Paciente com câncer se casa na capela do Hospital de Base
A equipe de enfermagem e multiprofissional da enfermaria de hematologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) ajudou a tornar possível mais um pedido de um paciente. Na segunda-feira (14), foi realizada, em uma celebração emocionante, o casamento de Marcos Suel do Vale de Jesus, de 26 anos. “Queria agradecer muito a toda a equipe do hospital, que tem me ajudado demais”, disse Marcos; cerimônia foi celebrada pelo padre Kenneth Michael Hall, da Paróquia Divino Espírito Santo Paráclito | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Internado na unidade desde 28 de fevereiro, com diagnóstico de linfoma plasmablástico, Marcos expressou a vontade de oficializar sua união com a companheira Gessica dos Santos Silva, 28. Ambos já vivem em união estável e têm duas filhas — Ísis, 6, e Eloá, de apenas 2 meses. Natural de Jaguá, distrito de Guaratinga (BA), Marcos Suel trabalha como jardineiro e vive com a esposa e as filhas na região da Vargem Bonita, no Parkway. O desejo de se casar oficialmente cresceu após o nascimento da segunda filha e o diagnóstico da doença. “Queria agradecer muito a toda a equipe do hospital, que tem me ajudado demais”, disse. Gessica joga o buquê: sonho realizado “É sempre emocionante contribuir com o chamado para realizar sonhos de um paciente, pois ele é o foco do nosso trabalho” Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília A cerimônia foi organizada com carinho pelas equipes do hospital, com apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. A associação de voluntários foi acionada para ajudar na organização do casamento. A Rede providenciou toda a decoração, música ao vivo, corte de cabelo e barba para o noivo, doces e alimentação para os convidados, tudo por meio de doações de voluntários e parceiros. O bolo do casamento foi uma contribuição da própria equipe multiprofissional do HBDF. Voluntariado Já a parte religiosa e documental ficou por conta da família, que foi buscar apoio na paróquia frequentada pelos noivos. A cerimônia foi celebrada pelo padre Kenneth Michael Hall, da Paróquia Divino Espírito Santo Paráclito, de Vargem Bonita, autorizado pela Chancelaria da Arquidiocese de Brasília. O casamento foi celebrado na capela ecumênica do Hospital de Base, decorada com flores e luzes para a ocasião. O buquê da noiva também veio de doações. A trilha sonora da cerimônia ficou a cargo do enfermeiro do Hospital de Base, Paulo Henrique da Costa Marceneiro, que toca violino, além dos músicos Lucas e Guilherme, da Rede Feminina, que prepararam o repertório conforme o gosto da noiva. “É sempre emocionante contribuir com o chamado para realizar sonhos de um paciente, pois ele é o foco do nosso trabalho”, afirmou a coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra. “Mesmo com pouco tempo para organizar, não medimos esforços para fazer com que o paciente se sinta bem, ouvido, acolhido e considerado”, relatou a gestora. “Quando se trata de celebrar o amor, nossa equipe se sente ainda mais motivada a transformar a experiência em um momento mágico. O beijo no final da cerimônia, as alianças trocadas com tanto carinho e até o momento de jogar o buquê — tudo isso encheu o ambiente de esperança e alegria.” *Com informações do IgesDF
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Amor é celebrado em cerimônia religiosa na UTI do Hospital Regional de Santa Maria
A tarde desta sexta-feira (21) ficará marcada para sempre na memória do casal Daniel Rodrigues de Faria, 43 anos, e Nélia dos Santos Silva de Souza, de 50 anos. Juntos há sete anos, eles decidiram oficializar a união fazendo uma celebração religiosa repleta de muito amor e carinho, realizada no hall da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde o noivo está internado há seis meses. O casal planejava oficializar a união em uma cerimônia religiosa em outubro deste ano, mas a vida os colocou à prova. Em setembro, uma piora no estado de saúde de Daniel mudou os rumos da história e adiou os planos. Diante da incerteza do amanhã, os dois decidiram que não podiam esperar mais. O amor venceu a dor e foi celebrado numa cerimônia que emocionou todos os presentes, principalmente os noivos. O sonho, que antes parecia impossível, se tornou realidade e se sobressaiu em meio às dificuldades do tratamento de Daniel | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O sonho, que antes parecia impossível, se tornou realidade e se sobressaiu em meio às dificuldades do tratamento de Daniel. “Eu sou grata a Deus por conseguir realizar este sonho e proporcionar ainda mais alegria e felicidade para ele. Vê-lo feliz me faz muito bem e isso não tem preço. Só posso ser grata a Deus por me manter firme neste período de internação e agradecer a toda a equipe por nos ajudar a realizar este casamento. Faria tudo de novo se preciso fosse para ver o Daniel feliz”, afirma a noiva. Em seus votos, o noivo, mesmo com dificuldade para falar devido ao uso do oxigênio, declarou seu amor por Nélia e disse que “ela é a flor mais linda de seu jardim, que Deus deu para ele cuidar”. Além disso, agradeceu o amor e o cuidado de Nélia com ele, estando presente ao seu lado em todos os momentos, não só de alegria, mas também de dor e sofrimento, o que retrata o verdadeiro amor. “Enquanto houver vida, há esperança. O amor é estar lado a lado nos momentos bons e ruins. Jamais o abandonaria agora”, declara Nélia, emocionada. O pastor José Rodrigues celebrou o casamento de Daniel e Nélia e disse que nunca ficou tão emocionado em um casamento que celebrou como desta vez. “Essa união me deixa comovido porque demonstra o que é a celebração de um amor forte, puro e verdadeiro, que passa por cima de todos os obstáculos e prova que é na saúde e na doença. É um verdadeiro amor, declarar que é até que a morte os separe, o verdadeiro símbolo do casamento”, destaca. Quadro clínico A vida de Daniel mudou drasticamente no final de 2023, quando levou um tiro que o deixou paraplégico, comprometendo várias funções do seu corpo. Desde então, a sua saúde tem se deteriorado, e sua companheira Nélia tem sido sua fortaleza, cuidando dele com amor e dedicação. A chefe do serviço de Enfermagem da UTI adulto, Flávia Carvalho, explica que Daniel tem uma doença vascular grave e desde as suas internações, com diversas complicações, foi optado por cuidados refratários terapêuticos, ou seja, aqueles indicados quando um paciente não responde a tratamentos convencionais. “Hoje Daniel se encontra em ventilação mecânica e ocorreu o desejo da sua esposa e dos seus familiares em proporcionar este momento do casamento. Então, a equipe se mobilizou para poder realizar esse momento. Foi bem emocionante, desde os preparativos até o momento da cerimônia, porque envolveu muitas outras questões por trás da cerimônia, como a bala de O2, o ventilador mecânico, o vestuário do paciente. Ele se alimenta por via enteral, então há todo um preparo por trás. Mas, cada esforço valeu à pena, porque foi um momento gratificante e reluzente para todos nós profissionais”, detalha. Para Larissa Guerra, psicóloga da UTI adulto e uma das profissionais que lida diretamente com Daniel, a parte mais importante de toda a cerimônia foi a possibilidade de trazer de volta a personalidade do paciente, pois havia muito tempo que ele não utilizava roupas, a não ser as do hospital. Além disso, teve a possibilidade de sair do leito, andar de cadeira de rodas, já que a ventilação mecânica não permite isso, ver pessoas diferentes, crianças, que não podem entrar na UTI. “Foi o momento de tirar o foco da doença dele para trazer um pouco de normalidade à sua vida. Então é isso, buscar humanização, olhar além as possibilidades e isso é bem legal. Graças a ajuda de todo mundo, cada um contribuiu de alguma forma, deu tudo certo e ficou tudo muito lindo. Com certeza fizemos a diferença na vida deste paciente e de sua família”, destaca. Humanizar os atendimentos prestados em suas unidades é um dos compromissos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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UTI do Hospital Regional de Santa Maria será palco de casamento na sexta (21)
Na próxima sexta-feira (21), às 14h, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) será palco de um momento especial. Após meses de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a uma doença grave, Daniel Faria, de 43 anos, realizará um sonho que parecia distante: casar-se com sua companheira de sete anos, Nélia dos Santos, 50. Nélia dos Santos tem cuidado de seu companheiro, Daniel Faria, desde o final de 2023, quando ele levou um tiro que o deixou paraplégico e comprometeu diversas funções do seu corpo | Foto: Divulgação/IgesDF O casal planejava oficializar a união em uma cerimônia religiosa em outubro de 2024, mas o agravamento do estado de saúde de Daniel mudou os planos. Diante da incerteza do futuro, decidiram não esperar mais. O casamento ocorrerá no próprio hospital, com a presença de profissionais de saúde que, sensibilizados com a história, se mobilizaram para viabilizar a cerimônia. “Enquanto houver vida, há esperança. O amor é estar lado a lado nos momentos bons e ruins. Jamais o abandonaria agora. Quero casar e compartilhar este momento com ele”, afirma Nélia. A vida de Daniel mudou drasticamente no final de 2023, quando foi atingido por um tiro que o deixou paraplégico e comprometeu diversas funções do seu corpo. Desde então, sua saúde tem se fragilizado, e sua companheira tem sido seu principal apoio, dedicando-se aos seus cuidados diários. Serviço Local: Hall da UTI do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 5°andar Data: Sexta-feira (21) Hora: 14h Informações: Jurana Lopes – (61) 99153-4617. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital Regional da Asa Norte realiza casamento de paciente em cuidados paliativos
O jardim central do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi cenário de um momento inesquecível nessa terça-feira (4). A paciente Maria Célia Ferreira da Silva, 44 anos, teve a oportunidade de realizar um grande sonho: casar-se. Junto ao companheiro, Almir Borges dos Santos, 47, a cerimônia encantou os convidados e emocionou os profissionais de saúde que acompanharam a trajetória da paciente. Paciente do Hran em cuidado paliativo, Maria Celia Ferreira da Silva concretizou o sonho de casar vestida de noiva | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Diagnosticada com adenocarcinoma invasivo de intestino grosso, a moradora da zona rural de Brazlândia enfrenta um estado avançado de metástase, quando o câncer se dissemina para outras partes do corpo. Embora já fosse casada no civil com o companheiro Almir desde 2003, Maria Célia sempre sonhou em celebrar a união vestida de branco, diante de um pastor evangélico. A equipe multidisciplinar de cuidados paliativos do Hran rapidamente se mobilizou para transformar este sonho em realidade. Reunindo esforços, a paciente foi maquiada e usou um vestido branco, enquanto o noivo vestiu seu terno. Bolos e salgados foram encomendados e, ao som de violino, o capelão Marcelo Gouvêa Soares de Melo celebrou a união. Embora já fosse casada no civil desde 2003, a moradora de Brazlândia sempre sonhou em celebrar a união vestida de noiva, diante de um pastor “Sempre foi o sonho dela. Quando ela chegou aqui e foi internada, perguntaram qual seria a sua maior realização e ela respondeu que queria se casar vestida de noiva”, contou Almir. “Para mim, foi muito importante e fico muito agradecido por ter realizado esse sonho. Achei muito bonita a cerimônia.” Maria Célia, animada para realizar todos os ritos do casamento, encerrou a cerimônia jogando o buquê. Sua filha, Talita, 16, pegou o ramalhete de flores. Dignidade Os cuidados paliativos buscam reduzir a dor e o sofrimento de pacientes com doenças em estágio avançado, graves ou terminais, além de oferecer suporte aos familiares ou responsáveis. O atendimento deve ser multidisciplinar, no qual se considera sintomas físicos e emocionais. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que há mais de 625 mil pessoas em cuidados paliativos no país. Ana Cristina Almeida, fisioterapeuta da equipe do Hran e uma das responsáveis pela cerimônia, enfatiza a importância de proporcionar conforto, dignidade e a possibilidade de realizar os sonhos dos pacientes que se encontram em situação de saúde muito frágil. “Às vezes, as pessoas têm a vida inteira para realizar [um sonho] e não conseguem. Então, a gente acrescenta algumas memórias à vida, às vezes, podendo ser as últimas”, explica. Determinada a realizar todos os ritos do casamento, a noiva encerrou a cerimônia jogando o buquê De acordo com a profissional, a abordagem é cuidadosa com este tipo de paciente, considerando sempre a oferta do conforto e da dignidade. “Quando percebemos que a vida tem um fim e que ele se aproxima, a gente repensa o que é prioridade e o que é importante. Nesses momentos, as pessoas conseguem priorizar e, dessa forma, a gente tenta, dentro do que é possível, realizar esses sonhos. Isso traz uma alegria que, às vezes, eles não puderam ter em vida”, refletiu. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Primeiro casamento no Hospital Regional de Santa Maria celebra a vida e a união
No sábado (18), um evento inesquecível iluminou o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF): o casamento de Cláudio Natividade e Raimunda Natividade. Junto há 35 anos, o casal oficializou sua união na capela da instituição, cercado por familiares, amigos e a equipe hospitalar. “Mesmo na fragilidade, ele queria selar nosso amor”, disse Raimunda, emocionada com o pedido de casamento feito por Cláudio | Foto: Divulgação/IgesDF O casal compartilha uma história de amor e cumplicidade que começou há mais de três décadas. Unidos por valores como respeito e parceria, enfrentaram juntos os desafios da vida. O desejo de formalizar a união sempre foi um sonho de Raimunda, mas o pedido veio de Cláudio. O paciente, em cuidados paliativos devido a uma neoplasia renal metastática, confidenciou à equipe médica que queria realizar esse sonho para sua amada. “Mesmo na fragilidade, ele queria selar nosso amor. E aqui estamos, realizando nosso sonho”, contou Raimunda, emocionada. Organizada em apenas três dias, a cerimônia foi possível graças ao empenho da equipe multidisciplinar do HRSM, que transformou a capela do hospital em um ambiente encantador. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado: flores, tapetes, luminárias, lembrancinhas, salgados, bolo, docinhos e até espumante para o brinde. “Quando soubemos do desejo deles, queríamos proporcionar algo especial, mesmo em um momento tão delicado”, afirmou a enfermeira paliativista Leonizia Lima, uma das idealizadoras, ao lado do gerente da emergência, Felipe Augusto de Oliveira, e da médica paliativista Brunna Adriana Rezende. Casamento de Raimunda e Cláudio foi o primeiro realizado no Hospital Regional de Santa Maria O noivo Cláudio, vestido de forma especial, entrou na capela em sua cadeira de rodas, acompanhado pela filha, Aline de Sousa. Já Raimunda foi conduzida pelo filho mais velho de Cláudio. Todo um planejamento foi feito para garantir o bem-estar do noivo, adaptando os momentos da celebração às suas necessidades. As netas do casal desempenharam papéis importantes: uma foi a florista e outra carregou as alianças. O filho do casal, que mora na Irlanda, participou da cerimônia por videochamada, acompanhando tudo a distância. O padre Daniel de Paula, convidado pela família, ministrou a cerimônia e comoveu a todos ao cantar Utopia, reforçando o valor da união familiar. Colaboradores do HRSM contribuíram para a organização do casamento, que foi celebrado pelo padre Daniel de Paula “O coração bateu forte. Foi o momento mais lindo da minha vida”, confessou Cláudio, com lágrimas nos olhos após trocar as alianças com Raimunda. “Significou união, partilha e amor eterno. Estamos muito felizes por esse momento”, completou a noiva. O amor do casal contagiou todos os colaboradores da instituição, que se uniram para realizar o sonho. “Sentimos que fizemos parte de algo maior”, disse a enfermeira Leonizia, que participou da organização. Para o HRSM, a humanização está no centro do cuidado. “Esse casamento foi um marco. Mostra que, enquanto há vida, há espaço para celebrar e sonhar”, destacou o gerente da emergência. A médica Brunna complementou: “Foi uma lição de empatia e humanidade. Pequenos gestos, como esse casamento, mostram que o cuidado vai além da saúde física. É sobre cuidar da alma”. A enfermeira e artista plástica Ana Júlia foi ao casamento como voluntária e presenteou o casal com uma pintura que eternizou o momento. “Foi uma honra registrar em arte a essência desse dia. É um símbolo do amor que supera qualquer adversidade”, comentou. Esse casamento, o primeiro realizado no HRSM, reafirmou a missão do hospital e do IgesDF de valorizar a vida em todas as suas formas. A iniciativa reflete um dos pilares do instituto: a humanização como parte essencial da governança clínica, que coloca o paciente no centro do cuidado. *Com informações do IgesDF
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Casamento comunitário formaliza a união de 51 casais no Pontão
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30 casais são selecionados para 3º Casamento Comunitário do ano
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) divulgou, nesta sexta-feira (13), a lista dos casais classificados para a terceira edição do Casamento Comunitário de 2022, marcado para o dia 19 de junho. Ao todo, 30 casais, selecionados por ordem de inscrição, terão a oportunidade de realizar o sonho do sim em uma cerimônia gratuita. No entanto, a lista de classificados conta com 50 casais, os excedentes serão incluídos em um cadastro reserva para o caso de desistência ou anulação do processo seletivo de casais que ficaram nas primeiras posições. Confira os nomes. Desde 2020, o Casamento Comunitário já promoveu a união de 228 casais. O principal objetivo desse programa de governo é estimular o direito à convivência familiar e garantir os direitos civis da família, como núcleo social básico de acolhimento, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. Os selecionados serão isentos do pagamento das taxas cartoriais e terão acesso a uma cerimônia gratuita e completa, com trajes, decoração, música e outros itens que fazem parte da celebração do matrimônio. A Sejus também divulgará nos próximos dias o local definido para a realização do evento. “A partir dessa seleção, começamos as outras etapas para o casamento, como a entrega da documentação no cartório, ensaios, escolhas dos vestidos e ternos. Também seguimos na mobilização de parceiros e voluntários que vão trabalhar com a gente na realização dessa cerimônia”, explicou o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na próxima semana, a equipe do Casamento Comunitário entrará em contato com os casais selecionados que deverão comparecer a um dos cartórios indicados pela Sejus e fazer a entrega da documentação necessária para a celebração do casamento civil. Compõe o cronograma o encontro preparatório destinado aos esclarecimentos e ensaio geral do Casamento Comunitário, no dia 15 de junho. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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No DF, casamento comunitário é política de Estado
[Olho texto=”“Precisamos aproveitar esse momento tão atípico na história do mundo para celebrar sentimentos bons, de união, de esperança, de amor e de solidariedade”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Um trabalho que envolveu dezenas de empresários, voluntários e o apoio dos governos federal e distrital. A primeira edição do Casamento Comunitário deste ano foi repleta de comemorações. A primeira delas envolveu a alegria de 38 casais, que puderam confirmar a vida matrimonial com cerimônia gratuita neste domingo (30), no Museu da República. Com direito a buquê, vestido de noiva e altar, os casais celebraram aquilo que, segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, foi uma ação de fortalecimento das famílias do DF. “É um dia muito especial para todos nós, governo e sociedade. Esse é o primeiro Casamento Comunitário de 2021, mas o segundo da gestão do governador Ibaneis Rocha. Agora, virou também política de Estado, por meio do decreto assinado recentemente. Tornou-se uma política permanente. É o compromisso do Governo do Distrito Federal com a família, com o amor e com a união”, discursou durante o evento. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, na cerimônia que uniu 38 casais: amor e emoção em um evento único | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus [Olho texto=”“Desejo a vocês fé, sabedoria, companheirismo, resiliência, paciência e muito amor”” assinatura=”Michelle Bolsonaro, primeira-dama do Brasil, durante a cerimônia do Casamento Comunitário ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O decreto ao qual a titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) se referiu foi publicado em 8 de abril deste ano. Na publicação, o GDF oficializou o serviço de promover gratuitamente a união de casais residentes no DF, hipossuficientes e que desejam a habilitação, o registro e a certidão de casamento. “Precisamos aproveitar esse momento tão atípico na história do mundo para celebrar sentimentos bons, de união, de esperança, de amor e de solidariedade”, completou a secretária. Madrinha dos 38 casais que formalizaram a união no domingo (30), a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, elogiou a iniciativa do GDF e parabenizou todos os envolvidos no projeto. Para ela, a oficialização do matrimônio perante a sociedade é a manifestação de que o cidadão quer construir e cuidar da sua família. “Esses laços estão sendo jurados hoje. Que a família seja sempre a base de suas vidas e que, neste momento, vocês aceitem colocá-la acima de tudo e proteger seu cônjuge e seus filhos como a si próprios. Desejo a vocês fé, sabedoria, companheirismo, resiliência, paciência e muito amor”, afirmou. Programa casamento comunitário [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Programa Casamento Comunitário é coordenado pela Sejus, explica Marcela Passamani, com objetivo de “consolidar a família como núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social”. Segundo a secretária, a inciativa também busca consolidar direitos constitucionais previstos, como “a defesa do direito à convivência familiar e a proteção jurídica e garantia dos direitos civis da família e sucessões”. A participação se dá mediante seleção de candidatos inscritos que atendam os critérios definidos em Edital de Convocação da Sejus. Confira, no Flickr abaixo, as fotos da cerimônia. *Com informações da Sejus
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Liberadas festas de casamentos, aniversários e batizados
Eventos sociais como casamentos, festas de aniversário e batizados podem voltar a ocorrer em espaços que exigem licença de funcionamento do Governo do Distrito Federal (GDF). A liberação foi anunciada na coletiva de imprensa desta quinta-feira (13), no Palácio do Buriti, e será publicada em edição extra do Diário Oficial do DF do mesmo dia. As medidas esclarecidas na entrevista coletiva desta quinta (13) valem para os estabelecimentos e casas de festas que já possuem alvará de funcionamento permanente para essas atividades | Foto: Renato Alves/Agência Brasília De acordo com o novo decreto, as cerimônias e celebrações devem acontecer no horário compreendido entre as 11h e as 23h e precisam atender uma série de protocolos e medidas de segurança para evitar o contágio do novo coronavírus. Os espaços precisam ser readequados com limite de ocupação de 50% de suas capacidades, sendo proibida a destinação de áreas para danças ou que permitam outras aglomerações. As medidas valem para os estabelecimentos e casas de festas que já possuem alvará de funcionamento permanente para o exercício dessas atividades. Eventos com cobranças de ingressos ou contribuições financeiras e que necessitam de uma licença provisória como congressos, convenções, feiras, seminários, simpósios e palestras continuam vetados. Conscientização Secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha informou que a decisão do governador Ibaneis Rocha em liberar o funcionamento das casas de festas está baseada nos índices de contaminação, que têm registrado quedas e controle. “Isso não significa que possamos deixar de tomar os cuidados e de seguir os protocolos de segurança”, disse. “Só vamos sair dessa com vacina e conscientização.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No anexo único do documento, foram estabelecidas, ao todo, 22 orientações como também a ocupação de até seis pessoas por mesa; a ampla divulgação das medidas obrigatórias de proteção; além da disponibilização de um profissional capacitado e qualificado para instruir e fiscalizar as regras do protocolo de segurança. O decreto passa a valer a partir da data de publicação.
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Inscrições para casamento comunitário abertas até quarta (14)
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) realizará, no dia 30 de maio, um casamento comunitário no Museu da República, em Brasília. Após o encerramento das inscrições para o evento, será realizada a análise dos documentos, no período de 14 a 23 de abril. Os habilitados serão anunciados no dia 26 deste mês pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial. [Olho texto=”“Adotaremos as medidas necessárias para que a segurança de todos os envolvidos no casamento comunitário seja rigorosamente respeitada”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Justiça e Cidadania Marcela Passamani esclarece que o sonho de 40 casais será realizado. “Adotaremos as medidas necessárias para que a segurança de todos os envolvidos no casamento comunitário seja rigorosamente respeitada. A Secretaria de Justiça juntamente com os parceiros e voluntários oferecerão uma cerimônia linda, com tudo o que uma noiva merece. Sabemos o quanto é importante para muitas mulheres subir ao altar com um vestido de noiva e nós iremos fazer parte dessa importante realização na vida destes 40 casais”, afirmou. Antes da cerimônia, no dia 27 de maio, em horário a ser divulgado, os casais participarão de um encontro preparatório, destinado ao fortalecimento de vínculos, esclarecimentos quanto às regras de segurança sanitária e ensaio geral do casamento. Para participar, os candidatos devem tomar as seguintes medidas: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] 1) Acessar e preencher o formulário. 2) Baixar as declarações de hipossuficiência e de veracidade dos documentos de registro digital. Preencher, assinar e enviar juntamente com os demais documentos solicitados no ato de inscrição: Cópia da carteira de identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH); Original da certidão de nascimento; Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); Comprovante de residência original do último mês de referência ou declaração de residência de próprio punho; Declaração de hipossuficiência de renda; Declaração de veracidade dos documentos de registro digital; Original da carteira de identidade (RG) ou da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) das testemunhas. *Com informações da Sejus
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Paciente celebra casamento no Hospital de Base
José e Sueli oficializaram a união no Hospital de Base, onde ele trata um câncer | Foto: Ederson Marques/Iges-DF A notícia repentina de um tumor no pulmão de José Carlos Cortes, 66 anos, o motivou a pedir em casamento a companheira Sueli Mozer, 58. Juntos há 30 anos, eles decidiram realizar esse desejo na Ala de Oncologia do Hospital de Base (HB) nesta quinta-feira (4), que também marca o Dia Mundial do Câncer. O que o casal não esperava é que mais de 20 profissionais de saúde se mobilizariam para oferecer uma pequena cerimônia, com direito a decoração, bolo e salgadinhos, seguindo os protocolos de segurança exigidos pela pandemia. Morador do Paranoá, o administrador de empresas José Carlos conta que, em dezembro de 2020, fez exames de rotina e foi surpreendido com a possibilidade do diagnóstico de câncer. “Eu não estava com sintoma algum, até que fui submetido a um exame para verificar o pulmão e foi detectada uma alteração”, conta. “Foi quando começamos a investigar.” Ao ser internado no Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), José pensou em oficializar a união com sua amada e queria que a cerimônia ocorresse dentro da unidade de saúde mesmo. Com lágrimas nos olhos, ele declarou: “São 30 anos de muita parceria entre nós. Já passamos por muita coisa e agora vamos enfrentar mais essa batalha juntos”. Para a noiva Sueli, o pedido de casamento foi uma demonstração de altruísmo. “Receber esse pedido foi emocionante, porque eu vi o quanto ele se preocupa com o meu futuro, caso alguma coisa aconteça”, afirmou. “Mas, se Deus quiser, eu ainda estarei com o meu marido por muitos e muitos anos.” Mobilização Ao ter conhecimento da vontade do casal, a assistente social do Hospital de Base Júlia Souza imediatamente entrou em contato com um cartório para que tudo fosse providenciado. “Ao contar a história deles, consegui que uma tabeliã se dispusesse a vir até o hospital para oficializar a união”, comentou. Rapidamente a notícia de que a pequena cerimônia ocorreria no 10º andar do HB se espalhou, e muitos profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, se uniram para ajudar. “Todos nós contribuímos para que esse momento se tornasse ainda mais especial”, disse Júlia. Foto: Ederson Marques/Iges-DF A cerimônia Minutos antes da celebração, Sueli, com um vestido longo azul, não escondia o sorriso. No hall da Ala Oncológica do HB, José aguardava pela aparição da noiva. Ao som da marcha nupcial, tocada em um telefone, a noiva chegou. Quebrando a ordem da cerimônia, o noivo beijou a companheira assim que a viu chegar. A celebração foi feita pela escrevente Poliana Oliveira, do Cartório do 1º Ofício do Núcleo Bandeirante. “Não é a primeira vez que eu venho até o Hospital de Base para celebrar uma união estável. Eu não ganho para me deslocar até aqui, mas venho por livre vontade, já que, para mim, este não é apenas um trabalho técnico, mas é uma missão de cunho social também.” Oficialmente unidos, o casal emanava gratidão. “Eu jamais imaginei que seríamos alvo de tanto carinho. Quero parabenizar a todos do Hospital de Base e ao Iges-DF por ter uma equipe de excelência. Certamente este momento já se tornou inesquecível”, agradeceu José Carlos. *Com informações do Iges-DF
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Paciente se casa no Hospital de Apoio e realiza sonho de 21 anos
Jair Rodrigues dos Santos e Euma Edite Barbosa se casaram em uma cerimônia emocionante organizada por voluntários do hospital | Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde Foram 21 anos à espera do “sim” no altar e, enfim, Jair Rodrigues dos Santos conseguiu se casar com Euma Edite Barbosa. Tudo foi organizado em apenas cinco dias, e a cerimônia, com direito a aliança, bolo e buquê, aconteceu no Hospital de Apoio, na segunda-feira (29), graças à ajuda de voluntários, servidores e familiares do casal. Paciente com câncer terminal de orofaringe, Jair nunca escondeu de ninguém o desejo de oficializar a união com a amada. “Ele não fala, mas sempre deixou claro a todos os profissionais com quem tem contato que queria se casar com a dona Euma”, relata o médico residente Wesley Coelho, que acompanha o paciente desde o início da internação, em 16 de julho. “Desde muito tempo, ele fala em casar, e eu sempre adiando”, conta a noiva. “Depois que ele adoeceu, quando soube que seria transferido do Hospital de Base para o de Apoio, disse logo: ‘agora eu caso!’ E eu pensei que não teria mais como fugir. Diante do que estamos vivendo hoje, eu digo: nunca deixe passar as oportunidades”. A ansiedade dos noivos era visível. Ela, de vestido novo, comprado pela mãe, segurava o buquê e tentava disfarçar a emoção de estar se casando aos 60 anos de idade. Jair não fala, em razão de uma traqueostomia, mas o nervosismo refletiu-se na noite maldormida e na agonia em sair logo do leito e ir para o local da cerimônia – o auditório do hospital, onde os convidados já os aguardavam. [Olho texto=”Diante do que estamos vivendo hoje, eu digo: nunca deixe passar as oportunidades” assinatura=”Euma Edite Barbosa, a noiva” esquerda_direita_centro=”direita”] Organização Dos dez casamentos que a voluntária Izabel Tostes já ajudou a organizar no Hospital de Apoio, o de Euma e Jair se destaca como o que menos tempo permitiu para os preparos. Por isso, não foi possível conseguir mais itens, como o vestido para a noiva e músicos, como já aconteceu em outras ocasiões. Junto a outros voluntários do hospital, Izabel conseguiu as alianças de ouro, um buquê de flores, o pastor, bolo, doces e salgadinhos da festa, além de uma profissional de maquilagem para a noiva. “Eu estava chegando de viagem e vim direto do aeroporto”, conta a maquiadora Fernanda Cravo, que já participou de outras ações na unidade hospitalar. “Foi gratificante ver o semblante da dona Euma mudar depois de se olhar no espelho, maquiada”. O projeto Casamentos no Apoio, informa Izabel, já tem uma rede de parceiros para colaborar com os eventos, cada vez mais constantes. “A gente se renova a cada casamento”, destaca. “Percebo que, mesmo na hora da tristeza, quando um está vendo o outro partir, há espaço para a alegria. E percebemos uma melhora nos pacientes depois do casamento: ficam mais felizes”. Após o beijo dos noivos, Jair levantou as mãos como gesto de agradecimento a Deus e sinalizou com um “joinha” a todos os presentes. Euma usou as palavras para fazer o mesmo e, diante de irmãos, cunhados, filha, neta e servidores do hospital, declarou: “Quero agradecer a Deus pela oportunidade e a todos aqui presentes por terem realizado nosso sonho. Meu esposo é um homem muito bom, e, enquanto eu estiver viva, o amarei e estarei do lado dele”. Relacionamento Euma conquistou, primeiramente, a sogra. “Eu trabalhava em um restaurante e ela sempre ia comer lá. Vivia dizendo que tinha um filho solteiro e que gostaria que eu o conhecesse, pois eu era uma mulher trabalhadora”, relembrou. O encontro aconteceu em uma festa, em Ceilândia. Logo já estavam juntos. Jair vivia pedindo para oficializar a união e chegou a indicar que eles poderiam fazer isso em casamentos comunitários, mas Euma sempre adiou. “Acho que, por isso, ele estava tão ansioso, mandando me ligar toda hora para eu não perder o casamento – acho que era medo de eu desistir”, diverte-se a noiva. O documento de união estável foi assinado na sexta-feira (26). “Ele queria muito falar o ‘sim’ para ela, e os profissionais do hospital trabalharam isso com ele, já que a traqueostomia e o tumor o impossibilitam de falar; ele conseguiu e expressou sua felicidade com isso”, conta a assistente social Jamila Trevizan. Jair teve a doença diagnosticada há pouco mais de dois anos. Os primeiros sinais foram as dores, cada vez mais frequentes, na garganta e nos ouvidos. Ao fazer os exames, descobriu um câncer na orofaringe. O tratamento foi iniciado em São Paulo. Com a saúde estabilizada, retornou a Brasília, mas logo voltou a sentir dores e passou a ser acompanhado pela rede pública de saúde. O trabalho da equipe do hospital é fazer com que o paciente em cuidados paliativos seja atendido em suas necessidades, dentro do possível. “Fazemos de tudo para que ele esteja bem no dia do casamento, fazendo intervenções com medicamentos, com psicóloga, enfim, com tudo o que for necessário para ele estar feliz para aquele momento”, explica Jamila. * Com informações da Secretaria de Saúde
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