Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores
Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.
Ler mais...
Atletas do COP de São Sebastião vão defender a seleção brasileira de goalball no Parapan do Chile
Os atletas paralímpicos Kauã Victor Mendes, 15 anos, Ícaro Dantas e Kemilly Vitória Costa, ambos de 17 anos, da equipe de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, estão entre os 12 convocados pelo Brasil para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens no Chile. Os jogos ocorrerão de 28 de outubro a 11 de novembro deste ano. Eles também participarão do Campeonato Brasileiro de Jovens em São Paulo, em 14 de outubro. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contarem com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os programas de incentivo têm papel direto nessas conquistas. “O Bolsa Atleta e o Compete Brasília permitem que nossos jovens se dediquem integralmente ao esporte e alcem voos cada vez mais altos. O resultado está aí: atletas do DF na seleção brasileira representando o país no exterior.” “É um sonho realizado. Será a primeira vez que viajo para fora do país. Quero voltar com uma medalha e representar bem o Brasil”, disse Kauã, que conheceu o esporte ainda criança, ao acompanhar a mãe em treinos e torneios. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contar com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O caminho do jovem atleta até a seleção foi marcado por histórias de superação. Ícaro perdeu a visão por complicações de glaucoma e enfrentou períodos de depressão. Encontrou no esporte não apenas motivação, mas uma nova perspectiva de vida.“Antes eu não tinha expectativas para o futuro. Hoje penso em seguir carreira como atleta de alto rendimento. Ser convocado já me torna um grande atleta”, afirmou. Kemilly, por sua vez, vive a segunda experiência com a seleção. “Representar o Brasil é gratificante. No início do ano cheguei a perder o foco, mas retomei os treinos e sei que estou no caminho certo. O esporte mudou minha vida”, disse. Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião O trabalho desenvolvido no COP de São Sebastião é considerado referência no país. Desde 2014, a unidade já revelou mais de dez atletas que chegaram ao alto rendimento. Atualmente, 19 jovens com deficiência visual treinam a modalidade no local. “Primeiro buscamos qualidade de vida, inclusão e lazer. Mas o resultado desse trabalho também são talentos que chegam à seleção brasileira”, afirmou o coordenador do COP, Gabriel Goulart, que integra a comissão técnica da equipe nacional de base. A professora Carolyne Lima, treinadora dos convocados, reforça o caráter social do espaço: “O COP é gratuito, aberto à comunidade, e oferece estrutura para que meninos e meninas da rede pública se tornem atletas e mudem de vida”. Os Centros Olímpicos e Paralímpicos são mantidos pelo Governo do Distrito Federal em 12 regiões administrativas. O objetivo é oferecer acesso gratuito a atividades esportivas e de lazer, com prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência. Kemilly vive a segunda experiência com a seleção: “Representar o Brasil é gratificante" Brasil no Parapan A sexta edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens ocorrerá entre 31 de outubro e 9 de novembro em Santiago, no Chile, reunindo cerca de 1,5 mil atletas de 33 países em 13 modalidades. O Brasil terá 104 representantes, sendo 12 no goalball. Na última edição, em 2023, em Bogotá, a delegação brasileira conquistou 52 medalhas e terminou campeã geral.
Ler mais...
Com jovens talentos do DF, Jogos da Juventude desembarcam em Brasília na maior edição da história
O judoca Luiz Coelho, de 16 anos, é o atual campeão dos Jogos da Juventude, na categoria de 66kg. Depois da conquista em João Pessoa, na Paraíba, no ano passado, ele se prepara para voltar ao tatame e defender o título em casa. A capital federal sedia a competição nacional, entre os dias 10 e 25 de setembro. Luiz é um dos cerca de 5 mil jovens atletas de até 17 anos, de todas as regiões do país, que desembarcam no Distrito Federal em busca de medalhas nas 20 modalidades da maior edição na história do torneio. “Com oito anos meu pai me colocou no judô e com dez anos eu comecei a competir. Ano passado, eu fui campeão dos Jogos da Juventude e, esse ano, aqui em Brasília, eu pretendo ser campeão de novo. Eu treino de 6 a 7 horas por dia todos os dias e nos finais de semana faço o curso de faixa preta”, afirma o atleta, que hoje é faixa marrom. Para chegar ao topo, Luiz conta com o Bolsa Atleta, que ajuda a manter os treinos, a suplementação alimentar e os equipamentos. Ele também integra o Programa Compete Brasília, que oferece transporte aéreo e terrestre para competições fora do DF. Em março, Luiz foi pela primeira vez pra Europa participar de uma competição internacional, na Alemanha. Campeão em 2024, Luiz é um dos talentos do DF nos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 e defenderá o título atuando em casa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o pai, Júlio César da Silva Coelho, o incentivo dos programas é essencial para possibilitar conquistas futuras. “Apoiar o atleta na base, igual ele está agora, na sua formação, é essencial porque é quando eles realmente precisam. O meu sonho é continuar apoiando ele, independente da medalha”, diz, orgulhoso. Competição histórica Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF), têm patrocínio de empresas viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte. A delegação do Distrito Federal contará com 235 jovens competidores. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, é um orgulho mostrar que os programas do Governo do Distrito Federal, como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, têm sido fundamentais para transformar sonhos em realidade. “Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social”, afirma o secretário. Isabely Vasconcellos, de 15 anos, também participa dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. A moradora de Planaltina treina junto com o Luiz, em Taguatinga. Ela começou no judô com sete anos de idade e, agora, pela segunda vez, vai disputar os Jogos da Juventude. “Eu comecei o judô em um projeto social. Hoje, a minha rotina de treino é bem puxada. Esse ano, eu conquistei o terceiro lugar no campeonato brasileiro. Agora nos Jogos da Juventude quero ser campeã. Meu sonho é continuar crescendo, me classificar para o Mundial e até chegar nas Olimpíadas”, acredita Isabely. Parceira de treino de Luiz e treinada por Phyllis Marques, Isabely também disputará os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 Luiz e Isabely se inspiram na treinadora Phyllis Marques, que além de comandar a equipe de judô da academia de Taguatinga, também é tricampeã brasileira no campeonato de veteranos. “Eles veem que o esporte é para a vida toda. O que a gente ensina, o que a gente fala é para a vida toda. A gente compra os sonhos deles com eles. Isso é muito importante para o atleta. Ter não só a família, mas toda essa rede de apoio”, diz a treinadora. Do tatame para as piscinas Além do judô, os Jogos da Juventude reúnem jovens talentos de 20 modalidades esportivas. Outro destaque do Distrito Federal é a nadadora Maria Eduarda Borges da Nóbrega. Aos 15 anos, a atleta já tem uma rotina que poucos adolescentes encaram: treinos de natação diários, quase sempre em dois turnos, percorrendo cerca de 50 quilômetros por semana dentro da piscina. Além de sessões com psicólogo, fisioterapia e preparação física na academia. Esforço e comprometimento que dão resultado. No último mês, Duda, como é conhecida pelos amigos, conquistou o segundo lugar na prova de 4 km do Rei e Rainha do Mar, disputada no Lago Paranoá, com tempo de 57min34s. A atleta também é campeã brasileira nos 10 km em águas abertas e vice-campeã nos 5 km. Conquistas que foram possíveis graças ao programa do GDF Compete Brasília. No ano passado, Duda participou de toda a etapa de Águas Abertas com o benefício do programa e viajou para cidades como Palmas (TO), Fortaleza (CE), São Bernardo do Campo (SP), São Luís (MA), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). "Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Agora, a jovem atleta também se prepara para os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, onde vai competir nas provas de piscina de 1500m, 800m e 400m livre e em águas abertas, no Lago Paranoá, nos 5 km e no revezamento. “Vai ser minha primeira oportunidade participando na federação. É muito gratificante estar aqui. Este ano, a gente está com foco no campeonato brasileiro de piscina. Eu tive ótimos resultados no último. Então, a gente quer dar uma forçada para ver se eu consigo pegar algum pódio”, conta a nadadora. Paixão que veio de casa Duda cresceu em um ambiente cercado pelo esporte. Filha de triatletas e irmã de um atleta profissional de triathlon, que hoje mora na Espanha, ela se acostumou desde cedo com a rotina de treinos. “Eu sempre tive a prática de escolinha, mas ano passado eu entrei no alto rendimento. O Waldemyr me deu uma chance e eu entrei pra equipe”, lembra a nadadora. Waldemyr Saldanha é o treinador de Duda. Há dois anos, ele veio de Curitiba para Brasília e logo percebeu o potencial da jovem nadadora. “Eu convidei ela para vir treinar no período da equipe principal, à tarde, e eu tenho certeza que foi um acerto. Ela é uma menina muito dedicada. O sucesso não está só no talento. Nesse curto período, ela tem mostrado que é uma menina com um futuro muito promissor”, afirma o treinador. Maria Eduarda é um dos grandes e promissores nomes do DF na competição nacional | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Para Waldemyr, o Distrito Federal sempre revela atletas de ponta no cenário nacional, tanto na natação em piscina quanto em águas abertas. “Quando eu vim para Brasília o que mais me motivou foi a qualidade dos atletas que tem aqui no Distrito Federal”, destaca o treinador.
Ler mais...
Atletas do COP de Samambaia disputam no parabadminton com apoio do Compete Brasília
Raquete na mão, peteca no alto e olhos no pódio. Quatro atletas do Distrito Federal vão representar o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT), entre os dias 24 e 28 deste mês. A viagem será viabilizada por este GDF, por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). O torneio é importante para a classificação nos Jogos Parapan-Americanos de 2027, no Peru. O COP de Samambaia será representado por quatro atletas do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre os talentos, está a atual líder do ranking brasileiro, Daniele Torres, 32 anos. A atleta de Samambaia, que esteve nas Paralimpíadas de Paris, no ano passado, coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais. Também vão participar os atletas David Guilherme Souza Lima, 15, e Maiara Almeida, 15, que já competiram outras vezes na modalidade, além de Maria Aparecida Honorato, 55, estreante nas quadras. Daniele começou no esporte aos 19 anos, por insistência da mãe. Na época, não imaginava que o parabadminton a levaria a tantos lugares, nem que mudaria sua forma de viver. “Costumo falar que o esporte é vida. Traz autonomia e novas perspectivas, principalmente para as pessoas com deficiência. Sou muito grata ao COP de Samambaia, é um lugar muito importante para a comunidade, para crianças e adolescentes que podem começar um sonho aqui e, consequentemente, ir mais longe por causa disso”, afirma. Moradora de Samambaia, Daniele Torres esteve nas Paralimpíadas de Paris, em 2024, e coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais A medalhista também se orgulha do avanço de Maria Aparecida, que começou a treinar há cerca de três anos. A aposentada ficou cadeirante na década de 1990, após um acidente de carro, e não tinha nenhuma experiência com a modalidade. “Ela é muito dedicada. Recentemente investiu em uma cadeira esportiva que é melhor para os torneios, e são essas experiências que nos ajudam a avançar, alcançar novos patamares”, avalia Daniele. Antes de entrar para o grupo de atletas, Maria Aparecida prestava apoio ao COP de Samambaia na parte social. Hoje, é uma das alunas mais promissoras e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional. “A princípio, vim pela questão da saúde, buscar movimento para o corpo, a saúde mental e física que o esporte traz como um todo. Nunca imaginei que poderia competir, ainda mais com a minha idade. Estou me preparando para dar o meu melhor”, garante. Maria Aparecida Honorato começou a treinar há cerca de três anos e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional Dedicação e disciplina Os treinos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 15h40 às 17h50. Com a proximidade do campeonato, o foco são elementos estratégicos que podem garantir pontos aos brasilienses, como a parte de toque de cadeira, deslocamento em quadra, batidas na peteca, mobilidade de membros superiores e trabalho de força. [LEIA_TAMBEM]“Começamos com alongamento e mobilidade, com apoio de elásticos, e depois vem a parte de musculação e fortalecimento corporal. Os andantes treinam equilíbrio, enquanto os cadeirantes trabalham mais a força para mover a cadeira, por exemplo. Também temos o deslocamento em quadra, com movimentos de jogo, e as batidas de peteca, para ver o que pode melhorar e pensar em estratégias”, explica Adriano Cardoso, treinador da equipe e professor do COP de Samambaia. O parabadminton é disputado por dois atletas, que podem ter deficiência física, intelectual ou surdez, em uma quadra retangular. Uma disputa inclui três games de 21 pontos, em que o ganhador deve ter o maior saldo de acertos em dois games. Para pontuar, é necessário que a peteca toque o chão da quadra do adversário ou que ele cometa um erro, como jogar a peteca para fora da quadra. “O truque está na força do punho. Se for forte o suficiente, o adversário pode não conseguir pegar a peteca e você faz ponto”, explica o atleta David Guilherme. Praticante do parabadminton desde os 5 anos, ele é uma das promessas do COP de Samambaia. Já viajou para outros estados, como São Paulo e Paraná, e espera voltar de Cuiabá com a tão sonhada medalha de campeão. Desta vez, vai disputar a categoria adulto. “Vai ser um desafio a mais, porque sempre joguei na categoria sub-23, mas estou confiante”, garante. David Guilherme Souza Lima, que pratica parabadminton desde os 5 anos, é uma das promessas do COP de Samambaia Incentivo ao esporte Construído em 2009, o COP de Samambaia foi o primeiro espaço dedicado ao incentivo da prática desportiva do Distrito Federal. A unidade oferece aulas de basquete, desenvolvimento motor I e II, futebol de areia, futebol feminino, futevôlei, futsal, ginástica localizada, ginástica rítmica, handebol, jiu-jítsu, judô, karatê, natação e pilates, entre outras. Atualmente, existem 12 centros olímpicos e paralímpicos no Distrito Federal, localizados em Brazlândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Planaltina, além de duas unidades em Ceilândia — Parque da Vaquejada e Setor O. As inscrições são abertas no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) no início de cada semestre. Os interessados podem se inscrever online ou presencialmente no COP de preferência. Acesse aqui o endereço e telefone de cada equipamento.
Ler mais...
Compete Brasília já investiu mais de R$ 23,1 milhões para apoiar atletas do DF em competições nacionais e internacionais
Ser atleta de alto rendimento exige mais do que talento. É preciso também uma boa dose de investimento - afinal, não é barato viajar para diversas cidades do Brasil e do mundo para competir. E foi para tentar aliviar esse ponto aos esportistas que o Compete Brasília surgiu. O programa da Secretaria de Esporte e Lazer do (SEL-DF) custeia o deslocamento dos competidores, para que, assim, eles possam concentrar suas forças nos treinos e nas disputas. Desde 2019, 20.419 atletas foram atendidos pelo Compete Brasília. Neste período, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEL, investiu R$ 23,1 milhões no programa. Para 2025, a meta é ampliar o investimento, bem como o número de competidores atendidos. Eduardo Rodrigues, o Dudu, tem 16 anos e hoje mora em São Paulo, onde treina handebol no Esporte Clube Pinheiros, e também foi descoberto durante uma viagem custeada pelo Compete Brasília | Fotos: Arquivo pessoal "O programa Compete Brasília tem sido fundamental para garantir que nossos atletas possam competir em alto nível, superando obstáculos que muitas vezes estão além do controle deles. Com este programa, buscamos dar as condições necessárias para que nossos atletas se destaquem no cenário nacional e internacional, representando com orgulho o Distrito Federal", exalta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. E não são poucos os atletas que têm conseguido esse destaque mundo afora. Lucas Cauê, de 25 anos, por exemplo, vive hoje nos Estados Unidos com uma bolsa que ganhou graças ao esporte. Atleta de cheerleading, ele também acaba de tornar-se campeão como coach de um time norte-americano, em um trabalho social que exerce no país, berço da modalidade. "Tem sido incrível como atleta, principalmente porque aqui tem alto rendimento, tem suporte de academia, auxílio de fisioterapeutas... Tenho evoluído muito", descreve. A chegada aos EUA ocorreu em 2023. Um ano antes, ele participou de um mundial no país. Ainda sem o Compete, precisou pedir dinheiro em semáforos para custear a viagem. No ano seguinte, já com ajuda do programa, voltou a disputar um mundial por lá e foi convidado a ficar. Na avaliação de Lucas, o apoio para pagar a passagem permitiu que ele se dedicasse mais aos treinos e a ter mais qualidade de vida. Lucas Cauê, de 25 anos, vive nos Estados Unidos com uma bolsa que ganhou graças ao esporte "O Compete traz um alívio muito grande para o atleta, porque os gastos, principalmente com as competições internacionais, são em dólar, e as passagens são muito caras. Com ele, a gente consegue direcionar esse dinheiro para outros fins. Então, é fundamental", aponta. A história é similar à de Eduardo Rodrigues, o Dudu. Aos 16 anos, hoje ele mora em São Paulo, onde treina handebol no Esporte Clube Pinheiros, e também foi descoberto durante uma viagem custeada pelo Compete Brasília. "Estava jogando pelo Ceilândia e viajei para o Campeonato Brasileiro de Clubes infantil em 2021, em São Paulo. Tinha clubes de todo o país; eu joguei, me destaquei, e o técnico do Pinheiros veio falar comigo", lembra. "Para mim, o Compete Brasília afetou diretamente. Se não tivesse esse transporte [para o Brasileiro], eu não iria. E, se não fosse, não teria visibilidade. O programa me ajudou a abrir portas, foi uma oportunidade. Fez com que outros times pudessem me ver", completa o jovem que, agora, mira seguir servindo à Seleção Brasileira, para a qual já foi convocado duas vezes. "Evoluir e procurar sempre melhorar", afirma. Como solicitar? O Compete Brasília tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início no caso de competições nacionais e 60 dias para as internacionais.
Ler mais...
Com apoio do GDF, Brasília Pilots representa a capital em torneio de futebol americano na Colômbia
O futebol americano feminino de Brasília está prestes a fazer história. Único time da categoria a representar o Distrito Federal e o Centro-Oeste na modalidade, o Brasília Pilots se prepara para integrar a Seleção Brasileira no Campeonato Intercontinental de Medellín, na Colômbia. Será a primeira vez do Brasil no torneio, que ocorre entre os dias 11 e 17 de fevereiro. Atletas do Brasília Pilots, time brasiliense de futebol americano feminino, vão integrar a Seleção Brasileira no Campeonato Intercontinental de Medellín | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao todo, dez atletas e quatro membros da comissão técnica do Brasília Pilots irão para o campeonato com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que auxilia o time por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). A iniciativa governamental arca com os custos de transporte de atletas de alto rendimento. Uma das estreantes na Seleção Brasileira é Luísa Miranda, que atua na defesa do Brasília Pilots. Convocada para o torneio intercontinental em dezembro passado, ela terá a chance de representar o Brasil, um sonho que até pouco tempo parecia distante. “Foi uma grande surpresa ser convocada. Era uma coisa que eu desejava muito, mas quando veio a notícia, eu fiquei sem acreditar. Passei por duas gestações ao longo dos últimos anos e isso, querendo ou não, teve um impacto na minha vida como atleta, até porque o meu corpo não é mais o mesmo. Mas eu batalhei bastante e tenho muita sorte de ter conquistado essa vitória”, relata. Atuando na defesa do Brasília Pilots, Luísa Miranda comemora sua primeira convocação: “Era uma coisa que eu desejava muito, mas quando veio a notícia, eu fiquei sem acreditar” Além de Luísa, outra grande estrela do Brasília Pilots foi convocada para a Seleção Brasileira. Com uma trajetória marcante como wide receiver no futebol americano, Stefany Sales vai representar o Brasil em um grande campeonato pela segunda vez. Atleta e diretora esportiva do Brasília Pilots, ela ressalta a importância do suporte do GDF por meio do Compete Brasília. “Como a seleção ainda não conta com patrocínio que possa cobrir os custos, o apoio do GDF foi essencial. Conseguimos 14 passagens aéreas para a Colômbia, tanto para as atletas quanto para os membros da comissão técnica. Esse é um gasto inimaginável para nós, que não recebemos pelo esporte. Poder representar o Brasil sem essa preocupação financeira foi um alívio. Somos muito gratas por esse suporte e esperamos que essa parceria continue por muito mais tempo”, enfatiza. O suporte do GDF é fundamental para as atletas e também para a comissão técnica, como destaca Raphael Negreiros, técnico da Seleção Brasileira de futebol americano feminino e também do Brasília Pilots. “Sem o Compete Brasília, muita coisa não seria possível. As viagens não são baratas e viajar com um time inteiro tem um custo muito alto. Sem o auxílio do GDF, seria impossível. É graças a esse programa que conseguimos funcionar e ter esse suporte para os jogos fora de casa”, afirma. Técnico da Seleção Brasileira de futebol americano feminino, Raphael Negreiros comemora o apoio do Compete Brasília: “É graças a esse programa que conseguimos funcionar e ter esse suporte para os jogos fora de casa” No Campeonato Intercontinental de Medellín, a Seleção Brasileira vai enfrentar as delegações de Honduras, Colômbia, Estados Unidos e Canadá. Informações sobre as partidas podem ser encontradas nas redes sociais da Confederação Brasileira de Futebol Americano.
Ler mais...
Time de futebol americano feminino da capital, Brasília Pilots fará seletiva de atletas no sábado (25)
Único time de futebol americano feminino a representar o Distrito Federal e o Centro-Oeste no campeonato brasileiro da modalidade, o Brasília Pilots quer ampliar o número de atletas. No próximo sábado (25), a partir das 9h, a equipe fará a primeira seletiva de 2025 por meio de um treino aberto no gramado do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Podem participar mulheres a partir de 16 anos. A inscrição deve ser feita via formulário online, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 10 e a doação de um quilo de ração ou materiais de higiene e limpeza para cães e gatos. Durante a seletiva, as interessadas terão acesso a chuteira, kit de hidratação e instruções sobre o esporte. “Não temos uma idade máxima. Deixamos aberto para qualquer mulher desde os 16 anos, que é a idade mínima para competir. Será um treino aberto em que vamos instruir sobre o esporte, por isso não precisa necessariamente conhecer a modalidade. Basta querer conhecer”, explica a diretora esportiva e atleta do Brasília Pilots, Stefany Sales. O time veterano de futebol americano treina duas vezes por semana, em frente ao Congresso Nacional e no Planetário | Foto: Divulgação Após a seletiva, as atletas novatas irão compor o time de base e terão treinos específicos antes de passarem a compor o time veterano, que costuma treinar duas vezes por semana: nos gramados do Planetário, às quintas; e nos do Congresso Nacional, aos sábados. Atualmente, a equipe conta com 35 atletas. O objetivo é aumentar a equipe já que a modalidade permite até 52 inscritos. “Para um campeonato, o mínimo é ter 25 atletas inscritas e pode chegar até 52. Quanto mais atleta, melhor. Até porque é preciso ter pelo menos 11 atletas de ataque e 11 de defesa. O ideal seria ter mais 11 no time de especialistas”, explica. “Estamos no pré-competitivo, que é um momento de preparação física, então é ideal para recrutar novas atletas”, complementa Stefany. O Campeonato Brasileiro de Futebol Americano Feminino promovido pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) costuma ocorrer em meados de julho durante a temporada oficial do esporte. No ano passado, o Brasília Pilots competiu com equipes do Paraná e de São Paulo e terminou na terceira posição. Apoio governamental O programa Compete Brasília arca com o custos de transporte terrestre e com a estrutura para treinamento | Foto: Divulgação Desde o início da competição nacional, a participação do time brasiliense fundado em 2016 se dá por meio do programa do Governo do Distrito Federal (GDF), Compete Brasília, que arca com os custos de transporte de atletas de alto rendimento. “Temos um sentimento de gratidão, porque se não fosse o programa Compete Brasília, o Pilots não conseguiria existir. Temos uma organização estruturada, mas ainda assim é um esporte amador, então as atletas têm que arcar com seus custos. Jogamos contra times de outros estados na competição nacional e é o Compete Brasília que proporciona o translado da comissão e das atletas”, destaca a diretora esportiva. Este ano, em fevereiro, 10 atletas e quatro membros da comissão técnica do Brasília Pilots farão outra viagem viabilizada com o Compete Brasília. Os 14 integrantes do time irão compor a Seleção Brasileira em um campeonato intercontinental que terá a participação do Brasil, dos Estados Unidos, de Honduras, do Canadá e da Colômbia. A disputa será de 11 a 17 de fevereiro em Medellín, na Colômbia. Para o secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, o programa Compete Brasília é uma forma de o GDF fornecer suporte adequado aos esportistas. “Nossa responsabilidade, enquanto poder público, é garantir que esses atletas sejam apoiados em todos os momentos da jornada. Isso inclui fornecer recursos adequados, oportunidades de treinamento de qualidade e um ambiente propício para o desenvolvimento de seus talentos”, comenta. Em 2024, o programa atendeu mais de cinco mil atletas. Com quase R$ 7,3 milhões investidos, o programa garantiu 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres, permitindo que atletas do Distrito Federal marcassem presença em competições de destaque no Brasil e no mundo. “Isso representa um salto expressivo no fomento ao esporte no DF. Oportunizar aos atletas a competição em outros estados e até mesmo internacionalmente é dar também condições possíveis para alcançar o sucesso em suas carreiras esportivas”, complementou Junqueira. 1ª Seletiva do Brasília Pilots Data: sábado (25) Hora: 9h Local: Esplanada dos Ministérios – Gramado das bandeiras (em frente ao Congresso Nacional) Inscrição: R$ 10 + 1 kg de ração ou materiais de higiene e limpeza para cães e gatos. Os itens arrecadados serão doados para a ONG Abrigo da Marci Informações: Instagram do Brasília Pilotis. * Observação: Ir com roupas leves de academia e chuteira de futebol de campo
Ler mais...
Recuperação de espaços e programas de incentivo marcam o ano da Secretaria de Esporte e Lazer
A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) encerra o ano de 2024 com um saldo positivo no que diz respeito às ações que impactaram diretamente a qualidade de vida da população. Com foco na reforma de espaços, apoio e realização de eventos e investimentos em programas de incentivo ao esporte, a pasta tem se consolidado como um dos pilares de transformação social ao longo do ano. Entre os destaque do ano está o novo recorde alcançado pelo Compete Brasília. De janeiro a dezembro, 5.450 atletas foram beneficiados pelo programa com um investimento de quase R$ 7,3 milhões, que resultou em conquistas expressivas dos atletas da cidade. Caio Bonfim, apoiado pelo Compete Brasília conseguiu índice para as Olimpíadas de Paris | Foto: Alexandre Loureiro/COB Outro marco para a democratização do esporte no DF foi o início das obras do Centro Olímpico e Paralímpico do Paranoá, que vai atender até cinco mil crianças, jovens e adultos de forma gratuita em diversas modalidades esportivas. No que diz respeito aos investimentos em infraestrutura que resultaram na melhoria dos espaços que estão sob a gestão da pasta, estão a construção e a reforma de campos sintéticos em diversas regiões administrativas, a reforma dos Estádios Rorizão, Abadião e Augustinho Lima. O Complexo Aquático Claudio Coutinho recebeu melhorias pela primeira vez em uma década. Arquibancadas, banheiros, vestiários, salas e a casa de máquinas e aquecedores foram reformados, os refletores internos foram substituídos, a iluminação externa foi ampliada, o novo estacionamento foi construído e o aquecimento das piscinas, implantado. Pela primeira vez todas as 16 estações do Parque da Cidade e a estação do parque Ana Lídia receberam uma reforma desta magnitude | Foto: Divulgação/ SEL-DF O Parque da Cidade D. Sarah Kubitschek vem se reafirmando como referência para a prática esportiva e de lazer. A intervenção mais recente foi o grafismo nos portais de acesso, apresentando um novo visual para as entradas do espaço. A sinalização horizontal do percurso interno e anel viário receberam nova pintura, a iluminação foi modernizada, houve a reforma das 16 estações com banheiros masculinos, femininos e PCDs e do Parque Ana Lídia, além da limpeza da Lagoa dos Patos. O espaço passou a receber o Pôr do Sol no Parque, que se consolidou como um dos eventos mais aguardados no calendário da cidade. O anúncio da reforma da Piscina com Ondas também faz parte da relação de investimentos no local. Eventos expressivos apoiados e realizados pela Secretaria de Esporte e Lazer movimentaram a economia local, geraram emprego e renda e fomentaram o turismo esportivo na capital durante todo o ano de 2024. Competições nacionais e internacionais reforçaram o protagonismo da cidade no cenário esportivo mundial. “Todas essas ações refletem o compromisso da SEL em fomentar o esporte como ferramenta de transformação, inclusão, saúde e lazer. São ações que se consolidam e ao mesmo tempo preparam um cenário mais promissor para o próximo ano”, destaca o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. *Com informações da SEL-DF
Ler mais...
Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein
O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.
Ler mais...
Apoiado pelo GDF, atleta brasiliense conquista medalha de bronze em competição internacional de kung fu
No último fim de semana, o atleta de kung fu Ledio Laboissiere Pacheco, 49, representou o Brasil no Campeonato Mundial de Artes Marciais na Argentina e voltou ao Distrito Federal com a medalha de bronze no peito. A conquista é fruto do esforço do profissional, que contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Compete Brasília, criado para incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais por meio da concessão de passagens – por transporte aéreo ou terrestre. Ledio, que é servidor do DER-DF e treina kung fu desde os 17 anos, comemora: “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Inspirado nas artes marciais pelos filmes do Bruce Lee, dos quais é fã desde adolescente, o atleta começou a treinar em um espaço público mantido pela Administração Regional do Guará quando tinha 17 anos. Atualmente, ele é faixa preta no 4º dan – graduação das artes marciais que corresponde a um nível específico de habilidade -, enquanto concilia seu tempo entre os treinos, a família e o trabalho no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), onde atua há 11 anos. Na competição da Argentina, Ledio participou de várias categorias, incluindo a disputa com armas como o facão chinês – na qual alcançou o quarto lugar. Competindo com os mestres do 3º dan para cima, ele conquistou o pódio. “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze”, relata. “Não trouxe medalha nas outras, mas também foi uma experiência maravilhosa – foi um campeonato em que pudemos conhecer Buenos Aires. Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível”. Acesso a competições “O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete Brasília contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O auxílio do programa do GDF, ressalta ele, foi crucial, pois as despesas com a inscrição e credenciamento somaram mais de 160 dólares, além do custo elevado com alimentação durante a estadia na Argentina. O esportista já participou de outros campeonatos nacionais por meio do Compete Brasília. “É um programa que deu certo e tem ajudado muitos atletas de Brasília”, aponta. “A cobertura das passagens faz muita diferença, porque não é a única despesa que temos. Percebemos que a maioria das pessoas que foram tiveram que se esforçar com campanhas e rifas para conseguir o custo adicional”. O atleta ressalta a importância do programa do GDF: “Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a conquista e lembra que o objetivo principal do Compete Brasília é democratizar o acesso a todas as competições, nacionais ou internacionais. “A gente sabe que as medalhas e troféus são consequências; e, quando vêm, ficamos muito felizes”, afirmou, valorizando a experiência do atleta para difundir as modalidades do kung fu no DF. “Tem aumentado a procura por esse esporte nos nossos centros olímpicos e em outras regiões administrativas. O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria”. Para se inscrever no Compete Brasília, não há limite de idade nem exigência de comprovação de renda. O acesso é gratuito, mas existem pré-requisitos, como ser um atleta federado. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. A documentação exigida e mais informações estão disponíveis no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Quadradinho do esporte Com um investimento no Compete Brasília que passa dos R$ 6 milhões, neste ano, a SEL-DF já atendeu mais de cinco mil atletas, ultrapassando a quantidade acolhida pelo programa em 2023. “Isso mostra que o Compete Brasília tem se tornado de fato uma referência”, assinala Renato Junqueira. “Recentemente recebemos técnicos do Ministério do Esporte que procuram entender um pouco mais sobre esse programa e pensam até mesmo em implementá-lo no governo federal”. O DF também conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs), com previsão de abertura de um 13º no Paranoá. Nesses espaços são oferecidas atividades gratuitas que atendem principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social. Assim como o Bolsa Atleta, que beneficia competidores de alto rendimento, o Compete Brasília aposta na capacidade dos atletas locais.
Ler mais...
Atletas do DF representam a capital no mundial de saltos em grandes alturas
Um dos principais cartões-postais de Brasília será palco de saltos de até 27 metros de altura neste final de semana. Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), a Ponte JK recebe a Copa do Mundo e o Mundial Júnior de High Diving, torneios internacionais inéditos no Brasil. De sexta-feira (11) a domingo (13), mais de 80 atletas de 19 países vão participar das disputas – maior número de competidores já registrado na modalidade, segundo a organização do evento. Os atletas brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas representarão a capital federal com garra e dedicação. Mais de 80 atletas de 19 países vão participar da Copa do Mundo e do Mundial Júnior de High Diving em Brasília, duas competições inéditas no Brasil. Programação é aberta ao público e começa nesta sexta-feira (11) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para Rafael Borges, 19 anos, ter familiares e amigos na plateia é uma oportunidade única. “Vou estar em casa. Já competi no Peru, no Canadá, na França, mas nunca aqui em Brasília. Vai ser totalmente diferente: com mais emoção, com mais pessoas torcendo por mim”, conta ele, que competirá no nível juvenil. Morador da Vila Telebrasília, ele começou a praticar saltos ornamentais na infância e há cerca de um ano migrou para a segunda modalidade. “O salto ornamental é um esporte olímpico com trampolins de até 10 metros na altura, enquanto o High Diving é algo mais recente e tem saltos em altura. Os homens podem pular de até 27 metros no adulto e as mulheres de até 20 metros. No juvenil, os saltos são de 15 metros. Ou seja, é muito mais alto, muito mais radical”, explica. Em 2018, Rafael viajou ao Canadá com apoio do Compete Brasília, iniciativa do GDF que visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. “Esse apoio foi essencial. Sempre tive o sonho de viajar para competir e ali vi que seria possível”, diz. Muitas outras competições vieram depois, como o Mundial de High Diving do Catar, realizado em fevereiro deste ano, em que ele alcançou a 19ª colocação. “Já competi no Peru, no Canadá, na França, mas nunca aqui em Brasília. Vai ser totalmente diferente: com mais emoção, com mais pessoas torcendo por mim”, diz Rafael Borges, morador da Vila Telebrasília | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Adrenalina Miguel Cardoso, 18, será o único da delegação brasileira que vai disputar os campeonatos adulto e juvenil. Ele conquistou uma medalha de bronze no ano passado, no Pan-Americano Júnior, no Peru, e se prepara para trazer novas conquistas para a capital federal. “É muito gratificante poder representar o meu país em um evento tão grande como esse, com os melhores do mundo e em um dos lugares mais bonitos de Brasília”, pontua. Morador da Asa Norte, ele pratica esportes aquáticos há mais de uma década e, assim como a maioria dos atletas, também iniciou a jornada no High Diving há cerca de um ano. “Desde pequeno sempre fui ligado à piscina. Meu irmão fazia saltos ornamentais quando eu era criança e sempre tive vontade de fazer também. Até que, aos 8 anos, comecei e não parei mais. Já o High Diving me chamou a atenção pois gosto muito de adrenalina”, revela ele, que almeja competir em olimpíadas futuramente. Janine Freitas será a única mulher representando Brasília na competição internacional. Ela começou a jornada esportiva na ginástica rítmica, depois partiu para os saltos ornamentais e, há cerca de um ano, pratica o High Diving | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O jovem recebe o Bolsa Atleta disponibilizado pelo GDF e já viajou para diversas competições com apoio do Compete Brasília. “A bolsa facilita a compra de materiais, como esparadrapo, fitas para dores musculares, custo com transporte. É uma ajuda que faz a diferença no nosso desempenho”. Por sua vez, a atleta Janine Freitas, 18, será a única mulher representando Brasília na competição internacional. Ela começou a jornada esportiva na ginástica rítmica, depois partiu para os saltos ornamentais e, há cerca de um ano, pratica o High Diving. “Essa será a minha primeira competição nesta modalidade e estou muito feliz que será aqui na minha casa. Bate o nervosismo, mas estou feliz em poder competir em um lugar tão bonito. Vou dar o meu máximo”, ressalta a jovem, que já esteve em outras competições internacionais. Miguel Cardoso será o único da delegação brasileira que vai disputar os campeonatos adulto e juvenil. Ele conquistou uma medalha de bronze no ano passado, no Pan-Americano Júnior, no Peru, e se prepara para trazer novas conquistas para a capital federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Tem pouca visibilidade no Brasil e, agora, mais pessoas vão poder conhecer e quem sabe sentir interesse em praticar”, afirma Janine. “O esporte me trouxe uma família e me ensinou muitas coisas, como autoconfiança e coragem. Pular de alturas tão grandes é uma sensação indescritível, é um turbilhão de emoções, e algo que quero levar para frente”. Inédito no Brasil O campeonato internacional é organizado pela Saltos Brasil e pela World Aquatics, com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). “A participação de atletas talentosos destaca a excelência da modalidade e traz uma série de impactos positivos para o DF, já que somos os primeiros no país a realizar uma competição deste nível”, enfatiza o titular da pasta, Renato Junqueira. A entrada é gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. Para confirmar a presença, basta retirar ingresso pelo Sympla (Parque Saltos Brasil ). Haverá atividades para crianças, praça de alimentação e show do Di Propósito, no sábado (12), e do Bhaskar, no domingo (13). Nas disputas da Copa do Mundo de High Diving, os atletas saltam de 27 metros na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já no Mundial Júnior, jovens de 17 a 19 saltam de 15 metros e os competidores de até 16 anos, de 12 metros. Os resultados são classificatórios para o Mundial de Singapura 2025. Nas disputas da Copa do Mundo de High Diving, os atletas saltam de 27 metros na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já no Mundial Júnior, jovens de 17 a 19 saltam de 15 metros e os competidores de até 16 anos, de 12 metros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Composta por sete saltadores, a seleção brasileira também terá Jaki Valente, Paty Valente e Jucelino Júnior na competição adulta; e Gabriel Perdigão no campeonato para jovens de até 19 anos. Outros nomes confirmados são a tetracampeã mundial de High Diving, Rhiannan Iffland, da Austrália; a duas vezes vice-campeã mundial, Molly Carlson, do Canadá; os campeões mundiais Aidan Heslop, da Grã-Bretanha; e Cristian Popovic, da Romênia, além do francês Gary Hunt, bicampeão mundial e decacampeão do circuito Red Bull Cliff Diving. Serviço Copa do Mundo e Mundial Júnior de High Diving – Local: Ponte JK – Datas: 11, 12 e 13 de outubro (sexta, sábado e domingo) *Retirada de ingressos em plataformas indicadas pelo evento; programação completa no Instagram Horários das competições Sexta-feira (11) Mundial Júnior – 8h30: Treinamento pré-competição – 10h: Feminino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 1 e 2) – 11h30: Masculino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 1 e 2) – 13h: Feminino Grupo B – 15 e 16 anos (rodadas 1 a 4) – 14h30: Masculino Grupo B – 15 e 16 anos (rodadas 1 a 4) – 15h30: Cerimônia de Premiação Grupo B – Feminino e Masculino Copa do Mundo – 16h: Treinamento Feminino – 17h: Treinamento Masculino Sábado (12) Mundial Júnior – 8h30: Treinamento pré-competição – 10h: Feminino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 3 e 4) – 11h30: Masculino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 3 e 4) – 12h40: Cerimônia de Premiação Grupo A – Feminino e Masculino Copa do Mundo – 12h50: Treinamento Feminino pré-competição – 13h45: Feminino (rodadas 1 e 2) – 14h40: Treinamento Masculino pré-competição – 15h45: Masculino (rodadas 1 e 2) Domingo (13) Copa do Mundo – 9h30: Treinamento Feminino pré-competição – 11h: Feminino (rodadas 3 e 4) – 12h15: Cerimônia de Premiação Feminino – 12h20: Treinamento Masculino pré-competição – 13h30: Masculino (rodadas 3 e 4) – 15h10: Cerimônia de Premiação Masculino
Ler mais...
Atletas brasilienses do taekwondo disputam competição nacional com apoio do GDF
“O objetivo é chegar lá e ser campeão.” A frase certeira e objetiva do atleta Yago Vasconcelos Dias, de 16 anos, é o que ele espera alcançar no Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que ocorre no próximo dia 11. Praticante do taekwondo desde pequeno, ele e outros 49 atletas vão para a Bahia disputar um dos torneios mais importantes da modalidade. “É o que mais gosto, sinto adrenalina, vontade de lutar e ser campeão. Gosto de conviver com as pessoas, das competições e das aventuras de cada viagem. Eu já nasci no esporte, nunca vivi outra coisa”, narra o jovem atleta. Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília – programa promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Esse e outros auxílios, como o Bolsa Atleta, têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF. “Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa” Celina Leão, vice-governadora “Durante as Olimpíadas e as Paralimpíadas de Paris, temos visto a importância de investir em nossos atletas para que eles possam se dedicar ao esporte e competir em condições de igualdade em disputas de alto rendimento. Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, acentua: “Sabemos que a jornada de um atleta é repleta de desafios, e é nossa missão trabalhar para garantir apoio consistente, que permita a cada um deles se concentrar em suas metas e superá-las. Investir no esporte é investir no futuro de Brasília, e nós acreditamos que, com o apoio contínuo do Compete Brasília, nossos atletas poderão não só atingir seus objetivos individuais, mas também elevar o nome de Brasília no cenário esportivo nacional e internacional”. A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília. Esse e outros auxílios como o Bolsa Atleta têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF Programas de apoio Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa. “A gente vem fazendo um trabalho de inclusão nessa nova gestão. Há dois anos, a federação não cobra taxa de inscrição de nenhum atleta, trabalhando bastante em parceria com a Secretaria de Esporte. Vários eventos foram através do termo de fomento, e temos vários projetos sociais no DF com aulas gratuitas e outras com taxas simbólicas e academias particulares também. É muito importante, nós tivemos vários atletas com várias conquistas internacionais em campeonatos pan-americanos e mundiais. E sem esse apoio do governo, nada disso seria possível”, afirma Josafá. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa Compete Brasília Yago já disputou campeonatos na Europa, por meio do Compete Brasília, e também recebe o Bolsa Atleta. O pai do garoto, Leonardo Vasconcelos, 43, também é professor de taekwondo e observou desde cedo as habilidades que Yago tinha para o esporte, como a flexibilidade e a coordenação. Ele reforça a importância do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) para manter os atletas no esporte. “Ajuda a custear a alimentação, o material de esporte, remédios, suplementação e esses recursos para a gente se manter dentro da modalidade. Criar um atleta sem esse benefício é uma dificuldade bem maior, porque a gente acaba tendo que limitar muito os eventos de que nós vamos participar. E se a gente não vai em uma quantidade maior de competições, pode não conseguir acompanhar os atletas de ponta do país e lá de fora”, detalha. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas Etapas de classificação Foram quatro etapas do Campeonato Brasiliense para formar a seleção que vai representar o DF na competição que se aproxima. O mestre de taekwondo Inácio Evangelista treina o grupo Suricates, que levará nove atletas do Ginásio de Esporte do Cruzeiro para a competição. Segundo ele, o campeonato em Salvador é um dos maiores do ano, sendo também uma classificatória para o Grand Slam, um torneio que forma a Seleção Brasileira de Taekwondo. “Na véspera do campeonato é mais intenso, porque eles precisam treinar e focar mais, estudar os adversários da categoria. Quem é do esporte sabe o diferencial que o Compete Brasília faz na vida dos atletas; muitos deles não participariam dos campeonatos sem esse suporte. Graças a ele a gente já viajou bastante; é fundamental no esporte de Brasília e não só no taekwondo. Às vezes, o atleta pode não trazer uma medalha, mas a bagagem que ele traz, com o conhecimento dessa viagem, faz toda a diferença”, observa Inácio. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas: “Por meio dessa transformação que o esporte fez na minha vida, eu procuro fazer a transformação das outras pessoas. O esporte muda tudo, e, ao contrário do que algumas pessoas falam, a luta não te deixa agressivo. Ela tranquiliza, influencia na vida pessoal e profissional e torna a pessoa mais responsável com ela e com os próximos”. Campeão Pan-americano Uma das grandes promessas de ouro no próximo campeonato é o medalhista Gustavo Pereira Santana Teles, 14. No taekwondo desde os dois anos de idade, o jovem é vencedor do Campeonato Pan-Americano de Taekwondo que ocorreu no México este ano e tem uma rotina de treino que concilia com a escola, praticando esporte todos os dias. Além disso, ele também encaixa aulas de inglês para se virar melhor nos torneios internacionais. “Eu gosto bastante dos campeonatos, é muito bom ser novo e já ter viajado para vários países. Foi graças ao GDF que, ano passado, eu consegui o bronze no Pan-Americano, e este ano eu fui de novo e consegui o ouro. Ser medalhista é uma sensação muito boa, simplesmente inexplicável. O esporte faz diferença no meu modo de viver”, ressalta. Consciente de que é uma inspiração para os atletas mais novos na modalidade, Gustavo fala sobre a responsabilidade de sempre buscar fazer o que é certo dentro e fora do esporte, como aprendeu desde cedo no tatame. “Eu sei que estou sendo um espelho para a molecada, e é uma escada contínua, quem está em cima a gente vai copiando. E tem que ter responsabilidade porque, já que os menores estão me copiando, tenho que fazer tudo certinho para que eles não repliquem coisas erradas – seja no esporte, na escola ou na vida”.
Ler mais...
Apoio do GDF consolida Brasília como referência nacional na marcha atlética
A conquista inédita da medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe reconhecimento para a modalidade, crescente em Brasília e potencializada por meio de programas de incentivo ao esporte executados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, afirma que a capital federal está se consolidando como um polo esportivo, e a marcha atlética é um exemplo disso, com atletas de alto nível competindo e conquistando vitórias em torneios nacionais e internacionais. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”, afirma Junqueira. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano. Entre eles está Max Batista Gonçalves dos Santos, 29, tricampeão brasileiro dos 35 km, medalhista sul-americano e medalhista da Copa Panamericana de Marcha Atlética. Além de outras disputas importantes, como o Troféu Brasil e o Campeonato Mundial de Marcha Atlética, Max fez parte do auge das competições, conquistando o 28º lugar nos Jogos Olímpicos em Paris, em sua primeira participação. A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De um menino de 12 anos que enfrentava dificuldades em casa a um atleta de alto rendimento, a jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir. “A gente costuma dizer que não somos nós que escolhemos a marcha atlética, é a marcha atlética que nos escolhe. Eu tentei outras modalidades como corrida e salto, mas não me encaixei em nenhuma, e a marcha atlética me escolheu. Ela me deu a oportunidade de chegar onde cheguei hoje”, afirma o atleta. Resistência e técnica A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. A perna que avança deve estar reta, desde o momento do primeiro contato com o solo até que se encontre em posição vertical. Foi integrada aos Jogos Olímpicos em 1900 e, em 1992, passou a ser disputada também na categoria feminina. A marchadora Gabriela Muniz não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira As provas de marcha atlética são disputadas nas distâncias de 20 km no feminino, e 20 km e 50 km no masculino, normalmente realizadas em um circuito na rua de no mínimo 1 km e no máximo 2,5 km. É uma modalidade esportiva em que a resistência e a técnica do atleta são fundamentais. E não é fácil: são muitos quilômetros de treino para aguentar a rotina de segunda a sábado, executando uma média de 20 km a 25 km por dia, geralmente com dois turnos de treino combinados com academia e fisioterapia para trabalho preventivo. A marchadora Gabriela Muniz, 22, não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira. Com o tempo, seu estilo de corrida se destacou por ela correr entrando com o calcanhar, uma característica de marchadora. A jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir “Disseram que eu poderia me dar melhor na marcha do que na corrida, então eu testei e estou aqui até hoje. Foi a prova com a qual mais me identifiquei e que mais deu certo para mim. No começo, não gostava tanto, porque não havia muitas pessoas praticando a modalidade e eu queria correr com um grupo maior. Mas, com o tempo, mais pessoas chegaram”, recorda. Apoio fundamental Gabriela ressalta o quanto o esporte mudou sua vida e que, por meio dele, conseguiu uma qualidade de vida melhor, conheceu pessoas e lugares, além de se superar. “O esporte é muito importante na minha vida. E, com certeza, o apoio do GDF é fundamental para buscarmos as marcas exigidas em campeonatos internacionais, que são mais fortes e têm mais competidores”. Enquanto o Compete Brasília custeia passagens para competições nacionais e internacionais, o Bolsa Atleta fornece condições para que os competidores permaneçam no esporte. Gabriela explica que, para participar das Olimpíadas, são necessárias pelo menos três boas marcas, o que foi possível a partir de competições no exterior, cujas passagens foram custeadas pelo Compete. “E o Bolsa Atleta permite custear essas viagens, comprar suplementos, tênis; tudo isso é um investimento para nós”, acrescenta. O colega de pista, Max, complementa a fala da atleta e frisa que é muito difícil alcançar grandes níveis sem ajuda. “Hoje eu vivo pelo esporte. Os programas do GDF têm garantido que eu chegasse a lugares que, sem apoio, não teria chegado. Meus treinadores e todos que tocam esse projeto me mostraram que eu podia ganhar muito mais do que um lanche. Sobradinho já tinha um reconhecimento nessa modalidade porque o Caio veio da Olimpíada do Rio de 2016 com um ótimo resultado, mudando a cultura local. Agora, creio que é assinar embaixo e fechar com chave de ouro que o Brasil é também o país da marcha atlética”, finaliza o marchador. O medalhista olímpico Caio Bonfim recorda que até seus adversários em Paris reconheciam a importância dos programas de apoio que garantem a presença em outros campeonatos. “A nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da do governo federal, você vê o tanto que ela é relevante. Quando você tem essa segurança, você tem oportunidade. Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável. Mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento e trabalhou muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que não conseguimos nem definir com palavras”, ressalta o atleta.
Ler mais...
Brasilienses em Paris: Carla Maia e a realização de um sonho de 20 anos
Resiliência, persistência, dedicação, estratégia e muita determinação. Essas foram as palavras escolhidas por Carla Maia, 43 anos, para descrever a própria história. Jornalista, ela participou — presencialmente ou a distância — da cobertura de cinco paralimpíadas. Agora, está se preparando para ir à primeira como atleta. Será a concretização de um sonho que nasceu 20 anos antes, exatamente no berço dos Jogos Olímpicos. Desde criança apreciadora de esportes, Carla Maia se superou após um problema de saúde e, hoje, é destaque como paratleta: “Não conseguia fazer basquete ou outro esporte que precisasse mais de físico, e aí eu descobri o tênis de mesa” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A brasiliense conta que sempre gostou de esportes. Durante a infância, praticava ginástica artística, atletismo e dança. Aos 17 anos, teve um sangramento espontâneo na medula, que atingiu a coluna cervical e a deixou tetraplégica. Durante a reabilitação, no Hospital Sarah Kubitschek, conheceu Iranildo Espíndola — que viria a ser medalhista paralímpico no tênis de mesa. E sua história começou a mudar. “Conheci o ‘beabá’ do esporte e vi que dava para amarrar a mão, para segurar a raquete, que eu nem imaginava que era possível”, lembra. “Eu reaprendi a nadar, mas me afoguei várias vezes, não gostava. E, com a minha limitação, que é muito severa, eu não me via conseguindo fazer nada. Não conseguia fazer basquete ou outro esporte que precisasse mais de físico, e aí eu descobri o tênis de mesa.” O início Anos depois, ela precisou fazer uma entrevista para o projeto de conclusão do curso de publicidade. Nem precisou pensar muito para escolher Iranildo. “Fui entrevistá-lo e, quando cheguei lá, joguei uma partidinha com ele e o técnico Zé Ricardo viu a gente jogando, ficou louco e falou: ‘você tem que começar a jogar tênis de mesa. Você tem uma tetraplegia, então você já seria a melhor do Brasil hoje. Eu poderia até te inscrever no primeiro Parapan-Americano [da modalidade], que vai ser aqui em Brasília’”, recorda. “Começou meu sonho, ali, em 2004, de ser atleta de alto rendimento e de representar o meu país um dia numa Paralimpíada, o que eu estou realizando neste ano” A resposta foi em tom de desafio: “Até faria, mas estou sem tempo nenhum, desculpa. Mas, se você me inscrever nesse campeonato, eu venho treinar”. O treinador aceitou, e, em pouco tempo, lá estava Carla competindo. “Fui a zebra, comecei a ganhar e, quando eu vi, estava na final contra uma mexicana e eu estava com um saldo de sets acima do dela, então poderia perder por um set de diferença que eu iria ganhar o ouro e ir para as Paralimpíadas de Atenas [em 2004] como atleta”, relata. A vaga não veio e virou obsessão, descreve ela: “Aquilo me deu um ódio no coração, mas ao mesmo tempo um amor, porque aí surgiu um amor pelo tênis de mesa, e o ódio, na verdade, virou uma vontade, um desejo, um sonho, um propósito de ir para uma Paralimpíada competir. E começou meu sonho, ali, em 2004, de ser atleta de alto rendimento e de representar o meu país um dia numa Paralimpíada, o que eu estou realizando neste ano”. Trabalho “Antigamente, essas pessoas ficavam em casa, não se cuidavam, ficavam doentes… e o esporte paralímpico transformou isso” O desejo de ir a Atenas (Grécia) era tamanho que Carla afirma que viajaria nem que fosse como espectadora. Mas foi além e conseguiu cobrir os Jogos como jornalista – atuação que repetiu em Londres (Inglaterra) e no Rio de Janeiro presencialmente, e em Pequim (China) e Tóquio (Japão), como comentarista no Brasil. Não foi o bastante, porém, para dar o sonho como realizado. Por isso, Carla seguiu treinando e competindo. Só que, apesar de conseguir bons resultados, ainda faltava um quê de justiça. Os paratletas do tênis de mesa são classificados de 1 a 10, a depender do grau de mobilidade. Ela seria classe 1 — de menor mobilidade —, mas vinha disputando na classe 2. “Cada vez mais eu percebia que as atletas estavam com uma mobilidade muito diferente da minha”, relembra. “As próprias atletas da minha categoria falavam: ‘você não é 2, você é um 1, pede reclassificação’. Em 2023, eu resolvi pedir a reclassificação, fui para a Polônia, fui reclassificada, eles perceberam que eu era mesmo da categoria 1 e, a partir dali, as coisas foram fluindo mais naturalmente”. “Não desistam dos seus sonhos. Sejam resilientes, mas não teimosos. A resiliência funciona com estratégia” Fluíram até uma competição na Tailândia, na qual Carla conquistou a vaga para os Jogos Paralímpicos de Paris. As duas viagens — para Polônia e Tailândia — só foram possíveis pelo financiamento do programa Compete Brasília, do Governo do Distrito Federal (GDF). “Eu acho que o esporte paralímpico é a coisa mais inteligente que inventaram para a questão da reabilitação”, valoriza ela. “Antigamente, essas pessoas ficavam em casa, não se cuidavam, ficavam doentes… e o esporte paralímpico transformou isso”, prossegue a atleta. “As pessoas se cuidam, cuidam da saúde, viram atletas, produzem, viajam, movimentam a economia e isso é muito importante. Eu acredito que o investimento do governo no esporte, principalmente no paralímpico, não é só no esporte, mas na sociedade como um todo.” Inspiração Pronta para viajar a Paris, com a serenidade de quem alcançou um sonho, Carla sabe que vai servir de exemplo para outras pessoas: “Eu acredito muito no poder da inspiração. Assim como fui inspirada por um atleta, o Iranildo Espíndola, eu fico muito feliz de saber que eu toco as pessoas e que elas têm uma vida melhor porque, de alguma forma, eu passei algo bom para elas. E isso é muito legal”. Para essas pessoas, ela deixa um conselho: “Não desistam dos seus sonhos. Sejam resilientes, mas não teimosos. A resiliência funciona com estratégia. Realmente, eu não desisti do meu sonho, lutei muito por ele, mas eu mudei a minha estratégia, mudei de categoria, mudei a forma que eu estava treinando para conquistar essa vaga. Eu acredito que as pessoas possam ir atrás do seu potencial, dos seus sonhos, com resiliência, com estratégia e não com teimosia. Se dediquem, se esforcem, acreditem nos seus sonhos e tenham metas audaciosas. Porque, por mais que você não conquiste essa meta, no caminho vão surgindo oportunidades. e cada oportunidade é uma conquista”. E o que vem depois de alcançar um sonho de 20 anos? “Eu vou viver esse sonho, quem sabe dele não vão surgir outros?”, aponta. “Acho que a gente nunca pode parar de sonhar, porque quem não tem sonho não tem vida. Vamos viver essa experiência o máximo possível, e quem sabe ali não surge um novo propósito na minha vida? São cenas dos próximos capítulos”.
Ler mais...
Brasilienses em Paris: A menina que não queria ser atleta chega à Paralimpíada
Todo atleta ama esporte e sonha em participar de uma Olimpíada ou Paralimpíada desde cedo, certo? Bom, com a brasiliense Daniele Souza não foi bem assim. “Tem horas que passa um filme na minha cabeça, porque eu nunca imaginei chegar onde estou hoje”, diz. O lugar em que ela está hoje é a oitava colocação no ranking mundial de sua categoria no parabadminton, pronta para embarcar para os Jogos Paralímpicos de Paris. Já o início dessa trajetória remete a 12 anos atrás. Daniele Souza começou no tênis em cadeira de rodas e em duas semanas passou para o parabadminton, esporte pelo qual se apaixonou | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Daniele teve uma infecção hospitalar ao nascer que lhe tirou os movimentos das pernas aos 11 anos. Em 2012, aos 19, foi inscrita — um pouco a contragosto — pela mãe no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia. “Eu gostava de assistir, mas não me via no esporte. Eu costumo falar que foi pela insistência da minha mãe. Na época, eu não andava sozinha, então ela me levou arrastada mesmo para o Centro Olímpico. E aí eu comecei no tênis em cadeira de rodas e, depois de duas semanas, eles me apresentaram o parabadminton”. A identificação foi instantânea. “Quando eu peguei na raquete, falei: ‘É esse o esporte’”, lembra. “Foi uma conexão surreal, até porque o professor mesmo falava que, quando ele levava os alunos para a modalidade, eles tinham muita dificuldade em rebater a peteca. Já no meu caso foi totalmente diferente, eu já estava conseguindo bater e ele ficou abismado com o meu potencial”, acrescenta. O professor era Alber Monteiro. Foi ele, aliás, o responsável por mudar a opinião de Daniele sobre ser atleta. “Eu não queria dar o braço a torcer, até porque eu não gostava, não me via naquele ambiente. E aí, no final de 2012, o professor Alber me inscreveu em uma competição, o [Campeonato] Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Aí já fiquei mais empolgada”, relata. As quatro medalhas abriram uma coleção. As mais valiosas — até agora — são um ouro e uma prata conquistados nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, e um bronze no Parapan de Lima, em 2019. Enquanto lutava por mais uma, em 16 de maio deste ano, durante a primeira etapa do Circuito Nacional, em Curitiba, Daniele recebeu a notícia de que seria a primeira mulher da história a representar o Brasil em Jogos Paralímpicos. “Ia ter a cerimônia de abertura. O coordenador chegou e falou: ‘Quero que você participe’. Eu, sem entender, disse: ‘Beleza’. E aí, do nada, começaram a falar de Paralimpíadas. Na minha cabeça, eu pensei: ‘Vou sair daqui, o que estou fazendo aqui? Não tem nada a ver’. Quando fui pegar minha bolsa, que eu tinha colocado no chão, chamaram meu nome. Sinto que a alma saiu do corpo. E demorou a voltar.” Exemplo Para Daniele, o apoio por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília “é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta” Daniele afirma sentir-se honrada em ser a primeira brasileira do parabadminton em Paralimpíadas. Só que não quer ser a única. Por isso, defende o fomento governamental para a formação de novos atletas — por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, dos quais é beneficiária, além da criação e manutenção dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, que considera sua “segunda casa”. “Esse apoio é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta”. Mas há que se destacar também a força do exemplo. Questionada sobre referências, Daniele cita uma belga e uma suíça. Apesar da timidez, ela reconhece o peso da própria trajetória para que as gerações futuras possam ter uma brasileira como ídolo. “Eu fico meio sem jeito com essas coisas, porque eu não sou muito acostumada. Mas muitas pessoas falam que a minha garra inspira elas”, conta. “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte” Daniele Souza, atleta de parabadminton “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte. Mas que isso incentive as pessoas a não desistirem dos seus sonhos, porque nada na vida é fácil. E, quando a gente quer, a gente almeja algo, e a gente busca, a gente consegue.” Para o próprio futuro, ela evita fazer planos. Quer curtir o sonho que está vivendo. “Estou focada só no agora. Com certeza depois vai vir algum projeto, alguma outra coisa; mas, por enquanto, o foco é só nas Paralimpíadas”, arremata aquela menina que nem queria ser atleta.
Ler mais...
Carreata em Sobradinho marca festa de retorno de Caio Bonfim, medalhista de prata em Paris
O bom filho à casa torna. Com a medalha olímpica no peito, o atleta brasiliense Caio Bonfim voltou a sua cidade natal após conquistar a prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris. O retorno a Sobradinho foi repleto de emoção. Em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), ele circulou por locais por onde costuma passar marchando na região administrativa, mas agora acompanhado de dezenas de pessoas. As ruas foram tomadas por moradores com bandeiras e camisas do Brasil correndo atrás do comboio. As aulas pararam, com os estudantes aguardando o medalhista olímpico passar pelas esquinas. O comércio também parou. Nos prédios, muitos acenavam nas janelas. O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) – onde a carreata foi finalizada – ficou lotado. Todo mundo queria ver o atleta que treina nas ruas da cidade de volta após o feito histórico: a primeira medalha do Brasil no esporte. Caio Bonfim: “Estou feliz demais de estar aqui, emocionado. Sobradinho é minha casa” | Foto: Lucio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Estou feliz demais de estar aqui, emocionado. Sobradinho é minha casa. É o lugar onde gosto de estar, onde gosto de treinar, onde eu vivo. Posso viajar para qualquer lugar do mundo que é o lugar que gosto de voltar”, afirma Caio Bonfim. “São sete semanas longe de casa, então poder receber esse carinho, para mim, é muita satisfação”, completou. A mãe, treinadora e medalhista de marcha atlética, Gianetti Bonfim comemorou o retorno da família a Sobradinho com festa. “Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável, mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento. Trabalhamos muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que eu não encontrei no nosso vocabulário como definir”, comentou. A presença de Caio parou a cidade. A servidora pública e moradora da região administrativa, Floraci Ramos, enalteceu o retorno do colega de esporte. “Hoje eu estou aqui para ver essa medalha trazida por ele. É a nossa marcha atlética se desenvolvendo e ganhando esse espaço no Brasil”, comemorou. “É uma modalidade que, até então, era muito desconhecida e agora a gente quer popularizar. Até hoje, eu marcho para poder fazer esse trabalho e o Caio Bonfim fez isso com tanto esforço. Estamos aqui agora para comemoramos juntos dele”, disse. Anna Luísa Palhano treina vôlei no COP e se inspira em Caio Bonfim para virar uma atleta profissional A jovem Anna Luísa Palhano, 14 anos, pediu ao pai para ver a chegada de Caio Bonfim no COP, onde ela treina vôlei. “Eu vim aqui ver o Caio porque ele ganhou uma medalha por nós. Achei muito legal, até porque ele é aqui de Sobradinho”, afirmou. A conquista do atleta da cidade já a inspirou. “Sempre sonhei em ser jogadora de vôlei profissional e ver o Caio ganhando essa medalha me deu o incentivo para poder crescer e treinar mais”, comentou. Capital do esporte Durante a carreata, Caio Bonfim voltou a elogiar o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Ele é beneficiado com dois programas: Bolsa Atleta, que garante recursos para a manutenção de atletas em atividade esportiva, e Compete Brasília, que concede transporte aéreo e terrestre para atletas em alto rendimento participarem de competições nacionais e internacionais. “A Secretaria de Esporte tem o melhor programa de incentivo ao esporte do Brasil. A Bolsa Atleta, por exemplo, é o dobro da federal. Nenhum estado tem isso. E aqui ainda tem passagem [Compete Brasília]. Quando eu falo para os meus amigos, adversários dos outros estados o que a gente tem, eles falam: ‘Aí fica difícil acompanhar’. Então, é uma coisa que ajuda o atleta brasiliense a estar na frente”, destacou. Duas viagens patrocinadas pelo Compete Brasília foram essenciais para a trajetória olímpica de Caio: Varsóvia, na Polônia, prova que garantiu o índice que classificou o atleta para as Olimpíadas, e Taicang, na China, quando bateu o recorde brasileiro em uma prova internacional. “Fico feliz que contribuímos um pouquinho nesse degrau dessa medalha histórica e inédita para o Brasil” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer “Hoje é um dia em que só temos a agradecer ao Caio e à família Bonfim. Fico feliz que contribuímos um pouquinho nesse degrau dessa medalha histórica e inédita para o Brasil”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Sobre a responsabilidade que a medalha olímpica trouxe, Caio Bonfim disse que o incentiva a fazer mais para desenvolver o esporte no Distrito Federal. “Essa medalha faz parte desse sonho de popularizar a marcha atlética. Ela vai trazer esse tipo de olhar, que é o que melhora o esporte. Espero que possamos ter muitos outros atletas porque matéria prima nós temos”, afirmou e citou os colegas brasilienses que também participaram dos jogos em Paris, Max Batista e Gabriela Muniz. O administrador de Sobradinho, Gutemberg Tosatte, destacou que o resultado de Caio Bonfim demonstra a força do esporte na cidade, que ele apelidou como “a capital do atletismo”. “A cidade se sente honrada porque o Caio é filho de Sobradinho. É literalmente prata da casa”, lembrou. “Essa é mais uma possibilidade que se apresenta para nós do governo investirmos mais e mais no esporte”, acrescentou. Floraci Ramos destaca que a conquista de Caio servirá de incentivo para a prática da marcha atlética A medalha de Caio vai impulsionar, por exemplo, a reforma do Estádio Augustinho Lima, local que o atleta utilizou para treinar para os jogos olímpicos e será reformado pela SEL-DF. “Essa pista foi feita em 2010. Seria muita covardia minha colocar a culpa nesta gestão. Outra coisa que poucas pessoas pararam para pensar além de ser caro, demora muito para reformar. Não é de um dia para o outro, então a secretaria foi parceira”, disse. A recuperação do espaço, incluindo a pista de atletismo, já estava nos planos do Governo do Distrito Federal (GDF), mas o resultado acelerou o processo de recuperação do local e de outros dois estádios: Joaquim Domingos Roriz (Rorizão) e Maria de Lourdes Abadia (Abadião). “Nós sempre falamos que antes mesmo de fazer as grandes construções, que nós pretendemos é fazer com que os espaços já existentes sejam aptos para receber os eventos esportivos e que possam se tornar centros de referência e incubadoras de grandes atletas. Então esse planejamento já estava sendo feito. Claro que essa medalha acelerou o processo cada vez mais. Estamos fazendo tudo com seriedade e da melhor forma possível”, adiantou o secretário de Esporte e Lazer.
Ler mais...
Com apoio do GDF, brasiliense Caio Bonfim é medalha de prata no atletismo em Paris
O atleta brasiliense Caio Bonfim conquistou a inédita medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, de Paris, nesta quinta-feira (1º). Ele é apoiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde o início da carreira, quando começou a treinar em Sobradinho, em 2007. De lá para cá, ele se tornou um dos principais nomes da modalidade do país. Caio está na quarta olimpíada e entrou para a história ao concluir o percurso em 1h19min09. Antes de Paris, o atleta já tinha no currículo quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais. Caio Bonfim chegou a Paris com recursos do Compete Brasília, que atendeu 4.937 atletas com investimento de R$ 8,5 milhões no ano passado | Foto: Alexandre Loureiro/ COB O governador Ibaneis Rocha destaca o apoio do GDF ao atleta e diz que a medalha é motivo de alegria. “Um atleta que recebe uma ajuda muito importante do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Esporte, conquistou essa medalha merecida em Paris e deixa a gente muito feliz. Certamente, é motivo de grande alegria para todo o Distrito Federal, que está competindo e ganhando medalhas na Olimpíada”, afirma. Desde que começou a se dedicar ao esporte, o atleta recebe incentivos do GDF. Ele recebe o Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e a chegada a Paris foi possibilitada pelo Compete Brasília, que fornece passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais e que, só no ano passado, atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. “O incentivo do Bolsa Atleta e do Compete Brasília fazem a diferença ao permitir foco total nos treinos e competições. Mais que trazer medalhas, transforma vidas” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão celebra o momento histórico e observa a importância do esporte na vida das pessoas: “A medalha conquistada por Caio Bonfim marca um momento histórico para a marcha atlética brasileira. É um grande orgulho para o Distrito Federal e para todo o Brasil e mostra a importância de investirmos no esporte. O incentivo do Bolsa Atleta e do Compete Brasília fazem a diferença ao permitir foco total nos treinos e competições. Mais que trazer medalhas, transforma vidas”. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destaca que “o desempenho de Caio Bonfim é uma conquista histórica para o Brasil e uma prova do impacto positivo dos programas Compete Brasília e Bolsa Atleta da Secretaria de Esporte e Lazer do DF”. “A primeira medalha olímpica na marcha atlética é um marco que reforça nosso compromisso em apoiar e desenvolver talentos esportivos no Distrito Federal. Parabéns, Caio, por essa vitória extraordinária!”, afirma Junqueira. Outro brasiliense, Max Batista, ficou em 26º lugar na marcha atlética. São sete atletas olímpicos e nove paralímpicos do DF em Paris. Parte deles conta com apoio dos programas do GDF nas competições. *Colaborou Adriana Izel
Ler mais...
De Brasília a Paris: DF terá 16 representantes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
Paris é a cidade mais visitada do mundo. Mas, a partir do próximo dia 26, a capital francesa receberá um grupo que não estará lá a passeio: os 551 atletas que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024. O Distrito Federal, é claro, estará presente, com sete atletas olímpicos e nove paralímpicos. Parte deles conta com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF) para buscar o lugar mais alto do pódio. Um dos principais nomes do atletismo no Brasil, Caio Bonfim tem no currículo quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais. Ele é apoiado pelo GDF desde os primeiros passos na marcha atlética, nas pistas de Sobradinho. “Comecei a marchar em 2007 e recebo o Bolsa Atleta desde 2007. Então não tem como falar da minha história sem falar do Bolsa Atleta”, afirma. Gabriela Muniz, atleta de marcha atlética: “Com certeza [o Bolsa Atleta] é de suma importância, porque, através dele, consigo comprar meus suplementos, meus tênis — um tênis com placa de carbono para o meu esporte custa mais de R$ 3 mil e a gente precisa de uns três por ano — e até para pagar as passagens” | Foto: Divulgação Esta será a quarta Olimpíada dele. E a chegada a ela foi possibilitada pelo Compete Brasília, programa que, só no ano passado, atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. “Eu sempre digo que projeto bom é o que dá oportunidade, e a Secretaria [de Esporte e Lazer] tem sido uma parceira. Quando eu fiz o índice [que o classificou a Paris], foi com uma passagem paga pelo Compete Brasília. Então, ele me dá essa oportunidade, me dá essa estrutura para poder mostrar o meu trabalho”. Carla Maia vai participar dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez e também diz ter conseguido a vaga em viagens financiadas pelo Compete Brasília. Uma delas, para a Polônia, lhe possibilitou uma mudança de categoria. Outra, para a Tailândia, ela avalia, foi crucial para que fosse chamada à capital francesa. “Influenciaram diretamente, com certeza, na minha convocação para a Paralimpíada e para poder representar Brasília e o Brasil lá em Paris.” Carla Maia vai participar dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez e também diz ter conseguido a vaga em viagens financiadas pelo Compete Brasília | Foto: Divulgação A vaga é a realização de um sonho de 20 anos. Em 2004, Carla, que é atleta de tênis de mesa, não conseguiu a classificação para os Jogos de Atenas por apenas um set. “Aquilo ali virou um propósito na minha vida”, relata. “Eu já estava realizada no esporte com as coisas que eu fazia, as competições, as vezes que eu representava o Brasil. Mas meu sonho sempre foi ir para a Paralimpíada. Então, eu acho que minha maior motivação era essa. E finalmente chegou a minha vez.” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ressalta a importância da inclusão nas políticas de fomento do DF. “Políticas inclusivas não apenas garantem que todos os talentos sejam desenvolvidos, mas também celebram a diversidade e o espírito de superação que caracterizam os Jogos Paralímpicos”, aponta. “Investir em políticas públicas que apoiam e incentivam atletas e paratletas de alto rendimento do Distrito Federal não é apenas um investimento no esporte de elite, mas também um investimento no bem-estar social, na inclusão e na inspiração de futuras gerações. Esses atletas não são apenas representantes em competições internacionais, mas também exemplos vivos do potencial humano quando há apoio e dedicação ao esporte”, acrescenta. Para todos A equidade é uma das metas das Olimpíadas de Paris. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que os Jogos teriam, pela primeira vez, uma paridade numérica de gênero, com um igual número de homens e mulheres competindo – o que só poderá ser comprovado com a listagem oficial de todos os participantes, no próprio dia 26. No Time Brasil, haverá um número maior de mulheres que de homens, feito também inédito. Gabriela Muniz será uma delas. Campeã pan-americana e recordista no Brasileiro Sub-23 de marcha atlética, ela fará a estreia em Jogos Olímpicos. “Olimpíada é totalmente diferente. Fico muito feliz e honrada de poder representar o país”, celebra. Os resultados também têm a marca do Bolsa Atleta: “Com certeza [o programa] é de suma importância, porque, através dele, consigo comprar meus suplementos, meus tênis — um tênis com placa de carbono para o meu esporte custa mais de R$ 3 mil e a gente precisa de uns três por ano — e até para pagar as passagens”. Daniele Torres: “O professor me apresentou a modalidade, a princípio eu não curtia esporte, mas praticava por lazer. Aí, no fim de 2012, ele me inscreveu em uma competição, o Campeonato Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Continuei treinando e, em 2016, recebi a minha primeira convocação para compor a Seleção Brasileira no Pan da Colômbia. Daí em diante, fui sempre fazendo parte da Seleção” | Foto: Divulgação Já Daniele Torres será a primeira mulher a representar o Brasil na disputa olímpica do parabadminton. Feito que foi alcançado com apoio do Bolsa Atleta e do Compete Brasília, e que começou a ser construído há 12 anos, no Centro Olímpico de Samambaia. “O professor me apresentou a modalidade, a princípio eu não curtia esporte, mas praticava por lazer. Aí, no fim de 2012, ele me inscreveu em uma competição, o Campeonato Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Continuei treinando e, em 2016, recebi a minha primeira convocação para compor a Seleção Brasileira no Pan da Colômbia. Daí em diante, fui sempre fazendo parte da Seleção.” Nesse “daí em diante” vieram, entre outros, um bronze no Parapan de Lima, em 2019, e uma prata e um outro no Parapan de Santiago, em 2023. Maior do que as medalhas só a sensação de abrir portas e de inspirar futuros atletas. “O que eu costumo falar é que o esporte é, literalmente, vida. Mudou totalmente o olhar que eu tinha tanto para o mundo quanto para mim mesma. Através do esporte me tornei independente. Se você tem um sonho, tem um objetivo, corra atrás. Não é fácil, mas, se você batalhar, com certeza vai chegar lá”, arremata a campeã.
Ler mais...
Apoiados por programa do GDF, judocas de Brasília conquistam medalhas em Lima
O judô é o esporte que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil até hoje – 24 ao todo, sendo quatro de ouro, três de prata e 17 de bronze. Também foi a modalidade que conferiu a primeira medalha individual a uma mulher do país, nos jogos de Pequim, em 2008. A responsável pelo feito? A brasiliense Ketleyn Quadros. O ano de 2008 também foi o do nascimento de Nicole Marques. Hoje, aos 16 anos, ela treina no mesmo tatame em que Ketleyn deu os primeiros golpes, em Taguatinga, e caminha firme para seguir os passos da referência: no último mês, conquistou cinco medalhas em competições mundo afora, entre elas, a prata na Copa Pan-Americana Sub-21, em Lima, no Peru. Tudo graças ao auxílio do programa Compete Brasília, do Governo do Distrito Federal (GDF). Nicole Marques: “Se não fosse esse projeto, eu não teria viajado para metade dos campeonatos de que já participei” | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Eu já tive muitos títulos, tanto nacionais quanto internacionais. Comecei no judô bem novinha, com 1 ano e 8 meses, e foi por pura e espontânea vontade, desde pequena eu sempre gostei muito”, lembra a atleta. “Se não fosse esse projeto, eu não teria viajado para metade dos campeonatos de que já participei. O Compete Brasília me ajuda muito com as passagens; não só eu, como vários atletas da cidade.” De fato, são vários os atendidos pelo programa. Precisamente, 1.396, só de janeiro a junho deste ano, com aporte de R$ 2,1 milhões. Em todo o ano passado, foram 4 mil beneficiados, com investimento de R$ 8 milhões. O objetivo da iniciativa é financiar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento em competições dentro e fora do país. Para se inscrever, não há limite de idade ou de renda. A solicitação deve ser feita pelo site da Secretaria de Esporte e Lazer, atendendo ao prazo de 40 dias antes para competições nacionais e 60 dias para as internacionais. Treinador de Nicole Marques, Robert Marques ressalta a importância do Compete Brasília para que a atleta se mantenha entre as melhores Também com uma trajetória construída no judô, os pais de Nicole, Robert e Phylis Marques, são hoje os treinadores dela e reforçam a importância do programa. “Na minha época não tinha esse incentivo. Isso viabiliza bastante para que eles possam se manter no alto rendimento no meio competitivo. A Nicole mesmo, graças ao Compete Brasília, no ano passado conseguiu atingir o ranking para lutar o Mundial. Este ano, a briga está sendo a mesma”, aponta Robert. Phylis Marques, por sua vez, destaca a dedicação da jovem desde cedo: “Ela sempre foi assim, sempre quis fazer tudo melhor e sempre foi muito competitiva. Ela que quis, a gente nunca falou: ‘Vai para tal competição’. É ela que pega o calendário e fala: ‘Para essa eu vou’”. As próximas datas e locais já estão bem circulados no calendário de Nicole, que almeja Los Angeles 2028: “Quero estar na Olimpíada”. Mais medalhas Isadora Cavalcante foi a competições no Peru e na Polônia com fomento do Compete Brasília Nicole não foi a única atleta apoiada pelo Compete Brasília a voltar de Lima com medalha. Isadora Cavalcante, 17 anos, trouxe um bronze na mala. “Foi uma experiência boa, novas pessoas, pessoas mais velhas. O ritmo de competição é muito bom”, avalia. No judô há oito anos, ela já competiu em diversos estados brasileiros e foi à Polônia no ano passado, com auxílio do programa do GDF. “O retorno das atletas do Pan-Americano de Judô com uma medalha de prata e outra de bronze é uma grande conquista para o esporte no Distrito Federal. O Compete Brasília tem desempenhado um papel fomentador no que diz respeito ao apoio aos nossos atletas, garantindo que eles tenham as melhores condições para competir e vencer. Estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos atletas que representam o DF com tanto talento e dedicação”, enfatiza o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Orgulho também é o sentimento da mãe de Isadora, Carolina Cavalcante. “Eu fico emocionada e fico também muito agradecida, porque o resultado da Isadora não é só o resultado dela, é o resultado de uma equipe que, no judô, é quase invisível. Mas tem muitas mãos ajudando. Inclusive, a mão do governo”, afirma Carolina. “Se não fosse o Compete, a Isadora não teria rodado dentro do Brasil e fora, como ela tem feito”. Outra dessas mãos invisíveis é a do sensei Oswaldo Navarro. Ele destaca que o programa também propicia a treinadores participarem de algumas viagens. “É possível ter junto ao atleta essa bagagem, essa experiência, até de trocar informações com outros técnicos, de outros países, inclusive do berço do judô, que é o Japão. Essa troca pode ajudar a gente a melhorar aqui o nosso treino”, diz. Treinos que formam talentos. Apesar de não ter participado da Copa Pan-Americana em Lima, Arthur Miné, 16, já ostenta medalhas em competições nacionais. “São conquistas que eu almejo há muito tempo. Desde que eu comecei no judô, eu via a galera viajando, medalhando. E eu comecei, no Sub-13, a viajar também; com ajuda do Compete, comecei a competir as nacionais, sempre batia na trave, e agora, finalmente conquistei essas medalhas”, enumera. Daqui para frente, afirma, as metas são ainda mais ambiciosas: “Sonho olímpico, o ouro”.
Ler mais...
Mesatenista se classifica para os Jogos Paralímpicos de Paris com apoio do Compete Brasília
O Programa Compete Brasília segue gerando resultados expressivos no esporte brasiliense e, ao mesmo tempo, ocupando um lugar privilegiado na trajetória esportiva dos atletas da nossa cidade. O programa, desenvolvido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), é uma iniciativa que oferece aos atletas, por meio de passagens aéreas e terrestres, a oportunidade de competirem tanto nacional quanto internacionalmente. Cumprindo o papel de agente fomentador do esporte, o programa beneficiou, no primeiro semestre deste ano, mais de 1.700 atletas de todo o DF. O investimento soma mais de R$ 2,9 milhões. Esse apoio tem sido fundamental para o desenvolvimento e sucesso de muitos atletas, como é o caso da paratleta de tênis de mesa Carla Maia Azevedo, que garantiu a classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Carla Maia Azevedo começou a jogar tênis de mesa no Hospital Sarah e vai defender o país nas Paralimpíadas de Paris 2024 | Foto: Divulgação/ SEL-DF Carla, atleta de tênis de mesa paralímpico há 20 anos, também trabalha como repórter na TV Brasil. A jornada dela no esporte começou na infância, quando ela praticava ginástica olímpica e atletismo. No entanto, aos 17 anos, Carla ficou tetraplégica. Inicialmente, ela acreditava que a carreira esportiva havia chegado ao fim, mas a paixão pelo esporte foi revivida quando ela começou a jogar tênis de mesa no Hospital Sarah, onde aprendeu a jogar com a raquete amarrada à mão. Classificação para Paris 2024 O ponto de virada na carreira de Carla ocorreu graças ao programa Compete Brasília. Em 2023, ela solicitou uma passagem para competir na Polônia, onde conseguiu a reclassificação para a Classe 1, que corresponde melhor ao nível de mobilidade dela. Esse marco foi crucial, pois permitiu que Carla competisse em igualdade de condições, resultando em uma ascensão no ranking mundial e, eventualmente, na classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Carla Maia: “O Compete Brasília foi essencial para minha classificação para Paris” “O Compete Brasília foi essencial para minha classificação. As viagens para a Polônia e a Tailândia, possibilitadas pelo programa, influenciaram diretamente na minha convocação para a Paralimpíada. O meu sonho sempre foi ir para a Paralimpíada e a minha maior motivação era essa. Finalmente chegou a minha vez”, afirma Carla. Com a proximidade dos Jogos de Paris, Carla está replanejando a rotina para maximizar o desempenho. “É um momento épico na vida de qualquer atleta. Vou dar o meu melhor e representar Brasília e o Brasil com muito orgulho”, diz ela. Além das conquistas esportivas, Carla destaca o impacto transformador do esporte em sua vida pessoal e profissional. A carreira de repórter, iniciada graças à experiência como atleta, é um dos exemplos de como o esporte pode abrir portas e criar novas oportunidades. Para jovens PCD que desejam ingressar no esporte, Carla aconselha resiliência e estratégia. “É preciso acreditar no processo e aproveitar cada oportunidade. Não desistam dos seus sonhos”, conclui. Após as Paralimpíadas de 2024, Carla planeja continuar competindo e buscar novas conquistas na Classe 1, aproveitando a longevidade possível na carreira de atletas com limitações severas. O foco agora é dar o máximo em Paris e conquistar uma medalha. “O Compete Brasília vem proporcionando recursos e oportunidades que transformam sonhos em realidade” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, explica que o programa Compete Brasília continua a desempenhar um papel vital no desenvolvimento de atletas. “O Compete Brasília vem proporcionando recursos e oportunidades que transformam sonhos em realidade. A história de Carla Maia é um exemplo inspirador do impacto positivo desse apoio, evidenciando o compromisso da pasta em promover o esporte e a inclusão”, destaca. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
GDF investe R$ 8 milhões no desenvolvimento de mais de 4 mil esportistas
Encarar a vida de atleta não é tarefa simples para o estudante Bernardo Miranda. Aos 16 anos, o jovem desponta como uma das promessas brasilienses do squash – é o número 1 nas categorias sub-17 e sub-19 do esporte. Mas disciplina e talento não são suficientes para quem quer ganhar a vida competindo. Sem apoio financeiro, fica difícil marcar presença nos inúmeros torneios nacionais e internacionais. “Minha família não tem condição de financiar minha carreira. Meu pai é motorista de aplicativo, minha mãe é cabeleireira, tenho mais seis irmãos. Então, acabava dependendo da ajuda do meu treinador ou das vaquinhas que eu organizava para viajar”, conta Bernardo. “Enfrentei muita dificuldade até conhecer o Compete Brasília. Foi o projeto que garantiu as passagens para o último torneio que participei, no Rio de Janeiro”, lembra o jovem. Bernardo Miranda: “Enfrentei muita dificuldade até conhecer o Compete Brasília. Foi o projeto que garantiu as passagens para o último torneio que participei, no Rio de Janeiro” | Foto: Iury Benhur/ Divulgação O Compete Brasília é um programa do Governo do Distrito Federal (GDF) que financia a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais. A ajuda de custo vem em forma de passagens aéreas para destinos nacionais ou internacionais e transporte terrestre para deslocamento de grandes delegações em território nacional. Secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Julio Cesar Ribeiro, aponta que o Compete Brasília é uma das principais ações da pasta para o fomento do esporte. “A cada ano, o GDF vem potencializando esse programa, investindo e aumentando expressivamente o número de atletas beneficiados”, afirma. “Com o custeio das passagens, eles têm a chance de representar a cidade e acumular índices para participar de competições de alto nível”, completa. De janeiro a outubro deste ano, foram emitidas 682 passagens nacionais, 447 internacionais e 3.120 terrestres. Os quase R$ 8 milhões investidos no programa beneficiaram 4.249 atletas, número que superou em 28% a quantidade de esportistas atendidos em 2022. Ajuda valiosa Bernardo Miranda foi ao Rio de Janeiro e saiu do 44º Campeonato Brasileiro de Squash com o primeiro lugar na categoria sub-17 Para quem tirava dinheiro do próprio bolso financiando a participação de atletas em torneios, contar com a ajuda do Compete Brasília é um verdadeiro alívio. É o caso de Diego Bolzan, que além de treinar Bernardo, é responsável pela carreira esportiva de outros dois atletas de squash, André Almeida, 17 anos, e João Carlos Santos, 18. “São meninos que vieram de um antigo projeto social que eu criei, em 2018, junto ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) Polivalente, da Asa Sul”, recorda-se Bolzan. “De todos os alunos que tivemos, os três foram os que mais se destacaram. Os garotos têm habilidade e disciplina, características essenciais para quem quer competir. Tanto que passei a treiná-los pessoalmente. Hoje, eles são os números um, dois e quatro do Brasil na categoria sub-19.” [Numeralha titulo_grande=”4.249″ texto=”Atletas atendidos em 2023 pelo Compete Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?O treinador conta que costumava custear as passagens aéreas dos rapazes, já que a família deles não tinham condições financeiras. “Às vezes, a gente contava com alguma doação, mas, de modo geral, estava ficando bastante pesado para mim”, ressalta Bolzan. “Aí, ficamos sabendo do Compete Brasília. Os meninos se cadastraram em junho e, depois de três meses, receberam o primeiro auxílio.” Os três atletas conseguiram passagens aéreas para disputar o 44º Campeonato Brasileiro de Squash, no Rio de Janeiro. Bernardo foi o que se saiu melhor no torneio: ficou em primeiro lugar na categoria sub-17. Para João Carlos, no entanto, a participação nos jogos teve um significado especial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O squash é tudo para mim. É de onde tiro o meu sustento, é a minha paixão. Minha mãe mora em Goiás. Então, eu só tinha condições de viajar para competir se alguém pagasse para mim”, garante o jovem. “O Compete Brasília é minha chance de participar de mais campeonatos, melhorar minha classificação e me profissionalizar no esporte. É o que mais desejo na minha vida.” A inscrição no Compete Brasília não tem limite de idade nem exige comprovação de renda – qualquer atleta pode pleitear o custeio do transporte aéreo ou terrestre. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. Confira a documentação exigida.
Ler mais...
Atleta formada no CID do Gama conquista bolsa em universidade nos EUA
Destaque no atletismo no Distrito Federal, a atleta Tyfane Rodrigues Martins, 24 anos, inicia nesta semana um novo capítulo na vida esportiva. A jovem deixou a capital federal para se mudar para os Estados Unidos após conquistar uma bolsa de estudos na universidade New Mexico Junior College, no Novo México, onde poderá estudar com todos os custos pagos e ter melhores condições de se desenvolver no esporte. “Durante esses 12 anos que treino, obtive resultados muito importantes. Fui campeã brasileira, recordista brasileira, campeã sul-americana, medalhista nas categorias sub 16, 18 e 20 e finalista do Troféu Brasil, que é uma das principais competições da América Latina. Com isso, tive a ideia de tentar um local com mais estrutura. Porque, querendo ou não, o Brasil ainda é muito escasso, o que torna mais difícil se sobressair”, conta. Tyfane Martins treinava no CID do Gama, um dos 96 centros de iniciação desportiva distribuídos no DF pelas 14 coordenações regionais de ensino | Fotos: Matias Santana/Divulgação A paixão pelo esporte nasceu quando Tyfane, com 11 anos, estudava no Centro Educacional (CED) 7 do Gama. “Meu início no esporte foi justamente na escola. Eu nunca tinha tido, até então, nenhum contato com o esporte. No ensino fundamental, tive um professor de educação física que fazia um teste com os alunos para ver quais se destacavam mais para encaminhá-los para o OlimGama [maior competição esportiva de estudantes das redes públicas e privadas do Gama]. Fui convidada na modalidade de atletismo”, lembra. Logo na primeira oportunidade, a jovem se destacou tendo bons resultados e foi convidada para treinar no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. A unidade é uma das 96 distribuídas no Distrito Federal pelas 14 coordenações regionais de ensino. Os espaços atendem nove mil alunos da rede pública, de 7 a 17 anos, proporcionando conhecimento técnico e tático em 19 modalidades esportivas gratuitamente no contraturno escolar. “Se eu não tivesse vindo da escola pública e não tivesse tido um professor de educação física que apoia e incentiva os alunos, eu não teria tido o contato que tive com o atletismo tão cedo. Foi extremamente importante ter tido um professor que valorizava o esporte”, analisa. O professor do CID de Atletismo do Gama Ademir Francelino Ferreira foi esse apoiador para Tyfane. Durante a primeira participação dela nos jogos escolares, ao perceber o rendimento da menina acima da média, a convidou para treinar. “Ela bateu o recorde da categoria de 9 a 11 anos na prova de 600 metros e foi melhorando e me surpreendendo a cada treino”, destaca. Atuando na unidade como professor de atletismo desde 1998, Ademir revelou uma série de atletas. “São 25 anos revelando atletas e dando oportunidade para eles viajarem para outras localidades para competir e terem acesso a um curso superior por conta da Bolsa Atleta”, lembra. Para o professor, o incentivo ao esporte é fundamental para os jovens. “Quando você está se esforçando e treinando, não há mais energia para coisas ruins. Sem falar que o esporte educa e faz com que o atleta leve para a vida alguns conhecimentos”, acrescenta. Apoio nas competições A atleta destaca: “Durante os 12 anos em que treino, eu tive muito apoio da Secretaria de Esporte e Lazer com o Compete Brasília” Ao longo de todos esses anos como atleta, Tyfane contou também com o apoio de outros programas do Governo do Distrito Federal (GDF). Ela foi beneficiada com o Compete Brasília, iniciativa que incentiva a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo, para destinos nacionais ou internacionais, ou transporte terrestre, no caso de destinos nacionais. Só no primeiro semestre de 2023 foram 2.493 esportistas atendidos pela iniciativa com investimento de R$ 5 milhões. “Durante os 12 anos em que treino, eu tive muito apoio da Secretaria de Esporte e Lazer com o Compete Brasília. É um programa muito importante, porque muitos atletas deixam de participar de competições porque não conseguem custear passagem, alimentação, entre outras coisas. Ter o apoio com a passagem facilita muito para gente”, destaca. Na nova etapa da carreira, Tyfane pretende estar mais preparada para atingir as metas como atleta. “Com certeza, quero conseguir chegar a nível mundial, melhorar minhas marcas e ir para uma Olimpíada. Acho que é o sonho de todo atleta ser reconhecido mundialmente. Com toda essa estrutura de treino e apoio que vou conseguir nos Estados Unidos é um passo muito grande”, avalia.
Ler mais...
Atleta brasiliense de cheerleading conquista bolsa em universidade nos EUA
Lucas Cauê Castro Silva é atleta de cheerleading, um esporte norte-americano ligado à animação de torcida que trabalha força, flexibilidade e coordenação. Em 2022, o universitário de 23 anos entrou na Seleção Brasileira de Cheerleading, quando competiu em Orlando, na Flórida. Este ano, a equipe de Lucas trouxe as duas primeiras medalhas do esporte para o Brasil, com bronze na categoria CoEd Elite e prata na Junior, ficando à frente até de equipes locais. Lucas ressaltou a importância do programa em fortalecer sua rede de contatos e trazer mais oportunidades no esporte | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O atleta conheceu o esporte em um evento de 2018 e achou muito diferente. Em 2019, começou a praticar, treinando o alto rendimento e participando de várias competições, com equipes universitárias e All Star (nas quais não é necessário o vínculo estudantil para entrar, desde que se faça a seletiva). A bolsa do Compete Brasília veio em 2023, junto à Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e à Federação Brasileira de Cheerleading. De janeiro a julho deste ano, 2.677 atletas foram atendidos pelo programa que, até o momento, investiu mais de R$ 6,3 milhões em diversas modalidades no Distrito Federal. [Olho texto=”O Compete Brasília é um programa do GDF que incentiva a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de passagens, transporte aéreo para destinos nacionais ou internacionais e transporte terrestre para destinos nacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa conquista do Lucas Cauê é o resultado do comprometimento da Secretaria de Esporte e Lazer com o alto rendimento dos atletas da nossa cidade. Todo esse investimento por meio do Programa Compete Brasília comprova que também estamos empenhados em fortalecer o desenvolvimento esportivo na nossa cidade”, declarou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Lucas ressaltou a importância do programa para fortalecer uma rede de contatos e trazer mais oportunidades no esporte, entre elas a conquista da bolsa integral na faculdade Iowa Western Community. “O Compete Brasília foi de suma importância porque, além de competir, eu pude estar lá nos Estados Unidos e me relacionar com as pessoas, conversar. Me deu uma oportunidade de ser visto e reconhecido”, destacou o jovem. “Quando a gente chega para o GDF [Governo do Distrito Federal] e eles disponibilizam esse programa, é uma pitada de esperança e energia, de ‘vai lá e traz essa medalha para a gente’. E a gente foi e trouxe”, completou. Como funciona A modalidade do cheerleading surgiu em 1887, na Universidade de Princeton e desde então ocorre principalmente nos Estados Unidos. Inicialmente era praticado apenas por homens O Compete Brasília é um programa do Governo do Distrito Federal que incentiva a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de passagens, transporte aéreo para destinos nacionais ou internacionais e transporte terrestre para destinos nacionais. De acordo com o atleta de cheerleading, antes da integração no programa, alguns atletas gastavam de 24 a 36 horas em viagens de carro para poder competir e treinar, sem investimento ou apoio. “No meu primeiro ano, eu gastei uns R$ 25 mil para conseguir representar o meu país. Isso abala não só o financeiro, mas o psicológico do atleta”, explicou o universitário. Para Lucas, o programa é um gás para quem é atleta no Brasil, além de ser um investimento importante em diversas outras áreas. “A partir do momento que você investe no esporte, a pessoa se torna mais saudável e foge um pouco da marginalidade. Então, você pode ver que, de maneira indireta, o investimento no esporte investe em segurança e na saúde.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A história do cheerleading A modalidade do cheerleading surgiu em 1887, na Universidade de Princeton e, desde então, ocorre principalmente nos Estados Unidos. Inicialmente, era praticado apenas por homens. Porém, a partir dos anos 1920, as mulheres entraram usando saias que chegavam à canela. Com o passar dos anos foi se tornando a atividade favorita das meninas colegiais e deixou de ser apenas para animar a torcida para se tornar um esporte em si. Em 2012, o SportAccord, organização que reúne todas as federações internacionais de esportes, reconheceu o cheerleading como esporte. Em 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI), além de reconhecer o esporte, também reconheceu a União Internacional de Cheerleading (ICU). Atualmente, há expectativas de que o esporte seja incluído no rol de modalidades das Olimpíadas.
Ler mais...
Esportistas do DF contam com investimentos de mais de R$ 5 milhões
Nesta sexta-feira (23), quando se comemora mundialmente o Dia do Atleta Olímpico, a categoria tem motivos para celebrar: os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) em apoio aos esportistas da cidade têm garantido a participação em grandes competições nacionais e internacionais. Por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), R$ 5.865.779,92 estão sendo investidos pelo governo nos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. Caio Bonfim, referência em marcha olímpica, prepara-se para os Jogos de Paris: “Temos muita esperança de chegar ao meu melhor. É um sonho” | Foto: Divulgação/Gianetti Sena O Bolsa Atleta ajuda financeiramente 253 esportistas olímpicos e paralímpicos de alto desempenho que apresentem bons resultados em competições nacionais e internacionais em suas modalidades. São contemplados atletas nas categorias estudantil, estadual, nacional, internacional e olímpico. A SEL prevê, até o final do ano, investir R$ 1.912.870,92 nesses atletas. [Olho texto=”“O Bolsa Atleta dá condições para que o atleta possa se dedicar, pois, sem o benefício, ele teria que trabalhar e ainda treinar, e a dificuldade seria maior” ” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Compete Brasília incentiva a participação em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo e terrestre. Segundo a SEL, de janeiro até esta quarta-feira (21), o programa prestou 1.997 atendimentos aos esportistas, com investimento de R$ 3.952.909. Apoio “Graças ao Compete, conseguimos ajudar atletas a representar o Brasil nas Olimpíadas, isso porque a secretaria conseguiu arcar com todas as suas passagens aéreas, que têm um custo muito alto, e suprimos essa lacuna na concessão de passagens”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. “É um programa superimportante, e agora mesmo está indo uma delegação com diversos atletas paralímpicos para São Paulo.” O gestor complementa: “Já o Bolsa Atleta dá condições para que o atleta possa se dedicar, pois, sem o benefício, ele teria que trabalhar e ainda treinar, e a dificuldade seria maior. Todo esse apoio é uma determinação do governador Ibaneis Rocha. Com isso, eles têm sido valorizados e têm condições para alcançar pódios e representar bem Brasília e o Brasil”. Destaque no país Caio Bonfim, 32, é um dos atletas olímpicos apoiados pelo GDF para participar das competições esportivas mundiais. Um dos desportistas de maior destaque do país nos últimos anos, o marchador brasiliense, recentemente, confirmou os índices para o Mundial de Budapeste, em agosto, e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Lucas Gomes, do atletismo, e Kawan Figueiredo e Luana Wanderley, ambos dos saltos ornamentais, também já representaram o Distrito Federal nas Olimpíadas. Nascido em Sobradinho, Caio é a principal referência do Brasil na marcha olímpica. Influenciado pela mãe, que também foi atleta profissional, ele começou sua trajetória aos 15 anos e aos 20 já estava representando o Brasil nos Jogos Pan-americano de 2011 em Guadalajara, no México. No Pan de 2015, em Toronto (Canadá), conquistou medalha de bronze – a primeira desta categoria obtida pelo país desde 1991. Essa será a quarta Olimpíada de Caio Bonfim. O atleta também disputou os Jogos de Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. Só em 2023, Caio já foi prata no Grande Prêmio Internacional de Rio Maior, em Portugal, e nos 10 km do II Grande Prêmio Internacional Finetwork Madrid de Marcha Atlética, na Espanha. Além disso, o marchador venceu os 20 km do 2º Korzeniowski Warsaw de Marcha Atlética, em Varsóvia (Polônia), e faturou a prata em Dudince (Eslováquia) na modalidade de 35 km. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Este ano tem sido especial, com bons resultados no pré-olímpico”, avalia o atleta. “Em 2021, não tivemos um ano com competições por conta da pandemia e foi bem difícil. Agora, poder estar nessas provas de nível alto e conquistar o índice olímpico, dá a confiança de que o trabalho está sendo feito”, afirma. “Apesar disso, não fico apegado aos resultados bons e ruins, estou sempre com o pé no chão. Agora terei o mundial de atletismo, em agosto, e os Jogos Pan-Americanos de Santiago, em novembro. e estou me preparando para chegar bem.” Para os Jogos Olímpicos de Paris, o marchador conta que a preparação está sendo intensa. “Temos muita esperança de chegar ao meu melhor. O nível é muito alto, é uma prova de quatro em quatro anos, disputada em um único dia. Quero brigar por medalha, e para isso há treino, preparação e a esperança de chegar o mais perto possível para ser um medalhista olímpico. É um sonho”. Caio Bonfim ressalta que o apoio oferecido aos esportistas pelo governo local é primordial para sua carreira e um dos motivos para permanecer e representar a cidade. “Tenho a Bolsa Atleta e, pelo Compete Brasília, faço as viagens internacionais. Desde o início, os programas me ajudaram muito. É fantástico. Se todos os adversários tivessem a oportunidade que tenho aqui na minha cidade, seria ótimo”, salienta.
Ler mais...
Ana Paula Marques é uma das promessas para os Jogos Paralímpicos de Paris
“Eu tinha 20 anos e meu companheiro na época não aceitou a nossa separação e me deu dois tiros. Um deles acertou as minhas costas. Caí no chão sem sentir minhas pernas”, conta a paratleta Ana Paula Marques, que após sobreviver a uma tentativa de feminicídio fez do esporte um incentivo para sua reabilitação e transformação de vida. [Olho texto=”“O Compete Brasília tem uma grande importância para os atletas do DF, pois podemos trazer uma colocação, melhorar nosso ranking e estar dentro do esporte competindo sempre. Ainda não vi um governo que apoia tanto o esporte igual o do Distrito Federal”” assinatura=”Ana Paula Marques, paratleta” esquerda_direita_centro=”direita”] Com os disparos, Ana ficou paraplégica. E com as idas e vindas ao Hospital Sarah Kubitschek para o tratamento de reabilitação, a gaúcha se apaixonou por Brasília. Em 2013, trocou a sua cidade natal pela capital federal. Aos 41 anos, ela reside no Guará, com o filho do antigo relacionamento e o atual companheiro. “Me identifiquei com Brasília e com o esporte, mas no Sul essa prática não era muito comum e não tinha onde treinar. Foi então que me mudei para Brasília com meu filho de 3 anos, na época”, relembra. Ana conta que já está no circuito para os Jogos Paralímpicos Paris 2024. Até o fim do ano, vai tentar conseguir a vaga, participando do Mundial de Halterofilismo Paralímpico, que ocorre entre os dias 22 e 30 de agosto, em Dubai, e dos Jogos Parapan-Americanos, que estão marcados para novembro, em Santiago, no Chile. Paratleta vítima de tentativa de feminicídio é uma das grandes promessas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Edmundo Souza/Divulgação Na vela adaptada, a paratleta é destaque em pódios locais, nacionais e mundiais, na Holanda, Alemanha, Estados Unidos e Espanha. Em 2018, entrou para a história da modalidade ao ser a primeira atleta brasileira a conquistar ouro no mundial dos EUA. Em 2016 e 2018, conquistou o prêmio Brasília Esporte de Melhor Atleta Paralímpica do DF. Em 2017, participou do evento Prêmio Paralímpicos, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Foi escolhida a melhor atleta de vela adaptada do Brasil e teve a honra de ser a condutora da tocha paralímpica dos Jogos Rio 2016. Já no halterofilismo adaptado, onde a atleta começou na modalidade para melhorar seu condicionamento físico, alcançou o topo no ranking nacional no ano passado, e atualmente é Top 10 no ranking internacional. [Olho texto=”“Incentivar o paradesporto é também incentivar a inclusão, além de dar condição aos paratletas de seguirem participando de suas competições. A nossa missão é contribuir para efetivação dos seus direitos e do crescimento do esporte, seja ele convencional ou voltado às pessoas com deficiência”” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] O próximo destino de Ana é a capital paulista. Ela viaja por meio do Compete Brasília para participar do Campeonato Brasileiro de Halterofilismo, que ocorrerá nesta sexta-feira (14) e sábado (15), no Centro de Treinamento Paralímpico. A participação no evento é critério obrigatório para os atletas poderem participar dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, uma vez que faz parte do processo classificatório. Para a atleta, o apoio dos programas da Secretaria de Esporte e Lazer do DF é fundamental para a manutenção da sua carreira de esportista. Ana viaja pelo Compete Brasília e participa efetivamente do Bolsa Atleta. “Sem o Compete, seria impossível participar e ter chegado com tantas premiações. Já uso o programa há algum tempo e nunca me foi negado. Vejo que isso é uma conquista para as pessoas com deficiência. O programa não faz distinção e sempre que solicitei, fui atendida”, destaca. “O Compete Brasília tem uma grande importância para os atletas do DF, pois podemos trazer uma colocação, melhorar nosso ranking e estar dentro do esporte competindo sempre. Ainda não vi um governo que apoia tanto o esporte igual o do Distrito Federal”, ressalta a paratleta. “Incentivar o paradesporto é também incentivar a inclusão, além de dar condição aos paratletas de seguirem participando de suas competições. A nossa missão é contribuir para efetivação dos seus direitos e do crescimento do esporte, seja ele convencional ou voltado às pessoas com deficiência”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Programa do GDF leva atleta transplantada para competir na Austrália
Até onde um sonho pode levar? Até onde podemos superar limites? Quem sabe responder a essas perguntas é a atleta brasiliense Maria Alice Oliveira, 50, que enfrentou uma cirrose hepática, recebeu transplante de fígado e vai levar o nome de Brasília para outro continente. Um ano após ter se submetido a um transplante, Maria Alice começou a correr. “Não parei mais”, conta | Foto: Acervo pessoal A maratonista vai participar dos jogos da World Transplant Games Federation (WTGF) – série mundial de competições destinadas a atletas transplantados –, em Perth, na Austrália, entre os dias 15 e 21 deste mês. A viagem é patrocinada pelo Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) que viabiliza passagens terrestres e aéreas para atletas do DF. [Olho texto=”“Para nós, esportistas, é essencial ter sempre o apoio do Compete Brasília. Sem ele, seria inviável, pois eu não teria como custear as passagens. Isso nos motiva a continuar” ” assinatura=”Maria Alice Oliveira, corredora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Professora aposentada, Maria Alice, moradora do Gama e mãe de dois filhos, tem hepatite autoimune e conta que a doença acabou evoluindo para uma cirrose hepática, diagnosticada em 2007. Em 2013, ela foi submetida a um transplante de fígado e, após passar por todo o processo, decidiu tornar-se corredora Desde então, participa de maratonas e corridas no DF, no Brasil e agora, no mundo. “Recebi minha nova vida”, conta. “Não estou curada: o transplante é um tratamento que deu muito certo pra mim”. Em 2014, um ano após o transplante, eLa começou a participar de corridas de rua no DF a convite de um amigo. “Não parei mais”. Com mais de 200 competições no currículo, Maria Alice faz parte da Liga de Atletas Transplantados do Brasil. Apoio fundamental O despertar para as corridas profissionais veio após a conquista da medalha de ouro nos Jogos Brasileiros para Transplantados, em setembro de 2022, em Curitiba (PR). Daí em diante, vieram o quinto lugar da categoria na Copa Centro-Oeste de Atletismo Master, em Brasília; o primeiro lugar nos Jogos Brasileiros para Transplantados, em Curitiba; o troféu especial na Night Run Cidade Ocidental (GO) e o reconhecimento obtido na Corrida Volta do Lago Cidade Ocidental (GO), entre outras conquistas. [Olho texto=”“Para nós, ela já é campeã, e não vamos medir esforços para apoiar nesse processo de recuperação e superação. Esporte é vida, esporte é inclusão” ” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] É a primeira vez que a atleta viaja para fora do Brasil e participa de uma competição internacional. “O Compete Brasília vai fazer parte da minha vida de atleta a partir de agora”, comemora a corredora, que pela primeira vez fará uma viagem internacional para competir. “Daqui a dois anos tem o mundial da Alemanha; em maio, o de João Pessoa, na categoria de transplantados, e eu quero participar de todos. Vou fazer quantas solicitações puder. O Compete é um projeto maravilhoso e que apoia efetivamente os atletas”. Maria Alice só lamenta que essa oportunidade assegurada pelo programa da SEL – um diferencial do DF – não esteja presente na iniciativa de algumas outras unidades da Federação. “Para essa competição na Austrália, conheço muitos atletas que vão deixar de participar por falta de recurso, e o DF está sempre a um passo à frente”, comenta. “Para nós, esportistas, é essencial ter sempre o apoio do Compete Brasília. Sem ele, seria inviável, pois eu não teria como custear as passagens. Isso nos motiva a continuar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, ressalta que a trajetória da Maria Alice é de resiliência e de determinação. “O esporte é feito de várias conquistas”, afirma. “Para nós, ela já é campeã, e não vamos medir esforços para apoiar nesse processo de recuperação e superação. Essa é a primeira competição internacional de muitas em sua vida, e tenho certeza do êxito da nossa atleta. A Secretaria de Esporte e Lazer não faz exclusão, e apoiamos todas as categorias e modalidades. Esporte é vida, esporte é inclusão”. Os jogos A World Transplant Games Federation (WTGF) receberá mais de 3 mil atletas transplantados, que ficarão juntos por uma semana. Os jogos são abertos a todos os que receberam transplantes de coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas, células-tronco e medula óssea. Esta é a terceira vez que as competições da categoria ocorrem na Austrália – os jogos anteriores foram realizados na capital do país, Sydney, em 1997, e em Gold Coast, em 2009. Promovida a cada dois anos, a competição ajuda a divulgar a importância da doação de órgãos, além de incentivar os receptores de transplantes a terem uma vida ativa e saudável. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Incentivado por programas do GDF, nadador é convocado para seleção de base
O objetivo na carreira de muitos atletas é disputar as Olimpíadas. E Pedro Henrique, de apenas 14 anos, está no caminho para concretizá-lo. O nadador e medalhista de ouro já faz parte do projeto Los Angeles 2028 com a convocação do Comitê Olímpico Brasileiro para integrar a seleção de base do país. Nascido em Brasília, Pedro mora no Guará II com os pais e a irmã mais nova. A familiaridade com as piscinas vem desde os seis meses de idade. Aos oito, já era competidor e atleta de alto rendimento do Distrito Federal. Pedro Henrique, 14 anos, com seu treinador Hugo Lobo | Fotos: Edmundo Souza Há oito anos sob o comando do treinador Hugo Lobo, Pedro é atleta confederado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) desde maio de 2017. A rotina intensa de treinos já lhe rendeu a convocação para a Seleção Brasileira de Natação em 2019. A partir daí, o atleta passou a colecionar títulos regionais, nacionais e internacionais, sendo o de melhor nadador do Brasil em sua categoria. Seu desempenho nas piscinas é marcado por conquistas expressivas. Pedro é medalha de ouro nos 100m e 200m borboleta e medalha de prata na prova 4 x 100 m e 4 x 200 m nado livre. Pedro confessa que todos os campeonatos foram importantes para sua carreira, mas um deles teve um significado especial. “No I Uana [Unión Americana de Natación] Swimming Cup, em Lima, pude ter a experiência de um grande campeonato. Em todos eles, contei com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer. Usamos o Compete Brasília para poder participar de várias competições nacionais e internacionais, como essa do Peru”, ressalta o campeão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a mãe do atleta, Michele Neves, para manter o bom rendimento do filho, a família investe em equipe multidisciplinar, academia, entre outros custos necessários. “É o sonho dele e acaba sendo de toda família também. O apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF é fundamental para mantê-lo dentro das piscinas. O sonho do Pedro é ser um medalhista olímpico e não vamos parar até conseguir. O programa Bolsa Atleta dá um fôlego e ajuda a manter o alto rendimento do nosso filho”, diz a mãe orgulhosa. O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, ressalta a importância dos programas da secretaria para o bom desenvolvimento do atleta. “A história do Pedro só reforça o comprometimento da secretaria com os nossos atletas. Já temos um nadador com o pé dentro das Olimpíadas e que já traz para o DF muitos títulos. A Secretaria de Esporte e Lazer reafirma esse compromisso de fomentar ainda mais esses programas, ações e equipamentos para promover nossos atletas. Se depender do GDF, o Pedro já é campeão”, diz. Este ano o desafio é o Troféu Brasil de Natação, que será realizado em junho, em Recife. A competição é uma seletiva para o Campeonato Mundial Júnior de Natação para Netanya, em Israel, que vai ocorrer de 4 a 9 de setembro. Programas de governo Pedro Henrique é contemplado pelo Compete Brasília e pelo Bolsa Atleta O Compete Brasília é um programa da Secretaria de Esporte e Lazer que contempla atletas do DF de alto rendimento, com passagens aéreas e terrestres, para participar de competições nacionais e internacionais. Pedro também tem o Bolsa Atleta, que ajuda financeiramente esportistas olímpicos e paralímpicos de alto desempenho, que sejam indicados por suas respectivas federações e que apresentem bons resultados em competições. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Judoca brasiliense conquista vaga em campeonato mundial escolar
Os primeiros golpes foram dados aos 7 anos de idade. Hoje, passados dez anos, a judoca Bianca Reis está virando a sensação do esporte no Distrito Federal, a ponto de representar o nosso quadradinho em vários estados do país e no exterior. A mais nova façanha da jovem atleta foi garantir uma vaga no campeonato mundial escolar Gymnasiade 2022, que será realizado em maio deste ano na Normandia, França. Bianca Reis garantiu uma vaga no Gymnasiade 2022, na Normandia, França, ao sair campeã do torneio internacional realizado quarta-feira (23), em Aracaju | Fotos: Arquivo pessoal O passaporte foi carimbado para o torneio internacional na noite desta quarta-feira (23), quando Bianca se sagrou campeã na seletiva nacional para a competição, realizada em Aracaju (SE). “Ela já tinha conquistado essa vaga em 2020 em outra categoria, mas, por conta da pandemia, não fomos. Agora deu certo”, festeja, orgulhoso, o pai Marcos Reis. “É um nível de competição de que nunca participei. Será uma experiência muito boa, tanto pela viagem, quanto pelo desafio esportivo”, revela a jovem atleta. [Olho texto=”“Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida” – Bianca Reis, judoca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes, no entanto, em abril, ela participa dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, na cidade argentina de Rosário. E não é tudo. Ainda no próximo mês, a judoca será destaque em duas categorias – sub-18 e sub-20 – do Campeonato Pan-Americano que ocorre em Lima, no Peru. “A Bianca está enrolada agora”, brinca o pai. “No ranking nacional ela é a primeira colocada nas categorias sub-18 e sub-20”, destaca. Viagens pelo Brasil e no exterior têm sido uma rotina na trajetória da esportista, que já foi a países como Equador, Chile e México, além de inúmeras cidades brasileiras. Difícil mesmo tem sido conciliar a vida de judoca com os estudos. “Muita gente me pergunta isso e realmente é muito difícil”, admite a atleta. “Mas conto com a ajuda dos meus pais, do meu orientador (sensei) e coordenadores da escola para organizar minha rotina, me organizar nas duas áreas.” A importância de participar de um torneio escolar mundial do outro lado do Atlântico, no Velho Continente, é imensurável. Além do respeito e aprendizado, agrega crescimento pessoal e profissional. “É uma experiência muito válida e estou treinando, dando o meu máximo para trazer o melhor resultado possível, voltar para casa com a medalha de ouro”, torce Bianca Reis. Para cumprir uma intensa agenda esportiva no Brasil e no exterior, Bianca conta com apoio do GDF, por meio dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília Como toda esportista, Bianca sonha com o topo na carreira. Ou seja, competir em uma Olimpíada. “Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida”, diz. Há seis anos treinador da jovem judoca, o sensei Oswaldo Navarro também contabiliza a grandeza de mais essa conquista na trajetória de ambos. “É uma realização profissional poder colocar mais um atleta no mundial escolar da França”, avalia ele, que emplacou outros dois judocas de Brasília na competição francesa. “O mundo todo estará participando dessa competição”, conta. [Olho texto=”“Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do DF. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto” – Oswaldo Navarro, professor de Bianca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apoio Para cumprir essa intensa agenda esportiva no Brasil e no Exterior, Bianca Reis conta com importante apoio do Governo do Distrito Federal (GDF): os programas Bolsa Atleta e o Compete Brasília, desenvolvidos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O primeiro incentiva a participação dos atletas em competições, patrocinando passagens aéreas e terrestres. O segundo é um benefício mensal concedido a competidores de alto rendimento e bons resultados em competições. Juntas, as duas iniciativas contemplam quase 1.500 atletas de várias modalidades, em todo o DF. Os investimentos iniciais para os dois programas em 2022 superam os R$ 6,6 milhões. “Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do Distrito Federal. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto”, elogia o professor de Bianca, Oswaldo Navarro. “Era o tempo que a gente se desdobrava com rifas e almoços para ajudar nas despesas, que são muitas: academia, suplementação alimentar, material esportivo, passagens, hotel. Com essa ajuda custeamos todos os gastos”, agradece o pai da atleta, Marcos Reis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, a contribuição do Estado a jovens talentos do esporte é um investimento. “São programas importantes da Secretaria de Esporte que possibilitam ao atleta de alto rendimento condições de se dedicar com tranquilidade aos treinamentos e competições”, comenta. “Trabalhamos para garantir que esse aporte seja mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas”, reconhece.
Ler mais...
Time de rugby do DF participa da Copa Brasil Centro-Norte 2022
[Olho texto=”“Faz parte da nossa missão à frente da Secretaria de Esporte proporcionar condições para que nossos atletas consigam participar de torneios regionais, nacionais e internacionais. Não há como um atleta se mostrar competitivo sem vivenciar esses ambientes. E o Compete Brasília vem justamente para sanar essa dificuldade com aquisição de passagens” – Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem já visitou a Esplanada dos Ministérios aos sábados deve ter encontrado uma cena inicialmente inusitada. Toda semana o time Rugby Sem Fronteiras utiliza o espaço verde a céu aberto, em frente à Alameda das Bandeiras, para treinar a modalidade, que explora intenso contato físico. Agora a disciplina e a dedicação do grupo vão ser colocadas à prova com a participação na Copa Brasil Centro-Norte 2022, em Manaus, no dia 19 de março. A equipe vai à competição com apoio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Vinte e três atletas e dois integrantes da comissão técnica do DF da categoria semiprofissional viajarão pela iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para jogar contra o Grua, da capital amazonense. O torneio, mais conhecido como Pequinations e o principal das regiões Centro-Oeste e Norte, promove vagas para a Copa do Brasil e sucessivamente para o Brasileiro. Por isso, a necessidade de retornar a Brasília com a vitória para ter possibilidade de disputar mais competições. “O Compete Brasília é a melhor coisa para qualquer atleta. Como não temos patrocinador, tudo aqui é bancado pelos próprios competidores e um apoio como esse se mostra fundamental”, destaca Renato Maciel, presidente e esportista do time brasiliense. Apesar de treinar na Esplanada dos Ministérios, a formação atual do Rugby Sem Fronteiras surgiu em Sobradinho, em 2012, nas duas categorias da modalidade (com sete e 15 jogadores em campo). As meninas, aos poucos, também estão retornando aos treinos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde que utilizou a primeira vez o Compete Brasília, em 2014, a turma já viajou com o benefício em pelo menos mais três ocasiões. “Faz parte da nossa missão à frente da Secretaria de Esporte proporcionar condições para que nossos atletas consigam participar de torneios regionais, nacionais e internacionais. Não há como um atleta se mostrar competitivo sem vivenciar esses ambientes. E o Compete Brasília vem justamente para sanar essa dificuldade com aquisição de passagens”, completa a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF
Ler mais...
Com apoio do GDF, judoca brasiliense é destaque internacional
Em uma das paredes da casa da judoca Bianca Reis, no Jardim Botânico, há uma coleção de medalhas e de troféus. Fruto de uma trajetória no judô iniciada quando ela ainda tinha 7 anos. Hoje, aos 16, a brasiliense almeja mais vitórias para a coleção e está perto de conseguir. Em março, ela participa do Meeting Nacional, em Porto Alegre, e em abril compete nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, em Rosário (Argentina). Essa rotina de viagens só é possível graças ao programa do Governo do Distrito Federal Compete Brasília, que incentiva a participação dos esportistas em competições, patrocinando passagens aéreas e terrestres. Bianca já utilizou o auxílio em sete oportunidades desde 2017 para competir em Lima (Peru), Guaiaquil (Equador), Santiago (Chile), Guadalajara (México), Pindamonhangaba (SP) e São Paulo. Em todas as oportunidades, voltou com 11 medalhas – nove de ouro, uma de prata e uma de bronze. A atleta em ação: com apenas 16 anos, desempenho já lhe garantiu várias medalhas importantes | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília [Olho texto=”Em 2021, programa Compete Brasília beneficiou 1.233 atletas do DF” assinatura=” ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Compete Brasília tem me ajudado muito nas minhas últimas competições, tanto nacionais quanto internacionais”, conta a jovem. “Consegui passagens para mim, para o meu pai e para o meu sensei [professor, orientador]. Na maioria das vezes a gente vai de avião, mas já fui de ônibus também. Independentemente do meio de transporte, já é uma ajuda.” Incentivo Além do Compete Brasília, que só em 2021 investiu R$ 3,3 milhões e beneficiou 1.233 atletas, Bianca Reis, desde 2018, conta com recursos de outro programa, o Bolsa Atleta. Concedido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), o benefício consiste em patrocínio mensal para atletas de alto rendimento com bons resultados em competições. No ano passado, foram investidos R$ 2,2 milhões para custear 230 desportistas. Por causa do Bolsa Atleta, o esporte se banca sozinho. Antes, os custos para treinamento, competições, equipamentos e quimonos eram bancados pela a família ou por meio de almoços e rifas. “A gente não tem que mais tirar do bolso”, lembra o pai de Bianca, Marcos Reis. “No início, era pesado. Quando ela foi para a primeira competição internacional, conseguimos as passagens com o Compete Brasília, mas tínhamos que pagar a inscrição, o hotel, comprar dólar. Fizemos rifa e almoços”. Com esse auxílio, Bianca e o pai podem ter como foco exclusivo os treinos e a preparação para as competições. A atleta tem levado o nome de Brasília pelo país e pelo mundo. Já conquistou prêmios nas categorias sub 21 e sênior. O sonho, claro, é conseguir um dia a classificação para as Olimpíadas. Bons resultados [Olho texto=”“Não vamos medir esforços. Queremos cada vez mais levar os nossos atletas para participar de competições” ” assinatura=” – Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tanto o Compete Brasília quanto o Bolsa Atleta incentivam esportistas de diversas modalidades”, reforça a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Conceder esses traslados é uma contribuição do Estado, porque a gente sabe que essas despesas oneram muito. Poder contribuir com essas alegrias não em preço. Não é um gasto, mas um investimento.” A gestora ressalta que o Compete Brasília é um “grande orgulho”, inclusive por se tratar do único programa desse tipo entre as todas unidades da Federação. “Estamos tendo muitos resultados positivos”, aponta. “Não vamos medir esforços e, para este ano, já aumentamos os recursos. Queremos cada vez mais levar os nossos atletas para participar de competições”. Em 2022, anuncia a secretária, serão destinados aproximadamente R$ 6 milhões para o programa. Outra novidade é a digitalização do programa. Os procedimentos de cadastro e requerimento do Compete Brasília agora são feitos online pelo site. O pedido deve ser protocolado no prazo máximo de 40 dias, para viagens nacionais, e de 60 dias, para as internacionais, antes do início competição . Já o Bolsa Atleta terá uma atualização com a apresentação de um projeto de lei que ainda está na fase técnica. “Estamos trabalhando para incrementar o programa porque algumas modalidades do paradesporto não estão inclusas; queremos modernizar e incluir modalidades como a paracanoagem, que está crescendo muito em Brasília”, informa a secretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trajetória A paixão de Bianca Reis pelo judô começou nos tatames de jiu-jítsu, quando acompanhava o pai. “Na época, eu treinava e levava a Bianca comigo”, conta Marcos Reis. “Ela ficava lá vendo, fazendo cambalhotas, brincando e correndo. O meu professor sugeriu que a colocasse no judô”. Atualmente, Bianca treina todos os dias na Academia Corpo Arte, no Guará, com o orientador Oswaldo Navarro. “Ela está com a gente desde os dez anos”, conta o professor. “É muito gratificante vê-la, porque a gente sempre tenta despertar os alunos, fazer com que eles gostem do esporte”. Foi Navarro quem incentivou a menina a entrar no mundo das competições. “Ela foi se destacando, porque é superdisciplinada, aguerrida e bem competitiva”, avalia. “Fico feliz de termos conseguido despertar isso na Bianca”. A primeira competição oficial de Bianca foi o Campeonato Brasileiro de Judô, em 2016. Ela perdeu na primeira luta, mas não desistiu. No ano seguinte, conquistou o primeiro lugar na Copa São Paulo. Voltou ao Brasileiro e ficou na segunda colocação. No mesmo ano, garantiu o ouro no Pan-Americano e no Sul-Americano no sub 13. “Foi quando despertou de vez a minha paixão pelo esporte. Comecei a levar mais a sério do que antes. Os treinos começaram a se intensificar”, afirma a judoca. A partir daí, Bianca foi premiada duas vezes no Pan-Americano (2018 e 2019) com prata e ouro, duas vezes no Sul-Americano (2018 e 2019) – quando ganhou duas medalhas de ouro –, no Campeonato Brasileiro sub 21 e sênior (2021) – ouro e bronze – e nas seletivas Nacional (sub 18 e sub 21) e Sul-Americana, em 2022, conquistando três ouros.
Ler mais...
Dupla de ginastas acrobáticas do DF participa de Mundial
[Olho texto=”“É uma alegria acompanhar o crescimento das atletas da nossa cidade, que têm a oportunidade de participar de um evento internacional importante como o Mundial, com o apoio do Compete Brasília. Um orgulho saber que as únicas competidoras brasileiras são do DF. Estamos todos na torcida”, reforça a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Duas atletas do Distrito Federal são as únicas representantes do Brasil na 12ª edição do Campeonato Mundial de Ginástica Acrobática, que ocorre em Baku, no Azerbaijão, entre 3 e 6 de março. Fernanda Duarte, de 12 anos, e Mayanna Magno, 16 anos, embarcam por meio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), para a primeira participação no evento. Os confrontos promovidos pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) se dividem em apresentações em duplas (feminina, masculina e mista), trios (feminino) e quartetos (masculino), nas categorias 12/18 anos e 13/19 anos. O par de Brasília entra na disputa com outras 35 duplas de 22 países. As técnicas Márcia Colognese e Marcelle Neves e a árbitra Sarah Arns acompanham as atletas no desafio. “É muito importante que essa modalidade seja reconhecida e que essas meninas tenham apoio do governo. Se não fosse o Compete Brasília, não conseguiríamos ir. A participação em mundiais é muito importante, até para o crescimento técnico e motivação delas. Além de ser a realização de um sonho para as atletas, porque vão estar perto de seus ídolos das grandes potências, como Rússia, Portugal, China, Inglaterra”, destaca Márcia. As atletas Fernanda Duarte, de 12 anos, e Mayanna Magno, 16 anos, recebem o apoio do Compete Brasília para participar do 12º Campeonato Mundial de Ginástica Acrobática, em Baku, no Azerbaijão | Fotos: Divulgação/SELDF A dupla, que faz parte da Associação de Ginástica Acrobática do Distrito Federal (Akros), realiza os treinamentos na Associação dos Empregados da Eletronorte (Aseei) durante a semana. No ano passado, Mayanna se sagrou campeã do VII Troféu Akros de Ginástica Acrobática, na categoria Trio Juvenil; e, na Dupla Juvenil, ficou em segundo lugar no Brasileiro. Fernanda levou o primeiro lugar no Brasileiro e na seletiva do Pan-americano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma alegria acompanhar o crescimento das atletas da nossa cidade, que têm a oportunidade de participar de um evento internacional importante como o Mundial, com o apoio do Compete Brasília. Um orgulho saber que as únicas competidoras brasileiras são do DF. Estamos todos na torcida”, reforça a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF
Ler mais...
Compete Brasília patrocina tenista em torneio no Peru
Felipe Mamede participa do Regatas Bowl pela categoria sub-14 | Fotos: Divulgação/Sel-DF O tenista brasiliense Felipe Mamede, de 12 anos, já está com a participação no torneio internacional Regatas Bowl garantida. Graças à parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), ele recebeu nesta terça-feira (25) as passagens aéreas cedidas pelo programa Compete Brasília com destino a Lima, no Peru, onde será promovida a competição, pela Confederação Sul-Americana de Tênis (Cosat), entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro. Ele entra nas disputas em dupla, em parceria com um atleta venezuelano, e individual, todas pela categoria Sub-14. [Olho texto=”“É muito enriquecedor acompanhar esses jovens atletas que trabalham diariamente em busca de representar nossa cidade e país mundo afora. E nós, com o Governo do Distrito Federal, continuamos atuando para garantir ao maior número de esportistas o acesso a esses programas tão importantes, como é o caso do Compete Brasília”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Minha expectativa é colocar em quadra tudo que treinei nos últimos tempos. Vou entregar o meu melhor”, diz o adolescente, que divide a semana entre as práticas diárias da modalidade e a escola em que cursa o oitavo ano. Aos 5 anos, quando conheceu o tênis, o brasiliense também gostava de jogar futebol de campo, atividade que deixou de lado quando começou a viajar para competir profissionalmente pela outra. Fazem parte de seu currículo a Copa Gerdau 2020, em que faturou o primeiro lugar; a medalha de bronze no Sul-Americano Sub-12, com a seleção brasileira; e o Orange Ball, em dezembro do ano passado, que reuniu 128 tenistas na Flórida, nos Estados Unidos, para onde Felipe viajou pelo Compete Brasília e conseguiu se classificar entre os oito melhores. “Ajuda bastante. Conseguimos tirar do papel várias viagens com o apoio do programa. Mas precisamos fazer a nossa parte também”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito enriquecedor acompanhar esses jovens atletas que trabalham diariamente em busca de representar nossa cidade e país mundo afora. E nós, com o Governo do Distrito Federal, continuamos atuando para garantir ao maior número de esportistas o acesso a esses programas tão importantes, como é o caso do Compete Brasília”, avalia a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. Outro representante do DF que também vai participar do evento no Peru, por meio do Compete Brasília, é o tenista Enzo Alcoforado, de 13 anos, que, antes de chegar à capital do país, Lima, participou de outros embates esportivos na Colômbia e no Equador. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF
Ler mais...
Compete Brasília leva patinadoras para torneio nos EUA
[Olho texto=”As atletas vão competir nas categorias Infantil, Cadete, Sênior e Juvenil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cinco patinadoras do Distrito Federal estão partindo para os Estados Unidos, onde disputarão a primeira competição internacional do ano, por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Sob o comando da técnica Thatiana Resende, o grupo participa do Americas Cup Championship of Clubs, que ocorre entre os dias 16 e 20 deste mês, em Orlando, na Flórida. Na quarta-feira (12), elas receberam as passagens das mãos de representantes da SEL. A turma, que treina no Iate Clube de Brasília, é formada por Antonella Bauer, da categoria Infantil; Pietra Bauer e Mariana Pêgas, da categoria Cadete; Clara Barbosa, da Sênior, e Mell Barbosa, da Juvenil. “Esse é o primeiro evento do calendário internacional e tem sua importância para avaliarmos como estão as regras atuais, ter contato com competidores de outros países e avaliar o nível da temporada, com atletas de todo o mundo”, pontua Thatiana Resende. Todas as esportistas entram na disputa individual na modalidade solo dance. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do time do DF, o torneio conta com competidores do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Após a temporada em solo americano, as patinadoras do DF se preparam para os embates dos campeonatos Regional e Nacional, previstos para março. “Não é a primeira vez que viajamos pelo Compete Brasília, mas sem ele não iríamos conseguir participar da competição pela quantidade de gastos que são necessários”, explica Thatiana. “O programa tem uma importância grande”. Em 2019, as meninas marcaram presença no Sul-Americano, o último internacional antes do início da pandemia, e que levaram a medalha de prata, na modalidade solo dance juvenil, com a atleta Clara Barbosa. No ano passado, os dois campeonatos brasileiros realizados em Joinville (SC) e Santos (SP), as representantes brasilienses conquistaram, respectivamente, 23 e 24 medalhas em diversas categorias. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Fisiculturista brasiliense participa de Mundial na Espanha
A fisiculturista brasiliense Carla Lobo vai participar do campeonato mundial em Santa Susana, na Espanha, por meio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), na próxima semana. A atleta, que também atua como personal trainer, está em intensa preparação física e mental para se apresentar no dia 5 de novembro no município espanhol, na categoria body fitness. Ela vai competir nas classes máster, para competidores acima de 35 anos; e na sênior, para pessoas com altura até 1,58m. A atleta Carla Lobo recebeu as passagens da secretária Giselle Ferreira | Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte e Lazer “Participar desse Mundial era meu maior sonho”, disse a esportista, que entrou para a história como a primeira representante brasileira da modalidade nos Jogos Pan-Americanos, ao subir ao palco na edição de Lima, em 2018. No ano anterior, ela legitimou sua presença no torneio a partir do resultado que obteve na única etapa classificatória, que ocorreu em Antígua, na Guatemala, onde só conseguiu competir devido, mais uma vez, ao apoio do Compete Brasília. [Olho texto=”“História de superação, como a da Carla, nos inspira muito e confirma que estamos no caminho certo: democratizar cada vez mais a prática esportiva e apoiar nossos atletas de alto rendimento em seus desafios mundo afora”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É muita luta e pouco apoio no fisiculturismo, em que se gasta muito na preparação. Ter esse apoio com as passagens me deixa realmente muito emocionada porque não teria condições financeiras de ir. Sou muito grata porque há quatro meses já tinha a vaga e não tinha o dinheiro. Agora estou realizando um sonho e minha expectativa é voltar campeã”, afirmou a atleta, que iniciou no fisiculturismo em 2016 e é mãe de três filhos. Antes, ela já havia passado pela ginástica acrobática, o balé e a maratona. Entre os maiores desafios que Carla Lobo elencou estão as dificuldades com patrocínio, a dieta severa e a combinação entre trabalho e treinos. No currículo de fisiculturista, ostenta o tricampeonato brasiliense, o vice-campeonato brasileiro na classe sênior e o quarto lugar na máster. Mesmo sendo pouco usual emendar uma competição à outra, a atleta participou neste ano de uma série de embates visando a vaga do Mundial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na sede da pasta do Esporte, ao entregar pessoalmente as passagens para a atleta, a secretária Giselle Ferreira reforçou a importância do programa no desenvolvimento individual do esportista. “História de superação, como a da Carla, nos inspira muito e confirma que estamos no caminho certo: democratizar cada vez mais a prática esportiva e apoiar nossos atletas de alto rendimento em seus desafios mundo afora. Estamos de portas abertas para eles”, explicou a secretária. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Atletas destaques do DF nas Paralimpíadas de Tóquio
[Olho texto=”“Se depender de incentivos do governo, por meio de políticas públicas voltadas para o esporte de base até o alto rendimento, estaremos vibrando ainda mais em 2024” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Encerrados no domingo (5), os Jogos Paralímpicos de Tóquio tiveram entre os destaques 10 esportistas do Distrito Federal disputando cinco modalidades, em duas das quais conseguiram alcançar o pódio. Também foi destacado o desempenho das equipes do Brasil, que chegaram à sétima colocação no quadro geral de medalhas: 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. A secretária de Esporte e Lazer (SEL) comemora o resultado. “Como dizem, Paris é logo ali”, comenta a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Rodrigues, referindo-se à próxima cidade a sediar os jogos. “E, se depender de incentivos do governo, por meio de políticas públicas voltadas para o esporte de base até o alto rendimento, nós estaremos vibrando ainda mais em 2024. Todos os nossos esportistas estão de parabéns”. Atletas paralímpicos do DF marcaram presença em Tóquio | Arte: Divulgação/SEL Acompanhe, abaixo, a performance dos brasilienses nas modalidades que alcançaram bons resultados Natação Destaque no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Wendell Belarmino Pereira, de Sobradinho, já foi beneficiário dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O atleta, que nada pela Classe S11 (estilos livre, costas e borboleta para pessoas com deficiência visual), entrou na piscina em quatro provas e conseguiu medalhar em duas. Nos 50m livre, garantiu o ouro e a prata no revezamento 4 x 100 misto. Goalball Outro representante do DF que marcou presença foi Leomon Moreno, com ataques precisos nos embates. Seu grupo levou a inédita medalha de ouro para casa. Já a seleção feminina terminou em quarto lugar. O time teve destaque na atuação da brasiliense Jéssica Gomes, que treina com Kátia Aparecida no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião – ambas beneficiárias do Bolsa Atleta e do Compete Brasília. Ana Gabriely Brito, por sua vez, fechou o time de representantes locais na modalidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atletismo e ciclismo Mais uma beneficiária do Bolsa Atleta conseguiu estrear em Tóquio. Dando início aos treinamentos anos atrás em uma pista de barro no Recanto das Emas, Rayane Soares Silva, pela Classe T13 (deficiência visual), ficou em oitavo lugar na final dos 100m e caiu na classificatória nos 400m. Ainda no atletismo, Ariosvaldo Fernandes, mais conhecido como Parré, participou de sua quarta edição do evento, pela Classe T53 (que competem em cadeira de rodas). Disputando os 100m, conseguiu o quarto lugar. No ciclismo, Jady Malavazzi, na Classe H1-3 (que impulsiona a bicicleta adaptada com os braços), conquistou, respectivamente, o sétimo e o 13º lugares nas provas de contrarrelógio e resistência. Por fim, Sérgio Oliva, no hipismo, encerrou sua quarta participação nos Jogos Olímpicos com o quarto lugar. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
DF tem três mulheres e um homem no golbol de Tóquio
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio dão partida nesta terça-feira (24) com as primeiras disputas já programadas para o mesmo dia. No golbol, modalidade desenvolvida exclusivamente para pessoas com deficiência visual, que contabiliza quatro representantes do Distrito Federal, a seleção brasileira masculina enfrenta a Lituânia a partir das 21 horas do dia 24, e a feminina joga contra os Estados Unidos, a partir das 5h30 do dia 25. O ala Leomon Moreno afirma que o Brasil tem potencial para ganhar o ouro | Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) Faz parte da equipe masculina o ala brasiliense Leomon Moreno, de 28 anos, que iniciou na capital federal a trajetória esportiva em campeonatos escolares, regionais e brasileiros, até conquistar uma vaga na seleção principal. A convocação veio junto com títulos individuais, como artilheiro de campeonato, melhor jogador de golbol do Brasil, melhor atleta paralímpico brasileiro de 2014 e da Europa, onde defende o Sporting de Portugal, ao mesmo tempo em que representa o Santos Clube, de São Paulo. “Nossa expectativa aqui em Tóquio é nada menos que o ouro. Nós temos já o bronze e a prata paralímpicos. Então para completar o nosso quadro de medalhas, a gente, com certeza, tem em mente o ouro. Temos esse potencial e estamos trabalhando firme para chegarmos em ótimas condições”, vislumbra Leomon, que já viajou pelo Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), quando competia na cidade. [Olho texto=”O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião revelou dois talentos da modalidade, que participam, pela primeira vez, dos Jogos Paralímpicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Do COP de São Sebastião O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião revelou dois talentos da modalidade, que participam, pela primeira vez, dos Jogos Paralímpicos. As alas Jessica Gomes Vitorino, 28 anos, de Brasília, e Kátia Aparecida Ferreira, 26 anos, de Unaí (MG), treinam juntas no local. As duas também são beneficiadas pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da SEL. As meninas já estão em treinamento na quadra oficial dos jogos. “As expectativas são as melhores. A gente veio buscar essa medalha em uma viagem muito longa, muito cansativa. Mas estamos com muita esperança e determinação para levarmos essa medalha. Um sonho que não é só meu, mas dos treinadores, dos clubes que representamos, de todos”, destaca Kátia, que conseguiu sua vaga no início deste ano. No feminino, o Brasil corre atrás de sua primeira medalha de ouro paralímpica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já Jéssica Gomes ostenta em seu currículo o bicampeonato nos Jogos ParapanAmericanos (Lima 2019 e Toronto 2015); o bronze no Mundial de Goalball Malmö 2018; e a prata no Campeonato das Américas 2017 em São Paulo. “Conheci o golbol em 2009, quando fui convidada para participar das Paralimpíadas daquele ano. Aceitei e daí por diante foi amor completo a esse esporte”, relembra a brasiliense. Por fim, Ana Gabriely Brito, 31 anos, completa a equipe. Nascida em Brasília, conheceu a modalidade no Rio de Janeiro, onde morava, e atualmente joga no time do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP). Sua primeira convocação para a seleção foi em 2016 e fez parte da formação que levou o ParapanAmericanos de Lima 2019 e o bronze no Mundial de 2018. *Com informações da SEL
Ler mais...
Dez esportistas do DF participam dos Jogos Paralímpicos
Chegou o momento de torcer, vibrar e se emocionar com os esportistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que começam no próximo dia 24 (terça-feira), a partir das 8 horas, horário de Brasília, com a cerimônia de abertura no Estádio Nacional do Japão. Fazem parte da delegação brasileira, formada por 260 atletas – incluindo desportistas que atuam como guias, calheiros, goleiros e timoneiro –, dez nomes que nasceram ou tiveram sua trajetória esportiva na capital do país. Arte: SEL Desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual, o golbol conquistou quatro esportistas da cidade. O brasiliense Leomon Moreno integra a equipe bicampeã da modalidade; defende a camisa do Santos Futebol Clube, e joga pelo Sporting de Portugal. Já a mineira Katia Silva e a brasiliense Jéssica Gomes treinam juntas no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião. Ana Gabriely Brito nasceu em Brasília, mas conheceu o esporte no Rio de Janeiro e atualmente está no time do Serviço Social da Indústria (Sesi SP). [Olho texto=”“O Bolsa Atleta e o Compete Brasília são essenciais para o cotidiano desses esportistas que superaram vários desafios em nome do amor ao esporte”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] A turma do atletismo também estará presente. Beneficiada pelo Bolsa Atleta, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), Rayane Soares participa pela primeira vez de uma edição dos Jogos Paralímpicos. Já Ariosvaldo Fernandes, natural de Campina Grande (PB) e mais conhecido como Parré, e o atleta-guia Wendel de Souza Silva são mais experientes. Parré está na quarta edição; Wendel na segunda. Uma das maiores promessas brasilienses nos Jogos Paralímpicos, o campeão mundial nos 50m livre na classe S11 (com deficiência visual) Wendell Belarmino faz sua estreia. Aclimatado e treinando em Hamamatsu, no Japão, ele corre atrás do prejuízo após ter ficado uma semana parado devido aos protocolos estabelecidos por autoridades orientais. No Brasil, o jovem treina na Instituição Pro Brasil, no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB). Há ainda mais dois representantes em distintas modalidades: Jady Malavazzi, no ciclismo, e Sérgio Fróes de Oliva, no hipismo, ambos contam com a experiência de terem participado de edições anteriores. De Jandaia do Sul (PR), a ciclista integra o Time Para Capital, de Brasília, e treinou, principalmente, nas áreas públicas do Lago Norte. Já Sérgio, do Brasília Country Club, disputa a quarta Paralimpíadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a finalização dos Jogos Olímpicos, a secretária de Esporte e Lazer (SEL), Giselle Ferreira, se prepara para acompanhar o desempenho dos esportistas brasileiros no Japão. “Assim, como os atletas olímpicos, os atletas paralímpicos de Brasília podem contar com dois importantes incentivos da Secretaria: o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são essenciais para o cotidiano desses esportistas que superaram vários desafios em nome do amor ao esporte”, destaca. *Com informações da SEL
Ler mais...
Atleta do DF entra no Top 10 dos Jogos Olímpicos de Tóquio
O Brasil viveu uma noite histórica nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O penúltimo dia de confrontos rendeu pódios emocionantes e um resultado inédito para os saltos ornamentais do país. O atleta Kawan Pereira, beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), se classificou para a final na plataforma de 10 metros, conquistando o a décima posição no ranking final. Essa foi a primeira vez que um atleta brasileiro alcançou tal marca na prova. Nascido no Piauí, Kawan, de 19 anos, vive em Brasília desde criança | Foto: Sátiro Sodré [Olho texto=”“Nosso atleta marcou seu nome nos Jogos de Tóquio e, com certeza, vai brilhar ainda mais nas próximas competições” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe da equipe brasileira de saltos ornamentais, Ricardo Moreira, comemora: “Estamos bem satisfeitos, porque esse resultado é fruto de um trabalho bem-organizado e estruturado que estamos fazendo em Brasília com apoio da Secretaria de Esporte do DF, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, da Secretaria de Educação. Estamos bem empolgados para trabalhar cada vez mais”. Até então, o Brasil havia conseguido disputar a final nos saltos ornamentais apenas na prova de trampolim de 3 metros, com o brasiliense César Castro nas edições de Atenas 2004 e Rio 2016. Na plataforma de 10 metros, porém, o país ainda não tinha alcançado esse feito. “Parabéns ao Kawan e a toda equipe brasileira de saltos, que fez um belo trabalho nesta edição”, reforça a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Nosso atleta marcou seu nome nos Jogos de Tóquio e, com certeza, vai brilhar ainda mais nas próximas competições”. História Kawan Figueredo Pereira, de 19 anos, nasceu em Parnaíba, no Piauí, mas mora desde criança na região administrativa do Gama. Antes de conhecer os saltos ornamentais, o esportista passou por modalidades como o futebol society e a capoeira. Nesta última, o estudante do Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean) aprendeu a aplicar as técnicas dos saltos mortais nas plataformas e trampolins antes de cair na água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O currículo de Kawan inclui uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, na plataforma sincronizada, e medalha de ouro nos Sul-Americano de Buenos Aires 2021. Ele treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB), pelo Instituto Pro Brasil, que também parte os colegas de seleção nos Jogos Olímpicos, Isaac Souza e Luana Lira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Atleta brasiliense marcha em busca do pódio em Tóquio
[Olho texto=” Um dos melhores marchadores do mundo, o atleta já tem no currículo duas medalhas de bronze e uma de prata” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Chegou o momento de uma das principais promessas de medalhas de atletas do Distrito Federal entrar em ação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O brasiliense Caio Bonfim disputará, nesta quinta-feira (5), a partir das 4h30 (horário de Brasília), a prova de 20 km da marcha atlética, marcando sua terceira participação consecutiva no maior torneio esportivo do mundo. A ideia é alcançar o pódio, meta que quase foi superada na última edição do Rio de Janeiro, quando ele ficou com a quarta colocação. Caio Bonfim, em foto tirada nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru) de 2019, antes da pandemia | Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br Beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), Caio Bonfim se destaca como um dos melhores marchadores do mundo e o maior da história do Brasil. Ele faz parte do Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), coordenado por seus pais e técnicos, João Bonfim e Gianetti Sena – primeira brasileira a ganhar uma medalha internacional na modalidade. No currículo do esportista de 30 anos estão duas medalhas de bronze – uma no Mundial de 2017 e outra nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 – e uma de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. “O cenário no ano passado estava muito mais difícil, muito obscuro, com várias provas canceladas; e, com as Olimpíadas adiadas, deu mais tempo para planejarmos mais”, comentou o atleta em abril, durante visita à SEL. “Hoje estamos fazendo menos provas, mas estou usando esse tempo para treinar ainda mais –na rua, na área rural, na esteira em casa, improvisamos de acordo com a situação. Estamos nos adaptando, porque as coisas mudam muito rapidamente.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Treinamento local [Olho texto=” “Sabemos como ele é um atleta focado, disciplinado e resiliente, além de ser a cara da nossa cidade. Tem tudo para voltar de Tóquio com medalha” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos oito atletas que representam o Distrito Federal nos Jogos Olímpicos, Caio Bonfim é o único que nasceu e continua treinando na cidade, especificamente no Estádio Augustinho Lima. No ano passado, devido à pandemia, o marchador precisou substituir o treinamento na rua pela esteira em casa. Dentro da equipe de atletismo brasileira que disputará a prova com Caio, estão os esportistas Lucas Mazzo, de Belém (PA), e Matheus Corrêa, de Blumenau (SC). A secretária de Esporte e Lazer (SEL), Giselle Ferreira, acredita no bom momento esportivo do brasiliense para conquistar o pódio na marcha atlética do país. “As marcas do Caio são incríveis”, avalia. “Sabemos como ele é um atleta focado, disciplinado e resiliente, além de ser a cara da nossa cidade. Tem tudo para voltar de Tóquio com medalha”. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Professor do GDF traz o ouro de mundial de canoagem
A superação por meio do esporte aparece para muitos como um novo sentido de vida e objeto de dedicação. Assim foi com o professor de educação física Califa Abud Cury Filho. Ele se reinventou como atleta e deu vida a um novo capítulo da sua história. No dia 4, Califa conquistou o ouro na categoria Paracanoagem Masculina, durante o Mundial de Canoagem Oceânica, realizado em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, Espanha. Califa Abud conquistou o ouro em Paracanoagem Masculina | Foto: arquivo pessoal Em 2007, o professor dos Centros de Ensino Fundamental 414 e 411, de Samambaia, sofreu um acidente de moto. Mas foi em 2016 que ele descobriu a canoagem. [Olho texto=”Cury acorda todos os dias às 4h para começar a rotina de treinos. Nos fins de semana, passa cinco horas seguidas na água e, assim, mostra como a força de vontade move barreiras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Sem dúvida, o maior desafio no esporte foi reencontrar uma modalidade que me motivasse. A canoagem salvou minha vida, pois sempre fui atleta e com a minha limitação pós-acidente eu não conseguia achar nada que me motivasse”, lembra. Em Brasília, o Lago Paranoá virou mar para treinamento e, mesmo longe de fortes ondas, foi o primeiro palco de Cury. A dedicação foi tanta que o destaque acabou sendo garantido: “O maior desafio deste Mundial foi a situação enfrentada em alto mar, fizemos um circuito no meio do Atlântico com correntes marítimas muito fortes e ondas vindo de todos os lados que cobriam nossos barcos. Muitos atletas não conseguiram concluir e tiveram que ser resgatados”. Dedicação e disciplina Com o troféu conquistado nas Ilhas Canárias, o atleta e professor fala sobre disciplina. Ele destaca a importância da dedicação e conta que procura inspirar os estudantes por meio da própria trajetória. “É difícil explicar o que me deixa mais feliz em uma vitória. Saber que você fez o seu melhor e pode, de alguma forma, trazer um sorriso para o próximo com suas conquistas não tem preço. Saber que todo seu suor, dor e disciplina serviu de exemplo para alguém é o melhor sentimento. É como ser professor e ensinar. Muitas vezes, ficamos chateados porque alguns alunos não valorizam ou ignoram suas aulas. Mas, se apenas um de cada turma tirar algum proveito, já é motivo para se sentir vitorioso.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Servidor do Ministério da Cidadania e da Secretaria de Educação, ele trabalha de manhã, de tarde e de noite. Cury acorda todos os dias às 4h para começar a rotina de treinos. Nos fins de semana, passa cinco horas seguidas na água e, assim, mostra como a força de vontade move barreiras. Delegação brasiliense A esportista Carmen Lucia da Silva, também de Brasília, foi medalha de ouro na categoria Máster Feminino. Também fizeram parte da delegação os técnicos Paulo Salomão e Rafaela Nascimento, e os esportistas Rudah Caribe Bosi, Marcelo Bosi de Almeida, Luciano Ponce Carvalho Judice, Lais Vitoria Oliveira e Luiz Wagner Pecoraro. O grupo viajou por meio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Atletas da canoagem participam de torneio nas Ilhas Canárias
O Distrito Federal será representado no Campeonato Mundial de Canoagem Oceânica, que ocorre no início deste mês, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, na Espanha. A delegação de Brasília, formada por sete esportistas e dois técnicos, viajou por meio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), com a expectativa de retornar ao Brasil com bons resultados na bagagem. Este é o primeiro torneio de que a turma participa neste ano. Ainda este mês, eles disputam a seletiva nacional para o Mundial e o Campeonato Brasiliense de Velocidade | Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte e Lazer “Temos grandes expectativas, tanto na categoria masculina como na feminina. Estamos com grandes nomes e estão bem treinados. A prova tem uma janela de três dias porque depende muito da condição climática. Por isso, pode acontecer entre os dias 2 e 4 de julho, com duração de um dia”, explica o técnico Paulo Salomão. Além dos técnicos Salomão e Rafaela Nascimento, vão à Espanha os esportistas Rudah Caribe Bosi, Marcelo Bosi de Almeida, Luciano Ponce Carvalho Judice, Califa Abud Cury Filho, Carmen Lucia da Silva, Lais Vitoria Oliveira e Luiz Wagner Pecoraro. Esse é o primeiro torneio de que a turma participa neste ano, e, em julho ainda, devem disputar a seletiva nacional para o Mundial e Campeonato Brasiliense de Velocidade. [Olho texto=”“Por meio do ‘Compete Brasília’, os atletas, além de conquistarem pódios em suas respectivas modalidades, levam o nome da capital do país para outros lugares”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] “Por meio desse importante programa (Compete Brasília), os atletas têm a oportunidade de participar de competições nacionais e internacionais. Além de superarem limites, quebrarem recordes e conquistarem pódios em suas respectivas modalidades, eles levam o nome da capital do país para outros lugares”, diz a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. Desde 2017, mais de 10 mil esportistas foram atendidos pela iniciativa que incentiva a participação de atletas e paratletas de alto rendimento no Distrito Federal, das mais diversas modalidades, em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo e terrestre. Somente neste ano, o Compete Brasília contemplou 297 esportistas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quem é atleta sabe que uma viagem para competir acumula diversos gastos com passagens, alimentação, hospedagem. O que muitas vezes o impede de participar de uma competição, perdendo oportunidades”, explica a secretária Giselle Ferreira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Secretaria de Esporte homenageia o Dia Nacional do Tenista
Ingressar no mundo do esporte não é para qualquer pessoa. Além do reconhecido talento, o esportista precisa reunir, independentemente da modalidade escolhida, valores importantes como resiliência, disciplina e determinação. Nesta quarta (9), quando se comemora o Dia Nacional do Tenista, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) homenageia os profissionais e amadores que atuam na área, por meio da trajetória de dois atletas do Distrito Federal que atuam hoje para marcar seus nomes na história do tênis. Na família Chabalgoity, a habilidade dentro das quadras passa de geração para geração. Um dos principais nomes do tênis brasileiro, Claudia Chabalgoity chegou a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona (Espanha). Antes disso, seu irmão mais velho, Carlos Chabalgoity, mais conhecido como Chapecó, já havia começado a se destacar na modalidade. Hoje, é o treinador do filho Pedro Henrique, de 13 anos, que começou a brincar com raquetes de plástico aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais. Pedro Henrique, de 13 anos, começou a brincar com raquetes de plástico logo aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais | Fotos: Divulgação / SEL “Aos 8 anos, comecei a jogar em torneios”, conta o adolescente, que é beneficiário de dois programas da SEL, o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “Meus primeiros passos em competições foram nessa idade, isso tudo treinando com meu pai. Com 10 anos, entrei no grupo de treinamento no Iate Clube com meus amigos e estou lá até hoje. São três dias na semana com meu pai e dois dias na semana no Iate. Com os bons resultados, fui me interessando mais. Agora estou mais focado do que nunca.” O adolescente já acumula títulos nacionais e internacionais, entre esses no Brasileiro, conquistado aos 9 anos, e nas categorias simples e em dupla das copas Gerdau e Guga e do Banana Bowl. Outros destaques em sua carreira foram obtidos na etapa do Circuito Internacional de Tênis Global Junior Tour de 2019, na Espanha, categoria 11 e 12 anos simples; no Circuito Internacional Ten Global Junior Tour e no Torneio Internacional Little Mo, ambos nos Estados Unidos, entre outros. Em 2020, no Sul-Americano, pela Seleção Brasileira, ele alcançou o segundo lugar. O tênis também entrou na vida de Gilbert Klier como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer). Logo depois, ele seguiu para a equipe de hit tênis Mário Mendonça da Academia da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), onde deu início à preparação para campeonatos juvenis. Desde então, já foi campeão brasileiro várias vezes e se manteve entre os três melhores do Brasil, representando o país em competições sul-americanos e mundiais. Gilbert Klier começou a jogar como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Defer “Tive vários momentos legais no tênis, mas os que me chamam mais atenção são as quartas de final de Wimbledon [na Inglaterra, considerado o mais antigo torneio de tênis do mundo e realizado na Inglaterra desde 1877], duas finais consecutivas de torneio profissional em Israel e a incrível medalha de bronze nas Olimpíadas Juvenil de Buenos Aires, na Argentina, onde estavam os melhores do mundo e eu era um deles”, relembra. Na AABB, Gilbert ficou até os 15 anos. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde entrou na Academia Tennis Route, que concentrava grandes atletas profissionais juvenis do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste momento, o jovem de 21 anos retorna ao Brasil após uma temporada de sete semanas na Tunísia e quatro semanas na Bósnia. No próximo mês, ela viaja novamente à Europa para disputar torneios profissionais diversos e finaliza o ano com mais embates na América do Sul. “Já participei do Compete Brasília e da maioria dos anos do Bolsa Atleta. O que posso dizer é que é uma ajuda enorme, pois os custos de competições nacionais e internacionais são enormes”, pontua. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Um brasiliense a caminho das Olimpíadas de Tóquio
“O Cose foi minha base de tudo, e sou bem agradecido às pessoas daquele lugar”, disse, por telefone, diretamente do Japão, o atleta olímpico Kawan Figueiredo, de 18 anos, na manhã desta segunda-feira (3), um dia após garantir a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos para julho deste ano. Kawan Figueiredo, já classificado, treina firme para a final da Copa do Mundo de Gwangju (Japão) | Foto: Satiro Sodré/CBDA [Olho texto=”“Durante a pandemia, as ações foram adaptadas e replanejadas para que o trabalho não parasse em momento algum” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Cose, ao qual se referiu o jovem, é a nomenclatura antiga dada às unidades do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Em 2009, o educador social da unidade do Gama, Laércio Nicolau, levou Kawan para uma seletiva de saltos ornamentais no Centro Olímpico e Paralímpico da região. O atleta, apaixonado por futebol – mas já acostumado a treinar saltos mortais durante aas oficinas no Cose –, inicialmente resistiu à ideia. O treinador, porém, sabia do potencial do jovem. Dez anos depois, Kawan ganhou a medalha brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. “A ficha ainda não caiu”, afirma o atleta, ao comentar a vaga confirmada para Tóquio. Agora, afirma, é preciso manter o ritmo para a final da Copa do Mundo de Tóquio, após ter tido destaque na classificatória de Gwangju, na Coreia do Sul, na qual ele ganhou destaque na surpreendente quarta colocação da classificatória da plataforma de 10 metros. A decisão para a copa japonesda ocorre nesta terça-feira (4). Focado na disputa de medalha, Kawan relaxou apenas quando ouviu a voz da mãe, dona Antônia Maria. “Ela está superfeliz com meu resultado e me parabenizou muito”, conta, emocionado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Beneficiário dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), Kawan Figueiredo treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB). “É um auxílio fundamental para o meu dia a dia de trabalho; sem eles, não conseguiria manter a rotina de treinos”, relata. Serviço socioassistencial A Sedes desenvolve o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos em 17 centros de convivência, seis unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e 18 organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras de execução indireta, totalizando cerca de 4.415 participantes inscritos. “Trata-se de um serviço de suma importância”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Durante a pandemia, as ações foram adaptadas e replanejadas para que o trabalho não parasse em momento algum”. [Olho texto=”“Vamos torcer bastante por mais esse talento esportivo da capital federal” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O público frequentador é composto por crianças a partir de 6 anos, jovens, adultos e idosos, inseridos em atividades embasadas em estratégias voltadas ao fortalecimento de vínculos afetivos, conquista da autonomia, empoderamento do cidadão e convívio social. Para se inscrever no serviço, basta procurar o Cras de referência da região, onde será feito o devido encaminhamento. Incentivo ao esporte Assim como Kawan, vários esportistas participam dos programas de incentivo da SEL. Somente neste ano, estão sendo atendidos 130 atletas olímpicos e 107 atletas paralímpicos por mês. “Estamos muito felizes com a conquista do jovem Kawan, que vai representar o Distrito Federal e o Brasil nos Jogos Olímpicos”, afirma a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Por meio de programas importantes, como o Bolsa Atleta, podemos ajudá-lo a manter a rotina de treinos com desempenho alto. Vamos torcer bastante por mais esse talento esportivo da capital federal.” *Com informações da Sedes
Ler mais...
Das plataformas do Defer para o pré-olímpico do Japão
Anna Lúcia ganhou prata e bronze, em março, no Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires | Fotos: Arquivo pessoal Os primeiros pulos da brasiliense Anna Lúcia Martins nos saltos ornamentais aconteceram no Complexo Aquático Claudio Coutinho, antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer), aos sete anos, quando sua mãe ainda trabalhava no local e a incentivou a participar das aulas ministradas pelo técnico Giovani Casillo, responsável por formar nomes como César Castro, Hugo Parisi e Ricardo Moreira. De lá para cá, muita coisa evoluiu em sua carreira no esporte e a jovem leva hoje o nome do Distrito Federal mundo afora, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). [Olho texto=”“Tive a oportunidade de participar de várias competições importantes para minha carreira internacional devido ao Compete Brasília. E com a ajuda do Bolsa Atleta, eu consigo custear meus suplementos, vitaminas e materiais para a minha preparação. Os dois programas, na minha opinião, são indispensáveis para o meu desenvolvimento como atleta”” assinatura=”Anna Lúcia Martins, atleta” esquerda_direita_centro=”direita”] Na primeira semana de maio, ela participa da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, o Pré-Olímpico, no Japão, onde disputa uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados em julho. O ponto máximo na trajetória de qualquer esportista é disputar uma edição dos Jogos Olímpicos ou Paralímpicos. E para Anna Lúcia Martins, que conquistou o primeiro título brasileiro aos 9 anos e continua a alcançar marcas, não é diferente. Em sua trajetória juvenil, marcou presença em Pan-Americanos, em que levou o quarto lugar; Sul-Americanos, onde foi campeã três vezes; Mundial Juvenil e Olimpíada da Juventude. Neste ano, no Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires, voltou com uma medalha de prata no trampolim individual de 1 metro e uma de bronze no trampolim individual de 3 metros, sendo essa última a sua prova principal. Assim como na capital portenha, competirão no Pré-Olímpico, além de Anna Lúcia, três atletas da capital federal. Primeiro título nacional da saltadora foi aos 9 anos São eles Luis Felipe Moura, Kawan Figueredo Pereira e Luana Lira, que integram a seleção brasileira de saltos ornamentais e representam o Instituto Pro Brasil, que tem como uma de suas bases de treinamento o Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB). “Conto com a melhor estrutura para a preparação de um atleta em saltos ornamentais, tenho o melhor técnico, a melhor equipe multidisciplinar e os melhores equipamentos”, diz a jovem que considera as estruturas de Brasília adequadas para a modalidade. O Distrito Federal também concentra as maiores fontes de inspiração da saltadora e o importante apoio de programas da Secretaria de Esporte e Lazer. “Tive a oportunidade de participar de várias competições importantes para minha carreira internacional devido ao Compete Brasília. E com a ajuda do Bolsa Atleta, eu consigo custear meus suplementos, vitaminas e materiais para a minha preparação. Os dois programas, na minha opinião, são indispensáveis para o meu desenvolvimento como atleta”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de mergulhar nos saltos ornamentais, Anna Lúcia se arriscou em modalidades como o balé e a ginástica acrobática. Hoje a rotina de treinamento, em dois períodos, inclui exercícios físicos e atendimento à equipe multidisciplinar. Para manter a disciplina e o foco no trabalho dentro da piscina, o apoio de amigos e familiares se mostra muito importante em todo o processo. “Quando vou para competições, eu sempre recebi muito incentivo, muita força, e, quando volto, sou acolhida independente do resultado”, agradece. *Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Futsal feminino vai participar do novo campeonato nacional
Iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer assegura a participação da equipe da Adef-DF no Novo Futsal Feminino Brasil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ainda adolescente, em 2011, a hoje fisioterapeuta Laiz Leite, 27 anos, começou a viajar pelo país. Jogadora sub-17 da Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal (Adef-DF), a atleta iniciava ali uma série de participações na Copa do Brasil e na Taça do Brasil, campeonatos nacionais disputados fora do DF. [Olho texto=”“Além de superar limites, quebrar recordes e conquistar pódios, em suas respectivas modalidades, elas ainda levam o nome da capital do país para outros lugares” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Integrante de uma entidade de futebol que alia o esporte de rendimento ao desenvolvimento social e intelectual, Laiz e sua equipe se preparam para pegar a estrada neste ano e tentar mais um título para o DF no Novo Futsal Feminino Brasil. A participação no campeonato – inserido este ano no calendário esportivo nacional – é graças ao Compete Brasília, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) que incentiva a participação de atletas e paratletas em campeonatos nacionais e internacionais. Essas e todas as outras viagens que as jogadoras já participaram pela Adef são possíveis com recursos do programa da Secretaria de Esporte e Lazer. “Além de superar limites, quebrar recordes e conquistar pódios, em suas respectivas modalidades, elas ainda levam o nome da capital do país para outros lugares”, ressalta a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. Laiz Leite, capitã da equipe; e Geovana Rodrigues, atleta e presidente de entidade de futsal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Títulos A Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal foi fundada em 2006 e atende meninas e jovens de 11 a 28 anos. Atualmente são 57 atletas desde as categorias de base (sub) até o time adulto. Desse grupo, 95% se formou nas categorias de base em que recebem bolsas de estudos em escolas particulares e até em faculdades. A hexacampeã brasiliense tem, entre seus títulos, o de vice-campeã da Copa do Brasil de Futsal. “O Compete [Brasília] é fundamental para nós. Sem ele, seria inviável participar de competições além das distritais”, diz a presidente da entidade e também atleta Geovana Rodrigues, 21 anos. “Sem o programa, não poderíamos participar de competições nacionais, pois os deslocamentos são grandes e o custo, alto”, emenda a ala e capitã do time adulto, Laiz Leite, que já conheceu todos os estados graças aos campeonatos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A documentação deve ser apresentada ao protocolo da Secretaria de Esporte e Lazer com até 40 dias antes da data prevista para o início da competição nacional e máximo de 60 dias antes do início da competição internacional. Para saber mais, clique aqui.
Ler mais...
GDF vai ajudar atletas que ainda tentam vagas na competição
De olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2020, previstos para acontecer em Tóquio entre julho e setembro de 2021, o GDF vai destinar R$ 1,5 milhão para financiar passagens de atletas que buscam garantir uma vaga nas competições. O Conselho de Administração do Fundo de Apoio ao Esporte determinou a descentralização do crédito orçamentário e financeiro para custear parte da viagem dos esportistas para participar das seletivas por meio do programa Compete Brasília da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). [Olho texto=”Sabemos que os próximos meses são decisivos para os atletas que estão na disputa por uma oportunidade de representar o nosso país nos Jogos Olímpicos, o sonho de todos os esportistas” assinatura=”Giselle Ferreira Oliveira, secretária de Esportes” esquerda_direita_centro=”direita”] A Portaria Conjunta Nº 02 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 17 de fevereiro. A ideia é priorizar a solicitação de competidores que estão participando de seletivas mundo afora com o propósito de garantir uma vaga no torneio. “Sabemos que os próximos meses são decisivos para os atletas que estão na disputa por uma oportunidade de representar o nosso país nos Jogos Olímpicos, o sonho de todos os esportistas. E estamos aqui para apoiá-los”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira de Oliveira. Compete Brasília O programa Compete Brasília existe desde 2016 e tem o objetivo de incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento do DF das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. As Olimpíadas de Tóquio 2020, no Japão, serão realizadas de 23 de julho a 8 de agosto de 2021. Em 24 de agosto começam os Jogos Paraolímpicos que vão até 5 de setembro. Segundo o coordenador de Esportes e Inclusão da pasta, Gutemberg Gomes, este ano, a Secretaria de Esportes solicitou ao Fundo de Apoio ao Esporte a liberação de uma verba extra de R$ 1,1 milhão. “Todo ano a gente financia a passagem de cerca de 20 atletas e normalmente as competições acontecem no território nacional. Mas como é ano de Olimpíada, os torneios serão fora do Brasil”, explica. A liberação da verba extra ainda está em análise. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atleta deve solicitar o apoio para o custeio das passagens no site da Secretaria com 40 dias de antecedência da data prevista para o início de competição nacional e 60 dias antes do início de competição internacional. Juntamente com os documentos individuais, que incluem o currículo esportivo, é preciso apresentar um documento da federação da modalidade comprovando a colocação do competidor no ranking da categoria. O GDF não dá dinheiro para o esportista, mas emite a passagem em nome dele.
Ler mais...
Ágatha Amaral, recorde nos 400m medley
A atleta já viajou para competições por meio dos programas do GDF | Foto: Divulgação/SEL Brasiliense e moradora de Águas Claras, a nadadora Ágatha Marcondes Amaral, 12 anos, retornou profissionalmente às piscinas, neste mês, com a bola toda. Representante da equipe da Aquanaii, academia que utiliza o espaço da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac), ela quebrou o recorde absoluto do DF nos 400 metros medley, com o tempo de 5:04:91, em competição organizada pela Federação Aquática do Distrito Federal. A jovem é beneficiária dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). “Fiquei bem feliz”, conta Ágatha, nadadora da categoria Infantil I. “No início, minha meta era ficar abaixo dos 5:15:00. Agora, meu objetivo é bater o recorde brasileiro”. A oportunidade de quebrar essa marca será no Troféu Brasil de Natação 2020, de 9 a 12 de dezembro, no Rio de Janeiro. E Ágatha está chegando perto: quem mantém o menor tempo nacional, desde 2013, é a nadadora Maria Luiza Pessanha, com a marca de 5:03:70. Apoio do GDF Por meio do programa Compete Brasília, Ágatha conseguiu viajar para importantes torneios, como os Jogos Escolares de 2019, em Blumenau (SC). Com o Bolsa Atleta estadual, ela tem acesso a serviços e equipamentos essenciais do cotidiano de uma atleta de alta performance, como consultas de nutricionista e fisioterapeuta, além de materiais de natação para os treinamentos. “Acho muito interessantes esses benefícios, porque consigo me manter focada nas minhas provas”, diz. Este ano, devido à pandemia de Covid-19, boa parte do calendário esportivo brasileiro foi cancelada desde março, sendo retomada gradualmente em cada estado. No entanto, como tem uma piscina de 12 metros em casa, Ágatha continuou nadando diariamente para manter o condicionamento físico em dia. O treinamento também acontecia por meio da plataforma virtual do Zoom. Após a autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) para uso das piscinas, a rotina da atleta retomou o ritmo intenso dividido entre práticas de natação, exercícios físicos, pilates e fisioterapia. No DF, ela coleciona destaques nas provas de 400m e 200m medley e 200m livre. A nadadora já está entrando no ciclo olímpico, que exige maior dedicação, e pode brigar por uma vaga na edição de Paris, em 2024. Sua estreia em competições internacionais aconteceu em março deste ano na Copa Uana, em Lima, no Peru, onde conquistou quatro medalhas: duas de ouro nos 200 medley e revezamento de 4 por 50m livre; prata nos 100m livre e bronze nos 100m peito. Antes do Troféu Brasil, a brasiliense ainda participa do Brasileiro, em novembro. O início Influenciada pela irmã mais velha, que já nadava no Colégio La Salle, Ágatha se sentiu atraída para ingressar também na modalidade. Aos cinco anos, competiu pela primeira vez. “Aquele dia ficou marcado para mim”, conta. No Complexo Aquático Claudio Coutinho, conhecido na época como Defer, ela levou o terceiro lugar nos 50 metros livre. A irmã seguiu outro rumo, a medicina, mas Ágatha continuou na natação. Até o fim de 2018, ela fazia parte da equipe do Iate Clube, onde conquistou marcas importantes. Desde o ano passado, integra o time que treina na Asbac. * Com informações da SEL
Ler mais...
Compete Brasília leva atletas do voleibol para o Rio
O voleibol brasileiro retoma as atividades profissionais neste mês no melhor estilo “bolha”: todos os atletas terão rígido protocolo para entrada e só deixarão o Centro Olímpico, em Saquarema (Rio), após o fim da participação no torneio. Tudo, claro, para garantir a saúde de todas as pessoas envolvidas. A primeira etapa do Circuito de Vôlei de Praia 2020/2021 acontece agora em setembro (de a 17 a 20 a etapa feminina; e de 24 a 27 a masculina). Pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer, representam o Distrito Federal, com suas respectivas duplas, os esportistas Ângela Lavalle e Luccas Amorim. Ângela Lavalle dispensa apresentações. Detentora de vários títulos, entre eles a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, que participou por conta do Compete Brasília. A brasiliense também recebe, desde 2014, o benefício do Bolsa Atleta Internacional. Nesta oportunidade, ela vai estrear na areia com sua parceira Hegê Almeida (CE). “Nosso objetivo é brigar pelo pódio. Vamos combinar a juventude dela com a minha experiência. Tenho certeza que vai render bons frutos”, avalia a atleta, que retomou o treinamento em alto rendimento há cerca de um mês. Já Luccas Amorim, que faz dupla com Felipe Alves, corre para recuperar o tempo desperdiçado nos últimos meses por conta da pandemia da Covid-19, que interrompeu sua rotina habitual de treinamentos. Foto: Saulo Cruz Exemplus/CBDU Mesmo com número reduzido de vagas, ele conseguiu estar entre os escolhidos do torneio e, agora, ambiciona estar entre os 12 melhores do ranking para garantir a classificação para o Super Praia, no próximo ano. “Vamos jogar nesses próximos meses tudo que não jogamos no ano. Mas estamos voltando aos poucos para o nosso treinamento, em uma quadra particular”, diz. Empenhado na liberação dos treinamentos do Núcleo Central de Atletas de vôlei de praia, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, o presidente da Federação de Vôlei do Distrito Federal, Sérgio Faria Lemos, se reuniu com a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão. Ele entregou o protocolo com as medidas a serem adotadas para que o retorno da modalidade seja feito de forma segura e preventiva. “O vôlei de quadra não está treinando, já que continuam proibidos os treinos de esportes coletivos. A Superliga começa no próximo mês e temos um time feminino profissional”, explica. A modalidade, uma das mais praticadas nos parques da capital federal deve ter suas atividades autorizadas em breve. O protocolo de segurança segue em análise pelo órgão responsável do Governo do Distrito Federal (GDF), que avalia, entre outros fatores, a curva de contaminação da população. “Estamos trabalhando para essa que essa liberação ocorra o quanto antes, mas sempre garantindo a segurança dos nossos atletas”, comenta a secretária de Esporte e Lazer. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Celina Leão assume a Secretaria de Esporte e Lazer
A deputada federal Celina Leão é a nova secretária de Esportes do Distrito Federal. Ela assume a vaga antes ocupada por Leandro Cruz. “Celina é apaixonada por esportes e vem reforçar esse grande time de secretários que nós temos. Vem para investir pesado. É só alegria com Celina Leão na Secretaria de Esportes”, disse o governador Ibaneis Rocha ao anunciar a nova titular da pasta durante evento de inauguração da nova Rodoviária de Sobradinho. Celina Leão vai tocar projetos como Bolsa Atleta, que patrocina individualmente atletas e paratletas de alto rendimento da capital. O programa beneficiou, neste ano, 246 pessoas, das quais 136 atletas olímpicos e 112 paralímpicos. Celina também cuidará do Compete Brasília, que incentiva a participação de esportistas das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Natural de Goiânia, Celina Leão nasceu em 2 de março de 1977 (43 anos), é pós-graduada em Administração de Empresas e foi deputada distrital por dois mandatos, entre 2011 e 2018, período em que presidiu a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Antes de ser indicada para a pasta do GDF, foi membro das comissões do Esporte e de Seguridade Social, como titular, e de Desenvolvimento Econômico e Ciência e Tecnologia, como suplente. Foi secretária de Juventude de Brasília em 2006.
Ler mais...
Compete Brasília está suspenso por tempo indeterminado
A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal comunica a sociedade esportiva que o Programa Compete Brasília está suspenso por tempo indeterminado. A suspensão da emissão das passagens faz parte das ações do Governo do Distrito Federal para conter a transmissão do coronavírus, tendo em vista o aumento do número de casos do transmissor da Covid-19. Na última semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a situação como pandemia. Isto significa a emissão de um alerta mundial para que todos os países, sem exceção, adotem ações para conter a disseminação do problema e para que cuidem dos pacientes de maneira adequada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Agindo nesta direção e também atendendo às orientações do Ministério da Saúde, o GDF tem tomado uma série de medidas visando diminuir a velocidade de transmissão da doença. Sobretudo no que diz respeito a se evitar a aglomeração de pessoas. Como parte dessas ações locais e mundiais, sendo diariamente noticiadas, todos os grandes eventos esportivos nacionais e internacionais estão sendo cancelados. *Com informações da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer
Ler mais...
Brasilenses no Campeonato Brasileiro de Halterofilismo
Os paratletas Ronaldo Carneiro (primeiro à esquerda) e Mateus Moreira, representantes do DF, viajam pelo programa Compete Brasília | Foto: SEL / Divulgação Começa nesta sexta-feira (8), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, a última etapa do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Halterofilismo. Entre os mais de 100 atletas de todo o país que participam, destacam-se, representando o DF, os paratletas Ronaldo Carneiro, de 31 anos, e Mateus Moreira, de 19, que viajam pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Para chegar a esta fase da competição, os halterofilistas precisaram garantir vaga no Brasileiro participando de duas das três etapas nacionais do circuito realizadas durante o ano. À primeira, em João Pessoa (PB), eles não puderam comparecer. “Viajamos pelo Compete Brasília nas etapas de Curitiba [PR] e São Paulo [SP], e essa ajuda foi fundamental para disputarmos as competições fora do DF”, contou Ronaldo Carneiro, que começou a praticar o esporte há um ano. “A minha expectativa para a última etapa é boa. A gente tem treinado muito para um bom resultado, e vou tentar dar o meu melhor.” Treinamento Ronaldo e Mateus treinam três vezes por semana na Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe). Apesar de mais novo, Mateus pratica a modalidade há mais tempo que o colega. Aos 16 anos de idade, ele descobriu o halterofilismo. Atualmente, participa das competições nas categorias principal e júnior. “No ano passado eu consegui o vice-campeonato brasileiro na categoria júnior e o terceiro lugar no sênior”, lembra. “Nas etapas anteriores eu também medalhei. Estou muito confiante para esta, porque quero garantir mais um pódio e também conseguir o índice para pedir o Bolsa Atleta.” O treinador da equipe, Rafael Lima, comemora o progresso dos atletas. “Em dezembro, vamos completar quatro anos de halterofilismo em Brasília”, pontua. “Nesse período, conseguimos colocar o Clube da Força de Brasília entre os cinco melhores do país. No ano passado, quatro atletas conseguiram classificação para o Brasileiro, e agora estamos com cinco atletas classificados”. Compete Brasília O programa Compete Brasília foi criado para incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo (destinos nacionais e/ou internacionais) e/ou transporte terrestre (destinos nacionais). * Com informações da SEL
Ler mais...
Judocas brasilienses lutam por medalhas no Pan do México
Três judocas de Brasília disputam entre quinta-feira (7) e sábado (9) o Pan-Americano de Judô em Guadalajara, no México. Eles viajam pelo Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Samuel Dias, 13 anos, e Miguel Almeida,12, disputaram na categoria sub-13 e Bianca Reis, 14, na sub-15. Para o técnico Oswaldo Navarro, que acompanhará a equipe, a expectativa é trazer medalhas para o Brasil. “Estamos confiantes nos únicos representantes do Distrito Federal na competição”, destacou. Os judocas treinam de segunda a sexta-feira, três horas por dia, numa academia no Guará. Bianca é a mais experiente da equipe e vai defender o título de campeã, conquistado ano passado no outro pan-americano. Samuel e Miguel são vice-campeões brasileiros e farão a primeira viagem internacional em competições. Compete Brasília O programa regulamentado pela Lei nº 5.797, de 29 de dezembro de 2016, tem o objetivo de incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento em campeonatos nacionais e internacionais. Entre os requisitos para receber o benefício, o atleta precisa ser filiado à federação de sua modalidade, comprovar residência fixa no Distrito Federal e estar em plena atividade esportiva. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Bolsa Atleta faz a diferença para esportistas do DF
Ângela Lavalle conta com dois apoios fundamentais, o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. Foto: Divulgação As inscrições para o Bolsa Atleta 2020 já abriram e podem ser feitas até o dia 11 deste mês. O Bolsa Atleta é um programa de patrocínio individual de atletas e paratletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. Até o dia 11 (segunda-feira), as federações deverão encaminhar à Secretaria de Esporte e Lazer a documentação relativa aos seus indicados. A próxima fase deve ser feita pelos atletas. Eles deverão comparecer até o dia 18 de novembro para apresentação do Ofício de Indicação e a documentação complementar necessária. São 224 vagas e os valores do Bolsa Atleta variam de R$ 180,00 a R$ 3.300 mensais. O programa auxilia na rotina de um atleta de alto rendimento, que não é fácil e exige muita dedicação e treinamento. E todo este apoio, aliado ao esforço do atleta, aparece em resultados positivos. Neste ano, por exemplo, Ângela Lavalle (DF) conquistou – ao lado de Carol Horta (CE) – a medalha de bronze no vôlei de praia nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Um momento muito importante para a carreira da atleta. “Eu considero que este foi um dos melhores resultados da minha história como atleta profissional. A gente batalhou muito por este resultado”, comentou Ângela. Ângela e Carol Horta atuam juntas desde fevereiro de 2018. Elas treinam separadas e se encontram dias antes das partidas oficiais. E, apesar da distância geográfica, têm conquistado bons resultados. “Durante a minha carreira eu sempre joguei mais com parceiras de fora do Distrito Federal. Não é uma situação fácil. Mas a gente supre essa dificuldade dentro da quadra”, conta a atleta brasiliense. “Este ano tem mais uma etapa do Open Nacional, em 19 de novembro, em Ribeirão Preto (SP). O circuito termina em abril. Nas primeiras três etapas, a gente terminou em quarto ou quinto lugar. Em 2020, queremos focar mais em pódio e manter a regularidade”, disse. Na última etapa, realizada em outubro, em Cuiabá, a dupla terminou a competição em quarto lugar. Apoios Por conta dos deslocamentos para participar das competições, Ângela conta com dois apoios fundamentais: o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. “Eu já recebo o Bolsa Atleta há muitos anos, desde 2011. A ajuda mensal é fundamental. Sem o programa seria muito difícil me manter no alto rendimento. Com esse dinheiro consigo manter minha estrutura de treino, a suplementação, ter uma alimentação balanceada. Nas viagens, a bolsa também ajuda a pagar a hospedagem e a manter uma boa alimentação. Não tenho patrocínio, tenho apoio de alguns amigos, como dentista, nutricionista, médico do esporte. Então, o Bolsa Atleta é o único patrocínio que eu tenho”, disse. Ângela recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz, o programa é um apoio aos atletas que têm condições de representar o Distrito Federal em competições oficiais. “O Bolsa Atleta é um programa de alto rendimento. A gente precisa entender muito bem isso, o que é esporte de participação, o que é esporte social, o que é esporte de rendimento e de alto rendimento. O Bolsa Atleta e o Compete Brasília são para esportes de rendimento. É para formação de atleta que quer seguir em uma carreira esportiva. O Bolsa Atleta é bastante fechado, ele já tem os critérios definidos em lei”, explica. Início da carreira A trajetória esportista de Ângela começou muito cedo. Ainda jovem, na escola, ela participava de jogos com os colegas de classe. E, aos 12 anos de idade, aconteceu a primeira convocação para a seleção do DF. “Eu joguei muito pela escola, em Taguatinga. Foi aí que percebi que tinha aptidão para a modalidade. Eu joguei vôlei de quadra até os 19 anos. Em 2001, comecei a disputar competições no vôlei de praia”, contou. A atleta conquistou vários títulos: medalha de ouro no evento Teste Olimpíada de Londres, em 2011; o SuperPraia, em 2015-2016 e a etapa do Chile do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia, também em 2015-2016. Bolsa Atleta As modalidades olímpicas que fazem parte do programa são: Atletismo Basquete Ciclismo Ginástica Olímpica Ginástica R. Desportiva Handebol Hipismo Iatismo Judô Natação Saltos Ornamentais Taekwondo Tênis de Mesa Tênis de quadra Triathon Vôlei Modalidades Paralímpicas: Atletismo Basquete em cadeira de rodas Paradminton Futsal Futebol de Campo Vela adaptada Vôlei sentado Vôlei de surdos Tiro com arco Futebol de 7 Futebol de 5 Goalball Tênis de mesa Tênis em cadeira de rodas Bocha Rúgbi Ciclismo Hipismo Natação Remo Mais informações sobre o programa aqui.
Ler mais...
Esportistas miram futuro de vitórias com Bolsa Atleta e Compete Brasília
Superação: Jéssica Gomes estimula pessoas com deficiência a não desistir | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A paratleta Jéssica Gomes é deficiente visual com apenas 5% de visão no olho direito e 10% no olho esquerdo. Ela superou inúmeros problemas até estar entre as melhores jogadoras de goalball do continente americano, condição alcançada no Parapan-Americano de Lima 2019 (saiba mais ao final desta reportagem). Beneficiária do Bolsa Atleta, programa conduzido pela Secretaria do Esporte e Lazer, Jéssica volta agora seu foco para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, no Japão. Ela é um dos vários casos de sucesso entre esportistas do Distrito Federal contemplados com estímulos do GDF (veja abaixo a lista dos campões). Com o fim do Pan-Americano e do Parapan-Americano de Lima 2019, o objetivo agora é alçar voos ainda mais altos. Além dos Paralímpicos de Tóquio 2020, atletas do DF também miram chances de medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio (entre 24 de julho e 9 de agosto), que antecedem a competição especial a ser iniciada em 25 de agosto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De olho nesse futuro vitorioso, a Secretaria do Esporte e Lazer tem incentivado cada vez mais esportistas com iniciativas como o programa Compete Brasília, que de janeiro a setembro deste ano contemplou 1.447 atletas e 386 técnicos. Entre outros estímulos, o programa oferece transporte aos competidores – aéreo e terrestre . O custo aos cofres públicos foi de R$ 3.372.212,68 nos primeiros nove meses do ano. Saiba mais cobre o Compete Brasília O incentivo não para por aí. Outro programa gerido pela Secretaria do Esporte e Lazer é o Bolsa Atleta, que oferece bolsa individual a atletas e paratletas de alto rendimento destacados em competições nacionais e internacionais, nas respectivas modalidades. Cada um dos esportistas contemplados recebe R$ 1.400, mensalmente, para se dedicar aos treinamentos. De janeiro a setembro deste ano o GDF ajudou 124 atletas e 100 paratletas, em investimento mensal que somou R$ 155,5 mil. Saiba mais sobre o Bolsa Atleta Dentre os medalhistas, nove foram beneficiados por algum dos programas da Secretaria do Esporte e Lazer. Seis disputaram o Parapan: Aloísio Alves, Danielle Torres, Jéssica Gomes, Marcelo Alves, Rômulo Júnior e Wendell Pereira. Outros três competiram no Pan-Americano de Lima: Angela Lavalle, Caio Bonfim e Kawan Figueiredo. Histórias de superação “O impossível só vira realidade se você estiver bem preparado quando a chance aparecer.” A frase é do “Mão Santa” Oscar Schmidt, o brasileiro que é considerado o maior pontuador da história do basquete. E sintetiza a realidade de Jéssica Gomes, medalhista de ouro no Parapan-Americano, e de Kawan Fiqueiredo, bronze no salto sincronizado no Pan-Americano, ambos em 2019. Os dois retornaram a Brasília, no início de setembro, com a sensação de que valeu a pena se dedicar aos seus sonhos. Aos 26 anos e moradora do Paranoá, Jéssica enfrenta uma deficiência que compromete suas atividades diariamente, mas não a impediu de ser uma das principais jogadoras de goalball do continente americano. “Quem me apresentou o esporte foi um professor do ensino médio. Desde então nunca mais o deixei. No início minha mãe não aceitava, tinha medo das minhas viagens em grupo, mas depois ela foi vendo as conquistas e o dinheiro chegando em casa. Então, hoje ela me ajuda muito”, conta a competidora. Jéssica Gomes (de amarelo) é um dos principais nomes do goalball nas américas / Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Sem deixar o esporte de lado, a jovem conciliou seus treinos com a graduação em pedagogia – profissão que, aliás, ela não exerce justamente devido ao trabalho intensivo como atleta. “Os estudos sempre andaram lado a lado comigo, sempre fui muito comprometida com isso. É por isso que eu quero deixar um recado para as pessoas que têm a deficiência: nós não podemos desistir, nem desanimar, pois também somos importantes aqui na terra. Se a gente se excluir as pessoas vão acabar nos excluindo, até mesmo por proteção. Isso não pode acontecer”, declara a jogadora. A paratleta agora direciona todo o seu foco para 2020. “Nós já conquistamos a vaga para o mundial no ano passado, agora é só treinar para buscar a medalha. Participar de uma olimpíada é o sonho de qualquer atleta, estou muito ansiosa”, afirma. Salto O Distrito Federal também está bem representado por Kawan Figueiredo, 17 anos, morador do Gama. O jovem começou a treinar saltos ornamentais desde os 12 anos. E já trouxe a medalha de bronze para o Brasil logo na sua segunda competição entre os adultos. Com apoio do GDF, Kawan Figueiredo salta para a glória | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília “Eu vim focado desde o ano passado para este Pan-Americano, pois sabia que tinha possibilidade de medalha. Eu e minha dupla do salto ornamental, Isaac Nascimento, que mora no Rio de Janeiro, ensaiamos o máximo que conseguimos e o resultado nos deu muito orgulho”, comemora o jovem, que superou com o parceiro também o problema da distância geográfica. A atenção do atleta agora está toda voltada para a fase seletiva da Taça Brasil, em dezembro. Se obtiver um bom resultado, Kawan será classificado para a Copa do Mundo, a ser disputada em abril do próximo ano. Um bom desempenho nessa competição, ele sabe, valerá como porta de entrada para Tóquio 2020. As modalidades que trouxeram medalhas para o DF São mais de 15 motivos para comemorar. Competidores do Distrito Federal se destacaram e trouxeram medalhas em diversas modalidades no Pan-Americano e no Parapan-Americano deste ano, eventos realizados no mês de agosto em Lima (Peru). Atletas: Vôlei de praia: Ângela Lavalle, medalha de bronze Saltos ornamentais: Kawan Figueiredo, medalha de bronze Marcha atlética: Caio Bonfim, medalha de prata Paratletas: Atletismo: Daniel Mendes e Wendel Silva (atleta-guia), medalha de ouro Futebol de 7: João Victor Batista Cortes e Jefferson Delmonde, medalha de ouro Goalball: Jéssica Gomes, medalha de ouro Goalball: Leomon Moreno da Silva, medalha de ouro Natação: Wendell Belarmino Pereira, quatro ouros e duas pratas Parabadminton: Danielle Torres, medalha de bronze Parabadminton: Marcelo Alves, medalha de ouro Parabadminton: Rômulo Junior, medalha de prata Tênis de mesa: Aloísio Alves Júnior, medalha de ouro e prata
Ler mais...
Brasília brilha nos Jogos Parapan-Americanos 2019
14 esportistas da cidade competiram em oito modalidades e voltaram para casa com pódios e quebras de recorde | Foto: Ale Cabral / Comitê Paralímpico Brasileiro Os Jogos Parapan-Americanos chegaram ao final, neste domingo (1º), após uma emocionante cerimônia de encerramento realizada em Lima, no Peru, sede da edição 2019. O Brasil concluiu sua participação com uma histórica campanha que resultou em 308 medalhas – 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país somou tantas vitórias em uma única edição de Parapan. E o Distrito Federal contribuiu com essa marca importante. Os 14 esportistas da cidade, que competiram em oito modalidades, deram um show e voltaram para casa com pódios, quebras de recorde e experiência. Além dos atletas, o coordenador do projeto Futuro Campeão de Bocha, do Centro Olímpico e Paralímpico de Bocha, Loreno Kikuchi Pessato, também participou do evento, como árbitro internacional da modalidade. Foram 15 medalhas de Brasília, das quais dez de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Para alcançar o pódio na competição, essa turma enfrentou a exaustiva rotina de treinamento, dedicação e esforço. Dentro dessa dinâmica, a Secretaria de Esporte e Lazer se mostra presente na busca dos atletas por resultados, com importantes iniciativas como os programas Bolsa Atleta e Compete Brasília – que, respectivamente, ajudam com auxílio financeiro e passagens aéreas e terrestres. Além dos centros olímpicos e paralímpicos, que servem de base para os treinos do goalball e parabadminton. Destaque na natação Assim como no plano nacional, em que Daniel Dias alcançou a inédita marca de 33 medalhas de ouro em 33 provas disputadas em Parapans, o destaque do Distrito Federal também veio na água. Disputando pela primeira vez os Jogos Parapan-Americanos, Wendell Belarmino Pereira conseguiu seis medalhas na natação. Nas quatro vezes em que conseguiu o ouro, ele quebrou também o recorde pan-americano. São elas os 100 metros livre; os 200 metros medley; os 50 metros livre; e os 100 metros borboleta. Mas conseguiu prata nos 400 metros livre e nos 100 metros peito. Da Classe S11 (que utiliza óculos vendados), ele é beneficiado pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. A primeira medalha conquistada por uma atleta da cidade, nesta edição dos Jogos Parapan-Americanos, veio do atletismo com a dupla formada por Daniel Mendes (ES) e Wendel Silva (DF). Daniel (T11) é cego e Wendel, o atleta-guia do corredor. Nascido em Samambaia, Wendel foi fundamental na conquista do ouro nos 400 metros rasos. Outro que garantiu o pódio logo nos primeiros dias de evento foi Aloísio Alves Júnior, no tênis de mesa. Beneficiado pelo Compete Brasília, ele conseguiu medalhas de prata e ouro, respectivamente, nas disputas individual e por equipes. O parabadminton brasiliense levou os três primeiros lugares no pódio. Esta foi a primeira vez em que a modalidade apareceu no calendário dos Jogos Paralímpicos. Sorte dos atletas de Brasília, que protagonizaram o jogo final masculino. O ouro veio da dupla formada por Marcelo Conceição (DF) e Julio Cesar Godoy (SP). Eles venceram outra dupla brasileira, que ficou com a prata, formada por Rodolfo Cano (SP) e Rômulo Soares (DF), por 2 sets a 0 e parciais de 21-12 e 21-7. Já no feminino de parabadminton, em prova individual, Daniele Torres (WH1), de Samambaia Sul, ficou com o bronze após enfrentar a cubana Maydelin Soriano, vencendo por 2 sets a 0, com parciais de 21/12 e 21/11. Marcelo, Rômulo e Daniele fazem parte da equipe de rendimento que treina no Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia e também já viajaram por meio do Compete Brasília. Goalball O goalball brasileiro foi outro que se consagrou, tanto no feminino como no masculino. A equipe feminina da Classe B3 conquistou o bicampeonato dos Jogos Parapan-Americanos, em uma disputa acirrada contra o time dos Estados Unidos, que terminou com o placar de 4 a 3 para o time verde e amarelo. Jéssica Gomes, que treina no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião e é beneficiada pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, foi a responsável por um dos gols da partida final. A colega de time Ana Gabriely Brito Assunção veio do Gama. No lado masculino, Leomon Moreno da Silva, da Classe B1, também voltou com o ouro para casa. O rapaz, que foi porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos, destacou-se no último confronto, fazendo oito gols na partida disputada contra os Estados Unidos. Com o placar de 12 a 9, o grupo pode comemorar o tricampeonato da modalidade nos Jogos Parapan-Americanos. Quando está em Brasília, Leomon treina no Centro Olímpico e Paralímpico do Riacho Fundo I, mas defende atualmente a camisa do Santos Futebol Clube, em São Paulo. Mais um ouro para os atletas de Brasília saiu no futebol de sete jogadores. João Victor Cortes e Jefferson Delmonde jogam a modalidade para desportistas com paralisia cerebral. A final foi protagonizada por um clássico entre Brasil e Argentina, com vitória do time canarinho por 2 a 0. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Lutadora olímpica brasiliense busca vaga para Tóquio em mundial na Estônia
Ana França (à esq.) é uma das principais forças da luta olímpica no DF | Foto: Divulgação / Secretaria de Esporte A atleta de luta olímpica Ana Luiza Pereira França, 19 anos, viajou para Tallinn (Estônia) por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer, para participar do Campeonato Mundial Júnior 2019. Ela estreia no tapete nesta quinta-feira (15) para disputar as eliminatórias do torneio, na categoria até 57 quilos. Buscará o título com mais 13 competidoras, de 18 a 20 anos, que aspiram ainda ao sonho de ir aos Jogos Olímpicos de Tóquio. A brasiliense Ana França se junta à carioca Thamires Machado, na categoria até 68 quilos, como as únicas representantes brasileiras do wrestling feminino no evento. Elas conquistaram a classificação para o mundial ao levarem a melhor em um dos eventos mais importantes do ano. As duas foram campeãs pan-americanas juniores de wrestling, em junho, na Guatemala. Ana França faturou a medalha de ouro com o inédito feito de não ser punida com perda de pontos. Esta é a segunda vez, neste ano, que Ana França viaja por meio do Compete Brasília. Em março, a lutadora participou do Lady’s Open 2019, no estado da Pensilvânia (EUA), onde conseguiu a medalha de prata e o convite para dar andamento aos estudos em Atlanta, capital da Geórgia. Os resultados surpreendentes da jovem fazem parte de uma intensa rotina de treinamentos orientada pelo técnico José Neto, que a acompanha em todos os torneios. No Campeonato Mundial Júnior 2019, as disputas finais serão realizadas a partir desta quinta-feira (15) e concluídas até o fim de semana. Quem deseja acompanhar os embates ao vivo pode acessar o site oficial da United World Wrestling, todos os dias a partir das 14h30. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer.
Ler mais...
Atletas de Brasília brilham nos Jogos Pan-Americanos
Cinco atletas do Distrito Federal conquistaram medalhas em provas individuais e coletivas nos recém-encerrados Jogos Pan-Americanos, disputados em Lima, capital do Peru, e que terminaram nesse domingo (11). Os atletas brasilienses fizeram bonito em suas modalidades e voltam para casa, também, com recordes pessoais e satisfeitos com os resultados conquistados no mais importante evento esportivo das Américas. Para alcançar o pódio, o caminho dos atletas, porém, foi longo. Além de treino, dedicação e esforço, eles contaram com o apoio dos programas da Secretaria de Esporte e Lazer, como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. Três desses atletas são bem conhecidos por moradores do DF: Caio Bonfim, que conquistou a medalha de prata nos 20 km da Marcha Atlética; Ângela Lavalle, que levou o bronze no vôlei de praia; e Kawan Figueiredo, que também conquistou a medalha de bronze nos saltos ornamentais, na categoria plataforma 10m. Os três são esportistas que treinam e moram em Brasília. Os outros dois são a nadadora brasiliense Manuella Lyrio, atleta do Esporte Clube Pinheiros (SP), que ganhou a prata no revezamento 4x100m e o bronze, no revezamento 4x200m; e Aboubacar Drame, que faturou o bronze no vôlei masculino. Marcha atlética Principal nome da marcha atlética brasileira, Caio Bonfim, que treina em Sobradinho, subiu ao pódio no Pan-Americano de Lima, em 4 de agosto, na prova em que é especialista. Os 20 km de marcha já havia rendido ao esportista a quarta posição nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. No Pan-Americano deste ano, após um percurso longo e desgastante, Caio encerrou sua participação no evento, domingo (11), com o quarto lugar na prova dos 50 km com o tempo de 3h57min54. “Termino muito feliz, como atleta de alto rendimento sei o que é enfrentar subidas e descidas. Briguei pela medalha, mas terminei em quarto. Os 50 km é a prova mais longa do atletismo. Treinei muito para os 20 km, onde conquistei a prata. Sou treinado pelos meus pais e aprendi logo cedo que nas Américas não existe time B na marcha”, contou Caio para o site do Comitê Olímpico do Brasil. Desde o ano passado, a agenda de competições do marchador teve a colaboração do Compete Brasília em sete torneios. Entre eles, o 33º GP Cantones de La Coruña, na Espanha, em que bateu o recorde brasileiro dos 20 km, terminando na sétima colocação, com 1h18m47s, superando a antiga maior marca, que era dele mesmo. Outra boa marca foi em Balneário Camboriú (SC), também neste ano, durante a Copa Brasil Caixa, quando terminou a prova dos 20 km em 1h23m26. Caio também recebe o Bolsa Atleta Olímpico da Secretaria de Esporte e Lazer. Quem superou a marca pessoal nessa prova foi a brasiliense de coração, Elianay Pereira. A atleta nasceu em Tocantins, mas aos quatro meses de vida já estava em Brasília. E treina diariamente com a equipe Caso-DF de Sobradinho. Elianay foi a quinta colocada e obteve o recorde pessoal na prova, com 4h29m33s. Com o resultado, ela atingiu o índice para o Campeonato Mundial em Doha, no Catar, que será realizado de 27 de setembro a 6 de outubro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Saltos ornamentais Nas piscinas, a alegria veio com Kawan Figueiredo, que foi bronze nos saltos ornamentais ao lado de Isaac Nascimento. Eles conquistaram a medalha na categoria plataforma 10m. Kawan nasceu no Piauí, mas chegou em Brasília ainda criança. Morador do Gama, ele deu os primeiros saltos no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da cidade. No COP, Kawan passou por outras modalidades antes de iniciar os saltos ornamentais. Mas em 2013, aos 11 anos de idade, ele descobriu, por meio do projeto Futuro Campeão, da Secretaria de Esporte e Lazer, que tinha talento para os saltos ornamentais. Kawan Figueiredo (à direita) na final do trampolim 3m sincronizado dos saltos ornamentais dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./redeesporte.gov.br “No Centro Olímpico Paralímpico do Gama eu pratiquei futsal, capoeira e, depois, os saltos ornamentais. E foi nessa modalidade que as portas se abriram e eu me tornei um atleta profissional. Continuo morando no Gama e sempre que sobra um tempo volto lá para ver minhas origens”, disse. Além do Pan-Americano, este ano ele participou do Mundial de Esportes Aquáticos, em julho, na Coreia do Sul. A viagem foi realizada por meio do Compete Brasília. Kawan também é Bolsa Atleta, na categoria Nacional, do Governo do Distrito Federal. Atualmente, o atleta é do Instituto Pro Brasil, coordenado pelo professor Ricardo Moreira. Esporte coletivo Nas provas coletivas vale destacar a medalha de bronze do vôlei masculino com os destaques da competição Aboubacar Drame e Matheus Bispo. Abouba é descendente de imigrantes africanos, e começou a se interessar pelo vôlei inspirado nas irmãs mais velhas que praticavam a modalidade. Com oito anos, o jovem teve as primeiras aulas no projeto social da Associação Esporte ao Alcance de Todos, em São Sebastião. Quando completou 19 anos entrou para o time da Upis, e participou de competições universitárias e da segunda divisão da liga de vôlei. Foi por meio da Upis que Aboubacar, apareceu para o cenário do esporte nacional e teve a oportunidade de jogar a Superliga de Vôlei. No início da carreira, ele viajou com apoio do Compete Brasília. Já a nadadora brasiliense Manuella Lyrio é atleta do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, e nos Jogos Pan-Americanos de Lima conquistou o bronze na prova de revezamento 4x200m livre, ao lado de Larissa Oliveira, Gabrielle Roncatto e Aline Rodrigues, após terminaram a prova com o tempo de 8min07s77 ficando atrás do EUA e Canadá. E o quarteto formado por Manuela, Etiene Medeiros, Larissa Martins, e Daynara de Paula também conquistou a prata no 4×100 livre com o tempo de 3m40s39, ficando atrás apenas do EUA. Manuella Lyrio brasiliense que treina em São Paulo, obteve duas medalhas em provas de revezamento. Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA Vôlei de praia Outra atleta conhecida no DF é Ângela Lavalle. Quem passa diariamente pelo Parque da Cidade Sarah Kubitschek deve ter observado a atleta treinando vôlei nas quadras de areia do local. Ela faz dupla com a cearense Carol Horta e para chegar aos Jogos Pan-Americanos, Ângela também contou com o Compete Brasília. As passagens para as competições fora de Brasília foram fundamentais para o entrosamento com sua parceira de quadra. O resultado de todo o esforço foi o primeiro pódio brasiliense no Pan de Lima. No dia 30 de julho, por dois sets a zero, elas levaram a melhor em cima da dupla cubana e conquistaram a medalha de bronze. A premiação entra para coleção da atleta, que conta também com o ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Brasil, o bronze no Campeonato Mundial Militar de 2014, na Alemanha e a prata em uma das etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2019, na China. Ângela Lavalle conquistou medalha no vôlei de praia. Foto Pedro Ramos rededoesporte.gov.br Nesses dois últimos anos, 2018 e 2019, Ângela conseguiu o benefício das passagens, por meio do Compete Brasília, em dez ocasiões. Além disso, Ângela conseguiu o Bolsa Atleta, um auxílio da Secretaria de Esporte e Lazer. Desde 2014, pelo menos, ela recebe o benefício na categoria Internacional, o que a ajuda a garantir a manutenção pessoal e a se dedicar exclusivamente ao treinamento esportivo. “Nosso calendário nacional é longo e a maioria das vezes é fora do DF e uma das maiores despesas é com as passagens aéreas e o Compete Brasília nos dá esse apoio. Meu treinador também viaja com esse benefício, que é fundamental para o ranqueamento nacional e internacional, o que teve como consequência a vaga no Pan-Americano de Lima”, destacou. Patinação Pela primeira vez em Jogos Pan-Americanos o Brasil teve um representante na patinação velocidade. Gabriel Félix é atleta do Distrito Federal e treina com a equipe Jaguar no Corpo de Bombeiros. Na prova de contrarrelógio 300m Félix conseguiu o sétimo lugar. “É o melhor resultado da patinação velocidade em Jogos Pan-Americanos. Estou muito feliz”, contou. Gabriel conseguiu a vaga no Pan após conquistar a vaga para o Brasil em campeonato classificatório e a vaga brasileira na categoria de curta distância de velocidade. “O Compete Brasília foi essencial para meu desenvolvimento como atleta nos últimos anos. Quanto mais a gente treina no exterior, melhor a gente fica em comparação com outros atletas. Com o Compete Brasília eu já foi para a China, Holanda e Estados Unidos e isso foi fundamental para a minha vaga no Pan-Americano”, comentou. Arco e flecha O arqueiro Bernardo Oliveira por pouco não trouxe uma medalha para o Brasil. Ele disputou o bronze e perdeu a disputa por 7×1 para Eric Peters, do Canadá. O atleta treina diariamente no Clube do Exército no DF e começou a praticar o tiro com arco em 2005. “Nesses 14 anos eu já sai de Brasília para treinar em vários lugares do mundo. Mas eu voltei a treinar fixo na cidade antes dos Jogos Olímpicos de 2014 e estou aqui até hoje”, disse. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Conheça os atletas do DF que estarão nos Jogos Pan-Americanos de Lima
De 26 a 11 de agosto, onze atletas do Distrito Federal participam dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Muitos deles começaram a carreira nos Centros Olímpicos e Paralímpicos, como os atletas dos saltos ornamentais Luís Felipe Moura e Kawan Figueiredo. Outros foram beneficiados pelo do Compete Brasília e Bolsa Atleta, como Caio Sena, Aboubacar Neto, Elianey Pereira e Ângela Lavalle. Todos, de uma forma ou outra, ajudam na divulgação da Capital Federal pelo Brasil e pelo mundo. Aboubacar Drame Neto Modalidade: Vôlei Data de nascimento: 16/2/1994 Foto: Arquivo pessoal O descendente de imigrantes africanos Aboubacar Neto começou a se interessar pelo vôlei inspirados nas irmãs mais velhas, que também praticavam a modalidade. Com oito anos de idade, o jovem foi ter as primeiras aulas de vôlei no projeto social da Associação Esporte ao Alcance de Todos (Asseat), em São Sebastião-DF. Quando completou 19 anos, entrou para o time da Upis-DF, onde participou de diversas competições universitárias e também a segunda divisão da liga principal de vôlei. Foi pela Upis-DF que Aboubacar, conhecido como Abuba, apareceu para o cenário do esporte nacional: teve a oportunidade de jogar a Superliga de Vôlei, por exemplo. No início da carreira, Abuba viajou por meio do programa Compete Brasília. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, as partidas de Vôlei Masculino serão realizadas entre os dias 31 de junho e 4 de agosto. “É muito bom representar o DF na Seleção Brasileira.Torçam por nós”, disse o atleta. Andressa Mendes Modalidade: Saltos ornamentais Data de nascimento: 18/4/1997 Foto: Arquivo pessoal A dança, um de seus hobbies favoritos ao lado do surf, foi deixado de lado quando começou a participar de uma escolinha de saltos ornamentais. Desde então, começou a se dedicar à modalidade. Em 2014, trocou a cidade natal, o Rio de Janeiro, por Brasília. Foi para treinar no Centro de Excelência da UnB, referência da modalidade no país. No ano passado, Andressa foi convidada para fazer parte do time da capital federal de saltos ornamentais. E por isso, ela divide sua vida entre o Distrito Federal, base de preparação, e o Rio de Janeiro, onde residem a família e o namorado. Coleciona importantes conquistas, como o Sul-Americano Juvenil 2015 e o Sul-Americano Adulto 2018, na plataforma sincronizada. Ambos os anos, ela subiu ao lugar mais alto do pódio. Nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, conseguiu a quinta posição. Neste ano, já levou a medalha de prata no Brasileiro. “Minha expectativa no Pan é melhorar minha pontuação em relação ao de 2011. e chegar em uma final na prova de plataforma sincronizada”, estima. No Pan-Americano ela compete na plataforma individual e sincronizada. Ângela Lavalle Modalidade: Vôlei de Praia Data de nascimento: 24/4/1981 Foto: Arquivo pessoal Pode chover ou fazer Sol. Não existe tempo ruim para Ângela Lavalle (na foto, à esquerda). A atleta treina diariamente no Parque da Cidade. E os esforços valem a pena. Ângela representa o DF nos principais circuitos de vôlei de praia do mundo. Conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Brasil e foi medalha de bronze no Mundial Militar de 2014, na Alemanha. A atleta começou a carreira no vôlei de quadra em 2002. No ano seguinte, recebeu convite e trocou a quadra pela praia. Em 2011, com a parceira Val Leão, conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares no Rio. Em 2019, com a nova parceira, a cearense Carol Horta, Ângela conseguiu a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Lima no torneio na China após a conquista da medalha de prata. Neste torneio Ângela Lavalle viajou pelo programa Compete Brasília. Ângela e Carol Horta vão jogar em 24 de julho. Vamos chegar ao Pan na nossa melhor performance, para conquistar o título da competição”, disse a atleta brasiliense. Bernardo Oliveira Modalidade: Tiro com arco Data de nascimento: 08/06/1993 Foto: Arquivo pessoal Treinando diariamente no Clube do Exército no DF, Bernardo Oliveira começou a praticar o tiro com arco em 2005. “Nesses 14 anos eu já saí de Brasília para treinar em vários lugares do mundo. Mas voltei a treinar fixo em Brasília antes dos Jogos Olímpicos de 2014 e estou aqui até hoje”, comenta o atleta. Entre as principais conquistas do arqueiro está um bicampeonato brasileiro, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (por equipes), o 17º lugar nas Olimpíadas Rio 2016 e outros. É o atual Campeão Brasileiro Militar 2019. “O meu grande objetivo é melhorar o resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, quando conquistei uma medalha de bronze. Acredito que posso brigar ouro desta vez”, destacou o atleta. Caio Bonfim Modalidade: Marcha Atlética Data de nascimento: 19/03/1991 Foto: Kirsty Wigglesworth / AP Quem caminha por Sobradinho já deve ter notado a presença de marchadores treinando pelas ruas da região administrativa. Um deles é Caio Bonfim, o maior nome da Marcha Atlética do Brasil. O marchador é especialista nos 20km – prova que, em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, terminou na quarta posição, com o tempo de 1h19m42. Esta marca rendeu o recorde brasileiro, ficando a apenas cinco segundos do medalhista de bronze. No ano seguinte, em Londres 2017, no Campeonato Mundial de Atletismo, Caio conseguiu a medalha de bronze, um feito inédito para o país, já que esta é a primeira do atletismo brasileiro em um Mundial na Marcha Atlética. Este ano, Caio Bonfim disputou o 33º GP Cantones de La Coruña, na Espanha, e bateu o recorde brasileiro dos 20km. Entre as dezenas de viagem que o atleta fez com a ajuda do Programa Compete Brasília, uma é especial: a que alcançou uma das melhores marcas pessoais, em Balneário Camboriú (SC), este ano, durante a Copa Brasil Caixa, quando terminou a prova dos 20km em 1h23m26. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, as provas da Marcha Atlética serão realizadas nos dias 4 e 11 de agosto. “Estou treinando muito. E conto com a torcida de toda a população do DF”, diz o atleta. Derlayne Flavia Dias Roque Modalidade: Ciclismo BMX Data de nascimento: 24/8/88 Foto: Arquivo pessoal Iniciou no ciclismo por lazer e diversão. As primeiras pedaladas foram aos sete anos de idade. Começou a competir profissionalmente o ano passado (2018), quando foi Campeã Brasileira. Costuma treinar no Bowl, em Águas Claras, e no Park do Riacho Fundo I. Em 2018, foi realizada a primeira edição do Campeonato Brasileiro de BMX Freestyle Park. O evento reuniu os melhores pilotos do país na atualidade. A categoria Elite feminino abriu a disputa por medalha e, mesmo contando com uma baixa média de idade entre as competidoras, a disputa foi acirrada do início ao fim. O título ficou com a brasiliense Derlayne Roque, que somou 75,67 pontos e garantiu a medalha de ouro – e ainda se tornou a primeira campeã brasileira do BMX Park nacional. Com este resultado, Derlayne conseguiu a vaga para os Jogos Pan-Americanos de Lima. A estreia de Derlayne será no dia 8 de agosto. Elianey Pereira Modalidade: Marcha Atlética Data de nascimento: 11/5/1984 Foto: Federação Brasileira de Atletismo/Divulgação Natural do Tocantins, Elianey Pereira começou no atletismo com pouca idade. Aos 8 anos de idade, a garota via o pai Adair Pereira correr pelas ruas de Sobradinho. A figura paterna inspirou a menina a praticar o esporte. Como maratonista e especialista em corridas de ruas, ela participou de algumas edições da Corrida de Reis, da São Silvestre e outros eventos esportivos importantes do circuito nacional. Por problemas no joelho, aos 18 anos, Elianey trocou a corrida de rua pela marcha atlética. E foi nesta modalidade que a atleta se destacou. Entre os principais títulos estão os mais recentes: em março, na Copa Brasil de Marcha Atlética, Elianay foi campeã brasileira na prova dos 20km. Nos Jogos Pan-Americanos, a atleta vai participar, no dia 11 de agosto, da prova dos 50km da marcha atlética. Gabriel Felix e Silva Data de nascimento: 01/5/1998 Modalidade: Patinação Velocidade Foto: Arquivo pessoal Começou na patinação ainda pequeno com apenas nove anos de idade. No Distrito Federal, o patinador treina com a equipe Jaguar, no estacionamento do Corpo de Bombeiros. Entre os melhores resultados, estão o 18° na categoria juvenil no Mundial de 2017, que aconteceu em Nanjing, na China – lugar que foi com recursos do Compete Brasília. Foi também 1° colocado no campeonato Open Internacional Indoor Orlando Classic de 2017 e 2018, que aconteceu nos Estados Unidos; 5° colocado na Maratona Internacional de Beidaihe 2017 que aconteceu na China; 9° colocado no classificatório para os Jogos Pan-Americanos de Monterrey, no México, em 2018. O atleta prefere provas curtas: no Pan, vai correr as de 300m, 500m e 10km, nos dias 8 e 9 de agosto. “O Compete Brasília foi um programa essencial para meu desenvolvimento como atleta nos últimos anos, porque quanto mais a gente treina no exterior, melhor a gente fica. Através do Compete Brasília eu já foi para a China, Holanda e Estados Unidos – e tudo isso foi fundamental para a minha vaga no Pan-Americano”, comentou o atleta. Kawan Figueredo Pereira Modalidade: Saltos ornamentais Data de nascimento: 17/6/2002 Foto: Arquivo pessoal O atleta, que iniciou a rotina de treinamento no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, passou por várias atividades antes de conhecer os saltos ornamentais. Na capoeira, aprendeu a fazer mortais – e isso foi essencial para usar nos saltos de trampolins e plataformas. Hoje, a rotina de Kawan se divide entre treinos, colégio e competições. “Foi nesta modalidade que as portas se abriram e eu me tornei um atleta profissional. Continuo morando no Gama e sempre que sobra um tempinho eu volto lá para ver minhas origens”, comentou. No currículo já sustenta duas participações em Pan-Americanos, uma no Sul-Americano e uma no Mundial. Foi campeão brasileiro de um metro e de três metros (2014) e duas vezes campeão Sul-Americano de um metro e uma vez na plataforma de três metros (2017 e 2019). “No Pan estou buscando medalha e, quem sabe, uma vaga para as Olimpíadas”, finalizou. Kawan vai competir no Pan-Americano na plataforma sincronizada e trampolim de um metro. As provas de saltos ornamentais começam dia 1º de agosto. Luís Felipe Moura Modalidade: Saltos ornamentais Data de nascimento: 25/8/2002 Foto: Arquivo pessoal No Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, o adolescente se aventurou em outras modalidades como o futebol e o basquete, mas foi como saltador que ele fez sucesso. O atleta lembra que, quando abriu vagas para os saltos ornamentais, nem sabia como funcionava a modalidade. “Mas minha mãe conhecia e quis me colocar para fazer teste. Eu fiz e passei”, relembrou. Do Gama, ele passou a treinar no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais, da Universidade de Brasília (UnB), onde já está há seis anos. Já representou o país em diversas competições internacionais, como o Mundial Juvenil e Adulto. Suas principais marcas foram o ouro no Sul-Americano Juvenil deste ano, em equipe e no sincronizado misto, e a prata no Sul-Americano Adulto de 2018, na plataforma sincronizada, além de ser quatro vezes campeão brasileiro juvenil. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Luís vai competir em trampolim de um metro e de três metros e trampolim sincronizado de 3 metros. Manuella Duarte Lyrio Modalidade: natação Data de nascimento: 27/7/1989 Foto: Arquivo pessoal A brasiliense, nadadora olímpica brasileira, já alcançou o recorde sul-americano na prova dos 200 metros livres, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, com o tempo de 1m57s28. Treinando atualmente no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, ela conseguiu no revezamento 4×200 metros livres, ao lado de Jéssica Carvalho, Gabrielle Roncatto e Larissa Oliveira, o recorde sul-americano, com o tempo de 7m55s68. Já conseguiu também, em 2015, no Mundial de Desportos Aquáticos, o recorde brasileiro nos 400 metros livres com 4m10s57.
Ler mais...
Compete Brasília leva atletas surdos a mundial na Turquia
A 23ª Surdolimpíada ocorrerá de 18 a 30 de julho, e não de 19 a 30 de julho, conforme publicado anteriormente. Acostumada com a piscina desde os 3 anos, Jane de Freitas Silva, de 30 anos, enfrentará o desafio de transformar as raias em cenário de vitórias. Em 15 de julho, ela embarca para Samsun, na Turquia, para disputar a 23ª Surdolimpíada, exclusiva para atletas surdos. A nadadora Jane de Freitas Silva, de 30 anos, que vai disputar a 23ª Surdolimpíada, exclusiva para atletas surdos, na Turquia. Foto: Nina Quintana/Agência Brasília Moradora de Santa Maria, será a primeira vez que ela participa de um mundial de natação, e sonha trazer para o Brasil medalhas nas competições de 100 e de 50 metros. “Não tem como explicar a emoção que é ter essa oportunidade. Estou ansiosa para pegar logo essa medalha de ouro”, planeja a nadadora. Jane integra a delegação brasileira de 99 esportistas surdos que competirá no mundial, de 18 a 30 de julho. Ela está entre os 13 brasilienses que contam com recursos do Compete Brasília para custear as passagens. “É preciso muito esforço e foco”, sintetiza a atleta, dona de medalhas de prata e de bronze dos Jogos Sul-Americanos de Surdos de 2014. Para conseguir se destacar, Jane treina por duas horas pelo menos três vezes na semana sob a orientação de Marco Antônio Caetano Júnior, técnico que a acompanha desde 2013. Como ela ficou um tempo parada para ter o filho Gabriel, de 1 ano e 8 meses, precisou intensificar o treinamento. [Olho texto='”Não tem como explicar a emoção que é ter essa oportunidade. É preciso muito esforço e foco”‘ assinatura=”Jane de Freitas Silva, atleta brasiliense selecionada para disputar a Surdolimpíada na Turquia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ela é rápida e focada. Em quatro meses, conseguiu diminuir em quatro segundos o tempo de prova, o que é muito na natação”, avalia o técnico. No total, a delegação brasileira conta com 140 pessoas. Dessas, 20 formam a delegação brasiliense, que irá em sua maioria com passagens do programa Compete Brasília —apenas uma atleta, que está fora da cidade, viajará com outro patrocínio. Entre as modalidades representadas por Brasília estão futebol masculino e feminino, vôlei, caratê, natação e atletismo. A presidente da Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos, Deborah Dias, destaca que o número de atletas enviados ao evento, que costuma variar de 10 a 20, bateu recorde em 2017. “Ficamos felizes com o reconhecimento e estamos com expectativa alta para conseguir boas colocações.” À frente da equipe desde 2016, Deborah, de 33 anos, também integrará o time de futebol feminino com outras duas representantes de Brasília. “Queremos cada vez maior participação da categoria em eventos de grande porte como esse”, reforça, em relação à representatividade. Os atletas também contam com apoio do Ministério do Esporte e patrocínios privados para custear os gastos no torneio. Membro da delegação brasiliense, a intérprete da língua brasileira de sinais (libras) Esmeralda Castro Oliveira, de 54 anos, acompanhará os atletas do DF. “É muita felicidade e orgulho poder estar com eles em mais um desafio”, emociona-se. Com experiência de 34 anos, hoje ela é secretária da Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos. Surdos não entram na categoria paralímpica Criada exclusivamente para atletas sem audição, a Surdolimpíada foi disputada pela primeira vez em 1924, na França, com nome de Jogos Internacionais Silenciosos. O torneio, organizado pelo Comitê Internacional de Desportos de Surdos, ocorre a cada quatro anos, e em 2017 terá disputas em 22 modalidades. [Olho texto=”Atletas surdos competem com as mesmas regras das pessoas sem deficiência. O que muda é a forma de comunicação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A participação do Brasil no evento começou em 1993, na Bulgária. Na última edição, em 2013, a delegação brasileira, formada por 19 atletas, conquistou quatro medalhas — uma de prata e duas de bronze, na natação, e outra de bronze, no caratê. Só pode participar quem tiver perda na audição acima de 55 decibéis nos dois ouvidos. No entanto, atletas surdos não se encaixam na categoria paralímpica. Eles fazem uma competição específica com as mesmas regras das pessoas sem deficiência. O que muda é a forma de comunicação. Segundo a presidente da confederação, já foi aventada a possibilidade de juntar os torneios. Mas isso seria inviável, a seu ver, pelo porte das disputas e por questões burocráticas que envolvem a organização dos mundiais. “São eventos que contam com milhares de atletas. Teriam que ser feitas muitas adaptações na quantidade de vagas e de modalidades, por exemplo”, explica Deborah. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A média de participantes nas paralimpíadas é de 4 mil, e a das Surdolimpíada, de 2,5 mil esportistas. Apesar de ser uma competição tradicional, os atletas sofrem com a falta de visibilidade da Surdolimpíada. “Não temos o mesmo reconhecimento de imprensa, nem de financiamentos, mas lutamos para que isso melhore cada vez mais”, garante. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Compete Brasília leva paratletas para torneios em outras cidades
Davidson Daniel Oliveira Alves integra a equipe A da Seleção Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas, e não a equipe B, conforme publicado anteriormente. Entre batidas, atropelos, furos nos pneus e deslizes na quadra, o camisa 2 do time de rugby em cadeira de rodas BSB Quad, Davidson Daniel Oliveira Alves, de 32 anos, confessa: “Me apaixonei pelo esporte pela força e pela adrenalina”. Jogador do BSB Quad, o camisa 2, Davidson Daniel Oliveira Alves, de 32 anos, integra a equipe A da Seleção Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Atleta desde 2012, o morador de Vicente Pires também integra a equipe A da Seleção Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas desde 2016. “É preciso muita dedicação para conciliar o trabalho, a família e os treinos”, garante. Na quarta-feira (12), Daniel embarca com a equipe para disputar o 10º Campeonato Brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas, de 12 a 16 de julho em Niterói (RJ). Será a sétima vez que o time disputa o torneio nacional. Para arcar com os custos das passagens, eles contaram com o programa Compete Brasília, da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer. Viajar pelo esporte é apenas uma das superações vividas pelo paratleta. “A prática me tirou do tédio, me deu mais qualidade de vida e, principalmente, liberdade”, elenca. Daniel ficou tetraplégico em 2010, quando sofreu um acidente na piscina. “Mudei meus valores e percebi a força que havia dentro de mim.” Além dos oito membros do BSB Quad Rugby, outros oito paratletas brasilienses também disputarão o título no Rio de Janeiro com recursos do governo. Cada time estará acompanhado pelo técnico e pela equipe de apoio. Rugby em cadeira de rodas foi criado para atletas com múltiplas lesões Criado no Canadá em 1970, o rugby em cadeira de rodas virou esporte paralímpico nos Jogos Paralímpicos de Sidney, na Austrália, em 2000. A prática de alto impacto é destinada para pessoas com múltiplas lesões e baixa mobilidade, como tetraplégicos e amputados. Os jogadores são categorizados de acordo com as habilidades funcionais de cada um. [Olho texto=”“Eles quebram o paradigma dos tetraplégicos. Olhamos para eles e vemos energia, agilidade e superação”” assinatura=”Antônio Manoel Pereira, técnico do BSB Quad Rugby” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Divididos em dois times de quatro integrantes, o esporte é praticado em uma quadra de basquete, com uma bola de vôlei. O objetivo é atravessar a área do time adversário com a bola dominada. A partida é formada por quatro tempos de 8 minutos. “Eles quebram o paradigma dos tetraplégicos. Olhamos para eles e vemos energia, agilidade e superação”, avalia o técnico Antônio Manoel Pereira, enquanto orienta os atletas durante um dos três treinos semanais que ocorrem no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama. O técnico do BSB Quad, Antônio Manoel Pereira, treina a equipe três vezes por semana. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Além das cadeiras adaptadas, com alturas e ajustes de inclinação diferentes das convencionais, os atletas usam cintos que os mantêm firmes no assento, luvas e até cola nas mãos para melhor adesão da bola, dependendo da mobilidade de cada um. “O esporte é o que eu respiro”, sintetiza o técnico do time desde o ano de fundação, 2010. Aos 42 anos, o morador do Gama conta que treinar a equipe é uma forma de sentir-se em movimento. Desde que sofreu o acidente de moto que o deixou paraplégico, em 2004, ele procurava algo para se dedicar, cursou educação física e encontrou o que buscava quando começou a preparar a equipe. Antônio relata que percebe melhorias na mobilidade dos atletas, mesmo aqueles com pouco tempo de prática. De acordo com o técnico, eles ganham autonomia em pequenas coisas importantes para a independência, como fazer a transferência entre uma cadeira e outra. “É um esporte para pessoas corajosas, que buscam alternativas e não se deixam abater pelas adversidades”, define. Prática do rugby em cadeira de rodas melhora autoestima dos atletas Ao perceber que um dos colegas de equipe tinha autonomia para dirigir, o paratleta Francisco Abrantes Teixeira, de 37 anos, decidiu que queria aquilo para sua vida. “Nunca pensei que eu conseguiria tirar carteira de motorista, mas ganhei confiança e consegui também”, conta o técnico administrativo. Em 1994, aos 14 anos, ele ficou tetraplégico ao pular de uma cachoeira e, desde então, as limitações foram determinantes na sua autoestima. “Eu era sedentário, desanimado, não gostava de sair de casa”, lembra. Morador de Valparaíso, Francisco descobriu o esporte em 2011, por indicação de um amigo, e transformou seu destino. “Ganhei mais força, independência e, sem dúvidas, mais alegria”, destaca o paratleta, que já participou de cinco dos sete campeonatos brasileiros com o BSB Quad Rugby. Os jogadores do BSB Quad Davidson Daniel e Francisco Abrantes Teixeira chocam-se durante o treinamento: o rugby paralímpico demanda agilidade e energia dos atletas. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Além do torneio do Rio, o time fez dez viagens pelo Compete Brasília. E uma delas, em 2013, eles foram para Argentina disputar o campeonato sul-americano. Dependendo do resultado do jogo, em que disputam um lugar na primeira divisão, eles jogam no Rio de Janeiro ou em Curitiba pela 5ª Copa Caixa de Rugby em Cadeira de Rodas. Compete Brasília contemplou 1.602 atletas até julho A secretária do Esporte, Leila Barros, reforça o potencial dos atletas brasilienses nas competições nacionais e internacionais. “Precisamos estimular nossos representantes, criar oportunidades para que eles mostrem do que são capazes, desde os que estão começando como aqueles que já têm as carreiras mais consolidadas.” No caso do movimento paralímpico, o benefício tem o impacto ainda maior. “Ficamos emocionados porque também estamos falando de inclusão, sabemos como é difícil para esses atletas e queremos dar todo o apoio possível a eles”, defendeu a secretária, que diz receber diariamente manifestações de gratidão de esportistas que viajaram com suporte do programa. [Numeralha titulo_grande=”R$ 4,6 milhões” texto=”Recursos do Compete Brasília em 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa contemplou, até julho, 1.602 atletas — 425 com passagens aéreas e 1.177 com passagens terrestres. No mesmo período de 2016, 1.245 esportistas viajaram com recursos do Compete Brasília. Nos 12 meses do ano passado, foram 3.005 atletas, 809 de passagens aéreas e 2.196 terrestres. O aporte ocorreu por meio de R$ 2.051.611,16 em recursos. O valor destinado para o Compete Brasília em 2017 é de R$ 4,6 milhões, sendo R$ 3,5 milhões do Fundo de Apoio ao Esporte. Em vigor desde 2007, o programa foi transformado na Lei nº 5.797, em 29 de dezembro de 2016. Para solicitar as passagens, a documentação exigida deve ser protocolada na secretaria no prazo mínimo de 30 dias antes do início de competição nacional e com 40 dias de antecedência no caso de disputas internacionais. Atendimento e protocolo de documentação para o Compete Brasília De segunda a sexta-feira Das 9 às 11 horas e das 14 às 17 horas Na Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer (Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Eixo Monumental, Lote 5, Ala Sul, 1º andar) competebrasilia@gmail.com Edição: Paula Oliveira
Ler mais...