BRB registra lucro líquido de R$ 518 milhões no 1° semestre de 2025
O Banco BRB encerrou o primeiro semestre de 2025 com lucro líquido recorrente de R$ 518 milhões, crescimento de 461,6% em relação ao mesmo período de 2024. No segundo trimestre, o resultado recorrente foi de R$ 280,3 milhões. O desempenho foi sustentado por expansão da base de clientes, aumento da carteira de crédito e gestão de riscos. O banco encerrou o mês de junho com 9,6 milhões de clientes (+ 23,9%), resultado da presença ampliada em novos mercados e da oferta integrada de serviços em canais físicos e digitais. Os principais fatores para o desempenho do BRB no semestre foram expansão da base de clientes, aumento da carteira de crédito e gestão de riscos | Foto: Divulgação/BRB Os ativos totais somaram R$ 74,5 bilhões (+ 40,7%) e o patrimônio líquido chegou a R$ 4 bilhões (+ 60,1%). A carteira de crédito alcançou R$ 59,4 bilhões (+ 59,4%), enquanto a captação somou R$ 67,3 bilhões (+ 43,8%), com destaque para CDBs (+ 52,1%), LCI/LCA (+ 52,7%) e depósitos judiciais (+ 29,4%). A margem financeira totalizou R$ 2,3 bilhões (+ 43,9%) e o resultado de intermediação financeira atingiu R$ 2 bilhões (+ 72,7%). O ROAE ficou em 21,8% e o Índice de Basileia encerrou o semestre em 13,91%. O custo de captação permaneceu abaixo de 100% do CDI. “O BRB apresentou um semestre de resultados sólidos, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB “O BRB apresentou um semestre de resultados sólidos, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Expansão nacional O BRB manteve a estratégia de expansão territorial, inaugurou novas unidades e encerrou o semestre com 988 pontos de atendimento. Também assumiu a gestão das folhas de pagamento de órgãos de Tocantins, Paraíba e Alagoas. O banco está presente em todas as regiões do país e em 39 países, com rede física e digital. Transformação digital 98,5% porcentual das transações realizadas por canais digitais No semestre, 98,5% das transações foram realizadas por canais digitais, totalizando 232 milhões de operações (+ 36,6%). Somente pelo SuperApp, foram 185,1 milhões de transações (+ 53,6%). Na gestão de depósitos judiciais, com carteira de R$ 25 bilhões, o sistema BRBJus ganhou novos recursos de automação, segurança e relatórios inteligentes. O Pix Judicial consolidou-se como principal meio de pagamento. Crédito imobiliário e agronegócio A carteira imobiliária somou R$ 13,5 bilhões (+ 29,7%), consolidando a liderança do BRB no Distrito Federal (62,8% de participação) e a 5ª posição nacional no financiamento habitacional. No agronegócio, a carteira rural encerrou junho em R$ 1,9 bilhão (+ 18,3%), com destaque para operações no DF, Ride, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Mato Grosso. Qualidade da carteira A inadimplência consolidada encerrou junho em 1,57%, redução de 1,74 ponto porcentual em 12 meses, abaixo da média do sistema financeiro nacional. Conglomerado Financeira BRB: carteira de crédito de R$ 6,1 bilhões (+ 49,8%), originação de R$ 3,6 bilhões (+ 110,1%) e inadimplência de 0,95%. BRB Seguros: emissão de R$ 689,9 milhões em prêmios (+ 13,4%) e lucro líquido de R$ 61,7 milhões. BRBCARD: lucro líquido de R$ 24,1 milhões (+ 143%), faturamento de R$ 5 bilhões (+ 8%) e 949 mil cartões emitidos. BRB DTVM: lucro líquido de R$ 2,7 milhões (+ 259%), ativos totais de R$ 7,1 bilhões (+ 16%) e AuC de R$ 4,25 bilhões (+ 134%). BRB Serviços: receita operacional de R$ 62,9 milhões (+ 9,8%) e lucro líquido de R$ 782 mil (+ 141,3%). ESG e impacto social o BRB operacionalizou 30 programas sociais, beneficiando mais de 414 mil famílias e repassando R$ 4,3 bilhões em benefícios No semestre, o BRB operacionalizou 30 programas sociais, beneficiando mais de 414 mil famílias e repassando R$ 4,3 bilhões em benefícios, incluindo o Prato Cheio e o novo Cartão Material de Construção. Na mobilidade urbana, o programa Vai de Graça garantiu gratuidade no transporte público aos domingos e feriados, com 99,6 milhões de acessos no trimestre (+ 13,8%). O Instituto BRB apoiou projetos que beneficiaram diretamente 38 mil pessoas e alcançaram 1,2 milhão indiretamente. O investimento de R$ 645 mil gerou impacto econômico estimado em quase R$ 1,9 milhão. O banco também reduziu em 37% o volume de páginas impressas, resultado da digitalização de processos e da busca por maior eficiência ambiental. [LEIA_TAMBEM]Principais números do 1S25 Lucro líquido recorrente: R$ 518 milhões (+ 461,6%) Resultado recorrente 2T25: R$ 280,3 milhões ROAE: 21,8% Índice de Basileia: 13,91% Ativos totais: R$ 74,5 bilhões (+ 40,7%) Patrimônio líquido: R$ 4 bilhões (+ 60,1%) Carteira de crédito: R$ 59,4 bilhões (+ 59,4%) Captação: R$ 67,3 bilhões (+ 43,8%) Clientes: 9,6 milhões (+ 23,9%) *Com informações do BRB
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Startups iniciam processo de incubação para projetos voltados ao setor agrícola
Teve início, nessa quinta-feira (5), o processo de incubação das startups participantes do AgroHack Ideias e do Hackathon Sustentabilidade Tecnológica. A iniciativa marca um importante avanço na promoção de soluções inovadoras para os desafios do agronegócio e da sustentabilidade no Distrito Federal. A proposta da incubação é oferecer apoio técnico, mentorias especializadas e capacitações estratégicas para que os projetos desenvolvidos possam ser aplicados de forma prática no setor agrícola | Foto: Divulgação/Secti-DF A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades e representantes do ecossistema de inovação e agropecuária, entre eles: Alexandre Villain, secretário em exercício da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF); Antônio Barreto, subsecretário de Políticas Econômicas Agropecuárias da Seagri-DF; Marcos Almeida, representante da Cooperativa de Agropecuária da Região de Brazlândia (Coopebraz); e Cristiane Pereira, diretora-presidente do Instituto MultipliCidades, responsável pela metodologia de incubação das startups. A proposta da incubação é oferecer apoio técnico, mentorias especializadas e capacitações estratégicas para que os projetos desenvolvidos possam ser aplicados de forma prática no setor agrícola. As soluções envolvem o uso de tecnologias digitais e ferramentas voltadas ao aumento da produtividade e sustentabilidade no campo. Segundo Alexandre Villain, da Secti-DF, iniciativas como o AgroHack Ideias reforçam o compromisso do Governo do Distrito Federal com o fortalecimento do ecossistema de inovação. “A integração entre tecnologia e agronegócio é fundamental para impulsionar o desenvolvimento sustentável do DF”, afirmou. Para Antônio Barreto, da Seagri-DF, a agricultura local ganha força ao se conectar com soluções digitais. “Aliar inovação ao agronegócio amplia as possibilidades de crescimento das nossas cadeias produtivas”, destacou. Representando os produtores locais, Marcos Almeida ressaltou a importância do diálogo entre startups e cooperativas. “Essa parceria é essencial para o avanço da agricultura familiar, com ganhos em eficiência e impacto ambiental positivo”, disse. Cristiane Pereira, do Instituto MultipliCidades, reforçou que o projeto contribui diretamente para a consolidação de Brasília como um dos principais polos de inovação do país. “O DF já ocupa a quarta posição nacional em número de startups, segundo o Sebrae. Nosso papel é ampliar esse cenário conectando ideias inovadoras às necessidades reais do setor agropecuário”, concluiu. As startups seguem agora com o processo de incubação e serão acompanhadas por especialistas ao longo das próximas etapas. A iniciativa tem o apoio da Secti-DF, Seagri-DF, Associação dos Engenheiros Agrônomos do DF (AEA-DF), Clube de Engenharia (CENB) e Parque Tecnológico Biotic. *Com informações da Secti-DF
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AgroHack Ideias 2025 reúne 18 equipes e premia soluções transformadoras para o agronegócio
Realizada na última semana de maio, a segunda edição do AgroHack Ideias promoveu uma verdadeira imersão em tecnologia e soluções práticas para o agronegócio. Ao longo de dois dias intensos, 18 equipes participaram da maratona tecnológica, fruto de uma parceria entre o Instituto Multiplicidades e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). A iniciativa contou com o apoio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), Biotic, AgroBrasília, Coopa-DF, Clube de Engenharia de Brasília (CENB) e da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Brasília (AEA-DF). O hackathon teve como missão estimular o desenvolvimento de soluções reais para os desafios do setor agro, conectando mentes criativas com produtores, investidores e instituições estratégicas. Com mentorias especializadas, imersão prática e avaliação técnica rigorosa, o evento coroou três equipes que se destacaram pela originalidade, impacto e viabilidade das propostas, e cada uma delas recebeu nesta semana os prêmios de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. O hackathon teve como missão estimular o desenvolvimento de soluções reais para os desafios do setor agro, conectando mentes criativas com produtores, investidores e instituições estratégicas | Foto: Divulgação/Secti-DF A grande vencedora da edição, a equipe Siga, apresentou um sistema integrado das águas. A solução permite maior controle, qualidade e confiabilidade, gerando valor tanto para o produtor quanto para o mercado consumidor. A startup, por sua vez, encantou os jurados com uma proposta voltada a logística do agronegócio facilitando todo o sistema operacional do sistema de agricultura, aliando sensores de monitoramento e um sistema inteligente de acompanhamento. O projeto, que ficou em segundo lugar, contribui para aumentar a produtividade, com dados em tempo real. Fechando o pódio, o projeto Manejo 360 propôs uma solução acessível e inovadora de gestão do manejo na agricultura. A plataforma oferece módulos para análise de solo, planejamento de irrigação, controle de insumos e gestão de produtividade, tudo de forma simplificada e adaptável à realidade local. O AgroHack Ideias 2025 demonstrou que a inovação é uma aliada indispensável para o futuro do agro. As equipes participantes não apenas apresentaram protótipos — elas ofereceram soluções aplicáveis e escaláveis que podem transformar a realidade no campo. [LEIA_TAMBEM]O processo de criação foi marcado por uma colaboração intensa e dinâmica. Em apenas dois dias de trabalho durante a maratona, estabeleceu-se um fluxo contínuo de comunicação, no qual os conhecimentos técnicos foram gradualmente traduzidos em funcionalidades práticas. Com o apoio dos mentores, cada demanda identificada pela expertise agronômica era imediatamente incorporada ao protótipo, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento orientado pelas necessidades reais do campo. À medida que as lacunas técnicas eram expostas e discutidas durante o Hackathon, surgiam novas camadas de funcionalidades a serem desenvolvidas — desde sistemas automatizados de alerta até ferramentas especializadas para análise de impacto ambiental. Essa abordagem colaborativa assegurou que cada elemento no desenvolvimento dos projetos das equipes fosse diretamente alinhado aos desafios práticos, no contexto dos desafios “Porteira Afora” e “Sustentabilidade”, com impacto também nos pilares “Porteira Adentro” e em soluções voltadas ao Distrito Federal. *Com informações da Secti-DF
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FCO aprova quase R$ 100 milhões em financiamentos para impulsionar economia
Na 261ª Reunião Ordinária do Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), realizada na última terça-feira (20), foram aprovados cerca de R$ 98,5 milhões em projetos financiados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Os recursos beneficiarão empreendimentos do Distrito Federal e de municípios goianos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), promovendo crescimento econômico, geração de emprego e fortalecimento de diversos setores produtivos. “Cada projeto aprovado pelo FCO é uma oportunidade concreta de transformar ideias em negócios, impulsionar cadeias produtivas e ampliar o acesso ao crédito para quem deseja empreender”, disse o secretário Thales Mendes, que participou da reunião do Cofap | Foto: Divulgação/Sedet-DF Os investimentos aprovados abrangem áreas estratégicas como agronegócio, infraestrutura, serviços, turismo e inovação tecnológica, por meio das linhas FCO Rural, FCO Empresarial, FCO Verde e FCO Ciência e Tecnologia. O resultado evidencia o papel do FCO como importante ferramenta de apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento regional sustentável. [LEIA_TAMBEM] Durante a reunião, foram aprovadas propostas de empresas e produtores regionais, refletindo o compromisso do comitê em fomentar iniciativas com potencial de impacto socioeconômico positivo. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes, destacou a importância da atuação conjunta entre setor público e privado para acelerar o crescimento da região. “Cada projeto aprovado pelo FCO é uma oportunidade concreta de transformar ideias em negócios, impulsionar cadeias produtivas e ampliar o acesso ao crédito para quem deseja empreender”, afirmou. A Sedet integra o Cofap ao lado de instituições como a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Banco do Brasil, Secretaria de Turismo, Federação das Indústrias, Fecomércio, CDL e outras entidades que compõem o ecossistema econômico regional. *Com informações da Sedet-DF
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Espaço AiTec aproxima público da AgroBrasília 2025 e o setor produtivo
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) levou, nessa terça-feira (20), o espaço de inovação AiTec à AgroBrasília 2025, com uma programação voltada ao fortalecimento de startups e à aproximação do público com o setor produtivo, governo e pesquisadores do Agro. O espaço tem fomento da fundação por meio do edital Movimenta 2025, voltado ao apoio a eventos científicos, tecnológicos e de inovação que contribuam para o desenvolvimento regional. A superintendente Científica, Tecnológica e de Inovação da FAPDF, Renata Vianna, visitou estandes de startups e conheceu soluções tecnológicas em áreas como biotecnologia, sensoriamento remoto e agricultura de precisão. Renata Vianna visitou estandes de startups e conheceu soluções tecnológicas em áreas como biotecnologia, sensoriamento remoto e agricultura de precisão | Foto: Divulgação/FAPDF [LEIA_TAMBEM] Diálogo, visibilidade e acolhimento institucional Além da programação técnica-científica, a fundação disponibilizou um espaço exclusivo para acolhimento e conexão com o público. O lounge FAPDF foi equipado com pufes, sofás, mesa e cadeiras para reuniões, além de torre para recarga de celulares. “A importância da presença da FAPDF na AgroBrasília está diretamente ligada à nossa missão: promover o desenvolvimento do ambiente de pesquisa, tecnologia e inovação no Distrito Federal”, destacou Renata Vianna. “Estamos aqui para reforçar esse compromisso, trazendo iniciativas técnicas e científicas que contribuem para o avanço do setor produtivo Agro”, completou a superintendente. Renata também destacou a continuidade do apoio da FAPDF à AgroBrasília, explicando que o evento foi submetido ao edital como em anos anteriores. Segundo ela, há uma distinção importante entre patrocínio institucional e o fomento direcionado à atividade-fim da fundação. “Temos dois tipos de apoio: o de patrocínio e o de fomento à pesquisa, tecnologia e inovação.” *Com informações da FAPDF
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AgroHack Ideias 2025: segunda edição da maratona que conecta inovação e agronegócio abre inscrições
Estão abertas as inscrições para o AgroHack Ideias 2025, segunda edição da maratona de inovação que une tecnologia e agronegócio no Distrito Federal. Realizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF), em parceria com o Instituto Multiplicidade, o evento acontece nos dias 22 e 23 de maio, durante a AgroBrasília 2025, e promete movimentar o ecossistema de inovação rural com criatividade, tecnologia e colaboração. Voltado a programadores, designers, empreendedores e inventores, o AgroHack Ideias busca estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para os principais desafios do campo, conectando a produção rural às práticas mais avançadas da ciência e da tecnologia. A proposta é transformar boas ideias em protótipos com alto potencial de aplicação prática no agronegócio local. A edição 2025 contará com R$ 19 mil em premiações para os projetos mais inovadores, além da possibilidade de incubação gratuita para os vencedores | Foto: Divulgação/Secti-DF As inscrições estão abertas no site oficial da competição, onde também está disponível o edital com todas as informações sobre regras, critérios de avaliação, premiação e apoio aos projetos: Ao longo dos dois dias, os participantes terão acesso a mentorias especializadas, oportunidades reais de networking com empresas, produtores, investidores e instituições que fomentam a inovação no setor agro. As equipes serão desafiadas a criar soluções viáveis e impactantes para o DF e Entorno, alinhadas aos grandes desafios da agricultura regional. A edição 2025 contará com R$ 19 mil em premiações para os projetos mais inovadores, além da possibilidade de incubação gratuita para os vencedores — com suporte técnico, estratégico e institucional para que as ideias se tornem negócios reais após o evento. [LEIA_TAMBEM]O AgroHack Ideias está inserido na programação oficial da AgroBrasília, uma das principais vitrines do agronegócio no país, o que garante ampla visibilidade aos participantes e suas criações. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), Biotic, AgroBrasília, Coopa-DF, Clube de Engenharia de Brasília (CENB) e da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Brasília (AEA-DF). Com uma proposta transformadora, o AgroHack Ideias se consolida como uma das principais iniciativas de estímulo à inovação no campo no DF. Se você tem uma boa ideia, espírito colaborativo e vontade de impactar o agro com tecnologia, essa é a sua chance. Serviço AgroHack Ideias 2025 Data: 22 e 23 de maio Local: AgroBrasília 2025 Inscrições e edital: www.agrohackideias.com.br *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Brasília consolida liderança no agronegócio com balanço positivo das ações da Seagri em 2024
Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio em 2024, um título que reflete o impacto positivo das ações do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). Um estudo de consultoria especializada avaliou infraestrutura, localização estratégica e desenvolvimento econômico para determinar as melhores condições para empresas do setor. O balanço do ano da Secretaria de Agricultura mostra avanços em segurança alimentar, sustentabilidade e incentivos fiscais, consolidando a capital federal como referência. Chamamentos públicos movimentaram R$ 43 milhões, fortalecendo a agricultura familiar e abastecendo escolas e programas sociais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os investimentos em infraestrutura rural tiveram papel central nesse reconhecimento com 1.700 km de estradas rurais recuperadas. O Polo de Agricultura Irrigada promoveu o uso eficiente da água. Além disso, foi ultrapassada a marca de 100 km de canais recuperados e construídos beneficiando mais de 209 famílias. Foram feitos, ainda, 10 reservatórios com capacidade de 380 mil litros cada, garantindo segurança hídrica. Na pecuária, o Programa Distrital de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PDSCO) fortaleceu a caprino-ovinocultura com cadastro obrigatório de propriedades, fiscalização de eventos e transporte de animais, garantindo qualidade genética e sanitária. Já a qualidade dos alimentos foi reforçada com o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em parceria com o MPDFT. Em outubro, o governador Ibaneis Rocha entregou o novo Empório Rural do Colorado, na DF-150, beneficiando mais de 30 produtores, além da população em geral que frequenta a região | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Os incentivos fiscais também impulsionaram o setor. O Pró-Rural aprovou 33 projetos com isenção de ICMS, beneficiando o cultivo de cereais, feijão, tomate e a criação de aves. O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) financiou 36 projetos em 2024, com um investimento de mais de R$ 3 milhões, fortalecendo a produção rural e apoiando cooperativas e produtores individuais. A comercialização ganhou força com iniciativas como o Empório Rural do Colorado, na DF-150, que aproximou produtores e consumidores. Chamamentos públicos movimentaram R$ 43 milhões, fortalecendo a agricultura familiar e abastecendo escolas e programas sociais. Os eventos do setor ampliaram a visibilidade e os negócios. A AgroBrasília 2024 registrou R$ 5,1 bilhões em negócios, com crescimento de 6,2%. Destaques incluem o AgroHack Ideias, que premiou soluções tecnológicas, e o 1º Berry Day, voltado ao cultivo de frutas vermelhas. A Expoabra 2024 reuniu 1.419 animais e gerou R$ 9 milhões, enquanto a FestFlor movimentou R$12 milhões no mercado de flores. No campo social, os programas PAA, PAA – Cozinhas Solidárias e Papa-DF distribuíram 428 mil kg de alimentos, beneficiando 150 mil pessoas e centenas de pequenos produtores. A sustentabilidade também foi foco: o programa Reflorestar distribuiu 46 mil mudas para recuperação de áreas degradadas. Os resultados obtidos em 2024 refletem o compromisso da Seagri em impulsionar o agronegócio no DF e reafirma seu papel como protagonista no desenvolvimento rural. *Com informações da Seagri-DF
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Novas edições de informativo técnico indicam tendências do agronegócio no DF
A Emater-DF publicou, nesta terça-feira (17), mais três edições do AgroEmater — boletim técnico que traz tendências de mercado do agronegócio. Cada informativo analisa com detalhes uma cadeia produtiva, apontando expectativas de custos, preços, demandas e outros índices. O objetivo é levar cada vez mais conhecimento sobre o negócio rural aos extensionistas e produtores rurais, auxiliando na tomada de decisões que podem determinar o sucesso da atividade. O boletim técnico AgroEmater traz tendências de mercado do agronegócio para ajudar os produtores rurais a tomar melhores decisões | Foto: Divulgação/Emater-DF A partir de agora, o boletim passa a ser por cultura. As edições lançadas são sobre mirtilo, milho e flores. De acordo com o extensionista Carlos Goulart, que atua na Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da Emater-DF, o novo formato do AgroEmater busca integrar conhecimento técnico e econômico à prática no campo, permitindo que produtores não sejam apenas agricultores, mas empreendedores rurais capazes de compreender e atuar sobre os movimentos de mercado. O novo modelo do boletim é dividido em três partes principais: → Análise de cenário econômico: Avalia o histórico e projeta preços, custos e Valor Bruto da Produção (VBP) da cultura no DF. A correlação dessas tendências auxilia na tomada de decisões → Viabilidade econômica: Aponta indicadores financeiros, como margem de contribuição, ponto de equilíbrio e lucro operacional, para medir a lucratividade da atividade. → Análise técnica: Traz a percepção de especialistas da Emater-DF, com base em análises internas e externas das cadeias produtivas e das propriedades rurais. Todo o conteúdo é apresentado de forma clara e objetiva, sendo organizado em um anuário ao final de cada ano. Originário da Europa e da América do Norte, o mirtilo, por exemplo, é a cultura abordada na edição 4/2024 do AgroEmater. Introduzida no Brasil na década de 80, a fruta começa a ganhar espaço no Distrito Federal, oferecendo boas perspectivas de renda para os produtores locais devido à crescente demanda por alimentos funcionais. “Essa iniciativa não apenas fortalece a memória institucional, mas também consolida informações históricas para consultas futuras, ampliando a visão estratégica dos agentes do setor rural”, afirma Carlos Goulart. Os boletins estão disponíveis para consulta neste link. *Com informações da Emater-DF
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Governador destaca avanços econômicos do DF em palestra no Reino Unido
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, palestrou nesta terça-feira (29) a políticos e empresários durante a conferência promovida pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Londres (Inglaterra). O evento abordou oportunidades econômicas do Brasil, passeando por temas como o real digital, open finance, sustentabilidade, agronegócio e transição energética. Ao chefe do Executivo do DF coube a participação no painel 3: ESG – Sustentabilidade, com o tema “ESG e economia real: Aliados para um futuro sustentável”. Durante sua explanação, o governador Ibaneis falou sobre a importância de o Estado funcionar como uma empresa, gerando oportunidades para todos | Foto: Reprodução Ibaneis Rocha afirmou que o ESG só é possível se a economia real estiver andando bem. Ele enfatizou a importância de o Estado funcionar como uma empresa, destacando que essa abordagem gera oportunidades, especialmente para aqueles que mais necessitam. Organização administrativa R$ 7 bilhões Investimentos em infraestrutura feitos neste ano; em 2018, essa cifra era de R$ 200 milhões O governador compartilhou resultados de sua gestão. Lembrou que, em 2018, o orçamento do Distrito Federal era de R$ 35 bilhões; e, neste ano, foi enviado à Câmara Legislativa um orçamento de R$ 68 bilhões. Também destacou que o investimento em infraestrutura saltou de R$ 200 milhões, em 2018, para cerca de R$ 7 bilhões referentes a 2024. “Isso tudo é fruto de uma organização administrativa, uma gerência efetiva do Estado e uma participação franca e objetiva com o empresariado da nossa capital”, disse. “Brasília deixa de ser apenas uma cidade administrativa e passa a ser uma cidade interessante para o empresariado” Governador Ibaneis Rocha Ibaneis também ressaltou o crescimento nas receitas tributárias da capital, sem que houvesse necessidade do aumento de tributos, e a modernização da legislação, a exemplo da aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub). Ele ainda citou a criação da Rota do Vinho e o crescimento do turismo, que aumentou 35% desde 2019, como exemplos de como o governo tem trabalhado para gerar emprego e renda. “Brasília deixa de ser apenas uma cidade administrativa e passa a ser uma cidade interessante para o empresariado”, pontuou o governador. “Muitos empresários têm buscado consolidar aquilo que eram os sonhos de Juscelino Kubitschek quando da transferência da capital para o Centro-Oeste, que é o ponto de integração do Sul e Sudeste, unido através do nosso querido Centro-Oeste, agora também com o Norte e Nordeste, criando uma nova referência para o desenvolvimento do Brasil. É exatamente nessa linha que nós vamos continuar trabalhando, com o apoio da Câmara dos Deputados e do Senado. Temos uma parceria realmente efetiva; convivemos quase todos os dias em conjunto com todos os poderes da República, e esperamos que isso traga mais desenvolvimento para a população do Brasil.” Economia digital O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, foi um dos palestrantes do painel 1: Economia – A Experiência Brasileira com a Moeda Digital e o Open Finance. Costa elogiou a atuação do Banco Central no tema, citando como exemplo a criação do Pix e um foco na economia digital. Em sua apresentação, o presidente do BRB detalhou que existem mais de 7 bilhões de smartphones em uso no mundo, com aproximadamente 5,5 bilhões de pessoas conectadas à internet, o que representa cerca de dois terços da população global. Paulo Henrique afirmou que a conectividade reflete uma demanda crescente por soluções rápidas, seguras e personalizadas, e que o Brasil, conhecido por sua capacidade de adotar novas tecnologias, conta com mais de 160 milhões de usuários que realizam transações via Pix. Ele também citou o papel do BRB nesse contexto e para o DF. “O BRB tem um olhar não só para atuação de banco tradicional, mas também de fomento, gerando emprego, renda, transformação e levando qualidade e digitalização, dando apoio e financiamento à infraestrutura para o desenvolvimento de cada um dos entes públicos”, disse Paulo Henrique Costa. “Nosso papel está muito mais alinhado à questão ESG do que um banco tradicional; está no nosso DNA, por meio de tantos programas sociais que operamos no dia a dia.”
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Mulheres que transformam o campo: A força feminina do agronegócio do Distrito Federal
O Distrito Federal tem 70% do território classificado como área rural. Desse percentual, 178,5 mil hectares são destinados exclusivamente à produção agrícola, que encontra, na capital do país, um cenário rentável e de constante expansão. Prova disso é que, no ano passado, o agronegócio movimentou expressivos R$ 6 bilhões em valor bruto. Neste contexto, uma parte fundamental do sucesso da atividade em solo brasiliense decorre do empenho e da força de trabalho das produtoras rurais. À medida que o agronegócio cresce no DF, aumenta também a participação de mulheres no cotidiano das atividades rurais em cooperativas, parcerias familiares ou até mesmo à frente das propriedades, redefinindo o cenário da produção agrícola. Elas têm até data comemorativa: nesta terça-feira (15), celebra-se 0 Dia Internacional da Mulher Rural. Contam também com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que fomenta a qualificação e capacitação dessas produtoras. No Distrito Federal, das cerca de 18 mil propriedades rurais atendidas pela Emater-DF, 5.384 estão cadastradas em nome de mulheres, como proprietárias ou coproprietárias. Por meio de consultorias técnicas, cursos de empreendedorismo ou orientações sobre boas práticas agrícolas, a Emater tem sido uma parceira essencial no fortalecimento da atuação feminina no agronegócio. Graças a esse suporte, as mulheres rurais têm ampliado seu conhecimento, aprimorado as técnicas de produção e impulsionado o crescimento econômico da atividade. Hoje, dos quase 30 mil produtores rurais cadastrados na Emater, 9.399 são mulheres, representando 31,6% do total. “As mulheres estão assumindo funções de liderança no processo decisório das propriedades. É impressionante como a atuação delas têm crescido, evoluído e como elas se empoderam ao participar dos eventos que nós organizamos”, destaca o extensionista rural da Emater Carlos Antônio Banci, lotado no Núcleo Rural Taquara. Independência “As mulheres vêm se destacando e trabalhando em parceria com os maridos. É um ganho muito grande para as produções; não é concorrência, mas uma oportunidade de melhorar a renda”, diz a líder comunitária Jane Batista Na comunidade rural de Taquara, a força delas é ainda mais evidente. Jane Batista é uma liderança comunitária local e trabalha na ampliação de políticas públicas. “Aqui, mais de 90% da população é formada por mulheres, e metade delas está na linha de frente da produção. Antigamente, o homem tomava as decisões, mas agora as mulheres têm o próprio espaço e estão fazendo a diferença”, explica. “As mulheres vêm se destacando e trabalhando em parceria com os maridos. É um ganho muito grande para as produções; não é concorrência, mas uma oportunidade de melhorar a renda. Elas também conseguem administrar melhor o dinheiro e os gastos, tirando um pouco esse peso do marido – esse era outro grande dilema, essa história de o homem ser o provedor. Isso está mudando na nossa região”, prossegue Jane. A produtora rural Ana Paula Santos Cruz: “Trabalho com isso desde pequena” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Foi dessa parceria que surgiu o interesse da produtora rural Ana Paula Santos Cruz pelo agronegócio. “Trabalho com isso desde pequena, mas, quando casei, queria algo que fosse só meu, sem deixar de lado o trabalho com meu marido”, conta. “Mais do que isso, é uma forma de estar todos os dias próximo dos meus filhos e em contato com a natureza. Aqui, trabalho em casa, junto da minha família e para mim é uma das maiores vantagens dessa profissão”. Ana Paula, que começou cultivando minirrosas e suculentas, agora foca culturas de maior demanda, como tomate e maracujá, além de contribuir nas atividades de ordenha e fabricação de queijos. “A Emater nos ajuda em tudo, desde a escolha do melhor agrotóxico para usarmos na produção e no planejamento até o cultivo e o manejo de doenças nas plantas”, relata.
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Festa do Morango, em Brazlândia, deve reunir mais de 500 mil pessoas a partir desta sexta (6)
Gastronomia, artesanato e cultura são palavras-chave da programação da 28ª edição da Festa do Morango, em Brazlândia. O evento já faz parte do calendário brasiliense e, neste ano, será realizado em dois finais de semana de setembro, entre os dias 6 e 8 (sexta a domingo) e de 12 a 15 (quinta a domingo), na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), entidade responsável pela organização do festejo. A entrada é gratuita. Mais de 40 produtores rurais foram selecionados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) para participar da festa, comercializando o morango in natura e produtos derivados, como geleias, tortas, fondues doces, sucos, sorvetes e até bebidas alcoólicas, como licores e chopes. Além das delícias feitas com a fruta, haverá uma praça de alimentação com outras opções para os visitantes. Segundo a administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, a expectativa é que cerca de 500 mil pessoas participem do evento. “A festa é um sucesso e cresce um pouco mais a cada ano. Temos buscado meios para atender todos os públicos da melhor forma possível, com estruturas adaptadas para pessoas com deficiência”, afirma. Mais de 40 produtores rurais foram selecionados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) para participar da festa | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Considerada a capital do morango, Brazlândia é responsável por cerca de 96% da produção do Distrito Federal. A região administrativa produziu 6.310 toneladas do fruto em 2023, enquanto o total desenvolvido em todo o DF foi de 6.589 toneladas. Além disso, 502 dos 559 produtores brasilienses desenvolvem o fruto na cidade, em 176,69 hectares de área plantada. As espécies mais cultivadas no DF são Camarosa, San Andreas, Portola, Festival, Camino Real, Sabrina, Alpina 10 e Tudla. “A Festa do Morango representa a pujança da nossa agricultura e é uma tradição que aquece a economia da nossa cidade. Milhares de pessoas todos os anos comparecem à festa, aquecendo o comércio da região, fomentando o escoamento da produção, gerando emprego e renda, e incentivando o turismo. Sem contar que ajuda a divulgar a produção agro do DF, que, com incentivos do GDF, cresce a cada ano”, destaca a vice-governadora Celina Leão. Além do suporte da Emater-DF, com a seleção e organização dos produtores rurais, e da Administração Regional de Brazlândia, com a preparação logística da área do evento, o festejo também conta com o apoio de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e a Polícia Militar (PMDF). Leonardo Gomes, produtor: “Quem vier vai poder comer morangos grandes, gostosos, bonitos. Todo mundo que compra sempre elogia” Experiência única Já imaginou saborear um morango que você mesmo colheu? Esse é o propósito da experiência Colha & Pague, em que os visitantes poderão degustar as frutas em propriedades selecionadas pela Emater-DF. A atividade faz parte da Festa do Morango e deve ocorrer no dia 14 de setembro, com duas turmas de 30 pessoas, totalizando 60 integrantes, sendo uma no período matutino e outra no vespertino. Os interessados devem entrar em contato com a organização do festejo. Uma das propriedades que vai oferecer a experiência Colha & Pague será a do agricultor Leonardo Gomes, 39 anos. Localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, a chácara conta com 30 mil pés de morangos do tipo Sabrina, de origem espanhola, e 10 mil do tipo San Andreas, de origem americana. As duas variedades apresentam sabores e aromas acentuados e são consideradas mais resistentes a pragas e intempéries da natureza. “Quem vier vai poder comer morangos grandes, gostosos, bonitos. Todo mundo que compra sempre elogia”, define o produtor, que cultiva a fruta e outras culturas junto ao pai há mais de duas décadas. “A plantação do morango é mais difícil de manter porque muitas coisas podem interferir no resultado e precisamos estar de olho sempre. Se chove mais cedo ou mais tarde que o esperado, atrapalha a safra, por exemplo. Mas é uma fruta que dá gosto de plantar, porque o clima e a altura de Brazlândia são muito favoráveis”, completa. Claudinei Vieira, engenheiro agrônomo e gerente da Emater-DF: “Temos espécies que são melhores para consumo in natura, outras são mais indicadas para doces e geleias. Nós conversamos com os produtores para analisar o mercado que eles querem alcançar, escolhemos a variedade e, a partir disso, vamos trabalhar juntos na análise do solo, na adubação, no manejo das pragas, no cuidado em geral” Segundo o engenheiro agrônomo e gerente da Emater-DF, Claudinei Vieira, a tradição do plantio de morangos em Brazlândia surgiu justamente pela alta altitude da região, que é, em média, de 1.200 metros. Outros fatores também contribuíram para a propagação da cultura, como a variação térmica e o fotoperíodo (duração do dia em relação à noite num período de 24 horas). Ele afirma que o cultivo da fruta movimenta a economia da cidade e é a principal fonte de renda de centenas de agricultores. A Emater-DF está presente nas propriedades com orientação técnica em todas as etapas da produção, desde a escolha das sementes e espécies que serão priorizadas até o suporte na aplicação de tecnologias para extinguir pragas. “Temos espécies que são melhores para consumo in natura, outras são mais indicadas para doces e geleias. Nós conversamos com os produtores para analisar o mercado que eles querem alcançar, escolhemos a variedade e, a partir disso, vamos trabalhar juntos na análise do solo, na adubação, no manejo das pragas, no cuidado em geral”, afirma Vieira. Programação Diversas apresentações musicais vão agitar as noites da Festa do Morango. Estão confirmados nomes como Leonardo, Dilsinho, Trio Parada Dura, César Menotti & Fabiano, Grelo e Gino & Geno. Os horários de cada atração serão divulgados no Instagram. Além da experiência Colha & Pague e dos estandes de produtos agrícolas, o evento terá um espaço para exposição de artesanatos produzidos por produtores rurais de Brazlândia e Ceilândia, e uma área dedicada à exposição e venda de flores e plantas ornamentais. Haverá ainda um parque de diversões para a criançada e um passeio ciclístico, agendado para 7 de setembro, às 9h, com concentração na entrada da cidade. Serviço 28ª Festa do Morango de Brazlândia Data: 6 a 8 de setembro (sexta a domingo) e 12 a 15 de setembro (quinta a domingo) Horário: 18h à 1h (sextas-feiras) e das 10h às 15h (demais dias) Local: Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) Endereço: BR-080, km 13 – Brazlândia Entrada: Gratuita Classificação: Livre
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Em visita à ExpoAbra, governador Ibaneis Rocha destaca parcerias do GDF com o agronegócio
Responsáveis por 70% de todo o território do Distrito Federal, a área rural e seus empresários, produtores e trabalhadores encontram em iniciativas como a ExpoAbra uma forma de divulgar e fortalecer o setor agropecuário. Nesta quarta-feira (4), o governador Ibaneis Rocha esteve no evento, no Parque Granja do Torto, para conferir as novidades do ramo e enaltecer o trabalho feito em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). Durante o evento, o governador recordou do investimento feito no local e frisou que Brasília convive com todos os segmentos do agro, desde o pequeno produtor familiar até os grandes produtores. “Quando nós assumimos em 2019, encontramos uma situação de total abandono aqui do Parque da Granja do Torto. Fizemos uma reestruturação com apoio e investimentos da Câmara Legislativa, e a feira tem sido um sucesso. As pessoas estão vendo a importância do agronegócio no Distrito Federal e nós estamos trabalhando para incluir a Expoabra no cenário nacional”, destacou. Ele ressaltou, ainda, que o GDF trabalha para fazer uma feira ainda mais bonita no próximo ano: “Nós vamos investir bastante aqui no parque para trazer a população do DF para ver a força do agronegócio do Distrito Federal”. A 32ª ExpoAbra ocupa o Parque Granja do Torto até domingo (8). Promovido pelo Sistema Fape-DF/Senar/Sindicatos, a Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP) e pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), o evento é um dos principais encontros do setor agropecuário na região, reunindo exposições de animais de elite e uma programação técnica. A ExpoAbra 2024 tem destacado mais de 600 animais, incluindo bovinos das raças nelore, gir e wagyu, além de equinos e provas equestres. A feira tem um enfoque técnico, apresentando as melhores práticas e avanços no manejo agropecuário. Reúne também fóruns, oficinas de capacitação em produção de queijos, lácteos e mel, bem como atividades voltadas para fruticultura, cutelaria e piscicultura, além de iniciativas para jovens rurais. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha falou sobre o investimento feito no local e frisou que Brasília convive com todos os segmentos do agro, desde o pequeno produtor familiar até os grandes produtores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, o setor está muito preocupado em fazer um produtor rural cada vez mais forte. “O produtor forte é aquele que tem a infraestrutura que o governo está levando, com a recuperação das estradas, a parte da tubulação dos canais, a regularização fundiária, creches rurais e também a capacitação desses produtores, por meio de todos os eventos que nós estamos fazendo”, ressaltou. Bueno afirmou que, até o momento, já houve uma movimentação superior a R$ 7 milhões no parque, valor que ainda poderá aumentar até o fim do evento. A expectativa de público esperada para 2024 é em torno de 100 mil pessoas. Parceiro do campo O GDF adota uma série de iniciativas para fortalecer o setor agropecuário. Entre as principais ações estão a reforma dos canais de irrigação, com mais de 130 quilômetros tubulados desde 2019, e o investimento de R$ 7 milhões em material para a Bacia do Rio Preto. A recuperação das estradas rurais também é uma prioridade, com 920 km restaurados este ano e uma meta de 1.800 km. A Seagri, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), utiliza resíduos de construção civil para melhorar as condições de tráfego. A Expoabra 2024 tem destacado mais de 600 animais, incluindo bovinos das raças nelore, gir e wagyu, além de equinos e provas equestres Há também programas de incentivo tributário, como o Pró-Rural, que proporciona redução de ICMS e isenção de ITBI para os produtores. Para estimular a comercialização, destacam-se o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA-DF), que garantem a compra de produtos de pequenos produtores pelo governo. O GDF também está investindo em novos espaços de comercialização, como o Empório Rural do Colorado e a feira de comercialização do Paranoá. Outras ações incluem o resgate e adoção de animais de grande porte por meio do projeto Adote um Animal e a recuperação de áreas de preservação por meio do programa Reflorestar, que distribui mudas e estimula o plantio de espécies nativas. O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Cleison Duval, acentuou que a cadeia produtiva de bovinocultura, tanto de corte quanto de leite, é muito forte no DF, com 36 milhões de litros de leite e 4,5 toneladas de carne. “Cerca de R$ 200 milhões giram no Distrito Federal entre corte e leite, e nós precisamos fomentar. E, quando o governador fomenta a ExpoAbra, ele está fomentando essa cadeia produtiva tão importante. O agro é muito forte; o valor bruto total da nossa produção, tanto da agricultura quanto da pecuária, está em R$ 6 bilhões. Fora as outras cadeias produtivas de fruticultura, floricultura e olericultura. O agro não é só a parte política de Brasília, o forte de Brasília é o agro”, observou o presidente. A Emater-DF também tem demonstrado uma grande potência para o desenvolvimento do campo. Em 2023, o DF produziu duas mil toneladas de peixe, um trabalho de capacitação e suporte técnico que deu resultado e o número de piscicultores cresceu 47,3%. A produção de mel, por sua vez, aumentou 146,9% em cinco anos. Ainda segundo a Emater-DF, cerca de 70% do que é colhido de hortaliças vai para o consumo local, incluindo as merendas saudáveis nas escolas. Essas e outras ações do GDF foram contadas no especial Agro do Quadrado, que pode ser conferido aqui.
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Expoabra 2024 deve reunir 150 mil pessoas e movimentar setor agropecuário do DF
Começou a contagem regressiva para a maior feira agropecuária do Distrito Federal. A partir do dia 30 de agosto, a Granja do Torto vai receber a Expoabra 2024. Com o apoio de R$ 5.977.440 por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), até o dia 8 de setembro, o público terá acesso a uma vasta programação que traz o que há de melhor e mais atual no setor. A expectativa é que o evento receba mais de 150 mil pessoas e movimente aproximadamente R$ 6 milhões em negócios. Com apoio de R$ 1,9 milhão por parte do GDF, a Expoabra 2024 chega à Granja do Torto no dia 30 de agosto trazendo o que há de mais atual no setor agropecuário | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília A Expoabra é voltada para produtores e empresários do agronegócio, entidades e empresas públicas e privadas, formadores de opinião, estudantes e a comunidade de forma geral. Os destaques desta edição são os torneiros, a exposição de bovinos e equídeos, os eventos como o Painel do Agronegócio, que abordará o sistema de agricultura, e a Plenária de Inovação Tecnológica no Agro. O GDF participa ativamente da feira por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e das secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e de Turismo (Setur-DF). De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, o evento é uma importante ferramenta para troca de conhecimentos e aperfeiçoamento de técnicas. R$ 5,9 bilhões Valor movimentado pela agropecuária no DF em 2023 “Essa é a feira mais importante do DF na temática da agropecuária. É extremamente relevante dentro do processo de fortalecimento do setor. Teremos mais de 670 animais do DF expostos, e concursos para mostrar o potencial do gado criado na nossa região. Neste ano, estamos dando um caráter mais técnico para o evento com o objetivo de retomar com força essa atividade no DF, seja na produção de leite ou de carne”, explica Rafael Bueno. Com o objetivo de apresentar ao público o que há de mais inovador e relevante no setor agropecuário, os participantes terão a oportunidade de explorar conteúdos variados e se atualizar sobre as mais recentes tecnologias do ramo. Além disso, a Expoabra contará com uma programação diversificada que inclui shows de artistas renomados, torneios, feiras e palestras. “Para além dos shows, que naturalmente atraem a atenção, a Expoabra é um espaço de negócios, capaz de movimentar a economia brasiliense e estimular ainda mais os produtores locais a investir em nossas potencialidades”, afirma o diretor do Parque Granja do Torto (PGT), Fábio Cipriano Chaves. O cronograma da Expoabra 2024 se estende a toda a família. Além do conteúdo técnico e especializado, a feira contará com áreas destinadas às crianças e uma série de shows com artistas nacionais e locais, proporcionando diversão para todos os públicos. O evento promete celebrar a cultura do agro reunindo conhecimento, negócios e lazer em um só lugar. “A Expoabra é uma grande parceira do setor de turismo da nossa capital. É uma feira relevante para diversas áreas da nossa economia que reúne o agronegócio. O turismo recebe muitos visitantes com os grandes eventos, que colaboram na promoção dos produtos locais”, completa o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Na abertura dos shows, no dia 5 de setembro, o palco receberá a dupla sertaneja Maiara e Maraísa, além do cantor local Leon Corrêa. No dia seguinte, o Auto FARM apresenta Frejat e Rubinho Gabba, junto com uma exibição de carros e motos antigas. O Family Day, em 7 de setembro, será animado pela dupla Thaeme e Thiago, Adriana Samartini e um Festival de Balões. Para encerrar o evento, no dia 8 de setembro, a dupla Edson e Hudson se apresentará, seguida por Wilian e Marlon. Brasília, a capital do agro A ExpoAbra é uma excelente oportunidade para que os produtores brasilienses se atualizem sobre as novidades no setor agropecuário — um segmento da economia brasileira que se destaca por avanços que impactam diretamente o aumento da produtividade. No DF, essa prática tem se mostrado promissora, com uma movimentação de R$ 5,9 bilhões apenas no ano passado, abrangendo a pecuária, a olericultura, a fruticultura, a floricultura, a silvicultura e outras grandes culturas. Dados da Emater-DF apontam ainda que, atualmente, existem 2.853 produtores de bovinos no DF, como é o caso de Luiz Carlos Cardoso, 68 anos. Há mais de 38 anos, o Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, é o local onde faz sua morada e sustento. Na propriedade, ele e sua família criam gado e produzem queijo para abastecer o mercado da região. “Aqui, produzo silagem de milho para alimentar as 25 cabeças de gado que crio. O meu foco é na produção de leite. Normalmente eu tiro uma faixa de 30 litros por dia, mas quero chegar aos 50”, afirma o produtor. O produtor Luiz Carlos Cardoso cria gado e produz queijo há mais de 38 anos no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina: “Meu foco é na produção de leite. Normalmente eu tiro uma faixa de 30 litros por dia, mas quero chegar aos 50” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Assim como ele, os outros produtores da área rural do DF são os grandes protagonistas em trazer bons resultados para o Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que a agropecuária é um dos setores que mais impulsionam a economia do DF. As atividades desenvolvidas no meio rural abrem as portas para a geração de emprego e renda, e impulsionam a economia local. A meta de aumentar a produção de Luiz terá o apoio da Emater-DF, que vai possibilitar que ele tenha mais matrizes, além de ter acesso às estratégias elaboradas pelos técnicos da empresa para o melhoramento genético do rebanho. O sucesso na produção de Luiz pode ajudar a aumentar ainda mais os números da atividade pecuária no DF, que atingiram a marca dos R$ 2 bilhões somente no ano passado. “Nós oferecemos cursos de capacitação aos produtores. Como aqui se trata de uma agricultura familiar, nós ajudamos na tomada de decisão e prestamos assistência técnica com orientações e dados atualizados sobre prospecções e expectativas de mercado”, explica a zootecnista da Emater, Priscylla Germendorff. A atividade pecuária no Distrito Federal atingiu a marca dos R$ 2 bilhões somente no ano passado; relevo de área plana facilita o trabalho com a produção de pasto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília No Distrito Federal, quem decide atuar neste ramo encontra um relevo de área plana, o que facilita o trabalho com a produção de pasto. Já o solo, apesar de não ser o ideal para a atividade, é fácil de ser corrigido e adubado. “É muito tranquilo fazer uma correção no solo do Cerrado, sem muitas dificuldades. Além disso, o Centro-Oeste, no geral, é um grande berço de nascentes; então, aqui, temos água de boa qualidade. O fato de a área ser plana também influencia porque evita acidentes com o pasto”, reforça a zootecnista. “Todo mês alguém da Emater vem me visitar. Eu tenho tudo o que eu preciso, eles me ajudam com projeto de crédito e orientações na correção e adubação do solo, na parte nutricional do gado, no manejo e na ordenha”, ressalta o produtor Luiz Carlos.
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Período de vazio sanitário para o feijão no Distrito Federal começa em setembro
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) iniciou a campanha de preparação para o período do vazio sanitário da cultura do feijão comum (Phaseolus vulgaris). A medida, que vigorará de 20 de setembro a 20 de outubro de 2024, está sendo anunciada com antecedência para que os produtores possam se preparar, já que durante este período não deve haver plantas vivas de feijão no campo. O vazio sanitário é uma medida preventiva que visa impedir a sobrevivência de pragas agrícolas por meio da eliminação total de plantas vivas de feijão e plantas invasoras na área de plantio, com exceção das áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas devidamente autorizadas e monitoradas. O objetivo é prevenir pragas que causam prejuízos significativos à cultura do feijão, como o vírus do mosaico-dourado do feijoeiro (Bean Golden Mosaic Virus), transmitido pela mosca-branca (Bemisia tabaci). O vazio sanitário impede a sobrevivência de pragas agrícolas por meio da eliminação de plantas vivas de feijão e plantas invasoras na área de plantio | Foto: Divulgação/ Seagri Instituído pela Portaria nº 46, de 16 de maio de 2013, e alterado pela Portaria nº 32, de 28 de maio de 2014, o vazio sanitário tem se mostrado uma ferramenta essencial no combate às pragas. Desde a implementação, a medida tem contribuído para a redução da população da mosca-branca, diminuindo os danos causados pela virose. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, aponta, como outro benefício, a redução do valor investido na produção: “Uma das principais importâncias quando a gente trata na questão do vazio sanitário do feijão é a redução dos custos de produção. À medida que nós temos um controle sanitário da mosca branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor, no caso a mosca branca, e garantimos também um produto de melhor qualidade”, afirmou o secretário. A Seagri-DF é responsável pela fiscalização do cumprimento do vazio sanitário, garantindo que a medida seja eficaz. O descumprimento da medida sujeita o infrator às sanções previstas na Lei Distrital no 6932/21, incluindo a aplicação de multas e outras penalidades civis e penais, reforçando a importância da adesão dos produtores às normas estabelecidas. “O Distrito Federal hoje é uma referência nacional na produção de feijão, com uma média de produtividade quatro vezes maior que a nacional” Rafael Bueno, secretário de Agricultura O secretário de Agricultura enfatizou a importância do grão dentre as diversas culturas cultivadas na região. “O Distrito Federal hoje é uma referência nacional na produção de feijão, com uma média de produtividade quatro vezes maior que a nacional. Nossas safras, além de garantir o abastecimento interno do Distrito Federal, fazem o abastecimento de parte da demanda das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Então é importante o vazio sanitário para, cada vez mais, o Distrito Federal se consolidar como um importante fornecedor e abastecedor de feijão”, informou Rafael. Os produtores de feijão do Distrito Federal e profissionais da área devem estar atentos à obrigatoriedade de adesão ao vazio sanitário. É essencial que todas as medidas necessárias sejam executadas antes do início do período estabelecido para garantir a saúde das lavouras e a continuidade da produção agrícola na região. *Com informações da Seagri
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Agro do Quadrado: Produção do DF movimentou R$ 6 bilhões em 2023
O agronegócio do Distrito Federal movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares. O levantamento está presente no relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Emater-DF. Os números são a soma da produção da olericultura, como é o caso do tomate, da alface e do morango; das chamadas grandes culturas, como soja, milho e sorgo; da fruticultura, com goiaba, banana e abacate; da floricultura, como palmeiras, forrações e gramas; da silvicultura, como eucalipto, pupunha e guariroba; da pecuária, como carne, ovos e leite; e orgânicos. O valor bruto da pecuária cresceu quase 80%, impulsionado pela avicultura industrial, produção de ovo comercial e de ovos férteis para frango de corte | Foto: Divulgação/Seagri A carne de frango se tornou a alternativa da população para os preços elevados da carne bovina no ano de 2023. Essa mudança de hábito influenciou positivamente a pecuária do Distrito Federal. No ano passado, o valor bruto da pecuária cresceu 78%, impulsionado pela avicultura industrial (R$ 1 bilhão), produção de ovo comercial (R$ 56 milhões) e de ovos férteis para frango de corte (R$ 703 milhões). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia é a multiplicação da produção rural pelo preço dos produtos agropecuários. O saldo positivo da pecuária foi o grande responsável pelo crescimento do valor bruto da agropecuária no ano. A pecuária se destacou no levantamento sendo responsável por um valor bruto de mais de R$ 2 bilhões registrado no ano passado, representando 35,27% do somatório geral. As hortaliças significaram cerca de R$ 1,7 bilhão no somatório do valor bruto, ficando em segundo lugar (31,85%). Na sequência estão os grãos, com o valor de mais de R$ 1,4 bilhão (24,97%). Fruticultura fecha o pódio com mais de R$ 205 milhões de valor anual bruto em 2023. “Houve um aumento de 40% a 50% do preço das hortaliças. Esse aumento de preço incentivou o cultivo e fez aumentar em mais de mil hectares a área plantada”, explica Jair Tostes, técnico da Emater-DF. As hortaliças ficaram em segundo lugar no valor bruto da agropecuária em 2023, com R$ 1,7 bilhão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As grandes culturas como milho e soja registraram retração de 26,8% de 2022 para 2023 pela queda dos preços internacionais. “Houve uma diminuição de área plantada dessas commodities por causa do preço. Enquanto isso, as hortaliças cresceram 18,9%”, explicou Cleison Durval, presidente da Emater-DF. Quando o critério é área produtiva por hectare, os grãos estão em 165.444,86 hectares de área cultivada e a floricultura está em 1.683,63 hectares. Já as hortaliças estão em 8.467,803 hectares. Orgânicos A produção de grandes culturas orgânicas ocupou uma área de 69,7 hectares, com um valor bruto de cerca de R$ 2 milhões. Foram cultivados feijão, milho, café, arroz, girassol, amendoim e cana de açúcar. A olericultura orgânica foi responsável por 11,7 toneladas de produção, em uma área de 462,27 hectares e com um valor bruto de mais de R$ 123 milhões. A floricultura orgânica foi responsável por uma produção de quase duas toneladas, cultivada em uma área de 99,44 hectares, em um valor bruto anual de R$ 11,5 milhões. Já a silvicultura orgânica, que é composta por guariroba e mogno no relatório, significou um valor bruto de mais de R$ 63 mil. Os orgânicos significam 3,72% do valor bruto de 2023. Relatório O relatório foi realizado calculando a produtividade de cada setor e multiplicando com o valor médio recebido pelo produtor. Os dados da produção são inseridos durante todo ano no sistema informatizado da Emater-DF. “A Gerência de Desenvolvimento Econômico compila e padroniza os dados. A Gerência de Comercialização e Organização Rural realiza o levantamento dos preços médios dos produtos agropecuários recebidos pelos produtores no ano de 2023. Depois, esses dados são consolidados em planilha para a equação do valor bruto”, finaliza Jair Tostes.
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Estudantes de escolas públicas do Paranoá visitam a AgroBrasília 2024
Uma manhã especial para os estudantes das escolas públicas do Paranoá-DF. Nesta sexta-feira (24), cinco escolas da região visitaram a maior feira de agronegócio do Planalto Central – a AgroBrasília 2024, que neste ano traz a temática “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. O evento vai até este sábado (25) no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, com exposições, palestras, maquinários e estandes de diferentes áreas da agropecuária. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também compareceu à feira. “A AgroBrasília é um evento importante não apenas para o setor agrícola, mas também para a educação dos nossos jovens, que podem vivenciar na prática os conceitos e tecnologias que estão moldando o futuro dessa importante área” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação As cinco escolas do Paranoá que marcaram presença nesta manhã na AgroBrasília foram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim 02, Escola Classe (EC) Itapeti, Escola Classe Natureza, Escola Classe (EC) 03 do Paranoá e Centro de Educação Infantil (CEI) Sussuarana. Os alunos tiveram a chance de explorar diversas inovações tecnológicas, participar de workshops e palestras, além de compreender melhor a cadeia produtiva do agronegócio, desde a produção até a comercialização do produto. A visita dos estudantes da rede pública do DF ocorreu por meio do projeto Escola no Parque, idealizado pela AgroBrasília. O projeto oferece aos estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivenciar de forma prática a riqueza do agronegócio brasileiro. Por meio das visitas e atividades interativas, as crianças exploram os diversos setores da feira, descobrem os segredos das máquinas agrícolas que otimizam o plantio e a colheita no campo, as tecnologias dos insumos que são lançados na terra, além de aprenderem sobre as soluções financeiras que garantem o sucesso dos agricultores. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, acompanhou a visita das escolas públicas à 15ª edição da AgroBrasília | Foto: Jotta Castro/Ascom SEEDF O passeio contou com uma passagem pelo espaço do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), onde as crianças aprenderam um pouco mais sobre a força do cooperativismo. Logo após, no estande Escola no Parque, os estudantes tiveram acesso a curiosidades sobre o solo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e, por fim, receberam uma série de materiais educativos sobre o respeito e educação no trânsito desenvolvidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância dessa experiência para os alunos.”Estamos felizes em proporcionar aos nossos estudantes essa oportunidade única de aprendizado e interação com o universo do agronegócio”, afirmou. “A AgroBrasília é um evento importante não apenas para o setor agrícola, mas também para a educação dos nossos jovens, que podem vivenciar na prática os conceitos e tecnologias que estão moldando o futuro dessa importante área”, disse Hélvia. Quem aprovou a visita foi o pequeno Davi Costa Cardoso, de 5 anos, do Centro de Educação Infantil (CEI) Sussuarana do Paranoá, que se encantou com as máquinas e os animais. “Eu gostei muito de subir no trator e também adorei ver as ovelhas e os bois, essa foi a parte que mais gostei do passeio”, comenta o estudante. Para a professora do Davi, Jéssica Louzada de Moura, a experiência é fundamental para despertar o interesse dos alunos por áreas essenciais para o desenvolvimento dos estudantes. “Estamos plantando sementes de conhecimento e incentivando nossos jovens a pensar no futuro de forma sustentável e inovadora”, explica a professora. *Com informações da SEEDF
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GDF anuncia pacote de medidas para desenvolver polo agro
O penúltimo dia da feira AgroBrasília foi marcado por uma série de anúncios feitos pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para estimular o desenvolvimento do setor rural, fomentar o agronegócio e atrair novas empresas para o campo. O pacote de medidas inclui incentivos financeiros, ações de preservação ambiental, ampliação de canais de irrigação e melhoria na infraestrutura viária. Durante a visita à AgroBrasília, Ibaneis Rocha também repercutiu a coletiva de imprensa ocorrida na quinta-feira (23), no Palácio do Buriti, que apresentou os investimentos em saúde nos últimos cinco anos e anunciou a compra de 62 novas ambulâncias, um edital para contratação de novos pediatras, o aumento do número de leitos e a assinatura do contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Ibaneis Rocha: “Temos tido um olhar importante para a agricultura e pecuária na nossa cidade. Buscamos atuar nessas áreas com conhecimento que vem da pesquisa que é feita” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília “Nos últimos dias tivemos muitas notícias na área da saúde no Distrito Federal. Ontem, a nossa secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, e o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, deram uma entrevista coletiva revelando de forma bastante clara o investimento que a gente vem fazendo na área da saúde no Distrito Federal”, pontuou. “A gente espera poder cada vez mais melhorar a saúde no Distrito Federal. A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, completou. Sobre as novas medidas em prol da agricultura e da pecuária, Ibaneis reforçou que o governo, nos últimos anos, apoiou as feiras do agronegócio, criou a Empresa de Regularização Terras Rurais (ETR) e desenvolveu o ecoturismo. “Temos tido um olhar importante para a agricultura e pecuária na nossa cidade. Buscamos atuar nessas áreas com conhecimento que vem da pesquisa”, destacou o governador. “Agora, assinamos alguns decretos e, com certeza, vamos melhorar o ambiente do agronegócio do Distrito Federal”, completou. Incentivos ambiental e financeiro O primeiro anúncio foi a assinatura do acordo de cooperação técnica para a implantação do programa Pró-Águas. Ele integra o plano ABC+ da agricultura de baixo carbono, recém-instituído no DF. A expectativa é recuperar mais de 10 mil hectares de áreas degradadas com a recuperação de toda a estrutura. “Essa é a primeira ação efetiva desse plano e visa fazer a recuperação de solo e água, principalmente nas áreas que temos demandas das reservas legais”, explica o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Os produtores que aderirem ao programa terão retorno financeiro. Visando mais segurança hídrica aos produtores da região, o governo assinou a ordem de serviço para iniciar a reforma da bacia hidrográfica do Rio Preto, importante curso para o Distrito Federal, com aporte de mais de R$ 5 milhões. Serão 16,7 km de canais de irrigação tubulares e modernizados e 247 novos tanques construídos. O governo assinou a ordem de serviço para iniciar a reforma da bacia hidrográfica do Rio Preto, importante curso para o Distrito Federal, com aporte de mais de R$ 5 milhões. Serão 16,7 km de canais de irrigação tubulares e modernizados e 247 novos tanques construídos Do ponto de vista econômico, o pacote de medidas inclui a ampliação do programa Pró-Rural a partir da assinatura do decreto pelo governador e a entrega das cartas de crédito pelo Banco de Brasília do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), que financia projetos de investimento e custeio agropecuários no DF e na Região de Desenvolvimento Integrado (Ride). Foram concedidos os contratos para trigo, milho e feijão, importantes cadeias na área rural do DF. “Pedi ao Paulo Henrique Costa [presidente do BRB] que tivesse um olhar especial para a agricultura e pecuária e a resposta foi efetiva nessas áreas. Tenho certeza que com esses créditos vamos fazer muito pelo desenvolvimento das áreas rurais do DF”, revelou Ibaneis Rocha. Já em vigor, o Pró-Rural concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias. Com a mudança passam a ser beneficiadas mais culturas: avicultura, fruticultura, aquicultura e silvicultura. “Isso gera força para o produtor rural, incentivando a produção e a agroindustrialização”, reforça o secretário de Agricultura. Infraestrutura O Pró-Rural concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias Uma das prioridades do GDF é também melhorar a infraestrutura viária da região. Nesta sexta-feira (24), 1,5 km de pavimento foi inaugurado na BR-251, via marginal de acesso à AgroBrasília. A obra teve investimento de R$ 1 milhão e contou com serviços de terraplanagem e drenagem. Além de atender a feira de agronegócio realizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), o concreto na rodovia beneficia o comércio local, a escola, a unidade básica de saúde e o Centro de Tradição Gaúcha (CTG). Em 2021, o governo já havia pavimentado duas faixas de rolamento ao longo de 13,5 km de extensão no PAD-DF, entre o final do trecho 6,5 km até o balão da DF-100. Com investimento de mais de R$ 20 milhões, a ação integrou o programa Caminho das Escolas, que facilita o acesso às unidades de ensino rurais. Agora, serão mais 6,6 km de pavimento na DF-285, entre o km 19 e o km 25,6. A autorização do processo licitatório foi assinada nesta manhã pelo governador. “A pavimentação da DF-285 é uma promessa que fizemos na campanha. Era a última área de saída do DF que não era asfaltada”, lembrou o governador Ibaneis Rocha. “Queremos ajudar os produtores para que eles possam produzir e semear preservando as áreas” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Serão investidos R$ 13,2 milhões advindos de financiamento do Banco do Brasil. O trecho passará por terraplanagem, instalação de capa asfáltica e meios-fios, drenagem e sinalização horizontal e vertical. Mais de cinco mil condutores terão mais trafegabilidade para transitar no Núcleo Rural Jardim II e seguir viagem até as cidades mineiras de Unaí, Cabeceira Grande, Buriti de Minas e Palmital. Outra novidade que terá impacto na estrutura é o lançamento do Licenciamento Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC) para agilizar o processo de obtenção de licenças para empreendimentos e atividades rurais garantindo o desenvolvimento sustentável. “A determinação do nosso governador é que nós, dentro da legalidade, achássemos formas para que as atividades fossem licenciadas de forma ágil e sustentável. Queremos ajudar os produtores para que eles possam produzir e semear preservando as áreas”, defendeu o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A licença permitirá, por exemplo, a retomada da extração do cascalho, importante material para a recuperação das estradas vicinais. “A liberação do cascalho de forma organizada e sustentável fará com que o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) possa entrar nas vias rurais, porque sabemos da necessidade dos produtores”, acrescentou o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior. Ao longo da manhã de anúncios, Ibaneis Rocha ainda entregou premiações aos vencedores do Hackathon Agrohack Ideias 2024 que propuseram soluções inovadoras para o agro no DF. As três melhores iniciativas foram contempladas com prêmio em dinheiro. O governador também participou na inauguração da Casa do Produtor Rural, uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Feira Com a temática ‘O agro do futuro a gente cultiva hoje’, a AgroBrasília espera receber mais de 175 mil visitantes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A 15ª edição da AgroBrasília teve início no último dia 21 e segue até este sábado (25), das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. Sob a temática “O agro do futuro a gente cultiva hoje”, a feira espera receber mais de 175 mil visitantes ao longo de cinco dias e movimentar R$ 4,8 bilhões em negócios. São quase 600 expositores espalhados em uma área total de 70 hectares. Os estandes trazem inovações nas mais diferentes áreas da agropecuária, além de soluções técnicas e financeiras para os produtores rurais. A entrada é franca. Responsável pela organização da feira, a Cooperativa Agropecuária da Região do DF (Coopa-DF) assinou um acordo de cooperação técnica com o GDF nesta manhã. “Essa presença do GDF dentro da feira é muito importante. A AgroBrasília foi feita dentro da parceria com a Emater-DF, que tem nos acompanhado nas 15 edições. Esse ano tivemos uma presença ainda maior do GDF. Quero agradecer ao governo pelo empenho com o nosso segmento”, declarou o presidente Coopa-DF e AgroBrasília, José Guilherme Brenner. O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Cleison Duval, destacou a importância da feira e do pacote de ações anunciado pelo GDF: “Brasília é agro, 70% do DF é área rural. Essa potência estamos vendo aqui hoje na AgroBrasília. O governador tem dado todo o apoio de infraestrutura e regularização no campo, detalhes importantes que há décadas não eram resolvidos”.
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Agro do Quadrado: Safra frutífera do DF cresce em área e em quantidade produzida
Fontes de vitaminas, minerais e fibras, as frutas são essenciais para uma alimentação saudável e equilibrada. No Distrito Federal, a produção frutífera apresentou crescimento de 16,25% nos últimos anos: em 2023, houve a colheita de 37.615 toneladas dos alimentos, ante 32.358 toneladas em 2019. A área plantada também teve acréscimo, indo de 1.421 hectares em 2019 para 2.169 hectares no ano passado, impulsionando o potencial agrícola da capital. Abacate, banana e tangerina são as culturas que apresentaram maior aumento na produção em 2023. A safra do abacate cresceu 21,88% em comparação à de 2021, alcançando 412 hectares plantados e 7.070 toneladas colhidas – equivalente a cerca de 19% da produção total de frutas do DF. Ricos em potássio e nas vitaminas A e C, o alimento é encontrado em 744 propriedades rurais, sendo que a maioria está em Sobradinho, em Brazlândia e no Núcleo Rural Alexandre Gusmão. Gerlan Fonseca, da Emater, relaciona o crescimento do setor frutífero às condições climáticas e às novidades no manejo do cultivo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por sua vez, a banana apresentou alta de 47,28% em comparação a 2019: as quantidades produzidas saltaram de 4.404,78 toneladas para 6.486 toneladas. A alta também é perceptível na área plantada, que passou de 211,761 hectares em 2019 para 356,310 hectares em 2023. Ao todo, o DF reúne 1.156 produtores do alimento, com maior concentração em Sobradinho, São Sebastião, Planaltina e Ceilândia. A tangerina, também conhecida como mexerica e bergamota, é outra fruta que apresentou aumento nos últimos anos. A produção do alimento passou de 1.870,96 toneladas em 2019 para 3.136 toneladas em 2023, um aumento de 67,70%. A elevação na produtividade acompanha o aumento de produtores do fruto, que em 2021 eram 269 e este ano são 389. Gama e São Sebastião reúnem a maior parte das propriedades que cultivam o alimento. O regime pluviométrico e a temperatura, combinados com técnicas de adução e manejo, resultaram no aumento da produção, sobretudo da banana Os dados foram obtidos nas edições do Relatório de Informações Agropecuárias da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). É por meio das ações do órgão que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece apoio técnico e tecnológico aos produtores, com assistência no dia a dia da propriedade, oficinas, cursos, excursões e até projetos de financiamento para aquisição de produtos, terras e maquinários. “Estamos à disposição para orientar o produtor com toda a parte de plantio, instalação da cultura e acompanhamento nas demais fases de produção, como o controle de pragas, de doenças, até a pós-colheita e venda. Conseguimos orientar o produtor e inseri-lo no mercado, para participar das compras governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Alimentação Escolar (PNAE)”, explica o técnico da Emater, lotado no escritório de Sobradinho, Gerlan Fonseca. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Fonseca relaciona o crescimento do setor frutífero às condições climáticas e às novidades no manejo do cultivo. Segundo ele, o regime pluviométrico e a temperatura, combinados com técnicas de adução e manejo, resultaram no aumento da produção, sobretudo da banana. “O ano passado foi muito positivo em termos de clima. Como a banana não é um produto viajado, ou seja, não vem de outras regiões do Brasil, mas sim aqui do DF mesmo, o alimento é colhido e entregue ao mercado, ou feira, no mesmo dia”. Segundo o técnico da Emater, o crescimento do setor está diretamente conectado à prosperidade dos produtores rurais. “É prova de que o trabalho deles e a aplicação de tecnologia no cultivo, seja na irrigação, seja no controle de pragas e até na escolha de mudas de qualidade, estão dando resultado. A tecnologia ajuda a reduzir custos e aumentar a qualidade do produto que chega na mesa do consumidor”, destaca. Esforço e cuidado Wellington Rodrigues planta três tipos de banana em cerca de 1,1 hectare de área em Sobradinho O apoio da Emater-DF foi essencial para o desenvolvimento da propriedade rural do produtor Wellington Rodrigues, 46 anos. Nascido em Minas Gerais, ele chegou a Sobradinho em 1994 junto à mãe e aos oito irmãos. Em 2005, conseguiu adquirir uma área na Fercal e iniciou os plantios. Nos primeiros anos, dedicou-se inteiramente à mandioca, mas, a partir de 2016, abriu espaço para uma nova cultura: a banana. Arte: Agência Brasília Os dois alimentos têm ciclos e exigências nutricionais diferentes, por tanto, podem compartilhar o mesmo espaço de plantio. Para que o modelo de cultivo dê certo, é necessário atenção redobrada à irrigação e adubação – exigências com que Wellington aprendeu a lidar graças ao suporte da Emater-DF. “Eles estão junto com a gente desde o início, em 1994, sempre nos auxiliando em tudo que precisamos. Tudo que aprendi foi eles que ensinaram”, conta ele. “É muito satisfatório saber que o que produzimos está chegando às pessoas – e que estão comendo algo gostoso e de qualidade” Wellington Rodrigues, produtor de banana e mandioca Wellington planta três tipos de banana – prata-anã, nanica e da terra – em cerca de 1,1 hectare de área. Os alimentos são destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos e a feiras e mercados de Sobradinho e Fercal. Devido à proximidade entre produtor e consumidor, a colheita pode ser feita com maior nível de maturidade, o que favorece o sabor e a qualidade do fruto. “Costumo dizer que se a gente tiver dez caixas é ruim de vender. O bom é vender de 100 para cima, porque todo mundo quer das nossas bananas. Como entregamos para locais aqui perto, podemos colher no tempo certo, sem risco de amadurecer antes de chegar no mercado ou na feira. Quem está a mil quilômetros de distância não consegue, precisa colher a banana mais verde, para amadurecer no caminho”, explica Wellington. “É muito satisfatório saber que o que produzimos está chegando às pessoas – e que estão comendo algo gostoso e de qualidade”, celebra ele. Benefício social Madalena Ripardo comemora auxílios sociais como o Cartão Prato Cheio Para que as frutas, verduras e legumes desenvolvidos em solo brasiliense cheguem à mesa dos cidadãos, o Governo do Distrito Federal (GDF) criou o Cartão Prato Cheio. O benefício social foi lançado em maio de 2020, para levar segurança alimentar e nutricional para a população em situação de vulnerabilidade, e foi instituído como programa de Estado, garantindo recursos independentemente de mudança de governo. Mais de 500 mil famílias já foram beneficiadas, algumas delas em mais de um ciclo. O auxílio de R$ 250 é pago mensalmente por nove meses. Com o Cartão Prato Cheio, a dona de casa Madalena Ripardo, 28 anos, consegue enriquecer o cardápio da família e comprar as frutas preferidas dos filhos, os pequenos João Pedro, 4, e Noah Ravi, 2. “Eles gostam muito de banana e abacate. Mas, como estou desempregada, o dinheiro que consigo fazendo bicos dá para comprar só arroz e feijão. Agora, com o Prato Cheio, as coisas melhoraram muito, vou ao mercado e pego coisas que sei que eles gostam”, afirma. O benefício foi apresentado a ela em um atendimento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Ceilândia. “Na primeira parcela, meu (filho) mais velho foi comigo ao mercado e perguntou se podia comprar uma fruta. Fiquei tão feliz em dizer que sim, que podíamos comprar o que ele queria. É uma ajuda muito grande”, desabafa Madalena, que é cearense e chegou ao DF em 2017. Madalena recebe o Cartão Material Escolar, que auxilia na aquisição de itens escolares para o filho mais velho.
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Embaixadores conhecem novas tecnologias do campo em visita à AgroBrasília
Cerca de 25 representações internacionais visitaram, na manhã desta quarta-feira (22), a AgroBrasília – feira com foco em novas tecnologias e negócios para empreendedores rurais. A comitiva, composta por diplomatas de mais de 20 embaixadas, além de outros organismos internacionais, conheceu diversos espaços onde puderam ver de perto todo o potencial do agro no Cerrado. “O dia está sendo maravilhoso para essa exibição muito importante para o meu país”, afirmou a embaixadora da Malásia, Gloria Corina Anak Peter Tiwet. “Estou vendo uma grande exposição sobre tecnologia, cidadania e pesquisas que podem ajudar a população. Fiquei muito interessada nas flores e no que Brasília pode nos oferecer neste segmento”, completou a diplomata. A embaixadora da Malásia, Gloria Corina Anak Peter Tiwet, ficou encantada com a produção de flores no DF | Fotos: Divulgação/ Emater-DF As relações diplomáticas entre o Brasil e a Malásia foram estabelecidas em 1959 e, em 2018, o país foi o 8º maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Se de um lado o interesse asiático foi pela inovação existente na área da floricultura, para os representantes africanos da Guiné, o foco estava nas tecnologias que podem ser adotadas na África. “É uma honra para nós estarmos aqui pela terceira vez. Sabemos que, sem a agricultura brasileira, muitas vidas se perderiam”, disse o primeiro-conselheiro e encarregado dos assuntos comerciais da República da Guiné, Amadu Bah. “Queremos aproveitar essas oportunidades para aprender, para desenvolver todos os tipos de cultura e de tecnologia, pois os países africanos têm clima e terras muito parecidos com os daqui”, concluiu. Amadu Bah vai levar para a República da Guiné aprendizados que podem ajudar no desenvolvimento tecnológico do país africano O Dia Internacional na AgroBrasília foi acompanhado pelo secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto. “O DF pode ser uma pequena unidade da Federação, mas é grande em seu potencial e sua produção”, destacou o secretário. “Temos clima, temos escoamento, temos um grande banco e crescemos a cada dia. Somente neste evento, no ano passado, o Brasil movimentou mais de R$ 5 bilhões. Então, acreditem: o Distrito Federal pode ser uma grande potência agrícola com sustentabilidade”, completou Paco. Excelência Para o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcel Moreira, o “comprometimento dos agricultores brasileiros” faz toda a diferença para os resultados positivos do setor na economia do país. “Aqui, nós podemos ver toda a excelência do Brasil nas práticas sustentáveis da nossa agricultura, nossos compromissos ambientais e sociais, nosso corporativismo, toda tecnologia aplicada à nossa produção e, também, o comprometimento dos nossos agricultores”, frisou. Na mesma linha, enfatizando as tecnologias para o campo, o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fábio Faleiro, reforçou as conquistas, principalmente dos produtores do Cerrado, em transformar “uma terra improdutiva em terra de produção, uma verdadeira revolução. Podemos afirmar que o produtor rural brasileiro também é um ambientalista”, finalizou. Paco Britto: “O DF pode ser uma pequena unidade da Federação, mas é grande em seu potencial e sua produção” Durante a visita da comitiva, os espaços oferecidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) foram os mais concorridos. Os representantes internacionais visitaram exposições de tecnologias de diversos campos temáticos. “Uma iniciativa muito importante, porque mostra o que é a agricultura do país e do DF para o mundo”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Durval. “Todos perguntaram muito, se interessaram principalmente pela área da indústria, visitaram todos os circuitos e a expectativa é receber cada vez melhor esses visitantes para que possam divulgar a agricultura do Distrito Federal”. “O aprendizado passado pela Emater-DF sobre embalagens, saneamento básico para armazenamento de alimentos, além de toda essa tecnologia, é recebido com bons olhos pelo nosso país. O Brasil é um exemplo, porque é pioneiro e o maior em agricultura tropical”, enfatizou o representante da Guiné, Amadu Bah. “Viemos para cá para aprender”, completou. Estiveram presente na comitiva levada pela Serinter à AgroBrasília representantes da Alemanha, Angola, Chile, Chipre, El Salvador, Guiana, Guiné, Guiné Equatorial, Indonésia, Malásia, Mali, Malta, Nepal, Malawi, Rússia, Senegal, Trinidad e Tobago, Zâmbia e Zimbábue, entre outros. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais
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Agro do Quadrado: Produção de hortaliças do DF abastece a mesa dos brasilienses
O consumo diário de hortaliças é um importante pilar para uma alimentação saudável, e tem sido fonte de renda para milhares de agricultores no Distrito Federal. No ano passado, a produção de alimentos do grupo do alface, tomate e repolho bateu recorde, posicionando o DF muito bem no cenário da olericultura tanto pela quantidade quanto pela qualidade, a nível nacional. Ao longo de 2023, foram produzidas 260,9 mil toneladas de hortaliças – índice 10% maior do que no ano anterior. A atividade tem atraído cada vez mais investidores, principalmente agricultores familiares, donos de pequenas propriedades no DF e Entorno, que contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer o segmento e diversificar a produção. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “No DF, nós produzimos 260 mil toneladas de hortaliças por ano, o que movimenta quase R$ 1,9 bilhão dentro da cadeia produtiva. Ao todo, temos 3,9 mil produtores rurais e isso é muito significativo com relação à produção agropecuária do DF”, destaca a coordenadora de produção da Emater-DF, Adriana Nascimento. A maior parte dos insumos desse cultivo permanecem na capital federal. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública. Ao longo de 2023, foram produzidas 260,9 mil toneladas de hortaliças – quantidade 10% maior do que no ano anterior | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Chegar na gôndola do hortifrúti e ver o seu produto exposto, para nós que trabalhamos com agricultura, é um troféu”, conta o produtor de repolho Marcos Almeida, de 48 anos. Ele explica que entregar um alimento de qualidade demanda cuidado desde o plantio até o momento da entrega. “É um trabalho penoso, mas é gratificante. Porque quem vê o produto ali, saudável e vistoso na prateleira, não sabe que às vezes temos que virar a noite colhendo aquilo. A nossa colheita é feita à noite, para que o produto não chegue murcho para o consumidor. Por isso, temos que ter muito cuidado”, explica Almeida. Assim como o morador de Brazlândia, outros 493 agricultores apostam no cultivo do repolho como fonte de renda. Juntos, eles produziram 17 mil toneladas do alimento, que representa 6,54% da produção de hortaliças do DF. Arte: Agência Brasília O campeão da produção é o também queridinho nos cardápios, o tomate. Além de um componente importante de saladas, o fruto vai bem tanto como ingrediente para molhos quanto em pratos mais elaborados, e teve a maior safra em 2023 no DF: 41,6 mil toneladas. Quase 700 produtores investem no alimento, que representa 15,95% da produção olerícola na região. Muitos deles aprenderam a semear, cultivar e colher com os pais, em uma tradição repassada por décadas. É o caso da família de Fabiano Silva, que investe no plantio do tomate e outros frutos. De origem paulista, eles decidiram se mudar para a capital federal em 2007, atraídos pelo “terreno fértil” da produção agropecuária e pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ao setor. “Aprendemos tudo com meus pais. Aqui, todos nós somos formados, e a gente optou por ficar na roça mesmo, todos juntos”, conta o administrador, que tem sete irmãos. “É muito bom ter essa convivência, porque a gente conhece as características de cada um, os defeitos e qualidades”, brinca. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública Assim como Fabiano, os pais e irmãos também têm nomes com letra F, característica que também nomeia a empresa, Família F. “Além de a gente estar levando esses produtos para o consumidor, a gente também se alimenta dos frutos colhidos, por isso prezamos pela qualidade. A gente vê lucro também, mas sabemos que para ter qualidade, é preciso um gasto maior. E nisso a gente faz investimento alto, para ter bons produtos e se destacar no mercado”, explica. O ofício também foi herdado no caso de Edilson Magalhães Lorena, produtor de alface. Assim como os pais e os avós, o agricultor tira da terra o sustento da família. “A gente vai se adequando conforme a demanda, e a dificuldade do cultivo. Eu já plantei muito morango, muito tomate, mas hoje, pela facilidade, estou focado no alface”, detalha. Saúde e sabor à mesa O cultivo também é uma atividade terapêutica e um aprendizado diário para crianças com algum tipo de deficiência | Foto: Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Na outra ponta da rede, o cultivo também é uma atividade terapêutica e um aprendizado diário para crianças com algum tipo de deficiência, estudantes do Centro de Ensino Especial 2 de Brasília, localizado na Asa Sul. Por lá, os alunos colhem diariamente as hortaliças e frutas que, horas depois, irão saborear na merenda. “Aqui, tudo começa a partir do momento em que os meninos saem da sala de aula e vão para o ambiente ao ar livre. Essa interação com o meio ambiente é muito boa, acalma os meninos, e eles aprendem sobre plantar, cultivar, cuidar do meio ambiente e levar isso para uma alimentação mais saudável”, explica a diretora da unidade escolar, Marli Silva. O local recebe cerca de 500 alunos, de até 30 anos, com algum quadro de deficiência ou neurodiversidade, como o caso das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down. “Aqui, plantamos alface, tomate, couve, cebolinha, rúcula, repolho e várias frutas. Mas isso é um complemento, porque a Secretaria de Educação (SEEDF) nos envia os alimentos”, descreve a pedagoga. A montagem dos cardápios e distribuição dos insumos é planejada pela equipe de nutrição da secretaria, que organiza os planos de entrega com as cooperativas e associações. De acordo com a pasta, em 2024, o orçamento destinado pelo GDF para alimentação escolar foi de R$ 47,5 milhões. Atualmente, 55% dos itens fornecidos nas escolas para as merendas foram produzidos por pequenos agricultores do DF. Todos os aproximadamente 400 mil estudantes da rede pública se beneficiam desses alimentos. Além disso, boa parte da merenda escolar é feita com produtos orgânicos. Em 2023, 417 mil kg de hortifrútis orgânicos foram entregues, atendendo diariamente 46 mil alunos. Um reflexo das ações de governo focadas no desenvolvimento físico e mental das crianças.
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Circuito na AgroBrasília vai mostrar viabilidade da irrigação com água da chuva
Aproveitar a água da chuva é uma opção eficiente para a economia familiar e preservação ambiental. O equipamento que permite a captação será mostrado pela Emater-DF no Circuito das Tecnologias Sociais, durante a AgroBrasília. A feira do agronegócio começa nesta terça-feira (21) e terá vários espaços destinados ao produtor familiar. “Para ter o equipamento em casa, o produtor gasta pouco mais de R$ 1 mil, incluindo a estrutura de captação e as calhas de aço galvanizado. Isso dispensa a necessidade de furar poços artesianos, um processo normalmente 30 vezes mais caro e que depende de outorga da Adasa” Luciana Silva, coordenadora de Saneamento Rural da Emater-DF De acordo com a coordenadora de Saneamento Rural da Emater-DF, Luciana Silva, o mecanismo de captação de águas pluviais é barato, de fácil instalação e possui filtros que separam folhas e demais sujeiras, oferecendo água potável. “Para isso, é necessário que o telhado da casa tenha até 150m² de área. As águas podem ser usadas também para consumo humano, mas nosso foco no circuito é a irrigação”, explica. Luciana Silva acrescenta que as vantagens econômicas e ambientais são visíveis. “Para ter o equipamento em casa, o produtor gasta pouco mais de R$ 1 mil, incluindo a estrutura de captação e as calhas de aço galvanizado. Isso dispensa a necessidade de furar poços artesianos, um processo normalmente 30 vezes mais caro e que depende de outorga da Adasa [Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF]”. O aproveitamento de água da chuva contribui para a preservação ambiental e reduz custos para os produtores rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF Usar as águas pluviais para irrigação da lavoura também é positivo para o meio ambiente. “Atualmente, grande parte da irrigação depende de recursos hídricos como rios, córregos e ribeirões. Com o equipamento que vamos apresentar, esses recursos são preservados, podendo ser melhor aproveitados para consumo humano nas áreas urbanas”, exemplifica a coordenadora de Saneamento Rural. AgroBrasília Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a AgroBrasília funciona como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios fechados. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 21 e 25 de maio, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado estrategicamente a 60 km de Brasília. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
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Agrobrasília terá entrada solidária para auxílio aos agricultores do Rio Grande do Sul
O Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no PAD-DF, recebe a 15ª edição da Agrobrasília – a maior feira de agronegócio do Planalto Central. A edição deste ano começará em 21 de maio e vai até sábado (25) com o tema O agro do futuro a gente cultiva hoje. O evento é promovido pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com horário de visitação das 8h30 às 18h. Apesar de a entrada ser gratuita, como em todos os anos, totens com um QR Code estarão na entrada do evento exibindo um Pix solidário. As doações serão destinadas aos agricultores do Rio Grande do Sul que foram atingidos pelas enchentes de 2024. A edição deste ano começou em 21 de maio e vai até sábado (25) com o tema O agro do futuro a gente cultiva hoje | Fotos: Divulgação/AgroBrasília “A origem de muitos cooperados que temos é o Sul, inclusive de regiões afetadas pelas enchentes. A gente quer proporcionar uma ajuda a esses produtores rurais, além dos auxílios que já estão focados nas cidades e capitais, para os nossos colegas do interior”, afirmou o presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner. De acordo com o presidente, os 15 anos da Agrobrasília são um marco e a edição de 2024 segue a linha de trazer novidades tecnológicas para os produtores rurais. “A feira tem um papel muito importante na disseminação da tecnologia, porque é a maneira que o produtor vai conseguir produzir mais usando menos recursos. E a feira traz essa capacidade de adquirir conhecimentos, trocar de ideias e ter oportunidades de negócio que contribuam na vida dele”. Expectativas Em 2023 a Agrobrasília contou com 550 expositores, com um investimento de R$ 20 milhões em infraestrutura. Foram R$ 4,5 bilhões em negócios gerados na feira, que recebeu cerca de 170 mil visitantes. A Emater-DF levará cerca de quatro mil produtores familiares para conhecer a Agrobrasília, disponibilizando transporte e lanche gratuito Para 2024, a expectativa de público é acima da alcançada no último ano, em vista do aumento do número de expositores, que passou para 592. A exposição também alcança bancos que podem disponibilizar linhas de crédito para que os agricultores possam renovar maquinário e realizar outros investimentos nas propriedades. Dia de campo Nesta sexta-feira (17), a Coopa-DF promoveu um dia de campo antes da abertura oficial para a imprensa conhecer o espaço da feira, que abrange uma área total de 70 hectares, com inovações de todas as áreas da agropecuária. Três desses hectares são destinados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), com oito circuitos tecnológicos e 90 técnicos da empresa pública de extensão rural envolvidos no evento. “A origem de muitos cooperados que temos é o Sul, inclusive de regiões afetadas pelas enchentes. A gente quer proporcionar uma ajuda a esses produtores rurais, além dos auxílios que já estão focados nas cidades e capitais, para os nossos colegas do interior” José Guilherme Brenner, presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), A Emater-DF levará cerca de quatro mil produtores familiares para conhecer a Agrobrasília, disponibilizando transporte e lanche gratuito. O intuito é apresentar o DF como um grande produtor de diversas plantações que podem ser desenvolvidas no Cerrado, como cacau, açaí, mirtilo, framboesa, amora, uva e diversas outras especiarias que já compõem até rotas de turismo do DF. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o diferencial das feiras de agricultura no DF é o foco nos agricultores familiares. “É um grande dia de campo onde a gente mostra as novidades. A área da Emater está muito rica esse ano, são todas atividades que o Distrito Federal produz e que, às vezes, muita gente não conhece ou que muita gente consome, mas não sabe de onde vem. Aqui ele vê tudo funcionando do início ao fim e tem essa oportunidade de levar para a propriedade”. Inovações Entre as novidades deste ano está o Pavilhão de Inovação, uma parceria entre Coopa, Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) e a SoluBio que trará 20 startups e mais duas empresas que estarão em pequenos estandes para atender o público em geral, mostrando desde pesquisas sendo feitas na universidade até como administrar uma fazenda. “É importante integrar os setores e mostrar o produto desenvolvido na instituição de pesquisa, produzido em uma empresa e sendo utilizado pelo agricultor em prol da sociedade”, ressaltou a diretora de pesquisa e desenvolvimento da SoluBio, Rose Monnerat. Já entre as diversas tecnologias apresentadas pela Embrapa, está a agricultura focada na sustentabilidade social, ações na fruticultura, bancos genéticos para produzir iguarias como pequi sem espinhos e também programas de melhoramento por meio de cursos e alianças estratégicas. “O diferencial do Brasil é a transferência de tecnologia e a técnica desenvolvida pelo agricultor brasileiro”, reforçou o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Gelape Faleiro.
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Produção intensiva de pescado será apresentada na AgroBrasília
Na AgroBrasília 2024, a Emater-DF vai apresentar três opções de sistemas para produção intensiva de peixes no Circuito de Aquicultura. As inovações tecnológicas representam alternativas à criação tradicional de peixes, que é feita em viveiros escavados. Entre as opções disponíveis estão o tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação, a técnica de produção em bioflocos, o reservatório de irrigação em geomembrana para produção de peixes. Esses sistemas possibilitam uma maior produtividade de peixes, utilizando menos água e ocupando uma área reduzida. Essas vantagens podem ser úteis para a produção no Distrito Federal, onde há muitas propriedades rurais com áreas menores e locais com pouca disponibilidade hídrica. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes” Adalmyr Borges, coordenador do Circuito de Aquicultura Segundo o coordenador do Circuito de Aquicultura, Adalmyr Borges, o sistema de criação mais comum no DF é o viveiro escavado, que também pode ser visto como um modelo na AgroBrasília 2024. No entanto, a maioria das propriedades rurais que praticam agricultura irrigada tem um reservatório de irrigação. “Então, por que não utilizar um reservatório desse para a produção de peixes? E esse reservatório entra na produção intensiva, porque a gente aproveita essa água que está sendo renovada diariamente, associa um sistema de aeração e garante uma produção de peixe com a mesma água que vai ser utilizada para a produção de vegetais”, explica o coordenador. Além de apresentar alternativas à criação tradicional de peixes, o circuito da Emater-DF demonstrará como integrar a produção de peixes com a agricultura irrigada, oferecendo soluções para as limitações enfrentadas pelos produtores. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes”, afirma Borges. O tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação está entre as opções disponíveis para produção intensiva de peixes que serão apresentadas pela Emater-DF na AgroBrasília 2024 | Foto: Divulgação/Emater-DF Em relação aos custos da produção intensiva, o coordenador explica que a principal desvantagem é o maior uso de energia elétrica. “A Emater aconselha que os sistemas intensivos sejam associados a um sistema de produção de energia fotovoltaica, para não ter esse impacto tão grande no aumento da energia elétrica”, afirma. Por isso, a importância de fazer seu projeto técnico, com o dimensionamento correto da produção e alinhamento das expectativas, antes de iniciar os investimentos na produção de peixes. “O custo na produção intensiva de peixes pode aumentar de R$ 4 a R$ 5 no quilo do peixe produzido. Isso impacta a hora da venda também. Então, o ideal é que o produtor não leve para o mercado tradicional, porque para ter lucro ele vai precisa comercializar em um local que pague mais por aquele peixe, como nichos de mercado ou um pesque-pague, por exemplo”, lembra o coordenador. Outro destaque será um modelo de agroindústria para o processamento de peixe em pequena escala, atendendo a legislação local. “Hoje, o grande desafio para a comercialização do pescado é o processamento, que é indispensável no caso de peixes, então o circuito vai mostrar um modelo de unidade de processamento que atende até uma produção de seis toneladas por mês”, destaca. O Circuito da Aquicultura terá ainda um aquário mostrando as principais espécies de peixes criadas no Distrito Federal. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios. O evento será realizado entre os dias 21 e 25 deste mês, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
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Produtores do Distrito Federal participam de oficina para aperfeiçoar cultivo de pitaya
Altamente nutritiva, de sabor e formato peculiares, a pitaya aos poucos tem conquistado o paladar do brasiliense. A fruta exótica chama a atenção dos consumidores nos pontos de venda, e representa uma alternativa rentável para diversas famílias e pequenos produtores do Distrito Federal. Nesta sexta (10), a Emater-DF ofereceu oficina sobre técnicas de poda e cultivo da pitaya | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Na última sexta-feira (10), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) recebeu cerca de 30 agricultores e especialistas para uma oficina sobre técnicas de poda e cultivo da espécie, na sede da Embrapa Cerrados, em Planaltina. Esta foi a sétima oficina do tipo, voltada para os interessados na fruta tropical. “O plantio da pitaya é uma alternativa de renda e de diversificação de cultivo até na própria propriedade. Você pode produzir em um espaço pequeno e ter uma boa rentabilidade” Felipe Camargo, coordenador de fruticultura da Emater O mercado em ascensão e as facilidades no cultivo têm incentivado o crescimento do número de produtores de pitaya no DF, que entregam qualidade. Apenas nos últimos oito anos, o número de pessoas que investem na espécie saltou de quatro para 55 agricultores, com 17 hectares plantados. Segundo o coordenador de fruticultura da Emater, Felipe Camargo, a chamada “fruta do dragão” oferece uma série de benefícios, especialmente porque produz um número significativo de frutos em áreas menores de plantio, com venda a preços atrativos. Em média, o quilo da pitaya é comercializado entre R$ 20 a R$ 30 no DF. “O plantio da pitaya é uma alternativa de renda e de diversificação de cultivo até na própria propriedade. Você pode produzir em um espaço pequeno e ter uma boa rentabilidade, já que é uma fruta ainda tida como exótica, diferente, que tem um bom preço de mercado. É possível aproveitar até pequenas áreas para tirar uma renda muito maior”, destaca o agrônomo. O cultivo da pitaya produz um número significativo de frutos e depende de áreas menores para o plantio Poda e técnicas de cultivo Durante a manhã, produtores que investem na fruta ou que pretendem começar a plantá-la aprenderam sobre boas práticas para gerenciar a produção de forma eficiente, e colocaram a mão na massa – ou melhor, nas tesouras. Os próprios participantes da oficina fizeram a poda e separaram as mudas para cultivarem em suas propriedades. José Mário Amaral, de 60 anos, tem um pequeno pé na chácara dele, em Planaltina, e conta ter se encantado pelo sabor, qualidade e doçura da pitaya. “Eu acho que é uma fruta muito bacana, e estou animada para começar a cultivá-la. Aprendi hoje, com o técnico, que é possível gerar uma boa renda com a produção em maior escala, e o solo que eu tenho é próprio. Fiquei bastante animado e pretendo plantar alguns pés este ano”, afirma. José Amaral tem um pequeno pé de pitaya na chácara dele, e vai aumentar a produção para gerar renda com a fruta Assim como ele, José Eduardo Gonçalves de Azevedo, 54, pretende investir no plantio da espécie em uma área improdutiva dentro da propriedade, localizada no Núcleo Rural PAD-DF. “Estava buscando uma alternativa para essa área e a ideia é investir na pitaya, principalmente pela rentabilidade”, explica. O agricultor já cultiva grãos e tem uma área dedicada à piscicultura. “Além do que eu já tenho, a pitaya tem um retorno rápido em um período curto e uma área pequena, e é uma boa alternativa para diversificar o meu plantio”. José Eduardo de Azevedo pretende investir na espécie: “É uma boa alternativa para diversificar o meu plantio” Novas alternativas A oficina de sexta-feira foi fruto de uma parceria com a Embrapa Cerrados. De acordo com o pesquisador da instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fábio Faleiro, o trabalho junto à Emater-DF é fundamental para realizar a ponte com o produtor rural. “Essa transferência da tecnologia desenvolvida pela Embrapa para os agricultores é muito importante quando a gente pensa em fruticultura, porque para produzir uma fruta bonita, de boa qualidade e competitiva no mercado, é necessário usar tecnologia”, destaca o especialista. Quando se trata de produção agrícola, a categoria é destaque porque gera viabilidade econômica para pequenas propriedades, característica da maior parcela de produtores do DF. “A gente acredita muito nessa inclusão socioprodutiva para levar oportunidades para esses pequenos produtores, e a fruticultura, como a pitaya e o maracujá, por exemplo, são boas opções para essa população”, destaca Faleiro.
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GDF capacitou mais de 83 mil pessoas em programas de qualificação
Três dos principais programas de qualificação do Governo do Distrito Federal (GDF) – RenovaDF, Qualifica DF e Qualifica DF Móvel – capacitaram mais de 83,7 mil pessoas desde 2021. São profissionais que encontraram uma nova profissão ou aptidão para poder concorrer a novas oportunidades com um currículo melhor. “Hoje você até consegue colocar um jovem no mercado de trabalho, desde que tenha qualificação. O aporte de recursos em qualificação tem se traduzido em oportunidades. E a gente tem visto a ocupação das vagas por meio da qualificação em massa promovida pelo GDF. Estamos abrangendo tudo, agronegócio, serviços, saúde, indústria. Só no Qualifica DF são 50 cursos” Ivan Alves dos Santos, secretário adjunto da Sedet Desse total, o Qualifica DF responde por 55.433 pessoas que concluíram cursos gratuitos nas áreas de vendas, serviços, saúde, indústria, agronegócio e tantos outros. As ofertas são ajustadas justamente pelas demandas do mercado de trabalho junto ao setor produtivo. Criado em 2022, o Qualifica DF é o maior programa de capacitação do GDF onde quase 70 mil pessoas já se matricularam. “Hoje você até consegue colocar um jovem no mercado de trabalho, desde que tenha qualificação. O aporte de recursos em qualificação tem se traduzido em oportunidades. E a gente tem visto a ocupação das vagas por meio da qualificação em massa promovida pelo GDF. Estamos abrangendo tudo, agronegócio, serviços, saúde, indústria. Só no Qualifica DF são 50 cursos”, explica o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Ivan Alves dos Santos. Mais de 83,7 mil pessoas foram qualificadas por três dos principais programas de qualificação do GDF desde 2021, o RenovaDF, Qualifica DF e Qualifica DF Móvel. Esses profissionais encontraram novas chances para buscar oportunidades no mercado de trabalho | Foto: Divulgação/Sedet Semelhante ao programa anterior, o Qualifica DF Móvel também treina as pessoas para as profissões mais demandadas. A diferença é que, nesse caso, o governo vai até a população com carretas. É feita uma pesquisa sobre qual a maior demanda de determinadas cidades. Se há muitas vagas para pet shop, então há cursos voltados para essa área. Se há muitas oportunidades para cuidados com a beleza, então o Qualifica DF Móvel vira a chave para esse tema. E assim, entre 2022 e 2023, foram 7.728 pessoas atendidas pelo programa. Mais antiga das três iniciativas de capacitação da Sedet, o RenovaDF foi lançado em 2021. O programa de qualificação profissional que cuida da zeladoria das cidades já formou 20.545 alunos e recuperou mais de 2,1 mil equipamentos públicos em 31 regiões administrativas. Nele, o público-alvo são pessoas com mais de 18 anos, moradoras do DF, em situação de desemprego e natas, naturalizadas ou estrangeiras em situação regular no país. O programa acolhe também pessoas em situação de rua. “Temos que pensar no DF com desenvolvimento econômico sustentável. Temos feito trabalhos de consultoria que estão elaborando planos para criar melhores oportunidades de emprego para o DF. Somos a 3ª maior região metropolitana do país e a gente precisa criar mais oportunidades de geração de emprego e renda”, acrescenta Ivan Alves dos Santos.
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DF projeta safra de mais de 7 mil toneladas de goiaba em 2024
Está aberta a temporada da goiaba no Distrito Federal (DF). Com a expectativa de uma safra de mais de sete mil toneladas neste ano, a colheita da fruta mais produzida na capital chega ao auge. Pedro Sato, Sassaoka, Paluma, Tailandesa e Cortibel — qualquer que seja a variedade, opções não faltam para abastecer a residência dos brasilienses com exemplares fresquinhos plantados e colhidos dentro do DF. Apesar de a goiaba ser uma fruta que pode ser produzida durante todo o ano, a safra principal é entre janeiro e março. Tendo em vista a alta produção neste período, a tradicional Festa da Goiaba já tem data marcada: de 5 a 14 de abril, em Brazlândia. Cerca de 200 produtores de goiaba se preparam para a grande festa. Os produtores contam com a assistência de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Brazlândia é a região administrativa responsável por 95,8% da área de produção da goiaba em todo o DF. É lá onde estão localizadas as chácaras Yamagata e a Ponte Preta. Juntas, as duas somam, por mês, mais de 50 toneladas de goiaba. A Chácara Yamagata dispõe de 60 hectares de plantação, sendo 40 exclusivamente para o plantio de goiaba Tailandesa, Pedro Sato e Cortibel. Por mês, a propriedade rural produz cerca de 40 toneladas da fruta. Embora grande parte do processo seja mecanizado, a colheita é feita de forma manual, uma a uma, pelos 24 funcionários da chácara. “A goiaba daqui tem uma genética bem trabalhada. Tanto é que está no mercado há pouco tempo. Ela ainda está sendo aceita tanto para doces e receitas no geral quanto para comer in natura. Nós não utilizamos máquina para colher porque é uma fruta sensível, não tem como mecanizar. Precisamos prestar atenção na coloração, no formato, no ponto de colheita para garantir que aquela fruta está em perfeitas condições para ser consumida”, defende o produtor Marcio Toshio, 39 anos. Para celebrar a época de colheita da fruta mais abundante do DF, cerca de 200 produtores se preparam para a Festa da Goiaba Já a Chácara Ponte Preta, uma das principais do DF, tem uma área de 40 hectares, sendo 28 para o plantio da fruta. A propriedade produz as variedades Paluma, Pedro Sato e Sassaoka. Os produtos frescos são vendidos na Ceasa. Receitas especiais com a fruta também serão produzidas para comercializar na Feira da Goiaba. “Na festa, nós teremos uma geleia e a goiabada cascão, todas feitas pela minha mãe. A fruta in natura também estará disponível para venda, em saquinhos. A goiaba Sassaoka que a gente planta aqui tem uma casca diferente, mas no sabor ela ganha de todas as outras. Demorei bastante para implementar no comércio essa variedade, mas hoje já tem clientes que procuram somente por ela pelo sabor diferenciado”, pontua o produtor Marco Kazuto, 44 anos. Assistência rural Os produtores contam com a assistência de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), compostas por engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas, economistas domésticas, engenheiros ambientais e florestais, que compartilham as novidades geradas pela pesquisa, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. Nas regiões de atuação dos escritórios locais da Emater-DF de Brazlândia e Alexandre Gusmão, estão concentradas 95,88% de toda a área plantada da fruta. No entanto, Brazlândia concentra a maior produção, representando 88,08% do total produzido no DF Ao longo do ano, são realizados atendimentos individuais a produtores, além de oficinas, cursos, dias de campo, reuniões técnicas, eventos, entre outras atividades. Na área social, a Emater-DF leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão. “O interessado em se tornar um produtor de goiaba pode procurar um dos 15 escritórios da Emater, que nós vamos orientar tudo com relação à fruta, como o ciclo de produção e as tecnologias que ele deve utilizar para produzir com qualidade”, afirma o engenheiro agrônomo e gerente do escritório da Emater em Brazlândia, Claudinei Vieira. Produção em alta no DF De acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Emater-DF, em 2023 a área plantada com goiaba alcançou 412,15 hectares, indicando um aumento de 16,52% em relação ao ano de 2022. Nas regiões de atuação dos escritórios locais da Emater-DF de Brazlândia e Alexandre Gusmão, estão concentradas 95,88% de toda a área plantada da fruta. No entanto, Brazlândia concentra a maior produção, representando 88,08% do total produzido no DF. A goiaba é a fruta tradicionalmente mais produzida no DF. Em 2023, o DF registrou 222 produtores de goiaba. O dado indica um aumento de 49 agricultores em relação ao ano de 2022. Já com relação à produção, em 2023 foi alcançada a marca de 6.528 toneladas da fruta. Benefícios à saúde A goiaba tem diversas fontes de substâncias protetoras, como os antioxidantes, que são moléculas que protegem as células contra os radicais livres produzidos pelo organismo e, portanto, previnem patologias como câncer, doenças cardiovasculares e doenças degenerativas. Além disso, a fruta é rica em fibras e tem baixa densidade energética, o que aumenta a saciedade. Com boas quantidades de vitaminas A e C e de minerais cálcio, fósforo e potássio, a fruta apresenta teores satisfatórios de vitaminas do complexo B, especialmente a Tiamina (B1), Riboflavina (B2) e Niacina.
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Inspira Brasília divulga calendário com eventos da tecnologia ao agro
Do dia 28 deste mês a 10 de março, Brasília será palco de dezenas de eventos culturais, gastronômicos, artísticos, educacionais, tecnológicos e rurais que simbolizam a modernidade e a singularidade da capital. É o movimento Inspira Brasília, organizado por uma série de atores de diferentes setores do Distrito Federal que têm o objetivo de movimentar as cidades numa época de baixa temporada. A programação completa pode ser conferida neste link. A proposta do Inspira Brasília é estimular negócios locais e a economia criativa, que hoje corresponde a cerca de 3,6% do PIB da capital, ou seja, uma área com grande representação na economia local. O movimento Inspira Brasília, organizado por uma série de atores de diferentes setores do Distrito Federal que têm o objetivo de movimentar as cidades numa época de baixa temporada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O objetivo do projeto é colocar o DF como centro de negócios inspiradores, inovadores e criativos, onde tanto instituições públicas quanto privadas podem promover ações em prol do desenvolvimento econômico, social e humano da capital. Esta é uma iniciativa que oferecerá ao público uma experiência única, trazendo soluções capazes de impulsionar a economia local e servindo de referência para micro, pequenos e médios negócios dos setores de turismo, economia criativa, inovação, comércio, serviços e indústrias. Nossas expectativas são as melhores possíveis. Seguimos trabalhando para fazer do DF a maior referência em cultura e economia criativa do Brasil”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Os eventos serão realizados em locais distintos e boa parte deles nesses 12 dias serão gratuitos, entre eles a visitação ao Sesi Lab, do dia 28 próximo a 10 de março. O Sesi Lab funciona de terça a sexta, das 9h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h. No Planetário, vai ocorrer o Exporta Games DF, em 8 de março, com entrada franca, das 14h às 18h. [Olho texto=”A proposta do Inspira Brasília é estimular negócios locais e a economia criativa, que hoje corresponde a cerca de 3,6% do PIB da capital, ou seja, uma área com grande representação na economia local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na área rural, o Parque Granja do Torto receberá uma série de ações e oficinas, enquanto o Jardim Botânico de Brasília vai comemorar 39 anos com uma série de eventos entre 5 e 10 de março. Terceira maior metrópole do país, Brasília foi citada recentemente pelo The New York Times como um dos 52 melhores destinos do mundo para se visitar em 2024, sendo a única cidade brasileira da lista. Esses eventos reunidos no Inspira são uma forma de lembrar do potencial do Quadradinho para o mundo. O Inspira Brasília é uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF).
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Produtores rurais conhecem produção de lúpulo no Distrito Federal
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama. O encontro, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no Distrito Federal. O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O dia de campo, na última quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo. No início, o produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023. “É muito importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João. O produtor recorda que o trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa pública participou de todo o manejo. Novos interesses O dia de curso interessou à recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora rural foi conferir a produção de lúpulo. “A Emater é uma grande ponte para o pequeno produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região”, afirma. Denisy Oliveira ficou encantada com o lúpulo: “É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região” O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira reforça a importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o mercado da iguaria. “A Emater está sempre presente no meio de campo. Desde o dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de cara implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico. Os interessados podem procurar os extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural. Mercado crescente Daniel Leal, vice-presidente da Aprolúpulo: “O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero” O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF. Dados da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$ 300 milhões por ano. “Hoje existe um movimento no DF de produtores de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil, cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas, demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica, tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal. Clima favorável João Marcus Simões Dias produz 600 kg da planta por ano: “O lúpulo brasiliense é de qualidade” O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média. Depois de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do produto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a outros estados e regiões do país. “O maior problema do lúpulo hoje, do ponto de vista agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que são provocadas por fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que contribui para isso. Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da região são favoráveis para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à própria temperatura local”, observa Leal.
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Portaria aprova uso e ocupação da Granja do Torto
O Plano de Uso e Ocupação do Parque de Exposição Granja do Torto foi aprovado pela Portaria n° 91 da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). A norma foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (16) e cumpre mais uma etapa do processo para permitir que novas empresas ligadas ao agronegócio se instalem no local. O objetivo do Plano de Uso e Ocupação é revitalizar a Granja do Torto e criar uma vitrine tecnológica para o agronegócio no Distrito Federal, possibilitando também a criação de espaços para entretenimento, educação e saúde, incluindo uma arena de shows, faculdade, hospital veterinário, entre outros. Plano de Ocupação da Granja do Torto possibilita a criação de espaços para entretenimento, educação e saúde, entre outros | Imagem: Divulgação/Parque de Exposição Granja do Torto “A partir de agora, a Granja do Torto tem um Plano de Ocupação, com a indicação de onde serão implantadas as edificações e seus respectivos parâmetros de uso e ocupação. Já o licenciamento das empresas ocorre no âmbito da Administração Regional do Lago Norte”, explica a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Andréa Moura. O assunto já tinha passado pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) neste ano. Na ocasião, o presidente do Parque de Exposição Granja do Torto, Vilmar Rodrigues, informou que o Plano foi criado para fortalecer o desenvolvimento das cadeias produtivas do agronegócio e da agricultura familiar no DF. A aprovação era a etapa que faltava para as empresas poderem ter a habilitação para se instalar no local. “Temos cerca de 30 empresas que já estão em perspectiva para implantação. Mas tem um projeto maior, que chamamos Cidade Agro, que é de expansão para outras empresas que virão a ser implantadas no parque. Isso vai gerar para a cidade e para o setor agropecuário mais negócios, renda e empregos também”, garantiu Vilmar Rodrigues na época. Além disso, a ideia é iniciar a efetiva implementação do Parque Tecnológico Granja do Torto. Para isso, as diretrizes específicas previstas no Plano permitem o uso comercial de bens e serviços de material genético, pesquisa e inovação tecnológica, ensino e capacitação, produção e comercialização de insumos relacionados ao setor agropecuário. Divisão [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme o Plano de Uso e Ocupação do Parque de Exposição Granja do Torto, o local foi dividido em três zonas distintas, cada uma para uma atividade definida, e uma faixa verde para a área da Reserva Legal do Parque: ? Zona A – para atividades com características rurais, notadamente pecuárias e indústrias afins; ? Zona B – para atividades com características administrativas, institucionais e comerciais; ? Zona C – espaços destinados a eventos atrativos ao público; ? Zona D – faixa Verde Os documentos urbanísticos referentes ao assunto serão disponibilizados neste link, no prazo máximo de sete dias, contados a partir da publicação no DODF. *Com informações da Seduh
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Na Expoabra, Ibaneis Rocha destaca fortalecimento do agro no DF
A força e a importância do agronegócio para o Distrito Federal foram lembrados pelo governador Ibaneis Rocha em visita à Expoabra, feira dedicada à agropecuária e que deve reunir mais de 800 mil pessoas nos seus 15 dias de funcionamento, no Parque Granja do Torto. Governador Ibaneis Rocha: “Nós temos uma vida agropecuária no DF muito dinâmica e essa feira marca anualmente esse encontro” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além do próprio Parque, que retomou as atividades nos últimos anos com um calendário intenso, o chefe do Executivo citou iniciativas como a entrega de duas creches e o asfaltamento de áreas rurais como ações do governo. Outra medida lembrada no evento foi a recuperação e a construção de 107 km de canais de irrigação, bem como o fato de o DF ter a terceira maior produção de feno para alimentação de animais do país. Em sua fala, o governador lembrou da força do agronegócio, considerado essencial na economia e na geração de emprego e renda. “Trabalhamos na reforma do Parque Granja do Torto. É um grande espaço de festas da cidade e uma grande oportunidade para os produtores rurais estarem aqui expondo a produção, que é muito importante para nossa cidade. Nós temos uma vida agropecuária no DF muito dinâmica e essa feira marca anualmente esse encontro. Tivemos leilões de gado e temos produtores de quase todo o Brasil”, pontuou o governador Ibaneis Rocha. A 31ª edição da Expoabra conta com exposição de animais, palestras voltadas para a temática do agronegócio e do campo e também apresentações musicais de grupos sertanejos. Além do grande público, milhares de empregos diretos e indiretos são gerados com o evento, conforme explica o presidente do Parque Granja do Torto (PGT), Vilmar Angelo. “Tivemos mais de R$ 4 milhões em negócios, foram realizadas várias provas equestres, de bovino, e a expectativa é que a gente alcance 800 mil pessoas circulando dentro do parque. Também teremos três mil empregos indiretos e 1,2 mil empregos diretos gerados. A agropecuária do DF é pujante. Nós temos um território pequeno, mas os nossos produtores, pela dedicação e pela competência técnica, têm uma agricultura de precisão e isso faz com que a gente produza muito num espaço pequeno”, avalia. A feira deve reunir mais de 800 mil pessoas em 15 dias de programação O espaço abre diariamente, com entrada franca, das 9h às 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h, com ingressos à venda neste site. Para o secretário-executivo da Secretaria de Agricultura, Rafael Bueno, a feira marca o DF como um dos expoentes na pecuária do país. “A Expoabra traz aquilo que nós temos de melhor em genética, tanto de bovinos quanto de equinos, que são cadeias muito fortes no DF. Somos reconhecidos como um centro de criação de cavalos de raça, é um mercado que movimenta muitos recursos, gera muito emprego e renda. Nós temos na produção de feno para alimentação dos animais, incluindo aí os equinos, a terceira maior. A Expoabra é uma mola propulsora que impulsiona esse mercado”, afirma. Apoio logístico e institucional A feira conta com apoio logístico e institucional do Governo do Distrito Federal (GDF), tendo a presença das secretarias de Agricultura (Seagri), Turismo (Setur), Cultura e Economia Criativa (Secec), Mulher (SMDF), da Emater, do Banco de Brasília (BRB), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além destes, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar (PMDF), o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) colaboram na mobilidade do evento. Serviço Expoabra 2023 ? Até 17 de setembro, no Parque Granja do Torto. Entrada franca, das 9h às 15h. A partir das 19h, mediante ingresso dos shows. Venda neste link. Programação completa no Instagram do evento.
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Com apoio do GDF, nova edição da Expoabra vai movimentar setor agropecuário
Uma das feiras agropecuárias mais tradicionais do Centro-Oeste, a Expoabra chega à 31ª edição no Parque de Exposição Granja do Torto. Neste ano, o evento será realizado entre este domingo (3) e o dia 17, e contará com exposição de animais, palestras voltadas para a temática do agronegócio e do campo, além das apresentações musicais de grupos sertanejos. A feira é promovida com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que dá suporte logístico e institucional | Fotos: Divulgação/Expoabra Diariamente, o espaço abre às 9h com entrada franca até as 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h; ingressos para os shows estão à venda neste site. A expectativa é receber entre 800 mil e 1 milhão de pessoas durante os 15 dias de evento, promovendo 1,2 mil empregos diretos e mais uma centena de indiretos. “Essa é uma feira tradicionalíssima no circuito do agronegócio do Planalto Central. Ela tem o magnetismo de ser referência na exposição de gado e de cavalos. É um evento muito importante para reforçar o nosso campo e o agronegócio pujante do Distrito Federal”, afirma o presidente do Parque de Exposição Granja do Torto (PGT), Vilmar Angelo. Entre os destaques da programação estão o evento nacional de jumentos e muares de Pêga – raça originária do Brasil – de Uberaba (MG), com a participação de oito comitivas e exposição de 500 animais, e ainda o congresso sobre o direito do agronegócio, o ciclo de palestras voltado para a proteção da mulher do campo e os concursos e competições envolvendo as raças de bovinos e equinos. De acordo com a coordenadora de operações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Adriana Nascimento, a empresa atuará nas palestras da feira levando temáticas da área rural do DF. “Os temas são variados e envolvem assuntos como fruticultura, agroindústria e nutrição animal. Teremos ainda um papel fundamental na mobilização dos produtores rurais para a participação nos eventos técnicos, promovendo capacitação e conhecimentos de tecnologias e inovações para o campo”, destaca. Para a representante da Emater-DF, o evento serve para movimentar o setor na cidade. “Gera empregos temporários e contato direto entre produtores e redes de comércio. Há todo um aprimoramento do trabalho de melhoramento genético na exposição de animais, além do caráter do lazer para os participantes, que têm oportunidade de conhecer o mundo do agronegócio e vivenciar exposições, feiras e shows”, defende Adriana. Diariamente, o espaço abre às 9h, com entrada franca até as 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h mediante ingresso dos shows Apoio logístico e institucional A feira é promovida com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que dá suporte logístico e institucional. “O GDF é um braço importante da feira em vários segmentos. O próprio Parque de Exposição é ligado à Secretaria de Agricultura [Seagri]. Temos o apoio da Emater e da Ceasa e de vários outros órgãos do governo envolvidos, como as secretarias de Cultura e Economia Criativa [Secec], Turismo [Setur] e Mulher [SMDF], o BRB, o SLU e a Novacap”, explica Angelo. A outra frente do governo envolve o planejamento da mobilidade do evento. “Estamos tendo o apoio do Detran, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do DER [Departamento de Estradas de Rodagem] para desenvolver o plano de mobilidade. Sabemos que há no subconsciente da população os shows que travavam o trânsito do DF. Mas queremos que tudo ocorra sem transtornos”, garante. “Sou um grande fã da Expoabra, porque vivi muito a festa na Granja do Torto quando eu era menino. É uma festa fantástica para fortalecer o agronegócio e a exposição de animais. Temos visto o investimento na festa como um grande potencial econômico para o DF”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Serviço Expoabra 2023 ? De domingo (3) ao dia 17 deste mês, no Parque de Exposição Granja do Torto. Entrada franca, das 9h às 15h. A partir das 19h, mediante ingresso dos shows. À venda no site Top7 Entretenimento. Confira a programação completa no Instagram.
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Planaltina recebe a 1ª AgroPlan, feira voltada para o agronegócio local
Ainda em comemoração aos 164 anos de Planaltina, a região administrativa recebe, pela primeira vez, o evento AgroPlan. A feira do agronegócio local será realizada entre 25 e 27 de agosto no Parque de Exposições da cidade. Com entrada gratuita, o evento terá estandes de exposição de produtos e de artesanatos rurais, fazendinha de animais para o público infantil, cavalgada, parque de diversões, praça de alimentação e apresentações musicais de grandes nomes da música sertaneja. Entre as várias ofertas da feira do agronegócio estão as frutas cultivadas na região, os doces e bebidas produzidas localmente | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília “A AgroPlan é mais um evento que fazemos em Planaltina em comemoração do aniversário da cidade. Teremos shows de cantores nacionais e exposições de produtos rurais”, explica o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca. Organizado com apoio de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento, além de celebrar a cidade, fomenta a economia local. São aguardadas 15 mil pessoas durante os três dias. “São vários empregos gerados durante o evento. É um giro fantástico da economia de Planaltina”, define o administrador. Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, investir em eventos ligados ao agro faz com que a cidade seja vista com outros olhos, além de potencializar o ecoturismo. O cantor Murilo Huff está entre as atrações musicais do domingo, fazendo o encerramento da 1ª AgroPlan, às 23h, no palco principal | Foto: Divulgação Murilo Huff “Essas festas regionais movimentam milhões na economia e atraem milhares de pessoas. É um outro Distrito Federal que as pessoas passam a conhecer, um setor que está em expansão”, comenta. O titular da pasta também lembrou que o governo tem incentivado o setor ao construir estradas pavimentadas e equipamentos públicos na região. Atrações do evento A programação começa nesta sexta-feira (25), a partir das 18h. No primeiro dia, os shows serão da dupla Wilian e Deivid e dos cantores Boka de Sergipe e Jefferson Moraes. No sábado (26), a feira tem início às 10h, com destaque para a chegada da 1ª Cavalgada AgroPlan, às 12h, e as apresentações musicais dos cantores Flávio Brasil, Belluco e Rick e Rangel, a partir das 20h. Já no último dia, domingo (27), a festa começa novamente às 10h, com shows a partir das 19h30. Subirão ao palco os cantores Tiago Mura, Robson Ferraz e Murilo Huff. ?Confira a programação completa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?- 25 de agosto (sexta-feira) 18h – Abertura dos portões 18h às 21h – Exposições dos produtos ligados ao agro e visitas aos espaços Fazendinha Kids, brinquedoteca, gastronômico e Feirinha de Artesanato 18h às 22h – Apresentações dos artistas locais no palco alternativo do Espaço Gastronômico 20h – Show da dupla Wilian e Deivid no palco principal 21h30 – Show do cantor Boka de Sergipe no palco principal 23h – Show com o cantor Jefferson Moraes no palco principal -? 26 de agosto (sábado) 10h – Abertura dos portões 10h às 22h – Exposições dos produtos ligados ao agro e visitas aos espaços Fazendinha Kids, brinquedoteca, gastronômico e Feirinha de Artesanato 12h – Chegada da 1ª Cavalgada AgroPlan 13h às 22h – Apresentações dos artistas locais no palco alternativo do Espaço Gastronômico 20h30 – Show com o cantor Flávio Brasil no palco principal 22h – Show com o cantor Belluco no palco principal 23h30 – Show com o cantor Rick e Rangel no Palco Principal – 27 de agosto (domingo) 10h – Abertura dos portões 10h às 22h – Exposições dos produtos ligados ao agro e visitas aos espaços Fazendinha Kids, brinquedoteca, gastronômico e Feirinha de Artesanato 13h às 22h – Apresentações dos artistas locais no palco alternativo do Espaço Gastronômico 19h30 – Show do cantor Tiago Mura no palco principal 20h30 – Show do cantor Robson Ferraz no palco principal 23h – Show do cantor Murilo Huff no palco principal
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Produtores participam de oficina de insumos agroecológicos no Paranoá
Até sexta-feira, o escritório da Emater no Paranoá promove a Semana do Produtor Rural, com atividades ligadas à produção eficaz com baixo custo. Na tarde desta segunda-feira, a oficina Produção de Insumos para Agricultura falou mostrou como fazer calda bordalesa, calda sulfocálcica e biofertilizante, produtos que podem ser usados como defensivos no plantio de frutas e hortaliças. De acordo com o palestrante e engenheiro agrônomo Rafael Lima, as caldas funcionam como fungicidas, inseticidas e acaricidas. “São produtos de baixo custo, fácil acesso e bastante eficazes”, explicou. “Para os biofertilizantes, podemos utilizar resíduos de peixe, fubá de milho, farinha de trigo e outros produtos presentes na própria chácara do produtor”, acrescenta. Gerente do Escritório Especializado de Agroecologia e Produção Orgânica (Esorg) da Emater-DF, o engenheiro agrônomo Daniel Rodrigues afirmou que os insumos apresentados na oficina são mais equilibrados, respeitam o meio ambiente e elevam o valor dos produtos orgânicos, beneficiando o agricultor. “Essa região tem potencial para se tornar um cinturão agroecológico, já que são núcleos rurais sensíveis, com muitas nascentes e uma grande importância ambiental para o DF”, completa. Daniel lembrou, ainda, que a guerra no leste europeu elevou o preço dos insumos agropecuários. “Por isso, é importante que o produtor tenha ferramentas para fabricar os próprios insumos”, defendeu. A atividade foi realizada na chácara da produtora Mônica Peres, que cultiva pitaia, cupuaçu e graviola em sistema de agrofloresta. “Nossa região tem dezenas de produtores agroecológicos, com plantações orgânicas”, detalhou Mônica. Atualmente, ela preside o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) do Lago Norte. *Com informações da Emater-DF
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Parceria firmada na AgroBrasília atende à população rural
Uma comitiva de gestores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) esteve na AgroBrasília 2023 nesta semana. Secretários, subsecretários e técnicos, principalmente, da área de segurança alimentar e nutricional, conheceram o espaço e trocaram conhecimento nas pautas em comum, como é o caso das Cestas Verdes e dos atendimentos à população rural referentes ao Cadastro Único nos 16 escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). “Não poderíamos deixar de prestigiar a Emater, que é uma grande parceira da Sedes, capaz de fazer uma ponte entre nós e as famílias nas áreas rurais de todo o Distrito Federal”, enfatiza a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. A Cesta Verde e os atendimentos à população rural referentes ao Cadastro Único são os destaques da parceria entre Sedes e Emater | Foto: Renato Raphael/Sedes Somente neste ano, os escritórios da empresa preencheram ou atualizaram 221 Cadastros Únicos de produtores rurais. A parceria foi assinada em 2020, por meio de um acordo de cooperação. Antes disso, porém, os dois órgãos já atuavam de forma conjunta. A medida fortaleceu a parceria e unificou o atendimento de famílias de baixa renda. [Olho texto=”“Nossa missão é tomar conta dessa área rural, promovendo o desenvolvimento e garantindo a segurança alimentar da população”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Também nos primeiros meses de 2023, mais de 12 mil cestas verdes foram entregues. Em todo o ano passado, o número superou 80 mil. De 2019 até agosto de 2022, a iniciativa foi responsável por distribuir mais de 265 mil cestas no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criada para levar alimentos saudáveis e de qualidade a famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, o programa também contribui para o desenvolvimento e geração de renda entre milhares de produtores rurais no DF. As frutas, legumes e verduras são todas produzidas por pequenos agricultores da capital. “Nossa missão é tomar conta dessa área rural, promovendo o desenvolvimento e garantindo a segurança alimentar da população. Dessa maneira, levamos qualidade de vida e atendimento continuado às famílias rurais”, enfatiza o presidente da Emater, Cleison Duval. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)
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Tratamento da água e biodigestor são apresentados na AgroBrasília
O circuito de Saneamento Rural e Segurança Alimentar e Nutricional da Emater-DF na AgroBrasília 2023 apresenta tecnologias simples e eficientes no combate às impurezas da água que podem trazer doenças para a família do trabalhador e para a produção agrícola. São técnicas de tratamento da água com clorador e de esgoto doméstico com uso de biodigestor, equipamentos fáceis de serem instalados em residências rurais e que garantem uma água limpa e saudável. [Olho texto=”“Nas áreas rurais, onde não há tratamento adequado do esgoto, o equipamento adquire importância, uma vez que trata os efluentes produzidos pelas famílias rurais, evitando que dejetos contaminem o solo, os corpos d’água subterrâneos e os alimentos produzidos no DF”” assinatura=”Ana Paula Rosado, extensionista rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a nutricionista Danielle Amaral, da Emater-DF, os escritórios locais da empresa sempre demandam por análise de água não só do consumo das famílias, mas para regularização da agroindústria. A água contaminada pode trazer doenças ao produtor e à sua família e ser um contaminante no processamento de alimentos. Pensando nisso, a Emater-DF oferece, no circuito do saneamento, um equipamento simples, que pode ser instalado em residências e, com a ajuda do cloro, pode purificar a água consumida nas residências. “O custo da ferramenta não chega a R$ 300. Vamos demonstrar a facilidade de montar o equipamento e como utilizar em casa”, acrescenta Danielle, uma das coordenadoras do circuito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra tecnologia simples e com menos custo a ser apresentada no circuito será o tratamento de esgoto doméstico com biodigestor. Trata-se de um compartimento fechado em que ocorre a decomposição de matéria orgânica, que é digerida por bactérias. “Nas áreas rurais, onde não há tratamento adequado do esgoto, o equipamento adquire importância, uma vez que trata os efluentes produzidos pelas famílias rurais, evitando que dejetos contaminem o solo, os corpos d’água subterrâneos e os alimentos produzidos no Distrito Federal, contribuindo para a preservação ambiental, para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida do morador do campo”, explica a extensionista rural e economista doméstica Ana Paula Rosado. Serviço AgroBrasília 2023 – Data: Até sábado (27) – Horário: das 8h30 às 17h – Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, núcleo rural PAD-DF – Acesso livre *Com informações da Emater-DF
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Público da AgroBrasília terá condições especiais de financiamento
O BRB é o principal apoiador da maior feira de agronegócios do Centro-Oeste: a AgroBrasília. A feira de agronegócios será realizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, desta terça (23) até sábado (27). Este ano, o banco se tornou patrocinador máster da AgroBrasília e contará com dois estandes no local, além de equipe especializada que vai oferecer uma experiência única aos clientes. “O BRB é o principal agente de financiamento de agronegócios no DF. E com o crescimento e a modernização do banco, passamos a atuar ainda mais próximo do setor, oferecendo soluções financeiras inovadoras. É com grande satisfação que estamos participando como principal apoiador da AgroBrasília 2023. Estamos com um pacote especial para produtores de todos os portes, com condições diferenciadas para os negócios. Esperamos que essa semana seja de muitos negócios”, diz o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. [Olho texto=”Os visitantes que contratarem as linhas de crédito do BRB durante o evento poderão, ainda, financiar veículos com condições especiais, além de ter acesso a seguros diferenciados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a feira, os visitantes e expositores terão acesso aos produtos da carteira de crédito rural do BRB, com ênfase em investimento agrícola para a aquisição de máquinas e equipamentos e custeio agrícola destinado à produção de grãos. Créditos de custeio com taxas a partir de 5% ao ano; créditos de investimento com taxas a partir de 7,46% ao ano; créditos de comercialização com taxas a partir de 12% ao ano; e de industrialização, com taxas que partem de 6% ao ano serão algumas das opções apresentadas. Além de disponibilizar os produtos de crédito com taxas especiais, o BRB contará com a presença de um consultor de investimentos para prestar esclarecimentos aos produtores sobre o mercado de commodities (soja, boi, milho e café), NDF (contrato de dólar futuro), estruturação de CRAs e operação de hedge com mercado de opções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os visitantes que contratarem as linhas de crédito do BRB durante o evento poderão, ainda, financiar veículos com condições especiais (sem entrada e com taxas a partir de 1,60% ao mês), além de ter acesso a seguros diferenciados (pecuário, agrícola, empresarial, entre outros). A AgroBrasília está consolidada como uma das maiores feiras do mundo na difusão de tecnologia tropical, e é reconhecida nacionalmente pelo papel desempenhado na ocupação agropecuária dos cerrados. O acesso à feira é gratuito e a organização se prepara para bater os recordes alcançados em 2022 – de público, expositores e negócios. No ano passado, 130 mil pessoas passaram pelo parque e os 520 expositores viram os negócios realizados alcançarem a cifra de R$ 4,6 bilhões. *Com informações do BRB
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Governo discute tecnologia e sustentabilidade na AgroBrasília 2023
Você quer conhecer os serviços que o Instituto Brasília Ambiental oferece à população? Uma boa oportunidade será na AgroBrasília 2023. O órgão vai contar com um espaço de 20 m², dentro do pavilhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O evento começa na próxima terça-feira (23) e se estende até o dia 27 (sábado), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no km 5 da BR-251, sentido Brasília-Unaí. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que a feira traz como temática Tecnologia para a sustentabilidade, e será uma grande oportunidade para a área ambiental se aproximar mais da população e vice-versa. “Trabalhamos para o desenvolvimento sustentável, isso significa buscar o equilíbrio entre a preservação ambiental e o crescimento econômico, gerador de emprego e renda. Por isso, estaremos na AgroBrasília apresentando, entre outras questões, ações de educação ambiental e nossas unidades de conservação, além de fazer uma interação com os produtores, pois são nossos aliados para conter o parcelamento de solo”, afirma. O Brasília Ambiental terá programação diária voltada para os mais jovens, como as exposições ‘Natureza É’ e ‘Ambiente com Ciência’, além do Espaço Kids | Foto: Divulgação/AgroBrasília Educação Ambiental A participação do órgão ambiental envolve repasse de informações de programas executados pelas suas áreas fins de licenciamento ambiental e unidades de conservação, além de programação diária, voltada para os mais jovens, como as exposições Natureza É e Ambiente com Ciência. Contará ainda com o espaço infantil com dobraduras Cerrado Dobrado e o Espaço Kids. As atividades diárias serão desenvolvidas pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) do instituto. A AgroBrasília, que ocorre desde 1977, é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras, cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. Confira a programação: Dia 23 (terça-feira) – Às 10h, Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) faz apresentação sobre a Reserva Natural do Patrimônio Natural (RNPN) e Estratégias de Convivência do produtor rural com a fauna – Às 14h, Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) faz palestra sobre licenciamento de avicultura – Às 15h, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) apresenta seu programa de resíduos Dia 24 (quarta-feira) – Às 10h, Sucon apresenta as UCs geridas pelo órgão nas áreas rurais – Às 14h, Sulam discorre sobre autorização de supressão de vegetação nativa Dia 25 (quinta-feira) – Às 9h, Sucon apresenta o Programa Adote uma Nascente – Às 10h, Sucon faz apresentação sobre consultas públicas de UCs – Às 14, Sulam expõe sobre licenciamento de suinocultura – Às 15h, Sucon apresenta a APA Gama e Cabeça de Veado Dia 26 (sexta-feira) – Às 14h, Sulam apresenta licenciamento de irrigação *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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AgroBrasília leva tecnologia e conhecimento para produtores rurais
Uma das principais feiras agrícolas do Centro-Oeste começa no próximo dia 23: a AgroBrasília, que nesta edição de 2023 espera receber cerca de 130 mil visitantes em cinco dias. Com um espaço de 60 mil m² na feira, a Emater-DF vai apresentar inovações que podem ser aplicadas por pequenos, médios e grandes produtores rurais, como cultivo de mandioca, variedade BRS 429, cultivada em canteiro com cobertura plástica morta e irrigação por gotejamento, uso de alimentos fermentados na criação de peixes e camarão, opção de produção de açaí como nova opção de cultivo na capital, entre outras. Serão sete circuitos tecnológicos, com informações diversas sobre olericultura, bovinocultura, aquicultura, floricultura, fruticultura, olericultura e saneamento rural e de segurança alimentar e nutricional. No espaço, os visitantes também poderão passar pelo Galpão do Produtor, onde produtores da agricultura familiar estarão comercializando artesanato, alimentos semiprocessados de agroindústrias como pães, bolos, geleias, licores, queijos e biscoitos. Os técnicos da Emater-DF também estarão em uma van caracterizada, da empresa, prestando informações gerais sobre projetos de aquisição de crédito rural e as linhas disponíveis. “Estamos com a equipe trabalhando em ritmo intenso para deixar o espaço confortável, bonito e com muitas informações que vão auxiliar os nossos produtores e também os produtores de fora que visitarem os nossos circuitos. São informações técnicas para aumentar a produtividade, economizar dinheiro e também produzir com segurança e sustentabilidade”, observa o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por meio de excursões, a Emater-DF vai levar mais de três mil agricultores familiares do Distrito Federal e municípios do Entorno (Goiás e Minas Gerais) para conhecer a AgroBrasília e também as tecnologias e opções de cultivo. A recepção das visitas aos circuitos será realizada pelos extensionistas da empresa. “Nas visitas poderemos aprofundar o conhecimento para o produtor de uma maneira eficiente para os produtores e visitantes. Quem tiver interesse em conhecer melhor todas as tecnologias presentes nos circuitos temáticos terá a oportunidade de procurar nossos técnicos para tirar quaisquer dúvidas”, esclarece Adriana Nascimento, coordenadora do espaço da Emater-DF na AgroBrasília. “Com nosso trabalho, pretendemos potencializar a agricultura familiar no DF e Entorno, ampliando o alcance de tecnologias utilizadas em pequenas propriedades e promover a interação entre produtores e parceiros”, completa Adriana. Essa troca de informação e conhecimentos impacta diretamente na rotina do empreendedor rural. “O objetivo é fortalecer a economia do campo e proporcionar a toda a sociedade um alimento seguro e saudável”, conclui a extensionista da Emater-DF. Além dos circuitos fixos, que o visitante poderá visitar todos os dias, a empresa estará presente em duas atividades especiais: no dia 24 (quarta) será feita uma recepção a delegações estrangeiras que irão conhecer a força do nosso país na produção agropecuária, e no dia 26 (sexta) uma palestra sobre o programa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Rota da Fruticultura, que pretende fortalecer a produção de frutas região. [Olho texto=”“Com nosso trabalho, pretendemos potencializar a agricultura familiar no DF e Entorno, ampliando o alcance de tecnologias utilizadas em pequenas propriedades e promover a interação entre produtores e parceiros”” assinatura=”Adriana Nascimento, coordenadora do espaço da Emater-DF na AgroBrasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na próxima semana, a empresa vai lançar o Caderno Tecnológico 2023 com explicações mais detalhadas sobre todos os circuitos da feira. O material vai ficar disponível, para ser baixado, no site da Emater-DF e na Biblioteca Digital da empresa. Realizada desde 2008, a AgroBrasília é uma das principais feiras do agronegócio brasileiro. O evento, coordenado pela Cooperativa Agrícola da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), tem o apoio da Emater-DF desde a sua criação, além de órgãos de agricultura local como a Secretaria de Agricultura e a Ceasa-DF. Em 2022, a feira teve 520 expositores, recebeu cerca de 135 mil visitantes e movimentou R$ 4,6 bilhões em negócios realizados. O tema deste ano será Tecnologia e Sustentabilidade. Serviço AgroBrasília 2023 ? Data: De 23 a 27 de maio (terça a sábado) ? Horário: Das 8h30 às 17h, com acesso livre ? Local: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, km 5, núcleo rural PAD-DF Recomenda-se o uso de roupas leves e a ingestão de água. *Com informações da Emater
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GDF investe R$ 14 milhões em projetos de pesquisa e inovação no agronegócio
A partir desta quinta-feira (27), estarão abertas as inscrições para a chamada Agro Learning, vinculada ao Programa FAPDF Learning, que está na segunda edição. A iniciativa visa incentivar e apoiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, para desenvolver e fomentar o ecossistema do agronegócio local e regional. Arte: FAPDF A chamada aceita propostas de pesquisas e ações em biotecnologia, bioinsumos e projetos socioambientais com ações integradas entre o meio ambiente e o agronegócio, como integração de lavoura, pecuária e floresta com recursos hidrológicos, assim como fauna e flora e biofertilizantes a partir do hidrogênio verde (H2V). Além disso, programas de inovação aberta para incentivar a interação entre as instituições participantes também serão contemplados. Com um investimento global de R$ 14 milhões, o programa de fomento estratégico disponibiliza de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão por projeto, que terá prazo de execução de 24 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em dezembro de 2022, pesquisa feita pela consultoria Urban Systems mostrou que o Distrito Federal possui mais de 20 mil produtores rurais e uma atividade agropecuária que alcançou R$ 4,5 bilhões em 2021. Com o investimento público da FAPDF em pesquisas e tecnologias inovadoras, é possível aumentar ainda mais a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas, além de promover a sustentabilidade ambiental e econômica da atividade. Serviços: Período de submissão de propostas: 27 de abril a 10 de junho de 2023 – Chamada pública Agro Learning – Programa FAPDF Learning Confira as rede sociais da FAPDF para acompanhamento desta e outras chamadas. *Com informações da FAPDF
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GDF avança na meta e qualifica 1,8 mil pequenos agricultores no DF
A meta estabelecida pelo Plano Plurianual 2020-2023 é capacitar 3 mil pessoas em cursos profissionalizantes voltados à agricultura, agropecuária e ao agronegócio. Acontece que 2022 ainda nem terminou e o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), já qualificou 1,8 mil trabalhadores rurais – com o propósito de chegar a 2 mil nos próximos dois meses. Desde 2020, foram pelo menos 25 cursos de capacitação realizados pela Emater-DF, como o de manejo de agrotóxicos | Fotos: Divulgação Emater DF O foco dessa profissionalização, feita gratuitamente no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF, dentro da Ceasa-DF, são os pequenos agricultores, seja da agricultura familiar ou não. Homens e mulheres do campo interessados em promover economia e prosperar seus negócios na área rural. [Olho texto=”“São práticas possíveis de serem aplicadas sem muito custo e que trazem resultados efetivos na produtividade e nos negócios desses pequenos agricultores”” assinatura=”Antonio Dantas, gerente do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] É o caso de Weslley Ferreira Matias, 30 anos, que, junto com a mãe e os irmãos, cuida de uma propriedade de 50 hectares no ParkWay, onde eles criam gado, patos, porcos e galinhas. Ele é responsável pela bovinocultura e já fez diversos cursos nessa área pela Emater-DF. Com 15 vacas, bois e garrotes para cuidar, Wesley conta que as especializações pelas quais passou, sem pagar nada por elas, os ajudaram, principalmente na produção de leite. “Eu não sabia que deveria dar um sal mais apropriado e de melhor qualidade para as vacas e aprendi técnicas de manejo e higienização na ordenha, além da vacinação. A Emater me ajudou muito e todo curso que tiver na minha área eu vou querer fazer para sempre melhorar”, afirma. Curso de qualificação de mão de obra em bovinocultura leiteira Desde 2020, foram pelo menos 25 cursos com carga horária superior a oito horas de formação. Eles atendem demandas locais e variam a cada ano, seguindo as necessidades e solicitações das regiões. São qualificações como manejo de agrotóxicos (obrigatório por lei); formação de mão de obra para avicultura, bovinocultura, equideocultura e piscicultura; panificação; manejo de irrigação; apicultura; fabricação de doces; produção de queijos; introdução à charcutaria e como produzir mais na entressafra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São práticas possíveis de serem aplicadas sem muito custo e que trazem resultados efetivos na produtividade e nos negócios desses pequenos agricultores”, afirma o gerente do Cefor da Emater-DF, Antonio Dantas. A queijeira Gilda Cabral, 75 anos, já participou de diversas formações na Emater, todas voltadas à produção de queijos. Com uma propriedade em São Sebastião, ela defende a realização de concursos e a criação de uma rota do queijo no DF enquanto aguarda a certificação para comercializar seus produtos. “Os ensinamentos são práticos, com boa qualidade de explicação teórica e professores capacitados. Eu gosto muito”, relata ela. Quem tiver uma propriedade rural no Distrito Federal e quiser participar de um dos cursos deve procurar um dos 15 escritórios da empresa e fazer a pré-inscrição. Também é possível seguir a Emater-DF nas redes sociais pelo Twitter, Instagram ou Facebook e ficar atento aos cursos que estão sendo oferecidos.
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