Cartilha orienta sobre direitos da pessoa idosa e cuidados na longevidade
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) lançou nesta terça-feira (21), por meio do Conselho dos Direitos do Idoso, uma cartilha informativa que reúne orientações sobre os direitos e cuidados voltados à população com mais de 60 anos. Com linguagem acessível e conteúdo didático, o material tem como objetivo orientar não apenas as pessoas idosas, mas também familiares, cuidadores e a sociedade em geral sobre as garantias previstas no Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/2003). A cartilha apresenta orientações sobre como buscar apoio e proteção nas áreas de saúde, assistência social e serviços públicos, além de reunir contatos úteis, como o Disque 100, os centros de referência especializados de assistência social (Creas) e unidades de atendimento do sistema de saúde. Projeções do IPEDF indicam que a população de idosos no DF deve crescer 63,3% até 2030 | Fotos: Divulgação/Sejus De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a população idosa do DF deve crescer 63,3% até 2030. Atualmente, pessoas com mais de 60 anos já representam mais de 16% dos moradores do DF — um dado que reforça a importância de políticas públicas voltadas à longevidade, à prevenção de violências e à promoção do envelhecimento saudável. Entre as ações voltadas a esse público, destaca-se o Programa Viver 60+, iniciativa que promove o bem-estar e a valorização da pessoa idosa por meio de atividades físicas, culturais, educativas e de lazer. O programa busca fortalecer vínculos sociais, incentivar a autonomia e proporcionar qualidade de vida na velhice, transformando espaços públicos em pontos de convivência e cidadania ativa. [LEIA_TAMBEM]Disponível em formato digital no site da Sejus, a cartilha também busca conscientizar familiares e cuidadores sobre os deveres do Estado e da sociedade na construção de uma velhice digna, ativa e respeitosa. “Investir em políticas públicas voltadas à pessoa idosa é reafirmar o papel do Estado na sua proteção. Permitir o acesso à informação, ao cuidado e ao respeito significa construir um futuro em que envelhecer seja sinônimo de dignidade, e não de abandono”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. *Com informações da Sejus-DF
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População idosa do DF cresce em ritmo acelerado e já ultrapassa 200 mil pessoas
No Distrito Federal, o envelhecimento da população é uma realidade cada vez mais presente. De acordo com o estudo Perfil da População Idosa do DF, do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF), já são cerca de 200 mil pessoas com 60 anos ou mais. Em 2000, apenas 5,3% da população brasiliense era idosa; em 2010, o percentual subiu para 7,7%, e para 2030 a previsão é de quase 15%. "Estamos vivendo uma transformação social. A vida está cada vez mais longa, e precisamos aprender a aproveitar cada fase com qualidade e hábitos mais saudáveis" Carlos Uribe, neurologista “Estamos vivendo uma transformação social. A vida está cada vez mais longa, e precisamos aprender a aproveitar cada fase com qualidade e hábitos mais saudáveis”, explica Carlos Uribe, neurologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). Por trás dos números estão histórias de vida que inspiram. Epifânia Maria de Jesus, a irreverente “Dona Pifa”, é um exemplo que chama a atenção. Nascida em Correntina, no interior da Bahia, ela soma 108 anos de risadas, memórias e conquistas. Matriarca de uma família de 14 filhos, 39 netos, 44 bisnetos e 10 tataranetos, Dona Pifa carrega no olhar a vivência de quem atravessou um século de transformações. Aos 108 anos, Epifânia Maria de Jesus canta, recita poesias e garante que o segredo da longevidade é simples, alegria de viver | Fotos: Divulgação/IgesDF Apesar das perdas que o tempo impõe, ela não perdeu a energia nem o humor. “Ah, eu tenho a sorte boa, eu sou a Pifa que não pifa”, dispara, divertida. Entre os 90 e os 104 anos, realizou sonhos que muita gente mais jovem ainda adia — fez quatro tatuagens, incluindo uma chave dourada que, para ela, significa “fechar a vida com chave de ouro”. O feito rendeu um lugar no Guinness Book como a mulher mais velha a fazer uma tatuagem. Mesmo lidando hoje com sinais de demência, Dona Pifa segue vital: canta, recita poesias, recebe o carinho da família e garante que o segredo da longevidade é simples, alegria de viver. Neste Dia Nacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, a data convida à reflexão sobre a importância de cuidar da saúde em todas as fases da vida. O objetivo é garantir qualidade, autonomia e bem-estar ao longo dos anos. Exemplos como o de Dona Pifa mostram que envelhecer pode ser leve e inspirador. Hábitos que fazem a diferença Segundo o neurologista Carlos Uribe, práticas simples e consistentes contribuem para uma velhice mais saudável: ter alimentação equilibrada; caminhadas, alongamentos e exercícios de força ajudam a manter a autonomia; fazer check-ups regulares, com consultas médicas e exames preventivos; cultivar amizades, hobbies e momentos de lazer; e dormir bem. “Quem se cuida desde cedo chega à terceira idade com muito mais disposição. Mas nunca é tarde para mudar”, reforça o neurologista. Quando a idade é só um número Prestes a completar 75 anos, Pedro Mauro Braga é outro exemplo de vitalidade. Aos 74, mantém uma rotina que muitos jovens invejariam. "Às segundas e quartas, eu faço hidroginástica e academia. Às terças, quintas e sextas, faço quatro quilômetros de caminhada, seis de corrida e uma hora de musculação”, conta, com a naturalidade de quem já transformou movimento em hábito. Pedro Mauro aposta no exercício físico como receita de longevidade Nos intervalos, Pedro encontra outras formas de se manter ativo, varre a calçada, ajuda na limpeza de casa, cuida das plantas e se dedica à marcenaria. Para ele, no entanto, a verdadeira felicidade não está apenas no corpo em movimento, mas na convivência com a família. “Os momentos mais felizes da minha vida são quando consigo reunir minha esposa, meus quatro filhos, meus três netos e minha nora. Não existe satisfação melhor.” *Com informações do IgesDF
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Mais de mil pessoas são atendidas na primeira edição do projeto Defensoria Longevidade
A primeira edição do projeto Defensoria Longevidade, da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), prestou 1.114 atendimentos voltados à população idosa do DF. A iniciativa, realizada nesta sexta-feira (13) no Nuclão da instituição, ofertou diversos serviços especializados ao público da terceira idade, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Com um olhar sensível às demandas dessas pessoas, a DPDF disponibilizou suporte jurídico gratuito, além de orientações nas áreas social, habitacional e saúde, entre outros. A programação incluiu ações voltadas ao bem-estar e à valorização da autoestima da pessoa idosa. Foram distribuídos vouchers para sessões de cinema e promovidas atividades de inclusão digital, orientações sobre direitos da pessoa idosa e dinâmicas de fortalecimento de vínculos sociais. O evento contou ainda com encaminhamentos para emissão de documentos, atualização de dados e serviços essenciais para o dia a dia dos participantes. A programação do Defensoria Longevidade teve ações voltadas ao bem-estar e à valorização da autoestima da pessoa idosa | Foto: Divulgação/DPDF A participação de 30 idosas acolhidas pela Casa Flor, unidade gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e voltada ao atendimento de mulheres em situação de rua ou extrema vulnerabilidade, foi um dos momentos mais marcantes. “O objetivo é oferecer uma gama de serviços especializados pensados para acolher, orientar e garantir dignidade a esse público. Nosso objetivo é fazer com que a população da terceira idade se sinta respeitada, assistida e incluída nas políticas públicas que lhes são de direito”, afirmou a subdefensora pública-geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya. “Eu já não sabia mais o que fazer para desbloquear minha aposentadoria. Com 70 anos e dependendo desse dinheiro, a situação estava difícil. Hoje, eu saio daqui com a esperança renovada. Nem sempre temos com quem contar, e iniciativas como essa mostram que ainda tem gente olhando por nós”, agradeceu Boaventura Pereira de Souza, 70 anos, artesão e morador de São Sebastião. *Com informações da DPDF
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Programa Ginástica nas Quadras celebra mais de três décadas de saúde e inclusão
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA GINÁSTICA NAS QUADRAS CELEBRA MAIS DE TRÊS DÉCADAS DE SAÚDE E INCLUSÃO O Parque da Cidade, em Brasília, foi palco, nesta sexta-feira (30), do 3º Encontro Distrital do Programa Ginástica nas Quadras (PGinq), iniciativa de promoção da saúde, bem-estar e integração social. Com mais de 30 anos de história e 45 polos ativos em diferentes regiões administrativas, o programa atende gratuitamente cerca de 12 mil pessoas por ano, com foco na população da terceira idade. Na última terça-feira (27), foi publicada a Portaria nº 588, que institui a orientação pedagógica para o Programa Escola-Comunidade Ginástica nas Quadras, que fortalece a metodologia do programa, reafirmando o papel como política pública consolidada na rede de ensino. Parque da Cidade recebeu o 3º Encontro Distrital do Programa Ginástica nas Quadras | Foto: Mary Leal/SEEDF Durante a celebração, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância social da iniciativa, que vai além da prática esportiva. “O Ginástica nas Quadras veio para promover a saúde da comunidade aposentada, da melhor idade. Mas não é só isso. Eles socializam, se conectam. É muito importante que a gente alcance o idoso que está sozinho, e esse é um momento de integração e acolhimento”, destacou. A vice-governadora Celina Leão reforçou o compromisso do governo com a promoção da saúde por meio do esporte e da educação. “O 3º Encontro Distrital do Programa Ginástica nas Quadras reforça a marca de um governo que trata o esporte como política pública, priorizando a saúde física e mental da população, com inclusão e dignidade. É uma iniciativa que fortalece os laços entre escola e comunidade e promove qualidade de vida para todos.” Promoção da saúde Mais de 30 anos de história e 45 polos ativos em diferentes regiões administrativas; programa atende cerca de 12 mil pessoas por ano | Foto: Luh Fiuza/VGDF O programa funciona em quadras, parques e bairros do DF, oferecendo atividades como pilates e ginástica funcional, sempre conduzidas por profissionais de educação física da rede pública. O professor Ronaldo Seggiaro atua no projeto há seis anos em Taguatinga, e explica os pilares da iniciativa: “A gente tem alguns pilares, que é a atividade física como meio, mas a gente também tem a parte social, a parte psicológica e a interação das pessoas com a comunidade mesmo.” Maria Luciene Costa, de 65 anos, participante do polo de Vicente Pires, é um exemplo dos benefícios do programa. Antes sedentária e com dificuldades para frequentar academias, ela encontrou nas atividades físicas uma nova perspectiva de vida. O professor Ronaldo Seggiaro ao lado da mãe, Maria Luciene | Foto: Mary Leal/SEEDF “Estou com 65 anos e praticamente não sinto dores, porque a ginástica ajuda demais. Além disso, evita as filas nos hospitais. Espero que o programa cresça cada vez mais e que mais pessoas se conscientizem da importância da atividade física.” [LEIA_TAMBEM]A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga, lembrou que o programa nasceu dentro da rede pública de ensino e que seguirá como um projeto da Educação. “Este é um programa que nasceu na Educação e vai continuar na Educação. Muitos outros órgãos querem levar a Ginástica nas Quadras, mas a secretária Hélvia não abre mão”, afirmou, destacando o empenho da pasta na ampliação da iniciativa. O PGinq representa um modelo bem-sucedido de política pública, que fortalece os vínculos entre escola e comunidade, promovendo uma sociedade mais ativa, saudável e integrada. Com a perspectiva de expansão e o apoio governamental consolidado, o programa mantém-se como referência nacional na promoção da saúde comunitária por meio da educação. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa Viver 60+ promove saúde e fortalece integração social entre idosos
Dança e várias atividades dinâmicas fazem parte da rotina que as participantes do programa Viver 60+, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), seguem para manter a saúde e a amizade entre si. Entre outros polos, as práticas ocorrem em Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Santa Maria de segunda a sexta-feira, proporcionando qualidade de vida e atenção a quem mais precisa. Exercendo diferentes atividades, grupos envolvidos no projeto da Sejus-DF se reúnem e reforçam o compromisso com a qualidade de vida | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O projeto, criado em 2020 e conduzido pela Subsecretaria de Políticas para Idosos (Subidoso) da Sejus, também oferece fisioterapia para a população idosa em parceria com centros universitários e escolas técnicas. Atividades Logo cedo, às quartas-feiras, um grupo que já se tornou de amigas inicia o dia praticando ginástica funcional no Centro Pastoral da Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Taguatinga, onde são desenvolvidas atividades que promovem o bem-estar e a convivência entre as pessoas idosas. Marlene Guariento: “A gente se movimenta e fortalece a união e a comunicação com as pessoas. Me sinto acolhida, estou mais ágil e animada” Com 92 anos e dançando as músicas da época de que gosta nas aulas coletivas, a aposentada Marlene Guariento participa do projeto desde o início e afirma: “Para mim, faz muito bem. A gente se movimenta e fortalece a união e a comunicação com as pessoas. Me sinto acolhida, estou mais ágil e animada. Ficar parada não acrescenta em nada. A gente fica à vontade e tem a possibilidade de fazer ginástica. O projeto é maravilhoso e acessível para quem não tem dinheiro”. A aposentada Elza Ramos também frequenta o grupo: “A gente se anima, porque o pessoal da turma é muito entrosado” “Criamos essa ação com a missão de protegê-los e oferecer dignidade, e ver que, após três meses, todos saíram saudáveis, física e emocionalmente fortalecidos, sem nenhum caso de contaminação, é uma conquista imensa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a aposentada Elza Ramos, 74, o programa faz toda a diferença na disposição e na autoestima. “Quando a gente chega a uma certa idade, depois de ter focado tanto filhos, netos, casa e tudo isso, precisa de uma coisa para renascer”, avalia. “Fiquei mais animada depois do projeto, acho que eu penso mais em mim. E a gente se anima, porque o pessoal da turma é muito entrosado”. Projetos que salvam “Criamos essa ação com a missão de protegê-los e oferecer dignidade, e ver que, após três meses, todos saíram saudáveis, física e emocionalmente fortalecidos, sem nenhum caso de contaminação, é uma conquista imensa”, lembra a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Eles não apenas encontraram um abrigo seguro, mas também carinho, cuidado e a orientação necessária para enfrentar essa nova realidade.” A experiência no Viver 60+ é mais uma vivência positiva na vida da aposentada Sônia Maria dos Santos, 68. Ela foi integrante de outro projeto desenvolvido pela Sejus-DF: o Hotelaria Solidária, por meio do qual recebeu hospedagem temporária junto a outras pessoas idosas em situação de risco durante a pandemia da covid-19, tendo um ambiente seguro com todo o suporte necessário para a saúde física e emocional. Sônia dos Santos: “Eu me sinto feliz de estar viva e continuar gostando da vida, exatamente por participar de programas só para idosos” Sônia mantém amizades com outras pessoas que frequentaram projetos promovidos pela secretaria. “Eu me sinto feliz de estar viva e continuar gostando da vida, exatamente por participar de programas só para idosos”, afirma. “É uma salvação! Sinto como se eu tivesse sido adotada pela equipe da Sejus, e adotei eles de volta. Aqui não existe classe social, mas mulheres idosas que querem melhorar a sua condição física e qualidade de vida. Você chega hipertensa, com diabetes ou com dor e começa a sentir a diferença após a participação”. A psicóloga Ingrid Sara, que atuou no projeto Hotelaria Solidária, reforça a importância das atividades de lazer e entretenimento para garantir sua saúde emocional e física da terceira idade. “No processo de envelhecimento, muitos idosos acham que perdem a função, o que não é verdade; então resgatamos a importância deles nos processos sociais de aprendizado, e, a partir disso, eles se sentem mais autônomos e pertencentes, sabendo que tem uma pasta que cuida deles”, explica. “Isso resulta em um desafogamento de filas de espera dos atendimentos em saúde, porque o movimento e o autocuidado previnem diversas doenças.” Inscrições O Viver 60+ oferece aulas de zumba em outras cidades que também possuem equipamentos de ginástica. Com essas atividades, o programa está presente em Água Quente, Asa Sul, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Riacho Fundo II, Taguatinga e Estrutural, com alguns locais atendendo em múltiplos núcleos. As aulas são ministradas por professores contratados pela Sejus-DF. O programa se expandirá para seis novos polos com outras atividades, em parceria com o Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança (Ilaes), abrangendo São Sebastião, Ceilândia, Samambaia, Plano Piloto, Recanto das Emas e Itapoã. As inscrições para o Viver 60+ podem ser feitas online, pelo site da Sejus-DF ou presencialmente, nos núcleos do programa, facilitando o acesso e promovendo a inclusão e o bem-estar da população idosa.
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Projeto Maturidade em Ação leva atividades físicas gratuitas a idosos de Sobradinho
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) firmou uma parceria com o Instituto Expressão Cultural de Brasília (IECB) para implementar o projeto Maturidade em Ação, em Sobradinho. O programa oferece atividades físicas gratuitas e seguras para 50 pessoas idosas da região, focando na melhoria da saúde física e na integração social dos participantes. O extrato do termo de fomento desta parceria foi publicado nesta quinta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As atividades incluem dança, ginástica funcional, caminhadas orientadas, alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular, respeitando as limitações e necessidades dos idosos. Além disso, o projeto promove momentos de convivência e socialização, incentivando a troca de experiências e o fortalecimento da autoestima. As atividades incluem dança, ginástica funcional, caminhadas orientadas, alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular, respeitando as limitações e necessidades dos idosos | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O projeto é financiado por emenda parlamentar do deputado distrital Martins Machado, no valor de R$ 50 mil. Os recursos serão utilizados para a contratação de profissionais especializados, aquisição de materiais esportivos e suporte logístico para a realização das atividades. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância da iniciativa para a promoção do bem-estar das pessoas idosas. “O Maturidade em Ação reforça nosso compromisso com políticas públicas voltadas para este público, garantindo mais qualidade de vida e inclusão social para os participantes”, afirmou. Os encontros são realizados quatro vezes por semana, em horários adaptados para atender às necessidades das pessoas idosas, com acompanhamento de educadores físicos e fisioterapeutas. Por exemplo, as aulas de ginástica ocorrem às segundas e quartas, das 19h30 às 20h30; e as de zumba, às terças e quintas, das 18h15 às 19h15. As inscrições para o projeto estão abertas e podem ser feitas diretamente no local das atividades, na Quadra Poliesportiva do Instituto Educacional Santo Elias (Quadra 13), ou por meio do telefone 99872-8098. *Com informações da Sejus-DF
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Circuito multissensorial em unidades básicas de saúde previne quedas em idosos
Mais de 50 unidades básicas de saúde (UBSs) estão aptas a oferecer os Circuitos Multissensoriais, programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) que disponibiliza atividades para reforçar o equilíbrio e evitar quedas da população idosa. Um dos grupos, que funciona na UBS 2 da Asa Norte, oferece, semanalmente, um trajeto composto por diversas estações com atividades físicas específicas, como desvio de obstáculos, exercícios de coordenação motora e práticas de fortalecimento muscular. De acordo com a fisioterapeuta Daniele Hossaka, coordenadora do programa na UBS 2, o circuito conta com equipamentos variados, como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas. “Esses exercícios evitam a queda. Temos vários pacientes que relatam a volta do equilíbrio e da segurança ao fazer as atividades”, explica. O circuito conta com equipamentos variados, como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde A profissional relata que a participação também ajuda na melhoria do convívio social e saúde mental e destaca que é preciso mais atenção nessa fase da vida. “Com o envelhecimento, o corpo humano sofre algumas modificações fisiológicas, como a perda de músculos, de massa magra, massa óssea e visão. Por isso, o exercício físico é essencial para ter a manutenção do volume muscular e evitar sarcopenia – perda de massa e força muscular”, afirma. Suely Rosa, 68, moradora da Asa Norte, conta que o programa de equilíbrio da UBS tem sido fundamental para manter-se saudável. “Sou aluna do grupo há mais de dois anos e posso dizer que me sinto muito mais equilibrada agora. Antes, caía constantemente, tropeçava e perdia o equilíbrio, o que me causava muitos transtornos. Hoje, estou mais forte, consigo levantar da cadeira sem esforço e caminhar com mais facilidade”, relata. “Hoje, estou mais forte, consigo levantar da cadeira sem esforço e caminhar com mais facilidade” Suely Rosa Ela destaca também que a equipe multidisciplinar a ajudou a controlar o diabetes e a labirintite, doenças que antes pioravam a mobilidade. “A equipe de nutrição foi essencial para controlar o meu colesterol e a taxa de açúcar no sangue, algo que antes parecia impossível”, comenta. Além disso, a convivência com o grupo de amigos – formado por pessoas da mesma faixa etária – auxilia na saúde mental. Para Hossaka, além dos fatores biológicos, é necessário prestar atenção ao uso de medicamentos. “É comum que idosos tomem sedativos, ansiolíticos ou diuréticos, que também podem estar atrelados aos riscos de queda. Sem contar que a senilidade pode causar confusão mental e fazer com que a pessoa acabe trocando remédios ou errando na dosagem”, pontua. Como evitar quedas 22 milhões Número de idosos no Brasil, segundo o IBGE O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Brasil possui 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, o equivalente a 11% da população. As quedas representam um sério risco à saúde e à qualidade de vida dos idosos. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofrem quedas anualmente. Esse dado alarmante reforça a necessidade de ações eficazes de prevenção. O ortopedista Nicolay Jorge Kircov, da SES-DF, aponta que, para identificar pacientes vulneráveis que necessitam de maior atenção, recomenda-se a realização de testes de equilíbrio e de mobilidade durante as consultas de rotina. “Esses testes, em geral, consistem em avaliar a capacidade do idoso de se manter equilibrado por dez segundos em diferentes posições. É uma ferramenta valiosa para o rastreio do risco de quedas em pessoas dessa faixa etária”, pontua. Para o médico, a prática regular de atividades físicas em busca de fortalecimento muscular, a alimentação balanceada e o tratamento de comorbidades, como hipertensão e diabetes, são medidas essenciais para prevenir quedas. “A remoção de tapetes, o uso de calçados adequados e presos aos pés, a instalação de barras de apoio em banheiros e a melhoria da iluminação são também cuidados fundamentais”, reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Melhor Idade oferece atividades de saúde e bem-estar a mulheres idosas em Sobradinho
Com foco na saúde e qualidade de vida das mulheres idosas, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com o Instituto Líderes do Brasil, leva o projeto Melhor Idade à Região Administrativa de Sobradinho. A iniciativa pretende atender 160 mulheres de 13 de janeiro a 15 de abril, oferecendo atividades voltadas ao cuidado físico e mental, como pilates, fisioterapia, atendimento nutricional e palestras educativas sobre saúde e qualidade de vida. O projeto tem como principal objetivo promover o bem-estar das mulheres, em especial daquelas com mais de 60 anos, que muitas vezes enfrentam desafios relacionados à saúde e ao envelhecimento. As atividades são realizadas presencialmente nos turnos matutino e vespertino. Além de proporcionar acesso a serviços essenciais, o projeto incentiva hábitos saudáveis e fortalece a autoestima das participantes. O projeto Melhor Idade terá inscrições abertas até o dia 12, ou até o preenchimento das vagas | Fotos: Divulgação/SMDF Segundo a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iniciativa é um passo importante para garantir que as mulheres idosas sejam vistas e cuidadas com respeito e dignidade. “O projeto não é apenas sobre promover atividades físicas e atendimentos de saúde. É também sobre reconhecer o valor das idosas na nossa sociedade e criar um espaço onde elas possam se sentir acolhidas e respeitadas. Trabalhar com essa faixa etária é essencial para garantir que elas tenham o apoio necessário para viver com mais qualidade de vida. Essa é uma oportunidade de promover a inclusão, a saúde e o bem-estar delas”, comentou a secretária. Entre os serviços oferecidos, destacam-se aulas de pilates, que ajudam no fortalecimento muscular e na melhora do equilíbrio; sessões de fisioterapia, voltadas para prevenir e tratar dores ou lesões; atendimentos com nutricionistas, que auxiliam na elaboração de uma dieta equilibrada; e palestras com especialistas abordando temas como prevenção de doenças crônicas, cuidados com a saúde mental e envelhecimento ativo. As inscrições para o Melhor Idade estão abertas até o dia 12 de janeiro, ou até o preenchimento das vagas. Das 160 vagas gratuitas oferecidas, 80 são destinadas a mulheres idosas, 65 para mulheres em geral e 15 reservadas para pessoas com deficiência (PcDs). As atividades do projeto serão realizadas na Quadra 13, CL 18, Sobradinho, Loja OTE 02. Para realizar a inscrição, as interessadas podem se dirigir ao local pessoalmente ou entrar em contato pelo telefone (61) 92002-6864. *Com informações da SMDF
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Projeto Bombeiro Amigo já atendeu mais de mil idosos em 2024 no DF
“A gente chega feliz e sai feliz. Se ficarmos só em casa, nos tornamos sedentários. Aqui mantemos a saúde”, declara o aposentado Wilson Nazareth, de 70 anos. Ele se refere ao programa social Bombeiro Amigo, criado em 2001 pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) com o intuito de manter as pessoas idosas incluídas no convívio social por meio de atividades educativas, esportivas, culturais, recreativas e de convivência, visando o bem-estar e a saúde dos participantes. Wilson é um dos que comprovam que as atividades físicas são uma ótima forma de estimular a mente e manter a qualidade de vida, principalmente nas idades mais avançadas. “A importância é primordial, todos nós somos muito bem recebidos aqui no grupamento do Gama e podemos reencontrar os amigos”, acrescenta. O aposentado Wilson Nazareth comemora o projeto que une atividades físicas e sociais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Presente em seis regiões administrativas – Ceilândia, Gama, Santa Maria, Samambaia, São Sebastião e Guará -, o projeto conta com 15 instrutores e já atendeu mais de 7 mil pessoas idosas desde 2019. Em 2024, foram 1.228 pessoas inscritas em diferentes modalidades, como ginástica, hidroginástica, artesanato, forró, horta terapêutica, visitas culturais, palestras, passeios recreativos, curso e cultivo de rosa do deserto. As atividades relacionadas são oferecidas em quartéis diferentes, cada um oferecendo uma ou mais atividades dentro do que a estrutura possibilita. Segundo a coordenadora geral do projeto, a subtenente Izabel Poline do Nascimento Camelo, o trabalho realizado promove uma transformação nítida na vida dos participantes, que muitas vezes vivenciam uma fase onde já não há preocupação com trabalho, os filhos já estão crescidos e a família está envolvida em estudos ou trabalho. Nesses cenários, os avós não têm a atenção em casa que necessitam ou gostariam. “Quando eles vêm para cá, além da atividade física, oferecemos uma saúde emocional. Muitos chegam e falam que estavam tristes, com depressão, e que a vida mudou depois de começarem a vir para a atividade”, detalha a bombeira. Angélica Santos Ribeiro: “Esse projeto trouxe mais vida para os idosos, mais entusiasmo, veio para somar” A técnica de enfermagem Angélica Santos Ribeiro faz parte da turma de ginástica do Gama e está prestes a completar 60 anos. Ela afirma que, com as atividades, os colegas começam a interagir e se sentir mais fortes. “Eles acham que quando chega a idade não podem fazer mais nada. E estão enganados. A gente pode fazer muito ainda. Os exercícios são no limite de cada um, ninguém força nada. Esse projeto trouxe mais vida para os idosos, mais entusiasmo, veio para somar. Fazer meus 60 anos ao lado deles é uma maravilha”. Arte, dança e saúde Nos trabalhos desenvolvidos pelo 16º Grupamento de Bombeiro Militar do Gama desde 2012, são cerca de 150 idosos – uma comunidade que esbanja elogios e empolgação pelo espaço, que oferece aulas de ginástica e artesanato, com atividades realizadas nas terças e sextas-feiras, geralmente de 8h às 9h. À frente das aulas na unidade, o sargento Nelson Silva as divide em três partes: o alongamento, em que é trabalhada a flexibilidade, uma parte lúdica com dança e, por fim, um trabalho de força e resistência para a musculatura, feita com levantamento de pequenos pesos improvisados com garrafas pets e areia. O sargento Nelson Silva ressalta que as atividades do Bombeiro Amigo ajudam no fortalecimento muscular e no combate a doenças, entre outros benefícios O militar explica que a ação, como um todo, é essencial para a melhora da coordenação motora e que, entre os benefícios da atividade física para a pessoa idosa, está a prevenção da sarcopenia (perda de massa muscular). “Além de fortalecer a musculatura e os ossos, também combate diabetes, hipertensão e colesterol. Então o benefício é múltiplo”. O sargento frisa que durante o ano também há passeios, bailes e que toda última sexta-feira do mês, o grupo comemora os aniversariantes com um café da manhã coletivo. “É muito importante para a socialização, uma grande parte deles mora só. A atividade física em si é um antidepressivo e a gente trabalha para manter uma qualidade de vida melhor para eles”. Otávio Jesus revela que adora os momentos de diversão proporcionados pelo projeto: “Aqui o clima de alegria é contagiante” O oficial reformado da Polícia Militar (PMDF) Otávio Jesus, 67, afirma que o passo favorito da turma é a dança do siri, em que todos andam para o lado em sintonia e sob aplausos. “É muito engraçado e bem animado. Nós temos que agradecer a instituição, porque é uma atitude magnífica que está nos tirando da ociosidade. Nós, idosos, temos a tendência ao isolamento, aí vêm depressão e doenças. E você vê que aqui o clima de alegria é contagiante”, observa. Amélia Matsuura Sanches faz pintura de tecido há 11 anos, no quartel do Gama Já para a aposentada Amélia Matsuura Sanches, 70, a melhor atividade do projeto é o artesanato. Fazendo pinturas de tecido no quartel do Gama há 11 anos, ela revela que a parte favorita é socializar com as amigas. “A gente esquece de ser dona de casa aqui, é só alegria. O que rimos nesse lugar não está escrito, tem dia que a gente vem e não faz nada, só senta, conversa e come. Para a cabeça e alívio do estresse é tudo bom, gratificante mesmo”. Melhora visível Com 87 anos, o aposentado Severino Pereira sempre teve uma rotina de começar o dia cedo e ir de bicicleta ao trabalho. Com o passar dos anos, ele continuou acordando cedo, mas se viu à procura de uma atividade para não ficar parado. “Eu gosto demais do ensinamento da turma. É alegre se cuidar com todo mundo e os professores são gente muito boa. Ajudam a gente, conversam direitinho. Não existe coisa melhor do que isso. Eu tenho mais disposição aqui, não paro de jeito nenhum”. Um dos mais animados da turma, o aposentado Arnaldo Cirilo Caieno, 75, comprova a melhora que observou em seu colega: “Muitos aqui tinham dores nos braços e pernas, mas melhoraram depois de entrar nesse projeto. O Severino andava pouco e agora o homem está animado”, constata. “Esse projeto é muito importante para todos. Somos uma família reunida com essa atividade física que fazemos duas vezes na semana. Me sinto bem, não tenho doença nenhuma. É muito divertido, ficamos alegres e nossa mente aliviada”.
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Festival da Pessoa Idosa celebra saúde e bem-estar no Cruzeiro
Promovido pela Administração Regional do Cruzeiro nesta quinta-feira (21), o Festival da Pessoa Idosa proporcionou uma tarde de atividades gratuitas voltadas ao bem-estar e à valorização da terceira idade. Entre as atrações oferecidas para a comunidade estavam a automassagem, massagem relaxante, aulas de tai chi chuan, Lian Gong e dança sênior; além de serviços de design de sobrancelhas e penteados. O evento faz parte da programação do Celebra Cruzeiro: 65 anos e ocorreu no Centro de Convivência do Idoso. O espaço também disponibilizou aferição de pressão arterial para os participantes, que mais tarde puderam se divertir com bingo e uma banda de forró. “É muito bom para integrar todo mundo, se unir. É bom estarmos sempre juntos”, comentou a aposentada Nilsa Tavares de Albuquerque, de 82 anos, enquanto participava do bingo, na expectativa de ganhar os sorteios oferecidos no evento. O espaço também disponibilizou aferição de pressão arterial para os participantes, que mais tarde puderam se divertir com bingo e uma banda de forró | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O profissional de educação física Aldo de Souza Junior, da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) – vinculada à Secretaria de Economia (Seec-DF) – foi o responsável pela aula de dança sênior, uma modalidade onde é possível reproduzir a coreografia sem precisar se levantar. “Às vezes, mesmo sem entender a música, por ver todo mundo participando ele quer se mexer. E a dança sênior é isso, incluir todo mundo por meio de movimento com palmas, levantar os braços e mexer o corpo, mesmo com limitações. Essa atenção aos idosos é essencial pela coordenação motora. Sem contar na parte social, porque o que mais importa pra eles é estar no meio de tudo isso. É colaborar com a qualidade de vida e saúde preventiva não só do servidor, mas de toda comunidade”, destacou o profissional. De acordo com a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), cerca de 40% da população do Cruzeiro é composta por pessoas idosas. O administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, explicou que o evento foi idealizado com parceiros de institutos e faculdades e a estrutura própria da administração regional para integrar a comunidade – o que significou custo zero e mais acessibilidade. A aposentada Maria José do Nascimento, de 82 anos, além de aferir a pressão, fez massagem e se preparava para dançar forró com as amigas “O intuito maior desse festival foi proporcionar para aqueles que, em vez de estar em casa sem nenhuma atividade, pudessem encontrar amigos e realizar atividades de cuidado – seja dança, massagem ou outras. A nossa ideia é sempre oferecer mais qualidade de vida para a nossa população, principalmente da melhor idade, que é grande parte do nosso Cruzeiro”, afirmou. Saúde e movimento O aposentado Celso Oliveira, 70, participou da aula de tai chi chuan no evento, uma modalidade que também é ofertada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Unidade Básica de Saúde do Cruzeiro. “Ter alguma atividade de movimentação é muito importante. E essa modalidade trabalha todo corpo com energia, exercício físico e principalmente equilíbrio, para não ter quedas. E é gratuito, só chegar e fazer”, observou, animado. Quem também se mostrou animada foi a aposentada Maria José do Nascimento, de 82 anos. Além de aferir a pressão, ela fez massagem e já se preparava para dançar forró com as amigas. “Eu amei o evento, foram vários serviços. A gente se reúne com as amigas, é gratificante mesmo. Todos os eventos desse tipo que tem eu participo. É bom para a saúde, para o corpo, acho super importante dar essa atenção para os idosos, aqui tem tudo que é coisa para a gente escolher o que fazer. Estou vivendo e estou feliz hoje. Eu quero ser feliz hoje, sabe? Amanhã a gente não sabe, ontem já passou, então é hoje”, declarou.
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Estudantes da EJA participam da Semana do Mercado de Trabalho
Entre os dias 5 e 7 deste mês, estudantes do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) da Asa Sul participaram da Semana do Mercado de Trabalho. O evento promoveu palestras e oficinas com o objetivo de ampliar as perspectivas e oportunidades profissionais dos alunos, destacando também a importância da inclusão profissional para o público da terceira idade. A Semana do Mercado de Trabalho promoveu palestras e oficinas com o objetivo de ampliar as perspectivas e oportunidades profissionais dos alunos| Fotos: Vinícius Gabriel/SEEDF A programação incluiu palestras com atletas paralímpicos e apresentações sobre trabalho com reciclagem, além de discutir o mercado de trabalho para avós e pessoas com deficiência. Também foram oferecidas oficinas de capacitação em diversas áreas, como produção de sorvetes, doces, massas, velas aromáticas e outros produtos. Ao longo dos dias, a escola disponibilizou aferição de pressão, testes de HIV e medição de glicemia. O diretor do Ceja, Flávio Sousa, explicou que o tema da semana foi escolhido conforme as preferências dos alunos. “A questão do mercado de trabalho é um tópico que sempre se destaca entre os interesses dos estudantes”, afirmou, ressaltando a importância do evento para o futuro dos jovens. “Aqui, mostramos opções de carreira que talvez eles não tivessem considerado ou sonhado. Muitos estão focados em seguir os passos familiares, então é enriquecedor oferecer novas possibilidades para que eles possam sonhar e ampliar seus horizontes”, acrescentou o diretor. Uma das apresentações elencou profissões promissoras para o futuro, como consultor de sustentabilidade, especialista em energias renováveis e fisioterapeuta especializado em idosos. Essas sugestões foram feitas por alunas da terceira idade, demonstrando o potencial de inovação e criatividade dos participantes. O professor de artes Marcelino Cruz, que atua na rede pública de ensino desde 2005, também foi um incentivador dessa criatividade. Trabalhando com arte híbrida, que une sustentabilidade e expressão artística, ele enfatizou a importância do profissionalismo na arte: “Esse tipo de trabalho abre a mente do aluno para que ele enxergue a arte como uma profissão rentável e de sucesso”. A semana revelou talentos e habilidades dos estudantes, como a produção de saias feitas com sombrinhas reaproveitadas, cestos decorados com tecidos coloridos e esculturas de argila. Entre os participantes, Samuel Gonzaga, de 19 anos, expôs uma escultura de elefante em argila. “Deu um pouco de trabalho, mas gostei muito. Nunca tinha feito escultura antes, achei interessante trabalhar com argila”, avaliou. Samuel, que pretende seguir carreira em psicologia, mencionou o interesse em aplicar arte em sua futura profissão, especialmente na psicologia infantil. O estudante Samuel Gonzaga expôs uma escultura de elefante no evento: “Nunca tinha feito escultura antes, achei interessante trabalhar com argila” O estudante Sandro dos Santos, 51 anos, destacou a integração promovida pelo evento. “Foi muito bom ver jovens, adultos e idosos interagindo, além das oficinas de arte, música e culinária. Achei essa inclusão muito importante”, disse. A Semana do Mercado de Trabalho no Ceja ofereceu aos alunos novas perspectivas e motivação para explorar caminhos profissionais além do tradicional, fortalecendo o compromisso da instituição com a formação integral de seus estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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Centros olímpicos e paralímpicos promovem bailes em celebração ao Mês do Idoso
No mês em que se celebra o Dia Internacional do Idoso, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) promove uma programação especial para os frequentadores dos 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do DF. Entre as atividades programadas, está o Baile dos Idosos, evento aberto ao público que ocorre em diferentes datas e horários ao longo de outubro. “Nosso objetivo é promover momentos de integração e diversão para os idosos, reforçando a importância da prática esportiva e do convívio social para a qualidade de vida na terceira idade” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O baile, que integra a programação voltada ao público da terceira idade, será realizado nos turnos matutino e vespertino, conforme o cronograma de cada unidade. As atividades se estenderão até o dia 26, proporcionando momentos de lazer e interação para a população idosa do Distrito Federal. Segundo Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer do DF, a iniciativa visa valorizar a população idosa e garantir seu acesso a espaços de lazer e convivência. “Nosso objetivo é promover momentos de integração e diversão para os idosos, reforçando a importância da prática esportiva e do convívio social para a qualidade de vida na terceira idade”, afirmou. O evento é aberto ao público, proporcionando um espaço de convivência e lazer. Cronograma do Baile dos Idosos nos COPs 2024 – 16: Santa Maria (16h) – 17: Gama (8h) – 18: São Sebastião (18h) – 18: Recanto das Emas (16h) – 22: Estrutural (17h) – 23: Parque da Vaquejada (17h) – 24: Riacho Fundo (18h) – 24: Setor O (17h) – 25: Sobradinho (15h) – 26: Planaltina (17h) → As unidades de Samambaia e Brazlândia já promoveram seus respectivos bailes. *Com informações da SEL-DF
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Você sabe o que é idadismo? Violência contra os idosos é tema de debate no DF
Desacreditar, discriminar, ofender e até praticar crimes contra idosos são ações que permeiam a sociedade e demandam enfrentamento diário do Poder Público. No Distrito Federal, espaços como os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons) fazem parte desse combate ao chamado idadismo, termo cunhado para explicar a violência praticada contra a pessoa idosa quando ela é analisada e avaliada por um critério só: “quantos anos você tem?”. A palavra idadismo foi o tema central de uma conversa na última quinta-feira (13), no Cecon da Estrutural, que atende mais de 60 idosos. O encontro foi conduzido pela professora doutora Leides Moura, do Grupo de Trabalho de Envelhecimento Saudável e Participativo da UnB (UnB/GTESP) e integrou o calendário de conscientização do Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado neste sábado (15). Para a docente, essa prática permeia todos os outros tipos de violências contra a pessoa com mais de 60 anos. No DF, por exemplo, há cerca de 300 mil pessoas idosas, o que corresponde a 11,84% da população. Os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ajudam no combate ao preconceito que idosos sofrem por conta da idade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Leides Moura defende a velhice como uma fase da vida cheia de belezas e o idadismo como violência estrutural que faz a própria vítima passar a se autoagredir psicologicamente. “A pessoa idosa que sofre essa violência começa a acreditar e se sabotar. Uma senhora sofreu um golpe pelo celular e a família resolveu retirar o aparelho dela. Ou seja, duas violências: o roubo e a retirada do celular pelos parentes”, exemplificou. Social Os Cecons atendem cerca de 900 idosos em todo o DF. “Nossos 16 Cecons têm sido espaços fundamentais para proporcionar momentos de lazer, socialização e enriquecimento cultural aos nossos idosos. Eles participam de atividades físicas, oficinas, palestras e eventos que promovem bem-estar e qualidade de vida”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Confira os endereços de todos os Cecons que prestam atendimento no DF. Para Leides Moura, a velhice é uma fase da vida cheia de belezas A secretária também informa que pessoas com 60 anos ou mais podem ir direto nas recepções dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou nos Centros de Referência Especializada para População em Situação de Rua (Centros Pop) para obter a Carteira Interestadual do Idoso. O documento promove o direito à gratuidade, ou o desconto de 50%, no sistema de transporte coletivo interestadual, conforme estabelece a lei. O encontro foi uma proposta das educadoras sociais Vanessa Andrade e Deusilene Duarte. “Estamos fazendo um percurso na área de assistência social para falar sobre envelhecimento saudável. Aqui no centro trabalhamos com atividades socioeducativas, levando informações de qualidade para os idosos. Trabalhamos também com artesanato de forma bem lúdica. Temos uma parceria com o IFB [Instituto Federal de Brasília] para a alfabetização. Oferecemos capoterapia, que é uma mistura de capoeira com música e dança”, explicou Vanessa. Não ao idadismo Deusilene Duarte: “Trabalhando com os idosos, identificamos muitas situações de abandono e abuso. Percebemos que nossos idosos estavam com baixa autoestima” Segundo a professora Leides Moura, frases como: “De mamando a caducando”; “o que você ainda está fazendo aqui?”; “está fazendo hora extra”; “Matuzalém ainda está aqui”; “por que você está usando essa roupa?”; “isso não é coisa de velho”, são exemplos de uma comunicação com intenção de idadismo. “Trabalhando com os idosos, identificamos muitas situações de abandono e abuso. Percebemos que nossos idosos estavam com baixa autoestima. Eventos como esses resgatam a autoestima, o pensamento de que eles podem e conseguem planejar o futuro, se autocuidarem”, disse Deusilene. O baiano natural da cidade de Lençóis Deusdete Joaquim dos Santos, 64, é viúvo e perdeu o contato com a única filha. Hoje, Deusdete vive sozinho com duas cadelas e reclama da discriminação que os idosos sofrem, mas é só elogios ao Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. “Somos muito bem acolhidos pelos Cecons. O trabalho aqui realmente funciona. Eu me sinto otimamente bem, venho todos os dias. Aqui somos uma família”. Sem contato com a filha, Deusdete Joaquim dos Santos lamenta a discriminação que sofrem os idosos A costureira Ivonete Lopes de Farias tem 67 anos, nasceu em Quixeramobim, no Ceará, e mora em Brasília há 23 anos. Para a mãe de cinco filhos, avó de 14 netos, e com 10 bisnetos, velhice depende da cabeça de cada um. “Eu não me considero velha, me considero uma pessoa vivida e com muita experiência para passar para os novos. Eu nunca tinha ouvido falar em idadismo. Isso é muito forte. Eu não ligo para preconceito. Eu ligo para a minha saúde. Com saúde eu enfrento tudo”. Saúde é vida Maria Augusta da Cruz teve 15 filhos ao longo dos seus 88 anos de vida. A mineira de Patos de Minas conta com alegria as histórias dos seis tataranetos. Maria Augusta sabe dos próprios direitos e utiliza os equipamentos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). “Aqui eu faço capoterapia. Na segunda-feira eu faço um trabalho de artes. Venho para ficar mais corajosa e ter mais animação. Eu não acho a vida de idoso ruim, não. Eu acho minha vida muito boa. Faço hidroginástica na Vila Olímpica aqui do lado. Meus tratamentos médicos eu faço no posto de saúde e no hospital do Guará. Sou muito bem atendida”, afirma. Aos 88 anos, Maria Augusta da Cruz faz capoterapia, trabalho com artes e hidroginástica: “Não acho a vida de idoso ruim” O GDF tem um programa específico para o atendimento e promoção da saúde do idoso nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em regimes domiciliares. O governo segue as orientações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) e tem 2024 como Ano do Envelhecimento Saudável. “Nosso objetivo é atrair o idoso para dentro das UBSs e promover a saúde com informações para evitar quedas, exercícios para o fortalecimento muscular, autocuidado, cuidados domésticos. Também acompanhamos os idosos internados em Unidades de Longa Permanência, os chamados asilos”, explicou Carine de Cássia Souza Rodrigues, diretora de Estratégia de Saúde da Família da Coaps da Secretaria de Saúde. Também está sendo elaborado pelo governo um curso de capacitação para os profissionais da saúde qualificarem os serviços prestados aos idosos. “Nosso foco é atender na promoção da saúde física e mental dos idosos. Oferecemos vacinas e os idosos têm de ficar atentos para tomarem as vacinas contra a influenza e contra a covid-19”, finalizou Carine. Ações na Sejus A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) dedica a Subsecretaria de Políticas para o Idoso ao atendimento das pessoas com mais de 60 anos. O programa Viver +60 propicia bem-estar e fortalecimento de vínculos sociais e comunitários por meio de atividades físicas, palestras, oficinas e outras atividades correlacionadas. Algumas ações dentro do programa são ginástica funcional, que atende 120 pessoas no Sol Nascente, Recanto das Emas e Águas Quentes; dançaterapia, atendendo a 200 idosos no Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Ceilândia e em Samambaia; Cinema Viver 60+, que, em abril, recebeu 110 pessoas idosas e 10 profissionais da saúde; Viver 60+ Belas, ação para despertar e estimular o autocuidado, apresentando oportunidades para as pessoas idosas na área da beleza, e que atendeu 132 pessoas idosas; Evento Movimente-se no Viver 60+; e Campanha Junho Violeta, que ocorrerá no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, próximo à Administração do Parque, no Estacionamento 13, neste sábado (15), das 9h às 13h. “Para combater o etarismo, a violência e a negligência, é preciso fomentar políticas que contribuam para a proteção integral à pessoa idosa, reconhecimento da dignidade e preservação dos direitos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “o envelhecimento da população do DF e a maior expectativa de vida são uma realidade. Para combater o etarismo, a violência e a negligência, é preciso fomentar políticas que contribuam para a proteção integral à pessoa idosa, reconhecimento da dignidade e preservação dos direitos”. Cultura para todos As bibliotecas públicas do Distrito Federal oferecem aulões gratuitos de redação para vestibulandos com mais de 60 anos. A preparação especial visa o ingresso em cursos superiores oferecidos pela Universidade de Brasília (UnB). As aulas são voltadas para o vestibular e utilizam elementos da vida dos idosos como metodologia de ensino. A preocupação dos professores é com a coesão e a coerência nos textos descritivos-argumentativos. A iniciativa é da Secretaria de Cultura e de Economia Criativa (Secec-DF).
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Circuito multissensorial previne quedas e promove interação social a idosos
Os servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Brazlândia foram capacitados, na terça-feira (9), para a implementação de um circuito multissensorial de prevenção de quedas, especialmente entre idosos. Dados de 2022 do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estimam que, anualmente, 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofram quedas. O circuito multissensorial consiste em um trajeto composto por diversas estações com atividades físicas a serem realizadas pelos idosos, como desvio de obstáculos, por exemplo. Os exercícios buscam promover o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Podem ser utilizados pesos livres, cordas, estepes, argolas, camas elásticas e outros materiais. Os exercícios buscam promover o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Podem ser utilizados pesos livres, cordas, estepes, argolas, camas elásticas e outros materiais | Fotos: Arquivo pessoal Segundo o fisioterapeuta Adilson Rebelo, apoiador técnico da Atenção Primária da região e organizador da oficina, o circuito também promove a interação e a participação ativa dos idosos. “Ele permite um envelhecimento ativo, melhora a capacidade funcional e previne quedas. Traz, ainda, um olhar ampliado a outras dimensões: cognitivas, funcionais e interação social”, detalha. A queda entre os idosos pode gerar consequências graves, como fraturas, além de deixar o indivíduo acamado, gerando atrofia dos músculos e dependência. Diante disso, os servidores também foram treinados em técnicas de avaliação de risco de quedas, estratégias de intervenção e adaptação de ambientes. Com o treinamento, explica Rebelo, os profissionais podem planejar e promover ações com maior segurança técnica, assim como criar estratégias que orientem essa população a integrar, de forma adequada, as atividades ao cotidiano. Participaram 24 colaboradores da área de saúde – entre servidores da UBS, acadêmicos de medicina residentes e estudantes do curso técnico em enfermagem da Escola Técnica de Brazlândia. A capacitação também foi ministrada pela professora da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em saúde do idoso Juliana Martins, e contou com o apoio do colaborador e educador físico da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) Thiago Fernandes. Próximas oficinas A expectativa dos organizadores é de promover, em breve, mais encontros em outras sete UBSs, a princípio da Região de Saúde Oeste – área que compreende Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cruzeiro recebe calçadas acessíveis e projetos com foco na terceira idade
Qualidade de vida para a terceira idade é uma das prioridades da administração do Cruzeiro, que tem trabalhado na acessibilidade das calçadas, em projetos culturais e na entrega de salas para as atividades com foco nesse grupo especial. Novas calçadas foram executadas, atendendo requisitos de acessibilidade, a partir de emenda parlamentar | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro O administrador Gustavo Aires conta que cerca de 35% da população da região é idosa. “É um número significativo e por isso estamos atentos para atender com maior qualidade esses moradores que representam tanto para a nossa região”, comenta. Novas calçadas foram executadas, atendendo requisitos de acessibilidade, a partir de emenda parlamentar do presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Wellington Luiz, no valor de R$ 750 mil. As obras foram feitas nos seguintes trechos: 344 metros na quadra 10 do Cruzeiro Velho, 56 metros na quadra 01 e 255 metros na quadra 05. Café da tarde na Administração Regional do Cruzeiro, nesta segunda-feira, comemorou o Dia Internacional da Terceira Idade Nesta segunda-feira (2), um café da tarde, na sede da Administração Regional, comemorou o Dia Internacional da Terceira Idade, com música e contação de histórias. “Minhas palavras de agradecimento pelo encontro fraterno e alegre. Confesso que é a primeira vez que assisto um momento como esse, do tempo que moro no Cruzeiro”, afirma um dos participantes do evento, Luiz Saraiva. Para o aniversário do Cruzeiro, em novembro, está sendo planejada uma programação repleta de atividades para esse público. A Administração Regional também está reformando o Centro de Convivência do Idoso, para que as atividades de dança e música voltem a acontecer na cidade, com a participação da comunidade. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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GDF oferece assistência de saúde integral à população idosa
A Secretaria de Saúde (SES) trabalha para garantir uma velhice ativa e saudável para a população do Distrito Federal, por meio de serviços pautados nas diretrizes das políticas Nacional e Distrital da Pessoa Idosa. Todos os níveis de atenção à saúde – primária, secundária e hospitalar – são contemplados com assistência à faixa etária por meio de programas e equipamentos de saúde. A porta de entrada é a atenção primária, com o acompanhamento longitudinal e integral do indivíduo e encaminhamento aos demais setores, caso necessário. O atendimento é realizado nas unidades básicas de saúde (UBSs), pela equipe de Estratégia Saúde da Família (eSF), com apoio dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf). Atualmente, existem 176 UBSs em todo o DF – descubra aqui onde fica a mais próxima da sua residência. “Os pacientes vão para outros níveis de atenção conforme os critérios clínicos específicos para cada caso, mas continuam sendo atendidos pelo nível primário”, explica Angela Maria Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família, responsável pela área técnica da Saúde do Idoso na Atenção Primária. “A equipe de cada UBS pensa em estratégias de acompanhamento para cada paciente, pensando na melhora da qualidade de vida e que aquele indivíduo com mais de 60 anos consiga ter independência e autonomia”. Bate-papos sobre saúde mental estão entre as atividades do projeto | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Na atenção secundária, há ambulatórios médicos, com assistência de geriatras, neurologistas, endocrinologistas, cardiologistas e outras especialidades; ambulatórios de reabilitação, em que os pacientes têm acesso a terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia; e 11 ambulatórios de geriatria e gerontologia e cuidados paliativos, que oferecem equipe interdisciplinar especializada no cuidado do idoso frágil. No nível hospitalar, o atendimento é feito nos hospitais regionais e de referência, nos centros especializados em reabilitação (CER), localizados em Taguatinga, no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP); e nos 15 ambulatórios de saúde funcional localizados nas regiões de saúde. Há também a atenção domiciliar para os usuários com grande dependência. Ações A fisioterapia Núbia Passos Falco: “Envelhecer não é fácil. Mas eles podem envelhecer com saúde” Entre as atividades desenvolvidas nas UBSs, destacam-se os bate-papos sobre saúde mental, o circuito multifuncional de prevenção de quedas, a oficina de memória, o grupo de estimulação cognitiva, o grupo MobilizaDOR, o grupo de hábitos de vida saudável, o grupo contra tabagismo, além de diversas práticas integrativas em saúde. As atividades são oferecidas conforme as demandas da localidade em que a unidade está inserida. As ações ocorrem em grupos para estimular as habilidades sociais dos idosos, tendo em vista que a grande maioria costuma enfrentar a solidão e o afastamento de familiares. “Estudos mostram que a interação social de um idoso com outro idoso é um fator benéfico para a saúde mental e um fator protetor de declínios cognitivos”, explica Sacramento. As UBSs oferecem práticas variadas, conforme as demandas de cada região. Existem oficinas de acupuntura, automassagem, fitoterapia, lian gong, meditação, terapia comunitária integrativa, técnica de redução de estresse, tai chi chuan e reiki. As atividades podem ser feitas por outras faixas etárias, conforme indicação da equipe de eSF, e têm foco na prevenção das doenças e na promoção da saúde. Envelhecimento saudável Lúcia Helena de Seixas faz aulas de alongamento: “Uma vai incentivando a outra” O contato com pessoas da mesma faixa etária foi um divisor de águas na vida de Lúcia Helena de Seixas Ivo, 63 anos. A aposentada faz aulas de alongamento e sente que a prática reduziu incômodos no corpo. “A gente, depois dos 60, sempre tem dores. Aqui é bom, porque os exercícios são voltados para a idade e tenho muitas amigas, uma vai incentivando a outra”, afirma. Coordenadora do circuito multissensorial de prevenção de quedas no Areal, a fisioterapeuta Núbia Passos Falco ressalta o apoio entre os participantes. “Quando eles veem que estão entre pessoas da mesma faixa etária, pensam: ‘Posso ser saudável no meu ritmo’. Às vezes seu cérebro pensa rápido, mas seu corpo não acompanha. Envelhecer não é fácil. Mas eles podem envelhecer com saúde”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outro frequentador do grupo é aposentado Eliel Lima Leal, 73, que, mesmo fazendo quimioterapia, acompanha a esposa no projeto. Ele participa dos exercícios de respiração e comemora melhora na qualidade do sono. “É um incentivo ver todo mundo se exercitando assim, sinal que a gente não pode parar”, acentua. Já o aposentado Osmar Teixeira de Lima, 70, praticava karatê quando era mais novo e sempre trabalhou utilizando a força física. De acordo com ele, as atividades do projeto o ajudaram a se manter ativo, além de melhorar a qualidade do sono. “É uma beleza, porque não preciso continuar trabalhando depois dos 70, que era como me mantinha em movimento. Agora quero descansar e ainda sim me manter saudável”, observa.
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Com recursos do FAC, filme de super-herói homenageia Ceilândia
Um cientista vive solitário em seu ateliê até que a vida o surpreende com o diagnóstico de uma doença fatal. O que poderia ser um pesadelo transforma-se em recomeço: a enfermidade permite que o homem desenvolva superpoderes. A história faz parte do curta-metragem Coração de Ícaro, com exibição marcada para esta quarta-feira (29), às 20h, no Sesc Ceilândia, na QNN 27. A entrada é gratuita. Segundo a cineasta, “esse filme visa fortalecer uma representação social positiva da pessoa idosa, trazendo reflexões sobre saúde, convivência, relações entre gerações, amor e a criança que nunca morre dentro de nós” | Foto: Divulgação A produção contou com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e será inscrito no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “Sem o recurso, o filme não seria possível, porque fazer cinema é muito oneroso e, depois da pandemia, os valores aumentaram muito”, pontua a diretora do curta, Simone Borges. [Olho texto=”“As relações que o protagonista vive durante a história revelam as várias camadas da vida de um idoso”” assinatura=”Simone Borges, diretora do curta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Toda a história se passa em Ceilândia, que completou 52 anos na última segunda-feira (27). “Sou uma cineasta ceilandense. Então, achei importante representar a cidade de forma positiva, como uma cidade que nasceu do nada e que hoje explode cultura, economia, vida…”, explica a diretora. Borges acrescenta que o filme também traz reflexões sobre a terceira idade. “As relações que o protagonista vive durante a história revelam as várias camadas da vida de um idoso”, diz. “Esse filme visa fortalecer uma representação social positiva da pessoa idosa, trazendo reflexões sobre saúde, convivência, relações entre gerações, amor e a criança que nunca morre dentro de nós”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Coração de Ícaro – Data: quarta-feira (29) – Horário: 20h – Endereço: QNN 27 Área Especial S/N, Ceilândia Norte – Entrada gratuita
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Capoterapia reúne a comunidade em Santa Maria e faz todo mundo dançar
Aos 71 anos, Maria Terezinha, moradora de Santa Maria, tem uma energia incansável. Quem vê a senhora de 1,57m, óculos e cabelos brancos não imagina a quantidade de pessoas que ela influencia com suas aulas de capoterapia. A atividade gratuita é ofertada todas as terças e quintas-feiras na Unidade Básica de Saúde 2 (UBS 2) de Santa Maria, às 7h30, reúne mais de 150 moradores da cidade. “Eu estou aqui tentando fazer um bem pra mim e para as outras pessoas também”, diz Maria Terezinha (no centro), que dá as aulas de capoterapia na UBS 2 de Santa Maria | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A capoterapia é uma vertente da capoeira e é ideal para idosos. A atividade não requer muito esforço físico, recupera a agilidade e ainda melhora o humor e o sono. A técnica foi criada por Mestre Gilvan de Andrade. A ideia foi adotada pelos Centros de Saúde do Distrito Federal e se espalhou pelo Brasil. Depois de trabalhar mais de 35 anos representando editoras de livros, Terezinha se aposentou e passou a apresentar sintomas de fibromialgia. Um dia, por acaso, viu uma placa convidando para a capoterapia e resolveu se inscrever. E isso já faz sete anos. “A capoterapia mudou a minha vida em todos os sentidos. Eu tinha fibromialgia. Hoje, os médicos tiraram todos os remédios, não tomo mais. As dores do corpo, minha autoestima, melhorou tudo. Eu estou aqui tentando fazer um bem pra mim e para as outras pessoas também”, conta. Camerindo de Almeida diz que a atividade alivia os problemas de articulação A aposentada Edivania Pereira de Araújo, 61 anos e mãe de três filhos, participa das aulas há seis anos. Ela começou a cuidar da saúde somente aos 50, depois que foi afastada do trabalho por artrose e uma hérnia de disco. “Comecei a cuidar da saúde tarde, mas as aulas me fazem muito bem, fico sem dores e encontro minhas amigas. A gente se diverte, brinca, é muito bom pra cabeça também”, revela. Camerindo de Almeida, 74 anos, frequenta as aulas há dois anos e foi encaminhado para a capoterapia pelo médico de família e comunidade da UBS 2. “Faz bem para meus problemas de articulação, tenho uma dormência nas mãos”, conta. Socialização “A gente tem que sair de casa, senão enferruja, tem que esticar o corpo e conhecer gente”, diz Luzilene Numeriano, 74 anos As pessoas interessadas devem procurar a UBS 2 de Santa Maria para fazer a inscrição e ingressar no grupo que já tem atraído diversos participantes. As aulas são ministradas pela professora Maria Terezinha toda terça e quinta-feira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora de Santa Maria, Luzilene Numeriano, 74 anos, faz a atividade há seis meses e afirma que sair de casa é o melhor remédio para a velhice. “A gente tem que sair de casa, senão enferruja, tem que esticar o corpo e conhecer gente”, diz. Santana José de Souza, 76 anos, comemora por ter iniciado as aulas esta semana. “Como somos só eu e minha filha, fico muito sozinha em casa. É importante fazer exercício para meu problema de tireoide”, revela. “Essa é minha terceira aula e me fez muito bem, não só para mim, mas para todos que estão aqui. Você se distrai e esquece de tudo”, completa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que idosos ativos fisicamente apresentam taxas mais baixas de mortalidade, menos riscos de queda e melhoria na saúde óssea. Para esse grupo, a OMS recomenda a prática da atividade física nos momentos de lazer, como caminhada, natação, jardinagem e dança. A capoterapia já foi regulamentada no Distrito Federal entre as práticas complementares de saúde oferecidas à população pelo SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Programa Bombeiro Amigo do DF atende idosos carentes em sete cidades
Aos 67 anos, Elisabeth de Oliveira é uma pé de valsa de tirar o chapéu. Vai do rock de Elvis Presley ao xote do potiguar Zezo, passando pelos passos flutuantes do rei do pop, Michael Jackson, com a desenvoltura de uma criança feliz. E é assim, sentindo-se uma moleca sapeca sem limites para brincar, que ela integra, em Santa Maria, o grupo de dança do programa Bombeiro Amigo do DF, ação social que oferece a pessoas da terceira idade inúmeras atividades na área educativa, esportiva, cultural, recreativa e de convivência. Ao todo, 121 idosas fazem parte do grupo de Santa Maria. O total de inscritas em todas as atividades ultrapassa 1.200 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Esse programa é tudo de bom para nós da terceira idade; às vezes estamos quietas em casa e, quando chegamos aqui, o astral muda – ganhamos vida, nosso cérebro é estimulado”, diz ela, bastante animada. “É a melhor coisa que tem em Santa Maria, aqui é a academia da felicidade”, decreta, sorriso largo no rosto. [Olho texto=”“São atividades que trazem equilíbrio, vitalidade, enfim, mexem com a autoestima deles, que passam a ter um tipo de socialização que normalmente não teriam se não participassem desses encontros”” assinatura=”Major Débora Gontijo, chefe dos programas sociais do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro na cidade ocorre nas manhãs de terça e quinta, no quartel da 18º GBM, mas se espalha também pelas unidades do Corpo de Bombeiros de Ceilândia, Samambaia, Gama, Guará, Brazlândia e São Sebastião. Em Brazlândia e São Sebastião, os participantes contam, inclusive, com piscinas, onde fazem hidroginástica. “São atividades que trazem equilíbrio, vitalidade, enfim, mexem com a autoestima deles, que passam a ter um tipo de socialização que normalmente não teriam se não participassem desses encontros”, explica a chefe dos programas sociais da corporação, major Débora Gontijo. Para participar de qualquer uma das atividades sociais do programa Bombeiro Amigo do DF, que inclui ainda aulas de artesanato, natação, hidroginástica e computação, basta comparecer a qualquer uma dessas sete unidades do CBMDF, assinar uma declaração de saúde e fazer a ficha de inscrição. Aos 67 anos, Elisabeth de Oliveira integra o grupo de dança do programa Bombeiro Amigo de Santa Maria: “Aqui é a academia da felicidade” Ao todo, 121 idosas animadíssimas fazem parte do grupo de Santa Maria. O total de inscritas em todas as atividades ultrapassa 1.200. “Homem também pode participar e participa, mas 90% das participantes são mulheres, e a maioria opta pela dança”, explica a major. É o caso da dona de casa Sandra Bispo, 54 anos, que começou como aluna de dança e hoje é voluntária no espaço. “Quando estou aqui, nem vejo o tempo passar. No dia em que não venho, parece que fica faltando alguma coisa”, confidencia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do atendimento à terceira idade, o serviço social do Corpo de Bombeiros do DF também atua com crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos – grupo carinhosamente chamado de Bombeiro-Mirim – e trabalha na parte de aleitamento materno, que consiste em recolher leite nas casas de mães doadoras. Cerca de 100 bombeiros, da ativa e da reserva, participam como voluntários dessas três frentes de ofertas sociais para a sociedade. “Considero que todos esses programas salvam vidas a partir do momento em que pegamos esses idosos que estão ociosos e trabalhamos questões como equilíbrio, a parte sociocultural, fazendo com que eles exercitem o corpo”, comenta a major Débora Gontijo. “São pessoas que precisam, e o pouco que a gente consegue oferecer é muito. E essa ajuda só é possível por meio do projeto Bombeiro Amigo”, salienta o coordenador do programa na unidade de Santa Maria, sargento Josias Araújo. Informações sobre os serviços de atendimento social do CBMDF podem ser obtidas pelos telefones (61) 3901-7926 ou 3901-4206.
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Estudo avalia como atividades para idosos impactam a saúde
Há pacientes, denominados de hiperfrequentadores (IH), que utilizam com muita frequência a Atenção Primária à Saúde (APS), ocasionando grande número de prescrições e de referências para outros níveis de cuidado. Esse indicativo despertou o interesse da pesquisadora da Universidade Católica de Brasília (UCB) Lucy de Oliveira Gomes. [Olho texto=”“Atividades realizadas com música para idosos proporcionam resgate de vivências do passado e do presente, levando-os a participarem efetivamente do grupo social”” assinatura=”Lucy Gomes, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] Ela buscou, então, o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF) para realizar o estudo Idosos hiperfrequentadores na Atenção Primária à Saúde: Influência das terapias expressivas na frequência às consultas e nos distúrbios do sono. O projeto propôs verificar a eficácia das terapias expressivas (TEs) em idosos IH (com ou sem motivo concreto) do Centro de Atenção Primária à Saúde na diminuição da frequência às consultas e nos distúrbios do sono. O estudo foi realizado no Centro de APS da Granja do Torto, com pessoas acima de 60 anos, entre janeiro de 2018 e janeiro de 2020. Instrumento terapêutico As TEs funcionam como instrumento terapêutico complementar e utilizam atividades em grupo envolvendo música e atividade física (dança/movimento), como estratégia de cuidado com a doença, a saúde e a vida. “Atividades realizadas com música para idosos proporcionam resgate de vivências do passado e do presente, levando-os a participarem efetivamente do grupo social”, explica Lucy Gomes. Os pesquisadores também aplicaram atividades de rodas de embalo e comunhão, encontros afetivos, além de metodologias como ninho da espécie, abraços fraternais, caminhar de confiança e caminhar com motivação afetiva. Os idosos foram divididos em dois grupos: grupo de intervenção, composto por idosos IH com cinco ou mais consultas médicas registradas no período de 12 meses; e grupo controle, formado por idosos não IH que registraram quatro ou menos consultas médicas no mesmo período de referência. [Olho texto=”“Provavelmente, foram o cultivo de boas relações grupais, a aceitação e a inclusão que surtiram efeitos positivos, levando à atenuação significativa da depressão, ansiedade, estresse e solidão”” assinatura=”Lucy Gomes, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso objetivo foi verificar a prevalência de transtornos do sono nos grupos IH e não IH, comparar a eficácia das terapias expressivas nos transtornos do sono dos idosos de ambos os grupos, além de delinear o perfil clínico (doenças físicas, mentais e transtornos do sono) e sociodemográfico dos idosos”, afirma a coordenadora do projeto. Para a coleta das informações, a pesquisadora aplicou questionários sociodemográficos, clínico-funcional e de depressão, ansiedade, solidão, estresse e atividade física. Os participantes também foram submetidos a sessões de TEs duas vezes por semana, com duração média de duas horas, totalizando 24 semanas no período de seis meses. Resultados e aplicabilidade Após análise de todos os dados levantados e do comportamento dos idosos após as práticas aplicadas, a cientista identificou que as TEs são eficazes para reduzir os transtornos de sono e a frequência da marcação de consultas sem necessidade real. “Houve redução significativa do número de consultas médicas na APS durante o período de um ano após o término das sessões de terapia expressiva. Os idosos IH entraram em contato com suas emoções, convivendo com seus limites e, ao conhecer suas potencialidades e habilidades, puderam acreditar em si mesmos”, diz Lucy Gomes. Provavelmente, a pesquisadora acrescenta, “foram o cultivo de boas relações grupais, a aceitação e a inclusão que surtiram efeitos positivos, levando à atenuação significativa da depressão, ansiedade, estresse e solidão”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, a pesquisa indica que a oferta de um cuidado em saúde completo aos pacientes da terceira idade é capaz não apenas de elevar a qualidade de vida e reduzir a incidência de problemas psicológicos nessa população, como também de reduzir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento a idosos. Para tanto, a pesquisadora aponta a necessidade de capacitação dos profissionais para a realização dessa atenção em saúde de forma holística, buscando práticas mais humanizadas. “É imprescindível implantação de grupos de promoção de saúde em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), visando um envelhecimento saudável com um cuidado holístico”, finaliza. A pesquisa foi fomentada pela Chamada FAPDF/MS-DECIT/CNPQ/SESDF 01/2016 – Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde, cujo objetivo foi apoiar a execução de projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que promovam a formação e a melhoria da qualidade da atenção à saúde no DF, no contexto do SUS. Confira a apresentação final de resultados da pesquisa aqui. *Com informações da FAP-DF
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Prorrogado prazo de validade da Carteira da Pessoa Idosa
O Governo do Distrito Federal (GDF) emitiu 579 Carteiras da Pessoa Idosa em 2020. A partir deste ano, para facilitar o acesso de quem precisa desse benefício, ficou estabelecido que não há mais a necessidade de ir ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras). [Olho texto=”Essa notícia chega justamente para preservar o isolamento social desse grupo de risco” assinatura=”Mayara Noronha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde janeiro, as pessoas que quiserem obter o documento ou precisam renová-lo podem fazer a aquisição via internet. A decisão foi publicada na Resolução n° 1, de 28 de janeiro de 2021, do Diário Oficial da União. “Em meio a uma pandemia, é importante evitar a exposição desse público. Essa notícia chega justamente para preservar o isolamento social desse grupo de risco, enquanto a vacinação está em fase de conclusão”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Além disso, possibilita a ampliação do acesso ao benefício”, completa a gestora. Em comparação ao documento físico, alguns campos mudaram no novo modelo digital. O órgão expedidor no documento passa a ser o Ministério da Cidadania. Foram retirados os campos da foto do beneficiário e o espaço da assinatura e da matrícula da pessoa responsável pela emissão da carteira. Também não há mais necessidade de apresentação de comprovante de renda. Outra informação importante é para aqueles que já têm o documento, mas está vencido ou em vias de vencer. A validade foi prorrogada até julho deste ano. Assim, a carteira pode continuar sendo usada normalmente até a renovação, a ser feita pela internet. [Numeralha titulo_grande=”50%” texto=”É o desconto em passagens interestaduais, como determina o Estatuto da Pessoa Idosa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o novo sistema, a emissão das carteiras será feita pela internet, no endereço https://carteiraidoso.cidadania.gov.br. O documento poderá ser apresentado na forma digital, pela tela do celular, por exemplo, pois já tem verificação de QR CODE para sua validação junto às empresas de transporte. A Carteira da Pessoa Idosa possibilita o acesso a vagas gratuitas e desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens interestaduais, nos termos do art. 40 da Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003, conhecida como Estatuto da Pessoa Idosa. No entanto, vale destacar que, caso a pessoa tenha dificuldade de acesso à internet, é possível entrar em contato pelo disque 156 e solicitar um atendimento junto ao Cras. Nessas unidades também pode ser emitida declaração provisória específica de beneficiário, quando a pessoa idosa tem urgência em viajar, mas sua carteirinha ainda não foi emitida por questões de sistema. Para solicitar a Carteira da Pessoa Idosa, é necessário estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais, ter idade mínima de 60 anos e renda individual mensal de até dois salários mínimos. *Com informações da Sedes
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Sua Vida Vale Muito leva saúde e atenção a idosos
O aposentado Francisco Rodrigues é hipertenso e foi rapidamente atendido. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília O aposentado Francisco Rodrigues, de 71 anos, passava pela Avenida Principal, em Sobradinho II, quando viu as tendas do Sua Vida Vale Muito. A ação itinerante, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania, esteve de quinta a este sábado (19) na região e é um dos braços do Governo do Distrito Federal (GDF) no atendimento à população idosa na prevenção e no controle do contágio do novo coronavírus no DF. Acompanhado da filha, Francisco, que é hipertenso, foi logo atendido. Passou por uma triagem de enfermaria e por um dos médicos do serviço. O respeito aos protocolos de segurança determinado pelas autoridades sanitárias foi obedecido, garantindo a proteção do grupo que mais tem cumprido o isolamento social durante a pandemia. Temendo o contágio da Covid-19, muitos têm evitado, inclusive, as consultas e acompanhamentos médicos de rotina. No estacionamento externo da Feira Permanente de Sobradinho II, não só os idosos receberam orientações sobre a Covid-19. Seus familiares e acompanhantes também. Uma equipe de médicos, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, e até um massoterapeuta fizeram o atendimento – todo voluntário -, que seguiu das 9h às 17h. A média diária foi de 60 pacientes. A ação seguirá para o Itapoã. “A população precisa e nós estamos aqui para ajudar, buscando atender o maior número de pessoas possível, cuidando da saúde física e mental desses idosos que mal estão saindo de casa”, observa a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. Toda a equipe de atendimento faz parte do Programa Voluntário em Ação, que já conta com 27 mil profissionais cadastrados. Não há custo para o GDF no pagamento desses colaboradores. Carinho e atenção A pediatra e otorrinolaringologista Carine Petry é uma desses voluntários. Com o propósito de orientar e desmistificar a Covid-19 para a população, ela se dispôs a passar parte do sábado na tenda orientando os idosos tanto no tratamento quanto na profilaxia da doença. “São pessoas em extremo isolamento social e que carecem também de atenção. Muitos estão há seis meses sem qualquer acompanhamento médico, por isso é tão relevante a presença do Sua Vida Vale Muito aqui”, diz a médica. Já para o fisioterapeuta Leonardo Soares, outro voluntário da ação, por estarem muito tempo parados, sem sequer sair de casa, os pacientes estão desenvolvendo sintomas de doenças que muitas vezes podem ser tratadas sem precisar de remédios. “A patologia do idoso é a falta de movimento. A gente tem a cultura do medicamento, mas é a mobilidade o caminho de vários tratamentos”, comenta. Tudo de graça “Foi uma maravilha. Arejado, sem aglomeração, além de eu ser muito bem tratada e atendida. Foi Deus que pôs isso aqui”, disse a aposentada Eni Gonçalves. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Aos 62 anos, a aposentada Eni Gonçalves resolveu buscar atendimento médico, psicológico e fisioterápico, ali, de graça. E que era para ser um sábado de um simples exame de rotina o fez sair com atenção e uma receita dos remédios de pressão que ele toma todos dias, mas que estava sem por evitar consultas médicas em hospitais e postos com muitas pessoas juntas. “Foi uma maravilha. Arejado, sem aglomeração, além de eu ser muito bem tratada e atendida. Foi Deus que pôs isso aqui.” A diarista Vandeclea Rodrigues, de 34 anos, é filha do seu Francisco que o acompanhou na consulta. Para ela, a prestação do serviço serviu bastante, já que o pai estava com a pressão alta e em casa eles nem perceberam, por ele não estar sentido nada. “Esse atendimento foi muito bom e seguro. Vamos voltar agora já com o medicamento comprado.” Todas as RAs Sobradinho II é a segunda região administrativa a receber a iniciativa. A primeira foi Ceilândia. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Sobradinho II é a segunda região administrativa a receber a iniciativa. A primeira foi Ceilândia. Por lá, foram realizados 476 atendimentos entre 21 de agosto e 5 de setembro. A proposta da Secretaria de Justiça e Cidadania é que a ação itinerante percorra todo o DF. “Ações como essa fazem com que a dignidade das pessoas e dos idosos seja atendida”, acredita o coordenador da Força Tarefa Covid-19 no DF e procurador do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Eduardo Sabo. Esta é a segunda fase do Programa Sua Vida Vale Muito. A primeira foi a Hotelaria Solidária, responsável por hospedar 300 idosos no Brasília Palace Hotel. Por 90 dias, entre os meses de abril e julho, o grupo considerado de risco aprendeu a se proteger contra a Covid-19 e a importância de adquirir hábitos saudáveis no dia a dia. O acompanhamento dos idosos hospedados no hotel segue virtualmente. Por meio de grupos de WhatsApp, voluntários do governo oferecem atendimentos semelhantes aos prestados na hotelaria, porém a distância, contribuindo para volta à rotina desses idosos que deixaram o hotel em 22 de julho.
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