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Atenção Primária à Saúde (APS)

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Capacitação sobre covid-19 ajuda a enfrentar desinformação sobre vacinas

Nesta semana, foi lançado o projeto Covid Combate no Distrito Federal, uma iniciativa de capacitação técnica e educativa voltada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) que busca combater a desinformação no país. Participaram da capacitação 125 servidores da APS da Secretaria de Saúde (SES-DF). A médica de família e comunidade Lívia Mariosi lembra que a cobertura vacinal está baixa: “De uma meta de 90% de cobertura dos grupos prioritários e especiais, segundo o Plano Nacional de Imunizações, tivemos uma abrangência média de 13% apenas” | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Iniciado na segunda-feira (10), o curso busca fortalecer as competências de trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente do atendimento à população. O objetivo é recuperar os níveis de cobertura vacinal infantil contra a covid-19 no Brasil. Parte importante da capacitação consiste em criar estratégias eficazes para contrapor as fake news sobre imunização, em especial de crianças menores de 5 anos. “Essa é a vacina mais estudada da história, é uma vacina supersegura. Para mim, é inconcebível uma criança morrer por uma doença que é prevenível por imunização”  Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF Fruto de parceria entre o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a empresa farmacêutica Pfizer, o curso é ministrado na modalidade semipresencial, com duração de quatro semanas.  Imunização Segundo a médica de família e comunidade Lívia Antunes Mariosi, desde a pandemia de covid-19, a vacinação de grupos elegíveis a se imunizar contra o coronavírus – entre idosos, gestantes e crianças de seis meses e menos de cinco anos – nunca esteve tão baixa. “Nós temos essa vacina em nosso calendário normal, mas as pessoas não têm procurado as doses”, alerta. “De uma meta de 90% de cobertura dos grupos prioritários e especiais, segundo o Plano Nacional de Imunizações [PNI], tivemos uma abrangência média de 13% apenas”. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, reforça que, embora a pandemia de covid-19 tenha terminado, a vacinação contra o coronavírus continua sendo a principal estratégia de prevenção à doença: “A covid foi um dos vírus respiratórios que mais matou neste ano, e uma das faixas etárias que mais veio a óbito foi a das crianças até 5 anos – exatamente pela baixa cobertura vacinal desse grupo”. De acordo com a gestora, mesmo não evitando que as crianças contraiam a doença, a imunização serve para evitar o agravamento dos quadros. “Isso mostra a importância de se vacinar, de os pais manterem a caderneta de vacinação atualizada”, enfatiza. “Essa é a vacina mais estudada da história, é uma vacina supersegura. Para mim, é inconcebível uma criança morrer por uma doença que é prevenível por imunização”. Projeto de conscientização [LEIA_TAMBEM]Presidente do Ipads, o sanitarista Thiago Lavras Trapé afirma que a baixa cobertura vacinal pediátrica, observada de norte a sul do Brasil, foi o que impulsionou a criação do curso Covid Combate. “Essa baixa cobertura tem muito a ver com o desenvolvimento de fake news associadas à imunização, o que cria uma hesitação às mães em levarem suas crianças aos postos de vacina”, observa. “Por isso, já implementamos esse projeto em 12 cidades pelo país, Brasília é a 13ª”. Durante a capacitação, os profissionais da APS concebem diversas estratégias para acolher e educar o usuário dos serviços de saúde sobre a importância e a segurança da vacinação infantil contra o coronavírus. “Desenvolvemos, por exemplo, um modelo de ‘entrevista motivacional’, em que se ensina a não se contrapor, num primeiro momento, à resistência demonstrada pelos pais em relação às vacinas, mas encorajando, sim, a construírem-se vínculos que possam, pouco a pouco, reverter aquela percepção errada causada pelas fake news”, defende Thiago. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Unidade de saúde mental infantil oferece cuidado e transforma vidas

Cerca de 1,2 mil crianças são atendidas por mês no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), órgão da Secretaria de Saúde (SES-DF) que, nesta quinta-feira (23), completa 56 anos de história. A unidade oferece atendimento ambulatorial a pacientes de até 11 anos em sofrimento psíquico moderado ou em uso eventual de substâncias psicoativas. Nesta quinta-feira (23), a equipe do Compp comemorou o aniversário de 56 anos da unidade | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O pequeno Gael, 5 anos, é atendido no local. Ele foi diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). A mãe, Suellen Brasil, relata que o Compp foi um divisor de águas na vida da família.  “Quando eu recebi o diagnóstico de TEA do Gael, fiquei perdida, me senti desamparada, e considero que as sessões do Compp fizeram toda a diferença”, afirma. “Eu me senti mais segura nas tomadas de decisões com o Gael, pois tive a oportunidade de participar de um grupo de apoio. Lá eles fizeram todos os encaminhamentos necessários e sou muito grata por isso e por todo atendimento que recebemos”.  A gerente do Compp, Simone Schwartz, ressalta: “Acredito na força desta equipe e reforço que o que sempre nos diferenciou foi a prática interdisciplinar, a escuta cuidadosa e a construção coletiva de soluções para nossas crianças e familiares. O trabalho do Compp é uma prova de que, quando o cuidado é coletivo, a vida pode seguir novos caminhos, com mais afeto, segurança e possibilidades”. [LEIA_TAMBEM]Mais do que um centro de saúde mental, o Compp é um lugar de escuta, acolhimento e construção de possibilidades, onde uma equipe multiprofissional oferece desde atendimentos individuais e grupos terapêuticos até mutirões para elaboração de laudos e realização de exames especializados.  A equipe é composta por 38 profissionais de diversas áreas, incluindo pediatras, neuropediatra, psiquiatras infantis, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistente social. Todos trabalham de forma integrada para oferecer um cuidado humanizado e baseado em evidências, atuando como retaguarda essencial à Atenção Primária à Saúde (APS). Formação e conhecimento O Compp também é um importante espaço de formação e conhecimento, recebendo estudantes de medicina, residentes multiprofissionais e estagiários da Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal (Escs). As ações de matriciamento desenvolvidas pelos profissionais fortalecem a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e qualificam o cuidado em saúde mental oferecido às crianças e suas famílias. Hatha yoga, tai chi chuan e meditação estão entre as atividades oferecidas no Compp Ao longo de sua trajetória, o Compp tem levado o nome da SES-DF a eventos científicos nacionais e internacionais, com trabalhos premiados e reconhecidos pela relevância social. Seus profissionais publicam artigos e livros, contribuindo para a produção de conhecimento em saúde mental infantojuvenil, um campo fundamental para o futuro da sociedade. Outro diferencial do serviço são as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como hatha yoga, tai chi chuan e meditação, que promovem o bem-estar, previnem agravos e fortalecem vínculos terapêuticos. Essas atividades refletem a essência do Compp: olhar a criança em sua totalidade, corpo, mente e contexto social, e construir caminhos de cuidado em parceria com suas famílias. Atendimento O acesso ao serviço se dá por meio de regulação feita pela Atenção Primária, quando os usuários preenchem alguns critérios, como apresentar humor deprimido, ansiedade intensa, sofrimento psíquico, entre outros. Após a avaliação e estratificação do risco, os pacientes recebem um plano de cuidado e, uma vez estabilizados, são contrarreferenciados à Atenção Primária para continuidade do acompanhamento. O processo inclui ainda a articulação da rede intersetorial para o cuidado em saúde mental, garantindo uma atenção integral e contínua. *Com informações da Secretaria de Saúde     

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Saúde do DF discute estratégias para melhorar plano de ação contra sarampo

A Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), realizou na terça e quarta-feira (2 e 3) o Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O foco é promover discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal. A ação reúne gestores e profissionais da Atenção Primária, Secundária e da Vigilância em Saúde para compartilhar experiências e testar, na prática, o plano de contingência da doença. “Esse evento é um momento oportuno para podermos testar nosso plano de resposta ao sarampo, para que não haja barreiras técnicas para enfrentá-lo. É o momento de testar as estratégias e ver se elas estão funcionando, demonstrando esse cuidado com a população”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Ação promove discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Neste ano, o DF registrou um caso de sarampo em uma paciente com histórico de viagens internacionais. Além disso, há casos notificados da doença em alguns estados brasileiros. Por isso a vigilância deve ser contínua e articulada, conforme explica Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF. “Estamos passando por uma situação sanitária que nos exige muita atenção e muito cuidado. E, nesse sentido, temos a oportunidade de preparar os nossos canais de comunicação, nossas informações, padronizar os fluxos para que a gente responda de forma harmônica. Aqui, conseguimos ter olhares mais ampliados e desenvolver melhores estratégias no combate ao sarampo”, explica. Ação na prática Além de testar o plano de resposta contra o sarampo, o simulado capacita profissionais de saúde por meio da metodologia de simulado de mesa. No evento, será realizada a avaliação do plano, além de debates sobre estratégias de comunicação de risco e combate à desinformação sobre a doença. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, equipes de saúde bem preparadas foram cruciais para a notificação e o tratamento do caso de sarampo notificado no DF este ano. “A resposta rápida e integrada entre a vigilância epidemiológica e a assistência, especialmente da Atenção Primária, foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma.  "A resposta rápida e integrada foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Doença perigosa O sarampo é uma doença infecciosa e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças. A prevenção é feita por meio da vacinação com a tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. A primeira dose deve ser administrada em toda criança de um ano e a segunda em crianças de 15 meses. Adolescentes e adultos até 29 anos devem ter duas doses da vacina. Pessoas de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina. O caso confirmado no DF foi de uma mulher entre 30 e 39 anos, que apresentou os primeiros sintomas da doença em fevereiro. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. Clique aqui e veja os locais de vacinação de rotina contra o sarampo no DF.

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Oficina debate masculinidade e pré-natal do parceiro

Servidores da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram, na segunda (25) e na terça-feira (26), da oficina Masculinidades, Paternidades e Pré-natal do Parceiro. A capacitação é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o Ministério da Saúde e o Instituto Promundo. O evento conta com 131 participantes.  O objetivo da iniciativa é discutir masculinidade, equidade de gênero, prevenção da violência e qualificar o pré-natal do parceiro. “Queremos estimular a reflexão sobre como os modelos de masculinidade impactam no cuidado de si, dos filhos e das parcerias. Muitas vezes a saúde do homem é negligenciada e precisamos preparar os profissionais para acolher esse público com qualidade”, explica o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária do DF, Douglas Moreira.  Com a oficina, profissionais poderão dar mais atenção à saúde do homem | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para a integrante do Comitê Gestor da Primeira Infância no âmbito da Justiça do DF, Ivânia Ghesti, o curso tem papel estratégico. “A capacitação ajuda a enfrentar questões estruturais que chegam ao Judiciário, como a ausência do pai na vida da criança e os reflexos de uma socialização machista que impacta na violência contra a mulher. É uma oportunidade de ressignificar o cuidado, fortalecer a corresponsabilidade paterna e prevenir problemas evitáveis”, avalia. Programação Neste primeiro dia, os participantes discutem os módulos Gênero e Masculinidades, e Paternidades e Paternar. Já no segundo, além do tema Pré-natal do parceiro, haverá a elaboração de um plano de ação construído a partir da realidade local dos serviços de saúde. Nos módulos trabalhados, os inscritos são convidados a refletir sobre os desafios vividos em seus territórios e a propor soluções viáveis para o cotidiano do atendimento. O intuito é que, ao final do encontro, essas ideias se transformem em projetos concretos, alinhados às necessidades do DF. No fim do encontro, as ideias devem se transformar em projetos concretos alinhados às necessidades do DF [LEIA_TAMBEM]A programação é conduzida por representantes do Promundo, entre eles a antropóloga e consultora do instituto, Bruna Martins. “A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem [PNAISH] só se faz conhecida porque os profissionais de saúde se apropriam dela. Pretendemos trabalhar a masculinidade como porta de entrada para que o homem acesse a Atenção Primária, utilizando a paternidade como janela de oportunidade." Participante da capacitação, a gerente de Apoio da Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda, espera que o evento sensibilize os profissionais para envolver o homem no pré-natal, incentivando exames, vacinas e orientações durante a gestação da parceira. “Isso promove corresponsabilidade, fortalece os vínculos familiares e amplia o cuidado com a saúde da mulher, da criança e do próprio homem”, argumenta. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Inauguradas e reformadas, UBSs potencializam atenção primária à saúde no DF

Para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou mais de R$ 41 milhões ao setor nos últimos quatro anos, resultando na entrega de 13 unidades básicas de saúde (UBSs), além de continuar investindo na construção de novas estruturas para ampliar o atendimento e levar mais saúde para a população, que usufrui das 176 unidades existentes na capital. Porta de entrada para os usuários da saúde pública, UBSs garantem a qualidade de vida de milhares de pessoas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As unidades entregues foram a UBS 20 de Planaltina, UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas, UBS 1 do Jardins Mangueiral, UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 do Buritizinho (em Sobradinho II), UBS 8 de Planaltina (no Vale do Amanhecer), UBS 15 de Ceilândia (na QNR 2), UBS 7 do Gama, UBS 15 do Gama (próximo à Penitenciária Feminina), UBS 3 da Fercal, UBS 5 do Riacho Fundo II e UBS 2 de Santa Maria. São estruturas que mudaram a qualidade de vida de milhares de pessoas que buscam atendimento em saúde no DF. A Agência Brasília conta, a seguir, algumas dessas realidades que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nos últimos seis anos. Entre as novas construções, destaca-se a UBS 5 do Recanto das Emas, inaugurada em 2020 e, com uma área com 831 metros quadrados, planejada para atender cerca de 20 mil moradores da Quadra 800. A estrutura, fruto de um investimento de R$ 2,4 milhões, oferece consultas médicas, atendimento odontológico e o suporte de quatro equipes de Saúde da Família, além de contar com 12 consultórios, farmácia e salas de inalação. Caroline Souza fez todos os acompanhamentos de gravidez na UBS 5 do Recanto das Emas: “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito” Esse espaço esteve presente em momentos importantes da vida da dona de casa Caroline Souza, 33, que fez todos os acompanhamentos de gravidez na nova unidade. “O atendimento sempre foi muito bom e rápido, com agilidade para remarcar”, ressalta. “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito”. 4 milhões Número de atendimentos individuais prestados em 2024 pelas UBSs do DF Em 2024, as UBSs registraram números expressivos: cerca de 4 milhões de atendimentos individuais e 1,1 milhão de pacientes atendidos. Somente na UBS 20 de Planaltina, foram 58.443 atendimentos individuais a 16.131 pacientes. A UBS 7 do Gama também se destacou, com 52.637 atendimentos para mais de 17 mil pessoas. O volume de atendimentos reflete a importância da ampliação da rede de atenção primária à saúde, que também inclui a construção, por este GDF, de novas UBSs em regiões como Gama, Brazlândia e Santa Maria. Retorno positivo A aposentada Maria Aparecida da Silva frequenta a UBS 5 do Recanto das Emas: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Aqui estamos sempre bem-assistidas” Na UBS 5 do Recanto foram 9.785 assistências individuais para 2.862 pacientes no último ano. Também atendida no espaço inaugurado em 2020, a aposentada Maria Aparecida da Silva, 65, é moradora na região desde o início da cidade e se diz satisfeita com o trabalho realizado pelos profissionais: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Antes era um sufoco, tínhamos que ir mais longe para tentar um serviço. Aqui estamos sempre bem-assistidas”. Maria Celma Lima, vendedora, também elogia o atendimento da UBS 5 do Recanto das Emas: “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento” Outra moradora do Recanto das Emas que elogia a chegada da nova estrutura é a vendedora Maria Celma Lima, 50. Além dela, a UBS trouxe praticidade para o tratamento do sogro, feito na unidade há cerca de quatro anos e antes oneroso para a família poder arcar na rede particular. “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento”, conta ela. “Ficou bem melhor para a gente não ter que se deslocar até outras cidades para fazer certos exames. Todo mundo na UBS atende superbem, conseguimos resolver tudo aqui. Estão fazendo sempre o melhor para atender a população”. Antônia Alves, gerente da UBS 5 do Recanto das Emas: “Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita” A gerente da unidade, Antônia Cléa Alves, detalha que o atendimento clínico é o mais demandado e explica que as unidades básicas de saúde são a porta de entrada para os principais problemas de saúde da população. Com equipes compostas por diferentes profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, os profissionais são qualificados para atender quaisquer condições de saúde dos usuários de todas as idades, de recém nascidos a idosos. “Aqui na unidade nós temos o atendimento da odontologia, pré-natal, curativos, vacinas e demais acolhimentos. Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita”, afirma. Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para atendimento por um profissional especializado ou para os serviços de urgência e emergência, prestados pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). Mais informações como endereços e telefone para as UBSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. 

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Servidores da rede pública do DF recebem capacitação em saúde mental

Com 274 servidores inscritos da Secretaria de Saúde (SES-DF), o projeto Maps capacitou profissionais da Atenção Primária na ampliação do acesso aos cuidados em saúde mental. O encerramento das atividades, na terça-feira (25), na Escola de Governo (Egov), marcou a conclusão de dois cursos voltados para o fortalecimento da assistência à população. Projeto Maps visa a capacitar profissionais da Atenção Primária para ampliar o acesso aos cuidados em saúde mental nas equipes de Saúde da Família | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer, destaca a importância do investimento em capacitação para os servidores: “O Maps reflete nossa prioridade em qualificar os profissionais da rede e promover uma transformação no atendimento à saúde mental”. O projeto Maps, desenvolvido em parceria com a Unicamp e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi dividido em duas fases: Maps 1, focado na implementação do apoio matricial nas regiões de Saúde do DF, e Maps 2, um curso de capacitação em saúde mental para os servidores da Atenção Primária. A coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, celebrou os resultados alcançados: “Este curso envolveu profissionais de diferentes níveis. E a parceria entre a Coordenação de Atenção Primária e a nova Subsecretaria de Saúde Mental  fortalece ainda mais o projeto e a assistência”. O Maps proporcionou a elaboração de planos regionais de matriciamento que visam a integrar os serviços locais e fortalecer o cuidado dos pacientes com o apoio de equipes multiprofissionais e dispositivos de saúde mental. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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UBS 1 de Sobradinho adota nova ferramenta para aprimorar atendimento

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Sobradinho já começou a utilizar o Painel e-SUS APS – ferramenta criada para aperfeiçoar a gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Fiocruz Campus Virtual, visa aprimorar o acompanhamento dos pacientes, facilitar o trabalho dos profissionais das UBSs, acompanhar as metas e gerir o novo modelo de financiamento federal. “Essa implementação é um passo importante para a modernização da gestão da Atenção Primária. A ferramenta não apenas otimiza o trabalho dos profissionais de saúde, como também proporciona um acompanhamento mais preciso das necessidades dos pacientes. A partir desse sistema, conseguimos melhorar a qualidade do atendimento e a coordenação entre as equipes, impactando diretamente na vida do usuário”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Fiocruz Campus Virtual, visa aprimorar o acompanhamento dos pacientes, facilitar o trabalho dos profissionais das UBSs, acompanhar as metas e gerir o novo modelo de financiamento federal | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF No Distrito Federal (DF), além da UBS 1 de Sobradinho, o projeto piloto inclui quatro unidades de cada uma das sete regiões de Saúde para a aplicação da tecnologia. A expectativa é que o sistema seja liberado para outros profissionais de todas as UBSs até o final de março deste ano. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo, a ferramenta qualifica os processos de trabalho ao identificar as necessidades. “É um painel muito rico, porque dá condições de a gente verificar quais são as nossas fragilidades e também as nossas potencialidades na assistência. Então, ganha o usuário e o profissional”, explica. O sistema permite que toda a equipe de saúde da UBS – médicos, técnicos em enfermagem, enfermeiros e agentes comunitários – tenha acesso ao histórico do paciente e receba alertas de procedimentos e atendimentos necessários. Além de servir como ferramenta de registro, o painel compila as informações por meio de gráficos, atuando como um banco de dados que apoia a tomada de decisões tanto da gestão quanto da assistência. Como funciona O painel é dividido em duas partes. A primeira, focada em dados sociodemográficos, revela a distribuição de cidadãos cadastrados nas zonas urbana e rural, além da pirâmide etária e de gênero da população. A segunda é composta por painéis temáticos, que oferecem detalhes sobre diferentes aspectos da saúde. De acordo com o chefe da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf) da SES-DF, Anderson Freire, apesar dos desafios, o painel é o primeiro passo para implementar grandes melhorias na rede de saúde do DF. “ Devido ao fato de o DF possuir uma das maiores bases de dados do e-SUS no país, adaptar a estrutura tecnológica para garantir um alto desempenho na apresentação dessa grande quantidade de informações foi um grande desafio”, afirma. Presente na apresentação do painel em Sobradinho, na última semana, o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério de Saúde, Felipe Proenço de Oliveira, disse que o sistema também será implementado em outros municípios, com o objetivo de melhorar a gestão do trabalho e de atendimento. “É mais saúde da família, mais informação para o planejamento da gestão e das equipes de saúde da família. Quem ganha com isso é o usuário, que está sendo bem cuidado no Sistema Único de Saúde”, enfatiza. A técnica em enfermagem da UBS 1 de Sobradinho, Érika Lacerda da Silva, compartilhou que tem muitas expectativas com o painel. “As informações vão ajudar a direcionar o nosso trabalho, principalmente nos níveis de equipe, verificando qual a prioridade do nosso paciente, onde está faltando o atendimento”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Seminários abordam temas referentes ao aleitamento materno

A Secretaria de Saúde (SES-DF) abriu, nesta segunda-feira (19), uma semana dedicada a diversos aspectos da amamentação. Até sexta (23), o IX Seminário de Aleitamento Materno e o IV de Alimentação Complementar do Distrito Federal lançam luz sobre temas como saúde mental na amamentação, construção de políticas públicas, uso de psicotrópicos durante esse período. Essa programação conjunta é uma iniciativa para chamar a atenção ao Agosto Dourado, mês do aleitamento materno. O DF possui políticas públicas voltadas ao tema que contemplam desde a Atenção Primária à Saúde (APS) até a hospitalar. Distrito Federal se destaca por iniciativas de apoio à amamentação e pelo serviço ofertado nos bancos de leite | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF Esse debate é de suma importância, entende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que declarou: “Para nós, o apoio à amamentação, fortalecimento e espaços reservados às nossas servidoras demonstram quão valioso e sublime é ato de amamentar. Estamos cuidando do presente e do futuro de nossas crianças. É gratificante ser exemplo para o Brasil e para o mundo. Agradeço às equipes que têm essa pauta prioritária em todas as agendas”. Programação se estende até sexta-feira (23), abrangendo temas como saúde mental da amamentação e políticas públicas | Foto: Jonathan Cantarelle/Agência Saúde-DF A relevância social da amamentação foi ponto alto no primeiro dia de debates. “Temos diversas pesquisas que mostram que, se cuidarmos bem da primeira infância, é possível ter uma sociedade mais justa e saudável”, apontou a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges. “Muitas vezes olhamos para o peito e para a mulher, mas precisamos mirar no contexto social”, complementou a diretora da Escola de Saúde Pública do DF, Fernanda Ramos Monteiro. A abertura dos seminários contou com a presença do comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Sandro Gomes; do subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, Diego Moreno de Assis; da presidente da Sociedade de Pediatria do DF, Renata Seixas; e da coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Sônia Isoyama Venâncio. As inscrições são abertas ao público em geral e podem ser feitas pelo site da Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (EAP-SUS). Confira abaixo a programação de terça (20) a sexta (23), a ser realizada no Auditório do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Campus da Asa Norte: Terça-feira (20) 8h – Maternidade, maternagem e pessoas em situação de vulnerabilidade, com Juliana Soares, da Gerência de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais 10h – Produção de material de vídeo em língua brasileira de sinais produzido na Universidade de Brasília para orientação de mães lactantes surdas – um relato de experiência com Telma Cedraz dos Santos 12h – Almoço 14h – Tema SMAM 2024 – Amamentação: Apoie em todas as situações, com Móisés Chencisnski 15h – Depoimento 16h – Cuidado obstétrico e promoção da amamentação – o desafio de reduzir iniquidades, com Renata Reis, do Ministério da Saúde 17h – Os desafios da amamentação, com Felipe Camilo Santiago Veloso 17h30 – Discussão e encerramento Quarta-feira (21) 8h – Amamentação e conflitos de interesse, com Móisés Chencisnski 10h – Apoio à amamentação em alergias alimentares, com Vanessa Macedo 11h – Discussão 12h – Almoço 14h – “PCD: o que eu tenho com isso?”, com Luiza Habib Vieira Garcia 15h – Sessão de conversa, com Luiza Habib Vieira Garcia, Lídia Caroline de Carvalho Cruz Bettiol Corrêa e Taiame Rocha 17h – Discussão e encerramento Quinta-feira (22) 8h – Alimentação complementar saudável em situações de alergia alimentar, com Camila Brandão Gonçalves 10h – Alimentação complementar saudável em situações de rigidez e monotonia alimentar, com Sumara Oliveira e Karistenn Brandt 11h – Discussão 12h – Almoço 14h – Simulação realística de atendimento em amamentação para deficientes visuais, com Priscila Ollin, do Ministério da Saúde 14h45 – Depoimento de Julianne Mello Oliveira Soares 15h – Depoimento de Bárbara Cristina da Silva Monteiro 15h30 – Como apoiar as lactantes com deficiência visual e auditiva, com Márcia Machado, da Universidade Federal do Ceará 16h30 – Mitos sobre o uso de psicotrópicos na amamentação, com Maria Marta Freire 17h – Encerramento Sexta-feira (23) 8h – Critérios para o uso de leite humano como complemento, com Carlos Alberto Zaconeta 10h – Colosterapia e Imunoterapia, com Sandi Yurika 11h – Discussão 12h – Almoço 14h – Construção de políticas públicas de amamentação que promovam a inclusão, com Miriam Oliveira dos Santos, representante da Rede de Bancos de Leite Humano/Fiocruz 16h – Desafios da amamentação para todos, com Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF 17h – Discussão e encerramento *Com informações da SES-DF

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Programa de capacitação em saúde já qualificou mais de 2 mil profissionais

O programa de qualificação dos profissionais e dos processos da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), Qualis-APS, fechou o ciclo 2019/2023 com mais de 1.200 equipes certificadas. Cerca de 600 equipes realizaram processo autoavaliativo e mais de 4.900 planos de ação foram elaborados. O Qualis-APS tem como objetivo contribuir para o fortalecimento do monitoramento no âmbito da APS, além de estimular processos contínuos e progressivos de planejamento e ação para aprimorar o serviço de saúde no DF. O Qualis-APS, programa de qualificação dos profissionais e dos processos da Atenção Primária à Saúde, fechou o ciclo 2019/2023 com mais de 1.200 equipes certificadas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O programa foi criado por meio da Portaria nº 39, de 23 de janeiro de 2019, e é fruto de uma parceria entre Secretaria da Saúde do Distrito Federal (SES), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Brasília) e Universidade de Brasília (UnB). “Nós fazemos uma autoavaliação, ela traz resultados e, atrelados a esses resultados, nós investimos na qualificação dos profissionais e dos processos de trabalho da atenção primária. Na sequência, os resultados dessa qualificação são analisados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo de França. “Para o novo ciclo, uma das prioridades do programa será focada na quantidade e na qualidade dos atendimentos do DF. Precisamos entregar sempre mais para a população” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF No âmbito das ações focadas na Estratégia Saúde da Família (eSF), 120 especialistas se formaram no curso de especialização, enquanto 835 concluíram o curso de aperfeiçoamento. O DF tem mais de 2,1 milhões de pessoas assistidas pelas equipes de eSF. Esses profissionais são responsáveis por fazer o acompanhamento integral das famílias, o que vai muito além da saúde. Somente em 2024, foram realizados 1,1 milhão de atendimentos individualizados. “Trouxemos agora a avaliação do primeiro ciclo do programa, entre 2019 e 2023. Conseguimos reunir dados sobre o que precisamos melhorar; assim poderemos nos preparar para o segundo ciclo, onde vamos continuar nesse processo de avaliação e qualificação, apresentando esses produtos em favor da atenção primária”, detalha Sandra. As UBSs foram avaliadas em relação a estrutura física, disponibilidade de equipamentos, recursos materiais e humanos, e estrutura de gerenciamento de lixo contaminado, entre outras categorias Unidades básicas de saúde (UBSs) As UBSs foram avaliadas em relação a estrutura física, disponibilidade de equipamentos, recursos materiais e humanos, estrutura de gerenciamento de lixo contaminado, componentes de tecnologia e informação. O trabalho foi monitorado por meio de uma planilha de acompanhamento, que serviu de subsídio para a geração de relatórios descritivos parciais sobre o status da coleta, encaminhados semanalmente à SES. Um dos produtos apresentados neste ciclo foi o Caderno do Método, com o percurso teórico-metodológico de construção da Sistemática de Avaliação da APS do DF, no âmbito do Qualis-APS. “Para o novo ciclo, uma das prioridades do programa será focada na quantidade e na qualidade dos atendimentos do DF. Precisamos entregar sempre mais para a população, no sentido de enxergar a saúde como prioridade de governo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ciclo 2024/2027 O Qualis-APS é organizado em ciclos compostos por quatro fases. Para a próxima fase – 2024/2027 – foram estabelecidas quatro metas e seus respectivos produtos, que contemplam avaliação, desenvolvimento contínuo, estratégia e transversalidade. Uma das metas será estimular e desenvolver processos de inovação, produção científica e gestão estratégica de forma a subsidiar o desenvolvimento e consolidação da Atenção Primária à Saúde do DF. A certificação do Qualis-APS utiliza o ipê, árvore símbolo do Cerrado, para criar os selos de qualidade da Atenção Primária do DF. A metodologia do programa é estruturada em torno de um ciclo avaliativo, composto de quatro fases, e de um eixo de desenvolvimento contínuo, que é transversal e consiste em um conjunto de ações com o intuito de promover estratégias para mudanças e aprimoramento na gestão e atenção à saúde em benefício da população.

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Agentes comunitários levam saúde para onde o paciente está

Por vezes, o atendimento à população exige ações de porta em porta, em especial para os pacientes em situação de vulnerabilidade. E é aí que se enquadra o trabalho dos 1.034 agentes comunitários de saúde (ACSs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), que integram as equipes de Saúde da Família (eSF) nos serviços de atenção primária. A atuação dos profissionais compreende uma variedade de ações que vão desde o levantamento de informações sobre uma comunidade até o acompanhamento de perto das pessoas atendidas, do recém-nascido à terceira idade. A rede pública de saúde do DF conta com 1.034 agentes comunitários | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF “O trabalho do ACS, em um primeiro momento, consiste em mapear o território de sua microárea, por meio do cadastramento das famílias que ali residem. Dentro desse cadastro, existem perguntas específicas sobre escolaridade, renda familiar, doenças, medicações controladas, gravidez e outros indicadores, como a falta ou não de saneamento, o consumo de álcool e drogas, a estrutura familiar”, descreve o agente comunitário Manoel Morais, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Candangolândia. “A Atenção Primária à Saúde é um espaço próximo da casa das pessoas e conta com equipes multiprofissionais, com servidores que conhecem esses pacientes e sabem a melhor forma de tratá-los” Sandro Rodrigues, diretor de Estratégia de Saúde da Família da SES-DF Morais explica que os dados colhidos são inseridos no e-SUS do Ministério da Saúde, responsável por gerar informações sociodemográficas em âmbito nacional. Após realizar o cadastro das famílias, os ACSs devem ainda assistir as demais demandas dos pacientes. “No caso de uma gestante, o pré-natal é acompanhado de perto, e marcamos consultas. Caso ela falte, nós fazemos uma busca ativa para saber se está tudo bem. Também cuidamos de hipertensos, diabéticos… Se houver um paciente acamado, fazemos visitas domiciliares com médico e enfermeiro, acompanhamos se o idoso está tomando as medicações, entre outras tarefas”, diz. ‌Porta de entrada A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada preferencial do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o diretor de Estratégia de Saúde da Família da SES-DF, Sandro Rodrigues, por volta de 85% dos problemas de saúde da população podem ser resolvidos pelas equipes da APS. Depois de cadastrar as famílias visitadas, os ACSs cuidam das demandas dos pacientes, acompanhando de perto a saúde da comunidade “A atenção primária à saúde é um espaço próximo da casa das pessoas e conta com equipes multiprofissionais, com servidores que conhecem esses pacientes e sabem a melhor forma de tratá-los. Então, para as ocorrências mais frequentes, do dia a dia, a população procura os serviços da APS em uma UBS de referência. Lá as pessoas são atendidas, avaliadas e podem até ser encaminhadas à atenção especializada, caso necessário”, explica Rodrigues. O agente comunitário também pode inserir o paciente em programas sociais do governo, como o Bolsa-Família, o programa Prato Cheio ou o Cartão Gás, conforme as circunstâncias em que o cidadão se enquadre O papel dos ACSs ultrapassa o campo da saúde, em especial quanto às populações vulneráveis. “Nós colhemos informações e debatemos com a equipe multidisciplinar, formada por profissionais como assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, que podem acompanhar os ACSs para uma visita in loco”, relata Morais. “A partir das observações, buscamos alternativas como acionar outros órgãos, a exemplo do Cras [Centro de Referência de Assistência Social], do Conselho Tutelar e, dependendo do caso, do Caps [Centro de Atendimento Psicossocial]”, completa Morais, que atualmente está no oitavo semestre do curso de psicologia e espera ajudar sua UBS com mais essa especialidade no futuro. O agente comunitário também pode inserir o paciente em programas sociais do governo, como o Bolsa-Família, o Prato Cheio ou o Cartão  Gás, conforme as circunstâncias em que o cidadão se enquadre. “Hoje, passados 13 anos, tenho orgulho em ser agente de saúde. Eu me sinto abraçado pela comunidade, reconhecido por todos, e isso me impulsiona a querer fazer melhor meu trabalho”, afirma Morais. Em 1978, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou a saúde como um direito humano fundamental, enfatizando desde então que a atenção primária é a chave para garantir esse direito às pessoas. Do ponto de vista acadêmico, tem grande influência a contribuição da pesquisadora Barbara Sterfield, da Universidade Johns Hopkins (EUA), que atribuiu à APS quatro características essenciais: primeiro contato do indivíduo com o sistema de saúde, longitudinalidade (garantia de uma fonte continuada de atenção, assim como sua utilização ao longo do tempo), integralidade da atenção (acesso a todos os serviços necessários) e coordenação da atenção dentro do sistema. *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Atenção Primária à Saúde do DF registra mais de 1 milhão de atendimentos em 2024

Últimos dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, de 1º de janeiro até o final de março de 2024, 1.138.832 de atendimentos foram realizados na Atenção Primária à Saúde (APS). Destes, a assistência por enfermeiros correspondeu a quase 630 mil e 475 mil por médicos. Dos mais de 1 milhão de atendimentos no primeiro trimestre de 2024, 630 mil foram prestados por enfermeiros e 475 mil, por médicos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), a APS atua como orientadora do cuidado, sendo o primeiro contato do usuário com a rede de saúde pública. Em procedimentos, o nível de atenção realizou 3.097.498, sendo os maiores registros os relativos a aferição de pressão arterial – cerca de 674 mil. Em casos de dengue, a APS foi responsável por 26,5% das assistências (300,4 mil). De síndrome gripal, foram prestados quase cem mil atendimentos. “É um nível que deve se orientar pelos princípios da universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado, integralidade da atenção, responsabilização, humanização e equidade” Sandra França, coordenadora de Atenção Primária O nível primário abrange promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção do bem-estar. O objetivo dos serviços é desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente a situação de saúde das comunidades. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, a APS é o centro de comunicação com toda a rede, atuando como filtro organizador do fluxo de serviços e seguindo princípios fundamentais para o bom funcionamento. “É um nível que deve se orientar pelos princípios da universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado, integralidade da atenção, responsabilização, humanização e equidade”, elenca. Serviços O aposentado paraibano Francisco Plácido, 69, estava limpando um peixe quando a faca caiu em seu pé e provocou um ferimento. As filhas o trouxeram a Brasília para tratar o machucado. Após uma cirurgia na rede complementar, ele vai, semanalmente, à Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Guará para fazer o curativo. “Há seis meses tenho feito esse acompanhamento aqui na unidade, porque sou diabético, e está demorando para cicatrizar”, explica. Há 13 anos atuando como enfermeira na Secretaria de Saúde, Ceslen Cardoso acredita que a Atenção Primária é essencial para a vinculação entre usuário e equipe de saúde da família O curativo de Francisco foi feito pela enfermeira Ceslen Cardoso, que há 13 anos atua na SES-DF. Entre os serviços ofertados em uma UBS, o curativo é um deles. Na APS, protocolos para manejo e tratamento de diversas comorbidades respaldam a atuação do profissional de enfermagem, permitindo acolhimento, diagnóstico e tratamento. “Somos, geralmente, o primeiro contato do paciente com os serviços de saúde.  O enfermeiro é importante para garantir o acesso do usuário e a sua vinculação à equipe de Saúde da Família”, afirma ela. “Tentamos ver o indivíduo como um todo para valorizar as questões importantes, não só biológicas, mas psicológicas, familiares e sociais” Daniel Sabino, médico de família e comunidade Conectado ao usuário está, muitas vezes, o médico de família e comunidade. Ele dá continuidade ao tratamento dentro da rede, tomando as decisões sobre aonde o paciente deve ir para receber a melhor assistência. Daniel Sabino, profissional na área há 12 anos, ressalta a dinamicidade do médico de família: “Tentamos ver o indivíduo como um todo para valorizar as questões importantes, não só biológicas, mas psicológicas, familiares e sociais”. Além de médicos e enfermeiros, outros profissionais atuam no apoio à assistência. O agente comunitário de saúde (ACS) é o elo da comunidade com a UBS. “Somos nós que realizamos a busca ativa por vacinas, pacientes diabéticos, hipertensos. No atual cenário de casos de dengue, ficamos responsáveis pelas notificações, chamando os pacientes a retornarem para fazer os exames”, explica a agente Irene Ferreira, da UBS 3 do Guará. A Atenção Primária à Saúde, além de ser porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), atua como orientadora do cuidado e centro de comunicação entre toda a rede Na gestão, uma figura recentemente instaurada é do enfermeiro responsável técnico (ERT), que trabalha para a enfermagem funcionar de forma adequada. “Atuamos para que os insumos não faltem, para que a equipe escalada esteja alinhada, para que o usuário não fique desassistido. Organizamos capacitações e outras atividades também”, detalha a ERT Carolina Ossege. No rol entra ainda o farmacêutico, cuja importância ultrapassa a dispensação de medicamentos. “Questões farmacológicas passam por nós, como o uso adequado de certos medicamentos, e também podemos auxiliar onde conseguir a medicação, já que [os medicamentos] podem ser, às vezes, de Atenção Secundária”, diz a farmacêutica há 17 anos, Marcela Souza. Por onde começar A porta de entrada para a Atenção Primária na SES-DF é a rede de 176 UBSs. Cada unidade atende um território definido, e as equipes de Saúde da Família são responsáveis pela assistência às comunidades das regiões estabelecidas. Para saber qual é a UBS de referência, basta verificar no Busca Saúde UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Lei distrital determina implantação de centros de convivência de idosos em UBSs

A Lei nº 7.410/2024, que dispõe sobre a Política Distrital do Idoso, foi atualizada. A publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) assegura a implantação de Centros de Convivência de Idosos em todas as regiões administrativas do DF. Os locais serão estabelecidos em espaços destinados às unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). Os centros de referência se somam aos esforços das unidades básicas de saúde (UBSs), que já promovem diversas iniciativas para a população idosa | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A criação desses centros se soma aos esforços das unidades básicas de saúde (UBSs), que já promovem diversas iniciativas voltadas à população idosa. Entre as atividades oferecidas estão práticas corporais, grupos de caminhada, Práticas Integrativas em Saúde (PIS), grupos operativos, entre outras. “A Secretaria de Saúde [SES-DF] celebra a iniciativa. Contar com esses espaços irá favorecer a promoção e a prevenção em saúde, auxiliando os idosos no processo de envelhecimento saudável, digno, com apoio e interação social de qualidade”, afirma a coordenadora de APS, Sandra Araújo. Unidades de saúde oferecem práticas corporais, grupos de caminhada, práticas integrativas em saúde, grupos operativos, entre outras | Foto: Mariana Raphael/Agência_Saúde-DF Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, entre 2010 e 2022, o Distrito Federal registrou um acréscimo de 94% no número de pessoas com 65 anos. O incremento é maior que a média nacional, que ficou em 57,4%. Políticas públicas A Lei nº 7.410/2024 busca garantir também parcerias com serviços de extensão universitária, cujo foco esteja na promoção e proteção à saúde da pessoa idosa. A norma determina ainda que o Poder Executivo realize diagnóstico que contemple o protagonismo e a participação desse grupo no DF, além de informações sobre a gestão das ações, programas, benefícios e serviços ofertados a esse segmento. A iniciativa demonstra o compromisso de promover saúde e bem-estar à população idosa do DF, dialogando com o terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que versa sobre a garantia de saúde com qualidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Pronto-socorro pediátrico do HRC tem novos fluxos para agilizar atendimento

O pronto-socorro da pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está aplicando novos fluxos ao atendimento de usuários, conforme a classificação de risco. Os pacientes sem risco de agravo, com classificação verde, são agora direcionados à consulta nas unidades básicas de saúde (UBSs) da Região Oeste de Saúde do Distrito Federal. Aqueles identificados com risco amarelo são encaminhados ao ambulatório do HRC, pela rota rápida. Os protocolos vigentes desde o final de outubro e alinhado neste mês contribuem para melhorar a alta demanda da assistência hospitalar. Consequentemente, uma estrutura mais adequada é oferecida ao atendimento de casos graves, com classificação de risco laranja ou vermelha, isto é, que necessitam de intervenção médica contínua ou imediata. Crianças acolhidas pelo pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia que recebem a classificação verde são redirecionadas à UBS mais indicada | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com quadro de vômito e diarreia, Anna Laura de Sousa, 4 anos, foi levada pela mãe, Myrelle de Sousa, ao pronto-socorro da pediatria do HRC no início de novembro. Em menos de duas horas, após consultar médico especialista em saúde da família da UBS 7 de Ceilândia, já apresentava melhora dos sintomas. “Eu não sabia da novidade. Funcionou muito bem para mim e para a minha filha”, relatou a mãe, que tem o hábito de procurar assistência de urgência na unidade hospitalar. De acordo com o novo protocolo, as crianças acolhidas pelo pronto-socorro do HRC que receberem a classificação verde são direcionadas à UBS de referência (preferencialmente) ou à outra com possibilidade de dar assistência. O procedimento ocorre por intermédio da Equipe de Gerenciamento de Casos (EGC) da Gerência de Acesso e Qualidade da Atenção Primária à Saúde da Região Oeste (Geaqaps). Dessa forma, o responsável recebe em mãos o formulário de transferência, com todas as informações necessárias ao atendimento, sem precisar passar por nova triagem ao chegar na unidade indicada. Reorganização A reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente, segundo a Secretaria de Saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As agendas de médicos pediatras do ambulatório estão sendo programadas de acordo com novas demandas espontâneas, vindas do pronto-socorro. Cada profissional escalado é capaz de oferecer 15 vagas por período. Caso verifique alguma alteração que julgue necessário um acompanhamento constante, o profissional conduz o paciente ao pronto-socorro para internação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente. Estamos buscando outras maneiras de cuidar da população com os recursos que já dispomos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A chefe da pasta ratifica, ainda, que já está sendo estudada a implantação da ferramenta em outras áreas. Regionalização e hierarquização do SUS As UBSs são a porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 175 unidades básicas, que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS) e atuam como centros de cuidados, onde é possível buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos essenciais. Cada UBS é responsável pela assistência à saúde de uma população definida. Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, acesse o portal do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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SUS completa 33 anos de serviços aos brasileiros

Nesta terça-feira, 19 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) faz aniversário. Há 33 anos, a Lei nº 8.080 de 1990 regulamentou a saúde pública, igualitária e universal para todos os brasileiros. Trata-se de um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo. Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, a SES-DF já aplicou mais de 7,8 milhões de doses | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O SUS atende a uma população nacional com mais de 200 milhões de habitantes, oferecendo não apenas cuidados assistenciais (médico-hospitalar), mas também serviços de prevenção e de promoção da saúde, desde a gestação e por toda a vida. “Todos esses anos de serviços do SUS representam um marco na história da saúde pública brasileira. Este sistema complexo e abrangente tem sido um pilar fundamental na promoção da igualdade e na melhoria da qualidade de vida”, reforça o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Para que o cidadão tenha acesso a toda essa assistência, a Atenção Primária à Saúde (APS) – unidades básicas de saúde (UBSs) – é a porta de entrada. No DF, é realizada anualmente uma média de 2,5 milhões de atendimentos individuais nesse nível de atenção, segundo dados do InfoSaúde. São, ao todo, 175 UBSs distribuídas entre as sete regiões de saúde. Apenas em Planaltina, por exemplo, funcionam 21 postos. Marluce Pereira Gonçalves foi encaminhada da UBS para a retirada do útero no Hospital Regional de Ceilândia. Foram mais de 70 mil cirurgias realizadas pela atenção especializada do DF até julho | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A APS também é a principal responsável pela oferta de imunizantes. Apenas neste ano, cerca de 2,6 milhões de vacinas foram aplicadas em oito meses e meio, sendo 38.600 em ações realizadas em 232 escolas, e 64.350 em outras atividades externas, como em feiras, parques, shoppings e por meio do Carro da Vacina. Foram 750 mil doses contra a covid-19, 895 mil contra a dengue e 940 mil da denominada vacinação de rotina, como é chamada a imunização por faixa etária prevista pelo calendário anual, hoje com 20 tipos diferentes de imunizantes previstos. Em uma grande força-tarefa para ampliar a cobertura vacinal, realizada em 26 de agosto, quase 9 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos marcaram presença nos 99 pontos disponibilizados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A administradora Daiane, seu marido Marcelo e o filho do casal, Andraus Otoni, 10 anos, foram uma das primeiras famílias a chegarem na UBS 1 da Asa Norte no Dia D. “Tem de ser a nossa primeira responsabilidade, a nossa primeira agenda do dia. É o que podemos fazer por nós e pelos nossos filhos”, afirmou a mãe. Ela aproveitou a oportunidade para se imunizar contra a covid-19. Já a criança tomou a segunda dose em combate ao HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano). “Acordei cedinho para vir vacinar porque acho importante ficar protegido”, ressaltou Andraus. Urgência e emergência A atenção especializada (secundária e terciária) é dividida em dois segmentos: média e alta complexidade (ambulatorial e especializada hospitalar), respectivamente. Integram a média complexidade, por exemplo, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), as Policlínicas e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Anualmente, são realizados no DF quase 5,5 milhões de procedimentos nesse nível de atenção, de acordo com os números do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Ministério da Saúde (MS). A maioria, cerca de 61%, possui finalidade diagnóstica. A família Otoni (Daiane, Marcelo e o filho Andraus), presente no Dia D, faz parte dos milhares de vacinados em 2023 no DF. Neste ano, foram cerca de 2,6 milhões de doses aplicadas | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Os casos não resolvidos nesse segmento têm a garantia de continuidade do tratamento com internação e intervenção médico-hospitalar mais complexa, por meio de regulação do acesso assistencial. Em 2023, até o mês de julho, mais de 70 mil cirurgias foram realizadas – 33.688 em âmbito ambulatorial, informados no SIA; e 40.802 na internação, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Marluce Pereira Gonçalves, de 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero. “Do primeiro atendimento que tive na UBS até realizar a cirurgia aqui no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, celebra, ao perceber que poderia fazer o procedimento gratuito mais cedo do que esperava. A paciente é uma das beneficiadas pela força operacional promovida pelo HRC em julho deste ano na redução da lista de espera por cirurgias eletivas – intervenções programadas, não consideradas de urgência. Na ocasião, a medida ampliou em 20% o número de procedimentos em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem-acolhida na época, desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Gestão compartilhada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A gestão do SUS é dividida entre os três entes da Federação: a União, os estados e os municípios. A rede é ampla e engloba atenção primária, média e de alta complexidades, serviços de urgência e emergência, atenção hospitalar, ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental, além da assistência farmacêutica. A SES-DF possui mais de 30 mil servidores atuando diretamente para o funcionamento dos três níveis de atenção à saúde em uma área de quase 5.800 km² e mais de três milhões de habitantes. Para cobrir toda essa extensão e o número de habitantes em crescimento constante, os serviços são distribuídos em unidades de assistência presentes em sete Regiões de Saúde: Centro-Sul (Guará I e II, Estrutural/SCIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, e Parkway); Central (Asa Sul, Asa Norte, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal); Norte (Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, e Fercal); Sul (Gama e Santa Maria); Oeste (Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol); Leste (Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião); e Sudoeste (Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras e Recanto das Emas). *Com informações da SES-DF

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GDF investe na atenção primária à saúde e fortalece as unidades básicas

A atenção primária à saúde é prioridade no Distrito Federal. O governo tem investido anualmente para aprimorar os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs): são mais de 170 unidades por toda a capital e outras por construir. A contratação de pessoal e reforço nas equipes de Saúde da Família foi implementado e, atualmente, a cobertura é de 68,9% do território do DF. Arte: Agência Brasília As UBSs, dentro das premissas do Sistema Único de Saúde (SUS), devem estar perto da casa do cidadão. E o GDF, nos últimos quatro anos, ampliou essa capilaridade: foram 10 novos postos construídos em nove regiões administrativas diferentes, com capacidade para atender até 184 mil pessoas por mês. Outras seis já têm projeto básico pronto e estão em fase de licitação. Arniqueira, por exemplo, vai receber sua primeira UBS, visto que as duas da região pertencem a Águas Claras. A manicure Jéssica Alves levou a filha Maria Cecília à UBS 5, no Arapoanga, para ser imunizada contra a gripe e receber a segunda dose contra a covid-19 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O critério usado para se criar uma nova UBS é a vulnerabilidade. Verifica-se também se há grande demanda em uma determinada região por meio dos cadastros das famílias”, explica a coordenadora da atenção primária da Secretaria de Saúde, Fabiana Fonseca. “Aí está a importância dos agentes comunitários de saúde, que são os que fazem esse cadastro”, reforça. Atualmente, são 618 equipes de Estratégia de Saúde da Família prontas para o atendimento na rede pública do Distrito Federal. Times compostos sempre por um médico e um enfermeiro da família, um técnico de enfermagem e um agente comunitário, profissionais que ingressaram na atenção primária desde 2019. “São profissionais habilitados para cuidar desde o ‘mamando’ até o ‘caducando’, conforme a gente brinca no dia a dia”, salienta Fabiana. “Por exemplo, se um paciente hipertenso é bem acompanhado pela equipe, se vem com frequência, ele diminui os momentos que agudiza, que fica ruim de saúde. E livra ele de ir parar em um hospital numa situação de emergência”, afirma a médica. A gama de serviços nos postos é enorme, passando por atendimentos odontológicos, consultas, vacinação, entrega de medicamentos nas farmácias da unidade e outros (veja abaixo). Arte: Agência Brasília Uma UBS disputada Com uma média de 100 atendimentos por dia, a UBS 5, localizada no Arapoanga, é uma referência na região norte do DF. Do momento da abertura, às 8h, até o cair da tarde, o movimento ali é grande, em especial a vacinação, o pré-natal das gestantes e as primeiras consultas dos bebês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A manicure Jéssica Alves, 31, mãe da pequena Maria Cecília, de 11 meses, fez todo o acompanhamento pré-natal na unidade, teve a bebê no Hospital Regional de Planaltina (HRPL) e já está de volta para as vacinas e consultas. Esta semana, a bebê foi imunizada contra a gripe e recebeu a segunda dose da covid-19. De quebra, a irmã mais velha, Ketley Alves, 12, também foi vacinada contra a influenza. “Todas as vezes que precisei, ainda que o movimento estivesse grande, nunca fiquei sem atendimento. Precisei me consultar com cardiologista e vim aqui. É muito bom ter isso perto de casa”, ressalta a moça. “Até mesmo o encaminhamento do parto da Maria Cecília foi feito nesta UBS e seguirei trazendo ela para as consultas”, diz. “A atenção primária tem condições de resolver até 80% dos problemas de saúde de uma pessoa e de sua família”, observa o médico de família e comunidade da UBS do Arapoanga, Arthur Fernandes. “Em relação a esses 20%, que teoricamente sobram, nossas equipes se responsabilizam e cuidam junto, encaminhando esse paciente para outro ponto da rede”, finaliza.

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Atenção Primária à Saúde salva paciente com implante de marca-passo

Cansaço. Um cansaço um pouco acima do normal, capaz de dificultar uma leve caminhada e tirar a disposição para tudo. Foi essa a queixa do aposentado Hermes Feitosa, 84 anos, durante uma rápida visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga. Ele saiu de casa sozinho apenas para renovar uma receita e pegar mais medicamentos. Neste mês, voltou à unidade com um marca-passo no peito e com a história do dia em que servidores da Secretaria de Saúde (SES) salvaram a sua vida. “O atendimento foi uma beleza. Estou muito bem agora e vou começar uma nova rotina”, conta o paciente. O aposentado Hermes Feitosa procurou a UBS 1 de Taguatinga para renovar uma receita e pegar mais medicamentos | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Foi o olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa que fez a diferença. “Ele entrou com sinais claros de que não estava bem”, conta a servidora da UBS 1. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o atendimento realizado nas UBSs vai além de uma recepção e inclui a chamada escuta qualificada, quando profissionais de saúde são capazes de identificar sinais de doenças. Foi exatamente assim que Cíntia notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com Hermes. Calado, sem reclamar e  com uma simples  queixa de cansaço, o aposentado estava com apenas 24 batimentos cardíacos por minuto. O esperado era estar com pelo menos o dobro. Na mesma hora, o médico Vinícius Matos, da própria UBS 1 de Taguatinga, assumiu os cuidados. “A triagem foi bem efetiva em entender que o paciente estava com uma queixa que não era irrelevante”, afirma. Naquele momento, Hermes já não era mais um cidadão em busca da renovação de uma receita, mas um caso para avaliação imediata e encaminhamento ao serviço especializado. O médico fez exames adicionais para entender o grau de gravidade e o acompanhou na ambulância até o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde ocorreria a internação. O olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa fez a diferença: ao atender Hermes Feitosa, ela notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com o aposentado Enquanto isso, a equipe multiprofissional da UBS fez contato com os familiares. “Ele guardou essa falta de ar para ele”, conta o genro, Eduardo Sousa. De poucas palavras, Hermes desconfiava estar com alguma complicação respiratória, sem imaginar que naquele momento era considerado um paciente cardíaco de alta gravidade. Vínculo do paciente Após a avaliação no HRT, Hermes foi direto para o Hospital de Base (HBDF), onde, no mesmo dia, passou por cirurgia de implante de um marca-passo temporário. Na manhã seguinte, sofreu um ataque cardíaco e recebeu a atenção imediata da equipe especializada. Em menos de 24 horas, se submeteu a um novo procedimento cirúrgico para implantar o equipamento permanente. “Fui muito bem-atendido no HB”, conta. Após o período de internação, a retirada dos curativos ocorreu na UBS 1, perto de casa, onde ele continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados, como orientações de saúde e atendimento odontológico. Após os procedimentos que indicaram a necessidade de implante do marca-passo, Hermes continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados na UBS 1 de Taguatinga, como orientações de saúde e atendimento odontológico Mais que proximidade de casa, a relação do antigo garçom do Hotel Nacional com a UBS 1 tem também história. Hermes já era morador do Setor QNG de Taguatinga quando viu a construção da unidade, inaugurada em 1980. Ele é um exemplo da proposta do trabalho de médicos e de enfermeiros da especialidade de família e comunidade: promover o vínculo para a resolução da maior parte das demandas de saúde. “O paciente estreitando os laços com a unidade de atendimento faz com que seus problemas de saúde sejam vistos pelos profissionais que o assistem, auxiliando, assim, na prevenção de doenças”, explica a gerente da UBS 1, Iraquitania Bernardo Barbosa. A unidade é referência para uma população de 28 mil pessoas de Taguatinga Norte e da Comunidade 26 de Setembro. Atenção Primária Em todo o Distrito Federal, são 175 UBSs, conhecidas antigamente como centros de saúde, postos de saúde ou clínicas da família. Cada uma é responsável pela assistência à saúde de uma população definida, sendo a principal porta de entrada para os serviços da SES, desde consultas eletivas até o encaminhamento para indicação cirúrgica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas unidades também são realizadas a vacinação e o acolhimento para emergências de menor gravidade, como o caso de resfriados, dor de barriga, febre baixa ou indisposição. As equipes podem fazer o atendimento ou, se for o caso, o encaminhamento para unidades hospitalares ou especializadas. À frente da Coordenação de APS da SES, a médica Ramá Celani ressalta que, em 80% dos atendimentos, “a situação vai ser resolvida naquele local”. Nas demais, as equipes vão conseguir dar andamento, enviar o paciente para o local correto. “Se for algo ambulatorial, para o ambulatório de referência, se for emergência, para o hospital capaz de dar o tratamento necessário”, complementa. No site da SES, é possível conhecer toda a carteira de serviços das UBSs e, a partir do CEP, descobrir qual a sua unidade de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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UBSs atenderão aos sábados; durante a semana, horários vão até as 22h

O horário de funcionamento de 14 unidades básicas de saúde (UBSs) em todas as regiões do Distrito Federal passa a ser até as 22h, de segunda a sexta-feira. Além disso, 44 UBSs abrirão, excepcionalmente, aos sábados para atendimento das 7h às 12h. A ampliação dos serviços de assistência faz parte das ações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) para enfrentar o grande número de pacientes que apresentam sintomas de viroses respiratórias, a grande maioria crianças de até 2 anos de idade. A maior propagação dos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza nesta época do ano provoca a alta demanda nas unidades de saúde do DF | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF No total, são 58 unidades que passam a ofertar atendimento médico e de enfermagem em horários e dias estendidos. O funcionamento, no caso das que abrirão aos sábados, começa neste fim de semana (25). Já as que terão horário expandido até as 22h iniciarão a nova carga horária na segunda-feira (27). A única exceção são as UBSs da região norte, que vão aderir à mudança a partir do dia 1º de abril. Doenças Respiratórias A alta demanda é causada pelo período de sazonalidade, que acontece anualmente de março a junho, quando há maior propagação dos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. Com a expansão, a SES visa garantir maior acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) para evitar o acúmulo de pacientes nas emergências dos hospitais e atender integralmente as necessidades da população. Arte: Ascom/Secretaria de Saúde do DF Aqueles que precisarem poderão procurar os serviços por demanda espontânea ou para agendamento de consultas. Pessoas com mal-estar, coriza, diarreia, tosse, febre, recusa alimentar e dores (ouvido, cabeça, garganta ou barriga) podem ser tratadas pelas equipes das unidades básicas, compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que fazem o acolhimento e a triagem dos pacientes, conforme o nível de gravidade. Depois da análise inicial pelos profissionais da atenção primária, os casos mais complexos são encaminhados às unidades especializadas, como hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e policlínicas. Isso vale tanto para bebês quanto para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Confira a lista de UBSs com atendimento ampliado. Os endereços das unidades podem ser consultados no site InfoSaúde. Funcionamento das 7h às 22h, de segunda a sexta – Região Central UBS 1 Asa Sul [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Região Sudoeste UBS 5 Taguatinga UBS 1 Águas Claras UBS 2 Recanto das Emas UBS 1 Vicente Pires – Região Sul UBS 1 Santa Maria UBS 3 Gama – Região Oeste UBS 1 Brazlândia UBS 7 Ceilândia UBS 3 Ceilândia – Região Leste UBS 1 São Sebastião UBS 1 Paranoá – Região Norte (a partir do dia 03/04) UBS 2 Sobradinho I UBS 2 Sobradinho II Funcionamento aos sábados, de 7h às 12h – Região Central UBS 1 Cruzeiro Novo UBS 2 Cruzeiro Velho UBS 1 Asa Norte UBS 2 Asa Norte UBS 3 Asa Norte (Vila Planalto) UBS 1 Lago Norte – Região Centro-Sul UBS 1 Guará UBS 2 Guará UBS 3 Guará UBS 1 Núcleo Bandeirante UBS 1 Candangolândia UBS 1 Estrutural UBS 1 Riacho Fundo I UBS 1 Riacho Fundo II – Região Sudoeste UBS 2 Taguatinga UBS 6 Taguatinga UBS 7 de Taguatinga UBS 1 Samambaia UBS 3 Recanto das Emas – Região Sul UBS 2 Gama UBS 4 Gama UBS 5 Gama UBS 6 Gama – Região Oeste UBS 2 Brazlândia UBS 2 Ceilândia UBS 5 Ceilândia UBS 6 Ceilândia UBS 8 Ceilândia UBS 9 Ceilândia UBS 10 Ceilândia UBS 11 Ceilândia UBS 12 Ceilândia UBS 15 Ceilândia UBS 17 Ceilândia UBS 16 Sol Nascente – Região Leste UBS 1 Itapoá UBS 3 Paranoá UBS 1 Jardim Mangueiral – Região Norte (a partir do dia 01/04) UBS 1 Sobradinho I UBS 3 Sobradinho I UBS 1 Sobradinho II UBS 4 Planaltina UBS 20 Planaltina UBS 4 Arapoanga *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Hospital de Base atende pacientes com tuberculose em estágios graves

Hoje (24) é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões. “Dependendo de fatores relacionados à imunidade das pessoas, outros órgãos do corpo podem ser comprometidos”, explicou o chefe do serviço de pneumologia do Hospital de Base, Jefferson Fontinele. Dado mais recente divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Saúde aponta que foram mais de 5 mil mortes em 2021. Em 2022, foram diagnosticados 78 mil novos casos. Arte: IgesDF A transmissão pode ocorrer por inalação de bacilos da tuberculose, presentes em secreções eliminadas por pessoas com a doença no ato de falar e tossir. O principal sintoma relacionado à tuberculose é a tosse que pode perdurar por um período superior a três semanas, podendo ser seca ou com catarro. “Outros sintomas associados são febre, predominante no fim do dia, sudorese no período noturno e emagrecimento, mas os sintomas não são específicos e demandam a avaliação de um médico”, esclareceu. “Atualmente, existem vários tipos de tratamento que dependem do local de acometimento e presença de resistência do bacilo. Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir e, em geral, após 15 dias de tratamento, reduz significativamente”, explicou o médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação à prevenção, o primeiro passo é evitar o contato com pessoas com suspeita de tuberculose que ainda não iniciaram tratamento. Caso apresente sintomas suspeitos, é necessário ser encaminhado para avaliação médica. “A tuberculose é uma doença curável, sendo necessária a identificação de pessoas vulneráveis para a doença”, disse. O atendimento a pacientes com tuberculose pulmonar ocorre na Atenção Primária à Saúde (APS), cabendo ao Hospital de Base a assistência a formas complicadas e graves da doença. “Contamos com equipe treinada para investigação de formas graves e raras de tuberculose, dispondo da tecnologia necessária para o diagnóstico da doença”, finalizou o médico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal

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Serviços de saúde oferecidos para a população de idosos

[Olho texto=”“Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o cuidado com a pessoa idosa é pautado na Política Nacional da Pessoa Idosa, com ênfase na promoção do envelhecimento ativo”” assinatura=”Ângela Maria Sacramento, responsável pela área técnica da Saúde do Idoso na Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”direita”] O envelhecimento populacional tem sido uma tendência global. Por aqui, dados do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud) apontam para o mesmo cenário. Segundo levantamento do Pnud, entre 2015 e 2030, o número de moradores com mais de 65 anos vai dobrar no Distrito Federal. E até 2050, os idosos serão 25% do total da população da capital. Esse contexto exige a elaboração de políticas públicas com foco nessa etapa da vida. Uma das áreas que demanda atenção é a saúde. Na rede pública, essa população conta com diversos serviços voltados para melhor atender as especificidades dos idosos. “Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o cuidado com a pessoa idosa é pautado na Política Nacional da Pessoa Idosa, com ênfase na promoção do envelhecimento ativo”, pontua a responsável da área técnica da Saúde do Idoso na Atenção Primária, Ângela Maria Sacramento. O acompanhamento dos idosos começa na Atenção Primária, onde as equipes verificam e tratam as doenças dessa população, além de promover a saúde, o envelhecimento ativo e prevenir o aparecimento ou agravo de doenças crônicas não transmissíveis | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Segundo ela, a assistência à pessoa idosa acontece em todos os níveis de atenção – primária, secundária e hospitalar – por meio dos programas e equipamentos de saúde, tais como unidades básicas de saúde (UBS), núcleos regionais de atendimento domiciliar (NRAD), centros de atenção psicossocial (Caps), policlínicas, ambulatórios, cuidados paliativos, entre outros. Porta de entrada “A porta de entrada para a assistência ao idoso é a Atenção Primária à Saúde (APS), especificamente nas unidades básicas de saúde”, indica Ângela. Na APS, é feito o acompanhamento longitudinal – ao longo da vida – e integral dos idosos. Ali, as equipes de saúde verificam e tratam as doenças dessa população, além de promover a saúde, o envelhecimento ativo e prevenir o aparecimento ou agravo de doenças crônicas não transmissíveis. Nesse espaço, também são estimuladas a autonomia, a independência e a participação dos idosos em atividades coletivas. [Olho texto=”No ano de 2021, até o momento, no âmbito da APS, foram realizados 152.072 atendimentos de enfermagem e 238.152 atendimentos médicos à população com 60 anos ou mais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “As equipes de Saúde da Família realizam o acompanhamento dos idosos com apoio dos profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf)”, explica a responsável da área técnica da Saúde do Idoso na Atenção Primária. As atividades desenvolvidas nas UBS levam em conta as necessidades dos usuários (idosos) do território/comunidade atendida. Entre elas, pode-se mencionar os bate-papos em Saúde Mental, o circuito multifuncional de prevenção de quedas, a oficina de memória, o grupo de estimulação cognitiva, o grupo MobilizaDOR, o grupo de hábitos de vida saudável, o grupo tabagismo, além de diversas práticas integrativas em saúde. A orientação é que cada um busque na sua UBS de referência quais são as atividades oferecidas na localidade. Ângela explica que, com a pandemia, as atividades coletivas ficaram suspensas. Mas aos poucos estão retornando e seguindo todos os cuidados necessários para o período: distanciamento, uso de máscara e realização em ambiente aberto ou bem arejado. No ano de 2021, até o momento, no âmbito da APS, foram realizados 152.072 atendimentos de enfermagem e 238.152 atendimentos médicos à população com 60 anos ou mais. Idosos com necessidades específicas Além do atendimento feito na Atenção Primária, os idosos que apresentam alguma vulnerabilidade funcional ou fragilidade podem ser encaminhados para acompanhamento na Atenção Secundária. Neste nível de atenção, poderá ser realizado o acompanhamento em um dos 11 ambulatórios de geriatria, sendo que o ambulatório da Policlínica de Taguatinga é referência no DF. “O ambulatório é composto por equipe interdisciplinar completa: geriatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, serviço social e enfermeiro”, detalha Ângela. Os idosos que demandem algum tipo de reabilitação, tais como nas áreas de terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia e outras, podem ser assistidos nos centros especializados em reabilitação (CER), localizados em Taguatinga, no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP). Além dos centros, os idosos também contam com 15 ambulatórios de saúde funcional localizados nas regiões de saúde. “Para acessar esses serviços, o encaminhamento é feito pelos profissionais da Atenção Primária, ou seja, a partir das UBS”, destaca Ângela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Envelhecimento ativo A promoção do envelhecimento ativo é a ênfase dos cuidados oferecidos a essa população. E esse incentivo começa desde cedo e perpassa todos os ciclos da vida. “Inicia-se ainda no pré-natal, com o incentivo à amamentação, hábitos de vida saudáveis, segurança alimentar, prática de atividade física e promoção da saúde mental. A finalidade é chegar à velhice de forma mais saudável, independente e com a autonomia preservada”, explica a responsável da área técnica. Assim, é essencial que a atenção e os cuidados de promoção à saúde iniciem-se o mais precocemente possível, bem antes dos 60 anos. Esse cuidado ao longo da vida favorece o controle das doenças preexistentes para evitar agravos futuros e propiciar melhor qualidade de vida. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Estratégia Saúde da Família, um reforço ao acompanhamento

[Olho texto=”“Nosso objetivo é acompanhar as pessoas ao longo do seu ciclo de vida para desenvolver ações tanto de prevenção quanto de cura e reabilitação” ” assinatura=”Danilo Amorim, médico de família e comunidade” esquerda_direita_centro=”direita”] Da vacina que chega à população até um atendimento de maior urgência, é na Atenção Primária à Saúde (APS) que a maioria dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre diariamente. São essas unidades que o paciente deve procurar; e, caso seja necessário, será encaminhado para outro nível de assistência à saúde. Unidades básicas de saúde são a porta de entrada para o atendimento integral à população | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Na estrutura organizacional de cada Unidade Básica de Saúde (UBS), cada profissional tem sua função, e toda a equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) atua de maneira sincronizada. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é responsável por aproximar a população do SUS, trabalhando com mapeamento e cadastramento dos dados sociodemográficos da população de abrangência das unidades. O ACS identifica as situações de risco coletivo e individual dos moradores da sua área, direcionando o atendimento. São atividades que exigem dedicação intensa. “Hoje me sinto realizada, muito feliz e orgulhosa pela função que exerço, e também me sinto útil na vida das pessoas”, destaca a ACS Egrimar Telma, que atua há cinco anos na Equipe Verde da UBS 17 de Ceilândia A mesma sensação é compartilhada pela técnica de enfermagem Maria Lucilene, da mesma unidade: “Eu gosto muito da função que exerço, gosto de ajudar os pacientes e realizo isso todos os dias com muita alegria”. Acompanhamento [Olho texto=”Profissionais da Estratégia Saúde da Família atendem todos os ciclos de vida, do bebê ao idoso” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao chegar a uma UBS, o usuário entra em contato com o enfermeiro ou técnico de enfermagem, profissionais que atuam com foco na prevenção de doenças e promoção da saúde. Essas atividades incluem exames físicos, averiguação de pressão arterial, pesagem, curativos, prescrição de medicações e, caso necessário, solicitação de exames laboratoriais ou encaminhamento ao médico de família e comunidade. O médico de família e comunidade Danilo Amorim explica: “Nosso objetivo é acompanhar as pessoas ao longo do seu ciclo de vida para desenvolver ações tanto de prevenção quanto de cura e reabilitação. Como trabalhamos com uma população definida por um longo período de tempo, passamos a conhecer muito mais do que a parte clínica do paciente, como o contexto em que ele vive. Dessa forma, conseguimos saber a necessidade de saúde dessa população.” Trabalho integrado Um dos serviços oferecidos pela APS é o de saúde bucal, que busca ampliar o acesso às ações de promoção, prevenção e recuperação por meio de medidas individuais e coletivas. Em caráter complementar às equipes de ESF, há ainda o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), composto por uma equipe multidisciplinar formada por farmacêutico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal possui 176 UBSs com modelo de atendimento de ESF. Os profissionais que compõem a ESF atendem todos os ciclos de vida, do bebê ao idoso, atuando ainda em acompanhamento gestacional e outros tipos de atendimento. As UBSs também têm farmácias e salas de vacina, que oferecem imunizantes do calendário nacional de imunização durante todo o ano. Já os pacientes com dificuldade de locomoção contam com atendimento em casa. As visitas são agendadas por meio de solicitação junto à própria UBS. “A Atenção Primária à Saúde, enquanto estratégia de organização da Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal, de forma contínua e sistematizada, está apta a responder de forma resolutiva a maior parte das necessidades de saúde do território, integrando ações preventivas e curativas, assim como a atenção a indivíduos e comunidade”, reforça o coordenador da APS, Fernando Erick Damasceno. *Com informações da Secretaria de Saúde

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