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Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP)

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Eficiência de programas de proteção a mulheres resulta em 38 prisões neste ano, no DF

A atuação integrada da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) na proteção de mulheres em situação de violência doméstica tem alcançado resultados expressivos. Somente em 2025, 38 agressores monitorados pelos programas de proteção da pasta foram presos, sendo três somente no mês de outubro, após violarem as áreas de exclusão determinadas pelo Judiciário. "Os resultados alcançados pelos programas de proteção da SSP-DF em conjunto com as nossas forças de segurança são a prova do nosso compromisso com a proteção e a dignidade das mulheres do Distrito Federal. Cada uma das 38 prisões efetuadas em 2025 representa uma vida protegida e a reafirmação de que a violência doméstica não será tolerada em nossa cidade. Seguiremos investindo na integração e no aprimoramento dessas ações, pois a proteção das nossas mulheres é prioridade para o Governo do Distrito Federal”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, em 2021, mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas | Fotos: Divulgação/SSP-DF As prisões resultaram de um trabalho integrado entre a SSP-DF e a Polícia Militar (PMDF), por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Os agressores foram localizados e detidos imediatamente após o descumprimento das medidas protetivas. “Só neste mês foram três prisões efetuadas, e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foi novamente vítima de violência enquanto assistida. Esses dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que têm como foco preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Monitoramento simultâneo O programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completará, em 2026, cinco anos de funcionamento. O sistema utiliza tecnologia de georreferenciamento para rastrear simultaneamente vítimas e agressores com Medida Protetiva de Urgência (MPU). [LEIA_TAMBEM]Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas por descumprimento de medidas judiciais, tanto pelo Viva Flor quanto pelo Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP). Nenhuma das mulheres acompanhadas pelos programas da SSP-DF teve a integridade física violada durante o acompanhamento. “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24 horas por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva — impedindo a aproximação do agressor e, quando necessário, efetuando a prisão”, explica o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Eduardo Melo. A iniciativa integra o Programa Segurança Integral, eixo estruturante da política pública de segurança do DF, e se conecta diretamente ao Eixo 5 – Mulher Mais Segura, voltado ao enfrentamento da violência de gênero. Tecnologia O sistema de proteção conta com monitoramento em tempo real, realizado por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e dispositivos de alerta entregues às vítimas, que podem ser acionados a qualquer momento em caso de perigo. No Viva Flor, um dispositivo ou aplicativo é disponibilizado para as vítimas nas delegacias. Em 2024, a estrutura operacional foi aprimorada com a inauguração da nova sala de operações da DMPP, ampliando o número de estações de monitoramento e garantindo a presença mínima de nove servidores por plantão. A nova sala de operações da DMPP ampliou o número de estações de monitoramento e garantiu a presença mínima de nove servidores por plantão Outro avanço importante foi a criação de um chat direto entre vítimas e a central de monitoramento, que permite o envio de mensagens, áudios e fotos em tempo real — otimizando o atendimento e a resposta das equipes. “A ampliação da infraestrutura e dos canais de comunicação tem sido fundamental para aumentar a eficiência das nossas ações”, explica a diretora da DMPP, Andrea Boanova. “Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores ainda tentam violá-la. Nosso trabalho é garantir que, quando isso ocorra, a resposta do Estado seja imediata.” Como funciona A proteção é oferecida a mulheres com Medida Protetiva de Urgência em vigor, mediante decisão judicial e aceite da vítima. O monitoramento abrange todo o território do Distrito Federal. O Dispositivo de Proteção à Pessoa é indicado pelo juiz. Nesse caso, a vítima recebe um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor. O sistema identifica automaticamente aproximações indevidas e aciona as forças de segurança para uma resposta rápida. Mulheres monitoradas pelo DPP recebem um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor; em caso de aproximação indevida, as forças de segurança são acionadas Já o Viva Flor permite acionar a central caso a mulher perceba qualquer ameaça. Inicialmente, funcionava como um aplicativo instalado no celular da vítima; em 2021, passou a ser disponibilizado também por meio de um dispositivo similar a um celular. Atualmente, os dois formatos são oferecidos às mulheres com MPU concedida pelo Judiciário. A base do Viva Flor é a tecnologia: com o aplicativo instalado ou com o dispositivo eletrônico, a mulher assistida pode acionar a PMDF com apenas um toque. O alerta chega diretamente ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou ao Copom, que presta atendimento imediato, inclusive com a atuação do Copom Mulher, instituído no ano passado. Desde sua criação, em 2018, o Viva Flor foi expandido para Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia. O projeto já funcionava em caráter piloto nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) localizadas na Asa Sul e em Ceilândia, além da indicação pelo Judiciário. O Viva Flor permite acionar a PMDF com apenas um toque, seja por meio de um aplicativo, seja com a ajuda de um dispositivo entregue à vítima A entrega do dispositivo em delegacias ocorre sem prejuízo do requerimento das medidas protetivas e do encaminhamento para apreciação do Judiciário, em casos específicos como tentativas de feminicídio, descumprimento de medidas protetivas ou, excepcionalmente, quando houver indicação de risco à vítima. Ao ser acionado, o atendimento ganha prioridade e uma viatura é enviada de imediato, garantindo a proteção da vítima. “Se o celular não for compatível para a instalação do aplicativo, a secretaria fornece um dispositivo móvel, que garante prioridade máxima de atendimento pela Polícia Militar. Essa descentralização é fundamental”, detalhou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Eficiência dos programas de proteção da Segurança resulta em 11 prisões neste ano

Mais dois agressores monitorados por meio de aplicativos de proteção à mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foram presos nesta semana, em São Sebastião e Ceilândia. Com tornozeleira eletrônica, os agressores foram presos, após trabalho ordenado da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP-DF, e do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ambos violaram as áreas de exclusão determinadas pelo Poder Judiciário e tiveram o mandado de prisão expedido. Aplicativos usados pela Secretaria de Segurança Pública permitem à vítima enviar textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento | Foto: Divulgação/SSP-DF “Os dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que recebem esse suporte fundamental para preservar a integridade e a vida dessas mulheres” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Temos alcançado resultados expressivos com os programas de proteção implementados nos últimos anos”, afirma o secretário de Segurança, Sandro Avelar. “Somente em 2025, 11 prisões já foram efetuadas e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foram novamente vítimas de violência, enquanto assistidas”, prossegue o titular da SSP-DF. “Os dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que recebem esse suporte fundamental para preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal.” No último mês, o programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completou quatro anos de funcionamento. Criado para proteger mulheres em situação de risco com Medida Protetiva de Urgência (MPU), por meio do rastreamento eletrônico simultâneo de vítimas e agressores, o programa é uma das estratégias de enfrentamento à violência de gênero do Segurança Integral, também da SSP-DF. Dentro do programa existe um eixo exclusivo para tratar da pauta da mulher, o Eixo 5 – Mulher Mais Segura. Em números Desde a inauguração da DMPP, em março de 2021, já foram monitoradas 3.015 pessoas, entre agressores e vítimas. No mesmo período, foram feitas 95 prisões de agressores que desrespeitaram a zona de exclusão determinada pelo Judiciário. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento. “Foi possível aumentar o número de estações de monitoramento, garantindo a presença de pelo menos nove servidores por plantão” Andrea Boanova, diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas da SSP-DF “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24h por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva e, principalmente, impedir que o agressor se aproxime da vítima”, explica o subsecretário de Operações Integradas da SSP-DF, Carlos Eduardo Melo. Inovação Outro recurso que passou a ser utilizado foi o chat para mensagens e envio de fotos, por meio do qual a vítima consegue enviar textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento. “A ampliação da infraestrutura também foi necessária, e, em agosto de 2024, foi inaugurada a nova sala de operações da DMPP, permitindo uma atuação ainda mais eficiente”, ressalta a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. “Foi possível aumentar o número de estações de monitoramento, garantindo a presença de pelo menos nove servidores por plantão. Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores insistem em violá-la.” Serviço A proteção é oferecida às vítimas de violência doméstica com MPU em vigor e implementada por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. “Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo; concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor e ambos são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia”, detalha Andrea Boanova. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Atualmente, 544 mulheres e 94 agressores são monitorados por meio de dispositivos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Descumprimento de medida protetiva leva à oitava prisão do ano no DF

Uma agressora monitorada pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi presa na quarta-feira (19) após descumprir uma Medida Protetiva de Urgência (MPU) no Núcleo Bandeirante. Foi a oitava prisão do ano por violação desse tipo de medida no DF. Serviço de Proteção à Mulher funciona no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), no mesmo espaço do Copom da Polícia Militar | Foto: Divulgação/SSP-DF A mulher desrespeitou a área de exclusão estabelecida pelo Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, mesmo após receber alertas da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) para que deixasse o local. Diante da recusa, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) acionou a viatura mais próxima, que rapidamente chegou ao endereço e efetuou a prisão. Graças à ação rápida da equipe, a agressora não conseguiu se aproximar da vítima. Encaminhada à 21ª Delegacia de Polícia, ela foi autuada em flagrante pelo descumprimento da medida judicial. Monitoramento eficaz O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a eficiência do serviço de monitoramento: “A prisão em flagrante demonstra a efetividade do nosso sistema de proteção”.  “Mesmo com a medida protetiva, alguns agressores insistem em violá-la, e é nesses casos que nosso serviço se mostra essencial” Andrea Boanova, titular da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas Desde a criação do Serviço de Proteção à Mulher, em março de 2021, 92 prisões foram feitas por descumprimento de medidas protetivas. A maioria dos casos, no entanto, foi resolvida sem necessidade de prisão, o que reforça a eficácia do monitoramento e da atuação preventiva. “Mesmo com a medida protetiva, alguns agressores insistem em violá-la, e é nesses casos que nosso serviço se mostra essencial”, avaliou a titular da DMPP, Andrea Boanova. “Felizmente, até hoje, todas as vítimas monitoradas tiveram sua integridade preservada.” Integração para mais agilidade O Serviço de Proteção à Mulher funciona dentro do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), no mesmo espaço físico do Copom da Polícia Militar, garantindo uma resposta mais ágil em casos de emergência. “A proximidade entre as instituições proporciona mais rapidez no atendimento, o que é crucial para proteger a vítima antes que o agressor consiga qualquer aproximação”, explica Andrea Boanova. “Esta é a quinta prisão apenas neste mês.” A ação reforça a importância da denúncia, da aplicação das medidas protetivas e da fiscalização contínua para garantir a segurança das vítimas de violência doméstica no DF. *Com informações da SSP-DF

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Tecnologias de proteção a mulheres do DF são vencedoras em prêmio do Consórcio Brasil Central

A proteção realizada às mulheres com Medidas Protetivas de Urgência (MPSs) do Distrito Federal por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) e das medidas administrativas Viva Flor conquistaram respectivamente o primeiro e segundo lugares em umas das categorias da quarta edição do Prêmio de Boas Práticas 2024 – Segurança Pública. Ao todo, foram 174 inscrições, sendo um dos mais concorridos desde a criação do prêmio. A premiação reconhece projetos inovadores e impactantes desenvolvidos por servidores públicos das unidades federativas que compõem o Consórcio — Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Os programas de proteção coordenados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) ー DMPP e Viva Flor ー foram vencedores em primeiro e segundo lugares na categoria o impacto das boas práticas | Foto: Divulgação/SSP-DF A edição deste ano reafirmou o compromisso com iniciativas que transformam o cotidiano da sociedade e fortalecem a segurança pública regional. “Além disso, a premiação é uma forma de outros estados conhecerem as boas práticas que têm sido adotadas no DF e assim, possam ser replicadas. Já recebemos delegações de outros estados e países para conhecer nossa metodologia inovadora, mas a premiação nos coloca como vitrine para que mais gestores possam adotá-la”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Receber este prêmio nos orgulha muito e é uma conquista que reverbera para todo o Governo do Distrito Federal, que tem como uma das prioridades a proteção das mulheres. Temos trabalhado em parceria e em busca de formas para transformar o DF em um lugar cada vez melhor para se nascer mulher”, completa Avelar. O secretário-executivo do Consórcio, José Eduardo Pereira Filho, destacou a importância do prêmio para os servidores inscritos. “Essa premiação reforça o compromisso do Brasil Central com a valorização dos servidores públicos, que enfrentam desafios diários e buscam soluções inovadoras para promover a segurança e qualidade de vida da população”. Categoria Os programas de proteção coordenados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) ー DMPP e Viva Flor ー foram vencedores em primeiro e segundo lugares na categoria o impacto das boas práticas, sendo destacados os três melhores projetos de cada unidade federativa consorciada, que mostram a originalidade, dedicação e excelência dos servidores públicos da região. Sobre o prêmio A edição de 2024 do Prêmio de Boas Práticas recebeu 174 inscrições, consolidando-se como a maior desde sua criação em 2019. Além de prêmios em dinheiro e certificados, os vencedores participarão de uma cerimônia oficial prevista para o primeiro trimestre de 2025. O evento será uma oportunidade para trocar experiências e ampliar o impacto dessas práticas em toda a região. Avaliação O processo de avaliação dos projetos foi conduzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), referência nacional em gestão pública. Com uma equipe de mais de 15 especialistas, a avaliação foi baseada em critérios rigorosos, garantindo transparência e credibilidade aos resultados. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Homem monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher é preso em Ceilândia

Um agressor monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foi preso na terça-feira (19) por descumprimento de medida protetiva de urgência (MPU), em Ceilândia. O homem era monitorado por tornozeleira eletrônica desde 26 de agosto, pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) e violou a área de exclusão determinada pelo Judiciário. A vítima, que integra o Viva Flor, acionou o dispositivo de emergência e foi atendida de imediato pela equipe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). A integridade da vítima foi preservada e o autor está preso. “O ideal é que não haja nenhum descumprimento, mas estaremos prontos para agir com rapidez, provando, mais uma vez, a importância e a eficiência do serviço. Nenhuma mulher acompanhada por nós foi novamente vítima de agressão”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Atualmente, o Serviço de Proteção à Mulher monitora 655 pessoas no DF | Foto: Divulgação/SSP-DF Esta é a 41ª prisão de agressores monitorados no ano por descumprimento de medida protetiva. Em todo o ano de 2023, foram registradas 33 prisões. Desde o início da implantação do programa, em 2021, foram 79 prisões de agressores que infringiram medidas determinadas pela Justiça. O Serviço de Proteção à Mulher realizou, desde a implantação do programa, o monitoramento de 2.586 pessoas. Atualmente, são 655 pessoas monitoradas. O total inclui vítimas e agressores monitorados por meio do Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor, tanto os dispositivos entregues em delegacias, como aqueles em que são determinados pelo Judiciário. A proteção oferecida por meio do DPP às vítimas de violência doméstica, com MPU em vigor, é implementada por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceita por parte da vítima. Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor, e ambos são monitorados de forma simultânea 24 horas por dia. “Com abrangência em todo o DF, o equipamento possibilita que as equipes de segurança acompanhem toda a movimentação de ambos ー vítima e agressor ー em tempo real, por meio da tecnologia de georreferenciamento” Andrea Boanova, diretora da DMPP “Com abrangência em todo o DF, o equipamento possibilita que as equipes de segurança acompanhem toda a movimentação de ambos ー vítima e agressor ー em tempo real, por meio da tecnologia de georreferenciamento. O sistema inteligente é acionado em casos de descumprimento, em que é possível saber se o perímetro de distanciamento determinado pelo Judiciário está sendo mantido ou não. É um sistema eficiente, por isso é essencial que a vítima denuncie”, enfatiza a diretora da DMPP, Andrea Boanova. *Com informações da SSP-DF

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Nova sala de monitoramento em tempo real vai ampliar serviços de proteção a mulheres

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) inaugurou, nesta quarta-feira (7), a nova sala de operações da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). Mais espaçoso que o anterior, o local permitiu a ampliação da equipe responsável pelo acompanhamento em tempo real das vítimas e agressores de violência doméstica. O número de servidores designados ao serviço quase triplicou, passando de 15 para 44 pessoas. O GDF tem trabalhado forte para fazer do Distrito Federal um exemplo no combate ao feminicídio, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, na inauguração da nova sala de operações da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A medida cumpre o eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em novembro do ano passado. “Essa inauguração faz parte do aprimoramento do combate à violência doméstica, principalmente a cometida contra as mulheres. Contamos com a dedicação de profissionais competentes e eficientes que acreditam na causa, somado ao que a tecnologia nos oferece, para que tenhamos atendimentos rápidos sempre com o foco em salvar vidas”, salientou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O titular da pasta lembrou ainda que a Lei Maria da Penha completou 18 anos de existência nesta quarta-feira. A norma foi batizada em referência à farmacêutica cearense que sobreviveu a duas tentativas de assassinato cometidas pelo então marido e estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime. Nova sala de operações da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), no Ciob, permitiu a ampliação da equipe responsável pelo acompanhamento em tempo real das vítimas e agressores de violência doméstica “É um dia importante para que as instituições públicas, a imprensa e a sociedade civil estejam imbuídas do mesmo espírito: incentivar a denúncia”, ressaltou Avelar. “Se você tem conhecimento de que uma mulher é vítima de violência, denuncie. Não se omita, não se acovarde perante o covarde que bate mulheres e que pode, ao longo do ciclo de violência, culminar no feminicídio. O GDF tem trabalhado forte para fazer do Distrito Federal um exemplo. O nosso objetivo é feminicídio zero, enquanto tiver um feminicídio não temos do que nos orgulhar.” A sala antiga contava com 3,94m x 5,84m e, agora, comporta a área administrativa da diretoria. Já o novo espaço tem 4,87 m x 7,47 m e conta com estações para os servidores, sendo cada uma equipada com dois monitores, além de televisões para a visualização da localização dos monitorados. A subsecretária de Operações Integradas, Cintia Queiroz de Castro, destacou a efetividade do dispositivo e a importância do serviço “Por ser uma sala menor, nós atuávamos com um efetivo menor, em três estações de trabalho. A partir do momento que passamos a ter dez estações, conseguimos ampliar a equipe e aumentar a capacidade de monitoramento, alcançando mais pessoas e protegendo mais vítimas”, esclarece a subsecretária de Operações Integradas, Cintia Queiroz de Castro. “O monitoramento existe há três e, até o momento, nenhuma das mulheres que são monitoradas foram vítimas de feminicídio, o que demonstra a efetividade do dispositivo e a importância em buscar o serviço.” Casos de violência doméstica podem ser denunciados por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Deam, localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia As medidas de monitoração eletrônica são o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) e o Viva Flor. O DPP é utilizado mediante decisão judicial junto com medida protetiva após avaliação de riscos. A vítima recebe um aparelho com o aplicativo do programa e o agressor passa a utilizar uma tornozeleira eletrônica. Quando o homem viola a área de exclusão, que é o perímetro de distanciamento determinado pelo Judiciário, todos recebem um alerta: a vítima, o ex-companheiro e a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas. Já o Viva Flor pode ser obtido pela vítima de violência doméstica por meio de decisão judicial e nas delegacias policiais. Semelhante a um celular, o programa mostra a localização do agressor, facilitando com que a vítima evite o contato com ele, e conta com um botão que pode ser ativado em situações de risco, imediatamente acionando a equipe policial mais próxima para o atendimento do caso. Segundo a SSP, 807 pessoas são acompanhadas atualmente, em tempo real, de forma simultânea, 24h por dia e sete dias por semana, por meio de tecnologia de georreferenciamento, com abrangência em todo o DF. Desde 2021, mais de 2 mil pessoas foram monitoradas e houve 67 prisões de agressores, sendo que 29 ocorreram neste ano. Denúncia Casos de violência doméstica podem ser denunciados por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher, além disso o sistema tem cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª (Vicente Pires) delegacias. A Polícia Civil do DF disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197. Já a Polícia Militar do Distrito Federal também está disponível para atendimento, pelo número 190.

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Descumprimento de medida protetiva leva a mais uma prisão

Mais um agressor monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi preso. Na noite de terça-feira (20), após a vítima entrar em contato com o programa Viva Flor, a Polícia Militar foi acionada pelo Serviço de Proteção à Mulher. Os militares chegaram a tempo de prender o autor, que foi conduzido à 16ª Delegacia, da Polícia Civil do DF (PCDF). A integridade da mulher foi preservada.  Monitoramento funciona a partir do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) | Foto: Divulgação/SSP-DF O Serviço de Proteção à Mulher é prestado pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). A seção funciona no mesmo espaço físico do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da PMDF, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).  “A proximidade das instituições proporciona mais celeridade em nossos atendimentos, o que é crucial quando é necessário atender uma emergência, como a que ocorreu na noite passada”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Esta é a quinta prisão realizada neste ano. Em 2023, tivemos 33. O número não é alto, diante dos mais de mil monitoramentos realizados ano passado, mas é exatamente isso que mostra a efetividade de nosso programa, em que a integridade da vítima é nosso objetivo.” Programa de proteção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2023, o Serviço de Proteção à Mulher registrou 1.158 monitoramentos referentes a episódios que requerem Medida Protetiva de Urgência (MPU). O total inclui vítimas e agressores monitorados por meio do Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica – no caso dos agressores – e, ainda, o Viva Flor. O enfrentamento da violência contra a mulher é um dos eixos de atuação da política pública DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem como preceito a integralidade nas ações. O programa, implementado em 2023, envolve forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil na elaboração de projetos e ações.  “O objetivo do GDF é proteger nossas mulheres, a partir de ações para evitar o feminicídio e todas as formas de violência doméstica e familiar”, pondera a subsecretária de Operações Integradas da SSP-DF, Cíntia Queiroz. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Descumprimento de medida protetiva leva a mais uma prisão

Um agressor monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP), foi preso nesta sexta-feira (1º) em Taguatinga, após descumprimento do uso de equipamento eletrônico de controle. Com tornozeleira eletrônica desde 18 de agosto, o autor violou a área de exclusão determinada pelo Judiciário e teve o mandado de prisão preventiva expedido. Servidores da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP, acompanharam a prisão com a equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II). Após a identificação do descumprimento de medida protetiva, foi efetuada a 15ª prisão realizada desde o lançamento do Serviço de Proteção à Mulher, em março de 2021 | Foto: Divulgação/SSP “A prisão foi decidida após reiteradas tentativas do autor invadir a área de exclusão, ou seja, o distanciamento que o agressor deve manter da vítima por meio de determinação judicial. Além disso, ele chegou a enviar fotos segurando uma arma para a vítima”, explica o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. [Olho texto=”“Esse é o resultado da colaboração em rede que o GDF vem promovendo para fazer de nossa cidade um lugar mais seguro para meninas e mulheres. Estamos evidenciando que as medidas adotadas estão efetivamente contribuindo para que as mulheres se sintam e estejam protegidas”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Mesmo diante do contato realizado pela equipe de monitoramento, o agressor continuou a infringir as regras, o que levou nossa equipe a relatar o fato ao juiz responsável. Após análise, o magistrado expediu o mandado de prisão e o agressor foi preso por uma equipe da Polícia Civil do DF”, completa Patury. A vítima e o agressor são monitorados pelo Serviço de Proteção à Mulher, após Medida Protetiva de Urgência (MPU) expedida pelo Judiciário. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é de extrema importância que as mulheres vítimas de violência de gênero estejam cientes de que as forças de segurança do DF estão empenhadas em protegê-las. “Esse é o resultado da colaboração em rede que o GDF vem promovendo para fazer de nossa cidade um lugar mais seguro para meninas e mulheres. Estamos evidenciando que as medidas adotadas estão efetivamente contribuindo para que as mulheres se sintam e estejam protegidas. A Secretaria da Mulher trabalha com o intuito de apoiar e auxiliar todas as mulheres que buscam assistência”, afirma a secretária. Esta é a 15ª prisão efetuada desde o lançamento do Serviço de Proteção, em março de 2021. “O número de prisões não é alto, mas é exatamente isso que mostra a efetividade de nosso programa no monitoramento para proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. Mesmo com a Medida Protetiva de Urgência, alguns agressores insistem em não respeitá-la. Nesses casos, nosso serviço é essencial”, ressalta a diretora da DMPP, Andrea Boanova. O Serviço de Proteção à Mulher é realizado por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), que funciona no mesmo espaço físico do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A proximidade das instituições proporciona mais celeridade do atendimento, quando é necessário atender uma emergência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proteção é oferecida às vítimas de violência doméstica com MPU em vigor, sendo implementada por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário aceita por parte da vítima. Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor, e ambos são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Atualmente, 84 mulheres e 85 agressores são monitorados por meio de dispositivos. Desde a criação, já foram 560 monitorados. Em atendimento complementar às vítimas monitoradas pela DMPP, funciona – também no Ciob – uma sala de acolhimento. O atendimento é feito pela Secretaria da Mulher (SMDF), por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (Ceam 4). Nele, as mulheres encaminhadas para receber o dispositivo de segurança podem ter acompanhamento interdisciplinar – social, psicológico, pedagógico e orientação jurídica. *Com informações da SSP

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