Aberta Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva
Começa nesta terça (5) a Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Especiais, promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF). As atividades serão coordenadas pelas subsecretarias de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Alunos com necessidades especiais e respeito à diversidade são os temas em torno dos quais a programação se desenvolve | Foto: Divulgação/SEEDF O foco é á defesa dos direitos dos alunos com deficiência ou com necessidades educacionais especiais, com a meta de assegurar a consolidação da educação inclusiva, combater a discriminação e a intolerância e promover o respeito à diversidade. A comunidade escolar poderá participar de três cursos a serem transmitidos pelo canal da Eape no YouTube. “Com esses cursos, temos o objetivo de buscar um alinhamento da nossa comunidade escolar sobre educação especial e inclusiva”, afirma a titular da Subin, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. “Temas como inclusão de estudantes autistas e comunicação para surdos serão tratados com o intuito de contribuir para uma formação mais completa dos nossos professores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Veja, abaixo, os temas e tópicos dos cursos da programação. Terça (5), das 9h às 12h Tema: Convivendo na diversidade: os vários atores no contexto da educação infantil/educação especial e seus papéis → A inclusão como um direito e um dever na escola atual → A convivência de pessoas típicas e pessoas com deficiência/TEA na educação infantil → As responsabilidades de toda a comunidade escolar, com destaque na ação docente → A função da escola no processo inclusivo das crianças com deficiência → Como assegurar os direitos das crianças com deficiência dentro da UE (adequação curricular e AEE) Quarta (6), das 14h às 17h Tema: Inclusão do estudante com transtorno do espectro autista → Estratégias de avaliação e planejamento para alunos com TEA → Protocolos e escalas de avaliação e intervenção para alunos com TEA → Práticas baseadas em evidências → Sugestões de adaptações → Organização de sala de aula e cuidados com materiais → Rotina diária estruturada e comunicação Quinta (7), as 14h às 17h Tema: Precisamos conversar sobre a educação bilíngue de surdos → Com coordenação dos professores surdos Adriana Gomes (SEEDF) e João Paulo Miranda (UnB), esse encontro abordará os principais desafios na implementação de uma educação bilíngue e a importância da formação dos profissionais que atuam na educação de surdos. Acompanhe a programação pelo canal da Eape no YouTube. *Com informações da Secretaria de Educação
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Planetário terá oficina e aula para a garotada no Dia das Crianças
Uma programação especial foi preparada para o Dia das Crianças, nesta quarta-feira (12), no Planetário de Brasília. Com aula, oficina e uma competição de perguntas e respostas, a animação é garantida para o público de 6 a 14 anos. O Clube de Astronomia estará no local fazendo observações do sol e tirando as dúvidas da criançada sobre telescópios. As inscrições podem ser feitas na bilheteria do Planetário. Arte: Secti A partir das 9h30, será realizada a oficina Pintando os Planetas, com 20 vagas, e faixa etária de 6 a 8 anos. Às 10h15, começa uma aula para pais e filhos sobre o uso do programa Stellarium e do Gnômon para acompanhar o movimento do sol. Para essa atividade, serão disponibilizadas 20 vagas para crianças de 10 a 14 anos, acompanhadas por um adulto. Ao longo da manhã, as crianças ainda poderão participar de uma competição de perguntas e respostas para ganhar um carro foguete de papelão. No período da tarde, serão repetidas a oficina Pintando os Planetas e a aula sobre o Stellarium e o Gnômon, seguindo a mesma dinâmica da manhã. O horário da oficina será 14h30 e o da, 15h15min. Mais informações pelos telefones: (61) 98312-6263 e (61) 99257-2607 (Mirela) ou pelo e-mail: planetariobrasilia@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
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Dança, funcional e ginástica no Parque do Sudoeste
A comunidade do Sudoeste e arredores tem uma nova opção de lazer ao ar livre. O projeto Vida em Movimento promove aulas de diversas atividades físicas, como ginástica, funcional e dança, de maneira gratuita no Parque Bosque. A iniciativa ocorre todos os dias, inclusive aos fins de semana, e é oferecida pela Administração Regional do Sudoeste/Octogonal e por academias da região. “É uma boa solução para as pessoas. Você se mantém em forma e não precisa gastar? Isso é ótimo”, afirma Dorli de 80 anos, aluna de funcional | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A proposta nasceu de uma vivência particular e que se uniu ao ambiente propiciado no parque, como explica a administradora regional do Sudoeste/Octogonal, Tereza Lamb. “Sou professora de educação física e os exercícios têm um resultado muito positivo na vida das pessoas. O corpo em movimento deixa a mente sã. Então, criamos esse projeto que já está recebendo muitos elogios da população”, ressalta. Com 80 anos de idade, a aposentada Dorli Pinto Moraes mostra muita energia e disposição durante a aula de funcional, ministrada nas manhãs de quarta-feira no anfiteatro do Parque Bosque. Ela conta que ficou sabendo do Vida em Movimento por ser frequentadora do local e elogiou o projeto. “É uma boa solução para as pessoas. Você se mantém em forma e não precisa gastar? Isso é ótimo”, afirma. Além dos benefícios físicos das atividades, outro benefício das aulas ao ar livre promovidas pelo projeto é melhorar a saúde mental das pessoas, como apontado pela gestora ambiental Laura Ribeiro, 47, também aluna das aulas de funcional. “O pessoal da terceira idade precisa dessa atividade, principalmente por causa da pandemia, muitas dessas pessoas até ficaram depressivas por terem ficado tanto tempo em casa. Estamos divulgando bastante pra não deixar o projeto morrer”, destaca. Quem ministra as aulas também está satisfeito e empolgado com o projeto. Tatiana Assem Haidar, 39, é instrutora de dança charme, também conhecida como dança do passinho, e torce para que o Vida em Movimento chegue a outras regiões administrativas. “Eu acho um projeto maravilhoso e queria vê-lo em outros parques do DF, porque é muito bom. Se você cuida do seu corpo, você cuida da sua mente, e isso reverbera em todo o seu cotidiano”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De segunda à sexta, as aulas acontecem em dois horários – um pela manhã e outro no fim de tarde, e são oferecidas pela Administração Regional do Sudoeste/Octogonal. Aos fins de semana, as atividades ocorrem pela manhã e são promovidas por academias da região. Confira abaixo a programação completa do Vida em Movimento: Segunda-feira 8h30 – dança charme 17h – funcional Terça-feira 8h30 – ginástica 17h – dança charme Quarta-feira 8h30 – funcional 17h – ginástica Quinta-feira 8h30 – ginástica 17h – dança charme Sexta-feira 8h30 – dança charme 17h – funcional Sábado e domingo 9h às 12h – atividades diversas promovidas pelas academias
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Todo dia é dia de Consciência Negra nas escolas públicas do DF
O Marcos Lopes dos Reis, da Escola Classe 64 de Ceilândia, trabalha a temática diariamente | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação “Quem danifica o caráter do outro, danifica o seu próprio.” O provérbio africano é citado pelo professor Marcos Lopes dos Reis, da Escola Classe 64 de Ceilândia. Negro, vítima do racismo ainda nos primeiros anos escolares, conhece de perto as dores e as delícias da negritude. Agora é diferente. Ele não só tem voz como abre espaço para outras meninas e meninos da rede pública de ensino do Distrito Federal. A lição do professor Marcos é clara: não basta aprender a lutar contra o racismo, é preciso empoderar a população negra, sobretudo os jovens. O professor, que também realiza palestras sobre o tema, faz parte do time da rede da Secretaria de Educação do DF, que atua durante todo o ano com atividades interdisciplinares na luta contra o preconceito e as mais cruéis formas de segregação. “Tudo que sofri na infância e na adolescência me dá forças para continuar na luta com esse trabalho, para que os meus alunos não passem pelo que eu passei”, afirma. Marcos carrega na própria história de vida a experiência de ser acusado, julgado e condenado apenas pela cor de sua pele. Em 1981, aos seis anos de idade, chegou na escola e outra criança, ainda no conhecido “prezinho”, se recusou a entrar na sala de aula. “Enquanto esse macaco estiver aí eu não entro”, lembra. A inércia dos gestores na época deixou na criança uma marca tão profunda que ela, hoje crescida, considera ser aquele o dia em que nasceu. [Olho texto=”Tudo que sofri na infância e na adolescência me dá forças para continuar na luta com esse trabalho, para que os meus alunos não passem pelo que eu passei” assinatura=”Professor Marcos Lopes dos Reis” esquerda_direita_centro=”centro”] Marcos trabalha com crianças do Ensino Fundamental. As aulas não começam antes da leitura de provérbios indígenas, africanos, europeus e judeus, com o viés da diversidade. A ideia é refletir a temática ao longo do ensino. Antes da pandemia da Covid-19, o professor chegou a ser premiado em 1º lugar no prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero, com o projeto Orgulho e Consciência Negra. Além desse, também já produziu o Coral Afro Brasilidade para a Semana da Consciência Negra, com músicas que cantam a história do Brasil e o combate ao racismo, e esquetes como As Borboletas, um contraponto ao poema de Vinícius de Moraes. “Ao contrário do que diz o poema sobre as borboletas pretas, mostramos que elas podem ser da cor que quiser”, diz. O dia D O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, é um dia de culminância das atividades do ano e do mês realizadas pelo professor Marcos e pelos demais, que assumiram o compromisso junto à Diretoria de Educação do Campo, Direitos Humanos e Diversidade (DCDHD), da Secretaria de Educação, do enfrentamento às desigualdades numa rede de ensino majoritariamente negra, formada por aproximadamente 69% de estudantes autodeclarados negros – pretos e pardos. A data em homenagem ao líder quilombola Zumbi dos Palmares está no Calendário Escolar da rede pública para celebrar as contribuições da população negra para toda a sociedade brasileira. E é sob a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 26A, que a SEEDF cumpre com a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Africana e Indígena nos currículos da Educação Básica. “Reconhecer a identidade dos estudantes negros significa torná-los visíveis. Compreender sua complexa realidade e planejar ações que não neguem sua história e sua cultura, que não colaborem com a exclusão e com o racismo institucional e estrutural é cumprir o papel social da escola. É retirar da invisibilidade os alunos que se autodeclaram negros e manter a consciência negra viva cotidianamente na vida escolar”, destaca a diretora da DCDHD, Ruth Meyre Rodrigues. Representatividade No Recanto das Emas a história é outra. A professora Renata Keila dos Santos conta, há oito anos, a parte que não está nos livros. Na Escola Classe 803 eles não falam apenas sobre a escravidão, mas relembram a resistência do povo negro. “Trabalhamos o empoderamento e a cultura afro nas escolas. Fazemos atividades para que eles possam se identificar como negros. Em seguida, entramos no tema racismo e preconceito e, após isso, exercitamos a representatividade, com brinquedos, personagens negros, heróis. As crianças não estão acostumadas com a diversidade em suas casas, é preciso trabalhar a tolerância”, alerta a docente. Renata também já levou projetos externos para fora dos muros da escola, como o Afro Ação, que trata do empoderamento estético negro na oficina de cabelos e turbantes. As meninas aprendem sobre os diferentes tipos, a curvatura de cada fio, como tratar. “Uma maneira de mostrar que a beleza natural delas também é bonita e elas podem se aceitar como são”, ressalta a professora responsável ainda pelo desfile da beleza negra, uma maneira singela de elevar a autoestima das meninas e meninos da escola. Embora esses trabalhos tenham sido realizados antes da pandemia do novo coronavírus, as atividades seguiram mundo virtual adentro, após a paralisação das aulas presenciais. Na plataforma do ensino on-line, a escola tem levantado o tema preconceito racial com personagens negros e relatos da cultura africana desde o início da história do Brasil, além de incentivar os professores a participarem de lives de formação. Antirracistas Branca, vivenciando outra realidade, a professora Regina Cotrim, atual coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Médio 02, de Ceilândia, confessa que foi preciso muita reflexão sobre “como se colocar nesse lugar de fala”. Para isso, ela se especializou em Gestão em Políticas Públicas para Gênero e Raça na Universidade de Brasília. “Voltar para a sala de aula foi muito importante, me deu mais embasamento teórico. Com o apoio dos estudantes, então, começamos a trabalhar durante o ano a temática, que sempre foi muito presente nas minhas aulas”, conta. O projeto Lápis Cor de Pele começou em 2013 | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação Em 2013, deu início ao projeto Lápis Cor de Pele. Qual pele? Era uma provocação. Os próprios estudantes foram incumbidos, na época, de chamar palestrantes e pessoas de fora da escola para o trabalho, que também contava com teatro, dança e ensaios fotográficos para valorizar a beleza negra. “Percebemos o crescimento dos estudantes, eles foram se soltando e aceitando cada estilo. A nossa escola realmente abraçou essa causa, e os alunos afirmam que se sentem representados”, comemora a coordenadora. Atualmente, no WhatsApp, estudantes e ex-alunos do CEM 02 de Ceilândia participam do grupo Negra Sou, onde eles debatem políticas de afirmações positivas para todas as camadas da diversidade. Ano passado, a escola elegeu o primeiro diretor negro, o professor Eliel de Aquino, que já iniciou os trabalhos com o planejamento para 365 dias de consciência negra na unidade. Uma ideia limitada pela Covid-19, mas não esgotada. “Antes da pandemia, estávamos planejando fazer valer a legislação que torna obrigatório o ensino da história das africanidades, inclusive com planos de levar os estudantes para um passeio a um quilombo próximo ao Distrito Federal. Para a Semana da Consciência Negra, nossa escola está com uma programação especial no Google Meet, que começou no dia 11 e vai até o final do mês, para todos os públicos”, informa Eliel. Temática Mesmo pelo ensino remoto, a rede pública continua trabalhando a temática dentro das possibilidades. Para facilitar, a Diretoria de Educação do Campo, Direitos Humanos e Diversidade produziu alguns materiais para a educação na plataforma, com as videoaulas: A Questão Racial no Brasil parte I e II e Quilombos – Histórias de Resistência, transmitidas no programa Bate-Papo Fundamental. A DCDHD também preparou o informativo Todo Dia é Dia de Consciência Negra, sobre o Artigo 26A da LDB, com sugestões para o fazer pedagógico, que será enviado às escolas da rede pública do DF. E, ainda, nesta sexta-feira, 20, a diretoria apresenta a live com o mesmo tema, especial sobre mulheres negras e indígenas, às 9h, no canal da SEEDF no YouTube, o EducaDF. Também no canal da secretaria, algumas lives com a temática da diversidade foram transmitidas durante a Semana Temática Letiva e continuam disponíveis, como: Garantia de Direitos das crianças e dos(as) adolescentes https://youtu.be/MfhZNVtpEkM Programa Mulheres Inspiradoras – Ressignificação do espaço escolar https://youtu.be/zRMaYY1GwBY Educação para as relações étnico-raciais na educação infantil https://youtu.be/AGW-Dg8k7vE Educação na e para a Diversidade https://www.youtube.com/watch?v=5WUk33y9RvY&t=274s Projeto RAP: 5 anos promovendo Ressocialização, Autonomia e Protagonismo https://www.youtube.com/watch?v=jqEy2QjYN70 Convivência Escolar e Cultura de paz – Lançamento do Caderno Orientador. https://www.youtube.com/watch?v=VhExP3aMe9M&t=313s Ensino de História e Cultura Indígena https://www.youtube.com/watch?v=opohX2LC1f0 Educação antirracista https://www.youtube.com/watch?v=m8O8moTrF7A Programação com acesso garantido no YouTube, abertas a toda comunidade: CREs São Sebastião Dia 19, às 14h Oficina de construção de pandeiro com material reciclado e cantigas de samba de roda com Ricardo Costa Link de acesso: meet.google.cim/pgm-hncv-uqx Gerência de Educação em Direitos Humanos e Diversidade Dia 20, às 9h Todo dia é dia de Consciência Negra Link de acesso: https://www.youtube.com/c/EducaDF Gama Dia 25, às 14h30 Racismo e antirracismo no espaço escolar Link de acesso: https://bit.ly/33LYCYX *Com informações da Secretaria de Educação
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Secretaria de Educação transmite aulas pela TV União
Os alunos da rede pública de ensino podem assistir às aulas agora também pela TV União. O programa de ensino mediado por tecnologia Escola em CasaDF, lançado nesta segunda-feira (6), já tem o suporte da emissora. Todo o conteúdo produzido para a TV Justiça que veicula o material no período matutino, começou a ser veiculado também pela TV União, só que no período vespertino. As aulas, que ocorrem entre 13h e 16h, todos os dias da semana, podem ser acessadas por toda a população do Distrito Federal pelo canal 11.1. “A Secretaria tem buscado outros parceiros para que os estudantes tenham mais oportunidades de horário para assistir o conteúdo. Ter as aulas de manhã e à tarde é muito importante, pois podemos ampliar a abrangência, o número de estudantes que vão ter acesso a essa programação, respeitando, inclusive, o horário em que o estudante já tinha aula normalmente”, comenta o assessor especial e coordenador do programa Escola em Casa DF, David Nogueira. Cada etapa de ensino tem entre 15 e 30 minutos de programação. O conteúdo didático-pedagógico é voltado à educação precoce, para os Centros de Educação Especial, Educação Infantil, anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação profissional e educação física em movimento. As atividades mediadas por tecnologia que começaram nesta segunda-feira serão expandidas, gradativamente, para outras plataformas, de forma a atender todas as etapas de ensino, podendo ser acessadas pela internet, por meio de celular, tablet ou computador. Programação Nas terças e quintas-feiras, a programação é voltada a estudantes do Ensino Médio que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e Programa de Avaliação Seriada (PAS). Na estreia, as aulas foram de filosofia (epicurismo), língua portuguesa (período simples x período composto) e história (República Velha). Na próxima quinta-feira, as aulas serão de matemática e de ciências da natureza. Nos demais dias, as aulas serão voltadas para as demais etapas e modalidades e, ainda, à formação de professores. Pela manhã, as aulas sempre serão ao vivo na TV Justiça. À tarde, a TV União transmitirá novamente o conteúdo.
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Ano letivo começa com melhorias na rede de ensino do DF
Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Na próxima segunda-feira (10), as escolas da rede pública de ensino abrem as portas para receber seus 460 mil estudantes. Faltando uma semana para o fim das férias, a Secretaria de Educação faz os últimos preparativos para que esteja tudo pronto. Uma equipe técnica trabalha há mais de 40 dias no Escritório de Situação criado pelo secretário de Educação, João Pedro Ferraz, para que tudo funcione bem. A recepção aos estudantes está sendo planejada também pelas 14 regionais de ensino e por cada uma das 678 unidades escolares em funcionamento, que elaboram as atividades de boas-vindas conforme a realidade das etapas e modalidades de ensino da Educação Básica – educação infantil ao ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Cinco das 683 escolas da rede estão fechadas, quatro delas há mais de dois anos. Uma delas será entregue em abril, o CEF 01 da Vila Planalto. O edital de licitação para reconstrução da EC 52 de Taguatinga foi publicado na última semana. Estão em fase final de análise os editais de licitação para reconstruir o CEM 10 e a EC 59 de Ceilândia e ainda o CAIC Castelo Branco do Gama. O trabalho é intenso para que tudo fique pronto até o primeiro dia de aula. Até o final desta semana o coordenador regional de Ceilândia, Marcos Antônio de Sousa, terminará as visitas às 97 escolas da regional. Ele assegura que 40% delas estão em ótimo estado; 30%, bom; 20%, regular; e somente 10% em estado ruim. O foco de Marcos são as escolas que estão nestas últimas duas categorias. “Neste momento, estamos mergulhados naquelas escolas em estado regular e ruim”, disse. O esforço está dirigido para que estas unidades tenham subido de categoria em 60 dias. As intervenções para melhorias serão realizadas em duas etapas: imediatamente, para receber os estudantes no primeiro dia de aula, são feitos os serviços de manutenção, roçagem e poda de árvores, reparos em telhados, pisos e banheiros, nos sistemas elétrico e hidráulico; em médio prazo, cerca de 60 dias, são solucionados os problemas estruturais. O coordenador listou o CAIC Bernardo Sayão entre as unidades em estado ruim que vão mudar de status nos próximos dois meses.“Evidentemente estas escolas não estarão como gostaríamos para iniciar o ano, mas com certeza estarão em condições de receber os alunos neste primeiro momento, e de recebê-los com mais conforto num segundo momento”, afirma o coordenador regional de ensino. Em Taguatinga, o coordenador regional Juscelino de Carvalho está acelerando a arrumação do prédio recém-alugado pela Secretaria de Educação para os alunos da EC 52. A escola teve as atividades suspensas em 2019, após decisão judicial que determinou a sua reconstrução. Os 400 estudantes foram encaminhados a escolas próximas no ano passado, mas, agora, voltam a estudar juntos em um mesmo prédio. Nossa rede Marcos e Juscelino fazem parte de uma grande operação em curso para o sucesso do ano letivo 2020. Todos estão empenhados na Secretaria. Como pode ser visto em Nossa Rede, os números com os quais a secretaria lida são superlativos. Se fosse um município, a educação seria pouco menor que Cuiabá, a 35ª cidade mais habitada do Brasil, com mais de 600 mil moradores, e pouco maior do que Juiz de Fora, a 36ª, com cerca de 490 mil pessoas. A rede pública tem 538.659 “habitantes”, somados estudantes (maioria da população), professores, servidores e aposentados. Na próxima segunda-feira (10), tudo vai estar pronto para esta cidade, que chamamos Cidade da Educação, retomar suas atividades com o que é necessário para, neste primeiro dia de aula, por exemplo, transportar 57.811 estudantes em 844 ônibus, que vão rodar 154 mil quilômetros (sim, só neste dia), o equivalente a 132 viagens Brasília-Rio de Janeiro, 1.716 horas gastas nos percursos necessários ao conforto dos estudantes. Além disso, quase 400 mil alunos voltam a comer nas escolas nesta segunda-feira, consumindo 489.353 de refeições, em média, por dia. A volta às aulas movimenta o Distrito Federal e também traz muitos benefícios indiretos. Um deles é para os pequenos produtores agrícolas do DF. A parceria com a Secretaria de Educação ganhou força nos últimos anos e vem sendo ampliada. Em 2017, eram adquiridos 23 diferentes tipos de alimentos da agricultura familiar. Agora já são 30 diferentes tipos. Quase mil agricultores familiares locais são beneficiados, impactando diretamente a melhoria da qualidade de vida de 3.785 pessoas. Prioridade “Estamos atuando em todas as frentes ao mesmo tempo para nos voltarmos, cada vez mais, para o processo de ensino-aprendizagem”, explicou o secretário João Pedro Ferraz, acrescentando: “Este é o objetivo de tudo o que fazemos. Se zelamos pelo conforto das instalações, pela melhoria do transporte ou da merenda, o principal significado disso é permitir aos nossos alunos que se concentrem no que efetivamente vai modificar suas vidas: o aprendizado”. Para focar cada vez mais no que considera a missão mais nobre da secretaria, Ferraz implantou uma nova gestão, iniciando a transferência de responsabilidades por áreas que não têm vínculos diretos com o processo de ensino-aprendizagem para áreas afins, como o transporte escolar para a TCB, que ainda está em curso, mas deve ocorrer este ano. Outra mudança será a terceirização da merenda escolar, em fase de estudo, mas prevista para 2020 também. Semana pedagógica Neste sentido, este ano, a tradicional Semana Pedagógica foi precedida por uma preparação de diretores e vice-diretores para o início do ano letivo, realizada na semana passada. Cerca de 900 gestores participaram de oficinas e palestras pensadas no currículo da educação, na formação profissional e em sistemas de avaliação, entre outros. Tudo isso entra como suporte pedagógico para o alcance dos cinco principais objetivos da educação na rede do DF: alfabetização eficaz até o final do BIA (Bloco Inicial de Alfabetização – dois primeiros anos, dos quais todas as crianças devem sair plenamente alfabetizadas); distorção idade-série (estudantes atrasados há mais de dois anos); aprendizagens anos finais; novo ensino médio e condições de aprendizagem – professores – formação e motivação. A Semana Pedagógica 2020 ocorre simultaneamente em cada uma das unidades escolares, de 3 a 7 de fevereiro, com o objetivo de reunir os profissionais da educação para discussões, troca de informações e orientações a respeito do ano letivo que se inicia. Carência zero O início do ano letivo é marcado por uma ótima notícia. Desde o primeiro dia do ano letivo, o programa Educação Sem Carência vai colocar professores em todas as salas de aula. De imediato, a Secretaria deve convocar cerca de quatro mil professores substitutos para suprir as vagas abertas em substituição aos professores efetivos que exercem atividades de diretores, vices, coordenadores e supervisores pedagógicos. Além disso, no decorrer do ano, os professores substitutos também são chamados para cobrir vagas abertas pelos efetivos em eventuais afastamentos legais, como licenças médicas, paternidade e maternidade, afastamento para estudos, entre outros previstas em lei. * Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes do Queima Lençol vão para o CEF 9 de Sobradinho
A partir desta quinta-feira (14), parte dos 676 estudantes do Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol já voltam a frequentar as aulas para concluir o ano letivo. Os alunos do 4º e 5º ano e do 8º e 9º ano do ensino fundamental vão para o Centro de Ensino Fundamental 9 de Sobradinho. Já os do 6º e 7º ano ficarão em um dos blocos do CEF Queima Lençol que volta a funcionar na segunda-feira (18). As linhas do transporte escolar serão adaptadas para atender todos os estudantes. As aulas, suspensas na semana dos dias 11 a 14 de novembro, serão repostas até o dia 20 de dezembro, sem prejuízo do cumprimento do calendário escolar dos alunos. Após as fortes chuvas da última semana, a cobertura metálica dos três blocos do CEF Queima Lençol ficou danificada. A Defesa Civil do Distrito Federal realizou a interdição do local. Em seguida, a Secretaria de Educação notificou a empresa responsável pelas obras para realizar todos os reparos necessários para que a unidade volte a funcionar em perfeitas condições. Os reparos foram orçados em R$ 300 mil. As obras tiveram início um dia após o ocorrido. Projeto A escola foi construída pela empresa Ciplan, após um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado junto ao Ministério Público do Distrito Federal. A Secretaria de Educação ficou responsável pelo fornecimento dos projetos de arquitetura e a empresa realizou a contratação e a execução da obra. Com o deslocamento da cobertura metálica da unidade, a equipe de engenharia realizou a vistoria do local e constatou que a estrutura metálica ficou totalmente retorcida e destacada da edificação original. De acordo com o laudo, os motivos para que isso acontecesse foram diversos: ausência de elementos de fixação nas vigas metálicas; soldas de união frágeis e mínimas, o que ocasionou no rompimento delas; e emprego de perfis emendados nos elementos utilizados com vigas, sem contato com apoio ou suporte inferior, entre outras razões
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