Abertas inscrições para ação especial de prevenção ao câncer do colo do útero
Até esta quarta-feira (10), mulheres interessadas em fazer exame de HPV podem ser inscrever junto à Secretaria da Mulher (SMDF) — que, em parceria com o Projeto Marco e Hospital Universitário de Brasília (HUB), estará oferecendo diagnóstico rápido, triagem e tratamento oncológico para 50 mulheres no Ambulatório de Ginecologia do HUB. Atendimento estará disponível na sexta-feira (13); recrutamento vai começar às 8h | Foto: Divulgação/SMDF “Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio” Celina Leão, governadora em exercício Os atendimentos da ação de saúde dedicada à prevenção do câncer do colo do útero serão prestados no sábado (13), no HUB, das 8h às 11h para o recrutamento e até às 17h para o atendimento médico. A atividade integra o Projeto Marco, pesquisa coordenada pela Fiocruz Brasília em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e outras instituições para testar estratégias inovadoras para o rastreamento da infecção pelo papilomavírus humano (HPV), principal causador da doença. “Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio”, enfatiza a governadora em exercício Celina Leão. “Essa ação reforça o quanto é importante que cada mulher dedique um tempo para si, para prevenir doenças e preservar a própria vida. Às vezes, uma atitude simples faz toda a diferença.” Cobertura [LEIA_TAMBEM]As mulheres selecionadas devem ter entre 30 e 49 anos para o exame de HPV — um método que permite a coleta do material necessário para análise de forma prática e segura. As participantes que obtiverem resultado positivo no teste receberão atendimento médico no mesmo dia, com triagem e início do tratamento, reduzindo o tempo entre diagnóstico e cuidado efetivo. “Muitas vezes a mulher cuida de todos, mas esquece de olhar para si”, avalia a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Essa ação é uma oportunidade de colocar a própria saúde em primeiro lugar, com acolhimento e atenção. Prevenir é um ato de coragem e cuidado.” A autocoleta tem se mostrado eficaz para ampliar a cobertura do exame preventivo, especialmente entre mulheres com dificuldades de acesso ao sistema de saúde. O Projeto Marco também utiliza tecnologias portáteis para diagnóstico imediato, garantindo agilidade e conforto no atendimento. As inscrições devem ser feitas por meio do formulário online disponível neste link. As vagas são limitadas. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Aumento no número de transplantes de órgãos leva esperança a pacientes do DF
Quando o telefone tocou pela oitava vez, Ingrid do Carmo, 32 anos, ainda não tinha certeza, mas a sua vida mudaria a partir dali. Um novo fígado chegava. Era o órgão que diminuiria o mal-estar e as limitações, permitindo que o mundo voltasse a ser grande. “Foi um misto de alívio, medo e gratidão”, conta. “Hoje, vivo uma outra fase. Consigo pensar em fazer uma viagem, voltar a estudar, trabalhar”. Ingrid do Carmo (D) fez um transplante em dezembro do ano passado: “Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada” | Foto: Acervo pessoal Em 2021, Ingrid foi diagnosticada com hepatite autoimune e iniciou o tratamento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois de dois anos, a terapia deixou de ser eficaz. “Passei a me sentir muito mal, não conseguia mais trabalhar, então fui encaminhada ao ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]”, lembra. “Logo na primeira consulta, os médicos confirmaram que eu precisava de um transplante com urgência. Foi um choque”. O transplante veio no final de dezembro de 2024, e o passado foi virando o que deveria ser: memória e não presença. “Todos os dias eu vomitava”, relata Ingrid. “Vivia enjoada, sempre amarela, sempre mal. Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada. São pessoas iluminadas”. Transplantes no DF [LEIA_TAMBEM]De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos envolvem órgãos e tecidos - rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea -, sendo executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o ICTDF - este por meio de contrato com a pasta. A rede pública de saúde da capital vem se destacando - e com exclusividades no DF. O transplante de pele, por exemplo, é feito apenas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o de medula óssea pediátrico autólogo - no qual são utilizadas células-tronco do próprio paciente - é disponibilizado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Doação No âmbito do DF, a coordenação dessas atividades é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET-DF). Sua atuação abrange tanto a rede pública quanto a particular. Entre as responsabilidades do setor, estão gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, recebimento das notificações de morte encefálica, promoção da organização logística da doação e captação estadual e/ou interestadual, bem como a distribuição dos órgãos e/ou tecidos removidos na capital federal. “Falta cultura de doação. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida” Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Órgãos do DF Nesse lado do processo, há um intenso e sensível trabalho, principalmente das equipes responsáveis pela captação dos órgãos. “O momento mais difícil é a entrevista com a família que perdeu alguém”, explica a chefe do Banco de Órgãos do DF, Isabela Rodrigues. “É um instante de luto, de dor profunda. É preciso equilibrar o que deve ser feito, que é esclarecer a importância da doação, e a sensibilidade para não desrespeitar quem está sofrendo”. Apesar da distância ética que impede o contato direto com os receptores, alguns pacientes transplantados procuram a equipe para agradecer. “De vez em quando aparece alguém dizendo que só teve uma chance de viver melhor por causa daquela doação - é emocionante”, conta Isabela. Especialistas e pacientes, contudo, defendem que o sistema de transplantes precisa de consciência coletiva. “Falta cultura de doação”, lembra a gestora. “Às vezes, a pessoa queria doar, mas a família não autoriza porque nunca conversou a respeito. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Residentes dos programas em área profissional da saúde participam de acolhimento
Nesta sexta-feira (28), o auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs) recebeu mais de 400 residentes das áreas uni e multiprofissional para acolhimento. O evento contou com representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, (SESDF), da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESPDF), do Hospital Universitário de Brasília (HUB), além de coordenadores, preceptores e egressos do programa. A última seleção ofertou 435 vagas, divididas em 20 programas de residência que contemplam 12 categorias profissionais diferentes. Todos os programas funcionam em diferentes cenários de prática do SUS, englobando hospitais e toda a atenção primária do DF. Atualmente, são mais de 600 residentes, em 21 programas. No evento, os novos residentes receberam orientações e dicas para enfrentar os desafios da nova jornada | Foto: Divulgação/Fepecs Durante a solenidade de abertura, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, destacou os desafios que os novos residentes vão enfrentar. “Vocês vão percorrer todos esses cenários e em cada um deles vão se deparar com um novo desafio, seja uma demanda espontânea de porta, sejam demandas programadas. Mas o que a gente espera é que vocês aproveitem ao máximo os ensinamentos, as informações e o convívio com os preceptores”, destacou. A coordenadora de pós-graduação lato sensu e extensão da ESPDF, Vanessa Dalva Guimarães Campos, ressaltou o processo seletivo disputado pelo qual eles foram submetidos para ingressar nos programas. “Durante esse processo, vocês vão ter que se entregar e desenvolver habilidades e competências para lidar com todas as situações difíceis do nosso sistema de saúde. Mas ao terminar, vocês serão profissionais diferenciados, com o padrão ouro de formação para o profissional de saúde”, afirmou. A egressa do programa Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde, Beatriz Vieira do Nascimento, definiu a jornada como “desafiadora”. Ela destacou a intensidade dos momentos vividos e incentivou os novos residentes a aproveitar a oportunidade como um momento para crescimento pessoal e profissional. Durante o encontro, os residentes também foram orientados sobre os locais onde vão atuar e acompanharam a mesa redonda “Funcionamentos das Residências e Suporte aos Residentes”. Além disso, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) realizou apresentação com a temática “Acolher para cuidar”, visando promover atividades direcionadas à saúde mental dos residentes. Sobre os programas Com carga horária de 60h semanais, sendo 48h de prática e 12h de teoria, a especialização visa capacitar os profissionais e é reconhecida como uma formação de padrão ouro. Os residentes atuam nos cenários da rede da SESDF, incluindo hospitais e atenção primária, e contemplam cenários de práticas relevantes, que incluem a vivência diversificada com vários pontos de atenção da rede e desenvolvimento das atividades em cenários que integrem as ações de ensino-serviço-comunidade. *Com informações da Fepecs
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Secretaria de Saúde e HUB firmam novo convênio para ampliar atendimento à população
Assegurando a continuidade e a expansão dos serviços oferecidos à população, a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) da Universidade de Brasília (UnB), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), firmaram um novo convênio para integrar o HUB à Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Distrito Federal. Para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF, o acordo representa a ampliação dos serviços, com a definição de metas quantitativas e qualitativas relacionadas à assistência à saúde, gestão, ensino, pesquisa e avaliação. A parceria, formalizada no final de 2024, tem um orçamento previsto de R$ 9,4 milhões e prazo de vigência de cinco anos. Após contrato firmado com a SES-DF, o HUB passa a integrar a Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nesta segunda-feira (6), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, recebeu a nova superintendente do HUB, Maria de Fátima Sousa, e destacou a importância do hospital universitário dentro da rede de saúde do DF. “Essa parceria é fundamental para a SES-DF e para a população, pois materializa a integração entre os hospitais universitários e o SUS, além de ampliar o acesso dos usuários”, afirmou. De acordo com a gestora, as metas e os indicadores foram revisados para fortalecer a capacidade de atendimento do SUS, que registra demanda crescente, e para reduzir o tempo de espera em diversas áreas. “O novo convênio amplia os serviços oncológicos de quimioterapia, radioterapia e cirurgias; aumenta o número de leitos de UTI coronariana; e expande o acesso a ginecologia, obstetrícia e outras especialidades de saúde já disponibilizadas pelo hospital universitário para pacientes do DF”, detalhou. A composição orçamentária do contrato considerou as despesas relacionadas ao Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS), uma ferramenta criada pelo Ministério da Saúde para padronizar e estruturar o processo de apuração e gestão de custos no âmbito do SUS. Parceria O último contrato entre o HUB e a SES-DF tinha o valor de R$ 8,3 milhões e era baseado na média de faturamento dos serviços de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC), além de incentivos estabelecidos por portarias do Ministério da Saúde. A inclusão do ApuraSUS no novo convênio, assinado em novembro do ano passado, é considerada um avanço. O HUB é uma unidade hospitalar de alta complexidade e integra a rede de 45 hospitais universitários administrados pela Ebserh. Reconhecido como um centro de excelência em formação de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, o hospital conta com um parque tecnológico de ponta. A unidade hospitalar faz parte da RAS do DF e atende pacientes da rede pública em diversas especialidades. O Complexo Regulador do Distrito Federal é o responsável por organizar o acesso dos pacientes aos atendimentos realizados no HUB. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Esclerose múltipla: 70% dos diagnosticados fazem tratamento na rede pública
Neste 30 de agosto, Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama atenção para o objetivo de dar visibilidade à doença, alertando para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Dados da Associação de Pessoas com Esclerose Múltipla (Apemigos) apontam que, no Distrito Federal, 1.200 pessoas têm diagnóstico de esclerose múltipla. Desse total, 70% fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No DF, Hospital de Base e Hospital Universitário são referências na oferta de tratamento para a doença | Foto: Divulgação/Agência Saúde A esclerose múltipla atinge principalmente pessoas com idade entre 20 e 50 anos e compromete o sistema nervoso central. Autoimune, caracteriza-se pela desmielinização da bainha de mielina, envoltório das células nervosas (axônios) por onde passam os impulsos elétricos que controlam as funções do organismo. Com isso, há a inversão do seu papel: ao invés de proteger o sistema de defesa do indivíduo, essas células passam a agredi-lo, produzindo inflamações. Quanto antes as pessoas souberem, terão um diagnóstico precoce, evitando sequelas graves a longo prazo” Ana Paula Morais, presidente da Associação de Pessoas com Esclerose Múltipla “A bainha de mielina é um envoltório do neurônio, igual a um fio”, explica a neurologista Priscilla Mara Proveti, coordenadora do ambulatório de esclerose múltipla do Hospital Universitário de Brasília (HUB). “O fio elétrico possui aquela capa preta, e a mielina é como se fosse a capa preta do neurônio. Quando desencapa um fio, ele dá curto circuito. Da mesma forma, a mielina do neurônio é afetada.” Diagnóstico Se não for devidamente diagnosticada e controlada, a esclerose múltipla gera sintomas físicos – déficit motor, de coordenação e da visão – e cognitivos, afetando a memória e a atenção. Entre os principais sintomas, estão fadiga, distúrbios visuais, rigidez, formigamento, fraqueza muscular, desequilíbrio, alterações sensoriais, dor, disfunção da bexiga ou do intestino, disfunção sexual, dificuldade para articular a fala, dificuldade para engolir, alterações emocionais e alterações cognitivas. “Este é um mês extremamente importante, quando nos unimos para falar da importância sobre a conscientização e os sintomas”, afirma a presidente da Apemigos, Ana Paula Morais. “Quanto antes as pessoas souberem, terão um diagnóstico precoce, evitando sequelas graves a longo prazo.” Diagnosticada com esclerose múltipla, a fotógrafa Vanessa Alves Ciqueira, 37, sentiu os primeiros sinais em maio de 2020, após episódios de cegueira temporária, tontura, falta de equilíbrio e vômitos. “Fiquei 15 dias sem enxergar do olho direito e com o olho esquerdo turvo”, lembra ela, que faz tratamento no HuB. “Dois anos depois, tive um episódio parecido com labirintite, não consegui levantar da cama de tanta tontura. Foi um processo de seis meses do segundo sintoma até fechar o diagnóstico definitivo. Ao mesmo tempo que a doença é grave, é tratável. Não tenho nenhuma sequela.” Arte: Divulgação/Agência Saúde Fatores como predisposição genética, infecções virais pelo vírus Epstein-Barr (herpes), níveis baixos de vitamina D, tabagismo e obesidade podem funcionar como “gatilho” para o aparecimento da esclerose múltipla. Embora ainda não exista cura para a doença, há tratamentos medicamentosos de alta eficácia que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos. O Hospital de Base do DF (HBDF) também presta esse tipo de atendimento em seu centro de infusão e quatro ambulatórios para pacientes com condições neurológicas. Por meio da regulação médica, neurologistas das unidades regionais garantem que os pacientes recebam o cuidado especializado necessário. Principais tipos da doença ⇒ Esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR) – Manifesta-se por meio de surtos ao longo da vida do paciente. Esses surtos, em sua maioria, evoluem para remissão, ou seja, melhoram, e o paciente volta ao seu estado prévio ao evento. Ao longo dos anos, principalmente sem tratamento específico e a depender das características da doença, o paciente pode ter novos surtos. ⇒ Esclerose múltipla primariamente progressiva (EMPP) – Tem uma evolução progressiva desde o início dos sintomas. Ao contrário da EMRR, que apresenta surtos recorrentes, nessa forma eles seriam menos frequentes. Na EMPP, o paciente pode apresentar um primeiro surto e, a partir de então, vivenciar uma piora progressiva por um intervalo mínimo de 12 meses, caracterizando a progressão da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Parceria entre GDF e HUB vai ampliar atendimentos na rede pública em diferentes especialidades
A governadora em exercício Celina Leão anunciou, nesta sexta-feira (12), a ampliação de atendimentos médico-hospitalares para a rede pública de saúde do Distrito Federal por meio do Hospital Universitário de Brasília (HUB), vinculado à Universidade de Brasília (UnB). O compromisso entre Governo do DF (GDF) e Ministério da Saúde foi firmado durante a inauguração da nova Unidade da Criança e Adolescente (UCA) do HUB. “Nós vamos aumentar as especialidades que são atendidas hoje pelo HUB, através de uma portaria que será publicada em breve pela Secretaria de Saúde. Então, é uma boa notícia para o Distrito Federal: estaremos ampliando a capacidade de atendimentos e nosso contrato com o hospital”, explicou a gestora. O compromisso entre GDF e Ministério da Saúde foi firmado durante a inauguração da nova Unidade da Criança e Adolescente (UCA) do HUB | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na ocasião, a governadora lembrou que o GDF já possui um convênio com o HUB ativo, com repasses mensais do Executivo na ordem de R$ 8 milhões. “Estamos fazendo um plano de trabalho para identificar qual será o novo suporte dado pelo HUB à rede pública e quais seriam as especialidades atendidas. Há um estudo da Secretaria de Saúde identificando as maiores demandas”, prosseguiu. Além da representante do Executivo local, a inauguração da UCA do HUB contou com a presença de autoridades federais e parlamentares. Recém-entregue, o espaço está em operação desde outubro do ano passado e conta com 7 mil m² de área construída, contendo 79 consultórios especializados, 66 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, além de laboratórios e salas de multiúso. Foram investidos mais de R$ 30 milhões na construção do espaço, com recursos do governo federal e emendas parlamentares. As instalações estão localizadas dentro do próprio campus da UnB. O hospital universitário é um dos 40 equipamentos federais geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Recém-entregue, o espaço conta com 7 mil m² de área construída, com 79 consultórios especializados, 66 leitos de internação e UTI pediátrica “Se trata de um investimento sem precedentes na melhoria da qualidade da assistência à saúde das crianças, adolescentes e gestantes aqui do DF”, ressaltou o presidente da Ebserh, Arthur Chioro. “O HUB já presta serviços muito relevantes há décadas, mas com essa unidade a qualidade do atendimento, a possibilidade de tratamento de casos mais complexos e a formação de novos profissionais se eleva de maneira muito importante”, prosseguiu. Presente na inauguração, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a unidade chega para reforçar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. “Uma unidade para criança e adolescente é sempre um grande desafio para a saúde e para a universidade”, enfatizou. “Nós lançamos um programa para mais acesso a especialistas e os hospitais universitários já cumprem papel fundamental, e avançaram, certamente, ainda mais nesse trabalho, com a formação de residentes, como é da sua história, e também com as linhas de cuidados já praticadas aqui e reforçadas nesse programa”.
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HUB realiza terceira colheita no horto agroflorestal biodinâmico da unidade
Pacientes, servidores, gestores e membros da comunidade participaram, na manhã desta sexta-feira (28), da terceira colheita do horto agroflorestal medicinal biodinâmico (HAMB) do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Implementado em março deste ano, o espaço produz cerca de 70 variedades, entre plantas medicinais, nativas, aromáticas e comestíveis, de forma comunitária, solidária, segura, saudável e sustentável. Durante a colheita, os participantes também desfrutaram de um café da manhã preparado com alimentos cultivados ali, como milho, cana, tomates e chás. A iniciativa faz parte da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), fruto da parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz Brasília (Fiocruz). O conceito envolve a recuperação de áreas ambientais degradadas por meio do cultivo de alimentos e plantas medicinais com base na agricultura biodinâmica e da antroposofia, relacionadas a uma visão de saúde ampla e integral. As mudas são trazidas pela comunidade e a manutenção do local fica a cargo da equipe de jardinagem | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF “Nós temos uma horta orgânica que produz alimentos e também fitoterápicos. Sempre que tem uma nova colheita, convidamos as pessoas para participarem e conhecerem o projeto”, explica a superintendente do HUB, Elza Noronha. Nos intervalos entre uma produção e outra, ainda são realizadas atividades para promover a integração da comunidade. “Sempre na sexta-feira de manhã, as pessoas podem vir e fazer os tratos culturais. Nesses encontros, fazemos os movimentos de cuidado da horta. Embora tenhamos uma equipe específica para isso, abrimos a oportunidade para que todos coloquem a mão na terra, literalmente”, relata Noronha. As sementes e mudas foram introduzidas pela parceria entre a referência técnica distrital de plantas medicinais e fitoterapia da SES-DF e o Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) da Fiocruz Brasília, que promoveu a manutenção do local juntamente com a equipe de jardinagem coordenada pelo setor de hotelaria hospitalar do HUB. O horto agroflorestal do HUB foi implementado em março e produz mais de 70 plantas medicinais e alimentícias de forma comunitária e sustentável “Para a implementação do horto, os profissionais passaram por uma capacitação organizada pela RHAMB. Durante o curso, eles aprenderam conceitos de agroecologia, sistemas agroflorestais e agricultura biodinâmica”, explica o médico Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. “A formação teve uma parte teórica e outra prática. Nós limpamos o terreno, mexemos com a terra e adubamos. Quem trouxe as primeiras sementes foram os instrutores, mas hoje são os nossos próprios funcionários que renovam a produção”, relata a chefe do setor de hotelaria hospitalar do HUB, Maria da Conceição Portela. Benefícios O cultivo faz sucesso no hospital. “Nós abraçamos esse projeto com muito amor e carinho porque sabíamos que ele daria um retorno muito bom para nosso funcionário e para o paciente, em especial o da unidade de saúde mental”, comenta Maria da Conceição. Helenice Assis: “Poder vir aqui no período de internação e colher é uma oportunidade de conectar as pessoas com as origens” Para a terapeuta ocupacional e servidora da enfermaria da unidade de saúde mental do HUB, Helenice Assis, o contato com a terra é um dos principais benefícios. “A maioria das pessoas tem uma ligação com a terra, tem um quintal em casa, costuma plantar. Poder vir aqui no período de internação e colher é uma oportunidade de conectar as pessoas com as origens”, destaca. Sobre a RHAMB A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) faz parte do escopo das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF. Atualmente, no DF, existem 15 HAMBs distribuídos nas sete Regiões de Saúde. Todos os HAMBs receberam implantação de cultivos em regime biodinâmico, aproveitando recursos presentes no local, sem adubos sintéticos ou agrotóxicos. Além disso, os HAMBs agregam o conceito dos sistemas agroflorestais sucessionais, promovendo biodiversidade e sustentabilidade do processo ao longo do tempo e com participação comunitária, fortalecendo o vínculo com a comunidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HUB abre 10 novos leitos de UTI pediátrica para reforço nos atendimentos infantis
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) abriu 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica para receber bebês e crianças na rede pública do Distrito Federal (DF) com indicação de internação. As tratativas para a abertura dos leitos foram finalizadas na quarta-feira (15) e as UTIs já estão disponíveis para acolhimento de pacientes. A viabilização dos leitos atende ao aumento da demanda de atendimentos infantis causados principalmente por doenças respiratórias. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses Dados da Secretaria de Saúde (SES) do DF mostram que entre março e julho de 2023 as unidades básicas de saúde (UBSs) registraram 179.450 atendimentos pediátricos. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias. A maior parte dos atendimentos está relacionada a sintomas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Entre o início deste ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Mais leitos na UTI pediátrica do HUB reforçam atendimento na rede pública de saúde | Foto: Divulgação/HUB Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses. Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica também cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). O quadro de saúde que indica se a criança precisará ou não de uma UTI pediátrica será determinado pelo médico. O primeiro local que a população deve procurar no caso de sintomas respiratórios é a UBS da sua região. São 176 unidades espalhadas pelo DF. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma UBS próxima de você. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja neste link onde se vacinar.
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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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DF sanciona lei de conscientização para a doação de órgãos
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) a Lei Distrital nº 7.335 para a implantação da Política Distrital de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. O objetivo é, entre outros pontos, promover o debate, a informação científica e a desmistificação sobre o tema. O texto traz orientações de acolhimento às famílias enlutadas e acerca da doação de órgãos e tecidos após o diagnóstico de morte encefálica de pacientes internados em unidades críticas, de forma livre e esclarecida. Segundo o Ministério da Saúde, até agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos no país. O número representa mais do que o dobro dos 2.435 mil procedimentos desse tipo feitos no mesmo período de 2022. O DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. De janeiro a agosto deste ano, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes na capital federal foi a maior do país, com 107,2 – a média nacional é de 43,1. Na rede pública do DF, três unidades realizam transplantes. No Hospital de Base e no Hospital Universitário de Brasília são feitos os procedimentos para rim e córnea. Conveniado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) realiza aqueles que incluem coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. Apenas neste ano, índice por milhão de habitantes na capital foi o maior do país | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Autor da proposta que originou a nova lei, o deputado distrital Eduardo Pedrosa ressalta que o DF sai na frente ao aprovar uma política de conscientização. “É o primeiro projeto do Brasil que busca criar uma política distrital de doação de órgãos. Ao longo do tempo, tenho acompanhado diversas histórias e conhecido pessoas que enfatizam a importância dessa causa”, afirma. Conscientização é a chave [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os altos números, contudo, não barram o preconceito e a falta de informação, refletindo no número de doadores. “A constância do assunto possibilita maior esclarecimento. O tema deve ser pauta o ano todo. Não apenas quando um famoso recebe um órgão ou somente no Setembro Verde, que temos a campanha de incentivo à doação de órgãos”, avalia a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Gabriella Ribeiro Christmann. A lei, segundo ela, reforça a importância de conscientizar e informar. “Não só: incentiva ainda a cooperação dos envolvidos [doador, equipe técnica, família], trazendo melhorias dos serviços oferecidos e da colaboração entre os agentes”, destaca. Doação de Órgãos e Tecidos O diálogo é essencial no processo de doação, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. É preciso deixar claro o desejo de doar Pouca gente se dá conta, mas, além do doador falecido, é possível doar alguns órgãos em vida. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a própria saúde. Dentre os órgãos viáveis estão: um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Àqueles que não possuem um laço familiar, é permitido apenas com autorização judicial. Já o doador falecido é vítima de lesões cerebrais irreversíveis, com morte encefálica comprovada pela realização de exames clínicos e de imagem. As causas mais comuns são traumatismo crânio-encefálico e acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico (também conhecido como derrame cerebral). O diálogo é parte essencial do processo de doação de órgãos, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. Recomenda-se, portanto, deixar claro o desejo de ser doador, conversando com pessoas próximas ou sinalizando em documento como a carteira de identidade, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Rede pública é responsável por mais da metade dos transplantes do DF
Dono do maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, o Brasil é também o segundo país que mais realiza os procedimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados do Ministério da Saúde. Os números só são possíveis graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) que, sozinho, é responsável pelo financiamento de 88% de todas as cirurgias feitas em território nacional. Maria Olindina Araújo ficou 42 dias à espera de um coração. “Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos”” assinatura=”Gabriella Ribeiro Christmann, diretora da CET” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Só nos últimos cinco anos, a rede pública de saúde foi responsável pela realização de mais da metade dos transplantes entre pacientes da capital. Foram 3.118 procedimentos realizados desde 2019, sendo 1.633 bancados pelo SUS – um total de 52%. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF). Do total de cirurgias, 543 procedimentos haviam sido realizados até 25 de setembro: 213 de córnea, 135 de medula óssea, 93 de rim, 81 de fígado e 21 de coração. Trata-se de uma média, em 2023, de 60 transplantes por mês – uma média superior à dos últimos quatro anos. Esse aumento se dá em função da retomada das cirurgias no período pós-pandemia. “Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos. Além disso, no transplante de córnea, houve um período em que não se pôde captar de doadores de coração parado”, explica a diretora da CET, Gabriella Ribeiro Christmann. Atualmente, a capital está habilitada a realizar transplantes de coração, fígado, rim, córnea, medula óssea e pele. No âmbito da rede pública, quatro unidades são tidas como referência na realização dos procedimentos, entre as quais estão o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital de Base do DF (HBDF) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Esperança “Até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9%”, afirma o médico Vitor Salvatore Barzilai Atualmente, há 1.260 pacientes do DF à espera de um órgão. Eles integram a lista nacional de receptores, que já contabiliza 66,2 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores demandas por transplantes são entre pessoas que precisam da doação de córneas, além de pacientes renais e hepáticos. A diretora da CET explica, porém, que o problema não está no tamanho da lista em si, mas no baixo índice de doadores. As negativas de familiares de possíveis doadores falecidos, muitas vezes por desconhecimento da importância do procedimento, também leva dificuldade a quem precisa de um novo órgão para viver. “Ainda existe a triste realidade de termos muito protocolo para poucos doadores. Na maioria dos casos, só o transplante é capaz de dar uma sobrevida aos pacientes graves”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paciente do ICTDF, Maria Olindina Araújo, 51 anos, viveu na pele a ansiedade de quem aguarda por um transplante. Diagnosticada com insuficiência cardíaca, ela ficou 42 dias à espera de um coração. “Descobri essa doença aos 29 anos e iniciei meu tratamento, que durou cerca de dez anos. Mas meu quadro foi piorando, fiquei muito mal e me colocaram na lista. Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova”, relata. Na unidade pública de saúde, Maria Olindina foi atendida por médicos como Vitor Salvatore Barzilai, intensivista do ICTDF, que vê na prática os desafios do transplante de órgãos no Brasil. “Apenas uma baixa porcentagem de pacientes precisará de terapias avançadas, nas quais o transplante se mostra como melhor tratamento. Mesmo assim, existe um gargalo de pessoas para tratar e, por conta de uma série de desafios, não conseguimos assistir essas pessoas”, enfatiza. “Especialmente no caso de transplante de coração: até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9% e, se a gente conseguir dobrar esse percentual, consequentemente, conseguimos dobrar a quantidade de transplantes de coração realizados”, detalha o servidor.
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Rede pública tem atendimento especializado sobre doenças cardiovasculares
“Era uma dor tão grande que parecia aquela marreta que bate em concreto”. É assim que Raimundo Rodrigues Sobrinho, 83 anos, descreve o infarto que teve há três anos. Na época, ele ficou internado por 17 dias no Hospital de Base do DF (HBDF). Apesar de os medicamentos amenizarem a dor, foi preciso passar por um cateterismo e, mais adiante, pela inserção de dois stents – procedimento que restaura o fluxo sanguíneo na artéria coronária, mantendo a oxigenação dos tecidos. Com risco também de os rins pararem de funcionar, Raimundo foi encaminhado ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), por onde passou pela inserção do terceiro stent. “Desde então, não senti mais nada, nenhuma dor”, comenta, aliviado. Desde o ocorrido, ele faz acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) da Secretaria de Saúde do DF (SES), no Guará. Com três stents, Raimundo Rodrigues Sobrinho, 83 anos, realiza acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) há três anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A jornada de Raimundo na SES possui pontos em comum com vários outros pacientes. Devido à estruturação da rede, a cardiologia na saúde da capital federal conta com atendimento integrado entre as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Além disso, a assistência pública ampliou a sua oferta de serviços, por meio de novas tecnologias e de contratações na rede complementar. O esforço contribuiu para que o DF alcançasse, em 2022, a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio do país, de acordo com o Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Em 2022, 4,74% dos pacientes internados no DF após ataque cardíaco foram a óbito, enquanto a média nacional é de 9%. As UPAs e os hospitais regionais prestam socorro inicial em casos de problemas cardíacos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Hoje temos toda a cardiologia regulada e cumprindo os pilares do SUS. Estamos trabalhando em políticas de melhoria da assistência cardiovascular, desde a garantia de acesso à saúde até a descentralização”, afirma a especialista em cardiologia da SES, Edna Maria Marques. Os hospitais regionais e as UPAs prestam socorro inicial em casos de problemas cardíacos. Caso necessário, o paciente pode ser encaminhado a uma das três unidades especializadas em coração: HUB, HB e Instituto de Cardiologia e Transplantes do Coração do Distrito Federal (ITCDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA). “O HUB, o HB o ITCDF fazem parte da mesma linha de cuidado. Diferentemente de outras especialidades, que possuem hospitais contratados só para realizar exames e outros para operações, na cardiologia, não. Esse paciente que vai ao HUB ou ao ITCDF, por exemplo, tem direito desde a consulta até a cirurgia”, acrescenta Marques. [Olho texto=”Ao sentir dor no peito, falta de ar nos esforços, inchaço nas pernas ou apresentação clínica de desmaio, o primeiro passo é ir às unidades de saúde. O clínico fará uma avaliação inicial e encaminhará o paciente ao cardiologista. As principais doenças têm essa apresentação clínica em comum, e, por meio disso, podemos procurar um diagnóstico”” assinatura=”Diego Martins, cardiologista do Cedhic” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao lado da estruturação, as inovações em tecnologia permitiram as melhorias no monitoramento e na oferta de serviços. Um dos exemplos é o uso do aplicativo Join, que possibilita a troca de informação entre médicos das UPAs e dos hospitais. A ferramenta é utilizada em vários países para o compartilhamento de imagens, diagnósticos, resultados laboratoriais, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas em alta resolução, sem comprometer a qualidade do atendimento. Essa integração permitiu que a SES alcançasse o marco de uma média mensal de 100 operações na área cardíaca, com um total de 2.304 procedimentos feitos em 2022 e 1.134 até o início de setembro deste ano. De olho nos sintomas Cardiologista no Cedhic, responsável por acompanhar Raimundo, Diego Martins ressalta que a insuficiência cardíaca é uma síndrome que reúne várias doenças do coração, incluindo valvulopatias, doenças coronárias e próprias do músculo cardíaco. Problemas como esses exigem atenção especial e, devido aos avanços na área, os tratamentos da rede pública também se aprimoraram, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Apesar das evoluções, conforme alerta o cardiologista, é preciso estar atento aos sinais de alerta. “Ao sentir dor no peito, falta de ar nos esforços, inchaço nas pernas ou apresentação clínica de desmaio, o primeiro passo é ir às unidades de saúde. O clínico fará uma avaliação inicial e encaminhará o paciente ao cardiologista. As principais doenças têm essa apresentação clínica em comum, e, por meio disso, podemos procurar um diagnóstico”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para prevenir não somente os riscos de surgirem doenças, mas diminuir o impacto dos sintomas em doenças cardiovasculares, o cardiologista alerta sobre os principais fatores de risco e para a mudança de hábitos. “Com hábitos bem simples, o paciente é capaz de diminuir a mortalidade e o sofrimento com doenças cardiovasculares. São cinco principais pontos: parar de fumar, realizar atividade física, o controle da glicose, o controle do colesterol e o controle da pressão”, detalha. Nesta sexta-feira (29), é comemorado o Dia Mundial do Coração, data instituída pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation). A data alerta sobre os riscos das doenças cardiovasculares e conscientiza a população com dicas de como preveni-las. Serviço Em casos de emergência e socorro inicial, o paciente deve se dirigir ao hospital ou à UPA mais próxima da região onde mora. A rede hospitalar da SES conta com 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital, além de 13 UPAs, gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). As UPAs devem ser procuradas em casos emergenciais, como, por exemplo, paradas cardiorrespiratórias, dores no peito/dores cardíacas, falta de ar ou dificuldades de respirar. A lista completa das unidades pode ser conferida em Infosaúde – Busca UPA. *Com informações da SES
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HRT amplia em 50% as consultas iniciais de oncologia
Até setembro, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) terá uma ampliação de cerca de 50% do número de consultas iniciais de oncologia. O aumento será possível graças a serviços de adequação do espaço físico e ao reforço no quadro de servidores. Hoje, a equipe multidisciplinar realiza cerca de 1.300 atendimentos por mês – que pode incluir o mesmo paciente mais de uma vez. Também são realizadas 35 aplicações de quimioterapia por dia. São quase 100 novos pacientes acolhidos mensalmente e a previsão é de que esse número chegue a 200. Além disso, o setor de radioterapia já teve a capacidade duplicada e, desde o início de junho, pode atender até 42 pacientes por dia. “O tratamento contra o câncer necessita de uma abordagem rápida, com alta tecnologia e pessoal qualificado. É uma meta oferecermos à população do Distrito Federal os recursos necessários para que as pessoas acometidas por essa doença possam ser bem acolhidas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O aumento da equipe permitiu ampliar a utilização da máquina capaz de gerar raios X de alta energia, conhecida como acelerador linear | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde Ao lado do Hospital de Base e do Hospital Universitário de Brasília, o HRT é referência para o atendimento de pacientes com câncer de todo o Distrito Federal, além de moradores do Entorno. Entre as principais mudanças físicas na unidade, estão a ampliação e climatização da sala de espera e do ambulatório especializado. Já a área de enfermaria oncológica terá 18 leitos – atualmente são 15. Também será criada uma farmácia ambulatorial no setor. Para o farmacêutico responsável técnico da unidade de oncologia, Hugo Carvalho, a finalidade é melhorar o atendimento aos usuários. “O serviço possibilitará que os pacientes não se desloquem para retirar os medicamentos em outras unidades”, afirma Reforço profissional O setor de radioterapia já teve a capacidade duplicada e, desde o início de junho, pode atender até 42 pacientes por dia A equipe de 126 servidores nas unidades de oncologia e radioterapia tem recebido reforços, como o chamamento de mais médicos oncologistas – atualmente são 11, com previsão de chegada de mais dois – e ampliação da carga horária de profissionais de diversas áreas. “Nós vamos poder prestar assistência de forma ampliada, inclusive, com abertura do terceiro turno para a quimioterapia”, conta a supervisora de enfermagem do setor, Laurene Passos. [Olho texto=”“É uma meta oferecermos à população do Distrito Federal os recursos necessários para que as pessoas acometidas por essa doença possam ser bem-acolhidas”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Pacientes que recebem bombas de infusão para o chamado protocolo ampliado, quando é possível ir para casa e receber a medicação ao longo de dois dias, por exemplo, também poderão contar com apoio aos fins de semana. No caso da radioterapia, o aumento da equipe permitiu ampliar a utilização da máquina capaz de gerar raios X de alta energia, conhecida como acelerador linear. Para o acionamento, é necessária a presença de pelo menos um médico, um físico e dois técnicos. Cada paciente passa por até 39 sessões, dependendo da avaliação clínica, do tipo e da localização do câncer. Os resultados, na maioria das vezes, são positivos. “A gente traz esperança para as pessoas. Vemos um paciente chegar cabisbaixo e sair sorrindo”, comemora a física médica Laura Queiroz, gestora do setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A servidora Lucimar Lima ressalta que, além das atividades técnicas, a oncologia demanda uma atenção especial com os pacientes, que muitas vezes chegam com debilitações físicas, receios e dúvidas. “Vai muito além de só fazer os procedimentos necessários. A gente primeiro ouve o paciente, o que ele tem a dizer, explicamos o que será realizado e o tranquilizamos. Tudo isso com todo carinho e respeito”, diz. Além de médicos, enfermeiros e físicos, a equipe também conta com farmacêuticos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, técnicos de farmácia, radiologia e em enfermagem e servidores de apoio administrativo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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No Hmib, mudanças no atendimento para gestantes de baixo ou habitual risco
O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passará por manutenção predial. Durante os reparos, os partos de baixo risco ou de risco habitual serão atendidos em outras unidades. Por isso, a partir desta segunda-feira (10), as gestantes vindas do Guará I e II devem procurar o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), enquanto as do Riacho Fundo e Riacho Fundo II devem buscar o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para dar à luz. A mudança do fluxo de atendimento deve durar 60 dias, prazo para conclusão do serviço. [Olho texto=”“O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Partos de baixo risco ou de risco habitual são aqueles realizados com mais de 37 semanas de gestação e correspondem a 40% dos partos atendidos no Hmib. O percentual representa uma média de 120 nascimentos por mês. “O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”, enfatiza a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hospital Materno Infantil, sem mudanças no fluxo de atendimento. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hmib, sem mudanças no fluxo de atendimento | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Como a manutenção ocorre apenas no centro obstétrico, após o parto, o Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes do Hmib buscará as mães e os recém-nascidos para dar continuidade ao atendimento na própria unidade. Manutenção predial O serviço de manutenção predial vai reparar a estrutura do centro obstétrico, como paredes e piso, e renovar a rede de gases, incluindo ar comprimido e vácuo. “As melhorias têm como objetivo final aprimorar a atenção à saúde da mulher e do recém-nascido, além de qualificar os processos de trabalho”, afirma a diretora do Hmib, Marina Silveira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Setembro Vermelho alerta para cuidados com o coração
Brasília, 7 de setembro de 2022 – O mês de setembro está aí para lembrar a todos sobre os cuidados com o coração. A campanha Setembro Vermelho, criada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), alerta para a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares. E não é para menos: no Brasil, segundo levantamento de 2021 realizado pela associação, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades. [Olho texto=”Os hospitais regionais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) prestam o socorro inicial. Dali, se necessário, o paciente é encaminhado para três unidades especializadas em coração: o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), no Hospital das Forças Armadas (HFA), e os hospitais Universitário de Brasília (HUB) e de Base (HB)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, a rede pública conta com atendimento especializado para a saúde do coração e, inclusive, com atenção ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a doença que mais mata entre os males no coração. São 102 cardiologistas em atuação na saúde pública, além dos clínicos que fazem o primeiro atendimento. Os hospitais regionais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) prestam o socorro inicial. Dali, se necessário, o paciente é encaminhado para uma das três unidades especializadas em coração: o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), no Hospital das Forças Armadas (HFA), e os hospitais Universitário de Brasília (HUB) e de Base (HB). Profissionais dos hospitais regionais utilizam o programa Sprint, que permite a comunicação entre equipes médicas utilizando um aplicativo instalado em um tablet | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde “Nos casos de infarto, o melhor tratamento é o mais rápido. Não convém esperar duas horas para remover o paciente para uma unidade especializada, sendo que é possível tratar imediatamente”, pontua a médica Rosana Costa Oliveira, referência técnica de cardiologia da Secretaria de Saúde. Profissionais dos hospitais regionais, lembra Rosana, utilizam o programa Sprint, adotado em 2019, e que permite a comunicação entre equipes médicas utilizando um aplicativo instalado em um tablet – uma medida que os capacita ainda no início da consulta, quando se busca o diagnóstico. Mais de 14 mil consultas em 2022 As policlínicas do DF e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) são locais onde são feitas as consultas ambulatoriais com cardiologistas. Segundo a Secretaria de Saúde, foram 14.220 atendimentos até o final de junho na rede. “Podemos dizer que as doenças no coração são mais comuns em pessoas acima dos 45 anos. Mas, cada vez mais, temos visto pacientes mais jovens buscando o atendimento”, observa a cardiologista. Prevenção de doenças cardiológicas A prevenção de doenças cardiovasculares começa com a adoção de bons hábitos no dia a dia. O tabagismo, o excesso de peso, a obesidade, a hipertensão não tratada e o diabetes são ‘inimigos do coração’. “É a doença que mais mata no Brasil e no mundo, mata mais que a covid-19, por exemplo”, alerta Rosana. “Se a pessoa coloca hábitos simples em sua rotina, ela deixa de correr riscos. É a atividade física, a alimentação equilibrada. Cento e cinquenta minutos de exercícios físicos por semana já fazem muito bem para o coração”, finaliza a especialista.
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Doação de órgãos: um gesto de amor e solidariedade que salva vidas
Brasília, 1º de setembro de 2022 – A vida do coordenador de projetos de telecomunicações José Gilson de Freitas, 47 anos, seria bem diferente se não fosse pela doação de um rim por parte da irmã mais nova. Portador da doença autoimune Nefropatia por IgA, que ataca o sistema renal, ele enfrentava longas sessões de hemodiálise e precisava ingerir diversos medicamentos. Com a doação, hoje, não precisa mais do tratamento e vive com muito mais qualidade. Dos mais de 2,3 mil transplantes realizados no DF nos últimos quatro anos, mais de 1,1 mil foram de córnea | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Tudo começou em 2012, quando José descobriu a doença e começou a travar uma batalha com a própria saúde. Anos passaram até que, em 2018, descobriu a possibilidade de receber um transplante da irmã. De início, José não quis. Achou que iria interferir negativamente na saúde da irmã, mas foi convencido sobre a segurança do protocolo para os dois lados. “No começo, você não quer aceitar porque pensa na vida da outra pessoa, no risco que ela tem durante uma cirurgia. Às vezes, também por falta de conhecimento, pensa que pode gerar um problema para a pessoa”, relembra ele. O processo de aceitação incluiu muita pesquisa e conversa com outras pessoas com a mesma experiência. “Comecei a estudar sobre o assunto e conversei com um amigo que doou o rim para a esposa. Depois que entendi que a vida deles estava muito bem, fui me tranquilizando”, comenta José. [Olho texto=”Nos últimos quatro anos, o Distrito Federal realizou 2.331 transplantes. Foram 88 de coração, 341 de fígado, 298 de rim, 1.164 de córnea e 440 de medula óssea” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O transplante ocorreu em 27 de agosto de 2021, após um ano de espera, já que tinha sido agendado para março de 2020, mas que, devido a pandemia do novo coronavírus, foi adiado. José foi o 300º paciente transplantado do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal. A cirurgia ocorreu conforme o planejado e, logo no dia seguinte, a doadora recebeu alta. José foi para casa alguns dias depois, com a saúde estável. Hoje, pouco mais de um ano após a cirurgia, a irmã tem uma vida normal, enquanto José vive melhor do que nunca. “Estou muito bem, a sensação é de que quando não tinha problema nenhum. Até melhor, porque passei a cuidar mais da saúde”, diz ele. José, que antes não entendia muito sobre o tema, defende que mais pessoas saibam do que se trata a doação de órgãos e tecidos e de como pode ser positivo para os dois lados, doador e paciente. “Hoje, o conhecimento dos meus filhos, da minha esposa, é de que a doação de órgãos salva vidas e salvaram a minha”, conclui. Recomeço Nos últimos quatro anos, o Distrito Federal realizou 2.331 transplantes. Foram 88 de coração, 341 de fígado, 298 de rim, 1.164 de córnea e 440 de medula óssea. Os dados foram atualizados em junho. [Olho texto=”A Central Estadual de Transplantes (CET-DF) faz a conexão entre doadores com os pacientes da lista de espera, bem como com as equipes médicas, por meio de sistema gerenciado pelo Ministério da Saúde que conecta doadores e receptores de todo o país” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2019, foram 722 cirurgias. No ano seguinte, devido à pandemia do novo coronavírus, o número caiu para 521. Em 2021, o total de transplantes voltou ao patamar anterior à crise sanitária – foram registradas 713 cirurgias do tipo. Neste ano, até junho, houve 375 procedimentos. Há dois tipos de doadores: vivos e falecidos. No primeiro caso, a pessoa precisa ser maior de idade e juridicamente capaz, saudável e concordar com a doação, desde que não prejudique a própria saúde. A legislação brasileira estabelece que a doação em vida só pode ser realizada para parentes até o quarto grau e cônjuges. Em outros âmbitos, o processo deve ser autorizado judicialmente. A doação por falecimento exige autorização jurídica da família e só ocorre com pacientes que tiveram morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral. No Distrito Federal, após a morte, são realizados transplantes de coração, fígado, rins, córneas e medula óssea. A rede pública de saúde oferece assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante. No DF, os procedimentos ocorrem no Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Instituto de Cardiologia do DF (ICDF). A Central Estadual de Transplantes (CET-DF) faz a conexão entre doadores com os pacientes da lista de espera, bem como com as equipes médicas, por meio de sistema gerenciado pelo Ministério da Saúde que conecta doadores e receptores de todo o país. Os pacientes que precisam de um órgão são listados conforme a compatibilidade com o doador – quanto mais compatível, mais próximo do topo da lista. A diretora da CET-DF, Daniela Salomão, explica que a pandemia do novo coronavírus atrapalhou a doação pela falta de conhecimento sobre o vírus e também pelo risco elevado de infecção | Foto: Tony Oliveira A diretora da CET-DF, Daniela Salomão, afirma que o sistema facilita o encontro entre as partes. “Existem muitas pessoas precisando de transplante, mas poucos doadores. Se não tivermos um sistema organizado e auditável para que seja justo dentro das normas técnicas existentes, teremos problemas, até porque a família que doa precisa acreditar nos critérios para a escolha do paciente e, em alguns casos, até provar judicialmente o transplante”, explica. De acordo com Daniela Salomão, a pandemia do novo coronavírus atrapalhou a doação pela falta de conhecimento sobre o vírus e também pelo risco elevado de infecção. “Restringimos os doadores e tivemos o cuidado adicional de testagem, o que aumentou a complexidade do processo de doação. O número de doadores caiu, enquanto a lista de pacientes seguiu crescendo”, completa. Mais conhecimento, mais doações A doação de órgãos, ainda em vida ou após o falecimento, precisa ser um assunto debatido coletivamente. “Na doação após a morte, quando não há essa conversa com a família, o processo é muito mais complicado. A família já está vivendo o luto e ainda tem que lidar com a decisão sem conhecer o interesse do paciente. Muitas acabam recusando a doação”, alega Daniela Salomão. Neste semestre, a campanha Setembro Verde, realizada anualmente, incentiva a conscientização sobre o tema, tendo em vista facilitar o processo em caso de necessidade. “A chance de precisarmos de um transplante é muito maior do que sermos doadores um dia. Se um dia eu precisar, gostaria que alguém me doasse. Da mesma forma, estou disposta a ajudar alguém doando também”, finaliza a especialista.
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Servidores do Samu recebem mensagens de apoio
Cartas Solidárias: reconhecimento da comunidade universitária aos profissionais da linha de frente da saúde pública | Foto: Divulgação / SES O alerta é claro: “Cuidado com o coronavíus! Eu não quero que vocês fiquem doentes!”. E quem dá o recado para os heróis da saúde que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é o pequeno Pedro Henrique Campos, de 6 anos. A mensagem chegou juntamente com outras enviadas aos socorristas do Samu, por meio do projeto Cartas Solidárias, desenvolvido pela comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) para homenagear e motivar os profissionais de saúde do DF. Na carta, Pedro conta como nasceu, “antes da hora”, e precisou ficar em uma “caixinha de vidro no hospital”, mas graças ao trabalho de médicos e enfermeiros, que lhe deram um “arzinho”, ele pôde ir para casa e crescer. Agora, sabendo que os profissionais da saúde estão tendo de ir para a rua durante a pandemia do novo coronavírus, Pedro quis se solidarizar e escreveu: “Vocês não precisam ficar com medo. Tudo vai ficar bem um dia”. Reconhecimento ao trabalho A carta de Pedro Henrique foi entregue pelos membros do Cartas Solidárias na segunda-feira (15). O projeto é uma ação que busca levar o reconhecimento da comunidade universitária aos profissionais da linha de frente da saúde pública, que são os mais expostos ao contágio durante esse período de pandemia. “É uma forma de fomentar a saúde mental e também promover um acolhimento aos profissionais de saúde”, resume a professora do curso de ciências naturais Juliana Eugênia Caixeta, que coordenou a ação no Samu. Os servidores receberam 74 cartas de alunos e professores, dos colaboradores, estudantes egressos e familiares. O diretor do Samu, Alexandre Garcia, conta que as mensagens emocionaram muitos destinatários. “É muito motivador para nós”, destaca. “Temos visto várias homenagens na comunidade, algumas cestas básicas sendo distribuídas, e é um alento, um gás a mais”. Ajude a incentivar O projeto Cartas Solidárias já promoveu outras ações semelhantes para os servidores da saúde do DF. No início deste mês, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu várias mensagens endereçadas aos profissionais que tratam dos pacientes de Covid-19. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) também já foram contemplados com cartas do grupo. Qualquer pessoa pode enviar a sua mensagem de agradecimento aos médicos, enfermeiros, condutores e demais servidores da saúde. Basta encaminhar o texto ao e-mail promo.prev2020@gmai.com. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Comunidade do Varjão recebe 1,5 mil máscaras
Foto: Divulgação / Ascom Varjão Na manhã desta quinta-feira (15), a equipe da Administração Regional do Varjão saiu às ruas para distribuir 1,5 mil máscaras de proteção em locais de maior circulação da cidade. A ação, denominada Máscara Solidária, é mais uma iniciativa do Governo do Distrito Federal no combate ao coronavírus (Covid-19), e será realizada em todas as regiões administrativas. “Além da entrega, alertamos sobre a obrigatoriedade do uso das máscaras no DF, em atendimento ao Decreto n° 40.648”, informa a administradora da Nair Queiroz. A distribuição foi feita na avenida principal do Varjão, abrangendo transportes públicos, paradas de ônibus, comércio e os carros que passavam. Cada morador recebeu duas máscaras de tecido laváveis. A iniciativa do GDF contou com apoio do DF Legal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros “Estamos orientando a comunidade para que, se puder, não saia de casa”, lembra Nair Queiroz. “Cada um precisa fazer a sua parte. Fiquei satisfeita de perceber que poucas pessoas nas ruas estavam sem a máscara. Acredito que a maioria já se conscientizou”. Fiscalização Nesta semana, as equipes do DF Legal (antiga Agefis) vão orientar a população sobre a importância dos equipamentos. O trabalho será feito e conjunto com servidores da Secretaria de Governo, policiais e bombeiros militares. Para proteger contra a Covid-19, o uso de máscara é obrigatório no DF desde 30 abril, mas as multas serão aplicadas a partir do dia 18 deste mês. “Nesse primeiro momento, o trabalho será feito de forma orientativa”, esclareceu o secretário da secretaria DF Legal, Gutemberg Gomes. “Vamos mostrar ao cidadão a necessidade de ele realmente usar a máscara. Há uma legislação determinando essa utilização”. A campanha, lembra ele, tem como objetivo reforçar as ações de conscientização do governo antes mesmo de adotar as medidas punitivas. Mais doações Na quarta-feira (13), foi a vez de a Caesb entrar em ação. A companhia doou 140 máscaras especiais de proteção contra o novo coronavírus ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), instituição pública federal, vinculada à Universidade de Brasília (UnB). Os equipamentos, chamados face shields, foram confeccionados na Caesb e são compostos por uma viseira transparente – feita com folha de acetato – e um suporte para a cabeça produzido em impressora 3D. Toda a matéria-prima utilizada na produção das máscaras foi doada pelos próprios servidores da companhia, entre eles os aposentados. “Nossa preocupação é proteger os profissionais da Caesb, já que nossas atividades não podem parar”, informa o diretor de operação e manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Pereira. “Estamos usando a nossa oficina, que conta com equipamentos modernos, para produzir esse importante equipamento de proteção. A doação ao HUB é uma forma de agradecimento pela parceria e ajuda que as equipes nos deram na elaboração do projeto.” * Com informações da Assessoria de Comunicação do Varjão e da Caesb
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