Zoológico de Brasília realiza ações de enriquecimento ambiental inspiradas no Halloween
O Zoológico de Brasília encerrou o mês de outubro com atividades especiais de Halloween voltadas a todas as espécies. Depois de registrar quase 250 ações de enriquecimento ambiental em setembro, o Zoo promoveu em outubro dinâmicas temáticas que aliaram diversão, estímulos e bem-estar aos animais. Os enriquecimentos ambientais são um conjunto de práticas criadas com o objetivo de estimular os sentidos e os comportamentos naturais das espécies, promovendo o bem-estar físico e mental. Ações de enriquecimento ambiental inspirados no Halloween fecharam o mês de outubro do Zoo | Foto: Mardônio Vieira/Zoológico de Brasília Segundo Camila Rocha, gerente de bem-estar animal do Zoológico de Brasília, essas ações são fundamentais para manter os animais mais ativos, curiosos e saudáveis. "Os enriquecimentos ambientais ajudam a promover comportamentos naturais das espécies, como explorar, caçar, brincar e resolver desafios", explica a veterinária. Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília, destaca que o conjunto de atividades desenvolvidas pelas equipes técnicas demonstra a importância do planejamento e da criatividade no cuidado com a fauna sob responsabilidade da instituição. “As ações de enriquecimento ambiental refletem o comprometimento de toda a equipe com o bem-estar animal, mostrando que é possível unir ciência, cuidado e sensibilidade no trabalho diário com os animais", afirma. Enriquecimentos planejados para cada espécie Os felinos receberam abóboras recheadas com carne e sangue Em outubro, além da alimentação tradicional com frutas, insetos e ração, os macacos receberam diferentes estímulos sensoriais, com surpresas e novas texturas. Entre os itens estavam morcegos feitos com rolinhos de papelão recheados de castanhas, pinhatas em formato de abóbora com feno e tenébrios vivos, gelatina com beterraba e morango e estruturas com frutas escondidas. Também foram utilizados galhos de amora pendurados, trilhas com cheiros, tapetes de bambu com mel e insetos, tocas feitas do mesmo material e espantalhos. As atividades despertaram curiosidade e incentivaram comportamentos como o forrageamento — a busca por alimento —, a escalada e a exploração dos recintos. Nas celebrações de Halloween, os felinos receberam objetos interativos que estimularam o raciocínio e o instinto de caça. Foram oferecidas abóboras recheadas com carne e sangue, tocas em formato de aranha, caixas decoradas com frutas dentro, pinhatas com insetos, rolinhos de papel em formato de abóbora com banana e arranhadores. “Quando a carne é oferecida de forma criativa, por exemplo, pendurada, escondida ou congelada, os felinos precisam usar o olfato, a força e o raciocínio para chegar até o alimento, o que se aproxima muito do comportamento que teriam ao caçar ou buscar alimento na natureza”, destaca Camila. Os elefantes, hipopótamos, o rinoceronte Thor e a zebra Ailin também participaram das ações, com abóboras temáticas recheadas com dieta balanceada, gangorras de bambu com frutas, guirlandas de alfafa e hibisco e caixas decoradas com mamão. Além disso, receberam mangueiras trançadas com alfafa, galhos de hibisco e acácia e escovas de fricção, que estimularam o toque, o olfato e a movimentação pelos recintos. *Com informações do Zoológico de Brasília
Ler mais...
Animais ganham enriquecimentos ambientais juninos no Zoológico de Brasília
Os últimos dois meses foram marcados por celebrações juninas para os moradores do Zoológico de Brasília. Nesse período, a equipe técnica do Zoo preparou uma série de enriquecimentos para diferentes espécies, promovendo estímulos sensoriais, variedade alimentar e a manifestação de comportamentos naturais. O clima junino chegou, por exemplo, aos recintos dos primatas. Os micos-leões-dourados receberam porções de pipoca preparadas apenas com água, servidas em recipientes que estimulavam a curiosidade e a coordenação motora para o acesso ao alimento. O macaco-da-noite Cris, a zogue-zogue Luna e os macacos-japoneses também receberam a guloseima. Os primatas receberam porções de pipoca, servidas em recipientes que estimulavam a curiosidade e a coordenação motora | Fotos: Bethânia Cristina/Zoológico de Brasília Já os elefantes Belinha e Chocolate ganharam uma alimentação especial, composta por ração, legumes e frutas, além de pipoca. Esses alimentos fazem parte da dieta da dupla e foram apresentados a eles de forma a incentivar a exploração do ambiente e o forrageamento natural. A gerente de bem-estar animal, Camila Rocha, explica que o enriquecimento ambiental tem como principal objetivo estimular comportamentos naturais das espécies, como caçar, explorar, brincar ou resolver desafios. “No Zoo de Brasília, essa prática é essencial para garantir qualidade de vida dos animais, já que eles vivem em um ambiente controlado e precisam de cuidados para a manutenção da saúde física e mental”, explica Camila. [LEIA_TAMBEM]As ações são planejadas mês a mês pela equipe técnica do Zoo, que é formada por veterinários, tratadores, biólogos e zootecnistas, sempre respeitando as necessidades nutricionais, comportamentais e individuais de cada espécie. Para promover o bem-estar dos animais, são usados diferentes tipos de enriquecimento ambiental, que buscam estimular comportamentos naturais e manter a saúde física e mental das espécies. Entre os enriquecimentos mais utilizados estão os que oferecem dieta de maneira criativa e desafiadora, além de estímulos sensoriais, com texturas, cheiros e sons variados. A equipe também promove estímulos físicos, que modificam o ambiente com troncos, redes e esconderijos, bem como situações que favorecem a convivência harmoniosa entre animais da mesma espécie. “O planejamento é contínuo. A equipe organiza as ações com base em cronogramas mensais, e os enriquecimentos podem ser aplicados todos os dias ou em dias alternados, conforme a necessidade da espécie”, conta Camila. A gerente de bem-estar animal acrescenta ainda que, com os enriquecimentos ambientais, os visitantes têm a oportunidade de observar os animais em comportamentos mais ativos, como brincar, explorar cheiros, caçar objetos ou interagir entre si: “Para enriquecer essa experiência, a equipe do Zoo utiliza placas informativas, vídeos e explicações de educadores, que ajudam o público a compreender que o bem-estar animal vai muito além da oferta de dieta e abrigo, abrangendo também estímulos mentais, físicos e emocionais”. *Com informações do Zoológico de Brasília
Ler mais...
Alimentação-surpresa para animais diverte visitantes do Zoológico de Brasília
Vira de um lado, olha do outro, balança a caixa. A curiosidade da lobo-guará fêmea Atena durante uma refeição surpresa, colocada em uma caixa decorada com elementos carnavalescos, chamou a atenção dos visitantes que aproveitaram o Carnaval no Zoológico de Brasília neste domingo (2). Alimentação de forma divertida para Atena: atividades de enriquecimento alimentar estimulam os instintos naturais dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A prática, conhecida como enriquecimento alimentar, faz parte da rotina do zoo e envolve diversos animais que habitam o espaço. Essas técnicas são fundamentais para estimular os instintos naturais dos bichos. Além da lobo-guará Atena, jabutis e um tamanduá-bandeira também participaram da folia com as comidas surpresa. Aberta para visualização do público, a atividade utiliza recipientes recheados de aromas e surpresas, estimulando o faro e as habilidades motoras dos animais. “No caso da Atena, fizemos uma caixa bem reforçada, com alguns furos, e colocamos lá dentro feno e alguns pés de frango, que é algo que ela gosta bastante. Isso faz com que ela leve um tempo maior até chegar à alimentação”, explica Andressa Teles, supervisora de condicionamento animal do Zoológico de Brasília. Segundo ela, mesmo depois de se alimentar, os animais continuam interagindo com os brinquedos. O diretor-presidente do zoológico, Wallison Couto, destaca que a ação demonstra ao público o trabalho contínuo do zoo na promoção do bem-estar animal. “Nosso compromisso vai além de apenas abrigar os animais. Trabalhamos diariamente para oferecer estímulos que melhoram sua qualidade de vida e os aproximam de seu comportamento natural, ao mesmo tempo em que conscientizamos a sociedade sobre a importância desse cuidado”, afirma. Interação com o público “Toda vez que a gente vem, tem algo novo aqui”, elogiou Stephanie Melo, que levou os filhos Matteo e Alice ao Zoológico A atividade de enriquecimento alimentar faz parte da programação de Carnaval do Zoológico de Brasília e chama a atenção dos visitantes. Stephanie Melo, 36 anos, aproveitou a oportunidade para levar os filhos Alice, 8, e Matteo, 6, ao momento da alimentação. “A gente teve a oportunidade de vivenciar esse momento único e também de aproveitar um Carnaval tranquilo, vivendo algo novo”, relata a psicanalista, que visita o zoológico com os filhos pelo menos uma vez por ano. “Toda vez que a gente vem, tem algo novo aqui”, afirma Stephanie. De passagem por Brasília, Suiane da Rosa quis levar o filho Joaquim pela primeira vez a um zoológico: “Ele gosta muito de ler livros sobre animais e, hoje, teve a chance de vê-los de verdade” Theo Veras, 4 anos, filho de Keile Veras Rodrigues, 35, ficou encantado com a dinâmica da lobo-guará fêmea Atena. “A gente viu de longe o lobo-guará procurando algo, e ele ficou curioso para saber o que era. Quando chegamos perto, descobrimos essa atividade de Carnaval e gostamos bastante”, conta a mãe, que decidiu aproveitar a cidade no feriado prolongado. “Como a gente não viajou, viemos para o zoológico para nos divertir sem muita bagunça ou muito calor. E ele ama ver os bichinhos, ama correr pela grama, então sempre que possível a gente traz ele”, afirma a assessora. A família de Suiane da Rosa, 35, também buscava um Carnaval tranquilo e aproveitou uma parada em Brasília, durante uma viagem da Bahia para o Rio Grande do Sul, para apresentar o Zoológico de Brasília ao pequeno Joaquim Reichirt, 2 anos. “Foi uma oportunidade de conhecer pela primeira vez um zoológico. Ele gosta muito de ler livros sobre animais e, hoje, teve a chance de vê-los de verdade”, conta a professora.
Ler mais...
Zoo comemora Carnaval com enriquecimentos ambientais temáticos abertos ao público
No sábado e domingo de Carnaval, os visitantes terão a oportunidade de acompanhar enriquecimentos ambientais temáticos, que fazem parte da rotina dos animais e são fundamentais para estimular seus instintos naturais. As atividades serão abertas ao público e trarão elementos carnavalescos, tornando a experiência ainda mais envolvente. Onças-pintadas vão ganhar bolsas especiais para incentivar o comportamento de caça e brincadeira | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília No sábado (1º/3), os macacos-japoneses abrem a programação às 9h30 com o bloquinho Leques Coloridos, onde interagem com objetos coloridos que estimulam a curiosidade e a socialização do grupo. À tarde, às 14h30, será a vez das onças-pintadas entrarem na folia com o bloquinho Bolas Coloridas, recebendo bolas especiais que incentivam o comportamento de caça e brincadeira. Já no domingo (2/3), a festa continua. Às 9h, o tamanduá-bandeira Tarumã participa do bloquinho Diversão selvagem, com um enriquecimento que desperta seu instinto de caça e exploração do ambiente. Às 14h30, a loba-guará Atena, mascote do Zoo, encerra a programação com o bloquinho Caixa surpresa, com caixas recheadas de aromas e surpresas estimulam seu faro e habilidades motoras. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, afirma que iniciativas como essa aproximam o público da rotina dos animais e reforçam a importância da conservação das espécies. “Inserir os visitantes no cotidiano do zoológico e no mundo dos animais desperta um maior interesse pela preservação da fauna. Queremos que as pessoas se encantem e compreendam a necessidade de proteger essas espécies e seus habitats naturais”, afirma. O Zoológico estará aberto todos os dias do Carnaval das 8h30 às 17h. A bilheteria encerra a venda dos bilhetes às 16h. Os ingressos custam R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia-entrada. *Com informações do Zoológico de Brasília
Ler mais...
Atena, a mascote do Zoológico, celebra seu primeiro aniversário
Nesta quarta-feira (22), o Zoológico de Brasília comemora o primeiro ano de vida de Atena, um exemplar de lobo-guará. Desde sua chegada ao zoo, ela tem encantado visitantes e funcionários com sua personalidade e uma inspiradora história de superação. Um ano após chegar ao zoo, Atena vai ganhar, no domingo, um presente especial para comemorar o aniversário junto ao público | Foto: Divulgação/Jardim Zoológico de Brasília A lobinha veio ao mundo em 22 de maio de 2023, filha de Zangado e Amanda, uma fêmea do plantel da fundação que, infelizmente, não sobreviveu ao parto. A mascote foi a única sobrevivente de sua ninhada, demonstrando desde cedo sua força. Para marcar esse momento especial, o Zoológico de Brasília convida o público a participar de uma ação de enriquecimento ambiental, domingo (26), às 10h. Será uma oportunidade para celebrar a vida da mascote e para refletir sobre sua importância na conservação da espécie. Durante o evento, os visitantes poderão acompanhar a performance de Atena, que vai receber uma caixa de presentes contendo os alimentos de que mais gosta. A ação faz parte das atividades de enriquecimento ambiental desenvolvidas pela equipe do zoo para promover o bem-estar físico e mental dos animais. *Com informações do Zoológico de Brasília
Ler mais...
Técnica de enriquecimento ambiental melhora a saúde de animais no Zoo
Um estímulo para que os bichos deixem a chamada zona de conforto e sejam mais ativos. A surpresa para alguns animais naquele que parece mais um dia comum. Essas são as propostas da técnica de enriquecimento ambiental, praticada diariamente no Zoológico de Brasília. Além de fazer bem à saúde física e mental das espécies, vão surgindo ali animais mais espertos, saudáveis e capazes de prender a atenção do público. O rinoceronte Thor, de três toneladas, se entreteve com os objetos deixados pela equipe do parque: estímulo para que saia do ócio | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com um plantel de cerca de 750 animais, o Zoo da capital oferece enriquecimento para quase toda a bicharada – aves, mamíferos e répteis, etc. De janeiro a setembro, foram 921 atividades que resultaram em mais de 3 mil experiências novas para eles. Esta semana, foi a vez do rinoceronte Thor. Com suas 3 toneladas e com o corpo coberto de terra, o mamífero deixou sua casa, caminhou bem e se entreteve com uma caixa de papelão deixada pela equipe do parque. Foram várias as chifradas. Logo à frente, uma bola feita de concreto revestida por uma mangueira também o esperava. O veterinário Bryam Amorim destaca que a técnica de enriquecimento ambiental proporciona bem-estar mental para os bichos, além de ser uma forma de prevenir que não adoeçam no futuro “Quando a gente coloca a bola e a caixa, a gente sabe que ele vai empurrar, vai levar para diferentes pontos do recinto. Porque já observamos o comportamento dele”, diz o veterinário Bryam Amorim, supervisor da área de bem-estar animal do Zoo. “É algo legal que a gente quer estimular nesse animal, que ele saia do ócio. É um comportamento natural, que eles teriam na natureza”, acrescenta. O casuar, ave de grande porte de origem australiana, também foi estimulado pelos técnicos. De comportamento agressivo como toda a espécie, Cristiano saiu debaixo de uma árvore de seu recinto e aos poucos se aproximou da grade para se alimentar. Ali, foi colocado um tubo de PVC de onde saíam várias folhas de couve. Desconfiado, demorou a se aproximar. Mas logo devorou cada uma das hortaliças. O casuar Cristiano, ave de grande porte de origem australiana, foi estimulado pelos técnicos com um tubo de PVC, de onde saíam várias folhas de couve Troca de recinto Ações curiosas que chamaram a atenção de meia dúzia de alunos de uma escola particular que pararam para observar e apontaram para a ave topetuda. “Colocamos ali um alimento diferente, em um local distinto para desafiá-lo. Gera um pequeno estresse no animal, mas faz bem para a saúde, para o desenvolvimento dele”, pontua a gerente de bem-estar animal, Marisa Carvalho. Outra técnica usada é trocar os bichos de recinto, uma forma de enriquecimento social. A gerente de bem-estar animal do Zoo, Marisa Carvalho, informa que o alimento é colocado em locais distintos para desafiar os animais A técnica é muito usada para animais em cativeiro por todo o mundo, a exemplo de zoológicos, granjas e outros. Bryam cita, por exemplo, trilha com rastros e cheiro de ratos deixada para que as cobras possam se sentir atraídas. Ou móbiles feitos de madeira para as aves interagirem. Movimentação é a ordem Experiências sensoriais, sociais, cognitivas e alimentares, entre outras. “É um bem-estar mental para eles e também uma forma de prevenir que não adoeçam no futuro”, diz Bryam Amorim. “Temos uma programação mensal completa de enriquecimento, com ‘n’ atividades. A ideia é não deixar esses bichos parados”, finaliza o profissional, que vibrava a cada mudança de comportamento de seus ‘pupilos’.
Ler mais...