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Universidade de Brasília (UnB)

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Últimos dias para se inscrever no Aulão de Redação 60+ na Biblioteca Nacional de Brasília

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) encerra nesta terça-feira (9) as inscrições para o Aulão de Redação 60+, voltado exclusivamente a pessoas com 60 anos ou mais que se preparam para o vestibular da Universidade de Brasília (UnB). O encontro ocorrerá no dia 10 de dezembro, das 14h30 às 17h30, no auditório da BNB. As inscrições devem ser feitas pelo link. As vagas serão definidas por meio de sorteio, que será filmado e publicado nas redes sociais no dia 9 de dezembro. A aula será ministrada pela professora Paula Monteiro, em parceria com o cursinho Apoio Singular, com objetivo de orientar os participantes na estrutura e na produção de textos exigidos no vestibular. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, destaca a importância do projeto para um público que tem buscado retomar objetivos pessoais ao longo da vida. "São pessoas muito especiais, que muitas vezes deixaram o sonho de fazer a faculdade quando eram jovens para se dedicar à família e que hoje, com a família já toda encaminhada, voltam os olhos para si e fazem esse investimento" Marmenha Rosário, diretora da BNB “Nós temos um carinho especial por essa iniciativa desde a primeira edição. É sempre muito emocionante receber esses alunos aqui na Biblioteca Nacional e ministrar esse aulão para esse público. São pessoas muito especiais, que muitas vezes deixaram o sonho de fazer a faculdade quando eram jovens para se dedicar à família e que hoje, com a família já toda encaminhada, voltam os olhos para si e fazem esse investimento.” Segundo a diretora, os depoimentos recebidos ao longo das edições — que chegam tanto pelas redes sociais quanto presencialmente — reforçam o impacto e o papel social da instituição. “Temos recebido muitos feedbacks que nos deixam muito emocionados. Nos procuram, falam que o aulão na BNB fez toda a diferença. Fazer parte da história dessas pessoas que nunca desistiram do sonho de cursar uma universidade pública nos orgulha muito como equipamento público e como gestores”, completa.  

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Cooperativas de catadores participam de capacitação sobre segurança no trabalho

Nesta segunda-feira (24), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) promoveu uma capacitação dirigida às cooperativas e associações de catadores contratadas para a coleta e triagem de materiais recicláveis. A iniciativa teve como objetivo reforçar práticas de segurança no trabalho, como o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e orientações sobre o procedimento formal de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). A capacitação reuniu servidores do SLU, representantes de cooperativas e estagiários do curso de saúde coletiva da UnB | Foto: Divulgação/SLU Durante o encontro, servidores da Diretoria Técnica do SLU e estagiários de saúde coletiva da Universidade de Brasília (UnB) apresentaram rotinas de prevenção e os canais de notificação exigidos pela autarquia. Eles desenvolvem trabalho permanente junto às cooperativas para reforçar práticas seguras e a cultura de notificação. A intenção é transformar os registros em insumo para aperfeiçoar treinamentos, prever mudanças na logística operacional e ajustar exigências contratuais que aumentem a proteção dos trabalhadores. [LEIA_TAMBEM]O SLU criou um formulário específico de CAT para que as cooperativas registrem qualquer acidente, mesmo os de menor gravidade, permitindo a adoção imediata de medidas corretivas — tanto nas orientações de segurança quanto nas cláusulas dos contratos de prestação de serviço. “Essas informações têm que ser preenchidas pela cooperativa no momento em que ocorreu o acidente e imediatamente comunicadas ao SLU”, completou Mendes, lembrou o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes.  O SLU mantém atualmente 22 contratos de coleta seletiva e 31 contratos de serviço de triagem no Distrito Federal. A coleta seletiva está presente em 33 regiões administrativas, e todo o material recolhido é encaminhado aos galpões de triagem, onde os catadores separam os recicláveis para comercialização, gerando trabalho e renda. A capacitação faz parte de uma agenda mais ampla da autarquia voltada à qualificação dos agentes da cadeia de reciclagem e à garantia de condições seguras de trabalho, contribuindo para a formalização do setor e a minimização de riscos ocupacionais.   *Com informações do SLU  

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Aulão gratuito na Biblioteca Nacional prepara candidatos para o vestibular tradicional da UnB

Estão abertas as inscrições para o aulão preparatório de redação voltado ao vestibular tradicional da Universidade de Brasília (UnB). A atividade gratuita será realizada na próxima quarta-feira (19), das 14h30 às 17h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). As inscrições seguem até domingo (16) e podem ser feitas neste formulário online.  Biblioteca Nacional de Brasília oferece vagas para aulas especiais visando ao vestibular | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, serão disponibilizadas 130 vagas, preenchidas por meio de sorteio filmado e divulgado no perfil da BNB no Instagram, na segunda-feira (17). O encontro será ministrado pela professora Patrícia Lisboa e terá como foco a produção textual no padrão Cebraspe, modelo adotado pela UnB. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenadora do projeto, Joana Melo, todos os cursos oferecidos pela iniciativa apresentaram alta procura, com muitas inscrições e participações da comunidade. “A proposta, por ser totalmente gratuita, visa à democratização do acesso dos jovens, principalmente da rede pública, a aulas com professores experientes e qualificados do DF”, enfatiza. Joana lembra, ainda, que muitos estudantes têm dificuldades em adaptar a escrita para o modelo cobrado pelo Cebraspe. “Como muitas pessoas se preparam para o padrão Enem, é importante ressaltar que a banca cobra, para a UnB, de uma maneira diferente”, orienta. “A aula com a professora Patrícia Lisboa vai ajudar os participantes a entenderem essa estrutura e se prepararem melhor para as provas dos dias 22 e 23”. O projeto está no terceiro ano de funcionamento. No primeiro semestre deste ano, foram ofertados aulões para o Vestibular 60+ da UnB. No segundo semestre foram iniciados os aulões para o Concurso Nacional Unificado (CNU) e, em seguida, foi a vez dos aulões para o Enem. Agora terá início a quarta e última bateria de aulões de 2025: Redação para o vestibular tradicional da UnB, Análise de obras literárias do PAS 1, 2 e 3 e Redação para o Vestibular 60+.    

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Estudantes da UnB visitam a Secretaria de Turismo do DF em atividade do curso de Gestão Municipal do Turismo

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) recebeu, na manhã desta quinta-feira (30), um grupo de estudantes do curso de especialização em Gestão Municipal do Turismo, da Universidade de Brasília (UnB), por intermédio da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Turismo (Anseditur). A visita integra a programação prática do curso, que combina teoria e vivência no campo da gestão pública do turismo. O curso, oferecido na modalidade a distância, reúne 65 alunos matriculados de todas as regiões do Brasil, promovendo uma rica troca de experiências entre profissionais de diferentes contextos turísticos. Durante a visita, os estudantes conheceram as ações e projetos desenvolvidos pela Setur-DF e puderam compreender o papel da pasta na estrutura turística do Distrito Federal. O curso reúne 65 alunos de todo o país | Foto: Divulgação/Setur-DF  “Esse momento é fundamental dentro do contexto do curso. Buscamos não apenas a base teórica, mas também a vivência prática, em que os alunos têm a oportunidade de vir a Brasília e ter esse contato direto com gestores públicos. A visita à Secretaria de Turismo é essencial para a formação deles”, explicou o professor João Tasso, coordenador de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da UnB, que acompanhou a turma. Além da visita institucional, o grupo participa, na tarde desta sexta-feira (31), de um city tour por Brasília, com paradas em pontos turísticos emblemáticos e em locais que representam iniciativas diferenciadas, como o afroturismo. “Queremos proporcionar aos alunos uma visão ampla do turismo, indo além dos roteiros cívicos e tradicionais, para que conheçam também outras experiências e narrativas que enriquecem o setor”, destacou o professor. Cristiano Araújo: "Investir na formação de gestores é investir no futuro do turismo brasileiro"  [LEIA_TAMBEM]O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, ressaltou a importância da parceria com instituições de ensino e da qualificação profissional para o fortalecimento do turismo: “Receber esses alunos é uma oportunidade de aproximar a academia da gestão pública, mostrando, na prática, como o turismo é pensado e desenvolvido no Distrito Federal. Investir na formação de gestores é investir no futuro do turismo brasileiro". Heilane Lopes, consultora e especialista em Gestão Estratégica de Negócios e Territórios, natural de Ilhéus (BA), é uma das alunas do curso e compartilhou um pouco da experiência ao visitar a Setur-DF.  “Tive a oportunidade de participar de uma visita técnica à Setur-DF, uma experiência riquíssima e inspiradora. Fomos recebidos de forma acolhedora pelo secretário Cristiano Araújo e por toda a sua equipe, que compartilharam estratégias e práticas para alavancar o turismo. Foi uma vivência agregadora, que amplia nossa visão sobre políticas públicas, governança, acesso a mercado, eventos e inovação no turismo, fortalecendo o compromisso com o desenvolvimento do território”, finalizou. *Com informações da Setur-DF

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Pesquisa apoiada pela FAPDF abre caminho para novas terapias contra o câncer de cabeça e pescoço

A carcinogênese — processo biológico pelo qual o câncer se forma e progride — é um dos temas centrais da pesquisa médica contemporânea. Em busca de compreender os mecanismos moleculares que impulsionam esse processo e de desenvolver terapias mais eficazes e seguras, um grupo de cientistas da Universidade de Brasília (UnB) realizou o projeto Estudo da via PI3K/AKT/mTOR e avaliação dos efeitos biológicos dos inibidores de mTOR em carcinomas de cabeça e pescoço, com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A iniciativa foi coordenada pela professora Eliete Neves da Silva Guerra, docente titular da UnB e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Histopatologia Oral da Faculdade de Ciências da Saúde, em parceria com Hospital Universitário de Brasília (HUB), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade de Michigan (EUA), envolvendo pesquisadores e estudantes de diferentes áreas da saúde. Pesquisadora prepara amostras biológicas no Laboratório de Histopatologia Oral da UnB, onde foram conduzidas as análises histológicas e moleculares do estudo | Foto: Divulgação/FAPDF “Buscamos compreender, em amostras de pacientes brasileiros, o funcionamento da via PI3K/AKT/mTOR — um conjunto de proteínas que regula o crescimento, a proliferação e a sobrevivência celular — e testar inibidores capazes de modular seu comportamento. Esse tipo de estudo pode abrir caminho para terapias mais individualizadas e menos tóxicas”, explica a professora Eliete Guerra. O apoio da FAPDF foi fundamental para viabilizar o projeto, permitindo a aquisição de equipamentos de alta precisão, reagentes especializados e capacitação de equipe técnica. O investimento possibilitou a integração entre grupos de pesquisa nacionais e internacionais e o fortalecimento das bases da pesquisa biomédica no Distrito Federal. "Quando um estudo local contribui para ampliar o conhecimento sobre o câncer e aponta caminhos para novas terapias, não estamos apenas financiando pesquisa — estamos investindo em resultados de impacto, em qualidade de vida e no futuro de quem acredita na ciência" Leonardo Reisman, diretor-presidente da FAPDF Para o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o estudo exemplifica a relevância dos investimentos da Fundação em ciência aplicada. “A FAPDF tem como missão apoiar pesquisas que gerem impacto real na vida das pessoas. Quando um estudo local contribui para ampliar o conhecimento sobre o câncer e aponta caminhos para novas terapias, não estamos apenas financiando pesquisa — estamos investindo em resultados de impacto, em qualidade de vida e no futuro de quem acredita na ciência”, afirma Leonardo. Avanços científicos O projeto uniu pesquisa clínica, molecular e experimental em um modelo de investigação translacional, conceito que designa o tipo de ciência que conecta o conhecimento gerado em laboratório à aplicação prática em pacientes. Foram analisadas 26 amostras tumorais humanas provenientes do banco de tecidos do HUB, obtidas de pessoas diagnosticadas com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço, o tipo mais comum de câncer nessa região, que afeta áreas como boca, laringe e faringe. O composto natural reduziu a expressão de proteínas relacionadas ao crescimento tumoral  Essas amostras foram submetidas à imuno-histoquímica quantitativa para investigar a expressão das proteínas da via PI3K, AKT, mTOR e PTEN. As três primeiras atuam como “aceleradores” do crescimento celular, enquanto PTEN funciona como um “freio biológico”, regulando o equilíbrio do ciclo de divisão das células. A pesquisa correlacionou os níveis dessas proteínas com fatores clínicos e patológicos, como a localização e o grau de agressividade dos tumores. Em paralelo, a equipe realizou ensaios in vitro em linhagens celulares humanas — SCC-9 (carcinoma de língua) e FaDu (carcinoma de hipofaringe) — utilizando técnicas laboratoriais avançadas: qPCR, para medir a expressão de genes; Western blot, que detecta proteínas específicas; MTT, método que avalia a viabilidade celular; e citometria de fluxo, usada para observar o ciclo celular e a ocorrência de morte celular (apoptose). O artigo internacional resultante da pesquisa identificou alta expressão de PI3K, AKT e mTOR, combinada à redução acentuada de PTEN — um padrão característico de ativação tumoral. Esses resultados reforçam o papel central dessa via na progressão dos carcinomas de cabeça e pescoço, sugerindo novos alvos para terapias direcionadas. Curcumina e novas perspectivas terapêuticas "Os resultados reforçam o potencial terapêutico da curcumina como modulador natural da via PI3K/AKT/mTOR, apontando caminhos promissores para o desenvolvimento de biofármacos de origem vegetal e para a medicina personalizada" Eliete Guerra, pesquisadora Entre os compostos testados, a curcumina — um polifenol natural extraído do açafrão-da-terra e conhecido pelas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias — apresentou atividade antineoplásica significativa. Nos testes, a substância reduziu a viabilidade das células tumorais de forma dose-dependente, induziu morte celular programada e bloqueou o ciclo celular na fase G2/M, momento em que a célula se prepara para se dividir. Esse bloqueio impede que as células cancerígenas continuem se multiplicando. “Os resultados reforçam o potencial terapêutico da curcumina como modulador natural da via PI3K/AKT/mTOR, apontando caminhos promissores para o desenvolvimento de biofármacos de origem vegetal e para a medicina personalizada”, destaca Eliete Guerra. Além de seus achados científicos, a iniciativa resultou na formação de dois doutores, na publicação de quatro artigos científicos internacionais e em avanços relevantes na compreensão molecular dos tumores de cabeça e pescoço. “O fomento público é essencial para assegurar infraestrutura, qualificação e inovação. Ele permite transformar a ciência em soluções reais para a saúde da população”, ressalta a pesquisadora Eliete. As próximas etapas incluem testes pré-clínicos em modelos animais e ensaios clínicos randomizados em humanos, que poderão validar a segurança e a eficácia dos compostos investigados. A expectativa é que os resultados abram novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias direcionadas e consolidem o Distrito Federal como referência em ciência translacional e biotecnologia em saúde. *Com informações da FAPDF  

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Pesquisa apoiada pela FAPDF mostra o carbono como aliado da agricultura sustentável 

Como aumentar a produtividade agrícola sem ampliar áreas desmatadas ou depender de insumos químicos de alto impacto ambiental? Essa é a pergunta que move o projeto Materiais Carbonáceos Nanométricos na Agricultura Sustentável, fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) no âmbito do edital Demanda Induzida (2021). Realizado entre 2022 e 2023, o projeto é coordenado pelo professor Brenno Amaro da Silveira Neto, do Instituto de Química da Universidade de Brasília (IQ/UnB), e reuniu uma equipe multidisciplinar que aposta na nanotecnologia verde como caminho para uma agricultura mais produtiva, eficiente e sustentável. As imagens registradas com o uso de máscaras refletem o período da pandemia de covid-19, em que parte das atividades foi conduzida sob medidas preventivas de segurança sanitária. Brenno Amaro: “Graças ao apoio da fundação, conseguimos padronizar processos, reduzir riscos tecnológicos e alcançar reprodutibilidade em larga escala” | Fotos: Divulgação/FAPDF “O fomento da FAPDF foi decisivo para transformar uma prova de conceito em uma plataforma aplicada à nanotecnologia verde”, afirma Brenno. “Graças ao apoio da fundação, conseguimos padronizar processos, reduzir riscos tecnológicos e alcançar reprodutibilidade em larga escala", completa. Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o apoio ao projeto demonstra como o investimento em pesquisa aplicada pode gerar soluções concretas para os grandes desafios da sociedade. “É uma satisfação ver o Distrito Federal se consolidando como referência em tecnologias limpas e produtivas, resultado direto do fomento à pesquisa e da parceria entre universidade, governo e setor produtivo”, ressalta. A chamada nanotecnologia verde busca desenvolver materiais e processos em escala nanométrica — partículas mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo — que conciliem eficiência tecnológica e baixo impacto ambiental. Diferença visual entre plantas de batata-inglesa cultivadas sem tratamento (à esquerda) e com o uso de nanomateriais de carbono (à direita) No caso da agricultura, ela representa uma alternativa promissora para reduzir o uso de fertilizantes e defensivos químicos, ao mesmo tempo que aumenta a produtividade e preserva os recursos naturais. Dentro dessa abordagem, os materiais carbonáceos nanométricos — compostos essencialmente por carbono, o mesmo elemento presente no grafite e no diamante, mas em estruturas minúsculas e altamente reativas — têm ganhado destaque. Por apresentarem alta estabilidade, condutividade e capacidade de transporte de nutrientes, eles podem atuar como nanofertilizantes, carregando elementos essenciais para as plantas de forma controlada, precisa e sustentável. Esses nanofertilizantes funcionam como “fertilizantes inteligentes”: liberam os nutrientes de maneira gradual e direcionada, aumentam a absorção pelas plantas e reduzem o desperdício e a contaminação do solo e da água. Com menos adubo, a planta absorve mais e o meio ambiente sofre menos. “Os materiais carbonáceos permitiram um desenvolvimento significativamente melhor das plantas mesmo em condições adversas, como escassez de água, variações de temperatura e uso reduzido de defensivos agrícolas” Brenno Amaro, professor e pesquisador da UnB “Os materiais carbonáceos permitiram um desenvolvimento significativamente melhor das plantas mesmo em condições adversas, como escassez de água, variações de temperatura e uso reduzido de defensivos agrícolas”, explica o professor Brenno. Da ideia à aplicação em campo A proposta surgiu em um encontro entre pesquisadores da UnB e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que observaram o potencial desses materiais — até então aplicados em estudos biomédicos — para uso agrícola. A partir daí, o grupo iniciou um trabalho pioneiro de síntese, caracterização e validação de nanofertilizantes de carbono, com foco em segurança e sustentabilidade. Com o apoio da FAPDF, o projeto conseguiu avançar da bancada de laboratório para o campo, implementando um reator de 50 litros capaz de produzir os materiais em escala piloto. Essa estrutura possibilitou o teste em larga escala dos nanofertilizantes em diferentes culturas agrícolas, incluindo milho, algodão, cacau, tomate e batata, em áreas experimentais de até 10 hectares. Os resultados foram expressivos: aumento do teor de clorofila nas folhas, maior biomassa vegetal, melhor aproveitamento da água e crescimento mais uniforme mesmo em períodos de seca. Comitiva de autoridades e representantes do setor produtivo visita o PADDF para conhecer os resultados da Arbolina, nanofertilizante desenvolvido a partir do projeto financiado pela FAPDF Além de elevar a produtividade, o nanofertilizante reduziu o uso de defensivos agrícolas e melhorou a absorção de nutrientes como cálcio, fósforo, potássio, ferro e zinco, diminuindo perdas por lixiviação (quando os nutrientes se perdem com a água no solo). A pesquisa contou, ainda, com a participação da Krilltech, startup criada a partir de estudos da UnB e da Embrapa, que atua na transição do conhecimento científico para o mercado. Juntas, as instituições ampliaram os testes para fazendas comerciais no Distrito Federal e na Bahia, validando o desempenho dos produtos em condições reais. A partir dessa linha de pesquisa, surgiu a Arbolina, primeiro nanofertilizante de carbono desenvolvido no Brasil, hoje comercializado pela Krilltech. O produto combina propriedades bioestimulantes e de liberação controlada de nutrientes, melhorando a eficiência da adubação e o desempenho fisiológico das plantas. Outras aplicações agrícolas e industriais estão em desenvolvimento, como o uso em sementes, defensivos e sistemas hidropônicos, o que demonstra o potencial de expansão da nanotecnologia verde no agronegócio. O material carbonáceo já possui registro no Ministério da Agricultura e Pecuária, o que garante segurança e conformidade para uso em sistemas produtivos. Segurança e sustentabilidade Comparativo de produção em tomateiros coletados em plantação comercial. À esquerda, o grupo controle; à direita, o grupo tratado com nanofertilizantes à base de carbono, evidenciando maior quantidade e tamanho dos frutos após o uso da tecnologia   Um dos pilares do projeto é o compromisso com a segurança biológica e ambiental. Os nanomateriais foram submetidos a testes rigorosos de toxicidade, incluindo ensaios com embriões de peixe-zebra (Danio rerio) — metodologia padronizada internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) — para avaliar eventuais riscos ecotoxicológicos. Os resultados confirmaram baixa toxicidade e ausência de efeitos adversos em organismos vivos, o que permitiu a continuidade dos experimentos e a aplicação controlada em campo. A nanotecnologia desenvolvida pela UnB combina alto desempenho agronômico com responsabilidade ambiental. Ao potencializar a absorção de nutrientes e reduzir a necessidade de fertilizantes convencionais, os materiais carbonáceos contribuem para diminuir emissões de gases de efeito estufa e mitigar impactos sobre o solo e a água, promovendo um ciclo produtivo mais limpo e eficiente. Impactos econômicos e sociais Os benefícios da pesquisa ultrapassam o campo científico. Para agricultores familiares do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), o uso da tecnologia pode representar maior estabilidade de produção, menor custo com insumos e mais segurança diante das variações climáticas. Ao aumentar a eficiência e reduzir perdas, a tecnologia cria condições para ampliar a renda dos pequenos produtores e fortalecer cooperativas locais, favorecendo o desenvolvimento regional. Também estimula a capacitação técnica de jovens e trabalhadores rurais, gerando novas oportunidades de ocupação ligadas à aplicação, monitoramento e manejo de solo. Do ponto de vista econômico, a produção nacional de nanofertilizantes à base de carbono reduz a dependência de insumos importados e posiciona o Distrito Federal como referência nacional em inovação agroindustrial. O projeto contribui ainda para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, em especial aqueles voltados à fome zero, consumo responsável e ação climática. *Com informações da FAPDF  

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Pesquisa com apoio da FAPDF analisa experiências de catadores no DF

O encerramento do Lixão da Estrutural, em 2018, marcou uma das maiores mudanças socioambientais do Distrito Federal. Mais de três mil catadores que atuavam diariamente no espaço precisaram se adaptar ao novo modelo de gestão de resíduos sólidos, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) — instituída pela Lei nº 12.305/2010, que determinou o fechamento dos lixões em todo o país, a criação de aterros sanitários e a inclusão de catadores em programas de coleta seletiva. A medida buscava promover sustentabilidade e justiça ambiental, mas também trouxe desafios de ordem social, econômica e laboral para esses trabalhadores. Foi nesse contexto que a professora Sayonara de Amorim Gonçalves Leal, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), coordenou o projeto “Experiências de catadores de materiais recicláveis confrontados a dispositivos de gestão de resíduos sólidos no DF: engajamentos ao cooperativismo e capacidade de inovação social”, apoiado pela FAPDF por meio do Edital Demanda Espontânea (2022). A fundação viabilizou a execução e possibilitou a participação de estudantes bolsistas e da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop-DF), que garantiu o acesso ao campo e legitimou a investigação junto às cooperativas. Catadores cooperados em atividade no galpão de triagem, onde resíduos são separados manualmente e destinados à reciclagem | Foto: Divulgação/FAAPDF “Os catadores fazem parte da infraestrutura da gestão e tratamento de resíduos. Eles são agentes ambientais, produtores de saberes valiosos, mas ainda vivem em condições de precariedade social e laboral”, destaca Sayonara. Resultados e relevância Combinando cerca de 80 entrevistas, grupos focais, dinâmicas participativas e observação de campo em 22 cooperativas do DF, a pesquisa produziu um corpo de evidências qualitativas robustas que sustentam análises aprofundadas sobre a organização coletiva dos catadores e as adversidades da cadeia de reciclagem. "As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização" Sayonara Leal, pesquisadora A pesquisa mostrou que, mesmo quando há separação domiciliar, grande parte dos resíduos chega às unidades de triagem em quantidade insuficiente ou em condições inadequadas para comercialização. “As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização”, alerta Sayonara. Esta é a primeira vez que se dá voz diretamente aos catadores, documentando como vivem, como se organizam coletivamente e quais os principais desafios enfrentados. O estudo também dialoga com a economia circular da reciclagem — modelo que busca reduzir o desperdício e prolongar o uso dos recursos, reinserindo materiais no ciclo produtivo por meio do reuso e da reciclagem. “Mostramos elementos do trabalho dos catadores que são inaceitáveis. Se queremos uma inclusão socioprodutiva real, é preciso melhorar a coleta seletiva, a renda e as condições de trabalho. Isso concerne diretamente ao poder público”, enfatiza. Parcerias, extensão e próximos passos Os pesquisadores ofereceram às cooperativas ferramentas para elas solucionarem problemas de organização interna e sustentabilidade econômica [LEIA_TAMBEM]Além do trabalho de campo, a equipe se envolveu em iniciativas de extensão, oferecendo às cooperativas ferramentas para enfrentar os problemas identificados — muitos deles relacionados a questões de gestão, organização interna e sustentabilidade econômica. Essas ações também buscaram fortalecer o engajamento ao modelo cooperativo, incentivando a participação ativa dos catadores na tomada de decisões e na construção coletiva das soluções. Para Sayonara, essa articulação foi um dos grandes ganhos do projeto: “À medida que coletávamos os dados, também oferecíamos instrumentos e soluções práticas. Essa junção mostrou-se justa, porque devolvemos contribuições àqueles que participaram da investigação”, afirma. O vínculo com a temática abriu ainda portas para a cooperação internacional: a coordenadora foi convidada a integrar um projeto na Bélgica voltado a catadores avulsos em situação de rua no DF. Entre os próximos passos estão a organização de um livro, a publicação de artigos científicos, a continuidade de ações de extensão e a realização do VI Seminário Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), de 24 a 26 de setembro, no Instituto de Ciências Sociais da UnB, que debaterá os resultados da pesquisa.  *Com informações da FAPDF

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Integração de políticas voltadas à infância é tema de reunião

Nesta quinta (28), representantes da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e da Secretaria de Educação (SEEDF) participaram de uma reunião para fortalecer o programa Defensoria nas Escolas e integrar políticas voltadas à primeira infância.  O evento teve como foco o alinhamento de fluxos e procedimentos relacionados à busca ativa de estudantes, um dos pilares do programa, além da apresentação dos resultados já alcançados. Durante o encontro, também foi lançado o projeto Defensoria na Primeira Infância, que prioriza o atendimento e a proteção de crianças no ambiente educacional. Programa Defensoria nas Escolas é um dos concorrentes ao Prêmio Innovare deste ano | Foto: Divulgação/DPDF Concorrente à 22ª edição do Prêmio Innovare, uma das mais prestigiadas premiações da área jurídica no país, o programa Defensoria nas Escolas vem se destacando pelo impacto positivo na cidadania e no fortalecimento dos direitos fundamentais, aproximando a DPDF da comunidade escolar. Direitos fortalecidos “Nosso compromisso é garantir que nenhuma criança seja deixada para trás, promovendo a busca ativa de estudantes e assegurando que tenham seus direitos respeitados desde os primeiros anos de vida”  Rodrigo Duzsinski, coordenador do programa “O programa Defensoria nas Escolas mostra como a Justiça pode dialogar diretamente com a educação para prevenir conflitos e fortalecer direitos”, avaliou o defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues. “Estar entre os finalistas do Prêmio Innovare é o reconhecimento de um trabalho que coloca a cidadania em primeiro lugar.” A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, reforçou que o fortalecimento da parceria com a DPDF é fundamental para integrar a educação e a Justiça em ações concretas voltadas às crianças e aos estudantes. “O alinhamento de fluxos e a busca ativa são estratégias essenciais para garantir o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento pleno, especialmente na primeira infância”, afirmou. “Essa união de esforços representa um compromisso real com a proteção e a promoção de oportunidades para que cada criança esteja na escola, aprendendo e crescendo em um ambiente seguro e inclusivo”. [LEIA_TAMBEM]Coordenador do programa, o defensor público Rodrigo Duzsinski lembrou que o fortalecimento do Defensoria nas Escolas representa um passo importante: “Nosso compromisso é garantir que nenhuma criança seja deixada para trás, promovendo a busca ativa de estudantes e assegurando que tenham seus direitos respeitados desde os primeiros anos de vida. A integração com o projeto Defensoria na Primeira Infância reforça esse propósito e consolida a atuação da instituição como parceira estratégica na proteção e promoção dos direitos fundamentais das crianças no ambiente escolar”. Semana pela Primeira Infância Até esta sexta-feira (29), segue, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a Semana pela Primeira Infância. O evento conta com ações educativas, debates com especialistas e homenagens, entre outras atividades. Promovido pela Escola do Legislativo da CLDF (Elegis), o evento está previsto na Resolução nº 357/2025, e deverá ser realizado anualmente. Neste ano, a iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Educação e da Universidade de Brasília (UnB).   *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal

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Pesquisa brasiliense transforma substância de vespa em possível aliada contra o Alzheimer

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência no mundo e afeta cerca de 55 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que mais de 1,2 milhão de pessoas convivam com a enfermidade, número que tende a crescer com o envelhecimento da população. O impacto é profundo: além de comprometer a memória e a autonomia dos pacientes, gera altos custos para famílias e para o sistema de saúde. Buscando novas alternativas para conter a progressão da doença, um grupo interdisciplinar da Universidade de Brasília (UnB) está desenvolvendo peptídeos — pequenas cadeias de aminoácidos que formam proteínas e podem ter ação terapêutica — com potencial para impedir a formação de placas de beta-amiloide, proteína associada ao Alzheimer. O projeto, apoiado pelo programa FAPDF Learning 2023, é coordenado pela professora Luana Cristina Camargo, do Instituto de Psicologia da UnB. A iniciativa reúne pesquisadores do Instituto de Física, da Faculdade de Farmácia e do Laboratório de Neurofarmacologia, aliando física, bioinformática, nanotecnologia e farmacologia em um esforço conjunto. Equipe reúne pesquisadores de várias áreas da Universidade de Brasília (UnB) | Foto: Divulgação/FAPDF O ponto de partida foi um peptídeo chamado octovespina, extraído da peçonha da vespa social Polybia occidentalis, espécie presente na biodiversidade brasileira. Esse composto já havia demonstrado a capacidade de reduzir a agregação da beta-amiloide em estudos anteriores.  “Nosso objetivo foi aprimorar a octovespina e aumentar sua eficácia por vias menos invasivas, explorando todo o potencial da bioinformática para projetar moléculas mais eficientes”, explica Luana. Próximos passos Avaliação da capacidade de peptídeos bioinspirados de veneno de vespa (fraternina-10 e octovespina) na desagregação e antiagregação de fibrilas de β-amiloide A equipe desenvolveu um análogo da octovespina, alterando um aminoácido para melhorar a absorção no organismo. A aplicação por via intranasal mostrou-se promissora e já resultou no depósito de patente. Outra criação foi a alzpeptidina, uma “quimera” molecular que combina elementos da octovespina e de outro peptídeo estudado no laboratório, a fraternina. Simulações computacionais indicam que a alzpeptidina pode atravessar a barreira hematoencefálica — filtro natural que protege o cérebro, mas também dificulta a chegada de medicamentos — e desestabilizar as placas de beta-amiloide. Os próximos passos incluem testes de eficácia in vitro e em modelos animais, avaliando se as moléculas realmente impedem a toxicidade da beta-amiloide em células e melhoram funções cognitivas. Para potencializar os resultados, o grupo também aplica nanotecnologia, manipulando materiais em escala nanométrica para otimizar a entrega e ação dos compostos no cérebro. [LEIA_TAMBEM]Apesar dos avanços, o projeto enfrenta desafios logísticos e de infraestrutura. A importação de reagentes e insumos pode levar de seis meses a um ano, e interrupções no fornecimento de energia já atrasaram experimentos sensíveis. “A FAPDF cumpriu integralmente o aporte previsto e mantém um canal de comunicação eficiente, facilitando a gestão do projeto e oferecendo orientações que nem sempre fazem parte da rotina de um docente”, destaca Luana. Além do potencial terapêutico, a pesquisadora ressalta a importância de valorizar a ciência nacional e a biodiversidade: “Assim como outras substâncias brasileiras já deram origem a medicamentos, nosso trabalho mostra que a riqueza natural do país pode inspirar soluções inovadoras para problemas de saúde pública”. Se bem-sucedido, o estudo poderá avançar para etapas clínicas, representando uma nova esperança no tratamento do Alzheimer Se bem-sucedido, o estudo poderá avançar para etapas clínicas, representando uma nova esperança no tratamento do Alzheimer e reforçando o protagonismo brasileiro na busca por terapias de ponta. A FAPDF tem atuado para viabilizar iniciativas que unem ciência de ponta e potencial de impacto social. Para o diretor-presidente da fundação, Leonardo Reisman, a pesquisa liderada pela UnB é um exemplo de como a produção científica do Distrito Federal pode alcançar relevância global. “Trata-se de um trabalho que alia conhecimento científico de altíssimo nível e a riqueza da biodiversidade brasileira para enfrentar um dos maiores desafios de saúde pública da atualidade. Nosso papel é garantir que ideias como essa tenham as condições necessárias para avançar e beneficiar a sociedade”, ressalta. *Com informações da FAPDF  

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GDF promove curso de mecanização agrícola para mulheres para mais oportunidades no agronegócio

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), promove nesta quinta-feira (17) e sexta-feira (18), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com o Instituto Movimento Brasil, o minicurso Mecanização Agrícola para Mulheres. Combinando teoria e prática, a iniciativa capacita cerca de 30 mulheres, entre produtoras rurais, estudantes e profissionais, para operar máquinas agrícolas como tratores, colheitadeiras, semeadeiras e pulverizadoras — e aplicar funções específicas no processo produtivo. As participantes receberão certificado. Os recursos para a realização do curso têm origem em emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva. A capacitação inclui, ainda, orientações sobre ajustes para diferentes tipos de solo e culturas, além de medidas para prevenção de acidentes. O curso também destaca as inovações tecnológicas, como agricultura de precisão, uso de drones, sistemas de irrigação inteligente e outras soluções sustentáveis. Além disso, a capacitação discute o papel das mulheres no mercado agrícola, com reflexões sobre como superar desafios culturais, construir liderança feminina e fortalecer redes de apoio no setor. O curso aborda temas como os fundamentos da mecanização agrícola, aumento da produtividade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília  Igualdade de oportunidades Para a vice-governadora, Celina Leão, a iniciativa vai além da capacitação. “Ter conhecimento sobre o uso de máquinas agrícolas, além de dominar técnicas de operação segura e manutenção preventiva, é essencial para que as mulheres possam trabalhar no campo com mais eficiência, segurança e produtividade. Essa iniciativa representa uma verdadeira inclusão, fortalecendo a agricultura e demonstrando o compromisso do poder público em promover igualdade de oportunidades”, afirma.   O minicurso é conduzido pelo professor da UnB e diretor da Fazenda Água Limpa, Tiago Pereira da Silva Correia, e aborda temas como os fundamentos da mecanização agrícola, aumento da produtividade, redução de custos e melhoria da eficiência no campo. Ele explica que, na capacitação, as mulheres têm acesso a aprendizados sobre manutenções preventivas, preditivas e corretivas com máquinas agrícolas.  “Isso tem importância social e acadêmica. A comunidade sai beneficiada com essa ação conjunta entre a Secretaria da Mulher e a Universidade de Brasília. A mulher sai do curso sabendo mecânica, ela tem uma visão prática, um aperfeiçoamento para operação de máquinas agrícolas. Esse curso é essencial, para o aumento da produtividade, para a inserção da mulher com maior visibilidade como produtora rural”, pontua. Dayane Timóteo: "A partir do momento que a mulher se capacita aqui, ela pode voltar e cuidar da sua propriedade. Se ela não tiver uma propriedade e tiver interesse em participar do curso, essa mulher se prepara para o mercado" A subsecretária de Ações Temáticas da Secretaria da Mulher, Dayane Timóteo, explica que o curso faz parte de um termo de fomento da Secretaria da Mulher com o Instituto Movimento em parceria com a UnB. “Neste ano já foram ministrados na Fazenda Água Limpa, que é o Campus Experimental da Universidade, seis minicursos”, conta. “Esse projeto chama Mulheres na Agropecuária e envolve não só minicursos, mas também visitas técnicas e palestras em escolas públicas”, enumera. “A partir do momento que a mulher se capacita aqui, ela pode voltar e cuidar da sua propriedade. Se ela não tiver uma propriedade e tiver interesse em participar do curso, essa mulher se prepara para o mercado”, pontua. “Já atendemos aqui mais de 400 mulheres”, conclui. Parceria Coordenadora do projeto, a professora Michelle Vilela, do curso de agronomia da UnB, destaca que a Secretaria da Mulher tem papel fundamental para a realização do curso. “Sem a secretaria, não teríamos a possibilidade de desenvolver esses cursos, porque a gente  realmente precisa de ajuda, de apoio financeiro e institucional”, afirma. “Tem sido uma parceria excepcional. A Secretaria da Mulher vestiu a nossa camisa e entrou conosco na inciativa”, acrescenta. Marcilene Mariano comemora que, com o curso, as mulheres conseguem ser vistas pela sociedade e ainda têm mais segurança para gerir o próprio negócio  [LEIA_TAMBEM]Para a aluna do curso Marcilene Mariano, a parceria da secretaria com a universidade tem sido fundamental para as trajetórias de muitas mulheres no agronegócio. “Por meio desses cursos, a gente não só se qualifica, mas é vista e, acima de tudo, tem mais segurança de gerir o negócio”, afirma. “Quanto maior a qualificação, mais garantia de sucesso da lavoura. Isso não tem preço. Essa parceria é incrível porque é um projeto gratuito e você sai com certificado e qualificação, habilitada para trabalhar”, conclui. Outra aluna, Elvira Palestino conta que assumiu a propriedade rural da família após a morte do pai. “Para minha felicidade, tenho encontrado o que eu não tinha lá atrás, que é essa capacitação técnica, esse apoio, essa orientação em várias vertentes. Com essa capacitação, você realmente consegue fazer seu trabalho, ver os resultados. Uma coisa é você ir ao campo trabalhar sem orientação técnica. Isso não vai ser produtivo. Você vai se cansar, se desmotivar, ter prejuízo”, comenta. “Quando você aprende, começa a fazer e ver o retorno, você entende que está no caminho certo”, afirma.  

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Projeto capacita professores da rede pública no uso humanizado da inteligência artificial

Com o objetivo de transformar a educação por meio do uso ético e estratégico da inteligência artificial (IA), a Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), lançou o projeto IAgora Brasil. A iniciativa é coordenada pela professora Isabela Oliveira, da Faculdade de Comunicação da UnB, e tem duração prevista de dois anos (2024 e 2025), com foco na formação gratuita de professores da rede pública do Distrito Federal. O projeto atua em três eixos principais: capacitação docente, letramento digital via redes sociais e pesquisa científica internacional sobre o uso da IA na educação. A meta para 2025 é ambiciosa: formar mil professores da educação básica do DF com base em metodologias inovadoras e conteúdos alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), à Estratégia Brasileira de IA (Ebia), ao Plano Nacional de Educação Digital (Pned) e às diretrizes da Unesco. “Queremos contribuir para a inserção da educação digital e midiática nas escolas e oferecer aos professores ferramentas que realmente transformem a prática docente. Tudo isso com um olhar ético, crítico e humanizado sobre a IA”, afirma a professora Isabela Oliveira, coordenadora do projeto. Com fomento da FAPDF e parceria da UnB, a professora Isabela Oliveira testa novas tecnologias de IA em Miami | Fotos: Divulgação/IAgora Formação gratuita, acessível e com certificação O curso de capacitação do IAgora Brasil tem carga horária de 180 horas e será oferecido gratuitamente, de forma híbrida, com aulas online e encontros presenciais em parceria com a Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A partir de 2026, o conteúdo também estará disponível na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem, do Ministério da Educação (Avamec), permitindo que professores de todo o país tenham acesso à formação. A estrutura do curso contempla temas como educação digital, letramento midiático e visual, introdução à inteligência artificial, IA generativa na educação, tecnologias e metodologias digitais, IA na prática docente, bem-estar e convivência digital e projetos integrativos. Os participantes ainda contarão com entrevistas com especialistas, vídeos curtos sobre ferramentas de IA, ebooks temáticos e materiais complementares. A avaliação será composta por testes objetivos e trabalhos em grupo, com exigência mínima de 75% de aproveitamento no modelo da Eape. Na Avamec, cada disciplina será disponibilizada como minicurso autônomo, formando uma trilha de aprendizagem certificada. Pesquisa global: professora Isabela Oliveira analisa o uso da IA nos Emirados Árabes Unidos  “Preparamos uma trilha de aprendizagem pensada para atender às diferentes realidades da rede pública, com foco na autonomia do professor e em conteúdos aplicáveis desde o primeiro dia em sala de aula”, explica Christiane Araújo, secretária-executiva do projeto. Aplicação prática, desafios e proposta pedagógica Desenhado para impactar diretamente a prática docente, o projeto propõe a integração da IA nas escolas públicas de maneira alinhada à BNCC Computação. O objetivo é promover o uso ético e eficiente das tecnologias digitais em sala de aula, estimulando a revisão das metodologias de ensino e ampliando o repertório de ferramentas educacionais disponíveis aos professores. A equipe do projeto reconhece os desafios enfrentados no cotidiano escolar, como a falta de formação específica, a sobrecarga de trabalho e as limitações estruturais de muitas escolas da rede pública. Por isso, a proposta pedagógica foi pensada para ser acessível, adaptável e compatível com a realidade do professor brasileiro. Pesquisa internacional e impacto nas políticas públicas O projeto acompanhará o progresso dos cursistas, avaliando as competências digitais antes, durante e após a formação Um dos diferenciais do IAgora é a realização de uma pesquisa de pós-doutorado conduzida pela professora Isabela Oliveira, que analisa o uso da IA na educação em 15 países. O estudo visa a comparar estratégias internacionais e contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas educacionais, em articulação com o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Educação (SEEDF). [LEIA_TAMBEM]Além disso, o projeto acompanhará o progresso dos cursistas, avaliando as competências digitais antes, durante e após a formação, com base em parâmetros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) — referência internacional em políticas públicas — e do próprio MEC. Os dados subsidiarão decisões técnicas para aprimorar o uso da IA nas escolas e garantir uma adoção pedagógica responsável, inclusiva e de acordo com as necessidades do ensino público brasileiro. O IAgora Brasil conta com fomento da FAPDF no valor de R$ 1,5 milhão, por meio do edital FAPDF Learning, voltado ao apoio a projetos inovadores que apresentam  soluções com uso da tecnologia. “Apoiar um projeto como o IAgora Brasil reforça nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, conectada à inovação e às demandas do século 21. Acreditamos que formar professores para o uso ético da inteligência artificial é investir diretamente no futuro do país”, afirma Leonardo Reisman, presidente da FAPDF. *Com informações da FAPDF

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Tecnologia a serviço do cidadão: GDF inaugura centro pioneiro de inteligência artificial

O início de uma nova etapa para a inovação e a inteligência artificial no DF começou nesta quinta-feira (22), por meio do lançamento do Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA), pelo Governo do Distrito Federal (GDF).  Durante a cerimônia de lançamento, a vice-governadora Celina Leão frisou: “É um projeto muito positivo, e eu tenho certeza de que isso vai beneficiar a população do Distrito Federal, que será atendida também de forma mais eficiente e eficaz” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Fruto de um convênio celebrado entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Hardware Brasil (HBr), a iniciativa tem o objetivo de promover a pesquisa, o desenvolvimento e aplicação de soluções tecnológicas baseadas em inteligência artificial com a articulação entre os setores público, privado e acadêmico. O valor investido é de R$ 5 milhões.  Na prática, o CIIA vai ampliar a oferta de tecnologias emergentes e soluções de inteligência artificial em áreas estratégicas, como educação, saúde e segurança pública, com foco na criação de soluções tecnológicas que contribuam para a melhoria dos serviços públicos e o bem-estar da população. Além disso, a iniciativa visa a impulsionar o desenvolvimento acadêmico e econômico e a consolidar o DF como um polo de inovação tecnológica. “É um projeto muito positivo, partindo de baixo para cima, detectando as necessidades, e eu tenho certeza que isso vai beneficiar a população do Distrito Federal, que será atendida também de forma mais eficiente e eficaz, com essa ferramenta que já é uma realidade do mundo inteiro”, ressaltou a vice-governadora Celina Leão durante a cerimônia de assinatura do termo de registro histórico do projeto.  Tecnologia de ponta  O CIIA vai abrigar uma infraestrutura tecnológica com colaboração entre pesquisadores e startups na modelagem de soluções para diversas áreas do DF, no Parque Tecnológico de Brasília (BioTIC). São 80 pessoas atuando no projeto, entre alunos, professores e consultores.  O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, lembrou: “O uso da inteligência artificial revoluciona nossas vidas, e a gente escolheu essas três áreas fundamentais para que elas enviem desafios para os centros, pesquisadores e startups e planejem soluções” De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, o objetivo é facilitar a jornada do cidadão durante a prestação de serviços públicos. “O uso da inteligência artificial revoluciona nossas vidas, e a gente escolheu essas três áreas fundamentais para que elas enviem desafios para os centros, pesquisadores e startups e planejem soluções”, explicou.  O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Marco Antonio Costa, reforçou o compromisso do projeto: “Queremos que esse centro possa ser provocado pelas demandas públicas para que crie soluções avançadas utilizando a inteligência artificial e dando essa resposta rápida ao nosso cidadão”. [LEIA_TAMBEM]Eixos A iniciativa se ancora em três eixos estratégicos principais: pesquisa, capacitação e inovação e empreendedorismo. Na área de pesquisa, os projetos serão desenvolvidos por meio de formalização de acordos com as respectivas secretarias para acesso aos dados e início efetivo do desenvolvimento. No âmbito da saúde, será elaborado um projeto de otimização de filas com levantamentos aprofundados já realizados. Para a educação, serão pensadas iniciativas focadas na prevenção de evasão escolar, personalização de aprendizagem e otimização. Já o desenvolvimento de soluções de visão computacional vai permitir apoiar a segurança no Setor Comercial Sul (SCS). Problemas adicionais identificados serão direcionados para startups afins e estudantes.  O trabalho no eixo de capacitação será viabilizado por uma parceria com o Google para disponibilização de 5 mil licenças de cursos de IA a residentes do DF, além de acordos formalizados com dez instituições de ensino, sendo sete da iniciativa privada e três da pública, incluindo a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), o Instituto Federal de Brasília (IFB) e a Universidade de Brasília (UnB).  Encontros A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também comemorou a novidade: “É um trabalho que está começando hoje, mas que tem uma trajetória, um caminho a percorrer. Estamos muito satisfeitos com as benfeitorias que a IA pode trazer ao ensino” “Todos os professores vão passar por formação para que o conhecimento chegue até o estudante”, detalhou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “É um trabalho que está começando hoje, mas que tem uma trajetória, um caminho a percorrer. Estamos muito satisfeitos com as benfeitorias que a IA pode trazer ao ensino.” Haverá mil licenças adicionais para a formação de educadores, e será ainda desenvolvido um curso especializado em IA para educadores da rede pública de ensino fundamental e médio.  Para o setor de inovação e empreendedorismo estão programados três encontros setoriais, com início na área jurídica. Serão engajadas mais de 100 startups interessadas em desenvolver soluções para o setor público. Ainda serão programadas articulações internacionais avançadas, incluindo visita técnica à China (Macau) prevista para o segundo semestre deste ano, missão ao Vale do Silício (EUA) com Google e outros parceiros e delegação para Dubai (Emirados Árabes) com startups locais. “Juntos faremos o DF um laboratório vivo de políticas públicas baseada em inteligência artificial”, declarou o coordenador do CIIA, Ricardo Barros Sampaio. “Hoje a gente tem mais de 45 pesquisadores e consultores trabalhando diretamente no nosso projeto, em diferentes eixos, e estamos contratando mais 30 alunos até o final deste mês com a possibilidade de outros 50 alunos até o final do ano. Esses alunos e consultores fazem parte da equipe, mas toda a população pode se beneficiar daquilo que a gente tem tentado entregar como solução e como política pública para o Distrito Federal.”  

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Uso das faixas reversíveis do Distrito Federal é tema de pesquisa científica

A satisfação dos motoristas com o uso, a segurança e a eficácia das faixas reversíveis do Distrito Federal é tema de pesquisa científica da Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). A reversão altera o sentido de vias para dar mais fluidez ao trânsito em horários de pico e, atualmente, é executada em cinco pontos do Quadradinho. Para participar, basta preencher o formulário. O levantamento online compõe o Programa de Pós-Graduação em Transportes da UnB e conta com 31 questionamentos. O tempo estimado de participação é de 3 a 5 minutos. As respostas são tratadas com sigilo e destinadas exclusivamente para fins acadêmicos, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Raphael Souza explica que a pesquisa quer entender como o motorista avalia as faixas de reversão no trânsito do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O objetivo é entender, com o olhar do usuário, onde deveria ter outras faixas de reversão, se o horário das que já existem funciona, se ele se sente seguro, se gostaria de ter alguma com níveis de automação e se confiaria nesse tipo de operação, que não tem intervenção humana, para onde vai quando utiliza essas vias, se usa mais de uma, se a sinalização é suficiente, entre outros pontos”, explica o gerente de Análises de Sinistros de Trânsito do DER-DF, Raphael Souza. Das cinco vias do DF com faixas reversíveis nos horários de maior fluxo de veículos, quatro são responsabilidade do DER-DF: via Estrutural (DF-095); DF-001 até DF-075, no trecho entre o Riacho Fundo e as regiões de Riacho Fundo II e Samambaia; BR-070 até o KM 6, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e Barragem do Paranoá. Destas, as três primeiras operam nos períodos matutino e vespertino, enquanto a última funciona apenas no vespertino. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) regula a inversão feita na Ponte Honestino Guimarães, à tarde. [LEIA_TAMBEM] Souza destaca que os cidadãos que nunca usaram uma faixa reversível ou que usam raramente também são convidados a responder o levantamento. “É a oportunidade de as pessoas dizerem onde gostariam que tivesse uma, porque perceberam que pode ajudar na fluidez do trânsito”, salienta. “Os resultados vão permitir que possamos pensar em quais seriam as possíveis soluções ou medidas para corrigir falhas, aumentar a satisfação dos usuários ou trazer níveis de automação para o DF. Teremos informações que, de certa maneira, são inéditas, porque não houve em outro momento pesquisas relacionadas a entender a satisfação da pessoa ao utilizar um serviço que o GDF oferece no trânsito.” Para chegar ao maior número de cidadãos possível, foram distribuídos flyers sobre a iniciativa, com um QR Code de acesso ao formulário. A realização da pesquisa faz parte das ações do Maio Amarelo, que neste ano tem como tema Desacelere. Seu bem maior é a vida, e seguirá até junho. De modo paralelo, também está em andamento um estudo nacional sobre a gestão das faixas reversíveis com os órgãos responsáveis em todo o Brasil, para avaliar questões de planejamento, operação e monitoramento. O questionário foi enviado por e-mail e outros canais digitais para os gestores.

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Seminário debate agricultura urbana, agrotóxicos e saúde no Distrito Federal

Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal, que tem como tema “Vigilância em saúde e o desenvolvimento de ações intersetoriais de prevenção e mitigação dos impactos dos agrotóxicos na saúde e ambiente”.  Encontro reunirá especialistas de saúde, agricultura e meio ambiente, além de demais interessados no assunto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento será realizado na segunda (12) e na terça (13), das 8h às 17h30, no auditório externo da Fiocruz Brasília, localizado no Campus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa é da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Fiocruz Brasília. O seminário tem como objetivo promover o diálogo entre setores da saúde, agricultura, meio ambiente e sociedade civil, fortalecendo o papel da vigilância em saúde na identificação e mitigação dos impactos dos agrotóxicos sobre a população e o ecossistema. A iniciativa também visa a fomentar ações intersetoriais integradas e alinhadas à promoção da saúde e à segurança alimentar e nutricional. Entre as participações confirmadas, está a do professor Wanderlei Antonio Pignati, pesquisador do Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador (Neast), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e reconhecido internacionalmente por sua atuação no tema. Programação [LEIA_TAMBEM] No primeiro dia (12), serão abordados os efeitos dos agrotóxicos na saúde, com palestra de Wanderlei Pignati sobre o cenário dos defensivos agrícolas no Brasil, uma mesa-redonda com especialistas de diferentes instituições federais e atividades como caminhada pelo Horto Agroecológico Medicinal e Bioenergético da Fiocruz, além de bate-papo e debates sobre práticas integrativas em saúde. No segundo dia, a atenção se volta para a mitigação dos efeitos dos pesticidas e educação para saúde, com apresentações sobre vigilância e controle de resíduos de agrotóxicos, panorama de exposição ocupacional e políticas de apoio à agricultura urbana agroecológica no Distrito Federal. Participe e ajude a fortalecer os debates sobre sustentabilidade, saúde e segurança alimentar no DF. Inscreva-se aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Estudo analisa como raça, gênero e mobilidades moldam experiências maternas em contextos de desigualdade

O Dia das Mães é uma data que convida não apenas ao afeto, mas também à reflexão. Em sintonia com esse olhar ampliado, a Universidade de Brasília (UnB) desenvolve o projeto Mães, Mamãs e Mamans: gênero, raça, mobilidades e dinâmicas familiares nas experiências de maternidades no Sul Global, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).  Com fomento da FAPDF, no valor de R$ 180 mil, por meio do Edital de Demanda Espontânea de 2022, o projeto conta com entrevistas, sessões de conversa e análises de narrativas em diferentes territórios. A proposta articula saberes da antropologia, sociologia, estudos de gênero e relações raciais, dando atenção especial às experiências de mulheres negras, indígenas, migrantes e periféricas. O estudo Mães, Mamãs e Mamans: gênero, raça, mobilidades e dinâmicas familiares nas experiências de maternidades no Sul Global junta saberes de antropologia e sociologia | Foto: Divulgação/FAPDF  A iniciativa investiga como mulheres vivenciam a maternidade em realidades marcadas por desigualdades sociais, raciais e geográficas. Coordenada pela professora Andréa Lobo, do Departamento de antropologia da UnB, a pesquisa reúne especialistas de diferentes áreas para estudar trajetórias de mulheres brasileiras, africanas e latino-americanas. O estudo observa como experiências de migração, pobreza e discriminação interferem nas práticas de cuidado, nas estruturas familiares e na construção das identidades maternas. “A maternidade não é uma experiência homogênea. Nosso objetivo é dar visibilidade às formas plurais de maternar que emergem em contextos de opressão, mas também de resistência. São vivências que costumam ser invisibilizadas pelas políticas públicas e pelos discursos institucionais”, explica Andréa. Maternidade em movimento [LEIA_TAMBEM] A mobilidade é um eixo central do estudo. Mães em deslocamento entre países ou regiões enfrentam desafios complexos ao manter laços culturais e formar redes de apoio em novos contextos. “Essas mulheres atravessam fronteiras físicas e simbólicas. E, ao fazerem isso, transformam a maternidade em um ato político e de afirmação identitária”, destaca a coordenadora. Ao valorizar experiências diversas de maternar, o projeto busca ampliar o conhecimento acadêmico e subsidiar políticas públicas mais sensíveis à realidade de mulheres em contextos de vulnerabilidade. Para a coordenadora do projeto, pensar a maternidade a partir do Sul Global é fundamental para compreender os efeitos das desigualdades e construir práticas sociais mais justas. *Com informações da FAPDF

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Projeto do DF impulsiona nova missão espacial para monitoramento do Cerrado

Imagine um nanossatélite brasileiro voando sobre a Amazônia e o Cerrado, coletando dados em tempo real para prever riscos ambientais e proteger os biomas mais ameaçados do país. Agora imagine esses dados sendo analisados por cientistas aqui mesmo, na Universidade de Brasília (UnB). Essa é a proposta do Sistema Perception e da missão espacial Perceive, iniciativas que transformam a forma de monitoramento dos biomas mais estratégicos para a sobrevivência humana na Terra. O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (Lodestar), que manteve no espaço entre 2022 e 2024 o nanossatélite pioneiro AlfaCrux, resultado de estudos da UnB com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF). Esse foi o primeiro nanossatélite 100% fomentado por uma fundação de apoio à pesquisa, o que reforçou o papel de Brasília como polo de inovação científica e tecnológica.  O Satélite Perceive é responsável por receber informações sobre os biomas mais ameaçados do país e transmiti-las para os cientistas | Fotos: Manuel Diz-Folgar/UVigo O Sistema Perception representa uma cooperação internacional entre Brasil e Espanha, por meio da parceria com a Universidade de Vigo – que há mais de uma década trabalha com engenharia espacial junto à UnB – e a empresa Alén Space. O investimento da FAPDF por meio do edital Leaning Tech para o início dessa pesquisa foi de R$ 1,5 milhão.  A missão é liderada pelo professor Renato Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, referência nacional em engenharia aeroespacial. A iniciativa envolve cientistas de diversas áreas, da biologia à inteligência artificial, conectando dados da Terra ao espaço. Unindo engenharia espacial e ciência ambiental, a missão tem um objetivo claro: tornar o Brasil protagonista no monitoramento remoto de seus ecossistemas. Muito além de um satélite O Sistema Perception é mais que uma missão espacial. Ele funciona como um ecossistema tecnológico que une sensores terrestres, comunicação via satélite, inteligência artificial e modelos climáticos. Tudo isso para produzir dados confiáveis, em tempo real, sobre mudanças ambientais que antes poderiam passar despercebidas. Os primeiros alvos dessa tecnologia são dois gigantes da biodiversidade: a Floresta Amazônica e o Cerrado. Em parceria com o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a equipe irá usar torres de medição em plena floresta para monitorar o carbono do ar. No Cerrado, a UnB lidera a investigação dos recursos hídricos e do solo numa região considerada hotspot de biodiversidade – e também de pressão agropecuária. A missão Perceive é liderada pelo professor Renato Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, referência nacional em engenharia aeroespacial Como funciona? Para entender a tecnologia, pense em duas frentes de ação: • Unidades de monitoramento remoto instaladas em áreas críticas, com sensores que medem desde a temperatura do solo até a umidade do ar; • Satélite Perceive, responsável por receber essas informações e transmiti-las para os cientistas, mesmo de locais onde não há nem sinal de celular. Os dados são processados por uma plataforma digital – também em desenvolvimento na UnB – que usa inteligência artificial para prever situações como secas extremas, risco de queimadas ou degradação do solo. Assim, políticas públicas podem ser ajustadas com base em evidências. O professor Renato Alves Borges e o engenheiro Ignacio Gonzalez-Rua durante demonstração tecnológica ponta a ponta de solução de coleta de dados para o Perceive, semelhante à utilizada na missão AlfaCrux Investimento histórico O embrião do Sistema Perception surgiu graças ao projeto AlfaCrux, uma missão espacial inédita, fruto da parceria entre a UnB e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Com investimento de R$ 2 milhões, levou ao espaço, entre 2022 e 2024, o primeiro nanossatélite construído por uma equipe totalmente treinada dentro do próprio Distrito Federal. O nanossatélite AlfaCrux é um cubo de 10 centímetros e 1 kg que representa grandes avanços na tecnologia espacial, cuja réplica em tamanho real está exposta no Planetário de Brasília Luiz Cruls, para visitação do público. Durante essa missão, a equipe do Lodestar foi capacitada em todas as etapas do ciclo espacial, da concepção à operação em órbita. Essa vivência prática possibilitou a maturidade técnica necessária para o desenvolvimento do Perceive e do Sistema Perception. Além da inovação científica, o Sistema Perception tem impactos sociais e econômicos que vão muito além da academia “A FAPDF entende que não existe soberania sem ciência. Com o projeto é possível verificar que é viável formar equipes completas, com tecnologia própria, para pensar soluções brasileiras para desafios globais. Essa missão é a prova de que investir em conhecimento transforma o presente e prepara o futuro”, afirma Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF. Em apenas 10 minutos, o nanossatélite deixou a Terra e alcançou sua órbita a cerca de 500 km de altitude. Sua missão principal era testar tecnologias voltadas para coleta de dados ambientais, como queimadas, desmatamento e dados atmosféricos, além de capacitar novos profissionais para o setor aeroespacial nacional. Durante os dois anos em que esteve ativo, o AlfaCrux completou mais de 10 mil voltas ao redor da Terra, coletando dados fundamentais para estudos ambientais. Passava duas vezes ao dia por Brasília, permitindo o monitoramento constante por parte da equipe de pesquisadores da UnB. O último pacote de dados foi recebido em 3 de abril de 2024, pouco antes de o satélite se desintegrar na atmosfera terrestre, sem deixar lixo espacial. Essa missão teve impacto direto na capacitação de mais de 30 estudantes e pesquisadores, preparando mão de obra altamente qualificada para o setor espacial. Estudantes da rede pública do DF visitam a exposição sobre o nanossatélite AlfaCrux, no Planetário de Brasília | Foto: Divulgação/FAPDF Cooperação que cruza oceanos A história desse projeto começou há mais de uma década, em 2013, quando a Universidade de Brasília participou da missão do primeiro CubeSat espanhol. Desde então, a parceria com a Universidade de Vigo (UVigo), na Espanha, só cresceu. Hoje, envolve também a Universidade de Nottingham, no Reino Unido, além da Alén Space, empresa europeia especializada em tecnologias satelitais. Inovação no espaço, impacto na Terra Além da inovação científica, o Sistema Perception tem impactos sociais e econômicos que vão muito além da academia: • Na economia, permite uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, especialmente em áreas-chave como a agricultura e a energia; • No meio ambiente, ajuda a conservar água, biodiversidade e carbono – elementos fundamentais na luta contra a crise climática; • Na sociedade, capacita jovens e pesquisadores, gera conhecimento local e amplia a presença científica em regiões remotas; • Na política pública, oferece dados que podem transformar decisões sobre desmatamento, uso da terra e adaptação às mudanças climáticas. Próximos passos Antes de o satélite voar, a equipe testa tudo com um sistema chamado FlatSat – uma réplica do satélite que permite a realização de testes funcionais completos de toda a missão, mas em solo. É com essa versão que estão sendo experimentadas tecnologias como o uso de rádio via LoRa, comum na internet das coisas, adaptado ao ambiente espacial. Além disso, a solução testada no AlfaCrux já opera na plataforma, viabilizando demonstrações completas de coleta de dados. A ideia é garantir que o Perceive tenha comunicação robusta mesmo nos locais mais isolados do Brasil. A entrega da primeira versão da plataforma de dados está prevista para este ano. O lançamento do satélite, estimado para até o final de 2026, ainda depende da captação de recursos específicos para a missão. “Hoje, o Perception e o Perceive contam com uma equipe de 27 pessoas, mas já com novos membros sendo integrados ao grupo original, ultrapassando 32 participantes. Esse grupo contempla diferentes áreas do conhecimento – por exemplo: nas engenharias, temos elétrica, telecomunicações, aeroespacial, produção, mecânica – e ainda participação de área como administração, biologia, geociências, ciências da computação, segurança cibernética”, destaca Renato. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF)

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Projeto Conhecer Direito tem disponíveis as 50 primeiras bolsas

As 50 primeiras bolsas do projeto Conhecer Direito, coordenado pelas escolas da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e da Defensoria Pública da União (DPU), já estão disponíveis. Elas são destinadas à preparação intensiva para o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB) e ofertadas pela Sofista. Ao todo, a iniciativa distribuirá mais de 100 bolsas de estudos integrais, de diversas instituições parceiras, a estudantes da rede pública de ensino, como exemplos práticos de ações afirmativas. Escola de Assistência Jurídica já tem em sua plataforma as informações sobre o projeto, inclusive, na versão Ensino a Distância (EaD) | Foto: Divulgação/Easjur Para participar do concurso de bolsas, os estudantes devem fazer suas inscrições no projeto, assistir a todas as aulas dos dois primeiros módulos e solicitar a emissão dos certificados pela plataforma. Até 30 de maio, é preciso enviar à Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF o comprovante de que cursam ou cursaram o ensino médio na rede pública de ensino. Em junho, será realizado um simulado oficial com os conteúdos trabalhados nas aulas referentes ao PAS/UnB. As vagas serão distribuídas de acordo com a ordem de classificação dos alunos. “Por meio da educação em direitos, formamos uma população mais consciente e preparada para reivindicar os seus direitos, que passará a tomar decisões de forma positiva, interrompendo o ciclo da desinformação e prevenindo conflitos” Evenin Ávila, diretor da Easjur O projeto Conhecer Direito será oficialmente implementado na DPDF como componente formativo dos estagiários de nível médio da instituição. A iniciativa será incorporada à política de formação dos estudantes, sendo exigida a juntada dos certificados de cada módulo mensalmente. A medida, além de reforçar o compromisso institucional com a formação cidadã, permitirá apresentar o projeto de forma exemplar a outras instituições. O novo formato do projeto Conhecer Direito, disponibilizado no EaD (Ensino a Distância), já está acessível na plataforma da Easjur EaD. O objetivo é eliminar as barreiras do ensino presencial, universalizando a educação em direitos. O módulo inaugural de apresentação da DPDF inova ao facilitar o acesso à Justiça.   Cidadania  [LEIA_TAMBEM] “Ao promover a educação em direitos, o projeto fortalece a cidadania e a autonomia da população”, avalia o defensor público-geral, Celestino Chupel. “É um passo essencial para a universalização do conhecimento e a garantia de direitos dos mais vulneráveis.” O diretor da Easjur, Evenin Ávila, lembra que essa iniciativa tem um papel histórico: “Por meio da educação em direitos, formamos uma população mais consciente e preparada para reivindicar os seus direitos, que passará a tomar decisões de forma positiva, interrompendo o ciclo da desinformação e prevenindo conflitos”. Por sua vez, a cofundadora da Sofista, Juliana de Freitas Galvão, reforça a importância dessa oportunidade: “Como ex-alunos de escolas públicas, sabemos o quanto um projeto como esse pode transformar vidas, e é exatamente por isso que estamos tão empolgados e motivados para oferecer essa ajuda a futuros universitários. As aulas do Conhecer Direito, além de serem um material extremamente rico para qualquer estudante, serão o objeto do simulado específico para concorrer às bolsas”. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal

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Projeto questiona os limites da tecnologia e propõe abordagem alternativa

As redes sociais foram tomadas nos últimos dias por versões em animação de fotografias pessoais, nas quais usuários puderam ver e compartilhar como seriam caso fossem personagens do Studio Ghibli, um estúdio de animação japonês fundado em 1985. A funcionalidade foi disponibilizada gratuitamente pelo Chat GPT, ferramenta desenvolvida pela Open AI, empresa e laboratório de pesquisa para inteligência artificial situada nos Estados Unidos. A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma das tecnologias mais impactantes da atualidade, mas também gera debates sobre seus desafios e limitações. Em meio a esse cenário, um projeto da Universidade de Brasília (UnB) propõe uma abordagem inovadora para repensar a IA e explorar alternativas baseadas na interpretação humana e na colaboração. Na parceria entre a UnB e a Universidade de Troyes, os pesquisadores franceses desenvolvem novas funcionalidades para a ferramenta TraduXio e os brasileiros testam e avaliam a aplicabilidade | Imagem: Divulgação/FAPDF Com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o estudo envolve uma ampla colaboração entre estudantes da UnB e da Universidade de Troyes, na França. Os pesquisadores franceses desenvolvem novas funcionalidades para a ferramenta TraduXio, enquanto o grupo brasileiro testa e avalia a aplicabilidade. A tecnologia, baseada na plataforma Hyperglosae, promove a assistência à avaliação e à decisão, distanciando-se da ideia de que a IA deva necessariamente operar por meio de previsão e automatização. Caso os testes confirmem a viabilidade para uso cotidiano, o projeto será considerado um sucesso. “A inteligência artificial tem um enorme potencial, mas seu uso precisa ser constantemente avaliado à luz de seus impactos sociais, éticos e culturais” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF Com um olhar para o futuro, os pesquisadores esperam que os resultados da pesquisa possam influenciar a regulação da IA e inspirar novas abordagens tecnológicas em diversas áreas. “A inteligência artificial tem um enorme potencial, mas seu uso precisa ser constantemente avaliado à luz de seus impactos sociais, éticos e culturais. Esse projeto representa um passo importante na construção de abordagens mais colaborativas e inclusivas para o futuro da IA”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. A pesquisa se baseia na análise das tecnologias de tradução, área que historicamente impulsionou o desenvolvimento da IA. Desde 2006, os pesquisadores envolvidos no projeto trabalham na ferramenta TraduXio, sistema digital colaborativo que propõe um modelo alternativo às soluções tradicionais baseadas em cálculo e previsão. “Nosso objetivo é demonstrar que a noção de conjectura pode ser entendida não como simples cálculo do provável, mas como uma interpretação refinada do plausível”, explica um dos coordenadores do estudo, Philippe Claude. Soluções alternativas O projeto estuda questões éticas e legais do uso da IA O projeto se debruça sobre questões éticas e legais associadas ao uso da IA, incluindo vieses algorítmicos e questões de propriedade intelectual. De acordo com os pesquisadores, as tecnologias tradicionais frequentemente ignoram questões como direitos autorais e tornam invisível o trabalho humano. Um exemplo disso foi observado no episódio envolvendo o uso das imagens do Estúdio Ghibli, em que um dos cofundadores, Hayao Miyazaki, declarou que seria um “insulto à própria vida” uma animação feita com inteligência artificial. A proposta do projeto é, portanto, sensibilizar formuladores de políticas e a comunidade científica sobre a existência de alternativas tecnológicas que priorizam a colaboração humana. “Tecnologia não precisa significar apenas automatização. Podemos desenvolver ferramentas que auxiliam na interpretação e na tomada de decisão, fortalecendo a inteligência coletiva”, destacou Philippe. Direitos autorais Sobre a questão envolvendo direitos autorais e o Estúdio Ghibli, Philippe acredita que é um dos casos em que há violação. “É preciso diferenciar várias coisas, como na constituição e formação da IA, os algoritmos são treinados sobre o web comum. Mas por ser comum, no sentido de comumente acessível, não é necessariamente do domínio público. Por exemplo, a Wikipedia é utilizada, mas a enciclopédia é protegida por uma licença. Os produtos derivados são autorizados, na condição de utilizar a mesma licença”, explica o especialista. No caso observado, com a viralização das ilustrações, Philippe reforça a necessidade de impor restrições legais: “Quando uma IA utiliza esses dados para treinar, ela faz uma obra derivada, mas não respeita a licença. De maneira geral, as IA não respeitam os direitos autorais: daí o risco para várias profissões como dublagem, tradução, entre outras”. *Com informações da FAPDF

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Projeto MEInstruAção combate a pobreza menstrual no DF

A menstruação ainda é cercada por tabus e mitos, refletidos em desinformação e exclusão social ao redor do país. O projeto MEInstruAção, fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e sediado na Universidade de Brasília (UnB), atua para reverter esse cenário, promovendo educação menstrual entre os estudantes. Com base em uma abordagem crítica e interseccional, o projeto busca desconstruir estigmas e ampliar a discussão sobre menstruação, incluindo pessoas trans e não-binárias. O MEInstruAção incentiva debates e oficinas em escolas do Distrito Federal para promover a conscientização. “A precariedade menstrual é uma problemática sociocultural política e discursiva que gera impactos não só no acesso e na permanência escolar de meninas e mulheres cis, homens trans e pessoas não-binárias que menstruam, mas afeta também a produtividade dessas pessoas e o desempenho no mercado de trabalho” Maria Carmen Aires Gomes, professora à frente do projeto Para a professora Maria Carmen Aires Gomes, à frente do projeto, o problema é sistêmico. “A precariedade menstrual é uma problemática sociocultural política e discursiva que gera impactos não só no acesso e na permanência escolar de meninas e mulheres cis, homens trans e pessoas não-binárias que menstruam, mas afeta também a produtividade dessas pessoas e o desempenho no mercado de trabalho”, pontua a pesquisadora. “O tabu e o estigma em torno da saúde menstrual ainda persistem na sociedade brasileira, quase não há estudos que investiguem o tema no contexto do Distrito Federal”, completa. Pobreza menstrual O projeto MEInstruAção se baseia em três eixos: tabu e estigma; precariedade menstrual; e sustentabilidade | Foto: Divulgação/FAPDF A pobreza menstrual é um desafio estrutural no Brasil, atingindo milhões de pessoas sem acesso adequado a produtos de higiene. O projeto trabalha em três eixos principais: tabu e estigma, precariedade menstrual e sustentabilidade ambiental, incentivando o uso de produtos menstruais sustentáveis como coletores e discos menstruais. Para o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, o intuito de programas voltados para a saúde feminina está inserido nos valores da fundação. “Utilizar a pesquisa como ferramenta de combate às desigualdades tem sido uma tarefa cumprida com muito empenho pelos pesquisadores que podem afetar positivamente a realidade da população”, pontuou. “Nós promovemos ações de educação menstrual que têm como objetivo principal ressignificar mitos, tabus e estigmas menstruais”, relata Maria Carmen Aires Gomes. “Como temos um foco na sustentabilidade ambiental, mostramos todos os tipos de produtos menstruais disponíveis no mercado e apontamos os pontos positivos e negativos quanto ao uso, considerando as condições econômicas e ambientais”, completa a profissional. Técnicas como nuvem de palavras e vídeos curtos facilitam o aprendizado e estimulam a reflexão crítica A iniciativa também dialoga com políticas públicas, como o PLC nº 12/2023, que prevê licença menstrual para servidores do DF, e a Lei nº 7.423/2024, que garante absorventes para mulheres em situação de rua. Essas medidas são essenciais para combater a precariedade menstrual e promover mais dignidade. Além do impacto social e educacional, o projeto traz uma abordagem pedagógica emancipatória, estimulando a troca de saberes e o empoderamento dos estudantes. Tecnologias educacionais, como nuvem de palavras e vídeos curtos, são utilizadas para facilitar o aprendizado e estimular a reflexão crítica. Do DF para todo o país O futuro do MEInstruAção inclui a expansão para outras regiões do Brasil e a criação de um Observatório da Dignidade Menstrual que monitore políticas públicas sobre o tema. A meta é formar uma rede de educadores menstruais e ampliar a discussão sobre o acesso à educação menstrual. *Com informações da FAPDF

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Projeto Detran nas Escolas é objeto de estudo em pós-graduação na UnB

O programa Detran nas Escolas foi alvo do estudo O Ensino da Matemática e o Programa Detran nas Escolas como Instrumentos de Formação e Transformação Social: Estratégias para a Diminuição de Mortes de Crianças e Adolescentes no Trajeto Escolar. O trabalho foi defendido pela professora da rede pública de ensino do Distrito Federal, Jeane Quitéria da Conceição Silva, na conclusão do curso de especialização em Metodologias de Ensino em Matemática, na Universidade de Brasília (UnB). O trabalho de pesquisa foi orientado pelo professor e doutor Rui Seimetz. Além do orientador, integrou a banca examinadora o professor e mestre Inácio Antônio Athayde Oliveira. A escolha do tema teve como fator motivacional a participação de Jeane Quitéria no curso Mobilidade e Trânsito, que capacita professores da rede pública de ensino para trabalhar a temática do trânsito na sala de aula. No estudo, Jeane Quitéria da Conceição Silva aborda o ensino de matemática a partir de situações cotidianas relacionadas ao trânsito | Foto: Divulgação/Detran-DF “Participar do curso para mim foi um aprendizado muito importante no sentido de prestar mais atenção ao tema e fazer parte desse grupo de pessoas – pedestres e motoristas – responsáveis e conscientes”, destacou Jeane Quitéria. Na tese, ela aborda como ensinar matemática a partir de situações da vida diária relacionadas ao trânsito, com informações e regras, apresentando os riscos que os estudantes correm no trajeto escolar. “É possível ilustrar, com os números, estatísticas, quadros, tabelas e gráficos comparativos, as consequências na vida social e econômica de todos os cidadãos em geral, o que afeta diretamente os investimentos e as políticas públicas, o PIB e como as famílias se estruturam antes e após esses acidentes”, esclarece a autora. Renato Bertolino, um dos coordenadores do programa Detran nas Escolas, assistiu à defesa da tese na UnB. Para ele, “as ações do programa exibem sua eficácia quando, para além da inscrição voluntária da professora no curso Mobilidade e Trânsito, conseguem engajá-la na reflexão dos problemas e soluções do trânsito da nossa cidade. É sempre muito valioso para a instituição ter a oportunidade de desenvolver uma política pública que, no âmbito acadêmico, seja objeto de estudo e pesquisa ”. Mobilidade e Trânsito O curso Mobilidade e Trânsito, que integra o programa Detran nas Escolas, capacita professores das escolas públicas e conveniadas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) para que a temática trânsito e mobilidade segura seja trabalhada em sala de aula desde a primeira infância até o ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Desde que foi implantado, em 2017, o programa já capacitou 8.376 professores em parceria com a Unidade-escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). São realizadas, anualmente, duas edições do curso. Em março de 2025 serão abertas as inscrições para a 15ª edição, na qual será utilizada uma nova plataforma EAD (versão atualizada do moodle) e os professores receberão um kit com jogos, livro e um caderno de atividades pedagógicas para si e seus estudantes. Outra novidade da próxima edição será a realização de turmas no período noturno para atender aos professores da EJA que trabalham à noite, a fim de que possam fazer o curso no dia e horário de sua coordenação. *Com informações do Detran-DF

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Marca de cosmético brasiliense une sustentabilidade e nanotecnologia

Corredores ocupados e coloridos por jovens universitários, pesquisadores e um público ativamente interessado pela novidade que a Cooil Cosméticos oferece para o mercado. Assim foi o lançamento da coleção mais recente da marca brasiliense que recebeu fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A partir do potencial inovador da nanotecnologia, um time de jovens pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) sob a liderança do pós-doutor Victor Carlos Mello da Silva utiliza sementes e materiais orgânicos que seriam descartados em escala industrial. “Espero que as próximas edições tenham muito mais inovação e ciência de qualidade. O crescimento de uma sociedade é medida também pela quantidade de doutores em proporção, só que eles não estão apenas na academia. Então é importante ter iniciativas como eventos, disciplinas, startups universitárias, para provar que cientistas podem trabalhar em outros setores como o setor produtivo”, pontua Victor. Na Cooil Cosméticos, a nanotecnologia é utilizada para que os produtos tenham maior durabilidade e absorção na pele | Fotos: Eliza Mendes/FAPDFFotos: Eliza Mendes/FAPDF Utilizada de forma disruptiva em setores como indústria, energia, medicina e alimentos, a nanotecnologia compreende, controla e utiliza materiais em escala muito pequenas, chamada de nanoescala. Na Cooil Cosméticos, essa tecnologia é utilizada para que os produtos tenham maior durabilidade e absorção na pele. Ao unir nanotecnologia com sustentabilidade e circularidade, a marca se estabelece como um importante ativo no ecossistema de inovação, não somente do Distrito Federal. A Cooil Cosméticos também aponta direções em perspectivas nacionais e internacionais quanto à potência do negócio, já que o material orgânico coletado para composição dos produtos possui diálogo direto, e pautado na ética, com as comunidades tradicionais com as quais interage. A empresa brasiliense aponta direções em perspectivas nacionais e internacionais quanto à potência do negócio Um exemplo disso é a parceria com a marca Amélias da Amazônia, que oferece insumos de seu óleo de andiroba 100% puro e artesanal para a Cooil Cosméticos. Trata-se de um empreendimento feminino liderado por mulheres da Flona do Tapajós, região Oeste do Pará. Ao relacionar a matéria-prima dos produtos com a população que representa o território de onde eles são retirados, a marca compreende com profissionalismo científico quais os impactos de uma indústria que não traça, esse caminho que inicia nas florestas e finaliza na pele dos consumidores finais. A marca criada na UnB busca se opor a esse ciclo. A pesquisa e o evento em torno da marca foram fomentados pelos editais Bio Heath Learning 04/2022 e Chamada – FAPDF Movimenta 01/2024, respectivamente. O resultado das iniciativas vão ao encontro com a missão da FAPDF, já que todo o processo de estudos e aplicação culminou num evento que proporcionou diálogo entre sociedade, instituição de pesquisa e setor produtivo. “É dessa forma que acreditamos na força das atividades de apoio e fomento realizadas na fundação, observando exemplos como este. O projeto, que segue inspirando novas gerações de inovadores da pesquisa e da ciência, tem entre os participantes cientistas já reconhecidos pelo Prêmio FAPDF nas últimas edições. É nessa ciência aplicada de maneira palpável e acessível que acreditamos que, oferecendo a baixo custo para população uma solução que auxilia na saúde e na autoestima das pessoas”, finaliza o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. *Com informações da FAPDF

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App desenvolvido no DF oferece dicas de cuidado para crianças com câncer

Imaginar os efeitos do tratamento de uma doença como o câncer já é tarefa desafiadora quando falamos de pacientes adultos. A missão requer ainda mais cuidado quando o assunto são crianças. Foi pensando nesse público que a professora do curso de Farmácia, Patrícia Medeiros, submeteu o estudo que originou o aplicativo PedOnco à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O estudo foi atendido pelo Edital nº 4/2021 Demanda Espontânea da FAPDF. Para o presidente da Fundação, Marco Antônio Costa Júnior, este projeto representa “um olhar profissional e abrangente na saúde e faz toda diferença no cotidiano do atendimento público. A FAPDF se orgulha em fazer parte desse estudo que transforma a maneira de olhar para o tratamento do câncer seja do ponto de vista da família, seja a partir das necessidades da criança”, conclui o presidente. O PedOnco aproxima o paciente, a família dele e o médico e ajuda no tratamento do câncer | Foto: Divulgação/FAPDF Antes do desenvolvimento, o projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). “Ao identificar as principais barreiras de adesão, notamos que os familiares tinham dificuldade para entender as nomenclaturas dos medicamentos. Em seguida, percebi que todas as famílias tinham acesso ao celular. Fomos muito bem recebidos pelas famílias. Notamos que, inclusive, muitas crianças tinham nível maior de letramento digital que os próprios pais ou cuidadores”, explica a pesquisadora. O projeto também atendeu a demandas do Hospital do Câncer O processo estabelecido por Patrícia incluiu a validação dos desenhos que ilustram o PedOnco, nos quais as crianças podiam explicar se entendiam ou não o que cada figura representava dentro do tratamento feito. O método também foi aplicado na instituição católica Casa Pio, que realiza atendimento em saúde nas regiões administrativas Estrutural e Sol Nascente. “Foram feitos diversos capítulos para atender as demandas que coletamos, além de folders com receitas que as crianças da oncologia podiam fazer em casa. Às vezes, uma criança sente vontade de comer uma coxinha vendo outra criança. Incluí receitas adequadas para evitar que essa criança se sinta excluída e possa fazer em casa. Tem receita de pizza, suco laxante, suco constipante etc.”, explica Patrícia. A professora aponta, ainda, que a demanda da enfermagem do Hospital do Câncer também foi atendida com o projeto. “Abordamos no material o cuidado ao administrar sondas em casa, sobre os medicamentos fotossensíveis que podem agredir a pele. Entramos muito na parte de segurança dos pacientes”, completa. Ferramentas disponibilizadas no aplicativo permitem a acessibilidade de pessoas com baixo letramento ou cegos Linguagem e acessibilidade O aplicativo foi traduzido para o inglês e é possível a transição de idioma de maneira acessível e intuitiva. A linguagem utilizada é simples, lúdica e ilustrada. Tudo isso foi observado no intuito de diminuir a barreira de adesão estabelecida pelo comitê de ética previamente consultado. “Uma ex-aluna da Nigéria participou dos testes do projeto e aplicou a metodologia em postos de saúde por lá. Percebi alguns dos meus alunos estagiários acompanhando os pacientes que usavam o ombro desses estudantes como auxílio para caminhar. Foi quando eles me fizeram perceber a quantidade de pacientes com deficiência visual que estavam no Hospital do Câncer”, relembrou a profissional. A partir deste episódio, Patrícia entendeu que seria necessário também um material que pudesse incluir as crianças com deficiência. “Implementamos na ferramenta um sistema em que o texto transcrito sai em formato de áudio. Esse mesmo sistema está sendo utilizado para mães de pacientes com baixo letramento. Fica mais fácil a compreensão quando elas estão escutando”. A fase também inclui testes na Escola de Cegos e o resultado foi um corpo médico relatando o sentimento de inclusão, o que também foi pontuado pelos alunos. “Até que enfim fomos lembrados”, foi a frase descrita pela professora ao relembrar da troca com os alunos. A iniciativa do aplicativo PedOnco alcança a meta número três da Organização Mundial de Saúde, que prevê o engajamento da família e dos pacientes. “Os profissionais se sentiram extremamente satisfeitos, a diretora do hospital no final da apresentação me incentivou a fazer um próximo projeto que possa medir o impacto entre o antes e o depois, quando detectado o problema, as medidas tomadas e o impacto dessa ação. Notamos um aumento muito grande no empoderamento da família e na autoestima dos pacientes”, finaliza Patrícia. *Com informações da FAPDF

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Prorrogadas inscrições para cursos destinados a preparar pessoas idosas contra golpes digitais 

Inicialmente estabelecido como quarta-feira (15), foi prorrogado para o dia 23 deste mês o prazo de inscrições do curso Literacia Digital para Pessoas 60+, promovido em parceria pela Secretaria da Mulher (SMDF), a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. “Juntos podemos garantir que todos os cidadãos tenham acesso ao conhecimento de qualidade, sem discriminação  ou exclusão”, avalia a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Aulas começam em 7 de fevereiro e serão ministradas às terças e quintas-feiras | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Literacia digital tem a ver com a capacidade de compreender situações de leitura e escrita no contexto tecnológico, envolvendo habilidades como leitura e escrita em telas de celulares e computadores, além do uso de recursos tecnológicos, como localização, filtros e análise de informações. Promover a inclusão digital para idosos é uma forma de fortalecer a cidadania e melhorar a qualidade de vida dessa população, acentua a SMDF. O objetivo do curso é ensinar os alunos a utilizarem tecnologia de forma segura, ajudando-os a evitar golpes digitais. As aulas serão ministradas no campus da UnB Ceilândia e no Instituto Federal de Brasília (IFB), na mesma cidade, a partir de 7 de fevereiro, sempre às terças e quintas-feiras.  Para fazer a inscrição remotamente, clique aqui.  *Com informações da Secretaria da Mulher

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Curso prepara pessoas idosas contra golpes digitais

Em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, a Secretaria da Mulher (SMDF) abriu inscrições para o curso Literacia Digital para Pessoas 60+. O objetivo é ensinar os alunos a utilizarem tecnologia de forma segura, ajudando-os a evitar golpes digitais. Curso investe no desenvolvimento de habilidades em telas de celulares e computadores | Foto: Vinicius de Melo/SMDF As aulas, que começam em 7 de fevereiro, serão ministradas no campus da UnB Ceilândia e no Instituto Federal de Brasília (IFB), também em Ceilândia. Os interessados podem fazer as inscrições até o dia 15 deste mês, de forma online ou de maneira presencial na UnB – Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde – Campus Ceilândia.  Literacia digital é a capacidade de compreender situações de leitura e escrita no contexto tecnológico. Envolve habilidades como leitura e escrita em telas de celulares e computadores, além do uso de recursos tecnológicos, como localização, filtros e análise de informações. Promover a inclusão digital para idosos é uma forma de fortalecer a cidadania e melhorar a qualidade de vida dessa população.    Autocuidado “É muito importante prepararmos as pessoas 60+ para exercerem a sua cidadania e para que possam se sentir mais seguras no mundo digital” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com ênfase nas temáticas de literacia digital para o enfrentamento à violência patrimonial e financeira e em educação midiática, o curso tem como objetivo fortalecer as competências específicas para autocuidado no ambiente digital, com oito encontros  presenciais e 32 horas de duração. Os alunos serão capacitados com as habilidades necessárias para navegar com segurança no ambiente digital, gerenciar suas finanças pessoais de forma eficaz e identificar potenciais fraudes e explorações financeiras. “Juntos podemos garantir que todos os cidadãos tenham acesso ao conhecimento de qualidade, sem discriminação ou exclusão”, avalia a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “É muito importante prepararmos as pessoas 60+ para exercerem a sua cidadania e para que possam se sentir mais seguras no mundo digital.”  Para fazer a inscrição remotamente, clique neste link.  *Com informações da Secretaria da Mulher

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Unidades de conservação ambiental são objeto de pesquisa da UnB

Alunos de doutorado do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UnB) estiveram na tarde desta terça (7) na sede do Instituto Brasília Ambiental para apresentar o projeto de pesquisa UC/DF-Uso Público, com ênfase nas unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal geridas pela autarquia. Servidores do Brasília Ambiental foram apresentados ao projeto de pesquisa dos estudantes | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo do estudo é viabilizar incentivo às UCs para possíveis parcerias público-privadas (PPPs)  com o intuito de melhor adequá-las para o uso público. O instituto hoje é responsável pela gestão de 82 unidades de conservação. A proposta da pesquisa é submeter 20 delas à análise de vários fatores que revelem, efetivamente, suas condições de uso, influências e convivência do público nesses espaços. “Tendo informações do público sobre a integração com a UC, o que eles esperam e recebem das áreas protegidas,  além das possibilidades reais quanto a parcerias para cada área, isso tudo vai contribuir muito com o nosso trabalho”, explica a  superintendente das  Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. “A pesquisa e a academia próximas da gestão pública nos embasam tecnicamente e abrem caminhos para a inovação na melhoria da prestação do serviço público que a conservação pode oferecer.” Avaliações  Na pesquisa serão levantadas, entre outras questões, quais os atrativos de uma UC, como a unidade se dispõe para o público, quanto o ambiente externo exerce influência sobre ela e quais os tipos de utilização das UCs pelos seus frequentadores. Também serão avaliados os potenciais de parcerias público-comunitárias e o engajamento social da população com a UC. Os doutorandos pretendem atribuir indicadores e notas às UCs para poder classificá-las. Um dos fatores que influenciarão nessas análises é se a unidade de conservação tem um atrativo ecológico muito bom, mas a infraestrutura de acesso ainda é ruim. Ou seja, serão avaliadas diversas condições que somam para definir se o uso público da UC é adequado ou não. Eles somarão as notas e chegarão a uma média. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Biblioteca Nacional de Brasília promove último aulão de redação do ano para idosos

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai promover um aulão de redação para o público idoso que busca uma vaga de graduação na Universidade de Brasília (UnB) dentro do edital “60 mais”. O encontro gratuito será no auditório da BNB nesta quinta-feira (28), das 14h30 às 17h30. São 110 lugares e as inscrições podem ser feitas pelo link que está disponível na página oficial do Instagram da BNB. “Ficamos muito felizes em poder realizar a terceira edição desse projeto importante e que traz tanto retorno positivo. A inclusão social dos idosos por meio da educação é uma política que deve ser mantida e ampliada”, diz o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Felipe Ramón. Desta vez quem assumirá a aula é a professora Paula Monteiro, formada em Letras na UnB. Começou como docente em redação por mais de 10 anos até abrir um curso preparatório próprio. “A gente vai trabalhar a estrutura da redação como um todo, dicas bem práticas de como fazer o texto. E também vamos trabalhar aspectos que trazem dúvidas, como, por exemplo, se tem parágrafo, se não tem parágrafo”, adianta ela. A aluna Virgínia Klein, ao lado do seu marido, Marco Aurélio, e sua neta, Cecília | Foto: Divulgação/Secec-DF Aprovadas Cristiane Delgado de Carvalho Silva, 65, casada, com duas filhas e um neto, está cursando ciência política, na vaga que obteve ao tirar 9,83 na redação. Ela participou do aulão dado na BNB em junho como aluna de Joana Melo. “Já tive oportunidade de agradecer à professora Joana Melo, servidora da BNB. A aula que ela ministrou foi fundamental para o meu sucesso. Como estava afastada há muito tempo dos bancos universitários, desconhecia algumas orientações específicas para a prova na UnB. Recomendo fortemente que os candidatos façam o próximo aulão”. Graça Pimentel (mais de 60, mas não revela) também esteve no aulão e obteve uma vaga no curso de gestão ambiental. Ela destaca como está sendo a experiência de voltar à sala de aula. “É legal perceber é o quanto a vivência da gente e a nossa experiência agregam valor nessa troca de saberes. É bem interessante essa convivência com os mais jovens”. Outra aprovada, Veronica de Marino Alves, 60, solteira, natural do Rio de Janeiro, sem filhos, formada em economia pela UnB, realizou um sonho antigo de começar o curso de letras e literatura francesa, com a marca de 9,8 na redação. “No aulão aprendi como deveria ser a estrutura da redação. Depois fiz umas duas ou três redações para treinar, usando temas do Enem. O mais difícil foi conseguir escrever em apenas 30 linhas”, revela. Apesar de reclamar de ter de acordar cedo para comparecer às primeiras aulas da manhã, classifica a experiência de “muito divertida”. “Além de conhecer gente nova, me traz boas recordações de quando estudei na UnB e ao mesmo tempo vivencio novidades na forma de ensinar dos professores e no comportamento dos alunos”. Virgínia Marques Klein, casada, dois filhos já professores, também natural do Rio de Janeiro, estava aposentada e resolveu voltar a estudar. “Eu passei para o curso de música, que eu fiz durante um tempo e queria completar a graduação”. Ela obteve vaga com a nota 85. Sobre o aulão, disse que “foi fantástico”. “Com o tempo a gente vai perdendo essas regras da redação, né? Então ajuda um bocado para estruturar ideia, colocar no papel as ideias. Eu me formei em publicidade, mas a redação em publicidade é bem diferente”. Sobre a rotina puxada, ela dá seu testemunho. “Não me arrependo nem um minuto, os dias têm sido puxados de estudo e de reorganização da agenda. Eu tenho uma neta maravilhosa que eu não abandono de jeito nenhum, nem os filhos, né? Então a gente tem que dividir e organizar a vida pessoal para também ela não perder qualidade”. Serviço Evento: Oficina de redação para o edital “60 mais” Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quando: quinta-feira (28) Horário: 14h às 17h Inscrições pelo Instagram oficial da BNB: @bibliotecanacionaldebrasilia *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal

Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, realizada em maio de 2024 | Fotos: Divulgação/SEEDF Pesquisadoras pioneiras A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa. Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF. “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades” Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional “O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora. Pesquisas acadêmicas Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local. “A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim. Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu. No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata. Aperfeiçoamento Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concreto”, ressalta a professora Renata Muniz O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD. O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes. Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica. Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma. Saron Batista, professora itinerante do AEE-AH/SD, em atividade com os profissionais de educação na EC 64 de Ceilândia Formação continuada A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica. “O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair. O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos: • Capacitar educadores para identificar, atender e estimular o potencial dos estudantes; • Desenvolver a compreensão das características específicas de alunos com altas habilidades; • Reconhecer diferentes perfis, desde os altamente criativos até os academicamente talentosos; • Fornecer estratégias práticas para adaptação curricular; • Implementar atividades de enriquecimento e suplementação além do currículo tradicional. O programa oferece suporte integral em três dimensões fundamentais: • Alunos – Atendimento direto e desenvolvimento de potencialidades; • Professores – Capacitação e suporte para adaptações pedagógicas; • Famílias – Orientação por professores itinerantes e psicólogos do AEE, garantindo apoio contínuo tanto no ambiente escolar quanto familiar. Priscila Eduardo, professora itinerante em Taguatinga, participou do curso “A Superdotação no Contexto Escolar”, promovido pela Eape em 2009. “Foi um marco em minha carreira, pois me apresentou a teoria de Renzulli, proporcionando-me ferramentas essenciais para atender às necessidades específicas desses alunos”, relata. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, ministrada pelas professoras itinerantes Priscila Eduardo e Marta Mendes Desafios Nos últimos anos, o cenário educacional para AH/SD registrou avanços significativos na criação de ambientes escolares mais inclusivos e acolhedores. Tais espaços buscam incentivar alunos com AH/SD a desenvolverem plenamente seu potencial, em um ambiente que respeite e valorize suas individualidades. Contudo, um problema persistente no cenário das AH/SD é a sub-representação feminina. Pesquisas indicam que, em média, apenas 40% dos estudantes identificados com AH/SD são meninas, revelando uma disparidade significativa em relação aos meninos. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD” Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados A professora Saron Batista, autora do livro O Perfil da Menina Superdotada de Ceilândia, relata ter observado que muitas meninas com potencial para a área de exatas são direcionadas para as áreas de humanas, reforçando estereótipos de gênero. “Em meus estudos recentes, constatei que fatores culturais e estereótipos de gênero continuam impactando a forma como as meninas com superdotação são percebidas e incentivadas”, afirma. A professora Gizelle Pires, também atuante no polo de Ceilândia, complementa: “A falta de estímulo e o preconceito em relação ao potencial feminino, além da ausência de modelos femininos em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, são desafios que precisamos superar para garantir que essas meninas recebam o apoio necessário e explorem todo o seu potencial”. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD”, afirma Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados (Gaesp). Para ela, os avanços nas pesquisas acadêmicas e na formação continuada dos professores são impressionantes e cada vez mais necessários. “Mas sabemos que precisamos ampliar o conhecimento sobre o tema, a fim de que todos os profissionais da rede tenham um olhar sensível para identificar comportamentos sugestivos de AH/SD e, assim, assegurar que todas as escolas estejam preparadas para proporcionar um ambiente enriquecedor que permita que esses estudantes floresçam plenamente”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação

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Estudantes da Escs participam do 21° Congresso de Iniciação Científica do DF

Aberto segunda-feira (4) e com atividades programadas até esta quarta (6) no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB), o 21º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal conta com a participação de 198 estudantes dos cursos de enfermagem e medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs). No âmbito da escola, foram inscritos 110 trabalhos, sob supervisão de 78 orientadores. Durante o encontro, alunos puderam trocar experiências com colegas de outros cursos, aprimorando a interação | Foto: Divulgação/Fepecs “Temos uma intensa troca de conhecimentos, já que os estudantes vão ser avaliados e podem receber sugestões para aprimorar o trabalho” Cláudia Vicari Bolognani, coordenadora do Programa de Iniciação Científica da Escs Na terça-feira (5), os alunos da Escs expuseram trabalhos dentro do eixo Saúde e Vida. Em formato de pôsteres, os temas foram explicados aos docentes da instituição, que participaram da atividade como avaliadores, fazendo análise de adequação e dando dicas e sugestões. A premiação dos melhores trabalhos está marcada para 19 de novembro. “Temos uma intensa troca de conhecimentos, já que os estudantes vão ser avaliados e podem receber sugestões para aprimorar o trabalho”, afirma a coordenadora do Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escs, Cláudia Vicari Bolognani.  “Além disso, eles podem ter acesso aos trabalhos dos colegas de outros cursos, em uma oportunidade de troca interdisciplinar e entre instituições; e, de repente, pode surgir a formação de interesses em comum e até de grupos de pesquisa.” Bolsas Atualmente, a Escs conta com 101 bolsas de iniciação científica fomentadas pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). Desse total, são dez bolsas de iniciação científica para ações afirmativas – com 10% de vagas destinadas a alunos que entraram nos cursos pelo sistema de cotas -, 24 bolsas do Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic/CNPq) e seis bolsas Pibic-Af/CNPq para ações afirmativas, totalizando 131 bolsas. A escola conta, ainda, com 67 discentes que atuam como voluntários nos projetos de pesquisa científica. “Aqui na Escs temos alunos que, além da bolsa do PIC, também recebem a bolsa permanência, então esse recurso da bolsa ajuda também a diminuir a evasão, já que representa um auxílio e um incentivo a mais para que eles permaneçam estudando”, pontua a coordenadora do PIC. *Com informações da Fepecs

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Biblioteca do Centro Pop de Brasília oferece novos horizontes a pessoas em situação de rua

“Neste momento eu estou fazendo uma viagem no tempo, mas sem sair do lugar, por meio deste livro”, diz G.P., de 49 anos, ao folhear as páginas de Olha Para O Céu, Frederico!, de José Cândido de Carvalho. Assistido pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), localizado na Quadra 903 da Asa Sul, ele é frequentador assíduo da biblioteca do espaço. De acordo com José Vicente Rodrigues da Silva, servidor do Centro Pop Brasília e organizador do projeto, a biblioteca funciona como um trailer adaptado – um espaço para sentar, conversar, ler e produzir textos. Ele, que faz doutorado em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu uma pesquisa intitulada Biblioteca Livro Livre: uma experiência acolhedora para as pessoas em situação de rua. O projeto foi selecionado para um congresso na Universidade Metropolitana de Ciências da Educação, em Santiago, Chile, em outubro. A instalação faz parte do projeto Ponto de Leitura Livro Livre, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objeto de estudo buscou investigar como e quanto esse tipo de prestação de serviço contribui com o processo de autonomia de pessoas em situação de rua para fazer suas escolhas de vida. Os resultados parciais foram positivos, com algumas pessoas tendo retornado aos estudos em curso de formação continuada, educação básica, educação superior, pós-graduação, entre outros. Foi o caso de G.P. que, incentivado pela leitura e pelos servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no Centro Pop, se matriculou na Escola Meninos e Meninas do Parque, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, voltada ao ensino de crianças e adultos em situação de rua. Ao concluir o ensino médio, ele pretende se profissionalizar para virar guia turístico. “Vir à biblioteca tem me ajudado bastante. Desde criança, eu nunca achei que poderia concluir o ensino médio. Agora, incentivado pelos livros, eu consegui resgatar minha esperança. Nunca podemos perder a esperança de vista”, relata. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, o espaço de leitura no Centro Pop é apenas um exemplo emblemático do que os equipamentos públicos de qualidade são capazes de realizar na vida da população. De acordo com José Vicente Rodrigues da Silva, servidor do Centro Pop Brasília e organizador do projeto, a biblioteca funciona como um trailer adaptado – um espaço para sentar, conversar, ler e produzir textos “A compreensão das demandas da população de rua passa pela criação de vínculos, humanização e visibilidade, ou seja, vai além do atendimento socioassistencial. É isso que a biblioteca faz ao entregar lazer, cultura e conhecimento às pessoas em situação de rua que frequentam o Centro Pop”, destaca. O local pode ser frequentado todos os dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados, pelos assistidos da unidade e pelo público interno e externo do centro. Qualquer pessoa pode doar exemplares para o espaço. Não há restrição de temas ou faixa etária. Com um acervo de 2 mil livros, José Vicente ressalta o potencial da biblioteca, que acaba virando um espaço para que as pessoas se sintam mais livres para serem as protagonistas de suas próprias histórias. “Quando as pessoas acolhidas conseguem ter autonomia para sair daqui, elas já procuram mais livros na biblioteca para dar continuidade às leituras”, narra o servidor. Psicólogo no espaço de acolhimento da Sedes, Hyago Pinheiro de Castro acredita que a biblioteca é um lugar de desenvolvimento pessoal para além da realidade da rua. “Se formos pensar, uma das grandes dificuldades da população de rua é justamente o acesso à educação. A leitura acaba sendo uma forma de interpretar a vida; dar outros sentidos para o cotidiano e a realidade para, assim, transformar a vida”, afirma.

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Encontro discute inclusão, diversidade e saúde mental

Na próxima segunda-feira (30), especialistas da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), da Universidade de Brasília (UnB) e da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) irão discutir a promoção do bem-estar e o acolhimento no ambiente universitário. Promovido pela Gerência de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF – vinculada à Diretoria de Assistência Estudantil e Humanização – em parceria com a comunidade acadêmica, o evento Inclusão, Diversidade e Saúde Mental tem o objetivo de estimular o diálogo e a conscientização sobre essas questões fundamentais no âmbito da universidade. As atividades são gratuitas, abertas ao público em geral e ocorrerão entre 9h e 22h, no auditório do Campus Norte da UnDF (Setor de Habitações Individuais Norte CA 2 – Lago Norte). Não há inscrição para participar do encontro. “A política de humanização que abraçamos vai além de meras diretrizes; ela é um compromisso diário com a construção de um ambiente acolhedor, em que todos possam se sentir pertencentes, respeitados e apoiados” Raquel de Alcântara, gerente da Gerência de Assistência e Humanização da UnDF De acordo com a gerente de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF, Raquel de Alcântara, a iniciativa representa um passo firme na direção da política de humanização da UnDF. “A política de humanização que abraçamos vai além de meras diretrizes; ela é um compromisso diário com a construção de um ambiente acolhedor, em que todos possam se sentir pertencentes, respeitados e apoiados. Por meio do diálogo e da conscientização, buscamos fortalecer as relações interpessoais, promover o respeito às diferenças e valorizar o bem-estar integral de todos que compõem a nossa comunidade universitária”, detalha. “Esse evento não é apenas o início de uma série de ações, mas a reafirmação de nossa dedicação a um espaço acadêmico mais inclusivo, empático e atento às necessidades de cada indivíduo. É a nossa forma de vivenciar os valores que norteiam a universidade e garantir que a humanização seja uma prática constante em todas as esferas da vida universitária”, complementa Raquel de Alcântara. Confira a programação Inclusão, Diversidade e Saúde Mental Manhã – Das 9h às 12h Abertura: Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF Pocket show com Adriel Higino, estudante de Atuação Cênica da UnDF Painel de discussões com José Fernando Patiño Torres (UnB), Fabrício Santos Dias de Abreu (Facitec e SEE-DF), e Luiz Alberto de Souza Júnior (UnB). Moderação de Leonardo Pereira da Costa (UnDF) Tarde – Das 14h às 17h Cine Debate sobre o filme Milk: a voz da igualdade Facilitadores: Kissila Teixeira Mendes e Paloma Karuza Maroni da Silva (UnDF) Noite – Das 19h às 22h Abertura: Raquel de Alcântara Pocket Show com Adriel Higino Painel de discussões com José Fernando Patiño Torres e Fabrício Santos Dias de Abreu. Moderação: Leonardo Pereira da Costa *Com informações da UnDF

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Feira do Produtor Rural da UnB terá incentivo ao empreendedorismo feminino

A III Feira do Produtor Rural da Universidade de Brasília (UnB) reunirá, de 26 a 28 de setembro, na Fazenda Água Limpa – Campo Experimental da Universidade de Brasília (UnB), alunos, professores, expositores, visitantes e produtores. Com o tema Apoiando a Mulher no Campo, a feira conta com o apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), promove o conhecimento e possibilita a união entre teoria e prática por meio de diversos minicursos, palestras, dia de campo, exposição de produtos agropecuários e de produtos frescos. O tema da feira deste ano será ‘Apoiando a Mulher no Campo’ | Foto: Divulgação/SMDF Realizada por três grupos de pesquisa da UnB ー o Grupo de Estudos em Horticultura (Gehorti), o Grupo de Estudos em Pecuária (Gepec) e o Laboratório de Mecanização Agrícola (Lamagri) ー, a feira contará com 28 atividades. “Nesses três dias haverá troca de conhecimentos, divulgação e venda das produções agrícolas, além da expansão dos negócios das produtoras. É o GDF fortalecendo o agronegócio e a agropecuária de Brasília”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A feira tem a previsão de receber mais de 500 alunos das escolas públicas do DF e cerca de 1.500 pessoas da comunidade. As crianças terão um momento muito especial em que poderão aprender a plantar e a cuidar de animais. Todas as atividades voltadas aos alunos terão acompanhamento dos professores e pesquisadores dos grupos de pesquisa. A coordenadora do Gehorti e uma das coordenadoras da feira, Michelle Vilela, acredita que o evento promove “a troca de ideias e experiências entre produtores rurais, acadêmicos pesquisadores, professores, estudantes, produtores rurais e o público em geral. Esperamos que este evento seja catalisador para a expansão de horizontes e o fortalecimento dos laços da universidade com a comunidade”, conclui. III Feira do Produtor Rural da Universidade de Brasília Data: 26 a 28 de setembro Horário: Das 8h às 19h Local: Fazenda Água Limpa – Núcleo Rural Vargem Bonita, Via SPMW – Quadra 17 *Com informações da Secretaria da Mulher

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Seminário debate protagonismo negro nas linguagens cênicas contemporâneas

Pesquisadores, docentes, estudantes, produtores culturais, artistas, mestres e mestras de culturas populares vão se reunir entre os dias 16 e 17 de outubro no 6° Seminário Corpo, Cena e Afroepistemologias. O encontro é realizado pela Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) e pela Universidade de Brasília (UnB), por meio dos grupos de pesquisa e extensão Catarse (UnDF/CNPq) e Cena Sankofa (UnB/CNPq), sob a coordenação da professora Kanzelumuka, da UnDF, e do professor Jonas Sales, da UnB. Os estudantes do terceiro semestre do curso de Produção Cultural da UnDF fazem parte da comissão organizadora do evento, atuando no desenvolvimento de materiais gráficos e na gestão de redes sociais. Arte: UnDF A programação contará com oficinas, palestras e mesas redondas. Além dessas atividades, os participantes interessados em submeter trabalhos à comissão organizadora deverão fazer a inscrição até o próximo sábado (21) nas seguintes modalidades: Chamada de Propostas para ingresso no grupo de trabalho (GT) “Poéticas, aprendizagens e processos criativos na cena negra contemporânea”; e Seleção simplificada de trabalhos artísticos no contexto das artes cênicas (teatro, dança, performance, vídeo). Todas as atividades são gratuitas e ocorrerão na UnB. De acordo com a professora Kanzelumuka, o objetivo do encontro é fomentar a produção acadêmica e artístico-cultural no que concerne às discussões e estéticas afrorreferenciadas, sobretudo em pesquisas que promovem a articulação entre ancestralidade, estéticas negras e contemporaneidade na cena. “O 6º Seminário Corpo, Cena e Afroepistemologias vai ocorrer a partir de experiências de troca entre pesquisadores do país, de diversas instituições de ensino superior e da rede básica, através de palestras e mesas redondas presenciais abertas para o público”, explica a docente da UnDF. “Contará também com apresentação do grupo de trabalho ‘Poéticas, aprendizagens e processos criativos na cena negra contemporânea’ para apresentação oral de pesquisas. O GT foi criado para o compartilhamento de pesquisas na área das artes cênicas e experiências correlacionadas vinculadas às culturas negras e que buscam desenvolver práticas artístico-pedagógicas não hegemônicas, mas, sim, afrorreferenciadas. Além disso, haverá oficinas práticas de teatro negro e danças negras. As inscrições para as ações já abriram”, detalha Kanzelumuka. De acordo com a professora Kanzelumuka, coordenadora do seminário, o objetivo do encontro é fomentar a produção acadêmica e artístico-cultural no que concerne às discussões e estéticas afrorreferenciadas | Foto: Noeli Nájera Sobre a importância da realização do evento, a docente da UnDF destaca que o seminário incita de modo contínuo o protagonismo das vozes negras e dos corpos silenciados diante do epistemicídio dos saberes ancestrais e da tentativa de reduzi-los ao passado. “O evento também se move pelo desejo de desconstruir a ideia do folclórico e exótico, produzindo um corpus teórico próprio, buscando debruçar-se sobre as epistemologias afro-brasileiras e seus desdobramentos do corpo em cena na perspectiva das artes da cena”, complementa Kanzelumuka. GT Poéticas A chamada de propostas tem por objetivo selecionar comunicações para integrarem o grupo de trabalho “Poéticas, aprendizagens e processos criativos na Cena Negra Contemporânea”. As apresentações de trabalhos poderão ser nos formatos de comunicação oral ou performativa, organizadas em sessões a serem definidas pela comissão organizadora e conduzidas por mediadores e mediadoras. Cada comunicador e comunicadora terá até 15 minutos para a exposição de seu trabalho. O resumo deverá ser submetido até sábado (21), por meio de formulário eletrônico. Seleção Simplificada de Trabalhos Artísticos  Nesta seleção, serão aceitos trabalhos artísticos no contexto das artes da cena produzidos por grupos, artistas, estudantes cênicos, que tenham sido desenvolvidos a partir de pesquisas e estéticas afrorreferenciadas e que dialoguem com o escopo do Seminário Corpo, Cena e Afroepistemologias. A mostra aceitará trabalhos formatados para apresentação em palco italiano, bem como formatos direcionados a outros espaços a serem avaliados a partir das disposições espaciais do evento. Interessados em inscrever trabalhos artísticos têm até sábado (21) para preencher o formulário eletrônico. As inscrições para as oficinas podem ser feitas até 15 de outubro por meio deste link. Já para participar das palestras e mesas redondas, é preciso preencher este formulário até a data do evento. *Com informações da UnDF

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Primeira turma 60+ do Curso de Turismo da UnB é recebida pelo GDF

Em uma tarde de troca de conhecimentos e experiências, a Secretaria de Turismo de Brasília recebeu nesta segunda-feira (26), uma visita especial: 22 alunos da 1ª Turma 60+ do curso de turismo da Universidade de Brasília (UnB). O grupo, composto por calouros do primeiro semestre, foi acompanhado pela professora Anastácia Golets, responsável pela condução desse projeto inovador e inclusivo. O projeto UnB 60+ foi criado para oferecer novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional para pessoas com 60 anos ou mais, uma faixa etária que vem crescendo em interesse por educação continuada. Segundo a professora Anastácia Golets, “a iniciativa visa proporcionar a esses alunos, que já têm uma vasta experiência de vida e um grande interesse pelo turismo, a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e explorar novas possibilidades de atuação no mercado.” Os alunos, que demonstraram grande curiosidade e engajamento, tiveram a oportunidade de interagir diretamente com o secretário Cristiano Araújo e os profissionais da secretaria | Foto: Ana Carolina/Setur-DF Durante a visita, os alunos foram apresentados ao funcionamento interno da Secretaria de Turismo, com destaque para as estratégias de promoção de Brasília como um destino turístico de destaque. A professora Anastácia explicou a importância dessa visita: “Para os alunos, especialmente aqueles que escolheram o curso de Turismo, é fundamental entender como se dá a atuação da Secretaria, quais são as frentes de trabalho, os desafios enfrentados e as oportunidades que o setor oferece. Além disso, a visita também desmistifica a ideia de que Brasília tem pouca oferta turística, mostrando a riqueza e diversidade de atividades disponíveis na cidade.” Os alunos, que demonstraram grande curiosidade e engajamento, tiveram a oportunidade de interagir diretamente com o secretário Cristiano Araújo e os profissionais da secretaria, fazendo perguntas e explorando diferentes departamentos. “É uma oportunidade especial poder apresentar para esses alunos tudo o trabalho que estamos desenvolvendo na Setur na divulgação e ampliação do turismo na nossa capital. Essa visita não só enriquece o aprendizado deles, mas também os prepara para o futuro profissional”, afirma o secretário. A Turma 60+ é pioneira na UnB, sendo a primeira turma desse tipo na instituição. Com 26 alunos matriculados, 22 participaram da visita, demonstrando grande interesse em conhecer as práticas e desafios da gestão do turismo em Brasília. A professora Anastácia Golets concluiu ressaltando o valor desse tipo de iniciativa: “É essencial que nossos alunos, independentemente da idade, tenham contato direto com o mercado e as políticas públicas, para que possam contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento do turismo na capital e no país”. *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)

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Artista árabe doa obra de arte para o DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, na manhã desta terça-feira (20), a doação da obra Olho da Tamareira, da artista Azza Al Qubaisi. A arte foi produzida em parceria com estudantes da Escola Parque da 303/304 Norte e dos cursos de artes visuais e design da Universidade de Brasília (UnB). A obra, que tem 4 metros de comprimento e 1 metro de altura, foi produzida a partir de pedaços de madeiras pintados com a predominância da cor verde por 20 alunos da Escola Parque e por 30 estudantes da UnB, que usaram a cor azul na confecção. Unem as duas cores as folhas da palmeira de tâmara, produzida em ferro. Rafeya Bushenaim: “Azza trouxe o material dos Emirados Árabes Unidos que ela chama de ‘palm tree eye’ para os estudantes pintarem e expressarem sua criatividade” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A chefe de Departamento de Diplomacia Pública da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos, Rafeya Bushenaim, lembrou que a obra marca a comemoração dos 50 anos de relações diplomáticas entre seu país e o Brasil. “Azza trouxe o material dos Emirados Árabes Unidos que ela chama de ‘palm tree eye’ para os estudantes pintarem e expressarem sua criatividade”, ressaltou. Segundo ela, a conexão entre as palmeiras do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos pintadas simbolizam o tempo de amizade entre os dois países. Durante a cerimônia de doação da obra de arte, Rafeya entregou ao secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, o certificado de autenticidade da peça. “Recebemos e agradecemos pela doação desta obra que une o nome de uma artista reconhecida internacionalmente do seu país com estudantes de Brasília”, agradeceu o secretário. Paco Britto: As relações entre as embaixadas e o governo estão além das relações comerciais, pois nós buscamos e prezamos muito o intercâmbio cultural” “As relações entre as embaixadas e o governo estão além das relações comerciais, pois nós buscamos e prezamos muito o intercâmbio cultural, tanto para que o corpo diplomático conheça a realidade da nossa cidade quanto para que os brasilienses conheçam a história e a cultura dos países”, completou Paco. Estiveram presentes, ainda, o diretor da Escola Parque da 303/304 Norte, Reinaldo Cesar, e o secretário de Assuntos Internacionais da UnB, Virgílio Almeida. “O encontro entre os nossos estudantes e a artista internacional foi muito importante, além de ações como esta despertarem os dons artísticos de nossos alunos”, afirmou Cesar. “Nós somos privilegiados por estarmos tão próximos das embaixadas que buscam ações com nossos estudantes e, imediatamente acolhemos a proposta. Foi um momento muito rico para os estudantes que construíram em conjunto a obra”, completou Almeida. A obra Olho da Tamareira está, a partir de agora, à disposição do GDF e deverá ser instalada, de forma permanente, no Palácio do Buriti. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais do DF

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Acordo de repasse garante continuidade e expansão do Projeto Produtor de Água

O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) divulgou, nesta terça-feira (23), detalhes do Acordo de Repasse nº 2/2024,  assinado no dia 16 deste mês, que assegura a continuidade do Projeto Produtor de Água na Bacia do Ribeirão Pipiripau, no DF. A publicação, que amplia o Acordo de Cooperação Técnica (ACT ) nº 02/2023, prevê o repasse de R$ 5 milhões ao longo de cinco anos, com um valor anual de R$ 1 milhão, começando neste ano e se estendendo até 2028.  Garantir a segurança hídrica na Bacia do Ribeirão Pipiripau é o objetivo do programa | Foto: Divulgação/WWF O programa tem como objetivo garantir a segurança hídrica na Bacia do Ribeirão Pipiripau por meio de técnicas de disciplinamento das águas, reduzindo os processos erosivos e assoreamentos, aumentando a recarga do lençol freático e, desta forma, melhorando a qualidade da água e a disponibilidade hídrica local. “O programa tem promovido a conservação da água e a agricultura responsável, evidenciando a importância da cooperação e do engajamento na gestão de recursos naturais e na adoção de práticas agrícolas sustentáveis” Wendel Lopes, responsável pelo projeto na Adasa Desde sua implementação no DF, em 2011, o Programa de Pagamentos por Serviços de Proteção de Recursos Hídricos (PPRH) beneficiou diretamente 210 propriedades rurais, com alocação de mais de R$ 3,4 milhões em recursos. Esses pagamentos reconhecem as práticas de conservação implementadas pelos agricultores participantes. Além disso, estima-se que mais de R$ 30 milhões foram investidos no Projeto Produtor de Água. As ações incluem reflorestamento, adequação de estradas rurais, cercamento de áreas de vegetação nativa e revestimento do canal Santos Dumont. Essas iniciativas têm proporcionado melhorias na qualidade da água para cerca de 200 mil pessoas em localidades como Sobradinho e Planaltina. Sustentabilidade Segundo o responsável pelo projeto na Adasa, Wendel Lopes, o atual recurso será destinado especificamente ao PPRH, incentivando a sustentabilidade hídrica da bacia e a manutenção da vocação rural. O Produto de Água do DF é coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em colaboração com uma rede de parceiros estratégicos, como Caesb, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), The Nature Conservancy no Brasil (TNC), Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Instituto Brasília Ambiental, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema),  Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Rede de Sementes do Cerrado, Universidade de Brasília (UnB) e a ONG Pede Planta. “Essa colaboração entre instituições tem sido fundamental para o sucesso do Produtor de Água no DF, resultando em avanços significativos na sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento rural”, aponta Wendel. “Através de uma estratégia conjunta, o programa tem promovido a conservação da água e a agricultura responsável, evidenciando a importância da cooperação e do engajamento na gestão de recursos naturais e na adoção de práticas agrícolas sustentáveis.” Confira a publicação. *Com informações da Caesb

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Inscrições abertas para o seminário Poder e Mulheres Negras: Presença em Diferentes Instâncias Públicas

Estão abertas as inscrições para o seminário Poder e Mulheres Negras: Presença em Diferentes Instâncias Públicas, que será realizado em 25 de julho, das 14h às 18h, no Centro de Convivência Negra, na Universidade de Brasília (UnB). O evento tem organização da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), por meio do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial, e da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial e Coordenação de Questões Negras (UnB/SDH). A iniciativa vai ocorrer no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e também no Dia Nacional de Tereza de Benguela, data significativa que reforça a importância da resistência e da presença das mulheres negras na história e na contemporaneidade. O evento busca discutir e celebrar a atuação das mulheres negras em diversas esferas públicas, destacando suas contribuições e desafios. Coragem e negritude Tereza de Benguela viveu no século XVIII e ficou conhecida por propor e presidir um modelo político semelhante a um parlamento no Quilombo Quariterê, localizado entre o rio Guaporé e a atual cidade de Cuiabá, no Mato Grosso. Tornou-se uma referência na luta dos povos escravizados no Brasil e reconhecida por sua coragem e liderança ao criar um sistema de defesa para o quilombo, sendo assessorada por outras mulheres negras e indígenas. Serviço Seminário Poder e Mulheres negras: Presença em diferentes instâncias públicas Data: 25 de julho Horário: Das 14h às 18h Local: Centro de Convivência Negra – UnB, Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte (Próximo ao posto de gasolina da UnB)

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Associação Moçambicana para as Vítimas em Segurança Viária conhece trabalho do DER-DF

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) recebeu, na manhã desta quinta-feira (27), a visita de Francisco Cabo, representante da Associação Moçambicana para as Vítimas em Segurança Viária (Amviro) e do professor peruano Pastor Willy Gonzales Taco, do programa de pós-graduação em transporte (PPGT) da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo principal da visita foi apresentar as ações e as instalações que compreendem o Centro de Controle Operacional (CCO) e a Escola Vivencial de Trânsito (Transitolândia). É no CCO que o videomonitoramento e a gestão de tráfego do Distrito Federal são realizados. Com uso de tecnologia de ponta, o órgão garante a segurança e a fluidez do trânsito nas rodovias. Comitiva levará para Moçambique experiência de projetos do DER-DF | Foto: Divulgação/ DER-DF A Transitolândia, por sua vez, é uma iniciativa educativa voltada para a conscientização e a educação de trânsito para crianças e jovens. Com simulações realistas e atividades interativas, a escola busca promover uma cultura de segurança e responsabilidade no trânsito desde cedo. Francisco Cabo destacou a importância de levar as boas práticas efetuadas pelo DER-DF para Moçambique, onde a Amviro atua intensamente na promoção da segurança viária e no apoio às vítimas de sinistros de trânsito. “Esta minha vinda a Brasília é uma oportunidade de conhecer de forma mais profunda a metodologia de trabalho do DER-DF na educação para as crianças e o desenvolvimento do tráfego. É uma oportunidade de capitalizar ao máximo para termos uma parceria e replicar as ações para o meu país”, concluiu. A Amviro atua na promoção da segurança viária e no apoio a vítimas de acidente em Moçambique Pastor Willy Taco reforçou a relevância da colaboração internacional e do compartilhamento de experiências entre instituições de ensino e órgãos de trânsito: “É uma oportunidade de abrir uma nova fronteira de trabalho e cooperação conjunta e seguir os trabalhos na questão de transporte e mobilidade multidisciplinar”. O organizador da visita, agente de trânsito rodoviário Rodrigo Nunes Cavalcante, ressaltou a importância de parcerias como essa para o fortalecimento das práticas de segurança viária e educação no trânsito, não apenas no Brasil, mas também em nível internacional. “A visita de Francisco Cabo e do professor Pastor ao DER-DF marca um importante passo na cooperação internacional em prol da segurança viária e da educação no trânsito, abrindo portas para futuras colaborações e intercâmbios de conhecimento entre Brasil e Moçambique”, afirmou Cavalcante. O presidente do DER, Fauzi Nacfur Júnior, destacou que o órgão está sempre à disposição para receber visitantes nacionais e internacionais que queiram conhecer tanto o trabalho quanto as dependências da autarquia. “É uma honra para todos nós do DER-DF receber essas visitas. É um sinal claro de que o trabalho que vem sendo realizado pelo órgão dá resultados e ultrapassa as fronteiras do Brasil. As portas estão sempre abertas”, finalizou Nacfur. *Com informações do DER-DF

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Estudantes de engenharia acompanham obras da bacia de detenção do Drenar DF

Nesta sexta-feira (21), estudantes do primeiro semestre de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) visitaram o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF): o Drenar DF. Os 18 alunos iniciantes no curso já tiveram contato com uma das obras mais grandiosas de Brasília, participando de um seminário e seguindo para a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do volume que desemboca no Lago Paranoá. Os 18 alunos iniciantes da UnB já tiveram contato com uma das obras mais grandiosas de Brasília, participando de um seminário e seguindo para a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, ressaltou que a obra traz uma nova rede de captação de água pluvial, que se conecta e reaproveita a antiga. “Com isso a gente espera solucionar, para o próximo período de chuva, o problema das enxurradas. Principalmente nas quadras 201, 202, 401 e 402, que são o ápice desse problema todo que começa acima do Estádio Nacional”, observou o gestor. O presidente da empresa pública frisou também a importância da visita dos universitários, que puderam compreender como formular uma política pública, elaborar um projeto e executar uma obra. “Eu não tive a oportunidade de conhecer uma obra dessa magnitude quando era estudante, então acho muito importante para que eles entendam a dinâmica de uma cidade”, acentuou. Aprendizado na prática Leonardo Inojosa, professor de engenharia civil da UnB, destacou que esse tipo de visita incentiva as turmas do primeiro semestre a enxergarem o que a engenharia pode contribuir para a infraestrutura e bem-estar da sociedade. “Acho que todo aluno de um curso universitário entra com uma vontade de entender o que vai fazer para a cidade quando ele se formar”. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O estudante de engenharia da UnB Heitor Cestari, 18, já havia passado por perto do Drenar DF, mas não imaginava a grandeza das construções que teve a oportunidade de conferir de perto. “Quando você entra tem essa imersão, é muito mais imponente o tamanho da obra. Tenho certeza que vai ser muito útil para solucionar um problema que afeta principalmente os moradores da Asa Norte e até a própria UnB”, enfatizou o jovem. “A gente teve um panorama muito legal das diversas áreas que envolveram essa obra, tanto da parte hidrossanitária quanto da parte estrutural de materiais. Isso abre um leque de oportunidades imensas, vai ajudar a gente a entender o que a gente está fazendo e emergir mais ainda na profissão”, completa o estudante. O estudante de engenharia da UnB Nicolas Manica, de 19 anos, reforça a fala do colega. “É muito legal a experiência de estar no campo. Passamos muito tempo na sala de aula, então quando a gente vê presencialmente o que a gente está estudando é muito impressionante saber onde o homem consegue chegar através dos estudos. É muito gratificante estar aqui”. “Com a obra, a gente espera solucionar, para o próximo período de chuva, o problema das enxurradas. Principalmente nas quadras 201, 202, 401 e 402, que são o ápice desse problema todo que começa acima do Estádio Nacional” Izidio Santos Junior, presidente da Terracap Atualizações da obra De um total de 7,7 km de túneis, cerca de 6,4 quilômetros já foram escavados, além de mais mil metros de escavação vertical. A fase atual é focada na concretagem, que já completou mais de 3,5 mil metros. A bacia já está totalmente pronta, gramada e com a confecção da pista e dispositivos de saída e entrada de água praticamente finalizados. “Já estamos na fase de fazer boca de lobo, entrando na fase final de obra mesmo. Os poços já estão todos escavados, com um terço concretado, e vai só avançando”, afirma o diretor técnico responsável pela obra, Hamilton Lourenço Filho. O diretor pontua que faltam menos de 1.400 metros para escavar na horizontal, enquanto na escavação vertical faltam poucos metros. Já na concretagem, faltam cerca de quatro quilômetros, somando todos os lotes da obra. “A concretagem é muito rápida. Com a bacia 100% completa, a gente já está começando a obra da praça fazendo pavimentação em pedra portuguesa. No paisagismo já dá para ver mudas plantadas”, acrescenta. Segundo o projeto, serão retirados 245,8 mil m³ de terra do local, onde, futuramente, ficará o Parque Urbano Internacional da Paz. O programa utiliza o método tunnel liner, que possibilita a construção de galerias e passagens subterrâneas sem a necessidade de interferência na superfície, evitando transtornos no cotidiano dos moradores das regiões onde as obras estão sendo realizadas. O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e está sendo executado por cinco empresas distintas contratadas pela Terracap e coordenadas pela Concremat. O sistema avança simultaneamente nas quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte, atravessando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

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Linha 110.2, para UnB, tem aumento de viagens a partir de segunda (22)

A linha 110.2, que faz o trajeto entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Universidade de Brasília (UnB), passando pela L4 Norte, vai ganhar o aumento de seis horários nos dias úteis a partir desta segunda-feira (22). As novas viagens terão saídas às  7h40, 8h, 8h20, 17h, 17h20 e 17h40, a partir da plataforma A da Rodoviária, beneficiando os passageiros que vão para a UnB e para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já que a linha passa em frente à sede do órgão. A linha 110.2 é a que possui mais horários do Sistema de Transporte Público Coletivo | Foto: Divulgação/Semob Com o reforço, o intervalo entre as saídas passa a ser de 10 minutos nos horários do pico da manhã (entre as 7h30 e as 8h30) e no da tarde (entre as 17h e as 17h50). A 110.2 passa a ter, no total, 54 viagens nos dias de semana, sendo a primeira às 6h10 e a última às 23h10. O serviço, cuja tarifa é R$ 3,80, sai da Rodoviária e vai até a UnB, passando pelo Centro Olímpico, pelo Hospital Veterinário e pelo Ibama, na L4 Norte. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, lembra que o aumento do número de viagens da linha vai ao encontro das medidas que a pasta tem implantado para melhorar o serviço a estudantes e trabalhadores que frequentam a UnB. “No início deste mês, reforçamos em 30 horários a 0.110, o que permitiu reduzir o intervalo entre as saídas da linha de quatro para três minutos no pico”, exemplifica. Com essas 30 novas viagens, a 0.110 (que também faz trajeto circular entre a Rodoviária do Plano Piloto e o campus da Asa Norte da UnB) passou a operar com 228 saídas por dia, sendo a linha com mais horários do Sistema de Transporte Público Coletivo. A 0.110 tem origem na plataforma B da Rodoviária do Plano Piloto, ao lado do BRT, onde os estudantes podem validar o Passe Livre Estudantil (ou um dos cartões BRB Mobilidade, no caso dos demais passageiros) nas catracas instaladas no piso da Rodoviária antes de entrar no espaço reservado, comumente chamado de aquário, o que ajuda a agilizar o embarque. A tarifa é de R$ 3,80. Os horários de todas as linhas do transporte coletivo, bem como os itinerários, podem ser conferidos no site DF no Ponto. *Com informações da Semob  

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Linha 0.110 terá reforço de mais 30 viagens para a UnB

A partir desta quarta-feira (3), a linha 0.110, que faz o trajeto circular entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Universidade de Brasília (UnB), ganha o reforço de 30 novas saídas. Com isso, o intervalo entre as viagens cai de quatro para três minutos nos horários de pico, tanto no da manhã quanto no da noite. A linha 0.110 faz o trajeto circular entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Universidade de Brasília (UnB) e ganha, a partir desta quarta (3), o reforço de 30 novas saídas | Foto: Divulgação/Semob Com essa ampliação, a 0.110 passa a ter 228 horários por dia, sendo a linha com mais viagens do Sistema de Transporte Público Coletivo. “A pasta monitora a operação do serviço e, caso seja necessário, mais saídas serão acrescidas”, emenda o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. A 0.110 tem origem na plataforma B da Rodoviária do Plano Piloto, ao lado do BRT, de forma que os estudantes podem validar o Passe Livre Estudantil (ou um dos cartões BRB Mobilidade, nos caso dos demais passageiros) nas catracas instaladas no piso da Rodoviária antes de entrar no espaço reservado, comumente chamado de aquário, o que ajuda a agilizar o embarque. A tarifa da linha é R$ 3,80. Além da 0.110, esses usuários também podem utilizar a linha 110.2, que sai da plataforma A da Rodoviária para a UnB – mas com uma extensão maior, passando também no Centro Olímpico e no Hospital Veterinário pela Avenida das Nações. O serviço oferece 48 viagens por dia também custando R$ 3,80. Os horários de todas as linhas do transporte coletivo podem ser conferidos no DF no Ponto. *Com informações da Semob  

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