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Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa debate o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”

A velocidade das inovações tecnológicas já transformou o mundo, e a saúde pública não ficou para trás. No Distrito Federal, avanços em digitalização, pesquisa aplicada e novos modelos de cuidado mostram que o futuro deixou de ser projeção para se tornar realidade. É nesse contexto de transformação acelerada que o V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep 2025) do Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do DF (IgesDF) começou na segunda-feira (17), reforçando que, na saúde do DF, o futuro é agora. O Ciep vai até a próxima quarta-feira (19) com uma programação dedicada à ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde. O evento reúne autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes para debater soluções que impulsionam a modernização do SUS. A cada edição, o Congresso cresce de forma consistente. Neste ano, atingiu seu maior público: mais de 1.800 inscritos, superando o número do ano anterior. O resultado consolida o evento como uma das maiores referências em inovação em saúde no Distrito Federal. O Ciep vai até a próxima quarta-feira (19) com uma programação dedicada à ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde | Fotos: Fábio Porto/IgesDF A solenidade contou com a presença da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; do presidente do IgesDF, Cleber Monteiro; da diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado; do vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel; do secretário de Economia, Daniel de Carvalho; do presidente da FAP-DF, Leonardo Reisman; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino; e da diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), Viviane Peterle. Conectando ciência, gestão e inovação O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destacou que o Ciep marca um novo ciclo de colaboração institucional e uso estratégico da tecnologia. “Hoje estamos reunidos para mais do que uma troca de conhecimentos: queremos transformar ciência e tecnologia em ação concreta no SUS. Cada inovação discutida aqui, cada ferramenta e cada parceria firmada nos aproxima de uma rede mais humana, moderna e eficiente”, comenta. Para a diretora da Diep, Emanuela Dourado, o congresso reforça o papel do IgesDF como articulador de soluções que aproximam conhecimento científico da prática assistencial. “Conectar saberes significa integrar pesquisa, ensino e prática clínica. Este congresso é uma ponte entre o presente da gestão e o futuro tecnológico da saúde”, afirma. A vice-governadora Celina Leão destacou o compromisso do Executivo com a qualificação da saúde. “O DF avança quando unimos ciência, gestão e compromisso público para oferecer uma saúde mais digna e eficiente à população”, reforça. O secretário de Economia, Daniel de Carvalho, lembrou que a inovação depende de políticas públicas modernas e investimentos estratégicos. “Inovação é olhar para o que já existe sob uma nova perspectiva. Espaços como este nos permitem repensar processos e qualificar as políticas públicas”, aponta. O presidente da FAP-DF, Leonardo Reisman, comentou que o Distrito Federal possui uma produção científica consolidada e crescente. “Temos grande produção científica em saúde no DF. O desafio agora é fazer com que esse conhecimento chegue à prática assistencial e transforme a vida das pessoas”. Além das discussões técnicas, o Ciep 2025 oferece programação diversificada, incluindo feira tecnológica, atividades multicêntricas, apresentações científicas e espaços de integração entre estudantes, profissionais e especialistas. O Futuro é Agora O historiador Leandro Karnal conduziu a palestra magna do Ciep 2025, instigando reflexões sobre responsabilidade, adaptação e protagonismo diante dos desafios da saúde pública. Ao apresentar o tema O Futuro é Agora, enfatizou que a inovação deve ser uma prática diária: “O seu tempo é hoje. A inovação na saúde exige preparo, responsabilidade e adaptação contínua”, ressalta. Karnal também evocou a frase do psiquiatra Carl Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”, lembrando que, mesmo diante dos avanços tecnológicos, o cuidado humanizado permanece no centro das ações em saúde. FAP-DF reforça aposta na inovação em saúde Parceira histórica do congresso, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) reafirmou seu compromisso com a ciência aplicada à saúde. Os investimentos recentes incluem projetos voltados à modernização da gestão, inovação tecnológica e desenvolvimento de soluções para a rede pública. O historiador Leandro Karnal conduziu a palestra magna do Ciep 2025, instigando reflexões sobre responsabilidade, adaptação e protagonismo diante dos desafios da saúde pública A cooperação com o IgesDF permitiu avanços em pesquisas clínicas, programas de capacitação e iniciativas de fomento que impactam diretamente o cuidado aos pacientes. Com previsão de novos editais e linhas de financiamento para 2025, a FAP-DF sinaliza continuidade no apoio às iniciativas que ampliam o alcance e a qualidade das ações em saúde. Quatro anos de história consolidam o CIEP como referência no país Desde sua primeira edição, o CIEP se consolidou como um dos principais eventos da saúde pública no Distrito Federal. Em quatro anos, reuniu milhares de participantes, impulsionou a produção científica, promoveu debates estratégicos e aproximou universidades, centros de referência e profissionais da rede pública. O crescimento constante, coroado com o recorde de mais de 1.800 inscritos em 2025, reforça a força e a credibilidade do evento no cenário nacional. Entre os temas já abordados estão humanização, tecnologia, governança, pesquisa aplicada e formação multiprofissional. Em 2025, o Ciep chega à sua quinta edição mais estruturado, articulado e alinhado aos desafios contemporâneos da saúde pública, reafirmando seu papel como vitrine de conhecimento e transformação. O que esperar dos próximos dias A programação segue com conversas, workshops, sessões científicas, debates temáticos, rodas de conversa e atividades práticas que abordam inteligência artificial na saúde, inovações assistenciais, qualificação da gestão e tecnologias emergentes. O público poderá ainda visitar a feira tecnológica, participar de experiências interativas e acompanhar a exposição de trabalhos científicos que demonstram o potencial de transformação da saúde pública no DF. *Com informações do Instituto de Gestação Estratégia de Saúde do DF (IgesDF)

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Dia do Servidor: Profissional completa 50 anos de trabalho no Hospital Regional de Brazlândia

Você se lembra ou tem ideia de como era o mundo meio século atrás? Em 1975, o estado da Guanabara deixava de existir, o já bicampeão da Fórmula 1 Emerson Fittipaldi disputava ponto a ponto com o austríaco Niki Lauda, Pelé começava a jogar no New York Cosmos e, na televisão, a primeira versão da novela Roque Santeiro era proibida de ir ao ar pela ditadura militar. No Distrito Federal, uma jovem de apenas 20 anos começava a trabalhar no recém-inaugurado Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). “Naquela época havia pouquíssimos funcionários. Era só um médico, e ele fazia tudo — atuava na ginecologia, na maternidade, na pediatria, na clínica médica, na ortopedia…”, lembra a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Marilene de Abreu, hoje com 70 anos, dos quais 50 foram dedicados ao HRBz. Marilene de Abreu começou a trabalhar no Hospital Regional de Brazlândia em 1975 | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde DF “No começo eu achava que ia permanecer pouco tempo, porque eu pensava: ‘Não posso ficar, não, essa é uma profissão muito sofrida, muito difícil’”, admite Marilene. “Mas, daí, comecei a ver como os pacientes que chegavam dependiam do nosso trabalho —  até hoje, as pessoas são bem necessitadas. Então, a gente tinha que fazer de tudo: executava o serviço técnico, de enfermagem, atuava como psicólogo, como assistente social… Com o tempo, fui me apegando àquilo, tomando gosto mesmo, e fiquei.” Nascida em Brazlândia, Marilene entrou no HRBz como atendente de enfermagem — cargo que já não existe mais na SES-DF —, mas, em poucos meses, conseguiu uma bolsa de estudos para se tornar auxiliar de enfermagem. Não muito tempo depois, concluiu outra capacitação e subiu mais um degrau, tornando-se técnica de enfermagem. Durante todo esse período, dedicou-se à unidade pediátrica do hospital, auxiliando no nascimento e na recuperação de incontáveis novos brasilienses. Em setembro, a servidora ganhou uma placa em homenagem aos serviços prestados Pacientes e colegas de trabalho Por um acaso do destino, um dos bebês a receber seus cuidados foi Alessandra Correa, hoje gerente de enfermagem do próprio HRBz. “Marilene me deu assistência no meu primeiro mês de nascida, quando minha mãe me trazia à pediatria. Eu tinha asma e vivia sendo atendida aqui”, conta. Alessandra também faz questão de falar da emoção que é trabalhar ao lado daquela que considera sua “diva”. “Para mim é uma honra, porque mostra a excelência do trabalho da enfermagem — a Marilene é sinônimo de compromisso, responsabilidade e cuidado. Ela tem o coração muito grande e conhece todos pelo nome. Ela não trata os pacientes pelo número do leito, faz questão de aprender o nome das crianças, das mães, dos acompanhantes.” Homenagem Quando Marilene completou 50 anos de serviços prestados à população de Brazlândia, em setembro, os servidores do HRBz organizaram uma festa de comemoração. Fizeram uma vaquinha, mandaram confeccionar uma placa de homenagem e encomendaram uma joia dedicada à servidora, como lembrança dos amigos do hospital. Marilene afirma que são muitas as memórias do local, formadas ao longo de cinco décadas — além dos inúmeros pacientes, foi também no HRBz que nasceram seus três filhos e, mais tarde, seus sete netos. [LEIA_TAMBEM]Mas há outro nascimento que desperta o mesmo orgulho em Marilene: ela viu surgir o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde do mundo. Marilene conta que a implementação do SUS “trouxe a ideia de que a saúde é direito de todos e dever do Estado”. Ela continua: “Antes havia o INPS [Instituto Nacional de Previdência Social]. Naquela época, quem pagava o INPS tinha prioridade de atendimento sobre quem não podia pagar. Só depois que todos os que tinham o INPS eram atendidos é que se podia socorrer quem não tinha. Muitas vezes, quem não tinha dinheiro morria sem atendimento”, recorda. Com a criação do SUS, Marilene é categórica ao afirmar que o HRBz, a SES-DF e a saúde pública brasileira passaram por uma revolução. “Foi uma transformação profunda. Passou a vir gente de todo canto para ser acolhida aqui. Foi a partir da universalização do acesso que passou a existir a humanização do atendimento. Eu sou fã número 1 do SUS.” Os colegas de trabalho do HRBz organizaram uma festa em comemoração aos 50 anos de Marilene no hospital: "Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória" Lição de vida Hoje, com o dia da aposentadoria se aproximando, Marilene de Abreu põe na balança da própria história os dias dedicados à missão maior da enfermagem: estar sempre na linha de frente do cuidado à população. “Acho que fiz parte da história do hospital, com ética, amor, coragem e humor, todos os dias”, conta. “E acho que sempre trabalhei fazendo o melhor que eu podia, até hoje. Ser útil com amor, com coragem… Acho que o legado que eu vou deixar é esse”. Questionada sobre o que aconselharia às novas gerações que pensam em trilhar o mesmo caminho iniciado há 50 anos, a servidora não hesita em responder. “Eu digo que estudem e que nunca deixem o afeto de lado. A técnica cura o corpo, mas o cuidado cura a alma. E que o SUS continue gratuito, humano e acessível. É importante que nós façamos o melhor — o mundo precisa de humanidade, de amor, de carinho, de gratidão. Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória.” *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Secretaria de Saúde e IgesDF iniciam retorno de servidores

A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deram início ao processo de retorno de servidores cedidos pela pasta nos últimos anos. A medida contempla, inicialmente, cerca de 390 servidores. O retorno dos servidores também atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que, após auditoria no Contrato de Gestão entre Secretaria e IgesDF, recomendou ações de controle e acompanhamento dos gastos com pessoal, incluindo a observância do limite contratual de despesas com recursos humanos e a adequação dos repasses financeiros ao instituto. Cerca de 390 servidores cedidos ao IgesDF vão retornar para a Secretaria de Saúde | Fotos: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Esses trabalhadores foram cedidos há seis anos, na criação do IgesDF, e agora voltam a compor o quadro ativo da SES-DF. A decisão tem como objetivo otimizar a gestão de pessoal e melhorar a cobertura de atendimento em todo o sistema de saúde pública do Distrito Federal. “A recomposição do quadro da Secretaria com profissionais experientes é uma medida estratégica, que fortalece diretamente a atenção à população. Estamos falando de um reforço importante, principalmente em áreas com maior necessidade de pessoal”, destaca o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. "O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O processo será realizado de forma gradual e coordenada, garantindo a continuidade dos serviços nas unidades geridas pelo IgesDF. À medida que os servidores retornarem à SES, o instituto poderá convocar profissionais do cadastro reserva ou abrir novos processos seletivos para reposição das vagas. “Esse movimento é positivo para todos. Fazermos o retorno dos servidores à SES, que precisa deles, e, ao mesmo tempo, conseguimos recompor nosso quadro com novas contratações. Estamos alinhados com a secretaria para garantir que nenhuma unidade fique descoberta”, afirmou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Na primeira etapa do retorno, aproximadamente 390 servidores, incluindo equipes de enfermagem, multiprofissional e do setor administrativo, voltam à Secretaria de Saúde. O cronograma será escalonado, e cada vaga liberada será preenchida em tempo real, sem deixar a população desassistida. [LEIA_TAMBEM]“O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade”, conclui o secretário de Saúde. Sobre o IgesDF Criado para modernizar a gestão do Hospital de Base e de outras unidades de saúde do DF, o IgesDF adota um modelo baseado em metas, resultados e eficiência, inspirado em boas práticas do setor privado. O instituto busca garantir mais agilidade, qualidade e transparência nos serviços prestados à população dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Oficina Regional Centro-Oeste reúne escolas de saúde pública em Brasília

O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, nesta terça-feira (12), representantes de instituições formadoras de educação em saúde para a Oficina Regional Centro-Oeste. Organizado pela Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), com apoio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), o evento tem dois dias de duração e apresenta como objetivo principal o fortalecimento e desenvolvimento de novas estratégias na formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento é uma oportunidade de trabalhar um planejamento conjunto para 2025, segundo a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta terça-feira (12), primeiro dia do encontro, foram apresentadas as mesas-redondas ‘’O Papel das Escolas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde” e “Fortalecimento das Escolas na Região Centro-Oeste: Desafios e avanços das Escolas de Saúde Pública e vivências da Comissão de Integração Ensino-Serviço”, além de atividades dos grupos de trabalho que realizaram um planejamento das escolas do Centro-Oeste para o ano de 2025. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados” Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs Já no segundo dia de oficina, as discussões serão voltadas para os projetos das escolas em interface com o Ministério da Saúde (MS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Também serão consolidadas as atividades realizadas nas discussões dos grupos de trabalho e apresentada uma carta para a RedEscola, contendo os desafios e perspectivas das escolas, levando em consideração as realidades locais dos estados da região. Na abertura do encontro, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, expressou sua satisfação em receber o evento na Fundação e destacou que há mais de 20 anos a instituição trabalha na especialização, formação e qualificação dos profissionais da saúde. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados, assim como também poderemos aprender com as experiências deles. Que possamos sair daqui com uma belíssima carta para levar para o encontro no final do mês, no Rio de Janeiro”, afirmou. A diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, lembrou que o evento vem sendo pensado ao longo de um ano e demonstra uma grande representatividade para as escolas envolvidas, já que é uma oportunidade de “trabalhar um planejamento conjunto para 2025, e pensar o que as escolas podem fazer juntas”. Ela destacou, ainda, que a oficina tem também o papel de reforçar a importância das escolas de saúde pública e no avanço da educação em saúde no Brasil.“É um passo importante e muito especial para nós, pois esse é o primeiro ano de realização do evento após a formalização da ESP-DF”, disse. Realizada, a diretora concluiu: “nos orgulhamos de sediar o evento na região Centro-Oeste”. Presente à solenidade de abertura, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, classificou o momento como único e lembrou o empenho durante todo o processo de formalização para a criação da escola de saúde pública do DF. Também fizeram parte da mesa de abertura a coordenadora da Secretaria Técnica e Executiva da RedEscola, Márcia Cristina Rodrigues Fausto, e a representante do Ministério da Saúde (MS), Lorena Albuquerque. Reunindo representantes das escolas de saúde pública do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o evento conta com uma programação de mesas-redondas, apresentações de grupos de trabalho e cultural, além de momentos de debate, sempre abordando questões estratégicas para o fortalecimento das escolas do SUS na região Centro-Oeste e fomentando a troca de experiências. *Com informações da Fepecs  

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Participe da escolha da logomarca da Escola de Saúde Pública

A Escola de Saúde Pública (ESP-DF) lançou, nesta quarta-feira (21), uma enquete para escolha da sua logomarca com participação da comunidade, que terá papel fundamental na definição da identidade visual institucional. Mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a ESP-DF teve sua criação formalizada em junho, tendo como principal missão o fortalecimento da educação em saúde no DF. Arte: Divulgação/Fepecs Após um intenso processo criativo, a ESP apresenta quatro propostas de logo para votação de servidores, alunos, residentes e de toda a comunidade. Os interessados em escolher a que melhor representa a instituição de ensino já podem votar. Para os servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Fepecs e da própria ESP, a votação também será disponibilizada pela intranet e segue até o dia 28 deste mês, às 20h. “[A escolha de uma logo] é vital para a construção da imagem de uma escola de saúde pública, impactando sua identidade, comunicação e relacionamentos com a comunidade”, lembra a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes. Ela lembra, ainda, que uma identidade visual bem-elaborada é também um símbolo da missão, valores e reputação da instituição. “A proposta de decidir coletivamente na escolha da logo permite imprimir a identidade da escola sob a ótica da comunidade, servidores, alunos e residentes, fortalecendo a participação de todos na construção da história da ESP-DF”, reforça a diretora da ESP, Fernanda Monteiro. Logo vencedora O resultado da votação será apresentado no dia 29, durante o segundo dia de programação do III Seminário de Educação Permanente em Saúde da Fepecs, com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O encontro será realizado nos dias 28 e 29, no auditório da Fepecs, com temática voltada aos desafios e potencialidades nas vivências do Sistema Único de Saúde (SUS). Na oportunidade, a nova estrutura da ESP-DF será apresentada oficialmente aos servidores da SES-DF e de outros órgãos parceiros, como o Ministério da Saúde (MS). Para votar, basta clicar no formulário de votação. *Com informações da Fepecs

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Seminário debate oportunidades e riscos do modelo de Organizações Sociais de Saúde

O Tribunal de Contas da União (TCU) sediou, nesta segunda-feira (27), o seminário “Oportunidades e Riscos do Modelo de Organizações Sociais de Saúde”. O evento teve como objetivo debater as potencialidades e os desafios do modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) do terceiro setor para o Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, que representou o Conass no evento, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O seminário foi promovido pelo TCU em parceria pelo Instituto Rui Barbosa, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross). Na mesa de abertura, a secretária-geral de Controle Externo do TCU, Ana Paula Sampaio, ressaltou a importância do encontro. “O propósito desse evento é criar um espaço para discutirmos esse modelo que comporta muitas críticas e polêmicas. Precisamos compreender os problemas, as oportunidades que esse modelo trouxe e os riscos que ele apresenta para podermos aprimorar e contribuir para que o serviço de saúde seja prestado da melhor forma possível”, afirmou. Representando o Conass, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país. “Neste fórum, obteremos segurança jurídica e aprenderemos a consolidar conhecimentos, de modo que os gestores iniciantes não tenham receios. Este modelo pode ser exitoso, desde que haja uma organização com expertise, experiência, transparência, e com o entendimento de que o objetivo maior é fortalecer o SUS. Isso envolve entregar uma saúde de qualidade, ágil, humanizada e que atenda às necessidades da nossa população”, ressaltou. Durante o evento, gestores de Organizações Sociais de Saúde e servidores de órgãos de controle interno e externo das esferas federal e estadual participaram de palestras e mesas de discussão sobre os diferentes aspectos do modelo de OSS. A secretária de Controle Externo de Desenvolvimento Sustentável do TCU, Vanessa Lopes de Lima, abriu os trabalhos com uma palestra sobre a importância de uma gestão eficiente e transparente para o sucesso do modelo. Também foram apresentados os riscos do modelo OSS e os impactos para o poder público ao implementar este formato. O ciclo de palestras seguirá nesta terça-feira (28), no Auditório Ministro Pereira Lira, no TCU. Entre os temas estão as oportunidades de melhoria na transparência do modelo OSS e congêneres e as oportunidades do modelo para o poder público e para as instituições do terceiro setor. Clique aqui e saiba mais sobre o seminário. *Com informações da SES-DF

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Conferência Distrital discute futuro do trabalho e educação na saúde

Com o tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”, a 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CDFTES) foi promovida nas regiões de saúde Sul e Centro-Sul nesta quinta-feira (23). “Daqui vão sair grandes temas para discussões no âmbito distrital e nacional”, afirma o chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, Ab-Diel Andrade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os encontros têm o objetivo de compartilhar experiências, trocar conhecimentos e buscar soluções para os desafios comuns no trabalho e na educação da saúde. Um dos principais objetivos é discutir, de forma aprofundada, a gestão do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). Na conferência da Região de Saúde Sul, Ab-Diel Andrade, chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, destacou que as etapas do DF vão subsidiar a conferência nacional do Ministério da Saúde. “Aqui são construídas as propostas que mudarão o curso da gestão do trabalho e educação em saúde. Esse espaço promove o debate, a integração da sociedade no processo de construção de uma política pública mais eficiente e mais adequada ao controle social, bem como atender as necessidades da população”, afirma. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, afirmou o usuário do Caps II Cleyton Silva | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF As propostas mais votadas na 2ª CDGTES serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (CNGTES), que será realizada em dezembro deste ano. Participação e integração Usuário do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo, Cleyton Silva acompanhou a Conferência da Região de Saúde Centro-Sul e acredita que a integração entre os profissionais e a sociedade é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas de saúde. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, disse. Ronan Garcia, superintendente da Região Centro-Sul, destacou a importância do encontro para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “É um dos caminhos para dar maior visibilidade aos servidores da Saúde que lutam pelos seus direitos em prol de atender as necessidades da população”, afirmou. Já o Superintendente da Região Sul, Willy Pereira Silva Filho, celebrou a participação dos profissionais e da sociedade nos debates. “O evento é um tempo que a gente tem para olhar para todos os elementos que compõem o SUS. Não é só parede, não são apenas os equipamentos. Mas são pessoas, são os usuários e os servidores”. *Com informações da SES-DF

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Grupo prioritário deve se vacinar contra covid-19 e influenza no DF

Gesto individual com repercussão coletiva, a vacinação é uma das ferramentas sanitárias mais eficazes para conter a propagação da covid-19 e da influenza, protegendo não apenas o indivíduo vacinado, mas também toda a comunidade ao redor, mitigando os riscos de que as pessoas imunizadas desenvolvam quadros graves das doenças. A vacinação protege não apenas o indivíduo imunizado, mas também toda a comunidade ao redor, reduzindo os riscos de se desenvolver quadros graves das doenças | Fotos: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília No Distrito Federal e em todo país, os imunizantes contra a influenza e covid-19, além de uma série de outras vacinas de rotina, podem ser encontrados gratuitamente na rede pública de saúde e são aplicadas em dose única. No caso da gripe, a vacina adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente, ou seja, protege contra três cepas do vírus da influenza. Para o novo coronavírus, é ofertada um imunizante bivalente que atua tanto para as novas variantes quanto para a cepa original. “Muita gente está deixando de se vacinar dentro dos prazos estabelecidos pelas normas do Ministério da Saúde” Ibaneis Rocha, governador do DF De 2021 para cá, já foram aplicadas mais de 7,3 milhões de doses da vacina contra a covid-19, sendo 687.469 doses bivalentes. Já no que diz respeito à imunização contra a influenza, o DF aplicou, desde 19 de março, 89.976 doses (27% das doses disponíveis em estoque) – uma média de 5.623 aplicações por dia O governador Ibaneis Rocha destaca que, mesmo com os números expressivos, a cobertura vacinal do DF ainda está abaixo do ideal. “Nós temos que lembrar que estamos em um momento de crise por conta do aumento dos casos de dengue e da covid também, que está voltando”, diz. “Muita gente está deixando de se vacinar dentro dos prazos estabelecidos pelas normas do Ministério da Saúde”, prossegue o chefe do Executivo. Quem pode se vacinar Os prazos citados pelo governador dizem respeito ao calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), que, para este ano, restringiu a aplicação das doses bivalentes de reforço contra o novo coronavírus aos integrantes do chamado grupo de risco da doença. Isto é, pessoas com maior probabilidade de sofrer complicações graves e até mesmo irem a óbito, uma vez infectadas. Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da SES-DF: “A vacinação é ofertada exatamente para os grupos prioritários. E esse grupo é escolhido exatamente por ser composto por aquelas pessoas que mais adoecem” De acordo com especialistas, a priorização deste público-alvo é uma ação estratégica para proteger aqueles com maior vulnerabilidade e, consequentemente, reduzir a carga sobre o sistema de saúde. A escolha também contempla a sazonalidade dos vírus respiratórios. “Nessa época do ano, em que entramos no outono, esses vírus começam a circular com maior intensidade”, explica Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). “Sendo assim, a vacinação é ofertada exatamente para os grupos prioritários. E esse grupo é escolhido exatamente por ser composto por aquelas pessoas que mais adoecem, mais se hospitalizam e, infelizmente, mais vão a óbito. Então é muito importante estar com a vacinação em dia e protegido para que essas situações não aconteçam”, detalha a servidora da pasta.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Fazem parte do grupo prioritário: idosos com idade superior a 60 anos; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; indígenas; pessoas em situação de rua; professores do ensino básico e superior; pacientes de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do sistema portuário e rodoviário urbano; integrantes das Forças Armadas; e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas. Especificamente no caso da covid-19, também é urgente a imunização de quem nunca se vacinou contra a doença ou que está com alguma das doses atrasadas. O mesmo vale para crianças com idades entre seis meses e seis anos, cuja infecção pelo novo coronavírus pode trazer riscos sérios e sequelas graves. O nutricionista Giovanni Rocha tomou vacina para evitar quadros graves da influenza: “Há um aumento de casos da doença nesse período agora” Foi a fim de evitar quadros graves da influenza que Giovanni Rocha, 26 anos, recorreu à Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte, nesta quinta-feira (4), para se imunizar contra a enfermidade. “Tomei a vacina da gripe e, como a gente sabe, há um aumento de casos da doença nesse período agora. Também sabemos que a influenza pode ser muito pior que um resfriado comum, podendo levar a casos graves de internação ou até mesmo morte entre pacientes com comorbidades e de grupos de risco”, avalia o nutricionista. Outra brasiliense que também aproveitou a oferta de vacinas na rede pública para colocar a caderneta em dia foi a professora Juliana Araújo de Paula, 36. Por estar gestante, a servidora da Secretaria de Educação também está no grupo prioritário. “Vim tomar a vacina da influenza e aproveitei para tomar a dTpa, que também é do esquema vacinal de gestantes”, narra. A professora Juliana Araújo está grávida e, além do imunizante contra a influenza, tomou a dTpa, vacina que faz parte do esquema vacinal de gestantes Para ela, vacinar-se é um ato de cidadania. “É fundamental que as pessoas se cuidem e usufruam dessa política pública tão importante. E o mesmo vale para o reforço, que também faz parte do esquema vacinal previsto; assim o corpo fica devidamente protegido das doenças”, completa. O brasiliense que estiver atrasado em relação às doses da covid-19 e que deseja, assim como Giovanni e Juliana, se imunizar contra o vírus da gripe deve procurar a UBS mais próxima de sua residência (confira aqui os endereços) com a caderneta de vacinação e um documento de identificação em mãos. Pessoas portadoras de doenças crônicas devem apresentar atestados comprovando a condição clínica. Caso faça parte do grupo de profissões previsto, é preciso comprovar a ocupação profissional com crachá ou contracheque, entre outros documentos que possam identificar o trabalhador. Arte: Agência Brasília Vacinas seguras Todas as vacinas ofertadas pelo PNI são eficazes e seguras. Cada dose é resultado de um rigoroso processo de desenvolvimento e aprovação, conduzidos por órgãos regulatórios como a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a quem compete a análise de qualidade dos imunobiológicos adquiridos e distribuídos pelo SUS. Além disso, até chegar ao braço dos brasilienses, todo imunizante passa por um complexo processo de distribuição, coordenado pelo Ministério da Saúde. Uma prova da eficácia das vacinas está justamente no controle da pandemia da covid-19, que só foi possível graças à administração das doses. Iniciada em 2021, a Campanha Nacional de Imunização viabilizou o controle dos índices de transmissibilidade, a queda de internações e de óbitos decorrentes de complicações causadas pela doença.

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População terá acesso a informações sobre estoque de medicamentos

A Secretaria de Saúde (SES-DF) está desenvolvendo um novo painel de acesso a medicamentos que permitirá a qualquer cidadão acompanhar o estoque de remédios na rede de saúde. Elaborada pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf), a plataforma está em fase experimental e passa por validação interna. O painel foi apresentado nesta quinta-feira (4), no auditório do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF), com lançamento marcado para maio. Profissionais de saúde conheceram o novo painel, que terá linguagem acessível e facilidade para encontrar informações | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Buscamos deixar tudo mais intuitivo, com passo a passo, campo de busca, o que fazer, em qual farmácia seu medicamento se encontra” Gabrielle Kéfrem, farmacêutica da SES-DF “Além de ser utilizado pelos profissionais, o painel poderá ser acessado pelo usuário do SUS, para que saiba onde encontrar os medicamentos, em quais farmácias e quais documentos necessários”, explicou a farmacêutica Nicole Menezes,  uma das apresentadoras do painel. A criação da plataforma levou em consideração os objetivos da Diasf, de atuar de forma a apoiar as ações que garantam acesso universal e qualificado a medicamentos. Para isso, foram avaliados fatores como disponibilidade, acessibilidade geográfica, adequação, aceitabilidade, priorizando a desburocratização do acesso. “Buscamos deixar tudo mais intuitivo, com passo a passo, campo de busca, o que fazer, em qual farmácia seu medicamento se encontra”, complementou a farmacêutica Gabrielle Kéfrem, da SES-DF, que também participou da apresentação do painel.  O evento de apresentação teve debates e mesas-redondas sobre acesso a medicamentos na rede pública. Os participantes assistiram a palestras com o professor Rafael Santana, do Departamento de Farmacêuticos da Universidade de Brasília (UnB), e com a consultora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Kathiely Martins dos Santos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF ultrapassa um milhão de cadastros atualizados no SUS

Sete meses após lançar a campanha Recadastra SUS, o Distrito Federal chegou a 1.054.928 cadastros atualizados no Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho feito pela saúde pública da capital é importante para que o governo conheça os pacientes e mantenha o atendimento e a gestão no melhor funcionamento possível. Desse total de atualizações, mais de 97% foram feitas presencialmente nas unidades de saúde. Outros 13.219 cadastros foram atualizados na internet e 9.283 pelo Disque Saúde (160). A Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça que a população não precisa ir até uma unidade física para fazer esse trabalho, sendo mais confortável e prático usar o meio digital ou o telefone. Assim, a campanha segue nos canais disponibilizados, seja fisicamente, pela internet ou pela opção 5 do Disque Saúde. [Olho texto=”“É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”” assinatura=”Rodrigo Vidal, subsecretário de Planejamento em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O governo comemora a marca de um milhão de cadastros atualizados e o que essa parceria com a população reflete nos serviços. Além de garantir que o serviço de saúde seja prestado para o usuário, ter os dados dos pacientes colabora para a rede pública planejar e identificar necessidades específicas das regiões. “Temos percebido a mudança da cultura do paciente que procura a unidade de saúde. Hoje, ele se importa mais, e isso se deve à divulgação na imprensa e nas mídias sociais. Além de procurar o serviço, ele cobra a atualização do cadastro”, afirma o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal. A atualização do cadastro pode ser feita presencialmente nas unidades de saúde, pelo site portalcidadao.df.gov.br/recadastrasusdf ou pela opção 5 do Disque Saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um exemplo dessa questão dos dados em dia é ser possível mapear os casos de incidência de dengue nas regiões administrativas, onde há mais ou menos atendimentos, e agir. “Os dados cadastrais do paciente estão melhores hoje; o endereçamento dele, mais atualizado que no passado, então isso tem ajudado no enfrentamento diário da dengue e em vários outros instrumentos de planejamento”, acrescenta o subsecretário. Atendimento otimizado Embora simples ajudam muito a saúde pública o fornecimento dos contatos de e-mail, telefone, WhatsApp, especialmente, e endereço. O contato para exames e consultas, por exemplo, é feito logo após esses procedimentos serem autorizados pelo Complexo Regulador, responsável pelo agendamento dos serviços. Se o cidadão é contatado e comparece ao serviço que procurou, colabora para o funcionamento da fila de atendimento na saúde.‌ [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados de 2023 mostram que o absenteísmo na rede pública passou da casa dos 40%. Foram 351.892 consultas, com 153.654 faltas, o que corresponde a 43% do total. No caso dos exames, foram 476.807 agendamentos, dos quais 193.141 não registraram comparecimento do paciente, ou seja, 41% de absenteísmo. O prejuízo é grande: quando um paciente não comparece e não cancela o procedimento, cria-se um espaço impossível de ser preenchido em tempo hábil pelas equipes e prejudica-se o trabalho dos profissionais destacados para exames e consultas especializadas. Como os dados cadastrados são compartilhados com a central de relacionamento responsável por avisar os pacientes dos procedimentos, mantê-los atualizados é essencial para o bom funcionamento da rede de saúde, inclusive na hora de remarcações. “É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”, aponta Rodrigo Vidal.

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DF já atende à nova lei federal de divulgação de estoques de medicamentos

O governo federal deu um passo importante para aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS), tornando obrigatória a divulgação dos estoques de medicamentos nas farmácias vinculadas ao sistema. Atenta a medidas de transparência, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) já adota a prática desde 2020. No portal InfoSaúde-DF, qualquer cidadão consegue acessar as informações. Agora obrigatória por lei, divulgação dos estoques de medicamentos das farmácias vinculadas ao SUS é praticado pela Secretaria de Saúde do DF desde 2020 | Foto: Tony Winston/Agência Saúde [Olho texto=”  “Além de aumentar a transparência das informações, essa prática oferece benefícios tanto aos usuários quanto aos profissionais da área” ” assinatura=”Mariana Mantovani, gerente das Farmácias de Alto Custo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estoques de medicamentos da Atenção Primária, que engloba as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs), e do Componente Especializado (medicamentos de alto custo) estão disponíveis para consulta. Atualizados diariamente, os painéis permitem a filtragem por unidade de saúde, tornando o acesso mais fácil e conveniente. “A divulgação dos estoques é de grande importância na garantia do acesso equitativo e eficaz à saúde”, avalia a gerente das Farmácias de Alto Custo, Mariana Mantovani. “Além de aumentar a transparência das informações, essa prática oferece benefícios tanto aos usuários quanto aos profissionais da área”. Uma vez a par da disponibilidade, explica a gestora, os profissionais podem otimizar recursos e prescrever opções que estão disponíveis na rede, garantindo o acesso do paciente ao tratamento. Como acessar Para acessar os estoques de medicamentos, basta visitar a página Sala de Situação do portal InfoSaúde-DF. Na seção “Gestão de Recursos”, a aba “Abastecimento” reúne os painéis “Medicamentos das UBSs” e “Medicamentos das farmácias especializadas (Alto Custo)”, facilitando a busca de informações para os cidadãos. A atualização ocorre de segunda a sexta-feira, três vezes ao dia. Os dados são extraídos diretamente dos bancos do Sistema Alphalink (Trakmateriais), seguindo a posição de estoque atualizada do sistema de gerenciamento de materiais. Somente em agosto, esse portal somou mais de 13 mil acessos para verificação dos níveis do estoque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Patrícia Branco, 34, acessa a plataforma mensalmente para acompanhar informações sobre um medicamento utilizado no tratamento da filha Julia Taynara Lopes, 8. “É muito boa, me ajuda a saber o dia em que posso ir buscar a medicação e isso facilita bastante”, compartilha sobre a experiência com a ferramenta. “Essa ferramenta facilita a participação popular no acompanhamento e na fiscalização no que tange à aplicação de recursos públicos destinados à aquisição de medicamentos, além de tornar mais acessíveis as informações essenciais que compõem a rede de atendimento do SUS no DF”, resume o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica de Projetos (Agep), Vinicius Lopes. Nova lei federal Publicada em 23 de agosto deste ano, a lei federal nº 14.654 acrescenta um dispositivo à lei nº 8.080/1990, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS). A nova legislação exige que as instâncias gestoras forneçam informações de forma acessível ao público, com atualização quinzenal, contribuindo para evitar desperdícios, desabastecimentos e práticas irregulares. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF 

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GDF lança editais para mais 4 mil cirurgias eletivas

O Governo do Distrito Federal lança, nesta quarta-feira (26), mais três editais para a realização de cirurgias eletivas na rede de saúde complementar. Serão 935 procedimentos na área de urologia (incluindo 126 de vasectomia e 510 de próstata), 2.935 em otorrinolaringologia (destaque para 2.100 retiradas de amígdalas) e 297 de coloproctologia. Nos últimos dois meses, foram lançados, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), outros editais para a contratação de cirurgias de varizes, tireoide e oftalmologia. Ao todo, serão quase 7 mil cirurgias contratadas. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade. As empresas interessadas têm até 30 dias para apresentarem propostas e precisarão passar por qualificação técnica, econômico-financeira, jurídica, fiscal, social e trabalhista. As sugestões serão avaliadas ainda por uma banca examinadora da SES. O lançamento dos editais de credenciamento, previsto na legislação de complementaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), é precedido pela autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa conta com recursos do governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas com essa modalidade. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Além das contratações na rede complementar, os próprios hospitais da rede pública ampliaram a produção cirúrgica, com registro de 28% de aumento no número de procedimentos realizados. Fato possível por meio da contratação de novos servidores, aquisição de equipamentos, compra de insumos e melhorias na gestão. Força-tarefa Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos foram feitos em 30 dias, dentre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero e da vesícula. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. RecadastraSUS A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários do SUS. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS) é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES

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Serviços de hemodiálise no DF terão incentivo anual de R$ 5,8 milhões

Os serviços de hemodiálise realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal devem ter um reforço estimado de R$ 5,8 milhões no financiamento anual. A Secretaria de Saúde (SES-DF) homologou 12 locais que realizam o procedimento para receber incentivos adicionais do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), do Ministério da Saúde. “Esses recursos serão muito bem-vindos para a aquisição de insumos”, afirma o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. A decisão do colegiado de gestão da SES-DF foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal nesta segunda-feira (24), seguindo critério previsto na Portaria nº 762/2023 do Ministério da Saúde. O documento institui incentivo financeiro de custeio por equipamento de hemodiálise em uso no SUS. A Secretaria de Saúde homologou 12 locais que realizam hemodiálise para receberem incentivos financeiros do Ministério da Saúde | Fotos: Matheus Oliveira/Arquivo/Agência Saúde Com o incremento de recurso, será possível realizar a compra de medicamentos, agulhas e outros materiais de consumo necessários para as sessões de hemodiálise. “Isso pode permitir a ampliação dos turnos de funcionamento das unidades de hemodiálise. Em Taguatinga, por exemplo, o funcionamento noturno praticamente duplicou o consumo de insumos”, complementa o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. Em fevereiro do ano passado, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou a realizar o atendimento noturno, no horário das 19h às 23h, o que permitiu ofertar 40 vagas semanais a mais. Os hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Santa Maria e Gama também contam com ambulatórios de hemodiálise, além do Hospital de Base e do Hospital da Criança. Atendimentos Em 2022, a SES-DF realizou 167 mil sessões de hemodiálise, entre serviços oferecidos em unidades da própria rede pública e por meio de contratos em clínicas de saúde suplementar Ao todo, ao longo de 2022, a pasta realizou 167 mil sessões de hemodiálise, entre serviços oferecidos em unidades da própria rede pública e por meio de contratos em clínicas de saúde suplementar. De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, o Distrito Federal registra anualmente cerca de 2.280 pessoas que se submetem a diálise, seja hemodiálise ou pelo método peritoneal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente de Controle de Credenciamento e Habilitação da Secretaria de Saúde, Karla Franco, lembra, ainda, o apoio para o custeio dos contratos com a saúde suplementar. “É a primeira vez que vamos receber o incentivo”, explica. Para ampliar a oferta de hemodiálise e liberar leitos na rede pública, a SES-DF também incluiu o serviço em contratos de prestação de serviço. A hemodiálise é um tratamento para pacientes com falência da função renal que remove impurezas do sangue. Por meio de acesso vascular, uma máquina filtra o sangue. Para acessar o serviço é preciso passar por uma avaliação inicial e ter a indicação do especialista. Feito isso, o paciente é inserido no sistema de regulação da SES-DF e, depois, chamado para realizar o procedimento. Saiba mais no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Participação popular marca abertura da 11ª Conferência Distrital de Saúde

Brasília é sede, até esta quarta-feira (31), da 11ª Conferência Distrital de Saúde, etapa preparatória para a 17ª Conferência Nacional de Saúde. O evento, realizado a cada quatro anos, é um dos mais importantes espaços de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o tema Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia, a conferência está organizada em torno de quatro eixos: O Brasil que temos. O Brasil que queremos; O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas; Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia; e Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas. O caráter participativo e democrático da gestão do SUS marcou as falas da abertura, na noite de segunda (29). A solenidade começou com a assinatura por representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) do 3º Termo de Ajuste ao 111º Termo de Cooperação, que trata do fortalecimento do controle e da participação social no SUS na capital federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do engajamento público para a construção do SUS | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde “Este é o SUS que a gente sonha, que desde a redemocratização a gente quis que acontecesse: que é do povo, para o povo e pelo povo e que continuará honrando e orgulhando a todos nós. Não apenas salvando vidas, mas também fortalecendo a democracia participativa”, ressaltou a presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Jeovânia Rodrigues Silva, ao inaugurar a série de discursos. [Olho texto=”“Essa mesa é realmente plural e democrática. Porém, ela, junto com esse público que está aqui presente, tem um único objetivo: discutir saúde, uma saúde de qualidade”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A representante dos trabalhadores foi homenageada pela secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, em nome do CSDF. Também receberam homenagens a secretária executiva do CSDF, Andressa Cristina de Oliveira Silva Cavalcante, e toda a comissão organizadora da 11° Conferência Distrital de Saúde. Lucilene destacou a importância do engajamento público para a construção do SUS. “Lembremos que os desafios enfrentados pelo sistema de saúde são políticos, pois não podem ser resolvidos somente na esfera técnica. Esses só poderão ser solucionados com os esforços conjuntos dos indivíduos e da sociedade brasileira, exigindo um engajamento contínuo. O SUS é da sociedade e somente ela pode defendê-lo”, enfatizou. A abertura da conferência contou com a participação dos três poderes, de entidades continentais, nacionais e distritais e da sociedade civil A mesa de abertura contou com a participação de 18 integrantes, representantes dos três poderes; de entidades continentais, nacionais e distritais; e da sociedade civil. “Essa mesa é realmente plural e democrática. Porém, ela, junto com esse público que está aqui presente, tem um único objetivo: discutir saúde, uma saúde de qualidade”, afirmou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Preparativos para a 17ª Conferência Nacional de Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os grupos de trabalho atuarão durante todo o segundo dia para a entrega das moções. As diretrizes e propostas do DF serão lidas e aprovadas na Plenária Deliberativa na manhã do terceiro dia. Ao fim do evento, serão eleitas as pessoas delegadas para a 17ª Conferência Nacional de Saúde. As deliberações emitidas na conferência nacional, a ser realizada de 2 a 5 de julho deste ano, devem ser contempladas no próximo ciclo de planejamento da União e servir de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual, de 2024- 2027. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Assistente social na Saúde promove direitos e políticas públicas

Com 250 profissionais em seus quadros, o Serviço Social da Secretaria de Saúde (SES) marca presença em diferentes setores para viabilizar o acesso da população a direitos e políticas públicas. Neste Dia do Assistente Social (15), destaca-se o papel do setor que, na rede pública, carrega a responsabilidade de assegurar garantias básicas aos pacientes. Waleska Fernandes, do Caps AD III de Samambaia: “Não faço nada no lugar do paciente; ofereço o caminho para que ele seja o sujeito de suas próprias ações” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde “O assistente social, no cenário da proteção social, é um profissional que vai contribuir para a materialização e para o fortalecimento dos princípios do SUS [Sistema Único de Saúde], para a universalidade, a integralidade e a equidade da política pública de saúde”, resume e assinala a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco. O trabalho de profissionais do serviço social deve ser articulado com equipes multiprofissionais. “Minha atuação busca promover a inserção social, o fortalecimento do protagonismo do indivíduo, da sua autonomia e da sua cidadania”, exemplifica a assistente social Waleska Fernandes, que há dez anos trabalha no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia. “Não faço nada no lugar do paciente; ofereço o caminho para que ele seja o sujeito de suas próprias ações”. A rotina no Caps é ampla. A unidade funciona 24 horas e recebe pacientes por demanda espontânea ou encaminhamento de outras unidades de saúde. O exercício da assistência social em atendimentos individuais ou grupos terapêuticos permite desde a obtenção de documentos essenciais até o acesso a políticas públicas voltadas à alimentação, à moradia e ao emprego para as pessoas que se encontram em tratamento. Jamila Trevizan, do Hospital de Apoio: “Quando cuidamos de um paciente, estamos lidando com a saúde do todo, de toda uma família, de uma comunidade inteira” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde integrada Uma das oito profissionais do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), a assistente social Jamila Trevizan dedica-se desde 2017 ao atendimento em cuidados paliativos. “Preocupamo-nos para além da dor física dos pacientes – não só com o próprio tratamento, mas com os filhos, com o sustento da família, com as intervenções que possam vir a receber”, pontua. “Quando cuidamos de um paciente, estamos lidando com a saúde do todo, de toda uma família, de uma comunidade inteira. Cada pessoa é um mundo específico”. Para quem trabalha nessa área, o cotidiano segue a observância ao conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo o qual “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Cuidar, a maior missão da enfermagem na rede pública

No Distrito Federal, atuam 600 equipes de Saúde da Família (eSF) – cada uma encarregada do atendimento de até 4.000 pessoas. Em sua composição, que vai além da recomendação nacional, estão o médico, dois técnicos de enfermagem, quatro agentes comunitários e o enfermeiro. Nesta sexta-feira (12) é comemorado o Dia Internacional do Enfermeiro. Entre os eventos programados, representantes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) participam da 84ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn), que este ano tem como tema “A valorização do trabalho em enfermagem com desenvolvimento sustentável e bem viver”. Em 2022, a categoria foi responsável por 56% dos quase três milhões de atendimentos individuais (consultas e de urgência) na Atenção Primária à Saúde (APS) distrital. Os dados são do InfoSaúde. Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o maior e mais complexo sistema de saúde pública do mundo, há diferentes níveis de assistência. Uma delas é a APS, a porta de entrada para o atendimento. Para que boa parte do trabalho desenvolvido pela assistência primária flua, existem as unidades básicas de saúde (UBSs), espaços dedicados a ações e atendimentos de prevenção e de promoção à saúde comunitária. Para além da assistência clínica, o foco é estar próximo às pessoas e promover a qualidade de vida da população. Essa atenção integral, que considera o cuidado sua maior missão, é característica inerente à profissão de enfermagem. “Quando analisamos a história do SUS e do trabalho do enfermeiro, identificamos uma completa afinidade. A Estratégia de Saúde da Família existe para melhorar a saúde da comunidade sob sua responsabilidade – o que exige um olhar para o território, o ambiente e o contexto em que o indivíduo está inserido”, explica o gerente de serviços de enfermagem na APS, Ávallus André Alves Araújo. Ávallus Araújo explica que o enfoque no cuidado sempre manteve a enfermagem em associação com a Estratégia de Saúde da Família | Fotos: Tony Winston/ Agência Saúde Coordenação de equipe O papel do enfermeiro transita por diversas vias. Entre elas, o acolhimento a uma família inteira: acompanha o crescimento da criança, afere a pressão do pai, aplica a vacina na avó, participa dos exames de rotina da mãe, puxa a orelha do avô que não apareceu na consulta. Na outra ponta da rotina, está a gestão, habilidade que desponta de forma espontânea nos papéis de coordenação. O usuário assistido pela Equipe 7 (Roxa) da UBS 1 de Águas Claras, por exemplo, ao buscar o primeiro atendimento, além do cadastro regular nos sistemas oficiais, tem também os seus dados incluídos em uma planilha própria. Assim, o enfermeiro Edmon Martins Pereira consegue estruturar o perfil populacional e monitorar as demandas previsíveis de cada uma das mais de três mil pessoas atendidas pela equipe. Um grupo na rede WhatsApp – criado pelo enfermeiro para abrigar toda a comunidade – contribui para o esclarecimento de dúvidas e apresentação de informações sobre a rotina e os eventos da UBS. “Por esse meio, a equipe consegue sanar boa parte das questões apresentadas pela população. Estando bem-informada, às vezes a pessoa sequer precisa vir até a unidade”, explica Edmon. Para ele, nem sempre é necessário ao paciente procurar o atendimento no hospital. “Se ele chegou lá, alguma falha minha existiu. Sou eu quem deve encaminhá-lo para a assistência hospitalar – e apenas quando não consigo resolver a demanda na unidade”, complementa. No último ano, a equipe do enfermeiro foi a que atendeu ao menor número de demandas espontâneas da UBS 1 de Águas Claras. A população atendida pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saif) do Areal faz parte do território assistido pela equipe multiprofissional. Assim que passou a trabalhar na unidade, em dezembro de 2019, Edmon empreendeu a instalação de um consultório dentro do estabelecimento de assistência social. A população vulnerável, com dificuldade de adesão aos cuidados prestados na UBS, possui, desde o início de 2020, um espaço próprio para exames e consultas com a equipe de saúde. “O atendimento, sendo prestado aqui no consultório ou lá na UBS, é sempre de ótima qualidade. Sempre que nos encontramos, um simples cumprimento já faz toda a diferença”, atesta Waldemir José Braga de Souza, morador do Saif Areal. O enfermeiro Edmon Pereira monitora de perto os mais de 3.000 pacientes que atende na UBS 1 de Águas Claras Vínculo e capacidade de iniciativa Entre a grande variedade de cenários em que o profissional de enfermagem da atenção primária trabalha, a zona rural apresenta uma realidade particular. A enfermeira Carine Quadros de Melo atua desde 2014 junto à população da Fercal – situada às margens da Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa. É tempo suficiente para que ela tenha participação efetiva na história da comunidade. “Ela acompanhou minha primeira gravidez em 2017, na UBS 2, do pré-natal até os anos iniciais de crescimento do meu filho. Na gestação seguinte,que apresentava risco, foi ela que também me recebeu na UBS 3 e esteve presente durante todo o processo”, conta Cleidiane da Silva da Cruz, mãe de Murilo e Benício. “Posso dizer que a enfermeira Carine faz parte da minha vida e da minha família. Eu tenho plena confiança em tudo o que ela faz.” Recentemente, a enfermeira comprou um chip telefônico para melhorar o contato direto com os pacientes. Além disso, com o intuito de expandir o leque de serviços à comunidade, Carine se organizou com a equipe para fim de coletar material para exames laboratoriais. Em um acordo com o Hospital de Sobradinho (a 10 km da UBS), as amostras são recolhidas semanalmente, às quintas-feiras, para análise clínica. “Qualquer coisa que a gente consiga para aprimorar o dia a dia da assistência é uma grande vitória. Enche-me de orgulho ser enfermeira e poder contribuir diretamente para a melhoria da vida das pessoas”, afirma Carine. A enfermeira Carine de Melo acompanhou a gestação e crescimento dos dois filhos de Claudiane da Cruz Olhar sistêmico e afetivo A relação de proximidade com o paciente exige da enfermagem atenção e zelo. Além do cumprimento do calendário vacinal, a equipe de imunização de que participa a enfermeira Gabriela Barasuol, da UBS 3 do Guará 2, busca informar e atender as mais diversas queixas da população. “A cada dia, a comunidade demonstra essa necessidade de instrução. Normalmente, quem chega aqui busca uma vacina específica. Nós conferimos e, se for o caso, oferecemos também outra que esteja liberada para a pessoa. Trata-se não só de dar aquilo que ela vem procurar; mas também estar atenta a tudo que pode ser ofertado ao usuário do serviço”, assegura a profissional. A equipe da sala de vacina da UBS 3 do Guará 2 conta com a contribuição de duas técnicas de enfermagem. Ellen Gonçalves de Carvalho é uma delas e dedica-se há 12 anos à imunização. Nessa trajetória, entre as várias melhorias no serviço, a presença obrigatória do enfermeiro como responsável técnico na sala de vacina recebe destaque. “Hoje, conseguimos manter uma relação direta com a farmácia. Com isso, aumentamos a possibilidade de atender ao usuário e apresentar soluções aqui mesmo. Nós e o serviço ganhamos muito com essa autonomia profissional”, destaca. A autonomia profissional favorece o trabalho em equipe da enfermeira Gabriela Barasuol e da técnica de enfermagem Ellen de Carvalho Inspirar para transformar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A competência e a presteza manifestada em serviço pelos profissionais da enfermagem inspiram os colegas que atuam ao redor. “São pessoas com essa vontade e determinação, que fazem a diferença, que nos fazem seguir firmes e confiantes nesse trabalho de construção do SUS”,, diz a supervisora de Serviços de Atenção Primária da  Gestores dos Serviços de Atenção Primária à Saúde (Gsap) 01 de Águas Claras, Wânia Lúcia Gomes, entusiasmada pelo bom desempenho da Equipe 7, da qual faz parte o enfermeiro Edmon Pereira. Todo enfermeiro, cada um de acordo com as especificidades do seu cenário de atuação, desempenha atividades gerenciais, zelando pela comunidade em que trabalha. “O profissional da enfermagem é esse que busca algo a mais. Ele quer fazer a diferença, transformar a realidade. A intenção não é unicamente ‘tratar a doença’ e dispensar o paciente. Busca-se, por meio do vínculo, melhorar todas as condições comunitárias que favoreçam ao indivíduo o pleno progresso em saúde”, resume o gerente Ávallus Araújo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF vai ganhar unidade da Santa Casa de Misericórdia

O Distrito Federal caminha para ter a sua primeira unidade da Santa Casa de Misericórdia, espaço de saúde dedicado a cuidar dos mais necessitados e um braço forte do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A costura do acordo ocorreu durante jantar de comemoração dos 60 anos da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), em Brasília, com a presença da governadora em exercício, Celina Leão. A construção de uma Santa Casa no DF tem como objetivo melhorar o atendimento à população no SUS. Para tirá-la do papel, o Governo do Distrito Federal (GDF) agora trabalha na formatação de um projeto e destinação de um terreno, para que posteriormente a confederação viabilize os recursos para o hospital. A chefe do Executivo local abriu as portas para a CMB expandir o serviço e atender a população do DF. Presentes no Brasil desde o século XVI, as Santas Casas são responsáveis por sustentar enfermos e inválidos e dão assistência a recém-nascidos abandonados na instituição. Segundo a CMB, dos 7,3 mil hospitais do país, 1,8 mil são Santas Casas e hospitais filantrópicos, responsáveis por mais da metade da demanda de média e alta complexidade do SUS. Ainda de acordo com a confederação, em 830 municípios brasileiros, as Santas Casas e hospitais filantrópicos são o único equipamento de saúde para atendimento. “Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão. “Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão | Foto: Divulgação/CMB Coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) explica que a construção não terá ônus para o GDF. Diz também que os parlamentares estão comprometidos a colaborar com emendas e a buscar mais recursos junto à sociedade civil. “O DF é a única unidade da federação que não tem uma Santa Casa. O gesto da governadora em exercício é importantíssimo para o país. É um ato de amor, de filantropia dotar Brasília de um equipamento que daqui a décadas poderá ter muitas destinações. Brasília vai entrar na rede filantrópica do Brasil e do mundo e nós, deputados, aplaudimos a iniciativa e a sensibilidade da governadora Celina Leão”, elogia Antonio Brito. “A governadora em exercício, Celina Leão, se disponibilizou a doar um terreno para a instalação de uma Santa Casa no Distrito Federal e a CMB tem interesse em construir essa unidade. Vamos enviar um ofício ao GDF para a entrada do processo de doação desse terreno e, estando essa parte concretizada, iniciarmos o projeto para viabilizar a implantação”, detalha o presidente da CMB, Mirocles Véras. Segundo o presidente, a CMB vai dialogar com o Governo Federal e as bancadas do Congresso Nacional na busca por recursos e emendas parlamentares que ajudem a construir um hospital filantrópico de alta complexidade. “Estamos trabalhando junto ao governo do DF para que a tramitação ocorra o mais rápido possível”, acrescenta. Mais pela saúde Tratada com prioridade, a saúde tem sido atendida com a construção e renovação de hospitais, modernização dos equipamentos e reforço de pessoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Recentemente, a governadora em exercício empossou mais de 1,2 mil profissionais da área – sendo 437 médicos – e anunciou a construção de um hospital de retaguarda com 200 leitos para acolher pacientes de hospitais e das unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o GDF trabalha para construir 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e quatro hospitais, um deles de especialidades oncológicas – já em execução – e os outros no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião. Além disso, o governo planeja ter o Hospital do Servidor, para atender o funcionalismo público. Outro anúncio recente é o trabalho para a unificação de todos os sistemas utilizados pelos profissionais da saúde pública. Por fim, o GDF vai impulsionar as cirurgias eletivas, com um aporte de R$ 34 milhões, valor capaz de realizar mais de 18 mil procedimentos. Os recursos serão destinados por deputados distritais e federais.

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Publicada a convocação para a 11ª Conferência Distrital de Saúde

Brasília, 28 de setembro de 2022 – As etapas preparatórias da 11ª Conferência Distrital de Saúde (CDS) serão realizadas no período de 1º a 31 de março de 2023. A Portaria nº 626, de convocação para a conferência, foi publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial do Distrito Federal. A 11ª CDS é uma etapa preparatória da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que vai ocorrer de 1º a 31 de maio de 2023, também em Brasília. O tema da 11ª CDS e da 17ª CNS será: “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia!”. A 11ª CDS será presidida pela secretária de Saúde do Distrito Federal e, em sua ausência ou impedimento, pelo secretário adjunto de Assistência à Saúde, e será coordenada pela presidente do Conselho de Saúde do DF. O regimento e a comissão organizadora da 11ª CDS serão aprovados pelo Conselho de Saúde do DF (CSDF), homologados pela secretária de Saúde e publicados em formato de resoluções e portarias. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Audiência destaca atuação do Instituto de Cardiologia do DF

Nesta quinta-feira (25), a partir das 15h, uma comitiva formada por profissionais e pacientes do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) participará de audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para falar da importância da instituição frente ao atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, o médico e gerente geral de assistência, André Watanabe, e a superintendente do ICTDF, Valda César, apresentarão os dados do instituto. O secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, discorrerá sobre a atuação do ICTDF. A audiência pública será presidida pelo deputado distrital Jorge Vianna, membro titular da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da CLDF, e contará com depoimentos de pacientes atendidos pelo instituto. *Com informações do ICTDF

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Portal InfoSaúde-DF lança painel sobre transplantes 

A população do Distrito Federal passa a contar com mais uma ferramenta para acompanhar, de forma transparente, as informações sobre transplantes. O portal InfoSaúde-DF agora conta com o Painel de Transplantes, onde é possível consultar dados sobre os procedimentos cirúrgicos desta natureza realizados na capital federal, tais como fila de espera por órgão, número de pacientes transplantados e locais onde foram feitos cada um. “O painel foi construído de modo que se tenha clareza nos dados publicados, pensado para ser algo mais didático e cumprir com o objetivo de fornecer transparência e facilitar o acesso à informação”, destaca a diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), Camila Vieira Hirata. A CET-DF é responsável pela coordenação das atividades de transplantes no âmbito do DF que abrange a rede de saúde pública e particular. Em 2021, foram um total de 329 pacientes transplantados. Atualmente, 956 pessoas aguardam transplantes no DF. Desses, 530 esperam um rim. O cidadão pode consultar no painel a quantidade de pessoas na fila para cada órgão, lembrando que essa espera é única e engloba pacientes da rede pública e privada. [Olho texto=”Os pacientes que precisam de transplante são inseridos em uma lista única, controlada por um programa informatizado do Sistema Nacional de Transplantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A CET-DF está envolvida em toda a cadeia do processo de doação e transplante, como cadastro dos doadores para que os órgãos sejam disponibilizados para os receptores e gerenciamento da lista única de espera. Aqui no DF também temos núcleos que compõem a CET e realizam a busca ativa de doadores, promovem a cultura de doação, capacitações, credenciamento de equipes, além de todas as atividades de coordenação inerentes ao processo de doação e transplante”, esclarece Camila. Como funciona a fila de espera? De acordo com a diretora da CET-DF, os pacientes que precisam de transplante são inseridos em uma lista única, controlada por um programa informatizado do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A lista é regionalizada, ou seja, aquele potencial receptor será acompanhado pela equipe do estado onde está inscrito e vai realizar o procedimento também nessa localidade. “Primeiramente, os órgãos doados no Distrito Federal serão disponibilizados para os pacientes que precisam do transplante aqui no DF e o sistema informatizado do SNT vai fazer o cruzamento das informações considerando critérios de compatibilidade, gravidade do paciente e tempo na lista de espera”, aponta. Caso não seja identificado um receptor compatível aqui no DF, é possível fazer uma oferta para a Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, e se houver receptor de outro estado apto a receber, o órgão poderá ser transplantado nesse paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como entrar na fila de espera? Primeiro é preciso passar por avaliação com consultas e exames específicos com profissionais autorizados a realizar transplantes, nos estabelecimentos públicos ou privados. Se for constatado que o paciente realmente tem a indicação do transplante, ele é inserido pela própria equipe transplantadora na lista única de espera. Quem pode ser doador? Segundo Camila, existem dois tipos de doadores. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, desde que concorde com a doação e que não haja prejuízo para a sua saúde. Pela lei, cônjuges e parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial. O doador falecido é aquele que a família autorizou a doação após o seu falecimento. São pessoas que sofreram alguma lesão cerebral irreversível decorrente, por exemplo, de acidente vascular cerebral (AVC) ou vítimas de acidentes de trânsito com trauma crânioencefálico. “Para que a doação seja realizada, é necessário a confirmação de um diagnóstico bem criterioso, chamado diagnóstico de morte encefálica, que envolve exames clínicos e de imagem realizados por médicos especializados”, afirma a diretora da CET-DF. Ela chama a atenção ainda para a importância de que as pessoas conversem com seus familiares sobre o seu desejo de ser um doador, uma vez que, no Brasil, a doação só será feita após a autorização familiar do falecido. Quais transplantes são realizados no DF? No Distrito Federal, é possível realizar, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os seguintes transplantes de órgãos e tecidos: coração, rim, fígado, córneas e medula óssea. A rede privada oferece as mesmas modalidades e mais o transplante de tecido musculoesquelético. Para mais informações sobre o assunto, acesse a Carta de Serviços – Transplantes. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Mãe escreve carta a profissionais que cuidaram da filha

Na avaliação de Ângela, se não fosse pelo empenho, dedicação e experiência da equipe que acompanhou o caso de sua filha, talvez Cecília não estivesse em casa ainda | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Satisfeita com todo o atendimento que teve desde sua gestação até hoje, sete meses após o nascimento de sua filha, e, também, com o acompanhamento dela na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Ângela Ribeiro dos Santos, 34 anos, fez questão de escrever uma carta de agradecimento aos profissionais da unidade. [Olho texto=”“Eu estava no Hmib desde o parto da minha filha, até o último dia 7 de abril, quando recebemos alta. Foram meses de muita luta e angústia, mas hoje vejo que somos vitoriosas, porque minha filha superou os prognósticos dados pelos médicos desde o início, de que ela teria pouco tempo de vida após o parto ou nem sobreviveria”” assinatura=”Ângela Ribeiro dos Santos, 34 anos, mãe de Cecília, sete meses” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde as oito semanas de gravidez, Ângela foi informada de que sua filha, a pequena Cecília, possuía más formações congênitas como hidrocefalia, encéfalo celiofectal, esquizencefalia e estômago colapsado. Ela fez todo o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e seu parto ocorreu no Hmib, no dia 24 de agosto, quando estava com 33 semanas. “Eu estava no Hmib desde o parto da minha filha, até o último dia 7 de abril, quando recebemos alta. Foram meses de muita luta e angústia, mas hoje vejo que somos vitoriosas, porque minha filha superou os prognósticos dados pelos médicos desde o início, de que ela teria pouco tempo de vida após o parto ou nem sobreviveria”, relata. Na avaliação de Ângela, se não fosse pelo empenho, dedicação e experiência de toda a equipe médica que acompanhou o caso de sua filha, talvez Cecília não estivesse em casa ainda. “Ao longo destes sete meses, a Cecília fez duas cirurgias e teve o acompanhamento da área de Cuidados Paliativos que me ajudaram na maneira de cuidar da minha filha. Também recebi o acompanhamento da psiquiatra e psicóloga, pois antes da gestação da Cecília eu sofri três abortos, precisava cuidar da minha saúde mental”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cecília fez uma traqueostomia no final do ano, e apesar de algumas complicações, conseguiu sair da ventilação mecânica. Agora, que recebeu alta hospitalar, será acompanhada pela equipe do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad) e terá consultas de rotina no ambulatório do Hmib. “Não tenho do que reclamar do SUS, fui muito bem acolhida desde a gravidez. A equipe que acompanhou a minha filha foi sensacional, só tenho a agradecer”, finaliza.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Oficinas de saúde reforçam a importância do serviço humanizado

Superintendentes do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria participaram do evento, que observou todos os protocolos de segurança sanitária | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Para oferecer um atendimento com cada vez mais qualidade, chefes setoriais das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) participaram, nesta segunda-feira (11), do primeiro dia de interações do Circuito de Oficinas do Projeto Humanizar. Os encontros foram feitos no Hospital de Base (HB), na parte da manhã, e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no turno da tarde. Nos próximos dois dias, terça (12) e quarta-feira (13), o evento será voltado aos demais colaboradores do instituto. “Todas as áreas devem estar integradas neste processo de humanização, desde os gestores até os auxiliares lá na ponta. É preciso oferecer o atendimento com a maior qualidade possível, não apenas na prestação do serviço, mas principalmente no respeito aos direitos dos pacientes”, reforçou a organizadora do evento, Larissa Miriam Andrade, assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Atividade lúdica no HRSM durante oficina nesta segunda-feira | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O circuito de oficinas abrange os seguintes temas: ? Apresentação pessoal ? Direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde ? Gentileza no atendimento ? Gestão humanizada ? Identificação do paciente grave ? Libras ? Solução de conflitos de forma produtiva Os superintendentes do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria participaram do evento desta segunda-feira. “É fundamental o atendimento humanizado nos hospitais públicos, com acolhimento do paciente desde a entrada na unidade até a saída. O tratamento apresenta resultados bem melhores quando há essa preocupação”, afirmou Lucas Seixas, responsável pelo HB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A principal lição dessas oficinas é saber que hospitais podem ter tecnologias de ponta, os melhores médicos e as melhores técnicas, mas se não entregarem afeto e acolhimento ao paciente, não estão oferecendo nem metade do tratamento de que ele precisa”, completou o superintendente do HRSM, Willy Pereira. Sobre o Humanizar Criado em 19 de novembro de 2019, o projeto Humanizar segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. A proposta é melhorar a relação entre pacientes, familiares e profissionais, com acolhimento logo às portas de entrada das unidades de saúde. Inicialmente o projeto foi implementado no Hospital de Base, depois levado para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para as seis UPAs administradas pelo Iges-DF. Atualmente o projeto é composto por 111 colaboradores, entre gestores, consultores, analistas e auxiliares.   * Com informações do Iges-DF

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Policlínicas passam a distribuir medicamentos para tratamento da hepatite B

Os pacientes que estão em tratamento contra a hepatite B contam com novos pontos para retirar os medicamentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição que ocorria nas três farmácias de alto custo agora é feita em seis policlínicas localizadas em cinco regiões administrativas. Além de facilitar o acesso, também foi ampliada a rede para dispensação. A medida ocorre após o Ministério da Saúde alterar o perfil desses medicamentos saindo do Componente Especializado para o Componente Estratégico. “A alteração dos locais de dispensação dos medicamentos da hepatite B visa à desburocratização do acesso, uma vez que não será mais necessário o agendamento no número 160 para a entrega da documentação”, destaca a diretora de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Walleska Fidelis. Ela informa que anteriormente “a espera era de 30 dias para avaliação, aprovação e dispensação dos medicamentos. Com o novo fluxo, o paciente terá acesso aos medicamentos na mesma hora”. Confira quais são os medicamentos e os novos locais para retirada:   A transição da mudança do perfil dos medicamentos começou em outubro e a migração foi concluída na última segunda-feira (4). Com a mudança, os pacientes não precisam mais fazer o cadastro exigido no Componente Especializado.   Para ter acesso aos medicamentos, basta apresentar os seguintes documentos:   A doença é infecciosa e agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração. A história natural da infecção é marcada por evolução silenciosa, geralmente com diagnóstico após décadas da infecção. Os sinais e sintomas, quando presentes, são comuns às demais doenças crônicas do fígado e costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença, na forma de cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre e dor abdominal. A ocorrência de pele e olhos amarelados é observada em menos de um terço dos pacientes com hepatite B. Notificação compulsória As hepatites virais são doenças de notificação compulsória regular. Ou seja, todos os casos confirmados devem ser notificados às autoridades de saúde e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em até sete dias. De acordo com a gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, é de extrema importância que qualquer profissional de saúde público ou privado notifique os casos de hepatites B e C por meio da Ficha de Investigação Hepatites Virais. Apesar de ser uma doença de notificação compulsória desde 1998, a subnotificação é um problema frequente no Distrito Federal, sobretudo na rede privada. Ainda há profissionais de saúde que informam desconhecer a ficha e a necessidade da informação. A notificação das hepatites e demais doenças de notificação compulsória é uma ferramenta de extrema importância para fornecer informações sobre a doença, subsidiando o processo de tomada de decisões e contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população. A Secretaria de Saúde ressalta a importância do correto e completo preenchimento da ficha, pelos profissionais de saúde, não deixando campos ignorados ou em branco, pois isso prejudicará a análise da situação epidemiológica da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde

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ARTIGO / A pandemia e os ensinamentos que ficam

Neste ano de pandemia, precisamos fazer algumas considerações e reflexões por ser um período atípico de enfretamento de uma doença tão grave como não se via há um século, desde que a humanidade foi assolada pela gripe espanhola. Em primeiro lugar, é fundamental destacar o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro por tudo que representa e realizou neste período. O Brasil teria vivido uma tragédia de dimensões inimagináveis se não tivéssemos um sistema público de saúde, com suas portas abertas para todos que buscaram atendimento na atenção primária, secundária e terciária. Somaram-se a essa realidade os esforços dos servidores da saúde, os investimentos feitos pelo Governo do Distrito Federal e a capacidade de decidir com agilidade e precisão do governador Ibaneis Rocha, desde os momentos que antecederam a chegada da pandemia em nosso território. [Olho texto=”Há de se ressaltar, também, o valor, a coragem e a determinação dos profissionais de saúde da rede pública do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Há de se ressaltar, também, o valor, a coragem e a determinação dos profissionais de saúde da rede pública do Distrito Federal. Foram incansáveis, superaram todas as dificuldades impostas por uma doença desconhecida e não mediram esforços, os quais estiveram acima das condições individuais e familiares. A Secretaria de Saúde reforçou esse time ao contratar 3.796 profissionais durante o ano de 2020, sendo 1.199 servidores efetivos. Podemos assegurar que o Distrito Federal está preparado para o enfrentamento de uma possível segunda onda da Covid-19, nos meses de janeiro e fevereiro do ano que vem. Herdamos conhecimento, equipamentos, tecnologia e mesmo mão de obra contratada nesse período de enfrentamento do novo coronavírus, a partir de março deste ano, que teve como marco a decisão precisa e correta do GDF de sair na frente quanto a medidas para conter o avanço da doença. Acabamos de finalizar o Plano de Mobilização de Leitos de UTI, que trata em detalhe das estratégias, ações e medidas que deveremos tomar a partir de agora, levando em conta, sempre, a análise de cenários feita diariamente pelos técnicos e as decisões tomadas, de forma coletiva, no Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Distrito Federal. [Olho texto=”Teremos pelo menos 1.500 profissionais envolvidos diretamente na vacinação, com 150 veículos disponíveis para o transporte das doses às 169 salas que estarão disponíveis em todo o Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Da mesma forma, o GDF está preparado para a vacinação da Covid-19. Nosso plano para essa etapa foi discutido pela área técnica da Secretaria de Saúde e afinado com as propostas apresentadas pelo Ministério da Saúde em seu plano de vacinação nacional. Em seguida, amplamente divulgado para o conhecimento dos diversos setores da sociedade por meio dos veículos de comunicação. Teremos pelo menos 1.500 profissionais envolvidos diretamente na vacinação, com 150 veículos disponíveis para o transporte das doses às 169 salas que estarão disponíveis em todo o Distrito Federal. Temos uma logística sedimentada ao longo de várias campanhas realizadas contra o vírus influenza, que guardam semelhanças com a que será colocada em prática no combate ao novo coronavírus. Um dos legados mais importantes que a pandemia da Covid-19 deixará para sempre é o de que a solidariedade é a melhor arma para superação de uma doença tão grave, que levou à morte mais de 1,7 milhão de pessoas em todo o mundo, deixando dezenas de milhares com sequelas graves. Recebemos dezenas de agradecimentos de pacientes que ressaltaram a solidariedade dos profissionais de saúde no processo de recuperação que lograram alcançar. Todo esse legado e aprendizado adquiridos ao longo de dez meses de intenso combate ao coronavírus devem ser preservados por toda a sociedade. Não apenas para o enfrentamento de uma possível segunda onda da Covid-19. Mas, também, para os desafios que se nos apresentam, com frequência, no âmbito da saúde pública, com doenças que ainda não têm cura e levam sofrimento e dor aos lares de milhares de famílias. Estamos chegando ao final de um ano atípico que, com certeza, entrará para história de grandes tragédias da humanidade. Ao mesmo tempo, será marcado também como um momento em que todos passamos a perceber que não basta olhar para nós mesmos. É preciso olhar para o próximo e saber que o bem de um pode ser potencializado para o bem de todos. Temos que abrir o nosso coração e desejar a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, cheio de realizações, conquistas e sonhos, porque acima de tudo é preciso continuarmos sonhando com um mundo melhor, justiça para todos e um sistema de saúde pública universal. Que assim seja, com a graça do bom Deus.

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Começa a distribuição de sensores para medir glicose de diabéticos

Aparelho que faz leitura do sensor armazena dados glicêmicos dos últimos 90 dias | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Os primeiros pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber, nesta sexta-feira (11), sensores para monitorar a glicose, com expectativa de que até 300 pessoas sejam beneficiadas nos próximos meses. A inovação substitui as picadas no dedo, o que dá mais qualidade de vida e conforto aos usuários. A tecnologia pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser distribuída no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), em atividade que contou com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O gestor visitou as instalações da unidade e acompanhou a primeira paciente do Distrito Federal a receber o sensor. Foi a pequena Maria Heloísa, de quatro anos, que desde os seus sete meses precisa tomar insulina. Ela teve o dispositivo colocado no braço pela equipe de saúde do Cedoh, que no mesmo instante testou o equipamento. [Olho texto=”“Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”” assinatura=”Rafael Martins, estudante de 14 anos, paciente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”centro”] O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água. O aparelho fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir, a distância, os dados ao médico. Já na primeira hora de uso os pacientes podem checar a sua glicose. Segundo a mãe da Maria Heloísa, Lidiane Blird, a nova tecnologia será um alento para sua filha. “Ela não gosta de medir a glicemia com a picada no dedo. Chora muito e pede até socorro. Com o sensor, vai ser muito melhor para ela. Daqui para frente, a medição da glicose vai ser muito mais fácil e tranquila”, comemora Lidiane. [Olho texto=”“Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica”” assinatura=”Eliziane Leite, referência técnica em Endocrinologia e Diabetes” esquerda_direita_centro=”centro”] Outro beneficiado foi o estudante Rafael Maciel, 14 anos. Desde criança ele frequenta o Cedoh para tratar a diabetes, assim como sua irmã, Ana Vitória Maciel, que também tem a doença. Ambos receberam o aparelho no dia. “Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”, recorda Rafael. Presente de Natal Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, a entrega dos aparelhos é uma espécie de “presente de Natal” aos pacientes e profissionais do setor, que aguardavam há três anos pela oportunidade de implementar essa tecnologia. Uma nota técnica já foi publicada pela pasta sobre o uso do aparelho. A pequena Maria Heloísa foi a primeira paciente a receber os sensores para monitorar glicemia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília “Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica. É oferecer uma forma de tratar a diabetes com muito mais segurança e garantia de resultado”, destaca Eliziane. Mais funcionalidades Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose, demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta. É capaz, ainda, de armazenar os dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, realizados de forma simples e prática. “Essa tecnologia traz um conforto maior nas atividades do dia a dia. Na hora que faz a leitura, ainda determina se a glicemia tende a aumentar, mostrando qual a taxa normal naquele momento. Isso que é o mais importante: a comodidade e qualidade de vida que o paciente vai ter”, explica Osnei Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o uso constante do equipamento vai impactar até mesmo na forma como o paciente confere sua glicemia. “Ele percebe quando tem mais hipoglicemia, se está mais dentro da meta, ou não. Isso faz com que se sintam mais motivados a melhorar, escanear mais, fazer um melhor autocontrole”, garante. Entregas em sequência Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues tanto no Cedoh quanto no ambulatório localizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros ambulatórios do DF para tratar diabéticos também possam entregar os aparelhos com a tecnologia. “Qualquer paciente com diabetes tipo 1 atendido por ambulatórios das redes pública e privada, que esteja dentro dos critérios de uso, poderá ter acesso aos sensores”, informa Eliziane Leite. Paciente do Cedoh há anos, o estudante Rafael Maciel agradeceu a equipe pela entrega dos sensores | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Por enquanto, a prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e correrem mais riscos. “Essa população é a que mais sofre com esse diagnóstico. Por isso priorizamos aqueles que precisam receber essa tecnologia primeiro”, informa a especialista. De acordo com ela, os pacientes já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. No futuro, o objetivo é alcançar cerca de 750 pacientes, a depender da dinâmica e do uso adequado e responsável dos sensores. Os que possuem diabetes tipo 1 foram escolhidos para receber os sensores por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue – diferentemente daqueles com diabetes do tipo 2, que começam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados por anos. Primeiro passo O acesso inicial da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico e preenche um relatório. Em seguida o paciente encaminha esses documentos para análise, por e-mail, e aguarda até que ele seja selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho. Nesta etapa do processo, deve assinar um termo de compromisso para só então buscar os sensores no Cedoh e no HRT, aparelhos que deverão ser trocados a cada 14 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS é reformada para atender até 35 mil pessoas em Ceilândia

UBS 8 de Ceilândia foi construída na década de 1980 | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A partir desta sexta-feira (11), a população de Ceilândia, principalmente quem reside nas proximidades da EQNP 13/17, passa a contar com atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 8. O prédio, que não passava por reforma desde 1981, foi totalmente revitalizado para atender até 35 mil pessoas por mês. Cerca de R$ 700 mil foram investidos pelo grupo Ambev – que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), patrocinou a reforma do espaço (confira no vídeo abaixo). Durante oito meses, tempo em que duraram as obras, a população foi atendida em outra UBS de Ceilândia, a de número 11. A espera pela reabertura da nova UBS valeu a pena: agora, a unidade conta com seis salas de atendimento, três consultórios odontológicos, farmácia e sala de vacinação, além de um espaço que ganhou obras de acessibilidade e atendimento mais humanizado. [Olho texto=”“A atenção primária é a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS). Tudo se inicia aqui e, depois, se conecta com a rede. Por isso, as UBS são tão importantes, pois são os recursos mais próximos da comunidade”” assinatura=”coordenador de Atenção Primária da Saúde, Fernando Erik Damasceno” esquerda_direita_centro=”centro”] Seis equipes de Saúde da Família que trabalham na unidade são responsáveis por atender as dezenas de milhares de pessoas por mês esperadas no local. Da dor de dente aos problemas mais sérios – infarto, por exemplo – a nova UBS está apta para resolver as urgências de quem procurar um profissional de qualidade. [Olho texto=”“Em um momento em que a saúde pública tanta necessita, gostaria de reafirmar a alegria da Ambev em poder, por meio do programa Brasília Vida Segura, reforçar nosso compromisso com a saúde do Distrito federal”” assinatura=”Rodrigo Moccia, diretor institucional da Ambev” esquerda_direita_centro=”centro”] “A atenção primária é a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS). Tudo se inicia aqui e, depois, se conecta com a rede. Por isso, as UBS são tão importantes, pois são os recursos mais próximos da comunidade”, explicou o coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erik Damasceno. “Todo esse espaço renovado faz a diferença para o usuário e também para o servidor. Agora, o trabalho é resgatar o vínculo das equipes com a comunidade, que ficou por alguns meses sendo atendida na outra unidade, e mostrar que nossa UBS está pronta para recebê-la de volta”, completou a superintendente da Região Oeste de Saúde, Lucilene Florêncio. Dependências novas em folha são o retrato do capricho com que a reforma foi feita | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Parceria e investimento A UBS 8 de Ceilândia foi construída na década de 1980. O prédio antigo apresentava muitos problemas estruturais e necessitava de uma reforma. Há dois anos a Secretaria de Saúde trabalha junto à Ambev e ao Instituto Trellus – contratado para elaborar o projeto arquitetônico da UBS – providências de capacitação dos servidores e de reestruturação do espaço, para entregar à população de Ceilândia uma unidade adequadamente reformada. Segundo dados da Ambev, o valor investido na reforma foi de R$ 1,7 milhão, em que R$ 759 mil daquele valor foi empregado em engenharia de obra (o restante do dinheiro cobriu despesas como contratação de pessoal, elaboração dos projetos de engenharia e arquitetura e custos com impostos). O financiamento veio do BNDES e arcou com os custos da reposição de toda a rede hidráulica e elétrica e da troca do telhado, além da readequação da calçada e da entrada da UBS e a criação de abrigo de resíduos. Toda a unidade ganhou pintura e sinalização novas. Confira o vídeo: “Em um momento em que a saúde pública tanto necessita, gostaria mais uma vez de reafirmar a alegria da Ambev em poder, por meio do programa Brasília Vida Segura, reforçar nosso compromisso com a saúde do Distrito federal e entregar para a comunidade de Ceilândia uma nova UBS 8”, destacou o diretor institucional da Ambev, Rodrigo Moccia. O programa é um dos maiores projetos, em toda a América Latina, de promoção do consumo responsável de bebida alcoólica. São mais de 20 pessoas integralmente dedicadas a promover o consumo responsável por meio das secretarias da Mulher, de Educação, de Saúde e de Mobilidade. Estantes cheias de remédio garantem segurança da saúde da população | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Ganhos para a população Para o vice-governador Paco Britto, a entrega da nova UBS beneficia não apenas a população, mas também os servidores da saúde. “O governador Ibaneis Rocha está fazendo por todo o Distrito Federal, por cada cidade. E fazendo pela população, mas também pelo servidor”, destacou. De acordo com Paco, o ganho é de todos com a entrega de uma Unidade Básica de Saúde totalmente reformada. “Ganha a população com um novo espaço, bem melhor e com atendimento mais humanizado, porque os servidores também ganham um espaço melhor para seus atendimentos – isso só enriquece o trabalho dessa equipe fantástica que temos na saúde do DF”, completou. Membros do GDF celebraram a entrega da unidade | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O discurso do vice-governador foi reforçado pelo secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. “São 35 mil pessoas que terão uma estrutura melhor para serem atendidas e o trabalho da equipe de saúde do DF – profissionais brilhantes, inovadores, que trazem o melhor atendimento para a população”, destacou o gestor. Osnei aproveitou para frisar que a UBS reformada conta com sala de imunização que, segundo ele, consta dos planos da pasta para receber a vacinação contra o coronavírus, assim que a vacina estiver disponível no DF. A UBS possui sala de vacina abastecida e está em plena campanha de vacinação contra a poliomielite. Tal campanha foi prorrogada para manter as crianças da região integralmente imunizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado distrital Jorge Viana, que atuou na saúde pública como técnico de enfermagem e enfermeiro antes de ser eleito, destacou a importância das UBSs para a população. “Hoje percebemos o quanto o SUS é importante e quanto precisamos dele. O sistema privado não tem capacidade de atender toda a população. O SUS é nosso porto seguro da saúde. A pandemia provou isso. Se todos soubessem da importância do atendimento primário, teríamos pelo menos 50% a menos de pessoas internadas nos hospitais”, enfatizou. A importância da reinauguração da UBS 8 para a comunidade também foi reafirmada pelo administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, que elencou algumas das entregas importantes feitas pelo GDF na região administrativa. “Este é o quinto equipamento público entregue neste ano. Fora que o governador Ibaneis entregou 73 leitos que foram integrados ao Hospital Regional de Ceilândia, que atende cerca de 900 mil pessoas. Temos, ainda, a UPA 3 e uma nova UBS para serem inauguradas”, elogiou.

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‘GDF Saúde em operação e já possui 10 mil adesões’

Ney Ferraz: “Nosso foco não é lucro, mas sim atender o servidor com qualidade” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Ativo há menos de dois meses – começou a valer em 28 de outubro, Dia do Servidor Público –, o GDF Saúde está em pleno funcionamento e dezenas de vidas já foram atendidas, em casos de urgência e emergência, pelo convênio de assistência médica para servidores públicos da capital. E mais: a expectativa é de que 500 mil vidas sejam beneficiadas pelo plano de saúde até 2022. Segundo o presidente do Instituto de Assistência do Servidor do Distrito Federal (Inas-DF), Ney Ferraz, em pouco mais de um mês o número de cadastrados no plano já se aproxima dos 10 mil, entre servidores públicos das secretarias de Saúde e de Educação e dependentes. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) no serviço é de mais de R$ 20 milhões por mês. [Numeralha titulo_grande=”300 mil” texto=”é a estimativa de vidas beneficiadas pelo GDF Saúde em 2021″ esquerda_direita_centro=”centro”] Vários hospitais também já estão credenciados no GDF Saúde: São Francisco, em Ceilândia; Daher, no Lago Sul; Home, na Asa Sul; e Santa Marta, em Taguatinga Sul. Também constam entre os conveniados as seguintes unidades de saúde: Centro Urológico de Brasília; Centro Brasileiro de Visão (CBV); Pronto Atendimento Infantil; Centro Especializado de Otorrinolaringologia de Taguatinga; Radiolinea Centro de Imagem; Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do DF; e Laboratório Exame. Ao todo, 344 prestadoras de serviço estão na fila para aderir ao programa. [Olho texto=”“Nada impede que no futuro lancemos outros produtos, mais baratos, com uma rede hospitalar mais simples. Neste início estamos fazendo um trabalho de fiscalização para checar e garantir a excelência nos atendimentos”” assinatura=”Ney Ferraz, presidente do Inas-DF” esquerda_direita_centro=””] Em entrevista à Agência Brasília, Ney Ferraz adianta que a expectativa é fechar o ano com 30 mil pessoas cadastradas. “O GDF Saúde não é um plano de mercado, mas sim para o servidor. Quanto mais pessoas aderirem, mais redes vão se credenciar”, explica o presidente do Inas-DF. “Há uma dupla vertente que é tratar bem e valorizar os funcionários. Se isso acontece, eles vão trabalhar melhor e a população só tem a ganhar. Também é uma forma de aquecer a economia com a contratação de mais pessoas, para suprir as demandas nos hospitais particulares e desafogar o SUS [Sistema Único de Saúde]”, arremata o gestor. Confira, abaixo, a entrevista. Quais são as vantagens que o GDF Saúde tem com relação aos planos convencionais? A principal vantagem é que o GDF Saúde é um plano para servidores, de autogestão, sem fins lucrativos. Com isso, há uma vantagem de não pagar impostos. Não é um convênio de mercado. Foi desenvolvido e criado para o funcionário público. Dessa forma foi mais fácil moldarmos. A autogestão faz com que não seja necessário obedecer a todas as regras da ANS [Agência Nacional de Saúde]. Mas não é por isso que vamos desobedecer. Cumprimos prazos que visam proteger o plano. Quais são os exemplos práticos desta vantagem em relação aos planos do mercado? Uma pessoa que não tem convênio médico e quer aderir a um do mercado, geralmente, precisa esperar 90 dias para fazer um exame. Como o GDF Saúde é para o servidor e tem uma contrapartida do governo, achamos desnecessário obedecermos a esse prazo. Vimos que há possibilidade de encurtar a carência sem nenhum prejuízo. Nosso foco não é lucro, mas sim atender o servidor com qualidade. Verificamos quais são as regras que não somos obrigados a cumprir. Olhamos uma a uma pra ver o que pode ser feito e o que não pode, para deixar o plano cada vez mais vantajoso para quem aderir. [Olho texto=”“O GDF Saúde não é um plano de mercado, mas sim para o servidor. Quanto mais pessoas aderirem, mais redes vão se credenciar”” assinatura=”Ney Ferraz, presidente do Inas-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Tais vantagens também são financeiras? Fizemos estudos em todas as regiões administrativas e descobrimos que 70% dos servidores não tinham plano de saúde. Depois, fomos entender o porquê disso. Muitos não tinham condições de pagar por um. Para aqueles que já tinham convênio, queríamos oferecer um plano tão bom quanto o deles, mas com valores menores. Assim, sobra dinheiro do salário para ele cuidar da família. Então, definimos valores acessíveis e diferenciados do mercado. Veja que o piso é de R$ 400 para titular, R$ 200 para dependente e o teto é de R$ 1 mil. É possível, ao longo do tempo, ter um plano ainda mais barato? Sim. Nada impede que no futuro lancemos outros produtos, mais baratos, com uma rede hospitalar mais simples. Neste início estamos fazendo um trabalho de fiscalização para checar e garantir a excelência nos atendimentos. O servidor tem que se sentir valorizado e, caso isso não ocorra, o hospital será descredenciado. Adesões de pessoas físicas e prestadores de serviço cresce a cada dia, comemora Ney Ferraz | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília As mensalidades dos planos convencionais têm aumento anual. Isso deve acontecer com o plano do servidor? A ANS permite o aumento, mas só faremos isso conforme a necessidade. Porém, para isso acontecer, é necessário um projeto de lei, com um cálculo específico para justificar [o aumento]. O governo repassa 1,5% da folha total, o que dá mais de R$ 20 milhões por mês. Os planos da iniciativa privada não têm esse repasse. Não há essa necessidade de ficar alterando. Esse aumento pode acontecer por causa de fatores externos – como uma hiperinflação, por exemplo. Os cadastros e credenciamentos estão dentro do previsto? Antes, o plano não tinha credibilidade. Se o governador Ibaneis Rocha não tivesse dado o suporte necessário, não teria dado certo. Sem ele seria impossível que esse plano virasse realidade. Estamos mostrando que o projeto saiu do papel e está dando certo. E essa confiança se reflete nas adesões e nos credenciamentos de prestadores de serviços, que só crescem a cada dia. Em menos de dois meses, já temos quase 10 mil vidas inscritas para adesão e mais de 340 prestadores de serviço em processo de cadastro. Estamos falando de vidas que serão salvas. O plano de saúde tem uma dupla vertente, que é tratar bem e valorizar os servidores. Se isso acontece, eles vão trabalhar melhor e a população só tem a ganhar. Também é uma forma de aquecer a economia com a contratação de mais pessoas, para suprir as demandas nos hospitais particulares e desafogar o SUS [Sistema Único de Saúde]. [Olho texto=”“No próximo ano, todas as secretarias estarão aptas a se cadastrar. Então, a previsão é de que a gente tenha cerca de 300 mil vidas beneficiadas pelo plano”” assinatura=”Ney Ferraz” esquerda_direita_centro=”centro”] A coparticipação é algo que assusta o servidor. Podemos mostrar, com exemplos práticos, quanto o servidor vai ter que desembolsar? Não é algo para se preocupar, até porque existem limites para essas contribuições. Vamos usar um exemplo da consulta médica, que segundo nossa tabela custa cerca de R$ 85. O servidor paga 30% desse valor, ou seja, R$ 25,50. Para os casos de internação e procedimentos hospitalares, o percentual é de 5%. Porém, há um limite de R$ 5 mil por procedimento e, ao ano, o limite é de R$ 15 mil. Alguns são contínuos, mas considerados únicos. Tomamos todo o cuidado de não onerar o servidor. Ele já está passando por um momento difícil e chega uma conta muito cara para pagar? Esse valor poderá ser dividido, descontando 20% no contracheque, até que ele quite o total. Mas, é claro que cada caso é um caso e estamos abertos para conversar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Qual a expectativa para 2021? No próximo ano, todas as secretarias estarão aptas a se cadastrar. Então, a previsão é de que a gente tenha cerca de 300 mil vidas beneficiadas pelo plano. São milhares de pessoas a menos no SUS [Sistema de Saúde Público]. Isso gera a roda da economia porque o hospital vai ter mais procura e, consequentemente, vai ter que contratar mais funcionários, fazer uma expansão. As notas fiscais devem aumentar e, assim, o governo também arrecada mais. Todos têm a ganhar. Para o final de 2022, a previsão é de 500 mil vidas beneficiadas. Em breve estaremos assinando com as forças de segurança e entrando em acordo com estatais, empresas públicas e sociedades de economia mista.

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UBS 1 do Paranoá abre posto de coleta de exames

Além da coleta de exames, atendimentos com equipes de Saúde da Família | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) das áreas tradicionais do Paranoá têm mais um serviço à disposição, a coleta de exames. A sala foi inaugurada nesta semana e os procedimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h, com agendamento prévio. A Unidade Básica de Saúde 1 é composta por dez equipes da Estratégia Saúde da Família com atendimento que abrange cerca de 40 mil pessoas. Agora, os pacientes poderão marcar exames no horário de funcionamento da sala de coleta, além de receber orientação e resultados. Para fazer a marcação é necessário pedido médico ou de enfermagem. São ofertadas 20 vagas por dia, mas a oferta poderá aumentar a depender da evolução de trabalho dos servidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O paciente sai da consulta com o pedido e já agenda seu exame, não há restrição de vagas. Há um limite de marcação diária, mas estamos conseguindo marcar com no máximo uma semana de prazo”, esclarece a gerente da UBS 1, Marília Gabriela Rodrigues Franco. A gestora explica que a abertura da sala de coleta visa facilitar o acesso da população assistida a todos os exames disponíveis na rede. “Estamos tentando ampliar a oferta de serviço da unidade para a nossa população”, reforça Marília. Além da UBS 1 do Paranoá, a UBS 1 do Itapoã também oferece o serviço de coleta de exames na Região de Saúde Leste. As amostras coletadas e recebidas em ambas as unidades são encaminhadas para diferentes laboratórios de destino (HRL, Hran, Hmib, HAB), conforme o tipo de exame a ser realizado. Com a nova sala, o serviço de coleta de exames da região ganhou reforço | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde “A oferta deste serviço laboratorial de apoio diagnóstico nas unidades básicas de saúde proporciona mais comodidade aos usuários, pois as UBSs são localizadas próximo às suas residências, amplia o vínculo com suas respectivas equipes e permite aos profissionais maior autonomia na organização do processo de trabalho”, afirma o diretor da Atenção Primária, Wallace dos Santos. O gestor explica ainda que o cadastramento dos exames no sistema TrakCare e o agendamento dos pacientes são realizados pelas próprias equipes, de modo a possibilitar aos usuários optar pelo melhor dia para a coleta, conforme sua disponibilidade. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Faça seu cadastramento on-line no SUS

Para chamar a atenção sobre a importância do cadastramento no e-SUS, a Administração Regional do Plano Piloto promoveu, nesta sexta-feira (16), um encontro on-line com lideranças comunitárias e explicar como fazer o cadastro on-line, disponível no site da Secretaria de Governo. “Isso impacta no trabalho de combate à dengue, na fiscalização de segurança alimentar nas feiras e nos restaurantes, no caso de um acidente que precise de atendimento do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e na vacinação, porque, mesmo tendo plano de saúde, todo mundo se vacina na UBS [Unidade Básica de Saúde]”, destacou a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, durante o evento. Questão de segurança Especialista em Medicina da Família e da Comunidade, a médica  Luiza Portugal, que atua em uma UBS da Asa Sul, explicou que cadastro foi pensado para possibilitar o registro do cidadão pelo computador, tablet ou celular, sem precisar se deslocar até uma UBS nem se expor a qualquer risco de infecção pelo novo coronavírus. “Estamos fazendo uma campanha para a população fazer esse autocadastramento, que antigamente era feito de forma presencial ou nas unidades básicas de saúde”, lembrou. A médica, que responde dúvidas por e-mail e whatsapp, comentou na reunião que muitos cidadãos têm desconfiança em relação à proteção de dados, mas garantiu que o sistema é seguro. “Tanto o site quanto o formulário de cadastramento são criptografados”, pontuou. O Ministério da Saúde prorrogou até dezembro o cadastramento dos usuários no SUS. Até agora, 1.248 pessoas, do Plano Piloto já fizeram o cadastramento on-line. A meta da campanha é atingir pelo menos 3 mil cadastramentos até o fim do ano. Por enquanto, o cadastro on-line está disponível para a Região Central de Saúde, que compreende, além do Plano Piloto, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Sudoeste/Octogonal e Varjão. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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UBS 8 do Gama amplia cobertura para usuários do SUS

Equipe de Saúde da Família responsável pelo atendimento à população do Residencial Santa Maria | Foto: Agência Saúde A Unidade Básica de Saúde (UBS) 8 do DVO-Gama ampliou a área de cobertura e agora também passa a atender os moradores do Residencial Santa Maria, na divisa do Distrito Federal com o estado de Goiás. A equipe de Estratégia de Saúde da Família responsável por atender à região iniciou, no dia 5 de outubro, o cadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para conhecer melhor o perfil individual e familiar dos novos pacientes. O residencial está localizado na entrada do bairro Céu Azul, em Valparaíso (GO). O objetivo da equipe é verificar o quantitativo de usuários da região para ofertar o serviço de saúde. No primeiro dia, 20 novas famílias foram cadastradas pela UBS 8. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos cadastrando esses usuários no sistema e-SUS para que eles tenham atendimento, conforme é regido. Os profissionais de saúde são divididos em duplas e vão até as residências, batendo de porta em porta, se identificam e fazem os cadastros da família e individual. Além de explicar onde é o novo atendimento, o que oferta, como é o procedimento e como funciona”, explica a gerente de Serviços de Atenção Primária n° 4 de Santa Maria, Joelma Batista Soares. Outro local de atendimento Os moradores do Residencial Santa Maria eram atendidos pela UBS 1 de Santa Maria. No entanto, após uma nova territorialização, os habitantes foram transferidos para atendimento na UBS 8 do DVO-Gama. “O grande intuito desse cadastramento é orientar e informar a estes usuários ao que de fato eles têm direito. A equipe de saúde pretende, até a primeira quinzena de dezembro, ter 95% de toda área cadastrada, com cobertura de atendimento na Estratégia Saúde da Família”, informa. A UBS 8 oferece atendimento com médico da família, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas e agentes comunitários de saúde. Na unidade há confecção do cartão do SUS, dispensação de medicações, pré-natal, acompanhamento de crescimento e desenvolvimento da criança, exame preventivo, encaminhamentos a consultas especializadas, exames laboratoriais e específicos, entre outros procedimentos. Para evitar aglomeração, as consultas são marcadas com horários espaçados na unidade. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A UBS 8 do DVO fica na Travessa do Eucalipto, área especial lote 1/4, DVO-Gama. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Farmácia de Alto Custo flexibiliza atendimento

Medicamentos sujeitos a controle especial estão fora da flexibilização | Foto: Agência Saúde As três unidades da Farmácia de Componente Especializado, a popular Farmácia de Alto Custo, flexibilizaram o processo de atendimento à população do Distrito Federal diante do quadro atual de crise sanitária. Agora, os documentos de solicitação de primeira vez podem ser enviados via e-mail e as renovações habituais podem ser executadas de forma automática, sem necessidade de apresentação de receita ou do Laudo de Medicamento Especializado (LME) – nesse caso, a exceção são os medicamentos sujeitos a controle especial. Também estão automatizadas as alterações de tratamento (inclusão de medicação e aumento de dosagem, por exemplo), sempre que o paciente solicitar. As farmácias especiais estão com atendimento ampliado desde o início da pandemia de Covid-19, em março. São seguidos todos os protocolos de segurança para atendimento aos cidadãos, como limpeza do ambiente e disponibilização de álcool gel para higienização das mãos. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, de forma ininterrupta, e das 7h às 12h aos sábados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para evitar aglomerações, cada Núcleo de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do DF disponibiliza senhas com estimativa do horário de atendimento, de forma que o paciente possa retirar a senha e retornar à unidade somente no horário programado. As senhas são limitadas e distribuídas em dois turnos, de modo a evitar agrupamento de usuários: no período matutino, a partir das 7h, e no vespertino, a partir das 12h. “Para evitar a exposição dos pacientes, algumas medidas de flexibilização foram adotadas, como a entrega de alguns medicamentos [em quantidade] suficiente para dois ou três meses, sempre que houver disponibilidade em estoque, além de poder cadastrar cinco pessoas do grupo familiar para a retirada dos remédios nas unidades”, informa a diretora de Assistência Farmacêutica, Dayane Serpa. Há também limitação do quantitativo de pacientes dentro das farmácias, de forma a respeitar o distanciamento; limpeza frequente de todos os ambientes, em especial aqueles utilizados para atendimento ao público; e disponibilização de álcool gel tanto para os servidores quanto para os usuários dos serviços. Estratégia O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu principal objetivo é a busca do tratamento medicamentoso integral, em nível ambulatorial. Os critérios estão definidos em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicados pelo Ministério da Saúde, de abrangência nacional, além dos protocolos distritais que definem diretrizes locais para determinadas patologias. “As doenças contempladas nestas linhas de tratamento são de relevância, envolvendo algumas doenças raras, de baixa prevalência ou de uso prolongado com alto custo unitário, como esclerose múltipla, esquizofrenia, asma e artrites dentre outras”, explica Dayane Serpa.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Centro de Radioterapia do HRT será inaugurado nesta quarta-feira (30)

Centro tem recepção, salas de espera, consultórios e banheiros, tudo dentro da Lei de Acessibilidade | Foto: Agência Saúde Os pacientes oncológicos do Distrito Federal que necessitam de tratamento com radioterapia, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), serão beneficiados com uma nova unidade equipada com aparelho de última geração. O Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) será inaugurado nesta quarta-feira (29) e irá atender, inicialmente, 25 pacientes por dia. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,1 milhões” texto=”é o valor total do investimento” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente esse tipo de atendimento para os pacientes da Secretaria de Saúde era feito no Hospital de Base, que possui dois aparelhos, e no Universitário de Brasília, que tem um, bem como em unidades contratadas. Com a nova unidade em operação será possível acelerar os atendimentos e diminuir o tempo de espera pelo tratamento. Hoje, a fila para primeira consulta em radioterapia está em 134 pacientes. Obra A obra teve início em 8 janeiro de 2019 e foi concluída em abril deste ano. O investimento total do empreendimento foi de R$ 9,1 milhões, dos quais que R$ 3 milhões foram usados na compra do equipamento acelerador linear da empresa norte-americana Varian Medical Systems. Os recursos são provenientes do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Distrito Federal, que forneceu recursos humanos, terreno e conhecimento. Bunker: paredes de concreto de alta densidade vão impedir que a radiação se espalhe | Foto: Agência Saúde O prédio do Centro de Radioterapia ocupa uma área de 860 metros quadrados, ao lado do HRT. A sala onde foi instalado o acelerador linear foi construída com materiais especiais e paredes de concreto de alta densidade, chamada de bunker. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa estrutura é necessária para evitar que a radiação se espalhe no ambiente. O centro conta com recepção, salas de espera, consultórios, banheiros e todos os ambientes conforme a Lei de Acessibilidade.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Atenção! Faça parte do cadastro do SUS

O Governo do Distrito Federal, em uma ação integrada entre as secretarias de Governo, das Cidades e de Saúde, com apoio da Administração Regional do Plano Piloto, lançou uma campanha para incentivar os moradores da região central de Brasília a se cadastrarem no Sistema Único de Saúde (SUS). O site da Secretaria de Governo (Segov) disponibilizou o link http://segov.df.gov.br/esusregiaocentral/ para que os moradores do Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal e Varjão possam se registrar ou atualizar o cadastro para ajudar no planejamento de políticas públicas de saúde para a população do DF. Uma ação específica está sendo feita na Vila Planalto, uma região vulnerável e sem uma cobertura adequada pelo sistema de saúde pública. Servidores da Administração do Plano Piloto e da Secretária de Saúde estão ligando para a casa dos moradores para divulgar o formulário on-line e pedindo a adesão deles ao cadastramento. Nos próximos dias, eles farão uma reunião também virtual com as principais lideranças da região para pedir que a iniciativa seja divulgada boca a boca entre a comunidade. “Lá a gente também vai usar estratégia de carro de som e ter o apoio da equipe de saúde local, já que temos uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na Vila Planalto”, explica a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. O objetivo é incentivar que todos os moradores do DF incluam seu nome no cadastro do SUS e mudar a cultura de não se cadastrar. A inscrição pela internet deve ser feita pelo responsável pelo domicílio e ele deve informar quantas pessoas moram na residência e os dados pessoais delas. Desde janeiro, o cadastramento era feito presencialmente pelas equipes de saúde da família, mas a Secretaria de Saúde enfrentou dificuldades com a declaração de pandemia pela contaminação pelo coronavírus. “Estamos disponibilizando o formulário pela internet, uma ferramenta moderna e adequada para esse momento”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires. O diretor da Atenção Primária à Saúde da Região Central, Valdir Nunes de Sousa, explica que o governo federal repassava recursos para os estados e municípios baseado no total da população residente e nos atendimentos realizados pelas unidades de saúde. Mas, em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde publicou uma portaria instituindo o programa Previne Brasil e estabeleceu uma nova forma de financiar a atenção primária à saúde. Agora, o custeio das unidades básicas de saúde (UBSs) é calculado de acordo com a população cadastrada no SUS pelas equipes de saúde da família. “A população deve estar cadastrada e vinculada à equipe que é responsável por cuidar dela”, diz o médico. [Olho texto=”Isso impacta no trabalho de combate à dengue, na fiscalização de segurança alimentar nas feiras e nos restaurantes, no caso de um acidente que precise de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na vacinação, porque mesmo tendo plano de saúde todo mundo se vacina na UBS” assinatura=”Ilka Teodoro, administradora do Plano Piloto, sobre a importância do cadastramento pela população da região central de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Plano de saúde Segundo Ilka Teodoro, historicamente, a população do Plano Piloto não faz o cadastramento no SUS por ter alta renda e pagar plano de saúde. De acordo com a PDAD 2018, por exemplo, 82% dos moradores do Plano Piloto têm plano de saúde particular ou empresarial. Mas a administradora ressalta que todo o trabalho da Secretaria de Saúde é planejado de acordo com esses recursos que são repassados com base no número de cadastrados no SUS. “Isso impacta no trabalho de combate à dengue, na fiscalização de segurança alimentar nas feiras e nos restaurantes, no caso de um acidente que precise de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na vacinação, porque mesmo tendo plano de saúde todo mundo se vacina na UBS”, diz. Além disso, reforça a administradora, o Plano Piloto tem uma característica distinta das outras regiões administrativas. Apesar de ter uma população residente de 221 mil habitantes, recebe uma população flutuante de 700 mil pessoas que passam o dia no Plano Piloto de segunda a sexta-feira. “Tem trabalhadores que dormem no emprego e usam o serviço de saúde local, mesmo que não tenham domicílio em Brasília”, ressalta. A RA também é formada por regiões de alta renda, como as asas Sul e Norte e o Noroeste, mas também por regiões com população carente, como Vila Planalto e Vila Telebrasília, o que exige a ampliação dos serviços de saúde pública. Enquanto apenas 6,7% dos moradores do Noroeste não têm plano de saúde, o percentual sobe para 52,9% em localidades como Vila Planalto, Vila Telebrasília e Granja do Torto. Cadastre-se no SUS – o link http://segov.df.gov.br/esusregiaocentral/

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Lei que institui o SUS completa 30 anos

O dia 19 de setembro marca uma das datas mais importantes para a saúde pública brasileira, pois foi o dia em que foi sancionada a Lei 8.080/1990 que instituiu o Sistema Único de Saúde. Com a criação do SUS ficou instituído o acesso universal à rede pública de saúde, sem discriminação. Neste período, o Distrito Federal estruturou sua rede de assistência e hoje consegue dar respostas às principais necessidades da população, com a capacidade de adaptação para as adversidades e exceções, como o período da pandemia que estamos atravessando. O Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, enviou uma mensagem, por vídeo, sobre os 30 anos do Sistema Único de Saúde. Veja o vídeo: A rede pública de saúde do DF oferece, hoje, uma carta de serviços visando dar a assistência completa ao usuário do sistema. A rede está organizada em Atenção Primária à Saúde, que acontece nas Unidades Básicas de Saúde com suas equipes de Saúde da Família; Atenção Secundária, com serviços ambulatoriais, policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial, e especializados de reabilitação; e a Terciária, que são os serviços especializados oferecidos nos hospitais de pronto atendimento e tratamentos com internação. Atenção Primária Na prevenção às doenças, uma parte essencial são as vacinas. A Secretaria de Saúde disponibiliza vacinas que protegem contra mais de 20 doenças. As doses para crianças e adultos, conforme calendário vacinal, estão disponíveis em 128 salas de vacinas que abrangem todo o território do DF. Algumas dessas vacinas estão disponíveis durante todo o ano, outras são sazonais. Esses profissionais podem atuar conjuntamente com o apoio e auxílio das equipes dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), que contam com profissionais de outras especialidades (fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, farmacêutico nutricionista e/ou assistente social) de acordo com as demandas em saúde. Nas sete regiões de saúde em que está dividido o território do DF há 172 UBS disponíveis para a população, conforme o endereço de residência de cada usuário. Entre os atendimentos realizados na Atenção Primária estão pré-natal, acompanhamento para hipertensos e diabéticos, os cuidados da primeira infância, entre outros que abrangem todas as idades e que não demandam urgência. Na atenção primária também há dispensação de medicamentos em algumas unidades de saúde, bem como de psicotrópicos, todos disponibilizados mediante a apresentação de receituário médico. Atenção secundária A Atenção Secundária atua no atendimento ambulatorial especializado, como suporte à Atenção Primária à Saúde, e em casos que não são de urgência e emergência (Atenção Especializada – hospitais). Pode ser interpretada como nível de média complexidade. Dentro da Atenção Secundária estão as Policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial CAPS), Centros de Reabilitação, Ambulatórios e outros que oferecem atendimento ambulatorial especializado e atuam como suporte à Atenção Primária à Saúde em casos que não são de urgência e emergência. Dessa forma, o médico de família encaminha o paciente, pelo sistema de regulação, para as consultas médicas nas áreas de: Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Geriatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Pneumologia, Reumatologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia dentre outras; e especialidades não médicas: consultas de Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Serviço Social, dentre outras especialidades. Já o atendimento nos Caps, Centro de Orientação Médica e Psicopedagógica (Commp), Adolescentro pode receber o encaminhamento de uma UBS ou, em alguns casos, o usuário pode ir direto ao local. No caso dos atendimentos para menores de idade precisa do acompanhamento de um adulto. Com relação específica aos Caps, eles se subdividem para atender as diferentes necessidades dos pacientes e, no DF estão disponíveis os seguintes serviços: os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal oferecem assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, etc, e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas. Os indivíduos em situações de crise podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma integral e gratuita. Na rede pública de saúde do Distrito Federal há os seguintes atendimentos: – Caps I: oferece atendimento multiprofissional e psicossocial a todas as faixas etárias para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive para pacientes dependentes ou que fazem uso nocivo de álcool e outras drogas. – Caps II: oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para pessoas que sofrem com transtornos mentais graves e persistentes. – Caps III: oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para pessoas que sofrem com transtornos mentais graves e persistentes com acolhimento noturno. – Caps-AD (álcool e drogas): oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para pacientes dependentes ou que fazem uso nocivo de álcool e outras drogas. – Caps-AD III: oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para pacientes dependentes ou que fazem uso nocivo de álcool e outras drogas com acolhimento noturno. – Capsi (Infantil): oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para crianças e adolescentes (menores de 18 anos) em sofrimento psíquico grave e menores de 16 anos que fazem uso de álcool e/ou outras drogas. Dentro da saúde mental, também está disponível a casa de passagem do Instituto de Saúde Mental que funciona como um dispositivo transitório de cuidado em saúde mental para pessoas portadoras de transtornos mentais graves e persistentes. Ainda na Atenção Secundária a Secretaria de Saúde disponibiliza o atendimento ambulatorial de enfermagem em cuidados com a pele, que são os ambulatórios de estomias, de feridas complexas, e do pé diabético. Também há o atendimento e acompanhamento de referência: Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV, Aids, Hepatites Virais, Hanseníase e Tuberculose. Outro atendimento importante que a rede oferece são os cuidados paliativos, que é uma “abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes (adultos e crianças) e suas famílias, que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Previne e alivia o sofrimento, pela identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais”. O principal local para este tipo de cuidado é o Hospital de Apoio de Brasília, mas outras unidades da rede também atuam nesta frente. O serviço dos Núcleos Regionais de Atenção Domiciliar (NRADs) é de grande importância para o bom funcionamento da rede. Esses núcleos são multiprofissionais e atendem aqueles pacientes que precisam de cuidados médicos e de enfermagem, mas têm a condição necessária de ter esse acompanhamento em casa, liberando o leito de enfermaria dos hospitais e tendo um tratamento mais humanizado perto de seus familiares. Atenção terciária ou especializada A rede de atenção às urgências e emergências é constituída pelos Hospitais Regionais e de Referência Distrital, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As UPAs estão presentes em seis Regiões Administrativas: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, São Sebastião, Recanto das Emas e Samambaia. Já os hospitais regionais estão em Ceilândia, Brazlândia, Taguatinga, Samambaia, Paranoá (Hospital da Região Leste), Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, Asa Norte e Guará. O DF possui cinco Unidades de Referência Distrital, são elas o pioneiro Hospital de Base, o Hospital Materno Infantil de Brasília, Hospital São Vicente de Paulo, Hospital de Apoio e Hospital da Criança. Em 2020, devido à pandemia de Covid-19, três unidades provisórias entraram em funcionamento: o Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha, Hospital Modular Acoplado ao HRC e o Hospital de Campanha do Centro Médico da Polícia Militar. Além desses, o Hospital de Campanha de Ceilândia está em construção e, após a pandemia, será transformado no primeiro hospital materno infantil de Ceilândia. Vigilância em Saúde Uma área muito importante é a Vigilância em Saúde, que trabalha na prevenção, promoção, redução, eliminação dos riscos e agravos à saúde da população. A área responsável pela sua organização é a Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Consiste na observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes e a regular disseminação dessas informações a todos que necessitam conhecê-la. Por exemplo, as campanhas e ações de combate à dengue, bem como o monitoramento dos focos de mosquito e notificações de casos, tudo passa pela Vigilância Epidemiológica e Ambiental, que estão dentro da Vigilância em Saúde. Também os assuntos referentes às zoonoses pertencem a essa área da Secretaria de Saúde que presta atendimento direto à população. Nesta área também está a Vigilância Sanitária, que tem um papel fundamental de fiscalização e orientação, vigilância em Violência, em Saúde do Trabalhador e o Laboratório Central de Saúde Pública. Todos os serviços de saúde do Distrito Federal estão disponíveis para toda a população, independente da classe social, raça ou etnia, como preconiza o SUS. História do SUS A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu em 17 de Maio de 1988, na 267 ª Sessão da Assembleia Nacional Constituinte, mas somente em 19 de Setembro de 1990 foi sancionada a Lei 8.080/1990 que instituiu o Sistema Único de Saúde. Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), a “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. Assim foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, que abrange desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população. A atenção integral à saúde, e não somente os cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Um gigante: documentário homenageia 60 anos do Hospital de Base

Antigo Hospital Distrital, Base agora reúne mais de 4 mil profissionais | Foto: Secretaria de Saúde Considerado a estrela entre os hospitais públicos do Distrito Federal e um gigante por possuir a maior estrutura física, o Hospital de Base (HB) completou 60 anos neste sábado (12). A história do hospital – projetado por Oscar Niemeyer e construído simultaneamente com Brasília – ganhou mais vida em um documentário feito para homenagear a grandiosidade da unidade de saúde. A própria concepção do projeto já previa que o hospital seria diferente, um modelo para ser o centro de uma rede hospitalar com outras unidades menores. Com o primeiro nome de Hospital Distrital, o Base foi inaugurado em 12 de setembro de 1960 pelo então presidente da república, Juscelino Kubitschek, mesma data de seu aniversário e poucos meses após ter inaugurado Brasília. Assista ao documentário O Hospital de Base atende a população do DF e pessoas que vêm de várias partes do Brasil em busca de atendimento de alta complexidade. Recebe alunos de graduação em Medicina, Enfermagem e outros cursos da área de saúde, bem como profissionais graduados pleiteando vagas nos Programas de Residência Médica e Profissional. Atende, no campo de estágio, a vários convênios da Secretaria de Saúde com instituições de ensino superior e médio. Linha do tempo informa e homenageia a maior estrutura de saúde do DF | Foto: Secretaria de Saúde Em 2019, o hospital passou por uma ampla reforma administrativa, de forma a impulsionar um sistema de gestão que já era inovador. O HB passou a ser gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que tem como finalidade desburocratizar a gestão da saúde, agora baseada em metas e indicadores de resultados. A unidade passou a ter autonomia e flexibilidade para solucionar demandas e anseios da sociedade, com manutenção integral do atendimento exclusivo e gratuito aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Números expressivos A gigante estrutura funciona como uma cidade. São 54 mil metros quadrados de área construída, 695 leitos e 33 especialidades, com destaque para atendimento de trauma, oncologia e neurocirurgia. Entre janeiro de 2019 e julho de 2020 foram feitos pelo Hospital de Base aproximadamente 2,1 milhões de procedimentos de alta complexidade, 1,4 milhões de exames e procedimentos diagnósticos, 408 mil consultas e 19 mil cirurgias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quase 85 toneladas de enxoval e roupas hospitalares são lavadas diariamente no Base. No total, mais de 4 mil trabalhadores atuam na unidade, que avança a cada dia. Além disso, aproximadamente 5 mil refeições são servidas todos os dias. Ao completar 60 anos, o Hospital de Base alcança um alto nível de qualidade e maturidade para prestar mais e melhores serviços à população do Distrito Federal e de todo o Brasil.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Região de Saúde Centro-Sul ganha ambulatório para doenças crônicas

Pacientes da região são beneficiados com centro especializado em doenças crônicas | Foto: Agência Saúde A Região de Saúde Centro-Sul * recebeu o primeiro Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), núcleo especializado em atendimento ambulatorial. A unidade começou a funcionar no Hospital Regional do Guará nesta quarta-feira (9) e amplia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta de serviços especializados para os moradores da região. [Olho texto=”“O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia: cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados”” assinatura=”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”centro”] Com atendimento multidisciplinar, o novo ambulatório é destinado para pacientes da Região de Saúde Centro-Sul classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. O atendimento aos pacientes com doenças crônicas na região já era oferecido, mas de forma não integrada. “O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia – cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados. No mesmo dia o paciente passa por diferentes especialistas, tendo em vista serem pacientes de alto e muito alto risco”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. Com o atendimento multidisciplinar, o resultado esperado é aumentar a resolutividade regional, de modo a serem reduzidas as ocorrências de infarto, acidente vascular cerebral e amputações. “Há substancial melhora na qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas, sem aumentar custos para o sistema de saúde”, analisa a gestora. Atendimentos são agendados pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde A expectativa é de atender cerca de 60 casos novos por mês, com perspectiva de multiplicação desse número por cinco ou seis vezes nos próximos seis meses. Porta de entrada Os pacientes atendidos pelo Cedhic são encaminhados para o ambulatório pelas unidades básicas de saúde (UBSs). São as UBSs que realizam o primeiro atendimento, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco para as atenções secundária ou especializada. Ao fundo, a superintendente Flávia Costa e o diretor administrativo da Cedhic, Evilásio Sousa Ramos, ao lado da cardiologista Luciane Santoro (de jaleco) e o diretor de Atenção Secundária, Thiago Braga | Foto: Agência Saúde Esse atendimento é feito nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as regiões de saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de mais adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada. O novo ambulatório é mais um avanço da Região de Saúde Centro-Sul na proposta de Planificação de Atenção à Saúde, projeto viabilizado pelo Proadi-SUS, do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ambulatório O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca funciona no Hospital Regional do Guará. Trata-se de uma policlínica vinculada à Gerência de Serviços da Atenção Secundária. Os atendimentos serão realizados sob forma de circuito multidisciplinar composto por especialistas em cardiologia – especialmente insuficiência cardíaca e hipertensão arterial –, endocrinologistas, enfermeiras especializadas em cuidados com “pé diabético”, atendimento psicoterapêutico, nutricional, fisioterapêutico e com assistente social.   * Com informações da Secretaria de Saúde. ** A Região de Saúde Centro-Sul é formada pelas seguintes regiões administrativas: Guará, Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II.

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Ação integrada intensifica assistência social no Setor Comercial Sul

| Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília As ações integradas no Setor Comercial Sul (SCS) têm intensificado o atendimento das pessoas em situação de rua. Isso porque, além do trabalho de abordagem da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e dos atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), já prestados diariamente na região, as pessoas conseguem ter acesso a outros serviços do Governo do Distrito Federal (GDF) em um só lugar. [Olho texto=”“Além do atendimento com relação à saúde, ouvimos as histórias deles e suas demandas para tentar estimular as potencialidades de cada um”” assinatura=”Marina Esseline, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”centro”] É o que explica o gerente de Abordagem Social da Sedes, André Santoro. “O trabalho das secretarias é diário, mas a iniciativa conjunta do governo local facilita e acelera a prestação de serviços às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em vez de irmos de órgão em órgão para resolver as demandas, conseguimos resolver tudo em um só lugar”, destaca. É o caso de Rodrigo Cardoso, 42 anos. Ele decidiu aceitar o tratamento para a dependência de álcool no Caps do SCS. “Se eu soubesse que aqui eu seria tão bem tratado, já teria vindo há muito tempo”, confessa Rodrigo, que mora há 30 anos pelas ruas de Brasília. “Não sinto mais vontade de beber e vou conseguir acabar com o vício”, promete. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Ele também vai aproveitar a força-tarefa do GDF, em andamento desde a semana passada, para tirar documentos como identidade e CPF. Também diz estar disposto a fazer o Cadastro Único (CadÚnico), procedimento que dará acesso a serviços públicos essenciais. Abordagem Porta de entrada para a assistência social, a abordagem desenvolvida por profissionais da Sedes é uma das principais formas de direcionar ao Caps essas pessoas em situação de vulnerabilidade. “A gente conversa para conhecer a história daquela pessoa e criar um vínculo. Depois encaminhamos, de acordo com a necessidade de cada um, para serviços como o Caps, por exemplo”, explica Santoro. O Caps é um serviço especializado em saúde mental do Sistema de Único de Saúde (SUS). Cada unidade tem uma equipe interdisciplinar composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, terapeuta ocupacional, assistente social e farmacêutico. Hoje, 18 unidades espalhadas por várias regiões administrativas da capital atendem desde jovens a adultos. No Caps do Setor Comercial Sul há 12 leitos – seis deles disponíveis em razão da pandemia de Covid-19 –, salas, enfermaria, copa, consultórios e banheiros. A terapeuta ocupacional Marina Esseline explica que a adesão das pessoas é voluntária, ou seja, com o consentimento da pessoa, e sempre há profissionais disponíveis para fazer o atendimento. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “A pessoa vem quando sente necessidade, quando há uso abusivo de álcool, drogas, por exemplo. Além do atendimento com relação à saúde, ouvimos as histórias deles e suas demandas para tentar estimular as potencialidades de cada um. Depois orientamos para que eles tenham uma vida com independência e autonomia”, comenta. Várias ações Na primeira semana da iniciativa conjunta do GDF foram realizados 574 atendimentos entre segunda (24) e sexta-feira (29). O mutirão segue no local até a próxima sexta (4) e a intenção do GDF é expandir a iniciativa para outras regiões administrativas. São várias ações oferecidas para a população carente, como a abordagem social feita por equipes da Sedes, o Cadastro Único (CadÚnico) para receber benefícios sociais do GDF e o acolhimento para dependentes químicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As pessoas em situação de vulnerabilidade social também podem realizar testes para Covid-19 e exames para hepatite B, HIV e sífilis, bem como emitirem gratuitamente carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho e serem encaminhadas às vagas de emprego. As mulheres podem receber atendimento psicossocial na Unidade Móvel de Atendimento. Os serviços contam com a participação das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Justiça e Cidadania (Sejus), da Mulher, da Saúde, de Segurança Pública e do Trabalho, além das companhias de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Energética de Brasília (CEB) e de Saneamento Ambiental (Caesb), entre outros.

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DF tem seu primeiro Ambulatório Trans credenciado pelo SUS

Unidade oferece serviços como endocrinologia, enfermagem, ginecologia, psicologia, medicina de família, psiquiatria e terapia ocupacional | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Ambulatório Trans do Hospital Dia, na 508/509 Sul, teve uma importante conquista no início deste mês. A unidade, que atende à população trans de DF e Entorno, foi credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Secretaria de Saúde e passa a receber repasses do Ministério da Saúde para tal tipo de atendimento. Um caminho cada vez mais próximo para a institucionalização de um serviço repleto de peculiaridades. O último levantamento feito pelo hospital aponta que cerca de 500 pacientes estão em atendimento. Desses, 207 são da faixa etária até 25 anos, 87 % são do Distrito Federal, 10% provenientes do Entorno e 3% de estados próximos. [Olho texto=”“A habilitação é muito importante, pois com ela teremos condições de receitar, por exemplo, hormônios usados no processo de afirmação de gênero, para o que não somos autorizados ainda”” assinatura=”Luiz Fernando Castro, idealizador do ambulatório” esquerda_direita_centro=”centro”] No local está disponível uma série de serviços médicos, como endocrinologia, enfermagem, ginecologia, psicologia, medicina de família, psiquiatria e terapia ocupacional. Todos especializados para o processo transexualizador. Ou seja, uma verdadeira rede de apoio à pessoa que busca sua identidade de gênero. Além da inauguração, em si, de serviços que passam a ser financiados pelo SUS, outras questões poderão ser trabalhadas a partir de agora: o desenvolvimento da linha de cuidado e a hierarquização dentro do próprio sistema de saúde, além do reconhecimento e do encaminhamento dos usuários para acolhimento. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Um espaço que mudou a vida de Caleb Carvalho, 28, um rapaz trans que frequenta o Hospital Dia há dois anos.  Caleb veio de Teresina há 15 anos com a mãe, passou por uma série de conflitos de gênero e, com o apoio da família, foi amparado na unidade de saúde. Lá ele se consulta, regularmente, com endocrinologista e ginecologista, realiza exames e já fez terapia com psicólogos. Hoje esteve no ambulatório para buscar as receitas médicas. Além do cuidado médico, ele se reconheceu no local. “É o primeiro hospital que me reconheceu como homem e me tratou como homem. Aqui tive tudo: terapia em grupo, contato com jovens da minha idade, todo o atendimento médico. Hoje sou feliz e juro que não esperava isso de um hospital público”, relata. Luiz Fernando Castro estima que existam apenas 22 ambulatórios trans especializados em todo o Brasil | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O lamento do jovem, por agora, é que o ambulatório esteja com a maioria dos atendimentos no formato on-line, em virtude da pandemia de Covid-19. Apenas as especialidades de endocrinologia e psiquiatria estão divididas entre presenciais e à distância. As consultas ginecológicas foram suspensas temporariamente. Próximos passos Médico da família e um dos idealizadores do ambulatório, Luiz Fernando Castro reconhece o avanço, mas lembra que há os próximos passos a serem dados. “Com o credenciamento, temos um dos requisitos para a habilitação junto ao Ministério da Saúde. A habilitação é muito importante, pois com ela teremos condições de receitar, por exemplo, hormônios usados no processo de afirmação de gênero, para o que não somos autorizados ainda”, explica. Caleb Carvalho: “É o primeiro hospital que me reconheceu como homem. Hoje sou feliz e juro que não esperava isso de um hospital público” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Luiz Fernando Castro estima que existam apenas 22 ambulatórios trans especializados em todo o Brasil – ainda assim, no contexto em que apenas metade é habilitada no SUS. Nesta semana uma equipe da Secretaria de Saúde vistoriou o local para elencar todo o serviço prestado e produzir relatório a ser encaminhado ao Ministério da Saúde. Trata-se de um pré-requisito importante para o processo de habilitação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguir o credenciamento foi muito importante para a institucionalização do serviço de atenção aos nossos pacientes. Isto é, possuirmos uma linha de cuidado que vai desde o primeiro acolhimento até os procedimentos médicos para a afirmação de gênero”, explica a enfermeira da unidade, Leidiany Paz. Localizado na W3 Sul, a unidade atende à população trans desde agosto de 2017, em suas necessidades específicas, e ainda funciona como referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. O ambulatório funciona de segunda a quinta-feira, das 7h às 12h, e das 14h às 16h. Às sextas-feiras o atendimento é somente no período matutino.

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Hospitais e Lacen recebem máquinas de esterilização e desinfecção

Aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e vão gerar economia de água e energia | Foto: Divulgação Hospitais públicos do Distrito Federal começaram a receber máquinas de última geração que vão otimizar a esterilização e a desinfecção de equipamentos e materiais cirúrgicos. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, investiu R$ 9.826.113,84 na compra de 30 autoclaves e 18 termodesinfectoras das marcas Cisa e Baumer. As máquinas, muito mais modernas, dinâmicas e econômicas, vão substituir as atuais e atender cada Núcleo de Material Esterilizado (NME) de 13 unidades hospitalares e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e o processo de secagem automático das peças, o que nem sempre era possível. A autoclave é um equipamento que impacta diretamente no atendimento do centro cirúrgico. É responsável pela esterilização de materiais contaminados por meio do contato com vapor de água sob pressão a alta temperatura (134°C). A autoclave híbrida esteriliza também em baixa temperatura (-60°C) as peças mais sensíveis – como umidificadores, por onde passam o oxigênio e mangueiras de ventiladores, muito utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19. Também são esterilizados materiais como cânulas de entubadores, pinças cirúrgicas, bandejas utilizadas em partos, capotes de proteção usados pela equipe médica e até potes de vidro para leite materno nos bancos de coleta. Já as termodesinfectoras fazem a lavagem e a desinfecção de materiais por meio de um vapor de ar quente. Para o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, a troca desses equipamentos e sua consequente implantação são de absoluta importância para o sistema de saúde pública, principalmente neste momento especial de demanda por serviços. “Dentro desse processo de modernização da rede, as autoclaves servem como instrumentos operacionais de ação para agilizar os serviços prestados nas unidades, ganhando tempo e diminuindo custos.” Transporte dos equipamentos, de mais de uma tonelada cada, tem suporte de caminhões da Novacap | Foto: Divulgação O Núcleo de Material Esterilizado é uma unidade de apoio técnico montada dentro do hospital. Tem a função de receber material considerado sujo ou contaminado em procedimentos cirúrgicos ou laboratoriais. Nas máquinas, esses materiais são descontaminados, esterilizados e preparados para novos procedimentos. O mesmo acontece com as roupas limpas liberadas da lavanderia e armazenadas para futura distribuição. “Essa modernização impacta diretamente no atendimento à população, principalmente na marcação de cirurgias eletivas, com menos riscos de serem comprometidas. Sem falar na economia de água e energia, já que são mais eficientes”, ressalta o subsecretário de Infraestrutura e Saúde do DF, Sócrates Alves de Souza. Avanço A rede hospitalar do DF já contava com equipamentos similares, com mais de dez anos de uso, fabricados ainda nas décadas de 1980 e 1990. Os atuais aparelhos são mais modernos, de manuseio e controle mais fáceis, o que fez com que a equipe do NME do Hospital Regional de Samambaia comemorasse as trocas. Chefe do núcleo daquela unidade, Kelly de Carvalho Lima conta que chegou a ter vários funcionários afastados com problemas nas articulações diante da dificuldade de manejo dos antigos equipamentos. Agora tudo é automatizado e consome bem menos tempo, o que já possibilita ao hospital desinfectar e esterilizar os materiais que recebem das unidades básicas de saúde (UBSs) do Recanto das Emas e de Samambaia, além das equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) que atendem a região. “É um ganho operacional gigantesco que se reflete em toda a cadeia de atendimento”, diz Kelly. O transporte dos equipamentos de mais de uma tonelada cada conta com um suporte de caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a instalação é feita com guinchos de empresas terceirizadas.

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Maternidades públicas e Casa de Parto terão vacina contra tuberculose

Cabe ao profissional de saúde repassar aos responsáveis pelo recém-nascido orientações sobre a evolução da cicatriz vacinal e os demais cuidados necessários | Foto: Agência Saúde A Secretaria de Saúde implantará a vacina BCG nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto para ampliar a cobertura vacinal e prevenir as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, que orienta que a administração da vacina BCG seja em dose única, o mais precocemente possível – de preferência na maternidade, logo após o nascimento. Nesse sentido, a Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde elaborou o Plano Integrado de Melhoria dos Indicadores de Imunização para o DF. O documento foi publicado em 2019 e, desde a sua publicação no Diário Oficial do DF, a área técnica vem desenvolvendo estratégias para melhorar os níveis da cobertura vacinal. [Olho texto=”“a vacina sendo realizada nas maternidades, os pais receberão informação sobre a BCG e as demais vacinas do calendário, o que pode melhorar a adesão à vacinação”” assinatura=”Renata Brandão, gerente de Imunização da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A BCG é uma vacina que protege contra as formas graves de tuberculose e faz parte do primeiro pilar da Estratégia pelo Fim da Tuberculose, concertação aprovada em 2015 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No DF, no primeiro quadrimestre deste ano, a adesão à BCG estava abaixo da expectativa em comparação ao mesmo período do ano passado. Apenas 72% do público está com a cobertura da vacina em dia. As demais vacinas do calendário infantil também apresentam coberturas abaixo da meta no primeiro quadrimestre de 2020. Gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão afirma que as vacinas são uma estratégia de bloqueio de doenças e a maneira mais eficaz de evitar as formas graves de algumas delas, como é o caso da tuberculose. “O objetivo é facilitar o acesso e melhorar as coberturas vacinais no DF. Atualmente, para otimização do imunobiológico, a vacina da BCG é realizada nas UBSs em dias específicos e, com a realização nas maternidades, as puérperas não precisarão se deslocar com o recém-nascido logo após a alta”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No momento da vacina cabe ao profissional de saúde repassar aos responsáveis pelo recém-nascido orientações sobre a evolução da cicatriz vacinal e os cuidados necessários, bem como sobre as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Renata ressalta ainda que “a vacina sendo realizada nas maternidades, os pais receberão informação sobre a BCG e as demais vacinas do calendário, o que pode melhorar a adesão à vacinação”. O Sistema Único Saúde (SUS) oferece vacinas para a população que são iniciadas na infância até a fase adulta. Saiba mais sobre o calendário vacinal do DF para todas as idades no site da Secretaria de Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde

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