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Educação de Jovens e Adultos (EJA)

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Creas Migrantes alcança mais de 1,7 mil atendimentos no primeiro ano de funcionamento com unidade própria

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para Migrantes completou um ano de funcionamento na Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). Pioneiro no Brasil, o serviço oferecido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) já atendeu, nos últimos 12 meses, pelo menos 1.739 migrantes, refugiados e apátridas vítimas de violação de direitos. A marca coincide com o Dia Internacional dos Migrantes, celebrado em 18 de dezembro.  Equipe do Creas Migrantes atua em diversas frentes, como encaminhamento a serviços de saúde e educação | Foto: Divulgação/Sedes-DF As nacionalidades mais atendidas pelo Creas Migrantes, no período de novembro de 2024 a novembro deste ano, foram pessoas da Venezuela, com 422 atendimentos, seguidas por aquelas de Cuba (127) e do Haiti (50). Ao longo do mesmo período, foram emitidos 1.532 benefícios relacionados a nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária, calamidade pública, além do benefício excepcional. Na DPDF, o Creas Migrantes está em funcionamento desde novembro do ano passado, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, oferecendo atendimento socioassistencial em português, inglês, francês e espanhol, e inclusão em programas sociais para imigrantes vítimas de xenofobia, tráfico internacional de pessoas, além de dificuldades de integração envolvendo barreiras linguísticas e culturais. Também são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, entre outros. Os interessados podem comparecer diretamente na unidade, para orientações, ou ser encaminhados formalmente por diversos órgãos. Pioneirismo “Nossa capital concentra um número significativo de órgãos públicos e oferece diversas oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, atraindo pessoas de diferentes nacionalidades que buscam construir uma nova vida, incluindo aquelas que fogem de conflitos em seus países de origem” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Apesar de contar com uma unidade própria, o serviço de atendimento específico para migrantes internacionais é oferecido pela Sedes-DF desde 2022. Antes, o trabalho da equipe era realizado em conjunto com Creas da Diversidade, equipamento projetado para atender a diversidade em toda a sua expressão.  “O Creas Migrantes é pioneiro no Brasil como uma unidade pública de assistência social e foi implementado há três anos em resposta ao aumento da imigração em Brasília”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.  “Nossa capital concentra um número significativo de órgãos públicos e oferece diversas oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, atraindo pessoas de diferentes nacionalidades que buscam construir uma nova vida, incluindo aquelas que fogem de conflitos em seus países de origem. Por isso é tão importante que esse serviço conte com uma unidade própria, que agora completa um ano de funcionamento.” O gerente do Creas Migrantes, Aquiles Brayner, explica que as pessoas migrantes também podem ser atendidas pelos demais Cras e Creas da região onde residem. “No entanto, diante de situações de violação de direitos pela condição migratória dessas pessoas, elas serão atendidas pela nossa equipe, que é composta por diferentes áreas e realiza o atendimento multilíngue especializado”, enfatiza. Perfil dos imigrantes De acordo com dados da Sedes-DF, atualmente há 6.929 imigrantes inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) com endereço ativo no Distrito Federal. Desses, 3.852 são mulheres (55,59%), 3.069 são homens (44,30%) e oito são pessoas transgênero ou não binárias cadastradas (0,11%). 2.929  Número de migrantes que recebem o Bolsa Família no DF O Cadastro Único é uma plataforma que permite ao governo brasileiro identificar a realidade socioeconômica das famílias de baixa renda no país. Funciona como a porta de entrada para programas e benefícios sociais, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a tarifa social para desconto na conta luz, entre outros. Ao todo, 2.929 imigrantes recebem o Bolsa Família no DF.  Ainda com base nos 6.929 imigrantes inscritos no Cadastro Único, entre as pessoas que já frequentaram a escola, 18 passaram por creche, classe de alfabetização ou pré-escola. Outras 901 migrantes internacionais cursaram o ensino fundamental, incluindo alfabetização para adultos e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Educação O maior contingente corresponde àquelas que cursaram o ensino médio, incluindo a EJA para nível médio, totalizando 2.508 pessoas. Além disso, 941 imigrantes declararam ter frequentado o ensino superior, incluindo pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado. No grupo de imigrantes que atualmente frequentam a escola, 269 estão na creche, classe de alfabetização ou pré-escola. Apenas oito frequentam o ensino fundamental até o 5º ano, incluindo alfabetização de adultos e EJA inicial. Outros 1.411 frequentam o ensino fundamental, incluindo a EJA. No ensino médio, há 309 imigrantes frequentando essa modalidade, incluindo a EJA para nível médio, enquanto 75 estão no ensino superior ou em cursos de pós-graduação. O levantamento mostra ainda que 489 imigrantes não possuem nenhum curso declarado no Cadastro Único. Suporte [LEIA_TAMBEM]Inscrita no CadÚnico, Ewa Lamina, de 30 anos, é natural da Nigéria e chegou ao Brasil em 2022. Ela relata que começou a ser atendida pelo Creas Migrantes no início deste ano, após ter sido acompanhada pela equipe do Creas de Taguatinga. Desde então, recebeu acompanhamento com especialistas da Sedes-DF e acesso ao Cartão Prato Cheio e outros programas sociais, incluindo auxílios relacionados à moradia e à situação de vulnerabilidade socioeconômica, oferecidos pela pasta. “Meu objetivo daqui para a frente é conseguir uma oportunidade de trabalho para que eu consiga cuidar do meu filho pequeno, uma oportunidade em que eu possa ter condições financeiras de manter a família”, afirma ela. Em 18 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e de seus Familiares. Posteriormente, em 2000, a ONU proclamou 18 de dezembro como o Dia Internacional dos Migrantes, com o objetivo de chamar a atenção para o elevado número de migrantes no mundo e a necessidade de garantir o respeito aos direitos desse público. *Com informações da Sedes-DF

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Calendário escolar de 2026 já está disponível para a rede pública do DF

Já está disponível, no site da Secretaria de Educação Federal (SEEDF), o calendário escolar de 2026, documento que orienta o planejamento das escolas da rede pública, das famílias e dos estudantes. O cronograma estabelece o início das aulas em 12 de fevereiro e o encerramento em 21 de dezembro, além de detalhar as datas específicas das instituições educacionais parceiras (IEPs), dos centros integrados de línguas (CILs), da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. Nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL), as aulas serão divididas em dois períodos durante o ano | Foto: Divulgação Nas IEPs da educação infantil, as atividades vão de 9 de fevereiro a 23 de dezembro. Nos CILs, o ano será dividido em dois semestres: de 12 de fevereiro a 10 de julho e de 28 de julho a 22 de dezembro. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) segue o mesmo formato semestral, com datas aplicadas também à Educação Profissional e Tecnológica. “A divulgação do calendário com antecedência permite que mães, pais e responsáveis programem suas rotinas e acompanhem mais de perto a trajetória escolar dos estudantes” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Com a chegada de um novo ano letivo, o calendário de 2026 se torna um instrumento importante de organização e planejamento para toda a rede, incluindo escolas, estudantes e familiares “A divulgação do calendário com antecedência permite que mães, pais e responsáveis programem suas rotinas e acompanhem mais de perto a trajetória escolar dos estudantes, fortalecendo a parceria entre famílias e escola e garantindo acolhimento e melhores condições de aprendizagem”, explica a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Francis Ferreira. Dias flexíveis [LEIA_TAMBEM]O calendário inclui quatro dias letivos móveis: 20 de abril, 5 de junho, 16 e 28 de outubro. São datas flexíveis que fazem parte da carga obrigatória, mas podem ser organizados por cada escola conforme suas necessidades, sendo usados para projetos, avaliações, formações ou reposição de atividades. As datas não se aplicam às IEPs e aos centros de educação da primeira infância (Cepis). Entre os recessos e feriados previstos estão o Carnaval, de 16 a 18 de fevereiro; Corpus Christi, em 4 de junho; e o recesso de meio de ano, de 11 a 26 de julho. Os feriados nacionais incluem Tiradentes e o Aniversário de Brasília (21 de abril), Independência (7 de setembro), Proclamação da República (15 de novembro) e o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). *Com informações da Secretaria de Educação    

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Estudantes do sistema prisional apresentam projetos de tratamento de água no Circuito de Ciências do DF

Uma página inédita foi escrita na história da 14ª etapa regional do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que acabou na última sexta-feira (12). Pela primeira vez, estudantes do sistema prisional do DF participaram da competição científica. Os protagonistas dessa conquista histórica são alunos do Centro Educacional (CED) 01 de Brasília que estudam na Penitenciária IV (PDF-IV), no Complexo da Papuda. Matriculados no terceiro segmento da terceira etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA), os estudantes desenvolveram dois projetos focados no tratamento e purificação da água. Eles foram apresentados na etapa regional da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto. A temática do 14º Circuito de Ciências foi a preservação da água | Fotos: Mary Leal/ SEEDF O primeiro projeto, intitulado Moringa Oleifera, uma Alternativa para o Tratamento da Água, foi desenvolvido por cinco alunos. A pesquisa explora o uso das sementes da moringa oleifera como agente natural de floculação, substituindo produtos químicos convencionais no processo de purificação da água. “A moringa oleifera tem substâncias químicas que auxiliam na floculação da água. Quando temos aquela água barrenta, adicionamos um floculante para que as partículas de sujeira se aglutinem e desçam para o fundo”, explica a professora Gabriela Cristiana Oliveira, que há sete anos leciona no CED 01 de Brasília e atua no complexo penitenciário. O segundo projeto, Ciência e Cidadania na EJA: Filtro Caseiro e SODIS para a melhoria da qualidade da água, foi desenvolvido por cinco estudantes da segunda etapa. O trabalho propõe soluções acessíveis de filtragem, utilizando materiais simples como pedra, carvão, areia e garrafas PET. Superando limitações com criatividade As restrições de segurança proibiram o uso de objetos cortantes, elementos químicos que pudessem queimar ou qualquer material perfurante. Mesmo com as limitações, os estudantes conseguiram realizar os experimentos   A realização dos experimentos dentro da unidade prisional representou um desafio único. “Tivemos que pensar numa temática sobre a água que pudesse ser realizada dentro de uma unidade prisional, cumprindo todos os requisitos de segurança”, conta a professora Luciana Moreira Braga, há 14 anos na rede de ensino. As restrições de segurança proibiram o uso de objetos cortantes, elementos químicos que pudessem queimar ou qualquer material perfurante. Mesmo com as limitações, os estudantes conseguiram realizar os experimentos. No projeto da moringa oleifera, eles utilizaram pilões tradicionais para triturar as sementes e observaram o processo de decantação após duas horas de aplicação na água turva.   Ciência como ferramenta de ressocialização As professoras Marina da Costa, Gabriela Oliveira e Luciana Braga foram as responsáveis pela orientação dos projetos A participação no circuito proporcionou aos estudantes uma experiência transformadora. “Ver o experimento acontecendo é muito gratificante”, relata a professora Marina Ribeiro da Costa, que atua no sistema desde 2019. O momento da apresentação foi especialmente marcante. “Eles ficaram superempolgados, ansiosos, nervosos. É interessante poder proporcionar todas essas emoções para nossos alunos”, destaca Gabriela Oliveira. Como os estudantes não puderam comparecer presencialmente à etapa regional, as professoras os representaram na apresentação, levando os resultados dos projetos desenvolvidos integralmente pelos alunos dentro da penitenciária. Apoio institucional  A iniciativa contou com o apoio decisivo da direção da PDF-IV e da equipe gestora do CED 01 de Brasília. A diretora da unidade escolar, Telma Cristiane de Almeida, destaca que este ano, com as devidas permissões, uma equipe avaliadora pôde visitar a escola. “A participação proporcionou aos alunos um senso de pertencimento e a compreensão de que possuem os mesmos direitos dos alunos de outras escolas. A experiência despertou o interesse dos alunos pela ciência e seu uso em benefício próprio”, complementa. "Os alunos viram que por meio da educação conseguem fazer algo para melhorar a vida das pessoas, usar o conhecimento para mudar o lugar onde vivem" Gabriela Oliveira, professora “O objetivo é fazer a ressocialização por meio da ciência com a educação. Os alunos viram que por meio da educação conseguem fazer algo para melhorar a vida das pessoas, usar o conhecimento para mudar o lugar onde vivem”, enfatiza Gabriela Oliveira.  Perspectivas futuras A iniciativa ganha ainda mais relevância considerando o cenário da educação carcerária no DF. Dos quase 17 mil presos na capital federal, mais de dez mil não concluíram a educação básica. Atualmente, entre 2.100 e 2.400 custodiados recebem atendimento educacional por meio da EJA semestralmente. O DF é destaque nacional na expansão da educação prisional. Em 2024, com a ampliação de 40% da oferta educacional, saiu do 8º para o 3º lugar no ranking nacional de ampliação de vagas para educação no sistema prisional. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Setembro Amarelo: Unidades médicas e escolas da capital oferecem atendimento contínuo em saúde mental

Setembro Amarelo lembra: cuidar da saúde mental é um ato que deve ser praticado em cada um dos 365 dias do ano. Por isso, em vez de criar uma campanha própria, o foco tem sido fortalecer os serviços e mostrar às pessoas onde podem buscar ajuda. “O sofrimento mental é visto de forma estereotipada, mas faz parte da vida das pessoas”, lembra Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Todos terão momentos de oscilação, mas isso vira um problema quando passa a afetar o sono, o trabalho, os estudos, as relações. É nesse ponto que a pessoa precisa buscar ajuda. Precisamos reforçar que é um problema de saúde, como qualquer outro.” Unidades do Caps estão espalhadas por todo o DF  | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a gestora, a intensidade do sofrimento de cada pessoa é o que determina por onde ela deve começar a procurar atendimento. “De forma geral, as 175 unidades básicas de saúde [UBSs] são a primeira porta de entrada para as pessoas que estão em sofrimento mental”, aponta. “Qualquer pessoa pode procurar a equipe de Saúde da Família e relatar alterações de sono ou aspectos emocionais. O médico da família avalia o grau de sofrimento e dá o encaminhamento para o paciente.” Além do tratamento clínico, as UBSs também oferecem práticas integrativas em saúde (PIS) como acupuntura, meditação, reiki, yoga e outras técnicas que ajudam a reduzir o estresse e promovem bem-estar. Casos mais graves “Os profissionais olham a pessoa de forma integral e trabalham a reabilitação psicossocial, para que o usuário possa retomar a vida em comunidade” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Em casos de sofrimento persistente, a subsecretária esclarece que as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) são o principal serviço. O Distrito Federal conta hoje com 18 centros dessas especialidades, onde equipes multiprofissionais oferecem atendimento interdisciplinar com psiquiatras, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos e farmacêuticos. Os Caps funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento. “Os Caps acolhem e acompanham de maneira contínua pessoas com sofrimento já instalado”, afirma Fernanda Falcomer. “Os profissionais olham a pessoa de forma integral e trabalham a reabilitação psicossocial, para que o usuário possa retomar a vida em comunidade”. Já nos casos de crises agudas, de urgência ou emergência, a pessoa deve ser atendida pelo Samu, em unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais. “Nesses momentos, é fundamental receber atendimento imediato”, ressalta. Saúde mental na escola Crianças e adolescentes também enfrentam desafios emocionais que podem interferir na escola e na vida pessoal, pontua Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante. Para ajudar os estudantes, a Secretaria de Educação (SEEDF) mantém o Programa de Saúde Mental dos Estudantes (PSME) durante todo o ano, oferecendo apoio, orientação e atividades que incentivam o autocuidado. Atividades desenvolvidas nos centros de convivência ajudam a combater ansiedade e depressão “São promovidos bate-papos com os estudantes”, explica Larisse. “Os temas abordam a ansiedade, a depressão, violência de gênero, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e letramento em saúde, para que os estudantes possam falar sobre si e seus próprios sentimentos.” Segundo a diretora, os estudantes também podem sugerir discussões que considerem importantes. “No início, a gente percebeu que se os temas não fossem próximos da realidade deles, o engajamento seria baixo — por isso os alunos têm liberdade para escolher os assuntos que querem discutir”, afirma. Demanda Os estudantes da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental são atendidos pela Ciranda do Coração, que trabalha as competências emocionais das crianças na sede do Espaço Saúde do Estudante, na Asa Sul, após encaminhamento das escolas. [LEIA_TAMBEM]Os demais projetos ocorrem dentro de sala de aula conforme a demanda, como o  Acolhendo Corações Jovens, destinado a alunos das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio; Prevenção ao Uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar e Tabaco, para estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA); e Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, disponível para suporte de alunos em sofrimento. Segundo Larisse, as iniciativas contribuem para reduzir o bullying e tornar a escola um espaço mais acolhedor. “As ações de promoção e prevenção acontecem de janeiro a dezembro”, esclarece. “Esse cuidado contínuo garante que setembro não seja apenas um mês em que o aluno é obrigado a falar sobre saúde mental porque o tema já esteja naturalizado na rotina escolar”. Cuidar de quem cuida Antes de cuidar de outros, é preciso cuidar de si mesmo. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa é a filosofia do Programa Acolher, que oferece apoio físico e emocional aos colaboradores da instituição. Nesta semana, o programa lançou a campanha Setembro mais que Amarelo – Todas as Cores. “Essa campanha contribui para que a gente humanize os colaboradores com foco total na saúde deles”, relata Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho do instituto. “Consequentemente, a gente impacta a assistência porque quando o colaborador é cuidado, é assistido, ele também vai transferir esse cuidado para o paciente”.  Paula reforça que a campanha continua ao longo do ano inteiro: “A mensagem final é esta: que as pessoas se cuidem, que coloquem primeiro a máscara de oxigênio em si mesmas, para depois colocar em quem está ao seu lado”.    

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Inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) seguem até 8 de julho

Estão abertas as inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), segmento destinado a pessoas a partir de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade regular. O prazo iniciou nesta segunda-feira (30) e termina no dia 8 de julho. As inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) seguem até 8 de julho; segmento é voltado para pessoas a partir de 15 anos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os interessados devem fazer o cadastro no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) ou pelo telefone 156. É necessário informar o endereço residencial ou do trabalho para que o candidato seja alocado na unidade de ensino mais próxima. As aulas podem ser presenciais ou online, conforme a preferência do candidato. Atualmente, o EJA está disponível em 105 unidades de ensino, localizadas em diferentes regiões administrativas. A modalidade é dividida em três segmentos. Os dois primeiros correspondem ao ensino fundamental e podem ser feitos por quem tem mais de 15 anos. Já o terceiro, equivalente ao ensino médio, é exclusivo para maiores de 18 anos. [LEIA_TAMBEM]A diretora da Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena, destaca que o empenho em promover educação de qualidade para a população é constante. “Estamos em campanha permanente de busca ativa para a EJA. Nosso objetivo é transformar o Distrito Federal em território livre do analfabetismo”, ressalta. A gestora continua: “Conforme o Pdad 2024, ainda temos 1,5% da população, a partir dos 15 anos, analfabeta. Mas não podemos deixar nenhum cidadão nessa situação. Todos importam. E ainda temos que incentivar a juventude e os adultos que não concluíram a educação básica a terminarem seus estudos, o que tende a melhorar, significativamente, a sua relação com o trabalho”. O resultado das inscrições para o EJA será divulgado no dia 18 de julho, a partir das 18h, no site da SEEDF. Após a verificação da lista, o estudante deve efetivar a matrícula presencialmente de 21 a 25 de julho, nas secretarias das respectivas escolas. Quem não comparecer para a efetivação no período estipulado perderá a vaga e ficará sujeito à disponibilidade de vagas remanescentes. Estas serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. É preciso levar a identidade, CPF, duas fotos 3x4 e comprovante de residência, além da Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar, se for possível. Na ausência dos dois documentos, o aluno passa por uma avaliação para verificar o segmento no qual será inscrito e inicia as aulas normalmente. No caso de menores de 18 anos, os pais ou responsáveis também devem apresentar identidade e CPF. Para mais informações, visite o site da SEEDF. Acesse aqui o formulário de inscrição no EJA.

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Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul oferta capacitação profissional e inclusão social

Mais que uma porta de entrada, os cursos profissionalizantes podem ser uma chance para jovens e adultos no mercado de trabalho. E, quando acompanhados pela inclusão e acessibilidade, são também uma chave para a mudança de vida dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de pessoas com deficiência (PCDs). Essas possibilidades são reais no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas), localizado na Quadra 602 Sul, que oferece capacitação profissional para a comunidade gratuitamente. Para a estudante Erika dos Santos do Carmo, de 48 anos, que cursa gastronomia, a porta se abriu para um mundo completamente novo. Aprendendo a cozinhar desde fevereiro deste ano, ela gosta de fazer os pratos mais simples e gostosos do dia a dia: de macarrão e carnes a feijão com arroz. Com perda auditiva, Erika nem imaginava adquirir tantos conhecimentos ー  mas, atualmente, ela já vislumbra um futuro promissor. Erika dos Santos do Carmo: "Vou me desenvolver cada vez mais e, no futuro, eu vou ser uma chef de cozinha" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Quando cheguei aqui, não sabia nada. Nesse curso estou aprendendo muita coisa e é muito importante ter um intérprete, porque eu não escuto nada, então seria difícil compreender a fala da professora. Acredito que vou me desenvolver cada vez mais e, no futuro, eu vou ser uma chef de cozinha”, ressalta. São quatro alunos surdos matriculados no Cesas, sendo um pela manhã e três à noite. Ao todo, são nove turmas distribuídas nos cursos de operador de microcomputador, assistente administrativo e cozinheiro, cada turma com uma média de entre 15 e 20 alunos. As aulas são ministradas em três turnos durante três dias na semana - terças, quartas e quintas-feiras. Ao todo, compõem uma carga horária em torno de 220 horas, com a certificação e o passe estudantil que facilita o acesso à escola, além da alimentação junto aos estudantes da unidade. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação, Vera Barros, afirma que a pasta está em fase de fechamento de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para o projeto Empregabilidade Inclusiva. “Paralelamente, estamos estabelecendo parcerias com empresas que disponibilizam oportunidades de trabalho, com o objetivo de preparar nossos estudantes para o mercado realizando a capacitação necessária, além de permanecermos acompanhando de perto esse processo junto às empresas. Assim, garantimos que esses estudantes possam realmente participar de planos de carreira”, completa. Visibilidade Ana Carolina Leonel Emediato destaca a importância do projeto para alunos com alguma deficiência entrarem no mercado de trabalho Em funcionamento há 11 anos, os cursos profissionalizantes do Cesas começaram com o objetivo de acolher e capacitar alunos da EJA, direcionados a um público mais interno. Com o passar do tempo e a observação das necessidades da comunidade, o projeto foi readequado para alcançar também as pessoas com deficiência, ganhando intérpretes e abrindo as portas para a comunidade externa. A supervisora pedagógica do Cesas, Ana Carolina Leonel Emediato, chama atenção para a importância do apoio na qualificação profissional ao trabalhar com educação de jovens e adultos. “É uma oportunidade para aquele estudante que já saiu retornar para fazer uma capacitação no mercado de trabalho, que hoje não está muito fácil. E não estamos falando só de PCDs, mas do estudante jovem, adulto ou aquele que está passando por um processo de envelhecimento e ainda quer se qualificar, trabalhar ou até ocupar a cabeça. Temos toda a adaptação para atender essas pessoas”. De olho numa posição melhor no trabalho, Luis Gustavo Ribeiro Almeida trabalha durante o dia e estuda administração à noite O estudante de administração Luis Gustavo Ribeiro Almeida, 47, trabalha durante o dia e estuda à noite, com o intuito de se qualificar para conseguir uma posição melhor no trabalho, em que atua em digitalização. Com um intérprete para facilitar a comunicação, a deficiência auditiva não é um obstáculo para que ele avance e consiga a tão sonhada ascensão no trabalho.  “Estou gostando muito e acho esse curso muito importante. Acredito que no futuro eu vou ter uma vida melhor por essa escolha que fiz, vai ser muito bom para mim. Eu tenho muita vontade de ter uma vida melhor e esse curso tem me ajudado, já percebo mudança na minha vida e tenho muita vontade de me formar”. Luis Claudio de Jesus: "Minha vida está mudando muito depois que eu comecei a estudar no Cesas" [LEIA_TAMBEM]Também parte da comunidade surda, o profissional em serviços gerais Luis Claudio de Jesus, 47, atualmente trabalha na unidade escolar durante o dia e faz a EJA no turno da noite. Ele concluiu a etapa do ensino fundamental I e agora cursa o ensino médio. Luis Claudio demonstra interesse em adquirir uma certificação profissional em informática como próximo passo.  “Minha vida está mudando muito depois que eu comecei a estudar no Cesas. Quero continuar me desenvolvendo profissionalmente, não quero parar de estudar e vou adquirir mais conhecimento para melhorar minha vida. Aqui eu consigo ter comunicação e pude aprender de forma mais fácil com o ensino adaptado, me desenvolver e dar continuidade aos estudos, além de ter a perspectiva de um futuro melhor e acessível para mim”. Inscrições Novas inscrições estão previstas para julho deste ano. Os interessados podem acessar o site da Secretaria de Educação ou ir pessoalmente ao Cesas localizado na 602 Sul, onde é possível tirar todas as dúvidas e colocar o nome na lista de espera, caso as vagas já estejam preenchidas.  

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Evento leva palestras e oficinas ao Centro de Educação de Jovens e Adultos

O Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas) da Asa Sul promoveu de quarta (21) a sexta (23) a Semana da Educação para a Vida. A programação contou com palestras, oficinas, exibição de filmes e outras atividades. Participaram estudantes, servidores da coordenação regional de ensino do Plano Piloto, além de jornalistas e profissionais da saúde. Com o tema Fato ou Fake, a escola convidou profissionais da saúde para falar sobre vacinação e desinformação. Os estudantes participaram de oficinas sobre elaboração de currículo e entrevista de emprego, cyberbullying, gamificação do saber, grafite e busca por vagas de emprego no LinkedIn. O Cesas promoveu a Semana da Educação para a Vida com o tema Fato ou Fake | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O evento contou com a apresentação de uma pesquisa sobre evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA), exibição do curta-metragem Vida de Maria, além de oficinas gastronômicas com preparo de sorvete, sorbet, drinques, caviar molecular e pipoca, feitos com o auxílio de nitrogênio líquido. “Para a EJA, é muito importante abordar temáticas que impactam a vida dos estudantes em algum aspecto. Neste semestre, escolhemos o tema Fato ou Fake, promovendo palestras sobre educação financeira e cyberbullying”, destaca a vice-diretora do Cesas, Rita Roriz. “Todos eles são adultos, já estão inseridos no mercado de trabalho e, hoje em dia, com a internet, é mais fácil gastar pois existe o atrativo do consumo. Então, falar sobre educação financeira é essencial, até para que eles possam organizar o orçamento.” Educação financeira Educação financeira na prática foi o tema da palestra do analista de políticas públicas e gestão educacional da SEEDF, Heleno Albuquerque  [LEIA_TAMBEM]O destaque da quinta-feira (22) foi a palestra Educação Financeira, ministrada pelos estudantes de Direito Heleno Albuquerque e Val Venâncio. Heleno é analista de políticas públicas e gestão educacional da Secretaria de Educação (SEEDF) e Val é funcionária pública do Banco do Brasil. “A ênfase de hoje é sempre a questão do consumo consciente, que você pelo menos tente gastar menos do que ganha. O importante também é tomar boas decisões, fazer pesquisa. Parte da educação financeira passa por isso também: tomar as melhores decisões para o seu bolso. Isso vai refletir no seu futuro”, disse Heleno Albuquerque.  A palestra abordou formas de conhecer e defender os próprios direitos como consumidor de serviços financeiros, como fazer reclamações por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), e os canais disponíveis para contato com o banco (agências físicas, atendimento presencial, telefones, aplicativos, chats, redes sociais e e-mails). Também foram discutidos golpes virtuais e como evitá-los. A família da estudante do terceiro segmento da EJA Gabrielle Oliveira tem uma empresa: “Acho muito importante saber lidar com administração de finanças” Gabrielle Oliveira, de 20 anos, estudante do terceiro segmento da EJA, afirmou que adorou aprender mais sobre educação financeira na prática: “Minha família tem uma empresa, então acho muito importante saber lidar com administração de finanças. É algo que me faz falta”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Programa promove busca ativa de pessoas em situação de analfabetismo de diferentes faixas etárias

Para além da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Secretaria de Educação (SEEDF) participa e promove diversos programas de alfabetização para crianças, jovens, adultos e pessoas idosas. Uma iniciativa muito importante que incentiva o aprendizado dessas pessoas é o programa DF Alfabetizado. Atualmente com 1.300 estudantes ー  em sua maioria idosos ー  matriculados, a ação conta com 40 educadores populares e 52 turmas distribuídas por vários cantos do Distrito Federal.  O programa DF Alfabetizado tem várias frentes, desde a formação do educador popular até o acompanhamento sistematizado das turmas, tanto pedagógico quanto operacional, por meio dos coordenadores locais e centrais. O objetivo é fazer com que a educação alcance lugares aos quais a escola ainda não chegou, já que muitas vezes as pessoas não têm condições de frequentar uma escola, por medo, pela distância ou por vergonha, entre outros motivos.  Servidoras acompanharam uma aula da turma do DF Alfabetizado sobre hábitos saudáveis e autocuidado físico, mental e intelectual | Foto: André Amendoeira/SEEDF A SEEDF, por meio da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos (Dieja), realiza o acompanhamento contínuo do programa. Uma das visitas foi no Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi), na Casa Viva, em Taguatinga. A servidora da Dieja Marli Vieira, que auxilia pedagogicamente o DF Alfabetizado e o Programa de Formação Continuada e em Serviços da Educação de Jovens e Adultos (ProfsEJA), ressalta a importância de acompanhar essas turmas.  “Para mim, é importante estar com eles aqui, para discutirmos e vivenciarmos as práticas pedagógicas a partir das realidades deles, percebendo os avanços”, pondera Marli, que destaca os desafios da alfabetização de adultos e idosos. “O adulto vem de um dia inteiro de trabalho, de uma jornada exaustiva, às vezes mora longe. No caso das mulheres, muitas não trabalham fora, mas trabalham dentro de casa, têm filhos, netos. Em relação a pessoas idosas, um dos grandes desafios é a questão da memória. Eles vêm buscar na educação a última oportunidade de ter a vida deles transformada e de atingir seus sonhos.” A servidora da Diretoria de Jovens e Adultos (Dieja) Marli Vieira acompanha e conversa com os alfabetizandos Porta de entrada A diretora da EJA, Lilian Sena, reforça a importância dos estudantes seguirem um fluxo escolar após passarem pelo DF Alfabetizado: “Esse programa é a grande porta de entrada para o processo de ensino e aprendizagem, com o acolhimento de que essas pessoas tanto precisam para compreenderem que a educação é um direito e que, juntos, podemos transformar essa triste realidade brasileira, que ainda apresenta nove milhões de pessoas em situação de analfabetismo no Brasil, a partir dos 15 anos. Nesse sentido, estamos trabalhando muito para transformar o DF em território livre do analfabetismo, uma das grandes metas da nossa secretária, Hélvia Paranaguá”. Na visita em Taguatinga, as servidoras da SEEDF acompanharam uma aula sobre hábitos saudáveis e autocuidado físico, mental e intelectual. Foi realizada uma roda de interação entre os estudantes e a professora para tratar das diversas formas de fortalecer a saúde mental e até mesmo conhecer melhor os colegas. O momento foi celebrado com cantoria, além de poemas declamados pelos próprios idosos. Transformação pela educação A alfabetizadora Manuela Santos incentiva Marinaldo Santos, Nicodemos Araújo e Damião de Sousa a não desistirem dos estudos Há 17 anos trabalhando com alfabetização, Manuela Santos começou no Brasil Alfabetizado como coordenadora e atualmente é alfabetizadora do DF Alfabetizado. Ela trabalha com pessoas idosas nos três turnos, com turmas na Casa Viva, no Instituto Lar dos Velhinhos Maria Madalena e na Paróquia São José, todos em Taguatinga. Manuela vê de perto como a educação tem transformado a vida dos estudantes. “Tenho o caso da dona Neusa, uma idosa que não era frequente nas aulas no ano passado. Esse ano ela já está mais frequente, melhorou bastante e até ajuda outra educanda. Eu tinha uma outra aluna aqui, que depois que voltou a estudar; percebi que ela começou a passar batom, arrumar o cabelo, é outra pessoa, ajudou muito no empoderamento dela”, reflete.  [LEIA_TAMBEM]Damião de Sousa, 62, aprendeu a escrever o próprio nome no programa e é um dos orgulhos da alfabetizadora. Ele conta que já tem cinco meses que está aprendendo na Casa Viva: “Peço a Deus para que eu fique mais no acolhimento, porque ficar na rua é ruim demais, você não dorme direito. Eu cheguei aqui, nem sabia fazer a letra ‘o’, agora já escrevo meu nome. Quero aprender. Eu gosto desse lugar, porque me dão moral, você chegar e falar com a pessoa, ouvir o que ela tá falando isso é muito importante pra mim”. Nicodemos Araújo, 64, veio de Itapaci (GO). Como estava com horário vago e há muito tempo longe da escola, quis aproveitar a oportunidade para fortalecer as memórias e aprender “alguma coisinha”, como ele diz. Nicodemos engraxou sapatos quando era mais novo, trabalhou em padarias, foi jogador de futebol e até trabalhou em livrarias. “A educação fez diferença na minha vida, porque o trabalho braçal é pesado demais, e, com um pouco de estudo, você consegue pegar serviços melhores”. Para o edital que será lançado ainda este ano, a previsão é de expandir para 200 turmas, contemplando cerca de 5.000 alfabetizandos, uma vez que o processo de alfabetização, na perspectiva de letramento e leitura do mundo, é de extrema relevância. Para obter mais informações, entre em contato com a Diretoria de Educação de Jovens e Adultos pelo telefone (61) 3318-2913. *Com informações da Secretaria de Educação

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Nova portaria regulamenta atendimento educacional de estudantes do sistema penal

As secretarias de Educação (SEEDF) e de Administração Penitenciária (Seape-DF) normatizaram a atuação de educadores e policiais penais envolvidos com o atendimento educacional nas unidades penais do DF. A portaria conjunta nº 6 define as responsabilidades e os protocolos para garantir o atendimento educacional aos reeducandos de forma segura, tanto para os professores quanto para os custodiados e o sistema penal.  Nova portaria cumpre a premissa do Plano Distrital para Pessoas Privadas de Liberdade, garantindo a educação no sistema prisional | Foto: Divulgação/Seape-DF “Esse instrumento fortalece e organiza essa oferta dentro do sistema prisional, garantindo o atendimento educacional de maneira eficiente e com segurança” Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) A medida atende à Meta 10 do Plano Distrital de Educação (PDE), que dispõe sobre a implementação de políticas públicas específicas para a educação nos ambientes privados de liberdade. “Esse instrumento fortalece e organiza essa oferta dentro do sistema prisional, garantindo o atendimento educacional de maneira eficiente e com segurança”, afirma Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Além disso, a portaria também cumpre o disposto no Plano Distrital para Pessoas Privadas de Liberdade, que estabelece a publicação desse normativo como essencial para a estruturação e garantia da oferta educacional no sistema prisional.” Qualificação O trabalho conjunto das secretarias também é importante para fomentar ações de qualificação profissional e remição de pena pela educação, incluindo o incentivo à leitura. A Seape-DF elabora relatórios estatísticos sobre o atendimento educacional e mantém o controle das bibliotecas existentes nas unidades penais. “A educação e o trabalho são fundamentais no processo de ressocialização e na construção de um sistema penal mais eficiente” Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária Em 2024, a Seape-DF ampliou significativamente o número de vagas para estudo e trabalho, com mais de 24 mil atividades educacionais  e 6.511 reeducandos matriculados na EJA. Há ainda a iniciativa da Política de Remição de Pena pela Leitura, que, em 2024, prestou 29.092 atendimentos – um aumento de 15% em relação a 2023. O trabalho levou o Distrito Federal a ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a sexta unidade federativa com maior crescimento em atividades de leitura no sistema prisional. “A educação e o trabalho são fundamentais no processo de ressocialização e na construção de um sistema penal mais eficiente”, reforça o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. “Com esta portaria, fortalecemos a integração entre as secretarias, garantindo diretrizes mais claras para os servidores e melhorando a oferta educacional aos reeducandos.” Resgate pela leitura 2.500 Número de reeducandos que participam da Política de Remição de Pena pela Leitura Atualmente, o Centro Educacional (CED) 01 de Brasília atende 2.111 estudantes na modalidade EJA e conta com 2.500 internos participando da Política de Remição de Pena pela Leitura. A escola é responsável pela organização pedagógica, matrículas, certificação e emissão de declarações de escolaridade, fundamentais para a remição de pena pela escolarização e pela leitura, mediante homologação da Vara de Execuções Penais.  Entre as responsabilidades dos policiais penais lotados nos núcleos de ensino (Nuens) das unidades penais, estão o levantamento da demanda educacional e laboral dos reeducandos, o acompanhamento das atividades pedagógicas e a garantia da segurança durante a execução dos programas de ensino. Também cabe à Seape-DF coordenar a documentação escolar dos reeducandos, viabilizar e monitorar a educação a distância e organizar listas para inclusão em cursos e atividades educacionais. Desde 2024, a Seape-DF promove a formação continuada dos profissionais de educação que atuam nas unidades penais. Antes de iniciarem suas atividades, os educadores passam por capacitação em doutrinas e procedimentos de segurança, preparando-se para lidar com situações de crise e outros desafios inerentes ao ambiente prisional, tanto dentro quanto fora das unidades. Ainda para fortalecer a segurança, a portaria também define critérios para facilitar a identificação e atuação dos educadores, como o uso obrigatório de identificação e controle sobre materiais pedagógicos e a proibição da entrada de celulares. Além disso, os servidores da SEEDF que trabalham com custodiados do sistema penal deverão passar por uma investigação social anual, realizada pela Seape-DF.  Com essa definição clara de competências, a portaria conjunta fortalece a organização das atividades educacionais no sistema penal, promovendo um ambiente mais estruturado, acolhedor e seguro para o ensino, contribuindo para a ressocialização dos reeducandos. *Com informações da SEEDF e da Seape-DF

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Salas de aula do sistema penal do DF são equipadas com ventiladores e bebedouros

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) recebeu, nesta sexta-feira (28), ventiladores e bebedouros para as salas de aula das unidades penais do Distrito Federal. A entrega foi realizada em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Secretaria de Educação (SEEDF). A iniciativa faz parte do projeto “Melhoria da Infraestrutura das Salas de Aula do Sistema Prisional”, do Centro Educacional 01 de Brasília, e beneficiará diretamente cerca de 2.400 reeducandos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 200 professores que atuam nas unidades penais. O objetivo é proporcionar um ambiente mais adequado para o desenvolvimento das atividades educacionais, fortalecendo o processo de ressocialização e reintegração social dos custodiados. A Seape tem trabalhado para promover avanços e melhorias no sistema penal, com foco na ampliação da oferta de educação e de oportunidades de trabalho para os custodiados | Foto: Divulgação/Seape-DF Os recursos para a aquisição dos equipamentos são provenientes de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), que destina valores de indenizações por danos morais coletivos causados aos reeducandos para projetos que impactem diretamente a coletividade carcerária e seus familiares. A promotora de Justiça do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do MPDFT, Vanessa de Souza Farias, destacou a importância da colaboração entre as instituições: “Cada uma tem o seu papel e trabalhamos visando um objetivo em comum. Temos o compromisso de aumentar as oportunidades de capacitação e trabalho e dar condições para viabilizar uma efetiva ressocialização”. Em 2024, a iniciativa da Política de Remição de Pena pela Leitura realizou 29.092 atendimentos, um aumento de 15% em relação a 2023 A Seape trabalha para promover avanços e melhorias contínuas no sistema penal, com foco na ampliação da oferta de educação e de oportunidades de trabalho para os reeducandos. Essa busca por um sistema mais justo e ressocializador é um esforço conjunto, como destaca o titular da pasta, Wenderson Teles: “Ninguém trabalha sozinho; é uma engrenagem que depende de vários setores. Nosso foco é na melhoria do sistema prisional e entendemos o papel essencial da educação em todo esse processo”. O DF se consolidou como uma referência nacional na alfabetização de custodiados, alcançando o terceiro lugar no ranking entre as unidades federativas. O resultado destaca a educação como instrumento fundamental de ressocialização, oferecendo novas oportunidades e promovendo a reintegração social. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, reforçou a relevância da educação como ferramenta para reduzir a reincidência criminal: “Temos que trabalhar a educação para evitar a reincidência. A educação é um processo de transformação”. Avanços na educação prisional No primeiro semestre de 2024, o Centro Educacional 01 de Brasília ministrou aulas em 59 salas, totalizando 111 turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema prisional. No segundo semestre, os números cresceram para 77 salas e 148 turmas, representando um aumento de 30,5% no número de turmas e de 33,4% nas salas de aula. Ao todo, mais de 2 mil estudantes foram atendidos ao longo do ano. Em 2024, a iniciativa da Política de Remição de Pena pela Leitura realizou 29.092 atendimentos, um aumento de 15% em relação a 2023. O trabalho realizado levou o Distrito Federal a ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a sexta unidade federativa com maior crescimento em atividades de leitura no sistema prisional. Outro avanço expressivo foi a melhoria nos índices de alfabetização das pessoas privadas de liberdade. Em 2023, o Distrito Federal ocupava a 8ª posição no ranking nacional. Em 2024, subiu para o 3º lugar, demonstrando o compromisso com a educação e a ressocialização. A valorização da educação no sistema penal reflete o compromisso com a transformação social, oferecendo aos reeducandos novas perspectivas e caminhos para a reintegração à sociedade. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF)

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Quer estagiar na Caesb? Aproveite; há vagas para os níveis médio, técnico e superior

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) abriu inscrições para um novo processo visando a selecionar estagiários de níveis médio/EJA (Educação de Jovens e Adultos), técnico e superior. A companhia oferece oportunidades em diversas áreas de atuação | Foto: Divulgação/Caesb As oportunidades são para atividades com carga horária de quatro ou seis horas, a depender do curso. As bolsas-auxílio oferecidas variam de R$ 480 (nível médio/EJA) a R$ 1.125 (nível superior). O valor do auxílio-transporte é de R$ 242, e o auxílio-alimentação, de R$ 220. As vagas de nível médio/EJA são destinadas exclusivamente a estudantes regularmente matriculados na rede pública. Já as vagas para nível técnico ou superior poderão ser ocupadas por estudantes tanto da rede pública quanto da rede privada. O processo seletivo terá validade até 31 de dezembro deste ano, podendo ser prorrogado por até igual período. O processo seletivo consta de provas online e entrevista. As provas poderão ser feitas a partir da inscrição, até as 12h de 10 de março. Para participar, o estudante deverá fazer seu cadastro no site do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). A lista provisória com os candidatos habilitados será publicada em 20 de março, podendo a interposição de recursos contra essa lista ser feita no dia seguinte. Já o resultado final será publicado pela companhia em 28/3.  Veja, abaixo, a relação das vagas de estágio oferecidas. Nível médio ⇒ EAD – Técnico em administração integrado ao ensino médio / EAD – Técnico em administração / Técnico em administração integrado ao ensino médio – Proeja ⇒ Ensino médio regular / ensino médio – EJA ⇒ Técnico em enfermagem ⇒ Técnico em informática ⇒ Técnico em serviços públicos ⇒ Técnico em meio ambiente / Técnico em controle ambiental ⇒ Técnico em segurança do trabalho ⇒ Técnico em mecânica ⇒ Técnico em eletrônica / eletrotécnica Nível superior ⇒ Administração / Administração de empresas / Administração pública / Gestão de políticas públicas / Tecnologia em gestão pública ⇒ Arquitetura e urbanismo ⇒ Arquivologia ⇒ Biologia / Ciências biológicas ⇒ Biblioteconomia ⇒ Ciências contábeis ⇒ Ciências econômicas / Economia ⇒ Comunicação social – Publicidade e propaganda – Jornalismo ⇒ Direito ⇒ Engenharia ambiental / Engenharia ambiental e sanitária / Gestão ambiental / Tecnologia em saneamento ambiental / Ciências ambientais ⇒ Engenharia civil ⇒ Engenharia da computação / Ciência da computação / Engenharia de software / Sistemas de informação / Análise e desenvolvimento de sistemas / Processamento de dados / Ciência de dados / Gestão da tecnologia da informação / Ciência de dados e inteligência artificial ⇒ Engenharia de energia / Engenharia elétrica / Engenharia eletrônica ⇒ Engenharia florestal ⇒ Engenharia mecânica ⇒ Engenharia química ⇒ Pedagogia ⇒ Química / Química tecnológica * Com informações da Caesb

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No DF, Educação de Jovens e Adultos abre caminhos para recomeço e transformação

A dor da perda de um filho é irreparável. Para Maria Pinheiro de Oliveira, 59 anos, a partida precoce de sua única filha, Tainara, a deixou sem rumo. Enfrentar o luto foi um desafio que parecia insuperável, mas, em meio à tristeza, ela encontrou um refúgio inesperado: a educação. Foi por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que a estudante redescobriu a vontade de viver e, hoje, traça novos objetivos para seu futuro.  “Fiquei mais de 20 anos sem estudar. Minha filha estudou no CEF 09 de Taguatinga e tinha uma amiga, filha da diretora, que me convidava para retomar os estudos, mas eu sempre respondia a mesma coisa: ‘Agora não, quero acompanhar minha filha, Tainara, na faculdade’”, conta. De 2019 a 2023, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) formou 31.249 estudantes no Distrito Federal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os planos, porém, mudaram após o falecimento da jovem. “Deus recolheu minha filha. Perdi a minha única filha para a depressão. E foi no Centrão que encontrei uma forma de amenizar essa dor. Eu senti que precisava ocupar minha cabeça e enfrentar o luto”, prossegue a estudante. Desde então, o Centro Educacional (CED) 2 de Taguatinga, conhecido como Centrão, tem sido o porto seguro da mulher. No local, Maria recebeu o acolhimento dos professores e colegas para conseguir seguir em frente. “O Centrão é a porta do futuro. É minha segunda casa”, afirma ela, que hoje sonha em continuar os passos da filha e também cursar uma faculdade. “Não importa a idade, pretendo chegar à Faculdade de Direito”, completa. Educação descentralizada Maria não está sozinha nessa jornada. Histórias como a dela se multiplicam entre os estudantes da EJA. Bruno Ribeiro, 35, também decidiu voltar a estudar depois de anos dedicados ao trabalho como pedreiro e bombeiro hidráulico. “Nunca gostei de estudar, mas um dia bateu a curiosidade. Comecei e não parei mais. Descobri que tenho afinidade com algumas matérias e que posso ir além. Estudar é uma evolução pessoal”, diz ele. De 2019 a 2023, foram 31.249 estudantes formados na modalidade, vidas transformadas com novas possibilidades. Esses alunos estão dispostos em 103 escolas públicas, distribuídas por 14 coordenações regionais de ensino, abrangendo todas as 35 regiões administrativas da capital do país. A perda precoce da fila motivou a volta de Maria Pinheiro de Oliveira aos estudos: “Deus recolheu minha filha. E foi no Centrão que encontrei uma forma de amenizar essa dor” “Essa é uma das estratégias que adotamos para que essa população volte a estudar ou até mesmo inicie os estudos. É importante ter uma oferta descentralizada da EJA, pois, se a escola não estiver próxima da casa ou do trabalho desse estudante, há uma dificuldade em fazer com que ele mantenha sua assiduidade”, explica Lilian Sena, diretora da EJA. Matrículas A Secretaria de Educação (SEEDF) disponibiliza três segmentos para a Educação de Jovens e Adultos: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio.  “As aulas são para pessoas a partir dos 15 anos, seja aquela que nunca frequentou uma escola, seja para quem não concluiu a educação básica”, detalha a servidora. “Além de ser um direito, é uma oportunidade que essas pessoas têm de concluir os estudos e melhorar a inserção no mercado de trabalho e em atividades laborais.” Depois de anos trabalhando como pedreiro e bombeiro hidráulico, Bruno Ribeiro decidiu voltar aos estudos: “Comecei e não parei mais. Descobri que tenho afinidade com algumas matérias e que posso ir além” Os interessados em iniciar ou retomar os estudos podem procurar uma das 103 escolas habilitadas na oferta da EJA e fazer a matrícula a qualquer momento. É preciso apresentar um documento de identidade pessoal com foto e, se possível, um histórico escolar que comprove a escolaridade – embora a ausência desse documento não impeça a inscrição.

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Projeto Saber sem Idade promove aulas do ensino básico para colaboradores da Novacap

Por trás de cada rosto marcado pelo tempo e pelas histórias de superação, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) tem revelado um novo capítulo para dezenas de colaboradores que trabalharam na construção de Brasília e ainda se dedicam aos serviços de zeladoria e manutenção da cidade. Executado pela Escola Corporativa em parceria com o Sesi-DF, o projeto Saber sem Idade abriu as portas para tirar do papel um sonho que, por muito tempo, foi deixado de lado: o de concluir a educação básica de ensino. Com 66 alunos ativos e 22 formandos no ano passado, a Escola Corporativa da Novacap dispõe de uma sala com mais de 20 computadores e uma plataforma de ensino online que permite que as aulas sejam acessadas também de forma remota. O apoio em tempo real dos professores e o formato flexível do curso têm sido fundamentais para o sucesso do projeto, que seguirá ativo para ampliar o acesso à educação dentro da empresa. Amadeu Lázaro dos Santos: “Sem estudo, a gente não é nada. Eu sempre quis terminar meu ensino médio, mas nunca tive uma oportunidade como essa de agora” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Um dos alunos é Amadeu Lázaro dos Santos, de 56 anos. Ele chegou à empresa em 1998, trazendo de Barro Alto (GO) a força de quem trabalhou no campo desde pequeno. Pedreiro por profissão, ele havia interrompido os estudos no ensino fundamental. Entre o casamento, o trabalho e a rotina, o tempo passou e a vontade de aprender foi ficando cada vez mais distante — uma realidade que mudou com o Projeto Saber sem Idade. “Sem estudo, a gente não é nada. Eu sempre quis terminar meu ensino médio, mas nunca tive uma oportunidade como essa de agora. É um sonho realizado”, afirma Amadeu. “A idade não é empecilho, a gente tem que dar o primeiro passo e continuar. O conhecimento é tudo.” Mais do que um projeto educacional, o Saber sem Idade é uma forma de retribuir o que os colaboradores da Novacap fizeram por Brasília De acordo com a chefe da Escola Corporativa, Kamilla Miguel, a iniciativa é mais do que um projeto educacional, representa uma forma de retribuir os serviços prestados: “É uma reparação histórica. Somos uma empresa criada para construir Brasília. Esses alunos que hoje estão aqui são as pessoas que participaram ativamente da história da nossa cidade e que mantêm o verde que vemos aí fora. Tínhamos colaboradores que não eram alfabetizados”. Ao todo, nove funcionários da companhia aprenderam a ler e a escrever em 2024. “Essas pessoas, por muito tempo, não conseguiam sacar o próprio salário. A gente precisava resolver isso, e resolvemos”, conclui Kamilla. Hoje, eles passam por um processo de adaptação para dar início à Educação de Jovens e Adultos (EJA), que conta, atualmente, com 66 alunos ativos. Sonho Cirilho Rodrigues: “Era um sonho concluir os estudos porque a gente precisa saber alguma coisa; ficar dependendo dos outros é ruim” Cirilho Rodrigues, 67 anos, há mais de quatro décadas na Novacap, sempre foi movido pelo trabalho. Operador de máquinas na construção das pistas de Brasília, hoje divide o tempo como motorista de caminhão e na borracharia. Mas é somente agora, ao ingressar no EJA, que ele está alcançando um desejo antigo. “Era um sonho concluir os estudos porque a gente precisa saber alguma coisa; ficar dependendo dos outros é ruim”, conta. “Eu sou nascido e criado na roça, então é tudo mais difícil, mas estou aprendendo.” A iniciativa também é destinada às pessoas com deficiência, como é o caso do colaborador Ricardo Santos, 46 anos. Técnico da Novacap e diagnosticado com doença mental leve a moderada, ele encontrou na Escola Corporativa um espaço de acolhimento e aprendizado. “Quando eu estudava na escola, eu me escondia debaixo da carteira, com vergonha. Aqui, me sinto bem à vontade, estou feliz. É a primeira vez que mexo em um computador, nunca imaginei”, diz Ricardo.

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Diário de Ideias: projeto incentiva a escrita e fortalece vínculos na EJA do DF

A escrita tornou-se um verdadeiro tesouro para os estudantes do Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas), na 602 Sul. Por meio do projeto Diário de Ideias, eles têm a oportunidade de registrar vivências e reflexões em cadernos personalizados, fortalecendo o aprendizado e a troca de experiências. Introduzido pela professora Lucinete Teixeira, o projeto oferece uma abordagem lúdica e autoral. “A iniciativa parte da ideia de uma aprendizagem criativa e compreensiva, onde o aluno constrói, de forma autoral, o seu conhecimento”, explica Lucinete. Semanalmente, as conversas promovem diálogos e compartilhamento, transformando os registros em uma rica troca de saberes. Uma das características da EJA é a diversidade. E para implementar o projeto, o Cesas promoveu oficinas de expressão oral, meditação e história da escrita, além de aulas práticas de escrita criativa | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A metodologia foi originalmente desenvolvida pela professora doutora Luciana Muniz, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), para crianças em séries iniciais. Com a autorização da criadora, Lucinete adaptou o conceito para a realidade da EJA, respeitando as particularidades geracionais e utilizando uma linguagem própria para os alunos do Cesas. O projeto se ancora na Teoria da Subjetividade, de González Rey, que valoriza as dimensões subjetivas do aprendizado. “A proposta combina muito para jovens e adultos, porque esses estudantes não vêm para a escola sem conhecimento. Eles já trazem as experiências de vida deles. Então a escola e os professores têm de aproveitar o que eles já sabem e a partir daí trabalhar o conhecimento formal”, aponta a educadora do Cesas. A Educação de Jovens e Adultos no DF é um passo importante para a inclusão social. Entre 2019 e 2024, mais de 199 mil estudantes se matricularam em turmas da EJA e atualmente, cerca de 20 mil alunos frequentam as 101 unidades escolares que oferecem o programa. Entre 2019 e 2024 a SEEDF contou com 199.475 alunos matriculados na EJA no Distrito Federal Inclusão Uma das características da EJA é a diversidade. E, para implementar o projeto, o Cesas promoveu oficinas de expressão oral, meditação e história da escrita, além de aulas práticas de escrita criativa. O objetivo foi preparar os cerca de 80 participantes para que pudessem se expressar de forma confiante e autoral. As atividades preparatórias foram essenciais para Marco Leite, 43 anos, criar confiança e estimular a criatividade: “Passei a me sentir confortável para expor ideias, tanto boas quanto ruins, e isso nos ajuda a aprender mais e a nos conectarmos uns com os outros”. O artesão aprendeu a ler e a escrever no Cesas e considera importante que as atividades, além de ensinar, desenvolvam nos alunos a oportunidade de se aproximar uns dos outros. “Gosto de estar aprendendo, me comunicando com os colegas e com os professores”, comenta. O impacto do projeto também é visível para a estudante Mônica Pereira, de 60 anos, que usa o diário para contar a própria trajetória de vida e estudo. “Voltei a estudar há oito anos. Sempre foi um sonho, mas, por ter cuidado dos meus irmãos desde muito nova, só agora pude realizar. Escrever sobre minha história me faz aprender e também fortalecer vínculos com os colegas”, compartilha a cuidadora. Dados que inspiram A Educação de Jovens e Adultos no DF é um passo importante para a inclusão social. Entre 2019 e 2024, mais de 199 mil estudantes se matricularam em turmas da EJA e atualmente, cerca de 20 mil alunos frequentam as 101 unidades escolares que oferecem o programa. Entre 2019 e 2024 a SEEDF contou com 199.475 alunos matriculados na EJA no Distrito Federal. Os dados contribuem para que o DF apresente o segundo melhor índice de alfabetização do país, com 97,2% da população sabendo ler e escrever, atrás apenas de Santa Catarina, que tem 97,3%, segundo resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Para a diretora da EJA da Subsecretaria de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Lilian Sena, a introdução de projetos e programas na Educação de Jovens e Adultos também é uma forma de tornar o processo de ensino e aprendizagem seja dialógico e emancipador: “Nossos professores têm autonomia pedagógica, o que garante a construção de currículos voltados para o contexto dos estudantes, seus anseios e necessidades ao retornarem para a escola ou ao iniciarem seus estudos”. O processo de aprendizagem foi importante para a haitiana Erline Jaccy, 30 anos, que atualmente estuda no Cesas. Acompanhado do marido e de três filhos, ela chegou na capital federal em busca de oportunidade de emprego e vê na educação a chance de prosperar: “Acredito que me alfabetizar no Brasil vai me ajudar a conhecer ainda mais sobre o país e sobre as pessoas. É a oportunidade de uma nova vida”, comemora.

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Dia Nacional da Alfabetização: educação transforma vidas e amplia horizontes no DF

“Toda a vida que você tiver vai ser melhor com conhecimento”, afirma Flávio Leite Sousa, diretor do Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas), ao falar sobre a importância do processo de alfabetização para alunos adultos. “A gente vê que o aprendizado dá mais autonomia aos alunos, principalmente para os adultos. É um movimento de emancipação em todos os níveis e uma abertura para sonhos e possibilidades”, descreve Sousa. O sistema EJA no DF atende 3.470 estudantes no 1º segmento, 10.445 no 2º e 11.816 no 3º, com presença em 99 unidades de ensino distribuídas nas 14 regionais; matrículas podem ser realizadas a qualquer momento | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Neste mês, em que se comemora o Dia Nacional da Alfabetização no dia 14, o Cesas se destaca como uma das escolas mais antigas e atuantes do Distrito Federal (DF) na transformação da vida de jovens e adultos. Com essa atuação, a escola contribui diretamente para os altos índices de alfabetização da capital. Segundo o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF possui a segunda maior taxa de alfabetização entre as unidades da federação, com índice de 97,2%, atrás somente de Santa Catarina (97,3%). Os avanços do DF em alfabetização são confirmados por dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados em março pelo IBGE, que mostram o DF com a menor taxa de analfabetismo do país (1,7%), bem abaixo da média nacional de 5,6% Esse desempenho positivo do DF é resultado de vários fatores integrados. Além da qualificação dos professores e da flexibilidade de horários, que permite ao aluno adaptar os estudos à sua rotina, a Secretaria de Educação (SEEDF) facilita o ingresso e mantém o envolvimento da comunidade escolar com as famílias. “Na EJA, temos muitos alunos que trabalham em horários variados. Ao oferecer turmas em diferentes turnos, ampliamos as oportunidades para que esses alunos retomem os estudos,” destaca Sousa, ressaltando que essa atenção ao perfil dos estudantes permite que mais pessoas voltem às salas de aula e concluam a formação. Atualmente, o sistema EJA no DF atende 3.470 estudantes no 1º segmento, 10.445 no 2º e 11.816 no 3º, com presença em 99 unidades de ensino distribuídas nas 14 regionais. Além disso, algumas escolas polos oferecem aulas nos turnos diurno e noturno, facilitando o acesso para alunos de diferentes regiões. “A gente vê que o aprendizado dá mais autonomia aos alunos, principalmente para os adultos. É um movimento de emancipação em todos os níveis e uma abertura para sonhos e possibilidades”, destaca o diretor do Cesas, Flávio Leite Sousa As matrículas, que podem ser realizadas a qualquer momento do ano, facilita a entrada de quem deseja iniciar ou retomar os estudos, oferecendo uma oportunidade contínua de reingresso à educação. Para ampliar o alcance, a Secretaria de Educação (SEEDF) realiza campanhas de busca ativa, incentivando a matrícula e promovendo o acesso à educação para todos. Outro diferencial importante é a possibilidade de matrícula aberta durante todo o ano, o que simplifica o reingresso de alunos. A SEEDF também realiza campanhas de busca ativa, incentivando a matrícula e promovendo o acesso à educação para todos, principalmente aqueles que, por algum motivo, se distanciaram da escola. Os avanços do DF em alfabetização são confirmados por dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados em março pelo IBGE, que mostram o DF com a menor taxa de analfabetismo do país (1,7%), bem abaixo da média nacional de 5,6%. Esse resultado não é apenas um reflexo dos altos índices de alfabetização, mas também das políticas efetivas do Governo do Distrito Federal (GDF), que busca erradicar o analfabetismo tanto entre jovens quanto entre adultos. Entre 2022 e 2023, a taxa de analfabetismo caiu de 1,9% para 1,7%, evidenciando a eficácia dessas políticas. Transformação Ivanildes Francisca Tavares voltou a estudar no ano passado e celebra os novos aprendizados e amizades Aluna do Cesas desde o ano passado, Ivanildes Francisca Tavares, 67 anos, sente que a vida ganhou mais cor ao voltar a estudar. “Foi muito bom para mim, porque antes eu ficava muito só e agora além de aprender temas novos, estou conhecendo gente diferente. É muito bom você ter amizade com outras pessoas”, conta. Ela aprendeu a ler e escrever na infância, mas deixou as salas de aula no interior de Minas Gerais, para vir trabalhar na capital federal como empregada doméstica. “Aprendi o básico para me virar, saber onde ir e como voltar. Minha educação foi a vida que me ensinou, não a escola”, lembra. “É essencial ajustar o conteúdo constantemente para que o aprendizado seja prazeroso e eficaz” Maria Susley Pereira, chefe da Unidade de Gestão Estratégica da Educação Básica Depois de muitos anos trabalhando, veio a oportunidade dela voltar a estudar: “Eu moro com a família há muitos anos e a pessoa que me trouxe para o Cesas era professora daqui. Ela me incentivou muito a voltar aos estudos e ocupar mais meu tempo para fazer atividades diferentes”. Com o ensino, Ivanilde aprendeu palavras que antes falava errado e tem se dedicado a melhorar na matemática. “É muito gratificante superar minhas dificuldades”, concluiu. Ensino básico Os primeiros anos escolares até o ensino de jovens e adultos são importantes para o desenvolvimento da criança na vida adulta, segundo a chefe da Unidade de Gestão Estratégica da Educação Básica, da Subsecretaria de Educação Básica da SEEDF, Maria Susley Pereira. Para garantir um ensino de qualidade que se destaca na alfabetização do país, o GDF conta com iniciativas em diferentes áreas da educação básica para aproximadamente 60 mil estudantes matriculados nas turmas de alfabetização dos anos iniciais do Ensino Fundamental no DF, segundo a SEEDF. Entre eles está o programa Alfaletrando, lançado em 2023 para focar na alfabetização de crianças de até 7 anos e na continuidade do processo até o 2º ano do ensino fundamental. “Temos todo um trabalho articulado da rede voltado para uma gestão compartilhada, ações de formação e acompanhamento nas unidades escolares”, observa Maria Susley. O programa tem uma abordagem pedagógica com recursos e práticas educacionais para estimular o interesse e a participação dos estudantes. A SEEDF também preparou material pedagógico suplementar exclusivo do programa, específico para alunos do 1º e 2º ano. “Todo o conteúdo foi atualizado do ano passado para cá pelos professores. O foco agora é que esse material seja revisitado sempre para atender a realidade das crianças simultaneamente”. Além disso, cerca de 3,2 mil professores atuam no desenvolvimento do Alfaletrando, garantindo um acompanhamento pedagógico contínuo. “É essencial ajustar o conteúdo constantemente para que o aprendizado seja prazeroso e eficaz”, conclui Maria Susley.

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Portaria determina o registro diário da frequência de estudantes da EJA

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (25), a Portaria Nº 1.401/2024, que trata da obrigatoriedade do registro diário da frequência de estudantes do 3º Segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Sistema de Gestão i-Educar. O objetivo é estar em conformidade com as normas vigentes e com o Programa Pé-de-Meia do Ministério da Educação (MEC). A Portaria vem ao encontro da necessidade de garantir a regularidade e sistematicidade dos registros de frequência dos estudantes do 3º Segmento da EJA em turmas organizadas por semestralidade. A norma enfatiza a importância do monitoramento constante da frequência escolar para a implementação eficaz das políticas públicas educacionais, especialmente no que tange ao combate à evasão escolar e à promoção da permanência dos estudantes em sala de aula. A EJA é uma oportunidade para adultos concluírem os estudos e poderem lutar por uma condição melhor de vida | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Conforme o normativo, as unidades escolares que ofertam o 3º Segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) devem realizar o registro diário da frequência dos estudantes exclusivamente no Sistema de Gestão i-Educar, de forma regular e sistemática, assegurando a inserção dos dados de frequência de cada estudante até o final de cada dia letivo. As equipes das secretarias escolares são responsáveis por garantir a atualização constante do Sistema de Gestão i-Educar. Programa Pé-de-Meia Desde o dia 25 de setembro de 2024, os estudantes do 3° segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que corresponde ao Ensino Médio, e se encaixam nos critérios do programa Pé-de-Meia, começaram a receber os pagamentos do incentivo-matrícula da iniciativa do Ministério da Educação (MEC), apoiada pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF). O objetivo é reduzir a evasão escolar e oferecer suporte financeiro aos estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Saiba mais sobre o programa Pé-de-Meia. Volte a estudar A Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública do DF está com inscrições abertas até 5 de novembro. As pessoas interessadas devem fazer o cadastro no site da SEEDF ou pelo telefone 156, opção 2. No momento da inscrição, o candidato informa o endereço residencial ou do trabalho, para ser alocado na unidade de ensino mais próxima, e também indica se prefere cursar a modalidade presencial ou à distância. Atualmente, a EJA é oferecida em 95 locais de diferentes regiões administrativas. *Com informações da SEEDF

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Educação de Jovens e Adultos tem inscrições abertas até 5 de novembro

Um novo ano é sempre uma nova oportunidade. Para as pessoas que precisaram interromper os estudos, essa pode ser a chance de voltar à sala de aula: estão abertas as inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), segmento destinado a pessoas que não concluíram o ensino fundamental e/ou o ensino médio na idade regular. A EJA é dividida em três segmentos, dos quais os dois primeiros correspondem ao ensino fundamental e o terceiro equivale ao ensino médio | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O aprendizado é uma libertação” Lilian Sena, diretora da EJA da Secretaria de Educação E quando se fala em idade, não há limite máximo para a EJA – hoje, a mais velha dos 18 mil estudantes atendidos na modalidade tem 89 anos. A única restrição é mesmo a idade mínima. A EJA é dividida em três segmentos. Os dois primeiros correspondem ao ensino fundamental e só podem ser feitos por quem tem mais de 15 anos. Já o terceiro, equivalente ao ensino médio, é exclusivo para quem tem mais de 18 anos. “Essas pessoas idosas que estudam com a gente são pessoas que, geralmente, não tiveram acesso à escola. Muitas, inclusive, estão nas etapas iniciais; são pessoas que muitas vezes estão em situação de analfabetismo e a escola para elas é o exercício da cidadania que nunca conseguiram ter ao longo da vida, porque sempre viveram em função do trabalho, do cuidado dos filhos, dos netos…”, aponta a diretora da EJA da Secretaria de Educação (SEEDF), Lilian Sena. “Elas conhecem um outro mundo. Diferentemente das crianças, elas são adultas, já vivem nesse mundo letrado, só que não leem, não escrevem, é como se fossem mesmo impedidas de exercer essa cidadania. O aprendizado é uma libertação.” Inscrições O atual período de inscrições vai até 5 de novembro. Pessoas interessadas devem fazer o cadastro no site da SEEDF ou pelo telefone 156, opção 2. No momento da inscrição, o candidato informa o endereço residencial ou do trabalho, para ser alocado na unidade de ensino mais próxima, e também indica se prefere cursar a modalidade presencial ou a distância. Atualmente, a EJA é oferecida em 95 locais de diferentes regiões administrativas. O resultado será divulgado em 31 de dezembro. Depois, os selecionados deverão efetivar a matrícula presencialmente, no período de 6 a 10 de janeiro de 2025. É preciso levar identidade, CPF, duas fotos 3×4, comprovante de residência e, no caso de estudantes menores de idade, identidade e CPF do responsável. Se o candidato tiver, também deve levar a Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar. Mas, se não tiver, isso não será impeditivo: ele passará por um diagnóstico para verificar o segmento no qual será inscrito. Lilian Sena lembra ainda que as janelas de inscrições – no meio e no fim do ano – são apenas uma maneira de divulgar a modalidade, já que as matrículas estão disponíveis sem data marcada: “Na EJA, até pelo perfil do público, os interessados podem procurar uma unidade e se matricular a qualquer momento. As portas estão sempre abertas”.

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Programa do GDF leva educadores a regiões remotas para erradicar o analfabetismo

Todos os dias, de segunda a sexta-feira, Janne Gomes e Vanessa Rufino saem cedo de casa e seguem por cerca de 15 km na BR-060 – juntas, para dividir os custos com combustível – até chegarem ao assentamento Nova Jerusalém. De lá, só sairão às 22h, voltarão para casa e, no outro dia cedo, começarão tudo de novo. Elas são movidas por uma missão: levar um dos direitos mais essenciais, o de ler e escrever, a quem precisa. Ambas são voluntárias do programa DF Alfabetizado, cujo intuito é erradicar o analfabetismo no Distrito Federal. O DF Alfabetizado foi retomado em maio deste ano, como parte do plano nacional Brasil Alfabetizado; desde então, houve a seleção dos voluntários, que realizam a busca ativa em áreas remotas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu vi a necessidade bater à porta. Necessidade de ajudar, de agregar valores, trazer o educar, o saber. Para mim, é muito gratificante. Todos os dias, quando você vê a carinha deles, em uma letrinha, desde a vogal, acaba que você cresce junto. Você dá e você recebe”, pontua Janne. “Além do esforço para poder vir para cá, a gente tem um esforço de manter os alunos, de fazer com que as aulas sejam dinâmicas, para que eles tenham interesse e não abandonem os estudos – e, com certeza, mais do que o retorno financeiro, é algo social mesmo”, emenda Vanessa. “Inclusive, um dos alunos falou para a gente que ele pediu para Deus que, quando mudasse para cá, conseguisse voltar aos estudos. E hoje ele agradece muito por ter essa oportunidade.” Esse deslocamento em busca das pessoas que precisam é o diferencial do DF Alfabetizado. Iniciado em 2012, o programa teve cinco edições até 2018, com um total de 30 mil pessoas atendidas. Foi retomado em maio deste ano, como parte do Plano Nacional Brasil Alfabetizado. Desde então, houve a seleção dos voluntários – alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e coordenadores -, que fazem a busca ativa em áreas remotas. No momento, estão abertas 51 turmas em dez regiões administrativas, em três turnos distintos, alcançando 750 estudantes. No momento, o programa tem 51 turmas espalhadas em dez regiões administrativas do Distrito Federal, alcançando 750 estudantes “O trabalho de busca ativa é ininterrupto. Diante das condições dessas pessoas – a maioria tem mais idade, tem muita dificuldade de aprendizagem -, é muito fácil desistirem. Por isso, a gente trabalha com a busca ativa constantemente”, explica a diretora de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação (SEEDF), Lilian Sena. “O grande diferencial do programa é esse, juntamente com a oferta de EJA [Educação de Jovens e Adultos], fortalecer essa oferta no sentido de alcançar onde a escola ainda não alcança. O alfabetizador da própria comunidade também passa maior segurança. Então, a chance de permanecerem é muito maior.” Permanecer e seguir nos estudos é a meta de Joana Batista Sousa, 54. Ela até já sabia ler e escrever, mas, ainda na infância, teve que deixar a escola após concluir o 5º ano do ensino fundamental, o que até hoje a prejudica na hora de conseguir um emprego. “Para ter ensino mais avançado, tinha que sair para a cidade, e nossos pais eram muito rígidos, não deixavam sair, e aí a gente foi ficando para trás – mas agora eu tenho uma oportunidade. Nunca é tarde para começar”, afirma. Joana Batista cursou até o 5º ano do ensino fundamental, e sentia falta de avançar nos estudos: “Agora eu tenho uma oportunidade. Nunca é tarde para começar” 97,2% Percentual da população do DF que é alfabetizada; capital federal ocupa a segunda posição no país Um novo começo é também o que busca João de Jesus Santos, 42, nome que ele fez questão de mostrar escrito com a própria letra em seu caderno: “Foi uma sensação maravilhosa poder fazer meu nome, como está escrito aqui. Eu não sabia fazer meu nome e hoje, com as professoras ajudando devagarzinho, está sendo uma experiência que não tem preço”. Alfabetizado, ele pretende concluir o ensino médio na EJA e tocar sua empresa com mais autonomia. “Eu trabalho pra mim mesmo. [Quando] preciso fazer uma nota, eu tenho que estar pedindo aos outros. E eu, com esse projeto, quero alavancar isso para minha melhoria e não precisar estar indo em uma lan house, igual essa semana, [quando] fui pagar uma nota fiscal e chorei porque eu não soube emitir minha nota”, desabafa. “É uma oportunidade de ouro”. EJA Atualmente, o DF tem o segundo melhor índice de alfabetização do país, com 97,2% da população sabendo ler e escrever, atrás apenas de Santa Catarina, que tem 97,3%. Erradicar o analfabetismo é uma das prioridades da gestão educacional do governo. Para tanto, o esforço vai além do DF Alfabetizado. Quem deseja iniciar ou retomar os estudos pode contar também com a EJA, ofertada, atualmente, em 95 escolas de diferentes regiões do DF, com quase 30 mil estudantes matriculados. A inscrição na EJA pode ser feita a qualquer tempo. Não é necessário apresentar comprovante de escolaridade. Aqueles que não possuem o documento são submetidos a um diagnóstico que indica em qual segmento a pessoa entrará. São três: os dois primeiros correspondentes ao ensino fundamental, aberto a quem tem mais de 15 anos, e o terceiro equivalente ao ensino médio, exclusivo para quem tem mais de 18 anos. Não há, contudo, limite máximo de idade. João de Jesus Santos se emocionou ao escrever o próprio nome pela primeira vez: “Foi uma sensação maravilhosa poder fazer meu nome, como está escrito aqui; está sendo uma experiência que não tem preço” Alteredo de Morais, 54, é um dos vários casos de sucesso da EJA. Ele aprendeu a ler e escrever em 2010, aos 41 anos. Depois, prosseguiu com os estudos até concluir o ensino médio, em 2020. “Tudo que a gente tinha que resolver precisava pedir aos outros, na parte de matemática, de leitura, de andar, conhecer os lugares… [E isso] incomodava. Minha família veio de gente analfabeta, pai e mãe. E, quando chegou meu tempo de estudar, tive que sair de casa, vir embora para ganhar a vida”, lembra. Mas vida mesmo ele ganhou com a educação: “É uma coisa que clareou. A gente que não sabe, que aprende depois de velho, é uma claridade. Parece que estava no escuro”.

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Novacap forma os primeiros estudantes da turma de EJA

Lançada no fim do ano passado, a Escola Corporativa da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) formou os primeiros estudantes na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os funcionários José Divino da Paixão, de 69 anos, e Alex Sanatiel Alves da Silva, 47, foram homenageados pela dedicação e esforço em concluir essa etapa educacional. O presidente da companhia, Fernando Leite, destacou: “Não há nada mais nobre na vida do que ensinar as pessoas a descobrir o mundo. A educação é isso. Cada uma dessas pessoas, a partir de agora, enxerga o mundo de uma maneira diferente e melhor” | Fotos: Marcos Paixão/Novacap Para Alex Sanatiel, a conclusão do EJA foi uma vitória pessoal e profissional. “Há muito tempo eu tentava, pois era meu grande sonho terminar os estudos. Finalmente, consegui,” disse o colaborador da Divisão de Manutenção e Conservação de Vias (Dimav) há 27 anos. José Divino, motorista da Novacap desde os anos 1980, compartilhou a emoção de realizar um sonho antigo: “Eu sempre tive uma sede enorme de estudar e, quando surgiu essa oportunidade, agarrei com tudo que pude. Estou com 69 anos e consegui vencer. Graças a Deus, hoje estou formado”. “Eu sempre tive uma sede enorme de estudar e, quando surgiu essa oportunidade, agarrei com tudo que pude. Estou com 69 anos e consegui vencer. Graças a Deus, hoje estou formado”, comemorou o motorista da Novacap, José Divino O evento também marcou um momento especial para Isabel da Cruz Santos, esposa de um dos estudantes. “Hoje foi meu primeiro dia em uma sala de aula, e foi uma experiência muito boa. Nunca tive a oportunidade de estudar antes, porque desde cedo precisei trabalhar na roça para ajudar a sustentar minha família, já que meu pai era doente. Mas agora, com o apoio do meu esposo, finalmente consegui realizar esse sonho. Gostei muito da aula e estou muito feliz por finalmente ter essa oportunidade tão importante na minha vida”, relatou emocionada. A Escola Corporativa da Novacap atua na alfabetização e formação de colaboradores da empresa que não tiveram oportunidade de estudar no momento correto, ou não concluíram seus estudos. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Sistema Social da Indústria (Sesi), e tem como objetivo incentivar os colaboradores a iniciarem, continuarem ou retomarem os estudos. “Não há nada mais nobre na vida do que ensinar as pessoas a descobrir o mundo. A educação é isso. Cada uma dessas pessoas, a partir de agora, enxerga o mundo de uma maneira diferente e melhor”, destacou o presidente da companhia, Fernando Leite. “Nós temos o compromisso de investir na formação continuada dos nossos trabalhadores, seja na alfabetização ou na capacitação, pois isso garante uma melhor oferta dos nossos serviços para a comunidade de todo o DF”, completou. Atualmente, cerca de 40 empregados da empresa participam da iniciativa e devem ter sua formatura nos próximos meses. Internamente, as inscrições para os próximos ciclos estão abertas, o que vai elevar, cada vez mais, a quantidade de funcionários capacitados dentro da Novacap. “Estamos confiantes de que, até o fim do ano, conseguiremos formar todos os alunos da nossa turma de alfabetização,” comentou Kamilla Ferreira, responsável pela Escola Corporativa. *Com informações da Novacap

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Ex-aluna da Educação de Jovens e Adultos escreve autobiografia aos 87 anos

Persistência e força de vontade nunca faltaram na trajetória de vida de Maria de Lourdes Cortes. Mineira de Carmo do Parnaíba, ela veio para Brasília quando se casou, aos 22 anos, construiu uma família de dez filhos e dedicou a vida a proporcionar a eles a chance de estudar. No entanto, para ela, essa oportunidade só veio mais tarde, aos 70 anos, com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), via Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE). Maria de Lourdes com alguns dos filhos e netos no Centro de Ensino Fundamental 4 do Guará: “Eu sempre fiz de tudo para que meus filhos estudassem, porque o conhecimento é a única coisa que ninguém consegue tirar de você, é um presente só seu” | Fotos: Jotta Casttro/SEE Maria de Lourdes sempre gostou de estudar, mas na infância, quando morava na roça, seu pai não permitiu que ela fosse à escola. Com isso, o sonho só pôde ser realizado muitos anos depois, com os filhos já criados. “Eu sempre fiz de tudo para que meus filhos estudassem, porque o conhecimento é a única coisa que ninguém consegue tirar de você, é um presente só seu”, conta. “Para quem tem um sonho, eu aconselho ter fé e jamais desistir” Maria de Lourdes Cortes Para buscar conhecimento e com o intuito de incentivar um neto que estava pensando em interromper os estudos, Maria de Lourdes, aos 70 anos, resolveu retomar seu projeto de vida. Os dois se matricularam no programa de EJA do Centro de Ensino Fundamental 4 do Guará, onde seus dez filhos estudaram. Lá ela se destacou ao fazer o que mais amava: estudar. Biografia Assim que completou o ciclo de alfabetização, Maria de Lourdes aproveitou para escrever um livro sobre sua história “Eu não podia ir à escola, mas eu sempre corria atrás de conhecimento”, lembra. “Tentava aprender sobre as palavras e contas de matemática.” O sonho de Maria era ser diretora escolar e escritora – inspirada na poetisa Cora Coralina. “Para quem tem um sonho, eu aconselho ter fé e jamais desistir”, incentiva. O retorno aos estudos, em 2007,  trouxe muita esperança e expectativas para Maria – mas, por um problema na visão, ela precisou interromper a trajetória na escola. No entanto, conseguiu completar o primeiro segmento da EJA, que corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental; e, já alfabetizada, começou a colocar em prática a escrita da sua biografia. Nesse processo, Maria recebeu a contribuição dos filhos e netos e conseguiu lançar o livro Lição de Vida, com uma tarde de autógrafos, aos 87 anos, para a grande família, que hoje, além dos dez filhos, é formada por 23 netos, 25 bisnetos e um trineto. “Minha avó é minha grande inspiração”, exalta a neta Cinthia Corte. “Hoje eu sou professora e sinto muito orgulho dela”. Educação de Jovens e Adultos A EJA é uma modalidade de ensino voltada para pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos na idade regular ou que desejam retomar o aprendizado em uma fase mais avançada da vida. A SEE oferece apoio pedagógico aos professores e investe em programas e projetos que visam melhorar a qualidade da educação oferecida na EJA. Atualmente, mais de 25 mil estudantes fazem parte do programa nas 14 coordenações regionais de ensino do DF.  *Com informações da Secretaria de Educação do DF  

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Inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) abrem nesta terça-feira (25)

Para algumas pessoas, a educação formal é como uma corrida com obstáculos, alguns tão difíceis de superar que acabam por tirá-las da pista. Mas sempre é tempo de voltar e alcançar a linha de chegada. E esse é exatamente o objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), cujas inscrições estarão abertas a partir desta terça-feira (25). A modalidade é dedicada àqueles que não concluíram os estudos ou que nunca tiveram a oportunidade de estudar. Os interessados podem se inscrever até 7 de julho, por meio do site da Secretaria de Educação do DF ou pelo telefone 156, opção 2. No momento da inscrição, o candidato informa o endereço residencial ou do trabalho, para ser alocado na unidade de ensino mais próxima e também indica se prefere cursar a modalidade presencial ou a distância. A EJA é uma oportunidade para adultos concluírem os estudos e poderem lutar por uma condição melhor de vida | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O resultado será divulgado em 19 de julho. Depois, os estudantes terão de 22 a 26 de julho para efetivar a matrícula nas unidades de ensino, levando identidade, CPF, duas fotos 3×4, comprovante de residência e Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar. Atualmente, 100 escolas do DF oferecem a EJA. “A nossa oferta é descentralizada, para alcançar todas as regiões”, destaca Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação. O atual período de inscrições, ela explica, é uma das duas janelas anuais usadas para fortalecer a oferta. Mas as matrículas na modalidade podem ser feitas a qualquer momento. Além disso, também podem ser atendidas as pessoas que não têm mais o histórico escolar: “Às vezes a pessoa está há muitos anos sem estudar e não tem mais documento escolar. Isso não é impedimento para a matrícula. Ela chega lá e a gente aplica um diagnóstico”. A única restrição é mesmo a idade mínima. A EJA é dividida em três segmentos. Os dois primeiros correspondem ao ensino fundamental e só podem ser feitos por quem tem mais de 15 anos. Já o terceiro, equivalente ao ensino médio, é exclusivo para quem tem mais de 18 anos. Cumprindo este único critério, as portas estão abertas. “A gente consegue atender todo mundo”, reforça a diretora. Elzenir da Silva Gonçalves assiste a aulas em Taguatinga: “A possibilidade de estudar mostra que somos capazes de muito mais do que imaginamos” E esse “todo mundo” engloba muita gente: quase 30 mil estudantes estão matriculados na EJA atualmente. Uma delas é Elzenir da Silva Gonçalves, de 52 anos. Aluna do Centro Educacional 2 de Taguatinga, ela diz que a modalidade “trouxe um novo sentido” à vida. “Como dona de casa, muitas vezes nos sentimos invisíveis e desvalorizadas. A possibilidade de estudar mostra que somos capazes de muito mais do que imaginamos. Esse programa é um testemunho de que, independentemente da idade ou das circunstâncias, sempre há tempo para crescer, evoluir e alcançar novos horizontes.”

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DF tem segundo melhor índice de alfabetização do país, segundo IBGE

O Distrito Federal tem uma das melhores taxas de alfabetização do país. De acordo com o Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 97,2% da população da capital é alfabetizada, ficando atrás apenas de Santa Catarina, que alcançou a marca de 97,3% de alfabetizados. Isso se deve ao esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) em garantir ensino público de qualidade desde os primeiros anos escolares até o ensino de jovens e adultos. Para a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do DF (SEE-DF), Iêdes Braga, as ações do GDF têm sido determinantes para alcançar esse índice, que corrobora com os dados divulgados este ano Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua que classificou o DF com a menor taxa de analfabetismo do país, um total de 1,7%. Entre elas, a gestora cita o Alfaletrando, lançado este ano para focar na alfabetização de crianças de até 7 anos e na continuidade do processo até o 2º ano do ensino fundamental, antes o desenvolvimento seguia até o 3º. A subsecretária Iêdes Braga ressalta que “quando eu alfabetizo na idade certa, garanto uma trajetória dentro do fluxo regular” | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “O programa foi construído pelos próprios professores e reflete a realidade do DF. Também temos todo um trabalho articulado da rede voltado para uma gestão compartilhada, ações de formação e acompanhamento nas unidades escolares”, observa a subsecretária. “Quando eu alfabetizo na idade certa, garanto uma trajetória dentro do fluxo regular”, ressalta. O programa tem uma abordagem pedagógica inovadora, com recursos e práticas educacionais modernas para estimular o interesse e a participação dos estudantes. A SEEDF também preparou material de apoio específico para alunos do 1º e 2º ano, para além do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Além disso, o programa tem o objetivo de recompor as aprendizagens das crianças dos 3º, 4º e 5º anos, por conta do impacto da pandemia da covid-19. O objetivo é ajudar ainda mais a elevar o índice de alfabetização no DF. Segundos dados da SEEDF, este ano, estão matriculadas no 1º ano do ensino fundamental 28.219 estudantes e outros 27.816 estão no segundo ano. Nunca é tarde para aprender Com a didática especial, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), adultos têm a chance de voltar a estudar e melhorar de vida | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Em outra frente, a Secretaria de Educação do DF trabalha para incluir as pessoas que por diversos motivos não puderam estudar na idade certa com a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Essa modalidade é dividida em três segmentos: o primeiro ano é voltado à alfabetização e os demais aos anos finais do ensino fundamental. Com o objetivo de tornar o ensino mais atrativo para esse segmento, os professores são capacitados para trabalhar a alfabetização com didática focada nos adultos. “O que vemos em muitos programas que não usam o conceito de andragogia (ensino para adultos) e não consideram essa condição humana da fase adulta, é o abandono (escolar). A gente busca compreender o adulto nessa condição, com metodologia própria, o que faz eles se sentem acolhidos”, explica. Para facilitar a vida de quem quer iniciar ou retomar os estudos, a matrícula no EJA pode ser realizada a qualquer tempo, diferentemente do ensino regular. “A gente dá oportunidade para esse cidadão que não se matriculou, mas que se viu motivado poder voltar a estudar a qualquer momento”, ressalta Iêdes. Somado a isso, a SEEDF faz a busca ativa com chamamento público para que as pessoas se matriculem. Atualmente, são 3.470 estudantes matriculados no 1º segmento, outros 10.445 no 2º segmento e 11.816 estudantes no 3º segmento. O EJA está presente em 99 unidades nas 14 regionais de ensino para que moradores de todo o DF tenham oportunidade de estudar, além das escolas polo que oferecem aulas nos períodos noturno e diurno.

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Comissão estuda medidas para ofertar EJA a distância no sistema prisional do DF

Em busca pelo avanço na oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Sistema Prisional do Distrito Federal, a Secretaria de Educação (SEEDF) e Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE) do Distrito Federal se uniram para instituir uma comissão responsável por implantar a oferta de EJA na modalidade Educação a Distância (EaD) nos estabelecimentos penais da capital. A Portaria Conjunta nº 08 foi publicada nesta terça-feira (9) na página 32 do Diário Oficial do DF (DODF). Portaria criou comissão responsável por implantar a oferta de EJA na modalidade Educação a Distância (EaD) nos estabelecimentos penais da capital | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A iniciativa é embasada na meta 10 do Plano Distrital de Educação (2015-2024) e no Plano Distrital de Educação para Pessoas Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (2021-2024) e tem como objetivo garantir o acesso à escolarização para pessoas jovens, adultas e idosas que estão em privação de liberdade. Para isso, a comissão terá diversas atribuições, incluindo a realização de estudos técnicos de viabilidade e a elaboração de propostas para implementação do programa. Além disso, a comissão estará encarregada de realizar visitas técnicas para conhecer de perto a oferta de EJA/EaD em ambientes prisionais de outras regiões, visando a análise e adaptação das melhores práticas ao contexto do Distrito Federal. A educação dentro dos presídios contribui para a redução da reincidência criminal e para a construção de um ambiente mais justo e igualitário | Foto: Divulgação/Seape O grupo terá um prazo de 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período, para apresentar a proposta para ofertar a EJA na modalidade a distância nos estabelecimentos penais. A iniciativa demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) na promoção da educação no sistema prisional e reforça a ressocialização e a educação como ferramentas essenciais para a reinserção social dos indivíduos em cumprimento de pena. Benefícios A implementação da EJA/EaD nos estabelecimentos penais traz uma série de benefícios, não apenas para os detentos, mas também para a sociedade. Além de proporcionar oportunidades de ressocialização e reinserção social, a educação dentro dos presídios contribui para a redução da reincidência criminal e para a construção de um ambiente mais justo e igualitário. “Precisamos inovar para oportunizar. O nosso grande objetivo em implementar a EJA/EaD é fortalecer a oferta educacional dentro das unidades prisionais. É importante somar esforços com as demais instituições para garantir a reintegração dessas pessoas à sociedade após o cumprimento de suas penas”, ressalta a diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena. *Com informações da Seape e da SEEDF

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Iniciativa oferece curso de alfabetização e educação de jovens e adultos

Há 43 anos na Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o motorista José Divino da Paixão, 69, tem um sonho: formar-se em direito e tornar-se advogado. Na manhã desta terça-feira (27), ele deu o primeiro passo: foi um dos 37 trabalhadores da empresa que retomaram os estudos por meio do projeto Saber sem Idade. A iniciativa oferece cursos de alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (EJA), adaptados para atender às necessidades de cada participante. “A maior felicidade da minha vida é aprender. Eu precisei me afastar dos estudos há muitos anos, mas nunca parei de tentar saber sobre tudo. Agora, é minha chance de ter um documento formalizando isso para que eu possa voar mais alto”, comemorou José Divino. As aulas ocorrem até duas vezes por semana durante 18 meses, sendo 20% presenciais e 80% em formato de educação a distância | Foto: Divulgação/Novacap Entre os estudantes, ainda há dez analfabetos e a maioria com formação básica mínima (série iniciais). “A Novacap está em uma caminhada para se transformar na principal empresa pública de infraestrutura do Brasil. Estamos investindo em modernização e avanços tecnológicos. Porém, nada disso adianta se não investirmos na capacitação e qualificação de nosso pessoal. Nada supera o valor de uma equipe de trabalho com conhecimento”, enfatiza o presidente da companhia, Fernando Leite. As aulas ocorrem até duas vezes por semana durante 18 meses, sendo 20% presenciais e 80% em formato de educação a distância. O curso é gratuito para todos os colaboradores, incluindo empregados, familiares, terceirizados e afins, e obedece à grade curricular dos níveis de educação básica do Brasil: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências da tecnologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Escola Corporativa Lançada no fim do ano passado, a Escola Corporativa da Novacap é um programa da companhia que promove qualificações e capacitações para os empregados da empresa. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Sistema Social da Indústria (Sesi), e tem com o objetivo incentivar os colaboradores a continuarem estudando. “Fizemos um levantamento das necessidades e das competências que os funcionários precisam e, com base nisso, vamos estruturar futuros projetos”, explica a coordenadora da Escola Corporativa, Kamila Ferreira. A próxima etapa é a implantação do projeto Semeando o Saber. Essa iniciativa vai buscar, dentro da própria Novacap, pessoas com talentos ou conhecimentos específicos que se interessem em compartilhar essas técnicas. *Com informações da Novacap

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Curso técnico para jovens e adultos tem 80 vagas abertas em Ceilândia

A Escola Técnica de Ceilândia (ETC) abriu 80 vagas para cursos técnicos integrados à Educação de Jovens e Adultos (EJA). A capacitação será ministrada na modalidade a distância, com aula presencial uma vez por semana, e tem duração de dois anos. Pode se matricular, presencialmente, quem tiver mais de 18 anos. Para isso, basta comparecer à secretaria escolar da unidade, localizada na QNN 14, entre esta quarta (31) e a sexta-feira (2 de fevereiro). Aulas têm previsão de começar depois do Carnaval, contemplando o público que não pôde concluir a educação básica | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O curso se destina a jovens, adultos e idosos que, por algum motivo, não concluíram a educação básica (ensino fundamental e médio) ou nunca tiveram a oportunidade de estudar. As aulas terão início após o Carnaval. Retomada dos estudos “Tudo será feito por uma plataforma desenhada e adaptada para esse público de adultos e idosos”, explica o coordenador dos cursos, João Kerginaldo. “Há atividades gravadas e de leituras, além dos fóruns de interação. A nossa grande vantagem é que, se houver qualquer dificuldade no manuseio do sistema, nós estamos de portas abertas para receber esse aluno, e um dos nossos professores dará todo o suporte.” O objetivo é formar os alunos com aprendizados básicos para o dia a dia, como os de matemática, português e informática, para que se tornem mais competitivos também para o mercado de trabalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O EJA é voltado para o trabalhador, aquela pessoa que tem família, que por algum motivo interrompeu a sua formação e agora quer retomar; por isso, todos os nossos espaços foram adaptados para acolher esses alunos, que já foram dispensados algumas vezes do ensino regular”, ressalta João. Matrículas Para efetivar a vaga no EJA, o interessado deve se dirigir à secretaria da unidade escolar de quarta (31) a sexta-feira (2/2), das 8h às 11h e das 14h às 17h. É preciso levar um documento oficial de identificação, uma foto 3×4 e a declaração de conclusão do ensino fundamental.

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Divulgado resultado das inscrições para novos estudantes na rede pública

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou nesta quinta-feira (28) os resultados das inscrições para novos estudantes que buscam uma vaga na rede pública de ensino em 2024. Os resultados contemplam alunos dos diversos segmentos educacionais, incluindo ensino regular (educação infantil, ensino fundamental e médio), ensino especial (estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista – TEA, transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação), além da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Após a divulgação dos resultados, os estudantes selecionados deverão realizar as matrículas presencialmente na escola designada, no período de 3 a 10 de janeiro de 2024. Remanejamento Escolar Aqueles que solicitaram remanejamento, visando a mudança de uma escola pública para outra, devem verificar os resultados diretamente na escola em que o pedido foi efetuado. Após confirmar o remanejamento na unidade de ensino de 2023, o estudante ou seu responsável deve comparecer presencialmente na nova escola para efetuar a matrícula, no mesmo período de 3 a 10 de janeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vagas Remanescentes É importante destacar que a não confirmação da matrícula resultará na perda da vaga na escola indicada. Nesse caso, o estudante terá uma nova oportunidade somente quando forem disponibilizadas as vagas remanescentes, que ocorrem após o período regular de matrículas. A Secretaria de Educação reforça que os estudantes e/ou responsáveis devem estar atentos aos prazos estabelecidos, de forma a garantir o acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. Veja aqui a relação de documentos necessários para efetivar a matrícula Apresentar a original e cópia de: • Documento de identificação (RG) – Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto • CPF do estudante • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante • CPF do responsável legal pela matrícula do estudante • Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar • Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição • 2 (duas) fotografias 3 x 4 • Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379/2009 • Carteira de Vacinação, conforme Lei nº 6.345/2019 • Número do NIS – Número de Inscrição Social Número do NIS – Número de Inscrição Social (NIS) do responsável legal pela matrícula do estudante Documentos EJA Apresentar a original e cópia: • Documento de identidade (RG) • CPF do estudante • 2 (duas) fotografias 3 x 4 • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante quando for menor de 18 anos • Declaração Provisória de Matrícula (DEPROV) ou Histórico Escolar • Comprovante de residência ou do local de trabalho *Com informações da SES-DF

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Calendário escolar de 2024 da rede pública de ensino do DF é divulgado

Alunos, pais e responsáveis já podem consultar o calendário escolar para o ano letivo de 2024 da rede pública de ensino do Distrito Federal. As datas, disponíveis no site da Secretaria de Educação (SEEDF), são unificadas para garantir mais organização e padronização das atividades educacionais das escolas. O cronograma estabelece que o ano letivo terá início em 19 de fevereiro de 2024, com encerramento em 19 de dezembro. Serão, ao todo, 200 dias letivos obrigatórios de aulas, além dos chamados dias letivos móveis – datas flexíveis ajustadas de acordo com a necessidade de cada unidade educacional. [Olho texto=”“Ter um único calendário torna nosso planejamento mais eficiente e facilita o monitoramento e avaliação das políticas públicas educacionais, garantindo uma implementação mais consistente dessas iniciativas”” assinatura=”Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ensino regular, outra data em que pais e responsáveis precisam estar atentos é o prazo para efetivação de matrícula dos novos alunos. Os estudantes contemplados com uma das vagas na rede precisam regularizar a matrícula entre os dias 3 e 10 de janeiro, no respectivo centro de ensino. O candidato que não efetivar a matrícula no período estipulado perderá a vaga contemplada. Aqueles já matriculados na rede pública no ano letivo de 2023 devem seguir os procedimentos e prazos de renovação das matrículas divulgados pela própria unidade educacional. O ano letivo terá início em 19 de fevereiro de 2024, com encerramento em 19 de dezembro | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além do ensino regular, o calendário escolar também será válido para as Instituições Educacionais Parceiras (IEP), como as creches conveniadas. Uma das vantagens de uma agenda unificada entre as unidades educacionais é a facilitação do planejamento de pais, responsáveis e estudantes. “Ter um único calendário torna nosso planejamento mais eficiente e facilita o monitoramento e avaliação das políticas públicas educacionais, garantindo uma implementação mais consistente dessas iniciativas. Além disso, ajuda a criar um ambiente mais previsível para toda a comunidade escolar”, detalha a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. O primeiro semestre dos Centros Interescolares de Línguas (CIL) será de 26 de fevereiro a 10 de julho. O segundo semestre está programado para o período de 5 de agosto a 20 de dezembro | Foto: André Amendoeira Para estudantes dos Centros Interescolares de Línguas (CIL), o cronograma de ensino será diferente, com as aulas do primeiro semestre iniciando em 26 de fevereiro e seguindo até 10 de julho. O segundo semestre está programado para começar em 5 de agosto, com final em 20 de dezembro. O formato é o mesmo adotado pelas unidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. A elaboração do cronograma escolar na rede pública do DF conta com a colaboração dos mais diferentes atores da comunidade educacional. Todo o processo é coordenado pela Secretaria de Educação, que define as diretrizes gerais, datas de início e término do ano letivo, férias, recessos e outros aspectos importantes que precisam estar pontuados na agenda dos estudantes.

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Formatura de jovens e adultos marca encerramento do ano letivo de 2023

Concluir os estudos é motivo de orgulho na trajetória educacional de todo estudante. A glória é ainda maior no caso de jovens e adultos que, muitas vezes, têm que conciliar as aulas com o próprio trabalho e o sustento de famílias. Na noite desta quarta-feira (6) foi realizada, na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, a formatura dos alunos que voltaram a estudar na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A conquista do diploma significa a superação de desafios por mais de 100 estudantes que optaram por essa modalidade após não conseguir concluir o ensino regular. A EJA desempenha um papel indispensável na vida daqueles que buscam uma segunda chance educacional, proporcionando flexibilidade para adultos conciliarem estudos com outras responsabilidades, principalmente profissionais. A diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Cristina da Ponte, destaca a importância desse programa como uma oportunidade de inclusão e ressalta o compromisso da equipe em apoiar cada aluno em sua jornada educacional. [Olho texto=”“A formatura desses alunos representa mais do que a conclusão de um curso, é a realização de sonhos, a superação de desafios e a prova de que a educação é uma ferramenta poderosa para transformar vidas”” assinatura=”Lilian Cristina da Ponte, diretora de Educação de Jovens e Adultos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A formatura desses alunos representa mais do que a conclusão de um curso, é a realização de sonhos, a superação de desafios e a prova de que a educação é uma ferramenta poderosa para transformar vidas. Estamos comprometidos em oferecer oportunidades inclusivas e ver esses estudantes alcançarem este momento é motivo de grande alegria e orgulho para toda a equipe”, afirma Lilian. Superação A costureira Maria do Socorro Leite Viana, 62 anos, está orgulhosa da conquista do diploma | Foto: Felipe de Noronha/ SEE-DF Entre os formandos, está Maria do Socorro Leite Viana, 62 anos. A, agora, ex-estudante é uma costureira dedicada que decidiu retomar os estudos depois de mais de 40 anos. Ela parou de estudar em 1979, quando decidiu priorizar a criação dos filhos e o trabalho. A motivação inicial veio da filha, que a matriculou. Assim, surgiu a oportunidade de aprender e também de interagir com uma turma e professores atenciosos. “A EJA foi a porta que se abriu para que eu pudesse realizar meu sonho de concluir meus estudos. Foi desafiador, mas acredito que isso me fez mais forte e preparada para enfrentar outros desafios que surgirão”, afirmou. O filho mais velho de Maria do Socorro, Denilson Leite, acompanhou a conquista da mãe e expressa o orgulho que sente da matriarca: “Estou muito feliz por ela ter concluído mais esse passo na vida. Foi um importante passo, motivado pela pressão da minha irmã. Ela sempre almejou a formatura de todos os quatro filhos e este é um momento especial para todos nós”. Vida melhor [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A formatura contou outras histórias de superação. O casal haitiano Marise Jean Chales, 36 anos, e Mário Ortelus, 37, veio para o Brasil em busca de uma vida melhor, superando, graças a EJA, a barreira do analfabetismo. “Com muito esforço, estamos conquistando o canudo juntos. A EJA nos proporcionou a oportunidade de sonhar e alcançar nossos objetivos e assim está acontecendo”, comemora Marise. Agora, a meta deles é iniciar um curso superior. A EJA é organizada em três segmentos. O primeiro corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental e a etapa em que as pessoas iniciarão e consolidarão o processo de alfabetização. O segundo, corresponde aos anos finais do ensino fundamental e o terceiro, ao ensino médio. Para se matricular nos primeiro e segundo segmentos, a idade mínima é de 15 anos completos. Para se matricular no terceiro segmento, a idade mínima é de 18 anos completos. *Com informações da Secretaria de Educação

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Inscrições para a EJA se encerram no domingo (12)

O prazo final de inscrições para o primeiro semestre de 2024 da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está se aproximando. Pessoas interessadas em retomar os estudos por meio dessa modalidade têm até o próximo domingo (12) para se inscrever, no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) ou pelo telefone 156, opção 2. A EJA é uma modalidade de ensino que representa a oportunidade de acesso à educação a quem quer voltar a estudar | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“A Secretaria de Educação está empenhada em utilizar diferentes estratégias para garantir o acesso e, além disso, a permanência desses estudantes na EJA” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEE ” esquerda_direita_centro=”direita”] A EJA é uma alternativa de ensino voltada para jovens, adultos e idosos que, por algum motivo, não puderam concluir a educação básica – ensino fundamental e médio – ou nunca tiveram a oportunidade de frequentar uma sala de aula. “É mais uma oportunidade de proporcionar acesso à educação para essas pessoas”, enfatiza a diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEE, Lilian Sena. A oferta de escolarização, lembra ela, é descentralizada, com 95 unidades escolares ministrando as aulas distribuídas em 14 coordenações regionais de ensino. “A Secretaria de Educação está empenhada em utilizar diferentes estratégias para garantir o acesso e, além disso, a permanência desses estudantes na EJA”, afirma a gestora. O foco, ressalta,  é a aprendizagem.. Segmentos e divulgação A EJA é dividida em três segmentos, sendo os dois primeiros destinados a pessoas maiores de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental. O terceiro segmento, por sua vez, é destinado aos estudantes maiores de 18 anos que não finalizaram o ensino médio. Haverá a oferta de EJA a distância para estudantes de todos esses segmentos. Para se inscrever, basta comparecer ao Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília (Cejaep). A divulgação dos resultados das inscrições está prevista para 28 de dezembro, a partir das 18h, no site da SEE. O início do semestre letivo será em 19 de fevereiro de 2024. Matrículas Os selecionados terão entre 3 e 10 de janeiro para efetivar a matrícula na EJA, que deverá ser feita presencialmente na secretaria das respectivas unidades que oferecem o curso. Aqueles que não comparecerem no prazo estipulado para a matrícula perderão a vaga e estarão sujeitos à disponibilidade de postos remanescentes, que serão ofertados a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira, abaixo, os documentos necessários para o dia da matrícula: ? Identidade (RG) ? Cadastro de Pessoa Física (CPF) ? Comprovante de residência ? Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar ? Duas fotos 3 X 4 Para estudantes menores de idade, será preciso apresentar também o RG e o CPF da pessoa responsável.

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Abertas inscrições para Educação de Jovens e Adultos

Quer voltar a estudar? Estão abertas, até 12 de novembro, as inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o primeiro semestre de 2024. A EJA é uma modalidade de ensino destinada a jovens, adultos e idosos que, por algum motivo, não concluíram a educação básica (ensino fundamental e médio) ou nunca tiveram a oportunidade de estudar. As inscrições podem ser feitas pelo site da Secretaria de Educação do DF (SEE) ou pelo telefone 156, opção 2. Arte: Divulgação/SEE A EJA é organizada em três segmentos. O primeiro corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental. Neste segmento, as pessoas vão começar e consolidar o processo de alfabetização. O segundo segmento se refere aos anos finais do ensino fundamental. [Olho texto=”Após a divulgação dos resultados, prevista para 28 de dezembro, matrículas deverão ser feitas entre 3 e 10 de janeiro de 2024″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já o terceiro segmento abrange o ensino médio. Para se matricular nos primeiro e segundo segmentos, a idade mínima é de 15 anos completos; para o terceiro segmento, é de 18 anos completos. A data estimada para a divulgação dos resultados é 28 de dezembro, a partir das 18h, pelo site da SEE. As matrículas podem ser feitas de 3 a 10 de janeiro de 2024, presencialmente, nas secretarias das respectivas unidades escolares. Documentação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É necessário apresentar Carteira de Identidade, CPF, duas fotos 3 X 4, comprovante de residência e Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar. No caso de estudantes menores de idade, também é exigida a apresentação da identidade e do CPF do responsável. O candidato que não comparecer para a efetivação da matrícula no período estipulado perderá a vaga, ficando sujeito à disponibilidade de vagas remanescentes que serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. Na modalidade Ensino a Distância (EaD), a oferta de EJA é possível para o segundo e o terceiro segmentos. Para isso, é necessário se inscrever no Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília (Cejaep). *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Confira o resultado das inscrições para Educação de Jovens e Adultos

A Secretaria de Educação (SEE) divulgou o resultado das inscrições das vagas para o 1º, 2º e 3º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os estudantes que se inscreveram já podem conferir os resultados neste link. [Olho texto=”Há oferta de EJA em 95 escolas nas 14 coordenações regionais de ensino do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A efetivação das matrículas deve ser feita a partir desta segunda-feira (24) até sexta-feira (28), diretamente na unidade escolar mencionada no ato da inscrição. O aluno que não comparecer no período estipulado perderá a vaga e ficará sujeito a disponibilidade de vagas remanescentes que serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. O início do segundo semestre letivo do ano está marcado para a próxima segunda (31). A EJA é destinada às pessoas jovens, adultas e idosas que, por diferentes motivos, não concluíram a educação básica, ou seja, o ensino fundamental e médio, ou nunca tiveram a oportunidade de estudar | Foto: André Amendoeira/SEE Há oferta de EJA em 95 escolas nas 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do Distrito Federal. A Educação de Jovens e Adultos é destinada às pessoas jovens, adultas e idosas que, por diferentes motivos, não concluíram a educação básica, ou seja, o ensino fundamental e médio, ou nunca tiveram a oportunidade de estudar. A EJA é organizada em três segmentos. O primeiro corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental. Neste segmento, as pessoas iniciarão e consolidarão o processo de alfabetização. O segundo corresponde aos anos finais do ensino fundamental. Já o terceiro segmento corresponde ao ensino médio. Para se matricular no primeiro e segundo segmentos, a idade mínima é de 15 anos completos. Para se matricular no terceiro segmento, a idade mínima é de 18 anos completos. Matrícula Na realização da matrícula, o aluno deverá apresentar os seguintes documentos: RG; CPF; duas fotos 3×4; comprovante de residência; Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar. Em caso de estudante menor de idade, o responsável deverá apresentar, no ato da matrícula, os seguintes documentos pessoais: RG e CPF. *Com informações da Secretaria de Educação

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Escola Técnica de Ceilândia abre 400 vagas para cursos gratuitos

A técnica em informática Ely Bouvierth, de 20 anos, é recém-formada pela Escola Técnica de Ceilândia (ETC) e já coloca em prática a nova profissão. Ela está desenvolvendo um aplicativo com o objetivo de aliar pautas ambientais com as necessidades dos moradores de Ceilândia e acredita que o aprendizado na ETC está sendo essencial para o futuro profissional. “Aliei o meu ensino médio com o curso de informática, e foi muito bom. Encontrei bons amigos e excelentes professores que estavam preocupados com o meu aprendizado e em aulas práticas incríveis. E o melhor de tudo, já finalizamos o curso e estamos prontos para o mercado de trabalho com uma profissão”, destaca Bouvierth. [Olho texto=”“O docente da EJA precisa desse acolhimento, podem voltar às salas de aulas com experiências marcantes que transformam a vida”” assinatura=”Márcia Jales, vice-diretora da ETC” esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, como aconteceu com Ely, outros 400 estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) poderão finalizar o ensino médio com um diploma técnico em mãos. Até o dia 26 de julho, é possível se inscrever para os cursos técnicos a distância em administração e informática integrados ao ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Técnica de Ceilândia. Serão oferecidas 200 vagas para cada curso, que tem duração de dois anos. A modalidade se destina à população a partir dos 18 anos que não concluiu o ensino médio. “Haverá encontros presenciais apenas uma vez por semana e os demais dias são acessados pela plataforma virtual de aprendizagem da escola. Os alunos fazem a grade comum da EJA e o profissionalizante e, em dois anos, eles recebem os dois diplomas, tudo no tempo e horário deles”, explica a vice-diretora da ETC, Márcia Jales. A gestora enfatiza que, apesar de serem aulas a distância, em sua maioria já gravadas pelos professores, o acompanhamento ao aluno é feito de maneira integral. “Temos aulas agendadas que funcionam como consultoria para auxiliar nas dificuldades e sanar as dúvidas dos estudantes. Os professores estão disponíveis pela manhã, à tarde e no período noturno. O docente da EJA precisa desse acolhimento, podem voltar às salas de aulas com experiências marcantes que transformam a vida”, relata Jales. Como se inscrever [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As inscrições para o segundo semestre podem ser feitas na secretaria escolar das 8h às 11h e das 14h às 17h, de segunda a quinta-feira. No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: foto 3×4, originais e cópias dos documentos de identidade, CPF, comprovante de residência e de escolaridade (ensino fundamental completo). A ETC fica na Área Especial QNN 14 de Ceilândia, ao lado da Estação Guariroba do Metrô. Formação múltipla A rede pública de ensino do DF oferece educação para jovens, adultos e idosos nas modalidades presencial e à distância. São oportunidades para quem nunca estudou ou para quem não concluiu o ensino fundamental ou médio e deseja retomar os estudos. O estudante também tem a possibilidade de se qualificar profissionalmente através do curso em modelo integrado. No modelo oferecido pela Escola Técnica de Ceilândia, os alunos recebem um certificado a cada módulo do curso concluído. Por exemplo, no caso da especialização em técnico administrativo, no primeiro módulo ele sai com o certificado de auxiliar de pessoal, no segundo, assistente de logística; terceiro, em auxiliar financeiro e finaliza com o diploma de técnico em administração completo. “É um profissional com todas as formações, que pode auxiliar na busca de emprego, melhora o currículo com mais experiências curriculares. Se já estiver empregado, ele pode galgar outros cargos. Na EJA aqueles que querem continuar estudando vivem uma verdadeira transformação”, finaliza Márcia Jales. Acesse o site da Escola Técnica de Ceilândia e conheça mais sobre os cursos ofertados.

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Inscrições para Educação de Jovens e Adultos vão até domingo (9)

O servidor público federal Valdir Correa, 61 anos, é só alegria. Prestes a concluir o 2º ano do ensino médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA), já está ansioso para concluir os estudos e entrar na faculdade. Pai de quatro filhos e avô de três netos, ele acredita que a volta à escola renovou a sua vida. [Olho texto=”As inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) podem ser feitas até domingo (9). Os alunos inscritos terão entre os dias 24 e 28 deste mês para entregar a documentação necessária na escola e efetivar a matrícula” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Me tornei pai jovem, e parei de estudar para apoiar minha família. Só tinha o ensino fundamental, então fui me dedicar na criação e nos estudos dos meus filhos e até da minha esposa. Depois disso tudo, vi que tinha chegado a minha hora. Aprendi muito com a vida, e para viver é preciso ter uma base. A sala de aula ensina muito, muda a forma de pensar. E o mais importante, o conhecimento, que ninguém te toma”, declara Valdir. A EJA tem transformado a vida de milhares de estudantes que retornam à sala de aula após abandonarem os estudos por diversas adversidades na juventude. Até o próximo domingo (9), a Secretaria de Educação (SEE) está com as inscrições abertas para as pessoas que tenham interesse em retomar os estudos na idade adulta. As inscrições podem ser feitas no site da SEE ou pela Central 156, opção 2. Salas de aula da EJA são abertas à população a partir dos 15 anos que precisa iniciar ou retomar os estudos para concluir o ensino médio | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A modalidade se destina à população a partir dos 15 anos que precisa iniciar ou retomar os estudos e concluir o ensino médio. Atualmente, mais de 35 mil alunos estão matriculados na EJA no DF, em 95 escolas, vinculadas às 14 regionais de ensino. Entusiasta da EJA, o estudante do Centro Educacional 2 de Taguatinga Sul acredita que o ensino da modalidade é um diferencial para os alunos. “Tive dificuldade no primeiro ano, porque da minha época para agora as matérias mudaram muito, e o ensino também, mas a cada momento que tenho, eu pesquiso e estudo. Hoje falo da EJA para todos que conheço, mostro os conteúdos que fazem parte do nosso dia a dia. Agora, vou fazer o Enem e ingressar na faculdade”, completa Valdir. “Aprendi muito com a vida, e para viver é preciso ter uma base. A sala de aula ensina muito, muda a forma de pensar”, diz Valdir Correa, 61 anos Diferenciais da modalidade A professora de história e apoio pedagógico da modalidade de ensino do CED 2, Valéria Lopes, explica que o diferencial da metodologia da EJA é um grande atrativo para os alunos. “Trabalhamos com uma metodologia semestral, ou seja, cada ano letivo é um semestre. O ensino médio tradicional, que é feito em três anos, na EJA, se eles seguem a grade completa, terminam em um ano e meio”, explica. “São conteúdos mais específicos, dentro daquilo que é mais pertinente para o aluno. Focamos na realidade dele, porque o tempo é muito curto”, completa. “Vim do Maranhão para ter uma vida melhor em Brasília, lá eu tinha que trabalhar ou morria de fome e fui obrigado a parar de estudar. Chegando aqui, tive todo o apoio dos professores e em breve vou cursar faculdade de Gastronomia”, diz o aluno Fernando Pereira Valéria enfatiza que os professores da EJA precisam ter um olhar além dos conhecimentos didáticos. “É um olhar de empatia com as dificuldades que eles têm para aliar o estudo com a vida pessoal. Então, ajudamos a fazer o cadastro do passe estudantil, a inscrição do Enem. Fazemos de tudo para que eles não desistam, porque muitas vezes eles estão a um passo da desistência. Somos o último elo dentro de uma sociedade mais justa e cheia de oportunidades.” O aluno do 3° ano Fernando Pereira, 33, se emociona ao dizer que a EJA possibilitou a ele visualizar um futuro melhor. “Por essa possibilidade de cursar tudo em um ano e meio, se não fosse a EJA eu não ia estudar mais. Vim do Maranhão para ter uma vida melhor em Brasília, lá eu tinha que trabalhar ou morria de fome e fui obrigado a parar de estudar. Chegando aqui, tive todo o apoio dos professores e em breve vou cursar faculdade de Gastronomia”, afirma. Matrículas Para atrair cada vez mais alunos para a modalidade de ensino, a Secretaria de Educação do DF, em parceria com as regionais de ensino, tem feito uma busca ativa pelos alunos próximo às suas residências e aos pontos de mais movimentados das regiões administrativas que apresentam maiores índices de analfabetismo entre os adultos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O público da EJA são, em sua maioria, trabalhadores do mercado informal, um público vulnerável. A campanha de busca ativa para atingir essas pessoas ultrapassa as redes sociais. É um trabalho de convencimento, que envolve um conjunto de ações da secretaria e das regionais de ensino, com entrega de materiais impressos, como panfletos, cartazes, parcerias com rádios comunitárias, carros de som e a abordagem direta”, explica a diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEE, Lilian Sena. “Eles [os adultos] têm uma dificuldade de compreender que é um direito dele e um dever do Estado”, completa. A diretora da SEE destaca que os alunos inscritos terão entre os dias 24 e 28 deste mês para entregar a documentação necessária na escola e efetivar a matrícula. “Colocamos uma data para facilitar o planejamento do trabalho das escolas e dos professores. Mas se o aluno perder todos os prazos, ele pode procurar uma escola de EJA próxima de casa ou do trabalho e se matricular a qualquer momento”, enfatiza Sena. A SEE ressalta que não é um impedimento para matrícula caso o aluno não tenha um histórico escolar. No início do ano letivo, o estudante faz um teste de classificação, que serve como um diagnóstico para identificar o nível de escolaridade do aprendiz.

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GDF ativa campanha para matrícula na Educação de Jovens e Adultos

Servidores da Secretaria de Educação (SEE), das escolas ofertantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e das coordenações regionais de ensino (CREs) estão se mobilizando na campanha Dia da EJA para aumentar o número de matrículas nessa modalidade de ensino, disponível em 95 escolas do DF. O prazo para se matricular na EJA termina no dia 9, e as inscrições podem ser feitas no site da SEE ou pela Central 156, opção 2. Hélbio Rodrigues Tavares retomou os estudos em 2022: “Meu sonho está sendo realizado, e idade nunca mais será um problema para estudar” | Foto: Jotta Casttro/SEE Nesta quinta-feira (29), servidores da Diretoria da EJA da SEE se uniram à equipe CRE de Samambaia e fizeram panfletagem nas estações do Metrô e no Restaurante Comunitário Rorizão, para mostrar que há vagas para quem quer voltar a estudar em 45 escolas. “A cada duas horas, temos um grupo de servidores em algum lugar conversando com a população”, contou a chefe da Unidade Regional de Educação Básica (Unieb) da região, Michelle Camargo. A campanha começou no dia 22 deste mês em locais de grande circulação de pessoas. Os panfletos são entregues nas unidades dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além de terminais rodoviários, estações do metrô, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs). Sempre é tempo Para Marcos Vinicius, 17 anos, o sonho de concluir o ensino médio terminou ano passado, quando ele precisou largar os estudos para ajudar a família em casa. “Eu parei de estudar no primeiro ano para trabalhar, mas hoje penso em voltar, pois sei que, em algum momento, vou precisar do currículo na minha vida profissional”, conta. Atualmente, o jovem tem uma banca de acessórios. “A minha loja me dá o sustento atualmente, mas quero poder voltar a estudar”, reitera. Já Hélbio Rodrigues Tavares, 54, voltou a estudar em 2022 e atualmente está cursando o 4º ano do ensino fundamental. “Fiquei mais de 21 anos sem estudar, mas sempre me incomodava com isso, porque educação é muito importante na vida da gente”, relata. “Hoje trabalho de manhã como gari e de noite saio da minha cidade, Recanto das Emas, para estudar em Taguatinga. Meu sonho está sendo realizado, e idade nunca mais será um problema para estudar”. A EJA A Educação de Jovens e Adultos é destinada às pessoas jovens, adultas e idosas que, por diferentes motivos, não concluíram a educação básica, ou seja, o ensino fundamental e médio, ou nunca tiveram a oportunidade de estudar. A EJA é organizada em três segmentos. O primeiro corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental, quando as pessoas iniciarão e consolidarão o processo de alfabetização. O segundo segmento corresponde aos anos finais do ensino fundamental, enquanto o terceiro engloba o ensino médio. Para se matricular nos primeiro e segundo segmentos, a idade mínima é de 15 anos completos; para o terceiro, é de 18 anos completos. Acompanhe, abaixo, o cronograma das ações do Dia da EJA nas CREs do DF.  Segunda (3) ? Paranoá ? Planaltina ? São Sebastião Terça (4) ? Taguatinga ? Santa Maria ? Guará Quinta (6) ? Ceilândia Sexta (7)  ? Núcleo Bandeirante *Com informações da Secretaria de Educação

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DF lidera percentual de estudantes que concluíram o ensino médio  

O Distrito Federal é a Unidade da Federação na qual, proporcionalmente, mais pessoas concluíram, no mínimo, a educação básica obrigatória – ou seja, estudantes formados no ensino médio. Na capital, esse percentual atingiu 71,3% em 2022, sendo o maior do país.  Especialmente do ensino infantil ao ensino médio, trabalho do GDF na educação tem garantido números positivos no desempenho dos estudantes da rede pública | Foto: Arquivo/Agência Brasília Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também revelam um aumento do número de pessoas com ensino superior no DF: 33,9%, em 2019, para 37%, em 2022.  [Olho texto=”“A nossa porta para os estudantes é descentralizada; então, diferentemente de outros estados que têm uma ou outra escola polo, aqui temos 95 unidades escolares nas 14 regionais de ensino que atendem as diversas regiões administrativas do DF” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora da EJA no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, mais mulheres têm o ensino médio completo do que homens: 72,2% contra 70,1%. Houve também redução na diferença entre cor ou raça. Em 2022, cerca de 80,1% das pessoas de cor branca haviam completado pelo menos o ciclo educacional básico, contra 65,5% das pessoas autodeclaradas pretas ou pardas. Essa diferença, ainda alta, diminuiu de 2016 para 2022, passando de 17,1% para 14,6%.  Os números refletem parte do trabalho que o Governo do Distrito Federal (GDF) executa em todo o ciclo escolar, do ensino infantil até o médio. Um desses braços é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinada a alunos de 15 anos ou mais para alfabetização e ensino fundamental e, a partir dos 18 anos, para o ensino médio. É onde a Secretaria de Educação (SEE) atua para que todos tenham oportunidade de concluir os estudos, ofertando acolhimento e alguns diferenciais.  “A nossa porta para os estudantes é descentralizada; então, diferentemente de outros estados que têm uma ou outra escola polo, aqui temos 95 unidades escolares nas 14 regionais de ensino que atendem as diversas regiões administrativas do DF”, explica a diretora da EJA no DF, Lilian Sena. “Temos oferta nos três turnos, majoritariamente no noturno, mas temos escolas específicas, como o Cesas, o CED II de Taguatinga, o CED I de Brasília – que atende exclusivamente o sistema prisional –, e temos o Cejaep-EAD, que é da modalidade a distância.”  Acolhimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A EJA conta com cerca de 33 mil estudantes e 95 unidades. Deste grupo, quase 30 mil assistem às aulas presencialmente. Tanto no sistema presencial quanto no combinado ou a distância, a EJA oferece oportunidade para quem nunca estudou ou para quem não concluiu o ensino fundamental ou médio e deseja retomar os estudos. “Trabalhamos muito na perspectiva de acolhimento; não adianta ter muitas matrículas, mas as pessoas não permanecerem”, pontua a diretora da EJA. “Temos essa perspectiva no atendimento desde o momento em que o aluno chega à escola. Avançamos também na busca ativa do público da EJA. No final de 2022 para 2023, trabalhamos com panfletagem, distribuímos 100 mil panfletos, 10 mil cartazes e 120 banners em locais como restaurantes comunitários, agências do trabalhador e outros de grande circulação. Assim, conseguimos aumentar o número de matrículas.” 

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Inscrições para EJA a distância vão até 6 de abril

Mais uma oportunidade para concluir os estudos no ensino fundamental e no ensino médio. As inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) a distância vão até o dia 6 de abril e podem ser feitas online. O curso gratuito é oferecido pelo Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília (Cejaep EaD de Brasília), da Secretaria de Educação do DF. Após fazer a inscrição na internet, o interessado precisa apresentar a documentação pessoalmente no Cejaep, que fica na 315 Sul | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF Após fazer a inscrição na internet, o interessado precisa apresentar a documentação pessoalmente para garantir a vaga na sede da escola, que fica na 315 Sul. Os horários de funcionamento da secretaria da unidade estão no site oficial do Cejaep As inscrições também podem ser feitas no site, na aba matrículas. A oferta da EJA a distância é para quem deseja fazer o ensino fundamental (2º segmento) e o ensino médio (3º segmento). O regime de ensino é modular. São quatro módulos de dez semanas, ou seja, o estudante tem a possibilidade de cumprir uma etapa da EJA a cada dez semanas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Documentos obrigatórios para efetivar a matrícula (originais e cópias): • RG ou carteira de Motorista • CPF • Histórico escolar de todos os níveis anteriores (ex.: se vai fazer matrícula no Ensino Médio, deverá entregar o histórico escolar da 1ª à 4ª série e do ensino fundamental) • Histórico escolar ou Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) do nível atual, válida por 30 dias a partir da data de expedição • Comprovante de residência com CEP • Comprovação de necessidade especial, caso haja (cópias de laudos) Levar também: • Número de telefone residencial e celular • Fotografia 3×4 Os alunos que não possuírem documentação comprobatória de estudos anteriores podem solicitar a prova de classificação na secretaria do Cejaep EaD de Brasília. O centro também criou um e-mail exclusivo para solicitação da prova de classificação para os estudantes: cejaepclassificacao@edu.se.df.gov. *Com informações da Secretaria de Educação

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Prazo para matrículas na rede pública de ensino termina nesta terça (10)

Termina nesta terça-feira (10) o período para efetivação das matrículas para a rede pública de ensino do Distrito Federal em 2023. Estudantes ou responsáveis devem comparecer presencialmente à escola onde o aluno foi contemplado para garantir a vaga, portando a documentação necessária – modelos originais e cópias. O prazo também é válido para inscritos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Confira o resultado regular, com os nomes das escolas escolhidas pelos alunos, e listagem do EJA. Para o ensino regular, prazo final de confirmação da matrícula vai até o dia 10; já no EJA, quem perder a data pode se matricular a partir do dia 15 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Veja, abaixo, os documentos necessários ? RG, Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto do estudante ? CPF do estudante ? Registro Geral/Carteira de identidade ou CNH do responsável legal ? CPF do responsável legal ? Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar ? Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição ? Duas fotografias 3×4 ? Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379/2009 ? Carteira de Vacinação, conforme Lei nº 6.345/2019 ? Número de Inscrição Social (NIS) do estudante ? NIS do responsável legal pela matrícula. Vagas remanescentes “Todos os 29.881 novos alunos inscritos na educação regular têm vaga garantida na rede pública de ensino do DF”, assegura a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que reforça a importância de os pais ou os responsáveis comparecerem à unidade escolar na qual o estudante foi contemplado para efetivar a matrícula. “Isso é muito importante para que o aluno não perca a vaga naquela determinada escola”, explica a gestora. Quem não confirmar a matrícula, lembra ela, perde a vaga na escola indicada e só terá nova oportunidade quando foram abertas as vagas remanescentes – aquelas que sobrarem depois do período regular da matrícula. Remanejamento Após verificar, na unidade de ensino em que estudou em 2022, se foi contemplado no remanejamento escolar, o estudante ou o responsável também precisa comparecer presencialmente à nova escola para fazer a matrícula até terça-feira (10) de janeiro, com toda a documentação exigida.  O mesmo procedimento deve ser seguido por estudantes que passam de uma etapa para outra da educação básica e precisam mudar de escola. Nesse caso, o aluno deve verificar, na unidade de ensino em que estudou no ano passado, qual a nova escola para a qual foi selecionado, efetivando a matrícula também até o dia 10 deste mês.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] EJA A lista dos novos estudantes da EJA está disponível neste link. No momento da efetivação de matrícula, os inscritos devem apresentar os modelos originais e as cópias de RG, CPF, comprovante de residência e/ou do local de trabalho conforme o local indicado no ato da inscrição, Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar, além de duas fotos 3×4.  Caso o estudante tenha menos de 18 anos, o responsável deverá apresentar seu RG e o CPF. Para essa modalidade de ensino, quem perdeu o período de inscrição poderá se matricular diretamente na secretaria da instituição de ensino desejada a partir do dia 15.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Inscrições para a Educação de Jovens e Adultos vão até o dia 14

Estão abertas, a partir desta quarta-feira (2), as inscrições para as vagas disponíveis da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do primeiro semestre de 2023. [Olho texto=”As 14 coordenações regionais de ensino oferecem todos os segmentos. O candidato poderá escolher, no ato da inscrição, até duas opções de unidade escolar, dependendo da oferta disponível para o período” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O prazo vai até o dia 14 de novembro, e os interessados devem se inscrever presencialmente na escola que o candidato foi contemplado, neste link, ou por telefone, via Central 156, opção 2. A EJA é destinada a maiores de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental e maiores de 18 que não finalizaram o ensino médio. As inscrições podem ser feitas para o primeiro e o segundo segmentos, que correspondem aos anos iniciais e finais do ensino fundamental, e também para o terceiro segmento, equivalente ao ensino médio. As 14 coordenações regionais de ensino da rede pública do DF oferecem todos os segmentos. O candidato poderá escolher, no ato da inscrição, até duas opções de unidade escolar, dependendo da oferta disponível para o período. A EJA é destinada a maiores de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental e maiores de 18 que não finalizaram o ensino médio | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Resultado O resultado das inscrições está previsto para ser divulgado em 20 de dezembro, a partir das 18h, presencialmente na escola que o candidato foi contemplado. A consulta é de inteira responsabilidade dos candidatos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Matrículas Após a divulgação do resultado, as matrículas poderão ser feitas entre os dias 3 e 10 de janeiro presencialmente na escola que o candidato foi contemplado. Os contemplados deverão apresentar os seguintes documentos: – Identidade – CPF – Duas fotos 3 x 4 – Comprovante de residência – Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar – No caso de estudantes menores de idade, também será indispensável a apresentação da identidade e do CPF do responsável O candidato que não fizer a matrícula no período estipulado perderá a vaga e ficará sujeito à disponibilidade de vagas remanescentes, que serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. *Com informações da Secretaria de Educação

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Inscrições para Educação de Jovens e Adultos terminam neste domingo (10)

Jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental e médio têm até este domingo (10) para se inscrever no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). As inscrições podem ser feitas online, por meio do site da Secretaria da Educação. O resultado das vagas será divulgado em 22 de julho, a partir das 18h, no site da secretaria e também na Agência Brasília. O início das aulas está previsto para o segundo semestre deste ano, em 1º de agosto. [Olho texto=”A EJA é destinada a maiores de 15 anos que deixaram de concluir o ensino fundamental e maiores de 18 que não finalizaram o ensino médio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A EJA é destinada a maiores de 15 anos que deixaram de concluir o ensino fundamental e maiores de 18 que não finalizaram o ensino médio. As inscrições podem ser feitas para o primeiro e o segundo segmentos, que correspondem aos anos iniciais e finais do ensino fundamental, e para o terceiro segmento, equivalente ao ensino médio. As 14 coordenações regionais de ensino da rede pública do DF oferecem todos os segmentos. Matrícula Após a divulgação do resultado, as matrículas poderão ser feitas entre os dias 25 e 29 de julho no site da Secretaria de Educação. Os contemplados deverão apresentar os seguintes documentos: – Identidade – CPF – Duas fotos 3 x 4 – Comprovante de residência – Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar – No caso de estudantes menores de idade, também será indispensável a apresentação da identidade e CPF do responsável. O candidato que não fizer a matrícula no período estipulado perderá a vaga e ficará sujeito à disponibilidade de vagas remanescentes, que serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. Para realizar sua inscrição clique aqui. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Educação de Jovens e Adultos abre inscrições para o segundo semestre

Estão abertas até 10 de julho as inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o segundo semestre letivo de 2022. A previsão é que as aulas comecem em 1° de agosto. [Olho texto=”As inscrições podem ser feitas até 10 de julho no site da Secretaria de Educação ou por meio da Central 156″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições podem ser feitas no site da Secretaria de Educação (SEE) ou por meio da Central 156. Após a confirmação, alterações só poderão ser feitas na Central 156. A EJA é destinada aos maiores de 15 anos que deixaram de concluir o ensino fundamental e aos maiores de 18 que não finalizaram o ensino médio. As inscrições podem ser feitas para o primeiro e o segundo segmentos, que correspondem aos anos iniciais e finais do ensino fundamental, e para o terceiro segmento, equivalente ao ensino médio. As 14 coordenações regionais de ensino da rede pública do DF oferecem todos os segmentos. O candidato poderá escolher, no ato da inscrição, até duas opções de unidade escolar, dependendo da oferta disponível para o período. O resultado será divulgado em 22 de julho, a partir das 18h, também no site da SEE. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Matrículas As matrículas poderão ser feitas entre 25 e 29 de julho, no site da Secretaria de Educação. Os contemplados deverão apresentar os seguintes documentos: identidade, CPF, duas fotos 3X4, comprovante de residência e Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar. No caso de estudantes menores de idade, também será indispensável a apresentação da identidade e CPF do responsável. O candidato que não fizer a matrícula no período estipulado perderá a vaga e ficará sujeito à disponibilidade de vagas remanescentes que serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Mais de mil alunos da rede pública visitarão Feira do Livro

Começa na próxima sexta (17) a 36ª edição da Feira do Livro de Brasília (FeLiB), na qual estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal terão a oportunidade de visitar a feira, além de participarem da programação cultural do evento. A edição, que celebra os 40 anos de criação da FeLiB, será realizada no Complexo Cultural da República, em formato híbrido (presencial e online), e vai até 26 de junho. O objetivo é incentivar e valorizar a leitura. Serão disponibilizados 14 ônibus para as regionais de ensino levarem mais de mil alunos para visitarem os estandes nos turnos matutino e vespertino, de segunda a sexta-feira. A grande novidade é que os estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também estarão nesta edição, com visitas nas terças e quintas, no período noturno como parte da ação Escola Mais Leitora. A expectativa é receber mais de oito mil visitantes em mais de 20 estandes que estarão expostos na Feira | Imagem: Fullbanner Divulgação/SEEDF Ainda como parte da parceria entre a Feira do Livro de Brasília com a Secretaria de Educação está a compra qualificada de acervo bibliográfico (obras literárias, paradidáticas de referência e livros especializados) com recursos oriundos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF). Anteriormente, também em parceria com a secretaria, uma ação chamada Feira do Livro Itinerante passou por oito escolas da rede pública de diferentes Coordenações Regionais de Ensino, sendo quatro de ensino infantil e quatro do fundamental. Durante a passagem da caravana literária houve também uma doação de livros para o acervo das unidades escolares. Cada uma delas recebeu 50 livros novos. Evento gratuito Durante os dez dias de evento, a expectativa é receber mais de oito mil visitantes em mais de 20 estandes que estarão disponíveis. A entrada é gratuita. O público terá programações voltadas para as famílias que terão acesso ao conteúdo de diversas editoras, palestras, discussões, apresentações culturais, temáticas e ações educativas. O tema desta edição será O Quadradinho e a Leitura…Sempre em Frente, com quatro piqueniques nos domingos com a presença de grupos que realizarão brincadeiras, contações de histórias, floresta de livros e oficinas de meditação de leitura para bebês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Homenagem Durante a FeliB, serão homenageados o ilustrador e escritor Roger Mello, o fundador da Biblioteca Nacional Antônio Miranda e o ator, escritor e diretor Lázaro Ramos. Além das homenagens, o foco da feira será a sustentabilidade e todo o lixo gerado no local será reciclado após o evento. Vale ressaltar que a 36ª edição da feira será inclusiva e disponibilizará títulos em braile e deficientes e idosos prestarão atendimento ao público. Os autores do Distrito Federal estarão presentes no Quadradinho Mais Autora, local destinado para os escritores locais, associações e editoras independentes de Brasília. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Nível dos estudantes em língua portuguesa e matemática será avaliado

Tudo pronto para o Diagnóstico Inicial 2022, marcado para as próximas terça (15) e quarta-feira (16). Nesses dias, os estudantes das escolas públicas do 2º ao 9º ano do ensino fundamental, das três séries do ensino médio e, pela primeira vez, também os matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) farão provas preparadas especialmente para saber como está o nível de conhecimento deles em língua portuguesa e matemática. Estudantes da rede pública farão provas para avaliar nível de língua portuguesa e matemática na próxima semana | Foto: André Amendoeira/Secretaria de Educação O conteúdo das provas observará as habilidades esperadas para cada respectivo ano/série, de acordo com o Currículo em Movimento do Distrito Federal. As questões a serem respondidas foram cedidas pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd). Serão avaliados 387 mil estudantes. Não haverá notas individuais para o teste. Nem as escolas ficarão sabendo o resultado umas das outras. Na sexta-feira (18), a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) já terá o resultado e, a partir dele, irá implementar a Política de Recomposição das Aprendizagens. O nível de cada uma das turmas avaliadas será analisado e, em seguida, os estudantes receberão o reforço que precisam. [Olho texto=”Na sexta-feira (18), a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) já terá o resultado e, a partir dele, irá implementar a Política de Recomposição das Aprendizagens” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Digamos que uma turma do matutino do 7º ano de uma escola classe de Taguatinga fez a prova. Essa prova foi elaborada para medir se eles dominam o que se espera de um estudante que concluiu o 6º ano. Se o resultado mostrar que eles não conseguem entender o texto que leem, então para eles será feito um reforço específico de leitura”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Esse tipo de intervenção poderá ser feito para uma turma, para uma escola, para todo um segmento ou para uma regional de ensino do DF. A subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer, reitera a importância da avaliação. “É momento de estarmos de mãos dadas para identificar como está o nosso estudante. Na educação, o diagnóstico é primordial para que o professor planeje, de modo intencional, suas aulas que irão recompor as aprendizagens dos estudantes. Temos que incentivar que todos participem”, frisa. [Olho texto=”As provas serão aplicadas presencialmente nos dias 15 e 16 de março nas unidades de ensino. Em casos excepcionais, a aplicação poderá ocorrer nos dias 17 e 18 de março” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As provas serão aplicadas também em braille, com intérprete de Libras, ledor e transcritor, de forma que atenda inclusive aos estudantes com deficiência. Pela primeira vez, os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também participarão. “Temos que ver se os alunos que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade regular e que hoje estão na EJA estão aprendendo. Se eles estão lendo, escrevendo, calculando, melhorando sua proficiência acadêmica de modo a ser um melhor profissional. O aluno não pode sair apenas com uma alfabetização funcional”, avalia Solange Foizer. Público-alvo O Diagnóstico Inicial 2022 contemplará estudantes matriculados nas seguintes etapas e modalidades: ? Ensino Fundamental: 2º ao 9º ano. ? Ensino Médio: 1ª a 3ª série. ? EJA: 1º segmento (2ª, 3ª e 4ª etapas), 2º e 3º segmentos (todas as etapas). ? EJA interventiva Avaliação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Diagnóstico Inicial 2022 foi organizado entre a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), Subsecretaria de Educação, Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) e Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF. As provas serão aplicadas presencialmente nos dias 15 e 16 março nas unidades de ensino. Em casos excepcionais, a aplicação poderá ocorrer nos dias 17 e 18 de março. Resultado A partir do dia 18 de março, os resultados estarão disponíveis primeiramente para as coordenações regionais de ensino, no site  www.avaliacaodestaque.se.df. Após essa data, cada unidade escolar poderá visualizar exclusivamente o seu relatório no sistema para verificar como foi o desempenho de cada turma. *Com informações da Secretaria de Educação

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Sobram vagas na Educação de Jovens e Adultos

[Olho texto=”“Retomar esse processo de escolarização tem muito significado, é o resgate da própria história” ” assinatura=” – Romênia Rezende , diretora do Centro Educacional 2 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] “A força é uma decisão. A gente precisa acordar todos os dias e decidir ser forte”. Foi afirmando isso a si mesmo que Edson Silva Santos, 38 anos, conseguiu voltar à sala de aula, em 2019, para concluir o ensino médio, sonho que precisou deixar para trás quando se viu morando na rua e sem apoio da família, que ficou no Maranhão. Foi na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo, que Edson encontrou muito mais do que livros. Ele achou novo sentido para viver. “Eu pensava que precisava só trabalhar para transformar minha vida, mas nada mudava”, conta ele, que pretende cursar psicologia. “Tive depressão, tentei suicídio três vezes. Mas, quando entrei numa sala de aula e ouvi os professores, tudo mudou”. Conhecido como Centrão, o Centro Educacional 2 de Taguatinga é uma das unidades do DF que oferecem a EJA | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Como Edson, milhares de pessoas abandonam a escola sem concluir os estudos – ou nem os iniciam. “Retomar esse processo de escolarização tem muito significado, é o resgate da própria história”, observa a diretora do Centro Educacional 2 de Taguatinga (Centrão), Romênia Rezende. A unidade é exclusiva para a EJA e oferece a modalidade nos três turnos. Recomeço Maria Nildes reconstruiu a vida: “Eu queria, apenas, algo para me distrair; comecei na alfabetização e hoje estou terminando o ensino médio” Foi com a meta de resgatar a própria vida que a professora Marisa Cardoso do Nascimento, 47 anos, retornou aos estudos em 2012, 20 anos depois de largar a sala de aula para ajudar os pais no comércio, casar e cuidar dos filhos. “Com os filhos crescendo, pensei: preciso fazer algo por mim”, lembra. Assim, criou coragem e se matriculou. Ela conta que o começo foi difícil, pois se deparou com muitos jovens. “Mas me senti acolhida pelos professores, me apaixonei pela modalidade de ensino”, enumera. Gostou tanto que estudou letras, foi aprovada em concurso para a Secretaria de Educação (SEE) e chegou a dar aula no Centrão, onde estudou. Segundo Romênia, um dos grandes diferenciais da EJA é o acolhimento. “A gente respeita muito o ritmo do estudante”, ressalta. “A modalidade também é diferente do ensino regular. Em um semestre, ele conclui um ano porque trabalhamos os conteúdos significativos de cada disciplina”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estudos e trabalho Para a angolana Emília Antônio, 24, isso fez muita diferença. Morando no Brasil desde 2020, ela chegou ao segundo ano do ensino médio em seu pais de origem e, por aqui, queria concluir o que ficou faltando. “Foi um período difícil, por eu ser estrangeira, mas o brasileiro é muito acolhedor”, avalia. “Agora, quero estudar psicologia e levar para meu país o que aprendi no Brasil”. O acolhimento também foi importante para a aluna Maria Nildes, 62. Ela, que não sabia nem ler e enfrentou problemas psicológicos com a perda do primeiro marido, encontrou na escola uma forma de vencer. “Eu queria, apenas, algo para me distrair; comecei na alfabetização e hoje estou terminando o ensino médio”, alegra-se. [Olho texto=”A EJA é oferecida em 105 escolas públicas das 14 regionais de ensino” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do reencontro com a própria história, conforme destaca Romênia Rezende, outro fator de transformação está relacionado ao mercado de trabalho. “Abrem-se novas possibilidades – quanto mais qualificada a pessoa está, mais chances ela tem”, observa. E ela parece ter razão. Tomando como exemplo apenas as vagas disponibilizadas nas agências do trabalhador do DF em 2021, 58,2% exigiam escolaridade completa dos candidatos, a maioria o ensino médio. Quando destacados os dados de pessoas encaminhadas que foram contratadas, o índice sobe para 74,09%. Reescolarização Conhecida popularmente como supletivo, a modalidade EJA tem a função social de assegurar a escolarização dos sujeitos que, historicamente, foram excluídos do direito à educação. A EJA é oferecida em 105 escolas públicas das 14 regionais de ensino. No DF, a modalidade está dividida em três segmentos. O primeiro corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental, o segundo aos anos finais e, no terceiro segmento, conclui-se o ensino médio. Nesses dois últimos anos, a matrícula é feita por disciplina, e o estudante pode se inscrever apenas para as matérias que conseguir cursar naquele momento. A idade mínima para entrar no primeiro e segundo segmentos é de 15 anos completos. Para cursar o terceiro segmento, a idade mínima é de 18 anos completos. As matrículas Semestralmente, a SEE abre o período de inscrições, por meio de seu site e da Central 156. Porém, lembra a subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer, em qualquer tempo o aluno interessado pode fazer a matrícula e já começar a estudar. “Basta procurar a escola com seus documentos pessoais e histórico escolar”, orienta a gestora. “Entretanto, a falta de documentos comprobatórios de escolaridade não impede a pessoa de ser matriculada. Quando assim, é possível passar por um exame classificatório e, por meio do resultado, ser colocado no segmento que melhor atende, proporcionando, assim, o desenvolvimento de suas potencialidades.” Ela ressalta que, com a pandemia, a procura pela EJA diminuiu, e agora sobram vagas. “A crise econômica impactou diretamente a modalidade”, aponta. “Nossos estudantes são trabalhadores e, muitas vezes, precisam garantir moradia e sustentar suas famílias”. A Educação de Jovens e Adultos é organizada em regime semestral ou modular, em segmentos e etapas, com a possibilidade de flexibilização do tempo para cumprimento da carga horária exigida. Com isso, pretende-se evitar novas evasões.  

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Confirmação de matrícula começa nesta terça-feira (4)

Começa nesta terça-feira (4) e vai até o dia 11 de janeiro o período de efetivação das matrículas na rede pública de ensino do Distrito Federal. Devem comparecer às escolas indicadas os novos estudantes que pretendem fazer parte da rede, quem pediu remanejamento de uma escola pública para outra e quem vai ingressar na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para efetuar a matrícula e garantir a vaga, é obrigatório que o estudante ou o responsável compareça presencialmente, dentro do prazo estipulado, à escola indicada pela Secretaria de Educação, apresentando os documentos necessários. Atenção O estudante que não confirmar a matrícula perde a vaga na escola indicada. Nesse caso, o interessado só terá nova oportunidade quando abrirem vagas remanescentes – aquelas que sobrarem depois do período regular da matrícula. O número dessas vagas e a data de inscrição serão divulgados posteriormente pela Secretaria de Educação. Para novos estudantes e EJA, o resultado está disponível no site desde o dia 28 de dezembro. Confira nos links abaixo: NOVOS ESTUDANTES EJA  Para o remanejamento e a indicação da escola sequencial (quando o aluno passa de uma etapa para outra da educação básica), é preciso verificar na unidade de ensino de origem. VEJA AQUI OS ENDEREÇOS E CONTATOS DAS ESCOLAS Documentos Novos estudantes, remanejamento e matrícula sequencial Originais e cópias: • Documento de identificação (RG) – Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto; • CPF do estudante; • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante; • CPF do responsável legal pela matrícula do estudante; • Declaração Provisória de Matrícula (DEPROV) ou Histórico Escolar; • Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição; • 2 (duas) fotografias 3 x 4; • Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379/2009; • Carteira de Vacinação, conforme Lei nº 6.345/2019; • Número do NIS – Número de Inscrição Social Número do NIS – Número de Inscrição Social (NIS) do responsável legal pela matrícula do estudante. EJA Originais e cópias: • Documento de identidade (RG); • CPF do estudante; • 2 (duas) fotografias 3 x 4; • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante quando for menor de 18 anos; • Declaração Provisória de Matrícula (DEPROV) ou Histórico Escolar; • Comprovante de residência ou do local de trabalho.   *C0m informações da Secretaria de Educação

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Educação de Jovens e Adultos inscreve a partir desta terça (26)

As inscrições para novas matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) estão abertas de 26 de outubro até o dia 14 de novembro. As vagas são para o primeiro semestre de 2022, em todas as regionais de ensino. Além da opção presencial, também é possível cursar a modalidade a distância, no Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional (Cejaep) de Ensino a Distância (EaD) de Brasília. Ilustração: Secretaria de Educação do DF Podem se inscrever estudantes a partir dos 15 anos completos para o 1º e o 2º segmentos, correspondentes aos anos iniciais e finais do ensino fundamental, respectivamente, e com 18 anos completos para o 3º segmento, equivalente ao ensino médio. A partir desta terça (26), os interessados podem se cadastrar por meio do telefone 156, opção 2, de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h, ou pelo site da Secretaria de Educação. A divulgação do resultado das inscrições está prevista para 21 de dezembro, a partir das 18h, pelo site da Secretaria. A consulta ao resultado é de responsabilidade dos candidatos. Matrícula [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apenas se inscrever não garante a vaga. Para isso, após o resultado das inscrições, a efetivação da matrícula deverá ser realizada de 4 a 11 de janeiro de 2022, pelo site da Secretaria de Educação ou nas secretarias escolares. Será necessária apresentação de documento de identidade (RG); CPF do estudante; declaração provisória de matrícula ou histórico escolar; e comprovante de residência ou local de trabalho. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Cearense vence as dificuldades e, aos 32 anos, é alfabetizado

Antonio Alexandre dos Santos Souza estudou por intermédio de chamadas de vídeo no Whatsapp e aprendeu a ler e a escrever | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação Antonio Alexandre dos Santos Souza. Essas eram as cinco únicas palavras que ele sabia escrever, ainda assim, com uma caligrafia trêmula e insegura. Havia decorado a forma manuscrita de seu nome, mas não compreendia a união dos fonemas, a formação das sílabas e a concatenação das palavras. [Olho texto=”“Eu tinha muita vontade de aprender a ler. Se me mandassem uma mensagem, eu não entendia. Pedia que outras pessoas lessem para mim e isso só me fazia sentir mais vergonha. Hoje, já consigo ler e responder as mensagens que recebo. Isso me deixa muito feliz“” assinatura=”Antonio Souza, estudante do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 32 anos, em meio à pandemia e às políticas de distanciamento social, ele mudou essa história. Matriculou-se no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Centro Educacional Taquara, em Planaltina. Ao longo de 2020, por intermédio de chamadas de vídeo por Whatsapp, alfabetizou-se. Aprendeu a ler e a escrever. O mundo ficou maior, mais amplo e mais claro para ele. “Eu tinha muita vontade de aprender a ler. Se me mandassem uma mensagem, eu não entendia. Pedia que outras pessoas lessem para mim e isso só me fazia sentir mais vergonha. Hoje, já consigo ler e responder as mensagens que recebo. Isso me deixa muito feliz“, conta Antonio. A gratidão de Antonio caminha ao lado da realização familiar. Pai de Maria Eduarda, 8 anos, ele se encanta ao poder proporcionar uma educação de qualidade para a filha, também no Centro Educacional Taquara, e em estar ao lado dela, sempre estimulando os estudos. “É muito gratificante ver minha filha fazendo as tarefas da escola e poder acompanhar o aprendizado dela“, diz, animado. A história de Antonio é contada sempre com lágrimas emocionadas pelas professoras Ana Patrícia Passos e Lilian Martins, que o conduziram ao conhecimento das letras. Ele é extremamente tímido. Então a primeira barreira que precisou vencer foi conseguir falar com as educadoras pela telinha do celular. O companheirismo que move e inspira  Antonio veio do Ceará e tinha que trabalhar no campo, até que a esposa o encorajou a estudar e ele fez a matrícula no EJA | Foto: Divulgação Secretaria de Educação [Olho texto=” “Com o tempo, a minha esposa voltou a estudar, e eu tinha vergonha de também dar esse passo. Eu via o quanto o estudo fazia falta na minha vida“” assinatura=”Antonio Souza, estudante do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA)” esquerda_direita_centro=”direita”] Ele veio de Campo Sales, no Ceará, para Brasília à procura de emprego. Nunca teve a oportunidade de poder mergulhar nos estudos. A necessidade do trabalho no campo sempre foi mais forte. Então, a vontade de aprender a ler ficou adormecida. Até que a esposa, Jaíne, entrou em cena. Ela incentivou o marido a se matricular no EJA para deixar o analfabetismo para trás. Hoje, os olhos do casal se enchem de emoção ao celebrar o gosto da vitória. “Com o tempo, a minha esposa voltou a estudar, e eu tinha vergonha de também dar esse passo. Eu via o quanto o estudo fazia falta na minha vida“, lembra Antonio. A timidez extrema teve que ser vencida para que ele entrasse no ambiente escolar. “Minha esposa me chamava e incentivava, mas eu não ia. Me sentia muito envergonhado, não sabia como dizer na sala de aula que eu não sabia de nada“, conta. No entanto, o companheirismo venceu a insegurança: já que a parada de ônibus é longe da casa dos dois, em 2019, Antonio começou a acompanhar a esposa no percurso até a escola. “Venha, pelo menos para me fazer companhia”, dizia Jaíne. Foi assim, que ambos começaram a frequentar o mesmo ambiente escolar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No início, ele não conseguiu ser matriculado, pois as turmas já estavam em etapas mais avançadas. Passou a frequentar as aulas como ouvinte e, aos poucos, as professoras Ana Patrícia e Lilian introduziram o conteúdo curricular no dia a dia do estudante. Com apoio da gestão e coordenação escolar, a matrícula foi efetivada, e as professoras se entregaram cada dia mais para conseguir ajudá-lo. Inicialmente, nenhuma das duas era alfabetizadora. Ana Patrícia é formada em Geografia e Lilian, em Matemática. A entrega ao desafio foi tamanha que as duas começaram a fazer cursos de alfabetização para ajudar o estudante. *Com informações da Secretaria de Educação

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GDF registra 454 mil matrículas na rede pública de educação

Estudo avalia os efeitos da pandemia no ensino público e gratuito da rede de educação do DF | Foto: Álvaro Henrique / SEE-DF A matrícula geral na rede pública vinculada à Secretaria de Educação do Distrito Federal se manteve estável, com pequena queda, no ano de 2020. Os destaques foram para o ensino médio, que cresceu, e para as creches conveniadas, com vagas financiadas pelo poder público do DF, nas quais a Secretaria de Educação ampliou o atendimento. Os dados são do Censo Escolar do DF de 2020, publicado nesta segunda-feira (22). [Numeralha titulo_grande=”454.668 ” texto=”Matrículas em 683 escolas, com queda de apenas 0,32% em 2020″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ano passado, foram registradas 454.668 matrículas em 683 escolas, todas do ensino regular. Em 2019, o número havia sido ligeiramente maior — 456.109 matrículas, queda de 0,32% em 2020, portanto. O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações sobre a educação básica no Distrito Federal. Reúne, entre outros, os seguintes dados: cadastro das escolas, número de salas de aula, turmas, matrículas, professores e rendimento escolar. Os indicadores abrangem as diferentes etapas (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e modalidades (educação especial, educação de jovens e adultos e educação profissional). A coleta é realizada anualmente e acontece desde 2020 em meio eletrônico, pelo site censo.se.df.gov.br.  No ano passado, a data de realização da coleta de dados foi 11 de março. Painel interativo — clique aqui Educação infantil Nas unidades de ensino da própria Secretaria de Educação que oferecem pré-escola, houve aumento de 1.689 matrículas. Foram 47.654 crianças atendidas no ano passado e 45.965 em 2019. Nas conveniadas, não computadas nos dados gerais, foram mais 22.432 crianças, um aumento de 1.973 vagas na educação infantil nessas instituições. Em 2019, foram 20.459 crianças atendidas por meio das parceiras da Secretaria. A ampliação das vagas faz parte da meta da Secretaria em ampliar o atendimento em creche e se alia a outras ações, como a criação do Cartão Creche e a construção de novos CEPIS (Centros de Educação de Primeira Infância), que irão ter reflexo no próximo Censo Escolar, tendo em vista a data de apuração em 2020. [Numeralha titulo_grande=”1.888 ” texto=”Saldo positivo de matrículas no ensino médio em 2020 em relação ao ano anterior ” esquerda_direita_centro=”direita”] Ensino médio e fundamental O ensino médio continuou crescendo, na contramão da tendência nacional, que é de queda. Em 2020, foram contabilizadas 81.629 matrículas – 1.888 a mais do que em 2019, quando havia 79.741. Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), foram 150.339 matrículas – 1.077 a mais do que em 2019, quando foram registradas 149.262. Nos anos finais (6º ao 9º ano), o resultado foi praticamente o mesmo: 123.928 no ano passado e 124.414 em 2019, uma diferença a menos de apenas 483 matrículas. Jovens e Adultos Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinada a quem não concluiu a educação básica na idade esperada, a matrícula diminuiu, de maneira geral. Entre aqueles que ingressaram para concluir o ensino fundamental e o ensino médio, foram 38.380 matrículas em 2020, uma queda de 5.054 pessoas, considerando que no ano de 2019 havia 43.434 estudantes.  Painel interativo As informações estatísticas de todas as unidades da rede pública e da rede conveniada do Distrito Federal agora também podem ser consultadas em painéis interativos. A novidade, além de agregar o Censo Escolar 2020, que se refere ao ensino regular, também mostra informações das demais unidades escolares sob a responsabilidade da Secretaria de Educação, como os centros interescolares de línguas e as escolas parque. [Olho texto=”“Esta é a primeira fase. Pretendemos inserir todas as informações estatísticas no painel. No próximo momento, em maio, vamos colocar os dados que fazem parte da segunda etapa do Censo, levantada sempre após o encerramento do ano letivo, que se referem à aprovação, distorção idade-série e abandono escolar”” assinatura=”Ernany Santos de Almeida, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Considerando-se toda a oferta, a rede pública tinha, em março do ano passado, 574 mil matrículas. Isto não equivale ao número de estudantes, pois a mesma pessoa pode ter duas matrículas. Por exemplo, estar no ensino médio e cursar o CIL ou estar nos anos iniciais na escola classe e frequentar a escola parque.  A nova metodologia tem por objetivo auxiliar na interpretação e análise de informações. Dessa forma, a leitura dos dados facilitada oferece suporte à tomada de decisões e subsidia o planejamento da Secretaria de Educação em nível estratégico e direciona a alocação de recursos, além de monitorar os resultados educacionais. Filtros Ao navegar na tela, é possível fazer filtros para consulta ao número de matrículas, de professores, de turmas por escola e de salas de aula por regional de ensino, região administrativa, etapa e modalidade. Também está disponível, por regional, o número de professores, da carreira assistência, dos cargos comissionados (diretor, vice-diretor, coordenador), dos monitores e das merendeiras.  Para desenvolver o trabalho, a equipe da Diretoria de Informações Educacionais utilizou o Power BI (Business Inteligence), ferramenta criada pela Microsoft, utilizada para leitura de dados em larga escala. “Esta é a primeira fase. Pretendemos inserir todas as informações estatísticas no painel. No próximo momento, em maio, vamos colocar os dados que fazem parte da segunda etapa do censo, levantada sempre após o encerramento do ano letivo, que se referem à aprovação, distorção idade-série e abandono escolar”, pontua o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação, Ernany Santos de Almeida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]  As estatísticas anteriores a 2020 seguem postadas no site da Secretaria de Educação por meio de planilhas, mas a intenção é migrar todo o material para o Power BI.  Censo Escolar do DF – anos anteriores a 2020 http://www.educacao.df.gov.br/censo-escolar/  

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