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violência doméstica no DF

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Conversa com Eles promove palestra sobre violência doméstica para 140 trabalhadores da Asa Sul

“Essas coisas a gente vê na televisão, escuta de conhecidos, mas muitas vezes só entende de verdade quando alguém vem e conversa com a gente.” A fala é de José Raimundo Farias, de 67 anos, encarregado de armação com mais de quatro décadas de experiência nos canteiros de obras. Nesta quinta-feira (10), ele fez parte do grupo de 140 trabalhadores da construção civil que participou da palestra promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), no canteiro da empresa Supera Engenharia, na SGAS 613/614 Sul. A ação integra o projeto Conversa com Eles, criado em abril de 2024, e marcou a primeira atividade especial deste mês de abril, quando a Sejus intensifica suas ações em alusão aos 65 anos de Brasília. Desenvolvido em parceria com o Sinduscon e o Senai, o projeto tem como objetivo principal incentivar a reflexão sobre comportamentos machistas e a relação desses comportamentos com a violência contra a mulher, especialmente em espaços predominantemente masculinos, como os canteiros de obras. O projeto tem como objetivo principal incentivar a reflexão sobre comportamentos machistas e a relação desses comportamentos com a violência contra a mulher, especialmente em espaços predominantemente masculinos, como os canteiros de obras | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Durante as palestras, servidores da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, utilizam situações do cotidiano, expressões populares, letras de músicas e vídeos educativos para provocar a reflexão dos participantes. A proposta é mostrar como a violência se manifesta de formas diversas — física, psicológica, moral, patrimonial ou simbólica — e como seus impactos reverberam não apenas sobre as mulheres, mas sobre toda a sociedade. Para o eletricista Diego Bráulio da Silva, de 38 anos, que convive diariamente com mulheres — mãe, esposa, filhas e avó —, a palestra foi um verdadeiro chamado à responsabilidade. “A gente sai daqui com mais consciência. Essa conversa precisa chegar também aos nossos filhos, amigos, vizinhos. Eu vou passar isso adiante, principalmente para os meninos que estão crescendo agora, numa geração que pode fazer diferente.” Desde sua criação, o Conversa com Eles já alcançou 1.432 trabalhadores da construção civil, sendo 632 apenas em 2025. A atividade faz parte do esforço contínuo da Sejus em promover uma cultura de paz, respeito e direitos humanos. Em abril, mês do aniversário de Brasília, a proposta é ampliar ainda mais esse alcance: pelo menos mais três palestras estão previstas em outros canteiros de obras do Plano Piloto. Para o eletricista Diego Bráulio da Silva, de 38 anos, que convive diariamente com mulheres, a palestra foi um verdadeiro chamado à responsabilidade A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, reforça a importância de ações como essa. “Levar esse tipo de ação aos canteiros de obras é, acima de tudo, um gesto de transformação. Estamos semeando consciência onde ela é mais necessária. A construção de uma cidade mais justa e igualitária passa, também, por dentro desses espaços. E fazer isso no mês em que celebramos os 65 anos de Brasília dá ainda mais força à mensagem que queremos levar.” A assistente técnica do Sinduscon, Cirlene Monteiro, também destacou o impacto positivo das ações. “As empresas que já participaram dessas palestras têm retornado com muitos elogios, reconhecendo o poder de transformação que esse tipo de conversa tem provocado nos seus trabalhadores.” Direito Delas O Conversa com Eles faz parte do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para oferecer acolhimento e atendimento a mulheres em situação de violência e seus familiares, além de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro, e pessoas idosas vítimas de crimes. O programa oferece suporte social, psicológico e jurídico de forma integrada. Desde sua criação, em novembro de 2023, o Direito Delas já realizou mais de 8 mil atendimentos em seus 11 núcleos espalhados pelo DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Projeto Brasília em Equilíbrio promove palestras e workshops para prevenir a violência doméstica

Com o objetivo de prevenir a violência doméstica e familiar, o projeto Brasília em Equilíbrio – Fortalecendo Mente e Corpo vai oferecer workshops e palestras gratuitas para a população, promovendo o fortalecimento emocional e o bem-estar dos participantes. A iniciativa, que será realizada nos parques Olhos d’Água e Jardim Botânico, foi oficializada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) com a publicação do extrato do Termo de Fomento nº 01/2025, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (2). O Termo de Fomento estabelece que a parceria entre a Sejus e a OSC não exige contrapartida financeira da organização. O projeto conta com um investimento de R$ 500 mil, viabilizado por emenda parlamentar do deputado distrital Thiago Manzoni e será executado até o dia 28 de maio de 2025. O projeto vai atender 800 pessoas com capacitação para o enfrentamento à violência doméstica | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O projeto será executado em parceria com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Vem Ser e atenderá 800 pessoas, a partir de 16 anos, com conteúdos voltados à capacitação para o enfrentamento da violência e ao desenvolvimento de relações saudáveis e equilibradas. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância da iniciativa para a construção de uma sociedade mais segura e acolhedora. “Prevenir a violência doméstica vai muito além da punição aos agressores. Precisamos fortalecer emocionalmente nossas famílias, oferecer informação e apoio para que as pessoas saibam reconhecer sinais de abuso e buscar ajuda. Esse projeto é mais um passo nessa direção”, afirmou. Além disso, o projeto visa promover o bem-estar físico e mental dos participantes, oferecendo um espaço de acolhimento e reflexão para quem já passou ou convive com situações de violência. As atividades serão conduzidas por especialistas em saúde mental, segurança pública e direitos humanos, garantindo um ambiente de aprendizado e fortalecimento pessoal. *Com informações da Sejus-DF

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‘Conversa com Eles’ debate influência do machismo na violência doméstica

“O respeito às mulheres deve estar presente em todas as nossas relações, seja com esposas, filhas, colegas de trabalho ou qualquer outra mulher”, afirmou Antônio Rodrigues, ajudante de pedreiro em uma obra no Setor Hoteleiro Norte. Ele participou, nesta quinta-feira (6), do Conversa com Eles, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) que incentiva a reflexão sobre comportamentos machistas e sua relação com a violência contra a mulher. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do engajamento masculino no combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/Sejus-DF Durante o mês de março, o projeto faz parte das ações intensificadas pela Sejus em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Em 2024, o Conversa com Eles impactou cerca de 1.000 trabalhadores da construção civil, um setor predominantemente masculino. Neste ano, a iniciativa já alcançou 300 trabalhadores. As palestras são fruto de uma parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF). A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do engajamento masculino no combate à violência contra a mulher. “A conscientização dos homens não se limita a evitar comportamentos abusivos, mas também a transmitir esses valores a seus filhos e familiares”, afirmou. Pai de três filhos, Eronildes da Silva, auxiliar de serviços gerais, acompanhou atentamente a palestra e garantiu que levará os aprendizados para casa. “A violência doméstica não é apenas física. Existem agressões psicológicas e abusos que não podem ser tratados como normais. Quero ensinar isso às minhas filhas”, declarou. Direito Delas: atendimento e acolhimento às vítimas O Conversa com Eles integra o Direito Delas, programa da Sejus-DF voltado ao atendimento de mulheres em situação de violência e seus familiares, além de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e idosos vítimas de crimes. Desde sua criação, em novembro de 2023, o programa já realizou mais de 8 mil atendimentos nos seus 11 núcleos espalhados pelo DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Edição do Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV) atende reeducandos do DF

Nesta quarta-feira (12), a Secretaria da Mulher (SMDF) realizou mais uma edição do Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV) com os reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), no anexo do Palácio do Buriti. A proposta central do programa é prevenir a violência doméstica no âmbito familiar, abordando o tema de forma ampla e abrangente. O Programa de Prevenção à Violência Doméstica recebeu reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, nesta quarta (12), no anexo do Palácio do Buriti | Fotos: Samuel Marques/SMDF Com carga horária de oito horas por eixo, o PPV é coordenado pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens da SMDF e conta com a colaboração de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal e do governo federal, além de parcerias com organizações da sociedade civil e do setor privado. A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressaltou que a pauta das questões de gênero precisa atingir os homens. “Nós estamos trabalhando para que eles reflitam sobre o seu papel na sociedade.  A família toda precisa estar atenta aos sinais de agressões, para evitar que a violência continue acontecendo. Esse programa é importante para reeducar esses homens quanto ao próprio comportamento e a forma de lidar com as próprias emoções”, afirmou. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou sobre a importância de conscientizar os homens também no combate à violência doméstica. “Essa luta vai além do atendimento exclusivo à vítima. As ações precisam chegar até os homens também. Fazemos reflexões direcionadas sobre a Lei Maria da Penha e sobre o combate ao feminicídio”, disse. Eixos do programa O programa aborda a prevenção e conscientização sobre violência por meio de políticas educativas voltadas para jovens de 15 a 21 anos, com oficinas, jogos e atividades lúdicas realizadas tanto dentro quanto fora das escolas. Também trabalha com homens adultos que não cometeram violência, informando-os sobre a legislação de proteção à mulher e incentivando-os a serem multiplicadores dessas informações em suas comunidades. Além disso, o PPV oferece acolhimento e reabilitação para agressores, com foco em educação, capacitação profissional e reintegração no mercado de trabalho. Ele também promove rodas de conversa com homens de diferentes segmentos e iniciativas voltadas à saúde masculina, levando orientações sobre cuidados para locais de grande concentração de homens, como canteiros de obras e oficinas mecânicas. O PPV trabalha para prevenir a violência doméstica no âmbito familiar, com a ajuda de oficinas, jogos e atividades lúdicas O estudante W.R contou que o projeto é extremamente importante para combater os feminicídios no DF: “Coisas que eu não sabia, eu aprendi hoje. Vou levar pra vida toda. Todos os setores da sociedade precisam ter acesso a essas informações, para que possamos diminuir esses índices de violência. É um programa que faz com que a gente reflita sobre as nossas ações no dia a dia. Eu aprendi hoje que existem vários tipos de violência contra a mulher”. A copeira A.C contou que o PPV é muito interessante, porque aborda vários temas relevantes. “Aprendemos sobre a Lei Maria da Penha e todas as formas de violência. Esse projeto traz muito conhecimento e eu vou levar isso pra minha vida. O programa ajuda no combate à violência contra a mulher, que não é só física, mas também psicológica, patrimonial, financeira, dentre outras”, finaliza. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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Medalha Mulher Mais Segura tem modelo definido

Instituída pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) para reconhecer e valorizar ações e serviços prestados no combate à violência contra a mulher e à violência doméstica e familiar, a Medalha Mulher Mais Segura teve o modelo definido, após ajustes. A mudança foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (28). O objetivo da comenda, por meio do Eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, é o reconhecimento público e incentivar práticas de proteção e defesa das mulheres e será entregue ainda neste ano. “Reforçar e reconhecer ações e serviços de excelência no combate à violência de gênero é essencial para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres, além de incentivar a implementação de novas estratégias no enfrentamento desse tipo de crime” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Reforçar e reconhecer ações e serviços de excelência no combate à violência de gênero é essencial para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres, além de incentivar a implementação de novas estratégias no enfrentamento desse tipo de crime. A medalha não apenas homenageia o trabalho de indivíduos e instituições, mas também serve como incentivo à continuidade e expansão de iniciativas eficazes voltadas à proteção e defesa das mulheres”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Ao reconhecer publicamente aqueles que se destacam nessa área, o Governo do Distrito Federal promove um ambiente de incentivo e motivação para que mais pessoas e profissionais se engajem na proteção dos direitos das mulheres. “A condecoração, além de simbolizar reconhecimento, fortalece a construção de uma sociedade mais justa, segura e igualitária, ao valorizar aqueles que se dedicam à proteção das mulheres em situação de violência, reafirmando que essa luta é uma prioridade para o Distrito Federal e que o governo está firme no compromisso de garantir segurança, respeito e apoio a todas as mulheres, demonstrando que elas não estão sozinhas”, completa. Critérios A comenda fortalece a construção de uma sociedade mais justa, segura e igualitária | Arte: Divulgação/SSP-DF Para receber a Medalha Mulher Mais Segura, é necessário que o candidato não seja autor de violência doméstica e familiar ou de qualquer ato de violência contra a mulher; não tenha sido condenado à pena restritiva de liberdade, por sentença condenatória transitada em julgado; atue ou tenha atuado na proteção e defesa das mulheres em situação de violência; tenha bons serviços prestados à Segurança Pública do Distrito Federal; tenha realizado ação relevante que motive a indicação, devidamente descrita em proposta de concessão que relata o ato meritório motivador da indicação; e seja indicado por algum dos membros do conselho. O agraciado poderá perder o direito à Medalha Mulher Mais Segura caso tenha cometido – até seis meses após ser agraciado com a comenda – atos contrários à dignidade e à moralidade da sociedade e da mulher desde que devidamente apurados e confirmados em investigação ou procedimento apuratório; tenha sido condenado pela Justiça brasileira ou estrangeira, por crime contra a integridade, a soberania nacional ou atentado contra o erário e às instituições; tiver direitos políticos suspensos ou mandatos eletivos cassados; e que recusar ou devolver as condecorações que lhe haja sido conferida. *Com informações da SSP-DF

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Cepavs são referência para casos de atendimento e acolhimento a vítimas de violência domiciliar

A rede de centros de especialidades para a atenção às pessoas em situação de violência sexual, familiar e doméstica (Cepavs), também conhecida como Flores em Rede, possui unidades distribuídas em todas as regiões de Saúde do DF. No local, vítimas de violência domiciliar podem encontrar ajuda de vários tipos, contando com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, entre outros. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) funciona o Cepav Flor do Cerrado. A unidade oferece acompanhamento psicossocial a crianças, adolescentes e mulheres, de segunda a sexta, das 7h às 12h e das 13h às 18h. O serviço pode ser acessado por encaminhamento dos órgãos parceiros ou por demanda espontânea. O Cepav Flor do Cerrado oferece acompanhamento psicossocial a crianças, adolescentes e mulheres | Fotos: Divulgação/IgesDF “Qualquer pessoa em situação de violência pode procurar a nossa unidade caso necessite de orientação sobre violência vivenciada”, explica o chefe do núcleo, Ronaldo Pereira de Lima Coutinho. Os atendimentos são prestados em uma perspectiva biopsicossocial por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem. “São ofertados atendimentos individuais e em grupo, conforme avaliação de cada caso, para ajudar a pessoa a se perceber em uma situação de violência, reconhecer os desafios, fortalecer a autonomia, a rede de apoio e os suportes familiar, psicológico e social, com o intuito de romper o ciclo de violência”, conta Ronaldo. “O trabalho junto a essas mulheres deve acontecer de forma conjunta com diversos órgãos para a ampliação e solidez da sua rede de proteção e de promoção” Ronaldo Pereira de Lima Coutinho, chefe do Cepav Flor do Cerrado Ainda de acordo com Ronaldo, a violência contra a mulher é um problema complexo e multifacetado que pode ser físico, psicológico, sexual, moral e patrimonial. “O trabalho junto a essas mulheres deve acontecer de forma conjunta com diversos órgãos para a ampliação e solidez da sua rede de proteção e de promoção, para que ela e seus dependentes encontrem condições de enfrentamento e rompimento do ciclo de violência”, lembra. Ronaldo ressalta, ainda, que os atendimentos do Cepav são sigilosos e contribuem no processo de educação, conscientização e apoio às pessoas em situação de violência. “Esse suporte pode auxiliar na interrupção da violência, podendo impedir a ocorrência do feminicídio”, reforça. Sensibilização Ganhar a confiança da mulher faz parte do trabalho dos assistentes sociais que atuam nos Cepavs “Quando lidamos com esse tipo de violência, há diversas dimensões. Pode ser um caso grave, em que a mulher corre um risco muito grande de feminicídio, e é necessário que ela saia do contexto domiciliar. Ou, em outros casos, a mulher pode nem mesmo perceber que está sendo vítima de violência psicológica, por exemplo. Isso exige sensibilização e orientação”, detalha Beatriz Liarte, assistente social do Núcleo de Educação Permanente da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF. Uma etapa essencial do atendimento a essas vítimas é a análise dos riscos e dos determinantes sociais de saúde. “Dependendo do caso, identificamos os riscos e os recursos disponíveis na rede para o encaminhamento adequado. Por exemplo, no atendimento inicial à violência sexual, coletamos informações, realizamos profilaxia e encaminhamos para atendimento psicossocial, pensando nas sequelas e danos emocionais”, afirma a assistente social. Muitos sinais podem indicar que uma mulher está sofrendo violência doméstica. Beatriz destaca que um dos principais é a “dor crônica vaga”, uma queixa inespecífica que revela danos emocionais manifestados no corpo. “Problemas de sexualidade, infecções urinárias de repetição, uso excessivo de substâncias psicoativas e até o comportamento de acompanhantes controladores durante as consultas são sinais relevantes”, pontua. Histórico de tentativas de suicídio, ansiedade, depressão e demora em procurar atendimento após ter se machucado também podem ser indicativos de violência. “Esses sinais precisam ser identificados pelos profissionais de saúde para poder oferecer um acolhimento eficaz e garantir que essas mulheres tenham acesso à proteção necessária”, finaliza Beatriz. *Com informações do IgesDF

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Centro de Operações da PM aposta em tecnologia e expertise de policiais para garantir eficiência

No fim do ano passado, ganharam repercussão dois casos distintos de mulheres do Distrito Federal que ligaram para o 190 e, sem poder falar do que se tratava, pediram uma pizza. Graças à rápida ação da Polícia Militar — que percebeu o que de fato acontecia —, as duas acabaram liberadas de situações de cárcere privado. Os dois episódios ilustram bem como funciona esse serviço essencial para o DF. Apenas em 2024, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) — que recebe as ligações do 190 — teve 134.091 ocorrências atendidas, que resultaram em 9.575 prisões, 2.411 kg de drogas apreendidas, 1.711 veículos recuperados e 1.401 armas retiradas de circulação, apenas para citar alguns exemplos. A central deve ser acionada em casos de emergência ou perigo iminente, como situações que colocam a vida em risco, acidentes de trânsito, crimes em andamento e casos de violência doméstica. Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligações, muitas das quais não são destinadas à PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos. “A importância do 190 é imensurável. É ele que faz o atendimento de ponta. Quando o cidadão pega o telefone e liga 190, ele não liga só para uma ocorrência [policial], ele liga para um engasgo, para um incêndio… Então, ele é importantíssimo para a população do Distrito Federal. Hoje, a gente tem 40 policiais, 24 horas por dia, sete dias por semana para esse atendimento”, conta a subchefe do Copom, major Rozeneide dos Santos. O centro é dividido em duas áreas. A primeira é a central de atendimento, onde chegam as ligações. Nela, policiais com anos de experiência anotam os primeiros dados, orientam a população e hierarquizam as ocorrências. É essa expertise que garante um atendimento mais rápido às demandas urgentes e um ouvido apurado para identificar episódios como os dos pedidos de pizza. Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligações, muitas das quais não são destinadas à PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em seguida, os casos são encaminhados à segunda área. Chamada de despacho, ela tem divisões geográficas e é a responsável por repassar as ocorrências aos policiais na rua. Os policiais também ficam atentos às imagens das mais de 600 câmeras espalhadas pelo DF e, agora, aos novos totens de segurança, instalados no Setor Comercial Sul e na Praça do Relógio, em Taguatinga. “A gente tem uma ordem de prioridade. Homicídio, latrocínio, violência doméstica, por exemplo, têm prioridade em detrimento a um som alto, que pode esperar, uma coisa mais simples. Mas ninguém fica sem atendimento. Alguns podem demorar um pouco mais que outros, mas esse atendimento acontece”, enfatiza a major. “Nosso atendimento aqui é de excelência.” Violência contra a mulher Esses casos mais simples, classificados como perturbação da tranquilidade, são os mais comuns do Copom — que, hoje, graças a ações educativas, conseguiu reduzir o percentual de trotes a menos de 2%. Mas eles dividem o topo do ranking com outros bem graves: os de violência doméstica. Segundo a subchefe, eles são a “prioridade 01” do Centro de Operações. “Quando a mulher liga, a situação já está bem complicada. Então, o policial que faz essa triagem vem o mais rápido possível, nem espera o fluxo”, aponta. “A importância do 190 é imensurável. É ele que faz o atendimento de ponta. Quando o cidadão pega o telefone e liga 190, ele não liga só para uma ocorrência [policial], ele liga para um engasgo, para um incêndio… Então, ele é importantíssimo para a população do Distrito Federal”, conta a subchefe do Copom, major Rozeneide dos Santos Para melhor atender esses casos, no ano passado foi criada a bancada Copom Mulher. Ao mesmo tempo em que encaminha uma viatura para atendimento da ocorrência, essa bancada mantém uma policial feminina em contato com a vítima, para orientá-la. “O Copom Mulher dá um suporte a essas vítimas de violência doméstica. Quando a viatura chega ao local e essa mulher não se sente à vontade para fazer o registro [da ocorrência], nós entramos em contato via telefone com essa vítima e tentamos sensibilizá-la para fazer essa denúncia, falando sobre a importância do registro, dela fazer essa denúncia na delegacia. Mesmo porque esse primeiro passo de fazer a denúncia é uma forma que ela tem de tentar cessar essa agressão para que não venha a aumentar, que esse incidente que começa com uma agressão física não chegue a um feminicídio”, explica a sargento Rosilenir Andrade, que atende na bancada do Copom Mulher. Depois, as vítimas de violência ainda podem contar com a Assistência de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), que as auxilia a acessar os diversos programas do Governo do Distrito Federal (GDF) destinados a essas mulheres. No ano passado, foram contabilizados 19.970 atendimentos. Uma forma de garantir ajuda integral a elas. “Para que o atendimento não termine por aqui [no Copom], não seja só um atendimento de emergência. Para esse ciclo se fechar”, arremata a major Rozeneide.

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Vítimas de violência atendidas no Cepav Flor do Cerrado participam de confraternização

O Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado, localizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, nesta quarta-feira (18), uma confraternização com todas as pessoas em situação de vulnerabilidade social atendidas nos grupos psicossociais ao longo de 2024 no setor. “O objetivo é nos reunirmos em solidariedade e em respeito às pessoas que sofreram violência doméstica, sexual e física, em ambiente intrafamiliar. Pensamos nessa confraternização também como forma de agradecimento aos desafios superados por essas pessoas, mediante o apoio de nossa equipe multidisciplinar, que faz o atendimento especializado e humanizado. Comemoremos hoje mais um ciclo de conquistas e superações. Juntos podemos mais”, explica o chefe do Cepav Flor do Cerrado, Ronaldo Lima Coutinho. De janeiro até novembro de 2024, foram ofertados 4.803 atendimentos no Cepav | Fotos: Divulgação/IgesDF De janeiro até novembro de 2024, foram ofertados 4.803 atendimentos no Cepav. Desse quantitativo, 1.659 foram destinados às mulheres adultas ou idosas e 3.144 para crianças e adolescentes. Segundo o gestor, é preciso enfrentar qualquer forma de violência e isso é possível por meio de conscientização e informação. “O Cepav estará sempre de portas abertas para oferecer o suporte necessário às pessoas em situação de vulnerabilidade, principalmente crianças, adolescentes, mulheres e o público LGBTQIAPN+”, afirma. Durante a confraternização houve ginástica laboral com o educador físico do projeto Acolher, Mir Rodrigues, que enfatizou a força e o poder das mulheres na sociedade. Houve uma entrega de certificado simbólica com uma mensagem de agradecimento pela participação de todas nos grupos e atendimentos e citando a importância de estarem no acompanhamento psicossocial. Também foi preparada uma deliciosa mesa de lanche, enquanto a cantora Romana de Sá cantava belas canções para os participantes. Depois, houve um momento para troca de cartas e momento de fala de quem se sentisse à vontade para relatar a experiência no Cepav Flor do Cerrado. Durante a confraternização houve ginástica laboral com o educador físico do projeto Acolher, Mir Rodrigues, que enfatizou a força e o poder das mulheres na sociedade Ana*, de 48 anos, sofreu alguns anos com a violência psicológica cometida pelo ex-companheiro contra ela e os três filhos. “Este grupo me ajudou muito e me deu forças, mesmo não estado bem, consegui terminar meu curso de técnica de enfermagem e sei que só foi possível graças ao apoio que recebi aqui, sofro de ansiedade e depressão. Essa confraternização aqui foi maravilhosa, amei”, avalia. Para Maria*, de 61 anos, o momento foi especial e a ajudou a se sentir mais feliz e animada. “Sempre que eu não estou bem eu venho aqui no Cepav buscar ajuda, antes eu vivia assustada e hoje, com o atendimento psicológico, me sinto mais tranquila e segura”, relata. As assistentes sociais do Cepav, Mayara Castro e Brenda Carla Walter, destacaram que o evento é um encerramento de um ciclo, pois todas participaram dos atendimentos individuais, dos grupos. Além disso, entenderam o contexto de violência às quais eram submetidas. “Elas começam a compreender a definição das violências, então isso também ajuda nesse fortalecimento, de não continuar na situação que as trouxeram aqui. Então, elas saem daqui fortalecidas e conseguem auxiliar outras mulheres, que elas identificarem que estão passando pela mesma situação”, informa Mayara. *Com informações do IgesDF. Nomes fictícios

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Acordo de Cooperação Técnica previne violência doméstica em escolas particulares

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) visando a prevenção à violência doméstica. A iniciativa, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (18), tem como objetivo levar o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), desenvolvido pela SMDF, para estudantes do ensino médio de escolas filiadas ao sindicato. O PPV tem como foco principal conscientizar os jovens sobre a importância de combater a violência doméstica, especialmente contra as mulheres, por meio de atividades educativas e reflexivas. Durante o programa, os alunos participam de oficinas temáticas que abordam questões como formas de violência, a aplicação da Lei Maria da Penha, tipos de diversidade e o papel dos homens na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. “Levar essa discussão para dentro das escolas é essencial para que possamos formar uma nova geração mais consciente e engajada na prevenção à violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância do acordo e a necessidade de tratar o tema da violência contra a mulher no ambiente escolar. “Levar essa discussão para dentro das escolas é essencial para que possamos formar uma nova geração mais consciente e engajada na prevenção à violência. É nas escolas que plantamos as sementes de uma sociedade mais igualitária e sem violência”, afirmou. Em 2024, primeiro ano do programa, além de capacitar estudantes sobre violência doméstica, o PPV alcançou jovens aprendizes e servidores de órgãos como o Banco de Brasília (BRB), totalizando cerca de 800 pessoas certificadas. Ana Elisa Dumont: “Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada” | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF Ana Elisa Dumont, representante do Sinepe-DF, também destacou a importância da parceria e os impactos positivos que o programa pode trazer para os estudantes. “A iniciativa deste acordo de cooperação surge de uma conversa com a Secretaria da Mulher com o objetivo de promover a prevenção. Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada, e a importância das relações familiares e das relações que eles estabelecem com outras pessoas”, explicou Ana Elisa. Com a adesão das escolas particulares ao programa, espera-se ampliar o alcance das ações de prevenção, formando jovens mais conscientes e preparados para reconhecer e combater situações de violência. A parceria também reforça o compromisso da SMDF em articular com diversos setores da sociedade para promover a igualdade de gênero e a segurança das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da SMDF

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Programa Cidadania nas Escolas capacita mais de 12 mil alunos e professores em um ano

Heitor Sousa, estudante do 9º ano do Colégio Cívico-Militar 308 do Recanto das Emas, já testemunhou situações de violência contra as mulheres, mas, muitas vezes, não entendeu o que estava ocorrendo. “Sem muita informação a gente não percebe o que está acontecendo. Agora, aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações”, garante. O aluno foi um dos participantes do bate-papo Prevenção à Violência no Namoro, realizado no último mês de novembro. Este é um dos temas abordados na iniciativa Cidadania nas Escolas, projeto da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), que, por meio de suas subsecretarias, realiza ações em prol de ações para redução das violações de direitos nas escolas públicas do DF. Heitor Sousa mudou o modo de ver casos de violência contra a mulher com o projeto: “Aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Desde setembro de 2023, quando foi instituído, o programa já levou esses encontros de reflexão e conscientização a 48 escolas, capacitando e certificando um total de 12.706 pessoas entre professores e alunos. “Essas atividades podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, esse projeto é importante porque institui uma cultura de paz dentro das escolas. “Essas atividades podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas. Pegamos pela mão e mostramos para família que a escola e o Estado podem ser apoio”, comenta Passamani. Essa parceria é destacada pelo eletricista Davi Lucas Matos, 62 anos, morador de Recanto das Emas, que percebeu a evolução do conhecimento do filho, Daniel Matos, 11 anos, após participação no debate sobre a prevenção ao bullying. “Foi muito importante esse aprendizado. A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu neste projeto é para sempre”. Comunidade escolar O projeto foi idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e tem parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) para desenvolvimento das ações nas escolas da rede pública de ensino. A proposta é realizar encontros nas instituições de ensino, envolvendo comunidade escolar, equipes gestoras, corpo docente, alunos e pais ou responsáveis. Esses momentos incluem metodologias diversificadas com conversas, dinâmicas interativas, contação de histórias, cine debates e outros. Davi Lucas Matos: “A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola” Após a realização de um projeto-piloto em seis regiões administrativas (RAs) no ano passado, o Cidadania nas Escolas foi efetivado em 2024 em três RAs: Ceilândia, Recanto das Emas e Itapoã. No total, 48 escolas foram alcançadas, sendo seis em Samambaia, seis em Santa Maria, seis em São Sebastião, seis no Itapoã, seis no Recanto das Emas e 18 em Ceilândia. Em número total de atendimentos, as 12.706 pessoas capacitadas e certificadas, estão distribuídas da seguinte forma: 5.110 pessoas alcançadas nas atividades desenvolvidas em Ceilândia; 2.360 pessoas no Recanto das Emas; 2.456 no Itapoã; 840 em Santa Maria; 1.030 em São Sebastião; e 910 em Samambaia. *Com informações da Sejus-DF

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GDF e Superior Tribunal Militar assinam acordo de cooperação em prol das mulheres

Nesta segunda-feira (25), Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra a Mulher, a Secretaria da Mulher assinou o 15º Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para a empregabilidade feminina. Desta vez, a parceria foi firmada com o Superior Tribunal Militar (STM). A iniciativa tem como objetivo inserir mulheres em situação de violência doméstica e familiar no mercado de trabalho, fortalecendo as políticas públicas voltadas para a promoção da autonomia feminina. O ACT foi assinado pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e pelo general Lauro Luís Pires, diretor-geral do STM em exercício. O acordo assegura às mulheres atendidas pelos serviços da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) a prioridade em vagas de contratos de terceirização do órgão militar. Para Giselle Ferreira, a formalização do ACT representa um passo importante para salvar vidas. “A porta de entrada ao mercado de trabalho é a porta de saída da violência doméstica. A independência financeira é fundamental para que a mulher tenha sua renda e autoestima para cuidar de si e de sua família”, destaca. O acordo assegura às mulheres atendidas pelos serviços da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) a prioridade em vagas de contratos de terceirização do órgão militar | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Ainda de acordo com os termos de cooperação, as empresas prestadoras de serviços continuados e terceirizados realizarão processo seletivo para contratação das trabalhadoras mediante acesso a cadastro mantido pelas unidades da rede de atendimento às mulheres vinculadas à SMDF, o percentual mínimo de contratação pelos órgãos é de 3% das vagas, podendo chegar a até 8%. Atualmente, por meio das parcerias já estão no mercado de trabalho 140 mulheres terceirizadas nos órgãos. Durante o evento, a secretária Giselle Ferreira apresentou a palestra “Conectando Mulheres ao Mercado de Trabalho” para uma plateia de cerca de 200 servidores e terceirizados. Na ocasião, ela detalhou a estrutura de atendimento às mulheres no DF, incluindo os serviços de acolhimento e empreendedorismo oferecidos pela secretaria. A cerimônia foi encerrada com o discurso da juíza auxiliar do STM Bárbara Lívio, que destacou a relevância da iniciativa e reafirmou o compromisso do STM com a proteção dos direitos das mulheres. “A presença da Secretaria da Mulher aqui demonstra a união do Estado brasileiro, entre os poderes Executivo e Judiciário, em pontos comuns na busca de um país menos violento para as nossas mulheres. Essa é a nossa esperança”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Aluguel Social concede auxílio financeiro a mulheres vítimas de violência doméstica

Com o objetivo de auxiliar vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade social, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou este ano o Aluguel Social, benefício financeiro temporário e complementar no valor de R$ 600 para ser utilizado pelas mulheres para custear moradia. O auxílio é concedido mensalmente às beneficiárias durante seis meses prorrogável por igual período. O recurso é uma forma de amparo e incentivo para que as vítimas saiam do ciclo de violência. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, explica que o benefício permite que a mulher encontre um local seguro, afastando-a do ambiente de violência. “O auxílio financeiro ajuda a promover a autonomia da mulher. Com um novo local para morar, ela pode tomar decisões sobre a vida dela sem a influência ou o controle do agressor. Proporciona um espaço seguro e estável, contribuindo para um ambiente familiar mais saudável”, destaca. “Além de facilitar o acesso a serviços de apoio, como assistência social, atendimento psicológico e capacitação profissional, que são fundamentais para uma recuperação completa”, acrescenta. O Aluguel Social permite que a mulher encontre um local seguro, afastando-a do ambiente de violência | Foto: Arquivo/Agência Brasília  Isso foi o que aconteceu com Maria*, 47 anos. Desde 2018, a mulher lida com perseguições de um ex-companheiro que passou a agredi-la e tentar matá-la quando ela quis encerrar a relação. “Ele nunca aceitou o término e começou a perseguição. Eu me mudava e ele ia atrás de mim. Foram várias tentativas de feminicídio. Até que este ano o promotor solicitou um auxílio aluguel. Nem acreditei quando entraram em contato comigo”, conta. Outubro foi o primeiro mês que Maria recebeu o Aluguel Social. “Ele veio como uma luva. Mais do que me ajudar a pagar um lugar para morar foi o pivô de uma virada na minha vida. Foi graças ao Aluguel Social que passei a receber suporte da Secretaria da Mulher. Além do incentivo financeiro, agora eu tenho um apoio psicológico”, afirma. Esse suporte emocional é fundamental para a mulher que desenvolveu transtornos mentais após as situações de violência que vivenciou com o ex-namorado. “Eu precisava muito desse apoio psicológico, porque eu passei a ser uma pessoa insociável e ter pânico de tudo. Isso me atrapalhou até no aspecto profissional. Eu fazia bolos para vender e até isso eu parei porque eu tinha medo de sair”, lembra. Agora, o próximo passo de Maria é se inscrever em um dos programas de capacitação oferecido pelo GDF. Beneficiária do auxílio, ela destaca a importância para as vítimas de violência. “Realmente o Aluguel Social é um benefício muito importante não só para mim, mas para muitas outras mulheres. Porque muitas não têm condições de pagar um aluguel, então acabam ficando com o cara e se sujeitando pela dificuldade financeira”, comenta. Como solicitar o Aluguel Social Regulamentado pelo Decreto nº 45.989/24 e de responsabilidade da Secretaria da Mulher, o benefício é voltado para mulheres vítimas de violência doméstica no DF que sejam atendidas pelos equipamentos da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência. O recurso deve ser utilizado exclusivamente para despesas de moradia. Todas as beneficiárias são acompanhadas continuamente durante o período do recebimento do auxílio Para solicitar o benefício, a solicitante precisa ter uma medida protetiva vigente e fazer o pedido em um dos equipamentos da pasta, como a Casa da Mulher Brasileira, os Centros Especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams), os Espaços Acolher e os Comitês de Proteção da Mulher. A concessão será avaliada por uma equipe multidisciplinar. O recurso deve ser utilizado exclusivamente para despesas de moradia. Todas as beneficiárias são acompanhadas continuamente durante o período do recebimento do auxílio. Entre as obrigações, estão a apresentação mensal de documentos que comprovem o uso do recurso para o aluguel, a participação em atendimentos psicossociais conforme determinado no Plano de Atendimento Personalizado e a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). * Nome fictício para preservar a identidade da vítima

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‘Conversa com Eles’ debate violência doméstica com trabalhadores da construção civil de Samambaia

O pedreiro Francisco Pereira, 35 anos, morador de Samambaia, vivenciou várias situações de violência doméstica, inclusive, durante sua adolescência, dentro da sua própria casa. “Eu cresci vendo minha mãe sendo agredida pelo meu pai. Vivemos agora uma outra época, mas parece que a cabeça dos homens não mudou. É muito importante conscientizar nós, homens, em relação ao respeito e à prevenção da violência contra a mulher”, disse. “De maneira lúdica, os trabalhadores da construção civil são sensibilizados quanto à importância de todos lutarem contra a violência. Esse diálogo ajuda a romper com a violência a que muitos podem ter sido submetidos, em algum momento da vida, e a evitar que seja reproduzido por eles contra as mulheres”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Fotos: Jhonatan Vieira/Ascom Sejus Francisco foi um dos 45 participantes da sétima edição do projeto Conversa com Eles, realizado nesta quinta-feira (7) no canteiro de obras da empresa Profix Engenharia, em Samambaia. Fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF), a iniciativa tem como objetivo dialogar com os trabalhadores civis para conscientizar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. O pedreiro Francisco Pereira, 35 anos, morador de Samambaia, vivenciou várias situações de violência doméstica, inclusive, durante sua adolescência, dentro da sua própria casa Desde abril deste ano, quando se iniciou a atividade, 761 homens já participaram destes bate-papos de conscientização. “Essa é a nossa proposta: trabalhar em conjunto com os homens, para que possam somar com a gente, e o ciclo de violência contra as mulheres seja quebrado”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “De maneira lúdica, os trabalhadores da construção civil são sensibilizados quanto à importância de todos lutarem contra a violência. Esse diálogo ajuda a romper com a violência a que muitos podem ter sido submetidos, em algum momento da vida, e a evitar que seja reproduzido por eles contra as mulheres”. O mestre de obras Balbino Neves, 60 anos, que atua há dois anos na obra da Profix, elogiou a iniciativa e disse que vai replicar os temas abordados no Conversa com Eles em outros ambientes. “As informações que eu recebi aqui nesta palestra vou levar para minha família e, principalmente, para outros amigos. Chega de violência contra as mulheres”, disse. Papo-reto Durante a apresentação, o palestrante Bruno Abreu, da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, citou versos de uma canção sertaneja para que a plateia compreendesse como uma letra pretensamente romântica pode deturpar a visão que se tem da mulher. Por meio de outros recursos lúdicos, como vídeos educativos, o pedagogo fez os trabalhadores civis refletirem sobre o fato de que a violência se manifesta de diversas formas e não apenas impacta as mulheres, mas a sociedade, uma vez que é estruturante da desigualdade de gênero. “Esse tipo de iniciativa traz entendimento para questões que esses operários, muitas vezes, não têm noção de que é algo tão próximo e de impacto tão grande. É uma união de forças: a Sejus tem toda essa base de informações e de conteúdo e o Sinduscon chega com esses canteiros onde tem pessoas que precisam escutar o que vocês têm a dizer sobre essa nossa realidade”, ressalta a gerente técnica do Sinduscon-DF, Karine Chagas. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico em dez núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o programa já amparou 1.258 vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar em 4.780 atendimentos. *Com informações da Sejus-DF

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Combate à violência doméstica é tema de capacitação para servidores

O Núcleo Judiciário da Mulher, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), promoveu nesta quarta-feira (6) a terceira etapa do curso Maria da Penha vai à Sedes. Com o objetivo de capacitar servidores da pasta, a iniciativa faz parte dos esforços do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a violência doméstica contra as mulheres. A capacitação foi direcionada para cerca de 30 servidores – a maioria, mulheres – de unidades públicas de assistência social, como Cras, Creas, Centros Pop e unidades de acolhimento, que atendem a população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Nesta terceira etapa, a equipe do TJDFT abordou temas como avaliação e gestão de riscos em casos de violência doméstica, tipos de violência, discussão de casos reais e medidas protetivas, entre outros assuntos. O evento abordou temas como avaliação e gestão de riscos em casos de violência doméstica, tipos de violência, discussão de casos reais e medidas protetivas | Fotos: Divulgação/ Sedes “É fundamental uma capacitação como esta, especialmente considerando que a violência contra a mulher está profundamente enraizada em nossa sociedade”, afirma Luisa Carvalho, assistente social da Gerência de Serviço de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens da Sedes (Geacaj) e uma das participantes do encontro. “Precisamos estar sempre com todas as ferramentas de trabalho bem alinhadas, para que, ao recebermos situações de violência doméstica, possamos atendê-las da melhor forma possível e minimizar os danos causados às nossas meninas e mulheres”, acrescenta. A secretária substituta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, destacou que “a capacitação busca não apenas combater esses crimes, mas também enfrentar todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres.” “A Sedes tem se dedicado a ações de formação em parceria com o Núcleo Judiciário da Mulher, utilizando a metodologia do programa Maria da Penha vai à Escola, coordenado pelo Tribunal de Justiça do DF, entre outras instituições”, acrescenta. Lei Maria da Penha A Lei nº 11.340, de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, define a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, além de danos morais ou patrimoniais, quando ocorrida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, independentemente da orientação sexual. A lei visa exclusivamente proteger mulheres vítimas de violência doméstica, independentemente de o agressor ser homem ou mulher. Caso você presencie ou sofra violência doméstica, pode denunciar diretamente nas delegacias de polícia, preferencialmente nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams), que funcionam 24 horas por dia, ou pelos seguintes telefones: 190 (Polícia Militar do DF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e 197 (Disque Denúncia). A vítima também pode notificar o caso em qualquer serviço de saúde, educação, assistência social e outros órgãos de proteção e defesa. *Com informações da Sedes

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Programa de Prevenção à Violência Doméstica é instituído no Distrito Federal

Nesta segunda-feira (7), a Secretaria da Mulher assinou a portaria que institui o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), durante a entrega de certificados de conclusão do PPV à primeira turma com 98 aprendizes do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). A proposta central do programa é prevenir a violência doméstica no âmbito familiar, abordando o tema de forma ampla e abrangente, com destaque para cinco eixos principais. A portaria foi assinada pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que salientou para o público presente os números alarmantes de 1.463 feminicídios no Brasil em 2023 e a importância da educação de jovens para a construção de um futuro mais seguro para as mulheres. “A violência não está distante de nós, pode acontecer com pessoas próximas de todos aqui, temos que nos envolver e prestar atenção não só à violência física, mas à psicológica, moral, patrimonial e sexual,” completou. Giselle Ferreira: “A violência não está distante de nós, pode acontecer com pessoas próximas de todos aqui” | Fotos: Vinícius de Melo/ SMDF O supervisor regional do DF e Entorno do CIEE, Ismael Ângelo, destacou que ações como essa vão refletir no dia a dia da sociedade e dos nossos estudantes: “O programa é a forma prática de aplicar de fato o que a gente tanto fala, que é o respeito pelo próximo, e aqui, com foco nas mulheres. Vamos dar seguimento ao calendário para contemplar 100% dos nossos aprendizes, que hoje no DF somam 2 mil jovens.” Com carga horária de 8 horas por eixo, o PPV é coordenado pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens da SMDF e conta com a colaboração de diversos órgãos do GDF e do governo federal, além de parcerias com organizações da sociedade civil e do setor privado. Com destaque para o envolvimento dos homens, o principal foco é a educação de jovens e adultos. Salomão Pereira gostou de participar da oficina e aprender sobre “tipos de violência que muitas vezes nem sabemos que existem” Para Salomão Pereira, morador de Recanto das Emas, de 19 anos, que presenciou na sua infância agressões familiares, receber o certificado do PPV, foi mais um passo para o futuro sem violência. “Acho essas oficinas bem interessantes para conscientizar os jovens, e nos ensinar sobre os tipos de violência, que muitas vezes nem sabemos que existem”, arrematou. Eixos do programa O programa aborda em seus cinco eixos a prevenção e conscientização sobre violência por meio de políticas educativas voltadas para jovens de 15 a 21 anos, com oficinas, jogos e atividades lúdicas realizadas tanto dentro quanto fora das escolas. Também trabalha com homens adultos que não cometeram violência, informando-os sobre a legislação de proteção à mulher e incentivando-os a serem multiplicadores dessas informações em suas comunidades. Além disso, o programa oferece acolhimento e reabilitação para agressores, com foco em educação, capacitação profissional e reintegração no mercado de trabalho. Ele também promove rodas de conversa com homens de diferentes segmentos e iniciativas voltadas à saúde masculina, levando orientações sobre cuidados para locais de grande concentração de homens, como canteiros de obras e oficinas mecânicas. *Com informações da SMDF

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Projeto oferece tratamento a vítimas de violência doméstica que sofreram danos bucais

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) firmou parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Odontologia (Abeo), o Centro Universitário Iesb e o Hospital Odontológico de Brasília (CIR) para atuação, com a Polícia Civil (PCDF), no programa Volte a Sorrir. O projeto é destinado ao tratamento e ao acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica que sofreram danos bucais. A expectativa é que sejam atendidas cerca de 30 mulheres por mês. Arte: DPDF De acordo com a portaria conjunta nº 04, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em abril, a DPDF ficou incumbida de elaborar o edital de credenciamento para instituições que possuem interesse em contribuir com a recuperação da autoestima das vítimas de violência doméstica, recepcionando e acolhendo as mulheres, por meio da Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap). Além disso, a Defensoria Pública é responsável por realizar o cadastro e a triagem das vítimas encaminhadas pela PCDF e direcionar as mulheres às instituições credenciadas para a realização do tratamento. A Polícia Civil, por sua vez, executa a perícia odontológica nas vítimas de violência doméstica, a fim de verificar os danos provenientes das agressões. Para a subdefensora pública-geral, Emmanuela Saboya, a concretização das novas parcerias no programa Volte a Sorrir será fundamental para garantir a dignidade das vítimas de violência doméstica. “Essa iniciativa vai muito além das questões legais, assegurando a oportunidade de essas mulheres tratarem também os danos físicos e psicológicos ocasionados pela violência. As parcerias vão auxiliar na recuperação da autoestima e do bem-estar das vítimas”, defendeu. A delegada Karen Langkammer, diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da PCDF, explica que a violência doméstica deixa marcas profundas, muitas vezes visíveis e duradouras para as mulheres. “Essa iniciativa visa não apenas reparar lesões físicas, mas também restaurar a autoestima e contribuir para a superação desse momento doloroso. Com atendimento humanizado e especializado, o objetivo é proporcionar às vítimas o cuidado que merecem, fortalecendo sua jornada de reconstrução e retomada da própria vida”, concluiu. *Com informações da DPDF  

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Segurança Pública institui Medalha Mulher Mais Segura

A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) passará a reconhecer e valorizar ações e serviços prestados no combate à violência contra a mulher e à violência doméstica e familiar por meio da entrega de medalhas. O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (10) institui a Medalha Mulher Mais Segura, por meio do programa DF Mais Seguro. O objetivo é o reconhecimento público para incentivar práticas de proteção e defesa das mulheres. “A criação da Medalha Mulher Mais Segura é um marco histórico no reconhecimento daqueles que enfrentam, de frente, a batalha contra a violência doméstica e a opressão das mulheres. Esta condecoração não é apenas um símbolo de mérito, mas um grito de resistência e um chamado à justiça. Não toleraremos nenhuma forma de violência, e aqueles que se destacam na defesa das nossas mulheres terão seu valor gravado na história do Distrito Federal. Esta medalha é mais do que um reconhecimento, é a reafirmação de que a luta pela dignidade, segurança e respeito não é negociável”, ressalta a vice-governadora Celina Leão. O objetivo do reconhecimento é o reconhecimento público para incentivar práticas de proteção e defesa das mulheres | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Valorizar ações e serviços de excelência no enfrentamento desse crime é fundamental para promover a segurança e o bem-estar das mulheres e incentivar novas práticas para o combate da violência de gênero. A medalha não só celebra os esforços de indivíduos e organizações, mas também inspira a continuidade e ampliação de iniciativas eficazes na proteção e defesa das mulheres”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Para Avelar, ao reconhecer publicamente aqueles que se destacam nessa área, o Governo do Distrito Federal promove um ambiente de incentivo e motivação para que mais pessoas e profissionais se engajem na proteção dos direitos das mulheres. “A condecoração, além de simbolizar reconhecimento e gratidão, contribui para a construção de uma sociedade mais justa, segura e igualitária”, completa. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medalha é um importante reconhecimento para quem trabalha no combate à violência contra a mulher. “A iniciativa valoriza quem se dedica a proteger e cuidar das mulheres em situação de violência, mostrando que essa luta é uma prioridade para o Distrito Federal. Para todas as mulheres, isso significa que elas não estão sozinhas e que o governo está ao lado delas, buscando garantir mais segurança e respeito”. Critérios Para receber a Medalha Mulher Mais Segura, é necessário que o candidato preencha alguns requisitos, como: não ser autor de violência doméstica e familiar ou qualquer ato de violência contra a mulher, não ter sido condenado à pena restritiva de liberdade, por sentença condenatória transitada em julgado; atuar ou ter atuado na proteção e defesa das mulheres em situação de violência; ter bons serviços prestados à Segurança Pública do Distrito Federal; ter realizado ação relevante que motive a indicação, devidamente descrita em proposta de concessão que relata o ato meritório motivador da indicação e ser indicado por algum dos membros do conselho. O agraciado também poderá perder o direito à Medalha Mulher Mais Segura caso tenha cometido – até seis meses após ser agraciado com a comenda – cometer atos contrários à dignidade e à moralidade da sociedade e da mulher desde que devidamente apurados e confirmados em investigação ou procedimento apuratório; tenha sido condenados pela justiça brasileira ou estrangeira, por crime contra a integridade, a soberania nacional ou atentado contra o erário e às instituições; tiverem seus direitos políticos suspensos ou seus mandatos eletivos cassados; recusarem ou devolverem as condecorações que lhes hajam sido conferidas, os agraciados que, devidamente cientificados; a contar da data da solenidade de entrega do diploma e condecoração, não manifestarem interesse na condecoração outorgada; o agraciado que, sem justificativa, deixar de comparecer para o recebimento da condecoração terá, após seis meses da data da solenidade de entrega, cancelado o ato que concedeu a Medalha Mulher Mais Segura, independente de decisão do conselho. Mulher Mais Segura A criação da condecoração integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Complexo Penitenciário da Papuda recebe ação sobre violência doméstica

Como parte das atividades do Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), em colaboração com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), promoveu ação educativa no Complexo Penitenciário da Papuda nesta quarta-feira (26), introduzindo o Espaço Acolher no ambiente prisional. O objetivo foi aumentar a conscientização sobre violência doméstica, promovendo reflexão e apoiando a construção de uma sociedade mais justa e livre de agressões. Equipes das secretarias da Mulher e de Segurança Pública, além de representantes do MPDFT, incentivam reflexões sobre a gravidade da violência | Foto: Divulgação/Seape “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A atividade contou com a participação de 30 internos, todos envolvidos em casos de violência doméstica. Foi discutida a responsabilidade dos autores de violência, os impactos sobre as vítimas e a importância da mudança de comportamento para romper o ciclo de agressões. Também foi oferecida a possibilidade de dar continuidade aos encontros, sugestão prontamente acatada pelos envolvidos, que assinaram os termos de anuência e interesse. “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “O Governo do Distrito Federal tem trabalhado em conjunto e de forma transversal para transformar essa realidade. Ao levar o Espaço Acolher ao sistema prisional, buscamos conscientizar os autores de violência e oferecer um espaço de reflexão para a transformação de condutas.” Acompanhamento A psicóloga Paloma Fernandes, da SMDF – que participou da ação junto aos psicólogos Rodrigo Dantas e João Milton, também da secretaria – ressaltou a importância da ação: “A conscientização e o acompanhamento psicológico são essenciais para que os internos compreendam a gravidade de suas ações e trabalhem na mudança de comportamento. Esta iniciativa é um passo significativo para a reabilitação e prevenção de novas agressões”. Também estiveram presentes as promotoras de justiça Gabriela Gonzales e Andréa de Carvalho, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), e o delegado de polícia Marcelo Zago, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A presença de diferentes profissionais e a abordagem humanizada tiveram como foco a premissa de que enfrentar a violência doméstica vai além da punição, envolvendo também educação, conscientização e acolhimento. Espaço Acolher Anteriormente distribuídos nas unidades do Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica, os espaços Acolher são unidades de atendimento que oferecem suporte multidisciplinar a homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, conforme especifica a Lei Maria da Penha. Proporcionam um ambiente de escuta, reflexão e empoderamento para mulheres em situação de violência e trabalham na responsabilização e reeducação dos autores de violência.  O acesso aos serviços pode ser feito por encaminhamento do Judiciário ou Ministério Público, ou ainda de forma espontânea, mediante apresentação de documentos pessoais e, se disponível, o número do processo judicial. Atualmente, há nove espaços Acolher em funcionamento no Distrito Federal. Confira os endereços.  *Com informações da Secretaria da Mulher

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Agosto Lilás: Live aborda formas de violência contra a mulher e estimula a denúncia

Nesta terça-feira (27), a Secretaria de Economia (Seec-DF) ofereceu aos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) a palestra Agosto Lilás – Formas de Violência contra a Mulher e Prevenção. Conduzido pela diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil (Diam/PCDF), delegada Karen Langkammer, o debate foi transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do órgão e está disponível para interessados. Diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil, a delegada Karen Langkammer conduziu a palestra Agosto Lilás – Formas de Violência contra a Mulher e Prevenção | Foto: Divulgação/ Seec-DF A iniciativa visou sensibilizar a sociedade sobre a importância do combate à violência doméstica contra a mulher. Durante a transmissão, a delegada Karen destacou sinais de relacionamentos abusivos e diversas formas de violência, enfatizando o conhecimento como uma ferramenta essencial para o enfrentamento. “Mulher, você é capaz e merece ser feliz. Se no momento você estiver insegura e não tiver coragem de denunciar, outra pessoa pode fazer isso por você” Karen Langkammer, diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil “Muitas vezes, a violência começa de forma sutil e sem o devido entendimento. As vítimas podem não reconhecer os abusos, o que reforça a necessidade de educação e conscientização”, destacou. “É essencial que as mulheres estejam atentas aos sinais de abuso e conheçam os recursos disponíveis para buscar ajuda. O conhecimento é uma das armas mais poderosas que temos para combater a violência de gênero.” O empoderamento feminino no contexto da violência doméstica foi abordado como uma estratégia crucial para fortalecer as mulheres, permitindo que resistam e superem situações de abuso. Segundo a delegada Karen, promover a autoestima e a autonomia feminina é fundamental para quebrar ciclos de violência e garantir que as mulheres possam viver com dignidade e segurança. “Mulher, você é capaz e merece ser feliz. Se no momento você estiver insegura e não tiver coragem de denunciar, outra pessoa pode fazer isso por você. Vamos cuidar uns dos outros”, completou. A delegada ressaltou a importância de ações concretas e da criação de políticas públicas eficazes que possam proporcionar suporte real às vítimas. Na oportunidade, ela destacou o programa Viva Flor, criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Durante o evento, foram abordadas leis de proteção às mulheres, como a Lei do Feminicídio (13.104/15) e a Lei Maria da Penha (11.340/06). A delegada também enfatizou o papel crucial da saúde mental no atendimento às mulheres em situação de violência doméstica, destacando que o apoio psicológico é fundamental para a recuperação das vítimas, ajudando-as a lidar com o trauma e a reconstruir suas vidas. Presencialmente, participaram da palestra o secretário de Economia, Ney Ferraz; a chefe de gabinete da Seec-DF, Ledamar Souza Resende, e o secretário-executivo de Qualidade de Vida, Epitácio Junior. “É um momento importante para todos, principalmente para nossos servidores. A palestra foi muito esclarecedora e reforça nosso papel de combater toda e qualquer violência contra as mulheres”, reforçou Ferraz.  Uma equipe da Secretaria da Mulher (SMDF) esteve presente e, ao final da palestra, entregou a todos materiais gráficos com esclarecimentos e indicações de pontos de apoio para fazer a denúncia.  Conscientização O Agosto Lilás é uma campanha realizada no Brasil durante este mês para promover a conscientização sobre a violência contra a mulher. A data foi escolhida em homenagem à Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 7 de agosto de 2006. Canais de denúncia  • Polícia Militar – 190 • Disque Denúncia (telefone ou WhatsApp) – 197 • Ou presencialmente em qualquer delegacia do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Economia

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Escola de Planaltina recebe palestras sobre violência doméstica

Em um esforço para combater a violência doméstica e levar conhecimento à população do Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) está promovendo palestras educativas em escolas da rede pública de ensino. Nesta quinta (15) e sexta-feira (16), como parte da campanha Agosto Lilás, 310 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 de Planaltina vão receber informações sobre a Lei Maria da Penha e o enfrentamento à violência contra a mulher. São adolescentes do 6º e 7º ano, com idades entre 12 e 15 anos. “A partir da educação, nossos jovens estarão preparados para identificar e combater os vários tipos de violência de gênero existentes”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira | Foto: Samuel Marques/ SMDF Com uma abordagem adaptada para o público jovem, utilizando linguagem acessível e atividades interativas para garantir o engajamento, a ação busca conscientizar e educar sobre a importância de enfrentar a violência contra a mulher. Além disso, a iniciativa visa sensibilizar os estudantes sobre a realidade da violência doméstica e familiar, incentivando a construção de uma cultura de respeito e igualdade desde a juventude. Durante o Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher reforça a importância de educar para combater a violência doméstica. Para a secretária Giselle Ferreira, a educação é o primeiro passo para construir uma sociedade mais segura e justa para todas as mulheres. “Ao levarmos esse tema para o ambiente escolar, estamos fomentando o conhecimento e a prevenção entre os alunos. A partir da educação, nossos jovens estarão preparados para identificar e combater os vários tipos de violência de gênero existentes”, ressalta. A iniciativa também busca fomentar a cultura do respeito e alertar para os sinais de violência. Segundo a professora Ivana Lima, do CEF 02, as palestras se mostraram muito importantes, pois os alunos demonstram um forte interesse pelo assunto. “Os jovens comentam e perguntam sobre a violência de gênero. Quando todos se unem para ensiná-los como combater e onde denunciar, eles levarão essas informações para casa e para a vida”, comenta. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Grupos de atendimentos psicossociais retomam atividades na próxima semana

A partir da próxima segunda-feira (7), o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado, localizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), retoma os atendimentos psicossociais em grupos de todos os pacientes. Serão seis grupos ー dois infantis, dois para adolescentes e dois exclusivos para mulheres ー, sendo um de manutenção, ou seja, para aquelas pessoas que já fizeram os atendimentos individuais e de grupo, mas que ainda seguem em tratamento. Crianças e adolescentes necessitam da presença de um responsável durante cada encontro, que tem duração de 2h30 cada. Os grupos visam ampliar o conhecimento acerca dos direitos das pessoas em situação de violência, além de contribuir com a identificação de emoções e o fortalecimento da autoestima | Fotos: Divulgação/IgesDF A atividade prevê de quatro a oito encontros semestrais com a equipe psicossocial, formada por psicólogos, assistente social, técnicos de enfermagem e enfermeiros. Os grupos são distribuídos ao longo do semestre. “O trabalho em grupo enriquece ainda mais o atendimento psicossocial por meio das trocas de experiências pelo coletivo. Além disso, pais e responsáveis também recebem orientações sobre a prevenção da violência e promoção de saúde”, destaca a psicóloga e chefe do Cepav Flor do Cerrado, Lara Borges. “Trabalhamos as potencialidades e identificamos novas perspectivas para essas pessoas, para que elas percebam novas possibilidades para a vida” Lara Borges, chefe do Cepav Flor do Cerrado Segundo ela, os grupos visam ampliar o conhecimento acerca dos direitos das pessoas em situação de violência, além de contribuir com a identificação de emoções, estimulando a autopercepção; reconhecer as potencialidades individuais; e fortalecer a autoestima. “Também trabalhamos as potencialidades e identificamos novas perspectivas para essas pessoas, para que elas percebam novas possibilidades para a vida”, explica. Atendimentos Somente no primeiro trimestre de 2024, o Cepav Flor do Cerrado realizou 1.858 atendimentos. Além disso, foram registrados 255 novos casos de violência, sendo a maioria das violências sexual e doméstica. No primeiro trimestre, o Cepav Flor do Cerrado realizou 1.858 atendimentos e registrou 255 novos casos de violência O Cepav Flor do Cerrado funciona no HRSM, de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, com atendimento de porta aberta, ou seja, não só a pessoas com encaminhamento, mas, também, por demanda espontânea. Também é possível buscar informações via e-mail cepavflordocerrado@gmail.com e pelo telefone (61) 4042-7770 ramal 5525. O serviço é destinado a crianças, adolescentes, mulheres adultas e idosas que sofrem algum tipo de violência. *Com informações do IgesDF

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Campanha Homem de Verdade Protege a Mulher será lançada no dia 30

A Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ) lançará, no dia 30, a campanha Homem de Verdade Protege a Mulher. O objetivo é conscientizar os homens sobre a proteção da mulher e combate à violência doméstica. O lançamento será às 10h, no auditório da SEFJ. Arte: SEFJ “Serão realizadas ações de conscientização em locais de grandes aglomerações de pessoas – rodoviárias, feiras, escolas e palestras”, afirma o titular da SEFJ, Rodrigo Delmasso. “Também haverá divulgação nas redes sociais, campanhas publicitárias e distribuições de materiais impressos.” Segundo os dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o ano de 2023 registrou um recorde nos registros de estupro: quase 84 mil casos, ou uma vítima a cada seis minutos, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Como nos últimos anos, a maioria das vítimas eram do sexo feminino (88,2%), negras (52,2%) e tinham no máximo 13 anos (61,6%). Quase sempre elas foram violadas por familiares ou conhecidos (84,7%) e os abusos ocorreram dentro de casa (61,7%). Em 2020, a lei nº 6.727/2020 criou a Semana Quebrando o Silêncio para dar apoio e ênfase ao combate à violência doméstica, incentivando as vítimas a buscarem ajuda do Estado. A campanha de conscientização no combate à violência contra crianças, mulheres e idosos foi incluída no Calendário Oficial do DF e é realizada na última semana de agosto.  Lançamento da campanha Homem de Verdade Protege a Mulher ⇒ Data: dia 30 ⇒ Horário: 10h ⇒ Local: Auditório da Secretaria da Família e Juventude – Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A, 5° andar, Edifício Luiz Carlos Botelho, Asa Sul.  *Com informações da Secretaria da Família e Juventude do DF

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Feiras permanentes do DF terão ações educativas da campanha ‘Mulher, Não se Cale!’

A ação, que busca conscientizar a população ao promover debates em locais de grande circulação, será lançada no dia 2 de agosto, na abertura das atividades da Secretaria da Mulher (SMDF) em alusão ao Agosto Lilás no DF. Durante a campanha “Mulher, Não se Cale!”, serão usados óculos de realidade virtual para demonstrar como identificar e se defender da violência no ambiente virtual. Além disso, serão fornecidas informações e apoio às pessoas por meio da distribuição de panfletos, banners e suporte. A campanha vai até 22 de setembro. Em 2023, a Secretaria da Mulher realizou a primeira fase da campanha em estações de metrô e rodoviárias do Plano Piloto e de regiões administrativas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A iniciativa da Secretaria da Mulher, em parceria com o Instituto Inside Brasil, está sendo relançada, desta vez focando nas grandes feiras permanentes do Distrito Federal. Após passar por várias estações de metrô e rodoviárias em 2023, o objetivo agora é conscientizar a população sobre todo e qualquer tipo de violência praticada contra as mulheres. As ações ocorrerão nas seguintes feiras: Central de Ceilândia, Feira do Setor, Feira Permanente do P Norte, Feira do Produtor de Ceilândia, Shopping Popular de Ceilândia, Feira de Sobradinho I, Feira de Sobradinho II, Feira de Confecção de Planaltina e Feira do Produtor de Planaltina, às sextas-feiras, sábados e domingos. “Informação empodera as mulheres, ajuda a identificar os sinais de abuso e incentiva a denúncia. Desta vez, estamos utilizando a tecnologia a nosso favor. Além de gerar curiosidade, ela também leva informação de forma eficaz” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com as ações do projeto, a SMDF espera alcançar diretamente cerca de 100 mil pessoas e, considerando que cada pessoa pode replicar a informação, estima-se um impacto ainda maior na conscientização e no enfrentamento da violência de gênero. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, campanhas em locais de grande circulação têm o potencial de envolver a comunidade e mobilizar esforços coletivos na luta contra a violência doméstica. “Diante do sucesso da edição de 2023, decidimos aprimorar a campanha, pois a informação empodera as mulheres, ajuda a identificar os sinais de abuso e incentiva a denúncia. Desta vez, estamos utilizando a tecnologia a nosso favor. Além de gerar curiosidade, ela também leva informação de forma eficaz”, destaca. Segundo o presidente do Instituto Inside Brasil, Robielisson Medeiros, a expectativa é de alcançar mais pessoas que passam pelas feiras durante esse período. “Minha expectativa para este ano é mais alta do que a anterior. No ano passado, alcançamos uma média de 120 mil pessoas, e espero que este ano o número seja maior. Além disso, também queremos atingir homens que têm pouco conhecimento sobre o assunto ou que não se manifestam em determinadas situações. Em 2024 tivemos menos denúncias comparado ao ano passado, mas o número ainda é alto e, por isso, o movimento está mais forte do que nunca.” ‘Mulher, Não se Cale!’ 2023 A Secretaria da Mulher realizou a primeira fase da campanha, em parceria com o Metrô-DF, de 28 de agosto a 27 de outubro, na Estação do Metrô Galeria. A ação esteve presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante e alcançou diretamente cerca de 100 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, ao levar ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher em cinco estações e com comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô-DF. A ação também passou pela Rodoviária do Plano Piloto e por rodoviárias do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires, de 12 de dezembro de 2023 a 3 de fevereiro de 2024. Serviço • Disque 190 – Emergência Policial • Ligue 180 – Central de Atendimento às Mulheres • Disque 197 – Disque Denúncia • (61) 3207-6172 – Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) Para saber mais informações sobre a campanha, acesse o site da campanha e acompanhe nas redes sociais @mulhernaosecale_df. *Com informações da SMDF  

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Núcleo de Planaltina da DPDF tem novo número para atendimento de vítimas de violência doméstica

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) informa que o Núcleo de Assistência Jurídica de Planaltina (NAJ Planaltina) está com um novo número de WhatsApp para o atendimento de vítimas de violência doméstica. Pessoas que necessitarem desse tipo de assistência podem entrar em contato com o núcleo por meio do número (61) 99882-4085. O NAJ Planaltina inicia e acompanha processos judiciais em andamento nas varas do fórum da região administrativa, de segunda a sexta-feira (dias úteis). Para atendimentos iniciais, o funcionamento é das 9h às 13h. Para acompanhamento processual, das 12h às 18h. *Com informações da DPDF

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DF registra redução de 63% nos feminicídios no semestre

O enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica é tema tratado de forma prioritária pela segurança pública e órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). O trabalho de prevenção, investigação e campanhas que vem sendo realizado resultou na redução de 63% do total de feminicídios consumados no acumulado do primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2024 foram oito feminicídios e, ano passado, 22. “Estamos criando, cada vez mais, oportunidades e formas de atuar em conjunto com a população. Estamos atuando em shows e eventos, realizamos seminário voltado para a imprensa neste semestre, falamos sobre o combate ao crime e a importância da denúncia em reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e, ainda, em encontros com representantes de instituições religiosas e, também, dentro das próprias corporações, por meio de curso de capacitação sobre o tema” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A redução desses crimes mostra que nosso esforço conjunto tem dado certo, mas não há motivo para comemoração. Nossa meta é zerar os feminicídios no Distrito Federal, e continuaremos trabalhando cada vez mais para que não haja mais vítimas desse crime na capital federal. O governador Ibaneis Rocha confia no trabalho da Segurança Pública e tem sido incansável no apoio às ações de combate ao crime”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “É importante ressaltar que, no semestre, mais de dois mil agressores foram presos em flagrante por violência doméstica. Isso mostra que o trabalho preventivo de nossas polícias tem sido essencial para se evitar casos mais graves.” A parceria com a sociedade civil também tem sido essencial nesse processo de redução, como explica o titular da SSP/DF. “Estamos criando, cada vez mais, oportunidades e formas de atuar em conjunto com a população. Estamos atuando em shows e eventos, realizamos seminário voltado para a imprensa neste semestre, falamos sobre o combate ao crime e a importância da denúncia em reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e, ainda, em encontros com representantes de instituições religiosas e, também, dentro das próprias corporações, por meio de curso de capacitação sobre o tema.” A política de segurança – o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar | Fotos: Divulgação/SSP-DF A política de segurança – o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância das ações conjuntas que contribuíram para essa queda nos crimes. “A redução de 63% dos feminicídios no primeiro semestre deste ano é um marco importante que indica progresso. Isso sinaliza que nossas ações e políticas estão surtindo efeito. Sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer, e sentimos uma combinação de esperança e determinação para continuar a luta por um mundo onde todas as mulheres possam viver sem temor. Estamos fortalecendo nossas redes de apoio e conscientização para garantir que nenhuma mulher seja deixada para trás.” Atualmente, 802 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas pelas tecnologias. Até o momento, 21 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário. Ano passado, 33 agressores foram presos De acordo com a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, a redução nos índices de violência doméstica no Distrito Federal é, também, o reflexo do compromisso e dedicação da PMDF em garantir a segurança de nossos cidadãos. “Nossas estratégias integradas de policiamento preventivo e apoio às vítimas têm sido fundamentais para alcançar esses resultados positivos. Continuaremos a trabalhar arduamente para manter essa tendência de queda e proporcionar um ambiente mais seguro para todas as mulheres.” Tecnologia na proteção da mulher A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP-DF, realiza o monitoramento de medidas protetivas de urgência (MPU). O total inclui vítimas e agressores monitorados por meio do dispositivo de proteção à pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor, tanto os dispositivos entregues em delegacias, como aqueles em que são determinados pelo Judiciário. Atualmente, 802 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas pelas tecnologias. Até o momento, 21 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário. Ano passado, 33 agressores foram presos. A SSP-DF tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre prevenção da violência contra a mulher em eventos como o Na Praia e o Funn Festival “Os dispositivos de monitoramento aumentam a segurança e proteção das mulheres com medida protetiva de urgência expedida pelo Judiciário. Nosso trabalho é constante, 24 horas por dia, sete dias por semana”, destaca o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “A violência tende a aumentar progressivamente, e a denúncia é fundamental para que as vítimas tenham acesso aos diversos mecanismos de proteção e apoio. Para a vítima, uma palavra de conforto pode ser essencial, e para quem ajuda, pode significar uma vida preservada.” Transparência Para mais transparência no enfrentamento à violência contra a mulher, a SSP-DF disponibiliza dados sobre todos os feminicídios ocorridos no DF, por meio de painel interativo. De forma dinâmica e interativa, o painel mostra as análises e estudos da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP. Os dados são atualizados sistematicamente e poderão ser acessados por meio do site da SSP. “O principal objetivo dessa tecnologia é fornecer dados que deem um panorama cada vez mais completo sobre as características que envolvem este tipo de crime, contribuindo, de forma relevante, na elaboração de políticas cada vez mais assertivas e direcionadas ao enfrentamento do feminicídio”, ressalta o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Ressignificar Em abril, a SSP-DF lançou o curso Ressignificar: Proteção integral às mulheres, voltado para capacitar servidores públicos no atendimento especial às vítimas de violência doméstica. A capacitação é oferecida por meio da Escola de Governo (Egov) para qualificação de profissionais do Sistema de Segurança Pública do DF. A atividade é extensiva a todos os demais servidores da administração pública que tenham interesse no tema. Ao todo, 7.435 servidores se inscreveram no curso, desde a criação. Parcerias Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas relacionadas à prevenção da violência contra a mulher, a SSP-DF tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre a temática. A última ocorreu com profissionais que vão atuar no Na Praia, iniciado no último final de semana e segue com programação até setembro. O mesmo ocorreu no Funn Festival, evento musical que reuniu 14 mil pessoas por dia, de acordo com os organizadores. Neste primeiro semestre, 250 colaboradores foram capacitados. Além das delegacias especiais de atendimento à mulher (Deams I e II), Delegacia Eletrônica e, ainda, as Seções de Atendimento à Mulher em todas as delegacias circunscricionais, a Polícia Civil conta com o importante apoio dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher – Nuiam Para promover ações unificadas junto a lideranças religiosas e sociais e à comunidade, a SSP-DF realiza o projeto Encontro Formativo da Aliança Protetiva – Instituições Religiosas e Sociais no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O objetivo é preparar essas lideranças para orientação e encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à rede de proteção, como forma de seguridade de direitos. Forças de Segurança A Polícia Militar do DF (PMDF) oferece um policiamento especializado para atendimento às mulheres, por meio do Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Nos cinco primeiros meses deste ano, os policiais realizaram 7.454 mil visitas e atenderam mais de mil pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas. A corporação iniciou, ainda, a fase presencial do curso Ressignificar. “Reafirmando o compromisso no enfrentamento à violência doméstica, a PMDF iniciou a fase presencial do curso em junho, aprimorando, desta forma, o atendimento realizado pelos policiais militares à população do Distrito Federal. A capacitação também reitera aos policiais militares à importância de fatores a serem observados e consignados em relatório durante o atendimento emergencial, permitindo que as equipes do Provid possam ter acesso a essas informações e buscarem uma segunda abordagem a essas vítimas, sob a ótica da prevenção e interrupção do ciclo da violência”, explica a coordenadora de Políticas Públicas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Isabela Almeida. Além das delegacias especiais de atendimento à mulher (Deams I e II), Delegacia Eletrônica e, ainda, as Seções de Atendimento à Mulher em todas as delegacias circunscricionais, a Polícia Civil conta com o importante apoio dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiam). Os Núcleos funcionam por meio de parceria com outras instituições governamentais, iniciativa privada e sociedade organizada. No acumulado dos três meses deste ano foram realizados 173 atendimentos. “A atenção multiprofissional promovida pelos Nuiams às vítimas de violência doméstica e sexual, oferecendo apoio psicossocial e jurídico, desempenha um papel fundamental no acolhimento dessas mulheres. Esse apoio psicológico e jurídico pode ajudar a vítima de violência doméstica a se cuidar no interior de sua residência, naquele momento e local no qual a polícia não consegue estar presente para protegê-la”, ressalta a coordenadora dos Nuiams, delegada Karen Langkammer. Denuncie! Além do registro presencial de ocorrências em delegacias, a PCDF disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: → E-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br → Telefone 197, opção 0 (zero) → WhatsApp (61) 98626-1197 A PMDF está disponível para atendimento emergenciais pelo número 190. *Com informações da SSP-DF

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Novos sorrisos para as mulheres vítimas de violência doméstica

Mulheres vítimas de violência doméstica vêm tendo suas vidas transformadas pelo programa Reconstruindo Sorrisos, que oferece tratamento dentário gratuito e cursos de capacitação profissionalizantes para aquelas que tiverem seus dentes quebrados pelos agressores. O atendimento é realizado em uma carreta equipada, e está estacionada em frente à Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, até esta sexta-feira (10). “Cada uma de nós sabe como a reconstrução e o cuidado recebido são fundamentais para a autoestima. E o que representa na vida de cada mulher ter o seu sorriso restabelecido, significa seguir a diante e recomeçar” Giselle Ferreira, secretária da Mulher No programa, realizado pelo instituto OMNI e Ministério das Mulheres, os atendimentos são realizados apenas por dentistas mulheres e é oferecido para a população de baixa renda. Após realizarem as inscrições pelo site reconstruindosorrisos.com.br, ou presencialmente, é necessário apresentar boletim de ocorrência ou comprovante de entrada nos hospitais após ter sofrido as agressões. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o programa é de suma importância para todas que sofreram agressões. “Cada uma de nós sabe como a reconstrução e o cuidado recebido são fundamentais para a autoestima. E o que representa na vida de cada mulher ter o seu sorriso restabelecido. Significa seguir adiante e recomeçar.” Programa Reconstruindo Sorrisos oferece tratamento dentário gratuito e cursos de capacitação profissionalizantes para mulheres vítimas de violência doméstica que tiveram seus dentes quebrados pelos agressores | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Adriana Caetano é uma das usuárias da Casa da Mulher Brasileira (CMB), que teve os seus dentes danificados por ter sofrido violência doméstica familiar. “Eu dei um grito de socorro e a casa me acolheu e me acolhe até hoje. Só tenho que agradecer. Hoje, já recebi a prótese para os meus dentes, estou com sorriso renovado”, declara Adriana. Vinda de Minas Gerais, Patrícia Aparecida da Silva tem 52 anos, três filhos, e fugiu devido às inúmeras agressões cometidas pelo seu ex-marido. Ela veio para Brasília em busca de ajuda. “No interior de Minas eu não tinha muito apoio. Quando eu denunciava, ele era preso, mas logo em seguida ficava solto. Ele me impedia de sair de casa. Quando eu cheguei aqui, minha mente abriu e procurei saber mais informações sobre o assunto. Hoje eu estou arrumando os dentes e me sinto segura, abraçada por fazer parte da Casa da Mulher Brasileira”, relata. Disque-denúncia de violência contra a mulher – A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) disponibiliza canais de atendimento 24h. Os registros de ocorrências e denúncias podem ser feitos pelos seguintes números: Telefone 197 Telefone 190 E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Delegacia Eletrônica WhatsApp: (61) 9 8626-1197 No DF existem duas delegacias especializadas em atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser registrados em qualquer unidade. *Com informações da SMDF

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Feminicídio zero em abril no Distrito Federal

Nenhum feminicídio foi registrado no mês de abril de 2024 no Distrito Federal. Este é o segundo mês consecutivo que não há registro do crime neste ano. Em março também não houve registro. No acumulado dos quatro meses deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano passado, a redução é de 64,28%. Neste ano foram registrados cinco feminicídios, enquanto em 2023 houve 14 no período. O enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica vem sendo tratado de forma prioritária pela segurança e pelos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e também nas ações realizadas em parceria com a sociedade civil. Para tratar de forma ainda mais específica sobre o tema, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) criou um eixo exclusivo para a temática no Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral: o Mulher Mais Segura. O eixo reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. A marca de feminicídio zero nos meses de março e abril é resultado de ações entre órgãos do GDF e de parcerias com a sociedade civil | Fotos: Divulgação/ SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, esta é uma conquista de toda a população. “Estar há dois meses sem registrar nenhum feminicídio no Distrito Federal mostra que as estratégias conjuntas, tanto com as forças de segurança quanto com os demais órgãos do GDF, e em especial a Secretaria da Mulher, têm surtido efeito positivo. Isso nos mostra que estamos no caminho certo, incentivando a denúncia, em busca de parcerias e ações com foco na proteção das mulheres e no feminicídio zero no DF”, ressalta Avelar. “As ações em parceria com a sociedade civil, com empresas e imprensa, sobretudo, têm sido essenciais para a conscientização da população. Cada vez mais criamos oportunidades e formas de atuar em conjunto, como foi o caso do seminário que realizamos para a imprensa, os treinamentos por meio do projeto Empresa Responsável e reuniões dos Conselhos de Segurança Comunitário”, completa o secretário. “Estar há dois meses sem registrar nenhum feminicídio no Distrito Federal mostra que as estratégias conjuntas têm surtido efeito positivo” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP-DF, realiza o monitoramento de medidas protetivas de urgência (MPU). O total inclui vítimas e agressores monitorados por meio do dispositivo de proteção à pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor, tanto os dispositivos entregues em delegacias, como aqueles em que são determinados pelo Judiciário. Atualmente, 714 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas pelas tecnologias. Nos primeiros quatro meses deste ano, 11 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário. Ano passado, 33 agressores foram presos. “Os dispositivos de monitoramento ampliam a proteção das mulheres com medida protetiva de urgência expedida pelo Judiciário. Nosso trabalho é constante e essas tecnologias garantem ainda mais segurança para mulheres que buscam o Estado para se protegerem. Nenhuma delas, desde que iniciamos esse serviço de proteção, foi vítima de feminicídio”, reforça Avelar. Em abril, a SSP-DF lançou o curso Ressignificar: proteção integral às mulheres, voltado para capacitar servidores públicos no atendimento especial às vítimas de violência doméstica A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância das ações conjuntas: “Cada mês sem feminicídio representa um passo importante na direção certa. Mostra que nossos esforços e as políticas públicas estão começando a fazer a diferença. Mas também é um lembrete de que ainda há muito a ser feito. É uma mistura de esperança e determinação para continuar lutando por um mundo onde todas as mulheres possam viver sem medo. A luta contra a violência de gênero deve ser constante, e todos nós temos o dever de promover uma sociedade mais justa e igualitária.” O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, falou da importância da atenção com as mulheres. “Cuidem umas das outras, mantenham-se atentas aos detalhes. A escalada da violência é progressiva. Conversem sobre o assunto. Para a vítima, uma palavra de conforto pode ser essencial e, para quem ajuda, pode ser a reafirmação de que situações de violência não são aceitáveis”. “Cada mês sem feminicídio representa um passo importante na direção certa. Mostra que nossos esforços e as políticas públicas estão começando a fazer a diferença” Giselle Ferreira, Secretária da Mulher Prevenção Em abril, a SSP-DF lançou o curso Ressignificar: Proteção integral às mulheres, voltado para capacitar servidores públicos no atendimento especial às vítimas de violência doméstica. A capacitação é oferecida por meio da Escola de Governo (Egov) para qualificação de profissionais da própria pasta e das forças de segurança, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A atividade é extensiva a todos os demais servidores da administração pública que tenham interesse no tema. Ao todo, 1.283 estão inscritos no curso e terão até o próximo dia 15 de maio para finalizar a primeira fase. Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas relacionadas à prevenção da violência contra a mulher, a SSP-DF tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre a temática. A última capacitação ocorreu com profissionais que atuarão no Funn Festival, com estimativa de circulação diária de 14 mil pessoas. As empresas interessadas em participar do projeto e garantir o selo Parceiro da Segurança devem preencher um formulário. Em seguida, as equipes da SSP entrarão em contato para confirmar a inscrição no programa. Para promover ações unificadas junto a lideranças religiosas e sociais e à comunidade, a SSP-DF realiza o projeto Encontro Formativo da Aliança Protetiva – Instituições Religiosas e Sociais no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O objetivo é preparar essas lideranças para orientação e encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à rede de proteção, como forma de seguridade de direitos. O último ocorreu em Taguatinga, em parceria com Secretaria da Mulher, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF). *Com informações da SSP-DF

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Simpósio capacita servidores no atendimento a vítimas de violência

Para capacitar os servidores no atendimento às vítimas das violências abrangidas pelo projeto Direito Delas, a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realiza o 1º Ciclo de Atualização e Aperfeiçoamento do Programa. O evento está marcado para as próximas segunda (15) e terça-feira (16), na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h às 12h. Programa Direito Delas atende mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa | Foto: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF Diante da complexidade quanto ao atendimento às vítimas, além do simpósio presencial que vai abordar a violência doméstica e familiar, a violência sexual contra crianças e adolescentes, e o direito da pessoa idosa, o evento vai promover um curso online, totalizando 20h com atividades em formato presencial e virtual. “O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O programa Direito Delas foi criado para atender mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. “O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos, que servirão de suporte adequado aos atendimentos em cada núcleo e vão contribuir para um serviço de acolhimento sempre mais efetivo”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Rompendo o ciclo Apesar de a violência doméstica ter várias faces e especificidades, o psicólogo Angelo Faleiro ressalta que comumente ocorre em um ciclo constantemente repetido. “Primeiramente, há um aumento da tensão do agressor; em seguida, há o ato de violência e, por fim, a fase denominada como ‘lua de mel’, na qual há o arrependimento do agressor, que passa a ter um comportamento carinhoso para haver reconciliação”, explica. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Parceria encaminhará vítimas de violência doméstica com danos bucais a tratamentos de saúde

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vão acolher mulheres vítimas de violência doméstica que sofreram danos bucais para a realização de tratamentos de saúde. A Portaria Conjunta n° 04 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (8). A DPDF deverá elaborar edital de credenciamento para instituições que tenham interesse em contribuir com a melhoria da sociedade brasiliense e a recuperação da autoestima das vítimas de violência doméstica, credenciar a instituição interessada em prestar os serviços odontológicos, recepcionar e acolher as mulheres, por intermédio da Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap), realizar o cadastro e a triagem das vítimas de violência doméstica encaminhadas pela PCDF, além de direcionar as vítimas às instituições credenciadas para realizar o tratamento de acordo com os danos provenientes das agressões. A medida garante acesso a tratamentos odontológicos adequados e contribui para a recuperação da autoestima das vítimas | Foto: Divulgação/ DPDF A PCDF ficará responsável por realizar a perícia odontológica nas mulheres vítimas de violência doméstica, a fim de verificar os danos provenientes das agressões, além de encaminhá-las à DPDF. O defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues, reforça que a medida garante acesso a tratamentos odontológicos adequados e promove a segurança das vítimas. “A parceria é fundamental para garantir que mulheres vítimas de violência doméstica recebam assistência abrangente, não apenas para resolver questões legais, mas também para tratar os danos físicos e psicológicos resultantes da violência”, defende. *Com informações da DPDF

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Rede de Proteção aos Órfãos do Feminicídio realiza 1ª Reunião

A 1ª Reunião da Rede Distrital de Proteção aos Órfãos do Feminicídio foi realizada nesta quarta-feira (25), no anexo do Palácio do Buriti. Criada em julho de 2023, por meio do Decreto nº 44.744, a rede, formada por 10 órgãos do DF, é coordenada pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e estabelece diretrizes para implementação de políticas públicas de atenção a crianças e adolescentes até 18 anos, dependentes de mulheres assassinadas em contexto de violência doméstica e discriminação de gênero. A reunião da Rede Distrital de Proteção aos Órfãos do Feminicídio contou com representantes das secretarias da Mulher; da Família e da Juventude; de Saúde; de Desenvolvimento Social; de Justiça e Cidadania; de Segurança Pública; de Educação; de Esporte e Lazer; de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda; e da Pessoa com Deficiência | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher Durante a reunião, os participantes identificaram pontos críticos e avaliaram medidas para garantir o cumprimento das legislações pertinentes. Foram discutidos temas como o cadastro dos beneficiários do Programa Acolher Eles e Elas, que proporciona assistência financeira, incluindo até um salário mínimo (R$ 1.320) para órfãos de feminicídio. O primeiro levantamento, realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), apresentou dados como perfil sociodemográfico, controle parental e impactos psicológicos dos afetados. Atualmente, há 334 órfãos no DF, dos quais 210 são menores de idade e 124 são maiores. [Olho texto=”“Estabelecer o andamento de ações de cada pasta para dar seguimento às demandas nos credencia para atingir de fato quem precisa. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai dar o apoio àquelas pessoas que continuam sendo vítimas do feminicídio, que é um crime continuado. As crianças e as famílias continuam sendo vítimas”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto discutido foi a criação de um fluxo de atendimentos para avançar na implementação de novos programas e projetos, destacando o atendimento psicossocial, capacitação profissional e ações de proteção e atenção, além da concessão de benefícios para crianças e adolescentes. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a rede une esforços para traçar, em conjunto, as políticas de acolhimento, cuidado e proteção aos órfãos. “Estabelecer o andamento de ações de cada pasta para dar seguimento às demandas nos credencia para atingir de fato quem precisa. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai dar o apoio àquelas pessoas que continuam sendo vítimas do feminicídio, que é um crime continuado. As crianças e as famílias continuam sendo vítimas”, destaca Giselle. A Rede Distrital de Proteção é resultado da força-tarefa de combate ao feminicídio instituída em fevereiro, com a participação de diversas secretarias do governo e órgãos ligados ao Poder Judiciário. A próxima reunião está agendada para o dia 13 de dezembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atribuições De acordo com o Decreto nº 44.744, compete à rede atuar de forma colaborativa para a promoção das políticas integradas de atenção e proteção aos órfãos do feminicídio; fazer o atendimento articulado entre os órgãos para agilizar os fluxos e concessão de benefícios, além de evitar a revitimização. Outra ação é apoiar e monitorar a aplicação do “Programa Órfãos do Feminicídio: Atenção e Proteção”, instituído pela Lei nº 6.937/ 2021; entre outras atribuições. Fazem parte as secretarias da Mulher; da Família e da Juventude; de Saúde; de Desenvolvimento Social; de Justiça e Cidadania; de Segurança Pública; de Educação; de Esporte e Lazer; de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda; e da Pessoa com Deficiência. Foram convidados para a formação o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional DF e a Defensoria Pública do Distrito Federal.

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Projeto educativo orienta homens envolvidos em violência doméstica

Mais de 400 homens envolvidos em situação de violência doméstica já foram atendidos, desde 2019, pelo projeto RenovAÇÃO Homens, da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). O grupo, que integra os projetos sociais da DPDF voltados à comunidade, tem caráter reflexivo e está previsto na Lei Maria da Penha para homens autores de violência doméstica, sendo coordenado e desenvolvido pela Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap) da DPDF. Grupos participam de diversas atividades que reforçam consciência de responsabilidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As atividades permitem que homens envolvidos na violência de gênero aprendam a reconhecer a responsabilização sobre seus atos, evitando a criminalidade familiar. Os autores envolvidos em situação de violência doméstica são encaminhados pelos núcleos judiciários da mulher com a parceria das circunscrições da defensoria de Taguatinga, Sobradinho, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Santa Maria. [Olho texto=”“Incluir homens envolvidos em situação de violência doméstica na solução do problema é essencial” ” assinatura=”Roberta de Ávila, subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Consciência de gênero “Os grupos devem ser parte de uma abordagem interdisciplinar e educação para atingir efetivamente seus objetivos”, afirma o defensor público-geral, Celestino Chupel. “O projeto RenovAÇÃO Homens possibilita a reflexão dos comportamentos violentos em atitudes construtivas, contribuindo para uma sociedade mais segura e igualitária, desempenhando um papel crucial e eficaz para enfrentar a violência contra as mulheres.” Titular da Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap), a psicóloga Roberta de Ávila explica que o propósito do projeto é promover uma consciência de gênero que funcione como fator de proteção para a saúde mental, com novas formas de se relacionar, de pensar e estar no mundo.  “O programa visa, para além da responsabilização, alcançar uma perspectiva de gênero, constituindo uma importante política afirmativa da defensoria para o combate e enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar”, ressalta. “Incluir homens envolvidos em situação de violência doméstica na solução do problema é essencial.” Para F.S.G.S, que participou do projeto RenovAÇÃO Homens, o aprendizado adquirido trouxe mudanças significativas de em sua vida. “Pude me tornar mais consciente das minhas ações e busco agir de forma mais respeitosa e igualitária em relação às mulheres”, relata. “Reconhecer os meus erros, manter o controle emocional em condições adversas, saber a importância do diálogo e o quanto ele é fundamental na solução dos problemas fez grande diferença na minha vida”. Violência contra a mulher A violência contra as mulheres se manifesta de diversas formas. A Convenção de Belém do Pará de 1994 define esse conceito como “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público quanto no privado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Grande parte das violências cometidas contra as mulheres é praticada no âmbito privado. Alguns dos principais tipos de crimes contra a mulher ocorrem dentro do lar, praticados por pessoas próximas, como maridos/esposas ou companheiros/as, envolvendo agressões verbais e físicas. Em 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios. Segundo o Monitor da Violência, foram 1,4 mil assassinatos. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP), em 2023 o DF já soma 27 casos de feminicídio. Esses números superam em quase 50% os episódios do ano passado, quando ocorreram 17 casos. Do total desses crimes, 66% aconteceram no interior das residências e 25% em ruas, praças e estacionamentos. Cerca de 77% das vítimas sofreram violência antes de o feminicídio acontecer e 51% delas não registraram ocorrência contra o autor. A região de Brasília com mais casos é Ceilândia, com um total de seis casos registrados neste ano. *Com informações da Defensoria Pública do DF 

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Pastas do GDF destacam importância da Clínica da Mulher

A Secretaria da Mulher (SMDF) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizaram, nesta quarta-feira (9), uma visita ao Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) com o objetivo de conhecer mais a fundo o espaço e compreender melhor o atendimento prestado às mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas que enfrentam a realidade da violência doméstica. [Olho texto=”“Estamos aqui para reafirmar o nosso compromisso em fortalecer os serviços oferecidos às mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas que enfrentam a violência doméstica. A clínica desempenha um papel crucial em fornecer cuidados médicos e apoio psicológico, contribuindo para a sua recuperação e bem-estar”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Também conhecida como Clínica da Mulher, a unidade localizada na 514 Sul proporciona cuidados de saúde abrangentes e especializados, além de oferecer um ambiente acolhedor e atencioso para mulheres que necessitam de apoio e tratamento. Com um total de 10 especialidades médicas disponíveis, a clínica tem como missão oferecer um atendimento integrado e completo para suas pacientes. De acordo com Carla Camilo, gerente da unidade, a clínica realizou cerca de 7 mil atendimentos e 870 mamografias no primeiro semestre de 2023, ressaltando, assim, o impacto positivo na comunidade local. “Nossa equipe está comprometida em garantir que as mulheres que buscam nossa assistência recebam cuidados de qualidade e um suporte abrangente para lidar com suas necessidades de saúde”, afirma Carla. Localizada na 514 Sul, a Clínica da Mulher proporciona cuidados de saúde abrangentes e especializados, além de oferecer um ambiente acolhedor e atencioso para mulheres que necessitam de apoio e tratamento | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou a importância de oferecer um atendimento humanizado e eficiente às mulheres que recorrem à clínica em busca de auxílio. “Estamos aqui para reafirmar o nosso compromisso em fortalecer os serviços oferecidos às mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas que enfrentam a violência doméstica. A clínica desempenha um papel crucial em fornecer cuidados médicos e apoio psicológico, contribuindo para a sua recuperação e bem-estar”, ressaltou Giselle. Entre as especialidades mais procuradas na clínica, destacam-se a psicologia e a reumatologia. Essas áreas são fundamentais para o tratamento e a recuperação das mulheres, abordando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais. A busca por essas especialidades reforça a necessidade de um atendimento holístico e multidisciplinar, que considera todas as dimensões da saúde da mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A defensora pública e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção de Defesa dos Direitos das Mulheres da DPDF, Antonia Carneiro, destaca o fortalecimento dos laços entre as instituições governamentais e os serviços de saúde oferecidos à população feminina em situação de vulnerabilidade. “A Clínica da Mulher é uma unidade muito importante de atendimento à saúde feminina. É crucial conhecer os serviços prestados, para melhorar os encaminhamentos, bem como para ouvir as demandas de melhoria. Juntamente com a Secretaria da Mulher, estamos nos esforçando para melhorar especialmente o atendimento psicológico das vítimas de violência doméstica, para que elas possam romper o ciclo da violência e diminuir os feminicídios”, destacou Antonia. *Com informações da SMDF

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Mais um agressor preso por descumprimento de medida protetiva

O monitoramento realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) a vítimas de violência doméstica resultou em mais uma prisão de agressor nesta quinta-feira (25), a segunda desta semana. [Olho texto=”“O ideal é que não houvesse nenhum descumprimento das medidas, mas a rapidez da ação mostra a importância e a eficiência do serviço, operado com um sistema inteligente, que emite alertas sempre que a área de exclusão é acessada, e com o olhar atento de nossos servidores”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A vítima integra o Serviço de Proteção à Mulher, em que ela e o agressor são monitorados. O autor violou a área de exclusão determinada pelo Judiciário e, mesmo após alertas sonoros e tentativas de contato feitas pelos servidores da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), ele permaneceu nas proximidades do local de trabalho da protegida. O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), foi imediatamente acionado e encaminhou a viatura mais próxima para efetuar a prisão em flagrante do agressor. “Esta é a segunda prisão realizada nesta semana, o que mostra a efetividade de nosso programa no monitoramento para proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. Mesmo com a medida protetiva de urgência, alguns agressores insistem em não respeitá-la. Nesses casos, nosso serviço é essencial”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O ideal é que não houvesse nenhum descumprimento das medidas, mas a rapidez da ação mostra a importância e a eficiência do serviço, operado com um sistema inteligente, que emite alertas sempre que a área de exclusão é acessada, e com o olhar atento de nossos servidores”, completa Avelar. Esta é a 10ª prisão realizada desde o lançamento do Serviço de Proteção, em março de 2021. Nos demais casos, não foi necessário fazer prisões, evidenciando a efetividade dos protocolos criados pela Segurança Pública para proteção de vítimas de violência de gênero. Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob): no local, funciona a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas | Foto: Divulgação/SSP-DF Serviço O Serviço de Proteção à Mulher é realizado por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), que funciona no mesmo espaço físico do Copom, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A proximidade das instituições proporciona maior celeridade do atendimento. O serviço é oferecido às vítimas de violência doméstica com Medida Protetiva de Urgência (MPU) em vigor, e implementado por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. “Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor e ambos são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia”, explica o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Quarenta e três mulheres e 49 agressores são monitorados atualmente por meio de dispositivos. “Desde a criação, já foram 357 monitorados”, enfatiza a diretora da DMPP, Andrea Boanova. Em atendimento complementar às vítimas que são monitoradas pela DMPP, funciona – também no Ciob – uma sala de acolhimento. O atendimento é feito pela Secretaria da Mulher (SMDF), por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (Ceam 4). Nele, as mulheres encaminhadas para receber o dispositivo de segurança podem receber acompanhamento interdisciplinar – social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica. “É muito importante para as mulheres, vítimas de violência de gênero, saberem que as forças de segurança do DF trabalham para protegê-las. E que a Secretaria da Mulher está preparada para recebê-las nos quatro Centros Especializados de Atendimento à Mulher que temos no DF. Lá, ela vai receber orientações e serviços de acolhimento e encaminhamento aos programas do GDF”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Vítimas de violência terão cota em contratos administrativos no STJ

A Secretaria da Mulher (SMDF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) assinaram, nesta terça-feira (28), um termo de cooperação técnica que garante a inclusão de mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e familiar nos contratos administrativos de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A cota corresponde ao preenchimento do percentual mínimo – 4% do total de postos de trabalho em cada contrato com quantitativo mínimo de 50 colaboradores – para mão de obra exclusiva de mulheres vítimas, conforme estabelece a Lei Maria da Penha.  “Precisamos combater o ciclo de violência em que muitas mulheres vulneráveis se encontram por meio de ações efetivas de empoderamento financeiro”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Viabilizar emprego digno para elas é transformar essa realidade tão dolorosa.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vida nova A SMDF é responsável pelo encaminhamento de mulheres vítimas de violência que atendam os requisitos profissionais necessários para o exercício da atividade profissional. Na hipótese de não preenchimento da cota, as vagas remanescentes serão revertidas para as demais trabalhadoras. O acordo, que não envolve transferência de recursos financeiros, tem a validade de 60 meses. Chefe da Assessoria de Gestão Socioambiental do STJ, Ketlin Feitosa explica que as cotas podem transformar radicalmente a vida dessas mulheres em situação de vulnerabilidade econômica. “Essa nova forma de atuar salvará vidas e levará o sorriso novamente para o rosto de mulheres vítimas de violência, além de esperança para existir de uma outra forma: livre, economicamente independente e socialmente produtiva”, ressalta. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Orientações para o combate à violência doméstica

[Olho texto=”“Este trabalho é voltado não apenas às mulheres, mas ao público em geral, para que todos saibam identificar situações de violência e como proceder diante desses casos” ” assinatura=” – Julio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos objetivos da Cidade da Segurança Pública (CSP) é atuar no enfrentamento da violência de gênero. Seguindo o modelo das demais edições, Santa Maria, sexta cidade a receber o projeto, terá programação sobre essa temática. Equipes do Programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid) – e da unidade móvel da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) estarão na região orientando as pessoas que visitarem o Ginásio Poliesportivo de Santa Maria. O atendimento será oferecido até este sábado (19), das 9h às 14h, seguindo rigorosos protocolos sanitários, como uso de máscara e de álcool gel e limite de público para evitar aglomeração. Faz parte da iniciativa uma reunião com lideranças religiosas da região, por meio da Aliança Distrital de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O público terá acesso a informações sobre os programas de prevenção e combate à violência | Foto: Divulgação/SSP “A programação direcionada ao enfrentamento da violência de gênero em ações regionalizadas, como é o caso da CSP, é de extrema importância para divulgação dos canais de atendimento e denúncia e busca ativa de mulheres que precisam de orientação ou direcionamento em casos de violência doméstica”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Este trabalho é voltado não apenas às mulheres, mas ao público em geral, para que todos saibam identificar situações de violência e como proceder diante desses casos. Esta é uma das políticas prioritárias da SSP e forças de segurança.” Proteção Ainda no sábado, servidores da SSP organizarão a oficina Atenção à Vítima de Violência, por meio da Aliança Distrital de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O objetivo é capacitar lideranças, servidores públicos e comunidade para atenção qualificada das vítimas de violência intrafamiliar. “O encontro tem por finalidade compartilhar com o público as leis de proteção das mulheres e vulneráveis, da rede de atenção do governo, bem como habilidades básicas de comportamento para auxiliar vítimas na procura de ajuda na rede de segurança pública, saúde e assistência”, detalha o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da SSP, Sávio Ferreira. Os policiais lotados na Deam I farão orientações sobre a Lei Maria da Penha. “A ação tem como objetivo conscientizar mulheres vítimas de violência, bem como a população em geral, em relação à importância do registro policial”, ressalta a delegada Carolina Litran, que comanda a Deam I. Também serão distribuídas cartilhas com informações sobre a lei e medidas protetivas. As mulheres que decidirem registar ocorrência serão orientadas a buscar a delegacia da região – a 33ª DP – ou a efetuar o procedimento de forma virtual pelo site da Polícia Civil do DF (Maria da Penha Online). A Deam Móvel não fará registros de ocorrência, devido às medidas sanitárias contra a covid-190. [Olho texto=”“Vamos atender todas as mulheres que precisam de um acompanhamento psicossocial ou de um direcionamento na área de saúde ou da autonomia econômica” ” assinatura=” – Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Provid Equipes do Provid farão esclarecimentos sobre as formas de acesso ao programa. “Acolhemos essa mulher, fazemos orientações, exemplificamos as diversas formas de violência; e, se realmente se sentem fortalecidas e decididas, orientamos como denunciar”, explica a coordenadora-geral do Provid, capitão Monica Pontes. As equipes vão distribuir panfletos informativos, bem como disponibilizarão o telefone direto do Provid (3190-2618), no 26º Batalhão da Polícia Militar (PMDF), responsável pela área. O programa atende, além de mulheres, todas as vítimas de violência doméstica que, independentemente de gênero, de forma voluntária – aceitam o acompanhamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade móvel da Secretaria da Mulher (SMDF) estará no local. A equipe fará bate-papos sobre o enfrentamento à violência de gênero e apresentará os equipamentos de acolhimento da secretaria. Também serão oferecidas informações sobre os cursos de capacitação gratuitos promovidos pela pasta. É uma oportunidade para as mulheres empreenderem e conquistarem a autonomia econômica. “Nós estamos aqui na Cidade da Segurança Pública atendendo as mulheres em situação de violência, e, mais do que isso, vamos atender todas as mulheres que precisam de um acompanhamento psicossocial ou de um direcionamento na área de saúde ou da autonomia econômica”, resume a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.  *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Maria da Penha On-Line tem 1,3 mil registros em um ano

Nesta semana, a Maria da Penha Online – ferramenta inovadora e de fácil acesso para denúncia de violência doméstica – completou um ano de lançamento no Distrito Federal. Foram registradas virtualmente 1.330 ocorrências no primeiro ano de implementação, o que comprova a efetividade do modelo e corresponde a uma média mensal de cerca de noventa boletins gerados. A nova modalidade de denúncia, oferecida pela Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do Distrito (PCDF), integra as demais ações e políticas de proteção à mulher do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Foram solicitadas medidas protetivas, no primeiro ano de funcionamento da ferramenta Maria da Penha Online, em cerca de 70% das ocorrências registradas | Foto: Arquivo Agência Brasília A ferramenta possibilita a solicitação virtual de medidas protetivas, preenchimento do questionário de avaliação de risco. O documento é essencial para a adoção de medidas pelo Judiciário e investigação, representação contra o autor da violência, solicitação de acolhimento da vítima em Casa Abrigo, bem como para agilizar a autorização para intimação durante o processo via telefone, e-mail, WhatsApp ou outro meio tecnológico sério e idôneo. O número de medidas protetivas solicitadas, no primeiro ano de funcionamento da Maria da Penha Online, ocorreu em cerca de 70% das ocorrências registradas, chegando ao total de 922. [Olho texto=”“A implementação desse novo formato de denúncia, com funções que dão celeridade ao processo, colocou o DF ainda mais à frente no combate à violência de gênero no país”” assinatura=” – Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As novas funções disponibilizadas acarretam mais eficiência na prestação do serviço realizado pela Delegacia Eletrônica e celeridade no envio das medidas protetivas para o Tribunal de Justiça do DF. “Desde o início da pandemia, ainda em março de 2020, a Segurança Pública do DF passou a buscar inovações e formas de acesso virtuais, para poder alcançar a população, mesmo diante da dificuldade de deslocamento”, diz o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Segundo ele, no mesmo ano, foi possível registrar, por meio da Delegacia Eletrônica, os casos de violência doméstica. “Mas a implementação desse novo formato de denúncia, com funções que facilitam e dão celeridade ao processo, colocou o DF ainda mais à frente no combate à violência de gênero no país. Este é, com certeza, um legado da força de trabalho de gestores capazes e comprometidos com a Segurança Pública local”, avalia o secretário. Para o diretor-geral da PCDF, delegado Robson Cândido, a virtualização dos procedimentos é o caminho do futuro para as rotinas policiais. O primeiro ano do programa Maria da Penha On-Line, segundo ele, é bastante significativo para a instituição, que constantemente busca inovações e formas de combate à violência de gênero. [Olho texto=”“Após recebermos a denúncia e a solicitação de medidas protetivas, o juiz tem acesso ao processo em cerca de trinta minutos, o que mostra a agilidade da ferramenta”” assinatura=” – José Fernando Grana, titular da Delegacia Eletrônica” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos criar mais uma forma para a mulher noticiar esse repugnante gênero criminoso às autoridades, de forma prática e sem sair de casa. Há casos reais de mulheres que tiveram sua medida protetiva concedida e cumprida em menos de 48h, com todo o processo realizado pelo celular ou computador em casa”, reforça. A Maria da Penha On-Line possibilita o envio de provas pelas vítimas, como fotos, vídeos e e-mails, o que é extremamente eficiente para investigações e decisões judiciais, como concessão de Medidas Protetivas de Urgência (MPU). “O contato com as vítimas e requerimento de medidas protetivas é feito pela própria Delegacia Eletrônica. Após recebermos a denúncia e a solicitação de medidas protetivas, o juiz tem acesso ao processo em cerca de trinta minutos, o que mostra a agilidade da ferramenta”, explica o titular da Delegacia Eletrônica, José Fernando Grana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Levantamento Com o total de 1.330 ocorrências relacionadas à Lei Maria da Penha, a Delegacia Eletrônica é a terceira no ranking total dos registros feitos pela PCDF, ficando atrás somente da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II), em Ceilândia, que possui o maior número de boletins registrados – 2.928 – e Deam I, na Asa Sul, com 2.051. “Esses números mostram também a confiança da população na ferramenta virtual, que somente não registrou mais ocorrências que as duas delegacias referência da PCDF nesta temática. Este é um trabalho de muita dedicação de uma equipe e também da direção, que confia e aposta em nosso trabalho”, finaliza José Fernando Grana. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública  

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‘Vamos começar a treinar mulheres para que sejam líderes nas comunidades’

Muito se espera de mulheres com perfil de liderança, mas nem sempre elas contam com o preparo além do intuitivo para tomarem a frente na defesa de causas de suas comunidades. E é justamente isso que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher quer mudar com o lançamento do programa Empodera. A ideia surgiu da necessidade de dar a essas líderes natas o suporte que elas precisam para fazer um abaixo-assinado, requerer informações do governo, formatar um projeto ou simplesmente falar em público. “A gente fala ‘seja líder, seja líder!’, mas muitas vezes elas têm a vontade e o perfil, mas não têm o preparo para atuar e responderem por esse papel”, explica a secretária da Mulher Ericka Filippelli, no Papo Aberto desta sexta-feira (26), à Agência Brasília. A pasta veio, ao longo de 2021, desempenhando uma série de políticas públicas voltadas diretamente ao cuidado, proteção e segurança das mulheres em situação de vulnerabilidade social e vítimas de violência doméstica e familiar. Por meio da Casa da Mulher Brasileira capacitou mais de 650 delas para obterem autonomia financeira, num resgate de autoestima e valores. Na conversa a seguir, Ericka Filippelli fala da ação integrada do governo e das parcerias feitas em prol do público feminino, do avanço dos mecanismos de proteção eletrônica voltados a quem sofreu violência dos seus parceiros e de como o GDF tem expandido as barreiras urbanas para levar a prestação de serviço às mulheres do campo. Confira os principais trechos. Como funcionam as contratações pela PGR de mulheres em situação de vulnerabilidade atendidas pelos equipamentos de apoio à vítimas de violência doméstica e familiar da Secretaria da Mulher? A partir de uma pesquisa da Secretaria de Segurança Pública a gente identificou que temos dois grandes desafios que precisam ser solucionados: o primeiro é a subnotificação dos casos de violência. Pesquisas mostram que, no passado, mais de 90% das vítimas de feminicídio não chegaram até a delegacia. É um número muito alto se comparado à pesquisa da própria secretaria no período de 2015 a 2018. Nela, 72,8% das vítimas não prestaram queixas. Além disso, a grande maioria dessas mulheres era dependente economicamente. Com isso, a gente tem adotado várias medidas para promover essa busca ativa e entendendo que muitas mulheres precisam ser autônomas economicamente. Até porque essa condição de dependência financeira é responsável, muitas vezes, por elas não buscarem ajuda, não chegarem até as delegacias. É uma parceria firmada com alguns órgãos, como a Câmara Legislativa, o Senado e o Ministério Público – e, agora, com a Procuradoria Geral da República (PGR). A ideia é que não sejam mulheres encaminhadas aleatoriamente, mas selecionadas por casos daquelas que verdadeiramente passaram por situação de violência, estejam sob medida protetiva. A gente também desenvolveu um programa para prepará-las para esse momento de entrada de trabalho. Porque não adianta só abrir a porta do emprego. A gente precisa prepará-las para isso. E o governo está fazendo essa preparação? A gente desenvolveu um programa piloto chamado Realize que tem como objetivo trabalhar as habilidades socioemocionais da mulher. Vale para todos os encaminhamentos feitos pela secretaria para outros cursos e oportunidades que não só as relacionadas a reservas de vagas. Tratamos das habilidades, para que elas se vejam como seres humanos, dignas de outras chances. Para identificarem em si seus valores. É mais um preparo socioemocional e a forma como essa mulher lida com as emoções e com as outras pessoas. A gente sabe que é uma mulher que viveu uma situação de violência e está com a autoestima abalada. As parcerias da secretaria com outras pastas, órgãos e empresas do governo têm sido fundamentais para o sucesso das políticas públicas em defesa da mulher em situação de vulnerabilidade social. Quais são as principais delas? A gente criou a rede Sou Mais Mulher, em 8 de março, por meio de um decreto do governador Ibaneis Rocha, que dá essa possibilidade de parcerias entre o governo e as instituições públicas e privadas, compreendendo que é uma política transversal. E eu volto naquele grande desafio que é chegar até as mulheres em situação de violência. Parcerias com essas instituições é uma possibilidade não só para que a gente prepare ambientes melhores para as mulheres quanto também é uma oportunidade de engajá-las nessa luta. Uma das parcerias é com o BRB, com o Cartão da Mulher. O programa Mão na Massa nasceu justamente a partir desse cartão, que tem um fundo reservado. Esse fundo é gerenciado pelo Instituto BRB e, com isso, temos a parceria de implementação dessas ações. Também foi criado o Mão a Massa, que tem o objetivo de capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade. Estamos capacitando 336 mulheres só este ano. E temos essa mesma parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil, em que a gente leva mulheres para entrarem no mercado da construção, um mercado extremamente promissor – e as mulheres têm se destacado nas etapas de acabamento. E temos outros cursos. Além disso, trabalhamos em conjunto com a Secretaria de Saúde e temos o Cuide-se, por meio da Clínica da Mulher, principalmente no planejamento reprodutivo, com acesso aos métodos contraceptivos. E a parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP)? Temos uma parceira muito importante. A SSP é uma parceira fundamental para todas as situações relações ligadas ao enfrentamento da violência justamente para unir forças. Eles têm as competências deles e a Secretaria da Mulher entra com a implementação de políticas, não só com o acolhimento das mulheres em situação de violência, como também dos homens, com a ressocialização dos autores de violência e também com uma política muito importante de prevenção. Existem mecanismos de segurança eletrônica de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, né? Sim. Temos não só o Viva Flor que até então era um aplicativo de celular. A partir desta semana, passa a integrar a política da tornozeleira eletrônica com o dispositivo de emergência que a gente lançou. Agora não será só um dispositivo, mas um aplicativo onde a mulher terá como ver por onde está o autor da violência caso ele entre nesse raio de proteção determinado pela justiça. A gente vê a ampliação do programa, não só pelo avanço tecnológico, mas pelo número de mulheres atendidas: em 40, em 2019, e estamos já chegando a 150. Há também o aplicativo Proteja-se, lançado em julho, que está em sua etapa final de implementação. Por meio dele, a mulher pode fazer a denúncia, ser atendida – não por robô, mas por pessoas. Inclusive mulheres surdas podem ser atendidas por libras. E quem as atende é a central do 180. E quando essas denúncias chegam lá, nós aqui no GDF, por meio de acordo firmado entre o governo federal e o governador Ibaneis Rocha, podemos abri-la, o que dá celeridade no atendimento e no encaminhamento dessas denúncias. É a integração dos nossos canais. É uma parceria da Secretaria da Mulher com a SSP e a Secretaria Nacional de Justiça, já que o Disque 100 também está integrado ao Proteja-se para receber denúncias de violência contra crianças, idosos, população em situação de rua… Que serviços são oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia? A unidade já está funcionando em sua plenitude de atendimentos? Ainda aguardamos a parte da Lei Complementar nº173 e da contratação de alguns serviços necessários para que a Casa fique aberta 24 horas, inclusive com a casa de abrigo funcionando. Em outubro fizemos, só na área de autonomia econômica, mais de 650 atendimentos. Lá tem sido um local de referência também para as mulheres que buscam oportunidades no mercado de trabalho e capacitação. Estamos levando uma integração com o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). Já está funcionando, de forma virtual. A mulher que precisa de atendimento assistencial a gente faz essa ponte e ela já consegue lá dentro da Casa requerer seus direitos. E o lançamento das obras das novas Casas da Mulher Brasileira no Distrito Federal? O governo federal já garantiu os recursos? Na verdade, os recursos estão garantidos por emenda parlamentar da bancada do DF. Estamos na fase de aprovação dos projetos na Caixa Econômica Federal para podermos licitar. A expectativa é de que possamos licitar ainda este ano ou no início de 2022. Como está a adesão ao Empreende Mais Mulher? A adesão é enorme. Abrimos outra unidade do Empreende Mais Mulher dentro da Casa da Mulher Brasileira e temos feito várias parcerias, justamente para que o programa seja um espaço de oportunidades para que mulheres em situação de violência possam buscar um curso de capacitação. Estamos fechando uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) justamente para levar para casa uma programação fixa de um programa que trabalha tanto a capacitação quanto o desenvolvimento humano. O Jornada Zero é outro programa da Secretaria da Mulher que leva ao conhecimento da população os equipamentos de atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar. Houve uma edição piloto no Paranoá e depois em Samambaia. Há previsão de mais alguma ainda este ano? Sim, agora vamos a Planaltina de 6 a 10 de dezembro. Temos avançado com ele para as regiões com maior índice de violência contra a mulher. Será a primeira edição na região norte do DF e uma oportunidade de divulgar melhor a rede de atendimento do local e engajar toda a sociedade nessa luta. E mais do que isso: cumprir a programação que vai desde a capacitação de lideranças, da rede de ensino – por meio dos diretores de escolas -, ter um momento com os homens e, por fim, a caminhada em que distribuímos o mapa com os endereços dos equipamentos na cidade, inclusive afixando nos bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais, para que toda a população conheça onde buscar ajuda. Essa luta é de todos! Como tem sido a adesão dos estabelecimentos comerciais à campanha Sinal Vermelho? Há resultados efetivos disso? Tem sido uma grata surpresa. Tem permitido não só que os estabelecimentos comerciais se engajem nessa luta, mas tem nos dado a oportunidade de falar com o maior número de pessoas sobre a violência, sobre os equipamentos de atendimento, de nos comunicarmos com essas pessoas. Uma novidade: o Shopping JK será o primeiro centro comercial a aderir à campanha, com uma circulação média de 600 mil pessoas por mês. É uma excelente oportunidade de estar no centro de Ceilândia e podermos falar sobre isso. Estamos capacitando os 180 funcionários do shopping. A ideia é, no ano que vem, avançarmos para a capacitação dos lojistas. Será muito estratégico, não só para que tenhamos mais um espaço para que as mulheres possam pedir ajuda, mas também por termos um número expressivo de pessoas capacitadas a acolher vítimas de violência e encaminhá-las aos equipamentos de atendimento. As mulheres negras são as principais vítimas de violência e feminicídio? O que o governo tem feito, por meio da Secretaria da Mulher, para atender especificamente esse público? Temos também uma área voltada para a diversidade. Uma atenção a mulheres indígenas, LGBTs. O Plano Distrital de Política para Mulheres traz toda a organização dessas políticas implementadas, não só pela Secretaria da Mulher, mas por todo o governo. Queremos sempre fortalecer o serviço na ponta, nas ações estratégicas de levarmos as unidades móveis para lugares em situação de vulnerabilidade altíssima, fazendo atendimento em comunidades mais carentes e na periferia. As ações e políticas públicas são, em sua maioria, voltadas às mulheres em situação de vulnerabilidade que vivem nas áreas urbanas. E as mulheres em zonas rurais, o que tem sido feito por elas? A pauta da mulher rural faz parte dessa política nacional, não só voltada ao enfrentamento à violência, como também à promoção. Aqui na secretaria temos um Fórum Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. Em 2019, nos reunimos com ele buscando, por meio dessas representações, tanto do governo quanto das comunidades rurais, quais o maior anseio delas. E é justamente levar a prestação de serviços públicos para a ponta, para onde elas estão. Esse é o desejo da mulher rural, e não sair de lá. Receber onde moram o apoio do governo por meio de políticas públicas. Começamos este ano a ação Mulher no Campo, que tem esse objetivo de levar a elas o atendimento. Só em 2021, foram mais de 7 mil atendimentos em áreas rurais, num trabalho integrado do governo de várias secretarias. Nós promovemos o diálogo, debates sobre a violência, encaminhamentos para os nossos equipamentos voltados ao acolhimento e à capacitação, além de assistência social, saúde, segurança pública, mobilidade… As demandas nascem do fórum e, a partir daí, organizamos as ações, sempre na última sexta-feira do mês. Há pedidos de retirada de documentos, por exemplo, vacinação, agendamento de exames específicos para as mulheres… E aproveitamos para conhecer a realidade que elas vivem. Promovemos também um espaço das artesãs da comunidade apresentarem seus produtos e promovermos esse intercâmbio tão especial. Fala-se muito em empoderamento feminino e dar às mulheres posições de destaque e liderança, mas muitas delas não sabem como lidar com essa posição, até mesmo pelo histórico familiar em que sempre viveram. O que a Secretaria da Mulher tem feito para isso? Para nós é estratégico a formação de mulheres líderes. A gente sabe do potencial que elas têm de tomar a frente de causas comunitárias e sociais. E por isso abrimos a possibilidade para que elas sejam preparadas para ocuparem esses lugares de liderança. A Secretaria da Mulher lançou um edital para contratar uma organização da sociedade civil (OSC) capaz de qualificá-las por meio de um programa chamado Empodera que tem o objetivo de preparar mulheres líderes a partir do conhecimento. Elas serão orientadas a coisas como solicitar uma informação para o governo, a promover um abaixo-assinado, a produzir um ofício, a escrever, inscrever e implementar um projeto, a falar em público… A gente sabe o quanto é importante não só trazer a consciência de que ela deve ser a protagonista de sua história como também colocá-la em um lugar de destaque na sua comunidade e falar com outras mulheres. As mulheres serão selecionadas por região administrativa e vão receber, além do material, uma ajuda de custo para participarem desse treinamento. Porque a gente fala “seja líder, seja líder!”, mas muitas vezes elas têm a vontade e o perfil, mas não têm o preparo para atuar e responderem por movimentos em suas comunidades.

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Cartilha reúne ações no combate à violência doméstica

No mês em que se celebram os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, as secretarias da Mulher e da Segurança Pública reúnem, em uma cartilha, 16 ações do GDF voltadas para o acolhimento e proteção das mulheres em situação de violência doméstica. Acesse a cartilha aqui. Esta quinta-feira (25) é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999. A data faz homenagem às irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas por se oporem à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana. A comemoração tem como objetivo alertar e erradicar os casos de violência contra as mulheres no mundo todo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data também marca a abertura do período dedicado aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que vai até 10 de dezembro, quando é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Trata-se de uma campanha anual e internacional que teve início em 1991, quando ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres se organizaram para chamar a atenção e mobilizar as comunidades e as organizações de todo o mundo sobre a importância do engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Ação trabalha empoderamento de mulheres

Como parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – que no Brasil começa a ser celebrado neste sábado (20), Dia da Consciência Negra – a Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Administração Regional de Planaltina fez uma programação social para os moradores da RA voltada para a promoção da diversidade das mulheres, buscando reforçar o combate à violência de gênero e incentivar a autonomia econômica feminina da comunidade local. Direitos das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero foram debatidos na ação promovida em Planaltina | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher “Quando falamos da violência de gênero, os dados mostram que a grande maioria das mulheres, vítimas de feminicídio ou que viveram situação de violência doméstica, é negra. Já passou do tempo de falarmos sobre este assunto. Por isso, a Secretaria da Mulher tem trabalhado muito para garantir mais inclusão e trazer ainda mais políticas direcionadas às mulheres negras”, ressaltou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Os profissionais do Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) de Planaltina falaram sobre os direitos das mulheres e sobre o enfrentamento à violência de gênero.  Este equipamento da Secretaria da Mulher é um espaço de acolhimento e atendimento psicológico e social à mulher em situação de vulnerabilidade e está de portas abertas às vítimas que precisam de ajuda. [Olho texto=”“Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”” assinatura=”Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres” esquerda_direita_centro=”direita”] “Ações públicas como esta são ideais para mostrarmos os nossos serviços para a população e também para ouvir as mulheres e entender suas demandas”, defende a servidora do Ceam de Planaltina, a psicóloga e especialista em assistência social Júlia Hoffman. Ela ainda destaca que o preconceito e a falta de oportunidades tornam a mulher negra muito mais vulnerável a situações de violência de gênero, o que demanda um apoio maior a este grupo específico. “Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”, comemora Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres. Valorização da diversidade Ao longo do dia, também foi oferecida uma oficina de tranças e penteados afros, uma oportunidade de valorizar a diversidade e também de falar de capacitação e da necessidade de incentivar o empreendedorismo feminino. Programação incluiu oficina de tranças e penteados afros Moradora da região, Janaína Viana da Silva falou sobre a importância da autonomia econômica e de uma rede de apoio para evitar que mulheres vivam situações de violência: “Essa autonomia nos dá a oportunidade de assumir o nosso lugar na sociedade, de ter mais espaço de fala e, assim, de construir nosso futuro.” Artistas locais também expressaram sua arte pelos muros, em forma de grafites. A ideia é promover a cultura, a arte, além de valorizar a atuação das mulheres líderes da comunidade, considerando-as como potenciais mobilizadoras de transformações sociais que visam a igualdade de gênero. Também estiveram presentes no encontro, o Administrador de Planaltina, Antônio Célio Rodrigues Pimentel, além de representantes da Polícia Militar, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que apresentaram outros os serviços e equipamentos do Governo do Distrito Federal, voltados à prevenção e combate à violência contra as mulheres, como o Creas, o Provid e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Campanha internacional iniciada em 1991 O evento faz parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que, no Brasil, se inicia no dia 20 de novembro e vai até 10 de dezembro, quando é comemorado o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”. Trata-se de uma campanha anual e internacional, que teve início em 1991, quando as ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres se uniram para chamar a atenção e mobilizar as comunidades e as organizações de todo o mundo sobre a importância do engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas de todo planeta. A luta ganhou força ao longo dos anos. O Governo do Distrito Federal e a Secretaria da Mulher abraçam essa campanha rumo à igualdade de gênero, ao empoderamento feminino e pelo fim da violência contra as mulheres. Com o objetivo de contribuir pela garantia dos direitos das mulheres e, consequentemente, construir uma sociedade mais justa, mais próspera e mais pacífica, a SMDF oferece diversos programas e equipamentos voltados para proteção e o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre eles o Nafavd, o Ceam, a Casa da Mulher Brasileira, a Casa Abrigo, além dos programas Jornada Zero e Código Sinal Vermelho. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Ação em Samambaia combate violência doméstica

Acolher mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Com este objetivo, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Samambaia sediou a sexta edição do ciclo de encontros do grupo Mobilização de Mulheres contra a Violência, encerrada esta semana. Foram realizados encontros quinzenais durante seis meses. Quinze mulheres, acompanhadas por especialistas da unidade, participaram dessa edição, que tratou de questões como fortalecimento de vínculos, reconhecimento de direitos e formas de inserção em redes de apoio socioassistencial e jurídico. [Olho texto=”“A partir do momento em que ocorre a violência, não é mais uma questão de intimidade do casal, já não é no âmbito privado, é uma questão do Estado. A mulher deve entender um fato: não é normal ter um relacionamento abusivo, em que a convivência com o companheiro é de medo e desconforto”” assinatura=”Isabela Chaves, promotora do MPDFT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No âmbito psicológico, foram realizadas abordagens como a terapia comunitária integrativa do psiquiatra Adalberto Barreto — rodas de conversa para partilhar experiências de vida e sabedorias de forma horizontal e circular. Nessa metodologia, todas se tornam corresponsáveis na busca por soluções e superações no cotidiano, em um ambiente acolhedor e caloroso. Além de palestra e orientação sobre segurança jurídica, foi oferecido um momento de autocuidado e bem-estar, com técnicas de maquiagem, penteados e manicure. Uma das participantes, Delana (nome fictício para preservar a identidade da cidadã, resguardada por medida protetiva), disse que sofreu várias formas de violência no lar. A falta de informações sobre como proceder e a quem buscar quase a fizeram desistir de procurar apoio acerca do que estava acontecendo dentro de casa. Depois de passar pelo atendimento no Creas, e passar pelo acolhimento e pelo apoio recebido, Delana não pensa mais em como era, apenas em como será. Para o gerente do Creas Samambaia, Lucas Clementino de Ceia, o principal intuito desses encontros é trabalhar o fortalecimento e o vínculo com as vítimas de violência. “Essas mulheres chegam fragilizadas e desacreditadas. Nesse momento entra o papel do Creas de orientar, apoiar e fortalecer a rede de mulheres, principalmente das regiões do Recanto das Emas e de Samambaia.” O grupo Mobilização de Mulheres conta com a parceria da Casa Azul, do Instituto Eva, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), da empresa Ondas & Cachos e do Instituto Proeza. Medidas protetivas As ordens judiciais de proteção são prerrogativas da Lei Maria da Penha expedidas por juizados dentro do prazo de 48 horas, e em caso de descumprimento, acarretam decretação de prisão ao réu. As medidas englobam o afastamento do agressor do lar e a proibição de contato e de aproximação, que visa impedir o ofensor de perseguir a vítima tanto de modo presencial quanto virtual. Também, a fixação de uma pensão para aquisição de alimentos provisórios e a suspensão de posse ou porte de armas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A promotora do MPDFT, Isabela Chaves, orienta que a mulher deve estar atenta a sinais de violência e que não é aconselhável esperar agressões mais graves para tomar uma decisão. “A partir do momento em que ocorre a violência, não é mais uma questão de intimidade do casal, já não é no âmbito privado, é uma questão do Estado. A mulher deve entender um fato: não é normal ter um relacionamento abusivo, em que a convivência com o companheiro é de medo e desconforto”, ressalta. “A legislação aprimorou as medidas protetivas e cautelares na segurança de mulheres e crianças. Temos também instituições que ajudam homens agressivos, pois a cultura de violência é geracional”, acrescenta a promotora. Segundo ela, os filhos aprendem com os pais a se relacionar com a família, “e tanto os bons quanto os maus comportamentos são continuados.” Isabela alerta que a violência é escalonada: ela começa com agressões sutis, com comentários que desabonam a conduta da mulher, o familiar age com rispidez, xinga, menospreza, até chegar à agressão física ou até mesmo ao feminicídio. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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