Saúde reforça vigilância contra doenças respiratórias
Cerca de 30 profissionais de saúde participaram, nesta quinta-feira (6), de uma oficina de capacitação para o monitoramento de doenças respiratórias. No encontro promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), houve troca de experiências e mostra de boas práticas para as unidades-sentinela de síndromes respiratórias — pontos estratégicos de acompanhamento dessas viroses. Durante a oficina, foram mostradas práticas que asseguram um fluxo contínuo de amostras para análise dos vírus | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A unidade-sentinela é um termômetro; se um vírus for introduzido, conseguimos detectar precocemente”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da SES-DF, Renata Brandão. Para fazer a detecção precoce, a SES-DF coleta exames em dez postos de monitoramento em unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais, tanto da rede pública quanto da privada. Esses exames, após envio ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), permitem que sejam identificados novos vírus ou variantes daqueles já conhecidos como os causadores da gripe e da covid-19. [LEIA_TAMBEM]Na capacitação — a quarta do tipo em dois anos —, os profissionais de saúde estudaram boas práticas para assegurar um fluxo contínuo de amostras para análise, o que ajuda a SES-DF a identificar rapidamente eventuais surtos. “No final de 2021 e início de 2022, por exemplo, conseguimos sinalizar o aumento do número de casos do vírus influenza, atípico para o período”, lembrou a enfermeira Cleidiane Carvalho. “Os dados da Vigilância são fundamentais para realizar estratégias, como de vacinação ou disponibilidade de leitos”. Um dos participantes, o enfermeiro Heloy Silveira, coordenador da UPA do Núcleo Bandeirante, falou sobre a importância da atualização: “Vejo como uma oportunidade contínua de aprendizagem e sempre trago a equipe técnica, para que possa também acompanhar as evoluções e as atualizações”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde
Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.
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Prevenção: Exame para rastrear câncer do colo do útero é realizado nas UBSs
Disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal, o exame citopatológico é simples, rápido e tem papel essencial na proteção da saúde feminina. Conhecido também como papanicolau ou exame preventivo, ele é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero, um dos tipos mais comuns entre as mulheres. O papanicolau ou exame preventivo é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico dessa doença no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira em número de casos. Para reforçar a importância da prevenção, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), promove neste mês a campanha Setembro em Flor. O câncer de colo do útero geralmente se desenvolve de forma silenciosa e, em mais de 90% dos casos, está associado ao papilomavírus humano (HPV). O papanicolau analisa células coletadas do colo uterino e permite identificar alterações antes do aparecimento de sintomas. Segundo a médica oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso, a detecção precoce é determinante no tratamento. “Esse exame permite verificar alterações no colo do útero em estágios iniciais. Quanto antes conseguirmos identificar, maiores são as chances de tratamento e maiores são as chances de cura”, explica. Arte: Agência Saúde-DF Atendimento Nas UBSs, o exame preventivo é realizado por meio de agendamento. Dados do InfoSaúde mostram que, até maio deste ano, foram feitos 28,4 mil procedimentos. Ao longo de 2024, a rede pública alcançou o total de 56,7 mil exames. [LEIA_TAMBEM]Quando o resultado do papanicolau aponta alterações ou lesões suspeitas, a paciente é encaminhada para a realização da colposcopia. Esse exame utiliza um equipamento com lentes de aumento para ampliar a visualização do colo do útero, da vagina e da vulva, permitindo uma análise mais detalhada. Em 2024, a SES-DF realizou 2.744 colposcopias e, até junho deste ano, 1.393 mulheres já passaram pelo procedimento. “É um exame específico, indicado apenas para mulheres que apresentam suspeita de alterações e precisam de uma investigação mais detalhada. Trata-se de um procedimento simples e rápido que, quando o preventivo aponta alguma alteração, possibilita a coleta de biópsia para confirmar o diagnóstico de forma precoce”, enfatiza a médica. Nas UBSs, o papanicolau é realizado por meio de agendamento na unidade de referência da usuária Sinais de alerta Inicialmente, a maior parte dos casos de câncer de colo do útero não apresenta sinais. Quando a doença está em fase mais invasiva, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante a relação sexual e dor na região pélvica. Sinais como inchaço nas pernas, problemas ao urinar ou evacuar e sangue na urina também podem indicar a fase mais avançada da doença. O tratamento é feito com cirurgia e radioterapia, dependendo do caso. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Fim de semana no DF teve mobilização contra o sarampo e caravana de proteção animal
O fim de semana foi marcado por importantes campanhas da saúde no Distrito Federal. No sábado (30), os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) estiveram na Feira do Guará, ao longo de todo o dia, para oferecer vacinas a feirantes e consumidores. A atividade integra um plano para a Região de Saúde Centro-Sul. No final de semana anterior, a presença dos profissionais de saúde na Feira dos Importados serviu à aplicação de mais de 1,3 mil doses de vacina. Campanhas de saúde movimentaram o fim de semana no Distrito Federal | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a oferta de imunizantes contra o HPV (Papilomavírus Humano) e a gripe foi a primeira boa surpresa que teve o professor de Educação Física, Marcelo Ottoline, 55, quando chegou ao local para almoçar com a família. Ao aproveitar a oportunidade para vacinar contra a gripe, o professor da rede pública de educação teve o segundo presente: quem lhe aplicou o imunizante foi sua ex-aluna, a enfermeira Flávia Amorim. "Professor atua para formar cidadãos. Encontrar ela aqui, formada, atuando, vacinando as pessoas. Tem alegria maior?", disse. A iniciativa contou com o apoio dos comerciantes locais. O presidente da Feira do Guará, Valdinei de Lima, deu o exemplo e aderiu à tríplice viral. "É uma ação muito importante para a população do DF. A SES-DF será sempre bem-vinda aqui. As portas estão abertas!", declarou. Mobilização Grandes mobilizações têm sido dedicadas ao bloqueio da transmissão de sarampo desde a confirmação dos primeiros casos importados no Brasil. A medida mais eficaz para a prevenção da doença e o controle de surtos e epidemias é a vacinação. Por elas serem doenças altamente contagiosas e potencialmente graves, a SES-DF reforça a importância de manter o cartão de vacinação atualizado com a tríplice viral. As recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são: duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos; uma dose para adultos entre 30 e 59 anos; duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade. A população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência ao apresentar febre acompanhada de manchas vermelhas ou rosadas na pele, além de sintomas como tosse, coriza ou conjuntivite. Os imunizantes estão disponíveis para pessoas de 6 meses a 59 anos em todas as UBSs, assim como em ações extramuros. Caravana de proteção animal A Praça do Trabalhador em Ceilândia foi palco da 4ª edição da Caravana de Proteção Animal, realizada também no sábado. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), ofereceu serviços gratuitos, como atendimentos veterinários e emissão de documentos. As equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) estiveram presentes e ofertaram vacinas para toda a família. Magda Brandão, agente do Detran-DF, atualizou seu cartão vacinal A advogada Rayane Pereira, 33, é participante assídua da atividade. "Quando tem a Caravana eu sempre venho. Está crescendo cada vez mais!", destacou a moradora de Recanto das Emas. Na última ocasião, levou consigo quatro animais. Esta foi a vez de Pirulito, o shih tzu de um ano de vida, receber a vacina contra a raiva animal. "Nem sempre a gente consegue estar presente nas campanhas de vacinação. Aproveitei para trazê-lo e já realizar tudo o que precisava ser feito", explicou, na companhia da mãe e da irmã. [LEIA_TAMBEM]A ocasião serviu também para que agentes públicos pudessem prevenir-se de doenças e contribuir para a redução da disseminação de agentes infecciosos na comunidade. A gerente de ação educativa de trânsito do Detran-DF, Magda Brandão, que oferecia instruções sobre os cuidados com os animais para prevenir acidentes e infrações, precisou dar apenas alguns passos para encontrar o estande da SES-DF e atualizar o seu cartão vacinal. A profissional de segurança pública recebeu quatro vacinas: difteria e tétano, hepatite B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e gripe. "Para a gente que está sempre na rua, esta é uma oportunidade muito boa para colocar as vacinas em dia", celebra. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novas camisinhas já estão disponíveis nas unidades de saúde do DF
O Ministério da Saúde (MS) iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha: as versões texturizada e fina. Ambos já estão disponíveis nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). A retirada é gratuita e não exige documentos de identificação nem restrições de quantidade. Para a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Daniela Magalhães, a distribuição dos modelos contribui com a estratégia de prevenir contra diversas doenças. “O MS estima que aproximadamente 60% da população faz sexo sem preservativo. Diante desse dado, é preciso buscar alternativas que encoraje a proteção", diz. Os novos preservativos texturizados e mais finos estão disponíveis nas unidades básicas de saúde de forma gratuita | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Em um cenário de impopularidade, a diversificação da oferta busca tornar o uso da camisinha atraente e, assim, mais contínuo, já que a diminuição pode acarretar o aumento de casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) causadas por vírus e bactérias. As versões disponibilizadas pela rede pública de saúde buscam, portanto, solucionar queixas de pacientes, como aquelas referentes à textura dos preservativos. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão, principalmente para o público mais jovem. Esse desconforto leva à não proteção. Dessa forma, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", avalia o farmacêutico Marcus Túlio Batista, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. [LEIA_TAMBEM]Jovens estão se protegendo menos Essa preocupação é fundamentada por inúmeros estudos. Uma pesquisa recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, publicada em 2024 e feita com adolescentes de diversos países europeus, apontou que os jovens estão deixando de lado o uso de camisinha. Entre 2014 e 2022, o percentual de jovens do sexo masculino que utilizaram preservativos em suas relações sexuais caiu de 70% para 61%; entre as meninas, o índice foi de 63% para 57%. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada ainda em 2019 e publicada em 2021, antecipavam a tendência: apenas 22,8% das pessoas entrevistadas relataram usar preservativo em todas as relações sexuais, enquanto 17,1% disseram utilizar às vezes e 59%, nenhuma vez. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão. Portanto, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", diz o farmacêutico da UBS 1 da Asa Sul Marcus Túlio Batista Prevenção combinada A disponibilização gratuita de preservativos faz parte das ações de prevenção combinada empregadas pela SES-DF. O intuito é combater o aumento de casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de aids, além de outras ISTs, como sífilis e hepatites virais. Para tanto, a SES-DF integra diferentes abordagens de prevenção que combinam estratégias biomédicas, comportamentais e estruturais baseadas nos direitos humanos e em evidências científicas. Entre os métodos estão testes rápidos gratuitos para o diagnóstico de IST, vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e as hepatites, oferta de remédios retrovirais, profilaxias pré e pós-exposição ao HIV, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Sábado (23) tem vacinação na Feira dos Importados e no evento GDF Mais Perto do Cidadão
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar as ações de vacinação neste sábado (23). Haverá atendimento em 20 regiões administrativas do Distrito Federal, com 48 unidades básicas de saúde (UBSs) abertas para aplicar vacinas e outras quatro ações em locais de grande circulação de pessoas, em áreas urbanas e rurais. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES-DF. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques é o Shopping Popular de Brasília, conhecido como Feira dos Importados, onde haverá vacinação das 9h às 17h. No Sol Nascente, o atendimento ocorrerá durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão, das 9h às 12h. Em São Sebastião, o Carro da Vacina vai percorrer ruas da comunidade Zumbi dos Palmares, também das 9h às 17h. Já na zona rural de Planaltina, a aplicação será no Centro de Ensino Fundamental, das 8h às 11h30. Em todos os pontos, as vacinas seguirão o Calendário de Vacinação, de acordo com cada faixa etária. É necessário apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação, para que a situação de cada pessoa seja verificada. Caso o documento tenha sido extraviado, ainda assim será possível se vacinar. Vale lembrar que os locais atendem a população independentemente da região administrativa de residência. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Mais de 95% das UBSs do Distrito Federal oferecem testes rápidos para sífilis
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado esforços para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS). Os dados de 2025 do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), publicado pelo Ministério da Saúde, apontam que 95,9% das UBSs do DF realizam teste rápido para sífilis. Com estratégias voltadas para o diagnóstico precoce, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo, o Distrito Federal tem alcançado avanços significativos em indicadores essenciais de saúde. Mais de 95% das unidades básicas de saúde do Distrito Federal já fazem o teste rápido para sífilis | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência de Saúde-DF Para o médico de família e comunidade, Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde no DF, o modelo adotado tem demonstrado que a prevenção e o cuidado integrado são fundamentais para a sustentabilidade do sistema e para a melhoria da qualidade de vida da população. [LEIA_TAMBEM]“A sífilis é uma doença que ainda representa um desafio mundial, especialmente por sua relação direta com a saúde materno-infantil. Por isso, as UBSs do DF ampliaram a cobertura de testes rápidos para sífilis nas gestantes durante o pré-natal. A Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos”, explica. O DF observa um aumento no número de casos diagnosticados e tratados, reflexo direto da expansão da testagem rápida e da melhoria das ações preventivas. “O trabalho contínuo permite também identificar áreas que demandam maior atenção, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde para ampliar o impacto positivo. A testagem rápida é um exemplo claro de como o investimento na prevenção reduz complicações e promove uma gestação saudável”, aponta. Outro dado importante do Censo mostra como a capital sai na frente na investigação de óbitos maternos, um dado essencial para entender as causas e evitar que novas perdas ocorram. Hoje, 89,5% das UBSS no DF realizam esse trabalho. “Estamos fortalecendo a vigilância e transformando dados em ações concretas para proteger a vida das gestantes”, afirma Moreira. A Vigilância Epidemiológica realiza monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos Busca ativa A SES-DF ainda investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades para tornar a busca ativa uma rotina eficiente e constante, garantindo que nenhuma mulher fique sem acompanhamento. “A busca ativa por exames de mamografia e de câncer de colo de útero é fortalecida por meio da capacitação das equipes multiprofissionais e do uso do prontuário eletrônico para monitoramento dos pacientes”, conclui Moreira. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Adolescentro oferece assistência a autistas; pais e cuidadores também recebem apoio
“Passei a socializar, a fazer amigos, minha concentração e notas melhoraram. Além disso, é legal ter um grupo com a mesma experiência, porque vemos o ponto de vista do outro, muitos já passaram por situações difíceis ou parecidas”, relata o estudante Davi Calebe, 17, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desde 2022, ele é acompanhado pelo Adolescentro. As dinâmicas de grupo desenvolvem atividades para estimular a socialização e a autonomia dos adolescentes | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nas dinâmicas do Grupo Interação, são desenvolvidas atividades para estimular a socialização e as habilidades sociais dos jovens. Cada encontro trabalha um tema diferente, como a importância do autocuidado, noções de higiene, afetividade, sexualidade, autonomia, coordenação motora e estratégias para lidar com as diferentes emoções, entre outros. “A participação no grupo está sendo maravilhosa. Estou muito satisfeita. Meu filho foi visto de forma diferenciada. O pessoal aqui é bem capacitado. Ele fez muitos amigos, se abriu mais. Tem toda uma diferença dele antes e depois dos encontros”, elogia a mãe de Davi, a tanatopraxista Diva Diamante, 45. [LEIA_TAMBEM]Como fazer parte? O Adolescentro oferece 160 vagas anuais de assistência coletiva e individual a pacientes com TEA, totalizando mais de mil atendimentos por mês. As consultas individuais multidisciplinares contam com equipe formada por psicólogos, psiquiatras, pediatras, hebiatras (especialista em adolescência), fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, ginecologistas, urologistas, neurologistas, odontólogos e terapeutas ocupacionais. Nos casos de suspeita do diagnóstico de TEA ou da necessidade de acompanhamento, as unidades básicas de saúde (UBSs) são o primeiro lugar a ser buscado. Em seguida, conforme o perfil do paciente, há o direcionamento a um dos quatro Centros Especializados em Reabilitação (CERs) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em situações nas quais o jovem avaliado apresenta algum sofrimento mental, com necessidade de acompanhamento psicossocial, ele é encaminhado ao Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp) ou ao Adolescentro, a depender da idade. Quando há sinais mais graves que pedem um monitoramento intenso, a pessoa é direcionada aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). "Meu filho foi visto de forma diferenciada. O pessoal aqui é bem capacitado. Ele fez muitos amigos, se abriu mais”, elogiou Diva Diamante, mãe de Davi Cuidando de quem cuida Enquanto os jovens participam do grupo em sessões de duas horas, seus cuidadores também recebem apoio por meio de grupos terapêuticos, espaços onde há escuta e troca de experiências. “É muito importante a gente cuidar da saúde mental. Aqui conversamos sobre as evoluções. Choramos e rimos juntos. E isso é bom porque desabafamos. O grupo abraça”, acrescenta Diva. A terapeuta ocupacional da SES-DF Marina Esselin explica que a equipe auxilia os responsáveis a entender o diagnóstico e a melhorar a comunicação com o filho. "Isso ajuda a encurtar a distância entre o jovem e o seu cuidador", diz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Atendimento virtual do Crie, no Hmib, amplia acesso à vacinação no DF
O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano. E, em agosto do ano passado, o serviço foi ampliado – a criação do Crie Virtual permite que vacinas especiais cheguem diretamente às unidades básicas de saúde (UBSs), o que dispensa o deslocamento dos pacientes até o centro. Até o momento, 84 UBSs do Distrito Federal estão conectadas à plataforma, com previsão de chegar a 90 nos próximos meses. O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A nova plataforma, que recebe em média 50 formulários por dia, permite que pacientes sejam avaliados remotamente, sem a necessidade de deslocamento até o centro. Atualmente, o sistema registra 7.020 formulários cadastrados. Desses, 6.510 foram encaminhados às salas de vacinação da rede básica e 510 ao atendimento presencial no Crie, antes de seguirem com o calendário vacinal em uma UBS perto de casa. O secretário de Saúde (SES-DF), Juracy Lacerda, destaca que o trabalho do Crie é essencial para garantir a imunização segura de pessoas com condições clínicas especiais: “Seguimos avançando na ampliação dos atendimentos com a implementação do Crie Virtual, planejado para levar o serviço a mais unidades básicas e promover o acesso humanizado e ágil em toda a rede pública”. De janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025, o centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas. No último ano, a equipe também prestou atendimento presencial a mais de 8,3 mil pessoas, sem contar com as orientações e esclarecimentos feitos por telefone a pacientes e profissionais das UBSs. O centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025 Neste ano, os atendimentos presenciais por faixa etária ficaram distribuídos da seguinte forma: 827 pacientes entre 1 mês e 2 anos; 431 entre 3 e 9 anos; 196 entre 10 e 19 anos; 1.790 entre 20 e 59 anos; 721 entre 60 e 100 anos. Do total, 1.713 são mulheres e 2.252 são homens. A vacina mais aplicada nesse público foi a Haemophilus influenzae tipo b (Hib), que protege contra infecções graves como meningite e pneumonia, especialmente em crianças, com 1.177 doses. Em seguida, aparece o imunizante contra a Hepatite A, com 880 aplicações. Para ser atendido pelo Crie, o paciente precisa apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades, imunossupressão ou outras situações que aumentem a vulnerabilidade. Entre os perfis atendidos estão transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos, pessoas que vivem com HIV, cardiopatas, hepatopatas, crianças e adultos com síndromes genéticas, além de prematuros. “Para cada tipo de condição há um rol específico de vacinas. O calendário é montado de forma personalizada, considerando as necessidades do paciente”, explica a enfermeira e responsável técnica do Crie, Isabel Toledo. O atendimento, no entanto, não é espontâneo: é necessário apresentar encaminhamento médico, seja da rede pública ou particular, com relatório que descreva a condição de saúde e, preferencialmente, o CID (Classificação Internacional de Doenças). Esse documento pode ser entregue presencialmente ou enviado por meio do Crie Virtual. A agenda é organizada com horário marcado – o agendamento pode ser feito por telefone, que atende usuários de todo o Distrito Federal e entorno, ou presencialmente, após análise da documentação. “O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses. As demais são programadas e orientadas”, detalha Isabel. Sobre o perfil dos atendidos, a maior parte é composta por adultos de 20 a 59 anos, seguidos por bebês de até 2 anos. Também há atendimento para pessoas que convivem com os pacientes, especialmente em casos de transplante, que passam por avaliação. Para ser atendido pelo Crie, é preciso apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades e imunossupressão Atendimento Em agosto de 2023, a enfermeira Priscila Alencar, 42, foi submetida a um transplante de medula óssea após o diagnóstico de mieloma múltiplo, um câncer hematológico. A partir desse procedimento, precisou reiniciar todo o calendário vacinal, com aplicação de imunizantes específicos e em ambiente controlado, como o oferecido pelo Crie. Na consulta, a equipe analisou o histórico médico encaminhado pela hematologista e traçou o novo calendário vacinal, considerando as restrições para pacientes imunossuprimidos, como a impossibilidade de tomar vacinas com vírus vivos antes de dois anos do transplante. [LEIA_TAMBEM]Segundo Priscila, o acolhimento e a atenção recebida foram diferenciais no processo de cuidado. “Mesmo sabendo que eu era profissional de saúde, me explicaram tudo com calma e carinho. O atendimento é humanizado, desde a triagem até a aplicação das vacinas. Sempre com um sorriso no rosto e atenção às particularidades de cada paciente”, destaca. Ela também ressalta a importância do registro adequado no sistema de informação e elogia a possibilidade de acompanhar as doses pela caderneta digital: “É um serviço essencial, que precisa ser valorizado e ampliado. Eu fui muito bem acolhida e espero que mais pessoas tenham acesso a esse cuidado tão necessário”. Crie Virtual O cadastro no Crie começa com o relatório médico que indica a necessidade de imunização especial. Com esse documento e o cartão de vacinas em mãos, o paciente deve procurar a UBS mais próxima de casa, onde será inserido no sistema do Crie Virtual por um profissional da sala de vacina. O formulário do Crie Virtual segue um protocolo específico e inclui dados como nome do paciente, nome da mãe, endereço, unidade básica de saúde (UBS) de origem, relatório médico, exames e histórico vacinal. A equipe do Crie avalia essas informações, consulta os sistemas oficiais de registro de vacinação e monta um calendário individual. Esse plano é encaminhado à UBS indicada, que será responsável por aplicar as vacinas. Isabel Toledo, responsável técnica do Crie: "O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses" Vacinas disponíveis Entre os imunizantes fornecidos pelo Crie estão a vacina hexa acelular (DTPa/Hib/HB/VIP); a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular adulto (dTpa); a Haemophilus influenzae tipo b conjugada (Hib); a vacina contra hepatite A adulto (HA) e hepatite B recombinante (HB); a vacina HPV4 (6, 11, 16 e 18); a meningocócica C conjugada (MenC); a meningocócica ACWY conjugada (MenACWY); a pneumocócica polissacarídica 23 valente (VPP23); a pneumocócica conjugada 13 valente (VPC13); e a vacina contra poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP). Além dessas, o centro também disponibiliza a vacina contra gripe para pacientes com alergia ao ovo, e um esquema específico para aplicação do imunizante contra a febre amarela em pacientes alérgicos, sempre com acompanhamento médico e observação após a dose. Eventos adversos O Crie também é referência para os chamados Eventos Supostamente Associados à Vacinação ou Imunização (Esavi). “Quando ocorre uma reação adversa grave, o paciente é encaminhado para cá. A equipe médica faz a investigação, pede exames, acompanha de perto e ajusta o esquema vacinal, se necessário”, explica Priscila. A enfermeira destaca que um Esavi nem sempre têm relação causal com a vacina, ou seja, ele pode não ter sido causado pela vacina, mas sim por outro fatores.
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Programa odontológico do GDF atende mulheres em situação de vulnerabilidade no Itapoã até 13 de junho
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA ODONTOLÓGICO DO GDF ATENDE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE NO ITAPOÃ ATÉ 13 DE JUNHO O Itapoã é a segunda cidade a receber o programa Saúde Mais Perto do Cidadão - Restaurando Sorrisos, que oferece tratamentos odontológicos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Com foco na recuperação da autoestima e da dignidade, a iniciativa desembarcou no último dia 5 de maio na cidade e permanece no estacionamento interno da administração regional até 13 de junho. Na primeira etapa, realizada no Paranoá, cerca de 800 mulheres foram atendidas. Na atual, aproximadamente 250 receberam atendimento só na primeira semana. O programa Saúde Mais Perto do Cidadão - Restaurando Sorrisos atenderá mulheres em situação de vulnerabilidade social, até o dia 13 de junho, no estacionamento interno da Administração Regional do Itapoã | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, a chegada desse projeto reforça o compromisso com o cuidado das mulheres em situação de vulnerabilidade. “Muitas enfrentam dificuldades históricas de acesso aos serviços de saúde bucal, e esse programa oferece atendimento, acolhimento, autoestima e dignidade. É o Sistema Único de Saúde (SUS) marcando presença onde mais há necessidade”, afirma. A unidade móvel oferece uma estrutura completa, com consultórios odontológicos equipados, raio-X digital e uma equipe formada por especialistas em endodontia, prótese e periodontia, além de auxiliares, assistente social e enfermeiro responsável pela triagem. São realizados procedimentos que vão desde a profilaxia até o tratamento de canal, cirurgias e entrega de próteses dentárias. A maior demanda, segundo a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira, é por próteses. “Muitas dessas mulheres não sorriem há anos. O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida. A saúde começa pela boca”, destaca. Andreia relata que, todos os dias, histórias emocionantes reforçam o impacto social da iniciativa. “Essa semana, uma paciente que usava uma prótese antiga, quebrada há anos, chorou ao receber nossa ligação. Ela disse que já não sabia mais como conversar com as pessoas, com um dente faltando, e que esse foi o melhor presente que recebeu na vida, ainda mais na semana do Dia das Mães”, conta, emocionada. "É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos", diz Claudiane Nunes, uma das mulheres beneficiadas pelo projeto “Muitas dessas mulheres não teriam como pagar por um tratamento odontológico. Esse projeto garante o acesso, desafoga a fila das unidades básicas de saúde (UBSs) e transforma vidas. Ver a gratidão delas é o que nos motiva todos os dias”, destaca a coordenadora. Além dos atendimentos feitos na unidade móvel, os casos que não podem ser resolvidos no local são regulados para dar continuidade do tratamento na Secretaria de Saúde, como as de pacientes oncológicas, casos considerados mais complexos. “O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida, diz a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira (à esquerda) A cuidadora de idosos Claudiane Nunes, 47, moradora de um assentamento na área rural de Planaltina, conta que muitos não têm condições de bancar um tratamento dentário, seja por condições financeiras ou falta de locomoção. Na ocasião, Claudiane realizou uma limpeza dentária e iniciou o processo para colocar uma prótese dentária. “Os dentes da gente são um cartão de visita e quando não está com a boca em ordem, não consegue nem se alimentar direito e isso é muito importante para o ser humano. É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos”, relata. [LEIA_TAMBEM] Já a artesã Luciana Rosa, 52, fez a inscrição ainda essa semana, garantiu o atendimento e acredita que o projeto é motivo de alegria para muitas mulheres. “Estamos sendo atendidas, e com certeza a maioria vai sair daqui muito feliz. Colocar um dente, para mim, é uma das melhores coisas da vida”, afirma. Ela ainda aguardava atendimento, mas já sabia o que faria: “Vou fazer uma restauração e quero fazer também uma extração, porque depois que tive meus filhos, meus dentes ficaram moles. Coloquei uma prótese e um dos dentes amoleceu, então agora precisa ser arrancado”. Como funciona Para participar, as mulheres devem comparecer à unidade móvel do projeto na administração regional da cidade às segundas-feiras, das 9h às 16h, para realizar a inscrição. Além disso, é necessário serem inscritas no CadÚnico, residir no Distrito Federal e apresentar RG, CPF e cartão do SUS. As consultas serão confirmadas por ligação ou mensagem. Ao todo, serão 30 dias úteis de atendimento, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h. A meta é atender mil mulheres na cidade. A expectativa é atender 7 mil mulheres até o fim do ano, com a previsão de realizar mais de 19 mil procedimentos. As regiões de Sobradinho II e Planaltina também serão contempladas.
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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Hortos comunitários promovem bem-estar físico e mental nas unidades básicas de saúde do DF
Os pequenos terrenos que cercam algumas das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal são, para muitos, uma fonte viva de bem-estar físico e mental. Nas pequenas hortas, conhecidas também como hortos agroflorestais, a comunidade tem acesso a um espaço de cultivo tocado por voluntários que descrevem o local como um refúgio de cura e conexão. Os hortos agroflorestais que cercam algumas das UBSs do Distrito Federal ajudam a promover o bem-estar físico e mental da comunidade que trabalha voluntariamente neles | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília É o que aponta o aposentado Francisco Apolinário da Silva, um dos moradores de Ceilândia que, com 74 anos, cuida do cantinho da UBS 9 da cidade com dedicação e disposição, visíveis nas mãos que preparam a terra para o próximo plantio. “Eu chego, respiro um ar mais puro e tomo um banho de energia positiva. Essa é a parte que eu mais gosto no horto – quando eu entro ali, tenho um tempo comigo mesmo e parece que estou numa floresta. Antes eu tinha depressão. Hoje penso em coisas boas, tenho outra vida e uma vontade de viver cada dia mais. Me sinto mais entusiasmado e não pretendo parar por aqui”, relata. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) foi criada há sete anos, como parte das práticas integrativas em saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fiocruz Brasília, com foco no fortalecimento da atenção primária à saúde. O local funciona com base na agricultura biodinâmica, uma prática que aproxima o ser humano da natureza e estimula o cuidado com a saúde de maneira holística, unindo as áreas física, mental e emocional. Os hortos são voltados ao cultivo comunitário de plantas medicinais e alimentos, além de serem espaços terapêuticos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Antes eu tinha depressão. Hoje penso em coisas boas, tenho outra vida e uma vontade de viver cada dia mais. Me sinto mais entusiasmado e não pretendo parar por aqui”, conta o aposentado Francisco Apolinário da Silva, sobre o trabalho no horto O horto da UBS 9 de Ceilândia existe desde 2024 e já transformou a vida de outros moradores como seu Francisco, usuários que visitam semanalmente o espaço e afirmam ter superado a depressão por meio do contato com a terra e da convivência com a equipe e vizinhos. Esse é o caso da aposentada Marizete Lobo Batista, 68, que foi encaminhada à UBS para fazer atividades físicas após ter sido diagnosticada com depressão e pressão alta. Chegando a pesar mais de 100 kg antes de começar a trabalhar na horta, atualmente ela conta com a pressão estabilizada e o peso controlado, descrevendo o trabalho diário e voluntário no espaço verde como uma salvação para melhorar as condições de saúde. “Eu estava no fundo de um sofá, só sabia comer, dormir e assistir televisão. Procurei um posto de saúde porque minha pressão estava em 19 por 12, estava para ter um infarto. Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto. É um paraíso para mim. Gosto de mexer na terra, plantar, colher e pôr na mesa para quem está com fome, além de me tratar nesse processo. Reconheço muito tudo que fizeram por mim e vou passar o legado para minhas filhas, netas e bisnetas”, destaca. Para a aposentada Marizete Lobo Batista, o trabalho com a terra foi essencial para combater a depressão e a pressão alta: “Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto” Reconhecimento nacional Atualmente a SES-DF conta com 30 hortos em unidades de saúde, totalizando mais de 8 mil metros quadrados de área cultivada com o envolvimento direto de gestores, profissionais e usuários do SUS. Em 2024, a Rede de Hortos da pasta foi reconhecida como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional, reforçando o impacto dessa política pública na qualidade de vida das comunidades. À frente da UBS 9 de Ceilândia, a especialista em saúde pública Luana Caroline Souza afirma que os profissionais do projeto participam de um curso cuja proposta é montar uma agrofloresta, com plantas comestíveis e medicinais para serem utilizadas como matéria-prima para medicamentos. “É uma área de integração social, onde qualquer um pode participar. O pessoal 60+ tem mais participação do que de jovens e ocupa o tempo aqui. Tudo que produz fica para a comunidade, que usufrui das plantas para fazer chás de erva-cidreira, capim-santo, espinheira-santa e outras hortaliças”, observa. A farmacêutica reforça, ainda, que o sentimento de pertencimento e propósito aliado ao trabalho coletivo e ao contato com a natureza promove confiança, vínculos afetivos e saúde emocional. Para a dona de casa Helena Maria da Costa, 72, uma das partes mais importantes do projeto é a interação social, além da oportunidade de atuar em uma área verde ampla e rica. “Em casa, eu ia do sofá para a cama e da cama para o sofá. Cansei dessa vida e vim para cá, onde trabalho com gosto, satisfação e alegria. Aqui a gente mexe na terra e conversa tanto, que é uma interação boa demais. No dia que eu não venho, sinto falta. Somos uma dupla de três: eu, Marizete e Francisco”, brinca.
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Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo reforça rede de atendimento
A dona de casa Rute Vieira, 39, conhece bem os serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). Mãe de Isabella, 9, diagnosticada com transtorno de espectro autista (TEA), ela sabe explicar como funcionam as redes envolvidas no atendimento da filha, entre unidades da Atenção Primária e centros especializados. E elogia o tratamento recebido: “Faz toda a diferença quando o profissional é realmente capacitado”, afirma. Esse cuidado integrado ganha destaque no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta quarta-feira (2). Atendimento, bem como o acompanhamento, se dá conforme as necessidades apresentadas pelos pacientes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O autismo é um tema sob atenção de praticamente toda a Secretaria de Saúde, conforme detalhado na Linha de Cuidado da Saúde da Pessoa com TEA, em vigência desde 2023. Mesmo os profissionais não envolvidos diretamente no tema recebem qualificação sobre o assunto. “O atendimento multiprofissional para esses casos é muito importante porque permite uma intervenção integral, abordando todos os aspectos e fatores envolvidos no quadro” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Isabella foi encaminhada para avaliação após um atendimento por conta do refluxo gástrico. Hoje, ela faz acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga, no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga, no Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (Compp) e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Ceilândia – perto de onde mora. Em cada um desses locais, há um atendimento específico, conforme as necessidades da Isabella e da sua mãe, que também conta com apoio da SES-DF tanto para a saúde física quanto mental. “O atendimento multiprofissional para esses casos é muito importante porque permite uma intervenção integral, abordando todos os aspectos e fatores envolvidos no quadro”, pontua a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Porta de entrada A principal porta de entrada é a rede de UBSs, onde os servidores podem identificar os sinais do transtorno e encaminhar a centros especializados, em caso de necessidade. As UBSs também fazem a orientação das famílias e o acompanhamento contínuo, além de lidarem com outras questões de saúde. “A maior parte das necessidades das pessoas com TEA pode e deve ser atendida nesse nível, garantindo um cuidado próximo da comunidade, reduzindo barreiras de acesso e promovendo melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Além da equipe de enfermagem e de profissionais de medicina da área de família e comunidade, as UBSs contam com as equipes e-Multi, formadas por servidores especialistas em áreas como terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia e nutrição, entre outras. Tratamentos odontológicos especializados são ofertados nos Centro de Especialidades Odontológicas (CEOs), enquanto os centros especializados em reabilitação tratam aspectos específicos, como o desenvolvimento da fala. Já os Caps e o Compp oferecem acompanhamento na área de saúde mental. Todos os encaminhamentos são feitos a partir da UBS onde a pessoa com TEA é atendida, considerando a complexidade de cada caso e seguindo critérios específicos. Respeito e acolhimento “Trabalhamos para que essa criança ou esse adolescente consiga ter uma reintrodução na sociedade, com uma qualidade de vida melhor” Viviane Veras, gerente substituta do Capsi de Taguatinga Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo revela a importância do tema. Profissionais de saúde e familiares precisam estar atentos aos sinais para alcançar um tratamento precoce e um acompanhamento adequado das pessoas com TEA. “A nossa sociedade está caminhando para uma aceitação melhor, mas ainda há muito preconceito”, opina a gerente substituta do Capsi de Taguatinga, Viviane Veras. Duas vezes por semana, a unidade da SES-DF reúne crianças e adolescentes com TEA, e seus familiares, para encontros em que são discutidos os desafios da integração social. “Trabalhamos para que essa criança ou esse adolescente consiga ter uma reintrodução na sociedade, com uma qualidade de vida melhor”, acrescenta a gestora. “Pessoas que não têm filhos com TEA pensam que é falta de educação. Falta conhecimento e empatia” Elisângela Viola, mãe de um menino autista Nem sempre é fácil. Além de enfrentar os desafios diários e cumprir uma agenda ampla de atendimentos, é necessário lidar com julgamentos e falta de compreensão. É o que conta Elisângela Viola, 40, mãe de Arthur da Silva, 4: “Pessoas que não têm filhos com TEA pensam que é falta de educação. Falta conhecimento e empatia”. A experiência dela ensina que é preciso ser forte para enfrentar os desafios diários e esperar uma melhor compreensão de quem não tem autistas na família. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de 100 salas estão disponíveis para vacinação contra gripe no DF
A campanha de vacinação contra a gripe começou nesta terça-feira (25) no Distrito Federal. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, o primeiro dia foi marcado por grande movimentação. Somente no período da manhã, cerca de 210 doses foram aplicadas, a maioria em idosos. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe”, ressaltou o brigadista Marconi Alves | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A gerente da unidade, Rosineide Antunes, destacou a importância da vacinação para reduzir a circulação do vírus e evitar a sobrecarga no sistema de saúde. “A população precisa se conscientizar de que a imunização é uma forma de proteção. Assim, evitamos emergências lotadas por casos de síndromes gripais”, afirmou. Entre os vacinados estava o brigadista Marconi Alves, de 51 anos, que aproveitou a oportunidade para se proteger contra a gripe. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe. Manter a saúde em dia é fundamental”, ressaltou. A aposentada Maria Salete Araújo, 73 anos, foi à UBS 1 para se vacinar contra a gripe A aposentada Maria Salete Araújo, de 73 anos, também esteve na UBS 1 para se vacinar e reforçou a importância da imunização. “Antes de tomar a vacina, eu gripava direto e ficava até com dor nas costelas de tanto tossir. Depois que comecei a vacinar, isso raramente acontece”, contou. Onde vacinar Os grupos prioritários podem procurar uma das mais de 100 salas de vacina disponíveis em diversas UBSs em todo o DF. Entre os públicos-alvo estão idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada. Para atender a demanda, o primeiro lote com cerca de 80 mil doses da vacina contra a influenza foram entregues. Atualizada anualmente, a imunização deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina. Documentação necessária Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. Dependendo do grupo prioritário (veja a lista abaixo), pode ser exigido um comprovante da condição médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Arte: Secretaria de Saúde *Com informações da SES-DF
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Novas UBSs no Gama, Brazlândia e Santa Maria vão atender até 1.200 pessoas diariamente
Brazlândia, Gama e Santa Maria terão ampliação no atendimento de saúde. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vai concluir em 2025 a construção de quatro novas unidades básicas de saúde (UBSs) para ampliar a rede da Secretaria de Saúde (SES-DF), sendo duas em Brazlândia, uma no Gama e uma em Santa Maria. O investimento total é de R$ 35,6 milhões. Cada unidade foi projetada para atender, cada uma, até 300 pacientes por dia. “O governador Ibaneis Rocha pediu foco nessas obras para que possam reforçar o quanto antes o atendimento em saúde à nossa população. Essas novas unidades chegam para garantir maior acesso a uma infraestrutura de saúde cada vez mais adequada e de qualidade”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. As unidades foram projetadas para atender, cada uma, até 300 pacientes por dia | Foto: Kiko Paz/Novacap “A entrega dessas unidades, com a estrutura moderna e os serviços que elas oferecem, vai fortalecer a atenção primária, promovendo um cuidado mais próximo das pessoas e reduzindo a pressão sobre hospitais e unidades de urgência. É um passo fundamental para melhorar a saúde no DF”, acrescenta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Novas unidades A nova UBS de Santa Maria, localizada no comércio local 109, contará com recepção, consultórios médicos e odontológicos, farmácia e áreas para vacinação, medicamentos, curativos e inalação, além de setores técnicos e administrativos. Já em Brazlândia, duas UBSs estão em desenvolvimento, a do Incra 8 e a unidade de Chapadinha, que abrange espaços como recepção, consultórios multiprofissionais, farmácia, áreas de vacinação e medicação, sala de curativos e setores administrativos. No Gama, a UBS da Ponte Alta vai contar com recepção, banheiros adaptados, fraldário, farmácia, consultórios médicos e odontológicos, salas de imunização, espaço de inalação, além de uma área técnica e um espaço para agentes comunitários de saúde. “Essas novas UBSs são um marco na ampliação e qualificação da nossa rede pública de saúde. Com o apoio da Novacap, estamos avançando em um processo importante de expansão, garantindo que mais cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade. O investimento de R$ 35,6 milhões reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal com a melhoria contínua do atendimento à população e com a construção de um sistema de saúde cada vez mais acessível e eficiente”, completa a secretária Lucilene Florêncio. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Pacientes com hipertensão arterial podem ser atendidos por farmacêuticos nas UBSs
Hipertensos de baixo risco em tratamento nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal poderão fazer consultas semestrais com farmacêuticos da rede pública. A medida, estabelecida por um novo protocolo da Secretaria de Saúde (SES-DF), visa ampliar o acesso dos pacientes a um acompanhamento mais efetivo da hipertensão. Anteriormente, os atendimentos eram realizados apenas por médicos e enfermeiros. Novo protocolo da Secretaria de Saúde permite que hipertensos de baixo risco em tratamento nas UBSs possam realizar consultas semestrais com farmacêuticos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “A grande inovação é a possibilidade de o farmacêutico, assim como o enfermeiro, realizar uma das consultas semestrais do paciente, alternando com a consulta médica”, explica a diretora de Assistência Farmacêutica da SES-DF, Sara Cristina Ramos. Com o novo protocolo, além da consulta, o farmacêutico poderá renovar as prescrições médicas, sem a necessidade de o paciente aguardar o retorno ao consultório médico, o que resulta em um fluxo de atendimento mais eficiente. A farmacêutica Brenda de Lucena, da UBS 12 de Ceilândia, afirma que a atuação clínica vai otimizar os atendimentos. “Conseguimos diminuir a demanda das equipes de Saúde da Família e dar mais celeridade ao processo junto ao paciente e no acesso ao medicamento”, aponta. Consultas médicas não serão substituídas É importante ressaltar que os atendimentos médicos não serão substituídos. A primeira consulta, para diagnóstico da condição, e o acompanhamento do caso continuam sendo realizados por profissionais médicos. As consultas de reavaliação da pressão alta, que ocorrem a cada três a seis meses, a solicitação de exames complementares e a prescrição de medicamentos continuam sendo responsabilidades exclusivas dos médicos. “A troca de medicamento só pode ser realizada pelo médico. Nós, farmacêuticos, podemos renovar as receitas de anti-hipertensivos, desde que a condição clínica do paciente esteja compensada”, destaca Brenda. A médica cardiologista e Referência Técnica Distrital em Cardiologia da SES-DF, Rosana Costa, considera que o novo protocolo de atendimento reforça a efetividade da Estratégia de Saúde da Família e a atuação dos profissionais médicos no acompanhamento dos hipertensos. “O farmacêutico poderá ajudar nas receitas médicas, verificar se o paciente está tomando a medicação adequadamente e se há alguma interação medicamentosa prejudicial, além de poder solicitar exames padrão para acompanhamento”, avalia. Somente pacientes que apresentam menos risco de desenvolver complicações ligadas à hipertensão podem ser atendidos por farmacêuticos Quem pode ser consultado por farmacêuticos? Somente pacientes com menor risco de desenvolver complicações relacionadas à hipertensão poderão ser atendidos por farmacêuticos. A cardiologista da SES-DF esclarece que os hipertensos são classificados por critérios de risco, levando-se em consideração a idade do paciente e doenças pré-existentes, como diabetes, colesterol elevado e doença renal crônica. Outro fator importante a ser avaliado é se o paciente já teve infarto ou outras doenças cardiovasculares. “Quanto maior o risco de desenvolver outras doenças, maiores são os cuidados. Esses pacientes continuarão sendo acompanhados por médicos”, pontua Rosana. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede de apoio à saúde mental no DF é destaque em debate
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (24), de debate com a temática “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar” promovido pelo Correio Braziliense, no auditório do Edifício Edilson Varela, sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer, abriu o evento com o painel Um recorte sobre a saúde mental. “O contexto pós-pandemia colocou as pessoas diante desse processo de sofrimento psíquico de uma forma mais expressiva, principalmente em relação a casos de depressão e ansiedade. A SES tem investido na divulgação e no fortalecimento da rede de atenção psicossocial”, apontou. Rede de apoio à saúde mental foi apresentada pela diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Falcomer explicou ainda que o uso de redes sociais e meios de comunicação têm sido influentes nos processos de sofrimento psíquico. “Todos podemos, em algum momento, ser acometidos por essas condições. Mas quando esse processo traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, é preciso buscar ajuda”, alertou. Rede de atendimento O DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs), que são portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). A previsão é de ampliação de mais cinco unidades, entre elas, duas destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas para tratamento de distúrbios causados pelo abuso de álcool e de outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) oferecidas pela SES-DF. São ofertadas 17 modalidades abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são métodos para abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. Na rede pública são oferecidas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE). *Com informações da SES-DF
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Adolescentro comemora 26 anos de assistência infantojuvenil
O Adolescentro, referência no Distrito Federal em saúde mental infantojuvenil, completou 26 anos de atuação nesta terça-feira (24). Para marcar a data, um show de talentos e depoimentos uniu profissionais da unidade de saúde, pacientes e seus familiares, em torno do impacto positivo que os atendimentos proporcionam. Esse evento, que já se tornou tradição, busca promover a saúde mental e fortalecer o vínculo entre a equipe e os adolescentes. Celebração incluiu depoimentos de adolescentes e familiares sobre o impacto positivo do atendimento recebido na unidade | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Gerente do centro, Bibiana Monteiro destaca a união e o engajamento dos profissionais nesse atendimento. “Todos são muito dedicados a oferecer um atendimento de qualidade. Essa data de aniversário, que coincide com o início da primavera, simboliza o florescimento do nosso trabalho e a renovação do nosso compromisso com os adolescentes e as suas famílias”, afirmou. Impactos “Uma das maiores mudanças que percebi em mim foi na ansiedade e no medo, que diminuíram bastante”, conta Lindsay Costa, paciente do Adolescentro Mãe de um dos adolescentes, Leiliane Rebouças, 49, compartilhou a experiência de seu filho Fernando, 16, que tem transtorno do espectro autista (TEA). “O Adolescentro fez uma grande diferença na vida do Fernando. Ele recebeu atendimento adequado e a participação no Grupo Interação foi maravilhosa, tanto para ele quanto para nós, como família. Os resultados foram tão visíveis que, na reunião da escola, todos os professores comentaram como o comportamento dele mudou para melhor, como ele está mais preparado para lidar com a interação em sala de aula”, contou. Quem também percebeu os benefícios recebidos foi Lindsay Costa, 14. “Gosto especialmente das terapias. Elas me ajudam a melhorar. A assistência é cuidadosa, o lugar é legal e eu me sinto bem aqui. Uma das maiores mudanças que percebi em mim foi na ansiedade e no medo, que diminuíram bastante. Outra diferença foi no meu foco, algo que antes eu tinha dificuldade”, relatou a jovem, também diagnosticada com TEA. Atendimento especializado Com mais de 4 mil atendimentos mensais, o Adolescentro oferece acompanhamento clínico e biopsicossocial para jovens entre 12 e 18 anos incompletos. A assistência oferecida tem como foco as dificuldades comuns nessa fase da vida, como transtornos mentais leves e moderados, dificuldades escolares e violência sexual. A unidade realiza terapias em grupos e consultas individuais multidisciplinares, com uma equipe formada por 60 profissionais, entre enfermeiro, psicólogo, psiquiatra, neurologista, assistente social, ginecologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogos e outros. O acesso ao serviço é feito por meio de encaminhamento pelas unidades básicas de saúde (UBSs). *Com informações da SES-DF
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Vacinação será feita neste sábado (17) em 44 pontos do DF
São Sebastião recebe neste sábado (17) a “Festa da Vacina”. Promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa ação leva serviços e imunizantes à comunidade. Outros pontos de vacinas também vão receber moradores do Sol Nascente, com o programa Saúde Mais Perto do Cidadão; e em Planaltina, vai ocorrer o GDF Mais Perto do Cidadão. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante da covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Haverá atendimento também na Escola JK, localizada no Sol Nascente, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, bem como em outras 39 unidades básicas de saúde (UBSs), entre as quais: Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Sol Nascente, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Guará, Estrutural e Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está no site da SES-DF. Quem for se vacinar, poderá receber o imunizante contra a gripe, atualmente indicado a bebês a partir dos seis meses de idade, além de crianças, adolescentes, adultos e idosos de todas as faixas etárias. Para meninos e meninas de 10 a 14 anos, a primeira ou a segunda doses da vacina contra a dengue estão disponíveis. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante contra a covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria e outros. No domingo (18) não haverá vacinação. Já na segunda (19), mais de 100 UBSs reabrem pela manhã para atendimento à população. Antirrábica E os cães e gatos podem ficar livres da raiva. Neste sábado, haverá vacinação antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, no Guará, na sede da Administração Regional de Arniqueira e no petshop Lugar dos Pets, em Vicente Pires. Os endereços e horários estão no portal da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Véspera de Dia dos Pais terá 45 locais de vacinação no DF
Sábado (10) é dia de se vacinar no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) terá 45 locais de atendimento, com destaque para o evento GDF Mais Perto do Cidadão, em Santa Maria; o shopping DF Plaza, em Águas Claras; e em unidades básicas de saúde (UBSs). Já o Carro da Vacina estará no Sol Nascente. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES. Esta é uma importante oportunidade para que os pais compareçam aos locais de vacinação e atualizem a caderneta de vacina, e também levem seus filhos. Quem quiser ser vacinado deve levar documento pessoal e, se possível, os registros das vacinas já recebidas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Também há disponibilidade de vacinas para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, sempre conforme o indicado para cada faixa etária. Quem tiver idade entre 10 e 14 anos, por exemplo, pode tomar a primeira ou a segunda dose do imunizante contra a dengue. Já a vacina da gripe é indicada para quem tem seis meses de idade ou mais. Na lista de endereços dos locais de vacinação, é possível saber o que estará disponível em cada local de atendimento. A orientação para quem vai ser vacinado é levar documento pessoal e, se possível, os registros das vacinas já recebidas. Será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia. Não haverá imunização no domingo (11). Na segunda-feira (12), a rede de UBSs reabre com mais de 100 salas de vacinação disponíveis. *Com informações da SES-DF
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Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua
Ser atendido por profissional de saúde, receber medicamentos, fazer um curativo, tomar vacina, tratar os dentes, receber atenção psicossocial, acompanhar uma doença crônica, iniciar um tratamento ou receber encaminhamento para um especialista. A ampla oferta de serviços da rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal acolhe toda a população, incluindo as pessoas em situação de rua, que muitas vezes não dispõem de um comprovante de residência, por exemplo. Além do atendimento em saúde, o acolhimento da população em situação de vulnerabilidade inclui a orientação sobre os serviços e direitos oferecidos pelo poder público | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O atendimento em unidade de saúde é um direito e é garantido a essa população”, afirma a gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde do DF (SES), Mariana Mota. O acolhimento a esse público é uma das atribuições dos 232 assistentes sociais do quadro de servidores da pasta. O trabalho vai desde identificar situações de vulnerabilidade, como ausência de documentos, até esclarecer sobre direitos e serviços oferecidos pelo poder público, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Cartão Prato Cheio ou a respeito das unidades de acolhimento, por exemplo. “Comunicamos às unidades da política de assistência social a respeito de pacientes que possuem perfil para acesso aos benefícios e serviços”, complementa a gerente. Os serviços de saúde também são assegurados. Lotada na UBS 6 de Taguatinga, próxima à Praça do Relógio e à ampla área comercial da região administrativa, a assistente social Verônica de Andrade conta que essa mobilização da equipe tem por finalidade assegurar o atendimento a pessoas em situação de rua. “Nossos servidores são treinados para garantir o acesso à saúde e oferecer os serviços”, explica. As principais demandas são pontuais, como troca de curativos e atendimento odontológico, porém, as equipes trabalham para garantir atendimento integral. Unidades de atenção especializada, como ambulatórios, policlínicas, unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e hospitais também fazem parte da rede de atendimento a pessoas em situação de rua, sendo que as unidades do Caps e hospitais têm serviços de porta aberta, isto é, de atendimento a quem for até o local. “Às vezes o paciente chega pedindo ajuda, sem saber que já se trata de um direito assegurado”, diz a assistente social Joelma Santos, do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Mais uma vez, o papel da servidora é esclarecer sobre a oferta de serviços, explicar os direitos do cidadão e garantir o atendimento. A SES conta com sete equipes do Consultório na Rua, com atuação itinerante por todo o Distrito Federal, servindo como porta de entrada para todos os serviços de saúde. *Com informações da SES
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Atenção Primária na Saúde registra mais de 4,2 milhões de atendimentos em seis meses
No primeiro semestre deste ano, a rede pública de saúde do Distrito Federal atendeu um total de 4.264.804 pessoas nos diversos postos e unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídos pela capital. Esses números refletem a importância da Atenção Primária como porta de entrada no acolhimento à população, sendo este atendimento essencial no cuidado contínuo e preventivo das famílias. Ana Clara Soares leva a filha Ana Sofia para uma consulta na UBS 3 do Guará: “Como a gente mora na região, é muito importante ter esse atendimento”| Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Por se tratar da porta de entrada e resolver mais de 80% das demandas, a Atenção Primária reúne uma grande rede de serviços e responsabilidades. O nível primário abrange promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção do bem-estar da população. As unidades com esse tipo de atendimento realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES), entre janeiro e junho deste ano, os atendimentos de enfermagem se destacaram, com 1.204.225 consultas realizadas. Esse serviço desempenha um papel fundamental na triagem, avaliação inicial e acompanhamento de pacientes, desafogando a demanda por médicos especialistas. Os médicos da Atenção Primária, por sua vez, realizaram um total de 986.683 consultas, consolidando sua importância no diagnóstico precoce, tratamento de doenças crônicas e encaminhamentos para especialistas quando necessário. A Atenção Primária é a porta de entrada da rede pública de saúde e resolve mais de 80% das demandas; unidades com esse tipo de atendimento realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Profissionais de saúde de nível superior, além dos médicos, contribuíram com 78.464 atendimentos. Este grupo inclui fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e outros especialistas. A saúde bucal também recebeu atenção significativa, com 197.911 consultas realizadas por cirurgiões-dentistas. Entre as pessoas atendidas por esses profissionais está a dona de casa Ana Paula Melo, 50 anos. Ela é assistida há anos pela UBS 3 do Guará, onde já buscou desde atendimento pré-natal até consultas voltadas ao tratamento de sintomas de viroses. Nesta semana, ela levou a filha e a neta, que têm doenças respiratórias, à unidade. “Eu já tive várias emergências e consultas nas últimas décadas e sempre consegui marcar atendimento, ser bem-recebida e ter acesso a um bom tratamento. Como a gente não tem condição financeira, considero esse atendimento essencial para cuidar da nossa saúde”, afirma. “A Atenção Primária é a porta de acesso importante, de um primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde”, afirma o médico de família Daniel Sabino | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A UBS 3 virou referência também para a filha de Ana Paula Melo, a estudante Ana Clara Soares, 19. Ela relata que sempre frequentou a UBS, inclusive para buscar atendimento para a filha Ana Sofia, de 3 anos. “O meu pré-natal foi aqui. Como a gente mora na região, é muito importante ter esse atendimento, até porque se fosse pagar na rede particular, não teríamos condições. É algo que tem passado de mãe para filha, de geração em geração”, diz. Proximidade Conectado ao usuário está, muitas vezes, o médico de família e comunidade. Ele dá continuidade ao tratamento dentro da rede, tomando as decisões sobre onde o paciente deve ir para receber a melhor assistência. Daniel Sabino, profissional na área há 12 anos, ressalta a dinamicidade do médico de família. “A Atenção Primária é a porta de acesso importante, de um primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo você tem um profissional que acompanha as pessoas, longitudinalmente, e isso dá uma qualidade ao processo, porque você conhece tanto a pessoa quanto a sua família. Então, você não explora só as queixas dos problemas, você tenta fazer uma abordagem mais integral, contextualizar os problemas em uma situação familiar. Acaba sendo uma qualidade dentro do processo”, explica o especialista. De acordo com Sabino, as principais demandas das UBSs são atendimentos voltados a síndromes febris, resfriados, pneumonia, dengue, dores de cabeça, tuberculose, diabetes, dores crônicas e gravidez. Por causa de uma dessas demandas, a dona de casa Natania Mota, 31, levou os dois filhos, Vitor, 7, e Cynthia, 12, à UBS 3 do Guará. As crianças, que apresentavam sintomas gripais, febre e dor no corpo, foram atendidas no serviço de enfermagem e receberam todas as orientações necessárias para o caso. “É muito positivo ter esse atendimento na rede pública. Se todas as consultas fossem na rede particular, eu não daria conta. O atendimento sempre é muito bom, sou muito bem-cuidada aqui. É fundamental ter esse acesso”, narra Natania. Quando devo procurar uma UBS? É comum as pessoas confundirem a busca por atendimento em UBSs, unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais. As unidades básicas de saúde são o caminho indicado para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). As UBS também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade. A Atenção Primária do Distrito Federal possui uma rede de 176 UBSs. Cada unidade atende um território definido, e as equipes de Saúde da Família são responsáveis pela assistência às comunidades das regiões estabelecidas. Para saber qual é a UBS de referência da sua região e o horário de funcionamento, basta verificar no Busca Saúde UBS.
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Cepav Jasmin recebe cartilhas que conscientizam sobre combate ao abuso sexual contra crianças
Um Presente Especial é o título da cartilha que o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Jasmin recebeu na última quinta-feira (27/6). Os mil exemplares foram doados pela Coordenadoria de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) às crianças atendidas pelo centro especializado. Os exemplares distribuídos vão auxiliar no atendimento prestado pelo Cepav | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde As cartilhas doadas fazem parte da campanha Maio Laranja, que conscientiza sobre o combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. “Ela usa uma linguagem bem simples para que a criança possa entender o que é o abuso sexual”, afirma o coordenador da Infância e Juventude TJDFT, Carlos Vanderlinde. Para ele, o livreto ilustrativo e lúdico tem o objetivo de esclarecer e informar à criança sobre seu direito à integridade física e emocional. Atendimentos O Cepav Jasmin atende crianças e seus familiares em situação de violência sexual, física, negligência e maus-tratos encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBSs), pelos conselhos tutelares das regiões, pelas escolas e instituições privadas de saúde. A instituição também oferta atendimento a adolescentes ofensores sexuais que estão em medida socioeducativa em meio aberto. Além dos casos encaminhados, o setor oferece acolhimento por livre demanda. O serviço conta com equipe multiprofissional composta por psicólogos, assistente social e enfermeiros. O centro está localizado no setor ambulatorial do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Acesse aqui a cartilha. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Tendas de acolhimento foram responsáveis por mais de 54 mil atendimentos
A desmobilização das tendas de acolhimento e hidratação para pacientes com dengue chega à reta final. As últimas três estruturas – localizadas na Asa Norte, Varjão e Areal – serão desmontadas nos dias 25, 26 e 27 de junho. Ao todo, as 11 tendas foram responsáveis por mais 54 mil atendimentos, além de 634 transferências e mais de 62 mil exames. As últimas três tendas, localizadas na Asa Norte, Areal e Varjão, serão desmobilizadas nos próximos dias; em caso de suspeita de dengue, população deve procurar atendimento em UBS | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Instaladas desde abril, as tendas tinham como objetivo ampliar o acesso ao atendimento de pacientes com sintomas de dengue, reduzindo a carga em outras unidades. As estruturas estavam próximas às unidades de pronto atendimento (UPAs), hospitais ou unidades básicas de saúde (UBSs), com atendimento em todos os dias da semana. As instalações contavam com equipe formada por coordenador, médicos – incluindo pediatra – enfermeiros, técnicos de enfermagem e laboratório, especialistas em laboratório, apoios administrativos, farmacêuticos, pessoal de limpeza e seguranças. Onde procurar atendimento Em caso de suspeita de dengue, a população deve procurar sua UBS de referência. Porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), as unidades possuem profissionais capacitados para atendimento necessário. Os sintomas de dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Cronograma de desmobilização As seguintes tendas já foram desmobilizadas: – Guará: 10 de junho – Gama: 11 de junho – Paranoá: 12 de junho – Planaltina: 13 de junho – Ceilândia: 15 de junho – Taguatinga: 22 de junho – Vicente Pires: 23 de junho – Samambaia: 24 de junho Mais três tendas serão desmontadas nos próximos dias: – Hran: 25 de junho – Varjão: 26 de junho – Areal: 27 de junho *Com informações da SES
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Segunda dose da vacina contra a dengue está disponível para crianças do DF
As crianças que iniciaram o ciclo de vacinação para a proteção contra a dengue já podem receber a segunda dose da vacina, que será aplicada nos próximos dias seguindo o esquema preconizado pelo Ministério da Saúde – três meses após a primeira dose, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. O público-alvo da rede pública são as crianças entre 10 e 14 anos. A vacinação contra a dengue tem como objetivo reduzir hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pela doença e mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose. Confira neste link os locais de atendimento para imunização. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, há 20 mil doses nos estoques da rede pública e a vacinação para quem tomou a primeira dose é garantida, com reposição dos imunizantes quando acabarem. “É uma vacina que tem uma boa eficácia, desde que completado o esquema vacinal. É importante a aplicação da segunda dose dentro do prazo para que a vacina cumpra o papel de proteger”, afirma. Baixa procura A especialista destaca, ainda, que tão importante quanto tomar a segunda dose é iniciar o ciclo vacinal contra a dengue. Das 170 mil crianças e adolescentes registrados no DF, cerca de 61 mil foram imunizados contra a doença. A corretora de imóveis Patrícia Campos, 44, já levou a filha de 11 anos para tomar as duas doses contra a dengue “Faltam 33% dessa população ainda para tomar a primeira dose. É essencial que os pais procurem levar os filhos o quanto antes, para somar às outras estratégias de prevenção utilizadas para combater a dengue, especialmente com as chuvas se aproximando”, reforça Tereza. Proteção aos pequenos A corretora de imóveis Patrícia Campos, 44, já levou a filha de 11 anos para tomar as duas doses contra a dengue. Para ela, a vacina é de extrema importância na proteção contra a doença e para evitar o agravamento dos sintomas. “Como é uma faixa etária que tem um risco maior de morte, a gente tem que proteger nossos pequenos. Vamos trazer nossas crianças para vacinar porque é uma oportunidade sendo oferecida para eles, a vacina é cara no privado. É muito importante ter esse acesso pelo SUS, eu mesma gostaria de tomar a vacina e no momento não posso investir. Mas pelo menos minha filha está protegida”, afirma a corretora. Helena Cristina, a filha de Patrícia, reforça a importância de se proteger contra a dengue. “A vacina é muito importante pra gente. Quando fui tomar a primeira dose, entrei chorando e saí rindo. A segunda também chorei, mas foi tudo tranquilo. Ela dói até menos do que as outras vacinas”, declara. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina.
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Saúde oferta doses de vitamina A para crianças e recém-nascidos
A rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferta doses de vitamina A para crianças de 6 a 24 meses de vida. A suplementação reduz o risco de mortalidade por diarreia, além de prevenir sintomas oculares e infecções. Matheus Pietro, de 2 anos, faz todo o acompanhamento na UBS desde o nascimento | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os pais da Alice, de um ano, aproveitaram a ida à UBS 8 de Taguatinga para atualizar o cartão de vacina da criança e foram avisados da oferta da vitamina A. “É importante para preservar a saúde da bebê e garantir um futuro mais saudável”, afirma o pai, Jeremias Florentino. Para atender a demanda, o estoque foi reforçado. “Já recebemos mais doses do Ministério da Saúde. São 200 mil doses que serão disponibilizadas à população do DF”, explica a nutricionista da SES-DF, Alana Siqueira. Há prioridade para as crianças que não receberam polivitamínico com vitamina A. Elaine Moreira, mãe do Matheus Pietro, de dois anos, elogia a existência do serviço. “É muito importante para a saúde da criança. Ele completou 2 anos no início do mês e fez todo o acompanhamento aqui desde o nascimento”, relata. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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HUB abre 10 novos leitos de UTI pediátrica para reforço nos atendimentos infantis
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) abriu 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica para receber bebês e crianças na rede pública do Distrito Federal (DF) com indicação de internação. As tratativas para a abertura dos leitos foram finalizadas na quarta-feira (15) e as UTIs já estão disponíveis para acolhimento de pacientes. A viabilização dos leitos atende ao aumento da demanda de atendimentos infantis causados principalmente por doenças respiratórias. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses Dados da Secretaria de Saúde (SES) do DF mostram que entre março e julho de 2023 as unidades básicas de saúde (UBSs) registraram 179.450 atendimentos pediátricos. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias. A maior parte dos atendimentos está relacionada a sintomas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Entre o início deste ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Mais leitos na UTI pediátrica do HUB reforçam atendimento na rede pública de saúde | Foto: Divulgação/HUB Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses. Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica também cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). O quadro de saúde que indica se a criança precisará ou não de uma UTI pediátrica será determinado pelo médico. O primeiro local que a população deve procurar no caso de sintomas respiratórios é a UBS da sua região. São 176 unidades espalhadas pelo DF. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma UBS próxima de você. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja neste link onde se vacinar.
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Pré-natal aumenta segurança de gestantes contra riscos de hipertensão
As síndromes hipertensivas são complicações que podem surgir durante a gravidez, afetando tanto a saúde da mãe quanto a do feto. São condições capazes de atingir gestantes de todas as idades, mas aquelas com 35 anos ou mais integram o grupo de maior risco. “Essas condições são as intercorrências clínicas mais comuns da gravidez. A pré-eclâmpsia pode acometer até 16% das gestações em todo o mundo, podendo alcançar, em alguns países de baixa renda, até cerca de 25% das gestações. No Brasil, é a principal causa de morte materna”, aponta a especialista em Gestação de Alto Risco e Medicina Fetal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sâmia Luiza Paiva. O pré-natal deve ser iniciado na UBS de referência de cada gestante, local onde é feito o diagnóstico da síndrome hipertensiva da gestação | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF Tanto a hipertensão gestacional quanto a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia podem ser tratadas na rede pública. O pré-natal deve ser iniciado na unidade básica de saúde (UBS) de referência, onde é feito o diagnóstico da síndrome hipertensiva da gestação e a avaliação da paciente, classificada com base em seus sintomas e exames. Em seguida, o tratamento mais adequado é iniciado na própria UBS e a paciente é encaminhada a consultas pré-natais de alto risco. Nelas, o médico obstetra continua o tratamento de acordo com a prioridade e o risco da gravidez. Em situações urgentes, a gestante é direcionada imediatamente à emergência obstétrica do hospital de referência. Priscila Morato teve quadro de pré-eclâmpsia em suas duas gestações. Com o pré-natal adequado, é possível tomar medidas preventivas para preservar a saúde da mãe e da criança | Foto: Arquivo pessoal “O ideal é que toda mulher faça uma avaliação pré-gestacional, para que possa iniciar a prevenção antes mesmo de engravidar, com controle de suas doenças de base, do peso corporal e mudança do estilo de vida. Um pré-natal precoce também é essencial, pois no primeiro trimestre já é possível identificar gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia e tomar medidas preventivas adequadas”, alerta a especialista. A hipertensão gestacional ocorre a partir da 20ª semana, quando há um aumento nos níveis de pressão arterial sem outras complicações associadas. Por outro lado, a pré-eclâmpsia, que surge no mesmo período da hipertensão, envolve não apenas o aumento da pressão arterial, mas também alterações em outros órgãos e sistemas, como rins, fígado, pulmões e sistema nervoso central. Já a eclâmpsia representa uma forma grave de pré-eclâmpsia, caracterizada por convulsões generalizadas. Algumas das complicações graves para a mãe incluem insuficiência renal, cardíaca e hepática, acidente vascular cerebral (AVC) e distúrbios de coagulação. A médica Priscila Morato, 38 anos, teve quadro de pré-eclâmpsia durante suas duas gestações. Na primeira, em 2017, ela não apresentou sintomas, descobrindo a condição durante o pré-natal. “Um pré-natal precoce é essencial, pois no primeiro trimestre já é possível identificar gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia e tomar medidas preventivas adequadas”, explica a especialista em gestação de alto risco e medicina fetal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Samia Luiza Paiva | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Durante uma ecografia de rotina, foi identificada uma alteração nas artérias uterinas e, quando mediram minha pressão em consulta, já estava bastante elevada.” Com o diagnóstico recebido na 22ª semana de gestação, os efeitos da síndrome já haviam afetado o bebê, que nasceu prematuro. “Meu bebê entrou em sofrimento fetal grave e precisou nascer com 26 semanas, pesando 525 gramas, permanecendo na UTI neonatal por 100 dias”, conta. Já na segunda gestação, em 2022, em seu pré-natal, várias medidas foram tomadas para evitar a repetição do quadro anterior. No entanto, o bebê também apresentou sofrimento fetal, levando ao parto prematuro com 26 semanas. Os riscos para o bebê estão, na maioria das vezes, relacionados à necessidade de parto prematuro, trazendo possibilidade de infecção, insuficiência respiratória, hemorragia e dano cerebral. A causa da pré-eclâmpsia é desconhecida, no entanto há alguns fatores que podem aumentar o risco de uma gestante desenvolver a doença: Arte: Divulgação/SES-DF Embora algumas mulheres com pré-eclâmpsia possam ser assintomáticas, sinais como dor de cabeça ou na nuca, inchaço no rosto e nas mãos, dificuldade respiratória, náuseas ou vômitos após os primeiros três meses de gravidez podem indicar a presença da síndrome. Caso diagnosticada, a gestante deve ser internada imediatamente. Sintomas de eclâmpsia incluem dor de cabeça, estômago e alterações na visão. *Com informações da SES-DF
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Obras em unidades de saúde levam mais conforto à população da área rural de Planaltina
A população da área rural de Planaltina já conta com unidades de saúde reformadas e que proporcionam maior conforto para o atendimento ao público. As unidades básicas de saúde (UBSs) 12 e 13, localizadas na Bica do DER e no núcleo rural São José, respectivamente, passaram por obras nas estruturas, englobando os pisos, paredes e teto. Construída inicialmente nos anos 1980, a UBS 13 de Planaltina passou por uma readequação do espaço que permitiu a criação de três novas salas. Agora, uma delas é destinada ao acolhimento, onde o usuário poderá ser atendido pelo profissional de saúde de forma privativa, aprimorando a escuta do paciente. A UBS 12 de Planaltina está, atualmente, localizada ao lado do campus do Instituto Federal de Brasília, em um espaço novo e adaptado | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF O outro local atenderá os casos de pequenos procedimentos e cirurgias, além de curativos de segundo e terceiro graus. A sala também atuará como um ambiente para atendimento de emergências, com ponto de oxigênio. O terceiro espaço será a sala de vacina, com climatização adequada para o melhor armazenamento dos imunizantes. Com a readequação da unidade, os agentes comunitários de saúde (ACSs) passam a contar com um espaço próprio para cadastramento dos usuários. A abrangência de atendimento da unidade engloba uma área de 25 quilômetros ao redor da região. “Dentro das unidades de saúde, nós somos a que tem o maior território físico. E, graças ao trabalho dos ACSs, todos os nossos usuários são cadastrados, todos têm cobertura”, ressalta o enfermeiro da UBS 13 de São José, Moacir Junior. Salas para farmácia, vacinas e medicação intravenosa também foram readaptadas na UBS 12 de Planaltina Na parte externa, também houve reformas. Agora, há uma área para a realização de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), depósito para material de limpeza e cobertura para a unidade odontológica móvel. “Essa é a única unidade móvel odontológica no Distrito Federal. Apesar de ser um veículo, é adaptado para esse tipo de atendimento e possui mobilidade”, explica o gerente da unidade, Claudione de Souza. Estrutura completa Os usuários da UBS 12 de Planaltina, anteriormente localizada na Bica do DER, também já podem usufruir de uma estrutura reformada para a oferta dos serviços da rede pública de saúde. Inicialmente, a unidade atendia em um espaço físico não adequado na Bica do DER, até que foi transferida para uma área do Instituto Federal de Brasília (IFB) de Planaltina e, atualmente, está localizada ao lado do IFB, em um espaço novo e adaptado. São dois consultórios disponíveis, com locais distintos para recepção e acolhimento. Salas para farmácia, vacinas e medicação intravenosa também foram readaptadas. Um espaço odontológico reformado, que ainda se encontra em instalação, também estará disponível aos usuários. Todas as alas passaram por obras no piso, paredes e teto. “Atualmente, contamos com 4.525 usuários cadastrados e uma média mensal de 650 atendimentos. O novo espaço adequado permite melhorar o atendimento ao usuário”, reforça o gerente substituto da unidade, Fábio Castro. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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UPAs têm consultórios exclusivos para atendimento de pacientes com dengue
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue ampliando as ofertas de atendimento de pacientes com suspeita de dengue na rede pública de saúde. Agora, todas as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital federal contam com médicos e consultórios exclusivos para atender casos suspeitos da doença. O objetivo da medida é agilizar a avaliação dos quadros clínicos de cada paciente, proporcionando um diagnóstico mais rápido e eficiente. “Ter um médico à disposição exclusiva dos casos de dengue tem nos permitido oferecer um atendimento mais rápido dos pacientes e desafogar as filas”, explica o diretor-técnico da UPA de Ceilândia 1, Riciere Cavalcanti. A UPA de Ceilândia conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o servidor, atualmente, a UPA conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno – todas com um profissional de saúde designado especificamente para o tratamento e atendimento dos casos suspeitos. “Na ausência de casos suspeitos, esses médicos são direcionados a outros atendimentos. Tudo para que o usuário não seja prejudicado”, prossegue. O diretor-técnico afirma que, apesar da grande demanda, a medida se mostra eficiente também para desafogar outras unidades de atendimento. “A gente já tem conseguido diluir um pouco os atendimentos nos demais equipamentos da rede pública”, completa. A dona de casa Lucilene Lopes elogia a rapidez do atendimento na UPA de Ceilândia A dona de casa Lucilene Lopes, de 52 anos, procurou a UPA de Ceilândia I após apresentar sintomas clássicos da doença e elogia a celeridade do atendimento na unidade. “Não temos do que reclamar; foi bem rápido, logo fui medicada e agora já estou indo para a minha casa”, conta. Os elogios encontram eco entre outros usuários: “O médico foi muito atencioso. Eu procurei atendimento durante a noite e passei pela triagem rapidinho”, diz a artesã Selma Guimarães, 57, que precisou ficar internada após apresentar alergias na pele e baixa contagem de plaquetas. Busque atendimento Boletim epidemiológico de dengue divulgado pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) na última segunda-feira registrou mais de 100,5 mil casos prováveis da doença desde o início de 2024, sendo que 55 evoluíram para óbito e outras 82 mortes aguardam confirmação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como cada caso de dengue é único e a abordagem terapêutica deve ser personalizada, consultar um médico é o ponto de partida para a garantia de um tratamento seguro e eficaz, além de evitar complicações decorrentes da dengue. O Distrito Federal conta com, ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar uma das 13 UPAs espalhadas pela capital. Além das UBSs e das UPAs, o GDF disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: – Ceilândia: QNM 13, Módulo B – Sol Nascente/Pôr do Sol: SHSN VC 311, Trecho II – Samambaia: Quadra 302, Conjunto 13, Lote 05, Centro Urbano – Sobradinho: Quadra Central, Setor Administrativo, Lote A – São Sebastião: Quadra 101, Conjunto 08 – Estrutural: Setor Central, Área Especial 5, s/n – Recanto das Emas: 85, Avenida Recanto das Emas, quadras 206, 300 – Brazlândia: Setor Tradicional, Quadra 16 – Santa Maria: Quadra Central 01, Conjunto H, Lote 01
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No DF, cobertura vacinal contra HPV entre meninas supera a de meninos
A vacinação é o meio mais seguro e eficaz para combater o papiloma vírus humano, conhecido como HPV. A faixa etária entre 9 e 14 anos está entre as mais vulneráveis. No Distrito Federal, contudo, a taxa de cobertura vacinal nesse público está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 80%. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, nos últimos dez anos, entre 2017 e 2023, 59,4% das meninas receberam a segunda dose do imunizante contra o HPV, enquanto apenas 29.9% dos meninos tomaram a vacina. Daniela Pereira com a filha, Mariana, que já tomou duas doses contra o HPV: “Acredito que a vacinação é fundamental, pois é a forma mais simples e segura de proteger nossos filhos contra várias doenças, como o câncer” | Foto: Arquivo pessoal [Olho texto=”“O imunizante oferece proteção contra várias formas de câncer, incluindo colo do útero, vulva, vagina, ânus e verrugas genitais” ” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia Internacional da Conscientização sobre o HPV, lembrado nesta segunda-feira (4), destaca a importância da prevenção e da detecção precoce do vírus – a infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente no mundo. Os tipos 16 e o 18 são responsáveis por 70% dos casos globais de câncer do colo uterino. Nesse cenário, a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira, reforça que a vacina contra o HPV previne de infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelo vírus dos tipos 6,11,16,18. “O imunizante oferece ainda proteção contra várias formas de câncer, incluindo colo do útero, vulva, vagina, ânus e verrugas genitais [condiloma]”, detalha. A rede pública de saúde do DF atua conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para vacinar a população. Crianças e pré-adolescentes de 9 a 14 anos seguem o esquema de duas doses e intervalo recomendado de seis meses entre a primeira e a segunda administração da vacina. A bancária Daniela Pereira, 42, mantém em dia o cartão de vacina da filha, Mariana Pereira, 10, incluindo as duas doses do imunizante contra o HPV. “Seguindo o calendário oficial, ela recebeu a primeira dose aos 9 anos”, conta. “Acredito que a vacinação é fundamental, pois é a forma mais simples e segura de proteger nossos filhos contra várias doenças, como o câncer”. Público-alvo e alterações Também devem se imunizar contra o HPV pessoas de 9 a 45 anos que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV/Aids), indivíduos transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos ou imunossuprimidos. Nesses casos, é necessária a prescrição médica para a aplicação da vacina na rede pública. [Olho texto=”Vítimas de violência sexual com idade entre 9 e 45 que ainda não tinham sido vacinadas foram incluídas nas situações especiais para imunização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para esses grupos, o esquema vacinal será de três doses, e o intervalo mínimo entre a primeira e a segunda é de 60 dias. Já entre a segunda e a terceira dose, é de 180 dias. O imunizante é contraindicado para gestantes e alérgicos aos componentes da vacina. Em agosto de 2023, foram incluídas nas situações especiais vítimas de violência sexual com idade entre 9 e 45 anos que ainda não tinham sido vacinadas. O esquema para esse grupo será de duas doses para pessoas na faixa etária de 9 a 14 anos, com um intervalo de seis meses entre as aplicações e de três doses para pessoas de 15 a 45 anos, com um intervalo de 60 dias entre a primeira e a segunda dose e seis meses entre a segunda e a terceira dose. Onde tomar a vacina? Para auxiliar na prevenção, a SES-DF oferece a vacina quadrivalente, que protege contra os vírus dos tipos 6, 11, 16 e 18, para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Basta procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) espalhadas pela capital federal. A lista dos locais de vacina está disponível no site da pasta. Já aqueles que fazem parte do grupo de imunobiológicos especiais são vacinados no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Distrito Federal (Crie/DF) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A doença O HPV é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal, provocando verrugas ou lesões que podem evoluir para um câncer, como os de colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A principal forma de transmissão ocorre por meio de relações sexuais, mas também pode haver o contágio sem penetração desprotegida, como explica o ginecologista da SES-DF Farid Buitrago: “O HPV pode ser transmitido no contato direto com a pele infectada, mesmo que não haja penetração sexual. Isso pode incluir tocar as verrugas genitais ou outras áreas infectadas. Além disso, pode ocorrer também durante o parto, quando o bebê entra em contato com o canal de parto infectado”. O vírus é, segundo o médico, frequentemente assintomático. Isso significa que muitas pessoas infectadas podem não apresentar sinais visíveis da infecção. No entanto, em alguns casos, o HPV pode causar sintomas, como verrugas genitais, lesões precursoras do câncer – especialmente do colo do útero –, infecções respiratórias e na garganta, coceira ou irritação, além de desconforto ou dor associados às verrugas genitais. Não existe tratamento específico para eliminar completamente o vírus. Porém, muitas vezes, o sistema imunológico consegue combater a infecção naturalmente ao longo do tempo. Portanto, o tratamento indicado visa principalmente controlar os sintomas e, em alguns casos, monitorar e tratar lesões precoces associadas ao risco de câncer. Entre as formas mais comuns desse procedimento estão a remoção de verrugas, aplicação de medicamentos tópicos e terapia a laser. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Práticas integrativas complementares auxiliam contra fibromialgia
Dores que se espalham por várias partes do corpo, fadiga, distúrbios do sono, ansiedade e alterações de memória e de atenção. Todos esses podem ser sintomas de fibromialgia, uma doença que amplifica a percepção de dor. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece diversas práticas integrativas gratuitas que podem auxiliar no tratamento da síndrome, além dos procedimentos medicamentosos. A Secretaria de Saúde oferece diversas práticas integrativas gratuitas que podem auxiliar no tratamento da fibromialgia | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A acupuntura é uma delas. Segundo o médico Rodrigo Aires, referência técnica distrital (RTD) de reumatologia da SES-DF, o procedimento tem demonstrado eficácia no alívio da dor e no tratamento de inúmeras condições. Em pacientes com fibromialgia, a prática complementa os tratamentos tradicionais, trazendo melhora na qualidade de vida e nas práticas do dia a dia. “Durante as sessões, há um estímulo do sistema nervoso a partir dos acupontos, capaz, entre outras coisas, de liberar os músculos e neurotransmissores como a endorfina, que está relacionada ao prazer e à diminuição da dor”, explica. As chamadas práticas integrativas em saúde (PIS) são entendidas como formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Isto é, atuam nos aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Além da acupuntura, são exemplos de PIS oferecidas pela rede pública: arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, Terapia Comunitária Integrativa (TCI), ayurveda, ioga e Técnica de Redução de Estresse (TRE). [Olho texto=”“Na SES-DF realizamos periodicamente a capacitação dos médicos da Atenção Primária à Saúde. O tratamento da fibromialgia é direcionado à redução dos principais sintomas desse distúrbio”” assinatura=”Rodrigo Aires, médico e RTD em reumatologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mal generalizado A fibromialgia caracteriza-se também pela desregulação da resposta ao estresse e pela associação a síndromes funcionais. A queixa central é dor musculoesquelética generalizada crônica, vinculada a sintomas como fadiga, distúrbio do sono e cognitivos (memória e concentração) e alterações de humor (depressão e ansiedade). “Com frequência, a doença associa-se a outras condições em que as sensações dolorosas do corpo são aumentadas, como a síndrome do intestino irritável e cefaleia”, diz o especialista. Trata-se de uma doença mais comum entre as mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada dez pacientes com o diagnóstico, sete a nove são do sexo feminino. No entanto, a síndrome também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. O diagnóstico para a fibromialgia é clínico, baseado nos incômodos apresentados pela condição, sem a necessidade de qualquer exame subsidiário. Sinais da doença O principal sintoma é a dor difusa crônica, ou seja, em ao menos quatro das cinco regiões do corpo — braço direito, braço esquerdo, perna direita, perna esquerda e tórax. Normalmente, o paciente não consegue definir quando e em qual região as dores começaram. São elas: → Síndrome do intestino irritado; → Dor de cabeça crônica; → Fadiga; → Distúrbios de sono; → Transtornos de humor, como depressão e ansiedade; → Déficit de atenção e de memória; → Formigamento nas mãos; → Ardência ao urinar. Como tratar De acordo com Aires, a estratégia para o cuidado ideal da fibromialgia requer uma abordagem multidisciplinar com a combinação de tratamentos farmacológico e não farmacológico. Tudo deve ser elaborado em discussão com o paciente, conforme a intensidade da dor, sua funcionalidade e suas características, considerando ainda questões biopsicossociais e culturais. Ao menos duas vezes na semana, pessoas com fibromialgia precisam realizar exercícios musculoesqueléticos. “Programas individualizados de exercícios aeróbicos podem ser benéficos para alguns pacientes. A intensidade depende da idade e da condição, atingindo o ponto de resistência leve, não o ponto de dor”, detalha o médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição às atividades físicas, são utilizados também medicamentos para tratamento de dor crônica como analgésicos, antidepressivos, miorrelaxantes e anticonvulsivantes. “Na SES-DF realizamos periodicamente a capacitação dos médicos da Atenção Primária à Saúde. O tratamento da fibromialgia é direcionado à redução dos principais sintomas desse distúrbio”, complementa o RTD. Os pacientes nessa condição devem ser acompanhados por médicos das unidades básicas de saúde (UBSs). Caso a fibromialgia esteja associada a alguma outra doença reumática, o usuário pode ser encaminhado à avaliação com especialista em hospitais regionais da rede que tratam a síndrome: Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Gama (HRG), Santa Maria (HRSM), Asa Norte (Hran) e ainda no Hospital da Região Leste (HRL – Paranoá) e no de Base. Fevereiro Roxo Com o lema “Se não houver cura, que no mínimo haja conforto”, a campanha Fevereiro Roxo, apoiada pela SES-DF, surgiu em 2014 para conscientizar sobre doenças como Alzheimer, lúpus e fibromialgia. O intuito é compartilhar informações referentes a sintomas e tratamentos disponíveis, e mostrar que o diagnóstico precoce ajuda a trazer resultados positivos mais rapidamente, com grande impacto na qualidade de vida. *Com informações da SES-DF
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UBSs têm horário noturno para atendimento de casos de dengue
O Governo do Distrito Federal (GDF) não tem medido esforços para combater a dengue. Ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. As unidades com horário ampliado no período noturno são: – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul – Av. Samdu Sul – UBS 1 Águas Claras – Areal Endereço: QS 5 – Av. Areal – UBS 2 Recanto das Emas Endereço: Quadra 102 – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T – UBS 6 Gama Endereço: Quadra 12/16 – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial D, E – UBS 1 São Sebastião Endereço: Av. Comercial – Centro de Múltiplas Atividades – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 – Área Especial – Conjunto 15 Outras dez unidades básicas funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. São elas: UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Taguatinga, UBS 5 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 7 Gama, UBS 2 Ceilândia, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Guará, UBS 1 Riacho Fundo I e UBS 1 Riacho Fundo II. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h: UBS 1 Cruzeiro, UBS 2 Cruzeiro, UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Asa Norte, UBS 3 Vila Planalto, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Guará, UBS 3 Guará, UBS 1 Candangolândia, UBS 2 Taguatinga, UBS 6 Taguatinga, UBS 7 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 3 Recanto das Emas, UBS 2 Gama, UBS 4 Gama, UBS 5 Gama, UBS 6 Gama, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 8 Ceilândia, UBS 9 Ceilândia, UBS 10 Ceilândia, UBS 11 Ceilândia, UBS 12 Ceilândia, UBS 15 Ceilândia, UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente, UBS 17 Ceilândia, UBS 1 Itapoã, UBS 3 Paranoá, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 1 Sobradinho I, UBS 3 Sobradinho I – Nova Colina, UBS 1 Sobradinho II, UBS 2 Sobradinho II, UBS 4 Planaltina – Estância, UBS 5 Planaltina – Arapoanga e UBS 20 Planaltina. Caso você esteja com suspeita de dengue é recomendável buscar atendimento nas unidades de Saúde do DF. Veja, a seguir, quando e onde buscar atendimento para casos leves e mais graves, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nas tendas de acolhimento montadas a partir de sábado (20). Quando procurar uma UBS? Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Veja aqui a lista das UBSs do DF. Quando procurar uma UPA? Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. Tendas de acolhimento Além das UBSs e das UPAs, o GDF também disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: Ceilândia – QNM 13, Módulo B Sol Nascente/Pôr do Sol – SHSN VC 311 Trecho II Samambaia – Quadra 302 conjunto 13 Lote 05 – Centro Urbano Sobradinho – Quadra Central, St. Administrativo Lote A São Sebastião – Q. 101 Conjunto 08 Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 s/n Recanto das Emas – 85, Av. Recanto das Emas Q 206, 300 Brazlândia – St. Tradicional Q 16 Santa Maria – Quadra Central 01. Conjunto H Lote 01
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DF terá atendimento a pessoas com sintomas de dengue no feriado de Carnaval
A população do Distrito Federal contará com uma rede de atendimento ao longo de todo o feriado de Carnaval. Hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) terão serviços de urgência e emergência funcionando normalmente para atender todo o tipo de ocorrência. Já quem estiver com sintomas de dengue poderá ser atendido em dez unidades básicas de saúde (UBSs) e nove tendas de hidratação, além do Hospital de Campanha (HCamp) da Força Aérea Brasileira. Neste sábado (10), outras 38 UBSs abrem das 7h às 12h. Crianças de 10 e 11 anos poderão ser vacinadas contra a dengue ao longo dos quatro dias do feriado. Os serviços que fecham no fim de semana e na segunda e terça-feira voltam a funcionar normalmente a partir da manhã de quarta-feira. Confira o que abre e fecha: → Samu: Atendimento 24 horas pelo telefone 192. → Emergências: As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. → Emergência odontológica: A emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com atendimento 24h. → UBSs: No sábado (10), 38 unidades UBSs estarão abertas das 7h às 12h. Outras dez unidades abrem no sábado, domingo, segunda e terça-feira, das 7h às 19h. Na quarta-feira, todas as 176 UBSs funcionam normalmente a partir das 7h, inclusive com atendimento até as 22 horas em 11 unidades. Mais informações estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. → Tendas: As tendas de hidratação vão manter atendimento normal, diariamente, das 7h às 19h, junto aos prédios das administrações regionais de Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Santa Maria. → HCamp: O Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira tem atendimento 24 horas, exclusivo para pacientes com sintomas de dengue. → Vacinação: Haverá 15 locais de vacinação contra a dengue para crianças de 10 e 11 anos no sábado, domingo, segunda e terça. No sábado, também haverá vacinação em outros locais, com os demais imunizantes do calendário de vacinação. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da pasta. Na quarta-feira, todas as salas de vacina voltam a atender normalmente, já no período da manhã. → Caps: Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionarão de forma ininterrupta. Os Caps tipos I e II, o Caps AD II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem no sábado (10), domingo (11), segunda (12) e terça (13), voltando a atender normalmente na quarta-feira (14), já no período da manhã. Saiba mais sobre a rede de atenção psicossocial. → Farmácias de Alto Custo: As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam normalmente no sábado (10), das 7h às 12h, fechando no domingo (11), segunda-feira (12) e terça-feira (13). O atendimento ocorre na quarta-feira no horário normal, das 7h às 19h. → Ambulatórios e policlínicas: Não haverá atendimento de sábado a terça-feira, voltando a funcionar normalmente na quarta-feira, a partir do turno matutino. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais três UBSs têm horário ampliado para atender casos de dengue
Mais três unidades básicas de saúde (UBSs) terão horário ampliado para atender pessoas com sintomas de dengue. São as UBSs 7 do Gama, e 2 e 5 de Taguatinga, que funcionarão todos os dias, das 7h às 19h. A extensão do acolhimento foi anunciada na manhã deste sábado (27) durante o 3º Dia D de Combate à Dengue que integrou a 18ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, no Recanto das Emas. [Olho texto=”Ao todo, o Distrito Federal conta com 176 unidades básicas de saúde voltadas para o atendimento de casos de dengue” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos casos, mas nós estamos dando resposta. Do ponto de vista assistencial, ampliamos o acesso. Mais três unidades básica de saúde têm horário ampliado. Isso é muito importante, porque o número de casos aumenta hoje, diminui amanhã e volta a aumentar depois, por isso temos que ter celeridade e ter uma equipe unida, cuidando de toda essa demanda que é urgente”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A orientação para quem tiver febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e manchas vermelhas pelo corpo, é procurar a UBS mais próxima. Na unidade, o paciente terá acesso ao teste rápido, a hidratação venosa e o acompanhamento médico. No enfrentamento à dengue, o GDF colocou mais três unidades básicas de saúde (UBSs) com horário ampliado para atender pessoas com sintomas da doença | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, o Distrito Federal conta com 176 unidades básicas de saúde voltadas para o atendimento de casos de dengue. Periodicamente, o governo estende o atendimento dos postos a depender da demanda das Regiões Administrativas. Atualmente, são 52 UBSs funcionando aos sábados e outras cinco com abertura todos os dias. Também é possível ser atendido em uma das nove tendas montadas em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria, ou nas carretas da dengue no Sol Nascente/Pôr do Sol e no Recanto das Emas. Unidades básicas com atendimento ampliado Funcionamento: todos os dias, das 7h às 19h UBS 7 do Gama (Setor Central) UBS 2 de Taguatinga (Praça do Bicalho) UBS 5 de Taguatinga (Setor D Sul – Avenida Samdu Sul)
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Dengue clássica ou hemorrágica: entenda a diferença e os sinais de alerta
O aumento do número de casos de dengue no Distrito Federal acende o alerta para que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença e evite o agravamento da enfermidade. A arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti tem quatro sorotipos diferentes, e todos são capazes de causar desde a dengue clássica até a grave, que é mais conhecida como hemorrágica. Arte: Agência Brasília Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. Os sinais mais comuns são mal-estar, fadiga, febre alta (acima de 38ºC e que se inicia ao final do dia), dor no corpo, dor retro-ocular (atrás dos olhos), dor de cabeça e dor nas articulações (em locais como joelhos e cotovelos). Vômito, náusea, diarreia e manchas no corpo também podem ser identificadas em alguns pacientes. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. A diferenciação ocorre mais frequentemente entre o terceiro e o sétimo dia, quando a febre cessa. No caso da dengue hemorrágica, aparecerão alguns sinais de alerta. “O início dos sintomas é parecido. A partir do terceiro dia, a maioria dos pacientes tem uma melhora, com a febre indo embora, mas com a continuidade da dor. Só que tem uma parcela pequena entre o terceiro e o sétimo dia que pode evoluir para a dengue hemorrágica”, explica a médica de família da UBS 2 de Santa Maria, Fabiana Fonseca. Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado | Foto: Divulgação/Agência Brasil Nos casos em que a doença se agrava, os pacientes podem ter queda da pressão arterial, tontura, dor abdominal, vômito contínuo, pontos arroxeados na pele e até sangramentos na gengiva, boca, nariz, ouvido, intestino, na urina e nas fezes. A reinfecção de dengue é um dos fatores significativos para o desenvolvimento do quadro de dengue hemorrágica. “A partir da segunda ou terceira vez, a doença tende a ser mais grave. A chance é maior de evoluir para dengue hemorrágica. Por isso é importante ter mais atenção e cuidados, além, claro, da prevenção que depende tanto do governo como de nós mesmos”, afirma a médica. Os mosquitos se reproduzem em locais de acúmulos de água. A ingestão de anti-inflamatórios também influencia no agravamento por aumentarem o risco de hemorragia. Mulheres grávidas, crianças e idosos também têm mais chances de desenvolver complicações. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tratamento Ainda não há medicamentos específicos para o vírus da dengue. O principal tratamento para a doença é a hidratação com soro e ingestão de água, água de coco e suco de frutas. É possível fazer hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF e nas tendas instaladas em nove regiões administrativas. Os mesmos locais também cedem os pacotes para reidratação oral, que devem ser mantidos juntamente com a ingestão dos demais líquidos. Para aliviar os demais sintomas, podem ser receitados para os pacientes medicamentos analgésicos. Em casos leves, o vírus permanece durante sete dias e os sinais costumam desaparecer depois de uma semana. Mas, até um mês depois dos sintomas, é normal sentir fraqueza pós-viral. Em casos de sintomas da doença, o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde ou as tendas do governo.
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Ações em UBSs se destacam na campanha Janeiro Branco
Unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) reforçaram as ações na área de bem-estar mental neste mês, como parte da campanha Janeiro Branco. O destaque de 2024 é a rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), onde moradores encontram não apenas atendimentos tradicionais, em consultórios, como também ações coletivas, incluindo as chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como yoga, terapia comunitária, acupuntura, tai chi chuan, meditação, entre outras. “A atenção primária no Distrito Federal se destaca por ter uma excelente capilaridade em todo o território”, ressalta a diretora de saúde mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Neste nível, profissionais generalistas, como médicos e enfermeiros de família e comunidade, estão preparados para atender demandas como ansiedade e depressão. Também há as equipes eMulti, formadas por profissionais de áreas como psicologia, terapia ocupacional, nutrição e serviço social, por exemplo. A Secretaria de Saúde oferece atendimento em UBSs por meio de 14 policlínicas e 18 Centros de Atenção Psicossocial | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O foco é a promoção de hábitos mais saudáveis. “Na atenção primária ocorre o trabalho necessário para evitar o agravamento dos casos. Vale ressaltar que saúde não é só realizar tratamentos e, sim, promover o bem-estar”, completa Falcomer. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, ao longo de todo o mês de janeiro, todas as UBSs estão focadas em ampliar os serviços na área para os mais diversos públicos, de idosos a crianças. Porém, as mulheres devem receber maior atenção. “Precisamos oferecer um acolhimento diferenciado para elas, que muitas vezes são vítimas de violência psicológica”, explica. Para os casos que possam exigir acompanhamento especializado, a atenção primária também faz o encaminhamento para as 14 policlínicas e 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), incluindo os especializados em pacientes em busca de tratamento do vício em álcool e outras drogas (Caps-AD) e os voltados para o público infantil (Capsi), além do Adolescentro e o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp). Expansão do serviço Práticas como yoga, terapia comunitária, acupuntura, tai chi chuan e meditação fazem parte do cuidado com a saúde mental | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF No nível da atenção especializada também tem ocorrido uma ampliação nos atendimentos. De janeiro a outubro de 2023, por exemplo, o número de consultas com psiquiatras chegou a 22.191, superando o total de 2022, que registrou 19.845. No caso da psicologia, foram 25.098 atendimentos nos dez primeiros meses do ano, praticamente igualando o total do ano anterior. “A retomada de alguns serviços após a fase mais crítica da pandemia [de covid-19] ajudou, porém conseguimos aumentar o número de atendimento com a convocação de mais servidores e melhorias na gestão para ampliar o acesso aos serviços”, afirma Falcomer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há planos para expandir ainda mais o serviço. A SES-DF investe para a construção de mais cinco novos Caps, no Recanto das Emas, Ceilândia, Gama, Guará e Taguatinga. Os dois últimos serão do tipo AD, focados em tratamento contra álcool e outras drogas, enquanto os dois primeiros serão do tipo Capsi, para o público infantil. Já a unidade do Gama, atenderá todos tipos de transtornos para populações de diversas faixas etárias. O objetivo é oferecer uma rede de atendimento ampla em todas as épocas do ano, indo desde a promoção do bem-estar mental até o acompanhamento de pacientes crônicos. “A promoção da saúde mental não se encerra no mês de janeiro. É um serviço contínuo”, finaliza a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBSs têm horário noturno para atendimento de casos de dengue
O Governo do Distrito Federal (GDF) não tem medido esforços para combater a dengue. Ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. As unidades com horário ampliado no período noturno são: – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul – Av. Samdu Sul – UBS 1 Águas Claras – Areal Endereço: QS 5 – Av. Areal – UBS 2 Recanto das Emas Endereço: Quadra 102 – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T – UBS 6 Gama Endereço: Quadra 12/16 – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial D, E – UBS 1 São Sebastião Endereço: Av. Comercial – Centro de Múltiplas Atividades – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 – Área Especial – Conjunto 15 Outras dez unidades básicas funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. São elas: UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Taguatinga, UBS 5 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 7 Gama, UBS 2 Ceilândia, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Guará, UBS 1 Riacho Fundo I e UBS 1 Riacho Fundo II. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h: UBS 1 Cruzeiro, UBS 2 Cruzeiro, UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Asa Norte, UBS 3 Vila Planalto, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Guará, UBS 3 Guará, UBS 1 Candangolândia, UBS 2 Taguatinga, UBS 6 Taguatinga, UBS 7 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 3 Recanto das Emas, UBS 2 Gama, UBS 4 Gama, UBS 5 Gama, UBS 6 Gama, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 8 Ceilândia, UBS 9 Ceilândia, UBS 10 Ceilândia, UBS 11 Ceilândia, UBS 12 Ceilândia, UBS 15 Ceilândia, UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente, UBS 17 Ceilândia, UBS 1 Itapoã, UBS 3 Paranoá, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 1 Sobradinho I, UBS 3 Sobradinho I – Nova Colina, UBS 1 Sobradinho II, UBS 2 Sobradinho II, UBS 4 Planaltina – Estância, UBS 5 Planaltina – Arapoanga e UBS 20 Planaltina. Caso você esteja com suspeita de dengue é recomendável buscar atendimento nas unidades de Saúde do DF. Veja, a seguir, quando e onde buscar atendimento para casos leves e mais graves, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nas tendas de acolhimento montadas a partir de sábado (20). Quando procurar uma UBS? Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Veja aqui a lista das UBSs do DF. Quando procurar uma UPA? Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. Tendas de acolhimento Além das UBSs e das UPAs, o GDF também disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: Ceilândia – QNM 13, Módulo B Sol Nascente/Pôr do Sol – SHSN VC 311 Trecho II Samambaia – Quadra 302 conjunto 13 Lote 05 – Centro Urbano Sobradinho – Quadra Central, St. Administrativo Lote A São Sebastião – Q. 101 Conjunto 08 Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 s/n Recanto das Emas – 85, Av. Recanto das Emas Q 206, 300 Brazlândia – St. Tradicional Q 16 Santa Maria – Quadra Central 01. Conjunto H Lote 01
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