Novas cooperativas vão reforçar coleta seletiva no DF
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) lançou edital de chamamento público para recebimento de propostas de cooperativas ou associações de catadores de materiais recicláveis interessadas em atuar na coleta seletiva do Distrito Federal. As organizações ficarão responsáveis pelo serviço de coleta, transporte e destinação de resíduos recicláveis em 23 regiões administrativas (RAs) do DF. O edital prevê contrato de até 12 meses consecutivos a partir da sua assinatura; o investimento total ultrapassa R$ 17 milhões | Foto: Divulgação/SLU O novo edital, lançado na sexta-feira (18), vai ampliar a atuação das cooperativas nesse serviço. Atualmente, são 11 cooperativas que realizam a coleta seletiva em 15 RAs. Com o novo edital, outras oito regiões passarão a ter o serviço porta a porta realizada por catadores. São 21 lotes e cada cooperativa poderá concorrer até 3 lotes. Para 23 RAs, a expectativa é contratar 21 cooperativas. O contrato será de até 12 meses consecutivos a partir da assinatura, e o investimento total ultrapassa R$ 17 milhões. As propostas podem ser enviadas até 17 de abril, e o edital completo está disponível no site do SLU. [Olho texto=”Somente em 2021, as cooperativas contratadas pelo SLU para o serviço de triagem e comercialização de recicláveis foram responsáveis pelo retorno de pelo menos 35 mil toneladas de resíduos ao ciclo produtivo, gerando uma renda de R$ 33 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O novo edital divide a operação em 22 lotes atendendo as seguintes localidades: Sobradinho, Paranoá, Itapoã, São Sebastião (Jardim Mangueiral), Lago Norte, Varjão, Lago Sul, Cruzeiro Velho, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, Samambaia, Brazlândia, ParkWay, Jardim Botânico, Planaltina, Sobradinho II, Fercal, SIA, SCIA e Arniqueira. Considerando o grande número de organizações de catadores no DF, foram estabelecidos critérios para classificação por meio de pontuação, com o objetivo de permitir ampla participação. O primeiro critério adotado será o menor preço pelo serviço a ser prestado mensalmente. Também serão levados em consideração tempo de existência e experiência na atividade. Além disso, uma mesma organização poderá ser vencedora de no máximo três lotes, para permitir um número maior de entidades beneficiadas. Cooperativas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atuação de cooperativas na operação da coleta seletiva no Distrito Federal começou em 2016, quando o SLU formalizou os primeiros contratos com organizações de catadores para atender cinco regiões administrativas do DF. O resultado dessa parceria foi positivo e, aos poucos, essa atuação foi ampliada e dividida com a operação das empresas que também fazem a coleta convencional no DF. “As cooperativas costumam ter bons resultados na coleta seletiva, pois elas conseguem envolver e sensibilizar a população de forma direta. Eles conseguem criar esse vínculo com a comunidade onde atuam e os moradores se sentem mais motivados a fazer a separação dos seus resíduos quando percebem que ali estarão ajudando aquelas famílias. É uma ação importante e o Governo do Distrito Federal aposta nas cooperativas para ampliação desse serviço”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Somente em 2021, as cooperativas contratadas pelo SLU para o serviço de triagem e comercialização de recicláveis foram responsáveis pelo retorno de pelo menos 35 mil toneladas de resíduos ao ciclo produtivo, gerando uma renda de R$ 33 milhões. *Com informações do SLU
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DF avança no tratamento de lixo
Com o fim do recebimento de resíduos domiciliares no lixão da Estrutural, depois de quase seis décadas, o Distrito Federal avançou no plano de modernização do tratamento de lixo na capital do País. Com o fim do recebimento de resíduos domiciliares no lixão da Estrutural, depois de quase seis décadas, o Distrito Federal avançou no plano de modernização do tratamento de lixo na capital do País. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília. Desde 20 de janeiro de 2018, o espaço deixou de receber resíduos produzidos pelos moradores de Brasília. Agora Unidade de Recebimento de Entulhos, uma parte da área abriga sobras da construção civil. Somente transportadores autorizados podem descarregar no local, mediante cadastro e pagamento de taxa. Para até 1 metro cúbico de resíduos de construção, volumosos e restos de podas os cidadãos podem ir aos papa-entulhos, onde também são aceitos recicláveis e óleo de cozinha. “A ação mais significativa foi a interrupção, o fechamento do antigo lixão da Estrutural, considerado pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos o segundo maior do mundo”, avalia a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. Listado como um dos 50 maiores lixões do mundo, o da Estrutural esteve na vice-liderança do ranking, atrás apenas do de Jacarta, na Indonésia. Aterro Sanitário de Brasília Agora, 100% dos resíduos domiciliares produzidos no DF são destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. Tudo que é descartado no local passa por triagem. [Numeralha titulo_grande=”929.594″ texto=”Toneladas de resíduos descartadas no Aterro Sanitário de Brasília até novembro de 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, o aterro recebe apenas rejeitos (materiais não reutilizáveis) — método que minimiza impactos ambientais e que está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Do início da operação, em janeiro de 2017, até novembro deste ano, 929.594 toneladas já foram aterradas, segundo o SLU. No local, não há a presença de catadores, como ocorria na Estrutural. “O aterro sanitário é um espaço industrial, um lugar onde máquinas devem circular em movimento, velocidade e ângulo definido. As pessoas não podem circular livremente”, explica Kátia Campos. Melhores condições de trabalho para os catadores A inclusão dos catadores, com melhoria das condições de trabalho, integra as ações que possibilitaram o encerramento das atividades do lixão da Estrutural. Atualmente, cerca de 1,3 mil catadores de materiais recicláveis atuam em cinco espaços disponibilizados pelo governo local. Duas são instalações de recuperação de resíduos inauguradas no segundo semestre deste ano. [Olho texto=”A inclusão dos catadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na de Ceilândia, com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, atuam duas cooperativas. Outras três associações de catadores trabalham na unidade do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), que pode receber até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva diariamente. Há ainda três galpões: no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN) e no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). De acordo com o SLU, atualmente a autarquia mantém 28 contratos com organizações de catadores, sendo 17 para triagem e 11 para coleta seletiva. Além desses espaços, dois centros de triagem e um de comercialização de recicláveis estão em construção às margens da Estrada Parque Ceilândia (EPCL). O investimento é de R$ 17,5 milhões, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo de Brasília. Prêmio por causas sustentáveis O engajamento em causas sustentáveis rendeu à diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o Prêmio Liderança Feminina, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, na categoria de voto popular. Foram 18 candidaturas recebidas e cerca de 4 mil votos, dos quais ela obteve 859. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A premiação reconhece o mérito de mulheres engajadas na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O encerramento das atividades em um dos 50 maiores lixões do mundo foi reconhecido pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos durante o congresso mundial da entidade na Malásia, em outubro deste ano. O governo de Brasília recebeu certificado pela atuação. No mesmo mês, a reportagem Vida e Morte do Lixão, publicada pela Agência Brasília, foi finalista do Prêmio Aidis de Jornalismo Ambiental, da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. Edição: Amanda Martimon
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Instalação de Recuperação de Resíduos de Brazlândia organizará trabalho de catadores
A terceira instalação de recuperação de resíduos do Distrito Federal foi inaugurada nesta quinta-feira (20). Localizada em Brazlândia, na Quadra 33 da Vila São José, a unidade tem 2,5 mil metros quadrados, incluindo áreas de apoio e de administração. Com capacidade para receber até 20 toneladas de resíduos por dia, a instalação será ocupada pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz). A organização tem contratos de triagem e coleta seletiva com o SLU e já atuava no local. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. Com capacidade para receber até 20 toneladas de resíduos por dia, a instalação será ocupada pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz). A organização tem contratos de triagem e coleta seletiva com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e já atuava no local. “Havia uma área improvisada, com quatro pilares e telhado quebrado. Praticamente refizemos o espaço, com refeitório, banheiros e área livre para que eles possam descansar na sombra”, explicou a diretora-presidente da autarquia, Kátia Campos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras tiveram custo de R$ 967.807,30, com recursos do SLU. Presidente da Acobraz, Marcone Pacheco destacou a importância da revitalização. “Antes era diferente, o local era muito ruim para trabalhar”, disse. Segundo ele, agora há estrutura para organizar os processos de trabalho, o que possibilitará aumentar a renda e a quantidade de catadores — hoje são 38. Após a triagem manual pelos catadores, o que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília. Edição: Amanda Martimon
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Instalação de Recuperação de Resíduos é inaugurada no SCIA
Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos. Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A unidade fica na Quadra 9 do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e conta com 3,85 mil metros quadrados de área construída e capacidade para processar até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva por dia. A estrutura tem esteiras, refeitório, vestiários, escritório e sala de reunião. [Olho texto='”É um sonho ver que os catadores que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou a importância da entrega para os catadores que ficavam no lixão da Estrutural a céu aberto. “É um sonho ver que as pessoas que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada, com esteiras, empilhadeiras, equipamentos de proteção individual, banheiros com chuveiros e refeitório.” Ao chegarem à instalação, os materiais são carregados em esteiras e direcionados para o mezanino, onde é feita a triagem manual pelos catadores. De lá seguem para prensagem, enfardamento e comercialização. O que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), três cooperativas trabalharão na recuperação dos recicláveis: Cortrap, Construir e Coorace, com trabalhadores divididos em dois turnos. [Numeralha titulo_grande=”64 toneladas” texto=”Quantidade de resíduos que pode ser processada por dia” esquerda_direita_centro=”direita”] Rollemberg pediu o engajamento da comunidade: “Agora o grande desafio é a sociedade colaborar para a coleta de qualidade, fazendo sua parte para que cheguem mais resíduos aproveitáveis aqui e, assim, aumentar a renda desses catadores”. Segundo a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o ideal é que os resíduos cheguem limpos ao local. “Mesmo o material sendo reciclável, se ele vem sujo é vendido por um preço muito baixo ou então vira rejeito e será aterrado”, reforçou. A obra teve custo de R$ 5.976.219,19, com recursos de empréstimo do Banco do Brasil. A inclusão dos trabalhadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural, após quase 60 anos de operação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marcela Rocha
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Conlurb recebe inscrições para novos conselheiros da sociedade civil
Estão abertas as inscrições para associações ou cooperativas de catadores, associações de moradores e organizações não governamentais (ONGs) participem do Conselho de Limpeza Urbana do Distrito Federal (Conlurb). Os interessados devem se inscrever até 12 de dezembro, no Protocolo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que fica no Venâncio Shopping (Setor Comercial Sul, Quadra 8, Bloco B-50, 6º andar). O atendimento é das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas. No ato do credenciamento, será exigida a seguinte documentação: Estatuto devidamente aprovado e registrado em cartório (cópia) Documento que comprove nomeação ou eleição da diretoria (cópia) Comprovante de inscrição e regularidade no cadastro nacional de pessoas jurídicas (CNPJ) Demonstração de atuação no DF de, no mínimo, 1 ano Solicitação de credenciamento conforme Anexo I do edital Além disso, ao se credenciar, cada entidade deverá informar um membro para representá-la no processo de eleição com direito a voz e voto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A votação e o resultado estão previstos para 19 de dezembro. Os eleitos terão mandato de 2 anos. Veja a íntegra do edital. O que é o Conlurb Colegiado de natureza consultiva, o Conlurb integra a estrutura orgânica do SLU, com a função de zelar pela correta aplicação das normas legais e regulamentares relacionadas à Política Distrital de Resíduos Sólidos. Criado pela Lei nº 660, de 27 de janeiro de 1994, o grupo é composto por 44 integrantes da sociedade civil e do governo, entre titulares e suplentes.
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Brasília ganha primeira unidade de recuperação de materiais recicláveis
Com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, foi entregue nesta terça-feira (3) a primeira Instalação de Recuperação de Resíduos de Brasília. A unidade fica na Usina de Tratamento Mecânico Biológico do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), no P Sul, em Ceilândia. Com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, foi entregue nesta terça-feira (3) a primeira Instalação de Recuperação de Resíduos de Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Na área construída de 3 mil metros quadrados trabalharão as cooperativas Plasferro e Coopere. A unidade conta com duas esteiras, que recebem os resíduos e os direcionam para o mezanino, onde ocorre a triagem. Os rejeitos seguem em contêineres para descarte. A instalação tem ainda sala de reunião, refeitório, vestiários e escritórios. O custo da obra foi de R$ 4,925 milhões. De acordo com o SLU, a operação do local ocorrerá em dois turnos, com 90 catadores em cada um. “Esses 180 trabalhadores atuavam no lixão da Estrutural, debaixo de sol e de chuva, ao lado de tratores e de caminhões, correndo risco de acidentes. Esta instalação significa uma transformação na vida dessas pessoas”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia desta manhã. O chefe do Executivo local ressaltou ainda que a coleta seletiva no Distrito Federal está sendo ampliada, com a participação de cooperativas de catadores. “Agora, o grande desafio é nosso, dos brasilienses, de fazer a separação adequada do lixo para que os resíduos cheguem com boa qualidade aos centros de triagem e possam ser transformados em renda.” A inclusão dos trabalhadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural, após quase 60 anos de operação.
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Coleta seletiva no Cruzeiro Velho vai começar na segunda-feira (11)
A partir de segunda-feira (11), começa a coleta seletiva no Cruzeiro Velho. A Associação Vencendo os Obstáculos, cooperativa de catadores contratada pelo Serviço de Limpeza Urbano (SLU), será a responsável pelo trabalho, que será feito às segundas e quintas-feiras. Os moradores devem separar o lixo reciclável do orgânico. Nesta sexta-feira (8), a assessoria de mobilização do SLU reuniu uma equipe da cooperativa para ir de porta em porta na região e avisar os moradores do início dos trabalhos na próxima semana. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os moradores devem separar o lixo reciclável do orgânico. Nesta sexta-feira (8), a assessoria de mobilização do SLU reuniu uma equipe da cooperativa para ir de porta em porta na região e avisar os moradores do início dos trabalhos na próxima semana. A entidade vai coletar o material, fazer a triagem e enviá-lo para reutilização. “O contrato prevê que a cooperativa pegue o material reciclável do lado de fora das casas, façam a triagem e enviem para a indústria”, explica a assessora de mobilização do SLU Adriana Silva Alves. Quais são os lixos recicláveis e quais vão para a lixeira de orgânicos Algumas precauções devem ser tomadas pelos moradores. Segundo a SLU, ocorrem cerca de cem acidentes com garis por ano — não há um número consolidado para os catadores. As garrafas PET, por exemplo, podem ser usadas como recipientes para alfinetes, agulhas e pregos. Espetinhos de churrasco, que são materiais orgânicos, também podem ser colocados nessa embalagem. Vidros devem ser devidamente embrulhados e descartados na lixeira de orgânicos/rejeitos, já que atualmente não há viabilidade técnica, econômica e financeira para o aproveitamento desse material no DF. Metais, como latas de milho e de leite condensado, devem ter as tampas pressionadas para dentro e ser colocados na lixeira de recicláveis. O SLU recomenda que a população também esteja atenta, no dia a dia, para a separação de outros tipos de resíduos recicláveis, como papel, papelão, plástico e isopor. São considerados orgânicos itens como restos de comida, lixo de banheiro e filtro de café, além de pequenas quantidades de podas e galhos. Edição: Paula Oliveira
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Virada do Cerrado ocorrerá em 29 e 30 de junho
Com a coleta seletiva e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal como tema central, a Virada do Cerrado 2018 ocorrerá em 29 e 30 de junho. Neste ano, ela encerra as atividades do Junho Verde, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Nos dois dias, ações socioambientais, educativas, esportivas e culturais serão promovidas simultaneamente em diversas regiões administrativas do DF. A ideia é promover a educação ambiental da população e estimular parcerias e conexões entre diferentes atores sociais para o desenvolvimento sustentável das cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O foco dessa edição é fortalecer a coleta seletiva para buscar a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores que atuam nos galpões de triagem e possibilitar a inclusão de mais catadores de materiais recicláveis no processo. A escolha do tema foi em função do fechamento, em janeiro, do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Com essa medida, o Aterro Sanitário de Brasília entrou em operação. Para garantir a vida útil do espaço, o governo de Brasília implementou a coleta seletiva, contratou organizações de catadores de material reciclável e deu início ao funcionamento de galpões de triagem. O que é a Virada do Cerrado A Virada do Cerrado é um programa colaborativo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com instituições e administrações espalhadas pelo DF. Na quarta-feira (9), ela será apresentada no auditório do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do DF (Condetur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 9 horas. O encontro contará com a presença dos comitês criativos locais. Edições anteriores da Virada do Cerrado Ano Tema Público (estimativa) Regiões administrativas Atividades 2015 Cidadania e Sustentabilidade 20 mil 21 200 2016 Mudanças Climáticas 45 mil 29 500 2017 Água 30 mil 27 340 Apresentação da Virada do Cerrado 2018 9 de maio (quarta-feira) Às 9 horas No auditório do Condetur, Centro de Convenções Ulysses Guimarães
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Catadores de materiais recicláveis serão capacitados gratuitamente pelo Senai
Antigos catadores do lixão da Estrutural, desativado em janeiro, serão capacitados para executar tarefas mais complexas e mais profissionais em comparação àquelas que faziam há até pouco tempo. Termo de cooperação técnica que permitirá a capacitação de catadores de materiais recicláveis foi assinado nesta sexta-feira (4), na Fábrica Social. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Para a capacitação profissional, um termo de cooperação técnica foi assinado nesta sexta-feira (4), na Fábrica Social, pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). O curso agente de recuperação de resíduos é voltado a cerca de 640 trabalhadores das oito cooperativas que atuam nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. A formação será gratuita, pelo período aproximado de um ano, por meio de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). Serão 160 horas-aula, com início a partir de 11 de junho, e os interessados devem se inscrever até 11 de maio, nos centros de triagem em que trabalham. Presente na cerimônia e testemunha do acordo, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a inciativa está associada ao programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, cuja regulamentação foi publicada no Diário Oficial do DF de hoje. O curso terá uma aula por semana e contemplará os seguintes módulos: Cooperativismo Atitudes pessoais Segurança do trabalho e manutenção de equipamentos Gerenciamento de resíduos sólidos Noções de processos de produção Empreendedorismo Gestão administrativa e financeira Há, ainda, um módulo de informática básica, com 40 horas-aula, voltado àqueles que trabalham na gestão das cooperativas. O grupo começou a frequentar as aulas nessa quinta (3). Vão ser dois encontros por semana — às quintas e às sextas-feiras. As disciplinas vão ser ministradas na Fábrica Social e nos centros de triagem destinados à separação dos materiais, onde haverá a parte prática — complementar ao trabalho que já vem sendo feito nos galpões de triagem dos materiais. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira
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Saúde de catadores da Estrutural é monitorada em estudo acadêmico
O acompanhamento de saúde dos catadores de material reciclável do antigo lixão da Estrutural foi reforçado com a assinatura de acordo de cooperação técnica entre o governo de Brasília, a Universidade de Brasília (UnB) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, assina o termo de cooperação técnica com a Universidade de Brasília. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A parceria, formalizada nesta quinta-feira (26), permitirá a análise de possíveis alterações provocadas pela atividade laboral. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, acompanhou a cerimônia, no Palácio do Buriti. O estudo Água, Ambiente e Saúde: o impacto na condição de vida dos catadores de materiais recicláveis é desenvolvido por professores e estudantes do programa de extensão Pare, Pense, Descarte, do Campus Ceilândia da UnB. Na primeira etapa do projeto, 1.083 catadores foram entrevistados e submetidos a exames de sangue, pesagem e medição de altura. Os materiais foram coletados por estudantes estagiários da ESCS na Unidade Básica de Saúde nº 3 da Estrutural. [Olho texto='”Com o levantamento, temos elementos para fortalecer o trabalho da Secretaria de Saúde junto a essas famílias para que elas possam ter uma vida cada vez melhor”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O monitoramento da saúde dos catadores é um dos desdobramentos dos esforços para a desativação do antigo da lixão da Estrutural, em 20 de janeiro deste ano. A ação integrada de diversos órgãos do Executivo local permite uma mudança na qualidade de vida dos trabalhadores que lá atuaram durante anos, como defendeu o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Com o levantamento, temos elementos concretos para fortalecer o trabalho da Secretaria de Saúde junto a essas famílias para que elas possam ter uma vida cada vez melhor”, afirmou. Os resultados estabelecem as bases para a definição do perfil dos trabalhadores que atuavam no local. Os dados indicam que: 67% dos entrevistados são do sexo feminino e 33%, do masculino 57,6% têm idade entre 31 e 50 anos 87,6% se autodeclararam pretos ou pardos 80% têm até ensino fundamental completo 61,6% são solteiros 63,1% têm dois filhos ou mais 75,4% exercem a função há mais de seis anos e, desse total, 20% atuam há mais de 16 anos na atividade 67% afirmaram já ter sofrido acidente no local de trabalho Em relação às testagens, os pesquisadores aplicaram os seguintes exames: 71,8% para sífilis 80,3% para HIV 87,3% para hepatite viral tipo A 87,9% para hepatite viral tipo B 87,2% para hepatite viral tipo C Estudo subsidia acompanhamento da saúde de catadores Com base nos exames, será possível fazer o diagnóstico individualizado de cada participante e, então, tratamento específico para cada caso. A segunda etapa do projeto partirá para uma avaliação qualitativa dos efeitos diretos do trabalho no lixão no aparecimento de doenças crônicas. O fim das atividades foi construído com a participação de todos os envolvidos, como lembrou o governador. “Conseguimos fazer esse processo, normalmente conflituoso em todo o Brasil, em um ambiente de diálogo”, avaliou o governador. O processo de adaptação, segundo ele, foi bastante difícil. “Muitas cooperativas e muitos catadores passaram dificuldades no início — nós também. Mas hoje a situação é muito melhor do que antes”, observou. Levantamento é inédito Acompanhar a evolução da saúde de quem atuou no lixão da Estrutural e hoje trabalha em condições salubres é referência para a gestão pública da área, como lembrou o secretário da pasta, Humberto Fonseca. [Numeralha titulo_grande=”67%” texto=”Porcentual de catadores que afirmaram já ter sofrido acidente no local de trabalho” esquerda_direita_centro=”direita”] “Produzir conhecimento é sempre muito gratificante. [O estudo] que vai fazer uma diferença tremenda no conhecimento de saúde no mundo”, disse ele. O trabalho acadêmico em áreas com maior vulnerabilidade do Distrito Federal incentiva a ampliação dos horizontes das instituições de ensino. Essa é a percepção da reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão. “Esse projeto mostra a importância da interdisciplinaridade. Temos que atuar fora das caixinhas’”, comparou. Não se tem registro de outras pesquisas com esse mote em outros países, de acordo com a professora de Saúde Coletiva, da Faculdade de Ceilândia da UnB, Carla Pintas. “A pesquisa é inédita no mundo. É única desse nível e com esse impacto. Estamos publicando um protocolo do estudo”, disse. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Vannildo Mendes
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Coleta seletiva feita por cooperativas tem início em 10 regiões do DF
A partir desta segunda-feira (26), dez regiões administrativas do Distrito Federal passam a contar com a coleta seletiva feita por cooperativas de catadores de material reciclável. A informação foi dada hoje de manhã pelo governador Rodrigo Rollemberg, durante o início do programa Cidades Limpas no Paranoá. O governador Rodrigo Rollemberg anunciou, nesta segunda-feira (26), mais dez regiões administrativas que receberão a coleta seletiva. Uma delas é o Paranoá, onde também começou nesta nesta semana a operação Cidades Limpas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O serviço de coleta ocorrerá nas seguintes localidades: Cruzeiro Velho Itapoã Lago Norte Lago Sul Paranoá Riacho Fundo I Riacho Fundo II São Sebastião Sobradinho Varjão “A gente está dando um passo importante para fazer uma Brasília cidadã, garantindo a esses brasilienses aqui dignidade, uma relação profissional com o Estado, em que vamos cobrar qualidade da coleta seletiva”, disse Rollemberg. Esse modelo de contratação é adotado desde maio de 2015 para parte da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante, de Samambaia, de Santa Maria e de Brazlândia — regiões em que o serviço é feito por quatro cooperativas de catadores. Os dias e horários em que haverá coleta seletiva nas dez regiões serão informados pelo site do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O governador de Brasília destacou que, na semana passada, o Tribunal de Contas do Distrito Federal liberou a licitação definitiva do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) que permitirá a coleta seletiva até o fim do ano em toda a área urbana do DF. Ressaltou, ainda, a atuação de organizações de catadores de material reciclável em galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, participou do evento no Paranoá nesta segunda. “A gente faz aqui um apelo para que a população separe com carinho aquilo que tem valor para reciclagem. Esse material está dando renda para muitas famílias no DF e aumentando a vida útil do aterro sanitário.” A incorporação de catadores no mercado de trabalho de coleta seletiva e reciclagem faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o lixão da Estrutural, definitivamente fechado em 20 de janeiro deste ano. Cidades Limpas fica no Paranoá até sexta-feira (2) Com ações de hoje (26) até sexta (2), o Paranoá é a segunda região administrativa a receber o programa Cidades Limpas em 2018 — a primeira foi São Sebastião, no fim de janeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A melhoria imediata do ambiente urbano por meio de ações de limpeza, conservação e urbanização contará com o apoio de 221 trabalhadores, de 18 órgãos do governo de Brasília. De acordo com a Secretaria das Cidades, que coordena os trabalhos, estão previstas ações como poda de árvores, tapa-buracos, manejo ambiental e vistoria para combate ao mosquito Aedes aegypti — transmissor de dengue, da febre amarela, do zika vírus e da chikungunya. Haverá ainda vacinação antirrábica gratuita de cães e gatos e a poda de árvores do Parque Vivencial do Paranoá, às margens da rodovia que liga o Setor de Mansões do Lago Norte à barragem do Paranoá. Pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante anúncio da coleta seletiva feita por cooperativas de catadores. Edição: Marina Mercante
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Com festa e atos cívicos, Estrutural comemora 14 anos neste sábado (24)
A Estrutural vai comemorar 14 anos neste sábado (24), com um dia inteiro de atividades. Estão programados atos cívicos e apresentações culturais, com destaque para grupos de rap, de forró, de música gospel, sertanejos e outros estilos. Estrutural completa 14 anos no sábado (24). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – 26.1.2017 As festividades vão ocorrer na avenida central da região administrativa, ao lado do posto da Polícia Militar. Às 8 horas, haverá missa para celebrar a data. O clima religioso seguirá, das 9 às 11 horas, com apresentação de conjuntos musicais gospel. Às 12 horas, será cortado o bolo de aniversário, com 14 metros de comprimento. Em seguida, a Rua do Lazer será aberta para a criançada com brinquedos infláveis. Os shows artísticos começam às 16 horas e seguem até a meia-noite. O aniversário da Estrutural ocorre em janeiro. Mas, neste ano, por causa de ações como o programa Cidades Limpas, destinado a introduzir melhorias diversas no ambiente urbano, o evento foi adiado para fevereiro. [Olho texto=”Região, fixada após intensa mobilização de moradores, teve origem na invasão de catadores de materiais recicláveis do aterro controlado do Jóquei” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O núcleo urbano teve origem em uma invasão de catadores de materiais recicláveis no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, fechado em janeiro deste ano. As pessoas, atraídas em busca de sobrevivência, acabavam fixando moradia no local. Houve intensa mobilização dos habitantes pela criação da região. Em janeiro de 2004, a Lei nº 3.315 criou o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, que foi transformado em região administrativa, e definiu a Vila Estrutural como sua sede urbana. Em 2015, segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a população urbana foi estimada em 39.015 habitantes. 14° aniversário da Estrutural 24 de fevereiro (sábado) Missa Às 8 horas Show gospel com: Banda Farol Sandra Montes Nandão do Pentecoste Guto e Leo Noemia e Lyahana Wander Maciel e banda Das 9 às 11 horas Corte do bolo Às 12 horas Brinquedos infláveis Às 14 horas Grupo Port Ilegal Rappers Às 16 horas Bob Nickson e banda Às 18 horas Bebeto Cerqueira Às 19 horas Trem das Cores Às 20 horas Banda Carisma Às 21 horas Paulla e Paolla Às 23 horas
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Cooperativas que assumirão coleta seletiva têm veículos vistoriados
Veículos de cooperativas que assumirão a coleta seletiva em dez regiões administrativas do Distrito Federal foram vistoriados na tarde desta quarta-feira (7). O trabalho foi feito por servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), na Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Asa Sul. Servidores do SLU fizeram vistoria em veículos utilizados por cooperativas na coleta seletiva. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O objetivo foi conferir o cumprimento de normas contratuais. “A vistoria é para alinhar com as cooperativas o que tem que ter nos caminhões; os veículos têm de estar de acordo com o que foi publicado no edital”, explicou Andrea Portugal, assessora especial do SLU. Entre os itens avaliados estavam documentação, seguro e GPS. A vistoria de hoje foi a primeira. Outra será feita antes do início dos trabalhos. Os representantes das entidades também receberam informações acerca da prestação de contas dos contratos assinados em janeiro. Eles foram apresentados aos responsáveis, na autarquia, pelo acompanhamento do cumprimento das ações. As cooperativas de catadores trabalharão no Cruzeiro, no Itapoã, no Lago Norte, no Lago Sul, no Paranoá, no Riacho Fundo I, no Riacho Fundo II, em São Sebastião, em Sobradinho e no Varjão. Instituições Lotes pelos quais ficaram responsáveis Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Vencendo Obstáculos Cruzeiro Velho e grandes geradores Associação de Catadores Recicla Mais Brasil Itapoã e Paranoá Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal — Recicla Brasília Lago Sul Central de Reciclagem do Varjão — CRV Lago Norte e Varjão Cooperativa de Trabalho de Catadores Ecolimpo Ltda. São Sebastião Cooperativa de Reciclagem Ambiental – Cooperdife Sobradinho I Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis Ambiental — Cooperativa Coopere Riachos Fundos I e II Como funcionará a coleta seletiva das cooperativas A coleta seletiva ocorrerá no mínimo duas vezes por semana em residências e comércios, em dias e turnos preferencialmente contrários ao serviço convencional. As rotas e os horários serão divulgados pelo SLU. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso do Lago Norte, o trabalho já é feito no Centro de Atividades (CA) por empresa contratada pelo SLU e deve ser expandido para as quadras QI e QL com as cooperativas. No Cruzeiro Novo, as prestadoras do serviço manterão a coleta seletiva, e, no Cruzeiro Velho, as organizações de catadores assumirão os trabalhos. Esse modelo de contratação é adotado desde maio de 2015 para parte da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante, de Samambaia, de Santa Maria e de Brazlândia — regiões em que o serviço é feito por quatro cooperativas de catadores. Edição: Vannildo Mendes
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Em média, 100 trabalhadores da limpeza urbana se ferem todos os anos com objetos cortantes ou pontiagudos
O que era para ser o início de mais um dia de trabalho para Emerson da Silva Brito, de 37 anos, terminou no hospital. “Na hora, não vi. Quando peguei os sacos, perfurei a mão; quando puxei, só senti a dor”, conta ele, que atua há três anos e três meses na coleta pública de resíduos do Distrito Federal. População deve ficar atenta ao descartar materiais cortantes ou perfurantes. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O incidente ocorreu há cerca de quatro meses, quando Emerson iniciava os trabalhos na primeira quadra da rota montada para aquele dia. O que o coletor não esperava era encontrar uma agulha descartada de maneira incorreta. “Nossas luvas são boas, mas, para materiais cortantes, as pessoas têm de ter mais consciência, ser mais educadas”, explica. Ele conta que não há tempo hábil para analisar previamente cada uma das centenas de sacos recolhidos. “Temos um percurso a cumprir.” O imprevisto rendeu sete dias de atestado, e Emerson passou a tomar, por recomendação médica, um coquetel de medicamentos. São três tipos de remédios que, segundo ele, causavam tontura no início do tratamento. [Olho texto=”“Nossas luvas são boas, mas, para descartar materiais cortantes, as pessoas têm de ter mais consciência, ser mais educadas”” assinatura=”Emerson da Silva Brito, coletor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As causas dos acidentes são diversas. Também coletor, Robson Teixeira da Cunha, de 23 anos, cortou-se há cerca de dois meses com um copo quebrado, em rota na Vila Telebrasília. “Peguei o saco que tinha comida dentro e logo senti que algo cortou dois dedos de uma vez; sangrou”, relembra. O atestado foi de três dias. A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, informa que, embora a média de feridos na limpeza urbana ainda seja alta, os números têm diminuído. Em 2015, foram 109; no ano seguinte, 94. Em 2017, 80 coletores se machucaram por causa do descarte inadequado. “Muitas pessoas começaram a ter mais cuidado, o que pode indicar esse decréscimo”, aponta. Entre as medidas do SLU, estão cursos de capacitação para garis e o envelopamento de caminhões de coleta com dicas sobre o descarte desse tipo de material. Kátia também destaca o papel da imprensa no processo educativo. O que a população pode fazer para evitar acidentes com os trabalhadores da limpeza urbana De acordo com a Secretaria de Saúde, para evitar casos como o de Emerson, seringas devem ser entregues em uma unidade básica de saúde em caixa de papelão lacrada e identificada. De lá, o descarte é feito por uma empresa especializada. Para outros objetos cortantes e pontiagudos, existem dicas do SLU (veja arte ao lado). Além disso, a autarquia destaca a importância do cidadão jogar fora o material de acordo com o tipo — se é reciclável ou não. As garrafas pet, por exemplo, podem ser usadas como recipientes para alfinetes, agulhas e pregos. Espetinhos de churrasco, que são considerados materiais orgânicos, também podem ser colocados nessa embalagem. Vidros devem ser devidamente embrulhados e descartados na lixeira de orgânicos/rejeitos, já que atualmente não há viabilidade técnica, econômica e financeira para o aproveitamento desse material no DF. “Algumas pessoas identificam [o objeto], e isso ajuda bastante”, alerta o coletor de resíduos Wilian Martins, de 36 anos, que há três semanas foi ferido por cacos de espelho quebrado. Metais, como latas de milho e de leite condensado, devem ter as tampas pressionadas para dentro e, de forma geral, ser colocados na lixeira de recicláveis. O SLU recomenda que a população também esteja atenta, no dia a dia, para a separação de outros tipos de resíduos recicláveis, como papel, papelão, plástico e isopor. São considerados orgânicos itens como restos de comida, lixo de banheiro e filtro de café, além de pequenas quantidades de podas e galhos. Edição: Marina Mercante
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Equipamentos que auxiliam na reciclagem são inaugurados em empresa do SCIA
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou na manhã desta quinta-feira (1º) da inauguração de um conjunto de 17 máquinas adquiridas pela Capital Recicláveis, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). Os equipamentos têm tecnologia austríaca e alemã para moer, lavar e secar materiais descartados. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou na manhã desta quinta-feira (1º) da inauguração de um conjunto de máquinas adquiridas pela Capital Recicláveis, no SCIA. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Além de contribuir para a economia de água e energia, o maquinário permite o aumento da produção — vai passar de 200 toneladas por mês para 600 toneladas por mês de granulado de plástico, vendidas para indústrias de embalagem. “É bom para todos, porque aumenta a produção, cria empregos, recicla material que teria de ser enterrado e é mais uma oportunidade de compra dos produtos dos catadores de material reciclável”, disse Rollemberg. Ele destacou ainda que, com os galpões de triagem instalados no DF pelo governo, o material a ser reciclado chega a essas empresas com melhor qualidade. Esse também é o ponto de vista do diretor-presidente da empresa, Jair Vitorino. “O material, quando deixa de ir para o lixão, a qualidade melhora, porque é feita uma coleta seletiva na qual não entra naqueles caminhões coletores que misturam [o resíduo] com o chorume, o que diminui muito a qualidade dos produtos”, explicou.
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Lixão da Estrutural é definitivamente fechado
As portas do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foram trancadas pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). “Viramos essa página vergonhosa da história da nossa cidade.” A entrada do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi trancada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O ato simbólico, acompanhado pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, marcou o encerramento das atividades do segundo maior depósito de lixo a céu aberto do mundo. Emocionado, Rollemberg definiu o momento como um salto civilizatório para Brasília e para o País e destacou que a medida, tomada de maneira correta, cumpre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. [Olho texto=”Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. “É uma etapa fundamental para que possamos receber resíduos de forma adequada, protegendo o meio ambiente e as pessoas”, ressaltou o governador. A desativação do aterro controlado do Jóquei ocorre após quase 60 anos. Com 201 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Agora, o lugar ficará restrito para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, esse tipo de material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para a área do já extinto lixão. Catadores de material reciclável trabalharão em galpões de triagem Como parte da série de ações que integram o processo de fechamento, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. Os cinco galpões ficam nos Setores de Indústria e Abastecimento (SIA) e Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) e em Ceilândia. Devido à redução da demanda de resíduos com a desativação do aterro controlado, os trabalhadores receberão uma compensação financeira temporária de R$ 360,75. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Por isso podemos hoje fechar o lixão em paz, com a valorização dessa profissão tão importante do ponto de vista ambiental, que é o catador de material reciclável”, avaliou o governador. “Daremos condições de trabalho digna para que essas pessoas possam desenvolver a atividade da melhor forma possível.” A inclusão dos catadores também abrange a contratação de cooperativas para prestar serviços de coleta seletiva. Esse modelo é adotado desde maio de 2015, quando quatro grupos de catadores assumiram o trabalho em quatro regiões. [Olho texto='”Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na terça (16), mais sete cooperativas assinaram contratos para prestar serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF. “Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”, defendeu Rollemberg, que reforçou a necessidade de a população estar atenta à coleta seletiva. Além disso, 900 catadores de material reciclável também atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles são multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável e têm direito a bolsa mensal de R$ 300. A medida tem como objetivo criar condições mais favoráveis à coleta seletiva no DF. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores
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Lixão da Estrutural será fechado neste sábado (20)
“Não podíamos conviver com uma ferida aberta em plena capital do País, como o lixão da Estrutural, onde seres humanos buscavam sustento de forma indigna, colocando a vida em risco; isso será parte do passado desta cidade a partir de amanhã.” A declaração foi dada pelo governador Rodrigo Rollemberg em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (19), no Aterro Sanitário de Brasília. Governador Rodrigo Rollemberg visitou o Aterro Sanitário de Brasília nesta sexta (19), véspera do fechamento do lixão da Estrutural. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Localizado entre Samambaia e Ceilândia, o espaço entrará em pleno funcionamento após a desativação do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, neste sábado (20). O encerramento das atividades do lixão ocorre após quase 60 anos. Com aproximadamente 200 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Integra, ainda, a lista dos 50 maiores depósitos de lixo a céu aberto do mundo. Na entrevista, Rollemberg destacou que este é um momento histórico para a cidade e para o País e que o processo de desativação do espaço teve início com a formação de um grupo de trabalho interdisciplinar. Reforçou que as ações ocorrem em diálogo com os catadores de material reciclável, o que, de comum acordo, levou o governo a adiar o fechamento antes previsto para o segundo semestre de 2017. Nesse ínterim, o governo ampliou o valor pago às cooperativas por tonelada de resíduos separada nos galpões de triagem, passando de R$ 92 para até R$ 350. [Olho texto='”A desativação do lixão da Estrutural cumpre rigorosamente a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a incorporação dos catadores de forma digna, em um processo produtivo”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do que receberão pela venda do material reciclável, como forma de compensar os catadores pela redução da demanda de resíduos, os profissionais cadastrados das cooperativas que trabalharem nesses galpões terão direito a uma ajuda financeira temporária de R$ 360,75. A inclusão dos catadores também abrange a contratação de cooperativas para prestar serviços de coleta seletiva. Esse modelo é adotado desde maio de 2015, quando quatro grupos de catadores assumiram o trabalho em quatro regiões. Na terça (16), mais sete cooperativas assinaram contratos para prestar serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF. “O fechamento do lixão da Estrutural cumpre rigorosamente a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a incorporação dos catadores de forma digna”, salientou Rollemberg. Agefis apreenderá veículos que descartarem lixo em locais impróprios De acordo com o governador, pelos próximos dez dias os resíduos da construção civil deverão ser destinados aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), para posteriormente seguirem para a área do já antigo lixão. Após o fechamento do espaço neste sábado (20), a área ficará restrita para o descarte desse tipo de resíduo. Rollemberg destacou o papel da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) nesse processo, com o Decreto nº 38.814, de 18 de janeiro de 2018, publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (19). “Isso quer dizer que a Agefis pode agora usar o seu poder de fiscalização para apreender caminhões que estejam jogando entulho ou lixo em locais inadequados”, explicou. Com o lixão desativado, o governo vai estabelecer a destinação do terreno. “Vamos contratar estudos para isso. O espaço vai continuar recebendo os resíduos da construção civil até concluirmos as licitações para as áreas de triagem desses materiais”, completou o governador. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na entrevista coletiva sobre o fechamento do Lixão da Estrutural. Edição: Marina Mercante
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Cooperativas assinam contratos para atuar nos galpões de triagem
Diferentemente do informado antes, sete organizações de catadores assinaram o contrato para atuar nos galpões de triagem, e não oito. A oitava entidade formalizará o trabalho nos próximos dias. Sete organizações de catadores de material reciclável assinaram, nesta terça-feira (16), os contratos para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. O ato ocorreu em solenidade no galpão de Ceilândia, com a participação do governador Rodrigo Rollemberg. Cooperativas assinam contratos para atuar nos galpões de triagem. Ato ocorreu na manhã desta terça (16), em Ceilândia, com a participação do governador Rodrigo Rollemberg. Na ocasião, foram entregues equipamentos que auxiliarão nos trabalhos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A ocupação de galpões de triagem por catadores faz parte das medidas do governo para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Os cinco galpões ficam nos Setores de Indústria e Abastecimento (SIA) e Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) e em Ceilândia. [Olho texto=”“Nunca me conformei em ver milhares de pessoas tirando seu sustento de forma inadequada, nunca me conformei de, na capital do País, termos o segundo maior lixão do mundo”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tenho a convicção de que, ao assinar os contratos, daremos um passo fundamental e histórico para colocar Brasília em um novo patamar da civilização”, disse Rollemberg. Ele ressaltou que todo o processo de fechamento do lixão está sendo feito com a participação dos catadores de materiais recicláveis por meio do diálogo. “Nunca me conformei em ver milhares de pessoas tirando seu sustento de forma inadequada, nunca me conformei de, na capital do País, termos o segundo maior lixão do mundo.” Oito organizações foram selecionadas por chamamento. São elas: Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis Ambiental (Coopere) Cooperativa de Reciclagem, Trabalho e Produção (Cortrap) Cooperativa de Trabalho de Reciclagem Ambiental (Construir) Cooperativa de Reciclagem Ambiental da Cidade Estrutural (Coorace) Cooperativa de Trabalho e de Materiais Reciclados e de Educação Ambiental Nova Esperança (Coopernoes) Cooperlimpo de Catadores do Brasil Cooperativa de Reciclagem Ambiental (Plasferro) Associação dos Ambientalistas da Vila Estrutural-DF (Ambiente) Na solenidade de hoje, o funcionamento de uma das esteiras de trabalho dos catadores simbolizou a entrega de 793 equipamentos que auxiliarão os trabalhadores. São balanças eletrônicas e mecânicas, empilhadeiras, carros cuba, carros plataforma, giricas, paleteiras, enxadas, rastelos, pás, forcados e contêineres, além de esteiras de 15, 20 e 25 metros, a serem distribuídas nos cinco galpões alugados. Com a desativação do lixão, programada para sábado (20), o governo vai estabelecer a destinação do terreno. “Vamos estudar e definir o que cabe na área. Existem várias alternativas para ocupar o espaço, como a instalação de um parque de captação de energia solar, mas vamos analisar o que vai ser uma destinação adequada para aquele local”, disse o chefe do Executivo local. [Olho texto=”“O Brasil ganha ao enfrentar o que é hoje considerado um dos mais graves problemas ambientais urbanos do País. A solução pressupõe uma mudança de paradigma”” assinatura=”Kátia Campos, diretora presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, destacou a importância da inclusão dos catadores no processo de encerramento do lixão e classificou este como um momento em que os benefícios não são apenas dos catadores, mas de toda a população. “O Brasil ganha ao enfrentar o que é hoje considerado um dos mais graves problemas ambientais urbanos do País. A solução pressupõe uma mudança de paradigma.” “[O lixão da Estrutural] imperou soberano por décadas na capital do maior país do continente sul-americano e agora encerra as atividades poluidoras. A partir disso, deverá ser dado início a um novo período para a recuperação dos prejuízos social e ambiental por ele causados”, disse Kátia Campos. Compensação financeira temporária Como forma de compensar os catadores pela redução da demanda de resíduos devido à desativação gradual do lixão, os profissionais cadastrados das cooperativas que trabalharem nos galpões terão direito a uma compensação financeira temporária de R$ 360,75. Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). Essa regra também vale para as cooperativas contratadas em julho de 2017 para os serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Das nove contratadas naquela época, três tiveram os contratos reassinados nesta terça-feira para o reajuste do valor. De acordo com o SLU, os contratos das outras seis serão reassinados posteriormente. Catadores assumem a coleta seletiva em dez regiões Ainda nesta terça, foram assinados contratos para que sete cooperativas de catadores prestem os serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF. O trabalho será feito no Cruzeiro, no Itapoã, no Lago Norte, no Lago Sul, no Paranoá, no Riacho Fundo I, no Riacho Fundo II, em São Sebastião, em Sobradinho e no Varjão. [Olho texto=”Foram assinados nesta terça contratos para que sete cooperativas de catadores prestem os serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coleta seletiva ocorrerá no mínimo duas vezes por semana em residências e comércios, em dias e turnos preferencialmente contrários ao serviço convencional. A previsão é que as cooperativas iniciem os trabalhos até fevereiro deste ano. No caso do Lago Norte, o serviço já é feito no Centro de Atividades (CA) por empresa contratada pelo SLU e deve ser expandido para as quadras QI e QL com as cooperativas. No Cruzeiro Novo, as prestadoras do serviço manterão a coleta seletiva, e no Cruzeiro Velho as organizações de catadores assumirão os trabalhos. O valor, pago de acordo com o lote, varia de R$ 803,50 a R$ 865,40 por viagem. Entre os deveres das contratadas está a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias e demais previstas em legislação, além do compromisso de orientar a população a respeito da separação dos resíduos e dos horários da coleta. Os contratos têm vigência de 12 meses, podendo ser prorrogados por igual período, até 60 meses. Instituições Lotes pelos quais ficaram responsáveis Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Vencendo Obstáculos Cruzeiro Velho e grandes geradores Associação de Catadores Recicla Mais Brasil Itapoã e Paranoá Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal — Recicla Brasília Lago Sul Central de Reciclagem do Varjão — CRV Lago Norte e Varjão Cooperativa de Trabalho de Catadores Ecolimpo Ltda. São Sebastião Cooperativa de Reciclagem Ambiental – Cooperdife Sobradinho I Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis Ambiental — Cooperativa Coopere Riachos Fundos I e II Esse modelo de contratação é adotado desde maio de 2015 para parte da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante, de Samambaia, de Santa Maria e de Brazlândia — regiões em que a coleta seletiva é feita por quatro cooperativas de catadores. “Estamos com um 1 ano e sete meses de contrato e agradeço a chance que nos foi dada”, destacou o representante da Associação Recicle a Vida, Cleusimar Andrade. Capacitação de catadores No evento, foi assinado ainda um termo de cooperação entre o SLU, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) e a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) para a capacitação profissional de catadores que atuam nos centros de triagem. “Nessa parceria, vamos oferecer cursos de qualificação e preparar grupos de catadores de modo gratuito para que possam ascender não só socialmente, mas economicamente”, ressaltou o presidente da Fibra, Jamal Bittar, ao reforçar que as instituições envolvidas estão disponíveis para atender às associações de catadores. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a assinatura dos contratos. Edição: Marina Mercante
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Cooperativas de catadores são treinadas para operar maquinário de galpões de triagem
Representantes das oito cooperativas de catadores de material reciclável que podem atuar nos cinco galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília foram treinados na tarde desta quarta-feira (10) para operar as esteiras a serem usadas na separação dos resíduos. Catadores receberam treinamento para operar as esteiras que serão usadas na separação de resíduos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O treinamento, em um dos galpões no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), foi dado pelos fabricantes das máquinas, com a participação de servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Entre as questões abordadas estavam o funcionamento, a segurança e a manutenção preventiva dos equipamentos. Na sexta (12), eles tratarão do uso de empilhadeiras. De acordo com o SLU, os cinco galpões deverão estar totalmente ocupados pelas oito cooperativas até a próxima semana. Fechamento do lixão da Estrutural A ocupação de galpões de triagem por catadores faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Como forma de compensá-los pela redução da demanda de resíduos devido à desativação gradual do lixão, os profissionais cadastrados das cooperativas que trabalharem nos galpões terão direito à compensação financeira temporária de R$ 360,75. Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Edição: Raquel Flores
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SLU credencia oito cooperativas para serviços de triagem
Oito cooperativas de catadores de materiais recicláveis estão credenciadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para serviços de triagem. O resultado foi publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (29). No total, segundo o órgão, 27 cooperativas se interessaram pelo chamamento público. As oito credenciadas fazem parte de uma primeira lista de propostas cadastradas. O pagamento será feito por faixas de valor em função do aproveitamento de materiais recicláveis. A estimativa contratual foi feita pelo valor médio para um aproveitamento acima de 40% até 70% na triagem da coleta seletiva. O preço por tonelada comercializada é de R$304,14. As oito cooperativas credenciadas são: Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis Ambiental – Coopere Cortrap – Cooperativa de Reciclagem, Trabalho e Produção Cooperativa de Trabalho de Reciclagem Ambiental – Construir Cooperativa de Reciclagem Ambiental da Cidade Estrutural – Coorace Cooperativa de Trabalho e de Materiais Reciclados e de Educação Ambiental Nova Esperança – Coopernoes Cooperlimpo de Catadores do Brasil Cooperativa de Reciclagem Ambiental – Plasferro Ambiente – Associação dos Ambientalistas da Vila Estrutural As entidades já estão aptas a serem contratadas para o serviço de triagem, de acordo com a demanda e a disponibilidade orçamentária do SLU.
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Vigilância Ambiental apoia conscientização sobre coleta seletiva
Os agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, começaram nesta terça-feira (28) a ser capacitados para incluir na rotina de trabalho informações sobre a importância da coleta seletiva e dos papa-entulhos. A ideia é que eles expliquem à população como otimizar o uso desses dois serviços. Serão 12 turmas, o que resultará em 465 servidores treinados — a primeira, com pessoal do Núcleo de Mobilização Social, foi hoje, na sede da diretoria, no Plano Piloto. O grupo organiza teatros, palestras e estandes em escolas, empresas e eventos e vai incorporar nessas atividades os temas relacionados à reciclagem. [Olho texto=”A capacitação dos agentes vai contribuir para que os catadores de materiais recicláveis recebam material de qualidade para trabalhar e tenham uma renda superior” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A capacitação foi dada pelo assessor de Gestão Ambiental do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) Winie Vasconcelos. Ele explicou, entre outras coisas, como separar os materiais recicláveis dos orgânicos e a relevância da mobilização social. “É importante também que eles respeitem o dia da coleta seletiva”, reforçou. O calendário pode ser acessado no site do SLU, pela aba Serviços. Para Vasconcelos, a medida vai contribuir para que os catadores de materiais recicláveis recebam material de qualidade para trabalhar e tenham uma renda superior. “Estamos passando as informações técnicas e esperamos que eles as espalhem”, detalhou o assessor de Gestão Ambiental, ao destacar o fechamento do aterro do controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, previsto para 20 de janeiro de 2018. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A prioridade para o início dos trabalhos de conscientização será dada às regiões administrativas onde há coleta seletiva e papa-entulho, ou seja, Brazlândia, Ceilândia, Guará e Taguatinga. O Distrito Federal tem sete papa-entulhos: dois em Ceilândia, um em Taguatinga, um no Guará, um em Planaltina, um no Gama e outro em Brazlândia. Esses pontos de entrega voluntária recebem, diariamente, até 1 metro cúbico de resíduos de construção, volumosos e restos de podas. Quem quiser também pode depositar recicláveis, desde que estejam separados e limpos. Seleção pública para coleta seletiva em dez regiões Na quinta-feira (23), foi publicado no Diário Oficial do DF um aviso de chamada pública para as cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis que quiserem fazer a coleta seletiva em dez regiões administrativas. A documentação deve ser entregue no SLU até 12 de dezembro. A região com maior problema para a coleta seletiva, segundo Winie Vasconcelos, é Vicente Pires, onde ainda não se separa bem o lixo. Para amenizar a situação, o SLU tem visitado as casas para conscientizar os moradores. Edição: Raquel Flores
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Aberta seleção para catadores assumirem a coleta seletiva em dez regiões
Cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis interessadas em prestar serviços de coleta seletiva em dez regiões administrativas têm até 12 de dezembro para entregar a documentação no Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O aviso de chamada pública está no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (23). O trabalho será feito no Cruzeiro, no Itapoã, no Lago Norte, no Lago Sul, no Paranoá, no Riacho Fundo I, no Riacho Fundo II, em São Sebastião, em Sobradinho e no Varjão. Com isso, 25 das 31 regiões administrativas de Brasília passarão a contar com esse tipo de coleta. No caso do Lago Norte, o serviço já é feito no Centro de Atividades (CA) por empresa contratada pelo SLU e deve ser expandido para as quadras QI e QL com as cooperativas. No Cruzeiro Novo, as prestadoras do serviço manterão a coleta seletiva, enquanto, no Cruzeiro Velho, as organizações de catadores assumirão os trabalhos. A coleta seletiva ocorrerá no mínimo duas vezes por semana em residências e comércios, em dias e turnos preferencialmente contrários à convencional. Nas áreas com grande concentração de recicláveis, o recolhimento será de porta a porta. Nas demais, por meio de contêineres. Contratos com cooperativas e associações serão de 12 meses Serão firmados contratos entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e as cooperativas ou associações de catadores com vigência de 12 meses, a partir da data da assinatura, com possibilidade de prorrogação. [Olho texto='”É fundamental que, neste momento de inclusão de catadores em locais adequados, a gente melhore a qualidade do material, para que não caia a renda”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor, pago de acordo com o lote para o qual as interessadas apresentem as propostas, vai variar de R$ 803,50 a R$ 865,40 por viagem. Entre os deveres das contratadas estão a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias e demais previstas em legislação, além do compromisso de orientar a população a respeito da separação dos resíduos e dos horários da coleta. “É fundamental que, neste momento de inclusão de catadores em locais adequados, a gente melhore a qualidade do material, para que não caia a renda”, destacou a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, ao se referir ao estabelecimento de galpões de centros de triagem. Como participar da chamada pública para coleta seletiva Tanto o edital quanto os documentos necessários estão no site do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A documentação deve ser entregue em envelope único, protocolado na sede da autarquia (Setor Comercial Sul, Quadra 8, Edifício Venâncio Shopping, Bloco B-50, 6º andar) até 12 de dezembro, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. Para participar, as organizações precisam ser sem fins lucrativos e ter sede no DF. Só serão selecionadas aquelas constituídas exclusivamente por pessoas de baixa renda que tenham a catação como única fonte de sobrevivência. O que diz a lei sobre a contratação de cooperativas e associações de catadores A Lei Federal nº 11.445, de janeiro de 2007, permite a contratação por dispensa de licitação de cooperativas e associações de catadores para a coleta e o processamento de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010) prioriza a contratação por dispensa de licitação de organizações de catadores para a coleta seletiva. Já a Política Distrital de Resíduos Sólidos (Lei nº 5.418, de 24 de novembro de 2014) tem como um dos objetivos o incentivo a programas que beneficiem o catador como agente de limpeza e de coleta seletiva. O modelo de contratação é adotado desde maio de 2015 para parte da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante, de Samambaia, de Santa Maria e de Brazlândia — regiões em que a coleta seletiva é feita por quatro cooperativas de catadores. Edição: Marina Mercante
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Governo recebe representantes do movimento nacional dos catadores
O governador Rodrigo Rollemberg e outros representantes do governo receberam, na manhã desta quinta-feira (19), no Palácio do Buriti, representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Entre os temas da reunião com estavam o fechamento do lixão da Estrutural e o encontro nacional do grupo, que será em dezembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Foto: Tony Winston/Agência Brasília No encontro, eles trataram do fechamento do aterro controlado do Jóquei — conhecido como lixão da Estrutural — e do encontro nacional do grupo. O grupo, com líderes de cooperativas de várias partes do Brasil, mostrou-se preocupado com a data para a desativação do lixão, prevista para o fim deste mês, e com a importância da inclusão dos catadores antes disso. De acordo com o governador, as demandas apresentadas hoje serão reunidas às informadas na terça-feira (17) por um grupo de Brasília e serão tema de um encontro interno do governo ainda nesta semana. Um retorno deve ser dado até a semana que vem. “Quero muito que Brasília seja exemplo de sucesso na ampliação do papel dos catadores. Meu sonho é que um dia todo o serviço seja feito pelo catador”, disse Rollemberg. Encontro nacional ocorrerá em Brasília De 11 a 13 de dezembro, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães receberá pela primeira vez o encontro nacional dos catadores de materiais recicláveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa é a oitava edição, e o evento, segundo os organizadores, é o maior de reciclagem promovido por catadores no mundo. São esperadas 5 mil pessoas nos três dias. Apesar de o governo de Brasília já contribuir com o espaço e a alimentação para os participantes, Rollemberg pediu para que o grupo detalhe outras formas de o Executivo local apoiar o evento. “Vamos ver o que é possível ser feito e informar a vocês.”
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Governo recebe demandas de catadores de resíduos sólidos
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu nesta terça-feira (17), no Palácio do Buriti, representantes de cooperativas de catadores de materiais recicláveis para discutir demandas da categoria. O governador Rollemberg em reunião com representantes de cooperativas de catadores de materiais recicláveis nesta terça-feira (17), no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os principais pontos da pauta foram o fechamento do aterro controlado do Jóquei – também conhecido como lixão da Estrutural – e a ocupação de galpões de transição para os catadores. Depois de ouvir sugestões dos trabalhadores para facilitar o processo, Rollemberg se comprometeu a apresentar uma proposta na próxima semana. Entre as demandas apresentadas estavam: Melhoria da coleta seletiva Revisão da compensação financeira temporária de R$ 360,75 Adiamento da data de fechamento do aterro controlado do Jóquei O fechamento do aterro é importante porque ele é considerado uma irregularidade pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. “Não podemos sair da ilegalidade para um quadro ideal de uma vez com a mudança, mas vamos nos esforçar ao máximo para que as condições sejam as melhores possíveis”, pronunciou-se o governador na reunião. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, com a finalidade de elaborar e executar o plano de intervenção para encerramento das atividades irregulares. Também participaram da reunião representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Defensoria Pública do DF. Por parte do governo, estiveram presentes representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Casa Civil e da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Edição: Vannildo Mendes
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Demandas de catadores são tema de encontro no Buriti
O governador Rodrigo Rollemberg reuniu-se, nesta terça-feira (10), com representantes do governo, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Defensoria Pública do DF. O encontro serviu para discutir as reivindicações dos catadores de materiais recicláveis e de cooperativas e pensar sobre a melhor maneira de atendê-las. Representantes do governo em reunião com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública do DF para debater reivindicações dos catadores de recicláveis. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A transição dos catadores para os galpões de triagem e as condições de trabalho para esses profissionais foram alguns dos assuntos em pauta. Rollemberg disse que o debate precisa ser feito em conjunto. Líderes das cooperativas de catadores foram convidados para a conversa de hoje, mas não compareceram. Por isso, um novo encontro será marcado com os trabalhadores para buscar um acordo. Por parte do governo, participaram da reunião representantes do Serviço de Limpeza Urbana, da Casa Civil e da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O MPDFT foi representado pela 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural. Edição: Marina Mercante
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Catadores do lixão podem se inscrever para receber compensação financeira
Está aberto o prazo para inscrições de catadores de material reciclável no Programa de Compensação Financeira Temporária. A ação é voltada àqueles que trabalham no aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como lixão da Estrutural. As inscrições devem ser feitas até o dia 21, com entrega da documentação no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste). O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. O candidato deverá preencher a ficha de inscrição e apresentar os seguintes documentos (original e cópia): RG Cadastro de pessoas físicas (CPF) Comprovante de renda ou declaração de próprio punho Comprovante de residência (contas de água, luz ou telefone) ou, na ausência, declaração de próprio punho O valor mensal a ser pago por catador é de R$ 360,75 (válido por seis meses) e não é computado como renda para fins de recebimento de outros benefícios assistenciais ou previdenciários. As informações estão no Edital de Chamamento Público nº 13, de 2017, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, publicado no Diário Oficial do DF dessa segunda-feira (11). Requisitos para participar do Programa de Compensação Financeira Temporária De acordo com o edital, os catadores de material reciclável devem ter de 18 a 65 anos. Não são aceitas inscrições por terceiros, ainda que por procuração. Serão até 1,2 mil vagas, observados requisitos como: Comprovar ter como fonte de renda principal a atividade de catação de materiais recicláveis no aterro do Jóquei (Benefícios previdenciários, socioassistenciais, de Bolsa Família e de Prestação Continuada (BPC) não são considerados fonte de renda principal) Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com a indicação de que faz parte de família de catador de material reciclável Participar do processo de capacitação, com registro de frequência, oferecido pelo governo de Brasília Após o prazo de inscrições, uma comissão com cinco servidores da pasta vai analisar a documentação e os critérios de priorização e de pontuação para selecionar os candidatos. O resultado será publicado em até cinco dias na página da secretaria na internet. O que é a compensação financeira A compensação financeira é uma forma de garantir a renda aos trabalhadores mesmo com a redução da demanda de resíduos em função da desativação do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo, aprovada em maio pela Câmara Legislativa e publicada no Diário Oficial do DF após sanção do governador Rodrigo Rollemberg em evento no Palácio do Buriti, em junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira
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Governador autoriza construção de centro de triagem de lixo no P Sul
O governo autorizou nesta quinta-feira (10) o início das obras no primeiro de quatro centros de triagem de resíduos sólidos de responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A estrutura com 2.739,26 metros quadrados de área construída ficará no P Sul, em Ceilândia. Ordem de serviço para o início das obras do Centro de triagem no P Sul foi assinada nesta quinta-feira (10) pelo governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A construção é um dos passos para que o governo desative o aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como Lixão da Estrutural. “Isto é histórico. Meu sonho é que todo o processo de coleta e tratamento de resíduos sólidos no DF seja feito por catadores, em uma relação profissional, e não paternalista”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, que assinou a ordem de serviço nesta manhã. O centro de triagem de Ceilândia, com capacidade para processar 20 toneladas de resíduos por turno (dia e noite), ficará dentro do terreno da Usina de Tratamento Mecânico Biológico do SLU e estará pronto em cinco meses. A área já foi demarcada e tem fácil acesso para os catadores. A construção de uma estrutura havia sido iniciada no local, mas foi interrompida na gestão passada, em 2014, por problemas com a empresa contratada à época. O novo projeto incorpora parte do que restou da antiga obra. A estrutura contará com refeitório, vestiário e escritório para cada uma das cooperativas que forem atuar no local, além de cerca de 90 postos de trabalho. O projeto tem previsão orçamentária de R$ 4.274.056,46. “Esperamos que com os centros de triagem os catadores possam ganhar mais e trabalhar em condições muito melhores e com menos esforço”, ressaltou a assessora especial da Diretoria do SLU, Andréa Portugal, ao comparar o novo espaço à atual condição dos catadores no aterro controlado. Próximos centros de triagem onde governo iniciará as obras Além do centro de triagem do P Sul, o SLU é responsável pela construção de outra estrutura, na Asa Sul, e a ampliação e reforma de outras duas, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). O do SCIA deverá ser o próximo com ordem de serviço assinada. A área que atualmente tem cerca de 1,5 mil metros quadrados de área construída passará a ter 3,8 mil. A capacidade de produção passará de 8 toneladas por período para 33 toneladas. O local comporta 40 trabalhadores, número que subirá para mais de 150. “Hoje eles trabalham no chão do galpão. Todo o fluxo será modificado, com áreas separadas, bolsões realocados e esteiras suspensas”, explicou Andréa Portugal. O governo alugou dois galpões para atender os catadores enquanto os centros não ficam prontos. A medida tem o objetivo de ajudar o Estado a cumprir a meta de fechar o aterro até outubro. “É uma satisfação enorme inaugurar o primeiro aterro sanitário no Brasil que recebe apenas rejeitos, sem a presença de materiais recicláveis”, comemorou a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos. Inclusão dos catadores de materiais recicláveis do DF O governador Rodrigo Rollemberg também assinou nesta manhã um decreto que determina a compensação financeira temporária de 1,2 mil catadores que trabalharão nos galpões. Eles receberão ajuda financeira no valor de R$ 360,75. “Isso é para que possamos fazer a transição para encerramento das atividades no lixão e a utilização completa do aterro sanitário de forma harmoniosa”, reforçou. Novecentos catadores já são beneficiados. Os avanços no descarte e no tratamento do lixo no Distrito Federal já têm reconhecimento nacional e internacional. Segundo Rollemberg, o governo foi convidado a dar uma palestra sobre o assunto na Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. “Eles consideram processo de fechamento do Lixão da Estrutural, de abertura do Aterro Sanitário de Brasília e de inclusão dos catadores de materiais recicláveis como o maior feito da engenharia sanitária dos últimos anos”, comemorou. Edição: Paula Oliveira
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Coleta Seletiva Solidária mobiliza todos os órgãos do governo
O governo de Brasília publicou nova resolução para a Coleta Seletiva Solidária, que prevê a participação de todos os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta. Nesta quarta-feira (5), representantes de várias áreas se reuniram para discutir o texto. Encontro para discutir nova resolução para a Coleta Seletiva Solidária ocorreu nesta quarta-feira (5), na Escola de Governo. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A ideia é que esses agentes se tornem multiplicadores e desenvolvam a prática junto aos colegas. O novo decreto, publicado em 1° de junho, deixa o processo mais simples. É o que estima o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais da Casa Civil, Igor Tokarski. “Tivemos dificuldades em relação ao decreto anterior, e a atualização serve para facilitar e desburocratizar o trabalho”, explicou ele na abertura do encontro. Entre as mudanças, a nova regulamentação determina que cada órgão componha uma comissão parar gerir o processo. Caberá a ela repassar resultados da coleta trimestralmente. No caso de prédios que acomodam mais de uma entidade, deverá haver apenas uma comissão, com pelo menos um representante de cada uma delas. [Olho texto=”A lei determina que resíduos recicláveis dos órgãos de governo sejam entregues a entidades de catadores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A responsabilidade pela coleta dos resíduos passa a ser do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que distribuirá o material entre as cooperativas e associações de catadores. Elas serão previamente habilitadas pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Antes, cada órgão tinha a missão de fechar seus próprios contratos com associações ou cooperativas. “Muitos lugares produzem pouco resíduo, e acaba saindo muito caro para as organizações de catadores buscarem”, detalhou a gerente de Normas, Procedimentos e Manuais do SLU, Tatiana Caiado. O SLU analisará as parcerias já fechadas para checar se é possível mantê-las. A publicação prevê prazo de 60 dias para que cada lugar passe dados sobre o tipo de resíduo que mais produz e se já possui alguma coleta seletiva. “Só com essas informações conseguiremos projetar a operação”, disse Tatiana. Como funcionará o novo formato A Coleta Seletiva Solidária é prevista na Lei n° 4.792, de 2012. Ela determina a separação dos resíduos recicláveis descartados em todos os órgãos e entidades do governo de Brasília. Esse material, por sua vez, deve ser doado às associações e cooperativas de catadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para isso, a comissão gestora da coleta de cada órgão deverá disponibilizar lixeiras devidamente identificadas para a separação de recicláveis secos dos orgânicos e dos rejeitos. O local também terá contêineres diferenciados para o programa. O mais importante na coleta seletiva, para Névio Guimarães, assessor da presidência da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), é a conscientização na base do processo. “Essa cultura de separar o lixo na hora do descarte vai passar do governo para a sociedade. Devemos ser exemplo”, enfatizou. A Coleta Seletiva Solidária terá articulação da Casa Civil, com a participação — além do SLU e da pasta do Trabalho — da Secretaria do Meio Ambiente, que sensibilizará e orientará os órgãos sobre a implementação da medida. Edição: Vannildo Mendes
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Prorrogado prazo para seleção de cooperativas de catadores
Foi prorrogado até 17 de julho o prazo para que cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis entreguem as propostas e os documentos para participar da chamada pública para prestar serviços de processamento e comercialização desse tipo de material. Os trabalhos incluem ainda as atividades de recepção, triagem, prensagem, enfardamento e armazenamento. O prazo inicial se encerraria nesta sexta-feira (30), e, de acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a prorrogação ocorreu a pedido das cooperativas para conclusão da documentação exigida no edital. O aviso do adiamento está publicado no Diário Oficial do DF de hoje. [Olho texto=”As propostas e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede do SLU, de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As propostas e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede do SLU (SCS Quadra 8, Bloco B50, Ed. Venâncio Shopping, 6º andar), de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas. As entidades selecionadas no chamamento público trabalharão em galpões de triagem que estão em processo de locação pelo governo. Além do arrecadado com a venda do material, os selecionados receberão do governo de Brasília R$ 92 por tonelada comercializada. Seleção faz parte das medidas voltadas à desativação do lixão A seleção faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, que terá as atividades encerradas definitivamente até outubro deste ano. Em 20 de junho, foi sancionada a Lei nº 5.893, que cria o programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no lixão. A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do espaço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é garantir condições de sobrevivência e capacitação a esse público até a implementação e o funcionamento dos centros de triagem. Os catadores receberão ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75, por até seis meses. Na ocasião, também foram assinados os contratos com as nove cooperativas e associações selecionadas para os serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Nesse caso, elas já atuam em local adequado para isso. Além do que receberão pela venda, terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada. Edição: Paula Oliveira
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Governador sanciona lei de compensação financeira para catadores
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, sancionou nesta terça-feira (20) a lei que cria o programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como lixão da Estrutural. Rollemberg sancionou, nesta terça (20), a lei que cria o programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O objetivo é garantir condições de sobrevivência e capacitação a esse público, até a implementação e o funcionamento dos centros de triagem. Os catadores receberão ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75, por até seis meses. A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo no Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, aprovado em maio pela Câmara Legislativa. “Estamos fazendo um trabalho gradativo de desativação do lixão da Estrutural e queremos incorporar os catadores nesse processo de forma produtiva”, disse o governador Rodrigo Rollemberg. “Temos a consciência de que precisamos fazer isso com cuidado, garantindo aos catadores uma vida digna, uma renda digna”. [Olho texto=”Para ter direito ao benefício, o catador precisará comprovar como fonte de renda principal a triagem dos resíduos depositados no lixão da Estrutural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ter direito ao benefício, o catador precisará comprovar como fonte de renda principal a triagem dos resíduos depositados no lixão da Estrutural. O recebimento de benefícios previdenciários e socioassistenciais, do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada, não é considerado fonte de renda principal. O catador deve ainda estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) e participar do processo de capacitação que será oferecido pelo governo de Brasília. A compensação financeira não será computada como renda para fins de recebimento de outros benefícios assistenciais ou previdenciários. A presidente da Cooperativa de Reciclagem Ambiental da Cidade Estrutural (Coorace), Lúcia Fernandes, pediu atenção do governo na seleção dos catadores que receberão a bolsa. Rollemberg disse a ela que a reivindicação será atendida. “Estou determinando que essa definição seja feita em cooperação com as cooperativas de catadores. Vamos fiscalizar, para que esse benefício seja recebido por quem efetivamente merece, tem direito”, destacou. Contrato com cooperativas para recuperação de resíduos Também foram assinados nesta terça-feira os contratos com as nove cooperativas e associações selecionadas para os serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Além do que receberão pela venda, terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada. Rollemberg destacou que esta é a primeira vez que o governo do DF paga pela tonelada de material reciclável separada por catadores filiados a cooperativas. Frisou ainda o contrato assinado em 2016 com quatro organizações de catadores para coleta seletiva em cinco regiões. A seleção das entidades que assinaram contrato hoje ocorreu por meio de chamada pública do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), cujo resultado foi publicado no Diário Oficial do DF em 10 de maio. Os contratos têm validade de 12 meses, podendo ser prorrogados, e o custo global é de R$ 1.334.121,24. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Ao contratar as cooperativas, estamos dando a oportunidade de elas serem remuneradas por selecionar o resíduo fora do lixão e com uma compensação de R$ 92 por cada tonelada que for comercializada”, destacou a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos. Os contratos foram assinados por ela e pelos representantes das entidades. As contratadas terão, entre outras exigências, de oferecer aos catadores equipamentos de proteção individual (EPI) e assumir a responsabilidade pelos encargos previdenciários e pelas obrigações sociais previstas na legislação. Seleção semelhante está em andamento pelo SLU. Cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis têm até 30 de junho para se candidatar a prestar serviços voltados ao processamento e à comercialização desse tipo de material. Nesse caso, elas trabalharão em galpões de triagem que estão em processo de locação pelo governo. O aviso de chamada pública para a seleção das cooperativas ou associações foi publicado no Diário Oficial do DF de 10 de maio. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre a sanção da lei. Edição: Paula Oliveira
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Detran seleciona catadores de material reciclável
Estão abertas inscrições do processo seletivo que escolherá associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis para coletar resíduos sólidos criados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). O prazo para se candidatar termina em 9 de junho. Podem se inscrever entidades sem fins lucrativos constituídas por catadores que tenham a catação como única fonte de renda. Além disso, precisam dispor de infraestrutura para fazer a triagem e a classificação dos resíduos. O requerimento de seleção e os documentos que constam do edital publicado no site do Detran-DF devem ser entregues no Núcleo de Manutenção Predial (Numap), no Setor de Administração Municipal (SAM), Lote A, Bloco B, Edifício Detran-Sede. A documentação será analisada e julgada pela comissão de implantação da coleta seletiva solidária do Departamento de Trânsito. A pontuação dos candidatos será de acordo com os critérios estabelecidos no Decreto nº 35.817, de 2014. A norma regulamenta a Lei nº 4.792, de 2012, sobre a destinação final dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do DF. Coleta foi dividida em lotes A coleta deve ser feita semanalmente, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, no Detran-Sede e nas outras unidades da autarquia. Os endereços estão divididos em três lotes para as cooperativas indicarem os que preferem. É possível concorrer a mais de um. São eles: Lote 1: Detran-Sede, Depósito do Detran (Asa Norte), Unidade da 507 Norte, Direduc (706/906 Sul), Unidade do Shopping Popular e Detran do SIA. Lote 2: Gertran II (Taguatinga), Posto do Recanto das Emas, Gertran V (Gama) e Posto de Brazlândia. Lote 3: Copol Leste (Sobradinho), Gertran VI (Sobradinho), Posto do Paranoá e Posto de Planaltina. As associações ou cooperativas selecionadas firmarão um termo de compromisso com vigência de, no máximo, 12 meses. A assinatura do documento não acarretará qualquer vínculo empregatício entre os catadores e o departamento. Órgãos da administração direta do Distrito Federal podem aderir ao edital de seleção do Detran. Caberá às entidades escolhidas assinarem ou não termo de compromisso com o solicitante. Seleção do Detran de catadores de material reciclável Até 9 de junho (sexta-feira) Edital no site do Detran-DF Entrega dos documentos: Núcleo de Manutenção Predial (Numap), no Setor de Administração Municipal (SAM), Lote A, Bloco B, Edifício Detran-Sede
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Catadores do lixão da Estrutural ganham direito a bolsa de R$ 360
Os cerca de 1,2 mil catadores de materiais recicláveis que trabalham no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, vão receber uma ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75 por seis meses. A medida foi proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada nessa terça-feira (16) pela Câmara Legislativa. O texto agora voltará para o Executivo e entrará em vigor a partir da sanção do governador Rodrigo Rollemberg. [Olho texto=”A medida foi proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada nessa terça-feira (16) pela Câmara Legislativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o chamado programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no aterro do Jóquei, pretende-se dar condições de subsistência a esse público. Para ter direito ao benefício, o catador precisará comprovar como fonte de renda principal a triagem dos resíduos retirados do aterro do Jóquei. Ele ainda deve estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) e participar do processo de capacitação que será oferecido pelo governo de Brasília. Medida compensa redução da demanda de resíduos no aterro do Jóquei De acordo com o secretário do Meio Ambiente, André Lima, a concessão da bolsa reconhece a função dos catadores no processo de reciclagem. Além disso, é uma maneira de indenizá-los pela diminuição da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. [Olho texto=”“Com o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, eles (catadores) estão perdendo, em média, de 20% a 30% da produção. Nada mais justo que o governo crie instrumentos para compensá-los”” assinatura=”André Lima, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Calculamos que, com o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, eles [catadores do aterro do Jóquei] estão perdendo, em média, de 20% a 30% da produção. Nada mais justo que o governo crie instrumentos para compensá-los”, destaca Lima. Os catadores do aterro do Jóquei formarão a mão de obra dos centros de triagem de resíduos. A ideia é que a transferência deles para espaços voltados a essa atividade ocorra de forma sincronizada com o fechamento definitivo do lixão da Estrutural. Agentes da Cidadania Ambiental Outra ação voltada aos catadores é o programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental. Novecentos catadores de material reciclável da Estrutural atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles agem como multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável. A bolsa mensal é de R$ 300, e os recursos vêm do fundo de assistência social da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O catador tem de dispor de 12 horas mensais para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos. Edição: Raquel Flores e Paula Oliveira
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Fechamento do lixão da Estrutural: aberta seleção para cooperativas de catadores
Cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis têm até 30 de junho para se candidatar a prestar serviços voltados ao processamento e à comercialização desse tipo de material. O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado até outubro deste ano. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 29.1.2015 O aviso de chamada pública para essa seleção está publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (10) e foi anunciado pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva na manhã de hoje sobre a desativação do lixão da Estrutural até outubro deste ano. “Estamos alugando quatro galpões para os quais as cooperativas que atuam hoje no lixão poderão ser transferidas, tão logo sejam equipados esses espaços”, explicou Rollemberg. Segundo o governador, a assinatura para a locação de dois desses locais está prevista para os próximos dias. A média será de 140 catadores por galpão — cada unidade poderá operar em mais de um turno. [Numeralha titulo_grande=”R$ 92″ texto=”Auxílio que as cooperativas de catadores de material receberão do governo por tonelada separada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg ressaltou que, nesse processo de transferência, além de ganhar com a venda do material, os trabalhadores receberão do governo bolsa de R$ 300, e as cooperativas, R$ 92 por tonelada separada. O auxílio já é ofertado a 900 catadores, e, para que outros 1,2 mil o recebam, o governador disse que foi enviado projeto à Câmara Legislativa. “Vamos iniciar imediatamente o processo de aluguel desses galpões, de colocar infraestrutura adequada de equipamentos para que, em agosto, comece a transferência dos catadores e para que, até outubro, todos estejam trabalhando”, detalhou Rollemberg. Presente na coletiva à imprensa, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, disse que a ajuda da população é fundamental nesse processo. “Precisamos de uma colaboração efetiva, para que todos façam a separação [dos materiais recicláveis].” O governador citou ainda a licitação para construir um centro de comercialização e cinco centros de triagem: três na Estrutural; um no P Sul, em Ceilândia; e outro na L4 Sul. Em um dos casos, o contrato deve ser assinado em breve. As entregas estão previstas para o primeiro semestre de 2018. Nove cooperativas de catadores já foram selecionadas Também foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira — e ressaltado pelo governador — o resultado do chamamento para contratação de serviços de recuperação de resíduos sólidos (triagem, prensagem, enfardamento e comercialização) feitos por cooperativas de catadores que já dispõem de local adequado para isso. [Olho texto='”É uma questão de honra para nós fazer a desativação do lixão da Estrutural, fazer a utilização completa do aterro sanitário (de Brasília)”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Nove cooperativas foram selecionadas. Além do que receberão pela venda, elas terão direito a R$ 92 por tonelada separada, mais bolsa de R$ 300 por catador. O diálogo com os catadores mereceu destaque de Rollemberg, que colocou o governo à disposição para sanar eventuais dúvidas. “É uma questão de honra para nós fazer a desativação do lixão da Estrutural, fazer a utilização completa do aterro sanitário [de Brasília], com incorporação dos catadores de material reciclável de forma digna, de forma adequada no processo produtivo.” O lixão permanecerá por um tempo ainda somente para depósito de entulho da construção civil. O governo trabalha na licitação de áreas para receber esses resíduos e reciclá-los. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a entrevista coletiva sobre a desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores
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Catadores serão selecionados para se tornar agentes de cidadania ambiental
Catadores de material reciclável da Estrutural já podem se candidatar a ser agentes de cidadania ambiental. Os aprovados no processo seletivo atuarão como multiplicadores de informações voltadas à gestão e à educação ambiental e sustentável. São 900 vagas, e as inscrições se encerram em 14 de dezembro. O extrato do edital de chamamento público está no Diário Oficial do DF dessa quinta-feira (8), e o texto completo pode ser lido na página da secretaria na internet. De acordo com a Portaria nº 185, de 1º de dezembro de 2016, que regulamenta o Programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, o catador tem de dispor de 12 horas mensais para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos, com o intuito de criar condições mais favoráveis à coleta seletiva. [Numeralha titulo_grande=”R$ 300″ texto=”Valor da bolsa mensal de um agente de cidadania ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As atividades serão planejadas, acompanhadas e coordenadas pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Somente poderá participar e ser selecionada uma pessoa por família. Os agentes de cidadania ambiental receberão bolsa mensal de R$ 300. Os recursos vêm do fundo de assistência social da secretaria. O tempo de permanência no programa será de até 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. “O programa compõe as ações do governo para desativar o aterro controlado do Jóquei e valoriza o catador, que passa a ser um agente, de fato, da cidadania”, explicou o secretário Gutemberg Gomes. “Ele deixa de ser visto apenas como uma mão de obra e passa a entender todo o contexto do trabalho que executa”, completou. Requisitos para seleção de agentes de cidadania ambiental Para se candidatar é preciso ser catador de material reciclável e exercer essa atividade como principal ocupação para manter a família, ter no mínimo 18 anos e no máximo 65 anos, e morar na Estrutural. Além disso, é necessário estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal, o CadÚnico, e ter renda mensal per capita de até dois salários mínimos ou renda familiar mensal de até seis salários mínimos. [Olho texto='”O programa valoriza o catador, que passa a ser um agente, de fato, da cidadania”‘ assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Trabalho do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições devem ser feitas pessoalmente, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste), das 8 às 18 horas. Os interessados precisam preencher a ficha de inscrição que está no edital e apresentar os seguintes documentos: original e cópia do RG, do CPF e do comprovante de renda (ou declaração de próprio punho); cópia de comprovante de residência (ou declaração de próprio punho); e declaração de que dispõe de 12 horas mensais para as atividades de mobilização, de segunda-feira a sábado, em horário comercial. Uma comissão de cinco servidores da Secretaria do Trabalho fará a análise da documentação. O resultado está previsto para ser publicado na página da secretaria na internet até cinco dias depois do encerramento das inscrições. Seleção para agentes de cidadania ambiental Prazo de inscrição: até 14 de dezembro (quarta-feira) Das 8 às 18 horas No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste) Levar documentação exigida e ficha preenchida Mais informações no edital do chamamento público Edição: Raquel Flores
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Catadores que ocupavam área pública no Noroeste são assistidos pelo governo em parceria com a Arquidiocese de Brasília
Parte dos núcleos familiares que ocupavam a área está abrigada no Movimento Eureka, da Arquidiocese de Brasília, na 906 Norte. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Após a desocupação pacífica de área pública no Setor Noroeste no fim de outubro, o governo de Brasília trabalha para resolver a situação dos catadores de resíduos sólidos que ocupavam o local. Das 77 famílias que estavam na região, 36 devem receber apartamentos no Paranoá Parque nas próximas semanas. Elas aguardam a conclusão do processo na Caixa Econômica Federal para obter as chaves. Outras sete estão sendo avaliadas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) para participar dos programas habitacionais. Das famílias que não preencheram os requisitos da Codhab, algumas retornaram ao estado de origem e outras recebem o auxílio-aluguel, no valor de R$ 600. No total, 35 têm direito ao benefício, de no máximo 12 parcelas. O governo também estuda uma parceria com o Serviço de Limpeza Urbana para que os catadores tenham um local de trabalho para fazer a triagem do material recolhido nas ruas. Parte dos núcleos familiares que ocupavam a área está abrigada no Movimento Eureka, da Arquidiocese de Brasília, na 906 Norte. O governador Rodrigo Rollemberg esteve no local neste sábado (19) e participou de uma missa celebrada pelo bispo auxiliar de Brasília dom Leonardo Steiner. O trabalho conjunto entre governo e Arquidiocese permitiu que a comunidade não ficasse desassistida após a retomada da área, classificada como de Relevante Interesse Social e que pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Esse acompanhamento foi destacado pelo governador, acompanhado da secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar. “A todo momento, temos que tomar decisões difíceis e precisamos de muita inspiração divina. Que a gente nunca se esqueça de que governar é estar em comunhão com o povo”, afirmou Rollemberg. A comunidade está provisoriamente abrigada em 10 tendas da Defesa Civil, enquanto os processos estão em andamento. A desocupação ocorreu em 31 de outubro e foi intermediada pela Arquidiocese de Brasília, que já desenvolvia trabalho de catequização com a comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””]
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Após acordo, catadores de material reciclável desocupam invasão no Noroeste
Após fechar acordo com o governo de Brasília, um grupo de 77 famílias de catadores de resíduos sólidos, que ocupava irregularmente área pública no Setor Noroeste, retirou os pertences e pôs fim ao movimento. Os invasores derrubaram os barracos por conta própria nesta segunda-feira (31). Saída de invasores de área no Setor Noroeste ocorreu de forma pacífica. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Para auxiliar na mudança, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) ofereceu 11 caminhões, nos quais os catadores colocaram os materiais. A desocupação integral e pacífica da área ficou acertada em reunião, na quinta-feira (27), entre representantes do Executivo local, da Arquidiocese de Brasília e das famílias. Em entrevista coletiva, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, destacou o diálogo como forma de resolução do conflito. “Notamos que muitas famílias estavam ali há quase cinco anos, mais tempo até do que os moradores do Noroeste. Tivemos apoio da Arquidiocese de Brasília para chegar a uma solução que deve ser celebrada: a desocupação foi pacífica”, observou. [Olho texto='”Tivemos apoio da Arquidiocese de Brasília para chegar a uma solução que deve ser celebrada: a desocupação foi pacífica”‘ assinatura=”Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A igreja também enalteceu o papel conciliador das partes. “Essa parceria aconteceu porque a Arquidiocese já realizava trabalho de catequização no local. Quando veio o assunto da desocupação, pedimos que fosse pelo diálogo e hoje temos todas as demandas atendidas”, explicou o padre Paulo Renato de Campos, que representou na coletiva o bispo auxiliar de Brasília dom Leonardo Steiner. Inicialmente, 111 famílias ocupavam o local, das quais 22 se retiraram sem direito a benefícios enquanto outras 12 foram contempladas com apartamentos no Paranoá Parque. Das que saíram hoje, 42 estão habilitadas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) a receber imóvel, e foram levadas para o Movimento Eureka, na 906 Norte, da Arquidiocese de Brasília. Elas moravam há mais de quatro anos na área e foram encaixadas nos 7% das vagas destinadas às pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. A Defesa Civil levou dez tendas para abrigar as famílias enquanto elas esperam a análise da Caixa Econômica Federal para liberação da moradia. As outras 35, que não têm direito aos programas habitacionais, vão receber R$ 600 por até seis meses. O valor é referente ao aluguel social, auxílio financeiro até que a pessoa encontre local para morar. [Olho texto=”As 77 famílias vão receber cestas emergenciais de alimentos e o auxílio vulnerabilidade, de R$ 408″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as 77 famílias vão receber cestas emergenciais de alimentos e o auxílio vulnerabilidade, de R$ 408. É a mesma quantia repassada a 13 pessoas que não constituíram lar em Brasília e vão retornar a seus estados de origem. Os benefícios são repassados pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Local da invasão será de interesse ecológico e deve receber museu A área desocupada pelos catadores pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e fica próximo à Estrada Parque Indústria e Abastecimento, na altura do Setor Militar Urbano. A desocupação teve início em 17 de maio com a remoção de 20 barracos e foi suspensa temporariamente um dia depois para negociação da retirada das famílias. Segundo a Terracap, o local será registrado como Área de Relevante Interesse Ecológico e repassado para o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Parte do lote está destinada a receber o Museu Cruls, homenagem à expedição que demarcou o quadrilátero onde seria instalada a capital do País. Edição: Vannildo Mendes
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Mostra no Museu Nacional propõe reflexão sobre resíduos sólidos
Foi aberta nesta sexta-feira (23) a exposição Reflexões sobre “Lixo”, Consumo e Impermanência, no Museu Nacional (Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto). Composta por 13 instalações, a mostra é um convite para refletir sobre as etapas de produção e de descarte de resíduos sólidos. O lançamento teve a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e do grupo Dimir Viana e Banda é Pra Dançar. O curador da exposição, Humberto Macêdo, o governador Rodrigo Rollemberg e a secretária adjunta de Cultura, Nanan Catalão. Foto: Nilson Carvalho/Agência Brasília Para Rollemberg, a mostra demonstra os anos de luta dos catadores e reforça a importância da categoria para a sociedade. “A construção de centros de triagem está entre os principais projetos do governo.” Ao lado do secretário de Cultura, Guilherme Reis, e da adjunta, Nanan Catalão, o governador disse ainda que é vocação de Brasília ser um exemplo de sustentabilidade. A abertura contou também com a presença de catadores, que entregaram flores ao público e fizeram uma apresentação de dança de rua. O secretário do Meio Ambiente, André Lima, ressaltou a necessidade de ações de inclusão para os trabalhadores. “Não tem como falar em fechamento de lixão sem pensar em soluções para os catadores.” O curador da exposição, Humberto Macêdo, destacou que a mostra levanta questionamentos sobre o desperdício, o consumo exagerado, o descarte de resíduos e a transformação do lixo por meio da reciclagem. Exposição Reflexões sobre “Lixo”, Consumo e Impermanência Até 7 de outubro (sexta-feira) No Museu Nacional (Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto) Visitas de terça-feira a domingo, das 9 horas às 18h30 Entrada franca Edição: Raquel Flores
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