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Alergia: quando o medicamento vira risco

Uma dor de cabeça poderia ter sido apenas um incômodo para Vinícius Couto, 55 anos, não fossem outras reações que ele passou a apresentar ao tomar remédios para dor. Ainda jovem, ele começou a perceber que algo não estava certo sempre que usava esse tipo de medicamento. Primeiro surgiu um formigamento discreto, depois manchas vermelhas espalhadas pela pele. “Por volta de 1992, quando eu tinha 22 anos, comecei a sentir um formigamento estranho sempre que tomava remédio para dor”, lembra. A comparação entre os medicamentos que usava revelou o gatilho da reação: a dipirona. “Com paracetamol não acontecia nada. Já com dipirona, a reação surgia e ficava cada vez mais intensa.” Cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento; no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves no Brasil foram desencadeadas por remédios | Fotos: Divulgação/IgesDF Mesmo atento, acabou ingerindo o medicamento sem querer algumas vezes, e os sintomas retornavam imediatamente. O episódio mais grave aconteceu anos depois, durante uma viagem de carro. Para aliviar uma dor de cabeça, ele tomou um comprimido sem verificar a composição. Minutos após o uso, a reação começou, e não havia farmácia por perto. “Demorei mais de uma hora para achar um antialérgico, e a reação evoluiu. Tive erupção, bolhas e descamação pelo corpo. Algumas manchas permanecem até hoje”, relata. Desde então, a prevenção passou a ser regra. “Nunca mais tomei nenhum medicamento sem verificar antes. E sempre confirmo com os médicos os componentes do que me prescrevem”, afirma. Casos como o de Vinícius são mais frequentes do que se imagina. O alergologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Vítor Pinheiro, alerta que cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento. Dados do Registro Brasileiro de Anafilaxia mostram que, no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves foram desencadeadas por remédios, o que reforça a gravidade do tema. A data de 14 de dezembro, Dia do Alergista, funciona como um lembrete da importância desses profissionais no cuidado diário, especialmente em um cenário em que a automedicação e a falta de informação ainda colocam vidas em risco. Vítor Pinheiro, alergologista do IgesDF: "Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas" O que é alergia a medicamentos? Segundo Vítor Pinheiro, as reações de hipersensibilidade a medicamentos, popularmente chamadas de alergias medicamentosas, são respostas adversas inesperadas que podem ocorrer mesmo quando o remédio é utilizado na dose correta. “Essa reação pode surgir com medicamentos comuns, como antibióticos e anti-inflamatórios. Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas”, explica. [LEIA_TAMBEM]Pacientes que já tiveram algum episódio de alergia apresentam maior probabilidade de desenvolver novas reações com outros medicamentos. O especialista reforça que o uso contínuo de várias medicações aumenta o risco de interações e efeitos colaterais inesperados. Medicamentos que mais causam reações Entre os fármacos mais associados a quadros de hipersensibilidade estão: • Antibióticos, como penicilinas, sulfonamidas e macrolídeos; • Anti-inflamatórios não esteroidais, como dipirona, paracetamol e aspirina; • Quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer; • Anestésicos. Arte: IgesDF Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, que considera os sintomas e o histórico do paciente. Primeiro, são verificados os medicamentos suspeitos e o tipo de reação. Depois, podem ser necessários exames complementares. “Os testes cutâneos são hoje o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras. Esses exames devem ser feitos em centros especializados e por profissionais capacitados”, orienta o especialista. Os testes permitem identificar o princípio ativo que desencadeou a reação e evitam que o paciente seja exposto novamente ao agente causador. Vítor reforça que reconhecer e comunicar a alergia é parte essencial do cuidado. “Em caso de suspeita, é importante registrar tudo o que ocorreu. Guardar as caixas dos medicamentos usados, fotografar as lesões, anotar o início e a duração dos sintomas e levar essas informações para a consulta. Orientar a rede de apoio também é fundamental, porque, em uma emergência, isso pode salvar vidas.” Testes cutâneos são o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras Fique atento Se você ou alguém da sua família já apresentou alguma reação suspeita após o uso de um medicamento, procure um alergologista. Apenas esse especialista pode avaliar os riscos e indicar os testes adequados. Quando a alergia é confirmada, evitar a automedicação torna-se indispensável. Uma vez estabelecido o diagnóstico, é importante lembrar que a alergia a determinado medicamento costuma acompanhar o paciente por toda a vida. “Por isso, é essencial evitar qualquer produto que contenha o mesmo princípio ativo, seja em creme, colírio, comprimido, solução oral ou injetável. Informar sua condição aos profissionais de saúde pode ser a diferença entre um tratamento seguro e uma reação grave”, alerta o médico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Ocorrências com pipas na rede elétrica sobem 14% e afetam fornecimento de energia no DF

A Neoenergia Brasília registrou um aumento significativo nos incidentes envolvendo pipas na rede elétrica durante este ano. De janeiro a novembro, foram contabilizadas 411 ocorrências, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 360. O número de consumidores impactados também cresceu: 138,5 mil clientes foram afetados neste ano, ante 120,4 mil no ano anterior. O número de ocorrências envolvendo pipas na rede elétrica cresceu 14% de 2024 para 2025, no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Neoenergia Com a chegada das férias escolares, cresce o tempo que crianças e adolescentes passam em casa e em áreas de lazer, período em que a prática de soltar pipas se intensifica. Essa brincadeira, quando realizada perto da rede elétrica, pode provocar curtos-circuitos, rompimento de cabos e interrupções no fornecimento. O risco surge quando a linha se enrosca em postes, transformadores ou fiações. “A pipa deve ser empinada apenas em locais amplos e longe da rede elétrica, como campos, parques e áreas descampadas”, alerta Jorge Frota, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília. “Jamais tente retirar uma pipa presa na fiação. E nunca utilize cerol ou linha chilena, que, além de perigosos para a população, podem danificar os cabos.” A distribuidora reforça que a retirada de pipas presas na rede é uma tarefa exclusiva de profissionais autorizados e treinados. Entrar em subestações, mesmo para buscar brinquedos, é terminantemente proibido e representa grave ameaça à vida. "A pipa deve ser empinada apenas em locais amplos e longe da rede elétrica, como campos, parques e áreas descampadas" Jorge Frota, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília Dicas para prevenir acidentes com pipas • Evite o uso de fios metálicos ou papel laminado, que podem conduzir energia • Nunca tente retirar pipas enroscadas em cabos • Não utilize cerol ou linha chilena • Não arremesse objetos na rede elétrica, como arames ou correntes • Não solte pipas durante chuva ou ventos fortes; recolha imediatamente em caso de relâmpagos • Atenção redobrada para motociclistas e ciclistas, que podem ser atingidos pela linha. Cuidados no ambiente doméstico Durante as férias, aumenta também o uso de smartphones, videogames e outros eletrônicos. A Neoenergia Brasília orienta que equipamentos só sejam conectados ou desconectados por adultos, sempre segurando o plugue e jamais puxando o fio. Tomadas devem ter protetores, e cabos danificados não devem ser utilizados. “O acompanhamento dos responsáveis é fundamental para evitar acidentes envolvendo eletricidade”, reforça Jorge Frota. Ele destaca a importância de revisar instalações internas e conferir o estado dos fios e aparelhos. [LEIA_TAMBEM]Crianças não devem manusear eletrônicos enquanto carregam as baterias. Em condomínios ou casas, o acesso a quadros de energia, geradores e salas de força deve ser restrito a profissionais habilitados. Em caso de acidentes, a orientação é desligar a chave geral ou o disjuntor e acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou o Samu (192). Situações envolvendo a rede de distribuição devem ser comunicadas à Neoenergia Brasília pelo número 116. *Com informações da Neoenergia

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Chuvas intensas e calor acendem alerta para o combate ao mosquito da dengue no DF

Com a chegada da temporada de chuvas ao Distrito Federal, o alerta contra o mosquito Aedes aegypti volta a soar. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do inseto transmissor de arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. É o momento ideal para que a população redobre os cuidados e elimine criadouros domésticos, principal foco de reprodução do vetor. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até a 47ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 23,4 mil casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, dos quais 11,4 mil foram classificados como prováveis. Apesar da redução de mais de 93% nos registros em comparação com o mesmo período do ano passado, o risco de nova alta é real com o retorno das chuvas. “O mosquito se aproveita de pequenas quantidades de água parada para se reproduzir. Por isso, é fundamental manter caixas d’água vedadas, calhas limpas e vasos sem acúmulo de água. Um simples descuido pode colocar toda uma vizinhança em risco”, alerta Thaynnara Pires, farmacêutica e epidemiologista de campo do Hospital de Base. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/IgesDF Ambiente doméstico é o principal foco De acordo com o Ministério da Saúde, oito em cada dez criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas entupidas e caixas-d’água abertas. O publicitário Bruno Tavares, morador de Águas Claras, lembra que teve dengue em 2023, e o caso foi grave. Ele precisou ser internado, chegou a apresentar plaquetas muito baixas e a doença quase evoluiu para uma dengue hemorrágica. “Se eu não tivesse procurado atendimento rápido, poderia ter sido pior”, conta. Desde então, Bruno vive em estado de alerta. “Meu cuidado é redobrado, principalmente com a minha filha de apenas 2 anos. Passo repelente duas vezes ao dia, nela e em mim, todos os dias”, relata. Ele também se mantém atento ao ambiente onde vive: “Faço registros no condomínio sempre que percebo que o mato está alto e já acionei a vigilância sanitária algumas vezes. Em Águas Claras temos muitos problemas com obras abandonadas, então é preciso estar sempre vigilante”. O repelente pode ser uma das arnas contra dengue, já que o mosquito trasmissor da doença, muitas vezes, se prolifera na casa das pessoas Sintomas A dengue pode começar com sintomas parecidos com os de uma gripe: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos. Mas há sinais que exigem atenção imediata, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e tontura. Nesses casos, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o hospital mais próximo. “A hidratação é essencial. O uso de medicamentos deve ser feito somente com orientação médica, pois alguns remédios podem agravar o quadro”, explica o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Medidas que fazem a diferença • Esvazie e lave com escova e sabão recipientes que acumulam água. • Tampe caixas-d’água e reservatórios. • Evite acúmulo de lixo e entulho em quintais e calçadas. • Limpe calhas e ralos regularmente. • Coloque areia nos pratos de plantas. • Use repelente e instale telas de proteção em janelas. Os wolbitos, mosquitos inoculados com a bactéria wolbachia, são aliados no combate à dengue Wolbitos: aliados tecnológicos no combate à dengue Com tecnologia inédita e produção própria de mosquitos com wolbachia, o Distrito Federal entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, reduzindo a circulação viral e ampliando as estratégias de proteção à população. Além das ações de conscientização, a SES-DF ampliou o uso de uma tecnologia inovadora no controle do Aedes aegypti: os wolbitos. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste na liberação de mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A técnica não elimina o mosquito, mas o torna incapaz de transmitir as doenças, reduzindo de forma significativa a circulação viral. A wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em muitos insetos e não oferece risco para humanos, animais ou para o meio ambiente. “É um método sustentável e seguro. Os wolbitos, mosquitos inoculados com wolbachia, se reproduzem com os da natureza e, ao longo do tempo, essa característica se espalha pela população local, reduzindo a circulação viral”, explica Thaynnara. A capital federal conta com uma biofábrica própria, inaugurada em setembro de 2025, capaz de produzir milhões de wolbitos por semana. As primeiras solturas estão ocorrendo em dez regiões administrativas, com expansão prevista para todo o território até 2026. “Os wolbitos são uma ferramenta complementar. Mas o combate à dengue continua dependendo do engajamento da população. O poder público faz a parte dele, e cada cidadão precisa fazer a sua”, reforça Thaynnara. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Alunos do Sol Nascente/Pôr do Sol participam de palestras sobre cuidado no período chuvoso

Foram realizadas nesta terça-feira (11), no Colégio JK, no Trecho 3 do Sol Nascente, duas palestras sobre prevenção e cuidados durante o período chuvoso, realizadas em parceria entre Defesa Civil e Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol. Os dois eventos iniciais ocorreram no dia 30 de outubro, no Centro de Ensino Fundamental 32 do Pôr do Sol. As palestras, que são realizadas uma a cada período (matutino e vespertino), são formatadas observando conceitos pedagógicos, que incluem atividades lúdicas e linguagem direcionada ao público infantil e infanto-juvenil, utilizando recursos audiovisuais, distribuição de cartilha ilustrada e incentivo à ampla participação dos alunos. A atividade é mais uma etapa do conjunto de ações que fazem parte da força-tarefa, instituída por iniciativa da administração regional desde setembro deste ano, e da qual fazem parte a Defesa Civil, Secretaria de Obras e Infraesterutura, Novacap, SLU e Regional de Ensino da Ceilândia. A força-tarefa vem desenvolvendo ações de limpeza de bocas de lobo, poda de árvores, mutirões de limpeza e campanhas de conscientização da população, palestras nas escolas, entre outras. Em sua participação durante a palestra, o administrador em exercício, Felipe Lira, falou sobre a importância da parceria entre os órgãos do GDF para atuar de forma conjunta no atendimento às demandas da comunidade, além de reforçar o papel dos alunos na prevenção de problemas de alagamentos e inundações. "A participação de todos vocês é muito importante, conversem com seus amigos e parentes sobre o perigo de jogar lixo em locais inadequados e que possam ser levados pela correnteza da chuva, causando alagamentos." Já para o tenente Cairo Souza, da Defesa Civil, "é extremamente gratificante e positivo esse trabalho de prevenção realizado com os alunos. Eles prestam a atenção, participam ativamente, e com certeza são um excelente caminho para a informação chegar até os seus familiares". Confira o calendário de palestras nas escolas do Sol Nascente/ Pôr do Sol: - 17/11/2025 - EC 40 - P Norte / Trecho II de Sol Nascente; - 20/11/2025 - EC P Norte - Trecho II de Sol Nascente; - 25/11/2025 - CEF 28 - Trecho III de Sol Nascente; - 27/11/2025 - EC 66 - Trecho III de Sol Nascente. *Com informações da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol

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Cuidados com trilhas e cachoeiras no período chuvoso garantem segurança a visitantes

Com o início do período chuvoso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforça o alerta para os cuidados necessários ao visitar trilhas e cachoeiras. Nesta época do ano, o aumento do volume de água nos rios e quedas-d’água eleva o risco de deslizamentos de terra, escorregamentos, quedas e afogamentos. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas dicas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a corporação, a principal forma de evitar acidentes é por meio da prevenção. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas atividades que fazem a diferença na segurança de quem busca lazer em áreas abertas. Prepare-se “É importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego” Major Walmir Oliveira, do CBMDF De acordo com o major Walmir Oliveira, do CBMDF, as ocorrências envolvendo cabeças-d’água são recorrentes no Distrito Federal, principalmente durante o período de chuvas mais intensas. “Esses acidentes ocorrem por causa de enxurradas fortes e repentinas, e, infelizmente, é comum registrarmos casos de pessoas levadas pela força da correnteza", aponta. “A cabeça-d’água se forma quando a chuva cai na cabeceira do rio e aumenta o volume e a velocidade da água, mesmo a quilômetros de distância do local onde o visitante está; por isso, é importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego”, complementa o major.  Aqui no Distrito Federal, entre os pontos que já registraram incidentes estão trechos do Rio Paranoá, próximo da barragem, e córregos nas regiões do P Norte e P Sul. O major Walmir Oliveira destaca que, ao chegar em um local de banho, é essencial observar o nível da água, identificar possíveis rotas de fuga e combinar sinais sonoros de emergência, como o uso de apito. [LEIA_TAMBEM]“É importante estudar o local antes de ir, verificar as orientações do próprio atrativo e, se for um espaço pouco conhecido, pesquisar mapas, riscos e a melhor época para a visita — e, claro, se houver qualquer mudança repentina na previsão do tempo, o mais prudente é adiar o passeio e não se colocar em risco”, reforça o militar.      

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Práticas integrativas ampliam cuidados e transformam vidas na rede de saúde pública do Distrito Federal

“Eu tomava muita medicação e vivia dopada. A auriculoterapia e o reiki me ajudaram tanto que consegui reduzir quase todos os remédios. Mais do que isso: me inspiraram a estudar e hoje também sou terapeuta voluntária. Posso dizer que essa prática mudou a minha história.” O depoimento de Sheila Alves de Souza, paciente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Samambaia, resume como as práticas integrativas em saúde oferecidas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vêm transformando vidas. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais. Desde então, a SES-DF estruturou uma gerência própria: em 2010, com portaria específica, e em 2014, com a criação da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde. Atualmente, a rede da secretaria conta com as práticas de acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.). Todas elas são oferecidas por profissionais de saúde da secretaria e apoiadores voluntários cadastrados, habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. Mais de 130 unidades básicas de saúde — cerca de 75% do total — oferecem ao menos uma dessas modalidades. Somados hospitais, Caps e policlínicas, a cobertura chega a 65% da rede da SES-DF. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O Distrito Federal foi o primeiro território do país a implantar PIS em sua rede de saúde. Elas não substituem tratamentos convencionais, mas ampliam o cuidado, promovem bem-estar e fortalecem o vínculo entre usuários e profissionais”, afirma o médico Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. Para ele, o investimento promovido pela secretaria revela comprometimento com a qualidade dos serviços de atenção à saúde. “Mais que isso, demonstra um sistema de saúde que promove vínculo, humanidade e respeito ao direito democrático das pessoas de escolher as suas terapêuticas preferidas”, afirma. “A oferta de práticas integrativas em saúde é uma atitude de ampliação de acesso a recursos que antes só estavam disponíveis no âmbito privado e, nesse momento, fazem parte das políticas públicas do Distrito Federal”, conclui. A política distrital estruturou também uma rede de 37 hortos agroflorestais medicinais biodinâmicos, onde são cultivadas espécies do Cerrado e de outros biomas usadas em fitoterapia. Além de fornecer insumos, os hortos funcionam como espaços educativos e de convivência comunitária, aproximando a população das unidades de saúde. Trajano destaca que as práticas integrativas em saúde fortalecem a relação entre pacientes e equipes de saúde. “Essas práticas abrem espaço para escuta e convivência. É saúde feita com humanidade, em que a pessoa não é vista apenas pela doença, mas em sua integralidade”, completa o gestor. A lista completa de unidades da SES-DF, modalidades online e materiais de apoio está disponível neste site. Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos Impacto na vida dos pacientes A aposentada Gilvanete Maria Bueno, 70 anos, encontrou alívio no reiki. “Eu cheguei com ansiedade e depressão, problemas que refletiam no meu corpo. Em duas semanas já comecei a dormir melhor e a sentir mais leveza. Hoje tomo menos remédios, inclusive para arritmia, e quando saio das sessões parece que estou flutuando.” A fisioterapeuta Luciana Escarião Soares, referência técnica distrital em reiki, relata que a procura é crescente. “Muitos pacientes chegam com depressão, ansiedade ou fibromialgia e relatam melhora significativa”, comemora. Pesquisa e formação Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos. “É um dos maiores investimentos do país em práticas integrativas em saúde. Ele garante o direito democrático de a população escolher terapêuticas de sua preferência, com segurança e qualidade”, afirma Trajano. Neste ano, a SES-DF e a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal abriram a segunda residência em atenção básica com foco em PIS do Brasil, contemplando cinco categorias e 15 residentes na primeira chamada. As categorias são: educação física, nutrição, terapia ocupacional, fisioterapia e farmácia.

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Rede de cuidados a idosos do Distrito Federal oferece atenção integral e foco em envelhecimento saudável

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem como prioridade a promoção do envelhecimento ativo e saudável. O primeiro ponto de contato para essa assistência é a Atenção Primária à Saúde (APS), oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) distribuídas por todas as regiões administrativas da capital. Para ampliar e qualificar o atendimento, a rede pública conta com dez Ambulatórios de Geriatria estrategicamente localizados. Nessas unidades, equipes multiprofissionais (eMulti) — formadas por geriatras, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas — realizam acompanhamentos personalizados. Além das consultas, a rede oferece ações como Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Circuito Multissensorial para prevenção de quedas, grupos contra o tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas. No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A disponibilidade dessas atividades varia de acordo com cada UBS. “Embora todas as equipes possam desenvolver ações voltadas à saúde do idoso, as unidades que contam com eMulti tendem a oferecer um número maior de atividades coletivas e atendimentos individuais”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda. Alzheimer No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa, embora haja variações regionais. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de indivíduos sejam diagnosticados no país, segundo Relatório Nacional de Demência do Ministério da Saúde. Diante do cenário, Lacerda reforça que os cuidados devem começar antes mesmo dos 60 anos, com foco na manutenção da autonomia, independência e participação social. “Nossa abordagem não se limita ao tratamento da doença. Trabalhamos com um modelo de atenção em rede, com equipes interdisciplinares, para garantir um cuidado integral, colocando a pessoa idosa no centro do processo.” A SES-DF conta com dez Ambulatórios de Geriatria e oferece práticas integrativas, circuito multissensorial contra quedas, grupos de combate ao tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas Os primeiros sinais da doença podem ser sutis e facilmente confundidos com outros problemas de saúde mental. Mudanças de comportamento, dificuldade para realizar tarefas cotidianas — cozinhar, dirigir ou pagar contas — e esquecimentos frequentes, como conversas recentes, estão entre os indícios. Além da memória, o Alzheimer afeta a linguagem, a capacidade de planejamento, a noção espacial e a percepção visual. Para pacientes diagnosticados precocemente, a recomendação é estimular a autonomia e adaptar atividades prazerosas e significativas à nova realidade. O acesso aos ambulatórios especializados ocorre por encaminhamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), via Central de Regulação, ainda nas UBSs. Clique aqui e veja qual é a UBS mais próxima da sua casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Começa a temporada dos ipês-roxos

Na SQN 216 (Asa Norte, Plano Piloto), um dos primeiros ipês-roxos do ano floriu nesta semana. A paisagem mudou, e quem convive de perto com a árvore se impressiona e admira. O porteiro José Avelino, de 70 anos, notou a transformação durante uma de suas caminhadas pela calçada. “Vi aquele ipê com flores muito lindas, fiquei feliz e lembrei logo do meu Nordeste”, afirma. “Encanta quem passa, principalmente quem vem de fora”. Estima-se que haja no DF aproximadamente 270 mil ipês, que florescem em estações específicas | Foto: Novacap A diarista Ana Rosa, 52, que costuma passar pela região a caminho do trabalho, também se emociona: “Fico apaixonada pelo roxo, pelo amarelo. Por todos. Quando está bem carregado, eu tiro fotos. Brasília fica mais linda nessa época”. Foi dada a largada para a temporada de ipês no Distrito Federal. A floração das árvores, aos poucos, colore a cidade. O primeiro a florir é o ipê-roxo, que já marca presença na Asa Norte. Em contraste com o céu seco do inverno, as flores de cores intensas chamam a atenção das pessoas, que costumam parar, admirar e registrar essa beleza memorável. Temporada colorida Também conhecido como ipê-bola, piúva, piúna, ipê-preto ou pau-d’arco, o ipê-roxo mostra sua beleza de maio a julho, podendo se estender até agosto. Sua madeira é resistente, e a casca espessa tem até 40 milímetros. Por volta de setembro, os frutos amadurecem, encerrando o ciclo. [LEIA_TAMBEM]De 2016 a 2023, foram plantados no DF 93.813 mudas de ipês variados no DF. Responsável pelo plantio e pela manutenção da arborização nas áreas públicas das regiões, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) conta com equipes profissionais da Diretoria das Cidades que garantem a preservação da paisagem, a segurança ambiental e o equilíbrio ecológico. Uma curiosidade é que o início da floração dos ipês praticamente coincide com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, reforçando a importância de proteger as áreas verdes urbanas com responsabilidade.  Aplicativo Para muitos, a relação dos brasilienses com os ipês envolve memórias, rotinas e até projetos de vida. É o caso da bióloga Paula Ramos Sicsú, que criou o aplicativo Ipês App durante a pandemia. Em meio ao isolamento, ela encontrou nas floradas uma fonte de inspiração. “Sempre amei os ipês”, conta. “Pensei em criar um espaço onde a comunidade pudesse compartilhar informações de como localizá-los, a fase da floração e saber se o local tem acessibilidade”. Gratuito e disponível na Apple Store e Play Store, o Ipês App permite localizar árvores floridas por tipo e estágio da floração, visualizar e postar fotos, curtir registros de outros usuários e até indicar estruturas próximas, como banheiros e bebedouros. É um mapa colaborativo que cresce conforme a comunidade participa. Nos próximos meses, outras cores tomam as ruas da capital. Depois dos roxos, vêm os ipês-amarelos, geralmente de julho e setembro, seguidos pelos de cor rosa e os brancos, por volta de agosto a setembro. Entre câmeras atentas e olhares emocionados, Brasília, aos poucos, se transforma em flor. *Com informações da Novacap

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Conheça orientações para identificação de crianças e prevenção de desaparecimentos no Carnaval

Com o aumento do fluxo de pessoas em eventos públicos e espaços de grande circulação durante o Carnaval, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça a importância da identificação de crianças como medida essencial para evitar desaparecimentos e garantir a segurança dos pequenos foliões. Crianças devem ser devidamente identificadas, tanto pela carteirinha quanto pelas pulseiras que serão distribuídas nos blocos infantis | Foto: Divulgação/PMDF A orientação principal é que os responsáveis identifiquem as crianças de maneira visível e segura. Para tanto, seguem abaixo alguns procedimentos importantes. ⇒ Carteirinha de Identificação Infantil – Disponível no site da PMDF, pode ser impressa e anexada à roupa da criança ou usada como crachá. O documento contém o nome e telefone de contato dos responsáveis ⇒ Pulseiras de identificação – Distribuídas gratuitamente pela PMDF em pontos estratégicos de blocos voltados para o público infantil, essas pulseiras são resistentes e ajudam na rápida localização dos responsáveis Além da identificação, a PMDF reforça a importância de nunca deixar as crianças desacompanhadas e seguir recomendações de segurança durante as festividades. Em caso de desaparecimento, veja o que fazer.  ⇒ Informe um policial militar ou procure um dos pontos de apoio da PMDF. A comunicação rápida aumenta as chances de reencontro seguro ⇒ Descreva a criança com detalhes, incluindo nome, idade e as características das roupas usadas no dia ⇒ Evite pânico e siga as instruções dos agentes de segurança, que estão preparados para atuar nesses casos. Além das medidas adotadas pela PMDF, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SBPCA), desenvolveu um protocolo especial em parceria com blocos de Carnaval e agentes de segurança para garantir a proteção e acolhimento de crianças desacompanhadas durante as festividades. Se encontrar uma criança perdida, a recomendação é mantê-la calma e acionar imediatamente um policial militar ou um ponto de apoio. A PMDF ressalta que a colaboração da população é fundamental para prevenir incidentes e assegurar a proteção dos pequenos foliões. *Com informações da PMDF

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Mutirão de limpeza ajuda a eliminar focos do mosquito da dengue no Park Way

Cuidar para que a dengue não se espalhe pela capital federal é mais que uma obrigação de todo brasiliense; é também um compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF), que percorre as regiões administrativas promovendo mutirões de limpeza e conscientizando a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença. Recentemente, foi a vez de o Park Way receber a presença das equipes do GDF. Diversas frentes de trabalho tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Sob coordenação da Administração Regional do Park Way, a ação conta com a participação de equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Os trabalhos tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro. São diversas frentes de trabalho, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito. Além disso, a Vigilância Ambiental tem oferecido orientações à população sobre como prevenir o acúmulo de água parada nas residências e áreas ao redor. Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo. “Começamos com esse serviço há sete semanas e, hoje, estamos atendendo as quadras 14 a 17, com o recolhimento de inservíveis e dos resíduos descartados irregularmente em área pública”, detalha. Confira o cronograma da ação – 11/11 a 16/11: SMPW, Quadras 14 a 17 – 18/11 a 22/11: SMPW, Quadra 17, Vargem Bonita e Núcleo Rural – 25/11 a 29/11: SMPW, Quadras 18 a 25 – 2/12 a 6/12: SMPW, Quadras 26 a 29 e Núcleo Rural Córrego da Onça – 9/12 a 13/12: SMPW, Quadras 6 a 13 e Núcleo Rural Ipê Coqueiros – 16/12 a 20/12: SMPW, Quadras 1 a 5 e Bernardo Sayão Para Walter Alkimim, presidente do Conseg do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade Área verde Barros explica que o Park Way, com seus 11.840,55 hectares de extensão, abriga uma vasta área territorial caracterizada principalmente pela presença de grandes condomínios e casas cercadas por muita área verde. Com essa predominância de vegetação, a cidade gera uma quantidade significativa de resíduos orgânicos, resultado das podas e da manutenção frequente dos jardins, o que exige atenção redobrada para evitar o acúmulo de água em folhas e galhos descartados, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. “O nosso plano de ação contra a dengue tem o objetivo de eliminar o máximo de criadouros do mosquito, mas a gente sabe que o cuidado precisa começar ainda dentro de casa. Por isso, estamos, em conjunto com alguns órgãos, elaborando uma cartilha com orientações para a população”, completa o administrador. Cuidado este que o cirurgião-dentista Mauro Rocha, 48 anos, fez questão de incluir na sua rotina. “É difícil ter um cidadão com o mínimo de consciência que não tome os devidos cuidados para evitar a proliferação de dengue. Somos muito cuidadosos no condomínio e tenho por rotina, seja na seca ou na chuva, olhar locais que podem vir a ser focos de criadouros de mosquito”, relata. Para Walter Alkimim, 62 anos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade. “É uma ação excelente. Nós produzimos muito resíduos orgânicos e restos de poda verde e sabemos que isso, para a dengue, é um celeiro; uma fonte de criadouros de mosquito”, afirma.

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Cruzeiro intensifica ações preventivas para o período de chuvas

Com suas belas árvores que adornam ruas e praças, o Cruzeiro é reconhecido como uma das regiões mais arborizadas do Distrito Federal. Além de embelezar a cidade e melhorar a qualidade do ar, essa vegetação exige cuidados redobrados, especialmente com a aproximação do período de chuvas, quando a queda de folhas e galhos pode causar obstruções no sistema de drenagem, levando a alagamentos. Para enfrentar os desafios da temporada chuvosa, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), já está colocando em prática um conjunto de ações preventivas. Além da intensificação da limpeza de folhas e da zeladoria urbana, podas de árvores estão sendo realizadas em trechos específicos, garantindo que galhos não ofereçam riscos de queda ou obstruam o escoamento das águas. Para enfrentar os desafios da temporada chuvosa, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), já está colocando em prática um conjunto de ações preventivas | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro “A arborização do Cruzeiro é um patrimônio que cuidamos com muito zelo, mas é necessário agir preventivamente para garantir a segurança e a fluidez da drenagem urbana. Estamos intensificando a limpeza diária, não apenas para prevenir alagamentos, mas também para deixar a cidade mais bela e organizada. Essas ações são fundamentais para o bem-estar dos moradores durante o período chuvoso”, afirmou Gustavo Aires, administrador regional do Cruzeiro. O SLU está atuando diariamente nas ruas, realizando a varrição, a coleta de folhas. Equipes de obras da administração, já desobstruiu mais de 100 bocas de lobo, enquanto as equipes da Novacap executam as podas necessárias para evitar riscos de quedas de árvores e galhos durante as chuvas mais intensas. A previsão é que as chuvas comecem nas próximas semanas, e a Administração Regional do Cruzeiro tem intensificado o monitoramento das áreas mais vulneráveis, além de reforçar as equipes para assegurar que todas as ações preventivas sejam concluídas a tempo. A participação da comunidade é igualmente essencial, e os moradores são incentivados a evitar o descarte de lixo nas vias, ajudando a manter o sistema de drenagem em pleno funcionamento. Com essas medidas coordenadas, o Cruzeiro se prepara de forma eficaz para o período de chuvas, garantindo a segurança, o bem-estar, e a preservação da beleza natural da cidade. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro

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Paciente se emociona ao comemorar aniversário no Hospital Regional de Santa Maria

Um gesto de amor, carinho e delicadeza emocionou a paciente Zilá Guedes, internada na enfermaria da clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Nesta quinta-feira (1º), ela completou 80 anos, e seu esposo, Otávio Guedes, 93, fez questão de levar flores de presente de aniversário para sua amada, com quem é casado há 63 anos. Otávio Guedes com a esposa, Zilá, e a filha caçula, Gisele:  “Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la” | Foto: Divulgação/IgesDF “Estou triste de ela estar doente e internada”, afirmou. “Acordo de madrugada e não consigo dormir pensando na minha esposa. Eu sinto muita falta da minha companheira ao meu lado. Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la. Não podia deixar de agradá-la, queria estar aqui mais vezes.” Internada há 20 dias com um problema intestinal, Zilá ficou feliz com o gesto. “Eu gostei muito das flores”, disse ela, que segue esperançosa de ir para casa em breve. “Todos nós da família somos muito unidos”, contou a filha caçula do casal, Gisele Guedes, 55. “Meu pai acaba sofrendo mais com essa internação, porque se pudesse, ele estaria aqui sendo o acompanhante dela. Mamãe sempre usou mais medicamentos e tem a saúde mais frágil. Mas estamos confiantes que a alta dela sairá logo”. Rede de apoio  A psicóloga Soraya Ramos, da enfermaria da clínica médica do HRSM, observou: “Geralmente, na internação, os pacientes ficam realmente mais fragilizados, têm aquele pensamento de que talvez sozinho não consiga [ter alta]. E aí vem o apoio do hospital, da equipe multidisciplinar, da psicologia e principalmente, da rede familiar. Sem a rede de apoio, a gente não conseguiria ter tanto êxito”. De acordo com Soraya, situações como essa, de celebrar o aniversário em um hospital, mesmo sendo um momento triste, conseguem ressaltar para os pacientes o lado positivo do qual terão lembranças positivas posteriormente. “O hospital é um momento de adoecimento, mas a gente pode trazer também como um momento de vida, em que a pessoa vai sair daqui com expectativas melhores”, reforçou. *Com informações do IgesDF

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Ampla rede de cuidados com a saúde mental do GDF atende de crianças a idosos

Após perder o pai, a pequena Nicole, de 7 anos, passou por momentos muito difíceis. Sem conseguir lidar com o luto, ela teve dificuldade para acompanhar os conteúdos ensinados em sala de aula, só queria ficar sozinha e adotou um tom agressivo com os colegas de escola. Sem saber como ajudar a filha, a empregada doméstica Beatriz Fernandes de Souza, 32, moradora de Águas Lindas (GO), decidiu procurar a coordenadora e a assistente social da Escola Classe 114 Sul, onde a filha estuda. O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que a população receba os cuidados com foco em saúde mental e bem-estar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Elas perguntaram se eu conseguiria pagar terapia para a Nicole, mas é muito caro. Pouco depois, me ligaram da Ciranda do Coração, para que ela fosse todas as terças-feiras participar do projeto no Cesas”, disse, ao se referir ao projeto desenvolvido pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF), no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), localizado na 602 Sul. Nicole recebe acompanhamento há sete meses na Ciranda do Coração. O projeto é direcionado aos estudantes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental e promove o acolhimento das crianças, além de estimulá-las para que possam desenvolver suas habilidades socioemocionais desde cedo. “É um trabalho que tem produzido resultados no campo da saúde mental. Uma série de situações podem ser manejadas no contexto escolar como violências, bullying a partir de projetos voltados à promoção de saúde mental para todos os estudantes” Larisse Cavalcante, gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante “Nicole estava muito agitada, não obedecia. Eu sofria muito, chorava, ficava perdida, achando que não daria conta de criar minha filha. Agora, melhorou 100%”, conta, aliviada, a mãe. Essa é apenas uma das frentes em que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que a população receba os cuidados com foco em saúde mental e bem-estar. O projeto Ciranda do Coração, por exemplo, faz parte do Programa de Saúde Mental dos Estudantes, iniciativa da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), por meio da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. A gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Larisse Cavalcante, explica que o acompanhamento psicológico na rede pública de ensino é realizado por meio de projetos que buscam atender as diferentes demandas dos estudantes e de toda a comunidade escolar. Além da Ciranda do Coração, do qual participa Nicole, os estudantes também contam com os projetos Acolhendo Corações Jovens, voltado para alunos das séries finais do ensino fundamental e ensino médio; Prevenção aos Dispositivos Eletrônicos de Fumar, presente em 40 escolas que o solicitaram, e o Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, que faz a intervenção em casos de crises ou situações extremas. Como parte da atenção secundária à saúde, os Caps são voltados para pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial | Foto: Divulgação/Agência Saúde “É um trabalho que tem produzido resultados no campo da saúde mental. Uma série de situações podem ser manejadas no contexto escolar como violências, bullying a partir de projetos voltados à promoção de saúde mental para todos os estudantes. O intuito é promover um ambiente saudável dentro das escolas, de confiança e diálogo”, observa a gerente. Portas abertas As portas de entrada para receber atendimento psicossocial são diversas e variam conforme as necessidades de cada pessoa. A rede pública de saúde segue como uma das principais, e o atendimento psicossocial é realizado em todos os níveis de atenção. A gerente de Psicologia da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Renata Kaiser, explica que, na Atenção Primária, o atendimento é feito a partir das unidades básicas de saúde (UBSs), e os psicólogos compõem as equipes multidisciplinares junto aos assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos. O serviço também é ofertado pelas equipes do programa Consultórios na Rua, voltado para as pessoas em situação de rua, e dentro do sistema prisional, para os apenados. “Somos agentes de promoção de saúde e prevenção de doenças para a manutenção de uma vida saudável, em busca do bem-estar das pessoas e para facilitar o seu ajustamento diante dos desafios que se impõem”, ressalta a gerente. Rosangela Shirley Ferreira de Oliveira, moradora do Setor de Chácaras do Paranoá, conseguiu entender na atenção secundária da SES-DF o ciclo de violência que ela e sua filha viviam em casa | Foto: Arquivo Pessoal Rompendo ciclos Foi na Atenção Secundária da SES-DF que a chefe de cozinha Rosangela Shirley Ferreira de Oliveira, 53, moradora do Setor de Chácaras do Paranoá, conseguiu entender o ciclo de violência que ela e sua filha viviam em casa. Após 15 anos de casamento, em 2021 ela teve forças para dar um basta na relação cheia de abusos à qual era submetida pelo ex-marido. E conseguiu encontrar apoio no Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste, o Cepav Girassol. “No Cepav Girassol, além do acolhimento, você conversa com várias mulheres que passaram até por situações piores do que passei. Muitas falam coisas que ajudam as outras porque nesse tipo de relacionamento sempre colocam as mulheres como malucas”, relembra Rosangela. Há três anos ela tem acompanhamento terapêutico para tentar retomar a vida após sofrer violência física, psicológica e patrimonial por parte do ex-marido. A filha de Rosangela, que à época da separação tinha 12 anos, foi acolhida no Adolescentro, unidade de saúde de referência do Distrito Federal para o atendimento de adolescentes entre 12 e 17 anos, que fica na Asa Sul. Mãe e filha ainda têm um longo caminho a percorrer para deixar o passado de violência para trás. Rosangela, porém, está confiante. “Existe uma escala de abuso que vai aumentando. Começa com desrespeito, xingamentos, até chegar uma hora em que passa para a violência física. Mas eu e minha filha estamos nos fortalecendo. Aos poucos estamos começando a conseguir sair e nos divertir”, conta. Acolhimento Um dos mais conhecidos serviços de acolhimento é realizado pelas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Como parte da atenção secundária à saúde, são voltados para pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. Maria do Socorro Rodrigues, moradora do Riacho Fundo, conseguiu apoio para lidar com a depressão no Caps | Foto: Arquivo Pessoal Foi lá que a aposentada Maria do Socorro Rodrigues, 61, moradora do Riacho Fundo, conseguiu apoio para lidar com a depressão. Um tempo depois de sofrer grandes perdas, com a morte da mãe e dois de seus irmãos, além de uma separação, veio uma forte crise, em 2018. Após Socorro passar três dias trancada sozinha em casa sem dar notícias a ninguém, a irmã dela chamou os bombeiros para conseguir tirá-la de lá. A única coisa que ficou na lembrança dela foi abrir a porta e desmaiar. O Corpo de Bombeiros a levou para o Hospital de Base, onde ficou internada por dez dias. A depressão somada à medicação por conta própria resultou em uma perda de memória. Do Hospital de Base, Socorro foi encaminhada para o Caps II do Riacho Fundo, aonde vai todas as semanas, desde então. Ela conta que faz terapia e recebe acompanhamento psiquiátrico, além de participar das atividades realizadas no local, como rodas de mulheres e de criatividade. “O que eu mais gosto é o acolhimento. Quando uma pessoa não está bem, a outra se importa. Para o pessoal [que frequenta o Caps II], é a segunda casa deles”, afirma. Para Socorro, o cuidado recebido na instituição faz toda a diferença, inclusive, para o autocuidado de cada um dos usuários, que têm aulas como automassagem, yoga e tai chi chuan, e contribui para as relações que vão se construindo ao longo do tempo. “A mente da gente é uma coisa muito séria. Quando você está com a pessoa de que você gosta, você fica boa”, resume, ao se referir aos demais usuários do espaço, aos profissionais que atuam no Caps e à sua própria família. “É um trabalho muito importante porque essa abordagem qualificada é sigilosa. Muitas pessoas têm receio de socializar a fragilidade com medo de represálias do agressor. O ambiente institucional traz segurança para as vítimas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Rede de cuidados O atendimento psicossocial é muito amplo e está presente também em programas da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Secretaria da Mulher (SMDF) e Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Em toda a rede pública, o atendimento é prestado por equipes multidisciplinares. Na Sejus, o atendimento é oferecido por meio de programas como o Direito Delas e GDF Mais Perto do Cidadão. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, explica que o acolhimento institucional é voltado para o enfrentamento de situações de violência e vulnerabilidade. “É um trabalho muito importante porque essa abordagem qualificada é sigilosa. Muitas pessoas têm receio de socializar a fragilidade com medo de represálias do agressor. O ambiente institucional traz segurança para as vítimas”, ressalta. Na SMDF, o serviço é oferecido nas unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e na Casa da Mulher Brasileira. O foco são as mulheres, especialmente, vítimas de violência. Mas também há todo um trabalho desenvolvido com os homens. “O trabalho com os homens é no sentido de fazê-los entender que a violência é muito maior que a violência física. Quando a gente fala da violência doméstica, estamos falando de um problema social, do machismo”, afirma Paloma Fernandes, psicóloga e especialista em assistência social da SMDF. Na Sedes, o atendimento psicossocial é oferecido nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), como parte do Serviço de Proteção Integral à Família, que de âmbito nacional. “O atendimento envolve os aspectos de acesso da família aos serviços e benefícios, além da acolhida. Nesse acompanhamento, a gente identifica situações para a pessoa desenvolver sua autonomia. O psicólogo vai sugerir formas de proporcionar esse desenvolvimento, quais intervenções favorecem e trabalhar o conhecimento sobre os próprios direitos. Às vezes, as pessoas tratam como algo natural viver em situação de pobreza ou violência”, explica Yuri de Albuquerque Ferreira Gomes, especialista em desenvolvimento e assistência social da Sedes.

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Chegada do inverno acende alerta sobre doenças respiratórias no DF

É no período mais frio do ano que as doenças respiratórias aparecem com mais frequência, devido à maior circulação dos vírus e bactérias que provocam as enfermidades, mais fáceis de serem transmitidas em ambientes com aglomeração. A chegada do inverno, neste fim de junho, acende o alerta sobre os problemas de saúde típicos do tempo frio e seco. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a pneumologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Gilda Elizabeth , este é o momento de caprichar na ingestão de líquidos, frutas e procurar uma alimentação mais leve, além de umidificar o ambiente. “Com o tempo mais seco, as crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas sofrem mais pela dificuldade de respiração”, explica a médica. Ela também chama atenção para a ferramenta de combate mais importante para a prevenção de quadros mais graves: a imunização. Arte: Fábio Nascimento “É importantíssima, especialmente no tempo certo, contra a disseminação de vírus. Nessa época, a procura no consultório aumenta demais e a vacinação diminui muitos casos graves, como pacientes que vão para a UTI ou precisam de intubação, que é o que preocupa”, ressalta a especialista. “Além de manter as doenças crônicas sob controle, é preciso que a população procure as unidades básicas de saúde mais próximas, com o cartão de vacina e documento, para colocar o calendário vacinal em dia. Especialmente os grupos prioritários”, reforça a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF, Tereza Luiza. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes, 40, já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul. Trabalhando na área da saúde e já tendo vivido diversas epidemias, ela ressalta a importância de manter as vacinas em dia e o benefício de ser um serviço gratuito disponível para toda a comunidade. “É uma questão de prevenção dos casos mais graves da influenza, então todo ano a gente mantém a questão vacinal, porque todo ano o vírus se reformula e a gente precisa tomar novamente a vacina. Se a gente não tivesse acesso pela rede pública, talvez a gente não tivesse também essa proteção, porque a vacina é uma coisa cara. A gente paga com imposto, então acho que as pessoas deveriam aproveitar esse acesso”, observa. “É muito importante todo mundo estar vacinado, ainda mais nesse tempo de seca. Muitas crianças e adultos têm doenças respiratórias como rinite e sinusite nesse período, que podem agravar os quadros. E não é em todo lugar que você encontra essas vacinas. Aqui a população mais pobre e todo mundo consegue ter acesso. Sem o SUS e os postos de saúde, a maioria não estaria vacinada”, reforça a enfermeira Bruna Cabral, 28, que também se vacinou contra a covid-19 na UBS da Asa Sul. Para frear possíveis infecções graves resultando em internações hospitalares e prevenir novos casos, diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde. Confira a seguir as doenças respiratórias mais comuns e como se prevenir de cada uma.

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Na diversão ao ar livre, confira quatro dicas para não voltar para casa com carrapatos

O período de estiagem chegou ao Distrito Federal (DF), e a baixa umidade aliada ao clima desértico (frio no início da manhã e à noite e calor durante o dia) cria condições perfeitas para o ciclo reprodutivo dos carrapatos. Por isso, algumas recomendações precisam ser levadas em consideração por quem quer evitar ser alvo do aracnídeo parasita ao visitar parques, zoológicos ou qualquer área de vegetação natural preservada. Capivaras e outros animais de vida livre que costumam entrar no zoo podem levar carrapatos para o local | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por fazer divisa com uma área de preservação ambiental, o Zoológico de Brasília é procurado por diversos animais de vida livre, como macacos-prego e capivaras, o que facilita a entrada de carrapatos no parque. Por isso, as ações preventivas contra os parasitas ocorrem durante o ano todo, como dedetização em todo o local. Os animais assistidos pela instituição também tomam remédios para evitar infestações. Ações contra esses parasitas são executadas durante todo o ano, mas é sempre bom se prevenir para evitar contato | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente seguro e agradável para todos que visitam o zoológico, por isso adotamos uma série de medidas preventivas contra os carrapatos, especialmente no período de seca”, afirma o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Raios solares  O controle desses ectoparasitas ocorre também por meio da capina mecânica, que evita touceiras de grama e aumenta a exposição direta a raios solares, normalmente fatal para os carrapatos. Como no período reprodutivo – a seca – aumenta a quantidade de carrapatos no zoo, a recomendação é que visitantes também fiquem atentos para que o passeio ocorra sem intercorrências. Confira, abaixo, os cuidados que devem ser tomados ao se visitar qualquer parque que contenha área de vegetação natural preservada. ⇒ Ande pelas calçadas. Os carrapatos ficam na grama, portanto, use os passeios asfaltados ou cimentados para se deslocar dentro dos parques ⇒ Não faça piqueniques na grama. Você pode se reunir com amigos e familiares nas mesas apropriadas espalhadas por todo o Zoológico de Brasília e nos parques do Distrito Federal ⇒ Vista-se com roupas adequadas. Para ficar menos exposto e evitar riscos, é recomendado utilizar blusas de manga longa e calças compridas, além de sapatos fechados. Roupas brancas podem ser uma boa alternativa, já que facilitam encontrar um eventual carrapato que esteja em você ⇒ Passe repelente por todo o corpo e também nas crianças.

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Vigilância Sanitária intensifica fiscalização para a Semana Santa

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), está executando, nesta semana, mais de 100 ações de fiscalização de estabelecimentos de comércio de pescados. Auditores visitam feiras, supermercados e lojas de rua para orientar, indicar melhorias e, se necessário, fazer apreensões ou até aplicar multas que variam de R$2 mil a R$ 1,5 milhão. Gerente de uma peixaria, Luís Mesquita destacou a importância da fiscalização: “Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Como é Semana Santa, os riscos são maiores, com mais venda de pescados; por isso estamos fazendo ações em todo o Distrito Federal”, explicou o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Servidores dos 22 núcleos foram mobilizados para intensificar as fiscalizações, feitas sem aviso prévio. Para a servidora pública Cibele Landim, 49, as inspeções são importantes. “Eu me sinto protegida”, afirmou. “Quando um produto tem algum problema, prejudica a nossa saúde e acaba com a Páscoa da família”. Ela estava nesta terça-feira (26) na Feira do Guará, onde uma equipe da Vigilância Sanitária visitou os quiosques que vendem pescados. Boas condições De acordo com os auditores, todos os pontos de vendas vistoriados nesta quarta-feira estavam em condições adequadas de funcionamento. Foram necessárias apenas orientações para a manutenção, manuseio e transparência para o cliente.  “Um camarão, por exemplo, não pode ser descongelado e vendido como se fosse fresco”, exemplificou André Godoy. “Essa informação precisa estar clara para o consumidor”. O descongelamento também não pode ser feito a temperatura ambiente, mas dentro de geladeiras. Gerente de uma das lojas vistoriadas, Luís Mesquita lembrou que, mais que evitar multas ou apreensões, a ação garante a qualidade do produto a ser vendido. “Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo”, afirmou. Mesquita contou que sua escolha tem sido priorizar fornecedores próximos, de Goiás ou do próprio DF. A cautela vai desde a pesca até a venda, com cuidados específicos no transporte, acondicionamento e na regulagem do freezer. “O peixe tem que ser bem tratado para seguir com excelência para o nosso cliente”, ressaltou. Arte: Agência Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde

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Uso correto dos faróis garante a segurança no trânsito em dias de chuva

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que o mês de março será marcado por uma virada no tempo. Se os últimos dias foram de calor intenso na capital federal, a previsão é de queda de temperatura com o retorno das fortes chuvas. Diante desse cenário, é crucial que os motoristas estejam atentos aos cuidados necessários para preservar a visibilidade e segurança do trânsito nas vias e rodovias do Distrito Federal. [Olho texto=”“O uso de farol alto só é permitido e obrigatório em vias não iluminadas. O condutor não deve, em condições normais e ainda que adversas, utilizar o farol alto, a menos que tenha a intenção de sinalizar algo a outro motoristas, como uma eventual ultrapassagem”” assinatura=”Clever de Farias, diretor de Policiamento e Fiscalização” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), em condições climáticas adversas, ou seja, durante as chuvas, neblina, cerração, o uso do farol baixo deixa de ser facultativo e passa a ser obrigatório. “Essa é uma norma prevista no artigo 40 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O mesmo vale para deslocamentos em túneis”, enfatiza o diretor de Policiamento e Fiscalização, Clever de Farias. O equipamento já é de uso obrigatório a todo instante em alguns veículos, como motocicletas, ônibus e ciclomotores. “No caso dos carros, a utilização constante do farol baixo não é obrigatória e não há nenhuma proibição. Na verdade, seu uso rotineiro é até recomendado para a segurança de trânsito.” O CTB classifica como infração de natureza média quando o veículo em movimento “deixar de manter acesa a luz baixa durante a noite, neblina, cerração ou no interior de túneis”. A penalidade prevista é de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 130,16 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O servidor destaca que não é recomendado utilizar o farol alto nessas circunstâncias, mesmo que a visibilidade esteja prejudicada. “O uso de farol alto só é permitido e obrigatório em vias não iluminadas. O condutor não deve, em condições normais e ainda que adversas, utilizar o farol alto, a menos que tenha a intenção de sinalizar algo a outro motoristas, como uma eventual ultrapassagem”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O artigo 250, inciso I, do CTB classifica como infração de natureza média quando o veículo em movimento “deixar de manter acesa a luz baixa durante a noite, neblina, cerração ou no interior de túneis”. A penalidade prevista é de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 130,16. Mais dicas Outra orientação para ampliar a visibilidade nas vias em condições adversas é manter o limpador de para-brisa em bom estado. Por isso, é importante verificar regularmente as condições das palhetas e substituí-las se necessário. O embaçamento do vidro também pode representar um sério risco à segurança. Para evitar que isso aconteça, é recomendado o uso adequado do sistema de ventilação do veículo, mantendo sempre os vidros livres da umidade. Os desembaçadores também ajudam a garantir a visão desobstruída mesmo em condições climáticas desafiadoras.

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Entenda a importância de se hidratar durante os dias de folia

Cuidar da saúde durante o Carnaval é um dos requisitos para uma diversão segura e prolongada. Aderir a cuidados simples pode ajudar a prevenir problemas, além de garantir saúde para curtir melhor os dias de folia. A hidratação adequada do corpo é um dos cuidados fundamentais. As altas temperaturas desta época do ano, o aumento da transpiração e a habitual ingestão de bebidas alcoólicas formam uma combinação que pode acabar mal. Consumo de água com fartura é aconselhável durante a folia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”  “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente” ” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos efeitos do álcool é o de inibir o hormônio antidiurético, responsável por reter água no corpo”, afirma a médica Alice Ponte, referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Com a inibição desse hormônio, o corpo libera mais água pela urina, podendo levar a um estado de desidratação.” Por isso, é preciso ficar atento aos possíveis sinais de desidratação, que podem ser sede intensa, boca seca, redução do volume urinário, urina escura, dor de cabeça, tonturas e fadiga. Ingestão de líquidos Para evitar esses problemas, a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama, aponta algumas dicas. “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente”, recomenda. Ela lembra que sucos naturais e água de coco também são opções para manter a hidratação nos dias de folia. “Na presença de qualquer sintoma de intoxicação pelo álcool, recomenda-se suspender a ingestão e hidratar-se”, complementa. Outra orientação importante, atenta a especialista, é que pessoas que estão com dengue não devem ingerir nenhuma quantidade de álcool. A procedência do líquido que será consumido também é um detalhe importante. De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária (Divisa) da SES-DF, André Godoy, a água contaminada pode levar a sérios problemas. “Existe o perigo de contrair doenças transmitidas pela água, a exemplo de verminoses, gastroenterites e até a hepatite infecciosa”, aponta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levar a própria água para a folia é uma maneira de evitar a contaminação. Se isso não for possível, o gestor aconselha a compra apenas de água engarrafada,  e indica quais detalhes aos quais é preciso prestar atenção: “Tampa devidamente lacrada, embalagem íntegra com informações do fabricante e data de fabricação e validade vigente. Observar ausência de cor, sabor, odor e qualquer substância”. Fique atento Caso o folião sofra uma redução grave da coordenação motora ou mesmo da consciência, é preciso procurar atendimento médico de urgência nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e emergências dos hospitais mais próximos da rede. Em caso de perda completa da consciência, é necessário acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio do número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Folião precavido curte os bloquinhos com atenção à segurança

O feriadão de Carnaval tem festejos que levam milhares de pessoas às ruas de Brasília. Além de folia e blocos na rua, a ocasião requer cuidados, principalmente, em relação aos celulares. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), entre os crimes registrados no Carnaval de 2023, o furto de celulares se destacou com 56% dos registros, seguido pelas ocorrências de furtos diversos (14%) e pelos roubos a transeuntes (4%). Juntos, os três crimes concentram 74% do total de ocorrências registradas durante o período. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dá algumas dicas para que a população possa curtir segurança. Entre as orientações, conferir itens como celular, documentos e dinheiro, que devem estar guardados em bolsas pequenas por segurança, como pochetes e doleiras, ou até escondido dentro da calça, sem estar visível no bolso ou na bolsa. “No Carnaval tem uma grande aglomeração de pessoas, consumo de bebida alcoólica e as pessoas estão mais relaxadas. Muita gente vai com o celular para esses eventos e fica no meio da multidão tirando foto, filmando. Daí corre muito o risco de ser furtado. A gente não aconselha a fazer isso. O melhor é levar o mínimo de objetos possível”, orienta o major Michello Bueno, da PMDF. Cuidados importantes Outro ponto importante destacado pelo major é o do autocuidado. “Muita gente passa mal porque não leva água ou um lanche leve. É bom levar também protetor solar”, reforça o militar. O major ressalta que é proibido levar objetos que possam ser usados como arma, para garantir a segurança dos foliões, como facas, por exemplo. “Isso é um perigo. A Polícia Militar vai fazer o procedimento necessário, vai prender, deter a pessoa e levá-la para o posto policial. Então, evite levar mesmo que seja por outro motivo”, frisa Michello. A PMDF também vai realizar a distribuição de pulseiras de identificação infantil em postos montados nos bloquinhos públicos infantisdireita Crianças perdidas Todo ano, a Polícia Militar divulga o programa da Carteirinha de Identificação Infantil, que fica disponível no site da PMDF. Basta preencher as informações, gerar o crachá, imprimir e colocar na criança. A PMDF também vai realizar a distribuição de pulseiras de identificação infantil em postos montados nos bloquinhos públicos infantis. A pulseirinha facilita a identificação infantil por ser melhor fixada, dificultando a perda. “Caso ela se perca, além do pai orientar para que sempre procure um policial militar em casos assim, com a identificação, a gente consegue ter facilidade de encontrar os pais da criança. Porque muitas vezes a criança não consegue ajudar porque não tem o telefone do pai, não consegue localizar os responsáveis ou onde ela mora”, explica o PM. Perdas e roubos Durante o Carnaval, é montado um completo aparato policial, conhecido como Cidade da Segurança. A estrutura ficará ao lado da Torre de TV, região de fácil acesso para os foliões. Trata-se de uma central onde as pessoas podem procurar os policiais, com várias câmeras espalhadas para que a Polícia Militar monitore todo o evento carnavalesco. Em caso de perda ou roubo de pertences durante o Carnaval, o local poderá ser procurado pela população, que também será para onde os policiais levarão as crianças perdidas. “É um local que dá um suporte para a população e tem sido uma estratégia que a gente tem usado nos últimos anos”, detalha Michello.

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Folião deve ficar atento aos direitos do consumidor durante o Carnaval

Para que o consumidor aproveite o período do Carnaval livre de problemas e possíveis aborrecimentos durante os dias de folia, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) levantou algumas dicas de como evitar os golpes nesta época festiva. A atenção redobrada está entre as principais orientações do órgão, tanto em relação às compras quanto às movimentações durante o evento. Ao comprar brinquedos, é importante verificar o material utilizado e a recomendação de faixa etária | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ter cuidado com as compras feitas na internet pode evitar grandes dores de cabeça. Ao comprar fantasias, ingressos para festas ou até viagens, é importante verificar se a oferta vem realmente do site oficial da empresa. O recomendado é ir diretamente à página oficial, sem abrir links aleatórios, conferindo se há um ícone de cadeado no canto inferior da página. Deve-se observar, também, se há mais de uma forma de pagamento além de Pix e boletos bancários, dando prioridade ao cartão de crédito – por meio do qual você pode contestar as compras feitas. No caso de aquisição de passagens aéreas ou pacotes de viagem, é indicado que o interessado faça uma pesquisa prévia na agência de turismo e sites de reclamação para averiguar se a empresa é confiável. Qualidade dos produtos Em algumas festas ou bloquinhos, os abadás são aquisições comuns dos foliões. O indicado pelo Procon é que as pessoas adquiram o item diretamente na loja oficial de venda. É interessante ficar atento também ao material fabricado, verificando, entre outros aspectos, se o tecido pode provocar alergias – especialmente em crianças – , tendo atenção redobrada na hora de comprar máscaras e fantasias infantis. [Olho texto=”A atenção redobrada está entre as principais orientações do órgão, tanto em relação às compras quanto às movimentações durante o evento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Evitar comprar aerossol de cambistas também é uma orientação da pasta, visto que nesses casos não são emitidas notas fiscais. Em vez disso, dê preferência sempre às lojas que fornecem os comprovantes, atentando se as embalagens não apresentam deterioração. Tratando-se de brinquedos e outros materiais, recomenda-se sempre checar a faixa etária de utilização e preferir os que possuem o selo do Inmetro, o que garante que passaram por testes e análises nos organismos acreditados para certificação. É o caso das espumas em aerossol, que devem conter o selo Inmetro e não podem ser tóxicas, e das fantasias infantis, que não podem ser feitas de tecidos inflamáveis. Alimentação e bebidas Durante os festejos de Carnaval, há sempre a parte de consumo. Por isso é importante checar as condições de alimentos prontos para degustação – inclusive bebidas -, nos quais devem ser observados itens como data de validade, temperatura e o estado de armazenamento dos produtos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em festas que incluem alimentação e bebidas, é importante observar se o que é oferecido condiz com o que foi anunciado pela organização. O consumidor também deve estar atento ao aspecto de lanches vendidos por ambulantes, já que o estado de conservação pode não ser adequado. Quem for curtir nas ruas de Brasília deve lembrar de tirar do cartão a opção de aproximação para evitar furtos e transições indesejadas, além de não entregar o cartão para o comerciante, para prevenir alteração nos valores. Existem regras preestabelecidas para os restaurantes e bares, como os locais com couvert artístico. É obrigatório que se avise sobre o serviço antes de cobrá-lo, assim que o cliente chega ao local, além de informar o valor. Outra questão é em caso de perda de comanda: o estabelecimento não pode cobrar determinado valor caso o consumidor perca o cartão ou equivalente. Além disso, não pode haver mínimo de consumação a ser cobrado. “O papel do Procon é dar apoio ao consumidor, partindo sempre da orientação. É preciso ter calma para fazer as compras e atentar aos requisitos básicos. E as orientações também se estendem aos comerciantes, para que cumpram as medidas estabelecidas”, ressalta o diretor-geral do Procon, Marcelo de Souza Nascimento.

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Verão é época de cuidados redobrados com a saúde dos olhos

Verão é época de chuva e também muito calor; e, para muitas pessoas, isso significa tomar intermináveis banhos de piscina ou de mar, além de aproveitar uma folguinha de bom tempo e fazer um belo passeio. É nesses momentos, porém, que se torna necessário o cuidado redobrado com os olhos: a época é marcada pelo aumento dos casos de conjuntivite. O aumento dos casos no verão é decorrente da maior proliferação dos vírus e bactérias devido ao calor e à umidade | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular – o branco dos olhos – e o interior das pálpebras. A doença pode afetar um ou os dois olhos e, apesar de costumar não deixar sequelas, deve ser tratada com ajuda médica. [Olho texto=”“A contaminação pode ocorrer quando uma pessoa contaminada passa a mão no olho e depois cumprimenta outra pessoa, ou quando pessoas compartilham o mesmo travesseiro e toalha” ” assinatura=”Larissa Friggi, oftalmologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aumento dos casos no verão não é à toa, explica a médica Larissa Friggi, referência técnica distrital (RTD) em oftalmologia. “Há um aumento de casos no verão devido à maior capacidade de proliferação dos vírus e bactérias por conta do calor e da umidade”, aponta. “Outro agravante é que, nesta estação, há uma maior aglomeração de pessoas em clubes, piscinas, praias e festas de fim de ano”. A contaminação ocorre pelo contato direto com uma pessoa infectada, o que levanta a importância de alguns cuidados ao lidar com alguém que apresente os sintomas da doença. “A contaminação pode ocorrer, por exemplo, quando uma pessoa contaminada passa a mão no olho e depois cumprimenta outra pessoa, ou quando [pessoas] compartilham o mesmo travesseiro e toalha”, detalha a oftalmologista. Sintomas mais comuns Os sintomas típicos dependem do tipo da doença. As conjuntivites podem ser divididas em três: viral, bacteriana e alérgica. A mais comum é a viral, normalmente causada pelo adenovírus. Entre os sintomas, estão: sensação de areia nos olhos, lacrimejamento com uma secreção mais líquida e clara, quemose (inchaço na conjuntiva), edema palpebral e coceira inicial leve a moderada. Em alguns casos, também ocorrem linfonodos (ínguas) na região em volta da orelha. Mais comum nas crianças, a conjuntivite bacteriana apresenta como sintomas secreção amarelada, olhos bem avermelhados;, normalmente, não há coceira. Já a alérgica apresenta uma coceira intensa, com secreção clara, tipo muco, e hiperemia (aumento na circulação sanguínea) ocular leve. Como se prevenir [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como a principal forma de contaminação é por meio do contato com alguém doente, a oftalmologista reforça que o fator fundamental para a prevenção é educação e higiene e orienta: “Evitar passar a mão suja nos olhos, não coçar os olhos, evitar compartilhar maquiagem com a pessoa contaminada, trocar a fronha do travesseiro – ou seja, os cuidados gerais de higiene são a melhor forma de prevenção”. Apesar de a conjuntivite durar em média de cinco a 15 dias, a especialista ressalta que o paciente não deve se automedicar. O ideal é procurar ajuda médica, pois o tratamento depende do tipo de doença. Atendimento Em casos de suspeita, o paciente pode se dirigir à unidade básica de saúde (UBS) de referência mais perto do local onde mora. Em casos de emergência, a rede de saúde disponibiliza três hospitais com pronto-socorro oftalmológicos: os regionais da Regional da Asa Norte (Hran) e de Taguatinga (HRT) e o de Base do Distrito Federal (HBDF). Dicas rápidas ? Evite passar a mão suja nos olhos – lave as mãos com frequência ? Não coce os olhos ? Evite compartilhar maquiagem e outros produtos de beleza ? Troque a fronha do travesseiro ? Evite compartilhar toalha de rosto ? Não se automedique *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Chuvas acendem alerta para riscos de contaminação por leptospirose

O grande volume de chuvas deste início de ano não provoca apenas apreensão quanto a alagamentos e enxurradas, mas também acende o alerta para o aumento dos riscos de transmissão de doenças como a leptospirose. Isso porque a combinação entre aumento das precipitações e de áreas inundadas oferece um cenário propício para a propagação da bactéria leptospira, que é vetor da enfermidade. Arte: Divulgação/Agência Saúde “A leptospira é uma bactéria que precisa da umidade para sobreviver; então, nesses períodos chuvosos, é normal termos aumento da transmissão e, consequentemente, de infecções”, detalha o veterinário Frederico Tôrres Braz, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em 2023, o Distrito Federal notificou 111 casos suspeitos de leptospirose, dos quais nove se confirmaram como infecções causadas pela bactéria leptospira. Do total de conformações, uma resultou em óbito. Neste ano, a pasta registrou duas infecções suspeitas, e ambas estão sob investigação. O contágio Segundo o veterinário, boa parte das infecções decorre do contato humano com a urina de animais contaminados e em pontos de alagamento. “Geralmente, os grandes vetores da doença são roedores, que frequentam áreas urbanas, especialmente as redes de esgoto e de drenagem”, aponta Frederico. “Esses animais contaminam, através da urina, poças de água da chuva e áreas alagadas. É muito comum vermos pessoas infectadas após contato com enxurradas e alagamentos”. Roedores são os maiores transmissores de doenças; em contato com a água, sua urina provoca várias infecções | Foto: Divulgação/SES-DF “Orientamos que a população evite ter contato com poças próximas a áreas de descarte de lixo, onde há foco de roedores, e que acondicione o lixo de maneira correta para evitar que esses animais sejam atraídos por restos de alimentos”, recomenda Braz. “Quem precisa manejar áreas possivelmente contaminadas deve usar luvas e botas de borracha, e o mesmo vale para quem trabalha com manuseio de redes de esgoto”, prossegue o veterinário. “Esses aparatos são impermeáveis e blindam a pessoa de ter contato com a água infectada. Quem mora em residência também deve ter atenção redobrada com as caixas de gordura e esgoto, e mantê-las bem-vedadas é imprescindível.” Sintomas Os principais sintomas da leptospirose são febre, dores de cabeça e no corpo, principalmente na região lombar e nas panturrilhas. Pessoas infectadas com a bactéria também podem sofrer alterações respiratórias e urinárias, sangramentos, hipotensão, alterações do nível de consciência, vômitos frequentes, arritmias cardíacas e icterícia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso de suspeita de infecção, é recomendado procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua residência. É imprescindível que, no ato da consulta, o paciente descreva de maneira detalhada os sintomas e a atividade que possivelmente o levou até a unidade médica. A SES-DF faz inspeções rotineiras em áreas com grande acúmulo de focos de roedores, bem como promove ações de conscientização sobre os riscos da leptospirose. A população também pode denunciar um eventual foco de vetores da doença na ouvidoria, pelo telefone 162.

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Profissionais de saúde alertam para os perigos da dengue em idosos

Integrantes do principal grupo de risco para a dengue, os idosos já totalizam 2.395 casos no primeiro mês de 2024. Segundo dados do boletim epidemiológico divulgado no dia 25 deste mês pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a faixa etária de 70 a 79 anos lidera em incidência de casos prováveis de dengue entre os residentes no DF. A incidência nesse grupo atinge 605 casos por 100 mil habitantes, considerando a população dessa faixa etária na capital. Grupo de idosos, aponta a SES-DF, apresenta maior fragilidade imunológica | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS) da SES-DF, Sandra Araújo, ressalta que pessoas com mais de 60 anos apresentam um índice de mortalidade por dengue mais elevado. “Esta faixa da população, que atualmente não é elegível para vacinação, possui maior fragilidade imunológica, o que torna a evolução da doença mais grave”, aponta. “Além disso, aqueles que já tiveram a doença têm maior probabilidade de desenvolver o quadro hemorrágico – o mais grave –  em uma segunda contaminação”. Segundo o Ministério da Saúde, inicialmente receberão a vacina contra a dengue crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalização depois dos idosos – grupo para o qual a vacina não foi autorizada pela Anvisa. Aumento de risco A médica Lívia Teixeira Neves, referência técnica distrital (RTD) de geriatria, lembra que os idosos enfrentam maior propensão à hospitalização e ao desenvolvimento de formas graves de doenças, apresentando até 12 vezes mais risco de mortalidade pela dengue, conforme evidenciam estudos. “Além disso, essa faixa etária frequentemente lida com a presença de doenças crônicas associadas, aumentando a susceptibilidade à desidratação”, explica. [Olho texto=”“A parada de febre no terceiro ou quarto dia não quer dizer que o paciente está melhor, que está se curando” ” assinatura=”Lívia Teixeira Neves, referência técnica distrital de geriatria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A geriatra alerta que, ao manifestar sintomas como febre alta, sangramento de mucosas, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, pressão baixa e desmaios, é importante procurar imediatamente um serviço de saúde para obter o diagnóstico preciso e o tratamento adequado. Também é fundamental estar atento a sintomas como manchas vermelhas no corpo, náuseas, vômitos, mal-estar, dor ao movimentar os olhos, falta de apetite, dor de cabeça e dores musculares. “A parada de febre no terceiro ou quarto dia não quer dizer que o paciente está melhor, que está se curando”, detalha Lívia. “Muitas vezes, é nesse momento que apresenta um agravante, e ele tem que imediatamente retornar ao posto médico. Evite ao máximo a automedicação. As pessoas fazem uso de medicamentos que não são aconselháveis e isso pode agravar.” Novo vírus Ivana Laguna: “Depois da dengue, eu nunca mais fiquei normal, cada dia é um probleminha. É impressionante isso aí, mas os médicos disseram que isso vai até seis, sete meses” | Foto: Michelle Horovits /Agência Saúde Este ano, os pesquisadores também identificaram a presença de um vírus novo, o chamado tipo 2, bem mais agressivo. A aposentada Iva Laguna teve dengue há dois meses e relata que, até agora, não se sente bem: “Depois da dengue, eu nunca mais fiquei normal, cada dia é um probleminha. Uma hora é dor de cabeça, dor nos olhos, mesmos sintomas de quando eu tinha dengue. É impressionante isso aí, mas os médicos disseram que isso vai até seis, sete meses”. A queixa de que os sintomas persistem por meses é muito comum entre os pacientes que tiveram dengue. A especialista explica que isso ocorre por causa do processo de inflamação que a picada do mosquito provoca no organismo. Como se cuidar? A geriatra da SES-DF também destaca procedimentos que os idosos podem adotar para se proteger: “Existem as medidas físicas de proteção, como o uso de telas mosquiteiras e vestimentas que cubram o corpo; as medidas químicas, como o uso de repelentes, e as medidas preventivas, que envolvem a melhoria do saneamento básico, o manejo ambiental e a participação comunitária, com o objetivo de evitar a infestação domiciliar do mosquito”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A SES-DF recomenda o uso nas partes expostas do corpo de repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), de IR3535 ou de Icaridina. Os produtos também podem ser aplicados sobre as roupas. O uso da substância química deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Repelentes de insetos contendo esses componentes são seguros para uso durante a gravidez, quando usados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Crianças entre 2 e 12 anos, por sua vez, devem usar concentrações de até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia. Também deve ser observada a existência de registro em órgão competente. *Com informações da SES-DF

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Especialista orienta sobre sintomas, tratamentos e prevenção da dengue

Com quatro sorotipos distintos, a dengue pode se manifestar de formas diversas, desde sintomas leves até casos graves que demandam cuidados intensivos. O médico infectologista Tazio Vanni, do Hospital de Base do DF, aborda alguns aspectos da doença. Recipientes que possam acumular água parada devem ser tapados ou esvaziados, para evitar a reprodução do mosquito transmissor da doença | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A dengue é classificada como um arbovírus, tendo como vetor principal o mosquito Aedes aegypti. “Eles podem circular no mesmo momento, numa determinada sazonalidade, ou podem circular com a predominância de um sobre o outro”, aponta o infectologista. Isso significa que a presença simultânea de diferentes sorotipos pode ocorrer, ampliando o desafio no controle da doença.   Os sintomas comuns incluem febre, erupções cutâneas, dor de cabeça e articulações, além de epidemia conjuntival. Ainda não existe, segundo o médico, um antiviral específico para a dengue. “Temos expectativa de que novas ferramentas sejam aprovadas para a utilização em pacientes com dengue, mas essas ferramentas ainda precisam passar por testes e estudos”, explica Tazio Vanni. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Usamos as medidas usuais para a doença febril, como hidratação, repouso, entre outras; e, em um quadro grave que necessita de cuidados intensivos, adotamos todas as medidas usuais no ambiente de UTI”, detalha o médico. “O combate à dengue exige uma abordagem integrada da comunidade e das autoridades de saúde. A prevenção continua sendo nossa principal arma.” Veja, abaixo, algumas dicas para se prevenir contra a dengue. ? Elimine recipientes que acumulem água parada, local propício para a reprodução do mosquito; ? Utilize repelentes e vista roupas adequadas, especialmente durante o período de maior atividade do inseto – o começo da manhã e o início da noite; ? Instale telas em janelas e portas para evitar a entrada do Aedes aegypti; ? Mantenha caixas-d’água vedadas e limpas; ? Colabore com ações de controle promovidas pelas autoridades locais;  ? Fique atento aos sintomas e adote medidas preventivas para combater a proliferação da dengue, uma ameaça que, mesmo sem tratamento específico, pode ser controlada com ações simples e conscientização.  *Com informações do IgesDF

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Corrida de Reis Mirim: como os pequenos podem se preparar para a prova

Cerca de 3 mil crianças com idade entre 4 e 13 anos participam neste sábado (20) da Corrida de Reis Mirim, com largada no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. Os pequenos farão percursos que vão de 50 a 300 metros, de acordo com a faixa etária. Para que os jovens atletas façam o trajeto sem intercorrências, é preciso apostar em alguns cuidados. [Olho texto=”“Com o acesso aos eletrônicos hoje, muitas crianças não têm o hábito das brincadeiras de rua, de jogar bola, de correr – o que que traz algum condicionamento físico. Então, é interessante que, antes da corrida, elas tenham acesso a alguma atividade física, senão podem passar mal no dia”” assinatura=”Hellen dos Santos, educadora física” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O primeiro deles é na preparação antes mesmo do dia da competição. “Com o acesso aos eletrônicos hoje, muitas crianças não têm o hábito das brincadeiras de rua, de jogar bola, de correr – o que traz algum condicionamento físico. Então, é interessante que, antes da corrida, elas tenham acesso a alguma atividade física, senão podem passar mal no dia”, explica a educadora física e professora Hellen dos Santos, do Centro Olímpico do Gama. O próximo passo é no próprio dia do evento. A alimentação é o fator mais importante. O recomendado é que as crianças façam uma alimentação balanceada. Antes de correr, é sugerida uma refeição leve. “Que não tenha muita gordura, mas com uma boa fonte de carboidrato e proteína”, revela a nutricionista da UBS 1 de Taguatinga, Raquel Rabelo. Entre as opções de cardápio, são indicados sanduíche natural com frango, tapioca com carne desfiada e cuscuz com ovo. Uma fruta também pode ser incluída para ajudar na digestão dos alimentos. “É preciso evitar alimentos que contenham açúcar, como chocolate, bolacha e sorvete, porque podem dar hipoglicemia”, comenta. “É importante também que a criança durma bem à noite, acorde descansada e se hidrate”, acrescenta Raquel. Durante o percurso, é importante que os pequenos competidores fiquem atentos à respiração, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Após a competição, a professora também diz que ainda é preciso cuidar do corpo | Foto: Divulgação/SEL Durante a corrida, os pequenos devem se manter hidratados. Água, água de coco, isotônico e suco de frutas estão entre os líquidos aconselhados. Ao fim do percurso, a indicação é uma alimentação completa para que seja feita a reposição das calorias gastas. “Uma refeição de almoço que tenha carboidrato, proteína, gordura de boa qualidade, vegetais, salada, verdura e fibras”, completa a nutricionista. Já no aspecto físico, a educadora física Hellen dos Santos diz que, minutos antes do início do trajeto, as crianças devem fazer um alongamento seguido de um aquecimento. “Esse é um alongamento mais dinâmico, esticando braços e pernas. Se a criança vai correr 400 metros, ela pode fazer uma corrida de 100 metros mais lenta e trabalhando a respiração. Fazer uma corrida no próprio lugar também ajuda”, explica. Durante o percurso, é importante que os pequenos competidores fiquem atentos à respiração, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Após a competição, a professora também diz que ainda é preciso cuidar do corpo: “Depois, ela precisa fazer um alongamento mais estático para soltar a musculatura”. [Olho texto=”A competição adulta espera reunir 10 mil atletas nos trajetos de 6 a 10 km. A largada das duas categorias será dada em frente ao Palácio do Buriti, no dia 27, pontualmente às 17h. Todos os inscritos farão o retorno que antecede a Catedral Rainha da Paz e seguirão pelo Eixo Monumental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Competição Após três edições sem ser realizada, a Corrida de Reis voltou ao calendário da capital federal. A competição começa com o percurso mirim no dia 20; e, no dia 27, haverá a tradicional largada para os adultos. Estão sendo investidos R$ 2,5 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Essa é a 51ª edição. As inscrições foram gratuitas pelo site Sympla e logo se encerraram devido à grande procura. São esperadas três mil crianças entre 4 e 13 anos. Serão duas pistas. Na primeira, correm crianças de 4 a 8 anos e pessoas com deficiência (PcDs). Na segunda estarão as crianças de 9 a 13 anos. A largada será dada por baterias intercaladas entre as categorias Geral e PcD. Os vencedores serão premiados com bicicletas. Todas as crianças inscritas receberão medalhas de participação. A retirada dos kits, que começou nesta quinta (18), segue também nesta sexta-feira (19), das 10h às 19h, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. O conjunto é composto por ecobag, camisa oficial do evento, número de peito e viseira. O kit somente poderá ser retirado pelo responsável da criança inscrita, mediante apresentação de confirmação de inscrição e documento original de identificação da criança, bem como documentos originais que confirmem a condição de pai, mãe ou responsável pelo menor. Durante a retirada, os inscritos podem doar, de forma voluntária, 2 kg de alimento não perecível. A arrecadação será feita pela Defesa Civil do Distrito Federal em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais, por meio da ação Solidariedade Salva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia da corrida, os pais e responsáveis pelas crianças inscritas poderão utilizar os estacionamentos 11 e 13 do Parque da Cidade como apoio para os seus veículos. O Estacionamento 12 está fechado desde as 22h desquarta (17), para a montagem do evento. A competição adulta espera reunir 10 mil atletas nos trajetos de 6 a 10 km. A largada das duas categorias será dada em frente ao Palácio do Buriti, no dia 27, pontualmente às 17h. Todos os inscritos farão o retorno que antecede a Catedral Rainha da Paz e seguirão pelo Eixo Monumental. Os dez primeiros colocados na prova dos 10 km receberão um prêmio em dinheiro, patrocinado pelo Banco de Brasília (BRB). Também serão premiados os três primeiros colocados da categoria Cadeirante na prova dos 10 km e os três primeiros colocados da categoria Andante na prova dos 10 km. No total, as premiações da categoria Adulta somam R$ 83 mil.

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Reconhecimento rápido de sintomas ajuda a salvar vidas em casos de AVC

A obstrução ou rompimento de vasos que impede a circulação sanguínea no cérebro é a causa do acidente vascular cerebral (AVC). Apesar de súbita, essa ocorrência é possível de ser identificada no momento em que ocorre, por meio de alguns sinais visíveis: fraqueza em metade do corpo, diminuição da sensibilidade, perda repentina da visão de um olho e alteração na fala e na face. Uma vez identificados sintomas de AVC, como fala arrastada, dificuldade de levantar o braço e sorriso torto, a orientação é ligar imediatamente para o Samu | Fotos: Matheus Oliveira/Arquivo Agência Saúde O AVC está ligado a fatores de risco das doenças vasculares, como pressão e colesterol altos e diabetes. Fatores como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo também acarretam risco, bem como a idade. Por ser uma condição repentina, a prevenção é essencial, segundo a neurologista Adriana Barros, da Secretaria de Saúde (SES-DF).  “Caso tenha pressão alta, deve-se manter o controle regular da pressão arterial com visitas regulares ao médico de família”, orienta a médica. “É importante se atentar também à glicose controlada, parar de fumar, fazer uso moderado do álcool. Outra forma é realizar atividade física, pois ela aumenta o colesterol bom, a função cardiopulmonar e melhora a saúde vascular.” Primeiros 30 minutos A neurologista afirma que, no Brasil, o AVC é a primeira causa de incapacidade e a segunda de mortalidade. Os dados apontam para a urgência em abordar o tema. Divulgar o reconhecimento rápido dos sintomas pode refletir diretamente na extensão das sequelas e na capacidade de reabilitação. Por isso, os primeiros 30 minutos são cruciais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Se, ao sorrir, o rosto da pessoa estiver puxando apenas para um lado; se, ao levantar o braço, ela não consegue mantê-lo no alto; e se a fala sair estranha, arrastada, é preciso correr e ligar para o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, número 192] imediatamente”, alerta Adriana Barros. O Samu orienta e direciona ao hospital. Nos casos agudos, a unidade de referência é o Hospital de Base do DF. Já para a prevenção de doenças vasculares cerebrais, o primeiro caminho a seguir é buscar atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). É possível encontrar a UBS de referência, de acordo com o local de moradia, clicando aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Verão e época de festas alertam para riscos de intoxicação alimentar

Fim de ano e férias são sinônimos de festas – com muita comida – e diversão. No entanto, as altas temperaturas e a maior ingestão de alimentos no período alertam para os cuidados necessários com o sistema digestivo. A época, marcada pelo aumento de intoxicações alimentares, requer atenção redobrada para o consumo de alimentos. Consumo de alimentos deve ser acompanhado por cuidados específicos que vão desde o armazenamento ao preparo | Foto: Tony Winston/Agência Saúde “A intoxicação alimentar ocorre quando ingerimos alimentos ou água contaminados com microrganismos, como bactérias e vírus”, explica a médica Daniela Mariano Carvalho Louro,  referência técnica distrital (RTD) em gastroenterologia da Secretaria de Saúde do DF (SES). “As bactérias mais comuns associadas à gastroenterite, também conhecida como intoxicação alimentar, são a Salmonella, Shigella e E. coli. Já o vírus mais comum é o rotavírus.” De acordo com a especialista, a contaminação pode ocorrer durante o preparo e o armazenamento – quando o alimento pode sofrer fermentação, devido ao calor excessivo,  favorecendo a proliferação dos microrganismos ou ainda ao entrar em contato com fezes de animais contaminados. Sintomas e tratamento A gastroenterite é uma doença autolimitada, com duração aproximada de três a sete dias. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, diarreia, febre baixa, náuseas, cólicas abdominais, vômitos, cansaço, fraqueza e desidratação. Os casos leves são tratados em sua maioria com repouso, dieta constipante – que favorece a prisão de ventre – e ingestão de líquidos. Nos casos mais severos, além de auxílio médico, pode ser necessário o uso de medicamentos para o controle de vômitos e antibióticos, para as infecções bacterianas. “Nos quadros mais graves, principalmente em idosos e crianças, pode ocorrer desidratação e queda da pressão arterial”, alerta Daniela. “Em caso de desidratação, é recomendado fazer a dosagem de eletrólitos, como sódio e potássio, além de verificar a função renal. É preciso buscar ajuda médica.” Prevenção [Olho texto=”“A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa” ” assinatura=”Alessandra Sacramento, nutricionista da Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é fundamental e envolve práticas de higiene durante a manipulação, preparo e armazenamento dos alimentos. Algumas orientações são essenciais para evitar o contágio e prevenir a intoxicação alimentar, como lavar bem as mãos, utilizar água potável na preparação dos alimentos, higienizar e atentar-se para os cuidados com a temperatura e embalagem dos alimentos. “A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa”, orienta a nutricionista Alessandra Sacramento, da Gerência de Alimentos (Geali) da Vigilância Sanitária.   Como no período de verão e de férias, as saídas para restaurantes, bares e quiosques costumam aumentar, a gerente da Geali, Dillian Silva, também lembra alguns cuidados importantes. A higiene, limpeza geral, o uso de uniformes, proteção dos cabelos e atenção aos sinais de possíveis alterações nos alimentos são pontos ressaltados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nos serviços realizados por empresas de buffet ou adquiridos sob encomenda, é importante observar as embalagens, se ocorreu o transporte em veículo apropriado e sob temperatura controlada, por exemplo; se possível, verificar o licenciamento sanitário atualizado do estabelecimento”, indica. Dicas para evitar a intoxicação alimentar ? Lave bem as mãos antes do preparo e do consumo das refeições ? Evite manipular e armazenar alimentos perecíveis em temperatura ambiente por períodos prolongados ? Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer ? Lave bem os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter manipulado alimentos crus ? Evite comer carne crua ou malpassada, assim como ovos malcozidos, pois são transmissores comuns da bactéria Salmonella ? Consuma apenas leite fervido ou pasteurizado ? Mergulhe as verduras e hortaliças em solução preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água ? Não consuma alimentos em conserva cuja embalagem esteja amassada ou estufada ? Não consuma alimentos com prazo de validade vencido, com cor, sabor e odor alterados. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Fogos de artifício demandam atenção em festas de fim de ano

As festas de réveillon estão chegando e alguns cuidados precisam ser observados para que as comemorações ocorram com responsabilidade e segurança. Um dos itens mais procurados são os fogos de artifício. Assim como são utilizados frequentemente no São João ou em dias de jogos de futebol, os artefatos pirotécnicos usados incorretamente podem ocasionar graves acidentes. [Olho texto=”Além de danos físicos possivelmente ocasionados pelo uso indevido do item, acidentes podem ocorrer caso o artefato seja utilizado com imprudência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quem for manusear fogos de artifício não deve ingerir bebida alcoólica e as crianças devem ser mantidas a uma distância segura, acompanhadas por um responsável. A recomendação é que a utilização do material seja em um local isolado. “Alguns fogos de artifício podem apresentar defeitos, não projetar na altura devida e cair no telhado de alguma casa ou em uma vegetação seca, podendo ocasionar um princípio de incêndio”, pontua o major Fábio Bohle, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Além de danos físicos possivelmente ocasionados pelo uso indevido do item, acidentes podem ocorrer caso o artefato seja utilizado com imprudência, conforme alerta o cirurgião plástico chefe da Unidade de Queimados da Secretaria de Saúde (SES-DF), Ricardo de Lauro Machado Homem. Quem for manusear fogos de artifício não deve ingerir bebida alcoólica e as crianças devem ser mantidas a uma distância segura, acompanhadas por um responsável | Foto: Divulgação “O ponto principal é a prevenção. Para se evitar acidentes, é importante que somente pessoas especializadas e com experiência façam o manuseio dos fogos de artifício. Uma vez que houve acidente, o princípio básico para qualquer queimadura é lavar com água corrente em abundância e sabão e procurar imediatamente um serviço de saúde”, ensina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de queimaduras, a explosão do material pode ocasionar, em situações graves, politraumatismo. “Acidentes desta natureza são mais passíveis de lesões internas do que queimaduras. Os múltiplos traumatismos são menos evidentes, mas muito mais graves. Por isso, a pessoa atingida deve procurar uma unidade de saúde mais próxima para ser feito o controle da dor e avaliação das lesões”, defende o especialista.

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População deve ficar atenta ao surgimento de escorpiões no período chuvoso

Embora mais frequentes durante o período chuvoso, os escorpiões têm sido encontrados em diferentes épocas no Distrito Federal. O aumento da população de aracnídeos tem exposto mais pessoas aos animais, o que resultou no crescimento do registro de acidentes. Segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF), de janeiro a outubro de 2023, foram 2.360 casos identificados. No mesmo período, foram registrados 2.262 chamados da população para captura dos peçonhentos. “Nos últimos anos, nós temos visto um aumento importante na quantidade de acidentes causados por escorpiões no Distrito Federal. Vários fatores podem explicar essa situação, entre eles o crescimento desordenado das cidades e a ocupação irregular do solo”, afirma o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Israel Martins. “Isso acaba formando mais esconderijos e oferecendo mais alimentos para os escorpiões”, acrescenta. De janeiro a outubro de 2023, foram 2.360 registros de acidentes com escorpião no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o boletim, as regiões administrativas com mais ocorrências de acidentes com escorpiões no DF são Planaltina, Ceilândia, Samambaia e São Sebastião. Nesses locais os cuidados devem ser redobrados. Onde buscar ajuda [Olho texto=”“Nos últimos anos nós temos visto um aumento importante na quantidade de acidentes causados por escorpiões no Distrito Federal. Vários fatores podem explicar essa situação, entre eles o crescimento desordenado das cidades e a ocupação irregular do solo”” assinatura=”Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Na capital federal são encontrados três tipos de aracnídeos: amarelo, de patas rajadas e preto. O primeiro é o mais comum na área urbana e costuma ser o maior causador dos acidentes, enquanto os demais estão mais presentes em localidades rurais. Ao encontrar um escorpião, a pessoa deve ligar para a ouvidoria da Secretaria de Saúde pelo número 160. Uma equipe será enviada para capturar o animal. No caso de picada, a rápida resposta ao acidente é o principal aliado contra possíveis sequelas e até óbitos. O local deve ser lavado com água e sabão e o paciente deve procurar atendimento médico o quanto antes, se possível com o animal causador do acidente. Em caso de emergência, a pessoa pode chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) ou o Corpo de Bombeiros (193). O DF conta com 11 unidades de saúde com o soro antiveneno disponível. São elas: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, Hospital Regional de Guará (HRGu), Hospital Regional de Brazlândia, Hospital da Região Leste, no Paranoá, Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Prevenção As regiões administrativas com mais ocorrências de acidentes com escorpiões são Planaltina, Ceilândia, Samambaia e São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Sem inseticidas eficazes para controlar os animais no perímetro urbano, a melhor forma é adotar cuidados para prevenir as ocorrências, eliminando condições favoráveis de acesso, abrigo e alimentação dos animais peçonhentos. “Há, ainda, a necessidade de adotarmos medidas que impeçam a entrada do animal no interior da casa”, revela Martins. Evitar o acúmulo de lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações é um dos métodos de precaução. É recomendado que móveis, cortinas, quadros, cantos de parede, terrenos baldios próximo das residências, jardins, quintais e celeiros sejam regularmente limpos. Também é sugerido que plantas trepadeiras sejam evitadas. Tudo isso pode servir de refúgio para os aracnídeos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés nas residências devem ser vedados. Calçados, roupas, toalhas, panos e tapetes devem ser inspecionados antes de utilizados para que possa ser verificada a presença ou não dos bichos. Outra preocupação é com a presença de roedores e insetos, principalmente baratas. Os animais servem de alimento para os escorpiões. As ações devem ser feitas pela população, mas a Secretaria de Saúde também é responsável por inspeções domiciliares a partir da identificação de áreas infestadas e das demandas da população. Locais em vulnerabilidade também são verificados pela Dival.  

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Cuidados contra a dengue devem ser redobrados no período chuvoso

Durante todo o ano, a Vigilância Ambiental do Distrito Federal manteve ações de combate à dengue para proteger a população, o que levou à redução no número de casos prováveis da doença. Com o período chuvoso, os cuidados precisam ser redobrados. Um único ovo do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, consegue sobreviver até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. A Vigilância Ambiental do DF já inspecionou, neste ano, 2.056.344 imóveis em todo o DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas. “Aumentamos o número de armadilhas ovitrampas instaladas, o que nos leva a obter dados que tornam mais eficiente o trabalho do pessoal do campo. A própria armadilha faz o sequestro de ovos que se tornariam mosquitos”, explica o diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho. Esse tipo de armadilha simula um ambiente com condições ideais para procriação do mosquito e depois captura os ovos, impedindo a proliferação do inseto. Com os esforços contra a dengue, as equipes já inspecionaram, neste ano, 2.056.344 imóveis. Além disso, o DF foi uma das poucas unidades da Federação que não sofreu desabastecimento de insumos. Isso porque o governo do Distrito Federal (GDF) se antecipou e fez a aquisição no ano passado. “Por conta disso, já estamos com a compra de mais inseticidas em andamento para o ano que vem”, destaca o diretor. Com os esforços no combate à dengue, o DF registra queda no número de casos prováveis. População deve redobrar cuidados no período chuvoso | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Números no DF De acordo com o Boletim Epidemiológico 39 de 2023, até a semana epidemiológica 44, foram registrados 27.719 casos prováveis de dengue em residentes do DF, uma redução de mais de 58,1% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 66.182 casos prováveis da doença. No mesmo período, o registro soma dez casos graves e um óbito causado pela dengue. Entre as sete Regiões de Saúde, a Sudoeste foi a que apresentou o maior número de casos prováveis (6.778), seguida pelas Regiões Oeste (5.331), Norte (4.115), Leste (3.281), Centro-Sul (2.170), Central (1.449) e Sul (1.051). Com relação à situação epidemiológica nas regiões administrativas, Ceilândia tem o maior número provável de casos (3.348), seguida de Samambaia (2.655), Brazlândia (1.979), Planaltina (1.928) e São Sebastião (1.847). As armadilhas contra a dengue estão entre as estratégias utilizadas durante todo o ano para combater o mosquito da dengue no DF. As ovitrampas imitam o cenário ideal para proliferação e capturam os ovos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Cuidados da população Apesar dos dados positivos, é preciso manter os esforços para que os índices sejam cada vez menores. Para isso, a participação da população é essencial, pois ela precisa ajudar com as avaliações internas e externas das residências. O mosquito adulto se esconde em locais sombreados. A orientação é deixar o ambiente sempre arejado, sacudir cortinas e procurar por acúmulo de água em locais menos evidentes, por exemplo, o degelo atrás da geladeira e os recipientes de bebedouros. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que as ações de controle antivetorial para o combate à dengue se baseiam nas visitas domiciliares, nas distribuições de armadilhas, no controle efetivo da população de mosquitos e no processo de educação em saúde. “Para completar e coroar as ações do governo é preciso a participação de toda a sociedade. Cada um deve fazer a sua parte. Inspecione seu quintal, dê uma olhada na caixa d’água, não deixe nenhum depósito que tenha ou possa conter água. Assim, a população contribui e vira um agente do próprio domicílio.” Valero reforça que o objetivo da Secretaria de Saúde do DF é interromper o ciclo biológico e conter a evolução do mosquito, além de trabalhar em parceria com a população para que ela ajude no combate ao Aedes aegypti. Para comunicar a Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas, basta ligar no telefone 160. O fumacê é uma das ações adotadas no DF contra o mosquito da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Dengue A dengue é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença. Logo, a prevenção é a melhor forma de combatê-la. É importante evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações fatais. Em caso de sintomas, a orientação é procurar uma unidade básica de saúde. Acesse o InfoSaúde e localize sua UBS de referência. Os principais sintomas da dengue são: Febre alta – acima de 38°C Dor no corpo e nas articulações Dor atrás dos olhos Mal-estar Falta de apetite Dor de cabeça Manchas vermelhas pelo corpo *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Descarte irregular de lixo é o maior inimigo das redes de esgoto

Você cuida bem da rede de esgoto da sua cidade? Pode não parecer, mas a eficiência do sistema de saneamento depende diretamente dos bons hábitos da população. Jogar resíduos como absorventes nos vasos sanitários, óleo de fritura na pia ou terra nos ralos pode causar o entupimento das tubulações. E o resultado dessa obstrução não podia ser pior: toda a sujeira coletada acaba transbordando na superfície. Segundo a Caesb, sistema de saneamento do DF é considerado um dos melhores do Brasil | Foto: Arquivo/Agência Brasília  O sistema de saneamento do Distrito Federal tem 7.700 km lineares, extensão que supera o tamanho do litoral brasileiro. Esse intrincado labirinto de tubulações garante atendimento sanitário a 93% da população local – algumas áreas rurais ou em processo de regularização usam soluções alternativas para fazer a coleta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um sistema muito organizado e preciso, considerado um dos melhores do Brasil”, observa o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Luís Antônio Reis. “Aqui, todo o esgoto vai para estações de tratamento, onde produtos químicos e equipamentos sofisticados deixam os efluentes mais limpos do que as águas de muitos córregos.” Redes obstruídas ?Para entender como funciona esse grande sistema de saneamento, bem como o impacto que o descarte irregular de lixo tem sobre ele, basta imaginar as ruas de uma cidade. Cada via tem capacidade para acomodar um certo número de veículos por minuto; se dois carros colidirem nessa pista, ou se um grande buraco se abrir nela, esses obstáculos vão atrapalhar o fluxo dos automóveis. Arte: Agência Brasília Enquanto os transtornos de um engarrafamento estão limitados a atrasos e aborrecimentos, os problemas de uma rede de esgoto entupida são ainda maiores. “Essas obstruções provocam o extravasamento do esgoto nas ruas ou dentro das residências, algo prejudicial à saúde e ao bem-estar da população”, alerta Luís Antônio. “O sistema de saneamento é um bem da população. Portanto, deve ser bem-cuidado por ela”. ?Além de não jogar lixo nas redes coletoras, o cidadão pode ajudar denunciando pontos de entupimento da tubulação, onde o esgoto está transbordando nas ruas. Basta ligar para a Ouvidoria da Caesb pelo número 115 ou fazer o comunicado pelo aplicativo da companhia, disponível para download nos sistemas iOS e Android.

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Conheça os cuidados necessários para evitar a leishmaniose

A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que afeta, além de cães e gatos, seres humanos. Há dois tipos da doença: a leishmaniose tegumentar (LT) ou cutânea e a leishmaniose visceral (LV) ou calazar. De janeiro até agosto deste ano, foram registrados no Distrito Federal 21 casos de leishmaniose tegumentar e dois da visceral, mas nenhum óbito. Os dados acendem um alerta, já que o período chuvoso é mais propício à contaminação e ao aumento de casos da doença. A Zoonoses do DF oferece o exame de leishmaniose para cachorros | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O mosquito-palha é o principal vetor de transmissão das duas formas da leishmaniose, e os locais de reprodução utilizados pelo inseto são matéria orgânica em decomposição – troncos, folhas e frutas apodrecidas que costumam ficar embaixo das árvores. Pelo fato de o DF ter uma área verde considerável, é importante investir nas ações de prevenção. “É preciso reforçar a importância de as pessoas realizarem e manterem a limpeza de seus quintais, evitarem trilhas e exposição em locais com presença do vetor, principalmente no final da tarde e no início da noite, e incentivar o uso de repelentes”, ressalta a enfermeira Thayanne Santos, da área técnica das leishmanioses da Secretaria de Saúde do DF (SES). Segundo ela, as medidas mais utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, na proteção individual, no diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, no manejo ambiental e na educação em saúde. [Olho texto=”“No caso da leishmaniose, o melhor tratamento é a prevenção. Sugerimos o uso de repelentes em spray, líquido ou coleiras repelentes – essas devem ser trocadas antes de seu vencimento”” assinatura=”Isaías Chianca, gerente de Zoonoses” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Características A leishmaniose tegumentar caracteriza-se pelo surgimento de feridas incluindo erupções cutâneas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Já a leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea, podendo causar a morte se não for tratada corretamente. A detecção da enfermidade pode ocorrer por meio de demanda espontânea às unidades de saúde e de busca ativa de casos em áreas de transmissão. Após a identificação, a Vigilância Epidemiológica atua para conhecer as características epidemiológicas do caso (forma clínica, idade e sexo) e atividade econômica relacionada à contaminação, identificando se o paciente é originário de área endêmica ou se é um novo foco e orientando a busca ativa de novos casos para caracterizá-los clínica e laboratorialmente. “Após a confirmação diagnóstica, os casos são enviados à Dival [Diretoria de Vigilância Ambiental ], responsável pela realização da pesquisa entomológica”, detalha Thayanne Santos. “Nela, há definição das espécies de flebotomíneos envolvidos na transmissão e a avaliação se o local provável de infecção é o DF, para verificar a necessidade de adoção de medidas de controle”. Casos em humanos O empresário Thiago Sabino, morador da Asa Norte, foi diagnosticado com leishmaniose no início deste ano. Primeiro, surgiu um machucado em dedo indicador direito que não sarava com nenhum medicamento. Em consulta na rede complementar, a médica chegou a questionar se ele havia ido à zona rural; como a resposta foi negativa, a hipótese de leishmaniose foi descartada. Após a confirmação diagnóstica, os casos são enviados à Diretoria de Vigilância Ambiental, que avaliará se o local provável de infecção é o DF, por exemplo, para verificar a necessidade de adoção de medidas de controle | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No entanto, na consulta de retorno, ao ver o ferimento, outro profissional pediu para averiguar mais profundamente. Thiago foi encaminhado ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), referência no tratamento da doença, onde lhe pediram uma biópsia. “O resultado foi leishmaniose leve”, conta. “Comecei a fazer o tratamento na semana seguinte. Tomava a medicação nas UBSs [unidades básicas de saúde], porque precisava ser na veia. O medicamento tem muitos efeitos colaterais e deixa a gente cansado ao extremo. Tive que utilizá-lo por quase um mês. O tratamento medicamentoso terminou, mas, pelos próximos cinco anos, continuarei sendo acompanhado pela equipe do HUB.” Animais Gerente de Zoonoses, o veterinário Isaías Chianca lembra que a transmissão da doença só ocorre por meio do mosquito infectado e que o cão é um possível reservatório da enfermidade. Por isso, quando o teste sinaliza resultado positivo, a SES, seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), indica a eutanásia do animal contaminado. O tutor pode optar pelo tratamento, disponível na rede privada, mas não indicado, porque o animal continua sendo uma fonte transmissora. “Na Zoonoses, recolhemos o sangue do animal e fazemos o teste”, relata o veterinário. “A partir do resultado de exame oficial positivo, oferecemos a opção de eutanásia sem nenhum tipo de custo. No caso da leishmaniose, o melhor tratamento é a prevenção. Sugerimos o uso de repelentes em spray, líquido ou coleiras repelentes – essas devem ser trocadas antes de seu vencimento”. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Cuidados básicos O gerente pontua que os gatos são mais difíceis de serem picados pelos mosquitos-palha, por conta de seus hábitos, já que costumam ficar em locais mais altos – e esses mosquitos geralmente voam a uma altura de até 70 cm. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Isaneide Silva, 31, levou a cachorra Frida para fazer o teste de leishmaniose após adotar o animal, que sofria maus tratos. Ela esteve na Zoonoses e fez o exame, que apresentou resultado negativo. “Hoje ela está com a saúde perfeita”, conta. “Já se adaptou com a nova rotina na minha casa e com a companhia das minhas outras duas cachorras. Todas estão devidamente vacinadas e saudáveis. Sou uma dona bastante cuidadosa com elas”. Confira, abaixo, algumas dicas para se prevenir contra as leishmanioses. ? Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata ? Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde ? Evitar banhos de rio ou de igarapé localizados perto da mata ? Utilizar repelentes na pele quando estiver em matas de áreas onde há a doença – Usar mosquiteiros para dormir ? Usar telas protetoras em janelas e portas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF 

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Chuvas no período de seca reforçam cuidado com focos do Aedes aegypti

Com as chuvas atípicas que, vez ou outra, refrescam a seca, a Secretaria de Saúde do DF (SES) chama a atenção dos brasilienses para o combate ao Aedes aegypti. Isso porque um ovo do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela consegue ficar até 400 dias sem contato com a água, só aguardando as primeiras gotas para eclodir. Chamadas de ovitrampas, as armadilhas são deixadas nas casas de moradores que estão no referenciamento geográfico da SES-DF e simulam um ambiente perfeito para a procriação do mosquito| Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde  “Ao primeiro contato com a água, em até três horas, acontece o nascimento da larva”, explica o gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES, Edi Xavier de Faria. “Daí, de sete a dez dias, dependendo da temperatura, já sai um mosquito pronto para picar as pessoas.” Levantamento elaborado pela SES aponta que o número de casos prováveis de dengue diminuiu 59,4% no Distrito Federal e que o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti está em patamar considerado satisfatório, de acordo com um em 26.029 imóveis nas 35 regiões administrativas do DF durante agosto. Mas a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, alerta: “O período com maior intensidade de chuvas está prestes a começar, e o engajamento de toda a sociedade é fundamental para garantirmos esses números seguros. É preciso começar a agir agora”. Ações da Saúde Para auxiliar no combate, servidores da pasta buscam espalhar armadilhas de captura de ovos, sem o uso de inseticidas químicos. Conhecida como ovitrampa, a ferramenta é uma mistura de água limpa, larvicida e levedo de cerveja que, colocada em pontos estratégicos, reduz efetivamente a proliferação do mosquito e reúne informações sobre a distribuição e a densidade dos focos. [Olho texto=”“Muitas vezes, as pessoas se descuidam por não estarem potencialmente criando um depósito, só que o ovo do mosquito é muito resistente: pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva”” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor da Vigilância Ambiental da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]  Instaladas nas casas de moradores que estão no referenciamento geográfico da SES-DF, as armadilhas simulam um ambiente perfeito para a procriação do mosquito. Um recipiente é preenchido com água, que fica parada, atraindo o inseto. Nele, os pesquisadores inserem uma palheta de madeira para facilitar o depósito de ovos pela fêmea. Cada ovitrampa atinge um raio de 200 metros e em média contém até 300 ovos. “É uma tecnologia de sucesso, pois são vários mosquitos a menos circulando em nosso território, uma vez que [o equipamento] impede que os ovos eclodam”, explica o agente de Vigilância Ambiental da SES-DF João Bosco de Carvalho. A dengue escondida na seca Apesar de o DF indicar redução de casos e um cenário contrário ao resto do país – que, segundo dados do Ministério de Saúde, já ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue e 635 óbitos confirmados -, os cuidados devem ser constantes e ir além das armadilhas e da época chuvosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A recomendação é que, ainda que na seca, cada morador retire das áreas externas objetos que podem acumular água – latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, por exemplo. A atenção também precisa ser redobrada nos vasos de plantas, onde deve ser colocada areia até a borda; com as calhas, que devem ser mantidas desobstruídas, e com as caixas-d’água, que precisam estar tampadas. O objetivo é evitar que os recipientes sejam usados como depósitos pelo mosquito fêmea. “A chuva atípica chamou a nossa atenção para uma série de cuidados que precisam ser mantidos no período seco”, avalia o diretor da Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Jadir Costa Filho. “Muitas vezes, as pessoas se descuidam por não estarem potencialmente criando um depósito, só que o ovo do mosquito é muito resistente: pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva.”  Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença. Porém, idosos e portadores de enfermidades crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações fatais. Olho vivo nas plantas Outro ponto fundamental para a população ficar atenta é com os recipientes utilizados para plantas em varandas, jardins ou mesmo em espaços fechados. O Lago Norte é a região administrativa que melhor demonstra essa situação: mesmo com o período da seca, a situação de infestação pelo Aedes aegypti foi classificada como de alerta, com larvas do mosquito tendo sido encontradas em cerca de 2,08% das residências visitadas. A maioria desses focos estava em vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras e pequenas fontes ornamentais, além de bebedouros e recipientes de degelo de refrigeradores. “Estamos na seca, mas esses pontos têm acúmulo de água por conta da ação humana”, reforça Edi Faria. Outra região administrativa classificada como em situação de alerta foi Arapoanga, com 1,15% das residências tendo apresentado larvas do mosquito. O mesmo tipo de recipiente foi registrado na hora de localizar as larvas. Arte: Agência Saúde Veja, abaixo, os principais sintomas da dengue. ? Febre alta, maior do que 38°C ? Dor no corpo e articulações ? Dor atrás dos olhos ? Mal-estar ? Falta de apetite ? Dor de cabeça ? Manchas vermelhas pelo corpo. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Descarte de medicamentos pode ser feito nas UBSs e farmácias do DF

O descarte inadequado de medicamentos acarreta graves prejuízos ao meio ambiente e riscos à saúde humana. Muitas vezes, por desconhecimento, remédios, fora da validade ou não, são descartados pela população no lixo comum reciclável. Ocorre, porém, que esses resíduos são levados ao aterro sanitário e, no local, contaminam o chorume produzido, que, por consequência, polui lençóis freáticos e outros corpos d’água da região, como lagos e córregos. Arte: Agência Brasília A estudante Jullia Monteiro, 27 anos, pesquisou como realizar o descarte dos produtos e descobriu que, no Distrito Federal, os remédios sem utilidade precisam ser encaminhados pela população às unidades básicas de saúde (UBSs) ou às farmácias. [Olho texto=”“Como minha mãe é cardíaca, ela acaba tomando muitos remédios. Eu espero juntar uma boa quantidade e, no fim do mês, levo para a farmácia ou para a UBS. Acho que essa é uma prática que todos deveríamos ter justamente para evitar contaminação do meio ambiente”” assinatura=”Jullia Monteiro, estudante” esquerda_direita_centro=”direita”] “Como minha mãe é cardíaca, ela acaba tomando muitos remédios. Eu espero juntar uma boa quantidade e, no fim do mês, levo para a farmácia ou para a UBS. Acho que essa é uma prática que todos deveríamos ter justamente para evitar contaminação do meio ambiente”, relata. Hoje, além das UBSs, existem mais de 2 mil estabelecimentos farmacêuticos credenciados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para fazer o recolhimento dos medicamentos. “O GDF tem um contrato com empresas que vão a esses locais, recolhem corretamente esses medicamentos e dão a destinação própria a eles, que é a incineração, em função do risco causado por estes resíduos químicos”, explica o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Para se ter uma ideia do estrago causado pelo descarte irregular, a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) estima que 1 kg de medicamentos seja capaz de contaminar até 450 litros d’água. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem 2 mil estabelecimentos farmacêuticos credenciados, além das UBSs, para fazer o recolhimento dos medicamentos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “A prática pode parecer até inofensiva, mas há um potencial destrutivo em termos de contaminação ao meio ambiente. Esses medicamentos podem conter substâncias tóxicas ou que podem se tornar tóxicas após a sua decomposição”, alerta o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema-DF, Glauco Amorim. Amorim destaca que a contaminação dos corpos d’água também afeta todos os organismos vivos que dependem do consumo dessa água. “Isso inclui os peixes que neles vivem e as pessoas que consomem esse animal ou a própria água contaminada”, prossegue. [Olho texto=”O conteúdo de frascos, tubos de pomada e vidros de xarope não deve ser depositado na pia ou no vaso sanitário, pois os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar todas as substâncias químicas presentes nos produtos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há, ainda, o risco de que o remédio jogado fora de maneira inadequada acabe contaminando terceiros, como garis e catadores que recolhem e realizam a triagem do lixo comum. Como descartar Os medicamentos não devem ser levados de qualquer maneira pela população às UBSs ou às farmácias. O ideal é que os produtos sejam mantidos nas embalagens originais, como as populares cartelas de comprimido, por exemplo. Objetos perfurocortantes também requerem cuidados especiais. Nesse caso, itens como seringas, agulhas e similares precisam ser armazenados em recipientes resistentes, como latas, recipientes plásticos e caixas sólidas, a fim de mitigar eventuais acidentes. Apenas as chamadas embalagens secundárias, ou seja, que não tiveram contato direto com o remédio, podem ser descartadas no lixo reciclável comum. É o caso das bulas e caixas. Frascos, tubos de pomada e vidros de xarope, por sua vez, só devem ser dispensados no lixo comum depois de completamente vazios. Mas, atenção, o conteúdo destes recipientes não deve ser depositado na pia ou no vaso sanitário, pois os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar todas as substâncias químicas presentes nos produtos. Fiscalização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A fiscalização do descarte de remédios é feita pela Vigilância Sanitária em parceria com o Brasília Ambiental e a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Em caso de flagrante de descarte irregular, a população deve denunciar pela Ouvidoria do GDF ou pelo telefone 162. É só por meio da denúncia que as pastas mapeiam a atuação dos fiscais. O subsecretário de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, Edmilson da Cruz Gonçalves, ressalta que, entre as penalidades cabíveis, o autor do descarte irregular pode ser multado em até R$ 26,9 mil. “A lei vale tanto para pessoa jurídica quanto para pessoa física. Caso o infrator seja identificado, será multado de acordo com a legislação”, enfatiza. Além dos canais de denúncia, o GDF também disponibiliza um mapa de pontos de entrega voluntária em todo DF aptos ao recolhimento de resíduos especiais, que vão desde medicamentos e eletroeletrônicos a pilhas, baterias e chapas de raios-X.

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Alerta: chuvas e período nublado devem durar até o final da semana

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na última segunda-feira (28), o alerta amarelo que sinaliza risco de chuvas intensas em todo o Distrito Federal. O volume de águas pode chegar a 50 milímetros em 24 horas, com ventos de até 60 km/h. A princípio, o alerta era até terça-feira (29), mas a previsão continua até esta quinta (31) e deixa a população atenta para atuar de maneira preventiva. Em caso de chuva forte ou trovões, o ideal é ficar dentro de casa ou procurar um abrigo, desde que não seja uma área de risco | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o coordenador de Gestão de Riscos de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, Pedro Aníbal, o DF não está, de fato, no período chuvoso e, a partir do fim de semana, o sol e altas temperaturas devem retornar. Nesse período de chuvas e ventos fortes, há ocorrências de desabamento de forro das casas e quedas de árvores. Para evitar esse transtorno, recomenda-se limpar os telhados, desobstruir as calhas e podar ou cortar árvores com risco de queda. Também é aconselhável reforçar muros e paredes pouco confiáveis, além de estar atento à drenagem dos terrenos. Para quem anda nas ruas na hora de chuvas intensas, deve-se observar se há bueiros, ralos e esgotos, checando se estão desobstruídos e com grade de proteção adequada para evitar acidentes. Em caso de chuva forte ou trovões, o ideal é ficar dentro de casa ou procurar um abrigo, desde que não seja uma área de risco, como lugares com proteção contra raios, evitando árvores, postos de gasolina ou locais que possam sofrer com as ações do vento. “Não se coloque em risco, evite sair nesses momentos de temporal. E não jogar lixo na rua para evitar obstrução das vias. Qualquer emergência, ligar no 193”, diz Aníbal, destacando o número de emergência dos bombeiros. A tenente-coronel Lorena Athaydes, comandante do Grupamento Especializado de Proteção Civil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), alerta para lugares com acúmulos de água e possibilidades de enchentes. “As pessoas não conseguem estimar a força da água. Então, é essencial não atravessar áreas alagadas nas estradas, pontes, viadutos e córregos. Também é importante redobrar o cuidado com as crianças às margens da pista, pelo risco de enxurradas”, ressalta. O volume de chuvas pode chegar a 50 milímetros em 24 horas, com ventos de até 60 km/h | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília É importante prestar atenção em locais com risco de deslizamento e encostas. Os moradores, ao identificar os pontos de risco, devem ficar atentos aos alertas, caso precisem evacuar. “A população, independentemente do período de chuvas, deve ficar atenta e alertar a Defesa Civil e o CBMDF, porque fazemos o monitoramento”, reforça a tenente. Cuidados no trânsito Os motoristas que trafegam em carros e motos devem redobrar a atenção no trânsito porque, após uma estiagem de 68 dias, as pistas ficaram mais escorregadias. Segundo o chefe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito, Miguel Videl, as condições adversas de tempo aumentam o risco de acidentes de trânsito, como o asfalto molhado, excesso de velocidade e baixa visibilidade. Entre os principais pontos de atenção, está o cuidado com o veículo, verificando itens importantes de segurança, como o limpador de para-brisa, as luzes de iluminação, faróis de neblina, luz de posição e setas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também é importante checar o estado dos pneus. No fundo dos sulcos tem o TWI (Tread Wear Indicator), indicador do desgaste do piso/banda de rodagem. Se o pneu já encostou neles, está na hora de trocá-lo. Isso evita a aquaplanagem, que ocorre quando o carro não está em contato direto com o asfalto e prejudica a frenagem, fazendo o condutor perder o controle do veículo. Por isso também é importante verificar os freios. “Para uma direção segura, o veículo precisa estar em boas condições, incluindo a calibragem dos pneus, que afeta até no consumo de combustível. É aconselhável que procurem um profissional para fazer uma revisão”, acentua Miguel. Em relação ao condutor, é importante manter a distância de segurança do veículo da frente e andar na velocidade compatível com o tráfego daquele momento, além de não parar o carro próximo de postes ou árvores. Em lugares de pouca visibilidade, chuva intensa ou neblina, parar, se possível, em um lugar com segurança e ligar o pisca alerta e as luzes de seta sempre. Poças de água podem ocultar buracos no asfalto. Ao atravessá-las, é aconselhável manter a aceleração contínua em primeira marcha. Não frear quando cair no buraco, pois o impacto pode estourar o pneu. É recomendado avisar a administração da cidade, caso haja situações como quedas de árvores e obstrução de vias. Para ficar por dentro dos alertas da cidade, é possível fazer um cadastro por meio do número 40199. O sistema, que funciona por mensagens de texto, avisa quando há qualquer alerta próximo.

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Que calorão! Veja dicas para enfrentar a baixa umidade no DF

Agosto e setembro são conhecidos pelos brasilienses como dois meses de dura estiagem, baixa umidade do ar e de calorão. O nariz sangra, os lábios racham, os olhos e a pele ficam secos e as doenças respiratórias se tornam as principais causas de atendimentos médicos. Desde o último fim de semana, o Distrito Federal está em estado de emergência, também conhecido como alerta vermelho, devido à queda da umidade relativa do ar, que registrou índices abaixo de 12%. O aviso foi emitido pela Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP). Agosto e setembro são conhecidos pelos brasilienses como dois meses de dura estiagem, baixa umidade do ar e de calorão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos três tipos de alertas. O primeiro é quando a umidade fica entre 21% e 30%, que chamamos de estado de atenção, que é o estado amarelo. Quando a umidade cai e fica entre 12% e 20% estamos em estado de alerta ou laranja. Emitimos o estado de emergência ou alerta vermelho, quando a umidade está abaixo de 12%”, explica o coordenador de Gestão de Riscos de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, coronel Pedro Anibal. De acordo com o coordenador, nos últimos dias, o DF registrou o menor índice na região do Gama, quando foi identificada a umidade relativa do ar em 10%. “Analisamos as estações meteorológicas, pegamos o menor índice para determinar os alertas que são enviados via SMS aos celulares cadastrados”, revela. Atualmente, a Defesa Civil conta com 194.235 números na lista para a emissão dos alertas. Em casos mais graves, os avisos também são emitidos via Google Alerta, WhatsApp e Telegram. Junto com os estados de alerta, o órgão envia orientações preventivas que ajudam a minimizar as consequências do período climático. “Já enviamos os cuidados corriqueiros, como evitar exercício ao ar livre entre 11h e 15h, umidificar o ambiente com umidificadores e toalhas molhadas, evitar exposição prolongada ao sol e beber bastante água”, completa Anibal. Arte: Agência Brasília Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a persistência de uma massa de ar seco sobre a região central do país faz com que a umidade baixa e o calor continuem. “Essa massa contribui para a redução da umidade do ar e as altas temperaturas. Nas primeiras horas da manhã, registramos a umidade máxima de 70%, mas ela vai ficar variando entre 15% e 10%”, adianta o meteorologista Heráclio Alves. Além do DF, mais 10 Estados emitiram alertas nas últimas horas. De acordo com o profissional, os meses de agosto e setembro no DF têm como característica as menores taxas de umidades, sendo períodos mais secos do que julho, por exemplo, quando ainda há uma média de chuva maior. “Com a frequência de vários dias mais secos e quentes, há uma sensação de que está pior. Mas está dentro do esperado para o período”, avalia. Segundo a Secretaria de Educação (SEE), por enquanto, não há indicação para cancelamento de aulas ou redução de horário na rede pública de ensino. A pasta tem reforçado as ações e orientações para garantir o bem-estar de alunos e servidores. Entre as recomendações da secretaria estão manter bebedouros com boas condições de funcionamento (higiene e qualidade da água); recomendar aos estudantes que levem garrafinha de água e não a compartilhem com colegas para evitar propagação de gripes e resfriados; estimular que os estudantes bebam água; manter as salas de aula com máxima ventilação possível; e manter elevada a vigilância de higiene no ambiente escolar (pátios, sanitários e salas de aula). Segundo o Inmet, a persistência de uma massa de ar seco sobre a região central do país faz com que a umidade baixa e o calor continuem | Foto: Arquivo/Agência Saúde Impactos da seca Sem perspectiva de trégua a longo prazo, a população precisa redobrar os cuidados com a saúde, principalmente para evitar as doenças respiratórias que têm maior incidência no período. Entre as principais doenças do período estão rinite, sinusite e resfriado, além da piora de quadros de pacientes acometidos por asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O médico Rafael Melo de Deus, que é referência técnica distrital (RTD) de Pneumologia da Secretaria de Saúde, explica que a baixa umidade relativa do ar causa a diminuição da quantidade de água no ar, o que faz com que as vias aéreas, que dependem de uma umidade equilibrada, fiquem debilitadas e não consigam auxiliar na defesa contra vírus e bactérias. “O ar seco, por si só, leva à irritação e inflamação das mucosas respiratórias. Então pacientes que já têm uma doença de base acabam sentindo mais durante o período”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o pneumologista, a rede pública de saúde do DF se prepara disponibilizando mais médicos durante os plantões para melhorar o atendimento de pacientes respiratórios nos ambulatórios. Hoje, a cidade conta alguns hospitais de referência na especialidade, como o Hospital de Base, o Hospital Regional da Asa Norte, o Hospital Regional do Gama e o Hospital Regional de Sobradinho. “O tratamento dessas infecções respiratórias vai depender do paciente. Mas a maioria das vezes não passa de um quadro de resfriado, rinite ou asma atacada. Sempre orientamos aos pacientes que procurem o médico para um melhor tratamento e também orientamos a intensificar o uso de soro fisiológico e manter sempre os ambientes umidificados”, reforça. A assistente administrativa Tamilly Lira, 29 anos, e o filho Enzo Lira, 8, sempre sofrem no período da seca em Brasília. Os dois costumam ter quadros respiratórios como rinite e bronquite. “Nesses meses do ano nós dois temos que tomar cuidados redobrados. Até comprei um umidificador. Mas também já utilizei muita toalha umedecida e balde de água no quarto para poder dormir. Evitamos fazer atividade física ao ar livre e fazemos lavagem nasal e uma hidratação bem adequada, mas mesmo assim há momentos em que adoecemos”, diz. A mulher lembra que desde quando se mudou de João Pessoa (PB) para Brasília passou a ter que lidar com os sintomas respiratórios. “Sou de uma cidade no litoral. Quando me mudei em 2011, senti muita diferença na questão da saúde mesmo. Fiquei com uma tosse seca, tive dificuldade de respirar e meu nariz chegava a sangrar”, conta.

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As quatro principais causas de incêndios em prédios

Nos três primeiros meses deste ano, houve aumento de incêndios em edifícios do DF. Dados do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) apontam que, enquanto de janeiro a março de 2022 foram registrados 458 episódios dessa natureza, em 2023 esse número passou para 564. Independentemente da causa, incêndios precisam ser combatidos em tempo hábil, e há como preveni-los | Foto: Divulgação/CBMDF Os incêndios em edificações englobam prédios comerciais, escolares, residenciais, hospitalares e multifamiliares (com duas ou mais residências verticalizadas), entre outras modalidades. As principais causas se dividem em quatro categorias: elétrica, vazamento de gás, inflamáveis e manuseio na cozinha. Como causa extra, aparecem as edificações com o planejamento desatualizado contra incêndios e pânico.  Segundo o primeiro tenente Dayan Alves Pereira, do Serviço Operacional de Informação Pública do CBMDF, o aumento das ocorrências também pode ser atribuído à influência do período pós-pandemia. “As atividades estavam mais inertes nesse intervalo, então pode ser que a volta aos trabalhos presenciais tenha aumentado as possibilidades de acidentes”, avalia. Veja abaixo as principais causas identificadas pelas perícias e como se prevenir de cada uma. Arte: Divulgação Principais causas Dayan lembra que o tempo de resposta é baixo, mas sempre há danos que podem ser evitados. “Apesar de o atendimento ser rápido, muitas pessoas que conseguem sair ainda precisam de atendimento hospitalar por causa da inalação de fumaça”, relata. “Em ocorrências dessa natureza também é comum encontrarmos corpos de animais e pets carbonizados”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso de incêndio, reforça ele, é importante ligar imediatamente para o telefone do CBMDF – 193 – e fornecer o endereço, ponto de referência e o tipo de ocorrência. Projeto de segurança Na concessão de um imóvel, é necessário ter uma Carta de Habite-se, atestando que o local está dentro das normas do município e que passou pela fiscalização. Condomínios residenciais também são obrigados a ter as saídas de emergência claras, além de extintores bem-colocados e funcionando. Caso ocorra uma mudança de destinação no edifício, como alterar uma área habitacional para comercial, é necessário que o projeto de segurança contra incêndios e pânico seja novamente submetido à análise e atualização.

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Ganhou flores? Veja dicas para cuidar do seu presente

Não é novidade que o Dia das Mães movimenta o mercado das flores. Muitas produções aumentam e os pedidos são os mais variados, desde as tradicionais rosas vermelhas até as orquídeas, que são as mais procuradas. Mas, e depois de ganhar o presente, como cuidar? Além da personalidade de quem vai recebê-las, quem pretende presentear com flores precisa levar em consideração onde a pessoa mora, pois há espécies que gostam de umidade, sombra e raios solares. Confira as dicas que separamos para fazer esse presente durar, além de ficar por dentro de oficinas de cuidados básicos e jardinagem, proporcionadas pela Emater e com enfoque no Dia das Mães. Aproveite! Orquídeas são boas opções para lugares que não pegam diretamente a luz do sol | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sol ou sombra? Entre as várias opções de flores, há as que preferem um ambiente com maior incidência de raios solares e outras que se desenvolvem melhor na luz indireta. Mas atenção: nenhuma se desenvolve no escuro, todas precisam de sol. As que precisam de mais luz são ideais para o cultivo em jardins e quintais, onde há bastante iluminação solar. A maioria exige uma frequência menor de rega. Entre as plantas solares mais conhecidas estão as camélias, hortênsias, peônias, suculentas e, claro, os girassóis. Já as plantas de sombra são aquelas mais indicadas para ter dentro de casa, pois a luminosidade indireta é o bastante para a fotossíntese. São boas escolhas para quem mora em apartamento ou lugares que não pegam a luz solar direta. As espécies mais comuns para presente são lírios, begônias, bambus da sorte e, principalmente, orquídeas. Passo a passo e mão na terra Os três principais pontos para o cuidado com seu presente são plantio, rega e adubação. É importante observar o tipo de vaso em que a planta está. Para orquídeas, recipientes de cerâmica ou barro são mais indicados, pois evitam o acúmulo de água. No geral, para a planta se desenvolver, é sempre bom ter um vaso com espaço bem-drenado para não acumular água e matar a pobre flor afogada. E lembre-se: com o tempo, surge a necessidade de replantar em um novo vaso. Arte: Agência Brasília A rega é a parte mais sensível e a maior causa de perda das flores que são presenteadas. É importante atentar para a frequência com que você vai molhar a sua plantinha. Geralmente as plantas solares mais resistentes, como as suculentas, não exigem muita água, podendo ser regadas uma vez por semana. A adubação é tão importante como os outros pontos. Muitas pessoas se esquecem dessa parte, mas é onde a flor vai crescer e absorver mais nutrientes para resistir até às mãos mais sem prática. As plantas envasadas, inclusive, foram condicionadas a receber esses nutrientes no ciclo de crescimento, então é importante que a adubação nutricional siga as orientações contidas na embalagem dos produtos – ou você pode perguntar para quem vendeu a flor. O excesso de fertilizantes é prejudicial às plantas, então fique de olho na dosagem. Passeios e oficinas A Emater ajuda a dar um norte para os criadores inexperientes. Criado em 2014, o Circuito Turístico da Rajadinha conta com uma programação especial com oficinas de manutenção e cuidados a serem dedicados às flores. Arte: Emater-DF A engenheira agrônoma Gesinilde Radel Santos, da Emater, cita os passeios anuais nas colônias agrícolas de Planaltina. São seis propriedades abertas para visitação, com atividades voltadas para a jardinagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A instituição promove oficinas de três a quatro vezes ao ano com temas variados, como cuidados básicos com orquídeas, suculentas e montagens de jardim, entre outros. Algumas das visitações são gratuitas; outras, pagas. “O ponto principal é fazer o público urbano entender os processos produtivos e valorizar o trabalho do agricultor cada vez mais”, explica Gesinilde. A engenheira afirma que os passeios do mês de maio são pensados para as mães, com opções de tratamento estético e momento SPA. “É um convite especial para ir além das flores e do convite para almoçar, proporcionando uma experiência e um contato com a área rural na colônia”, ressalta. O evento será realizado nos dia 13 e 14, das 9h às 17h. As propriedades estão localizadas no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, e ficam próximas umas das outras. Confira a programação.

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Cuidado, apoio e qualidade de vida às mães do DF

Um novo morador está prestes a chegar à casa de Karoline Ribeiro, 18. Grávida de 37 semanas, ela não vê a hora de conhecer o pequeno Kelvin. “Ele é meu primeiro filho, mas também o primeiro neto dos meus pais e o primeiro bisneto da minha avó paterna”, conta a jovem. “No começo [da gravidez], fiquei assustada, mas meus pais aceitaram bem, fui bem- atendida no postinho e agora estou muito feliz”. O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para garantir acesso a educação, alimentação, emprego e benefícios sociais às mães brasilienses que mais precisam. Os cuidados começam já no pré-natal, com assistência de saúde completa até os primeiros anos de vida da criança. Evelly Nunes com a filha, Isabel: “Se não fosse pela creche, teria que deixá-la com minha mãe, o que seria complicado, porque ela também tem os afazeres dela” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES), em 2022, foram registrados 32.517 partos na rede pública do DF. Ceilândia, Samambaia e Planaltina foram as regiões em que mais nasceram crianças. No ano anterior, foram 34.248 partos. Em breve, será a vez de Karoline. Ela é atendida pela equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) 11, na QNQ 3, em Ceilândia.  “Na última consulta, a médica contou que ele está com 33 centímetros e que pode nascer a qualquer momento”, conta ela. “Estou muito ansiosa, esse será meu primeiro Dia das Mães. Com certeza esta UBS faz parte da minha história.” Atendimento nas UBSs [Olho texto=”“Temos uma rede robusta, com profissionais extremamente qualificados e que se esmeram para atender as necessidades das mães e dos bebês em todos os ciclos de vida” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] As UBSs são a porta de entrada para o atendimento gestacional, bem como para a maioria dos serviços de atenção primária. “O atendimento é sempre com a UBS de referência, aquela mais próxima da casa do paciente, a não ser que o caso seja considerado de risco, em que ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora do Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. ? Entre as gestantes que deram à luz no ano passado, 67,85% fizeram mais de sete consultas do pré-natal. “É importante que a mulher procure atendimento, para o acompanhamento do desenvolvimento do bebê e para a diminuição da mortalidade materna e neonatal”, aponta Gabrielle. “É nesse momento que identificamos possíveis intercorrências na gestação que podem ser manejadas a tempo”. ?A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o empenho governamental nos cuidados durante o período gestacional: “Temos uma rede robusta, com profissionais extremamente qualificados e que se esmeram para atender as necessidades das mães e dos bebês em todos os ciclos de vida, como a Rede Cegonha, que oferece cuidados às mulheres desde o pré-natal no parto e no pós-parto”. Políticas públicas Para além dos cuidados gestacionais, há também atenção à promoção de políticas públicas que, direta ou indiretamente, incentivam a autonomia das mulheres do DF. O cuidado vai da promoção de cursos profissionalizantes e construção de novos centros da primeira infância (Cepis) ao incentivo à prática esportiva e acesso a benefícios sociais, como o Cartão Creche. [Olho texto=”“Sempre buscamos ampliar vagas de creches para a população, priorizando principalmente as famílias em situação de vulnerabilidade social” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde 2019, sete creches foram entregues no DF, quatro estão prontas – duas delas em áreas rurais –, 11 se encontram em obras e outras 11 já passam para a fase de contratação/licitação. A soma de todas elas significa a abertura de 5,3 mil vagas para crianças de até 5 anos, com investimento de R$ 151 milhões. Serão 300 salas de aula a mais para a rede pública. ?“A Secretaria de Educação tem priorizado a entrega de novas creches à população do Distrito Federal porque sabe que muitas mães dependem desse atendimento para que possam trabalhar e estudar tranquilas, sabendo que o filho está sendo bem cuidado”, avalia a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Então, com esse olhar cuidadoso, sempre buscamos ampliar vagas de creches para a população, priorizando principalmente as famílias em situação de vulnerabilidade social.” Creches Aos 4 anos, a pequena Isabel segue uma rotina bem definida: de segunda a sexta-feira, acorda por volta das 7h, troca de roupa e come uma fruta. Em seguida, parte para o Cepi Jandaia, no Pôr do Sol, onde fica até as 17h30. No tempo em que fica na creche, cumpre uma série de afazeres: brinca com os coleguinhas, aprende o beabá inicial, come até cinco refeições, toma banho e desempenha outras atividades em grupo. ?A permanência da menina no equipamento público é um facilitador para a rotina de outra pessoa: da mãe dela, a monitora Evelly Nunes, 26. “Enquanto ela brinca, eu estou trabalhando”, conta. “No início, fiquei com o coração dolorido, mas quando vim aqui, senti segurança e fiquei mais tranquila. Se não fosse pela creche, teria que deixá-la com minha mãe, o que seria complicado, porque ela também tem os afazeres dela”. ?Para Isabel, não é nenhum sacrifício passar o dia inteiro com pessoas da mesma idade. “Assim que ela acorda, já pergunta da creche, e para mim isso é um sentimento de paz”, afirma Evelly. “Sei que minha filha está sendo cuidada, que está comendo certinho, até porque as refeições são maravilhosas. E ela ainda chega em casa com penteados lindos, cheirosa”. Convivência [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quem também gosta da própria rotina é a aposentada Zezina Lopes, 84. Faça chuva, faça sol, ela sempre vai às aulas de hidroginástica no Centro Olímpico do Setor O, em Ceilândia, e não perde a oportunidade de se exercitar e conviver com pessoas da mesma faixa etária. O motivo de tanta dedicação? Ter mais disposição para aproveitar a vida ao lado dos cinco filhos, 15 netos e 19 bisnetos. ?“Ser avó é ser mãe duas vezes, e ser bisavó é ser mãe três vezes – é a maior felicidade do mundo”, diz a moradora da QNQ, no Sol Nascente. “Sempre falo para as minhas amigas para procurarem algum exercício, como ginástica ou caminhada. Eu mesma não saio mais daqui, o pessoal é muito cuidadoso”.? Pernambucana, Zezina viveu a maior parte da infância e da adolescência na Bahia – onde se casou aos 14 anos. Cinco anos depois, grávida do primeiro filho, desembarcou em Brasília. Aqui, teve mais quatro crianças e deu início à grande família. Neste Dia das Mães, assim como em outras datas comemorativas, a casa da idosa estará em festa. “É a maior felicidade do mundo ter a casa cheia, nem penso na bagunça que fica – penso na felicidade de ter todo mundo ao meu lado”, comemora.

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Segurança chama atenção para cuidados ao volante

Os cuidados no trânsito devem ser redobrados durante o carnaval. A temática tem sido o foco de grande parte das campanhas de conscientização do Governo do Distrito Federal (GDF), Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e órgão de trânsito. Entre sexta (17) e este domingo (19), quase 500 pessoas dirigiam após ingestão de bebida alcoólica nas vias do DF, o que reforça a necessidade da atenção. O trabalho preventivo será contínuo nos dias de folia. Mais de 4 mil pessoas já passaram nesses dois dias por ações educativas. Governadora em exercício Celina Leão visita a Cidade da Segurança acompanhada por secretários de Estado e ressalta as ações de segurança no Carnaval | Fotos: Flávio Alves/ Ascom SSP-DF “Estamos realizando campanhas e pontos de bloqueio na área central de Brasília, adjacências e nas regiões administrativas, com intuito de conscientizar a população sobre os cuidados e as consequências de dirigir sem a devida atenção ou sob efeito do álcool. Todo o governo está integrado, por meio da união de esforços e ações coordenadas, para que as pessoas saiam, se divirtam e voltem para suas casas com tranquilidade e segurança”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. A PMDF chegou a autuar, entre a noite de sexta (17) e este domingo (19), 752 motoristas dirigindo e falando ao celular. “Esta é, sem dúvida, uma questão central quando falamos em segurança no trânsito. Infelizmente, mesmo diante de todos os esforços para coibir esta prática, muitos indivíduos persistem. Um segundo sem a devida atenção ao volante, pode custar a vida de uma pessoa”, ressalta o titular do Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã de Oliveira. [Olho texto=”“Reforçamos a importância de não beber e dirigir. E se beber, chame um transporte por aplicativo ou volte de carona com alguém que não tenha ingerido bebida alcoólica”” assinatura=”Coronel Edvã de Oliveira, comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] No mesmo período, o levantamento parcial da corporação aponta, ainda, que 338 pessoas foram flagradas dirigindo após ingestão de álcool e 44 veículos foram levados ao depósito, por apresentarem irregularidades. “Reforçamos a importância de não beber e dirigir. E se beber, chame um transporte por aplicativo ou volte de carona com alguém que não tenha ingerido bebida alcoólica”, completa. Detran Da noite de sexta (17) até este domingo (19), o Detran-DF realizou 36 operações de patrulhamento e blitz em regiões administrativas. Os agentes de trânsito abordaram um total de 617 condutores, flagrando 118 dirigindo sob a influência de álcool. Durante as operações, 31 condutores foram autuados por não possuírem habilitação e 19 por estarem com a CNH vencida. Além disso, 49 veículos foram removidos para os depósitos. Ao todo, 289 motoristas foram flagrados utilizando celular. [Olho texto=”Ao todo foram abordadas 1,8 mil pessoas que receberam materiais educativos na Tenda do Detran, localizada no Estacionamento 12, do Parque da Cidade. A expectativa é que mais de 5 mil pessoas passem pelo local até o final do Carnaval” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na noite de sexta-feira (17) o Detran coordenou a 21ª edição da Operação Força Conjunta, uma ação integrada com os demais órgãos de trânsito do DF, como a PMDF, Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). A operação ocorre mensalmente e cada edição fica sob a coordenação de uma das quatro instituições integrantes. Neste domingo de carnaval, o Detran esteve presente em 19 eventos de carnaval, realizando controle de tráfego no acesso ao evento, organizando e fiscalizando os estacionamentos e apoiando a travessia de pedestres. O Departamento seguirá com operações até a finalização dos eventos carnavalescos. Ações Educativas A equipe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito permaneceu ao longo de toda a tarde no Bloco da Baratinha, no estacionamento 12 do Parque da Cidade. As ações contaram com a presença dos bonecos, dos repentistas e de servidores para conversar com os pais e com as crianças com o objetivo de promover a conscientização por um carnaval seguro. Ao todo foram abordadas 1,8 mil pessoas que receberam materiais educativos na Tenda do Detran, localizada no Estacionamento 12, do Parque da Cidade. A expectativa é que mais de 5 mil pessoas passem pelo local até o final do Carnaval. Além disso, de sexta(17) até este domingo (19) o departamento atendeu mais de 2.000 pessoas nas Blitz Educativas, que são ações de ruas e minipalestras nos bares de diferentes regiões administrativas. A equipe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito, permaneceu ao longo de toda a tarde no Bloco da Baratinha, no estacionamento 12 do Parque da Cidade. As ações contaram com a presença dos bonecos, dos repentistas e de servidores para conversar com os pais e com as crianças com o objetivo de promover a conscientização por um carnaval seguro Policiamento A PMDF segue com reforço do policiamento até a madrugada, após a finalização dos blocos e dispersão do público. A corporação atua com efetivo exclusivo para o carnaval, além do reforço das unidades especializadas, como as da Cavalaria, Batalhão de Trânsito, Motopatrulhamento, Batalhão de Operações Aéreas (Bavop) e de Cães (BPCães), além de Rotam e Choque. A atuação nas regiões administrativas segue com apoio dos batalhões de área. O policiamento convencional permanece em todo o DF. Identificação infantil A PMDF reforça a importância da identificação de crianças. Ainda dá tempo de fazer o crachá disponibilizado pela corporação, por meio deste link. Além disso, militares estiveram neste domingo (19) no Estacionamento 12 (Baratinha) e Praça das Fontes (Carnapati), no Parque da Cidade para confecção de pulseirinhas de identificação infantil. Desde o início do carnaval, foram distribuídas 800 pulseirinhas aos pequenos. Cinco crianças se perderam dos responsáveis e foram encontradas pelos militares e entregues aos responsáveis neste domingo (19). Na segunda (20) os policiais estarão novamente na Praça das Fontes e, na segunda (21), retornam aos dois eventos para continuar a identificação. Ocorrências Nenhuma ocorrência relacionada ao Carnaval foi registrada pela Polícia Civil do DF. A corporação reforça a importância do registro de ocorrência, seja por meio digital, seja presencialmente, nas regiões administrativas ou na Cidade Policial, que conta com apoio da Delegacia Móvel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os efetivos das delegacias da área central – 1ª e 5ª – e regiões administrativas tiveram plantões reforçados, assim como as delegacias da Criança e do Adolescente (DCA) e Especial de Atendimento à Mulher (Deam). CBMDF O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) atendeu seis ocorrências neste domingo (19), sendo um atendimento clínico e outro psiquiátrico, uma pessoa sentindo dor abdominal e três por alcoolemia. *Com informações da SSP-DF  

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