Obras do GDF recebem visita técnica do TCDF
Uma equipe do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) percorreu as obras do Hospital Clinico Ortopédico, no Guará II, e dos viadutos 10 e 11 da Asa Norte. A visita técnica ocorreu na tarde desta sexta-feira (8) e teve o objetivo acompanhar o andamento e vistoriar os canteiros. Encabeçada pelo desembargador Renato Rainha, a comitiva conheceu os projetos, ouviu especialistas e observou de perto os serviços. As estruturas dos viadutos estão passando por um processo de modernização para suportar o tráfego de caminhões de até 45 toneladas, em vez do limite antigo de 36 toneladas | Fotos: Adriano Teixeira/Novacap “Nós vimos que, nesses viadutos, se a intervenção não ocorresse imediatamente, haveria o risco de um desabamento e não conseguimos ter ideia de quantas vidas iríamos perder aqui, pois o fluxo de carros sobre e embaixo deles é muito grande. Dessa forma, o Tribunal de Contas acompanha e estimula o governo a fazer todas as manutenções nas obras públicas que precisam ser feitas”, enfatizou o desembarcador Renato Rainha. Com a terraplanagem concluída, a construção da unidade hospitalar caminha dentro do cronograma de execução. O HCO vai ser dividido em quatro blocos interligados, oferecendo 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A área externa contará com anfiteatro, auditório, capela e estacionamento para funcionários e pacientes. Este hospital será uma referência em ortopedia e pediatria, atendendo exclusivamente pacientes encaminhados por outras unidades da rede pública. O HCO vai ser dividido em quatro blocos interligados, oferecendo 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório Em relação aos viadutos da Asa Norte, após problemas estruturais identificados durante inspeções que apenas poderiam ocorrer durante essa interdição dos trechos, o cronograma original precisou ser revisado e alterado, pois as avarias nas estruturas com cerca de 70 anos estavam em níveis alarmantes e com risco de colapso. Viadutos 10 e 11 As intervenções começaram em setembro do ano passado, com a fase inicial envolvendo a demolição de partes comprometidas e a retirada do pavimento asfáltico dos viadutos. Durante esse processo, foram abertas janelas de inspeção que permitiram uma análise mais detalhada das estruturas. Os serviços incluem abertura de fissuras por perfuração do concreto, aplicação de argamassa epóxi e posterior injeção de resina epóxi em vigas e lajes, visando restaurar e reforçar a estrutura. “É importante destacar que se trata de uma obra dos anos 1950 e 1960, ela foi construída com caixões perdidos, sem acesso interno adequado para verificação na época. Ao abrir as janelas, foi verificado que as vigas longarinas estavam rompidas, inclusive com o aço danificado”, explicou o presidente da Novacap, o engenheiro Fernando Leite. [LEIA_TAMBEM]Por segurança, a empresa antecipou o escoramento do viaduto, o que causou transtornos no trânsito local, já que as alças ainda não estavam prontas para receber o desvio de veículos. Por essa razão, um novo projeto de reforço estrutural foi apresentado e já aprovado pela equipe técnica. No momento, está em fase de análise de aprovação do aditivo, com previsão de assinatura para os próximos 15 dias, quando serão autorizados os demais serviços para a finalização da obra. As estruturas estão passando por um processo de modernização para suportar o tráfego de caminhões de até 45 toneladas, em vez do limite antigo de 36 toneladas. Vale ressaltar que a obra tem sido realizada em área de difícil acesso, o que exige procedimentos técnicos específicos e pode dar a impressão de paralisação para quem passa pelo local, o que não ocorre. Nesta fase, os trabalhos estão sendo realizados de forma manual e artesanal, no reparo das fissuras e das vigas longarinas, por isso não há movimento de máquinas pesadas na obra, para evitar qualquer tipo de vibração na estrutura. As atividades são realizadas de segunda a sábado, das 7h às 17h. Para minimizar os impactos no tráfego, foram implantados desvios provisórios nas faixas de gramado lateral, reduzindo de três para duas as faixas de rolamento em cada sentido. *Com informações da Novacap
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GDF elimina rotatória do Riacho Fundo e dá mais fluidez ao trânsito da EPNB
Quem trafega pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na altura da entrada do Riacho Fundo, já percebe a diferença: o trânsito está mais seguro e fluido. A mudança se deve à extinção da antiga rotatória da cidade, que gerava congestionamentos e insegurança. Com a conclusão do Complexo Viário Deputado César Lacerda, que inclui dois viadutos construídos em trincheiras, o balão perdeu sua função e, agora, foi definitivamente desativado, trazendo mais agilidade e organização ao fluxo de veículos. O Complexo Viário Deputado César Lacerda, que inclui dois viadutos entrincheirados, melhorou o trânsito na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O principal objetivo de retirar esse balão é dar mais conforto e segurança aos motoristas que circulam neste trecho, ao evitar acidentes. Porque o motorista, ao se aproximar do balão, acabava reduzindo a velocidade, gerando um certo congestionamento”, explica o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Jarbas Silva. Segundo ele, a alteração viária resulta ainda numa economia de até 15 minutos no trajeto, que conta diariamente com a passagem de aproximadamente 70 mil veículos. Conduzida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a obra de adequação viária na DF-075 conta com R$ 1,2 milhão em investimento. A execução é do DER, por meio de administração direta, e com apoio de 30 colaboradores terceirizados e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – essa última, responsável pelo paisagismo. O serviço começou com a limpeza da camada vegetal da antiga rotatória. Em seguida, foi feita a terraplanagem, a construção da base do pavimento, a aplicação de asfalto e a colocação de meios-fios. Com a primeira etapa concluída, o trabalho se concentra na instalação de microrrevestimento em cerca de 1 km da pista, que já está com as faixas de rolamento completamente retas, para facilitar a mobilidade tanto em direção ao Plano Piloto, quanto no sentido Samambaia. “Nós estamos executando agora o serviço de microrrevestimento em toda a extensão entre as duas passarelas, totalizando cerca de 1 km, tanto em um sentido, quanto no outro. Depois, entramos com a sinalização horizontal para dar mais segurança aos motoristas que transitam aqui no local”, complementa Silva. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mais mobilidade [LEIA_TAMBEM]A transformação vem sendo notada pelos moradores e motoristas que circulam pela região. É o caso do rodoviário Reginaldo de Moraes, 63 anos, que passa diariamente pela EPNB. “Foi ótimo [o fechamento do balão]. Tinha muito congestionamento. Era um balão perigoso, melhorou bastante”, classificou. O motorista de ônibus Orlando Diniz da Silva, 49, também comemorou a mudança. “Agora melhorou bastante. Porque o balão estava deixando dificultoso para a gente passar ali, tanto na ida, quanto na volta. Era muito fluxo”, relembrou. A estudante Mariana Bonfim, 18, mora no Riacho Fundo II e lembrou as dificuldades: “Antes, com o balão, era bem ruim. No horário de pico ficava engarrafado. Com o viaduto ficou bem melhor e mais fluído o trânsito. Mas os dois juntos ainda era meio confuso. Então, agora ficou bem melhor”, acrescentou.
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Trechos finais da Epig impulsionam mobilidade e priorizam transporte coletivo
As obras da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) começam a se transformar em um moderno corredor viário. Nos últimos trechos do projeto de mobilidade urbana, essa mudança é mais evidente, já que a região, entre a Quadra 3 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e o Eixo Monumental, é mais confinada. Com investimento de R$ 160 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), esses trechos contarão com pista exclusiva para ônibus no canteiro central e um viaduto no sentido do Eixo Monumental. Trechos finais da Epig têm obras para a construção de pista exclusiva para ônibus e pavimentação em concreto | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília No trecho 5, está em construção a pista exclusiva para ônibus no canteiro central, além da pavimentação em concreto das demais faixas da via. O local contará com três estações do BRT, com foco na mobilidade de pedestres e ciclistas. Chegando ao final da obra, no sexto trecho, haverá um viaduto que organiza o fluxo: quem vai para o Plano Piloto poderá seguir à direita, passando por baixo do SIG e do prédio do Centro Empresarial Barão do Rio Branco, margeando o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) até o Eixo Monumental. A faixa no sentido contrário (Epig–Eixo Monumental) passa pelos ajustes finais para normalizar o tráfego no local. Antes, a área era mal utilizada, com veículos estacionados irregularmente sobre calçadas e jardins. A obra tem como objetivo corrigir esse cenário, com a implantação de vagas de estacionamento regulares, duas faixas de rolamento em cada sentido, retornos, ciclovia e paisagismo, promovendo a integração dos modais de forma mais organizada. O grande benefício da obra na Epig será percebido pelos motoristas e, principalmente, por quem utiliza o transporte coletivo. Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, o corredor exclusivo de ônibus terá início no Sol Nascente e Hélio Prates, passando pela EPTG, onde o sistema já está em funcionamento, e seguirá até o Terminal da Asa Sul e o Eixo Monumental. “O objetivo é reduzir significativamente o tempo de deslocamento dos usuários do transporte público”, afirma. A proposta é eliminar os semáforos, substituir as travessias por passagens inferiores para pedestres, além de viadutos que farão a conexão entre o Sudoeste, a Epig, a EPTG e o Parque da Cidade “Embora também favoreça o tráfego de veículos particulares, trata-se de uma obra pensada prioritariamente para o transporte coletivo, que precisa ser valorizado como transporte de massa. A ampliação dessa infraestrutura visa diminuir os engarrafamentos e o número de carros nas ruas”, reforça o secretário. Ainda que, no momento, haja trechos interditados por conta das intervenções, Valter Casimiro ressalta que a expectativa é de que, ao final, os motoristas aprovem os resultados. "Tem que melhorar mesmo e viabilizar para nós, que somos trabalhadores e precisamos de ônibus. Essa obra aí é maravilhosa", elogia Rogério Siqueira, morador de Santa Maria A via, que antes contava com muitas interseções e semáforos, será totalmente transformada. A proposta é eliminar os semáforos, substituir as travessias por passagens inferiores para pedestres, além de viadutos que farão a conexão entre o Sudoeste, a Epig, a EPTG e o Parque da Cidade, para trazer mais fluidez ao trânsito e maior eficiência ao sistema de transporte coletivo. [LEIA_TAMBEM]Morador de Santa Maria, o técnico de iluminação Rogério Siqueira, 42 anos, destacou a importância da nova obra do corredor do BRT para quem depende do transporte público no dia a dia. “Tem que melhorar mesmo e viabilizar para nós, que somos trabalhadores e precisamos de ônibus. Essa obra aí é maravilhosa”, afirmou. Ele também comentou sobre a redução no tempo de trajeto com a implantação do corredor exclusivo. “Com certeza vai melhorar. Só de não demorar aquele tempo todo de antes já facilita a nossa vida.” Para o empresário Eduardo Martins, 45, morador da Candangolândia, a obra em andamento tem potencial para melhorar significativamente a mobilidade urbana. “Eu acho que tem que ser feita. É bacana e reduz bastante o tempo que a gente passa no transporte. Transporte público é sempre complicado para todo mundo, então conseguir chegar mais rápido aos lugares é bem melhor”, avaliou. Atualmente, a obra conta com cerca de 290 a 350 profissionais atuando diretamente no canteiro, de forma flutuante. Além disso, estima-se que entre 100 e 150 pessoas estejam envolvidas de maneira indireta. No total, aproximadamente 500 trabalhadores participam da execução do empreendimento.
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Trechos 3 e 4 da nova Epig ampliam mobilidade no Sudoeste com viadutos e passagens subterrâneas
Com investimento de R$ 160 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a obra de reconstrução da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) avança em seis frentes para transformar a via em um moderno corredor viário, com pistas exclusivas para ônibus e veículos de passeio. O trecho 3, já concluído e entregue à população, corresponde à entrada do Parque da Cidade e ao acesso ao Sudoeste, por meio do Viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira. Já o trecho 4, em andamento, marca o início das intervenções com passagens subterrâneas para pedestres e ciclistas, além de dois grandes viadutos que vão organizar o tráfego em direção a Brasília e Taguatinga. Segundo o administrador regional do Sudoeste, Reginaldo Sardinha, o viaduto do Complexo Viário da Epig era aguardado há mais de 20 anos até finalmente sair do papel na gestão do governador Ibaneis Rocha. “Virou uma realidade que trouxe uma comodidade imensa aos moradores do Cruzeiro, do Sudoeste e das quadras mais novas, como a 300 e a 500, principalmente no deslocamento de entrada e saída do Sudoeste”, afirmou. Obras tiveram um investimento de R$ 160 milhões | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ele destaca que a interligação entre o Parque da Cidade e a rotatória, onde passa o maior fluxo de veículos da região, garantiu mais agilidade à população, em especial para pais e mães que levam os filhos às escolas ao centro de Brasília. “Antes, nos horários de pico, os engarrafamentos eram enormes. Hoje, os moradores estão mais satisfeitos. Só recebemos elogios”, comentou. Morador local há 25 anos, José Antônio de Souza, 67, lembra bem de como era a região antes da construção do viaduto do Complexo Viário da Epig. Segundo ele, facilitou o acesso à Asa Sul. “Essa obra veio justamente para isso. E eu acredito que, com a conclusão das obras da Epig, a situação vai melhorar ainda mais, porque hoje ainda temos algumas retenções na primeira avenida do Sudoeste, principalmente nos horários de pico”, explicou. Ítalo Araújo, 39, outro morador da região, destaca que o impacto no dia a dia dos moradores foi direto. “Antes, o morador precisava acordar mais cedo para conseguir chegar no horário. Agora, tá mais tranquilo, dá até para dormir um pouquinho mais.” Ele explica que a entrega do viaduto também trouxe novas rotas de acesso. “Antes, eu usava um caminho diferente. Agora, temos duas opções para acessar o Sudoeste: pela saída 910 Sul ou pelo Setor Policial Sul. Ambas facilitam muito a chegada, principalmente para quem precisa sair rápido.” Intervenções Atualmente, as equipes trabalham na finalização da concretagem da via no sentido Eixo Monumental. “O trecho 4 terá quatro novas intervenções, sendo dois viadutos para veículos e duas passagens subterrâneas para pedestres. Lá, o pavimento rígido no sentido Eixo Monumental já está quase todo concluído. Esse será o próximo trecho a ser liberado, permitindo a transferência do fluxo de veículos para o novo pavimento e possibilitando o início das obras na pista oposta”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Segundo o morador José Antônio de Souza, 67, a construção do viaduto do Complexo Viário da EPIG facilitou o acesso à Asa Sul | Fotos: Joel Rodrigues Ainda a serem construídos, os dois grandes retornos em nível serão semelhantes aos que existem na região do Riacho Fundo. “Os veículos seguirão pela pista principal e, para fazer o retorno, passarão por baixo da via, com opções de seguir no sentido Brasília ou em direção a Taguatinga”, afirma o secretário. Também é no quarto trecho que começam as intervenções com passagens inferiores. Nessa região, estão sendo construídas duas passagens subterrâneas para pedestres e ciclistas, que garantem a ligação contínua entre o Parque da Cidade e o Sudoeste. Esses acessos foram amplamente discutidos com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh), para assegurar segurança e acessibilidade. As novas estruturas serão diferentes das passagens do Plano Piloto, com uma maior preocupação com a iluminação natural, com acessibilidade por rampas, escadas, e projetadas para oferecer maior visibilidade, para enxergar de um lado ao outro. Além disso, a proposta é que sejam “humanizadas”, com a presença de pequenos comércios, para aumentar a sensação de segurança. Ítalo Araújo, 39, morador da região, destaca que o impacto no dia a dia dos moradores foi direto O fiscal da obra, Bruno Almeida, explicou que, por estarem em uma área tombada, a legislação exige que se respeite a chamada “escala bucólica” de Brasília, um conceito urbanístico que limita a altura das estruturas. Assim, construções elevadas, como passarelas aéreas, não são permitidas. “Além disso, uma passagem elevada prejudicaria a vista dos prédios do Sudoeste para o Parque da Cidade. Por isso, optou-se pelas passagens inferiores, que respeitam o tombamento, garantem acessibilidade e são projetadas para oferecer mais conforto e segurança à população”, explica. Atualmente, a obra conta com cerca de 290 a 350 profissionais atuando diretamente no canteiro, de forma flutuante. Além disso, estima-se que entre 100 e 150 pessoas estejam envolvidas de maneira indireta. No total, aproximadamente 500 trabalhadores participam da execução do empreendimento.
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Ações do GDF transformam vida da população e levam capital a ter a melhor qualidade de vida do país
As ações deste Governo do Distrito Federal (GDF) transformaram o DF nos últimos anos. De obras de infraestrutura a projetos sociais — contemplando, entre outros setores, a cultura e a segurança —, diferentes medidas ajudaram a alçar a capital federal ao posto de cidade com melhor qualidade de vida do país. Concluído em tempo recorde, Túnel Rei Pelé teve investimento de R$ 275 milhões e gerou mais de 1,6 mil empregos | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A maior obra foi aquela que veio para atender a uma demanda antiga de uma das regiões administrativas mais populosas do DF: o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga. Concluída em tempo recorde, em dois anos e dez meses, a via subterrânea recebeu investimento de R$ 275 milhões e gerou mais de 1,6 mil empregos, beneficiando cerca de 140 mil pessoas, também de outras regiões, como Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Este GDF concluiu o Complexo Viário Governador Roriz, construiu o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, reformou o Buraco do Tatu e reconstruiu o Viaduto do Eixão Sul, que havia desabado. Além do viaduto do Eixão, foram entregues mais 11 viadutos. São eles: os viadutos do Setor Policial, Sobradinho, Riacho Fundo, Jardim Botânico, Recanto das Emas-Riacho Fundo II, Sudoeste e Itapoã-Paranoá. Infraestrutura Obras não faltaram também para reinventar a infraestrutura urbana de cidades mais recentes, como o Sol Nascente/Pôr do Sol. Antes tido como “maior favela do Brasil”, o bairro virou oficialmente uma região administrativa em 2019 e, desde então, recebeu mais de R$ 630 milhões em investimentos em obras de urbanização, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade. Vicente Pires já conta com 300 km de vias e calçadas pavimentadas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O mesmo foi feito em Vicente Pires, região que, por décadas, era conhecida pelos drásticos episódios de destruição durante as chuvas. Hoje, após investimentos de cerca de R$ 500 milhões, o local conta com 300 km de vias e calçadas pavimentadas, 185 km de redes para escoar água da chuva, 460 km de meios-fios e 13 lagoas de detenção — também para captação de águas pluviais. Além disso, estão em execução o calçamento da Avenida da Misericórdia, com investimento de R$ 58 milhões, e a finalização de mais uma bacia de contenção. E não dá para mencionar captação de água da chuva sem citar o maior programa de drenagem da história da capital federal, o Drenar-DF. Inaugurado em abril deste ano, com investimento de mais de R$ 180 milhões, ele conta com 7,7 km de extensão e foi projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento, a fim de tentar solucionar o problema crônico dos alagamentos na Asa Norte. Cultura Teatro Nacional, interditado por quase 11 anos, ganhou reforma na Sala Martins Pena e terá toda a estrutura restaurada | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Outra demanda antiga atendida nos últimos anos foi a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Depois de quase 11 anos interditado, o principal equipamento cultural da cidade voltou a receber o público na Sala Martins Pena. Elogiada por artistas e espectadores, a reforma contou com investimento de R$ 70 milhões. E a segunda etapa da obra já está garantida, com a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. Outras áreas Delegacias 24 horas: DF já tem 31 unidades funcionando ininterruptamente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mas as ações não são restritas às grandes obras. Na área social, há grande preocupação em atender aqueles que mais precisam. Uma das iniciativas deste GDF foi voltar o preço do almoço nos restaurantes comunitários a R$ 1. Mais do que isso: houve a abertura de novas unidades e a oferta de café da manhã e jantar em parte delas, ao preço de R$ 0,50, cada. Agora, são 18 restaurantes, dos quais 13 oferecem as três refeições todos os dias da semana — incluindo domingos e feriados. Na segurança, as delegacias voltaram a funcionar 24 horas por dia em 2019. São 31 delegacias circunscricionais e quatro especializadas funcionando ininterruptamente, permitindo à população o acesso a ajuda e orientação policial a qualquer hora do dia, e contribuindo para que Brasília fosse considerada a segunda capital mais segura do país pelo Atlas da Violência.
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Com período de férias e estiagem, GDF intensifica obras para acelerar entregas
Durante as férias escolares de julho, a Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) intensifica as frentes de trabalho com o objetivo de acelerar a execução de projetos estratégicos, aproveitando o período de estiagem para garantir eficiência e qualidade. “Período sem chuvas é ideal para execução de pavimentação e drenagem sem interrupções”, afirma o secretário Valter Casimiro. Início do período de estiagem permite a intensificação dos trabalhos nas obras de infraestrutura do GDF, como construção de viadutos, calçadas e pavimentação | Fotos: Divulgação/SODF Em Vicente Pires, o Lote 2, conhecido como Colônia Agrícola Samambaia, segue em obras. Com investimento de cerca de R$ 60 milhões, as equipes concluem a instalação de rede de drenagem, para captação de águas pluviais com o objetivo de reduzir o risco de alagamentos, com mais de 12 km de galerias, lagoas de detenção, pavimentação, calçadas acessíveis, sinalização e iluminação pública, com atenção especial para estabilizar o solo e evitar atrasos futuros antes do início da próxima estação chuvosa. No Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das maiores obras de urbanização da história do DF, o investimento de R$ 630 milhões avança nos trechos 1 e 3, onde já foram entregues drenagem, pavimentação asfáltica e por blocos intertravados, calçadas, meios-fios e sinalização. "Esta obra tem um impacto social muito grande, uma vez que estamos levando qualidade de vida para uma população que supera os 100 mil habitantes", pontua Casimiro. Na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), o eixo estruturante de ligação da cidade, as obras se concentram na conclusão dos oito viadutos em construção, sendo cinco para o tráfego de veículos e três passarelas subterrâneas para pedestres. O corredor exclusivo de ônibus todo em concreto segue avançando rapidamente. "Um dos principais aspectos desta grandiosa obra é a eliminação dos semáforos, reduzindo o tempo de deslocamento em pelo menos 25 minutos para os usuários do transporte público", lembra o secretário de Obras. “Período sem chuvas é ideal para execução de pavimentação e drenagem sem interrupções”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro No Guará Park, o lote 4 de Bernardo Sayão recebe melhorias em drenagem, pavimentação, instalação de bacias de contenção, meios-fios e calçadas – obras que beneficiam mais de 40 mil moradores, conforme reforça o secretário: “Aproveitando o tempo seco, avançamos o mais rapidamente possível”. Por parte do DER-DF, são destaques a duplicação de um trecho de quase 8 km da DF-010, com a criação de uma rota alternativa entre a Epia e a Cidade Estrutural; a criação da 3ª faixa da BR-020, nos dois sentidos, que ampliará a capacidade de fluxo da rodovia em 50%; e a construção da marginal da BR-040, que irá beneficiar cerca de 100 mil motoristas, que trafegam pela região diariamente. Além disso, estão sendo investidos cerca de R$ 30 milhões nas obras de construção do Viaduto do Noroeste, que continuam avançando, e a pavimentação asfáltica de 16 quilômetros da DF-220, em Brazlândia, está praticamente pronta, o que irá beneficiar cerca de 300 produtores da região, facilitando o escoamento da produção agrícola. "As entregas, que envolvem obras estruturantes, como duplicações, pavimentação asfáltica e recuperação de estradas na área rural, ganham fôlego extra. A ideia é melhorar cada vez mais a vida dos brasilienses, que trafegam nos nossos quase 2 mil km de rodovias distritais", ressalta Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER-DF Pela Novacap, seguem em andamento serviços de recapeamento no Lago Norte, com fresagem e recomposição da capa asfáltica da DF‑009 (Estrada Parque Península Norte). Também há obras de recapeamento em andamento no São Sebastião – e em Arniqueira, com obras de reforma de área de convivência, pavimentação, paisagismo e acessibilidade. Um trecho de intenso fluxo, a Ponte JK também segue com a troca das juntas de dilatação em ritmo intenso. Os serviços ocorrem diariamente durante o período da noite para minimizar os impactos no trânsito. [LEIA_TAMBEM]Vale destacar ainda que construções de módulos escolares, Centros de Educação da Primeira Infância, Centros de Atenção Psicossocial e escolas em diversas regiões do DF estão em estágios avançados e com entregas ainda neste ano. “Existem obras de conclusão rápida e outras com prazo mais dilatado. Nesse segundo caso, em algum momento, as chuvas vão interferir. A ideia é aproveitar esse período de seca para avançar o máximo possível para não impactar nos prazos estimados para as entregas”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Valter Casimiro reforça que o objetivo não é apenas pedir velocidade: “Com o solo seco, avançamos em drenagem, pavimentação e infraestrutura, sem interrupções e sem retrabalho”. A estratégia visa entregas parciais, garantindo benefícios imediatos como mobilidade, segurança viária e qualidade de vida. "O mês de julho, tradicionalmente de férias e dias mais secos, será marcado pelo avanço nas obras do GDF. As entregas, que envolvem obras estruturantes, como duplicações, pavimentação asfáltica e recuperação de estradas na área rural, ganham fôlego extra. A ideia é melhorar cada vez mais a vida dos brasilienses, que trafegam nos nossos quase 2 mil km de rodovias distritais", ressalta Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER-DF. *Com informações da SODF
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Novo acesso da Epig ao Parque da Cidade chega à fase de acabamento e paisagismo
Motoristas e pedestres terão, em breve, acesso a uma nova entrada do Parque da Cidade pela Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). A rota, que também inclui uma rotatória na pista interna do parque, integra as obras do corredor exclusivo de ônibus na via Epig, uma das maiores intervenções de mobilidade em andamento no Distrito Federal. O novo acesso, que está na fase de acabamento e paisagismo, faz parte do trecho 4 do projeto, que abrange o corredor exclusivo para o transporte público, estações para o BRT, viadutos, ciclovias e melhorias de infraestrutura na Epig. Nesta etapa, as obras se concentram entre o viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira e o entroncamento com o Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Além do corredor para BRT, estão previstas duas passagens subterrâneas para pedestres, drenagem, paisagismo e sinalização viária. Por questões de logística e segurança, os serviços foram divididos em seis trechos, gerando aproximadamente 1.200 empregos diretos e indiretos, com investimento de R$ 160 milhões | Foto: Divulgação/SODF “Essa obra é estratégica para transformar o transporte coletivo na região central do DF. Estamos criando uma infraestrutura que vai trazer mais agilidade e conforto para os usuários de ônibus, além de beneficiar motoristas e ciclistas”, destacou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Segundo ele, o projeto reflete o compromisso do GDF em priorizar a mobilidade urbana e a integração de modais. De acordo com o engenheiro Bruno Almeida, as próximas etapas da obra incluem a concretagem do pavimento entre o viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira e o novo acesso ao parque, bem como as fundações dos viadutos que vão servir como retornos e das passagens subterrâneas. “O projeto adotado para esta obra nos permite trabalhar de forma ininterrupta mesmo com chuva. Estamos trabalhando para garantir que cada etapa seja concluída dentro do cronograma e com o máximo de qualidade”, explicou. A liberação do novo acesso promete melhorar o fluxo de veículos na região e facilitar a chegada ao Parque da Cidade, um dos principais espaços de lazer e convivência do Distrito Federal. A população também será beneficiada pelas futuras melhorias do corredor exclusivo de ônibus, que vai otimizar o transporte público e conectar o Sol Nascente à região central do DF de maneira mais eficiente. Sobre a obra Em obras desde 2023, a via Epig passa por mudanças que, ao final, vão beneficiar cerca de 30 mil motoristas por dia. Um projeto ambicioso que prevê corredor exclusivo para ônibus, pavimento de concreto, passagem de pedestres, ciclovia, calçadas e viadutos, além de novo acesso ao Parque da Cidade. Por questões de logística e segurança, os serviços foram divididos em seis trechos, gerando aproximadamente 1.200 empregos diretos e indiretos, com investimento de R$ 160 milhões. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)
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Eixão Norte ganha desvios para desafogar o trânsito na área central de Brasília
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) implantou alças no Eixo Rodoviário Norte para acesso à área central de Brasília. O objetivo é melhorar a fluidez do tráfego no local. Essas medidas visam desafogar o trânsito enquanto são feitas as obras nos viadutos no início das vias na Asa Norte. A medida é feita de forma preventiva, visando eliminar riscos com a queda de materiais das obras e acidentes de automóveis | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com a companhia, os desvios vão atender os condutores que trafegam nos dois sentidos – norte-sul e sul-norte. A previsão é que os desvios sejam concluídos na próxima semana, por conta das constantes chuvas que chegaram ao Distrito Federal. As alças já estavam no projeto inicial das obras desses viadutos, uma vez que já se esperava o escoramento dessas estruturas, com interdição parcial das vias. A medida é feita de forma preventiva, visando eliminar riscos com a queda de materiais das obras e acidentes de automóveis. “Essa intervenção é para garantir a segurança de todos antes de iniciarmos o trabalho mais pesado de reforço estrutural,” afirmou o diretor de Planejamento e Projetos da Novacap, Carlos Spies. As obras terão duração de 14 meses e até o momento e a previsão é que custe cerca de R$ 3,4 milhões. *Com informações da Novacap
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Com investimento de R$ 13,5 milhões, viadutos 10 e 11 da Asa Norte entram em obras
As obras de recuperação estrutural e reforma dos viadutos 10 e 11 das alças de retorno entre o Eixo Rodoviário Leste (ERL) e o Eixo Rodoviário Oeste (ERW) estão em pleno andamento. Executadas pela empresa Soltec Engenharia, as intervenções visam garantir a segurança e longevidade dessas estruturas, essenciais para a fluidez do trânsito na Asa Norte, com um investimento de R$ 13,5 milhões e um prazo total de 510 dias corridos, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2025. Serviços estão sendo executados de maneira a não prejudicar o trânsito | Foto: Divulgação/Novacap Segundo a Diretoria de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a recuperação abrange uma série de ações, que vão desde a limpeza da estrutura, tratamento de armaduras corroídas e reparo de fissuras até a demolição e reconstrução de lajes e pavimentos asfálticos. O projeto também contemplará o reforço estrutural com a instalação de novas lajes de concreto armado e a readequação estética das estruturas, com pintura antipichação e a reconstrução de guarda-corpos e passeios de pedestres. Apesar da complexidade das obras, não há previsão de interdições prolongadas no trânsito, com eventuais interrupções temporárias apenas durante etapas específicas dos trabalhos. “Estamos comprometidos em minimizar o impacto no trânsito, permitindo que a circulação flua normalmente na maior parte do tempo”, assegura o presidente da Novacap, Fernando Leite. Além dos viadutos 10 e 11, a Asa Norte conta com outras estruturas em processo de recuperação, enquanto os viadutos sobre o Buraco do Tatu, na Asa Sul, seguem em estado de alerta, com obras programadas para um momento mais oportuno, de modo a evitar transtornos maiores para os motoristas. *Com informações da Novacap
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Este GDF que fez: Do Túnel Rei Pelé ao Drenar DF, governo destrava obras e ações esperadas há décadas
Se governar é cuidar de gente, ouvir a população sobre as demandas é um dever constante do Poder Executivo. No entanto, atender a sociedade pode não ser possível quando se falta vontade, trabalho e conhecimento. Com base nessas premissas de cuidar e ouvir, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem executado inúmeros pedidos da população, desde a construção do Túnel Rei Pelé e de viadutos ao empenho em tirar do papel o maior projeto de escoamento e captação de águas pluviais, o Drenar DF. “Tudo isso só tem sido possível porque temos um grupo unido trabalhando pelo DF. Um grupo de profissionais com vontade, que não desistem dos projetos, com conhecimento jurídico e muita vontade de fazer as coisas acontecerem” Governador Ibaneis Rocha Algumas dessas demandas atravessaram décadas sem ser atendidas, mas saíram do campo da promessa para a realidade. Segundo o governador Ibaneis Rocha, isso só é possível quando se reúne um time disposto a trabalhar e a fazer as coisas acontecerem. “Governar só faz sentido quando olhamos para quem mais precisa. Deixei minha vida na advocacia para concorrer ao governo com essa missão, de cuidar de gente, e é o que temos feito desde 2019, destravando os grandes e pequenos projetos, cuidando da população e das cidades. Tudo isso só tem sido possível porque temos um grupo unido trabalhando pelo DF. Um grupo de profissionais com vontade, que não desistem dos projetos, com conhecimento jurídico e muita vontade de fazer as coisas acontecerem. Os problemas sempre vão existir, mas não deixamos de enfrentá-los”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Uma das maiores obras da história do DF, o Túnel Rei Pelé facilita a mobilidade de mais de 135 mil motoristas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por outro lado, para que a capital não se torne obsoleta e os serviços ruins, é preciso enfrentar os problemas e ter coragem para executar as demandas. Enfrentamento e coragem que permitiram à atual gestão aprovar o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) em junho deste ano na Câmara Legislativa do DF (CLDF). O Ppcub é essencial para definir as diretrizes de preservação, uso e ocupação do solo e também o desenvolvimento e modernização da área tombada de Brasília. Coragem que se repetiu em muitas outras ações, a exemplo da criação do plano de saúde dos servidores públicos, bem como o pagamento da terceira parcela do reajuste, pendente desde 2015, e a concessão do maior reajuste salarial linear da história, de 18%. “Quando assumimos o governo, vimos que muitas coisas não saíam do papel ou estavam travadas porque faltava vontade e coragem. Com muito trabalho e esforço, nós conseguimos dar aumento para os servidores, destinar parte do nosso orçamento para criar o plano de saúde e também aprovarmos duas revisões da Luos [Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal] e agora o Ppcub, que vem para modernizar a nossa área tombada”, acrescentou Ibaneis Rocha. Veja, a seguir, obras e ações concluídas e destravadas desde 2019. Túnel Rei Pelé Prometido por muitos governos, o Túnel Rei Pelé começou, de fato, a sair do papel em 2019 em um trabalho do GDF junto ao Tribunal de Contas do DF (TCDF) para destravar o processo da obra. Em cerca de 5 anos, sendo menos de três deles para construção, o governador Ibaneis Rocha tirou do papel e entregou a principal obra de sua gestão, uma das maiores da história do DF. O túnel em Taguatinga deixou de fazer parte do imaginário da população e se transformou numa passagem diária para mais de 135 mil motoristas. Obra do Corredor Eixo Oeste, o Túnel Rei Pelé recebeu R$ 275 milhões em investimentos e foi entregue em 5 de junho de 2023. Viaduto do Recanto das Emas/Riacho Fundo II Aguardado há quase 30 anos pelos moradores, o Viaduto do Recanto das Emas/Riacho Fundo II foi inaugurado em março de 2023, beneficiando cerca de 80 mil motoristas diariamente. A estrutura, com investimento de R$ 30,9 milhões, criou um novo acesso ao Recanto e ao Riacho Fundo II, cidade vizinha, e também melhorou a fluidez de quem trafega no sentido Gama-Samambaia e vice-versa Inaugurado em abril deste ano, o Viaduto do Itapoã/Paranoá garante mais fluidez no trânsito, beneficiando aproximadamente 60 mil motoristas que trafegam pela região diariamente | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Viaduto do Itapoã/Paranoá Maior obra do Complexo Viário Saída Leste, o Viaduto do Itapoã/Paranoá foi entregue à população em abril deste ano. O elevado conecta a DF-250 à DF-015, interligando as duas regiões administrativas. Pelo local passam diariamente 60 mil motoristas. O investimento em todo o complexo foi de R$ 95 milhões. Viaduto do Sudoeste Rota diária para 25 mil motoristas, o Viaduto do Sudoeste foi mais um a sair do papel na gestão do governador Ibaneis Rocha, em outubro de 2023. Com investimento de R$ 24,6 milhões, o elevado foi construído em trincheiras – ou seja, abaixo do nível do solo –, com quatro faixas de rolamento que permitem ao motorista que deseja sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste seguir direto para a Avenida das Jaqueiras, sem ter que passar por semáforos e retornos. O elevado também permite que a saída do Sudoeste e o acesso à Epig ocorram de maneira mais fluida. Viaduto de Sobradinho Outra obra aguardada há décadas a virar realidade nesta gestão foi o Viaduto de Sobradinho, que recebeu o nome de Complexo Viário Padre Jonas Vettoraci, inaugurado em julho de 2023. Erguida às margens da BR-020, a estrutura recebeu investimento de R$ 33,2 milhões e é caminho para 70 mil motoristas todos os dias. Reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro foi iniciada pela Sala Martins Pena | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Teatro Nacional Cláudio Santoro Outro momento histórico para o Distrito Federal foi o início da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro, em 20 de dezembro de 2022. Fechado desde 2014, o teatro está atualmente com a reforma da Sala Martins Pena em andamento, com previsão de ser concluída no fim do ano. Depois será a vez de a Sala Villa Lobos ser reformada. “Estamos trazendo de volta o Teatro Nacional para o Brasil e para o mundo. Temos em Brasília o maior equipamento cultural do Brasil”, afirma Ibaneis Rocha. Reabertura do Museu de Arte de Brasília (MAB) Um dos presentes do aniversário de 61 anos da capital, em 2021, foi a reabertura do Museu de Arte de Brasília (MAB), um importante espaço cultural que estava fechado desde 2007. Superando anos de abandono, o MAB reabriu as portas para a população, retomando as visitas ao icônico prédio da década de 1960. E a população tem abraçado o retorno do museu. Antes de ser fechado, o local recebia, no máximo, 7 mil visitantes. Em 2021, foram 14 mil pessoas, com 25 mil em 2022 e, em 2023, 35 mil visitantes. Com investimento de mais de R$ 1,7 bilhão, o Itapoã Parque reforça a política habitacional do GDF | Foto: Agência Brasília Itapoã Parque, o maior empreendimento imobiliário do país Maior empreendimento imobiliário do país, o Itapoã Parque também foi destravado nesta gestão. Em 2018, após ser eleito, Ibaneis Rocha foi até a Caixa Econômica Federal (CEF) negociar o andamento do bairro, que já entregou 4.448 moradias das 12.112 previstas. Com investimento superior a R$ 1,7 bilhão, o Itapoã Parque já abriga entre 14 mil e 17 mil pessoas, podendo chegar a 50 mil quando estiver concluído. O local já conta com escola e também com uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Vicente Pires transformada Os serviços na cidade foram retomados e contam com investimento total de R$ 600 milhões. Hoje, a realidade da região é totalmente diferente daquela encontrada em 2019. Cerca de 90% de todos os serviços previstos em contrato já foram concluídos. Atualmente, as obras se concentram na ampliação da lagoa de detenção e das redes de drenagem existentes na rua 3B. Na sequência, serão executados a drenagem e o pavimento nas chácaras 102 e 314. Também há obras em andamento no Lote 2, onde está situada a Colônia Agrícola Samambaia. No momento, máquinas e operários atuam na instalação de galerias de águas pluviais na Avenida da Misericórdia, bem como na construção de uma lagoa de detenção que vai receber a água das chuvas captada pelas bocas de lobo que serão instaladas na região. A ordem de serviço para início das obras foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha em 9 de maio. O Lote 2 de Vicente Pires vai receber um investimento de R$ 58,8 milhões em obras de pavimentação, meios-fios, calçadas, sinalização horizontal e vertical, e drenagem. Dos 11 lotes, esse é o último que ainda carece de obras de infraestrutura. Obras do corredor exclusivo para ônibus no Trecho 1 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) fazem parte da implantação do Corredor Eixo Oeste | Foto: Divulgação/SODF Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, o Corredor Eixo Oeste fará a ligação do Sol Nascente ao Plano Piloto, passando por Taguatinga. O Eixo Oeste beneficiará diretamente a população do Plano Piloto e as regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Vicente Pires e Guará. Também serão beneficiadas, indiretamente, as regiões de Brazlândia e de Águas Lindas (GO). As obras do Corredor Eixo Oeste foram retomadas pelo alargamento do Viaduto da EPCT/EPTG. Essa foi a terceira entrega das 20 obras previstas no projeto. Antes, já haviam sido entregues o viaduto no final da W3 Sul e a Avenida T1, via de ligação entre o Sol Nascente e a Avenida Hélio Prates. O Túnel Rei Pelé, o boulevard, o Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira e a primeira etapa da Avenida Hélio Prates, em Ceilândia, também estão concluídos. Atualmente, está em andamento a implantação do corredor de ônibus BRT na Avenida Hélio Prates, na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O investimento total previsto para a obra é de cerca de R$ 700 milhões. Área comercial da W3 Sul reformada Desde que foi criada, entre o final da década de 1950 e início da década de 1960, a W3 Sul nunca havia passado por uma reforma desse porte. A obra contemplou a melhoria do sistema viário e do fluxo de pessoas, estacionamentos, paisagismo e troca da iluminação, entre outros pontos. Com obras em andamento na Asa Norte, Drenar DF tem investimento de R$ 180 milhões para a prevenção de alagamentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Drenar DF Outro ambicioso projeto tem se tornado realidade, o Drenar DF. Lançado em janeiro de 2023, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do DF tem investimento de R$ 180 milhões. O Drenar DF vai envolver três áreas do Plano Piloto e uma de Taguatinga. Atualmente o trabalho está sendo feito na Asa Norte, que sofre constantemente com alagamentos. Com o programa, o GDF vai resolver tanto esse problema quanto o da qualidade da água que é levada para o Lago Paranoá. Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS) totalmente urbanizado A primeira grande obra de urbanização do Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS) foi entregue à população em agosto de 2021, em local por onde passam diariamente 40 mil pessoas. Desde a década de 1960, o SRTVS nunca havia passado por uma urbanização completa e desse porte. Foram investidos R$ 4,5 milhões para levar 20 mil m² de novas calçadas, 130 bancos e 80 espécies de árvores para garantir sombra. O local também passou a oferecer 475 vagas para automóveis, um aumento de 64% na oferta de estacionamento público. Avenida Comercial do Paranoá Mais uma demanda de décadas deixou de ser um pedido da população. Principal ponto comercial do Paranoá, por onde circulam mais de dez mil pessoas diariamente, a Avenida Paranoá foi entregue completamente reformada em setembro de 2023. O local recebeu cerca de R$ 20 milhões em investimentos ao longo de 2,7 km com reformas nas calçadas, estacionamentos, drenagem, ciclovia e pavimentação, atendendo pedestres, ciclistas e motoristas. Inaugurado em 2022, o Sistema Produtor de Água do Corumbá beneficia 1,3 milhão de habitantes no DF e em Goiás | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Sistema Produtor de Água do Corumbá Juntos, os governos do Distrito Federal e de Goiás destravaram uma obra que estava andando em ritmo lento: o Sistema Produtor de Água do Corumbá. Iniciada em 2011, a obra foi concluída em abril de 2022, após esta gestão retomar as obras 56% executadas. Com investimento de meio bilhão de reais, o sistema tem capacidade para levar água potável a 1,3 milhão de pessoas do DF e Goiás. Avenida W9 do Noroeste Maior avenida do Noroeste, a W9 estava com a construção parada desde 2004 aguardando uma conciliação entre os poderes públicos e comunidades indígenas, que ocupavam um trecho da área por onde a via passa. A atual gestão destravou o processo junto às autoridades competentes em 2019 e retomou os trabalhos para que eles fossem concluídos em abril de 2021. Foram investidos R$ 3,3 milhões na pavimentação e urbanização da W9. Setor Comercial Sul de cara nova Cobrada há pelo menos 30 anos pelos comerciantes e frequentadores, a reforma do Setor Comercial Sul tem sido concluída em etapas. A primeira entrega foi em 2021, com a reforma da Praça do Povo. Desde então, o GDF segue investindo no local e deixou de cara nova as quadras 3, 4 e 5. Nelas, foram investidos R$ 12 milhões em calçadas, recuperação do pavimento no bolsão de estacionamento, remarcação de sinalização viária, paisagismo e implantação de mobiliário urbano. O GDF ainda vai levar os serviços para as quadras 1, 2 e 6 e, assim, entregar o SCS totalmente reformado, beneficiando as 150 mil pessoas que passam ali todos os dias. Setor Hospitalar Sul reformado Primeira área do Plano Piloto 100% renovada a partir do programa Adote uma Praça, o Setor Hospitalar Sul ganhou, em outubro de 2020, novas calçadas, acessibilidade, realocação dos quiosques, iluminação em LED e outras benfeitorias. A região foi adotada e transformada pelos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, contando com investimento de R$ 6 milhões da iniciativa privada em parceria com o governo local. Reforma da Galeria dos Estados Inaugurada na década de 1970, a passagem subterrânea entre os setores Comercial e Bancário Sul ficou fechada por um longo período após o desabamento de um viaduto no Eixão Sul, em fevereiro de 2018. Antes, porém, o local já necessitava de reforma das lojas, que sofriam com infiltrações e inundações, pisos quebrados, banheiros desativados e insegurança. O local foi devolvido em setembro de 2020 após receber investimento de R$ 5 milhões. Brazlândia foi uma das regiões administrativas beneficiadas com a inauguração de uma unidade de pronto atendimento (UPA) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Inauguração de sete UPAs Em um intervalo de seis meses, durante a pandemia em 2021, o governador Ibaneis Rocha inaugurou sete unidades de pronto atendimento (UPAs), elevando de seis para 13 o número de UPAs no Distrito Federal. É o maior número de UPAs construídas pelo mesmo governo e em tempo recorde – a última havia sido inaugurada em 2014. As novas unidades abriram as portas em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia, com investimento de R$ 50,4 milhões. Sesi Lab traz vida e arte ao Touring Renascido a partir do programa Adote uma Praça, o antigo Touring Club deu lugar ao Museu Sesi Lab, em uma parceria exitosa entre governo e iniciativa privada. O GDF alterou a legislação para definir novos parâmetros de uso para o espaço, que estava abandonado havia décadas e, atualmente, é referência em inovação e tecnologia. Desde novembro de 2022, esse espaço recebe milhares de visitantes. UBS 7 do Gama reabre as portas Fechada desde 2015, a Unidade Básica de Saúde (UBS 7) do Gama reabriu as portas à comunidade em dezembro de 2023, dobrando a capacidade de atendimento e abraçando também pacientes de outras áreas da cidade e até de Santa Maria. Ppcub é aprovado e área tombada passa a ter legislação única Após anos de debates, Brasília ganhou uma legislação única para tratar da preservação, uso e ocupação do solo, além de diretrizes para o desenvolvimento e modernização de sua área tombada. O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) foi aprovado em 19 de junho pela Câmara Legislativa (CLDF). Abrange as regiões administrativas do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal/Setor de Indústrias Gráficas (SIG), incluindo o Parque Nacional de Brasília e o espelho-d’água do Lago Paranoá. Duas revisões da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) Esta gestão também promoveu duas atualizações na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), uma em 2019 e outra em 2022. A revisão na lei trouxe mais segurança jurídica à legislação urbanística do DF para incentivar o desenvolvimento econômico, fortalecer a regularização fundiária e combater a ilegalidade. A Luos determina, por exemplo, onde é permitido construir residências, comércios e equipamentos públicos. A lei não se aplica à área tombada de Brasília. Após décadas de espera, plano de saúde para os servidores A atual gestão também tirou do papel o convênio de assistência à saúde dos servidores públicos do Distrito Federal, o GDF Saúde, que era discutido pelo menos desde 2003 e chegou a ter uma lei criada em 2006, mas nunca havia sido efetivado. Para o projeto sair do papel, o governo precisou ter coragem e bom uso dos recursos públicos, uma vez que o plano de saúde dos servidores demanda 1,5% da folha de pagamento. Nascido em plena pandemia de covid-19, em outubro de 2020, o GDF Saúde atende hoje cerca de 100 mil vidas. Equipamento de última geração, o supertomógrafo PET-CT reforça atendimento no Hospital de Base a pacientes com câncer | Foto Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Supertomógrafo PET-CT (PETscan) Inaugurado em outubro de 2021, o supertomógrafo PET-CT (PETscan) deixou os corredores do Hospital de Base, onde estava encaixotado há oito anos, para ser utilizado em exames de pacientes com câncer. O aparelho utilizado para definição do estadiamento inicial, processo para determinar a localização e extensão do câncer no corpo do paciente, entre outras funções, fez, somente em 2023, mais de 700 exames. Pagamento da terceira parcela do reajuste do servidor Prometida em 2013 e com duas parcelas quitadas em 2013 e 2014, a terceira parcela do reajuste do salário dos servidores ficou pendente desde 2015 e só foi paga em abril de 2022. A medida contemplou pelo menos 200 mil trabalhadores, entre servidores da ativa e inativos. Reajuste de 18% para os servidores públicos, o maior da história Em maio de 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou o reajuste de 18% para os servidores públicos efetivos do GDF e de 25% para ocupantes de cargos em comissão. O aumento contempla cerca de 220 mil pessoas. O reajuste linear de 18% sobre os vencimentos, proventos e pensões dos servidores públicos do GDF é o maior da história e será aplicado em três etapas, com pagamento de 6% a cada ano, chegando ao total proposto de 18% em 2025. Com o primeiro campus inaugurado em 2022, a UnDF democratiza o acesso ao ensino superior | Foto: Divulgação/UnDF Primeira universidade criada e mantida pelo GDF A ideia da Universidade do DF nasceu com a criação de Brasília, na década de 1960, mas foi apenas em 2021 que o projeto de lei complementar (PLC) criando a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) foi aprovado pela Câmara Legislativa (CLDF). A lei que criou a UnDF foi sancionada em julho de 2021, e em junho de 2022 a universidade ganhou o seu primeiro campus, no Lago Norte. À época da criação, o DF era uma das cinco unidades federativas que não tinham universidade pública estadual. Capag A e mais fôlego para investimentos e financiamentos A Capacidade de Pagamento (Capag) é um índice do governo federal que mede a saúde financeira das unidades da Federação e define quanto os estados podem captar em empréstimos junto à União. Em 2021, o DF passou da letra C para a letra B na Capag – algo que não ocorria desde 2014 -, e, em 2024, atingiu a letra A. A metodologia da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para avaliar a capacidade dos estados e municípios de tomarem empréstimos é dividida em três pilares: endividamento, poupança corrente e liquidez. Ou seja, é considerada a relação entre receitas e despesas para elaborar o diagnóstico da saúde fiscal. Delegacias do DF retomaram o atendimento 24h por dia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Reabertura 24 horas das delegacias Sem atendimento noturno desde setembro de 2016, as delegacias do DF voltaram a abrir 24h por dia em fevereiro de 2019. A reabertura dos plantões ininterruptos nas delegacias fez parte do plano SOS Segurança e ocorreu após a aprovação da lei nº 6.261/2019, que instituiu o serviço voluntário na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As equipes de plantão são reforçadas por policiais civis de folga que prestam serviço voluntário e recebem por hora trabalhada. Novas regiões administrativas Fruto de reivindicações antigas da população de diferentes cidades, este governo criou as regiões administrativas do Sol Nascente/Pôr do Sol, Arniqueira, Água Quente e Arapoanga, empoderando as áreas para que possam receber equipamentos públicos, ganhar autonomia e se desvencilhar de suas antigas cidades-mães. Criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência Antes vinculada a pastas e diretorias, a Secretaria da Pessoa com Deficiência foi criada em 2019 pelo GDF. Foram décadas de espera pela existência da pasta, o que veio a se tornar a abertura de um caminho para conquistas importantes a este público, estimado em 650 mil pessoas no DF com algum tipo de deficiência. Transferência da Junta Comercial para o DF Por ser vinculada ao Ministério da Economia, o DF era, até junho de 2019, a única unidade da Federação que não possuía a própria junta comercial, dificultando o andamento de procedimentos. A Junta Comercial é responsável por registrar as atividades comerciais e empresas da capital. Localizado entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Torre de TV, o Jardim Burle Marx foi inaugurado em setembro de 2023 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Jardim Burle Marx Idealizada em 1975 pelo paisagista que dá nome ao local, a obra saiu do papel pelas mãos da atual gestão e contou com investimento de R$ 13 milhões. Ela era aguardada há 48 anos, e acabou com um ponto que estava abandonado no coração da capital há anos. Resgate do projeto original do Parque da Cidade O antigo Bosque dos Pinheiros, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, deu lugar ao plantio de mudas de espécies nativas do Cerrado, resgatando o projeto original para a área, feito pelo paisagista Roberto Burle Marx. Foi mais uma ação deste governo para recuperar e zelar pelo segundo maior parque urbano do mundo.
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Licitação para obras de viadutos no Plano Piloto é anunciada
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) divulgou aviso de licitação para a execução de reformas nos viadutos 10 e 11, situados entre o Eixo Rodoviário Leste (ERL) e o Eixo Rodoviário Oeste (ERW), no Plano Piloto. Este projeto de reforma inclui tanto a recuperação estrutural quanto a obra dos viadutos, com um valor estimado de R$ 16.244.561,60. Segundo o aviso, o processo contratará uma empresa especializada para realizar as reformas necessárias, seguindo as especificações técnicas do Projeto Básico já realizado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Procedimento Licitatório Eletrônico está programado para ocorrer em 18 de janeiro do ano que vem. Segundo o aviso, o processo contratará uma empresa especializada para realizar as reformas necessárias, seguindo as especificações técnicas do Projeto Básico já realizado. As reformas planejadas são abrangentes. A recuperação estrutural envolve desde a limpeza da estrutura por hidrojateamento até a demolição e refazimento do pavimento asfáltico. Já o reforço estrutural inclui a execução de sobrelajes em concreto armado e proteção externa. O projeto também prevê obras na estrutura, com pintura de proteção e a implantação de um sistema de drenagem, entre outras melhorias. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies, destacou que essa obra não é apenas uma questão de manutenção, mas uma renovação vital para a infraestrutura viária da região. “Ela garantirá maior segurança e eficiência no tráfego, além de preservar o patrimônio histórico e arquitetônico da capital”, enfatizou o especialista. O prazo de execução previsto é de 420 dias corridos a partir da emissão da ordem de serviço. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Obras de arte do DF terão sistema unificado de inspeção
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GDF rescinde contrato com empresa que construía viadutos no Setor Policial
A Secretaria de Obras rescindiu contrato firmado com a empresa Concrepoxi Engenharia que acordava a construção de dois viadutos no Setor Policial Sul, a execução de 850 metros de redes de drenagem e 2 km de pavimentação. O contrato previa o investimento de R$ 8 milhões em obras. Empresa foi advertida várias vezes; rescisão do contrato não afeta o trânsito na região | Foto: Arquivo/Agência Brasília [Olho texto=”“No momento, estão pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo” ” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] A empresa descumpriu cláusulas contratuais e promoveu atrasos injustificados no cronograma de obras estabelecido. Também paralisou a execução de serviços sem justa causa, configurada pela falta de pessoal e maquinário no canteiro de obras desde o início deste ano, e ainda deixou de executar serviços previstos em contrato, de forma total ou parcial, no valor de R$ 1,2 milhão. “Não medimos esforços para garantir as condições necessárias para que a Concrepoxi concluísse a obra”, explica o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Garantimos o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato em virtude do aumento no preço do aço e concreto. Os pagamentos estão rigorosamente em dia. Não há motivos para a paralisação dos serviços.” De acordo com o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi, a empresa foi notificada inúmeras vezes sobre os atrasos e pendências. “Não nos restou alternativa que não fosse a rescisão contratual”, relata. “No momento, estão pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo”. Entenda a obra Conhecida como Setor Policial Sul, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) faz parte do chamado Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS), onde foram construídos dois viadutos. [Olho texto=”Trecho inacabado vai entrar em operação quando for concluída a segunda etapa da obra já em andamento no Setor Policial Sul ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma dessas vias de passagem suspensa, identificada no projeto como viaduto 62, foi construída na alça de acesso da ESPM ao Eixo W – o “eixinho de cima” – com 8 m de altura, 33 m de comprimento e 19 m de largura. Já o viaduto 63, localizado na alça de acesso ao Eixo Rodoviário Leste (ERL), sentido L4, tem 29 m de comprimento, 15 m de largura e altura aproximada de 8 m. A obra também prevê a construção de corredor exclusivo de ônibus em pavimento rígido (concreto) em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo. “Os dois viadutos previstos em concreto estão concluídos e em pleno funcionamento”, esclarece o secretário de Obras. “A rescisão do contrato com a empresa não afeta o trânsito na região, uma vez que o trecho inacabado somente entrará em operação quando da conclusão da segunda etapa da obra já em andamento no Setor Policial Sul.” Corredor Eixo Oeste Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. Os trabalhos estão em execução por trechos, já que é inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. Além das obras no Setor Policial Sul, o corredor contempla diversas outras, como a construção do Túnel de Taguatinga, do Viaduto da Epig e a reforma da Avenida Hélio Prates. *Com informações da Secretaria de Obras
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Equipes recuperam viadutos e fazem manutenção na Catedral
As equipes do RenovaDF em parceria com o GDF Presente têm trabalhado em período integral para deixar o Plano Piloto de cara nova. São aproximadamente 100 pessoas focadas no trabalho de melhorias e benfeitorias em vários pontos do Plano Piloto. Quem passa pelas vias N2 e S2, por exemplo, deve ter percebido a limpeza e a pintura nos viadutos. Os profissionais também estão atuando na manutenção da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, com limpeza e esvaziamento do espelho d’água. Após a limpeza, cerca de três caminhões com lodo foram retirados do local. “Já demos uma geral no espelho d’água. Agora, estamos repondo a água. São necessários, em média, 120 caminhões para repor”, detalhou o coordenador do Polo Central III do GDF Presente, Alexandro Cesar de Oliveira. A limpeza e a pintura de viadutos são algumas das ações no Plano Piloto. Foto: GDF Presente/ Divulgação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As imediações da Catedral também foram o foco das equipes. Foi feito trabalho de roçagem em toda a área verde ao redor da igreja e coleta de inservíveis. O paredão do Complexo Cultural da República também ganhou limpeza com hidrojateamento e uma nova pintura. “Nós estamos atuando também junto ao 6º Batalhão de Polícia Militar para evitar que esses espaços sejam alvos de vandalismo. Tem muitos anos que esses espaços não passam por uma pintura. Eles estão com uma cara nova e a gente espera que isso seja conservado pela população”, defendeu.
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Viadutos de mais duas tesourinhas são reformados no Eixão Sul
Um dos símbolos do projeto urbanístico de Lucio Costa, os viadutos das tesourinhas do Eixão Sul estão passando por reformas desde o final de 2019. As obras já foram finalizadas em quatro entrequadras – /104, 107/108, 111/112 e 115/116. No momento, as intervenções ocorrem simultaneamente nas entrequadras 101/102 e 109/110, com cerca de 30 homens fazendo a remoção de toda a cobertura das paredes para detectar problemas internos de infiltração, situação das estruturas de aço e restituição da argamassa que se degradou com o tempo. Na entrequadra 109/110, máquinas são usadas para demolir o revestimento das paredes dos viadutos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As obras de recuperação das vias, vitais para a mobilidade da cidade, foram motivadas pela queda de um viaduto na área central de Brasília, em 2018. Antes, entre outubro de 2020 a outubro de 2021, os trabalhos de reformas foram feitos nas tesourinhas do Eixão Norte. O valor do investimento para a recuperação das 16 entrequadras que cortam os quase 15 km do Eixão Sul e Norte é de R$ 20 milhões. “Pela primeira vez um governo teve a coragem de gastar este volume de recurso para fazer essa recuperação, dando mais segurança para a população por mais 50 anos”, afirma Carlos Alberto Spies “São manutenções necessárias baseadas em estudos e relatórios feitos em todos os elevados do DF. Uma das prioridades do governo foi dar atenção aos conjuntos dos viadutos das tesourinhas”, explica o engenheiro da Novacap Carlos Alberto Spies. “Elas nunca tiveram uma reforma. Pela primeira vez um governo teve a coragem de gastar este volume de recurso para fazer essa recuperação, dando mais segurança para a população por mais 50 anos”, salienta. O trabalho mais adiantado se encontra nos três viadutos da 101/102, já na fase de pintura das paredes. A ideia é que, antes de dezembro, as tesourinhas do local estejam liberadas para facilitar a mobilidade no comércio da quadra, em sua maioria formado por farmácias e lojas de acessórios médicos. “Embora traga transtorno por algum tempo, as obras de manutenção são necessárias, trazendo mais segurança para a população”, afirma o comerciante Francisco Dantas Júnior Uma exceção é a oficina de relógios de Francisco Dantas Júnior, 42 anos, estabelecimento inaugurado pelo pai dele no local em 1963. “Estamos aqui esse tempo todo e, desde que me lembro, nunca houve uma reforma desses viadutos”, conta Francisco Dantas. “Embora traga transtorno por algum tempo, as obras de manutenção são necessárias, trazendo mais segurança para a população”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na 109/110, as obras estão no começo, com máquinas demolindo os revestimentos das paredes dos viadutos por meio de uma miniescavadeira. Na sequência, serão feitas vistorias técnicas nas paredes para verificação de infiltração, de aço e argamassa que possam estar degradados, para reparos. Depois segue para a etapa de finalização, com a impermeabilizante de alta resistência das paredes e, por fim, a pintura antipichação. Terminadas as obras nos viadutos da 101/102 e 109/110, a equipe segue para trabalhar nas entrequadras 105/106 e 113/114, além das duas agulhinhas do Eixão Sul. O investimento para essa fase dos trabalhos é de R$ 5 milhões. Concluídas as reformas, a Novacap entrará em ação para fazer novo pavimento das vias dos viadutos das tesourinhas, além da recuperação do gramado lateral aos elevados. “Também estão programadas a limpeza dos bueiros e das galerias de águas pluviais desses locais”, afirma o engenheiro Carlos Alberto.
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Mais de R$ 160 milhões para maior mobilidade e segurança no trânsito
Mais mobilidade, segurança e qualidade de vida. É o que vai proporcionar a construção de vários viadutos no Distrito Federal, grandes passagens que prometem diminuir os engarrafamentos em pontos estratégicos da capital e Entorno, além de melhorar o trânsito. Até o momento, são seis deles em construção, somando mais de R$ 160 milhões de investimento no setor de mobilidade. Outros dois estão em fase de licitação. Um será no Jardim Botânico, um complexo de viadutos entre a DF-001 e a DF-035 que beneficiará 40 mil motoristas. O orçamento do projeto é estimado em cerca de R$ 37 milhões. Orçado em R$ 25 milhões, a construção do viaduto entre a EPIG e o Sudoeste vai melhorar o deslocamento de cerca de 25 mil veículos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O viaduto do Jardim Botânico será construído na interseção de duas rodovias de grande fluxo, atendendo motoristas do Jardim Botânico e de São Sebastião, além de moradores dos Jardins Mangueiral, Parque dos Ipês, Tororó e de outros condomínios da região”, explica Fábio Cardoso, do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF). “A obra ocorrerá em dois níveis: os carros da DF-001 vão passar por dentro da trincheira e os veículos que se dirigirem ao Lago Sul e Plano Piloto poderão passar na parte superior do viaduto, garantindo assim maior fluidez, segurança e rapidez aos motoristas”, detalha o gestor. Já o outro elevado, que será construído no Noroeste, tem obra estimada em R$ 37 milhões e se encontra na fase de abertura dos preços para selecionar a melhor proposta para a construção nos próximos dias. “É uma obra que vai melhorar o tráfego da região, porque possibilitará que os motoristas que trafegam na EPIA 003 [Estrada Parque Indústria e Abastecimento 003], com destino à região norte do DF, possam ganhar tempo e fluidez”, comenta Cardoso. “Isso porque esses motoristas não terão mais que dividir a pista com os veículos oriundos do Noroeste, Setor de Terminal Norte, Asa Norte e Lago Norte”, expõe. Os viadutos na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) beneficiarão 20 mil motoristas A construção do viaduto entre a Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) e o Sudoeste, de acordo com a Secretaria de Obras, orçado em R$ 25 milhões, vai melhorar o deslocamento de cerca de 25 mil veículos. Isso porque, além de diminuir a quantidade de semáforos na via, o projeto, iniciado em fevereiro deste ano, visa reduzir o tempo dos motoristas nos horários de maior fluxo de carros, que é na parte da manhã, almoço e final da tarde. Ao todo, são 65% de obras em execução. “Os dois viadutos estão na reta final; já foi feito o tabuleiro, que é a laje do elevado, faltando, praticamente, o pavimento de concreto que vai passar ali e, na parte de baixo, com 95% de obras concluídas. É uma estrutura de, mais ou menos, seis metros de altura”, detalha Carlos Magno, engenheiro da Secretaria de Obras. “Eliminando esses semáforos, que são um dos mais demorados de Brasília, com quase dois minutos de espera, vai melhorar bastante a vida de quem passa por aquele setor”, avalia o servidor. Morador da quadra residencial 105 do Sudoeste, localizado bem ao lado da obra, o empresário do ramo do agronegócio Francisco Araújo Andrade, 60 anos, está animado com a construção do viaduto da EPIG. “Desde o começo que falo que o trânsito aqui no Sudoeste vai melhorar bastante, porque será mais uma opção de saída”, empolga-se. “Aqui, com esse viaduto, é só passar por baixo e ir embora”, sonha. Comerciante Carlos Magno fala sobre o viaduto entre Recanto das Emas e Riacho Fundo II: “Vai ajudar a desafogar bastante o trânsito, fazendo com que ele flua melhor e evite acidentes” A construção de dois viadutos na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) deve ser concluída no dia 10 de agosto. Aliás, a primeira parte da obra, erguida na alça de acesso da ESPM até o Eixo W, já está concluída desde o dia 30 de junho. A outra etapa – o viaduto que ligará o Eixo Rodoviário Leste à via L4 – está prevista para ficar pronta no dia 10 de agosto. O total do investimento que beneficiará 20 mil motoristas é de R$ 10 milhões. Estudante de arquitetura, Pedro Moura, 21 anos, circula bastante pela W3 Sul, para ter acesso aos terminais de metrô e de ônibus no final da Asa Sul. “Que bom que está melhorando o acesso a esses dois terminais, bastante usados pela população que não tem carro”, comenta. “Se o intuito dessa obra é desafogar o trânsito, melhorar o fluxo de carros, então é bastante válido”, avalia. Iniciado em março de 2021, o viaduto que está sendo construído entre a Região Administrativa de Recanto das Emas e o Riacho Fundo II tem 70% de obras executadas e promessa de melhoria no trânsito para 80 mil moradores. O custo do investimento ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões. Há sete anos dono de uma banca de doces e lanches próxima a uma parada de ônibus em frente à obra, o comerciante Carlos Magno, 52 anos, vê com alívio a construção. “Esse viaduto é muito importante para a região”, constata. “Vai ajudar a desafogar bastante o trânsito, fazendo com que ele flua melhor e evite acidentes, que acontecem quase todos os dias”, destaca. Em Sobradinho, o viaduto vai facilitar o trânsito para 70 mil pessoas. A obra integrará o Complexo Viário Joaquim Domingos Roriz, que fica na Saída Norte | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Ritmo acelerado Em Sobradinho, cerca de 150 homens trabalham em ritmo acelerado para erguer o elevado da região que vai facilitar o trânsito para 70 mil pessoas no setor. Localizado próximo ao Estádio Augustinho Lima, a obra, orçada em R$ 33 milhões e iniciada em fevereiro deste ano, está prevista para ser finalizada em dezembro e integrará o complexo viário Joaquim Roriz, que fica na Saída Norte. “Quem sai de Sobradinho para ir para a Rota do Cavalo vai passar por baixo do viaduto e quem trafega pela BR-020 vai passar por cima”, explana Osmiro Cândido, fiscal de obra do DER-DF. “Tá doido o tanto que essa obra vai melhorar o trânsito nessa região. Vai ser uma transformação na vida dos motoristas que passam por aqui”, torce. Há 30 anos motorista de transportes coletivos, boa parte no setor, Rafael Alves, 55 anos, demonstra alívio ao ver as obras do viaduto de Sobradinho bastante adiantadas. “Rodo há muito tempo por essa região e senti na pele os problemas desse trânsito caótico”, conta. “Agora com esse viaduto nossa rotina será mais tranquila, todo muito vai chegar mais cedo em casa”, prevê. Glaidson Amorim opina sobre o viaduto do Itapoã: “Muito necessário, porque o trânsito aqui nesse balão estava sobrecarregado” Elevados caçulas O conforto na hora de ir trabalhar e voltar para casa também está garantido para mais de 120 mil moradores com as construções dos viadutos de Riacho Fundo e na área do Itapoã e Sobradinho, os caçulas desse tipo de obra no DF. Neste último, por exemplo, os trabalhos se encontram embrionários, na fase de escavação, terraplanagem e drenagem do terreno para a instalação das estacas da fundação que vão receber as vigas de sustentação das lajes do viaduto. Cerca de 40 homens trabalham diretamente no local. O valor da obra é de R$ 33 milhões. “A previsão é de seis meses de obra até a conclusão desse viaduto”, planeja Erimar Moraes, um dos engenheiros do consórcio que executa a obra. Por sua vez, Glaidson Amorim, 40 anos, dono de uma oficina situada a poucos metros do elevado, acredita que a construção das duas pistas de acesso vai causar uma revolução no trânsito na parte comercial da cidade. “Muito necessário esse viaduto, estava precisando muito porque o trânsito aqui nesse balão estava sobrecarregado”, diz ele, desenhando um cenário de guerra. “De tarde era um caos aqui, agora vai dar uma aliviada”, espera. Com 25% dos trabalhos executados, o viaduto do Riacho Fundo também vai revolucionar o problemático trânsito de quem trafega pelo trecho da DF-075. Uma melhoria significativa para os 90 mil motoristas vindos, diariamente, do Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Park Way. O investimento de mais de R$ 22 milhões vai permitir que sejam cavadas passagens subterrâneas na Estrada Parque Núcleo Bandeirante, no acesso à cidade e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras. O viaduto do Riacho Fundo vai beneficiar os 90 mil motoristas vindos, diariamente, do Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Park Way | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa é a obra que a população mais pediu, porque há mais de 20 anos ela luta com esse tráfego bem complicado que tem causado muitos acidentes e mortes”, lamenta a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. “É uma obra que vai impactar na vida de mais de 100 mil motoristas, fazer muita diferença na vida das pessoas que passam por ali todos os dias”, emenda. Que o diga Ataíde Marcos Cordeiro, gerente de vendas de uma loja de ferragens localizada às margens de onde será construído o viaduto. Há sete anos que ele sente e acompanha o drama de quem dirige pela pista. “Para nós da loja, esse viaduto vai facilitar a acessibilidade para o cliente”, constata. “Para o motorista, de um modo geral, dará mais segurança, porque é uma via que tem batida todos os dias. Então se espera que, com a obra, os incidentes diminuam”, faz figa.
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GDF vai construir complexo de viadutos no Jardim Botânico
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai implantar um complexo de viadutos entre a DF-001 e a DF-035, na região do Jardim Botânico, na subida da QI 23 do Lago Sul, sentido Esaf. No dia 14 de junho foi lançado edital para a abertura de processo licitatório, que vai contratar empresa especializada para a execução das obras, que estão estimadas em cerca de R$ 41 milhões. Os recursos serão provenientes de convênios com órgãos do GDF. A previsão é que a obra tenha duração de 12 meses a partir de seu início. A abertura das propostas está prevista para ocorrer no dia 25 de julho. Processo licitatório vai definir empresa que vai executar as obras do complexo de viadutos; abertura das propostas está prevista para o dia 25 de julho | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Fauzi Nacfur Júnior, esta é uma obra de grande importância por se tratar da região que mais cresce em todo o DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As pessoas, para se locomoverem, ficam retidas justamente nesta descida para o Lago Sul para poder acessar o Plano Piloto. Então, toda aquela região do Jardim Botânico, bem como São Sebastião, Jardins Mangueiral, Alphaville e DF-140 – onde estamos realizando uma duplicação – será beneficiada”, ressaltou o presidente do DER. “Os motoristas que hoje ficam retidos nesse entroncamento entre a DF-001 e a DF-035, chamada de Esaf, terão mais fluidez e segurança, economizando tempo e ganhando assim mais qualidade de vida.” O DER-DF lançou o edital com essas informações e agora os prazos contratuais para abertura do certame e escolha da empresa vencedora estão correndo. “Assim que definida a empresa, daremos a ordem de serviço para o início desta obra tão aguardada pela população do Distrito Federal. Estimamos que esse processo aconteça num prazo de até 70 dias para podermos iniciar as obras de construção deste complexo de viadutos do Jardim Botânico”, disse o presidente do DER-DF. *Com informações do DER-DF
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RenovaDF faz manutenção em viadutos e túneis no Plano Piloto
[Olho texto=”“É um trabalho diferenciado, feito à noite. Houve um pedido grande para se abrir vagas no período noturno porque muitos aprendizes estudam ao longo do dia e deu certo” – Thales Ferreira, secretário de Trabalho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os aprendizes do RenovaDF estão agora investidos em uma nova missão: restaurar viadutos e também túneis do Plano Piloto, como o Buraco do Tatu – que liga o Eixo Rodoviário Sul ao Norte -, incluído numa segunda etapa dos serviços. São 100 alunos responsáveis pelo serviço, todos integrantes das turmas do período noturno do projeto, que acabam de ser criadas. Programa de qualificação profissional e recuperação de equipamentos públicos do governo, o RenovaDF completou quatro meses de atuação na Área Central de Brasília. Os primeiros elevados que passam por um trato são os do final da Asa Sul. As passagens que dão acesso ao final do Eixão Sul, na altura da Quadra 216, na via chamada ERW Sul. Cai a noite, os aprendizes se concentram embaixo e sobre os três viadutos. O Detran cuida da sinalização no local para a execução dos serviços de lavagem, limpeza da área externa e da calçada, pintura das paredes, da fachada e a recuperação do teto das passagens. Há quatro meses atuando na Área Central de Brasília, o programa de qualificação profissional e recuperação de equipamentos públicos do governo agora realiza serviços com as recém-criadas turmas noturnas | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Este é um serviço peculiar dentro do programa coordenado pela Secretaria de Trabalho (Setrab), onde as ações mais comuns são reformas de quadras poliesportivas, parquinhos e outros equipamentos. As turmas passaram pelo treinamento de trabalho em altura, chamado de NR 35, ministrado pelo Senai, e executam as ações ao lado de um instrutor. Desde as pinturas simples até aquelas com o auxílio do elevador (plataforma). “Trata-se de um curso onde se aprende a usar a plataforma de trabalho aéreo, os riscos, como usar o cinto de segurança. Um preparo antes de eles virem para a rua”, explica o supervisor do Senai, Pedro Dias. “É um trabalho diferenciado, feito à noite. Houve um pedido grande para se abrir vagas no período noturno porque muitos aprendizes estudam ao longo do dia e deu certo”, explica o secretário de Trabalho, Thales Ferreira. [Olho texto=”“Com esse aprendizado aqui, tenho mais oportunidades de fazer serviços diferentes, pintar estruturas altas. Estou achando muito interessante” – Jefferson Cordeiro, aluno ‘operário’ do RenovaDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo foi dar um ar de limpeza nessas grandes estruturas. São locais por onde muita gente passa, sejam motoristas ou pedestres. E os elevados estavam com muita fuligem no teto, nas paredes, além de pichações”, explica a subsecretária de Qualificação Profissional, Lucimar de Deus. Abrindo o ‘leque de serviços’ Um dos ‘operários’ em ação nos viadutos é Jefferson Cordeiro, 26 anos, que já trabalhou com pintura. Mas, com o uso da plataforma, foi a primeira vez. “Com esse aprendizado aqui, tenho mais oportunidades de fazer serviços diferentes, pintar estruturas altas. Estou achando muito interessante”, observa ele. “Para nós, que moramos em Brasília, é um cuidado com a nossa cidade, com o que foi construído aqui”, diz o morador de Planaltina. A freelancer Maria do Carmo Marques, 44 anos, também se empolgou com o nova tarefa. “O RenovaDF é uma das melhores coisas que já aconteceu pra mim e muitos colegas nesse período difícil de pandemia. E poder deixar novos esses viadutos aqui foi um desafio muito bom”, opina a moça. A passagem que liga o fim da L2 Sul aos eixinhos é o próximo destino dos alunos, que iniciaram recentemente o 5º ciclo do programa. O treinamento de trabalho em altura, ministrado pelo Senai, capacitou os alunos do RenovaDF para atuarem, com a supervisão de um instrutor, em serviços desde as pinturas simples até aquelas em que têm o auxílio do elevador | Foto: Divulgação / RenovaDF A motorista Cassia Nascimento, 52 anos, passa pelo local diariamente ao retornar para a Vila Telebrasília, bairro onde reside. “Ficou tudo lindo. É bacana ver esse tanto de gente na rua, trabalhando , pintando e cuidando de várias construções. Esse projeto é muito bom e lá na minha quadra tem uns 10 que participam e adoram”, opina. Centros Olímpicos atendidos Segundo a Setrab, já são 493 equipamentos recuperados pelo RenovaDF até o momento, por todo o Distrito Federal. Dez regiões administrativas já receberam o programa, que agora seguiu para o Varjão. Ele é dividido em ciclos: nos três primeiros, 3.022 pessoas foram formadas. Já no último dia 30 de março, foram mais 1.300 diplomados. Portanto, já são quase 4.500 pessoas qualificadas pelo governo desde o ano passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Vale lembrar que, além do Plano Piloto, estamos trabalhando na recuperação dos equipamentos dos centros olímpicos do DF, como o de São Sebastião e o do Setor O. As quadras, campos e arquibancadas estão sendo renovadas após muitos anos sem manutenção”, conta Lucimar. Segundo ela, 1,5 mil aprendizes estão no momento na área central da capital. As aulas do projeto são ministradas pelo Senai. Os alunos recebem ainda bolsa de R$ 1,1 mil, vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais.
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Crédito de R$ 2,3 bilhões para financiar obras
As 1,4 mil obras concluídas ou em andamento no Distrito Federal vão ganhar a companhia de outras dezenas de grandes serviços a partir de 2022. Após ajustar as contas e fortalecer a saúde fiscal, o GDF retomou a confiança de crédito e, agora, vai voltar a fazer empréstimos junto ao governo federal. A União já liberou R$ 2,3 bilhões para financiar novas obras ou concluir o pagamento de outras que estão sendo executadas. Esse valor permite a expansão do metrô e a construção de escolas, restaurantes comunitários, redes de drenagem, viadutos e muito mais. [Olho texto=”“Com essas operações de crédito, nós vamos melhorar a infraestrutura das cidades e modernizar a gestão pública. É o que já temos feito ao longo destes três anos” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Na lista de prioridades de financiamento está a expansão de duas estações de metrô em Samambaia, com investimento superior a R$ 500 milhões, além da continuidade da implantação do Corredor Eixo Oeste. Ainda na mobilidade, o governo já tem recursos garantidos para construir o viaduto do Balão da Esaf, no Jardim Botânico, e para duplicar rodovias, como a DF-001. Infraestrutura e urbanização nas regiões administrativas também estão no caderno de prioridades. É o caso dos trechos 1 e 3 no Sol Nascente, aos quais serão destinados investimentos de R$ 53 milhões. No âmbito da educação, estão previstos R$ 40 milhões para construção de um centro educacional e uma escola classe em São Sebastião, no Parque dos Ipês (Crixá). “Quando assumimos o governo, vimos que não existiam projetos”, lembra o governador Ibaneis Rocha. “Não se podia fazer obra na cidade, porque faltavam projetos. Mudamos isso, e hoje sobram projetos para serem financiados, seja por emendas parlamentares, seja por empréstimos como os que conseguimos após melhorarmos nossa capacidade de pagamento. Com essas operações de crédito, nós vamos melhorar a infraestrutura das cidades e modernizar a gestão pública. É o que já temos feito ao longo destes três anos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Capacidade de Pagamento As operações de crédito foram autorizadas após o DF passar da letra C para a letra B na Capacidade de Pagamento (Capag), índice do governo federal que mede a saúde fiscal dos estados e municípios. Na sequência, esses investimentos passaram pelo crivo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que aprovou as leis encaminhadas pelo Poder Executivo, que as sancionou e publicou em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quinta-feira (23). [Olho texto=”“Todas as obras contratadas do DER são importantes e foram priorizadas para serem executadas em 2022” ” assinatura=”Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com as contas ajustadas, o GDF pode tirar do papel mais obras que constam em seu caderno de projetos e tomar os empréstimos necessários junto ao Banco do Brasil (BB), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fontes das cartas de crédito em curso. “Sabemos da importância dessas operações para fazer crescer a economia e a infraestrutura, e foi o que fizemos desde 2019. Mesmo ajustando impostos e reduzindo a carga tributária, aumentamos a arrecadação, abrimos empresas, trouxemos investimentos para o DF”, explica o governador. “Nesta gestão, conseguimos preencher uma prateleira muito grande de projetos”, complementa o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. “Quando assumimos, não tínhamos projetos; e, quando você tem uma grande quantidade de projetos, há dificuldade para executar todos por falta da fonte de recursos do governo, que é limitada. Mas essas parcerias com os bancos são muito bem-vindas e nos permitem avançar. Todas as obras contratadas do DER são importantes e foram priorizadas para serem executadas em 2022.” O secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, destaca a expansão do metrô em Samambaia, com duas estações e 3,6 km de linha, uma reivindicação antiga que poderá ser finalmente atendida. “Vai possibilitar que a gente atenda de forma completa a cidade, colocando mais ônibus de integração, e também mais benefícios para a população, com uma capacidade maior e um menor tempo de deslocamento para o usuário”, afirma.
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Trabalho noturno garante ritmo de obras do Túnel de Taguatinga
Com o avanço dos serviços, o foco das equipes de trabalho da obra do Túnel de Taguatinga se concentra cada vez mais na laje de cobertura. Esta semana teve início a concretagem de um módulo da estrutura que receberá o volume de 835 metros cúbicos de concreto. [Olho texto=”“Além de facilitar a trafegabilidade dos caminhões pesados e causar menos impacto no trânsito, o período noturno é o ideal para a concretagem”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] Para se ter uma ideia da grandiosidade e complexidade do serviço, somente das 21h de quarta-feira (8) às 7h30 desta quinta (9), mais de 60 caminhões transportaram o equivalente ao volume de 300 metros cúbicos de concreto. A previsão é que o serviço noturno continue nos próximos dias e seja finalizado somente no dia 22 de dezembro. “Além de facilitar a trafegabilidade dos caminhões pesados e causar menos impacto no trânsito, o período noturno é o ideal para a concretagem. Desta forma, assim como em outros momentos, a obra do túnel fica com dupla jornada, uma vez que os outros serviços continuam normalmente. Toda essa logística é planejada e segue o cronograma definido desde o início da obra”, explicou Luciano Carvalho, secretário de Obras. Das 21h de quarta-feira (8) às 7h30 desta quinta (9), mais de 60 caminhões transportaram o equivalente ao volume de 300 metros cúbicos de concreto. A previsão é que o trabalho noturno siga até 22 de dezembro| Fotos: Ascom/SODF Em novembro, o túnel atingiu a marca dos 60% dos serviços executados. A expectativa é que o ano de 2021 finalize com cerca de 70% da obra concluída. Uma evolução de 54,24% em relação aos 15,76% executados em 2020. Atualmente, além da concretagem da laje de cobertura (25%), estão em andamento os serviços de drenagem (18%), terraplenagem (74%), pavimentação (5%). Em fase final, destaca-se a parede de diafragma do túnel, com a marca de 95% de conclusão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A obra do Túnel de Taguatinga vai beneficiar 137 mil motoristas que circulam pela região e está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2022. Com 38,7 km de extensão, o Corredor Eixo Oeste – do qual o Túnel de Taguatinga faz parte – terá o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e a Estrada Setor Policial Militar (ESPM), que leva ao terminal da Asa Sul. *Com informações da Secretaria de Obras do DF
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‘Mesmo com a pandemia, conseguimos que as grandes obras não parassem’
Por todo canto do Distrito Federal há um canteiro de obras, muitos deles com construções que impactam o cotidiano do trânsito da capital federal. Em 2021, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) esteve envolvido em grandes obras, como o Complexo Viário Joaquim Roriz, o túnel de Taguatinga e uma série de viadutos, que resolverão os entroncamentos nas principais saídas do DF. Num ano atípico, o DER-DF investiu em ações preventivas, como a manutenção de pavimento, viadutos e passarelas, e em operações de reversão, iniciativas baratas com bons resultados para o fluxo de trânsito. O departamento também foi responsável por levar asfalto nas proximidades das escolas rurais com o projeto Caminho das Escolas e em trabalhos para reduzir o número de mortes nas rodovias. Em entrevista à Agência Brasília, o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior, faz um balanço do trabalho do departamento ao longo do ano, anuncia obras que serão feitas em 2022 e destaca a mudança do perfil do trânsito da cidade após o período da pandemia. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista. Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Esse foi um ano de muitas obras feitas pelo DER-DF. Qual é o balanço que o senhor faz? Mesmo com todos os problemas de um ano de pandemia, conseguimos que as grandes obras não parassem. Ficamos muito orgulhosos de entregar o Complexo [Viário] Joaquim Roriz, uma grande obra que mudou a cara da saída norte da cidade. As pessoas gastavam duas horas para chegar a Planaltina e a Sobradinho de carro ou de ônibus. Hoje, isso se resume a 20 minutos, graças aos viadutos e pontes do complexo no Trevo de Triagem Norte. Temos obras em todas as partes. [Olho texto=”“Talvez a maior obra que o nosso governo esteja fazendo é do Túnel de Taguatinga, que vai resolver uma região crítica que envolve Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Com o túnel, você elimina o cruzamento no centro de Taguatinga”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Estamos fazendo as vias marginais do túnel do Aeroporto, que vai conseguir triar o trânsito da saída Sul, dando fluidez e melhorando o tráfego. Talvez a maior obra que o nosso governo esteja fazendo é do túnel de Taguatinga, que vai resolver uma região crítica que envolve Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Com o túnel, você elimina o cruzamento no centro de Taguatinga. Temos a DF-001, que sai da Estrutural e vai até Brazlândia. Esse trecho ficou dividido. Nos primeiros 8 quilômetros, o DER-DF está fazendo uma obra direta. Terminamos um espaço importantíssimo até o Assentamento 26 de Setembro, uma região que sempre teve muitos acidentes com morte. Fizemos o alargamento das vias, botamos duas faixas para cada lado e uma barreira New Jersey [barreira de segurança em concreto] no meio, fechando e evitando batidas frontais. Já melhorou muito. O restante está sendo projetado pelo Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e sendo colocado em licitação, até com emenda da bancada federal dos deputados e senadores do DF. Entramos também com o viaduto do Recanto das Emas, num ponto de estrangulamento com o Riacho Fundo II, obra praticamente com 50% executados. No Itapoã e no Paranoá, as obras do viaduto começaram para resolver o entroncamento de duas grandes rodovias, a DF-001 e a DF-250. Nossa expectativa é entregar pronto no meio do ano que vem. O DER-DF trabalha atualmente com 15 novos viadutos? Na verdade, são oito complexos de viadutos. Na maioria, há dois ou três viadutos por região. Focamos os principais pontos de entroncamento. Além dos que já falei, lançamos em 2 de dezembro a obra do viaduto do Riacho Fundo, que será feito no balão da entrada. É um ponto importante de chegada de Anápolis e Goiânia. O viaduto de Sobradinho está em fase de licitação. Vai estar bombando no ano que vem. O governador pediu e vamos licitar o viaduto do Jardim Botânico, que é hoje o único lugar que o Distrito Federal tem para crescer e é uma área muito povoada hoje. Será feito no grande balão de Esaf [Escola de Administração Fazendária]. Imaginamos que no começo do ano já vamos estar bombando e eliminando o ponto de entroncamento, dando fluidez àquela região dos condomínios. Também estamos fazendo na mesma área a duplicação da DF-140; são 16 quilômetros de duplicação. O DER-DF também atuou no projeto Caminho das Escolas nas regiões rurais. No que consiste o trabalho? Temos no Distrito Federal mais de 50 escolas rurais, as quais as crianças, para acessar, sofrem com lama, na época da chuva, e com poeira, na seca. Com esse projeto, levamos dignidade para as crianças chegarem às escolas num trecho pavimentado. Já fizemos, por exemplo, no Núcleo Rural Lamarão, no Núcleo Rural Cariru e na Escola Olhos d’Água, na região de Ceilândia. É um programa grande, que envolve muitas escolas. A expectativa é dar continuidade e fazer mais escolas em 2022. [Olho texto=”“Desde o início da gestão, uma das coisas que o governador mais pediu foi a manutenção do pavimento. Restauramos todo o Eixo Rodoviário de Brasília, com pista nova e sinalizada, e a pista do Jóquei (Estrada Parque Vale). Estamos trabalhando na descida do Núcleo Bandeirante. Recebemos na nossa gestão um viaduto que tinha caído, licitamos e recuperamos. Pegamos a maioria dos viadutos e partimos para a restauração. Fizemos manutenção de 50 passarelas de pedestres com pintura e solda de piso e lateral”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das grandes obras, o DER-DF faz importantes trabalhos de recuperação e manutenção. Qual é a importância dessas ações preventivas? Nos últimos anos, nesse mesmo período, com a quantidade de chuva que já caiu, a cidade estaria só falando de buraco. Não estou dizendo que não tem buraco para tapar, porque nunca vai deixar de ter um buraco. Mas se você perceber, você anda nas principais rodovias de forma confortável. Você pode dizer que o Pistão Sul está terrível. O pavimento não suporta mais tapar os buracos. Está totalmente destruído. É uma obra cara e grande, porque você tem que mexer na estrutura. Conseguimos recurso de uma emenda federal que vem da Caixa Econômica e está chegando agora, após um ano de tratativas entre os governos do DF e federal para liberação de recursos. Desde o início da gestão, uma das coisas que o governador mais pediu foi a manutenção do pavimento. Restauramos todo o Eixo Rodoviário de Brasília, com pista nova e sinalizada, e a Pista do Jóquei [Estrada Parque Vale]. Estamos trabalhando na descida do [Núcleo] Bandeirante. Recebemos na nossa gestão um viaduto que tinha caído; licitamos e recuperamos. Pegamos a maioria dos viadutos e partimos para a restauração. Fizemos manutenção de 50 passarelas de pedestres com pintura e solda de piso e lateral. O concreto, se você não for dando manutenção, vai rachar, trincar e dar problemas. Não é do jeito que a gente gostaria, mas estamos lidando da melhor forma possível. Outra estratégia do DER-DF foi apostar nas reversões. Quais foram implementadas este ano? É uma forma de trabalho barata, com um resultado grande. Posso citar o exemplo da faixa reversa da Estrutural, em que a gente faz um prolongamento de 5 quilômetros até a região de Ceilândia, na BR-070. Isso ajudou muito a vida das pessoas. Há algumas semanas, iniciamos a faixa reversa na região de Samambaia, na BR-060, que tem tido os melhores resultados possíveis. Nossas equipes vão às 5h da manhã, custo zero, dando qualidade de vida à população. Também fizemos reversão no balão do Paranoá, na BR-250. Você tinha duas faixas, colocamos duas indo e apenas uma em direção a Unaí [MG]. Melhora muito o trânsito. Temos nosso Centro de Controle Operacional que está aí para fiscalizar, vigiar e ver o que a gente pode melhorar. Isso é engenharia de trânsito trabalhando para dar esse resultado. Estamos num momento de retomada após o período de isolamento. Como isso impacta o trânsito? A nossa equipe de Superintendência de Trânsito notou que, apesar de a pandemia estar chegando ao fim e as coisas estarem voltando ao normal, o trânsito já voltou quase todo ao normal, mas com uma diferença: a gente entende que a questão do teletrabalho deu essa variação da fluidez do trânsito. Se você tinha o costume de sair de manhã cedo para voltar às 18h, isso ficou mais mesclado. A flexibilidade no horário de trabalho refletiu no trânsito. Continuamos tendo uma quantidade de veículos passando nas ruas bem parecida com a normal, porém com picos de engarrafamento menores. Percebemos também que quadruplicou o número de motociclistas em função da pandemia, por causa do delivery. Com isso, aumentou o número de acidentes de motociclistas. Isso é ruim e é uma coisa que estamos estudando para combater e diminuir. Levantamento do Detran mostrou que, até setembro, houve uma redução de 44% das mortes no trânsito. A que se atribui essa queda? [Olho texto=”“A gente atribui a redução das mortes no trânsito a todo esse trabalho e a união dos órgãos”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Tudo isso é fruto da educação no trânsito da nossa escolinha, que recebe todos os dias estudantes, com aula e uma minicidade do trânsito. Segundo, é a engenharia de trânsito, onde verificamos o que está funcionando, fazemos intervenção, viaduto e melhoramos a vida das pessoas. Em terceiro é a fiscalização. Na nossa sociedade, só nos damos conta do certo quando dói no bolso. Tem que estar sendo vigiado por câmera, pardal, bafômetro. A gente atribui a redução [das mortes no trânsito] a todo esse trabalho e a união dos órgãos .
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Mais de R$ 320,5 milhões são investidos em 15 viadutos no DF
Investir na mobilidade urbana do Distrito Federal para que as pessoas gastem menos tempo no trânsito e tenham mais qualidade de vida é um dos objetivos da atual gestão do governo. A redução de engarrafamentos em pontos estratégicos e a melhoria do trânsito têm ocorrido por meio da construção de viadutos em vários pontos da cidade. No momento, existem 15 elevados em construção ou em fase de licitação, com investimentos na ordem de R$ 320,5 milhões e capacidade para beneficiar mais de 222 mil pessoas. [Olho texto=”“A Epig será totalmente remodelada. Com isso, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental” ” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] A lista de viadutos inclui nove elevados na reformulação da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). Desses, já estão em construção um na altura do Sudoeste, dois na Estrada Setor Policial Militar (ESPM), um no Recanto das Emas, um em Sobradinho, um no Jardim Botânico e um entre o Itapoã e o Paranoá. Os viadutos da reformulação da Epig estão em um pacote de R$ 160 milhões, recursos que preveem, além dessas estruturas, a implantação de faixa exclusiva para ônibus no sistema BRT, estações BRT, passagens para pedestres e ciclovias. Embora esteja localizado na Epig, o viaduto do Sudoeste está fora desse pacote. “A via Epig será totalmente remodelada”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Com isso, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental.” Acompanhe, abaixo o histórico dessas obras. Viaduto do Itapoã/Paranoá Itapoã e Paranoá: quando concluído, viaduto vai aliviar o trânsito na região | Foto Lúcio Bernardo Júnior/Agência Brasília O GDF está investindo R$ 33 milhões na obra, com a previsão de gerar 400 empregos e beneficiar 30 mil moradores que passam diariamente pelo entroncamento das rodovias DF-001 e DF-15. Serão erguidos dois viadutos com alças de acessos e novas faixas de rolamento, acostamentos, além de ciclovias e ciclofaixas e barreiras de contenção de concreto. Também será feita a adequação da geometria das rodovias e das sinalizações horizontal e vertical e a recuperação de todo pavimento já existente. Com a obra, será eliminado o balão que hoje trava a mobilidade entre as duas rodovias. Atualmente, os trabalhos estão em fase de sondagem, quando os técnicos avaliam o tipo de terreno. A previsão é que os serviços sejam finalizados em 12 meses. “Somando com a população do Paranoá e do Itapoã, o horário de pico ficou pior”, avalia o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Fauzi Nacfur Júnior. “Vamos passar uma estrada por baixo e a outra por cima, eliminando o cruzamento”. O administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, comemora a obra. “Sou do Corpo de Bombeiros e atendi muitos casos de acidentes com morte naquela rodovia”, conta. “O viaduto resolve essa questão”. Viaduto da ESPM [Olho texto=”“A novidade é que o pavimento para a circulação dos ônibus será todo em material rígido, com maior durabilidade”” assinatura=”Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com entrega prevista para o primeiro semestre de 2022, os viadutos da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) começam a ganhar forma com o avanço da fundação e da escavação. Já são mais de 35% dos serviços concluídos. O investimento será de R$ 8 milhões. Atualmente, as obras concentram-se na montagem das fôrmas das vigas baldrames de um dos viadutos. Paralelamente, operários da empresa contratada trabalham na impermeabilização das vigas baldrames do outro viaduto. A obra gera 122 empregos diretos e 400 indiretos. Obras para construção do viaduto da ESPM | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A ESPM será reformada para compor o chamado Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS), onde estão sendo construídos dois viadutos. Um dos viadutos será erguido na alça de acesso da ESPM ao Eixo W, conhecido como “eixinho de cima”. Terá 8 m de altura, 33 m de comprimento e 19 m de largura. O outro, situado na alça de acesso ao ERL, sentido L4, terá 29 m de comprimento, 15 m de largura e altura aproximada de 8 m. Juntos, esses viadutos vão beneficiar mais de 20 mil motoristas que trafegam no local diariamente. “Os novos viadutos vão desafogar o trânsito na região, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam por ali, especialmente nos horários de pico”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Secretaria de Obras, Ricardo Terenzi. “A novidade é que o pavimento para a circulação dos ônibus será todo em material rígido [concreto], com maior durabilidade.” Viaduto do Recanto das Emas E as melhorias viárias seguem no Distrito Federal. Outro elevado está sendo construído no Recanto das Emas. Já em fase adiantada – concluída em mais de 40% –, a obra se encontra na etapa de concretagem da laje. Após isso, será dada continuidade à escavação do túnel. O elevado fica no entroncamento do Recanto das Emas com o Riacho Fundo II. O viaduto vai facilitar o trânsito em uma região por onde circulam diariamente cerca de 60 mil veículos. Orçada em R$ 30,9 milhões, essa obra está gerando 400 empregos. Viaduto do Sudoeste [Olho texto=”Quem sair do Parque da Cidade rumo ao Sudoeste poderá acessar uma pista subterrânea, evitando passar por semáforos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra obra está em fase inicial na intersecção da Estrada Parque do Setor de Indústrias Gráficas (Epig) com o Sudoeste e o Parque da Cidade. De acordo com Ricardo Terenzi, já começou a drenagem do local, e em seguida terá início a escavação. Com investimentos de R$ 24,6 milhões – recursos da Caixa Econômica –, a obra gera 130 empregos diretos e 450 indiretos. “O viaduto tem como objetivo acabar com o engarrafamento da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade, por onde passam em média 22 mil veículos por dia”, explica Ricardo Terenzi. O viaduto vai integrar o Corredor Eixo Oeste, exclusivo para o BRT, que fará a ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, avenida Hélio Prates, Epia e a ESPM, que leva ao terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. No momento, máquinas e operários trabalham na construção dos desvios de trânsito a serem implementados. A próxima etapa é o início da escavação do terreno onde serão construídos os pilares do viaduto. Os trevos na Epig serão feitos em trincheiras, ou seja, de forma subterrânea. Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos, podendo seguir direto para a avenida das Jaqueiras, passando sob a Epig. A obra também permitirá sair do Sudoeste, na altura da avenida, pegar a Epig no sentido Plano Piloto e vice-versa, sem a necessidade de retorno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O viaduto da Epig é parte do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do DF, que, além de desafogar o trânsito para os moradores da região do Sudoeste e da Octogonal, vai beneficiar milhares de pessoas que se deslocam diariamente de outras regiões administrativas para a região central de Brasília”, aponta a administradora do Sudoeste/Octogonal, Walkiria Garcia de Freitas. “Além disso, o comércio de nossa região também será bastante beneficiado, pois a maioria desses trabalhadores mora nas regiões vizinhas e faz o uso dessas vias do Corredor Eixo Oeste. Isso gerará uma maior qualidade de vida e uma diminuição no tempo de deslocamento de todos.” Em licitação Viaduto do Jardim Botânico será construído na altura do balão da Esaf | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estão em fase de licitação os viadutos de Sobradinho e do Jardim Botânico. O de Sobradinho está orçado em R$ 34 milhões, recursos originários de emendas parlamentares. O elevado será erguido no acesso à cidade pela BR-020, próximo à quadra 2, beneficiando 50 mil condutores que passam diariamente pelo local. A obra está na fase licitatória. O Jardim Botânico também ganhará um viaduto para desafogar o trânsito na região. O elevado será nas proximidades do balão da Escola de Administração Fazendária (Esaf). O investimento estimado para a obra é de R$ 30 milhões. Além do viaduto, será feita a duplicação da DF-001, nas proximidades. Moradores do Paranoá, Lago Sul, Mangueiral e São Sebastião também serão beneficiados. Por essa região, segundo o DER, circulam diariamente cerca de 40 mil veículos. A obra já tem autorização do Brasília Ambiental.
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Nove viadutos, ônibus BRT e ciclovias para a nova Epig
[Olho texto=”“A via Epig será totalmente remodelada. Com isso, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras e Infraestrutura” esquerda_direita_centro=”direita”] A licitação para contratação das obras de reformulação da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) foi retomada esta semana e já tem data para acontecer: 13 de dezembro. A empresa vencedora do certame vai elaborar estudos técnicos, os projetos básicos e executivos e executar as construções necessárias e manutenção da via. O investimento previsto é de R$ 160.237.391,86 e a expectativa é de que sejam gerados cerca de 1,2 mil empregos. As obras na Epig preveem a implantação de faixa exclusiva para ônibus no sistema BRT, a construção de nove viadutos, estações BRT, passagens para pedestres e ciclovias. Por questões de logística e segurança, os serviços serão realizados em seis trechos. Entendendo o projeto O primeiro trecho, situado no intervalo entre a EPTG e o fim da interseção viária entre a Epig e a Estrada Setor Policial Militar (ESPM), abrange a implantação de corredor BRT, a construção de dois novos viadutos, instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano. O segundo trecho, localizado no intervalo entre a interseção Epig/ESPM e a interseção entre Epig/Sudoeste/Parque da Cidade, prevê a implantação do corredor BRT, a construção de três viadutos, além de instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano. [Olho texto=”Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos. Seguirá direto para a Avenida das Jaqueiras, passando embaixo da Epig” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O terceiro trecho, por sua vez, consiste na construção de viaduto na interseção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade – local por onde passam, em média, 25 mil veículos por dia. O investimento será de R$ 24,6 milhões. Os trevos na Epig serão feitos em trincheiras, ou seja, de forma subterrânea. Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos. Seguirá direto para a Avenida das Jaqueiras, passando embaixo da Epig. A obra também permitirá sair do Sudoeste, na altura da avenida, e pegar a Epig sentido Plano Piloto — e vice-versa — sem a necessidade de retorno. A quarta etapa dessa grandiosa obra será executada no intervalo entre a interseção Epig/Sudoeste/Parque da Cidade e o entroncamento do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e consiste na implantação do corredor BRT, na construção de dois novos viadutos, na implantação de duas passarelas subterrâneas para pedestres, além de instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano. O quinto trecho da obra prevê, entre outros serviços, a construção de um viaduto, implantação do corredor BRT e ciclovias, além de obras de drenagem, pavimentação e paisagismo. O sexto e último trecho estabelece a readequação do sistema viário para duplicação da via e implantação de estacionamentos públicos, além de obras de drenagem, pavimentação e implantação de ciclovias. “Esta é mais uma importante obra viária do Corredor Eixo Oeste que conseguimos tirar do papel. A via Epig será totalmente remodelada. Com isso, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, o projeto do Corredor Eixo Oeste prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Hélio Prates, a Epig e a Estrada Setor Policial Militar (ESPM), que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras serão feitas por trechos, uma vez que seria inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. “O Corredor Eixo Oeste faz parte do PAC da Mobilidade, firmado com o governo federal em 2013. Até o início de 2019, quase nada havia sido executado. Nós, então, cumprindo determinação do governador Ibaneis Rocha, corremos atrás, atualizamos os projetos, renegociamos o financiamento com o governo federal e, agora, estamos tirando do papel várias obras. É o caso do túnel de Taguatinga, da construção dos viadutos da Epig e da ESPM e da reformulação completa de vias importantes como Hélio Prates, Epig e ESPM”, destaca Luciano Carvalho. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF
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Recuperação asfáltica em trecho da DF-001 segue a todo vapor
O trecho de cerca de quatro quilômetros, entre os viadutos de Samambaia e do Pistão Sul, sentido Plano Piloto/Samambaia, passa pelo serviço de fresagem descontinuada, recebendo uma nova camada de capa asfáltica | Fotos: Divulgação/DER-DF O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) prossegue com o serviço de melhoria asfáltica na Estrada Parque Contorno (DF-001). O trabalho tem 60% do cronograma executado e vai beneficiar cerca de 80 mil motoristas que trafegam por dia no local. Na última semana, a equipe de 20 colaboradores iniciou as ações no trecho de aproximadamente quatro quilômetros entre os viadutos de Samambaia e do Pistão Sul, sentido Plano Piloto/Samambaia. [Olho texto=”“Essa obra faz toda a diferença para que milhares de motoristas que trafegam por este trecho tenham mais comodidade, conforto e segurança”” assinatura=”Cristiano Cavalcante, superintendente de Obras do DER-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A melhoria consiste no serviço de fresagem descontinuada, em que acontece a retirada dos trechos deteriorados de asfalto, seguido do preenchimento dos espaços com uma nova camada de capa asfáltica. “Essa obra faz toda a diferença para que milhares de motoristas que trafegam por este trecho tenham mais comodidade, conforto e segurança”, destacou o superintendente de obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante. Para o motorista de aplicativo, Hélio Maranhão, de 47 anos, o novo asfalto faz com que ele tenha mais segurança para desempenhar seu trabalho. “Como eu passo por aqui praticamente todos os dias, sentia a necessidade da realização desse serviço. Felizmente, no sentido Plano Piloto a pista já foi renovada e, em breve, o outro lado – Plano Piloto/Samambaia – ficará melhor para dirigir”, concluiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os serviços no trecho da EPCT no sentido contrário, ao longo dos quatro quilômetros no sentido Samambaia/Plano Piloto, foram iniciados em 18 de agosto e concluídos em setembro. O valor investido na obra, em seu total, é de aproximadamente R$1 milhão. *Com informações do DER-DF
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Avança a construção dos pilares dos viadutos da ESPM
[Olho texto=”“A construção simultânea dos viadutos é uma atividade complexa, mas tudo está de acordo com o cronograma estabelecido”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com entrega prevista para março de 2022, os viadutos da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) começam a ganhar forma com o avanço da fundação e da escavação. Já são mais de 25% dos serviços concluídos. Atualmente, as obras se concentram na armação das estacas e baldrames, na conclusão do estaqueamento e na escavação dos blocos. A obra gera 122 empregos diretos e 400 indiretos. “A construção simultânea dos viadutos é uma atividade complexa, mas tudo está de acordo com o cronograma estabelecido. Estamos trabalhando arduamente para entregar os viadutos dentro do prazo estabelecido. É mais uma obra visando à melhora da mobilidade na região”, declarou Luciano Carvalho, secretário de Obras do GDF. A ESPM será revitalizada para compor o chamado Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS), onde estão sendo construídos dois viadutos. Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto | Fotos: Ascom/Sinesp Um dos viadutos será construído na alça de acesso da ESPM ao Eixo W, conhecido como “Eixinho de cima”. Terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura. O outro, situado na alça de acesso ao Eixo Rodoviário Leste (ERL), sentido L4, terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e altura aproximada de 8 metros. “A novidade é que o nível para circulação dos ônibus será todo em pavimento rígido [concreto], com maior durabilidade. Além disso, os novos viadutos irão desafogar o trânsito na região, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam por ali, especialmente nos horários de pico”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Corredor Eixo Oeste Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a avenida Hélio Prates, a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras serão feitas por trechos, uma vez que seria inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. Além da revitalização da Avenida Hélio Prates, o corredor contempla diversas outras obras, tais como a construção de viadutos e do túnel de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF
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Viadutos entre a BR-020 e a L4 Sul passam por limpeza e pintura
As obras de arte especiais localizadas na BR-020, no trecho entre Planaltina/Sobradinho, na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), na altura da Granja do Torto e na L4 Sul, na Estrada Parque das Nações (DF-004), estão em processo de limpeza. O trabalho, iniciado na segunda quinzena de junho no viaduto da entrada de Sobradinho, é efetuado por uma equipe de cinco colaboradores do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e será realizado nos seis viadutos que compõem o trecho. No trabalho, estão sendo empregados cerca de 860 litros de tinta, água e solvente | Fotos: Divulgação/DER-DF O serviço consiste na retirada dos cartazes e faixas irregulares afixadas nas muretas e na parte inferior das estruturas, seguido da lavagem das obras viárias com água. Nos casos das estruturas pichadas, a equipe utiliza solvente para retirar os sinais de vandalismo e, posteriormente, aplica a pintura. [Olho texto=”“Passo de moto muitas vezes durante a semana, e vejo sujeira e pichações. Agora, com a limpeza dos viadutos, a viagem fica visualmente bem melhor”” assinatura=”Adriano Ferreira, prestador de serviços por aplicativo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No trabalho estão sendo empregados cerca de 860 litros de tinta, água e solvente. “Essas estruturas foram erguidas há décadas e, com as ações do tempo e de vândalos, a pintura foi deteriorada, o que prejudicou a parte visual das obras. E essa ação também permite que façamos um trabalho preventivo nos viadutos”, explicou o superintendente de operações do órgão, Murilo de Melo Santos. A ação preventiva será realizada também em outros pontos do Distrito Federal. Os trechos serão definidos de acordo com as vistorias de rotina efetuadas pelo DER. Para o prestador de serviços por aplicativo, Adriano Ferreira, de 27 anos, a pintura dos elevados significa a melhora visual do trecho. “Passo de moto muitas vezes durante a semana, e vejo sujeira e pichações. Agora, com a limpeza dos viadutos, a viagem fica visualmente bem melhor”, comentou. Abrigos de passageiros [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dias antes do início da limpeza dos viadutos, a equipe começou a limpar e pintar os 36 abrigos de passageiros ao longo da BR-020 e da DF-003, nas proximidades da Granja do Torto. Até o momento, doze estruturas que servem de abrigo para os usuários de transporte público foram renovadas. O cronograma prevê que ambos estes serviços sejam finalizados na segunda quinzena de julho. *Com informações do DER/DF
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‘As pessoas vão gastar 30 minutos a menos de ônibus’
Um pacote de obras de R$ 550 milhões vai melhorar a mobilidade e o trânsito no Distrito Federal com a implantação de um corredor exclusivo para ônibus de Ceilândia até o Eixo Monumental. Quem fala mais sobre a novidade é o secretário de Obras, Luciano Carvalho. Essas intervenções representam uma requalificação total da envelhecida Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), em uma operação por meio da qual será construído um viaduto no Sudoeste para destravar o tráfego na região. Em entrevista à Agência Brasília, o titular da Secretaria de Obras faz um balanço das principais obras do governo para melhorar a fluidez no trânsito – trabalhos que vão gerar centenas de empregos. Ele fala sobre como essas reformas vão impulsionar o transporte público do DF, beneficiando motoristas e pedestres. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Como vai ser essa grande obra do Corredor Eixo Oeste lançada pelo governador na semana passada? [Olho texto=”“A intervenção na Epig vai trazer um impacto muito positivo para quem mora na região ou transita ali todos os dias – moradores do Sudoeste, Cruzeiro, Plano Piloto, ou quem vai pegar o BRT em Ceilândia e Taguatinga para descer no Eixo Monumental”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse é um contrato de R$ 550 milhões, e o foco principal é a mobilidade urbana. Vamos fazer corredores exclusivos de ônibus, construir viadutos nos locais onde a gente tem hoje engarrafamentos enormes. Mas o foco principal é o transporte coletivo. Então, o corredor começa lá em Ceilândia, próximo ao Sol Nascente, passa pela avenida Hélio Prates e o centro de Taguatinga, chegando até a Epig [Estrada Parque Indústrias Gráficas] e pelo Setor Policial Sul [Via ESPM]. Será feita toda uma remodelação que vai beneficiar veículos e ônibus. A implantação dessas pistas para ônibus é um ponto. Mas a Secretaria de Obras construirá ciclovias e o viaduto lá na Epig. Essa é uma obra de arte que vai fazer a ligação do Parque da Cidade com o Sudoeste, uma nova formatação para o trânsito que vai ajudar na fluidez dos veículos e também [ajudará] os motoristas que transitam diariamente por essas vias. Dessa forma, o morador de Ceilândia que usa o transporte coletivo vai economizar tempo no deslocamento ao Plano Piloto? A economia de tempo vai ser sentida, sem a menor dúvida, seja na ida ao trabalho, seja no retorno para casa. As pessoas vão gastar 30 minutos a menos de ônibus. O Corredor Eixo Oeste vai melhorar e muito a vida das pessoas. Como será a reforma da Epig? A obra foi dividida em dois momentos. Primeiro, a construção do viaduto, para a qual já foi assinada a ordem de serviço. E ainda temos a licitação, que foi publicada recentemente para a reformulação completa da Epig. Essa reforma tem a previsão de investimento de R$ 130 milhões, somados aos R$ 27 milhões do viaduto. Então, daí você tem uma ideia da expressão e da grandiosidade dessa obra. O viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho, nome em homenagem a um pioneiro, permitirá aos motoristas evitar aqueles cruzamentos que temos hoje com muitos semáforos e retornos; dará fluidez ao trânsito. [É] uma solução viária inteligente. Além disso, a via ganhará travessias de pedestre que terão qualidade e segurança, ciclovias, calçadas, além da faixa exclusiva para o transporte coletivo e a instalação das estações do sistema BRT, que serão feitas futuramente pela Secretaria de Mobilidade. A intervenção na Epig vai trazer um impacto muito positivo para quem mora na região ou transita ali todos os dias – moradores do Sudoeste, Cruzeiro, Plano Piloto, ou quem vai pegar o BRT em Ceilândia e Taguatinga para descer no Eixo Monumental. Na W3 Sul, é possível perceber que muita coisa já mudou. Em que estágio se encontra a obra? [Olho texto=”“Nós encontramos Vicente Pires em uma situação muito complicada, com obras atrasadas e sem uma sequência adequada para a boa execução. E a gente conseguiu, ao longo desses dois anos e meio de governo, trazer isso para uma realidade muito melhor”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A recuperação da W3 está sendo completa, desde a quadra 502 até a 516. Nesse contexto, nós temos quatro quadras prontas – 509, 510, 511 e 512 – e as outras 11, em obras, umas em estágio mais avançado, outras menos. É um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, em parceria com a Terracap. Trata-se de uma avenida que estava abandonada há anos. Nossa previsão é finalizar tudo até dezembro e entregar para a população ainda neste ano. São obras de requalificação dessa icônica avenida: calçadas acessíveis, estacionamentos com a organização definida, novas calçadas, trazendo conforto e qualidade de vida para quem passa por ali, para quem trabalha e para o lazer. O objetivo é deixar uma W3 Sul realmente renovada para Brasília. Dessa forma, teremos um aquecimento do comércio local, além de mais conforto e facilidades para os que moram ali na região. E as obras de infraestrutura em Vicente Pires? Nós encontramos Vicente Pires em uma situação muito complicada, com obras atrasadas e sem uma sequência adequada para a boa execução. E a gente conseguiu, ao longo desses dois anos e meio de governo, trazer isso para uma realidade muito melhor. Os contratos e a sequência das obras foram reorganizados e avançaram muito. Tínhamos 11 contratos em vigor. Neles, 95% da execução já foi atingida. As ruas 3, 4, 5, 6, 8, 10 e 12 são algumas das que estão prontas, e a ponte até a Avenida da Misericórdia já está construída. Foi assinada recentemente uma ordem de serviço com mais R$ 36 milhões para a obra. Então, os investimentos não param. A meta é, até o final deste mandato, o governador Ibaneis entregar a cidade pronta para os moradores. As obras do Sol Nascente já foram retomadas? Sim. Nesse momento, a Secretaria de Obras já contratou a conclusão das obras do Trecho 2. Ainda no ano passado, foram fechados os projetos complementares para os trechos 1 e 3. Já recebemos esses projetos, e a nossa expectativa é, agora em julho, lançar a licitação desses dois trechos. Então, os investimentos voltam com força ao Sol Nascente, uma região administrativa que foi reconhecida como a maior favela horizontal do Brasil, mas que o Governo do Distrito Federal já conseguiu mudar bastante. O que está sendo feito na avenida Hélio Prates e o que mais a população pode esperar para Taguatinga? A Hélio Prates é uma avenida extremamente importante, um corredor que liga Ceilândia a Taguatinga, uma via que está muito desgastada e não tinha investimentos havia muitos anos. É um processo semelhante ao da W3 Sul. O governo vai levar acessibilidade, refazer os estacionamentos e trazer conforto e segurança para a população. Neste momento, uma das três faixas da avenida já começa a ser recuperada – a via preferencial de ônibus. Ela será refeita, só que desta vez em pavimento rígido [concreto], trazendo uma durabilidade muito maior para a via, além de uma manutenção menos constante. A recuperação vai ser de ponta a ponta, saindo do Sol Nascente e chegando até o Pistão Norte. Ou seja, atravessando Ceilândia inteira, além de Taguatinga inteira. Ademais, temos prevista a recuperação também da Samdu e da Avenida Comercial. Ainda estamos na parte de projetos, e depois se licitam as obras. Além de, é claro, o túnel que é uma obra grandiosa e que está em pleno andamento. Em que estágio se encontra a construção do Túnel de Taguatinga? Ele também fará parte da estrutura do Corredor Eixo Oeste? Com certeza, o túnel é uma das obras do Eixo Oeste que vão contribuir com essa mobilidade. No momento, alcançamos a marca de 35% dos serviços concluídos. Além da escavação e concretagem das lamelas (paredes), máquinas e operários estão trabalhando nas armaduras das vigas de sustentação. As próximas etapas são a instalação das lajes e das vigas. Para cumprir nossa previsão de entrega no final do primeiro semestre de 2022, reforçamos o número de trabalhadores em campo e ampliamos o horário de trabalho. Desde abril deste ano, tem gente o dia todo na obra, entre 7h e 22h. O GDF tem investido na construção de novos viadutos. Como estão essas obras? É uma solução viária que ajuda você a trazer fluxo para o trânsito. Onde hoje você tem um semáforo, ou um cruzamento que não está beneficiado com um semáforo, vira um entroncamento rodoviário e, consequentemente, o engarrafamento. A experiência dos que já ficaram prontos mostra que eles ajudam muito na melhoria do tráfego. Veja o balão do Recanto das Emas, onde o engarrafamento é constante. O trânsito vai poder seguir sua fluidez normal com o novo viaduto. [Outro exemplo é] o Riacho Fundo, onde está prevista a construção [de um viaduto] em breve. Há aqueles que o DER [Departamento de Estradas de Rodagem do DF] está fazendo no Itapoã-Paranoá, em Sobradinho. São locais onde o trânsito hoje sofre com retenções em função de ser um cruzamento ou um entroncamento rodoviário.
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Viaduto do Sudoeste começa a ser construído
Mais uma importante obra para o trânsito do DF vai sair do papel: será assinada nesta segunda (21) a ordem de serviço para o início da construção do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir cerca de R$ 27 milhões na estrutura, que fica na intersecção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade. A obra vai gerar aproximadamente 300 empregos. O viaduto da Epig, que se chamará Luiz Carlos Botelho, é um dos 49 que estão em construção, manutenção ou que o GDF já entregou desde 2019. Isso mostra o compromisso deste governo em trabalhar para garantir mais segurança, conforto e agilidade para os motoristas que trafegam pela região, diariamente. A Epig é uma via de ligação para as saídas Oeste e Sul do DF. A partir da nova estrutura, os semáforos na região serão removidos, para melhorar a mobilidade da via na altura do Sudoeste, que atualmente sofre com constantes retenções de veículos. Os trevos na Epig serão construídos em trincheiras, de forma subterrânea. Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos; seguirá direto para a avenida das Jaqueiras, passando sob a Epig. Também vai permitir a saída do Sudoeste, na altura da avenida, e o acesso à estrada parque no sentido Plano Piloto — e vice-versa — sem a necessidade de retorno. [Olho texto=”Em breve, outras duas obras de arte sairão do papel. A licitação do viaduto do Riacho Fundo deve ser realizada na próxima quarta (23), enquanto a do Itapoã-Paranoá vai ser concretizada em 6 de julho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, destaca o impacto que a estrutura terá para os acessos às saídas Oeste e Sul . “Esta é mais uma importante obra que compõe o Corredor Eixo Oeste que tiramos do papel. Esse viaduto vai trazer mais fluidez ao tráfego desde a EPTG até o Eixo Monumental”, explica. Esta visão é reforçada pelo diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Jr, que evidencia os benefícios do viaduto da DF-011, como é conhecida a Epig. “Com esta nova obra de arte especial, terá fim o gargalo que se forma tanto na entrada quanto na saída da estrada, principalmente nos horários de pico. É mais uma rodovia contemplada com uma grande obra para melhorar a mobilidade no DF”, afirma. Já a administradora regional do Sudoeste/Octogonal, Tereza Lamb, ressalta os benefícios que a estrutura vai trazer para o trânsito interno do Sudoeste, Octogonal e adjacências. “Será importante para a população não só da região como também de todo o DF poder trafegar sem os semáforos e retornos, pois os veículos poderão circular de forma mais rápida e fluida”, aponta. Mais obras pelo DF O Viaduto do Torto, que faz parte do Complexo Viário Governador Roriz , foi construído a um custo de R$ 90 milhões e foi a última parte da ligação Torto – Colorado entregue pelo GDF. Já no Recanto das Emas, o tão esperado viaduto que vai desafogar a entrada da região está com as obras a todo vapor. Em breve, outras duas obras de arte sairão do papel. A licitação do viaduto do Riacho Fundo deve ser realizada na próxima quarta (23), enquanto a do Itapoã-Paranoá, ao que tudo indica, vai ser concretizada em 6 de julho. Nas duas construções, o GDF pretende investir, respectivamente, cerca de R$ 17 milhões e R$ 35 milhões. Na região do Jardim Botânico, o governador Ibaneis Rocha anunciou recentemente a construção de um viaduto nas proximidades do balão da Escola de Administração Fazendária (Esaf). O investimento aproximado será de R$ 20 milhões e, no momento, o GDF trabalha para conseguir as licenças ambientais do projeto. A saída Norte do DF, que já foi presenteada com o Complexo Viário Governador Roriz, também contará com dois novos viadutos que irão ajudar no fluxo de carros que trafegam pela região. A expectativa é que o de Sobradinho seja liberado para licitação pela Caixa Econômica Federal na próxima semana. Com projeto aprovado, o GDF irá investir em torno de R$ 34 milhões na obra. O viaduto de Planaltina também já possui projeto aprovado e, no momento, o GDF trabalha para definir o orçamento e os recursos financeiros para custear a obra.
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Iniciada obra do viaduto do Recanto das Emas
Além dos moradores do Recanto das Emas, a obra será feita num trecho da Estrada Parque Contorno (DF-001) que também vai beneficiar quem vem do Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Gama e Santa Maria | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A construção do tão aguardado viaduto do Recanto das Emas teve início nesta sexta-feira (5). A obra, esperada pela população há mais de dez anos, vai resolver os problemas de trânsito em uma região por onde trafegam diariamente cerca 60 mil veículos. O investimento é de R$ 30,9 milhões, provenientes de recursos do Governo do Distrito Federal (GDF) que vão possibilitar a geração de cerca de 400 empregos. Na manhã desta sexta, o governador Ibaneis Rocha esteve no local para o lançamento dos trabalhos, que têm previsão de durar um ano até a conclusão. “A obra é muito importante e vai beneficiar uma população enorme aqui do Recanto das Emas e do Riacho Fundo, além do pessoal que visita a cidade e vai até o Gama. Estamos trabalhando desde o início do governo para liberar essa obra, que se inicia hoje e que certamente vai entrar para história de toda a região. Estamos muito felizes com isso”, disse o governador Ibaneis Rocha. [Olho texto=”“Estamos trabalhando desde o início do governo para liberar essa obra, que se inicia hoje e que certamente vai entrar para história de toda a região. Estamos muito felizes com isso”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe do Executivo local assegurou também que será feito o recapeamento de vias na região. A obra é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e consiste em um viaduto a ser erguido no entroncamento do Recanto das Emas com o Riacho Fundo II. O local, que hoje consome tempo dos motoristas que ficam presos no trânsito, em breve será mais uma passagem segura e com qualidade para a população. Além dos moradores do Recanto das Emas, a obra será feita num trecho da Estrada Parque Contorno (DF-001) que também vai beneficiar quem vem do Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Gama e Santa Maria. “Esse entroncamento é muito importante, porque liga o Recanto das Emas ao Riacho Fundo. Hoje, iniciamos as obras pelas vias marginais para que a gente possa desviar o trânsito para essas vias e iniciar a obra da estrutura do viaduto. É uma obra complexa que vai dar desgaste, mas pedimos a compreensão da população”, destacou o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. “A ideia é sempre melhorar a mobilidade da cidade. Sabemos que essas obras que trazem maior fluidez, então o investimento nesse tipo de infraestrutura é importante”, pontuou o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro. Morador do Recanto das Emas há três anos, o comerciante Antônio Araújo, 48 anos, comemora o início das obras. “Vai melhorar muito aqui para nós moradores do Recanto das Emas, do Riacho Fundo e também do Gama. Já vi muitos engarrafamentos e acidentes nesse tempo que moro aqui, então o viaduto vem em boa hora”, acredita. Cuidado com a cidade A construção de viadutos e pontes é fundamental para a melhoria no tráfego, além de movimentar a economia ao gerar emprego e renda. Entre 2019 e 2020, o GDF investiu mais de R$ 160 milhões em reformas e construções de travessias em várias regiões administrativas. Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte, por exemplo, foram reformados em 2020. Na Asa Sul, 12 viadutos de tesourinhas já foram entregues. São estruturas que nunca tinham passado por reparos desse porte. Na Estrada Setor Policial Sul (ESPM), dois viadutos estão sendo erguidos para dar maior fluidez ao trânsito da região. Em Vicente Pires também há obras, com a construção de duas pontes, uma delas ligando a Rua 4 à Avenida da Misericórdia e a outra conectando as Ruas 1 e 3B. [Olho texto=”Entre 2019 e 2020, GDF investiu mais de R$ 160 milhões em reformas e construções de travessias ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra estrutura reformada foi o guarda-corpo do viaduto Ayrton Senna, localizado na Estrada Parque Ceilândia (EPCL / DF-095), no entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003). Por lá, 120 mil veículos passam todos os dias, sendo 50 mil sobre o elevado e 70 mil na parte de baixo. O trabalho concluído reforça a importância dessa estrutura. A ligação Torto-Colorado e o Complexo Viário Joaquim Roriz, na região norte da cidade, também são outras grandes realizações que reforçam o compromisso desta gestão com a mobilidade. Muitas outras obras foram feitas, e você pode conferi-las neste link.
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Interditada a alça de acesso ao Eixo para obras na ESPM
Obras avançam e serão executadas em diferentes etapas | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Como parte das obras de reforma da Estrada Parque Setor Policial Militar (ESPM), o GDF inicia, nos próximos dias, a construção de um novo viaduto na via. Em função dos serviços que serão executados e como medida de segurança, a alça de acesso ao Eixo W, conhecido como “eixinho de cima”, será interditada a partir de segunda-feira (1º/3) para os motoristas que circulam sentido Asa Sul. A previsão é que a via seja liberada no dia 12 de maio. Como rota alternativa, os motoristas que trafegam pela via ESPM e desejam acessar o Eixo W podem optar por seguir pela alça de acesso ao Eixo L, conhecido como “eixinho de baixo”, até a tesourinha das quadras 215/216 Sul. Entenda a obra A ESPM será reformada para compor o Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS), onde estão sendo construídos dois viadutos. [Olho texto=”“Os transtornos serão inevitáveis, mas nos preparamos ao máximo para contorná-los e minimizá-los”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um desses, no projeto identificado como Viaduto 62, será construído na alça de acesso da ESPM ao Eixo W, o “eixinho de cima”. Terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura. Já o Viaduto 63, localizado na alça de acesso ao Eixo L, sentido L4, terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e altura aproximada de 8 metros. Além dos dois viadutos, o contrato com a empresa Concrepoxi Engenharia, no valor de R$ 7.667.020,57, prevê a execução de 850 metros de drenagem e 2km de pavimentação. “É uma obra grande, complexa e de difícil execução em uma cidade em movimento”, destaca o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Os transtornos serão inevitáveis, mas nos preparamos ao máximo para contorná-los e minimizá-los”. O espaço para circulação dos ônibus, explica o secretário, será todo em pavimento rígido (concreto), com maior durabilidade. “Além disso, os novos viadutos vão desafogar o trânsito na região, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam por ali, especialmente nos horários de pico”, pontua. Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente/Pôr do Sol com o Plano Piloto – como a Avenida Hélio Prates, a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e a ESPM, que levam ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As obras serão feitas por trechos, pois seria inviável implantar todas as intervenções de uma vez no trânsito. Além da reforma da Avenida Hélio Prates, o corredor contempla diversas outras obras, como a construção de viadutos e do túnel de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Obras
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GDF investe R$ 160 milhões para reformar 40 viadutos e construir quatro
Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte foram reformados em 2020. O custo foi de mais de R$ 5 milhões para restaurar as estruturas que apresentavam problemas graves, conforme atestado por laudos técnicos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os viadutos e pontes do Distrito Federal são conhecidos pela beleza arquitetônica, mas as estruturas têm papel fundamental no fluxo de veículos. Entre 2019 e 2020, o governo local investiu mais de R$ 160 milhões em reformas e construções de travessias em várias regiões administrativas. Este foi o preço cobrado por décadas sem manutenção, o que representava perigo até de desabamento como o que ocorreu no viaduto entre os setores Comercial e Bancário Sul, no Eixão. Além de garantir e melhorar o deslocamento das pessoas, os impactos das obras também são positivos na economia por causa da geração de milhares de oportunidades de emprego. [Olho texto=”Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte, por exemplo, foram reformados em 2020. O custo foi de mais de R$ 5 milhões para restaurar as estruturas que nunca tinham passado por qualquer reforma desde a inauguração de Brasília, em 1960″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte, por exemplo, foram reformados em 2020. O custo foi de mais de R$ 5 milhões para restaurar as estruturas que nunca tinham passado por qualquer reforma desde a inauguração de Brasília, em 1960, e apresentavam problemas graves, conforme atestado por vários laudos técnicos de especialistas. A última estrutura liberada para uso foi a das entrequadras 101/102, 201/202 Norte. Com relação à Asa Sul, foram entregues outros 12 viadutos de tesourinhas e uma nova licitação será feita para concluir os conjuntos de quatro entrequadras (1/2, 5/6, 9/10 e 13/14), que exigem novas intervenções. “As tesourinhas da Asa Sul tinham revestimento de cerâmica e quando ele foi retirado percebemos que a estrutura estava muito danificada. As paredes estavam infiltradas e as ferragens enferrujadas”, lembra o diretor do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spief. “Por isso, precisamos fazer aditivos para finalizar as obras”, completa. Ele explica que o serviço é feito em duas etapas: reforma e revitalização e urbanização – fresamento do asfalto, limpeza de boca de lobo, plantio de grama, entre outros. Com previsão de término no primeiro semestre de 2021, dois viadutos da N2 também passam por reforma. A obra, orçada em R$ 7 milhões, vai garantir reforço estrutural das travessias localizadas na área central de Brasília. “São estruturas robustas e de grande porte. Todas estão recebendo uma camada de aço, tanto na parte superior quanto na inferior, assim como os pilares”, comenta Spief. Ainda de acordo com o diretor, a dimensão dos pilares também aumentou em 20 centímetros. “Fizemos isso porque, de acordo com o relatório da Novacap, havia infiltrações. A resistência dos viadutos está sendo adequada às novas normas de trânsito. Antes, aguentavam apenas 36 toneladas, agora até 45 toneladas. Apesar de não ser comum o trânsito de veículos de grande porte, a passagem estará pronta para aguentar caminhões, por exemplo”, finaliza. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) reconstruiu o guarda-corpo do Viaduto Ayrton Senna. Localizado na Estrada Parque Ceilândia (EPCL DF/095), no entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003), a estrutura é utilizada por 120 mil veículos por dia, sendo 50 mil sobre o elevado e 70 mil na parte de baixo. Os serviços tiveram o custo de R$ 700 mil e vão garantir a segurança de pedestres e motoristas. O DER reconstruiu o guarda-corpo do Viaduto Ayrton Senna, na Estrada Parque Ceilândia (EPCL DF/095), no entroncamento com a Epia/DF-003. A estrutura é utilizada por 120 mil veículos por dia. Os serviços tiveram o custo de R$ 700 mil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em andamento O investimento do GDF para melhorar a mobilidade da população é alto. Prova disso é a construção do viaduto do Torto, orçada em R$ 90 milhões. A obra vai beneficiar 100 mil motoristas, que passam diariamente pela região. O serviço está 97% executado e agora os operários trabalham nas etapas de terraplenagem, drenagem, pavimentação, colocação de meio-fio e sarjeta, além da conclusão de aproximadamente 5,2 quilômetros de ciclovias. “A construção de viadutos é importante para eliminar os gargalos que se formam nos entroncamentos de vias e possibilita que o tráfego de veículos flua com mais agilidade e segurança”, destaca o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur. “No caso deste, é a última obra da Ligação Torto-Colorado, que somada com as do Trevo de Triagem Norte foram o Complexo Viária Joaquim Roriz”, acrescenta. O pedido de construção do viaduto do Recanto das Emas atravessou mais de uma década, segundo moradores da cidade. Com investimento de R$ 37 milhões, a nova via vai melhorar o fluxo de 60 mil carros que trafegam pela região diariamente. A estrutura de 1 km com três faixas – a ser construída na Estrada Parque Contorno (EPCT) – também poderá ser utilizada por moradores do Gama, Riacho Fundo II e Santa Maria. [Olho texto=”Outra obra prestes a sair do papel é a do viaduto do Riacho Fundo, que será construído na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB/DF-075), no acesso à cidade e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras. O custo da obra é estimado em R$ 16 milhões e vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra obra prestes a sair do papel é a do viaduto do Riacho Fundo, que será construído na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB/DF-075), no acesso à cidade e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras. O custo da obra é estimado em R$ 16 milhões e vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela região. Este mês, foi divulgado o aviso de licitação para a construção do viaduto Itapoã e Paranoá. A estrutura será montada no entroncamento da DF-001 com a DF-015. Já na Estrada Setor Policial Sul (ESPM), os moradores da capital ganharão dois viadutos, além da pavimentação rígida, com maior durabilidade, por onde transitam os ônibus. Um viaduto terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura – localizado na alça de acesso da ESPM ao Eixo W. O outro será na alça de acesso ao Eixo Rodoviário Leste (ERL), sentido L4 e terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e aproximadamente 8 metros de altura. O investimento é de mais de R$ 7 milhões. Na avaliação do secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, os trabalhos são complexos e de difícil execução em uma cidade movimentada. “Há transtornos, mas faremos de tudo para evitá-los. O objetivo é desafogar o trânsito da região, diminuindo engarrafamentos e transtornos enfrentados pelos usuários, principalmente nos horários de pico”, reforça. A pasta aguarda a chegada dos aços fabricados no mercado nacional para dar continuidade aos serviços. O investimento do GDF para melhorar a mobilidade da população é alto. Prova disso é a construção do viaduto do Torto, orçada em R$ 90 milhões. A obra vai beneficiar 100 mil motoristas, que passam diariamente pela região | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além do centro A construção de estruturas que também buscam dar qualidade de vida para os moradores do DF não se restringe ao centro da capital. Em Vicente Pires, por exemplo, a Secretaria de Obras e Infraestrutura constrói duas pontes. Uma terá 82 metros de extensão e 13,8 metros de largura e vai ligar a Rua 4 à Avenida da Misericórdia. No momento, os operários trabalham na construção do tabuleiro e no entroncamento. A outra vai conectar as ruas 01 e a 3B da região, onde estão sendo montados os canteiros de obra. A passagem terá 180 metros de extensão e 13,8 metros de largura. O valor ultrapassa R$ 8 milhões e deram oportunidade de trabalho para 200 pessoas. Também estão sendo feitos serviços de 307 metros de drenagem e 380 metros de pavimentação asfáltica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essas obras são muito aguardadas pela população local de Vicente Pires. Elas vão melhorar, consideravelmente, o trânsito. Após a construção das pontes, os moradores e usuários não vão precisar dar voltas enormes para chegar em outros destinos”, ressalta o titular de Obras, Luciano Carvalho. O DER avança na execução de outra obra na cidade: a ponte sobre o Córrego Vicente Pires, localizada na via marginal da Estrutural da Estrada Parque Ceilândia (EPCL/DF-095) com destino à Estrada Parque Vale (EPVL/DF-087). O serviço está na etapa de implantação do encabeçamento que aterra o elevado. Os serviços estão 60% executados. Já a tão aguardada licitação para contratação de empresa responsável por executar as obras do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) foi realizada no mês passado. Cinco consórcios estão interessados em tocar os serviços. A próxima etapa é analisar a documentação de cada uma dessas empresas para certificar se cumprem todas as especificações contidas no edital. A estrutura será construída na intersecção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade – local por onde passam, em média, 25 mil veículos por dia. O investimento previsto é de R$ 27 milhões, com geração de 180 empregos.
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Centro de Taguatinga tem novo bloqueio
Arte: Divulgação/Detran A partir das 13h deste sábado (17), o acesso de veículos da Avenida Samdu ao Centro de Taguatinga estará totalmente fechado, em razão do início da segunda etapa das obras de construção de viadutos. A empresa responsável pelo serviço colocará tapumes bloqueando toda a passagem de veículos e pedestres no trecho compreendido entre a Avenida Comercial e o Viaduto da Samdu. Apenas a ligação da Comercial Norte com a Comercial Sul permanecerá aberta, por enquanto. Também não será mais permitido o trânsito de pedestres pelo canteiro de obras, devido ao risco de acidentes com as máquinas que trabalham no local. As pessoas deverão se deslocar até a faixa de pedestres, localizada no cruzamento da Avenida Central com a Comercial, para fazer a travessia de forma segura. Equipes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) continuam nas imediações atuando no controle de tráfego para garantir segurança tanto dos usuários da via quanto dos operários da obra. * Com informações do Detran
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Via Estrutural será restaurada; Noroeste vai ganhar viadutos
Vêm aí boas novidades para quem utiliza a Estrada Parque Ceilândia (EPCL), conhecida como Via Estrutural, e também para quem mora ou circula pelas vias de acesso ao Noroeste. O Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (31) traz avisos de licitação da restauração do pavimento da Estrutural e também da elaboração de projetos para a construção de dois viadutos no Noroeste. O valor estimado do serviço é de R$ 38 milhões; o prazo de execução, 300 dias. A obra será tocada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e financiada pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Em dois dias, o DODF trouxe duas publicações importantes: dois avisos de licitação e de contratação de projeto. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A obra – que vai gerar 100 empregos diretos e pelo menos 300 indiretos – consiste na troca do pavimento asfáltico das seis faixas de rolamento de todo o trecho da rodovia DF-095, de aproximadamente 12 km, por concreto. A troca de material de asfalto para concreto tem o objetivo de garantir maior segurança e durabilidade à via. Enquanto o pavimento asfáltico de boa qualidade requer manutenção em no máximo cinco anos, o concreto dura até 20 anos. “A Estrutural foi feita em meados da década de 70 e está na hora de ter uma reforma completa. A opção pelo pavimento rígido de concreto é para a população ter uma pista com durabilidade maior”, explica Fauzi Nacfur, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagens do DF (DER/DF). Pela Estrutural trafegam, aproximadamente, 120 mil veículos por dia. Esses motoristas são oriundos das cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Cidade Estrutural e de Águas Lindas de Goiás (GO), via BR-070. [Numeralha titulo_grande=”R$ 38 milhões ” texto=”é o investimento na obra da Estrutural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O DER/DF tem uma parceria constante com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que vai fazer o treinamento da empresa vencedora da licitação para que a obra seja feita com a qualidade necessária e o acompanhamento de peritos nessa área”, acrescenta Fauzi Nacfur. Izidio Santos, presidente da Terracap, destaca o fomento ao desenvolvimento socioeconômico e à retomada da economia da capital, após a pandemia, pela Agência de Desenvolvimento do DF. “Vamos investir mais de R$ 552 milhões em obras e benfeitorias em todo o DF. Só na Estrutural, a Terracap também vai financiar a troca da pavimentação das seis faixas da via, que é um dos principais elos entre o Plano Piloto e as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Estrutural e Águas Lindas de Goiás. Essa via terá um pavimento novo em concreto, que é uma novidade em Brasília. O DF será pioneiro no Brasil”, assegura. Em todo o DF, dois locais contam com faixas de concreto. A faixa exclusiva para ônibus da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), com 12 km de extensão, e a faixa exclusiva do BRT Sul, com extensão de 1,2 km. Assim, a Estrutural será a primeira rodovia com as faixas de rolamento totalmente em concreto. Infraestrutura para o Noroeste Bairro em expansão, o Noroeste terá dois viadutos em partes distintas da Via W9 e W7. O aviso da licitação para tomada de preços dos dois projetos foi publicado no DODF de quinta-feira (30). Foto: Agência Brasília/Arquivo O primeiro, com valor estimado em R$ 389 mil reais, será erguido na parte de cima do bairro, na Rodovia DF-010, conhecida como Estrada Parque Autódromo. O segundo, com valor estimado de R$ 597 mil, será construído na parte de baixo do Noroeste. Ele vai ligar a W9 e W7 na região próxima à 2º Delegacia de Polícia (Asa Norte) até a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). “Os viadutos serão construídos em partes importantes do Noroeste. Vão beneficiar pessoas que trabalham, moram e circulam por lá. O bairro vai finalmente se consolidando”, analisa Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap, financiadora da obra. Para a administradora do Plano, Ilka Teodoro, a construção dos viadutos do Noroeste é necessária para aumentar a segurança e garantir a fluidez e organização do trânsito no acesso ao bairro. Já o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur, aponta outro olhar para a obra dos viadutos. “Às vezes as pessoas não dão importância para o projeto, que é o início de tudo. E se não tem projeto a gente nem começa a falar em obra. Então, quando a gente licita projetos de dois viadutos importantes como esses é, realmente, o começo da execução das obras”, comenta Fauzi Nacfur.
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Construção dos dois viadutos na ESPM começa na 2ª feira
A tão esperada obra de revitalização da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) começa na próxima segunda-feira (27). Em uma primeira etapa, serão executados 850 metros de drenagem, dois quilômetros de pavimentação – além da construção de dois viadutos. O valor da obra, que devem ser concluídas em um ano, é de R$ 7,7 milhões. “Começaremos pela escavação do solo para construção da fundação dos viadutos”, explica Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras do GDF. Com o início das obras, quem trafega pela região deverá ficar atento ao desvio de trânsito em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros: parte da via será interditada para os motoristas que trafegam em direção aos eixinhos, ao Eixão e ao Aeroporto JK. No sentido contrário, em direção à W3 e ao cemitério Campo da Esperança, não haverá interdições por enquanto. “É uma obra grande, complexa e de difícil execução em uma cidade em movimento. Os transtornos serão inevitáveis, mas nos preparamos ao máximo para contorná-los e minimizá-los”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Neste sentido, contamos com o apoio da população para acionar a Secretaria de Obras caso identifiquem qualquer problema ou dificuldade em relação à circulação dos veículos e pedestres durante a obra. Mais do que pedir paciência, oferecemos portas abertas para diálogo e capacidade para atender prontamente às solicitações”, alerta o secretário. Foto: Secretaria de Obras/Divulgação Nesta semana, o GDF dedica o foco nos serviços finais do desvio de trânsito. De acordo com Terenzi, estão em fase final a implantação da capa asfáltica, a colocação dos meios fios e a sinalização dos desvios. “Tudo criteriosamente fiscalizado para que tenhamos sucesso na segunda-feira. De qualquer forma, caso seja necessário, estamos preparados para intervir e buscar soluções para qualquer problema durante todo o período da obra”, detalha. Entenda a obra A Estrada Setor Policial Militar (ESPM) será revitalizada para compor o chamado Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, terá início pelo trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar até o Terminal da Asa Sul (TAS), onde serão construídos os dois viadutos. [Olho texto=”Os novos viadutos irão desafogar o trânsito, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos viadutos, no projeto identificado como Viaduto 62, será construído na alça de acesso da ESPM ao Eixo W, conhecido como “Eixinho de cima”. Ele terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura. Já o viaduto 63, localizado na alça de acesso ao ERL, sentido L4, terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e altura aproximada de 8 metros. “A novidade é que o pavimento para circulação dos ônibus será todo em pavimento rígido (concreto), com maior durabilidade. Além disso, os novos viadutos irão desafogar o trânsito na região, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam por ali, especialmente nos horários de pico”, explica Carvalho. Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras serão feitas por trechos, uma vez que seria inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. Além da revitalização da Avenida Hélio Prates, o corredor contempla diversas outras obras, tais como a construção de viadutos e do túnel de Taguatinga. * Com informações da Secretaria de Obras
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GDF vai investir R$ 300 milhões em obras
Córrego Vicente Pires: obras da ponte, uma antiga reivindicação da comunidade, avançam nesta gestão | Foto: Divulgação / DER Remédio para crise é emprego. E o Governo do Distrito Federal (GDF) vai aumentar a dosagem de obras para recuperar a economia em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). Até o fim de 2020, serão investidos R$ 300 milhões na construção de novos viadutos, pontes, vias, escolas, hospitais e delegacias, além de pequenos reparos, com a expectativa de gerar 20 mil empregos. “Estamos trabalhando muito forte dentro do governo porque queremos retomar [a economia]”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Vamos soltar um pacote de obras muito grande para entregar o máximo possível para essa população e dar uma resposta do ponto de vista social, concedendo empregos.” Os recursos para essas obras estão garantidos e são provenientes do orçamento da União, de operações de crédito, do orçamento local e de emendas parlamentares. O bom diálogo do GDF com o governo federal, com a Câmara Legislativa do DF (CLDF) e instituições financeiras permitiu que a capital não parasse. Por isso, tantas obras estão em andamento ou vão ser licitadas em breve. Quer ver só? Viadutos Para 2020, há oito projetos de viadutos com obras em andamento ou prontas para serem licitadas. Uma que já começou a sair do papel é a construção de dois viadutos interligando a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) ao Terminal Asa Sul (TAS). Esses monumentos contam com emprego financeiro de R$ 7,6 milhões. Já o edital de licitação para execução das obras do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) foi republicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 16. O processo licitatório deve ser concluído em 120 dias e as obras, iniciadas ainda este ano. Para esse trabalho, serão destinados R$ 26 milhões. Em situação semelhante está o viaduto no Riacho Fundo, que será erguido sobre o entroncamento de acesso à Região Administrativa (RA) com a DF-075 (EPNB) e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), de Águas Claras. As licitações do viaduto de Sobradinho, na altura da BR-020 e do Recanto das Emas, próximo à DF-001, estão perto de sair e aguardam aprovação do financiamento junto à Caixa Econômica Federal (CEF). “Não é por falta de recursos que essas obras vão deixar de acontecer”, explica o secretário de Economia, André Clemente. “Agora, é integrar as áreas de obras e de orçamento para que elas sejam efetivamente licitadas e iniciadas, garantindo não só a entrega de infraestrutura para a população, mas também a empregabilidade, a renda e a arrecadação tributária proveniente desse aquecimento econômico.” O secretário de Governo, José Humberto Pires, reforça o empenho na ação. “Vamos trabalhar para que todas as licitações saiam do papel entre julho e setembro e, no mais tardar, em outubro – isso tudo para que a gente comece as obras ainda esse semestre, e as que não forem possíveis agora, que sejam feitas no começo de 2021”, antecipa. “São 11 órgãos que estão empenhados para garantir a execução desses serviços”. Pontes e túnel Nesse caminho também há pontes, como a que está sendo erguida sobre o Córrego Samambaia, na DF-079 (Estrada Parque Vicente Pires/EPVP. Essa obra, de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), está orçada em R$ 2,4 milhões. A ponte sobre o Córrego Vicente Pires, uma demanda antiga da população, também está com bom andamento. A construção dará acesso direto a 15 mil motoristas que trafegam pela marginal da Estrada Parque Ceilândia (EPCL-DF-095) com destino à Estrada Parque Vale (EPVL/DF-087). E, se tem viaduto e ponte, também tem túnel. A grandiosa obra do túnel de Taguatinga está na fase de execução dos desvios de trânsito necessários para a construção da passagem subterrânea. “A intenção desse pacote é atender as demandas da população”, frisa o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Queremos gerar 20 mil empregos com esse pacote de obras, e é apenas o começo. Outras virão, e a população pode contar com isso.” Pavimentação e revitalização Também é possível sentir o cheiro de asfalto novo em várias vias. Em andamento, estão as pavimentações da DF-001, em Brazlândia, da DF-285, no Paranoá e da VC-371, em Santa Maria. Urbanização A urbanização da capital – ou ajardinamento, como costuma dizer o governador Ibaneis Rocha –, também está no rol de serviços prioritários. É o caso da continuidade das obras na W3 Sul. Atualmente, a 511/512 Sul está pronta e a 509/510, em obras. A revitalização das quadras 513/514 e 515/516 se encontra em licitação, o que deve ocorrer nos próximos dias com os projetos da 502 até a 508 Sul. Outro endereço que será requalificado no Plano Piloto é o Setor de Rádio e Televisão Sul (SRTVS), com investimentos de R$ 5,2 milhões. Outras licitações que devem sair nos próximos dias são a da revitalização da Avenida Hélio Prates, em Ceilândia, e a referente às obras de infraestrutura do trecho II do Sol Nascente/Pôr do Sol. Em Vicente Pires, a cidade continua recebendo a infraestrutura que nunca teve, até então. Em 12 de agosto, ocorre a licitação para contratação de empresa responsável pela execução de obras de drenagem, pavimentação, sinalização e calçadas das vias internas e principais dos lotes 2, 5, 8 e 9 – serviços que não puderam ser finalizados nos contratos existentes. Ao analisar a lista de obras, o presidente da Novacap, Fernando Leite, aponta para problemas graves que aparecem ou se destacam quando uma crise bate à porta: “Tão grave quanto a pandemia é o desemprego, é a fome, é a falta de esperança do povo. Então, as obras virão para devolver o emprego. E, tendo emprego e renda, você resolve uma série de problemas; inclusive, devolve a autoestima das pessoas. A Novacap vai participar com uma série dessas obras”. Educação A rede pública de ensino também vem sendo contemplada. Duas unidades escolares estão próximas de serem finalizadas. Uma é a Escola Técnica da Vila São José, em Brazlândia, e outra, o CEF 01 na Vila Planalto, no Plano Piloto. Ambas têm previsão de entrega para agosto. Outra que vai ser entregue ainda este ano é a Escola Classe 01 Porto Rico, em Santa Maria. O GDF ainda prevê novas dez creches, com aplicação de R$ 45 milhões. Dessas, cinco estão em licitação: na Rua 18 da Vila Telebrasília, na EQ 01/02 do Gama, na Quadra 23 de Planaltina, na Quadra 109 do Recanto das Emas e na EQNP 08/12 de Ceilândia. Saúde Área essencial, sobre a qual os olhares ficaram ainda mais atentos durante a pandemia, a Saúde tem uma lista grande de execuções. Entre os destaques, estão a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) – essas com previsão de entrega ainda para 2020. Segurança Na área de Segurança, a reforma da 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Norte, deve ser concluída até dezembro. Outras unidades, como a 9ª DP, no Lago Norte, e a 10ª DP, no Lago Sul, terão os reparos iniciados ainda neste semestre. Diversos batalhões da Polícia Militar também serão construídos ou reformados, garantindo boas instalações para a corporação. “Esse é um esforço para que 2020, apesar de toda a pandemia, seja um ano de entrega, e a economia não sofra tanto os efeitos do que está acontecendo aí”, finaliza o secretário André Clemente. https://youtu.be/qLdXpW9Laic
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Construção de viadutos no Setor Policial é iniciada
Importante via para a mobilidade urbana do Distrito Federal, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) começará a ser revitalizada para compor o chamado Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, terá início pelo trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar até o Terminal da Asa Sul. Serão realizados serviços de drenagem, pavimentação, além da construção de dois viadutos, no valor de R$ 7,7 milhões. “O pavimento para circulação dos ônibus será todo em pavimento rígido (concreto), com maior durabilidade. Além disso, os novos viadutos irão desafogar o trânsito na região, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam pela região, especialmente nos horários de pico”, explica o secretário de obras do GDF, Luciano Carvalho. Os serviços da primeira etapa serão iniciados com a construção dos dois viadutos. Um dos viadutos, no projeto identificado como Viaduto 62, será construído na alça de acesso da ESPM ao Eixo W, conhecido como “eixinho de cima”. Ele terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura. Já o viaduto 63, localizado na alça de acesso ao ERL, sentido L4, terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e altura aproximada de 8 metros. “Além disso, serão cerca de 2 km de pavimentação e 850 metros de drenagem”, esclarece o secretário. Para execução dos serviços, o GDF terá que alterar o tráfego de veículos que circulam pela ESPM, no sentido Epia-L4, em função da interdição da via nos seguintes pontos: no acesso ao Eixo W, para aqueles motoristas que trafegam em direção ao centro do Plano Piloto; no acesso ao Eixão, para os motoristas que trafegam sentido Aeroporto. Em virtude da necessidade dessa interdição, será construída uma via provisória adjacente, com cerca de 200 metros de extensão. “Um pequeno desvio. Apenas o motorista que segue em direção ao Eixo W terá que aumentar o percurso em 500 metros para acessar o eixinho por meio do viaduto do Eixão. Tudo será bem sinalizado e exaustivamente divulgado para evitar transtornos”, alerta o engenheiro Ricardo Terenzi, subsecretário de fiscalização e Obras do GDF. O restante da via ESPM, entre a Epig até a altura do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, será revitalizado em outro momento. “É impossível interditar toda a via para execução das obras, o que acarretaria impacto enorme aos motoristas”, pondera Carvalho. “A Secretaria de Obras está trabalhando para assegurar os recursos e, em breve, anunciar as obras do segundo trecho”, ressalta Terenzi. Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Hélio Prates, a Epig e a Estrada Parque Polícia Militar (ESPM), que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras serão feitas por trechos, uma vez que seria inviável fazer as intervenções simultâneas no trânsito. Além da revitalização da Avenida Hélio Prates, o corredor contempla diversas outras obras, tais como a construção de viadutos e do túnel de Taguatinga. Dados da obra Revitalização ESPM – 1ª etapa Quantidade de concreto: 4600m³ Quantidade de aço: 223 toneladas Drenagem: 844 metros Pavimento rígido: 1900 metros Pavimentação asfáltico: 210 metros * Com informações da Secretaria de Obras
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Viadutos da N2 Norte passam por reformas
Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Sem reformas desde a inauguração da capital, os viadutos da N2 Norte (Eixo W e Eixo L) estão passando por uma recuperação. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) trabalha em um reforço estrutural das travessias localizadas na área central de Brasília. A obra está orçada em aproximadamente R$ 5 milhões. O diretor-presidente da Novacap, Cândido Teles, explica que o local é um dos de maior circulação de pessoas e condutores, além de estar próximo aos pontos turísticos da capital. “É uma reforma que vai oferecer segurança e conforto para a população”, destaca. “Estamos fazendo reparos que vão durar mais de 60 anos”. Além de reforçar os viadutos, o objetivo também é aumentar a capacidade de carga da estrutura, que estava ultrapassada. São cerca de 40 profissionais trabalhando todos os dias nessa empreitada, entre engenheiros, técnicos de segurança, mestre de obras e equipes de almoxarifado e de apoio. Atualmente, a reforma está na fase de reforço da fundação, razão pela qual foi preciso interditar parte dos viadutos. Segurança e confiança Everaldo Notalzone, 39 anos, é instrutor de direção há 12 anos no Plano Piloto e frequentemente passa pelos viadutos durante suas aulas. Na opinião dele, os reparos deveriam ter sido feitos há muito tempo. “Ainda bem que estão cuidando disso agora”, valoriza. “A gente não sabe o que se passa dentro dessas estruturas. É importante que o governo se preocupe com as manutenções desses lugares”. Aluno de Everaldo e futuro motorista, Jonathan Lucena, 19 anos, diz que se sente mais seguro ao saber que o GDF tem investido na manutenção dessas estruturas. “Não só para os motoristas, como eu, que estou começando a dirigir, mas [a obra] também é importante para a confiança dos pedestres”, ressalta. Em fevereiro de 2019, também foi feita a recuperação do guarda-rodas pelo viaduto da N2, na Asa Norte. Os blocos de concreto que estavam danificados e com risco de queda foram retirados pela Novacap para depois serem reconstruídos. A estrutura mede cerca de 20 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novos viadutos Além da reforma em viadutos, o GDF também está investindo na construção de cinco novas estruturas para desafogar o trânsito da capital. As intervenções viárias de grande porte atenderão os acessos a regiões administrativas onde o gargalo de veículos em horário de pico praticamente paralisa a circulação. Os viadutos serão construídos em Recanto das Emas, Sobradinho, Itapoã, Paranoá, Riacho Fundo e Jardim Botânico. No entroncamento do Recanto das Emas com a DF-001, o DER/DF aguarda a liberação de recursos da Caixa Econômica Federal – financiadora do projeto – para licitar e dar início às obras. A intervenção vai eliminar o gargalo do tráfego de 60 mil veículos que circulam por ali diariamente. Já o viaduto de acesso a Sobradinho pela BR-020, conhecido como viaduto do Comper, vai aliviar o trânsito diário de 45 mil veículos no retorno e abrir mais uma opção de acesso à região. O projeto está em fase de ajuste para que a licitação seja aberta. Na intersecção do Itapoã com o Paranoá, o DER/DF está captando recursos para que seja dado andamento ao projeto. O movimento na área registra cerca de 30 mil carros por dia, e a obra vai melhorar a vida dos moradores das duas regiões. Em outro entroncamento, o da DF-075 (EPNB) com o Riacho Fundo, circulam todos os dias, em média, 35 mil veículos. O projeto para construção do viaduto está em fase final. A etapa seguinte será a de licitação. Os motoristas que circulam pela região sul do DF, principalmente os que vêm do Mangueiral, de São Sebastião e dos condomínios, também serão beneficiados com a construção de um novo viaduto. Pelo balão da DF-035 que dá acesso ao Jardim Botânico, passam diariamente cerca de 45 mil carros. Essa intervenção ainda está em fase de projeto.
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Cinco novos viadutos vão desafogar o trânsito no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) prepara a construção de cinco novos viadutos em pontos de tráfego intenso de veículos. As chamadas obras de arte, intervenções viárias de grande porte, atenderão os acessos a regiões administrativas onde o gargalo de veículos em horário de pico praticamente para a circulação. Os viadutos serão construídos em Recanto das Emas, Sobradinho, Itapoã com o Paranoá, Riacho Fundo e Jardim Botânico. “As construções desses obras de arte vão eliminar a intensidade na fluidez do trânsito em pontos críticos da cidade e que comprometem o tempo das pessoas quando vão para o trabalho ou quando voltam pra casa. Teremos agilidade ao trânsito”, avalia o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur. Ponto a ponto No entroncamento do Recanto das Emas com a DF-001, o DER/DF aguarda a liberação de recursos da Caixa Econômica Federal – financiadora do projeto – para licitar e dar início às obras. A intervenção vai eliminar o gargalo do tráfego de 60 mil veículos que circulam por ali diariamente. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Já o viaduto de acesso a Sobradinho pela BR-020, chamado de viaduto do Comper, vai aliviar o trânsito diário de 45 mil veículos no retorno e dar mais uma opção de acesso à região. O projeto está em fase de ajuste para que a licitação seja aberta. Na interseção do Itapoã com o Paranoá, o DER/DF está captando recursos para que seja dado andamento ao projeto da obra. A circulação na área chega a 30 mil carros por dia e vai melhorar a vida dos moradores das duas regiões. Jardim Botânico Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em outro entroncamento, o da DF-075, a EPNB, com o Riacho Fundo, circulam todos os dias, em média, 35 mil veículos. O projeto que irá construir o viaduto está em fase final. A etapa seguinte será a de licitação. Os motoristas que circulam pela região sul do DF, principalmente os que vem do Mangueiral, de São Sebastião e condomínios, também serão beneficiados pela construção de um novo viaduto. Pelo balão da DF-035 que desce para o Jardim Botânico passam todos os dias cerca de 45 mil carros. Esta intervenção ainda está em fase de projeto.
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Pacote de obras viárias beneficiará cinco regiões
Pelo menos cinco regiões administrativas têm, em suas principais vias, fluxo de veículos diário maior do que a capacidade efetivamente oferecida: a frota do Distrito Federal em dezembro de 2019 chegou a 1,8 milhão de carros. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) está elaborando projetos e soluções para a mobilidade da população que se desloca diariamente pelas vias urbanas. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estão previstos, por exemplo, construção de viadutos e alargamentos de pistas em locais onde já foi constatado que o trânsito é confuso, lento ou intenso e que não se resolve apenas com soluções como a inversão de faixas. É o caso de Sobradinho, Paranoá, Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro (incluindo os setores Gráfico e Policial) e no trecho entre o Gama e Recanto das Emas. No Recanto das Emas, a DF-001 já começou a ser recapeada nos dois sentidos (Gama-Samambaia) e ganhará um viaduto para dar mais fluidez ao trânsito. A passagem, que vai substituir o balão, terá dois níveis: um inferior, por onde passará o fluxo que se desloca hoje do Gama a Samambaia; e outro erguido sobre a DF-001, ligando o Riacho Fundo ao Recanto das Emas. “O projeto já está pronto”, garante o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante. Além do viaduto, a DF-001, que liga o Gama a Samambaia, também será toda recapeada e ganhará mais uma faixa nos dois sentidos. Uma parte, no sentido balão do Recanto das Emas a Samambaia, já foi restaurada. As benfeitorias são aguardadas com entusiasmo pelo panfleteiro Ronem Alves, 52 anos. Ele está há pelo menos três anos trabalhando no local e perdeu as contas das confusões provocadas pelo trânsito no local. “Tem muito acidente. Já vi gente perdendo a cabeça e brigando aqui por causa dessa confusão. Por isso, peço a Deus que esse viaduto venha logo”, disse. A 52 quilômetros dali será construído outro viaduto. A passagem ligará Sobradinho com a BR-020 no sentido ao Plano Piloto e será instalada na altura do estádio de futebol Augustinho Lima. A obra servirá para ajudar a escoar um fluxo de 50 mil carros/dia. Quem sai da cidade para pegar a rodovia passará por baixo até desembocar na estrada que liga Planaltina ao Plano Piloto. A obra está orçada em R$ 20 milhões. Além do viaduto, a BR-020 também será alargada. A estrada ganhará terceira faixa nos dois sentidos: Planaltina-Plano Piloto e vice-versa. Esta outra fase custará R$ 8 milhões e também ficará pronta no mesmo período. Acostumado a trafegar pela via diariamente, o motorista Douglas Camargo, 37, endossa a iniciativa do GDF. Segundo ele, a passagem, do jeito que está, provoca engarrafamento capaz de invadir Sobradinho. “É necessário essa obra para dar segurança aos motoristas que deixam Sobradinho em direção à BR-020”, afirma. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Problemas de engarrafamento não são uma peculiaridade de vias longas que ligam o Plano Piloto às Regiões Administrativas. A ligação entre o Parque da Cidade e o Sudoeste, perto do Departamento de Polícia Especializada (DPE), fica congestionada diariamente em horários de pico, das 8h às 10h e das 17h às 20h. A solução também será a instalação de um viaduto. O elevado ficará sobre a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e vai conectar o Sudoeste, na altura da Avenida das Jaqueiras, ao Parque da Cidade. Por ali, chegam a passar 22 mil veículos por dia. Do total de R$ 21,4 milhões estimados com o custo da obra, R$ 3,8 milhões são contrapartida do GDF. A obra eliminará os semáforos que interferem o fluxo. Hoje, quem passa pela Epig no sentido Plano Piloto é obrigado a parar em dois sinaleiros: um para a passagem de pedestres em frente ao Complexo da Polícia Civil e outro logo em frente à saída de carros do Parque da Cidade. O mesmo acontece no sentido contrário. Quem vai do Plano Piloto, no sentido Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), também precisa parar no sinal para a passagem dos automóveis que saem do Parque da Cidade (estes ou seguem pela Epig sentido Taguatinga ou viram à direita rumo ao Sudoeste). Quem toma a primeira opção – rumo a Taguatinga – se depara logo com um semáforo em frente à Polícia Civil. “Isso é um anseio antigo. Quem vem do Gama, como é o meu caso, pega todos os engarrafamentos possíveis. Mas este aqui é o pior, por causa desses semáforos”, descreve o contador Edson Martins, 39. Região central Em outro ponto da região central de Brasília também está previsto mais um viaduto. O projeto prevê a construção de duas novas pontes próximas à sede da Polícia Federal, no Setor Policial. Essas estruturas serão construídas para atender os veículos do BRT (Eixo Oeste) e não vão modificar o tráfego de veículos leves na região. A obra custará R$ 9 milhões e a licitação já foi autorizada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O início está previsto para o primeiro semestre de 2020. Para o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante, a construção mais desafiadora e igualmente inovadora, pelo menos no âmbito do Distrito Federal, será o viaduto entre a DF-001 (estrada que contorna o Itapoã/Paranoá), a DF-015 (que leva ao Lago Norte/Varjão) e a DF-250 (em direção ao Itapoã). Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Justamente, por sua engenharia arrojada. “Serão três níveis. Quem vem de Sobradinho dos Melos e Planaltina vai passar por baixo, num túnel. Quem vem de Sobradinho, pela DF-001, por cima, mas no segundo nível. E haverá um elevado passando por cima dos dois, ligando direito ao Paranoá”, explicou Cristiano. O caseiro Aguinaldo Pereira, 27, passa pelo local com uma moto e conta a dificuldade para usar o balão. “O trânsito fica parado. Nem moto consegue passar direito de tanta confusão. Esse viaduto vai resolver nosso problema”, acredita.
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Sessenta viadutos e pontes serão inspecionados este ano
A Secretaria de Obras e Infraestrutura vai firmar parceria com seis/oito instituições de ensino superior do Distrito Federal para que os alunos dos cursos de engenharia participem das equipes que vão realizar vistorias cadastrais nos mais de 700 pontes e viadutos da cidade. A assinatura do Termo de Cooperação Técnica será realizada nesta quarta-feira (23), no auditório do Conselho Regional de Engenharia (CREA/DF). Durante o evento, será divulgado o cronograma de vistorias e a divisão das equipes. A meta da SODF é vistoriar até 60 viadutos neste ano. Viaduto na Samdu: vistoria com ajuda de universitários – Foto: Secretaria de Obras/Arquivo Criado em fevereiro deste ano, o Grupo de Trabalho formado para avaliação preliminar do estágio de manutenção das Obras de Arte Especiais (OAEs) foi oficializado em publicação no Diário Oficial do Distrito Federal. Engenheiros e técnicos do Governo do Distrito Federal e entidades da sociedade civil integram o grupo, que tem por objetivo conhecer, analisar, avaliar e emitir recomendações sobre as Obras de Arte Especiais (OAEs) da capital federal. “Além de vistoriar, queremos disseminar a cultura da manutenção preventiva. No meu entender, esta é a melhor forma de se evitar acidentes neste tipo de construção”, conta Izidio Santos Junior, secretário de Obras. “Nossas equipes vão realizar inspeções visuais, baseadas em metodologia única, que possam indicar o que prioritariamente tem que ser visto com mais atenção. Com o relatório em mãos, vamos conseguir elencar as prioridades e corrigir os problemas estruturais mais graves”, adianta. Segundo a presidente do CREA/DF, Fátima Có, existe um problema crônico de manutenção de obras de artes especiais em todo Brasil. “Entrega-se a obra e pronto”, diz ela. “Não há preocupação com a manutenção. Esse projeto possibilita o início do desenvolvimento de uma cultura de manutenção, além de trazer segurança para todos por meio das vistorias cadastrais e inspeções”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da Secretaria de Obras, integram o Grupo de Trabalho a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Conselho Regional de Engenharia (Crea/DF), Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), Defesa Civil do Distrito Federal, o Clube de Engenharia de Brasília (CenB) e Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF) e, como membros convidados, o Metrô/DF e o DF Legal. * Com informações da Secretaria de Obras
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