Bolsa Família: Saúde participa de encontro sobre condicionalidades da Região Central
O Governo do Distrito Federal participou, nesta segunda-feira (18), do encontro intersetorial de condicionalidades sobre o programa Bolsa Família. Servidores das secretarias de Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF) e Desenvolvimento Social (Sedes-DF) que atuam em unidades localizadas na Asa Norte, Vila Planalto, Lago Norte, Granja do Torto, Cruzeiro, Varjão, Asa Sul, Lago Sul e Vila Telebrasília — integrantes da Região de Saúde Central — debateram compromissos e articulações a respeito do tema. O objetivo é fortalecer a troca entre esses profissionais. Servidores das secretarias de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social que atuam em unidades localizadas na Região de Saúde Central debateram compromissos e articulações a respeito do Bolsa Família Psicóloga da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP) da SES-DF, Cristiane Silva, explica que as equipes da pasta acompanham o pré-natal das gestantes, a atualização das cadernetas de vacinação e o estado nutricional das crianças. “No programa, cada família tem que cumprir algumas obrigações para receber o benefício. Por isso, é importante unir as ações das três secretarias. Esse movimento tem diminuído os índices de mortalidade infantil e materna e de evasão escolar, bem como melhorado o estado nutricional das crianças”, diz a profissional. [LEIA_TAMBEM]Os participantes que não cumprem tais condições podem receber algumas sanções, como o benefício bloqueado ou suspenso e até mesmo desligamento do programa. Para efetuar o acompanhamento em saúde, os cidadãos devem se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “Tratamos sobre as condicionalidades, compromissos assumidos pelas famílias beneficiárias nas áreas de saúde e educação, essenciais para a continuidade no programa. Nesse cenário, a articulação entre os servidores é fundamental”, aponta a coordenadora de Transferência de Renda e Benefícios da Sedes-DF, Thaís Mandarino de Albuquerque. Participante do evento, o agente de saúde Edcarlos Gomes de Oliveira, da UBS 1 da Asa Sul, ressalta: “É importante integrar o trabalho, trocar experiências. Fazemos busca ativa desses beneficiários, mandamos mensagem, vamos nas casas. Essa experiência serve para pensarmos conjuntamente as estratégias". Entre janeiro e junho de 2025, o DF acompanhou 82,85% dos beneficiários do programa Bolsa Família nas condicionalidades em saúde, mais do que a média nacional de 80,3% Acima da média Entre janeiro e junho deste ano, o Distrito Federal acompanhou 82,85% dos beneficiários do programa Bolsa Família nas condicionalidades em saúde. O índice representa mais de 260,7 mil pessoas e está acima da média nacional, que foi de 80,3%. “Temos tido melhora nos índices graças ao trabalho desse comitê integrativo, no qual cada secretaria ajuda a outra. Conseguimos localizar aquele aluno ou mesmo paciente da saúde que precisa ser acompanhado. É uma troca para entregar mais eficiência e impedir que o beneficiário sofra sanções", avalia o coordenador municipal do Sistema Presença, desenvolvido pelo Ministério da Educação, Odair de Amorim Lima. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Região de Saúde Central é referência em atendimentos especializados
Referência em atendimento de fissurados e queimados, em tratamentos de doenças crônicas, em saúde mental infanto-juvenil, em síndrome de Down e muitos outros setores. A lista de destaques da Região de Saúde Central – que engloba Asa Norte, Asa Sul, Varjão, Cruzeiro, Lago Norte e Vila Planalto – é extensa. Com o atendimento especializado em múltiplas áreas como um diferencial, ela possui papel fundamental para tratamento de casos de média e alta complexidade para toda a população do Distrito Federal. Helena, de um ano e sete meses, é atendida no CrisDown e a mãe, Joelma Magalhães, relata benefícios no desenvolvimento da criança, como na introdução alimentar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A presença de profissionais com elevado grau de especialização permite a oferta de serviços interdisciplinares para públicos determinados. É o caso do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que conta com pediatras, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, ortopedistas, fisioterapeutas, entre outros especialistas. “Todos os nossos pacientes possuem a trissomia 21 (T21) e recebemos desde a gestante que acabou de receber o diagnóstico do seu bebê até o idoso, que poucas vezes teve acesso a um atendimento especializado”, explica a fisioterapeuta e coordenadora do CrisDown, Carolina Vale. Arte: Agência Saúde-DF Larisse Gabrielly, de 12 anos, é paciente por lá e passa por consultas semestralmente. Após enfrentar diversas cirurgias no primeiro ano de vida e correr risco de morte, hoje ela tem a própria rotina e ótima interação. “Eu não sabia o que era a síndrome de Down. Com o tempo, eu e o pai fomos adquirindo conhecimento e, depois que entramos para o CrisDown, tivemos o nosso amparo, acalmou a nossa vida e tudo foi mais fácil, das consultas até o acompanhamento”, conta a mãe, Raíra Jesus Silva, de 36 anos. [Olho texto=”“Na época da introdução alimentar, ela não sentava direito e não aceitava nada. Eu achava que fosse rejeição alimentar e aqui vimos que era sensibilidade à textura. Trabalhamos isso e ela se desenvolveu”” assinatura=”Joelma Magalhães Cavalcante, mãe de Helena, atendida no CrisDown” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento especializado para pessoas com T21 é essencial para o desenvolvimento em todos os ciclos de vida. Por se tratar de um público que pode apresentar comorbidades específicas, tal acompanhamento é de extrema importância para prevenir, diagnosticar e tratar, antes que complicações significativas possam aparecer. “Se iniciamos as estimulações desde cedo, essa pessoa tem grande possibilidade de alcançar uma vida mais autônoma e independente”, reforça a coordenadora. Anualmente, cerca de 150 crianças chegam ao CrisDown. No momento, aproximadamente 300 – dentro da faixa etária de até 3 anos – são acompanhadas. As melhorias no desenvolvimento da pequena Helena, de um ano e sete meses, já são observadas pela mãe, Joelma Magalhães Cavalcante, de 45 anos, que descobriu a síndrome de Down da filha após o parto. “O desenvolvimento dela foi todo por meio do CrisDown. Na época da introdução alimentar, ela não sentava direito e não aceitava nada. Eu achava que fosse rejeição alimentar e aqui vimos que era sensibilidade à textura. Trabalhamos isso e ela se desenvolveu”, exemplifica sobre os benefícios proporcionados pelo serviço de saúde. Localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o Centro acolhe qualquer pessoa com síndrome de Down interessada no atendimento. Para isso, basta agendar por meio do número do WhatsApp: (61) 99448-0691. Equipe multidisciplinar A Unidade de Queimados no Hran é uma referência regional, com serviço 24h. Anualmente, cerca de 3 mil pacientes são recepcionados | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Hospital porta aberta da Região Central com pronto atendimento em várias áreas – clínica médica, cirurgia geral, cirurgia plástica, queimaduras, odontologia e oftalmologia –, o Hran é formado por equipes multidisciplinares e profissionais altamente capacitadas em diversas especialidades. Na parte cirúrgica, a Unidade de Queimados é uma referência, com serviço 24 horas. O local recebe anualmente cerca de 3 mil pacientes, cuja média de internação é de 10% (cerca de 300 casos ao ano), e conta com equipe de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e o suporte da assistência social. Outra especialidade é o ambulatório de atendimento às pessoas com fissuras labiopalatais, que reúne uma equipe interdisciplinar de 17 profissionais. São cirurgiões plásticos, cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, médicos pediatras, otorrinolaringologistas, nutricionistas, dentistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem e voluntários da área administrativa. Há ainda a Unidade de Nefrologia do Hran para pacientes internados, principalmente para os submetidos à hemodiálise. A Unidade de Pneumologia oferece polissonografia e ambulatório neuromuscular. Doenças crônicas A Região de Saúde Central possui o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), unidade referência no tratamento de agravos como HIV, hepatites virais crônicas e as formas graves de tuberculose e hanseníase | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Oito mil pacientes do DF recebem cuidados no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), que fica na Asa Sul. A unidade é referência para o tratamento de agravos como HIV, hepatites virais crônicas e as formas graves de tuberculose e hanseníase. “Os nossos especialistas são todos de referência e os casos mais complexos atendidos na atenção primária são encaminhados ao Cedin. Atendemos, por exemplo, casos de tuberculose multirresistente, hanseníase que causou debilidades e alterações físicas”, pontua o diretor do Cedin, Leonardo Ramos. A maior demanda é relacionada ao tratamento de HIV. Quase 70% da população do DF com o diagnóstico é atendida no Centro. Na unidade existem várias subespecialidades que cuidam integralmente desses pacientes, como ginecologia, pediatria, urologia e endocrinologia. M.S.C., de 85 anos, recebeu o diagnóstico de que possuía o vírus HIV há 26 anos, após realizar vários exames para investigar a causa de uma esofagite. Quando os resultados saíram, ela foi encaminhada ao Cedin. A Região de Saúde Central reúne atendimento especializado em múltiplas áreas e é fundamental para tratamento de casos de média a alta complexidade no DF. O Hran é um dos equipamentos de saúde que compõem a rede | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Apesar do choque, o devido tratamento possibilitou qualidade de vida e uma rotina normal repleta de atividades. “Aqui, eles sempre se reciclam, procuram um medicamento novo. A qualquer sintoma ou efeito colateral, trocam a medicação. Me explicaram que [o vírus] não era uma sentença de morte. Quando ficamos doentes, vemos que os médicos estão preparados”, compartilha a paciente. Na estrutura organizacional do Cedin, há o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), que oferece testes para detectar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), além de aconselhamento e entrega de preservativos. O espaço atende pessoas a partir de 13 anos e não é necessário agendamento prévio, basta apresentar documento de identificação oficial. [Olho texto=”“Somos um ponto de referência. Atendemos uma população muito vulnerável e temos expertise com a população LGBTQIAP+. Os pacientes se sentem muito acolhidos, porque são atendidos livres de qualquer preconceito”” assinatura=”Leonardo Ramos, diretor do Cedin” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os exames disponíveis estão testes de HIV, sífilis e hepatites B e C, autoteste de HIV e entrega de kit de coleta para detecção de clamídia e gonorreia. O atendimento tem duração de 20 minutos a 60 minutos. Caso haja diagnóstico positivo para alguma IST, a equipe orienta o paciente para o início do tratamento. O Cedin também sedia o Ambulatório de Diversidade de Gênero, conhecido como Ambulatório Trans, que disponibiliza tratamento e orientação para quem deseja fazer a redesignação sexual. “Somos um ponto de referência. Atendemos uma população muito vulnerável e temos expertise com a população LGBTQIAP+. Os pacientes se sentem muito acolhidos, porque são atendidos livres de qualquer preconceito”, reforça o diretor. Saúde mental infanto-juvenil Localizado na 605 Sul, o Adolescentro é a unidade de saúde de referência do Distrito Federal para o atendimento de adolescentes com transtornos mentais ou que façam uso eventual de substâncias psicoativas. O público-alvo vai de 12 anos a 17 anos, 11 meses e 29 dias. [Olho texto=” “O paciente tem acesso a todas as terapêuticas, assim como os pais e os irmãos. Não adianta cuidar dele e deixar as suas famílias doentes, porque, muitas vezes, o adoecimento daquele jovem é causado por um adoecimento já existente na família”” assinatura=”Fabiane Souza Oliveira de Castro, diretora do Adolescentro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais acolhem – tanto de forma individual quanto em grupo – aqueles em sofrimento emocional, por exemplo, com ansiedade, depressão e dificuldade de controle dos impulsos e nos relacionamentos interpessoais; vítimas de violência sexual; e ainda adolescentes em sofrimento devido à orientação sexual e/ou identidade de gênero. Também é ofertado suporte às famílias (pais e responsáveis) e Práticas Integrativas em Saúde (PIS). De acordo com a enfermeira e diretora do Adolescentro, Fabiane Souza Oliveira de Castro, um tratamento integrado com os familiares que convivem com o paciente é o que norteia o trabalho no local. “O paciente tem acesso a todas as terapêuticas, assim como os pais e os irmãos. Não adianta cuidar dele e deixar as suas famílias doentes, porque, muitas vezes, o adoecimento daquele jovem é causado por um adoecimento já existente na família”, explica. Para ter acesso ao serviço, é preciso ser encaminhado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, via Sistema de Regulação. A média de atendimentos é de 5 mil pacientes por mês. No InfoSaúde, é possível buscar a UBS mais próxima, por meio do CEP residencial. Alta complexidade O Hospital de Base é referência para o tratamento de casos de alta complexidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para casos de mais complexidade, o Hospital de Base (HB), com 54 mil metros quadrados de área construída e mais de quatro mil colaboradores, é referência para atendimento em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, atendimento onco-hematológico e transplantes. São 634 leitos, divididos nos setores de pronto-socorro, internação, unidade de terapia intensiva (UTI), assistência multidisciplinar, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, psiquiatria e ambulatório. Para gestações e partos de risco, a Região de Saúde Central e todo o DF contam com o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além dos setores de neonatologia, UTI neonatal, salas de pré-parto, parto e pós-parto e banco de leite, há uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) Canguru. Região Central [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), realizada pela Codeplan em 2021, só o Plano Piloto reúne uma população de 224.848 pessoas. Somando os moradores do Cruzeiro (30.860), Lago Norte (37.539) e Varjão (8.953) são mais de 300 mil pessoas sob os cuidados da rede da Região de Saúde Central, além dos provenientes de outras localidades por encaminhamento. “Ficamos onde boa parte das pessoas trabalham no DF, que é principalmente no Plano Piloto, então sabemos da importância do atendimento desta população e buscamos o melhor”, explica o superintendente da Região Central, Paulo Roberto da Silva Junior. Devido à alta demanda, uma das estratégias adotadas é a ampliação dos horários de vacinação. “Desde o início da pandemia até hoje, continuamos reforçando esse serviço, que é o que mais protege de doenças transmissíveis. Temos UBSs que funcionam até às 22h, drive-thru de vacinas e campanhas extramuros”, completa. Além dos hospitais, UBSs, o Cedin e o Adolescentro, a Região Central possui outros serviços de referência, como o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e diversos ambulatórios de especialidades médicas ofertados nas Policlínicas da Asa Norte e do Lago Sul. Estas ofertam atendimentos ambulatoriais de alta qualidade, com profissionais de elevado grau de especialização. *Com informações da SES-DF
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Realizada última etapa regional da Conferência de Saúde Mental
Ao longo do mês de abril, as sete regiões de saúde do Distrito Federal realizaram as etapas regionais da Conferência de Saúde Mental. Os eventos reuniram gestores, trabalhadores da área e usuários para debater em conjunto e elaborar novas proposições para a política de saúde mental. Cerca de 200 pessoas participaram do evento, debatendo propostas a serem levadas à etapa distrital da 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Nesta sexta-feira (29), foi a vez da Região de Saúde Central promover a etapa que encerrou o ciclo de conferências regionais, iniciado dia 1º de abril pela Região Leste. Cerca de 200 pessoas participaram do evento no auditório do Centro Universitário Iesb, na Asa Sul. [Olho texto=”“A gestão pensa muito como operacionalizar as demandas de forma a traduzir os anseios da população, dos serviços e dos usuários para que o plano de trabalho represente o que foi proposto em conjunto”” assinatura=”Vanessa Soublin, diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente da Região de Saúde Central, Paulo Roberto da Silva Júnior, destacou a relevância do tema saúde mental e deste momento de debate. “A conferência vem de maneira robusta nos convidar a pensar nossas vidas, o sentido e o propósito de estarmos aqui. O convite é para que cada um de nós possamos pensar a saúde mental de maneira integral e como poderemos contribuir para consolidar e avançar nas políticas da área”, convidou. A diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do DF, Vanessa Soublin, avalia que o evento fecha um ciclo proveitoso das etapas regionais e convoca os presentes a continuarem mobilizados para a etapa distrital, que ocorre nos dias 7 e 8 de junho. “A gestão pensa muito como operacionalizar as demandas de forma a traduzir os anseios da população, dos serviços e dos usuários para que o plano de trabalho represente o que foi proposto em conjunto”, afirma Vanessa Soublin. Renato Silva, 8 anos, usuário do Caps Infanto-Juvenil (Capsi) Asa Norte, alegrou o ambiente distribuindo flores confeccionadas por colegas Rodrigo Silva, presidente do Conselho Regional de Saúde de Brasília, lembrou que esta conferência é um marco após 12 anos da realização da última. Além disso, pontuou o significado deste momento. “As conferências servem para trazer diretrizes e fundamentações para formular as novas políticas públicas da área”, indicou. [Olho texto=”Das etapas regionais saíram propostas que serão levadas para a etapa distrital da 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental, que ocorre nos dias 7 e 8 de junho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Representando os usuários, Luciana Claudino, 49 anos, que frequenta há 19 anos o Caps do Riacho Fundo I, agradece o acolhimento por parte da equipe, o tratamento recebido no local e as mudanças que o serviço trouxe para sua vida. ‘Se hoje estou aqui, participando desta mesa, convivendo com as pessoas, muito se deve ao Caps e à equipe”, reconhece. O pequeno Renato Silva, 8 anos, usuário do Caps Infanto-Juvenil (Capsi) Asa Norte, alegrou o ambiente distribuindo flores confeccionadas por colegas. Segundo a mãe, a costureira Irismar Pereira da Silva, 38 anos, o filho participa de grupos semanais no local e também passa por consultas com o psiquiatra. “Ele é sempre muito bem recebido. Que hoje possam ser debatidas melhorias para a continuidade desse equipamento de saúde tão importante”, diz ela, que também agradece pelo atendimento prestado pela equipe ao filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a psicóloga Thais Gabriel, que atua no Caps AD da rodoviária há nove anos, a união das forças para promover a qualidade do serviço reveste a conferência de uma grande oportunidade. “Pensar coletivamente as políticas voltadas para o cuidado em saúde mental e agregar o olhar dos usuários e também da nossa força de trabalho, de nós profissionais que estamos na linha de frente enfrentando o dia a dia, é essencial para melhorar nossa rede de cuidado”, acredita. A Região Central engloba Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Noroeste, Octogonal, Sudoeste, Varjão, Vila Planalto e Vila Telebrasília e conta com três Centros de Atenção Psicossocial, dois ambulatórios de saúde mental infanto-juvenil, além das equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). Próximas etapas Das etapas regionais saíram propostas que serão levadas para a etapa distrital da 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental, que ocorre nos dias 7 e 8 de junho. Durante os eventos realizados nas sete regiões de saúde, foram eleitas delegados e delegadas para a etapa distrital. Já da fase distrital sairão propostas e delegados eleitos para representar o Distrito federal na etapa nacional, a ser realizada entre os dias 8 e 11 de novembro, em Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Novo gestor de saúde vislumbra desafios e melhorias para a população
Vinte dias depois de assumir a superintendência Região de Saúde Central*, que tem o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) como a principal unidade de atenção hospitalar, o médico anestesista Luciano Gomes prevê pela frente um grande desafio. Por outro lado, ele diz vislumbrar melhorias e conquistas que irão beneficiar toda a população do Distrito Federal. Uma delas é a retomada da capacidade do Hran em realizar cirurgias eletivas, a partir da reabertura do Centro Cirúrgico nesta segunda-feira (11), núcleo que havia sido fechado há dez meses em razão da pandemia de Covid-19. O superintendente anuncia que, com sua equipe e os profissionais de saúde que trabalham no Hran, tudo será feito para minimizar a longa fila de espera por cirurgias plásticas e pelas demais especialidades. Nesta semana, o Hran reabrirá dez leitos de UTI, de forma gradativa, e outros dez da clínica cirúrgica. Luciano Gomes: “Como fiz residência aqui [Hran], conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência” | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O Hran tornou-se unidade-referência no atendimento e tratamento a pacientes com o novo coronavírus a partir de março de 2020. De lá para cá, muitas pessoas passaram pela unidade, que continua a atender esse perfil de paciente nas emergências, em que os prontos-socorros da clínica médica e da pediatria são de atendimento exclusivo para Covid-19. Desde dezembro à frente da superintendência da Região Central, Luciano Gomes leva sua experiência como gestor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) à unidade hospitalar e às demais unidades básicas de saúde e policlínicas que compõem a estrutura da região. Em entrevista à Agência Saúde-DF, ele fala sobre as perspectivas do novo desafio. Quais são os desafios que a sua gestão enfrentará à frente da Região de Saúde Central? Serão muitos desafios. Chegamos e encontramos o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com as cirurgias eletivas paradas. Então, existia esse impacto com relação aos pacientes. Muitos na fila. Só na cirurgia plástica, por exemplo, há 5 mil pacientes esperando; [cirurgia] vascular há mais 2,5 mil pacientes aguardando. Dessa forma, estamos estruturando o hospital e retomando de forma gradativa as cirurgias eletivas. Como está a atual situação do Hran? Estamos enfrentando um aumento no número de pacientes no pronto-socorro [PS]. Ontem estávamos com capacidade máxima de pacientes com Covid-19 no PS. A ala da cirurgia plástica e dos queimados, no PS, por exemplo, continua dividida entre Covid e não Covid. Lembramos que o Hran é referência para queimados e plástica. É aqui que o paciente procura por esse atendimento. Mas, estamos preparando essa divisão entre os pacientes. Mudaremos o fluxo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para fazer um trabalho junto ao pronto-socorro de forma a separar paciente considerado gripal de não gripal, de uma maneira muito bem organizada. Além disso, pretendemos ampliar o número de médicos da clínica médica para prestar um atendimento com mais fluidez e deixar o paciente o mínimo possível no pronto-socorro. A reabertura de leitos já é uma iniciativa da sua gestão. Qual é a importância disso? Além de leitos de UTI, reabrimos também alguns leitos da clínica cirúrgica para fazer internação desses pacientes. Os pacientes estavam tendo que se recuperar por muito tempo dentro do centro cirúrgico, porque não havia leitos na enfermaria cirúrgica. Faz parte da nossa gestão tentar, prioritariamente, minimizar esse problema da fila cirúrgica. [Olho texto=”“O Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”centro”] Como será o enfrentamento da Covid-19 no Hran? Estruturamos um trabalho de equipe relacionado à Covid-19, com pessoal do gabinete e o Conselho Gestor, que foi montado depois que assumimos. Já há um fluxo de atendimento dando o máximo de atenção ao tempo em que o paciente fica dentro do pronto-socorro. O impacto do paciente verde na porta é muito grande. Estou em contato direto, inclusive, com o diretor de Atenção Primária para podermos aumentar os atendimentos nas unidades básicas de saúde e reduzir o impacto no PS, pois muitos casos são de pacientes assintomáticos e não tem por que vir até o pronto-socorro. Como estão os atendimentos pediátricos? Hoje, no pronto-socorro pediátrico, continuamos atendendo somente casos de Covid-19. Porém, é um atendimento mais restrito e não tem um impacto tão grande na porta. Como será o retorno às atividades? Gradualmente, o retorno das cirurgias eletivas. Nós estamos estruturando os leitos de UTI e clínica cirúrgica. Vamos ampliar nossa capacidade de atendimento na UTI reabrindo esses dez leitos que estavam fechados e, agora, atuaremos com a capacidade máxima. Como você avalia o Hran com relação ao enfrentamento da Covid-19? Acredito que foi uma referência pela qualidade do hospital e dos seus profissionais. Além disso, o Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores e do treinamento adequado que têm os profissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso é muito importante, porque diminui a letalidade e a mortalidade dos pacientes. Então, é uma coisa que funciona muito bem, porque as pessoas já estão treinadas e habituadas com o manejo de pacientes graves. Como está montada sua equipe no Hran? Eu trouxe uma parte da minha equipe para trabalhar na Região Central, mas mantive alguns serviços, como gerências de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem. Este é um trabalho permanente, e precisamos que ele tenha continuidade. Mantive algumas gerências, como da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e não quis mudar muito porque são profissionais que já estão capacitados e habituados com a rotina do hospital. Como fiz residência aqui, e já passei por gestões anteriores, conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência. * A Região de Saúde Central é formada pelas regiões administrativas de Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Noroeste, além das vilas Planalto e Telebrasília. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hran recebe sanitização e desinfecção em áreas com mais fluxo
| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu, nesta segunda-feira (18), uma ação de sanitização e desinfecção de todas as áreas de maior circulação da unidade. A higienização do local foi realizada por equipes de soldados da Marinha, que utilizaram hipoclorito de sódio (composição da água sanitária) em áreas como corredores, corrimãos, entradas e saídas de pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da sanitização e desinfecção, os militares realizaram capacitação com os trabalhadores terceirizados da limpeza, esclarecendo sobre os produtos que devem ser utilizados nas áreas de maior risco de contaminação por coronavírus e a maneira correta de higienizar esses ambientes. “A importância da sanitização é prevenir a permanência do Sars-COV2 em áreas inanimadas e assim, evitar contágio dos nossos servidores e usuários”, destaca o diretor de Atenção Secundária da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. A higienização das áreas mais quentes e propícias à proliferação da Covid-19, como pronto-socorro e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ficaram sob a responsabilidade dos trabalhadores que receberam a capacitação. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde leva unidade móvel ao Cruzeiro Novo
Ação é uma parceria com a parceria com a Ouvidoria da Secretaria de Saúde | Foto: Divulgação / Saúde-DF Servidores e usuários da Unidade Básica de Saúde 1 do Cruzeiro Novo receberam o atendimento da Ouvidoria Itinerante nesta sexta-feira (19). Trata-se de uma iniciativa da Superintendência da Região de Saúde Central, realizada em parceria com a Ouvidoria da Secretaria de Saúde. “O foco é melhorar o atendimento para nossos usuários. A partir das demandas que eles trazem, por meio da Ouvidoria, conseguimos buscar uma melhor qualidade no atendimento”, afirma o superintendente da Região de Saúde Central, Luciano Almeida. O projeto-piloto da Ouvidoria Itinerante começou no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Foi bastante positivo. Resolvemos demandas diretamente com os pacientes”, acrescenta o superintendente. De acordo com ele, o serviço será estendido para outras regiões de saúde. Márcio Antônio Ribeiro, 54 anos, esteve na UBS 1 para receber atendimento na odontologia. “Vi o pessoal da Ouvidoria e fui fazer um elogio. Existem profissionais de alto nível dentro da rede pública de saúde e isso precisa ser registrado”, reafirmou. OPINIÕES – A zeladora Francicleide Ribeiro, 35 anos, também aproveitou a Ouvidoria Itinerante para elogiar o serviço prestado pelos profissionais da unidade. “Aqui, sempre sou bem atendida. Os médicos, enfermeiros, a equipe da vacina e os vigilantes são atenciosos”, afirmou. Como estratégia de aproximação, a equipe da Unidade de Ouvidoria da pasta se desloca da administração central para a UBS, a fim de dar oportunidade aos servidores e usuários de apresentarem manifestações presenciais (sugestão, elogio, solicitação, reclamação e denúncia), em atendimento individualizado. “Somos interlocutores entre o cidadão e a gestão. Viemos para ouvi-los e elencar tanto as problemáticas quanto os aspectos positivos”, explicou gerente de Acompanhamento de Ouvidoria da secretaria, Alessandro Sá Araújo. A gerente-substituta da UBS 1 do Cruzeiro Novo, Monalisa Silva Oliveira, definiu a Ouvidoria Itinerante como um serviço necessário. “Acredito que esse atendimento presencial, na unidade, faz com que o usuário se sinta mais amparado, na certeza de que está sendo ouvido”, comentou. * Da Agência Saúde
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