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Restaurante Comunitário de Planaltina reabre nesta terça-feira (9)

O Restaurante Comunitário de Planaltina vai reabrir nesta terça-feira (9) com espaço reformado. O local teve o atendimento interrompido em maio para manutenção e implementação de benfeitorias na estrutura, com o objetivo de qualificar o serviço e ampliar a oferta de refeições. A unidade oferece café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), ao custo total de R$ 2. São cerca de quatro mil refeições servidas diariamente às famílias em situação de vulnerabilidade que vivem na região. O Restaurante Comunitário de Planaltina reabre as portas nesta terça (9), oferecendo café da manhã, almoço e jantar ao custo total de R$ 2 | Foto: Divulgação/Sedes-DF Para marcar a reabertura do RC de Planaltina, a secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, Ana Paula Marra, estará nesta terça, às 11h, no restaurante, localizado no Setor Recreativo e Cultural, Via WL 1-A/NS, próximo ao Centro Olímpico de Planaltina. [LEIA_TAMBEM]O Restaurante Comunitário de Planaltina teve banheiros, parte elétrica e hidráulica reformados, recebeu nova pintura e teve o piso da área de preparo e os balcões de inox da cozinha trocados. As portas do espaço também foram substituídas e o escritório passou por ampliação. Além disso, foi construída uma nova câmara frigorífica para atender à maior demanda de refeições. O investimento total foi de R$ 3,6 milhões. “Esse é um dos restaurantes mais antigos, que não passava por manutenção desde a inauguração, há 19 anos. A reforma nas estruturas e nos espaços de preparação são necessárias para garantir a produção e oferta de alimentação com qualidade”, explica Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Pilotos de diferentes gerações revelam expectativa em torno da reabertura do Autódromo de Brasília

“O projeto de Brasília é impressionante, com nível europeu em asfalto, drenagem, áreas de escape e segurança. Estou muito feliz em ver o resultado desse trabalho” Gabriel Bortoleto, piloto da F1 As avenidas largas e o traçado moderno de Brasília, idealizado por Lucio Costa e projetado por Oscar Niemeyer, inspiram pilotos desde os primeiros anos da cidade. Antes mesmo da inauguração do Autódromo Internacional de Brasília, em 1974, a capital federal já tinha provas de rua demonstrando a vocação natural para o automobilismo. Com a inauguração do complexo voltado ao esporte, a cidade se consolidou como um celeiro de talentos da alta velocidade — três pilotos da Fórmula 1 saíram da capital (Nelson Piquet, Felipe Nasr e Nelsinho Piquet) —, característica que segue até hoje, mesmo com o espaço fechado há quase 12 anos. Na contagem regressiva para a reabertura, autódromo tem atraído a curiosidade de vários profissionais do setor | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O autódromo é um equipamento pelo qual todo o Distrito Federal tem muito carinho. Queremos também, a partir daqui, incentivar os nossos jovens para que eles desenvolvam a sua carreira e possam alçar voos altos” Governador Ibaneis Rocha Às vésperas da reabertura, pilotos de diferentes gerações têm tido a oportunidade de rever ou até conhecer pela primeira vez a pista, considerada uma das maiores do Brasil. São 5.384 metros de extensão que podem se destrinchar em até seis traçados a partir da reforma feita por este Governo do Distrito Federal (GDF), que investiu R$ 60 milhões para modernizar e adequar o espaço — preservando o traço original — a grandes competições do automobilismo e do motociclismo.  “O autódromo é um equipamento pelo qual todo o Distrito Federal tem muito carinho”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Os pilotos, principalmente os mais antigos, estão muito felizes. Mas queremos também, a partir daqui, incentivar os nossos jovens para que eles desenvolvam a sua carreira e possam alçar voos altos.” O brasiliense Vitor Meira, 48 anos, cresceu dentro do Autódromo de Brasília. Como ele mesmo diz, viu o espaço, que foi seu “parquinho de diversões”, se deteriorar. Por isso, para o piloto, ver o local renascer é emocionante. “Lembro muito de ficar ali no Box 4 almoçando macarrão ou sanduíche; de esperar combustível vir do posto para gente botar no carro e continuar treinando; de dias quentes, ruins e bons em um autódromo que já era velhinho à época, que já tinha seus defeitos”, recorda. “Imagino que [a reabertura] vai ser uma grande alegria. Tem gente que começou a correr e nunca andou nessa pista. Vai ser uma alegria ter aqui em Brasília um autódromo desse nível e poder chamar de seu. As lembranças são as melhores, e tenho certeza que muitas outras virão.” O brasiliense Vitor Meira, campeão sul-americano na F3, elogia as obras:  “Essa pista é tecnicamente muito atualizada. Tenho certeza que daqui para frente veremos esses elevados e essas arquibancadas cheias e muito carro na pista” Campeão sul-americano na F3 e com carreira nas categorias Indy e Stock Car, Vitor Meira fez questão de elogiar a pista brasiliense, que, segundo ele, está nos moldes internacionais. “Essa pista é tecnicamente muito atualizada”, avalia. “Não é em uma pistinha pequena que, de repente, o piloto vai para a Europa e se depara com uma pista gigantesca e tem uma nova adaptação. Isso aqui vai servir de parâmetro para o Brasil e para as categorias de base. Tenho certeza que daqui para frente veremos esses elevados e essas arquibancadas cheias e muito carro na pista”. Pedro Cardoso, piloto de TCR e F4: “A qualidade da pista é realmente muito boa, é muito técnica. Se eu não me engano, é a maior pista que temos no Brasil, em termos de metragem” Essa também é a expectativa de Pedro Cardoso, 26, piloto de TCR e F4. O automobilista brasiliense esteve na última corrida disputada no Autódromo de Brasília antes do fechamento. “Desde aquela época, estamos na expectativa da reabertura”, relata. “Foram longos 11 anos, um processo de vai e volta, mas finalmente teremos a entrega desse projeto sensacional. Estou muito feliz”. Sobre a reforma, ele só tem elogios: “A qualidade da pista é realmente muito boa, é muito técnica. Se eu não me engano, é a maior pista que temos no Brasil, em termos de metragem. Então, tudo isso é muito positivo”. Piloto de Stock Car e confirmado na etapa nacional, Enzo Elias, 23, nunca havia corrido na pista do Autódromo de Brasília. A primeira oportunidade foi durante uma visita técnica conduzida pelo GDF e pelo Banco de Brasília (BRB), atual gestor do complexo. A volta foi suficiente para impressionar o jovem. “O asfalto está incrível”, analisa. “Não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui. De fato é um sonho de vida mesmo. Todo mundo com quem já conversei sempre elogiou muito o traçado e a localização do autódromo. Então, realmente, a expectativa está lá no teto para poder estrear. O coração bate um pouquinho mais forte do que o normal. A ansiedade está a mil”. João Luiz da Fonseca, ex-piloto, comemora a reforma:  “Vai trazer muita gente, aumentar o turismo, o emprego e a renda. Deixa de ser só o esporte para ser benéfico para a cidade. É um autódromo que pode ser bem-explorado para ter atividades o ano inteiro” Especialista em automobilismo, o ex-piloto e jornalista João Luiz da Fonseca ressalta que a volta do autódromo será muito importante para o cenário como um todo. “É um projeto bem-feito, um dos poucos projetos onde todo mundo, antes de ele fechar, gostava de vir correr”, diz. “Vai trazer muita gente, aumentar o turismo, o emprego e a renda. Deixa de ser só o esporte para ser benéfico para a cidade. É um autódromo que pode ser bem-explorado para ter atividades o ano inteiro. Fico feliz que, depois de 11 anos fechado, finalmente apareceu um governador que teve coragem de fazer o autódromo ter vida novamente”. Visitas ilustres Desde que a pista entrou na reta final das obras, o Autódromo Internacional de Brasília tem recebido visitantes ilustres para conferir a reforma. Na última semana de outubro, o piloto de Fórmula 1 Max Verstappen foi até o local acompanhado por Nelson Piquet.  Na ocasião, o tetracampeão mundial disse ter gostado da pista: “Achei muito legal. O layout é muito rápido. Acho que vai ser muito bom quando estiver aberto, vai ser uma diversão para carros e bicicletas”. Já Piquet considerou a pista “muito boa, larga e segura”. A segurança, inclusive, foi um dos critérios da reforma que criou 13 áreas de escape e incluiu mais de 10 mil metros de guard rails e 40 mil metros quadrados de caixas de brita. Em agosto, quem esteve no novo pavimento foi o piloto brasileiro da F1, Gabriel Bortoleto. “É incrível ter mais um autódromo de qualidade no Brasil”, elogiou. “O projeto de Brasília é impressionante, com nível europeu em asfalto, drenagem, áreas de escape e segurança. A pista é larga, rápida e oferece pontos de ultrapassagem, o que cria muita competição. São seis layouts diferentes, permitindo diversidade e desafios para os pilotos. Estou muito feliz em ver o resultado desse trabalho”. Novo autódromo Inaugurado em 1974, o Autódromo de Brasília foi pioneiro desde a construção pelo tamanho da pista. Com a atualização, os 5.384 metros de extensão se dividem em 16 curvas, seis traçados, duas variantes e duas entradas de boxes. A infraestrutura completa do complexo soma 15.592 metros quadrados.  [LEIA_TAMBEM]A reforma foi dividida em três etapas. A primeira, prestes a ser entregue, teve investimento de R$ 60 milhões e foco na qualificação da pista, com a modernização do traçado, substituição completa do pavimento, criação de áreas de segurança e toda a terraplanagem e drenagem do espaço.  Prevista para 2026, a segunda etapa contemplará a entrega definitiva de 40 boxes, do kartódromo e do centro médico, enquanto a terceira fase inclui a instalação de novos empreendimentos dentro do complexo, como lojas de carros e equipamentos esportivos, áreas de eventos e o Museu do Automobilismo. A expectativa é que a reforma completa custe R$ 100 milhões. Reabertura A reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília está marcada para o dia 30 deste mês, com a penúltima etapa da Stock Car 2025. A programação da reabertura começa dias antes, com o desfile dos veículos no dia 27 pelas ruas da cidade, a visitação das escolas públicas ao espaço no dia 28 e o treino e corrida sprint, no dia 29.  Os ingressos são gratuitos e serão disponibilizados pelo BRB. O GDF também anunciou a extensão do programa Vai de Graça, que isenta o pagamento da tarifa do transporte público do Distrito Federal, para o sábado, dia 29. A medida visa a facilitar o acesso do público ao autódromo nos dois dias abertos de evento. *Colaborou Geovanna Gravia  

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Visita técnica define últimos detalhes para a reabertura do Autódromo de Brasília

Nesta terça-feira (11), representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e das forças de segurança da capital participaram de mais uma visita técnica para ajustar os últimos detalhes da reabertura do Autódromo Internacional de Brasília, marcada para o dia 30 de novembro, com uma etapa da Stock Car. A corrida marca o retorno da capital ao calendário nacional do automobilismo. A reunião contou com equipes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF), Secretaria das Cidades (Secid) e Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Segundo o Superintendente do BRB Autódromo, Fernando Distretti, o objetivo foi definir os fluxos de acesso, rotas de autoridades, áreas de camarotes e espaços destinados ao público. “A visita técnica foi essencial para ajustar o fluxo do público e o posicionamento das áreas. O próximo passo agora é finalizar a parte estrutural com a criação dos camarotes e boxes para receber a população. Depois de mais de uma década sem eventos, o autódromo volta renovado. A expectativa é muito alta”, afirmou o superintendente. Segundo o Superintendente do BRB Autódromo, Fernando Distretti, o objetivo foi definir os fluxos de acesso, rotas de autoridades, áreas de camarotes e espaços destinados ao público | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O tenente-coronel Maximiliano Marinho, coordenador de eventos e atividades especiais da Secretaria de Segurança Pública (SSP), explicou que o encontro foi um desdobramento da reunião realizada na própria secretaria. “São muitos pontos, desde a logística para receber cerca de 30 mil pessoas até detalhes sobre acessos, circulação de veículos, áreas exclusivas para pedestres e pessoas com deficiência. Brasília merece um evento dessa magnitude. Será um espetáculo tanto para os pilotos quanto para o público”, garantiu o tenente-coronel. Reta final Inaugurado em 1974, o Autódromo Internacional de Brasília já sediou provas históricas, como uma etapa extra da Fórmula 1 vencida por Emerson Fittipaldi, além de corridas de Fórmula 3, Gran Turismo, Fórmula Truck, Stock Car e motociclismo. O circuito, projetado pelo engenheiro Samuel Dias e construído pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), é conhecido pela ampla visibilidade de toda a pista. A reforma do autódromo modernizou o traçado e a infraestrutura, permitindo corridas de várias categorias. O circuito mantém o formato original, mas ganhou áreas de escape, nova drenagem, reforço na segurança e espaço para arquibancadas temporárias. A pista tem 5.384 metros de extensão, com 16 curvas — sendo nove à direita e sete à esquerda — e três retas principais, a maior com 803 metros, a de largada com 614 metros e a reta oposta com 502 metros.

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Zoo faz força-tarefa de manutenção e adota novos protocolos para reabertura

Com a reabertura do Zoológico de Brasília programada para a próxima segunda-feira (7), o Governo do Distrito Federal (GDF) se prepara para receber com segurança os visitantes no mês de maior pico. A desinfecção dos funcionários ao entrar e sair do parque continuará sendo uma das principais medidas para garantir a estabilidade do local, que teve sua biosseguridade atestada e liberada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Já para os visitantes, o acesso ao zoo segue normal. Em julho, devido à alta procura, o espaço abrirá todos os dias da semana. Para reabrir as portas na próxima segunda (7), o zoo passa por serviços de manutenção que incluem pintura das sinalizações e da faixa de pedestre e limpeza das calçadas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A decisão de reabrir o parque leva em conta a estabilidade do cenário epidemiológico e a ausência de novos casos da doença no DF, atestadas pelos órgãos competentes. No mês de férias escolares, o Zoológico de Brasília volta a receber o público com uma programação especial. “Estamos preparando uma ação para receber o nosso público depois desses dias fechados. A gente vai organizar uma visita guiada, exposição com itens do museu e atividades lúdicas com personagens”, ressalta o diretor-presidente da instituição, Wallison Couto. Na rotina dos funcionários, aqueles que trabalham diretamente com os animais continuarão com os protocolos de segurança. Um deles é a adoção do pedilúvio e do rodolúvio – medida que consiste na desinfecção das solas dos calçados e dos pneus dos veículos para evitar a entrada e a propagação de agentes contaminantes nas áreas internas das instalações. Além disso, novos equipamentos de proteção individual (EPIs) foram adquiridos. [LEIA_TAMBEM]“Estamos com uma força-tarefa de manutenção no zoo. São vários órgãos, como o SLU [Serviço de Limpeza Urbana], a Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital] e o DER [Departamento de Estradas de Rodagem] reforçando a pintura das sinalizações, da faixa de pedestre e limpando as calçadas para garantir que tudo esteja organizado na hora que nosso público chegar”, pontua Couto.  Normalmente, o zoo funciona de terça a domingo, das 8h30 às 17h, com a venda de ingressos até às 16h30. Mas, devido à alta procura nas férias escolares, o espaço abrirá também às segundas ao longo de todo o mês de julho. A entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Aos domingos, o ingresso é gratuito como parte do programa Lazer para Todos. Rotina de desinfecção O Zoo ficou mais de um mês fechado por precaução sanitária, depois de dois casos isolados de influenza aviária de alta patogenicidade (Iaap). A reabertura seguirá normas de biosseguridade adotadas pela equipe do parque e inclui medidas reforçadas para proteção dos animais e do ambiente. Já os técnicos da Seagri-DF continuarão com as ações de vigilância e monitoramento nas adjacências do parque, especialmente devido à presença de aves migratórias no território. Durante a interdição, foram realizadas inspeções em propriedades rurais, comércios de aves e criações domésticas em um raio de três quilômetros ao redor do zoológico, além de ações de vigilância em regiões com maior risco para introdução da Iaap, como áreas com aguadas e de concentração de aves migratórias, como parte das medidas preventivas adotadas pela vigilância animal.

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Casa de Chá comemora um ano da reabertura com exibição de documentário sobre a construção da capital

Cravada no coração da Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá completou, nesta quinta-feira (26), um ano de sua reabertura, como café-escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Para marcar a data, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) exibiu no local, pela primeira vez, o documentário Brasília 65 anos — Do sonho ao concreto: heróis anônimos, feito a partir da recuperação e digitalização de películas cinematográficas, com imagens inéditas da construção da capital federal, e que exalta o trabalho dos candangos. "Brasília vem do traço de grandes gênios, ela nasce pela cabeça, pela genialidade de Oscar Niemeyer, de Lucio Costa, mas, acima de tudo, também de pessoas. Então Brasília é hoje esse palco do modernismo graças às pessoas que acreditaram nesse sonho. E o Arquivo Público tem um compromisso de resgatar principalmente o trabalho dessas pessoas que vieram pra cá e erigiram essa cidade maravilhosa", apontou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) exibiu no local, pela primeira vez, o documentário Brasília 65 anos — Do sonho ao concreto: heróis anônimos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O longa, que conta com direção de Walther Neto e narração do ator Jackson Antunes, será exibido novamente nesta sexta-feira (27) para alunos do Senac e no sábado, às 16h30 e às 18h, para o público geral. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla. Paralelamente, brasilienses e turistas também podem conferir no local, até 10 de julho, a exposição Entre o traço e o tempo, que reúne fotos e documentos inéditos de Oscar Niemeyer. "Nós conseguimos localizar as plantas originais [da Casa de Chá] com a assinatura de Niemeyer, conseguimos um memorial descritivo de como construir a espaço, quais eram os seus princípios. Isso nos deixa muito felizes, porque a gente se orgulha de saber que temos tudo aquilo que é importante para a manutenção, para a preservação, para a perpetuação da história de Brasília", completou Scigliano. Reabertura Depois de décadas fechada, a Casa de Chá reabriu suas portas no ano passado, por meio de parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Senac, com um cardápio que valoriza a gastronomia e os produtores locais. Desde então, o espaço recebeu — até esta quinta (26) — 155,5 mil visitantes. "A celebração do primeiro ano do café-escola Senac de gastronomia, na histórica Casa de Chá, simboliza a retomada de um dos espaços mais emblemáticos da Praça dos Três Poderes. Recebemos quase 156 mil visitantes em apenas um ano, reforçando Brasília como o terceiro maior polo gastronômico do país. Este projeto une formação profissional, valorização do patrimônio e incentivo ao turismo, oferecendo uma experiência acolhedora a brasilienses e turistas", destacou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. "Esse foi um projeto feito pelo Senac em parceria com o governo, mas construído com a sociedade de Brasília. Por isso que os números são tão expressivos, a sociedade abraçou esse espaço. Então, é um patrimônio da cidade, valorizado pelas pessoas, por amor a Brasília e para Brasília", acrescentou o diretor regional do Senac-DF, Vitor Correa. "Ficamos deslumbrados com o atendimento, com a qualidade dos chás e dos petiscos que tem aqui", comentou a carteira Lucília Oliveira de Paula E se a população de Brasília aprovou, os turistas também. A carteira Ângela Silvina, por exemplo, veio de Belo Horizonte (MG), visitou o local e gostou do que viu e provou. "A gente veio para um congresso e aproveitou para conhecer Brasília, ver o Palácio [do Planalto]. E aí vimos o movimento da Casa de Chá, viemos conhecer e foi uma sensação muito boa. Ficamos admirados com o local, com o ambiente, com a recepção, com o atendimento, foi muito bom", exaltou. "Ficamos deslumbrados com o atendimento, com a qualidade dos chás e dos petiscos que tem aqui", emendou a também carteira Lucília Oliveira de Paula. O café-escola da Casa de Chá funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30. É possível conferir o cardápio e fazer reservas pelo site oficial — mas também há atendimento por ordem de chegada. O local abriga ainda um Centro de Atendimento aos Turistas, onde são fornecidos materiais e informações sobre Brasília para quem visita a capital.

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Reinauguração histórica: Como este GDF destravou a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro

A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. No entanto, a reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) resolveu tirar a ideia do papel. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço. O Teatro Nacional Claudio Santoro estava interditado desde 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança; mas foi só em 2022 que a reforma do complexo cultural foi viabilizada | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021. Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. O investimento total do GDF foi de R$ 70 milhões. O projeto de reforma, contratado em 2013 e entregue em 2015, foi fracionado para que a obra pudesse ser realizada em etapas, permitindo a viabilidade econômica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira fase garantiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes, com a criação de saídas de emergência, a construção de um reservatório de combate a incêndios e a substituição dos materiais inflamáveis e de toda a rede elétrica e hidráulica, além da restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer. A missão consistiu em ajustar o Teatro Nacional para garantir segurança e iniciar a devolução do equipamento público – um dos maiores do Brasil com 50 mil metros quadrados – a artistas e frequentadores. Dois anos depois do início dos trabalhos, o sonho se concretizou: a Sala Martins Pena foi reaberta para testes na última quarta-feira (18) e reinaugurada oficialmente na última sexta (20). A segunda etapa da obra já está garantida. Este GDF lançou em 18 de dezembro o edital de licitação que reúne duas fases em uma só, e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. O investimento do governo será de aproximadamente R$ 315 milhões. A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. “Desde o início desta gestão, firmei o compromisso de olhar para os ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos, sem nenhuma providência. No que diz respeito ao Teatro Nacional, vencemos a primeira etapa da obra e já iniciamos os trabalhos para a segunda, com o lançamento do edital de licitação. Nosso objetivo é dar continuidade à devolução completa dos espaços do teatro para a população”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O GDF investiu R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma, que incluiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes e restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reabertura A partir deste sábado, a Sala Martins Pena estará aberta ao público, que poderá curtir a programação do projeto Viva o Teatro. Neste sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), o espaço receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e Tela Plana (17h e 19h30), da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), é a vez da banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.

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Almir Sater se apresenta no primeiro dia de programação da Sala Martins Pena aberta ao público

Após dois dias de programação exclusiva para convidados, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro estará aberta ao público a partir deste sábado (21). Parte do projeto Viva o Teatro, o evento do dia será comandado pelo cantor e violeiro Almir Sater, que sobe ao palco a partir das 19h30. Os ingressos foram disponibilizados gratuitamente na internet. Almir Sater levará ao show músicas de sua autoria e composições feitas em parceria com Renato Teixeira | Fotos: Divulgação Acompanhado por sua viola de dez cordas, Sater apresentará clássicos de sua carreira, a exemplo de Tocando em Frente, Chalana e Trem do Pantanal, além de projetos mais atuais, como AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, com faixas como D de Destino, Bicho Feio, Assim Os Dias Passarão e Venha Me Ver. Espetáculo Os Saltimbancos estará em cartaz no domingo, em dois horários  O projeto Viva o Teatro segue no domingo (22) com a encenação dos espetáculos Os Saltimbancos, às 11h, da Agrupação Teatral Amacaca – ATA, e TelaPlana, às 17h e 19h30, da cia de comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), a Plebe Rude faz show, às 20h, celebrando o rock nacional. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Equipes finalizam a limpeza interna e últimos retoques no entorno do Teatro Nacional

Pensando na reabertura do Teatro Nacional Cláudio Santoro, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu os últimos retoques durante três dias. Uma equipe de 11 funcionários realizou a limpeza e o recolhimento de entulho do local e de suas áreas próximas. Foram retirados dois caminhões, com um total de mais de 20 toneladas de entulhos e lixos da parte interna e ao redor do espaço. Em relação ao aspecto ambiental e à redução de desperdício, a Novacap reutilizou a água do Viveiro 2 reaproveitada após ser empregada na irrigação das mudas do local. Uma equipe de 11 funcionários realizou a limpeza e o recolhimento de entulho do local e de suas áreas próximas | Foto: Divulgação/Novacap Desde segunda-feira (16), os trabalhadores iniciaram limpeza do espaço e das calçadas, utilizando caminhão-pipa e desobstruidores, com a conclusão do trabalho hoje. “A reabertura do Teatro Nacional é mais do que uma obra bem-sucedida. Estamos devolvendo para as pessoas um dos grandes espaços culturais do país, não apenas em tamanho, mas em importância e simbolismo”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Reforma Com investimento de R$ 70 milhões, a Novacap e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa finalizaram a primeira etapa da reforma do Teatro Nacional. Essa fase consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. O GDF anúncio hoje o investimento de R$ 315 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. Após 10 anos, o espaço retorna com o projeto Viva o Teatro, que ocorre de 18 a 23 de dezembro, com várias atrações musicais como, a dupla Chitãozinho & Xororó com a Orquestra Sinfônica, o show de Almir Sater entre outras atrações. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Ingressos para apresentações abertas ao público na Martins Pena estarão disponíveis nesta quinta (19)

A festa de reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional será realizada em seis atos. Destes, quatro são abertos ao público, que poderá conferir as apresentações gratuitamente mediante a retirada de ingressos. Os tíquetes começarão a ser disponibilizados nesta quinta-feira (19), pelo site Sympla, com cada entrada sendo liberada em um dia diferente e com a restrição de um ingresso por CPF. Orquestra Sinfônica é uma das principais atrações do show de reabertura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O primeiro show a ter o ingresso disponibilizado é do cantor e violeiro Almir Sater. A apresentação será no sábado (21), às 19h30, e a entrada já poderá ser garantida a partir da meia-noite desta quinta-feira.  Os ingressos para domingo (22), dia dedicado às artes cênicas, estarão disponíveis no sábado (21). Poderão ser retiradas as entradas para as sessões das 11h, da peça Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e das 17h e 19h30, do espetáculo TelaPlana, da Cia Os Melhores do Mundo. A entrada para segunda-feira (23), quando será realizado o show em homenagem a Brasília e ao rock com a Plebe Rude, estará disponível no domingo. Já os ingressos para o dia da dança, 26 (quinta-feira), estarão no site a partir de segunda-feira. Chitãozinho e Xororó se apresentam para convidados, junto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta sexta (20) | Foto: Divulgação  A reabertura da Sala Martins Pena reúne diferentes manifestações artísticas, desde a música à dança, passando, é claro, pelo teatro. Os dois primeiros atos são exclusivos para convidados. Nesta quarta-feira (18), os profissionais que participaram das obras de restauração do espaço serão homenageados com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a Sinfonia do Concreto. Dois dias depois, na sexta, haverá a reabertura formal da sala, com um show conjunto da Orquestra Sinfônica e a dupla Chitãozinho e Xororó. Programação completa ⇒ Quarta (18): Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena (exclusivo para convidados) ⇒ Sexta (20): O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro com Chitãozinho e Xororó (exclusivo para convidados) ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater (ingressos disponíveis na quinta-feira, 19) ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana (ingressos disponíveis no sábado, 21) ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude (ingressos disponíveis no domingo, 22) ⇒ Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena para emocionar o público. (ingressos disponíveis na segunda, 23).

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Reabertura da Sala Martins Pena terá apresentação de Chitãozinho e Xororó, Almir Sater, OSTNCS, Melhores do Mundo e Plebe Rude

Cinco dias de festa vão marcar a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro que ocorre com a reinauguração da Sala Martins Pena. Batizada de Projeto Viva o Teatro, a programação será nos dias 18, 20, 21, 22 e 23 deste mês e contará com apresentações de artistas locais e nacionais e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Apenas os dois primeiros dias serão fechados; os demais serão abertos ao público, que poderá fazer a retirada dos ingressos no site Sympla em data a ser divulgada. Reabertura do Teatro Nacional, com a inauguração da nova Sala Martins Pena, será celebrada com programação especial de cinco dias | Foto: Júnior Aragão/Secec-DF “Reabrir o Teatro Nacional Claudio Santoro foi um compromisso que firmamos desde o início deste governo. Entregar a Sala Martins Pena representa devolver para o Distrito Federal um de seus equipamentos públicos mais simbólicos. Esperamos que essa reinauguração aqueça o setor cultural e turístico da cidade, levando cultura, emprego e renda para a nossa população”, destaca o governador Ibaneis Rocha. O dia da reabertura, 20 (uma sexta-feira ), terá a volta da OSTNCS, que se apresentou pela última vez dentro de uma sala do teatro em dezembro de 2013. O grupo residente do espaço estará acompanhado da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, dona do hit Evidências. A apresentação que levou o nome de O Novo Ato está marcada para as 20h. A dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó se apresenta com a OSTNCS no dia 20, na reabertura do Teatro Nacional | Foto: Divulgação Dois dias antes, a programação é dedicada aos profissionais que participaram das obras de restauração do Teatro Nacional, que incluíram a Sala Martins Pena e seu respectivo foyer e as adequações. No dia 18, os profissionais assistirão ao concerto exclusivo da Orquestra Sinfônica, Sinfonia do Concreto, que prestará uma homenagem ao esforço de cada um dos trabalhadores na obra do espaço público. Entre sábado e segunda-feira, a programação será aberta ao público. A programação de sábado (21), batizada de Recomeço, terá o cantor e violeiro Almir Sater, que fará, às 19h30, um show especial ao som da viola caipira e de suas letras poéticas. Atração no domingo (22), o grupo Os Melhores do Mundo vai apresentar um espetáculo inédito em Brasília | Foto: Divulgação No domingo (22), a programação será voltada às artes cênicas. Sob o título de De volta aos palcos, o evento terá duas sessões do espetáculo inédito em Brasília, TelaPlana, da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Já na segunda-feira (23), Brasília e o rock serão homenageados com show Hoje é dia de rock, da banda Plebe Rude e convidados, a partir das 20h. “A reabertura do Teatro Nacional é mais do que uma obra exitosa, é devolver para a população do DF o maior equipamento cultural do país, não só em tamanho, em proporção, mas em grandiosidade e representatividade”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Estamos muito felizes, emocionados e gratos ao GDF pela parceria e pela possibilidade de fazer parte deste momento histórico”, completa. Restauração A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia Poltronas, carpetes e cortinas originais foram substituídos devido à presença de materiais inflamáveis na composição. Além disso, os banheiros foram reformados e se tornaram acessíveis, duas saídas de emergência foram construídas, a área expositiva foi recuperada para se tornar um memorial, e todo o sistema de ventilação e iluminação foi atualizado. Todas as mudanças foram feitas respeitando a originalidade do projeto. O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) por descumprimento das diretrizes previstas na legislação. Foram constatadas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. Programação – Projeto Viva o Teatro → Dia 18: Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 20h (exclusivo para os operários da obra) → Dia 20: Show da dupla Chitãozinho e Xororó acompanhado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 20h (exclusivo para convidados) → Dia 21: Show do músico Almir Sater, às 19h30 (aberto ao público) → Dia 22: Apresentação do espetáculo TelaPlana da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo (aberto ao público), às 17h e às 19h30 → Dia 23: Show em homenagem a Brasília e o rock com a Plebe Rude e convidados, às 20h (aberto ao público). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

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Ícone da Praça dos Três Poderes, Casa de Chá reabre para visitação do público

Fechada desde quinta-feira (14) por causa das explosões na Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá reabriu neste sábado (16) com a tradicional programação do café-escola, ícone da capital federal. A retomada foi marcada pelo carinho dos moradores do Distrito Federal e turistas, sendo que das 10h às 14h cerca de 480 pessoas visitaram o espaço e aproveitaram a decoração e a gastronomia com a cara de Brasília. A Casa de Chá reabriu neste sábado (16) após passar dois dias fechada por conta do atentado na Praça dos Três Poderes| Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com a reabertura, o local volta a funcionar nos mesmos dias e horários de antes: de quarta a domingo, das 10h às 19h. Desde o fim de junho, quando o GDF firmou parceria com o Senac, mais de 45 mil pessoas passaram pelo local. A governadora em exercício Celina Leão comentou a retomada do espaço e reforçou o compromisso do GDF com a segurança da população. “Essa cidade tem comando, tem governo, tem polícia. A gente fez a liberação do espaço com toda a segurança. A reabertura da Casa de Chá também segue um protocolo de segurança. O monitoramento continua acontecendo naquela área, com segurança reforçada, e um trabalho de inteligência que é feito entre a Polícia Civil, a Polícia Federal e a nossa Polícia Militar. Então, eu acredito que as forças de segurança do Distrito Federal estão atentas e vigilantes”, afirmou Celina Leão. Desde o fim de junho, o café-escola administrado pelo Senac-DF recebeu mais de 45 mil pessoas; o espaço funciona de quarta a domingo, das 10h às 19h Diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa vê com otimismo a volta da Casa de Chá. “Fomos muito bem recebidos pela população. Tivemos mais de 45 mil visitantes nos 100 primeiros dias de funcionamento. Somente hoje, já tivemos visitas de gente de São Paulo, Mato Grosso e até da Alemanha. É um espaço charmoso e importante para a cidade. A Praça dos Três Poderes é o principal cartão-postal para o visitante”, disse. Vitor contou que a Casa de Chá está com decoração especial e convidou a população e os turistas a visitá-la. “Podem tomar chá, café e vinho de Brasília, além de experimentar sabores do Cerrado, como o baru e o pequi. Essa reabertura foi feita com segurança e o local acolhido pelo visitante. Trata-se de um ícone de Brasília”, acrescentou.  Nessa mesma linha, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, comemorou o funcionamento rápido do ponto turístico após as explosões de quarta-feira (13). “Ela sempre foi um ponto de apoio para os moradores e visitantes da Praça dos Três Poderes. Neste ano, uma parceria entre a Setur-DF e o Senac-DF transformou o espaço, que já funcionava como Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em um ambiente ainda mais aconchegante e acolhedor”, pontuou. Patrimônio tombado Com uma arquitetura singular, a Casa de Chá é um edifício semienterrado, com janelas que se estendem ao longo de sua extensão, proporcionando aos visitantes uma vista livre do horizonte, onde se avistam as sedes dos Três Poderes. O espaço é considerado patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Casa de Chá é um edifício semienterrado, com janelas que se estendem ao longo de sua extensão, proporcionando vista privilegiada para as sedes dos Três Poderes A influência de Brasília está em cada detalhe: móveis projetados por designers locais em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF), cerâmicas de artistas da cidade e uma carta de vinhos exclusiva com rótulos da Vinícola Brasília. O chef Gil Guimarães, que traz elementos da culinária do Cerrado e de outros biomas brasileiros, comanda o menu, enquanto os alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) cuidam da cozinha, do bar e do atendimento. Desde o fim de junho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) passou a administrar o espaço, após o Governo do Distrito Federal (GDF) repassá-lo para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF).

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Cine Brasília é reaberto com sessão especial sobre JK

Primeiro equipamento público cultural da cidade, o Cine Brasília (106/107 Sul) foi reaberto na manhã desta segunda-feira (22) após um período de reforma. A retomada do espaço ocorre exatamente na data em que se comemora os 64 anos do lançamento do local, um dia depois da inauguração da capital federal. O relançamento marca ainda a volta das exibições com a Mostra Ocupação, que ocorrerá de 23 de abril a 5 de maio, além do anúncio da nova organização da sociedade civil a assumir a gestão do cinema. A reinauguração do Cine Brasília faz parte da programação comemorativa dos 64 anos da capital federal | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em celebração à data do aniversário do Cine Brasília e em referência a presença de Juscelino Kubitschek na inauguração em 22 de abril de 1960, a reabertura contou com a exibição especial do filme JK – O Reinventor do Brasil e o lançamento de uma exposição fotográfica com imagens do ex-presidente da República no hall do cinema. O evento também integra a programação comemorativa dos 64 anos de Brasília. “Não por acaso hoje reabrimos o Cine Brasília, depois de uma pequena reforma, com um filme sobre JK. Isso para nós é muito emblemático. Celebramos a cidade que foi concebida, criada e construída por JK e deixamos um legado para o campo da cultura do Distrito Federal”, definiu o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “O cinema está lindo e muito agradável, no mesmo nível de qualquer sala de cinema grande do Brasil” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa O cinema ficou fechado por dois meses para a execução de uma reforma na parte estrutural. Os serviços incluíram acessibilidade dos banheiros, substituição das partes elétrica e hidráulica, impermeabilização do telhado, reparos nas caixas de luz na área externa e restauros na obra Candango, que fica exposta na entrada do Cine Brasília. O cinema ainda ganhou uma nova tela capaz de exibir produções em 3D e 4K. “O Cine Brasília recebeu uma tela que atende qualquer formato e teve intervenções do ponto de vista de acessibilidade, troca de fiação, garantia de som, manutenção de cadeiras… O cinema está lindo e muito agradável, no mesmo nível de qualquer sala de cinema grande do Brasil”, explicou o titular da pasta. Ao todo, foram investidos R$ 1,5 milhão da Lei Paulo Gustavo e de recursos próprios da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Homenagem a JK “O Arquivo Público foi elementar no nosso processo de pesquisa, sendo o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a abraçar o nosso projeto” Fábio Chateaubriand, cineasta Para marcar a reabertura, o longa-metragem JK – O Reinventor do Brasil foi exibido pela primeira vez no Cine Brasília. O filme, que teve a versão em série transmitida na sala de cinema em novembro passado, foi feito com imagens do acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). “Há cerca de dois anos e meio fomos procurados pela TV Cultura com esse projeto ambicioso de falar sobre a vida de JK”, comentou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. “Nós abraçamos a causa, fazendo pesquisa, visitando lugares e entrevistando pessoas, para que hoje a gente pudesse ter acesso a esse riquíssimo material sobre esse grande estadista”, explicou. A reforma de R$ 1,5 milhão incluiu acessibilidade dos banheiros, substituição das partes elétrica e hidráulica e uma tela nova, além de outras melhorias O conteúdo foi idealizado pelo diretor-geral Fábio Chateaubriand. Segundo o cineasta, o filme conta com a maior pesquisa iconográfica já feita sobre JK e tem uma linguagem moderna para retratar a biografia do político. “O Arquivo Público foi elementar no nosso processo de pesquisa, sendo o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a abraçar o nosso projeto e doar o acervo para que a pesquisa fosse realizada. Também tivemos apoio do GDF e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, sem isso não teríamos realizado o nosso trabalho”, revelou o diretor. A aposentada Maria Aides Santos Pinheiro, 69 anos, fez questão de ir à reabertura em família, com o marido José Lúcio Pinheiro, 67, e o filho Álvaro Pinheiro, 34. “Fiquei sabendo pela imprensa que hoje seria o aniversário do Cine Brasília e esse é um presente muito bem-vindo. O Cine Brasília sempre nos deu oportunidade de conhecer muitas coisas. Sobre o filme, acho que Juscelino é digno de todas essas homenagens e prestígios”, afirmou. Já o filho Álvaro Pinheiro disse que estava com saudades de ir até o local. “Gosto muito do Cine Brasília, porque tem uma programação muito diferente, com filmes que a gente não encontra no circuito tradicional”, destacou o servidor público, que se mostrou animado com a reforma. “Nas últimas vezes que eu vim eu já estava bem satisfeito com o espaço e as condições. Mas realmente estou na expectativa para conferir as novidades. Gosto desse charme de ser mais antigo, mas também é legal que esteja se modernizando para continuar atraindo as novas gerações.” A aposentada Maria Aides Santos Pinheiro (centro) esteve na reabertura do tradicional cinema com a família: “O Cine Brasília sempre nos deu oportunidade de conhecer muitas coisas” Retomada das sessões A partir de terça-feira (23) até o dia 5 de maio, o cinema volta a ter exibições diárias com a Mostra Ocupação, com sessões de filmes de cineastas locais. Estão confirmados filmes de Adriana Vasconcelos (Mãe), Tânia Montoro (Hollywood no Cerrado), Pedro Lacerda (Vidas vazias e as horas mortas), Afonso Brazza (Fuga sem destino), Renato Barbieri (Servidão), Jimi Figueiredo (Noctiluzes), Dácia Ibiapina (Carneiro de Ouro), Marcelo Diaz (Maria Luiza), Pedro Jorge (A oração silenciosa) e Nubia Santana (Pra ficar de boa). A mostra de filmes ocorre enquanto a Secec finaliza os trâmites envolvendo a nova organização da sociedade civil (OSC) responsável pela gestão compartilhada do Cine Brasília. A instituição foi selecionada em edital de chamamento público lançado durante a execução da reforma. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, acredita que a nova gestão compartilhada vai garantir avanços na programação. “Estamos fazendo uma parceria de três anos. Isso dá possibilidade de mais planejamento” A proposta vencedora foi da Box Companhia de Arte. O termo de cooperação terá duração de 36 meses e R$ 6 milhões em investimento. O novo contrato prevê exibições de produções de fora do mainstream e a promoção de atividades culturais diversas no equipamento público. “A instituição segue o edital que nós colocamos de manter as características do Cine Brasília como um espaço diverso para difusão do audiovisual do DF e também para debates, com entrada social”, comentou o secretário de Cultura e Economia Criativa. Claudio Abrantes destacou ainda que a nova gestão compartilhada visa garantir ainda mais avanços na programação. “Estamos fazendo uma parceria de três anos. Isso dá possibilidade de mais planejamento, o que vai trazer mais qualidade para o Cine Brasília. Tenho convicção que será um sucesso”, defendeu. Confira a programação da Mostra Ocupação · 23/4 (terça-feira), às 20h – Mãe, de Adriana Vasconcelos · 24/4 (quarta-feira), às 20h – Hollywood no Cerrado, de Tânia Montoro · 25/4 (quinta-feira), às 20h – Vidas vazias e as horas mortas, de Pedro Lacerda · 26/4 (sexta-feira), às 20h – Fuga em destino, de Afonso Brazza · 27/4 (sábado), às 20h – Servidão, de Renato Barbieri · 28/4 (domingo), às 20h – Noctiluzes, de Jimi Figueiredo · 29/4 (segunda-feira), às 20h – Carneiro de Ouro, de Dácia Ibiapina, e Maria Luiza, de Marcelo Diaz · 30/4 (terça-feira), às 20h – Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, e Pra ficar de boa, de Nubia Santana · 1º/5 (quarta-feira), às 20h – Servidão, de Renato Barbieri · 2/5 (quinta-feira), às 20h – Vidas vazias e as horas mortas, de Pedro Lacerda · 3/5 (sexta-feira), às 20h – Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, e Pra ficar de boa, de Nubia Santana · 4/5 (sábado), às 20h – Cora Coralina – Todas as vidas, de Renato Barbieri · 5/5 (domingo), às 20h – Fuga em destino, de Afonso Brazza

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Bezerrão é reaberto após reforma e investimento de R$ 3,9 milhões

Um dos principais palcos esportivos do Distrito Federal, o Estádio Valmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, no Gama, foi devolvido à população nesta terça-feira (19). O local, que salvou inúmeras vidas durante a pandemia ao abrigar um hospital de campanha, volta à sua vocação natural. Na cerimônia de reabertura do estádio, o governador Ibaneis declarou: “Conseguimos fazer uma belíssima reforma aqui, e só temos que agradecer a toda a população, desejar que ela possa usufruir do estádio e assistir inúmeros jogos aqui” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Inaugurado em 1977, o Bezerrão passou pela sua maior reforma desde 2008, quando foi totalmente remodelado, ficando agora pronto para uso. Foram feitos reparos estruturais, recuperação das arquibancadas e do gramado, além da modernização da rede elétrica e do sistema de combate a incêndios. O investimento soma mais de R$ 3,9 milhões.  Compromisso cumprido Durante a reabertura do palco de futebol, o governador Ibaneis Rocha lembrou a urgência de fechar o local para tratar pacientes com covid-19. Falou também da alegria de ver tantas crianças e a comunidade presentes à cerimônia.  “Tivemos um período de pandemia e fomos acolhidos aqui para abrir o hospital de campanha que salvou milhares de vidas”, ressaltou o governador. “Precisamos fechar o estádio para abrir o hospital. Depois, conseguimos fazer uma belíssima reforma aqui, e só temos que agradecer a toda a população, desejar que ela possa usufruir do estádio e assistir inúmeros jogos aqui. Queremos nossas crianças praticando esporte e se desenvolvendo aqui.” [Olho texto=”“O estádio está pronto para receber o Candangão 2024” ” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fala foi endossada pela vice-governadora Celina Leão: “Essa reforma foi um compromisso assumido pelo governador Ibaneis desde a época em que o hospital de campanha foi instalado. Houve uma comoção, e a cidade entendeu a necessidade. Hoje é um grande dia”.  Estrutura recuperada As obras foram conduzidas por empresas contratadas pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e pela Companhia Urbanizadora Nova Capital (Novacap). Todas as intervenções foram realizadas de acordo com as normas do Estatuto do Torcedor e acompanhadas de perto por órgãos de fiscalização do DF. “Mudou muito, não é?”, observou o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. “O gramado estava totalmente destruído – por uma boa causa, que foi salvar vidas -, as arquibancadas estavam quebradas, nós reformamos tudo e pintamos, arrumamos o elevador, atendemos todas as exigências do Ministério Público. O estádio está pronto para receber o Candangão 2024.” As condições do estádio também foram relembradas pelo diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite: “Recuperamos todo o gramado, que está melhor do que antes, e recuperamos o sistema de irrigação. Devolvemos à comunidade o estádio em melhores condições do que o encontramos na época da pandemia”. Os trabalhos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos equipamentos contra incêndio, as caixas-d’água e o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) passaram por revisões e atualizações. Os banheiros e vestiários também receberam intervenções, desde a substituição das cerâmicas, que estavam com problemas estruturais, até a instalação de dispensers de sabonete e suportes de papéis higiênicos.  Houve ainda a readequação da sinalização de segurança, além da renovação de toda a identidade visual do estádio. Na área externa do Bezerrão, a pintura foi renovada e vidros foram instalados na tribuna de honra. “Trocamos o gramado, com uma nova parte de hidráulica e irrigação, manutenção do alambrado com solda dos gradis, alteração na fixação de tubos e a aplicação de braceletes em trechos danificados”, detalhou a engenheira Kamila Félix, da SEL-DF. “Os 20 mil assentos foram recuperados. Foi refeita também toda a parte de segurança para o público, como sistema de incêndio, banheiros e vestiários.” Torcedores agradecidos Elielson Queiroz não vê a hora de assistir a uma partida: “Estive aqui quando começaram a reforma, e o estádio estava bem deteriorado. Ficou melhor do que imaginávamos” Torcedor apaixonado pela Sociedade Esportiva do Gama, o empresário Elielson Queiroz, 41, se disse ansioso para acompanhar a primeira partida de futebol na casa do time mais vezes campeão brasiliense – são 13 títulos –, que tradicionalmente realiza seus jogos no estádio. “Ver o Bezerrão de volta é uma alegria imensa”, comemora. “Estive aqui quando começaram a reforma, e o estádio estava bem deteriorado. Ficou melhor do que imaginávamos. Agradecemos ao GDF, à Secretaria de Esportes, por ter olhado para o Bezerrão, que é uma praça pública que atende toda a comunidade do Gama”. Gabriel Caetano é um dos moradores que comemoram a reabertura do estádio: “O Bezerrão é o grande símbolo do esporte e da cidade do Gama” Gabriel Caetano, 27, é morador do Gama e disse ter se tornado um fiscal assíduo da obra: “Indo para o trabalho, passava aqui na frente todos os dias e tinha dias que entrava também. Vi pintando, colocando o gramado. O Bezerrão é como uma segunda casa pra mim; frequentava desde pequeno, jogava na escolinha de futebol, caminhava com a minha mãe quando ele ficava aberto para a comunidade. Entrar aqui me traz boas lembranças”. Para Gabriel, a reabertura do Bezerrão é importante no âmbito de toda a comunidade, razão que o faz esperar com boa expectativa para 2024. “Será um ano especial”, antevê. “É a volta do time para perto da comunidade. O Bezerrão é o grande símbolo do esporte e da cidade do Gama”.  

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Biblioteca de Águas Claras reabre com acervo de 2,5 mil livros

Próximo à Praça Coruja, na Rua Ipê Amarelo, um espaço de leitura com cerca de 2,5 mil exemplares de livros prontos para proporcionar as mais diversas aventuras literárias está disponível à população. Após dois anos fechada para reformas, a Biblioteca Pública de Águas Claras reabriu em 27 de agosto. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h. O espaço passou por reparos, principalmente nos telhados. Antes de fechar, a biblioteca atendia cerca de mil pessoas por mês, tanto para a utilização do espaço de estudo quanto para empréstimo de livros. A sala de estudos já chegou a comportar 50 pessoas ao mesmo tempo. Funcionária da biblioteca, Esther Melo Viana conta: “Muitas pessoas, depois que passam nos concursos, voltam aqui para agradecer pela utilização na época que estudavam” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esse incentivo à leitura deve ser desde sempre, do pequeno ao grande, e a biblioteca faz esse papel”, afirma o administrador de Águas Claras, Mário Furtado. “Em parceria com a Novacap, fizemos o trabalho necessário para a reabertura. Tinha cobrança da comunidade, e uma das primeiras demandas foi dos estudantes de concurso, que precisavam de um lugar para estudar.” “A biblioteca ter reaberto foi uma alegria muito grande, porque eu precisava muito desse espaço em silêncio pra eu conseguir me concentrar, focar, escrever”, relata a doutoranda em contabilidade Eduarda Augusta, 30, que frequentava o espaço antes do fechamento e escreveu lá toda a sua dissertação de mestrado. “Águas Claras é um lugar muito barulhento. Tem um apartamento no meu prédio que está tirando o chão; fica impossível de conseguir trabalhar, estudar e ler, que é o que eu preciso fazer pra desenvolver minha tese.” A usuária da biblioteca também destaca os benefícios do espaço público: wifi, ar-condicionado, bebedouro, banheiro e até café. Além, é claro, do acervo. “Já peguei um livro em inglês, que tenho treinado bastante; ter tido acesso a isso aqui foi muito bom pra mim”, afirma. Doações O acervo é todo feito a partir de doações, o que permite que a comunidade possa dar um destino aos livros sem uso que tem em casa, evitando acúmulos e aproveitando o local para disseminar cultura. A Biblioteca Pública de Águas Claras existe desde 2009. Antes disso, o espaço era um estande de vendas dos prédios que circundam a área. Há 14 anos o local foi cedido para a criação do espaço público de leitura. [Olho texto=”“Essa reabertura veio pelo anseio da sociedade, que precisa de um espaço para buscar o conhecimento”” assinatura=”Tercio Mendes, gerente de Cultura, Esporte e Lazer da Administração Regional de Águas Claras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A servidora pública Esther Melo Viana, 58, trabalha na Biblioteca de Águas Claras há 11 anos. “É bonito, porque muitas pessoas, depois que passam nos concursos, voltam aqui para agradecer pela utilização na época que estudavam”, conta. “Aqui é um lugar acolhedor, realmente para servir as pessoas – com café ou o que mais elas precisem no espaço”. O prazer da leitura A Biblioteca de Águas Claras desenvolve projetos de incentivo à leitura, no intuito de expandir o conhecimento de quem passa pela região. No dia da reabertura, foi feito um “varal literário”, em que livros foram expostos de maneira que, ao pegar um exemplar, cada pessoa trouxesse outro, circulando mais unidades. A ação faz parte do projeto Biblioteca Viva, que também abrange leitura para crianças. “Essa reabertura veio pelo anseio da sociedade, que precisa de um espaço para buscar o conhecimento”, reforça o gerente de Cultura, Esporte e Lazer da Administração Regional de Águas Claras, Tercio Mendes. “Esse espaço se torna pequeno, mas, dentro do mundo da leitura, ele se expande com livros bons e bem-conservados.” Há também uma parceria com o Clube do Choro, para levar poetas, escritores, músicos e outras manifestações artísticas ao local. Para Ana Delicy, moradora da região e presidente da Academia de Letras de Águas Claras, a Praça da Coruja tem sido palco da junção entre a biblioteca, a arte e a própria academia. “Estamos muito felizes com a reabertura da biblioteca”, comemora. “Sabemos que o avanço tecnológico é importante, mas pegar um livro impresso, folhear suas páginas, sentir o cheiro do papel… é um deleite imensurável. Queremos convidar todos de Águas Claras para visitar a biblioteca, conhecer o acervo, fazer o cadastro e levar consigo um livro para ler no conforto do seu apartamento, nas praças lindas que temos ou nos parques, e fazer viagens através da leitura.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria A Biblioteca Pública de Águas Claras é subordinada à Gerência de Cultura da administração local e à Biblioteca Nacional de Brasília, que trabalha em parceria com as administrações públicas para fortalecer as bibliotecas públicas do DF. “Temos ofertado a todas as administrações apoio técnico para dinamizar os espaços conforme a meta que está no planejamento estratégico”, detalha a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília e coordenadora do Sistema de Bibliotecas Públicas do DF, Marmenha Rosario. Para fazer uso da biblioteca, é necessário um documento com foto e comprovante de residência. É permitido pegar cinco exemplares por vez, com um prazo de 15 dias de empréstimo.

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Cúpula do Planetário de Brasília reabre para visitação

A cúpula do Planetário de Brasília reabriu para visitação em maio. O local recebeu serviços de manutenção e já voltou a receber visitantes de todas as regiões do DF, bem como de outros estados. Localizado no Eixo Monumental, Planetário de Brasília Luiz Cruls é espaço para públicos de todas as idades | Foto: Divulgação/Secti O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, afirma que a reabertura do espaço é fundamental para o fomento à divulgação científica. “O Planetário é um dos espaços de ciência e tecnologia mais importantes do Distrito Federal e exerce um papel crucial no processo de despertar o interesse de crianças e jovens pela ciência”, avalia.. De janeiro a abril deste ano, o Planetário de Brasília já recebeu mais de 20 mil visitantes. A expectativa é que esse número cresça ainda mais com a reabertura da cúpula. Atualmente, o espaço conta com a exibição de filmes e projeções sobre astronomia. Além do conteúdo audiovisual, também é possível acompanhar exposições sobre o sistema solar e o Universo Surpreendente, bem como um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira. Divulgação científica O Planetário de Brasília Luiz Cruls é um espaço público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. Podem ser feitas visitas livres ou guiadas às exposições do acervo e à cúpula, onde há projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Localizado no Eixo Monumental, o Planetário funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. Para a visita de grupos, é necessário fazer agendamento prévio pelo telefone (61) 98199-2692. *Com informações da Secretaria de Tecnologia e Inovação Científica

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Ícone de Brasília, Catetinho reabre no dia do aniversário da cidade

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Catetinho reabre as portas no dia em que Brasília completa 62 anos

[Olho texto=”“Esse monumento representa o sonho de muitos brasileiros; representa a ideia de trazer o desenvolvimento para o Centro-Oeste, para onde vieram milhares de famílias com o ideal de vencer na vida” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek na construção de Brasília, o Catetinho reabre as portas para o público no dia em que a capital completa 62 anos. A cerimônia de reabertura foi realizada nesta quinta-feira (21), com a presença do governador Ibaneis Rocha e de outras autoridades. O espaço ficou dois anos fechado para receber as melhorias necessárias. Foram investidos quase R$ 400 mil na obra, que contou com várias etapas, como manutenção do telhado e do piso, pintura, limpeza de forros, troca de peças, renovação do estacionamento, melhoria na acessibilidade, entre outras. Governador Ibaneis reinaugura um dos espaços mais icônicos da capital federal | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Esse monumento representa o sonho de muitos brasileiros; representa a ideia de trazer o desenvolvimento para o Centro-Oeste, para onde vieram milhares de famílias com o ideal de vencer na vida”, declarou o governador. “O ideal de Brasília é o que ela representa até hoje, passados 62 anos: o de superação.” [Olho texto=”“O Catetinho é uma sala de aula ao ar livre”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2019, o Catetinho passou por melhorias, mas necessitava de mais reformas. Naquele ano, antes de fechar novamente para obra, recebeu 45 mil visitantes. Agora, está pronto para novos tempos. “O Catetinho é uma sala de aula ao ar livre”, define o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Ele abraça as pessoas. É quase um clima de fazenda, que evoca as melhores lembranças. A gente tem a impressão de que a qualquer momento o JK vai passar dando ordens, ou que veremos o Tom Jobim e o Vinicius de Moraes, porque aqui eles compuseram uma canção.” Ao lado da imagem de Juscelino Kubitschek, governador Ibaneis discursa: “O ideal de Brasília é o que ela representa até hoje, passados 62 anos: o de superação” A reforma do Catetinho é mais uma iniciativa do programa de investimentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) na recuperação de equipamentos culturais do DF. Ao todo, foram investidos R$ 16 milhões nesses trabalhos, dos quais a maior obra foi feita no Museu de Arte de Brasília (MAB), com aporte de R$ 9 milhões. A Concha Acústica, o Cine Brasília, o Conjunto Fazendinha, a Biblioteca Nacional, o Memorial dos Povos Indígenas e o Museu Vivo da Memória Candanga são alguns exemplos desse trabalho coordenado pela secretaria. “À exceção do Teatro Nacional, cujas obras devem começar em breve, todos os equipamentos culturais sob o comando do GDF estão em pleno funcionamento ou passaram por reforma”, reforçou Bartolomeu Rodrigues. Sobre o Catetinho Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Catetinho foi construído em apenas dez dias, em novembro de 1956. A estrutura simples, feita de madeira, ficou conhecida como “Palácio de Tábuas”. A visitação aberta ao público permite o acesso à suíte presidencial, ao quarto de hóspedes e à cozinha utilizada por JK, entre outros espaços, que voltam a ter dignidade após as intervenções. Objetos, roupas e imagens do ex-presidente também revivem a memória do DF.

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Cine Brasília emociona público durante a reabertura

Baixinha, elétrica e com sorriso contagiante escondido por trás da máscara, mas que transbordava pelos olhos cheios de lágrimas, ela desceu do carro e foi logo fazendo um comentário ao entrar no Cine Brasília. “Já vi os filmes, mas estou aqui hoje só para matar saudade, quero ver a sala, a tela de cinema, os funcionários, o pipoqueiro e, principalmente, gente que gosta de cinema”, disse, sem esconder a emoção, Berê Bahia, pesquisadora baiana que tem uma relação quase umbilical com aquele espaço desde o final dos anos 1970. Cine Brasília reabriu esta semana depois de quase dois anos fechado, devido à pandemia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Há quase dois anos fechado por conta da pandemia, esse que é o santuário da sétima arte da capital que reverbera para os quatro cantos do país, o Cine Brasília reabriu na noite de quarta-feira (6) com exibição de filmes egípcios. A mostra, com seis títulos vindos do país das pirâmides e faraós, segue até este domingo (9). No hall de entrada, os visitantes também podem conferir a exposição de 20 cartazes de filmes que fizeram parte do Festival de Brasília ao longo de sua trajetória. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa”, disse a pesquisadora Berê Bahia A entrada é gratuita, mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível. Todos os cuidados foram tomados para receber o público, com vários totens de álcool em gel espalhados pelo ambiente e uso de máscara obrigatório. Com capacidade de público reduzido pela metade, 303 pessoas, o reencontro com o querido cinema, um dos últimos de rua do país, foi uma experiência exultante para muitos. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa. Não é só a questão física, sabe, mas também emocional, cognitiva, de ver as pessoas, sentir o ambiente”, continuou Berê Bahia, que não pisava no local desde que o espaço foi fechado por conta da pandemia. “A última vez que estive aqui foi em 2019, no Festival de Brasília, e não voltei mais. Então pensei, vou lá ver o meu povo, dar uma volta ao redor do prédio. Quando acender aquela luz naquela tela maravilhosa, vou sonhar cheia de esperança pelo nosso país”, disse. [Olho texto=”Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, haverá uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De férias, mas no Cine Brasília como espectador comum, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comentou a relevância histórica do momento. “Estamos fazendo todo o esforço para que este, que é um patrimônio da cidade, de todas as pessoas que gostam de cinema, volte à atividade com toda a sua força, pujança, com toda a sua tradição”, salientou. “O Cine Brasília é um ambiente especialmente dedicado ao cinema de arte, à expressão do cinema como a sétima arte no seu sentido mais puro. Estamos apenas esquentando as baterias com essa mostra de filmes egípcios”, antecipou. Programação planejada É verdade. Isso porque uma programação já foi planejada para os próximos 90 dias no Cine Brasília, com a exibição de produções de países como Bielo-Rússia, Argentina e Coreia do Sul, escola cinematográfica que está em voga. Em breve, com ajuda das embaixadas, uma mostra de filmes ibero-americana será realizada no local abarcando obras de quase 30 títulos de língua portuguesa e espanhola. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, afirma Thaís Teodoro E tem mais. Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio, cineasta  nascido em Brasília, que começou a carreira com vários prêmios abiscoitados, inclusive, no palco do Cine Brasília. O longa, aliás, marca sua segunda incursão ao universo do ídolo Renato Russo, na história de amor entre o “boyzinho que tentava impressionar” e a “menina com tinta no cabelo”, personagens símbolo do DF. Antes, o diretor verteu para as telonas o épico urbano Faroeste Caboclo. “O Cine Brasília estava com saudade do público, a casa é de vocês”, comentou o secretário executivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Jr., antes da exibição do filme de abertura da Mostra de Cinema Egípcio, Mawlana, de Magdi Ahmed Ali. “Durante todo esse tempo em que o cinema estava fechado, o preparamos para receber o público, melhorando questões como a de acessibilidade, sobretudo das pessoas com deficiência”, frisou. Saudade nunca mais Moradora da quadra 107 Sul, ou seja, bem do lado do Cine Brasília, a aposentada Wera Rakowitsch, 70 anos, não via a hora de o espaço afetivo ser reaberto. Apaixonada por cinema, confessa que estava cansada de ver filmes no confinamento do seu lar, refém das programações da plataforma de streaming. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A saudade do espaço foi externada por meio de uma declaração de amor curta e simples: “A gente ama o Cine Brasília”, declarou. “A gente sabia o motivo de ele estar fechado, mas era uma tristeza. Estamos muito felizes com a volta do Cine Brasília, que é um espaço bárbaro, fundamental para a cultura da cidade”, avaliou. Para a historiadora Thaís Teodoro, 27 anos, a alegria de ver o lugar que a moldou para ver filmes “diferentes” e “ousados”, “vindos de vários cantos do mundo”, é um sonho realizado. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem-localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, contou. “Só de não ter que ir ao shopping para ver filmes, é uma maravilha”, ironizou. Carlos Camurça é o responsável pelas projeções no Cine Brasília desde o início dos anos 90. “É com muita emoção que vejo a volta do espaço” Realizadora do docudrama Dulcina, atriz e diretora de teatro que criou em Brasília o espaço Dulcina de Moraes, uma referência na formação de atores da cidade, Glória Teixeira também marcou presença na reabertura do Cine Brasília nesta quarta-feira (6). A cineasta sentiu na pele os efeitos da pandemia, que prejudicou o lançamento do seu projeto, finalizado em 2019. “O meu trabalho não foi para as telas por causa da pandemia, o que é uma tristeza”, lamentou. “Mas hoje, fiz questão absoluta de vir aqui na reabertura para curtir essa alegria de ver novamente filmes exibidos na tela do Cine Brasília”, revelou. Um dos funcionários mais antigos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) , o projecionista Carlos Camurça é o homem responsável por colocar os filmes na tela mágica do Cine Brasília. Desde o início dos anos 90 é o senhor das projeções do espaço, refletindo, no gigante pano branco da sala, sucessos como Lavoura Arcaica (2001), Amarelo Manga (2002) e tantos outros. Não via a hora de voltar ao seu cantinho de trabalho. “Eu estava agoniado em casa, querendo retornar”, recordou. “Estamos voltando em grande estilo; é com muita emoção que vejo a volta do espaço”, resumiu. História Cinema acompanha a história de Brasília desde os primeiros anos | Foto: Arquivo Público do DF O Cine Brasília nasceu com a cidade. A primeira sessão foi realizada um dia depois da inauguração da nova capital, em 22 de abril de 1960. Bem-localizado, o espaço faz parte do projeto arquitetônico modernista desenhado por Oscar Niemeyer, integrando a memória afetiva dos brasilienses e de representantes da classe cinematográfica brasileira como símbolo cultural local. Um dos últimos cinemas de rua do DF, o Cine Brasília ganhou missões mais nobres – entre essas, a de valorizar a exibição de produções nacionais.

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Hospital Cidade do Sol será reaberto até o fim deste mês

[Olho texto=”“Será um local para atender doentes de clínica médica, ou seja, um hospital com leitos para pacientes que tenham um giro rápido, com o objetivo de desafogar a rede de saúde”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A região de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol vai ganhar, ainda este mês, um hospital com 60 leitos para reforçar o atendimento à população. O Hospital do Sol Nascente – Complexo da Cidade do Sol terá 367 profissionais, entre eles 41 médicos, 48 enfermeiros e 128 técnicos em enfermagem. Serão atendidos, preferencialmente, pacientes com doenças respiratórias, como influenza. Dos 60 leitos, 40 serão de enfermaria e 20 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). A Secretaria de Saúde já dispõe do mobiliário e dos leitos para equipar o hospital. A unidade vai funcionar no mesmo endereço onde o governo abriu a primeira unidade para tratamento de covid-19, há pouco menos de um ano, na QNN 27, em Ceilândia. “A reabertura dessa unidade de médio porte servirá como suporte para todos os hospitais da rede, em especial da região de Ceilândia e Sol Nascente”, explica o chefe de gabinete da Secretaria de Saúde, Helder Rêgo. “Será um local para atender doentes de clínica médica, ou seja, um hospital com leitos para pacientes que tenham um giro rápido, com o objetivo de desafogar a rede de saúde”, explica a superintendente da Região Oeste de Saúde, Lucilene Florêncio. “O Cidade do Sol será um braço do Hospital Regional de Ceilândia. Com ele, nós vamos dobrar a oferta de leitos de retaguarda na Região Oeste. Temos 63 no Hospital Regional de Ceilândia e, com mais esses 60, vamos chegar a 123 leitos.” Equipes da Secretaria de Saúde se reuniram para tratar dos detalhes da abertura da unidade | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Inaugurado em janeiro de 2021 para atender exclusivamente pacientes com covid-19, o Hospital Cidade do Sol, que estava desativado, foi construído em uma área de 22,9 mil m2 e fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia, na Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol. “Com a utilização das instalações fixas que o governador Ibaneis montou para a primeira fase da pandemia, nós estamos agora mobiliando, com leitos de enfermaria e com suporte para ventilação pulmonar, um hospital de pequeno porte. São 60 vagas para que a gente possa atender, caso venha uma terceira onda de covid-19. No futuro, essa unidade de saúde poderá ser flexibilidade para a assistência de retaguarda de uma UPA ou de outros hospitais”, afirma o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, esse é um hospital que vai apoiar naturalmente a população que reside ali no Pôr do Sol. “Então, é um empreendimento que, em coordenação com o governador, possamos tirar o máximo de proveito daquela instalação fixa que foi colocada ali. Fica, assim, um complexo onde nós temos uma UPA, um laboratório, agora um hospital de pequeno porte e uma unidade básica de saúde. Portanto, estamos avançando e colocando mais próximo da população local, da área do Pôr do Sol, instalações capazes de apoiar as necessidades de saúde daquela comunidade, o que, para nós da secretaria, é excepcional”, diz o secretário. Histórico O funcionamento do hospital ocorreu no momento mais crítico da pandemia de covid-19. As atividades foram encerradas com o fim do contrato com a empresa que gerenciava a unidade. A partir da reabertura, o Cidade do Sol será gerido pela Secretaria de Saúde (SES) e vai admitir alguns dos enfermeiros que assumiram cargo na última contratação do GDF.  

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Centros olímpicos estão informatizados e com o dobro de vagas

Eles voltam com tudo em 2022, informatizados e com o dobro do número de vagas oferecidas antes da pandemia, no início de 2020. Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal passaram por um processo de modernização e, juntos, para no próximo ano, oferecem treinamento em 26 modalidades esportivas – trazendo como novidade as aulas de futebol feminino. Em 2022 serão oferecidas 62 mil vagas nas 12 unidades | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com o foco na inclusão social por meio das práticas esportivas, o programa é desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), pela Secretaria de Esporte e Lazer, em 12 regiões administrativas.  A partir de janeiro de 2022, nove COPs estarão funcionando com 100% de suas capacidades: Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Santa Maria, Gama, Planaltina, Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. As unidades de Ceilândia – P Norte, Ceilândia – Setor O e Sobradinho ainda estão em fase de conclusão do chamamento público para a seleção das instituições sem fins lucrativos que serão responsáveis pelo gerenciamento dos centros. Com o suporte de parcerias público-privadas (PPPs), os centros olímpicos e paralímpicos oferecem para as crianças, adolescentes e idosos atividades sociorrecreativas, esportivas e de lazer, trabalhando nos alunos os sentimentos de solidariedade, cooperação, autoestima e pensamento crítico. Agora serão oferecidas 62 mil vagas nas 12 unidades, e o futebol feminino entrou na grade de todas elas. Em março de 2020, antes da pandemia, as vagas eram 29 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Informatização Outra grande mudança foi a informatização de todos os centros e a compra de 80 computadores, com wi-fi em todas as unidades. Secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira afirma que a informatização beneficiou diretamente milhares de alunos e profissionais da área administrativa. “Antes, só dois centros tinham internet. Agora, colocamos rede em fibra em todos os centros olímpicos, e cada unidade recebeu cinco computadores novos, além da facilidade de matrícula, que agora é on-line”. Já o Secretário-executivo das Cidades, Valmir Lemos ressalta que as atividades desenvolvidas nos centros contribuem para a saúde, principalmente das crianças e adolescentes, estimulando a inclusão do esporte em suas vidas e os afastando de atividades nocivas aos seus desenvolvimentos como cidadãos. “Além de valorizar as cidades onde estão construídos, aumenta a sensação de amor daquelas pessoas que residem ali pela região onde moram”, afirma. 

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Parque Saburo Onoyama reabre, com medidas de segurança

Moradora da CSB 10, em Taguatinga Sul, a administradora Ariene Borges Artiaga, 39 anos, já se divertiu muito com filho Leonardo, 14, nas trilhas, no parquinho e na piscina do Parque Saburo Onoyama. Hoje ela repete, com alegria, o mesmo passeio com a filha Mariana, de dois anos. E comemora a reabertura do local, depois de mais de um ano fechado por causa da pandemia. Com área aproximada de 93 hectares, parque tem várias trilhas naturais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Antes de se tornar uma unidade de conservação, o parque era conhecido como “Vai Quem Quer”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Gosto muito desse parque e me acostumei a vir aqui desde que o meu filho era pequeno”, conta. “É um lugar agradável, bem-arborizado e arrumado. É gostoso para fazer caminhada ou para brincar com criança. Estou feliz porque vou poder vir aqui todos os finais de semana.” A satisfação de Ariene com a reabertura desse espaço não é um caso isolado. O Saburo Onoyama desperta o interesse de crianças e evoca boas lembranças em adultos que frequentam o local há décadas. E não é por menos. Oficialmente criado em 1996 – embora as duas piscinas tenham sido construídas na década de 1980 –, o parque era conhecido como “Vai Quem Quer”, num tempo em que ainda não era considerado uma unidade de preservação ambiental. “Brinquei muito aqui, quando era criança”, lembra o servidor público Tiago Braga, 38, morador da QSD 08, bem à frente do parque. “Para mim, é como se esse parque fosse a extensão da minha casa. É um ambiente muito agradável”. Casado e com um filho, Breno, de 2 anos e 8 meses, Tiago se esmera em proporcionar lazer de qualidade para a família. O parque, naturalmente, está no topo das opções de diversão:  Aline, a esposa, adora a abundância do verde, e o pequeno Breno ama brincar na areia do parquinho.  “Aqui é um lugar bem tranquilo para a gente aproveitar a natureza”, ressalta Aline. Ariene Artiaga, com a filha Bruna: “Estou feliz porque vou poder vir aqui todos os finais de semana” Pedido da comunidade A reabertura do Parque Saburo Onoyama foi uma demanda da comunidade de Taguatinga e da administração. Antes da pandemia de covid-19, o local era utilizado, oficialmente, para as aulas de ginástica de grupos de idosos, para as “peladas” com hora marcada de homens nem tão atletas e para a caminhada de moradores que queriam ganhar mais saúde e de pessoas ansiosas pelo ócio, com direito a banho de sol. A média de visitantes, nos fins de semana, chegava a 3 mil – número praticamente duplicado nos feriados que ocorrem no período de seca. Com o forte calor e a umidade em baixa, o parque recebia uma média de 5 mil pessoas aos sábados e domingos. Há 15 dias reaberto, o Saburo Onoyama vai aos poucos retomando o clima de antes da pandemia, com ressalvas. O momento ainda exige cuidados e atenção, razão pela qual voltar à normalidade significa que a população deve continuar atenta à necessidade de medidas protetivas contra a proliferação do coronavírus. Uso consciente [Olho texto=”“Historicamente, esse é um parque que sempre enche, então cada um deve cuidar de si e do outro. É preciso que as pessoas mantenham o distanciamento, usem máscara protetiva e levem o seu próprio álcool gel” ” assinatura=”Rejane Pieratti, do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos são bem-vindos para frequentar o parque”, pontua a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rejane Pieratti. “As pessoas devem sim aproveitar o espaço para fazer as suas atividades físicas ao ar livre. É importante para a saúde e já está provado que isso ajuda a aumentar até a imunidade. Então, vamos usar o local, mas com responsabilidade.” A retomada do movimento, sabe a gestora, tem de ser gradativa. Assim, a piscina do parque, por ora, permanece fechada, já que se trata de um espaço no qual fica difícil manter o distanciamento social ou mesmo exigir o uso de máscara. Os demais espaços, no entanto, já podem ser frequentados pelo público. “Historicamente, esse é um parque que sempre enche, então cada um deve cuidar de si e do outro”, orienta Rejane. “É preciso que as pessoas mantenham o distanciamento, usem máscara protetiva e levem o seu próprio álcool gel”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Localizado em Taguatinga Sul e com uma área de 93 hectares – equivalente a cerca de 93 campos de futebol –, o Parque Saburo Onoyama possui trilhas naturais, pontes de madeira, parques infantis, churrasqueiras, quadra de areia, quadras de esportes e área para piquenique, além da sede administrativa. O horário de funcionamento, com a reabertura, volta a ser das 6h às 18h. Parque Ecológico Vivencial Saburo Onoyama Setor C Sul, AE QSC 26 – Taguatinga Sul. Telefone: (61) 3352-2102. Funcionamento: diariamente, das 6h às 18h.

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Planetário reabre agendamento para escolas e grupos 

O Planetário de Brasília Luiz Cruls reabre a partir de quarta-feira, 18 de agosto, os agendamentos para escolas e grupos organizados. Grupos escolares poderão voltar a frequentar o Planetário de Brasília | Foto: Divulgação/Secti O procedimento de reabertura também inaugura um novo formato de visita guiada, voltado para o melhor aproveitamento do acervo e dos filmes projetados no dia. Em função das restrições impostas pela pandemia de covid-19, o número de visitantes agendados será de, no máximo, 80 pessoas pela manhã e 80  de tarde. Além disso, todos os procedimentos de segurança sanitária serão mantidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O agendamento de escola ou de grupo organizado deve ser feito pelo telefone (61) 98199-2692. Em função do atendimento para escolas e grupos, o horário disponibilizado ao público em geral será apenas às 18 horas de segunda a sábado, e às 11 horas de sábado. Acompanhe o calendário de visitas pelo site da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal.   *Com informações da Secretaria de Ciência e Tecnologia

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Rematrículas em três centros olímpicos e paralímpicos

[Olho texto=”“Estamos trabalhando muito para retomar as aulas presenciais com uma qualidade superior à que era oferecida antes da pandemia” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) de Brazlândia, Recanto das Emas e Estrutural vão abrir a rematrícula para o segundo semestre deste ano. Na terça-feira (3/8), a partir das 8h, por meio da plataforma virtual do Sistema Integrado de Gestão dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Sigecop) da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), os antigos alunos desses espaços poderão confirmar o interesse em continuar praticando as modalidades esportivas suspensas em 2020 devido à pandemia da covid-19. Nesse primeiro momento, as unidades funcionarão com 50% da capacidade total. As vagas serão destinadas, exclusivamente, aos alunos que já faziam parte do banco de dados de matrículas da SEL. “Estamos trabalhando muito para retomar as aulas presenciais com uma qualidade superior à que era oferecida antes da pandemia”, afirma a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Sabemos o quanto é importante praticar uma atividade física para garantir a saúde do corpo e da mente, por isso os COPs vão funcionar dentro de todos os protocolos sanitários de saúde, para que a comunidade possa voltar a ter qualidade de vida”. O Centro Olímpico e Paralímpico do Recanto das Emas é uma das três unidades com rematrícula aberta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Devido à pandemia de covid-19, as 12 unidades esportivas precisaram suspender os atendimentos presenciais no começo de 2020. Desde então, a SEL tem trabalhado para informatizar, elaborar melhorias e capacitar servidores. Durante esse mesmo período, os contratos vigentes terminaram e os 12 COPs passam agora por chamamentos públicos para seleção de instituições sem fins lucrativos, responsáveis pelo corpo pedagógico das unidades. O primeiro processo finalizado até o momento compreende os COPs de Brazlândia, Recanto das Emas e Estrutural. À medida que os demais procedimentos administrativos forem concluídos, as unidades retornarão a receber, presencialmente, o público. Quem poderá solicitar a rematrícula? Todos os alunos que possuíam a matrícula ativa nos COPs de Brazlândia, Estrutural e Recanto das Emas em fevereiro de 2020. O processo de rematrícula iniciado em fevereiro de 2020 e suspenso em 11 de março de 2020, em virtude da publicação do Decreto nº 40.509/2020, não será levado em consideração para o procedimento previsto no edital. CRONOGRAMA DO PROCESSO DE REMATRÍCULA Prazo para impugnação do Edital de Rematrícula: 31/7 a 1º/8 Resposta à impugnação do Edital de Rematrícula: 2/8 Cadastro de inscrição no Sigecop: 3 a 12/8, das 8h do primeiro dia às 18h do último dia Análise das informações prestadas pelos alunos ou responsáveis legais e alocação de turmas: 13 a 16/8 Apresentação da documentação necessária à rematrícula: 17 a 21/8, diariamente, das 8h às 12h e das 14h às 18h Análise documental: 17 a 21/8 Divulgação da lista provisória dos alunos rematriculados: 24/8 Fase recursal quanto à lista dos alunos rematriculados: 25 a 26/8 Divulgação do julgamento dos recursos e da lista definitiva dos alunos rematriculados: 27/8. A primeira etapa do processo de rematrícula será totalmente on-line, por meio do Sigecop, disponível exclusivamente em 3/8. O aluno (ou representante legal) que não tiver acesso à internet ou tiver dificuldade no acesso ao Sigecop poderá comparecer ao Centro Olímpico e Paralímpico em que estuda e solicitar auxílio de um servidor para efetivar o cadastro de inscrição de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Quais dados serão solicitados para realizar a rematrícula? No ato do preenchimento do formulário de cadastro de inscrição de rematrícula, deverá ser informado obrigatoriamente o CPF do aluno, independentemente de sua idade. Como será a inscrição para os alunos com deficiência? O aluno com deficiência deverá fazer o cadastro de rematrícula no Sigecop, porém não aparecerá a opção de turma no formulário. O aluno será avaliado previamente por uma equipe multidisciplinar, que indicará a turma compatível com a sua deficiência. São documentos obrigatórios para os alunos de até 17 anos: Duas fotos 3X4 (atual); Cópia da Certidão de Nascimento ou da Carteira de Identidade; Cópia do CPF; Cópia da Carteira de Identidade e do CPF do responsável legal; Cópia do comprovante de residência com o CEP; Cópia da declaração escolar de matrícula do ano vigente. Para alunos com mais de 18 anos, a lista é a mesma, excetuando a necessidade de apresentar cópia dos documentos do responsável legal. Alunos com mais de 70 anos de idade devem apresentar atestado médico para a prática da modalidade esportiva escolhida, informando que não possuem qualquer contraindicação ou doença infectocontagiosa impeditiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Resultado preliminar O resultado preliminar dos alunos rematriculados será publicado no site da Secretaria de Esporte e Lazer, bem como no mural do respectivo Centro Olímpico e Paralímpico. Os interessados que não tiverem o nome inscrito na relação provisória de rematriculados poderão impetrar recurso administrativo em relação ao resultado preliminar? Sim; o recurso deverá ser destinado à Subsecretaria dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, podendo ser protocolado, dentro do prazo previsto no edital, junto à secretaria do respectivo Centro Olímpico e Paralímpico ou pelo e-mail subcop@esporte.df.gov.br . Como será o processo de desempate, já que serão ofertadas somente 50% das vagas? Devido ao contexto da pandemia da covid-19, e de modo a cumprir o protocolo de 50% da ocupação das vagas dos COPs, o aluno poderá ser alocado em turma distinta da indicada, para cumprir o percentual indicado. Tão logo seja ampliado o percentual de alunos nos respectivos COP, o aluno remanejado poderá optar em retornar à turma de origem. O critério de menor idade será utilizado para escolher os eventuais alunos que necessitarão ser remanejados de turmas. Após a alocação de turma, o aluno receberá uma comunicação pelo e-mail informado no formulário de cadastro de rematrícula informando toda a documentação necessária para apresentar presencialmente no COP. Onde e quando será divulgado o resultado final das rematrículas? O resultado definitivo dos alunos rematriculados será publicado em 27/8, no site da Secretaria de Esporte e Lazer, bem como no mural do respectivo COP. Qual a data do retorno das aulas? As aulas serão nos mesmos horários? O início das atividades será previamente divulgado aos alunos rematriculados, tendo inicialmente como data provável 30/8. Devido à nova formatação do Programa dos Centros Olímpicos e Paralímpicos e tendo em vista novas parcerias com representantes da Organização da Sociedade Civil (OSC), as grades horárias das turmas de atividades/modalidades esportivas sofreram alterações. Caso seja identificada mudança na turma, o aluno deverá indicar no formulário de inscrição de rematrícula o horário mais próximo da turma na qual estava matriculado. Na hipótese da supressão da turma, sem a criação de turma correspondente nos dias originários, o aluno ou o representante legal poderão indicar, no formulário de rematrícula, outra opção de turma em dias distintos. Haverá taxa a ser paga para rematrícula? E para as modalidades esportivas? Não há custos. Os serviços oferecidos pelos COPs são totalmente gratuitos. Quais as modalidades de cada COP? Nesta primeira fase, as atividades/modalidades esportivas dos COPs de Brazlândia, Estrutural e Recanto das Emas terão 50% do número de alunos total previstos – cerca de 6 mil vagas –, em cumprimento ao protocolo de retorno das atividades no contexto da pandemia da covid-19. COP de Brazlândia: Atividade física orientada, Atletismo, Basquetebol, Dança, Desenvolvimento motor I, Desenvolvimento motor II, Futebol society, Futevôlei, Futsal, Ginástica localizada, Hidroginástica, Jiu-jítsu, Judô, Karatê, Natação,  Taekwondo, Voleibol, Vôlei de praia. Modalidades do Ensino Especial: Atletismo, Bocha, Estimulação básica, Estimulação essencial, Estimulação global I, Estimulação global II, Hidroginástica, Natação, Parabadminton, Programa de inclusão, Projeto esportivo, Tênis. COP do Recanto das Emas: Atividade física orientada, Atletismo, Basquetebol, Desenvolvimento motor I, Desenvolvimento motor II, Futebol society, Futevôlei, Futsal, Ginástica localizada,  Hidroginástica, Judô, Karatê, Natação, Taekwondo, Voleibol, Vôlei de praia. Modalidades do Ensino Especial: Atletismo, Bocha, Estimulação básica, Estimulação essencial, Estimulação global I, Estimulação global II, Hidroginástica, Natação, Programa de inclusão, Projeto esportivo. COP da Estrutural: Atividade física orientada, Atletismo, Basquetebol, Boxe, Desenvolvimento motor I, Desenvolvimento motor II,  Futebol de areia, Futebol society, Futevôlei, Futsal, Ginástica localizada, Ginástica acrobática, Hidroginástica, Judô, Karatê, Natação, PFC – Ginástica acrobática, Taekwondo, Tênis, Voleibol, Vôlei de praia. Modalidades do Ensino Especial: Atletismo, Bocha, Estimulação básica, Estimulação essencial, Estimulação Global I, Estimulação global II, Hidroginástica, Natação, Parabadminton, Programa de inclusão, Projeto esportivo, Tênis. Quais serão as medidas de segurança contra a covid-19? Medição da temperatura dos frequentadores na entrada dos COPs Uso de tapetes sanitizantes nas entradas dos COPs e em cada ambiente na unidade Uso de máscaras de proteção facial por todos os alunos, bem como pelos professores, funcionários e colaboradores Distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas, inclusive nas aulas Restrição do número de alunos em 50% da turma, respeitando o espaçamento mínimo de quatro metros quadrados demarcados no solo por aluno Proibido o funcionamento dos bebedouros, exceto para encher a garrafa individual Delimitação com fita do espaço em que cada aluno deve se exercitar nas áreas e salas de atividades coletivas, respeitado o limite de distanciamento Priorização na ventilação natural do ambiente Limpeza e esterilização dos ambientes de uso comum Higienização dos equipamentos e itens de uso coletivo regularmente Oferta de dispenser de álcool gel por toda a estrutura do COP Disposição de comunicação visual com o objetivo de orientar sobre as medidas preventivas Cada modalidade esportiva terá o seu protocolo específico. Quando os outros COPs vão reabrir? A SEL trabalha para que todas as unidades voltem a operar as atividades presenciais. Os demais COPs também passam por chamamento público para a parceria com OSC, que será a responsável pelo projeto pedagógico de fomento ao esporte e lazer interligado a ações de desenvolvimento social. A previsão é que todas as unidades voltem a funcionar de forma plena até o fim deste ano. E se o aluno não quiser retornar às atividades? O aluno que não quiser retornar às atividades devido ao contexto da pandemia da covid-19 deverá realizar todo o procedimento de rematrícula normalmente, para assegurar a sua vaga; e, após a conclusão do processo de rematrícula, terá a oportunidade de manifestar a opção de não participar das atividades em decorrência do panorama da pandemia, de modo que não tenha a matrícula cancelada. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Centro Olímpico do Recanto das Emas ganha limpeza e pintura

Ponto de encontro de atletas amadores e profissionais do Distrito Federal, o Centro Olímpico e Paralímpico do Recanto das Emas enfrenta a pandemia de portas fechadas. O movimento da comunidade nas práticas esportivas como corrida, futebol e natação está suspenso. Apesar disso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do programa GDF Presente, vem reformando os equipamentos públicos da cidade para deixá-los em melhores condições de uso quando o retorno das atividades for liberado. Foram aplicados pelo menos 62 litros de tinta na pintura de todos os meios-fios e das arquibancadas da piscina, do campo de futebol e da pista de atletismo | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília No Recanto das Emas está sendo assim. São cerca de 20 mil metros quadrados voltados ao esporte com acessibilidade a pessoas com deficiência na quadra 604, ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Além de uma piscina semiolímpica, há uma quadra coberta, outra descoberta, uma pista de atletismo, uma quadra de areia, e um campo de futebol sintético. Administrador regional do Recanto das Emas, Carlos Dalvan Soares diz que o trabalho de manutenção feito com o apoio do GDF Presente é positivo e facilmente percebido pelos moradores. “O impacto é imediato, já que a comunidade vê a cidade sendo cuidada, inclusive durante a pandemia”, diz ele. Material [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram aplicados pelo menos 62 litros de tinta na pintura de todos os meios-fios e das arquibancadas da piscina, do campo de futebol e da pista de atletismo. Também foi feita a capina e retirada de matos da quadra de areia e desobstruídas as bocas de lobo. “Viemos só pintar os meios-fios e já expandimos os trabalhos para dar uma cara nova ao centro olímpico”, conta o coordenador do Polo Sul, responsável por atender a região pelo GDF Presente, Carlos Alberto Alves. Todo o trabalho foi executado por sete reeducandos do programa Mãos Dadas, ligado à Secretaria de Administração Penitenciária. O material utilizado para a pintura foi cedido pela administração do centro. “A diferença depois dessa pintura é notável, tanto para quem vê do lado de dentro quanto para quem passa pela rua e o vê de fora”, afirma o diretor do centro Erasmo Carlos Lopes.

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Memorial dos Povos Indígenas reabre nesta sexta (23)

Panelas, potes e jarros da etnia Suruí Paiter: acervo rico da cultura indígena | Fotos: Marina Gadelha/Secec O Memorial dos Povos Indígenas (MPI) reabre nesta sexta-feira (23) para visitação pública com uma seleção de 220 artigos da coletânea de 380 peças reunidas pelo casal de antropólogos Berta Gleizer Ribeiro (1924-1987) e Darcy Ribeiro (1922 – 1997) –fundador da Universidade de Brasília (UnB).  Eles foram os idealizadores do espaço que, projetado por Oscar Niemeyer, teve a construção concluída em 1987. A exposição, com nome Yúrakapu, faz uso de expressão da língua terena que expressa boas-vindas e hospitalidade. A visitação está aberta de sexta a domingo, das 9h às 15h, e segue regras de higiene e segurança, como uso de máscaras, medição de temperatura, com limite de lotação do salão de 20 pessoas por vez. O MPI, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), volta a funcionar de acordo com protocolos de segurança estabelecidos para evitar o contágio com a Covid-19, seguindo rígidas prescrições definidas na Portaria 179, publicada em 16 de setembro pela pasta. [Olho texto=”“O MPI é um equipamento especialíssimo, pois preserva a memória e os costumes dos nossos povos originários”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “O MPI é um equipamento especialíssimo, pois preserva a memória e os costumes dos nossos povos originários”, ressalta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Essa reabertura é especialmente um momento de deleite para turistas e brasilienses.” Cultura indígena Colar de palha da etnia Cariri-Xocó O público poderá apreciar adornos, plumagens, cordões e tecidos, instrumentos musicais, armas e artefatos de caça, objetos rituais e lúdicos, cerâmicas e utensílios. A mostra reúne arte de cerca de 20 etnias, das pouco mais de duas centenas de povos originários existentes hoje. O conjunto da exposição é marcado pelo negro das tinturas de jenipapo e babaçu, o vermelho do urucum e o branco da tabatinga, criando a ambiência cromática dos povos originários. O MPI abriga ainda uma instalação, O Bosque das Línguas, que poderá ser apreciada a distância, por trás de um vidro. “A exposição está dividida por tipos de objetos, com recorte em criatividade”, explica a gerente de acervo da Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac), Aline Ferrari. “Baseia-se no argumento de Darcy Ribeiro de que essa era uma das principais características do indígena brasileiro, ao lado do culto da diversidade, das capacidades de criar e transformar.” Consultoria especial O trabalho de identificação das peças exibidas contou com o auxílio de estudiosos indígenas, como Elaíde Bento da Silva Guajajara, que ajudou a descrever o saiote utilizado por seu povo. “É um adorno usado cotidianamente e em eventos especiais, como a Festa da Menina Moça e a Festa dos Rapazes, dois dos rituais mais importantes para nós”, relata. Saiote utilizado em rituais dos guajajaras: homens colhem o material; mulheres cuidam da confecção Ela explica que o saiote é trançado com fio de algodão cru e ornamentado com sementes e taboquinhas finas – material também conhecido como canajuba. A taboquinha é colhida pelos homens, e a confecção da vestimenta fica a cargo das mulheres. “Ter podido ajudar a descrever a peça artesanal foi muito gratificante, porque sou neta e filha de artesãos e tecelãs”, conta Elaíde, que é artesã e formada em terapia ocupacional pela Universidade Federal do Pará (UFP). “Nós trabalhamos a vida toda com matérias-primas fornecidas pela natureza. Saber que uma peça que pode ter sido confeccionada pelas mãos de meus avós está exposta no MPI é muito importante para mim.” História valorizada Outro represente dos povos originários que ajudou a aprimorar as descrições de peças da exposição é o engenheiro ambiental Oyexiener Paiter Suruí, nativo da etnia Paiter Suruí, de Rondônia. “No meu ponto de vista, a exposição valoriza a nossa história. Relembrar esses acontecimentos ajuda a entender o que é um povo, uma cultura, seus costumes e tantas histórias perdidas”, avalia ele, cujo nome completo significa “homem de poder” em seu idioma, pertencente ao tronco linguístico tupi mondé. “Fico feliz em saber que existe um museu dos povos indígenas [em Brasília]; ao mesmo tempo, fico triste, porque gostaria que todas as cidades tivessem um local para homenagear os povos indígenas que viveram naquela região”, diz o engenheiro ambiental. “Espero que o MPI traga boas reflexões para quem visitar a exposição. Yeteh iter! [“obrigado”’, na língua original].” O subsecretário do Patrimônio Cultural, Demétrio Carneiro, destaca: “Trazer à luz o acervo doado por Berta Ribeiro cumpre o papel de recuperar a função do MPI como repositório de trabalhos importantes dos povos originários”. Higienização e funcionamento A equipe da Gerência de Conservação e Restauro da Supac trabalhou na higienização dos objetos que compõem a mostra. “Por ser um acervo etnográfico, as peças foram higienizadas com metodologias específicas, mantendo a autenticidade, conservando e buscando melhorias para a fruição pelo público durante a exposição”, explica o gerente e analista em  conservação e restauro da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Mariah Boelsums. A Portaria nº 179 regulamenta o funcionamento dos museus de sexta a domingo, por um período de seis horas. O dispositivo legal também especifica que quem faz parte de grupo de risco de infecção pela Covid-19 (pessoas com 60 anos ou mais, cardiopatas, pneumopatas, imunodeprimidos e gestantes de alto risco entre outras condições particulares) pode solicitar por e-mail agendamentos de visita em horários especiais. Exposição:  Yúrakapu * Local: Memorial dos Povos Indígenas (MPI) – Eixo Monumental Oeste, em frente ao Memorial JK. * Abertura: sexta-feira (23). * Visitação: de sexta a domingo, das 9h às 15h. Lotação do salão: 20 pessoas. Completada essa marca, será formada uma fila de espera.  Uso obrigatório uso de máscara, com medição de temperatura, higienização de álcool gel e utilização de propé em salão acarpetado. * Agendamento especial: mpi@cultura.df.gov.br * Com informações da Secec

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Cras da expansão de Samambaia volta a funcionar

O Cras estava fechado desde novembro de 2018 por questões de segurança, mas a Sedes fez um trabalho de sensibilização junto à comunidade sobre a importância do equipamento | Foto: Divulgação/Sedes Com a equipe em teleatendimento, o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Samambaia Expansão volta a funcionar nesta quinta-feira (22). Os servidores da unidade, localizada na Quadra QR 833 conjunto 8 lote 1, estavam atendendo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da QN 419 de Samambaia Norte. O espaço foi fechado temporariamente pela segunda vez em novembro de 2018 por questões de segurança, uma vez que a unidade já havia sido invadida por criminosos. Para garantir a segurança dos servidores e da comunidade assistida a Secretaria de Desenvolvimento Social promoveu ações de sensibilização dos moradores em relação à importância do Cras para aquela região. Além disso, estreitou ainda mais os laços com os órgãos locais de segurança pública e à administração regional. “Estamos falando de milhares de pessoas que tiveram o atendimento prejudicado por conta da criminalidade. A partir de agora, com segurança e com a sensibilização da população local, vamos conseguir retomar o serviço nesta área”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. De acordo com a Subsecretaria de Assistência Social (Subsas) ainda não é o momento para o atendimento presencial. “As unidades e as equipes estão se preparando para, em breve, receber as famílias com as condições necessárias para evitar a proliferação do novo coronavírus”, completa Mayara. “Por enquanto, seguimos com os teleatendimentos”, finaliza. Os números disponíveis para acesso do cidadão são 3459-3708 e 3459-3640. Durante essa fase de preparação para retomada do trabalho, o local recebeu um procedimento de sanitização e desinfecção, asseio e revitalização dos espaços para alocar os trabalhadores e, quando ocorrer o retorno presencial, receber a população. É fundamental destacar que, mesmo com o fechamento do Cras Expansão, os serviços prestados por essa unidade seguiram sendo executados pelos servidores no Creas Samambaia Norte. Ao longo do ano passado, para reforçar o atendimento na região, a Sedes promoveu oito mutirões na região, que totalizaram 386 atendimentos. *Com informações da Sedes

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Museu de Planaltina reabre, com toda a segurança

Além do acervo que remete aos séculos 19 e 20, peças artísticas da Festa do Divino estão em exposição | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília No coração do centro histórico de Planaltina, os detalhes em branco e azul da fachada já chamam a atenção de quem passa por ali. Agora, além da beleza externa, a riqueza interna da casa também volta ao centro das atenções: o Museu Histórico e Artístico reabriu as portas ao público com o acervo restaurado e uma exposição de estandartes do Divino, uma das festas mais tradicionais da região. Inaugurado em abril de 1974, o primeiro museu do DF fica em uma casa construída entre os séculos 19 e 20 e expõe objetos da época, fotografias, máquinas e peças. O acervo proporciona ao público a oportunidade de experimentar a sensação de viver ali nos tempos em que a capital goiana era a cidade de Goiás e Brasília não passava de um sonho. O espaço estava fechado à visitação há mais de seis meses, em função da pandemia de Covid-19. Durante esse tempo, as instalações receberam serviços de descupinização e desratização. Diversas peças do acervo permanente que passavam por restauração no Campus Samambaia do Instituto Federal de Brasília (IFB) foram devolvidas ao local, e as que ficaram também foram recuperadas e higienizadas. Segundo a Administração Regional de Planaltina, são mais de 150 itens de época expostos, como cristaleiras, mesas, cadeiras, chapeleiras, máquina de costura e um piano. “Para quem conhece a cidade, ter um museu tão singelo e simbólico para a história de Planaltina para nós é muito gratificante”, comemora o administrador regional, Célio Rodrigues. A retomada de funcionamento do Museu de Planaltina segue os protocolos de segurança sanitária para evitar a disseminação do coronavírus, conforme orientação do decreto de reabertura dos museus publicado em 18 de junho. “Ganhamos um totem de álcool gel de uma servidora da Administração, aferimos a temperatura de todos os visitantes e a ocupação máxima no interior do museu é de dez pessoas por vez”, orienta o responsável pelo local, Lúcio Cardia. Colorido histórico A reabertura do Museu de Planaltina é marcada tanto pelo retorno do acervo principal restaurado e higienizado quanto pela exposição com bandeiras e estandartes da Festa do Divino, uma das principais celebrações religiosas locais. A festividade ocorre sempre sete semanas após o Domingo de Páscoa e é considerada patrimônio cultural imaterial do DF. Moradora de Planaltina há quatro décadas, a artesã Rozeli Costa, 56 anos, confecciona bandeiras e estandartes para a Festa do Divino desde 2006 e foi honrada com a primeira exposição de suas peças no museu, ressaltando o caráter simbólico de suas obras com o contexto cultural do local. “Quando o administrador propôs reabrirmos o museu nesse momento de queda dos números de infectados pelo novo coronavírus, quisemos trazer um ambiente acolhedor para quem vem visitar”, conta a artista. “Junto às peças antigas, os estandartes combinam com o caráter histórico da cidade, fazem parte do cenário das festas religiosas”. Essas peças alusivas à Festa do Divino ficarão no Museu de Planaltina até dezembro. Museu Histórico e Artístico de Planaltina Localização: Setor Tradicional, Quadra 57, Planaltina. Horário de funcionamento: de quarta-feira domingo, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Entrada franca.

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Centros olímpicos e paralímpicos a caminho da reabertura

Com previsão de retomada em breve, as atividades desenvolvidas nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) estão no foco das ações da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). A partir dos dados que registram a redução na curva de contaminados e mortos pela Covid-19, a pasta vai reavaliar o protocolo elaborado em parceria com as instituições responsáveis pela gestão pedagógica das unidades do COP, para garantir que a reabertura respeite todas as normas de segurança estabelecidas pelo GDF e comtemplem um número maior de alunos. “Desde o princípio, quando foram retomadas as atividades esportivas em Brasília, nossa intenção era reabrir os COPs, garantindo saúde e qualidade de vida para quem mais precisa”, destaca a secretária de Esporte, Celina Leão. “Estamos em contato constante com os órgãos do governo que autorizam essa liberação, que deve sair o quanto antes. Como a nossa realidade mudou bastante, com a curva de contaminação caindo, nosso documento também precisou ser atualizado, mas nos próximos dias estará pronto.” Protocolo e manutenção Há cerca de três meses, a SEL preparou o documento, que foi encaminhado à área do GDF responsável pela análise. Assim como a retomada do calendário da rede pública de ensino, as aulas nas unidades esportivas precisaram ser postergadas devido aos dados da pandemia no período. Os professores e a equipe pedagógica das unidades, inclusive, já passaram por treinamento virtual, com a abordagem de conteúdos que envolvem informações gerais sobre a Covid-19. “Ao mesmo tempo em que trabalhamos para a reabertura, os COPs foram preparados no contexto de manutenção, pequenas reformas e também com a sofisticação da parte tecnológica da área administrativa, com a inserção da internet”, explica o subsecretário dos COPs, Ziel Ferreira dos Santos. “Quando as unidades forem autorizadas a voltar a funcionar, eles estarão em melhores condições para o uso da população.” * Com informações da SEL

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Mirante e mezanino estão de volta

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou, durante a cerimônica, a revitalização da Torre de TV como um exemplo do trabalho feito para a geração de desenvolvimento econômico, social e humano na capital. Foto: Renato Alves/Agência Brasília Um momento esperado há quase três anos por todos os brasilienses finalmente chegou: nesta quarta (30), o GDF reabriu oficialmente para visitação o mezanino e o mirante da Torre de TV, um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília. O espaço está sendo totalmente revitalizado e agora opera sob gestão do Banco de Brasília (BRB). A visitação do público ao mirante começa a partir desta quinta-feira (1/10), e será de quinta a domingo, das 12h às 18h, com entrada gratuita. Por conta da pandemia do novo coronavírus, esta primeira etapa vai respeitar protocolos estabelecidos pelos órgãos de saúde, com imposição de distanciamento social e apenas quatro pessoas por vez no local. No mezanino, começa a funcionar, também nesta quinta, o bistrô Yard By Hidden +IVV. A fonte luminosa, outro ponto muito visitado do complexo da Torre de TV, também volta a receber atrações: a partir desta quinta, o local terá diariamente, às 19h e às 21 horas, um vídeo de animação projetado na água, que funcionará como uma espécie de tela líquida. A visitação do público ao mirante começa nesta quinta-feira (1/10) e será de quinta a domingo, das 12h às 18h, com entrada gratuita e apenas quatro pessoas por vez. No mezanino, começa a funcionar, nesta quinta, o bistrô Yard By Hidden +IVV. Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Um entardecer belíssimo, um dos mais belos desse país, agora vai poder ser visto, pelas mãos do BRB e da Secretaria de Turismo, através da Torre de TV”, comemorou o governador Ibaneis Rocha, acompanhado da primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, durante a cerimônia de abertura. O chefe do Executivo ressaltou a união de esforços entre secretarias e empresas públicas em prol do desenvolvimento da capital. “O que se vê aqui é o cuidado com a cidade. Estamos trabalhando para que as pessoas tenham orgulho de morar aqui. Esse é um evento da reconstrução de Brasília. Brasília é um pouco de cada um, é um pouco de cada brasileiro”, enfatizou. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou o trabalho de revitalização da Torre de TV como um exemplo do trabalho para a geração de desenvolvimento econômico, social e humano na capital. “O gesto de hoje é um gesto de amor a Brasília, é um gesto de respeito ao DF e devolve, com tanto carinho e atenção, esse equipamento tão importante que foi maltratado durante tanto tempo”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para o líder do governo na Câmara Legislativa, deputado Cláudio Abrantes, o monumento tem significado ainda maior. “A Torre de TV é tão simbólica que simboliza todo esse resgate do patrimônio de Brasília, de todos os brasilienses e todos que gostam da nossa cidade. Estamos muito felizes e vemos essa vontade no poder público, na figura do governador, a vontade de resgatar essa Brasília”, afirmou. Já a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, comentou a importância da reforma na Torre de TV para a cidade: “É o monumento mais visitado da nossa capital. Por aqui passam, todos os anos, mais de 410 mil pessoas. Desde o início dessa parceria com o BRB, criamos novas alternativas e agora podemos assegurar que Brasília está pronta, pelo turismo, para voltar a gerar empregos e oportunidades para todos os nossos cidadãos e turistas”. Além do governador, do presidente do BRB e da secretária de Turismo, também estiveram presentes na cerimônia a primeira-dama do DF, Mayara Rocha; a secretária da Mulher, Ericka Filippelli; o secretário de Atendimento à Comunidade, Severino Cajazeiras; o presidente e o diretor de urbanismo da Novacap, Fernando Leite e Sérgio Lemos; o secretário de Obras, Luciano Carvalho; o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade; e o líder do GDF na Câmara Legislativa, deputado Cláudio Abrantes. Mais entregas por vir Além da primeira fase de reabertura do mirante e da retomada de programação na fonte luminosa, o restante do complexo da Torre de TV também vai abrigar novidades. A expectativa do BRB é que, agora na primeira quinzena de outubro, seja finalizado o trabalho de revitalização da Feira da Torre, tradicional ponto de venda de artesanato local e também de gastronomia nacional. Até o fim do ano, a fonte luminosa também vai voltar a funcionar com 100% de sua capacidade. Para abril de 2021, próximo ao aniversário de 61 anos de Brasília, o BRB espera finalizar a segunda fase de visitação ao mirante e a construção de um museu digital, que irá contar a história de Brasília, no mezanino.

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Museus reabrem com segurança e tranquilidade

No Espaço Lúcio Costa, a grande atração é a enorme maquete do Plano Piloto | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília Recém-casada há seis meses, a carioca aposentada Mônica Jacinto Dumonte, 52 anos, nem pensou duas vezes quanto ao destino da sua lua de mel: Brasília. Embora, atualmente, morando em Praia Grande (SP), ela sempre teve uma relação afetiva com a capital do país, até porque morou aqui dos 6 anos de vida até março deste ano. Na última sexta-feira (18), ao desembarcar na cidade, junto com o marido, qual a surpresa do casal ao saber que alguns dos museus mais importantes do DF estavam abertos para visitação. Eles foram os primeiros visitantes a botar os pés no Museu Nacional da República, na estreia da reabertura dos espaços após o fechamento, em março. Oswaldo e Monica, recém casados, vieram de SP | Foto: Acácio Pinheiro “Queria que o meu marido conhecesse a cidade onde vivi grande parte da minha vida. Ficamos surpresos e felizes de os museus estarem abertos. Gosto de contemplar obras de arte, é cultura, história, estava com saudade”, diz, animada. “Não conhecia Brasília e é a primeira vez num museu, é um lugar bonito, diferente, tivemos sorte”, contempla Osvaldo Muniz, o marido. Turistas aproveitaram a reabertura Pelo menos um grupo de 10 pessoas já aguardava com ansiedade, pouco antes das 10h, a abertura do museu localizado na área central do Plano Piloto. A maioria, turistas de passagem pela região, em busca das novidades e maravilhas locais. Alguns comemoraram a boa notícia; outros, como o fisioterapeuta de Rondônia, Gleisson Pereira, 30 anos, já tinham antecipado o passeio. “Estava de bobeira no hotel, quando soube, pela tevê, da abertura dos museus”, conta. “Não tinha como perder a oportunidade. A arquitetura local já é um atrativo. Poder conhecer esses espaços por dentro, poder visitar, melhor ainda”, vibra. Com limite de 30 pessoas por vez, a ampla galeria localizada no Conjunto Cultural da República traz como atrativo a exposição “Construção Obsessiva”, uma imersão curiosa nos misteriosos e coloridos trabalhos do pintor baiano, Aurelino dos Santos. São mais de 100 obras do artista-louco andarilho das ruas de Salvador que, a partir de um ambiente de extrema pobreza e no limiar entre insanidade e lucidez, deu sentimento e sensibilidade à sua arte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acreditamos que o contato direto com a arte não pode ser substituído por nenhum dispositivo virtual“, defende Sara Seilert, gerente interina do Museu Nacional. “A gente não quer negar esse prazer e oportunidade para as pessoas, se elas se sentirem à vontade para sair de casa, venham ao museu, mas obedecendo a esses cuidados necessários”, convida. Desde junho deste ano, por determinação do Governo do Distrito Federal, os museus do DF, mediante o uso dos protocolos de segurança, estão autorizados a abrir para o público, gradualmente. Assim, de lá para cá, gestores e servidores da Secretaria de Cultura e Economia do DF arregaçaram as mangas para se ajustar às regras, garantindo o acesso correto e seguro das pessoas a esses ambientes. Tanto no Museu Nacional da República, quanto no Museu Vivo da Memória Candanga e os três espaços do Centro Cultural dos Três Poderes – Panteão da Pátria, Museu da Cidade e Espaço Lúcio Costa -, o manual de conduta contra a Covid-19 foi colocado em prática. Além dos itens de higiene e segurança básicos, como o álcool gel, termômetro para medição, e marcações no chão, visando ao distanciamento social, alguns lugares oferecem sapatilhas descartáveis. É o que acontece no Museu Nacional da República, Panteão da Pátria e Museu Vivo da Memória Candanga. O uso de máscaras, vale dizer, é terminantemente obrigatório. No próximo fim de semana, a partir do dia 25/09, serão reabertos para sociedade, também com limite de frequentadores, o Memorial dos Povos Indígenas e o Espaço Oscar Niemeyer. Ambos com capacidade para 20 frequentadores por vez. Roniel Marinho, de Palmas (TO)| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Há dezesseis anos morando em Palmas, Tocantins, depois de passar em concurso público do estado, o servidor Roniel Alves Marinho, 40 anos, está em Brasília para passeio desde a semana passada. “Vinha muito aqui na Praça dos Três Poderes quando morava na cidade, é um lugar agradável, amplo e bonito, sem falar que é carregado de simbologia cívica”, lembrou-se em visita ao Espaço Lúcio Costa, conhecido, entre outras coisas, pela enorme maquete do Plano Piloto. O museu reabriu com limite de 10 pessoas por vez durante a visita. Inaugurado em 7 de setembro de 1986, em homenagem ao presidente Tancredo Neves e aos heróis nacionais que defenderam a liberdade e democracia no Brasil – como o inconfidente Tiradentes, a revolucionária Anita Garibaldi e o escravo Zumbi dos Palmares – , o Panteão da Pátria é outro espaço do Centro Cultural Três Poderes, que teve de se adaptar para receber tanto os turistas, quanto os visitantes locais. O lugar, que pode receber somente 20 pessoas por vez, é conhecido, entre outras, pela beleza translúcida dos vitrais da artista plástica franco-brasileira Marianne Peretti. “É uma tentativa de voltarmos à normalidade”, constata o gerente do Centro Cultural Três Poderes, Rafael Sofreddi. “Mas é importante que todos nós tenhamos noção de que a pandemia ainda existe e que as medidas de segurança são essenciais para manter o mínimo de tranquilidade para os visitantes, servidores e funcionários do espaço”, reforça o gestor. Concorda o gaúcho de Porto Alegre Cristiano Goldschmidt, em seu primeiro tour pela capital brasileira. “Parece brincadeira, mas só agora, aos 44 anos, é que tive curiosidade de conhecer a capital do meu país. Estudei lá fora, visitei outros países e cidades do mundo, e só agora vim a Brasília”, lamenta o jornalista, que se especializou na profissão na Cracóvia, Polônia, onde nasceu o inesquecível Papa, João Paulo II. “Não acreditei que alguns museus daqui estivessem abertos, já que, em Porto Alegre, não estão. Foi bom porque deu para aproveitar bastante e o pessoal é bem criterioso quanto aos protocolos de segurança”, elogia. Na Praça dos Três Poderes, ainda é possível visitar o Museu da Cidade, aquele pequeno edifício retangular suspenso inaugurado junto com a nova capital, em 21 de abril de 1960. O tamanho não ofusca sua importância. Carimbado com o rosto do presidente Juscelino Kubistchek numa de suas fachadas, tem a responsabilidade de guardar a memória da interiorização do país. Ali, o limite de pessoas por visitação é de cinco por vez. “O Museu da Cidade marca a transição do poder do litoral, que era o Rio de Janeiro, para o interior, o Brasil central, enfim, Brasília. Ele é a memória dessa mudança”, contextualiza Rafael Soffredi, diretor do CC3P. “Ele é um cantinho encantador e preserva momento significativo da história de Brasília”, observa a professora de história do Rio de Janeiro, Roselane Kelly Cândido, 44 anos, em excursão pela cidade com outros cincos amigos da Cidade Maravilhosa. Museu Vivo da Memória Candanga | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília Casas coloridas Conhecidas pelo colorido vibrante e charme bucólico, as casinhas de madeira localizadas no final da Epia Sul, entre a Candangolândia e o Núcleo Bandeirante, um dia serviram de cenário para a primeira área médica do DF, no final dos anos 50. Desde os anos 1990, as 18 construções antigas formam o Museu Vivo da Memória Candanga, também reaberto na última sexta-feira (18/09), pela Secec. O público para visitação, assim como nos demais estabelecimentos de lazer coletivo da cidade ligados à pasta, será restrito e os protocolos de segurança contra o vírus, colocados em prática, sistematicamente. Permissão de circulação, apenas na alameda que cruza os espaços de exposição e visitação de duas exposições permanentes: “Poeira, Lona e Concreto”, que reverencia a “evolução história da cidade, desde o marco-zero, chegando a monumentos fundamentais (…) que formaram a cidade”, e o “O Cerrado de Pau de Pedro”, sobre trabalhos do artista popular maranhense, Pedro de Oliveira Barros. Nada de atividades nas áreas verdes do lugar que compreende as mesas de “camping”, o parque infantil e o convidativo bosque. “Tivemos uma palestra com todos os nossos 20 servidores e funcionários da limpeza sobre o protocolo de segurança”, frisa a gestora do lugar, Eliane Falcão. “A comunidade está muito isolada, precisando de algo para fazer e por que não visitar um lugar como esse que traz a história de Brasília, que este ano fez 60 anos”, destaca. Museu Vivo da Memória Candanga | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A designer e produtora cultural Maria Stella Lopes, 62 anos, encantou-se pelo lugar. “Esse museu é uma fofura e as pessoas precisam conhecer, porque ele traz a história de Brasília de uma maneira muito singela e verdadeira”. “É muito importante essa abertura dos museus, porque a cultura não pode faltar num momento como esse. A arte muda a vida e, se a gente tiver cuidado, não tem problema. Porque se a gente entra no supermercado para comprar comida, por que não também alimentar nossa alma”, resume, citando uma canção clássica da banda paulista, Titãs. Serviço Museu Nacional da República Regras: Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. Telefone para dúvidas: (61) 33255220. Centro Cultural Três Poderes Formado por três espaços: Panteão da Pátria, Lucio Costa e Museu da Cidade Regras: Visitação: sexta a domingo, das 9h às 15h. Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, 10; e Museu da Cidade, 5. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. Telefone para dúvidas: 61 98355-9870 (WhatsApp) Museu Vivo da Memória Candanga Regras: Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado. Lotação do salão: 10 pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Bares e restaurantes do DF já podem voltar a ter música ao vivo

A realização de shows musicais ao vivo está liberada em bares e restaurantes do Distrito Federal. A permissão para as apresentações culturais apenas nesses estabelecimentos foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (14). Pubs e casas de shows não estão incluídas nesta liberação. Assinado pelo governador Ibaneis Rocha, o Decreto nº 41.190, de 11 de setembro de 2020, revoga o número 7 do item E, anexo único, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020. Naquela data, o documento estabelecia regras e restrições ao funcionamento de diversos estabelecimentos e atividades, como medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A retomada de shows musicais em bares e restaurantes deve seguir os protocolos de segurança já estabelecidos no artigo 5º do Decreto nº 40.939: distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas, uso de equipamentos de proteção individual por funcionários e colaboradores, disponibilização de álcool gel 70% aos frequentadores e outras medidas que impeçam a aglomeração de clientes O Governo do Distrito Federal segue reforçando a fiscalização e o cumprimento de todas as normas de segurança decretadas. E conta com a população na denúncia de eventuais irregularidades, por meio do telefone 162, ou no site da Ouvidoria. O decreto entra em vigor nesta segunda-feira mesmo.

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Com reabertura, Detran-DF intensifica fiscalização e ações educativas

Marcelo Granja: “Não existe trabalho de educação sem fiscalização e sem engenharia. Esta integração é que garante segurança no trânsito” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Com a reabertura das atividades comerciais no Distrito Federal, também estão de volta, intensivamente, as ações educativas e de fiscalização do Departamento de Trânsito (Detran-DF). Aliás, os serviços convencionais do órgão já estão em curso de fato novamente desde a semana passada, em diversos pontos do DF, na esteira da desaceleração dos casos de transmissão de Covid-19. Hoje (quarta, 22) mesmo, por exemplo, a campanha teve início no Recanto das Emas, pela manhã, e segue até sábado (25) com um grande força-tarefa educativa na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, entre o Conic e o Conjunto Nacional. Será celebrado na ocasião, por sinal, o Dia Nacional do Motorista. [Olho texto=”“O que ainda está segurando o volume de carros e ônibus nas ruas de Brasília são o teletrabalho e as escolas. Quando isso normalizar, o fluxo de veículos vai aumentar”” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”centro”] Para o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, a instituição é muito mais do que um órgão de penalização. “Nossa gestão é norteada por três pilares: inovação, humanização e educação. Sendo que este último, sem dúvida, é o mais importante. Mais do que punir, tempos a missão de conscientizar”, explica Maia, procurador do DF desde 1999. “Por isso, vamos investir pesado em ações e em campanhas educativas”, antecipa. De fato, há uma vasta agenda de ações para os próximos dias. Além do Recanto das Emas e do Plano Piloto, ao longo da semana o departamento irá montar, em cidades como Taguatinga e Planaltina, uma série de blitze educativas com o objetivo de alertar os condutores sobre a importância de um trânsito mais seguro. Mas também haverá espaço para homenagear os motoristas responsáveis – que, por sinal, são abundantes em Brasília. Em uma das ações mais recentes, Detran-DF flagrou 12 condutores alcoolizados e removeu 15 veículos ao depósito | Foto: Detran-DF De acordo com números da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito relativos a 2002, desde a criação da Lei Seca, em junho de 2008, só no DF as mortes caíram – de 500 para 220 óbitos, em relação aos dados de 2019. Ou seja, uma redução de 56%. Em 2018, por exemplo, segundo a pesquisa do Detran-DF, 158 pessoas morreram nas ruas da cidade, 19 a mais do que em 2019 (139 casos). “Quando se fala em Detran, o que vem à mente é o carro, mas temos um olhar mais humano da situação, nosso compromisso maior é com o cidadão, com suas vidas”, reforça Zélio Maia, que pretende apresentar, dentro de um mês, algumas novidades para pedestres e condutores da cidade. Por exemplo, sinalizações horizontais de trânsito, com adesivos colados em vários pontos do DF. São 500 peças espalhadas pelas ruas das 33 regiões administrativas, com alertas como a proximidade das faixas de pedestre. Outra novidade é a disponibilização de um aplicativo para que usuários dos serviços do Detran possam resolver suas demandas na palma da mão, com um simples clique na tela de dispositivos como celular e tablet. “Um dos tripés da nossa atuação nessa gestão é a inovação, ou seja, a modernização dos serviços do Detran, agilizando a vida dos usuários”, acrescenta Zélio Maia. Educação é a melhor direção Um dos servidores do Detran-DF diretamente envolvidos na criação da legislação que protege pedestres na faixa de trânsito – a Lei n° 9.503, de abril de 1997, uma referência nacional –, o atual diretor da Escola de Educação no Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, fala com paixão quando o assunto é conscientizar pedestres e condutores de veículos. “A educação é a melhor direção. Se a pessoa não conhece, não participa, ela não se envolve”, ensina. Com a reabertura de bares e restaurantes, o Detran-DF volta a fazer um trabalho intenso nos estabelecimentos. Uma das atividades tem caráter lúdico: autorizado por proprietários de estabelecimentos comerciais, um grupo de servidores da corporação vez ou outra organiza pequenos esquetes de teatro, demostrando a situação de risco a que se submete quem dirige após beber. Escola Pública de Trânsito do Detran-DF preserva regras de distanciamento social na pandemia | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “Essa parceria com os donos de bares, no sentido de poder levar ações educativas, agregou valor ao nosso trabalho de conscientização”, avalia Granja. “Tinha época que os proprietários não queriam ver o Detran dentro dos seus espaços, porque poderia inibir os clientes. Agora é o contrário, a ação educativa os sensibilizou”, festeja. Segundo números da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o fluxo de veículos pelas ruas do DF ainda está longe do normal, com 79% de movimentação veicular e cerca de 40% de passageiros de ônibus circulando pelas vias da cidade do que era medido antes da pandemia. Mesmo assim os trabalhos de ação educativa e de fiscalização do Detran-DF continuaram em ritmo acelerado. “Não existe um trabalho de educação sem a fiscalização e sem a engenharia. Esta integração é que garante segurança no trânsito. Temos esse trabalho conjugado. Temos as ações educativas, mas depois fazemos a fiscalização”, pondera Marcelo Granja. Retorno conturbado Os números da recente ação de fiscalização do Detran-DF, na primeira semana após a abertura das atividades comerciais, mostram que os agentes da instituição devem estar sempre alertas com relação aos infratores. Batizada de Operação Osíris, em uma alusão ao deus da agricultura e da cerveja na mitologia egípcia, a força-tarefa expôs números contundentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, foram flagrados, segundo informações do Detran-DF, 12 condutores dirigindo após o consumo de bebida alcoólica, cinco sem portar carteira de motorista e quatro com o documento vencido. Cerca de 15 veículos foram removidos para depósitos do departamento, em ação que contou com o apoio da Polícia Militar e transcorreu nos arredores de bares e restaurantes de Santa Maria e da Asa Sul. “O foco é levar conscientização sobre os riscos da mistura álcool e trânsito. Mas, se infringir a lei, será punido”, adverte Granja. “A educação existe e é necessária, mas também é preciso fiscalizar.”

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Parques do DF começam a ser fiscalizados

Equipes do GDF orientam frequentadores do Parque da Cidade: proteção contra contágio é fundamental | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília   Havia poucas motos, mas tinha muita gente, sim, andando de “camelo”. Faltaram apenas Eduardo e Mônica – as figuras emblemáticas imortalizadas na canção de Renato Russo que tão bem descreve a cara de Brasília –, mas de qualquer forma, quem esteve no Parque da Cidade na manhã deste sábado (18) precisou usar máscara. Assim o confirmaram os fiscais da Secretaria DF Legal e da Vigilância Sanitária que, desde sexta-feira (17), vêm atuando em uma rigorosa fiscalização para garantir a segurança do público frequentador dos parques. No início deste fim de semana, cerca de 300 abordagens foram feitas no local, além da distribuição de mil máscaras de proteção. “A DF Legal, num esforço em conjunto com outros órgãos do governo, está desenvolvendo essa frente de fiscalização com o intuito de orientar e educar as pessoas”, explica o titular da pasta, Cristiano Mangueira. “A população tem recebido bem o trabalho dos fiscais; é um trabalho positivo que ajudará no controle da propagação da doença.” [Olho texto=”“A população tem recebido bem o trabalho dos fiscais; é um trabalho positivo que ajudará no controle da propagação da doença”” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário da DF Legal” esquerda_direita_centro=”centro”] Segurança em primeiro lugar Fechados desde março, os parques do DF voltam a ser reabertos gradualmente, após decreto do governador Ibaneis Rocha publicado na sexta-feira (17). Segundo o texto, os espaços vão funcionar das 6h às 21h, sendo obrigatório o uso de máscaras pelo público, a exemplo do que já fazem os servidores. Atividades de lazer, como futebol e vôlei, estão proibidas, assim como o uso dos banheiros e bebedouros. “Muita gente está reclamando dos banheiros fechados e da interdição dos bebedouros, mas estamos obedecendo as normas dos especialistas”, pondera o administrador do parque, Silvestre Rodrigues. “Também estão proibidos o uso das duchas e dos aparelhos de ginástica”. O administrador do parque, Silvestre Rodrigues: “Muita gente está reclamando dos banheiros fechados e da interdição dos bebedouros, mas estamos obedecendo as normas dos especialistas” De acordo com Cristiano Mangueira, a segunda etapa de fiscalização dos parques vai contar com ações-surpresas. Quem estiver descumprindo protocolos de segurança será autuado. O uso da peça é obrigatório, conforme o Decreto 40.468/20, e quem não o respeitar será multado em R$ 2 mil.  Primeiramente, explica o secretário da DF Legal, as pessoas são abordadas e orientadas. “Se insistirem, desrespeitando as regras, serão autuadas”, adverte. Orientação permanente Ao todo, 26 funcionários da Vigilância Sanitária, Polícia Militar e das secretarias DF Legal, de Governo, Cidades e Esportes participaram da ação. Os pontos mais visados pelas equipes manhã foram os estacionamentos com maior aglomeração. “Os parques, geralmente, são os lugares com maiores índices de contágio, porque a população goza de certa liberdade, tem a ideia de praticar atividades físicas e às vezes se esquece de colocar as máscaras”, observa o coordenador da operação, o auditor fiscal Rui Santos Paes. “Tem que fazer esse trabalho de orientação, porque existe o risco”. Saudades do parque Moradora do Lago Norte, a engenheira civil Sirlene Goulart, 61 anos, anos, fez questão de ir ao Parque da Cidade para caminhar com o marido. “Acho que todo mundo já sabe que tem que usar máscara e manter distância”, comentou. “A essa altura, quem não se conscientizou está brincando com sua vida e com a dos outros. Orientação é sempre bom, é um trabalho bonito”. A engenheira civil Sirlene Goulart faz caminhada e segue os protocolos: “A essa altura, quem não se conscientizou está brincando com sua vida e com a dos outros”   Quem também comemorou a reabertura gradual do parque foi a servidora pública Zilma Costa, 55 anos, moradora da 712 Sul. “Sempre faço caminhada no parque e estava morrendo de saudade desse lugar”, relata ela, que elogiou a iniciativa do governador em abrir os parques do DF. “Achei correto, porque precisamos fazer atividades físicas e de tomar sol, que é vitamina D, mas as pessoas têm que tomar cuidado, têm que manter o afastamento e usar máscara”. Dentista do Sesc, Ludmila Marinho garante se sentir segura nas caminhadas pelo parque, lembrando que todo mundo deve cumprir as regras e protocolos determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Sempre frequentei o parque e achei excelente voltar a andar neste lugar maravilhoso, e acho que, se tomarmos cuidados corretamente, logo poderemos voltar ao ‘novo normal’”, torce.     * Com informações da Secretaria DF Legal

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Jardim Botânico de Brasília se organiza para reabertura

Para assegurar proteção ao público e aos servidores, JBB reforça os procedimentos preventivos durante este fim de semana | Foto: Divulgação / JBB   Este fim de semana é de trabalho intenso no Jardim Botânico de Brasília (JBB), que se organiza para receber os visitantes em breve, cumprindo todos os protocolos necessários para manter a proteção contra o coronavírus. A unidade está entre os 16 parques do DF autorizados a retomar as atividades, conforme publicado na edição extra de sexta-feira (17) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Durante sábado e domingo (18 e 19), as equipes do JBB atuarão na higienização dos espaços, garantindo a eliminação de riscos à saúde dos visitantes e servidores. Serão isoladas as áreas comuns, como banheiros, orquidário, Espaço Ciência e parquinho infantil. Certificadas todas as condições de segurança, o espaço poderá reabrir para visitação. O foco, neste momento, é seguir rigorosamente as normas previstas no decreto e as recomendações das autoridades sanitárias para evitar a proliferação da Covid-19. A liberação para a reabertura do JBB e outros parques está no Decreto nº 40.997, que incluiu os locais na listagem original publicada no Decreto nº 40.846, de 30 de maio. Nesta etapa, continuam em vigor as principais medidas de segurança. Os bebedouros serão interditados, e será proibido qualquer tipo de comércio dentro do Jardim Botânico. A exemplo dos servidores, todos os frequentadores, por sua vez, só poderão circular com máscaras de proteção facial.         * Com informações do JBB

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Comércio liberado em Ceilândia a partir desta segunda-feira (20)

Uso de máscaras e adoção de todas as medidas preventivas continuam obrigatórios durante o funcionamento do comércio | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Conforme decreto publicado na edição de sexta-feira (17) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o governo local revogou a decisão que proibia o funcionamento do comércio não essencial em Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. A partir desta segunda-feira (20), todos os estabelecimentos poderão reabrir, adotando os protocolos de segurança estabelecidos pelos órgãos de saúde pública como prevenção à proliferação do novo coronavírus. Nesse sentido, a fiscalização será intensa. Conforme o texto do Decreto nº40.995, “ficam permitidas as atividades econômicas nas regiões administrativas de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, respeitadas as restrições, protocolos e medidas de segurança estabelecidos pelo Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, e suas alterações”. Rigor na fiscalização Para garantir que as medidas protetivas sejam adotadas, o governo seguirá com a fiscalização em todos os pontos do DF. Diariamente, mais de 300 agentes de 13 órgãos do governo estão nas ruas. Coordenados pelo DF Legal, os servidores integram Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Brasília Ambiental, Detran, DER, Secretaria de Governo e administrações regionais, além de uma das frentes da Vigilância Sanitária. A participação popular também é importante nesse processo. O secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira, lembra que as denúncias sobre o descumprimento das normas podem ser feitas por meio da Ouvidoria-Geral (162, opção 2) ou pelo canal da Vigilância Sanitária, que atende no telefone 160. Entre as medidas de segurança estabelecidas, estão distância mínima de dois metros entre as pessoas, obrigatoriedade de utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), organização de escalas de revezamento nos estabelecimentos comerciais, disponibilização de álcool gel e aferição de temperatura.

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Parques reabrem com reforço na prevenção contra coronavírus

Foto: Alex Alves / SEL A manhã ensolarada desta quarta-feira (3) na capital da República ajudou a reabertura dos 18 parques urbanos do DF. Fechadas há mais de 60 dias como medida preventiva contra a proliferação da Covid-19, as unidades amanheceram com os portões abertos, mas com poucos visitantes. A ação ocorre de acordo com o levantamento feito pela Casa Civil para a abertura gradativa das atividades. “Foi uma retomada muito tranquila”, avalia a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão. “A população está consciente, e muita gente está chegando de máscara. Quem chegava sem [a máscara), a gente orientava que é importante o uso, para segurança de todos. Estamos tomando todas as medidas para que seja algo com o máximo de segurança possível.” [Olho texto=”“A população está consciente, e muita gente está chegando de máscara.. Estamos tomando todas as medidas para que seja algo com o máximo de segurança possível”” assinatura=”Celina Leão, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo a secretária, o governo distribuiu equipes em todas os locais para reforçar as ações de prevenção e orientação. Em cada parque, há pelo menos três servidores apoiando as atividades, além de 200 profissionais de educação física, que ajudam na orientação e abordagem dos frequentadores. Conscientização “O atleta, a pessoa que gosta do esporte, está consciente e sabe da importância de que tudo dê certo, para que possamos seguir com a retomada da prática de esportes aqui no Distrito Federal”, ressalta a secretária. O empresário Jessé Nepomuceno, proprietário de uma academia em São Sebastião, fez questão de participar da ação do governo nos parques. “Coloquei todos os meus funcionários no Paranoá, Asa Sul e Asa Norte para ajudar”, conta. “A gente entende que o governo, nesse momento, precisa de nós para esclarecer a população de que a atividade física é uma essencial para combater esse vírus”. [Olho texto=”“Claro que nada é como antes. Precisamos tomar algumas medidas de segurança”” assinatura=”Jessé Nepomuceno, empresário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nepomuceno avalia que a população tem necessidade de sair de casa para se exercitar, tanto quanto de ir “ao supermercado fazer compras”. O empresário se mostra focado, contudo, na necessidade de se adaptar à nova rotina. “Claro que nada é como antes. Precisamos tomar algumas medidas de segurança”. População aprova Morador da Asa Norte, Manoel Pereira de Souza, 58 anos, frequenta o Parque Olhos d’ Água diariamente. Entre uma corrida e uma caminhada, o servidor público aposentado pratica atividades físicas como forma de prevenção contra problemas cardíacos. Ele comemorou a reabertura do local, que estava interditado há dois meses e meio. “É muito bom poder voltar a caminhar aqui”, afirma. “Nesse período em que o parque ficou fechado, fiz as caminhadas no calçadão, mas aqui tem sombra e a gente consegue manter uma distância maior entre os outros usuários. Dá mais segurança.” Em outro ponto do Plano Piloto, Ironete Castro, 59 anos, acordou cedo para caminhar com o cachorro no Parque da Cidade Dona Sara Kubitschek. A comerciante, que costumava frequentar o local diariamente, conta que, durante o período em que o parque ficou fechado, engordou quatro quilos. “Eu estava controlando a alimentação”, diz. “Mesmo assim, só de parar de fazer atividade física, engordei. Hoje fiz questão de acordar às 6 horas da manhã para fazer minha caminhada. Eu sempre dou a volta completa, de dez quilômetros.” Academias Por volta das 12h, empresários organizaram manifestações em frente ao Palácio do Buriti, pedindo a retomada das atividades nas academias. O grupo entregou uma lista de reivindicações da categoria aos secretários de Atendimento Comunitário, Severino Cajazeiras, e de Esportes. Entre os pedidos, há o de apoio financeiro, por meio de uma linha de crédito específica, para o setor enfrentar a crise. No documento, os donos de academias destacam as dificuldades financeiras que os estabelecimentos atravessam, com o impacto de mais de 40% dos contratos suspensos. “O auxílio do poder público nesse momento pandêmico é fundamental para que o impacto socioeconômico seja minimizado e garanta condições dignas de sobrevivência a milhares de pessoas”, afirma o ofício. “O governador já reconheceu que o profissional de educação física é um profissional de saúde; inclusive, fez isso por decreto”, lembra a secretária Celina Leão. “É um gesto grandioso e muda o olhar para esses profissionais, que são fundamentais para a vida saudável de toda a população. O primeiro passo era abrir os parques, e o fizemos. Ainda nesta semana, vamos ampliar o debate sobre a reabertura das academias.” * Com informações da SEL

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Parques públicos reabrem amanhã com fiscalização e restrições de atividades

Para a volta das atividades, os equipamentos de musculação e demais áreas de atividade coletiva foram bloqueados, assim como banheiros e bebedouros interditados. Equipamentos públicos, como quadras, parquinhos infantis, Pontos de Encontros Comunitários (PECs) e aparelhos de ginástica foram cercados com fita zebrada. As pistas de caminhada e ciclismo receberam limpeza. As condições das pessoas usufruírem dos espaços também passam pela obrigatoriedade do uso de máscara e manutenção do distanciamento entre frequentadores. E, ainda constam entre as determinações do governo, as proibições de comércio de qualquer natureza, inclusive ambulantes e a realização de acampamentos. Em situação de descumprimento das normas, o frequentador será, em um primeiro momento, alertado por meio de conversa. Caso persista, será acionado o Batalhão de Polícia mais próxima da Unidade. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, acompanhará a reabertura dos 17 parques nessa quarta-feira (3), às 8 h no Parque Ecológico Águas Claras. As unidades de conservação, administradas pelo Instituto, foram indicadas no decreto do governador Ibaneis Rocha para abrir à comunidade. Os parques estavam fechados desde o dia 23 de março, devido as medidas de enfrentamento a pandemia, provocada pelo Covid-19. Os parques que serão reabertos nessa quarta-feira (3) são: Parque Recreativo do Gama (Prainha), Parque Distrital das Copaíbas (Lago Sul), Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul), Parque Ecológico do Paranoá, Parque Ecológico do Gama, Parque Ecológico Sucupira (Planaltina), Parque Ecológico do Lago Norte, Parque Ecológico da Asa Sul, Parque Ecológico Olhos D`Água, Parque Ecológico Ezequias Heringer (Guará), Parque Ecológico Águas Claras, Parque Ecológico do Riacho Fundo, Parque Ecológico do Areal (Arniqueiras), Parque Ecológico Veredinha (Brazlândia), Parque Ecológico do Cortado (Taguatinga), Parque Ecológico Três Meninas (Samambaia), e Parque Ecológico do Tororó (Jardim Botânico).   * Com informações Brasília Ambiental

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Feiras permanentes voltam a funcionar durante a semana 

Comerciantes seguiram à risca as orientações sobre procedimentos de prevenção à contaminação pelo coronavirus | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília As 23 feiras permanentes do Distrito Federal voltaram a receber clientes neste sábado (4). Os espaços foram retomados após a publicação do Decreto n°40.587, que autoriza o funcionamento desses locais, neste momento, exclusivamente para a comercialização de gêneros alimentícios de consumo humano ou animal. A abertura foi feita de forma consciente e segura, pois o Governo do Distrito Federal higienizou as feiras como medida de combate à proliferação do novo coronavírus (Covid-19). Neste sábado, a Agência Brasília acompanhou a movimentação na Feira Permanente do Cruzeiro. O público recebeu todas as orientações, inclusive com aferição de temperatura, procedimentos necessários para garantir que tudo transcorre com a maior segurança.  Com ou sem máscaras, respeitando o espaço de distanciamento e evitando aglomeração nos boxes, os clientes aproveitaram para adquirir produtos frescos. “Achei excelente essa reabertura”, comemorou Orlanides Maia, moradora do Cruzeiro. “Estava sentindo falta. Frequento bastante aqui e acho uma medida acertada. Você vem rapidamente e faz a compra, não tem aglomeração de pessoas. Me sinto segura.” Também moradora da região, Jacqueline Clemêncio foi outra a elogiar a medida: “Vem em boa hora. Tenho filho atleta, e ele precisa comer comida fresca. Temos que fazer o isolamento. Estava em casa e vim fazer a compra. Volto em seguida. Estamos em uma guerra, nosso inimigo é invisível e temos que nos cuidar”. Trabalho com segurança O comerciante Marcelo Sarmento se mostrava animado à espera dos clientes. Afinal, as feiras estavam fechadas ao público desde 18 de março?, por decreto. Os funcionários do box que ele comanda usavam máscaras e sabiam de cor as medidas de higiene. “É muito boa a abertura das feiras, porque estamos tomando todas as precauções para continuar trabalhando” disse. Marcelo demonstrou estar seguindo à risca as orientações: “Temos pedido para os clientes fazerem o pedido por telefone, passar e buscar no balcão para evitar a aglomeração. Se continuarmos com esses cuidados, nós vamos trabalhar e manter a saúde dos clientes e a nossa saúde financeira. Só nesta loja, são dez famílias que precisam desse trabalho. As medidas têm sido positivas, e é assim que vamos vencer o coronavírus”. A Feira Permanente do Cruzeiro adotou medidas de precaução para evitar que o vírus se espalhe. Logo na entrada, bombeiros mediam a temperatura dos clientes. Nos boxes, os proprietários dispunham de álcool em gel e todos usavam máscaras. Cartazes sobre o novo coronavírus (Covid-19) também estão afixados no local. Já os estabelecimentos comerciais que tiveram suas atividades suspensas continuam fechados até maio. As medidas fazem parte das ações do GDF no cuidado com a população e orientações para combater a Covid-19. Distribuição de máscaras Também neste sábado, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, distribuiu máscaras descartáveis para os clientes e comerciantes como forma de prevenir a proliferação do vírus. O material foi produzido por internos da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I), numa ação que contribui para seu processo de ressocialização. Confira, abaixo, a lista das feiras e espaços de abastecimento liberados por decreto.  Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) Feira Central de Ceilândia Feira de Hortifrutigranjeiros de Planaltina Feira Modelo de Sobradinho Feira do Paranoá Feira Permanente de Brazlândia Feira Permanente da Candagolândia Feira Permanente do Cruzeiro Feira Permanente do Gama Feira Permanente do Guará Feira Permanente da Estrutural Feira Permanente da Guariroba Feira Permanente do Jardim Botânico Feira Permanente do Núcleo Bandeirante Feira Permanente do P Norte – Ceilândia Feira Permanente da QNL – Taguatinga Feira Permanente de São Sebastião Feira Permanente de Sobradinho II   https://youtu.be/vp84dVNjuhM  

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Reabertas inscrições para Educador Social Voluntário

Até a próxima quarta-feira (11), pessoas interessadas em se inscrever para Educador Social Voluntário (ESV) poderão participar do processo seletivo reaberto nesta sexta (6) pela Secretaria de Educação (SEE). As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da secretaria. Serão abertas 5,2 mil vagas, 658 a mais do que as previstas anteriormente. Quem teve sua inscrição efetivada no processo anterior, suspenso em razão de problemas no sistema, não precisa fazer novo cadastro. Os voluntários do cadastro reserva de 2019, chamados provisoriamente após a suspensão do processo de janeiro, serão dispensados, mas poderão se inscrever agora. Uma vez inscritos, os voluntários passarão por análise de currículo e entrevistas. A documentação exigida, original e cópias, só deverá ser apresentada por ocasião da entrevista de seleção. Cada unidade escolar que aderiu ao programa formará uma comissão avaliadora, composta por três membros, responsáveis pela seleção dos voluntários. A Portaria nº 50, que institui o programa Educador Social Voluntário (ESV) para o ano de 2020, foi publicada no Diário Oficial do DF de quinta-feira (5). Atividades do ESV Os ESVs vão auxiliar nas atividades do dia a dia das escolas, com suporte à Educação em Tempo Integral, nas turmas onde há estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista (TEA), na educação infantil (creche e pré-escola), na Escola Meninos e Meninas do Parque (EMMP), na Escola do Parque da Cidade (EPC/Proem), aos estudantes indígenas e às turmas de correção de fluxo do Programa Atitude, lançado na quarta-feira (4) para o enfrentamento da distorção idade-ano no Distrito Federal. A capacitação dos educadores é feita na própria escola pela equipe gestora, com base em orientações passadas pelas unidades de educação básica das regionais de ensino.  As atividades também ficam sob orientação e supervisão também da equipe gestora. Agenda completa do programa 6 a 11: inscrições on-line pelo site 12, 13 e 16:análises curriculares e entrevistas 20: resultado parcial do processo seletivo 23: apresentação de recursos na regional de ensino 24 e 25: análises de recursos 27: resultado final da seleção, após as 18h 30 e 31: assinatura do termo de adesão na regional de ensino 1º/4: apresentação e início das atividades Confira a portaria e os anexos publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).   * Com informações da SEE

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