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Ministério da Saúde

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DF apresenta avanços no processo de habilitação de serviços de saúde

Entre maio e agosto deste ano, o processo de habilitação dos serviços de saúde do Distrito Federal avançou significativamente. O reconhecimento materializa-se em incremento de recursos financeiros aos cofres públicos. Essas conquistas foram apresentadas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nessa quinta-feira (4), como parte do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) do 2º Quadrimestre de 2025. A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde. A solicitação é resultado de um esforço técnico conjunto e altamente especializado, envolvendo várias áreas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Após a publicação, o órgão distrital passa a ter o direito ao repasse financeiro correspondente e fica condicionado à comprovação da produção referente ao serviço habilitado. Conforme explica o subsecretário de Planejamento em Saúde (Suplans), Rodrigo Vidal, essas habilitações representam o reconhecimento do MS de que os serviços especializados da SES-DF atendem plenamente os padrões de qualidade exigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Habilitar não é apenas solicitar recurso: é demonstrar capacidade técnica, conformidade normativa e qualidade assistencial comprovada”, resume. Ganhos para a população A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF No segundo quadrimestre de 2025, quatro equipamentos tiveram leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) habilitados: Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e dois hospitais particulares contratados para complementar os serviços da Rede SES-DF, ampliando a oferta de atendimento aos usuários da rede pública de saúde. Ganha destaque a publicação da habilitação da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia com Serviço de Radioterapia do HRT, aguardada desde 2022, quando o serviço de radioterapia foi inaugurado. Essa habilitação resultou em um incremento de mais de R$ 2,26 milhões no Teto de Média e Alta Complexidade (MAC), elevando o total de aumento acumulado no período para próximo dos R$ 9 milhões.[LEIA_TAMBEM] Mais recurso, mais oferta Em comparação com o segundo quadrimestre de 2024, observa-se um acréscimo de pouco mais de R$ 3,75 milhões. “Cada habilitação publicada significa mais recursos federais entrando no DF para custear serviços que hoje já funcionam e são mantidos quase integralmente com recursos próprios”, explica Rodrigo Vidal. “Quando essas habilitações são publicadas, o resultado é direto: alívio para os cofres do DF e maior capacidade de ampliar a oferta para a população”, completa. Além dos serviços habilitados entre maio e agosto, há 14 propostas de serviços de média e alta complexidade já aprovadas pelo Ministério da Saúde, aguardando apenas disponibilidade orçamentária para publicação. A efetivação dessas propostas poderá resultar em um acréscimo estimado de mais de R$ 18 milhões ao orçamento distrital. *Com informações da SES-DF

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Com novo tomógrafo, HRSM amplia diagnósticos e poderá atender 200 pacientes por dia

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está na fase final de instalação de um novo tomógrafo, capaz de processar entre 180 e 200 exames por dia. O equipamento, da fabricante Canon, chega para ampliar a capacidade de diagnóstico, agilizar atendimentos e melhorar a qualidade das imagens utilizadas pelos profissionais de saúde. Com tecnologia de 64 a 80 cortes, o novo equipamento permitirá exames mais rápidos, detalhados e com maior precisão, fortalecendo o papel do HRSM como referência para toda a região. Novo tomógrafo, adquirido por meio de emenda parlamentar, tem capacidade maior que o equipamento já existente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A novidade vai complementar os serviços oferecidos pelo tomógrafo já existente no hospital, um modelo de apenas seis canais, considerado defasado para o volume de atendimentos de uma unidade que possui mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto fluxo ambulatorial. O recurso para o novo tomógrafo, de R$ 2,69 milhões, veio do Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. A gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do HRSM, Marlucy Mendes, explica que o avanço tecnológico representa uma mudança significativa no atendimento: “Esse equipamento chegou há mais ou menos duas semanas e veio para contribuir bastante no cuidado aos nossos pacientes. Ele vai facilitar o giro de leitos, agilizar o resultado dos exames e melhorar todo o fluxo do hospital”.   Segundo a gerente, a equipe passa por treinamento para operar o novo tomógrafo antes de o aparelho ser liberado para a população. “Como é um equipamento muito moderno, toda a equipe precisa estar atualizada”, pontua. “A própria Canon envia profissionais especializados para o treinamento, que inclui demonstrações e realização de exames junto com os técnicos”. Adequação do espaço Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF: “Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho” A preparação da sala, ajustes estruturais e adequações técnicas ficaram a cargo da engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O local foi construído há 17 anos com previsão para receber um tomógrafo, mas nunca havia sido utilizado. [LEIA_TAMBEM] A gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes, detalha a intervenção: “Todo o projeto de adequação foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra custou cerca de R$ 130 mil e envolveu a blindagem de piso, paredes e teto com o mineral barita, além da climatização e adaptações exigidas pelo fabricante. Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho”. Tatiana avalia que a instalação atende a uma demanda crescente: “O HRSM não atende só Santa Maria, mas também o Entorno do DF. O tomógrafo antigo já não comportava a demanda. Agora teremos dois equipamentos, e já existe previsão de substituição do modelo mais antigo, além da futura instalação de uma nova ressonância magnética”. Mais tipos de exames Cristiano Dias, chefe da Radiologia do HRSM, comemora: “Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade” Com a instalação, o hospital também passará a oferecer Angio TC, exame antes restrito à disponibilidade de outras unidades da rede. A ampliação reduz deslocamentos, acelera diagnósticos e aumenta a resolutividade local, beneficiando pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e municípios do Entorno. “Quem ganha é o usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma o chefe da Radiologia do HRSM, Cristiano Dias. “Esse tomógrafo moderno aumenta nossa rapidez, precisão e capacidade de atender a regulação. Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias, porque não tínhamos bomba injetora. Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade. Isso vai desafogar a fila e trazer um ganho gigante para a rede”.    

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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina.   *Com informações do IgesDF        

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Chuvas à vista: Saúde reforça cuidados contra a leptospirose

Com a intensificação das chuvas no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta a população para os riscos de leptospirose, doença infecciosa grave que pode levar à morte. A enfermidade é causada pela bactéria Leptospira, presente principalmente na urina de ratos e transmitida por meio do contato direto ou indireto com água e lama contaminadas. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde, 19 casos foram confirmados no DF entre janeiro e outubro deste ano.  “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria”  Aline Duarte, diretora de Vigilância Epidemiológica A gerente de Vigilância das Doenças Transmissiveis da SES-DF, Aline Duarte, explica que os casos podem ocorrer ao longo de todo o ano, porém, aumentam durante as chuvas contínuas. “Nesta época, é comum o surgimento de poças d’água, acúmulo de lama e extravasamento de esgoto, situações que favorecem o contato das pessoas com a bactéria causadora da doença”, pontua.  Sintomas e tratamento O período entre a exposição e o surgimento dos sintomas varia de um a 30 dias, sendo mais comum entre cinco e 14 dias. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça e dores pelo corpo — principalmente nas panturrilhas —, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. [LEIA_TAMBEM]Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há necessidade de cuidados especiais, com internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória. Esse quadro pode levar à morte. O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, conforme os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os graves precisam de internação. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença. “A prevenção passa por cuidados individuais e também pelo manejo adequado do ambiente”, orienta Aline Duarte. “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria.”   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF reforça combate à transmissão da sífilis de mãe para filho

O Distrito Federal está perto de atingir um marco importante na saúde pública: a eliminação da transmissão vertical da sífilis, quando a doença é passada da gestante para o bebê durante a gravidez ou o parto. Em 2024, a taxa de incidência de sífilis congênita foi de nove casos por mil nascidos vivos, abaixo da média nacional de 9,6. Em relação ao ano anterior, houve queda de 13,5%, uma das maiores reduções do país. O resultado reflete ações de testagem precoce no pré-natal, tratamento adequado de gestantes e parceiros e integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde. Este ano, Brasília está entre as capitais com taxas mais baixas de detecção de sífilis adquirida, com 119,1 casos por 100 mil habitantes | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O Brasil adaptou o modelo internacional para certificar estados e municípios com mais de 100 mil habitantes A taxa de detecção de sífilis em gestantes ficou em 34,6 por mil nascidos vivos, também inferior à média nacional, que foi de 35,4. Esses indicadores mostram que o DF tem conseguido interromper a cadeia de transmissão da doença por meio de diagnóstico precoce e acompanhamento contínuo.  Neste ano, Brasília está entre as capitais com taxas de detecção de sífilis adquirida mais baixas que a média nacional, com 119,1 casos por 100 mil habitantes. Também aparecem nesse grupo Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belém (PA) e Teresina (PI). A transmissão vertical ocorre principalmente por via transplacentária, podendo acontecer também no parto, por contato direto com lesões. A falta de tratamento adequado durante a gestação pode causar aborto, natimorto, parto prematuro, morte neonatal e sequelas congênitas. O processo de certificação da eliminação da transmissão vertical faz parte de uma iniciativa global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O Brasil adaptou o modelo internacional para certificar estados e municípios com mais de 100 mil habitantes, abrangendo também HIV, hepatite B, doença de Chagas e, futuramente, HTLV. Controle do HIV [LEIA_TAMBEM]O Distrito Federal já está entre os estados certificados pela eliminação da transmissão vertical do HIV. No país, 151 municípios e sete estados receberam algum tipo de certificação ou selo. No total, são 228 certificações municipais vigentes, sendo 139 relacionadas ao HIV. “Nos últimos anos, conseguimos manter a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela Opas, que é manter em zero o número de crianças infectadas. As crianças nascem expostas”, afirma Daniela Magalhães, referência técnica distrital em vigilância da sífilis no DF.  “A transmissão só acontece quando a gestante não realiza o tratamento ou quando há amamentação em casos ativos. A redução é fruto de um trabalho intenso de qualificação do pré-natal, ampliação da testagem rápida e tratamento oportuno.” O Brasil registrou em 2023 a menor taxa de mortalidade por aids desde 2013, com 3,9 óbitos por 100 mil habitantes. A cobertura de pré-natal também atingiu níveis recordes: mais de 95% das gestantes fizeram ao menos uma consulta e foram testadas para HIV, enquanto aquelas que vivem com o vírus tiveram acesso ao início imediato do tratamento. *Com informações da Secretaria de Saúde          

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Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde

Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”  | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde  Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro.    *Com informações da Secretaria de Saúde

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Reunião com agentes de Vigilância Ambiental aborda combate a arboviroses

Organizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), uma reunião intersetorial nesta terça (26) teve como foco o enfrentamento das arboviroses, como dengue, febre amarela, zika e chikungunya. O objetivo foi apresentar estratégias já executadas pela pasta e discutir os próximos passos de forma integrada. Participaram militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), gestores das regiões administrativas, lideranças comunitárias e servidores de diversas secretarias distritais. Profissionais que atuam na linha de frente de combate às arboviroses debateram formas de intensificar o trabalho nesta temporada | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF "Embora o desafio seja grande, podemos afirmar que os resultados demonstram avanços importantes, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade” Kenia Oliveira, diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde   “Esse é um espaço fundamental para alinhar resultados, identificar pontos fortes e desafios, além de fortalecer o compromisso do monitoramento epidemiológico na preparação para a próxima sazonalidade”, avaliou a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia de Oliveira. A sazonalidade das arboviroses coincide com o ciclo de reprodução do mosquito transmissor — o Aedes Aegypti —, mais prevalente no período chuvoso, entre os meses de outubro de um ano e maio do ano seguinte. A reunião também chamou a atenção para os profissionais da linha de frente no combate à dengue. “Foram essas pessoas que enfrentaram o sol do Cerrado, o tempo seco, a chuva repentina e as resistências nas casas para proteger a população”, enfatizou o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano Martins.  Atuação constante [LEIA_TAMBEM]Os esforços da Vigilância em Saúde englobam a integração de novas tecnologias, a distribuição de insumos e a intensificação das ações de campo. “Ampliamos a cobertura das atividades de controle vetorial, investimos em capacitação das equipes e adotamos ferramentas para aumentar a eficácia da resposta” enumerou Kenia Oliveira. "Embora o desafio seja grande, podemos afirmar que os resultados demonstram avanços importantes, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade”. O último grande surto de casos de dengue no Brasil, entre 2023 e 2024, motivou a criação de novos mecanismos de combate ao mosquito no âmbito da rede pública. “Elaboramos o Plano de Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses 2024/2025, aprovado pela SES-DF e alinhado à Organização Mundial da Saúde [OMS], à Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e ao Ministério da Saúde”, lembrou Fabiano Martins. O plano de enfrentamento estabelece objetivos claros: reduzir a morbimortalidade (incidência de doenças e óbitos em uma população específica durante determinado tempo), fortalecer a mobilização intersetorial, integrar vigilância, assistência e comunicação e incorporar inovações como a bactéria Wolbachia, drones, estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), ovitrampas e novas tecnologias laboratoriais, além da vacinação contra a dengue.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Saúde promove oficina sobre indicadores da Atenção Primária do Distrito Federal

Gestores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nos dias 18 e 19 de agosto, da Oficina sobre Indicadores da Atenção Primária do Distrito Federal, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O encontro teve como objetivo atualizar as gestões regionais sobre o novo modelo de financiamento do Ministério da Saúde, que lançou neste ano uma política de incentivo a boas práticas e de coordenação do cuidado baseada em indicadores. Promovida nos dias 18 e 19 de agosto, a oficina reuniu gestores que atuam na Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF De acordo com o coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fernando Erick Moreira, a proposta representa uma mudança significativa na forma de planejar os serviços. “Os indicadores não servem apenas para captar recursos, mas para orientar os processos e organizar a coordenação do cuidado, garantindo que as práticas estejam voltadas para as reais necessidades da população”, destacou. Entre as novidades está o indicador de cadastro e vínculo. O registro da população passa a ter uma variável temporal, o que exige atualização periódica e maior acompanhamento dos usuários. Essa medida permitirá identificar com mais precisão as demandas locais e servirá de base para outros indicadores, como os voltados ao monitoramento de doenças crônicas, vacinação e exames de rastreamento precoce do câncer. [LEIA_TAMBEM]Durante a oficina, os participantes discutiram como esses instrumentos podem apoiar o planejamento das ações nos territórios. O diretor do Departamento de Estratégias e Políticas de Saúde Comunitária do Ministério da Saúde, José Eudes Barroso, reforçou que os indicadores devem ser vistos como guias para a melhoria contínua: “Eles não são um fim em si mesmos, mas indutores de boas práticas que fortalecem a atenção integral”. O diretor de Enfermagem da SES-DF, Bruno de Assis, avaliou que os conteúdos trazem direcionamentos práticos para as equipes. “Os indicadores são essenciais para a gestão dos resultados. Acreditamos que, por meio deles, poderemos fortalecer os serviços de enfermagem na Atenção Primária”, disse. A programação incluiu apresentações sobre financiamento, debates em grupo, validação de fluxos e análise de linhas de cuidado, como desenvolvimento infantil, gestação e puerpério, saúde da pessoa idosa, prevenção do câncer, hipertensão, diabetes e saúde bucal. A iniciativa contou com o apoio da Associação dos Especialistas, do Sindicato dos Enfermeiros e do Banco de Brasília (BRB). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação

Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”.  Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas  a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF amplia cuidado oncológico com habilitação de radioterapia e novos leitos no HRT

Durante visita técnica de gestores e equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS) feita na sexta (1º) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo no fortalecimento da rede de atenção oncológica ao viabilizar a habilitação de radioterapia e novos leitos de UTI para a unidade hospitalar. Hospital vai ampliar a capacidade de atendimento de 1.500 para 2 mil pacientes mensais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF As medidas integram o esforço conjunto com o MS dentro do programa Agora tem Especialistas, que visa a acelerar atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Em parceria com o MS, o HRT ampliará sua capacidade de atendimento de cerca de 1.500 para mais de 2 mil pacientes mensais, agilizando diagnósticos e tratamentos e reduzindo o tempo de espera na rede pública. A iniciativa se soma ao programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado em julho com o propósito de garantir atendimento mais ágil, humanizado e coordenado aos pacientes com câncer. [LEIA_TAMBEM]“A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, durante a visita.  Publicadas nas portarias GM/MS nº 7.763 e nº 7.750, as novas medidas incluem inclusão, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do HRT, de serviço de radioterapia, além de quatro leitos de UTI adulto tipo II para pacientes com alto grau de complexidade clínica. “Fortalecer a rede oncológica é um compromisso nacional, e o SUS é uma construção coletiva”, enfatizou  o secretário adjunto do MS, Jérzey Timóteo Santos, ao reconhecer o papel estratégico do HRT na articulação de medidas efetivas para enfrentar o câncer com eficiência e agilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Representantes de escolas de Saúde Pública de Mato Grosso e do Amazonas visitam a ESP-DF 

A Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF) recebeu, entre os dias 23 e 25 deste mês, representantes da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso e da Escola de Saúde Pública de Manaus (Esap). Durante três dias, as equipes participaram de uma visita técnica à sede da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e conheceram de perto o trabalho desenvolvido pela ESP-DF. Visita técnica foi proveitosa pelo compartilhamento de experiências das instituições envolvidas | Foto: Divulgação/Fepecs Ao longo do encontro, os participantes acompanharam detalhamentos sobre a gestão institucional, os projetos em andamento e as práticas exitosas implementadas pela ESP-DF. A superintendente da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Sílvia Tomaz, ressaltou que a atividade contribuiu para alinhar os processos educacionais entre as instituições. “A Escola de Saúde Pública de Mato Grosso está visitando todas as escolas da região Centro-Oeste com o objetivo de alinhar nossos processos educacionais”, lembrou a gestora. “Iniciamos esse movimento a partir do Encontro das Escolas do Centro-Oeste, realizado aqui na Fepecs, no ano passado.” Um dos principais encaminhamentos da visita foi a elaboração de um termo de cooperação técnica entre as instituições, com foco na implementação conjunta de atividades e no intercâmbio de projetos já desenvolvidos nas escolas, fortalecendo uma rede de trocas e boas práticas. Intercâmbio [LEIA_TAMBEM]Davi Cunha, psicólogo e um dos três servidores da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), também destacou a importância da experiência: “Conhecer a trajetória, o momento atual, as atividades e o planejamento da ESP-DF foi fundamental para fortalecer e ampliar as ações de educação em saúde na SES-AM. Saímos com a impressão de que a ESP-DF está comprometida com a formação e o desenvolvimento dos profissionais de saúde, sendo um agente potente de integração entre os setores indissociáveis de saúde e educação”. A programação da visita incluiu ainda um encontro no Ministério da Saúde, com o objetivo de levar os principais encaminhamentos gerados a partir do diálogo entre as escolas e reforçar a articulação entre as esferas federais e estaduais na formação em saúde. “Tivemos a oportunidade de apresentar a nossa experiência na implantação do Protec [Programa de Ensino Técnico Associado às Residências em Saúde], e a pasta deseja compartilhar com os outros estados essa formação integrada”, afirmou a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro. *Com informações da Fepecs

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Atenção domiciliar no DF é destaque em evento com profissionais de saúde

Promovida na quarta-feira (23) e na quinta (24) pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a I Jornada da Atenção Domiciliar abriu espaço para debater a rede de cuidado e divulgação dos serviços oferecidos. Participaram 100 pessoas inscritas, entre servidores de diversas unidades da pasta e estudantes da área.  Silvana Leal (D), gerente do Serviço de Atenção Domiciliar: “Estamos falando de uma atenção importante tanto para o paciente quanto para quem está ao lado dele” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde De acordo com a gerente de Serviço de Atenção Domiciliar, Silvana Leal, a jornada busca, principalmente, divulgar o tema e ampliar o acesso de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a serviços do tipo. “Além da contínua capacitação, orientação e acolhimento permanente das equipes, trouxemos para o evento depoimentos marcantes de familiares a respeito dos cuidados paliativos, um tema difícil e sensível de discutir, mas estamos falando de uma atenção importante tanto para o paciente quanto para quem está ao lado dele”, apontou a gestora.  Na programação, foram ministradas palestras sobre cuidados paliativos pediátricos, odontologia em casa e desospitalização, entre outros temas. “Estou há mais de 15 anos na área e, ainda assim, foi muito proveitoso ver a experiência dos outros núcleos”, avaliou a nutricionista Karlla Betânia, do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)  [LEIA_TAMBEM]A consultora técnica da Coordenação Geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Denise Araújo, elogiou a iniciativa: “Esta primeira jornada é de suma importância, pois, no DF, temos equipes engajadas e uma coordenação muito focada na desospitalização do paciente, tirando-o de uma internação prolongada e levando-o para o conforto de casa”. Estrutura O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD-DF) é dividido em três níveis: Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade (SAD-AC), Programa de Internação Domiciliar (PID) e Programa de Oxigenoterapia Domiciliar (POD). As modalidades atendem pacientes com comorbidades crônicas, com uso de dispositivos ou com necessidade de atendimento em domicílio. São pessoas que apresentam particularidades e demandas específicas, além das vulnerabilidades derivadas da restrição ao leito.  Esse tipo de atenção impacta diretamente no giro de leitos dentro dos hospitais da rede pública, já que atua na redução do tempo de internação. O foco é promover a desospitalização, alimentando a qualidade de vida do paciente por meio de uma assistência humanizada.  Até junho deste ano, mais de 41 mil atendimentos foram prestados pelas equipes de atenção domiciliar. As visitas às casas dos pacientes levam em consideração um cuidado integral que, muitas vezes, engloba o trabalho de profissionais de diversas áreas, como técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Saúde discute consolidação da Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada

A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, nesta terça-feira (8), uma oficina sobre a Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada (PDAAE). O objetivo é organizar a leitura crítica dos capítulos do documento e facilitar a consolidação do conteúdo discutido. O DF é a primeira unidade federativa a construir uma política própria de fortalecimento da atenção especializada no sistema público de saúde. A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Edna de Oliveira, reforçou a importância da política distrital de atenção especializada: “Isso é muito importante para o paciente, pois evita internações e fornece resposta à atenção primária"  | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “A SES-DF possui uma atenção especializada robusta e precisava desse fortalecimento que integra os diferentes tipos de cuidado”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Edna de Oliveira. “Isso é muito importante para o paciente, pois evita internações e fornece resposta à atenção primária. Essa discussão vai resultar em um produto que trará fluidez aos níveis de atenção.” O próximo passo é uma consulta pública com duração de 30 dias para que os usuários tenham a oportunidade de participar; seguida por reuniões de validação técnica. Após essas fases, a PDAAE será lançada oficialmente, com previsão em agosto. Elaboração da política Desde 2023, vêm sendo realizados fóruns distritais e regionais para as diretrizes e formas de organização da atenção secundária. Com a nova política, a SES-DF pretende qualificar os serviços ambulatoriais especializados, além de substituir a Portaria nº 773, de 19 de julho de 2018, atualmente vigente. “A construção dessa política é fruto de um processo amplo, participativo e intersetorial, que integra gestores e trabalhadores da saúde em todas as suas esferas”, explica a coordenadora do grupo de trabalho, Izabella de Morais. Ela lembra que a PDAAE será alinhada à Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (Pnaes), instituída pelo Ministério da Saúde. O diagnóstico situacional da Atenção Ambulatorial Secundária (Aase) no DF, que deu base à modelagem, contou com eixos como oferta de serviços, fluxos de acesso, estrutura física e força de trabalho.  “A escolha das prioridades a serem executadas é um fator preponderante para que a política chegue ao usuário; isso se traduz em serviços mais ágeis e saúde aplicada com continuidade de tratamento”, avalia o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Robinson Parpinelli.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Distrito Federal se destaca em ampliação do uso de profilaxia contra o HIV

O Distrito Federal tem avançado na oferta e na adesão à profilaxia pré-exposição (PrEP) ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, a capital alcançou a categoria 4 no monitoramento da estratégia. Isso significa que, assim como São Paulo, há pelo menos uma pessoa em uso da PrEP para cada quatro novos casos de HIV registrados no DF. O índice mostra que, se o ritmo for mantido, a transmissão do vírus pode realmente ser reduzida nos próximos anos.   Medicamentos: quando usada corretamente, a profilaxia pré-exposição (PrEP) pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O DF também é destaque nacional na continuidade do tratamento. Enquanto a média brasileira de descontinuidade da medicação é de 30%, por aqui o registro aponta para 21% - o menor índice do país.  “Os números são resultado direto do trabalho comprometido e qualificado das equipes de saúde”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES-DF), Juliane Malta. “São profissionais que, na ponta, acolhem, orientam e acompanham cada pessoa com cuidado e respeito. Ainda temos desafios pela frente, mas estamos no caminho certo para ampliar o acesso e promover uma resposta cada vez mais eficaz ao HIV.”  O HIV é transmitido principalmente por meio dos fluidos corporais específicos durante relações sexuais sem proteção, compartilhamento de seringas e também de mãe para filho durante o parto (quando não for bem-assistido). Público-alvo Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais em que uma das pessoas vive com HIV. Além desses públicos, Malta reforça que mulheres cisgênero heterossexuais também devem ficar atentas às informações sobre prevenção de HIV.  A PrEP é uma das ferramentas mais eficazes para a prevenção do HIV. Quando usada corretamente, pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção. A SES-DF disponibiliza a profilaxia gratuitamente em diversos pontos do DF. O acesso é simples, confidencial e seguro.  HIV e Aids ⇒ O HIV é um microrganismo que ataca o sistema imunológico. Uma pessoa infectada pode não apresentar sintomas ou desenvolver Aids ⇒ A Aids é a infecção pelo HIV em estágio avançado. Não é o vírus em si, mas um conjunto de sinais que comprometem as defesas imunológicas ⇒ Embora não exista cura para a Aids, o tratamento antirretroviral pode controlar a infecção, permitindo que pessoas vivendo com HIV tenham uma vida longa e saudável ⇒ O tratamento correto pode fazer com que o paciente atinja a carga viral indetectável para o HIV, ou seja, tão baixa que não pode ser detectada por testes-padrão. Nesse caso, a pessoa também não transmite o vírus. *Com informações da Secretraria de Saúde       

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BCG, proteção que começa na infância

Logo nas primeiras horas de vida, um gesto simples pode mudar o futuro de uma criança: a aplicação da vacina BCG, indicada para prevenir as formas mais graves da tuberculose. Segundo o Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025, publicado pelo Ministério da Saúde, crianças e adolescentes representam 12% dos casos da doença no mundo. Cobertura vacinal do DF já alcançou 121,6% este ano, superando a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde  “A BCG é muito importante porque protege contra meningite tuberculosa e tuberculose miliar, por isso deve ser administrada o mais cedo possível”, explica a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira. O Brasil registrou um importante aumento na vacinação de BCG nos últimos anos: de 84,3% em 2023 para 92,3% de cobertura em 2024. No DF, esse índice já alcançou 121,6% neste ano, superando a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. “Esses números mostram um avanço significativo, mas é fundamental manter o compromisso com a vacinação de todas as crianças”, ressalta a gerente. Quem deve tomar O imunizante é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em dose única e deve ser aplicado em recém-nascidos com mais de 2 kg, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento. Caso não seja possível a vacinação ainda na maternidade, ela pode ser feita até os 4 anos de idade, com horários específicos definidos pela unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência da família. Confira no site da SES-DF.  “Se a mãe usou anticorpos imunossupressores, essa condição pode ser transferida ao bebê, exigindo atenção antes da imunização”, orienta Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF  A BCG também é recomendada a pessoas que têm contato com portadores de hanseníase. A aplicação gera uma reação no local, com vermelhidão, pequena ferida e posterior cicatriz - o que é esperado e não requer medicamentos ou curativos.  No entanto, por conter bactéria viva atenuada, a vacina é contraindicada a indivíduos imunodeprimidos, como pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV), oncológicos e recém-nascidos de mães que usaram imunossupressores durante a gestação.  [LEIA_TAMBEM]“A imunossupressão precisa ser avaliada antes de aplicar a vacina”, alerta Tereza Pereira. “Se a mãe usou anticorpos imunossupressores, essa condição pode ser transferida ao bebê, exigindo atenção antes da imunização.”  Data histórica Nesta terça-feira (1º), é celebrado o Dia da Vacina BCG. Foi quando, em 1921, os cientistas Léon Calmette e Alphonse Guérin, que haviam atenuado uma bactéria denominada Bacilo de Calmette e Guérin (por isso, a sigla BCG). Com ela, foi possível combater o bacilo de Koch, causador da tuberculose. A doença pode afetar pulmões, ossos, rins e meninges. Os principais sintomas incluem tosse persistente, febre, suores noturnos, fraqueza e perda de peso.  No Brasil, a BCG completa 48 anos. O imunizante foi incorporado ao calendário nacional de vacinação em 1977 pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), tornando obrigatória sua administração em crianças.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF passa a aplicar vacina ACWY em bebês a partir de julho

A partir de 1º de julho, o Distrito Federal vai aplicar a vacina ACWY nos bebês de 12 meses, como dose de reforço para a meningocócica C, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS). A medida amplia a proteção para os outros três sorotipos de bactéria (A, W e Y), prevenindo casos de meningite bacteriana e infecção generalizada no sangue.  Agora, a primeira dose da vacina meningocócica C deve ser aplicada quando o babê tiver três meses | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde  A vacina estará disponível nas diversas salas distribuídas nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal, que podem ser conferidas neste link. Atualmente, o imunizante é aplicado nos adolescentes de 11 a 14 anos. Os bebês recebiam três doses da vacina meningocócica C - sendo a última de reforço. A Secretaria de Saúde (SES-DF) lembra que crianças que já receberam as três doses não precisam tomar a dose de reforço com a ACWY. Com isso, a partir de julho, o esquema vacinal será modificado. A primeira dose da vacina meningocócica C (D1) deve ser tomada aos três meses, e a segunda (D2), aos cinco meses. A dose de reforço, aos 12 meses, será a ACWY. As crianças que perderam a oportunidade de receber o reforço aos 12 meses com a vacina meningocócica C poderão receber a ACWY até 4 anos, 11 meses e 29 dias.  [LEIA_TAMBEM]“A introdução da vacina ACWY é um avanço significativo na proteção contra a meningite”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. “A imunização é uma ferramenta essencial para prevenir doenças graves, e estamos comprometidos em garantir que todas as crianças tenham acesso a essa proteção. A saúde dos nossos pequenos é prioridade, e essa vacina é um passo importante para manter nossa população saudável.” Notificações Em 2024, foram registrados 333 casos suspeitos no DF, sendo 92 confirmados, indicando uma diminuição de 14% em relação a 2023, quando foram notificados 254 casos suspeitos e 107 ocorrências confirmadas. Apesar da redução, os dados ainda reforçam a importância da vacinação, uma vez que esta é uma doença amplamente evitável por meio da imunização. Os dados de 2024 registram uma tendência histórica de queda nos últimos 15 anos, tanto no número de casos quanto na letalidade. Além disso, a cobertura vacinal registrou um aumento de 1,78%, com 30,9 mil doses aplicadas em 2024 contra 30,3 mil doses em 2023. No ano passado, a cobertura chegou a 95,3%, enquanto em 2023, o valor chegou a 86%. Sintomas A doença atua como um processo inflamatório, atingindo as meninges - membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, confusão ou alteração mental, aumento da sensibilidade à luz, convulsões, rigidez de nuca e erupções cutâneas. Em crianças menores de dois anos, febre, choro persistente ou sonolência também são sintomas frequentes. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Especialistas alertam sobre os perigos do diabetes e a importância do diagnóstico precoce

Nesta quinta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, instituído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção contra a doença, que pode acarretar  outros problemas de saúde se não for tratada corretamente. Controle de peso e das taxas de glicose deve ser feito com frequência no tratamento do diabetes | Foto: Divulgação/IgesDF  Gilda de Resende Lopes, 54 anos, moradora do Gama, convive com o diabetes tipo 2 desde 2003. Há cerca de dez anos, passou a fazer acompanhamento regular no ambulatório do Hospital de Base (HBDF), onde é atendida a cada três meses. Atualmente, a doença está sob controle, uma realidade bem diferente de quando ela chegou à unidade. “Cheguei bastante debilitada, mas recebi um excelente atendimento, e até a insulina que eu uso recebo da rede pública”, relata Gilda. “No momento, aguardo o nutricionista para somar ao tratamento que já faço regularmente”. Taxas de açúcar A endocrinologista Alessandra Martins, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), lembra que o diabetes é uma doença metabólica causada pela hiperglicemia. “O excesso de glicose no sangue ocorre devido à ausência ou deficiência da ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e isso pode provocar diversos efeitos no organismo”, explica. O aumento das taxas de açúcar pode ocasionar complicações no coração, nos rins e na retina. Segundo a médica, a doença é multifatorial e pode decorrer tanto de fatores genéticos quanto de causas externas. “Manter um peso saudável, atividade física frequente, sono adequado e uma boa alimentação, também ajudam a reduzir o risco da doença”, afirma. Existem cinco tipos de diabetes, mas três são mais frequentes. “O tipo 1 é aquele em que o corpo não produz a insulina; o tipo 2, o mais comum, ocorre devido à ação ineficiente da insulina; e o diabetes gestacional, diagnosticado durante a gravidez e que  precisa de cuidados especiais para evitar problemas sérios de saúde tanto na criança quanto na mãe”, esclarece Alessandra. Um desafio mundial O diabetes é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, com números que crescem a cada dia. Em 2020, cerca de 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos viviam com a doença, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de incidência da doença, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A projeção é que, até 2030, esse número salte para 21,5 milhões. No ano passado, o Hospital de Base atendeu 3,5 mil pacientes  portadores de diabetes. Em abril deste ano, houve um aumento: cerca de 400 pessoas por mês. Sintomas e tratamentos Os sintomas mais comuns do diabetes são a necessidade de urinar frequentemente e uma sede incessante. “A vontade de beber água é constante, e há uma fome excessiva”, orienta a endocrinologista. “Outros fatores que aparecem também são a perda de peso e as infecções frequentes”. Alguns pacientes com diabetes podem desenvolver uma complicação conhecida como pé diabético, caracterizada por alterações nos membros inferiores, como úlceras, calosidades e perda de sensibilidade. “A doença compromete a circulação sanguínea e os nervos da  região, provocando a chamada neuropatia periférica, o que torna o paciente mais suscetível a infecções”, explica Alessandra. A prevenção e o tratamento do pé diabético exigem cuidados intensos, principalmente com a higienização. O controle da glicemia também é muito importante para evitar infecções. Cuidado contínuo  O tratamento do diabetes começa, essencialmente, com mudanças no estilo de vida. Além do monitoramento regular da glicemia, é importante manter uma rotina de atividade física, adotar uma alimentação equilibrada e seguir corretamente a prescrição de medicamentos —  tanto os orais quanto os de aplicação subcutânea, como as insulinas. Essas insulinas, que incluem versões de longa duração e ultrarrápidas, estão disponíveis gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Farmácia Popular, para pacientes cadastrados. *Com informações do IgesDF  

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Equipe do HRSM transforma acolhimento com almofadas que facilitam a amamentação

Para humanizar ainda mais o atendimento às mães e bebês e incentivar a amamentação, as equipes de enfermagem e de terapia ocupacional da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decidiram confeccionar almofadas de amamentação para uso durante a internação. Lorrane Santana estava entre as mães que receberam a almofada para auxiliar na amentação: “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho” | Foto: Divulgação/IgesDF A ideia surgiu após o atendimento a uma mãe com paralisia cerebral e limitações motoras, que enfrentava dificuldades principalmente na hora de amamentar o bebê. “Percebemos a necessidade de oferecer esse suporte, que proporciona mais estabilidade e conforto para a mãe, além de facilitar o posicionamento correto do bebê no peito”, explica Rosane Medeiros, chefe do Serviço de Enfermagem da Ucin. Mobilizadas, as equipes fizeram uma vaquinha e compraram os materiais necessários para a confecção de dez almofadas, produzidas pela técnica de enfermagem Eliane Veras, que também tem habilidade em costura. As peças foram revestidas com material plástico, o que permite higienização adequada entre os usos e garante segurança a todas as mães e bebês. [LEIA_TAMBEM]“Temos 20 leitos na Ucin, e as dez almofadas são revezadas entre as mães que mais precisam de apoio na amamentação”, relata Rosane. “Sabemos que esse cuidado é essencial para o sucesso desse processo e queremos oferecer o máximo de conforto, pois entendemos as dificuldades de quem está internado com seu bebê.” A iniciativa também reforça o compromisso do hospital com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), programa do Ministério da Saúde em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que promove, protege e apoia o aleitamento materno. O HRSM está em processo de qualificação para adesão à Ihac, reconhecendo a importância desse selo para a saúde materno-infantil e para a garantia do direito ao aleitamento. Mais conforto na prática Lorrane Santana, de 30 anos, está internada há 15 dias no HRSM com seu filho Bernardo, que nasceu prematuro de 34 semanas e agora aguarda ganhar peso para receber alta. Ela foi uma das mães que receberam a almofada. “Essa iniciativa da equipe foi maravilhosa”, elogia. “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho. Ele está na fase de mamar bastante para ganhar peso, então esse conforto faz muita diferença. A equipe está de parabéns.” *Com informações do IgesDF  

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Saúde discute papel da vigilância hospitalar em eliminação de doenças

Todos os meses, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove uma reunião com a Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Distrito Federal (Reveh-DF). Nesta semana, profissionais da área, tanto da rede pública quanto da complementar, debateram estratégias de resposta rápida a doenças, como sarampo, malária, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas) e doença de Chagas.  Encontro debateu a importância dos profissionais da saúde na detecção precoce de doenças que tenham alto potencial de disseminação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Enfermeira da Gerência de Epidemiologia de Campo (Gecamp) da SES-DF, Ana Paula Sasaki explica que o encontro mensal busca atualizar os núcleos hospitalares de epidemiologia (NHEs) sobre temas de relevância para a rede. “Queremos que os profissionais se reconheçam como parte essencial do processo, sendo mais ágeis na coleta de dados e mais sensíveis às suspeitas de doenças, garantindo uma resposta oportuna e eficaz”, aponta. Para o coordenador da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh), do Ministério da Saúde, Silvanei Gonçalves, é essencial atuar na detecção precoce de doenças com alto potencial de disseminação. “Isso nos dá a chance de agir antes que essas enfermidades se espalhem pela população”, afirma. A Reveh-DF foi instituída pela portaria nº 527/2022 e hoje conta com 63 núcleos, entre públicos, privados, militares e UPAs. Desses, 17 estão na rede pública de saúde.  “A troca de informações nos dá uma direção clara sobre como prevenir o retorno ou o aumento de doenças que já estavam controladas”, avalia a chefe do NHE das unidades de pronto atendimento (UPAs), Aimée Maciel. “Ela amplia nosso entendimento do cenário epidemiológico e nos prepara melhor para atuar.” *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF

A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular.  “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF inaugura horto agroflorestal no Ministério da Saúde

A sede do Ministério da Saúde (MS), na Esplanada dos Ministérios, passou a abrigar uma nova unidade de Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. O processo de implantação foi concluído na última semana, após vários dias de atividades teóricas e práticas. A sede do Ministério da Saúde ganhou um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), uma iniciativa de SES-DF em parceria com a Fiocruz Brasília | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF No DF, desde 2018, os hortos agroflorestais têm sido implantados como estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Essas unidades diferenciam-se das demais por serem construídas com a comunidade, usando princípios da agroecologia, da agrofloresta e da agricultura biodinâmica. Com quase 47 anos de serviços prestados à Fiocruz, Clodoaldo Pinheiro, 77, compôs o grupo de profissionais das três entidades envolvidas nesta implantação. Em seu currículo e em sua memória, carrega a participação na 8ª Conferência Nacional de Saúde, a primeira a contar com presença popular e cujo relatório final apresentou as bases do SUS. “A gente enxerga com os hortos o desenvolvimento de uma coisa que é aparentemente tão simples, mas é tão significativa para o ser humano… Porque promove o resgate às origens, àqueles conhecimentos tradicionais”, avalia. A cooperação foi outro elemento que chamou a atenção durante o processo. “É maravilhoso você estar enturmado com as pessoas, aprender e ensinar ao mesmo tempo. A união é que faz a força”, completa. Os hortos agroflorestais têm sido implantados no Distrito Federal como estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde Ações intersetoriais A solicitação para o compartilhamento da tecnologia partiu da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (Coass) do Ministério da Saúde. A intenção é fomentar, dentro do próprio órgão federal, ações intersetoriais relacionadas à promoção da saúde, às plantas medicinais e fitoterápicas e à saúde do trabalhador. “A ideia é trazer o colaborador para esse espaço, onde ele poderá entender um pouco sobre o processo de cultivo, de onde sai o alimento que ele consome. Aqui a gente está cuidando de quem cuida, de quem faz política pública”, explica a integrante da Coass e responsável pelo Hamb no MS, Gisely Coité. Práticas Integrativas em Saúde A rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos conta agora com 31 unidades. Em 2024, foram construídos 13 novos espaços e, neste ano, outros três. Os cursos de aperfeiçoamento, realizados anualmente desde 2023, capacitam 50 servidores a cada nova edição. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Lacen-DF recebe certificação por excelência em exames laboratoriais

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) conquistou o Selo Prata de Desempenho na Avaliação Externa de Qualidade da Rede Nacional de Quantificação da Carga Viral do HIV, concedido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pelo Ministério da Saúde. O Lacen-DF recebeu o Selo Prata de Desempenho na Avaliação Externa de Qualidade da Rede Nacional de Quantificação da Carga Viral do HIV | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora do laboratório, Grasiela Araújo, destaca a importância do reconhecimento: “Receber esse selo no controle de qualidade externo reafirma o compromisso do Lacen-DF com a excelência e a confiabilidade dos seus resultados”, disse. Com mais de 258 mil procedimentos realizados apenas em 2024, incluindo 59 mil testes para HIV e 44 mil para hepatite B, o Lacen-DF se consolida como peça-chave no diagnóstico laboratorial e na vigilância epidemiológica. A Secretaria de Saúde (SES-DF) segue investindo na capacitação da equipe, modernização da infraestrutura e adoção de tecnologias avançadas para assegurar exames cada vez mais precisos e seguros. Segundo o gestor da Gerência do Sistema de Qualidade do Lacen-DF, José Garcia Júnior, o laboratório segue normas internacionais, como as ISO 15189 e ISO 17025. “Também aplicamos a RDC 512 da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], e participamos de rigorosos programas de controle de proficiência, assegurando a excelência dos exames e um atendimento de qualidade à população”, assegura. Certificação de excelência Além do Selo Prata, o Lacen recebeu a certificação da Fundação Ezequiel Dias pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), após demonstrar alto desempenho em exames de arboviroses, leishmaniose visceral, leptospirose, dengue IgM e chikungunya IgM. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Chamada pública do Programa Pesquisa para o SUS será lançada nesta terça (18)

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lança, nesta terça-feira (18), a oitava edição do DF da chamada pública do Programa Pesquisa para o SUS (Ppsus) – Gestão compartilhada em saúde. A apresentação, marcada para as 16h no auditório externo da Fiocruz, será transmitida ao vivo pelo canal da FAPDF no YouTube. Durante o lançamento da chamada, serão apresentadas as diretrizes e os eixos temáticos do edital | Arte: Divulgação/FAPDF O edital é voltado para o fomento descentralizado de pesquisas em saúde, visando a  estimular estudos que contribuam para o aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo equidade e soluções inovadoras que tenham o Distrito Federal como foco. “Essa chamada pública representa uma grande oportunidade para pesquisadores da área da saúde do Distrito Federal contribuírem com soluções efetivas para o SUS” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF Durante o encontro, profissionais do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da FAPDF apresentarão as diretrizes e os eixos temáticos prioritários do edital, como gestão do SUS, atenção integral à saúde e inovação no setor, entre outros. O programa O Ppsus foi criado em 2004 pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), do Ministério da Saúde (MS). A iniciativa tem parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a SES-DF e a FAPDF. O programa busca reduzir desigualdades regionais na produção científica e promover a melhoria da saúde pública por meio da pesquisa. “Essa chamada pública representa uma grande oportunidade para pesquisadores da área da saúde do Distrito Federal contribuírem com soluções efetivas para o SUS”, pontua o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “A pesquisa é fundamental na construção de um sistema de saúde mais eficiente e acessível a todos.” Serviço Lançamento da chamada pública do Ppsus/ Gestão compartilhada em saúde ⇒ Data e horário: terça (18), às 16h ⇒ Local: auditório externo da Fiocruz Brasília – L3 Norte, s/nº, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. Evento presencial, com transmissão ao vivo pelo canal da FAPDF no YouTube.  *Com informações da FAPDF

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Servidores da Saúde debatem fluxos de acesso a serviços ambulatoriais e hospitalares

Gestores e servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) debateram e alinharam, na sexta-feira (14), fluxos relacionados ao acesso de usuários aos serviços da Atenção Ambulatorial e Hospitalar, como consultas e cirurgias. Na oficina de Regulação de Acesso à Saúde, os profissionais conheceram ainda o novo sistema e-SUS Regulação e o Programa Mais Acesso a Especialistas (Pmae).  Encontro teve palestras sobre o cenário da regulação na SES-DF, além da apresentação do sistema e-SUS Regulação e do Programa Mais Acesso à Especialistas (Pmae) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “As decisões que tomamos impactam a vida de todos. Fico feliz de saber que juntos podemos construir uma regulação que vai oferecer equidade para toda a população” Maria Aurilene Pedroza, diretora do Complexo Regulador em Saúde do DF Na abertura do evento, o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal, destacou a necessidade de sempre aprimorar o sistema: “A nossa regulação tem passado por diversas mudanças e processos de trabalho, de muitas formas diferentes. Estamos preparando uma estrutura para o nosso sonho de regular o paciente durante todo o trajeto”.  Diretora do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF), Maria Aurilene Pedroza celebrou o interesse dos profissionais de saúde em busca de melhorias: “As decisões que tomamos impactam a vida de todos. Fico feliz de saber que juntos podemos construir uma regulação que vai oferecer equidade para toda a população”. Sistema e-SUS e Pmae “É preciso avançar e olhar o usuário em sua totalidade” Débora Verdi, coordenadora-geral de Regulação Assistencial do Ministério da Saúde Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o e-SUS Regulação busca modernizar e aprimorar a gestão de recursos de saúde, apoiando o processo regulatório dos estados, municípios e entidades da área. Ele organiza o fluxo de escalas e agendas, permitindo uma marcação simplificada com mais rapidez e eficiência. O sistema é uma ferramenta virtual de apoio que amplia a obtenção de dados a nível nacional. Isso traz mais segurança ao acesso, pois integra o cenário ambulatorial a consultas, exames e laboratórios. Já o Pmae foca a reorganização dos fluxos das especialidades de oncologia, oftalmologia, cardiologia e otorrinolaringologia. O programa fortalece a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos. O objetivo é reduzir o tempo de espera nas filas, unificando os atendimentos aos usuários, além de focar as demandas dos serviços de saúde por meio das ofertas de cuidado integral (OCIs). Para a coordenadora-geral de Regulação Assistencial do Ministério da Saúde, Débora Verdi, a regulação desempenha um papel de promotora do cuidado. “Nesse sentido, é preciso avançar e olhar o usuário em sua totalidade”, pontua.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Dia Nacional da Visibilidade Trans terá debate sobre empregabilidade e saúde

Com o tema “Nenhum Direito a Menos”, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promove na sexta-feira (31), na Biblioteca Demonstrativa de Brasília, um evento alusivo ao Dia Nacional da Visibilidade Trans. Celebrada nesta quarta-feira (29), a data ressalta a garantia da proteção social à população que historicamente tem seus direitos negados, além de relembrar a importância do combate à LGBTfobia em todas as suas formas.  Entre as ações promovidas pelo GDF para o público LGBT, destaca-se a Parada Gay, que faz parte do calendário oficial de eventos do DF | Foto: José Cruz/Agência Brasil “Objetivo é fortalecer a cidadania, combater a discriminação e garantir o acesso do segmento aos direitos sociais” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Debates e rodas de bate-papo sobre temas sensíveis à população trans – como saúde integral e empregabilidade e renda, grandes desafios na busca por emprego formal, refletindo um cenário de discriminação estrutural e falta de oportunidades – constam na pauta do encontro. As atividades começam às 14h, contando também com apresentações artísticas. “A Sejus conta com o apoio da Coordenação de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT, responsável por articular, fomentar, propor, orientar e acompanhar políticas públicas e ações voltadas à promoção e defesa dos direitos da população”, lembra a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Seu objetivo é fortalecer a cidadania, combater a discriminação e garantir o acesso do segmento aos direitos sociais.” Política de inclusão O GDF promoveu uma série de ações e políticas públicas em favor da comunidade trans, como a inclusão da Parada Gay no calendário oficial de eventos do Distrito Federal e a  criação do POP LGBT da Polícia Civil, que, em parceria com a Sejus-DF, é um protocolo que estabelece parâmetros para atendimento, acolhimento e tratamento à população LGBT, sendo utilizado por todas as delegacias do DF. A secretaria conta ainda com um portal, o Cidadania Trans, que é o primeiro governamental voltado para a comunidade de travestis, transexuais e transgêneros no DF.  A cabeleireira trans Luana Siqueira comemora: “O Dia da Visibilidade Trans é um ato de resistência e de muita coragem para todas nós” | Foto: Acervo pessoal O Dia Nacional da Visibilidade Trans começou a ser celebrado em 2004 por conta do início da campanha “Travesti e respeito: já está na hora dos dois serem vistos juntos. Em casa. Na boate. Na escola. No trabalho. Na vida”. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Programa Nacional de IST/Aids do Ministério da Saúde e um grupo de transexuais e travestis que vieram a Brasília participar do lançamento. Mulher trans, a cabeleireira Luana Siqueira afirma que a data tem suma importância para dar resistência e voz à população: “O Dia da Visibilidade Trans é um ato de resistência e de muita coragem para todas nós, que lutamos pela nossa existência em uma sociedade que menospreza e diminui a nossa capacidade como mulher e ser humano”. Veja, abaixo, os principais canais de denúncias para a comunidade LGTQIA+. ⇒ Disque Denúncia: telefone 197 ⇒  Delegacia eletrônica: site  possui um campo específico para registro de boletins de ocorrência relativos à LGBTfobia e violência doméstica contra LGBTQIA+ (Lei Maria da Penha) ⇒ Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin): telefone (61) 3207-4242 ⇒ Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa dos Direitos Humanos: (61) 2196-4480 ou WhatsApp (61) 99359-0080. Dia Nacional da Visibilidade Trans: Nenhum Direito a Menos → Data: sexta-feira (31) 14h: Abertura 14h15: Apresentação artística 14h30 às 16h: Rodas de bate-papo Tema 1: Saúde Integral da População Trans Tema 2: Empregabilidade e Renda 16h15: Bazar gratuito 16h45: Performance de encerramento 17h: Coffee break e continuidade do bazar 17h30: Encerramento oficial. *Com informações da Sejus-DF

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Novos autotestes de HIV começam a ser distribuídos no Distrito Federal

A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a distribuição dos novos autotestes de HIV com embalagem atualizada pelo Ministério da Saúde. A primeira remessa recebida conta com cerca de 5,4 mil unidades, sendo 5 mil já com a nova apresentação. Os insumos serão alocados conforme a demanda das unidades de saúde, em linha com a logística regional de distribuição. Embalagem do autoteste segue orientações do Ministério da Saúde no sentido de reduzir a exposição dos usuários | Foto: Divulgação Mais compacta e discreta, a nova embalagem adota um design em conformidade com as orientações e normas técnicas do Ministério da Saúde. O novo modelo busca facilitar o transporte do autoteste e reduzir a exposição dos usuários.  “A proposta é popularizar o autoteste e torná-lo mais acessível, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de acesso ao SUS ou não se sentem à vontade em buscar atendimento presencial” Sérgio Dávila, da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis A atualização também contempla a adição de uma tarja vermelha na caixa indicando a sua proibição de venda, além de um número gratuito de suporte técnico, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Segundo o Ministério da Saúde, as adequações visuais são resultado de sugestões dos usuários e visam a ampliar a aceitabilidade do autoteste e incentivar o diagnóstico precoce do HIV. “A nova embalagem representa um avanço significativo na estratégia de prevenção”, avalia Sérgio Dávila, da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist). “Antes, as caixas eram grandes e pouco discretas, o que gerava desconforto para algumas pessoas ao retirá-las nas unidades básicas de saúde. A proposta é popularizar o autoteste e torná-lo mais acessível, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de acesso ao SUS ou não se sentem à vontade em buscar atendimento presencial.” Teste de triagem O autoteste de HIV é disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) há três anos. O exame utiliza uma amostra de fluido oral para fornecer o diagnóstico, e o resultado é obtido em até 20 minutos. Trata-se, contudo, de um teste de triagem, e resultados positivos exigem confirmação em uma unidade de saúde. “O diagnóstico de HIV não é feito a partir de um único teste”, pontua Sérgio Dávila. “Em caso de resultado positivo, a orientação é o paciente procurar uma unidade básica de saúde para fazer exames confirmatórios. É uma alternativa que se soma às demais medidas de prevenção e diagnóstico já oferecidas no SUS, permitindo uma ampliação no alcance e na agilidade do diagnóstico precoce.”  Desde o final de 2023, as unidades básicas de saúde (UBSs) intensificaram as ações de combate ao HIV, oferecendo não apenas autotestes e preservativos, mas também serviços como profilaxia pós-exposição (PEP), profilaxia pré-exposição (PrEP) e tratamento antirretroviral (Tarv) para pessoas vivendo com HIV. Em 2024, foram distribuídos aproximadamente 20 mil autotestes no DF, refletindo a estratégia de ampliação do acesso a esse recurso.

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Distrito Federal recebe mutirão de combate à dengue neste sábado (14)

Mais de 270 agentes de vigilância ambiental em saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram neste sábado (14) para o Dia D de mobilização nacional contra a dengue. A ação vai percorrer 16 regiões administrativas do DF ao longo do dia com o objetivo de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Inspeção nas residências: agentes de vigilância ambiental em saúde estão todos mobilizados na campanha contra a dengue | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília  “A gente mobiliza a população com a ideia de retirar o máximo de criadores do mosquito” Lívia Vinhal, coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde Em parceria com o governo federal, a abertura oficial do Dia D foi em Ceilândia, nas proximidades da administração regional, junto ao programa GDF Mais Perto do Cidadão, que oferece diversos serviços de atendimento à comunidade. “Hoje é o dia em que o Brasil inteiro está fazendo o enfrentamento, com esse olhar especial para o cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos aqui um exemplo de união e intersetorialidade entre as secretarias e a União – todos unidos para proteger a nossa população contra o mosquito.” Presente à ação, a coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Vinhal, reforçou: “Temos um trabalho intersetorial acontecendo aqui. A gente mobiliza a população com a ideia de retirar o máximo de criadores do mosquito. Essa atividade agora é trabalhar com inteligência; estamos sendo mais espertos que mosquito para evitar essa alta infestação no período em que teremos todas as condições favoráveis para a proliferação”. Morador de Ceilândia, Jakes Leite de Souza elogiou a iniciativa:  “É muito importante esse trabalho. Eu sempre tento ficar alerta com as plantinhas da minha casa, mas é bom abrir as portas para os agentes vistoriarem” Mutirão Durante o evento, o estande da Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizou material educativo, com exposição do ciclo de vida do mosquito e orientações práticas de combate. Também foram repassadas informações de conscientização à população sobre as arboviroses e os riscos à saúde pública e como a comunidade pode tomar ações práticas de combate ao mosquito. “Esta é uma ação preventiva pelo início do período epidêmico”, lembrou o subsecretário de Vigilância à Saúde substituto, Victor Bertollo. “Observamos, atualmente, um aumento no número de casos, mas dentro do esperado e abaixo do observado no ano passado.” A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio (D) participa de uma visita domiciliar durante a ação: “Hoje é o dia em que o Brasil inteiro está fazendo o enfrentamento, com esse olhar especial para o cuidado” Quem mora em Ceilândia elogiou a movimentação das equipes para o mutirão de combate à dengue. “É muito importante esse trabalho”, disse o higienizador Jakes Leite de Souza, 47. “Eu sempre tento ficar alerta com as plantinhas da minha casa, mas é bom abrir as portas para os agentes vistoriarem. Se a pessoa não cuidar dentro da própria casa, fica complicado”. Trabalho preventivo  O GDF tem adotado novas tecnologias no controle da dengue, como estações disseminadoras de larvicida (EDLs), borrifação residual intradomiciliar (inseticida) e monitoramento de armadilhas ovitrampas. Diariamente, cerca de 5 mil imóveis são visitados no DF. As ações do Executivo e o engajamento da população têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, neste ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da SES-DF indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana.

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DF adota nova estratégia de vacinação contra a covid-19

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) passou a adotar a nova estratégia de vacinação contra a covid-19 divulgada esta semana pelo Ministério da Saúde (MS). A partir de agora, a vacina contra covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, bem como para crianças de 6 meses a 4 anos, que já havia sido incorporada no início do ano. Também foi iniciada a oferta da vacina da Zalika Farmacêutica no Programa Nacional de Imunizações (PNI). As gestantes devem ser imunizadas com uma dose a cada gestação. Já os idosos (60 anos ou mais) receberão uma dose a cada seis meses. Agora, vacina contra covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, bem como para crianças de 6 meses a 4 anos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade será realizada anualmente em qualquer sala de vacina do DF, sendo a cada seis meses para imunocomprometidos. Os seguintes grupos devem realizar a vacinação a cada ano: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Segundo a Secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, as pessoas não podem perder a atenção com relação à doença. “A covid-19 ainda causa a perda de vidas no DF. É imprescindível que a população elegível mantenha a vacinação em dia”, afirma. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina da Zalika Farmacêutica, que começou a ser distribuída no Brasil em dezembro, demonstrou segurança e alta eficácia contra casos sintomáticos de covid-19 em adultos, além de ter vantagens logísticas como o alto prazo de validade e a facilidade para o transporte e armazenamento. A vacina será utilizada no Brasil para indivíduos com 12 anos ou mais, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para as crianças com menos de 12 anos, será distribuída a vacina de RNA mensageiro da Pfizer. As crianças, de 6 meses a 4 anos, que iniciarem o esquema com essa vacina deverão receber três doses do imunizante, com intervalos de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose; e de oito semanas entre a segunda e terceira dose. Já as crianças, de 6 meses a 4 anos, que iniciaram o esquema com a vacina da Moderna devem concluir o esquema de duas doses com esse mesmo imunizante, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Estados aderem integralmente a programa para otimizar e acelerar atendimentos no SUS

Apresentado no último encontro do Fórum Nacional de Governadores, o Programa Mais Acesso a Especialistas (Pmae), do Ministério da Saúde, voltou a ser tema do encontro dos líderes das unidades da federação nesta terça-feira (10). Dessa vez, a ministra Nísia Trindade trouxe os números e as especialidades que serão tratadas com prioridade, como cardiologia, oncologia e oftalmologia, por exemplo. “É um programa que tem como meta o menor tempo de espera e o melhor atendimento para a população”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Pmae foi criado para ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, e reduzindo filas e tempos de espera. Neste novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, ele será incluído em apenas uma fila. Ao aderir ao programa, o estado ou município assume o compromisso de implementar a iniciativa, levando em consideração a reorganização do modelo de gestão e cuidado da Atenção Ambulatorial Especializada. Por isso, há a necessidade da elaboração de Planos de Ação Regional, por estado, região de saúde ou macrorregião. “É um programa que tem como meta o menor tempo de espera e o melhor atendimento para a população. Tempo é saúde; então, é importante termos essa oferta no tempo adequado. É uma construção coletiva e estou assinando hoje portarias para todos estados e o DF, cumprindo o cronograma”, afirmou Nísia Trindade. Segundo a ministra da Saúde, o orçamento do programa em 2025 será de R$ 2,4 bilhões. Todas as unidades da federação aderiram ao programa. O DF recebeu do governo nacional um montante de R$ 1,2 milhão para 136 mil ofertas de cuidado integrado em quatro especialidades: oncologia, cardiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia.

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UTI adulta do Hospital Regional de Santa Maria participa de projeto Saúde em Nossas Mãos

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está participando do projeto Saúde em Nossas Mãos, executado de forma conjunta e colaborativa entre os hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis unidades hospitalares de referência no Brasil e o Ministério da Saúde: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo), Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Nesta quarta-feira (4), após a apresentação do projeto para os gestores, foi feita a primeira visita técnica de monitoramento na UTI adulta do HRSM.   O treinamento teve como foco as boas práticas assistenciais | Foto: Divulgação/IgesDF “Estamos atuando há sete anos com o Saúde em Nossas Mãos, e para esse triênio nós temos algumas ampliações, que seriam no pronto-socorro, centro cirúrgico e a segurança do colaborador, sendo o diferencial para esse último triênio 2024-2026”, explica a especialista em projetos do Hcor, Luisa Murakami. “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua” Eliane Abreu, superintendente do HRSM Na UTI do HRSM, informa ela, o Saúde em Nossas Mãos já está na fase de capacitação dos profissionais. A primeira coleta de indicadores ocorreu no dia 1º deste mês, bem como a primeira visita técnica de monitoramento dos membros do Hcor, hospital que será responsável por compartilhar e trocar experiências relacionadas à execução das boas práticas assistenciais e por aprimorar a equipe na metodologia. Esse suporte contínuo às equipes ocorrerá por meio das sessões de aprendizagem e pelas visitas técnicas, ambas presenciais e virtuais. Avaliação de processos “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “A gente acolhe o projeto e entende a importância dele. Infecção relacionada à assistência à saúde é um evento prevenível – então, o que a gente precisa fazer é vocacionar as equipes da UTI para atingir esse objetivo.” A unidade piloto para o projeto será a UTI 3 do HRSM, onde haverá uma equipe nuclear com cada representante da equipe multidisciplinar de cada área, para avaliar os processos e fluxos de trabalho, tudo em parceria com a equipe assistencial, pois será definido com a equipe da assistência. A gerente de Enfermagem do HRSM, Jussara Bolandim, afirma que o projeto é de suma importância para a UTI do HRSM, pois todos estão em busca de melhorias assistenciais, principalmente no sentido de reduzir o número de infecções relacionadas às assistências. “Além de trocar ideias com hospitais que já trabalham com essa prática há muitos anos, a gente tira novas ideias, compartilha boas práticas de atendimento com o objetivo único de melhorar cada vez mais nossa assistência e entregar para o nosso paciente a melhor assistência possível, longe de infecções”, pontua.  *Com informações do IgesDF

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Evento no Palácio do Buriti celebra 5 anos do programa Humanizar

O programa Humanizar celebra cinco anos de impacto positivo na vida de pacientes e profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Um evento comemora a data, nesta sexta-feira (29), às 11h, no Salão Branco do Palácio do Buriti, reunindo autoridades, parceiros e representantes da sociedade civil. Lançado em 2019, programa oferece escuta qualificada e suporte a usuários e acompanhantes durante atendimento hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF O evento contará com a presença da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, idealizadora e madrinha do projeto, e do presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante, além de integrantes da alta gestão do instituto.   “A cerimônia simboliza não apenas um marco na história do programa, mas também o compromisso do IgesDF com a transformação contínua dos serviços de saúde, garantindo um atendimento  mais sensível e respeitoso para todos”, afirma a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares.  Projeto Humanizar  Idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha, o Humanizar foi lançado em 2019, com o objetivo de oferecer um atendimento mais acolhedor e personalizado aos pacientes que buscam serviços hospitalares. O projeto é inspirado na Política Nacional de Humanização (PNH), do Ministério da Saúde, e promove práticas como a escuta qualificada e o suporte a usuários e acompanhantes.  Com uma equipe de 107 auxiliares de humanização atuando no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o programa tem tido sucesso: mais de 90% dos pacientes atendidos nas unidades geridas pelo IgesDF são acolhidos pelo Humanizar, que também registra índices recordes de avaliações positivas na ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF).  Durante a cerimônia, será feita uma retrospectiva das ações executadas ao longo desses cinco anos, destacando o impacto do projeto na vida dos pacientes e colaboradores.  A celebração foi programada para a mesma data em que é comemorado o Dia Nacional da Humanização – 29 de novembro -, alinhado com a proposta de uma saúde mais respeitosa e centrada no paciente.  Serviço  Comemoração dos cinco anos do projeto Humanizar ⇒ Sexta-feira (29), às 11h, no Salão Branco do Palácio do Buriti.  *Com informações do IgesDF

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Profissionais da Saúde apresentam propostas para aprimorar o uso de dados na rede pública

Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que atuam na Vigilância e Atenção à Saúde participaram, na quarta-feira (23) e hoje, da apresentação de trabalhos finais do Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EpiSUS) Fundamental. O curso tem como objetivo aprimorar a capacidade de detecção, resposta e comunicação de problemas de saúde pública no DF. Realizado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), o evento marcou a conclusão da segunda turma da formação, promovida pela SES em parceria com o Ministério da Saúde (MS). O EpiSUS Fundamental tem como objetivo aprimorar a capacidade de detecção, resposta e comunicação de problemas de saúde pública no DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Durante os dois dias, foram apresentadas 22 propostas práticas voltadas à melhoria da qualidade e do uso de dados de doenças e agravos sob vigilância. Uma das apresentações foi conduzida pela servidora da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES, Fabiana Macedo, que avaliou a qualidade do banco de dados de gestantes com HIV entre 2022 e 2023. “Nosso objetivo foi identificar as notificações corretas e fazer um compilado de dados para elaborarmos uma política de prevenção, porque a nossa intenção é diminuir a transmissão vertical ou até eliminar o HIV”, explicou. Já o trabalho da enfermeira Renata Michele Oliveira, do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, que engloba Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, propôs a qualificação dos profissionais para o correto preenchimento das fichas de notificação de sífilis congênita. “Capacitações dos profissionais notificadores são importantes para a sensibilização quanto ao preenchimento de todos os campos”, sugeriu. O próximo passo será compartilhar as recomendações nas unidades de saúde onde o estudo foi aplicado. “Os profissionais têm a responsabilidade de levar as recomendações para a melhoria dos serviços. Isso fortalece a rede e esperamos que eles se tornem multiplicadores desses conhecimentos”, ressaltou a instrutora do EpiSUS Fundamental do MS, Maria Izabel Lopes. “Quando capacitamos a rede, ela passa a revisar constantemente seus bancos de dados, permitindo uma visão clara do que acontece no território e facilitando a definição de prioridades e ações para a população”, concluiu a instrutora. O programa Com carga horária de 200 horas, o EpiSUS Fundamental ocorreu entre agosto e outubro deste ano, com o objetivo de desenvolver competências em epidemiologia e vigilância em saúde, assim como aprimorar as habilidades do profissional da área na coleta, análise e uso de dados em situação de surtos, epidemias, desastres e outras ameaças à saúde pública local. A coordenadora do EpiSUS Fundamental do MS, Tanna Morales, destacou o impacto do programa na melhoria dos serviços de saúde. “A relevância do EpiSUS está justamente na melhoria do trabalho que os servidores realizam no dia a dia. Espero que levem adiante o que foi discutido e aprendido”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Centro Cirúrgico do HRSM ganha novos ventiladores anestésicos

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu cinco novos ventiladores anestésicos do Ministério da Saúde. A instalação dos aparelhos foi concluída nesta semana e toda a equipe do Centro Cirúrgico do HRSM já recebeu treinamento para a utilização correta dos equipamentos. “Os equipamentos novos tendem a ser mais eficientes no uso de energia e no consumo de gases anestésicos, reduzindo custos operacionais e o impacto ambiental, já que diminuem o desperdício de oxigênio e gases voláteis” Aludean Branquinho, chefe do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória “A atualização de ventiladores anestésicos no centro cirúrgico traz diversos benefícios significativos para a equipe médica, pacientes e até mesmo para a eficiência do hospital. Os aparelhos são modernos, oferecem controles mais precisos dos parâmetros ventilatórios, como volume corrente, pressão e fração inspirada de oxigênio (FiO2), permitindo uma adaptação mais individualizada às necessidades do paciente. Isso melhora a segurança, especialmente em pacientes de alto risco, possibilitando maior precisão”, explica o chefe do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória, Aludean Branquinho. Além disso, os novos equipamentos costumam ter sistemas de monitoramento integrados que fornecem dados em tempo real sobre o estado respiratório do paciente. Isso inclui capnografia, monitoramento de gases anestésicos, análise da mecânica ventilatória e detecção precoce de complicações respiratórias. A instalação dos aparelhos foi concluída nesta semana e toda a equipe do Centro Cirúrgico do HRSM já recebeu treinamento para a utilização correta dos equipamentos | Foto: Divulgação/IgesDF “Os equipamentos novos tendem a ser mais eficientes no uso de energia e no consumo de gases anestésicos, reduzindo custos operacionais e o impacto ambiental, já que diminuem o desperdício de oxigênio e gases voláteis”, destaca o médico. Segundo ele, os ventiladores modernos têm modos de ventilação avançados, como ventilação controlada por pressão, ventilação adaptativa e modos automáticos de desmame. Isso oferece maior flexibilidade para lidar com diferentes tipos de pacientes, desde aqueles com pulmões normais até os com patologias graves, como doenças pulmonares restritivas ou obstrutivas. Além disso, combinando precisão e tecnologia de monitoramento, esses ventiladores anestésicos reduzem complicações perioperatórias, como lesões pulmonares induzidas por ventilação ou falha respiratória no pós-operatório. O que pode levar a uma recuperação mais rápida e a uma menor permanência na unidade de terapia intensiva (UTI) ou em observação pós-cirúrgica. De acordo com o médico, muitas máquinas modernas se integram com sistemas eletrônicos de prontuário, permitindo o registro automático de dados ventilatórios e anestésicos. Isso melhora o fluxo de trabalho e a documentação do procedimento. Além disso, os novos equipamentos possuem sistemas de autoavaliação que detectam falhas antes que elas causem interrupções, diminuindo o risco de paralisações no Centro Cirúrgico. “Esses benefícios são fundamentais para garantir que o Centro Cirúrgico funcione de forma mais eficiente, segura e com melhores desfechos para os pacientes”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Participe da escolha da logomarca da Escola de Saúde Pública

A Escola de Saúde Pública (ESP-DF) lançou, nesta quarta-feira (21), uma enquete para escolha da sua logomarca com participação da comunidade, que terá papel fundamental na definição da identidade visual institucional. Mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a ESP-DF teve sua criação formalizada em junho, tendo como principal missão o fortalecimento da educação em saúde no DF. Arte: Divulgação/Fepecs Após um intenso processo criativo, a ESP apresenta quatro propostas de logo para votação de servidores, alunos, residentes e de toda a comunidade. Os interessados em escolher a que melhor representa a instituição de ensino já podem votar. Para os servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Fepecs e da própria ESP, a votação também será disponibilizada pela intranet e segue até o dia 28 deste mês, às 20h. “[A escolha de uma logo] é vital para a construção da imagem de uma escola de saúde pública, impactando sua identidade, comunicação e relacionamentos com a comunidade”, lembra a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes. Ela lembra, ainda, que uma identidade visual bem-elaborada é também um símbolo da missão, valores e reputação da instituição. “A proposta de decidir coletivamente na escolha da logo permite imprimir a identidade da escola sob a ótica da comunidade, servidores, alunos e residentes, fortalecendo a participação de todos na construção da história da ESP-DF”, reforça a diretora da ESP, Fernanda Monteiro. Logo vencedora O resultado da votação será apresentado no dia 29, durante o segundo dia de programação do III Seminário de Educação Permanente em Saúde da Fepecs, com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O encontro será realizado nos dias 28 e 29, no auditório da Fepecs, com temática voltada aos desafios e potencialidades nas vivências do Sistema Único de Saúde (SUS). Na oportunidade, a nova estrutura da ESP-DF será apresentada oficialmente aos servidores da SES-DF e de outros órgãos parceiros, como o Ministério da Saúde (MS). Para votar, basta clicar no formulário de votação. *Com informações da Fepecs

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Semana Mundial de Aleitamento Materno incentiva amamentação e doação

Agosto começou com a campanha da Semana Mundial da Amamentação, lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde (MS), com foco no incentivo ao ato que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar de crianças. Bancos de leite espalhados pelo DF são fundamentais para a coleta, processamento e doação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Este ano, o tema busca realçar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação, reduzindo as desigualdades que existem em nossa sociedade”, afirma a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Mariane Curado Borges. As mães contam com o apoio e orientação de unidades da SES tanto para superarem os desafios de amamentar quanto para serem doadoras de leite. O tema é abordado ainda durante o pré-natal, exame realizado nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs), e reforçado enquanto as mães estão nas maternidades após o parto, como em hospitais regionais e na Casa de Parto de São Sebastião. Bancos de leite Essas mulheres também recebem acolhimento e orientações gerais na rede de 14 bancos de leite em funcionamento no DF, além de tratamento para casos de dores, fissuras ou outras complicações. O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Os bancos de leite, localizados nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Asa Norte (Hran), Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Região Leste (HRL), localizado no Paranoá e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), também são polos para doação e armazenagem do leite doado. Para doar, basta entrar em contato com número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. O Distrito Federal se destaca por ser a única unidade federativa onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. Este ano, o DF foi pioneiro em doação para o Rio Grande do Sul, quando enviou 66 litros para repor estoques dos bancos de leite no estado, após as enchentes. Graças às doadoras, não há risco de desabastecimento no DF, pois, somente em junho, foram coletados mais de 1,7 mil litros. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Saúde leva prevenção e material educativo à 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+

Neste domingo (28), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) marcou presença na 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Brasília. Foram ofertados aos participantes insumos de prevenção – como preservativos externos, gel lubrificante e autotestes -, assim como materiais educativos sobre HIV/Aids, tuberculose, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).  Foco da participação das equipes da Secretaria de Saúde foi a conscientização, com respeito à diversidade | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Além dos insumos, a SES distribuiu material disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que incluía tatuagens temporárias, bolsinhas para carregar os autotestes e preservativos e um leque com a mandala da prevenção combinada.  “É a oportunidade de aproveitar um momento de luta e de celebração para chamar a atenção para as estratégias de prevenção combinada e tirar as dúvidas desse público específico”, ressaltou a assistente social Fabiana Borges. Conscientização  Com início marcado para as 14h, a 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ percorreu a Esplanada dos Ministérios, com concentração em frente ao Congresso Nacional, e contou com a apresentação musical de diversos artistas.  88 mil Número de habitantes do DF com mais de 18 anos que se identificam como LGBTQIAPN+, segundo estudos do IPEDF De acordo com o último estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), cerca de 88 mil moradores do DF com 18 anos ou mais se identificaram como LGBTQIAPN+, cifra correspondente a 3,8% da população. O estudante de medicina e ativista Lucas Pucarato, 22, considera que a realização da parada em Brasília é importante para conscientizar as demais regiões do país sobre os direitos da comunidade. “É um evento que representa a luta não só por direitos iguais, mas pelo direito de sermos nós mesmos sem sofrer violência”, declarou. Participante de edições anteriores, ele avalia que a presença do setor da Saúde é importante para ampliar o debate sobre o tema entre a população. “Os materiais educativos sobre saúde sexual, além de quebrarem tabus, desconstroem estigmas que afastam as pessoas dos serviços de saúde”, lembrou. “E uma pessoa bem-informada, que conhece as formas de se proteger, é uma pessoa empoderada sobre a própria saúde”, explicou. Contra o preconceito “A presença da Secretaria de Saúde reforça o compromisso com a inclusão e a saúde pública, demonstrando a união na construção de uma sociedade mais justa e informada” Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel Luz, reforçou que a participação da pasta na parada é fundamental para promover a conscientização sobre as ações de prevenção combinada ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.  “Este evento representa um esforço significativo na luta contra o preconceito, uma das principais barreiras ao acesso à prevenção e ao tratamento”, afirmou. “A presença da Secretaria de Saúde reforça o compromisso com a inclusão e a saúde pública, demonstrando a união na construção de uma sociedade mais justa e informada.” Uma das diretoras do coletivo Distrito Drag, Ruth Venceremos, vê a realização da parada LGBTQIAPN+ em Brasília como um marco para trazer à tona a importância dos direitos desta população. Durante a parada, o grupo lançou a campanha Existir com Direitos, distribuindo cartazes, camisetas e ecobags sobre a garantia de direitos da comunidade.  “É importante a presença de serviços de Saúde em eventos como este, porque reafirmam a posição do SUS [Sistema Único de Saúde ] como um patrimônio da sociedade brasileira, como um serviço essencial e que chega até a ponta, em todos os lugares”, lembrou. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Vacina contra o HPV para pessoas de 15 a 45 anos que tomam PrEP está disponível

A vacina contra o HPV pode ser aplicada agora também em pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP). A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) ampliou a vacinação por orientação do Ministério da Saúde (MS) no início de julho. Com isso, será possível reforçar ainda mais a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cânceres causados pelo HPV. A vacina contra o HPV pode ser aplicada agora também em pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A vacina está disponível em todas as salas de vacinas do DF, incluindo os cinco Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Norte (Hran), em Ceilândia (HRC), em Taguatinga (HRT) e no Gama (HRG). Confira aqui os locais de vacinação em todo o DF. Segundo a gerente substituta da Rede de Frio do DF, Karine Castro, quem tiver indicação já pode procurar um ponto de vacinação. “Esse público precisa de prescrição para receber a vacina, podendo ser tanto da rede pública quanto da rede privada de saúde. As categorias profissionais que podem prescrever a vacina contra HPV a usuários em PrEP de 15 a 45 anos são as categorias médica, de enfermagem e farmacêutica”, alerta. Em abril deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, iniciou a aplicação da dose única da vacina contra o HPV em crianças e adolescentes de 9 a 14 anos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês) é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal, provocando verrugas ou lesões que podem evoluir para um câncer. O HPV é uma infecção sexualmente transmissível, mas, além do sexo com penetração, a transmissão pode ocorrer por contato pele a pele, uma vez que as lesões são altamente infectantes. Prevenção ao câncer A responsável técnica pela vigilância da sífilis e gerente substituta da Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, a enfermeira Daniela Magalhães, explica que quase todos os casos de câncer de colo do útero podem ser atribuídos à infecção pelo HPV. Segundo ela, alguns tipos do vírus também podem ocasionar câncer do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe, que são evitáveis com a adoção de estratégias de prevenção. A principal delas é a vacinação contra o HPV, atualmente indicada para pré-adolescentes, adolescentes e pessoas que vivem com HIV. “A vacinação contra o HPV é uma estratégia de prevenção que, combinada com outras medidas, como o uso de preservativos, pode prevenir a infecção. O ideal é que a vacina seja administrada antes do contato sexual, por isso recomenda-se a vacinação de adolescentes na faixa etária de 9 a 14 anos, atualmente em dose única” Daniela Magalhães, gerente substituta da Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis A especialista reforça que a maioria das mulheres e homens sexualmente ativos pode ser infectada em algum momento de suas vidas, e algumas pessoas podem apresentar infecções recorrentes. A infecção pode surgir pouco depois do início das atividades sexuais. “A vacinação contra o HPV é uma estratégia de prevenção que, combinada com outras medidas, como o uso de preservativos, pode prevenir a infecção. O ideal é que a vacina seja administrada antes do contato sexual, por isso recomenda-se a vacinação de adolescentes na faixa etária de 9 a 14 anos, atualmente em dose única”, alerta. Vacina para crianças e adolescentes Em abril deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, iniciou a aplicação da dose única da vacina contra o HPV em crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. A mudança no protocolo segue orientação do Ministério da Saúde e visa aumentar a cobertura contra o vírus. Até então, a vacina era feita em duas doses. Para receber o imunizante, pais ou responsáveis devem ir a uma sala de vacinação com documento de identificação da criança ou adolescente e a caderneta de vacinação. Público alvo da vacinação contra HPV: – Crianças e adolescentes com idade entre 9 e 14 anos, no esquema de dose única – Indivíduos imunocomprometidos de 9 a 45 anos (pessoas vivendo com HIV e aids – PVHA, pacientes oncológicos e transplantados), no esquema de três doses. No esquema de três doses, a segunda deve ser aplicada dois meses depois da primeira; e, a terceira, seis meses depois da primeira – Pessoas de 15 a 45 anos imunocompetentes vítimas de violência sexual, com esquema de três doses – Pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR), a partir de 2 anos de idade, com esquema de três doses – Crianças e adolescentes de 9 a 14 anos que também sejam imunocompetentes vítimas de violência sexual devem receber duas aplicações, com espaço de 6 meses entre elas *Com informações da SES-DF

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GDF investe em equipes de cuidados paliativos na rede pública de saúde

Após o lançamento, em maio, da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) está se preparando para implementar as estratégias e as diretrizes estabelecidas pelo normativo. O objetivo é proporcionar atendimento mais humanizado a pacientes que enfrentam doenças graves, crônicas ou em finitude. Entre as ações estão a habilitação de novas equipes e o fortalecimento das já existentes na rede. Cursos de cuidados paliativos, como os promovidos no HRC, capacitam profissionais da área | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O cuidado paliativo deve andar com a mudança, especialmente, de como entendemos e enfrentamos a morte” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Estamos com curso aberto para capacitar e qualificar outros profissionais; a ideia é criar grupos matriciais que multipliquem o conhecimento”, adianta a referência técnica distrital (RTD) em cuidados paliativos Cristiane Cordeiro. A qualificação será voltada apenas a profissionais de saúde, com foco na formação completa de médicos, enfermeiros e outros servidores interessados em atuar na área de cuidados paliativos. Na pasta, o serviço já é realizado por equipes dos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Asa Norte (Hran), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Região Leste (HRL, no Paranoá). Proposta mais humana 625 mil Número de pessoas no Brasil que precisam de cuidados paliativos no Os cuidados paliativos, conceito definido em 1990 e atualizado em 2017, buscam reduzir a dor e o sofrimento de pacientes com doenças em estágios avançados, graves ou terminais,  estendendo-se ainda aos familiares e responsáveis. Nesse contexto, o suporte deve ser multidisciplinar, considerando sintomas físicos e emocionais. No Brasil, cerca de 625 mil pessoas precisam desse tipo de atenção. Diante do número e pensando em uma experiência mais digna e confortável a pacientes, familiares e cuidadores, o Ministério da Saúde lançou em maio deste ano a PNCP. A norma é resultado de uma mobilização popular e de especialistas rumo ao aprimoramento de serviços já ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria GM-MS nº 3.681 estabelece a criação de 1,3 mil equipes em todo o território nacional. Será formado um grupo matricial para cada fração de território com 500 mil habitantes de uma mesma macrorregião de saúde e outro assistencial a cada 400 leitos habilitados no SUS. Implementação Na sexta-feira (14), gestores e profissionais da Saúde se reuniram para discutir os primeiros passos de implantação da nova política na rede do DF. Durante o encontro, a pediatra do HRC Andréa Nogueira Araújo, integrante da Associação Distrital de Cuidados Paliativos (ADCP), lembrou que a capital federal possui potencial para executar as diretrizes impostas pela portaria, mas que a educação será o pilar nessa construção. Na mesma linha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que o cuidado paliativo é um divisor de águas, necessitando, contudo, de conscientização profissional e cultural: “É comum o pensamento de enxergar a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] como o único lugar para levar o paciente que passa por um momento difícil e extremamente delicado, mas isso não é verdade. O [cuidado] paliativo deve andar com a mudança, especialmente, de como entendemos e enfrentamos a morte”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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DF está há quatro anos livre do sarampo

Unidades básicas de saúde do Distrito Federal e no restante do país contam com vacinas contra o sarampo para imunizar desde bebês a partir de um ano de idade até adultos com 59 anos. O resultado desse esforço é que o Brasil atingiu nesta semana a marca de dois anos livre da doença. No Distrito Federal, o último caso foi registrado em fevereiro de 2020, há mais de quatro anos. Esquemas de vacinação contra o sarampo começam com as crianças a partir de um ano, mas também incluem adultos de até 59 anos | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “A eliminação do sarampo, que era uma das principais causas de mortalidade e morbidade infantil antes da introdução das vacinas de maneira ampla, é consequência direta do tremendo sucesso das campanhas de vacinação”, comemora o assessor de mobilização institucional e social para a prevenção de endemias da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Victor Bertollo Gomes Porto. No DF, são mais de 100 salas de vacinação com atendimento de segunda a sexta-feira. Arte: Agência Saúde-DF Nem sempre foi assim. De acordo com o Ministério da Saúde, em 1990, o Brasil registrou 61.471 casos de sarampo, com 478 mortes, sendo 19 no Distrito Federal, onde foram confirmados 4.372 casos naquele ano. Apesar de a vacina ser aplicada no país desde 1967, só em 1992 foi feita a primeira campanha nacional de vacinação. O número de casos, então, despencou: em 1995, pela primeira vez, ficou abaixo de mil, com 972. Em 2001, houve apenas um caso. Em 2016, o Brasil recebeu o título de país livre da doença, porém, em 2018, ocorreram 9.325 casos, com um novo pico de 20.901 em 2019. “O sarampo tem uma enorme capacidade de transmissibilidade. Assim, quando começam a aparecer situações de baixa cobertura vacinal fora do Brasil, sobretudo em regiões da América do Norte e Europa, que possuem grande intercâmbio comercial e de pessoas com o país, aumenta de forma significativa a chegada de pessoas infectadas. Se tivermos coberturas vacinais satisfatórias, isto é, acima de 95%, nosso panorama epidemiológico permanece estável. O grande risco acontece quando aqui também as coberturas vacinais diminuem”, alerta o médico infectologia da SES-DF David Urbaez. Foi o que aconteceu entre 2018 e 2022. Na capital brasileira, onde há trânsito de pessoas de todas as partes do Brasil e do exterior, a SES-DF se mantém atenta a eventuais casos vindos de outros locais. “A grande maioria dos casos confirmados que ocorreram no DF após 1999 foram importados ou relacionados a importação”, explica a diretora de vigilância epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta. Os últimos pacientes diagnosticados aqui tinham vínculo epidemiológico com os estados de Rio de Janeiro e São Paulo: as pessoas haviam viajado para lá e foram diagnosticadas com a doença aqui. Todos foram tratados e tiveram alta. A vigilância também está de olho na adesão às vacinas. Em 2023, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e 89,5% para a primeira aplicação, índices abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95% para a cobertura vacinal. “Para continuarmos livre do sarampo, precisamos manter as altas coberturas vacinais, com as cadernetas atualizadas. Lembrando que a vacina contra o sarampo não é só para crianças, é para as pessoas com até 59 anos. Quem está nessa faixa etária, precisa se manter com a vacina tríplice viral atualizada que, além de proteger contra o sarampo, também imuniza contra a caxumba e a rubéola”, finaliza a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. *Com informações da SES-DF

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É hora de tomar a segunda dose da vacina contra dengue

Mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose da vacina contra a dengue. Jovens que receberam a primeira dose precisam completar o ciclo vacinal 90 dias depois, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga, conforme os protocolos de aplicação. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. Mais de 57 mil crianças e adolescentes já foram vacinados nos postos da Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Pessoas de 10 a 14 anos que tenham tomado uma dose da vacina contra a dengue, inclusive na rede complementar, podem receber a nova leva. Entretanto, quem estiver fora dessa faixa etária e tiver tomado a primeira dose na rede privada não terá acesso, neste momento, à segunda dose na rede pública. A exceção é para as cerca de 3,5 mil crianças de 6 a 9 anos e adolescentes de 15 e 16 anos que se vacinaram na rede pública em 18 e 19 de abril, quando houve ampliação da faixa etária determinada pelo Ministério da Saúde. Esse público tomará a segunda vacina apenas no fim de julho, após o intervalo previsto de 90 dias. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina. A Secretaria de Saúde (SES-DF) já aplicou mais de 57 mil doses contra a dengue. Os locais de atendimento continuam a administrar a primeira dose em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que ainda não tenham iniciado o ciclo vacinal. Veja a lista dos locais de atendimento para imunização contra a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde

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