é o programa habitacional da Companhia Habitacional (Codhab). Com prioridade na fila para ser contemplado, o deficiente consegue comprovar sua condição pelo CadPcD, sem precisar submeter-se a uma nova perícia médica. “O nosso trabalho integrado com a Codhab permite uma atuação mais eficaz na análise da condição de quem se declara deficiente. Antes, para um PcD concorrer às unidades habitacionais, demorava de seis meses a um ano para analisar a documentação. Com a implantação do CadPcD, a Codhab já aceita a nossa base de dados e automaticamente a pessoa cadastrada já pode concorrer aos programas”, afirmou o secretário da SEPD, Flávio Santos. Também em atenção às dificuldades enfrentadas pelos deficientes para ingressarem no mercado de trabalho, a secretaria firmou uma parceria com a Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (MPT – DF/TO) para garantir que PcDs sejam empregadas por empresas que não estejam cumprindo a lei de cotas. O documento foi assinado pelos representantes no último dia 28. [Olho texto=”O GDF oficializou as carteiras de identificação das PcDs no formato impresso, com porta-crachá e cordão para que o portador consiga pendurar no pescoço” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a secretaria desenvolveu a cartilha do autista, um documento que reúne as principais informações e orientações sobre a temática tanto para quem é diagnosticado com o transtorno quanto para quem se responsabiliza pelos cuidados. Na mesma cerimônia de lançamento, no fim do mês de novembro, o GDF oficializou as carteiras de identificação das PcDs no formato impresso, com porta-crachá e cordão para que o portador consiga pendurar no pescoço. Há mais por vir Pessoas com deficiência devem contar com uma delegacia especializada em uma estação do metrô a partir de 2024 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ainda neste mês, será lançado o programa DF Libras Cil-Online. Por meio da plataforma, os 1.765 deficientes auditivos cadastrados no CadPcD vão contar com um serviço ininterrupto de intérprete de libras ao procurarem qualquer serviço público, como hospitais, delegacias ou postos de atendimento. Para implementar o programa, o GDF investe cerca de R$ 450 mil na contratação da empresa por 12 meses. O DF será a segunda unidade da Federação a contar com a tecnologia. “O serviço será 24 horas por dia e sete dias por semana. Não são robôs ou bonecos, são pessoas reais, intérpretes de libras, que vão fazer todo o atendimento. Caso um surdo precise ir ao hospital, em uma emergência, por exemplo, ele vai precisar de alguém para auxiliá-lo a se comunicar. Então, esse sistema vem para suprir essa demanda. O deficiente pode acessá-lo pelo celular ou o próprio agente público pode instalar a plataforma no computador para realizar o atendimento”, detalhou o secretário Flávio Santos. Com as tratativas bastante avançadas entre a SEPD e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a expectativa é que em 2024 seja instituída a primeira delegacia de proteção às pessoas com deficiência. A previsão é que a unidade seja instalada na Estação do Metrô da 108 Sul — local com acessibilidade para receber os deficientes. [Olho texto=”“A nossa carteira tem validade somente no DF. Com a descrição de pessoa com deficiência na CIN, concede o direito legal a todos os benefícios sociais e econômicos existentes em qualquer lugar do país” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra novidade que está prestes a ser implementada é a possibilidade de incluir a descrição de pessoa com deficiência na Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento de identificação que começou a ser emitido no DF em 20 de novembro. Por se tratar de uma identidade nacional, os benefícios destinados às PcDs passam a ter validade legal em todo o Brasil. “A nossa carteira tem validade somente no DF. Com a descrição de pessoa com deficiência na CIN, concede o direito legal a todos os benefícios sociais e econômicos existentes em qualquer lugar do país. Para isso, a Polícia Civil vai utilizar o nosso CadPcD para que consigam homologar o direito de essa pessoa colocar na nova identidade a sua condição”, revelou Flávio Santos. Conscientização As carteiras de identificação das PcDs no formato impresso vêm acompanhadas de um porta-crachá e cordão de girassol, que simboliza deficiências ocultas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília As carteiras de identificação das PcDs no formato impresso vêm acompanhadas de um porta-crachá e cordão de girassol, que simboliza deficiências ocultas. A estudante Júlia Stavros, 24 anos, é deficiente monocular e conta com o símbolo do girassol pendurado no pescoço para garantir que seus direitos não sejam violados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu já passei por várias situações constrangedoras para conseguir assento preferencial no ônibus, por exemplo. As pessoas não conseguem ver minha deficiência e, por isso, acham que ela não é válida ou que eu não mereça o benefício”, compartilhou. “Eu gostaria que as pessoas buscassem mais conhecimento e tentassem se relacionar mais com pessoas deficientes para adquirirem mais informações. Nós somos excluídos da sociedade por preconceito”, afirma a jovem. Júlia foi uma das deficientes que receberam das mãos do governador Ibaneis Rocha, no último dia 28, a nova carteira de identificação em formato impresso. Para ela, é mais uma ação que traz segurança no dia a dia. “Para onde eu vou, eu coloco o meu cordão de girassol. Tem muita gente que não sabe o que significa, mas quem conhece, respeita”, revelou.
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