Resultados da pesquisa

Biblioteca Nacional de Brasília (BNB)

Thumbnail

Jovem autista lança livro na Biblioteca Nacional de Brasília nesta segunda (8)

Nesta segunda-feira (8), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), lança o livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel, segundo título do jovem autor Nicolas Xavier, 18 anos, estudante da rede pública do Distrito Federal e autista. O evento está marcado para as 14h, na própria biblioteca. O equipamento público desenvolve um programa de valorização dos escritores do DF, e incentiva autores locais a utilizarem os espaços da biblioteca para lançamentos de livros. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, explica que o local, bem estruturado e de fácil acesso, oferece suporte completo aos escritores, com divulgação nas redes sociais e uso de toda a infraestrutura disponível. A Biblioteca Nacional de Brasília vai receber o lançamento do livro 'Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel', segundo título de Nicolas Xavier, estudante da rede pública do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Entendemos que aqui é a casa do escritor do DF”, afirma Marmenha, acrescentando que a unidade é responsável por executar a Política de Leitura, Escrita e Oralidade do Distrito Federal. Entre as ações previstas estão o fomento à produção literária e a difusão das obras por meio de lançamentos tanto na BNB quanto em outras bibliotecas públicas, já que a instituição coordena a rede de bibliotecas do DF. A diretora conta que a biblioteca recebe muitos autores e que existe, inclusive, a Estante do Escritor do Distrito Federal. Embora ainda não conheça Nicolas pessoalmente, ela destaca que o jovem, por estar no segundo livro, reúne uma base significativa de leitores. “Na segunda-feira estaremos prestigiando o trabalho dele”, afirma. Morador de Brazlândia, Nicolas recebeu aos 2 anos o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) associado a Altas Habilidades na área de exatas, além de Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) e daltonismo. Apesar das previsões de que enfrentaria dificuldades na comunicação e na alfabetização, surpreendeu ao desenvolver forte interesse pela leitura e pela escrita. O jovem realizou o sonho de lançar seu primeiro livro, Astro Guardiões: A Busca das Dez Fontes, no CED Incra 08, onde estudava. Atualmente, acabou de concluir a 3ª série do ensino médio e participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Inclusivo e Especial 2025. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, ressalta que a biblioteca deve ser vista como a casa do escritor do DF Livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel conta a história de dois jovens. No pequeno planeta Ár-guah, também conhecido como Planeta das Águas, Alissa vive no continente Ignotus e se corresponde com Camilo, morador do continente Urbs, por meio de barquinhos de papel. Com o passar do tempo, Camilo vai descobrindo segredos da família de Alissa e percebe que a situação que a jovem se encontra pode custar sua própria vida. Lançamento do livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel Local: Biblioteca Nacional de Brasília - Espaço Clique, no térreo Data: Segunda-feira (8) Horário: 14h O evento é gratuito e aberto ao público

Ler mais...

Thumbnail

BNB Geek celebra seis anos com programação especial no sábado (29)

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) celebra, neste sábado (29), o sexto aniversário do BNB Geek, espaço dedicado à cultura pop, aos jogos e ao universo nerd dentro da instituição. Para marcar a data, o local vai receber uma programação especial com três atividades abertas ao público, em diferentes horários e faixas etárias, reforçando o papel da biblioteca como ponto de encontro e convivência para jovens, famílias e entusiastas da cultura geek no Distrito Federal. O BNB Geek, espaço dedicado à cultura pop, aos jogos e ao universo nerd, comemora seis anos neste sábado (29) | Fotos: Divulgação/Secec-DF A programação começa com a Feira de Usados Geek, promovida pela Omninérdia. Gratuita e aberta ao público, a iniciativa ocorre a partir das 8h, no térreo da BNB, e tem como foco a economia circular. Os visitantes poderão trocar ou vender itens usados, como mangás, quadrinhos, jogos e colecionáveis, estimulando o reaproveitamento de produtos e reduzindo o descarte. Não é permitida a participação de lojistas, apenas de pessoas físicas que desejem ocupar as mesas disponibilizadas no corredor. No segundo andar, o espaço BNB Geek recebe a segunda edição da Copa BNB de Futebol Digital, jogada no PlayStation 5. O torneio tem 16 vagas, preenchidas por ordem de chegada, com inscrições gratuitas até as 10h30. Os três primeiros colocados recebem medalhas. Os participantes não precisam levar equipamento, já que controles e consoles serão disponibilizados pela equipe da biblioteca. [LEIA_TAMBEM]Paralelamente, o foyer do segundo andar será palco do primeiro torneio de xadrez da BNB, organizado em parceria com a Federação Brasiliense de Xadrez. São 40 vagas no total (metade já preenchida), com partidas iniciando às 10h. As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível no link da bio da rede social da BNB. Os três melhores colocados também receberão medalhas. A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário, destaca o impacto do espaço ao longo dos últimos anos: “Nesses seis anos que abrimos o espaço Geek, houve muitas melhorias, como a instalação da Arena Game e também as parcerias que fizemos com a Federação de Jogos Eletrônicos. O espaço tem ajudado muito a rejuvenescer o público da Biblioteca Nacional de Brasília. Ficamos felizes quando vemos as pessoas indo até a biblioteca para procurar o acervo geek, o acervo de quadrinhos e, principalmente, o acervo de mangá. Isso mostra que o público está se renovando, e os jovens também procuram o espaço para jogos de mesa”. A programação de aniversário inclui a segunda edição da Copa BNB de Futebol Digital, jogada no PlayStation 5 Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o aniversário confirma o papel estratégico das bibliotecas públicas no estímulo à criatividade, à formação de leitores e à aproximação com novas gerações. “O BNB Geek é mais do que um espaço de jogos e quadrinhos. Ele representa uma política cultural que dialoga com os jovens, acolhe seus interesses e transforma a biblioteca em um lugar vivo, inclusivo e pulsante. Celebrar esses seis anos é reconhecer que cultura, tecnologia e educação caminham juntas, e que o Distrito Federal ganha muito quando investimos em espaços que fortalecem vínculos e ampliam horizontes”, afirmou. A programação é gratuita, com exceção do torneio de xadrez, e aberta a todo o público. A Biblioteca Nacional de Brasília fica na Esplanada dos Ministérios, ao lado do Museu Nacional da República. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Aulão gratuito na Biblioteca Nacional prepara candidatos para o vestibular tradicional da UnB

Estão abertas as inscrições para o aulão preparatório de redação voltado ao vestibular tradicional da Universidade de Brasília (UnB). A atividade gratuita será realizada na próxima quarta-feira (19), das 14h30 às 17h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). As inscrições seguem até domingo (16) e podem ser feitas neste formulário online.  Biblioteca Nacional de Brasília oferece vagas para aulas especiais visando ao vestibular | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, serão disponibilizadas 130 vagas, preenchidas por meio de sorteio filmado e divulgado no perfil da BNB no Instagram, na segunda-feira (17). O encontro será ministrado pela professora Patrícia Lisboa e terá como foco a produção textual no padrão Cebraspe, modelo adotado pela UnB. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenadora do projeto, Joana Melo, todos os cursos oferecidos pela iniciativa apresentaram alta procura, com muitas inscrições e participações da comunidade. “A proposta, por ser totalmente gratuita, visa à democratização do acesso dos jovens, principalmente da rede pública, a aulas com professores experientes e qualificados do DF”, enfatiza. Joana lembra, ainda, que muitos estudantes têm dificuldades em adaptar a escrita para o modelo cobrado pelo Cebraspe. “Como muitas pessoas se preparam para o padrão Enem, é importante ressaltar que a banca cobra, para a UnB, de uma maneira diferente”, orienta. “A aula com a professora Patrícia Lisboa vai ajudar os participantes a entenderem essa estrutura e se prepararem melhor para as provas dos dias 22 e 23”. O projeto está no terceiro ano de funcionamento. No primeiro semestre deste ano, foram ofertados aulões para o Vestibular 60+ da UnB. No segundo semestre foram iniciados os aulões para o Concurso Nacional Unificado (CNU) e, em seguida, foi a vez dos aulões para o Enem. Agora terá início a quarta e última bateria de aulões de 2025: Redação para o vestibular tradicional da UnB, Análise de obras literárias do PAS 1, 2 e 3 e Redação para o Vestibular 60+.    

Ler mais...

Thumbnail

Clubinho de leitura para crianças de até 11 anos estreia em outubro na Biblioteca Nacional

É consenso que os livros abrem portas para a imaginação, comportando mundos inteiros em poucas páginas. Unindo essa premissa à importância da leitura na infância, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) lança, em 2025, o Clubinho de Leitura BNB, uma programação mensal dedicada a crianças de até 11 anos. A estreia será neste sábado (18), às 10h, no Espaço Infantil da BNB, com o tema "Onde moram os livros". A estreia do Clubinho de Leitura BNB será neste sábado (18), no Espaço Infantil da BNB; haverá leitura mediada de dois livros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em cada encontro, dois livros serão lidos com mediação para as crianças participantes. Além disso, outros títulos ficam disponíveis para empréstimo, incentivando a formação leitora dentro e fora da biblioteca. No primeiro encontro, haverá uma visita guiada para que as crianças conheçam, na prática, “onde os livros moram”. A curadoria do Clubinho é da educadora Ana Paula Bernardes, da Biblioteca Comunitária Roedores de Livros, enquanto a mediação ficará a cargo da comunicóloga e cenógrafa Carla Nery. Nos meses seguintes, a programação seguirá sempre aos sábados pela manhã, uma vez por mês, com temas-guia definidos. Além das leituras mediadas, as famílias poderão levar até cinco livros para casa por meio do serviço de empréstimos da BNB, fortalecendo os vínculos com a biblioteca e criando momentos de leitura em família. [LEIA_TAMBEM]Segundo a diretora da instituição, Marmenha Rosário, a criação do Clubinho integra o movimento recente da BNB de expandir seus clubes de leitura para diferentes faixas etárias, aproximando novos públicos do acervo e da programação cultural. “Estamos felizes, pois esse clubinho nasce com a missão de formar leitores desde a primeira infância e, principalmente, fortalecer os vínculos das crianças com a biblioteca”, ressaltou. A iniciativa soma-se aos clubes já realizados pela BNB, incluindo grupos voltados ao público adulto e 60+, ampliando o acesso à literatura para todas as idades. A escolha de outubro e do tema de abertura dialoga com a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca (23 a 29 de outubro), instituída por decreto federal para celebrar a leitura e o papel das bibliotecas no país, coincidindo também com o Mês das Crianças. Os próximos temas do Clubinho em 2025 serão "Vozes candangas" e "É tudo família".

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília celebra Semana da Criança com contação de histórias

“Quem aqui gosta de ouvir histórias?”, perguntou a contadora de histórias. Um coro animado respondeu: “Sim!”. Foi com esse convite que 29 crianças, entre 9 e 14 anos, da Escola Classe Vila Nova, de São Sebastião, começaram a explorar a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez. A primeira parada foi o espaço digital, onde os pequenos puderam ver os computadores disponíveis para a comunidade. Em seguida, conheceram o espaço infantil, ambiente com livros e sofás para as crianças. A terceira parada foi no segundo andar, onde aconteceu a contação de histórias. As 29 crianças conheceram a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa programação faz parte da Semana da Criança na Biblioteca Nacional de Brasília que envolve várias atividades desde a última segunda-feira (6). O objetivo é mostrar para as crianças que a biblioteca é um lugar interessante e lúdico porque a biblioteca é um equipamento cultural e deve atender a todos, principalmente as crianças. Nós queremos formar novos leitores”, afirma Aline Alves, gerente de atendimento da Biblioteca Nacional de Brasília. A programação especial vai até a próxima sexta-feira (10).   A experiência também foi inédita para alguns professores do colégio. A supervisora pedagógica da escola, Margarete Silva, confessou estar encantada com o espaço. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora.  “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora" Margarete Silva, supervisora pedagógica da Escola Classe Vila Nova Magia literária Cada criança chegou com seu livro preferido em mente. Mas, durante a visita, eles ouviram novas histórias da "Anil e as histórias mágicas do Dinossauro de Baunilha". No foyer do auditório, uma mulher de cabelos azuis e flores na cabeça começou a encantar com as palavras. Era Carla Nery, a contadora de histórias, que convidou a turma para conhecer Maumau, o Lobo-Guará do Cerrado. “As histórias são o primeiro recurso de contato com o ponto de vista do outro. Como o outro pode ser diferente das nossas expectativas a partir da aparência. Existe um momento de curiosidade, exploração, desenvolvimento e sentimentos. A gente quer criar um deslumbre, um senso de encantamento e a paixão por ouvir histórias”, explica Carla. Catleya Amorim, de 7 anos, se divertiu. “Achei legal a contadora de histórias porque ela é carinhosa e gostei do look dela, o cabelo, a maquiagem, tudo colorido e estiloso. O espaço infantil também é legal, tinha livros e vários desenhos na parede”, disse a menina. Já Cauan Willian da Silva, de 6 anos, se encantou com os livros. “Foi a primeira vez que vim aqui e gostei muito do passeio. O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz”, explicou a criança. O pequeno Cauan contou o que mais curtiu no passeio: "O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz" Agenda lúdica A programação completa para os próximos dias inclui, nesta quinta-feira (9), às 10h, a oficina “As três partes” com os contadores de histórias Gil e Lemisa, voltada para crianças de 6 a 12 anos. No mesmo dia, às 15h, haverá contação de histórias com Maga Merlinda, aberta para crianças de todas as idades. Já na sexta (10), às 10h, as histórias ficam por conta de Maristela Papa e Roque Senna, também para todas as idades.  

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília será palco de oficinas e competições dos Jogos Educacionais

O Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) receberá a nova edição do projeto Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF). Idealizada pelo Instituto Evolução com recursos públicos, a segunda temporada do projeto teve início neste mês e seguirá no local pelo período de seis meses com oficinas e competições. O objetivo é disseminar a cultura gamer e do e-sports na capital federal. “Fizemos uma primeira edição em parceria com a biblioteca. Foram três meses de curso e uma semana de campeonato. Agora, buscamos captar mais recursos para dar continuidade ao projeto e ampliar para outras modalidades de esporte eletrônico”, revela o presidente do Instituto Evolução, Windemberg Borges de Arruda. “Queremos atingir tanto os adeptos dos jogos, como conquistar os frequentadores da biblioteca, para que seja uma válvula de escape”, completa. O Jeduca-DF oferece aulas de segunda a quarta-feira, no Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Semanalmente, o projeto oferece aulas teóricas, competições internas e campeonatos abertos. A oficina de Pro Play é ministrada às segundas, quartas e sextas, das 14h às 18h, com foco nos jogos Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2. Já o curso de Just Dance tem programação toda segunda, terça e quarta, das 14h às 20h. Todas as oficinas são gratuitas e voltadas a pessoas de 14 a 60 anos. As inscrições podem ser feitas no site da Federação Brasiliense de e-sports. À frente do curso de Just Dance, Tiago Silva é atleta da modalidade e costuma representar a capital em competições nacionais e internacionais. “Conheci o jogo em 2013, e desde então sou apaixonado: participo de competições, organizo torneios e eventos. Essa oficina tem como foco profissionalizar essa área, que sofre muito preconceito no Brasil. Queremos ensinar mais meninos e meninas, além de dissipar esse preconceito, ao conhecer a área. É um jogo muito completo, porque cumpre papel em diversas áreas ao estimular a parte neurológica e motora”, revela. "A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia" Tiago Silva, professor de Just Dance “A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia. É importante esse processo de visibilidade para atingir mais pessoas”, comenta Silva. Os Jogos Educacionais do Distrito Federal surgiram na Biblioteca Nacional de Brasília, equipamento público de gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), há alguns meses, com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. A continuidade do projeto ocorre com emenda parlamentar da deputada federal Erika Kokay. Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF) Local: Biblioteca Nacional de Brasília (Sala de Cursos – térreo) Oficina Pro Play – Segundas (aulas teóricas), quartas (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 18h. Jogos: Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2 Oficina de Just Dance – Segundas (aulas teóricas), terça (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 20h.  

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições abertas para o aulão preparatório gratuito para o Concurso Nacional Público Unificado

Estão abertas as inscrições para o segundo aulão preparatório para o Concurso Nacional Público Unificado (CPNU), conhecido como o “Enem dos concursos públicos”. O curso, oferecido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), é totalmente gratuito. Nesta edição, 110 concurseiros selecionados terão a oportunidade de revisar conteúdos de matemática, com foco nos blocos 8 e 9 do certame. A aula será ministrada pela professora Paloma Baltore, na próxima quarta-feira (10), das 19h às 21h30, no auditório da BNB. As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas até as 18h do próximo domingo (7) diretamente pelo formulário disponibilizado pela BNB. As vagas são limitadas e serão preenchidas por sorteio a ser feito na segunda-feira (8). Nesta edição, 110 concurseiros selecionados terão a oportunidade de revisar conteúdos de Matemática, com foco nos blocos 8 e 9 do certame | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, a ação busca apoiar a preparação dos inscritos no concurso: “O papel da nossa biblioteca é oferecer atividades culturais para a comunidade. Vimos que para o CNU havia uma demanda muito grande de pessoas que queriam se preparar para esse grande concurso. No ano passado foi um sucesso total. Então, isso nos deixa muito felizes porque a gente percebe que a BNB está trazendo atividades de interesse da comunidade. Estamos no caminho certo”. Na edição de 2024, a BNB promoveu 11 aulões de redação e outras disciplinas essenciais para o CPNU 1, atendendo mais de mil pessoas. Este ano, a expectativa é alcançar um público ainda maior, já que o CPNU 2 conta com mais de 214 mil inscritos apenas nos blocos 8 e 9. As provas estão previstas para 5 de outubro deste ano.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília promove aulões gratuitos para o CPNU 2

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), vai oferecer aulões gratuitos para candidatos ao Concurso Público Nacional Unificado 2 (CPNU 2), conhecido como o “Enem dos concursos públicos”. A ação busca apoiar a preparação dos inscritos, especialmente nos blocos 8 e 9, destinados a vagas de nível médio. Inscrições para o primeiro aulão, que será ministrado na sede da BNB, estão abertas | Foto: Divulgação/Secec-DF Os encontros serão realizados do dia 23 deste mês ao final de setembro, sempre na sede da BNB. A programação completa, com datas, horários e conteúdos, está disponível no Instagram da biblioteca Instagram da Biblioteca. “O projeto de aulões da BNB é uma excelente forma de ocupar os espaços públicos e promovê-los em benefício da comunidade do DF” Vinicius Machado, professor O primeiro aulão será no dia 23, das 9h às 12h, com o professor Vinicius Machado, e abordará o tema Realidade brasileira, contemplando aspectos históricos, geográficos, sociais, econômicos e políticos previstos no edital para os blocos 8 e 9. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online, sem pré-requisitos, pelo formulário eletrônico neste link. "É uma imensa satisfação vermos esse projeto ganhando vida pela Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos felizes por poder oferecer essa oportunidade de aprendizado e preparação”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. “É o momento de compreender melhor, na prática e com contextualização, os assuntos abordados, buscando a interdisciplinaridade e esclarecendo eventuais dúvidas”, afirma o professor Vinicius Machado. “O projeto de aulões da BNB é uma excelente forma de ocupar os espaços públicos e promovê-los em benefício da comunidade do DF.” Na edição de 2024, a BNB promoveu 11 aulões de redação e outras disciplinas essenciais para o CPNU 1, atendendo mais de mil pessoas. Este ano, a expectativa é alcançar um público ainda maior, já que o CPNU 2 conta com mais de 214 mil inscritos apenas nos blocos 8 e 9. As provas estão previstas para 5 de outubro deste ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília abre inscrições para cursos gratuitos de inglês

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) abre, nesta segunda-feira (23), as inscrições para os novos cursos gratuitos de inglês. Ao todo, são 90 vagas, divididas em 30 para cada curso: gramática básica, conversação e inglês instrumental. As aulas terão início no dia 28  e serão ministradas pelo professor Roger Bringel. As vagas são limitadas, e todos os cursos terão as aulas ministradas aos sábados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os interessados poderão se inscrever por meio do formulário disponível na bio do Instagram oficial da BNB a partir das 10h de segunda-feira. As vagas são limitadas. Os cursos serão ministrados sempre aos sábados. Das 8h30 às 10h, há aulas de conversação em inglês; das 10h às 11h30, entra a turma de gramática básica. Os dois cursos têm carga horária de 60 horas. Já o inglês instrumental será ministrado das 11h30 às 13h, com 30 horas de carga horária.  

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês

Se você deseja aprender inglês sem pagar nada, fique atento: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai abrir uma nova turma do Curso de Gramática de Língua Inglesa - Módulo I (Básico). Serão disponibilizadas 100 vagas. As inscrições abrem às 10h desta quarta-feira (30), pela internet. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses. As aulas presenciais ocorrem aos sábados, das 10h às 12h, no auditório da BNB, e são ministradas pelo professor Roger Bringel. Para receber o certificado, é necessário ter frequência mínima de 75%. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa é totalmente gratuita e faz parte do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, que oferece cursos de idiomas diversos, como inglês, francês, espanhol e japonês. Ao todo, mais de 700 pessoas já participaram das formações. A nova turma vem na sequência de uma de inglês instrumental, finalizada na semana passada, e da enorme procura pelo curso de mandarim, que teve 500 inscritos em 45 segundos. "Como biblioteca pública, é nossa missão oferecer cursos que são de interesse da comunidade. E sabemos que a língua inglesa abre portas para o mercado de trabalho e também ajuda em alguns concursos públicos e no acesso à Universidade", destacou a diretora da BNB, Marmenha Rosário.

Ler mais...

Thumbnail

Projeto BNB Musical de abril recebe Orquestra de Bandolins

O auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe na terça-feira (15), a Orquestra de Bandolins, em mais uma edição do projeto BNB Musical. A apresentação no formato de pocket show, com entrada gratuita, faz parte de um projeto que visa a dar mais espaço para artistas da capital ou que aqui resolveram aportar e levar música de qualidade à maior biblioteca pública da cidade. “A nossa orquestra é bem jovem. A gente estreou em junho do ano passado”, comenta o bandolinista, professor da Escola de Música de Brasília e diretor da orquestra, Fernando Duarte. A iniciativa busca trazer de volta a tradição de orquestras desse instrumento no Brasil, que existiu entre 1890 e 1910. Com seus pares de quatro cordas (há variações), o bandolim, hoje presença marcante no samba e no choro por aqui, descende do alaúde do século 16, na Itália. O repertório do show terá de Mozart a Luiz Gonzaga | Foto: Divulgação/Secec-DF No repertório, há espaço para o clássico, com Vivaldi e Mozart, e para o contemporâneo nacional, de Pixinguinha a Luiz Gonzaga. Isso tudo com a assinatura de Duarte em todos os arranjos. A trajetória do instrumento da família dos cordofones em solo nacional vai lembrar a importância de músicos que somaram no desenvolvimento de uma linguagem local para um instrumento centenário, de alcance universal. Vão receber menções especiais estrelas como Luperce Miranda, Armandinho, Jacob do Bandolim e Hamilton de Holanda. “O bandolim aqui em Brasília assumiu protagonismo que não é só local mas também nacional. Tanto que já surgiram grandes bandolinistas aqui da cidade, como o Ian Coury. É com muita alegria que a gente recebe essa orquestra de choro, um conjunto ainda em formação”, diz Rodrigo Mendes, bibliotecário e um dos curadores do BNB Musical, ao lado do compositor da cidade e pedagogo Newton Lima. “Nós já tivemos jazz, samba, choro. Será uma incrível novidade para o projeto receber uma orquestra”, afirma Newton. Serviço Orquestra de Bandolins → Data: 15 de abril (terça) → Horário: 19h30 → Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília → Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Clube de leitura na Biblioteca Nacional de Brasília promove inclusão e interação do público 60+

Nesta quinta-feira (6), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebeu a segunda edição do ano do Clube de Leitura Dandara dos Palmares, espaço de troca e aprendizado voltado para o público 60+ e demais leitores interessados em literatura e debate de ideias. Criado por um grupo de professoras aposentadas da Secretaria de Educação do DF, o clube surgiu em 2024 com o objetivo de fortalecer laços, estimular a leitura e valorizar a produção literária, tanto clássica quanto contemporânea. Para a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o papel do equipamento público é ser um espaço cultural de convívio da comunidade e também de educação contínua. “A gente vê que no Distrito Federal a população tem envelhecido e procurado atividades culturais de convívio e interação. Nós temos o maior interesse em desenvolver e ofertar essas atividades. É uma forma de expandir os nossos serviços para outros públicos”, observa. Grupo começou se reunindo cada mês em um local, mas hoje tem a Biblioteca Nacional de Brasília como sede fixa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Coordenadora do clube do livro, Ana Magalhães conta que o grupo foi formado de forma espontânea. As mulheres se encontravam para realizar as leituras em lugares diferentes todos os meses, como no Parque da Cidade ou na casa de alguma integrante. Contudo, com as interferências climáticas e outros obstáculos, surgiu a necessidade de um espaço fixo. “Fomos contemplados com a Biblioteca, que nos deu todo apoio e nos acatou com todo carinho. Tem muita gente nessa faixa etária que não sai de casa, não produz nada e corre riscos de desenvolver uma doença. Por isso queremos sair dessa zona de conforto e ativar a mente sempre. As pessoas estão cansando um pouco do celular também e retornando à leitura nesse espaço. Aqui a gente sente a cultura pulsar de verdade”, ressalta. Sonia Maria Hautsch Reimehr: “Eu valorizo muito essa interação social e essa troca de saberes” Com encontros mensais e curadoria especial, o clube combate os impactos do envelhecimento, promovendo o exercício intelectual e o convívio social como formas de preservar a saúde mental. Frequentando o projeto pela primeira vez, a aposentada Sonia Maria Hautsch Reimehr, de 76 anos, diz já se sentir em casa: “Eu valorizo muito essa interação social e essa troca de saberes. Já percebi que tem várias professoras aposentadas feito eu, então cheguei hoje e já estou me sentindo muito bem”. Literatura nacional A programação do primeiro semestre de 2025 inclui debates sobre Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, e Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Neste encontro, os participantes discutiram a obra Aquilo que ninguém vê, de Andrea Viviana Taubman e Anna Claudia Ramos, além do escritor baiano Itamar Vieira Junior. A escolha das leituras reflete a diversidade e a profundidade dos temas abordados pelo clube, que prioriza a valorização das literaturas nacional e brasiliense. A professora Rizê Moreira ressalta a presença de escritores brasileiros entre os selecionados para serem temas dos encontros A professora aposentada Rizê Moreira, 55, se interessou pelo grupo de leitura para não perder o vínculo com os colegas de profissão: “A ideia é realmente valorizar os nossos escritores brasileiros, que são maravilhosos”. Ela acrescenta que grande parte dos colegas aposentados tendem a ficar mais isolados com o avanço da idade, principalmente no período pós-pandemia, no qual percebeu muitos colegas entrando em depressão por estarem muito sozinhos em casa. “Achei esse projeto fantástico por resgatar esse hábito de leitura, que, por vezes, fica um pouquinho de lado, além das habilidades cognitivas e essa parte de socialização”, acentua. Protagonismo feminino O nome Dandara dos Palmares foi adotado como uma forma de reconhecer e homenagear a mulher negra brasileira que teve um papel fundamental na luta por liberdade e justiça, sendo escolhido para evidenciar o protagonismo feminino além dos grandes nomes masculinos que já são mencionados na história. Para a professora aposentada Beatriz Alves, a reunião mensal traz o protagonismo feminino e influencia diretamente na autoestima: “É muito emocionante ter esse espaço maravilhoso e estar em envolvimento com a leitura, com as ideias que a gente pode ir além daqui e estar com os colegas”, detalha.

Ler mais...

Thumbnail

Brasília desafia queda nacional nos índices de leitura, e Biblioteca Nacional bate recordes de empréstimos de livros

Enquanto o Brasil vê a leitura de livros perder espaço entre a população, Brasília segue resistindo à tendência nacional. Dados da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) mostram que, em 2024, houve um aumento expressivo no número de usuários cadastrados e empréstimos de livros, consolidando a capital federal como um polo de incentivo à leitura. Frequentadora da Biblioteca Nacional de Brasília, a advogada Eliana Santiago se diz apaixonada pelos livros de romance policial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%, com 3.130 novos leitores inscritos no sistema de empréstimos. Já o total de obras levadas para casa cresceu 66%, alcançando 23.062 empréstimos no ano. Atualmente, 14.759 pessoas estão aptas a usufruir do acervo da biblioteca gratuitamente. As mulheres representam a maioria dos leitores (54%), enquanto os homens correspondem a 46%. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, comemora o crescimento no número de empréstimos: “Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo” “Os números mostram que o livro está mais vivo do que nunca. Praticamente dobramos os novos registros de leitores e de quantidades de livros que o pessoal está levando para casa para ler. Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A servidora atribui o sucesso dos números a um conjunto de fatores, como investimento no acervo, surgimento de novos clubes de leitura, atividades culturais e ao próprio interesse pessoal dos brasilienses pela leitura. “Temos investido para trazer o público jovem para a biblioteca, e eles estão movimentando bastante a leitura de livros, especialmente os da literatura asiática”. Segundo a diretora da biblioteca, os títulos mais procurados refletem a diversidade de interesses dos leitores brasilienses: enquanto os mais jovens demonstram grande apreço por gibis e mangás, os públicos mais velhos exploram obras de ciências, história e direito. A literatura, de modo geral, continua sendo a principal escolha entre os frequentadores da BNB. Hábito da leitura Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%; já o total de obras levadas para casa cresceu 66% O cenário do Distrito Federal contrasta com a realidade nacional. A 6ª Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em novembro de 2024, revelou que 53% da população brasileira não leu nenhum livro nos três meses anteriores a essa coleta de dados, um marco inédito na série histórica. O número de leitores caiu de 52% para 47% nos últimos cinco anos, indicando uma perda de 6,7 milhões de leitores no país. Apesar da queda no Brasil, Brasília segue se destacando. No DF, 52% da população mantém o hábito da leitura, segundo a mesma pesquisa, demonstrando que a cidade preserva um compromisso com a cultura e o conhecimento. O número cresceu dois pontos percentuais em relação a 2019, o que demonstra o cenário positivo em relação ao retrato nacional. Bibliotecária da BNB há 16 anos, Cida Moura disse que sempre leu muito: “Quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mãos, e eu logo separo os livros que gostaria de ler” Foi justamente a paixão pela literatura que moldou a escolha de carreira de Cida Moura, 47, que há 16 anos trabalha como bibliotecária na BNB. “Sou muito curiosa e, em toda vida, sempre li muito. Por ser bibliotecária, quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mão,s e eu logo separo os livros que gostaria de ler”, conta a servidora, que está entre as leitoras assíduas do espaço. A advogada Eliana Santiago, 67, também é outra leitora recorrente da biblioteca e se diz apaixonada pelos livros de romance policial. “Na infância, a gente não tinha muito incentivo, e na adolescência, eu lia os livros para fazer a ficha literária. Nem sempre a escolha da escola me atraía. Depois de formada, conheci os livros de Sidney Sheldon e Agatha Christie”, conta. A paixão pela literatura logo floresceu e hoje é cultivada na família. “É um hábito que tenho há mais de 30 anos e passei para o meu filho”, relata, acrescentando que não abre mão da experiência de ler o livro físico. “Não gosto de ler no computador; eu preciso sentir o papel, usar o marcador de páginas. Ter contato físico com a obra parece que gera uma cumplicidade entre o leitor e o escritor”.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília lança mostra para celebrar o Dia do Quadrinho brasileiro

Fãs de quadrinhos já têm um lugar certo para visitar no Distrito Federal nos próximos dias: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Desde quinta-feira (30/1), o espaço, na Esplanada dos Ministérios, recebe uma exposição que destaca a história e a importância das HQs brasileiras. A mostra gratuita fica na BNB até o dia 28 deste mês e pode ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A abertura ocorreu em uma data comemorativa: 30 de janeiro é o Dia do Quadrinho Nacional, uma referência à data em que foi publicada a primeira história em quadrinhos genuinamente brasileira, As Aventuras de Nhô-Quim, de Angelo Agostini, em 1869. Quem for ao local vai encontrar originais e reproduções dos primeiros e dos mais importantes quadrinhos brasileiros, além de obras produzidas em Brasília ou com referências à capital federal, como a cópia de um exemplar de 1962 que mostra a Liga da Justiça visitando a então recém-inaugurada cidade. “O visitante consegue ver esse início das HQs no Brasil. Muita gente deve imaginar que isso se deu nos anos 1960, 1970, sob influência dos super-heróis americanos, mas não, é uma coisa mais antiga, da época do Império ainda. E passando aqui você vai ter esse apanhado histórico, um pouco do mercado brasileiro, até chegar ao final, onde estão algumas curiosidades sobre os quadrinhos em Brasília”, apontou Daniel Portela, um dos curadores da mostra. O garçom Daniel da Silva elogiou a exposição: “Minha infância foi basicamente de desenhos animados e quadrinhos, então adorei a exposição; isso aqui mostra o que vem sendo feito desde os anos 1960” As peças que compõem a exposição integram a coleção da Biblioteca Nacional de Brasília, e parte delas pode até ser levada para casa pelos usuários. “A gente tem um acervo muito rico, e aqui está uma amostra dele. E a gente expõe tudo isso para o pessoal; os mais históricos para fazer a pesquisa no nosso acervo raro e os que estão em circulação a gente empresta por 30 dias”, contou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. O público gostou de saber mais sobre os quadrinhos nacionais. “Achei fantástico. Tem a Liga da Justiça aqui, em uma história com Brasília, e agora que eu fiquei sabendo”, exaltou o garçom Daniel da Silva. “Minha infância foi basicamente de desenhos animados e quadrinhos, então adorei a exposição; isso aqui mostra o que vem sendo feito desde os anos 1960. É muito importante”. A mostra fica no local até o dia 28 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. A entrada é gratuita.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília oferece aulas gratuitas de samba de gafieira

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com inscrições abertas para aulas gratuitas de samba de gafieira com o professor Daniel Rivas. Ao todo, serão ofertadas 20 vagas, sendo 10 para condutores e a outra metade para conduzidos. As 10 primeiras vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrição e as demais, por sorteio Os interessados podem se candidatar preenchendo um formulário disponível nas redes sociais do equipamento público. Para participar, é preciso que o candidato tenha 18 anos completos. As aulas irão democratizar o acesso ao samba, um dos ritmos mais populares do país | Foto: Divulgação É a primeira vez que a BNB oferece aos usuários aulas de dança. “É uma forma de chamar o público da dança para ocupar esse equipamento público. A biblioteca não é um espaço apenas de silêncio e estudos, é um ambiente de cultura, de música e de troca. O professor Daniel Rivas é um voluntário que quer compartilhar conhecimento sobre a dança”, explica a bibliotecária Suelen da Silva dos Santos. O curso A aula inaugural será no dia 12 de fevereiro e o curso terá duração de seis meses. As aulas serão ministradas às quartas-feiras, das 12h às 13h30, no foyer da Biblioteca Nacional de Brasília, localizado no segundo andar. Daniel Rivas afirma que o objetivo do curso é democratizar o acesso a um dos gêneros musicais mais tradicionais do país, o samba, originário do maxixe e que ganhou popularidade no início do século XX. “Eu vejo o samba como uma parte fundamental da identidade brasileira, é uma sensação de pertencimento. Mesmo sendo algo tão parte do Brasil, o samba de gafieira, que é dançado em par, ainda é pouco conhecido aqui em Brasília”, conta. “No geral, quando se fala em dança de par, as pessoas só conhecem o forró. Dessa forma, com este projeto, meu objetivo é difundir o samba de gafieira de uma forma descomplicada e acessível, para que todo mundo possa dançar no dia a dia, seja no pagodinho ou no churrasco de família”, prossegue o dançarino.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília cria novos clubes de leitura para alcançar leitores de todas as idades

Para os amantes da literatura, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com novidades que prometem atrair ainda mais leitores. Além dos três clubes de leitura que já existem, o ano novo vai começar com mais três novos grupos: infantil, juvenil e da diversidade. As iniciativas buscam atender diferentes faixas etárias e públicos, ampliando o acesso à literatura. “Os novos clubes nasceram de uma demanda dos frequentadores da BNB. Percebemos, por exemplo, que havia uma lacuna de atividades literárias voltadas para jovens e crianças. Com isso, criamos grupos que dialogam diretamente com esses públicos, promovendo o prazer da leitura”, explicou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai lançar três novos clubes de leitura em 2025: infantil, juvenil e da diversidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Clube da Diversidade será o primeiro a estrear, com encontros bimestrais e início previsto para 31 de janeiro, marcando o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Já os grupos infantil e juvenil começam em fevereiro e março, respectivamente, ambos com encontros mensais aos sábados. O infantil propõe leituras compartilhadas para crianças de até 12 anos, e o juvenil mantém o formato tradicional: os adolescentes fazem a leitura em casa e se encontram presencialmente para debater e interpretar sobre a obra. Para o coordenador do grupo, Rodrigo Mendes, a ampliação consolida o impacto positivo da iniciativa. “Em 2024, celebramos o quinto aniversário do clube de leitura, que se tornou um dos mais populares da cidade. Para 2025, esperamos manter a qualidade do serviço com uma curadoria de obras diversificadas, como Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva, e O Vampiro de Curitiba, em homenagem ao centenário de Dalton Trevisan. Estamos criando, inclusive, um cartão fidelidade para premiar os frequentadores assíduos”, revelou. A analista de sistemas Andreia Castro, de 46 anos, é frequentadora assídua do clube da BNB desde 2023. Ela conta que conheceu o projeto pelas redes e decidiu participar levando o filho, que também aprecia literatura. “Ele tinha um clube na escola que não era tão legal, então decidi trazê-lo, e me apaixonei. Agora, com o juvenil, ele vai voltar a frequentar”, compartilhou. “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente, além de ser muito enriquecedor ouvir as diferentes interpretações durante os debates”, comentou Andreia. A analista de sistemas Andreia Castro frequenta o clube da BNB desde 2023: “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente” Impacto cultural e social Em 2024, a BNB registrou números recordes: mais de 16 mil livros emprestados e 147 mil visitas, consolidando-se como um dos principais pólos culturais e literários da capital. Além dos novos clubes, a biblioteca segue com iniciativas de destaque, como o grupo hispano-americano e o de filosofia. Ambos reúnem frequentadores quinzenalmente, oferecendo debates sobre obras literárias e reflexões profundas. “O clube de leitura é mais do que um espaço de discussão literária. É um ambiente de pertencimento e de trocas culturais. Quando lemos, cada um enxerga algo único, complementando a experiência do outro. É uma ação efetiva de fomento à leitura e ao prazer de descobrir coisas novas”, completou Marmenha.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília promove último aulão de redação do ano para idosos

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai promover um aulão de redação para o público idoso que busca uma vaga de graduação na Universidade de Brasília (UnB) dentro do edital “60 mais”. O encontro gratuito será no auditório da BNB nesta quinta-feira (28), das 14h30 às 17h30. São 110 lugares e as inscrições podem ser feitas pelo link que está disponível na página oficial do Instagram da BNB. “Ficamos muito felizes em poder realizar a terceira edição desse projeto importante e que traz tanto retorno positivo. A inclusão social dos idosos por meio da educação é uma política que deve ser mantida e ampliada”, diz o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Felipe Ramón. Desta vez quem assumirá a aula é a professora Paula Monteiro, formada em Letras na UnB. Começou como docente em redação por mais de 10 anos até abrir um curso preparatório próprio. “A gente vai trabalhar a estrutura da redação como um todo, dicas bem práticas de como fazer o texto. E também vamos trabalhar aspectos que trazem dúvidas, como, por exemplo, se tem parágrafo, se não tem parágrafo”, adianta ela. A aluna Virgínia Klein, ao lado do seu marido, Marco Aurélio, e sua neta, Cecília | Foto: Divulgação/Secec-DF Aprovadas Cristiane Delgado de Carvalho Silva, 65, casada, com duas filhas e um neto, está cursando ciência política, na vaga que obteve ao tirar 9,83 na redação. Ela participou do aulão dado na BNB em junho como aluna de Joana Melo. “Já tive oportunidade de agradecer à professora Joana Melo, servidora da BNB. A aula que ela ministrou foi fundamental para o meu sucesso. Como estava afastada há muito tempo dos bancos universitários, desconhecia algumas orientações específicas para a prova na UnB. Recomendo fortemente que os candidatos façam o próximo aulão”. Graça Pimentel (mais de 60, mas não revela) também esteve no aulão e obteve uma vaga no curso de gestão ambiental. Ela destaca como está sendo a experiência de voltar à sala de aula. “É legal perceber é o quanto a vivência da gente e a nossa experiência agregam valor nessa troca de saberes. É bem interessante essa convivência com os mais jovens”. Outra aprovada, Veronica de Marino Alves, 60, solteira, natural do Rio de Janeiro, sem filhos, formada em economia pela UnB, realizou um sonho antigo de começar o curso de letras e literatura francesa, com a marca de 9,8 na redação. “No aulão aprendi como deveria ser a estrutura da redação. Depois fiz umas duas ou três redações para treinar, usando temas do Enem. O mais difícil foi conseguir escrever em apenas 30 linhas”, revela. Apesar de reclamar de ter de acordar cedo para comparecer às primeiras aulas da manhã, classifica a experiência de “muito divertida”. “Além de conhecer gente nova, me traz boas recordações de quando estudei na UnB e ao mesmo tempo vivencio novidades na forma de ensinar dos professores e no comportamento dos alunos”. Virgínia Marques Klein, casada, dois filhos já professores, também natural do Rio de Janeiro, estava aposentada e resolveu voltar a estudar. “Eu passei para o curso de música, que eu fiz durante um tempo e queria completar a graduação”. Ela obteve vaga com a nota 85. Sobre o aulão, disse que “foi fantástico”. “Com o tempo a gente vai perdendo essas regras da redação, né? Então ajuda um bocado para estruturar ideia, colocar no papel as ideias. Eu me formei em publicidade, mas a redação em publicidade é bem diferente”. Sobre a rotina puxada, ela dá seu testemunho. “Não me arrependo nem um minuto, os dias têm sido puxados de estudo e de reorganização da agenda. Eu tenho uma neta maravilhosa que eu não abandono de jeito nenhum, nem os filhos, né? Então a gente tem que dividir e organizar a vida pessoal para também ela não perder qualidade”. Serviço Evento: Oficina de redação para o edital “60 mais” Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quando: quinta-feira (28) Horário: 14h às 17h Inscrições pelo Instagram oficial da BNB: @bibliotecanacionaldebrasilia *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes da rede pública exploram Brasília com instalação lúdica sobre arquitetura modernista

Crianças e adolescentes da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) tiveram a oportunidade de ver a capital federal por um ângulo diferente nesta terça-feira (12). Por meio da obra De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar, 20 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas participaram da iniciativa, que une arquitetura, urbanismo e educação patrimonial com blocos móveis inspirados em elementos icônicos da cidade e nas curvas de Oscar Niemeyer. A instalação lúdica e interativa estimula a imaginação, a reflexão sobre a cidade e promove a educação patrimonial entre os jovens. A iniciativa conta com investimento de R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e poderá ser visitada até 1º de dezembro na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A entrada é gratuita. A instalação ‘De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar’ junta artes plásticas e educação patrimonial | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Faz parte da nossa missão receber esse tipo de obra. Estamos em Brasília, uma capital moderna, e termos essa iniciativa é uma forma de mostrar para os pequenos e adultos também sobre educação patrimonial e as belezas da nossa cidade sob todos os ângulos”, ressalta a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Os estudantes do CEF 301 do Recanto das Emas participaram da visita guiada para descobrir Brasília de um jeito diferente. A vista da cidade por dentro de uma caixa chamou a atenção do aluno Juan Snider Estevão Vieira, de 11 anos. “É a segunda vez que venho à Biblioteca Nacional e está sendo muito legal porque tem várias coisas novas. A caixa de que eu mais gostei é a que tem um olho mágico que dava para ver algumas fotos. Eu não conhecia nada disso”, compartilhou Juan. Juan Snider Estevão Vieira gostou da caixa na qual viu algumas fotos por meio de um olho mágico De acordo com a idealizadora da obra, Luênia Guedes, o objetivo era fazer uma exposição atrativa para as crianças sob o ponto de vista da arquitetura de Brasília: “As escalas do plano urbanístico da cidade foram o que inspiraram a pensar no projeto. Para a criançada, muitas coisas viram brincadeira, como falar no interfone e olhar pelo olho mágico. A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial”. Para a professora dos alunos dos 3º e 4º anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas, Kelly Cristina Silva dos Reis, a visita à exposição facilita a absorção do conteúdo repassado dentro de sala de aula: “Ajuda muito porque estamos ensinando os itinerários de Brasília, trazendo sempre aspectos geográficos e culturais. Então, eles conseguem ver na prática como é a cidade onde moram, os pontos turísticos e os monumentos”. Luênia Guedes: “A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial” As escolas que desejam participar do circuito podem agendar a visita entre segunda e sexta-feira, às 9h e às 14h30, com capacidade para até 40 estudantes por horário. As instituições de ensino devem entrar em contato pelos perfis no Instagram do Entrevazios e do Todo Público. Também estão abertos para grupos de idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é receber cerca de 1,6 mil estudantes de escolas ou instituições agendadas durante toda a programação, além da visitação espontânea da Biblioteca Nacional de Brasília. Além das visitas escolares, o projeto oferece ações acessíveis, como audiodescrição e interpretação em Libras, e inclui transporte gratuito para instituições públicas, conforme disponibilidade.

Ler mais...

Thumbnail

BNB Musical recebe pocket show com clássicos da música popular brasileira

O BNB Musical deste mês promete resgatar pérolas da MPB no auditório da maior biblioteca pública da capital nesta terça-feira (29), às 19h30. O pocket show Brasilidades, com entrada franca, contará com a cantora Myriam Greco, acompanhada pelo marido, o violonista Régis Torres, em um espetáculo com obras de Cartola, Tom Jobim, Joyce, Eduardo Gudin e outros grandes nomes da música brasileira. O pocket show Brasilidades, com entrada franca, contará com a cantora Myriam Greco, acompanhada pelo marido, o violonista Régis Torres | Foto: Renata Samarco Myriam relata que, além de resgatar canções, pesquisa as histórias por trás delas e as revela nos shows. “A escolha do nome do espetáculo se deve ao fato de apresentarmos algumas canções que compõem a pluralidade da música nacional e são pura brasilidade”, disse. Um dos curadores do BNB Musical e servidor do Governo do Distrito Federal (GDF), Newton Lima, foi quem convidou o duo para participar do projeto de colocar no auditório da BNB artistas de Brasília. “Já assisti a vários shows dela. É uma cantora que tem um repertório super-refinado, superelegante. E ela faz vários resgates e pega aquelas pérolas que você nunca mais ouviu”, afirmou. Também curador do projeto, o bibliotecário e violonista Rodrigo Mendes relata que Myriam Greco e Régis Torres são dois músicos entrosados e experientes nas noites de Brasília. “O casamento de voz e violão proposto pelo duo tem grande referência na tradição de nosso cancioneiro popular, o que combina demais com o nome da apresentação”, finalizou. Serviço Pocket show Brasilidades → Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), 2º andar → Data: terça-feira (29) → Horário: 19h30 → Entrada franca. *Com informações da Secec-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Evento celebra a cultura árabe com programação gratuita na Biblioteca Nacional de Brasília

Em comemoração ao Dia da Comunidade Árabe do Distrito Federal, celebrado em 25 de setembro, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe a 3ª edição da Semana Árabe. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento ocorre até sábado (28) e apresenta uma programação diversificada, com entrada franca, que inclui uma exposição, contação de histórias, apresentações de dança e de música, além de palestras. “O objetivo é apresentar um pouco da cultura, da tradição e dos costumes árabes que vieram com os imigrantes. A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura”, revelou Aziz Jarjour, presidente do Instituto de Cultura Árabe-Brasileira (ICAB), responsável pela execução do evento. Aziz Jarjour: “A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde a primeira edição, a BNB é o cenário do evento. “Todas as edições foram aqui. É um grupo que tem muito carinho por esse espaço e nós também temos pelo evento. É sempre assim: um mergulho na cultura árabe”, afirmou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Este ano, a Semana Árabe contou pela primeira vez com apoio direto do Governo do Distrito Federal (GDF). “O FAC foi fundamental. Nas outras edições fizemos com recursos próprios e já estava virando uma tradição, mas depois da pandemia ficamos combalidos e tivemos que protelar. Com o recurso, a semana conseguiu ser realizada e disponível para qualquer pessoa visitar”, comentou. “Ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF” Felipe Ramón, subsecretário de Patrimônio O subsecretário de Patrimônio da Secec, Felipe Ramón, ressaltou que o investimento do governo no evento é uma forma de valorizar o setor cultural e ampliar o acesso à cultura para a população. “O FAC é uma das principais ferramentas de difusão cultural no DF. É a nossa principal estratégia para aproximar as pessoas da cultura”, avaliou. Para Ramón, a Semana Árabe também apresenta dois aspectos muito importantes para a capital federal, além da disseminação cultural. “Brasília foi pensada para ser uma cidade internacional e todas as embaixadas são convidadas a dispor desse equipamento cultural. Isso nos leva para o segundo motivo, que é a biblioteca ser um centro cultural que recebe discussões e eventos de diversas linguagens. Então, ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF”, defendeu. Costumes e tradições Ana Lúcia dos Santos, ao lado da filha, Melissa Marra: “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia” Um dos destaques da programação é a exposição Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil, que apresenta ingredientes e receitas árabes que se tornaram parte da culinária brasileira, como café, azeite, pão sírio, esfirra e kibe. “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia”, comentou a servidora pública Ana Lucia dos Santos, 45 anos, que participou do evento acompanhada pela filha, Melissa Marra, 13 anos. “Por acaso, uma amiga compartilhou comigo o folheto do evento e, como é um assunto que me interessa, resolvi vir. Acho tudo bem legal, principalmente a parte de danças, porque eu fiz durante muito tempo dança do ventre em uma academia lá em Sobradinho”, disse. Mãe e filha destacaram a relevância do evento. “É importante demais até para divulgar essa cultura para outras gerações, além de estimular a formação de novos dançarinos e historiadores, por exemplo”, reforçou Ana Lucia. “É um assunto interessante e uma cultura que desperta curiosidade”, completou Melissa. O casal de estudantes Ali Hussein e Mariana Silva de Souza estuda a cultura árabe e foi aprender ainda mais no evento O acesso à cultura árabe também motivou o casal de estudantes Ali Hussein, 21, e Mariana Silva de Souza, 20, a participar do evento. “Meu avô veio do Líbano e sou de uma família bastante tradicional. Sou aluno de árabe clássico, então o evento é uma forma de me aprofundar e conhecer ainda mais. Gostei bastante da exposição que traz a história das comidas. Achei bem interessante”, afirmou o jovem. Mariana, que estuda dança do ventre há um ano, foi até o evento para apoiar as colegas que se apresentarão no evento. Para ela, a Semana Árabe é uma oportunidade de desmistificar estigmas da cultura para o grande público. “Acho importante este GDF investir nesse evento por muitos motivos. Para informar as pessoas, porque querendo ou não ainda há muito preconceito. Acho que é uma forma de trazer conexão com essa cultura que está no nosso dia a dia, mas muita gente não tem esse contexto”, disse a estudante. Apresentar um novo olhar sobre a cultura árabe às novas gerações também é uma das missões do evento. “Nosso intuito é que as crianças e a juventude tenham acesso ao resgate dessa cultura, porque a maior parte deles têm uma visão distorcida do povo árabe. Mas nós estamos presentes na culinária, nas expressões e nas palavras”, explicou Jarjour. Programação de sábado (28) → Exposição educativa Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil; e espaço de Leitura Khalil Gibran, com livros relacionados à literatura árabe e história dos povos árabes. Ambos abertos à visitação durante o horário de funcionamento da BNB; → 10h: Contação de histórias para crianças; → 10h: Mostra de filmes sobre o mundo árabe; → Das 10h às 15h: Feira da Diversidade Culinária Árabe, com pratos a preços populares; → 11h30: Mesa redonda sobre a Palestina, com participação de convidados; → 13h: Oficina de dabke para homens e mulheres + roda de dabke.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília recupera mais de 4,6 mil livros em campanha de devolução

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) encerrou a Campanha de Devolução de Livros 2024 com a recuperação de 4.664 exemplares. Entre as obras devolvidas, algumas estavam em posse de leitores há mais de oito anos, como o livro Racismo no Brasil, emprestado desde 2016. A iniciativa também permitiu que usuários suspensos regularizassem sua situação, sem qualquer punição, e voltassem a utilizar o serviço de empréstimo da biblioteca. A campanha teve início em julho e se estendeu até o fim de agosto. De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, a iniciativa foi essencial para a recuperação de obras importantes e para a manutenção do acervo atualizado e disponível à população do Distrito Federal. A campanha teve início em julho e se estendeu até o fim de agosto; BNB tem acervo disponível de cerca de 53 mil obras | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A campanha superou todas as nossas expectativas principalmente quando vimos que estavam voltando livros que há muito tempo estavam atrasados. Agora, a maioria dos exemplares em falta é somente deste ano. Ficamos felizes de ver que a conscientização deu certo, porque as pessoas perceberam que o livro que estava com elas poderia fazer falta para outro usuário”, afirmou Marmenha. Com 4.664 exemplares retornados ao acervo, a BNB soma aproximadamente 53 mil obras à disposição para a população do DF. Além do sucesso da campanha de devolução, a Biblioteca Nacional de Brasília tem registrado um crescimento significativo no número de visitantes em 2024. Entre janeiro e agosto deste ano, o local recebeu 117.827 pessoas, superando o total de visitas de 2023, que foi de 102.034. Esse aumento reforça a importância da BNB como espaço de cultura e conhecimento na capital federal.

Ler mais...

Thumbnail

Aulões gratuitos para o Enem estão com inscrições abertas

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) abrirá nesta quarta-feira (11) 120 vagas para o primeiro aulão preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O encontro está marcado para o dia 21 de setembro. Até o fim do mês, quatro aulas cobrirão as áreas de ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação. Apenas o tópico ciências da natureza e suas tecnologias ficará de fora. As provas ocorrerão nos dias 3 e 10 de novembro. Aulas na Biblioteca Nacional de Brasília cobrirão as áreas de ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação | Foto: Arquivo/ BNB “Nesta segunda edição, aprimoramos e ampliamos o projeto. Em 2023, oferecemos diversos aulões, mas todos voltados para redação. Agora, conseguimos professores voluntários que abordarão outras três áreas. Temos ainda mais expectativas de alcançar muitos jovens, principalmente da rede pública de ensino do Distrito Federal”, explicou a servidora da BNB e professora Joana Melo. As inscrições poderão ser feitas no início da semana anterior a cada um dos encontros por meio de um link disponibilizado na bio do perfil no Instagram da BNB. Confira o cronograma completo dos aulões: 21 de setembro → Linguagens, com o professor Pedro Lima – das 10h às 12h30 (divulgação no Instagram a partir de 11/9); 5 de outubro → Humanas, com o professor Vinícius Machado – das 9h às 12h (divulgação a partir de 25/9); 19 de outubro → Matemática, com o professor Daniel Wanzeller – das 9h às 12h (divulgação a partir de 9/10); 26 de outubro → Redação, com a professora Joana Melo – das 9h às 12h (divulgação a partir de 16/10). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês instrumental

Interessados em estudar inglês instrumental têm uma boa oportunidade de se inscrever em um curso oferecido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Gratuitas, as aulas começam no dia 14 de setembro. As inscrições terminam quando as 70 vagas disponíveis forem preenchidas. Os interessados deverão preencher um formulário disponibilizado pela biblioteca. O inglês instrumental é uma metodologia de ensino da língua inglesa focada em habilidades específicas, como a compreensão e leitura de textos acadêmicos ou profissionais. Ele é indicado para quem têm objetivos específicos na carreira, como concursos, processos de mestrado ou doutorado. O inglês instrumental é uma metodologia de ensino da língua inglesa focada em habilidades específicas, como a compreensão e leitura de textos acadêmicos ou profissionais | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário, explica que um curso instrumental pode chegar a custar em torno de R$ 1.500, com uma carga horária de 2h por semana, durante três meses. O curso oferecido pela biblioteca de forma gratuita à população interessada conta com a mesma carga horária, porém num período maior, de seis meses. “A gente entende que a biblioteca pública é um espaço de conhecimento e de cultura. É uma de nossas competências e funções proporcionar à comunidade o acesso ao conhecimento por meio da oferta de produtos e serviços que façam com que a população atinja os seus sonhos e objetivos”, enfatiza. O projeto BNB Práticas de Línguas Estrangeiras já ofereceu cursos de turmas de inglês, francês, espanhol e japonês É a segunda vez que a biblioteca oferece cursos desse nível por meio do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, focado na meta de oferecer aulas gratuitas de outros idiomas ao público em geral. A primeira oferta ocorreu em 2019, com turmas de inglês, francês, espanhol e japonês. Na época, mais de 700 alunos se formaram nos cursos. Além da metodologia instrumental, a BNB também vai oferecer aulas de inglês tradicionais à comunidade. As inscrições para esse curso, porém, foram encerradas, uma vez que as vagas foram preenchidas. As aulas de inglês serão dadas das 8h30 às 10h. Já a metodologia instrumental ocorrerá das 10h30 às 12h. O calendário será divulgado posteriormente. As aulas instrumentais são ministradas de forma voluntária pelo professor Rogerio Bringel, que participa do projeto da BNB desde 2019. Tradutor público e intérprete comercial, ele é formado em inglês pelas universidades de Michigan, nos Estados Unidos, e de Cambridge, no Reino Unido. Nas horas vagas, ele atua como professor, que enxerga a oferta do curso como uma missão de vida. “O inglês me fez conhecer o mundo, prover o sustento da minha família. Eu tenho uma missão de retribuir tudo o que me foi dado. É como se fosse uma missão de contribuição a tudo o que consegui por meio do idioma. É uma missão e conquista pessoal e eu fico muito feliz que exista essa procura da comunidade, porque é algo que realmente agrega no currículo e na vida da população”, ressalta. Assim que encerrado o período de inscrições, a equipe da Biblioteca Nacional de Brasília entrará em contato com os alunos selecionados. Caso haja desistência de algum aluno, será feita uma lista de espera.

Ler mais...

Thumbnail

Projeto BNB Musical recebe pocket show de trio de música erudita

O projeto BNB Musical chega à sexta edição nesta segunda-feira (26), trazendo um pocket show do Trio Ipê, a partir das 19h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Juliana Verde ao violino, Leila Ollaik ao violoncelo e Lucas Nascimento ao piano estrelam o evento gratuito que apresentará música erudita. O repertório abrangerá o período clássico, com Mozart, o romantismo de Beethoven e trechos do pianista, maestro e arranjador mineiro Edmundo Villani-Côrtes, atualmente com 93 anos. Repertório preparado pelo Trio Ipê para segunda-feira (26) terá peças de Beethoven, Mozart e Edmundo Villani-Côrtes | Foto: Divulgação/ Secec-DF Juliana, bacharel e mestre no violino, professora e produtora independente, ressalta: “Tocar música de câmara é mais intimista, possibilita realçar a beleza da união do violino, violoncelo e piano. Essa apresentação será muito especial para mim, pois pela primeira vez vou tocar na BNB, lugar onde habita o conhecimento e que abre as portas para o universo da música”. Leila divide seu tempo entre o cello e uma carreira de 30 anos como funcionária pública federal. É bacharel em economia, mestre em ciência política e políticas públicas e doutora em administração pública. No lado B, está cursando bacharelado em música na UnB, com conclusão prevista para 2025. “Nunca me apresentei no auditório da BNB, mas já visitei. Minha expectativa é de casa cheia”, afirma. O terceiro componente, Lucas, é formado em piano erudito na Escola de Música de Brasília, onde atualmente atua como professor substituto, e tem licenciatura em música e bacharelado em piano na Universidade de Brasília (UnB). Será a primeira vez dele no auditório da BNB. “É mais um espaço para nós, músicos, nos apresentarmos aqui na capital”, valoriza ele. Lucas explica que a formação do Ipê segue a tradição do trio para piano, em que os três instrumentos dialogam em combinações de solos das cordas friccionadas com o acompanhamento harmônico do piano e a capacidade desse instrumento de dar o ritmo. Ele também lembra que essa formação de câmara possui um vasto repertório, como o de Beethoven, que compôs extensivamente para o trio de piano. Na peça brasileira, isso será evidente no baião, gênero no qual o piano também desempenha um papel percussivo. “Estamos muito felizes que o projeto esteja trazendo a diversidade de estilos musicais nesses pocket shows gratuitos, que estão virando uma tradição no espaço cultural belíssimo que é a Biblioteca Nacional de Brasília” Newton Lima, compositor Para o servidor da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e compositor Newton Lima, a diversidade é destaque no evento: “Estamos muito felizes que o projeto esteja trazendo a diversidade de estilos musicais nesses pocket shows gratuitos, que estão virando uma tradição no espaço cultural belíssimo que é a Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos apresentando mensalmente música de qualidade produzida no Distrito Federa”. Bibliotecário e um dos curadores do projeto, Rodrigo Mendes, também  ex-aluno do curso de violão da Escola de Música de Brasília, destaca o BNB Musical como espaço de experimentação no cenário musical local. “Estamos com média de 45 espectadores por apresentação, sempre contando com a presença de músicos de gabarito da cidade. Uma das ideias do projeto, além da diversidade, é que seja também espaço para experimentação e inovação, trazendo artistas de estilos e formações distintas. O BNB Musical ainda guarda muitas surpresas”, aponta. BNB Musical apresenta Trio Ipê ⇒ Data: segunda-feira (26) ⇒ Horário: 19h30 ⇒ Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2º andar) ⇒ Entrada franca. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Literatura fantástica invade a Biblioteca Nacional de Brasília no sábado (17)

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) irá receber o 2° Encontro de Literatura Fantástica (Elifant) no próximo sábado (17), das 13h às 17h, com entrada gratuita. Nesta data, quem acredita que exista apenas uma realidade vai ter de olhar para o mundo de outro jeito depois de acompanhar escritores e escritoras locais desse gênero nas mesas “De onde estou, escrevo”, sobre a literatura a partir de espaços habituais, e “Escrevendo literatura insólita”, com relatos de artistas tocados pelos mistérios do cerrado, suas rochas de quartzo, cachoeiras e o céu como testemunha. O 1º Elifant foi realizado no Sesc Presidente Dutra, no Setor Comercial Sul | Foto: Divulgação/Secec Tatyana Azevedo é jornalista e autora das obras Meu querido astronauta, lançada em 2023, e A improvável Anelise, em 2017. Ela é também uma das organizadoras da segunda edição do Elifant, junto com os pares Paulo Souza e Patrícia Baikal, que escrevem literatura fantástica. “Minha expectativa é que o evento abra espaço para o encontro de leitores e escritores do cerrado. Criar ambientes de troca de experiência é importante na formação de leitores e escritores. A Biblioteca Nacional é o espaço ideal para esse encontro”, disse ela, que nos anos 1980 já acompanhava reprises do clássico de TV dos anos 1960, Além da Imaginação (Twilight Zone), sobre histórias extraordinárias. Segundo Tatyana, todas as pessoas têm por perto algum tipo de portal de acesso a outras realidades, mas poucas aceitam que podem trazer um pouco dessa fantasia para a vida real. “É isso que torna a vida de escritor e a literatura fantásticas tão especiais. Podemos unir esses mundos em um só”, acrescentou. Outra organizadora do evento, Patrícia Baikal participou da coletânea Terra suspensa em 2018, tendo lançado Mulher com brânquias e o conto Onde se morre todos os dias, em 2017, e Mariposa, há dez anos — todos independentes. “Escrevo fantasia por afinidade, gosto de vislumbrar realidades diferentes da nossa. E porque acredito que escrever esse tipo de literatura pode, de alguma maneira, nos forçar a pensar em alternativas para melhorar o mundo”, justificou sua afinidade com o gênero. Paulo Souza é escritor e o editor responsável pela Feraz Editora, tendo publicado o livro Ponto Para Ler Contos em 2016 e participado da Antologia Sombria em 2018. Sua obra mais recente a novela Clarice, a Última Araújo, lançada também em 2018. Ele organizou o 1° Elifant no mesmo ano no Sesc Presidente Dutra, ocasião em que convidados elaboraram sobre construção de narrativas, personagens e cenários. Paulo afirma que o perfil para o público de literatura fantástica é o mais diverso possível, abrangendo desde o segmento infantil ao mais maduro e contendo histórias dos mais diversos tipos. Nascido na capital federal, ele afirma que há muitos brasilienses produzindo literatura fantástica. “O Elifant tem como objetivo justamente reunir esses autores e aproximá-los de seus leitores”, reforçou. O evento conta com o apoio do Relampeio Festival Literário Internacional, um dos primeiros eventos literários online durante a pandemia da covid-19. “Em um contexto em que não sabíamos o impacto da doença no Brasil e no mundo, decidimos aproveitar a ausência das barreiras sanitárias nos meios digitais para reunir gente de fantasia, ficção científica e horror de vários países em debates ao vivo, gratuitos e trilíngues, transmitidos pelo YouTube”, rememorou. Serviço 2° Encontro de Literatura Fantástica (Elifant) Local: Biblioteca Nacional de Brasília Data: 17 de agosto Horário: das 13h às 17h Entrada gratuita Mais informações: @elifant_do_cerrado *Com informações da Secec  

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília faz campanha por devolução de livros

Livros são como pontes para outros mundos. Mas de nada valeria uma ponte se apenas uma pessoa pudesse passar por ela. É por isso que a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), deu início a uma campanha para que seus frequentadores devolvam livros que pegaram emprestado e tenham se esquecido de devolver. A boa notícia é que os esquecidinhos serão anistiados: quem fizer a devolução até 31 de agosto não terá qualquer tipo de punição, independentemente do tempo de atraso. No ano passado, 13.917 livros foram emprestados. Desses, 13.164 foram devolvidos ao acervo da BNB | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós verificamos que estávamos com um número muito grande de livros atrasados. Outros usuários procuravam e não encontravam essas obras”, diz a diretora da BNB, Marmenha Rosário, sobre as razões que levaram à criação da campanha. “Isso tem estimulado o pessoal a vir entregar livros que estão atrasados há três anos, cinco anos”,  comemora. No ano passado, 13.917 livros foram emprestados. Desses, 13.164 foram devolvidos ao acervo da BNB. Em 2022, foram 7.383 empréstimos e 7.313 retornos. Ao todo, o espaço conta com 52 mil volumes acessíveis ao público. O empréstimo de livros na BNB é gratuito e vale para todos os moradores do DF e Entorno. Basta fazer um cadastro apresentando documento com foto e comprovante de residência nos balcões da biblioteca. Cada frequentador pode pegar emprestado até cinco livros por vez, por um período de 30 dias. Se precisar de mais tempo, é possível fazer a renovação pela internet. Quem não devolver — ou não fizer a renovação — no prazo fica impedido de realizar novos empréstimos por prazo igual ao do atraso. Ou seja, se atrasar um mês na entrega, fica um mês sem poder pegar livros. “Quando a gente fala em todas as 24 bibliotecas públicas do DF, a gente fala em um número muito grande de livros que não voltam, e é muito importante que as pessoas se conscientizem que o livro devolvido na data certa contribui para que outra pessoa possa ter acesso àquela informação”, conclui a diretora, que também coordena a Rede de Bibliotecas Públicas do DF.

Ler mais...

Thumbnail

Crianças aproveitam programação de férias da Biblioteca Nacional

Os corredores da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) foram preenchidos por risadas e brincadeiras na tarde desta quarta-feira (10). É que o equipamento público do Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu a nova edição do Projeto A Infância na Biblioteca, com uma visita guiada pelo espaço e a apresentação Os meninos verdes, do Teatro de Bonecos, baseada em obra da escritora goiana Cora Coralina. Cerca de 40 crianças do Instituto Ser Mais-Gama-DF participaram da ação. Uma delas foi a estudante Sthefany Lorrany Pereira Silva, 8 anos. Em sua primeira visita à BNB, ela se encantou com o número de livros e com a magnitude das salas. Um dos ambientes preferidos dela foi o espaço infantil, que conta com um leque extenso de gibis e obras para a criançada. “É muito grande aqui, dá até para se perder”, contou. Também foi a primeira vez que Sthefany assistiu a uma peça teatral de bonecos: “Foi muito legal e divertido. Vou contar todos os detalhes para a minha mãe. Minha personagem preferida foi a Maricotinha.” Sthefany Lorrany Pereira Silva assistiu a primeira peça com bonecos da vida e ficou impressionada com o tamanho da BNB: “Dá até para se perder” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Responsável pela criançada do Instituto Ser Mais-Gama-DF, a Irmã Alciane Maria da Silva disse que a experiência ficará marcada na memória dos pequenos. “Eles estavam muito animados. Temos crianças de 6 a 14 anos que nunca tinham vindo aqui na biblioteca e que, com certeza, aproveitaram muito”, avaliou. O projeto A Infância na Biblioteca é realizado pela Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de um termo de fomento, em parceria com o Ministério da Cultura. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) cede os equipamentos públicos para a realização das atividades, que contam com acessibilidade na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. Marco Augusto Rezende: “Mostramos que a biblioteca é um lugar público, em que a criança pode vir e pegar livro emprestado, mas, principalmente, que é um lugar que ferve cultura” “Idealizamos o projeto para agregar outras ações dentro da biblioteca além da literatura. Mostramos que a biblioteca é um lugar público, em que a criança pode vir e pegar livro emprestado, mas, principalmente, que é um lugar que ferve cultura. Temos teatro, contação de histórias e até algo inusitado que é a oficina de perna de pau. São atividades que aproximam o público infantil”, defende o produtor executivo do projeto, Marco Augusto Rezende, que é bonequeiro, ator e diretor teatral. Atividades para a criançada A programação de férias na BNB começou no último sábado (6), com contação de histórias com a escritora Maristela Papa, e segue até o dia 27. Haverá também exibição de filmes infantis, palestras sobre livros, espetáculo circense, oficinas de brinquedos e escrita criativa. A participação é livre e gratuita. Escolas e instituições interessadas em levar estudantes devem entrar em contato com a BNB pelas redes sociais ou pelo e-mail bnb@cultura.df.gov.br. “Receber as crianças nas bibliotecas é extremamente importante para mostrar que são locais lúdicos, de prazer, de leitura. É muito comum que as pessoas conheçam as bibliotecas apenas quando vão para a universidade ou começam a estudar para concurso. Mas, na verdade, as bibliotecas são espaços para todos, principalmente para as crianças, que um dia serão nossos novos leitores”, destaca a diretora da BNB e coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Distrito Federal, Marmenha Rosário. Irmã Alciane Maria da Silva ressaltou a alegria das crianças com o passeio No final de junho, a Secec assinou um Acordo de Cooperação Federativo (ACF-SNBP) junto ao Ministério da Cultura para formalizar o credenciamento do sistema do DF ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). Com duração de 30 anos, a parceria tem o objetivo de aprimorar a assistência às políticas públicas desenvolvidas nos equipamentos públicos. Dessa forma, o acervo, a gestão e o atendimento dos espaços estarão cada vez melhores para atender a população. Os endereços e contatos das bibliotecas públicas do DF estão disponíveis no site da Secec. (Rede de Bibliotecas Públicas DF ) Veja a programação completa de férias na BNB     Quinta-feira (11) 10h – Visita Guiada + exibição audiovisual João e pé de feijão + Contação de histórias sobre cordel (de 5 a 12 anos) com Jairo Mozart Sexta-feira (12) 10h- Visita Guiada + palestra Num livro cabe o mundo inteiro, com o escritor Marcos Linhares Sábado (13) 10h – Espetáculo O Circo Literário, da Palhaça Biliska Segunda-feira (15) Das 10h às 12h – Oficina As três partes da história, com Leila Salgado Terça-feira (16) Das 10h às 12h – Oficina de escrita criativa, com Maristela Papa Das 15h às 17h – Oficina Heróis e vilões em teatro de sombras, com Maristela Papa Quarta- feira (17) Das 10h às 12h – Oficina de brinquedos artesanais, com Neide Nazaré Quinta-feira (18) Das 10h às 12h e das 15h às 17h – Oficina de perna-de-pau, com Neide Nazaré Sexta-feira (19) Das 15h às 17h – Contação de histórias, com Tia Elis Sábado (20) Das 10h às 12h – Sessão de contação de histórias, com Gil e Lemisa Sábado (27) Das 10h às 12h – Palestra O Papel da Família na Formação do Leitor, com a especialista em literatura infantil, Ana Paula Bernardes

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional expõe livros raros sobre Brasília

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai lançar, no dia 27 de junho, uma exposição para mostrar ao público parte do seu acervo que trata da memória e da história da capital do país. Brasília Rara reunirá cerca de 30 obras relacionadas à cidade, de um total de 150 que fazem parte da Coleção de Obras Raras da BNB, com 510 títulos e 700 exemplares no conjunto. “As pessoas acham que pelo fato de Brasília ser jovem, a cidade não tem livros raros. Isso é um equívoco”, explica a bibliotecária Mariana Greenhalgh. Para montar a exposição, ela divide seu tempo entre o processamento técnico de catalogação do acervo da BNB, de quase 49 mil livros, e a escolha das obras que serão expostas na maior biblioteca pública do DF. Alguns dos livros que fazem parte da Coleção de Obras Raras da BNB, que possui 510 títulos e 700 exemplares | Fotos: Divulgação/Acervo BNB “Quisemos fazer essa mostra também porque julho é período de férias escolares, e uma exposição com esse recorte vira uma possibilidade para estudantes conhecerem melhor a capital”, complementa a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Os livros exibidos são selecionados por critérios como importância e raridade, pela dificuldade de acesso, pelo valor agregado (por exemplo, um livro que pertenceu a JK, com dedicatória do autor para o ex-presidente), pela temática (assuntos de Brasília e das cidades administrativas), por registrar eventos históricos e poder somar na salvaguarda da memória local, ou até por conter um selo ex-libris (marca de propriedade) de alguma personalidade, como, por exemplo, do arquiteto Lúcio Costa, que desenhou o Plano Piloto. Entre as obras selecionadas para exibição está o primeiro livro impresso em Brasília, Bagana: monólogo em 3 actos, de Ruy Carneiro, emprestado à BNB pela Biblioteca do Senado Federal. A obra circulou em 1959, pela editora Brasília: Divulgadora de Imprensa, Propaganda e Editora. Brasília Rara • Abertura em 27 de junho, com palestra de Mariana Greenhalgh, às 15h, no auditório • Biblioteca Nacional de Brasília, 1º andar • Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Idosos participam de oficina de redação na Biblioteca Nacional de Brasília

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) iniciou mais um ciclo de oficinas gratuitas de redação nesta quinta-feira (6). As aulas, realizadas no auditório do equipamento público, são voltadas a idosos que prestarão o vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições. O primeiro encontro reuniu cerca de 50 pessoas e teve como foco os princípios básicos da dissertação argumentativa. A próxima aula desta turma será no sábado (8), das 10h às 12h. O outro grupo estudará na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h. O ensino é ministrado pelos professores Joana Melo e Pedro Lima. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diretora da BNB, Marmenha Rosário, afirma que faz parte da missão da biblioteca ser um centro de informação, cultura e educação. O espaço também realizou aulões para a primeira edição do edital 60+ da UnB, assim como para o Concurso Nacional Unificado (CNU), para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para outras formas de acesso à UnB, como o próprio vestibular e o Programa de Avaliação Seriada (PAS). “É importante oferecermos atividades para essas pessoas, que já formaram suas famílias e até já saíram do mercado de trabalho, mas que ainda se sentem muito produtivas e têm muitos sonhos. Uma das funções essenciais da biblioteca pública é ajudar tanto na formação formal dos cidadãos, como na formação informal, com atividades de lazer e programas e produtos voltados ao meio acadêmico”, destaca a diretora. Nas oficinas, os alunos recebem dicas de redação e estratégias para a prova. Aprendem desde o passo a passo da elaboração da dissertação argumentativa até a formas de como não fugir do tema e não escrever fora da área do texto. “A oficina também aborda o que eles podem e o que eles não podem fazer no dia do vestibular. Como levar caneta preta, por exemplo, que é algo comum para muitos, mas que pode ser desconhecido para eles”, cita Ribeiro. A dona de casa Neusa Brandão, 62 anos, moradora de Samambaia, foi uma das participantes da oficina | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sonhos resgatados Uma das alunas da oficina de redação desta quinta (6) foi a dona de casa Neusa Brandão, 62 anos. Moradora de Samambaia, ela conta que não teve a oportunidade de cursar o ensino superior devido às responsabilidades de mãe e esposa. Com os filhos entregues ao mundo, como ela mesma define, está pronta para resgatar antigos sonhos. “Há uns três anos me formei em recursos humanos em uma faculdade privada, mas meu sonho sempre foi a UnB. Na juventude, acabei optando por outros caminhos e esse sonho ficou guardado. Agora é hora de tirar da gaveta”, afirma ela, que vai tentar uma vaga no curso de Serviço Social. “Estou animada, estudando sem parar, porque são muitos inscritos, e essa oficina está me ajudando muito.” Por sua vez, o advogado Ely Nascimento, 72, está em busca de uma segunda graduação. Desta vez, pretende se especializar em tecnologia da informação. “Acho que vou aprender coisas novas nesse curso que vão me ajudar muito na minha área”, conta ele, que aproveitou a oficina para engatar os estudos. “O tempo é curto, então preciso me dedicar. Vou fazer todas as tarefas da oficina e voltar no próximo encontro, porque é uma oportunidade muito boa. O espaço é ótimo e o professor também.” As provas do edital 60+ estão agendadas para o dia 16 de junho. São oferecidas 216 vagas em 60 cursos de graduação.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília oferece oficinas gratuitas de redação para idosos

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com inscrições abertas para novas turmas da oficina de redação voltada para o público idoso que vai tentar uma das 216 vagas em 60 cursos de graduação na Universidade de Brasília (UnB), no âmbito do edital 60+. As provas estão agendadas para o dia 16 de junho. Oficina de redação visa preparar idosos que vão tentar uma das 216 vagas do vestibular 60+ da Universidade de Brasília (UnB) | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Serão disponibilizadas, ao todo, 100 vagas para os candidatos do vestibular. Não é preciso pagar taxa para participar das turmas, e as inscrições devem ser realizadas por formulário virtual. As aulas serão ministradas no auditório da BNB pelos professores Joana Melo e Pedro Lima, em dois encontros por turma. O primeiro encontro será na próxima quinta-feira (6), das 19h às 21h, e no próximo sábado (8), das 10h às 12h. O segundo encontro ocorrerá nos dias 11 (terça-feira) e 13 (quinta-feira) de junho, das 15h às 17h. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, enfatizou a relevância do trabalho em andamento, destacando a importância de integrar a experiência e o conhecimento dos idosos à comunidade acadêmica da UnB. “Estamos prestando um serviço importante, que se soma à histórica iniciativa da universidade de dar mais espaço aos idosos, uma população crescente que tem muito a contribuir para a qualidade das discussões acadêmicas na terceira maior universidade federal do país”, afirmou. Aos 64 anos, Graça Pimentel está em seu quarto curso de graduação. A estudante de gestão ambiental foi uma das participantes dos aulões que conseguiram a tão sonhada aprovação na UnB. “Eu assisti uma única aula de redação e já foi fundamental para minha aprovação. É um projeto importantíssimo e o nível de interesse dos participantes é muito bacana”, destacou. As aulas serão ministradas no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, em dois encontros por turma As dicas recebidas durante o encontro foram um diferencial para o bom resultado no certame. “A professora, muito experiente, nos orientou de maneira prática, ajudando-nos a captar o essencial para fazer uma boa redação. Isso foi fundamental porque nos deu segurança para realizar a redação”, detalhou. Oficinas de redação para o edital 60+ ⇒ Data – Quinta-feira (6), das 19h às 21h, e sábado (8), das 10h às 12h; e na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h ⇒ Local – Auditório da BNB ⇒ Inscrições gratuitas

Ler mais...

Thumbnail

Mais mil pessoas participam de aulões preparatórios para o CNU nas bibliotecas do DF

Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) no próximo domingo (5) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Na noite desta quinta-feira (2), cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). No total, os espaços públicos reuniram mais de mil candidatos em 24 aulões das mais diversas disciplinas. A desempregada Gessiane Sipaúba, de 41 anos, viu nas aulas a oportunidade para se preparar sem custos para a prova. Moradora de Taguatinga, ela afirma que acompanhou todas as atividades oferecidas pela BNB. “As aulas foram excepcionais, além de promover a acessibilidade a quem não tem acesso aos estudos. Eu estou desempregada e não teria condições de pagar por uma preparação. Aqui tive aulas muito boas. O que aprendi levo para a vida”, destaca a candidata. Gessiane Sipaúba: “Eu estou desempregada e não teria condições de pagar por uma preparação” | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Além da BNB, outras dez bibliotecas públicas do DF participaram do projeto voltado para os candidatos de nível médio que se inscreveram no bloco 8 do CNU. Sete professores, entre servidores e voluntários, percorreram os espaços públicos levando o conhecimento para os concurseiros das regiões administrativas. Os estudantes tiveram dicas de redação, português, gramática, políticas públicas, matemática e conhecimentos gerais. Foi para o aulão de redação que a professora de educação física, Mariana Dourado, de 27 anos, resolveu aproveitar a oportunidade para revisar as técnicas. Com uma bebê de 3 meses no colo, ela acompanhava atentamente as dicas repassadas pelo professor. “Moro na Samambaia e não podia perder esse último dia de aula. Estou muito nervosa para a prova, mas me preparei para a minha área e queria muito revisar a redação. Então, mesmo de licença-maternidade e com minha bebê, não podia faltar”, conta a candidata. Aulas descentralizadas Joana Melo: “Tivemos muitas pessoas que nunca fizeram concurso, o que é um perfil diferente dos que frequentam bibliotecas normalmente. Mas eles tinham muita vontade de aprender, reforçar o conteúdo e lotaram os aulões” Para a diretora da Biblioteca Nacional, Marmenha Rosário, as aulas preparatórias para o concurso nacional foram um dos maiores desafios devido ao esforço para descentralizar a oferta do conhecimento. “É a primeira vez que promovemos tantos aulões em diversas bibliotecas e cumprimos o nosso papel social de atender os anseios da sociedade com qualidade, gratuidade e de maneira descentralizada. E os resultados foram muito positivos, para os estudantes e para as bibliotecas, que levaram a comunidade para dentro dos espaços”, ressalta Rosário. A professora Joana Melo esteve à frente das aulas de redação e de outra iniciativa na BNB, ajudando estudantes a fazer as redações segundo o recorte de cada certame. Ela destaca que essa iniciativa foi uma das que mais reuniu uma quantidade diversa de candidatos. “Tivemos muitas pessoas que nunca fizeram concurso, o que é um perfil diferente dos que frequentam bibliotecas normalmente. Mas eles tinham muita vontade de aprender, reforçar o conteúdo e lotaram os aulões”, relata. A professora destaca que nestes últimos momentos é hora de os candidatos relaxarem e apenas revisarem o que já aprenderam. “É a hora de revisar, principalmente fazendo exercícios e, no dia anterior, descansar, tentar esquecer a prova e ficar ligado nos noticiários”, recomenda Joana. De acordo com a diretora da BNB, já estão previstos aulões para os vestibulares 60+ da Universidade de Brasília (UnB) nos meses de maio e junho e no segundo semestre dos tradicionais preparatórios para o PAS e vestibular da UnB. Enem dos concursos Somente no DF, mais de 220 mil candidatos estão inscritos para participar da seleção. Chamado de Enem dos concursos, o CNU oferece, ao todo, 6.640 oportunidades para carreiras de níveis médio e superior. Do quantitativo de vagas, mais de 2 mil são de lotação no Distrito Federal.

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 40% dos visitantes da Biblioteca Nacional de Brasília são turistas

Localizada no coração da capital federal, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) ocupa cada vez mais um espaço importante no roteiro dos turistas nacionais e internacionais que visitam o Quadradinho. Em 2023, dos aproximadamente 100 mil visitantes que estiveram no local, cerca de 41 mil eram turistas brasileiros ou estrangeiros. O espaço se tornou um ponto de convergência de diversas culturas, promovendo eventos e mostras de artistas, escritores e poetas nacionais e internacionais. Mas não foi só isso que ocasionou o aumento das visitas na Biblioteca Nacional de Brasília. A vista de tirar o fôlego somada à arquitetura exclusivamente desenhada por Oscar Niemeyer são alguns dos grandes diferenciais que tornam o local um dos mais bonitos do país. Em 2023, dos aproximadamente 100 mil visitantes que estiveram no local, cerca de 41 mil eram turistas brasileiros ou estrangeiros | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Nós recebemos gente do mundo todo, principalmente estudantes de arquitetura. Aqui é uma mostra da arquitetura moderna de Brasília. Recebemos muitos elogios também com relação à mobília. Quem vem para cá tem certeza que será bem acolhido também pelos nossos funcionários”, avaliou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Para além dos traços arquitetônicos, a BNB atrai muitos visitantes pela pluralidade de serviços oferecidos, que perpassam de salas de estudo e estandes de livros e vão a aulas coletivas, atividades para gamers e programação cultural diversificada. “A gente tem o BNB Zen, onde as pessoas podem tirar um momento de descanso, locais individuais e coletivos para estudo, lugar para jogar com videogames e computadores, espaço infantil, acervo geek, clube de leitura, eventos culturais. Há vários motivos que fazem as pessoas procurarem pela Biblioteca Nacional. E aqui nós temos uma das melhores internet wi-fi de Brasília, muito rápida e totalmente gratuita”, defendeu Marmenha. Para além dos traços arquitetônicos, a BNB atrai muitos visitantes pela pluralidade de serviços oferecidos, que vão de salas de estudo e estandes de livros a aulas coletivas, atividades para gamers e programação cultural diversificada Espaço de promoção à cultura A bibliotecária Soraia Magalhães, 56 anos, não escondeu a emoção e a ansiedade. Também escritora, ela tem um encontro marcado na BNB, no próximo sábado (23), para o lançamento do seu terceiro livro infantil, que havia sido escrito ainda na pandemia de covid-19. Grande entusiasta por bibliotecas públicas, Soraia já visitou mais de 600 em 23 países diferentes. Ela é natural de Manaus, mora em Belo Horizonte e escolheu a Biblioteca Nacional de Brasília para uma manhã de autógrafos aos leitores do livro Ai! Sou apenas um livrinho. “Eu vejo as bibliotecas públicas como um dos espaços mais democráticos da sociedade. Essa de Brasília tem um poder de abarcar uma grande quantidade de pessoas pelo tamanho, beleza, espaço físico, localização e principalmente pelos serviços que presta. Eu acho essa biblioteca um exemplo”, elogiou a bibliotecária. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. A programação completa da BNB está disponível nas redes sociais.

Ler mais...

Thumbnail

Bibliotecas públicas terão aulões para o Concurso Público Nacional Unificado

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e outras 11 unidades da Rede de Bibliotecas Públicas do DF vão oferecer aulões gratuitos para quem se inscreveu no Concurso Público Nacional Unificado (CNU), cujas provas estão marcadas para 5 de maio. Os aulões começam em 9 de março e vão até o final de abril. “Estamos comprometidos em apoiar os candidatos nessa jornada, pois acreditamos que o acesso a cargos públicos é fundamental para o desenvolvimento de uma administração eficiente. É uma imensa satisfação vermos esse projeto ganhando vida pela Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos felizes por poder oferecer essa oportunidade de aprendizado e preparação”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. “Tivemos muito sucesso nos aulões que demos desde novembro do ano passado para os certames do Enem, do PAS e da UnB. Agora queremos atender ao público que fará o Concurso Nacional Unificado”, anuncia o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. Segundo o gestor público, os aulões vão se concentrar primeiramente em alguns conteúdos do bloco 8, que é para o nível intermediário e abrange avaliação de redação, português e matemática, por exemplo. Ainda que os sete blocos do certame para cargos de nível superior não prevejam a prova de redação, os candidatos terão de enfrentar questões discursivas de conhecimentos gerais e específicos e podem se beneficiar dos conteúdos de redação e português previstos para o nível intermediário. Aulas descentralizadas Uma novidade na iniciativa coordenada pela BNB desta vez é que haverá um esforço de descentralização, destaca a diretora do equipamento, Marmenha Rosário. Além de duas bibliotecas da Região Administrativa I (BNB e Biblioteca Pública de Brasília), serão mais dez unidades espalhadas por outros pontos do DF. Ceilândia, Paranoá, Santa Maria e Samambaia terão encontros nos finais de semana. Gama, Itapoã, Taguatinga, Guará, São Sebastião e Riacho Fundo I terão as aulas durante a semana à noite. Enem dos concursos O Concurso Público Nacional Unificado, que tem sido chamado de Enem dos concursos, guarda com o exame do ensino médio a semelhança de o candidato poder concorrer a mais de uma vaga dentro do mesmo bloco temático. “Redação é fundamental para o bloco oito”, afirma a professora Joana Melo, graduada em letras e em história pela UnB, com pós-graduação em metodologia do ensino da língua portuguesa. Ela já esteve à frente de iniciativas anteriores na BNB, ajudando estudantes a fazer as redações segundo o recorte de cada certame e será uma das docentes no esforço do GDF. Frequência em alta Duas das bibliotecas geridas pela Secec – BNB, BPB – e as que ficam a cargo das administrações regionais têm registrado aumento na frequência de usuários em busca de espaço, sossego e acervo para correr atrás do sonho de um posto no setor público. A BNB, que passou a funcionar das 8h às 22h de segunda a sexta-feira (das 8h às 14h nos finais de semana), viu o número de usuários saltar 122% na comparação entre o bimestre dezembro/ janeiro último e os mesmos dois meses há um ano, na virada de 2022 para 2023. Confira o número de vagas para o aulão em cada biblioteca: Biblioteca Nacional de Brasília – 110 vagas Biblioteca Pública de Ceilândia – 60 vagas Biblioteca Pública de Brasília – 60 vagas Biblioteca Pública de Taguatinga – 20 vagas Biblioteca Pública do Guará – 30 vagas Biblioteca Pública do Itapoã – 20 vagas Biblioteca Pública de Samambaia – 20 vagas Biblioteca Pública do Riacho Fundo I – 20 vagas Biblioteca Pública do Paranoá – 20 vagas Biblioteca Pública do Gama – 80 vagas Biblioteca Pública de Santa Maria – 50 vagas Biblioteca Pública de São Sebastião – 20 vagas *Com informações da Secec-DF

Ler mais...

Thumbnail

Bibliotecas públicas oferecem projetos culturais para atrair frequentadores

As bibliotecas públicas cada vez mais ampliam os serviços e atraem novos públicos com projetos, atividades culturais, acessibilidade e incentivo à leitura. No Distrito Federal, existem atualmente 24 unidades que oferecem um acervo variado de livros, cultura, exposições artísticas e acesso a computadores. As ações são das mais variadas. Na próxima sexta (9), por exemplo, a Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, especializada no atendimento a pessoas com deficiência visual, vai promover o “Carnalivro”, um Carnaval cultural que reunirá o público da biblioteca fantasiado de personagens literários. O evento será das 9h às 12h, em frente ao Espaço Cultural de Taguatinga. Na sexta-feira, a Biblioteca Braille Dorina Nowill vai promover, em Taguatinga, Carnaval cultural que reunirá o público da biblioteca fantasiado de personagens literários | Fotos: Divulgação “Será na praça em frente à biblioteca e, neste dia, lançaremos a orquestra das pessoas com deficiência. Estaremos fantasiados e vamos festejar ao som das marchinhas e ações literárias, com personagens da literatura e exposição das nossas obras”, destaca a idealizadora, Dinorá Couto. Segundo ela, há três anos o evento tem a adesão dos frequentadores. “Tentamos sempre fazer muitas atividades para dar oportunidades ao nosso público, a maioria com deficiência visual ou baixa visão, ser reconhecido como cidadão, ressaltamos o direito deles exercerem a cidadania em sua plenitude”, completa Dinorá. A única biblioteca em Braille do DF conta com um acervo de 2 mil livros acessíveis, com letras ampliadas e audiobooks, e desenvolve diversas atividades inclusivas para ampliar o acesso à arte e à leitura por pessoas com deficiência visual, entre elas um clube do livro, rodas de leitura e o projeto de Academia Inclusiva, com a participação de aproximadamente 500 autores. “Temos membros de todo o país e até de fora, são mais de mil produções entre livros, blogs, antologias, além das produções expostas. Acredito que temos o maior acervo de materiais produzidos por pessoas com deficiência visual”, diz a idealizadora da biblioteca. Entre as ações da Biblioteca Pública de Ceilândia, estão aulas de yoga todas as segundas-feiras Entre atividades para adultos e crianças, os espaços públicos também desenvolvem iniciativas voltadas para projetos de leitura, mala e clube do livro e até mesmo aulões para auxiliar em provas de vestibulares e concursos. Todas as ações procuram estimular a leitura e o acesso aos espaços. A Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade desenvolve diversas ações dentro dos projetos de contação de histórias, biblioteca de portas abertas e o Miniteca. “Temos muitas ações de fomento à leitura, escrita, oralidade, sustentabilidade e meio ambiente, muitas coisas relacionadas à Agenda 2030 da Unesco. A contação de história é realizada todos os sábados e levamos a ação para diversos locais, como feiras de livro, rua do lazer e para dentro das escolas públicas, somos muito solicitados nesse sentido, como ferramenta de incentivo à leitura”, conta a coordenadora da Biblioteca de Ceilândia, Pollyanna Souza. A Biblioteca Nacional adquiriu recentemente 423 títulos, num total de 1.805 exemplares, para enriquecer o acervo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Recentemente, a biblioteca passou também a oferecer na estrutura aulas de yoga para os estudantes e para a comunidade local. “Vimos no yoga uma forma de auxiliar no intelecto. Os alunos que estão prestando concursos e vestibulares ficam muito ansiosos, muito tempo sentados, então promovemos a meditação, a consciência corporal. Tentamos atingir o leitor de uma forma integral”, explica a coordenadora. As aulas de yoga acontecem todas as segundas, às 18h, e no último sábado do mês pela manhã. Investimentos A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), é a responsável por dar suporte técnico e administrativo para as bibliotecas das regiões administrativas. De acordo com a pasta, a meta é fortalecer os espaços e, dentro do planejamento estratégico de 2024/2027, informatizar todas as bibliotecas públicas com sistema acessível para gestores e usuários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A criação e manutenção da biblioteca é de responsabilidade da administração regional. Nós assumimos a parte técnica, que é auxiliar na organização do acervo, a capacitação técnica dos servidores, orientar sobre os projetos que podem ser desenvolvidos, assim como os caminhos para conseguir recursos para manutenção dos projetos”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Segundo a gestora, a BNB está fortalecendo a atividade da Rede de Bibliotecas Públicas do DF por meio de doações de livros, mobiliário e computadores. Em 2023, foram repassados 31 computadores, mais de 1.300 livros e dezenas de peças de mobiliário – cadeiras principalmente, além de poltronas, balcões e estantes. “A biblioteca é o equipamento cultural mais presente nas cidades. Quando a pessoa chega à biblioteca, elas estão atrás de um sonho e isso faz com que o público tenha uma relação afetiva com o espaço e tudo que ela representa em termos de acesso à cultura e lazer. E cabe a nós fomentarmos esses espaços de esperança e promover a inclusão do público que não tem condições para comprar livros”, afirma Rosário. Para ampliar esse acesso, a Biblioteca Nacional acaba de adquirir 423 títulos, num total de 1.805 exemplares, para enriquecer o acervo próprio e o da Biblioteca Pública de Brasília (EQS 312/313 – Asa Sul), além da Mala do Livro, programa de extensão de bibliotecas residenciais. O investimento foi de R$ 77.243,53. O espaço lançou recentemente também uma arena gamer para atrair o público ao centro cultural.  

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições gratuitas para formação de gamers abrem nesta segunda (29)

Começam nesta segunda-feira (29), às 10h, as inscrições para o curso de Proplayer, formação de gamers profissionais, que será promovido na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Podem participar jovens e adultos a partir dos 13 anos de idade. No total, serão disponibilizadas 50 vagas, das quais 30 são para a comunidade. O link de inscrição será disponibilizado nas redes sociais da BNB. O treinamento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e o Instituto Evolução. As aulas serão ministradas pelos profissionais da Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos e Tecnologia (FBDEL) na Arena Educacional, novo espaço montado na BNB. As 20 vagas restantes serão disponibilizadas para os associados da FBDEL. “Como centro de conhecimento e aprendizado, estamos abrindo as portas para os espaços criativos. São vagas gratuitas para a comunidade para o desenvolvimento de gamers, dando a oportunidade para jovens e adultos ingressarem nesse mercado, que mais cresce no mundo”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Podem participar do curso de Proplayer jovens e adultos a partir dos 13 anos de idade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com duração de quatro meses, as aulas estão previstas para começar no dia 19 de fevereiro. Serão formadas cinco turmas com dez alunos cada. Ao término, os participantes receberão certificados de participação. Requisitos e temática [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para se inscrever, o aluno deverá ter conhecimento básico de informática e, preferencialmente, já ter algum contato prévio com quaisquer dos jogos competitivos que serão apresentados no decorrer do curso, além de ser maior de 13 anos de idade, preferencialmente, devido aos jogos que serão utilizados durante a capacitação. Os participantes terão aulas sobre o cenário de esportes eletrônicos existente no Brasil e no mundo, em como funciona o processo de formação para se tornar um cyber atleta, noções de mecânicas e táticas de alguns jogos competitivos já estabelecidos no cenário, além de aprender a criar um plano de treino para encaixar na rotina, assim como os aspectos importantes para se tornar um proplayer.

Ler mais...

Thumbnail

Idosos participam de aulão de redação para vestibular da UnB

A educadora social Dália Rodrigues sempre teve o sonho de cursar uma graduação. Agora, aos 63 anos, viu a oportunidade bater à sua porta e não pensou duas vezes. No próximo dia 28 de janeiro, ela prestará vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para auxiliar na realização desse sonho, contam com o apoio do GDF, que oferece aulões gratuitos para os idosos. Com a iniciativa dos aulões, idosos têm a chance de mudar de vida e realizar o sonho do curso superior | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Essa é uma oportunidade maravilhosa de estudo. Eu quero tirar 900 pontos na redação, então estou aproveitando as aulas gratuitas. Quero passar e fazer meu curso superior. Sempre quis, mas não tive como estudar. Meus filhos estão todos formados, e agora chegou a minha vez”, conta Dália, que pretende ingressar no curso de Saúde Coletiva. Assim como ela, outras 100 pessoas participaram do aulão de redação promovido pela Biblioteca Pública de Ceilândia na noite desta quarta-feira (17). A aula foi repetida nesta quinta-feira (18). Durante os estudos, os vestibulandos aprenderam técnicas de redação que serão cobradas na prova da UnB. “Ao lançar esse vestibular para pessoas com 60 anos ou mais, a UnB oferece uma oportunidade única de auxílio a esses estudantes. Para essa parcela da sociedade, é um sonho ingressar na Universidade de Brasília. As bibliotecas públicas têm a missão de ser um centro de informação, cultura e educação. Para nós, é uma alegria encontrar esse público neste espaço”, destaca a coordenadora da Biblioteca de Ceilândia, Pollyanna Souza. Aprendizado diferenciado Para a professora de português e redação, Kássia Braga, voluntária no projeto, o governo está cumprindo o que diz a Constituição ao oferecer educação para todos. “Todos têm esse direito, mas muitos, devido a problemas na vida, acabam por perdê-lo. Ao oferecer um vestibular para esse público e dar incentivo com aulas gratuitas, o GDF está garantindo esse direito a todos nós”, ressalta. Atuando em cursos preparatórios para concursos, Kássia adaptou materiais para a faixa etária dos idosos, incluindo um resumo com as principais dicas em uma fonte maior, facilitando a leitura. “A estratégia é trazer uma linguagem simplificada, mais didática e voltada para a realidade deles. Muitos estão fora da sala de aula há muitos anos, então estamos trabalhando nos pontos mais importantes para que consigam interpretar o tema, estruturar a redação e fazer uma boa prova”, detalha a professora. O comerciante Edson Bernardino reflete: “É uma nova visão da população que está nos 60 anos ou mais, mostra que o país está evoluindo, dando oportunidades para essas pessoas mostrarem que ainda têm a capacidade de aprender, ensinar e ajudar o nosso país” Essa era a expectativa do comerciante Edson Bernardino, de 64 anos, que se deslocou da residência no Guará para assistir ao aulão e acredita que os conhecimentos adquiridos o ajudarão na prova. “Com o tempo, esquecemos alguns pontos, né? Então eu espero que o aulão venha preencher essa lacuna, dar uma refrescada na cabeça e relembrar com os professores jovens, que estão com o sangue novo, e tudo ainda de graça”, acredita. Assim como a maioria dos outros alunos, o comerciante destaca que as obrigações da vida o afastaram da sala de aula, mas acredita que, com a mudança de visão da população em relação aos maiores de 60 anos, mais oportunidades estão surgindo. “É uma nova visão da população que está nos 60 anos ou mais, mostra que o país está evoluindo, dando oportunidades para essas pessoas mostrarem que ainda têm a capacidade de aprender, ensinar e ajudar o nosso país”, pensa Bernardino. Aulão ao vivo A educadora social Dália Rodrigues sonha com a graduação em saúde coletiva Nesta sexta-feira (19), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promoverá, das 14h30 às 17h, o terceiro aulão de redação voltado aos idosos. Participarão presencialmente 205 vestibulandos previamente inscritos. A aula será transmitida ao vivo pelo canal da BNB no Youtube para aqueles que não conseguiram se inscrever. “Estamos atendendo mais de 10% dos inscritos no vestibular da UnB; a procura foi muito grande. Para aqueles que não acompanharão presencialmente, podem assistir à transmissão, e os materiais estarão disponíveis no Instagram”, informa a diretora da biblioteca, Marmenha Rosário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, os alunos terão dicas de redação, estratégias para a prova, passo a passo da elaboração, como não fugir do tema, o tamanho certo da redação e não escrever fora da área do texto. “São coisas que podem parecer simples, mas para quem está há mais de 40 anos sem fazer uma prova, são informações essenciais.” A BNB tem tradição em realizar aulões; no ano passado, a iniciativa também beneficiou jovens candidatos do Enem, do PAS e do vestibular da UnB. Vestibular da UnB Por meio do programa 60+, a UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos. A prova está marcada para o dia 28 de janeiro.

Ler mais...

Thumbnail

Bibliotecas públicas oferecem curso de redação para idosos

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) e a Biblioteca Pública da Ceilândia serão palco, de 17 a 19 de janeiro, de aulões de redação voltados a idosos que querem prestar vestibular para a Universidade de Brasília (UnB). Ano passado, a iniciativa também ajudou jovens candidatos do Enem, do PAS e do vestibular da UnB. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo Instagram da BNB. Por meio do programa 60mais e da Política do Envelhecer Saudável, a UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos. A prova está marcada para o dia 28 de janeiro. A UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos | Fotos: Divulgação/ Secec-DF “Formei-me na UnB, e essa iniciativa me enche de orgulho. Nosso apoio ao público idoso não poderia faltar. Trata-se de uma ação inclusiva do maior mérito”, ressalta a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Em Ceilândia, as aulas serão 17 e 18 de janeiro, das 19h às 22h; e na BNB, os idosos poderão aprender mais no dia 19 de janeiro, das 14h30 às 17h. “Vamos dar uma aula mais voltada para a redação nos moldes do vestibular da UnB”, explica a professora Paula Monteiro. Ela vai trabalhar o texto dissertativo-argumentativo. “A redação precisa ter coesão, coerência e um bom planejamento estratégico. Saber como organizar as ideias do vestibulando será o principal objetivo da aula. Os alunos vão aprender a se organizar antes de escrever”, adianta ela. [Olho texto=” “A redação precisa ter coesão, coerência e um bom planejamento estratégico”” assinatura=”Paula Monteiro, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A professora e recursista Kássia Braga, que ministrará as aulas na Biblioteca Pública da Ceilândia é especialista em Língua Portuguesa, com atuação em cursos preparatórios para concursos. Sonho A agente do Mala do Livro, programa de extensão do GDF de empréstimos de obras de literatura e de livros didáticos nas regiões administrativas e Entorno, Marluce da Silva Franklin, 60 anos, mora em Sobradinho II e tentará uma vaga no curso de biblioteconomia. “Cursar biblioteconomia na UnB sempre foi sonho, mas não dava tempo de estudar porque eu tinha de correr atrás dos alimentos, passar valores e educar os filhos”, conta Marluce. Vítima de violência doméstica, ela conseguiu se separar do marido e ficou com os seis filhos do casal, ilustrando o triste destaque do DF em agressões a mulheres. Em 2023, os aulões ajudaram jovens a conseguir vaga no PAS, no Enem e no vestibular da UnB Com os filhos hoje criados, Marluce luta, agora, contra um câncer, que acredita que também vai derrotar: “Você não sabe quanto bem me fez a notícia desse vestibular. Me deu uma animada. Estou muito grata à UnB e à BNB, que vai nos proporcionar o curso de redação.” Natural do Rio de Janeiro e radicada em Brasília, Marluce começou a participara do Mala do Livro em 1993, três anos depois do surgimento do programa que já correu mundo com sua ideia simples e transformadora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tenho 60 anos, estou cheia de netos, e meus sonhos não morreram, continuam aqui, no meu coração. Estou irradiando alegria”, declara. Essa alegria também decorre de ela ter lançado na Feira do Livro de Brasília de 2023 o livro Breno, um garoto muito sonhador. A obra conta a história de uma criança que achou alento na imaginação para superar a realidade de vulnerabilidade. Um grupo de amigos se reuniu para fazer uma tiragem de 100 exemplares, com direito a venda e sessão de autógrafos. *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Agenda do fim de semana tem contação de história, oficinas e filmes

Ainda em ritmo de recesso escolar, os equipamentos públicos estão com uma programação pra lá de especial neste fim de semana. O destaque vai para a colônia de férias do Museu de Arte de Brasília (MAB). Neste sábado (6), a criançada vai ter a oportunidade de participar de contação de histórias, de visita mediada e de oficina de câmara escura. As atividades são gratuitas e contemplam todas as idades. Outra proposta é acompanhar a programação do Cine Brasília, afinal, friozinho combina com cinema, pipoca e um bom filme. A primeira semana de janeiro reserva duas estreias de grandes expectativas para os cinéfilos: o drama francês DogMan, de Luc Besson, e a animação ucraniana Mavka: Aventura na Floresta, de Oleh Malamuzh e Oleksandra Ruban. Cotado para ser indicado ao Oscar, o drama ‘Oppenheimer’ estará em cartaz no Cine Brasília | Foto: Divulgação Além disso, a tradicional sala de cinema segue exibindo as apostas da equipe de curadoria para o Oscar 2024. No sábado (6), será exibido Oppenheimer — drama histórico de Christopher Nolan sobre o criador da bomba atômica. Já no domingo (7), o público pode assistir Barbie — comentada comédia em live-action de Greta Gerwig sobre a boneca mais famosa do mundo — e Retratos fantasmas, documentário pernambucano que acompanha a mudança da paisagem urbana do Recife a partir das transformações de um cinema de rua ao longo do século. Para a criançada, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai promover a Festa na Savana neste sábado (6), a partir das 10h. É uma sessão, livre e gratuita, de contação de histórias no Espaço Infantil da BNB. A atividade será comandada pelo escritor João Vieira. A animação ucraniana ‘Mavka: Aventura na Floresta’ é atração para crianças e adultos E não para por aí. O Jardim Zoológico de Brasília é uma excelente pedida para passar o dia em família e aprender sobre a fauna brasileira. Aberto tanto no sábado (6) quanto no domingo (7), a instituição dispõe de cerca de 700 animais silvestres responsáveis por entreter e promover educação ambiental entre os visitantes. O Zoo abre às 9h e os ingressos custam a partir de R$ 5 (meia entrada).?

Ler mais...

Thumbnail

Candidatos ao PAS 3 terão ‘aulão’ na Biblioteca Nacional de Brasília

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), vai oferecer aulões de revisão e dicas em várias disciplinas para a terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS 3) da Universidade de Brasília (UnB). Os encontros, no auditório da maior biblioteca pública de Brasília, serão na sexta-feira (8), das 14h às 18h, e no sábado (9), das 8h às 17h, com uma hora de almoço, entre 13h e 14h. O exame do PAS 3 está marcado para o dia 17 de dezembro. Na sexta-feira, os candidatos terão aulas de química, matemática, geografia e história com professores de um cursinho preparatório de Brasília que entrou como parceiro da Secretaria de Cultura nesse projeto. No sábado pela manhã, as disciplinas revisadas serão gramática, redação, física e biologia. À tarde, a professora Joana Melo, que já vem promovendo aulas de revisão de literatura e redação, vai abordar a análise de obras literárias. “Estamos felizes porque, além de contribuir com essa fase importante na vida dos estudantes do ensino médio, ainda estamos divulgando os produtos e serviços da BNB para o público dessa faixa etária”, celebra a diretora do equipamento da Secec, Marmenha Rosário. Literatura Neste último encontro, Joana, formada em Letras e História pela UnB, destrinchará as escolas literárias do século XX aos tempos atuais – Pré-Modernismo, Modernismo e Literatura Contemporânea. “A pegada do aulão será a mesma: revisar escola, autor e obra. Pretendo abordar o máximo possível de livros”, adianta ela. [Olho texto=”“A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São títulos com representantes de todas as fases do modernismo. Ela informa que “as obras mantêm o padrão do PAS de abordar questões sociais, raciais e de gênero.” Destaca ainda, na lista de livros, a presença de grandes nomes da poesia, como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A docente, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, alerta que uma autora que tem caído muito em prova é a contemporânea Conceição Evaristo. Escritora belo-horizontina, doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense, ex-empregada doméstica, Conceição Evaristo aparece na lista de textos do PAS com o conto Maria. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, fortalecer essa iniciativa é fundamental para democratizar o acesso às bibliotecas públicas, com destaque para a BNB. “A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”, destaca Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No último sábado foi realizada a aula de revisão das escolas literárias para o PAS 2, que bateu o recorde de público no auditório da BNB, totalizando 132 alunos que permaneceram das 9h às 12h. Alimentação A BNB, ainda como fruto de parceria, vai oferecer aos presentes ao aulão de sábado uma refeição de cuscuz com refrigerante e suco. A biblioteca também dispõe de micro-ondas para quem quiser levar sua própria comida. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas na bio do perfil da BNB no Instagram. Serviço Aulões PAS 3 – Dias 8 e 9 de dezembro – Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília – Inscrições na bio da BNB no Instagram. *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes do 2° ano do ensino médio terão aulão preparatório para o PAS 2

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), oferece no próximo sábado (2/12) um aulão de três horas para o PAS 2, com a professora Joana Melo. A docente fará esclarecimentos e dará dicas sobre Romantismo, Realismo, Naturalismo, Simbolismo e Parnasianismo, que são conteúdos da avaliação seriada para ingresso na Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Estamos com esse projeto em continuidade, com o objetivo de cada vez mais democratizar o acesso à Biblioteca Nacional, que é um patrimônio de todo o DF, de gratuito acesso e grande acervo literário. A educação e a cultura andam de mãos dadas”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Machado de Assis é o autor com mais indicações, quatro em 14. O PAS 2 ocorre no dia 10 de dezembro e tem peso dois na avaliação de acesso à UnB. “O PAS é a melhor forma de entrar na UnB. Em vez de fazer uma prova com todos os conteúdos de uma vez, os estudantes são testados apenas no que estudaram durante o ano”, incentiva Joana, que se tornou caloura na UnB justamente pelo PAS e se formou em história e em letras. Aulão sobre análise de obras literárias para o PAS 2 será promovido no sábado (2/12), das 9h às 12h, no auditório da BNB | Foto: Divulgação/Secec-DF “Estamos com esse projeto em continuidade, com o objetivo de cada vez mais democratizar o acesso à Biblioteca Nacional de Brasília, que é um patrimônio de todo o DF, de gratuito acesso e grande acervo literário. A educação e a cultura andam de mãos dadas. É imprescindível promover oportunidades para os jovens estudantes”, ressalta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. A Secec e a BNB ofereceram no mês de novembro aulões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o vestibular tradicional e o PAS 1 com análise de obras literárias. Serviço Aulão sobre análise de obras literárias para o PAS 2 Data: 2/12 (sábado) Horário: das 9h às 12h Local: auditório da BNB, próxima à Rodoviária do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Aulão analisará obras literárias cobradas no PAS

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), promove mais um aulão gratuito. Agora, o foco será a análise de obras literárias cobradas na primeira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB). O preparatório do PAS será no sábado (25), das 9h às 12h. Os interessados precisam se inscrever pelo formulário e as vagas estão limitadas à lotação do auditório da Biblioteca Nacional. As aulas serão ministradas pela professora Joana Melo, que também é servidora da Secretaria de Cultura. “As obras selecionadas pelo Cebraspe são a base da prova do PAS. Por isso, é fundamental revisá-las antes da aplicação do exame”, destaca Joana. [Olho texto=” “Acreditamos que a cultura e a economia criativa andam de mãos dadas com a educação e o acesso de jovens à universidade”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, reforça a importância de promover esse acesso à educação por meio dos equipamentos da Secec. “A Biblioteca Nacional de Brasília é um espaço gratuito, um grande ponto de conhecimento, educação e cultura. Acreditamos que a cultura e a economia criativa andam de mãos dadas com a educação e o acesso de jovens à universidade”, destaca Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Antes deste aulão com a análise de obras literárias, a BNB recebeu mais de 300 alunos em diferentes finais de semana com intuito de preparação para as provas de redação do Enem e do vestibular tradicional da UnB *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes podem se preparar para vestibular da UnB com aulão gratuito

Depois de um aulão preparatório para a redação do Enem, chegou a vez de afiar o texto para o vestibular da Universidade de Brasília (UnB). A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), vai oferecer gratuitamente três horas de aula, no sábado (18). Os candidatos terão dicas para a prova escrita cobrada no certame, marcado para o último fim de semana deste mês. Interessados devem entrar na bio do perfil da BNB no Instagram para se inscrever. As vagas são limitadas ao número de cadeiras do auditório do primeiro andar. A aula será ministrada pela professora Joana Melo, graduada em letras e em história pela UnB, com pós-graduação em metodologia do ensino da língua portuguesa. A docente, que esteve à frente do aulão sobre o tema para o Enem, tem experiência de dez anos no ensino de redação, literatura e interpretação de texto e é avaliadora de diversos processos seletivos no Brasil. Redação diferente [Olho texto=”O vestibular da UnB pode cobrar tanto um texto expositivo quanto uma carta ou uma crônica” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Joana alerta que a redação da UnB é diferente da do Enem, apesar de a banca ser a mesma nos dois casos, o Centro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). “No Enem, a gente sabe de algumas coisas, o que deixa a vida do candidato mais fácil”, explica. Joana se refere ao fato de o exame do ensino médio ter como gênero literário o texto dissertativo-argumentativo e, como assunto a ser desenvolvido, um problema no Brasil no século 21, o que não se verifica nem no vestibular da UnB nem no Programa de Avaliação Seriada (PAS). Ela ressalta que o vestibular da UnB pode cobrar tanto um texto expositivo quanto uma carta ou uma crônica. “Isso dificulta. É importante lembrar que o foco da prova da UnB não é o assunto. A universidade já teve como temas ‘Viagem para Marte’ ou ‘A possibilidade de uma terceira guerra mundial’ ”, acrescenta Joana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos que frequentaram o encontro de redação no início do mês passado no auditório da BNB tiveram como orientação enfrentar os eixos do tema sem tangenciá-los – um erro considerado grave pelos critérios de avaliação. Aulão para prova de redação do vestibular da UnB Onde: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quando: Sábado (18), das 14h às 17h Inscrições no Instagram da BNB. *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Curso capacita servidores de bibliotecas sobre seleção e descarte de livros

Servidores do Sistema de Bibliotecas Públicas do Distrito Federal (SBPDF) concluem, nesta quarta-feira (25), três dias de capacitação sobre critérios para seleção e descarte de livros em bibliotecas públicas. O curso teve início na segunda (23), no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec). Capacitação de servidores visa otimizar o uso do espaço disponível para livros em cada biblioteca | Foto: Divulgação/Secec O sistema inclui 24 bibliotecas, e 46 agentes se inscreveram. “Esse tipo de evento é muito importante para ampliar a integração entre os servidores dessa rede que estão sob a coordenação da Biblioteca Nacional. A iniciativa reforça o compromisso da Secec com apoio técnico aos espaços e capacitação do pessoal”, explica o subsecretário de Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, que recebeu os agentes na abertura do evento. “As bibliotecas precisam manter seus acervos atualizados e adequados às necessidades e interesses das comunidades que atendem”, recomentou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Ela divide a condução do encontro com a ex-gerente de atendimento da BNB e atual gestora da Biblioteca Pública de Brasília, na 512 Sul, Aline Alves de Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A maioria dos presentes enfatizou o interesse em aprender sobre o manejo das coleções. “Além da questão da atualização do acervo, estar aqui hoje é importante porque temos oportunidade de tirar dúvidas e aprimorar o nosso atendimento do dia a dia”, declarou o servidor da Biblioteca Pública do Guará Denílson Dutra, há 16 anos no posto. Otimizar o uso do espaço disponível para livros em cada biblioteca é um dos desafios que gestores e gestoras desses equipamentos enfrentam. Daí a importância de estabelecer critérios para seleção, desbaste, descarte, aquisição e aceitação de doações. Rosário enfatizou a importância de as bibliotecas públicas seguirem as diretrizes da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas (IFLA, na sigla em inglês), entidade ligada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília ajuda a equipar outros espaços públicos

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está fortalecendo a atividade da Rede de Bibliotecas Públicas do DF por meio de doações de livros, mobiliário e computadores. Em 2023, foram repassados 31 computadores, mais de 1.300 livros e dezenas de peças de mobiliário – cadeiras principalmente, além de poltronas, balcões e estantes. A rede é composta por 24 locais, encabeçados pela BNB. “Além de livros para os acervos, que é nosso compromisso, estamos fazendo um esforço para ajudar na capacidade operacional das bibliotecas porque sentimos que há uma demanda por mobiliário e computadores”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Em 2021, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) adquiriu novos computadores e pôde repassar as máquinas substituídas. As bibliotecas Lúcio Costa e Monteiro Lobato, do Recanto das Emas, receberam 16 equipamentos. As de Vicente Pires, Ceilândia e Riacho Fundo ganharam, respectivamente, quatro, cinco e seis unidades. Os PCs são compostos de processador Intel Core I3, memória de 4GB, HD de 320 GB a 500 GB, e vêm com software Windows 10 Pro. Os monitores são de 19 polegadas, com mouse com fio e teclado de 108 teclas. Biblioteca Lúcio Costa, no Recanto das Emas, recebeu seis computadores e um balcão vindos da BNB | Fotos: Divulgação/ Secec-DF “Antes tínhamos apenas dois computadores pra comunidade toda. Ganhamos da BNB seis computadores e um balcão”, explica Ana Cristina Bezerra, gerente da Biblioteca Pública de Riacho Fundo. Desses, quatro foram para os estudantes, uma máquina ficou para atendimento ao público e outra foi para Ana trabalhar. “Foi um marco significativo para o acesso à informação e ao conhecimento dos nossos usuários”, avalia. A doação humanizou também o rigoroso sistema que havia anteriormente, pelo qual cada usuário, depois de ficar numa lista de espera, só poderia dispor de uma hora na frente da tela. O gerente de Cultura, Esporte e Lazer do Recanto das Emas, André Luiz Pinto Ferreira, dividiu as 16 máquinas entre as duas bibliotecas da região administrativa. Cada unidade ficou com cinco computadores, sendo que os seis remanescentes aguardam aumento do mobiliário para instalação. De duas a três máquinas ficarão de reserva para eventual manutenção das demais. [Olho texto=”“Com a doação, conseguimos melhorar a qualidade do atendimento aos usuários, o que gerou de imediato um aumento da demanda”” assinatura=”André Luiz Pinto Ferreira, gerente de Cultura, Esporte e Lazer do Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a doação, conseguimos melhorar a qualidade do atendimento aos usuários, o que gerou de imediato um aumento da demanda”, diz o gestor. Segundo Ferreira, se antes cada biblioteca recebia uma média de 20 interessados por dia, com os novos PCs, já são perto de 30 pessoas que visitam cada uma das duas bibliotecas. Poltronas “A BNB vem fazendo um trabalho sem precedentes, sabendo ouvir as demandas de cada RA”, elogia Benedito Lopes Lima, da Biblioteca Pública do Núcleo Bandeirante, onde a carência maior era de mobiliário. O espaço recebeu dez poltronas. “Foram fundamentais para o nosso espaço regenerativo. A gente percebeu que a biblioteca precisava de um local onde os frequentadores pudessem descansar de longas horas de estudo”, relata o servidor. O gerente do equipamento de Vicente Pires, Felipe Matta Pontes, realça a inclusão digital que a doação de computadores promoveu: “Muitos dos frequentadores necessitam de um ambiente bem-equipado para apoiar as pesquisas acadêmicas e escolares. Os computadores facilitam o acesso a recursos de pesquisa, como periódicos acadêmicos e bases de dados”. O atendimento ao público voltou a ser pleno na Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade No caso da Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade, as cinco máquinas que chegaram recompuseram o Espaço Digital, que havia sido reduzido de 15 para dez computadores em razão de cinco unidades terem apresentado defeitos após longo tempo de uso – desde 2015. “As máquinas que chegaram possibilitaram o restabelecimento do atendimento pleno no espaço e a continuidade da formação dos frequentadores, especialmente dos que se encontram em situação de pobreza digital”, contextualiza a gerente do local, Pollyanna Souza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A unidade do Paranoá não recebeu máquinas desse lote e está na expectativa de conseguir seis computadores e sete estantes proximamente. “Já estou em contato com a BNB”, afirma a gestora do espaço, Antônia Maciel da Silva. Enquanto o material não chega, Antônia recebeu da BNB latas de tinta spray para renovar com grafite a fachada da biblioteca. O artista Wesley Alves Leite, o Weslley Sandu, desenvolveu na fachada do prédio alusões à poética da literatura. *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Confira a programação cultural para este fim de semana no DF

Neste fim de semana, a capital estará repleta de eventos para toda a família, com destaque nas programações juninas para se aquecer do frio que o mês de junho geralmente traz, além de filmes e peças de teatro gratuitas em espaços públicos. Confira abaixo o que há no setor cultural, que conta com eventos apoiados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Festas juninas O XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas começa nesta sexta-feira, no estacionamento do Estádio Serejão, em Taguatinga | Foto: Marcello Cândido/Divulgação BNB A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promoverá um arraial com barraquinhas de comidas juninas e danças de quadrilha nesta sexta (16), a partir das 17h, na Praça da Língua Portuguesa. Ainda no clima de São João, o XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas traz uma estrutura inédita e elegerá a campeã que representará o DF no Campeonato Nacional. O evento é promovido pela Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (Linq-DFE) e pelo Grêmio Recreativo Arraiá Formiga da Roça. O circuito terá duração de três finais de semana e passará por três cidades, com início nesta sexta e durante este fim de semana em Taguatinga, no estacionamento do Estádio Serejão, a partir das 19h. Além das apresentações, haverá shows de grupos populares e praça de alimentação com comidas típicas. A entrada é gratuita. Teatro contemporâneo A Cia Lumiato completa 15 anos e se apresentará no Espaço Cultural Renato Russo, que fica na 508 Sul. A performance Ocupação Sombra Expandida conta com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e produz espetáculos de teatro de sombras contemporâneo. Os ingressos podem ser retirados pelo Sympla, por meio deste link. A Ocupação Sombra Expandida conta com o patrocínio do FAC | Foto: Diego Bresani/Thiago Bresani/Maisa Coutinho/Divulgação Espetáculos no fim de semana Iara – O encanto das águas ?Sexta (16), às 14h (fechada para escolas públicas) ?Sábado (17), às 17h (com intérprete de Libras) Classificação indicativa livre Local: Sala Multiúso – 508 Sul Projeções Ciclos da Vida e Alice através das sombras ?Sábado (17), às 10h Classificação indicativa livre Local: Sala Marco Antônio – 508 Sul ?Cinema O Cine Brasília também oferece opções de filmes para o fim de semana. Você pode retirar os ingressos por meio deste link para evitar filas. Confira abaixo os filmes em cartaz. ? Sexta-feira (16) 10h – Super Mario Bros – O Filme 14h – Sideral (curta) + Bem-vindos de Novo 16h30 – Corpolítica 18h40 – Urubus 21h – EO ? Sábado (17) 10h – Super Mario Bros – o Filme 14h – Sideral (curta) + Bem-vindos de Novo 16h30 – Corpolítica 18h40 – Urubus 21h – EO ? Domingo (18) 10h – Super Mario Bros – o Filme 14h – Sideral (curta) + Bem-vindos de Novo 16h30 – Corpolítica 18h40 – Urubus 21h – EO Estreia A peça ‘Anáguas’ estreia no Complexo Cultural de Samambaia na próxima segunda (19) | Foto: Humberto Araújo/Divulgação Na segunda-feira (1), às 10h, a peça Anáguas estreia no Complexo Cultural de Samambaia. A narrativa fala sobre conflitos familiares por meio de três personagens femininas que questionam o cerne da sociedade patriarcal pelo viés do posicionamento de mulheres do início da década de 1920. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Visite a exposição de fantasias de escolas de samba do DF

Começou nesta segunda-feira (5) a exposição de fantasias carnavalescas na Biblioteca Nacional de Brasília. A mostra reúne 16 produções de alunos das agremiações que vão desfilar nos próximos dias 23, 24 e 25, e está instalada no hall de entrada do equipamento público. ?As obras são resultado de uma oficina de confecção de vestuário, ministrada em abril pelo carnavalesco Milton Cunha. Foi a última etapa do projeto Escola do Carnaval, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que levou conhecimento sobre a folia para mais de 1,4 mil pessoas e mobilizou aporte superior a R$ 2,3 milhões. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, afirma que a exposição, junto com o desfile que será realizado em breve, representa o renascimento do Carnaval em Brasília. “O samba está presente na construção da nossa cidade. E tanto a exposição quanto o desfile mostram que a linguagem dessa arte pode ser mais sofisticada. Temos uma linha direta dessa exposição com a cultura ibero-americana… é demonstração muito forte para que as escolas de samba do DF ressurjam das cinzas e que alcancem voos magníficos na história de Brasília”, frisa o gestor. A mostra reúne 16 produções de alunos do projeto Escola do Carnaval, promovido pela Secec | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para confeccionar as fantasias, os alunos se inspiraram no tema Brasília como a capital da Cultura Ibero-americana. A partir daí, surgiram roupas com cores, texturas e estampas da Guatemala, Uruguai, Espanha, Portugal, entre outros países, misturados aos símbolos brasileiros. Os modelos em exposição não serão usados em desfile. “Formamos carnavalescos de altíssimo padrão”, afirma a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. “Mas, os maiores ganhos que tivemos foram o desenvolvimento humano e o aumento da autoestima das comunidades. Provamos que conseguimos fazer Carnaval só com prata da casa”, completa. “São 16 roupas da melhor qualidade. Esse trabalho final é resultado de um profundo esforço de imersão na cadeia artística e no processo produtivo das escolas de samba. É um atestado da criatividade e do talento do artista brasiliense”, avalia Milton Cunha. A exposição ficará na Biblioteca Nacional de Brasília até o dia 19 de julho. Aluno do curso, o coordenador da escola Acadêmicos da Asa Norte, Cláudio Melo, diz: “O que aprendemos foi isso: trazer ao público elementos que possam mostrar o que queremos dizer, ainda que não seja de forma clara, mas inconsciente” Uma das fantasias foi produzida pelo coordenador da escola Acadêmicos da Asa Norte, Cláudio Melo, 52 anos. Ele conta que misturou elementos da dança flamenca e do forró. “Coloquei o que encontrei em comum com os dois países, Brasil e Espanha, a partir de pesquisa. Tem tanto a dançarina flamenca, quanto a forrozeira”, diz. “O que aprendemos foi isso: trazer ao público elementos que possam mostrar o que queremos dizer, ainda que não seja de forma clara, mas inconsciente”, detalha. Desfiles de escolas de samba [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os desfiles de Brasília foram interrompidos em 2015, por isso, o Carnaval deste ano é mais do que esperado nos barracões das escolas. A festa será nos próximos dias 23, 24 e 25 – sendo que, neste último, haverá a escolha da agremiação campeã – no Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. Participarão 13 entidades carnavalescas: Unidos do Cruzeiro (Aruc), Acadêmicos da Asa Norte, Mocidade do Gama, União da Vila Planalto, Bola Preta de Sobradinho, Águia Imperial de Ceilândia, Capela Imperial de Taguatinga , Acadêmicos de Santa Maria, Unidos da Vila Paranoá, Coruja Serrana, Unidos do Varjão, Unidos de Vicente Pires e Acadêmicos do Riacho Fundo II. Serviço Exposição de fantasias carnavalescas das escolas de samba do DF – Visitação: Até o dia 19 de julho – Horários: às segundas, das 9h às 17h; de terça a sexta, das 8h às 20h; e aos sábados e domingos, das 8h às 14h – Local: Biblioteca Nacional de Brasília – Setor Cultural da República

Ler mais...

Thumbnail

Encontro de escritoras reúne mais de 150 mulheres na Biblioteca Nacional

Mais de 150 mulheres escritoras da região Centro-Oeste estão reunidas no Encontro Regional das Letras, que ocorre na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) até as 12h desta sexta-feira (17). Promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a iniciativa tem como objetivo incentivar e dar visibilidade às mulheres na literatura e faz parte das celebrações do Mês da Mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As escritoras de vários gêneros literários participam de exposições, mesas de debates, saraus poéticos e podem comercializar e divulgar as próprias produções literárias com os participantes. O encontro homenageia a escritora e educadora premiada Maria Valéria Rezende. Aberto ao público e sem necessidade de inscrição, mas sujeito a lotação do espaço, o evento integra as ações da Secec na implantação da Política de Leitura, Escrita e Oralidade, da qual também fazem parte projetos anuais já consolidados, como o Prêmio Candango de Literatura e o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil. O Encontro Regional visa incentivar e dar visibilidade às mulheres na literatura e faz parte das celebrações do Mês da Mulher | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, o Encontro Regional das Letras é mais uma forma de fomento das políticas públicas da Secec. “A literatura do DF está em alta e esse encontro de mulheres escritoras é mais uma confirmação disso. Eventos como esse nos ajudam a fomentar uma das nossas missões, que é incentivar a leitura, a oralidade, a criatividade e a produção literária. Quero deixar aqui um recado para que as pessoas coloquem a criatividade no papel. O livro não está morto e estamos aqui para incentivar essas pessoas”, diz o secretário. Durante a abertura, foi lançado o selo da coleção Mulheres Escritoras Contemporâneas, que passa a integrar o acervo da Biblioteca Nacional de Brasília, que contará com livros de grandes escritoras que foram doados para compor o acervo da BNB. A organizadora do Encontro Regional das Letras, Beth Fernandes, afirma que a expectativa é realizar o evento anualmente Organizadora do Encontro Regional das Letras, a chefe da Assessoria de Relações Institucionais da Secec, Beth Fernandes, acredita que o momento preenche uma lacuna que estava aberta dentro da literatura: “O encontro está sendo fantástico, reunimos aqui mulheres que não têm muito espaço no mercado literário. Estamos abrindo as portas para encontros e discussões sobre o tema. A Biblioteca Nacional de Brasília é um espaço para isso, havia essa lacuna e precisamos preenchê-la”. “Esperamos realizar esse encontro anualmente”, completa Beth. Escritora participante Escritoras dos quatro estados da região Centro-Oeste foram convidadas para participar do Encontro Regional, entre elas a atriz, escritora e poeta Cristiane Sobral. Carioca radicada em Brasília, com 22 anos de literatura, dez livros publicados com obras já traduzidas em outras línguas, Cristiane se dedica a escrever a trajetórias das mulheres, em especial, as mulheres negras. Cristiane Sobral destaca que o evento é uma oportunidade para dar visibilidade para a literatura das mulheres negras “Ainda somos minoritárias entre a literatura brasileira e esse devido reconhecimento com políticas públicas voltadas para a leitura e para a escrita feminina são importantes para que a população tenha acesso ao nosso trabalho. Estar aqui expondo é um passo muito importante”, declara Cristiane Sobral. Serviço Encontro Regional das Letras: Mulheres Escritoras do Centro-Oeste Onde: Biblioteca Nacional de Brasília – Setor Cultural da República, Área Cívica, Lote s/n Aberto ao público, sem necessidade de inscrição (sujeito a lotação do espaço) Confira a programação completa.

Ler mais...

Thumbnail

Encontro Regional das Letras homenageia a escritora Maria Valéria Rezende

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) e a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promovem, nos dias 16 e 17 de março, o Encontro Regional das Letras: Mulheres Escritoras do Centro-Oeste. O evento faz parte das celebrações do mês internacional da mulher e toda a programação – que envolve exposições, sarau e mesas temáticas – foi pensada com o intuito de abrir canais para a difusão, a promoção e o intercâmbio entre mulheres escritoras. Se o evento prevê o incentivo e a valorização da literatura de autoria feminina, nada mais justo do que homenagear a obra e a vida de Maria Valéria Rezende. Nascida em 1942 em São Paulo e radicada na Paraíba, ela é escritora, educadora, tradutora e freira missionária, além de possuir uma ampla experiência como educadora popular. Autora de obras de ficção e não ficção, ela lançou seu primeiro livro em 2001 e, desde então, vem colecionando importantes premiações, como diversos prêmios Jabuti e o Prêmio Casa das Américas. Entre seus livros estão: No risco do Caracol, Ouro dentro da Cabeça, Quarenta Dias, Outros Cantos e O voo da guará vermelha. Para além da valiosa produção, Maria Valéria também é um importante símbolo para a libertação da palavra das mulheres. Em 2017, ela foi uma das vozes à frente da criação do Movimento Mulherio das Letras, coletivo literário feminista que reúne mais de cinco mil profissionais e artistas da cadeia criativa e produtiva do livro. O grupo tem núcleos atuantes em outros países, como Portugal, Estados Unidos e Alemanha, e realiza encontros nacionais e internacionais para possibilitar a publicação e incentivar a literatura produzida por mulheres, frequentemente invisibilizada no panorama nacional. A escritora Maria Valéria Rezende destaca: “A libertação e a amplificação da palavra das mulheres traz uma nova esperança para o nosso futuro” | Foto: Divulgação “São notórios os casos das mulheres que, ao longo da história da literatura, tiveram de utilizar pseudônimos masculinos para poder publicar sua literatura ou simplesmente publicar como anônimas. É isso o que creio que acabou, embora nem todas as mulheres tenham ainda chegado a esse ponto de liberdade de poder publicar o que quiserem. No entanto, já sabemos que, daqui por diante, é apenas uma questão de tempo e atuação nossa para que essa libertação chegue a cada uma e ninguém mais poderá convencer as mulheres de que elas são menos capazes do que os homens e que devem se submeter incondicionalmente ao seu poder”, afirma Maria Valéria. “Esse processo não foi iniciado pelo Movimento Mulherio das Letras que, na verdade, é uma expressão do efeito, no campo literário, de todo um longo histórico de lutas das mulheres contra o patriarcalismo. Hoje, no Brasil e pelo mundo afora, creio que qualquer análise honesta do panorama literário reconhecerá a alta qualidade da escrita assinada pelas mulheres: basta examinar as listas de finalistas dos grandes prêmios literários, aqui no Brasil e no mundo”, completa. Homenagem “Interpreto o fato dessa homenagem como estímulo a todas nós, para que nunca mais nos calemos e nem soltemos as mãos umas das outras” | Foto: Adriano Franco Durante O Encontro Regional das Letras haverá o lançamento do selo da Coleção Mulheres Escritoras Contemporâneas, que passará a integrar o acervo da Biblioteca Nacional de Brasília, com obras doadas por autoras de todo o país. “Essa valorização e a possibilidade de acesso, o mais amplo possível para todos, à literatura de autoria feminina é indispensável para a completude do processo de educação e desenvolvimento de todos nós, mulheres e homens. A libertação e amplificação da palavra das mulheres traz uma nova esperança para nosso futuro como nação e como espécie”, avalia Maria Valéria. A homenageada da primeira edição do evento regional destaca quais são os significados que esse reconhecimento carrega: “Embora não tenha sido eu a fundadora do Movimento Mulherio das Letras, surgido realmente de um impulso coletivo, por um acaso, talvez pela minha idade, acabei de certa forma representando esse amplo movimento de libertação da palavra das mulheres e de atenção à sua produção literária que sempre existiu, mas que por tanto tempo foi silenciada. Interpreto o fato dessa homenagem como estímulo a todas nós, para que nunca mais nos calemos e nem soltemos as mãos umas das outras”. Serviço Encontro Regional das Letras: Mulheres Escritoras do Centro-Oeste Quando: quinta (16) e sexta (17) Onde: Biblioteca Nacional de Brasília – Setor Cultural da República, Área Cívica, Lote s/n Aberto ao público, sem necessidade de inscrição (sujeito à lotação do espaço) Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Clubes de leitura voltam ao formato presencial

Dois equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) retomam encontros presenciais para amantes da literatura. Os clubes de leitura do Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul, e da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), próxima à Rodoviária do Plano Piloto, voltam motivados pelas escolhas de duas obras aclamadas. O Clube de Leitura do ECRR promove nesta quarta-feira (8) uma sessão para discutir o livro mais recente da iraquiana Dunya Mikhail, A Tatuagem do Pássaro (2020), finalista do mais prestigioso prêmio do mundo árabe em 2021 (International Prize for Arabic Fiction). Já no dia 23, na BNB, os leitores se debruçam sobre o primeiro romance do baiano Itamar Vieira Júnior, vencedor do Jabuti de 2020, Torto Arado (2019). Os dois clubes dos espaços culturais da Secec têm como objetivo promover trocas de impressões entre pessoas leigas, que dividem o gosto pela leitura e cultivam o hábito  de conversar sobre livros. Isso sem as inibições que costumam surgir em debates acadêmicos, onde o conhecimento de especialistas tende a monopolizar leituras e pautar os debates. O Clube de Leitura da BNB se reunirá no próximo dia 23 para discutir o romance ‘Torto Arado’, de Itamar Vieira Júnior, vencedor do Jabuti de 2020 | Foto: Téo Pini “Eu frequento o clube [do ECRR] desde o segundo encontro e acho que participei de metade das reuniões até hoje. Escolhi participar porque adoro literatura, e queria um espaço onde pudesse conhecer novas obras e autores e conviver com pessoas que também gostam de leitura”, revela a servidora pública Mariana Miguel, moradora do Noroeste. Mestre em literatura brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com predileção por autores contemporâneos, ela entende que “a interação presencial acaba sendo mais rica e fluindo melhor”. A servidora já terminou a leitura do livro que abre a temporada de debates literários. “Não conhecia a autora, li pouca coisa do Oriente Médio, mas me apaixonei pela obra, pela delicadeza da autora, apesar da dureza do tema”, justifica. Em A Tatuagem do Pássaro, Dunya Mikhail narra a luta de mulheres que sofreram com escravidão sexual naquela parte do mundo. O advogado Samuel Suaid, morador da Asa Norte, frequenta os encontros no Clube de Leitura da 508 Sul desde junho de 2020, quando a atividade era realizada remotamente. “Escolhi lá porque é um local repleto de magia e encantamentos proporcionados pela arte, o que deixa o lugar prazeroso de frequentar”, explica. Também se sente aliviado com a possibilidade de encontrar as pessoas: “Os encontros presenciais proporcionam um nível de interação melhor. A comunicação fica mais espontânea e fluida, dando oportunidade de compartilhar petiscos, o que deixa o ambiente mais agradável”. Ele está acabando de ler A Tatuagem do Pássaro, e também conta que ainda não conhecia a autora. “Eu tive contato com a literatura do Oriente Médio há muito tempo, porém não me aprofundei. Para mim, que sou descendente de família árabe, é muito interessante”, avalia. Os encontros no Renato Russo são realizados na Biblioteca de Artes Ethel de Oliveira Dornas, uma vez por mês, às 19h. O clube começou em 2020 e promoveu 18 encontros até hoje, entre presenciais e remotos, com média de oito participantes cada. “Procuramos obras da literatura contemporânea, uma maneira de atrair o público que também quer entender o que está acontecendo no mundo hoje”, explica a bibliotecária Margareth Ribeiro Moura, servidora do local. Essa pegada acaba levando as escolhas para prateleiras menos visadas. Os temas selecionados para os dois próximos meses levarão o público a tomar contato com uma escritora hispano-americana, em março, e outra de literatura indígena brasileira, em abril. O suspense pelo nome das obras será desfeito, em breve, no grupo de transmissão do clube no WhatsApp, e no encontro presencial agendado para o dia 8 haverá votação do título entre os presentes. Leitura planejada  Por outro lado, a previsão das leituras de quem participa do Clube do Livro da BNB é sem suspense. A lista de livros já está fechada até novembro e passeia por clássicos como O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway (que será tema da leitura de julho); Frankenstein, de Mary Shelley (em agosto) e o mineiro Fernando Sabino, com seu O Encontro Marcado (em outubro), obras integrantes de qualquer lista dos maiores. (Veja lista completa ao final) “Esperamos que, dessa forma, os leitores tenham mais tempo para se programar com as leituras, providenciar os livros, organizar o calendário”, explica a servidora da BNB Vandliny Paiva, uma das seis pessoas na maior biblioteca pública de Brasília que se revezam no trabalho de mediação dos encontros mensais, sempre às 18h30. Vandliny lembra que um dos fatores que podem desmotivar os interessados em participar de clubes desse tipo é a dificuldade de acesso ao livro. Como exemplo, ela cita o caso de Torto Arado, que muito se popularizou nos últimos meses e que só tem um exemplar na BNB, atualmente emprestado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A museóloga Luiza Moreth está relendo o livro escrito por Itamar Vieira Júnior. A obra conta a saga de duas irmãs marcadas por um terrível acidente na infância que as une para sempre de maneira dramática. Moradora do Núcleo Bandeirante, Luiza frequenta o círculo literário da BNB desde o início do ano. “Minha expectativa é poder aprender com as impressões de colegas, compartilhar as minhas e fazer amizades”, revela. O professor da Secretaria de Educação Rodrigo Silva de Santana atua na sala de Recursos de Altas Habilidades e Superdotação em Linguagens, em Santa Maria, e já acompanhava o Clube de Leitura da BNB pelas redes sociais. Ele não havia participado de nenhum dos encontros, pois estava aguardando a volta dos eventos na biblioteca. “Sempre tive vontade de participar de encontros literários presenciais, mas nunca tive oportunidade; e, com o primeiro encontro, pude perceber o quanto é maravilhoso estar reunido com pessoas, discutindo uma das minhas paixões”, afirma o morador de Valparaíso de Goiás. A BNB realizou 38 encontros desde junho de 2019, com média de público de 17 pessoas entre as sessões presenciais, anteriores à pandemia da covid-19, e as remotas. A curadoria conta com sugestões dos participantes de um grupo de WhatsApp e no Instagram da BNB. Serviço ? Clube de Leitura do Espaço Cultural Renato Russo Local: CRS 508, W3 Sul, Bloco A, Loja 72 – Biblioteca de Artes Ethel de Oliveira Dornas Próximo encontro: dia 8 (quarta-feira), às 19h Livro: A Tatuagem do Pássaro (2020), de Dunya Mikhail Clique aqui para participar do grupo de WhatsApp ? Clube de Leitura da Biblioteca Nacional de Brasília Local: Setor Cultural Sul, Lote 2 – Edifício da Biblioteca Nacional, foyer do auditório, 1º andar Próximo encontro: dia 23 (quinta-feira), às 18h30 Livro: Torto Arado (2019), de Itamar Vieira Júnior Clique aqui para participar do grupo de WhatsApp Confira a lista de livros dos próximos encontros do Clube de Leitura da BNB – Março: Tema: Autora brasileira premiada Livro: A Vestida, de Eliana Alves Cruz Data: 29/3 – Abril: Tema: Prêmio Candango de Literatura Livro: Etelvina, de Marcílio Godoi Data: 26/4 – Maio: Tema: Literatura indígena Livro: Nós – Uma Antologia de Literatura Indígena, de vários autores Data do encontro: 31/5 – Junho: Tema: Literatura italiana Livro: A Filha Perdida, de Elena Ferrante Data do encontro: 28/6 – Julho: Tema: Clássico internacional Livro: O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway Data do encontro: 26/7 – Agosto: Tema: Clássico de terror Livro: Frankenstein, de Mary Shelley Data do encontro: 30/8 – Setembro: Tema: Literatura chinesa Livro: Balzac e a Costureirinha Chinesa, de Dai Sijie Data do encontro: 27/9 – Outubro: Tema: Centenário de nascimento Livro: O Encontro Marcado, de Fernando Sabino Data do encontro: 25/10 – Novembro: Tema: Ficção científica Livro: A Mão Esquerda da Escuridão, de Ursula K. Le Guin Data do encontro: 29/11. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Confira programas culturais deste fim de semana na capital e no Entorno

Para os que não querem ficar de olho na telinha assistindo aos jogos da Copa do Mundo, há boas opções culturais neste fim de semana na capital. São programas para animar todas as faixas etárias, passando por espetáculo de balé, apresentações de chorinho e de forró ou a oportunidade de assistir filmes de temáticas indígenas. Para quem ainda não foi prestigiar, este é o último fim de semana do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena. Iniciado no último dia 2, a mostra reuniu 45 filmes, que retratam mais de 35 povos das cinco regiões do país. A entrada é franca e está aí a chance de admirar o audiovisual dos povos originários do nosso país. As sessões são às 14h, 16h e 20h. No domingo, encerrando o festival, será exibido A Última Floresta, do premiado diretor Luiz Bolognesi. Até domingo (11), o Cine Brasília apresenta filmes do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena | Foto: Hugo Lira Completando 14 anos no próximo dia 12, a aniversariante Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), no Eixo Monumental, terá uma programação especial para seus frequentadores. Na agenda, estão um espetáculo de balé com o grupo Bailarina Por que Não e uma apresentação de chorinho para animar a tarde. Em alusão ao Dia Nacional do Forró, comemorado no próximo dia 13, a Casa do Cantador recebe no sábado (10) e domingo (11) o Encontro dos Forrozeiros do DF e Entorno. Quarenta e oito trios de forrozeiros – representantes no Distrito Federal da cultura popular nordestina – se revezarão no palco. A expectativa é grande já que os músicos retomam o festival após dois anos de isolamento ocasionado pela pandemia da covid-19. E o pé de serra começa cedo: a partir das 10h. A entrada é gratuita. Confira as atrações do fim de semana: Encontro dos Forrozeiros do DF e Entorno Sábado (10) e domingo (11) Local: Casa do Cantador de Ceilândia Horário: 10h às 23h Entrada gratuita. Festival de Cinema e Cultura Indígena Local: Cine Brasília Sábado (10) – sessões às 14h, 16h e 20h Domingo (11) – sessões às 14h e 16h Entrada gratuita. Aniversário de 14 anos da BNB Local: Biblioteca Nacional de Brasília Domingo (11), às 11h: Apresentação do grupo de balé Bailarinas Por que Não, com o balé Um Sonho de Natal Domingo (11), a partir das 16h: Apresentação do grupo regional de choro Entre Eixos e sarau de contação de histórias com a Associação Amigos das Histórias. Peça teatral Sangue no Olho Local: Complexo Cultural de Planaltina Sessões de sexta feira (9) a domingo (11), sempre às 19h Classificação: 14 anos Entrada gratuita. Curso Introdução ao Desenho Local: Museu de Arte de Brasília (MAB) Sábado (10), das 9h às 13h Participação gratuita.

Ler mais...

Thumbnail

Clube de Leitura da Biblioteca Nacional homenageia Saramago

O escritor português José Saramago (1922-2010), prêmio Nobel de literatura em 1998, autor de obras como Ensaio sobre a cegueira, adaptado para a telona em 2008, completaria 100 anos em 16 de novembro. O Clube de Leitura da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), resolveu homenageá-lo como autor do penúltimo encontro em 2022. A newsletter eletrônica do clube deste mês publica os resumos de seis romances, das duas dezenas de autoria do escritor, poeta, cronista, tradutor, jornalista e intelectual. Os três mais votados por meio de formulário online serão apresentados aos participantes na reunião desta quarta-feira (26), para a escolha final. Capas de livros do escritor português José Saramago, homenageado pelo Clube de Leitura da Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Divulgação/Secec Ensaio sobre a cegueira, As intermitências da morte, O homem duplicado, A caverna, A viagem do elefante e Caim disputam a preferência dos participantes. A BNB decidiu manter o modo online dos encontros, mesmo depois do controle da pandemia, em virtude das pessoas que passaram a frequentar o Clube de Leitura no meio do caminho, incluindo algumas de fora de Brasília. A votação eletrônica começou na semana passada e vai até o dia da reunião. [Olho texto=”“Na época de pandemia, veio a vontade de trocar percepções sobre livros. Até então, minhas leituras ficavam apenas comigo mesma. O isolamento me levou a querer participar do clube, que achei na internet”” assinatura=”Luciane Crepaldi, professora e moradora de São Paulo” esquerda_direita_centro=”direita”] “Recomendo vivamente a experiência. Destaco também a curadoria, que é muito boa. Gosto da ideia da votação dentro do Clube de Leitura. Alguns livros me marcaram profundamente”, informa Marco Rodrigo Carvalho Silva, 44, de Taguatinga. Bacharel e mestre pela Universidade de Brasília (UnB) em Ciência Política e Relações Internacionais, especialista em Big Data pela PUC-MG, o servidor do Ministério da Cidadania venera livros. “O que me levou ao Clube de Leitura da BNB foi o desejo de encontrar outros leitores e poder conversar sobre os livros escolhidos. A experiência para mim tem sido muito valiosa por causa da diversidade de pontos de vista, de faixa etária, gênero e das trocas com outras perspectivas. Participo desde 2019”, explica. Foi em junho daquele ano que a iniciativa dos servidores da BNB decolou. Hoje, seis técnicos e analistas de Assuntos Culturais, funções de carreira da Secec, se revezam, encabeçando a curadoria e mediando os encontros. Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Téo Pini/Secec Vandliny Paiva é uma das servidoras. Graduada em Ciências Contábeis, a cearense radicada em Brasília diz que sempre gostou de ler e não vê qualquer contradição entre sua graduação e seu amor pelas palavras. “Eu gosto da minha formação porque me ajuda em outras partes da vida. Por outro lado, é uma alegria poder trabalhar com colegas tão dedicados a levar o hábito da leitura para mais pessoas”, diz ela. Sua estreia como mediadora foi com Alice no país das maravilhas. Trinta e seis obras compõem a estante acumulada na empreitada. Diversidade de assuntos e miradas fazem parte da proposta curatorial. Thomas Mann ao lado de Jorge Amado. Agatha Christie e Shakespeare. Graciliano Ramos e Dostoiévski. “Pra mim, o clube é uma oportunidade de trazer novos públicos para a biblioteca e aproximar pessoas da comunidade de Brasília. Nas curadorias, priorizamos a diversidade de livros, autores e temas. Homenageamos algum autor ou autora e sempre equilibramos a quantidade de escritores e escritoras”, explica Rodrigo Mendes, bibliotecário na BNB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Luciane Crepaldi mora na zona norte de São Paulo. A professora do ensino fundamental e médio, pedagoga, mestre em Ensino de Geografia pela PUC-SP, de 55 anos, se conecta mensalmente com a rede da BNB, faça chuva ou faça sol. “Na época de pandemia, veio a vontade de trocar percepções sobre livros. Até então, minhas leituras ficavam apenas comigo mesma. O isolamento me levou a querer participar do clube, que achei na internet”, conta. O sucesso do Clube de Leitura também se dá pelo fato de as escolhas acabarem se tornando uma motivação para abrir horizontes. Além, é claro, de encontrar pessoas. “A curadoria da BNB organiza os encontros com todo cuidado e carinho, é perceptível isso, o que faz das reuniões um ambiente delicioso de amizade, onde os participantes novos e mais antigos, com hábitos ou não de leitura, são todos muito bem recebidos”, descreve Luciane. “Além do prazer de conhecer pessoas e de trocar ideias, o Clube de Leitura também tem me proporcionado o desafio de conhecer temas e autores que sozinha jamais teria lido”, confessa. O Clube de Leitura é aberto e basta preencher o formulário de acesso para participar. Os encontros são na última quarta-feira de cada mês, o que pode ser alterado em virtude de feriados. *Com informações da Secec-DF

Ler mais...

Thumbnail

Visite uma das 24 bibliotecas públicas do DF

Seja para um momento de estudos silencioso, seja para participar de eventos culturais, visitar uma biblioteca é sempre uma boa opção. No Distrito Federal, há 24 unidades públicas, que oferecem um acervo de livros riquíssimo em variedade, exposições artísticas e acesso a computadores com internet. [Olho texto=”“Toda biblioteca é um espaço de cultura, de incentivo à leitura, ao pensamento crítico, com a missão de desenvolver produtos sustentáveis que abranjam todas as pessoas, sem distinção”” assinatura=”Elisa Quelemes, diretora da Biblioteca Nacional de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades ficam em Águas Claras, Ceilândia, Candangolândia, Cruzeiro, Estrutural, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho 2, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) mantém uma lista com informações completas sobre as bibliotecas públicas para facilitar o acesso da população. As unidades são coordenadas pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). As atribuições, definidas pelo Decreto nº 17.684 de 18 de setembro de 1996, incluem oferecer suporte técnico e operacional às bibliotecas públicas, compartilhar o planejamento de atividades e administrar o programa de extensão bibliotecária Mala do Livro. Fundada na década de 1990, a biblioteca do Guará reúne acervo literário com mais de 8 mil exemplares, expostos em duas salas | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Assuntos como funcionamento, orçamento predial e patrimonial, expediente, atendimento ao público, empréstimos de livros, entre outros, são de responsabilidade da região administrativa em que a unidade está localizada. De acordo com a diretora da BNB, Elisa Quelemes, as bibliotecas públicas têm características próprias, como a preocupação em mobilizar a comunidade para representar e atingir os interesses regionais. Com isso, o acervo e os serviços oferecidos pela unidade respeitam as singularidades da população. “Quando as bibliotecas públicas conseguem se formar como rede, ganham fortalecimento das comunidades e podem replicar metodologias que funcionam, como produtos e serviços”, afirma a diretora. “Toda biblioteca é um espaço de cultura, de incentivo à leitura, ao pensamento crítico, com a missão de desenvolver produtos sustentáveis que abranjam todas as pessoas, sem distinção”, completa. Frequentador assíduo de bibliotecas, o autônomo Tiago Barros estuda para concurso na unidade do Guará O autônomo Tiago Barros, 29 anos, é um frequentador assíduo de bibliotecas. Ele, que estuda para concurso na unidade do Guará, aproveita o espaço silencioso para mergulhar nos livros. “Já tem uns dez anos que venho para cá para ler, escrever, estudar coisas da faculdade, e também para aproveitar o ambiente, mais calmo e tranquilo”, afirma. “Antes da pandemia, até comentava: ‘Se quiser me achar, estou na biblioteca’”, brinca o concurseiro. Fundada na década de 1990, a biblioteca do Guará reúne acervo literário com mais de 8 mil exemplares, expostos em duas salas. A terceira é dedicada aos espaços de leitura, com a disponibilização de mesas e cadeiras e seis computadores com internet. Exposição ‘Brasília: um ateliê ao ar livre’, com obras do artista plástico Otoniel Fernandes, na Biblioteca do Guará: quadros a óleo retratam paisagens brasilienses O diretor de Cultura da administração do Guará, Julimar Pereira dos Santos, afirma que a ideia é atender a todos os públicos. “Queremos trazer a população para mais perto porque, depois da pandemia, teve esse distanciamento e queda no movimento”, diz ele. A administradora regional do Guará, Luciane Quintana, destaca a importância do equipamento público para o bem-estar da população. “A biblioteca pública é um importante e acessível instrumento de compartilhamento do conhecimento, oferecendo romances, poesias e crônicas, além de livros para quem se prepara para concursos e vestibulares”, salienta. Leitura: sinônimo de diversão No Sudoeste/Octogonal, o papel de levar cultura à população ficou a cargo de uma biblioteca comunitária localizada no Parque Bosque do Sudoeste. O espaço, que existe desde 2013, é de responsabilidade da administração da cidade e oferece centenas de livros para empréstimo gratuito. “A biblioteca é fundamental para o desenvolvimento intelectual dos moradores, até para trazer mais interação entre a comunidade”, sintetiza o administrador regional, Junior Vieira. Diretor de Cultura da administração do Sudoeste/Octogonal, Henrique Behr explica que, na biblioteca comunitária, o prazo para devolução dos livros é indefinido porque “a leitura deve ser feita com prazer” Os exemplares, com títulos contemporâneos e clássicos, foram doados pela população, assim como armários, prateleiras e poltronas. Para pegar um livro emprestado, é simples: basta ir até o local, escolher o livro, informar nome e sobrenome e telefone para contato. Cada cidadão pode pegar três títulos de uma vez e não há data para devolução. “O prazo é indefinido porque, particularmente, acho que a leitura deve ser feita com prazer e não com a pressa de devolver o livro. O melhor é relaxar, sem nenhuma tensão na leitura”, comenta o diretor de Cultura da administração regional, Henrique Behr. Morador do Cruzeiro Velho, Lucca Almeida, 7 anos, vai com a mãe à biblioteca comunitária no Parque Bosque do Sudoeste; suas leituras preferidas são os mangás e gibis O pequeno Lucca Almeida, 7 anos, que aprendeu a ler recentemente, adora os livros infantis da biblioteca comunitária e já levou vários para casa. “Meus preferidos são os mangás e gibis”, diz o morador do Cruzeiro Velho, que vai ao local com a mãe, Vânia Almeida, 46 anos. Ela é servidora pública e trabalha próximo ao local. “Ultimamente, não se vê mais as crianças lendo. E acho que, para os pais, é importante insistir nisso, porque lá atrás foi assim. Era tudo com os livros, hoje em dia é tudo digital. Pelo menos uma vez na semana, a gente estava dentro de uma biblioteca”, afirma Vânia.

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília oferece visita guiada gratuita

Brasília, 27 de julho de 2022 – A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) encerra a programação de férias com uma visita guiada nesta sexta (30), a partir das 10h. O evento é gratuito e está com inscrições abertas. Ao todo, são 20 vagas disponíveis destinadas ao público adulto. Quem quiser participar pode se cadastrar neste link. Essa é a primeira vez que a Biblioteca Nacional oferece a visita guiada. Originalmente, o formato ocorria apenas mediante agendamento. “O nosso objetivo é aproximar a população do Distrito Federal e do Entorno, porque muitas pessoas ainda não conhecem os nossos serviços e o que a gente oferta”, afirma o gerente de Atendimento da BNB, Rodrigo Mendes Pereira. A visita começa entre a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, no Complexo Nacional da República. “Depois, passamos pelos diversos espaços da biblioteca, mostrando as coleções desenvolvidas nesses 13 anos, como a Coleção Brasília e a Coleção Geek”, explica o gerente. Funcionamento A Biblioteca Nacional de Brasília está aberta diariamente para a comunidade do DF. O local pode ser utilizado para estudos e leitura, com wi-fi disponível e aluguel de até cinco livros pelo prazo de 30 dias. O funcionamento é de segunda a sexta, das 8h às 20h; sábados e domingos, das 8h às 14h. Uma vez por mês, informa Rodrigo Pereira, há o Clube de Leitura, atividade desenvolvida no formato virtual. “Recentemente, iniciamos as rodas de choro”, complementa o gerente. “Fizemos a primeira edição em julho e pretendemos fazer a segunda em agosto. A ideia é transformar em algo periódico”.  

Ler mais...

Thumbnail

Criançada pode se divertir com contação de histórias neste sábado (16)

É tempo de férias da criançada do Distrito Federal, ou seja, é tempo de diversão. Pensando nisso, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) tem uma programação cultural gratuita neste sábado (16), com contação de histórias com Tia Amanda e João Vieira, no Espaço Infantil. O evento também será promovido no dia 23 de julho. A diversão começa às 10h e contará com visita guiada pelo espaço. Podem participar crianças a partir de 3 anos, sendo que há limite de 20 vagas por evento. Quem perder a edição deste sábado, pode se inscrever para a próxima, até a data de realização ou até que se esgotem as vagas. [Olho texto=”A BNB é a principal biblioteca pública do DF, de responsabilidade da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados e domingos, das 8h30 às 14h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Elisa Raquel Queleme, afirma que o intuito da programação especial é levar cultura para o público infantil do DF. “A contação de histórias incentiva o usuário a ler e a escrever, bem como a entender o universo da literatura. Entendemos que a leitura deve ser introduzida durante a infância, com gibis e livrinhos, para que, futuramente, nasça um leitor ou escritor voraz”, explica. Quem vai comandar as atividades são profissionais experientes e apaixonados pelo público infantil. Amanda Casé é Tia Amanda, arquiteta, mestre e doutora em História da Arquitetura e Urbanismo. Ela desenvolve cursos e projetos de história da arte para crianças, com contação de histórias e atividades artísticas, como o Guia Mirins de Brasília, que mostra aos pequenos os pontos turísticos e a história da capital federal. Por sua vez, João Vieira é escritor, compositor e contador de histórias, com especialidade em atividades lúdicas que trazem temas sociais relevantes da atualidade para crianças e jovens. É autor dos livros A Festa na Savana e No lugar do outro. A BNB é a principal biblioteca pública do Distrito Federal, de responsabilidade da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados e domingos, das 8h30 às 14h. Serviço Férias na Biblioteca Nacional de Brasília Setor Cultural Sul, SCTS Lote 2, (61) 3325-6257 ? Contação de histórias com Tia Amanda Data: 16/7, às 10h O evento também contará com visita guiada pela BNB Inscrições: Até a data do evento ou até se esgotarem as vagas; inscreva-se aqui ? Contação de histórias com João Vieira Data: 23/7, às 10h Inscrições: Até a data do evento ou até se esgotarem as vagas; inscreva-se aqui *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa  

Ler mais...

Thumbnail

Contação de histórias enriquece as férias da criançada

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) preparou uma programação especial para levar muita cultura para as férias da criançada do DF. Nos próximos sábados, dias 16 e 23, vai ter contação de histórias com Tia Amanda e João Vieira no Espaço Infantil do equipamento cultural, gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As atividades são gratuitas para crianças a partir de 3 anos, mas as vagas são limitadas a 20 participantes por evento (veja o Serviço). Amanda Casé, a Tia Amanda, comandará a contação de histórias na Biblioteca Nacional no dia 16 de julho | Foto: Hugo Lira / Divulgação “A contação de história dentro da biblioteca pública é uma importante atividade que se manifesta como mediação cultural, tendo em vista que pode fomentar o gosto pela arte e pela leitura simultaneamente, favorecendo diferentes efeitos na experiência leitora e na escrita do usuário”, explica a diretora da BNB, Elisa Raquel Quelemes. As atividades serão conduzidas por dois profissionais com larga experiência nessa área. Amanda Casé é Tia Amanda, arquiteta, mestre e doutora em História da Arquitetura e Urbanismo. Ela desenvolve cursos e projetos de história da arte para crianças, com contação de histórias e atividades artísticas, como o Guia Mirins de Brasília, projeto que leva crianças para conhecerem sobre os pontos turísticos e a história da capital federal. João Vieira será o responsável pela animação da garotada no dia 23 | Foto: Divulgação João Vieira é escritor, compositor e contador de histórias, especialista em atividades lúdicas que trazem temas sociais relevantes da atualidade para crianças e jovens. É autor dos livros A Festa na Savana e No lugar do outro. Serviço Férias na BNB ? Contação de histórias com Tia Amanda Data: 16/7, às 10h O evento também contará com visita guiada pela BNB Inscrições: de 8/7 até a data do evento ou até se esgotarem as vagas; inscreva-se aqui ? Contação de histórias com João Vieira Data: 23/7, às 10h Inscrições: de 15/7 até a data do evento ou até se esgotarem as vagas; inscreva-se aqui *Com informações da Secec  

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional apresenta mostra ‘Poema em Cartaz’

A poesia pode ajudar as pessoas a encontrarem seus caminhos? A exposição Poema em Cartaz, aberta ao público a partir desta quarta-feira (20), na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), sugere que sim. A mostra, uma homenagem ao aniversário de 62 anos da capital federal, traz poemas de 13 escritores e escritoras da cena candanga (dois poemas de cada um). Os textos ganharam programação visual inspirada nas placas de sinalização de trânsito da cidade, uma das marcas de Brasília. A exposição ‘Poema em Cartaz’ poderá ser vista na Biblioteca Nacional até 31 de julho | Fotos: Ascom/Secec O curador da exposição, Newton Lima, pedagogo de formação e servidor lotado na BNB, fez um levantamento dos poetas cujos trabalhos dialogam com a capital e teve que limitar o número de escolhidos em razão do espaço para afixar os cartazes, no segundo andar da BNB. “A pesquisa ficou interessante e com o jeito da cidade”, avalia. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, “a poesia não tem forma nem suporte. Ao ocupar as placas de sinalização, voa para outras formas de apreciação.” [Olho texto=”“Poema em Cartaz veio da ideia de propiciar ao leitor uma experiência visual de imagens, típica do momento atual”” assinatura=”Newton Lima, curador da exposição” esquerda_direita_centro=”direita”] O professor de arte e designer gráfico Aloísio Lima conta como surgiu a inspiração para o projeto dos cartazes. “Poderia ilustrar cada poema com as próprias referências textuais nas obras, mas decidi ir por um caminho mais conceitual e trazer algo mais gráfico que ilustrativo, homenageando a cidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aloísio se lembrou, então, da sinalização de trânsito da capital, sobretudo os totens criados em 1976 pelo arquiteto e designer Danilo Barbosa, formado na Universidade de Brasília (UnB), que obtiveram em 2012 o reconhecimento internacional, passando a fazer parte do acervo permanente de arquitetura e design do Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova York. “Ficou óbvia a relação entre a estética proposta pelo design nas placas da cidade e os poemas que desenham visualidades locais muito características de Brasília”, acredita o autor da programação visual da mostra. “Poema em Cartaz veio da ideia de propiciar ao leitor uma experiência visual de imagens, típica do momento atual. A velocidade tecnológica no mundo funciona por meio de imagens e sinais. Nos anos 1980, foi comum também levar a poesia para os cartazes por meio da serigrafia”, complementa o curador. Poeta Basilina Pereira A mineira Basilina Pereira, que reside em Brasília desde 1983, teve dois poemas escolhidos para a mostra. Além de poeta, é professora aposentada e advogada. Com três filhas e quatro netos, intitulou seus textos de Brasília, Minha Casa e Meu Lugar. “Foi difícil amar Brasília, confesso./Seu jeito de princesa pós-moderna,/tão longe da minha pequena cidade!”, declama o primeiro poema. “Meu processo criativo é bem natural. Quando me sento para escrever, parece que uma janela se abre. São momentos em que a palavra colore meus horizontes e eu vou mesclando a realidade com a ficção. Para mim, a poesia é isso: encantamento”, descreve ela. A exposição fica aberta até 31 de julho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e sábado e domingo, das 8h às 14h. Mais informações pelo telefone (61) 3325-6257 ou pelo e-mail bnb@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

Ler mais...

Thumbnail

Premiação reconhece dedicação de agentes da Mala do Livro

Quando o professor Aurélio Oliveira Marques nasceu, o Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro já contava seis anos. Hoje, aos 26, o morador de Samambaia é agente de leitura desde 2008. Ele e mais 99 voluntários foram contemplados com R$ 5 mil em edital de premiação lançado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no final de 2021, cujo objetivo foi valorizar o trabalho e a dedicação desses profissionais. Maria José Lira, gerente da Mala do livro, trabalha com o projeto desde seu surgimento | Foto: Divulgação/Secec Para além dos R$ 500 mil aportados em prêmios, a pasta também investiu R$ 1,2 milhão na capacitação desses agentes. Aurélio e outros voluntários premiados falam, com emoção, sobre a mais bem-sucedida política pública de estado no incentivo à leitura na periferia e entorno da capital federal. “É que participo da Mala do Livro desde a mais tenra idade”, justifica o professor. Ele era leitor assíduo na biblioteca domiciliar de uma pioneira das bibliotecas domiciliares de Samambaia, Maria das Dores. “A Mala proporcionava vários momentos educativos e culturais”, explica ele, referindo-se a oficinas de contação de histórias, gincanas de leituras, passeios, sessões de cinema no Cine Brasília e feiras de livros. [Olho texto=”“A premiação representou um reconhecimento pelo trabalho árduo de tantos anos, em favor do livro e da leitura”” assinatura=”Marluce Franklin, agente da Mala do Livro desde 1994″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Eram atividades que ficavam no Plano Piloto, longe da periferia. Eu me sentia muito privilegiado em fazer parte disso. E a gente hoje sabe que a Mala do Livro tem essa capilaridade, democratizando acesso à alfabetização e ao livro”, testemunha. A gerente da Mala do Livro, Maria José Lira Vieira, que trabalha com a iniciativa desde seu surgimento, homenageia a “das Dores” citada por Aurélio, também premiada no edital da Secec: “Ela sempre buscou se aperfeiçoar para oferecer melhorias para os leitores. Fez até curso de dinamização, iniciação teatral e arte de contar histórias. Muito guerreira, carrega uma filha deficiente nas costas e trabalha com muito prazer”. Aurélio entende que o prêmio representa o reconhecimento pelo trabalho voluntário e é uma motivação para que as pessoas continuem a realizar essas ações. “Apesar do formato de prêmio individual, os recursos acabam beneficiando a comunidade como um todo”, acredita. Transformação Marluce Franklin, de Sobradinho, afirma que “a premiação representou um reconhecimento pelo trabalho árduo de tantos anos, em favor do livro e da leitura”, ações que considera “transformadoras”. Ela viu a metamorfose na própria vida. Agente desde 1994, está concluindo graduação em biblioteconomia. “Nas bibliotecas domiciliares, a maioria em nossas residências, pudemos ver jovens, crianças, adolescentes e adultos mudando suas vidas, transformando realidades, alcançando crescimento pessoal por meio do conhecimento”, testemunha com entusiasmo. Marluce, que está à frente da Associação dos Agentes de Leitura e contadores de estórias (Aaconte), com 98 agentes associados para buscar capacitação dos envolvidos, atua na Fercal, Sobradinho II e em regiões mais distantes, “como nos assentamentos, onde não existem bibliotecas nem qualquer estrutura pública da cultura”. Ela diz que os agentes representados na Aaconte vinham reivindicando editais para qualificar o trabalho deles desde 2014. “A capacitação melhora nosso trabalho junto à comunidade. O secretário Bartolomeu Rodrigues é um divisor de águas em nossa história, por nos atender, nos acolher, nos dar voz”, afirma. A agente conta que decidiu participar da Mala do Livro por gostar de ler e também por querer fazer algo para se contrapor à violência na própria região. Suas ações na divulgação do livro geraram interesse na comunidade e a casa dela ficou pequena para receber os leitores, pois a biblioteca domiciliar também passou a emprestar livros para os alunos do ensino médio que participam do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e precisam ler as obras indicadas para o acesso à Universidade de Brasília (UnB). Isso a levou a mobilizar a comunidade para a construção de uma biblioteca na região administrativa. [Olho texto=”“Acredito que por meio da leitura e dos livros pode haver transformação social e, consequentemente, uma sociedade mais justa”” assinatura=”Edson Cavalcante de Araújo, agente há 14 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Público jovem Edson Cavalcante de Araújo, agente há 14 anos e também premiado, aposta no livro como fator de desenvolvimento: “acredito que por meio da leitura e dos livros pode haver transformação social e, consequentemente, uma sociedade mais justa”. “A premiação é uma forma de reconhecimento por parte da Secretaria de Cultura e tem um significado muito importante não só para mim, mas para todos os agentes de leitura do programa”, opina. Na casa dele, antes da pandemia, ele atendia a média de 20 a 30 crianças por mês. Com o avanço da vacinação, seu público começa a voltar. Cita o caso de Lara Neres, 10 anos, que mal saiu do posto de saúde e deu o ar da graça. “Ela gosta de contos de fada, ação e lê até quatro livros por mês”, relata Edson. Douglas Gomes Bezerra, agente da Mala do Livro há 5 anos | Foto: Divulgação/Secec Dignidade A advogada Alana Barros Siqueira Duarte considera a premiação “o reconhecimento para uma classe que até então não era lembrada, apesar de sua grande importância para a sociedade”. Agente desde 2012, ela conheceu o programa por meio de uma amiga, o que mostra a força do boca a boca na propagação da Mala, uma caixa de madeira que se converte em estantes para cerca de 200 livros. “Eu decidi participar desse lindo trabalho, pois sempre achei essencial a continuidade do conhecimento através da leitura, e como agente de leitura podemos transformar vidas, trazer novas esperanças e crescimento intelectual e de caráter para uma sociedade que tem caminhado para o esquecimento dos livros”, justifica. A biblioteca domiciliar funciona na casa da advogada, mas ela geralmente trabalha em conjunto com o marido no atendimento a moradores de rua três vezes na semana com alimentação, vestuário, com o banheiro sobre rodas e livros “para que eles venham a se sentir dignos”, enfatiza. Diálogos O músico Douglas Gomes Bezerra, morador do Guará, é agente da mala há cinco anos. Também premiado, diz que decidiu participar porque já tinha uma pequena biblioteca em sua escola de musicalização, onde ensina guitarra, violão e outros instrumentos. Em busca de livros, Douglas conta que ele recebe entre 10 a 20 pessoas por dia. Ele não tem dúvida sobre a convergência entre a música e as letras e se arrisca a sugerir que a Mala do Livro busque ampliar os diálogos no campo das humanidades. “Devemos continuar fazendo uma ótima gestão desse legado, na luta para o livro chegar na mão de todos”, advoga. [Olho texto=”Neste momento, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) estuda a encomenda de mais caixas para atender a uma demanda reprimida. Há quase uma centena de candidatos a acolher bibliotecas domiciliares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agentes de leitura Neste momento, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), que gerencia a Mala do Livro, estuda a encomenda de mais caixas para atender a uma demanda reprimida. Segundo Maria José, há quase uma centena de candidatos a acolher bibliotecas domiciliares. “Temos esse cadastro de reserva com inscritos preparados para receber a Mala. Um agente ou uma agente recebe capacitação e precisa ter a predisposição de receber a minibiblioteca. Avaliamos o perfil da pessoa, o espaço de que dispõe, seu interesse por livros e a capacidade de prestar o devido atendimento ao público”, explica a gerente. Para tornarem-se agentes, os interessados devem se inscrever na gerência do programa em maladolivro@gmail.com *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Plataforma digital da Biblioteca Nacional entra em operação

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) já opera a plataforma “BNB Digital”. A diretora da maior biblioteca pública do Distrito Federal, Elisa Raquel Quelemes, explica que o novo serviço é “um repositório institucional digital, apresentando documentos institucionais e literatura variada”. [Olho texto=”“A BNB Digital representa um grande passo no sentido de salvaguardar e divulgar a memória institucional dos órgãos públicos em formato digital”” assinatura=”Rodrigo Mendes, diretor em exercício da BNB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No momento, há 98 arquivos digitalizados e 70 aguardando catalogação. A busca pode ser feita por tipo de documento. A BNB retomou nesta semana o horário de funcionamento anterior à pandemia da covid-19 – de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e sábado e domingo, das 8h às 14h. Os empréstimos seguem apenas por agendamento (acesse aqui). O projeto nasceu da orientação do titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues, que determinou o aprimoramento de serviços digitais nos equipamentos da pasta durante o período em que espaços estivessem fechados em razão da pandemia. Elisa Raquel Quelemes explica que a ideia é centralizar tudo criado na biblioteca na Coleção BNB | Fotos: Divulgação/BNB “O nosso usuário terá acesso a documentos variados criados pela biblioteca, que vão de políticas públicas a manuais, publicações como a newsletter do Clube de Leitura, além de bancos de imagens, fotografias, vídeos no YouTube e jogos (como os escape rooms). A ideia é centralizar tudo criado na BNB nessa coleção. O que estiver em meio físico será digitalizado”, afirma a bibliotecária Mariana Greenhalgh, que coordena a gerência de Gestão de Informação (GGI), à frente da BNB Digital. Nesse estágio, a plataforma não vai incluir acervos museológicos ou arquivísticos dos outros equipamentos da pasta. Em relação ao material financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a publicação desse acervo depende de um pente-fino para questões de direito autoral e será objeto de reuniões com a equipe do FAC e consulta ao que está previsto nos editais. Mariana Greenhalgh: expectativa de ter mais de 200 itens na plataforma ainda no primeiro semestre de 2022 A criação da BNB Digital foi possível graças ao dispositivo batizado de Tainacan, um software livre desenvolvido pelo Laboratório de Inteligência de Redes da Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Universidade Federal de Goiás, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e do Instituto Brasileiro de Museus. “Lançamos a BNB Digital com a Coleção BNB, tendo registro de mais de 70 itens variados sobre a biblioteca. A expectativa é atualizar a plataforma com novas produções e resgatar produções desde sua inauguração, ultrapassando 200 itens ainda no primeiro semestre de 2022”, adianta Mariana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A BNB Digital representa um grande passo no sentido de salvaguardar e divulgar a memória institucional dos órgãos públicos em formato digital. Prova também a capacidade de trabalho dos órgãos públicos em momentos de crise, já que grande parte do trabalho foi realizado durante a pandemia”, finaliza o diretor em exercício da BNB, Rodrigo Mendes. Acesse aqui a BNB Digital *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Cultura registrou um ano com diversas realizações

O ano 2021 foi de canteiros de obras e superação de metas para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Até 31 de dezembro, a pasta empenhou, por meio de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o aporte de R$ 155 milhões. Esse é o maior investimento de toda a história do FAC e coloca o Distrito Federal na ponta entre as unidades da Federação que mais aplicaram em cultura no ano passado. Cultura investiu em obras durante todo o ano | Foto: Divulgação Para o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, conhecido como Bartô, este é um marco da administração de Ibaneis Rocha. “Nenhum governo teve essa sensibilidade. O desafio está em fazer com que o FAC seja descentralizado, de forma a atender um universo maior de projetos culturais, como preconiza a Lei Orgânica da Cultura no DF”, diz. Principal instrumento de incentivo ao segmento, o Fundo de Apoio à Cultura foi trabalhado em três editais (Visual Periférico e Multicultural I e II). Juntos, os documentos envolveram 22 linguagens artísticas e ofereceram reservas de vagas para quem nunca tinha acessado o recurso. Pessoas com Deficiência (PCDs) também foram contempladas com o benefício. Uma campanha para popularizar o Cadastro de Entes Agentes Culturais (Ceac), que credencia o proponente a acessar os editais, aumentou em 34% a base de inscritos. Assim, a Secec criou linhas para o Meu Primeiro FAC, com reservas de vagas. “Como nunca antes, todas as linguagens culturais foram alcançadas, com os recursos sendo descentralizados para ampliar o leque de oportunidades. Nunca a periferia foi tão contemplada”, conta Bartolomeu Rodrigues. “Se o Multicultural I tinha o objetivo de descentralizar, democratizar e incluir, o Multicultural II vem com o viés da retomada das atividades econômicas do DF, com a proposta de geração de cerca de 100 mil empregos num prazo de seis meses”, explica o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. A volta do MAB Um dos espaços mais emblemáticos da cultura no DF, o Museu de Arte de Brasília (MAB), está de portas reabertas, após 14 anos de espera. Reinaugurado em 21 de abril de 2021, o local tem alterado, com exposições de qualidade, a rotina da Vila Planalto, formando, juntamente com a Concha Acústica, o Complexo Cultural Beira Lago. “É uma felicidade ter esse museu tão caro para arte e para história das artes visuais de Brasília e do Brasil entregue e com melhorias em sua edificação, sobretudo, porque enfrentamos, neste último ano, a adversidade da pandemia da covid-19”, pontua o secretário. “A sua reabertura é um presente para todos, brasilienses, brasileiros e cidadãos do mundo.” Com a reforma estimada em R$ 9 milhões, o edifício do MAB foi expandido em mais de 500 m². A requalificação total do interior do prédio, com mudança de layout, permitiu a ampliação da galeria do primeiro pavimento para mais de 1.022 m² de área útil, quando antes não chegava a 1.000 m². Também se destaca a qualidade do sistema de ar-condicionado, adequado para instituições museológicas, e do sistema de prevenção a incêndio. Entre as novidades está a instalação de dois elevadores, um deles suficiente para transportar as obras. Pensando na preservação dos itens, a iluminação na galeria foi adequada, evitando incidência de luz solar sobre as telas por meio da instalação de paredes em drywall em frente às janelas. Dedicada às apresentações artísticas ao ar livre, a Concha Acústica voltou a fazer parte do cenário cultural do DF, após investimento de R$ 422 mil para reforma e manutenção do espaço. Entre os trabalhos de manutenção feitos no local, estão a pintura completa e regularização das placas de concreto danificadas que compõem o piso, a reforma do alambrado, pintura das estruturas, instalação de refletores, substituição de vidros e aplicação de película. Os serviços também incluíram pintura dos batentes de proteção da guarita, limpeza das lajes e faixas do estacionamento, roçagem e reparos hidráulicos/elétrico. Manutenção de outros espaços culturais Recuperação do Teatro Nacional é um dos desafios | Foto: Divulgação Importantes para a divulgação das artes em todos os seus segmentos e tendências, os equipamentos culturais do Distrito Federal, além de funcionarem como pontos de encontros, lazer e entretenimento para a população, são essenciais para a formação de conhecimento sobre a arte. Daí a necessidade de estarem sempre adequados e aptos a receber o público. Para tanto, foram aplicados R$ 7 milhões de recursos diretos na recuperação desses locais. Nesse contexto, a recuperação do Teatro Nacional, outro relevante espaço cultural da cidade, surge como um desafio. Mesmo fechado, o teatro recebeu melhorias em todo sistema de refrigeração e ar-condicionado. A Secec e a Novacap estão finalizando os termos do edital para contratação de empresa que fará as obras de restauração do teatro com recursos do próprio GDF.  Cidade Patrimônio Após concluir os estudos e análises das necessidades emergenciais dos principais espaços culturais do DF, a pasta pôs em ação, desde março do ano passado, um plano de trabalho chamado “Brasília, Cidade Patrimônio”, para reformar e fazer a manutenção da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Memorial dos Povos Indígenas (MPI), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Concha Acústica, Cine Brasília, Museu Nacional da República (MuN), Conjunto Fazendinha e Complexo Cultural Samambaia (CCS). Concha Acústica também passou por reformas importantes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Composto por um complexo de cinco edificações de madeira construídos nos anos 50, o Conjunto Fazendinha, situado na Vila Planalto, passou por reformas emergenciais nas estruturas de madeiras e instalações elétricas. Até agora, a Secec investiu R$ 290 mil para recuperar o espaço. Localizado na DF-330, Km 4, em Sobradinho, o Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo estava abandonado desde 2013. Com investimentos de mais de R$ 231 mil, a Secec iniciou, em julho de 2021, uma obra de recuperação do galpão central, além da parte elétrica e pintura. O local também ganhou reforço na iluminação, com novas luminárias e refletores externos, pintura, dedetização e manutenção dos jardins da parte externa. “Essa reforma revitaliza a estrutura física do polo, que seguia há anos sem atenção. O que vamos discutir agora é o processo de ocupação. Há muitas ideias postas na mesa”, conta Bartolomeu Rodrigues. Em agosto do ano passado, três espaços memoriais essenciais para a preservação da história e da cultura – Museu do Catetinho, Museu da Memória Candanga (MVNC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) – tiveram seus sistemas de incêndio substituídos e modernizados. Cravada no coração do Plano Piloto, a Praça do Complexo Cultural da República é um dos espaços públicos mais visitados de Brasília. Point de skatistas, artistas, visitantes do museu e da biblioteca, o local também recebeu intervenções estruturais de manutenção e preservação do patrimônio. Os trabalhos tiveram a parceria do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) com frisagem, varrição, catação, lavagem e pintura dos meios-fios, além da recuperação do espelho d´água. O investimento é da ordem de R$ 187 mil. Após a reintegração do Complexo Funarte Brasília aos equipamentos da secretaria, foi anunciada a reforma do Teatro Plínio Marcos e a mudança de nome para Centro Ibero-Americano de Cultura. A obra prevê manutenção da fachada, impermeabilização da cobertura, pintura externa, recuperação das calçadas, preservação das esquadrias de vidros e recuperação de captação de águas pluviais. O valor do investimento é R$ 485 mil. “Estou muito seguro sobre o futuro do Complexo Cultural Funarte Brasília pela sensibilidade com que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa trata desse equipamento”, valoriza o presidente do complexo, Tamoio Marcondes. Já no Gama, a Secec comanda a reforma do Cine Itapuã para recuperar a estrutura do espaço, de valor de R$ 464 mil. Olhar sensível às minorias Com uma atenção especial às minorias, a Secec marcou presença, em 2021, ao reconhecer a potência e talento de artistas do segmento LGBTQIA+ e mulheres negras do DF. Com aporte de R$ 300 mil, a pasta selecionou 80 nomes para premiação. Além de incentivo em dinheiro, os artistas ganhadores levaram troféus e divulgação de seus trabalhos com catálogo ilustrativo. A comissão de seleção do Prêmio LGBTQIA+ avaliou 300 fichas de inscrições e portfólios de artistas consagrados no segmento, que concorreram ao certame por suas contribuições ao desenvolvimento artístico do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Foram 50 premiados com o valor de R$ 3 mil cada. “Desde que assumi a gestão da pasta de Cultura e Economia Criativa, voltei minha atenção e preocupação para a comunidade LGBTQIA+, simultaneamente uma das mais invisíveis e potentes da cadeia de cultura”, lembra o secretário. Além disso, 30 agentes culturais negras das mais diversas regiões administrativas tiveram suas trajetórias artísticas reconhecidas pela contribuição sociocultural a comunidades em 22 linguagens artísticas diferentes. A iniciativa foi da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), que pagou o prêmio de R$ 5 mil a cada uma. “Esse prêmio é só um símbolo do compromisso da Secec com a valorização da diversidade que existe na cultura. As 30 selecionadas, em seu conjunto, representam com excelência a força da arte negra feminina do DF”, saudou a titular da SDDC, Sol Montes. Aldir Blanc Dispositivo emergencial criado pelo governo federal para dar suporte à classe artística no período de pandemia, a Lei Aldir Blanc já pagou 100% dos beneficiários dos projetos da primeira fase, aplicando mais de R$ 33 milhões repassados pela União. O montante representa quase 90% dos recursos empenhados e contempla 2.824 profissionais da área. Na segunda fase, mais 500 agentes culturais foram agraciados, fechando, assim, a execução da lei. Execução de Termo de Fomento Regulamentado por meio do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), o Termo de Fomento consiste na execução, pela Secec, de projetos viabilizados por emendas parlamentares. Em 2021, a pasta aprovou 73 projetos distribuídos com realizações presenciais em todas as RAs, somando R$ 27,7 milhões de investimentos. Esse volume de ações é resultado da assinatura de termos de fomento com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). “O Termo de Fomento ganhou um foco na Secec ao percebermos a potência desse instrumento em movimentar a cadeia da economia criativa”, avalia Bartolomeu Rodrigues. “Entendemos que fomentar os espaços culturais do DF é uma experiência muito exitosa. Iniciamos pelo MAB e Concha Acústica, mas queremos expandir o projeto, aberto ao público e de forma gratuita, para outros equipamentos culturais”, conta produtor executivo do projeto Complexo Beira Lago, Acir Carvalho. Arte urbana Em julho de 2021, a Galeria dos Estados ganhou intervenção de grafiteiros e se tornou uma galeria a céu aberto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Aberta a todas as tendências, linguagens artísticas e movimentos, a Secec abraçou a arte urbana no DF promovendo a cultura do grafite pela cidade. Assim, edital no valor total de R$ 150 mil, lançado em 2020, mas só executado em 2021 por conta da pandemia, viabilizou a contratação de 100 artistas com cachê de R$ 1,5 mil cada para colorir o viaduto da Galeria dos Estados. Uma das vias mais importantes do Plano Piloto e todo o DF, a W3 Sul também vai servir de palco para a arte urbana. Isso porque o edital W3 Arte Urbana, lançado em novembro de 2021, escolheu 27 artistas que farão intervenções nas paradas de ônibus da charmosa avenida. Para esse certame, a Secec aportou R$ 81 mil em recursos e vai remunerar cada selecionado com um cachê de R$ 3 mil. Encabeçado pela Secec, o projeto também conta com a parceria das secretarias de Governo (Segov), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Projetos Especiais (Sepe), além da Administração Regional do Plano Piloto. Festival de Cinema de Brasília Maior festa da cultura no DF, nascida cinco anos após a inauguração da cidade, em novembro de 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) é referência nacional e transcende sua importância como mera mostra cinematográfica. O encontro teve êxito de público entre 7 e 14 de dezembro, em formato virtual. “O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sempre, em sua natureza, foi um espaço para o diálogo com o que está por vir. Daqui nasceram linguagens, estéticas e debates políticos que construíram a identidade do novo cinema brasileiro”, reforça o titular da Secec. A 54ª edição do evento contou com quase mil inscritos e teve a ficção como destaque na mostra competitiva. “Essa edição nasce histórica porque vai pautar esse mundo pós-pandemia. Nada será como antes, e essas tendências serão examinadas nos dias de festival”, festeja o secretário. Foram trabalhos vindos de 11 estados brasileiros, a maioria dialogando com o tema “O Cinema do futuro e o futuro do cinema”. Incentivo à leitura Mala do Livro | Divulgação/Secec Os projetos de incentivo ao livro e a leitura ganharam corpo em 2021, quando a Mala do Livro completou 31 anos, tornando-se um projeto para exportação para outros estados e países da América do Sul e da África que falam português. “A Mala do Livro é um programa tipo exportação, que rompeu as fronteiras do Distrito Federal; tem a força que tem devido a esses voluntários amantes da leitura”, define Bartolomeu Rodrigues. Por meio de aporte de R$ 500 mil, a Secec lançou edital para contemplar 100 agentes com prêmio de R$ 5 mil. Em outra frente, um edital de R$ 1,2 milhão vai capacitá-los. Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas disponíveis em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Ride-DF, que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. Candanguinho e Candango A Secec lançou o I Prêmio Candanguinho de Poesia Infanto-Juvenil, que selecionou 30 obras inéditas de crianças e jovens entre 6 e 17 anos para compor a coletânea de poesias Mala do Livro: uma viagem na cultura, em celebração aos 30 anos do projeto da Biblioteca Nacional de Brasília. “A grande adesão ao Candanguinho mostra que essa iniciativa estava sendo requerida há muito tempo. É um espaço para que crianças e jovens possam se expressar era uma lacuna no DF, por isso a equipe da BNB envolvida no projeto está muito entusiasmada com os resultados. Esse programa e o prêmio representam um pedacinho de um desafio maior de estímulo à escrita, à leitura e à oralidade que a Secec está construindo”, explica a assessora de Relações Institucionais da Secec, Beth Fernandes. Na sequência, veio o edital para selecionar instituição que vai gerir o I Prêmio Candango de Literatura, com aporte de R$ 1 milhão. Essa instituição vai coordenar, em parceria com a Secec, todas as fases do concurso – do lançamento à entrega do prêmio, que terá as categorias Romance, Poesia, Conto, Prêmio Brasília, Capa e Projeto Gráfico, além de duas linhas destinadas a iniciativas de incentivo à leitura (Geral e PcD). “O Prêmio Candango de Literatura é uma aspiração que nasceu desde o início dessa gestão, com o objetivo de integrar a comunidade internacional de língua portuguesa. É uma forma de estimular e valorizar os escritores nesse momento delicado”, conclui o secretário de Cultura e Economia Criativa. Arte: Agência Brasília  

Ler mais...

Thumbnail

Biblioteca Nacional de Brasília lança coleção especial

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), completa 13 anos de inauguração neste domingo (12) e anuncia como maior presente ao público o lançamento de sua coleção especial, composta de livros históricos, obras raras e material relativo à memória institucional. No acervo geral, a BNB dispõe de 31.169 títulos e 41.692 exemplares. Os exemplares da Coleção de Documentos Históricos Brasileiros poderão ser consultados por pesquisadores credenciados e exibidos ao público mediante agendamento| Foto: Acervo da BNB O acervo de livros especiais será lançado na terça (14),  no Canal do Youtube da BNB e no perfil da biblioteca no Instagram, e é formado pela “Coleção de Documentos Históricos Brasileiros” (94 títulos), voltada à memória nacional; a “Coleção de Obras Raras” (408 livros), formada por exemplares que possuem alguma particularidade notável; e a “Coleção Cultural”, de memória institucional, com publicações da Secec e que tiveram incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), com 60 obras. [Olho texto=”Neste domingo (12), a BNB terá um dia especial. Com a presença do secretário Bartolomeu Rodrigues, receberá à tarde o Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) e depois haverá uma sessão de contação de estórias promovida pela Associação dos Amigos das Histórias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esses livros poderão ser consultados por pesquisadores credenciados e exibidos ao público mediante agendamento. “Com a pandemia, conseguimos nos dedicar ao processamento das obras no software SophiA e organizar o acervo para possibilitar as consultas”, explica a bibliotecária Mariana Giubertti Guedes Greenhalgh, mestre e doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB). Maior biblioteca da cidade, concebida no plano original de Brasília, de Lúcio Costa, e com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, a BNB coordena uma rede de 27 bibliotecas públicas no Distrito Federal. Há 31 anos abriga a mais importante política de estado de incentivo à leitura no país, o programa “Mala do Livro”, de bibliotecas domiciliares geridas por agentes de leitura voluntários, levando livros onde não há equipamentos. Elisa Raquel, diretora da BNB, destaca o trabalho da biblioteca durante a pandemia, quando conseguiu oferecer diversões didáticas no formato de jogos virtuais “escape rooms”, serviço ligado ao espaço Geek – de gibis, jogos de tabuleiro e eletrônicos –; a migração para plataformas de reunião dos encontros mensais do Clube do Livro; a transmissão de palestras sobre incentivo à leitura e outros assuntos; e, recentemente, a retomada dos empréstimos de livros mediante agendamento pelo público. Domingo de festa Neste domingo (12), a BNB terá um dia especial. Com a presença do secretário Bartolomeu Rodrigues, receberá à tarde o Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) e depois haverá uma sessão de contação de estórias promovida pela Associação dos Amigos das Histórias. Agenda 2030 Elisa anuncia, entre os desafios para o próximo ano, o esforço de ajudar a implementar a agenda 2030, da ONU, de melhorias culturais, sociais e ambientais amplas para o planeta. “Vamos fazer um planejamento de ações para contribuir com essa importante agenda mundial”, adianta. Em estágio ainda embrionário, o projeto começa com a contratação de uma consultoria para explicitar as iniciativas que a BNB pretende. Esse assunto será objeto de uma live na próxima segunda-feira (13), às 15h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda nas festividades, estão previstas a visita do Embaixador do Cazaquistão para doação de livros, no dia 13, às 10h, e a posse da nova diretoria da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB), com o lançamento de coletânea editada pela entidade, no dia 15 (evento restrito a convidados). “Alegra-nos participar das comemorações da Biblioteca Nacional de Brasília, pois comungamos com seus ideais de sempre proporcionar cultura e conhecimento”, afirma a nova presidente da entidade, Margarida Drumond de Assis.   *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador