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Fiscais do Brasília Ambiental participam de capacitação para o manejo de animais silvestres

Os auditores fiscais do Instituto Brasília Ambiental participaram, entre os dias 3 e 5 de dezembro, de curso de capacitação em manejo de animais silvestres na Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A formação foi ministrada pela equipe técnica do próprio zoológico. Ao todo, o curso contou com 25 participantes.  A vice-governadora Celina Leão ressalta a importância da capacitação contínua. “Profissionais bem qualificados são agentes de transformação, capazes de implementar práticas que reduzem os riscos, otimizam o uso de recursos e mitigam as mudanças climáticas, contribuindo para a qualidade ambiental geral”, lembrou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que a qualificação na área ambiental é crucial e necessária “devido à natureza dinâmica das tecnologias e dos desafios ecológicos, garantindo que os profissionais possam atuar de forma eficaz na preservação dos recursos naturais, no cuidado com a fauna silvestre e a flora do Cerrado, e na promoção do desenvolvimento sustentável”. A formação foi ministrada pela equipe técnica do próprio zoológico | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com a superintendente de fiscalização, auditoria e monitoramento ambiental do Brasília Ambiental, Simone de Moura Rosa, foram abordados conteúdos teóricos e práticos de identificação, contenção, captura e manejo de diferentes grupos da fauna, incluindo aves, répteis, mamíferos e artrópodes. O curso tratou ainda de biologia e ecologia básicas, avaliação de riscos, uso de equipamentos de proteção individual, escolha do material apropriado para contenção e transporte, além dos principais cuidados necessários para garantir a segurança dos servidores e o bem-estar dos animais. A superintendente informa que a capacitação contemplou também os grupos e espécies mais comumente encontrados no Distrito Federal, seja em ambiente natural, seja em situações de criação irregular, tráfico ou risco clínico ao ser humano. “A iniciativa reforça o compromisso institucional do Brasília Ambiental com a qualificação contínua das ações de fiscalização e resgate de fauna no Distrito Federal”, avalia.   *Com informações do Brasília Ambiental

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Após longo tratamento, lobo-guará é devolvido à natureza

Sensação de voltar para casa. Foi o que viveu o lobo-guará que estava internado em tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus), do Instituto Brasília Ambiental, desde 29 de setembro. Na tarde desta sexta-feira (7), ele foi devolvido à natureza na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado. Depois de dois meses e sete dias “fora de casa”, mesmo sendo um animal adulto, o retorno foi cercado de todos os cuidados necessários. A devolução foi feita por equipe técnica com representantes do Brasília Ambiental, do Hfaus e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Devolução foi realizada por equipe técnica com representantes do Brasília Ambiental, do Hfaus e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O gerente de fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, lembra a importância de hospitais como o Hfaus, que tem capacidade atualmente para comportar até quatro lobos-guará. “Espaços como o Hospital e o Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre, o Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) têm um papel muito importante para que consigamos recuperar esses animais e retorná-los à natureza. Por serem predadores, topo de cadeia, eles têm uma importância ecológica fundamental no meio ambiente. São reguladores de ambientes, então, poder retorná-los é uma grande vitória”, ressaltou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou o trabalho de excelência que vem sendo feito no Hfaus. “O nosso Hfaus é o primeiro hospital público do Brasil, exclusivo para o atendimento da fauna silvestre, o que o torna uma referência nacional em seu modelo de tratamento. Mantém atendimento especializado 24 horas com uma equipe qualificada. É um sonho que virou realidade e mostra um governo, efetivamente, comprometido com a causa ambiental”, disse. A equipe técnica enfatiza que a devolução de fauna silvestre à natureza, após tratamento, é um processo criterioso e multifacetado. Envolve resgate, tratamento veterinário, reabilitação comportamental e seleção de um local de soltura adequado. Tudo isso para garantir que o animal tenha condições de sobreviver e de se reproduzir em seu ambiente natural. Resgate e Tratamento O lobo-guará devolvido à natureza foi resgatado pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), no dia 29 de setembro, após ser encontrado debilitado e vagando em uma rua sem saída da Ponte Alta do Gama. Deu entrada no Hfaus pesando 24 quilos, com sangramento na cavidade oral e em estado de inconsciência leve. Rôney Nemer: “O nosso Hfaus é o primeiro hospital público do Brasil, exclusivo para o atendimento da fauna silvestre, o que o torna uma referência nacional em seu modelo de tratamento" Foram realizados exames básicos de triagem como: hemograma, bioquímico, ultrassom abdominal, exame de fezes, avaliação cardiológica, exames para doenças infectocontagiosa como cinomose e parvovirose e doenças hemotaparasitária. Os exames acusaram positivo somente para erliquiose, mais conhecida como doença do carrapato. O lobo-guará foi submetido a tratamento para ehrlichia — agente etiológico da doença do carrapato — e tratamento cirúrgico periodontal, porque foi encontrado com uma fratura de dente. O tratamento dentário foi feito pela equipe da OdontoZoo. Segundo os técnicos do Hfaus, ao que tudo indica, o lobo- guará poderia estar vivendo em local que existiam cães domesticados ou de rua ao seu redor, uma vez que a erliquiose é uma doença mais comum em cães domésticos. *Com informações do Brasília Ambiental

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PMDF realiza instrução de resgate de animais vítimas de incêndios florestais

A Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), realizou na tarde dessa quarta-feira (30) uma instrução especializada em Resgate Operacional de Animais Vítimas de Incêndios Florestais, direcionada aos 27 alunos do 31º Curso de Combate a Incêndio Florestal do CBMDF (Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal). [LEIA_TAMBEM]A capacitação ocorreu nas dependências do BPMA e teve como foco o aperfeiçoamento técnico dos alunos no atendimento a ocorrências envolvendo fauna silvestre em risco, especialmente em cenários de queimadas e incêndios de grandes proporções, comuns durante o período de estiagem no Distrito Federal. A iniciativa reforça a integração entre as forças de segurança e meio ambiente, ampliando a capacidade de resposta às emergências ambientais e contribuindo diretamente para a proteção da biodiversidade regional, além de refletir na segurança, saúde pública e bem-estar da população do DF. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Mais de 65% de animais silvestres recebidos em unidades do DF neste ano retornaram à natureza

Mais de 65% dos animais silvestres recebidos nas unidades especializadas do Distrito Federal foram devolvidos à natureza no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, dos 3.806 animais acolhidos pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 2.493 foram reabilitados e soltos em seus habitats. Referência no tratamento e reabilitação de animais silvestres no país, o Hfaus conta com uma equipe de 26 profissionais, entre médicos-veterinários, biólogos, enfermeiros, tratadores e auxiliares | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O trabalho de acolhimento e recuperação é realizado de forma integrada pelo Cetas, pela Polícia Militar Ambiental (BPMA) e pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF (Hfaus). Os animais podem chegar por três caminhos principais: resgatados e levados diretamente ao Hfaus, encaminhados pela PMDF (que distribui os casos entre o Cetas e o hospital) ou entregues diretamente ao Cetas, que, em casos de necessidade clínica, também os redireciona ao Hfaus ou ao hospital veterinário da UnB. "Originalmente, há esse acordo entre o Brasília Ambiental, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental e o Ibama, representado pelo Cetas, em que os animais atendidos no hospital são encaminhados para avaliação final no Cetas. Se um animal chega primeiro ao Cetas e precisa de cuidados específicos, ele é trazido para cá", explica o coordenador do Hfaus, Thiago Marques de Lima. Reabilitação e cuidado individualizado  Duas onças-pardas resgatadas ainda filhotes permanecem em recintos especiais no Cetas até estarem prontas para o retorno à natureza O processo de reabilitação começa com avaliação clínica, exames e período de observação. Os animais que precisam de cuidados emergenciais recebem atendimento imediato. Em seguida, são alocados em viveiros monitorados, onde podem interagir com outros da mesma espécie e readquirir comportamentos naturais antes de serem considerados aptos à soltura. Somente nos primeiros seis meses de 2025, o Hfaus atendeu 787 animais silvestres — um aumento significativo em relação aos 392 atendimentos realizados entre fevereiro e junho do ano anterior. Com uma equipe de 26 profissionais — entre médicos-veterinários, biólogos, enfermeiros, tratadores e auxiliares —, o hospital atua como referência no tratamento e reabilitação de animais silvestres no país. “Temos muito orgulho de dizer que o Hfaus é o primeiro hospital público de fauna silvestre do Brasil. Essa experiência nos mostra que a demanda é real e crescente. Em 2024, mais de 2 mil animais foram resgatados”, destaca Thiago. "Se um animal chega primeiro ao Cetas e precisa de cuidados específicos, ele é trazido para cá", afirma o coordenador do Hfaus, Thiago Marques de Lima Ele reforça que, mesmo quando a reintrodução na natureza não é possível, o destino desses animais é planejado com responsabilidade, podendo incluir zoológicos ou centros de conservação. “Salvar cada vida é uma conquista. O BPMA e o Ibama são parceiros fundamentais nesse trabalho, e é gratificante saber que hoje temos onde acolher esses animais com qualidade”, afirma.  [LEIA_TAMBEM]Triagem e soltura O Cetas é o ponto de entrada de grande parte dos animais silvestres no DF, recebendo indivíduos resgatados, apreendidos ou entregues voluntariamente por particulares. “Recebemos apreensões feitas por órgãos ambientais do DF, do estado de Goiás, da Polícia Federal e também as entregas voluntárias, uma figura que isenta o tutor de penalidades quando o animal é entregue espontaneamente”, explica a técnica ambiental Clara Costa, do Ibama. Essas entregas voluntárias visam a reduzir o número de animais mantidos ilegalmente em cativeiro. “Às vezes a pessoa tem um papagaio sem anilha, e, ao entregá-lo voluntariamente, evita penalidades administrativas e criminais”, completa Clara. Além da triagem, o centro realiza atividades de reabilitação e readaptação ao ambiente natural. “O Cetas não é só um centro de triagem. Aqui também fazemos a reabilitação dos animais. Nosso objetivo é ambientar o animal da melhor forma possível ao habitat, preparando-o para os desafios que enfrentará em vida livre”, explica Júlio Montanha, chefe do Cetas. “Trabalhamos com estruturas e estratégias que favorecem a readaptação do animal ao ambiente selvagem, respeitando as características da espécie e promovendo seu bem-estar”. Entre os casos emblemáticos, estão duas onças-pardas resgatadas ainda filhotes, com cerca de três meses de idade, que permanecem em recintos especiais no Cetas até estarem prontas para o retorno à natureza. “Nosso objetivo é preparar cada animal para cumprir o seu papel ecológico — seja na dispersão de sementes, no controle de pragas, seja na manutenção dos ciclos naturais. Essa é a missão do Cetas”, conclui Montanha.

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Um cachorro-do-mato e três quatis reabilitados são devolvidos à natureza

Governo do Distrito Federal · UM CACHORRO-DO-MATO E TRÊS QUATIS REABILITADOS SÃO DEVOLVIDOS À NATUREZA O Instituto Brasília Ambiental participou, nesta sexta-feira (30), da soltura de quatro animais silvestres reabilitados: um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e três quatis (Nasua nasua), todos resgatados e reabilitados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama, e pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus). A ação, realizada em área monitorada na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), simboliza a conclusão de um longo trabalho de cuidados veterinários e avaliação comportamental, para garantir a reintegração dos animais ao seu habitat natural. O chefe do Cetas, Júlio César Montanha, contou que o cachorro-do-mato, vítima de atropelamento, havia sido resgatado pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). O animal silvestre passou por um período de recuperação no Hfaus. Após a alta clínica, foi encaminhado ao Cetas, sendo monitorado quanto aos comportamentos naturais, alimentação e movimentação.  Os animais passaram por tratamento no HFaus antes de voltarem à natureza | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Verificamos se ele estava apto a viver em liberdade, se buscava alimento de forma autônoma e apresentava movimentos naturais da espécie. Com a avaliação positiva, hoje realizamos a soltura em uma área protegida e adequada”, explicou Júlio César. Quanto aos quatis, que eram quatro irmãos, um deles morreu durante o resgate. Eles foram encontrados sozinhos sem a mãe, em 2024, após os incêndios florestais. Depois de um ano de trabalho conjunto entre o Cetas e o Hfaus, com atividades de enriquecimento ambiental, voltadas ao desenvolvimento de comportamentos naturais, os animais também foram considerados aptos à reintegração. Antes de serem soltos, os animais foram avaliados quando a capacidade de buscar alimentos “Hoje fechamos um ciclo com esses animais retornando à natureza”, destacou o gerente de Fauna Silvestre do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos. Segundo ele, todos haviam passado por uma bateria de exames para diagnosticar parvovirose e cinomose, “a fim de garantir que estamos realizando a soltura desses animais saudáveis na natureza, por meio da parceria contínua entre a autarquia ambiental do DF, o Hfaus e o Ibama”, acrescentou.  A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também comentou a importância da iniciativa: “Essas ações demonstram o compromisso do Governo do Distrito Federal com a conservação da biodiversidade. Cuidar dos animais silvestres é preservar a identidade ambiental do nosso Cerrado, garantindo um legado sustentável para as futuras gerações”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, celebrou mais uma etapa bem-sucedida do programa de reabilitação da fauna silvestre do DF. “Cada animal que devolvemos à natureza representa um avanço na preservação ambiental. O trabalho do instituto, aliado a outras instituições como o Cetas e o Hfaus, mostra que o cuidado com a fauna exige técnica, dedicação e sensibilidade. Nosso papel é dar a esses animais uma nova chance de viver livres e saudáveis”, concluiu. *Com informações do Brasília Ambiental    

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Pioneiro no Brasil, Hfaus já atendeu mais de 2,5 mil animais silvestres no DF

Desde a inauguração, em março de 2024, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) já acolheu e tratou 2.511 animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado e especializado com objetivo claro de devolver os bichos à natureza após o tratamento. Entre os pacientes, 1.554 são aves, 882 mamíferos e 75 répteis. “Cada animal que chega aqui passa por uma avaliação completa. Temos exames laboratoriais, ultrassonografia, raio-X e até tomografia. Tudo para garantir a melhor reabilitação possível”, destaca o biólogo Thiago Marques de Lima, coordenador do hospital. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies. O espaço é dividido por grupos (mamíferos, répteis e aves) e conta com alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. O Hfaus é resultado de uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada, com forte atuação conjunta de órgãos como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar os órgãos ambientais pelo 190 (BPMA) ou 193 (CBMDF). A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies Casos marcantes Um dos animais recém-atendidos pelo hospital foi um tamanduá-bandeira resgatado no último sábado (3), em Sobradinho, pelo BPMA. O bichinho apresentava escoriações na cauda, pata e parte traseira, e a suspeita é que ele tenha sido atacado por cães, após entrar em uma residência na região. [LEIA_TAMBEM]Nas últimas semanas, o hospital recebeu outros casos que também chamam a atenção, como o de um lobo-guará resgatado em Padre Bernardo (GO) com suspeita de atropelamento. Após exames, foi constatado que ele provavelmente foi vítima de uma armadilha, com uma grave lesão na pata e hemorragia interna. “Ele chegou com um quadro de magreza severa, mas vem respondendo bem à cirurgia e ao acompanhamento clínico”, relata Thiago. Outro paciente recente é um cachorro-do-mato, atendido após ser atropelado e diagnosticado com parasitas intestinais. O animal passou por vermifugação, tratamento dentário e está em processo final de recuperação. Já um tamanduá-bandeira, resgatado em junho de 2024 no Park Way após ser atacado por cães, foi um dos primeiros casos da unidade. O animal quase teve a cauda amputada, mas sobreviveu após várias cirurgias. Depois de receber alta do hospital no fim de março, passou a ser acompanhado pelo Cetas, parceiro do Hfaus, para avaliação comportamental – etapa essencial antes da reintrodução à natureza.

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Lagarto da espécie teiú-do-cerrado é reabilitado no Hospital da Fauna Silvestre

Um lagarto da espécie teiú-do-cerrado foi resgatado e encaminhado para o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus), onde recebeu atendimento e será liberado saudável. No dia 31 de outubro, o animal foi encontrado em condições debilitadas, apático e desidratado. Foram realizados exames de imagem e laboratoriais de triagem para avaliar a saúde do réptil, além de um exame cardíaco. Os resultados não indicaram nenhuma alteração significativa e foi constatado que o teiú não apresentava complicações graves. Após um processo rigoroso de cuidados e monitoramento, que incluiu hidratação, alimentação adequada e acompanhamento constante, a saúde do animal foi progressivamente estabilizada. Com o quadro clínico normalizado, a equipe médica do Hfaus considerou o animal apto a receber alta. A espécie Tupinambis quadrilineatus, característica do Cerrado, desempenha um papel importante no equilíbrio do ecossistema ao controlar populações de insetos | Foto: Caio Cavalcante/Brasília Ambiental O resgate e a recuperação desse teiú ressaltam a importância do Hfaus para a conservação do cerrado. O réptil está pronto para ser reintroduzido ao seu habitat, onde poderá retomar seu papel vital no ecossistema do Cerrado. A espécie Tupinambis quadrilineatus, característica do Cerrado, desempenha um papel importante no equilíbrio do ecossistema ao controlar populações de insetos. Como animal de hábitos onívoros e oportunistas, o teiú age como um “limpador” natural, promovendo a manutenção da qualidade do Cerrado. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental  

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Filhotes de quatis encontrados no Parque Nacional recebem cuidados do Hospital da Fauna Silvestre do Distrito Federal

Quatro filhotes de quati foram resgatados no Parque Nacional pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os pequenos silvestres foram encontrados no chão durante um serviço de poda preventiva, que é realizada na região no período de início das chuvas. Sozinhos, desidratados e hipotérmicos, os quatis foram levados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus), onde estão recebendo cuidados veterinários completos, tratamento para desidratação e uma dieta especial preparada por um zootecnista. Filhotes de quati são atendidos no Hfaus, após serem encontrados durante um serviço de poda preventiva no Parque Nacional | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe monitora de perto o peso e progresso diário dos filhotes, garantindo uma recuperação saudável. De acordo com o biólogo responsável pelo manejo dos animais na instituição do Governo do Distrito Federal (GDF), Thiago Marques, os animais receberam cuidados neonatais e antibióticos e já estão bem melhores. “Toda a equipe cuida deles 24h por dia, e os filhotes comem a cada três horas. Eles estão bonitinhos, crescendo bem, e ontem foi o primeiro dia em que dois deles já consumiram o alimento sólido, o que é muito bom. O próximo passo é acompanhar o desenvolvimento, e, assim que eles começarem a se alimentar sozinhos e sem o auxílio de mamadeira ou seringa, serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde será definida a destinação deles”, detalha o biólogo. Época de reprodução “Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente”, alerta o biólogo Thiago Marques Como o início das chuvas coincide com o período de reprodução dos animais, principalmente no Cerrado, muitos filhotes chegam à unidade vítimas de abandono ou separação da família durante a migração – que é impactada pelo aumento das áreas degradadas. Os animais silvestres não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF, pelo telefone 193 Entre setembro e outubro deste ano, a unidade chegou a receber 316 saruês e 146 periquitos-de-encontro-amarelo, além de 20 papagaios. “É normal cair um filhote da árvore nas casas – muitos ninhos estão nos telhados -, ou algum animal se movimentar da toca e parar nas residências”, explica Thiago. O biólogo acentua que há muito preconceito com os saruês, por exemplo, que chegam no hospital com machucados desde pisões até ferimentos por cabo de vassoura. “A gente sempre destaca que nesse período as pessoas têm que ter um pouco mais de carinho com esses animais. Infelizmente alguns não sobrevivem porque chegam em uma condição que a gente não consegue reverter”. Ele ressalta, ainda, que os saruês são predadores naturais e ajudam a evitar algumas pragas e animais perigosos como os escorpiões. “A chegada das chuvas é a época de reprodução de muitas espécies, então a natureza tem essa forma de equilibrar. Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente.” Entre setembro e outubro deste ano, o Hfaus recebeu 20 papagaios, 146 periquitos-de-encontro-amarelo e 316 saruês Os profissionais do hospital veterinário alertam que os animais da fauna silvestre não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193. Pronto atendimento Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hfaus ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. A unidade dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas. Cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Durante o período das queimadas, as equipes também trabalharam – e ainda trabalham – intensivamente no acolhimento dos bichinhos silvestres. Diversos pacientes já passaram pela unidade e foram devolvidos à natureza, como filhotes de lobo-guará, um pequeno bugio e aves variadas.

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Pioneiro no país, Hospital da Fauna Silvestre do DF ultrapassa mil atendimentos

Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF (Hfaus) ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. Iniciativa do Brasília Ambiental com a parceria privada, a instituição conta com uma equipe multidisciplinar que oferta acompanhamento da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais resgatados. Profissionais do Hfaus atendem uma garça que se machucou depois de se chocar contra uma vidraça | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O hospital dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas, onde cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193 O objetivo final do Hfaus é sempre reabilitar os animais para que sejam reinseridos na natureza, parte executada pelo Brasília Ambiental por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Após o diagnóstico, os animais passam por tratamento e, caso recebam alta e estejam aptos a se reintegrar na fauna, são encaminhados para devolução ao Cerrado. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, atingir a marca de mil atendimentos após oito meses de funcionamento exemplifica a necessidade latente mapeada pelos servidores antes da criação da iniciativa. “O hospital, além de ser o primeiro a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece um atendimento de extrema qualidade. Nosso objetivo é manter a qualidade do atendimento e ampliar ainda mais as solturas e reabilitações das diversas espécies”, afirma. Aumento na demanda Mesmo com uma das maiores biodiversidades do mundo, o Brasil sofre com a degradação e os impactos na natureza causados pelas atividades humanas, que influenciam no aumento de animais que necessitam de auxílio após acidentes. É o caso dos incêndios florestais que afetaram o DF nos últimos meses, que resultaram em mais de 200 animais atendidos apenas na primeira quinzena de outubro – vítimas diretas ou indiretas das queimadas. Hospital atende animais silvestres que sofreram acidentes em rodovias ou foram resgatados feridos em incêndios florestais, por exemplo | Foto: Divulgação/Catarina Tokatjian De acordo com o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, a maioria dos animais que chegam ao hospital é de filhotes. Mais de 100 foram recolhidos nos últimos dias, perdidos durante a fuga da família em ambientes degradados ou abandonados no período de migração das espécies para reprodução. Rodrigo frisa que as equipes sempre buscam melhorar cada vez mais para que os animais tenham um bom espaço de atendimento diante do impacto das ações humanas na natureza. “O ser humano vem ampliando seu domínio sobre as áreas verdes, então nada mais justo do que a gente auxiliar e prestar socorro a esses animais impactados por nós mesmos. É uma justiça para com a fauna. Além disso, criamos uma estrutura para que eles retornem com segurança à natureza”, observa. Diversas aves recebem atendimento depois de colisão contra vidros ou fios de tensão | Foto: Divulgação/Catarina Tokatjian Interferência humana “A cada dia que passa, percebemos a importância de um hospital exclusivo de atendimento a animais silvestres mantidos pelo Estado” Thiago Marques, biólogo do Hfaus Entre os animais filhotes e adultos que já passaram pelo centro de reabilitação estão tamanduás-bandeiras e mirins, ouriços-cacheiros, lobos-guarás, um veado-catingueiro, onças-pardas, miquinhos, saruês e diversas aves que colidiram com vidraças ou fios de tensão. O biólogo responsável pelo manejo de animais no Hfaus, Thiago Marques, aponta que a maior parte das ocorrências que envolvem a chegada dos bichos está ligada a interferências humanas, como choques em redes elétricas, ataques de cães ou gatos domésticos, feridas causadas por armas de fogo ou ferramentas e ainda animais que ficam presos em grades ou outros locais urbanos. “A cada dia que passa, percebemos a importância de um hospital exclusivo de atendimento a animais silvestres mantidos pelo Estado. As ações humanas estão impactando diretamente a fauna, então urge a importância do cidadão participar também nesses resgates. Na maioria das vezes são os próprios civis que acionam socorro; sem eles a gente não teria esses mil atendimentos”, ressalta o biólogo. Ele destaca também que há um grande empenho no Hfaus em fazer com que os animais se recuperem, com cuidadores, veterinários e nutricionistas. Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193.

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Tenda ajuda no resgate de animais afetados por incêndios no Parque Nacional

O Governo do Distrito Federal (GDF) instalou, na quarta-feira (18), uma tenda de apoio dedicada ao resgate e atendimento de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A iniciativa tem como objetivo prestar assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas, além de promover a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A vice-governadora Celina Leão afirma que a ação busca preservar a fauna e reduzir os impactos dos incêndios, que têm sido combatidos incansavelmente pelo Corpo de Bombeiros do DF e por brigadistas dos órgãos ambientais. A tenda de apoio presta assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas e promove a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural | Fotos: Divulgação/ Sema-DF “Estamos atuando rapidamente para resgatar os animais que sobreviveram aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. Nosso intuito é auxiliá-los na recuperação para que eles possam retornar ao habitat natural de modo seguro. Ao mesmo tempo em que atuamos firmemente para controlar e impedir novas queimadas e punir os culpados pelos incêndios criminosos”, enfatiza a vice-governadora. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa ação faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema da região. “Nosso compromisso é agir rapidamente para socorrer os animais afetados e dar todo o suporte necessário para a sua recuperação”, afirma. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília A tenda de apoio conta com uma equipe especializada de veterinários, biólogos e técnicos responsável por prestar atendimento médico emergencial, realizar exames, estabilizar os animais feridos e, quando possível, liberá-los de volta à natureza após o tratamento. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília. “É fundamental que a comunidade se engaje nesse esforço de proteção ambiental. Cada um pode contribuir, desde reportando a presença de animais feridos até adotando práticas sustentáveis”, destaca Gomes. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que o esforço do GDF garante a qualidade dos atendimentos prestados. “As secretarias trabalham em conjunto. Nossas equipes estão aptas a atender esses animais e encaminhá-los seja ao Serviço Veterinário Público (Hvep), ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus)”, afirma. A tenda ficará instalada no Parque Nacional de Brasília enquanto durar a necessidade de atendimento aos animais atingidos pelas queimadas na região. *Com informações da Vice-Governadoria, da Sema-DF e do Brasília Ambiental

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Lobo-guará é devolvido ao Cerrado após atendimento em hospital especializado

O Instituto Brasília Ambiental realizou, na quinta-feira (27), a reintegração de um lobo-guará à natureza. O animal estava internado no Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus), instituição administrada pela autarquia ambiental, em convênio com a Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV). A internação aconteceu no dia 14 de maio, em decorrência de uma lesão na região craniana, próximo à orelha esquerda. Depois de tratamento no Hfaus, o lobo-guará foi solto na região do Instituto Teosófico de Brasília, em Brazlândia | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A soltura foi realizada no mesmo dia de sua alta, após receber uma marcação, na orelha direita, para ser reconhecido e monitorado pelas armadilhas fotográficas instaladas em locais estratégicos na região do Instituto Teosófico de Brasília, em Brazlândia. Esse foi o local escolhido pelo Brasília Ambiental, juntamente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para seu retorno ao Cerrado. “Esse trabalho de devolução do lobo-guará realizado por nós, em parceria com o Ibama, reforça o nosso papel de defender o meio ambiente, pelo fato de ser um animal ameaçado de extinção. Parabenizo, também, toda a equipe do Hfaus pelo atendimento prestado durante todo o período em que o animal esteve naquela instituição, sendo cuidado“, disse o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, que acompanhou a soltura do animal na reserva ecológica. De espécie ameaçada de extinção, o animal recebeu tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre por mais de 40 dias | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O lobo-guará devolvido ao Cerrado é um macho adulto que foi encontrado no Lago Oeste. Durante os 44 dias de internação, os profissionais do Hfaus prezaram por mantê-lo o mais isolado possível, acessando-o apenas para alimentação e assepsia da ferida. Tudo isso para não acostumá-lo com a presença humana e aumentar as chances de sucesso no seu retorno ao ambiente natural. “É muito emocionante conseguirmos recuperar e soltar um animal deste, que é um símbolo não só para o Cerrado brasileiro como também para a fauna como um todo. Ele é um excelente dispersor de sementes. Apesar da cicatriz que ficou da ferida, ainda é muito saudável e vai poder perpetuar a espécie”, afirma Clara Costa, chefe substituta do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Pontos de passagem ajudam animais a atravessar rodovias do DF

Ao longo dos 2 mil quilômetros de rodovias do Distrito Federal, há vários avisos para que os motoristas se atentem à passagem de animais silvestres nas estradas. Os animais contam com duas opções para atravessar as vias da capital, que possui cerca de 20 pontos de passagens de fauna em todo o seu território, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). A primeira forma de travessia é pela própria estrada. Nesse caso, porém, há o risco de o animal ser atropelado, mesmo que as rodovias estejam sinalizadas para os condutores. A segunda alternativa é justamente por passagens suspensas ou subterrâneas construídas para os animais. As construções de pontos de passagens de fauna seguem instruções do Brasília Ambiental e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) | Foto: Divulgação/DER-DF No Cerrado, mais de 200 espécies da fauna sofrem algum tipo de ameaça em razão da construção de rodovias. Essa ameaça pode ocorrer tanto pela fragmentação da paisagem que as estradas causam quanto por atropelamento. Apenas nos cinco primeiros meses de 2024, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) resgatou 1.501 animais que cruzavam as estradas da capital. As notificações deste ano já superam as registradas em 2023, quando 1.478 animais silvestres foram resgatados pelo BPMA. Construção de passagens As construções de pontos de passagens de fauna seguem instruções do Brasília Ambiental e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que, após receberem propostas para a construção de rodovias, definem se a instalação desses túneis é essencial. Para 2024, o DER-DF prevê a conclusão de duas novas passagens de fauna: uma na rodovia DF-220, em Brazlândia, e outra na DF-131, em Planaltina. O DER-DF também espera retorno do Brasília Ambiental para a construção de uma terceira passagem entre o Balão do Torto e o Lago Oeste ainda este ano. Para 2024, o DER-DF prevê a conclusão de duas novas passagens de fauna: uma na rodovia DF-220, em Brazlândia, e outra na DF-131, em Planaltina. O DER-DF também espera retorno do Brasília Ambiental para a construção de uma terceira passagem entre o Balão do Torto e o Lago Oeste ainda este ano “A construção é necessária quando a rodovia atravessa, por exemplo, um corredor ecológico ou é perto de uma unidade de conservação. Nesses casos, o Brasília Ambiental e o ICMBio estabelecem quais medidas de proteção à fauna devem ser implementadas”, explica a diretora de Meio Ambiente (DINAM) do DER-DF, Maria Dulcineia Xavier Nunes. “No momento em que você retira um animal da pista, você está salvando vidas. Você salva a vida do animal e dos motoristas. As passagens auxiliam nesse sentido. Você preserva o meio ambiente e os condutores”, complementa. Vale lembrar que o DF está inserido em uma Área de Proteção Ambiental do Planalto Central (APAPC). De acordo com o Brasília Ambiental, a capital possui 72 parques ecológicos e urbanos sob sua administração, além de outras 22 unidades de conservação de proteção integral ou de uso sustentável. Debate na sociedade Em maio, a Câmara Legislativa do DF realizou uma audiência pública sobre a obrigatoriedade da implementação de passagens de fauna nas rodovias da capital. O debate ocorreu após repercussão do caso envolvendo a loba-guará Pequi, morta no ano passado após ter sido atropelada na BR-080, que liga Brasília ao município de São Miguel do Araguaia (GO). Em maio, a CLDF realizou uma audiência pública sobre a obrigatoriedade da implementação de passagens de fauna nas rodovias da capital após repercussão do atropelamento da loba-guará Pequi | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Durante a audiência, ficou definida a criação de um grupo de trabalho para estudar a fauna atropelada no Distrito Federal. De 2010 a 2015, o Instituto Brasília Ambiental realizou uma pesquisa que apontou que, dos 5.355 animais atropelados nesse período, 70% eram aves. O GT será composto por Brasília Ambiental, ICMBio, DER-DF e ONG Jaguaracambé, voltada à conservação da biodiversidade. Sinalização O DER-DF vem implantando em suas rodovias medidas de proteção à fauna, tais como: sinalização específica de advertência para indicar a proximidade com áreas de preservação ambiental e presença de animais; dispositivos para permitir a travessia de animais com segurança (passagens de fauna); e controladores de velocidade, quebra-molas, sonorizadores etc. Veja, a seguir, o que fazer caso aviste animais silvestres correndo risco de atropelamento. É crucial seguir os seguintes passos para evitar acidentes e salvar vidas: – Parar em local seguro: nunca pare o veículo no meio da estrada; – Sinalizar o local: use triângulos, cones ou outros sinalizadores de trânsito para alertar os demais motoristas; – Não se aproxime do animal: animais feridos podem reagir de forma agressiva. Observe o animal de longe e repasse as informações aos socorristas; – Acione o batalhão: ligue no 190 para que a ocorrência seja gerada e o BPMA seja designado ao local. É importante informar a localização e a condição do animal, além dos dados pessoais, como telefone, para que os policiais consigam mais detalhes em tempo real e se equipem de acordo com a necessidade do resgate; – Aguarde as instruções: siga as orientações dadas pelos militares até a chegada da equipe de resgate.

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Mais de 1,5 mil animais silvestres já foram resgatados em estradas do DF em 2024

Com o ponto facultativo de Corpus Christi, muitos brasilienses se preparam para pegar a estrada em busca de destinos próximos. No entanto, o aumento do tráfego nas rodovias durante os dias de folga eleva o risco para a fauna silvestre, frequentemente avistada às margens das estradas. Só nos cinco primeiros meses de 2024, 1.501 resgates foram realizados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) em vias que cruzam o DF. Em um dos casos mais recentes, o Batalhão Policial de Meio Ambiente (BPMA) resgatou um lobo-guará, espécie emblemática do Cerrado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O número já supera todo o ano de 2023, quando 1.478 animais silvestres foram resgatados pelo BPMA – 328 deles estavam feridos. Desse total de feridos, 26 morreram e houve apenas um atropelamento. Apesar do aumento registrado em 2024, houve uma queda no número de mortes – apenas oito entre janeiro e maio. Entre as espécies registradas nas ocorrências estão 75 pássaros baianos, 191 saruês e 48 jiboias. O tenente Gutierre Morais, da divisão de logística do BPMA, destaca que a conscientização dos motoristas sobre a presença de fauna silvestre nas rodovias é essencial para reduzir os acidentes envolvendo esses animais. Além de preservar a vida selvagem, estas ações ajudam a manter a segurança nas estradas, evitando acidentes mais graves. Arte: Agência Brasília É preciso estar atento para evitar acidentes e proteger os animais. O militar explica que, ao ser acionada pelo 190, a polícia recolhe os dados e os repassa para o batalhão ambiental por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Em seguida, os agentes do BPMA entram em contato com a pessoa que fez a denúncia em busca de mais informações, para ter certeza que o transporte será de um animal silvestre e não oferecerá risco de contaminação por cruzamento. “É necessária essa triagem porque às vezes não se trata de um animal silvestre ou o animal não está mais no local e é feito um deslocamento sem necessidade – o que influencia no número limitado de equipes e viaturas de transportes que temos atuando”, observa o tenente. O que fazer Caso aviste animais silvestres correndo risco de atropelamento, é crucial seguir os seguintes passos para evitar acidentes e salvar vidas: → Parar em local seguro: nunca pare o veículo no meio da estrada, procure um local seguro para estacionar; → Sinalizar o local: use triângulos, cones ou outros sinalizadores de trânsito para alertar os demais motoristas; → Não se aproxime do animal: animais feridos podem reagir de forma agressiva. Observe o animal de longe e repasse as informações aos socorristas; → Acione o batalhão: ligue no 190 para que a ocorrência seja gerada e o BPMA seja designado ao local. É importante informar a localização e a condição do animal, além dos dados pessoais como o telefone para que os policiais consigam mais detalhes em tempo real e se equipem de acordo com a necessidade do resgate; → Aguarde as instruções: siga as orientações dadas pelos militares até a chegada da equipe de resgate. Preservação da fauna Em um dos casos mais recentes, o BPMA resgatou um lobo-guará, uma das espécies mais emblemáticas do Cerrado. O animal estava em situação de risco e foi encaminhado para o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (HFAUS), onde recebeu os cuidados necessários. A unidade é a referência do Distrito Federal no tratamento de animais silvestres. O biólogo supervisor da unidade, Thiago Marques, ressalta os fatores que prejudicam a biodiversidade caso as pessoas tentem contato ou mesmo retirem os animais silvestres da natureza. “Você estaria retirando um possível reprodutor para manter a espécie viável, diminuindo a variabilidade genética e causando um dano irreversível”, afirma. Ele reforça também a questão das zoonoses, que podem ser transmitidas entre animais silvestres e domésticos, caso entrem em contato, e até mesmo entre humanos e animais. “A herpes, por exemplo, é uma doença controlável em humanos, mas para os primatas é letal. Zoonoses como sarna, cinomose, parvovirose e até raiva podem ser transmitidas também, então a melhor alternativa é sempre evitar o contato e procurar as autoridades responsáveis”, frisa o especialista.

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Hospital de fauna silvestre atende 142 animais em dois meses

O Instituto Brasília Ambiental divulgou, nesta sexta-feira (12), o balanço dos 60 dias de atendimento do Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) do Distrito Federal, o primeiro hospital público voltado à fauna silvestre. Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), foram atendidos, neste período, 142 animais no total, dos quais 87 aves, 44 mamíferos e 11 répteis. O Hfaus realiza, desde o dia 1° de fevereiro de 2024, recepção, triagem, transporte, atendimento veterinário, acondicionamento, reabilitação e apoio à destinação da fauna silvestre. Aves representaram a maioria dos animais atendidos pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O local atende exclusivamente os órgãos públicos que realizam, no DF, o trabalho de fiscalização e a captura de animais silvestres em situação de risco ou encontrados fora do seu habitat natural, a exemplo da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Instituto Brasília Ambiental, do Batalhão da Polícia Ambiental (BPMA), da Delegacia de Meio Ambiente (Dema/PCDF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Este primeiro período de atividades entre o Brasília Ambiental e os órgãos parceiros de fiscalização foi importante para que o órgão pudesse mensurar quantas e quais seriam as ocorrências com animais silvestres no DF e, consequentemente, convencionar e normatizar os atendimentos. O diferencial do serviço prestado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é o funcionamento 24 horas do Hfaus, durante os sete dias da semana, incluindo feriados. “Estamos diante de um novo modelo de atendimento de excelência e qualidade para a fauna silvestre, sem precedentes no Brasil. O Brasília Ambiental agradece aos órgãos parceiros que nos auxiliam nessa missão, em especial o Ibama e BPMA”, destacou o presidente do Instituto, Rôney Nemer. O gerente da Gefau do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, explicou que essa parceria segue um modelo de gestão inovador, pautado no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). “O Hfaus está ainda passando por ajustes técnicos, como definição de fluxos de atendimentos de animais, quadro de pessoal, estruturação do local, enfim, se adequando para melhor atender a demanda. Por isso, solicitamos à população que procure o BPMA, caso precise de resgate de um animal silvestre”, completou Santos. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Mamíferos raros são vistos no DF por meio de câmeras de monitoramento

O flagrante de uma onça-pintada em pleno cerrado brasiliense deixou os biólogos do Instituto Brasília Ambiental surpresos. Isso porque a espécie, considerada ameaçada de extinção pelas autoridades, não era vista no Quadradinho há aproximadamente 30 anos. O registro foi possível graças ao Programa de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos do Brasília Ambiental, instituído em 2014. Desde então, a iniciativa acompanha a fauna na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Atualmente, o local conta com 12 câmeras de monitoramento, chamadas de câmeras trap. Mas a expectativa é expandir e conhecer quais são as espécies existentes em outras unidades de conservação. Para isso, o instituto vai adquirir mais 15 equipamentos fotográficos a serem instalados no Parque Ecológico dos Pequizeiros, em Planaltina, e na Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, na região do Lago Oeste. Jaguatirica é flagrada pelo programa de monitoramento, que será ampliado graças à parceria recentemente firmada entre o Governo do Distrito Federal e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Jaguaracambé | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O monitoramento será ampliado graças à parceria recentemente firmada entre o Governo do Distrito Federal e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Jaguaracambé. A OSC é especializada em conservação da biodiversidade do Cerrado e visa o intercâmbio científico, didático, educacional e cultural relativos a projetos de pesquisa de animais encontrados nas unidades de conservação no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). [Olho texto=”Atualmente, o local conta com 12 câmeras de monitoramento, chamadas de câmeras trap. Mas a expectativa é expandir e conhecer quais são as espécies existentes em outras unidades de conservação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do monitoramento, a equipe técnica, composta por pesquisadores, zootecnistas, biólogos e veterinários, pode traçar políticas públicas eficientes de proteção das espécies da fauna nativa do Cerrado. De acordo com a bióloga da Gerência de Fauna do instituto, Marina Motta de Carvalho, a tecnologia representa um avanço nas estratégias de preservação do meio ambiente. “São espécies que precisam de extensa área de vida para sobreviver. Esse programa nos auxilia a identificar quais áreas há ocorrência desses animais, quais espaços são utilizados como corredor ecológico, como a fauna está se deslocando pelos fragmentos do Cerrado que temos no DF. O monitoramento também ajuda a identificar áreas prioritárias de conservação quando a gente encontra uma espécie ameaçada de extinção”, afirma a bióloga. As armadilhas são instaladas em locais onde são identificados pontos com rastros, como fezes e pegadas Para o veterinário e gestor de projetos da OSC, Bryam Amorim, a equipe técnica é especializada em análise de fauna nativa e vai colaborar com dados científicos para repassar ao Brasília Ambiental: “É importante para gente desenvolver trabalhos como esse porque a OSC já realizava essa pesquisa com a fauna do DF. A OSC possui uma expertise nessa área e a parceria vem para consolidar esse trabalho e auxiliar órgãos com informações relevantes e necessários sobre a nossa biodiversidade”, pontua. Método de amostragem As armadilhas são instaladas em locais onde são identificados pontos com rastros, como fezes e pegadas. O equipamento permite realizar filmagens dos animais e, por meio das imagens, é possível identificar a espécie e até individualizar o animal. O uso da técnica possibilita estimar a densidade populacional e abundância das espécies que possuem algum tipo de atributo individual, como por exemplo, as rosetas da jaguatirica.

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Acordo define monitoramento de animais silvestres no DF

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) acaba de firmar acordo de cooperação técnica com a Organização Não Governamental (ONG) Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, para o intercâmbio científico, didático, educacional e cultural relativos a projetos de pesquisa de monitoramento, diagnóstico, prognóstico, manejo e avaliação sanitária de animais silvestres e espécies exóticas no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Acordo de cooperação visa o monitoramento e a avaliação do estado geral de saúde de animais silvestres presentes nas unidades de conservação do DF, como a raposinha | Foto: Rogério de Castro/Brasília Ambiental O trato, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) de sexta-feira (23), tem vigência de três anos e vai auxiliar o projeto de monitoramento de médios e grandes mamíferos silvestres do instituto, no qual os profissionais irão a campo coletar, processar os dados e avaliar as condições dos animais por meio da realização da coleta de sangue e, assim, averiguar o estado geral de saúde deles, sobretudo de canídeos, como a raposinha e o lobo-guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os médios e grandes mamíferos são espécies bioindicadoras, que revelam se um determinado ambiente está preservado. Por meio desses estudos, o Brasília Ambiental poderá ter acesso a informações sobre os animais que serão capturados, bem como a um panorama do estado tanto de saúde quanto das variedades que ocupam as áreas naturais protegidas do DF. Conforme a parceria, o trabalho de contínuo monitoramento permitirá também avaliar e propor estratégias na proteção das espécies e, consequentemente, do meio ambiente. Toda a ação será realizada sem custos, com o apoio do Brasília Ambiental, nos deslocamentos para as unidades de conservação e na experiência e técnica com o projeto. *Com informações do Brasília Ambiental

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Acordo define monitoramento de animais silvestres no DF

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) acaba de firmar acordo de cooperação técnica com a Organização Não Governamental (ONG) Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, para o intercâmbio científico, didático, educacional e cultural relativos a projetos de pesquisa de monitoramento, diagnóstico, prognóstico, manejo e avaliação sanitária de animais silvestres e espécies exóticas no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Acordo de cooperação visa o monitoramento e a avaliação do estado geral de saúde de animais silvestres presentes nas unidades de conservação do DF, como a raposinha | Foto: Rogério de Castro/Brasília Ambiental O trato, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) de sexta-feira (23), tem vigência de três anos e vai auxiliar o projeto de monitoramento de médios e grandes mamíferos silvestres do instituto, no qual os profissionais irão a campo coletar, processar os dados e avaliar as condições dos animais por meio da realização da coleta de sangue e, assim, averiguar o estado geral de saúde deles, sobretudo de canídeos, como a raposinha e o lobo-guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os médios e grandes mamíferos são espécies bioindicadoras, que revelam se um determinado ambiente está preservado. Por meio desses estudos, o Brasília Ambiental poderá ter acesso a informações sobre os animais que serão capturados, bem como a um panorama do estado tanto de saúde quanto das variedades que ocupam as áreas naturais protegidas do DF. Conforme a parceria, o trabalho de contínuo monitoramento permitirá também avaliar e propor estratégias na proteção das espécies e, consequentemente, do meio ambiente. Toda a ação será realizada sem custos, com o apoio do Brasília Ambiental, nos deslocamentos para as unidades de conservação e na experiência e técnica com o projeto. *Com informações do Brasília Ambiental

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Aberto chamamento público para programa de reabilitação animal

Na busca de celebrar parceria com organizações da sociedade civil (OSCs) para trabalhos de preservação e cuidado com a fauna silvestre, o Instituto Brasília Ambiental lançou, nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital de Chamamento Público n° 19/2023. Exemplares da fauna silvestre terão acompanhamento do programa a ser desenvolvido por meio de parcerias | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A ação tem o objetivo de executar um programa de recepção, triagem, transporte, atendimento veterinário, reabilitação e destinação responsável da fauna silvestre nativa. O termo de colaboração será no valor de R$ 8 milhões, verba prevista para execução do programa no período deste ano a 2028.  “Este edital representa um passo significativo em nossos esforços contínuos para preservar e proteger a biodiversidade única de nossa região”, afirma o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Acreditamos que, por meio desta parceria, será possível alcançar ótimos resultados na reabilitação da fauna silvestre e na promoção de práticas sustentáveis de conservação.” Atribuições [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa atenderá animais silvestres – mamíferos, aves e répteis – e, em caráter excepcional, espécies exóticas híbridas, peixes e anfíbios que precisem de serviços médicos e reabilitação. “A entidade parceira deve garantir a salubridade, a segurança e o bem-estar dos animais durante todo o processo”, enfatiza o gerente de Fauna Silvestre do instituto, Rodrigo Santos. Para participar, as organizações devem enviar a ficha de inscrição (Anexo I) e a proposta (Anexo II) para o e-mail atendimento@ibram.df.gov.br, com cópia para fauna@ibram.df.gov.br, até 8 de outubro deste ano. Os critérios de seleção incluem a experiência da organização na reabilitação da fauna silvestre, capacidade de prover cuidados veterinários adequados e a proposta de execução detalhada e bem-estruturada, assim como seu compromisso com a educação ambiental. Os interessados poderão sanar suas dúvidas pelo número (61) 99187-3064 (WhatsApp), ou ainda agendar uma reunião presencial ou online pelo e-mail do Brasília Ambiental.  *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Animais do Zoo de Brasília recebem cuidados especiais durante a seca

Todo ano a seca castiga os brasilienses. Com a umidade relativa do ar variando entre 10% e 25% em dias de alerta vermelho, os cuidados com a hidratação devem ser redobrados. A recomendação se estende, principalmente, aos animais silvestres acolhidos pelo Zoológico de Brasília. Os babuínos-sagrados e macacos-japoneses receberam, nesta quarta-feira, picolés recheados de melancia, manga e goiaba para se refrescar no calor das 11h | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Picolé, chuva artificial e enriquecimento ambiental na água são algumas das estratégias traçadas pela equipe técnica para driblar a secura e o tempo quente com conforto e bem-estar aos animais assistidos pela instituição. Alessandro Pereira levou a filha  de um aninho para conhecer o Zoológico. Ele estava mais ansioso que Cecília para visitar “cada cantinho” do parque O cronograma da Gerência de Bem-Estar Animal para a última quarta-feira (9) era picolé de frutas para os babuínos-sagrados e macacos-japoneses. O babuíno Pitoco, por exemplo, mal esperou para devorar o picolé recheado de melancia, manga e goiaba e se refrescar no calor das 11h. “A gente espera o pico de calor no dia. Então, entre 11h e 15h a gente prioriza essas atividades dentro da água, com picolés e comidas mais líquidas, como melancia e melão. A gente faz atividades também com mangueiras e banhos para refrescar”, detalhou a bióloga e gerente de Bem-Estar Animal, Marisa Carvalho. A bióloga Marisa Carvalho mantém um cronograma estratégico para manter a qualidade de vida dos animais em época de baixa umidade relativa do ar Os picolés são adaptados para serem incluídos na dieta de cada indivíduo em períodos mais quentes. Mas, para promover bem-estar às espécies que não são nativas do Cerrado, outras intervenções são necessárias, como é o caso da chuva artificial para os animais que vivem em mata fechada e estão habituados com umidade mais elevada. “A nossa preocupação em relação à diferença climática começa bem antes de a situação aparecer. A gente sempre busca trazer a ecologia do habitat natural daquele animal dentro do recinto onde ele vai viver. Em relação à umidade, a gente faz a chuva artificial para melhorar o bem-estar desses animais”, detalhou o biólogo da Diretoria de Mamíferos do Zoo, Mateus Sousa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Alguns animais, como o elefante-africano e o rinoceronte-branco-do-sul, também contam com lameiros, importantes não só para refrescar em dias quentes, como para hidratar e proteger a pele contra os raios solares. O empresário Alessandro Pereira, 47 anos, levou a filha Cecília de um aninho para conhecer o Zoológico. Ele estava ansioso pela visita. “Primeira vez dela aqui, a gente fica até ansioso por ela. As expectativas foram cumpridas, passamos em cada cantinho aqui.“ Já a Liliane Batista da Silva, de 33 anos, elogiou as medidas adotadas pela equipe para amenizar o calor. “Acho que é muito bom para conservar a saúde dos animais. É interessante ver que há esse cuidado, a gente viu o momento que estavam irrigando os recintos“, compartilhou a dona de casa.

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Zoológico de Brasília acolhe e reabilita animais atropelados no DF

Animais típicos da fauna sul-americana, os tamanduás-bandeira, considerados como ameaçados de extinção, estão entre os animais silvestres que mais morrem atropelados nas rodovias. No Distrito Federal (DF), ao se envolverem em algum acidente, esses animais – e outros de médio a grande porte – contam com o acolhimento e cuidado das equipes capacitadas do Zoológico de Brasília. Carrapato, um tamanduá-bandeira atropelado em uma estrada de Goiás, teve traumatismo craniano. Ele conta com todos os cuidados da equipe de medicina veterinária para que se recupere e, se possível, volte para o seu habitat natural | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De janeiro a junho deste ano, o Hospital Veterinário (HVet) da instituição acolheu e tratou 14 animais atropelados. O tamanduá-bandeira Carrapato – apelido carinhosamente dado pela equipe após o animal dar entrada no HVet infestado pelo aracnídeo – foi um deles. [Olho texto=”“As nossas grandes reservas são ilhas de vegetação em meio à cidade. Todas são isoladas por estradas movimentadas. Muitos desses animais são territorialistas. Quando têm que sair das áreas de preservação, inevitavelmente têm que atravessar as vias, o que aumenta a probabilidade de um atropelamento”” assinatura=”Gabriel Campanati, biólogo” esquerda_direita_centro=”direita”] Ele chegou ao hospital em 19 de junho com traumatismo craniano após ser atropelado em Cristalina, município no estado de Goiás. O animal conta com todos os cuidados da equipe de medicina veterinária para que se recupere e, se possível, volte para o seu habitat natural. “A gente faz tratamento com remédio e com medicina integrativa, que são sessões de acupuntura, laserterapia, ozonioterapia e fisioterapia. A gente se dedica ao máximo para que ele se recupere e possa retornar para a natureza”, defendeu a veterinária Ana Luísa Guedes. Carrapato está respondendo bem ao tratamento, mas segue internado e em observação em período integral pela equipe técnica. Gabriel Campanati é biólogo da instituição e, de acordo com ele, os atropelamentos envolvendo animais silvestres são comuns no DF. A veterinária Ana Luísa Guedes diz que “faz tratamento com remédio e com medicina integrativa, que são sessões de acupuntura, laserterapia, ozonioterapia e fisioterapia. A gente se dedica ao máximo para que ele se recupere e possa retornar para a natureza” “As nossas grandes reservas são ilhas de vegetação em meio à cidade. Todas são isoladas por estradas movimentadas. Muitos desses animais são territorialistas. Quando têm que sair das áreas de preservação, inevitavelmente têm que atravessar as vias, o que aumenta a probabilidade de um atropelamento”, explicou. Além dos animais atropelados, o HVet acolheu, de janeiro a junho deste ano, mais 17 indivíduos que estavam com outros traumas oriundos de acidentes. “A gente trata os animais que estejam com outros tipos de traumas também. Agora na época de seca, as queimadas aumentam e podemos começar a receber animais vítimas de incêndios florestais”, pontuou Ana Luísa. Após reabilitados e em casos que a soltura no habitat natural é possível, a destinação desses animais fica a cargo dos órgãos de fiscalização ambiental, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Número 190 O Zoológico de Brasília somente recebe animais feridos que são destinados pelos órgãos ambientais, como o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Caso presencie algum animal silvestre ferido, o BPMA deve ser acionado pelo 190 para que faça a melhor destinação do animal, que pode ser o Zoológico de Brasília ou clínicas conveniadas. “A gente só recebe animais pelos órgãos destinados a isso, como o BPMA, Ibama, Brasília Ambiental e as secretarias ambientais. Se a pessoa acreditar que seja uma emergência, ela deve ligar para o 190 e solicitar apoio do BPMA”, explicou o biólogo.      

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Mais de 40 denúncias envolvendo fauna silvestre foram feitas em 2023

O Instituto Brasília Ambiental recebeu 44 denúncias envolvendo a fauna silvestre do Distrito Federal em 2023. No ano passado, foram 167. O órgão dispõe de sistemas informatizados para cessar o avanço dos crimes ambientais no âmbito do DF. A fiscalização ativa também ocorre por meio do monitoramento nas redes sociais. “A gente faz o acompanhamento nas redes sociais para que as pessoas parem de estimular esse tipo de atitude, com postagens e compartilhamentos. Recebemos também denúncias pela ouvidoria. A gente analisa o endereço, as coordenadas geográficas, o perfil do suspeito, quando possível, para verificar se consta algo no nosso sistema”, detalhou o chefe da Assessoria de Inteligência e Planejamento da Fiscalização Ambiental do Brasília Ambiental, Marcos Ozeki. “Se não tiver nada no nosso sistema, fazemos a fiscalização in loco. Caso seja constatado que aquele animal foi adquirido de forma irregular, são feitos a autuação e o recolhimento do animal”, finalizou. Denúncias podem ser feitas pelas redes sociais ou pela ouvidoria | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com Ozeki, os animais mais comuns nas fiscalizações são os passeriformes, psitacídeos e os quelônios. O ideal é que esses animais sejam destinados para os locais de onde vieram: a natureza. Na maioria das vezes, isso não é possível, por motivos de fragilidade da saúde do animal ou pelo fato de os bichos estarem acostumados com a presença humana. Os animais resgatados são encaminhados para o Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os animais apreendidos podem ser encaminhados para outras instituições caso necessitem de reabilitação, como o Zoológico de Brasília e a clínica particular Anclivepa, que tem convênio com o Ibama para tais atendimentos. Caso o animal esteja apto para soltura, os agentes ambientais do Ibama realizam o manejo e a destinação desses animais para a natureza. Polícia Militar Ambiental [Olho texto=”“Se não tiver nada no nosso sistema, fazemos a fiscalização in loco. Caso seja constatado que aquele animal foi adquirido de forma irregular, é feita a autuação e o recolhimento do animal”” assinatura=”Marcos Ozeki, chefe da Assessoria de Inteligência e Planejamento da Fiscalização Ambiental do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Cabe também ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) atuar na segurança e resgate da fauna silvestre do DF. A população pode acionar os militares por meio do 190 para quaisquer emergências envolvendo animais silvestres. “Mudanças climáticas que refletem na temperatura e na umidade relativa do ar ocasionam a movimentação de fauna para se alimentar, se acasalar ou se abrigar. Com isso, os riscos de acidentes aumentam. Nós usamos viaturas, cambão, puçá, gaiolas, luvas e vários outros itens para fazer esse resgate, manejo e soltura. Se estiver ferido, a gente leva para o Cetas, Zoológico ou Anclivepa”, detalhou. De 1º de janeiro deste ano até o dia 9 de maio, o BPMA registrou 610 ocorrências envolvendo captura, busca, recolhimento e remoção de animais. Foram 706 resgates de fauna silvestre no DF somente neste período, sendo que, desse total, 151 eram saruês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A captura e a criação de animais silvestres sem autorização configura crime ambiental, conforme previsto na Lei nº 9.605, de 1998. A fauna silvestre deve ser mantida em seu habitat natural e livre da domesticação do homem. Cabe ao Governo do Distrito Federal (GDF) promover a proteção da fauna e da flora sob seu território e fiscalizar para que a legislação seja cumprida. De acordo com relatório divulgado, em 2021, pela World Wide Fund for Nature (WWF) — organização dedicada à conservação da vida — o tráfico de espécies silvestres pode movimentar, a nível mundial, até US$ 23 bilhões por ano.

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Batalhão ambiental resgatou mais de 8,8 mil animais em dois anos

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA) trabalha diariamente para devolver animais silvestres à natureza. Desde 2019, foram resgatados 8.868 animais, dos quais 631 estavam feridos e 464 eram filhotes. Em 2021, foram resgatados 4.229 animais; em 2022, 3.928 animais; e neste ano, de janeiro ao dia 1º deste mês, já ocorreram 711 resgates. [Olho texto=”Suspeitas de tráfico e de criação clandestina, maus-tratos e o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas podem ser registrados pelo Disque 190 e pelos telefones 3190-5190 e 99351-5736″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O ranking é liderado pelas aves, em que as espécies mais encontradas nos últimos dois anos foram os canários da terra (964), baianos (545) e periquitos do encontro (282). Entre os mamíferos, houve o resgate de 1.718 saruês; 86 macacos sagui; 75 capivaras, e mais. No caso dos répteis, destaque para as jiboias (298), cascavéis (190) e cobras cipó (85). Assim que resgatados, os animais podem ser soltos na natureza ou encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF) do Ibama, onde recebem tratamento médico. Caso sejam encontrados mortos, o BPMA aciona o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para recolher os cadáveres. Aves são as espécies mais resgatadas pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA) | Fotos: Divulgação “A maioria dos animais que pegamos estão em perfeitas condições para serem soltos na natureza. E se estão arredios, entendemos que faz parte do comportamento animal e seguimos com a soltura”, explica o coronel Fábio Pereira, comandante do BPMA. “Nossa preocupação é com o animal e a preservação do meio ambiente, protegendo a fauna e a flora”, acrescenta. Tratamento Espalhados por todo o Brasil, os Cetas são locais mantidos pelo Ibama aptos a receber os animais apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente pela população e pelos órgãos públicos. Todos os bichos recebidos passam por avaliação veterinária e, a depender da situação, são encaminhados ao ambulatório para administração de medicamentos e outros procedimentos. Os animais aptos são soltos e os não aptos são encaminhados a cativeiros conservacionistas autorizados pelo Ibama Os casos clínicos mais críticos podem ser atendidos no Setor de Animais Silvestres no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HVET-UnB), que tem um Acordo de Cooperação Técnica com o Cetas-DF, ou em clínicas veterinárias parceiras, como a Anclivepa e Zootopia, que prestam atendimentos eventuais. O Zoológico de Brasília também atende a mamíferos de grande porte, a pedido do BPMA. Após alta veterinária, os animais são realocados em recintos mais adequados para cada espécie e passam por nova avaliação clínica e comportamental. “É importante observar a adaptação alimentar de cada indivíduo, assim como a capacidade de voo e predação, fatores decisivos para a reintrodução do animal na natureza”, explica a chefe do Cetas no DF, Marília Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento também inclui exercícios com enriquecimento ambiental, considerados essenciais para a reabilitação dos bichos. Por fim, os animais aptos são soltos e os não aptos (inclusive em razão de lesões permanentes e irreversíveis) são encaminhados a cativeiros conservacionistas autorizados pelo Ibama. “O tempo de permanência no Cetas varia. Animais em plena saúde podem ser reintroduzidos em uma semana, por exemplo. Casos graves apresentam um tempo de recuperação superior”, explica Gama. Animais exóticos não podem ser destinados à soltura e permanecem no Cetas até a definição da destinação adequada. Trabalho contínuo Suspeitas de tráfico e de criação clandestina, maus-tratos e o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas podem ser registrados pelo Disque 190 e pelos telefones 3190-5190 e 99351-5736. O anonimato é garantido.

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Visita técnica orienta sobre resgate e recolhimento de animais silvestres

Servidores do Instituto Brasília Ambiental participaram de uma visita técnica ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Cetas/Ibama). No encontro, os técnicos do Ibama fizeram uma apresentação da estrutura e dos procedimentos adotados no recebimento de animais silvestres. Servidores do Brasília Ambiental visitaram o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A visita técnica faz parte das atividades da comissão do Brasília Ambiental designada para elaborar um edital de parceria baseado no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), para apoio ao Cetas no trabalho de resgate e atendimento dos animais silvestres para reabilitação e soltura”, explica Alessandra do Valle Abrahão, analista de atividades do meio ambiente e coordenadora da comissão. O encontro foi realizado no fim de janeiro. Parcerias via MROSC são acordos firmados entre a administração pública e organizações da sociedade civil (OSCs), em regime de mútua cooperação, que envolvem a transferência ou não de recursos financeiros, para consecução de finalidades de interesse público. Proteção Os centros de triagem de animais silvestres do Ibama são unidades responsáveis pelo recebimento de animais silvestres apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente pela população. São 24 unidades espalhadas pelo território brasileiro que fazem avaliação, tratamento, reabilitação e destinação desses animais, com o objetivo maior de devolução deles à natureza. Os Cetas do Ibama recebem, em média, mais de 50 mil animais por ano – a maioria são aves. No Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental atua em conjunto com a autarquia federal nas ações de triagem, reabilitação, destinação e soltura da fauna silvestre. Em 2021, cerca de 11 mil animais silvestres foram devolvidos à natureza. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Passagens garantem segurança para a travessia de animais silvestres

Brasília, 26 de agosto de 2022 – O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) vem implantando medidas de proteção à fauna em suas rodovias, próximas a unidades de conservação e que transpõem corredores ecológicos. Entre elas estão passagens de mamíferos, aves e répteis, sinalização específica para indicar a proximidade com áreas de preservação ambiental e presença de animais, controladores de velocidade, ondulações e sonorizadores. O DER constrói passagens subterrâneas e aéreas nas rodovias para a passagem segura de animais silvestres | Foto: Divulgação/DER-DF Desde 2019, por meio de parceria celebrada com o Instituto Brasília Ambiental, o DER tem buscado levar em conta questões ambientais na elaboração de projetos das obras rodoviárias. “Uma das principais preocupações é o atropelamento de animais nas rodovias. Por isso é tão importante prever nos projetos rodoviários as passagens de fauna para a travessia segura dos animais”, ressalta o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. Essas passagens permitem que os animais atravessem com segurança e se desloquem pelos corredores ecológicos, promovendo a ligação entre áreas fragmentadas. Isso permite a dispersão de sementes entre essas áreas e evita o isolamento das populações de animais, permitindo a continuidade das espécies. Nas áreas de preservação ambiental no DF, o DER constrói passagens subterrâneas e aéreas nas rodovias para a passagem de animais, como as passagens de fauna na DF-001, DF-085, DF-079, DF-003, DF-533, DF-047, BR-020 e DF-285, entre outras. As pontes construídas pelo DER também são passagens de fauna, uma vez que permitem que os animais atravessem a rodovia por baixo. Para evitar que o animal alcance a rodovia, são construídas cercas que direcionam o animal para a passagem de fauna ou para debaixo da ponte. Além disso, são instaladas placas de advertência informando os motoristas sobre os locais de travessia de animais. *Com informações do DER-DF  

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GDF elabora projeto de gestão compartilhada do centro de animais silvestres

[Olho texto=”Secretário executivo do Brasília Ambiental, Thulio Moraes, ressalta que o acordo fará a inclusão de órgãos do DF na administração, visando um melhor controle da fauna local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o propósito de aprimorar conhecimentos de profissionais do órgão sobre o sistema operacional do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), servidores do Brasília Ambiental e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) visitaram o local, na última semana. Os dois órgãos estão trabalhando juntos em um acordo de cooperação técnica para gestão compartilhada do Cetas no Distrito Federal. Servidores do Brasília Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente e do Ibama participaram da visita técnica ao Cetas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Os centros de triagem possuem a finalidade de receber, identificar, marcar, triar, avaliar, reabilitar e destinar os animais silvestres, com o objetivo de devolvê-los à natureza, além de realizar e subsidiar pesquisas científicas, ensino e extensão. Estima-se que cerca de 70% dos animais apreendidos pela fiscalização de fauna do Brasília Ambiental são encaminhados para o Cetas local. [Olho texto=”“O Instituto já faz um excelente trabalho de fauna doméstica e, a partir do momento em que assumir o Cetas, passará a atuar de forma mais completa na gestão de fauna silvestre”” assinatura=”Felipe Duarte, técnico do Instituto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o secretário executivo do Brasília Ambiental, Thulio Moraes, a parceria fará a inclusão de órgãos do Distrito Federal na administração, visando um melhor controle da fauna local. “Outros estados já firmaram acordos de cooperação operacional para atender a determinação de gestão compartilhada da Lei Complementar 140. A ideia é que o Brasília Ambiental seja o órgão de execução responsável no DF”, esclarece o gestor. Segundo Thulio, pela proposta do acordo de cooperação, o Ibama continua com a gestão do espaço, mas passará a contar com algumas contrapartidas do GDF. Atualmente, diversos órgãos do Distrito Federal utilizam a estrutura do Centro de Triagem e Reabilitação, o que reforça a importância da parceria. “O instituto já faz um excelente trabalho de fauna doméstica e, a partir do momento em que se juntar ao Cetas, passará a atuar de forma mais completa na gestão de fauna silvestre”, ressalta o técnico de Atividades do Meio Ambiente da autarquia, Felipe Duarte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que o acordo de cooperação seja assinado até o final do primeiro semestre, tendo em vista que o texto está sendo desenvolvido por um grupo de servidores do Brasília Ambiental, do Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). *Com informações do Brasília Ambiental

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Zoo promove votação de nome para filhotes de onça-pintada

Após período de cuidados iniciais e aclimatação na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), os dois filhotes machos de onça-pintada serão batizados pelos seguidores por meio do Instagram da instituição. A votação pode ser feita pelos stories da conta do zoo no Instagram até as 13h desta terça-feira (9), com divulgação do resultado no mesmo dia. São quatro sugestões de nome por filhote. Cada opção foi escolhida pelos envolvidos no encaminhamento dos animais: Zoológico de Brasília, Latam Cargo, Aeroporto de Brasília e Ibama. Filhotes de onça-pintada foram resgatados órfãos em Mato Grosso e encaminhados ao Zoológico de Brasília no fim de setembro | Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília Opções de nomes Animal 1 – George (Zoológico de Brasília) – Tigo (Aeroporto de Brasília) – Piloto (Latam Cargo) – Capiango (Ibama) Animal 2 – Peter (Zoológico de Brasília) – Charlie (Aeroporto de Brasília) – João (Latam Cargo) – Jaguar (Ibama) As sugestões de nome dadas pelo Zoológico de Brasília — George e Peter — são uma homenagem ao zoólogo americano George Schaller, que estudava a vida selvagem e, atualmente, é vice-presidente da Panthera Corporation, que atua na conservação de felinos no mundo; e a Peter Crawshaw, que foi aprendiz de George Schaller e pioneiro no estudo de onças-pintadas no Brasil. Peter nasceu no estado de São Paulo e foi o nome mais importante no país na conservação das onças, tendo morrido em 2021 de covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os nomes sugeridos pelo Aeroporto de Brasília — Tigo e Charlie — resultaram de votação do público da instituição. A Latam Cargo sugeriu os nomes Piloto, para homenagear parte da equipe do Avião Solidário, e João, um colaborador de Brasília que já atuou em embarques do Avião Solidário. As sugestões de nome do Ibama são uma homenagem aos termos para onça-pintada na linguagem do tupi-guarani e à influência brasileira no estudo da espécie. Capiango vem da mitologia e é um bruxo que se transforma em onça. As onças-pintadas são consideradas o símbolo da fauna do país – e o Brasil que batizou a espécie no resto do mundo (jaguar). *Com informações do Zoológico de Brasília

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Tempo seco estimula animais silvestres a saírem do seu habitat

Nesta época de seca, é comum ver saruês andando pelas casas em busca de alimento | Foto: Divulgação BPMA Faz parte do dia a dia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) o resgate permanente de animais silvestres por todo o Distrito Federal. Espécies que deixam seus habitats naturais e são encontrados em áreas residenciais e comerciais a todo momento. Entre janeiro e julho deste ano, já foram mais de 1.500 animais ‘salvos’. Cobras, macacos, capivaras, aves variadas e saruês são os mais comuns. (Veja o quadro) A equipe de militares, depois de acionada pela população, vai ao local com equipamentos como gaiolas, pinças de aço e redes. O objetivo é preservar o animal e devolvê-lo à natureza. “Olhamos o animal e avaliamos o estado físico dele. Normalmente, está muito arisco diante da situação”, explica o comandante do BPMA, coronel Fábio Pereira. [Olho texto=”“A expansão urbana no DF gerou a ocupação de áreas que originalmente eram dos bichos. Isso impacta a vegetação nativa e prejudica os animais”” assinatura=”Victor Santos, diretor de Fiscalização de Fauna do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Se não tem qualquer lesão, ele logo é reintroduzido ao habitat natural. Se está lesionado, encaminhamos ao zoológico para recuperação. É um grande parceiro nosso”, complementa. Pereira lembra que no caso de tráfico de animais, os infratores respondem pelo crime e os bichos são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão do Ibama. “Nesta época de seca, é muito comum ver saruês andando pelas casas em busca de alimento. Ou macacos-prego que comem frutas em árvores perto do batalhão, na Candangolândia”, lembra o policial. No mês passado, um ouriço-cacheiro (tipo de porco-espinho) foi visto numa rua de Taguatinga sendo ‘atacado’ por um cão. “Os bichos usualmente vêm até a área urbana atrás de abrigo, alimento ou para a proliferação da espécie”, observa Pereira. No primeiro semestre, 1.581 animais foram resgatados no DF Ao encontrar um animal silvestre, a polícia ambiental recomenda alguns cuidados, como, por exemplo, afastar os bichos domésticos. “Cães e gatos devem ser trancados, pois tendem a brigar com ele”, recomenda o comandante do batalhão. “Além de, é claro, não se aproximar. Não se sabe se o animal é peçonhento e ele pode vir a atacar”, finaliza. Quem encontrar algum animal silvestre fora de seu habitat natural deve acionar o BPMA pelo telefone 190. O serviço funciona durante 24 horas diariamente. Expansão urbana Na avaliação do Brasília Ambiental, esse movimento dos animais silvestres para locais habitados é crescente e explicado, principalmente, pela ocupação desordenada do solo. “A expansão urbana aqui no DF gerou a ocupação de áreas que originalmente eram dos bichos. Isso gera impacto na vegetação nativa e prejudica muito os animais”, pontua o diretor de Fiscalização de Fauna do instituto, Victor Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O ambientalista reforça que as “cidades verdes” permitem uma convivência mais harmônica entre o ser humano e o animal. E, segundo Victor, o trabalho é o de preservá-las. “É necessário coordenar melhor esse tipo de ocupação. Monitoramos as áreas de preservação e órgãos de fiscalização, como o DF Legal, têm o papel de retirar ocupações irregulares em locais não permitidos”, lembra.

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Deixe o Canário da Terra cantar e viver livre de cativeiro!

Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) atua no resgate de pássaros e até cobras criados ilegalmente em casas e propriedades rurais do DF  | Fotos: Divulgação/BPMA [Numeralha titulo_grande=”R$ 5 mil ” texto=”é o valor da multa aplicada por animal em extinção criado ilegalmente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A criação de animais silvestres sem autorização é crime e está previsto na Lei 9.605/1998 (Crimes Ambientais). No Distrito Federal, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Brasília Ambiental atuam diariamente no resgate dos que são retirados de seu habitat natural e mantidos em cativeiro. Animais das mais diferentes espécies já foram encontrados pelas autoridades em casas e propriedades rurais do DF. Vão desde aves (canários, corujas, papagaios, etc.) e cobras até mamíferos bichos-preguiça e tamanduás. O comércio desses animais é uma atividade lucrativa, o que torna a prática ainda muito comum. Os infratores estão sujeitos a punições “pesadas”. Para se ter uma ideia, somente em 2020, o Brasília Ambiental aplicou autuações que somaram R$ 731 mil. Além das sanções administrativas, também podem a processos na esfera penal por crime de baixo de menor poder ofensivo, com penas de 6 meses a 1 ano e multa. [Olho texto=”“O criminoso comercializa, por exemplo, o Canário da Terra. Ele canta e também é usado em rinhas, onde existem as apostas. Então, a questão financeira leva a esse tipo de ilegalidade”” assinatura=” Coronel Waldeci Ramalho, comandante do Batalhão de PM Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “São multas que tem o valor mínimo de R$ 500 e podem chegar a até R$ 5 mil para cada animal em situação irregular. Esse valor máximo é utilizado se a espécie está em extinção”, explica o diretor de Fiscalização de Fauna do Brasília Ambiental, Victor Santos.   Pássaros usados em rinhas Uma diversidade grande de pássaros, que pertencem à classe dos passeriformes, faz parte da lista dos animais mais apreendidos pelo Batalhão Ambiental em todo o DF. “O criminoso comercializa, por exemplo, o Canário da Terra. Ele canta e também é usado em rinhas, onde existem as apostas. Então, a questão financeira leva a esse tipo de ilegalidade”, frisa o comandante do BPMA, coronel Waldeci Ramalho. O militar destaca que existe também a excentricidade, como os que gostam de manter uma cobra no quintal. Ou criadores que usam o animal para “satisfazer” o próprio ego. “O cidadão compra um papagaio porque é um bicho que reproduz a fala, é engraçado. Então, é uma satisfação para ele”, conta Ramalho. [Olho texto=”“A domesticação é um processo que leva milhares de anos, mas muita gente pensa que pode pegar o animal e criá-lo dentro de casa como se fosse doméstico” ” assinatura=” Luísa Helena Rocha, superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A educação ambiental “passa longe”, reforça a superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoológico de Brasília, Luísa Helena Rocha. Refere-se a pessoas que se encantam com o animal silvestre e acreditam que podem, em seus espaços, domesticá-lo. Um ledo engano. “A domesticação é um processo que leva milhares de anos, mas muita gente pensa que pode pegar o animal e criá-lo dentro de casa como se fosse doméstico”, frisa Luísa Helena. “O que talvez tenham é um animal ‘manso’, não domesticado”, explica a superintendente. Espécies apreendidas seguem para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Lá é verificado se possuem a capacidade de voltar para a natureza ou se serão encaminhados para criadouros de conservação ou zoológicos. Criação ilegal Mas, com todo o cuidado — até mesmo para o bem-estar do bicho —, é possível criá-lo dentro da lei. A pessoa deve adquirir o animal silvestre de um criadouro ou estabelecimento comercial autorizado pelo Ibama ou por órgãos ambientais do DF. Um manual explicativo, criado pelo Brasília Ambiental, traz em detalhes explicações sobre como proceder. “Não se pode simplesmente comprar uma arara de outra pessoa e levar para casa. Existem os criadouros comerciais que colocam uma anilha na pata do pássaro, garantem sua origem, entre outras exigências”, alerta Victor Santos. E, em caso de ilegalidade, é possível denunciar. O Batalhão Ambiental da PM trabalha em regime de plantão 24 horas por dia. Outros órgãos também recebem as queixas (leia abaixo). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como denunciar  Batalhão de Polícia Militar Ambiental – Telefone: 190 Polícia Civil: Telefone 197 / e-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br / 98826-1197 (canal de WhatsApp) / Delegacia Eletrônica (site da PCDF) Ouvidoria do GDF – Telefone 162

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