GDF aprova plano de metas para garantir novos avanços no combate à violência contra mulheres
Órgãos do Governo do Distrito Federal se reuniram nesta quinta-feira (11), no Edifício Sede II da Secretaria da Mulher (SMDF), na Asa Norte, para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero. O encontro teve como pauta central a aprovação do Plano Distrital de Combate à Violência Contra a Mulher, que estabelece metas e diretrizes para o período de 2025 a 2034. As ações e projetos aprovados no plano têm como foco a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de iniciativas voltadas para outras formas de violência que atingem mulheres e meninas. Entre elas estão a violência sexual, patrimonial, a violência política de gênero e a violência institucional. O documento reforça o compromisso do GDF em ampliar o alcance e a efetividade das políticas públicas de proteção. Diversos órgãos do GDF se reuniram nesta quinta (11) para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Participaram representantes das secretarias de Educação (SEEDF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e Segurança Pública (SSP-DF), além de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A articulação entre esses órgãos fortalece a rede de cuidado, garantindo respostas mais rápidas e eficazes diante das situações de violência. “A integração entre as instituições amplia a proteção às mulheres e fortalece ações de acolhimento, campanhas educativas e empoderamento das famílias em situação de vulnerabilidade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. “Romper o ciclo da violência é um esforço que depende da união entre governo e sociedade.” [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o diálogo entre as instituições permite identificar avanços e desafios na execução das políticas públicas: “O compartilhamento de dados e experiências facilita o aprimoramento das medidas já existentes e contribui para a criação de novas estratégias de atendimento e acolhimento”. Giselle reforçou que a expansão dos equipamentos públicos da Secretaria da Mulher segue como prioridade, com foco na prevenção, na informação e na ampliação do acesso das mulheres aos serviços. Os dados mostram a urgência das ações. De acordo com o Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio, somente no primeiro semestre deste ano foram realizados 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade no DF. O observatório reúne informações sobre escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública, auxiliando a orientar a formulação das políticas públicas. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
Ler mais...
Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro
A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”, declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou. O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou. Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Reunião integrada do Conseg reforça ações de segurança e combate ao crime na região de Ceilândia
Representantes do Conselho Comunitário de Segurança de Ceilândia se reuniram, nesta quarta (26), no auditório da administração regional da cidade, com servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), dos 8º e 10º Batalhões da Polícia Militar, da DF Legal, do Detran-DF, do SLU, da Polícia Civil, da OAB Subseção Ceilândia e comerciantes, lideranças comunitárias e moradores. O encontro teve como objetivo discutir medidas e ações adotadas para fortalecer a segurança pública em toda a região, especialmente na área central. O encontro teve como foco a discussão de estratégias para aprimorar a segurança na cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Durante a reunião, foram apresentadas ações integradas que já estão em execução pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para coibir o comércio de produtos ilícitos próximo ao Restaurante Comunitário de Ceilândia Centro, além da intensificação de operações de apreensão de armas brancas e combate ao consumo e venda de substâncias ilícitas. Integração “A união entre os órgãos de segurança e a comunidade é fundamental para reduzir a mancha criminal na nossa cidade”, enfatizou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Estamos atuando de forma conjunta, com operações constantes e uma fiscalização mais rigorosa, para garantir um ambiente mais seguro e organizado para comerciantes e pedestres na região central de Ceilândia.” [LEIA_TAMBEM]O comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Ceilândia, tenente-coronel Renato Moreira Rodrigues, reforçou o empenho da corporação no patrulhamento e nas ações preventivas: “A Polícia Militar tem intensificado sua presença na área central e em toda a região de Ceilândia. Nosso objetivo é aumentar a sensação de segurança, coibir atividades ilícitas e atender as demandas da comunidade. Seguiremos atuando de forma integrada com os demais órgãos para garantir a tranquilidade da população”. Moradores e comerciantes também apresentaram demandas, entre elas o reforço da patrulha ostensiva, aumento da presença policial nas ruas e fortalecimento da Rede de Vizinhos Protegidos. As instituições de segurança confirmaram que novas ações coordenadas serão mantidas nos próximos dias, com foco na prevenção e na redução de ocorrências. “A participação efetiva dos moradores nas reuniões do Conseg é muito importante. Queremos ouvir a população e trabalhar em conjunto para uma cidade mais segura”, lembrou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ceilândia (Acic), Eduardo Lima. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
Ler mais...
Agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental promovem encontro para alinhamento estratégico
Nesta quarta-feira (19), a região Leste de Saúde — que engloba Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral — promoveu um encontro para alinhar as estratégias e fortalecer o trabalho conjunto entre agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas). Realizado no auditório da Escola Técnica do Paranoá, a ação aprimorou as práticas de prevenção e promoção à saúde na comunidade. A iniciativa surgiu da necessidade de conscientizar os profissionais sobre a importância do trabalho conjunto entre as duas categorias. Segundo a chefe do Núcleo de Mobilização Social, Maria Aparecida Gama, a preocupação com a comunidade deve ser o principal motivador. “É preciso que vocês sejam movidos por esse estímulo e essa paixão pelo trabalho de vocês, porque não é o gestor e nem a dinâmica que nos motiva, é a paixão, que precisa ser intrínseca”, destacou. O assessor de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Vigilância Sanitária (SVS), Allex de Melo, destacou que ambos os profissionais representam o Estado dentro da comunidade. “Somos o que vai alcançar cada casa e família, somos o SUS [Sistema Único de Saúde]. Quando chegamos em uma casa, você é o poder público alcançando aquela casa para fazer sua ação de prevenção e promoção”, afirmou. Para isso, Melo argumentou que é preciso a integração entre os dois profissionais. “Precisamos buscar a excelência e integrar as duas grandes áreas de atuação”, completou. Encontro serve para alinhar as estratégias e fortalecer o trabalho conjunto entre os agentes comunitários e os agentes de vigilância ambiental em saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para o gerente de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Edi Xavier de Faria, a integração facilita a comunicação e as estratégias. “Não se trata de tomar as atribuições do outro. É se comunicar, saber o que você está fazendo para complementar o trabalho do colega”, refletiu. Trabalho integrado As funções dos servidores se complementam, por isso, a integração é tão importante, como explica a gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Samara Brandão. “O ACS conhece a família e os Avas conhecem os riscos de saúde da localidade. Integração não é só trabalhar lado a lado, é reunir conhecimentos e olhares”, ponderou. A diretora de Atenção Primária à Saúde da região Leste, Danielle Figueiredo, reforçou que a união faz a diferença no dia a dia. “Temos o mesmo propósito e, juntos, conseguimos oferecer uma saúde de qualidade. Para isso, não podemos nos entender como indivíduos separados, mas como trabalho em parceria”, destacou. AVAS e ACS Os ACSs integram as equipes de Saúde da Família (eSF) e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção, entre outras funções. Já os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos e o controle de pragas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Palácio do Buriti é iluminado de azul em alerta contra o câncer de colo do útero
O Palácio do Buriti foi iluminado de azul nesta segunda-feira (17) para marcar o Illumination Day, ação global que une países na luta pela eliminação do câncer de colo do útero. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), tendo como foco a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Coloração faz referência à campanha de conscientização sobre a importância de vacinar contra o HPV | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã” Daniele Assad, ginecologista Gustavo Ribas, referência técnica distrital (RTD) em oncologia e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, lembra que a data simboliza o compromisso do Distrito Federal com a redução drástica dos casos de câncer de colo do útero por meio de vacinação, rastreamento e tratamento oportuno. “Agradecemos às instituições parceiras e aos profissionais que tornam este movimento possível”, afirma o médico. “Vamos juntos avançar na proteção da saúde das mulheres, com conscientização e ciência.” Atendendo ao chamado da Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasília tem buscado ampliar a visibilidade do tema e reforçar a importância da imunização contra o HPV, principal causa do câncer cervical. “Estamos falando de uma doença prevenível”, pontua a oncologista Daniele Assad, também integrante do EVA. “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã”. Conscientização A escolha do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), busca ampliar a visibilidade da causa e lembrar que o exame citopatológico conhecido como papanicolau está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. O procedimento é rápido, simples e continua sendo a principal estratégia para identificar alterações que podem evoluir para o câncer cervical. [LEIA_TAMBEM]Segundo dados da SES-DF, até agosto deste ano, foram registrados no DF 40 mil exames citopatológicos cervico-vaginais/microflora de rastreamento, além de mais de 15 mil colposcopias. O exame é utilizado para investigar resultados anormais do Papanicolau, sangramentos irregulares e verrugas genitais, bem como para diagnosticar e monitorar lesões benignas, pré-cancerosas ou malignas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico de câncer de colo do útero no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, reforçando a necessidade de campanhas contínuas de conscientização. A SES-DF reforça que manter o preventivo em dia é fundamental. O exame é indicado para mulheres de 25 a 64 anos. A imunização também é essencial e está disponível para pessoas de 9 a 14 anos em todas as UBSs do DF. Entre abril e agosto deste ano, após a ampliação do público-alvo, apenas 10,9% das meninas e 6% dos meninos de 15 a 19 anos receberam a vacina. Na faixa etária de 9 a 14 anos, a cobertura alcança 81,5% para meninas e 61,8% para meninos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Nova cartilha mostra como reconhecer e evitar golpes comuns no dia a dia
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, nesta quinta-feira (13), a cartilha Golpes, bancos e planos de saúde. O material visa a orientar a população quanto aos golpes mais comuns e ensinar como agir quando planos de saúde ou instituições financeiras desrespeitam seus direitos. Defensoria investe na informação para que as pessoas saibam se livrar de golpes, cada vez mais frequentes | Arte: DPDF A publicação destaca práticas como descontos indevidos da aposentadoria, o golpe do falso motoboy, negativas de plano de saúde e aumentos abusivos, entre outras irregularidades. Uma das fraudes de destaque na cartilha é a que envolve o uso da imagem da DPDF por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Os golpistas se passam pela instituição e solicitam depósito de quantias via Pix dos assistidos. A DPDF, entretanto, nunca pede senhas ou solicita dinheiro para entrar com ações ou movimentar processos. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano” Biana Rosière, autora da cartilha O defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues, lembra que a cartilha é mais uma ferramenta para que a população reconheça seus direitos e saiba como agir diante de situações que colocam em risco sua segurança e seu patrimônio. “Muitos golpes atingem justamente quem mais precisa de proteção”, afirma. Informação e prevenção [LEIA_TAMBEM]“Mais do que alertar sobre fraudes, o material busca empoderar a população com informação”, resume o diretor da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF. “A educação em direitos é a melhor forma de prevenir danos e garantir o respeito ao cidadão.” Autora da cartilha, a defensora pública Bianca Cobucci Rosière enfatiza que informação é a primeira forma de proteção, especialmente em um momento em que os golpes se multiplicam e as relações com bancos e planos de saúde se tornam mais complexas. “Na minha atuação profissional, observei de perto como a falta de orientação transforma situações simples em perdas significativas, e é justamente dessa experiência que nasce a cartilha: um instrumento de esclarecimento e prevenção”, explica. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano”. Acesse aqui a cartilha na íntegra. *Com informações da Defensoria Pública do DF
Ler mais...
Dia Nacional das Arritmias Cardíacas ressalta importância da prevenção
No último domingo (9), sobreviver era a única coisa em que Douglas Rodrigues, de 29 anos, conseguia pensar. Ele começou a se sentir mal em casa e procurou atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com fortes dores no peito, dormência nos braços e no céu da boca, além de suor intenso. Durante a triagem, sofreu uma parada cardiorrespiratória e perdeu a consciência. Após a terceira parada, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por um cateterismo. Douglas Rodrigues teve uma crise cardíaca, foi atendido em tempo hábil e concluiu que precisa mudar os hábitos de vida: “Vou começar a andar de bicicleta e fazer caminhadas assim que voltar para casa” | Foto: Divulgação/IgesDF O atendimento rápido e a atuação das equipes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) foram decisivos para que o caso de Douglas tivesse um final feliz. Situações como a dele mostram a importância do reconhecimento precoce dos sintomas e da busca imediata por ajuda médica. “Conhecendo o histórico de doenças na família, podemos prever quem tem mais risco” Ximena Ferrugem Rosa, cardiologista do HBDF Nesta quarta-feira (12), é celebrado o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, data que reforça a importância do cuidado com o coração. A cardiologista Ximena Ferrugem Rosa, do HBDF, lembra que o acompanhamento preventivo é essencial, sobretudo para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão ou diabetes. “Conhecendo o histórico de doenças na família, podemos prever quem tem mais risco”, aponta a médica. “Hoje vivemos um momento da medicina em que conseguimos realizar testes genéticos para calcular esse risco e fazer intervenções pontuais nos indivíduos mais vulneráveis.” Ximena também reforça a adoção de hábitos saudáveis, como não consumir em excesso sal e açúcar e manter uma rotina regular de atividades físicas. “É fundamental evitar o uso de drogas e de esteroides anabolizantes, como a testosterona, tão comuns atualmente”, alerta. “Os cardiologistas têm observado um aumento nos casos de infarto relacionados ao uso inadequado desses hormônios”. Ocorrências O infarto agudo do miocárdio continua sendo uma das principais causas de morte no país. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 300 mil e 400 mil casos são registrados todos os anos no Brasil, e, a cada cinco a sete ocorrências, uma resulta em óbito. De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), até junho deste ano, os hospitais da rede pública registraram 1.458 internações relacionadas a infarto agudo do miocárdio, sendo que 55 evoluíram para óbito. Em 2023, foram 2.428 internações e 101 mortes; já em 2024, o número chegou a 2.306 internações e 107 óbitos. [LEIA_TAMBEM]Douglas, que nunca havia enfrentado problemas graves de saúde antes das paradas cardiorrespiratórias, afirma que o episódio serviu de alerta. “Algo vai ter que mudar”, afirma. “Vou começar a andar de bicicleta e fazer caminhadas assim que voltar para casa”. Os sintomas De modo geral, as doenças cardiovasculares se manifestam por sintomas como falta de ar, dor no peito, que pode irradiar para o queixo, pescoço, braços, costas ou abdômen superior, especialmente durante esforços físicos. Também podem ocorrer palpitações, inchaço nas pernas ao acordar e episódios de desmaio. “Muitas vezes a falta de ar é percebida como cansaço ou dificuldade para realizar atividades antes simples, então é importante ficar atento”, explica Ximena. A médica ressalta ainda que algumas doenças cardíacas podem ser silenciosas ou apresentar sintomas variados, especialmente em mulheres, idosos e pessoas com diabetes. “Às vezes, um episódio de suor excessivo acompanhado de náusea e mal-estar estomacal, em indivíduos com maior risco cardiovascular, já é motivo de preocupação”, sinaliza. “A morte súbita pode ser a primeira manifestação de uma doença cardíaca grave”. No caso das arritmias, é comum que o coração ultrapasse 100 batimentos por minuto em situações que envolvem liberação de adrenalina, como durante esforço físico, estresse, ansiedade, dor, desidratação ou infecção. “Quando essa aceleração ocorre em repouso ou persiste por vários minutos após o término da atividade física, é preciso atenção e investigação médica”, adverte a cardiologista. “Isso vale para casos em que a aceleração vem acompanhada de tontura, dor no peito, falta de ar ou até desmaio.” *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Projeto PIS Vida Saudável leva qualidade de vida a idosos
Com atividades como automassagem, alongamento e dança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Taguatinga tem reunido um público de idosos em torno do projeto PIS Vida Saudável. Além das atividades presenciais na UBS, o grupo participa de passeios culturais e turísticos pelo Distrito Federal. Visita ao Parque Nacional: grupo mantém atividades de socialização, interagindo com público de diferentes idades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A equipe do PIS Vida Saudável já visitou o Parque da Água Mineral, onde os idosos puderam contemplar a natureza, fazer caminhadas e aproveitar o banho de piscina. No final de outubro, houve um passeio ao Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O lanche foi organizado pelos próprios usuários, que aproveitaram o momento de convivência e valorização da história da cidade. [LEIA_TAMBEM]“Nós observamos um aumento na satisfação e na melhora nos relatos de dor entre os frequentadores”, relatou a enfermeira Margareth Diniz, coordenadora do grupo, ao qual algumas pessoas são encaminhadas por meio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Iniciado em 2013, o projeto tem como foco as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que fortalecem a prevenção e o bem-estar integral. Há dois anos, as ações passaram a ser desenvolvidas em parceria com a equipe de fisioterapia, ampliando o foco na reabilitação dos idosos. Durante os passeios, os grupos também interagem com público de outras idades. Além do estímulo físico, o grupo também trabalha o aspecto cognitivo e a interação social entre os participantes. As atividades buscam reduzir quadros de depressão, isolamento e ansiedade. “A equipe tem se dedicado à capacitação contínua, buscando aprimorar cada vez mais a qualidade do serviço oferecido”, afirma a médica da família Sara Viana, a UBS 6. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Santa Maria reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal
Alterações aparentemente simples, como uma ferida que não cicatriza ou uma mancha branca ou avermelhada na boca, podem esconder um diagnóstico grave. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025. Durante a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, entre 1º e 7 de novembro, profissionais do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), destacam que esse tipo de câncer pode ser detectado em uma simples consulta de rotina. A cirurgiã-dentista especialista em estomatologia do HRSM, Driele Ferreira Flores, explica que embora a doença tenha altas chances de detecção precoce, cerca de 70% dos diagnósticos ocorrem em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura e aumenta as sequelas funcionais e estéticas. “Toda pessoa deve fazer o autoexame diante do espelho e procurar o dentista ao notar qualquer alteração, mesmo sem dor. Esse gesto pode salvar vidas”, destaca a cirurgiã-dentista. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diagnóstico preciso De acordo com a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o diagnóstico costuma ser tardio e, quando a lesão se torna visível, dolorida ou começa a sangrar, o quadro geralmente já está em estágio avançado. “Geralmente o câncer bucal não dói no início. No momento em que o paciente enxerga a ferida, a doença já está em curso há algum tempo. Por isso, é fundamental que o exame de rotina seja completo, com inspeção visual e palpação das cadeias ganglionares do pescoço”, explica. Entre os sinais de alerta estão lesões que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas, sangramentos sem causa aparente, nódulos no pescoço, rouquidão persistente e dificuldade para mastigar, engolir ou movimentar a língua. Segundo Erika Maurienn, o HRSM registra, em média, de oito a nove novos casos de câncer bucal por ano, além de diversas lesões suspeitas que passam por avaliação especializada. Nesses quadros, o setor de Patologia tem papel fundamental, realizando análises minuciosas das biópsias e revisões diagnósticas que orientam a conduta terapêutica. Ela cita, por exemplo, o caso recente de uma paciente inicialmente diagnosticada com um simples cisto. “Após nova biópsia e estudo histopatológico, a equipe confirmou que se tratava de um ameloblastoma, um tumor raro, que demanda acompanhamento e tratamento específicos”, lembra. Fatores de risco e prevenção O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios, sendo a borda lateral da língua e o assoalho da boca os locais mais frequentes. “O principal fator de risco é o tabagismo, mas, quando associado ao consumo de álcool, o risco se multiplica. É uma combinação perigosa, porque uma substância potencializa a outra”, alerta a cirurgiã-dentista, Driele Ferreira Flores. O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios | Foto: Divulgação/IgesDF Outros fatores que elevam o risco incluem infecção pelo HPV, exposição solar prolongada dos lábios, traumas crônicos causados por próteses mal ajustadas ou ferimentos recorrentes, falta de higiene bucal adequada e predisposição genética. Tratamento e reabilitação O tratamento varia conforme o estágio e a localização do tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em casos iniciais, a remoção da lesão com margem de segurança geralmente é suficiente. Já quando o câncer se encontra em fases mais avançadas, pode haver necessidade de procedimentos mais complexos, com risco de sequelas funcionais que afetam a fala, a mastigação e a deglutição. “O acompanhamento multiprofissional é essencial para a recuperação funcional e emocional do paciente. No HRSM, cada caso é visto como uma oportunidade de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, porque a saúde bucal também salva vidas”, conclui a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
Ler mais...
Novembro Azul: Caminhões de coleta de lixo rodam Brasília com mensagens de conscientização
Durante todo o mês de novembro, caminhões de coleta de resíduos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estarão circulando no Distrito Federal com a cor azul, para lembrar da importância do cuidado com a saúde do homem. Como parte da campanha Novembro Azul, em mais um ano, a ação do SLU será feita por meio da adesivagem de alguns veículos, com mensagem que chama a atenção para a prevenção do câncer de próstata. Servidores do SLU se engajam na campanha do Novembro Azul para ampliar a rede de conscientização | Foto: Divulgação/SLU A iniciativa tem o objetivo de reforçar a importância do autocuidado. “Todos os anos, o SLU demonstra essa sensibilidade e utiliza os caminhões coletores como verdadeiros outdoors para ampliar essa mensagem de conscientização”, explica o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. [LEIA_TAMBEM]Os motoristas desses caminhões azuis, como José Oliveira, também participam da campanha trocando seu uniforme laranja pelo azul, demonstrando o apoio à prevenção. “Na nossa vida, se a gente não tiver saúde, a gente não tem nada, né?”, comenta ele. “A importância do Novembro Azul é para a gente se prevenir, para não acontecer algo pior, porque quando a gente não se previne antes, as consequências chegam depois”. Já o motorista José Carlos Alves de Souza é um exemplo para outros homens que têm receio do acompanhamento médico para prevenir o câncer de próstata. “Eu faço exames periódicos a cada seis meses”, conta. “A empresa fornece para a gente. Além disso, eu me cuido também, me alimentando, dormindo bem e evitando o consumo de álcool. São maneiras de cuidar da saúde”. Outro funcionário que é a favor da prevenção do câncer de próstata é Carlos Alberto Ferreira. Para ele, os homens têm muito a aprender com as mulheres, no que diz respeito ao cuidado à saúde. “Os homens, no geral, são mais desleixados, mas não temos mais desculpas para não cuidar da nossa própria saúde”, aponta. “Você faz um exame de sangue rapidinho. Só se houver algum problema é que você vai fazer outros exames. É importante e é necessário fazer uma vez por ano, pelo menos”. *Com informações do SLU
Ler mais...
Domingo de dor, segunda-feira de choque: como descobri que tive um AVC aos 22 anos
Eu tinha 22 anos. Era um domingo quando tudo começou com uma dor de cabeça fora do normal e a visão escurecendo aos poucos, uma sensação que jamais havia experimentado. Pensei que fosse apenas uma enxaqueca. Dormi mal e, na manhã seguinte, acordei com o lado esquerdo dormente, o olho avermelhado e a fala enrolada. Tentei seguir o dia normalmente, fui para o trabalho e, ao tentar conversar, percebi que a língua não obedecia. As palavras saíam confusas. Procurei socorro imediatamente. O diagnóstico veio rápido: Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, algo que jamais imaginaria viver tão jovem. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Nos dias seguintes, o impacto real apareceu. Perdi parte da memória, lembrava quem eu era, mas não o que havia vivido naquele período. Era como se pedaços da minha história tivessem sido apagados. Também perdi a fluência em idiomas que dominava, algo que os médicos explicaram ser possível devido à região do cérebro afetada. Fiquei com paralisia no lado esquerdo do rosto e no braço por cerca de seis meses. A fisioterapia, os exercícios diários e o apoio da família foram essenciais para a recuperação. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido. Casos de AVC em jovens crescem no mundo O Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado nesta quarta-feira (29), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico rápido dessa condição que continua entre as principais causas de morte e incapacidade no mundo. A campanha global deste ano traz o lema “Cada minuto conta”, destacando a urgência de reconhecer os sinais precoces e agir imediatamente diante de qualquer suspeita. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais” Letícia Rebello, coordenadora do programa AVC no Quadrado Segundo a neurologista Letícia Rebello, referência nacional em AVC e coordenadora do programa AVC no Quadrado, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o aumento de casos entre jovens está relacionado principalmente ao estilo de vida e à prevenção tardia. “O que antes representava fatores de risco típicos de idosos, como hipertensão e diabetes, está aparecendo cada vez mais cedo”, pontua a médica. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais.” Nos últimos anos, o número de AVCs entre pessoas mais jovens tem aumentado de forma preocupante. Um estudo publicado pela revista científica The Lancet Neurology, em outubro de 2024, apontou um crescimento global de 14,8% nos casos de AVC em pessoas com menos de 70 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a World Stroke Organization (WSO) alertam que o AVC já está entre as principais causas de morte e incapacidade em adultos entre 15 e 49 anos, com impacto crescente em países em desenvolvimento. O alerta é global, mas também está cada vez mais próximo de nós. No Brasil, dados da Rede Brasil AVC indicam que cerca de 18% dos casos registrados ocorrem em pessoas de 18 a 45 anos, um índice alto para uma faixa etária que tradicionalmente não se via em risco. A neurologista da SES-DF ressalta que o programa AVC no Quadrado ajuda a garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso rápido ao diagnóstico e tratamento. “Além disso, o programa vem para organizar o atendimento intra-hospitalar para tratar mais pacientes, no menor tempo possível”, aponta. “Uma vez que o tempo é um grande inimigo do AVC, quanto mais cedo for o atendimento, e mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação e menores as sequelas”. Tipos de AVC “Ser jovem não protege ninguém do AVC. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante” Carlos Uribe, neurologista do IgesDF O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido ou comprometido, causando a morte de células nervosas na região afetada. Existem dois tipos principais: o AVC isquêmico, como o que tive, que ocorre quando um vaso sanguíneo é obstruído, e o AVC hemorrágico, causado pela ruptura de um vaso cerebral. Cada tipo apresenta riscos e sequelas diferentes, mas ambos exigem atenção imediata: quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação. Para o neurologista Carlos Uribe, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é urgente desfazer a ideia de que o AVC é uma doença exclusiva da terceira idade. “Ser jovem não protege ninguém do AVC”, observa. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante”. [LEIA_TAMBEM]Veja abaixo os principais sintomas de AVC listados pelo médico. ⇒ Dormência ou fraqueza em um lado do corpo; ⇒ Boca torta; ⇒ Dificuldade para falar ou compreender; ⇒ Perda de visão, escurecimento ou visão dupla; ⇒ Tontura, perda de equilíbrio ou confusão mental; ⇒ Dor de cabeça súbita, intensa ou diferente do habitual. Por que meu alerta importa Eu vivi o que parecia improvável. Passei por meses de reabilitação, reaprendendo a movimentar o corpo e reorganizar a mente. Tive medo, dúvidas e, por um tempo, senti que havia perdido parte de quem eu era. Mas hoje, depois de 20 anos, ao contar minha história, quero que outros reconheçam os sinais e ajam rápido. O meu AVC foi um divisor de águas. Hoje, com saúde e gratidão, transformo aquele episódio em propósito: alertar outros jovens para que reconheçam os sinais e não hesitem em buscar ajuda. Porque o AVC não tem idade, e, às vezes, o primeiro sintoma é acreditar que ele nunca vai acontecer com você.
Ler mais...
Testes de soldagem de caixas de acesso com fibra de vidro previnem furtos
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) começou a usar fibra de vidro para vedar as janelas de inspeção dos postes de iluminação. A medida, que está sendo testada inicialmente na 708 Norte, busca aumentar a segurança das instalações e reduzir furtos e atos de vandalismo, problemas recorrentes em várias regiões do Distrito Federal. Soldagem com isolante térmico resiste à corrosão e dificulta o acesso aos fios de cobre | Foto: Divulgação/CEB IPes “A ideia é expandir gradualmente o uso para outras regiões do DF, especialmente onde o furto de cabos tem impacto frequente na iluminação” Paulo Afonso Machado, diretor de Manutenção da CEB IPes A fibra de vidro garante alta resistência e durabilidade mesmo em condições adversas. Além disso, o material é isolante elétrico e térmico, resiste à corrosão e tolera bem variações climáticas e exposição ao sol e à chuva. Segundo o diretor de Manutenção da CEB IPes, Paulo Afonso Machado, o teste está sendo priorizado em áreas com maior registro de furtos de cabos e vandalismo. “Estamos avaliando o desempenho do material e a aceitação em campo”, afirma. “Se for bem-sucedido, a ideia é expandir gradualmente o uso para outras regiões do DF, especialmente onde o furto de cabos tem impacto frequente na iluminação”. A expectativa é que o novo método de vedação contribua para dificultar o acesso aos fios de cobre, reduzindo custos de manutenção e garantindo iluminação pública de qualidade para a população. A quantidade de furtos impacta diretamente os serviços de manutenção da empresa. Isso porque as equipes precisam refazer diversas vezes os serviços em quadras que tiveram equipamentos furtados, o que prejudica e atrasa o atendimento em outros pontos. “Nós temos procurado soluções para oferecer qualidade na prestação do serviço de iluminação”, reforça o diretor. Outras ações [LEIA_TAMBEM]A CEB IPes tem executado diversos mutirões para repor cabos furtados, priorizando as regiões mais afetadas e garantindo o rápido restabelecimento da iluminação pública. Além disso, a companhia está elaborando uma ação concentrada para soldar as caixas de inspeção, medida que dificulta o acesso indevido aos cabos — especialmente na Asa Norte, onde há maior incidência de furtos. Outras ações também estão em andamento, como substituição de fiação de cobre por alumínio. *Com informações da CEB IPes
Ler mais...
Saúde bucal é tema de atividades na Feira do Guará
Neste sábado (25), Dia do Cirurgião Dentista, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu ação de promoção da saúde bucal na Feira do Guará. O evento buscou conscientizar a população sobre a importância da higiene bucal e contou com atividades educativas para os públicos infantil e adulto. Crianças tiveram acesso a várias atividades educativas que reforçaram a importância do cuidado com os dentes | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Equipes de cirurgiões-dentistas e técnicos em higiene dental da Região de Saúde Centro-Sul passaram orientações sobre escovação e cuidados gerais com a boca. Também foram distribuídos kits de higiene dental para motoristas que transitavam pela feira. “Queremos aproximar o serviço de odontologia da população, porque muita gente não sabe que as UBSs [unidades básicas de saúde] possuem dentistas”, afirmou a cirurgiã-dentista Carla Souza, da SES-DF. “Desenvolvemos atividades para as crianças, mas também orientação para os adultos em relação à higiene bucal, lesões de boca e outras doenças.” [LEIA_TAMBEM]Foram utilizados materiais lúdicos para as crianças e outros recursos para a orientação de quem passou pela tenda montada no estacionamento da feira. “É importante que a pessoa procure a sua UBS de referência e tenha atenção com a saúde da sua boca”, completou a profissional da SES-DF. A enfermeira Lorena Santos levou o filho Heitor, de 2 anos, para participar da ação. “Acho importante esse primeiro incentivo à escovação, porque às vezes a gente fala, mas vendo o profissional de saúde explicando é diferente”, considerou. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Câncer de mama: Prevenção e diagnóstico precoce salvam vidas
Miriam Francelina da Silva, 59 anos, lembra o dia em que percebeu algo diferente. “Eu não sentia dor. Apenas quando levantei o braço e senti uma leve pontada. Ao examinar o local, percebi um caroço que não estava presente antes”. O diagnóstico de câncer de mama veio em 2024. Hoje, quase no fim do tratamento, ela faz questão de alertar outras mulheres: “Cuidar de si é uma prioridade que pode salvar a sua vida”. Miriam Francelina da Silva, paciente do HRT em tratamento do câncer de mama: “Cuidar de si é uma prioridade que pode salvar a sua vida” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado neste domingo (19), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é o tipo de câncer mais comum entre adultos, com mais de 2,3 milhões de novos casos anuais. No Brasil, é também o mais incidente entre as mulheres e a principal causa de morte por câncer na população feminina. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2023 foram registrados mais de 20 mil óbitos, e para 2025 a estimativa é de mais de 73 mil novos casos. Para o chefe da oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), José Lucas Pereira Júnior, a conscientização é essencial. “A doença tem aumentado, inclusive entre as mais jovens. Por isso, exames regulares são indispensáveis a partir dos 40 anos”, alerta. Sônia Maria da Silva (com microfone na mão) descobriu o câncer após fazer o autoexame: "O diagnóstico veio e precisei passar por cirurgia. Estou bem e sigo em acompanhamento no HRT" Sinais e cuidados A partir dos 35 anos, a incidência da doença cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. É fundamental estar atento a sinais como nódulos, alterações na pele, secreção no mamilo e mudanças no formato da mama. O Ministério da Saúde estima que 17% dos casos poderiam ser evitados com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e redução do consumo de álcool e cigarro. [LEIA_TAMBEM]Sônia Maria da Silva, 79 anos, descobriu o câncer após o autoexame. “Durante o banho, senti um caroço grande na mama direita e procurei o médico. O diagnóstico veio e precisei passar por cirurgia. Estou bem e sigo em acompanhamento no HRT”, conta a moradora de Taguatinga, integrante do grupo Florescer — iniciativa do hospital que oferece apoio emocional a mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico. O médico ressalta que o autoexame é um aliado, mas não substitui os exames clínicos. “A mamografia e a ultrassonografia são fundamentais para identificar o câncer em estágios iniciais”. Entre janeiro e junho de 2025, a rede pública do DF realizou 13,9 mil mamografias, contra 11,4 mil no mesmo período de 2024. No ano passado, foram 23.430 exames. Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo Florescer se reúne às quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia para oferecer apoio emocional, acolhimento e bem-estar Atendimento A porta de entrada para o diagnóstico são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde as pacientes passam por avaliação e, se necessário, são encaminhadas ao especialista. As mamografias são realizadas nos hospitais regionais e, quando há alterações, a rede pública oferece exames complementares, como ultrassonografia mamária e biópsia. A Secretaria de Saúde (SES-DF) distribui a capacidade de exames entre os mamógrafos de unidades como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base (HBDF), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Centro de Radiologia de Taguatinga e os hospitais regionais de Samambaia, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Número de mamografia cresce 21,8% na rede pública do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou cerca de 13 mil mamografias no primeiro semestre de 2025. O número representa um aumento de 21,8% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram realizados mais de 11 mil procedimentos. A mamografia é fundamental para a detecção de qualquer problema com os seios, inclusive o câncer de mama, cujo diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar a taxa de cura. O exame é indicado a mulheres a partir dos 50 anos ou aquelas abaixo dessa faixa etária que apresentam sintomas e alterações na mama. Maria Gorete Gomes, 60, é uma das usuárias que passam pelo exame regularmente. “Não tenho nenhum tipo de doença, mas acho muito importante realizar a mamografia. É melhor prevenir”, conta. Após avaliação e indicação clínica, as pacientes são direcionadas para realizar o exame de mamografia por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde-DF Diagnóstico precoce Referência Técnica Distrital em Mastologia da SES-DF, Farid Buitrago destaca que, apesar de desconfortável, o exame é essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Isso porque, embora seja significativo, o autoexame não substitui a imagem. "No autoexame não há a exatidão da mamografia, que continua sendo a melhor forma de identificar lesões quando ainda nem são palpáveis", destaca o profissional. É o caso de Maria da Conceição da Silva, 75. Após passar por uma ultrassonografia, foi encaminhada para uma consulta com o mastologista da rede pública. Depois de dez dias, Maria já estava de frente para o mamógrafo. Nesse dia, o exame detectou uma alteração classificada como BI-RADS 4, indicativa de suspeita de câncer de mama. Hoje, a moradora de Ceilândia está em processo de investigação, com biópsias e exames complementares em unidades da SES-DF. A filha, Nair Silva, 48, demonstrou gratidão pela rapidez dos direcionamentos e destacou a importância da mamografia para a prevenção e o diagnóstico precoce. “Foi muito rápido e é importante demais. O exame mostra o que um ultrassom não indica de início e foi fundamental para pegar essa alteração desde o começo”, lembra. Maria Gorete Gomes, 60, realiza o exame regularmente: "Acho muito importante para prevenir" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em 2023, foram realizadas 487 cirurgias referentes ao câncer de mama na rede pública do DF. Em 2024, o número chegou a 452 procedimentos e, de janeiro a julho deste ano, foram 265 operações do tipo. Como ser atendido A porta de entrada para o atendimento são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado. As mamografias são feitas nos hospitais regionais do DF. Se houver alterações, é possível, ainda, realizar exames mais específicos na rede pública, como a ultrassonografia mamária e a biópsia. A capacidade de realização dos exames é distribuída entre os mamógrafos disponíveis pela SES-DF, em suas unidades: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base (HBDF), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Centro de Radiologia de Taguatinga e hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Santa Maria (HRSM) e Asa Norte (Hran). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Casos de sífilis diminuem no Distrito Federal; diagnóstico precoce é fundamental para tratamento
Os casos de sífilis adquirida no Distrito Federal diminuíram 7,1%, de 2023 a 2024, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF). A capital federal registrou mais de 3,7 mil casos da doença — em sua forma adquirida — no ano passado, contra 3,9 mil em 2023. Em contrapartida, os registros de sífilis congênita (transmitida de mãe para filho) cresceram 2,7% — passando de 263 para 270, de 2023 a 2024 —, enquanto em gestantes apresentou queda de 17,1%, indo de 1.293 para 1.072, em 2024. Os números reforçam a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Para ampliar a conscientização, foi criado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado sempre no terceiro sábado de outubro. Rede pública oferece gratuitamente testes que apresentam resultado em tempo rápido | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “O mês visa a combater o aumento de casos, especialmente a forma congênita da infecção”, lembra a enfermeira Daniela Magalhães, responsável técnica pela área de sífilis da SES-DF. “A prevenção da transmissão vertical é o principal foco do outubro verde.” A gestora reforça que pessoas sexualmente ativas devem fazer a testagem com frequência. “É preciso testar pelo menos uma vez ao ano”, indica. “Outro momento para realizar o exame é sempre que houver prática sexual desprotegida ou na presença de sinais e sintomas, como feridas na genitália e manchas na pele sem causa definida”. Doença A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) crônica e curável, exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença pode ser transmitida por contato sexual desprotegido ou de forma vertical, de uma pessoa com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente para o feto, durante a gestação ou no parto. Em estágios avançados da doença, a ausência de tratamento adequado pode causar complicações, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, e até levar à morte. Sintomas A doença apresenta diferentes manifestações de acordo com o estágio. Na fase primária, surgem feridas no pênis, vagina, colo uterino, ânus e boca, entre dez a 90 dias após o contágio. Normalmente, elas não doem, coçam, ardem nem têm pus. Também desaparecem sozinhas, independentemente de tratamento, criando a falsa impressão de cura. No segundo estágio, os sinais e sintomas costumam surgir entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Nesta fase, surgem manchas no corpo, incluindo nas plantas das mãos e pés, além dos primeiros sintomas, como febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. As manchas também podem desaparecer em algumas semanas. [LEIA_TAMBEM]O último estágio pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção e costuma apresentar sinais e sintomas como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar a óbito. Diagnóstico e tratamento O teste rápido de sífilis está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado é visível em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de exames laboratoriais. A doença tem cura, e o tratamento de escolha é a penicilina benzatina, que pode ser aplicada na própria unidade básica de saúde (UBS) de referência. A principal forma de prevenção é o uso correto e regular de preservativo externo ou interno, uma vez que se trata de IST. Também são medidas importantes os testes, no caso de exposição à infecção, e o tratamento correto do portador e dos parceiros. Como buscar atendimento Atualmente, todas as UBSs oferecem testes rápidos e tratamento gratuito para a sífilis. A doença é curável em 100% dos casos, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para uma boa recuperação. No Distrito Federal, no período de 2020 a 2024, foram mais de 14 mil casos de sífilis adquirida, 5,4 mil casos da doença em gestantes e 1,4 mil da doença congênita. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Reunião alinha medidas de prevenção contra efeitos da chuva no Sol Nascente
Por iniciativa da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, em parceria com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros do DF, Novacap e SLU foi concluído um ciclo de reuniões de alinhamento de ações de atenção e prevenção aos possíveis impactos causados pelo período chuvoso, que tem início previsto para os próximos 15 dias. Essas atividades compõem um conjunto de medidas que integram a operação de atenção e prevenção contra enchentes na cidade. Um dos principais componentes do problema, a falta de infraestrutura, está sendo solucionado pela Secretaria de Obras e deve mitigar de forma satisfatória essa questão. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol tem intensificado, em parceria com a Novacap, ações preventivas em todas as áreas da cidade. Entre as ações em curso, destacam-se poda de árvores, limpeza de bocas-de-lobo e recolhimento de inservíveis, entulhos e outros resíduos, em colaboração com o SLU, visto que o descarte irregular de lixo e entulho em geral é apontado por especialistas como o principal vetor para a formação de enchentes e alagamentos. Por isso, nessas ações, sempre há o trabalho de conscientização das pessoas para que não descartem o lixo de forma irregular. Apenas para se ter uma ideia da dimensão da situação no Sol Nascente/Pôr do Sol e da devida importância de se manter a cidade limpa, por meio do descarte e destinação correta de resíduos, a média diária da quantidade de lixo retirada das bocas de lobo da região, pelo SLU e pela administração regional, é de duas a três toneladas. Enquanto isso, o SLU recolhe 57 toneladas de lixo diárias, além de 25 a 30 toneladas de inservíveis e entulho. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol tem intensificado, em parceria com a Novacap, ações preventivas em todas as áreas da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Complementando essas medidas, a Defesa Civil, que já possui um mapeamento detalhado das áreas de atenção e risco de todo o DF, com apoio da Regional de Ensino da Secretaria de Educação, inicia nos próximos dias um ciclo de palestras nas sete Unidades de Ensino da cidade para orientar alunos, pais e professores sobre os cuidados a serem tomados nesse período. Para o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, “a cooperação e entendimento prévio entre os órgãos são decisivos para uma ação mais efetiva do Estado em prol do bem-estar da população”. Seguindo essa linha de pensamento, o tenente-coronel Rogério Borges, da Defesa Civil, completa: “A prevenção é sempre a melhor maneira de evitar ou minimizar os possíveis problemas que surgem em uma cidade”. Desde o início da gestão atual, em 2019, já foram investidos mais de R$ 630 milhões na região do Sol Nascente. Esse montante contempla não apenas obras de infraestrutura urbana, mas também importantes equipamentos públicos, como o Restaurante Comunitário, a UPA, a rodoviária, a Casa da Mulher e edifícios residenciais, entre outras entregas que estão transformando a qualidade de vida da população local. Veja a seguir o andamento das obras de infraestrutura realizadas pela Secretaria de Obras no Sol Nascente/Pôr do Sol, com a geração de cerca de 200 empregos. Trecho 1 • 83% dos serviços executados • Valor do contrato: R$ 79 milhões • Valor já investido: R$ 66 milhões • Valor a investir: R$ 13 milhões • Obras em andamento no Setor Novo Horizonte Trecho 2 • 95% dos serviços previstos em contrato já executados • Valor do contrato: R$ 70 milhões • Valor já investido: R$ 66 milhões • Atualmente, há obras em andamento nas Chácaras 136 situadas atrás da Feira do Produtor Trecho 3 • 90% dos serviços executados • Valor do contrato: R$ 181 milhões • Valor já investido: R$ 163 milhões • Valor a investir: R$ 18 milhões Principais serviços já concluídos no Sol Nascente: • Instalação de cerca de 30 km de redes de drenagem em galerias pré-moldadas • Sete lagoas de detenção em funcionamento, com outras cinco em construção • Aproximadamente 65 km de ruas já pavimentadas • Construção da ponte que interliga os trechos 1 e 2 • Pavimentação da Avenida Principal da Chácara 2 • Pavimentação da via de acesso ao Córrego das Corujas • Duplicação da Avenida entre o Setor QNQ (Ceilândia) e o Trecho 3 • Urbanização dos setores Acácias e Cachoeirinha • Urbanização dos condomínios Pedra Verde, Virgem da Vitória, Santa Rosa, Gênesis, Vencedor e 5 Estrelas • Urbanização das chácaras 2, 6, 73, 74, 75, 81, 84, 112, 113, 114, 115 (Rua 6), 115A (condomínios A, B, C, D e E), 117, 118, 119, 123 e 124 • Pavimentação da via do Trem Bão. *Com informações da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol
Ler mais...
Governo reforça infraestrutura rural no Itapoã para período de chuvas
Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) intensificou os trabalhos de manutenção no Núcleo Rural Capão da Erva, no Itapoã, com foco na segurança e no conforto da comunidade rural. A ação preventiva, realizada pela secretaria, com apoio da administração regional e da Secretaria de Governo (Segov-DF), visa reduzir o risco de alagamentos e enxurradas, garantindo mais mobilidade para moradores e produtores da região. Durante a operação, 25 bolsões d’água já existentes foram limpos e 20 novos foram construídos. Além disso, houve a instalação de mais de 10 metros de dreno, a criação de 10 bigodes e a recuperação de uma ponte. Essas estruturas têm papel estratégico na contenção das águas da chuva, protegendo estradas, propriedades, plantações e o gado, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação ambiental. Para melhorar ainda mais o escoamento da água, foram construídos 16 “peitos de pombo” — lombadas transversais que direcionam o fluxo das chuvas para os bolsões, facilitando o acesso e garantindo mais segurança para quem circula pela região. "Estamos investindo na infraestrutura rural para que as chuvas não se transformem em um problema para os produtores e suas famílias" Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Estamos investindo na infraestrutura rural para que as chuvas não se transformem em um problema para os produtores e suas famílias. Estradas em boas condições e sistemas de contenção de água são essenciais para garantir a segurança, o conforto e a produtividade no campo”, afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno. A intervenção faz parte do cronograma contínuo de manutenção da Seagri-DF, que também abrange o Paranoá. Estradas rurais e canais de irrigação A ação preventiva visa reduzir o risco de alagamentos e enxurradas, garantindo mais mobilidade para moradores e produtores da região | Foto: Divulgação/Seagri-DF As estradas rurais também são prioridade para a Seagri-DF. Somente até setembro deste ano, mais de 1.200 quilômetros já foram restaurados em diferentes regiões do Distrito Federal. Em 2024, o número superou 1.800 km recuperados, somados à instalação e limpeza de inúmeros bolsões d’água. Essas ações ganham ainda mais importância com a chegada do período chuvoso, quando a boa condição das vias é fundamental para evitar alagamentos, garantir a segurança de quem circula e assegurar o escoamento da produção agrícola. Além disso, foram revitalizados mais 8,13 km de canais de irrigação, ampliando a capacidade de drenagem e contribuindo para a preservação das lavouras, o uso racional da água e a tranquilidade das famílias que vivem da produção rural. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Vacina contra HPV é grande aliada em prevenção de cânceres
“Estou aqui hoje de pé pela fé”. É assim que a jornalista Cíntia Aquino, 49 anos, define sua trajetória contra o câncer de colo do útero. Quando recebeu o diagnóstico em 2024, a doença já estava em estágio avançado. O tratamento exigiu quimioterapia, radioterapia, braquiterapia e imunoterapia. Ao longo do processo, enfrentou infecções, desidratação e até uma trombose, mas se manteve firme. “Não foi fácil receber o diagnóstico, parecia uma sentença de morte. Não podemos normalizar a correria e esquecer de cuidar da própria saúde”, diz. Diferente da trajetória de Cíntia, a advogada Nayara Alves, 37, recebeu o diagnóstico em 2023, ainda no estágio inicial. Graças ao acompanhamento anual, foi possível detectar a doença precocemente e tratá-la apenas com cirurgia. “Antes de fazer os exames, nunca cheguei a sentir dor, então a prevenção é essencial. Tive um tratamento considerado mais leve, porque o tumor foi descoberto bem no início. Não precisei passar por quimioterapia e nem radioterapia”, conta. Prevenção As histórias de Cíntia e Nayara reforçam que a prevenção e o diagnóstico precoce podem salvar vidas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a enfermidade no colo do útero é o terceiro câncer mais comum entre mulheres no Brasil, com mais de 17 mil novos casos estimados entre 2023 e 2025. A principal causa é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido, principalmente, pelo contato sexual. Crianças e adolescentes, entre 9 a 14 anos, são o público-alvo da imunização de HPV e, até o final do ano, o público de 15 a 19 anos também pode se imunizar | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Fiz um exame que apontou alteração e eu precisava voltar ao médico em 90 dias, mas acabei adiando. Quando procurei atendimento de novo, o tumor já estava avançado. Sou sobrevivente de um câncer no colo do útero e hoje digo: a prevenção não é um remédio, mas é o que pode evitar que você tenha essa doença”, reflete a jornalista. Para reforçar a conscientização, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste mês, a campanha Setembro em Flor. A iniciativa chama atenção para os cânceres que atingem o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva. A campanha é promovida em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Além de ações educativas, a mobilização incentiva a realização de exames preventivos e busca ampliar a adesão à vacina contra o HPV, especialmente entre crianças e adolescentes. O imunizante contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenir não só o câncer do colo do útero, mas também outros tumores relacionados ao vírus, como os que atingem o pênis, o ânus e a orofaringe. O público-alvo da imunização são meninas e meninos entre 9 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. “Eu nunca tinha tomado a vacina antes porque o HPV era um universo completamente desconhecido para mim. Acabei recebendo durante o tratamento, mas não quero que minha filha passe pelo que eu passei. Ela já tomou a vacina e está protegida”, conta a advogada Nayara Alves Após enfrentar a doença, Nayara fez questão de garantir a imunização da filha de 12 anos. “Eu nunca tinha tomado a vacina antes porque o HPV era um universo completamente desconhecido para mim. Acabei recebendo durante o tratamento, mas não quero que minha filha passe pelo que eu passei. Ela já tomou a vacina e está protegida”, conta. A cirurgiã oncológica da SES-DF, Rayane Cardoso, ressalta que a imunização precoce é fundamental. “Quando aplicada antes do início da vida sexual, a vacina proporciona maior chance de proteção contra o HPV. Essa é uma medida que salva vidas e evita diversos tipos de câncer, por isso é tão importante vacinar meninos e meninas na idade certa”, alerta. Para aumentar a cobertura vacinal, a SES-DF ampliou a faixa etária até o fim deste ano para jovens de até 19 anos. A dose está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do DF, e a lista completa pode ser consultada neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Capacitação reforça combate à tuberculose no DF
Enfermeiros, farmacêuticos, médicos e demais servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na assistência direta às pessoas com tuberculose participam, até esta quarta-feira (10), da Oficina para Capacitação no Manejo de Tuberculose em Adultos. O objetivo é fortalecer as ações de controle da tuberculose, fornecendo o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado à população. O panorama da tuberculose no DF foi um dos temas abordados durante a capacitação | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Promovida pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, a oficina contou com a presença de especialistas da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM) do Ministério da Saúde. “A cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais” Gisela Unis, consultora técnica da CGTM Segundo a gerente da Gevist, Beatriz Maciel, a tuberculose ainda é um desafio no DF. “Nos últimos cinco anos, registramos, aproximadamente, 1.594 novos casos”, contabiliza. “A taxa de cura está em torno de 53%, e o abandono chega a 14%”, especifica a gestora. "Estamos intensificando o monitoramento, organizando fluxos para populações mais vulneráveis, como a do sistema prisional, e construindo a linha de cuidado para a doença. Esta capacitação é um passo importante para fortalecer a rede e melhorar os indicadores.” Entre os temas da oficina estão o panorama epidemiológico da tuberculose no DF, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Consultora técnica da CGTM e uma das ministrantes da capacitação, Gisela Unis lembra que a tuberculose ainda é uma das doenças infecciosas mais letais do país: “O Brasil registra 90 mil casos de tuberculose por ano, e cerca de seis mil pessoas morrem em decorrência da doença. O tratamento é eficaz, e a cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais”. Doença A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (conhecida como bacilo de Koch) e transmitida por gotículas expelidas na tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Os principais sintomas incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa, suor noturno, cansaço, falta de apetite e perda de peso. [LEIA_TAMBEM]Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, cerca de 10,8 milhões de pessoas adoeceram por tuberculose no mundo e 1,25 milhão morreram devido à doença, sendo considerada a principal causa de morte por agentes infecciosos, superando a covid-19. Além da exposição ao bacilo e das condições imunológicas, o adoecimento está ligado a fatores socioeconômicos. Pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, indígenas, imigrantes,quem vive com HIV ou Aids e profissionais de saúde são mais vulneráveis em comparação à população geral. No DF, todas as 181 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem diagnóstico e tratamento gratuitos. A recomendação é procurar atendimento caso a tosse ultrapasse três semanas. Encontre a sua UBS de referência aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Cartilha ajuda a combater preconceito contra a dermatite atópica
A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou um guia prático para orientar pais, cuidadores e profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) no manejo da dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico. A publicação reúne recomendações atualizadas de fontes nacionais e internacionais, em linguagem acessível e adaptada à realidade das famílias atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica, de origem alérgica e hereditária, que causa ressecamento, coceira, descamação e vermelhidão na pele. Apesar de ser a forma mais comum de dermatite, a condição ainda é cercada de mitos. José Ramos: “Quando a família entende como cuidar da pele em casa, conseguimos reduzir o número de crises, melhorar a adesão ao tratamento e aumentar a qualidade de vida" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “Muitas pessoas acreditam que se trata de uma doença contagiosa, mas isso não é verdade. Esse estigma provoca constrangimento e sofrimento emocional, principalmente em crianças e adolescentes. O guia vem justamente para ampliar a informação e fortalecer a rede de apoio às famílias”, explica o médico José Ramos, referência técnica distrital em Saúde da Família e Comunidade. Orientações práticas O guia reúne medidas simples e eficazes para o controle da doença, como a hidratação contínua da pele, o uso correto de corticoides tópicos, o reconhecimento precoce de sinais de infecção e a técnica do pijama úmido. Também orienta a evitar fatores desencadeadores, como banhos quentes, exposição a poeira, mofo, ácaros, pólen e situações de estresse. Segundo Ramos, a informação correta pode transformar o cuidado: “Quando a família entende como cuidar da pele em casa, conseguimos reduzir o número de crises, melhorar a adesão ao tratamento e aumentar a qualidade de vida. É uma forma de tornar o SUS mais resolutivo e próximo da comunidade”. O guia reúne medidas simples e eficazes para o controle da doença, como a hidratação contínua da pele, o uso correto de corticoides tópicos, o reconhecimento precoce de sinais de infecção e a técnica do pijama úmido A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 35% da população mundial conviva com algum tipo de alergia e projeta que, até 2050, metade da população poderá ser afetada. No Brasil, milhões de pessoas vivem com dermatite atópica em diferentes graus. Além do impacto clínico, a doença pode trazer consequências sociais. A visibilidade das lesões, especialmente em crianças, pode gerar isolamento, bullying e baixa autoestima. Para Ramos, combater a desinformação é essencial: “O conhecimento é o primeiro passo para quebrar preconceitos e garantir acolhimento”. Base científica [LEIA_TAMBEM]O documento foi produzido a partir de referências reconhecidas, como o UpToDate (2025), o Guia prático de tratamento da dermatite atópica grave da Asbai/SBP (2023) e o Tratado de Pediatria (2025). Todo o conteúdo foi adaptado ao contexto da Atenção Primária, respeitando princípios de equidade, integralidade e ética em saúde. A SES-DF informa que o material já está disponível para profissionais e será distribuído em unidades básicas, escolas e canais digitais da pasta, fortalecendo a rede de cuidado e o combate à desinformação. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hemocentro recebe novos equipamentos de fisioterapia para pacientes com coagulopatias hereditárias
A Fundação Hemocentro de Brasília acaba de receber três novos equipamentos de fisioterapia para o atendimento de pacientes no Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias. Com investimento de R$ 120 mil, a iniciativa tem como objetivo melhorar o acompanhamento, cuidando melhor do sistema musculoesquelético tanto na recuperação do tratamento agudo quanto no tratamento preventivo, fortalecendo a musculatura e ampliando a mobilidade. Aparelhos vão ajudar bastante na recuperação de quem faz fisioterapia no local | Foto: Divulgação/Hemocentro de Brasília A novidade contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida de quem convive com a doença. “Os novos equipamentos são fundamentais para promover fortalecimento muscular, condicionamento cardiorrespiratório e reabilitação articular dos nossos pacientes", resume a diretora de Ambulatórios do Hemocentro, Melina Swain. “Eles possibilitam que o Hemocentro ofereça um atendimento mais completo, com recursos modernos que atendem às necessidades específicas de quem convive com coagulopatias hereditárias”. O atendimento O serviço de fisioterapia do Hemocentro atende pacientes com coagulopatias hereditárias. O foco é a prevenção de sangramentos, reabilitação articular e melhora da função musculoesquelética. “Com os novos recursos, teremos condições de oferecer um atendimento mais completo, que alia prevenção e reabilitação, permitindo que nossos pacientes tenham mais autonomia e qualidade de vida”, ressalta o fisioterapeuta Danillo Nunes de Aguiar, do Hemocentro. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos” Danillo de Aguiar, fisioterapeuta do Hemocentro Ele explica que cada paciente passa por uma avaliação individual, considerando sua biologia e características próprias. A partir dessa análise, juntamente com o diagnóstico fisioterapêutico e clínico, é elaborado um plano de tratamento personalizado. Atualmente, há atendimento de segunda a quarta-feira, mas a partir de dezembro o expediente será em todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira. Em média, os atendimentos têm duração de aproximadamente 40 minutos, podendo ser estendidos sempre que houver necessidade. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos”, complementa Danillo. “A fisioterapia, com o suporte desses novos equipamentos, amplia as possibilidades de prevenção e de reabilitação funcional”. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília é referência no Distrito Federal e atualmente acompanha 944 pacientes com coagulopatias hereditárias, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade oferece diagnóstico, acompanhamento periódico, fornecimento do fator de coagulação e orientações para os cuidados ao longo da vida. [LEIA_TAMBEM]O atendimento é prestado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, garantindo um cuidado integral e contribuindo diretamente para a qualidade de vida dos pacientes. Veja abaixo os principais itens recebidos e suas funções. ♦ Bicicleta ergométrica Ajuda a melhorar o condicionamento cardiorrespiratório. Além disso, estimula o fortalecimento dos membros inferiores. Por ser uma bicicleta horizontal, minimiza as forças compressivas na coluna, sendo mais apropriada para pacientes que possuem alguma alteração articular ou limitação funcional, público característico das coagulopatias hereditárias atendidas no Hemocentro. ♦ Elíptico Equipamento de condicionamento cardiorrespiratório, com a vantagem de simular caminhada ou corrida sem impacto articular. O paciente consegue movimentar tanto a cintura escapular quanto a pélvica, obtendo benefícios de treino aeróbico associado à mobilidade articular e ao fortalecimento, sem o estresse ósseo e articular típico da corrida ou da esteira. ♦ Estação multifuncional de musculação Tem como característica principal o fortalecimento muscular, simulando cerca de 30 tipos de exercícios normalmente feitos em academias. Seu uso é voltado a exercícios resistidos que auxiliam na recuperação da condição física dos pacientes, contribuindo para o processo de reabilitação. Além disso, permite treinar movimentos, preparando o paciente para executá-los futuramente de forma independente em academias. *Com informações do Hemocentro de Brasília
Ler mais...
DF terá grupo pioneiro para criar protocolo de prevenção ao HIV no sistema prisional
As unidades básicas de saúde (UBSs) que atuam no sistema prisional do Distrito Federal vão contar, agora, com um grupo de trabalho interinstitucional (GTI) para desenvolver o protocolo de fluxo da profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV. A iniciativa pioneira no Brasil, oficializada pela Portaria Conjunta nº 23/2025, foi lançada nesta segunda-feira (11), em Brasília, com assinatura simbólica do documento. Com 90 dias de duração, o GTI ficará responsável por elaborar um cronograma de ações, capacitar equipes e definir indicadores para o monitoramento do protocolo. Também está prevista a realização de um seminário com oficinas para a construção coletiva dos fluxos e procedimentos, envolvendo equipes de saúde e segurança do sistema prisional. “Nosso objetivo é fortalecer a prevenção e a promoção da saúde às pessoas privadas de liberdade. A SES-DF, ao assinar essa portaria conjunta, dará um passo essencial para ampliar esse cuidado e alcançar resultados significativos”, aponta o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. O Grupo de Trabalho Interinstitucional foi lançado em Brasília, com assinatura simbólica do documento entre a SES-DF e os demais parceiros | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O grupo possui representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasi; e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). “A qualidade e a frequência dos atendimentos prestados, somadas a essa nova parceria, fortalecem a luta contra o HIV e promovem mais saúde para essa população" Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária A consultora nacional de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) com foco no HIV e na Aids da Opas, Aranaí Guarabyra, afirma que a meta é expandir a prevenção e o tratamento a populações mais vulneráveis. “O Brasil e o mundo buscam eliminar a aids como um problema de saúde pública. O DF tem avançado com passos firmes para atingir esse objetivo", avalia. Prevenção combinada A PrEP faz parte das estratégias de prevenção combinada do HIV. Quando utilizada de forma consistente e acompanhada por profissionais de saúde, pode reduzir o risco de infecção em até 99% entre pessoas que tiveram relações sexuais sem preservativo e cerca de 74% entre pessoas que usaram drogas injetáveis. Dentro do conjunto de ferramentas da prevenção combinada, inserem-se também testagem para o HIV, profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP), uso regular de preservativos, diagnóstico oportuno, tratamento adequado de ISTs e imunização, entre outras. Diretora e representante do Unaids Brasil, Andrea Boccardi Vidarte, participou da reunião, ao lado dos secretários de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, e Saúde, Juracy Lacerda Sistema prisional A população privada de liberdade é considerada uma das mais vulneráveis à epidemia de HIV/aids, devido a barreiras de acesso, estigma e discriminação. No Complexo Penitenciário da Papuda, por exemplo, 202 pessoas vivendo com HIV estão em tratamento com antirretrovirais e 32 já utilizam a PrEP, de acordo com dados do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom). “Essa união de esforços permitirá um aprimoramento na assistência dentro das unidades prisionais. A qualidade e a frequência dos atendimentos prestados, somadas a essa nova parceria, fortalecem a luta contra o HIV e promovem mais saúde para essa população”, destaca o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. A diretora e representante do Unaids Brasil, Andrea Boccardi Vidarte, reforça a capacidade de o projeto se tornar um exemplo para instituições de outras localidades: “Essa iniciativa tem o potencial de inspirar outros estados a considerarem as realidades de populações específicas e, assim, planejarem e executarem políticas públicas eficientes contra o HIV. Esperamos que a experiência do DF seja um modelo". *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hepatites virais: Prevenção, testagem e tratamento salvam vidas
Neste 28 de julho, Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) reforça a importância da conscientização, prevenção e diagnóstico precoce de infecções como cirrose e câncer de fígado, que podem evoluir de forma silenciosa para complicações graves. O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais alerta para a importância da conscientização, prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF No primeiro semestre de 2025, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) diagnosticou 35 casos de hepatites virais. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma leve redução, com 37 casos entre janeiro e junho do ano passado – ao longo de 2024, o hospital identificou 72 pacientes com a infecção. As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que atingem o fígado e se dividem em cinco tipos: A, B, C, D e E. Vale ressaltar, no entanto, que outros agentes infecciosos – como os da gripe, dengue e herpes – também podem afetar o órgão. Segundo a médica Liliana Mendes, supervisora da residência médica em Hepatologia do HBDF, é importante compreender que as hepatites virais nem sempre apresentam sintomas. “Muitos pacientes não sentem nada, mas outros podem ter náuseas, vômitos, febre, icterícia e alterações nas enzimas hepáticas. Em alguns casos, pode levar a uma hepatite fulminante e até mesmo a um transplante de fígado com urgência”, afirma. A testagem rápida permite identificar com precisão e celeridade os casos reagentes, o que é essencial para quebrar a cadeia de transmissão das hepatites virais | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Entre as formas mais graves estão as hepatites B e C crônicas, cuja transmissão ocorre principalmente pelo contato com sangue contaminado, relação sexual sem proteção e compartilhamento de objetos cortantes ou perfurantes – como agulhas e seringas. Portanto, é sempre bom lembrar que a prevenção é o caminho mais seguro para conter o avanço dessas doenças. Diagnosticado com hepatite C em 2007, o servidor público aposentado Oscar Macedo descobriu o vírus por acaso, durante exames pré-operatórios para uma cirurgia nasal. Com o diagnóstico confirmado, foi encaminhado para o Hospital de Base, onde fez acompanhamento no núcleo especializado no tratamento da doença. Lá, passou por consultas, exames laboratoriais e uma biópsia hepática que revelou fibrose em estágio avançado. "A hepatite C, infelizmente, ainda não tem vacina, mas tem cura. O tratamento é feito com medicamentos de uso oral, disponibilizados pelo SUS" Liliana Sampaio, supervisora da residência médica em Hepatologia do HBDF O primeiro tratamento, realizado no próprio Base entre 2009 e 2010, utilizou os remédios disponíveis na época. Em 2012, com o surgimento de novos medicamentos, Oscar teve acesso a um tratamento mais moderno e eficaz, novamente pelo Hospital de Base, que resultou na eliminação definitiva do vírus. Desde então, ele realiza acompanhamento regular na unidade e celebra a cura técnica, chamada de “resposta virológica sustentada”. Mesmo curado, Oscar segue orientações médicas para proteger o fígado e evitar uma possível reinfecção. Para ele, o atendimento recebido no Base foi essencial para superar a doença e ter qualidade de vida, reforçando o papel fundamental da rede pública no enfrentamento às hepatites virais. Vacinas e tratamento gratuito pelo SUS No Brasil, a vacina contra a hepatite B é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em três doses, a partir do primeiro mês de vida. Também está disponível a imunização contra hepatite A, cuja transmissão ocorre pela via fecal-oral, em duas doses. Ambas as vacinas são eficazes e seguras. [LEIA_TAMBEM]“A hepatite C, infelizmente, ainda não tem vacina, mas tem cura. O tratamento é feito com medicamentos de uso oral, disponibilizados pelo SUS”, explica Liliana Sampaio, que também é pesquisadora do HBDF e doutora em gastroenterologia pela USP. Para auxiliar no combate às hepatites, é fundamental que todos os adultos realizem a testagem para hepatites B e C. Essa triagem permite vacinar quem ainda não tem imunidade contra a hepatite B e iniciar precocemente o tratamento de quem já foi infectado, evitando complicações. De acordo com a farmacêutica e especialista em Vigilância em Saúde, Thaynnara Pires, o Hospital de Base realiza rastreamento ativo de casos por meio do monitoramento contínuo de indicadores da Vigilância Epidemiológica e análise conjunta com o Núcleo de Laboratório. Todas as amostras coletadas são acompanhadas e notificadas de forma oportuna aos órgãos competentes, como o Ministério da Saúde, por meio dos sistemas oficiais de informação. Farmacêutica e especialista em Vigilância em Saúde, Thaynnara Pires informa que o Hospital de Base realiza rastreamento ativo de casos de hepatites B e C por meio de monitoramento contínuo | Foto: Bruno Henrique/ IgesDF Testes rápidos O acesso aos exames e à correta indicação médica são ferramentas que garantem maior efetividade nas ações de saúde pública. “A testagem rápida permite identificar com precisão e rapidez os casos reagentes, o que é essencial para quebrar a cadeia de transmissão das hepatites virais”, diz Thaynnara. A analista do laboratório clínico do HBDF, Isabella Mariano, explica que os testes rápidos para detecção das hepatites virais estão disponíveis no hospital, mas precisam ser solicitados por um profissional de saúde do IgesDF. “Só realizamos o exame com o pedido médico interno. Os testes rápidos têm resultado liberado no mesmo dia, e a sorologia completa também”, afirma. Essa agilidade é essencial para garantir o início rápido do acompanhamento e tratamento. O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é mais que uma data simbólica: é um alerta para o cuidado contínuo com a saúde do fígado. Com prevenção, testagem e tratamento adequado, é possível evitar complicações graves e salvar vidas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Incêndios florestais diminuem 54% no DF no primeiro semestre de 2025
A Operação Verde Vivo 2025, do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), atendeu, até 3 de julho, 549 ocorrências de incêndios em vegetação no DF. É uma redução de 54,25% em relação a 2024, quando, no mesmo período, houve 1.230 ocorrências. Até o início de julho, a área queimada foi de 988 hectares (9.880.000 m²), enquanto, até julho de 2024, foram 2.126,76 hectares consumidos pelo fogo. Neste ano, a operação começou em 30 de abril e compreende o período de estiagem, seguindo até 30 de novembro. Medidas preventivas e de conscientização da população contribuem para a redução de incêndios florestais neste ano, segundo a Operação Verde Vivo | Foto: Divulgação/CBMDF O controle do número de incêndios não ocorre por acaso. A estratégia do CBMDF envolve inteligência, tecnologia e prevenção, com profissionais já mobilizados para mapear áreas de risco e iniciar ações preventivas, inclusive o uso do fogo controlado, aplicado com acompanhamento técnico para evitar grandes incêndios. De acordo com o tenente do CBMDF Anderson Ventura, todos os anos, a Operação Verde Vivo prevê ações de prevenção, educação ambiental, além do acompanhamento de manejo de fogo e realização de aceiro (faixa de terra sem vegetação) em áreas críticas. “Todas essas providências são tomadas nos meses que antecedem o período de seca a cada ano", explica. “Porém, existem circunstâncias que fogem do nosso controle. E o ano passado foi muito difícil, com uma série de fatores que confluíram para os incêndios, como baixa umidade e calor, por exemplo. Realmente, 2024 foi um ano difícil, mesmo com as medidas preventivas”, afirma. Segundo o tenente Ventura, a redução de ocorrências neste ano se deu não só pelas ações de prevenção, mas também pelas chuvas atípicas que ocorreram durante o período de estiagem. “Não posso deixar de mencionar que as chuvas ajudaram”, reconhece o militar. Em abril, o Instituto Brasília Ambiental contratou novos brigadistas para atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tenente cita também as ações educativas do CBMDF junto às comunidades que vivem próximas às áreas de vegetação. “A fase preliminar do período de estiagem é planejada durante todo o ano. Entre as providências que tomamos, estão visitas às comunidades mais próximas da vegetação e cercanias. Além de instruções práticas a essas comunidades, deixamos abafadores confeccionados aqui no Grupamento de Proteção Ambiental [Gpram] para que seja possível a eles que controlem princípios de incêndio em segurança. Todos os treinamentos que damos a essas comunidades envolvem noções de análise de risco para que eles não corram perigo. Além disso, claro, a orientação é sempre acionar o Corpo de Bombeiros”, explica. O militar faz um alerta: a fase crítica dos incêndios na vegetação do DF ainda está por vir. “A gente tem uma curva de tendência todos os anos. Estatisticamente, historicamente, a gente tem um aumento nesse período de agosto e setembro. A vegetação fica mais seca, o ar fica mais quente. No ano passado, tivemos 165 dias sem chuva. Por isso, já temos previsto recursos humanos e materiais para que o nosso poder de resposta aumente de acordo com a curva estatística. A capacidade operacional e de socorro do CBMDF aumentam na mesma proporção para assegurar a melhor resposta possível aos incêndios no Cerrado”, afirma o tenente. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Operação Verde Vivo 2025 A Operação Verde Vivo 2025 é uma ação conjunta do GDF com o governo federal, coordenada pelo Grupamento de Proteção Ambiental do CBMDF, que reúne servidores do Instituto Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). [LEIA_TAMBEM]A atuação conta com o suporte de viaturas especializadas, brigadas florestais, aeronaves e ferramentas de georreferenciamento para o monitoramento das áreas mais suscetíveis aos incêndios florestais. Em janeiro deste ano, o GDF adquiriu um novo helicóptero com o objetivo de reforçar tanto o transporte de tropas quanto o combate aos incêndios por meio do lançamento d’água. As ações da Operação Verde Vivo 2025 são divididas em fases: → Fase de Preparação e Prevenção: Foco na capacitação das equipes e no planejamento logístico, garantindo que os militares e os recursos estejam prontos para atuar de forma eficaz. Envolve também ações educativas junto à comunidade, campanhas de conscientização, visitas técnicas, atividades de fiscalização ambiental e a realização de queimadas prescritas. → Fase de Combate: Período de maior risco de incêndios, marcado pelo aumento da seca e dos focos de calor. As equipes são posicionadas estrategicamente para garantir resposta rápida e efetiva. → Fase de Desmobilização e Avaliativa: Etapa final da operação, dedicada à análise dos resultados alcançados e dos impactos ambientais e operacionais, com o objetivo de aprimorar futuras edições da ação. Além das ações previstas pelo CBMDF, o Instituto Brasília Ambiental contratou em abril 150 profissionais para atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais e no Manejo Integrado do Fogo. São 30 chefes de esquadrão e 120 brigadistas florestais para atuar por um período de dois anos. Em janeiro, o GDF adquiriu um helicóptero para reforçar tanto o transporte de tropas quanto o combate aos incêndios por meio do lançamento d’água | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Aliada ao tempo frio e seco, a fumaça dos incêndios piora a qualidade do ar e aumenta a incidência de doenças respiratórias, principalmente em idosos e crianças. Embora não seja possível impedir totalmente os incêndios, o trabalho do grupamento busca assegurar que eles causem o menor prejuízo possível. A corporação informa também que estão sendo produzidos vídeos educativos com orientações sobre prevenção, como a realização de aceiros. Incêndios florestais em 2024 Nos meses de vigência da Operação Verde Vivo, em 2024, foram atendidas 8.545 ocorrências, totalizando uma área queimada de 22.250,4 hectares (222.504.000 m²), com o maior número de casos em agosto (2.065 ocorrências) e setembro (2.851). O CBMDF explica que o cálculo da área queimada mês a mês é uma medida estimada, feita pelas equipes após o atendimento ou nos dias seguintes. Ao mensurar a área queimada em todo o Distrito Federal, com uso de georreferenciamento por satélite, o valor total sobe para 38.080 hectares (380.800.000 m²). Esse aumento leva em conta as queimas preventivas e aceiros negros (feitos com uso de fogo), as eventuais queimas feitas por proprietários rurais (autorizadas ou não) e incêndios que extinguiram sem a intervenção do CBMDF. Em termos de área queimada, as principais ocorrências em 2024 foram registradas em setembro (com exceção do Núcleo Rural Chapadinha/Alto da Boa Vista, de 1º de outubro): → Flona I, 2.610 hectares; → Parque Nacional de Brasília (PNB), 1.630 hectares; → Chapada Imperial, 1.240 hectares; → Fercal, 917 hectares; → Núcleo Rural Chapadinha/Alto da Boa Vista, 782 hectares; → Estação Ecológica do Jardim Botânico, 696 hectares; → SCIA/SMU, 673 hectares; → Recanto do Sossego/Gama, 671 hectares.
Ler mais...
Brazlândia e Lago Oeste recebem blitzes educativas de prevenção aos incêndios florestais no DF
A temporada de blitzes educativas voltadas à prevenção dos incêndios florestais no Distrito Federal se encerra nesta semana com duas ações simultâneas e estratégicas. As iniciativas serão realizadas na manhã desta sexta-feira (4), das 8h às 12h, no trecho em frente ao Incra 06, em Brazlândia, e na entrada da Vila Basevi, na DF-001, no Lago Oeste. Coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema-DF), as ações contarão com a participação de diversos órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), como PRF, DER, CBMDF, SLU, Caesb, Ibama, BPMA, Instituto Brasília Ambiental e ICMBio. A força-tarefa visa alertar a população sobre os riscos e consequências da queima irregular de lixo e restos de poda — principais causas dos incêndios florestais no DF. Durante a blitz, os veículos que passarem pelos pontos de abordagem serão parados pelas equipes do DER-DF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que, junto aos representantes dos órgãos ambientais, entregarão material informativo e conversarão com motoristas e passageiros sobre a importância de evitar práticas que provocam queimadas, especialmente nesta época do ano. Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Sema-DF “Essas blitzes educativas são fundamentais para aproximar o poder público da população. Informar e sensibilizar é uma das formas mais eficazes de prevenir os incêndios florestais, que colocam em risco vidas, o meio ambiente e o patrimônio público”, afirma o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste. Para os organizadores, a presença dos alunos contribui significativamente para a sensibilização do público. “Muitos desses jovens moram em áreas rurais e, ao receberem essas orientações, tornam-se multiplicadores do cuidado com o meio ambiente dentro de suas famílias e comunidades”, afirma a coordenação da ação. “O combate aos incêndios começa com a prevenção, e essa prevenção só é possível com o engajamento da sociedade. Por isso, a participação de diferentes órgãos e da comunidade é tão importante", afirma Celina Leão, governadora em exercício do DF. Além de reduzir os focos de incêndio e as áreas atingidas pelas queimadas, as blitzes também têm papel essencial na proteção de ecossistemas importantes, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília, que frequentemente sofrem com incêndios durante o período de seca. A temporada de blitzes educativas se encerra, mas a atuação preventiva segue em curso, com o objetivo de proteger o cerrado, a biodiversidade e as comunidades que vivem em áreas de risco. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
Ler mais...
Saiba como se proteger de doenças respiratórias
Janelas fechadas, pouca ventilação e aglomerações em ambientes internos criam o cenário ideal para a circulação de vírus respiratórios no inverno. Com isso, aumentam os casos de gripe, resfriado, tosse persistente e até quadros graves que exigem internação. O alerta vale para todos, mas especialmente para bebês, crianças e idosos. Entre os vírus mais comuns neste período estão o influenza A H1N1 (da gripe), o vírus sincicial respiratório (VSR), o SARS-CoV-2 (causador da covid-19) e o rinovírus (do resfriado comum). A transmissão ocorre, principalmente, por gotículas de saliva liberadas ao falar, tossir ou espirrar. Objetos e superfícies também podem atuar como vetores de infecção. Os vírus que mais circulam neste período são transmitidos, principalmente, por gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirros | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Essas gotículas podem atingir até um metro de distância e contaminar superfícies, o que facilita a transmissão. Também pode haver formação de aerossóis que permanecem no ar por longos períodos”, explica o infectologista José David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Segundo boletim da SES-DF divulgado neste mês, foram registrados 4.079 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre dezembro de 2024 e maio de 2025 no Distrito Federal. Desse total, 79% ocorreram em crianças de até 10 anos, com predominância do rinovírus e do VSR nas amostras analisadas. Sintomas [LEIA_TAMBEM]Coriza, tosse, espirros e dor de garganta são os sintomas mais leves e frequentes. Em casos de síndrome gripal, surgem febre alta, dores no corpo e cansaço. Crianças pequenas podem apresentar desconforto respiratório, inquietação e dificuldade para se alimentar ou dormir. Ao notar esses sinais, a orientação é procurar a unidade básica de saúde (UBS) de referência assim que os sintomas aparecerem. “É importante iniciar o acompanhamento desde o começo para detectar qualquer sinal de agravamento, especialmente em pessoas dos grupos de risco”, reforça Urbaez. Proteção coletiva A vacina contra a influenza segue como a forma mais eficaz de prevenir casos graves e óbitos. Deve ser priorizada a imunização de crianças menores de 5 anos, gestantes, idosos, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas. “É uma vacina com grande impacto, especialmente para quem tem maior risco de complicações”, destaca o médico. Além da vacinação, é essencial manter hábitos que ajudem a interromper a cadeia de transmissão dos vírus respiratórios. Confira: Arte: SES-DF *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Especialistas alertam sobre os perigos do diabetes e a importância do diagnóstico precoce
Nesta quinta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, instituído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção contra a doença, que pode acarretar outros problemas de saúde se não for tratada corretamente. Controle de peso e das taxas de glicose deve ser feito com frequência no tratamento do diabetes | Foto: Divulgação/IgesDF Gilda de Resende Lopes, 54 anos, moradora do Gama, convive com o diabetes tipo 2 desde 2003. Há cerca de dez anos, passou a fazer acompanhamento regular no ambulatório do Hospital de Base (HBDF), onde é atendida a cada três meses. Atualmente, a doença está sob controle, uma realidade bem diferente de quando ela chegou à unidade. “Cheguei bastante debilitada, mas recebi um excelente atendimento, e até a insulina que eu uso recebo da rede pública”, relata Gilda. “No momento, aguardo o nutricionista para somar ao tratamento que já faço regularmente”. Taxas de açúcar A endocrinologista Alessandra Martins, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), lembra que o diabetes é uma doença metabólica causada pela hiperglicemia. “O excesso de glicose no sangue ocorre devido à ausência ou deficiência da ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e isso pode provocar diversos efeitos no organismo”, explica. O aumento das taxas de açúcar pode ocasionar complicações no coração, nos rins e na retina. Segundo a médica, a doença é multifatorial e pode decorrer tanto de fatores genéticos quanto de causas externas. “Manter um peso saudável, atividade física frequente, sono adequado e uma boa alimentação, também ajudam a reduzir o risco da doença”, afirma. Existem cinco tipos de diabetes, mas três são mais frequentes. “O tipo 1 é aquele em que o corpo não produz a insulina; o tipo 2, o mais comum, ocorre devido à ação ineficiente da insulina; e o diabetes gestacional, diagnosticado durante a gravidez e que precisa de cuidados especiais para evitar problemas sérios de saúde tanto na criança quanto na mãe”, esclarece Alessandra. Um desafio mundial O diabetes é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, com números que crescem a cada dia. Em 2020, cerca de 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos viviam com a doença, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de incidência da doença, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A projeção é que, até 2030, esse número salte para 21,5 milhões. No ano passado, o Hospital de Base atendeu 3,5 mil pacientes portadores de diabetes. Em abril deste ano, houve um aumento: cerca de 400 pessoas por mês. Sintomas e tratamentos Os sintomas mais comuns do diabetes são a necessidade de urinar frequentemente e uma sede incessante. “A vontade de beber água é constante, e há uma fome excessiva”, orienta a endocrinologista. “Outros fatores que aparecem também são a perda de peso e as infecções frequentes”. Alguns pacientes com diabetes podem desenvolver uma complicação conhecida como pé diabético, caracterizada por alterações nos membros inferiores, como úlceras, calosidades e perda de sensibilidade. “A doença compromete a circulação sanguínea e os nervos da região, provocando a chamada neuropatia periférica, o que torna o paciente mais suscetível a infecções”, explica Alessandra. A prevenção e o tratamento do pé diabético exigem cuidados intensos, principalmente com a higienização. O controle da glicemia também é muito importante para evitar infecções. Cuidado contínuo O tratamento do diabetes começa, essencialmente, com mudanças no estilo de vida. Além do monitoramento regular da glicemia, é importante manter uma rotina de atividade física, adotar uma alimentação equilibrada e seguir corretamente a prescrição de medicamentos — tanto os orais quanto os de aplicação subcutânea, como as insulinas. Essas insulinas, que incluem versões de longa duração e ultrarrápidas, estão disponíveis gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Farmácia Popular, para pacientes cadastrados. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Espaço Saúde do Estudante oferece atendimentos de oftalmologia e fonoaudiologia
Dois anos após a reinauguração, o Espaço Saúde do Estudante, localizado no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), na Asa Sul, tem sido referência em atendimentos de oftalmologia e fonoaudiologia, além de promover programas de saúde mental e enfermagem escolar, tudo oferecido gratuitamente. O espaço recebe, diariamente, dezenas de estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. As estratégias desenvolvidas são formuladas e executadas pela Gerência de Projetos de Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que possui como objetivo propor e executar ações de saúde destinadas aos discentes da rede pública. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da SEEDF, Larisse Cavalcante, destacou a relevância de ter um espaço destinado a atuar com diferentes temáticas envolvendo o bem-estar dos alunos. O Espaço Saúde do Estudante fica localizado no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), na 602 Sul, aberto a todos os estudantes da rede | Fotos: Mary Leal/SEEDF “É fundamental. A aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades escolares têm como condição o desenvolvimento integral dos estudantes. Nesse espaço, são ofertados gratuitamente os cuidados referentes à saúde visual, auditiva e fonoaudiológica, além da saúde mental. A perspectiva pedagógica e de educação em saúde balizam todos os projetos que têm como fundamento o Programa Saúde nas Escolas”, afirma Larisse. O programa de saúde mental do estudante possui vários projetos, entre eles, “Acolhendo corações jovens: diálogos em saúde mental”; “Livres da fumaça - Prevenção ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)”; “Ciranda do coração; “Falando disso! Caminhos para prevenção a violência de gênero”; “Falando disso! Caminhos para uma infância segur”a e “Acolhimento e posvenção ao suicídio”. [LEIA_TAMBEM]Larisse Cavalcante explica que falar sobre saúde mental com a comunidade escolar se tornou importante. “Os processos de adoecimento psíquico intensificaram-se após a pandemia; e, apesar de não ofertarmos um atendimento clínico, o acolhimento psicológico, a escuta especializada e a parceria com os demais órgãos e secretarias têm sido essenciais para apoiar nossos estudantes”. Foco no estudante Há também o programa de fonoaudiologia, que faz triagens fonoaudiólogas escolares com estudantes da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Exemplo disso é o projeto Caminhos da Voz, com atendimentos em grupo aos estudantes a partir das alterações verificadas nas triagens. Já o projeto Fono em Cartaz contém palestras informativas voltadas para os educadores com o intuito de desenvolver estratégias de apoio a estudantes com dificuldades de linguagem oral, escrita e também audição. O programa de oftalmologia Novo Olhar recebe, diariamente, estudantes para a exames oculares e entrega de óculos completos, com armação e lente, gratuitamente. Além das consultas, a ação também promove oficinas de teste de acuidade visual para que técnicos oftalmológicos treinem profissionais de educação a fim de realizar uma melhor triagem dos estudantes nas escolas. O programa de oftalmologia Novo Olhar recebe, diariamente, estudantes para a realização de exames oculares Além desses programas, a Gerência de Projetos de Saúde do Estudante também promove projetos relacionados à prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e à gravidez na adolescência, oficinas sobre noções em primeiros-socorros e ações de combate à dengue. O contato para participar desses projetos é feito pela Coordenação Regional de Ensino (CRE), para encaminhar os alunos ou para inscrever as escolas. Apoio que transforma vidas Quem aproveitou a oportunidade de ficar em dia com os exames oftalmológicos e garantir óculos novos foi Marco Leite e Silva, de 44 anos. Ele estuda no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas) e é considerado aluno com necessidade educacional especial (ANEE), por ter uma deficiência intelectual. Acompanhado pela mãe, Marco se mostrou muito empolgado em escolher a nova armação dos óculos e ainda elogiou a escola. O estudante do Cesas Marco Leite e Silva, de 44 anos, trouxe a mãe para ajudá-lo a escolher uma armação para os novos óculos “Hoje, vim para colocar os óculos para enxergar de perto e de longe. Aí, aproveitei esse espaço do Cesas feito para esse tipo de trabalho. Eu acho muito interessante, muito tranquilo e acessível", declarou. A mãe do estudante, Rosana Matos, 68, agradeceu não só à escola pelo espaço, mas também ao projeto, que tem ajudado bastante no desenvolvimento do filho. “Aqui você não está pagando a armação, você está ganhando uma nova. Você vai a uma loja hoje e é um absurdo, então, às vezes, o aluno fica sem poder fazer, sem poder usar, porque é muito caro”, complementou.
Ler mais...
Evento discute importância do autocuidado do paciente da doença falciforme
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) realiza, nesta quarta-feira (18), o evento Caminhos do Cuidado: Autocuidado na Doença Falciforme, em referência ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, comemorado em 19 de junho. O encontro será das 14h às 17h30, no auditório da instituição, e é voltado a pacientes, familiares, profissionais de saúde e representantes da sociedade civil. O evento tem como objetivo incentivar práticas de autocuidado, promover o protagonismo das pessoas com doença falciforme e fortalecer as redes de apoio. A programação conta com palestras sobre vacinação, adesão ao tratamento, atualizações nos protocolos clínicos e neurociência do comportamento, além de atividades interativas, sorteio de brindes e vacinação contra influenza no local. O objetivo do evento é levar protagonista ao paciente da doença falciforme, dando a ele mais qualidade de vida | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, reforça que o Hemocentro tem papel fundamental não só no fornecimento de hemocomponentes especiais, mas também na construção de políticas públicas que garantam mais dignidade e acesso aos pacientes. “Cuidar de si é um direito. E o Hemocentro é parceiro nessa jornada, seja assegurando hemocomponentes compatíveis e seguros, seja participando ativamente das discussões e diretrizes da rede pública. Temos compromisso com cada pessoa que vive com doença falciforme no DF e com as famílias”, afirma Okumoto. A abertura oficial contará com a participação de representantes da Secretaria de Saúde do DF, da Secretaria de Educação, da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (ABRADFAL) e do Comitê Técnico de Hemoglobinopatias Hereditárias (CTHH), além da presidência da FHB. Entre os destaques da programação estão palestras com especialistas como a imunologista Cláudia Valente, que falará sobre a importância da vacinação na prevenção de infecções. Também serão abordados temas como a adesão ao tratamento, o uso contínuo de medicamentos e os impactos das crenças e comportamentos na saúde, em uma palestra interativa conduzida pelo especialista em neurociências Wagre Furtado Gomes. “Nosso objetivo é que cada paciente se sinta protagonista da própria história, com mais acesso, mais informação e mais qualidade de vida. Seguiremos juntos, fortalecendo redes e construindo possibilidades”, conclui Osnei Okumoto. [LEIA_TAMBEM]O que é a doença falciforme A doença falciforme é uma condição genética e hereditária que afeta a produção de hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Nesse quadro, os glóbulos vermelhos adquirem formato de foice — ou “falciforme” — o que dificulta a circulação, provoca obstruções nos vasos sanguíneos e leva a episódios de dor, anemia, infecções e outras complicações. Mais prevalente na população negra, a doença exige acompanhamento contínuo, acesso a tratamentos e ações de prevenção para garantir qualidade de vida aos pacientes. *Com informações do Hemocentro
Ler mais...
Glaucoma: Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce
Nesta segunda-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, a Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça a importância do diagnóstico precoce da doença, que pode levar à cegueira irreversível se não for tratada adequadamente. Segunda principal causa de perda da visão no Brasil, o glaucoma atinge, principalmente, pessoas acima dos 40 anos. O tratamento está disponível de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A oftalmologista Adriana Lourenço indica o diagnóstico precoce e os exames de rotina como formas preventivas: “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pressão intraocular elevada é o principal fator de risco, mas há outros aspectos que devem ser observados, como o histórico familiar, a miopia elevada e fatores raciais. “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo”, afirma a oftalmologista Adriana Sobral Lourenço, da SES-DF, que aponta o diagnóstico precoce como a melhor forma de preservar a saúde ocular. Entre os sinais de alerta está a perda da visão periférica, geralmente percebida tardiamente. “Inicialmente, o paciente vai perdendo o campo visual periférico; apenas nos estágios mais avançados é que ocorre a perda da visão central”, explica a especialista. Segundo a médica, a maioria dos pacientes consegue estabilizar a doença com colírios de uso contínuo. Casos mais graves podem exigir procedimentos com laser ou cirurgia. O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Tratamento Somente em 2024, foram realizados 22,1 mil procedimentos oftalmológicos relacionados ao glaucoma na rede pública do Distrito Federal. Até fevereiro deste ano, já foram registrados 3,6 mil atendimentos. A SES-DF também assegura a oferta de medicamentos por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, com núcleos localizados no Gama, Ceilândia e na Asa Sul. Os colírios ofertados reduzem a pressão intraocular e retardam o avanço da doença. Para ter acesso ao tratamento, é necessário apresentar exames e preencher os formulários específicos exigidos pelo protocolo clínico. A atenção à saúde ocular começa na primeira infância. Nas maternidades públicas do DF, os recém-nascidos passam pelo teste do olhinho, exame rápido, indolor e essencial para detectar alterações no eixo visual. Detectada alguma anormalidade, o bebê é encaminhado a um oftalmologista para avaliação especializada. O teste também pode indicar a presença de outras doenças, como catarata congênita e retinoblastoma. As unidades da rede pública que oferecem atendimento oftalmológico especializado incluem os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran). Campanha nacional Desde o dia 20 deste mês, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove a campanha 24 horas pelo Glaucoma, que segue até o fim deste mês, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. “Informação e acesso são nossas maiores armas contra o glaucoma”, reforça Adriana Lourenço. “A população deve estar atenta aos fatores de risco e buscar regularmente os serviços de saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Blitz educativa alerta motoristas sobre riscos de incêndios florestais
Contra o fogo, informação. Essa foi a linha de frente utilizada na blitz educativa que ocorreu no Park Way nesta sexta-feira (23), das 8h às 12h, onde os motoristas que passavam pela Feirinha da Quadra 14 encontraram uma força-tarefa de prevenção a incêndios florestais. A ação fez parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) e foi coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). Uma blitz educativa abordou motoristas que passavam pelo Park Way nesta sexta (23) para ensinar sobre prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O foco foi a conscientização da população sobre os riscos das queimadas, principalmente as causadas pela queima de lixo e restos de poda, que estão entre as principais causas de incêndios na região, especialmente na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, entre elas o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental, a Defesa Civil e a Aeronáutica. Consciência desde cedo Além dos órgãos ambientais, também participaram alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita, que atuaram como multiplicadores da mensagem com o objetivo de sensibilizar as novas gerações para a importância da preservação ambiental. Ao se apresentar, a estudante Gabriela Cândido Barbosa, de apenas 10 anos, já fez um alerta para quem parava na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza. Porque, se jogar em algum lugar de mata, pode estourar, pegar fogo e matar vários animais”. A estudante Gabriela Cândido Barbosa ensinou um pouco do que aprendeu na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza” A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Shubart, frisou que uma das motivações do Park Way ser um dos pontos do calendário da blitz: a região faz parte de uma grande área de preservação ambiental, que é a APA Gama Cabeça de Viado. Ela ressaltou que a blitz educativa tem a força da conscientização e da multiplicação do conhecimento. “A criança vem como uma multiplicadora, porque ela adquire o conhecimento e leva para dentro de casa. Além disso, os pequenos trazem leveza para a blitz, o condutor do veículo já não toma aquele susto inicial de que pode ser parado por penalidades ou algo do tipo. Hoje o tema é a importância de não colocar fogo em lixo ou restos de poda, porque às vezes o morador da área rural pode perder o controle, colocando o cerrado, a própria vida e a de outras pessoas em risco. A mensagem é: tome cuidado, porque você sabe onde o fogo começa, mas não sabe onde ele termina”, alertou a coordenadora. O brigadista florestal Lucas de Queiroz explicou que uma preparação foi realizada durante a semana com as crianças, ensinando sobre o trabalho do brigadista florestal e a importância de preservar o Cerrado e as florestas contra os males dos incêndios. “Quando o adulto vê a criança, ele tira um minutinho a mais para escutar, traz essa sensibilização. Muitas vezes o pai já tem uma forma errada de agir e a criança, aprendendo o certo e levando isso para dentro de casa, reeduca o adulto”, afirmou. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, além da participação de alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita Focos de incêndio Durante a blitz, foram distribuídos materiais educativos com orientações sobre como prevenir queimadas, os impactos ambientais e os riscos à fauna, flora e à saúde da população. Além disso, também houve a participação dos mascotes Labareda, o tamanduá-bandeira que representa o Brasília Ambiental, e o Lobo-Guará, do Programa de Educação Lobo-Guará, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do DF (BPMA-DF). “É muito bom porque se as crianças já incentivam essa conscientização, muitos adultos podem pegar como exemplo. Principalmente sobre o cigarro, que você não deve jogar em qualquer lugar para não ocorrer incêndios. Já vi muitos aqui no Parkway, que prejudicaram muito o meio ambiente”, observou o entregador Rodrigo Azevedo, 24, ao passar de motocicleta pela blitz educativa. [LEIA_TAMBEM]O administrador do Park Way, Abdon Barros, recorda que o Park Way tem 76 km de extensão e que educar o cidadão ajuda a prevenir incêndios e cuidar da extensa área pública: “Em 2024, a gente teve vários focos de incêndio na região, no total foram 53 focos que trouxeram uma preocupação para nossa RA, onde temos muitas áreas verdes. Junto aos órgãos competentes, como a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana, fazemos esse trabalho de recolher os inservíveis. Mas, sem a comunidade, a gente não consegue estancar o problema e educar para prevenir essas queimadas”. O sargento Ewerton Araújo Barros, do CBMDF, complementou com um alerta: “É um período de seca, qualquer coisinha o fogo se espalha rápido, tem bastante vento e com certeza esse tipo de ação é muito importante para a prevenção, porque muitas pessoas deixam o incêndio acontecer por um pequeno descuido”.
Ler mais...
GDF proíbe eventos com aves por 90 dias, como medida de prevenção à influenza aviária
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) publicou a portaria nº 176, de 16 de maio de 2025, que suspende, por 90 dias, a realização de quaisquer eventos com aglomeração de aves no DF. A medida tem caráter excepcional e visa a prevenir a entrada e disseminação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no território. Proibição de eventos com aglomeração de aves tem como foco a prevenção contra a gripe aviária | Foto: Divulgação/Seagri-DF A decisão foi tomada após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarar estado de emergência zoossanitária no município de Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de IAAP em aves comerciais. Com o avanço da doença em território nacional, a Seagri-DF adotou a suspensão como forma de preservar o status sanitário do Distrito Federal, atualmente livre de IAAP e da doença de Newcastle (DNC). No DF, o setor de avicultura tem grande importância econômica e social, com produção voltada tanto à postura comercial quanto à criação ornamental. “O objetivo do Governo do Distrito Federal é proteger a produção avícola do DF, garantindo segurança sanitária e econômica para o setor”, afirma o titular da Seagri, Rafael Bueno. Avicultura no DF A subsecretária de Defesa Animal, Danielle Kalkmann, a Seagri-DF recomenda que os criadores mantenham suas aves confinadas em ambientes protegidos, sem acesso a áreas externas abertas ou piquetes, a fim de evitar contato com aves silvestres — que representam risco significativo de transmissão do vírus. O DF possui uma avicultura expressiva, com destaque para a produção de ovos e a criação de aves ornamentais e de subsistência. A manutenção do status sanitário livre de IAAP e DNC é essencial para o comércio, a segurança alimentar e a saúde pública da região. Em 2024, o setor movimentou cerca de R$ 1 bilhão e gerou aproximadamente 5 mil empregos. A Seagri-DF reforça que não há risco à saúde humana no consumo de carne de frango e ovos devidamente inspecionados. A gripe aviária não é transmitida por meio da ingestão desses alimentos cozidos, mesmo quando provenientes de áreas afetadas. A transmissão do vírus ocorre apenas por contato direto com aves vivas infectadas, sendo o risco de infecção humana considerado baixo. Outras medidas Apesar de o DF não ter registrado nenhum caso da doença, a Seagri-DF tem intensificado as ações de prevenção. Há dez dias, foi concluído um inquérito sanitário com visitas a todos os aviários comerciais da região. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) prorrogou por mais 90 dias a vigência do decreto nº 44.836, de 10 de agosto de 2023, que declara situação de emergência zoossanitária no território. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Sob ataques de abelhas, saiba como agir
Com a chegada do período de estiagem, é comum o aumento das queimadas no Cerrado, o que desabriga enxames de abelhas e outros animais silvestres. A migração forçada desses animais para áreas urbanas em busca de abrigo pode deixá-los estressados e desencadear ataques em defesa de um novo território. Área interditada por risco de ataques de abelhas: Corpo de Bombeiros do DF recomenda precaução | Foto: Divulgação/CBMDF No último mês, o Corpo de Bombeiros Militar do DF atendeu duas ocorrências de ataques de abelhas. Uma foi no canteiro central de uma rua em frente à Paróquia São João Evangelista, na altura da Quadra 207 de Samambaia; a outra, na Rua 6 do Setor Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Taguatinga. Em ambos os casos, as vítimas foram hospitalizadas. Diante do risco apresentando, a Agência Brasília separou algumas orientações passadas pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) do que fazer - ou não fazer - ao se deparar em situações de risco com as abelhas. A principal recomendação para evitar ataques é nunca provocar as abelhas ou mexer em colmeias ou enxames, pois elas podem se sentir ameaçadas e reagir com agressividade. Caso haja formação de colmeias em residências ou prédios e os insetos estejam oferecendo risco à população, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193. O que fazer Em casos de ataques já desencadeados de abelhas, a orientação é evitar movimentos bruscos ou agitar as mãos perto do rosto e se afastar rapidamente do local, procurando abrigo em um ambiente fechado, como uma casa ou veículo; e, o quanto antes, acionar o Corpo de Bombeiros. Caso a pessoa seja picada, a recomendação é lavar a área com água fria e aplicar compressas frias ou gelo para aliviar a dor e o inchaço. Em casos de reações alérgicas, múltiplas picadas ou sintomas como falta de ar, inchaço na garganta ou tontura, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O que não fazer Ao identificar a presença de um enxame, o principal cuidado a ser tomado é não tentar removê-lo nem provocar a colmeia. O tenente do CBMDF Éber Silva explica que, dependendo da situação em que as abelhas se encontram - às vezes localizadas em copas altas de árvores -, as pessoas podem sofrer quedas, lesões ou até causar incêndios ao utilizar produtos inflamáveis ou perfurocortantes. “As situações podem evoluir, e as pessoas se machucar ou sofrer danos mais graves do que o risco do enxame apresenta com as tentativas de retirada, então nada de utilizar materiais ou provocar as abelhas”, frisa o bombeiro. Em casos de picadas de abelhas, também não é recomendado pressionar o ferrão com os dedos ou pinças, pois essa ação pode piorar a condição da vítima, porque a pressão pode aumentar a injeção de peçonha na pele. O ferrão deve ser removido com cuidado, raspando a pele com um objeto rígido (como um cartão). “Depois do ataque, é importante não entrar em pânico e buscar apoio ou ir até a unidade hospitalar mais próxima em casos mais graves”, reforça o militar. “E podem sempre entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, estamos sempre a postos para esse tipo de atendimento.” Abelhas em casa Se for preciso remover a colmeia, é mais seguro chamar um apicultor | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Em alguns locais do Distrito Federal, em especial os que possuem um maior espaço com vegetação, é comum que abelhas formem morada, por se tratar de um habitat na natureza. Caso elas estejam oferecendo risco, os bombeiros podem ser acionados para que uma avaliação seja feita. [LEIA_TAMBEM]Em situações que não representem risco iminente, como colmeias afastadas de locais de circulação ou espécies nativas do Cerrado (sem ferrão e sem peçonha), recomenda-se acionar um apicultor para fazer a remoção adequada. A proteção às abelhas é abrangida por leis federais e estaduais que visam à preservação da fauna silvestre e à promoção da apicultura e meliponicultura. A lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) proíbe a destruição e a captura de abelhas - que, no Cerrado, já se encontram ameaçadas de extinção. “O equilíbrio ecológico depende muito das abelhas, porque muitas espécies de plantas precisam dessa polinização para sobreviver e continuar a espécie; sem elas, entramos em um desequilíbrio climático”, recomenda o tenente. O CBMDF, enfatiza o militar, não realiza atividades de vigilância ou prevenção relacionadas a abelhas, e o atendimento é sempre reativo, devendo ser acionado pelo telefone 193 em caso de emergência.
Ler mais...
Farmacêuticos ampliam acesso à profilaxia pré-exposição ao HIV
Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) demonstram que os farmacêuticos são responsáveis pela prescrição de cerca de 10% das profilaxias pré-exposição ao HIV (PrEP) no Distrito Federal, número superior à média nacional, que é de 6%. Atualmente, na rede de saúde pública, os profissionais, junto a médicos e enfermeiros, podem fazer a prescrição da PrEP, ampliando o acesso ao medicamento e dando mais celeridade ao início do tratamento. Procedimentos profiláticos têm poder de bloquear o vírus, evitando a infecção do organismo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A profilaxia é de fundamental importância para o combate ao vírus causador da Aids, funcionando como um bloqueio e impedindo que o vírus infecte o organismo. A pessoa que faz o uso da PrEP de forma correta tem uma barreira a mais para se proteger contra o vírus. No DF, diversas estratégias permitem uma maior integração do cuidado, como a dispensação da PrEP pelas unidades básicas de saúde (UBS). A farmacêutica Anna Heliza Giomo atua na UBS 1 do Cruzeiro, umas das unidades de referência da SES-DF que oferecem o medicamento. “A estatística mostra que os mais infectados são jovens entre 18 a 25 anos, porque, muitas vezes, iniciam a vida sexual sem informação adequada”, explica. “Por isso, é importante a educação sexual sobre o cuidado integrado”. Cuidado integral Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais nas quais uma das pessoas vive com HIV. “Apesar de ser uma profilaxia, a PrEP ainda é um medicamento e precisa de alguns cuidados”, pontua a farmacêutica. “A primeira consulta é realizada para avaliar e descartar alguns riscos. Por exemplo, pessoas com doenças renais crônicas precisam ser avaliadas quanto à indicação de uso de alternativas à PrEP.” A profissional esclarece que são necessárias consultas e exames. Após o contato inicial, o vírus se multiplica lentamente e é necessário aguardar a janela imunológica que dura cerca de 28 dias, momento em que deve ser repetido o teste para descartar a contaminação pelo HIV. [LEIA_TAMBEM] “A pessoa realiza uma primeira consulta e, se estiver elegível, já receberá a PrEP para 30 dias”, orienta Anna Heliza. “Retorna um mês depois, para mais uma rodada de exames. Assim, poderá receber a profilaxia por tempo maior, 90 a 120 dias. A estratégia de consultas regulares com o farmacêutico é uma forma de acompanhar esse paciente, melhorar a adesão ao medicamento e o cuidado geral da sua saúde sexual, incluindo a prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis [ISTs].” O objetivo é que o medicamento esteja nas prateleiras das farmácias públicas do DF e perto de onde a pessoa mora. “Cada vez que a pessoa retorna, realizamos os testes rápidos para IST, já que a PrEP é uma prevenção ao HIV e não a outras doenças, como sífilis e gonorreia”, detalha a farmacêutica. “Caso seja detectado algum sinal de infecção, já encaminhamos para o tratamento, porque as ISTs são porta de entrada para o HIV”. Para que a PrEP seja eficaz, é necessário que seja administrada corretamente e com orientação do profissional de saúde. Diferentes estratégias Veja abaixo outras estratégias de prevenção combinada para o HIV, além da PrEP. → Testagem para o HIV oferecida nas unidades de saúde da rede pública → Uso regular de preservativos e géis lubrificantes (distribuídos gratuitamente) → Diagnóstico oportuno e tratamento adequado de ISTs → Redução de danos e gerenciamento de vulnerabilidades → Supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral → Imunizações contra hepatites virais. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Lavar as mãos: Um ato simples que salva vidas
A lavagem adequada das mãos é um gesto simples, barato e essencial para a prevenção de infecções. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) realizou um evento interativo nessa segunda-feira (28) para reforçar o compromisso com a segurança do paciente e a promoção de práticas sanitárias que salvam vidas. Evento no Hmib destaca a importância da lavagem das mãos para a prevenção de infecções | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) do Hmib, Daniela Rabelo Nober, destacou a diferença que a higiene das mãos faz na segurança do paciente. "Apesar de sua importância ter ficado mais evidente durante a pandemia de covid-19, ainda é necessário reforçar constantemente essa prática nos ambientes hospitalares. É uma atitude que deve envolver toda a equipe de saúde, os pacientes e seus acompanhantes. O cuidado é de todos”, concluiu. A ação – organizada em alusão ao Dia Mundial de Higiene das Mãos, celebrado em 5 de maio – foi uma parceria entre o NQSP e o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) da unidade, e contou com atividades educativas para profissionais, acompanhantes e visitantes. Durante o dia, foram realizadas dinâmicas de perguntas e respostas em formato de bingo. [LEIA_TAMBEM]“Lavar as mãos é um ato que une ciência e cuidado ao mesmo tempo. É um gesto simples para proteger o paciente, um ato de carinho”, observou Felipe Teixeira, infectologista do Hmib. “Quem vem de casa visitar um paciente deve higienizar as mãos e informar a equipe de saúde caso apresente sintomas de alguma doença.” Como lavar? "Temos de higienizar a palma da mão, o dorso [parte externa] e entre os dedos – inclusive o dedão. É preciso lavar até a ponta dos dedos, que talvez seja o que as pessoas mais esquecem e é onde mais suja. Tem que esfregar mesmo", orienta o infectologista. O processo total de higienização das mãos costuma durar até 30 segundos, mas não há uma regra que determine o tempo exato. Para eliminar possíveis vírus ou bactérias, é importante lavar todos os lados das mãos. Quem usa unhas longas deve fazer higiene com uma escovinha ou com uma espátula embaixo das unhas diariamente. Profissionais de saúde e visitantes participaram de atividades educativas em alusão ao Dia Mundial de Higiene das Mãos, comemorado em 5 de maio Mais de dois séculos de mãos limpas O reconhecimento da importância da lavagem das mãos na prevenção de doenças infecciosas remonta ao século 19. Ignaz Semmelweis, médico húngaro, foi pioneiro ao estabelecer a obrigatoriedade da higienização das mãos com solução de sal clorado no Hospital Geral de Viena, reduzindo drasticamente a mortalidade materna por febre puerperal. Seu trabalho abriu caminho para a chamada revolução sanitária, que foi impulsionada por cientistas como Louis Pasteur e Robert Koch, desenvolvedores da teoria dos germes. Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna, também desempenhou papel fundamental ao instituir a lavagem das mãos como prática obrigatória nos hospitais militares britânicos. Esses avanços contribuíram para a melhoria da expectativa de vida mundial, que saltou de cerca de 30 anos, no século 19, para 72 anos atualmente. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Hospital de Base promove evento de conscientização para pacientes amputados
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), por meio do Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF), realizou nesta segunda-feira (28) a quinta edição do evento Abril Laranja: mês de conscientização do paciente amputado. A iniciativa, coordenada pela fisioterapeuta Ronara Machado Mangaravite, reuniu pacientes em reabilitação, acompanhantes e profissionais de saúde para uma manhã de palestras e troca de experiências. Reabilitação física, benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência foram temas tratados no evento realizado no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF O evento, que acontece anualmente, tem como objetivo principal conscientizar os pacientes amputados sobre a importância dos cuidados contínuos com a saúde vascular e alertá-los para os riscos de novas amputações. “Infelizmente, hoje a amputação é um problema de saúde pública, principalmente para pacientes com doenças vasculares. Muitos desconhecem a gravidade da situação e chegam ao hospital em estado crítico, já sem possibilidade de salvar o membro afetado”, explicou Ronara. Durante o encontro, foram abordados temas como reabilitação física, direitos a benefícios sociais e aposentadoria para pessoas com deficiência, além de aspectos psicológicos do processo de aceitação da amputação. A equipe multiprofissional do Hospital de Base, incluindo fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, participou da programação para oferecer orientações e apoio aos pacientes. O evento contou com a ajuda do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. "O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida", afirma a fisioterapeuta Ronara Mangaravite | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A fisioterapeuta Ronara abriu os trabalhos do dia, falando sobre a importância do membro contralateral. Em seguida, foi a vez da assistente social, Simone Lima, que abordou assuntos relativos à aposentadoria do paciente amputado e seus direitos. Já o estudante de educação física, atleta de crossfit e amputado, Hildon Carvalho, falou sobre a importância da atividade física pós amputação. O evento contou ainda com mais duas palestras, sobre questões de trauma pós-amputação e ressignificação para benefícios na reabilitação. De acordo com Ronara, o Hospital de Base oferece um serviço de reabilitação personalizado para amputados, criado para garantir o preparo físico dos pacientes para o uso das próteses. “O trabalho de reabilitação é essencial para que o paciente tenha independência e qualidade de vida. Além disso, encaminhamos os pacientes para o núcleo de órtese e prótese da Secretaria de Saúde, que atualmente tem um tempo médio de três a quatro meses para entrega das próteses”, explicou. Entre os participantes do evento estava Carlos Pereira dos Santos, de 51 anos, que foi o primeiro paciente amputado a ser atendido no ambulatório de fisioterapia para amputados do hospital. “Eu acho muito interessante o trabalho da fisioterapeuta Ronara e de toda a equipe. Eles ajudam muita gente. O que puderem fazer pelos amputados, eles fazem. Só tenho gratidão”, afirmou Carlos, que utiliza prótese há cerca de cinco anos e leva uma vida normal graças ao processo de reabilitação. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Colaboradores recebem capacitação focada na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica
Visando qualificar todo o corpo clínico e preparar os colaboradores para enfrentar quaisquer tipos de situações, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), realiza constantemente vários cursos, treinamentos e capacitações em suas unidades. Nesta terça-feira (22), foi realizada no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) uma capacitação sobre “Pneumonia associada à ventilação mecânica”. O curso foi ministrado pela fisioterapeuta Keite Costa e continua previsto para ocorrer nos dias 28 e 29 de abril, nos auditórios da Diep e do HRSM, respectivamente. Nesta terça-feira (22), foi realizada no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) uma capacitação sobre “Pneumonia associada à ventilação mecânica” | Foto: Divulgação/IgesDF A finalidade é capacitar os profissionais para a prevenção eficaz da pneumonia associada à ventilação mecânica por meio de estratégias baseadas em evidências, práticas de controle de infecção e cuidados respiratórios adequados, visando melhorar a segurança e o bem-estar dos pacientes. “O foco maior do curso é na prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica, porque o paciente que está internado em UTI tem um risco maior de desenvolver pneumonia, pois está sendo ventilado mecanicamente”, explica. Dentre as medidas preventivas abordadas na capacitação estão: higienização das mãos, elevação da cabeceira da cama, higiene oral, ajuste de pressão de cuff e o despertar diário, exceto em casos em que os pacientes são mantidos sedados para conservar a capacidade neurológica. Segundo Keite, as medidas preventivas são para reduzir o risco de pneumonia, pois a doença pode agravar o quadro do paciente, mantê-lo mais dias internado e aumentar os custos de hospitalização. “Então, é importante a gente focar nessas medidas preventivas para conseguir evitar essa piora no quadro clínico do paciente”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Policlínica do Gama aplica mais de 100 doses de medicamento contra bronquiolite em crianças
Inaugurada em fevereiro deste ano, a nova sala de aplicação de palivizumabe na Policlínica do Gama já foi responsável pela administração de 110 doses. O medicamento, aplicado de forma intramuscular, previne o vírus sincicial respiratório (VSR), causador da bronquiolite e de outras infecções graves em bebês e crianças pequenas. Sala aplicação do palivizumabe na Policlínica do Gama foi responsável por administrar mais de 100 doses no público-alvo, desde fevereiro de 2025 | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A dose é indicada para crianças menores de 2 anos com alto risco de desenvolver doenças causadas pelo VSR, como aquelas com malformações cardíacas, tanto congênitas quanto adquiridas, ou com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica). Também estão elegíveis para a vacina crianças de até 1 ano nascidas com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. Antony Rafael Gomes, hoje com 3 meses, nasceu com menos de 28 semanas de gestação e passou 71 dias internado. Ele já recebeu três das cinco doses do palivizumabe. Sua mãe, Laiane Gomes, de 18 anos, elogiou o novo espaço: “É uma sala muito aconchegante. Na primeira dose, ele não chorou. Hoje, chorou um pouquinho”. Assistência ágil Para proporcionar um atendimento mais rápido, duas enfermeiras atuam na sala: uma é responsável pela documentação e a outra pela aplicação do anticorpo. Ao chegarem, os bebês passam por uma triagem que inclui a verificação do peso. Cleonice Queiroz, enfermeira responsável pela aplicação, explica: “O palivizumabe age instantaneamente e não causa reações adversas. A aplicação pode doer um pouco no momento, mas a dor passa rapidamente”. Apesar de não oferecer riscos, a sala é equipada para eventuais intercorrências. A equipe da unidade também realiza busca ativa pelas mães ou responsáveis que não comparecem aos agendamentos, entrando em contato por telefone para reagendar. Outras medidas de prevenção O palivizumabe é uma das formas de prevenção contra doenças respiratórias graves em crianças. Durante a sazonalidade, a pediatra da Policlínica do Gama, Jeanne Alecrim, orienta sobre cuidados adicionais: “O vírus se espalha com facilidade, por isso é recomendável evitar lugares com aglomeração, como shoppings lotados, festas e feiras”. Ela também destaca a importância das medidas básicas de higiene, como lavar as mãos e o nariz, especialmente para bebês que têm irmãos mais velhos na escola ou creche, que podem levar o vírus para casa. O pequeno Antony Rafael Gomes, de 3 meses, nasceu prematuro e já recebeu três das cinco doses do medicamento Policlínica do Gama Localizada no antigo Fórum do Gama, na Praça 02, Lote 14, Setor Central, a Policlínica foi revitalizada em dezembro de 2024, oferecendo melhor qualidade de atendimento, acesso facilitado e instalações modernas e bem equipadas. Na unidade, são disponibilizados atendimentos em diversas especialidades, como cardiologia, neurologia, pediatria, endocrinologia, dermatologia, geriatria, nefrologia, feridas complexas, pé diabético, otorrinolaringologia, ginecologia e reumatologia. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Diabetes gestacional: Cuidar da saúde é a melhor forma de prevenção
A diabetes gestacional é uma condição que preocupa muitas gestantes – e também mulheres que desejam engravidar. Considerada uma das principais causas de internações e intercorrências no período gestacional, ela oferece riscos para o binômio mãe-bebê. Estima-se que a alteração ocorra em até 20% das gestações, podendo afetar inclusive mulheres sem histórico pessoal ou familiar da doença. Na maioria dos casos, a condição desaparece após o parto. A diabetes gestacional é considerada uma das principais causas de internações e intercorrências no período gestacional, oferecendo riscos para a mãe e o bebê| Fotos: Divulgação/IgesDF No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é referência no atendimento a gestantes de alto risco da Região Sul e do Entorno. A unidade realiza atendimentos obstétricos, partos e oferece o serviço ambulatorial de pré-natal de alto risco. Ginecologista e obstetra do HRSM, Ana Carolina Ramiro destaca que muitas mulheres – não só as gestantes, mas também aquelas que estão tentando ou planejando engravidar – acabam se esquecendo de cuidar da própria saúde antes da gestação. “O nome assusta, eu sei. Mas ele não precisa ser um susto se virar um cuidado. A diabetes gestacional aparece durante a gravidez e, apesar de temporária, pode deixar marcas se não for cuidada com carinho e atenção. E, veja bem, não tem a ver com ‘culpa’. Tem a ver com informação, prevenção e, acima de tudo, amor-próprio.” Ana Carolina: “A diabetes gestacional aparece durante a gravidez e, apesar de temporária, pode deixar marcas se não for cuidada” Como evitar? A médica explica que não existe fórmula mágica, mas sim hábitos simples que ajudam a proteger mãe e bebê – como verdadeiras muralhas invisíveis contra a doença. “Movimente-se. Caminhada, hidroginástica, dança – o que for possível. O corpo da mãe é a casa do filho. Uma casa em movimento é uma casa viva. Escolha o que nutre, não o que só preenche: pães integrais, frutas com moderação, vegetais, boas fontes de proteína. Menos açúcar, mais intenção. Durma bem, respire melhor, desacelere. O estresse também desorganiza o corpo. A pausa é parte do cuidado. Acompanhe os exames. Não tenha medo do resultado. O medo não evita nada – o cuidado, sim.” Ela ressalta ainda a importância do diálogo com o médico responsável pelo pré-natal: “Converse com seu médico. Coma o que puder, faça o que der, mas não se silencie. O diálogo é parte do tratamento preventivo”, aconselha Ana Carolina. Para a obstetra, a gestação é uma travessia – e toda travessia exige preparo. “A parte mais bonita de tudo isso é que, ao cuidar da sua saúde, você está ensinando seu filho ou sua filha, antes mesmo do nascimento, que amar é cuidar. Que corpo é templo. Que o simples é precioso”, observa. Riscos e consequências Quando não é devidamente controlada, a diabetes gestacional aumenta o risco de complicações como bebês com peso elevado, hipoglicemia neonatal e desconforto respiratório ao nascer. “Mesmo dentro da barriga, eles correm risco de baixa de oxigênio. Infelizmente, podemos ter óbitos desses bebês ainda no útero da mãe. Além disso, gestantes que tiveram diabetes gestacional têm maior chance de desenvolver novamente a condição em uma futura gravidez e também de desenvolver diabetes tipo 2 ao longo da vida”, alerta Ana Carolina. A principal causa da doença é a ação de um hormônio produzido pela placenta, que aumenta a resistência à insulina na gestante. Isso exige maior produção de insulina pelo pâncreas. Quando o órgão já está funcionando no limite – como em casos de obesidade, por exemplo –, não consegue manter o equilíbrio, levando ao aumento dos níveis de açúcar no sangue. O diagnóstico é feito por meio da dosagem da glicemia em jejum no primeiro trimestre ou entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez, com o teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Manter o corpo em movimento, optar por alimentos naturais e nutritivos, dormir bem e fazer exames regularmente são formas de prevenir a diabetes gestacional Fatores de risco Algumas mulheres apresentam maior propensão ao desenvolvimento da diabetes gestacional. Os principais fatores de risco incluem: · Idade materna avançada · Ganho de peso excessivo na gestação · Sobrepeso ou obesidade · Síndrome dos ovários policísticos · Histórico pessoal ou familiar de diabetes gestacional · Histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau · Hipertensão arterial sistêmica na gestação · Gestação múltipla *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...