No Hospital de Base, futebol ajuda a adaptar tratamento de paciente que não sabe ler
Garantir que um paciente continue o tratamento corretamente após a alta é tão importante quanto o cuidado oferecido dentro da unidade de saúde. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), esse compromisso ganhou uma solução criativa e humanizada: uma caixa personalizada com instruções visuais desenvolvida para ajudar um paciente que não sabe ler a usar seus medicamentos de forma correta. A iniciativa surgiu diante do caso de Rafael (nome fictício), de 25 anos, que vive com esquizofrenia de difícil controle, deficiência intelectual, e que, recentemente, foi diagnosticado com epilepsia. Após seis meses internado, ele apresentou melhora significativa e recebeu alta para continuar o tratamento em casa — etapa em que o uso contínuo e preciso dos remédios é essencial para evitar regressões. Caixa personalizada com instruções visuais para ajudar na identificação dos medicamentos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade aumentava porque Rafael e o pai, com quem mora, são iletrados — não haveria ninguém no cotidiano capaz de ler as orientações dos medicamentos. Diante desse cenário, a farmacêutica clínica da psiquiatria do HBDF, Joyce Kelly Oliveira Affonso, decidiu transformar a prescrição médica em um sistema visual simples e acessível, adaptado ao universo do paciente. Como Rafael é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina. Joyce Kelly relata que a situação exigia uma estratégia diferente: “Quando ele interrompe a medicação, volta a ter delírios, alucinações e comportamentos que impedem a convivência social. O uso regular dos remédios é o que permite que ele mantenha autonomia e estabilidade”. A partir daí, nasceu a caixa personalizada de medicamentos, organizada entre uso diurno e noturno. Produzida em conjunto com a assistente administrativa da chefia de enfermagem, Alessandra de Oliveira, a caixa reúne divisórias, símbolos e cores que permitem ao paciente identificar sozinho o que deve tomar e em qual horário. “É uma forma de dar autonomia e transformar o tratamento em algo compreensível para ele”, afirma Joyce. Como o paciente é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina O trabalho também envolveu a orientação do pai de Rafael, que acompanhará as medicações em casa. Após a alta, o jovem continuará o acompanhamento mensal no ambulatório, com a equipe se responsabilizando por atualizar periodicamente os remédios da caixa, fornecidos pela farmácia de alto custo, e manter tudo organizado. Um relatório detalhado será encaminhado à unidade básica de saúde (UBS) de referência, para que a família receba apoio contínuo. Todo o esforço tem o objetivo de garantir que o tratamento não se perca no caminho entre o hospital e a casa de Rafael. “Não adianta cuidarmos dele aqui se ele não consegue continuar os cuidados onde mais precisa”, conclui a farmacêutica. *Com informações do IgesDF
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UBS 1 do Mangueiral amplia ações de prevenção e fortalece laços com a comunidade
Inaugurada em maio de 2021, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Jardins Mangueiral tornou-se referência no atendimento à população da região. Com 737 m² e estrutura moderna que inclui consultórios, salas de coleta, farmácia, medicação, triagem e vacinação, o espaço foi o primeiro equipamento de saúde pública a atender os cerca de 24 mil moradores do bairro. Desde a entrega até 5 de novembro de 2025, a unidade contabilizou mais de 185 mil atendimentos, fruto de um investimento de R$ 2,9 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Para a gerente da UBS, Joo Soon, a inauguração representou um marco na consolidação da atenção primária no Mangueiral. “Essa entrega beneficiou a população como o primeiro instrumento de saúde aqui. De lá para cá, viemos construindo essa equipe e fortalecendo o vínculo com os moradores”, explica. Atualmente, a UBS conta com quatro equipes de Saúde da Família, três equipes de Saúde Bucal e uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Desde a entrega até 5 de novembro de 2025, a unidade contabilizou mais de 185 mil atendimentos, fruto de um investimento de R$ 2,9 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Práticas de saúde Além do atendimento clínico, os profissionais promovem ações coletivas que incentivam o autocuidado e a convivência comunitária. Entre elas, o grupo “60+”, que reúne idosos para atividades físicas e de socialização, e o grupo de exercícios Lian Gong, que combina alongamentos e automassagem. “Essas práticas aproximam os moradores e nos permitem identificar, de forma precoce, quem precisa de um olhar mais específico. Não enxergamos apenas o processo de adoecimento, mas a qualidade da saúde quando promovemos ações que integram a comunidade, atuando também na prevenção”, ressalta Joo. Outra iniciativa de destaque é o grupo de terapia comunitária, realizado às sextas-feiras, que reúne equipes de saúde e moradores em espaços das quadras. Há também atividades temáticas e educativas, como oficinas de leitura de rótulos, grupos para diabéticos, tabagistas e famílias com crianças em fase de introdução alimentar. A unidade mantém ainda um horto comunitário, que é uma horta com plantas medicinais cultivadas com o apoio de farmacêuticos e abertas ao uso dos moradores. Para a gerente da unidade de saúde, o impacto das ações é visível: “Uma comunidade que não tinha esse tipo de assistência hoje tem acesso à prevenção e à promoção da saúde. O foco não é só tratar doenças, mas melhorar a qualidade de vida da população", reforça. Espaço essencial “Moro aqui ao lado. É muito bom ter um espaço de saúde tão perto com uma equipe dedicada, o atendimento é excelente e facilita muito a vida da gente", destaca Weimar José de Souza A proximidade e a eficiência do atendimento são motivos de orgulho entre os usuários. Como é o caso da moradora Eduarda Kimie Sousa, de 26 anos. Fazendo o acompanhamento na UBS desde o início da gestação, ela elogia o serviço: “Tenho plano de saúde, mas prefiro vir aqui porque é mais perto e rápido. Em 30 minutos já sou atendida e o atendimento é ótimo.” O assessor parlamentar Weimar José de Souza, 52, também destaca a importância da unidade, onde sempre leva as filhas para vacinar. Desta vez buscando atendimento próprio para aferir a glicemia, ele exalta a importância do equipamento público de saúde inaugurado em 2021. “Moro aqui ao lado. É muito bom ter um espaço de saúde tão perto com uma equipe dedicada, o atendimento é excelente e facilita muito a vida da gente.” Já a terapeuta Amanda Souza, 38, destaca a estrutura e o acolhimento. Ela levou o filho de colo para vacinar na unidade e aponta o alívio em não precisar fazer um deslocamento ainda maior para ser atendida. “É sempre muito organizado, limpinho e rápido. Com um filho pequeno, ter um espaço público de saúde perto de casa faz toda diferença, porque cada minuto que temos como mãe é contado, sem contar as mil coisas que carregamos em cada saída de casa”, observa.
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Consultas nas UBSs do DF poderão ser marcadas via aplicativo Meu SUS Digital
A partir desta segunda-feira (3), está disponível o agendamento online de consultas com enfermeiros e médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do DF por meio do aplicativo Meu SUS Digital, do Ministério da Saúde. A ferramenta passa a ser mais uma porta de entrada para os serviços do SUS no Distrito Federal, de forma simples e segura. O modelo foi implantado após testes conduzidos pela Secretaria de Saúde (SES-DF), que alcançaram mais de 20 mil usuários da atenção primária à saúde (APS) do DF. Na prática, o recurso oferece maior comodidade, reduz deslocamentos desnecessários e amplia as modalidades de acesso ao cuidado. Antes de implantar o novo sistema de marcação de consulta, a Secretaria de Saúde testou a novidade com 20 mil usuários | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle, o sistema aproxima o cidadão do SUS. “O aplicativo traz conforto, acessibilidade e autonomia. É uma forma de agendar consultas de maneira simples, direta e segura, sem precisar ir à unidade apenas para marcar”, afirma. Segundo o enfermeiro Agilran Barreto, da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, a ferramenta facilita o cuidado. “Essa funcionalidade incrementa o acesso às ações e serviços da Atenção Primária e pode minimizar impactos na rotina das pessoas, especialmente aquelas com mobilidade reduzida”. Como fazer o agendamento online No aplicativo Meu SUS Digital, a agenda da equipe médica pode ser consultada O usuário precisa baixar o aplicativo Meu SUS Digital (Android, iOS ou versão web) e entrar com seu login do Gov.br. O cidadão deve acessar o ícone “agendamentos” para visualizar a agenda digital do médico e enfermeiro da sua equipe de referência (eSF). Em seguida, o usuário poderá marcar data e horário conforme as disponibilidades previamente inseridas no prontuário eletrônico do paciente. As agendas ficam disponíveis para o usuário por um período de 30 dias. Novas vagas serão disponibilizadas diariamente, mesmo que as dos 29 dias anteriores ainda não tenham sido preenchidas. Serão três vagas reservadas para o agendamento online por profissional de saúde e turno de trabalho, ou seja, seis vagas para enfermeiro e seis vagas para médico por equipe de Saúde da Família (eSF) ao longo do dia. O usuário precisa manter o cadastro individual completo, preenchido em sua totalidade, atualizado e vinculado a uma eSF da UBS de referência. Além disso, para melhor comunicação do aplicativo Meu SUS Digital com o cidadão, é preciso cadastrar um e-mail válido. [LEIA_TAMBEM]O Governo do Distrito Federal disponibiliza o canal da Central de Relacionamento com o Cidadão – 160 (opção 6) para auxiliar usuários que tiverem dúvidas ou dificuldades com o aplicativo. A implementação será gradual. Fique atento ao cronograma e verifique quando a sua UBS passará a ofertar vagas digitais. O agendamento online não substitui o acesso presencial e a demanda espontânea. Ele é complementar e tem o objetivo de facilitar a vida do usuário e qualificar a gestão das agendas. Agendamentos não confirmados até 48h podem ser liberados para oferta presencial, contribuindo para reduzir faltas e otimizar as agendas. Veja o passo a passo para marcar consultas pelo aplicativo. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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GDF promove II Fórum de Práticas Exitosas do Programa Saúde na Escola
Em uma iniciativa que reforça a parceria entre as políticas de Educação e Saúde no Distrito Federal, a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) promoveram, na última quinta-feira (11), o II Fórum de Práticas Exitosas do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento, realizado no auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), reuniu coordenadores e equipes de ambas as pastas para celebrar e compartilhar ações integrativas bem-sucedidas implementadas nas escolas da rede pública. O PSE, que completou 18 anos em 2025, é uma política nacional que já alcança quase 7 milhões de estudantes em 104 mil escolas brasileiras. No Distrito Federal, o programa tem papel central na aproximação entre escolas e unidades de saúde, instaurando um regime de colaboração que favorece a construção de ações conjuntas e sustentáveis. A pactuação para o biênio 2025-2026 estabelece a execução de ações prioritárias, organizadas em eixos temáticos. Entre eles, cinco são obrigatórios: alimentação saudável e prevenção da obesidade; promoção da cultura de paz e direitos humanos; verificação da situação vacinal; saúde sexual e reprodutiva; e saúde mental. “A saúde é fundamental para o processo de aprendizagem. Se a criança não estiver bem, ela não aprende. Por isso, é indispensável esse apoio das Unidades Básicas de Saúde e o fortalecimento de um pacto que consolida o ambiente escolar como um território de promoção da saúde e de transformação social”, destacou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, na abertura do evento. Evento realizado no auditório da Eape reuniu profissionais da Educação e da Saúde para a apresentação de projetos do Programa Saúde na Escola | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF Experiências de sucesso na saúde escolar O Fórum contou com a apresentação de uma prática exitosa para cada uma das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs), demonstrando a diversidade e a criatividade das ações desenvolvidas por profissionais de educação e saúde em diferentes regiões. Os projetos abordaram temas como saúde bucal, combate a doenças, inclusão e promoção da paz, refletindo o compromisso das comunidades escolares com o bem-estar dos estudantes. “O PSE tem essa característica singular de contribuir para a formação integral do estudante. É importante avançar na saúde do indivíduo como um todo — mental, física, emocional e social. A gente celebra ver a colaboração intersetorial, muitas vezes desafiadora, ter um sucesso tão expressivo. Isso reflete a capacidade e o compromisso não só dos órgãos, mas dos profissionais que atuam de ponta a ponta para assumir protagonismo e concretizar a transformação efetivamente”, afirmou Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Confira os projetos apresentados por cada CRE: CRE Brazlândia: Neslen Rosa Duarte – Apresentado por Neslen Rosa Duarte, Tatiana Tavares, Gabriela Ribeiro, Renata Primo Cardoso, Karoline Teles e Sóstenes Goulart. CRE Plano Piloto: Na Escola e Na Vida: Saúde é Todo Dia – Apresentado por Juliana Cândida Pereira e Jaqueline Pimentel. CRE Núcleo Bandeirante: Fortalecendo a comunicação com os alunos do PSE: o uso de ferramentas de gamificação – Apresentado por Liziane Pereira de Melo Alves e João Victor Souza Ferreira. CRE Santa Maria: PSE-Saúde x Educação – Apresentado por Joelma Batista Soares e Natália Souza Gomes. CRE Taguatinga: Piquenique Inclusivo: Afeto, Saúde e Conscientização no Ambiente Escolar – Apresentado por Adriany Leão e Patrícia de Queiroz O. de Melo. CRE Paranoá: Educando Corações e Mentes para um mundo de Paz – Apresentado por Mariza Vitória Pivoto da Rosa. CRE Guará: Projeto Vem Comigo – Apresentado por Márcia Delgado e Rita Rezende. CRE São Sebastião: Semeando a Paz – Apresentado por Anne Ferreira. CRE Gama: Vacinação na escola – Apresentado por Marisa Caixeta. CRE Planaltina: Programa Saúde na Escola - Combate ao Aedes aegypti com os estudantes da educação infantil – Apresentado por Camila Reis. CRE Ceilândia: Sexualidade na adolescência – Apresentado por Lucas Breno Santana Gomes. CRE Samambaia: Projeto CUIDAR: Promoção da Saúde na Escola – Apresentado por Cristiane Sousa de Novais e Maria Denise J.M. Guerra. CRE Sobradinho: Vogais da Saúde – Apresentado por Vanessa de Jesus Queiroz. CRE Recanto das Emas: Três Doses de Cuidado – Apresentado por Fernanda Evangelista de Sousa. Entre as 14 experiências partilhadas, três foram premiadas por alcançarem a nota máxima na avaliação, destacando-se pelo impacto e pela excelência na execução. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, participou do evento Projetos premiados O primeiro lugar foi do projeto "Piquenique Inclusivo: Afeto, Saúde e Conscientização no Ambiente Escolar", desenvolvido no Centro de Ensino Especial (CEE) 01 de Taguatinga. A iniciativa, apresentada por Adriany Leão e Patrícia de Queiroz, utilizou uma abordagem lúdica para trabalhar a saúde bucal com estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências. Por meio da articulação interinstitucional e da mobilização da comunidade, o projeto engajou a comunidade escolar e instituições parceiras na realização de um piquenique que abordou temas como saúde mental, alimentação saudável e seletividade alimentar. Já o segundo lugar foi para o projeto "Na Escola e Na Vida: Saúde é Todo Dia", da Escola Classe (EC) Aspalha, representando a Regional do Plano Piloto. Apresentado pela diretora Juliana Cândida Pereira, a iniciativa destacou a exitosa parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) 01 do Lago Norte. Em uma escola de educação integral, onde as crianças passam até 10 horas por dia, a aproximação com a UBS transformou o ambiente escolar em um verdadeiro espaço de promoção da saúde.[LEIA_TAMBEM] "Conseguimos estender essas práticas ao longo do ano inteiro e vamos formando uma rede de cuidado: a criança se cuida, cuida do familiar e a escola se cuida e se percebe nessa rede de transformação que a comunidade precisa”, afirmou Juliana Pereira, diretora da EC Aspalha. O "Projeto Vem Comigo", do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, ficou com a terceira posição. O projeto aposta na construção de espaços de diálogo que engajam os próprios estudantes na composição de uma rede de apoio mútua. A iniciativa se baseia em metodologias como o Sistema de Apoio Entre Iguais (SAI) e a Comunidade de Cuidado e Apoio (CCA), promovendo um ambiente de cuidado e conexão real entre os estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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Força-tarefa garante inserção de DIU a quase 600 mulheres do Gama e de Santa Maria
Nesta semana, quase 600 moradoras de Santa Maria e do Gama foram convocadas para a inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU). A iniciativa faz parte de uma força-tarefa organizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) com o objetivo de atender a demanda pelo método contraceptivo. A ação da equipe de Atenção Primária da região contemplou mulheres como a estudante Sara Lima, 21, que buscava uma alternativa ao método hormonal injetável. “O DIU dura mais tempo, uns cinco a sete anos. Me deu bastante cólica na inserção, mas foi suportável e as consequências valem a pena”, afirma. De acordo com a diretora de Atenção Primária da região de saúde Sul, Regiane Martins, a iniciativa surgiu diante da alta procura pelo serviço, que passou a ser realizado também na atenção primária. “É uma ação importante para alcançar as mulheres que até então tinham uma dificuldade de acesso. Realizamos esta força-tarefa também pensando em levar mais informações sobre saúde sexual e reprodutiva”, destacou. A rede pública do Distrito Federal oferece o DIU de cobre - não hormonal - como método contraceptivo. Quem tiver interesse, pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Para ampliar o alcance do serviço, a equipe da atenção primária da região firmou parceria com a ONU, que enviou uma comitiva internacional para visita / Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Inicialmente, a força-tarefa foi realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria, com o agendamento de cerca de 50 mulheres por dia. A expectativa é expandir o serviço para outras unidades na região Sul, que engloba Gama e Santa Maria. Saúde sexual Além da convocação das pacientes que aguardavam na fila de espera, a mobilização contou com atividades de educação em saúde e integração com a população. “Nós trouxemos pessoas da comunidade e lideranças para passarem por um momento de educação e saúde. As mulheres foram bem orientadas em relação a todos métodos contraceptivos, sobre saúde sexual”, afirmou a diretora. Parceria internacional Para ampliar o alcance do serviço, a equipe da Atenção Primária da região firmou uma parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Uma comitiva internacional visitou a UBS 1 de Santa Maria, nessa quinta-feira (11), para alinhar estratégias de fortalecimento da oferta. Entre as medidas previstas, estão a realização de atividades coletivas, distribuição de material informativo, capacitação de servidores — em especial, os enfermeiros — e bate-papos com a comunidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo asfalto melhora acessibilidade em acesso à UBS 14 no Condomínio Privê, em Ceilândia
A população que utiliza a Unidade Básica de Saúde (UBS) 14, no Condomínio Privê, passa a contar com melhores condições de mobilidade após a pavimentação do acesso principal. A demanda antiga da comunidade foi atendida pela Administração Regional de Ceilândia, que utilizou cerca de dez toneladas de asfalto e contou com o trabalho de uma equipe de dez operários e maquinário, incluindo rolo compressor, para garantir mais segurança e conforto a motoristas e pedestres. Além da nova capa asfáltica, a região também recebeu serviços de limpeza, recolhimento de entulho, capina do mato e reforço na iluminação pública. As melhorias beneficiam especialmente pessoas com mobilidade reduzida que realizam acompanhamento médico na unidade, além de facilitar o deslocamento de carrinhos de bebê e veículos de transporte. Ações integram cronograma de melhorias urbanas do GDF em Ceilândia | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia A aposentada Cleonice Lenhares, 65 anos, moradora da região e paciente da UBS 14, destacou a importância da obra. “Tenho problemas de mobilidade e sempre tive dificuldade para chegar até a unidade. Agora, com esse novo asfalto, vai facilitar muito não só para mim, mas para todos que precisam do serviço de saúde, inclusive mães com carrinho de bebê”, elogiou a moradora. O chefe de gabinete da Administração de Ceilândia, João Marcelo Ferreira de Souza, ressaltou o compromisso em atender demandas antigas da comunidade. “Estamos trabalhando para garantir mais acessibilidade e qualidade de vida aos moradores. Esse serviço no acesso à UBS 14 é um exemplo de como pequenas intervenções fazem grande diferença no dia a dia das pessoas”, ressaltou João Marcelo. Melhorias Além da obra no acesso à UBS 14, a Administração de Ceilândia, em parceria com o GDF e a Novacap, tem avançado em diversas frentes de trabalho pela cidade. Entre as ações realizadas nesta terça-feira (2), estão a recuperação de via na QNP 27, as obras de manutenção realizadas na Via P1-Norte e o reforço no pavimento da Avenida Espírito Santo (Via Leste). Também foram executados serviços de limpeza e capina no parquinho da EQNM 5/7, em Ceilândia Sul, além da recuperação da estrada vicinal no Núcleo Rural Boa Esperança, garantindo melhores condições de mobilidade e bem-estar para a comunidade. As ações fazem parte do cronograma de melhorias urbanas realizadas de forma contínua na maior região da cidade do Distrito Federal. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Zoológico, shoppings e UBSs terão vacinação neste sábado (22)
Visitantes do Jardim Zoológico de Brasília poderão, mais uma vez, aproveitar o dia de lazer para atualizar o cartão de vacinação. Das 9h às 17h, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão aplicar imunizantes contra a gripe e a covid-19 para todas as faixas etárias. Também haverá atualização da caderneta de vacinação para crianças de até 12 anos. A imunização no sábado também ocorre no Águas Claras Shopping e no Boulevard Shopping, na Asa Norte. Outros locais em que haverá atendimento são: supermercado Fort Atacadista do Sol Nascente, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do Recanto das Emas e na Escola Jardim dos Ipês, em Planaltina. Já foram aplicadas mais de 7,7 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19 e 700 mil doses contra a gripe | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Há vacinação ainda em unidades básicas de saúde (UBSs) no Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, Estrutural, Ceilândia, Paranoá, Asa Norte, Asa Sul, Santa Maria, Gama e Planaltina. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. A vacinação extramuros é uma das principais estratégias da secretaria para ampliar a cobertura vacinal no DF. Até 19 de julho, foram aplicadas mais de 7,7 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19, desde bebês a partir dos seis meses de idade até idosos. No caso da gripe, a campanha de 2023 já registrou a aplicação de mais de 700 mil doses. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reunião trata importância do médico de saúde da família no ensino
A coordenação do curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) formou um grupo de trabalho para tratar da revisão do projeto pedagógico, com o objetivo de debater possíveis mudanças e atualizações na abordagem do curso. O primeiro tópico de estudo com perspectivas de alteração é o eixo Interação Ensino-Serviço-Comunidade, que é abordado da 1ª à 3ª série, quando os alunos são inseridos nos cenários das unidades básicas de saúde (UBSs) para uma programação específica a depender da série cursada. Para discutir o assunto e destacar a importância da utilização dos cenários de ensino, representantes da Atenção Primária da Secretaria de Saúde (SES) foram convidados a participar da reunião na última segunda-feira (3) e, durante o encontro, se colocaram à disposição para ampliar o debate e encontrar formas de colaborar com a Escs de forma a otimizar os espaços disponibilizados pelo órgão. Ao longo da conversa, docentes da Escs explicaram a dinâmica do curso e a contribuição dos alunos à comunidade a partir da prática vivenciada nas unidades básicas de saúde (UBSs,)onde realizam atividades e projetos de extensão, como a participação em reuniões educativas, campanhas de vacinação e tabagismo, prevenção da obesidade infantil e demais temas que indiquem a necessidade daquela unidade específica. Um dos temas do encontro foi a importância da participação do médico de saúde da família junto aos estudantes nos cenários de prática | Foto: Divulgação/Fepecs “Essa foi uma reunião inédita e uma grande oportunidade de apresentar os produtos desenvolvidos pela escola, além de demonstrar quais são as UBSs que estão sendo cenários de ensino, nossas necessidades e dificuldades”, afirma a gerente de Educação Médica da Escs, Eliziane Brandão Leite. Um dos assuntos abordados entre os gestores foi a importância da participação do médico de saúde da família junto aos estudantes nos cenários de prática. A ampliação da atuação desses profissionais na formação de futuros médicos ainda será tema de outras discussões, tendo em vista que muitos alunos escolhem essa especialidade ao fim do curso. Edital de preceptoria O grupo de trabalho continuará a se reunir periodicamente, e, de acordo com Eliziane, “outros convidados serão chamados para o debate”. Além de tratar da revisão do projeto pedagógico, a equipe também está elaborando o edital de preceptoria, que é lançado anualmente e será publicado em breve. Os estudantes atuam nas UBSs com supervisão e acompanhamento dos docentes, mas há necessidade de contratação de preceptores para que esses alunos sejam recebidos na rotina habitual de trabalho e possam tirar o maior proveito possível do ensino-aprendizagem. “No edital são especificadas as necessidades para a preceptoria, por isso a reunião é tão importante; é um momento de explicar a nossa demanda e apresentar a nossa escola”, destaca a gerente de Educação Médica. A Escs faz parte da estrutura da Fundação de Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), que é vinculada à Secretaria de Saúde. *Com informações da Fepecs
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Atendimento personalizado para pacientes crônicos do HRGu
Aos 67 anos, Joaquim Marques tem uma rotina bem definida para tratar a diabetes. Ele controla a alimentação, faz atividade física e mede os níveis de insulina no sangue diariamente. Além disso, realiza exames e segue à risca as orientações médicas recebidas pela equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), localizado no Hospital Regional do Guará (HRGu). A cada três meses, ele é acompanhado por médicos e profissionais de enfermagem, nutrição, assistência social e fisioterapia. “O atendimento aqui é nota 10. Há dois anos faço esse acompanhamento. Após ser atendido na UBS 3, fui encaminhado para cá. Há mais de 20 anos eu não tinha sido tão bem atendido”, conta Joaquim. Há dois anos, Joaquim Marques, 67, trata a diabetes com profissionais do Cedhic, localizado no Hospital Regional do Guará | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Assim como ele, outros 56 pacientes da rede pública do Distrito Federal – diagnosticados com diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca – recebem, mensalmente, atendimento personalizado e de forma integrada no Cedhic. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. O centro é responsável pelos cuidados dos usuários adultos e idosos que têm essas doenças crônicas com alto ou muito alto risco. Ao chegar ao local, o paciente passa pela triagem e pela sala de acolhimento, onde são verificados os sinais vitais como frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura, além de medidas, como peso, altura e circunferências da barriga e tornozelo, por exemplo. Após essa primeira etapa, segue para a sala de enfermagem, como explica a enfermeira do Cedhic, Glenda Cesário. “Realizamos o atendimento de forma totalmente integrada. Reforço a orientação que o médico passou, verifico as solicitações de exames, tiro dúvidas do paciente, pergunto sobre sintomas, administração de medicamentos e, no caso do Joaquim, que é diabético, verifiquei se a aplicação da insulina estava sendo feita de forma correta e no local adequado. Fazemos também o que chamamos de análise para ajudar no rastreamento do pé diabético”, detalha a profissional. A fisioterapeuta Polyana Guimarães atende Joaquim Marques na última etapa do circuito e fala sobre a importância das atividades físicas Na última etapa de seu atendimento, realizado neste mês de junho, Joaquim foi atendido pela fisioterapeuta cardiovascular, Polyana Guimarães, que também é tutora do local. “Muitas vezes a gente vai cuidar de diabetes, mas precisa também ajudar o paciente a entender suas emoções e a lidar com o diagnóstico. Nossa missão aqui é fazer com que o paciente se sinta amado e esses cuidados vão além do trivial. O emocional também altera o nível de açúcar no sangue e precisamos estar atentos. No caso do Joaquim, que é um paciente estável, passamos alguns exercícios para fortalecer a musculatura e tiramos algumas dúvidas sobre atividades físicas”, afirma a fisioterapeuta. Atendimento integrado Para ser atendido no Cedhic, o paciente precisa de encaminhamento médico. É na UBS que será realizada a avaliação e necessidade de atendimento especializado. O médico e superintendente da Região de Saúde Centro-Sul do DF, Ronan Araújo, ressalta que a equipe tem o cuidado de agendar as consultas do circuito em um único dia, o que facilita o tratamento. “O paciente é atendido em um único turno, minimizando deslocamentos desnecessários. No mesmo dia, ele consegue todo esse acolhimento e direcionamento multidisciplinar”, afirma. Nilsete Mota, 51 anos, também faz tratamento para hipertensão e diabetes no Cedhic. Ela conta que a concentração das consultas em uma única data é fundamental para sua qualidade de vida. “Em um único dia você tem vários atendimentos. Aqui você vem à tarde e já resolve tudo. Já passei pela nutricionista, pela médica e depois eu vou ao cardiologista. É uma maravilha”, relata. A paciente Nilsete Mota elogia a concentração das consultas em um único dia pela equipe multidisciplinar. Em sua última ida ao Cedhic, foi atendida por mais de três profissionais Cada profissional tem acesso ao plano de autocuidado, um formulário onde as informações são disponibilizadas. Em cada etapa, ele é preenchido com a avaliação do especialista e do próprio usuário, que participa ativamente no preenchimento de informações pessoais e responde a perguntas, como “Para melhorar a minha saúde, o que é importante para mim?” e “O que você precisa fazer?”. A avaliação vai sendo construída conforme avança o circuito. Cada profissional obtém informações da etapa anterior, podendo, assim, construir, em conjunto, uma análise mais ampla da situação do paciente. Ao fim do atendimento, o último profissional fecha o plano de autocuidado, que também fica disponível aos profissionais da Atenção Primária, nas UBSs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a nutricionista e tutora do Cedhic, Maria Luiza Naves, o atendimento integrado otimiza tempo e evita retrabalho. “Como temos uma equipe multidisciplinar, evitamos a repetição de perguntas e ampliamos o escopo da análise. No meu caso, faço uma anamnese para ver como está o histórico alimentar, qual é o hábito que aquele paciente possui, quantas refeições realiza ao longo do dia e a qualidade desses alimentos”, enumera. Funcionamento Atualmente, o Cedhic atende pacientes provenientes das seguintes UBSs: Guará (UBS 3), Riacho Fundo (UBS 2) e Estrutural (UBS 2). O Centro Especializado funciona às terças-feiras, de 7h às 12h e às quintas-feiras, das 13h às 18h. A expectativa é que os atendimentos sejam ampliados para pacientes de outras unidades da região de saúde. Há ainda um projeto de expansão da capacidade instalada e ampliação do horário de atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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De maio a junho, mais de 100 mil pessoas imunizadas em ações itinerantes
Mais de 100 mil pessoas do Distrito Federal foram vacinadas contra a covid-19 e a influenza (gripe) em ações da Secretaria de Saúde (SES) aos sábados, desde o início de maio. Uma força-tarefa da pasta leva a imunização a pontos estratégicos da capital, fora dos limites físicos das unidades básicas de saúde (UBSs). A busca ativa aproxima o serviço da população e aborda o público para ampliar a cobertura vacinal. [Olho texto=”“Nós vamos levar a imunização até onde a população estiver. Não vamos permitir a volta de doenças imunopreveníveis”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta semana, servidores atuam em dois pontos fora das salas de vacinação, das 9h às 17h. Nesta quarta-feira (21), o atendimento foi no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Já na quinta (22) e sexta-feira (23), o ponto ficará na Procuradoria-Geral da República (PGR). Serão ofertadas vacinas contra a gripe e a bivalente contra covid-19. A expectativa é aplicar até três mil doses nas duas localidades. Os pontos de vacinação são o MJSP, nesta quarta (21), e a PGR, na quinta (22) e na sexta (23). A ação é voltada para servidores públicos, terceirizados ou qualquer pessoa que passe pelo local durante o atendimento | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o esforço da pasta para realizar a vacinação extramuro, ampliando o serviço ofertado na rede de 100 salas de vacinas no DF. “Nós vamos levar a imunização até onde a população estiver. Não vamos permitir a volta de doenças imunopreveníveis”, afirma. A ação é voltada para adultos, sejam servidores públicos, terceirizados ou qualquer pessoa que passe pelo local durante o atendimento. Basta ter um documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina. Histórico Nos órgãos públicos, as ações levam imunizantes a milhares de pessoas. Somente entre os dias 13 e 16 deste mês, foram mais de 4,5 mil doses ofertadas na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na sede do BRB, no MJSP e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Francielma da Cunha colocou as vacinas em dia no Palácio do Buriti “Sabemos da dificuldade de quem trabalha no dia a dia de ir se vacinar. Por isso, o movimento de levar a vacina até onde essas pessoas estão”, reforça a coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES, Fabiana Soares Fonseca. A pasta iniciou a nova modalidade de vacinação em maio, quando foram aplicadas 3.935 doses apenas entre trabalhadores do Ministério do Trabalho durante cinco dias de atendimento. Também já houve atendimento no Palácio do Buriti, o Senado Federal, o Ministério da Ciência e da Tecnologia, a Academia da Polícia Federal, a sede da Polícia Federal, o Ministério da Educação e o Tribunal de Contas da União (TCU). Outras ações ocorrem em locais de alta concentração de pessoas, como shoppings, feiras e estações de metrô. As secretarias de Saúde e de Educação também preparam uma força-tarefa para levar vacinas a 698 escolas públicas do DF. Ações em instituições privadas, como colégios e indústrias, também ocorrem conforme as solicitações que chegam à pasta. Balanço [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O último levantamento divulgado pela SES contabiliza mais de 1,3 milhão de vacinas em 2023, incluindo tanto as previstas no calendário de rotina quanto as campanhas contra a covid-19 e a influenza. Neste ano, somente contra a covid-19, foram cerca de 600 mil aplicações. De acordo com o Boletim Semanal de Vacinação de Covid-19 da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), desse total, cerca de 455 mil doses são da bivalente contra a covid-19. Contra a influenza, o Informativo Epidemiológico 8 da pasta aponta que foram aplicadas 572.302 doses na capital. Atualmente, a campanha de imunização tanto contra a covid-19 quanto contra a gripe (influenza) está aberta a todas as pessoas com pelo menos seis meses de idade. Confira os pontos fixos de vacinação no DF. A lista dos locais de imunização é atualizada diariamente, inclusive com os locais e horários de atendimento nos fins de semana. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ações na Feira do Guará reforçam cobertura vacinal no DF
Ítalo Ferreira ganhou o apelido de “Orgulho do Zé Gotinha”. Aos 31 anos ele exibe o cartão de vacina com o registro de todas as doses recebidas desde que era um bebê, em 1991. Ainda assim, Ítalo estava com a proteção contra a covid-19 e a gripe atrasada. Isso mudou neste sábado (17), graças à ação da Secretaria de Saúde (SES) na Feira do Guará, onde Ítalo trabalha. “Fica bem mais fácil, porque eu trabalho aqui. Vi no Instagram que ia rolar a vacinação e trouxe o meu cartão”, conta. Ítalo Ferreira se orgulha de ter o mesmo cartão de vacina desde que era um bebê. Na foto, com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que prestigiou a ação de vacinação na Feira do Guará | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF Ao longo do dia, foram 744 doses aplicadas, entre imunizantes contra covid-19, gripe e outras doenças, conforme o calendário de vacinação. A coordenadora da Atenção Primária à Saúde, Fabiane Soares Fonseca, lembra que mesmo quem não tiver o cartão de vacina da época da infância, como o Ítalo, também pode se vacinar. “Emitimos um novo cartão na hora. O importante é se proteger. Apenas no caso das crianças é que pedimos para realmente trazer o cartão, porque precisamos ver o que já foi aplicado”, explica. Se necessário, uma pessoa pode tomar duas, três ou até mais vacinas em um mesmo dia. Servidores da Secretaria de Saúde também aproveitaram o movimento para oferecer outros serviços, como testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e orientações de saúde bucal. O estudante David Rafael Rabelo, 22 anos, por exemplo, aproveitou a ação na feira para se vacinar contra a gripe e acabou recebendo orientações sobre como cuidar dos dentinhos do seu irmão Gustavo, 1 ano. “Facilitou ter a vacina aqui. É bem perto de onde a gente mora e o atendimento foi bem rápido”, agradece. David Rafael Rabelo se vacinou contra a gripe e aproveitou para receber orientações sobre saúde bucal para o irmão Gustavo Além da Feira do Guará, outros 18 locais do DF tiveram pontos de vacinação neste sábado, entre unidades básicas de saúde (UBSs) e espaços de grande movimentação de pessoas, como shoppings e feiras. “Vamos aumentar a cobertura vacinal no DF. É nesse caminho que nós vamos aumentar a nossa cobertura, não esquecendo do nosso Carro da Vacina, que faz um trabalho itinerante de porta em porta”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A lista dos locais de vacina é atualizada diariamente no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Duplicação da DF-001 no Jardim Botânico será entregue em julho
Região em franco desenvolvimento, o Jardim Botânico vem sendo assistido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com obras de infraestrutura, saúde e educação. Neste sábado (17), o governador Ibaneis Rocha anunciou a construção de mais dois viadutos e a entrega da importante obra de duplicação da DF-001 para o início de julho. A afirmação ocorreu durante agenda do chefe do Executivo no Condomínio Estância Quintas da Alvorada, que recebeu licenciamento ambiental para tocar obras de pavimentação e drenagem. Ao falar do Jardim Botânico, o governador enumerou parte dos investimentos, que somam mais de R$ 112 milhões, na região onde moram mais de 127 mil pessoas. Governador Ibaneis Rocha: “Nós estamos olhando para o Jardim Botânico como ninguém olhou ao longo de todos os anos. Construindo escolas e creche, entregamos uma UBS no Jardins Mangueiral e estamos olhando para essa comunidade que foi colocada aqui sem ter um equipamento público sequer” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Nós estamos olhando para o Jardim Botânico como ninguém olhou ao longo de todos os anos. Construindo escolas e creche, entregamos uma UBS [unidade básica de saúde] no Jardins Mangueiral e estamos olhando para essa comunidade que foi colocada aqui sem ter um equipamento público sequer. Estamos trazendo todos os equipamentos públicos necessários para dar qualidade de vida à população que reside aqui”, disse Ibaneis Rocha. A duplicação da DF-001 tem investimento de R$ 11,1 milhões e vai atender milhares de famílias que moram em nove condomínios e aqueles que circulam pelo local, trazendo fluidez e segurança ao trânsito, até então marcado por acidentes. A duplicação da DF-001 tem investimento de R$ 11,1 milhões e vai atender milhares de famílias que moram em nove condomínios do Jardim Botânico e aqueles que circulam pelo local | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Executada por uma empresa contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a obra conta com pavimentação, sinalização, canteiro, paisagismo, ciclovia, acostamento e drenagem. Segundo o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior, as estruturas viárias são essenciais para o desenvolvimento da região. “O DF hoje está chegando a dois milhões de veículos… Se você não fizer uma mobilidade sustentável, que é conciliar transporte coletivo, faixas exclusivas de ônibus e BRTs, ciclovias e associá-las às obras viárias, você não consegue acabar com o trânsito. Aos poucos, vamos melhorando a mobilidade sustentável. E somando tudo isso para ter um transporte melhor, com fluidez e segurança”, destacou Fauzi Nacfur Junior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da duplicação da DF-001, o governo trabalha na duplicação da DF-140, com investimento de R$ 20,4 milhões, e também recuperou a pavimentação da DF-463. Como complemento a essas obras, está em construção um viaduto na altura do balão da antiga Esaf, com recursos de R$ 33,5 milhões aproximadamente. Além dele, outros estão por vir, conforme explicou o governador Ibaneis Rocha. “Desde a DF-140 até aqui na junção com a Ponte JK nós precisamos fazer ainda muitas obras. São pelo menos três viadutos que estão projetados. Já começamos um ali na Esaf, temos mais um para fazer na saída de São Sebastião e temos outro que será feito na entrada da Ponte JK para que a gente tenha mobilidade nessa região. Sabemos a dificuldade que passam os moradores todos os dias para se locomover e nós vamos acabar com esse problema”, acrescentou. Fora essas obras, o GDF também investiu em saúde na região, com a entrega de uma unidade básica de saúde (UBS), em 2021, no Jardins Mangueiral, com aporte de R$ 2,9 milhões. Também estão em execução obras na educação, com três escolas e uma creche, que somam quase R$ 38 milhões para atender 3,87 mil alunos, do ensino infantil até o médio. A gestão também construiu estacionamentos, investiu em calçadas e pontos de ônibus na Avenida do Sol, iluminação pública e em reformas no Jardim Botânico de Brasília.
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Unidades básicas de saúde reforçam proteção ao idoso
Há quem pense que o trabalho da unidade básica de saúde (UBS) consiste apenas na realização de consultas periódicas, mas o local é palco de várias atividades que ajudam a população a prevenir doenças e manter um estilo de vida ativo e saudável. Um dos públicos mais frequentes na utilização dos serviços de prevenção são as pessoas da terceira idade. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária do Distrito Federal, Fabiana Fonseca, os idosos costumam participar de práticas integrativas e grupos de trabalho ligados à alimentação, doenças do coração e diabetes. “A unidade básica vai além de ser apenas um ponto de apoio médico ou assistencial, ela contribui ainda nas situações de abandono e violência. Os profissionais estão atentos à regularidade nas consultas, às manchas no corpo, no momento da prática de yoga, por exemplo, e busca averiguar o que houve com os pacientes e auxiliar na solução dos problemas”, destaca Fabiana. A profissional reforça que esse tipo de atuação ajuda no desenvolvimento da autoproteção e proporciona a convivência com a comunidade. Além das atividades rotineiras, que seguem os protocolos do Ministério da Saúde, a UBS realiza eventos de lazer, como festejos típicos de datas comemorativas. Ontem (16) foi dia de festa junina na UBS 8 do Vale do Amanhecer, em Planaltina | Foto: Divulgação/Agência Saúde Na UBS 8 do Vale do Amanhecer, em Planaltina, a atuação não é diferente. Na sexta-feira (16), foi dia de festa junina. O Arraial contou com barracas que ofereciam diversos serviços, como teste rápido para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas, exames preventivos, forró terapia e distribuição de doses de vitamina A. “A festa junina foi muito importante para a aproximação entre a UBS e a comunidade. Como manifestação cultural, a festa junina contribui para a afirmação da identidade cultural das populações locais. Esperamos que ações como essa possam fortalecer o vínculo com a comunidade, auxiliando também em melhorias para a saúde da população do Vale do Amanhecer”, afirma Fabiana. A? população de idosos cadastrada na Atenção Básica do DF chega a 252 mil pessoas. A Saúde oferece ao público, a partir de 60 anos, bate-papos sobre saúde mental, circuito multifuncional de prevenção de quedas, oficina de memória, grupo de estimulação cognitiva, como o grupo MobilizaDOR, entre outros assuntos. Essas atividades são ofertadas conforme as demandas de localidade em que a UBS está inserida. 15 de Junho Nesta semana, comemorou-se o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa e, para chamar a atenção sobre o tema, alguns dos pontos mais movimentados da capital ganharam iluminação diferenciada. A Secretaria de Saúde (SES) monitora esse tipo de violência. O último levantamento do Boletim Epidemiológico demostrou que as notificações compulsórias de violência interpessoal no DF já vinham crescendo ano a ano, desde 2009, atingindo seu ápice em 2019. No período de 2018 a 2020, por exemplo, foram notificados 8.422 casos de violências interpessoais no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Desse montante, 3,2% (273 notificações) são referentes ao ciclo de vida das pessoas idosas – uma média de 91 ocorrências ao ano. Os dados mostram ainda que 67% das ocorrências são contra pessoas do sexo feminino. As fichas de notificação de violência contra idosos apontam a residência da vítima como o local mais comum para a prática. Pessoas com vínculos familiares, como cônjuge e filhos, e adultos, do sexo masculino, que não fizeram uso de álcool no momento da agressão, estão entre o público agressor. Para denunciar qualquer tipo de violência contra o idoso, disque 100. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Ceilândia tem aumento de mais de 20% em cirurgias eletivas
Nomeações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) no início deste ano reforçaram o centro cirúrgico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) com novos oito anestesistas, três cirurgiões gerais, três ortopedistas, três ginecologistas e três enfermeiros. A medida impactou nos atendimentos da unidade, que ampliou, nos últimos 30 dias, o número de cirurgias eletivas em 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. De 12 de maio a 12 de junho de 2023 foram feitas 190 cirurgias eletivas no HRC. No mesmo intervalo de 2022, os procedimentos totalizaram 158. Os dados são da Gerência de Assistência Cirúrgica (Gacir) do hospital. “Com a chegada dos profissionais para as unidades cirúrgicas, principalmente os anestesistas, conseguimos aumentar as ofertas de turnos e viabilizar os mutirões”, conta a gerente da Gacir do HRC, Luísa Bernardes. “O impacto já pode ser sentido na diminuição da fila de cirurgias, uma vez que aumentou a oferta de vagas de procedimentos para o HRC”, destaca. O Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Experiência Marluce Pereira Gonçalves, 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero e todo o processo ocorreu mais rápido do que ela esperava. “Do primeiro atendimento que tive na UBS [Unidade Básica de Saúde] até realizar a cirurgia aqui no hospital foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, detalha. Paciente Marluce Gonçalves: ‘Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação” A paciente é uma das beneficiadas com a força operacional que o HRC promove para reduzir as filas de procedimentos de cirurgias eletivas, intervenção programada que não é considerada de urgência. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Segurança do paciente Outro ponto de atenção no hospital é a questão da segurança do paciente durante os procedimentos. Por isso, a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. Nos encontros, os profissionais fazem atualizações sobre medicamentos utilizados em centro cirúrgico, sala de recuperação pós-anestésica, preenchimento do quadro de check list ou time out referente à meta de cirurgia segura estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e montagem do material para monitorização de pressão invasiva, além de dinâmicas de comunicação assertiva. A supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico do HRC, Shirley Rodrigues, destaca a importância da iniciativa. “Além de reforçar e revisar metas internacionais de segurança do paciente, essas atualizações são de extrema relevância para aprimorar o conhecimento da equipe de maneira coesa na realização da assistência cirúrgica, proporcionando segurança de qualidade no atendimento aos pacientes”, explica. Ampliação da oferta [Numeralha titulo_grande=”2.384″ texto=”Nº de cirurgias eletivas realizadas, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, por meio de contratos com a rede hospitalar privada” esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição ao aumento do número de cirurgias realizadas em hospitais da rede pública, a SES também atua para trabalhar na ampliação do atendimento por meio de contratos com a rede privada. Entre outubro e fevereiro, 2.384 procedimentos foram realizados por meio de contratos com a rede hospitalar privada. O esforço em várias frentes tem sido colocado em prática para enfrentar as listas de espera que cresceram durante a fase mais aguda da pandemia, quando procedimentos eletivos foram cancelados. Agora, somente entre janeiro e março, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. No início deste mês, foi iniciada uma segunda fase, com previsão para realizar 849 cirurgias, também em instituições privadas contratadas. A força-tarefa vai realizar cirurgias de retirada de vesícula, hernioplastia e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há a expectativa por novos contratos para realização de 25 mil cirurgias, por meio de aportes de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). A previsão é contratar procedimentos em outras sete especialidades: oftalmologia, ortopedia, cabeça e pescoço, urologia, proctologia, otorrinolaringologia e vascular. Durante as forças-tarefas, os hospitais privados realizam consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por até 48 horas. A SES libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF inicia atendimento de telemedicina com Hospital Albert Einstein
A um mês de completar 90 anos de idade, o pioneiro Benedito da Silva viu muita coisa mudar no Distrito Federal. Suas mãos ajudaram a construir prédios que hoje fazem parte do dia a dia da capital, inclusive alguns dos hospitais da rede pública de saúde. Na terça-feira (6), ele mais uma vez é precursor, mas agora em uma iniciativa para cuidar do seu próprio bem-estar: Benedito foi o primeiro paciente atendido pelo novo projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). Na primeira fase, 15 UBSs de localidades isoladas ou de maior vulnerabilidade social serão beneficiadas. “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O convênio assinado pelo Governo do Distrito Federal viabiliza consultas nas áreas de endocrinologia, neurologia adulto, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia adulto, psiquiatria e reumatologia adulto com médicos do hospital paulista, que se conectam via internet às UBSs da capital federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanha início do serviço na UBS 1 de São Sebastião: “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde O atendimento de Benedito deixou claro as vantagens do sistema. Morador da Estância Mestre D’Armas, em Planaltina, ele precisava se deslocar até o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ou ao Hospital Regional de Asa Norte (Hran) para as consultas com cardiologista, principalmente depois de um infarto sofrido em 2017. A dificuldade de transporte piorou no ano passado, quando ele sofreu uma queda e fraturou o fêmur. Agora, com a telemedicina, ele é atendido na própria UBS 4 de Planaltina, localizada na estância. A tecnologia não foi um problema. O pioneiro não sabe mexer em computador e sequer utiliza aparelho celular, mas durante a consulta foi acompanhado pelo médico Felipe Leite Reis, da especialidade de família e comunidade, que já faz o acompanhamento de Benedito para todas as suas demais demandas de saúde. “Achei a mesma coisa, não é muito diferente não”, concluiu o aposentado. O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES, que faz o acompanhamento constante do paciente. Na primeira consulta, o médico Felipe fez muito mais que operar a tecnologia: o papel dele foi tanto dar ao profissional sediado em São Paulo uma visão detalhada do estado clínico quanto, por outro lado, conseguir se comunicar melhor com o paciente, seja por conhecer mais da sua realidade, seja até pelo uso de uma linguagem mais adaptada. A confiança conquistada previamente em outros atendimentos também faz diferença. “Pela idade dele, é bom ter esse convívio. E a equipe conhece todo o histórico”, acrescenta Arthur Kléber Cardoso, sobrinho de Benedito e responsável por levá-lo a todas as consultas e exames. O médico da UBS também elogia a possibilidade de contar com um colega na tela do computador. “Com a telemedicina teremos mais segurança, vamos aumentar a resolutividade dos atendimentos e até adquirir novas competências”, elogia. Benedito da Silva, paciente do primeiro teleatendimento na UBS 4 de Planaltina, com o médico Felipe Leite Reis A coordenadora de Atenção Primária da SES, Fabiana Soares Fonsêca, destaca que as equipes das UBSs incluídas nesta primeira fase do projeto receberam treinamento. “Os médicos de família e de comunidade já têm a responsabilidade de conduzir o caso. Com o especialista junto, essa discussão é maravilhosa, tanto para o médico quanto para o paciente”, explica. A gestora lembra ainda da expectativa de redução das listas de espera para consultas das sete especialidades contempladas no convênio da SES com o Hospital Albert Einstein. O acordo de cooperação técnica faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e se insere no Programa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein (SBIBHAE) para oferecer telemedicina às regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Na terça (6), foram realizados atendimentos na UBS 4 de Planaltina, UBS 1 do Paranoá e UBS 1 de São Sebastião. Nos próximos dias começam as consultas, todas eletivas e agendadas, na UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Sobradinho, UBS 5 Planaltina, UBS 1 Santa Maria, UBS 2 Santa Maria, UBS 2 Recanto das Emas, UBS 1 Samambaia, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 6 Taguatinga e UBS 2 Estrutural. O convênio poderá ser ampliado para outras unidades. Expansão da telemedicina [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, em 3 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina na rede pública de saúde e também na rede privada. A lei distrital determina as normas e diretrizes necessárias para a prática da telemedicina no DF. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados ao paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade digital, segurança digital, pilares para a teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por telemedicina somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou de seu responsável legal. Outras experiências de telemedicina têm sido realizadas pela SES em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, o Hospital da Região Leste, localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da unidade de terapia intensiva pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço ao atendimento de crianças com doenças respiratórias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Seca e frio intensificam doenças respiratórias; veja como evitar e tratar
Há alguns dias, uma massa de ar seco paira sobre o Distrito Federal. O fenômeno resulta em temperaturas amenas no início da manhã e no fim do dia e mais altas no período da tarde. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital federal entra agora no período de estiagem. “A umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 30% no período da tarde. Estamos na estação de transição indo cada vez mais para o clima seco até chegar setembro, quando se intensifica mais”, revela o meteorologista Cléber Souza. Essa combinação de clima seco e tempo frio potencializa as doenças respiratórias. Isso porque as vias aéreas costumam ficar ressecadas, tirando a proteção natural da mucosa nasal e facilitando a entrada dos vírus. “A perda dessa proteção natural causa a proliferação de germes virais e bacterianos”, afirma a referência técnica distrital colaboradora de pneumologia da Secretaria de Saúde (SES), Andrea Rodrigues. A vacinação é uma forma de evitar a disseminação das doenças. Nesta segunda-feira (15), a imunização contra a gripe foi ampliada para qualquer pessoa acima de seis meses | Foto: Arquivo/Agência Saúde Os sintomas mais comuns neste período do ano são coriza nasal, espirros e secreção amarelada ou esverdeada, características de doenças como resfriado, rinite alérgica e sinusite bacteriana, respectivamente. “Ademais tem as laringites, faringites, traqueítes e, em última instância, a inflamação da via aérea inferior que é a bronquite viral e alérgica, com tosse, falta de ar e chiado no peito”, informa. Como se cuidar A hidratação é a melhor forma de prevenção das enfermidades respiratórias. “Tanto a hidratação oral, ingerindo bastante líquido, quanto hidratar a via aérea nasal com muito soro. Faz muita diferença, porque hidrata e umidifica as vias aéreas, tentando reestruturar a barreira natural”, explica a referência técnica distrital. Além disso, Andrea Rodrigues destaca alguns aprendizados da pandemia da covid-19, como a higienização das mãos e até o uso de proteção de via aérea superior em ambientes mais aglomerados. A vacinação também é uma forma de evitar a disseminação das doenças. Nesta segunda-feira (15), a imunização contra a gripe foi ampliada para qualquer pessoa acima de seis meses. No DF são mais de 100 unidades básicas de saúde (UBSs) preparadas para atender a população com a vacina da influenza. Confira os pontos de vacinação. A vacina contra a pneumonia é recomendada para idosos e pessoas com asma grave, doenças crônicas pulmonares, com infecções respiratórias de repetição, imunocomprometidas e com doenças hematológicas graves | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Além da influenza, que é a principal, temos a vacina antipneumocócica, que previne a pneumonia. Quando o paciente está com a imunidade mais baixa e com uma infecção viral, ela pode progredir para uma pneumonia e uma medida para evitar é a imunização”, classifica Andrea. A vacina contra a pneumonia é recomendada para idosos e pessoas com asma grave, doenças crônicas pulmonares, com infecções respiratórias de repetição, imunocomprometidas e com doenças hematológicas graves. O imunizante está disponível em UBSs e no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A orientação para pacientes com sintomas gripais e de doenças respiratórias é procurar a primeira instância de saúde, ou seja, a unidade básica de saúde da região. As UBSs atendem casos de resfriado comum, febre e coriza. Situações mais graves são encaminhadas pela própria unidade básica para as atenções secundária ou terciária para especialistas como otorrinos, pneumologistas e infectologistas.
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Campanha no Hospital de Sobradinho realiza 32 vasectomias
O mutirão de vasectomia organizado pelo Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou 32 cirurgias no último sábado (6). A força-tarefa busca reduzir o número de pessoas que aguardam pelo procedimento na rede pública de saúde. Cerca de 35 profissionais, entre médicos, enfermeiros e servidores da Central de Material e Esterilização (CME), atuaram na ação. [Olho texto=”“O mutirão é uma forma de ampliar a oferta de serviços à população, otimizando os recursos físicos e humanos, motivo pelo qual as cirurgias são realizadas no fim de semana”” assinatura=”Thaisa Peixoto, gerente de Assistência Cirúrgica do Hospital Regional de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos atendidos foi o vigilante Lucas Mendes, 43 anos. “Já esperava por essa cirurgia e fiquei feliz por conseguir. Fui muito bem atendido e os funcionários ajudaram em tudo que podiam”, elogia o morador de Planaltina, pai de três filhos. O preparo dos pacientes envolveu consulta individual e palestra educativa para esclarecer sobre o procedimento. “Falamos dos cuidados no pré e no pós-operatório. É preciso alinhar os cuidados necessários para obter sucesso completo na cirurgia”, destaca o urologista Vitor Pires, um dos médicos responsáveis por realizar as operações no mutirão. “Também aproveitamos a oportunidade para informar sobre doenças sexualmente transmissíveis e planejamento familiar”, afirma. Cerca de 35 profissionais, entre médicos, enfermeiros e servidores da Central de Material e Esterilização, atuaram no mutirão | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A espera pela vasectomia também chegou ao fim para Fábio Mendes, 38 anos. O morador de Sobradinho tem dois filhos e solicitou a cirurgia após o nascimento da segunda criança, no final de 2022. “A cirurgia foi rápida e o atendimento foi bom. O médico que fez a intervenção me passou as informações e foi atencioso, assim como toda a equipe de enfermagem. Fiquei satisfeito”, aprova. [Olho texto=”Interessados em realizar a vasectomia devem procurar a UBS de referência para iniciar o processo e a regulação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a gerente de Assistência Cirúrgica do HRS, Thaisa Peixoto, a quantidade de pessoas que solicitam a vasectomia é grande e, na maior parte das vezes, o período de espera aumenta devido à priorização das cirurgias de grande porte ou de mais gravidade. “O mutirão é uma forma de ampliar a oferta de serviços à população, otimizando os recursos físicos [leitos e equipamentos] e humanos, motivo pelo qual as cirurgias são realizadas no fim de semana”, explica. Atualmente, cerca de 600 pessoas solicitaram o procedimento. A previsão é de que o próximo mutirão ocorra em dois meses. Interessados em realizar a vasectomia devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) de referência para iniciar o processo e a regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde do DF é modelo de integração de sistemas da rede pública
A Região Leste de Saúde do Distrito Federal – que atende a mais de 320 mil pessoas – integra, desde 2016, informações da rede de atenção primária e secundária. Dessa forma, os dados dos pacientes que entram pela unidade básica de saúde (UBS) ficam disponíveis aos outros profissionais da linha de cuidado. A experiência de sucesso será objeto de estudo de um grupo de trabalho criado nesta quarta-feira (19) em solenidade no auditório da Fiocruz. Evento realizado nesta quarta-feira (19) no auditório da Fiocruz decidiu pela criação de um grupo de trabalho que vai estudar a experiência de integração de informações na Região Leste de Saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília O objetivo do grupo, formado a pedido do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), é qualificar as análises de dados e propor mecanismos de diálogo entre as etapas de atendimento. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que fazer a conexão dos sistemas da rede é uma prioridade da SES neste momento. “A interoperabilidade é um pedido do nosso governador. Precisamos que o médico no hospital conheça todo o histórico do paciente na rede pública. Saber de qualquer medicação que ele tenha usado, seja porque buscou nas nossas farmácias, seja pelo prontuário da UBS. Isso vai melhorar a oferta dos serviços e facilitará o trabalho do servidor”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o superintendente da região Leste, Sidney Sotero Mendonça, a atual integração entre os sistemas beneficia pacientes do Jardim Botânico, São Sebastião, Paranoá e Itapoã. “Frente a esse êxito, o DF servirá de piloto para os outros estados. A Secretaria de Saúde de Roraima, por exemplo, deve nos visitar no próximo mês”, conta. Já o gerente executivo de Programas Sociais da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Dante Dianezi Gambardella, afirma que o Hub apoiará o grupo de trabalho no diagnóstico. “Não podemos ficar usando planilhas para saber o que o paciente tem. Precisamos sistematizar os dados para que todos consigam interpretá-los e cruzá-los com outros bancos de informações”, esclarece. Nessa linha, Dante relata que o Conass tem desenvolvido um método de integração das áreas técnicas por meio da informação e do desenvolvimento de inteligência. “Isso propiciará aos gestores tomar decisões com base em evidências”, complementa o gerente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Parceria entre Hmib e UBSs amplia atendimento para casos leves
Com o aumento da procura por atendimento pediátrico impulsionado pela sazonalidade de doenças respiratórias, a atenção primária da Região Central de Saúde atua de forma integrada para ajudar a diminuir a alta demanda no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diariamente, quatro unidades básicas de saúde (UBSs) cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pela unidade hospitalar. Em média, são disponibilizadas de 25 a 30 vagas nas UBSs por turno, um total de quase 60 vagas ao dia. Porém, em cada turno, cerca de 15 vagas têm sido utilizadas. Ao receber o total de vagas ofertadas, o Hmib oferece a alternativa aos responsáveis pelas crianças que aguardam atendimento. Caso aceitem, o transporte é feito pelo próprio hospital. Quatro UBSs, entre elas a UBS 2 da Asa Norte, cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pelo Hmib | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Diretor de Atenção Primária da Região Central, Pedro Zancanaro explica que a classificação verde indica a necessidade de um atendimento de baixa complexidade. “Não é esperado que um paciente na cor verde precise de exames complementares. A orientação, no geral, é que pacientes com sintomas leves procurem sempre a atenção primária, por meio das UBSs”, relembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse tipo de parceria está prevista no Plano de Contingência para o Enfrentamento da Sazonalidade na Pediatria do DF. O objetivo é desafogar o fluxo na porta de emergência e aprimorar o atendimento com a adoção da metodologia da rota rápida, quando profissionais das atenções primária e secundária encaixam na sua rotina o atendimento de pacientes classificados nas emergências com pulseiras amarelas e verdes – média e baixa complexidade, respectivamente. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, determinou a execução da rota rápida até a redução da pressão sobre as emergências, prevista para ocorrer em julho, conforme o histórico epidemiológico no DF. Na pediatria, o foco é o enfrentamento do vírus sincicial respiratório (VSR), que acomete o público infantil neste período do ano. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Retomados cursos de aconselhamento em amamentação
Os cursos de aconselhamento em amamentação serão gradualmente retomados pela Secretaria de Saúde (SES). Após interrupção no período mais grave da pandemia da covid-19, que exigiu protocolos de distanciamento e gerou sobrecarga da rede, a primeira formação de 2023 ocorre na Região Sudoeste de Saúde. O público-alvo dos cursos são profissionais que trabalham em centros obstétricos, maternidades, na área de pediatria, no Banco de Leite do DF e ainda nas unidades básicas de saúde (UBSs). Aulas são voltadas a profissionais que atuam em centros obstétricos, maternidades, no Banco de Leite do DF e na atenção básica | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Nas aulas, que englobam teoria e prática, os inscritos aprendem sobre o manejo do aleitamento e habilidades de comunicação com base em premissas da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Ministério da Saúde. “Nem todos os profissionais, por mais que cuidem de gestantes e puérperas, são treinados para avaliar a mamada, para orientar nas dificuldades da amamentação”, explica a coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano e tutora no curso, Graça Rodrigues. “É preciso experiência para dar as orientações adequadas.” Níveis de atenção Com 16 participantes, o curso da Região Sudoeste de Saúde é ministrado no auditório do Hospital Anchieta, em Taguatinga, pois há parceria com a rede privada. Tanto tutores quanto alunos da formação também são de unidades particulares. Essa troca faz parte do compromisso da SEE com a comunidade, abrangendo os que são atendidos na rede suplementar de saúde. Antes da pandemia, em geral, eram ofertados dois cursos por ano em cada região de saúde do DF. A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e do Banco de Leite Humano, Miriam Santos, explica que o objetivo é fazer a retomada em todas as regiões, com ao menos um curso em cada. “Retornamos para qualificar todos os níveis de atenção, para melhor atender a mulher e a criança nesta fase tão importante da vida”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Busca de orientação Uma das alunas do curso, a enfermeira obstetra Analise Ferraz Loiola é mãe de três filhos, todos tendo sido amamentados até os seis meses. Há mais de dez anos dedicada à orientação de puérperas no momento da amamentação, ela ressalta: “É superimportante para os profissionais da saúde que lidam diretamente com a assistência mãe-bebê conhecer e aplicar as ferramentas específicas para fomentar o sucesso da amamentação”. Segundo Analise, a maior dificuldade dessas mães é encontrar apoio e orientação que propicie um acompanhamento durante todo o período da amamentação. “Em geral, as mães amamentam durante seis meses de forma exclusiva, podendo estender [o aleitamento] até os dois anos [da criança]; ajudá-las a superar as dificuldades apresentadas pelo processo de amamentação é o nosso principal objetivo”, garante. *Com informações da Secretaria de Saúde
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