UPA do Gama implementa protocolos para aperfeiçoar atendimento em casos de infarto, AVC e sepse
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama, no Distrito Federal, está participando do projeto Proadi-SUS, desenvolvido pelo Hospital do Coração em parceria com o Ministério da Saúde. Desde junho de 2024, a unidade recebe apoio técnico para implementar o Projeto Boas Práticas na implementação do protocolo de sepse, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM). UPA do Gama recebe apoio técnico, por meio do projeto Proadi-SUS, para aperfeiçoar o atendimento em casos de infarto, sepse e AVC | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo o coordenador da UPA do Gama, Otávio Maia, os avanços já são perceptíveis. “Estamos fazendo acompanhamento de indicadores de cada um desses protocolos. Fizemos planos de ação voltados para o treinamento da equipe, mudanças organizacionais e criação de fluxogramas, otimizando o tempo-resposta em cada caso. Isso nos permitiu identificar, diagnosticar e tratar os pacientes de forma mais eficaz”, explica. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista” Otávio Maia, coordenador da UPA do Gama, sobre a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma Resultados no atendimento No protocolo de infarto, a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma foi notável. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista”, destaca Maia. A implementação do protocolo de sepse também apresentou avanços importantes. O tratamento com antibióticos, que deve ser iniciado na primeira hora, agora está dentro do tempo ideal. “Essa rapidez no atendimento é crucial para a sobrevida do paciente”, enfatiza o coordenador. No caso do AVC, a unidade introduziu uma escala de classificação aplicada pelas enfermeiras para identificar sinais precoces. “Tempo é cérebro. Com essa metodologia, conseguimos agilizar exames diagnósticos e iniciar o tratamento rapidamente, reduzindo sequelas e salvando vidas”, complementa Otávio. Projeto-piloto e expectativas O programa, que é considerado piloto, também serve como modelo para outras UPAs do Distrito Federal. “Nosso objetivo é compartilhar essas boas práticas, transformando os protocolos em um padrão de atendimento em toda a rede de urgência e emergência”, afirma Maia. Na última semana, representantes do Hospital do Coração estiveram na UPA do Gama para apresentar os resultados dos primeiros seis meses do projeto. “Estamos otimistas com os avanços. Esse trabalho conjunto reforça nossa capacidade de oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente para a população”, conclui o coordenador. Com a continuidade do projeto, a expectativa é ampliar o protocolo de atendimento para outras unidades, a fim de fortalecer as linhas de cuidado em casos de infarto, AVC e sepse em todo o sistema de saúde pública. *Com informações do IgesDF
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Projeto gratuito de equitação e equoterapia volta às aulas com 360 alunos
Os alunos do projeto de equoterapia e equitação do Regimento Montado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Riacho Fundo, retornaram às aulas nesta semana. A iniciativa promovida em parceria com a Secretaria de Educação atende gratuitamente 360 praticantes, a maioria deles estudantes da rede pública do DF. O projeto de equoterapia acolhe pacientes com variados diagnósticos, como síndromes raras, de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, AVC e esclerose múltipla. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, atende, por até dois anos, 120 pessoas com deficiência a partir de 3 anos. O projeto acolhe pacientes com variados diagnósticos, como síndromes raras, de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, AVC e esclerose múltipla. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico. O tratamento é gratuito, individual e realizado no contraturno das aulas regulares, durante todo o ano letivo, com sessões de 30 minutos de duração, uma vez por semana. As sessões são conduzidas exclusivamente com cavalos e uma equipe multidisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação. O sargento Isaac Newton, equitador de equoterapia, destaca que todo um trabalho multidisciplinar é realizado antes do início das aulas para direcionar os profissionais, e até mesmo os animais, que atenderão cada um dos alunos O sargento Isaac Newton destaca que todo um trabalho multidisciplinar é realizado antes do início das aulas para direcionar os profissionais, e até mesmo os animais, que atenderão cada um dos alunos. “Antes de chegarem ao picadeiro, realizamos uma avaliação para determinar a melhor técnica de tratamento, qual cavalo oferecerá o melhor estímulo e qual material será utilizado. Quando o praticante chega, já temos a equipe montada e o cavalo que atenderá às suas necessidades”, explica o equitador de equoterapia, que atua no projeto há 8 anos. De acordo com o subcomandante do 3º Esquadrão, tenente Lucivaldo Dias, o reconhecimento das ações conquistadas através do normativo legitima a iniciativa que já existe há mais de 30 anos. Recentemente os projetos sociais da PMDF foram regulamentados por meio da Portaria Normativa nº 32, de 2023, e se enquadram como Projetos Sociais Preventivos de Segurança Pública, sob a coordenação, supervisão e controle do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP). Para o subcomandante do 3º Esquadrão, tenente Lucivaldo Dias, o reconhecimento das ações conquistadas através do normativo legitima a iniciativa que já existe há mais de 30 anos. “Hoje, os projetos também fazem parte da atividade fim da PMDF, são ações de prevenção primária na área de segurança pública. Um dos nossos objetivos é a aproximação da comunidade com uma polícia voltada para o cidadão. A portaria nos possibilita adquirir materiais e contratar funcionários com mais facilidade”, destaca. Ana Clara, de 8 anos, sempre foi apaixonada por cavalos e sonhava aprender o esporte Outra vantagem foi a aquisição dos cavalos. Segundo o tenente, o normativo trouxe segurança jurídica, pois eles podem, inclusive, requisitar animais recolhidos por maus tratos pelo GDF. “A maioria dos cavalos são do batalhão de cavalaria que se aposentaram. Mas já foram requisitados à Justiça animais recolhidos pela Secretaria de Agricultura, depois das normas”, conta o subcomandante Dias. Aulas de Equitação Cerca de 240 crianças, adolescentes e adultos de todo o DF têm a oportunidade de fazer aulas de equitação gratuitas no espaço. De terça a sexta-feira e aos sábados pela manhã, em aulas de 50 minutos, os praticantes aprendem o esporte, hábitos disciplinares e o cuidado com os animais. Podem participar crianças a partir dos 8 anos; não há limite de idade. Letícia Guerreiro, estudante de 17 anos, que considera o esporte elitista, diz que não teria condições de praticá-lo em outro lugar; hoje disputa campeonatos e incentiva outras pessoas a participar da modalidade Na primeira semana de aula, os ensinamentos são dedicados aos cuidados com o cavalo, o trato inicial, a higiene e o encilhamento correto do animal. O segurança Márcio Rocha acompanhava a enteada Ana Clara, de 8 anos, durante a aula de equitação e afirma que a criança sempre foi apaixonada por cavalos e tinha o sonho de aprender o esporte. “É nossa alegria tê-la aqui. A abertura desse espaço pela PMDF é muito importante, pois agrega muitos valores às crianças; elas constroem momentos marcantes, são memórias afetivas que levarão para o resto da vida”, conta. “Não é fácil encontrar uma oportunidade como essa de forma gratuita. Entretanto, o que é oferecido aqui não tem preço. Somos privilegiados”, completa Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Letícia Guerreiro, de 17 anos, também faz aulas de equitação e já participa de competições. Ela afirma que “sempre fui apaixonada pela modalidade, mas é um esporte elitista; eu não teria condições financeiras para praticá-lo em outro lugar. Hoje, já participo de campeonatos de amazonas e recomendo que todos se inscrevam para participar. Os professores são pacientes, têm uma boa didática e, por fim, o projeto mudou minha percepção da PMDF. Pretendo, no futuro, fazer um concurso para ser policial”, diz. Inscrição Para se inscrever, o interessado deverá comparecer à Seção de Equitação Social do Comando de Policiamento Montado para preencher uma ficha. O nome será incluído em uma lista de espera e, quando houver vaga para iniciantes, a secretaria da escola de equitação entrará em contato via telefone. Das vagas, 60% são destinadas a alunos da rede pública, 30% são para dependentes dos policiais militares e o restante fica disponível para a comunidade em geral. A sede do batalhão é localizada na DF-075, km 8, Área Especial 1, Granja Modelo, no Riacho Fundo. Outras informações podem ser encaminhadas para o e-mail rpmon.eseq@pm.df.gov.br ou para o WhatsApp (61) 99676-1982.
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Vida nova para mãe que sofreu AVC após dar à luz
Gabrielle recebeu alta e já poderá acompanhar, em casa, sua pequena Eliza, nascida em janeiro | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Ela saiu radiante do hospital, completamente feliz pela recuperação” ” assinatura=”Vera Lúcia Lopes, mãe de Gabrielle Lopes Landim” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de passar 50 dias internada na Unidade de Neurocirurgia do Hospital de Base, recuperando-se do acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu após o parto, finalmente a jovem mãe Gabrielle Lopes Landim, 21 anos, pôde retornar para casa e reencontrar a filha Eliza. O retorno foi na última sexta-feira (12), quando Gabrielle recebeu alta de uma dolorosa experiência. Logo após dar à luz e amamentar a filha pela primeira vez, ela sofreu um AVC e precisou ser internada. Foram 36 dias sem contato até ter novamente em seus braços a bebê. A mãe de Gabrielle, Vera Lúcia Lopes, 51, ficou emocionada com a alegria da filha ao retornar para casa, em Ceilândia. “Ela saiu radiante do hospital, completamente feliz pela recuperação”, contou Vera, que ajudou nos cuidados. “Ela dormiu superbem, descansou e ficou admirando a bebê de longe”. A jovem ainda não pode se dedicar plenamente à filha. Por causa das sequelas do AVC, terá que passar por diversas sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional até que tenha autonomia física para cuidar de Eliza. “A reabilitação vai acontecer de forma lenta e gradual, mas é um processo extremamente necessário para que ela consiga ter mobilidade e autonomia para desenvolver suas atividades de forma independente”, explica a supervisora de enfermagem da Unidade de Neurocirurgia do hospital, Amanda Borges Oliveira. Ela permanece sob acompanhamento da equipe do HB, mas agora já pode ficar perto da família. A avó de Eliza acredita que, agora que estão todos juntos, Gabriela se sentirá mais tranquila e preparada para continuar o tratamento. “Ela já está muito apegada à bebê, e acho que isso será positivo na recuperação dela”, confia Vera, que agradeceu à equipe médica pelo tratamento no Hospital de Base, uma das oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Relembre o caso [Olho texto=”“São anjos que estão aqui para nos ajudar” ” assinatura=”Rômulo, irmão de Gabrielle” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eliza nasceu no Hospital Regional de Ceilândia em 21 de janeiro deste ano, às 15h45. Minutos após a cesariana, sua mãe, Gabrielle, teve um AVC hemorrágico e precisou ser transferida às pressas para o Hospital de Base. “Foi um grande susto para nós”, lembrou o irmão de Gabrielle, Rômulo Michael Lopes, 33 anos. A paciente foi operada à noite daquele mesmo dia. O procedimento foi bem-sucedido, e ela passou a ser atendida pelos profissionais da neurocirurgia. Rômulo, padrinho de Eliza, começou a acompanhar o tratamento da irmã e conheceu de perto o trabalho da equipe. “Eu já conheço muitos desses profissionais pelo nome; são anjos que estão aqui para nos ajudar”, elogiou. Eliza nasceu com 3,4kg e 49cm. Agora, está com 4,6kg e 52cm. A pequena completou a prole de Vera Lopes, que, após cinco filhos, agora tem 12 netos. *Com informações do Iges-DF
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Após sofrer um AVC, mãe segura filha recém-nascida pela primeira vez
O pai da criança, o autônomo Luis Felipe Santana, 21 anos, diz que Eliza tem sido a razão para toda a família acreditar em dias melhores | Foto: Iges/DF Após mais de um mês internada no Hospital de Base (HB) por conta de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido logo após dar à luz, Gabrielle Lopes Landim, 21 anos, pôde, enfim, rever a filha recém-nascida. O reencontro com Eliza ocorreu na sexta-feira (26), organizado pela equipe da Unidade de Neurocirurgia, onde a mãe foi operada e recebe os cuidados pós-cirurgia. Ainda com dificuldades para falar, a mãe de primeira viagem resumiu em uma palavra o que sentia ao ver a filha: gratidão. [Olho texto=”Acreditamos que o pior já passou e que, muito em breve, minha irmã vai levar uma vida normal, ao lado do marido e da filha” assinatura=”Rômulo Michael Lopes, irmão ” esquerda_direita_centro=”direita”] O irmão de Gabrielle, Rômulo Michael Lopes, 33 anos, levou a sobrinha para rever a mãe. “Este é um momento muito esperado por nossa família”, destacou. “Acreditamos que o pior já passou e que, muito em breve, minha irmã vai levar uma vida normal, ao lado do marido e da filha”, disse, emocionado. A pequena Eliza nasceu no Hospital Regional de Ceilândia em 21 de janeiro deste ano, às 15h45. Alguns minutos depois da cesariana, Gabrielle teve um AVC hemorrágico e precisou ser transferida às pressas para o HB. “Foi um grande susto para nós”, lembrou o tio. “Mas, felizmente, ela recebeu todo o atendimento necessário. Minha irmã foi transferida no mesmo dia para o Hospital de Base e levada direto para uma sala que estava pronta para ela”, relembrou. A paciente passou por cirurgia logo que anoiteceu e o procedimento foi bem-sucedido. “Desde então, ela tem sido bem atendida por todo o corpo clínico. Eu mesmo já conheço muitos desses profissionais pelo nome. São anjos que estão aqui para nos ajudar”, elogiou Rômulo Lopes, também padrinho da pequena Eliza. A mãe de Gabrielle, Vera Lúcia Lopes, de 51 anos, tem cuidado da neta durante o período de internação da filha. E comemora que a bebê está super bem de saúde. “Ela nasceu com 3,4 quilos e 49 centímetros. Agora, está com 4,6 quilos e 52 centímetros”, informou, orgulhosa. Moradora de Ceilândia, Vera Lúcia tem cinco filhos e doze netos. “Eles são os meus bens mais preciosos.” [Olho texto=”Cuidar é isso. É ter empatia, é humanizar, é transbordar amor” assinatura=”Amanda Borges Oliveira, supervisora de Enfermagem” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o pai da criança, o autônomo Luis Felipe Santana, 21 anos, Eliza tem sido a razão para toda a família acreditar em dias melhores. “Esse AVC foi um grande baque para todos nós, já que a gravidez da minha esposa foi totalmente saudável”, observou. Luis Felipe visita Gabrielle a cada dois dias no HB e tem visto a evolução do quadro de saúde da esposa, que ainda aguarda previsão de alta hospitalar. “Antes, ela nem podia falar, agora já consegue, mesmo que pouco. Sei que em breve vai receber alta e poderemos criar a nossa filha juntos.” A pequena Eliza nasceu no Hospital Regional de Ceilândia em 21 de janeiro. E só no dia 26 de fevereiro reencontrou a mãe | Foto: Iges/DF Empatia O encontro de hoje foi organizado por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais da Unidade de Neurocirurgia do HB. “A Gabrielle chegou em estado crítico, e todos ficamos comovidos com a história”, contou Amanda Borges Oliveira, supervisora de Enfermagem do setor. “Conversei com a psicóloga para verificar se ela reagiria bem ao ver sua filhinha pela primeira vez depois do incidente. Cuidar é isso. É ter empatia, é humanizar, é transbordar amor”, concluiu Amanda. *Com informações do Iges/DF
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Profissionais do HRL são capacitados para atendimento em AVC
Profissionais da emergência do Hospital da Região Leste serão capacitados para atendimento aos pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC). O treinamento acontecerá em três etapas e capacitará 173 servidores que fazem parte da equipe multidisciplinar do pronto-socorro. Com isso, a unidade será uma das referências em atendimento a esses casos no Distrito Federal. O curso tem o objetivo de alinhar o fluxo de atendimento desde a emergência até o momento da alta hospitalar. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, afirma que investir em capacitação dos profissionais de saúde é uma determinação do governador Ibaneis Rocha para melhorar e humanizar o atendimento dos pacientes atendidos na rede pública. “Temos feito vários investimentos em curso e treinamentos dos servidores com o objetivo de alcançarmos uma excelência no atendimento de uma saúde que encontramos em situação deplorável”, acrescentou Araújo. A capacitação está sendo realizada on-line, por plataforma gratuita, e os participantes terão certificado feito em parceria com o núcleo de educação de profissionais da saúde do Samu. A linha de cuidado do AVC foi atualizada e faz parte do Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências do Distrito Federal. Adriana Barros Areal, médica neurologista e Referência Técnica Distrital em Neurologia, assegura que o mais importante desse processo foi a articulação entre a gestão e a assistência de modo a oferecer uma solução alternativa rápida para a população. “Com a pandemia, tivemos que redirecionar alguns fluxos de assistência para dar um suporte para a Região Central, que tem o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) como referência de Covid-19. Com a reestruturação do HRL, o DF terá uma unidade ampliada para atender o paciente que sofre de AVC e precisa ser internado. A Linha de Cuidado do AVC necessita da articulação de vários elos – desde o atendimento emergencial, internação, alta e reabilitação. A equipe do Hospital da Região Leste mostrou-se aberta para estruturação da unidade visando esse trabalho de referência. A unidade recebeu novos neurologistas, bem como a instalação de um novo tomógrafo. A capacitação vem para unificar as ações e alinhar os protocolos com a equipe”, ressaltou Areal. Referência Para ser referência, além do curso de capacitação, a unidade deve ter profissionais especialistas de neurologia na emergência e equipamento adequado. Com isso, a unidade terá um salto na qualidade do atendimento. Juliana Leão, gerente de Apoio aos Serviços Fixos de Urgência e Emergência, destacou a pactuação como mais um passo na execução do Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências do Distrito Federal (RUE). Segundo a profissional, a nova realidade, vivida com a pandemia, não tem impedido as áreas técnicas de realizarem seus momentos de aprendizagem. Pelo contrário, tem contribuído para o desenvolvimento de novas pactuações e linhas de cuidados. A profissional ressaltou que o papel da área é ser o grupo condutor das políticas de urgência e emergência. “Temos o papel fundamental de implantar várias linhas de cuidados da emergência e uma delas é o AVC. Desenvolvemos o material que auxiliará os gestores e profissionais da ponta a seguir o trabalho de forma unificada”, destacou. Atendimento Caso a população tenha algum sintoma relacionado ao AVC, deve-se chamar o Samu que é especializado em atender a esse tipo de demanda. Todo o trabalho é feito para diminuir o tempo de assistência e, assim evitar a piora do paciente e possíveis sequelas. É ele que também regula o paciente para as unidades. Cláudia Mitiê, gerente de emergência do HRL, pontua toda a cadeia envolvida no atendimento que engloba a equipe multiprofissional na emergência. A profissional destaca o diferencial em ser referência na área. Para isso, a unidade recebeu servidores especialistas da área de neurologia e um novo tomógrafo para exames de imagem. Os profissionais também serão capacitados para uso do aparelho. “No atendimento ao paciente vítima de AVC, o tempo é essencial e cada profissional deve estar apto a saber o que fazer em cada etapa do atendimento. As palestrantes, médicas neurologistas Adriana Barros e Letícia Rebello, mostraram tanto a parte teórica sobre o AVC como a parte prática do fluxo de atendimento. Mostrou que o sucesso nesse processo não é determinado só pelo médico. Também participam dessa cadeia de emergência outros profissionais de saúde – técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Todos passarão pela capacitação porque precisamos ter uniformidade de atendimento e protocolo, inclusive os médicos residentes. Tudo para dar uma melhor resposta e um atendimento de qualidade a esse paciente”, ressaltou Mitiê. *Com informações Secretaria de Saúde
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HB é referência em tratamento de casos agudos de AVC
Com o título de referência em tratamento de casos de acidente vascular cerebral (AVC), o Hospital de Base (HB) comemorou o Dia Mundial do AVC, nesta terça-feira (29), como o único da rede pública que conta com neurologista presencial durante 24 horas, diariamente, e o único que realiza o tratamento agudo da doença no DF. O AVC é considerado a segunda maior causa de mortes no Brasil de acordo o Ministério da Saúde, mas pode ser evitado em até 90% dos casos. A neurologista do HB, Letícia Costa Rebello, esclarece que o hospital recebe em torno de 30 a 40 pacientes que são internados no Hospital de Base, mensalmente, com doença cérebro-vascular, sendo a maioria vítima do AVC. Foto: Secretaria de Saúde/DF “Conhecido popularmente como derrame, o acidente vascular cerebral resulta de uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, decorrente de entupimento, que é o AVC isquêmico; ou da ruptura dos vasos sanguíneos, chamado de AVC hemorrágico”, esclarece. Ela lembra que em torno de 85% dos casos tratam-se do AVC isquêmico e 15% dos hemorrágicos. O Base realiza, em média, 20 tratamentos de AVC isquêmico por mês. Ela alerta que a perda rápida da função neurológica ocorre nos dois casos. “Os sintomas são os mesmos. A diferença é que, no primeiro caso, a lesão no cérebro é causada por falta de sangue em razão de entupimento e, no outro, ocorre devido ao sangramento no cérebro”, diz. A presidente da Rede Brasil AVC e vice-presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS) do AVC, Sheila Martins, que visitou o Hospital de Base nesta terça-feira, ressaltou que a OMS também está realizando campanha para alertar que uma em cada quatro pessoas ao longo da vida terá AVC. “Por isso, precisamos educar a população sobre os fatores de risco e como reconhecer os sinais do AVC. São aproximadamente 400 mil novos casos de AVC por ano no Brasil e mais de 100 mil óbitos, fora as incapacidades e sequelas deixadas pela doença”, disse. Ela orientou que existe um aplicativo baixado gratuitamente para celular que estima a chance de uma pessoa ter o AVC e quais hábitos ou fatores de risco ela deve eliminar para reduzir essa chance. A ferramenta foi desenvolvida por uma universidade da Nova Zelândia e chama-se Riscômetro de AVC. O diretor-presidente do Instituto de Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo, ressaltou que o órgão está comprometido em fortalecer a discussão sobre o AVC e salvar vidas. Fique alerta A prevenção pode ser feita de acordo com os fatores de risco, combatendo-se as principais causas. “É necessário o controle da pressão arterial, do diabetes e do colesterol. Além disso, não fazer uso de cigarro, evitar o sedentarismo e conhecer a doença”, esclareceu a médica Letícia. E destaca que pessoas mais idosas, principalmente acima dos 60 anos, têm mais chances de ter um AVC. Os principais sintomas começam de uma hora para outra e se caracterizam por boca torta, formigamento ou fraqueza em um dos lados do corpo, súbita dificuldade para falar ou entender o que os outros falam, perda da visão de um dos dois olhos, perda súbita do equilíbrio com dificuldade para andar, dor de cabeça explosiva sem causa aparente e vertigem. [Olho texto=”Em caso de suspeita, o paciente deve entrar em contato com o Samu pelo telefone 192 e procurar, imediatamente, o serviço médico de emergência” assinatura=”Letícia Rebello, neurologista do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quanto mais rápido se identificar o AVC, maiores são as chances de não haver sequelas e menores as possibilidades de óbito. “No Distrito Federal, o Hospital de Base é a referência para pacientes com sintomas recentes”, recomendou Letícia Rebello. Tratamento A neurologista destaca que o AVC isquêmico ocorre em 85% dos casos. Sendo assim, o tratamento é feito com uma medicação que dissolve o trombo (coágulo de sangue). O remédio pode ser ministrado até quatro horas e meia após o início dos sintomas. Já o tratamento do AVC hemorrágico depende de uma avaliação individual. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Secretaria alerta a população sobre AVC e infarto
Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Causa da morte de aproximadamente 317 mil pessoas em 2019, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares merecem especial atenção da saúde pública. Para tratar do tema e orientar a população, a Secretaria de Saúde promoveu, neste domingo (20), o evento Unidos pela vida no combate ao AVC e infarto agudo do miocárdio, no Parque da Cidade. “A maior causa de mortalidade são as doenças cardiovasculares. Em primeiro lugar está o infarto e, em seguida, o AVC. Em comum, os mesmos fatores de risco. Por isso, precisamos conscientizar a população a manter hábitos saudáveis”, destaca a coordenadora do projeto de Infarto da Secretaria de Saúde, Edna Marques. Durante toda a manhã, além de explicar aos frequentadores do parque sobre as doenças e o fluxo de atendimento na rede pública, foram oferecidas Práticas Integrativas em Saúde como a Yoga, aferição de pressão arterial e oficinas de primeiros socorros. O aposentado Antônio Nere, 72 anos, foi um dos que aproveitou a oportunidade para conhecer os serviços oferecidos pela pasta. Morador de Ceilândia, ele pedalou 23 quilômetros até o Parque da Cidade e diz sempre estar atento à própria saúde. Carioca, o contador Carlos Marinho, 55 anos, também esteve nas tendas da Secretaria de Saúde. Visitando o Parque da Cidade pela primeira vez, o morador do Rio de Janeiro levou toda a família para receber as orientações da Saúde do DF. “Muitas pessoas, durante a semana, não têm esse acesso aos serviços de saúde. Então, atividades como esta, domingo, no parque, tornam a saúde mais acessível e proporcionam informação. Isso é fundamental para manter a saúde em dia”, aprovou o turista. Doença O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando algum vaso sanguíneo do cérebro entope ou se rompe. É uma emergência médica e, uma vez identificado, é fundamental que o paciente acometido seja atendido em hospital especializado o mais rápido possível. Os principais sintomas do AVC ocorrem de uma hora para a outra e devem ser prontamente identificados: perda de força e ou da sensibilidade em um dos lados do corpo; dificuldade para sorrir, com paralisia de um dos lados do rosto; dificuldade para falar ou entender o que as outras pessoas falam. O AVC tem tratamento e quanto mais rápido o paciente for atendido, maiores as chances de reverter por completo as sequelas e reduzir a chance de óbito. É fundamental a informação do horário de início dos sintomas. Em caso de suspeita de um AVC, deve-se ligar imediatamente para o Samu (192) e chamar o socorro. “Este evento é um trabalho magnífico, pois tratamos da questão da prevenção. Além disso, na parte assistencial, temos atuado para melhorar a nossa assistência, como determinou o nosso governador Ibaneis Rocha. Na Região Leste, por exemplo, tivemos um grande avanço com a planificação”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, acompanhado do diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Francisco Araújo. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Organização A rede pública de saúde tem se estruturado, cada vez mais, para prestar a assistência adequada aos casos de infarto e AVC. De acordo com a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio, a meta é uniformizar o trabalho em toda a rede, garantindo a excelência entre as regiões de saúde. “Estamos capilarizando toda a rede para que ela possa estar preparada para atender aos pacientes com esses quadros. Trabalhamos para que todas as regiões, principalmente as mais populosas e com pessoas com idades mais avançadas, possam ter equipes bastante preparadas, não só para o caso agudo, mas para a prevenção”, completou a secretária. Em casos de infarto, o paciente deve ser direcionado, imediatamente, a uma Unidade de Pronto Atendimento ou hospital mais próximo. Para o AVC, o hospital de referência para atendimento do paciente com menos de quatro horas do início dos sintomas é o Hospital de Base. Para pessoas que apresentaram sintomas acima desse tempo, os hospitais de referência são o da Asa Norte, Base, Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá), Gama, Sobradinho, Ceilândia e de Taguatinga. Com a estruturação da rede, além dos treinamentos das equipes, uma comunicação rápida e eficiente facilitam o tratamento e aumentam as chances de recuperação do paciente. Para isso, as unidades de saúde receberam tablets, que facilitam a troca de informações clínicas entre os profissionais das emergências e unidades especializadas. As atividades deste domingo (20) foram realizadas pela Secretaria de Saúde em parceria com o Iges-DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Caesb, Administração do Parque da Cidade e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aprimora assistência em casos de AVC e infarto
O fluxo interno de atendimento a casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) está sendo aprimorado nas unidades de emergência da rede pública de saúde. O objetivo da ação, que integra o projeto Sprint, é reduzir a mortalidade por infarto e o tempo de internação. A iniciativa possibilita, ainda, que os profissionais tenham suporte, durante o atendimento ao paciente, por meio de consultas remotas com outros especialistas. Para que essa novidade se torne uma ação constante, profissionais e estudantes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) estão sendo capacitados. “Esse projeto nada mais é do que treinar, capacitar todas as equipes de saúde das Unidades de Pronto Atendimento e prontos-socorros conforme protocolos pré-estabelecidos. Além de saber atender o paciente, notificar, ter dados de qualidade para a gente avaliar se está tendo gargalo, para que possamos melhorar esse atendimento”, explica a cardiologista e coordenadora do projeto Sprint, Edna Marques de Oliveira. Tablets Além dos treinamentos, o projeto baseia-se em uma comunicação rápida e eficiente. Para isso, as unidades de saúde receberam tablets, que facilitam a troca de informações clínicas entre os profissionais. Essa ação ajuda no diagnóstico e tratamento dos pacientes, possibilitando melhores condições de recuperação. “Quando recebemos um paciente com infarto, levamos em consideração todo o histórico clínico. Havendo necessidade de um auxílio especial no caso, os profissionais podem fazer contato com o Instituto de Cardiologia e com o Hospital de Base para discutir o caso e definir o tratamento adequado”, esclarece. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Infarto Agudo do Miocárdio é a causa de mais de 15 milhões de mortes no mundo. Em nosso país, anualmente, morrem quase 100 mil brasileiros por ano por ataque cardíaco. Outras 100 mil pessoas morrem de Acidente Vascular Cerebral. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, no ano de 2019, até a presente data, foram registradas 290.615 mortes ocasionadas pelas diferentes doenças cardiovasculares. Diante deste cenário, segundo Edna, a implantação desse projeto é de extrema relevância e tem impacto, ainda, na redução do tempo de internação hospitalar e, principalmente, no número de mortes de pacientes por essa doença. “Os pacientes que entram no projeto têm a garantia de fazer o cateterismo em até 24 horas depois do infarto. Então, agilizamos todo o tratamento do paciente, com a qualidade e a assistência necessárias”, explicou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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