Resultados da pesquisa

escolas públicas

Thumbnail

Educação recebe selo por iniciativa de prevenção ao tabagismo na rede pública

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu o Selo Equipes Inovadoras no Controle do Tabagismo, concedido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) durante as ações do Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro. O reconhecimento ressalta o impacto do projeto Livres da Fumaça, que desenvolve estratégias inovadoras de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos entre estudantes das escolas públicas. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, destacou que as ações seguem diretrizes da pasta, do Programa Saúde na Escola (PSE) e de instituições de referência na área. “O selo reconhece metodologias que fortalecem o cuidado e ampliam o acesso à informação correta, especialmente entre adolescentes, que estão mais expostos aos novos dispositivos de fumar”, afirmou. Criado no âmbito do Programa de Saúde Mental do Estudante, o projeto promove palestras gamificadas, conversas, oficinas temáticas, materiais de apoio para docentes e atividades voltadas a estudantes, famílias e equipes escolares. Representantes da SEEDF recebem o reconhecimento pelo projeto Livres da Fumaça durante evento alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Câncer | Foto: Reprodução/SES-DF Participação da comunidade escolar O Livres da Fumaça estimula escolhas conscientes, habilidades de autorregulação e ações coletivas em defesa da saúde. As atividades também envolvem gestores, orientadores e famílias, com foco na prevenção e no fortalecimento de fatores de proteção. Segundo Larisse Cavalcante, o trabalho só se sustenta graças à articulação entre diferentes agentes da comunidade escolar. “Construímos um projeto que só é possível porque a escola e a comunidade caminham juntas, criando ambientes mais saudáveis e acolhedores para nossos jovens”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Além de promover o diálogo sobre prevenção, a iniciativa tem apoiado docentes diante do aumento do uso de vapes, pods e outros dispositivos eletrônicos para fumar entre adolescentes. Avaliações das escolas participantes indicam maior engajamento estudantil e preparo pedagógico para tratar do tema. Larisse Cavalcante reforçou a dimensão educativa das ações. “As estratégias utilizadas ajudam a transformar o cotidiano escolar e promovem aprendizagens que vão além do conteúdo, pois são escolhas de vida, de cuidado e de cidadania”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro

A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”,  declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou.  O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou.  Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Delegação do DF estreia com vitórias no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares 2025

As Paralimpíadas Escolares de 2025 começaram com muita disposição, velocidade e entrosamento. Na manhã dessa quarta-feira (19), as primeiras provas do atletismo foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo. A pista do espaço, onde são realizadas as maiores competições paralímpicas do país, foi palco da estreia brilhante dos estudantes-atletas do Distrito Federal, que se destacaram nos 100 metros, nos 1.500 metros e nos arremessos de peso e de disco. Ao todo, foram 19 medalhas conquistadas pela delegação no primeiro dia da competição, sendo seis de ouro, cinco de prata e oito de bronze. Além dos resultados expressivos, os estudantes relatam uma experiência social positiva e enriquecedora, marcada pelo surgimento de laços de amizade, colaboração mútua e forte torcida entre os diferentes integrantes das equipes. Em primeiro ciclo de corridas e arremessos atléticos, equipes do atletismo do Distrito Federal fazem estreia vitoriosa nas Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Superar barreiras e desafiar a si mesmo é uma das maiores riquezas proporcionadas pela prática desportiva. No caso da estudante Anny Luiza Rocha, 15 anos, do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN), a superação estabeleceu um novo marco para os outros competidores na paralimpíada. Com a conquista de um novo recorde no arremesso de peso, atingindo 5,40 m de distância na prova, a estudante levou para casa a medalha de ouro. Além da conquista do recorde no arremesso de peso, a atleta também garantiu duas medalhas de bronze, sendo uma nos 100 m rasos e outra no lançamento de dardo. A multimedalhista, que pratica atletismo desde 2023, diz estar muito contente e emocionada em sua primeira vez competindo em uma paralimpíada em São Paulo. “Estou orgulhosa de mim. Quase perdi um arremesso, mas deu tudo certo. Não só deu tudo certo, como bati o recorde”, celebrou. Anny Luiza conseguiu uma medalha de ouro e uma de bronze no primeiro dia da competição, além de quebrar o recorde da prova de arremesso de peso Prodígios da rede pública de ensino Alguns dos atletas competiram em mais de uma prova e se destacaram, como é o caso de Ketlyn Ferreira, 15, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá. A estudante da rede pública do DF competiu na prova de salto em distância, na qual foi vice-campeã, e na prova de 100 metros rasos, na qual conquistou o primeiro lugar do pódio com o tempo de 13 s. A jovem ainda vai competir em outras provas ao longo da competição, como a de 400 metros. [LEIA_TAMBEM]Após a premiação, a estudante afirma estar vivenciando uma excelente experiência na competição e relata a alegria com a conquista do pódio em sua primeira competição paralímpica. “Eu compito desde os 6 anos, mais ou menos, só que esse é meu primeiro ano no paralímpico, porque meu laudo saiu esse ano”, destacou a estudante. Além do aspecto competitivo, Ketlyn também relata estar fazendo boas amizades no decorrer da experiência. “É minha primeira vez em São Paulo, então estou conhecendo o pessoal ainda, mas já fiz amizades. Estou gostando de conhecer o pessoal da delegação, conhecer gente de outras escolas, eles são muito legais”, relatou. Ketlyn Ferreira competiu nas modalidades de salto em distância e 100 metros rasos e ainda vai disputar outras provas do atletismo na competição Segurança e apoio fisioterapêutico Para prestar suporte às equipes presentes na competição, a dupla de fisioterapeutas da delegação brasiliense marcou presença, permanecendo à disposição dos estudantes para atuar no atendimento de lesões e desconfortos e fazer a liberação da musculatura, proporcionando melhores condições competitivas e segurança para os competidores. Os profissionais reafirmam a importância da presença de equipes qualificadas de atenção à saúde dos atletas, considerando que o atendimento pode prevenir lesões e proporcionar maior conforto para esses competidores. “Os atletas estão bem empenhados e a gente montou uma estrutura específica de fisioterapia caso algum atleta se lesione. Nesses eventos, é muito comum ocorrer torções de tornozelo, algum tipo de luxação. Então a gente trouxe aparelhos de liberação, kinesio tape, ventosas, pensando em dar o maior suporte possível para nossos atletas”, explicou Braian Lezna, fisioterapeuta da delegação. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Ensino público do DF é destaque regional na Olimpíada de Matemática

Marcada pela emoção dos medalhistas e pelo orgulho estampado no rosto dos familiares, a cerimônia regional de premiação da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) reuniu estudantes, professores e representantes das escolas para a entrega de medalhas e prêmios nacionais. O evento ocorreu na quarta-feira (24), no Auditório da Academia de Bombeiros Militares, no Setor Policial Sul, em Brasília. Uma das gestoras da Subsecretaria de Educação Básica da Secretaria de Educação, Claudimary Pires, ressaltou que a participação na OBMEP amplia as possibilidades de aprendizagem. “As olimpíadas ajudam a trazer o conhecimento para a prática social, tornando o aprendizado mais significativo. Os estudantes percebem como podem aplicar a matemática no dia a dia”, afirmou Claudimary. Claudimary Pires ressaltou que a participação na competição amplia as possibilidades de aprendizagem | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF Além dos estudantes, a OBMEP premia professores e escolas que se destacam no incentivo ao aprendizado da matemática. No DF, 18 professores e 17 escolas públicas foram homenageados. As conquistas reforçam o impacto do projeto na valorização da prática docente e no fortalecimento das unidades escolares. Participação dos estudantes e familiares Em 2024, o DF foi destaque nacional na OBMEP, com 22 medalhas de ouro, 80 de prata e 171 de bronze, além de 864 menções honrosas. A competição é destinada a alunos do ensino fundamental e médio, divididos em três níveis, e avalia os participantes em provas objetivas e discursivas. Ex-aluna do Centro de Ensino Fundamental Athos Bulcão (Cefab), do Cruzeiro Novo, Juliana Dantas, de 15 anos, contou que a trajetória dela na OBMEP foi marcada por desafios e superação. “Quando comecei, não sabia muita coisa de matemática. Hoje, ao receber a medalha de prata nacional, sinto que evoluí muito e que posso chegar ainda mais longe”, afirmou a adolescente, que planeja cursar engenharia no ensino superior. A trajetória da medalhista Juliana Dantas na OBMEP deixou a mãe dela, Tatiana Oliveira, orgulhosa A mãe de Juliana, Tatiana Oliveira, destacou a satisfação em acompanhar a trajetória da filha na matemática e nas olimpíadas. “É um orgulho muito grande ver uma adolescente se dedicar aos estudos, conquistar medalhas e seguir focada. É supergratificante. Tenho certeza de que tudo isso está pavimentando um futuro brilhante, um aprendizado que ela vai levar para a vida inteira”, afirmou Tatiana. Bolsas de estudo O coordenador do Programa de Iniciação Científica (PIC) e professor da Universidade de Brasília (UnB), Luis Lucinger, destacou que a OBMEP abre caminhos já na educação básica. “O medalhista nacional conquista o direito de participar do PIC na UnB, em que os estudantes aprofundam os temas. Os alunos de escolas públicas ainda recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 300, durante 12 meses”, explicou. Amanda Liride, entre o coordenador do PIC, Luis Lucinger, e o representante da SBM, Vinicius Rispoli: “O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas” Estudante do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Brasília, Amanda Líride, 15, destacou como o PIC da OBMEP transformou a relação dela com a matemática. “No PIC, a gente aprofunda conteúdos que nunca vimos na sala de aula, como geometria euclidiana, divisibilidade e probabilidade. O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas”, contou a medalhista. Encontros e viagens Luis Lucinger também ressaltou que os alunos de destaque no PIC podem participar do Encontro do Hotel de Hilbert, que reúne anualmente cerca de 150 a 200 medalhistas de todo o país. “É uma viagem para uma semana de atividades matemáticas intensas, a cada ano em uma cidade diferente do Brasil, com todos os custos de hospedagem, alimentação e transporte pagos”, afirmou Lucinger. Outro ponto de destaque é que a premiação na OBMEP pode abrir portas para o ensino superior. “Algumas instituições já oferecem ingresso facilitado para medalhistas de olimpíadas científicas, como a Unicamp, a USP, a Unesp e o Impa/RJ. Outras universidades federais já aderiram, e acredito que a UnB terá esse mesmo mecanismo em breve”, completou.  [LEIA_TAMBEM]Parceria institucional Criada em 2005, a OBMEP é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O projeto tem como objetivo identificar novos talentos, estimular o estudo da matemática e promover a inclusão social por meio do conhecimento. O coordenador da OBMEP no Distrito Federal e professor na UnB, Matheus Bernardini, contou que a cerimônia deste ano teve recorde de engajamento: “Foi uma das edições com a maior participação dos últimos anos”. Ele também destacou que o sucesso da olimpíada no DF só é possível graças à parceria com a Secretaria de Educação, que garante o bom andamento de todas as etapas. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Gamifica leva cursos de criação de jogos a escolas públicas do Distrito Federal

A terceira edição do projeto Gamifica, que oferece cursos de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos em escolas públicas do Distrito Federal, será concluída em outubro. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres), abriu 1.250 vagas distribuídas em cinco polos. Ao final, os estudantes receberão minicomputadores montados a partir de equipamentos TV Box doados pela Receita Federal, com acesso a todos os programas necessários para o aprendizado. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação. A proposta é incentivar o empreendedorismo e preparar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. “O Gamifica vai muito além da criação de jogos digitais. É uma porta de entrada para que nossos jovens se qualifiquem em áreas altamente demandadas pelo mercado de trabalho. Estamos preparando uma geração que não apenas joga, mas que cria, inova e encontra novas oportunidades a partir desta formação”, destaca o secretário da Secti-DF, Rafael Vitorino. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a diretora do projeto Gamifica, Silvani Nogueira, a proposta nasceu com o objetivo de “virar a chave” na vida dos estudantes. Muitos deles passam horas jogando, mas sem perceber que os games podem ir além do lazer e se tornar oportunidade de profissionalização. “Queremos mostrar que o jogo pode abrir um leque de possibilidades, porque trabalhamos com três eixos: design, marketing e desenvolvimento. Dentro dessas áreas, o aluno pode desenvolver jogos eletrônicos ou até aplicar o conhecimento em outras frentes. Temos casos de estudantes que já começaram a ganhar dinheiro, como na produção de conteúdo para redes sociais e venda de produtos com estratégias de marketing aprendidas no curso”, explica. A diretora destaca ainda o caráter empreendedor da iniciativa. O curso, segundo ela, não se limita à formação técnica, mas incentiva os jovens a se enxergarem como profissionais em potencial em diferentes ramos. “O marketing, o design e o desenvolvimento permitem que o estudante siga vários caminhos. O nosso trabalho é justamente ampliar esse horizonte de possibilidades profissionais”, afirma. Atualmente, o Gamifica funciona em cinco polos: no Centro de Ensino Médio 1 do Guará, no CED Incra 8 (Brazlândia), no CED 14 e no CED 16 (Ceilândia), além do Centro Educacional do Lago. A faixa etária dos participantes começa a partir dos 13 anos, geralmente estudantes do 9º ano em diante. O projeto passou por uma fase de pré-produção em janeiro de 2024, quando foram estruturadas as salas de aula, com bancadas, computadores, cadeiras e internet. As aulas começaram em fevereiro deste ano e seguem até outubro, com possibilidade de prorrogação. Lucas Dias, 17 anos, viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional Grande parte dos participantes é formada por estudantes em situação de vulnerabilidade social. Eles vêm de diferentes cidades do DF, como São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã, e também do Entorno, como Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental. A escola oferece transporte e alimentação, para facilitar a permanência dos jovens. Apesar da preferência para estudantes matriculados nas unidades de ensino, o curso também abre vagas para a comunidade em dias específicos. Oportunidade Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga. Para ela, a iniciativa abre caminhos de profissionalização e oferece oportunidades que muitos estudantes dificilmente teriam acesso em outros espaços. Ela conta que já percebe mudanças entre os alunos. “É um curso que também aborda o empreendedorismo, e alguns estudantes já começam a se interessar por esse tema. Recentemente, eles conseguiram produzir um jogo do zero, até chegar à versão final funcionando, e isso aumentou muito o interesse. Tanto que as turmas do Gamifica estão entre as primeiras a serem preenchidas”, destaca. Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga Na escola, que funciona em tempo integral, os alunos têm pela manhã a formação geral básica e, à tarde, podem escolher entre diversas trilhas e atividades. O Gamifica e os jogos digitais fazem parte dessa etapa, mas a participação depende da inscrição voluntária dos estudantes, o que reforça o engajamento deles no projeto. O estudante Marcos de Jesus, 16, conta que se inscreveu no curso por causa do interesse em tecnologia da informação. “Quero seguir na área de TI e o Gamifica já me ajuda a aprender conceitos de informática e a me interessar cada vez mais por computadores. A parte que mais gostei foi a programação, embora não me identifique muito com desenho”, comenta. Para ele, a oferta do curso dentro da escola é um diferencial: “Facilita bastante, porque muitas escolas não oferecem esse tipo de programa. Ter essa oportunidade aqui é algo novo e muito bom.” O mesmo entusiasmo é compartilhado por Lucas Dias, 17, que viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional. “É uma grande oportunidade, porque eu queria um curso de programação e sei que vai me ajudar no mercado de trabalho”, afirma. Ele destaca a união da turma e a qualidade das aulas como pontos positivos. “O que eu achei mais desafiador foi a programação, mas é isso que me motiva. Ter acesso a esse tipo de curso, ainda mais de forma gratuita, é muito importante, principalmente para quem não teria condições de pagar”.

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Alfaletrando lança livro escrito por servidoras da Educação

Uma manhã com música, poesia e rima na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará. Nesta sexta-feira (15), foi celebrada a cerimônia de lançamento do livro Prazer em te conhecer!, idealizado pelas servidoras Renata Leal e Cinthia Cortes para o programa Alfaletrando, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A obra une história, ilustrações e recursos lúdicos para transformar o aprendizado em uma experiência mágica na alfabetização dos alunos. A protagonista da obra é a Alfaletrinha, personagem que convida as crianças a embarcar em uma jornada divertida e cheia de descobertas pelo universo das letras. A história, rimada e de fácil compreensão, foi pensada para tornar o aprendizado mais significativo, unindo recursos visuais e auditivos a momentos lúdicos que estimulam a imaginação. Hélvia Paranaguá (de branco, abaixada ao centro): "A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências" | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Estou muito feliz por essa iniciativa importante e necessária para a educação do Distrito Federal. A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências. É uma alegria enorme ver iniciativas como essa florescerem aqui no DF e inspirarem outras redes do país”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.  A coordenadora do programa Alfaletrando na CRE Guará e uma das autoras do livro, Cínthia Cortes, contou que a obra nasceu a partir do diagnóstico das fragilidades da alfabetização identificadas nas escolas do Guará. “O livro surgiu da necessidade que identificamos ao analisar os resultados de avaliações de larga escala, como a prova de alfabetização aplicada no fim do ano. Pensamos em um material que o professor pudesse usar diretamente em sala de aula, com palavras simples, visual atrativo e todo rimado”, explicou. Brincar e aprender O ilutrador Alexandre Pessoa, entre as autoras, se inspirou nas necessidades dos próprios alunos para criar a identidade visual do projeto O projeto também contou com a participação do professor da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural e ilustrador do livro, Alexandre Pessoa. O docente falou sobre o processo criativo da obra, inspirado nas necessidades de sua turma do 2º ano do ensino fundamental. “Quando recebi o convite, pensei no que os meus alunos mais precisavam, e coloquei todo o meu propósito no projeto. Desenvolvi a boneca do jeito que a Cinthia queria, mas sempre pensando em maximizar a alfabetização da minha turma e de todas as crianças”, apontou. Para o docente, o papel da ilustração é fundamental no aprendizado. “Às vezes, a imagem conta mais histórias do que o próprio texto, porque permite que a criança imagine situações além do que está escrito.” Lúdico e interativo  [LEIA_TAMBEM]Além do livro, foram criados jogos, músicas, boneca e desenho animado, todos protagonizados por Alfaletrinha. Cada uma das 14 unidades escolares do Guará que atendem o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) receberá um kit com o livro, jogos e um QR Code para acessar as canções. A personagem também visita as escolas, aproximando as crianças da história e incentivando o hábito da leitura, mesmo em um cenário marcado pelo uso intenso das telas e das redes sociais. “Existe uma quebra muito grande da educação infantil para o ensino fundamental, e precisamos manter a ludicidade também nessa etapa. Eles ainda são crianças e precisam desse estímulo”, destacou a autora do livro e articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Renata Leal. Além do livro, a iniciativa conta com um podcast voltado para professores, jogos de trilha e uma versão no Roblox. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Escola do Gama recebe ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil

O escritor Edis Henrique é o convidado especial da caravana literária promovida pelo 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nas escolas públicas do Distrito Federal e Entorno. O autor premiado estará no Centro Educacional (CED) Casa Grande, no Gama, nesta quinta-feira (14), conversando com alunos de manhã e à tarde. O encontro integra o calendário de ações promovidas pela organização da premiação como parte do projeto literário da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A próxima ação do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil está marcada para o Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Oeste (Asa Sul), no dia 18, com Elias Dourado. Depois, é a vez da Escola Classe 2 (Guará), com Mel Corgozinho, no dia 19; e do CED Agrourbano Ipê (Riacho Fundo), no dia 22, com Ryan Maia. A conclusão será no CEM Taguatinga Norte, no dia 26, com a participação da escritora Mariana Negreiros. A proposta é incentivar os estudantes a se expressarem por meio da escrita e reforçar o incentivo à produção poética dos jovens do Distrito Federal. Promovido pela Secec em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país e destaca-se como uma das poucas iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética para essa faixa etária. A divulgação dos finalistas será feita em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. Jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos | Foto: Divulgação/Secec Premiação Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa valorizar a produção poética de estudantes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) e também garante acessibilidade, por meio do uso de Libras e audiodescrição nas ações e eventos. A coletânea com os poemas selecionados terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. "Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Incentivo Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil é uma ferramenta importante para incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. “Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais”, destaca. O coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, observa que “o Brasil vive um cenário preocupante no que diz respeito à leitura: pesquisas mostram que lemos pouco, e menos ainda por prazer. No DF, apesar de termos um dos melhores índices educacionais do país, o acesso ao livro e o hábito de ler ainda precisam ser urgentemente fortalecidos. O Prêmio Candanguinho coloca a palavra escrita nas mãos de crianças e adolescentes, não como obrigação escolar, mas como um espaço de criação, liberdade e descoberta de si. Entre as ações do prêmio, destacam-se as palestras com autores jovens, que falam a mesma língua dessa geração e inspiram, pelo exemplo, novos leitores e escritores. É um convite para que a nova geração perceba que a poesia não é apenas literatura, é ferramenta de pensamento, expressão e transformação social”. [LEIA_TAMBEM]Sobre o autor O jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos, com incentivo de professores da escola em que estudava, o Colégio Estadual Maria Abadia Meireles Shinohara. O segundo livro do autor, nomeado Eu que chorei este mar, foi publicado anos mais tarde, em 2022. A obra mais recente reúne 22 narrativas curtas que abordam o tema familiar, a passagem do tempo e a violência. Em 2023, foi um dos contemplados no Prêmio OEI de Cuentos de Ciencia y Tecnología com o texto Antropoceno, publicado em Buenos Aires. Foi um dos ganhadores, em 2020, do 52º Concurso Literário de Contos do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), com o texto As primeiras chuvas de outono. No mesmo ano ficou em primeiro lugar no concurso de contos da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), com o texto A onça. Publicou, também, o conto A vitrine na revista literária Trema. Apaixonado pela literatura, quando não está perdido nas páginas de um livro, está escrevendo as próprias histórias. Serviço 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil Inscrições: até 31 de agosto Categorias de estudantes: crianças de 6 a 12 anos; adolescentes de 13 a 17 anos; crianças e adolescentes com deficiência, de 6 a 17 anos Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena Abrangência: crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF Publicação: coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) Informações e regulamento: premiocandanguinhopoeta.com.br Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Inaugurada primeira escola pública do Jardins Mangueiral, com investimento de mais de R$ 15 milhões

Ir a pé para a escola, acompanhada da mãe, conversando enquanto o cachorro participa da caminhada. Parece cena de filme, mas é a nova realidade de Isabella Bianca da Silva, 13 anos, aluna do oitavo ano, e de tantos outros estudantes e pais que hoje comemoram a chegada do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral, inaugurado nesta quinta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha.  Ibaneis Rocha: "Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília É a primeira instituição de ensino construída do zero e entregue à comunidade na região, que hoje ultrapassa os 20 mil habitantes. Para tirar o projeto do papel, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 15,3 milhões. A previsão é que o Jardins Mangueiral ganhe outras três unidades, sendo uma escola classe, um centro de ensino fundamental e um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi). “Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo. Daqui a uns dias, estaremos aqui novamente para inaugurar o Cepi, que não tinha nessa região. Temos mais duas escolas para entregar aqui e, assim, conseguimos fazer com que todos os moradores possam matricular seus filhos desde a primeira infância até a fase adulta. Isso é um desejo nosso que está se concretizando", afirmou o governador Ibaneis Rocha.  Emocionado, o chefe do Executivo destacou que a inauguração é fruto do planejamento feito no início de sua gestão: “Eu estou muito feliz aqui hoje. Foi uma visita bastante emocionante porque vi de perto a alegria das crianças e o carinho delas ao tratar comigo. Eu já estou no sétimo ano de governo, caminhando para o final da minha caminhada no governo e eu vejo a alegria das pessoas quando me recebem. Isso me deixa de coração muito feliz e é sinal da energia positiva que essas crianças passam para a gente”.  A nova escola poderá receber até 1,2 mil alunos, de 6 a 17 anos, distribuídos em 18 salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A instituição tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos em um terreno de quase 6 mil m². O espaço, com 18 salas de aula, foi planejado para acolher estudantes dos 6 aos 17 anos matriculados do primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, que agora terão a oportunidade de estudar em uma escola perto de casa. “Essa é a primeira escola que o Jardins Mangueiral recebe. Os estudantes daqui eram distribuídos em São Sebastião e até mesmo no Plano Piloto. Com mais essa entrega, a gente consegue concentrar tudo aqui. Foram mais de R$ 15 milhões investidos nessa belíssima obra porque esse é o padrão do nosso governo. É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá comemora a primeira escola do Jardins Mangueiral: "É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes"  A obra do CED Jardins Mangueiral ficou a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e contou com aporte financeiro do governo federal. “Essa escola é um exemplo de padrão que vamos seguir. Até o final de 2026, vamos entregar outras instituições de ensino iguais a essa, nessa mesma qualidade, porque sabemos a importância que a educação tem para transformar vidas”, defendeu o presidente da Novacap, Fernando Leite. "Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças" Celina Leão, vice-governadora “A educação é, sem dúvida, uma prioridade no Distrito Federal. Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças. A educação transforma, acolhe e abre caminhos, e é isso que trabalhamos todos os dias para levar à nossa população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Para quem dependia de ônibus escolares e outros meios de transporte, estudar perto de casa, em um prédio novinho em folha, com salas bem-equipadas, biblioteca, quadra coberta e até sala de música, traz mais comodidade e qualidade de vida que refletem em bons resultados dentro de sala de aula.   “Dá gosto de vir para a escola", diz a estudante Julia Beatriz “Quando cheguei no primeiro dia de aula, o coração acelerou. Eu vi que tinha armário para gente guardar nosso material, igual nos filmes. Os quadros são de vidro, os professores nos receberam com muito carinho. Dá gosto de vir para a escola”, disse emocionada a aluna do nono ano, Julia Beatriz Fernandes Costa, de 14 anos. A obra também contemplou a construção de um castelo d’água, central de GLP, paraciclos, guarita, estacionamento e uma quadra coberta com 719,64 m², onde há vestiários e depósito. Evellyn Sousa: "Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença” Para a aluna Evellyn Sousa, de 14 anos, a estrutura da nova escola é diferente de todas as outras pelas quais já passou. “Quando entrei, senti que eu não estava mais nesse mundo”, contou a garota. “A escola é muito nova, tem uma vibe muito bonita. Eles se preocuparam com cada detalhe: as plantas, as luzes. Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença.” Já para o aluno do segundo ano do ensino médio, Pedro Ribeiro, 16 anos, o colégio é sinônimo de mais autonomia. “Antes eu dependia dos meus pais para tudo, eles que me levavam e buscavam na escola. Agora eu venho de bicicleta ou de ônibus, e é bem mais rápido. A rotina fica mais fácil, eu chego mais cedo em casa, consigo estudar mais.” Hoje o CED atende 985 alunos, incluindo 68 com algum tipo de deficiência, que contam com salas e estruturas adaptadas e acessíveis para garantir a inclusão no ambiente escolar. “A escola pública é a que melhor acolhe os alunos com deficiência”, defende o diretor Jardel Câmara. "A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora" Andréia Dias, mãe de aluna Para a mãe Andréia Dias Araújo, 40, a segurança é o principal benefício que ganhou após a inauguração do CED Jardins Mangueiral: “A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora. A minha filha pode ir e voltar da escola sozinha ou de bicicleta. Isso é muito bom porque os pais podem se organizar e ter mais tempo de qualidade também. Então é realmente uma praticidade muito positiva para nós”. Não são só os alunos e famílias que ganham com o novo espaço. O CED conta com 96 funcionários, entre professores, monitores e funcionários terceirizados. “Essa é uma escola pronta, e a engenharia foi muito feliz. Antes de formar alunos, nós formamos cidadãos. Aqui, a gente consegue dar prosseguimento ao ensino do estudante que sai do ensino fundamental e já entra no médio. Então, nos dá a oportunidade de conhecer, de forma integral, tanto o aluno quanto a sua família”, relatou o diretor Jardel. Um novo bairro Hoje com uma escola, Unidade Básica de Saúde e novas moradias, o Jardins Mangueiral cresce e se desenvolve com tantas obras de infraestrutura e modernidade promovidas por este GDF. “Hoje eu tenho tudo na minha porta: transporte, um postinho de saúde maravilhoso e essa escola, que foi um sonho realizado. A segurança do nosso bairro é maravilhosa”, descreveu a estudante Ana Cláudia Pimenta da Silva, de 37 anos, mãe de Isabella Bianca. Ana Cláudia Pimenta da Silva comemora que, com a nova escola, poderá almoçar junto com a filha, Isabella Bianca [LEIA_TAMBEM]Moradora da região há 13 anos, ela lembra da dificuldade que tinha para levar a filha à escola: “Ela estudava no Lago Sul. Saía de casa muito cedo e chegava muito tarde. Era uma hora e meia de transporte. Hoje ela tá aqui em cinco minutos. Acorda mais tarde, toma café da manhã, chega cedo em casa. A gente consegue almoçar juntas. A gente é grata pelo governador, grata pela administração do GDF, porque agora eu tenho paz e a tranquilidade de saber que minha filha está em uma escola como essa”, completou Ana Cláudia. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o compromisso é de que, assim como o Jardins Mangueiral, os novos bairros do Distrito Federal ganhem a infraestrutura necessária para acolher a população: “Nós temos tido um cuidado muito especial com essas novas áreas, como aqui no Mangueiral, que não tinha Unidade Básica de Saúde, e nós entregamos, não tinha mobilidade nem escolas e isso prejudicava quem morava aqui. Então, estamos lançando em todos os outros bairros para que eles já venham com escolas, creches, unidades de saúde e pontos de atendimento do governo”.

Ler mais...

Thumbnail

Curso Cidadania no Trânsito forma 256 alunos nesta quinta (3)

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal realiza, nesta quinta-feira (3), a entrega de certificados a 256 alunos da 4ª edição do curso Cidadania no Trânsito. A cerimônia acontecerá em dois horários: das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30, no auditório da autarquia, localizado no prédio ao lado da Secretaria de Segurança Pública. O curso Cidadania no Trânsito para estudantes do ensino médio é uma das ações pedagógicas do programa Detran nas Escolas | Foto: Divulgação/Detran-DF O curso, direcionado a estudantes do ensino médio, faz parte do processo de habilitação de condutores e é oferecido em escolas públicas do DF como atividade extracurricular, conforme previsto na Resolução nº 265/2007 do Conselho Nacional de Trânsito – Contran. A capacitação busca formar condutores conscientes e capazes de aplicar a legislação e a condução defensiva, colaborando para uma convivência mais harmônica e respeitosa no trânsito. [LEIA_TAMBEM]Neste ciclo, participaram do projeto as 11 escolas: CED Incra 8 de Brazlândia, Escola Técnica de Santa Maria, CEM 804 do Recanto das Emas, CEM 414 de Samambaia, CEM Setor Oeste, CEMI do Cruzeiro, CEMI de Taguatinga, CEM 1 do Gama, CED 1 do Riacho Fundo II, CEM 1 de Sobradinho e CEM 1 do Paranoá. Os estudantes produziram vídeos relacionando os conteúdos trabalhados em sala de aula com o tema "Desacelere. Seu bem maior é a vida". Entre os trabalhos apresentados, foram selecionados cinco de maior destaque entre as escolas participantes, que serão exibidos na cerimônia de encerramento do ciclo. Na seleção dos trabalhos, foram observados os seguintes critérios: originalidade, adequação ao slogan e ao conteúdo das disciplinas ministradas. Cidadania no Trânsito O curso Cidadania no Trânsito para estudantes do ensino médio é uma das ações pedagógicas do programa Detran nas Escolas, realizado pelo Detran-DF em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 05/2020. Com carga horária total de 90h/a, o curso é dividido em dois módulos: um com 45h/a na 2ª série e outro com 45h/a na 3ª série do ensino médio. Atualmente, o curso está na 4ª edição e já formou aproximadamente 850 estudantes das 14 coordenações regionais de ensino (CRE). *Com informações do Detran-DF

Ler mais...

Thumbnail

Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente

Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes.  “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia.  Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais  Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública do DF mobiliza escolas para garantir acesso dos alunos ao Enem 2025

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram nesta segunda-feira (26), e as escolas públicas do Distrito Federal já se mobilizam para apoiar os estudantes. No mesmo ritmo do calendário nacional, unidades da rede pública organizam mutirões nos laboratórios de informática, para oferecer suporte direto aos alunos do 3º ano na hora de se inscrever. O procedimento deve ser feito pela Página do Participante até o dia 6 de junho. Estudantes da rede pública têm suporte nas escolas para se inscrever para o Enem | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste ano, uma novidade facilitou o processo: os estudantes matriculados no 3º ano do ensino médio da rede pública foram automaticamente isentos da taxa de inscrição, sem a necessidade de solicitar a isenção. O sistema já considera um pré-cadastro feito pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O Enem é, hoje, a principal porta de entrada para universidades públicas e privadas, além de possibilitar o ingresso em programas como o SiSU e o Prouni”, destaca o diretor de Ensino Médio da Secretaria de Educação, Euclides Chacon. Ele ressalta que, para muitos alunos, é por meio dessa avaliação que surgem oportunidades que antes pareciam distantes. Além do ingresso em instituições de ensino, o exame também amplia horizontes e perspectivas. “O bom desempenho pode garantir bolsas e financiamentos em faculdades particulares, o que amplia as chances de formação acadêmica e profissional. O Enem abre portas que vão muito além do vestibular tradicional, e oferece caminhos para quem sonha em cursar uma graduação e mudar a própria realidade”, afirma o diretor. "Vivemos em uma região periférica, e nosso objetivo é mostrar que é possível chegar à UnB", diz o diretor do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, Ezio de Oliveira As ações de apoio aos estudantes mostram que o cuidado com a educação está presente em todos os cantos do Quadradinho. O diretor do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, Ezio de Oliveira, explicou como a escola tem se preparado para ajudar os alunos a enfrentarem os vestibulares com mais confiança. “A gente começa esse trabalho desde a sala de aula. Os conteúdos programáticos são voltados para o Enem e para o PAS (Programa de Avaliação Seriada). Temos um projeto de provas bimestrais, que são corrigidas automaticamente. Os alunos recebem um boletim de desempenho com a quantidade de acertos e erros”, detalha. Somente no CEM 01 de Brazlândia, cerca de 350 alunos devem se inscrever no Enem. Lá, os alunos realizam uma prova simulada por bimestre, totalizando quatro provas por ano. Elas são elaboradas nos moldes do Enem e do PAS, separadas por cadernos de Ciências Humanas, Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza, além da redação. Quando começaram esse projeto, a escola aprovava cerca de 12 a 15 alunos na Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, a aprovação dos estudantes chega a 100 por ano, graças a essas metodologias. "A escola nos ajuda de muitas formas. O que mais noto são os professores, que são excelentes", diz Pedro Areda O impacto dessas avaliações, segundo o diretor, é perceptível. “Eles estão esperançosos. Vivemos em uma região periférica, e nosso objetivo é mostrar que é possível chegar à Universidade de Brasília (UnB). Queremos que o aluno de escola pública tenha acesso à universidade pública.” O estudante Pedro Areda, 17, destaca a estratégia pedagógica adotada pela escola como diferencial na preparação para o Enem. Para ele, a familiaridade com o modelo da prova traz mais segurança no dia do exame.  “A gente já viu antes, já teve contato, então cria uma afinidade que faz diferença”. Pedro reconhece o apoio da escola como essencial nesse processo. “A escola nos ajuda de muitas formas. O que mais noto são os professores, que são excelentes. Estão o tempo inteiro tentando ensinar, ajudar, fazer o que podem dentro do que conseguem. Em todas as matérias, em todos os projetos, eles tentam nos preparar da melhor forma possível.” Alice Oliveira tirou nota 9 na redação, no PAS 1, o que a motivou a se empenhar mais na preparação para conseguir uma vaga em odontologia Participante ativa das atividades de preparação para o vestibular oferecidas pela escola, a aluna Alice Oliveira, 17, sonha em cursar odontologia. Para ela, as provas aplicadas no colégio são bastante semelhantes às dos cursinhos preparatórios e contribuíram diretamente para um bom desempenho no PAS 1. Foi em uma dessas avaliações que ela tirou nota 9 na redação, resultado que a motivou a levar a preparação mais a sério. Antes disso, nem cogitava tentar uma universidade federal, mas a experiência positiva a levou para essa possibilidade. Do outro lado da cidade [LEIA_TAMBEM]O Centro Educacional 08 do Gama mantém uma tradição de preparar os estudantes para vestibulares, com foco especial no Enem. A expectativa é que cerca de 100 estudantes do terceiro ano realizem a inscrição para o exame este ano.  Segundo o diretor Francisco Sobrinho, a escola inicia esse processo ainda na inscrição, com apoio direto aos alunos. “Fazemos questão de orientar os estudantes durante a inscrição, que acontece no laboratório de informática da própria escola. Monitores e professores acompanham cada passo, pois percebemos ao longo dos anos que uma das maiores dificuldades dos alunos era justamente no momento de se inscrever corretamente”, explica. A preparação, no entanto, vai muito além desse momento inicial. Desde o começo do ano letivo, os professores trabalham com simulados, correções de redações e conteúdos voltados especificamente para o Enem. Há profissionais que aplicam redações cronometradas e corrigem uma por uma, apontando os erros e orientando os alunos individualmente. O engajamento dos alunos também é um ponto forte. O CED 8 disponibiliza três espaços para estudo: uma sala dedicada a quem faz cursinhos online, o laboratório de informática com quase 30 computadores e o auditório, que comporta cerca de 40 estudantes. Alguns alunos também utilizam a sala de leitura da biblioteca. “Eles estão esperançosos, e nosso trabalho é fazer com que se sintam preparados. Inclusive, queremos incentivar ainda mais as inscrições, até porque, este ano, o Enem poderá valer como conclusão do ensino médio. E com a isenção automática da taxa para alunos da rede pública, tudo ficou ainda mais acessível”, completa o diretor.

Ler mais...

Thumbnail

Filme ‘Desmemórias’ é exibido em escolas públicas e em sessão gratuita no Cine Brasília

A arte cumpre melhor seu papel quando é vista por mais gente. É por isso que o filme Desmemórias, uma produção brasiliense, tem rodado a cidade em sessões seguidas de debates em escolas públicas do Distrito Federal. E no próximo domingo (25), às 18h, a obra será mostrada gratuitamente em uma sessão aberta a todos no Cine Brasília. Filme brasiliense Desmemórias começou a ser exibido em escolas públicas do DF | Foto: Juliano Chiquetto Ambientado na capital federal, o longa entrelaça a história da protagonista, Narcisa, à da própria cidade. Ao longo da trama, ela enfrenta os desafios da demência e as consequências em suas relações afetivas. A história provoca uma reflexão sobre o papel da memória na construção das nossas identidades. [LEIA_TAMBEM]As exibições em escolas públicas começaram nesta quinta-feira (22), no Centro de Ensino Fundamental (CED) 03 do Gama. "É uma das maiores escolas do Gama, que atende a várias faixas etárias, desde crianças até adultos. Inclusive, há uma turma à noite que é só de idosos", conta Guilherme Angelim, produtor executivo do filme. A próxima unidade a ser visitada é o Centro Educacional Gisno, na Asa Norte. A recepção nos colégios, aponta Angelim, tem sido "das melhores": "[É uma ação importante, porque] aqui em Brasília, os níveis de demência são um pouco grandes. Também é importante por ser um filme daqui, por mostrar a cidade e, principalmente, por serem escolas públicas. E a gente consegue alcançar não só os alunos, mas também os professores". O produtor também revela, agora, boas expectativas para a sessão de Desmemórias no domingo, no Cine Brasília. "Esperamos casa cheia, a gente espera que seja um grande lançamento. A equipe em si do filme tem uma relação afetiva e a gente espera que todos gostem. É um filme emocionante, que faz chorar, que toca de alguma forma. E a gente espera que toque o coração de cada um e que sensibilize para essa questão da demência", arremata.

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para o programa Pontes para o Mundo são prorrogadas até o dia 29

As inscrições para participar da vivência internacional Pontes para o Mundo foram prorrogadas até o dia 29 deste mês. O programa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovido pela Secretaria de Educação (SEEDF), tem como público estudantes do ensino médio regular e do ensino médio integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública. As informações sobre a seleção estão no edital de inscrição e devem ser lidas com bastante atenção para verificar se o interessado atende aos pré-requisitos para participar do programa.  Arte: Secretaria de Educação  O estudante deve ter idade entre 16 e 18 anos (incompletos) até a data do retorno ao Brasil, estar cursando o 2º ano do ensino médio em escola pública, ter obtido média mínima seis em todas as disciplinas cursadas na 1ª série do ensino médio e ter frequência mínima de 80% no ano letivo de 2024.  Para inscrever-se, é preciso passar por duas fases. Na primeira, o aluno deve procurar a secretaria da escola onde estuda, levando a documentação exigida no edital, e informar o número de matrícula e um endereço de e-mail válido. Na segunda fase do processo, será aplicada presencialmente uma avaliação para verificar a proficiência do discente na língua inglesa. Resultado da seleção Para participar, o aluno deve ter entre 16 e 18 anos até o retorno para o Brasil e ainda estar no 2º ano do ensino médio, entre outros requisitos | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação As vagas serão distribuídas entre as 14 coordenações regionais de ensino (CREs), e todas as informações necessárias para efetuar o cadastro, bem como o cronograma com as datas de cada etapa do processo de seleção constam no edital de abertura.  O resultado será divulgado no site da SEEDF. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail pontesparaomundo@se.df.gov.br, de segunda a sexta-feira, sendo respondidas em até dois dias úteis. Principais dúvidas O requisito mínimo de idade (16 anos) que consta no edital de inscrição foi definido para facilitar a validação da documentação do estudante pelas autoridades estrangeiras, com o intuito de viabilizar a estadia no país de destino. Essa decisão teve como base a legislação do Reino Unido, uma vez que são necessários trâmites mais complexos para a admissão de alunos mais novos. Os estudantes selecionados ficarão hospedados em casas de família e receberão ajuda de custo no valor de 300 libras esterlinas por mês ao longo do intercâmbio A decisão de exigência de que o adolescente esteja matriculado na 2ª série do ensino médio foi tomada vislumbrando a continuidade do estudante na rede pública de ensino no ano seguinte. O objetivo é que ele atue, quando estiver no 3º ano, como um embaixador local do programa, inspirando os colegas e participando dos eventos que a coordenação da vivência internacional promoverá para a sua divulgação e sustentabilidade. [LEIA_TAMBEM]Os alunos contemplados pelo programa ficarão hospedados em casas de família, chamadas host families, que têm bastante experiência na recepção de estudantes estrangeiros. Na casa, o discente fará o café da manhã e o jantar. No college (escola), será servido o almoço. Aos finais de semana e feriados, todas as três refeições serão servidas pela família que hospedará os adolescentes. Os responsáveis não terão custos com a viagem nem com a emissão dos  documentos como visto e passaporte. Todas as despesas serão pagas pela Secretaria de Educação. Os estudantes receberão uma ajuda de custo no valor de 300 libras esterlinas por mês ao longo do intercâmbio, em três parcelas, e também uma parcela equivalente a 300 libras antes do embarque, para a aquisição de malas, roupas e outros itens para levar.  Adicionalmente, cada estudante terá garantido o seguro-saúde custeado pelo GDF. A família terá apenas que levar o jovem ao aeroporto para a viagem e buscá-lo quando retornar. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Ações educativas marcam o Dia de Combate ao Abuso Infantil

Em referência ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Educação (SEEDF) vem promovendo uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) no dia 9 deste mês. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, durante o seminário: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Tendo como tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”,  a ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O seminário reuniu 150 orientadores educacionais das 14 coordenações regionais de ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade.  “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes”, declarou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. “Os orientadores educacionais que estão nas escolas muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos.” Encaminhamento e união  Ana Cláudia Carpaneda, orientadora da EC 209 Sul: "É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas” [LEIA_TAMBEM]Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, pontuou Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.  Durante o evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, enfatizou: “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”. *Com informações da Secretaria de Educação  

Ler mais...

Thumbnail

Educação de Jovens e Adultos receberá livros didáticos por meio do PNLD

As escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) já podem realizar a escolha dos novos livros didáticos que serão utilizados entre 2026 e 2029. A seleção faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que tem como objetivo garantir materiais de qualidade para apoiar o trabalho e fortalecer a aprendizagem dos estudantes. A escolha deve ser feita pelos professores escolares no sistema PNLD Digital, até o dia 23 de maio.  A escolha dos livros é feita de forma autônoma e democrática, com registro em sistema oficial do MEC, e os livros escolhidos são posteriormente enviados gratuitamente às escolas públicas | Foto: Mary Leal/SEEDF A chegada de novos materiais didáticos representa uma importante oportunidade para o fortalecimento da EJA, modalidade essencial para a ampliação do acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. “É com muita alegria e entusiasmo que recebemos o PNLD EJA. A EJA ficou 10 anos sem receber material didático por meio desse importante Programa, que objetiva garantir a todos os estudantes e professores o acesso a materiais de qualidade, com orientações e atividades voltadas às suas especificidades", celebra Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Para o primeiro segmento da EJA (anos iniciais do ensino fundamental), cada escola poderá escolher até três coleções: Práticas de Alfabetização e de Matemática, Práticas em Linguagem e Cultura Digital e Práticas do Mundo do Trabalho e Territórios.  [LEIA_TAMBEM] Já para o segundo segmento (anos finais), será possível selecionar até seis coleções: Práticas em Ciências da Natureza, Práticas em Ciências Humanas e Arte, Práticas de Leitura e Escrita, Práticas em Língua Estrangeira (Espanhol), Práticas em Língua Estrangeira (Inglês) e Práticas em Matemática. Guia das obras As obras estão disponíveis no Guia Digital do PNLD, que apresenta resenhas e versões completas dos livros, além de orientações sobre o processo de escolha. O cadastro prévio dos diretores é obrigatório para acessar o sistema, e o manual com as instruções está disponível para download. Mesmo as escolas que optarem por não receber nenhuma coleção devem registrar sua decisão no sistema. No caso das coleções de Práticas em Língua Estrangeira — Inglês e Espanhol —, as escolas devem estar atentas: apenas as que lecionam ambas as disciplinas devem solicitar os livros dos dois componentes. Instituições que oferecem apenas um dos idiomas devem registrar no sistema a opção “Não desejo receber obras” para o idioma não ministrado. Todas as orientações sobre os procedimentos estão disponíveis na página oficial da Escolha PNLD EJA - 2026 a 2029. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Governadora em exercício discute demandas e investimentos com diretores de escolas públicas

Governo do Distrito Federal · GOVERNADORA EM EXERCÍCIO DISCUTE DEMANDAS E INVESTIMENTOS COM DIRETORES DE ESCOLAS PÚBLICAS A governadora em exercício Celina Leão se reuniu, nesta quinta-feira (15), com diretores de escolas públicas da regional de ensino de Sobradinho, que contempla Fercal e Sobradinho I e II, com aproximadamente 25 mil estudantes matriculados. Ao todo, 47 gestores compareceram ao encontro para repassar as demandas em relação às necessidades de cada instituição. De lá, a governadora visitou a Escola Classe 25 da cidade e almoçou no restaurante comunitário. “A ideia dessas reuniões bem rápidas é para que a gente possa escutá-los diante das grandes demandas que temos em cada cidade. Estamos aqui para discutir e ter uma percepção do que vocês precisam. Quero ver o que a gente consegue resolver a curto prazo e vamos levantar essas demandas repassadas por vocês aqui”, afirmou Celina Leão. Ao todo, 47 gestores compareceram ao encontro para repassar as demandas em relação às necessidades de cada instituição | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Os gestores também levaram demandas sobre aquisição de equipamentos, ajustes na merenda escolar e reforma das unidades escolares. Além da governadora em exercício, Celina Leão, participaram da reunião o deputado distrital João Cardoso; o chefe da Assessoria de Acompanhamento de Projetos da vice-Governadoria do DF, Denilson Bento da Costa; o chefe da Assessoria de Relações Institucionais da vice-Governadoria do DF, Estevão Reis; o assessor jurídico da Regional de Ensino de Sobradinho, Alexandre Galdino; e o chefe de gabinete da Administração Regional de Sobradinho II, Marco Aurélio Vieira de Souza. Governo presente Com o objetivo de se aproximar da comunidade, a governadora em exercício Celina Leão aproveitou a agenda em Sobradinho II para visitar a Escola Classe 25 da cidade. De lá, Celina Leão fez uma parada no restaurante comunitário da região. Arroz branco, feijão carioca, peito de frango ao molho de manjericão e macarrão parafuso ao alho e óleo foram o cardápio para receber a governadora em exercício. A comida também foi elogiada pelos moradores, como é o caso do ambulante Damião Alves da Silva, de 56 anos. “Eu gosto muito daqui. Venho todos os dias. Isso que fazem por nós é excelente. O governo tem olhado pela gente, reformou tudo, olha só como ficou bonito e confortável para nós", avaliou Damião.

Ler mais...

Thumbnail

Fórum do Ensino Fundamental abre chamadas para práticas exitosas

A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou o edital de chamamento para o envio de relatos de práticas pedagógicas exitosas que serão apresentados no Fórum do Ensino Fundamental 2025 e publicados durante o evento. A iniciativa valoriza experiências significativas promovidas nas escolas públicas e promove a troca de saberes entre educadores da rede. Assim como no Fórum do Ensino Fundamental de 2024, o deste ano está aberto à participação de profissionais ativos ou temporários | Foto: Jotta Casttro/SEEDF  As inscrições são gratuitas e vão até o dia 19 deste mês, podendo ser feitas exclusivamente por meio do site da SEEDF. Podem participar profissionais efetivos ou temporários que atuem nos anos iniciais ou finais do ensino fundamental, nos níveis local ou intermediário. Cada trabalho pode ter até três autores, e cada profissional poderá submeter até dois relatos, mesmo como coautor. Para ser aceito, o relato deve apresentar uma prática efetivamente implementada em 2024 ou 2025 que tenha gerado resultados positivos, ainda que parciais. É preciso enviar título, resumo, desenvolvimento da prática, resultados, referências, além dos termos de cessão de direitos autorais e, quando necessário, autorizações de imagem e voz. O fórum será realizado de 6 a 8 de outubro no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília. O evento tem como objetivo divulgar experiências que contribuam com a equidade, a inclusão e a aprendizagem dos estudantes, por meio de estratégias inovadoras desenvolvidas por professores, gestores e coordenadores pedagógicos. Categorias e temas As experiências deverão ser inscritas em uma das três categorias: → Categoria I – Anos iniciais do ensino fundamental: voltada à alfabetização e aos letramentos, com temas como os programas SuperAção, Alfaletrando e Pacto pela Recomposição das Aprendizagens; → Categoria II – Anos finais do ensino fundamental: direcionada às práticas que envolvam protagonismo estudantil, desenvolvimento curricular e estratégias de recomposição, também dentro dos programas SuperAção, Escola para as Adolescências e Pacto pela Recomposição das Aprendizagens; → Categoria III – Iniciativas de gestão e âmbito regional: inclui ações promovidas pelas coordenações regionais ou equipes gestoras, como planejamento participativo, acompanhamento pedagógico e análise de resultados. Seleção e publicação [LEIA_TAMBEM] Serão selecionados até 24 relatos para publicação nos anais do fórum, sendo até dez das categorias I e II e até quatro da categoria III. Desses, até 14 trabalhos também serão apresentados oralmente durante o evento. A comissão organizadora buscará garantir a diversidade temática e regional das experiências escolhidas. A seleção seguirá critérios como impacto na aprendizagem, possibilidade de replicação, engajamento da comunidade escolar, originalidade da proposta e alinhamento com os programas e políticas da SEEDF.  Confira o edital. *Com informações da Secretaria de Educação  

Ler mais...

Thumbnail

Projeto leva cultura por meio do rock and roll para estudantes da rede pública do DF

Uma vez eleita berço do rock nacional, a capital federal segue sendo referência de um dos gêneros que é considerado mais que música - mas uma expressão de contestação social, exercendo papéis importantes desde suas raízes. Foi no intuito de manter essa cultura pulsando na veia brasiliense que surgiu o projeto 1KG de Rock, que visa levar a história do rock brasiliense para estudantes de escolas públicas do DF por meio de apresentações e oficinas educativas. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. Estudantes do CED 03 de Sobradinho, onde o projeto 1KG de Rock teve início, assistiram a show com músicas marcantes do rock brasiliense | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ainda em clima de comemoração do aniversário de Brasília, a primeira parada foi nesta segunda-feira (28), no Centro Educacional (CED) 03 de Sobradinho. As ações vão além da simples exposição do conteúdo. Cada escola receberá duas palestras temáticas com abordagem interdisciplinar: “Ciências, Física e Rock and Roll” e “O Rock como Cultura Transgressora”, que buscam promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade. Conectando diferentes gerações por meio da música e das tecnologias digitais, a proposta é contribuir para o resgate, a preservação e a disseminação da rica história do rock de Brasília. Durante esta semana, o projeto explora as origens do chamado rock candango por meio de oficinas e pesquisas com materiais jornalísticos e físicos como fotos, recortes de jornais, panfletos e depoimentos de personagens que marcaram a cena musical da capital. Neste primeiro momento, o foco será nas décadas de 1960 e 1970. Projeto promove palestras temáticas nas escolas para promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade O professor e idealizador do projeto, Geldo Araújo, explicou que o projeto surgiu em 2013 a partir de uma interação com os alunos, que tinham interesse na cultura e história do rock, não tão difundida na nova geração. A proposta também se baseou em solidariedade, por isso o nome 1KG de Rock faz referência à arrecadação de alimentos para redistribuição a quem mais necessita. “É um momento de interação também. Como professor de matemática, tinha uma dificuldade de fazer essa relação com o aluno, e a cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado, já que estamos localizados numa cidade que tem muito a ver com a história do rock and roll”, afirmou. Escola de rock "A cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado", diz o professor Geldo Araújo, idealizador do projeto Após serem apresentados ao projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir o show de rock de Dom Macarius e banda, convidados pela escola para apresentar o gênero musical aos ouvidos curiosos. Abrindo com Legião Urbana, a apresentação foi recebida com aplausos e gritos da plateia uniformizada. [LEIA_TAMBEM] O diretor do CED 3 de Sobradinho, Robson Salazar, reforçou a importância da valorização da cultura em uma idade crucial para o desenvolvimento da cidadania. “O Distrito Federal é esse quadrilátero que reúne todas as expressões culturais e a escola tem esse papel de formar uma plateia com acesso à cultura e à informação. O jovem precisa disso, nesse período pós-pandêmico nós estamos redescobrindo muitas coisas, diminuindo o acesso às redes sociais e isso tem feito os estudantes participarem de forma mais ativa das manifestações culturais. E ainda bem que ainda existe a escola pública para poder fazer essa ponte”, observou. A proposta se desdobra em três frentes principais: o website com informações sobre a história do rock de Brasília, funcionando como um museu virtual; a construção de um aplicativo em formato de game para apresentar o conteúdo de maneira lúdica a crianças e jovens, e uma exposição itinerante com banners e textos informativos que circulará por três escolas públicas de Sobradinho: o CEF 3, o CEF Queima Lençol e o Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois.

Ler mais...

Thumbnail

Vacinação nas escolas do DF é intensificada para ampliar a cobertura entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro. Entre 10 e 22 de março, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma. Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida. As ações de vacinação nas escolas acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe “A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização. Como funciona? O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento. [LEIA_TAMBEM] Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança. Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs. Programa Saúde nas Escolas O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes do DF recebem prêmio por obras que retratam a felicidade na escola

O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) transformou-se em um espaço de celebração, na última sexta-feira (25), quando 320 estudantes de 16 escolas públicas do Distrito Federal foram reunidos para a premiação do concurso Educação para Felicidade. A iniciativa valoriza expressões artísticas dos alunos com foco em bem-estar, sensibilidade e emoção. O concurso convidou os estudantes a expressar, por meio de desenhos, o que significa para eles uma “educação para a felicidade” e como seria uma escola onde se sentiriam felizes. Os trabalhos vencedores receberam prêmios de R$ 4 mil por escola e servirão de inspiração para um projeto especial que será apresentado durante o 2º Congresso da Felicidade, previsto para agosto. Entre os premiados estava Pedro Henrique Silva Chavier, 9 anos, estudante do 4º ano da Escola Classe (EC) 401 do Recanto das Emas. Com entusiasmo, ele explicou o próprio desenho: “Nós desenhamos uma sala de aula com as crianças estudando. Tem uma parte de brincar também. E pessoas que limpam a sala. É uma sala completa." Quando questionado sobre o que representa a felicidade para ele, Pedro respondeu: "A alegria, poder estudar, essas coisas. A escola.” Premiação do concurso Educação para Felicidade reuniu 320 estudantes de 16 escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF  A professora Daina da Silva Sousa, que orientou o trabalho de Pedro e seus colegas, compartilhou como foi o processo criativo: “Foram duas tardes seguidas. Uma tarde só para desenhar e outra para colorir. Eu sempre perguntava: 'O que traz felicidade para vocês na escola? Por que é bom vir para a escola?' E eles iam falando e desenhando cada parte.” A educadora ressaltou que as crianças incluíram no desenho até mesmo o pessoal da limpeza, que consideram muito relevante para a sua felicidade escolar. “Eles falaram que o pessoal da limpeza também era muito importante, porque a gente chegava, e a sala estava limpinha. E isso, para eles, também era felicidade, um ambiente limpo e prazeroso para estudar.” Felicidade como política educacional Nycollas Henrique Rodrigues, Pedro Chavier e Helena Sousa Brito desenharam crianças estudando numa escola feliz Para a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o concurso busca descobrir “qual é a escola dos sonhos” dos estudantes e qual ambiente escolar eles precisam para ser felizes. “Eles fizeram esses trabalhos e a gente premiou e vai fazer em cima disso um desenho de uma escola de verdade, baseada no desejo deles.”  [LEIA_TAMBEM]A professora Cosete Ramos, coordenadora do projeto e presidente da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMA Brasília), explicou que a iniciativa é parte de um movimento maior que busca entender o que faz o brasiliense feliz. “No ano passado, perguntamos aos grandes artistas o que é ‘Brasília, capital da felicidade’. Este ano, queríamos ouvir das crianças: O que é educação para a felicidade para você? Quando você está numa escola aprendendo, crescendo, se desenvolvendo, o que seria aprender com felicidade?” Os 16 trabalhos finalistas farão parte do acervo da AMA Brasília. A iniciativa é inspirada em modelos internacionais como o do Butão, que adota o conceito de “felicidade interna bruta”, e o da Finlândia, reconhecida mundialmente por sua abordagem educacional focada no bem-estar. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública de ensino aposta em diferentes iniciativas para combater o bullying

Desde 2016, o 7 de abril é marcado como Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola — data escolhida em alusão ao massacre de Realengo, no Rio de Janeiro. Visto como prioritário pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o enfrentamento a esse problema é o objeto de diversas ações e programas desenvolvidos pela pasta. Neste mês, quatro escolas da rede pública receberão o espetáculo Hora da Saída, que trata do bullying, e poderão participar de bate-papo sobre o tema com profissionais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre as iniciativas, está a promoção de cursos de formação para os professores. “No ano passado, em parceria com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, com o Batalhão de Policiamento Escolar e com a Secretaria de Segurança Pública, fizemos oficinas e chegamos a capacitar 5 mil profissionais para trabalhar a questão do bullying”, lembra Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF. “Depois da pandemia, a gente começou a perceber que os casos de violência nas escolas eclodiram. Os jovens estavam confinados e ficaram muito expostos às redes, que são um inimigo invisível. Por isso, houve essa intensificação do trabalho de cultura pela paz” Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF Em relação aos estudantes, as ações variam de escola para escola. Uma iniciativa de sucesso, que inclusive foi destacada em uma transmissão ao vivo nesta segunda-feira (7), é o programa desenvolvido no Centro de Ensino Médio 01 do Guará, que valoriza o protagonismo dos próprios jovens, estimulando a escuta ativa. “Muitas vezes, o aluno prefere falar com um colega do que com um profissional”, pontua Ana Beatriz. Esse e outros projetos foram compilados em um livro lançado pela Secretaria com práticas exitosas contra o bullying. Mas há uma ação voltada aos alunos que integra diferentes unidades. É o programa NaMoral, desenvolvido em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e que acaba de ser aprovado, por unanimidade, na Câmara Legislativa para virar a Política Distrital de Educação para a Integridade. Na prática, o projeto deixa de ser aplicado apenas nas escolas que se voluntariaram a recebê-lo e passa a ser levado a todos os colégios, públicos e particulares. Projeto NaMoral leva às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade | Fotos: Mary Leal/SEEDF “Ele vira um programa de governo, sobre a educação para a integridade. E o objetivo é trabalhar esses valores com os estudantes, porque, antes, o bullying terminava na escola, mas, agora, ele te acompanha nas redes sociais. E a gente está trabalhando isso com os alunos, para eles verem que bullying não é brincadeira. É crime”, enfatiza a chefe da Assessoria Especial. “Depois da pandemia, a gente começou a perceber que os casos de violência nas escolas eclodiram. Os jovens estavam confinados e ficaram muito expostos às redes, que são um inimigo invisível. Por isso, houve essa intensificação do trabalho de cultura pela paz”, acrescenta. Espetáculo Ao longo do mês marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Bullying, quatro escolas da rede pública receberão o espetáculo Hora da Saída, que aborda o tema. Além da apresentação, também haverá um bate-papo com profissionais e a entrega de uma cartilha informativa. “Falar de bullying por meio do teatro é importante pelo caráter pedagógico da linguagem. Diferente de os alunos ouvirem um adulto explicando sobre o tema, eles se veem em cena por meio das personagens que soam como tendo idades aproximadas às deles e estão vivenciando situações que eles próprios lidam no cotidiano”, explica a idealizadora do projeto, Lucianna Mauren. Segundo Lucianna, a ideia do espetáculo surgiu a partir de sua experiência em sala de aula. “O que me permitiu também assistir a essa violência, que quando ganha nome pode ser debatida, trabalhada e esclarecida junto não só aos alunos, mas também ao corpo docente que muitas vezes se perde imerso no cotidiano dessa prática criminosa”, aponta. “O projeto funciona, então, como um espaço de identificação por parte dos alunos e de acolhimento das suas dores. No bate-papo, eles dão depoimentos pessoais, se posicionam e entendem a questão de forma autônoma, não mais com alguém os explicando, mas eles por meio da vivência ali chegam às suas próprias conclusões”, arremata. Confira o cronograma de apresentações do Hora da Saída: → 24 e 25/4 (à tarde) – CEF 104 da Asa Norte → 28 e 29/4 (à tarde) – CED Gesner Teixeira do Gama → 30/4 (manhã e tarde) – CEF 01 do Guará → 5/5 (manhã e tarde) – CEF Queima Lençol Fercal/Sobradinho

Ler mais...

Thumbnail

Escolas públicas de Ceilândia recebem Orquestra de Sucata

Música e cuidado com o meio ambiente. Unir os dois temas é a proposta da Orquestra de Sucata, que se apresentou para o público formado por alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3). Os músicos utilizam instrumentos confeccionados com materiais recicláveis e têm como objetivo transmitir conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental, além de mostrar a importância da reciclagem por meio da música. A Orquestra de Sucata se apresentou para alunos do Caic Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3) | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Outras seis unidades escolares da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), todas de Ceilândia, foram selecionadas para receber a orquestra – cada uma delas será contemplada com dois espetáculos gratuitos, um pela manhã e outro à tarde, beneficiando cerca de 450 estudantes por escola. Para a diretora do Caic Anísio Teixeira de Ceilândia, Laiana Miranda, essa experiência possibilita a ampliação do repertório cultural dos estudantes, pois além da musicalidade e da preservação ambiental, incentiva a criatividade, coincidindo com os valores que a instituição busca despertar nas crianças.  “A nossa escola foi selecionada para receber o grupo pelo projeto político-pedagógico que desenvolve, com um olhar para a sustentabilidade. Enxergamos a importância dessa temática, ainda mais para essa geração de telas, e a Orquestra de Sucata tem um trabalho que atrela a musicalidade com a sustentabilidade.” Todos os instrumentos musicais da Orquestra de Sucata são produzidos com material reciclado, como galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura e tampinhas de garrafas Instrumentos recicláveis  Os espetáculos recorrem à música para mostrar a importância de conservar o meio ambiente, oferecendo uma estrutura completa com sonorização, iluminação, fotografia e filmagem, sendo acessível para todos, contando, inclusive, com intérprete de Libras em todas as apresentações. Os músicos interagem com a plateia o tempo todo, enquanto explicam como cada instrumento foi criado e com quais matérias-primas. A Orquestra de Sucata apresenta dez músicas instrumentais autorais compostas com instrumentos feitos de sucata e materiais recicláveis, como peças automotivas descartadas, galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura, tampinhas de garrafas e outros objetos que normalmente seriam jogados no lixo. A aluna do 4º ano, Beatriz Helena Borges da Hora, de 9 anos, ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar, e é tudo feito com materiais recicláveis, que a gente joga no lixo. Então, também preserva o meio ambiente. É importante porque daqui a um tempo, se a gente não preservar, não vai conseguir respirar, não vai ter o ar puro e limpo”. A aluna Beatriz Helena Borges da Hora (no centro) ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar” Reciclando e aprendendo O projeto da Orquestra de Sucata teve início em 2014 e já contabiliza mais de 533 apresentações por escolas em vários municípios brasileiros. A expectativa dos músicos é de atrair um maior número de patrocinadores para multiplicar o número de beneficiados. O projeto sociocultural de São Paulo conta com patrocínio da Toyota e é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Toda a estrutura e recursos para realização dos espetáculos são de responsabilidade do projeto. Nenhum custo é repassado à escola ou à Secretaria de Educação (SEEDF). A  diretora de comunicação e relações institucionais da orquestra, Jozene Noal, acredita que é essencial falar sobre reciclagem e sustentabilidade durante a formação dos pequenos: “A gente usa recursos lúdicos, didáticos, pedagógicos e conectivos para gerar conhecimento, para que as crianças possam tornar-se multiplicadores desse conhecimento para outras pessoas, inclusive para os seus pais”. Ela conta ainda que algumas escolas começaram a implementar a reutilização de materiais após conhecerem o trabalho da Orquestra de Sucata. “Algumas fizeram grupos de música utilizando elementos como potes, garrafas, panelas para fazer percussão. São escolas que tinham professor de música, eles já trabalhavam a musicalização das crianças e começaram a implementar a reutilização de materiais”, disse. O administrador da Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, prestigiou a exibição da orquestra e destacou a importância desse tipo de atividade para a formação dos alunos. “A música é sempre um investimento interessante para a criança, porque é uma maneira de crescer, de participar mais da comunidade. E um evento como esse com uma orquestra com instrumentos, reaproveitamento de material reciclado, é melhor ainda para despertar a criatividade, para incentivar a nossa juventude”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Começa nesta segunda-feira (24) o Cyber Arena em escolas públicas de Ceilândia

Alunos de escolas públicas de Ceilândia terão acesso a uma experiência de games e tecnologia dentro do ambiente escolar. A terceira edição do Cyber Arena ocorrerá a partir desta segunda-feira (24) até 2 de abril, levando atividades interativas para cinco escolas públicas da região. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) e o Instituto Inside Brasil, com o objetivo de aproximar os estudantes do universo digital e apresentar novas formas de aprendizado. A terceira edição do Cyber Arena ocorrerá a partir desta segunda-feira (24) até 2 de abril, levando atividades interativas para cinco escolas públicas da região | Fotos: Divulgação/SEL-DF O secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, destacou a importância do evento para os jovens da região. “O Cyber Arena oferece aos estudantes uma oportunidade de contato com a tecnologia dentro das escolas. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a inclusão digital e o desenvolvimento de novas habilidades entre os jovens”, afirmou o gestor. O projeto oferece um ambiente estruturado para a experimentação e o contato com games dentro das escolas. Para muitos alunos, será a primeira oportunidade de utilizar equipamentos modernos e conhecer possibilidades de atuação no setor de tecnologia e inovação. A proposta também busca estimular habilidades como raciocínio lógico, trabalho em equipe e criatividade. O projeto oferece um ambiente estruturado para a experimentação e o contato com games dentro das escolas Espaços interativos A programação inclui três espaços dentro das escolas, voltados para diferentes experiências digitais: – Arena Gamer – Free Play: Consoles de última geração, como PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox, estarão disponíveis para os estudantes. – Área VR (Realidade Virtual): Espaço imersivo que permite interação com ambientes digitais e explora o potencial da tecnologia. – Arena Just Dance – Free Play: Voltada para o jogo Just Dance, promove interação entre os alunos por meio do ritmo e da dança. Escolas participantes As atividades serão realizadas em cinco escolas públicas de Ceilândia: – CEF 04 Ceilândia Sul – 24/3 – CEF 10 Ceilândia Norte – 26/3 – CEF Prof. Maria do Rosário Gondim da Silva – Ceilândia Norte – 28/3 – CED 14 de Ceilândia Norte – 31/3 – EC 17 de Ceilândia Norte – 2/4 Evento aberto ao público Após a etapa nas escolas, o Cyber Arena terá uma edição aberta ao público entre os dias 7 e 12 de abril, no Centro Olímpico do Setor O, em Ceilândia. A estrutura será ampliada para atender um público maior, com acesso gratuito a diversas atrações relacionadas ao universo dos games e da tecnologia. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Alunos participam de abertura do programa Conhecendo o Parlamento

Nesta terça-feira (18), 135 estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste participaram da solenidade de abertura do programa Conhecendo o Parlamento. O evento, realizado no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), marcou o abertura da iniciativa, fruto de uma parceria entre a CLDF e a Secretaria de Educação (SEEDF). Durante a solenidade, foram abordados temas relevantes para a formação dos estudantes, relacionados à cidadania, como o funcionamento do Poder Legislativo, a manutenção da democracia e a importância da participação popular nas decisões públicas. Mais de 130 estudantes da rede pública de ensino do DF participaram do lançamento do programa Conhecendo o Parlamento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A cerimônia foi aberta pela deputada Paula Belmonte e contou também com a presença da  titular da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, Vera Lúcia Barros; da diretora da Escola Legislativa do Distrito Federal, Jane Marrocos; da diretora do CEM Setor Leste, Ana Eulália Moura de Paula; do professor de Sociologia do CEM Setor Leste Márcio Henrique de Carvalho e, representando os alunos, a estudante Giovana de Silva Rocha Vaz. A subsecretária Vera Lúcia Barros destacou a importância do programa: “É uma parceria que já vem acontecendo desde 2021, em que se fala de cidadania, e é a possibilidade de trazer para o nosso estudante informações sobre todo o Legislativo. É você dar protagonismo para o estudante, de maneira que ele possa se sentir capaz de decidir os rumos da sua vida; traz uma série de informações com relação a valores, da democracia, da importância do nosso papel enquanto cidadão nos destinos, nas escolhas de vida. Amplia uma visão de mundo”. Recorde A Casa já recebeu mais de 60 mil estudantes pelo programa, criado em 2021 e apresentado na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, em 2023. No ano passado, houve um recorde em atendimentos a escolas públicas, que chegaram ao total de 90% do público recebido, juntamente com escolas privadas, faculdades e instituições sociais. Ainda em 2024, o Conhecendo o Parlamento recebeu o primeiro lugar em premiação ofertada às escolas legislativas pela Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (Abel). A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros, participou da solenidade Este ano, a previsão é de que sejam realizados 100 encontros do programa Conhecendo o Parlamento. A estimativa é receber 100 mil pessoas entre alunos, professores e idosos, público também atendido pela iniciativa. Jane Marrocos acredita que o programa tem um impacto especial na vida das crianças, gerando nelas uma consciência cidadã. “Este programa é uma educação para a cidadania, uma forma de o Poder Legislativo aproximar-se da sociedade, mostrando especialmente ao público jovem como a educação transforma e permite que façamos escolhas mais acertadas. Essa cooperação entre a SEEDF e a Câmara Legislativa faz também o Poder Executivo, que trata das políticas públicas, e o Parlamento, que é a representação do cidadão, aproximarem-se e convergirem para uma mesma pauta que é uma sociedade mais justa e educada”, concluiu. Como participar O programa Conhecendo o Parlamento é destinado a estudantes matriculados nos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas do Distrito Federal, incluindo alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo é apresentar o Poder Legislativo e sua relação com a representação política, com a democracia e com a participação popular. No evento, os estudantes acompanham palestras ministradas por servidores da CLDF e visitam as instalações da Casa. Os gestores interessados em participar podem agendar uma visita pelo e-mail conhecendooparlamento@cl.df.gov.br, informando o nome da unidade escolar, o contato do responsável pela solicitação e a faixa etária dos estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para o programa Jovem Senador 2025 vão até 30 de abril

Estão abertas, até 30 de abril, as inscrições para o programa Jovem Senador 2025, que seleciona estudantes do ensino médio da rede pública de ensino para participar da Semana de Vivência Legislativa, de 5 a 9 de agosto, no Senado Federal. A primeira etapa do programa consiste na realização de um concurso de redação com o tema “Emergência climática: pense no futuro, aja no presente”. Estudantes selecionados poderão participar, junto aos professores orientadores, de um dia no Senado Federal | Foto: Jotta Casttro/SEEDF As redações serão avaliadas pelas secretarias estaduais de Educação, responsáveis por selecionar os melhores trabalhos. Os autores dos 27 melhores textos, um de cada unidade da Federação, bem como seus professores orientadores, terão a oportunidade de passar uma semana no Senado Federal e vivenciar de perto o ambiente legislativo. O texto deve ser produzido em sala de aula, sob a orientação de um professor ou orientador de qualquer disciplina, ter entre 20 e 30 linhas e ser escrito em folha comum, seguindo as diretrizes do Guia de Redação 2025, disponível no site do Senado. Como participar Podem inscrever-se alunos regularmente matriculados em qualquer modalidade do ensino médio da rede pública, com até 19 anos completos até 31 de dezembro deste ano. A escola deverá escolher a melhor redação e enviar para a sua Coordenação Regional de Ensino (CRE) dentro do prazo. O texto escolhido deverá ser transcrito na folha de redação oficial do concurso e encaminhado à CRE junto da ficha de inscrição. As CREs vão selecionar, por meio de comissão, a redação representante da respectiva regional de ensino e enviá-la para a Diretoria de Ensino Médio (Diem) da Secretaria de Educação (SEEDF). A partir daí, será constituída uma comissão julgadora para escolher as três redações a serem encaminhadas ao Senado. A comissão julgadora do Senado escolherá a redação do Jovem Senador 2025 de cada estado e do Distrito Federal em 13 de junho, mesmo mês em que, no dia 27, será feito o anúncio dos vencedores. O programa Jovem Senador tem como objetivo incentivar a reflexão dos estudantes sobre política, democracia e cidadania, além de proporcionar o conhecimento sobre a estrutura e o funcionamento do Poder Legislativo brasileiro. Durante o evento, os jovens senadores vão conhecer o funcionamento do processo legislativo, debater propostas e elaborar sugestões que poderão tornar-se projetos de lei. Confira o regulamento. *Com informações da Secretaria de  Educação  

Ler mais...

Thumbnail

Sem celulares, escolas públicas do DF apostam em atividades para a nova rotina dos alunos

Desde a implementação da lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares nas escolas da educação básica, instituições de ensino do Distrito Federal têm adotado estratégias para estimular a interação entre os alunos. Um dos exemplos é o Centro Educacional Incra 8, que atende em horário integral cerca de mil estudantes do ensino fundamental e médio em Brazlândia, onde foram instalados pontos de leitura e jogos de tabuleiro nos espaços em que os estudantes costumavam utilizar os aparelhos eletrônicos. A diretora da unidade, Solange Pereira, explica que a iniciativa Leitura On surgiu da necessidade de melhorar a proficiência em leitura dos alunos, identificada por meio de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Os estudantes já estavam acostumados a se reunir em locais com melhor sinal de wi-fi, só que depois da proibição dos celulares eles não tinham o que fazer ali. Então transformamos em um ambiente que incentiva a leitura para mostrar que existem outras formas de estar em outro mundo, que não necessariamente o celular”, afirma. O Centro Educacional Incra 8 atende em horário integral cerca de mil estudantes do ensino fundamental e médio em Brazlândia; foram instalados pontos de leitura e jogos de tabuleiro nos espaços em que os estudantes costumavam utilizar os aparelhos eletrônicos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No novo cenário, é feito um monitoramento para inibir o uso dos aparelhos móveis, onde os alunos recebem orientações. Caso o estudante seja flagrado, os pais são comunicados sobre o ato; e, se o aluno insistir no uso, recebe uma advertência. “Foi difícil no começo, mas depois de eles perceberem que não era possível negociar, o foco nas aulas melhorou bastante, e a gente já consegue perceber a diferença. Deixamos claro que a retirada não é uma punição, mas uma maneira de cuidar da saúde mental e física dos alunos com a redução do tempo de tela, que já tem benefícios comprovados”, afirma a diretora. Atenção e interação “Agora, conseguimos reter melhor a atenção, eles participam mais e tiram dúvidas”, afirma o professor Welbet Menezes A nova lei, sancionada em janeiro deste ano, veda o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante as aulas, recreios e intervalos, salvo em casos de necessidade ou uso pedagógico previamente planejado. O DF já possui legislação própria sobre o uso de tecnologias desde 200,8 com a lei nº 4.131, que proíbe o uso de aparelhos celulares e eletrônicos pelos alunos das escolas públicas e privadas de educação básica da capital do país. Com o intuito de reforçar as diretrizes, a Secretaria de Educação divulgou uma circular em 7 de fevereiro, alinhada à nova regulamentação nacional. Para os professores, a proibição aprimorou significativamente o aprendizado. Welbet Menezes, docente de inglês no CED Incra 8, observa um maior aproveitamento das aulas. “Os alunos estavam sempre distraídos com jogos, músicas e redes sociais. Agora, conseguimos reter melhor a atenção, eles participam mais e tiram dúvidas, coisa que eles não faziam tanto antes”, relata. Ana Catarina Ribeiro Caldas, de 17 anos, aluna do CED Incra 8, conta que a interação com os colegas aumentou e até novas amizades foram formadas nos últimos dias Claro que a medida não agradou a todos os alunos. Afinal, eles já estavam acostumados à facilidade da tecnologia na palma da mão 24h por dia. Mas muitos jovens já conseguem ver os prós além dos contras, como a estudante Ana Catarina Ribeiro Caldas, 17. Aluna do CED Incra 8, ela conta que a interação com os colegas aumentou e até novas amizades foram formadas nos últimos dias. “Com celulares, a gente usava os horários vagos para mexer no TikTok e nas redes sociais. Agora usamos o tempo livre para jogar dominó, conversar e realmente interagir. Antes ficava todo mundo no seu cantinho mexendo no celular”, relata. A jovem destaca que a medida também influenciou a dedicação na hora de fazer pesquisas e trabalhos escolares. “A gente via o celular como uma facilidade para pesquisar as respostas e ter menos trabalho para fazer redações, com a ajuda do Chat GPT e do Google. Agora temos que tirar tudo da nossa cabeça mesmo”, admite a estudante. “Ela está mais focada nos estudos, não está preocupada com o celular e interagindo mais na vida real”, celebra Patrícia de Souza Rodrigues, mãe de uma aluna de 13 anos Ana acrescenta, ainda, que a escola implementou a medida com compreensão da necessidade dos alunos: “A coordenação foi bem organizada quanto a isso e não deixou a gente desamparada. Se precisarmos nos comunicar com nossos pais, por exemplo, é só ir até a coordenação, que nos auxiliam em tudo”. Nessa linha, a Regional de Ensino de Brazlândia tem atuado junto às escolas, oferecendo suporte pedagógico e materiais para projetos que substituam o uso do celular. “A gente precisa entrar com o fato de que é uma lei que precisa ser cumprida, mas não basta apenas proibir. É essencial proporcionar atividades que estimulem os alunos de forma positiva, como estamos fazendo, além de um trabalho de sensibilização com conversas e escuta ativa”, afirma a coordenadora regional Neuseli Rodrigues. Mudanças em casa Entre os pais, a nova regra também encontra apoio. Patrícia de Souza Rodrigues, 46, é mãe de uma aluna de 13 anos e percebeu até mesmo uma redução do tempo de tela em casa, além de uma melhora no rendimento escolar. “Ela está mais focada nos estudos, não está preocupada com o celular e interagindo mais na vida real. Era tudo o que eu e outros pais queríamos”, celebra a agente comunitária de saúde. Pai de outro estudante, o professor de judô Walter Teruo Saheki, 43, compartilha da mesma satisfação diante da medida: “Está mais que claro que os celulares atrapalham na sala de aula. Os alunos têm que focar em aprender o que o professor passa, sem tanto estímulo e distração das telas, e também saber se socializar, principalmente os adolescentes que levam o celular para todo lugar e estão vivendo o virtual e deixando de viver em sociedade, na vida real”.

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes vivenciam experiência musical com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

Musicalização e aprendizagem marcaram a manhã de cerca de 400 estudantes de escolas públicas de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Guará e Sobradinho nesta quinta-feira (6). Eles tiveram a oportunidade de mergulhar no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. A apresentação foi realizada na Sala Martins Pena, reinaugurada em dezembro de 2024. Estudantes da rede pública do DF mergulharam no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional | Foto: Mary Leal/SEEDF A ação é uma parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a própria Orquestra, com o objetivo de aproximar os alunos da arte sinfônica e ampliar o acesso à cultura. Além dos músicos, o evento contou com a presença da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros, e do secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Essa experiência é uma oportunidade de transformação para os nossos estudantes. Estarmos aqui, no nosso Teatro Nacional, é algo que precisamos agradecer muito ao governador Ibaneis Rocha, pois foi graças a ele que esse espaço voltou a acolher projetos tão importantes como este”, destacou Vera. “A música e a arte permitem que nossos alunos sonhem e realizem esses sonhos. Já tivemos estudantes que assistiram a concertos e, anos depois, tornaram-se musicistas.” A gestora também destacou a continuidade da parceria entre a Orquestra Sinfônica e rede pública de ensino. “Uma vez por mês, a Orquestra abre o convite para a participação das nossas escolas, permitindo que os alunos conheçam os instrumentos, a música erudita e todo o universo da iniciação musical. Isso fortalece o trabalho que já realizamos dentro da grade curricular da educação em tempo integral”, finalizou. Durante a apresentação da Orquestra, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven e trilhas sonoras famosas do cinema “Estamos muito felizes em receber os alunos da rede pública do Distrito Federal no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Ele não é apenas a casa de grandes espetáculos dos músicos e dos artistas em geral, mas também a casa de todo o público do DF e do Brasil. Receber as crianças no teatro não é apenas uma medida de formação de público, mas também uma forma de inspirar as crianças a buscarem a proximidade com as artes e com a música”, apontou o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF, Felipe Ramon. Conhecendo a orquestra Antes do espetáculo, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os sons dos instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão, entre eles violinos, violas, contrabaixos, harpa, flautas, oboés, trompetes e pratos. Já durante a apresentação, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven, além de trilhas sonoras do cinema, como Star Wars, de John Williams, e música brasileira, com Aquarela do Brasil e sucessos de Luiz Gonzaga. Uma experiência única para o aluno da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga Arthur Miguel de Souza, de 9 anos, que visitou o teatro pela primeira vez. “Achei maravilhoso porque é grande e bonito, e esta é minha primeira vez aqui. O instrumento de que mais gostei foi o bombo, porque ele faz um som muito legal. Adorei”, contou Miguel. O estudante Arthur Miguel de Souza foi ao teatro pela primeira vez: “Achei maravilhoso porque é grande e bonito” Concerto didático O maestro e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen, ressaltou a importância do projeto Concertos Didáticos, que busca aproximar os estudantes da música erudita de forma acessível e interativa.  “Nosso objetivo é garantir acessibilidade às crianças, permitindo que conheçam a Orquestra não apenas como espectadoras de um concerto tradicional, mas entendendo cada instrumento e família instrumental. Elas têm a oportunidade de ouvir obras clássicas e populares, além de se conectarem com essa manifestação artística que é a música de concerto”, explicou Cohen.   O regente também destacou o impacto da reabertura do Teatro Nacional para a formação cultural dos alunos e da comunidade. “Nossa orquestra é pública, pertence à população do Distrito Federal e deve estar acessível a todos. Muitas dessas crianças, especialmente as mais novas, nem sabiam que o Teatro Nacional existia, pois ficou fechado por 11 anos. Hoje, elas estão entrando pela primeira vez na Sala Martins Pena e tendo essa experiência única”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Gamifica amplia acesso a cursos de games em escolas públicas e centros olímpicos do DF

O projeto Gamifica chega, a partir deste mês, a escolas da rede pública e centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal, levando oportunidades de capacitação gratuita para adolescentes e jovens. A iniciativa oferecerá cursos nas áreas de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos, promovendo inclusão digital e estímulo à criatividade. Com um mercado global estimado em US$ 184,3 bilhões, a indústria dos games tem o Brasil como principal expoente na América Latina. O setor movimentou R$ 1,2 bilhão em 2022 no país, enquanto o Distrito Federal registrou um crescimento de 21% no número de empresas entre 2022 e 2023. O projeto Gamifica fortalece as políticas públicas de inclusão digital no DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, a expansão do projeto fortalece as políticas públicas de inclusão digital. “Em 2024, tivemos mais de três mil alunos matriculados. Para este ano, esperamos um número ainda mais expressivo de participantes”, afirmou. Atendimento em oito regiões O Gamifica é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto de Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres). O projeto atenderá estudantes e moradores de Ceilândia, Santa Maria, Samambaia, Paranoá, SCIA-Estrutural, Brazlândia, Sol Nascente e Jardim Botânico. Os cursos abordarão desde técnicas de desenvolvimento de jogos até a criação de narrativas interativas e mecânicas inovadoras As atividades ocorrerão em unidades itinerantes dentro das escolas, facilitando o acesso dos alunos às aulas. Os cursos abordarão desde técnicas de desenvolvimento de jogos até a criação de narrativas interativas e mecânicas inovadoras. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo site oficial do projeto. A expectativa é atender 1.600 jovens, com 320 vagas por região, prioritariamente para estudantes, mas também abertas à comunidade local. Expansão Além das escolas, o Gamifica chegará aos COPs de Brazlândia, Ceilândia, Sol Nascente, Jardim Botânico e Estrutural. Nessas unidades, serão oferecidas 1.250 vagas para jovens entre 16 e 29 anos. As aulas serão de segunda a sexta-feira, nos turnos matutino e vespertino, abrangendo desde noções básicas de informática até a concepção de games, desenvolvimento de personagens e cenários, além de estratégias de divulgação. O objetivo é incentivar o empreendedorismo e formar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. As inscrições podem ser feitas por meio deste link. *Com informações da Secti-DF

Ler mais...

Thumbnail

Escolas públicas do DF recebem projeto sobre o uso consciente e seguro da internet

Com o início das aulas em 10 de fevereiro, os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal contarão com uma ação voltada ao uso responsável e seguro da internet. A iniciativa se dará por meio do projeto Juntos por Uma Internet Segura para Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com a empresa SaferNet Brasil, que atua na promoção e defesa dos direitos humanos na internet no país. Projeto Cidadania nas Escolas, da Sejus-DF, vai ajudar estudantes a utilizarem melhor a internet | Foto: Divulgação/Sejus-DF O Cidadania nas Escolas, projeto da Sejus-DF que desenvolve ações educativas dentro e fora das salas de aula, fornecerá preparo aos alunos sobre o uso consciente da internet. Ao longo deste ano letivo, os servidores da pasta terão debates, oficinas e outras metodologias diversificadas, bem como informações sobre como navegar na internet respeitando os direitos e deveres no ambiente online, como evitar discursos de ódio, respeitar a privacidade alheia e saber diferenciar conteúdos confiáveis. Também estão previstas campanhas de conscientização e de como estabelecer um ambiente escolar que valorize o respeito, tanto no mundo físico quanto no virtual. Capacitação de servidores Com duração de dois anos, a parceria com a SaferNet prevê ainda ações institucionais, eventos, cursos e aperfeiçoamentos para servidores, com conselheiros tutelares do DF e jovens do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. Também está sendo conduzido um estudo para incorporar ao escopo da parceria o tema das plataformas de apostas online, com o objetivo de conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos associados a algumas plataformas e orientá-los sobre como proteger seus dados pessoais. Proteção para crianças e adolescentes  Dados da Pesquisa TIC Kids Online apontam que 93% da população brasileira de 9 a 17 anos é usuária da internet pelo celular, computador e até mesmo pela televisão. A informação torna ainda mais relevante a importância de famílias, educadores e agentes públicos compreenderem os hábitos e os riscos online aos quais este público está exposto. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, pontua que a internet, ferramenta indispensável no cotidiano, deve ser utilizada com consciência e responsabilidade, ou pode causar sérios problemas. “É importante ensinar às crianças e adolescentes sobre os perigos existentes na internet e como eles podem se proteger”, resume. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Merendeira transforma comida em arte em escola da Asa Norte

No Jardim de Infância (JI) da 102 Norte, a cozinha vai além de um espaço de preparo de alimentos e se transforma em um verdadeiro ateliê onde magia e imaginação se encontram. Sobre o comando da merendeira Vanderleia Neves, carinhosamente chamada de Vanda, as refeições ganham vida em formas criativas, coloridas e saborosas, encantando os pequenos e transformando o momento da alimentação em uma experiência única de alegria e aprendizado. A merendeira Vanderleia Neves conta que é sempre uma alegria poder alimentar as crianças: “Descobri esse meu talento dentro da escola, na cozinha. Comecei a praticar cada vez mais porque percebi que isso incentiva as crianças a se alimentarem melhor” | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Nesta quinta-feira (28), Vanda surpreendeu ao servir uma refeição especial: abóbora recheada com frango, apresentada como uma escultura decorativa na mesa do lanche. As crianças, imediatamente fascinadas pelas criações, não apenas saborearam a comida, mas também se divertiram enquanto aprendiam a apreciar alimentos que antes poderiam passar despercebidos. No JI 302 norte a hora da merenda é sempre um momento de alegria e entusiasmo Para a comunidade escolar, Vanda é muito mais que uma cozinheira; é uma artista e uma inspiração. “Descobri esse meu talento dentro da escola, na cozinha. Comecei a praticar cada vez mais porque percebi que isso incentiva as crianças a se alimentarem melhor. Eles ficam muito felizes quando veem as artes, e essa é a forma que encontrei de expressar meu amor e carinho por eles”, compartilha a merendeira com entusiasmo. A subsecretária de Alimentação Escolar, Fernanda Mateus Costa Melo destaca o comprometimento e o talento de Vanda: “Acompanhei o trabalho da Vanda nos últimos dois anos e é impressionante ver como ela aprimora suas habilidades continuamente. Ela busca novos cursos, se qualifica e cuida com muito carinho de cada prato que prepara. Em uma escola com poucos alunos, ela dedica atenção especial a cada detalhe, mostrando o quanto se preocupa com o bem-estar e o desenvolvimento das crianças.” A dedicação de Vanda tem impacto direto no estímulo à alimentação saudável, um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento infantil. Heloyana Travassos, nutricionista da Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniag) do Plano Piloto, reforça a relevância desse trabalho. “Planejamos os cardápios das escolas com muito carinho. Essa fase, dos 3 aos 6 anos, é crucial para formar hábitos alimentares que acompanharão as crianças ao longo da vida. O trabalho da Vanda vai além do incentivo: ele une saúde e imaginação, tornando os alimentos mais atrativos e promovendo a educação alimentar de forma lúdica e eficaz”, explica a nutricionista. De figuras de animais até desenhos em melancias, Vanda apresenta um amplo repertório artístico ao oferecer a alimentação às crianças O exemplo de Vanda mostra como pequenos gestos podem transformar realidades e reforça a importância da alimentação escolar como ferramenta não apenas de nutrição, mas também de afeto e criatividade. No Jardim de Infância 102 Norte, comer bem é mais do que uma lição: é uma experiência inesquecível. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Publicado o calendário escolar da rede pública do Distrito Federal para 2025

A Secretaria de Educação (SEEDF) já finalizou o calendário escolar para o ano de 2025. As informações estão disponíveis no site oficial da pasta, facilitando o planejamento de estudantes, famílias e servidores da educação para o novo ano letivo.  Cronograma segue a exigência de manter 200 dias letivos obrigatórios | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF As aulas da rede pública de ensino do DF terão início em 10 de fevereiro de 2025, com o encerramento do ano letivo programado para 18 de dezembro. O cronograma respeita a exigência de 200 dias letivos obrigatórios, assegurando uma base sólida para o desenvolvimento educacional ao longo do ano.  “Com a publicação do calendário escolar de 2025, a Secretaria de Educação reforça o compromisso com o planejamento e a organização, proporcionando à comunidade educacional uma estrutura clara para mais um ano de aprendizado e desenvolvimento de qualidade”, afirmou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Parceiras Instituições educacionais parceiras (IEPs), como as creches conveniadas, também seguirão o mesmo calendário, iniciando as atividades em 10 de fevereiro. Um ponto essencial do planejamento escolar é a semana pedagógica, programada para o período entre 5 e 7 de fevereiro, quando educadores estarão reunidos para alinhar estratégias e definir as metas pedagógicas do ano. O calendário de 2025 mantém os dias letivos móveis, que podem ser organizados pelas escolas conforme suas necessidades. Estas datas estão previstas para 2 de maio, 20 de junho, 7 e 8 de julho e 27 de outubro, exceto para as IEPs e centros de educação da primeira infância (CEPIs), que não utilizam essa flexibilidade. Entre os feriados e recessos destacados estão Carnaval, de 3 a 5 de março; Semana Santa, de 17 a 21 de abril, e Corpus Christi, em 19 de junho. CIL, EJA e Educação Profissional Nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL), as aulas começam em 10 de fevereiro e vão até 8 de julho, no primeiro semestre. O segundo semestre inicia-se em 28 de julho e termina em 18 de dezembro. O cronograma é o mesmo para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. Confira o calendário letivo 2025. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes do DF desembarcam em São Paulo para as Paralimpíadas Escolares

Estudantes do Distrito Federal desembarcaram em São Paulo nesta segunda-feira (25) para participar das Paralimpíadas Escolares 2024. Ao todo, 73 alunos vão competir nas modalidades esportivas de atletismo, basquete, bocha, futebol, goalball, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. A cerimônia de abertura está marcada para terça-feira (26), com as competições sendo realizadas de quarta a sexta-feira, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. Este ano, o DF enviou a maior delegação de sua história nos jogos, composta por 117 integrantes, sendo 73 atletas. No embarque, realizado no Aeroporto de Brasília, familiares se reuniram para se despedir e incentivar os jovens competidores. Mayara de Oliveira, mãe de Maria Cecília, de 13 anos, destacou como o atletismo transformou a vida da filha. Mayara de Oliveira destaca a evolução da filha, Maria Cecília, com a entrada no atletismo | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF “A Maria começou aos 11 anos por causa de um problema na coluna. Então resolvemos levá-la no Centro Olímpico para praticar alguma atividade física, e ela se apaixonou pelo atletismo. Desde então, vem competindo, representando Brasília, e hoje é outra criança. Na escola, no comportamento e no dia a dia, ela melhorou em tudo. O atletismo foi um divisor de águas para nós, foi maravilhoso”, destacou. Maria Cecília demonstrava entusiasmo com a possibilidade de fazer novas amizades e conquistar medalhas. “Quero trazer medalhas para o atletismo”, afirmou a aluna. As amigas Priscila da Cruz, de 13 anos, e Talita Zoe Gomes, de 12, estavam ansiosas e felizes com a competição. As duas, que possuem deficiência intelectual, representarão o Distrito Federal na natação. “Estou muito feliz por estar aqui. Torçam por mim!”, celebrou Priscila. Priscila da Cruz e Taliya Zoe Gomes não vêm a hora de participar da competição As Paralimpíadas Escolares 2024 são o maior evento esportivo do mundo para crianças e jovens com deficiência. Idealizado e realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento deste ano reúne mais de 2 mil atletas, de 11 a 17 anos, representando os 26 estados e o Distrito Federal em 13 modalidades esportivas. Histórico As Paralimpíadas Escolares tiveram início em 2009 e são reconhecidas como o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Muitos talentos do paradesporto brasileiro começaram suas trajetórias nas Escolares, como Alan Fonteles, ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012; Verônica Hipólito, prata no Rio 2016; Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e bicampeão paralímpico; Talisson Glock, nadador com prata no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; Leomon Moreno, jogador de goalball com ouro em Tóquio 2020 e Bruna Alexandre, mesatenista com prata nos Jogos de Tóquio 2020. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

UnDF abre edital para seleção de professores supervisores do Pibid

A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) lançou edital para selecionar professores supervisores para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). O programa, desenvolvido em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), tem como objetivo incentivar a formação docente de qualidade e promover a aproximação dos licenciandos com a realidade das escolas públicas. Inscrições para professores supervisores para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) da UnDF vão até o dia 16 de novembro | Foto: Divulgação/UnDF O edital prevê quatro bolsas para professores supervisores, além de duas vagas para cadastro reserva, distribuídas entre os subprojetos de Letras-Português e Pedagogia. Os selecionados terão como atribuições supervisionar as atividades dos bolsistas nas escolas parceiras, auxiliar na elaboração de materiais didáticos e participar de formações e reuniões periódicas. A bolsa mensal para a função de supervisor é de R$ 1.100,00, com duração de até 24 meses. Requisitos para candidatura Os interessados devem ter licenciatura na área do subprojeto em que desejam atuar, além de experiência mínima de dois anos no magistério da educação básica e vínculo efetivo com a escola parceira. As inscrições estão abertas até o dia 16 de novembro, mediante envio dos documentos exigidos, como carta de intenções e currículo atualizado. O processo seletivo consiste em análise de carta de intenções, que deve descrever a trajetória profissional e o interesse no Pibid, e uma entrevista presencial ou remota. Os candidatos aprovados com as maiores notas preencherão as vagas disponíveis como bolsistas ou ficarão no cadastro de reserva. Editais e inscrições neste link. *Com informações da UnDF  

Ler mais...

Thumbnail

Termina nesta quinta (14) prazo para solicitar remanejamento escolar na rede pública do DF

Os alunos que desejam mudar de unidade escolar no ano letivo de 2025 precisam ficar atentos. Termina nesta quinta-feira (14) o prazo para solicitar o remanejamento na rede pública de ensino do Distrito Federal (DF). O pedido deve ser feito diretamente na escola onde o estudante está matriculado. O resultado será divulgado em 30 de dezembro, no site da Secretaria de Educação. Atualmente, a rede de ensino do DF atende 458.937 estudantes matriculados em 913 escolas; remanejamento para outra unidade depende da disponibilidade de vaga no local desejado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O remanejamento para outra escola da rede pública dependerá da disponibilidade de vaga na unidade desejada. Caso a mudança não seja possível, o estudante terá vaga garantida no mesmo colégio onde estuda atualmente ou na escola sequencial, sendo necessário procurar a secretaria escolar para confirmar a matrícula. Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a pasta busca facilitar a mudança para garantir tranquilidade para as famílias. “É fundamental que as famílias fiquem atentas aos prazos durante o período de remanejamento, preenchendo o formulário específico na secretaria da escola atual e apresentando um documento que justifique a mudança, como comprovante de residência ou vínculo empregatício. Ressaltamos que o remanejamento está sujeito à disponibilidade de vagas na escola pretendida”, explica. O formulário de solicitação está disponível na secretaria da unidade escolar onde o estudante está matriculado no ano letivo de 2024. Confira a documentação necessária para pedir o remanejamento: ⇒ Quando a opção for pela proximidade da residência – Apresentar comprovante de residência: conta de luz, água, telefone, contrato de aluguel ou declaração do proprietário do imóvel ou declaração de próprio punho do interessado, de acordo com a Lei Distrital nº 4.225, de 24/10/2008, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), de 29/10/2008. ⇒ Quando a opção for pela proximidade do trabalho – Apresentar documento que comprove o vínculo empregatício do estudante ou do responsável, que ateste o endereço do trabalho: carteira de trabalho, último contracheque ou declaração atualizada do empregador. ⇒ Quando a opção for pela unidade escolar de preferência – Apresentar justificativa formal explicitando o motivo da escolha. Atualmente, a rede de ensino do DF atende 458.937 estudantes matriculados em 913 escolas, incluindo centros interescolares de línguas (CILs), escolas técnicas, creches parceiras e instituições que aceitam o benefício Cartão Creche.

Ler mais...

Thumbnail

Programa leva conceito de cidadania ao Centro de Ensino Médio n° 03 de Ceilândia

A Secretaria DF Legal realizou, no Centro de Ensino Médio (CEM) 03 de Ceilândia, mais uma edição do programa DF Legal nas Escolas. Participaram do evento 194 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) divididos em dois turnos — matutino e vespertino. Na apresentação realizada nesta terça (5), os alunos puderam entender melhor o papel da secretaria DF Legal e como podem colaborar para que tenhamos uma cidade limpa e organizada | Foto: Ivonildo Lira/DF Legal O projeto tem por objetivo levar conhecimentos a respeito da fiscalização e conceitos de cidadania aos alunos das escolas públicas do Distrito Federal. São apresentadas imagens, vídeos e situações do cotidiano da própria região onde os estudantes moram, com foco nas construções irregulares e no descarte inadequado dos resíduos sólidos. Participaram do evento, no Centro de Ensino Médio (CEM) 03 de Ceilândia, 194 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) divididos em dois turnos, matutino e vespertino “O programa DF Legal nas Escolas foi totalmente remodelado. Mantivemos a discussão que trata da legislação e nos aprofundamos mais nos problemas urbanísticos da cidade onde está sendo ministrada a palestra. Isso faz com que cada evento seja único e exclusivo para cada região. Temos tido bons resultados com a participação e engajamento dos alunos”, afirma Luciano Silvestre da Silva, diretor de Planejamento, Modernização e Valorização do Servidor (Dimov) da pasta. Na apresentação realizada nessa terça (5), os alunos puderam entender melhor o papel da secretaria e como podem colaborar para que tenhamos uma cidade limpa e organizada. “Ao levantar questões relevantes como essas, a gente faz com que os alunos se sintam parte e protagonistas da história da própria comunidade. Preservando e ajudando a preservar os espaços públicos para que todos possam ter mais qualidade de vida”, enfatiza José Carlos Santos Bezerra, palestrante e ouvidor da DF Legal. Edna Duarte, supervisora do colégio, reforça a importância desse trabalho nas salas de aula. “Muitas pessoas já ouviram falar da DF Legal mas não têm ideia de como ela funciona na prática. Trazer estas informações para dentro das escolas é muito importante, principalmente para os alunos do EJA”. O programa não se limita, no entanto, a falar apenas da DF Legal. Serviços importantes para a população que comumente são confundidos como atribuições da pasta também são alvo de esclarecimentos. “A palestra foi, simplesmente, fantástica! Aprendi que qualquer morador pode agendar com a Caesb o dia e horário para coleta, na própria residência, dos resíduos da caixa de gordura. E, em caso de reclamações, quais os canais de comunicação estão à disposição da população para oficializar os registros”, comenta a estudante Simone de Aguiar Siqueira, de 52 anos. *Com informações da DF Legal

Ler mais...

Thumbnail

Evento do CED 01 do Riacho Fundo II debate educação antirracista

O Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II iniciou, nesta quinta-feira (17), o 1º Seminário de Educação Antirracista da escola. O evento tem por objetivo promover ações e práticas de combate ao racismo no cotidiano escolar e na comunidade. Até sexta-feira (18), os estudantes participarão de diversas atividades, com saraus de cultura de paz, oficinas e debates sobre as temáticas com palestrantes convidados. Estudantes participaram de sarau, oficinas e debates sobre direitos humanos e a relevância de um espaço educacional antirracista | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A abertura do seminário contou com a presença de autoridades, incluindo a promotora de justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Polyanna Silvares; a deputada federal Erika Kokay; o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Carlos Fernandes; a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva; o professor doutor da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Ortegal; e os gestores do CED 01, Júlio César Moronari e Adeir Ferreira. Júlio Moronari, diretor do CED 01, falou sobre a importância de criar um espaço educacional que promova a diversidade e a inclusão, além da perspectiva de tornar o seminário um núcleo permanente para o estudo e o diálogo sobre relações raciais. “Uma das nossas preocupações é que este seminário se torne um núcleo permanente para o estudo e o debate sobre as relações inter-raciais. É muito comum ver eventos apenas no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, mas no dia 21 já não há mais reflexões. Nossa proposta é que essa discussão aconteça diariamente, pois o racismo está presente no nosso cotidiano. Não adianta ser antirracista apenas em datas específicas, precisamos combater todas as formas de racismo e intolerância continuamente”, comentou Moronari. Relatos de experiências “O racismo não afeta só quem o sofre, mas também quem o pratica. É importante discutir isso”, afirmou Júlia Brandão, de 17 anos, que compartilhou suas experiências sobre o impacto do racismo na vida escolar junto com colega Matheus Miranda, de 18 anos A estudante Júlia Brandão, de 17 anos, compartilhou suas experiências sobre o impacto do racismo na vida escolar. “O racismo não afeta só quem o sofre, mas também quem o pratica. É importante discutir isso”, afirmou Júlia. O amigo Matheus Miranda, de 18 anos, recordou sua primeira experiência com discriminação e como a educação tem sido uma ferramenta para entender e enfrentar essas situações. “Se alguém age de forma preconceituosa, procuro reclamar e fazer com que essa pessoa reflita sobre suas atitudes” Matheus Miranda, estudante “Minha primeira experiência com racismo aconteceu quando eu tinha 11 anos, em uma padaria. Uma mulher começou a me olhar de maneira estranha. Ela se incomodou tanto que, quando minha madrasta, que é branca, chegou, ela se acalmou. Foi a primeira vez que percebi que minha pele mais escura fazia diferença”, relembrou o estudante. Matheus ainda contou como aprendeu a lidar com situações semelhantes e de que forma a escola contribuiu para isso. “O que me ajudou muito foi um projeto realizado na escola, que começou em julho, chamado Afrocientistas. Aprendi a lidar melhor com essas situações, buscando me entender e me posicionar. Se alguém age de forma preconceituosa, procuro reclamar e fazer com que essa pessoa reflita sobre suas atitudes”, disse. Projetos A abertura do seminário nesta quinta-feira (17) contou com a presença de autoridades O Afrocientistas é um projeto nacional desenvolvido pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). A iniciativa proporciona aos estudantes do ensino médio a oportunidade de construir repertório político, científico e tecnológico pautado na educação antirracista. Além disso, desenvolve habilidades e valores condizentes com uma sociedade democrática para a formação de futuros cientistas negros nas diversas áreas do conhecimento. O vice-diretor do CED 01, Adeir Ferreira, destacou a importância do projeto na formação dos alunos. “Buscamos parcerias com instituições como a UnB, que oferece o GEPERG, um grupo de estudos em políticas públicas voltadas para as relações étnico-raciais. Trouxemos o projeto Afrocientista para nossa escola, proporcionando bolsas de seis meses para 11 estudantes, focando na temática étnico-racial e antissexista”, explicou. Ferreira acrescenta que a busca pelo projeto partiu de intervenções que atendam às necessidades dos alunos, que enfrentam situações de vulnerabilidade, incluindo a racial. “Dos nossos alunos, 66% se autodeclaram negros, o que reforça a necessidade de projetos que abordem questões de raça”, pontuou. Na sexta-feira, os estudantes ainda participarão de atividades sobre as temáticas. O seminário contará com a presença de indígenas dos povos Wapichana e Terena, além promover uma série de oficinas e debates abertos ao público, visando expandir a discussão para além dos muros da escola. As atividades incluem sarau, minicursos e debates sobre direitos humanos, enfatizando a relevância de um espaço educacional inclusivo e antirracista. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Alunos e professores da rede pública do DF relembram dedicação e conquistas na Obmep

Enquanto cerca de 9.500 alunos da rede pública do Distrito Federal se preparam para participar da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) neste sábado (19), para entrar no clima, outros estudantes da rede pública do DF que já participaram da competição no ano passado relembram as conquistas e ajudam a inspirar colegas que farão a prova enste ano. Os estudantes Valentina, Vinicius, João Miguel e Wesley (da esquerda para a direita) relembraram as conquistas na Obmep | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Entre os alunos premiados, em comum estão o empenho pessoal e o apoio institucional e familiar, que são as chaves para o sucesso na competição. Em 2023, 76 alunos foram medalhistas no circuito nacional, e cinco levaram o ouro, 14, a prata e 57, o bronze. Além disso, a rede pública teve 18 professores e 13 escolas premiados. “Sempre penso que a matemática pode me ajudar no futuro. A carreira que seguir provavelmente vai estar relacionada com a matemática” Vinicius França Batista, aluno do CEF Vila Areal de Taguatinga Valentina Gasparro Quaglia, 16 anos, foi medalhista de ouro em 2022, quando era aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 306 Norte, e prata no ano passado, quando estudava no CEF da 102 Norte. Devido ao desempenho na Obmep, a aluna conseguiu uma bolsa de estudos integral em uma escola particular, onde atualmente cursa o primeiro ano do ensino médio. Com a premiação também veio a bolsa de estudo e a inserção no Programa de Iniciação à Ciência (PIC). Após vivenciar as conquistas vindas da participação da Obmep, Valentina destaca o apoio recebido pelos professores: “Ano passado, quando ganhei a de prata, a escola me deu muito apoio. Tivemos aulas extras voltadas para a Obmep uma vez por semana, durante quase dois meses, de tarde a gente ficava lá na escola fazendo exercícios”. Apoio Já Wesley Felix da Silva, 17 anos, aluno do 3º ano do ensino médio do Centro Educacional (CED) São Francisco de São Sebastião, prefere outra estratégia. “Eu gostava de me preparar sozinho, eu tenho mais esse estilo autodidata”, conta o aluno, que começou a disputar olimpíadas do conhecimento no 6º ano do ensino fundamental. Ano passado, ele conquistou a medalha de ouro na Obmep. Wesley destacou o papel da família no desenvolvimento nos estudos: “Desde que eu tinha três anos, meus pais já me ensinaram a ler e a contar os números, então eu já tinha pegado esse gosto desde o começo. E família é muito importante para te motivar a continuar estudando”. “O que o processo me ensinou eu vou levar para a vida. O conceito de me esforçar por algo, de me dedicar, de me preparar, isso com certeza vai me levar a lugares melhores” João Miguel Alves Machado, aluno do CEF 412 de Samambaia A mãe de Wesley, Rosenilda Felix dos Santos, ressalta o apoio da escola e relembra que, antes mesmo da primeira participação em uma olimpíada do conhecimento, o filho já tinha aulas na sala de recursos, voltadas para alunos com altas habilidades. Wesley é bolsista do PIC desde o 7º ano do ensino fundamental. Para o futuro, ele já tem planos bem-delineados. “Eu penso ir para o exterior para aprofundar nos meus estudos. Porque eu gosto de matemática e queria ser um pesquisador no futuro”, indica. Outro aluno da rede pública do DF que foi destaque na Obmep 2023 foi  Vinicius França Batista, 14 anos, aluno do 8º ano do CEF Vila Areal de Taguatinga. Vinicius sempre gostou de matemática, então, quando soube da Obmep, viu que ali estava um caminho para realizar seus sonhos. “Sempre penso que a matemática pode me ajudar no futuro. A carreira que seguir provavelmente vai estar relacionada com a matemática”, relata. Apesar de ter sido destaque na competição e ter ganhado medalha de ouro em 2023, a trajetória escolar dele nem sempre foi tão brilhante. “No primeiro ano, com sete anos de idade, ele teve problemas com as notas e não conseguia identificar as vogais, enquanto o resto da turma conseguia ler. A partir desse momento, passamos a acompanhar mais”, destacou Wendisley Alves Batista, pai do aluno. Pais e professores são rede de apoio dos estudantes que participam de provas de diferentes olimpíadas do conhecimento Já pensando no futuro e na possibilidade de ganhar bolsas de estudo e ingressar em programas de iniciação científica, além de entrar direto em uma universidade conceituada, João Miguel Alves Machado, 15 anos, aluno do CEF 412 de Samambaia, mergulhou nos estudos. Medalhista de ouro na Obmep 2023, João Miguel contou com a ajuda de professores da sua escola, mas a maior parte da sua preparação foi em casa. “Eu procurava conteúdo na internet, vídeo no YouTube, cheguei até a comprar o cursinho com a bolsa da Obmep”, diz. É a segunda vez que Miguel recebe a bolsa de estudos e participa do PIC. “O que o processo me ensinou eu vou levar para a vida. O conceito de me esforçar por algo, de me dedicar, de me preparar, isso com certeza vai me levar a lugares melhores”, afirma. Docentes e escolas da rede pública também são destaques da Obmep Já entre os docentes, Luciane Amelia Escaleira recebeu o primeiro prêmio da categoria em 2023, quando era professora do CEF 04 de Brasília. Seus alunos obtiveram 14 premiações, sendo três medalhas de prata e três de bronze no nível estadual e quatro de bronze e sete menções honrosas no nível nacional. Por isso, ela foi contemplada com o direito de participar do PIC, além de receber um certificado e livros didáticos. “Os pais são importantes nesse processo porque você oferece uma aula em contraturno, você muda toda a rotina dos pais e eles ajudam. Então eu acho que juntando tudo isso, você consegue começar a ter resultados” Luciane Amelia Escaleira, professora Em 2022, a professora também foi premiada, já que seus alunos levaram duas medalhas de bronze e seis menções honrosas na competição nacional. A trajetória de Luciane na Obmep começou em 2017, quando entrou para um programa vinculado ao Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), chamado Obmep na Escola. No programa, os professores eram estimulados a abrir turmas dentro da escola, em horário de contraturno, para trabalhar a Olimpíada Brasileira de Matemática. “Em 2017, eu comecei com essas turmas no 6º ano. A gente trabalhava com resolução de questões de olimpíadas. Isso foi em 2017, 2018, 2019, ano em que a gente começou a ganhar menções honrosas e medalhas” disse. Questionada sobre o segredo do sucesso com a Obmep, Luciane respondeu que “não é uma coisa feita em um ano”.  Ela explica: “É uma cultura que você tem que começar e desenvolver com os alunos. A partir disso, eles mesmos fazem propaganda e geram incentivo para outros participarem”. Além disso, ela destaca a parceria entre a escola e os responsáveis. “Os pais são importantes nesse processo porque você oferece uma aula em contraturno, você muda toda a rotina dos pais e eles ajudam, então eu acho que juntando tudo isso, você consegue começar a ter resultados”, completa. Além de Luciane, outros 17 professores da rede pública do DF foram premiados em 2023. Veja abaixo. → Alcides Rogério de Brito – CEF 04 de Brasilia → Anna Carla Costa Jesuino – CEF Polivalente → Emerson Lopes Siqueira de Souza – CEF Caseb → Evelyn Gabrielle Monteiro G. da Silva – CEF Polivalente → Fabricio Garcia do Nascimento – CED Stella dos Cherubins Guimarães Trois → Isaac Antunes Barboza – CEF 306 Norte → José Benevenuto Sampaio Santos – CEF 15 de Taguatinga → José Washington Aguiar – CEF 405 Sul → Kilza Caiafa Sousa – CEF Cerâmica São Paulo → Leonardo Goncalves Martins – CEF 213 de Santa Maria → Leticia dos Santos Silva – CEF Caseb → Marlon Silva dos Santos – Escola Classe 64 de Ceilândia → Marly dos Reis da Silva Cortes – CEF 306 Norte → Olavo Coelho Alves Batista – CEF Polivalente → Rafael Sales Costa – CEF 01 de Brazlândia → Regiane Quezia Gomes da Costa – CED 04 de Taguatinga → Tania de Fatima Borges – CEM Setor Oeste. Escolas A rede pública de ensino do DF também teve 18 escolas premiadas em 2023. Uma delas foi a Escola Classe 64 de Ceilândia, que teve três alunos medalhistas de bronze e uma menção honrosa. O professor Marlon Santos, que atua na sala de recursos da escola, é o responsável pelas aulas no contraturno voltadas para olimpíadas do conhecimento. “A partir do ano de 2013 começamos participando da OBA [Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica]. Na Obmep começamos no ano passado e tivemos destaques e medalhas. O trabalho de estudo e dedicação é mérito do desejo destes educandos em se destacar”, afirma. As demais escolas premiadas foram: → CED 04 de Taguatinga; → CED 08 do Gama; → CEF 04 de Brasília; → CEF Bonsucesso; → CEF Polivalente; → CEF Tamanduá; → CEF Vila Real; → CEM Paulo Freire; → EC 64 de Ceilândia; → CED Várzeas; → CEF 05 de Brasília; → CEF 306 Norte; → CEF Nossa Senhora de Fátima. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Alunos do CED 11 de Ceilândia participam do festival Tô Ligado na Energia

O Centro Educacional (CED) 11 de Ceilândia se tornou palco de um dia repleto de arte e música. Na última sexta-feira (11), a escola realizou a etapa final do festival Tô Ligado na Energia, uma parceria da Secretaria de Educação (SEEDF) com a companhia Neoenergia, cujo objetivo é conscientizar alunos e professores sobre a importância da utilização racional da energia e da sustentabilidade. As estudantes Nicolly Souza (esquerda) e Anne Victória (direita), representantes da equipe azul, com a coordenadora pedagógica Maria de Fátima | Foto: André Amendoeira/SEEDF Cerca de 700 estudantes do ensino fundamental participaram do projeto, que durou três semanas e foi finalizado com o evento intitulado Dia de Show. Os alunos foram divididos em três equipes (amarela, verde e azul) e competiram em uma gincana repleta de atividades artísticas e culturais, além de terem participado de oficinas de teatro, música e dança. O diretor da escola, Kico Gadelha, destacou como a gincana despertou uma consciência nos alunos em relação ao uso da energia. “Eles estão aprendendo a economizar energia. O que economiza mais e o que não economiza? Até a questão da volta do horário de verão, eles discutiram”, contou. A coordenadora pedagógica da unidade, Maria de Fátima Barbosa, destacou a atuação dos alunos nas atividades feitas nas redes sociais. “Eles participaram de uma oficina de mídia com o objetivo de produzir material voltado para questões de eficiência energética, alertando para o desperdício de energia. Aprenderam a fazer podcasts, memes e vídeos mostrando onde havia perigo de curto-circuito”, disse. Aprendizados A estudante do 9º ano, Anne Victória Dias, de 14 anos, foi uma das responsáveis pelas publicações nas redes sociais e avaliou a competição como desafiadora. “Foi um pouco difícil no início conseguir chamar as pessoas para gravar com a gente porque muitos tinham vergonha de falar para a câmera, mas no final deu certo. A gente tentou fazer o mais profissional possível, com o microfone e tudo”. A aluna Nicolly Souza, 14 anos, notou a mudança de comportamento dos estudantes em relação ao uso consciente da energia. “Antes de sair da sala, normalmente os ventiladores ficavam todos ligados. Mas, agora, sempre tem alguém para desligar os ventiladores e as luzes, e não deixar mais esse erro acontecer”, afirmou. O coordenador pedagógico do festival, Ken Araújo, falou sobre a importância do engajamento da escola para o sucesso do projeto. “Nós fomos bem recebidos, não só pelo apoio administrativo, mas também pelos estudantes. Esse projeto só tende a ser de excelência quando temos uma integração real com a escola”, disse. Após o festival, o projeto continuará com um curso de formação para professores sobre eficiência energética e um dia de atividades especiais com a unidade móvel educativa, aberto a toda a comunidade escolar. *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Thumbnail

Governo lança ações preventivas contra dengue nas escolas do DF

As secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) iniciaram nesta sexta-feira (4), no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 25, em Ceilândia, as ações preventivas contra a dengue nas escolas públicas. O objetivo é, antes mesmo do início do período chuvoso, conscientizar alunos e funcionários sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 25 em Ceilândia recebem orientações sobre como combater o mosquito da dengue; iniciativa das secretarias de Saúde e de Educação faz parte do plano de enfrentamento à dengue, com atividades antes mesmo do período chuvoso | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a mobilização no ambiente escolar é fundamental: “Estamos em um lugar onde formamos cidadãos e multiplicadores. Vamos fazer isso nas quase 800 escolas do Distrito Federal”, garante. Por meio de atividades didáticas e lúdicas, os estudantes recebem informações sobre os cuidados necessários. “O mais importante é ser uma ação preventiva. Desafiamos os alunos para que sejam os nossos fiscais”, acrescenta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destaca que as crianças dessa faixa etária conseguem absorver a informação e repercutir com a família: “Elas levam para casa orientações verdadeiras, baseadas na ciência”, explica. A ação nas escolas é uma das estratégias previstas no plano de contingência às emergências em saúde pública por dengue, chikungunya e zika para o período entre 2024 e 2025. Aprender e multiplicar A estudante Sarah Castro Alves, de 13 anos, fez um poema sobre a dengue e apresentou à secretária de Saúde, Lucilene Florêncio Por meio de palestras a estudantes da rede pública, a ação pretende aumentar a conscientização dos brasilienses sobre a eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Também será promovida aos alunos a atividade “Verdade ou Fake News”, conduzida por Laís Cardoso, da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. “Registramos 189 escolas inscritas no primeiro semestre para receber as ações de prevenção. Na educação infantil, oferecemos teatro e músicas educativas às crianças. Para o ensino fundamental e o ensino médio, são palestras ilustrativas. Dessa forma, os alunos levam essa informação para casa, agindo como multiplicadores no combate à dengue”, explica Laís. Na ação de hoje, no CEF 25, equipes de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) apresentaram detalhes sobre a dengue. Houve ainda a distribuição de panfletos e de sacolas para a coleta de materiais que possam servir de criadouros às larvas do mosquito. Considerando que a maioria dos alunos está na faixa etária prevista para a vacinação contra a dengue, de 10 a 14 anos, o encontro serviu também para incentivar a imunização. Depois das apresentações, foi promovida a Expedição Lixo Zero, em que agentes comunitários de saúde (ACS) convidaram representantes da comunidade escolar para acompanhá-los em busca de potenciais lugares que poderiam abrigar focos da dengue. A ideia é que essa ação seja replicada também na vizinhança da escola, promovendo a prevenção da dengue no próximo período de chuvas. A adesão às ações propostas foi grande. Aluna do 8º ano, a estudante Sarah Castro Alves, 13, fez um poema sobre a dengue. Ela conta que o pai, diabético, ficou doente e isso a fez perceber a gravidade do problema. “O texto é a minha forma de expressar essa preocupação”, revela. Já a estudante do 6º ano Ketlin de Souza, 13, diz já estar engajada. “Conheço muita gente que teve dengue. Por isso, já tirei um pneu e alguns vasos que poderiam acumular água na minha casa”, assegura. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Badminton estreia nos JEBs com a participação de alunos de escolas públicas do DF

Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2024 seguem na capital pernambucana. Enquanto as disputas de algumas modalidades se encerram, outras começam. Nesse sábado (28), foi a vez dos atletas de badminton estrearem na competição. Na modalidade, alunos de escolas públicas participarão da disputa com duplas mistas e na categoria individual até terça-feira (1º/10), no Parque Santos Dumont, no Recife. Medalhista de bronze nos JEBs 2023, Luiz Henrique Barbosa, aluno do CEF 106 do Recanto das Emas, é um dos atletas que representam o DF na modalidade | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF No primeiro jogo, os alunos demonstraram entusiasmo e habilidade nas quadras. Luiz Henrique Barbosa, de 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 106 do Recanto das Emas, começou a praticar badminton há dois anos por indicação de um amigo. “Eu estava sem fazer nada e fui experimentar. Desde a primeira vez, gostei muito do esporte. Desde então, venho treinando e buscando melhorar a cada dia”, relembrou Luiz. Esta é a segunda participação de Luiz nos JEBs. No ano passado, ele conquistou a medalha de bronze. “Para mim, badminton é sobre se aperfeiçoar constantemente e se tornar o melhor”, disse. Hudson Assunção, 14 anos, do CEF 106 do Recanto das Emas, venceu na primeira partida individual. O estudante conta que começou na modalidade por admiração ao irmão, Leandro Santos, 16, que também compete. “Comecei a praticar badminton em 2021, inspirado pelo meu irmão. Eu o vi treinando e pedi para ir junto. No meu primeiro dia, o professor me ensinou a sacar e comecei a aprender. Agora eu gosto muito do esporte e fico ainda mais motivado a cada vitória”, diz. Nível alto Equipe de badminton do Distrito Federal estreou no sábado (28); jogos da modalidade vão até terça-feira (1º/10) O professor do CEF 10 do Guará, Glauber Barros, acompanha a equipe na competição e comentou sobre a estreia dos estudantes. “Os meninos estão muito focados e o nível técnico da competição é alto. Já observamos que tanto o pessoal do Sul quanto de Sergipe e Amazonas têm uma técnica apurada. Eles já têm bastante experiência, mas estamos aqui para dar trabalho”, avaliou. Mesmo observando o nível técnico alto dos adversários, as alunas Juliana Vitória Matias, 14 anos, do CEF 27 de Ceilândia, e Kaunny Vieira, 14 anos, do CEF 106 do Recanto das Emas, mostraram na quadra que estão preparadas e determinadas a vencer. “Essa é minha primeira competição e estou confiante. Já tenho algumas medalhas de bronze, mas nunca havia competido em um torneio desse porte”, contou Juliana. Kaunny diz que ver atletas mais experientes não a intimida. “Acredito que é importante analisar a forma como eles jogam e estou confiante de que teremos bons resultados”, ponderou. Incentivo O presidente da Federação de Badminton de Brasília, Jailson Lucieno Silva, que também é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Recanto das Emas, ressaltou a importância do incentivo esportivo para os estudantes da rede pública. “É uma nova aventura para eles, e precisamos proporcionar isso aos alunos da escola pública. Nossa Secretaria e a Gerência de Desportos da SEEDF estão muito envolvidas, e temos visto o esforço para o desenvolvimento do esporte na rede pública”, destacou. Os jogos são realizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), com apoio da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e da Federação Regional de Desporto Escolar do DF e Entorno. A iniciativa enfatiza a importância do investimento em atividades esportivas como um caminho para o crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes. Para isso, a SEEDF enviou ao Recife uma delegação de 245 membros. *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador