Ibaneis Rocha valoriza a agricultura e investimentos do GDF no campo
Durante almoço com dezenas de produtores rurais na Residência Oficial de Águas Claras (Roac), nesta sexta-feira (26), o governador Ibaneis Rocha falou sobre a importância da agricultura para a vida das famílias. Segundo ele, cuidar do campo envolve dar segurança jurídica, oferecer infraestrutura adequada, apoiar financeiramente os produtores e fortalecer a agricultura familiar. Ao abrir as portas da Residência Oficial para receber lideranças e produtores rurais, Ibaneis reforçou o compromisso do GDF com este público: “Fui criado no interior e sei o valor do trabalho no campo. Foi com esse olhar que construímos políticas públicas para quem mais precisa. Regularizamos terras, levamos água, garantimos crédito acessível e valorizamos o pequeno produtor”. A vice-governadora Celina Leão destacou o impacto das políticas públicas voltadas à área rural e o reconhecimento crescente da população do campo ao trabalho realizado nos últimos anos. “O que estamos vendo é um resgate histórico da área rural, que por muito tempo ficou sem voz. Hoje há investimentos reais: estrada, creche, crédito com juro de 3% ao ano. O governador montou um time forte, que está mudando a realidade de homens e mulheres do campo com dignidade e resultado”, afirmou. O governador Ibaneis Rocha abriu as portas Residência Oficial de Águas Claras para receber lideranças e produtores rurais, nesta sexta (26) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Mais investimentos De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, foram recuperados mais de 1.800 km de estradas rurais, além da entrega de 50 tanques lonados para irrigação, com capacidade superior a 20 milhões de litros de água, e 6,5 km de canais tubulados. Ele também destacou a linha de crédito subsidiada do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), que oferece juros de apenas 3% ao ano, bem abaixo das taxas de mercado. Outro anúncio importante foi a compra de 30 tratores novos, que serão distribuídos para produtores que utilizam maquinário defasado. [LEIA_TAMBEM]“Estamos falando de investimentos reais, que chegam na ponta. É estrada recuperada, água garantida, crédito barato e dignidade para quem trabalha no campo. Esse é o compromisso do governo com a agricultura do Distrito Federal”, afirmou Rafael Bueno. Regularização fundiária e segurança jurídica Um dos pilares do processo de fortalecimento do campo é a regularização fundiária. Desde 2023, a Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), responsável por esse segmento, formalizou 780 imóveis rurais, sendo 200 somente neste ano, beneficiando mais de 500 famílias. O processo, que antes podia ter até 28 etapas e se tornava moroso, foi simplificado para agilizar o acesso ao crédito rural pelas famílias e produtores. “Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos. Isso representa justiça no campo e dignidade para quem produz”, disse Candido Teles, presidente da ETR. A ETR também lançou neste ano um edital de intenção de compra de imóveis rurais, abrangendo 209 propriedades distribuídas em oito fazendas, somando mais de 11 mil hectares. Os produtores podem adquirir a terra à vista, com desconto, ou parcelar em até 30 anos, garantindo segurança jurídica e planejamento de longo prazo para a produção agrícola. Durante o encontro, Ibaneis Rocha destacou as políticas públicas desenvolvidas por este GDF para fortalecer a agricultura Infraestrutura no campo Ter a terra regularizada não basta; é preciso garantir infraestrutura que permita produzir e escoar os alimentos com segurança. Desde 2019, o GDF instalou ou recuperou mais de 100 km de canais de irrigação, beneficiando 874 famílias e garantindo que a agricultura familiar continue abastecendo a população mesmo em períodos de estiagem. Pelo Programa Caminho das Escolas, conduzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), quase 30 km de vias receberam pavimentação, com investimento de R$ 35,95 milhões. As obras beneficiaram áreas do Paranoá, Taquari, Altiplano Leste, Recanto das Emas, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia e Brazlândia. Além disso, há 13,7 km de trechos em andamento ou com ordens de serviço a serem assinadas, com aporte previsto de R$ 19,7 milhões. Essa infraestrutura garante transporte seguro para estudantes e facilita o escoamento da produção, melhorando a vida no campo. Candido Teles, presidente da ETR: "Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos" Do campo para a mesa das famílias Todo esse ecossistema depende das famílias e dos produtores que atuam na ponta. Anualmente, eles geram mais de 1,2 milhão de toneladas de alimentos, com destaque para hortaliças, frutas e grãos. Essa produção conta com suporte técnico do governo. Em 2024, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) atendeu quase 10 mil produtores familiares. “Estamos levando infraestrutura, fortalecendo cadeias produtivas e apoiando o produtor rural como nunca antes. O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos”, afirmou Cleison Duval, presidente da Emater. O suporte técnico se complementa com programas de incentivo à agricultura familiar, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Em 2024, essas iniciativas beneficiaram 1.884 produtores e 17 organizações, atingindo mais de 1 milhão de pessoas e movimentando mais de R$ 44 milhões, fortalecendo toda a cadeia de produção e abastecimento do DF. Cleison Duval, presidente da Emater: "O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos" Ceasa mais forte A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) concentra e distribui grande parte da produção agrícola da capital desde 1971. Para manter a relevância e modernizar esse tradicional espaço, o GDF vai investir R$ 20 milhões em melhorias que incluem troca de asfalto, revitalização de calçadas, nova iluminação, revisão de telhados e recuperação do piso de pedra. As obras já estão em andamento, com substituição de 36 mil m² de telhados, recuperação de forros, reforma da rede elétrica e construção de novos banheiros, incluindo o Espaço Mulher. Nesta sexta-feira (26), o GDF publicou no Diário Oficial (DODF) licitação de R$ 14,7 milhões para renovar o asfalto e a drenagem da parte interna da Ceasa, garantindo mais segurança para trabalhadores, permissionários e consumidores.
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Governador Ibaneis Rocha anuncia investimento de R$ 20 milhões para a Ceasa-DF
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou, nesta terça-feira (23), que o GDF vai investir R$ 20 milhões na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) em 2026. A declaração foi feita durante a posse da nova diretoria da Associação dos Empresários da Ceasa-DF (Assucena), em cerimônia no Versá Restaurante & Eventos, no Núcleo Bandeirante. “Já está garantido para o ano que vem mais R$ 20 milhões em recursos para a Ceasa, para que todas as necessidades sejam atendidas. Vamos agora trocar o asfalto, arrumar as calçadas, iluminação, telhado e o piso da pedra”, afirmou o governador. Ibaneis ressaltou que os investimentos têm como objetivo oferecer mais segurança e conforto a trabalhadores, permissionários e consumidores da Ceasa-DF, que recebe cerca de 600 mil pessoas por mês. Governador Ibaneis Rocha, Rafael Zanetti e vice-governadora Celina Leão | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo ele, essa atenção à infraestrutura é resultado de um compromisso antigo. “Nossa caminhada dentro do Ceasa começou em 2018. Foi lá que tivemos o primeiro compromisso de campanha: acabar com o estacionamento pago, que prejudicava os comerciantes”, lembrou o governador. Recursos inéditos Atualmente, R$ 3,3 milhões já estão sendo aplicados em obras de modernização, que incluem a troca de 36 mil metros de telhados de diversos blocos, o reparo de 2.420 m² de forro da cobertura — contemplando os pavilhões B7/1, B7/2, B7/4, B10 e B13 — e a recuperação de 5 mil m² de piso no pavilhão B8. Ainda contemplam as intervenções no complexo a construção de três novos banheiros — incluindo o Espaço Mulher —, a reforma da rede elétrica, a implantação de um novo sistema hidrossanitário e a instalação de 140 câmeras de videomonitoramento. Posse da nova diretoria da Associação dos Empresários da Ceasa-DF (Assucena) Segundo o presidente da Ceasa-DF, Bruno Sena Rodrigues, é a primeira vez que o espaço recebe investimentos diretos do governo, voltados para melhorias essenciais da infraestrutura. “Pela primeira vez na história, a Ceasa recebe um recurso do governo. A Ceasa nunca tinha recebido antes. E esse recurso foi essencial para que a gente pudesse fazer algumas transformações da empresa. A gente está reformando água, esgoto, telhado, que são coisas básicas para o funcionamento da empresa”, afirmou. Rumo ao futuro Para o biênio 2025/2027, assumem a presidência Rafael Mourão Zanetti Ferreira e a vice-presidência Aldair Remussi. A nova diretoria chega com o compromisso de preparar a Ceasa-DF para os próximos anos. “Uma conquista importante recentemente foi a troca do telhado, já concluída. Alguns projetos já estão em processo de licitação e agora é guardar a execução. A gente está aqui para atender as demandas dos empresários e construir uma Ceasa cada vez melhor para os próximos 10, 20, 30 anos”, destacou Rafael. Para o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, que também preside o Conselho de Administração da Ceasa, as melhorias impactam diretamente quem trabalha e quem consome no local. “A partir do momento que o consumidor percebe que tem um local, um ambiente com uma infraestrutura melhor, ele passa a frequentar mais. E isso também reflete quando nós falamos da mão de obra local. Todo trabalhador, obviamente, gosta de um ambiente melhor e os investimentos do governo do Distrito Federal na Ceasa vão nessa linha”, disse o secretário. “A partir do momento que o consumidor percebe que tem um local, um ambiente com uma infraestrutura melhor, ele passa a frequentar mais. E isso também reflete quando nós falamos da mão de obra local. Todo trabalhador, obviamente, gosta de um ambiente melhor e os investimentos do governo do Distrito Federal na Ceasa vão nessa linha” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Obras contínuas A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) também prepara uma licitação para a troca da massa asfáltica interna da Ceasa-DF, com investimento previsto de R$ 14 milhões, medida que facilitará a circulação de veículos no local. As obras em execução se somam a investimentos anteriores, que já ultrapassaram R$ 22 milhões, com destaque para a reabertura do Mercado do Peixe, a construção de três novos pavilhões e melhorias de infraestrutura, como estacionamento gratuito, pista de acesso, rotatória e posto da brigada de incêndio. Fundada em 1971, a Ceasa-DF é o principal centro de abastecimento de frutas, verduras, legumes e flores do Distrito Federal. O espaço reúne 150 empresas atacadistas e desempenha papel estratégico para a economia local e para a segurança alimentar da população.
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Banco de Alimentos recebe mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em ações de fiscalização
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), doou nesta quinta-feira (11) mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em uma operação de fiscalização realizada em abril deste ano. A distribuição, que será feita pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF, vai beneficiar entidades assistenciais cadastradas responsáveis por atender famílias em situação de vulnerabilidade em várias regiões administrativas. Com a iniciativa, os alimentos em condições de consumo, que foram retirados do mercado por irregularidades de comercialização, são aproveitados. Na ação — conduzida em parceria com Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Vigilância Sanitária e Polícia Civil (PCDF) —, foram recolhidos 387,8 kg de filé de peixe mapará congelado e 1,130 tonelada de camarão descascado congelado. Todo o material passou por análises microbiológicas e físico-químicas, que confirmaram a qualidade para o consumo humano. Pescados apreendidos em uma operação de fiscalização foram doados para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, explicou que a prática de destinar alimentos apreendidos para doação tem sido fortalecida nos últimos anos. Até agosto de 2025, das 18 toneladas apreendidas em ações de fiscalização, cerca de 2,2 toneladas foram destinadas ao Banco de Alimentos. Localizado na Ceasa-DF, o Banco de Alimentos atua como central de recebimento, triagem e distribuição de alimentos doados por produtores, atacadistas e resultantes de apreensões em fiscalizações. Os produtos são entregues a entidades sociais sem fins lucrativos, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. Operação de proteção ao consumidor Segundo o titular da pasta, os alimentos doados são provenientes de uma operação que ocorreu no período da Páscoa, época de maior consumo de pescados. Bueno revelou que o lote apreendido apresentava excesso de gelo em relação ao permitido pela legislação, o que caracteriza fraude econômica. “Esse produto estava em condições de consumo, mas a quantidade de gelo era superior ao limite estabelecido. Isso indica fraude ao consumidor final, que estaria pagando por água congelada em vez de peixe. Estamos intensificando a fiscalização para garantir qualidade e preço justo, além de aumentar em 43% as apreensões em relação ao ano passado”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o analista de fiscalização agropecuária da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Fernando Ramos, apesar da adição de gelo acima do limite legal, os alimentos estão próprios para consumo. “Após análises físico-químicas e microbiológicas, comprovamos que o produto estava em condições seguras de consumo e, por isso, pôde ser destinado ao Banco de Alimentos, evitando o desperdício e beneficiando entidades sociais”, revela. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, esclarece que os alimentos podem ser apreendidos por diversos fatores, como transporte inadequado, falta de refrigeração, ausência de embalagem ou de origem comprovada. “Quando não há como garantir a procedência, esses produtos precisam ser destruídos. Já aqueles que estão em boas condições passam por análises em laboratório e, se aprovados, podem ser destinados à doação”, afirma. “Os produtos que não têm origem comprovada ou apresentam problemas graves de armazenamento são destruídos”. Danielle alerta ainda sobre a importância de a população estar atenta à presença do selo de inspeção no rótulo, à embalagem e às condições de armazenamento dos alimentos. “Esses elementos garantem que o produto passou pela fiscalização e está adequado ao consumo, de acordo com a legislação brasileira,” ensina.
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Ceasa-DF terá novas instalações elétricas e site para vendas online
Em visita às Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) nesta segunda-feira (17), a governadora em exercício Celina Leão anunciou que o local terá toda a instalação elétrica reformada. A estimativa de investimento é de R$ 1,9 milhão. O presidente da Ceasa, Bruno Sena, anunciou durante a visita da governadora em exercício Celina Leão a criação de um marketplace, o e-Ceasa, onde os produtores serão cadastrados, rastreados e vão poder comercializar suas mercadorias na internet Responsável por 1/4 do abastecimento da alimentação da capital, a Ceasa-DF abriga 150 empresas atacadistas e recebe mensalmente cerca de 600 mil pessoas. Nos últimos anos, o local recebeu um investimento de R$ 22 milhões para a reabertura do Mercado do Peixe – que passa por um novo processo licitatório de ocupação – e de três novos pavilhões de comercialização. A atual gestão também foi responsável pela volta do estacionamento gratuito, em 2019, pela construção de uma nova pista com acesso direto à Estrutural, de uma rotatória em frente à Ceasa-DF e pelo posto de brigada de incêndio e primeiros socorros. Além das medidas já citadas, a Ceasa-DF pleiteia junto ao GDF a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), tema que será discutido com a Câmara Legislativa do DF (CLDF). Para a presidente da Associação dos Produtores e varejistas da Ceasa-DF (Aprova), Sandra Gimenes, as novidades são bem-vindas e o espaço tende a evoluir ainda mais. “Estamos muito felizes com a questão da iluminação, é o primeiro passo para a inovação que vem por aí. Nós também vamos ter uma redução de quase 50% no preço do aluguel, a taxa de rateio foi revista, e temos essa questão da isenção do IPTU, que contamos com o apoio dos deputados distritais para aprovação e, caso seja aprovada, vai influenciar no preço final ao consumidor”, explica. Criada em 1971, a Ceasa nasceu da necessidade de constituir um local para que os produtores do DF comercializassem seus produtos, contemplando a procura da comunidade por alimentos de qualidade a preços acessíveis, tanto no atacado, quanto no varejo.
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Sementes de variedades de milho são entregues para agricultores familiares
Agricultores familiares de 12 acampamentos rurais localizados no Distrito Federal receberam sacos de milho de duas variedades desenvolvidas pela Embrapa – BRS Taquaral e BRS Ribeirão. Trata-se de uma ação conjunta da Embrapa Cerrados, Emater-DF, Ceasa-DF e Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A iniciativa busca garantir segurança alimentar das famílias envolvidas e, também, servirá para que os pesquisadores possam avaliar o comportamento desses materiais que serão plantados nas áreas coletivas dos acampamentos. O objetivo da doação aos agricultores de acampamentos é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies | Foto: Divulgação/Embrapa Cerrados A Embrapa doou 24 sacos de milho e a cerimônia de entrega das sementes foi realizada na Fundação Casa Cerrado. Participaram o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro; o presidente da Emater-DF, Cleison Duval; o secretário de Agricultura, Fernando Rodriguez; o presidente da Ceasa, Odilon Ferreira, além de servidores e gestores das instituições envolvidas nessa iniciativa e agricultores familiares representantes dos acampamentos beneficiados. O evento também contou com uma palestra técnica do agrônomo e extensionista da Emater-DF Marconi Borges, com orientações e recomendações de como deve ser feito o plantio do milho. [Olho texto=”“Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o chefe-geral da Embrapa Cerrados, a ideia é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies. “Estamos iniciando com as sementes de milho, mas nossa intenção é dar prosseguimento a esse trabalho. Esse é apenas um piloto. Além de entregar as sementes, vamos avaliar o comportamento desses materiais”, afirmou. Sebastião Pedro informou que as duas variedades de milho são resultado de pesquisa iniciada há 20 anos e apresentam potencial especialmente para serem utilizadas em silagem, consumo como milho verde e para produção de grãos para ração. “Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”, afirmou o presidente da Emater, Cleison Duval. “É material fruto da pesquisa chegando às mãos dos produtores”, enfatizou Fernando Rodriguez, secretário de Agricultura. A Seagri-DF foi a responsável pela seleção dos acampamentos que seriam beneficiados por essa iniciativa conjunta. Cada acampamento recebeu dois sacos de 20 quilos cada. Agricultores representantes dos acampamentos selecionados consideram que a iniciativa garante dignidade e respeito ao grupo e alimento para as famílias assistidas “Esse reconhecimento das nossas áreas é muito representativo e a nossa torcida é para que iniciativas como essa tenham continuidade”, afirmou Robsneide da Silva, do acampamento Noelton Angélico, localizado na BR-080. “É a primeira vez que estamos recebendo sementes e sabemos que se trata de material de qualidade. Isso nos deixa muito felizes, pois representa dignidade e respeito ao nosso grupo e alimento para as nossas famílias”, afirmou Maria da Conceição da Silva, do acampamento 10 de junho, do Gama. “Essas sementes chegaram numa ótima hora. Pra gente, é importante demais. Vamos plantar e tentar aumentar para o próximo ano”, contou Domingos Ferreira, do acampamento 8 de março, de Planaltina. “As variedades vão ser cultivadas pelos produtores e acompanhadas pela pesquisa como unidades demonstrativas e de validação tecnológica. A Emater também vai auxiliar no processo de transferência de tecnologia e avaliação dessas cultivares nessas pequenas propriedades”, explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele ressalta que as duas instituições são parceiras de longa data e que trabalhos como esse de validação nas propriedades rurais já são feitos com diferentes culturas. “As ações da parceria entre a Embrapa e a Emater, alinhadas a importantes políticas públicas, permitem fortalecer a conexão das empresas com o setor produtivo e o produtor rural. Essa conexão é fundamental para as ações de transferência de tecnologia e, também, para a prospecção de demandas reais para novas ações de pesquisa e desenvolvimento”, afirma Faleiro. As variedades de milho BRS Taquaral e BRS Ribeirão foram desenvolvidas pela Embrapa Cerrados junto com agricultores do estado de Goiás, a partir do melhoramento participativo (quando a comunidade participa de todo o processo de seleção) predominantemente em ambientes em transição agroecológica. “Essa estratégia é fundamental para que as variedades se adaptem à realidade local, possibilitando aumento na resistência aos estresses abióticos específicos, ao manejo empregado nas áreas, além de serem adequadas aos usos e preferências dos agricultores”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Altair Toledo. *Com informações da Embrapa Cerrados
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Produtores assistidos pela Emater em Planaltina doam excedentes da produção
Produtores atendidos pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, doaram a produção excedente ao Banco de Alimentos. Amaro Nunes de França e Francisco Antônio de Barros doaram, respectivamente, 15 toneladas de repolho e dois mil pés de alface para as entidades assistenciais cadastradas junto ao programa, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. O gerente do escritório local da Emater no Taquara, Revan Soares, informou que o trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) prestado pelos extensionistas envolve também a comercialização da produção rural e o incentivo às doações quando há dificuldades de comercialização. “Sempre orientamos e fazemos a intermediação junto ao Banco de Alimentos quando sabemos pelos produtores atendidos que a produção está excedente, seja por queda de preços, quando há aumento da oferta do produto no mercado, ou em casos de fim de safra, mas em ambos os casos o produto mantém a qualidade sanitária e pode ser consumido perfeitamente”, afirmou. De acordo com o produtor rural Amaro Nunes de França, atendido pela Emater desde 2005, a produção excedente sempre era jogada fora. “Foi gratificante para mim ter feito essa doação com apoio da Emater-DF, pois tem muita gente passando fome e é uma alegria poder ajudar. Essa é uma iniciativa do governo muito positiva e sempre que tiver mercadoria sobrando, vou falar com o Revan”, destacou, se referindo ao gerente Revan Soares. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou que um dos princípios que permeiam as ações de assistência técnica e extensão rural da empresa é contribuir para a segurança alimentar e nutricional da população do Distrito Federal. “Fomentar o desperdício zero no campo por meio de doações das produções excedentes é um trabalho que estamos realizando em todos os escritórios locais e que conta com a participação crescente dos produtores rurais atendidos pela empresa.” A diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, Lidiane Pires, o produtor rural Amaro Nunes e o gerente do escritório da Emater-DF na Taquara, Revan Soares | Foto: Divulgação/Emater-DF Banco de Alimentos O programa Banco de Alimentos tem o objetivo de mitigar o desperdício de alimentos no âmbito da Ceasa-DF, recolhendo, selecionando e distribuindo os alimentos que eram descartados por estarem fora do padrão de comercialização, mas que estão aptos para o consumo humano. Esses alimentos são doados para instituições filantrópicas do DF, complementando as refeições de pessoas carentes e fortalecendo a segurança alimentar e nutricional. O Banco de Alimentos, gerido pela Ceasa, coordena o Programa de Coleta e Doação de Alimentos (PCDA), que está apoiado em três eixos de recebimentos de alimentos: Desperdício Zero, Aquisição de Alimentos e Doação Solidária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo informações da diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa, Lidiane Pires, em 2022, o programa Desperdício Zero arrecadou mais de 150 toneladas de alimentos que seriam jogados no lixo, mas alimentaram cerca de 60 mil pessoas. “Num momento em que há grande insegurança alimentar entre as pessoas em situação de vulnerabilidade, ampliar o aproveitamento dos alimentos é fundamental para combater a fome. Vale ressaltar que o Desperdício Zero é dedicado a evitar que alimentos sem apelo comercial, mas com condições adequadas para consumo humano sejam aproveitados, além de contribuir com o meio ambiente, uma vez que reduz a quantidade de resíduos enviados ao aterro, reduzindo assim a formação de gases de efeito estufa e o enchimento acelerado do aterro. Nesse processo, a participação da Emater-DF foi fundamental para as doações do Desperdício Zero no Campo, pois ela é o braço do governo junto aos produtores rurais, que fazem a intermediação das doações”, declarou Lidiane. Segundo dados do balanço do Programa de Coleta e Doação de Alimentos, entre janeiro e agosto de 2022, houve a arrecadação de 625.458 quilos de alimentos, que geraram três milhões e 127 mil refeições completas em 155 instituições assistidas. *Com informações da Emater-DF
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Produção de gengibre cresce no DF
A plantação de gengibre cresce e desponta como uma boa oportunidade para o produtor rural do Distrito Federal. A razão é simples: a demanda pela raiz tem crescido em função dos benefícios para a saúde e o custo de produção é relativamente baixo, desde que observadas as boas práticas de sustentabilidade. Em 2021, a produção na região chegou a 39,5 toneladas, com quase 14 hectares de área cultivada – um crescimento de 7% em relação a 2020. O produtor Alexandre Kusaba começou a investir no gengibre há dez anos, motivado pelo valor de mercado. Hoje, comercializa toda sua produção na Ceasa | Foto: Carolina Mazzaro/Emater-DF Atualmente, o DF conta com 24 produtores de gengibre, distribuídos entre as regiões de Alexandre Gusmão, Ceilândia, Planaltina e Vargem Bonita. Com aproximadamente 10 hectares de cultivo da raiz, a colônia japonesa de Vargem Bonita, no Park Way, é a região com maior produção. [Olho texto=”“Várias razões explicam Vargem Bonita ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo”” assinatura=”Cláudia Coelho, gerente do escritório da Emater-DF em Vargem Bonita” esquerda_direita_centro=”direita”] A família do produtor Alexandre Kusaba chegou à região na época do plano de desenvolvimento agrícola do ex-presidente Juscelino Kubistchek. O pai iniciou a produção familiar com inhame, berinjela, tomate, alface e cenoura. No entanto, há dez anos, motivado pelo valor de mercado, Alexandre começou a investir no gengibre. Hoje, sua produção é toda comercializada na Ceasa para clientes fixos. “Vendo uma caixa de 15 kg ao preço de R$ 80 a R$ 100, mas nos meses de dezembro a janeiro os preços sobem para R$ 180 a R$ 200 a caixa. A vantagem de produzir é que a plantação não se perde sem a colheita. É possível esperar por meses, sem estragar a raiz, desde que preservadas as condições ideais. O gengibre não gosta de solo com muita água”, explica Alexandre. A gerente do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) em Vargem Bonita, Cláudia Coelho, explica que a região sempre foi conhecida pelo cultivo de folhosas. No entanto, alguns produtores, nos últimos tempos, resolveram apostar no plantio do gengibre. A demanda pelo gengibre tem crescido em função dos benefícios da raiz para a saúde. Além disso, o custo de produção é relativamente baixo “Várias razões explicam a região ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Da colheita, é possível fazer as mudas retirando os rizomas sementes para plantio. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo. Vale destacar também que o alimento caiu no gosto popular em função dos benefícios para saúde – como exemplo, o aumento da imunidade”, avalia Cláudia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Benefícios O gengibre é um rizoma, cujo nome científico é Zingiber officinalis, e pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e feiras livres, na sua forma natural, em pó ou em cápsulas. O uso do rizoma é amplo, da culinária ao uso terapêutico. Por ser uma raiz comestível, pode ser adicionada na dieta e, neste caso, traz vários benefícios para a saúde, desde auxilio no emagrecimento até na melhora dos sintomas de má digestão, azia, enjoo, gastrite e problemas de circulação sanguínea. Na culinária japonesa, o uso mais comum é em conservas (gari, nome tradicional) acompanhando o sushi e o sashimi. O gari tem a função principal de refrescar e purificar o paladar entre um sushi ou sashimi e outro. Assim, os sentidos são aguçados para que o próximo alimento seja bem recebido pelo corpo e seus sabores sejam degustados de maneira intensa. *Com informações da Emater-DF
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II Simpósio de Aquicultura tem o incentivo à cooperação como foco
Foi finalizado nesta quinta-feira (28) o II Simpósio Distrital de Aquicultura, na Granja Modelo do Ipê, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). O evento, realizado pela pasta em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), teve como objetivo discutir os desafios da aquicultura no Distrito Federal. Além de representantes dessas instituições, estiveram presentes produtores rurais e autoridades federais. Para a diretora de Políticas para Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Claudia Gomes, o evento é uma oportunidade importante de troca de conhecimentos. “O Simpósio tem o propósito de discutir os desafios da aquicultura em nossa região, escutar os produtores, trazer informações e encaminhar melhorias ao Programa Alevinar”, afirma. “Também foi muito importante estreitarmos as comunicações com entes federais e com outros estados, como a Secretaria de Agricultura do Goiás, que acompanhou o evento para conhecer a realidade da aquicultura no DF”, completa. Evento abordou outros temas de relevância para a agricultura do DF, como o acesso a crédito | Fotos: Seagri-DF Na programação do simpósio, palestras e discussões sobre o Alevinar, citado pela diretora. “O Programa é importante, pois promove o desenvolvimento da aquicultura no DF por meio do aumento da produção e da profissionalização dos produtores. Outro pilar fundamental é a questão de repovoamento das bacias hidrográficas do Cerrado com a produção de espécies de peixes nativos”, ressalta. O secretário de Agricultura, Candido Teles, também ressalta a importância do programa, segundo ele, “um projeto muito audacioso e que vai dar mais segurança para o produtor”. Para Teles, o produtor rural vai produzir sabendo que vai vender o seu produto e ser remunerado pelo seu trabalho. “Consumimos aqui em Brasília 60 mil toneladas de pescados, mas estamos produzindo apenas 2 mil toneladas. Vamos gerar empregos, renda para o produtor rural e, sem dúvida, baixar o preço do produto, pois quando há mais produção, facilita para que o consumidor tenha o preço mais acessível. O Governo do Distrito Federal também vai comprar parte dessa produção para servir em escolas.” [Olho texto=”“O Simpósio tem o propósito de discutir os desafios da aquicultura em nossa região, escutar os produtores, trazer informações e encaminhar melhorias ao Programa Alevinar”” assinatura=”Claudia Gomes, diretora de Políticas para Desenvolvimento Rural da Seagri” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programa Alevinar Na abertura do Simpósio, na quarta-feira (27), o secretário reforçou também a importância das parcerias da Seagri-DF com outros órgãos. “Ninguém faz nada sozinho. O Estado só fomenta a atividade produtiva. E hoje estamos fazendo parte do lançamento do Alevinar, que é um projeto desenvolvido pela Secretaria de Agricultura com vários de nossos parceiros”. Na ocasião, houve a assinatura simbólica do termo de compromisso entre a Seagri-DF, a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/MAPA), a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para celebrar a parceria para o desenvolvimento do Programa Alevinar. Além dessa iniciativa, o primeiro dia de evento abordou outros temas de relevância para a agricultura do DF, como o acesso a crédito, e recebeu profissionais do Sebrae, Senar e Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova). O Simpósio contou também com a presença de profissionais de renome internacional, como o médico veterinário Santiago Benites, referência na área de produção de vacinas para peixes. O segundo dia foi destinado principalmente a palestras sobre as áreas de produção e comercialização. “Hoje, um dos principais desafios para o desenvolvimento da aquicultura e piscicultura no DF é o associativismo entre os produtores”, conta diretora de Políticas para Desenvolvimento Rural da Seagri-DF. “Então esses painéis são extremamente importantes para que se crie e desenvolva essa cultura de união na hora de produzir e comercializar os produtos, o que é fundamental para a sobrevivência da atividade”, frisa Claudia Gomes. Piscicultura O presidente-executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros, proferiu palestra, na manhã desta quinta-feira (28), sobre a piscicultura no Brasil, principalmente a tilapicultura, que hoje representa mais de 63% de todo o peixe consumido e produzido no Brasil. “O importante desse evento é mostrar para os produtores da agricultura familiar que, apesar de ser um setor em crescimento, exige muita organização. Assim, há necessidade dos produtores do setor de andarem juntos, pois sozinho não terá boas perspectivas.” [Olho texto=”“Consumimos aqui em Brasília 60 mil toneladas de pescados, mas estamos produzindo apenas 2 mil toneladas. Vamos gerar empregos, renda para o produtor rural e, sem dúvida, baixar o preço do produto. O Governo do Distrito Federal também vai comprar parte dessa produção para servir em escolas”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] O simpósio também deu oportunidade a outros produtores de transmitirem seus conhecimentos e técnicas. Um exemplo é o produtor de camarões Élber Maia, que falou sobre sua experiência e sua nova estratégia de mercado, que envolve um sistema de parceria e de integração. “Vamos tanto verticalizar nossa produção quanto trazer outros produtores para trabalharem junto com a gente. No meu caso, como produtor de camarão de água salgada, preciso juntar forças para sobreviver. E um simpósio como esse é muito interessante porque a gente acaba conhecendo outras pessoas que também estão interessadas em parcerias.” Quem também aproveitou a oportunidade para buscar parcerias foi o produtor de tilápia Guilherme Pereira. “Foi de grande valia terem trazido pessoas de referência nacional. Eventos como esse são de grande importância para nos unirmos, fortalecermos e retomarmos o convívio. Também faz muita diferença ser um evento presencial. O contato humano e a troca de experiências com certeza nos ajudam a levantar novas possibilidades.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O segundo dia também teve palestras destinadas a esclarecimentos sobre legislação, informações e dicas sobre a produção e discussão de oportunidades. Para o encerramento, a programação propôs uma mesa-redonda para relembrar os principais tópicos discutidos e ouvir as considerações finais dos produtores. O evento contou com a presença do coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo; da superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF, Kelly Cristina; do representante da diretora técnica do Sebrae, Leonardo Zimmer; do superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Sudeco, Nelson Vieira; do representante da Diretoria da Área de Revitalização da Codevasf, Albert Bartolomeu; do coordenador de Projetos do Mapa/Sap, Carlos Machado; do superintendente de Engenharia Agrícola da Seapa-GO, José Ricardo; e da gerente de Infraestrutura Rural da Seapa-GO, Cláudia Abrão. *Com informações da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
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Guia ajuda público a entender classificação de produtos na Ceasa-DF
Você sabe o que é banana de primeira, batata especial ou tomate extra? Essas expressões são comumente ouvidas entre os frequentadores da Ceasa-DF e tratam da classificação de frutas e verduras. Por meio dessas denominações, os comerciantes determinam o preço de seus produtos. [Olho texto=”“A classificação é fundamental para garantir a transparência na comercialização e na remuneração de todos os elos de uma cadeia produtiva” – Fábio Sousa, presidente da Ceasa-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, a Seção de Agroqualidade e Segurança Alimentar (Seagro) da central de abastecimento resolveu publicar o Guia de Frutas e Hortaliças Comercializadas na Ceasa-DF, com o objetivo de fornecer ao público informações para que entenda o processo de classificação dos principais alimentos comercializados. “A classificação é fundamental para garantir a transparência na comercialização e na remuneração de todos os elos de uma cadeia produtiva”, explica o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. De saída, a publicação explica que os produtos classificados como “extra, primeira ou especial”, por exemplo, são de maior valor comercial, pois passaram por processo de seleção, são mais bonitos, os frutos são uniformes tanto no tamanho como no diâmetro e não possuem defeitos que depreciam o produto. Clique na imagem para acessar o guia Já os produtos classificados como “segunda” possuem o mesmo valor nutricional do extra, primeira ou especial. No entanto, possuem valor comercial inferior, são menos atrativos, pois apresentam tamanhos e diâmetros variados ou defeitos que depreciam seu valor. Muito mais detalhes sobre frutas e verduras serão fornecidas no guia, que poderá ser acessado online, no site da Ceasa, e trará a cada bimestre informações completas sobre uma fruta ou verdura. Para estrear, o assunto é banana. No guia, é possível entender tipos da fruta, caracterização e dados nutricionais, por exemplo. O próximo texto será sobre batata. *Com informações da Ceasa-DF
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Curso ensina técnicas de empreendedorismo e venda para produtores
Para auxiliar produtores rurais com técnicas e motivações para comercialização, a Emater-DF, em parceria com o Instituto Riqueza da Alma, está promovendo o curso “Fortalecendo a atitude comercial e adotando a arte da venda”. Motivar os participantes a terem uma mentalidade empreendedora é um dos objetivos do curso, que tem carga horária de 8 horas e está dividido em três encontros. As aulas estão sendo ministradas no auditório do Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC) na Ceasa-DF | Foto: Divulgação/Emater-DF De acordo com o gerente de comercialização da Emater-DF, Blaiton Carvalho, a capacitação não aprofunda nas técnicas de venda, mas sim no despertar do interesse em investir no conhecimento necessário para conquistar o nível de comercialização que o agricultor deseja. O primeiro encontro ocorreu nesta semana e os próximos serão realizados nos dias 29 de março e 5 de abril. [Olho texto=”“Nossa expectativa é que o agricultor entenda o conceito de autorresponsabilidade, sabendo que ele precisa se posicionar diante da venda da melhor forma possível para recuperar a expectativa financeira que ele tem com a comercialização do seu produto” – Blaiton Carvalho, gerente de Comercialização da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os mais de 30 participantes no primeiro dia de curso, o jovem produtor Hyago Oliveira da Silva, 26 anos, morador do núcleo rural Alexandre de Gusmão, esteve presente. Em sua propriedade ele tem um plantio de maracujá. Para ele, a divulgação do curso coincidiu com o momento da comercialização de sua primeira produção, o que despertou seu interesse. “O curso está muito interessante, com dinâmicas que estão conseguindo abrir a nossa visão sobre a comercialização”, disse o jovem. “Nesse primeiro dia foi explicado que a venda não é simplesmente uma maneira de se ofertar o produto e sim uma ligação entre o consumidor e o produtor”, ressaltou. As aulas estão sendo ministradas no auditório do Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC) na Ceasa-DF. A formação faz parte do Programa de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (T&D) da Emater-DF. “Nossa expectativa com esse curso é que o agricultor entenda o conceito de autorresponsabilidade, sabendo que além de fazer o melhor dentro da porteira e obter um produto de alta qualidade, ele precisa se posicionar diante dessa venda da melhor forma possível para recuperar a expectativa financeira que ele tem com a comercialização do seu produto”, explica Blaiton. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio da prosa técnica realizada no dia 15 de março, o Instituto Riqueza da Alma, em parceria com a Gerência de Comercialização da Emater-DF, também preparou os técnicos da empresa para tratarem do assunto durante o atendimento em campo. “Acredito que o assunto foi também muito interessante para os nossos técnicos e os motivou a trazer os agricultores para o curso”, disse Blaiton.
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Mercado Central de Brasília mais perto de sair do papel
O Mercado Central de Brasília está muito próximo de virar realidade. O projeto será encaminhado ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e, se aprovado, o próximo passo é realizar a licitação o mais rápido possível. A previsão inicial de investimento no empreendimento é de aproximadamente R$ 200 milhões, via parceria público-privada, e a obra vai gerar cerca de 1,2 mil postos de trabalho. O Mercado Central será construído na área da Ceasa-DF, onde atualmente estão o prédio da administração e o Mercado das Flores, ocupando um espaço de cerca de 39 mil metros² | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O novo espaço ocupará uma área em torno de 39 mil metros quadrados no interior da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), onde atualmente se situam o prédio da administração e o Mercado das Flores, que serão realocados. [Olho texto=”“Queremos prover um espaço para mostrar os produtos do DF, do Centro-Oeste e inclusive de outros países, já que temos as embaixadas em Brasília. Essa será a nossa diferença”” assinatura=”Fábio Sousa, presidente da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O modelo do Mercado Central de Brasília seguirá o exemplo de estruturas que já existem em São Paulo e Belo Horizonte para se tornar um polo de lazer, turismo, gastronomia, cultura e artesanato, como explica o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. “Queremos prover um espaço para mostrar os produtos do DF, do Centro-Oeste e inclusive de outros países, já que temos as embaixadas em Brasília. Essa será a nossa diferença”, ressalta. De acordo com Sousa, um dos objetivos do novo espaço é popularizar ainda mais a Ceasa-DF, que recebe cerca de 15 mil visitantes diariamente, sendo que segundas, quintas e sábados são os dias mais movimentados. “Queremos deixar claro que isso não diminui o que já funciona hoje, a parte de atacado e varejo. Pelo contrário, a intenção é mostrar que a Ceasa-DF não é só uma feira, é uma cidade da alimentação”, explica. A empresa vencedora da licitação será responsável por construir e gerir o futuro Mercado Central de Brasília durante 35 anos, pagando uma taxa para a Ceasa-DF, tal qual os outros permissionários que atuam no local. Ao fim do período de exploração, o espaço será incorporado ao patrimônio da Ceasa-DF, que decidirá se irá administrá-lo diretamente ou se renovará a licitação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, comenta o impacto que a iniciativa terá no ambiente econômico do DF: “A implantação do Mercado Central de Brasília, de forma integrada com a iniciativa privada, vai auxiliar na geração de novos empregos, na manutenção de negócios e na preservação de nossas conquistas, além de atuar de forma positiva na retomada da economia pós-pandemia. É uma excelente medida”.
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Programa DF Inovador conclui etapa com 28 organizações
[Olho texto=”“A jornada foi muito valiosa para mostrar um passo a passo metodológico para se aplicar a inovação e o intraempreendedorismo, visando desenvolver projetos conectados a estratégias maiores das organizações, explorando os talentos internos da melhor forma”” assinatura=”Rafael Fernandes, coordenador do Programa DF Inovador na Softex” esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa DF Inovador, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e executado pela organização social civil de interesse público (Oscip) Softex, concluiu nesta semana a etapa de intraempreendedorismo – uma modalidade de empreendedorismo que consiste na prática dos funcionários possuírem a capacidade de atuar como donos do negócio, ajudando sobretudo a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo que indiretamente. O objetivo foi selecionar e desenvolver equipes com esses profissionais em 28 organizações e instituições públicas e privadas do Distrito Federal (DF) e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Realizada com o apoio de parceiros como BRB, Sebrae-DF, Fibra, Fundação Assis Chateaubriand, CDL-DF, Sescoop, e-Goi e Alura Cursos, esta etapa contou, entre outras, com as participações de representantes da Secretaria de Economia do DF, Sesi-DF, Metrô-DF, TCB e Ceasa-DF. Ao longo de dois meses e meio, 124 profissionais foram capacitados, realizadas 64 horas de mentorias exclusivas e promovidos 18 eventos de capacitações exclusivas | Fotos: Divulgação/FAP-DF “A maioria das organizações participantes entrou no programa com pouca ou nenhuma experiência em inovação e cada uma tinha um contexto diferente para aplicá-la. A jornada foi muito valiosa para mostrar um passo a passo metodológico para se aplicar a inovação e o intraempreendedorismo, visando desenvolver projetos conectados a estratégias maiores das organizações, explorando os talentos internos da melhor forma”, destaca Rafael Fernandes, coordenador do Programa DF Inovador na Softex. Daniele Prandi, chefe do núcleo de desenvolvimento de Recursos Humanos do Metrô-DF, destaca que “o programa apresenta ferramentas com mentorias (o desenvolvimento constante de profissionais por meio do compartilhamento de experiências) que permitem a qualquer organização identificar boas ideias inovadoras e testá-las no transcorrer da jornada, analisando suas vantagens, dores, caminhos alternativos, fazer um protótipo, testá-lo e, ao final, saber com exatidão o nível de esforço e complexidade necessários para a sua implantação.” Ao longo de dois meses e meio, 124 profissionais foram capacitados, realizadas 64 horas de mentorias exclusivas e promovidos 18 eventos de capacitações exclusivas. Os conteúdos incluíram, entre outros temas, estratégia e governança da inovação, marco legal das startups e leis de inovação, desafios de intraempreendedorismo, mentalidade ágil, validação de problema, marketing e branding. [Olho texto=”“O maior legado desse programa é promover a cultura da inovação na região. Queremos transportar a cultura criada no Vale do Silício para cá , mas observando as nossas demandas e o perfil de nossos empreendedores, bem como mobilizar instituições públicas e privadas em relação à importância e aos benefícios oferecidos a toda a sociedade pela adoção da inovação aberta”” assinatura=”Gilmar dos Santos Marques, coordenador de Tecnologia e Inovação da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Participar do DF Inovador nos proporcionou um tempo para pensar em inovação, desde a melhoria de processos simples aos mais complexos. O programa nos apresentou uma metodologia eficiente para caminhar e implementar a inovação na empresa de forma organizada e eficiente”, analisa Shayllon Trindade, analista em políticas públicas e gestão governamental na Secretaria de Economia do Distrito Federal. Para Paula Freitas, da Inner 360, Instituto de Neurolinguística, empresa privada do setor educacional, a experiência foi transformadora. “Cada oficina, cada ferramenta, cada aplicação e cada atividade convergiram para um resultado fantástico. Conseguimos perceber o que realmente faz sentido, não só para a nossa equipe, mas também para o nosso cliente, interligando todos os pontos.” Hub de inovação no Centro-Oeste O Programa DF Inovador tem quatro eixos principais: intraempreendedorismo e inovação corporativa; inovação aberta com empresas conectadas ao ecossistema de inovação; identificação de talentos para a economia digital e internacionalização. “O maior legado desse programa é promover a cultura da inovação na região. Queremos transportar a cultura criada no Vale do Silício para cá , mas observando as nossas demandas e o perfil de nossos empreendedores, bem como mobilizar instituições públicas e privadas em relação à importância e aos benefícios oferecidos a toda a sociedade pela adoção da inovação aberta”, explica o coordenador de Tecnologia e Inovação da FAPDF, Gilmar dos Santos Marques. A próxima etapa, com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2022, será a chamada de Inovação Aberta e que promoverá a conexão das empresas ao ecossistema de inovação, contando com a participação de algumas organizações que estiveram na jornada de intraempreendedorismo. Na nova etapa, dez startups serão selecionadas para receber um fomento de R$ 50 mil, cada uma, para resolver demandas do setor produtivo, administração pública e cidades inteligentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com recursos da ordem de R$ 3,5 milhões e execução de 18 meses, a proposta do Programa DF Inovador é promover a inovação e a transformação digital de empresas e organizações da região, bem como desenvolver talentos conectados à nova economia digital. Ele também tem papel estratégico no esforço de transformar Brasília em uma Cidade Inteligente, iniciativa conduzida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com o apoio da FAP-DF e do Sebrae-DF. Para informações, acesse https://dfinovador.org.br/
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Ceasa-DF abre licitação de 12 novos espaços comerciais
A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) abriu licitação para ocupação de 12 boxes, padronizados e individualizados, destinados ao comércio em atacado de produtos alimentícios como hortifrutigranjeiros, cereais e pescados e a atividades que estejam em consonância com a missão da empresa pública. O pavilhão possui iluminação de LED, estrutura que permite o reúso da água e construção de painéis de energia solar, o que possibilita economia energética e ganhos ambientais | Foto: Divulgação/Ceasa-DF A licitação será na modalidade de pregão eletrônico e a ocupação dos espaços se dará mediante Termo de Permissão Remunerada de Uso (TPRU). Os 12 boxes ficam no novíssimo Pavilhão B-10 B, em local privilegiado, próximo à saída para a Estrutural. Eles têm área de 278,25 m², todos com banheiro interno incluso, e pé-direito aproximado de 10 metros. O pavilhão possui iluminação de LED e estrutura que permite o reúso da água em irrigação e combate a incêndios, o que possibilita economia energética e ganhos ambientais. Os boxes também contam com estrutura para construção de painéis de energia solar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A novidade é que serão duas licitações: uma para os boxes ímpares – do 1 ao 11 (Pregão Eletrônico PE 16/2021); e outra para os lotes pares – do 2 a 12 (Pregão Eletrônico PE 17/2021). A sessão de disputa dos boxes ímpares será às 10h do dia 8 de dezembro e a dos lotes pares, às 10h no dia 15 de dezembro, ambas no site Comprasnet.gov.br. Confira os editais: . Lotes pares . Lotes ímpares *Com informações da Ceasa-DF
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Ceasa inaugura espaço exclusivo para venda de morango
A falta de um espaço específico para a comercialização de morangos levou a Ceasa-DF, juntamente com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno (Asphor), a destinar uma área própria para a venda desse produto – a chamada Morangolândia. [Olho texto=”“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”” assinatura=” – Sandra Vitoriano, presidente da Asphor” esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (24), no Mercado da Agricultura Familiar (MAF), dentro da Ceasa-DF – local onde funcionará o atacado. Segundo a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, a Morangolândia já conta com cerca de 30 produtores familiares cadastrados. “O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”, afirma Sandra, acrescentando que a ideia é construir um espaço ainda maior dentro da Ceasa. “Já temos até o projeto.” A presidente da Asphor diz que vive e vê o sofrimento desses produtores diariamente. “Eles estavam perdidos. Não tinham espaço próprio para a venda; não podiam vender os morangos na frente de outras bancas. Era uma situação muito complicada”, explicou. A Morangolândia vai facilitar o escoamento da produção no DF, praticamente inviabilizada pela falta de um espaço para o comércio da fruta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Que hoje seja o início, o espaço simbólico de uma luta histórica para o desenvolvimento desse setor no DF. Temos aqui pequenos problemas que, com o passar dos anos, foram se agigantando. Não podemos esperar as condições ideais para resolvê-los. É preciso dar um primeiro passo. E ele está aqui, agora”, enfatizou o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. Representando os produtores de morango, Keké do Morango expôs as dificuldades pelas quais o homem do campo vem atravessando. Keké citou a questão da escritura das terras: “Sem ela, não podemos pegar financiamentos para investir”. [Olho texto=”A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor explicou também que a falta de um espaço para o comércio praticamente inviabiliza o escoamento da produção. De acordo com Keké, “a venda é feita na rua, nos semáforos, debaixo de sol e chuva, principalmente no período pós-safra. Isso representa 60% na nossa produção.” Em resposta a Keké, o secretário da Agricultura, Candido Teles, lembrou que nenhum estado brasileiro é dono das terras. “Só no DF. E é determinação, uma missão institucional do governo Ibaneis resolver esse problema, seja escriturando ou emitindo títulos de propriedade para quem produz no campo e de lá tirar o seu sustento”. O secretário anunciou que protocolou na Casa Civil um projeto que prevê a criação do Instituto de Terras do Distrito Federal, para dar celeridade a esse processo de regulamentação fundiária. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destacou a alegria em ver mais um espaço de comercialização de alimentos sendo aberto, “principalmente da agricultura familiar”. Denise lembrou que o grande problema do produtor é o escoamento da produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisou que o sistema agricultura (Seagri, Emater e Ceasa), o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Turismo do DF estão montando uma Rota da Fruticultura, “para que as pessoas possam fazer uma experimentação do morango, da goiaba, entre outras, de uma maneira muito especial e peculiar.” A venda na Morangolândia será no varejo e também no atacado. A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares. Participaram da solenidade de inauguração o chefe de gabinete do vice-governador, Paulo Cesar Chaves; a superintendente do sistema Fape/Senar, Kely Cristina do Nascimento; o deputado distrital Roosevelt Vilela e o representante dos compradores da produção de morangos, Manoel Messias. *Com informações da Ceasa-DF
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Prorrogado acordo que possibilita trabalho a reeducandos
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) prorrogou por mais 12 meses Acordo de Cooperação Técnica firmado com a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), que possibilita oferecer trabalho remunerado aos reeducandos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal. [Olho texto=”“A promoção do trabalho aos custodiados tem o objetivo de aprimorar capacidades, transformando-os em profissionais, e estimular o exercício da ressocialização”” assinatura=” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A renovação da parceria foi oficializada a partir da publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O acordo passa a ter validade de 5 de agosto de 2021 a 4 de agosto de 2022. A proposta do projeto é oferecer habilidades técnicas aos reeducandos. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a promoção do trabalho aos custodiados tem o objetivo de aprimorar capacidades, transformando-os em profissionais, e estimular o exercício da ressocialização. Além disso, o preso tem o direito social ao trabalho, baseado no artigo 6º da Constituição Federal.” A diretora da Funap-DF, delegada Deuselita Martins, explica que “a prorrogação foi necessária em virtude da necessidade de propiciar aos custodiados o direito ao trabalho remunerado, prerrogativa do artigo 41 da Lei de Execução Penal.” Jornada de trabalho A jornada de trabalho será de, no máximo, 44 horas semanais – com o mínimo de uma hora de descanso e, no máximo, duas horas -, mas poderá ser reduzida ou reajustada com o correspondente ajuste salarial, conforme necessidade da Ceasa-DF, desde que não seja violada a Lei de Execução Penal, as normas internas do Complexo Penitenciário do DF e as determinações da Vara de Execuções Penais do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Instituída há 33 anos, a Funap-DF atua como intermediadora na alocação da mão de obra dos apenados no mercado de trabalho. Entre seus principais objetivos estão a promoção de oportunidades de trabalho mediante convênios com empresas públicas e privadas, com projetos que fomentem a elevação da escolaridade, e também a prestação de apoio social às famílias dos apenados. Nesse contexto, a Funap-DF vem desenvolvendo diversos projetos no âmbito prisional, primando por valores como mudança, inovação, respeito, dignidade e valoração da pessoa humana. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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Ceasa-DF coloca três unidades comerciais novas em licitação
A Ceasa-DF abriu licitação – na modalidade de Pregão Eletrônico – para ocupação de espaços padronizados e individualizados, mediante Termo de Permissão Remunerada de Uso – TPRU, destinados ao comércio em nível de atacado de produtos alimentícios de natureza típica, a exemplo de hortifrutigranjeiros, cereais e pescados e atividades que estejam em consonância com a missão da empresa pública. Os boxes são vazados, ou seja, têm portas na parte da frente e na de trás, permitindo uma melhor logística no momento de carga e descarga| Foto: Divulgação/Ceasa-DF Serão licitados três boxes (os de números 4, 5 e 6) do Pavilhão B/10A, sendo dois (4 e 5) compondo uma única unidade comercial (agrupado). Desta forma, vão à licitação dois itens. Diferencial As unidades são novas, com 282,50m2 e pé direito de 10m50; e 565m2 a unidade agrupada. O grande diferencial é que elas são vazadas, ou seja, têm portas na parte da frente e na de trás, permitindo uma melhor logística no momento de carga e descarga. Além disso, há duas baias para os caminhões em cada lado. A iluminação do pavilhão é de LED, e a unidade possui estrutura para o reuso d’água, com vistas à irrigação e ao combate a incêndios, visando tanto questões de economia energética, quanto questões ambientais. Os boxes também possuem estrutura para construção de painéis de energia solar. O início da licitação será às 10h do próximo dia 14, no site www.comprasnet.gov.br. As propostas serão recebidas a partir das 8h da data da divulgação do edital no sítio da Comprasnet. >> Confira o Edital de Pregão Eletrônico Serviço [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 1. Início da Sessão de Disputa: às 10h do dia 14 de julho de 2021 2. Local: no site comprasnet.gov.br 3. UASG: 926245 – Centrais de Abastecimento do Distrito Federal – Ceasa/DF 4. Recebimento das propostas: a partir das 8h da data da divulgação do edital no site comprasnet.gov.br 5. Data final para recebimento das propostas: às 10h do dia 14 de julho de 2021 6. Referência de tempo: toda referência de tempo estabelecida no edital corresponde, obrigatoriamente, ao horário de Brasília 7. E-mail para contato: licitacoes@ceasa.df.gov.br *Com informações da Ceasa-DF
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Trabalhadores da Ceasa-DF são vacinados contra o vírus influenza
Foram disponibilizadas doses de três tipos de vacina: tríplice viral e contra tétano e H1N1 | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília Uma ação conduzida pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (9) forneceu doses de três vacinas para trabalhadores, produtores rurais e clientes da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Foram disponibilizadas, ao todo, 2.050 doses, das quais 1,5 mil da vacina contra o vírus influenza, 500 da tríplice viral (protege contra sarampo, caxumba e rubéola) e mais 50 contra o tétano. Parceria com a Ceasa-DF, a iniciativa faz parte da estratégia do Governo do Distrito Federal de proteger a maioria da população contra os mais diversos tipos de doença. Presente ao mutirão de vacinação, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destacou que esse tipo de ação ganha ainda mais importância diante da pandemia de Covid-19, que afastou a população das salas de vacina. [Olho texto=”“É necessário manter o maior número de pessoas imunizadas, já que a cada ano surgem novas mutações dos vírus influenza”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde ” esquerda_direita_centro=”centro”] No caso da Ceasa-DF, o secretário lembra que no local atuam trabalhadores que estariam mais expostos a essas doenças, uma vez que eles viajam constantemente para abastecer a central e estão em contato direto com centenas de pessoas, todos os dias. Em dias de feira a Ceasa-DF recebe de 10 mil a 15 mil pessoas, entre trabalhadores e consumidores. “É necessário manter o maior número de pessoas imunizadas, já que a cada ano surgem novas mutações dos vírus influenza”, explicou Okumoto durante discurso. Superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa explicou que, em razão das características das atividades na Ceasa-DF, outros tipos de vacina foram incluídos na operação. Assim, além de proteger contra a influenza, a ação buscou agir também contra sarampo, caxumba, rubéola e tétano. Secretário de Saúde enfatizou a importância da vacinação para os trabalhadores da Ceasa | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília Presidente da Ceasa-DF, Sebastião Márcio destacou que a operação é resultado de uma parceria com a Secretaria de Saúde voltada para proteger, especialmente, os trabalhadores da central – que, na maioria dos casos, não conseguem tempo para ir a um posto de vacinação. “Devido à grande carga de trabalho, necessitamos dar uma assistência maior a todos os nossos trabalhadores”, justificou. Chefe de gabinete da vice-governadoria do DF, Paulo César Chaves representou o vice-governador Paco Britto no mutirão. Ele destacou que a ação levada à Ceasa-DF mostra que o governo Ibaneis Rocha não se preocupa apenas em combater a Covid-19, mas também em manter os esforços no enfrentamento a outras doenças que continuam atingindo a população do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vírus influenza A vacina previne contra três tipos do vírus influenza: A H1N1, A H3N2 e B. A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e apresenta elevada transmissibilidade, com tendência a se disseminar facilmente. A infecção pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade, gestantes, puérperas, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Neste ano, a campanha de vacinação contra a influenza ocorreu entre 23 de março e 30 de junho. Foram aplicadas mais de 860 mil doses da vacina em todo o DF. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Sua excelência, o produtor rural das cestas verdes
Nesta terceira e última reportagem da série sobre a rede de solidariedade alimentar em curso no Distrito Federal, a Agência Brasília mostra quem é o produtor rural por trás das cestas verdes e por que é melhor para ele que o caminho do produto até a mesa do consumidor seja acompanhado por instituições como Ceasa-DF e Emater-DF. João Máximo conta com o apoio de órgãos com a Emater-DF: “Somos muito assistidos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No Núcleo Rural Assentamento Betinho, a cerca de 12 quilômetros do centro de Brazlândia, o produtor rural Joaquim Máximo e sua família produzem morangos que vão parar nas mesas de instituições assistenciais e de famílias em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e nutricional. Esse caminho até os pratos da família só é possível graças às políticas públicas de acesso à alimentação desenvolvidas pelo Governo do Distrito Federal e coordenadas pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e Desenvolvimento Social (Sedes). Para entender como se dá essa cadeia de beneficiamento é preciso conhecer o perfil de quem planta, bem como o percurso feito pelo alimento até chegar às mesas mais necessitadas. Joaquim Máximo, produtor rural há décadas, é um bom exemplo. [Olho texto=”“Nosso trabalho continuou e conseguimos colher e comercializar por semana, em média, uma tonelada de alimentos”” assinatura=”Joaquim Máximo, produtor rural” esquerda_direita_centro=”centro”] Aos 38 anos, ele segue os passos de seu pai e produz morango de várias espécies durante todo o ano. Para Joaquim, participar do Programa de Aquisição Alimentar (PAA), que o beneficia desde 2014, é a garantia de vender o fruto de seu trabalho. O PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares, por meio da Seagri-DF, para redistribuir esses alimentos para quem não pode comprá-los. Frutas de qualidade são fruto da rede de estímulos agrícolas encabeçada pelo GDF | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O agricultor explica como o PAA é importante para produtores familiares como ele – as operações são por meio de venda direta. Sem os atravessadores, que retêm algum dinheiro durante as negociações, ele consegue agregar valor à mercadoria, com ganho de até 30% sobre a venda e garantia de escoamento de sua produção. “É muito diferente ser produtor familiar, muitos não têm um mercado para vender. Acaba dependendo do atravessador e perdendo o valor agregado”, relata Joaquim. [Olho texto=”“Se o governo não tivesse a iniciativa de comprar a mercadoria desses agricultores, não seria possível a eles darem destino para os produtos. Foi um esforço do governo”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Um fator é indispensável nesta rede de solidariedade alimentar, como a Agência Brasília tem mostrado nesta série. Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola (como o PAA), iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. Renitência Devido à pandemia de Covid-19, 2020 virou um ano atípico, com impactos em todas as áreas da sociedade, a despeito dos esforços diários e ininterruptos do GDF no enfrentamento da crise sanitária. Joaquim Máximo lembra que sentiu muito medo no início da onda de incertezas deflagrada pelo novo coronavírus, mas também alívio ao constatar que os efeitos da crise sanitária não foram tão devastadores. “Nosso trabalho continuou e conseguimos colher e comercializar por semana, em média, uma tonelada de alimentos”, destaca. Secretário de Agricultura, Candido Teles reforça a impressão do trabalhador do campo. “Se o governo não tivesse a iniciativa de comprar a mercadoria desses agricultores, não seria possível a eles darem destino para os produtos. Foi um esforço do governo, por meio de todos os órgãos, que liberou um recurso satisfatório em boa hora”, afirmou. Joaquim segue os passos do pai e sustenta a família com sua força de trabalho no campo | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Ainda de acordo com o secretário, o governo se fez presente e avaliou as possibilidades com a devida antecedência. “Fazemos nossa parte sempre para minimizar os impactos e promover melhorias”, finalizou. Parceria de sucesso O agricultor Joaquim diz ver como fundamental a integração com o poder público e o suporte que recebe da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Somos muito assistidos. Se eu tiver qualquer dificuldade eles estão prontos para ajudar. Fazem análise da minha terra e me ensinam como melhorar o plantio”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presidente da Emater-DF, Denise Fonseca enfatiza que os programas de compras institucionais são importantes para manter o equilíbrio econômico das famílias no campo e a oferta de alimentos a pessoas em situação vulnerável. Ela lembra que o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura (Papa-DF), mantido com recursos locais, e o PAA, custeado com verba federal, têm cumprido o papel de beneficiar tanto agricultores como pessoas em vulnerabilidade alimentar. “Essa política pública é fundamental. E, neste período de calamidade pública, tem como objetivo reduzir ainda mais os impactos da crise social e econômica no campo e na cidade”, explica a dirigente, para quem esse tipo de ação não só promove segurança alimentar, mas também impulsiona a economia regional.
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Doação, o alimento dos grupos socioassistenciais
Na segunda reportagem da série* sobre a rede de solidariedade alimentar em curso no DF, a Agência Brasília mostra como a iniciativa – baseada na integração de instituições públicas, com engajamento da sociedade civil – garante o funcionamento de grupos socioassistenciais por meio de compra ou doação de alimentos. Lar da Criança acolhe 766 crianças com até cinco anos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Um dos diversos projetos de cunho social em andamento no DF, o Programa de Coleta e Doação de Alimentos (PCDA) tem 126 entidades socioassistenciais em seu cadastro de beneficiários. Conduzida pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes), a iniciativa assegura a distribuição semanal das chamadas “cestas verdes” por meio do Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Frutas, verduras, legumes e tubérculos, tudo temperado com muita solidariedade, uma receita que garante alimentação saudável de pessoas carentes, com foco em crianças. [Olho texto=”“É como estamos sobrevivendo, porque com a nossa verba não daria para pagar funcionários, encargos e alimentação”” assinatura=”Maria Meire Nascimento, vice-presidente do Lar da Criança” esquerda_direita_centro=”centro”] Trata-se de um serviço essencial, pois muitas das entidades contempladas só conseguem manter seu funcionamento justamente devido aos alimentos adquiridos e a elas repassados pelo Governo do Distrito Federal. Além do suporte em si aos grupos assistenciais, o PCDA garante diversidade de alimentos, qualidade nutricional e, sobretudo, segurança alimentar para pessoas em vulnerabilidade social. O Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga, é uma das entidades cadastradas no PCDA. Há quatro meses a entidade recebe os mantimentos do programa, que passaram a ser distribuídos pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF) em decorrência da crise gerada pelo novo coronavírus. Maria Meire é vice-presidente do Lar da Criança e dimensiona importância das doações / Agência Brasília A vice-presidente do Lar da Criança, Maria Meire Nascimento, diz que o serviço é ainda mais fundamental para a alimentação dos assistidos no atual contexto da pandemia de Covid-19, com a consequente diminuição das doações. “É como estamos sobrevivendo, porque com a nossa verba não daria para pagar funcionários, encargos e alimentação”, admite. Acolhimento O Lar da Criança Padre Cícero funciona como abrigo para crianças de 0 a 2 anos que estão em situação de vulnerabilidade e são encaminhadas à entidade, uma vez constatado abandono ou maus-tratos, pela Vara da Infância e do Adolescente do Distrito Federal. Elas permanecem no abrigo até decisão judicial. Os 14 pequenos que moram no lar recebem alimentação e vestuário. Lá eles também praticam atividades lúdicas, recebem atendimento médico e têm acompanhamento de serviço social. Além desse serviço de abrigo, a creche acolhe outras crianças de 2 a 5 anos, o que totaliza 766 menores assistidos. [Olho texto=”“Somos uma importante rede de proteção às famílias e crianças em situação de vulnerabilidade social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretaria de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Nutricionista do abrigo, Monique Taira Silva lembra que a alimentação na primeira infância requer atenção e qualidade nutricional especiais. “Ficamos surpresos com a qualidade e variedade das frutas, verduras e legumes. Dependendo do carregamento, vêm frutas como maracujá e morango, que costumam ser mais caras”, explica a especialista. Nutricionista do lar, Monique Taira se diz positivamente surpresa com a qualidade dos alimentos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília As doações do Banco de Alimentos também proporcionaram a diversificação do cardápio dos menores assistidos, em um processo que aproveita até as cascas dos alimentos. Todas as quintas-feiras o lar recolhe cerca de 360 quilos de produtos no banco, o que corresponde a cerca de 120 cestas verdes. Secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha destaca que a estrutura da política distrital de segurança alimentar e nutricional, com destaque para o Cartão Prato Cheio, beneficia diversas organizações da sociedade civil – apenas este programa contempla dezenas de milhares de famílias com insuficiências alimentares e nutricionais. “Somos uma importante rede de proteção às famílias e crianças em situação de vulnerabilidade social”, afirma a secretária, enfatizando a importância das ações decorrentes da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e a sociedade civil. Entidade é uma das 126 cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Ações integradas A atual gestão do GDF tem como uma de suas principais marcas o trabalho de forma integrada, com o envolvimento do maior número possível de atores governamentais nas mais diversas políticas públicas. Desde maio a Seagri e a Sedes, em parceria com a direção do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, atuam na distribuição de cestas verdes para instituições socioassistenciais e famílias em situação de vulnerabilidade devidamente cadastradas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O acesso ao alimento por meio de compra ou doação às instituições pelas secretarias é fundamental para assegurar a segurança alimentar e nutricional dessas pessoas”, resume a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan), Karla Lisboa. Ela defende que a colaboração entre as pastas na entrega de cestas, como complemento ao programa Prato Cheio, é mais do que uma simples distribuição de alimento. É, muitas vezes, a única fonte de alimentação de muitas famílias. * Leia nesta terça-feira (13): quem é o produtor rural que está por trás da cesta verde e por que é melhor para ele que o caminho do produto seja acompanhado por instituições como Ceasa-DF e Emater-DF.
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Nutrição para 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade
A Agência Brasília publica neste domingo (11) a primeira das três reportagens* de uma série sobre a rede de assistência alimentar do DF à população em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira matéria, conheça as iniciativas de colaboração e saiba como funciona o mecanismo de integração da sociedade civil com órgãos públicos do Governo do Distrito Federal para garantir doação e distribuição de alimentos, com alto valor nutricional, às entidades socioassistenciais. Rede de doação e distribuição de alimentos são a única garantia de funcionamento de várias entidades socioassistenciais | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola, iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. O resultado dessa corrente de cidadania salta aos olhos: por meio da distribuição semanal de 4,1 mil cestas verdes, cerca de 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade são atendidas no processo – que, de quebra, garante que mais de mil produtores rurais consigam vender o fruto de seu trabalho. [Numeralha titulo_grande=”126 instituições” texto=”cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes” esquerda_direita_centro=”centro”] São números que podem traduzir a grandeza do modelo de doação em prática no DF. Somente uma das iniciativas – o Programa Desperdício Zero (PDZ), da Ceasa-DF – distribuiu mais de 300 toneladas de alimentos em 2019. Entre janeiro e a primeira semana de setembro deste ano, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, já foi assegurado o repasse de 124 toneladas pela central de abastecimento, que chega aos 48 anos mais moderna e eficiente neste domingo (11). [Olho texto=”“Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco de Alimentos nos oferece”” assinatura=”Osleil Alves, motorista e morador da entidade Salve a Si” esquerda_direita_centro=”centro”] Com a plena execução do programa, o DF vê respeitado um dos principais deveres do Estado, que é garantir as melhores condições de alimentação à população. Nesse sentido, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), tem consolidado as bases do Programa de Coleta de Doação de Alimentos (PCDA). O modelo assistencial é reforçado por iniciativas como o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que consiste em comprar alimentos de produtores para doá-los à população carente. [Olho texto=”“As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos”” assinatura=”Indiara Alves, nutricionista do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”centro”] A casa terapêutica Salve a Si é umas das entidades cadastradas e beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com o caminhão estacionado e a postos para ser carregado de produtos, o motorista Osleil Alves, 45 anos, demonstrou que sem essa ajuda não seria possível manter 130 acolhidos na entidade. “Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco [de Alimentos da Ceasa-DF] nos oferece”, admitiu Osleil, também morador da casa terapêutica. Ordem durante a seleção dos alimentos é de desperdício zero | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Teia de colaborações Trata-se de uma rede de cidadania em nome da segurança alimentar. De um lado, o PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares por meio da Seagri; de outro, o PDZ recebe dos feirantes e donos de box a doação de mercadorias que perderam valor comercial, mas se mantêm adequados ao consumo humano. Nesta teia de colaborações também figura o Programa de Doação Solidária (PDS), em que empresas privadas e órgãos públicos se aliam para arrecadar alimentos em campanhas ou eventos. O passo seguinte é a doação do que foi arrecadado ao Banco de Alimentos da Ceasa-DF, que fica responsável pela logística de recebimento, classificação e distribuição dos produtos. Ao lado do gerente Bruno Martins, a nutricionista Indiara Alves destaca a qualidade do trabalho : “Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Para o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles, é sempre importante salientar a parceria entre o GDF e a central de abastecimento, sem o que o sucesso das ações não seria o mesmo. “Neste momento a distribuição de alimentos de alto valor nutricional às pessoas menos favorecidas se torna crucial e beneficia também os produtores no escoamento de sua produção. Lembrando que essa ação é extrema importância para o sustento de muitas famílias”, destaca. Já o secretário da Seagri-DF, Candido Teles avalia que os programas de aquisição de produtos agrícolas familiares do GDF são ainda mais importantes em um cenário de pandemia. “As compras foram realizadas em hora oportuna, porque proporcionaram a produção no campo, a aquisição e ainda a alimentação das pessoas”, destaca Candido. Valor nutricional Pelo menos 126 instituições socioassistenciais estão cadastradas pela Seagri-DF e aptas a receber os alimentos, que são separados em cestas verdes com 13 quilos cada recheadas por legumes, verduras, frutas e tubérculos. São, no mínimo, dez itens que variam conforme a estação ou a safra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, Indiara Alves Septimio, lembra que as cestas têm grande valor nutricional. “As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos. Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos”, destaca a profissional. Segundo o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Bruno Henrique Martins, originalmente os programas tinham o propósito de servir como uma suplementação alimentar, mas a consolidação deles os transformou na principal fonte de mantimentos para muitas entidades. Com o cenário de crise sanitária, arremata Bruno, tal importância foi multiplicada. * Leia nesta segunda-feira (12): segunda reportagem da série mostra como a compra e a doação de alimentos se tornaram elementos indispensáveis ao funcionamento de vários grupos socioassistenciais.
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Ceasa-DF aprimora gestão e chega renovada aos 48 anos
Três novos pavilhões totalizam uma área de 86.721,28 metros quadrados para comercialização | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Ao completar 48 anos de idade neste domingo, 11 de outubro, a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) está mais moderna, com pavilhões novos, e mais completa, com a reabertura do Mercado do Peixe. Mesmo em meio à crise mundial de saúde, a instituição continua a todo vapor, trabalhando para além da comercialização de alimentos, pois o abastecimento não pode parar. O funcionamento da Ceasa-DF está normalizado após um período de distanciamento social, das 4h30 às 17h. Desde 2019 a empresa investe em sua revitalização e ampliação, com melhorias que vão desde pintura das faixas de pedestres até a construção de três novos pavilhões, totalizando uma área de 86.721,28 metros quadrados para comercialização. A expectativa é de que esses novos empreendimentos gerem cerca de 200 empregos diretos, sendo que uma das metas é alinhar qualidade, solidariedade e sustentabilidade – slogan da empresa adotado no fim de 2019. [Olho texto=”“Nós temos os mais variados produtos, sempre fresquinhos e de alta qualidade. Recebemos mais de 12 mil pessoas nos dias de maior movimento, com produtos e compradores de todo o Brasil”” assinatura=”Onélio Teles, presidente da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] DNA A qualidade é um atributo intrínseco à Ceasa-DF. Essa característica está presente não só nos produtos comercializados na empresa, mas também nas boas práticas de produção e de comercialização que os produtores devem seguir para oferecer seus produtos. Em parceria com a Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), a empresa iniciou o processo para que os produtores se adequem às boas práticas, principalmente no tocante a rastreabilidade, oferecendo cursos e orientações para a certificação das propriedades rurais. Segundo o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles, a empresa se tornou referência entre as Ceasas do país ao longo desses 48 anos de atividades. “Nós temos os mais variados produtos, sempre fresquinhos e de alta qualidade. Recebemos mais de 12 mil pessoas nos dias de maior movimento, com produtos e compradores de todo o Brasil”, destaca. | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A Ceasa-DF também investe na capacitação de seus servidores, com o objetivo de prestar um atendimento de excelência, tanto aos produtores e permissionários, quanto aos consumidores. A empresa também se destaca pela transparência de sua administração. “Zelamos pela pró-atividade, bom atendimento e transparência na gestão da empresa. Todas as demandas da Ouvidoria são tratadas com prioridade máxima e a nossa transparência rendeu à Ceasa o prêmio do Índice de Transparência Ativa da Controladoria-Geral do DF”, acrescenta o presidente da Ceasa-DF. Solidariedade A Ceasa-DF também desempenha uma importante função social por meio do Banco de Alimentos, braço solidário da empresa. O local atende instituições sem fins lucrativos, previamente cadastradas, que beneficiam milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar por meio de três principais programas: Programa Desperdício Zero, Programa de Doação Solidária e Programa de Aquisição de Alimentos. De janeiro a setembro, mais de um milhão de quilos de alimentos foram distribuídos à população em vulnerabilidade alimentar, um papel de destaque na erradicação da fome no Distrito Federal. Além de repassar as doações de frutas, verduras e legumes, o Banco de Alimentos da Ceasa-DF promove a capacitação das cozinheiras das instituições sobre o aproveitamento integral dos alimentos. Isso evita o desperdício e resulta na preparação de pratos mais nutritivos para as pessoas em vulnerabilidade alimentar. Sustentabilidade A Ceasa-DF trabalha, também, para ser uma empresa mais sustentável. Implementou o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, com o objetivo de dar uma destinação correta aos rejeitos da empresa; construiu uma biblioteca sustentável, com reutilização de restos de podas de árvores, paletes e até um carretel de fio de alta tensão. Além disso, instalou ecopontos para a separação dos resíduos e realiza campanhas de conscientização junto a produtores e consumidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais uma ação voltada para a preservação do Meio Ambiente é a realocação de parte do material descartado, como paletes, que são direcionados para a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça, para reaproveitamento e produção de itens de artesanato, utilidades domésticas e caixas de abelhas. A iniciativa também visa a qualificação profissional dos detentos do DF. “Queremos e podemos fazer muito mais para o Distrito Federal, seja na qualidade do abastecimento de alimentos, nas ações para diminuir a fome de pessoas carentes ou na preservação do meio em que vivemos”, arremata Teles. * Com informações da Ceasa-DF
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Produtores celebram saldo positivo em compras do GDF
Antônio Enoíde: “As compras do governo já são com preços pré-estabelecidos e isso valoriza nossos produtos” | Foto: Emater-DF No Dia Internacional da Agricultura Familiar, celebrado neste sábado (25), produtores do Distrito Federal comemoram investimentos do governo em programas de aquisição de alimentos. Neste ano de 2020, as cifras destinadas a compras de alimentos fornecidos por pequenos produtores já chega a R$ 25,8 milhões, valor quase 9% maior do que todo o investimento feito em 2019, que fechou com total de R$ 23,7 milhões. O saldo positivo e comparativo entre os dois anos é resultado de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA), o de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa/DF) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Dos 11 mil produtores da capital, 8,2 mil se enquadram na definição de agricultura familiar e são atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). [Olho texto=”“Ver esses produtores tendo dignidade é gratificante. Ter um governo que apoia a agricultura local é fundamental. Sem isso, sem esse apoio, não haveria esses progressos”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Produtores familiares como Antônio Enoíde, que faz parte dos 8,2 mil agricultores familiares do DF, é um dos beneficiados em compras governamentais. Em Brasília desde os 17 anos, Enoíde preside a Associação dos Produtores Rurais do Novo Horizonte (Aspronte). De acordo com ele, as compras governamentais pela associação favorecem diretamente 85 produtores na região em que mora e produz, no Núcleo Rural do Betinho, em Brazlândia. “Por meio da Emater a gente resolveu montar uma associação própria do Betinho. Os produtores daqui entregavam para outras associações. Eles explicaram como poderíamos participar das compras do governo, a melhor forma de comercializar e deram orientações diversas”, conta. Com a esposa, quatro filhos e outros parentes, Enoíde produz morango, beterraba, couve-flor, vagem, abobrinha e diversas outras hortaliças em 5 hectares de terra. “As compras do governo já são com preços pré-estabelecidos e isso valoriza nossos produtos. Tem época que entra muito produtor de fora e nossos produtos ficam desvalorizados. Exatamente por conta dos programas do governo, a gente vê que muitos associados têm mudado demais a vida”, ressalta. Mudanças em maquinários, cursos para os filhos, investimento na própria casa e aumento de compra de insumos para produção são observados pelos próprios produtores do assentamento. “A cada ano a gente tem melhorado”, afirma Enoíde. Mesmo diante da pandemia de Covid-19, o Pnae continua beneficiando a agricultura local e alunos que estão sendo contemplados com as cestas de alimentação. Já o Papa-DF e o PAA mantêm o repasse de alimentos de agricultores locais a entidades socioassistenciais, pessoas em situação de vulnerabilidade e famílias de baixa renda da capital – ação assegurada também por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF). Genivaldo José: “Se não tivesse essas entregas do governo a coisa estaria bem apertada para todos nós, produtores, neste momento de pandemia” | Foto: Emater-DF No Distrito Federal – seja por forma direta, com os agricultores, ou por associações e cooperativas –, a Secretaria de Agricultura, juntamente com a Emater-DF, são responsáveis por incluir esses produtores no processo de compras do governo. Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, garantir condições para a produção na capital é a maior meta da empresa. “Ver esses produtores tendo dignidade, produzindo, comercializando e aumentando a condição financeira da família é gratificante. Ter um governo que apoia a agricultura local é fundamental. Sem isso, sem esse apoio, não haveria esses progressos”, diz Denise. Vindo da Bahia, mas em Brasília há mais de 25 anos, Genivaldo José dos Santos, 46 anos, também é um dos produtores que comemoram o status de agricultor familiar. Com dois filhos e a esposa, trabalha em 2 hectares e produz hortaliças em geral. Mas o foco, nesta época do ano, é o morango. Há 12 anos ele passou a trabalhar na própria terra, depois de contribuir para a produção rural de outras propriedades. “Para nós todos, produtores, se não tivesse essas entregas do governo a coisa estaria bem apertada neste momento de pandemia. Eu tenho dívidas com o Prospera e o Pronaf. Se não fosse essas entregas que a gente tem, não teria nem como pagar”, acrescenta. “Eu gosto demais de ser produtor rural. A única coisa que aprendi nessa vida, e ainda mais agora, trabalhando para mim mesmo.” Além de entregas para o PAA e Pnae, Genivaldo comercializa todas as terças e quintas-feiras na Ceasa. “A gente tem que vender os produtos da gente para pagar nossas contas e colocar comida dentro de casa. Hoje, trabalhar para mim e para minha família, na nossa terra, é uma vitória”, ressalta. Programas governamentais Só em programas como o PAA e o Papa/DF foram aproximadamente R$ 7 milhões em compras governamentais neste ano. Já por meio do Pnae – destinado à compra de alimentos da agricultura local para escolas, por meio da Secretaria de Educação – em 2020 estão sendo investidos pouco mais de R$ 20 milhões. O PAA prevê a compra de alimentos da agricultura familiar e sua doação às entidades socioassistenciais que atendem pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Já o Papa-DF viabiliza a compra direta, também pelo GDF, de alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares e suas organizações sociais do setor agrícola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os programas contribuem para a geração de empregos nas propriedades e é fonte de renda para as famílias. Segundo a legislação, o agricultor familiar é aquele que possui propriedade de até quatro módulos fiscais (medida que varia conforme o município; no Distrito Federal, equivale a 20 mil metros quadrados). A maior parte da mão de obra é da própria família, com percentual mínimo da renda originado nas atividades agropecuárias. O dia O Dia da Agricultura Familiar é celebrado desde 2014. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) para debater os desafios dos pequenos agricultores na missão de produzir alimentos seguros e de qualidade. * Com informações da Emater-DF
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Desperdício Zero, um caminho solidário para diminuir a fome
Equipes recolhem alimentos para triagem e doação: produtores do DF se engajam em ações de solidariedade | Foto: Divulgação / Ceasa-DF Sempre que a van do Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa) estaciona no Mercado Livre do Produtor – conhecido como Pedra –, os produtores já sabem que é hora de doação. A ação faz parte do Eixo Desperdício Zero, programa criado para incentivar o consumo consciente e ajudar quem precisa. “Quando a equipe do colete laranja chega à Pedra para coletar alimentos que seriam descartados pelos produtores e permissionários é que vemos a solidariedade agindo para evitar o desperdício desses alimentos”, destaca o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa, Bruno Pereira. Os produtos doados são aqueles que estão fora do padrão de venda. Geralmente muito maduros ou levemente danificados, normalmente seriam descartados, mesmo estando aptos para o consumo humano. As equipes do Banco de Alimentos recolhem e fazem triagem, pesagem e logística desses insumos, para serem doados às instituições e famílias atendidas. Ações de conscientização Em 2019, mais de 323 toneladas de alimentos arrecadadas pelo Eixo Desperdício Zero contemplaram 140 instituições. Neste ano, até maio, foram recolhidas 85 toneladas, quantitativo do qual puderam ser aproveitadas 81 toneladas, beneficiando 108 instituições e um público de aproximadamente 30 mil pessoas. [Numeralha titulo_grande=”30 mil” texto=”Número aproximado de beneficiários do Eixo Desperdício Zero durante maio deste ano” esquerda_direita_centro=”centro”] Desde o ano passado, a equipe do Banco de Alimentos empreende ações para conscientizar os produtores locais e empresários que comercializam na Ceasa-DF sobre a importância da doação de alimentos que seriam descartados. Além de evitar o descarte desnecessário, o Eixo de Desperdício Zero se pauta na preservação ambiental, pois evita que toneladas de alimentos sejam destinados ao aterro, diminuindo, assim, os gases do efeito estufa. Os programas oferecidos pela Ceasa-DF por meio do Banco de Alimentos objetivam minimizar a fome da população atendida pelas instituições cadastradas. Os produtores participantes reforçam a ação, com foco em ajudar o máximo possível de pessoas que se encontram em situação de insegurança alimentar no DF. * Com informações da Ceasa-DF
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União de órgãos marca entrega de máscaras na Ceasa-DF
Na manhã desta segunda-feira (18), a Administração do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), com apoio do DF Legal, da Secretaria de Economia, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e da Secretaria de Governo (Segov), distribuiu máscaras para permissionários, produtores e público frequentador da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa ação do GDF, por meio da administração do SIA, teve início nesta sexta-feira (15) e terminará na próxima (22). Faz parte de várias iniciativas que começaram em abril com objetivo de auxiliar na proteção, fiscalização e conscientização sobre a atual pandemia do coronavírus. A distribuição de máscaras é feita em vários pontos da capital, além da Ceasa e do SIA. A utilização de máscaras é uma das medidas de proteção contra a doença. Desde o dia 11 de maio passou a ser obrigatória a utilização das peças em todos os ambientes públicos. Em casos de não utilização serão aplicadas sanções de acordo com o Decreto nº 40.672/2020. Além das parcerias já citadas, a administração do SIA tem o apoio do Departamento de Trânsito (Detran-DF) para auxílio no trânsito, além da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros (CBMDF). Diretor técnico operacional da Ceasa-DF, Fernando Cabral representou o presidente da entidade, Onélio Teles, na entrega das máscaras. Ele comentou sobre a importância da ação. “É necessário também auxiliar a população dessa forma, pois muitos não têm condições para adquirir as máscaras. Juntamente com a conscientização que estamos realizando diariamente, essa é uma ação que beneficia a todos”, declarou Cabral. A administradora do SIA, Luana Machado, afirmou que a operação ajuda a conscientizar as pessoas sobre a importância do uso da máscara. “Entregamos hoje mais de 500 máscaras para os produtores na Ceasa. A operação realiza a fiscalização do comércio e aborda as pessoas nas ruas, particularmente em aglomerações, para a prevenção ao coronavírus no DF”, disse Luana. As máscaras entregues são reutilizáveis e laváveis. Ao menos uma peça foi distribuída para cada pessoa. * Com informações da Ceasa
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Ceasa passa por sanitização para proteger o público frequentador
Sanitização foi feita tanto para proteção contra o coronavírus quanto para combate ao mosquito transmissor da dengue | Foto: Divulgação / Ceasa-DF Todos os ambientes da Ceasa-DF passaram, na quarta-feira (22), por uma sanitização com hipoclorito de sódio. Além de visar ao enfrentamento ao coronavírus, causador da Covid-19, a ação, que integra o programa Sanear-DF, teve como objetivo proteger o público contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O trabalho é o resultado de uma parceria entre a administração do SIA e a Ceasa. “Nossa preocupação é preparar não só a Ceasa, como também a Feira dos Importados, para a população estar segura quando a situação se normalizar e o comércio voltar a funcionar”, destacou a administradora do SIA, Luana Machado. “O intuito da Ceasa é proteger todo seu público e disponibilizar para a população do Distrito Federal um ambiente saudável, limpo e acolhedor”, resumiu o presidente da Ceasa, Onélio Teles. Sanear-DF O programa foi elaborado pela Secretaria das Cidades (Secid) e pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), com base no Decreto nº 40.550, de 23 de março deste ano, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Participam desse projeto as administrações regionais do DF; as secretarias de Comunicação, Transporte e Mobilidade, Segurança Pública, Políticas Públicas, Educação e DF Legal; o Serviço de Limpeza Urbana (SLU); o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF); o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). * Com informações da Ceasa-DF
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Contra coronavírus, GDF já injetou R$ 4,5 milhões na agricultura local
Secretário de Agricultura diz contar com a CLDF para aprovar projetos de socorro ao setor agrícola | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A população rural do Distrito Federal, estimada em pouco mais de 80 mil habitantes, é uma das mais afetadas pela pandemia da Covid-19. Sensibilizado, o Governo do Distrito Federal tem adquirido boa parte da produção da agricultura familiar, na tentativa de diminuir os impactos financeiros no setor e reforçar as doações de mantimentos a entidades sociais e população carente. Até agora, o executivo já investiu R$ 4,5 milhões e prepara mais compras para socorrer o setor agrícola local. “Nossa maior preocupação é que o coronavírus uma hora vai parar, vai ser controlado. E nós teremos de retomar a nossa vida, né?”, projeta o secretário de Agricultura do DF, Luciano Mendes, em entrevista à Agência Brasília. [Olho texto=”“O coronavírus uma hora vai ser controlado. E nós teremos de retornar à nossa vida, né? Por isso a produção de quem está na atividade agrícola não pode parar”” assinatura=”Luciano Mendes, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] A preocupação em amparar o setor, diz o secretário, está focada no futuro. “A produção de quem está na atividade agrícola não pode parar. Temos de estar ali, todo dia, tirando leite, colhendo, plantando. Por isso é importante o que o governo tem feito, adquirindo esses produtos do mercado rural do DF”, reforça Luciano Mendes. Ele conta ainda que o governo tenta aprovar na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um projeto de lei que se soma aos esforços para ajudar o setor agricultora. O texto reformula o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) para ampliar os recursos destinados ao segmento e criar linhas de financiamento habitacional de modo a estimular a permanência dos trabalhadores no campo. Leia a entrevista: Qual é o panorama da situação da produção agrícola no DF? O Distrito Federal é uma região muito atípica, principalmente a sua área rural. Aqui temos famílias que já habitavam o espaço desde a época da construção de Brasília e outras que foram chamadas a vir para cá após a inauguração da capital. Ou seja, temos os goianos, que já estavam aqui, pessoas que vieram do Nordeste, do Sul, de Minas Gerais, os imigrantes japoneses… Isso significa que temos uma representação rural bem plural, o que se reflete em uma atividade rural também muito diversificada. Não concentramos a produção apenas em uma linha. Temos soja, milho, hortaliças e criações de animais. O nosso cenário rural é amplo e abriga uma população estimada em 80 mil pessoas, seja morando em propriedades rurais ou em agrovilas. Dentro dessa diversidade cultural e de produção, DF consegue ser autossustentável em alguma atividade rural? A nossa população urbana é muito grande. São quase 3 milhões de habitantes e mais 1 milhão e meio do Entorno. Alimentar tanta gente não é fácil. No entanto, a nossa produção rural está muito associada à produção da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento], porque estão muito próximos de nós, do ponto de vista territorial. Pensando assim, no conjunto, o DF se destaca na produção de grãos. A soja, por exemplo, boa parte é esmagada e vira óleo para atender a indústria. Outra parte é destinada para a produção de sementes, com distribuição para outras regiões do país. O frango também é algo que a gente produz para nosso consumo e também consegue exportar. Aliás, essa cadeia de avicultura é o principal item da nossa balança de exportação de produtos. O frango, com certeza, é o maior destaque. A produção de hortaliças também dá conta da demanda local e de parte do Entorno. Em 11 de março, o governo encaminhou para Câmara Legislativa projeto de lei que prevê mudanças no Fundo de Desenvolvimento Rural. Em que consistem tais mudanças? Há algum tempo já tínhamos o Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, que reúne recursos captados de diversas formas, cujo principal abastecimento vem dos valores pagos pelo produtor que arrenda e ocupa propriedades rurais da Terracap [Companhia Imobiliária de Brasília], ou do Distrito Federal. Parte desses recursos entra nesse fundo e, com isso, a gente devolve os recursos para o produtor de duas formas: forma de crédito para investimento ou em projetos coletivos. Ou seja, o produtor que deseja fazer qualquer financiamento pode entrar e ter acesso a esse recurso. A outra forma é o Fundo de Desenvolvimento Rural Social. Ou seja, usamos os recursos para devolver ações de interesse coletivo para as comunidades rurais, para as organizações dos produtores. Ao longo desses últimos anos já conseguimos, por exemplo, adquirir tratores, caminhões-pipa e maquinários, que são entregues na forma de investimento coletivo não reembolsável. Se já existia, então, na prática, qual a necessidade do atual projeto de lei? Estamos fazendo adequações na legislação para que possa ser mais ampla, arrecade mais e consiga chegar ao maior número de produtores. Por exemplo, uma das demandas que temos na área rural é por habitações. Existem muitos programas de habitação no espaço urbano e isso normalmente não chegava à área rural. O novo texto do FDR, quando aprovado, vai abrir a possibilidade de a gente também poder construir moradias para agricultores, com esses recursos, principalmente aqueles agricultores que se enquadram nas condições de agricultura familiar. Outra novidade é que a gente vai poder abarcar no fundo outros recursos – emendas parlamentares, por exemplo. Se determinado deputado quiser destinar recursos para o FDR, poderá fazê-lo sem qualquer problema. Segundo o projeto, quais recursos poderiam integrar o fundo? Dotações do governo federal destinadas à agricultura, um percentual maior das vendas de patrimônio de áreas rurais – sejam elas do GDF ou da Terracap – e emendas parlamentares, além de orçamentos específicos do Tesouro local. Pelo projeto de lei, o fundo será dividido em quatro modalidades… Isso mesmo. O FDR-Aval, FDR-Social, FDR-Crédito e o FDR-Habitação. A modalidade crédito vai possibilitar que façamos financiamento para o produtor investir em seu negócio. O social vai permitir que a gente promova investimentos coletivos não reembolsáveis. Por exemplo: compra de um caminhão trator para uma cooperativa, construção de galpões para uso coletivo, ou até mesmo melhorias na rede de energia elétrica rural. Já o FDR-Habitação vai possibilitar que a gente construa moradias para a população rural mais carente. E o FDR-Aval será uma espécie de fundo avalista para atender aqueles produtores que não têm garantias reais para um eventual financiamento junto às instituições financeiras. Qual o volume inicial de recursos do fundo? É importante destacar que o fundo não vai ficar com dinheiro parado. E a gente fica muito satisfeito que seja assim. À medida que o dinheiro for entrando a gente vai aprovando projetos dos produtores que vão chegando, e destinando os recursos. O objetivo é exatamente esse, que a gente aplique e não deixe nada parado. Queremos investir de imediato, para que o fundo possa beneficiar o setor todo, seja por meio de algum produtor rural ou por meio de uma associação. “O governo entende e compreende a dinâmica do campo e valoriza essas pessoas”, diz Luciano Mendes | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Nossa expectativa, com essas novas formas de arrecadação, é que a gente possa quadruplicar o volume de recursos aplicados dentro do fundo. Para se ter uma ideia, esses valores já foram de quatro, cinco milhões de reais em um ano. E, em outro, apenas um milhão de reais. Os recursos do fundo serão distribuídos linearmente, por modalidade? Todos os percentuais serão pactuados dentro do Conselho de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, que é formado por nove conselhos regionais de agricultura do DF; representantes de outras secretarias de estado; da Federação de Trabalhadores Rurais; da Federação da Agricultura e Pecuária; da Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e da Ceasa [Centrais de Abastecimento do Distrito Federal]. Ou seja, todas essas entidades, juntas, vão definir a aplicação dos recursos. Qual a expectativa de aprovação desse projeto na Câmara Legislativa? Esse tipo de projeto, de caráter social e geração de renda, não tem problema dentro da Câmara Legislativa. Parlamentares têm um entendimento muito claro disso, já que beneficia todo o conjunto da sociedade rural. Acredito que muito em breve a gente possa contar com a aprovação dessas alterações. Diante do momento atual de pandemia, o fundo prevê algum amparo para produtores rurais em situação de dificuldade? Hoje já conseguimos uma alternativa para quem buscou crédito no fundo e está com dificuldade para pagar as parcelas. Publicamos uma resolução que permite passar essas parcelas, com vencimento durante o período de pandemia, para o final do contrato. Ou seja, quem quiser postergar esse pagamento poderá fazê-lo. É uma maneira de a gente amparar as pessoas neste período de dificuldade. Já temos assinaturas suficientes para tomar essa medida, e devemos publicar a resolução com todos os detalhes até o início da próxima semana. Quais sãos as outras ações do governo para conter os reflexos da pandemia na área rural? O governo tem adquirido parte da produção rural para destinar à rede sócio-assistencial. Isso temos feito desde o início da pandemia. Além da Secretaria de Agricultura estão envolvidos na inciativa Ceasa, Emater-DF e Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social]. Estamos organizando a distribuição de toda a produção adquirida para a rede de asilos, creches e entidades cadastradas junto ao governo. Hoje, são mais de 30 instituições. Mas, a cada dia, [a rede assistencial] tem aumentado, porque estamos ligando para as instituições por meio do nosso banco de alimentos e estamos nos colocando à disposição para oferecer os produtos. Ou seja, para qualquer instituição, desde que atenda aos critérios do banco de alimentos, temos condições de entregar, semanalmente, frutas e verduras. A partir da próxima segunda-feira vamos começar a montar mais uma estrutura no Ceasa-DF. Um outro galpão, para ampliar a atuação do banco de alimentos. Vamos entregar 700 cestas de verduras e frutas para complementar a alimentação daquelas pessoas carentes que já têm direito à “cesta seca” da Sedes. Ou seja, vamos ampliar e dar mais qualidade à alimentação dessas pessoas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quanto o governo investe para adquirir esses produtos dos produtores locais? Hoje, o governo está comprando o equivalente a R$ 4,5 milhões. Mas a nossa expectativa é de que esse número aumente muito nos próximos dias. Isso porque o governador liberou um recurso extra para a agricultura e, por meio do Papa-DF [Programa de Aquisição dos Produtos da Agricultura], vamos colocar um edital na praça, nesta semana, para contratar também dez instituições que possam ajudar na distribuição dos produtos. Então, poderemos ampliar a compra dos produtos agrícolas. Temos também muitos produtores rurais doando ao banco de alimentos parte da sua produção. Estão muito sensíveis com o momento. No sábado passado tivemos a doação de sete toneladas de manga de um produtor rural de Cristalina (GO). Frutas que já estão sendo distribuídas para entidades sociais. Nesta quarta [8] também recebemos uma doação de três toneladas de carne de suíno da Associação de Suinocultores do DF. Nossa maior preocupação é que o coronavírus uma hora vai parar, vai ser controlado. E nós teremos de retornar à nossa vida, né? Por isso a produção de quem está na atividade agrícola não pode parar. Temos de estar ali, todo dia, tirando leite, colhendo, plantando. Por isso é importante o que o governo tem feito, adquirindo esses produtos do mercado rural do DF. Porque o governo entende e compreende a dinâmica do campo e valoriza essas pessoas.
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Banco de Alimentos da Ceasa recebe doação de 1,5 tonelada de carne suína
Doações envolvem associações de criadores de carne bovina, empresários e órgãos do GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Nesta quarta-feira (8), o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) recebeu aproximadamente 1,5 toneladas de carne suína, cortados em tamanhos grandes e embalados em 108 pacotes de aproximadamente 13 quilos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A doação é resultado de uma ação solidária de duas entidades de criadores de carne suína (DFSuin e Sindsuínos, ambas sem fins lucrativos), que têm atuação conjunta e funcionamento na mesma sede. As entidades têm o objetivo de representar os interesses e reivindicações dos criadores e abatedouros de suínos, promovendo parcerias com instituições públicas e privadas para a realização de ações e projetos que promovam o desenvolvimento econômico, social e sustentável da suinocultura do Distrito Federal. A carne de suíno será encaminhada às instituições atendidas pelo Banco de Alimentos, que estão sofrendo os impactos do desabastecimento devido às medidas de contingenciamento adotadas pelo GDF para combater o coronavírus. Tomando todas as precauções necessárias, o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles; o subsecretário de Desenvolvimento e Abastecimento Rural, Odilon Vieira Júnior (representando o secretário de Agricultura do DF, Luciano Mendes); e o gestor executivo da DFSuin e da Sindisuínos, Douglas Rocha, compareceram ao Banco de Alimentos e foram recebidos pela diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da instituição, Lidiane Pires. “Sob a orientação de nosso governador estamos implementando ações para reduzir os impactos do coronavírus na agricultura, fomentando as compras de alimentos dos agricultores familiares. Mas também estamos sensibilizando outros para que, juntamente com o governo, possam levar volumes maiores de alimentos aos muitos que nessa hora precisam”, ressaltou o secretário de Agricultura, Luciano Mendes. Já Lidiane Pires enfatizou a importância de poder oferecer proteína animal para pessoas em vulnerabilidade alimentar, além do caráter inédito da doação, levando-se em conta o quão saudável é a carne suína. “O fato de o Banco de Alimentos ter sido escolhido para o recebimento da doação significa que estamos no caminho certo, somos referência, trabalhando com transparência e amor ao próximo”, destaca a diretora. Servidores adotam medidas protetivas de saúde em tempos de coronavírus | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Trabalho incessante O trabalho de Banco de Alimentos não para, mesmo neste momento de pandemia de Covid-19. Diariamente a entidade tem recebido doações de empresários e agricultores que comercializam na Ceasa. A partir daí, as equipes do banco fazem rapidamente uma triagem para que esses alimentos cheguem o quanto antes à população em vulnerabilidade atendida pelas instituições cadastradas. “Queremos fazer a nossa parte, diante desse cenário que é desafiador para todos os brasileiros. E esperamos que esse pequeno gesto sirva de exemplo para outros produtores rurais e empresários que podem e devem ajudar os mais necessitados, sem esperar que só o governo faça algo a respeito”, diz o presidente da DFSuin, Josemar Medeiros. Medeiros ressalta, ainda, que para fortalecer essa ação a DFSuin buscou a parceria da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e do Banco de Alimentos de Brasília, que é reconhecido por ser um programa de credibilidade que atua de forma transparente e em busca da segurança alimentar, evitando-se o desperdício de alimentos e ajudando a população em vulnerabilidade. Presidente da Ceasa, Onélio Teles comentou como as parcerias são importantes nesse momento. “O governador Ibaneis Rocha tem buscado soluções diárias no enfrentamento à pandemia. E atitudes solidárias de entes privados somam forças com o governo e contribuem para o fortalecimento do ser humano e da nação como um todo”, afirmou. * Com informações da Ceasa-DF
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Programa de Aquisição de Alimentos ajuda a reduzir impactos da pandemia de Covid-19
Nesta segunda-feira (6) foram entregues 4,4 toneladas de alimentos e 250 quilos de bolo por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), provenientes de 18 agricultores familiares, para 30 instituições que atendem pessoas em situação de risco alimentar e social. Asilos, abrigos e instituições para tratamento de dependentes químicos estão entre os beneficiados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No total estão sendo destinados R$ 1,5 milhão para o PAA, com recursos do Ministério da Cidadania. O programa conta com 1.033 agricultores cadastrados na Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), que fornecem alimentos como frutas, verduras e hortaliças, como: abóbora seca, tomate, goiaba, abacate, entre outros, além de bolos produzidos por agricultoras familiares. “A Seagri, como executora do Programa de Aquisição de Alimentos, é responsável pelo cadastro dos agricultores e dos produtos a serem adquiridos, além de todo o processo que envolve a compra e o pagamento dos agricultores familiares”, esclarece o diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio. Os agricultores entregam seus produtos às segundas-feiras no Banco de Alimentos, localizado nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), mediante planejamento de entregas, realizado com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O Banco de Alimentos é responsável pelas doações às entidades sociais e auxílio na definição das quantidades e tipos de alimentos a serem adquiridos. Além de ajudar as instituições sócio assistenciais, o programa auxilia no escoamento da produção dos agricultores familiares. “Essas últimas semanas foram muito ruins de venda. Mas agora, com as compras institucionais, começou a melhorar. Eu sou um dos primeiros a entregar pro Governo aqui no Distrito Federal. Todo ano eu entrego, e toda a vida o PAA foi bom pra mim”, afirma o produtor rural Luiz Sérgio Pereira. Para o secretário de Agricultura, Luciano Mendes, “com essa articulação eficiente e vontade de ajudar aos que mais precisam, seja as famílias em condições de vulnerabilidade social em uma ponta ou aos agricultores familiares em outra, Seagri, Sedes, Emater, Ceasa, Banco de Alimentos e Conab, juntas, estão fazendo a diferença. Nosso muito obrigado a todos os envolvidos”. * Com informações da Secretaria de Agricultura
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Ceasa é inspecionada com equipamento de última geração
Tecnologia de ponta é utilizada pelos agentes a cada aproximação de veículos | Foto: CBMDF / Divulgação Dando continuidade às ações de prevenção à Covid-19 no DF, o Corpo de Bombeiros (CBMDF) realizou nesta sexta-feira (3) a Operação Covid-19. Com câmeras térmicas de alta geração, a equipe fez a detecção de casos suspeitos da doença em todas as pessoas que entraram na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na detecção dos casos, uma câmera térmica mede a temperatura da pessoa ainda no interior do veículo. Se a pessoa estiver com temperatura acima de 37 graus, os bombeiros realizam uma segunda abordagem e fazem a medição novamente, com um termômetro de aproximação. Se for constatada a temperatura alta mais uma vez, os bombeiros realizam um check-list de sintomas comuns da Covid-19, como falta de ar, tosse seca e fadiga, entre outros. Em caso positivo, uma viatura é chamada para encaminhar a pessoa ao hospital mais próximo, para realização de exames mais precisos. Essa ação faz parte das recomendações do Governo do Distrito Federal ao autorizar, na tarde desta quinta-feira (2), a reabertura de 22 feiras permanentes do DF. A Ceasa está seguindo todos os protocolos indicados pelos órgão de saúde para evitar a disseminação e contágio da Covid-19. Intensificação de ações A Ceasa é responsável pelo abastecimento, em todo o Distrito Federal e Entorno, de alimentos e produtos agrícolas. A instituição tem trabalhado junto com o GDF para evitar a disseminação da doença em suas dependências. Abordagem mais próxima aos condutores pode se desdobrar em encaminhamento de casos suspeitos a hospitais | Foto: CBMDF / Divulgação Durante a ação desta sexta-feira (3), cartilhas explicativas foram distribuídas aos caminhoneiros. Também foi ampliada a fixação de displays de sabão em todos os banheiros e de álcool em gel no pavilhão, bem como foi intensificada a lavagem da Pedra, do Mercado da Agricultura Familiar, do Banco de Alimentos e de outros ambientes. Informações sobre contágio e como evitar a doença também são exibidos em telões fixos no Pavilhão B8, o mais movimentado da Ceasa. * Com informações da Ceasa-DF
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Ceasa leva alimentação saudável a escolas públicas e particulares
| Foto: Ceasa / Divulgação A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), em parceria com a Associação dos Empresários da Ceasa (Assucena-DF), anuncia o projeto Ceasa nas Escolas, Escolas na Ceasa, cujo objetivo é a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre crianças e adolescentes. A iniciativa foi lançada no Colégio Mackenzie, em Brasília, e é capitaneada pelo presidente da Ceasa-DF, Wilder Santos. A ideia é fortalecer a conscientização dos pequenos sobre a importância da alimentação balanceada e rica em nutrientes (proteínas, vegetais, grãos, folhosas e frutas), de forma a inserir o aproveitamento integral de alimentos nos ambientes familiar e escolar. Também é objetivo do projeto conscientizar crianças e adolescentes sobre a relevância da separação dos lixos e a compostagem de resíduos orgânicos. | Foto: Ceasa / Divulgação Para tanto, foi montada uma “mini-Ceasa” no Mackenzie, uma estrutura voltada para fortalecer e promover a internalização de hábitos alimentares saudáveis. Com esse intuito, o diretor-técnico Operacional da Ceasa, Fernando Cabral, fez uma breve explanação para os alunos sobre a importância da Ceasa na comercialização e distribuição dos alimentos consumidos no Distrito Federal. Além de envolver crianças do ensino fundamental e adolescentes no âmbito escolar, o projeto também visa alcançar pais e responsáveis pela compra e introdução dos alimentos na dieta familiar. Escolas na Ceasa Em um segundo momento, escolas poderão levar seus alunos do quinto ao oitavo ano para uma visita guiado nas dependências da Ceasa-DF. Em cada fase do tour haverá um funcionário capacitado para explicar as funções inerentes de cada setor visitado e falas sobre o caminho percorrido pelo alimento – desde a produção até a mesa do consumidor final. As escolas que tenham interesse em participar do projeto podem entrar em contato pelo telefone (61) 3363-2670. | Foto: Ceasa / Divulgação * Com informações da Ceasa-DF
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Ceasa chega aos 47 anos apostando em inovação
Criada em 1972, a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) já passou por diversos momentos de conquistas e perdas. Um exemplo foi em 2003, quando entrou em liquidação pelo Governo do Distrito Federal e assim ficou por seis anos. Até que, em 28 de dezembro de 2006 – com a revogação da Lei 3.125, de 16 de janeiro de 2003 –, a Ceasa/DF sai da liquidação. Hoje, quase 15 anos depois desse último acontecimento, a empresa de economia mista aposta em inovação e eficiência de gestão. No transcurso dos anos, a missão da Ceasa-DF tem sido cumpridas. Cada gestão contribuiu para que a empresa trabalhe para além da comercialização de alimentos. Por ser um local de reunião de agentes de comercialização, a Ceasa-DF trabalha alinhada com produtores, permissionários, associações, empregados e colaboradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 47 anos, muitos presidentes passaram pela empresa, com gestões distintas, focos e demandas diferentes, todos buscando aprimorar os mais diversos setores da empresa. Entre os feitos importantes para a Ceasa-DF durante sua história, destaquem-se a realização do primeiro concurso público, a regularização dos boxes da empresa, a construção da nova portaria, o mezanino e o tanque de retardo. Na atual gestão as obras dos novos pavilhões estão em fase de finalização. Também está em curso a implantação do Programa de Recuperação de Débitos e o trabalho de rastreamento de produtos comercializados em empresas por produtores rurais, bem como os benefícios do Programa de Boas Práticas Agropecuárias para todos os produtores até 2021. Outro importante projeto é o planejamento do Mercado Central de Brasília, que modernizará ainda mais a empresa e também a Nova Ceasa, iniciativa igualmente importante. A Ceasa já fez muito e se tornou essencial para o DF, como aponta o governador Ibaneis Rocha. “Eu costumo dizer que as feiras são as praias dos brasilienses. A Ceasa é mais que isso. E não é apenas a nossa referência de abastecimento, mas um verdadeiro programa familiar. Os 47 anos serão comemorados com uma visão de futuro: vamos modernizar a Ceasa”, declarou. [Olho texto=”Nos próximos dias vamos lançar o projeto de uma grande mercado, que certamente será ponto obrigatório para todas as famílias do Distrito Federal” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste aniversário, a atual gestão da empresa, representada pelo presidente Wilder Santos, promete fazer ainda mais para fortalecer a qualidade, a solidariedade e a sustentabilidade na empresa. “A Ceasa, com os seus 47 anos, passa por um processo de inovação. O novo papel de uma central de abastecimento transcende sua esfera geográfica e, dessa forma, será exigido além do seu papel institucional, a sua capacidade de interagir e criar laços e parcerias com todos os setores que compõem o agronegócio, de acordo com as demandas apresentadas pelo sistema atual”, comentou Wilder, referindo-se às inovações que a empresa tem efetuado. Dessa forma, a Ceasa vem cada vez mais alcançando seu objetivo e visão, que é “ser reconhecida nacionalmente como instituição pública forte e sustentável, referência na execução da política de abastecimento”. * Com informações da Ceasa-DF
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DF produz 25% dos itens comercializados na Ceasa
Ceasa conta com 280 boxes de venda | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília O mito de que o solo ácido do cerrado é improdutivo foi desconstruído pelos agricultores do DF. Hoje, o território local é composto por 70% de área rural com excelente qualidade de cultivo: cerca de 25% dos itens comercializados na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) são produzidos no DF. Os produtos abastecem os mais de três milhões de habitantes da região. Segundo dados da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), atualmente existem cerca de 19 mil propriedades rurais no DF. O setor emprega algo em torno de 30 mil pessoas diretamente – considerados os proprietários, suas famílias e trabalhadores rurais, esse total sobe para cerca de 90 mil pessoas. O Valor Bruto da Produção (VBP) do DF gira em torno de R$ 2,5 bilhões. Alguns itens são 100% produzidos nas terras do Distrito Federal (veja percentuais na tabela abaixo), a exemplo da banana marmelo (21 mil quilos), a bertalha (176 quilos), broto de bambu (235 quilos) e broto de feijão (2 mil quilos). Outros chegam à quase totalidade de produção em propriedades do DF (mais de 99%), como o pequi (9 mil quilos), a acelga (232,7 mil quilos), o nabo (25 mil quilos), brotos diversos (52 mil quilos) e a salsa (88 mil quilos). Banana marmelo, broto de bambu e betalha são alguns dos itens 100% produzidos no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Com mais de 98% produzidos no DF estão o coentro (78 mil quilos), o espinafre (67 mil quilos), a couve (244,8 mil quilos), o frango caipira (2,7 mil quilos), a sálvia (7,8 mil quilos), o louro (89,8 quilos) e alface lisa/crespa (613 mil quilos). Todos os resultados foram medidos entre janeiro e julho deste ano. Mensalmente, também chegam à Ceasa 4,6 mil toneladas de tomate, 4,5 mil toneladas de cenoura, 2,9 mil toneladas de repolho, 2,8 mil toneladas de batata doce e 2,4 mil toneladas de chuchu, dentre outros produtos. Raiz O agricultor Sérgio Bispo de Souza, 50 anos, é um dos comerciantes que distribuem produção no Ceasa. Ele trabalha como agricultor desde os sete anos. “Meus pais vieram da Bahia para o DF para desenvolver a agricultura na capital federal”, pontua. “Somos 16 irmãos. O único que ainda é agricultor sou eu. É minha raiz.” Nas propriedades de 12 e 20 hectares em Brazlândia, uma própria e outra arrendada, Sérgio cultiva pimentão, beterraba, tomate, couve-flor, repolho, abóbora Itália, chuchu e hortaliças. São produzidas três mil caixas por mês, cada uma com 20 quilos, em que 80% desses produtos são vendidos na central de abastecimento. Mas o produtor não está sozinho na empreitada. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) ajuda na elaboração dos projetos agrícolas e dá assistência técnica e análises do solo, tudo de graça, para Sérgio. Diretor-técnico Operacional da Ceasa-DF, Fernando Cabral explica que a Ceasa é o principal ponto de comercialização do pequeno produtor do DF no atacado. “55% deles são da agricultura familiar. 45% são pequenos e médios produtores”, frisa Fernando. A Ceasa movimenta R$ 880 milhões por ano, informa o diretor. Outros estados também abastecem o DF. Os principais são Goiás (16,76%, o equivalente a 32,2 milhões de quilos), Bahia (13, 52% – 26 milhões de quilos), Minas Gerais (10,30% – 19,8 milhões de quilos), São Paulo (8.93% – 17,1 milhões de quilos), Paraná (7.63% – 14,6 milhões de quilos) e Santa Catarina (4.62% – 8,8 milhões de quilos). Estrutura A Ceasa conta com 280 boxes de venda, dos quais 161 permissionários (pavilhões permanentes). A estrutura inclui 649 “pedras” (espaços para comercialização), sendo 548 produtores, para venda no atacado nas segundas e quintas-feiras, além de 81 cooperados no Mercado Orgânico. Segundo dados da Seagri, atualmente existem cerca de 19 mil propriedades rurais no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília São 66 boxes na Central Flores, dos quais 25 são utilizados por produtores associados no DF e no Entorno. Há também 354 bancas, sendo 198 varejistas, para venda no varejo aos sábados. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira das 4h30 às 17h. No sábado, das 4h30 às 14h, a central funciona para varejo. Os dois principais dias de comercialização no atacado são as segundas e quintas-feiras, quando acontece o Mercado Livre do Produtor (MLP). DF rural Quase todas as regiões administrativas do DF possuem área rural – inclusive o Plano Piloto, que abriga a Granja do Torto. Mas as maiores estão em Planaltina, Paranoá e Brazlândia, respectivamente. As duas primeiras se destacam pelas grandes áreas de produção de grãos como soja, milho, sorgo, feijão e trigo. Essa região também possui grandes lavouras de alho irrigado. Já Brazlândia é uma área produtora de hortaliças folhosas, além de pimentão, tomate, morango, goiaba, jiló, quiabo e abobrinha, entre outras. Também possuem grandes áreas rurais as regiões de Sobradinho, Gama e São Sebastião. E uma região rural tão grande também permite uma produção diversificada, que propicia ainda a pecuária de leite e de corte, a avicultura, a piscicultura e a suinocultura. Veja o percentual de produção, item a item, no DF:
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Emater-DF oferece curso sobre uso de sucos funcionais contra efeitos da seca
A falta de chuvas nesta época do ano derruba a umidade relativa do ar no Distrito Federal e prejudica milhares de pessoas que sofrem com problemas respiratórios. A solução é hidratar o organismo. Especialistas recomendam a ingestão de, no mínimo, dois litros de água por dia. Emater-DF promove oficinas em agosto Mas há uma maneira mais saborosa e nutritiva de combater os efeitos da seca: adotar o consumo de sucos funcionais. A nutricionista Danielle Amaral, do Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer) da Emater-DF, ministrará uma oficina sobre o tema na Ceasa-DF, na próxima quarta-feira (28). As inscrições já podem ser feitas (veja no serviço abaixo) e o curso é aberto a toda a população. Danielle explica que algumas bebidas, além de hidratar, contribuem para melhorar o funcionamento do corpo e prevenir problemas de saúde. “Na oficina, vamos fazer suco verde, vermelho, amarelo [energético], laxante e termogênico [que acelera o metabolismo]”, explica, acrescentando que, sempre que possível, é importante usar frutas orgânicas, pois elas mantêm as propriedades. O suco vermelho, por exemplo, pode ser feito com várias frutas desta cor. “Melancia, morango, maçã e uva, dentre outras, possuem as mesmas propriedades, o que permite que a gente possa variar, alterando o sabor”, ensina. Danielle lembra ainda que as frutas possuem adoçantes naturais, o que dispensa o uso do açúcar artificial. “Elaborar esses sucos em casa é uma excelente opção para as crianças e idosos, que sofrem mais com a seca”, conclui. Serviço: Oficina de Sucos Funcionais Data: 28/08 (quarta) Horário: 9h às 12h Local: Centro de Capacitação e Comercialização (CCC) – Ceasa-DF – Setor de Indústria e Abastecimento, Trecho 10 Vagas: 30 Valor: R$ 30 Instrutora: Danielle Amaral (nutricionista) Inscrições e informações: (61) 3311-9492 e (61) 99192-9089 (WhatsApp) E-mail: cursoscentrer.emater@gmail.com * Com informações da Emater-DF
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Ceasa-DF lança biblioteca comunitária para estimular leitura e cidadania
A mesa é um carretel de fio de alta tensão: todo o projeto da Biblioteca Comunitária se baseia em princípios sustentáveis | Foto: Divulgação / Ceasa Foi lançada neste sábado (10), durante o evento Saúde na Ceasa-DF, a Biblioteca Comunitária da Ceasa. A estrutura faz parte de um projeto que visa fomentar a cultura no ambiente da empresa, englobando desde o pequeno produtor até os funcionários da administração. Levando em conta que a média de livros lidos por ano pelo brasileiro é de 2,43 e esse baixo índice reflete uma das mazelas históricas do nosso país, o que acaba por causar um empobrecimento nos debates brasileiros, é necessário que haja um incentivo à leitura em todos os âmbitos da sociedade. E, como a Ceasa é um espaço com público diversificado, contando com uma parcela alta de pessoas carentes, projetos como esse não incentivam apenas a leitura, mas também uma nova perspectiva de enxergar a vida. Dessa forma, a Ceasa-DF incentivará produtores, carregadores, servidores e até mesmo seus consumidores a se verem de forma reflexiva dentro da nossa sociedade, dando àqueles que não têm acesso à cultura também o direito ao exercício da cidadania. “Um mundo sem literatura se transformaria em um mundo sem desejos, sem ideais, sem desobediência, um mundo de autômatos privados daquilo que torna humano um ser humano: a capacidade de sair de si mesmo e de se transformar em outro, em outros, modelados pela argila dos nossos sonhos”, afirmou Mario Vargas Llosa. Ciranda cultural O projeto funciona como uma ciranda, ou seja, o cidadão pode pegar emprestado um livro e deixar outro, e em seguida devolvê-lo à estante de títulos. A biblioteca possui uma vasta diversidade de gêneros, desde títulos infantis até títulos consagrados pela literatura brasileira, alcançando todos os públicos. Sustentabilidade Todo o projeto da Biblioteca Comunitária, desde o compartilhamento de livros, conhecimento e ideias até a própria estrutura física, baseia-se em princípios sustentáveis. A estante foi feita a partir da reutilização de paletes do Mercado da Ceasa-DF que seriam descartados. Assim como a mesa, que é um carretel de fio de alta tensão, e os bancos, que foram feitos a partir do aproveitamento da poda de árvores. Toda a estrutura da Biblioteca foi confeccionada pela equipe de manutenção, com apoio da Seção de Meio Ambiente da Ceasa-DF. Projeto “O Leitor Indica” Doações são bem-vindas. Sabe aquele livro de que você gosta muito e gostaria de compartilhar com outras pessoas? Você pode não só doar o livro para nossa biblioteca como nos mandar sua avaliação sobre ele, para compartilharmos com o nosso público. As avaliações podem ser enviadas pelo e-mail ascom@ceasa.df.gov.br. Projeto “A Ceasa Indica” Nos próximos meses, a Ceasa-DF também indicará alguns títulos para incentivar determinadas leituras. Afinal, nossa biblioteca possui diversos títulos imperdíveis. Venham visitar o nosso mercado e aproveitem para passar em nossa biblioteca e pegar algum título de nosso acervo. Afinal, como diz Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”. Para mais informações: (61) 3363-2670. * Com informações da Ceasa-DF.
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De suco detox a brigadeiro gourmet: os cursos de agosto da Emater-DF
O calendário de cursos oferecidos pela Emater-DF para o mês de agosto, por meio do Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural da Emater (Centrer), vai proporcionar aprendizado e aperfeiçoamento para o público urbano interessado na produção de pães integrais, receitas com morango, brigadeiro gourmet e sucos detox. Os cursos de pães integrais e suco detox têm como alvo o público da área urbana e serão realizados no Centro de Capacitação e Comercialização (CCC), situado na Ceasa-DF, no SIA. Ambos possuem um valor de investimento no qual estão inclusos os alimentos que serão utilizados no curso, bem como o material didático. Já o curso de brigadeiro gourmet, do próximo dia 16, será ministrado na Exposição Agropecuária do Núcleo Rural Ponte Alta do Gama (ExpoAmppa). Nos dias 30 e 31 de agosto, com a tradicional Festa do Morango, realizada na região administrativa de Brazlândia, também serão oferecidas oficinas voltadas para receitas variadas que podem ser feitas com a hortaliça, que tem grande parte da sua produção da cidade situada na região. Os cursos ministrados na ExpoAmppa e na Festa do Morango não terão custos aos participantes, que podem ser tanto da área urbana quanto da área rural. Confira o calendário Brigadeiros gourmet Data: 16/08/2019 Local: ExpoAmppa – Exposição Agropecuária do Núcleo Rural Ponte Alta do Gama Instrutora: Ana Paula Público-alvo: Participantes da ExpoAmppa Investimento: Gratuito Informações: (61) 3311-9492; (61) 99192-9089 (WhatsApp) e cursoscentrer.emater@gmail.com Panificação artesanal – Pães integrais Data: 16/08/2019 Horário: 9h às 16h Local: Centro de Capacitação e Comercialização (CCC) – Ceasa-DF Instrutor: Paulo Henrique Vagas: 12 Público-alvo: Público urbano Investimento: R$150 Inscrições: (61) 3311-9492; (61) 99192-9089 (WhatsApp) e cursoscentrer.emater@gmail.com Oficina de sucos Detox Data: 28/08/2019 Horário: 9h às 12h Local: Centro de Capacitação e Comercialização (CCC) – Ceasa-DF Instrutora: Danielle Amaral Público-alvo: Público urbano Vagas: 30 Investimento: R$ 50 Inscrições: (61) 3311-9492; (61) 99192-9089 (WhatsApp) e cursoscentrer.emater@gmail.com Oficina de receitas com morango Data: 30/08/2019 Local: Festa do Morango em Brazlândia Instrutora: Danielle Amaral Público-alvo: Público urbano e rural Vagas: 30 Investimento: Gratuito Inscrições: (61) 3311-9492; (61) 99192-9089 (WhatsApp) e cursoscentrer.emater@gmail.com Oficina de receitas com morango Data: 31/08/2019 Local: Festa do Morango em Brazlândia Instrutor: Flavio Bonesso Público-alvo: Público urbano e rural Vagas: 30 Investimento: Gratuito Inscrições: (61) 3311-9492; (61) 99192-9089 (WhatsApp) e cursoscentrer.emater@gmail.com * Com informações da Emater-DF
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