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DF amplia acesso a medicamentos e reduz custos por meio de consórcio

Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) economiza 24,5% na compra de cada cápsula de 500 mg de hidroxiureia — medicamento oral utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e doenças do sangue. No caso do frasco de 100 ml da solução de 5 mg por 100 ml de ácido zoledrônico, o custo cai de R$ 318 para R$ 236, representando 25,6% de redução no preço.  Medida que favorece o estoque, a redução no preço de insumos é fruto de parceria do GDF com os governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas”  Robinson Capucho Parpinelli,  subsecretário de Atenção Integral à Saúde    Economias semelhantes são alcançadas em outros 77 medicamentos dos 680 tipos rotineiramente adquiridos pela SES-DF, além de fórmulas nutricionais, insumos odontológicos, órteses, próteses e uma série de itens necessários para o funcionamento de unidades de saúde, até seringas. A redução no preço dos insumos é fruto do Consórcio Brasil Central, uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com os governos de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão. Criada em 2015, a parceria interfederativa tem avançado para resultados práticos, como atas de registro de preços que possibilitam aos participantes fazer compras de maneira coletiva. Como as negociações envolvem um número maior de itens, em vários casos os preços definidos ficam abaixo do acertado nos casos de processos individuais. “A janela de oportunidades é muito grande; quanto maior o volume de compras, mais rápido é o acesso”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli. “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas.”  Ele explica que, além dos encontros estratégicos entre secretários e gestores, equipes técnicas das pastas têm se encontrado para discutir as necessidades do DF e dos estados participantes, além de buscar facilidades, como na área de logística.  Como funciona [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, a adesão às atas de registro de preço tem sido relevante para os estoques, aponta o subsecretário de Logística em Saúde da SES-DF, Matheus Carvalho. “O consórcio é uma parceria relevante e complementar às práticas de compras da Secretaria de Saúde”, explica. “Atualmente, grande parte dos medicamentos destinados ao atendimento das farmácias do componente especializado apresenta menores valores nas aquisições realizadas via consórcio”. De acordo com o gestor, o esforço para manter o abastecimento é grande. Em média, a cada mês, há o consumo de 729,8 mil fraldas para adultos, 254 mil comprimidos de dipirona e 511,1 mil compressas de gaze estéril. Para isso, a secretaria faz seus próprios pregões, que nem sempre encontram fornecedores no mercado privado. A possibilidade de utilizar as atas de registro de preço do Consórcio Brasil Central já possibilitou garantir estoques de itens que corriam o risco de desabastecimento. Segundo a diretora de Programação de Medicamentos e Insumos para a Saúde da SES-DF, Tatiane Costa, o consórcio tem fortalecido o tratamento adequado de pacientes. É o caso de quem enfrenta a doença de Parkinson e precisa tomar o medicamento amantadina. A manutenção dos estoques nas farmácias do componente especializado, também chamadas de “farmácias de alto custo”, foi garantida dessa forma. “Essas atas se tornam a alternativa para manter a prestação da assistência a quem necessita”, conclui Tatiane. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Parceria possibilita transferência de medicamentos entre Saúde e CBMDF

Publicada na edição do dia 9 do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), uma portaria dispõe sobre a transferência de medicamentos e insumos à Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), a Pomed. Os recursos, agora, passam ao âmbito da Secretaria de Saúde (SES-DF). Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em reunião com representantes do CBMDF: nova medida permite transferência de medicamentos e insumos para a policlínica que atende bombeiros e suas famílias | Foto: Agência Saúde-DF A medida, em vigor até 2028, visa otimizar a gestão de aquisição de medicamentos para o CBMDF, mediante transferência de materiais e insumos pela SES-DF com a respectiva descentralização de créditos e recursos no valor total de até R$ 500 mil. “Agora vamos poder acolher nossos militares e suas famílias com os procedimentos”, comemora a comandante-geral do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita. “A portaria prescreve uma coparticipação; logo, a gente paga um valor pela compra dos insumos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do documento, poderão ser solicitados à SES-DF medicamentos, insumos, reagentes, materiais médico-hospitalares e odontológicos, via SisMateriais ou outro sistema que o substitua, por intermédio de acesso específico a servidores das policlínicas Médica e Odontológica do CBMDF. A prestação de contas, conforme determina o texto, ocorrerá mediante comprovação dos valores dos medicamentos transferidos com base nos registros de entrada dos materiais nos sistemas de almoxarifado da SES-DF, no valor constante em notas fiscais dos fornecedores contratados ou ainda no custo médio unitário dos materiais apurados pelos sistemas de almoxarifado. Veja a portaria. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde terá R$ 74 milhões para compra de insumos e mobiliário até 2024

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai repassar R$ 74,25 milhões para unidades de saúde comprarem insumos, medicamentos, equipamentos e mobiliário. O valor faz parte do orçamento do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), que foi alterado este ano para trazer mais modernidade e agilidade nas compras essenciais para o funcionamento de hospitais e unidades básicas de saúde. [Olho texto=”“O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”” assinatura=”Governadora em exercício Celina Leão” esquerda_direita_centro=”direita”] O Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia e foi modificado para que bens permanentes também pudessem ser adquiridos, o que não era permitido desde que ele foi lançado, em 2010. O programa é considerado essencial para situações emergenciais dos hospitais, permitindo o acesso rápido a recursos e a fornecedores para resolver problemas. “O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”, explica a governadora em exercício Celina Leão. Em 2023, o DF terá R$ 27,7 milhões para o Pdpas, somando o investimento em custeio (insumos e medicamentos) e capital (equipamentos e mobiliários), a grande novidade. No ano que vem, o valor previsto é de R$ 46,5 milhões, totalizando os mais de R$ 74,25 milhões. Os valores previstos superam os investidos nos últimos anos, quando a média de repasses anual foi de R$ 13,8 milhões. Em reunião no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão reforçou a importância da regulamentação do decreto do Pdpas para garantir atendimento ágil e de qualidade | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília “A senhora (Celina Leão) abraçou a causa do Pdpas, imprimiu ritmo acelerado e pediu que fosse encaminhado o decreto, e assim foi feito. Estamos alinhados pelo bem da população e pelos avanços na saúde junto do nosso governador Ibaneis Rocha. Até então, o recurso chegava na região e dependia do superintendente direcionar ou não, e agora será um processo mais ágil”, complementou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Outra novidade no programa é o valor de R$ 2,85 milhões em recursos de custeio exclusivos para as unidades básicas de saúde (UBSs), totalizando 176 unidades atendidas nas sete regiões de saúde. Vale lembrar que os recursos do Cartão Pdpas não poderão ser utilizados no pagamento de despesas com pessoal; gratificações, bônus e auxílios; festas e recepções; viagens e hospedagens; obras de infraestrutura, exceto pequenos reparos; aquisição de veículos; pesquisas e publicidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O valor de cada cota transferida às unidades de saúde, que são administradas pelas superintendências das regiões de saúde, passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil. Este valor poderá ser suplementado com emendas parlamentares. As aquisições e contratações com recursos do Pdpas serão submetidas à nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei Federal nº 14.133/2021. O decreto também define que os valores serão liberados em seis quotas bimestrais em conta bancária aberta junto ao BRB e movimentados pelo Cartão Pdpas. A liberação dos valores está condicionada à apresentação de contas e à adimplência na prestação e aprovação de contas de recursos recebidos em anos anteriores.

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Estoques do Iges-DF serão controlados com código de barras 

A Central de Armazenamento e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) ampliou o controle dos estoques de medicamentos, materiais médicos e administrativos, com a implantação neste mês do Sistema de Leitura de Código de Barras. Com a modernização, o almoxarifado da Unidade Central de Administração (Ucad), que gerencia os insumos, aperfeiçoará a gestão dos materiais e atuará com mais agilidade no controle e distribuição. Automatização permite maior agilidade ao sistema de controle, beneficiando todas as unidades às quais o Iges-DF fornece material | Foto: Divulgação/Iges-DF O gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração (Sucad), Manoel Lemos, explica que o volume de itens armazenados no local é alto, já que o material abastece todas as unidades do Iges-DF: hospitais de Base (HB), e Regional de Santa Maria (HRSM), 11 unidades de pronto atendimento (UPAs) e setores administrativos. Para tanto, foi necessário o aperfeiçoamento do controle em toda a cadeia logística. [Olho texto=”“Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema” ” assinatura=”Manoel Lemos, gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “São mais de 4 mil insumos diferentes administrados pela central e distribuídos para todas as unidades, de acordo com o controle de consumo médio de cada uma delas”, explica o gestor. “Por isso, as equipes estão trabalhando desde 24 de novembro para inserir os códigos de barras em todos os produtos, serviço que deve ser concluído até janeiro de 2022, juntamente com o inventário anual de todas as unidades.” Automatização Os técnicos que fazem a separação dos materiais passaram por treinamento para operarem as leitoras e inserirem os parâmetros de controle adequados para cada insumo no sistema MV, que é usado na gestão dos estoques. Também foi necessário adquirir leitores de códigos que funcionam por Bluetooth, tecnologia de comunicação sem fio que permite que aparelhos eletrônicos troquem dados por meio de ondas de rádio, dispensando o uso de fios, o que agrega autonomia e mobilidade dentro dos almoxarifados e farmácias. “Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema”, reforça Manoel Lemos. “Com as leitoras, aumentamos a velocidade do processo de entrada e saída de insumos, padronizamos os processos e informações de cada item e ganhamos confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estoques regulares Manoel explica que o processo de identificação do material começa quando os fornecedores fazem a entrega do produto na Ucad. O item que já está cadastrado no sistema possui informações como nome e dosagem. Depois, os colaboradores incluem dados como data de vencimento, lote e quantidade, que variam de acordo com cada recebimento. Assim, basta imprimir os códigos de barra e identificar os produtos. “Esse é um sistema instantâneo”, conta o gerente. “A partir do momento em que o insumo é etiquetado e é feita a leitura do código pelo equipamento, ele terá sua entrada ou saída registrada instantaneamente no sistema, sem precisar mais que alguém faça esses lançamentos manualmente”. O sistema permite a localização exata de cada caixa dentro do galpão onde é armazenado. Segundo Manoel, o abastecimento dos insumos ocorre diariamente para manter os estoques regulares das unidades de saúde administradas pelo Iges-DF. “Com o Sistema MV em cada unidade, implementaremos as leitoras e modernizaremos toda gestão de estoques”, conclui. *Com informações do Iges-DF

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Produtores de Ceilândia recebem patrulhas rurais

[Olho texto=”“Em breve, a gente vai conseguir distribuir sementes, adubo, calcário e outros insumos para atender as necessidades do pequeno produtor rural” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Agricultura (Seagri) entregou, nesta quinta (28), duas patrulhas agrícolas a produtores familiares do DF. Cada patrulha é composta por um trator de 75 cv, uma carreta agrícola, um rotoencanteirador hidráulico, uma grade aradora com disco de 26 polegadas e um arado reversível hidráulico de três discos. Foram contempladas a Rede Mulheres, no Núcleo Rural Taguatinga, e a Associação de Moradores e Produtores Rurais do Incra 9, em Ceilândia. O secretário de Agricultura, Candido Teles, anunciou que o GDF também viabilizará recursos para melhorar as condições de produção dos pequenos agricultores. “Já conversei com o governador Ibaneis Rocha e, em breve, a gente vai conseguir distribuir sementes, adubo, calcário e outros insumos para atender as necessidades do pequeno produtor rural”, afirmou Teles. Novos equipamentos fazem parte de um lote de 104 patrulhas rurais já entregues este ano a diversas associações agrícolas| Foto: Divulgação/Seagri Em reunião com a Associação Rede Mulheres, a diretora executiva da Emater, Loiselene Trindade, afirmou: “É aqui que a gente produz a qualidade de vida que se vê na cidade. A gente fica muito feliz quando vê as mulheres liderando e a presença da mulher no campo”. A produtora rural e presidente da Associação Rede Mulheres, Edileusa Laurentino, agradeceu a iniciativa: “É sempre um ganho quando a gente recebe um maquinário como esse que vai nos ajudar bastante a desenvolver as atividades rurais. A gente se sente honrada”. O presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais do Incra 9, Robson Pereira da Silva, reforçou que a patrulha vai ajudar muito todas as famílias que irão utilizar os equipamentos. “Essa associação teve início graças ao incentivo dos órgãos públicos, e até hoje os órgãos públicos estão nos dando aquele suporte e a atenção que a comunidade precisa’, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvimento para o campo A Seagri já entregou 104 maquinários e implementos agrícolas a 20 associações e cooperativas representativas de produtores rurais localizadas no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride), beneficiando cerca de mil famílias. Foram entregues tratores e microtratores com implementos e tanques resfriadores de leite, adquiridos por meio de fontes diversas, como recursos de emenda parlamentar e convênios federais, totalizando um investimento de mais de R$ 2,2 milhões. As entidades de agricultores contempladas foram selecionadas por meio de chamamento público, que contou com a participação de 52 instituições. Os bens foram disponibilizados às associações e cooperativas por um período de até cinco anos, sem finalidade lucrativa, por intermédio de acordo de cooperação com a Seagri. Uma das entidades já beneficiadas foi a Associação Rural da Vargem Bonita (ARVB), cujo presidente, Valter Susumu, ressaltou:  “Alguns produtores possuem maquinário próprio, mas uma grande maioria não consegue adquirir esse tipo de patrimônio”. *Com informações da Secretaria de Agricultura

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Casos de covid-19 caem 19% no Distrito Federal

Os casos diários de covid-19 caíram de 954 para 884, mas o  governo avalia que ainda não é hora de flexibilizar  as restrições | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os casos de covid-19 no Distrito Federal registraram queda de 19% em uma semana. Os casos de mortes caíram 5,45% no mesmo período. Os números foram anunciados nesta quinta-feira (22) pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e pelo chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Apesar das quedas, o GDF não pretende flexibilizar o funcionamento de atividades comerciais como bares e restaurantes. [Olho texto=”“O número de casos ativos vem diminuindo sensivelmente. Chegamos a ter 16 mil casos ativos na fase mais aguda da pandemia”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Os casos diários também reduziram de 954 para 884. O índice de transmissão, depois de apresentar um aumento na semana passada, está em 0,86. “Esses dados são apresentados ao governador todos os dias pela manhã e ele toma as decisões baseado neles. Ainda não é hora de afrouxar mais as restrições”, afirmou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. Atualmente, o DF tem 369.808 casos confirmados de covid-19, sendo 352.152 recuperados e 10.269 ativos. “O número de casos ativos vem diminuindo sensivelmente. Chegamos a ter 16 mil casos ativos na fase mais aguda da pandemia”, ressaltou Rocha. Hospitais de campanha As obras dos hospitais de campanha do Gama, de Ceilândia e do Autódromo de Brasília, construídos para reforçar o combate à covid-19 no Distrito Federal, estão concluídas. Quando esses hospitais começarem a funcionar, a fila de espera por uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) será reduzidas. Hoje, 118 pacientes aguardam uma UTI no DF. [Olho texto=”Os três hospitais terão, cada um, 100 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), todos equipados com suporte ventilatório pulmonar e de hemodiálise” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Osnei Okumoto, os técnicos da Secretaria de Saúde estão realizando vistorias nos hospitais de campanha para garantir que a estrutura física deles esteja adequada e pronta para receber os equipamentos a serem montados pela empresa encarregada da gestão das unidades. “Os três hospitais foram entregues para a Secretaria de Saúde para que a equipe técnica, tanto da assistência quanto da infraestrutura, pudesse avaliar as condições em que eles foram montados para que possam receber os equipamentos necessários, assim como o RH para o início do seu funcionamento”, disse. O Hospital de Campanha do Gama, ressaltou o secretário, já tem as condições iniciais para receber os equipamentos. Além dos insumos e aparelhos, a empresa que fará a gestão será responsável pelos funcionários que atuarão nos hospitais, inclusive os administrativos e os de serviços, como alimentação, segurança e limpeza. A oferta de oxigênio também será disponibilizada pela empresa contratada. Os leitos terão a seguinte equipe médica multidisciplinar: um médico, com jornada de quatro horas e com habilitação comprovada por título em terapia intensiva; médicos plantonistas; enfermeiro disponível a cada quatro horas com habilitação em terapia intensiva; enfermeiros plantonistas; fisioterapeutas; fonoaudiólogos e técnicos em enfermagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os três hospitais terão, cada um, 100 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), todos equipados com suporte ventilatório pulmonar e de hemodiálise. Segundo os secretários, os leitos só não são classificados como UTI porque estão em um hospital de campanha, onde não há centro cirúrgico. “Os leitos são equipados como uma UTI, mas não têm essa terminologia por uma determinação do Ministério da Saúde pela ausência do centro cirúrgico”, explicou Gustavo Rocha. “Quando esses hospitais estiverem em pleno funcionamento, vamos conseguir zerar a lista de espera e diminuir sensivelmente a ocupação dos leitos de UTI”, ressaltou.

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Secretaria de Saúde abriu mais de 500 pregões este ano

A Secretaria de Saúde (SES) atingiu um número recorde de pregões eletrônicos abertos este ano. De janeiro até esta quarta-feira (25), 502 processos de compras regulares foram publicados pela pasta, com a possibilidade de o número aumentar ainda mais até dezembro. A título de comparação, no ano passado inteiro, a SES abriu 259 pregões eletrônicos. A pasta atribui esse elevado número a vários fatores. O principal foi a pandemia do novo coronavírus, que assolou o mundo e exigiu da SES a aquisição de mais medicamentos, materiais médico-hospitalares e insumos – desde testes para detectar a Covid-19 a equipamentos de proteção individual (EPIs) para servidores que atuam na linha de frente contra a doença. Além disso, uma mudança de parecer jurídico trazida este ano pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) permitiu encaminhar à Central de Compras muitos dos processos que ficavam na Assessoria Jurídico-Legislativo (AJL) da pasta. Apesar do acúmulo de serviço, o material pôde seguir o fluxo com mais celeridade. Demanda cresceu “Atualmente não há nenhum outro órgão do Distrito Federal que faça tantos pregões eletrônicos como a Secretaria de Saúde”, afirma o subsecretário de Administração Geral da SES, Sérgio Cordeiro. “É uma média de 82 processos para cada pregoeiro ao longo do ano. Isso representa muita coisa em processos licitatórios regulares.” De acordo com o gestor, a expectativa é que, em um futuro próximo, a capacidade para abrir processos eletrônicos seja ampliada. “Pedimos para a Secretaria de Saúde duas vagas a mais para pregoeiros em 2021; assim, aumentamos o número de pregões sem aumentar a carga de trabalho”, informa. “Parabenizo a toda a equipe de pregoeiros que ajudaram a Secretaria de Saúde a alcançar, este ano, o número recorde de mais de 500 pregões”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “A dedicação e a perseverança de vocês contribuiu para garantirmos o melhor atendimento à população e aos nossos servidores.” Pregão eletrônico O pregão eletrônico é uma modalidade licitatória utilizada pelo governo brasileiro para aquisição de bens e serviços. A principal característica é funcionar com menos burocracia. Além disso, o produto escolhido é, obrigatoriamente, sempre o de menor valor. Há possibilidade de recurso único, com a disputa sendo feita por lances, o que amplia a participação, gera mais economia e transparência aos processos licitatórios. * Com informações da SES

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Hospital de Base garante insumos para doenças cardíacas

A chegada dos insumos vai ajudar a reduzir a fila de espera na Unidade de Cardiologia do Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/ Iges-DF O Núcleo de Hemodinâmica do Hospital de Base (HB) vai receber, na próxima semana, insumos que aumentarão os atendimentos de pacientes com doenças cardíacas. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Paulo Ricardo Silva, assinou na quinta-feira (19) um contrato regular para o fornecimento desses materiais. A novidade vai ajudar a reduzir a fila de espera na Unidade de Cardiologia, segundo Paulo Ricardo. “Com isso, manteremos os procedimentos urgentes e, na semana que vem, realizaremos os procedimentos eletivos, garantindo assim a tranquilidade dos pacientes que precisam dos exames e do cateterismo”, declarou. Doenças do coração Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostram que as doenças do coração são a principal causa de mortes no Brasil. São mais de 1,1 mil mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minuto (90 segundos). Ainda segundo o indicador da SBC, de janeiro até a primeira quinzena de novembro deste ano, mais de 350 mil pessoas perderam a vida por problemas cardíacos. *Com informações do Iges-DF

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GDF descarta desabastecimento na rede de saúde

A rede pública de saúde do Distrito Federal está abastecida com luvas, álcool gel e equipamentos de proteção individual | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF Não são verídicas as informações de que as unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal estariam enfrentando desabastecimentos de insumos hospitalares, como luvas, álcool gel e equipamentos de proteção individual (EPIs). Foi o que garantiu hoje (9) o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ao contestar notícias de que estaria ocorrendo um desabastecimento generalizado de insumos na rede pública. Okumoto afirmou que até esta segunda-feira (9) a Secretaria de Saúde tinha em estoque 661 mil pares luvas, inclusive no tamanho G, o mais procurado. Desse total, 225 mil são luvas no tamanho P, 265 mil tamanho M e 171 mil luvas no tamanho G. Todas as regionais de saúde dispunham do material. É o caso da Região de Saúde Sul, que engloba Gama e Santa Maria, abastecida com 23,9 mil luvas do tamanho G. O secretário lembrou ainda que na última quinta-feira (5) foram distribuídos 16 mil pares de luvas entre 10 hospitais da rede de saúde pública do DF. Entre as unidades contempladas está o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que recebeu 3 mil luvas no tamanhos M e G. Nesta segunda-feira (9), começou também a distribuição aos hospitais da rede e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) das mais 40 mil luvas que foram doadas à Secretaria de Saúde. Além disso, em até 30 dias devem chegar 5 milhões de luvas já adquiridas pela Secretaria de Saúde, segundo informou o subsecretário de Logística em Saúde, Artur Brito. Os diretores administrativos de todas as sete regiões de saúde também comunicaram à direção da SES que não há desabastecimento desses produtos. “Temos capotes, álcool gel, máscaras e todos os EPIs com estoque regular”, afirmou Brito. “Consultamos todos os diretores administrativos das sete regiões de saúde e nenhum deles relatou que há problemas de abastecimento, especialmente de máscaras N95 e álcool em gel”. Insumos armazenados Osnei Okumoto explicou ainda que, no caso de álcool gel e dos equipamentos de proteção individual (EPIs), o armazenamento desses insumos está concentrado em unidades específicas da rede, o que não significa que alguns hospitais têm e outros não dispõem desses produtos. Esses insumos, segundo ele, já estão sendo transferidos para outras unidades, seguindo as prioridades estabelecidas pelas Superintendências Regionais de Saúde. Segundo o secretário, a pandemia gerou muitos problemas no mercado global, inclusive na produção de materiais médicos-hospitalares. No caso das luvas, por exemplo, houve aumento da demanda, queda na produção da matéria-primeira (o látex) e redução da fabricação do produto. “Ocorreu o mesmo com os respiradores, que faltaram no mundo todo”, comparou. Num primeiro momento, conforme Okumoto, houve falta de luvas no mercado global; agora, há escassez pontual e temporária, o que não significaria desabastecimento total, como foi divulgado por alguns veículos de comunicação. A redução da produção, porém, não gerou o desabastecimento de luvas nas unidades da rede pública do DF, salientou o secretário. “Existem dificuldades por conta da falta de matéria-prima, mas temos estoque em todas as unidades primárias e estamos fazendo esse remanejamento para os hospitais”, afirmou. Já o subsecretário de Logística em Saúde acrescentou que está em andamento uma nova política de gestão de estoque de medicamento e insumos. O objetivo é garantir o abastecimento regular da rede pública e minimizar os efeitos da falta temporária de determinados produtos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Não faltam luvas nas oito unidades administradas pelo Iges-DF

A reposição de luvas e de outros insumos hospitalares é feita semanalmente, conforme a gerência  de compras e insumos farmacêuticos do Iges-DF | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Não faltam luvas nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Foi o que garantiu hoje (9) o presidente do instituto, Paulo Ricardo Silva, ao desmentir informações veiculadas pela imprensa de que estaria havendo desabastecimento do insumo no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) sob a administração do Iges-DF. Nesta segunda-feira (9), a instituição contabilizou em estoque 667.270 pares de luvas, segundo Laura Mendonça de Paula, gerente de Compras e Insumos Farmacêuticos do Iges. Desse total, 251.270 são luvas de látex e 416 mil de borracha nitrílica. A reposição desses e de outros insumos hospitalares é feita semanalmente, conforme a gerente. Ainda nesta segunda, começou o reabastecimento das unidades do Iges. Só para o Hospital de Base foram fornecidos 344 mil pares de luvas, sendo 50 mil de látex tamanho P, 140 mil de látex tamanho M e 154 mil luvas de vinil tamanho M. Colaboradores O presidente do Iges, Paulo Ricardo Silva, explicou que pode ocorrer falta temporária de algum insumo, o que não significa desabastecimento. É o caso das luvas de látex tamanho G, que são as mais utilizadas e que, por isso, podem faltar no estoque. Para que isso não ocorra, semanalmente são reabastecidas luvas de todos os tamanhos. “Nosso calendário de compras e reabastecimento continua funcionando, o que nos ajuda a manter os estoques em dia”, disse. “Vamos garantir todo o material necessário aos nossos colaboradores em nossas oito unidades”, reforçou. [Olho texto=”Nosso calendário de compras e reabastecimento continua funcionando, o que nos ajuda a manter os estoques em dia” assinatura=”Paulo Ricardo Silva, presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Saúde descarta desabastecimento O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, também desmentiu nesta segunda-feira (9) a notícia de que faltariam luvas nas unidades da rede pública do DF. Segundo o secretário, a pasta dispõe de 600 mil pares de luvas látex, que estão em estoque e que serão distribuídos às unidades da rede de saúde, de acordo com o cronograma da secretaria. Okumoto explicou que a pandemia aumentou a procura por luvas em todo o mundo, o que levou à falta de matéria-prima (látex) no mercado e, consequentemente, à redução da fabricação desse produto. “Ocorreu o mesmo com os respiradores, que faltaram no mundo todo”, comparou. A redução da produção, porém, não gerou o desabastecimento de luvas nas unidades da rede pública do DF, conforme o secretário. “Existem dificuldades por conta da falta de matéria-prima, mas temos estoque em todas as unidades primárias e estamos fazendo esse remanejamento para os hospitais”, afirmou. Okumoto adiantou que a Secretaria de Saúde vai adquirir, nas próximas semanas, mais 5 milhões de pares de luvas de látex. O processo de compra está em andamento, segundo o secretário. “Essas dificuldades pontuais não são falta de programação, mas de matéria-prima mesmo. O remanejamento vai atender à demanda até a próxima compra chegar”, garantiu. *Com informações da Secretaria de Saúde

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BRB lança campanha de arrecadação de recursos para compra de respiradores

O Banco de Brasília (BRB), por meio de seu instituto – entidade sem fins lucrativos e que tem como missão promover a qualidade de vida nas comunidades onde o banco atua – e com o apoio do GDF, dá início a uma campanha de arrecadação de recursos para o combate à Covid-19. O objetivo é arrecadar R$ 25 milhões para a compra de 250 respiradores e outros insumos para ajudar o DF a superar a pandemia do novo coronavírus. “Como banco público, entendemos que o nosso principal papel é o de estar ao lado do povo de Brasília”, destaca o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Vencer a pandemia é o objetivo de todos neste momento, e uma ação de engajamento pode fazer toda a diferença.” Ações pontuais Desde o início da crise, o BRB, como instituição financeira do Distrito Federal, tem atuado para minimizar os impactos provocados pela Covid-19. No mês passado, o banco lançou o Supera-DF, programa amplo com soluções para pessoas físicas e jurídicas. Em pouco mais de duas semanas, já foram atendidas 1.113 empresas de diferentes setores, tendo sido liberados mais de R$ 100 milhões em crédito. O programa segue até 30 de junho e prevê, no total, a concessão de R$ 1 bilhão. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1 bilhão” texto=”Total previsto para concessão de crédito por meio do programa Supera-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Saiba como ajudar Para participar da campanha de enfrentamento à Covid-19, basta doar qualquer valor para a conta abaixo: Instituto BRB Agência : 027 Conta poupança: 049521-5 CNPJ: 02.174.279/0001-55 * Com informações do BRB

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GDF institui decreto para arrecadar doações

Com o objetivo de arrecadar doações que possam ajudar no enfrentamento do coronavírus (Covid-19), o Governo do Distrito Federal (GDF) criou, nesta terça-feira (24), o Comitê de Emergência Covid-19. A iniciativa, especificada no Decreto nº 40.559, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). De acordo com o texto, serão recebidas ajudas de diversas naturezas, como bens móveis e imóveis, dinheiro, serviços, insumos e equipamentos. As doações devem ser feitas sem qualquer tipo de ônus ou encargo ao Distrito Federal.  “Essa é mais uma das ações que demonstram o comprometimento e preocupação com a saúde da população e com a busca de soluções para o grave problema da pandemia causada pelo coronavírus”, explica o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Sérgio Costa. Especificações Conforme especifica o decreto, as doações em dinheiro deverão ser creditadas exclusivamente no BRB (Banco 070), Agência 0100-7, conta-corrente n° 062.958-6, CNPJ 00.394.684/0001-531. No caso de bens móveis e imóveis, insumos e equipamentos, deverão ser entregues à Secretaria de Economia (CNPJ 00.394.684/0001-53), no seguinte endereço: SIA – SAPS, Trecho 1, Lote H, Brasília, DF. Em breve, a Secretaria de Economia disponibilizará em seu site (www.economia.df.gov.br) um link específico para as doações, mesmo procedimento a ser adotado pela Secretaria de Justiça e Cidadania no endereço www.portaldovoluntariado.df.gov.br. Além disso, a Central de Atendimento 156 prestará informações aos cidadãos que pretendem realizar doações. Comitê O Comitê de Emergência Covid-19 será coordenado pelo titular da Secretaria de Economia, representando o GDF. O grupo ficará responsável por receber, planejar e coordenar campanhas de arrecadação das doações, bem como elaborar ações a serem desenvolvidas para o enfrentamento da pandemia. A rede de captação de doações será composta por integrantes de diversos órgãos e entidades, como as secretarias de Economia, Saúde, Orçamento, Desenvolvimento Econômico, Comunicação, Justiça e Cidadania, Gestão Administrativa, Economia e Fazenda e Planejamento. Também farão parte representantes da Controladoria-Geral, Casa Civil, Banco de Brasília, Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo (Fercomércio/DF), Federação das Indústrias (Fibra/DF), Federação da Agricultura e Pecuária (Fape/DF), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-DF), Associação Comercial (ACDF), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/DF), Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas  (Sebrae) e Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do GDF. * Com informações do Iges-DF

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Coronavírus: Secretaria aguarda insumos do governo federal para realizar exames no DF

Durante coletiva no Buriti, foram atualizadas as informações sobre o panorama do coronavírus. Com insumos do governo federal, DF poderá fazer diagnósticos| Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília A Secretaria de Saúde (SES) espera receber, nesta quarta-feira (11), os insumos necessários para realizar exames que confirmem diagnóstico de infecção por coronavírus na capital. Dessa forma, o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF) poderá fazer o diagnóstico, sem a necessidade de contraprova. Atualmente, as amostras são analisadas no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. “O Lacen já realiza exames de biologia laboratorial, e o do coronavírus começa a ser feito imediatamente também, sem mudar o protocolo inicial”, explica o infectologista Eduardo Hage, da SES. O médico lembra que o procedimento adotado para todas as situações é o exame em pacientes considerados suspeitos, como pessoas com algum histórico de viagem internacional ou que tenham tido contato com essas outras que viajaram e que são casos confirmados ou suspeitos. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (11), no Salão Branco do Palácio do Buriti. Participaram do pronunciamento o secretário de Saúde, Osnei Okumoto; o secretário-adjunto de Saúde, Ricardo Tavares; o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo; o infectologista Eduardo Hage e o chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro. Segundo caso  A SES confirmou, nesta quarta, o segundo caso de coronavírus no DF. Trata-se do marido da paciente de 52 anos que também está com a doença. A pasta informou que ele deve ficar em isolamento domiciliar durante 14 dias, caso não apresente sintomas. Segundo o secretário Osnei Okumoto, o homem usava todo o suporte para ficar em contato com a esposa, mas foi avisado do risco de contaminação e da necessidade de realização do exame, pois eles tiveram contato direto durante a viagem. “É uma particularidade clínica diferente do primeiro caso; não foi uma transmissão local”, informa. Em portaria publicada no Diário Oficial desta quarta, a SES proibiu visitas nas unidades de internação e Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) a paciente diagnosticados com a doença. A medida visa conter a proliferação do coronavírus. Entre as várias considerações destacadas pela pasta, está a insuficiência de dados científicos sobre a doença. De acordo com o secretário-adjunto de Saúde, o órgão continua com o protocolo de busca de pessoas com quem os pacientes tiveram contato, seja durante a viagem ou na chegada ao país. A lista de passageiros que compartilharam os voos foi solicitada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo com o segundo caso confirmado, reforça o secretário Osnei Okumoto, não há motivo para pânico. “Medidas de vigilância e saúde estão sendo tomadas para resguardar tanto os profissionais da saúde que estão em contato com os pacientes quanto a população, com equipamentos de proteção”, informa. “Continuamos no mesmo nível. Comitês se reúnem diariamente para traçar metas”. A recomendação preventiva é fortalecer a higiene, com lavagem frequente das mãos com material adequado (água e sabão ou álcool gel) e manter a chamada etiqueta respiratória – com cuidados para conter o espirro –, especialmente em épocas sazonais de gripes. De acordo com o secretário, não há diferença na atuação clínica do coronavírus em comparação com outros casos sazonais de influenza. Primeiro caso  A esposa do paciente de 52 anos foi o primeiro caso confirmado de infecção por coronavírus na capital. Internada desde o dia 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da área isolada para tratar da doença no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), ela conta com uma equipe exclusiva de atendimento. Desde que foi transferida do centro de saúde particular, a paciente teve melhora no quadro, mas voltou a piorar. A situação é agravada por doença preexistente. A mulher esteve recentemente com o marido no Reino Unido e na Suíça. Começou a apresentar os sintomas em 26 de fevereiro e deu entrada no pronto-socorro de uma unidade particular sete dias depois, com febre, tosse e secreções. Lá, ela testou positivo para coronavírus e chegou a ser internada na UTI, mas foi removida para o Hran depois de o hospital privado informar que não estaria preparado para atuar no caso. Amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmaram o diagnóstico. De acordo com o infectologista Eduardo Hage, o agravamento da situação da paciente se deu pela doença preexistente. Não fosse por isso, conforme o protocolo internacional, ela poderia estar em isolamento domiciliar ou internada em leito comum. Quando deixou o hospital particular, a paciente não estava entubada – condição à qual precisou voltar, no Hran, onde, após teve leve melhora, voltou a piorar. O Hran é unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratamento e possui um andar isolado exclusivo, onde a paciente está internada a paciente. Alerta, mas sem pânico A SES concedeu entrevista coletiva para tratar do tema antes mesmo de o diagnóstico ser confirmado. O infectologista Eduardo Hage esclareceu que a pasta deu início ao protocolo de busca de pessoas com quem a paciente teve contato, seja durante a viagem, seja na chegada ao país. Ela teve contato direto com dois familiares, que receberam recomendação de isolamento domiciliar. A lista de passageiros que compartilharam os voos foi solicitada à Anvisa. “Todos serão monitorados, acompanhados e, quando necessário, terão amostras colhidas e analisadas”, relata o médico, segundo o qual a notícia não justifica pânico: “Não há motivo para reação exacerbada. Tratamos o caso como importado, e não há transmissão local no DF”. O infectologista Eduardo Hage, do Hran, reitera: “Não há motivo para reação exacerbada. Tratamos o caso como importado, e não há transmissão local no DF” A capital federal está em situação de emergência no âmbito da saúde pública desde 29 de fevereiro. A medida tem como objetivo alinhar as ações de enfrentamento da doença. A situação permanecerá pelo período de 180 dias. Apesar disso, a pasta conseguiu antecipar as aquisições de insumos, o que, segundo o secretário Osnei Okumoto, torna a capital abastecida. Entenda O coronavírus (Covid-19) é um vírus que causam doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo também causar pneumonia. As investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento, mas sabe-se que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato direto. O coronavírus tem transmissão menos intensa que o vírus da gripe, sendo menor o risco de circulação mundial intensa.

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Produção de peixe: encontro debate práticas sustentáveis

Estão abertas as inscrições para o 15º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, que será realizado no dia 24 de outubro Centro de Tecnologia em Piscicultura da Granja do Ipê. As inscrições (80 no total) são gratuitas e devem ser feitas aqui. Promovido pela Emater-DF e pela Secretaria de Agricultura, o evento é voltado a piscicultores e técnicos do setor da aquicultura do DF e Entorno. Foto: Emater-DF O Distrito Federal tem um consumo per capita de 14 quilos de pescado por ano, muito acima da média nacional, que é de 9,5 quilos por habitante. A produção do DF é de cerca de 1,5 mil toneladas anuais, advinda de 470 piscicultores.  No Entorno, a produção atinge 6 mil toneladas e envolve mil produtores. A produção do DF é suficiente para atender somente 15% da demanda da capital – os 85% restantes vêm de outros estados e países. De acordo com o coordenador de piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, o encontro tem como objetivo permitir a troca de experiência e de informações sobre insumos, processamento, comercialização e práticas sustentáveis de produção. “De maneira mais específica, pretendemos discutir e buscar soluções para organizar os produtores para a inserção do pescado no mercado de Brasília”, afirmou. Programação  9h – Credenciamento e café de recepção 9h – Abertura e Lançamento do Programa BPA / Aquicultura 9h45 – Palestra 1: Panorama da piscicultura no DF 10h30 – Palestra 2: Panorama da piscicultura em Goiás 11h15 – Mesa Redonda 12h – Almoço 13h – Painel 1: Insumo Painel 2: Sistemas de produção Painel 3: Processamento Painel 4: Comercialização 14h15 – Intervalo 14h30 – Plenária: Apresentação das discussões nos painéis 15h15 – Encaminhamentos Finais e Encerramento * Com informações da Emater-DF

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Saúde abastece a rede com material para aplicar soro

Devido ao contrato de manutenção predial emergencial, foi possível à Secretaria de Saúde adquirir os equipos de forma mais célere, no valor de R$ 211.556,47. “O estoque estava reduzido há meses, mas conseguimos abastecer a rede. Como acabou de ser homologado um novo pregão, a próxima aquisição deve ser feita por contrato regular”, ressaltou o diretor de Programação de Medicamentos e Insumos para Saúde, Pedro Côrtes. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF? Indispensável para aplicar soro nos pacientes, os tubos de material flexível, chamados de equipos, estão com os estoques reabastecidos na Farmácia Central da Secretaria de Saúde. A pasta adquiriu 267.793 unidades do insumo para repor, gradativamente, os hospitais públicos e as unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal. O material serve para conectar o frasco do soro ao paciente. Com ele é possível controlar o fluxo, ou seja, a velocidade com que a medicação ou a dieta chega ao paciente. Para isso, existe uma pequena “pinça” no equipo (pinça de rolete), que pode ser aberta ou fechada para o controle do gotejamento. “Com o equipo, é possível infundir soro no paciente pelas veias. Ele é um insumo médico essencial, usado em todos os níveis de atenção”, explicou o diretor. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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