Seminário alinha ações de reflorestamento no DF
A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) promoveu, na manhã desta sexta-feira (28), o Seminário Dia de Plantar 2025/2026, encontro que reuniu órgãos públicos, entidades parceiras e cidadãos engajados na causa ambiental para definir o plano de plantios do próximo ciclo. A iniciativa prepara o terreno para a celebração do Dia de Plantar, instituído oficialmente pelo Decreto nº 44.606, de 7 de junho de 2023, que estabelece o segundo domingo de dezembro como data anual para o plantio coletivo de mudas nativas do Cerrado. A programação teve apresentações técnicas e rodadas de diálogo sobre os próximos passos da mobilização ambiental no DF. Foram apresentados as diretrizes e o planejamento das ações de plantio para o ciclo 2025/2026, com destaque para a organização das demandas regionais, as responsabilidades compartilhadas entre os entes envolvidos e as parcerias locais para execução das atividades. A proposta é fortalecer a integração entre governo e sociedade para garantir maior eficiência nas ações de reflorestamento e recuperação ambiental no Distrito Federal. Gutemberg Gomes: "O Dia de Plantar é muito mais do que uma ação simbólica. Trata-se de uma construção coletiva que envolve múltiplos atores em torno de um objetivo comum: preservar o Cerrado e garantir um futuro mais verde para as próximas gerações" | Foto: Divulgação/Sema-DF O seminário também reforçou o compromisso coletivo com a sustentabilidade e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o momento foi essencial para alinhar esforços e fomentar o protagonismo de cada região na agenda ambiental. [LEIA_TAMBEM]“O Dia de Plantar é muito mais do que uma ação simbólica. Trata-se de uma construção coletiva que envolve múltiplos atores em torno de um objetivo comum: preservar o Cerrado e garantir um futuro mais verde para as próximas gerações. O seminário é uma etapa fundamental desse processo, pois promove o alinhamento entre governo, administrações regionais, instituições ambientais e a sociedade civil organizada. É por meio dessa união que conseguimos realizar ações concretas e duradouras em todas as regiões do DF”, afirmou o secretário. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o seminário como uma ferramenta estratégica para fortalecer a articulação entre Estado e sociedade civil. “Mais do que um momento de planejamento, este seminário representa a união de forças em torno de um propósito comum: o cuidado com o meio ambiente. Nossa meta não é apenas plantar mudas, mas garantir que elas floresçam, cresçam e ajudem a transformar o Distrito Federal em um território cada vez mais verde, resiliente e sustentável”, afirmou a vice-governadora. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF
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Centro de Práticas Sustentáveis terá feira, plantio e troca de mudas no sábado (8)
No próximo sábado (8), das 8h30 às 12h, o Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) será palco do evento Verde em Movimento – Doe, Troque e Cultive!, promovido pelo Instituto Brasília Ambiental em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) e o coletivo Meu Mundo Verde. A ação busca estimular o engajamento da comunidade com a sustentabilidade e proporcionar uma experiência interativa de troca de mudas, doação de sementes e aprendizado sobre jardinagem e viveirismo. O evento integra o projeto Ação Oikos, iniciativa do Brasília Ambiental em parceria com o MCJB que visa promover práticas ecológicas por meio do reflorestamento urbano e da conscientização ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A programação do evento contará com diversas atividades voltadas para a conscientização e prática da sustentabilidade. Uma das ações de destaque será o plantio coletivo de mudas nativas do Cerrado promovido pelo projeto Ação Oikos, permitindo que os participantes contribuam diretamente para o reflorestamento urbano do DF. Além disso, haverá a tradicional troca de mudas organizada pelo coletivo Meu Mundo Verde, onde os visitantes poderão trazer uma muda e levar outra para casa, incentivando o cultivo de espécies medicinais, ornamentais e nativas do Cerrado. Para complementar a experiência, a Ecofeira JB reunirá expositores com produtos sustentáveis, incluindo artesanato, itens ecológicos para o lar, doces caseiros e um bazar com opções conscientes para os consumidores. A entrada é gratuita. O evento integra o projeto Ação Oikos, iniciativa do Brasília Ambiental em parceria com o MCJB que visa promover práticas ecológicas por meio do reflorestamento urbano e da conscientização ambiental. “Temos como objetivo restaurar áreas degradadas do Cerrado, vamos plantar, cultivar e doar para a comunidade do DF milhares de mudas no CPS, incentivando todos a adotarem hábitos sustentáveis no seu dia a dia. Queremos tornar Brasília uma referência em práticas ambientais e garantir com isso, o futuro das próximas gerações.”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do DF, Celina Leão, reforça a importância do evento para a cidade: “Iniciativas como essa fortalecem a relação entre a comunidade e o meio ambiente. Precisamos incentivar cada vez mais práticas que tragam benefícios para o futuro sustentável de Brasília”. Para Laura Silva, moradora do Jardins Mangueiral e atuante em projetos de sustentabilidade na região, a iniciativa é uma oportunidade de unir forças pela causa ambiental. “Essa atividades permitem que os moradores troquem experiências e contribuam de forma prática para um futuro mais verde. Pequenos gestos podem transformar nossa cidade”, afirma. *Com informações do Brasília Ambiental
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Programa Reflorestar distribuiu mais de 46 mil mudas em 2024
O Programa Reflorestar, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) em parceria com a Emater-DF, apresentou números expressivos em 2024: foram 46.725 mudas de plantas nativas do Cerrado doadas a 185 produtores rurais. Desde 2009, o Reflorestar já doou mais de 689 mil mudas, restaurando cerca de 620 hectares. Para o futuro, o programa planeja incluir espécies como baru e pequi, valorizando a biodiversidade e gerando oportunidades socioeconômicas para os produtores. O programa Reflorestar, destaca a Emater-DF, é essencial para os produtores familiares que precisam recuperar áreas degradadas, como áreas de Preservação Permanente (APP) ou reservas legais | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As mudas doadas são cultivadas na Granja Modelo do Ipê, em substrato sustentável, com origem a partir de sementes coletadas em campanhas realizadas no DF e em municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), como Nova Roma (GO) e Januária (MG). Após a doação, os mutirões de plantio – organizados em parceria com os beneficiários – garantem que as mudas sejam plantadas e mantidas por pelo menos 24 meses. “A recuperação dessas áreas é um processo caro. Por isso, o apoio do governo por meio da Seagri e da Emater-DF, com a doação de mudas nativas do Cerrado e a orientação técnica, é fundamental” Marcos Lara, gerente de Meio Ambiente da Emater-DF Peça-chave na operação do programa, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) auxilia na elaboração de projetos, mobilização de produtores e visitas técnicas. Os pequenos agricultores familiares têm prioridade, especialmente aqueles que cuidam de nascentes e corpos hídricos de interesse comunitário. O gerente de Meio Ambiente da Emater-DF, Marcos Lara, destacou que o programa Reflorestar é essencial para os produtores familiares que precisam recuperar áreas degradadas, como áreas de Preservação Permanente (APP) ou reservas legais, conforme exige a legislação ambiental – em especial a lei nº 4.734/2011, que estabelece diretrizes para a criação do programa de reabilitação da área rural. “A recuperação dessas áreas é um processo caro, com custos que podem variar entre R$ 20 mil e R$ 28 mil por hectare, já que cada muda nativa custa entre R$ 12 e R$ 15, sendo necessárias, no mínimo, mil mudas por hectare. Por isso, o apoio do governo por meio da Seagri e da Emater-DF, com a doação de mudas nativas do Cerrado e a orientação técnica, é fundamental. Ajuda o produtor a evitar multas e processos judiciais, além de contribuir para a preservação ambiental e o equilíbrio ecológico”, observou. Retorno à sociedade “Temos uma responsabilidade gigantesca com a região por causa do Lago do Descoberto, então falo que hoje sou produtor de água”, diz o produtor rural Gilver Ferreira Entre os beneficiados pelo programa Reflorestar está o produtor rural de Brazlândia Gilver Ferreira, 51, que recebeu cerca de 500 mudas de 13 espécies diferentes entre janeiro e novembro deste ano. A propriedade de 16 hectares administrada por ele, no Incra 6, está há 50 anos na família e por muito tempo foi uma grande área apenas de pasto. Hoje, com uma mudança visível proporcionada pelo reflorestamento, o principal objetivo do local é o fornecimento de água. “Eu recupero as áreas degradadas e antigas passagens utilizando as mudas, com o apoio da Granja Ipê. Busco parcerias porque é necessário manter limpo e controlar as plantas invasoras, fração por fração, visto que a gente não consegue abraçar tudo. E temos uma responsabilidade gigantesca com a região por causa do Lago do Descoberto, então falo que hoje sou produtor de água”, afirmou. “A gente não está levando só uma muda, mas salvando um rio, uma nascente e fazendo as pessoas acreditarem em um mundo melhor” Antônio Barreto, subsecretário de políticas econômicas agropecuárias da Seagri-DF Segundo Gilver, o apoio do governo entra na seleção das espécies para determinada área, que podem ser úmidas, cerrado alto, margens de lagos. Com a diversidade, é fundamental que a escolha da espécie seja apropriada para cada característica de terreno. Para o produtor, o principal ganho para a sociedade é em função da água. “O retorno vai ser na torneira do pessoal lá na cidade. Uma propriedade como essa, por exemplo, eu poderia transformar em condomínio. Então a gente tenta mostrar como esse trabalho é capaz de preservar um foco de educação ambiental e fornecer recursos para várias gerações. A grande proposta é se tornar uma propriedade modelo”. Mais que uma semente O Reflorestar também tem como parceiros institucionais o Brasília Ambiental, a Universidade de Brasília (UnB) e a Embrapa Cerrados, que auxiliam na coleta de sementes, desenvolvimento de tecnologias e capacitação técnica para recuperação de áreas degradadas. O subsecretário de políticas econômicas agropecuárias da Seagri-DF, Antônio Barreto, destacou que o DF está localizado em uma região alta do Brasil, chamada formadora de bacias, onde quatro delas nascem no quadradinho. Ele afirma que isso traz a necessidade de que o produtor rural e os municípios produzam com sustentabilidade e cresçam com consciência ecológica. O gestor também frisou que o programa beneficia tanto o meio ambiente quanto o produtor, proporcionando uma formação de riqueza, sustentabilidade ambiental e manutenção do conceito que o agricultor tem sobre o trabalho – além de levar qualidade de vida para que o produtor permaneça no campo e consiga uma renda que o faça viver dignamente com a família. “Fortalecemos, neste GDF, produzir as mudas do Cerrado que têm valor econômico para gerar renda e também promover essa conexão com a natureza e o Brasil com os mutirões de reflorestamento. A gente não está levando só uma muda, mas salvando um rio, uma nascente e fazendo as pessoas acreditarem em um mundo melhor. É um mundo de coisas em um saquinho de sementes”, acentuou.
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Unidade de conservação recebe bombas de sementes em iniciativa de reflorestamento
A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê, administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu bombas de sementes nesta quarta-feira (11), que foram jogadas com a ajuda de 160 estudantes do Centro Educacional Agrourbano Ipê (Caub). Os alunos são atendidos pelo programa de Educação Ambiental Parque Educador, do Riacho Fundo, iniciativa coordenada pelo Brasília Ambiental em parceria com as secretarias de Meio Ambiente (Sema-DF) e de Educação (SEEDF). “São atitudes como essa que apoiamos e queremos em nossas Unidades de Conservação [UCs]”, elogiou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A Arie Granja do Ipê foi escolhida para a atividade ambiental de revegetação porque sofreu muito com as queimadas ocorridas no período de seca severa pela qual o Distrito Federal passou neste ano. “A bomba é composta por terra com várias sementes dentro. É uma forma de espalhar as sementes, que vai nos ajudar a reflorestar todo esse espaço. Gratidão à escola, à diretora e a todos os professores e alunos envolvidos na ação. São atitudes como essa que apoiamos e queremos em nossas Unidades de Conservação [UCs]”, explica o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Para ajudar no reflorestamento da Granja do Ipê, estudantes jogaram bombas compostas por terra com sementes dentro A educadora ambiental da autarquia, Mariana dos Anjos, lembra que há seis anos o Instituto atua junto ao Caub, e comemora a iniciativa. “Ver essa ação, fruto do Parque Educador, iniciada com uma oficina na qual eles aprenderam a fazer as bombas de sementes, perceber o entusiasmo e o envolvimento de toda a escola e seus estudantes, querendo plantar ipês e jogar as bombas, é um processo rico que nos deixa muito feliz”, ressalta. A estudante Isabele Alvez Raquel, 12 anos, considerou gratificante jogar as bombas de sementes na Arie, muito devastada pelas queimadas no último mês de agosto: “Plantamos árvores onde existiam outras árvores que morreram, isso é muito importante para fazer essa área voltar a ser o que era”, disse. Educação ambiental O programa Parque Educador tem o objetivo de fortalecer a educação ambiental no DF, ampliando o espaço educativo das escolas, principalmente aquelas de ensino integral. A iniciativa também integra a comunidade com os parques, sensibilizando quanto à importância das UCs. O programa atende os parques ecológicos de Águas Claras, Riacho Fundo, Saburo Onoyama (Taguatinga) e Três Meninas (Samambaia), além do Monumento Natural Dom Bosco e da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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GDF de Ponto a Ponto: secretário de Meio Ambiente destaca integração entre preservação e desenvolvimento
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (21), o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou as principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à preservação ambiental. Em uma abordagem integrada, ele afirmou que a pasta tem intensificado e ampliado projetos na busca de equilibrar desenvolvimento sustentável, educação ambiental e inclusão social, consolidando políticas públicas inovadoras e de longo alcance. Entre os principais assuntos abordados nessa linha, Gutemberg apontou o Complexo Integrado de Reciclagem do DF como um marco na política distrital de resíduos sólidos, com parcerias que incluem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Central de Catadores e Catadoras, composta em grande parte por mulheres chefes de família. “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores”, observou o secretário. Gutemberg Gomes: “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores” | Foto: Agência Brasília Além disso, o gestor comentou sobre a plataforma digital lançada recentemente pelo GDF para gerenciamento de resíduos com foco nos grandes geradores, caracterizados por empresas que produzem mais de 120 litros de resíduos. O sistema PGRS Digital identifica a quantidade e o transporte dos materiais, promovendo transparência e oportunidades econômicas. “No DF há mais de 100 mil empresas fazendo a comercialização de produtos. Não temos um inventário, então é uma maneira de organizar os planos de gerenciamento de resíduos sólidos à luz da política nacional”, afirmou. Reflorestamento Durante a entrevista, o secretário pontuou que o DF também avança em ações concretas de reflorestamento com foco na regeneração do Cerrado, bioma integral na região. Iniciativas como o projeto Tempo de Plantar mobilizam a sociedade civil para recuperar áreas degradadas e enfrentar os danos das queimadas. Para o secretário, as ações de reflorestamento se tornam ainda mais necessárias diante das queimadas que ocorreram este ano no DF, unidade da Federação que conta com o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif). “Somos um dos poucos que têm dado atenção a esse tema do plano de incêndios de forma organizada. O Cerrado vai pegar fogo naturalmente, mas em incêndios de grande proporção a regeneração é mais difícil. Tivemos mais de 15 prisões relacionadas a queimadas criminosas este ano e muitos voluntários trabalhando no reflorestamento da Floresta Nacional de Brasília, então há um trabalho integrado sendo realizado”, detalhou. Já em relação às energias renováveis, foram citados projetos como a 1ª Usina Pública de Energia Solar Fotovoltaica do Distrito Federal, que visa reduzir custos em 80 prédios públicos, gerando economia e investindo na redução de gases do efeito estufa. “A conta de luz mensal da Escola de Música de Brasília, que será contemplada no projeto, é em torno de R$ 20 mil. Imagina o diretor recebendo de volta essa verba para aplicar na escola, com benfeitorias ou compras de equipamentos. Investir nessas políticas públicas é uma forma de otimizar o recurso público”, acentuou Gomes. Entre outras ações da pasta, o gestor recordou a preocupação com a migração de espécies, incentivada por meio dos corredores de biodiversidade implementados pela Secretaria de Meio Ambiente – que são estradas naturais para que a fauna consiga se deslocar. Sobre a criação de uma pasta exclusiva para proteção animal — chefiada por Ricardo Villafane —, o gestor reforçou a importância do bem-estar animal como parte da conservação ambiental. A iniciativa está alinhada à transversalidade com outros órgãos, ampliando o impacto das ações. “É o cuidado que o governo tem com a causa animal, porque zelar pelo bem-estar animal significa cuidar do meio ambiente. E cuidar do meio ambiente é cuidar do futuro das novas gerações”, destacou o secretário. Educação ambiental No programa também foram citadas ferramentas como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) e as câmeras de alta resolução usadas para monitorar incêndios florestais e orientar políticas públicas. Projetos como o Parque Educador e o Conexão Ambiental levam a conscientização para milhares de crianças e famílias, criando um ciclo de aprendizado sustentável. “A tecnologia é uma aliada em que estamos apostando muito. Sendo bem-utilizada, ela faz a diferença. E apostamos principalmente na educação ambiental para o despertar da consciência cidadã. No Parque Educador, por exemplo, não são apenas os 4 mil estudantes que foram alcançados, mas também as famílias de cada um deles. Estamos trabalhando o futuro do meio ambiente”, declarou Gutemberg.
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Mutirão de reflorestamento em propriedades rurais degradadas
Por meio do programa Reflorestar DF, propriedades rurais do Núcleo Rural Córrego de Ouro que possuem áreas degradadas estão realizando mutirões de reabilitação ambiental. O projeto é coordenado pelo escritório da Emater-DF em Sobradinho, em parceria com a Secretaria de Agricultura do DF (Seagri), por meio da Granja do Ipê, que doa as mudas. Em 2023, está previsto o plantio de dez mil mudas de espécies nativas do Cerrado, como jerivá, aroeira, ipê, angico, pequi e jatobá, entre outras. [Olho texto=”“Essa ação visa sensibilizar os produtores, por meio da educação ambiental, para a adequação ambiental das propriedades rurais degradadas, com a recuperação das áreas de preservação permanente e a recomposição de reserva legal”” assinatura=”Clarissa Campos Ferreira, gerente do escritório da Emater-DF em Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF organiza os mutirões de plantio nas propriedades envolvendo o trabalho de até 12 produtores por dia. Neste sábado (14), será feito o plantio de 500 mudas em duas propriedades. A gerente do escritório da Emater-DF em Sobradinho, Clarissa Campos Ferreira, informou que, desde dezembro de 2021, já foram plantadas quatro mil mudas em uma área de dez hectares. “Nosso foco tem sido reflorestar a nascente dos principais rios da região, como o Córrego do Ouro e o Córrego da Batalha, além de áreas de preservação permanente (APP). Essa ação visa sensibilizar os produtores, por meio da educação ambiental, para a adequação ambiental das propriedades rurais degradadas, com a recuperação das áreas de preservação permanente e a recomposição de reserva legal. Além disso, fortalece a importância da adoção das boas práticas agrícolas que tanto orientamos”, disse Clarissa Campos. A Emater-DF organiza os mutirões de plantio nas propriedades envolvendo o trabalho de até 12 produtores por dia | Foto: Divulgação/Emater-DF Para a produtora rural Keila dos Santos Cardoso, que assinou o cadastro no programa Reflorestar DF em outubro de 2022, a comunidade deve recuperar as áreas degradadas para a volta das águas dos rios. “O pessoal mais velho, embora por falta de conhecimento, degradou muito para fazer pastagem, fez queimadas para o plantio e acabou assoreando os rios, então a água acabou secando. Agora mesmo, o rio está no chão, bem seco, e a gente quer que as águas voltem. Voltando as águas, voltam os animais, os peixes, os pássaros, tudo”, declarou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Clarissa Campos, além de contribuir com as ações de plantio de mudas nas áreas degradadas, margens de cursos de água e nascentes, a Associação dos Produtores Mel da Terra organiza uma brigada de incêndio composta por dez pessoas que fazem um trabalho permanente no período de estiagem, de prevenção e combate a incêndios florestais e queimadas. “Esse trabalho é realizado com o apoio da Emater-DF, do ICMBio e do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que atuam na região de Sobradinho. Não bastar só reflorestar, tem que cuidar”, finalizou a extensionista rural. O programa Reflorestar DF visa a recuperação e proteção dos recursos hídricos, a conservação do solo, a capacitação e a educação ambiental e é voltado para os agricultores familiares e pequenos produtores ocupantes de áreas públicas rurais administradas. A recomposição vegetal tem sido priorizada nas principais bacias hidrográficas do DF para preservar áreas de grande importância para o abastecimento de água da população. *Com informações da Emater-DF
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Concluída primeira edição do Curso de Produção de Agrofloresta
Estudantes, profissionais da iniciativa privada, servidores, pesquisadores e produtores rurais participaram da primeira edição do curso de Produção de Agrofloresta. Na ocasião, eles aprenderam sobre o método em palestras e atividades práticas na Granja Modelo do Ipê, no Park Way. [Olho texto=”“A agrofloresta é uma forma de buscar eficiência na ocupação do espaço, respeitando os recursos disponíveis e a ecologia do local. É a combinação do plantio de árvores nativas e exóticas, utilizando os mesmos recursos, de forma que o agricultor consiga obter renda e reflorestar uma área ao mesmo tempo”” assinatura=”Athaualpa Nazareth Costa, coordenador do Curso de Produção de Agrofloresta” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento foi realizado nesta quinta-feira (8), das 8h às 18h, pela Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), para dar continuidade ao ciclo de capacitações gratuitas em produção vegetal oferecidas neste ano. Em 2023, os cursos serão mantidos e ampliados. Os participantes estudaram os conceitos e pilares da produção de mudas nativas do cerrado e a produção em agrofloresta, além de terem tido a oportunidade de debater o aprimoramento das políticas públicas voltadas à agricultura. Houve ainda uma oficina na Unidade de Referência Tecnológica (URT) de Agrofloresta da Granja, em que a turma pôde colocar a teoria em prática. Os participantes aprenderam sobre o método em palestras e atividades práticas realizadas nesta quinta (8) na Granja Modelo do Ipê, no Park Way | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A diretora de Políticas de Desenvolvimento Rural da Seagri, Cláudia Gomes, afirma que a capacitação deve permitir a formação de sistemas agroflorestais nas propriedades rurais do DF e do Entorno. “A proposta é que todos conheçam o que são os sistemas, como lidar com as demandas e como manter a produção, para implementá-los em sua propriedade rural como mais uma forma de geração de renda”, salienta Gomes. Diretora de Políticas de Desenvolvimento Rural da Seagri, Cláudia Gomes afirma que a capacitação deve permitir a formação de sistemas agroflorestais nas propriedades rurais O agrônomo da Seagri e coordenador do curso de Produção de Agrofloresta, Athaualpa Nazareth Costa, explica que a produção agroflorestal visa ao plantio de espécies que já seriam usadas pelos produtores para comércio e consumo próprio, junto a outros exemplares – que, até então, não seriam cultivados concomitantemente -, com o intuito de preservar o meio ambiente. Coordenador do curso, Athaualpa Nazareth Costa explica que a produção agroflorestal visa o plantio de espécies que já seriam usadas pelos produtores para comércio e consumo próprio “A agrofloresta é uma forma de buscar eficiência na ocupação do espaço, respeitando os recursos disponíveis e a ecologia do local. É a combinação do plantio de árvores nativas e exóticas, utilizando os mesmos recursos, de forma que o agricultor consiga obter renda e reflorestar uma área ao mesmo tempo”, esclarece ele. “Com isso, a longo prazo, é esperado que tenhamos melhoria na qualidade na restauração dos espaços degradados, melhoria nas condições dos serviços ambientais, ao passo que consigamos gerar mais renda ao produtor e opções mais atrativas de plantio”, completa. Gerente de Agroecologia de Produção Orgânica da Emater, Daniel Rodrigues Oliveira destaca que o conteúdo ministrado estimula o alinhamento do sistema com as questões agroecológicas O gerente de Agroecologia de Produção Orgânica da Emater, Daniel Rodrigues Oliveira, afirma que o conteúdo ministrado estimula o alinhamento do sistema com as questões agroecológicas. “São pensados os aspectos legais de uma restauração ambiental. Ensinamos como fazer o consórcio entre a produção de espécies exóticas e nativas de forma benéfica para a natureza e rentável, dentro do que estabelece o código florestal”, explica. Morador da aldeia Teko Haw, na Reserva Indígena do Noroeste, o produtor rural Francisco Filho Guajajara afirma que as técnicas contempladas na capacitação serão aplicadas e reproduzidas Morador da aldeia Teko Haw, na Reserva Indígena do Noroeste, o produtor rural Francisco Filho Guajajara, 45 anos, lembra que as técnicas contempladas na capacitação serão aplicadas e reproduzidas entre a comunidade tradicional. “Foi um encontro muito bom para trocar conhecimento entre indígenas e não indígenas sobre plantação, o que é muito importante para nós e para a preservação da natureza”, conta ele. O produtor rural Gustavo da Mata espera aumentar o cardápio de hortaliças em sua banca de orgânicos no bairro Ribeirão, na Fercal O produtor rural Gustavo da Mata, 37, é um dos responsáveis por uma banca de orgânicos no bairro Ribeirão, na Fercal. A equipe à frente da banca, formada por familiares e amigos, produz alimentos variados, como goiaba, acerola, açafrão, gengibre e mandioca. Com o novo leque de informações obtidas no curso, a expectativa é aumentar o cardápio de hortaliças. “Trouxe novas ideias e reciclou o que já sabíamos. Agora, vamos aproveitar a época das chuvas para começar a produção e testar o que aprendemos”, comenta.
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Participe da 3ª edição da Ação de Plantio de Mudas em Santa Maria
A 3ª edição da Ação de Plantio de Mudas em Santa Maria já tem datas marcadas: será neste sábado (10), no Ribeirão Santa Maria, e na quarta-feira (14), no parque ecológico da cidade. O evento é realizado pela administração regional, em parceria com o Instituto Brasília Ambiental e a organização sem fins lucrativos Serviço de Paz, Justiça e Não Violência do Pedregal (Serpajus). [Olho texto=”Cerca de 300 mudas nativas do Cerrado estão prontas para serem plantadas nos dias 10 e 14 de dezembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A participação é livre e indicada para todas as idades. O plantio começa às 8h30 no sábado e às 14h30 na quarta. É recomendado o uso de protetor solar, chapéu ou boné, calça e tênis, e que cada morador leve a própria garrafinha de água. “É um evento em que temos a alegria de dizer que é bem aderido pela comunidade e, neste ano, teremos também a presença de alunos de escolas públicas. Estamos preservando o meio ambiente e preparando um futuro melhor para nós mesmos, com mais qualidade de vida e saúde”, afirma a administradora de Santa Maria, Marileide Romão. Arte: Administração Regional de Santa Maria Segundo a coordenadora da Serpajus, Rosário Ribeiro, o plantio anual de árvores na região administrativa ocorre desde os anos 2000 na nascente do Ribeirão de Santa Maria, com o objetivo de reflorestar a área. Em 2020, surgiu a parceria com a gestão local para aumentar a mobilização da população; o resultado foi a reunião de cerca de 100 pessoas nas duas edições (2020 e 2021), com o plantio de mais de 200 mudas. Doadas pela Serpajus e pela Novacap, as mudas estão prontas para o plantio. Se nem todas forem plantadas nos dois encontros, outros serão realizados em janeiro | Foto: Divulgação Para este ano, cerca de 300 mudas nativas do Cerrado estão prontas para o cultivo. “Duzentas mudas são de jatobá, uma espécie adequada para as beiras de rio. Se não conseguirmos plantar tudo nos primeiros encontros, realizaremos outros em janeiro para aproveitar o período chuvoso”, comenta Romão. A diretora regional de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Andryelle Castro, explica que a ação será acompanhada por técnicos do órgão. “Após a solicitação da ação no parque, a administração recebeu orientações sobre o cultivo correto, como a ordem de não plantar espécies exóticas ou invasoras para que a biodiversidade não seja prejudicada. Agora, nossos profissionais vão auxiliar o cultivo da forma adequada”, aponta ela. As mudas foram doadas pela Serpajus e pela Novacap. Os leitos para as árvores já foram fundados na nascente do ribeirão pela organização sem fins lucrativos e por servidores e reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), lotados na administração regional.
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Reflorestamento vai plantar mais de 3 mil mudas nativas em Águas Emendadas
Receberão as mudas agricultores e moradores das comunidades Quintas do Vale Verde, Bonsucesso, Quintas do Maranhão e Jardim Morumbi, que manifestaram o interesse em receber as plantas | Foto: Divulgação / Emater-DF Mais três mil mudas de árvores nativas do Cerrado serão doadas a moradores de quatro comunidades rurais do entorno da Estação Ecológica das Águas Emendadas (ESECAE), em Planaltina (DF). Metade das plantas será entregue nesta sexta-feira (12) e o outro restante na sexta da próxima semana, dia 19. A ação é realizada por meio de uma iniciativa de uma associação informal que atua no local, intitulada Guardiões das Águas Emendadas (GAE), em parceria com a Emater-DF, a Secretaria de Agricultura (Seagri) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), para reflorestar a região. Receberão as mudas agricultores e moradores das comunidades Quintas do Vale Verde, Bonsucesso, Quintas do Maranhão e Jardim Morumbi, que manifestaram o interesse em receber as plantas. Eles vivem em uma região chamada de zona de amortecimento da Esecae. Ou seja, não faz parte da estação ecológica, mas circunda a área e é importante para a preservação. De acordo com a extensionista do escritório da Emater de Planaltina, Gesinilde Radel Santos, a distribuição coletiva de mudas foi um pedido da GAE à Emater-DF. Ela conta que, normalmente, para conseguir mudas, os agricultores precisam procurar a Emater-DF e preencher um formulário específico do Programa Reflorestar. A Emater encaminha o documento ao programa com a quantidade de mudas necessárias e adequadas para a área a ser reflorestada e, depois, o próprio agricultor precisa ir buscá-las no local indicado pela secretaria e transportá-las até a sua propriedade. “Na ação, que está sendo feita agora, os agricultores interessados se cadastraram nas respectivas associações informando a quantidade de mudas e nós, da Emater-DF, fizemos quatro pedidos grandes: um para cada comunidade. A Seagri, por sua vez, além da doação das plantas vai ajudar também levando as mudas até um ponto de distribuição em cada uma das comunidades, onde os moradores farão a retirada. Ou seja, todo o processo foi facilitado”, explica Gesinilde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta sexta, as entregas ocorrerão a partir das 9h na sede da Associação do Bonsucesso e da Quintas do Maranhão, No dia 19, a ação ocorrerá em Quintas do Vale Verde e Jardim Morumbi. Os produtores já receberam todas as orientações sobre a forma correta de plantar e de fazer a manutenção das mudas. * Com informações da Emater-DF
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Pista do Park Way é reflorestada para reduzir barulho da Epia
Árvores nativas começam a ser plantadas: aos poucos, uma vistosa barreira verde tomará conta do local | Fotos: GDF Presente [Olho texto=”“É o resgate da arborização que foi perdida ao longo dos anos e trouxe prejuízos e desconforto para a população” ” assinatura=”Rodrigo Caverna, coordenador do Polo Central Adjacente II do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] Um corredor verde com cerca de 3 mil árvores nativas do cerrado começa a ser criado dos dois lados da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), que liga o Catetinho ao Balão do Aeroporto, no Park Way. A vegetação, formada por mudas doadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo viveiro comunitário da região, vai ajudar a reduzir a poluição sonora da rodovia que chega às residências. A iniciativa faz parte de uma mobilização das equipes do GDF Presente e da Administração Regional do Park Way. Ao todo, são 5 km de extensão que passam pelas quadras 26, 27 e 28, de um lado da pista, e 7, 8 e 12, do outro. “A valorização ambiental é uma das nossas prioridades e vai ao encontro dessa redução do barulho de carros que vem da rodovia e incomoda os moradores”, explica o administrador da cidade, Maurício Tomaz. [Olho texto=”“A demanda pelo reflorestamento é antiga; há mais de dez anos vimos pedindo, mas só agora fomos atendidos” ” assinatura=”Marcelino Cruz, morador do Park Way” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até segunda-feira (22), já haviam sido plantadas 1,3 mil mudas de espécies, como ipê-branco, ipê-roxo, ipê-rosa, ipê-de-jardim, pajeú, aroeira, saboneteira, amendoim-bravo, oiti, embaúba, jatobá, ingá-de-metro, araçá-do-cerrado, pata-de-vaca, landim e mogno. Para o coordenador do Polo Central Adjacente II do GDF Presente, responsável por atender o Park Way, Rodrigo Caverna, o trabalho desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) tem um significado, antes de tudo, ambiental. “É o resgate da arborização que foi perdida ao longo dos anos e trouxe prejuízos e desconforto para a população”, aponta. Reflorestamento Iniciativa do GDF conquista aprovação dos moradores da região O gestor público e professor de artes Marcelino Cruz, de 58 anos, é uma das pessoas que sofrem com a falta do bloqueio acústico. Ele mora no Park Way desde 1994 e acompanhou todo o processo de derrubada de árvores para alargamento das pistas da Epia. “A demanda pelo reflorestamento é antiga; há mais de dez anos vimos pedindo, mas só agora fomos atendidos”, conta. “É uma ação muito legal e que requer manutenção”. Morador da Quadra 7 do Park Way, o aposentado José Antônio decidiu colocar a mão na massa e plantar algumas árvores próximo à sua casa. O compromisso dele é ajudar no cuidado com as plantas enquanto elas ainda estiverem em processo de crescimento. “Vamos conservar isso aqui, regando e colocando adubo desde cedo para que tudo floresça e fique bonito”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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DER-DF recebe certificado de ministério para plantio
Viveiro criado em 2012 pelo DER/DF reúne cerca de 500 mudas de diversas espécies | Foto: DER/DF / Divulgação O 5º Distrito Rodoviário do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) recebeu do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 31 de janeiro, o certificado do Registro Nacional de Produtor de Mudas e Sementes (Renasem), que garante aos credenciados exercer atividades como armazenamento, beneficiamento e produção de sementes e mudas de plantas. O certificado foi concedido em razão do trabalho ambiental que é desenvolvido no viveiro mantido pelo departamento, em uma parceria entre a Diretoria de Meio Ambiente do DER/DF (Dimam) e o 5° DR. Preocupado com a questão ambiental e do reflorestamento, e por ser órgão executor de obras – e, em decorrência disso, muitas vezes precisar retirar árvores para construções de viadutos, pontes e vias –, o DER/DF criou, em 2012, um viveiro que hoje comporta cerca de 500 mudas de diversas espécies. Jatobá, baru, chichá, copaíba e ipês são alguns dos exemplos, mas o foco são as plantas nativas do Cerrado. Há a expectativa de que até o final do primeiro semestre de 2020 seja finalizada a construção de um viveiro maior, com capacidade para receber entre 3 mil e 10 mil mudas por ano. Tais mudas e plantas ficam no viveiro até atingirem o tamanho ideal para serem replantadas nos locais em que é necessária, depois de obras, a compensação ambiental. O diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Júnior, ressalta a importância do trabalho de recuperação ambiental e a responsabilidade de todo cidadão em relação ao meio ambiente. “É uma obrigação de todos nós cuidarmos da fauna e da flora, ainda mais da nossa Brasília, que é tão rica e cheia de diversidade. E o DER/DF, como órgão executor de obras, tem a responsabilidade ainda maior nisso”, disse Nacfur. Manutenção do viveiro A manutenção das plantas é responsabilidade de funcionários terceirizados. Eles contam com o apoio do analista de Gestão e Fiscalização Rodoviária do 5º DR, Wellington Castro, que cataloga as espécies, e do responsável pela colheita das sementes a serem plantadas, Ronald Paiva, da Dimam. As sementes são recolhidas na área de Cerrado próxima ao Parque Rodoviário do DER/DF, localizada em Sobradinho, e também em outros pontos de área verde no DF. Para Ronald Paiva, a ação demonstra, mais uma vez, a preocupação do departamento com a conservação ambiental. “Além de ser um compromisso que o DER assume perante órgãos ambientais em função do licenciamento rodoviário, esta é também uma ação de educação ambiental e sustentabilidade na arborização urbana e rural.” Espécies do Cerrado são protagonistas no viveiro, que se presta à compensação ambiental em decorrência de obras | Foto: DER/DF / Divulgação Já o chefe do 5° Distrito, Geraldo Jacinto, ressalta que o trabalho de preservação do meio ambiente por parte do DER/DF vai além da questão do licenciamento ambiental para execução de obras. Trata-se, também, de questão de consciência para as futuras gerações, enfatiza Geraldo. “Com ações como esta, mostramos para as novas gerações a importância do cuidado e integração com o meio ambiente. Também é importante lembrar que tanto a nossa sede quanto os distritos rodoviários são arborizados e possuem, inclusive, várias espécies de árvores frutíferas.” Obtenção do certificado Para conseguir o certificado Renasem, o DER-DF foi cadastrado no programa do Mapa e, em seguida, fez a solicitação para o reconhecimento como produtor de mudas e sementes. O processo teve a participação da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal (SFA-DF), que é responsável por cadastramento e fiscalização dos viveiros. O processo requer pagamento de uma taxa R$ 200. A atualização do cadastro, que deve ser feita a cada três anos, custa R$ 75. SERVIÇO: O servidor ou cidadão que tiver interesse em doar sementes ou mudas deve se dirigir à Dimam, que fica no 2º andar da sede do DER/DF, ou ligar para o telefone (61) 3111-5667. Endereço: SAM, Bloco C – Setor Complementar, edifício-sede do DER/DF * Com informações do DER/DF
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Bacia do Pipiripau vai ganhar mais 96 mil mudas de árvores nativas
A Emater-DF e a Agência Nacional de Águas (ANA) contrataram mais duas pessoas para produzir 96 mil mudas de espécies nativas para a Bacia do Ribeirão Pipiripau. O projeto Produtor de Água do Pipiripau, em parceria com a Secretaria de Agricultura, tem como meta a restauração florestal do lugar, área de preservação permanente e reserva legal. As mudas vão começar a ser produzidas na Granja do Ipê. E serão plantadas em uma área de 48 hectares, que engloba 38 propriedades de agricultores. A proposta visa a melhoria qualitativa e quantitativa da água. A restauração florestal na Bacia do Pipiripau já teve aproximadamente 400 mil mudas plantadas em um total de 140 propriedades. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Na sequência ao plantio, o projeto fornece de graça aos produtores a manutenção das plantas pelo período dois anos, com capinas e formação de aceiros (faixas de proteção contra o fogo, feitas ao redor e às vezes dentro das áreas de plantio evitando-se queimadas e incêndios). Como parte da restauração florestal por meio do plantio, também é realizado o cercamento das áreas para evitar acesso de grandes animais e permitindo a regeneração natural e semeadura direta de plantas nativas, com incremento à biodiversidade. A semeadura consiste no cultivo de plantas por meio do uso de sementes sem a necessidade de produzir mudas. As sementes são dispersas diretamente sobre o solo. Para o coordenador do Programa de Manejo e Conservação do Solo da Emater-DF, Sumar Magalhães Ganem, o Produtor de Água do Ribeirão Pipiripau é um dos mais avançados modelos de preservação e recuperação ambiental para a área rural do DF. “É um grande exemplo de desenvolvimento rural sustentável, que conta com a participação e aquiescência efetiva da sociedade rural e urbana. Trata-se de uma iniciativa de grande sucesso e com grande repercussão”, disse. Como pontos positivos, Sumar ressalta a atuação na segurança hídrica e ambiental da bacia, a remuneração dos agricultores participantes. O projeto ainda provê medidas de restauração ambiental, reduz processos erosivos e aumenta a infiltração da água no solo. O programa Criado para proporcionar revitalização ambiental das bacias hidrográficas do Brasil, o programa Produtor de Água, de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), tem como foco o estímulo ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). O programa existe desde 2001 e é realizado em todo o país. Na capital, a ação está concentrada atualmente na Bacia do Pipiripau. O programa tem focado na manutenção de diversas atividades de interesse da sociedade, como a produção de frutas, grãos, carnes, lazer, proteção ambiental e captação de água para abastecimento humano. Desde a crise hídrica do DF, que teve início em janeiro de 2017, esse tipo de ação tem ganhado grande apelo da sociedade e de produtores locais. Com área total de 23.527 hectares, a bacia do Ribeirão Pipiripau localiza-se no nordeste do Distrito Federal, na divisa com o município de Formosa (GO). A maior parte da área da bacia localiza-se no Distrito Federal (90,3%), sendo que a região que abriga a nascente principal localiza-se em Goiás. Parceiros Financiado pelo governo federal, o projeto possui atualmente 16 parceiros, incluindo a Emater-DF. Além da coordenação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), participam do projeto Produtor de Águas as secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente; a Caesb; o DER-DF; o Instituto Brasília Ambiental (Ibram); a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste; o Banco do Brasil; a Fundação Banco do Brasil; a Rede de Sementes do Cerrado; as ONGs TNC, WWF e Pé de Planta; a Embrapa; e a Universidade de Brasília (UnB). * Com informações da Emater-DF
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