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Desemprego diminui no Distrito Federal e regiões metropolitanas

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (19), revelou que a taxa de desemprego total no Distrito Federal recuou de 15,5% para 14,7% entre outubro e novembro. No mesmo período, a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho – permaneceu estável em 64,6%. O mercado de trabalho da capital federal registrou um acréscimo de 14 mil novos postos no último mês, impulsionado principalmente pelos setores de construção, comércio e reparação. Enquanto isso, o setor de serviços apresentou uma redução no número de ocupações, enquanto a área de indústria de transformação manteve estabilidade. O aumento na ocupação foi influenciado pelo crescimento de empregados domésticos, trabalhadores sem carteira assinada e ocupações diversas, como pequenos empreendedores familiares. O mercado de trabalho do DF registrou um acréscimo de 14 mil novos postos no último mês, impulsionado principalmente pelos setores de construção, comércio e reparação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na comparação anual, entre novembro de 2023 e novembro de 2024, o desemprego total no DF também recuou, passando de 15,5% para 14,7%. Nesse intervalo, foram criados 21 mil novos postos de trabalho, superando o crescimento de 8 mil pessoas na População Economicamente Ativa (PEA). Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), a taxa de desemprego total caiu de 16,4% para 14,9% em 12 meses. Houve um aumento de 23 mil ocupações no período, com destaque para os setores de construção e indústria de transformação. As vagas com carteira assinada no setor privado e o número de trabalhadores autônomos também cresceram, enquanto o setor público registrou uma redução nas ocupações. Entre outubro e novembro de 2024, o desemprego na área metropolitana recuou de 15,4% para 14,9%. O crescimento de 11 mil postos de trabalho foi liderado pelos setores de comércio, reparação e construção. Entre as formas de inserção, houve aumento no número de assalariados com e sem carteira assinada no setor privado, além de estabilidade no contingente de empregados domésticos. Já na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego caiu de 18,7% em novembro de 2023 para 15,5% no mesmo mês de 2024, mas apresentou uma leve alta em relação a outubro de 2024, quando estava em 15,1%. A taxa de participação também apresentou queda anual, de 67,5% para 64,1%. Em novembro de 2024, 533 mil pessoas estavam ocupadas na Periferia Metropolitana, número 0,6% inferior ao registrado no mês anterior. Apesar da retração na área de comércio e reparação, o setor de serviços apresentou crescimento no período. O volume de assalariados no setor privado subiu 4%, com destaque para o emprego com carteira assinada, que cresceu 3,4%. “Chegamos ao final de 2024 com resultados positivos para o mercado de trabalho do DF, sobretudo devido à geração de ocupações na construção, que recuperou os patamares do segundo semestre de 2022, à retomada do emprego doméstico e ao aumento dos postos com carteira assinada. No entanto, sinais de alerta para 2025 surgem diante da retração no emprego público, que enfrenta uma mudança geracional e o crescimento da terceirização”, destacou Lúcia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do IPEDF

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Resultados de emprego e desemprego serão apresentados nesta terça (26)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (26), às 10h, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a fevereiro de 2024. O material será divulgado no canal do instituto no YouTube, ao vivo. Arte: Divulgação/IPEDF *Com informações do IPEDF

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DF cria 83 mil postos de trabalho em seis meses

O mercado de trabalho do DF mostrou dinamismo em agosto, conforme apontam os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã denta terça-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos seis meses, o Distrito Federal criou mais de 83 mil postos de trabalhos. Uma a cada quatro vagas foi ocupada por residentes da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Com isso, a taxa de desemprego aberto no mês de agosto continuou a trajetória de redução, ao registrar o novo mínimo no ano, de 13,7%. [Olho texto=”A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No entanto, a melhora não conduziu a queda da taxa de desemprego total, visto que o crescimento do desemprego oculto superou a queda do desemprego aberta, resultando o aumento de 0,1 ponto percentual na taxa de desemprego total da População Economicamente Ativa (PEA), levando a taxa para 16,2%. A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho (último mês da referência coletada). O crescimento foi de 1% na média recebida por assalariados, passando a renda para R$ 4.753; e de 1,6% no rendimento médio dos autônomos, chegando a R$ 2.757. Periferia Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego total caiu 0,8 ponto percentual em agosto, ao passar de 17,8% para 17%. A taxa de participação de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, também foi inferior (67%) a julho (67,9%). O contingente de desempregados no mês foi de 7 mil a menos do que o observado em julho, totalizando 110 mil pessoas. O resultado pode ser observado na retração do número de indivíduos desemprego aberto (4,3%, ou -4 mil) e no daquelas em desemprego oculto (-12,5%, ou -3 mil), com taxas de 13,8% e 3,2%, respectivamente. *Com informações do IPEDF

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DF cria 18 mil novas vagas em maio e mantém desemprego em queda

A taxa de desempregou caiu no DF no mês de maio. É o que aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, apresentada na manhã desta terça-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em relação ao mês de abril, o contingente de desempregados apresentou uma leve queda, ao passar de 16,8% para 16,5%, graças à elevação do volume de ocupados, com criação de 18 mil postos, diante do acréscimo de 15 mil pessoas da População Economicamente Ativa (PEA). O aumento da ocupação decorreu do crescimento dos postos de trabalho no setor de serviços, seguido da construção e de indústria de transformação. Neste mesmo período, a taxa de participação, no qual pessoas de 14 anos ou mais estão inseridas no mercado, também cresceu, passando de 64,3% para 64,8%. Quando comparada de maio de 2022 a maio de 2023, a taxa de desemprego total aumentou de 15,8% para 16,5%, assim como a de participação (de 64,3% para 64,8%). O comportamento observado se deu em função do aumento da População Economicamente Ativa (37 mil pessoas), bem superior ao número de ocupados (19 mil postos de trabalho a mais). A construção foi um dos setores que mais contrataram no período | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Área metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como no Distrito Federal, na Área Metropolitana de Brasília o desemprego também apresentou queda em maio. A taxa na PEA caiu de 17,9% para 17,2%. Por outro lado, a de participação cresceu ligeiramente, ao passar de 65,6% para 66,0%, em maio de 2023. Essa diminuição da desocupação é consequência do aumento de postos de trabalho (31 mil), em volume maior que a elevação da População Economicamente Ativa (+18 mil pessoas entraram na força de trabalho), por conta da elevação do Setor de Serviços, na Indústria de transformação e na Construção. Confira os Boletins PED-DF e PED-AMB. *Com informações do IPEDF

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Taxa de desemprego se mantém estável no DF

Entre fevereiro de 2022 e o mesmo mês de 2023, a taxa de desemprego total se manteve estável (17% para 16,8%) no DF. É o que revela a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apresentados na manhã desta terça-feira (28), esses dados indicam também que a taxa de participação (pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho) recuou 2,5 pontos percentuais (p.p.), ao passar de 64,7% para 62,2%.  A redução do número de desempregados se deu por conta do decréscimo da População Economicamente Ativa (PEA), registrando que 41 mil pessoas saíram do mercado de trabalho neste período. O nível de ocupação também teve retração (31 mil postos a menos). Esse comportamento foi observado em quase todos os setores analisados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comparação mensal  Em relação ao mês anterior (janeiro), a taxa de desemprego aumentou 1 ponto percentual (15,8% para 16,8%) da PEA. Esse crescimento é justificado pelo declínio da quantidade de ocupados (20 mil postos de trabalho), que ocorreu devido à redução dos postos de trabalho nos setores de serviços e construção. Periferia Metropolitana de Brasília (PMB)  Na PMB, a taxa da População Economicamente Ativa foi de 21% em fevereiro de 2023. Já a taxa de participação, pouco variou no intervalo mensal deste ano (66,7% para 66,5%). No mês de fevereiro, 502 mil pessoas estavam ocupadas na PMB, número 2,5% menor que o de janeiro. Assim como no DF, essa redução ocorreu por conta da retração no setor de serviços (-4,1% ou 12 mil). Acesse os boletins emitidos após a pesquisa. *Com informações do IPEDF

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59,6% dos jovens do Distrito Federal se identificam como negros

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (3), o estudo Juventude: Perfil Sociodemográfico, Educação, Mercado de Trabalho e Jovens Nem-nem, da segunda edição da série Retratos Sociais DF, que apresenta análises sociodemográficas e socioeconômicas de segmentos da população – crianças, jovens, mulheres, idosos, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ – a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). [Numeralha titulo_grande=”725.916″ texto=”jovens residiam no DF em 2021, representando 24,1% da população” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo apresenta o perfil sociodemográfico da juventude no DF, além de dados referentes à escolaridade e à empregabilidade, especialmente sobre os jovens nem-nem – população de 15 a 29 anos que não trabalha e não estuda. Considerando os diferentes ciclos de vida relacionados à educação e ao mercado de trabalho, o estudo subdivide os jovens em três faixas etárias: 15 a 17 anos, 18 a 24 anos e 25 a 29 anos. Perfil sociodemográfico Em 2021, 725.916 jovens residiam no DF, representando 24,1% da população brasiliense. Entre esses, apenas 5,2% dos jovens pertenciam à classe A, enquanto 17,3% às classes D e E; 59,6% eram negros, percentual superior ao observado na população em geral (57,3% dos habitantes do DF eram negros); 5,9% se identificaram como LGBTQIA+ (transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros), percentual superior ao observado quando se analisa todos os respondentes desta questão no DF (3,8%). Em relação ao arranjo familiar e posição no domicílio, o estudo aponta que 8.618 mulheres jovens entre 15 e 24 anos ocupavam a posição de responsável pelo domicílio no arranjo monoparental feminino, correspondendo a 2,6% das jovens nessa faixa etária. [Olho texto=”No ano passado na capital federal, 42,7% dos jovens estavam ocupados, 11,7% desocupados e 45,6% inativos (desocupados, mas não buscavam ocupação)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Educação Cerca de 40% dos jovens no DF frequentavam alguma instituição de ensino em 2021. Entre os que estudavam na rede formal de ensino (escola e faculdade), 60,3% estavam na rede pública. Fora do ensino formal (cursos profissionalizantes, preparatórios para Enem, vestibulares e concursos), estavam 11,2%. Considerando o ensino formal e informal, 50,3% dos jovens estudavam no momento da pesquisa. Na análise por renda, observa-se que nas classes D e E há menor proporção de jovens – nas três faixas etárias – que frequentavam instituição de ensino formal. Cerca de 62% dos jovens nas classes D e E não estudavam (tanto no ensino formal quanto informal), ante 22% na classe A. Evidenciando a relação entre renda e escolaridade, somente 12,6% dos jovens nas classes D e E que estudavam na rede formal de ensino frequentavam o ensino superior, frente a 54,2% dos jovens na classe A. Trabalho No ano passado na capital federal, 42,7% dos jovens estavam ocupados, 11,7% desocupados e 45,6% inativos (desocupados, mas não buscavam ocupação), ou seja, fora da força de trabalho. A taxa de desemprego dessa população era de 21,4%, superior à observada na população em geral (11%). As maiores taxas foram registradas em Brazlândia (36,2%) e Recanto das Emas (37,2%), enquanto as menores taxas foram no Lago Sul (5%) e Sudoeste/Octogonal (1,6%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego foi maior entre os jovens de 15 a 17 anos (48%), assim como a proporção de inativos (85,3%). Entre jovens de 25 a 29 anos, a taxa de desemprego foi a menor registrada (13,8%), assim como a proporção de inativos (24,1%). Com relação aos nem-nem, 20,8% dos jovens no DF não trabalhavam nem estudavam em 2021. Ao analisarmos o perfil sociodemográfico desses jovens, podemos observar que negros e mulheres – especialmente com filhos – representam a maioria desse grupo. A renda também é um fator que influencia nesse quesito: 30,9% dos jovens nas classes D e E não trabalhavam nem estudavam. Esse percentual reduz à medida que observamos as classes mais altas, como na classe A, na qual 9% dos jovens eram considerados “nem-nem”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal     

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Desemprego segue em queda no Distrito Federal, aponta pesquisa

O desemprego segue em queda no Distrito Federal e diminuiu de 19,6% para 15,9%, entre os meses de abril de 2021 e de 2022. É o que aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), levantamento mensal feito em parceria entre a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Arte: Agência Brasília A pesquisa também revelou que, no mesmo período, a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais, empregadas ou em busca ativa de trabalho – diminuiu, ao passar de 65,1% para 64,3%. “O registro de 15,9% para a taxa de desemprego de abril aponta uma queda no desemprego não só no último ano; mas, antes disso, os últimos dados que mostravam uma taxa de desemprego abaixo de 16% foram em janeiro de 2016. Esse resultado mostra um processo de recuperação econômica do DF, de recuperação do mercado de trabalho”, explica a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Clarissa Jahns Schlabitz. [Olho texto=”“Quando olhamos a pesquisa por grupo de renda, todos eles mostraram queda; e, quando olhamos os segmentos que mais têm contratado, o destaque é o setor de serviços”” assinatura=”Clarissa Schlabitz, diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos últimos 12 meses, o contingente de desempregados diminuiu, como resultado da criação de 67 mil postos de trabalho e do aumento de profissionais que entraram no mercado, contabilizando 7 mil pessoas que passaram a compor a chamada População Economicamente Ativa (PEA). O crescimento no setor de serviços e o aumento do assalariamento nos setores público e privado com carteira assinada foram os principais impulsionadores do emprego no DF. Em menor proporção, o trabalhador autônomo colaborou para esse volume. Em relação a março de 2022, a taxa de desemprego total diminuiu de 17% para 15,9%. A taxa de participação retraiu de 64,9% para 64,3%. “A gente vê uma recuperação sustentada no longo prazo nessa taxa de desemprego. Quando olhamos a pesquisa por grupo de renda, todos eles mostraram queda; e, quando olhamos os segmentos que mais têm contratado, o destaque é o setor de serviços”, detalha Clarissa Schlabitz. Em relação a abril de 2021, o número de ocupados aumentou 5,1%, chegando a 1,386 milhão de pessoas em abril de 2022. O setor de serviços foi o grande responsável – subiu 9,1% –, enquanto o segmento da administração pública aumentou 19,2% em igual período. Queda do desemprego No mês de abril de 2022, o contingente de desempregados foi estimado em 262 mil pessoas – 20 mil a menos que o observado no mês anterior, resultado da redução no número de pessoas em desemprego aberto (-8,1%, ou -20 mil), visto que não variou o número daqueles em desemprego oculto (pelo trabalho precário ou pelo desalento). O declínio da taxa de desemprego total, de 17,0% para 15,9%, refletiu a retração da taxa de desemprego aberto, que passou de 14,9% para 13,8%, já que permaneceu estável a taxa de desemprego oculto em 2,1%.

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Número de negros desempregados cresceu nos seis primeiros meses de 2021

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, a Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese) apresentaram, nesta quinta-feira (18), o boletim anual População Negra e Desemprego no Distrito Federal, com intuito de atualizar o quadro das relações raciais no mercado de trabalho regional. O ano de 2020 ficou marcado pela pandemia, que impactou, de forma ainda mais negativa, os números do desemprego para a população negra. Já em 2021, a chegada da vacinação trouxe uma esperança para a degradação do mercado de trabalho, mas, mesmo com seu avanço, indicadores de participação e desemprego ainda marcavam defasagens em relação a 2019. [Olho texto=”A PED registrou uma persistente concentração dos desempregados negros em duas faixas etárias: jovens entre 18 e 24 anos, e adultos entre 30 e 39 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mulheres e homens negros entre 18 e 24 anos são o maior grupo dentre os desempregados, correspondendo a 31,9% e 34,0%, respectivamente, no primeiro semestre deste ano Nos primeiros seis meses de 2021, a População em Idade Ativa (PIA) do DF era, em sua maioria, negra, com volume de pessoas que se autodeclaravam pretas e pardas alcançando 61,7% dos moradores com 14 anos ou mais, o equivalente a cerca de 1.552 mil pessoas. Desse número, a proporção de mulheres negras na PIA foi de 32,7%, e a de homens negros, 29,0%. Enquanto a população não negra correspondia a 21,4% e 16,9%, mulheres e homens respectivamente. A força de trabalho da capital também era majoritariamente negra no primeiro semestre de 2021 (63,9%), todavia, essa presença superava o percentual identificado na configuração demográfica da população potencialmente mobilizável para o universo do trabalho pago (PIA). Já a relação de gênero na integração da População Economicamente Ativa (PEA) regional apresentava nuances, uma vez que homens negros se integravam mais intensamente à PEA (33,3%) do que figuravam na PIA, enquanto o engajamento das mulheres negras (30,6%) ficava aquém da correspondência populacional. Entre o primeiro semestre de 2021 e o de 2019, período anterior à pandemia, houve uma redução na presença da população negra no mercado de trabalho do DF, passando de 69,9% da PEA para o patamar atual de 63,9%. O patamar das taxas de desemprego no período antes da pandemia, ou seja, 2019, demonstra com nitidez o diferencial vivenciado por negros e não negros no mercado de trabalho. “A pandemia de covid afetou as economias e os mercados de trabalho regionais atingindo com mais contundência os segmentos mais vulneráveis da população, isso todos já sabemos. Porém, o que se percebe é que a superação desse período deixará marcas. A população negra ainda sofria com o desemprego alto no DF, no primeiro semestre de 2021. Além disso, enfrentava maior dificuldade para uma recolocação, mesmo tendo experiência anterior de trabalho. O desemprego ainda atingia parcela substantiva dos responsáveis pela renda domiciliar e percentual importante dos jovens adultos. Estamos falando do coração da força de trabalho negra. Essa situação afeta a vida não apenas dos pretos e pardos, mas de todo o DF”, explica a economista Lúcia Garcia, técnica do Dieese. Quem são os desempregados negros? Mulheres negras chefes de domicílio representaram 18,6% das desempregadas, acima da proporção constatada no primeiro semestre de 2019 e abaixo que do mesmo período de 2020 A PED registrou uma persistente concentração dos desempregados negros em duas faixas etárias: jovens entre 18 e 24 anos e adultos entre 30 e 39 anos. Os grupos juntos agregavam mais da metade dos desempregados negros nos primeiros seis meses de 2021 (51,5%), número inferior ao identificado no mesmo período em 2020. Mulheres e homens negros entre 18 e 24 anos são o maior grupo dentre os desempregados, correspondendo a 31,9% e 34,0%, respectivamente, no primeiro semestre deste ano. Quanto aos adultos entre 30 e 39 anos, o segundo maior segmento etário em desemprego regional, a proporção de mulheres nessa época foi de 20,0%, número superior ao de 2019 (19,6%); e a de homens; 17,0%, sendo esse percentual 0,9 e 1,5 pontos percentuais menor que o os observados em iguais períodos de 2019 e 2020. “O que observamos no mercado de trabalho é um reflexo da sociedade brasileira, um ponto de vista da questão racial, onde ele também é‘ racializado’, assim como nossa sociedade. Os negros representam o maior contingente entre os desempregados, recebem os menores rendimentos e possuem menos tempo de escolaridade e formação”, afirmou o presidente da Codeplan, Jean Lima. Na perspectiva de inserção por domicílio, em 2021, as pessoas que ocupavam as posições de filho e chefe de domicílio preponderam dentre os desempregados (71,3%). Desse percentual, 48,8% na condição de filhos e 22,5% na de chefes. Por sua vez, a parcela negra de desempregados que ocupava a posição de cônjuge e de demais membros em suas moradias correspondia, respectivamente, a 16.6% e 12,1%. A análise por cortes de sexo mostrou que, entre as mulheres negras desempregadas na capital federal, a posição de filhas no domicílio de residência foi predominante, representando 44,1% (primeiro semestre de 2021), percentual 1,4 e 2,2 pontos percentuais maior que os observados no mesmo semestre dos dois anos anteriores. As mulheres negras na posição de cônjuge correspondiam a 26,1%, grupo que teve redução gradativa, no comparativo de anos anteriores (29,7% em 2019; e 28,8% em 2020). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já mulheres negras chefe de domicílio representaram 18,6% das mulheres negras desempregadas, acima da proporção constatada no primeiro semestre de 2019 e menor que do mesmo período de 2020. “Entre os negros ainda há uma simetria entre gêneros, em que as mulheres exercem funções de baixa qualificação e em atividades informais. Apesar do avanço das políticas de ações afirmativas de acesso a renda nos últimos anos, que mitigaram um pouco essas desigualdades, é necessário que o Estado garanta acesso e permanência da população negra, principalmente de baixa renda, a escolaridade e educação, a formação profissional, para que esses indicadores possam ser alterados.  Sem isso, será difícil diminuir essa desigualdade no mercado de trabalho”, concluiu o presidente da Codeplan. * Com informações da Codeplan

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Começa a ‘1ª Semana Inspire um Jovem’ dos centros de Juventude

Evento mostra o uso da internet pelos jovens para abrirem o próprio negócio como alternativa ao desemprego | Foto: Divulgação/Sejuv Teve início nesta segunda-feira (12), e vai até sexta-feira (16), a 1ª Semana Inspire um Jovem promovida pela Secretaria de Juventude do Distrito Federal (Sejuv) por meio dos centros de Juventude (CJs). O evento virtual é gratuito e traz palestras de empreendedores de sucesso e especialistas para falar sobre empreendedorismo digital e como transformar sonhos em realidade. [Olho texto=”“Diante do cenário atual, a internet se tornou algo indispensável, e acredito que temos que usá-la de maneira positiva e agregadora como tem sido feito nos centros de juventude. O curso de empreendedorismo digital é fruto disso” ” assinatura=”Kedson Rocha, secretário de Juventude do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conduzido por Raquel Magalhães, professora do curso profissionalizante de Empreendedorismo Digital, o primeiro dia do evento contou ainda com a participação dos profissionais que estão à frente dos CJs; do secretário de Juventude, Kedson Rocha; do deputado Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa do DF; e de Renata Oliveira, presidente do Iecap (Agência de Transformação Social) O grande objetivo da 1ª Semana Inspire um Jovem é trazer casos de sucesso que comuniquem a superação do medo de alcançar os próprios sonhos, entendendo quais recursos podem ser utilizados para ter resiliência e enfrentar as dificuldades que podem surgir no caminho. Transformação de vida A presidente do Iecap, Renata Oliveira, disse aos jovens que a 1ª Semana Inspire um Jovem é uma iniciativa que objetiva a transformação de vida. “Pensando sempre na excelência da entrega e reforçando a nossa missão de transformar vidas, diante da pandemia, nós tivemos que migrar para o on-line e graças a Deus conseguimos expandir os atendimentos dos centros de juventude. Esta semana é um reflexo desse crescimento. Aproveitem tudo aquilo que nossos convidados irão compartilhar esses dias e se inspirem para realizar seus sonhos”, declarou. O secretário de Juventude, Kedson Rocha, destacou a importância de um evento sobre empreendedorismo digital para a juventude em tempos de pandemia falando sobre a importância da reinvenção de cada um. “Assim como muitos aqui, a Sejuv também precisou se reinventar nesse momento que estamos vivendo para que pudéssemos continuar alcançando os nossos jovens”, relatou Kedson. “Diante do cenário atual, a internet se tornou algo indispensável, e acredito que temos que usá-la de maneira positiva e agregadora como tem sido feito nos CJs. O curso de empreendedorismo digital é fruto disso, assim como esta semana que será muito especial e com certeza vai inspirar os nossos jovens”, acrescentou. [Olho texto=”“A internet é hoje uma grande aliada para combater o desemprego e precisamos usá-la a nosso favor”” assinatura=”Deputado Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Internet contra o desemprego Segundo dados trazidos pelo deputado Delmasso e compartilhados com os participantes, o Distrito Federal possui hoje cerca de 430 mil desempregados, sendo 78% jovens. “Eu tenho certeza de que a principal atividade que vai trazer o combate ao desemprego na nossa capital, é o empreendedorismo. E por que não ser o jovem o dono do próprio negócio e aquele que vai gerar mais empregos? A internet é hoje uma grande aliada para combater o desemprego e precisamos usá-la a nosso favor”, afirmou o parlamentar. História inspiradora Com sua história inspiradora e trajetória de sucesso, a empresária Janete Vaz, cofundadora do Grupo Sabin, deu início à sua palestra compartilhando um pouco de sua infância, experiência e de como o Sabin se tornou referência. “Uma menina que nasceu na fazenda, morou até dez anos ali, muito tímida, mas de muita garra. Ao olhar para minha história, percebo que o talento é importante, mas a garra e a paixão pelo que você faz é muito mais. E o Sabin nasceu de um sonho de duas jovens recém-formadas de terem o próprio negócio”, declarou. Janete falou da importância de inovar e de como essa sempre foi uma característica presente na empresa. “A inovação esteve presente em nossa vida o tempo todo, desde que éramos pequenos, e eu costumo dizer que inovação é você às vezes fazer a mesma coisa, de formas diferentes. Seja qual for o tamanho de sua empresa, você pode ser inovador nela e trazer coisas diferentes para a realidade em que você está vivendo.” Trabalho de equipe O Grupo Sabin tem 296 unidades em 53 cidades e seis mil colaboradores, em sua maioria mulheres que inclusive ocupam cargos de liderança, mais de 5 milhões de clientes em 2020 e R$ 1 bilhão de faturamento. E a empresária fez questão de dizer que tudo isso é fruto de trabalho em equipe. “Não existe um líder sozinho, existe um forte sistema de liderança. Seja qual for o tamanho de sua empresa, invista nas pessoas, não tenha medo de capacitá-las e de promover a felicidade de seus colaboradores. Não tem sentido uma pessoa trabalhar com você, se ela não for feliz. Pessoas felizes produzem mais e melhor”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço: 1ª Semana Inspire um Jovem”– 12/4 a 16/4 Próximas palestras: 13/4: Janaína Caputo (treinadora e mentora), às 10h 14/4: Pedro Fernandes (Beiramar Imóveis) e Rodrigo Bindes (empresário e estrategista digital), às 10h 15/4: Luis Fula (Vai Bem Gelados e Look n’ Feel) e Leo Aguiar (Parque Bambolim), às 10h 16/4: Beto Pinheiro (Coco Bambu), às 10h Plataformas: Ao vivo no Zoom Inscrições: https://forms.gle/roqVM2tuprMRxEot8   *Com informações da Secretaria de Juventude

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Emprego e desemprego no DF mantém estabilidade

No último mês do ano passado, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que a taxa de desemprego total ficou relativamente estável, uma vez que a mesma subiu 0,2%, passando de 17,8% para 18,0% de novembro para dezembro. Já a taxa de participação (proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado), passou de 64,5% para 64,4%. Para o presidente da Codeplan, a estabilidade relativa da taxa de desemprego retrata o contexto econômico vigente. “Ainda estamos no meio de uma crise sanitária, econômica e social sem precedentes. Tivemos em meados de 2020, no auge da pandemia, o maior índice de desemprego da série histórica. De lá pra cá o mercado de trabalho teve uma reação positiva. Contudo, apesar da melhora nos indicadores, a retomada econômica é lenta e gradual. A superação da crise sanitária é elementar para a melhora nos indicadores do mercado de trabalho”, explicou Jean Lima. Apesar da “alta”, ainda permanecendo em estabilidade, Clarissa Schlabitz, Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, explica que o resultado é melhor que o de seis meses atrás, onde a taxa era de 21,6%. “É um resultado mais positivo que aquele que vimos no meio do ano; em junho a taxa de desemprego estava em 21,6%. Isso quer dizer que o ano fechou com uma taxa de desemprego menor que a registrada no mês de junho.” E que a taxa estável é graças ao aumento da criação de empregos. “Essa taxa de desemprego estável vem com o aumento da participação no mercado de trabalho da população, ou seja, estamos conseguindo criar emprego a ponto de reduzir a taxa de desemprego, mas ainda temos um longo percurso pela frente, porque a taxa ainda está bastante elevada”, finalizou a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Área Metropolitana Em se tratando da taxa de desemprego total da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a pesquisa mostra que a mesma teve diminuição de 1,1% de um mês para o outro (novembro/ dezembro), passando de 24,3% para 23,2%. A justificativa é que no mesmo período foi observado o aumento no nível de ocupação e relativa estabilidade na População Economicamente Ativa (PEA). *Com informações da Codeplan

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Menor taxa de desemprego desde abril

Arte: Codeplan A Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta terça-feira (27) mostra que a taxa de desemprego no Distrito Federal registrou queda de 19,1% em agosto para 18,4% em setembro. O resultado é o menor índice observado desde abril, quando o mercado de trabalho passou a ser fortemente afetado pela pandemia de Covid-19. O contingente de desempregados foi reduzido em cinco mil pessoas, totalizando 288 mil desocupados. O resultado se deve, entre outros fatores, ao aumento no nível de ocupação, com 34 mil novos cidadãos em atividade, em número superior ao crescimento da População Economicamente Ativa (PEA). Em setembro, o contingente de ocupados no DF foi de 1.275 mil pessoas, um crescimento de 2,7% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorre do aumento no número de trabalhadores registrado em todos os setores de atividade econômica: serviços (1,9% ou +17 mil ocupados), construção (13,8% ou +9 mil), comércio e reparação (2,8% ou +6 mil), indústria de transformação (7% ou +3 mil) e administração pública, defesa e seguridade social (1,1% ou +2 mil). Perfis de ocupação Considerando a posição na ocupação, o contingente de assalariados cresceu em oito mil pessoas, em razão do acréscimo no setor público, já que o número de ocupados no setor privado não teve variação. Houve um aumento de dez mil trabalhadores sem Carteira de Trabalho assinada no setor privado (12,3%) e redução nos assalariados com carteira assinada (-2% ou -10 mil). Entre os autônomos, classificados nas demais posições (empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais, entre outros) e empregados domésticos, observaram-se acréscimos de 16 mil, seis mil e quatro mil, respectivamente, no número de ocupados. Segundo grupos de regiões administrativas, a taxa de desemprego diminuiu no Grupo 4 (regiões de baixa renda: Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA/Estrutural e Varjão), passando de 26,6% para 24,9%; e no Grupo 3 (regiões de média-baixa renda: Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião), de 22,2% para 21%. Essa taxa se manteve relativamente estável no Grupo 2 (regiões de média-alta renda: Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires), ao variar de 16,3% para 16,4%. Perfil da inatividade Em setembro, a população em idade ativa (acima de 14 anos) no Distrito Federal era de 2.495 mil pessoas. Desse total, 931 mil eram inativos, 27 mil a menos que o observado no mês anterior. Os inativos representam a parcela da população que não está ocupada e nem desempregada, visto que não busca por trabalho. Entre agosto e setembro, houve variações entre os principais motivos de os inativos não buscarem trabalho. O número daqueles que não trabalham por estarem aposentados diminuiu de 31,9% para 30,9%; por se dedicarem aos estudos, aumentou de 22,7% para 23,5%. Já o número de pessoas que não trabalham por se dedicarem aos afazeres domésticos manteve-se praticamente estável, ao passar de 15,2% para 15,3%. Por fim, os índices de quem não trabalha por outros motivos permaneceram estáveis em 28,7%. Entre os inativos, 35,6% eram homens e 64,4% mulheres. Considerando raça/cor, 57,9% dos inativos eram negros e 42,1% não negros. A maioria dos inativos é composta por pessoas com 60 anos ou mais (36,7%) ou na faixa de 16 a 24 anos (19,1%), o que pode ser explicado pelo número de aposentados na primeira faixa etária e, na segunda faixa, de jovens dedicados aos estudos. Embora os idosos representem a maior parcela dos inativos, a participação de inativos com 60 anos ou mais diminuiu 2,1 pontos percentuais entre agosto e setembro. Em relação à posição no domicílio, 36% dos inativos eram chefes do lar, enquanto 64% eram membros da residência. Cerca de 62,6% dos inativos contabilizados em setembro tinham experiência de trabalho anterior, enquanto 37,4% deles nunca haviam trabalhado. Entre os inativos que possuem experiência de trabalho anterior, observa-se que a maioria deles (48,4%) perdeu ou deixou o último trabalho há mais de cinco anos, entre três e cinco anos (14%) e até seis meses atrás (13,8%). * Com informações da Codeplan

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Desemprego diminui no Distrito Federal

A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED), divulgada nesta terça (25), aponta uma diminuição na taxa de desemprego, de 21,6% para 19,1%, entre junho e julho de 2020. O contingente de desempregados diminuiu em 34 mil pessoas. Em relação à ocupação, em julho de 2020 houve aumento de 4%, o que significa mais 48 mil pessoas – 26 mil no setor de serviços, 12 mil no comércio e reparação e 2 mil na indústria de transformação. Em relação à Administração Pública, entretanto, houve diminuição de 1,7% se comparado a julho de 2019. Ainda sobre o período, em relação ao número de ocupados, segundo setores de atividade econômica do DF, os dados mostram um aumento no número do contingente de assalariados em 2,7%, ou 23 mil pessoas, em decorrência do acréscimo no setor privado. No setor público esse número praticamente não variou, e foi de -0,3%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a apresentação da PED, em live no canal Codeplan no YouTube, as especialistas do DIEESE e Codeplan mostraram-se animadas com os dados diante desse momento de crise causada pela pandemia, como comenta Clarissa Schlabitz, diretora de estudos e pesquisas socioeconômicas da Codeplan. “Os dados da PED mostram uma melhora do mercado de trabalho desde abril, apontando aumento no número de ocupados e redução do número  de desempregados. Porém, quando comparado a outros anos, ainda se observa um mercado de trabalho bastante impactado pela crise sanitária atual” explica. Confira aqui toda a pesquisa. * Com informações da Codeplan

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Número de empregados do setor privado cresce no DF

“Sabe aquele prédio ali? Ajudei a construir. Tá vendo aquele outro na esquina? Também trabalhei na construção dele”, aponta Rodrigo Batista Meira, 44 anos, ao andar por uma rua em Águas Claras. Mas nem a experiência adquirida em mais de sete anos de profissão impediu o morador do Gama de fazer parte, por anos, de uma triste estatística: o de trabalhadores sem carteira assinada. Desde março de 2012 ele não tinha um emprego fixo, com benefícios aos quais trabalhadores formais têm direito. “Em janeiro e fevereiro deste ano era registrado, mas foi um trabalho temporário”, conta. No começo do mês, no entanto, o mestre de obras foi contratado por uma grande construtora de São Paulo que faz as obras da unidade de Águas Claras do Hospital Brasília. “Sou muito grato. Ganho um ótimo salário e tenho muitos benefícios, como um excelente plano de saúde”, comemora. “Eles têm obras no país inteiro e, quando a gente é contratado, assina um termo se colocando à disposição para viagens. Para onde me mandarem eu vou.” Assim como Rodrigo, a quantidade de trabalhadores do setor privado aumentou em três mil pessoas em julho, em comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF) divulgada nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Trabalho e pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). No total, 702 mil pessoas trabalham no setor privado do Distrito Federal, 594 mil delas (84%) com carteira assinada. [Olho texto=”Há uma tendência de queda do desemprego em todo o país e o DF segue essa inclinação, como mostra a Pnad Contínua divulgada pelo IBGE no final de julho” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] Rodrigo foi encaminhado ao novo emprego por uma agência do trabalhador, serviço mantido pela Secretaria do Trabalho do DF que ajuda na inserção de pessoas no mercado. Ele trabalhava como mestre de obras, mas a vaga chegava ao fim em 31 de julho. Dias antes ele procurou a Agência do Trabalhador do Plano Piloto, que funciona no Setor Comercial Sul, fez a entrevista no dia seguinte e acabou contratado. Rodrigo, em Águas Claras: entrevista num dia, emprego garantido no outro – Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Fui só cadastrar meu currículo, mas dei a maior sorte. Cheguei lá e vi essa vaga no quadro. No mesmo dia mandei meu currículo. Fiz a entrevista no outro dia e em 1º de agosto estava começando aqui”, relata Rodrigo, que havia precisado abrir mão de algumas despesas desde 2012, entre elas a mensalidade da escola do filho de 15 anos (R$ 900). “Sou separado, mas tenho a guarda dele, que é o caçula. Hoje ele estuda em uma escola pública no Gama que é excelente”, acrescenta. Tendência A PED-DF mostrou que a taxa de desemprego no DF caiu de 19,5% para 18% entre os meses de junho e julho de 2019. É a menor taxa de desempregados desde outubro de 2018. Entre julho do ano passado e julho deste ano, a taxa de desemprego total também teve queda: de 18,7% para 18%. Em números absolutos, o DF voltou aos patamares de janeiro de 2019 – a menor quantidade de pessoas desempregadas em todo o ano. “Isso aconteceu antes do que a gente esperava. Nossas previsões mostravam que chegaríamos a esse número em dezembro”, afirma o presidente da Codeplan, Jean Lima, acrescentando que até o final do ano ainda há uma leve tendência de queda do desemprego. Atualmente, o DF tem 308 mil desempregados, 28 mil pessoas a menos que em julho, quando havia 336 mil pessoas desempregadas na capital da República. Esse resultado decorreu da pequena elevação da ocupação (criação de seis mil postos de trabalho) e da redução da população economicamente ativa (PEA): 22 mil pessoas que saíram do mercado de trabalho. Aquecimento O contingente de ocupados foi estimado em quase 1,4 milhão de pessoas, resultado decorrente de contratações nos setores de comércio (mais quatro mil ocupados) e de serviços (mais sete mil pessoas trabalhando). O contingente inclui a administração pública, que recebeu mais dois mil empregados. “Há uma tendência de queda do desemprego em todo o país e o DF segue essa inclinação, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada pelo IBGE no final de julho”, acrescenta o presidente da Codeplan. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3.896″ texto=”é a remuneração dos assalariados, que vem crescendo desde março no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda segundo Jean Lima, uma boa notícia é o aumento da massa de rendimentos dos ocupados, que vem subindo desde março deste ano. Em junho – a PED pesquisa dados referentes ao mês anterior – cresceu a remuneração tanto dos assalariados quanto dos autônomos, que passou a equivaler a R$ 3.896 e R$ 2.113, respectivamente. A taxa de desemprego diminuiu de 16,5% para 15,8% nas cidades que compõem o grupo de regiões administrativas de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho I e II, Taguatinga e Vicente Pires) e caiu três pontos percentuais (de 23,8% para 20,8%) nas regiões de média-baixa renda (Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo I e II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião).

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Distrito Federal registra redução na taxa de desemprego

A taxa de desemprego do Distrito Federal diminuiu de 19,9% para 19,4%, entre os meses de abril e maio de 2019. Isso quer dizer que, em maio deste ano, foram criados 16 mil postos de trabalho no DF. Assim, o contingente de ocupados cresceu 1,2% e foi estimado em 1,375 milhão de trabalhadores. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada na manhã desta terça-feira (25). O estudo, elaborado pela Secretaria de Trabalho (Setrab) em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que o número de desempregados deste mês foi estimado em 331 mil pessoas – 6 mil a menos que no mês anterior. Esse resultado é a diferença entre os postos de trabalho criados e o crescimento da População Economicamente Ativa (PEA). Ou seja, apesar dos novos 16 mil postos de trabalho, 10 mil pessoas entraram no mercado e a quantidade de desempregados é de apenas 6 mil pessoas a menos. Em relação a maio de 2018, no entanto, o número de desempregados aumentou em 11 mil, resultado da expansão do nível de ocupação (mais 49 mil ocupados) em número inferior ao crescimento da PEA (mais 60 mil pessoas). Os dados ainda são vistos com cautela, mas começam a mostrar uma recuperação na geração de emprego no DF. “Ainda temos muito o que fazer, não podemos soltar fogos, mas os indicativos recentes mostram uma dinâmica favorável no mercado de trabalho da capital”, afirmou a coordenadora da PED, Adalgiza Lara Amaral. “Mesmo diante de um cenário econômico que ainda não reagiu, antes das reformas acontecerem, o Distrito Federal tem demonstrado um cenário mais favorável”, ressaltou. De acordo com o presidente da Codeplan, Jean Lima, a expectativa para os próximos meses é positiva. “A gente só tem que observar a questão da sazonalidade. Essa queda do desemprego costuma acontecer no segundo trimestre. A gente está vendo uma queda na projeção do PIB, temos que observar esses indicadores nacionais. Esses indicadores são fundamentais para o empresariado voltar a investir”, explicou. “Esperamos que termine o ano como começou, com uma taxa de desemprego em torno de 18%”, disse. Carteira assinada O grande responsável pela redução do desemprego em maio é o setor de Serviços, que cresceu 1,7% e contratou 17 mil pessoas. O bom resultado também se repetiu na Construção Civil, que empregou duas mil pessoas. A secretária-adjunta de Trabalho, Thereza de Lamare, ressaltou que é o segundo mês consecutivo onde há um aumento do total de ocupados no setor de Serviços e da Construção Civil. Para ela, esse resultado é importante para a economia do DF. “É um termômetro do mercado de trabalho. A Construção Civil é indutor de um conjunto de outras profissões que crescem junto com ela”, afirmou. O mercado de trabalho brasiliense também gerou, em maio, 19 mil postos de trabalho com carteira assinada. Enquanto aumentou em apenas 6 mil o número de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada e autônomos. É o melhor resultado da série histórica dos últimos oito anos. Nos últimos 12 meses, a quantidade de trabalhadores formais cresceu 8,3% enquanto a quantidade de autônomos sofreu variação de 6,8% e a de assalariados sem carteira foi de apenas 1,9%. Para Adalgiza, a superação de postos com carteira criados em relação ao crescimento da informalidade é um indicativo importante. “Claro que a informalidade ainda representa um percentual grande no total de ocupados, ainda temos mais de200 mil pessoas trabalham como autônomos. Mas esses dados já começam a ser favoráveis. O trabalhador precisa dessa proteção social”, disse. A queda na taxa de desemprego foi ainda maior nas regiões de baixa renda. No grupo composto por cidades como Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão, a taxa de desemprego diminuiu de 25,8% para 24%. Nessas cidades, vivem 307 mil pessoas que têm com renda média domiciliar de R$ 2.463. É a menor taxa para meses de maio desde 2017, quando esse dado começou a ser pesquisado na PED. O presidente da Codeplan explica a importância desse indicativo. “Ele aponta que, mesmo em uma recuperação ainda lenta, conseguimos inserir esses grupos mais vulneráveis no mercado de trabalho e não aumentar ainda mais as desigualdades sociais”. Jean Lima ressaltou que, para as pastas que tratam diretamente da questão da geração de emprego e renda, é muito importante ter esse monitoramento mensal para o planejamento de suas ações. “Queremos dar subsídios para o governo já que a geração de emprego é prioridade do governador Ibaneis Rocha.”

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