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Hospital Regional de Sobradinho (HRS)

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Método Canguru regula funções vitais e promove o desenvolvimento de bebês

Criado para oferecer cuidado integral ao recém-nascido em risco, o Método Canguru promove o contato pele a pele entre o bebê e os pais, favorecendo o vínculo e fortalecendo a saúde dos pequenos desde os primeiros dias de vida. No Hospital Regional de Sobradinho (HRS), uma das unidades do DF que aplicam a técnica, mais de mil atendimentos foram registrados nos últimos três meses. Angelina Lacerda, nascida com 32 semanas e 3 dias, é um dos bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do HRS. A mãe dela, Fabiana Lacerda, 32, vive a experiência do método pela segunda vez. “Quando peguei minha filha no colo pela primeira vez, mesmo com todos os aparelhos, chorei muito. A gente canta, conversa, ora com eles no colo. Isso nos fortalece e ajuda muito os nossos bebês a melhorarem”, conta. Fabiana Lacerda: "A gente canta, conversa, ora com eles no colo. Isso nos fortalece e ajuda muito os nossos bebês a melhorarem" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A neonatologista da unidade, Tatiane Barcelos, explica que os benefícios da prática são comprovados. “O método auxilia na regulação da temperatura, melhora o ganho de peso, reduz o estresse do bebê, favorece o aleitamento materno e contribui para o desenvolvimento neurológico. Também diminui o tempo de internação e fortalece o vínculo familiar”, detalha.   Além do toque Supervisora de Enfermagem da UTI Neonatal da unidade, Valquiria Vicente afirma que o Método Canguru vai além do simples contato físico, envolvendo logística e fluxo de trabalho organizado. “A técnica envolve uma rede multidisciplinar composta por profissionais de enfermagem, medicina, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia clínica, psicologia e terapia ocupacional. É uma estrutura que oportuniza vários benefícios ao recém-nascido e à família”, afirma. No Método Canguru, o bebê fica protegido da luz, do barulho e sente o coração dos pais, o que o deixa muito mais tranquilo e saudável A enfermeira do HRS Kelly Saboia reforça que o foco do Canguru é proteger o cérebro dos recém-nascidos: “Nesse contato direto com a mãe, o bebê fica quentinho, protegido da luz, do ruído, sente o coração dela bater, igual ele sentia dentro da barriga". Para tornar o ambiente hospitalar ainda mais acolhedor, os profissionais fazem passeios com mães e bebês até o heliponto da unidade. A iniciativa traz momentos ao ar livre, sol e troca de experiências. “Muitas mães ficam no hospital por semanas e precisam respirar um pouco, se fortalecer. Isso também é cuidado”, ressalta a também enfermeira do HRS Margareth Knupp. Elizabeth Alves elogia o método: "A gente toma sol, respira ar puro e, no contato pele a pele, sente o amor e o afeto que ajudam no desenvolvimento dos nossos filhos" Elizabeth Alves, mãe do pequeno Theo, de 1 mês e 13 dias, internado na Unidade de Cuidado Intermediário Canguru (Ucinca), participa dos passeios com entusiasmo. “É maravilhoso. A gente toma sol, respira ar puro e, no contato pele a pele, sente o amor e o afeto que ajudam no desenvolvimento dos nossos filhos. É bom demais”, diz. Como é feito O Método Canguru é uma política pública que começa na UTI Neonatal, onde o bebê é colocado em posição vertical, pele a pele, contra o peito da mãe ou do pai, durante horas. Os irmãos também podem realizar o contato na unidade e em casa, promovendo a interação familiar com o recém-nascido. O Ministério da Saúde lançou, em 2009, o Programa de Fortalecimento do Método Canguru em todo o país. Desde então, a Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém um grupo especializado de tutores capacitados para orientar e implementar a técnica nas unidades públicas do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Sobradinho realiza primeira trombólise para tratamento de AVC isquêmico

O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou, pela primeira vez, o procedimento de trombólise endovenosa para tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi). Até então, a prática era feita pela Secretaria de Saúde (SES-DF) exclusivamente no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “O que foi feito no HRS, no dia 16 de junho, representa o início da descentralização da trombólise no DF”, avalia a referência técnica distrital (RTD) em Neurologia da SES-DF, Letícia Costa Rebello. Iniciativa integra o projeto AVC no Quadrado, da SES-DF, que visa ampliar o acesso ao tratamento e reduzir a incidência da doença. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A trombólise é um procedimento que visa dissolver coágulos sanguíneos (trombos), causadores da obstrução do fluxo do sangue no cérebro, resultando em um AVC isquêmico.  Ampliação do serviço A expansão da trombólise para outras unidades indica um avanço significativo no atendimento a vítimas de AVC na rede da SES-DF, segundo a RTD. A iniciativa integra o projeto AVC no Quadrado, lançado no final de maio. O objetivo é ampliar o acesso ao tratamento e reduzir o número de óbitos e a incidência da doença. "O que foi feito no HRS representa o início da descentralização da trombólise no DF", avalia a RTD de Neurologia da SES-DF, Letícia Costa (ao centro) | Foto: Arquivo pessoal Tanto no HRS quanto no HRG, o suporte técnico é feito por neurologistas do HBDF por meio da telemedicina. Os especialistas do HBDF avaliam as tomografias feitas em Sobradinho ou no Gama e orientam, à distância, a realização do tratamento. [LEIA_TAMBEM]Secretária-adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF e ponto focal do projeto AVC no Quadrado, Edna Maria Marques destaca que a descentralização do exame permite atendimentos mais rápidos, decisórios em casos de acidentes vasculares.  "Cada minuto é importante quando se trata de AVC, sendo que o melhor tratamento é aquele estabelecido no menor espaço de tempo, proporcionando ao paciente a técnica específica (trombolítica) logo na primeira assistência médica", avalia Marques.  *Com informações da SES-DF

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Projeto AVC no Quadrado vai ampliar atendimento no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) lançou, nesta quinta-feira (29), o projeto AVC no Quadrado, uma iniciativa para ampliar o atendimento a pessoas vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de oferecer mais uma técnica avançada para tratamento. O foco é tanto reduzir a mortalidade quanto as sequelas em pacientes. Com o projeto AVC no Quadrado, a trombólise endovenosa, tratamento hoje disponível apenas no Hospital de Base, passará a ser oferecida também nos Hospitais Regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS). O procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. Evento reuniu a administração da Secretaria de Saúde, além de representantes do Corpo de Bombeiros e do IgesDF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já o Hospital de Base, atualmente a única unidade do DF a oferecer trombólise intravenosa 24h, passará a oferecer também a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. O principal benefício é permitir tratamento até 24 horas após o acidente vascular cerebral.  “Os impactos desse projeto são inúmeros. A partir do momento em que paramos para pensar em uma entrega de valor para a população, trabalhamos com propósito”, comemora o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. A iniciativa reúne tanto a gestão central da SES-DF quanto as diretorias dos hospitais, além do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). O evento realizado na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs) contou com a presença de Vítor Paulo Júnior, 35 anos, que sofreu um AVC há dois anos e conseguiu se recuperar quase sem sequelas. “Eu sei da importância de ter um atendimento com velocidade, com rapidez, para evitar problemas ainda maiores. Esse programa hoje ajuda a dar visibilidade ao tema”, elogia.  Edna Maria Marques, e o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, destacaram a importância do projeto “AVC no Quadrado” para os pacientes do DF  A secretária-adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques, destacou os avanços da pasta no tratamento de doenças cardíacas e ressaltou a determinação em ampliar o atendimento para os casos de AVC. “Queremos expandir esse projeto para todos os hospitais da Secretaria de Saúde e transformá-lo em modelo para o Brasil”, afirma.  [LEIA_TAMBEM]Outra face do projeto AVC no Quadrado foi destacada pela médica neurologista da SES-DF, Letícia Rebello. Trata-se da integração de equipes dos hospitais por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que possibilita até o envio de exames de imagem em tempo real. “Temos acesso a esse dispositivo pelo celular. Isso é um marco. Nunca havíamos conseguido essa integração, e isso vai revolucionar a assistência”, explica.  Alta demanda O acidente vascular cerebral é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais de 70 profissionais voluntários chegam ao Hospital Regional de Sobradinho

Mais de 70 profissionais voluntários foram recebidos, na última semana, para o início das atividades no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Médicos, profissionais de enfermagem, cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, biomédicos e técnicos em segurança do trabalho, em radiologia e em análise clínica vão apoiar as equipes da unidade hospitalar nas atividades de assistência em saúde. Para alguns, essa é a primeira oportunidade de obter experiência profissional. Para muitos, isso é parte de um grande sonho. Os enfermeiros Guilherme Ferreira, 25 anos, e Ana Marli Gomes, 46, se conheceram na recepção aos voluntários realizada na quinta-feira (3), no auditório do bloco administrativo do HRS, onde foram oferecidas orientações assistenciais e administrativas. Guilherme Ferreira e Ana Marli Gomes se conheceram no HRS e têm o mesmo sonho: ajudar pessoas por meio da enfermagem | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Guilherme cresceu com as histórias contadas pelo pai, que atuava no serviço terceirizado do Hospital Regional de Planaltina. O convívio com integrantes da equipe hospitalar serviu de exemplo para que ele escolhesse os rumos da profissão: cuidar de pessoas. “O sentimento de ajudar quem está passando por algo adverso faz com que a gente veja que não é único no mundo e que tenha mais empatia”, compartilha. Formada em 2020, Ana Marli tem no currículo uma rica trajetória como técnica de enfermagem. Ela conhece bem o pronto-socorro do HRS, onde voltará a atuar, agora, como enfermeira voluntária – durante a pandemia de covid-19, fez parte do serviço por meio de contrato temporário. “Tenho o sonho de um dia voltar ainda, definitivamente, como enfermeira concursada”, confessa. Voluntário em saúde Em 2025, o HRS passa a contar com 258 profissionais voluntários em várias áreas de saúde | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Na SES-DF, há dois modelos de voluntariado: o social e o profissional. O voluntariado profissional é específico para aqueles com formação na respectiva área em que pretendem atuar. Para participar do programa, é necessário apresentar registro nos conselhos profissionais e estar regular com suas obrigações. Neste ano, 73 profissionais assumiram as vagas para atuação no HRS. Eles se juntam a centenas de profissionais que ingressaram no serviço no último ano. Para participar do programa, é necessária a assinatura de termo de adesão, válido por um ano e prorrogável por igual período. Para 2025, a unidade hospitalar de Sobradinho passa a contar com 258 profissionais voluntários. “Toda vez que a gente tem uma oportunidade de treinamento, é uma chance para formar um bom profissional. A gente busca transmitir um pouco aquilo que a gente gostaria de receber. Se a gente pode propagar a ideia de que o serviço público pode ser feito com carinho e com qualidade, toda a sociedade é quem ganha”, garante o diretor do HRS, Bruno Guedes. Atualmente, a Saúde do DF conta com o apoio de 2.348 voluntários. Em todas as superintendências há a Coordenação de Voluntariado. Os interessados em participar do programa devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência e se informar das atividades de voluntariado desenvolvidas no local. O contato também pode ser feito pelo e-mail gevol.dipmat@saude.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF expande leitos neonatais em Sobradinho e Planaltina

O Hospital Regional de Planaltina (HRPl) e o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ampliaram a capacidade de atendimento a recém-nascidos. Sete leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) foram abertos neste mês para atender aos bebês nascidos nesses hospitais. Também conhecidas como “unidades semi-intensivas”, as Ucins são utilizadas por bebês nascidos após mais de 32 semanas que necessitem de assistência contínua, como suporte respiratório e aquecimento. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também foram abertos mais 13 leitos de retaguarda para cuidados neonatais. Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) é indicada para recém-nascidos que necessitam de assistência contínua | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “A ampliação dos leitos neonatais é um avanço essencial para ampliar o acesso e garantir um atendimento mais ágil e humanizado aos recém-nascidos, fortalecendo a rede pública de saúde”, afirma o secretário de Saúde do Distrito Federal, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. Foram realizadas adaptações estruturais e recuperação de equipamentos para permitir a abertura dos leitos, além de reforço no efetivo dos servidores das unidades. Nesta semana, a Secretaria de Saúde (SES-DF) também lançou edital para contratação de 50 médicos neonatologistas. Sobradinho O diretor do Hospital Regional de Sobradinho, Bruno Guedes, destaca os números dessa ampliação. Em 2024, por exemplo, o acréscimo de dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva neonatal (Utin) permitiu atender 123 bebês a mais em 12 meses. Com mais cinco leitos de Ucin, o HRS se consolida como centro de referência. “Ter esse aparato aqui permite dar segurança para essa criança não ter que ser removida, passar por um transporte”, explica. Somente em 2024, o HRS realizou 2.402 partos, incluindo 718 filhos de pais residentes em estados próximos. A unidade já contava com cinco leitos de Ucin e dez de Utin. Os leitos de terapia intensiva são destinados a bebês em quadros de saúde de maior complexidade ou que nasceram com menos de 32 semanas. Novos leitos de Ucin do Hospital Regional de Planaltina já estão prontos para receber pacientes Planaltina No HRPl, dois leitos de Ucin foram ativados. Outros quatro já estavam em funcionamento. A unidade vive momento de expansão: um novo bloco com 30 leitos de enfermaria adulto (12 femininos e 18 masculinos), 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise (sendo duas para diálise peritoneal). Além dos leitos, o novo espaço contará com postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, área de prescrição médica, rouparia e expurgo. O hospital também terá, ainda em 2025, o início das atividades da Casa de Parto, a primeira do DF a funcionar dentro de um hospital. No local, mães de baixo ou zero risco vão poder dar à luz em um ambiente com estrutura diferenciada, além de contar com o suporte de uma equipe de saúde especializada em partos normais e humanizados. Secretaria de Saúde também capacitou servidores e abriu seleção para reforçar o atendimento neonatal no DF A diretora do HRPl, Keyla Blair, elogia o investimento no hospital, que atende mães de regiões urbanas e rurais. “Recebemos famílias em situação de vulnerabilidade e poder ofertar o serviço aqui ajuda muito, pois as mães e as crianças não precisam ficar internadas em locais distantes, como no Plano Piloto, Taguatinga ou Ceilândia. Conseguimos, assim, dar um acolhimento melhor”, acrescenta. Somente em 2024, foram 2.247 partos no HRPl, incluindo 338 de famílias de estados próximos. Santa Maria O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), também reforçou o atendimento a recém-nascidos que precisam de cuidados críticos com mais 13 leitos de retaguarda. São oito leitos de retaguarda de Utin e mais cinco de Ucin. Para viabilizar a ampliação, alguns equipamentos e incubadoras foram transferidos do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que está parcialmente interditado para reforma, e do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais

A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Investimento de R$ 6 milhões transforma cozinha, ambulatório, pronto-socorro e laboratório do Hospital de Sobradinho

O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) tem passado por transformações importantes para melhorar as condições de atendimento à população da região Norte. Com aporte de R$ 6 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF) reformou a cozinha, o laboratório e a entrada do ambulatório e trabalha no pronto-socorro, que será reconstruído em quatro etapas. Nesta quinta-feira (14), a governadora em exercício Celina Leão esteve no local para acompanhar as benfeitorias e detalhou que as alterações no Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas) foram essenciais para as intervenções. Celina Leão destacou que as alterações no Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas) foram essenciais para as intervenções no HRS | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Estamos com várias obras aqui. A entrada do ambulatório foi totalmente reformada, a cozinha e o laboratório também e parte do pronto-socorro, que será feito em quatro etapas para não prejudicar o atendimento. Isso é fruto de um decreto nosso que alterou o Pdpas e, agora, permite aos gestores locais fazerem essas mudanças juntamente com os contratos de manutenção da Secretaria de Saúde”, explicou Celina Leão durante visita ao hospital. Citado pela governadora em exercício, o Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia e foi alterado no ano passado para que bens permanentes também pudessem ser adquiridos, o que não era permitido desde que o programa foi lançado, em 2010. O Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde permite acesso rápido a recursos e a fornecedores para resolver problemas. “A ampliação nesta modalidade possibilita que façamos algumas entregas que podem ser vistas pelo usuário e pelos servidores e trabalhadores. Quando eu digo que o recurso está indo para aquisição de mobiliário, as pessoas podem adentrar os hospitais, as UBSs e verificar que os equipamentos são novos, que houve a aquisição de bens e que está havendo, sim, um investimento naquele local. Isso dá uma maior visibilidade”, detalhou a superintendente da Região Norte de Saúde, Débora Fernandes. Um novo hospital Na cozinha do HRS são preparadas 2 mil refeições diariamente Local onde são produzidas 2 mil refeições diariamente, a cozinha foi modernizada para atender às normas de vigilância sanitária. Com uma área de aproximadamente 200 metros quadrados, o ambiente foi reorganizado para melhorar a circulação e a eficiência. Além disso, as redes elétrica e hidráulica foram totalmente reformadas e foram criadas áreas específicas para o armazenamento adequado de hortaliças e proteínas. O local ainda ganhou nova iluminação, uma maior entrada de luz natural e telas de proteção. A cozinha recebeu novo sistema de ar-condicionado, proporcionando um ambiente mais confortável para os profissionais. O piso foi substituído, as paredes foram pintadas e portas, janelas e vidros foram trocados, garantindo maior segurança e funcionalidade ao espaço. “Nos últimos 20 anos esse hospital nunca foi um canteiro de obras igual está hoje. Ele atende em torno de 6 mil pacientes por mês, tem 250 leitos de internação e conseguimos avançar nas entregas para melhorar a estrutura física. Além disso, fizemos a manutenção do telhado. Desde 2006 que a nossa cobertura era um problema e hoje, pela primeira vez, em 2024, não tivemos problemas com relação às chuvas“, detalhou o diretor do hospital, Bruno Guedes. Cuidado com a saúde Em agosto do ano passado, o GDF entregou a reforma da cozinha do Hospital de Base, que, junto com o refeitório, não recebia melhorias nas suas estruturas há mais de 40 anos. O serviço contou com um investimento de R$ 675 mil. Outro hospital que está em obras é o Regional de Planaltina. Na nova subestação de energia elétrica, o GDF investiu R$ 1,3 milhão. Além disso, está sendo construído um novo bloco auxiliar, que terá dois pavimentos e contará com 30 leitos de enfermaria adulto, 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise. O Hospital Regional de Brazlândia, erguido na década de 1970, também passa por uma reconstrução completa, visando a adaptação às normas atuais e aos dias de hoje. O projeto prevê a ampliação do número de leitos, de 26 para 60, atendendo a uma demanda crescente da região.

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Reforma da cozinha do Hospital Regional de Sobradinho é concluída

A reforma da cozinha do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) foi concluída. Com investimento de quase R$ 230 mil, as benfeitorias na estrutura deixaram o ambiente mais arejado e em conformidade com as normas recentes da Vigilância Sanitária. “Podemos oferecer ainda mais qualidade alimentar aos pacientes e servidores”, comemora o diretor da unidade, Bruno Guedes. Uma das melhorias foi na divisão do espaço de aproximadamente 200 metros quadrados, criando salas para o armazenamento separado e adequado de hortaliças e proteínas. Com investimento de quase R$ 230 mil, as benfeitorias na estrutura deixaram o ambiente mais arejado e em conformidade com as normas recentes da Vigilância Sanitária | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Outra mudança é visível na iluminação da cozinha. Além de ter renovado toda a parte elétrica, as janelas foram trocadas para melhorar a entrada de luz e receberam telas de proteção. Atualmente, quatro nutricionistas trabalham na cozinha supervisionando a produção diária de cerca de 1,8 mil refeições. “Temos uma empresa que produz os alimentos e tudo é fiscalizado pelos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF)”, assegura a chefe do Núcleo de Nutrição e Dietética do HRS, Deyse Lucy Luiz e Castro. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Sobradinho promove banho de sol para mães e bebês internados

Após a dieta das 15h, as mães com bebês internados nas unidades de cuidados intermediários do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) começam a se preparar. Cada uma carrega o seu bebê, coloca-o em posição canguru e sai em um passeio – o banho de sol. Promovido pela unidade de cuidado neonatal do hospital, a iniciativa promove benefícios físicos e mentais para mães e crianças. O banho de sol oferta o contato pele a pele entre os bebês e as mães, uma ação que auxilia o crescimento e desenvolvimento dos recém-nascidos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O banho de sol tem como objetivo ofertar o contato pele a pele entre os bebês e as mães, uma ação que auxilia o crescimento e desenvolvimento dos recém-nascidos, principalmente os prematuros. Após o breve passeio até o heliporto do hospital, as mães se dirigem para um espaço aberto e de sombra para uma roda de conversa. Neste momento, podem desabafar umas com as outras mães. E as ferramentas utilizadas para quebrar o gelo são diversas, como um gibi que conta a história de um bebê prematuro. O livreto também traz informações sobre a nova lei que ampara as mães de prematuro quanto à licença maternidade. Conforme ressalta a enfermeira da Unidade de Neonatologia que coordena as atividades, Margareth Knupp, a ação dá oportunidade às mães de saírem do ambiente fechado do hospital, que muitas vezes é estressante devido ao longo tempo de internação. “São momentos muito importantes para as mães, de descontração, de interação e de conversar com outras mulheres. Além disso, reforça o Método Canguru, uma iniciativa que ajuda no desenvolvimento e recuperação dos bebês”, explica. Layla Priscila Oliveira, 33 anos, está internada com o pequeno Kalel após uma gestação de alto risco. “O ambiente hospitalar não é fácil, e cada um sabe o que vivenciou” Layla Priscila Oliveira, 33 anos, é mãe do pequeno Kalel Oliveira e participante dos banhos de sol. Com gestação de alto risco, Kalel veio ao mundo com 29 semanas. “Tive o bebê no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília] e a extração foi muito difícil. Ele sufocou e, no relatório médico, até está escrito que nasceu com morte aparente. Não ouvi choro, não ouvi nada”, relatou. Devido à pressão alta de Layla no pós-parto, a moradora do Riacho Fundo precisou tomar medicação intravenosa, enquanto o bebê estava entubado. Cinco dias depois, ambos precisaram ser transferidos ao Hospital Regional de Sobradinho, onde conheceu os banhos de sol. “O ambiente hospitalar não é fácil e cada um sabe o que vivenciou. Nunca tive essa mentalidade de um dia viver em uma UTI neonatal e ter um filho prematuro. Tudo é muito pesado de carregar e, aqui, podemos apoiar umas às outras”, declarou. A atividade é conduzida por profissionais da equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e técnicos em enfermagem. O público-alvo são mães com os bebês internados nas unidades neonatais. Além do breve passeio até o heliporto, as mães se reúnem em uma roda de bate-papo para desabafar e confortar umas às outras Pele a pele Um dos princípios do banho de sol é o contato pele a pele entre mães e bebês, uma ação preconizada pelo Método Canguru. O contato promove o ganho de peso, aumenta o vínculo entre bebê e mãe, além de melhorar a amamentação. O Método Canguru é dividido em três etapas. A primeira começa no pré-natal, com a identificação da gestação de risco e a internação hospitalar, com o bebê assistido na Unidade de Terapia Intensiva (Utin) ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (Ucinco). Em seguida, mãe e bebê são transferidos à Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca), quando permanecem juntos 24 horas por dia, fortalecendo os laços familiares e promovendo segurança à mãe em relação aos cuidados. Por fim, a terceira etapa é iniciada após a alta, nas consultas em nível ambulatorial e com acompanhamento em parceria com a atenção básica até o bebê completar 40 semanas de idade gestacional ou 2.500 gramas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES)

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Diálise peritoneal é uma alternativa a pacientes renais crônicos

O aposentado Antônio Barbosa do Vale, 65, demonstra até certo carinho na hora de falar da máquina de diálise peritoneal. “Ela é minha companheira. Onde estou, dependo dela”, conta. Diabético, há dois anos se tornou paciente renal crônico e precisou começar a fazer diálise – procedimento que remove resíduos e água em excesso no sangue. A rotina de ir três vezes por semana ao hospital e ficar quatro horas ligado na máquina de hemodiálise foi substituída pelo tratamento alternativo. “A qualidade de vida é melhor. Não sinto dor alguma”, garante. Antônio Barbosa do Vale, 65, prefere a diálise peritoneal por proporcionar melhor qualidade de vida: “É minha companheira” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Enquanto a hemodiálise consiste em manter o paciente sentado por horas ligado à máquina para purificar o sangue, na diálise peritoneal há uma conexão por um cateter implantado no abdômen. Uma diferença relevante é a hora do procedimento: pode ser feito em casa, à noite, enquanto dorme, sendo necessário manter o equipamento ligado na tomada e a uma pia. A Secretaria de Saúde (SES-DF) fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Com essa facilidade, o videomaker Thairone Martins, 32, consegue manter a rotina de trabalho. “Para o meu estilo de vida funciona bem, pois o tratamento não exige que eu pare de fazer algo ao longo do dia”, conta. Hoje, ele acorda pela manhã pronto para encarar o dia, enquanto na época da hemodiálise era comum ter mal-estar depois de cada sessão. “Nos dias em que fazia hemodiálise pela manhã, à tarde não ‘valia mais nada’. Às vezes, não conseguia nem andar”, lembra. Com a diálise peritoneal, ele se aventurou, inclusive, a fazer viagens de 15 dias, levando no carro a máquina e os insumos necessários. A SES-DF conta com ambulatórios de diálise peritoneal nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS), onde são atendidos pacientes de todas as regiões administrativas O acompanhamento é constante. A SES-DF conta com ambulatórios de diálise peritoneal nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS), onde são atendidos pacientes de todas as regiões administrativas. Também há clínicas conveniadas com a oferta do serviço. No momento, são 844 vagas a novos pacientes ou para aqueles que querem migrar da hemodiálise para a modalidade. O médico nefrologista do HRT Gladson Paiva Ferreira diz que a eficiência da diálise peritoneal é a mesma da hemodiálise. “A sobrevida do paciente é praticamente a mesma. Os tratamentos se equivalem.” As vantagens estão na preservação dos vasos sanguíneos e na manutenção da função renal residual por mais tempo, ainda que em pequena escala. Vale lembrar, no entanto, que o paciente precisa atender a alguns requisitos para que seja elegível à diálise peritoneal: não pode ter hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, além de precisar de um ambiente adequado para fazer o procedimento. “Há paciente idoso que não consegue fazer sozinho, então precisa do suporte da família”, complementa o nefrologista. No momento, são 844 vagas a novos pacientes ou àqueles que querem migrar da hemodiálise para a modalidade Em Sobradinho, a enfermeira Jéssica Guimarães lembra sobre a importância de ensinar os pacientes a se atentarem para uma dieta adequada, higiene e de todos os cuidados com o cateter e a máquina. “Fazemos um treinamento até que ele aprenda e possa ir para a casa seguro. É essencial que esse paciente tenha uma rede de apoio”, opina. Seguindo o passo a passo, é possível que o consiga fazer anos de diálise peritoneal, sem precisar retornar à hemodiálise. Dia Mundial dos Rins Lembrado anualmente na segunda quinta-feira de março – portanto, em 2024, no dia 14 -, o Dia Mundial dos Rins busca promover a saúde desses órgãos. No Brasil, estima-se que há entre 3 milhões e 6 milhões de adultos com doença renal crônica. “Todos devem cuidar dos rins. Porém, pessoas que têm diabetes e hipertensão devem ter uma atenção maior, pois há risco maior de evoluir para um problema renal”, afirma a nefrologista Francinara Cunha, da SES-DF. Ela recomenda beber até três litros de água por dia e ficar atento a sintomas como náuseas, vômitos e inchaços. O número de pacientes com doença renal crônica tem subido. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados. Além das 844 vagas para a modalidade de diálise peritoneal, há outros 1.331 pacientes em hemodiálise, realizadas em hospitais da rede pública e em clínicas conveniadas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Voluntários podem se inscrever para atuar no Hospital de Sobradinho

O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) abrirá inscrições, no próximo dia 29, para o programa de profissional voluntário. A oportunidade permite que os interessados possam enriquecer o currículo, adquirir experiência e colaborar com a saúde pública do Distrito Federal. O propósito do programa é atender melhor à população, com o aumento do número de profissionais qualificados para a prestação de serviços. Os voluntários adquirem experiência e colaboraram com a saúde pública do Distrito Federal, como o técnico em radiologia Fábio Alves, voluntário no Hran | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF As inscrições são feitas apenas de forma presencial. Os candidatos devem se dirigir ao auditório do bloco administrativo do HRS, das 9h às 12h ou 14h às 18h, munidos dos documentos necessários e respectivas cópias (lista completa abaixo), além de preencher o termo de adesão e a declaração de não servidor. [Olho texto=”Ao concluir o programa, o voluntário recebe certificado emitido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) com o total de horas prestadas e a descrição das atividades exercidas. O documento serve como comprovante de experiência profissional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Candidatos Podem participar da seleção profissionais formados em qualquer área de nível superior ou técnico que tenham registro no conselho de classe. Interessados que concluíram o ensino médio também poderão concorrer para as vagas destinadas às atividades administrativas. Ao concluir o programa, o voluntário recebe certificado emitido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) com o total de horas prestadas e a descrição das atividades exercidas. O documento serve como comprovante de experiência profissional. O serviço prestado não é remunerado. Atuação e seleção Os voluntários podem colaborar tanto na área administrativa quanto na assistência do HRS, das unidades básicas de saúde (UBSs) e dos centros de atenção psicossocial (Caps) da região de Sobradinho. Semanalmente, o voluntário precisa cumprir uma carga horária mínima de quatro horas, sem ultrapassar o total de 40 horas. O programa tem duração de um ano, podendo ser prorrogável por igual período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os selecionados serão informados por e-mail. A previsão é de que as atividades dos novos voluntários sejam iniciadas na primeira quinzena de março. Questionamentos podem ser encaminhados ao e-mail cvolhrs@gmail.com ou ao Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) do HRS. Documentação necessária: ? Cédula de identidade civil ou militar; ? Declaração de CPF regular emitido pelo site da Receita Federal; ? Comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone) em seu nome ou o comprovante + declaração em modelo próprio assinada pelo dono do imóvel; ? Diploma de conclusão do curso informado (cargo pretendido); ? Carteira do conselho de classe e certidão negativa do ano corrente; ? Certidão criminal negativa emitida pelo TRF 1ª região – Certidões Negativas da 1ª Região; ? Certidão negativa criminal TJDFT – Certidão de Nada Consta — Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; ? Cartão de vacina atualizado. *Com informações da SES-DF  

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Dezembro Laranja destaca cuidados para prevenir o câncer de pele

O sol é aliado da saúde, mas a chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. Por isso, a campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele. Do tipo mais comum entre os brasileiros, ele provoca crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos do tipo que acometem a pele. A chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A referência técnico administrativa (RTA) de dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Beatriz Medeiros Ribeiro, reforça os cuidados para prevenção. Ela destaca a importância do uso regular de protetor solar, além de evitar a exposição direta ao sol das 10h às 15h. “Todos os tipos de pele devem ter cuidados com a exposição excessiva ao sol. É preciso utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, mesmo em dias nublados”, alerta. Além disso, a orientação é reaplicar o produto a cada duas horas ou menos. Para o rosto e o pescoço, a quantidade ideal equivale a meia colher de chá, o que significa dois miligramas de produto para cada centímetro quadrado de superfície de pele, ensina a médica. Nas atividades ao ar livre, sombrinhas ou roupas com proteção UV e chapéus de abas largas também são aliados. “As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção. Pacientes com histórico familiar de câncer de pele do tipo melanoma precisam fazer avaliação dos sinais anualmente”, acrescenta. Atendimento especializado A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui ambulatórios especializados em tratamento e cirurgias para câncer de pele. O paciente com lesão suspeita deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para avaliação. Caso necessário, ele será encaminhado para consulta com dermatologista na atenção secundária. Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão manchas que coçam, ardem, descamam ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. Segundo o portal InfoSaúde, de 2017 a 2023, foram realizadas 214 cirurgias de ressecção múltipla de lesão da pele ou tecido celular subcutâneo em oncologia no DF, sendo 33 em 2022 e 18 em 2023. A maioria dos procedimentos ocorreu no Hran e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Existem diferentes tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer de pele não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. A dermatologista do Hran Beatriz Medeiros Ribeiro reforça a necessidade de usar protetor solar e examinar manchas e pintas | Foto: Tony Winston/ Arquivo Agencia Saúde [Olho texto=”“O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, instrui as pessoas a conhecerem seus corpos e ficarem atentas a mudanças ou anormalidades na pele. O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas e outras lesões benignas, atingindo regiões mais expostas ao sol como o rosto, pescoço e orelhas. “O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”, explica. Ribas destaca ainda que qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol. “A incidência dos raios UV está cada vez maior no planeta e é cada vez mais necessário a avaliação de cuidados à exposição ao sol, principalmente de pessoas com pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos.” Proteção e prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha Dezembro Laranja. O tema deste ano é Seu sol, sua pele, sua proteção. Cada um com a sua prevenção. A SBD promove campanhas de conscientização e prevenção desde 1999, sendo que desde 2014 a iniciativa recebe o nome de Dezembro Laranja. No Brasil, a previsão é de cerca de 200 mil casos novos de câncer de pele para cada ano do triênio 2023, 2024 e 2025. Fatores de risco ? Possuir membros na família que tiveram câncer de pele; ? Muitas ocorrências de queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo; ? Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo; ? Pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia; ? Diagnóstico anterior de câncer de pele; ? Ter mais de 65 anos. ? Medidas de proteção ? Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; ? Cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas; ? Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão); ? Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material; ? Usar filtros solares diariamente, não somente em horários de lazer ou de diversão. Dê preferência a produtos que protejam contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes do almoço; ? Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; ? Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Hospital de Sobradinho faz ensaio de Natal com bebês da UTI

A magia do Natal invadiu a UTI Neonatal do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Ação dos servidores transformou o espaço com fantasias e cenário especial para um ensaio fotográfico com os temas Papai Noel e Menino Jesus na Manjedoura. Ao todo, 22 bebês foram fotografados. Na UTI Neonatal (UTIn), os cliques precisaram ser feitos de dentro das incubadoras, enfeitadas com bolas de Natal e flores douradas. Já os recém-nascidos – envoltos em uma manta vermelha – trajaram gorro vermelho e cinto do Papai Noel, confeccionado em EVA, material que não contém substâncias tóxicas. Os recém-nascidos foram fotografados com o tema alusivo ao nascimento do Menino Jesus | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já os bebês que estão na Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (Ucin Convencional) e na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca) foram fotografados em um presépio cuidadosamente preparado pela equipe. Os recém-nascidos ficaram no centro da manjedoura, em alusão ao nascimento de Jesus. “Na UTIn, são bebês em estado grave. Por isso, o ensaio ocorre mantendo eles dentro da incubadora. Os da Ucin convencional, como são bebês em condições de saúde melhores, saem da incubadora”, explica a coordenadora de Enfermagem da UTI Neonatal do HRS, Valquíria Vicente da Cunha Barbosa. [Olho texto=”“A ideia é tentar desvincular um pouco a ideia de que a UTI é um local tenso, triste”” assinatura=”Thays Wanderley Duarte, enfermeira assistencial” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o preparo e a caracterização dos bebês ficaram a cargo da própria equipe de enfermagem e outros profissionais da equipe multiprofissional. Eles também confeccionaram os adereços individuais utilizados no ensaio. Para a enfermeira assistencial da UTI Neonatal do Hospital de Sobradinho, Thays Wanderley Duarte, a dinâmica é um momento de humanização do ambiente. “A ideia é tentar desvincular um pouco a ideia de que a UTI é um local tenso, triste”, avalia. “É muito gratificante não só para a gente. Vemos o sorriso dos pais, dos acompanhantes. Fazemos tudo com muita responsabilidade. Todas as roupinhas são higienizadas e individuais”, completa. As fotos tiradas pela equipe serão enviadas para os pais via WhatsApp. Bebê modelo Keyde Rafaela Pereira, com a filha, Jullye, no colo: “Quando vem uma surpresa como essa, é maravilhoso. Nos faz ter fé e esperança de aguentar mais um pouquinho, pois já vamos sair daqui, é só uma fase” Aconchegada em um tecido branco que contrastava com o cenário, Jullye Pereira, de 1 mês e 18 dias, posou no presépio dentro da manjedoura, rodeada de palha e acompanhada de Maria, José, os Três Reis Magos e animais. Mãe da modelo, Keyde Rafaela Pereira, de 29 anos, falou sobre a emoção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando chegamos na UTI, ela estava toda entubada, foi uma montanha-russa. Um dia a gente ri, daqui a pouco chora. É lindo ver o desenvolvimento dela. Quando vem uma surpresa como essa, é maravilhoso. Nos faz ter fé e esperança de aguentar mais um pouquinho, pois já vamos sair daqui, é só uma fase. Só falta ela aprender a mamar e vamos para casa”, afirma. Este foi o segundo ensaio de Jullye, que estreou na campanha do Novembro Roxo, “Lute como um prematuro”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novembro Roxo: ações orientam sobre cuidados com bebês prematuros

Hospitais da rede pública do Distrito Federal terão programação especial no Novembro Roxo, mês de conscientização e prevenção da prematuridade. Neste ano, a campanha global tem o tema Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares. Entre as atividades – tanto para pais quanto para profissionais –, haverá destaque para os benefícios dessa prática, além de ensaios fotográficos e palestras. O Dia Mundial da Prematuridade é celebrado em 17 de novembro. Nesta terça-feira (7), o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) iniciará as ações, às 8h, com o Camarim, espaço dedicado às mães. Em seguida, às 13h, haverá o ensaio fotográfico Lute como um prematuro. Os bebês da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) usarão fantasias de lutadores de boxe na cor roxa, remetendo à campanha. Ações para informar sobre a prematuridade de bebês serão realizadas na rede pública de saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O Hospital de Sobradinho seguirá com programação especial durante todo o mês. Na quarta-feira (8) será ofertada, apenas para profissionais do HRS, palestra sobre a importância do contato pele a pele. A programação segue com um bingo para as mães de prematuros, na quinta-feira (9); uma oficina de artesanato, no dia 14, e uma sessão solene no Dia Mundial da Prematuridade (dia 17). Por fim, no dia 24, as mães poderão compartilhar as experiências frente à prematuridade em uma roda de conversa. Na quarta, o Hospital da Região Leste (HRL) levará musicoterapia aos recém-nascidos, com o projeto Música nas Incubadoras. Às 10h do dia 21, o local promoverá o painel Novembro Roxo, o papel da equipe multidisciplinar e relatos de mães de prematuros. O encontro, com café da manhã, será em frente à Ucin. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) oferecerá, no dia 14, a partir das 8h, sessão de cinema, conversa e distribuição de kits na Ucin Canguru. No dia 16, às 10h, a unidade terá um ensaio fotográfico para mães e bebês prematuros. No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a pelo menos 930 nascimentos por dia Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) o cronograma terá como foco o Dia Mundial da Prematuridade e será voltado às mães e recém-nascidos atendidos da Utin, na Ucin e na maternidade do local, além de profissionais da equipe multidisciplinar. Com abertura às 8h e encerramento às 17h do dia 17, a unidade prepara extensa programação, que terá palestras sobre parto prematuro, causas e prevenção; desenvolvimento motor e respiratório; promoção do aleitamento materno e aspectos psicológicos da prematuridade. Prematuridade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê é considerado prematuro quando nasce antes das 37 semanas de gestação. No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a pelo menos 930 nascimentos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O acompanhamento médico e algumas medidas tomadas durante a gestação podem evitar o nascimento antes do tempo previsto. Todas as gestantes devem iniciar o pré-natal, assim que descobrem a gravidez, na unidade básica de saúde (UBS) de referência. Para saber qual é a sua UBS, basta acessar o InfoSaúde e fazer a busca. Gestações de alto risco são encaminhadas para acompanhamento pré-natal no Hmib. Nas Utins e Ucins, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) tem equipes multidisciplinares composta por neonatologistas, pediatras, enfermeiros, técnicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fisioterapeutas. Cronogramas de ações do Novembro Roxo no DF Todas as gestantes devem iniciar o pré-natal assim que descobrem a gravidez, na unidade básica de saúde de referência Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ? Dia 7 8h – Camarim para mães 13h – Ensaio fotográfico Lute como um prematuro ? Dia 8 16h – Importância do contato pele a pele (somente para os profissionais) ? Dia 9 14h – Bingo com as mães ? Dia 14 15h – Oficina de artesanato ? Dia 17 15h – Sessão solene com a direção, servidores e mães ? Dia 24 9h30 – Conversa de mãe para mãe? Hospital da Região Leste (HRL) ? Dia 8 Projeto Música nas Incubadoras ? Dia 21 10h – Café da manhã com o painel Novembro Roxo, o papel da equipe multidisciplinar e relatos de mães de prematuros? Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) ? Dia 14 8h – Sessão de cinema, bate-papo e distribuição de kits na Ucin Canguru ? Dia 16 Ensaio fotográfico para mães e bebês prematuros Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ? Dia 17 9h – Parto prematuro, causas e como prevenir 10h – Medidas neuroprotetoras, ambiência 10h40 – Manuseio mínimo 11h20 – Medicamentos mais usados na prematuridade 13h40 – Aspectos do desenvolvimento motor e respiratório 14h20 – Pele a pele e a promoção do aleitamento materno 15h – Atuação fonoaudiológica em prematuros 15h40 – Cuidados paliativos neonatais 16h20 – Quando o bebê chega antes: aspectos psicológicos da prematuridade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Novas instalações otimizam administração de remédios na Região Norte

A Secretaria de Saúde (SES-DF) ativou, neste mês, o novo Núcleo de Logística Farmacêutica (NLF) para atender à rede da Região Norte. A expectativa é otimizar o suprimento de 36 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Planaltina, Arapoanga, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal. Também serão atendidos os hospitais regionais de Sobradinho (HRS) e Planaltina (HRPl), além do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) e o Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado no bairro Buritis IV, em Planaltina, o novo galpão do NLF foi reformado ao longo de quatro meses, com um investimento de R$ 179 mil. O ambiente viabiliza melhorias como a ampliação da área de armazenamento, conferência dos materiais e medicamentos no ato da entrega, a chamada dupla conferência, além de espaço físico para o desempenho adequado das atividades. “O NLF é responsável pelas etapas do ciclo da assistência farmacêutica, que visam, como finalidades principais, assegurar a qualidade dos medicamentos por meio de condições adequadas de armazenamento e de um controle de estoque eficaz, bem como garantir a disponibilidade dos medicamentos em todos os locais de atendimento ao usuário”, aponta a chefe do NLF da Região Norte, Ligia Machado. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospitais farão mais de 1.100 cirurgias oftalmológicas em pacientes do SUS

O CBV – Hospital de Olhos, o Hospital Dia e a Oftalmed, três instituições da rede complementar de saúde, deverão realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos próximos 12 meses. Os contratos firmados com a Secretaria de Saúde (SES-DF) foram publicados nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O investimento total supera os R$ 2,8 milhões. [Olho texto=”“Seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, avançamos para atender toda a demanda dos pacientes. Para isso, reforçamos a capacidade de atendimento das nossas unidades e contratamos a rede suplementar para agilizar ainda mais as cirurgias, sempre em concordância do controle social”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os três novos contratos preveem a realização de 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 de vitrectomia – procedimento cirúrgico que consiste na retirada de parte ou da totalidade do vítreo do olho – e três de retinopexia – utilizado para tratar o deslocamento da retina. O Hospital Dia fará 117 procedimentos de catarata. O OftalMed será responsável por 117 de catarata e 53 de estrabismo. Já o CBV ficará com 819 operações, no total. Os contratos incluem a realização das cirurgias, insumos, consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica e, se necessário, internação por um período de até 48 horas, conforme avaliação médica. “Seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, avançamos para atender toda a demanda dos pacientes. Para isso, reforçamos a capacidade de atendimento das nossas unidades e contratamos a rede suplementar para agilizar ainda mais as cirurgias, sempre em concordância do controle social”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Três instituições da rede complementar de saúde deverão realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do SUS nos próximos 12 meses: o CBV – Hospital de Olhos, o Hospital Dia e a Oftalmed | Foto: Agência Saúde-DF A iniciativa vai beneficiar tanto adultos quanto crianças e idosos. Todos serão encaminhados para os hospitais da rede complementar, conforme as listas de prioridades organizadas pelo Complexo Regulador do DF. A porta de entrada para quem precisa dessas cirurgias é a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. Da unidade, os profissionais de saúde direcionam os pacientes para um dos dez ambulatórios de oftalmologia, localizados nos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Paranoá (HRL) e Sobradinho (HRS), além do Instituto Hospital de Base, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Em caso de necessidade de cirurgia, serão encaminhados a hospitais da própria rede ou contratados. Para os casos de emergências, como cortes, pancadas, queimaduras, conjuntivite e entrada de corpos estranhos nos olhos, os atendimentos ficam concentrados no Hospital de Base (HBDF) e no HRT, com pronto-socorro 24 horas, e o Hran, com funcionamento das 7h às 19h. As unidades acolhem pacientes de todo o DF. O subsecretário de Compras da SES-DF, Victor Ribeiro da Costa, destaca que, para a escolha, as três instituições da rede complementar precisaram manter as exigências de qualificação econômico-financeira e habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de análise técnica da própria secretaria. “O total de procedimentos também foi dividido de forma proporcional e igualitária, de acordo com as propostas apresentadas”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dez mil cirurgias Nos últimos 12 meses, a SES-DF assinou 15 contratos com a rede complementar. A força-tarefa realizada pela pasta para reduzir as listas de espera já contemplou 2.900 pacientes com as cirurgias de hérnia, retirada de vesícula e remoção de útero. Além do edital na área de oftalmologia, foram lançados outros para coloproctologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes e tireoide. No total, serão mais de sete mil procedimentos ao longo de 2023 e 2024. Somado aos editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Em todos os casos, o lançamento dos editais é previamente autorizado pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Diálise peritoneal é opção à hemodiálise; veja onde terapia é oferecida

Para proporcionar mais autonomia aos pacientes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece 750 vagas para diálise peritoneal. Opção à hemodiálise, a terapia tem a vantagem de poder ser feita na casa de pacientes com falência da função renal. Os interessados – aqueles que já fazem hemodiálise ou os que ainda não a iniciaram – devem recorrer à equipe médica especializada e comunicar o desejo pela modalidade. O serviço é oferecido nos seguintes locais: Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital da Criança de Brasília, Hospital Universitário de Brasília e Clínica Renal Care, contratada pela SES-DF. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O tratamento ocorre com auxílio de um filtro natural denominado peritônio e de um cateter implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, removendo impurezas e excesso de líquido do sangue. No DF, mais de 500 pacientes fazem o acompanhamento na rede. Embora tenha amplas vantagens e esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a diálise peritoneal ainda é pouco conhecida. Maria Marta de Araújo: “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos” | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal A liberdade de o paciente poder se programar é um dos pontos positivos – autonomia para viagens e uma dieta alimentar menos restritiva estão entre os ganhos trazidos pela terapia. “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Também me possibilitou viajar e ver meus parentes, pois é uma máquina portátil e recebemos acessórios para a viagem”, relata Maria Marta de Araújo, de 73 anos. Com funcionamento de apenas 10% dos rins, ela tem insuficiência renal e faz o tratamento há um ano e sete meses. Depois de sinalizar interesse pela terapia, o paciente passa por avaliação. Se houver a indicação do médico pelo procedimento, o interessado é inserido no Sistema de Regulação da SES-DF. Há um treinamento de manejo do aparelho e do cateter com orientações de higiene para aqueles que fazem o tratamento. Outros benefícios Entre as vantagens da diálise peritoneal, a nefrologista Maria Polcheira aponta mais flexibilidade na alimentação, maior função renal residual e tratamento em casa com suporte ao paciente | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O paciente não terá que se deslocar a um centro para fazer o tratamento. Também há flexibilidade de horário porque é possível fazer na hora de dormir e durante o dia trabalhar, estudar, seguir com a rotina”, explica a médica nefrologista da SES-DF Maira Polcheira. Outra importante vantagem é a função renal residual, que é a porcentagem em que os rins conseguem trabalhar. Ela é maior do que no paciente que faz hemodiálise. “Essa função ajuda muito, principalmente, no manejo da pressão, da anemia e da doença óssea que esse paciente pode vir a desenvolver. Enquanto ele ainda tem essa função renal residual, usa menos medicações, consegue o melhor controle e se sente menos debilitado”, acrescenta a especialista. A máquina da diálise é mais ou menos do tamanho de uma mala de bordo. Por isso, ela pode ser levada para viagem e o paciente recebe o material de tratamento no local para onde vai viajar. Por ser um procedimento mais lento, tende a ocasionar menor variação da pressão e mal-estar, além de proporcionar mais convívio com os familiares. O tratamento também aumenta a liberdade na alimentação, a depender do quadro. Embora haja restrição de consumo de líquidos e de alguns alimentos, na diálise peritoneal há mais flexibilidade do que na hemodiálise convencional. Além disso, pode haver melhor resposta ao transplante, principalmente nos mais jovens. Suporte ao paciente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desconhecimento e a insegurança são fatores que tornam essa terapia ainda não muito difundida. “Mas o paciente só é liberado para fazer o tratamento se a equipe tiver certeza de que ele está apto. Além disso, há um suporte com telefone 24h da empresa que fornece os medicamentos do tratamento. O paciente tem suporte a todo momento para que ele esteja seguro em casa”, reforça Polcheira. Há três opções de tratamento para quem sofre de falência renal: diálise peritoneal (DP), hemodiálise ou transplante. A Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de nefrologia, Francinara Moraes, destaca os cuidados especiais necessários com a higiene na DP: “É essencial seguir os cuidados orientados no treinamento sobre o manejo da máquina e do cateter para evitar complicações, como infecção. A casa onde a pessoa fará o tratamento precisa atender alguns requisitos, como ser um ambiente higienizado e ter ralo ou pia próximos, onde possa ser descartado o líquido.” O paciente precisará de uma consulta mensal para exames e avaliação. “Com a diálise peritoneal, ele vai precisar ir apenas uma vez ao mês e pode levar uma vida com mais autonomia a depender de cada caso. Já na hemodiálise, teria de comparecer ao menos três vezes na semana na clínica ou no hospital”, compara a nefrologista. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Força-tarefa realiza 50 cirurgias de vasectomia no Hospital de Sobradinho

Cinquenta pacientes que aguardavam na fila do Sistema de Regulação (Sisreg) para cirurgia eletiva de vasectomia foram operados, neste sábado (19), em procedimento de força-tarefa no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A estratégia tem sido adotada em outas unidades da Secretaria de Saúde do DF para otimizar recursos humanos e materiais. Força-tarefa no Hospital Regional de Sobradinho realizou, neste sábado, 50 cirurgias de vasectomia, procedimento que faz parte do programa de Planejamento Familiar no SUS | Foto: Divulgação/SES-DF Em 2023, esta é a segunda fase da força-tarefa programada pela equipe do hospital para a especialidade e contou com cinco urologistas e equipe de enfermagem. Em média, são 35 profissionais atuando, pois há aqueles que fazem parte do processo da Central de Material e Esterilização. A estratégia iniciada visou, principalmente, trazer resolutividade às demandas reprimidas pela pandemia de covid-19. Com as ações, a unidade conseguiu diminuir a média de espera para menos de um ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade realizou ainda outras duas operações para hérnia inguinal, uma de varizes e agora, completa duas de vasectomia. Só este ano, foram 124 procedimentos realizados. A previsão é realizar mais ações desse modelo na área de mastologia e ortopedia. As de vasectomia seguirão na programação. O diretor do HRS, Bruno Guedes, destaca que a gestão está empenhada em otimizar os horários das escalas dos profissionais cirurgiões e as vagas nas salas de cirurgias. “As salas de cirurgias não param, elas são horário cheio. Assim, tenho buscado otimizar com a equipe, as cirurgias que temos com remanejamento de horários e alinhamento dos profissionais na escala. Estamos focando nas cirurgias que são mais simples e realizando as adequações para o fim de semana. Isso tem dado celeridade às nossas demandas e diminuído a fila significativamente”, assegurou. As vasectomias são procedimentos que fazem parte do programa de Planejamento Familiar no Sistema Único de Saúde (SUS). Os interessados devem procurar a sua unidade básica de saúde (UBS) de referência para iniciar o processo e ser inserido na regulação. Além da força-tarefa em hospitais, a SES-DF tem um contrato na rede de saúde complementar para a área de urologia que inclui vasectomia e cirurgias de próstata. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais de 38 mil cirurgias em 2023

Ainda nem eram 7h da manhã deste sábado (5) e o trabalho já havia começado no centro cirúrgico do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A equipe de 25 servidores estava preparada para uma maratona sem hora para acabar, mas com um objetivo bem claro: até o fim do dia, 12 pacientes vão passar por cirurgias de hérnia. A força-tarefa faz parte de um esforço de toda a rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), que fechou o mês de julho com 38.446 procedimentos realizados, sendo 23.084 de urgência e emergência. “A saúde é uma prioridade para o governador Ibaneis Rocha e uma das principais orientações têm sido intensificar a produção cirúrgica”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As forças-tarefas, a exemplo da realizada hoje no HRS, têm como foco reduzir as listas de espera formadas na fase mais crítica da pandemia da covid-19, quando os procedimentos eletivos precisaram ser suspensos. Simone Arruda, mãe de Ezequiel, que passava por uma cirurgia por conta de uma hérnia inguinal: “Fomos muito bem acolhidos por uma equipe maravilhosa” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“A saúde é uma prioridade para o governador Ibaneis Rocha e uma das principais orientações têm sido intensificar a produção cirúrgica”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o caso de Ezequiel Arruda, 33 anos. Com Síndrome de Down, ele gosta de atividades físicas, com destaque para o judô, mas começou a enfrentar problemas por conta de uma hérnia inguinal. “Veio a pandemia e atrasou tudo. Até porque não podia ter nem as consultas. Ele teve que ser retirado do esporte, que ele tanto gosta, porque no fim da aula sentia dor”, conta a mãe, a professora Simone Arruda, 41 anos. Em maio, ela recebeu o chamado para a realização dos exames. “Fomos muito bem acolhidos por uma equipe maravilhosa”, elogia. Enquanto Ezequiel estava na cirurgia, o barbeiro Arlison Neiva, 46 anos, se preparava para se livrar das dores que o acompanham há cerca de um ano. “Incomoda mais a cada dia. Vêm gases e tem horas que dão pontadas na barriga”, conta. A rotina no salão de beleza não foi interrompida, mas passou a ser mais desafiadora, sobretudo quando ele precisa se curvar para cortar os cabelos dos clientes. “A expectativa agora é de uma vida com mais conforto e mais saúde”, comemora. Arlison Neiva se preparava para sua cirurgia: “A expectativa agora é de uma vida com mais conforto e mais saúde” A força-tarefa de cirurgias também é motivo para comemoração dos servidores. “A gente vê que pode fazer a diferença para desafogar a lista. É muito gratificante, de verdade”, revela o enfermeiro Leandro Xavier. Ele destaca que além dos 25 profissionais envolvidos diretamente no atendimento aos pacientes, outros setores do hospital também precisam ser mobilizados, como lavanderia, cozinha e esterilização. O HRS tem registrado aumento no número de cirurgias eletivas em 2023: de janeiro a julho foram 681 procedimentos, contra 537 no mesmo período do ano passado, um aumento de 26,8%. Uma vez por mês, é realizada uma força-tarefa de um tipo específico de procedimento: já foram atendidos pacientes com hérnias e varizes, além de homens que haviam solicitado vasectomia. As próximas cirurgias previstas são de mastologia, ginecologia e ortopedia. “O projeto é mais uma estratégia da atual gestão com o intuito de ampliar e melhorar a oferta de serviços, baseado na otimização de recursos. Tivemos também recente contribuição com a ampliação de carga horária e contratação de servidores”, detalha o diretor do HRS, Bruno Guedes. De acordo com a abertura de vagas de cirurgia no hospital, os pacientes são encaminhados pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. A porta de entrada para o acesso são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde é possível fazer as consultas iniciais e receber encaminhamentos. No HRS ocorreu um aumento de 26,8% no número de cirurgias eletivas em 2023 A coordenadora de Atenção Especializada da SES-DF, Bianca Lima, lembra que todos os hospitais da rede têm atuado para agilizar a realização de cirurgias, inclusive de pacientes de urgência e emergência. “Os procedimentos eletivos têm grande relevância, mas há a prioridade para o atendimento de quem precisa de cirurgias imediatas, inclusive de forma a desocupar leitos de internação”, explica. Bianca Lima ressalta que o esforço é acompanhado de investimentos para dar mais condições de trabalho aos servidores. Em julho, onze hospitais receberam 64 novos equipamentos de anestesia, que dão mais segurança às cirurgias. Somente nessa aquisição, o investimento foi de R$ 64 milhões. Também foi iniciado o recebimento de 227 laringoscópios, necessários para fazer a intubação dos pacientes. O próximo passo serão os bisturis elétricos. [Olho texto=”A coordenadora de Atenção Especializada da SES-DF, Bianca Lima, ressalta que o esforço é acompanhado de investimentos para dar mais condições de trabalho aos servidores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, há o contrato de manutenção predial, assinado no ano passado, que permite a recuperação de setores de unidades de saúde. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, foram recuperados 12 leitos da unidade de terapia intensiva (UTI). “Esses leitos são fundamentais para que as cirurgias ocorram com a retaguarda necessária”, explica a coordenadora. Rede Complementar Além das 38 mil cirurgias realizadas nos hospitais da rede pública em 2023, a SES-DF lançou editais para a contratação de quase sete mil cirurgias na rede complementar. Em um prazo de 12 meses, as listas de espera pelos procedimentos eletivos de áreas como oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço devem ser reduzidas em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões. No início do ano, já haviam sido assinados contratos para outras 849 cirurgias eletivas, para hérnias e retiradas de vesícula e útero. Em 2022, foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas, também por meio de contratos com a rede complementar. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS), é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Acesso à policlínica do HRS é alterado temporariamente

O acesso à policlínica do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) será alterado devido à manutenção na rede de águas pluviais, com o objetivo de trazer maior conforto aos pacientes e familiares. A partir de segunda-feira (31), a entrada será pela lateral do hospital, onde fica o banco de sangue, ou ainda pela ortopedia. O objetivo da melhoria é solucionar problemas resultantes de inundações por causa de chuvas. Durante todo o trajeto, pelo período da manutenção, a equipe de vigilância estará disponível para organizar e reforçar os acessos. Além disso, placas com orientações para a entrada provisória também indicarão o local. Atendimento ambulatorial especializado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A policlínica do HRS funciona como um atendimento ambulatorial especializado e dá suporte às Unidades Básicas de Saúde (UBS) em casos que não são de urgência ou emergência. Sendo assim, o acesso à policlínica ocorre por encaminhamento da UBS de referência. A especialidades oferecidas na policlínica de Sobradinho são: terapia ocupacional; acupuntura; alergista pediátrico; ambulatório pé diabético; biópsias (PAAF e CORE); cardiologia; clínica médica; consultas em enfermagem; endocrinologia e metabologia; endocrinologia pediátrica; exames de EEG (eletroencefalograma); exames de espirometria (função pulmonar); fonoaudiologia; fisioterapia; gastroenterologia; geriatria; ginecologia-colposcopia; ginecologia geral (pré-natal de alto risco, cirurgia ginecológica, uroginecologia e oncoginecologia); infectologia; psicologia; mastologia; nefrologia; neurologia; neurologia pediátrica; nutrição; oftalmologia/fundoscopia; otorrinolaringologia; pneumologia pediátrica; pneumologia; psiquiatria e reumatologia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Governo amplia mamografias para zerar fila de espera

Para garantir ainda mais o cuidado integral às mulheres, a Secretaria de Saúde (SES) criou um plano de ampliação dos serviços de mamografia. O objetivo é zerar a fila de espera para o rastreio por imagem das mamas. A implementação das ações no começo deste mês já apresenta resultados: de abril até o dia 15 deste mês, a capacidade de realizar os exames aumentou em quase 50%, passando de 2.384 para 4.507. A mamografia permite a identificação por imagem de tumores não palpáveis | Foto: Divulgação/SES Tipo de tumor com maior incidência na mulher brasileira, o câncer de mama atinge cerca de 49 a cada 100 mil mulheres no país. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima para 2023 a constatação de 1.030 novos casos só no Distrito Federal. O exame de rastreamento permite a identificação por imagem de tumores não palpáveis que possam indicar a doença. [Olho texto=”Com a implantação de todas as ações de ampliação, o DF quer alcançar a capacidade operacional plena de realização de 8.800 exames mensais para o procedimento, garantindo o fim da fila de espera e o pronto atendimento dos novos pedidos de exames” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Referência técnica distrital (RTD) de radiologia da SES, Gleidson Viana lembra que a mamografia é recomendada para mulheres a partir de 50 anos, como parte dos cuidados médicos de rotina. “Esse é o melhor procedimento para a detecção precoce. Quanto mais cedo o câncer de mama for identificado, maiores são as chances de a paciente necessitar de um tratamento menos invasivo com resultados mais efetivos”, explica. Uma das novas ações instituídas pelo plano definiu o funcionamento das agendas diárias em dois turnos (manhã e tarde) em todas as unidades. Assim, será possível o aumento do número de exames agendados para 40 por dia. Já na área dos recursos humanos, servidores da área de radiologia, médicos e técnicos serão remanejados para as equipes de realização de mamografias. A ampliação de carga horária para 40 horas semanais para médicos do núcleo de radiologia foi outra medida tomada para garantir o atendimento, assim como a nomeação de novos profissionais da especialidade. Com a implantação de todas as ações de ampliação, o DF quer alcançar a capacidade operacional plena de realização de 8.800 exames mensais para o procedimento, garantindo o fim da fila de espera e o pronto atendimento dos novos pedidos de exames. [Olho texto=”Em abril deste ano, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023. Segundo a norma, mulheres com idade a partir de 40 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, deverão ser atendidas com prioridade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Exame ao alcance das mãos A dona de casa Rosângela Ana Aprigio Damasceno, 58, foi uma das usuárias que conseguiu ter acesso à mamografia recentemente graças à expansão dos serviços. Com histórico familiar de câncer e perdas de parentes próximos pela doença, ela se submete a consultas preventivas regularmente. Dessa vez, procurou a rede pública, onde foi acolhida e recebeu o encaminhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de Taguatinga, por se encaixar nas características de idade e como grupo prioritário. Em pouco tempo, o resultado foi entregue, e Rosângela pôde levar as imagens ao médico para avaliação. “Esses exames podem salvar vidas. A aceleração do procedimento é muito importante para que as mulheres tenham acesso rápido ao serviço, até para que haja maior possibilidade de cura”, reforça. O planejamento para zerar a fila de mamografias une iniciativas de diversas áreas da saúde relacionadas à temática, incluindo todos os níveis de atenção, assim como especialistas e técnicos em radiologia. Atualmente, a SES possui 11 mamógrafos em funcionamento, espalhados em diversas unidades de atendimento em todas as regiões de saúde. As estratégias planejadas pretendem ampliar os serviços e alcançar a capacidade máxima da oferta, a partir do número de equipamentos, equipes e carga horária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos anos, foi feita a manutenção do serviço a partir da digitalização de todos os mamógrafos, com compra de novos equipamentos digitais para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), além da implantação do serviço no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). Como receber o cuidado Em abril deste ano, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, que determina uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. Segundo a norma, mulheres com idade a partir de 40 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, deverão ser atendidas com prioridade. Também fica garantida a atenção às mulheres que necessitam de avaliações periódicas, às que realizam tratamento contra o câncer e às que precisarem de urgência, conforme determinação médica. Assim como para os outros serviços da rede de saúde pública do DF, a porta de entrada para conseguir o exame são as UBSs. Nelas é realizado o acolhimento por uma equipe multidisciplinar de Estratégia Saúde da Família, que faz o exame físico e, quando indicado, encaminha a paciente para a mamografia, agendada de acordo com a prioridade. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Campanha no Hospital de Sobradinho realiza 32 vasectomias

O mutirão de vasectomia organizado pelo Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou 32 cirurgias no último sábado (6). A força-tarefa busca reduzir o número de pessoas que aguardam pelo procedimento na rede pública de saúde. Cerca de 35 profissionais, entre médicos, enfermeiros e servidores da Central de Material e Esterilização (CME), atuaram na ação. [Olho texto=”“O mutirão é uma forma de ampliar a oferta de serviços à população, otimizando os recursos físicos e humanos, motivo pelo qual as cirurgias são realizadas no fim de semana”” assinatura=”Thaisa Peixoto, gerente de Assistência Cirúrgica do Hospital Regional de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos atendidos foi o vigilante Lucas Mendes, 43 anos. “Já esperava por essa cirurgia e fiquei feliz por conseguir. Fui muito bem atendido e os funcionários ajudaram em tudo que podiam”, elogia o morador de Planaltina, pai de três filhos. O preparo dos pacientes envolveu consulta individual e palestra educativa para esclarecer sobre o procedimento. “Falamos dos cuidados no pré e no pós-operatório. É preciso alinhar os cuidados necessários para obter sucesso completo na cirurgia”, destaca o urologista Vitor Pires, um dos médicos responsáveis por realizar as operações no mutirão. “Também aproveitamos a oportunidade para informar sobre doenças sexualmente transmissíveis e planejamento familiar”, afirma. Cerca de 35 profissionais, entre médicos, enfermeiros e servidores da Central de Material e Esterilização, atuaram no mutirão | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A espera pela vasectomia também chegou ao fim para Fábio Mendes, 38 anos. O morador de Sobradinho tem dois filhos e solicitou a cirurgia após o nascimento da segunda criança, no final de 2022. “A cirurgia foi rápida e o atendimento foi bom. O médico que fez a intervenção me passou as informações e foi atencioso, assim como toda a equipe de enfermagem. Fiquei satisfeito”, aprova. [Olho texto=”Interessados em realizar a vasectomia devem procurar a UBS de referência para iniciar o processo e a regulação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a gerente de Assistência Cirúrgica do HRS, Thaisa Peixoto, a quantidade de pessoas que solicitam a vasectomia é grande e, na maior parte das vezes, o período de espera aumenta devido à priorização das cirurgias de grande porte ou de mais gravidade. “O mutirão é uma forma de ampliar a oferta de serviços à população, otimizando os recursos físicos [leitos e equipamentos] e humanos, motivo pelo qual as cirurgias são realizadas no fim de semana”, explica. Atualmente, cerca de 600 pessoas solicitaram o procedimento. A previsão é de que o próximo mutirão ocorra em dois meses. Interessados em realizar a vasectomia devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) de referência para iniciar o processo e a regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia do Uso Racional de Medicamentos marca valor da orientação profissional

Usar aquele medicamento sugerido por um familiar ou pela pesquisa feita na internet. Tomar o ‘chazinho’ que a vizinha aconselhou. Quem nunca tentou? A automedicação é mais comum do que se imagina, mas especialistas advertem que ela pode ocasionar problemas graves e, muitas vezes, permanentes. O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado nesta sexta-feira (5), serve de alerta para os riscos do uso indevido de remédios. A chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Dafny Oliveira, explica que diversos pacientes são internados na unidade devido à utilização inadequada de medicamentos. “Já atendemos pessoas com insuficiência renal por conta de abuso de anti-inflamatório, com Acidente Vascular Cerebral (AVC), com infarto. A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto”, destaca. Plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências. “Não apenas a automedicação, mas o uso de alguns chás pode levar a interações medicamentosas maléficas. Por serem naturais, é comum acreditar que não haverá problemas. Mas existe, sim, o risco de algum desses elementos prejudicar o tratamento medicamentoso”, esclarece a farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro. Ela acrescenta que é fundamental o paciente avisar ao profissional o que está utilizando. “Ainda que seja uma planta”, reforça. A farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro destaca que as plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências | Fotos: Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) conta com farmacêuticos e serviço de farmácia em setores como unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias das policlínicas, farmácias de alto custo, hospitais e outros. Esses servidores atuam tanto na logística (armazenamento e distribuição de medicamentos) quanto na atividade clínica (assistência e atendimento ao paciente, consultas e visitas). Nos hospitais, há os núcleos: Farmácia Clínica, que lida diretamente com os pacientes internados, e Farmácia Hospitalar, responsável pela gerência e logística dos medicamentos. Tire dúvidas com profissionais Chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do HRS, Dafny Oliveira: “A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto” Nas UBSs, o cidadão pode obter esclarecimentos sobre medicamentos diretamente com os farmacêuticos. É uma alternativa para fugir da automedicação e se basear no conhecimento profissional. “Além da orientação, médicos, enfermeiros e farmacêuticos podem, inclusive, fazer avaliação e detectar se há necessidade de um atendimento e não só do medicamento”, ressalta Dafny. “Nosso papel como profissional de saúde é fazer com que as pessoas entendam quando devem negar medicamentos indicados por leigos ou quando não interromper tratamento sem orientação. Os serviços de saúde são também ponto de apoio para essas instruções”, complementa. No HRS, o projeto-piloto Orientação na alta propõe não só o monitoramento do paciente na unidade hospitalar, mas nortear aqueles que recebem alta, principalmente acerca dos remédios prescritos. O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado e orientar em relação ao acompanhamento que deve ser realizado após a internação, seja na atenção primária ou na secundária. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital capacita mais de 200 servidores em aleitamento materno

Em menos de um ano, o número de profissionais treinados em aleitamento materno no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) saltou de 20 para 269. Essa ampliação – possível com o engajamento dos servidores – atende aos critérios que credenciam a unidade como Hospital Amigo da Criança (HAC). Responsável pelo curso teórico e incentivadora da ação, a obstetra da Secretaria de Saúde (SES) Paula Nogueira celebra o envolvimento dos profissionais: “Nosso objetivo é, principalmente, diminuir a mortalidade até o primeiro ano de vida”. Capacitação ensinou técnicas e destacou que crianças nascidas em hospitais com o credenciamento do HAC têm mais chances de ser amamentadas no primeiro ano de vida |  Foto: Divulgação/Agência Saúde O leite materno –  alimento que deve ser de consumo exclusivo até os seis meses – reduz em 13% a mortalidade até os 5 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Há ainda outros benefícios, como diminuir o risco de diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade na vida adulta. Crianças nascidas em hospitais com o credenciamento, explica Paula, têm mais chances de ser amamentadas no primeiro ano de vida. Iniciativas que favoreçam o aleitamento materno estão entre os principais critérios para ter a certificação como a HAC. A coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac) no HRS e chefe do banco de leite da unidade, Josele Ferreira, conta que, além do curso e das práticas, foram adotadas rodas de conversa e atividades educativas com as mães internadas. “É uma experiência desafiadora, mas gratificante ver as pessoas se despertando para essa questão”, afirma. Foram capacitados profissionais de várias áreas de atuação, como técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas e terceirizados, como vigilantes e responsáveis pela limpeza | Foto: Divulgação/Agência Saúde Participaram das ações servidores e funcionários do bloco materno infantil do hospital. A ginecologista Jacqueline Silveira compartilha a experiência da capacitação: “Aprendi técnicas e manobras com execuções mais corretas. O que me motivou a participar é a consciência de que sempre temos algo a aprender e passar esse novo conhecimento às atendidas. O treinamento é essencial tanto para pacientes quanto para os profissionais”. Também foram capacitados enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, funcionários terceirizados como vigilantes, copeiras e pessoas que atuam na limpeza. “O objetivo é que todos possam dar informações e orientar sobre os serviços”, esclarece Josele. Além dos cursos, o HRS retomou aulas práticas, novas rotinas e os procedimentos de contato pele a pele, durante o qual o recém-nascido é imediatamente colocado no colo da mãe após o parto, favorecendo o apego e a confiança do bebê. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No mesmo dia em que o filho Dante nasceu no HRS, Maria Beatriz de Sousa recebeu instruções dos profissionais do banco de leite sobre a amamentação. “Dá um alívio receber a orientação da equipe. Ter alguém que entende e pode ensinar, passa uma segurança. O suporte desses profissionais no pós-parto fez toda a diferença”, conta ela. Os resultados do treinamento aparecem também no atendimento à família da pedagoga Lívia Tavares, que buscou auxílio no banco de leite do HRS por indicação de uma amiga. Ela e seu filho Lucas, nascido em março deste ano, receberam assistência pediátrica, de nutricionistas e de enfermeiros para melhorar o aleitamento materno e o ganho de peso do bebê. “Eles elevam muito a nossa confiança. Trabalham demais a parte emocional, e dão dicas da pega correta, de como aumentar a produção de leite. Desde a primeira vez, foram educados e prestativos”, elogia. Hospital Amigo da Criança Criada em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Ihac tem o objetivo de promover, proteger e apoiar a amamentação nas maternidades. O Ministério da Saúde incorporou a ação como prioritária em 1992. De acordo com o órgão federal, há mais de 20 mil hospitais com a certificação Amigo da Criança no mundo – entre esses, pelo menos 340 no Brasil. Adotar medidas em prol do aleitamento materno e capacitar equipes de saúde estão entre os critérios para credenciamento. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hmib disponibiliza transporte a pacientes de baixo risco até UBSs

O período de sazonalidade de doenças respiratórias começou em março e a previsão é que se estenda até junho. Para lidar com o aumento da demanda, a Secretaria de Saúde (SES) traçou táticas de enfrentamento às síndromes virais que afetam, principalmente, as crianças e os jovens. [Olho texto=”“Esse movimento faz parte da estratégia para lidar com o aumento de demandas por conta de doenças respiratórias da infância. O intuito é otimizar a mão de obra da atenção secundária do hospital, que é uma referência no atendimento de emergências pediátricas de alta complexidade”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte do plano, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) fornecerá transporte a pacientes classificados como azul ou verde (baixo risco) até as unidades básicas de saúde (UBSs). “Esse movimento faz parte da estratégia para lidar com o aumento de demandas por conta de doenças respiratórias da infância. O intuito é otimizar a mão de obra da atenção secundária do hospital, que é uma referência no atendimento de emergências pediátricas de alta complexidade”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Hospital Materno Infantil de Brasília fornece transporte a pacientes classificados como azul ou verde (baixo risco) até as UBSs | Foto: Bruna Matos Segundo a diretora do Hmib, Marina Araújo, com a alta demanda, é preciso descongestionar o pronto-socorro: “Por isso, estamos priorizando casos considerados mais graves, como os níveis amarelo, laranja e vermelho”. As UBSs são previamente comunicadas sobre a transferência e estão preparadas e equipadas para acolher os novos pacientes de baixo risco. Todos, de acordo com a diretora, serão transportados em segurança, atendendo às normas sanitárias. O atendimento também será assegurado. Neste mês, 700 servidores das UBSs passaram por um treinamento a fim de dilatar a capacidade de atendimento às doenças respiratórias. O foco foi aumentar o índice de resolução de casos na própria atenção primária, bem como garantir a capacidade de identificação dos pacientes a serem encaminhados ao atendimento especializado. O transporte aos pacientes de baixo risco do Hmib foi cedido pelo Grupo de Educação para o Trânsito (Getran), após negociação com a Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps Central) da SES. Ampliação Cerca de 14 leitos de internação pediátrica foram criados no Hmib para enfrentar a sazonalidade. Além disso, um segundo ponto de classificação de risco foi estabelecido, a fim de proporcionar mais agilidade no atendimento. “É um trabalho em conjunto. A SES está mobilizada para que possamos enfrentar este momento. Os profissionais de saúde estão fazendo um excelente trabalho na linha de frente”, avalia a médica Marina. Além do Hmib, a SES também abriu cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), dez no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e cinco no Instituto Hospital de Base (IHBDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na esteira, foram criados ainda quatro novos leitos de enfermaria pediátrica, após revitalização do espaço, no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, três no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e dois no HRT. Este último estima a abertura de mais nove leitos de enfermaria pediátrica, em fase de adequação. Também há previsão de abertura de mais leitos no HRL e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Atualmente, são 91 leitos de UTI pediátrica e 221 leitos de enfermaria pediátrica disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. Todos equipados e com equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital capacita servidores para acolher pessoas em situação de violência

Atendimento ainda mais empático. Esse foi um dos objetivos da palestra Violência sexual e compreensão das reações das vítimas realizada nessa segunda-feira (20), no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A iniciativa visa capacitar a rede que atua no acolhimento de casos de violência, incluindo profissionais da saúde e servidores da rede-adjunta, como educação, órgãos da justiça e conselhos tutelares. Traumas, tipos de violência sexual e cultura do estupro foram temas abordados pela psicóloga Débora Pompeu | Foto: Rafaella Félix Traumas e emoções, tipos de violência sexual, cultura do estupro e como lidar com as reações da vítima foram alguns dos temas expostos durante a palestra. O evento contou ainda com a interação dos participantes. A psicóloga e servidora da Secretaria de Saúde (SES) Débora Pompeu palestrou sobre a importância de falar acerca dos temas que, para muitos, ainda são considerados tabu. “Entendemos que o matriciamento é justamente poder compartilhar o conhecimento adquirido. É a compreensão dentro de uma temática tão específica, sensível, mas necessária, que dificilmente as pessoas conseguem encontrar informação de qualidade, com profundidade em outros contextos”, explicou. A capacitação foi organizada pelo Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Sempre Viva), do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (Nupav), referente à Superintendência da Região de Saúde Norte. A chefe do Nupav, Kelen Cristina de Oliveira, ressaltou que o propósito da iniciativa é dar visibilidade à prevenção da violência e às notificações. Segundo ela, a população que sofre violência precisa saber onde procurar apoio. “É importante que as pessoas saibam que existe assistência, onde ela está e que há uma maneira de sair da situação. Nosso objetivo é trilhar caminhos melhores para essa parcela da sociedade”, frisou. Parceria e capacitação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A intervenção pedagógico-terapêutica contou também com servidores de outros órgãos. A psicóloga da Secretaria da Educação Marta Radica foi uma das participantes e reconhece a relevância da ação: “Percebo que a escola é um lugar importantíssimo para crianças e adolescentes, onde eles podem se sentir seguros e acolhidos para revelar situações de violência e abuso. Estar bem capacitado para lidar com esses relatos é fundamental para que os encaminhamentos sejam feitos de forma correta e, o mais importante, proteger as crianças e os adolescentes”. Capacitações nesse modelo fazem com que tanto os profissionais quanto a sociedade sejam beneficiados, como destacou a servidora da SES Adriana Flores: “O cidadão vai ter um atendimento capacitado e profissionalizado e vai encontrar protocolos sistematizados. Isso torna o atendimento em saúde qualificado. Em termos de secretaria, as capacitações fazem parte da nossa trajetória. Devemos manter o servidor sempre atualizado”. Centros especializados O Nupav da região Norte atende a população por meio dos Centros de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). Atualmente são duas unidades: Cepav Sempre Viva, voltado aos moradores de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Lago Oeste; e o Cepav Flor de Lis, que atende a região de Planaltina. Cada Cepav recebe dos servidores da SES as notificações do cidadão que está em situação de violência e inicia o atendimento para prestar assistência ao grupo. Para que este acolhimento ocorra, o Cepav conta com assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos. Além disso, realiza atendimento em grupo e encaminhamento ao Centro de Especialidade para a Saúde da Mulher, nos casos necessários. O trabalho também conta com parceiros, como profissionais da educação e a Associação de Mulheres de Sobradinho II. Onde buscar ajuda Pessoas em situação de violência sexual, familiar e doméstica podem procurar atendimento nos Cepavs: ? Cepav Sempre Vida (61) 99293-2414 cepav.sempreviva@saude.df.gov.br ? Cepav Flor de Lis (61) 99262-0729 cepav.flordelis@saude.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais de saúde dão suporte às ações da Polícia Federal

Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal estão apoiando as ações de investigação da Polícia Federal na Academia da Polícia Federal, em Sobradinho (DF). Desde de segunda-feira (9), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) montou uma estrutura de cinco tendas onde são acolhidos quem está com alterações no estado de saúde. Até a manhã desta terça-feira (10), foram registrados 243 atendimentos. “A maior parte dos casos são leves, resolvidos in loco”, explica o diretor do Samu, Victor Arimatea. A Secretaria de Saúde mobilizou equipes com médicos, profissionais de enfermagem e de saúde mental. Ambulâncias do próprio Samu e dos bombeiros estão à disposição para realizar transferências em caso de situações mais graves. Até a manhã desta terça-feira, houve 30 remoções para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e para UPA localizada na região administrativa. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mês da prematuridade resgata a importância da presença da mãe com o bebê

A pequena Diana, que nasceu de 33 semanas e teve a companhia da mãe Fayane Dourado nos primeiros 26 dias no Hospital Regional de Ceilândia, seguiu depois para o método canguru, medida que ajudou no bom desenvolvimento da criança | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quando Augusto nasceu de 34 semanas, não houve um dia em que a professora Mayrla dos Santos tenha ficado distante do filho. Foram 83 dias com o bebê no Hospital Regional de Taguatinga. O mesmo aconteceu com a dona de casa Fayane Dourado. Ela ficou 26 dias ao lado de Diana, que nasceu de 33 semanas, de parto normal, no Hospital Regional de Ceilândia. A realidade vivida pelas duas em 2019 não foi a mesma de algumas mães que tiveram nenéns prematuros após o início da pandemia de covid-19. Devido à doença, as mães e os pais tiveram acesso restrito aos bebês durante os períodos mais intensos da crise sanitária para evitar o risco de contaminação. [Olho texto=”“Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”” assinatura=”Fayane Dourado, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por isso, durante o Mês da Prematuridade, celebrado em novembro, a intenção é resgatar essa relação de proximidade entre prematuros e família, parte importante do tratamento. “Estamos preconizando o resgate ao que sempre teve: a separação zero das mães e o acesso livre dos pais. Esse é o tema da campanha deste ano. A família é de extrema importância para o tratamento da criança, para que ela consiga sobreviver e tenha um vínculo familiar”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Essa importância da presença materna é reforçada pelas mães de bebês prematuros. “Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”, conta Fayane Dourado. A dona de casa lembra que, após o período na UTI neonatal, Diana foi para o método canguru, em que o bebê é colocado em contato pele a pele, de forma gradativa, com os pais. [Olho texto=”“Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”” assinatura=”Mayrla dos Santos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento canguru foi um momento de emoção para Mayrla, já que Augusto passou por uma série de intercorrências durante a internação, como convulsão, hemorragia e parada cardiorrespiratória. “Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”, comenta. Prematuridade O Mês da Prematuridade nasceu a partir do Dia Mundial da Prematuridade, lembrado em 17 de novembro. O período é conhecido também como Novembro Roxo. A cor foi escolhida por representar a sensibilidade e a individualidade do prematuro, além de simbolizar transmutação e mudança. Ao longo do mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal terá ações de conscientização nas unidades, com ensaios de bebês internados e palestras sobre os cuidados. É considerado prematuro o bebê que nasce antes da 37ª semana de gestação. Aqueles que vêm ao mundo com menos de 28 semanas são classificados como prematuros extremos. O atendimento e o tipo de tratamento dos bebês dependem da gravidade. Há bebês que precisam de assistência ventilatória, hidratação venosa, nutrição parenteral e antibioticoterapia e suplementação de vitamina. O tratamento leva em conta a idade gestacional e o peso. [Numeralha titulo_grande=”4.754″ texto=”nascimentos prematuros foram registrados no DF até setembro de 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, os casos mais graves são encaminhados para as UTIs neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os demais casos são atendidos no Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital da Região Leste (Paranoá) e Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB). Também há centros de reabilitação para atendimento das crianças que atingiram o seu potencial. Até setembro de 2021, o Distrito Federal registrou 4.754 nascimentos prematuros, destes 3.376 nascidos de mães residentes da capital federal. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número teve queda. “Tivemos um número menor de prematuros, entretanto, temos que ver se tivemos um número menor de nascimentos. O que sabemos é que, quando comparamos aos dados nacionais, o DF tem a prematuridade maior que a média nacional. A média está em 11% e estamos com 12,2%”, revela Miriam dos Santos. Precaução [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pediatra Miriam Santos alerta para a necessidade de conscientização dos pais. Ela diz que é de extrema importância um planejamento familiar, para que as mulheres engravidem num momento de decisão própria. “Para isso, ela precisa ter acesso à informação em relação a métodos contraceptivos para que possa engravidar quando desejar”, afirma. O planejamento também pode resultar no início rápido do pré-natal, momento em que as equipes médicas podem identificar problemas que possam propiciar um parto prematuro, como diabetes, infecção urinária, entre outros.

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Policlínica de Sobradinho oferece reabilitação pós-covid

As sequelas pós-covid são variadas e podem envolver a parte neurológica dos pacientes. É o caso de Clarice Barbosa, 36 anos, que contraiu a doença em junho de 2020 e, com dez dias de dor de cabeça, febre, tosse e coriza, começou a notar dormência nas mãos e língua. Foi para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), onde ficou três dias. Em seguida, deu entrada no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e passou mais sete dias internada. Clarice vem se tratando no HRS: “Apesar de ainda precisar da ajuda de um andador, já senti melhora no equilíbrio como um todo” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“A duração do tratamento é variada, pois depende de cada quadro de evolução” ” assinatura=”Juliana Costa, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Clarice, que atua como doméstica, teve perda e limitações nos movimentos e comprometimento na fala. Inicialmente, fez tratamento com neurologista ainda no HUB e, depois, passou a fazer sessões com fonoaudióloga também no hospital. Em janeiro deste ano, ela procurou a Policlínica/Ambulatório de Saúde Funcional de Sobradinho para receber reabilitação neurológica pós-covid. O tratamento começou pela fisioterapia e, atualmente, inclui sessões semanais de terapia ocupacional. Segundo a terapeuta ocupacional Juliana Costa, que acompanha Clarice, o tratamento é realizado de maneira individualizada e de acordo com a queixa de funcionalidade do paciente. “A duração [do tratamento] é variada, pois depende de cada quadro de evolução”, pontua. Atuação do terapeuta Juliana explica que a terapia ocupacional reabilita o paciente para que ele tenha maior autonomia possível para realizar suas atividades de vida diária, como lazer, trabalho e autocuidado. Clarice relembra: “Não conseguia comer, tomar banho e me vestir sem ajuda”. [Olho texto=”“Eu me sinto muito melhor e feliz em poder retomar minhas atividades” ” assinatura=”Clarice Barbosa, paciente” esquerda_direita_centro=”direita”] Hoje, após o tratamento, a paciente já apresenta melhora em seu quadro funcional. “As mãos não tremem mais, já tomo banho e me visto sozinha”, conta. Os principais exercícios que ela faz são para retomar o equilíbrio e a coordenação motora tanto global quanto fina. Clarice também treina bicicleta manual para a parte cardiorrespiratória. “O atendimento é nota 10”, diz. “Eu me sinto muito melhor e feliz em poder retomar minhas atividades”. Ela destaca a atenção de Juliana e celebra cada passo a mais no tratamento. “Apesar de ainda precisar da ajuda de um andador, já senti melhora no equilíbrio como um todo”, comemora. Sequelas De acordo com Juliana, os pacientes encaminhados para o ambulatório apresentam problemas que comprometem a autonomia e a qualidade de vida. “As sequelas neurológicas pela covid-19 podem ser relacionadas a queixas de convulsão, cefaleia, perturbação dos sentidos, falta de coordenação, fadiga, vertigem, dormência e AVC [Acidente Vascular Cerebral]”, enumera. A terapeuta ocupacional revela ter tido bons resultados na reabilitação neurológica pós-covid. Ela alerta que quanto antes for iniciado o tratamento, melhores são as chances de bom prognóstico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento O ambulatório oferta serviços na área de fisioterapia e terapia ocupacional ortopédica, neurológica adulta e neuropediátrica, além de atendimento psicológico. Os pacientes chegam ao local via regulação. Com o encaminhamento médico, a pessoa pode ir até a unidade básica de saúde mais próxima fazer o agendamento. O ambulatório, situado na Quadra 8/Área Reservada de Sobradinho, atende moradores da Região de Saúde Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Sobradinho inicia reforma de setores

O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) está passando por readequações nos espaços físicos de várias alas, como a unidade de clínica médica, almoxarifado e cozinha. Além disso, está sendo feita a manutenção e troca do telhado do ambulatório e da policlínica. Serviços contemplam instalações e partes externas da unidade | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “A unidade de Sobradinho necessitava dessa revitalização para beneficiar tanto os nossos pacientes quanto os nossos servidores”, avalia a diretora administrativa da Região Norte de Saúde, Kelly de Paula Lopes. “Os espaços ficarão mais amplos e arejados para melhorar o nosso atendimento.” O telhado da policlínica, que funcionava no ambulatório, apresentava falta de escoamento da água no período das chuvas. Isso ocorria devido à largura e ao caimento das calhas. Com a reforma, o telhado foi totalmente renovado. Também foram corrigidas todas as infiltrações que existiam. Ampliação A antiga lanchonete, que ficava em frente ao ambulatório, será transformada em duas novas salas, para dar mais suporte aos atendimentos da policlínica, como a realização de eletrocardiogramas. [Olho texto=”“O transtorno que as obras podem ocasionar volta futuramente em melhorias para a população” ” assinatura=”Kelly de Paula Lopes, diretora administrativa da Região Norte de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Vigilância Epidemiológica também receberá duas salas refrigeradas, conforme determinam as normas da Diretoria de Vigilância Sanitária do DF (Divisa). A adequação física possibilitará a separação das vacinas da vigilância hospitalar das que são destinadas à Atenção Básica. As mudanças também ocorrem nos banheiros, que receberam reparos hidráulicos, troca de pisos, pintura dos corredores e adequação de rede elétrica. O núcleo de materiais esterilizados recebeu adequação em toda a rede de esgoto. Os canos em acrílico foram substituídos por modelos em aço galvanizado que suportam altas temperaturas. A água dispensada das máquinas termodesinfectoras e ultrassom pode atingir até 120 graus. Essas máquinas desinfetam os aparelhos utilizados nas cirurgias convencionais e de vídeo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O transtorno que as obras podem ocasionar volta futuramente em melhorias para a população da Região Norte”, lembra Kelly Lopes. “Fizemos um planejamento muito detalhado e movemos alguns setores para a execução da obra, porém não houve ou haverá nenhum prejuízo nos atendimentos para a população”, assegura. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Bebês fazem ensaio na UTI do Hospital Regional de Sobradinho

Lacinhos e fitas, chapeuzinho, sainha de chita e gravatinhas. O colorido das festividades juninas invadiu a UTI neonatal do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) nesta quinta-feira (24). O local foi palco de um ensaio fotográfico organizado pela equipe de enfermagem da unidade. Ao todo, 20 bebês prematuros e não prematuros foram fotografados durante a ação. O preparo dos bebês foi feito por enfermeiras, que tiraram as fotos. Nas incubadoras e berços foram colocadas bandeirolas confeccionadas em EVA, material que não contém substâncias tóxicas | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde “Resolvemos fazer a comemoração dos festejos juninos para alegrar mais a equipe e os familiares dos bebês que estão internados na UTI neonatal nesta época tão difícil de distanciamento e perdas”, revela a supervisora de enfermagem, Flávia Lacerda. O preparo e a caracterização dos bebês foram feitos por enfermeiras da equipe, que também confeccionaram os adereços utilizados no ensaio e tiraram as fotos. Dentro das incubadoras e dos berços foram colocadas bandeirolas confeccionadas em EVA, material que não contém substâncias tóxicas. Todas as mamães autorizaram a colocação dos adereços e a realização das fotografias. Os registros foram enviados de forma on-line às mães. Elas ficaram felizes e entusiasmadas com o resultado e participaram em alguns momentos na área externa da UTI. “Foram tomados todos os cuidados necessários para realizar o ensaio. Os adereços foram individuais e não tiveram reuniões coletivas com as mães”, destaca Flávia. Além do ensaio fotográfico, foi organizado um arraiá junino. Com pratos típicos e tomando todos os cuidados, a equipe desfrutou do clima festivo e descontraído Rosicleide de Souza, 32 anos, mãe do pequeno Bryan Lucas, aprovou a iniciativa. “Eu achei muito bom. Por mais que ele seja tão pequeno e não entenda, vou ter o registro para mostrar para ele lá na frente”, afirma. Bryan nasceu um pouco antes de completar oito meses de gestação e segue internado para ganhar peso e tratar uma anemia. A mãe também passou um tempo internada para tratar complicações do parto, e recorda que o filho deu a ela forças para a recuperação. Diariamente ela fica com ele no hospital e ressalta que a rotina é cansativa, mas momentos como esse trazem ânimo. Rosicleide adora tirar fotos e diz ter registrado vários momentos ao longo da gestação. Arraiá Além do ensaio fotográfico, foi organizado um arraiá junino. Com pratos típicos e uma decoração montada na área externa adjunta à UTI. Tomando todos os cuidados que o momento exige, a equipe pode desfrutar do clima festivo e descontraído. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para animar ainda mais o ambiente, o cantinho do correio elegante disponibilizou papéis para que fossem escritos recadinhos para a equipe. “Foi muito bom receber um bilhete do colega e ter nosso dia transformado”, compartilha Flávia. Ela destaca que esses momentos são essenciais para trazer mais motivação para a equipe. “Trabalhamos mais dispostos e animados, pois torna-se um dia especial, que alegra nossos corações. O ambiente muda totalmente”, avalia. Datas comemorativas A supervisora lembra que a equipe tenta organizar atividades especiais em datas comemorativas como Dia das Mães, Natal e Páscoa. Além disso, o Novembro Roxo é todo dedicado ao reconhecimento e à conscientização sobre a importância de prevenir o parto prematuro. Ao longo do mês, são realizadas diversas atividades em alusão ao tema, inclusive ensaios fotográficos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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