Startup do Biotic vence Prêmio Deep Tech do Ano na categoria Agricultura e Saúde Animal
A Peptidus Biotech, startup de base científica residente no Parque Tecnológico Biotic, conquistou o 1º lugar na categoria Agricultura e Saúde Animal do Prêmio Deep Tech do Ano, durante o Deep Tech Summit 2025, realizado no Complexo Inova USP, em São Paulo. Reconhecido como o maior festival de inovação deep tech da América Latina, segundo a Agência USP de Inovação, o evento reuniu milhares de participantes, investidores e pesquisadores de todo o país. A conquista consagra a startup como referência ao apresentar soluções que unem bioinspiração e inteligência artificial na descoberta de novos fármacos voltados à saúde animal. A tecnologia desenvolvida pela Peptidus já mostra avanços e aplicações em áreas como infecções bacterianas, dermatite atópica, cicatrização de feridas, obesidade animal e mastite bovina sem antibióticos. Antes do reconhecimento no prêmio Deep Tech do Ano, a empresa já havia conquistado o 2º lugar na categoria Startup Inovadora do Prêmio Inovo 2025, promovido por Sindusfarma, RBIF e Biominas Brasil, durante a IV Cúpula Brasileira de Inovação em Saúde. Na ocasião, o cofundador e diretor científico, Otávio Franco, apresentou a plataforma proprietária que combina ciência e tecnologia para desenvolver moléculas terapêuticas de forma mais ágil e precisa. Octávio Franco, cofundador e diretor centífico da Peptidus Biotech | Fotos: Divulgação/Biotic “Esse importante reconhecimento reforça o trabalho que a Peptidus Biotech vem desenvolvendo ao conectar bioinspiração e inteligência artificial para criar novas soluções em saúde animal, com potencial de impacto até mesmo em saúde humana. Também evidencia o papel das deep techs como agentes transformadores, capazes de enfrentar grandes problemas da sociedade com soluções científicas de alto impacto. Temos orgulho de sermos uma empresa nascida no Cerrado, no coração do Centro-Oeste, e de contribuir para impulsionar a onda das deep techs na região e no Brasil”, afirma Bernardo Petriz, CEO da Peptidus Biotech.[LEIA_TAMBEM] O próximo passo da empresa será agora em outubro, quando a Peptidus atravessa fronteiras e apresenta suas inovações no Biohunt Summit 2025, em Miami, no dia 28. O encontro, promovido pelo The Ganesha Lab, conecta startups de biotecnologia da América Latina a investidores globais, líderes da indústria e especialistas em inovação. Para o presidente do Biotic, Gustavo Dias, a conquista reforça o papel do parque tecnológico como ambiente estratégico de apoio à inovação. “Cada reconhecimento da Peptidus reafirma a vocação do Biotic em apoiar startups de base científica que têm potencial de transformar mercados e gerar impacto global. É uma satisfação ver uma empresa nascida aqui, no coração de Brasília, alcançar patamares internacionais com inovação de ponta”, ressalta. De premiações nacionais a eventos internacionais, a Peptidus Biotech mostra como a combinação entre ciência e empreendedorismo pode gerar soluções capazes de transformar setores inteiros, levando a biotecnologia desenvolvida no Cerrado para o mundo. *Com informações do Parque Tecnológico de Brasília - Biotic
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Campanha Julho Dourado alerta para importância da vacinação de pets e prevenção de zoonoses
Este mês é marcado pela campanha Julho Dourado, que visa à conscientização sobre a saúde animal e à prevenção de zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas. No Distrito Federal, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) atua na prevenção, diagnóstico e controle dessas doenças. As enfermidades podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas ou outros agentes patogênicos, com transmissão por contato direto com animais, fluidos, alimentos ou água contaminados, ou por vetores como mosquitos e carrapatos, por exemplo. Além das ações de vigilância, a unidade também disponibiliza animais para adoção responsável. Atualmente, 32 cães estão aptos a serem adotados | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF conta com uma estrutura composta de laboratórios para diagnóstico da leishmaniose em cães, de animais sinantrópicos e silvestres, que identificam espécies hospedeiras de agentes causadores da febre amarela, hantavirose e leptospirose, além de canil e gatil públicos, onde são observados animais que possam representar risco à saúde pública. Segundo a gerente da Zoonoses, Camila Cibeli Soares, o recolhimento de animais não é feito de forma rotineira, e ocorre apenas em casos com vínculo epidemiológico, como contato com morcegos, ou quando o animal apresenta sinais clínicos compatíveis com doenças de importância em saúde pública. “Nessas situações, os animais são mantidos sob observação por períodos que variam de 10 a até 180 dias, de acordo com a avaliação técnica”, explica. Os exames laboratoriais para diagnóstico de leishmaniose em cães são realizados utilizando duas provas e avaliação clínica, conforme explica a gestora: “O Ministério da Saúde preconiza a realização de diagnóstico laboratorial da leishmaniose com base em critérios clínicos e laboratoriais. Se o resultado for positivo, o tutor é notificado e orientado, já que se trata de uma doença de relevância para a saúde pública no meio urbano”. A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF conta com uma estrutura composta de laboratórios para diagnosticar leishmaniose em cães, além de canil e gatil públicos Já em casos suspeitos de raiva, não há tratamento, e é preciso isolar o animal e adotar medidas preventivas rigorosas, inclusive observação in loco, quando necessário. “O atendimento segue protocolo específico, com avaliação criteriosa. Já quando há histórico de contato com morcegos, é feita a coleta de material e possível encaminhamento do mamífero para observação”, complementa. [LEIA_TAMBEM]Prevenção e vacinação A vacinação antirrábica gratuita, ofertada pela SES-DF nos postos de Vigilância Ambiental do DF, é uma das principais estratégias para o controle da raiva e outras doenças graves. “A vacinação é um compromisso de todos os tutores. Ela protege o animal e também evita riscos à população, especialmente em áreas urbanas”, destaca Camila Soares. O trabalho da Zoonoses inclui ainda ações contínuas de monitoramento epidemiológico, orientação à população e atendimento especializado. A equipe, composta por 35 profissionais, recebe capacitações regulares para garantir respostas técnicas rápidas e qualificadas às demandas de vigilância em saúde ambiental. Adoção responsável Além das ações de vigilância, a unidade também disponibiliza animais para adoção responsável. Atualmente, 32 cães estão aptos a serem adotados. Para realizar a adoção, é necessário: * Ter mais de 18 anos; * Apresentar documento com foto; * Preencher um formulário de responsabilização; * Passar por uma entrevista com a equipe técnica. *Com informações da SES-DF
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Programa mensal de castração gratuita do GDF beneficiará 880 animais em abril
A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) abrirá 880 vagas para a castração gratuita de cães e gatos. A ação faz parte do programa permanente de castração do Governo do Distrito Federal (GDF) e tem como objetivo promover o bem-estar animal, a saúde pública e a sustentabilidade ambiental. Os agendamentos online estarão disponíveis nos dias 26 e 27 de março. Os agendamentos online para o programa de castração gratuita estarão disponíveis nos dias 26 e 27 de março | Foto: Divulgação/Sepan-DF No dia 26, às 9h, será possível agendar a cirurgia em gatos, e às 14h, em gatas. Já no dia 27, os agendamentos abrem às 9h para cachorros e às 14h para cadelas. As castrações estão programadas para ocorrer entre os dias 1º e 17 de abril, nas clínicas credenciadas. “A castração gratuita é uma política pública essencial, que não apenas contribui para o controle populacional, mas também previne doenças e promove a saúde pública. Esse compromisso reflete o empenho do GDF em cuidar dos animais e de toda a comunidade”, afirmou a secretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira. Vagas As vagas estão distribuídas entre três clínicas conveniadas: • Coração Peludinho (Gama): 616 vagas • Clínica Dr. Juzo (Samambaia): 176 vagas • Pet Adote (Paranoá): 88 vagas Regras e orientações Os tutores interessados em castrar seus animais devem estar atentos a algumas regras: • Cada CPF pode registrar no máximo dois agendamentos; • Apenas moradores do Distrito Federal podem participar, sendo necessário apresentar comprovante de residência no dia da cirurgia; • Menores de 18 anos não podem realizar agendamentos; • Não é permitido alterar informações sobre o sexo ou a espécie do animal após o agendamento; • Em caso de cancelamento, a vaga será perdida. Para agendar a castração gratuita de pets, o tutor precisa morar no Distrito Federal e ter mais de 18 anos; cada CPF pode registrar no máximo dois agendamentos Documentação Confira os documentos obrigatórios no dia da cirurgia: • Documento de identificação com foto; • Comprovante de residência no DF em nome do responsável; • Comprovante de agendamento impresso de cada vaga agendada. Para mais informações ou dúvidas, entre em contato pelo e-mail supan@sema.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 98199-2410, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, apenas por mensagens. *Com informações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF)
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Hvep Móvel desembarca na Estrutural para exames e atendimentos gratuitos a cães e gatos
Pelos próximos três meses, a unidade móvel do Serviço Público Veterinário (Hvep) estará na cidade da Estrutural com consultas gratuitas para cães e gatos. O serviço itinerante estava no Gama, onde promoveu mais de 700 atendimentos, e começou nesta segunda-feira (10) no estacionamento da Administração Regional da Estrutural. Unidade móvel do Hvep oferecerá atendimento a cães e gatos pelos próximos três meses, no estacionamento da Administração Regional da Estrutural | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A unidade móvel promove tanto consultas quanto procedimentos, como exames laboratoriais (hemograma e bioquímico), curativos simples, aplicação de medicamentos e orientações gerais. Por dia, são distribuídas dez senhas, a partir das 7h30. Segundo a médica-veterinária Flávia Amorim, responsável pelos atendimentos na unidade móvel, a iniciativa amplia o acesso à saúde animal gratuita e conscientiza sobre a importância da prevenção. “Nosso objetivo é levar orientação, saúde e atendimento adequado aos tutores e seus animais. No último ciclo de atendimento no Gama, atendemos 770 animais, proporcionando diagnósticos e tratamentos necessários para cada caso”, destacou. “Não teria condição de pagar por um exame no particular, e esse é um serviço de que a gente precisa”, diz Kilsyanne Lima Silva A chegada do Hvep móvel foi comemorada por moradores da região. A dona de casa Kilsyanne Lima Silva, 36, levou sua cadela para um check-up de rotina. “Fiquei sabendo pelo jornal e decidi trazer minha cachorrinha, a Pipoca, para fazer uns exames. Não teria condição de pagar por um exame no particular, e esse é um serviço que a gente precisa. Ela é como uma filha para mim, me ajudou a tratar de uma depressão”, relatou. O atendimento na unidade móvel é de segunda a sexta-feira e inclui consultas clínicas, exames laboratoriais e pequenas intervenções ambulatoriais. Casos graves e emergenciais serão encaminhados à sede fixa do Hvep, em Taguatinga, onde há estrutura para procedimentos mais complexos.
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Programa de castração do GDF já atendeu mais de 700 animais em fevereiro
A castração de cães e gatos no Distrito Federal é uma das medidas essenciais para o controle populacional e saúde animal, reduzindo os casos de abandono e contribuindo para o bem-estar dos pets na prevenção de doenças. Nesta linha, o Programa Castra DF oferece o serviço a tutores de forma gratuita e disponibilizou 720 vagas para cães e gatos em fevereiro de 2025. Ao longo de 2024, a Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) atingiu a marca de 15.611 castrações realizadas. “O Governo do Distrito Federal tem um olhar atento e comprometido com essa causa, ampliando o acesso a esse serviço para garantir mais qualidade de vida aos animais e bem-estar à sociedade”, declarou o titular da pasta, Ricardo Villafane. Ao longo de 2024, a Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) atingiu a marca de 15.611 castrações realizadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os procedimentos são agendados mensalmente pelo site, onde é possível conferir os dias e horários de inscrição, além de mais informações sobre os procedimentos. Entre as clínicas conveniadas está a Coração Peludinho, localizada no Gama; a Clínica Dr. Juzo, que fica em Samambaia; e a Pet Adote, no Paranoá. O estudante Sebastian Barroso, 23, mora no Sol Nascente e levou o gatinho Apolo para efetuar o procedimento na Clínica Dr. Juzo por meio do programa. Ele já castrou dois felinos pelo Castra DF e descreveu o processo como tranquilo, além de elogiar o atendimento do local. “Todo mundo é muito educado e paciente, além de ser tudo bem explicadinho. É uma ajuda inestimável, porque a gente sabe que a castração é muito cara no particular. Era realmente um preço inacessível para mim, ainda mais por ser estudante, então fico muito feliz de conseguir essas vagas”, observa. Regras e orientações Cada CPF pode registrar no máximo dois agendamentos. Apenas moradores do Distrito Federal podem participar, sendo necessário apresentar comprovante de residência no dia da cirurgia. Já menores de 18 anos não podem realizar agendamentos. Também não é permitido trocar, na inscrição, o sexo ou a espécie do animal após o agendamento. Em caso de cancelamento, a vaga será perdida. No dia da cirurgia, os tutores devem apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência no DF em nome do responsável e comprovante de agendamento impresso. O médico veterinário Rogério Augusto Juzo explica que o GDF avalia o potencial da clínica no atendimento aos animais, para que a oferta se adeque ao que o local é capaz de comportar À frente da clínica parceira em Samambaia, o médico veterinário Rogério Augusto Juzo explica que o GDF avalia o potencial da clínica no atendimento aos animais, para que a oferta se adeque ao que o local é capaz de comportar. “As castrações são subsidiadas pelo governo e, concomitantemente a isso, o movimento na clínica aumenta, ajudando a divulgar nossos serviços para a população. Mas ajuda principalmente a população, porque a maioria dos animais atendidos por nós é de pessoas carentes que não podem pagar uma castração em clínicas particulares”, ressalta o profissional. O veterinário reforça as vantagens do procedimento para a saúde e qualidade de vida dos pets: “O benefício é bastante amplo, começando na parte de doenças que não vão se proliferar, como as sexualmente transmissíveis. Quando o animal é castrado, ele para de procurar por parceiras. Nas fêmeas, diminuem as chances de tumores de mama, além de inúmeras doenças, como infecções de útero ou ovários policísticos – sem contar a gestação indesejada, pois na maioria das vezes quem sofre são os filhotes que não têm um lar para ficar. Então a castração é um ato de amor”. Pré e pós-operatório A parte cirúrgica é totalmente gratuita. Para alguns animais, por conta da idade, é sugerida a realização de exames pré-operatórios, como hemograma, bioquímico ou eletrocardiograma, o que é de responsabilidade do tutor. “É uma orientação, ele não é obrigado a fazer, porém é essencial para nossa segurança”, informa Rogério. O estudante Sebastian Barroso, 23, mora no Sol Nascente e levou o gatinho Apolo para efetuar o procedimento na Clínica Dr. Juzo por meio do programa Para o processo de castração, o animal deve estar em um jejum de seis até 12 horas, com o intuito de evitar que o paciente regurgite ou vomite por enjoo e o líquido alcance as vias aéreas, chegando ao pulmão e provocando sérios riscos. Antes e depois da castração, os tutores são orientados e levam um panfleto explicando que, no dia da cirurgia, o animal pode ficar mais quieto, não querer comer ou beber, além de não urinar ou defecar devido ao jejum prolongado. “Nós não liberamos para casa os animais dormindo ou com pouquíssimas horas de cirurgia, só após o veterinário observar dar o ok. Entre sete e 15 dias, pedimos o retorno para a retirada dos pontos. Caso aconteça algo nesse intervalo, como os pontos abrirem porque o cachorro lambeu, os tutores podem retornar que damos toda a assessoria”, acrescenta o veterinário. O profissional também alerta os prejuízos que o não comparecimento no dia do procedimento causam – as ausências chegam a uma média de 30% do total de pessoas que conseguiram as vagas: “Essas faltas atrapalham principalmente quem almeja trazer os pets para castrar e nos atrapalha na clínica, porque temos um cronograma onde poderíamos estar atendendo esses animais. Os mais prejudicados são aqueles que realmente precisam”.
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Extensionistas rurais são capacitados para prevenção da febre aftosa
Aprimorar a atuação dos profissionais de saúde animal na vigilância para febre aftosa no Distrito Federal é o objetivo da capacitação conjunta que foi promovida nesta semana pela Secretaria de Agricultura (Seagri) e pela Emater, voltada a 29 extensionistas rurais da empresa. O curso, realizado na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), faz parte das estratégias do plano para retirada da vacinação contra febre aftosa no DF. Curso foi realizado na Egov e envolveu profissionais que atuam na cadeia produtiva | Foto: Divulgação/Seagri Em 2023, mais de 100 milhões de animais do rebanho brasileiro já não serão mais vacinados contra febre aftosa nos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins, que juntos integram o bloco IV, e mais o Distrito Federal (DF), que já evoluíram nas medidas sanitárias e foram considerados zonas livres da febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para manter o Distrito Federal livre da doença, a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, lembra que todos os atores das cadeias produtivas locais vão precisar participar ativamente da vigilância para febre aftosa. [Olho texto=”“Essa integração do governo no campo, com a participação ativa dos pecuaristas, resulta diretamente em um rebanho mais saudável, contribuindo para a qualidade e a expansão do comércio de produtos agropecuários no Distrito Federal”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária” esquerda_direita_centro=”direita”] “A partir de agora, com a retirada da vacina, os profissionais da área de medicina veterinária precisarão estar mais atentos do que nunca e notificar à Seagri qualquer sinal que possa sugerir uma doença vesicular”, afirma a gestora. Segundo a subsecretária, os servidores da Seagri estarão ainda mais próximos dos produtores rurais, atuando na vigilância nas propriedades. “A Emater tem papel fundamental nas notificações e também no compartilhamento de informações com os produtores rurais”, pontua. “Essa integração do governo no campo, com a participação ativa dos pecuaristas, resulta diretamente em um rebanho mais saudável, contribuindo para a qualidade e a expansão do comércio de produtos agropecuários no Distrito Federal”. Parceria A coordenadora do Programa de Vigilância em Febre Aftosa e Doenças Vesiculares da Seagri, Priscila Moura, ressalta a importância da parceria com a Emater nessa capacitação. “A atualização dos extensionistas por meio desse curso contribui para aumentar o número de notificações ao Serviço de Defesa Agropecuária de suspeitas de doenças vesiculares em animais suscetíveis à febre aftosa”, explica. “A parceria com a Emater é fundamental no contexto da evolução do status sanitário do Distrito Federal para livre de febre aftosa sem vacinação, já que a extensão rural é um componente extremamente importante na vigilância da doença.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos participantes da capacitação, o coordenador de Ruminantes e Equídeos da Emater, Maximiliano Cardoso, reforça: “A extensão rural talvez seja o maior ponto de contato do Estado com o produtor rural no seu dia a dia. Pensando em educação sanitária e em saúde preventiva dos animais, a Emater consegue levar essas informações a campo, orientando sobre as mudanças com a retirada da vacinação e sensibilizando quanto à importância de os produtores e seus vizinhos participarem na vigilância em saúde animal”. Para a gerente de Saúde Animal da Seagri, Janaína Licurgo, um dos desafios é desmistificar a figura negativa do agente de fiscalização sanitária. “Infelizmente a Defesa Agropecuária ainda é percebida por alguns produtores e profissionais de saúde animal como um órgão punitivo, mas na verdade nosso trabalho é muito mais de vigilância e educação em saúde animal, orientando os produtores e monitorando as condições sanitárias, a fim de prevenir a entrada e a disseminação de doenças que possam contaminar as pessoas ou impactar o abastecimento de produtos agropecuários, acarretando prejuízos econômicos aos produtores e aos mercados nacionais e internacionais”, esclarece. “O objetivo é proteger a saúde das pessoas e a economia brasileira. Para isso, todos precisam estar conscientes do seu papel nessa importante missão”. *Com informações da Seagri
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Técnica de enriquecimento ambiental melhora a saúde de animais no Zoo
Um estímulo para que os bichos deixem a chamada zona de conforto e sejam mais ativos. A surpresa para alguns animais naquele que parece mais um dia comum. Essas são as propostas da técnica de enriquecimento ambiental, praticada diariamente no Zoológico de Brasília. Além de fazer bem à saúde física e mental das espécies, vão surgindo ali animais mais espertos, saudáveis e capazes de prender a atenção do público. O rinoceronte Thor, de três toneladas, se entreteve com os objetos deixados pela equipe do parque: estímulo para que saia do ócio | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com um plantel de cerca de 750 animais, o Zoo da capital oferece enriquecimento para quase toda a bicharada – aves, mamíferos e répteis, etc. De janeiro a setembro, foram 921 atividades que resultaram em mais de 3 mil experiências novas para eles. Esta semana, foi a vez do rinoceronte Thor. Com suas 3 toneladas e com o corpo coberto de terra, o mamífero deixou sua casa, caminhou bem e se entreteve com uma caixa de papelão deixada pela equipe do parque. Foram várias as chifradas. Logo à frente, uma bola feita de concreto revestida por uma mangueira também o esperava. O veterinário Bryam Amorim destaca que a técnica de enriquecimento ambiental proporciona bem-estar mental para os bichos, além de ser uma forma de prevenir que não adoeçam no futuro “Quando a gente coloca a bola e a caixa, a gente sabe que ele vai empurrar, vai levar para diferentes pontos do recinto. Porque já observamos o comportamento dele”, diz o veterinário Bryam Amorim, supervisor da área de bem-estar animal do Zoo. “É algo legal que a gente quer estimular nesse animal, que ele saia do ócio. É um comportamento natural, que eles teriam na natureza”, acrescenta. O casuar, ave de grande porte de origem australiana, também foi estimulado pelos técnicos. De comportamento agressivo como toda a espécie, Cristiano saiu debaixo de uma árvore de seu recinto e aos poucos se aproximou da grade para se alimentar. Ali, foi colocado um tubo de PVC de onde saíam várias folhas de couve. Desconfiado, demorou a se aproximar. Mas logo devorou cada uma das hortaliças. O casuar Cristiano, ave de grande porte de origem australiana, foi estimulado pelos técnicos com um tubo de PVC, de onde saíam várias folhas de couve Troca de recinto Ações curiosas que chamaram a atenção de meia dúzia de alunos de uma escola particular que pararam para observar e apontaram para a ave topetuda. “Colocamos ali um alimento diferente, em um local distinto para desafiá-lo. Gera um pequeno estresse no animal, mas faz bem para a saúde, para o desenvolvimento dele”, pontua a gerente de bem-estar animal, Marisa Carvalho. Outra técnica usada é trocar os bichos de recinto, uma forma de enriquecimento social. A gerente de bem-estar animal do Zoo, Marisa Carvalho, informa que o alimento é colocado em locais distintos para desafiar os animais A técnica é muito usada para animais em cativeiro por todo o mundo, a exemplo de zoológicos, granjas e outros. Bryam cita, por exemplo, trilha com rastros e cheiro de ratos deixada para que as cobras possam se sentir atraídas. Ou móbiles feitos de madeira para as aves interagirem. Movimentação é a ordem Experiências sensoriais, sociais, cognitivas e alimentares, entre outras. “É um bem-estar mental para eles e também uma forma de prevenir que não adoeçam no futuro”, diz Bryam Amorim. “Temos uma programação mensal completa de enriquecimento, com ‘n’ atividades. A ideia é não deixar esses bichos parados”, finaliza o profissional, que vibrava a cada mudança de comportamento de seus ‘pupilos’.
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No Zoo de Brasília, animais têm prevenção contra câncer de mama
Da mesma forma que os humanos, os animais sofrem o risco do câncer de mama, doença que ganhou destaque no último mês, com a campanha Outubro Rosa, mas deve ser motivo de cuidados durante todo o ano. Por isso, de janeiro a dezembro, o Zoológico de Brasília realiza anualmente exames para prevenir e proteger os animais da instituição contra o câncer de mama e outras doenças que acometem animais silvestres. No mais recente exame realizado no Zoo, foi detectada uma anormalidade na onça-pintada. “Mas já estamos avaliando qual a melhor forma de tratá-la”, diz a veterinária Fernanda Mergulhão | Fotos: Marcella Lasneaux/FZB O zoológico já realizou, até o mês de outubro, exames preventivos nas onças-pintadas, nos pequenos felinos e nos lobos-guará. Todo ano a equipe de medicina veterinária se mobiliza para realizar a avaliação completa nos animais sob seus cuidados para que evitem o desenvolvimento dessa doença. Chamadas de check-up geral, as avaliações incluem exames de toque, de sangue e de imagem, que auxiliam no diagnóstico precoce do câncer de mama. [Olho texto=”“Além de exames preventivos, a castração precoce entre o 1º e o 2º cio diminui em 92% a chance de o animal desenvolver um câncer de mama”” assinatura=”Martha Rocha, oncologista parceira do Zoo de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] “Realizamos recentemente um check-up na onça-pintada. Foi detectada uma anormalidade, mas já estamos avaliando qual a melhor forma de tratá-la. Esses exames são essenciais para prevenir doenças e garantir a saúde dos nossos animais”, relata a médica veterinária e gerente de clínica cirúrgica do Zoo de Brasília, Fernanda Mergulhão, sobre o mais recente exame preventivo realizado. Entre os que passam pelos exames, destacam-se os felinos. O câncer de mama costuma ser mais agressivo em gatos do que em cães, devido à fisiologia deles, que faz com que a doença se espalhe rapidamente. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, o câncer de mama possui alta incidência nos bichanos, chegando a 30% das gatas. Fatores genéticos e hormonais podem ser a causa para que um animal desenvolva esse tipo de câncer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Além de exames preventivos, a castração precoce entre o 1º e o 2º cio diminui em 92% a chance de o animal desenvolver um câncer de mama. Aqui no Zoo de Brasília, fazemos o acompanhamento de perto dos animais, principalmente daqueles que têm propensão a desenvolver a doença”, explica Martha Rocha, oncologista parceira do Zoológico de Brasília. *Com informações da Fundação Zoológico de Brasília
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