Em pesquisa apoiada pela FAPDF, vacina avança como alternativa contra câncer de mama agressivo
O dia 27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, além de marcar um momento de conscientização, reforça a importância de investir em ciência para ampliar as possibilidades de prevenção, diagnóstico e tratamento. Entre os estudos que avançam nesse caminho, destaca-se uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) que tem desenvolvido uma vacina terapêutica in situ — aplicada diretamente no local do tumor, sem necessidade de preparo prévio em laboratório — com potencial para fortalecer a resposta natural do organismo contra o câncer de mama. A iniciativa é apoiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Induzida (2022), e coordenada pelo professor João Paulo Longo, do Instituto de Ciências Biológicas da UnB — reconhecido como Pesquisador Inovador do Setor Empresarial no 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação, deste ano. Inovação baseada em décadas de pesquisa O projeto reúne mais de 20 anos de avanços em nanotecnologia, fototerapia e imunologia tumoral. Estudos anteriores do grupo demonstraram o controle de metástases pulmonares em modelos 4T1 — um dos mais agressivos para o estudo do câncer de mama. Momento de preparação das amostras que compõem as etapas experimentais da vacina terapêutica in situ | Foto: Arquivo Pessoal Esses resultados vêm sendo construídos por uma equipe multidisciplinar e já foram publicados em revistas científicas internacionais. Entre os autores, além do professor João Paulo Longo, estão pesquisadoras e pesquisadores como Camila Magalhães Caradador, Luana Cristina Camargo e outros integrantes do grupo de imunoterapia e nanobiotecnologia da UnB, que assinam estudos em periódicos como Current Pharmaceutical Design e Biomedicine & Pharmacotherapy. Essas pesquisas mostraram que fármacos como a doxorrubicina, uma quimioterapia capaz de destruir células tumorais, também ativam sinais que estimulam o sistema imunológico. Esse processo, chamado de morte celular imunogênica (MCI), ocorre quando as células cancerígenas liberam moléculas que atraem e ativam células de defesa, funcionando como um alerta natural do organismo. Esse entendimento abriu caminho para uma nova abordagem: transformar o próprio tumor em um ponto de ativação da resposta imune. E é esse o princípio da vacina terapêutica in situ. Aplicada diretamente no tumor ou ao redor dele, ela estimula o sistema imunológico dentro do próprio organismo, sem necessidade de preparo prévio em laboratório. Em vez de receber uma vacina pronta, o corpo reage aos sinais liberados pelo próprio tumor, tornando o processo mais direto e potencialmente mais aplicável na prática clínica. A partir desse princípio, o grupo desenvolveu um sistema emulgel nanoestruturado — um tipo de gel que combina água e óleo na mesma formulação, criando uma base estável capaz de carregar e liberar medicamentos de forma controlada no local aplicado. Nessa mistura, surfactantes permitem que o gel forme pequenas gotículas estáveis em contato com a água. Essas nanogotículas, extremamente pequenas (milhões de vezes menores que um grão de areia), atuam como veículos para transportar os fármacos. O sistema também incorpora imunoadjuvantes, substâncias que intensificam a resposta do sistema imunológico. João Paulo Longo no 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Marck Castro Segundo o professor Longo, essa estratégia cria “um depósito artificial que libera de forma controlada as moléculas produzidas pela morte celular imunogênica”, favorecendo a ativação de células de defesa, como dendríticas, monócitos e neutrófilos, essenciais para iniciar a resposta antitumoral. Como funciona a vacina terapêutica in situ Na etapa de aplicação, o emulgel atua como um veículo que entrega aos poucos fármacos capazes de induzir a MCI — como doxorrubicina, paclitaxel ou mitoxantrona — associados a imunoadjuvantes que reforçam a ativação do sistema imunológico. Por ser termossensível, a liberação dessas moléculas se intensifica com o aumento da temperatura na região, algo comum em processos inflamatórios ao redor do tumor. A MCI envolve três sinais bioquímicos principais: exposição de calreticulina — proteína que migra para a superfície da célula e sinaliza para que seja eliminada; liberação de ATP (adenosina trifosfato) — molécula que atua como alerta químico indicando dano; liberação de HMGB1 (High Mobility Group Box 1) — proteína que atrai células do sistema imunológico ao local. Esses sinais são chamados de DAMPs (Padrões Moleculares Associados a Dano), um conjunto de mensagens químicas que avisam ao sistema de defesa que o organismo precisa reagir. Para verificar se a vacina é capaz de induzir esses sinais ao longo do tratamento, o estudo segue um cronograma específico de aplicação das doses e acompanhamento da resposta imunológica. Esse esquema mostra a rotina experimental usada na pesquisa e ajuda a visualizar como o tumor reage ao longo das semanas. Avaliação, impactos e resultados esperados Os resultados da vacinação serão medidos por indicadores como: redução do tumor primário; controle de metástases pulmonares; presença de infiltrado linfocitário, grupo de células de defesa que indica ativação do sistema imunológico. Nos modelos pré-clínicos utilizados, o tumor primário é de mama, mas a disseminação costuma atingir o pulmão — por isso, esse órgão é monitorado como o principal local de metástase durante o estudo. Imagem obtida pelo sistema IVIS (In Vivo Imaging System), que utiliza luz para acompanhar o crescimento tumoral em modelos pré-clínicos. As duas imagens superiores mostram os grupos-controle: à esquerda, animais sadios; à direita, animais com tumores em progressão, identificados pelo brilho mais intenso. As imagens inferiores correspondem aos grupos imunizados, sendo que o grupo à direita apresentou a melhor resposta ao tratamento, com menor sinal tumoral | Foto: Divulgação As análises incluem: tomografia computadorizada, bioluminescência, técnica que utiliza luz emitida por células marcadas para acompanhar a evolução tumoral; imunohistoquímica, método que revela células do sistema imune nos tecidos. “Durante o estudo pré-clínico, conseguimos rastrear em tempo real como os tumores e as metástases evoluem após a vacinação. Isso nos dá uma visão precisa da eficácia do sistema e do tipo de resposta imunológica que conseguimos induzir”, explica o professor Longo. O sistema também é altamente personalizável, permitindo ajustes nos fármacos e nos componentes conforme o tipo de tumor, ampliando seu potencial para outras neoplasias sólidas. Desafios e próximos passos O desenvolvimento de um sistema nanoestruturado eficaz envolve desafios como: garantir a estabilidade da formulação; controlar a liberação dos fármacos; preservar a capacidade imunogênica nos tecidos subcutâneos. Após os resultados pré-clínicos, uma das próximas etapas é avançar para estudos em pacientes veterinários, estratégia já adotada pelo grupo em outros projetos e que pode contribuir para validações regulatórias e aplicações clínicas futuras. “A grande esperança das imunoterapias é oferecer tratamentos personalizados, menos tóxicos e mais eficazes”, afirma Longo. “Se conseguirmos resultados semelhantes aos obtidos em laboratório, poderemos estar diante de uma inovação acessível para um grande número de pacientes.” Apoio institucional e impacto para o Distrito Federal Para o professor Longo, o apoio da FAPDF tem sido decisivo para a consolidação da pesquisa em nanobiotecnologia e imunologia tumoral no Distrito Federal. “Grande parte dos equipamentos que utilizamos hoje foi adquirida com recursos da FAPDF, incluindo sistemas de imagem e infraestrutura laboratorial. Sem esse apoio, muitos desses estudos simplesmente não existiriam”, destaca. Ele reforça ainda o papel da fundação na formação de novos pesquisadores: “Alguns estudantes recebem bolsas, e grande parte dos materiais utilizados ao longo do projeto é financiada pela FAPDF”, conta. Para o presidente da fundação, Leonardo Reisman, iniciativas como esta mostram o impacto real da ciência produzida no DF: “Apoiar pesquisas que transformam a vida das pessoas é a essência da FAPDF. Projetos como este mostram que a ciência do Distrito Federal tem capacidade de gerar soluções reais para desafios que impactam milhares de famílias. A inovação não acontece apenas nos grandes centros internacionais — ela acontece aqui, nos nossos laboratórios, pelas mãos de pesquisadores comprometidos com o futuro da saúde brasileira”, afirma. Vacinas terapêuticas baseadas em MCI representam uma das frentes mais promissoras da oncologia contemporânea. Com menor toxicidade e maior personalização, esse tipo de abordagem tem potencial para ampliar o acesso a terapias mais seguras, eficazes e humanizadas — especialmente em um país onde o câncer de mama permanece entre as principais causas de mortalidade. *Com informações da FAPDF
Ler mais...
Outubro Rosa: unidades básicas de saúde intensificam ações de prevenção
A campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama, segue com ações voltadas para a saúde feminina em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. As atividades incluem educação em saúde, com palestras sobre alimentação saudável, hipertensão arterial, diabetes mellitus e exames voltados para a saúde da mulher, como a marcação de exames citopatológicos (preventivo) e de mamografia para o público-alvo. Algumas unidades também estão com agendas abertas para inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Enfeitada em cor-de-rosa, a UBS 2 de Samambaia oferece diversas atividades para o público feminino cuidar da saúde | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF A UBS 5 de Samambaia está enfeitada com a cor rosa, em comemoração à campanha. A comunidade pode participar de palestras com equipe multiprofissional com dicas de alimentação saudável e atividades físicas, além de se informar sobre a prevenção do câncer e de outras doenças. Outra unidade que está com a programação para o Outubro Rosa é a UBS 2 do Gama. Na última sexta-feira (17), foram oferecidos coleta de exame citopatológico (preventivo), pedidos de mamografia, inserção de DIU, testagem de ISTs, autocuidado com maquiagem, além de orientações educativas e momentos de acolhimento com nossa equipe multiprofissional. Luciana Bernardes, gerente da unidade, ressalta que as ações irão continuar durante o mês. “É só a pessoa procurar a equipe de referência, aqui na UBS 2 Gama, para receber as orientações e fazer o agendamento”, informa. Mamografia As UBSs são a porta de entrada para vários exames preventivos As UBSs são a porta de entrada para agendar a mamografia. Após avaliação e indicação clínica, os pacientes são direcionados ao exame por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A análise é fundamental para a detecção de casos de câncer de mama. Para saber qual sua unidade de referência, acesse aqui. Neste ano, a SES-DF registrou um aumento de 21,8% na realização de mamografias, o que representa cerca de 13 mil exames realizados na rede. Campanha para o cuidado feminino [LEIA_TAMBEM] Nesta semana, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realiza o 10º mutirão de reconstrução de mamas, que faz parte da campanha Outubro Rosa. O hospital realizará reconstruções mamárias (cirurgias plásticas reparadoras) em pacientes que foram submetidas à remoção completa da mama. O mutirão será realizado até sábado (25) e conta com uma equipe multiprofissional além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Radiologia do Hospital de Base registra recorde de 5 mil mamografias em 2024
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de exames do gênero. Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença | Fotos: Divulgação/IgesDF Em 2022, foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 novos exames, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%. “Esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse. As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na unidade básica de saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame. Sala da Mulher Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e oncoginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital. Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base. Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital Regional de Santa Maria realiza 15 punções guiadas por ultrassom no Outubro Rosa
Em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama e do colo do útero, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, ao longo de todo o mês, 13 procedimentos de core biópsia ー punção de mama por agulha grossa guiada por ultrassonografia. O exame contemplou pacientes que aguardavam na fila de regulação da rede pública de saúde. “Desde o início do mês, temos feito as biópsias das pacientes durante as consultas médicas devido à necessidade e à agilidade no diagnóstico, pois muitas delas já chegam com exames sugestivos de lesões malignas. Hoje, a demanda pelo exame caiu bastante. Das 15 punções realizadas ao longo do mês no HRSM, 13 foram no ambulatório e apenas duas foram direcionadas para o centro cirúrgico”, explica a gerente de Cuidados Ambulatoriais, Raiane Alves. A biópsia guiada é um exame de extrema importância para o diagnóstico precoce do câncer de mama | Foto: Divulgação/ IgesDF As médicas mastologistas Gabriela Albuquerque e Thauana Dias enfatizaram a importância da biópsia guiada por ultrassom na detecção precoce do câncer de mama. “É o exame principal para diagnosticar o câncer de mama. A biópsia guiada por ultrassom é uma técnica minimamente invasiva que nos permite obter amostras de tecido com alta precisão. Isso é fundamental para um diagnóstico precoce, portanto para o aumento das chances de tratamento bem-sucedido”, explicou Thauana. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Projeto Humanizar realiza ação do Outubro Rosa no HRSM
Nesta quarta-feira (30), os pacientes que aguardavam para serem atendidos no ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) presenciaram uma ação especial da equipe do Projeto Humanizar, com direito a música e bombons que foram distribuídos juntamente com uma cartilha informativa sobre o câncer de mama e sua prevenção, em alusão ao Outubro Rosa. A ação se estendeu, também, ao pronto-socorro. Segundo a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o objetivo da ação é proporcionar um acolhimento mais amoroso aos pacientes que aguardavam atendimento. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé | Foto: Divulgação/IgesDF “A música, traz serenidade e harmonia. E, ao chamar a atenção desses pacientes, levamos informação e conscientização quanto à necessidade do diagnóstico precoce do câncer de mama, para que então essa mulher ou homem, como pode também acontecer, receba os cuidados necessários com tempo hábil para cura”, explica. A cartilha informativa destaca a importância do autoexame, quais cuidados tomar a partir do diagnóstico e tratamentos possíveis. O chocolate junto à cartilha tem a finalidade de levar um pouco de sabor e doçura ao paciente. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé e foi feito pela colaboradora Natália Mesquita, que é auxiliar de humanização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia I e o marido, Luís Fabiano. Também houve a participação do violonista e artista de rua Ronaldo Santos, que passou pelos corredores levando sua música. Ângela França, 63 anos, ficou encantada com a ação do Outubro Rosa no HRSM. “Acho excelente esse momento aqui, porque são músicas de fé e que nos traz uma mensagem positiva e nos enche de esperança. Graças a Deus, eu nunca tive nenhuma suspeita de câncer, mas é importante sempre ficar alerta”, avalia. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Outubro Rosa: Força-tarefa de reconstrução mamária leva autoestima para mais de 60 mulheres
“Mudou muito a minha autoestima. Posso ficar despreocupada em usar uma roupa sem sutiã, sem medo de como meus seios vão ficar”. O relato é da costureira Marli Alves Pereira, 48 anos, uma das mulheres atendidas na 9ª força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Organizado anualmente, o movimento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A 9ª força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga contemplou 50 mulheres com reconstrução mamária e outras 17 com micropigmentação de aréolas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Neste ano, 50 mulheres foram atendidas com reconstrução mamária – das quais 40 passaram pelo procedimento no HRT, entre os dias 14 e 19 deste mês, e outras dez fizeram a cirurgia no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), do dia 21 ao 25. Além disso, 17 mulheres tiveram acesso gratuito à micropigmentação de aréolas no HRT. As intervenções mobilizaram mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de tatuadores, que participaram da ação de forma voluntária. “A reconstrução mamária é parte importante do tratamento das mulheres que precisaram ser mastectomizadas“, enfatiza a vice-governadora, Celina Leão. “Vai além da saúde física, impacta positivamente na autoestima e na autoconfiança dessas mulheres, sendo parte integral do tratamento contra o câncer de mama. Quem enfrenta a doença e seus tratamentos deve contar com empatia e acolhimento em todos os aspectos, especialmente, do poder público, que deve dar todas as condições para a cura e para que as mulheres retomem plenamente suas vidas.” As mulheres atendidas foram selecionadas com base na lista de prioridade da rede pública de saúde e, antes da realização do procedimento de reconstrução, passaram por uma série de exames. “A gente considera que a força-tarefa foi um sucesso, todas as pacientes operadas estão bem e realmente alcançamos o objetivo de resgatar a autoestima delas”, ressalta a supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias, que participa da força-tarefa desde a criação. “O Outubro Rosa é um momento de conscientização sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. E é muito bonito ver o tanto de pessoas que querem ajudar. Reunimos mais de 70 profissionais que vieram felizes, vestindo a camisa mesmo para abraçar essas mulheres e entregar o que realmente elas merecem”, completa a médica. Em comemoração ao mês, o HRT ganhou decorações temáticas, com cartazes que lembram a beleza de cada mulher e frases que incitam a esperança e a solidariedade. “A gente considera que a força-tarefa foi um sucesso, todas as pacientes operadas estão bem e realmente alcançamos o objetivo de resgatar a autoestima delas”, comemora a supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias O autoexame salva Marli descobriu o câncer de mama por meio do autoexame em março de 2020, mas, devido à pandemia de covid-19, só procurou assistência médica três meses depois. “A minha irmã já tinha tido câncer de mama e eu sabia que um nódulo duro era algo suspeito, mas à época não quis ir em frente, até que caiu a ficha: ou eu pegava covid-19 ou poderia morrer por causa da doença”, revela. A primeira cirurgia de Marli foi no HRT, em 2021, com a retirada da mama esquerda e a colocação de uma prótese. Inicialmente, ela não fazia questão de modificar a mama direita, mas depois percebeu a melhora que surtiria na própria autoestima. “Naquela época nem imaginei que poderia ficar assimétrica, só queria me livrar da doença. Mas, ainda assim, os médicos colocaram meu nome na lista e me disseram para pensar se queria arrumar ou não. No dia 18 deste mês, fiz o procedimento e fui muito bem atendida”, comenta. Das 50 mulheres atendidas com reconstrução mamária, 40 passaram pelo procedimento no HRT, entre os dias 14 e 19 deste mês; as outras dez fizeram a cirurgia no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) “Agora, posso ficar despreocupada porque sei que as duas mamas estarão na mesma altura e, depois que o inchaço passar, acho que estarão do mesmo tamanho. Parece bobo, mas me sinto muito feliz”, conta Marli, que alerta sobre a importância de estar atenta ao próprio corpo. “O autoexame é muito importante. Se massageie, veja se tem algo estranho e, se tiver, procure um médico, peça o exame e se cuide. Quanto mais cedo descobrir, melhor”. A aposentada Mariene Senhorinha da Silva, 56 anos, também foi atendida pela força-tarefa do HRT. Ela descobriu o câncer de mama em 2017 e, devido à gravidade, logo foi encaminhada para mastectomia e esvaziamento dos linfonodos da axila. No último dia 18, a moradora de Samambaia fez o procedimento de reconstrução para a assimetria das mamas. “Não tive sintomas nenhum. Um dia estava arrumando a casa, escorreguei e bati o seio no botijão de gás. Comecei a sentir muita dor e fui ao médico, que viu o tumor e me pediu os exames”, lembra. Agora, Mariene afirma que está com a autoestima renovada, assim como as outras pacientes atendidas. “Conversei com muitas mulheres durante o pré-operatório e todas estavam felizes com a reconstrução. A cirurgia foi muito tranquila, me trataram muito bem e a doutora que me atendeu foi muito simpática”, conta ela, que seguirá em acompanhamento oncológico no Hospital de Base para remissão da doença. A aposentada Mariene Senhorinha da Silva foi uma das atendidas pela força-tarefa: “A cirurgia foi muito tranquila, me trataram muito bem e a doutora que me atendeu foi muito simpática” Quem também passou pela força-tarefa foi a comerciante Cristiane Ferreira, 48 anos. Ela fez os procedimentos de reconstrução mamária e pigmentação, e classifica a vida dela como antes e depois do Outubro Rosa. “Depois do meu tratamento, 100% gratuito no SUS, participar do mutirão de reconstrução de mamas deste Governo do Distrito Federal é um divisor de águas. Todas as colegas que precisaram fazer mastectomia, reconstrução imediata ou tardia, conseguiram fazer no Outubro Rosa. O sentimento é de renovação. Eu não reconstruí as mamas, eu reconstruí a minha vida”, celebra. Diagnóstico precoce Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia que mais acomete mulheres no país. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento da doença. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização de mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica.
Ler mais...
Curso aborda a importância da nutrição na prevenção e tratamento do câncer de mama
Na manhã de terça-feira (29), o Núcleo de Educação Permanente do IgesDF realizou o curso “Nutrição e câncer de mama: A influência da alimentação na prevenção e tratamento”, aberto a todos os colaboradores do instituto. A ação integra o mês de conscientização sobre o câncer de mama e destacou a relevância de hábitos alimentares saudáveis como estratégia de prevenção e suporte ao tratamento da doença. Comandado pela nutricionista e residente do programa de multiprofissionais em oncologia do IgesDF, Ádria Rodrigues, o curso abordou, de maneira prática e científica, o impacto da alimentação na saúde das mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF Comandado pela nutricionista e residente do programa de multiprofissionais em oncologia do IgesDF, Ádria Rodrigues, o curso abordou, de maneira prática e científica, o impacto da alimentação na saúde das mulheres. “Promover a conscientização sobre a relevância da alimentação saudável no contexto da prevenção e tratamento do câncer é fundamental. Utilizamos evidências científicas para apresentar estratégias ambientais vigentes no dia a dia”, explicou Ádria. A atividade teve como destaque o preparo de um suco verde, rico em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, incentivando os participantes a incorporarem alimentos que melhorem a saúde em sua rotina diária. Além disso, a iniciativa promoveu o autocuidado, estimulando a adoção de hábitos alimentares que possam contribuir para a qualidade de vida e o bem-estar. A chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, ressaltou a importância da ação. “Este curso abordou de forma prática e científica a relação entre nutrição e o câncer de mama, conscientizando e capacitando nossos participantes sobre a prevenção e tratamento por meio da alimentação. Foi um momento enriquecedor, ministrado com excelência pela nutricionista Ádria Rodrigues, que este mês integra o nosso núcleo, somando conhecimento às nossas atividades educativas”. A iniciativa reforça a importância de pequenas mudanças na dieta como forma de prevenção e combate ao câncer de mama, destacando que a saúde das mulheres pode ser beneficiada por práticas alimentares simples e eficazes. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Outubro Rosa Pet: GDF garante tratamento gratuito de câncer de mama para animais domésticos
Garantir qualidade de vida e bem-estar aos animais domésticos diagnosticados com câncer de mama é uma prioridade durante o tratamento oncológico oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço Veterinário Público (Hvep). No mês de conscientização e prevenção à doença, a unidade reforça a necessidade de um diagnóstico rápido para um tratamento eficaz e os cuidados necessários com os animais. Nayara Freire, oncologista do Hvep, lembra: “Nem todo câncer de mama é visível logo no início. Muitas vezes, o tumor começa pequenininho, escondido sob a pele, então é importante examinar regularmente o pet” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O câncer de mama é uma das principais causas de morte nesses animais, sendo muitas vezes diagnosticado em estágios avançados, o que complica o tratamento; então a identificação precoce da doença é essencial e contribui para a sobrevida do animal”, explica a oncologista do Hvep, Nayara Freire, que alerta: a melhor forma de evitar um diagnóstico tardio, lembra ela é o toque. “Nem todo câncer de mama é visível logo no início. Muitas vezes, o tumor começa pequenininho, escondido sob a pele, então é importante examinar regularmente o pet.” Os principais sintomas da doença incluem a presença de nódulos nas mamas, vermelhidão, ulceração da pele e secreções. Nayara orienta: “A recomendação é que os tutores realizem a palpação mamária pelo menos uma vez por mês, além de evitar a aplicação de anticoncepcionais que podem contribuir para o desenvolvimento de tumores mamários. Somente o veterinário é capaz de diagnosticar e identificar qual o tratamento mais adequado para o seu animal”. Atendimento O Hvep oferece serviços gratuitos de consultas, medicações, exames laboratoriais e de imagem, cirurgias, internação e ambulatório, entre outros. As senhas são entregues das 8h às 10h, de segunda a sexta. Helena Cerqueira frequenta o Hvep desde que a unidade foi inaugurada: “Já trouxe pelo menos oito cachorros meus. É muito bom poder contar com profissionais de altíssimo gabarito” O serviço de oncologia prestado pelo hospital foi o que salvou a vida da cadela Chiquinha, que recebe tratamento para câncer de intestino desde fevereiro deste ano. “Hoje, durante a consulta, a doutora detectou um nódulo na mama dela e solicitou novos exames para constatar a possibilidade de câncer, então ter esse serviço acessível é muito importante para fazer esse acompanhamento e garantir qualidade de vida para ela”, disse a tutora dela, Helena Cerqueira, 57. Moradora de Vicente Pires, Helena conta que outros pets dela já fizeram tratamento no Hvep: “Venho aqui desde 2018, quando a unidade abriu, e já trouxe pelo menos oito cachorros meus. Sou muito agradecida pelo serviço e considero a unidade uma referência no atendimento veterinário no DF. É muito bom poder contar com profissionais de altíssimo gabarito”. Para a diretora do Hvep, Lindiene Samayana, o serviço da oncologia disponibilizado pelo hospital possibilita mais atenção ao tema. “Durante os atendimentos, a gente busca conscientizar os tutores sobre os cuidados necessários para a prevenção do câncer de mama, além de promover palestras no hospital e investir em campanhas nas redes sociais”, reforça. Prevenção da doença A castração precoce é recomendada como uma das formas mais eficazes para reduzir o risco de câncer de mama, ao controlar a exposição hormonal. O procedimento é indicado após os seis meses de vida dos animais, quando normalmente ocorre o primeiro cio, ou seja, quando a cachorra ou a gata apresentam sangramento. “Nessa fase, há uma diminuição na chance de surgimentos de tumores mamários, além de outras doenças”, explica a veterinária da Secretaria de Proteção Animal, Mariana Rezende. Para facilitar o acesso à castração, o GDF oferece o serviço de agendamento online por meio do Agenda DF, com atendimento em clínicas no Gama, em Samambaia e no Paranoá. “Temos também campanhas presenciais para cadastro de quem não possui acesso à internet”, informa a médica. Serviço Serviço Veterinário Público do DF (Hvep) ⇒ Funcionamento: das 7h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. ⇒ Localização: QNF, Parque Lago do Cortado – Taguatinga Norte.
Ler mais...
Saúde destaca avanço no cuidado precoce do câncer de mama
“Nós estamos construindo caminhos não só para o tratamento, mas também para o cuidado precoce do câncer de mama”. Assim a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, abriu o evento CB Debate nesta quinta-feira (24). Profissionais da área de saúde discutiram o tema “Câncer de mama: uma rede de cuidados” em dois painéis, no auditório do Correio Braziliense, na sede dos Diários Associados, em Brasília (DF). A secretária de Saúde contou que o Distrito Federal é o primeiro pioneiro no País a oferecer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o exame de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificar variantes genéticas associadas aos cânceres hereditários de mama e de ovário. O Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) começou a realizar os testes de mapeamento genético. “Agora, essas pacientes que têm histórico familiar de câncer podem ter a avaliação do seu DNA e, se houver o gene positivo para um tumor, nós poderemos fazer um cuidado singular e individualizado e nos antecipar. Em quatro estados há esse exame, mas só no Distrito Federal é feito gratuitamente”, explicou a secretária. Os dez mamógrafos da rede pública do DF realizam atualmente mais de dois mil exames mensais | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Segundo Lucilene Florêncio, o câncer ainda é motivo de temor na saúde pública mundial. Há um aumento no número de casos e também no número de mortes. “Temos um caminho que é trabalhar o diagnóstico precoce e é nele que nos ancoramos para termos uma possibilidade de cura de até 95%”. A porta de entrada para a detecção do câncer de mama é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se há uma desconfiança de câncer de mama, a mulher é conduzida para o rastreio. Ou seja, é regulada para a mamografia. “A SES conta com 10 mamógrafos adaptados para pacientes que tenham dificuldade de locomoção e cadeirantes. Nossos mamógrafos são ajustáveis e detectam lesões pequenas. Por isso, é importante que a mulher conheça seu corpo e faça o autoexame”, esclarece Florêncio. Atualmente, 932 mulheres encontram-se reguladas para a realização de mamografia. A fila é dinâmica e o atendimento é realizado de forma célere, não caracterizando demanda reprimido. Isso porque a rede pública do DF realiza mais de 2 mil exames mensais, com o uso de dez mamógrafos. A rede de Unidades Básicas de Saúde é a porta de entrada para os serviços de diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Farmácia Oncológica A secretária de Saúde lembrou que, no início deste mês, foi inaugurada a primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal (DF). A unidade funciona no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e está preparada para atender pacientes do SUS de todas as regiões do DF e do Entorno. “A nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura. O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. Dados sobre câncer de mama Em Brasília, para este ano, são esperados mais de mil novos casos de câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 73,6 mil novos casos da doença sejam registrados até 2025, causando 18 mil óbitos. Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando cerca de 1% das ocorrências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
GDF oferece assistência psicológica para servidoras diagnosticadas com câncer
O Outubro Rosa não se limita à conscientização sobre o câncer de mama, mas também mobiliza a sociedade com debates, palestras e eventos que incentivam o autocuidado e a realização de exames preventivos. Em apoio a essa campanha, a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Gerência de Saúde Mental (Gesm), realizará, nos dias 29, 30 e 31 deste mês, uma ação de acolhimento psicológico para servidoras diagnosticadas com câncer. Nos dias 29, 30 e 31, a Gerência de Saúde Mental da Secretaria de Economia vai oferecer atendimento psicológico para servidoras diagnosticadas com câncer | Foto: Divulgação/Seec-DF Para participar, é preciso fazer a inscrição pelo e-mail gtcom.subsaude@economia.df.gov.br até sexta-feira (25). Como as vagas são limitadas, as servidoras selecionadas serão informadas por e-mail sobre o dia e o horário da consulta. Além dos atendimentos, a Subsaúde distribuirá panfletos informativos sobre a campanha de prevenção, durante os três dias de ação. “Essa iniciativa busca desmistificar tabus e incentivar o diálogo sobre saúde, criando um ambiente em que todos se sintam confortáveis para discutir suas preocupações e buscar ajuda profissional”, afirma a subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho, Luiza Barreiros. A médica também reforça a importância da prevenção: “Precisamos nos unir para espalhar a mensagem de que a prevenção é o melhor caminho. Incentive amigos e familiares a se informarem e a procurarem orientação médica”. *Com informações da Secretaria de Economia
Ler mais...
DF é pioneiro no país na oferta de exame genético de detecção do câncer de mama no SUS
O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a integrar o exame genético para detectar câncer de mama, ovários e outros tumores hereditários no Sistema Único de Saúde (SUS). O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de projeto-piloto da Secretaria de Saúde (SES-DF), oferecerá o painel de genes de forma gratuita à população, e, caso seja verificada alguma alteração molecular, o paciente terá acesso a um programa personalizado de acompanhamento para prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia a qual é suscetível. O exame será realizado pelo Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética (Ugen) do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). O assessor técnico Claudiner Oliveira ressalta que os pacientes “terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A medida cumpre a Lei nº 6.733, sancionada em novembro de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade da rede de hospitais da SES-DF assegurar a realização do teste de mapeamento genético às mulheres com elevado risco de desenvolver câncer de mama. Outros quatro estados dispõem de leis que também estabelecem a realização do painel genético para câncer hereditário – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Amazonas. No entanto, apenas o Distrito Federal integrou o mapeamento no SUS e é o único a oferecer programa completo de prevenção e tratamento personalizado e gratuito ao paciente. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado” Claudiner Oliveira, assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB A vice-governadora Celina Leão destaca a importância do pioneirismo brasiliense: “Promover o diagnóstico precocemente é fundamental para as chances de cura. O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma. São esperados mais de 73 mil novos casos de câncer de mama até 2025 e 18 mil mortes. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas e com esse exame, damos um passo importante na prevenção e tratamento da doença.” O chefe da Unidade de Genética do HAB, Gerson da Silva Carvalho, explica que o câncer está presente na história familiar de 5% a 20% dos pacientes diagnosticados com a neoplasia. A predisposição à doença, quando não identificada, pode resultar no surgimento de um ou mais tumores relacionados às alterações moleculares. “Até então, o paciente precisava arcar com o exame genético, já que não era disponibilizado pelo serviço público. Agora, em um momento tão especial como o Outubro Rosa, anunciamos que o painel de genes para câncer hereditário está disponível no SUS do Distrito Federal, algo que não ocorre em nenhum outro lugar do país”, salienta. Mapeamento Exame genético detecta o risco de câncer de mama com antecedência, contribuindo para diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença Para dar início à testagem gratuita, foram realizados processos de cadastramento, planejamento e construção da rotina de testagem. Houve também a aquisição de equipamento sequencial de nova geração e dos insumos necessários ao serviço com investimento na ordem de R$ 600 mil, oriundos do orçamento da SES-DF. A máquina faz a leitura das bases químicas do DNA de cada paciente e fornece os dados em formato de arquivo para que sejam analisados pela equipe de genética. Neste ano, a previsão é que sejam atendidas 240 mulheres encaminhadas por especialistas da rede pública de saúde. As cidadãs passarão pela coleta de material genético e, após o resultado, se identificada a susceptibilidade às doenças, haverá a elaboração de programas de acompanhamento do organismo por meio de exames regulares de imagem e bioquímicos. “Assim poderemos fazer o diagnóstico precoce do câncer, evitando a morte e propondo a cura”, frisa o chefe da Unidade de Genética. Segundo o assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB, Claudiner Oliveira, o sequenciamento genético pode levar até 60 dias para ser concluído. O processo de análise do DNA envolve várias etapas, desde a análise de genes específicos até a emissão de um laudo que combina os dados genéticos e o histórico clínico da paciente. “Essas pessoas terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um”, esclarece. “Nós não estamos tratando o tumor, estamos tratando a prevenção. Hoje as mulheres já chegam comprometidas e, às vezes, com o câncer em um estado muito avançado”, observa o assessor técnico. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado.” Treinamento Na sexta-feira (18), os servidores do Laboratório de Biologia Molecular concluíram um treinamento para garantir um processo padronizado e eficiente de sequenciamento genético. As atividades envolveram médicos geneticistas, biólogos e biomédicos. “A capacitação nos ajuda a identificar alterações que podem auxiliar na prevenção ou no diagnóstico precoce, garantindo um acompanhamento eficaz dessas mulheres”, explicou o médico geneticista do HAB, David Uchoa. Uma das participantes foi a auxiliar de Patologia Clínica Carolina Amaro, que definiu o exame como um grande avanço no SUS. “Trabalhar com sequenciamento genético para prevenção do câncer é incrível. Ver essa tecnologia chegar é um progresso enorme para a saúde pública”, disse.
Ler mais...
Outubro Rosa: Projeto Humanizar realiza ação de conscientização no ambulatório do Hospital de Base
Na manhã desta sexta-feira (18), o ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu uma ação especial do Projeto Humanizar, promovido pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A iniciativa teve como base o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. Participantes do Projeto Humanizar realizaram ação nesta sexta (18), no ambulatório do HBDF, em alusão à campanha Outubro Rosa | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o foco principal da ação é proporcionar acolhimento e informações relevantes aos pacientes acerca do câncer de mama. Durante a atividade, os pacientes receberam uma cartilha com orientações sobre cuidados e prevenção do câncer de mama, incluindo informações sobre o autoexame. Além da distribuição de materiais informativos, os auxiliares de humanização do Projeto Humanizar também ofereceram um gesto carinhoso: um bombom simbolizando um toque doce em um momento delicado. Um dos destaques da ação foi a apresentação musical realizada por uma colaboradora e um violonista. Essa iniciativa não apenas proporcionou um momento de leveza, mas também reforçou a importância do apoio emocional durante o tratamento. O Humanizar é um projeto que visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF Letícia destacou a relevância desse tipo de ação, afirmando que o objetivo é “levar informação e calor humano aos pacientes, para que se sintam verdadeiramente acolhidos”. O evento contou com a colaboração da equipe do ambulatório do Hospital de Base, principalmente da ala 5, que é responsável pelos atendimentos em mastologia. Ainda de acordo com Letícia, a ação de hoje se estenderá nas próximas semanas em outras unidades geridas pelo IgesDF. “Na próxima semana faremos ação semelhante no Hospital Regional de Santa Maria e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia”, conclui Letícia. O Humanizar é um projeto que tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Palácio do Buriti é iluminado com a cor rosa para alertar sobre o câncer de mama
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a fachada do Palácio do Buriti está iluminada com a cor rosa. A medida é realizada anualmente na sede do Executivo local por ordem da Casa Militar, em celebração ao Outubro Rosa. Outros monumentos também receberam uma nova iluminação neste mês, como a Torre de TV e a Arena BRB Mané Garrincha. A fachada do Palácio do Buriti está iluminada com a cor rosa como objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia o que mais acomete mulheres no país. Segundo especialistas, o melhor caminho para a redução de registros da doença é a detecção precoce e a prevenção primária, por meio da divulgação de informações sobre o tema, exames de rotina e cuidados com a saúde. “O Outubro Rosa é um movimento de esperança, educação e empoderamento. O sucesso desta campanha depende do compromisso contínuo de todos nós” Celina Leão, vice-governadora Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, (define prioridades para exames de mamografia no DF) que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica. “O Outubro Rosa é um movimento de esperança, educação e empoderamento. O sucesso desta campanha depende do compromisso contínuo de todos nós”, salienta a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. “A campanha é uma comemoração da vida, é a lembrança sobre a importância do acolhimento, do autocuidado e do amor próprio. Lembre-se: o diagnóstico precoce salva”, complementa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iluminação de equipamentos públicos, assim como a realização de bate-papos com mulheres e eventos sobre o tema são ações essenciais para cuidar da população. “As campanhas têm o poder de transformar a sociedade, promovendo equidade de gênero, valorizando a diversidade e reforçando o respeito aos direitos humanos. Essa iniciativa do GDF é um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todas as mulheres possam viver com dignidade e bem-estar”, observa. Prevenção As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento da doença. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Os sinais de alerta do câncer de mama incluem aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra a doença.
Ler mais...
Ação de conscientização destaca Outubro Rosa no IgesDF
Na manhã desta sexta-feira (11), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu uma ação de conscientização sobre a importância do Outubro Rosa, reforçando a prevenção do câncer de mama. O evento foi marcado pela distribuição de bottons da campanha, panfletos informativos e palestra da Rede Feminina de Combate ao Câncer que incentivaram a prevenção e o autocuidado. Durante a abertura, a vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling, destacou a relevância da ação para a saúde dos colaboradores: “É um momento de conscientização na prevenção do câncer, de combate ao câncer. Trazemos aqui o Rodolfo [Lira] representando o presidente do IgesDF, além de contar com o apoio da Rede Feminina e dos membros da Cipa. A ação conta com o apoio do Projeto Acolher e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), sempre em conjunto com a Cipa.” A conscientização é uma importante arma na prevenção e no combate ao câncer de mama | Foto: Divulgação/ IgesDF O diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, reforçou a importância do Outubro Rosa para a instituição: “Esse é um mês nobre para o instituto. Tivemos a oportunidade de participar de um ótimo encontro no Hospital de Base, referência no tratamento de câncer de mama. A conscientização não deve ser apenas para os pacientes, mas também dentro do nosso ambiente de trabalho. É importante promover a conscientização, afinal, nós também somos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”. A voluntária e representante da Rede Feminina, Lenize Besaggio, compartilhou a visão sobre a campanha: “O Outubro Rosa surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, e hoje tem representatividade mundial. O que precisamos divulgar é a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce. O câncer de mama não afeta apenas mulheres, homens também podem desenvolvê-lo. Precisamos falar sobre prevenção, que começa com hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e o autocuidado regular.” A gerente de Desenvolvimento Humano do IgesDF, Nildete Dias, encerrou o evento com uma mensagem de incentivo ao cuidado com a saúde: “A campanha Outubro Rosa no IgesDF ainda contará com a carreta do Sesc que estará no HBDF no dia 31 de outubro, para realizar mamografias nas colaboradoras. Para fazer o exame, é necessário pedido médico, e a Rede Feminina estará disponível para dar suporte.” *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria está no clima do Outubro Rosa
Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama e do colo de útero, a equipe da Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) fez um mural em alusão à campanha Outubro Rosa. No local, há várias frases motivacionais de inspiração e acolhimento para quem passar pelo local, além de orientações acerca do autoexame das mamas. O intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo é conscientizar todas as colaboradoras, pacientes e acompanhantes sobre o câncer de mama e do colo de útero. Às vezes, até a paciente gestante ou a puérpera pode identificar algum nódulo. Se ela tiver essa cultura de fazer o toque, de fazer o autoexame, ela consegue identificar previamente alguma alteração na mama”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem da Maternidade, Kelcilene Gomes. Segundo ela, o intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência. Então é uma forma de conscientização da importância de se cuidar. “Colocamos o mural bem na frente da entrada para chamar a atenção de quem chega, tendo em vista que nosso público, a maioria é feminino. Nosso setor é composto 100% por mulheres. Fizemos frases de efeito para chamar a atenção para si mesma, se valorizar. Então, quando a gente tem essas frases de impacto como, eu preciso me amar, eu preciso me cuidar, eu vou ter esse olhar diferenciado para a minha própria saúde”, afirma. A técnica administrativa da maternidade, Patrícia Araújo, acha importante a ação voltada para o Outubro Rosa devido à necessidade de conscientizar todas as mulheres a se cuidarem. “Mesmo sendo da área da saúde, trabalhando no hospital, a gente não tem aquele autocuidado consigo mesma e essas campanhas servem para isso, para acender o pisca-alerta, fazer não só os exames clínicos, mas também, o autoexame para evitar um problema futuro, porque o câncer pode ser evitado”, avalia. Todas as colaboradoras do setor receberam um brinde com um par de brincos de pérolas em representação às mamas femininas. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Especialistas orientam colaboradoras do Hospital de Base contra câncer de mama
Nesta quinta-feira (10) o auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de mais uma ação que faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês da conscientização sobre o câncer de mama. Os serviços de Mastologia e Ginecologia, com o apoio da Gerência de Atenção Multiprofissional (Geamu) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer, organizaram uma conversa entre especialistas da saúde da mulher com o tema Combate ao Câncer de Mama e Colo do Útero: Mitos, Fatos e Cuidados. Colaboradoras do Hospital de Base receberam orientações sobre a importância da prevenção do câncer de mama e do colo do útero | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O bate-papo teve a participação da chefe do serviço de mastologia do HBDF, Mayra Teixeira, da Chefe do serviço de Ginecologia, Renata Maluf, da psicóloga Andrea Chaves e da Gerente Geral de Assistência e ginecologista, Fernanda Hak. O público-alvo da ação foram as colaboradoras do Hospital de Base que puderam tirar dúvidas sobre prevenção aos tipos de câncer, desmistificar informações e debater temas relevantes da área. Antes das conversas com especialistas, as colaboradoras participaram de uma sessão de ginástica laboral. Na abertura do evento, o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, agradeceu a presença de todas as colaboradoras e exaltou o papel e a força do trabalho das mulheres no HBDF. “Mais de 60% do quadro do Hospital de Base é feito por mulheres. A força feminina realmente é o que levanta esse gigante. Nada mais justo do que no mês do Outubro Rosa, realizarmos um evento para cuidar de quem cuida da gente, que são vocês, mulheres”, disse. Cuidando da saúde do corpo e da mente Mais de 60% do quadro do Hospital de Base é composto por mulheres, segundo a superintendência do HBDF A psicóloga Andrea Chaves abordou o tema da saúde mental da mulher na palestra sobre primeiros-socorros psicológicos. “As mulheres, de forma geral, têm uma tendência a achar que conseguem resolver tudo sozinhas. Mas isso é uma inverdade e precisamos tirar isso da nossa cabeça”, disse. Ela deu dicas sobre como as pessoas devem abordar pessoas que estão em sofrimento psicológico emergencial. Em seguida, a chefe do serviço de Mastologia do Hospital, Mayra Teixeira, falou sobre a história da criação da comemoração do Outubro Rosa, que teve início nos Estados Unidos. E também lembrou sobre a importância da realização dos exames preventivos como a mamografia. “O autoexame não substitui a necessidade de exames como a mamografia de rotina e o exame clínico feito pelo especialista. O autocuidado é se conhecer, saber como é o seu corpo e reconhecer que algo pode estar fora do normal com um olhar mais cuidadoso”, explicou. A chefe do serviço de Ginecologia Oncológica, Renata Maluf, e a gerente geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, falaram sobre a necessidade das colaboradoras realizarem o exame preventivo anualmente com o intuito de diminuir a incidência de câncer de colo de útero. “É um câncer totalmente prevenível. Então com a coleta da prevenção todo ano seria possível ter uma cobertura melhor diminuindo a incidência. Prevenir ajuda a evitar as etapas mais avançadas da doença”, lembrou Renata. Elas falaram ainda sobre a vacinação contra o vírus do HPV e tiraram dúvidas das colaboradoras presentes. O evento teve o sorteio de lembrancinhas para as participantes, que também contaram com ações, promovidas pela equipe do Projeto Acolher, como uma consultoria de beleza com a profissional Janice Siqueira e uma palestra com a nutricionista Michelle de Souza que falou sobre dicas nutricionais voltadas especificamente para a saúde da mulher. Dentro das ações do Outubro Rosa, o Hospital de Base inaugurou a Sala da Mulher, um espaço permanente no centro cirúrgico voltado para cirurgias oncológicas de cânceres que afetam principalmente as mulheres, como o de mama e o de colo de útero. A iniciativa inclui a realização de um mutirão de cirurgias oncológicas, no qual a equipe do hospital planeja executar até 70 procedimentos durante o mês de outubro. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
GDF firma acordo internacional para ampliar e modernizar tratamento de câncer
O Governo do Distrito Federal (GDF) firmou acordo de cooperação internacional com entidades médicas para intercâmbio, treinamento e capacitação dos profissionais da rede pública de saúde e pesquisadores no que há de mais moderno no combate ao câncer do colo de útero e de mama. “É uma colaboração crucial para melhorar a detecção precoce e os tratamentos, beneficiando especialmente as nossas mulheres, que concentram 60% dos casos de câncer diagnosticados da capital, com predominância de mama e colo do útero” Celina Leão, vice-governadora do DF A parceria, que terá duração de cinco anos, foi selada durante visita da vice-governadora Celina Leão à Global Health Catalyst (GHC) Summit 2024, realizada na Johns Hopkins University, em Washington, nos Estados Unidos. Durante a assinatura do acordo, a gestora destacou a importância do acordo para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. “Essa parceria vai fortalecer nossa rede de saúde com intercâmbio científico-profissional, além de fornecimento de insumos e equipamentos de última geração para o tratamento do câncer”, afirmou a vice-governadora. “É uma colaboração crucial para melhorar a detecção precoce e os tratamentos, beneficiando especialmente as nossas mulheres, que concentram 60% dos casos de câncer diagnosticados da capital, com predominância de mama e colo do útero.” Áreas de atuação O acordo terá como foco as áreas de cuidado, divulgação, pesquisa e educação | Foto: Divulgação A colaboração se dará em quatro áreas principais de atuação: cuidado, divulgação, pesquisa e educação – personalizadas de acordo com as necessidades de cada colaborador. Na área clínica, o objetivo é ampliar a implementação de testes rápidos de HPV como uma abordagem de rastreamento do câncer cervical, a fim melhorar a detecção precoce e o tratamento de lesões pré-cancerosas. O método é mais rápido e barato do que o PCR tradicional, permitindo a autocoleta e superando barreiras culturais. Segundo o acordo, os testes também aumentarão a sobrevivência dos pacientes e reduzirão os custos devido à detecção precoce. Outra proposta da colaboração é ampliar o acesso à mamografia e outras modalidades de imagem para o rastreamento do câncer de mama e garantir infraestrutura adequada para atingir as metas de rastreamento. Na telemedicina, o foco será a criação de um serviço integrado com as instituições de saúde locais, a Universidade de Brasília (UnB) e os profissionais da rede. No âmbito acadêmico, a parceria busca promover a pesquisa colaborativa e genômica do câncer, medicina de precisão, doenças cardiovasculares e saúde da mulher, para facilitar a pesquisa sobre cânceres relacionados ao HPV e sua prevenção. Serão oferecidos treinamentos em metodologia de pesquisa por meio de cursos e workshops certificados, virtuais ou presenciais. Há, ainda, a previsão de concessão de bolsas de pesquisa de curto prazo em hospitais afiliados ao GHC, incluindo Harvard, Johns Hopkins, na Universidade da Pensilvânia (UPenn), UPMC Hillman Cancer Center e na UnB. Global Health Catalyst Summit A Global Health Catalyst (GHC) Summit 2024 teve início na sexta-feira (7) e se encerra neste domingo (9), reunindo especialistas, pesquisadores e profissionais da saúde especializados no combate a diferentes tipos de câncer. A conferência global busca catalisar colaborações internacionais de alto impacto para avançar na área da saúde e abordar disparidades de saúde globalmente. Financiado inicialmente pelo Instituto Radcliffe de Estudos Avançados da Universidade de Harvard, pelo Hospital Brigham and Women’s e pelo Instituto de Câncer Dana-Farber, o GHC estabeleceu inúmeras colaborações para apoiar centros de câncer e treinar profissionais de oncologia em todo o mundo.
Ler mais...
Rede pública de saúde do DF realizou mais de 5 mil mamografias de janeiro a março
A mamografia tem um papel fundamental no diagnóstico precoce do câncer de mama, que é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 73,6 mil casos novos, número que representa uma taxa de 41,89 ocorrências para cada grupo de 100 mil mulheres. A mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por detectar tumores não palpáveis | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Até março deste ano, já foram realizados 5.388 exames de mamografia por meio da rede pública de saúde do Distrito Federal; e, entre 2022 e 2023, o número de exames de mamografia aumentou em 231%. Entre as ações de maior relevância para obter esse registro histórico está o Mutirão da Mamografia, realizado em 2023. Em novembro de 2023, a fila de atendimento para essa modalidade também foi zerada e mais de 26 mil mamografias foram registradas. “A gente sempre ressalta a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. A partir dos 50 anos, é necessário fazer anualmente” Farid Buitrago, referência técnica distrital em mastologia da SES-DF “É uma campanha permanente. Trabalhamos durante todo o ano para fazer o diagnóstico precoce, que traz uma maior chance de cura, além de cirurgias e até quimioterapias menos agressivas, e também para reduzir a necessidade de mastectomia, que é a retirada total da mama. Toda mulher acima de 50 precisa procurar realizar esse exame”, alerta o ginecologista Farid Buitrago, referência técnica distrital (RTD) em mastologia da Secretaria de Saúde (SES-DF). De acordo com o médico, a mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por detectar tumores não palpáveis. “A gente sempre ressalta a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. A partir dos 50 anos, é necessário fazer anualmente”, afirma Farid. Já as pacientes que apresentam alguma alteração no autoexame ou têm risco aumentado de câncer de mama por terem histórico familiar da doença devem começar o rastreamento mais cedo, aos 35 anos, e fazer a mamografia a cada dois anos. Para as pessoas com o primeiro exame normal, a frequência também é bienal. Em casos de alterações classificadas como Bi-Rads categoria 3, a frequência passa a ser a cada seis meses. Rede pública No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados em hospitais como o de Base e o Hmib | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. “Eu acho que a mamografia não pode esperar. Eu não tive nenhum problema de atendimento, todos os profissionais me atenderam muito bem e a equipe foi superdelicada” Loni de Sousa Santos, aposentada Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Se identificado o câncer de mama, a paciente pode realizar o tratamento oncológico – radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia – nos locais especializados da rede pública. No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS). Atendida na rede pública, a aposentada Joana Darc de Freitas, 59, ressalta a importância de fazer os exames de rotina. Com o câncer de mama presente no histórico familiar, ela estava havia dois anos sem realizar o exame e fez a consulta em abril, na UBS 5 do Gama. “Consultei na segunda-feira, e na quarta eu já fui fazer os exames. Foi bem rápido, fiquei até surpresa. Outras mulheres que encontrei lá relataram a mesma agilidade. E foi bem tranquilo, não doeu pra fazer. É importante a gente estar sempre acompanhando e cuidando da saúde, por isso acho importante ter esse serviço disponível para a população”, declarou. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade Além do primeiro acolhimento, cabe à UBS acompanhar a paciente ao longo e após o tratamento, coordenando o cuidado, solicitando exames, retirando pontos e direcionando para ações de práticas integrativas e grupos de apoio, serviços que são proporcionados pelas unidades. Além das mamografias comuns de rastreamento e diagnósticas, a rede pública executa dez biópsias por semana por estereotaxia por meio do Cesmu, onde um aparelho especial com agulhas é utilizado nas biópsias de pequenas lesões. O procedimento retira o fragmento de tecido em que há alguma alteração detectada pela mamografia. “Eu acho que a mamografia não pode esperar. O quanto antes, melhor, porque previne. Todo mundo tem que fazer. Eu não tive nenhum problema de atendimento, todos os profissionais me atenderam muito bem e a equipe foi superdelicada”, reforçou a aposentada Loni de Sousa Santos, 58, que também procurou atendimento na UBS do Gama. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. Quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou ainda precisa de urgência, conforme determinação médica, também pode fazer o exame com mais celeridade. Prevenção O câncer de mama, raro em mulheres jovens, aumenta sua incidência com a idade. Embora homens também possam desenvolvê-lo, a maior parte dos casos ocorre em mulheres acima dos 50 anos. Os sinais de alerta para a doença incluem aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra o câncer de mama.
Ler mais...
Mamografia tem papel fundamental no diagnóstico precoce do câncer de mama
Um nódulo no seio, muitas vezes indolor, pode ser o primeiro sinal de alerta para o câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), as taxas mais altas da doença estão nas regiões Sul e Sudeste do país, excluídos os tumores de pele não caracterizados como melanoma. Para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 73,6 mil casos novos, número que representa uma taxa de 41,89 ocorrências para cada grupo de 100.000 mulheres. “A mamografia continua sendo o melhor método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. É um exame que salva vidas e é o único método comprovado capaz de, por meio da detecção prematura, reduzir a mortalidade da doença”, afirma o ginecologista Farid Buitrago, referência técnica distrital (RTD) em mastologia da Secretaria de Saúde Federal (SES-DF). “A mamografia continua sendo o melhor método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. É um exame que salva vidas” Farid Buitrago, ginecologista A mamografia, recomendada a partir dos 50 anos como parte dos cuidados médicos de rotina, é fundamental na identificação de tumores não palpáveis. O diagnóstico precoce permite tratamento rápido e menos invasivo, além de reduzir a necessidade de mastectomia (retirada total da mama). O público feminino de 50 a 69 anos, assintomático ou com histórico familiar, deve realizar o exame a cada dois anos. Para as pessoas com o primeiro exame normal, a frequência também é bienal. Em casos de alterações classificadas como Bi-Rads categoria 3, a frequência passa a ser a cada seis meses. Moradora da Cidade Ocidental, Renata Almeida, 36 anos, revela ter descoberto o câncer de mama em 2023, quando fez uma mamografia. “Ao fazer o autoexame durante o banho, percebi um nódulo. No dia seguinte, solicitei uma ecografia da mama na UBS [unidade básica de saúde]”, conta. “Depois disso, o médico indicou uma biópsia. Agendei uma consulta com a mastologista no Hospital Regional de Santa Maria e realizei o exame em agosto, quando recebi o diagnóstico de carcinoma”. Com a detecção confirmada, Renata passou por diversos exames, incluindo uma nova mamografia no próprio hospital. A paciente está nas últimas etapas da quimioterapia e se prepara para a remoção do tumor no seio direito – o tratamento tem sido feito no Hospital Universitário de Brasília (HUB). A mamografia é recomendada a partir dos 50 anos como parte dos cuidados médicos de rotina | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde-DF Atendimento Na rede pública de saúde do Distrito Federal, as UBSs são a porta de entrada para o serviço. Após avaliação e havendo indicação, os pacientes são direcionados à mamografia por meio do sistema de regulação. Caso haja alteração, a pessoa é direcionada ao atendimento com mastologista, podendo realizar outros exames como ultrassonografia mamária ou biópsia. Se identificado o câncer de mama, o tratamento oncológico (radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia) pode ser feito nos locais especializados do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados 27,3 mil exames de mamografia na rede pública do DF, onde 11 mamógrafos estão disponíveis no Centro Radiológico de Taguatinga (CRT), Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital de Base, Hospital da Região Leste (HRL), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC) e de Taguatinga (HRT). Em março, a rede disponibiliza 2.538 vagas para a realização do exame distribuídas entre as unidades que oferecem o serviço. O tratamento contra o câncer de mama pode ser feito nas unidades especializadas do Sistema Único de Saúde (SUS) No ano passado, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. Quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou ainda precisa de urgência, conforme determinação médica, também pode fazer o exame com mais celeridade. Doença O câncer de mama, raro em mulheres jovens, aumenta sua incidência com a idade. Embora homens também possam desenvolvê-lo, a maior parte dos casos ocorre em mulheres acima dos 50 anos. As taxas de mortalidade são mais elevadas entre o público feminino dos 50 aos 69 anos, respondendo por aproximadamente 45% do total de óbitos por esse tipo de câncer. Os sinais de alerta para a doença incluem nódulos endurecidos, pele avermelhada ou similar à casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra o câncer de mama. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Prevenção ao câncer de mama é aliada à aula de forró
O incentivo aos cuidados com a saúde pode (e deve) ser divertido. É o que mostra a iniciativa do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, que, no Outubro Rosa, uniu o forró ao alerta de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A última aula deste mês – que ocorre sempre às quartas-feiras – foi temática. O Forró das Rosas reuniu idosos e encheu o salão com passos habilidosos. A dança fortalece o sistema muscular, melhora a flexibilidade, diminui dores e aumenta a autoestima, segundo o enfermeiro Edmundo Bezerra da Secretaria de Saúde | Fotos: Rafaella Felix/Agência Saúde-DF “Forró é terapia, trabalha corpo e mente. E, neste mês, é uma oportunidade de trazer a conscientização para combate ao câncer de mama”, ressalta o enfermeiro e facilitador de práticas integrativas Edmundo Bezerra. Quem participou aprovou a iniciativa. “Isso é um remédio. Não falto, pois dançar é comigo mesmo”, conta Zilda da Costa, 73 anos. A moradora do Vale do Amanhecer participa das aulas de forró como terapia desde 2018, após amigas indicarem a atividade. “As dores que sentia nas pernas e na coluna melhoraram 100%. Gosto muito de forró. Eu amo isso aqui”. Em alusão ao Outubro Rosa, o Cerpis organizou também outras atividades com foco na prevenção ao câncer de mama, como prática de medicina chinesa, indicação do uso de plantas, auriculoterapia e roda de conversa sobre autoestima. Além de muito forró, o evento teve apresentações artísticas da comunidade com cantos, contos e premiação aos participantes melhor caracterizados. Maria Áurea da Conceição, 70 anos, fez questão de usar vestido, unha e maquiagem no tom rosa para combinar com a atividade. “Aqui é animado, a gente sai um pouquinho melhor. Faz bem para a saúde”, avalia. O companheiro dela, Fidêncio Espíndola, 73 anos, participa há um ano das aulas: “Gosto de vir, aqui a gente faz amizade. Cansa, mas é bom”. Interessados podem participar da terapia com forró toda quarta-feira, às 16h, na tenda do Cerpis, localizada ao lado do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As aulas são gratuitas e não necessitam de agendamento. O casal Maria Áurea, de 70 anos, e Fidêncio Espíndola, 73 anos, participam da terapia há mais de um ano e destacam a animação e amizades que fizeram nas aulas Quem dança, os males espanta Com problemas na coluna e após o falecimento do filho, Raulde Rosa da Cruz, 60 anos, recebeu a indicação de um médico para participar da terapia. “Vim, me identifiquei e não parei mais. Gosto do forró e da assistência. Entro aqui e saio mais feliz.” Ela conta que, depois de iniciar a atividade, hoje não precisa mais de remédio para dormir. Segundo o enfermeiro Bezerra, a dança fortalece o sistema muscular, melhora a postura e a flexibilidade, diminui dores e ajuda a manter o bom ritmo cardíaco e a pressão arterial, além de aumentar a autoestima. No local, as aulas de forró como forma de terapia ocorrem desde 2017 e, atualmente, cerca de 40 pessoas participam toda semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “[As aulas de forró] Ajudam muito na saúde emocional, na interação. São formados vínculos afetivos entre os participantes e fortalece a proximidade com os servidores da Secretaria de Saúde [SES-DF]. Além disso, insere o paciente no cuidado com ele próprio”, destaca a técnica de enfermagem e facilitadora das práticas integrativas Rosane Natividade. Sobre o Cerpis Vinculado à SES-DF, o Cerpis de Planaltina funciona de segunda a sexta-feira e oferta ainda outras práticas integrativas. Por exemplo: yoga, técnica de redução de estresse, automassagem, artesanato, constelação familiar e práticas de medicina chinesa. Considerando todas as terapias, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente no local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2017-1085. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Mutirão agiliza atendimento a pacientes com câncer de mama
Em um esforço conjunto para enfrentar o câncer de mama e proporcionar diagnóstico, acolhimento e cuidados médicos de qualidade, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu um mutirão para realizar punção de mama por agulha grossa guiada por ultrassonografia nesta quarta (25), em alusão ao mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, como parte da campanha do Outubro Rosa. Foram beneficiadas pacientes que aguardavam na fila da regulação de saúde. Durante o mutirão, além do atendimento, pacientes receberam material informativo | Foto: Divulgação/IgesDF “A biópsia guiada por ultrassom é uma técnica minimamente invasiva que nos permite obter amostras de tecido com alta precisão”, explicou a mastologista Gabriela Feitosa Lins de Albuquerque, da equipe do HRSM. “Isso é fundamental para um diagnóstico precoce, portanto, para o aumento das chances de tratamento bem-sucedido”. Esse procedimento é regulado e inclui todas as unidades do Distrito Federal, cabendo ao médico regulador fazer o direcionamento das pacientes. Outubro Rosa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do mutirão, a equipe se dividiu em duas frentes. Enquanto dois integrantes executavam os procedimentos, outros dois ministravam workshops no hall do ambulatório, abordando o autocuidado e respondendo às dúvidas das mulheres e colaboradores ao longo do dia. Também foram distribuídas cartilhas informativas sobre o autoexame e medidas preventivas. Durante a espera na unidade ambulatorial, também houve música ao vivo. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Autoexame é o primeiro passo no combate ao câncer de mama
Tudo começou com um toque. Ao sentir um caroço no seio direito, Neuza Viana, 63 anos, compartilhou sua preocupação com uma amiga. “Ela falou que era melhor eu ir ao médico, então fui na UBS [Unidade Básica de Saúde] de Ceilândia Norte”, conta a moradora da região. Após ser consultada e fazer os exames necessários, em 2019, veio o diagnóstico de câncer de mama. “O médico disse que eu estava com um caroço do tamanho de um limão. Eu fiquei assustada, porque não imaginava que fosse tão grande”, relembra. Detectado em estágios iniciais, o câncer de mama geralmente responde melhor ao tratamento, por isso o autoexame é essencial para detectar possíveis sinais da doença | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em meio às diversas batalhas que as mulheres enfrentam diariamente, uma delas pode chegar silenciosa: a luta contra o câncer de mama. Por isso, o autoexame é uma ferramenta poderosa para detectar possíveis sinais da doença, que é a principal causa de mortes por câncer em mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O autoexame envolve a observação e o toque dos seios para identificar possíveis alterações, como nódulos, inchaços, alterações na textura ou secreções mamárias. Ao conhecer bem seus próprios corpos, as mulheres estão em uma posição única para perceber mudanças sutis e buscar ajuda médica. “O mais importante é aprender a conhecer o próprio corpo e, no momento que identificar algo diferente fazendo o autoexame, seja um nódulo ou alguma alteração na pele, procure um especialista para se informar”, explica a referência técnica distrital (RTD) em mastologia, Farid Sanches. O especialista explica ainda que o câncer de mama, quando detectado em estágios iniciais, geralmente responde melhor ao tratamento. O autoexame regular permite que as mulheres identifiquem alguma anormalidade, aumentando assim as chances de um diagnóstico precoce. “Para as mulheres que menstruam, é recomendado fazer o autoexame das mamas cinco dias após a menstruação. Já as mulheres que estão na menopausa podem fazer a qualquer momento”, orienta. Autoestima resgatada Mutirão de reconstrução de mamas, realizado neste mês no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiou 50 mulheres | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Depois de enfrentar todas as etapas do tratamento, desde a quimioterapia à cirurgia de retirada do seio, Neuza foi uma das 50 mulheres beneficiadas no oitavo mutirão de reconstrução de mamas realizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Em alusão ao Outubro Rosa, a ação ajudou a renovar a autoestima e a autoconfiança de mulheres que tiveram a retirada total ou parcial das mamas devido ao câncer (mastectomia). Horas antes do procedimento, na sala da enfermaria, Neuza já celebrava. “Estou tranquila, feliz e doida pra fazer logo a cirurgia. Vai melhorar tudo, principalmente a minha autoestima.” As próteses mamárias para implante foram fruto de parceria do governo do Distrito Federal (GDF) com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste mês, a unidade do Centro Cirúrgico e Ginecologia do HRT está especialmente decorada para proporcionar um ambiente acolhedor para as pacientes. “A mama não é apenas uma parte do corpo, é um símbolo da identidade feminina. A perda da mama e a queda dos cabelos devido à quimioterapia geram um impacto emocional imenso”, destaca a RTD de cirurgia plástica, Izabelle Barbosa, sobre a importância da ação. A força-tarefa para viabilizar o mutirão, que ocorreu de 16 a 21 de outubro, envolveu uma equipe de vários profissionais voluntários. Cirurgiões plásticos, anestesistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem, tatuadores especializados em reconstrução da aréola mamária, psicólogos e fisioterapeutas ofereceram tempo e habilidades de forma gratuita. Pela primeira vez participando da iniciativa, o cirurgião plástico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) Fabiano Gondim explica que, para cada cirurgia, há uma estratégia técnica. “É um procedimento muito delicado, pois a reconstrução é como uma onda do mar, não existe uma igual à outra”, pontuou. “É uma iniciativa muito válida, pois conseguimos não só dar vazão à demanda reprimida, mas também devolver a autoestima dessas mulheres”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Programa Tempo de Refletir traz história de superação de câncer de mama
Em celebração ao Outubro Rosa, a edição desta sexta (20) do programa Tempo de Refletir contou com a participação da professora e palestrante Adriana Faria, pioneira ao ocupar o cargo de secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida e que possui uma notável trajetória de 28 anos de serviço público. O evento teve a presença do secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, do atual secretário-executivo da Sequali, Epitácio Junior, e de servidores do GDF. Servidores do GDF prestigiaram a ex-secretária e ouviram a história da batalha dela contra o câncer | Foto: Alan P Cavalcante/Sefaz Na abertura da transmissão, Adriana destacou o comprometimento e os notáveis avanços nos projetos de Qualidade de Vida destinados aos servidores públicos do Distrito Federal. Em seguida, compartilhou a própria jornada de enfrentamento ao câncer de mama. Ela detalhou o momento da descoberta do nódulo mamário, ocorrido em meio à agitação da campanha eleitoral. De maneira inspiradora, Adriana descreveu como enfrentou o tratamento do câncer de mama com serenidade e otimismo, ressaltando o papel vital desempenhado por sua família e amigos, que a motivaram e ampararam ao longo desse desafio. A palestrante também relatou uma reviravolta em sua trajetória de tratamento, quando contraiu a covid-19 na segunda sessão de quimioterapia, tornando-a ainda mais vulnerável e debilitada por alguns dias. Adriana Faria e o secretário de Fazenda Itamar Feitosa também conversaram sobre saúde mental Após as sessões de quimioterapia, Adriana passou por uma cirurgia de mastectomia, a remoção de ambas as mamas, seguida pela colocação de próteses mamárias. Este momento, segundo ela, foi particularmente desafiador devido a uma complicação pós-cirúrgica que a levou à UTI. Hoje, após três meses da cirurgia, ela se sente mais vigorosa e recuperada. A ex-secretária da Sequali compartilhou valiosas lições que adquiriu durante todo o período de tratamento, incluindo a capacidade de lidar com os altos e baixos, cultivar a paciência e apreciar o presente, as pessoas e os momentos, alimentando a paixão pela vida. Além disso, Adriana destacou a importância de encarar o câncer de mama sem romantizá-lo, a necessidade de uma rede de apoio emocional para manter o equilíbrio e seguir adiante. Ela também ressaltou a relevância do apoio psicológico e aconselhou a evitar buscar informações excessivas na internet para preservar a saúde mental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Adriana sublinhou a importância da prevenção, salientando que a detecção precoce do câncer oferece maiores chances de cura. Ela também abordou a relevância de cuidar da alimentação, evitando alimentos potencialmente cancerígenos, bem como a importância de ser seletivo quanto ao uso de produtos e cosméticos que contenham hormônios e buscar qualidade de vida, seja no ambiente de trabalho ou em outro lugar. Ela enfatizou que cuidar da saúde mental e física faz toda a diferença na jornada de recuperação. O secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, expressou seus sinceros elogios e gratidão à palestrante por compartilhar sua história notável, repleta de superação e relevância, durante o programa. O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Fazenda, Epitácio Júnior, enalteceu o trabalho excepcional realizado por Adriana durante seu período à frente da Sequali, e destacou a forma inspiradora com que ela encarou a descoberta do câncer de mama. Além disso, enfatizou a importância da prevenção e do autocuidado, ressaltando que a campanha Outubro Rosa do GDF está constantemente presente para lembrar as mulheres da importância de cuidar de si mesmo. A live completa está disponível do Canal do YouTube da Secretaria de Fazenda. *Com informações da Sefaz-DF
Ler mais...
Mulheres que venceram o câncer de mama encontram forças no esporte
Fazia 10 anos que a designer de interiores Cris Koressawa, 49 anos, tinha escutado que não podia movimentar os braços e não praticava uma atividade física, quando ela entrou pela primeira vez no Lago Paranoá dentro de uma canoa dragon boat ajudando a movimentar a embarcação. Durante uma década, ela pensou que não poderia fazer movimentos vigorosos com os braços depois de ter passado por uma mastectomia radical bilateral com esvaziamento axilar após o diagnóstico de câncer de mama. “De repente meu braço dentro da canoa estava me levando para algum lugar. Foi muito louco. A partir daí, não parei mais de vir. E foi só progresso. Vim doente e sedentária para virar atleta”, conta a mulher. “Percebi que um diagnóstico de câncer não determina o seu futuro”, diz Cris Koressawa, que conquistou duas medalhas no Campeonato Panamericano de Canoagem Dragon Boat, no Panamá | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao lado de outras dez mulheres, Cris conquistou duas medalhas no Campeonato Panamericano de Canoagem Dragon Boat no Panamá, realizado entre 12 e 20 de março. O esporte é uma corrida de barcos, movidos a tração humana, de origem do sul da China. Ela e o grupo formado apenas por mulheres sobreviventes do câncer de mama da Associação Canomama voltaram para Brasília com a prata nos 200 metros e o bronze nos 500 metros, além do destaque de equipe revelação da competição. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) A viagem foi bancada com recursos do Governo do Distrito Federal, por meio do Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), programa que tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo e terrestre a atletas e paratletas. “O Compete Brasília nos ajudou com as passagens e nós trouxemos a medalha para o Brasil para honrar o apoio”, lembra Cris. O time brasiliense disputou com equipes do Panamá, Chile, Canadá e Colômbia. O esporte é uma corrida de barcos, movidos a tração humana, de origem do sul da China “As conquistas das nossas canoístas, que trouxeram medalhas do Panamericano, evidenciam o crescimento do esporte em Brasília e nossa capacidade de competir internacionalmente. Continuaremos a apoiar e incentivar o esporte em nossa cidade”, destacou o secretário substituto de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Mudança de hábito Para Cris, a inclusão do esporte em sua rotina trouxe o equilíbrio que ela precisava, além da autoestima perdida durante o tratamento da doença. “O diagnóstico não veio por acaso. Eu tinha hábitos que geraram a doença, que vem por questões hereditárias e comportamentais. Eu trabalhava muito. Achava lindo dizer que estava na correria. O câncer é um tapa na cara. E eu fui ressignificar a minha vida. Enxergar que era necessário e primordial ter equilíbrio”, diz. E ela não é a única a pensar assim. Hoje a Associação Canomama conta com mais de 50 mulheres sobreviventes do câncer de mama, que treinam toda terça, quinta e sábado, das 9h às 11h, na modalidade dragon boat. Hoje a Associação Canomama conta com mais de 50 mulheres sobreviventes do câncer de mama, que treinam três vezes por semana A oncologista clínica do Hospital de Base Mirian Cristina da Silva destaca que a atividade física tem papel fundamental na prevenção da doença e também para as mulheres já diagnosticadas com o carcinoma. “Temos vários estudos mostrando a repercussão na diminuição de risco de câncer, principalmente de mama, com atividade física”, revela. “Reforço muito as pacientes que a atividade física intensa vai deixá-las mais animadas, porque libera hormônios de bem-estar e até previne em questão de terem outro câncer. A mulher com câncer de mama não está proibida de fazer atividade física no membro superior, pode ter que dosar para não ter complicações crônicas, mas é essencial”, complementa a médica. Diagnóstico e tratamento Cris Koressawa tinha 33 anos quando recebeu o diagnóstico de carcinoma. Ela conta que no dia da descoberta ficou desorientada. A designer de interiores sabia que havia sinais da doença, mas postergou a ida ao médico. “O nosso corpo fala. Eu fiz o toque e senti que tinha um caroço crescendo e deixei para lá. No meu íntimo, eu tinha medo de ser câncer”, lembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar do diagnóstico ter sido feito na rede privada, foi no sistema público de saúde que Cris fez os procedimentos cirúrgicos de retirada das mamas e os tratamentos de quimioterapia e radioterapia nos hospitais Universitário de Brasília (HUB) e de Base (HBDF). “A minha experiência na rede pública foi muito positiva. Fui muito bem-acolhida. O tratamento começou logo. Fiz as cirurgias, as quimioterapias e as radioterapias. Nunca faltou remédio e os profissionais me acolheram e cuidaram de mim com muito carinho e cuidado”, recorda. Após todo esse processo, o recado que a atleta deixa sobre a experiência é de que há vida – e muita – após o diagnóstico e o tratamento de câncer de mama. “Percebi que um diagnóstico de câncer não determina o seu futuro. O que faz mudar a nossa vida é como a gente recebe as notícias e reage diante disso. Existe vida após o diagnóstico do câncer”, revela.
Ler mais...
Alunos promovem ação para conscientizar sobre o Outubro Rosa
Estudantes do curso de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) participam de ações para conscientizar sobre a importância do Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama. A atividade começou no dia 11 e será repetida, nesta quinta (19), na UBS 4 de Ceilândia Sul. O evento faz parte da metodologia ativa utilizada na Escs, que proporciona aos alunos atuar em cenários de prática desde o início do curso, com supervisão de tutores ou enfermeiros. Na ocasião, pacientes terão a oportunidade de coletar o exame preventivo e se submeter ao procedimento de inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Para ser atendido, não é necessário pré-agendamento; basta levar a identidade e o cartão SUS para ter acesso aos serviços ofertados no dia. A ação visa aproximar os alunos de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) da comunidade | Foto: Divulgação/Fepecs O grupo de habilidades profissionais em enfermagem (HPE), constituído por alunos da primeira série do curso, confeccionou banner e panfletos com orientações sobre a doença, a fim de facilitar o entendimento de pacientes e usuários dos serviços da UBS. Além da distribuição de material, os estudantes também tiram dúvidas e ressaltam a necessidade do autoexame, que, inclusive, pode auxiliar em um diagnóstico precoce. Essa é apenas uma das ações em que os alunos atuam junto à comunidade local. Outras atividades são desenvolvidas mensalmente em formato de rodas de conversa para orientar sobre alimentação saudável, com foco no público-alvo de pessoas com hipertensão e diabetes. [Olho texto=”“A Escs acerta em cheio ao proporcionar esse tipo de experiência ao aluno desde o início do curso; é a importância da arte do cuidar”” assinatura=”Caio Felipe de Sousa, estudante de enfermagem na Escs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a ação promovida em alusão ao Outubro Rosa, os alunos foram acompanhados pela professora da Escs Maria Madalena de Sousa e Silva, que supervisionou o desempenho dos estudantes. “Esse tipo de projeto nos aproxima da comunidade, onde buscamos entender suas necessidades e como intervir em certos problemas”, afirma o aluno Caio Felipe de Sousa. Ele ressalta que esses momentos proporcionam um leque de aprendizados, “como conversar com o público, desenvolvendo habilidades para uma melhor formação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para participar dessas atividades, os alunos precisam pesquisar sobre o tema proposto, além de buscar informações que simplifiquem o entendimento da população em geral, de forma que não seja apenas mais um panfleto distribuído, mas que contenha, acima de tudo, dados confiáveis e que façam o paciente identificar possíveis sintomas de uma doença que, muitas vezes, desconhece. Sobre a relevância de ações como essa, o estudante Caio ressalta que ajuda a “desenvolver uma empatia com o próximo, algo que é essencial para a formação de um bom enfermeiro”. Segundo ele, “a Escs acerta em cheio ao proporcionar esse tipo de experiência ao aluno desde o início do curso; é a importância da arte do cuidar”. *Com informações da Fepecs
Ler mais...
Rede pública oferece acolhimento e tratamento para câncer de mama
O câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres no Brasil atualmente. Entre janeiro e setembro de 2023 foram registrados 430 novos casos da doença na rede pública do Distrito Federal. No mesmo período, o sistema público da capital federal realizou 10.556 mamografias bilaterais para rastreamento e 1.411 mamografias comuns. Como forma de tratamento foram feitas 2.572 quimioterapias, 149 radioterapias e 131 mastectomias. A Unidade Básica de Saúde (UBS), que integra a atenção primária, é a porta de entrada para o diagnóstico da doença. É o popularmente chamado “postinho” que as pacientes devem procurar em casos dos primeiros indícios durante o autoexame, como o aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária, e também para fazer o rastreamento recomendado a partir dos 50 anos ou em casos com histórico ou mutação genética na família. “A UBS é a porta de entrada preferencial. Ela tem toda essa estrutura para fazer a abordagem inicial e acompanhar ao longo do tempo essa paciente. Somos nós que pedimos os exames de rotina e, no caso da mulher com sintomas, encaminhamos para os demais exames. Com o resultado clínico, fazemos o encaminhamento por meio do sistema levando em consideração as prioridades das pacientes”, revela o médico da família da UBS 19 de São Sebastião, Rafael Alves Pinheiro. Além do primeiro acolhimento, cabe à UBS acompanhar a paciente ao longo e após o tratamento, coordenando o cuidado, solicitando exames, retirando pontos e direcionando para ações de práticas integrativas e grupos de apoio. “A UBS tem equipes multidisciplinares com psicólogo e nutricionista que também apoiam nessa parte”, completa. O médico Rafael Alves Pinheiro ressalta que a UBS “tem toda essa estrutura para fazer a abordagem inicial e acompanhar a paciente” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A auxiliar de serviços gerais Valdice de Souza Roma, 59 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama neste ano dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) 19 de São Sebastião. Com alguns sinais há algum tempo e aversão a atendimento médico, ela resolveu por conta própria fazer uma mamografia e uma tomografia após 10 anos sem realizar o exame de rastreamento. Com os resultados em mãos foi até a UBS que fica na rua em que ela mora para se consultar com o médico de família, que, prontamente, fez o encaminhamento da paciente para o Hospital da Asa Norte (Hran). Em menos de 15 dias, ela fez a biópsia e entrou para a fila de espera na lista vermelha. A cirurgia de retirada do tumor foi feita em meados de setembro. Tudo num processo bastante agilizado. “Cheguei aqui e o médico me consultou. Quando ele viu que eu já estava com câncer, me colocou na lista vermelha e eu já fui para os procedimentos”, conta. Em menos de 15 dias, a auxiliar de serviços gerais Valdice Roma fez a biópsia e entrou para a fila de espera na lista vermelha Valdice lembra que em pouco tempo recebeu a informação de que faria o procedimento. “Quando eu recebi a ligação, ainda falei que não podia porque estava trabalhando. Saí do serviço às 9h, peguei meus exames, cheguei lá às 12h e operei. Hoje, vejo que se eu não tivesse procurado, feito os exames e o médico me colocado na lista vermelha, eu poderia ter precisado de arrancar a mama completamente. Agradeço a Deus e aos médicos todos os dias”, diz se referindo à mastectomia, que retira toda a mama. Ela passou pelo procedimento que retira apenas parte do seio. Apesar da rapidez no processo na rede pública, Valdeci faz um alerta às mulheres em relação à prevenção. “Eu tinha feito a última mamografia em 2013. Talvez se eu tivesse feito antes, não estaria sem um pedaço do meu corpo. Aconselho a todas as mulheres que se cuidem. Sentiu uma dorzinha, surgiu um carocinho, vai ao médico. Não esqueçam de fazer a mamografia”, deu o recado. Artes: Agência Brasília Atenção especializada Assim como aconteceu com Valdice, o caminho trilhado pelas pacientes em idade de rastreamento e com suspeita de câncer de mama se inicia na UBS e, via regulação, segue para os exames nos hospitais e clínicas especializadas, bem como o tratamento, quando necessário. Em idade recomendada para o exame preventivo, a professora Iara de Lima e Silva, 61 anos, foi encaminhada pela UBS próxima a casa dela no Guará para fazer a mamografia periódica no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A professora Iara de Lima e Silva apostou na prevenção ao procurar a UBS mesmo sem apresentar sintomas da doença “Eu vim através da regulação encaminhada pela UBS onde eu sou assistida. Acho que é um serviço primordial e que realmente funciona. Foi muito rápido, desde o momento em que eu estive na unidade até o dia de fazer o exame”, comenta. “Estou aqui realmente para me prevenir de uma doença tão cruel que acomete milhares de mulheres no nosso país e no mundo”, acrescenta. No caso da professora, durante o exame, nenhum indício de câncer foi identificado. Mas em uma situação contrária, ela seria encaminhada para a consulta com mastologista e depois com oncologista nos hospitais especializados da rede. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A paciente [que tem um carcinoma identificado] logo que ela faz a mamografia vai levar ao mastologista que, geralmente, pede a biópsia. Com a confirmação, essa paciente tem que ser prontamente encaminhada para iniciar o tratamento”, explica a oncologista clínica do Hospital de Base, Mirian Cristina da Silva. O tratamento pode ser cirúrgico – com a retirada de parte ou total da mama – e, a depender do estágio do tumor e de algumas características, imuno-histoquímicas com quimioterapia e radioterapia. “As taxas de cura do câncer de mama são muito altas. Não é uma sentença de morte. Se a gente descobre no início, a gente cura essa paciente”, afirma a médica. A oncologista reforça a importância da prevenção: “A partir do momento que a mulher conhece o seu corpo, ela vai notar alguma coisa diferente e a partir disso vai procurar o clínico na sua UBS”.
Ler mais...
Câncer de mama raro em homens tem tratamento na rede pública do DF
A chegada do Outubro Rosa desperta o alerta em relação ao câncer de mama. Mas o cuidado não é exclusivo das mulheres. A doença também acomete homens. A incidência é rara na população masculina – corresponde a apenas 1% do total de casos da doença, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o que se observa é que os homens descobrem a doença em estágio mais avançado. A manifestação do câncer de mama nos homens é bastante similar à das mulheres, com o surgimento de nódulos palpáveis na mama ou na axila. Também são sintomas dor, alteração na pele, aumento unilateral do volume mamário e secreção sanguinolenta. [Olho texto=”“A única diferença entre homens e mulheres é porque, como há pouco tecido mamário nos homens, o tumor se infiltra mais profundamente, o que pode dificultar o diagnóstico”” assinatura=”Farid Buitrago, referência técnica distrital de mastologia da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, a rede pública de saúde já diagnosticou quatro homens com a doença. No ano passado foram registrados três casos, enquanto em 2021 foram 12 homens com o diagnóstico de câncer de mama. “A única diferença entre homens e mulheres é porque como há pouco tecido mamário, nos homens, o tumor se infiltra mais profundamente, o que pode dificultar o diagnóstico. A falta de costume e de conhecimento dos homens é outro fator. O que vemos é que o câncer acaba sendo descoberto em estágios mais avançados”, destaca o referência técnica distrital (RTD) de mastologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Farid Buitrago. Diagnóstico e tratamento Neste ano, a rede pública de saúde diagnosticou quatro homens com câncer de mama. Em 2022 foram três casos, e em 2021, 12 | Foto: Divulgação A identificação da doença costuma ser feita a partir do autoexame da mama. Bastante conhecido pelas mulheres, o toque consiste na avaliação própria da região mamária em busca de caroços, secreções ou alterações na forma do mamilo. A análise é feita com um braço apoiado atrás da nuca. A mão livre é usada para apalpar a mama e a axila do lado do braço elevado. O toque deve ser feito nas duas mamas. É preciso observar se há nódulos na mama ou próximos ao mamilo ou à axila. Também se há liberação de líquidos pelos mamilos ou feridas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rede pública do Distrito Federal está preparada para atender a casos raros de câncer de mama envolvendo homens. Ao notar qualquer nódulo ou alteração, o homem deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. No local, ele será encaminhado via regulação para a consulta de especialidade com o mastologista da rede pública. O diagnóstico é feito por mamografia e, se necessário, por biópsia para identificação do tipo do tumor. A depender do estágio do tumor, o tratamento envolve quimioterapia e radioterapia ou procedimento cirúrgico radical com a retirada completa da mama. Quanto mais cedo detectado, maiores são as chances de cura. “É importante reforçar que não é uma doença exclusiva das mulheres, qualquer homem pode ser acometido e costuma ser mais frequente em homens acima de 50 anos. Por isso, é preciso que eles estejam atentos ao autoexame, já que não há uma exigência de um exame de rastreamento para os homens, como as mulheres que fazem mamografia de rotina mesmo que não sintam nada”, reforça o médico.
Ler mais...
Cento e cinquenta mulheres são beneficiadas em campanha de inserção do DIU
Durante o Outubro Rosa, 150 mulheres terão acesso gratuito à colocação de dispositivo intrauterino (DIU) na rede pública de saúde. Já selecionadas, todas são pacientes que realizaram o cadastro prévio em uma unidade básica de saúde (UBS) ou na Casa da Mulher Brasileira. A ação conjunta entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e a da Mulher (SMDF) faz parte de campanha focada na saúde feminina e na prevenção do câncer de mama e do colo de útero. [Olho texto=”“A parceria veio para atender as necessidades dessas mulheres que estão procurando por saúde”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A parceria estratégica entre a SES-DF e a SMDF permite a implementação de políticas integradas que não apenas abordam as necessidades de saúde das mulheres, mas que também enfrentam questões de gênero. “Por meio desse trabalho conjunto, é possível realizar inúmeras ações. Nesta, em particular, com o apoio da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde [Diraps] da Região de Saúde Oeste, conseguimos trazer profissionais de várias UBSs dessa região para a inserção do DIU”, afirma a gerente de serviços da UBS 1 da Ceilândia, Deisyelly Borba. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iniciativa representa um passo significativo de promoção da saúde feminina. “Neste mês de outubro intensificamos a colocação de DIU, às terças-feiras. A parceria veio para atender as necessidades dessas mulheres que estão procurando por saúde”, aponta. A campanha do mês de outubro já está com todas as vagas preenchidas. As mulheres que têm interesse em colocar o DIU devem procurar sua UBS de referência, onde poderão contar com acolhimento de profissionais treinados para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre o procedimento | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Campanha Nesta terça-feira (10), na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, as mulheres cadastradas na campanha se emocionaram com a oportunidade de receber o contraceptivo gratuitamente. Entre elas, Débora Vitória da Silva, 22 anos. “Essa iniciativa é um presente para nós, mulheres. Coloquei o DIU hoje e achei bem tranquilo. Além de nos proporcionar um método seguro, nos lembra da importância de cuidar de nossa saúde regularmente”, ressalta Débora. Débora Vitória da Silva: “Além de nos proporcionar um método contraceptivo seguro, nos lembra da importância de cuidar de nossa saúde regularmente” Lívia Maria de Oliveira, 19, uma das beneficiadas, concorda: “Gostei muito dessa campanha porque, além de ajudar as pessoas a terem mais acesso, é uma forma de nos cuidarmos. Vou colocar pela primeira vez e estou bem ansiosa”. A campanha do mês de outubro já está com todas as vagas preenchidas, mas quem tiver interesse em colocar o DIU deve buscar a UBS de referência, onde ocorre o acolhimento de profissionais treinados para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre o procedimento. Segundo Deisyelly Borba, apesar de o DIU ser um método contraceptivo disponibilizado de forma gratuita pela SES, muitas mulheres ainda não têm conhecimento da informação. “Ofertar essa possibilidade às mulheres faz parte do planejamento familiar. Elas se sentem mais seguras sobre a decisão de quando ter ou não ter filhos”, avalia. Eficácia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DIU é uma opção segura e eficaz de contracepção, com uma duração de até 12 anos, oferecido gratuitamente na Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). A eficácia do método é ainda maior do que dos anticoncepcionais orais. Enquanto a pílula tem uma taxa de falha, na prática, de 8% no primeiro ano de uso habitual, o DIU de cobre possui uma de 0,8% no primeiro ano de uso. Destaque também para a inexistência de hormônios no dispositivo de cobre, que não inibe a menstruação. “O método é de longa duração e bastante efetivo. São muitos os benefícios na vida da mulher e das famílias, diminuindo os índices de abortamentos e com raras contraindicações”, ressalta a médica de família Fabiana Fonseca. Ele é indicado a mulheres de qualquer idade que já tenham vida sexual ativa e não desejam engravidar. Por essa razão, não existe uma idade mínima para colocar o DIU. Entretanto, o método é contraindicado para gestantes e mulheres que possuem alguma doença sexualmente transmissível. Neste caso, a doença deve ser tratada antes de colocar o dispositivo. Kamylla Rodrigues, 22 anos, decidiu abandonar a pílula devido aos efeitos colaterais. “Depois que tive a minha filha, há um ano, comecei a usar a pílula anticoncepcional, mas estava me fazendo muito mal e resolvi colocar o DIU. Ter um método contraceptivo de longa duração e que não agride a minha saúde me deixa mais tranquila”, declara. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Águas Claras recebe edição Outubro Rosa da corrida ESG Sports Challenge
As ruas de Águas Claras vão ganhar um toque na cor rosa neste domingo (8). Isso porque a região administrativa vai receber a primeira edição Outubro Rosa da Corrida ESG Sports Challenge. O evento, que integra uma iniciativa global que ocorre simultaneamente em diversos países durante o mês de outubro, recebe o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). A largada está programada para ocorrer na Rua do Lazer, a partir das 7h30. O objetivo da corrida é promover a conscientização acerca do Outubro Rosa, movimento dedicado à sensibilização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. É o que explica a idealizadora do evento, Fabíola Consttancio. “Não se trata apenas de um evento esportivo e competitivo. Queremos que as pessoas se envolvam com essa causa, pois, sem dúvida, é um evento de grande importância, e contar com a parceria da Secretaria de Esporte e Lazer é significativo”, destaca Fabíola. [Olho texto=”“A escolha de Brasília como sede da corrida reforça o comprometimento da cidade com iniciativas de cunho social e de saúde, enaltecendo a importância de ações colaborativas que transcendem fronteiras geográficas em prol de causas relevantes”” assinatura=”Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer interino” esquerda_direita_centro=”direita”] A trajetória de Fabíola Consttancio como organizadora da corrida é marcada por uma inspiradora jornada pessoal. O desejo de realizar esse evento iniciou-se em 2019, quando enfrentou o desafio do câncer pela primeira vez. Durante o tratamento, a perspectiva de não poder retomar o vôlei de praia a levou a considerar a corrida, uma atividade que já praticava e que funcionava como uma terapia pessoal. Segundo relata, a corrida, por sua natureza democrática, tornou-se uma escolha evidente. Esse anseio pela democratização do esporte e a acessibilidade a todos remontam a 2020, após concluir o tratamento. Em 2023, mesmo diante de um tempo limitado e recém-saída de uma recidiva, Fabíola conseguiu organizar a corrida em tempo recorde, contando com o apoio da SEL. Idealizadora do evento, Fabíola Consttancio enfrentou o câncer de mama em 2019 | Foto: Divulgação O secretário de Esporte e Lazer interino, Renato Junqueira, destaca a relevância da corrida como meio de promoção da saúde e conscientização. “A Corrida Outubro Rosa não apenas fomenta a prática esportiva, mas também se destaca como um veículo para difundir mensagens cruciais relacionadas à saúde, incorporando, assim, uma dimensão social significativa ao evento”, destaca. “A escolha de Brasília como sede da corrida reforça o comprometimento da cidade com iniciativas de cunho social e de saúde, enaltecendo a importância de ações colaborativas que transcendem fronteiras geográficas em prol de causas relevantes”, complementa o secretário. Outubro Rosa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Corrida Outubro Rosa é um evento promovido em diversos lugares do mundo durante o mês de outubro. O objetivo da iniciativa é aumentar a conscientização sobre o câncer de mama, promover a detecção precoce da doença e arrecadar fundos para pesquisa, prevenção e tratamento. O câncer de mama é uma das principais causas de morte por câncer em mulheres, mas quando detectado em estágios iniciais, as chances de tratamento e recuperação são muito maiores. O movimento Outubro Rosa desempenha um papel crucial na educação pública sobre essa questão e na promoção da importância do autocuidado e da conscientização sobre a saúde das mulheres. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
Ler mais...
Poema de Cecília Meireles inspira evento com enfoque no Outubro Rosa
Nesta sexta-feira (6), a Fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de um evento dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, em consonância com a campanha Outubro Rosa. Organizado pelo Serviço de Saúde Funcional (Sesaf), o evento reuniu profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional em uma programação focada na superação e no renascimento pessoal, inspirada no poema da poeta Cecília Meireles. [Olho texto=”“Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”” assinatura=”Kalléria Borges, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sesaf, que contempla os serviços dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, direcionou a iniciativa para pacientes já mastectomizadas, visando abordar as dificuldades pós-diagnóstico e cirurgia, buscando promover a melhor qualidade de vida possível. “Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”, ressaltou a fisioterapeuta especialista em oncologia e líder do Ambulatório de Fisioterapia, Kalléria Borges. A programação iniciou às 8h com um café da manhã, acompanhado da participação especial do Dr. Melodia Alan Cruz, com sessões de musicoterapia. Em seguida, às 8h30, a nutricionista Melissa Sardenberg ministrou uma palestra sobre estratégias nutricionais no tratamento do câncer de mama. O evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama | Foto: Izabela de Carvalho/IgesDF O evento também contou com a presença da oncologista Dra. Fernanda Moura, da médica radioterapeuta, Dra. Ana Carolina, da fisioterapeuta Renata Moreira e do farmacêutico Igor Feitosa, proporcionando um espaço para esclarecimentos e diálogos sobre o tema, às 9h. Na sequência, às 9h30, a fisioterapeuta pélvica, Lara Gullo, abordou a questão da sexualidade na vigência do tratamento oncológico. Os direitos do paciente oncológico foram tema da palestra às 10h, com a participação do assistente social Danilo Pêssego. Logo após, às 10h30, os participantes puderam desfrutar de uma oficina de automassagem e relaxamento, ministrada por Alex Freitas, massoterapeuta. Às 10h45, a reconstrução de mamilo com tatuagem foi abordada em uma palestra informativa. Durante o evento, as maquiadoras Ana Guilhermina e Lídia Almeida também participaram, proporcionando às pacientes momentos especiais de maquiagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a decoração encantadora do ambiente foi um elemento crucial para o sucesso do evento, sendo realizada pelas colaboradoras e talentosas decoradoras Fabrine Amorim e Terezinha Mendonça, que embelezaram o espaço e contribuíram para um ambiente acolhedor e inspirador. Para encerrar o evento com animação, o DJ Gabriel comandou a música, seguido de uma divertida sessão de bingo às 11h. Este evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama, propagando a mensagem de superação e esperança que o Outubro Rosa representa. “Acreditamos que eventos como esse são essenciais para proporcionar um espaço seguro e enriquecedor, onde as pacientes possam compartilhar experiências e encontrar ferramentas para enfrentar as dificuldades após o diagnóstico e a cirurgia,” conclui Kalléria. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Reconstrução mamária recupera autoestima de mulheres com câncer
A professora Fernanda Augusto Ferreira, 45 anos, será uma das mulheres atendidas no mutirão de reconstrução de mama no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) deste ano. Moradora de Samambaia, ela descobriu a doença em outubro de 2021 após perceber a retração da mama esquerda. Pouco depois, começou o tratamento na rede pública de saúde e passou pela cirurgia de remoção. Agora, será atendida com a reconstrução, que visa a simetrização das duas mamas. O mutirão de reconstrução de mamas faz parte da campanha Outubro Rosa, promovido anualmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não é fácil lidar com a mutilação. Por mais que eu tenha recebido a prótese no mesmo momento (da cirurgia), toda vez que me olho no espelho, vem um turbilhão de lembranças. Acredito que, quanto mais natural ficar, com certeza, afastará a ideia da mutilação, de você perder uma parte do seu corpo”, compartilha Fernanda, que reconhece a importância do autoexame e da busca por tratamento precoce. “A gente tem que conhecer o nosso corpo, olhar no espelho mesmo, comparar uma mama com a outra, prestar atenção nas alterações. Isso foi decisivo no meu caso. Se eu não tivesse percebido, se tivesse deixado passar, talvez a doença tivesse avançado e o desfecho poderia ter sido outro”, relata. ?O mutirão de reconstrução de mamas faz parte da campanha Outubro Rosa, promovido anualmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF), e tem o objetivo de contribuir para o resgate da autoestima e da autoconfiança das pacientes. Neste ano, serão atendidas com o procedimento 30 mulheres no HRT, entre 16 e 21 de outubro, e mais 10 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), entre 23 e 28 do mesmo mês. Outras unidades de saúde devem anunciar a realização de cirurgias em breve. Fernanda Augusto: “Não é fácil lidar com a mutilação. Por mais que eu tenha recebido a prótese no mesmo momento (da cirurgia), toda vez que me olho no espelho, vem um turbilhão de lembranças. Acredito que, quanto mais natural ficar, com certeza, afastará a ideia da mutilação, de você perder uma parte do seu corpo” A cirurgiã plástica Izabelle Montanha, Referência Técnica Distrital (RFT) de Cirurgia Plástica, afirma que o mutirão surgiu para devolver às pacientes uma parte tomada pela doença. “Para a mulher, a mama é muito importante, é o que dá identidade feminina para a paciente. E o tratamento não tira só a mama: a quimioterapia faz o cabelo cair, enfraquece as unhas, deixa a pele seca. Então, quando a gente faz a reconstrução e consegue devolver pelo menos uma parte, para que ela coloque uma roupa e se sinta bem, é muito gratificante”, afirma ela, que participa do mutirão desde 2016, quando foi realizada a primeira edição. ?A vendedora Cristiane Rosa, 44 anos, será uma das beneficiadas com o mutirão e recebeu a boa notícia nesta terça-feira (3). Moradora de Samambaia, ela passará pela mastectomia e pela reconstrução mamária. “Costumo dizer que o processo do câncer de mama mexe em duas áreas primordiais para a mulher – o cabelo e as mamas. Quando eu estava sem cabelo, não me olhava no espelho, avalie sem a mama. Agora, tenho a segurança de que vou fazer a cirurgia e sair de lá melhor do que entrei”, celebra. “A minha vida, agora, se resume a antes e depois do Outubro Rosa”, completa. Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoverá mutirão de reconstrução de mama ao longo deste ano Assim como Fernanda, Cristiane também descobriu a doença devido à retração de uma das mamas. “A minha mama era de um jeito e, de repente, ficou de outro. Isso me deu o alerta de que alguma coisa estava errada, mas, na correria do dia a dia, demorei a procurar atendimento”, conta. Cerca de oito meses após a suspeita, ela começou a fazer exames e recebeu o diagnóstico positivo. A vendedora ressalta a importância de se autoexaminar e de confiar no processo. “Tenham fé, a batalha é difícil mas não é impossível, quando temos fé e perseverança conseguimos”, aconselha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Diagnóstico precoce Detectar o câncer de mama nas fases iniciais aumenta as chances de tratamento e cura. Por isso, é importante que a mulher esteja atenta aos sinais, faça o autoexame e busque os exames de rastreamento. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”.
Ler mais...
Outubro Rosa no HBDF: conscientização e prevenção em destaque
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está intensificando sua campanha em prol da saúde das mulheres durante o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, conhecido como Outubro Rosa. O HBDF, reconhecido como referência em saúde na região, destaca-se como uma fortaleza na luta contra essa doença que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. O movimento Outubro Rosa ganha força a cada ano, iluminando monumentos, promovendo eventos e conscientizando a população sobre a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de mama. Durante esse período, o HBDF reforça a necessidade de exames regulares, diagnóstico precoce e valorização da saúde da mulher. Para dar mais visibilidade e apoio à campanha, todas as segundas-feiras os colaboradores do HBDF vestirão rosa | Foto: Divulgação/Iges-DF “O Outubro Rosa é um momento fundamental para reforçarmos a mensagem de que a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama podem salvar vidas. No HBDF, estamos unidos nesse propósito, oferecendo cuidado especializado e conscientizando a comunidade sobre a importância da saúde da mulher”, afirma o chefe da oncologia do HBDF, Daniel Giradi. Profissionais de saúde do HBDF adotam uma abordagem multidisciplinar, unindo esforços para oferecer orientação, exames e suporte às pacientes, possibilitando um tratamento eficaz e aumentando as taxas de sobrevivência. Além dos atendimentos especializados, o hospital promove atividades educativas e palestras, conscientizando sobre o autoexame, mamografias e consultas periódicas. Dessa forma, contribui não só para o enfrentamento da doença, mas também para a construção de uma sociedade mais informada e consciente sobre a saúde feminina. Uma realidade urgente O câncer de mama é o tipo de câncer mais prevalente entre as mulheres globalmente, afetando tanto países em desenvolvimento quanto países desenvolvidos. Em 2020, foram estimados cerca de 2,3 milhões de novos casos em todo o mundo, representando aproximadamente 24,5% de todos os tipos de câncer diagnosticados em mulheres. As taxas de incidência variam em diferentes regiões do planeta, sendo mais altas nos países desenvolvidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 73.610 novos casos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Esse tipo de enfermidade ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres brasileiras. Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama incluem a presença de um caroço (nódulo) endurecido, fixo e muitas vezes indolor; alterações na pele da mama, que pode ficar avermelhada ou com aspecto semelhante a casca de laranja; mudanças no mamilo e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem ser observados pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas. A detecção precoce é crucial para o tratamento eficaz e a sobrevivência. *Com informações do Iges-DF
Ler mais...
Mulher em quimioterapia tem medicação garantida para preservar óvulos
A atuação da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio do Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa do Consumidor, garantiu uma medicação LHRH (Zoladex) para preservar óvulos de uma assistida com câncer de mama. Após a autorização para realizar sessões de quimioterapia para tratamento da doença, a operadora de plano de saúde negou cobertura da medicação indicada pela médica para preservação dos óvulos, os quais são danificados pelo tratamento. A paciente ainda não possui filhos. O pleito da Defensoria Pública foi concedido por magistrado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que entendeu que não apenas deve ser garantido à consumidora o tratamento do câncer, mas também o resguardo quanto aos efeitos deletérios do próprio tratamento. [Olho texto=”O pleito da Defensoria Pública foi concedido por magistrado do TJDFT, que entendeu que não apenas deve ser garantido à consumidora o tratamento do câncer, mas também o resguardo quanto aos efeitos deletérios do próprio tratamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o defensor público e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa do Consumidor, Antônio Carlos Cintra, o caso é paradigmático, pois indica que o direito ao tratamento confere também o direito de cobertura sobre os efeitos deletérios do tratamento. “No caso, não há apenas o direito à quimioterapia, mas também à preservação de óvulos de uma paciente jovem e sem filhos para que saia curada e ainda fértil”, defende. A assistida Adneia Branco da Conceição, 35 anos, explica que procurou a DPDF em busca de auxílio, e, em apenas uma semana, recebeu a notícia de que seu tratamento terá continuidade pelo plano de saúde. “Contratei o plano de saúde há dois anos e fiquei bastante frustrada com a negativa do atendimento. Garantir o meu tratamento com apoio jurídico especializado fez toda a diferença no andamento do processo”, comemorou a vendedora. *Com informações da DPDF
Ler mais...
Outubro Rosa: DF triplica exames e reduz fila para mamografia em 80%
Em 2023, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que serão registrados mais de 73 mil casos de câncer de mama no Brasil, o que representa uma taxa de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. No DF, a estimativa é de 1.030 casos em 2023, ou seja, uma taxa de 49,76 por 100 mil mulheres. Para reduzir a incidência do câncer de mama no território, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementou, em maio deste ano, um plano para reduzir a fila de espera da mamografia. As estratégias surtiram efeito e, em apenas alguns meses, a fila de espera foi reduzida em mais de 80%. O Palácio do Buriti ganhou iluminação cor-de-rosa, nesta segunda-feira (2), em referência à campanha Outubro Rosa, que promove a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De abril a junho, a capacidade mensal de exames passou de 2.384 para 6.078. No início de setembro, a lista de espera para mamografia, que antes era de 14 mil mulheres, estava com 2.800 pacientes. A nova estratégia empregada pela pasta otimizou o uso dos 11 mamógrafos da rede e, assim, o tempo de espera para a realização do exame caiu para menos da metade. Antes, as pacientes precisavam esperar entre nove meses e um ano para serem chamadas, agora, aguardam por, no máximo, quatro meses. Outubro Rosa reforça às mulheres a importância de estar atenta a sinais, fazer sempre o autoexame e buscar os exames de rastreamento | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “É um direito legal das pacientes terem acesso à mamografia, por isso, a redução da fila foi muito importante para garantir o acesso das mulheres ao exame de forma rápida, possibilitando a detecção precoce dos tumores”, reforça o médico Flávio Lúcio Vasconcelos, Referência Técnica Distrital (RTD) de mastologia. Diagnóstico precoce Receber o diagnóstico do câncer de mama pode ser muito assustador, mas a chance de cura é de mais de 90% quando a doença é detectada precocemente. Por isso, anualmente a campanha Outubro Rosa reforça à mulher a importância de estar atenta a sinais, fazer sempre o autoexame e buscar os exames de rastreamento. Na rede pública de saúde do Distrito Federal, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são portas abertas e a entrada para acessar os serviços. “A mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por isso, a gente sempre ressalta o quão importante é que as mulheres o realizem periodicamente. A recomendação é que, a partir dos 50 anos, elas façam o exame anualmente”, ressalta Flávio Lúcio Vasconcelos. Já as pacientes que têm risco aumentado de câncer de mama, por terem histórico familiar da doença, devem começar o rastreamento mais cedo, aos 35 anos. Com a descoberta da doença em estágio inicial, Maria das Neves iniciou o tratamento precoce na rede pública de saúde do DF Na UBS, a paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para que a equipe de saúde avalie. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Se identificado o câncer de mama, a paciente pode realizar o tratamento oncológico – radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia – nos locais especializados da rede pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS). Vencendo o câncer Há 10 anos, em 2013, Maria das Neves Pereira, hoje com 61 anos, descobria a existência de dois nódulos nos seios por meio de uma mamografia de rotina. A biópsia detectou que um deles era maligno. Com a descoberta da doença em estágio inicial, ela iniciou o tratamento precoce na rede pública de saúde do DF. As intervenções incluíram cirurgia para retirar parte do seio e sessões de quimioterapia e radioterapia. “Todas as mulheres precisam ir ao médico regularmente e fazer a mamografia. Não tenha medo dos resultados dos exames, porque, quanto mais cedo você descobrir, mais chances tem de sobreviver”, incentiva. Hoje, Maria faz o curso de extensão Educador Político Social em Gerontologia na Universidade de Brasília (UnB). É importante lembrar que o câncer de mama não pode ser completamente prevenido, embora seja possível diminuir os fatores de risco. Por isso, é importante que as mulheres façam a mamografia periodicamente, percebam alterações nas mamas e mantenham hábitos de vida saudáveis. Luzes no Buriti O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a iluminar o Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (2), em cor-de-rosa. A iniciativa faz parte da campanha Outubro Rosa, realizada anualmente, com o objetivo de conscientizar pedestres e motoristas sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Mulheres que superaram câncer de mama conquistam títulos com o apoio do GDF
Vamos de dragon boat? A expressão parece até uma dica ou sugestão de filme chinês, mas não. O dragon boat salva e transforma vidas de mulheres ao redor no mundo. E aqui no Distrito Federal não é diferente. O projeto Canomama, com 53 atletas, tem apoio do Compete Brasília | Fotos: Divulgação/Projeto Canomama O dragon boat é o esporte oficial das remadoras que sobreviveram ao câncer de mama. Em Brasília, a modalidade é praticada por mulheres do projeto Canomama, idealizado pela atleta Larissa Lima em 2017, para estimular a prática da canoagem entre mulheres que tiveram a doença. O projeto conta hoje com 53 atletas que sobreviveram ao câncer de mama; dessas, 12 representaram o time na competição do Panamá, ocasião em que a categoria câncer de mama foi reconhecida pela Confederação Brasileira de Canoagem. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) apoia o projeto por meio do programa Compete Brasília. O time disputou as provas de 200 m e 500 m com outros representantes do Brasil, Panamá, Canadá, Colômbia e Argentina. A equipe do DF ficou em terceiro lugar na prova de 500 m e em segundo lugar na prova de 200 m, além de ter sido eleita a revelação do campeonato. As atletas do projeto Canomama já participaram de campeonatos no Brasil, Panamá, Canadá, Colômbia e Argentina O programa Compete Brasília tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento de diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou transporte terrestre. “A equipe Canomama segue focada e treinando muito para poder seguir escrevendo essa história de superação, além de levar a mensagem de que há vida após o câncer. O time é formado por mulheres que reescreveram suas histórias depois do diagnóstico do câncer de mama e se tornaram atletas porque acreditaram que podiam transformar suas vidas através do esporte”, disse Larissa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Se não fosse o Compete Brasília, a oportunidade não teria acontecido. Então é um dos maiores e melhores projetos porque oferece subsídio fundamental para viabilizar a nossa participação em competições esportivas”, completou a atleta, ao falar sobre a importância do programa e apoio da pasta. Diante da conquista, o secretário interino de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a posição do projeto no campeonato e destaca o apoio do Compete Brasília para as modalidades que contemplam pessoas que já superaram ou foram curadas de doenças como o câncer. “Apoiar o esporte é apoiar a vida. Sabemos o quanto as atividades esportivas podem ajudar no processo de reabilitação de uma grave doença, e as meninas e grandes atletas da Canomama só reforçam nossa ideia de fomentar todo e qualquer tipo de esporte no DF”, declara. *Com informações da SEL
Ler mais...
Brasília recebe competição de dragon boat em ação do Outubro Rosa
O Lago Paranoá, um dos cartões postais de Brasília, será invadido por barcos dragões. Vem aí o 1º Festival de Dragon Boat de Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama. Com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), o evento ocorre entre os dias 26 e 29 de outubro e celebra o Outubro Rosa reunindo 27 equipes compostas por 400 mulheres que venceram o câncer. Dragon boat é uma modalidade que permite o desenvolvimento físico e psicossocial e é conduzido por até 22 mulheres remando em sincronia | Foto: Divulgação/Canomama Inédito no Brasil, o festival quer promover a modalidade dragon boat, que utiliza uma embarcação coletiva típica da China movida a tração humana. A iniciativa, promovida pela Associação Canomama, também vai contar com o 1º Encontro Nacional de Remadoras Rosas em Brasília. Dragon boat é uma modalidade que permite o desenvolvimento físico e psicossocial e é conduzido por até 22 mulheres remando em sincronia. As embarcações medem 12,4 metros (com 1,16m de largura), pesam 250 kg e podem alcançar velocidade média de 22 km/h. [Olho texto=”“Uma causa linda deve ser celebrada. A prática regular de exercícios físicos é uma peça fundamental não apenas na prevenção, mas também durante e após o tratamento oncológico”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=””] As remadoras da capital vão receber mulheres de todas as regiões do Brasil e de mais seis países: Panamá, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Colômbia e Chile. A presidente da associação, Larissa Lima, 48 anos, que venceu o câncer de mama, destaca a importância de iniciativas que despertem a atenção para a prevenção da doença e que atraiam mais mulheres para a vida no esporte. “A canoagem é um esporte que faz movimentos com os membros superiores, prevenindo diversas consequências que podem vir após o tratamento do câncer de mama. A prática da atividade melhora a autoestima, tira as mulheres do ambiente hospitalar e atua diretamente no desenvolvimento dos aspectos biopsicossociais”, destaca Larissa. A ideia é ampliar o número de mulheres sobreviventes do câncer de mama praticando atividade física, além de prevenir o aumento da doença e do tabagismo, do sedentarismo e da obesidade, visando sempre o bem-estar físico e emocional das mulheres e possibilitando a troca de experiências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Uma causa linda deve ser celebrada. A prática regular de exercícios físicos é uma peça fundamental não apenas na prevenção, mas também durante e após o tratamento oncológico. Brasília é a capital de todas as modalidades esportivas e poder fomentar essa iniciativa, além de trazer uma novidade para o esporte, mostra que o esporte é de fato saúde”, destaca a secretária de esporte e lazer, Giselle Ferreira. Serviço – 1º Festival Internacional de Dragon Boat de Mulheres Sobreviventes do Câncer de Mama e 1º Encontro Nacional de Remadoras Rosas – Data: 26 a 29 de outubro de 2022 – Local: Clube Ascade e Millennium Convention Center (Setor de Clubes Esportivos Sul) *Com informações da Secretaria de Esportes do DF
Ler mais...
Pacientes recebem “abraço” de Acolhimento Pré-Cirúrgico da Mastologia
O Hospital de Base realizou o I Acolhimento Pré-Cirúrgico da Mastologia. O evento, que faz parte da programação do Outubro Rosa do IgesDF e tem como objetivo fazer com que as pacientes se sintam abraçadas por toda a equipe do Hospital de Base, contou com a participação de uma equipe multidisciplinar de profissionais, que esclareceram inúmeras dúvidas das pacientes em tratamento de câncer de mama. [Olho texto=”“Promover esse preparo prévio previne várias situações de insegurança e medo que acometem pessoas que estão com a saúde fragilizada”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF, Emanuela Ferraz, destacou a importância do evento, realizado nesta quinta-feira (6), no contexto do Outubro Rosa. “Vocês serão muito bem acolhidas aqui no Hospital de Base. Faremos o possível não apenas para tratar, mas também para diminuir a dor de vocês”, afirmou. Gislene Neves, enfermeira da Mastologia do Hospital de Base, falou sobre os cuidados a serem tomados antes das cirurgias e também no processo pós-operatório. Em seguida, a assistente social Simone de Almeida esclareceu dúvidas sobre direitos previdenciários. Já a fisioterapeuta especializada em Oncologia Kalleria Valeska destacou a importância da prática de atividades físicas para prevenção e recuperação de doenças, além dos exercícios corretos no processo pós-cirúrgico, feitos de forma segura. O I Acolhimento Pré-Cirúrgico da Mastologia teve o apoio da Gerência Multiprofissional do Hospital de Base e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de Brasília | Foto: Alessandro Praciano / IgesDF A nutricionista Daiana Constância ressaltou o papel da alimentação saudável no processo pós-cirúrgico. A psicóloga Bruna Lorrane falou sobre a dificuldade em receber o diagnóstico de um câncer, a importância de cuidar do estado emocional ao longo do tratamento e também de buscar informações e orientações junto à equipe médica. O gerente de Medicina Cirúrgica do Hospital de Base, o médico Marco Antônio Magalhães, também participou do evento e destacou o acolhimento da equipe. “Estamos aqui, dia e noite, o ano inteiro, de braços abertos para receber e estar ao lado de vocês”, finalizou. Por último, duas pacientes deram testemunhos emocionantes e motivacionais sobre o tratamento e a luta contra o câncer. “Amanhã vocês estarão aqui no meu lugar, dando o testemunho de que o câncer não é o final da nossa história, é a mudança de nossas vidas”, afirmou uma delas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus, ressaltou a importância de ações como esta, que zelem não apenas pela saúde e integridade física dos pacientes, mas também emocional. “Promover esse preparo prévio previne várias situações de insegurança e medo que acometem pessoas que estão com a saúde fragilizada”, disse. O encontro teve o apoio da Gerência Multiprofissional do Hospital de Base e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de Brasília, uma das instituições voluntárias que atua na unidade. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Rede pública oferece exames e prevenção contra o câncer de mama
Brasília, 1º de outubro de 2022 – A campanha Outubro Rosa está de volta para alertar a sociedade sobre a prevenção do câncer de mama e reforçar que o diagnóstico precoce é o que salva vidas: a maioria dos casos identificados em estágio inicial podem ser curados, segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia. No DF, a rede pública tem à disposição consultas, exames e cirurgias (quando necessárias) para todas as faixas etárias. Exames preventivos devem integrar a rotina; orientação é que toda mulher acima de 50 anos faça mamografia preferencialmente uma vez ano ano | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde A porta de entrada para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado. Nos hospitais regionais do DF, são realizadas mamografias – exame fundamental para a detecção de qualquer problema com os seios. E, caso necessário, também são oferecidos na rede pública outros mais específicos como a ultrassonografia mamária e a biópsia. “Toda mulher acima de 50 anos deve fazer uma mamografia periodicamente, se possível uma vez ao ano”, orienta o mastologista Farid Buitrago, referência técnica distrital (RTD) da Secretaria de Saúde (SES). [Olho texto=”“O Outubro Rosa é um chamamento, um momento de conscientização para as mulheres em geral”” assinatura=”Vandercy Camargos, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] “Se notar qualquer alteração na mama, seja a idade que for, é recomendável procurar a assistência médica”, prossegue o gestor. “No caso do câncer, se o tumor for identificado antes de se tornar palpável, as chances de cura aumentam bastante e chegam a até 80%”. Farid lembra que o diagnóstico precoce salva vidas em meio a uma doença que ainda mata uma média de 15 mil pessoas por ano pelo Brasil. Esse exame de detecção é feito, normalmente, por rastreamento por meio dos mamógrafos. O Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), na 514 Sul, também oferece tratamento ao lado dos hospitais. “É preciso a conscientização por parte das mulheres; que possam conhecer o próprio corpo e que não deixem de realizar os exames. Isso é o que evita o câncer de mama”, aponta o mastologista. Ônibus da Mulher A Secretaria da Mulher (SMDF) também promoverá ações neste mês de prevenção ao câncer de mama. O Ônibus da Mulher passará por cinco cidades – Recanto das Emas, Santa Maria, Samambaia, Sol Nascente e Estrutural – oferecendo vagas para mamografias, além de exames patológicos. O projeto é uma parceria com o Sesc e a SES. “O Outubro Rosa é um chamamento, um momento de conscientização para as mulheres em geral”, aponta a secretária da Mulher, Vandercy Camargos. “Com o ônibus, levamos informação e oportunidades a muitas mulheres que estão doentes e não sabem que caminho tomar – além da bela exposição que vamos promover na cidade para mostrar a importância de se prevenir e também de que é possível curar o câncer.” A gestora se refere à mostra Amor, I love you, que, organizada pela ONG Recomeçar, retrata oito mulheres que venceram o câncer de mama e foram mastectomizadas. Essa exposição será inaugurada em 3 de outubro, no Salão Branco do Palácio do Buriti, com visitação aberta ao público.
Ler mais...
Campanha Outubro Rosa lança agenda de ações na segunda-feira (3)
Brasília, 29 de setembro de 2022 – O Outubro Rosa está chegando! Em breve, o Palácio do Buriti estará iluminado em tons de rosa e a Secretaria da Mulher (SMDF) preparou uma programação especial para a campanha, em parceria com o Sesc-DF e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon- Arte: Secretaria da Mulher do DF DF). Ao longo do mês, as mulheres do Distrito Federal terão acesso a diversos serviços voltados para a conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. A divulgação do calendário das ações previstas para o mês será na segunda-feira (3), às 17h, no Salão Branco do Palácio do Buriti. Na ocasião, também será realizada a abertura da exposição de fotos Amor, I Love You, realizada pela ONG Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, com o apoio da SMDF, que retrata oito mulheres que receberam o diagnóstico de câncer de mama e conseguiram reconstruir a autoconfiança, a autoestima e a força para viver. [Olho texto=”A carreta do Sesc passará por pontos do DF ao longo do mês, como Recanto das Emas, Santa Maria, Samambaia, Ceilândia e Estrutural, juntamente com a unidade móvel da Secretaria da Mulher e o Ônibus Sesc + Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo da exposição é sensibilizar as pessoas de que, com a realização de exames preventivos para garantir que o tratamento comece nos primeiros estágios da doença, é possível alcançar a recuperação e a superação, além de reforçar a importância da rede de apoio para as mulheres em tratamento contra o câncer de mama. Entre os serviços que serão oferecidos em outubro, a carreta do Sesc passará por pontos do DF ao longo do mês, como Recanto das Emas, Santa Maria, Samambaia, Ceilândia e Estrutural, juntamente com a unidade móvel da Secretaria da Mulher e o Ônibus Sesc + Saúde. Serão disponibilizadas, em parceria com o Sesc-DF, 800 vagas para realização de mamografias, em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, e 800 vagas para exames citopatológicos, em mulheres com idade entre 25 e 64 anos. As interessadas na mamografia deverão realizar cadastro prévio por meio da administração das regiões administrativas visitadas ao longo do mês. Será preciso apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de residência do DF e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) para o agendamento do exame. Já o Ônibus Sesc + Saúde vai fazer 20 atendimentos por dia, divididos em consultas ginecológicas e procedimentos de inserção de dispositivo intrauterino, o DIU. Para realizar o exame preventivo, a mulher deverá ter de 25 a 64 anos e levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência do DF e cartão do SUS. Quem quiser fazer a inserção do DIU de cobre precisa estar com o preventivo em mãos, com validade de até 1 ano, e com teste de gravidez de sangue feito nas últimas 24 horas, caso não esteja menstruada. Menores de idade precisam estar acompanhadas de responsável. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos exames oferecidos pelo Sesc-DF, a equipe da Secretaria da Mulher levará informações sobre os cuidados preventivos oferecidos pela rede de saúde e sobre o autoexame das mamas, bate papos e palestras sobre a promoção da saúde feminina, assim como orientações sobre o enfrentamento à violência de gênero, sobre o fluxo de atendimento nos equipamentos da SMDF e sobre o cadastro para os cursos gratuitos ofertados pela pasta. Também ocorrerá a ação #SextaRosa, em parceria com o Sinduscon-DF, por meio do convênio da Rede Sou Mais Mulher. A equipe da secretaria percorrerá canteiros de obras do Distrito Federal levando às trabalhadoras da construção civil palestras informativas sobre prevenção e enfrentamento ao câncer de mama. A campanha O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A campanha Outubro Rosa foi criada pela Lei n° 13.733, de 16 de novembro de 2018, e dispõe sobre a realização de atividades para conscientização sobre o câncer de mama durante o mês de outubro. Neste período, reforça-se a importância de compartilhar informações de acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, além de orientação sobre acesso e atendimento pela rede de saúde. Confira aqui a agenda completa. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
Ler mais...
Mutirão faz mais de 2 mil atendimentos preventivos
A Secretaria da Mulher realizou, durante o Outubro Rosa, uma programação especial, em parceria com outras secretarias do GDF e entidades não governamentais, pensada especialmente para a conscientização, prevenção e tratamento precoce do câncer de mama. Mais de 2 mil mulheres fizeram exames e receberam orientações sobre a doença. A unidade móvel da Secretaria da Mulher passou por 17 pontos do Distrito Federal durante a campanha deste ano | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher A pasta, que tem a missão de articular ações voltadas à promoção da saúde da mulher, organizou uma série de atividades para reforçar a importância do autoexame — que pode antecipar a descoberta do câncer — e serviços para facilitar o acesso da paciente a exames e ao tratamento. “O mais bonito da construção dessa programação é que se trata de uma agenda integrada entre as secretarias, os órgãos governamentais e a sociedade civil. Toda ação ganha muito mais força quando, na ponta, nós encontramos mulheres que abraçam a causa e que se tornam porta-vozes para toda a comunidade”, destacou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Como parte das ações, a unidade móvel da SMDF passou por 17 pontos do Distrito Federal, incluindo cidades como Planaltina, Itapuã, Vicente Pires, Santa Maria, Brazlândia, Varjão, Gama, além de uma visita, em parceria com a Emater, ao assentamento rural Pequeno William, em Planaltina. [Olho texto=”“Toda ação ganha muito mais força quando, na ponta, nós encontramos mulheres que abraçam a causa e que se tornam porta-vozes para toda a comunidade”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher ” esquerda_direita_centro=”direita”] As mulheres receberam orientações sobre o autoexame das mamas, participaram de debates e de bate-papos sobre promoção da saúde feminina. No total, foram 2.036 mulheres atendidas no Ônibus da Mulher, que contou com a equipe da Secretaria de Saúde para transformar o espaço em um consultório. Ali, foram agendadas 559 mamografias, além de 577 exames citopatológicos, pela Rede SES. Em uma parceria de sucesso, a carreta do Sesc, também participou das ações e esteve na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, e em Planaltina, onde foram agendados 265 mamografias e 310 exames citopatológicos. A diretora regional de Atenção Primária à Saúde da Região de Saúde Norte da Secretaria de Saúde (SES), Renata Mercez da Silva, reforçou a importância desta parceria da secretaria com a SMDF para levar serviços e informação à população. “É uma maneira de direcionar, apresentar os equipamentos e os locais onde buscar tratamento e acompanhamento. Oferecer esse conhecimento faz toda a diferença para o empoderamento dessas mulheres.” A moradora de Planaltina Maria Rosa da Silva foi recebida pela equipe da SMDF e encaminhada para atendimento psicossocial no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) de sua cidade. Já Risolene Torres destacou a importância da ação que leva serviços de saúde até a população. Ela recebeu as orientações para fazer o autoexame das mamas e, agora, aguarda o agendamento da mamografia. Um mês especial A programação do Outubro Rosa teve início com a inauguração do mamógrafo na Clínica da Mulher (Centro Especializado de Saúde da Mulher – Cesmu), com a capacidade de realizar até 480 exames mensais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também foi exibida a exposição de fotos Simplesmente Amor, organizada pela ONG Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, com apoio da SMDF, que apresentou oito mulheres que receberam o diagnóstico de câncer de mama e venceram a doença. As obras ficaram expostas no Salão Branco do Palácio do Buriti, na Câmara Legislativa do DF e no Senado Federal, e receberam mais de mil visitantes. Ao longo do mês de outubro, a equipe da secretaria ainda percorreu canteiros de obras do Distrito Federal com a ação #SextaRosa, em parceria com o Sinduscon-DF, por meio do convênio da Rede Sou Mais Mulher, levando às trabalhadoras da construção civil palestras informativas sobre prevenção e enfrentamento ao câncer de mama. Foram visitados canteiros de obra no Noroeste, Park Sul e Samambaia, entre outros, alcançando um público de cerca de mais de 200 mulheres. *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Ação conjunta leva atendimento às mulheres no Itapoã
Durante todo este mês, várias unidades da rede pública de saúde estão promovendo ações voltadas à saúde da mulher, dentro da campanha Outubro Rosa, que destaca a importância do autocuidado e incentiva as mulheres a buscarem o acompanhamento médico especializado. Realizados durante toda a manhã, os serviços contaram com a unidade móvel da Secretaria da Mulher e resultaram no atendimento a 81 mulheres | Fotos: Luiz Fernando Cândido/Região Leste Isso inclui a Unidade Básica de Saúde 3 do Itapoã, onde diversos serviços foram levados à população da região nesta terça-feira (26), por meio de uma ação conjunta das secretarias de Saúde e da Mulher, além da administração regional da cidade. [Olho texto=”“Estar mais perto de casa facilita fazer o exame, trazendo uma coisa boa pra gente”” assinatura=”Maria do Carmo dos Santos, moradora do Itapoã” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os serviços ocorreram durante a manhã, com o atendimento de 81 mulheres, e contaram com a unidade móvel da Secretaria da Mulher. Na ocasião, foram coletadas 47 amostras de citopatológicos de colo do útero, inseridas 31 mamografias na central de regulação e realizados 32 exames clínicos das mamas. “Ofertar serviços para as mulheres no Itapoã, por meio da unidade móvel, é uma oportunidade sempre gratificante”, afirma a gerente de serviços da Atenção Primária 2, Fernanda Santana. “São números bem expressivos”, avalia. Quem aproveitou a oportunidade e procurou a UBS foi Maria do Carmo dos Santos, de 56 anos. Ela conta que fez o exame preventivo no ano passado, também na unidade móvel, quando estava na região. “Estar mais perto de casa facilita fazer o exame, trazendo uma coisa boa pra gente”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As ações da Secretaria de Saúde estão a todo vapor. No mês de outubro, as UBSs 2 e 3 do Itapoã têm ampliado a agenda com mais vagas de consultas, tanto para a coleta de citopatológicos em mulheres, quanto para a inserção de DIU. Segundo a gerente Fernanda Santana, novas ações estão previstas para a região. “Estamos planejando outras ações no território, inclusive, um dia em novembro, visando às ações voltadas para os moradores da região administrativa”, pontua. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Outubro Rosa: ação da Sejus orienta sobre Câncer de Mama
Para marcar a Campanha Internacional Outubro Rosa, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) oferece atendimentos de conscientização, orientação e prevenção ao Câncer de Mama, na Carreta da Mulher, durante o programa Sejus Mais Perto do Cidadão no Sol Nascente. O evento, que ocorrerá nesta sexta-feira (8) e sábado (9), também vai disponibilizar serviços e cidadania para a população local. Arte: Secretaria de Justiça e Cidadania do DF “Estamos em contagem regressiva para chegar ao Sol Nascente. Preparamos tudo com o carinho e a dedicação que a população merece. Serão dois dias de trabalho com acolhimento e atendimentos de qualidade”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Além das ações em alusão ao Outubro Rosa, durante o programa serão oferecidos diversos serviços públicos, como atendimentos do Na Hora, Procon, assistência jurídica, emissão gratuita do RG pela Polícia Civil, atividades de lazer para crianças, corte de cabelo, atendimentos com médico, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. Também haverá apresentações culturais e venda de produtos orgânicos e pães produzidos por socioeducandos, e muito mais. [Numeralha titulo_grande=”80 mil” texto=”atendimentos foram realizados em 14 edições do Sejus Mais Perto do Cidadão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No local, a população também poderá contar com os cursos de profissionalização para agente de portaria, recepcionista e confeitaria. Os interessados devem acessar o site da Sejus e fazer a inscrição. Ao longo das últimas 14 edições, o Sejus Mais Perto do Cidadão realizou mais de 80 mil atendimentos à população, passando por Candangolândia, Paranoá, Planaltina, Brazlândia, Recanto das Emas, São Sebastião, Riacho Fundo, Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã, Ceilândia, Rodoviária do Plano Piloto, Estrutural, Samambaia e Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa é articulado em parceria com voluntários, administrações regionais e órgãos públicos como Polícia Civil (PCDF), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Secretaria de Segurança Pública (SSPDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Polícia Militar (PMDF), Senac, Detran e Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Serviço – Evento: Programa Sejus Mais Perto do Cidadão – Data: sexta-feira (8) e sábado (9) – Horário: sexta (9h às 17h) e sábado (9h às 13h) – Local: Escola JK – quadra 500, Área Especial 01, trecho 01 *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
Ler mais...
Centro de Saúde da Mulher atende 3 mil pacientes em 6 meses
Policlínica exclusiva em saúde da mulher oferece atendimento de segunda a sexta na Asa Sul e recebe encaminhamentos de outras unidades, como Cleonice, gestante do nono filho| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O Distrito Federal tem uma policlínica exclusiva para atendimento à mulher, localizada na Asa Sul. Inaugurado pelo governador Ibaneis Rocha em outubro de 2020, o Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) já atendeu , em seis meses, 3.092 pacientes com seus diversos serviços. A unidade fica localizada na 514 Sul, onde funcionava uma antiga policlínica. Dispõe de uma vasta carta de serviços voltados à saúde da mulher para pacientes a partir dos 18 anos de idade. Entre suas atividades, o Cesmu também cuida de casos de tratamento pós-câncer, vítimas de violência e gestantes com gravidez de alto risco. O atendimento é realizado das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira. [Olho texto=”“É muito importante que todas as regiões de saúde se mobilizem e nos encaminhem as mulheres vítimas de violência doméstica ou em tratamentos oncológicos para que elas possam ingressar no plano de cuidados que o Cesmu oferece”” assinatura=”Séfora Hamada, gerente da policlínica” esquerda_direita_centro=”direita”] Alto risco e vítimas de violência As especialidades ofertadas pelo Cesmu são: – Acolhimento da gestante de alto risco referenciada; – Atendimento por equipe multiprofissional com elaboração de Projeto Terapêutico Singular; – Plano de parto (em casos de gestantes); – Acesso aos medicamentos necessários para saúde da mulher; – Acesso ao pré-natal de alto risco; – Ginecologia especializada; – Práticas integrativas de saúde (especificamente homeopatia e acupuntura); – Atendimento psicológico; – Atendimento aberto às vítimas de violência por assistente social e psicólogo; – Dermatologia especializada; – Endocrinologia especializada; – Nutrição especializada. [Olho texto=”“Ter vários atendimentos no mesmo lugar otimiza muito meu tempo e não me fez desistir do tratamento, que será de longo prazo” ” assinatura=”Monalizia da Silva dos Santos, 38 anos, curada de câncer de mama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Checklist completo Para ser atendida na unidade, a paciente é encaminhada da unidade básica de saúde referência no atendimento da região onde reside por meio da regulação de consultas e exames. O Complexo Regulador faz o encaminhamento. A paciente passa por um acolhimento especializado com profissional de enfermagem. Ele cumpre um checklist completo, identificando as necessidades da paciente e faz o agendamento das consultas. A gerente da policlínica, Séfora Hamada, explica que o serviço deve ser solicitado pela unidade de saúde onde a paciente recebe o primeiro atendimento. “É muito importante que todas as regiões de saúde se mobilizem e encaminhem as mulheres vítimas de violência doméstica ou em tratamentos oncológicos para que elas possam ingressar no plano de cuidados que o Cesmu oferece”, recomenda. Para os próximos meses, existe a previsão de o Cesmu ganhar um mamógrafo para a realização de exames preventivos. O Centro Especializado em Saúde da Mulher funciona nas instalações da antiga policlínica da Entrequadra Sul 514/515 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Atendimento diferenciado Monalizia da Silva dos Santos, 38 anos, faz acompanhamento no Cesmu há quatro meses. Ela está curada de câncer de mama, há um ano, após um tratamento bem-sucedido no Hospital de Base. A paciente é acompanhada por profissionais das áreas de psicologia, ginecologia, nutrição e endocrinologia. Ela considera que a criação da clínica fez toda diferença no seu processo de tratamento pós-câncer por ter um atendimento diferenciado. “Ter vários atendimentos no mesmo lugar otimiza muito meu tempo e não me fez desistir do tratamento, que será de longo prazo. Eu só tenho a agradecer”, ressalta Monalizia, emocionada. [Olho texto=”“Me sinto em paz e recomendo demais o atendimento do Cesmu. Aqui eu fui acolhida” ” assinatura=”Maria Cleonice Santos da Silva, 43 anos, grávida do nono filho” esquerda_direita_centro=”direita”] O time de profissionais conta com médicos residentes do Hospital Materno Infantil de Brasília e possui parcerias com universidades, a exemplo do Uniceub e da Escola Superior de Ciências da Saúde, da Secretaria de Saúde. A residente Micaella Galette, de 24 anos, está se especializando em ginecologia e trabalha no Cesmu durante cinco dias por semana. Ela afirma que no Cesmu “oferecemos tratamento e atenção que as mulheres merecem”. Continuidade As mulheres com risco gestacional são acolhidas e recebem todo o acompanhamento necessário que uma gravidez de alto risco necessita. É o caso de Maria Cleonice Santos da Silva, 43 anos, que está grávida do nono filho. Ela foi encaminhada pela UBS de Arapoanga, em Planaltina, há dois meses, para dar continuidade ao pré-natal de alto risco. “Me sinto muito tranquila após ter iniciado meu acompanhamento de pré-natal, apesar da gravidade da minha gestação. Me sinto em paz e recomendo demais o atendimento do Cesmu. Aqui eu fui acolhida”, diz Cleonice. Doações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Cesmu também participa de campanhas, como a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, e de iniciativas solidárias, como o “Cesmu Solidário”, que faz a arrecadação de roupas e alimentos para serem doados para as mulheres catadoras de recicláveis do DF por meio da Centcoop, uma cooperativa credenciada na policlínica, na qual as famílias em situação de insegurança alimentar se cadastram para fazer a retirada dessas doações. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Paciente com câncer elogia atendimento na rede pública de saúde
Gilvoniza teve apoio da família e atenção completa nas unidades de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“Me surpreendi com a rapidez da descoberta da doença e o início da quimioterapia, porque a gente vê tanta gente falando muito mal do atendimento na rede pública”” assinatura=”Gilvoniza da Silva Mota, paciente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Luta, perseverança e gratidão ao Sistema Único de Saúde (SUS) definem a história de Gilvoniza da Silva Mota, de 58 anos. Ela venceu a primeira etapa do tratamento contra o câncer de mama, diagnosticado no ano passado, após exames rotineiros. A paciente fez todos os seus exames na Clínica da Família de Samambaia, perto de sua casa. Após confirmar o diagnóstico, foi encaminhada para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para iniciar o tratamento. “Fui diagnosticada no dia 22 de setembro e iniciei o tratamento no dia 8 de outubro. Me surpreendi com a rapidez da descoberta da doença e o início da quimioterapia, porque a gente vê tanta gente falando muito mal do atendimento na rede pública”, relata. [Olho texto=”“Quando recebi a notícia da doença da minha mãe fiquei muito preocupada porque ela não tinha um plano de saúde”” assinatura=”Thaís Mota, filha da paciente” esquerda_direita_centro=”direita”] Apoio multidisciplinar Gilvoniza fez todos os exames e as sessões de quimioterapia pela rede pública de saúde. Além disso, contou com o apoio multidisciplinar, com psicólogo, nutricionista e recebeu o principal apoio neste momento difícil e de angústia – o de toda a família. “Graças a Deus tive o apoio dos meus filhos e do meu esposo e esse apoio familiar é extremamente importante na luta contra o câncer. Todos cuidaram com muito amor e carinho de mim. Também recebi todo o apoio da equipe e me senti mais segura e confiante”, afirma. Thaís Mota usa aplicativo para acompanhar o tratamento da mãe | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A paciente, que está na fase de realização dos exames pré-operatórios, está muito feliz por conseguir fazer todo o acompanhamento pelo SUS e já foi informada de que a cirurgia de retirada do tumor será feita junto com a reconstrução mamária e inserção de prótese. Após isso, ela fará sessões de radioterapia para finalizar o tratamento. “Essa notícia me deixa muito feliz, pois não imaginava encontrar todo esse apoio e serviço no SUS. Estou super satisfeita com o meu tratamento, com os atendimentos e a atenção que recebo de toda a equipe. Isso é fundamental para vencer o câncer”, comemora. Segundo Gilvoniza, fé e perseverança são essenciais para quem luta contra o câncer. Além disso, é imprescindível buscar o tratamento o quanto antes, sem desanimar. “Tem que ter fé e acreditar que tudo dará certo. Não é fácil, porque há dias que são muito difíceis, mas não podemos desanimar. Temos que viver um dia de cada vez e acreditar em Deus”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conecte SUS A filha de Gilvoniza, Thaís Mota, de 31 anos, está acompanhando de perto o tratamento da mãe e desde o início utiliza o aplicativo Conecte SUS para ver agendamentos de consultas e exames. Para ela, o aplicativo tem feito toda a diferença, pois antes mesmo das equipes ligarem para avisar ela já consegue ver tudo que está agendado e até mesmo os resultados que já estão prontos. Mas, graças a Deus, nos surpreendemos positivamente com todo o tratamento que ela tem recebido na rede pública, através do SUS”, explica aliviada. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Ônibus da Mulher segue atendendo por mais cidades
Nesta quinta (21), o Ônibus da Mulher esteve em Taguatinga, na Praça do Relógio | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Teve início a segunda etapa da campanha Outubro Rosa, ação do GDF na prevenção e no combate ao câncer de mama. Mais de 750 mulheres foram atendidas na primeira fase da iniciativa, que agora se estende até o dia 30 para regiões administrativas que ainda não haviam sido contempladas. Nesta quinta (21), o Ônibus da Mulher, unidade móvel itinerante da Secretaria da Mulher, esteve em Taguatinga, na Praça do Relógio. A ação, realizada pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com as administrações regionais, Secretaria de Saúde e Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), leva orientação e prevenção ao câncer de mama para as mulheres do DF, além de auxiliar na marcação de exames de mamografia. A fila para este procedimento na rede pública de saúde, inclusive, encontra-se zerada. “Intensificamos as ações no Outubro Rosa, mas não vamos parar quando a campanha acabar. Continuaremos mantendo a rotina dos nossos serviços nas nossas unidades”, garantiu o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva. Maria Luiza procurou o ônibus para fazer um acompanhamento depois de retirar um nódulo Maria Luiza de Santana sabe bem a importância do autoexame para identificar e prevenir o câncer de mama. No ano passado, a técnica de enfermagem de 34 anos encontrou um nódulo em um dos seios, e agora procurou o Ônibus da Mulher para fazer um acompanhamento com a equipe de saúde do local. “Prevenir é o melhor caminho, porque depois pode não ter mais o que fazer. Essa iniciativa beneficia muito, porque facilita o caminho e estimula as mulheres a se conhecerem, orientando corretamente”, elogia. Orlene Maria de Amorim: dúvidas após um autoexame Funcionária da Administração Regional de Taguatinga, a copeira Orlene Maria de Amorim, de 52 anos, também aproveitou a chegada da unidade móvel da Secretaria da Mulher para receber as orientações corretas sobre sua situação. “Durante um autoexame, senti uns caroços e fiz uma mamografia, mas não eram cancerígenos. Hoje quero conversar com o pessoal aqui porque senti também no outro seio, para saber se são nódulos de gordura”, relata. A aproximação do poder público com a população, aliada na prevenção do câncer de mama, são algumas das forças motrizes do projeto, como explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli: “Estamos falando de um tipo de câncer que tem uma chance de cura altíssima, mais de 95%, quando diagnosticado de forma precoce. Além disso, é uma oportunidade de trazer essa unidade móvel e os nossos servidores para também acolher e orientar as mulheres de forma geral, identificar situações de violência”. O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, elogiou a iniciativa do Ônibus da Mulher aliada à campanha Outubro Rosa. “Quero parabenizar a secretária Ericka, pela sensibilidade de levar saúde a todas as regiões do DF. Um grande número de mulheres precisa de atendimento médico e essa ação ajuda muito nesse sentido, inclusive com um encaminhamento para a rede pública de saúde. As mulheres do DF, as mulheres de Taguatinga, merecem esse atendimento”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviços em conjunto Além da orientação sobre o autoexame mamário e o possível encaminhamento para a rede pública de saúde, também são ofertados às mulheres no consultório itinerante acolhimento e orientação sobre o direitos da mulher feitos pela equipe da Secretaria da Mulher do Distrito Federal, inclusive oferecendo informações de onde e como procurar ajuda no caso de violência doméstica. Até o dia 30, o Ônibus da Mulher passará por Planaltina, Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã, Brazlândia, Estrutural, Fercal, Riacho Fundo, entre outras regiões administrativas, das 8h às 17h. Confira abaixo a lista completa: 22/10 – Quinta – Itapoã (Quadra 61 / Quadra de Esportes) 23/10 – Sexta – Brazlândia (estacionamento do Hospital Regional de Brazlândia) 24/10 – Sábado – Estrutural (em frente à administração) 25/10 – Domingo – Areal (Parque do Areal) 26/10 – Segunda – Planaltina / Área Rural do Pipiripal (em frente à Unidade Básica de Saúde) 27/10 – Terça – Fercal (em frente à administração) 28/10 – Quarta – Sol Nascente (em frente à Unidade Básica de Saúde) 29/10 – Quinta – Água Quente (Gerência Regional de Água Quente – Qd. 01 Lote 02 Residencial Salomão Elias – Setor Habitacional Água Quente) 31/10 – Sábado – Riacho Fundo (em frente à Administração)
Ler mais...
Esporte no combate ao câncer de mama
Fabíola Constâncio e Larissa Lima participam da live nesta quinta-feira | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer A Secretaria de Esporte e Lazer promove nesta quinta-feira (22), a partir das 19h, um debate na sua plataforma do Instagram sobre um tema muito pertinente, “Esporte no combate ao câncer de mama”, com a participação presencial da nutricionista Larissa Lima e da ex-atleta de vôlei de praia Fabíola Constâncio. A titular da pasta, Celina Leão, mediará o bate-papo, que integra a campanha Outubro Rosa – Novembro Azul, Juntos contra o Câncer de Mama e de Próstata, que propõe uma série de ações de conscientização durante esses dois meses. As convidadas dividirão com o público suas trajetórias de vida e superação após o diagnóstico da doença. Também falarão sobre como a prática esportiva foi e continua fundamental em todo esse processo. [Olho texto=”“Destaco sempre a melhoria da qualidade de vida, o bem-estar físico e emocional que um esporte coletivo pode implementar na vida dessas mulheres. Para mim, ser atleta me fez ter força e determinação para seguir em frente”” assinatura=”Larissa Lima, nutricionista” esquerda_direita_centro=”centro”] Após a finalização dos tratamentos, elas também alimentaram a mesma vontade de chamar a atenção de outras mulheres para o assunto, abordando temas como a importância do autoexame, e criaram iniciativas distintas de informação e acolhimento. Larissa formou um time de mulheres mastectomizadas remadoras, enquanto Fabíola abriu um espaço virtual para falar sobre a questão. [Olho texto=”“Eu criei o perfil porque consciente foi o que me tornei depois da doença. Quero falar o que eu posso para passar essa conscientização às pessoas”” assinatura=”Fabíola Constâncio, ex-atleta” esquerda_direita_centro=”centro”] A secretária Celina Leão acredita ser de fundamental importância disseminar, para um público mais abrangente, informações sobre o câncer de mama, já que cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis. “Precisamos falar sobre isso durante todo o ano, mas esse período específico se mostra muito eficaz, em todo o mundo, para chamar a atenção da população para sinais, detecção precoce e autoexame, entre outras coisas”, destaca. Atenção Detectado o câncer de mama em fases iniciais, há maior possibilidade de tratamentos menos agressivos e sucesso satisfatório. Foi o que aconteceu com Fabíola Constâncio, 36 anos, que descobriu o problema em abril do ano passado e, após 16 sessões de quimioterapia e duas cirurgias, ultrapassou com vitória a fase mais complicada do tratamento. Se antes do diagnóstico Fabíola se destacava no vôlei de praia, com uma carreira esportiva consolidada, agora se dedica a projetos pessoais que focam na conscientização do câncer de mama. Em agosto ela criou o perfil no Instagram chamado Fabíola Consciente e, em breve, deve lançar uma linha de biquínis exclusivamente para mulheres mastectomizadas. “Eu criei o perfil porque consciente foi o que me tornei depois da doença. Quero falar o que eu posso para passar essa conscientização às pessoas. Tiveram questões que me ajudaram muito, como atividades físicas, alimentação saudável, fé, espiritualidade e, por que não, moda. Quando estamos fazendo o tratamento, muitas vezes é bem difícil se olhar no espelho. Essa parte também é bem importante”, explica a ex-atleta, que criou sua “bolha” com amigos e familiares mais próximos que a apoiaram durante o tratamento, assim como selecionou as informações que consumiria nesse período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde a infância a nutricionista Larissa Lima, 46 anos, construiu também uma trajetória esportiva forte, passando por handebol, esportes de aventura e ciclismo de montanha. Competiu 10 anos nessa área, disputando provas de mountain bike, canoagem e corrida, entre outras, até descobrir o câncer. Com três cirurgias, nove sessões de quimioterapia e mastectomia, Larissa venceu a doença após um ano e seis meses de tratamento. Incentivada por um amigo, há quatro anos ela criou a Associação Canomama, primeiro time brasileiro de canoagem para sobreviventes do câncer de mama, com 26 mulheres. “Todas as participantes fazem avaliação física, avaliação fisioterápica e apresentam relatório médico e atestado. Com essa avaliação elas são orientadas quanto às atividades complementares. A atividade da canoagem é realizada duas vezes por semana. Destaco sempre a melhoria da qualidade de vida, o bem-estar físico e emocional que um esporte coletivo pode implementar na vida dessas mulheres. Para mim, ser atleta me fez ter força e determinação e, assim, tive energia motivadora para seguir em frente”, ressalta Fabíola. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
GDF amplia a oferta e zera fila de exames de mamografia
Para modernizar o atendimento, o GDF instalou no ano passado cinco novos mamógrafos digitais de alta resolução com estação de trabalho e que realizam procedimentos de biópsia. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde O Governo do Distrito Federal conseguiu zerar a fila para exames de mamografia na rede pública. Desde o ano passado, além de ampliar o atendimento para esse tipo de demanda, a Secretaria de Saúde investiu na qualidade do serviço com instalação de cinco novos mamógrafos digitais de alta resolução. O resultado foi a oferta de 14.118 vagas pela regulação até o final do mês de agosto deste ano para uma demanda de 7.596 exames de mamografia no mesmo período. Para ampliar a oferta ainda mais neste Outubro Rosa, dedicado à prevenção e enfrentamento do câncer de mama, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), desde o dia 5 de outubro, voltou a fazer exames de mamografia, depois de 14 meses com o aparelho parado por problemas técnicos. Mais 20 vagas por dia passaram a ser oferecidas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com capacidade média para realizar 400 procedimentos por mês. Sem fila de espera para a realização do exame no DF, facilita ainda mais o acesso das pacientes ao serviço e garante mais rapidez e segurança para os diagnósticos. A rede pública conta atualmente com 11 mamógrafos distribuídos por todo o Distrito Federal. Os exames são feitos nos hospitais de Base, Santa Maria, Taguatinga, Samambaia, Gama, Sobradinho, Ceilândia, Região Leste, Materno Infantil de Brasília, Universitário de Brasília, além da Central de Radiologia de Taguatinga. O único mamógrafo que não funciona atualmente, na rede pública, é o do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), cujo conserto já foi solicitado e será realizado nos próximos dias. O atendimento, no entanto, não foi prejudicado em momento algum. Como a oferta é maior que a demanda e não há fila de espera, os exames de mamografia estão disponíveis a toda a população que mais precisa. A Secretaria de Saúde está ofertando uma média de mil vagas de mamografia por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destacou que o Governo do Distrito Federal tem trabalhado para melhorar cada vez mais o atendimento às mulheres. “O aumento da oferta de equipamentos para realização de mamografia fez com que o DF seja, hoje, capaz de ofertar exames para todas as pacientes do DF e do Entorno”, ressaltou. Somente no Hospital de Base, no Hospital de Santa Maria e nas seis Unidades de Pronto-Atendimento (Upas) administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), a expectativa é atender mais de 1,1 mil mulheres com a campanha Outubro Rosa. Centro Especializado Uma das grandes expectativas para este mês é a entrega do primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamado de Clínica da Mulher. Ele irá concentrar as ações na Saúde da Mulher, no âmbito da atenção secundária à saúde. O objetivo é transformar a policlínica localizada na 514 Sul em um espaço do Cesmu para implementação da linha de cuidado em Atenção à Saúde da Mulher, incluindo especialidades médicas e não médicas e serviço de apoio às vítimas de violência para mulheres. O espaço passou por uma pequena reforma, com adequações como a construção de banheiros anexados a consultórios para consulta em ginecologia; instalação de bancadas e armários; instalação de isolamento acústico, entre outros. No centro serão disponibilizados serviços que atendam mulheres adultas, acima de 18 anos, em qualquer período do ciclo da vida, nos seguintes aspectos: acolhimento da gestante de alto risco referenciada; plano de parto (em casos de gestantes); acesso aos medicamentos necessários para Saúde da Mulher; encaminhamentos responsáveis; acesso a pré-natal de alto risco; acompanhamento puerperal especializado; ginecologia especializada; oncoginecologia; mastologia especializada; atendimento psicológico; entre outros serviços. Entenda o fluxo O primeiro atendimento é feito em uma unidade básica de saúde (UBS), que solicita os exames e faz o encaminhamento às unidades especializadas em caso de desconfiança de doença. Depois de solicitado o exame, a paciente entra para o sistema de regulação e pode aguardar de três a 30 dias para realizá-lo. A recomendação é informar aos menos dois telefones de contato. As diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de mama preconizam a oferta de mamografia para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Elas devem ser orientadas sobre riscos e benefícios do rastreamento mamográfico para que exerçam o seu direito de fazer ou não o exame de rotina. Mulheres com idade entre 35 a 40 anos devem realizar o primeiro exame para servir de parâmetro para as avaliações futuras. Modernização Para modernizar o atendimento, o Governo do Distrito Federal instalou no ano passado cinco novos mamógrafos digitais de alta resolução com estação de trabalho e que realizam procedimentos de biópsia. Os novos equipamentos garantem melhor qualidade de imagem e menor exposição à radiação. Os mamógrafos adquiridos realizam esteriotaxia. Trata-se de um exame que serve para localizar nódulos não palpáveis ou microcalcificações. Nele, é realizado biópsia com retirada do material para estudo e verificação do diagnóstico. As unidades que receberam o equipamento foram os hospitais de Sobradinho, Taguatinga, Materno Infantil de Brasília, Base e o Centro de Radiologia de Taguatinga. Além disso, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) também recebeu no ano passado um aparelho com contrato de manutenção regular, o que permite uma continuidade nos exames oferecidos à população. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospitais iluminados contra o câncer de mama
Hospital Regional de Sobradinho | Foto: Agência Saúde Os hospitais regionais de Sobradinho e de Planaltina aderiram à campanha Outubro Rosa e se iluminaram para alertar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Durante todo o mês, as principais entradas das unidades da Região de Saúde Norte estarão iluminadas para chamar a atenção de pacientes e servidores. [Olho texto=”“São atos simples, mas que de alguma forma alertam sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce”” assinatura=”Kelly Lopes, diretora administrativa da Região de Saúde Norte” esquerda_direita_centro=”centro”] O objetivo da iniciativa é influenciar as mulheres a procurar atendimento médico e fazer exames de rotina, como mamografia e ecografia mamária. As pacientes entre 50 a 69 anos que necessitam de exames de mamografia são encaminhadas pelas equipes da Unidade Básica de Saúde (UBS) referência da região às unidades especializadas da rede pública de saúde, para o diagnóstico precoce do câncer de mama. [Numeralha titulo_grande=”66,2 mil” texto=”novos casos de câncer de mama no Brasil em 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] Além disso, para alcançar o maior número de pessoas possível, todas as quartas-feiras as servidoras dos dois hospitais serão convidadas a usar peças de vestuário na cor rosa, para incentivar a campanha. “São atos simples, mas que de alguma forma alertam sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce”, afirmou a diretora administrativa da Região de Saúde Norte, Kelly Lopes. Medidas como essa se tornam essenciais devido à realidade brasileira. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), só em 2020 foram estimados 66,2 mil novos casos de câncer de mama no país. Hospital Regional de Planaltina | Foto: Agência Saúde No Distrito Federal não há fila de espera para a realização de mamografias. Antes da pandemia, a Secretaria de Saúde ofertava quase 3 mil vagas do exame por mês. Contudo, o número foi reduzido para cerca de mil procedimentos mensais neste ano. A luta contra o câncer O movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. “A Região de Saúde Norte incentiva o diagnóstico precoce e o Outubro Rosa”, ressaltou a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha. Para o chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Região Norte, Jose Carlos Barroso, um dos idealizadores da iluminação nos hospitais, a meta é continuar a iniciativa no próximo mês. “Será o Novembro Azul, para conscientização a respeito de doenças masculinas. O objetivo é conscientizar o máximo de pessoas possível”, destaca. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
UBS 2 do Gama retoma preventivos de câncer de mama e do colo do útero
| Foto: Divulgação A Unidade Básica de Saúde 2 do Gama (UBS) retomou os atendimentos de prevenção ao câncer de mama e do colo do útero, suspensos desde o início da pandemia. O retorno dos serviços integra as atividades da campanha “Outubro Rosa”, com o objetivo de intensificar ações de combate ao câncer de mama. As pacientes entre 50 a 69 anos que necessitam de exames de mamografia são encaminhadas pela equipe da UBS para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Já o exame preventivo é feito para o rastreamento do câncer do colo de útero, voltado às mulheres de 25 a 64 anos. Para informar a população sobre a reabertura dos serviços na UBS 2 do Gama, agentes comunitários de saúde da unidade farão uma busca ativa nas residências de pacientes da região durante todo o mês. “Iremos para o território fazer as orientações e na quinta-feira já estaremos marcando e fazendo os atendimentos. A recomendação é que elas procurem a equipe responsável na UBS para marcar a consulta e receber as orientações para os exames de mamografia”, afirmou o gerente de Serviços de Atenção Primária da UBS 2 do Gama, Paulo Henrique Dias. A expectativa é atender, em outubro, aproximadamente 15 pacientes por dia, com o intuito de aumentar a cobertura de coleta de preventivos na Região de Saúde Sul, onde fica o Gama. “Os serviços serão prestados todos os dias de atendimento da unidade. Além disso, a expectativa é que sejam encaminhadas, só nesse mês, 150 mamografias”, destacou o gerente. A previsão é que mais de 200 mulheres sejam atendidas durante o mês de outubro, todas elas previamente avisadas da ação. Segurança Para fazer os atendimentos, todas as medidas de segurança contra a Covid-19 estão sendo tomadas, conforme os protocolos vigentes. Para entrar na unidade é necessário o uso de máscaras e em toda paciente será feita uma triagem, com aferição de temperatura e pressão arterial. Área de cobertura As equipes de Estratégia de Saúde da Família da UBS 2 do Gama atendem os moradores das quadras ímpares do Setor Sul do Gama e das quadras 32, 34 e 36 do Setor Leste. A população estimada de abrangência é de 20 mil habitantes, que são atendidos por cinco equipes de Saúde da Família. As consultas serão marcadas por horário para evitar aglomeração na UBS. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nos sábados, das 7h às 12h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fila para mamografia zerada A secretaria de Saúde zerou a fila de espera para exames de mamografia no Distrito Federal. Antes da pandemia, a rede ofertava em torno de 3 mil vagas do exame por mês. Esse número, por causa da pandemia, caiu para pouco mais de 1 mil procedimentos mensais. Entre janeiro e junho deste ano, foram feitas 7.132 mamografias, uma média de 1,1 mil procedimentos por mês. O exame é regulado pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde. Com o pedido em mãos, as pacientes devem procurar a UBS mais próxima da residência, agendar consulta com a equipe de Saúde da Família para serem reguladas e terem o procedimento agendado. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
UBS 1 de Taguatinga retoma atendimentos da saúde da mulher
A Unidade Básica de Saúde 1 (UBS) de Taguatinga, integrando-se à campanha Outubro Rosa, retomou os atendimentos de prevenção ao câncer de mama e do colo do útero, suspensos desde o início da pandemia. Mulheres entre 50 e 69 anos de idade agora vão ser atendidas todas as quartas e quintas-feiras, sendo dez vagas por dia e por ordem de chegada. A meta é atender 80 mulheres até o final de outubro, segundo a gerente da UBS, Iraquitânia Bernardo. Para retomar o atendimento, a direção da UBS adotou todos os cuidados e protocolos de prevenção ao contágio da Covid-19. As pacientes agendadas são orientadas previamente a compareceram usando máscaras. Quando chegam, têm a temperatura aferida, usam álcool gel e mantêm o distanciamento recomendado. Mamografia Os servidores também utilizam equipamentos de proteção individual e a sala da consulta é desinfectada após cada atendimento. Depois da avaliação, caso seja necessário, pacientes podem ser encaminhadas para exames de mamografia e papanicolau. A UBS 1 de Taguatinga atende os moradores da QNG, QNH, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Colônia Agrícola Cana do Reino, Coperville e Córregos dos Currais. A população estimada de abrangência é de 36 mil habitantes, que são atendidos por sete equipes de Saúde da Família. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Caesb se ilumina para alertar sobre prevenção do câncer de mama
| Foto: Divulgação Outubro chega trazendo uma famosa e importante campanha para a saúde da mulher. No mês em que se discute a prevenção ao câncer de mama, e, mais recentemente, o câncer de colo de útero, a Caesb iluminou as unidades Sede, em Águas Claras, e SIA de cor-de-rosa. Aderindo à campanha mundial do Outubro Rosa, a Caesb tem o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção do tipo mais comum de câncer entre as mulheres (excluídos os tumores de pele não melanoma), no Brasil e no mundo. Ao longo do mês de outubro, a Caesb também vai realizar uma série de palestras educativas sobre a prevenção e os cuidados para as empregadas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), só em 2020 foram estimados 66 mil novos casos, correspondendo a cerca de 29,7% dos novos casos de câncer entre as brasileiras. O Instituto estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. Este ano, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lança o movimento de conscientização “Quanto antes melhor” para enfatizar a adoção de um estilo de vida saudável na rotina, com a prática de atividades físicas e boa alimentação, ajudando a evitar muitas doenças, entre elas, o câncer de mama. O câncer de mama tem tratamento e cura. Por isso, a prevenção e a detecção precoce são essenciais para reduzir o índice de mortalidade da doença. A Caesb reforça: neste Outubro Rosa, faça os seus exames de prevenção. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Mutirão para cirurgia de câncer de mama
O Hospital de Base tem uma fila de 115 pacientes que aguardam por cirurgias. Entre elas, 35 mulheres, que já passaram pela rádio e quimioterapia, vão fazer operação de câncer de mama. Foto: Divulgação/Agência Brasil A partir desta segunda-feira (5) começa a ser realizado no Hospital de Base (HB) um mutirão médico para zerar a fila de 35 mulheres que aguardam por cirurgias para retirada de câncer de mama. O mutirão também vai atender outros 80 pacientes que enfrentam câncer ginecológico ou que apresentam doenças relacionadas ao nariz, garganta e ouvidos. A força-tarefa atuará até o final deste mês. A iniciativa integra as ações da campanha Outubro Rosa, destinada a combater o câncer de mama. Em Brasília, a campanha está sendo realizada pela Secretaria de Saúde, em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), administrador do Hospital de Base. A força-tarefa será composta por cerca de 50 profissionais, entre eles, oito ginecologistas, nove mastologistas, 15 otorrinos, além de anestesistas e enfermeiros. Esses profissionais vão trabalhar em salas cirúrgicas do HB das 7h às 23h, todos os dias, inclusive nos fins de semana. “Vamos auxiliar, da melhor forma possível, as nossas pacientes na luta contra o câncer de mama e o câncer ginecológico”, afirmou o superintendente do HB, Lucas Seixas, que coordena a força-tarefa. Fila de espera O Hospital de Base, unidade referência em oncologia, tem uma fila de 115 pacientes que aguardam por cirurgias. Entre elas, 35 mulheres, que já passaram pela rádio e quimioterapia, vão fazer operação de câncer de mama. Dessas, 20 farão cirurgia de reconstituição mamária. Na fila ainda estão 20 mulheres que apresentam câncer ginecológico e 60 pacientes que precisam ser operadas pela otorrinolaringologia. O diretor-presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva, explicou que a força-tarefa é um recurso utilizado periodicamente para solucionar problemas pontuais e, assim, melhorar o atendimento à população. “Com o Outubro Rosa, mais uma vez estamos somando forças para enfrentar doenças e salvar vidas”, ressaltou. Força-tarefa Por causa do surgimento do novo coronavírus, muitos procedimentos cirúrgicos foram cancelados em toda a rede. A fila, assim, aumentou. Contudo, para reduzi-la em plena pandemia, o Iges-DF decidiu fazer ações concentradas. A partir de julho deste ano, começaram os mutirões cirúrgicos no HB. Entre julho e setembro, já foram realizados 428 procedimentos. Foram 220 atendimentos hemodinâmicos, 109 cirurgias ortopédicas, 62 cirurgias urológicas, 42 procedimentos de cateterismo, 34 cirurgias cardíacas, 30 operações de câncer de mama e 30 cirurgias de ginecologia oncológica. Para realizar a cirurgia, o paciente é cadastrado na Central de Regulação (CRDF). A partir do diagnóstico, é marcada a cirurgia. Os pacientes com tumores mais agressivos têm prioridade de acordo com os protocolos estabelecidos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Consultórios itinerantes
Duas unidades móveis vão percorrer, até o dia 17 deste mês, diversas UPAs e os hospitais de Base e de Samambaia | Foto: Divulgação/SM Na campanha Outubro Rosa, ações sobre a importância do diagnóstico precoce e da prevenção do câncer de mama ganham reforço da Secretaria da Mulher (SM), em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) e a Rede Feminina de Combate ao Câncer. Além do agendamento de consultas e dos exames de mamografia realizados em seis unidades de pronto atendimento (UPAs), no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), haverá atendimento em duas unidades móveis disponibilizadas pela SM para as ações itinerantes. Transformados em consultórios, esses ônibus estarão nos hospitais de Base e de Santa Maria e nas UPAs de Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, São Sebastião, Sobradinho e Núcleo Bandeirante. O público-alvo são mulheres entre 50 e 69 anos de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. [Olho texto=”“Essa é uma excelente oportunidade para não só falar do câncer de mama, mas também para esclarecer às mulheres todos os seus direitos” ” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher ” esquerda_direita_centro=”direita”] “Neste mês, vamos levar nossa unidade móvel para várias cidades do DF, porque nós, como Secretaria da Mulher, entendemos que essa é uma excelente oportunidade para não só falar do câncer de mama, mas também para esclarecer às mulheres todos os seus direitos, apresentar nossos programas de acesso à autonomia econômica”, ressalta a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Queremos dizer a elas que existe um horizonte, um futuro. Existem abraços e acolhimento”. Nas unidades móveis, enfermeiros do Iges-DF vão orientar as mulheres a fazerem o autoexame das mamas e também a procurarem ajuda médica em caso de suspeita de um câncer. Caso haja indicação, poderão encaminhá-las a exames de mamografia. Uma equipe da SM estará disponível nos ônibus para prestar acolhimento psicossocial, além de oferecer informações sobre a promoção de saúde mental e física, incluindo o combate à violência doméstica de gênero. “A política de promoção da mulher da Secretaria tem como uma das prioridades a área da saúde feminina, que é um direito”, pontua a subsecretária substituta de promoção da mulher, Fernanda Falcomer. “Nesse sentido, nossa equipe levará a abordagem da perspectiva dos direitos, da prevenção da violência contra a mulher e sobre empreendedorismo e geração de renda. As mulheres serão orientadas sobre os tipos de violência e como buscar ajuda nos serviços oferecidos pela secretaria.” Abaixo, confira os locais onde estarão as unidades móveis da Secretaria da Mulher. O atendimento será sempre das 8h às 17h. Sexta-feira (2): Hospital de Base (Unidade 1). Sábado (3): Hospital de Base (Unidade 1) e Hospital de Santa Maria (Unidade 2). Segunda-feira (5): UPA Ceilândia (Unidade 1) e UPA Samambaia (Unidade 2). Terça-feira (6): UPA Recanto das Emas (Unidade 1) e UPA Núcleo Bandeirante (Unidade 2). Quarta-feira (7): UPA São Sebastião (Unidade 1) e UPA Samambaia (Unidade 2). Quinta-feira (8): UPA Sobradinho (Unidade 1) e UPA Ceilândia (Unidade 2). Sexta-feira (9): UPA São Sebastião (Unidade 1) e UPA Sobradinho (Unidade 2). Sábado (10): Hospital de Base (Unidade 1) e Hospital de Santa Maria (Unidade 2). Segunda-feira (12): UPA Samambaia (Unidade 1) e UPA São Sebastião (Unidade 2). Terça-feira (13): UPA Ceilândia (Unidade 1) e UPA Núcleo Bandeirante (Unidade 2). Quarta-feira (14): UPA Recanto das Emas (Unidade 1) e UPA Sobradinho (Unidade 2). Quinta-feira (15): UPA Samambaia (Unidade 1) e UPA São Sebastião (Unidade 2). Sexta-feira (16): UPA Ceilândia (Unidade 1) e UPA Núcleo Bandeirante (Unidade 2). Sábado (17): Hospital de Base (Unidade 1) e Hospital de Santa Maria (Unidade 2). * Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Atendimento a mais de 1,1 mil mulheres
A campanha tem como público-alvo mulheres entre 50 e 69 anos de idade. O Salão Rosa Solidário oferece gratuitamente corte de cabelo e barba para pacientes e acompanhantes. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde do Distrito Federal estima atender mais de 1,1 mil mulheres com a campanha Outubro Rosa, lançada nesta quinta-feira (1) e que vai se prolongar até o próximo dia 17 no Hospital de Base, no Hospital de Santa Maria e nas seis Unidades de Pronto-Atendimento (Upas) administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Como parte da campanha, o Palácio do Buriti (sede do governo) foi iluminado em tons de rosa para lembrar a importância do combate ao câncer de mama. A campanha, que tem como mote “Juntos nessa causa”, foi lançada pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e pelo diretor-presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva, em cerimônia prestigiada pelas primeiras-damas do Brasil, Michelle Bolsonaro, e do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, que também é secretária de Desenvolvimento Social do DF, além da secretária da Mulher, Érika Filippelli. A campanha tem como público-alvo mulheres entre 50 e 69 anos de idade, conforme preconiza o Ministério da Saúde. Elas serão atendidas no Ônibus da Mulher, disponibilizado pela Secretaria da Mulher do DF. As pacientes serão avaliadas por uma equipe de enfermagem treinada. Caso seja necessário, elas serão encaminhadas para exames de mamografia. As mulheres também vão aprender a fazer autoexame das mamas. No lançamento da campanha, foi inaugurado no jardim do Hospital de Base o Salão Rosa Solidário, que oferece gratuitamente corte de cabelo e barba para pacientes e seus acompanhantes. O salão é coordenado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer. A comitiva da saúde e as primeiras-damas conheceram o salão, que funciona com profissionais de beleza voluntários. Papanicolau O secretário de Saúde ressaltou que o GDF tem trabalhado para melhorar o atendimento às mulheres. “O aumento da oferta de equipamentos para a realização da mamografia fez com que hoje o Distrito Federal seja capaz de realizar esse exame a para todas as pacientes do DF e também do Entorno”, destacou. Segundo Okumoto, houve também avanço nos exames papanicolau, que cresceram no ano passado. “Só em um mês nós coletamos mais amostras que ao longo de todo o ano de 2019”, comparou. “Quando a gente faz um movimento importante não só para o câncer de mama, mas do colo uterino também, a gente obtém resultados expressivos”, disse. A comitiva da saúde e as primeiras-damas Mayara Noronha Rocha e Michelle Bolsonaro conheceram o salão, que funciona com profissionais de beleza voluntários. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Voluntários na campanha A campanha conta com a participação de equipes de médicos e enfermeiros do Iges-DF, além de voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. A ação dos voluntários foi elogiada no lançamento da campanha. “Os voluntários fazem um trabalho maravilhoso, não só aqui no Hospital de Base, mas temos uma frente de trabalho com os pacientes com câncer muito importante também lá no Hospital Regional de Taguatinga”, enfatizou Okumoto. O presidente do Iges-DF também elogiou. “Nos sentimos honrados de inaugurar esse espaço”, afirmou Paulo Ricardo. “Sabemos que, aqui, muitas mulheres que sofrem com o câncer de mama, serão muito bem acolhidas. Agradecemos imensamente às voluntárias. Além disso, com o apoio da Secretaria da Mulher vamos ajudar muitas mulheres”, afirmou. Michelle Bolsonaro destacou a iniciativa. “Sabemos como o voluntariado é importante nesse segmento da estética da beleza, auxiliando na autoestima da paciente, contribuindo para a sua melhora e o seu bem-estar”, ressaltou. “A união da sociedade em prol desse trabalho voluntário é fundamental para que não só essas pacientes, mas os cidadãos em situação de vulnerabilidade tenham uma vida mais digna. Voluntariado é uma entrega do coração, é um chamado de Deus. A doação de cada um e cada uma de vocês transforma vidas, traz alegria e acalenta aqueles que mais precisam”, falou. “A doença do século” Mayara Noronha, por sua vez, lembrou que “o câncer é a doença do século, que tende a crescer ano a ano”, mas salientou que é preciso ter fé. “Nós, seres humanos de fé, sempre acreditamos no poder da cura”, disse, elogiando o trabalho voluntário do Outubro Rosa. Já a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, enfatizou que é fundamental alertar as mulheres sobre o câncer. “Essa é uma causa que descobri depois que perdi minha mãe para o câncer, mas a causa da mulher é muito maior do que eu imaginava”, declarou. “Envolve garantia dos direitos humanos, autonomia econômica, porque muitas mulheres não tiveram a oportunidade de trabalhar, bem como o acesso à saúde”, considerou. “Nossa história nesse hospital começou há 25 anos e ainda não terminou. O salão veio trazer aos pacientes mais qualidade de vida graças aos nossos voluntários e aos que ajudam a mantê-lo”, finalizou a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Vera Lúcia Bezerra, que representou a presidente da Rede, Maria Thereza Falcão. Outubro Rosa: A luta contra o câncer O movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 17.572 pessoas morreram de câncer de mama em 2018 no Brasil. Para 2020, o Inca estima que 66,2 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no país. O oncologista clínico do Hospital de Base, Arturo Santana Otaño, informou que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. Câncer é crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos e podem espalhar-se para outras regiões do corpo. [Olho texto=”Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 17.572 pessoas morreram de câncer de mama em 2018 no Brasil. Para 2020, o Inca estima que 66,2 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no país.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] “Quanto mais cedo descobrir e menor for o câncer, maiores são as chances de cura e menos agressivo será o tratamento, que é definido pelo médico de acordo com o perfil do paciente”, explicou. “O tratamento pode ser cirúrgico, quimioterápico, radioterápico ou com hormonioterapia, usados tanto em conjunto ou isoladamente”. No Hospital de Base, além de todos esses tratamentos, mulheres mastectomizadas também fazem a reconstituição com equipe de cirurgião plástico. Para ter acesso ao serviço, é necessário encaminhamento, que é feito pelas Unidades Básicas de Saúde do DF (UBSs). Serviço Outubro Rosa Período: De 1 a 17 de outubro. Local: Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria e seis Upas administradas pelo Iges-DF. Público-alvo: Mulheres de 50 a 69 anos. Atendimento: Dois ônibus da Secretaria da Mulher se revezarão nos estacionamentos do Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria e nas UPAs. O atendimento nos dois hospitais deve ser agendado pelo telefone 3550-8900, ramal 9016. Nas seis UPAs, não precisa agendar. O atendimento será feito por meio de senha. Serviços: Equipes de enfermagem do Iges-DF avaliarão as pacientes, ensinarão autoexame de mamas e, quando necessário, encaminharão as mulheres para exames de mamografia. Equipes da Secretaria da Mulher do DF prestarão acolhimento psicossocial e informações sobre saúde mental e física, além de orientações de combate à violência doméstica de gênero. Monitores do projeto Humanizar entregarão folhetos e adesivos sobre saúde e diretos da mulher. Salão Rosa – Funciona às segundas, terças e quintas-feiras, das 14h às 16h. O espaço conta com espelho, lavatórios, balcão e máquina para esterilização. O serviço é prestado por profissionais voluntários a pacientes internados e seus acompanhantes. Atualmente, esses serviços são realizados nas enfermarias, que continuarão atendendo àqueles pacientes que não podem se deslocar até o salão. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Autoestima de pacientes é avaliada após reconstrução mamária
As pacientes trocaram informações e puderam avaliar, por meio de formulário, como anda a autoestima após a reconstrução mamária. Foto: Divulgação/Saúde-DF Um encontro realizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no último sábado (15), reuniu pacientes do HRT que passaram por cirurgia plástica para corrigir sequelas do câncer de mama. A iniciativa, além de promover uma confraternização ente pacientes e profissionais do hospital, visa avaliar a autoestima dessas mulheres que passaram por reconstrução mamária. “Em outubro foi iniciado um estudo para avaliar o impacto da reconstrução da mama na autoestima dessas mulheres. Então, fizemos uma confraternização para socialização entre elas e com a equipe que as atendeu. E para darmos continuidade na avaliação”, informa a responsável técnica da cirurgia plástica do HRT, Izabelle Montanha. O encontro foi um café da manhã, com música ao vivo e uma linda decoração. Durante o evento, as pacientes trocaram informações e tiveram a oportunidade de avaliar, por meio de formulário, como anda a autoestima após a reconstrução mamária. Profissionais A professora Heloisa Helena Lara, 42 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em fevereiro de 2018, quando começou a fazer tratamento no HRT. Em outubro de 2019, fez a reconstrução total da mama. Ela ressalta a importância da intervenção cirúrgica para a sua autoestima: “Antes da cirurgia estava me sentindo muito triste e ansiosa. Atualmente, estou me sentindo muito feliz, com a minha autoestima recuperada, realizada e agradecida eternamente a Deus, às minhas médicas e a toda a equipe que me atende no HRT”, disse. A paciente também relatou o quanto a equipe de profissionais do HRT foi importante durante todo o tratamento. “Toda a equipe do hospital é maravilhosa, sempre nos tratam com maior respeito e carinho. Só tenho a agradecer. Nosso atendimento aqui tem sido excelente, um atendimento muito humanizado”, afirma a professora Heloisa. Após a compilação dos dados, o estudo será publicado em revista científica. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Força-tarefa realiza 73 cirurgias em uma semana
O quarto ano da força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi concluído com saldo positivo. Foram realizadas 73 cirurgias, sendo seis mastectomias com retirada total da mama e reconstrução imediata (plástica mamária reconstrutiva) – além de simetrizações, colocação de próteses, reconstrução de aréola e mamilos. Desse total, 13 mulheres tiveram as aréolas tatuadas. Os procedimentos foram realizados entre os dias 21 e 25 de outubro e tiveram a colaboração de dezenas de voluntários. Na avaliação da supervisora do Centro Cirúrgico e uma das organizadoras da iniciativa, Mônica Dias, a ação foi muita positiva. “Atendemos 68 mulheres, que saíram daqui felizes e resgataram sua autoestima depois de todo o sofrimento causado por um câncer de mama. Todos os dias, nós tínhamos cinco salas de cirurgia funcionando e os voluntários fizeram toda a diferença. Sem eles não teríamos realizado esta ação”, comemora Mônica. Foram atendidas pacientes como Geanelise Stoffel Pereira, 47 anos, que concluiu o tratamento contra o câncer em maio de 2017, quando fez a retirada total da mama. Em 2018, ela fez a primeira parte da reconstrução, durante o Outubro Rosa, com a colocação da prótese. Geanelise: processo doloroso recompensa – Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Este ano, Geanelise voltou ao HRT para fazer os detalhes. “Eu fiz a aureola e uma lipo para o enxerto, a simetrização da mama (com a gordura do próprio corpo). Mas o que dói mais são as pálpebras, que tiveram parte da pele retirada para fazer a aréola. Está inchada e incomodando”, relata a paciente. Todo esse processo doloroso tem uma recompensa, confessa Geanelise: “É um alívio, porque a gente luta muito contra isso. Mas eu já estou me sentindo maravilhosa. Minha fisioterapeuta, Flávia, fala: você é maravilhosa”, sorri a paciente, enquanto recebe as orientações da fisioterapeuta Flávia Ladeira Ventura Caixeta, uma das voluntárias do pós-operatório da ação. Flávia a atende há sete meses no Ambulatório. “Ela me ajudou a recuperar os movimentos do braço, porque fica tudo travado”, lembra Geanelise. Desta vez, além dos exercícios para os braços, recebeu orientações para exercitar a face por causa da retirada de pele das pálpebras. Reconhecimento Maria Luci: filha com inveja – Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação O processo de reconstrução mamária de Maria Luci da Silva Ferreira, 67 anos, foi mais rápido. Ela realizou esta etapa logo a retirada da mama, com a colocação da prótese, tudo na mesma cirurgia. A paciente, sorridente e bem humorada, já comemorava a colocação das próteses um dia após a cirurgia. “Retirei dois nódulos de uma mama, mas coloquei silicone nas duas. Quem está com inveja é minha filha”, brinca. Voluntários Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Para que fosse possível realizar um número tão grande de cirurgias, as equipes do HRT contaram com a colaboração de um número expressivo de voluntários. Ao todo, foram 38 cirurgiões, 24 anestesistas, dez enfermeiros, 30 técnicos e três tatuadores, que doaram seu tempo somente no Centro Cirúrgico. Outros 27 profissionais atuaram no Centro de Esterilização de Materiais e nas enfermarias. Esses voluntários são os próprios servidores da unidade, que foram trabalhar fora de seu horário normal de expediente, servidores aposentados, profissionais de outras unidades de saúde do Distrito Federal e de estados vizinhos. Este foi o quarto ano de realização da força-tarefa. As equipes atendem às pacientes que estão na fila de espera pela cirurgia de reconstrução após o câncer de mama.
Ler mais...
Mulheres vencem câncer de mama com apoio familiar e suporte médico
Vera Menezes, 62 anos, descobriu, em 2017, um câncer de mama em estágio avançado. Após exames, entrou no fluxo de atendimento da Secretaria de Saúde. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, correspondendo, no planeta, a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%. O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno podem salvar a vida de muitas pacientes. Por isso, é essencial que as mulheres estejam sempre atentas ao próprio corpo e não deixem de fazer os exames de rotina. Um desconforto na mama, causado por um nódulo, foi o que acendeu o alerta para a aposentada Vera Gandara de Menezes, 62 anos. Em novembro de 2017, ela descobriu que estava com um câncer de mama em estágio avançado. Após o primeiro atendimento e a realização de exames, a aposentada entrou no fluxo de atendimento da Secretaria de Saúde para fazer o tratamento. Em março do ano passado, Vera fez a retirada da mama e começou as sessões de quimioterapia, seguidas das de radioterapia. Ela fala com muito carinho dos médicos e de toda a equipe que a atendeu na rede, desde a descoberta do câncer até o momento atual: “Chamo os médicos que me atenderam de amigos, pois fui muito bem cuidada por eles e sou muito grata a esses profissionais”. Para outras pacientes que estão recebendo um diagnóstico de câncer de mama, a aposentada pede que não tenham medo e nem desistam. “O importante é ficar boa, é viver, é ficar ao lado da família. O amor da família ajuda e é um remédio”, ensina. Campanha Durante as ações do Outubro Rosa, coordenadas pela Secretária de Saúde, Vera fará a reconstrução da mama e a tatuagem estética de aréola na semana de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa de Vera é melhorar a estética que a incomoda um pouco: “Agora, vou me sentir mais bonita”, afirma. Nos corredores do hospital, já decorado na cor da campanha do Outubro Rosa, sempre é possível ouvir uma paciente cantarolando. A cantora Aline Maria de Moura, 34 anos, é amante da música e uma das pacientes que serão atendidas na semana de reconstrução da mama do HRT. Graças ao hábito de fazer o autoexame, a cantora descobriu que havia algo estranho com a mama. Ao buscar atendimento médico, descobriu que estava com câncer. No início, o acompanhamento foi feito na rede privada, porém na metade das sessões de quimioterapia, o plano de saúde foi suspenso e Aline foi acolhida por uma Unidade Básica de Saúde. “Desde o início, fui absurdamente bem recebida. Fui incluída, de forma muito rápida, no sistema de atendimento da Oncologia e encaminhada ao atendimento do HRT”, destaca. Acolhimento Após o choque do diagnóstico, veio a calma para encarar o tratamento da melhor forma possível. A cantora faz questão de dizer que o apoio da família e o acolhimento da rede pública de saúde do DF foram importantes para o tratamento. A paciente faz um alerta: “É fundamental entender que somos responsáveis por nossas vidas, que é preciso sair do papel de vítima e tomar a responsabilidade de salvar as nossas vidas, fazendo de tudo para se curar de algo que está fazendo mal, pois curar o câncer é possível”, assegura. A música foi uma das grandes aliadas de Aline, que chegou a escrever várias canções durante o tratamento. Ela conta que a inspiração para escrever surgia nos momentos mais inusitados, como quando estava internada na UTI. “Por favor, segure a minha mão” é uma das frases de uma música que Aline fez durante o seu tratamento. A letra fala das inseguranças e do apoio que todas mulheres precisam quando enfrentam o câncer de mama. Próteses A semana de reconstrução mamária do HRT é uma das atividades do Outubro Rosa da Secretaria de Saúde. Entre os dias 21 e 25, o Centro Cirúrgico da unidade ficará reservado para as reconstruções mamárias. A expectativa é atender 75 mulheres, pacientes já mastectomizadas, acompanhadas pela mastologia do hospital e que estão inseridas no sistema de regulação da Secretaria de Saúde. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), historicamente, o Distrito Federal é a quarta unidade da Federação em novos casos de câncer de mama, apresentando cerca de mil novas detecções por ano, sendo que 60% das pacientes dependem do SUS para o tratamento. Outubro Rosa No Distrito Federal, os cuidados com a saúde da mulher estão sendo intensificados pela Secretaria de Saúde. Durante este mês, todas as unidades básicas de saúde (UBS) e policlínicas? estão de portas abertas para acolher e avaliar quem está entre o público-alvo.
Ler mais...
Saúde quer fazer 100 mil exames de prevenção ao câncer
Os cuidados com a saúde da mulher estão sendo intensificados no Outubro Rosa. Durante este mês, todas as unidades básicas de saúde (UBS) e policlínicas? estão de portas abertas para acolher e avaliar quem quiser realizar exames de prevenção ao câncer de mama. Um dos exemplos das ações em curso vem da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte. Por lá, independentemente do atendimento ou do motivo da ida à unidade, as mulheres são orientadas e estão percebendo a importância dos cuidados com a saúde. Como resultado desse esclarecimento, elas procuram o atendimento, fazem exames preventivos e recebem encaminhamento para realizar a mamografia. Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF “Uma das vantagens desse atendimento é facilitar a acessibilidade do público que, às vezes, não vem para esse tipo de serviço, e aproveita a oportunidade, já que não tem uma fila de espera. Isso facilita a captação e há uma intervenção mais imediata e precoce”, ressalta a supervisora de Serviços de Atenção Primária da UBS 1 da Asa Norte, Flávia Lemos. Aproveitando a ocasião A dona de casa Talassa Nogueira, 26 anos, esteve na UBS para uma consulta de rotina do filho. Ao ouvir a equipe de saúde explicar sobre a importância de a mulher manter os exames em dia, a mãe do pequeno Miguel já se colocou como paciente para a consulta e os exames preventivos. “Acho extremamente importante esse alerta. Faz com que a mulher se sinta valorizada. Também é muito bom saber que o sistema de saúde está preocupado e voltado para a saúde da mulher”, aprova Talassa. A psicóloga Tarsila Flores, 42 anos, que tem a recomendação médica de fazer acompanhamento anual da mama, buscou a UBS para uma consulta e ficou satisfeita com o atendimento. “Fui acompanhada nesta unidade desde criança, mas havia um ano que não vinha aqui. Hoje, percebi que o atendimento estava sendo realizado na hora e rápido, e já fui atendida”, informou a psicóloga. Por causa do histórico familiar e de sua faixa etária, Tarsila saiu da consulta com a solicitação e o encaminhamento de mamografia e já com o exame citopatológico (Papanicolau) realizado. Durante o atendimento, Tarsila recebeu orientações sobre o autoexame, o que considera de grande importância para as mulheres, assim como a iniciativa do Outubro Rosa da Secretaria de Saúde. “O autoexame e a campanha trazem orientações para que as mulheres percebam a importância de se tocarem e se avaliarem, tirando qualquer tabu em relação a tocar o próprio corpo”. Com a força-tarefa criada pela Saúde neste mês, cada paciente que passar por consulta terá o retorno agendado e os encaminhamentos garantidos. A expectativa é de realizar 100 mil atendimentos. Devem se submeter à mamografia mulheres com idade entre 50 a 69 anos ou as que tenham histórico de casos de câncer de mama na família. E o médico pode solicitar o exame para aquelas mais jovens e em intervalos mais frequentes. Ações perenes Apesar de algumas ações acontecerem excepcionalmente neste mês, o apoio às pacientes, que fazem tratamento contra o câncer de mama, acontece durante o ano todo na rede pública de saúde do Distrito Federal. A autônoma Antônia Ferreira, 61 anos, sabe bem como é receber esse cuidado e o apoio da Secretaria de Saúde. Em 2013, ela descobriu um câncer de mama em grau mais avançado e hoje é atendida em unidade pasta. [Numeralha titulo_grande=”59,7 mil ” texto=”Quantidade de casos novos estimados para o Brasil, em 2019, de câncer de mama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “À época, para conseguir uma vaga na rede pública, era muito difícil. Aí, fiz consulta particular. Este ano, estou na rede pública e quero continuar aqui”, elogia a paciente, durante a realização da mamografia no Hospital da Região Leste, antigo Hospital Regional do Paranoá. Para se preocupar Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o de mama é segundo tipo que mais acomete as brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59,7 mil casos novos de câncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos por grupo de 100 mil mulheres. Os principais sinais da doença são caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; a pele da mama fica avermelhada ou parecida com casca de laranja, há alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.
Ler mais...
UBS 1 de Samambaia intensifica ações
A Unidade Básica de Saúde 1 de Samambaia está com uma programação intensa para este Outubro Rosa. Além de receber e atender às mulheres, recolhendo material para exame de citopatologia (Papanicolau) e realizando os encaminhamentos para mamografia, a UBS também promove palestras, oficinas e fazendo testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C. As palestras têm como tema o autoexame e o câncer de mama, esclarecendo sobre a doença e orientando para a necessidade de cada mulher conhecer seu corpo e identificar qualquer alteração identificada. Já nas oficinas, as pacientes são informadas sobre a coleta de prevenção (citopatológica), bem como sobre a importância de fazer os testes rápidos para identificar as possibilidades de doenças contagiosas, como HIV, sífilis e hepatites. A importância da prevenção Marya Clara Pereira Fagundes da Silva, de 19 anos, recebe atendimento de rotina em outra unidade, mas, nesta quarta-feira (9), foi à UBS 1 participar das atividades de prevenção ao câncer de mama. Apesar de não estar na faixa de idade considerada de maior risco (a partir dos 50 anos), Marya sabe da importância da prevenção. “Eu tenho caso na família”, conta. “Vi o que acontece com uma pessoa que tem a doença, e o melhor é se prevenir para não descobrir só quando [a enfermidade] está em estágio avançado.” Maria Clécia de Sousa Sena, 66 anos, também segue essa orientação. “É importante nós, mulheres, fazermos nossos exames; precisamos ter cuidado”, ressalta. “Estamos acolhendo e encaminhando todas as mulheres que buscam a unidade para fazer os exames de mama e citopatológicos, não importando se a UBS de referência é esta ou não, conforme orienta a Secretaria de Saúde”, esclarece o gerente da unidade, Arillson Francisco de Oliveira. Atividades As pacientes têm demonstrado interesse pelas oficinas de beleza, onde recebem dicas de maquiagem, ganham corte de cabelo e outros cuidados de beleza, enquanto outras mulheres frequentam aulas de automassagem. Paralelamente, durante todo este mês, as unidades básicas de saúde e as policlínicas estarão de portas abertas para receber as mulheres e realizar exames preventivos e mamografias. A doença Depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres, correspondendo a 25% dos casos novos registrados anualmente em nível mundial e, no Brasil, a 29%. O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. A rede pública de saúde garante a toda mulher o acesso gratuito à mamografia. É o profissional de saúde quem recomenda se a paciente deve ou não se submeter aos exames, de acordo com seu histórico familiar, sua idade ou em caso de suspeita de alguma alteração na saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
Ler mais...
Equipe de saúde no DVO Gama oferece preventivos de câncer
Outubro Rosa tem campanha no DVO, região do Gama Durante o Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção e ao enfrentamento do câncer de mama, a equipe de saúde da família do DVO, no Gama, oferecerá exames de mamografia e citológico do câncer de colo uterino a todas as mulheres que buscarem atendimento na unidade. Pelo menos 80 pacientes são esperadas. Poderão fazer a mamografia as mulheres com idade entre 50 e 69 anos ou aquelas com história de câncer de mama na família. Para fazer o exame citológico, é necessário ter entre 25 e 64 anos. A ação faz parte da campanha do Outubro Rosa e terá palestras de conscientização sobre o câncer de mama e uterino, além de dinâmicas. “Não será necessário agendamento prévio. Todas as pacientes que vierem à unidade serão instruídas a fazer os exames. Essa ação é importante para a prevenção e a detecção precoce de câncer”, explica a enfermeira da equipe, Helane Santana Cruz. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...