Novembro Roxo: Bebês prematuros do HRC participam de ensaio fotográfico com as famílias
Este mês traz a campanha Novembro Roxo, que tem como foco os nascimentos prematuros. Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciaram ações voltadas aos bebês prematuros internados e às suas famílias. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a programação teve início com um ensaio fotográfico especial. Feito por fotógrafos voluntários, ensaio teve como objetivo fortalecer o vínculo entre famílias, equipe e bebês prematuros | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um ambiente decorado pela equipe do HRC recebeu bebês prematuros e suas famílias. Os corredores da unidade de internação neonatal foram especialmente decorados com fotos dos ensaios anteriores e de declarações de mães que já passaram pelo setor. Além disso, profissionais voluntários auxiliaram nos preparativos. Vínculos fortalecidos [LEIA_TAMBEM]O objetivo dos ensaios é fortalecer o vínculo entre as famílias e os bebês internados, estreitar os laços com a equipe de saúde e descontrair as mães em um momento tão delicado. “É um momento em que mães e pais podem dar uma pausa no estresse gigante causado pela internação de seus bebês”, avaliou Yara Régia Silva, tutora do Método Canguru no hospital. “Eles podem se arrumar, encontrar com outros familiares e, assim, diminuir esse peso”. Entre as participantes, Bruna Chagas, 26 anos, viveu a experiência do ensaio junto ao pequeno Leonardo, internado devido à queda de saturação após o nascimento. “Achei uma iniciativa bonita”, disse. “Ver o nosso filho internado dá muito medo, principalmente porque não podemos ficar tão pertinho. Nesse sentido, a ação distrai a mente da ansiedade”. Os ensaios foram feitos por fotógrafos voluntários, parceiros desde 2018. Para o diretor do HRC, Fabricio Nunes Paz, a iniciativa representa acolhimento e união. “Somos a regional que mais recebe partos prematuros, então essas ações facilitam a integração das equipes com os bebês e sensibilizam sobre a importância do cuidado com eles”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agosto Dourado: Unidades de saúde do DF reforçam atividades sobre aleitamento materno
As unidades de saúde do Distrito Federal iniciam, nesta semana, diversas ações sobre o aleitamento materno, voltadas a famílias e profissionais de saúde. As atividades vão até o fim deste mês, no qual é celebrado o Agosto Dourado, um incentivo à amamentação. A cor dourada representa o padrão ouro de qualidade do leite humano, o único alimento que contém todos os nutrientes e anticorpos necessários para o desenvolvimento saudável dos bebês. Neste mês, a SES-DF promove diversas ações sobre aleitamento materno, como parte da programação do Agosto Dourado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O DF é referência para o mundo em políticas públicas de apoio à amamentação. Os dados mais recentes do Boletim Informativo de Estado Nutricional e Consumo Alimentar da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que 67% dos bebês de até 6 meses recebem aleitamento exclusivo, enquanto 73,4% continuam amamentados até os 2 anos. Os índices são superiores às médias nacionais de 56% e 61%, respectivamente. "Temos uma política distrital de aleitamento materno que fortalece todas as medidas voltadas para isso. É o conjunto dessas estratégias implementadas que contribui para os nossos avanços", explica a coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado. Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem um banco de leite humano ou posto de coleta de leite humano Referência mundial Nove unidades administradas pela Secretaria de Saúde (SES-DF) têm o selo Hospital Amigo da Criança, reconhecimento concedido pelo Ministério da Saúde pelos cuidados prestados a mães e bebês, com destaque para o incentivo ao aleitamento materno. Desde que o Programa de Fortalecimento do Método Canguru foi lançado em todo o país, em 2009, a SES-DF mantém um grupo especializado de tutores capacitados para orientar e implementar a técnica nas unidades públicas da capital federal. Com o objetivo de garantir a continuidade da amamentação e valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho, o Decreto N.º 45.195 de 2023 instituiu a Sala Dourada, espaço dedicado ao aleitamento nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Além disso, Brasília é a única cidade autossuficiente em leite materno. Isso quer dizer que todos os bebês internados em unidades da rede pública de saúde contam com o alimento oferecido pelos bancos de leite humano (BLHs). Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem um BLH ou posto de coleta de leite humano (PCLH). O serviço conta com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) para a coleta domiciliar e transporte do leite doado. "O BLH, mais do que um lugar para recebimento, pasteurização e distribuição de leite humano, é uma casa de apoio à amamentação. Todas as mulheres que ganham bebê nos nossos hospitais recebem orientações das equipes durante a sua internação. Além disso, as portas estão abertas para qualquer cidadão que queira receber informações e apoio em relação ao aleitamento materno", garante Curado. Caso desejem doar leite, necessitem de orientações sobre amamentação ou estejam com problemas nas mamas no período do aleitamento, as mães podem entrar em contato com o BLH ou PCLH mais próximo de casa. Incentivo ao aleitamento Entre os dias 11 e 15, a SES-DF promove o X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF. O intuito é estimular a formação contínua de profissionais e estudantes que atuam com famílias de lactentes (bebês que ainda recebem o leite) e crianças da primeira infância. As inscrições podem ser feitas pela página da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). Às famílias de bebês que estão sendo amamentados, bem como quaisquer interessados, diversas unidades de saúde do DF oferecem atividades de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. "O BLH, mais do que um lugar para recebimento, pasteurização e distribuição de leite humano, é uma casa de apoio à amamentação", reforça Mariane Curado, coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF Confira abaixo a lista com todos os eventos abertos ao público ao longo do mês de agosto: Evento do Agosto Dourado para a comunidade • Data: dia 14 • Local: UBS 7 de Taguatinga Oficina sobre amamentação com as usuárias, gestantes e puérperas • Data: Entre os dias 14 e 28 • Local: UBS 1 do Lago Norte Roda de conversa com as gestantes • Data: dia 16 • Local: UBS 1 do Varjão Palestra de amamentação e aleitamento • Data: dia 26 • Horário: 14h • Local: UBS 1 de Samambaia Sala de espera com orientações ao público sobre aleitamento materno • Data: até o dia 31 • Local: UBS 1 do Núcleo Bandeirante *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Método Canguru regula funções vitais e promove o desenvolvimento de bebês
Criado para oferecer cuidado integral ao recém-nascido em risco, o Método Canguru promove o contato pele a pele entre o bebê e os pais, favorecendo o vínculo e fortalecendo a saúde dos pequenos desde os primeiros dias de vida. No Hospital Regional de Sobradinho (HRS), uma das unidades do DF que aplicam a técnica, mais de mil atendimentos foram registrados nos últimos três meses. Angelina Lacerda, nascida com 32 semanas e 3 dias, é um dos bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do HRS. A mãe dela, Fabiana Lacerda, 32, vive a experiência do método pela segunda vez. “Quando peguei minha filha no colo pela primeira vez, mesmo com todos os aparelhos, chorei muito. A gente canta, conversa, ora com eles no colo. Isso nos fortalece e ajuda muito os nossos bebês a melhorarem”, conta. Fabiana Lacerda: "A gente canta, conversa, ora com eles no colo. Isso nos fortalece e ajuda muito os nossos bebês a melhorarem" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A neonatologista da unidade, Tatiane Barcelos, explica que os benefícios da prática são comprovados. “O método auxilia na regulação da temperatura, melhora o ganho de peso, reduz o estresse do bebê, favorece o aleitamento materno e contribui para o desenvolvimento neurológico. Também diminui o tempo de internação e fortalece o vínculo familiar”, detalha. Além do toque Supervisora de Enfermagem da UTI Neonatal da unidade, Valquiria Vicente afirma que o Método Canguru vai além do simples contato físico, envolvendo logística e fluxo de trabalho organizado. “A técnica envolve uma rede multidisciplinar composta por profissionais de enfermagem, medicina, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia clínica, psicologia e terapia ocupacional. É uma estrutura que oportuniza vários benefícios ao recém-nascido e à família”, afirma. No Método Canguru, o bebê fica protegido da luz, do barulho e sente o coração dos pais, o que o deixa muito mais tranquilo e saudável A enfermeira do HRS Kelly Saboia reforça que o foco do Canguru é proteger o cérebro dos recém-nascidos: “Nesse contato direto com a mãe, o bebê fica quentinho, protegido da luz, do ruído, sente o coração dela bater, igual ele sentia dentro da barriga". Para tornar o ambiente hospitalar ainda mais acolhedor, os profissionais fazem passeios com mães e bebês até o heliponto da unidade. A iniciativa traz momentos ao ar livre, sol e troca de experiências. “Muitas mães ficam no hospital por semanas e precisam respirar um pouco, se fortalecer. Isso também é cuidado”, ressalta a também enfermeira do HRS Margareth Knupp. Elizabeth Alves elogia o método: "A gente toma sol, respira ar puro e, no contato pele a pele, sente o amor e o afeto que ajudam no desenvolvimento dos nossos filhos" Elizabeth Alves, mãe do pequeno Theo, de 1 mês e 13 dias, internado na Unidade de Cuidado Intermediário Canguru (Ucinca), participa dos passeios com entusiasmo. “É maravilhoso. A gente toma sol, respira ar puro e, no contato pele a pele, sente o amor e o afeto que ajudam no desenvolvimento dos nossos filhos. É bom demais”, diz. Como é feito O Método Canguru é uma política pública que começa na UTI Neonatal, onde o bebê é colocado em posição vertical, pele a pele, contra o peito da mãe ou do pai, durante horas. Os irmãos também podem realizar o contato na unidade e em casa, promovendo a interação familiar com o recém-nascido. O Ministério da Saúde lançou, em 2009, o Programa de Fortalecimento do Método Canguru em todo o país. Desde então, a Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém um grupo especializado de tutores capacitados para orientar e implementar a técnica nas unidades públicas do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Enfermaria Canguru do Hospital Regional Leste ganha nova estrutura
A Enfermaria Canguru do Hospital Regional Leste (HRL) começa o ano com novidades. Após um período de melhorias em 2024, o local ganhou um posto de assistência aos recém-nascidos e uma sala de banho, a fim de garantir um atendimento ainda mais humanizado. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) também se veem mudanças: somada à nova pintura, a identificação e as rotinas passaram a ser feitas com adesivos laváveis. Thais Silva, 19, mãe de Ravi, nascido prematuro: “Após as mudanças, está bem confortável. A assistência é muito boa, e a equipe, superatenciosa” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “A adequação é uma resposta às boas práticas em neonatologia, bem como por sermos a única regional com leitos credenciados”, explica a supervisora de Enfermagem da Ucin, Carolina Nery. “Nessas alterações, levamos em conta ainda o ambiente hospitalar e estamos cumprindo todos os requisitos da Unidade Canguru.” “O funcionamento pleno da Unidade Canguru reflete diretamente na melhoria da qualidade dos serviços prestados, pois aproxima mãe e bebê e promove um atendimento totalmente centrado no paciente” Carolina Nery, supervisora de Enfermagem do Hospital Regional Leste Inaugurada em 2007, a enfermaria possui agora 15 leitos, sendo 12 de Ucin convencionais e outros três dedicados ao método Canguru. Além da oferta de fototerapia – aplicação de luzes especiais como forma de tratamento, técnica muito utilizada em recém-nascidos com icterícia (tom amarelado na pele) –, o local tem incubadoras e berços aquecidos. Assistência humanizada Em 2024, a Ucin registrou uma média de 425 internações. Em janeiro, o número chega a quase 50 atendimentos. Entre os mais recentes, está o nascimento de Ravi, no início deste mês. Ele chegou prematuramente, com 32 semanas. Hoje, o bebê ganha peso na Ucin Canguru. A mãe, Thais Almeida da Silva, 19, elogia o tratamento: “Após as mudanças, está bem confortável. A assistência é muito boa, e a equipe, superatenciosa”. A mãe de Laura, Alcione de Souza Silva, 39, concorda: “Somos muito bem-atendidas. Sempre sou ouvida pelos profissionais, e o ambiente está mais bonito e agradável”, diz. Laura também nasceu no HRL com apenas 6 meses. Método Canguru O método Canguru começa dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e consiste em colocar o bebê na posição vertical contra o peito da mãe ou do pai, por várias horas, pele a pele. Esse contato direto auxilia na regulação da temperatura corporal, desenvolvimento neurológico, ganho de peso, amamentação, redução de infecções, fortalecimento do vínculo emocional e maior confiança no cuidado e tempo de internação. “O funcionamento pleno da Unidade Canguru reflete diretamente na melhoria da qualidade dos serviços prestados, pois aproxima mãe e bebê e promove um atendimento totalmente centrado no paciente”, pontua Carolina Nery. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação
Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento. O objetivo da campanha Agosto Dourado é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade | Fotos: Divulgação/IgesDF Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos. “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. “Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena. O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno. Em oficina de arte, mães de recém-nascidos internados confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional. Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite. Monalisa Tavares, de 31 anos é mãe da pequena Mel, de apenas sete dias de vida. Devido a uma incompatibilidade sanguínea, a recém-nascida teve que ficar internada tratando a icterícia. Ela participou da atividade e achou extremamente necessário o momento. “A amamentação é muito importante, minha filha de 5 anos mamou até 1 ano e sete meses, essa aqui também pretendo amamentar o máximo possível. Graças a Deus ela nasceu bem, já mama no peito e tenho leite pra ela”, relata. “É incrível pegar meu filho no colo pela primeira vez, sentir ele coladinho em mim. Estou tirando meu leite e conseguindo dar pra ele tomar, o que vai ajudar na evolução dele”, destaca Mariana Ramos, 19 anos, mãe de primeira viagem e que teve um parto prematuro com apenas 34 semanas. Cryslaine Araújo, 31 anos, está com a pequena Alice, de 23 dias de vida, internada na Utin do HRSM e gostou muito da oficina e do momento de debate sobre a amamentação. “É bom ter eventos assim porque distrai a cabeça, é legal, algo diferente. Estou conseguindo tirar o leite e minha filha está desmamando da sonda pra podermos receber alta e irmos para casa”, afirma. A pequena Ísis, de um mês e meio de vida, nasceu prematura extrema, pesando apenas 670 gramas. Hoje, com 1,27 kg, a bebê já se alimenta com o leite que sua mãe, Jennifer Oliveira, 22 anos, ordenha e tira para ela. “Eu tento fazer com que ela se alimente única e exclusivamente com meu leite, porque é o melhor para ela. Mas infelizmente, devido aos estresses da internação e os momentos de preocupação com a saúde dela, meu leite diminuiu muito. Porém, quando formos para casa, pretendo amamentá-la o máximo que eu conseguir”. A cor dourada do Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno. O objetivo da campanha é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade. *Com informações do IgesDF
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Método Canguru com musicoterapia auxilia no desenvolvimento de bebês internados no HRSM
O contato pele a pele entre mãe e filho é recomendado desde os primeiros minutos de vida do recém-nascido, pois essa proximidade aumenta o vínculo do bebê com a mãe, permite o controle térmico adequado do bebê, o que contribui para a redução do risco de infecção hospitalar, reduz o estresse e a dor do recém-nascido e aumenta as taxas de amamentação. Pensando na humanização do cuidado e nos benefícios do Método Canguru, diariamente, as mamães que estão com seus filhos internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) são incentivadas a praticarem o método pelo menos duas vezes por dia. A prática do método canguru contribui para o relaxamento dos bebês e favorece a estabilização de parâmetros vitais como frequência cardíaca e glicemia, entre outros benefícios | Fotos: Divulgação/IgesDF Nesta terça-feira (28), todas elas colocaram um top de malha, que ajudou na sustentação de seus filhos, tendo em vista que na Ucin os bebês já são maiores, e tiveram um momento de dança e musicoterapia com os recém-nascidos. Uma maneira de acalmar os bebês e deixá-los mais seguros, relaxados e em sono profundo, o que auxilia no desenvolvimento. A prática do método em movimento acontece pelo menos duas vezes por semana. “Fizemos o método canguru em movimento hoje porque ele traz a memória intrauterina do bebê e isso ajuda a acalmá-lo e favorecer o sono, contribuindo com o desenvolvimento por completo. Os movimentos ensinados também visam trazer essa memória de tudo que ele viveu ali na fase intrauterina”, explica a terapeuta ocupacional da Ucin e da UTI neonatal, Maria Helena Nery. Segundo ela, os movimentos também auxiliam as mães, pois é um momento onde elas partilham do tratamento pele a pele, além de promover o vínculo com o filho. “Trazemos um pouco mais de humanização para o ambiente hospitalar e deixamos as mães mais próximas do cuidado com o recém-nascido”, destaca. Benefícios O método canguru é um modelo de assistência iniciado durante a gravidez de risco que segue até a alta do recém-nascido. A prática consiste em colocar o bebê em contato com o corpo dos pais, em uma posição semelhante a que o canguru carrega seus filhotes. Um dos pilares dessa prática é o estímulo ao aleitamento materno, incentivando a presença constante da mãe junto ao recém-nascido. “Temos tops confeccionados em malha para garantir a firmeza deles no colo e como são maiores e mais estáveis, conseguimos locomover com mais facilidade do que na UTI neonatal, porque aqui eles já estão estáveis, não têm acesso e nem suporte ventilatório, então tudo isso facilita para utilizar da música e dos movimentos durante o momento do método canguru”, ressalta a terapeuta ocupacional. Raimunda Albuquerque, de 31 anos, é mãe do pequeno Théo, de 18 dias. Ela acredita que a música aliada aos movimentos distrai as mães e acalma o bebê. “É um momento delicioso, pois sinto meu filho bem pertinho de mim, acabamos nos entretendo e distraindo, ajuda o tempo a passar mais rápido. Além disso, com o top, tenho mais segurança e conforto para ficar com ele mais tempo”, afirma. A prática do método canguru contribui para o início e manutenção da amamentação, favorece a estabilização de parâmetros vitais como frequência cardíaca e glicemia, e auxilia no estabelecimento de uma microbiota saudável – aspectos importantes tanto no processo de adaptação à vida extrauterina após o nascimento quanto a médio e longo prazos. Além disso, o contato pele a pele em prematuros é essencial para uma experiência saudável e sensível. Também é possível observar melhora no desenvolvimento neurocomportamental e psicoafetivo do recém-nascido, além de propiciar um melhor relacionamento da família com a equipe de saúde. *Com informações do IgesDF
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Mães têm dia especial no Hospital Regional de Ceilândia
Nesta semana, o Hospital Regional da Ceilândia (HRC) promoveu uma manhã especial dedicada às mães da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais Canguru (Ucin Canguru), formada por uma equipe multidisciplinar com profissionais da área de enfermagem, fonoaudiologia, psicologia e serviço social, além de terapeuta ocupacional, fisioterapeutas e médicos. A segunda edição do SpaDay Materno ofereceu serviços focados no bem-estar e na saúde das mães, promovendo não apenas tratamentos estéticos, mas também diálogos sobre a importância do autocuidado. A segunda edição do SpaDay Materno ofereceu serviços focados no bem-estar das mães, promovendo tratamentos estéticos e debates sobre a importância do autocuidado | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A psicóloga Denise Percílio, que acompanha as mães na Ucin Canguru, enfatizou a importância da iniciativa. “O autocuidado de uma mulher reflete na qualidade dos vínculos que ela estabelece – inicialmente, consigo mesma; em seguida, com sua percepção como mãe – e acima de tudo no resgate de sua autoestima. Priorizar o bem-estar das mulheres que estão cuidando de seus bebês contribui para a saúde mental delas.” As pacientes também puderam desfrutar de um momento de autocuidado, no qual foram maquiadas pela voluntária e consultora de beleza Celiana Alves. Para ela, a maquiagem é uma ferramenta que ajuda a elevar a autoestima. “Entendemos que essas mães estão em um momento mais sensível e com o emocional fragilizado; por isso trabalhamos a autoestima, para ajudar com esse suporte emocional”, disse. Entre as participantes, Maria do Bom Parto, 23, expressou sua gratidão. “Foi um momento muito especial, pois, às vezes, passamos por situações difíceis na maternidade, e esse olhar de cuidado é muito importante”, afirmou. Método Canguru O evento também celebrou o Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru, comemorado em 15 de maio. A prática é uma assistência neonatal voltada para o atendimento do recém-nascido prematuro que consiste em colocar o bebê em contato pele a pele com a mãe ou com o pai em uma posição semelhante a que o canguru carrega seus filhotes. Um dos pilares dessa prática é o estímulo ao aleitamento materno, incentivando a presença constante da mãe junto ao recém-nascido. O evento também celebrou o Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru, prática que consiste em colocar o bebê em contato pele a pele com a mãe ou com o pai “É um cuidado humanizado que acelera a alta do recém-nascido, fortalece de forma mais eficaz o vínculo com a mãe e proporciona uma série de outros benefícios para o bebê prematuro. Colocando-o na posição canguru, estimulamos a neuroproteção e um cérebro mais saudável, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida ao deixar a unidade neonatal”, explica a fonoaudióloga Yara Régia Santos. Lorrane Dias, 27, mãe do pequeno Elias, que nasceu prematuro com 30 semanas, elogiou o método. “É maravilhoso. Estou há seis semanas no período de internação aqui no HRC com meu filho, já passei por muitas incertezas e inseguranças com ele e essa prática ajuda a fortalecer a nossa conexão. Também estou muito feliz porque, finalmente, iremos para casa”, comemora. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Hospital Regional de Santa Maria faz evento sobre método canguru
Para fechar a semana em que se comemora o Dia Mundial do Método Canguru (15 de maio), a equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) organizou um café da manhã especial de sensibilização do método canguru para todas as mães internadas com os filhos na unidade. Durante o café da manhã, as mães foram orientadas sobre a importância da prática do método e de todos os benefícios que ele proporciona ao bebê, melhorando inclusive, o quadro clínico. Durante o café da manhã, as mães foram orientadas sobre a importância da prática do método canguru | Foto: Divulgação/IgesDF “Este é um cuidado humanizado que ofertamos aqui na Utin do Hospital Regional de Santa Maria, pois queremos que todas as mamães se sintam acolhidas. O método canguru não envolve somente o contato pele a pele, mas um conjunto de cuidados com este bebê. Além disso, estimula o vínculo, reduz as infecções, ajuda no ganho de peso. Então, orientamos que todas tentem fazer mais de uma vez ao dia”, explica a enfermeira e tutora do método canguru no HRSM, Sônia Martins. As mães deram seus depoimentos e falaram da experiência para a equipe. Muitas destacaram que o método canguru tem ajudado no aumento da produção de leite materno, além de acalmar o bebê e mantê-los mais tranquilos e seguros. Foi um momento de troca de conhecimento e experiências com a equipe multidisciplinar, que se mostrou à disposição das mamães para ajudá-las no que for necessário. “É muito bom colocar meu filho no colo, poder sentir seu corpinho junto do meu. Graças a Deus, tenho todo o suporte aqui dentro do HRSM com meu filho”, afirma a mãe do pequeno Ângelo, Renathiely Veríssimo, que é moradora de Cristalina e chegou no hospital dois dias após o filho. “Nosso objetivo aqui é tentar deixar a internação mais humanizada e mais leve. Sabemos que é um momento de angústia, preocupação e vulnerabilidade emocional para as mães. O método canguru auxilia no vínculo dessa mãe com seu bebê e sempre que ela quiser ficar com o filho no colo é só acionar a equipe que vamos dar todo o suporte para que aconteça pelo menos uma vez por dia este momento”, informa a chefe do Serviço da UTIN, Lorena Mendes. *Com informações do IgesDF
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Método Canguru é técnica bem-sucedida com prematuros
Nesta quarta-feira (15) é celebrado o Dia Mundial de Sensibilização do Método Canguru. Transformado em política pública de saúde em 1999, o procedimento foi adotado no ano seguinte pela rede pública do Distrito Federal. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o método foi implementado em 2023. Contato direto com o corpo da mãe ou do pai é a base do método, que deve ser aplicado sob orientação | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A prática consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde adequadamente capacitada. “Este método é utilizado para aumentar o vínculo do bebê que era para estar dentro da barriga da mãe, mas acabou saindo antes; então, esse vínculo tem que ser mantido devido ao tempo prolongado de internação dessa criança” Phabyana Pereira de Araújo,chefe do Serviço de Neonatologia do HRSM O método é praticado nas unidades de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), que conta com 20 leitos, e Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), com 15 leitos. Atualmente, o HRSM é referência na Região Sul de Saúde e no Entorno Sul para atendimento de gestantes de alto risco. Por conta disso, a média de nascimentos de bebês prematuros no hospital é de 40% a 50%. Pele a pele O método canguru começa dentro da UTI neonatal. Se o bebê estiver estável, mesmo em estado grave, é colocado em contato com a mãe ou com o pai na hora da visita. “Este método é utilizado para aumentar o vínculo do bebê que era para estar dentro da barriga da mãe, mas acabou saindo antes; então, esse vínculo tem que ser mantido devido ao tempo prolongado de internação dessa criança”, explica a chefe do Serviço de Neonatologia do HRSM, Phabyana Pereira de Araújo. Segundo a neonatologista, há estudos científicos que comprovam que o contato pele a pele leva melhorias ao recém-nascido, que se sente mais protegido. “Ele ganha peso mais rápido, fica mais estável, porque o contato afetivo entre os pais e o bebê gera essa segurança”, resume Phabyana. “O método Canguru diminui o tempo em ventilação mecânica e o tempo de internação”. Encaminhamento Para ser encaminhado à Ucin, o bebê precisa estar estável, sem suporte ventilatório, atingir 1,250 kg e ter alimentação plena, trófica, ou seja, quando já estiver mamando, em treinamento de sucção, conseguindo deglutir. “É lá dentro da Ucin que o bebê entra na fase de ganhar peso”, explica a médica. “Quando atinge 1,900 kg e está bem, sem nenhum problema com a amamentação, se alimentando direitinho, é que damos alta para este bebê ir para casa. O método Canguru prevê a alta com 1,600 kg, mas não seguimos essa orientação por conta da alta vulnerabilidade da população atendida aqui no HRSM. Por segurança, mandamos [para casa] só quando estão mais pesados, para evitar que eles retornem ao hospital com desnutrição.” Benefícios Conforme o manual desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada e humanizada, que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência que favorece o cuidado ao recém-nascido e à sua família. O procedimento promove a participação dos pais e da família nos cuidados neonatais. Faz parte da iniciativa o contato pele a pele, que começa de forma precoce e crescente desde o toque, evoluindo até a posição canguru. Entre as vantagens da iniciativa estão reduzir o tempo de separação dos pais e da criança, facilitar o vínculo afetivo, incentivar a confiança dos pais no cuidado do filho inclusive após a alta hospitalar e estimular o aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e duração, além de manter o adequado controle térmico do bebê. O método ainda contribui para a redução do risco de infecção hospitalar, do estresse e da dor, propiciando melhor relacionamento da família com a equipe de saúde. Também favorece ao recém-nascido uma estimulação sensorial protetora em relação ao seu desenvolvimento integral e melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Santa Maria incentiva a amamentação beira-leito
A pequena Helena pesava apenas 560 gramas quando nasceu, em 5 de outubro de 2023, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Prematura extrema (ela nasceu com 25 semanas de gestação), hoje a bebê já consegue mamar e está no processo de ganho de peso e retirada da sonda de alimentação para poder, enfim, receber alta e conhecer a casa dela. Apesar de ter tido várias intercorrências, o leite materno da mãe de Helena, Fabíola dos Reis, foi crucial para o desenvolvimento da criança. Desde quando a garotinha estava na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Fabíola fazia a ordenha na beira do leito. Fabíola dos Reis se emociona ao amamentar Helena: “Nada substitui o nosso leite” | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF “Nada substitui o nosso leite, porque ele tem tudo de que o bebê precisa. Há cerca de 15 dias ela começou a mamar diretamente no meu peito e não tem sensação melhor. Acredito que muito em breve ela não precisará mais da sonda e vamos receber alta médica”, afirma emocionada. Mãe nutriz A amamentação é extremamente importante para o desenvolvimento dos recém-nascidos, principalmente os prematuros. Prezando por um acolhimento respeitoso e humanizado, o HRSM tem duas enfermarias Mãe Nutriz, sendo uma na UTIN e outra na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), com 10 leitos cada. O local é destinado para que as mães dos bebês internados na UTIN e na UCIN fiquem em período integral e consigam descansar com mais privacidade e menos barulho como monitores e cuidados da assistência. Além disso, os pais têm livre acesso à unidade 24h e ambos podem fazer o contato pele a pele com o bebê pelo método Canguru. Benefícios Rosane Medeiros destaca que a enfermaria Mãe Nutriz é essencial e contribui para que as mães façam a amamentação beira-leito A chefe da UCIN, Rosane Medeiros, destaca que a enfermaria Mãe Nutriz é essencial e contribui para que as mães façam a amamentação beira-leito, que é ordenhar o leite ao lado do filho e já entregar para a enfermeira colocar na sonda imediatamente, ainda quente. “O ideal é que o bebê receba o leite da própria mãe, pois ele tem todos os anticorpos que ele precisa e previne infecções, continua totalmente puro quando tirado beira-leito. Por isso, incentivamos todas as mães a fazerem essa ordenha enquanto seu filho ainda não consegue mamar”, explica. Quando vão amamentar, as mães utilizam a poltrona beira-leito e ficam olhando para o bebê enquanto fazem a ordenha, o que ajuda a descida do leite com essa aproximação. “Dessa forma há menos risco de contaminação do leite e sem necessidade de pasteurização no banco de leite humano”, completa. Érica Ribeiro: “A minha presença sempre perto também faz bem” Quem defende a amamentação beira-leito é Érica Ribeiro, 24 anos. Ela sempre ordenhou o leite ao lado da filha, a pequena Maria Grasielly, que nasceu em 9 de setembro, com apenas 875 gramas. Ao longo dos quatro meses internada acompanhando o desenvolvimento dela, Érica conta que sabe que isso faz a diferença no crescimento e progresso da filha. “Passei muito tempo tendo que ordenhar o leite pra ela. Apesar de cansativo, vale muito a pena, porque sei que no meu leite estão todas as vitaminas de que ela precisa. Sei que ela se desenvolve melhor e também aumenta a minha produção. Além disso, a minha presença sempre perto também faz bem”, relata. Hoje, a prematura extrema, que chegou a ter uma parada cardiorrespiratória e várias intercorrências, está saudável, pesando 2,615 kg e está em observação da função pulmonar para receber alta e enfim, ir para casa. Depois de tanto tempo internada, esse é o maior desejo de Érica. Sobre o atendimento, ela só faz elogios ao atendimento humanizado recebido. “Fui muito bem-tratada aqui dentro, bem-acolhida por todo mundo. A equipe é excelente, sempre me deram apoio em tudo, recebi apoio psicológico. Vejo que sempre cuidaram da minha filha com muito cuidado e carinho e fico feliz por isso”, avalia. Equipe multidisciplinar Eduardo, filho de Marcília Silva, nasceu com um problema na língua e necessita de avaliação de pediatra, fonoaudiólogo e dentista Prestar assistência às mães durante a amamentação é de fundamental importância. Sabendo disso, o HRSM investe em atenção especializada, dispondo de uma equipe multiprofissional composta por pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e técnicos capacitados para assistir mães e bebês. Marcília Silva, 31 anos, é mãe do Eduardo, nascido em 16 de dezembro. O garotinho nasceu com mais de 4kg e bem, porém precisou ficar na UCIN porque tem um problema na língua e precisa de avaliação de pediatra, fonoaudiólogo e dentista. Por conta disso, o bebê usa sonda para se alimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tenho pouco leite, mas faço a ordenha beira-leito e as enfermeiras dão o leite logo em seguida para ele. Estou aguardando avaliação para ver se ele vai conseguir mamar ou não no peito para depois irmos para casa”, relata. Especialistas defendem o que o aleitamento beira-leito pode melhorar muito a relação entre a mãe e o recém-nascido e aumentar a produção de leite, pois quando a mãe está ao lado vendo seu bebê bem, isso faz com que ela libere ocitocina, o que facilita a saída do leite. *Com informações do IgesDF
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Método canguru, do cuidado da gestação de risco à alta hospitalar
Medo e insegurança são sentimentos que acompanham quem precisa enfrentar um parto prematuro. É um momento desafiador e que, muitas vezes, representa uma batalha pela vida. Com o objetivo de minimizar os danos físicos e psicológicos causados pelo nascimento precoce, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) adota estratégias diferenciadas para um atendimento eficiente, como o método canguru – um plano de cuidado integral para fortalecer a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Jécita Pereira com o filho, Davi, que nasceu prematuro e recebeu tratamento diferenciado: “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele” | Foto: Arquivo pessoal Os benefícios são vários, como favorecimento do vínculo entre mãe e filho, diminuição do tempo de separação e estímulo do aleitamento materno. “No Brasil, é uma política pública para os bebês considerados de risco, por exemplo, aqueles que passam pela unidade neonatal ou por cirurgia”, explica a fisioterapeuta Letícia Narciso, tutora do método canguru no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a meta de ampliar a técnica na rede pública local, a SES instituiu uma comissão inédita de promoção do método canguru para normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio a esse segmento. A iniciativa é pioneira em todo o país. Surpresa, batalha e superação Quando Jécita Pereira se preparava para mais uma visita de pré-natal às 25 semanas de gestação, não imaginava que seria a última consulta. Ela recebeu o diagnóstico de diabetes gestacional e começou a sentir os primeiros sinais de que algo sairia do planejado. Em menos de 24 horas, sentindo piora nos sintomas, decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia, onde chegou já com 9 centímetros de dilatação. Por conta da baixa idade gestacional, Jécita foi transferida para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apesar de a mãe ser monitorada e tomar medicações para inibir o parto, Benjamim nasceu pesando apenas 750 gramas na tarde seguinte à internação. O pequeno foi imediatamente levado à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e iniciou uma jornada que a mãe guarda viva na memória: “Assim que ele nasceu, me mostraram. Ele era muito pequenininho.” Etapas do método canguru A internação do bebê na Utin, além do diagnóstico de gravidez de risco, corresponde à primeira etapa do método canguru. A partir desse momento, é incentivado o livre acesso dos pais ao prematuro e também orientada e estimulada a participação nos cuidados. “As mães participam ativamente no toque e no diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, detalha a fonoaudióloga e tutora do método canguru no HRT, Caroline Ribeiro. [Olho texto=”Uma das primeiras fases do método consiste em manter o bebê prematuro em contato pele a pele com a mãe ou o pai, em posição vertical” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tão logo se recuperou do parto, Jécita passou a visitar o filho a cada três horas. “Eu gostava de ir na hora de ele comer para que ele me associasse à alimentação”, conta. Benjamim se fortaleceu e os profissionais indicaram que era hora de mais um passo: aproximar mãe e filho por meio da posição canguru. Nessa etapa do método, o recém-nascido de baixo peso é mantido em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais, com o auxílio de um tecido que é amarrado envolvendo o bebê e o genitor. “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele”, recorda a mãe. Durante uma semana, ela recebeu suporte e apoio da equipe da Utin do HRT, que possui tutores treinados para orientar e promover o método canguru. “Fiquei tensa, com medo de deixá-lo cair, mas queria ficar o máximo possível com ele” , relata. “A felicidade em tê-lo nos meus braços foi indescritível. Chorei muito.” Contato integral [Olho texto=”“O contato 24 horas fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”” assinatura=”Caroline Ribeiro, fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de 57 dias, mãe e bebê foram liberados para a segunda etapa do método canguru, que corresponde aos cuidados na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). Nesse momento, os dois ficam juntos em tempo integral. Isso é possível porque essas unidades possuem infraestrutura para acolher mãe e filho no mesmo ambiente, 24 horas por dia, até a alta hospitalar. A essa altura, Jécita se sentia cada vez mais confiante e utilizava a posição canguru com ainda mais frequência. “[O contato 24 horas] fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”, explica Caroline Ribeiro. Foram 84 dias de internação até o início da terceira e última etapa do método canguru e uma nova vida para a família. Nesta última fase, o bebê continua sendo acompanhado pela equipe do hospital e da unidade básica de saúde (UBS) de referência. O primeiro retorno ocorre após 48 horas da alta hospitalar, e as demais consultas são feitas, no mínimo, uma vez por semana. O acompanhamento ambulatorial compartilhado é assegurado até o bebê alcançar o peso de 2,5 kg e 40 semanas de idade gestacional corrigida, ou seja, a contagem é feita como se o nascimento tivesse ocorrido na época esperada. “Ao atingirem este marco, os bebês são encaminhados para os ambulatórios de seguimento ou de reabilitação e para o atendimento especializado, caso necessário”, detalha a fonoaudióloga do HRT. Hoje, Benjamim – que segue ganhando peso e tem quase dois quilos – passa por avaliação semanal na sua UBS de referência. Especialização As equipes das unidades de neonatologia dos hospitais do DF são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Parte desse grupo possui formação como tutor do método canguru. Atualmente, o DF conta com 48 tutores ativos. ?Os servidores fazem cursos e oficinas de sensibilização que consideram diversos aspectos durante o cuidado do recém-nascido. “Anualmente ofertamos vários cursos para formar os profissionais que trabalham nas unidades”, aponta a fisioterapeuta e tutora Letícia Narciso. “Trabalhamos em rede, com os tutores e hospitais se ajudando. Não trabalhamos sozinhos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho conjunto garante um melhor desenvolvimento dos bebês. “Vários fatores contribuem para a recuperação do prematuro”, diz a coordenadora da Política de Aleitamento Materno no Distrito Federal, Mariane Borges. “ Estudos já mostram que o controle de ruídos e da luminosidade, por exemplo, interfere no desenvolvimento cerebral”. Jécita comemora os bons resultados do tratamento: “O carinho e o amor vão além do trabalho. Os profissionais sempre me instruíram e impulsionaram. Aprendi muito com eles, perdi o medo de pegar Benjamim no colo. É um trabalho incrível, intenso e doloroso ao mesmo tempo. Inúmeras foram as vezes que chorei ali [na UTI]. Sou extremamente grata pela vida e dedicação de cada um deles”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Histórias de amor e superação marcam o Novembro Roxo
Sem sequer imaginar, a dona de casa Jéssica Ribeiro, 33 anos, entrou em trabalho de parto com apenas 24 semanas de gestação do pequeno Benjamim. Graças à rápida atuação da equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o recém-nascido considerado prematuro extremo (com menos de 28 semanas) recebeu os cuidados necessários para que pudesse lutar pela vida. Depois de três anos, ao visitar a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do HRT, onde o pequeno Benjamim esteve por três meses, a emoção tomou conta de Jéssica. Foram quase 90 dias de agonia, ansiedade e insegurança, em 2020, para que o recém-nascido conseguisse se desenvolver bem. O pequeno Benjamim nasceu com apenas 24 semanas e precisou de acompanhamento médico por mais de 40 dias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Hoje foi a primeira vez que estive novamente na Utin. Na época, de três em três horas eu precisava passar para ver meu filho. Quando estive na unidade hoje, minhas pernas tremeram, vieram muitas lembranças. Uma vez, meu filho convulsionou e ficou todo preto. Pensei que ele estava sem vida. Hoje, o vi correndo por aqueles corredores. Foi uma fase que me fortaleceu, mas foi muito difícil. Nunca me vi mãe de prematuro”, compartilhou. Por mais de 40 dias o pequeno Benjamim precisou de acompanhamento 24 horas por dia na unidade neonatal. “Assim que nasceu, foi encaminhado direto para a Utin, respirava sozinho, mas depois vieram as complicações, como apneia, convulsões, infecções hospitalares e uma suspeita de meningite. Ele precisou ficar 15 dias entubado. Esse foi o pior momento para mim. Depois de 42 dias na Utin, ele foi para Ucin [Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais]”, afirmou, emocionada, a mãe. Hoje, com três anos e três meses, Benjamim ainda conta com consultas ambulatoriais no HRT. O processo de acompanhamento faz parte do Método Canguru, que é referência no Hospital de Taguatinga. A técnica, considerada de baixo custo, ajuda a quebrar o paradigma de que o bebê prematuro precisa ficar isolado. Os profissionais aproximam a mãe do recém-nascido durante a internação, o que ajuda no desenvolvimento cerebral e estimula o aleitamento materno, além de promover vínculo com os pais. O processo de acompanhamento faz parte do Método Canguru, que é referência no Hospital de Taguatinga De janeiro a agosto de 2023, o DF registrou 3.079 nascidos com menos de 36 semanas, o que representa 12,7% do universo de bebês nascidos neste mesmo período. Os recém-nascidos prematuros são submetidos às três etapas, quando possível, do Método Canguru. A primeira inicia-se no pré-natal, quando se identifica uma gestação de risco e a internação hospitalar, durante a qual o recém-nascido recebe assistência na Utin. Depois que alguns critérios específicos são alcançados, mãe e bebê são transferidos para a segunda etapa, que corresponde à Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca). Nela, os dois permanecem juntos 24 horas por dia, o que faz com que os laços familiares se fortaleçam e a mãe passe a adquirir segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta para casa. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Já a terceira etapa é iniciada em até dois dias após a alta, nas consultas a nível ambulatorial. O acompanhamento é feito nos 24 leitos que compõem a unidade de neonatologia da rede pública de saúde. Nesta fase, a equipe multidisciplinar atua em conjunto. Fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos e fisioterapeutas trabalham juntos para garantir o melhor desenvolvimento para o bebê prematuro. [Olho texto=”Depois que alguns critérios específicos são alcançados, mãe e bebê são transferidos para a segunda etapa, que corresponde à Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca). Nela, os dois permanecem juntos 24 horas por dia, o que faz com que os laços familiares se fortaleçam e a mãe passe a adquirir segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta para casa.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Normalmente, os atendimentos no ambulatório ocorrem uma vez por mês. Mas depende da situação de cada bebê. Se for um caso mais delicado, a gente prolonga o tratamento”, pontuou a médica neonatologista do HRT Juliana Carvalho Constantino. “É extremamente importante que os pais continuem com acompanhamento pós-UTI porque é no ambulatório que diagnosticamos a necessidade de encaminhamento para determinada especialidade.” De acordo com Juliana, que também é médica de Benjamim, as sequelas do pequeno foram amenizadas graças à atuação presente da mãe e aos tratamentos mantidos no ambulatório do hospital. Prevenção Benjamim está prestes a ganhar um irmãozinho. Jéssica está grávida de 20 semanas. Depois da experiência que teve na última gestação e ciente dos riscos, a dona de casa adotou todas as medidas para que, desta vez, consiga levar a gravidez a termo. Em 2023, a campanha global do Novembro Roxo tem o tema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares” “Agora sei que posso evitar outro parto prematuro. Já fiz o procedimento que eu deveria ter feito, a cerclagem [sutura no colo do útero para impedir que a cavidade uterina abra antes da hora e que a bolsa fetal desça, desencadeando o trabalho de parto prematuro]. Hoje, estou mais experiente e alerta”, revelou. Em 2023, a campanha global do Novembro Roxo tem o tema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”. A cor roxa simboliza a sensibilidade e a individualidade, que são características típicas dos bebês prematuros. Em alusão à data, o DF é a primeira unidade da Federação a instituir uma comissão para estimular o uso do método canguru em recém-nascidos. A iniciativa foi oficializada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) neste mês com a criação da Comissão Distrital do Método Canguru (CDMC) por meio da Portaria nº 446/2023. O objetivo é normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio à técnica. Rede de atenção Além do HRT, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), de Sobradinho (HRS) e de Santa Maria (HRSM) ofertam atendimento em Utin. Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Planaltina (HRPL), do Gama (HRG) e o Hospital da Região Leste (HRL) possuem Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). O parto prematuro pode ocorrer por diversas causas. As mais comuns estão relacionadas com a saúde da gestante, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e infecções. Segundo o Ministério da Saúde, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano no Brasil, o equivalente a 931 por dia ou seis prematuros a cada dez minutos. Mais de 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37 semanas, o dobro do índice de países europeus.
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Comissão técnica inédita vai estimular a promoção do método canguru
O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a instituir uma comissão para estimular o uso do método canguru em recém-nascidos. A iniciativa foi oficializada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) no mês da campanha Novembro Roxo, que conscientiza sobre a prevenção e os cuidados na prematuridade. O método canguru ajuda no desenvolvimento cerebral do bebê e no aleitamento materno, além de promover o vínculo com os pais | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde DF A criação da Comissão Distrital do Método Canguru (CDMC) consta na Portaria 446/2023, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (9). O objetivo é normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio à técnica. Atualmente, a SES-DF possui 48 tutores ativos de diversas áreas que compõem a comissão. Os profissionais monitoram e promovem a política do método dentro dos 250 leitos de unidades de neonatologia do DF. Dividido em três etapas, o método canguru derruba a crença de que o bebê prematuro precisa ficar isolado A coordenadora da Política de Aleitamento Materno, Mariane Borges, explica a importância da técnica. “É um modelo de assistência humanizada ao recém-nascido de baixo peso que envolve ativamente a família no cuidado.” Ainda de acordo com a profissional, o método ajuda a quebrar o paradigma de que o bebê prematuro precisa ficar isolado. “São medidas que ajudam no desenvolvimento cerebral do bebê, favorecem o aleitamento materno, promovem vínculo com os pais e ainda apresentam a vantagem de ser de baixo custo para a unidade de saúde”, completa. O método canguru é dividido em três etapas. A primeira começa no pré-natal, com a identificação da gestação de risco e a internação hospitalar, durante a qual o recém-nascido recebe assistência na Unidade de Terapia Intensiva (Utin) e/ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal .Convencional (Ucinco). “Nesta etapa, os pais têm livre acesso ao bebê e são orientados e estimulados a participar dos cuidados. As mães participam ativamente no toque e diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, explica a fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Caroline Ribeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois que alguns critérios específicos são alcançados, mãe e bebê são transferidos para a segunda etapa, que corresponde à Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca). Nela, permanecem juntos 24 horas por dia, o que faz com que os laços familiares se fortaleçam e a mãe passe a adquirir segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta para casa. Já a terceira etapa é iniciada em até dois dias após a alta, nas consultas a nível ambulatorial. O acompanhamento é feito sui 24 leitos que compõem a unidade de neonatologia. Novembro Roxo Em 2023, a campanha global do Novembro Roxo tem o tema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”. A cor roxa simboliza a sensibilidade e a individualidade, que são características típicas dos bebês prematuros. Para celebrar o mês, diversas unidades da rede do DF planejam ações com as famílias e os bebês. Além de ensaios fotográficos, a programação possui palestras, bingo, artesanato, cinema, sessões de conversas e música. *Com informações da SES-DF
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Saúde recebe 200 faixas do método canguru nesta quinta (17)
A Secretaria de Saúde recebeu nesta quinta-feira (17) materiais que vão oferecer atenção humanizada ao recém-nascido, especialmente, ao prematuro. Conhecidas como faixas do método canguru, o equipamento de tecido permite enrolar o bebê só de fralda em contato com a mãe, priorizando o contato nos primeiros momentos de vida. A doação de 200 faixas foi feita pelo Rotary Club em Sobradinho. As faixas foram entregues pelo presidente do Rotary Club de Sobradinho, Aclimino Barbosa | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF Para a mãe Theury Lorena de Melo, 36 anos, foi uma surpresa quando o filho nasceu aos 8 meses e com apenas 1,775 quilogramas. “A gente se prepara para nascer no tempo certinho, saudável e com uma boa pesagem.” O pequeno José Geraldo, de 11 meses, ficou 32 dias no hospital até atingir o peso de 2,5 kg, sendo cerca de 20 dias usando o suporte do método canguru. “Eu usei o suporte por cerca de 20 dias. Meu filho ficou bem aconchegado e eu tive a oportunidade de ficar mais próxima dele”, lembra. [Olho texto=”“Uma mãe de prematuro pode passar cerca de três meses em um hospital. Imagina se o bebê só fica em uma incubadora? O método permite um conforto para todas as partes envolvidas”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, reforça que o método canguru melhora o vínculo da mãe e do pai e apresenta um melhor desenvolvimento da criança. “Uma mãe de prematuro pode passar cerca de três meses em um hospital. Imagina se o bebê só fica em uma incubadora? O método permite um conforto para todas as partes envolvidas”, destaca Miram Santos. “O método prevê o contato pele a pele”, acrescenta uma das tutoras do método canguru pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Mchilanny Bussinguer. O HRT é a unidade de referência para esse tipo de assistência. De acordo com a profissional, a ação ter ocorrido hoje tem um fator a mais já que 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade. Doações Segundo a enfermeira tutora do método no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Kelly Saboia, a doação vai permitir renovar as faixas canguru dos hospitais. “Estamos felizes com a doação, vem de uma parceria de longo tempo com o Rotary e que sempre visa a melhor forma de cuidar dos bebês”. As faixas serão entregues às unidades neonatais dos hospitais Materno-Infantil (HMIB), de Sobradinho, de Ceilândia, de Taguatinga, de Santa Maria e de Planaltina. Theury Lorena de Melo e o filho José Geraldo: prematuro, ele ficou 32 dias no hospital até atingir o peso de 2,5 kg, usando por 20 dias o suporte do método canguru O presidente do Rotary Club de Sobradinho, Aclimino Barbosa, destaca que a parceria tem aproximadamente 10 anos e ao longo desse tempo os materiais foram aprimorados. “A secretaria entra com a parte técnica e ensinando a melhor forma e material das faixas e o clube contribui com a entrega desse material.” Para o governador das unidades da Rotary que englobam o DF, parte de Goiás e do Tocantins, Washington Cardoso, está na filosofia da comunidade desenvolver ações que reduzam a mortalidade infantil e que amparem as crianças. “Vemos como um trabalho conjunto que promove o melhor para a infância.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novembro Roxo A doação corresponde diretamente ao tema da campanha Novembro Roxo deste ano, que é “garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”. Sendo o Dia Mundial da Prematuridade em 17 de novembro, o foco é conscientizar a população sobre os cuidados e a prevenção da prematuridade. Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes das 37 semanas de gestação. Segundo dados da Gerência de Informação e Análise de Situação de Saúde, vinculada à Diretoria de Vigilância Epidemiológica, de janeiro a outubro deste ano ocorreram 4.971 partos de prematuros (até 36 semanas de gestação) em todo o Distrito Federal. Em 2021, ao longo de todo o ano foram 6.330 partos prematuros e em 2020, um total de 6.469. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Prática brasiliense do Método Canguru inspira pediatras americanas
Brasília, 23 de setembro de 2022 – Na tarde desta sexta-feira (23), médicas da Associação Americana de Pediatria (AAP) estiveram na unidade neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para conhecer de perto o trabalho do Centro de Referência no Método Canguru. A técnica é utilizada pela Secretaria de Saúde desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias. Equipe do HRT foi responsável por apresentar ao grupo de médicas americanas o Método Canguru brasileiro | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF No hospital, o que chamou a atenção das pesquisadoras foi o uso do modelo em três etapas: unidade de terapia intensiva neonatal (UTI neo), unidade de cuidados intermediários canguru (Ucinca) e ambulatório, onde é feito um acompanhamento do desenvolvimento da criança prematura. “É um modelo excelente para outros países se inspirarem”, elogiou a pediatra Janna Patterson, da AAP. A técnica utilizada pela médica é mais voltada ao contato pele com pele, diferente do modelo brasileiro, que é mais abrangente e focado no envolvimento da família nos cuidados, de forma integrada. “Daqui, levaram na bagagem a nossa experiência no segmento ambulatorial e da mãe nutriz, que foram bastante elogiadas”, comentou a coordenadora do Centro de Referência do Método Canguru no Distrito Federal, Thaiça Souza. O Método Canguru é utilizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias Além disso, o grupo de americanas fez uma apresentação das práticas que utilizam para implementar o Método Canguru imediato, que promove o contato pele com pele entre mãe e bebê horas após o nascimento. “A troca de experiências é importante para incentivar o uso do modelo de forma precoce, imediata e prolongada”, comentou a coordenadora nacional do Método Canguru, Zeni Carvalho Lamy. “O Método Canguru faz parte do nosso dia a dia, por isso é importante que a gente busque a melhoria para diminuição da mortalidade infantil, principalmente aqui no Distrito Federal”, ressaltou a pediatra e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Desde 2014, o HRT é reconhecido pela pasta federal como referência estadual para a atenção humanizada ao recém-nascido, por meio do uso desse modelo.
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