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Dia dos Pais reforça importância do cuidado com a saúde masculina

Entre os atendimentos de 2025 na Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), apenas 35% foram de pacientes homens, segundo dados do portal InfoSaúde-DF. O percentual mantém a média de anos anteriores: 37% em 2024 e 35% em 2023. Esses números mostram que a saúde ainda é negligenciada por grande parte do público masculino. Neste Dia dos Pais, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) destaca a importância das consultas e dos exames de rotina para o acompanhamento da saúde dos homens. A porta de entrada para o tratamento de qualquer doença é a unidade básica de saúde (UBS), que oferece, por meio da Estratégia Saúde da Família (EsF), serviços essenciais para o público masculino: testes rápidos, exames, acompanhamento e tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e cânceres, além de programas de controle do tabagismo, vacinação, planejamento familiar e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, com distribuição de preservativos. As UBSs também fazem encaminhamentos para vasectomia, acompanham o pré-natal do parceiro e promovem práticas de bem-estar e controle do estresse. Rede pública conta com Ambulatório de Andrologia, no Hran, que dispõe de equipe multidisciplinar para cuidar da saúde masculina | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]“O público masculino, historicamente, se afasta dos serviços de saúde, buscando ajuda apenas quando a situação está grave. Isso está ligado, entre outros fatores, ao padrão cultural da masculinidade”, aponta o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária à Saúde, Douglas Moreira. Ele destaca que a SES-DF tem articulado com outros órgãos de saúde para promover capacitação aos seus servidores para abordagem adequada do grupo masculino. O oncologista Gustavo Ribas, da SES-DF, reforça que a resistência dos homens em cuidar da saúde tem raízes culturais. “Como homem e médico, entendo que a visão mais restrita da maioria de nós refere-se ao aspecto cultural, como uma herança dos seus antepassados a respeito da masculinidade. O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde, receio de sentir dor, não demonstrar inquietude, ansiedade e até medo, além do próprio desconhecimento e por a falsa certeza de que nada de grave vai impactá-lo”, avalia. Na contramão dessa tendência, Cleber Neves Cunha, enfermeiro da SES-DF há 23 anos, que atualmente trabalha na UBS 18 de Planaltina, é exemplo de cuidado com a saúde masculina. Pai de cinco filhas e avô de uma neta, ele ressalta a importância da prevenção: “Enquanto enfermeiro da Atenção Primária, constato que os homens  ainda não procuram a prevenção, poucos vão à UBS de forma preventiva. Por isso, convido todos os papais e os homens, de modo geral, a procurar a UBS de referência para se prevenir e, assim, viver mais e curtir ainda mais seus filhos e netos”. Gustavo Ribas, oncologista da SES-DF, avalia que a resistência dos homens em cuidar da saúde é cultural: "O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde" Política distrital Desde 2013, a SES-DF mantém a Política Distrital de Atenção à Saúde do Homem, que reúne profissionais de diversas áreas para promover a atenção integral ao público masculino, estimulando o autocuidado e o reconhecimento da saúde como direito social e de cidadania. Um exemplo dessa política é o Ambulatório de Andrologia, localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), dedicado ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças relacionadas às funções reprodutivas e sexuais masculinas. O serviço conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos andrologistas e endocrinologistas, nutricionistas e enfermeiros. O serviço é regulado, e o acesso é via encaminhamento feito pelas UBSs. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atividade educativa reúne pacientes e profissionais da saúde do DF em celebração à Semana do Sono 2025

O sono tem um papel fundamental para a saúde do corpo e da mente. Nesse estado de repouso acontecem as principais funções restauradoras. Um sono de boa qualidade é responsável por auxiliar na redução de doenças cardiovasculares e diabetes, no fortalecimento imunológico, na regulação do humor e na melhora do foco e da concentração. Pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, no auditório do Hran, em atividade referente à Semana do Sono 2025 | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A partir do tema “Faça da saúde do sono uma prioridade”, pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, nesta sexta-feira (14), no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em atividade educativa. O evento é uma proposta da equipe do ambulatório especializado da unidade hospitalar e faz parte da programação da Semana do Sono 2025, promovida nacionalmente pela Academia Brasileira do Sono entre 14 e 20 de março. Ao longo da tarde, foram apresentados casos clínicos sobre os distúrbios mais frequentes, como forma de esclarecer dúvidas e apresentar técnicas para a melhora da qualidade do sono. A pneumologista e médica do sono Géssica Andrade sinaliza que a participação familiar tem grande importância nesse processo de reeducação. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade. Há todo um contexto, relacionado à higiene do sono, especialmente, que precisa ser avaliado e ajustado em conjunto com a parentela”, explica. Edjane Bezerra, 59 anos, realiza acompanhamento no ambulatório do sono do Hran há quase três anos. O ingresso ocorreu durante a investigação que apontou um quadro de apneia como causa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) do qual foi vítima no início de 2022. A partir do diagnóstico oferecido pela unidade de saúde, a moradora de Taguatinga utiliza o CPAP, aparelho que fornece um fluxo de ar contínuo para o tratamento de distúrbios respiratórios. Inicialmente, eram aferidas cerca de 110 paradas respiratórias ao longo de uma noite de sono. Os últimos registros contabilizaram redução de 95%: cerca de cinco episódios por noite. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade”, destacou a pneumologista e médica do sono Géssica Andrade Nesta sexta-feira (14), após acompanhar o esposo ao longo da noite em uma polissonografia realizada no Hran, Edjane soube da programação dedicada à saúde do sono. Não teve dúvida: resolveu ficar e participar do evento conduzido pelos profissionais que prestam assistência a ela e ao seu esposo. “Só de saber que eles estarão presentes, pra mim, já é um grande presente. Eu sei que será um momento muito bom”, enaltece. Atendimento especializado O Hran é referência no Distrito Federal no tratamento de distúrbios do sono. A equipe é composta por pneumologistas e fisioterapeutas especializados em medicina do sono. Anualmente são realizadas cerca de 600 polissonografias. O acesso ao serviço ocorre por meio de encaminhamento médico da rede pública de saúde do DF. *Com informações da SES-DF  

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Referência em cirurgias bariátricas, Hran terá unidade especial para ampliar atendimento

Com mais de mil pacientes operados nos últimos 16 anos, o setor de cirurgias bariátricas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhou nova estrutura física e administrativa. O intuito é ampliar o número de cirurgias e a capacidade de acompanhar os pacientes, tanto antes quanto depois dos procedimentos. O hospital é o único da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) habilitado pelo Ministério da Saúde na especialidade. Cirurgias bariátricas são realizadas no Hran por meio de técnica de vídeo, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta sexta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a criação da Unidade de Cirurgia Bariátrica. A mudança permite evoluir a gestão, possibilitando destinar diretamente recursos e lotação própria de servidores, dentre outros pontos. “Quando se cria uma unidade, há impacto nos processos de credenciamento e de investimento”, explica o diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro. Ao mesmo tempo, avançam no Hran as melhorias de infraestrutura do setor. Por meio do contrato de manutenção predial, houve adequações em uma área específica para receber os pacientes. São seis consultórios a serem utilizados pela equipe multiprofissional, formada hoje por nove cirurgiões, três nutricionistas e dois psicólogos. Foram investidos cerca de R$ 265 mil, entre alterações da infraestrutura, armários e ares-condicionados. Novas instalações no Hran serão destinadas aos atendimentos do setor responsável pela cirurgia bariátrica Mensalmente, são mais de 700 atendimentos, tanto a quem está se preparando para a cirurgia quanto a quem já passou pelo procedimento. Até pessoas que se operaram há muitos anos precisam retornar ao menos a cada seis meses. Outros setores do Hran também são envolvidos na assistência, conforme a necessidade. “Após a cirurgia, o paciente não recebe alta, pois tem esse acompanhamento. Temos pacientes que foram operados em 2008 e, quando procuram auxílio, são prontamente atendidos. A ideia é ampliar a equipe para essa assistência ambulatorial”, explica a médica Ana Carolina Fernandes, responsável técnica pelo serviço no Hran. A reforma do centro cirúrgico do Hran, finalizada em 2023, ajuda a aumentar o número de usuários atendidos. Além da estética A cirurgia bariátrica consiste na redução do tamanho do estômago, indicada para tratar casos de obesidade grave. No Hran, o procedimento é feito por meio da técnica de videolaparoscopia, isto é, pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação. Fernandes destaca o fato de a cirurgia bariátrica ter resultados que perpassam a estética. “Com o procedimento, o paciente começa a perder peso e passa por uma mudança metabólica. Muitos conseguem melhorar e até ficar sem medicação. Isso diminui o número de atendimentos em emergência e de pacientes com infarto ou com diabetes. Então, tanto para a sociedade quanto para o sistema público de saúde, é uma cirurgia que, em curto, médio e longo prazo, traz benefícios”, argumenta. A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde da SES-DF, que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, ele é atendido pela equipe do Hran. *Com informações da SES-DF  

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Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF

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Ações coordenadas do GDF realizam atendimentos a pessoas em situação de rua de três regiões

O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou nesta semana novas ações coordenadas de acolhimento à população em situação de rua em três regiões administrativas: Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia. Ao todo, 15 pessoas foram localizadas e atendidas pelas secretarias presentes. Todos os locais já haviam sido visitados nos últimos dias. O trabalho desenvolvido pelas equipes do GDF no Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia retirou estruturas precárias, recolheu entulhos e materiais inservíveis e prestou atendimento a pessoas em situação de rua | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na segunda-feira (5), a ação foi realizada no Setor de Rádio e TV Sul e em dois pontos do Eixão Norte: na altura do HRAN e na 113/114. Na ocasião, uma pessoa foi localizada e atendida; uma estrutura precária foi desconstituída; e dois caminhões de entulho foram preenchidos, com materiais inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Na terça (6), os esforços se concentraram em Taguatinga Norte, onde foram desmontadas duas estruturas precárias e um caminhão de entulho foi removido. Na região, sete pessoas foram localizadas e atendidas pelas equipes. Entre segunda-feira (5) e esta quarta-feira (7), as ações coordenadas de acolhimento do GDF localizaram e prestaram atendimento a 15 pessoas em situação de rua Já nesta quarta (7), as equipes foram à QNN 11 da Ceilândia e desconstituíram quatro estruturas precárias, além de removerem três caminhões de entulho. Outras sete pessoas foram localizadas e atendidas. Participaram da ação servidores das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEE-DF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. A atuação das equipes do governo ocorre em conformidade com o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado no mês de maio. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público. DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.

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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde

Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF

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Projeto da máscara Vesta recebeu fomento de R$ 1 milhão

O apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) foi fundamental durante ensaio clínico para desenvolver a tecnologia no projeto Vesta. A máscara de mesmo nome passou, com sucesso, durante os estudos pré-clínicos realizados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ao inativar vários vírus, como o da covid-19 (alfacoronavírus e betacoronavírus) e o da influenza. A máscara inativou 99% do vírus da gripe, bem como inibiu fungos e bactérias. Atualmente, o projeto Vesta está em fase final dos ensaios clínicos. A FAPDF foi responsável pelo fomento de R$ 1 milhão no Edital n° 03/2021 Demanda Induzida, referente ao projeto de pesquisa e inovação e extensão Máscara com Nanotecnologia para filtragem da covid-19, cujo piloto teve início em 2021. Na ocasião, o primeiro ensaio foi feito com aproximadamente 70 profissionais da saúde, com o indicativo de que a Vesta protegia consideravelmente durante a pandemia. Na semana passada, foram finalizadas as avaliações dos últimos voluntários, cerca de 300 pessoas, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Para o coordenador tecnológico e de inovação da FAPDF, Gilmar Marques, o resultado do projeto demonstra que o fomento em pesquisa, desenvolvimento e inovação realizado pela fundação “concilia desenvolvimento tecnológico na academia, com resultado entregue à sociedade, disponibilizando produto e serviço à disposição da sociedade de forma imediata.” O professor da UnB Rodrigo Luiz Carregaro ressaltou a importância de parcerias como a que resultou na máscara Vesta Já o professor da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do ensaio clínico, Rodrigo Luiz Carregaro, fez questão de ressaltar “que esses editais têm sido importantíssimos para modernizar e equipar os laboratórios para renovações de equipamentos que são essenciais para a realização do ensaio, da coleta de dados. Isso fica como um legado para futuras pesquisas. Então, é um investimento importante para girar o complexo de pesquisas e inovação das nossas atividades.” Carregaro também chamou a atenção para o fato de que ainda não foram analisados os dados de eficácia, apenas dados preliminares. “Os dados pré-clínicos mostraram que a Vesta é inativa para vários vírus, inclusive ela inativou 99% do vírus influenza”, ratificou. Em relação à eficácia clínica da contaminação do vírus, explica o professor, a equipe ainda deverá analisar os dados de efetividade que estão em processamento, e, em seguida, apresentará o resultado final com os dados do ensaio clínico. Desafiador [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O professor lembrou o desafio em avaliar os trabalhadores em uma situação real como a pandemia. “O Hran foi o hospital referência no tratamento de covid, por isso foi escolhido para termos dados robustos na eficácia do produto. Essa é mais uma das grandes parcerias da universidade com a Secretaria de Saúde do DF que trouxe um produto que apresenta 99% de filtração de partículas, com usabilidade e conforto.” Durante os estudos, os profissionais do Hran foram divididos em vários times e cada um utilizou o equipamento de proteção individual (EPI) por 21 dias consecutivos. A testagem foi feita por meio de questionários e de três exames de RT-PCR (padrão de referência na detecção da covid-19). De acordo com os especialistas, o foco do projeto é aumentar a segurança dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra pandemias. Os colaboradores consideraram a máscara confortável, além de se sentirem mais seguros durante os atendimentos de pacientes de covid-19. Fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), centros de pesquisa e setor privado, a tecnologia foi desenvolvida no âmbito do projeto Vesta – parte de uma iniciativa maior, coordenada pela Universidade de Brasília (UnB), que envolveu uma equipe de mais de 100 pesquisadores brasileiros de diferentes áreas do conhecimento. A máscara, no modelo PFF2, que recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já pode ser encontrada à venda. *Com informações da FAPDF e da SES-DF

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Experiência do DF em cirurgia bariátrica é destaque em simpósio

Brasília sedia o II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste, nesta sexta-feira (27) e no sábado (28). O evento é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e ocorre na Associação Médica de Brasília. E a escolha da capital como sede do evento não é à toa. O Distrito Federal se destaca nessa área em relação a outras unidades da Federação, especialmente pela técnica de videolaparoscopia disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  O procedimento é feito com pequenas incisões no abdome, o que diminui o tempo de cirurgia e internação e proporciona menor incômodo ao paciente. Desde 2008, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) soma mais de mil operações desse tipo. Por mês, a unidade registra mais de 500 atendimentos com cirurgião, nutricionista e psicólogo para os pacientes de bariátrica. “[A cirurgia bariátrica] é uma questão de saúde pública, porque às nossas emergências chegam pacientes com questões associados à obesidade, como enfarto, diabetes, problemas na coluna e nas articulações”, informa a chefe do serviço de cirurgia bariátrica do Hran, Ana Carolina Fernandes, que participa do congresso. “A cirurgia melhora não apenas o excesso de peso, mas também as consequências.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gabriela Rodrigues fez a cirurgia pela rede pública e eliminou 25 quilos. Ela foi recomendada pela equipe médica do Hospital Sarah Kubitschek, onde faz tratamento desde os seis meses porque nasceu com pé torto. “Cem por cento das dores ao andar sumiram”, conta. “Eu tinha muita dificuldade, tanto pelo pé quanto pelo peso.” Para Gabriela, o valor de uma cirurgia como essa na rede particular seria inacessível. “Tudo superou minha expectativa”, lembra. “A equipe me deu todo o suporte, tanto no pós quanto no acompanhamento, com os exames e os medicamentos.. A pessoa com obesidade que não teve sucesso com o tratamento clínico e que tenha indicação de tratamento pela cirurgia é encaminhada por endocrinologista da rede para o serviço especializado no Hran. Após a operação, o acompanhamento prossegue com o apoio de equipe multidisciplinar, que auxilia no alcance dos objetivos esperados. O II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e ocorre na Associação Médica de Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Hran é destaque em revista científica do Reino Unido

Desde o início da pandemia de covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no atendimento e tratamento dos infectados pelo coronavírus. Um grupo de especialistas da unidade que atuou durante a primeira onda conduziu estudo que agora está disponível na plataforma de pesquisa da The Lancet, revista científica publicada no Reino Unido. Hran ganha projeção como uma unidade de saúde eficiente na detecção de covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Intitulado O impacto da tomografia computadorizada de tórax em um Hospital de Referência Covid-19 – Primeira Onda – Distrito Federal – Brasil, o trabalho mostra como a equipe utilizou um método alternativo para identificar de forma rápida as pessoas possivelmente infectadas pelo coronavírus. Assim ocorreu logo no início da pandemia, quando os testes PCR-RT eram menos acessíveis e demoravam dias para sair o resultado. [Olho texto=”“A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias” ” assinatura=” – Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Centrado na avaliação da tomografia de tórax, esse procedimento se mostrou, posteriormente, bastante eficaz na identificação antecipada de covid-19. “As condutas precisavam ser rápidas”, explica o médico Gleim Dias de Souza, radiologista que coordenou o estudo. “Não significa que a tomografia de tórax substitui o PCR-RT, mas, dependendo da situação crítica vivenciada – como foi à época – e da gravidade do paciente, percebe-se que é um exame complementar indispensável para o diagnóstico”. Foi criada uma sala de situação em que os médicos reunidos avaliavam os resultados dos exames. “Fazíamos tomografia de 15 em 15 minutos de forma seriada, sem interrupção”, conta o chefe da área de pneumologia do Hran e um dos autores do artigo, Paulo Feitosa. “Tudo era feito de forma célere, o diagnóstico era muito rápido e, consequentemente, a classificação de gravidade do paciente e a intervenção eram feitas de maneira muito breve”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, reforça que a disponibilidade de tomografias de tórax no Hran possibilitou que o exame fosse feito em grande volume, o que permitiu identificar precocemente casos de pneumonia e rapidez nas intervenções. “A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias”, afirma. O artigo consta em versão pré-impressão, situação em que, já disponível para consulta da comunidade científica, ainda não passou pela revisão dos pares. Confira aqui mais detalhes desse estudo. *Com informações do Hran

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Hran reabre pronto-socorro para pacientes não covid

O pronto-socorro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já atende pacientes não covid. Dos 52 leitos existentes na emergência, 38 já foram remobilizados para atender a esse público e os demais estão em processo de conversão. O Hran é referência no atendimento de algumas especialidades, como queimados, cirurgias bariátricas e plásticas e está retomando gradativamente o seu perfil de assistência. Durante quase um ano e meio, o hospital foi mobilizado para ser referência no atendimento aos casos de covid-19. Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta quinta (2), pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e pelo diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além da emergência, as alas da enfermaria e da unidade de cuidados intermediários (UCI) estão em processo de remobilização. São 108 leitos nesses locais, que gradativamente estão sendo remobilizados à medida que os pacientes internados recebem alta ou são transferidos para os hospitais de campanha, de acordo com suas condições clínicas. O processo de remobilização leva em conta vários fatores avaliados no período pandêmico, como a taxa de transmissão da covid-19, que hoje está em 1.08 e a taxa de ocupação de leitos, que está em cerca de 50%. Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (2), pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e pelo diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos. [Olho texto=”O processo de remobilização leva em conta vários fatores avaliados no período pandêmico, como a taxa de transmissão da covid-19, que hoje está em 1.08 e a taxa de ocupação de leitos, que está em cerca de 50%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando em uma diretriz de centralizar os pacientes com covid-19 nos nossos três hospitais de campanha, liberando leitos nos hospitais regionais para que possamos ter o máximo de leitos de UTI, de enfermaria e retaguarda e aumentar a nossa produção cirúrgica. Esse é o nosso foco e a nossa preocupação: trabalhar para reduzir a fila de cirurgias eletivas”, afirmou o secretário general Pafiadache. Taxa de ocupação de leitos A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, apresentou os resultados sobre a remobilização de leitos. “A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 56,59%, o que configura uma certa tranquilidade para continuarmos conduzindo a remobilização dos leitos em função das outras atividades assistenciais de cada hospital. Considerando os leitos com suporte ventilatório pulmonar, temos hoje uma taxa de ocupação de 32,67% e de UTI geral de 85,71%. Esses dados nos dão a tranquilidade para continuarmos com o processo de desmobilização”, explica a secretária. [Olho texto=”“Esse é o nosso foco e a nossa preocupação: trabalhar para reduzir a fila de cirurgias eletivas”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, informou a previsão da chegada de mais vacinas ao DF. No entanto, os imunizantes previstos são todos para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose. “Recebemos na noite de ontem 19.890 vacinas Pfizer-BioNTech. “Hoje, devem chegar outras 9.750 doses de AstraZeneca e, amanhã pela manhã, outras 28.080 doses de Pfizer. Todas para a segunda dose”, revela. Ainda não há previsão, para os próximos dias, da chegada de mais doses de vacina para D1. Variante Delta Hoje, no Distrito Federal, existe a predominância da variante Delta entre os casos de covid-19 associados a novas variantes. Por este motivo, a Vigilância Epidemiológica considera a transmissão comunitária no Distrito Federal. Das amostras sequenciadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), 241 foram positivas para a variante Delta. Até o momento, cinco óbitos foram confirmados em moradores do DF, um em morador do Entorno, mas descoberto no DF, e outros dois estão em investigação. De acordo com Fabiano dos Anjos, o avanço da campanha de vacinação e a manutenção das medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos com álcool em gel, são capazes de reduzir a transmissão do vírus. “Temos observado uma queda no número de óbitos e isso pode estar diretamente associado ao avanço da vacinação”, observa Fabiano dos Anjos, diretor da Vigilância Epidemiológica. Ele afirma que “a vacina é a medida mais efetiva de proteção, principalmente de gravidade, óbito e hospitalizações por gravidade”. O Hran passa por reforma e readequação no pronto-socorro, onde foi isolada a área da antiga recepção; no local, serão disponibilizados 14 novos leitos | Foto: Divulgação/SES-DF Remobilização no Hran Embora o perfil de atendimento dos hospitais regionais que estavam mobilizados a atender pacientes covid mude nos próximos dias para não covid, os pacientes com sintomas respiratórios continuarão a ser avaliados e atendidos na unidade. Porém, havendo necessidade de internação, eles serão direcionados a um dos hospitais de campanha. No Hran, a previsão é que até a próxima segunda-feira todos os 52 leitos da emergência estarão remobilizados e disponíveis para atender pacientes não covid. Além disso, a unidade passa por reforma e readequação no pronto-socorro, onde foi isolada a área da antiga recepção e, neste local, serão disponibilizados 14 novos leitos. É o que explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. “Com a readequação do pronto-socorro teremos 52 leitos não covid e 14 leitos em área isolada, para pacientes covid. Adaptamos todos os espaços para ter um fluxo limpo e não ter risco de pacientes com covid-19 terem contato com pacientes sem sintomas respiratórios. Fechamos as paredes até o teto e como estamos com leitos vagos no PS, oferecemos 10 vagas para dar suporte ao Hospital Regional do Guará”, informa. Hoje, há somente quatro pacientes positivos para a covid-19 internados no pronto-socorro do Hran. O 6º e 7º andar do hospital ainda possuem enfermarias para pacientes com covid-19, mas serão totalmente desmobilizadas nos próximos dias. “O 6º andar deverá funcionar como enfermaria não covid e o 7º deverá ser destinado aos pacientes cirúrgicos da cirurgia plástica e da ginecologia e obstetrícia”. Segundo Zancanaro, a prioridade é voltar o Hran à assistência não covid. “Os 20 leitos de UTI já foram remobilizados para pacientes sem covid-19. Desde novembro as cirurgias estão com fluxo duplo, com uma sala exclusiva para os pacientes com covid-19. Também tem fluxo duplo a ginecologia e obstetrícia, que atende pacientes covid e não covid”, informa. No caso da cirurgia geral, a especialidade está totalmente voltada para pacientes não covid. O Hran já voltou a realizar procedimentos cirúrgicos eletivos como, cirurgias plásticas, bariátricas, urológicas e cirurgias gerais (hérnias e vesículas). Hoje, são cinco salas do centro cirúrgico funcionando, onde são realizadas duas cirurgias por período, totalizando 60 procedimentos eletivos semanais. Além dos procedimentos de emergência. “Com os hospitais de campanha e o avanço da vacinação, houve um declínio da doença e, com isso, a própria equipe solicitou que a gente retomasse o Hran à assistência não covid, tendo em vista que ficamos por 1 ano e meio totalmente mobilizados para a covid-19”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente destaca também que o Hran é credenciado no programa de residência médica e muitas especialidades foram prejudicadas por conta da pandemia. Por isso, é interessante que o hospital volte a atender na sua integralidade, porque os residentes precisam aprender e garantir qualidade em suas formações. “Com a pandemia, os residentes de especialidades como cirurgia geral tiveram que ir para outros hospitais e precisamos voltar a ter residentes aqui de diversas especialidades, caso contrário, perderemos o credenciamento junto ao programa de residência médica”, conclui.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hran amplia pronto-socorro de cirurgias geral e plástica

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou a nova ala do pronto-socorro de cirurgia geral e plástica. O local passou por readequações na estrutura física e agora recebe pacientes que necessitam de atendimento de urgência. A nova estrutura tem box de emergência com um leito que possui suporte ventilatório pulmonar. A nova ala conta, ainda, com consultórios para atendimento de cirurgia-geral e plástica, sala de estabilização, oito enfermarias e sala de medicação | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Nosso novo espaço é mais acolhedor e melhor equipado para atender os nossos pacientes. Nós, da Unidade de Cirurgia-Geral do Hran estamos muito felizes com essa mudança e esperamos que a nossa assistência e cuidados com os pacientes possam melhorar cada dia mais”, afirma o médico cirurgião do Hran Jônatas Camelo. A nova ala conta, ainda, com consultórios para atendimento de cirurgia-geral e plástica, sala de estabilização, oito enfermarias e sala de medicação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste ano, o Hospital Regional da Asa Norte – referência no atendimento a pacientes com covid-19 -, fez 49 cirurgias gerais e 33 cirurgias plásticas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Ambulatório de pneumologia do Hran está reformado

O Hran é referência no atendimento a pacientes acometidos pelo novo coronavírus e também se tornou referência nos atendimentos a pessoas com sequelas que impactam diretamente os pulmões  | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde O ambulatório de pneumologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi reformado. Diversos locais da unidade, que é referência no tratamento da covid-19, foram reformados por meio de uma doação do Instituto Brasal. A iniciativa da empresa ocorre em um momento importante de união e esforços para o enfrentamento à pandemia. A reforma do espaço se tornou prioritária para assegurar o atendimento adequado a esses pacientes Atualmente, a unidade de pneumologia tem 28 leitos de internação e está diretamente ligada à assistência ao paciente portador da covid-19. Até o momento, sete ambientes do ambulatório foram totalmente reformados. Um deles – e o mais importante – é a sala de procedimentos, onde são feitos exames como: Biópsia; Pleuroscopia (visualização da pleura, uma membrana que recobre os pulmões, através de um aparelho de vídeo semelhante ao endoscópio que faz endoscopias digestivas); Broncoscopia, exame que permite a visualização das vias aéreas (fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia e brônquios) com auxílio de um broncoscópio; Toracocentese, procedimento indicado para investigar a causa do acúmulo de líquidos no espaço pleural; Toracoscopia ou videotoracoscopia, técnica cirúrgica que permite visualizar diretamente o interior da caixa torácica, inspecionando os pulmões e outros órgãos do seu interior; Pletismografia, teste de função pulmonar para avaliar os volumes pulmonares de uma forma mais detalhada que a espirometria. A medida desses volumes fornece informações essenciais para a caracterização dos distúrbios presentes nas doenças respiratórias. “Esses apoios refletem o comprometimento e a disposição da Brasal e de seus colaboradores em buscar o bem coletivo. Essa postura nos une e nos diferencia”, comenta o executivo Luciano Chagas, da Brasal. O Hran é referência no atendimento a pacientes acometidos pelo novo coronavírus e também se tornou referência nos atendimentos a pacientes com sequelas que impactam diretamente os pulmões. Dessa forma, a demanda pelos serviços da pneumologia da unidade aumentou bastante. Em consequência, a reforma do espaço se tornou prioritária para assegurar o atendimento adequado a esses pacientes. O médico Paulo Feitosa, chefe da Pneumologia do Hran, reforça que a reforma desses espaços impacta positivamente o atendimento à população. “É com o coração aberto e cheio de carinho que toda a equipe agradece ao Instituto Brasal pelo reconhecimento do trabalho que é executado aqui. Quando a equipe tem um ambiente agradável para trabalhar, os profissionais se sentem recompensados e isso reflete diretamente na qualidade do atendimento que é oferecido ao paciente”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A escala de doações da Brasal é definida de acordo com a necessidade indicada pelos especialistas em suas respectivas áreas. Assim, já foram realizadas doações de equipamentos hospitalares, cestas de alimentação e celulares para agilizar o processo e controle de dados da vacinação em Brasília. “A valorização do indivíduo é parte de nossa essência, assim como o exercício da empatia. É gratificante podermos retribuir o empenho da equipe da saúde. Com essas ações, mantemos todos unidos em prol de um futuro promissor”, diz a presidente do instituto, Rita Viana. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Paciente vence covid-19 e recebe homenagem

Para Riane Vasconcelos, 48 anos, a alta hospitalar após vencer a covid-19 teve uma alegria a mais. Ela foi recebida pelos familiares na entrada da portaria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com flores, balões, música e uma faixa de motivação. Foi na tarde desta sexta-feira (2) a saída do hospital e a volta para casa ao lado dos familiares e amigos. Foram 20 dias de internação, 11 deles na UTI, pelo fato de a saturação estar muito baixa, mas Riane superou as adversidades e teve alta hospitalar | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Gratidão por terem cuidado de mim nesses 20 dias de internação. No hospital todos eram desconhecidos, mas, aos poucos, se tornaram mais que profissionais, viraram incentivadores, torcedores por minha recuperação, investidores na minha melhora”” assinatura=”Riane Vasconcelos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] Riane é professora da educação especial da rede pública do DF, e ficou 20 dias internada em tratamento contra o coronavírus. A entrada na unidade ocorreu no dia 13 de junho após ser diagnosticada com a doença. A paciente relata que chegou a ser atendida na rede privada, mas optou pelo Hran por ser referência no tratamento da doença. Apesar do medo, ela conta que tinha fé que conseguiria vencer a covid. “Deus fortaleceu minha fé. Por conta da covid não são permitidas as visitas e essa é a parte mais difícil, de não ter a família ao meu lado. Minha família e meus amigos estavam em campanha de oração e, o tempo todo, eu disse que conseguiria. Eu queria muito viver”, conta, emocionada. Foram 20 dias de internação, 11 deles na UTI, pelo fato de a saturação estar muito baixa – no momento mais crítico da doença a saturação chegou a cair para 78. Ela precisou fazer uso de oxigênio utilizando o máximo possível. O contágio A paciente contou que chegou a ser vacinada com a primeira dose da vacina contra a covid-19, mas contraiu a doença poucos dias depois. Segundo a equipe que atendeu a paciente, pelo curto espaço de tempo, o organismo não conseguiu produzir anticorpos suficientes para protegê-la do vírus. Mesmo com a pouca idade e sem nenhuma comorbidade, Riane teve o quadro agravado com o passar dos dias. Para tomar a segunda dose da vacina, ela terá que esperar um prazo de 90 pois ela se vacinou com a vacina AstraZeneca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao sair do Hran, ela agradeceu aos profissionais de saúde. “Gratidão por terem cuidado de mim nesses 20 dias de internação. Foram momentos difíceis, de muito medo, insegurança, ansiedade, incertezas, dor e saudade da minha família. No hospital todos eram desconhecidos, mas, aos poucos, se tornaram mais que profissionais, viraram incentivadores, torcedores por minha recuperação, investidores na minha melhora”, falou emocionada. Riane também agradeceu a cada profissional que cuidou dela durante os últimos dias. “Fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, estagiários, enfermeiras voluntárias, nutricionistas, equipe da limpeza. Vocês foram realmente incríveis. Cada palavra de incentivo renovava minhas esperanças de melhorar e voltar para minha família. Que Deus abençoe cada um”, enfatiza a ex-paciente que finaliza dizendo: “Muita gratidão por vocês existirem e terem passado por minha vida. Muito orgulhosa de ter sido atendida pela Secretaria de Saúde”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Junho Laranja destaca a conscientização e prevenção a queimaduras

O mês de junho é dedicado ao alerta para os riscos de queimaduras. Durante o período – instituído como Junho Laranja –, são realizadas campanhas de conscientização sobre medidas preventivas de acidentes desse tipo que, segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, geram cerca de 150 mil internações por ano no Brasil. Dessas, 30% são de crianças. Segundo o chefe da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte, Gilberto de Aguiar, uma causa comum de queimaduras em crianças é por derramamento de líquido quente (escaldadura). Por isso, nessa época de pandemia, em que muitas crianças estão em casa sem aulas, é preciso redobrar os cuidados. “As crianças não têm noção do perigo das chamas e se sentem atraídas pelo fogo. Procuramos conversar com os pais, explicar a importância de manter os filhos longe de locais com fogos, líquidos inflamáveis, por exemplo”, ressalta o médico. Além disso, ele destaca que a cozinha é o local da casa onde comumente acontecem os acidentes, principalmente no horário das refeições. “Não só em relação às crianças, mas adultos também precisam ter atenção com o manuseio das panelas e líquidos quentes”, alerta o médico. Já os acidentes com adultos costumam ocorrer ao acender churrasqueiras, fogueiras, lareiras ou no manuseio de líquidos inflamáveis e por choque elétrico. Nessa época de inverno e de festas juninas, é comum um aumento no número de casos de queimaduras. Acidentes com álcool Disseminado durante a pandemia como aliado à prevenção ao coronavírus, o uso de forma incorreta do álcool em maiores concentrações traz grande perigo para a ocorrência de acidentes. Segundo Gilberto, em 2020, foram 315 internações na Unidade de Queimados do Hran. Dessas, 52 pacientes foram vítimas de chamas por álcool. [Olho texto=”No Distrito Federal, a população conta com o Pronto-Socorro de Queimados do Hran. O local funciona 24 horas por dia, todos os dias. Ali, o paciente recebe os primeiros cuidados e, caso seja preciso, é encaminhado para internação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a presença dessa substância nas casas das pessoas, o alerta é para o manuseio e o armazenamento de forma correta. “Os frascos devem ser colocados em locais seguros, não expostos ao sol, sempre na sombra. Preferencialmente, não se deve guardar recipientes com álcool na cozinha pela proximidade com ambientes com chamas. Opte por armazenar em locais mais altos, menos acessíveis e com tranca, caso tenha crianças em casa”, indica o médico. Outro ponto é a higienização das mãos com a substância. Quando se utiliza o álcool para essa finalidade, é importante ficar longe do fogo evitando, assim, o risco de queimar. Uma opção para realizar a higiene em casa é utilizar água e sabão. O que fazer em caso de queimaduras? A orientação do médico é lavar bem o local em água corrente. Se for preciso, cubra a área com um pano limpo e procure a unidade de saúde mais próxima de casa para receber as orientações. Não utilize pomada ou outras substâncias no local dos ferimentos. No Distrito Federal, a população conta com o Pronto-Socorro de Queimados do Hran. O local funciona 24 horas por dia, todos os dias. Ali, o paciente recebe os primeiros cuidados e, caso seja preciso, é encaminhado para internação. Além disso, para os casos que não demandam internação, os pacientes contam com o ambulatório de portas abertas, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, para a troca de curativos e acompanhamento das queimaduras menos graves. O tratamento de sequelas é feito também em ambulatório, prestando o atendimento necessário para os pacientes como parte da reabilitação. Além da população do Distrito Federal, a Unidade de Queimados recebe pacientes do entorno e de outros estados por ser referência nesse tipo de tratamento. Em 2020, foram 2.132 consultas de pessoas com queimaduras no pronto-socorro do hospital. Além disso, 4.197 atendimentos de consultas e curativos no Ambulatório de Queimados, 1.640 banhos com sedação e 640 cirurgias em pacientes queimados. Dia Nacional de Luta contra Queimaduras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O dia 6 de junho foi instituído pela Lei 12.026/2009 como o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. O intuito é disseminar a ideia de que quando se trata de queimadura, o melhor é a prevenção. A Secretaria de Saúde utilizou as redes sociais para chamar a atenção para a data e os cuidados em relação ao tema. Além disso, para orientar a população sobre os serviços oferecidos na rede de saúde do DF. O cirurgião plástico da Unidade de Queimados do Hran, Fernando Pontes, destaca a importância dessa campanha de prevenção. “Essa ação é importante, pois temos observado um aumento nos acidentes com líquidos inflamáveis, principalmente o álcool concentrado. É preciso que a população conheça os perigos e faça um uso mais racional e consciente do produto”, finaliza. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Quadrilha junina leva música, dança e alegria ao Hran

Os profissionais de Saúde do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) puderam matar um pouco da saudade do arraiá junino. A quadrilha “Si Bobiá a Gente Pimba” fez uma apresentação na unidade, nesta segunda-feira (7), em homenagem aos guerreiros da saúde que ajudaram o DF a enfrentar o momento mais crítico da pandemia de Covid-19. Os dançarinos usaram máscaras e se mantiveram distantes dos servidores | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O local foi escolhido pelos próprios quadrilheiros, por ter sido referência no tratamento a pacientes contaminados pelo coronavírus. “É uma honra para nós estarmos aqui. No ano passado, a gente não pôde fazer o São João como gostaríamos. Este ano, com o avançar da vacina, podemos vir aqui homenagear aqueles que fizeram e estão fazendo a diferença no combate à covid”, afirma Claudeci Martins, coordenador da quadrilha. [Olho texto=”“Muitos pacientes já estão internados há mais de um mês, então isso traz uma novidade para o local”” assinatura=”Paulo Roberto da Silva, diretor do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em função dos protocolos sanitários e de distanciamento, os pacientes da unidade não puderam acompanhar a festança. Também foi vedado qualquer contato físico entre os servidores e os dançarinos, além do uso obrigatório de máscara de proteção e da higiene constante das mãos e demais objetos. O diretor do hospital, Paulo Roberto da Silva, disse que momentos como este também contribuem para a rotina hospitalar. Acompanhe a apresentação no vídeo: “É importante sim, dentro do ambiente hospitalar, que tanto os pacientes quantos os profissionais tenham essa questão da diversão, que tenham outras atividades dentro desta rotina para aliviar o peso. Muitos pacientes já estão internados há mais de um mês, então isso traz uma novidade para o local”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os servidores também receberam refeições típicas do período junino. Todas embaladas individualmente, para evitar-se um possível contágio pelo novo coronavírus. Ruth Germana, servidora da gerência de enfermagem do Hran conta o que achou da iniciativa. “Para nós que somos da enfermagem e estamos enfrentando esta batalha, ter eventos como este faz com eu a gente se sinta mais acolhido, tanto pela sociedade quanto pelas pessoas que veem em nós a necessidade de ter um momento de descontração”, afirma. A quadrilha “Si Bobiá a Gente Pimba” existe há quase três décadas e costuma promover ações sociais como a do Hran Tradição A quadrilha “Si Bobiá a Gente Pimba” é uma das mais tradicionais de Brasília e já faz apresentações há 29 anos. O grupo é conhecido internacionalmente e, além das apresentações juninas, também promove ações sociais, especialmente na pandemia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Momento histórico para a primeira paciente com covid-19 no DF

Passava das 14h desta terça-feira (11) quando uma senhora de 53 anos chegou acompanhada do marido para se vacinar contra a covid-19, na Policlínica do Lago Sul, localizada na QI 21. Aparentemente, nada diferente naquela cena corriqueira. Ali, porém, estava um caso simbólico para o Distrito Federal: Cláudia Patrício Costa, a primeira paciente diagnosticada com a doença na capital do país recebia a vacina. Cláudia fez seu agendamento nessa segunda-feira (10) e tomou a primeira dose da vacina dentro de seu veículo nesta terça (11) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A advogada, moradora do Lago Sul, viveu seu “momento histórico”, como ela própria define. Portadora de comorbidade, Cláudia fez seu agendamento na segunda-feira (10) e tomou a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz dentro de seu veículo já no dia seguinte. Ela, que passou 105 dias internada em dois hospitais e travou longa luta contra a morte, tinha os olhos marejados e vibrou. “Estou muito emocionada. Para quem passou o que passei, estive no limiar entre a vida e a morte, ser imunizada é a glória. É a esperança de dias melhores”, afirmou. “Volto a dizer que eu já vivi um dia por vez na minha vida. Hoje em dia, eu vivo um minuto por vez. Não me importa o que vai acontecer”, complementou. [Olho texto=”“Acho que tanto o governo federal quanto o GDF fizeram a parte deles. A vacina é boa e vai chegar para todo mundo. Mas temos que contribuir para que dê certo, tomando as medidas de proteção”” assinatura=”Claudia Patrício, advogada” esquerda_direita_centro=”direita”] Cláudia não exagera quando afirma que “renasceu”. No dia 5 de março de 2020, ela foi internada às pressas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento para a doença no DF. Passou 46 dias em coma induzido. Depois, seguiu a recuperação em uma unidade particular. Ela e o marido, também advogado, André Costa, 48, testaram positivo após retornarem de uma viagem a trabalho no Reino Unido. Festa no Dia das Mães Alegre e de fisionomia aliviada, Cláudia ainda carrega sequelas da covid-19. Voltou a andar há apenas dois meses e teve a perda do movimento de dedos da mão direita. Mas não lamenta o drama vivido. Prefere louvar a vida. “Foi meu primeiro Dia das Mães, depois de tudo. Passei com minhas filhas e meu marido amado”, ressalta. E disse que nunca deixou de acreditar na ciência e nos governantes. “Acho que tanto o governo federal quanto o GDF fizeram a parte deles. A vacina é boa e vai chegar para todo mundo. Mas temos que contribuir para que dê certo, tomando as medidas de proteção”, lembra. Cláudia, por sinal, vai lançar agora em junho um livro sobre o processo de enfrentamento ao novo coronavírus. Os originais já seguiram para revisão, diz ela. No caso de André, ainda não chegou a hora de ser imunizado por causa da faixa etária. Mas ele se diz tranquilo e agradece toda a atenção que ambos receberam. “Como fomos os primeiros casos da doença, era a luta contra o desconhecido”, observa. “Não esqueço do olhar dos médicos do Hran. Naquele momento, não temiam tanto pela vida deles, mas pela da Claudia. Isso para mim é a lição do amor que todos têm dentro de si”, complementa o advogado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Referência Segundo o diretor do Hran, Paulo Roberto Silva Jr., a unidade conta com médicos de referência na área de pneumologia e clínicos especializados. “O aprendizado foi intenso no último ano. Todos os dias damos alta para pacientes de covid no hospital. Lá, fomos adquirindo expertise em relação aos medicamentos, à fisioterapia e à recuperação pós-covid. O tratamento avançou muito não só lá, mas em vários hospitais do Distrito Federal”, ressalta o médico. Segundo balanço da Secretaria da Saúde divulgado nesta terça-feira, cerca de 35 mil pessoas com comorbidades já foram vacinadas no DF.  

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Música e alegria no Hran para os pacientes com covid-19

Enquanto estão em tratamento contra a covid-19, pacientes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebem um alento com apresentação musical, ao som de violão. Na UTI e enfermaria Covid, o fisioterapeuta Fernando Beserra e a equipe de psicologia, visitam os leitos, cantam músicas e fazem videochamadas para os familiares. A psicóloga, Lígia Costa Nova, que faz parte da equipe multiprofissional do Hran, explica que em pacientes internados em UTI é muito comum acontecer uma condição chamada delirium . Trata-se de um distúrbio de consciência e cognição, que tem como característica a diminuição da atenção e alterações secundárias tais como percepção, memória, orientação e raciocínio. Os fatores de risco incluem: idade avançada, privação de sono, imobilidade, desidratação, uso de sedativos. Normalmente, pacientes Covid-19 ficam muitos dias, até meses internados, e uma distração como essa contribui muito para a recuperação do paciente | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde A internação em UTI tem inúmeros fatores que interferem no estado clínico do paciente, como perda da orientação do dia e da noite, perda de realização das atividades de vida diária e laborais, perda do contato com seus familiares, condições que podem agravar ainda mais o quadro de delirium. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Semanalmente, nas tardes de quarta-feira, o profissional leva música e alegria ao leito de cada paciente. A equipe da UTI tem cerca de 23 profissionais por plantão e quando o fisioterapeuta entra tocando seu violão os demais profissionais se juntam para engrossar o coro” esquerda_direita_centro=”centro”] Esse estado de confusão mental afeta grande parte dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Justamente por isso existe a necessidade de prevenir a doença ajudando o paciente a se distrair e se conectar com movimentos ao seu redor. A música pode ajudar nesse processo. “Antes da pandemia já tentávamos buscar soluções para isso. Sempre que possível levávamos o paciente para passear no jardim (muitas vezes no próprio leito, acoplado ao ventilador mecânico), fazíamos as visitas estendidas e tentávamos cuidar do paciente e da família dele” afirma a psicóloga Lígia Costa Nova. A profissional destaca que com a pandemia esse processo ficou mais limitado. “Foi então que o Fernando (fisioterapeuta do Hran) teve essa ideia estimulado por um paciente que era um cantor”. Fernando Beserra é fisioterapeuta na UTI do Hran há 15 anos e trabalha com a reabilitação de sequelas causadas pela covid-19. Entre um atendimento e outro, o fisioterapeuta observou as preferências dos pacientes até que um pediu que ele tocasse. Foi então que a ideia tomou forma. Semanalmente, nas tardes de quarta-feira, o profissional leva música e alegria ao leito de cada paciente. A equipe da UTI tem cerca de 23 profissionais por plantão e quando o fisioterapeuta entra tocando seu violão os demais profissionais se juntam para engrossar o coro. Normalmente, pacientes Covid-19 ficam muitos dias, até meses internados, e uma distração como essa contribui muito para a recuperação do paciente. O paciente Ricardo Henrique Lopes, de 39 anos, esteve internado na UTI desde fevereiro, e a rotina semanal das visitas com música, ajudou muito em sua recuperação. “A música nos alegra pois eles cantam o que a gente quer cantar. Gosto muito deles, são extrovertidos e legais”, relata o paciente que teve alta dia 28 após 60 dias de internação. Tratamento alternativo [Olho texto=”“Percebo que a música traz sensações de alívio. Alguns mínimos movimentos nos mostram o efeito das músicas, um sorriso, um sinal de “ok”, tentar bater palmas ao final das músicas, uma lágrima que corre no canto do olho“” assinatura=”Fernando Beserra, fisioterapeuta e cantor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há um mês e meio, a equipe aposta nesse tratamento alternativo como forma de aliviar a tensão e o medo dos pacientes. “Percebo que a música traz sensações de alívio. Alguns mínimos movimentos nos mostram o efeito das músicas, um sorriso, um sinal de “ok”, tentar bater palmas ao final das músicas, uma lágrima que corre no canto do olho. Sem contar aqueles que acompanham tentando cantar com mímica facial ou até mesmo cantando”, observa Fernando Beserra. Os pacientes são muito receptivos às visitas musicais. Alguns que não conseguem falar ou mesmo se movimentar livremente, esboçam gestos de alegria e gratidão. Esses encontros são acompanhados pela equipe de psicologia do hospital que relata melhora aparente e até redução nas medicações administradas. “Não posso dizer que haja uma relação causal direta na melhora do paciente, mas podemos sim estar prevenindo que ele desenvolva essa condição de delirium. Potencialmente pode ajudar também como intervenção não farmacológica em pacientes que estão fazendo delirium. Temos visto despertares bem complicados em pacientes com Covid-19, em uma incidência maior do que observávamos antes”, explica a psicóloga Lígia Costa Nova. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O ambiente de UTI em si, é um ambiente um tanto quanto inóspito. É um lugar ruidoso, que funciona 24 horas e no qual o paciente fica completamente afastado das suas referências e dependente para tudo. “O ambiente parece frio e mórbido, mas por ser um ambiente fechado, conhecemos mais nossos colegas de trabalho e conseguimos transformar a ideia errada de ambiente de “quase morte” para ambiente de recuperação de vida”, destaca Fernando Beserra. Conectar o paciente com aquilo que lhe é familiar, dentre outras medidas, pode ajudar na prevenção de outras doenças. A equipe explica que aos poucos todos foram aderindo, de forma espontânea, que não houve um planejamento formal para isso. “É muito legal essa união da equipe. Às vezes o plantão está corrido, aí vem um e toca, volta para o trabalho, aí vem outro que pega o lugar dele. As técnicas já vêm e cobram ‘vem aqui cantar para o meu paciente também’, ‘olha, o sr fulano gosta de tal música’. O médico vem e toca o violão também”, finaliza Ligia. No fim, é uma troca, todos saem ganhando, equipe e paciente. * Com informações da Secretaria de Saúde  

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Internados no Hran recebem oração da Arquidiocese

Pelos corredores do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o padre Roger Araújo, da Arquidiocese de Brasília, fez orações e levou o Ostensório (peça de ourivesaria usada em atos de culto da Igreja Católica Apostólica) pedindo proteção divina e cura para os pacientes internados com covid-19. O ato religioso, que teve apoio do Projeto Amar sem Esperar e do Movimento Joia, ocorreu na tarde desta quinta-feira (29) com a participação de servidores, pacientes (cada um em seu quarto) e da direção do Hran. A iniciativa de levar um momento de fé aos pacientes partiu do Amar sem Esperar, que possui sede em Taguatinga Norte. O grupo já promoveu outras ações em hospitais da rede pública. Técnicos em enfermagem se ajoelharam em reverência aos religiosos, seguindo as medidas de proteção | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“A fé de cada um aumenta as chances de melhora do paciente, independentemente de sua religião” ” assinatura=”Paulo Roberto da Silva Júnior, diretor do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o diretor do Hran, Paulo Roberto da Silva Junior, eventos como esse dentro do hospital trazem tranquilidade e calma aos pacientes que estão passando por momentos delicados. “A fé de cada um aumenta as chances de melhora do paciente, independentemente de sua religião”, considera. A celebração começou no estacionamento e, em procissão, continuou pelos corredores dos sete andares do hospital. Os religiosos foram recebidos e acompanhados por alguns servidores. Nos quartos, pacientes levantaram as mãos em adoração à imagem do Ostensório do Santíssimo Sacramento. Em quase duas horas, o padre Roger percorreu todos os andares e alas do hospital, sendo recebido com manifestações de fé | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Eu me ajoelhei porque só tenho a agradecer todos os dias”” assinatura=”Ariston Campos da Silva, agente de portaria” esquerda_direita_centro=”direita”] Técnicos de enfermagem se ajoelharam em reverência e respeito. Como o agente de portaria Ariston Campos da Silva, que trabalha na rede pública há 30 anos. “Eu me ajoelhei porque só tenho a agradecer todos os dias, independentemente de religião”, afirmou. Carla Lima, 38 anos, está internada desde o último dia 13. “É inexplicável. O que nos sustenta aqui é a fé, trazer Jesus para perto da gente, nos faz ter a certeza da cura”, afirma. A procissão do padre Roger passou por todos os quartos de todas as alas do hospital lentamente, sendo recebida com fé e apoio. Renovação de fé Na Unidade de Queimados, no terceiro andar, Jean Carlos, de apenas 13 anos, está internado há 11 dias, após sofrer queimaduras nas pernas. A mãe do garoto, Maria Vieira, 39 anos, se ajoelhou ao ver a procissão se aproximar da enfermaria do filho. “Renova a fé e a força que a gente precisa nesse momento de dor em que se vê um filho acamado”, disse a mãe que, abraçada ao filho, fez sua oração vendo a procissão passar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor do Hran, que também trabalha no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), diz que há alguns dias uma ação semelhante foi feita no HRSam e foi muito bem aceita. “Me pediram para fazer aqui e eu não tive como negar. Eu também fico muito emocionado”, relatou. A procissão durou cerca de 1h45 passando por alas como maternidade, enfermarias Covid e UTI, com muito cuidado e precaução seguindo as normas sanitárias vigentes. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Servidoras criam o Cantinho da Superação da Covid no Hran

O Cantinho da Superação da Covid humanizou o ambiente e serve para os pacientes registrarem o momento de felicidade com uma foto no local | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Com o objetivo de humanizar ainda mais o setor em que trabalha, tendo em vista o atual momento de sofrimento por conta da pandemia de covid-19, a supervisora de Enfermagem do 4º andar do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Maria Aparecida Benta e a enfermeira assistencial Ducemira Maria da Silva decidiram criar o Cantinho da Superação da Covid. Um local montado para acolher os pacientes que estão recebendo alta médica, com um painel, flores e duas urnas, uma em que há corações de papel em branco que devem ser preenchidos com o nome, data de nascimento, e data da alta hospitalar. Após preencher o coração, o paciente o deposita em uma outra urna, que armazenará o nome de cada paciente recuperado do novo coronavírus. “Nosso objetivo é mostrar aos pacientes que eles também são queridos por nós, que não só meros pacientes. Queremos que eles saibam que eles têm importância para nós e que ficamos felizes em saber que eles estão saindo do hospital bem, recuperados”, destaca Maria Aparecida Benta, uma das idealizadoras do Cantinho. De acordo com a profissional, é de extrema importância humanizar o ambiente não só para os servidores, mas também para os pacientes, pois todos lá são seres humanos, pessoas amadas e que são queridas por nós. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Queremos doar esse carinho, pois estamos em um momento em que todo mundo fica muito afastado da família, principalmente os pacientes. Por isso, depois deles deixarem os nomes nos corações, damos um kit com máscaras e um panfleto informativo com orientações sobre a prevenção da covid”, informa. Segundo a supervisora, o objetivo futuramente é contabilizar a quantidade de pacientes recuperados que passaram pelos cuidados da equipe. Maria Aparecida destaca que o Cantinho da Superação da Covid humanizou o ambiente e serve para os pacientes registrarem o momento de felicidade com uma foto no local. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Paciente se recupera após 16 dias de intubação por covid-19

Neto, de 38 anos, elogia o atendimento no HRG: “O tempo inteiro, a equipe esteve disposta e motivada” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Após 16 dias de intubação, o empresário Julielinton Mendes Cardoso – o Neto – passa a ser um dos 338.387 pacientes recuperados da covid-19 no DF. De acordo como último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES), a taxa de recuperação da doença está em 94,6% na capital federal. [Olho texto=”“O que eu deixo é esse recado: o pós-covid tem que ser tratado em casa da mesma forma que quando se está no hospital” ” assinatura=”Julielinton Mendes Cardoso, paciente recuperado” esquerda_direita_centro=”direita”] Em meio a muita aflição e incertezas, o atendimento da equipe multiprofissional do Hospital Regional do Gama (HRG) impressionou o barbeiro de  38 anos, que teve a alegria de retornar para o conforto de sua casa em meio à fase mais crítica da pandemia no DF. Neto suspeita que tenha contraído o coronavírus em uma viagem a Uberlândia (MG), onde precisou resolver um negócio. Ao retornar para Brasília, ele conta que levou apenas dois dias para perceber os sintomas da doença. “Eu tive uma febre de 40 graus”, lembra. “Fui para o Hran [Hospital Regional da Asa Norte], tomei uma medicação e melhorei. No dia seguinte, tive a mesma febre. Fui de novo para o Hran de novo e, dali, já fiquei internado”. Após dois dias no Hran,  ele foi transferido para o HRG, onde submeteu-se a uma traqueostomia e a uma intubação que durou 16 dias. “Eu vi um atendimento muito humanizado”, relata. “O tempo inteiro, a equipe esteve disposta e motivada em me atender. Fiquei muito surpreso com o atendimento; a gente via que eles estavam ali com muitos pacientes, mas o cuidado deles foi incrível. Eles foram muito atenciosos e carinhosos comigo”. Cuidados permanecem Segundo constatou a investigação epidemiológica realizada no próprio HRG, Neto contraiu umas das novas variantes do coronavírus em circulação no Distrito Federal.  “Eu fiquei muito fraco, perdi 20 quilos. Fiquei três semanas em casa, fazendo fisioterapia, tomando os remédios e seguindo todas as recomendações. O que eu deixo é esse recado: o pós-covid tem que ser tratado [em casa] da mesma forma que quando se está no hospital”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde ativa 88 leitos de enfermaria em menos de dois dias

Iniciativa de ativar leitos tem sido adotada para garantir que ninguém fique desassistido | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) abriu, na noite desta sexta-feira (5), dez leitos de enfermaria no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá). A novidade se desdobra neste sábado (6), quando serão abertos mais 38 leitos de enfermaria no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e 40 leitos de enfermaria no Hospital de Ceilândia (HC, antigo Hospital de Campanha de Ceilândia). Ao todo, no prazo de menos de 48 horas, estão sendo abertos 88 leitos de enfermaria na rede. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os leitos de enfermaria são importantes porque permitem mais agilidade no giro de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ajudam no acolhimento de pacientes que entram pelo pronto-socorro. Esses leitos são ocupados pelos pacientes que, estado menos grave, não tiveram a necessidade de ir para uma UTI, ou por pacientes que apresentaram melhora e podem ser liberados do atendimento intensivo. A ativação ocorre para garantir assistência a todos os casos. Ativação prossegue [Numeralha titulo_grande=”105″ texto=”leitos serão ativados nos próximos dias” esquerda_direita_centro=”direita”] Em sete dias, a SES ativou 110 leitos de UTI e de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) para pacientes com covid-19. Na sexta (5), foram ativados mais 14 leitos – quatro no Hospital de Campanha da Polícia Militar e dez no Hospital de Ceilândia. Ainda está prevista a ativação de mais 105 leitos nos próximos sete dias. No final da manhã deste sábado (6), a Sala de Situação da SES estava com um total de 284 leitos de UTI Covid-19. *Com informações da SES

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A importância dos vigilantes no combate ao coronavírus

Pedro de Souza trabalha no Hran: “Todos os dias há alta, e isso enche nossos corações de fé e esperança de que venceremos essa doença” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Entre os heróis da saúde que enfrentam há um ano a pandemia do novo coronavírus, além de médicos, enfermeiros e quem tem formação na área, destacam-se os profissionais de outros segmentos que lidam diariamente com os pacientes acometidos pela doença e com seus familiares. Entre eles, estão os vigilantes, fundamentais dentro de uma unidade de saúde, onde são responsáveis pela segurança e, muitas vezes, por repassar informações. Pedro Teodoro de Sousa, 58 anos, trabalha há 25 no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Tendo passado por vários setores, ele estava lotado na emergência da unidade quando começou a pandemia. “Já vi muitas coisas nesses anos, mas até hoje essa pandemia foi o que mais assustou quem trabalha aqui”, conta. “Perdi dois amigos queridos para a covid-19. Um deles era vigilante, e o outro, técnico de enfermagem”. [Olho texto=”“Já vi muitas coisas nesses anos, mas até hoje essa pandemia foi o que mais assustou quem trabalha aqui” ” assinatura=”Pedro Teodoro de Sousa, vigilante do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] O vigilante relata que ficou muito receoso de se contaminar, principalmente porque o Hran passou a ser referência no atendimento a pacientes com covid-19. O maior medo era contrair a doença e levar para dentro de casa, contaminando a filha e a esposa. Cuidados diários “Eu via, todo dia, chegar gente com coronavírus”, lembra. “Sempre usei máscara, lavo as mãos várias vezes, uso álcool gel e não costumo entrar com a roupa do trabalho dentro de casa. Tomo todos os cuidados para não pegar covid-19.” Pedro foi um dos profissionais da saúde imunizados durante a solenidade de abertura da vacinação contra a covid-19, em 19 de janeiro deste ano. No dia 10 deste mês, tomou a segunda dose da CoronaVac. “Acho que só me sentirei seguro novamente quando toda a população for vacinada; aí sim, todos ficarão livres desse vírus”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele comemora cada vez que vê algum paciente recebendo alta hospitalar. É uma alegria, define, presenciar os encontros e abraços calorosos de familiares que estavam aflitos por ter alguém internado no hospital. “Todos os dias há alta, e isso enche nossos corações de fé e esperança de que venceremos essa doença que já tirou a vida de tantas pessoas”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Saúde remobiliza mais 30 leitos de UTI Covid nesta segunda-feira

No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte entraram em funcionamento| Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde ampliou a oferta de leitos de UTI Covid no Distrito Federal. Desde a última sexta-feira (26), a pasta já mobilizou 66 leitos em hospitais públicos e privados contratados. [Numeralha titulo_grande=”66″ texto=”leitos de UTI Covid foram mobilizados desde sexta-feira (26)” esquerda_direita_centro=”direita”] O Comitê de Crise da Secretaria de Saúde, reunido na noite deste domingo (29), conseguiu organizar o sistema da rede pública para que, na manhã desta segunda-feira (1º/3), pudessem entrar em operação 20 leitos no Hospital Regional do Gama e dez no Hospital Regional de Ceilândia. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que, na sexta-feira (26), passaram a funcionar sete leitos no Hospital Regional de Samambaia, cinco no Hospital Home e quatro no Hospital Daher. No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte também entraram em funcionamento. [Olho texto=”“Estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”, explicou Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta informa que trabalha para ampliar a oferta de leitos com suporte de ventilação mecânica para assistir à população do DF que necessita de cuidados intensivos no tratamento da Covid-19. Serão mobilizados mais leitos ao longo desta semana. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde suspende cirurgias eletivas até 15 de março

A Secretaria de Saúde decidiu suspender temporariamente, até o dia 15 de março, todas as cirurgias eletivas, exceto os procedimentos cardiovasculares, oncológicos, transplantes e judicializados. A medida ocorre considerando a taxa de ocupação dos leitos com suporte de ventilação mecânica, que chegou a 85,27% neste domingo (28), e para não comprometer o atendimento aos pacientes com Covid-19 que necessitam de intubação para ventilação mecânica. Leitos A Secretaria de Saúde informa que tem atuado na mobilização de leitos com suporte de ventilação mecânica para atender pacientes com Covid-19. Na última sexta-feira (26), foram mobilizados 16 novos leitos em três hospitais e, no sábado (27), outros 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte. Também há possibilidade, ao longo desta semana, de ampliação de mais 100 leitos para atender à população do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mãe de paciente agradece tratamento à equipe do Hran

Unidade pública prestou tratamento de excelência, na avaliação da mãe paciente recuperado após quatro meses | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília Como forma de agradecer o tratamento e assistência prestados ao filho, que ficou internado 120 dias com Covid-19, a aposentada Elza dos Santos, de 75 anos, escreveu uma carta e enviou para a direção do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Mãe de Edgar Leandro dos Santos, de 39 anos, Elza diz não ter como agradecer a cada um dos profissionais que cuidaram da saúde do filho. Encaminhou a correspondência como um gesto singelo de reconhecimento aos profissionais do hospital público, pois “não tem dinheiro que pague o cuidado que eles tiveram com meu filho”. O filho de dona Elza ficou internado desde setembro e só recebeu alta médica no início de janeiro. Foram meses de muita angústia e medo para o coração da mãe, que sempre recebia notícias de que o filho estava em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). [Olho texto=”Nesse período, ele teve várias paradas cardiorrespiratórias e emagreceu 50kg. Hoje, até os médicos falam que meu filho está vivo por milagre ” assinatura=”Elza dos Santos, aposentada, mãe de Leandro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Dos 120 dias que ele ficou internado, 100 deles foram dentro da UTI. Quando ele não estava sedado, estava entubado. Nesse período, ele teve várias paradas cardiorrespiratórias e emagreceu 50kg. Hoje, até os médicos falam que meu filho está vivo por milagre”, relata. Foto da carta: Divulgação/SES-DF Tratamento de excelência Elza conta que recebia ligações diárias dos médicos informando o estado de saúde de Edgar. “Me ligavam todos os dias e, apesar das notícias nunca serem boas, toda a equipe me tratava com muita gentileza, transparência e explicavam tudo direitinho”. Idosa, a mãe também recebia suporte psicológico durante o período de internação do filho. Após 100 dias internado na UTI, Edgar ficou cerca de oito dias se recuperando na enfermaria. Nesse período, Elza recebia videochamadas e podia matar um pouco da saudade que sentia do filho. “Eu só tenho a agradecer a toda equipe do Hran, porque graças a Deus e a eles meu filho está vivo. Continuo fazendo minhas orações para todos que cuidaram do meu filho. Foi um tratamento de excelência, acredito que melhor do que em um hospital particular”, afirma. [Olho texto=”Sinto orgulho da equipe de enfermagem que se manteve aos cuidados do paciente, dia a dia. Também tenho orgulho de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais” assinatura=” Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Acompanhamento Hoje, Edgar está se recuperando em casa das sequelas da Covid-19, pois como ficou muito tempo na UTI, teve seus pulmões e habilidades motoras comprometidos. Atualmente ele faz acompanhamento periódico no Hran, com o cirurgião torácico. Além disso, desde quando saiu da intubação começou as sessões de fisioterapia, que continuam de maneira contínua até hoje. O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, afirma que ações de gratidão como essas ajudam a reerguer os ânimos dos guerreiros que hoje estão cansados de tanta luta com o vírus. Especialmente quando, novamente, todos sentem que a batalha ainda não terminou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Sinto orgulho da equipe de enfermagem que se manteve aos cuidados do paciente, dia a dia. Também tenho orgulho de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais que apoiaram com decisões diagnósticas acertadas e, por fim, se juntaram com à resiliência e esperança do paciente, possibilitando sua alta médica”, avalia Zancanaro. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Paciente vence a Covid-19 e reencontra filha após três anos

Um reencontro pra lá de emocionante ocorreu nesta sexta-feira (29), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Além de vencer a Covid-19, Hiroito Roriz, de 75 anos, teve a felicidade de reencontrar, depois de três anos, a filha Dircilene Roriz e a neta Larissa Roriz. Hiroito é morador de Ceilândia e está internado no Hran desde o dia 15 de dezembro. Já a filha e a neta vivem na cidade de Pádua, na Itália. Além da doença causada pelo novo coronavírus Sars-CoV-2, Hiroito também venceu um câncer, em 2005. A filha conta que, no dia 15 dezembro, o pai estava com sintomas da Covid-19 e que ele não queria ir ao hospital. Mesmo do outro lado do oceano Atlântico, a 9.071 quilômetros de Brasília, Dircilene o incentivou a ir até o Hran. Ele foi internado com um quadro de pneumonia aspirativa. “Foi uma luta de duas semanas até ele superar a doença”, relata Dircilene Roriz. Já recuperado da Covid-19, porém ainda internado para ganhar peso devido ao quadro de desnutrição, o paciente falou um pouco sobre o tratamento que recebeu. “Agora estou me sentindo melhor, mais confortável. Eles (a equipe do Hran) cuidaram muito bem de mim”, disse Hiroito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor da Atenção Secundária do Hospital Regional da Asa Norte, Pedro Zancanaro, explicou que devido ao quadro de saúde, o paciente está se alimentando por sonda nasogástrica e já existe uma expectativa de alta hospitalar. “Foi muito emocionante ver um paciente que está lutando para se recuperar, ganhar peso. Ele é um vencedor porque venceu um câncer de mandíbula e hoje pôde reencontrar uma filha que não via há muito tempo. A expectativa é que nas próximas duas ou três semanas ele possa receber alta”. Vencedores De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde em 28 de janeiro, no Distrito Federal foram notificados 274.601 casos da Covid-19. Desse total, 263.732 já estão recuperados da doença, o que equivale a 96% do total de casos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Unidade de Queimados do Hran fez mais de 9,6 mil atendimentos em 2020

Foram 2.132 consultas de pessoas com queimaduras no pronto-socorro do hospital. Além disso, 4.917 atendimentos de consultas e curativos no Ambulatório de Queimados, 315 internações na enfermaria da Unidade de Queimados, 1.640 banhos com sedação e 640 cirurgias (debridamento, enxertos e retalhos) em pacientes queimados | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Referência no atendimento a queimaduras no Distrito Federal e região Centro-Oeste, a Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) continuou funcionando normalmente desde o início da pandemia do novo coronavírus. Somente em 2020, foi realizado um total de 9.644 atendimentos a pacientes com queimaduras. Foram 2.132 consultas de pessoas com queimaduras no pronto-socorro do hospital. Além disso, 4.917 atendimentos de consultas e curativos no Ambulatório de Queimados, 315 internações na enfermaria da Unidade de Queimados, 1.640 banhos com sedação e 640 cirurgias (debridamento, enxertos e retalhos) em pacientes queimados. De acordo com o chefe da Unidade de Queimados do Hran, Gilberto de Aguiar, manter o atendimento aos casos de queimaduras foi essencial. “Os acidentes com vítimas de queimaduras continuaram a acontecer durante a pandemia, sem o funcionamento deste serviço os pacientes teriam que ser encaminhados para outras regiões que fazem atendimento público, pois muitos casos são graves e poderiam levar estes pacientes a óbito”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por conta disso, a Unidade de Queimados continuou funcionando ininterruptamente, mesmo com os outros setores do Hran atendendo somente pacientes com Covid-19. Isso possibilitou manter os atendimentos de pacientes com queimaduras em todo o Distrito Federal, entorno e região Centro-Oeste, pois a unidade é referência de atendimento público desta especialidade. Outra preocupação oriunda da pandemia foram os acidentes com álcool, tendo em vista que toda a população começou a utilizar o insumo em maior quantidade. “Apesar de não ter como identificar se a queimadura foi causada com álcool em gel ou álcool a 70° ou 46°, foram internados 52 pacientes vítimas de queimaduras por álcool”, esclarece Gilberto. Assistência Para ter atendimento na unidade, em caso de emergência, o cidadão deve procurar o pronto-socorro do Hran onde será avaliado e internado, caso seja necessário, ou acompanhado pela equipe do ambulatório. Os pacientes internados recebem o tratamento no terceiro andar. A Emergência do Hran funciona 24 horas, todos os dias da semana. Além disso, há o ambulatório de portas abertas, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, onde são realizadas trocas de curativos e acompanhamento de pacientes com queimaduras menos graves. No final de julho de 2020 foi inaugurada uma Sala de Farmácia Clínica na Unidade de Queimados, localizada no terceiro andar do Hran. O objetivo da iniciativa foi levar para mais próximo da equipe multidisciplinar e dos internados todo o suporte farmacêutico necessário para a terapia medicamentosa, aumentando a segurança dos pacientes. No caso específico dos pacientes tratados na unidade, os farmacêuticos também podem contribuir orientando a equipe de saúde sobre as melhores formas de administrar os medicamentos nos que tiveram grande parte do corpo comprometida com queimaduras. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais 60 leitos para tratamento de Covid-19

Recém-inaugurada, a unidade já funciona com estrutura para atender a população | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Preparado para enfrentar uma possível segunda onda de casos do novo coronavírus (Covid-19), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quinta-feira (21), o Hospital de Campanha de Ceilândia, na QNN 27 da cidade. Foram investidos R$ 10,4 milhões na construção da unidade, que conta com 40 leitos de enfermaria e 20 de suporte respiratório, totalizando 60 leitos para o tratamento da doença. O hospital já está em funcionamento e trata os primeiros 19 pacientes no local. A nova unidade ocupa uma área de aproximadamente 22.900 m² e fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. A obra, executada pela Contarpp Engenharia Ltda, gerou dezenas de empregos. [Numeralha titulo_grande=”22.900 m²” texto=”Área aproximada do hospital, que já está em funcionamento” esquerda_direita_centro=”centro”] Para atender a população, o hospital de campanha conta com 280 profissionais de saúde temporários. A lista inclui 20 médicos, 41 enfermeiros, 160 técnicos de enfermagem e também nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos bioquímicos e técnicos administrativos. Esses profissionais dispõem de instrumentos utilizados em outro hospital de campanha, o do Mané Garrincha – este, por sua vez, já desativado. O contrato feito para a unidade no estádio Mané Garrincha estabeleceu que bens e equipamentos ficariam como legado e seriam incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde (SES) assim que as atividades por lá fossem encerradas.   “Esse hospital inicia como de campanha, mas segue como definitivo para a população de Ceilândia e de todo o DF”, destaca o governador Ibaneis Rocha. “Não podemos esquecer também que o hospital de Ceilândia foi ampliado e reformado. Nós estamos reconstruindo a saúde no Distrito Federal. Tenho certeza que vamos entregar uma saúde bem melhor para a população”. Ceilândia, informa o governador, também ganhará uma nova UPA e mais uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). [Olho texto=”“Nós estamos reconstruindo a saúde no Distrito Federal. Tenho certeza que vamos entregar uma saúde bem melhor para a população”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”centro”] Diferença dos leitos Os leitos do Hospital de Campanha de Ceilândia se dividem entre os de enfermaria e os de suporte respiratório. Os de enfermaria são destinados à internação de pacientes estáveis, não críticos, que não necessitam de cuidados intensivos. Já leitos com suporte ventilatório possuem ainda outros equipamentos de monitoramento do quadro clínico do paciente. Atualmente, a SES administra 273 leitos com suporte de ventilação mecânica, e o hospital de campanha de Ceilândia terá mais 20 leitos com a mesma capacidade. No auge da pandemia, o DF alcançou 761 leitos com suporte ventilatório mobilizados, entre próprios e contratados. Para uso, foram disponibilizados 715, contemplando 188 unidades de cuidados intermediários (UCIs) e 527 unidades de terapia intensiva (UTIs). Em 8 de agosto de 2020, o DF atingiu o número máximo de leitos ocupados: 532. Destes, 392 eram de UTI e 140 de UCI.  Na capital, o primeiro caso de contaminação por Covid-19 foi confirmado em 7 de março do ano passado. Antes mesmo dessa confirmação, o GDF trabalhou para tratar os pacientes – à época, um andar inteiro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi disponibilizado. No decorrer de 2020, outras unidades abrigaram pacientes de Covid-19 e hospitais de campanha foram construídos, como o do Mané Garrincha e o da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) – este último segue em funcionamento. Vacinação no DF Em dois dias, a imunização já atingiu mais de 7 mil pessoas. A campanha de vacinação contra a Covid-19 começou no DF pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento de Covid-19. O público-alvo da primeira fase é formado pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas que atuam nas UTIs, profissionais administrativos que fazem a ficha de atendimento dos pacientes, vigilantes, profissionais de limpeza que trabalham em hospitais e UBSs, servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), bombeiros que atendem no pré-hospitalar, profissionais da Atenção Primária que recebem pacientes com sintomas respiratórios, idosos acima de 60 anos e deficientes que vivem em instituições de acolhimento ou asilos e seus cuidadores, além da população indígena. A imunização para os demais integrantes dos públicos-alvo previstos no Plano Operacional de Vacinação Contra a Covid-19 no DF começará assim que a SES receber mais doses da vacina. A pasta divulgará a informação em tempo hábil. Ao todo, o DF recebeu 106.160 vacinas, que imunizarão 53.080 pessoas em duas etapas administradas no intervalo de 14 a 28 dias. Segundo a SES, até o momento, 7.409 pessoas foram vacinadas no DF. Os dados são da atualização feita às 19h30 de quinta-feira (20). [Numeralha titulo_grande=”53.080″ texto=”pessoas serão imunizadas, em duas etapas, na primeira fase de vacinação do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] A pasta reforça a recomendação de que a população não procure as unidades de vacinação, porque, neste momento, será imunizado somente o público-alvo da primeira fase. Mais informações sobre a vacinação no DF podem ser obtidas no site da SES.

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Emoção e esperança marcam início da vacinação contra Covid-19 no DF

A enfermeira Lídia Rodrigues Dantas foi a primeira a ser vacinada: “A gente lutou muito, e agora temos esperança de que tudo vai se normalizar” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A enfermeira Lídia Rodrigues Dantas, de 31 anos, foi a primeira pessoa no Distrito Federal a ser vacinada contra o coronavírus (Covid-19). A largada para a vacinação teve início nesta terça-feira (19) e ocorreu de forma simultânea em 15 hospitais públicos da capital. Inevitável, a emoção tomou conta de quem recebeu a vacina e de todos que presenciaram o evento. As primeiras doses foram aplicadas na unidade de referência de tratamento da doença na capital, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Foi esse mesmo hospital que recebeu a primeira paciente contaminada pela doença no DF, em março do ano passado.   Além de Lídia, que trabalha no box de emergência do pronto-socorro da clínica médica do Hran, também foram vacinados outros cinco profissionais da unidade: a técnica de enfermagem Karina de Jesus, 38 anos; a fisioterapeuta Ana Paula Barbosa Pereira, 49; a médica Juliana Bento da Cunha, 32; a auxiliar de limpeza Narcisa Trajano de Araújo, 61, e o vigilante Pedro Teodoro, 58. “A gente lutou muito, e agora temos esperança de que tudo vai se normalizar”, declarou Lídia Dantas, após receber a vacina. “Estou emocionada e feliz por ter sido a primeira a ser vacinada. Sou grata pela oportunidade”. Há dez meses ela batalha na linha de frente contra a doença. Auxiliar de limpeza do Hran há 31 anos, Narcisa Araújo também foi imunizada. “Quando me ligaram, eu adorei a notícia e logo tratei de avisar minhas filhas. Foi emocionante ser vacinada hoje”, descreveu. [Olho texto=”“Quando me ligaram, eu adorei a notícia. Foi emocionante ser vacinada hoje”” assinatura=”Narcisa Araújo, auxiliar de limpeza do Hran” esquerda_direita_centro=”centro”] Coube à técnica de enfermagem Nágila Simone Carvalho aplicar as doses em Lídia, Narcisa e nos outros quatro profissionais atendidos durante a cerimônia no Hran. Assim como quem recebeu a imunização, Nágila, que atua há 28 anos na rede pública de saúde do DF, também não escondeu a felicidade. “É uma emoção participar de um momento como esse”, disse. “O povo está com tanta esperança nessa vacina, e nós, aqui da linha de frente, estamos torcendo para que dê tudo certo. Foi ótimo, um privilégio participar.” [Olho texto=”“O povo está com tanta esperança nessa vacina, e nós, aqui da linha de frente, estamos torcendo para que dê tudo certo”” assinatura=”Nágila Simone Carvalho, técnica de enfermagem” esquerda_direita_centro=”centro”] Primeira etapa Nesse primeiro momento, o DF dispõe de 106.160 doses da vacina chinesa Coronavac, que vão imunizar, em duas etapas, 53.080 mil pessoas. Essas doses serão destinadas a trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia, indígenas, idosos e pessoas com deficiência (PcDs) que se encontram em instituições de internação, bem como cuidadores que atuam nessas instituições. [Numeralha titulo_grande=”106.160″ texto=”doses da Coronavac estão disponíveis neste primeiro momento, para imunizar, em duas etapas, 53.080 pessoas” esquerda_direita_centro=”centro”] “Gostaria de agradecer a todos os nossos profissionais da saúde, porque tiveram, talvez, o ano mais difícil de suas vidas”, destacou o governador Ibaneis Rocha, durante o evento. “Com muito trabalho, conseguimos superar o ano de 2020 sem que nenhum paciente do DF tenha deixado de ser atendido. E não é por menos que se começa a vacinação justamente pelo grupo que está dentro dos hospitais.” Ibaneis ainda lembrou que o GDF seguirá firme no combate à doença: “Temos esperança de que 2021 será um ano melhor. Nós, do governo, estamos prontos para tomar qualquer atitude que proteja a população”. [Olho texto=”“Nós, do governo, estamos prontos para tomar qualquer atitude que proteja a população”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”centro”] A Secretaria de Saúde (SES) divulgará amplamente, de forma antecipada, a data de início da vacinação para os próximos grupos. “Temos as etapas necessárias para organizar a vacinação, e todos serão imunizados no período correto”, assegurou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Como nós teremos até o final do ano para vacinar todas as pessoas, assim que as vacinas forem chegando, é importante usar máscara, evitar aglomerações e higienizar as mãos para que a gente mantenha sempre em queda a transmissão do coronavírus no DF”. As direções dos hospitais públicos e privados, além das gerências das unidades básicas de saúde, enviarão uma lista com os nomes dos profissionais que  serão vacinados nesta primeira fase. O servidor da saúde poderá escolher o local mais adequado para receber a primeira dose, que será vinculada ao seu CPF. Após o recebimento da primeira dose, as pessoas imunizadas devem guardar o comprovante de vacinação para o profissional de saúde identificar qual vacina foi tomada e garantir que a segunda dose – que deverá ser administrada 14 dias após a primeira – seja do mesmo laboratório fabricante. A SES reforça a recomendação de que as pessoas que se encontram fora do primeiro grupo previsto para ser imunizado não procurem essas unidades, porque neste momento será vacinado somente o público-alvo inicialmente definido. Idosos e deficientes que vivem em instituições de internação, bem como indígenas, não precisarão se deslocar aos locais de vacinação, pois a secretaria terá seis equipes volantes para imunizá-los em casa. Confira, abaixo, os locais de vacinação disponíveis nesta primeira fase. Hospital de Base Hospital Regional da Asa Norte Hospital Regional de Ceilândia Hospital Materno Infantil de Brasília Hospital de Apoio de Brasília Hospital Universitário de Brasília Hospital Regional de Sobradinho Hospital Regional de Planaltina Hospital Regional de Brazlândia Hospital da Região Leste Hospital Regional de Taguatinga Hospital Regional de Samambaia Hospital Regional de Santa Maria Hospital Regional do Gama Hospital Regional do Guará

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Exército sanitiza áreas de circulação do Hran

As alas de internação cirúrgica, internação Covid, pronto-socorro, radiologia, laboratório, corredores de acesso e portaria foram sanitizadas. Junto aos militares, as equipes de limpeza que atuam na unidade enxugaram os locais desinfetados | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Militares do Exército Brasileiro sanitizaram e desinfectaram todas as alas de circulação do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), nesta sexta-feira (15). O serviço foi realizado a pedido da superintendência da Região de Saúde Central. Nove soldados percorreram as alas higienizando-as com uma solução composta por álcool 70% e hipoclorito de sódio. As alas de internação cirúrgica, internação Covid, pronto-socorro, radiologia, laboratório, corredores de acesso e portaria foram sanitizadas. Junto aos militares, as equipes de limpeza que atuam na unidade enxugaram os locais desinfetados. “Essa ação para desinfecção do Hran, que é um hospital referência no atendimento a pacientes com Covid-19, tem o objetivo de trazer segurança para pacientes e servidores. Buscamos essa parceria com o Exército para higienizar essas alas e aumentar a segurança dentro da unidade”, explica o superintendente da Região de Saúde Central, Luciano Gomes. Hospital referência O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) se tornou a unidade referência no atendimento a pacientes com Covid-19 no início da pandemia até o fim da fase mais crítica. No final de dezembro, a unidade voltou a atender pacientes portadores do coronavírus em todos os prontos-socorros da unidade. A Unidade de Queimados, cirurgias plástica e geral manteve os atendimentos a pacientes com ou sem o coronavírus. Dentro do Plano de Mobilização de Leitos Covid do DF, o Hran já possui 60 leitos de observação no térreo, que atendem o perfil de pacientes com Covid-19. Serão mobilizados outros 52 leitos de enfermaria, seis leitos de UCI e 20 de UTI.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novo gestor de saúde vislumbra desafios e melhorias para a população

Vinte dias depois de assumir a superintendência Região de Saúde Central*, que tem o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) como a principal unidade de atenção hospitalar, o médico anestesista Luciano Gomes prevê pela frente um grande desafio. Por outro lado, ele diz vislumbrar melhorias e conquistas que irão beneficiar toda a população do Distrito Federal. Uma delas é a retomada da capacidade do Hran em realizar cirurgias eletivas, a partir da reabertura do Centro Cirúrgico nesta segunda-feira (11), núcleo que havia sido fechado há dez meses em razão da pandemia de Covid-19. O superintendente anuncia que, com sua equipe e os profissionais de saúde que trabalham no Hran, tudo será feito para minimizar a longa fila de espera por cirurgias plásticas e pelas demais especialidades. Nesta semana, o Hran reabrirá dez leitos de UTI, de forma gradativa, e outros dez da clínica cirúrgica. Luciano Gomes: “Como fiz residência aqui [Hran], conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência” | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O Hran tornou-se unidade-referência no atendimento e tratamento a pacientes com o novo coronavírus a partir de março de 2020. De lá para cá, muitas pessoas passaram pela unidade, que continua a atender esse perfil de paciente nas emergências, em que os prontos-socorros da clínica médica e da pediatria são de atendimento exclusivo para Covid-19. Desde dezembro à frente da superintendência da Região Central, Luciano Gomes leva sua experiência como gestor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) à unidade hospitalar e às demais unidades básicas de saúde e policlínicas que compõem a estrutura da região. Em entrevista à Agência Saúde-DF, ele fala sobre as perspectivas do novo desafio. Quais são os desafios que a sua gestão enfrentará à frente da Região de Saúde Central? Serão muitos desafios. Chegamos e encontramos o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com as cirurgias eletivas paradas. Então, existia esse impacto com relação aos pacientes. Muitos na fila. Só na cirurgia plástica, por exemplo, há 5 mil pacientes esperando; [cirurgia] vascular há mais 2,5 mil pacientes aguardando. Dessa forma, estamos estruturando o hospital e retomando de forma gradativa as cirurgias eletivas. Como está a atual situação do Hran? Estamos enfrentando um aumento no número de pacientes no pronto-socorro [PS]. Ontem estávamos com capacidade máxima de pacientes com Covid-19 no PS. A ala da cirurgia plástica e dos queimados, no PS, por exemplo, continua dividida entre Covid e não Covid. Lembramos que o Hran é referência para queimados e plástica. É aqui que o paciente procura por esse atendimento. Mas, estamos preparando essa divisão entre os pacientes. Mudaremos o fluxo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para fazer um trabalho junto ao pronto-socorro de forma a separar paciente considerado gripal de não gripal, de uma maneira muito bem organizada. Além disso, pretendemos ampliar o número de médicos da clínica médica para prestar um atendimento com mais fluidez e deixar o paciente o mínimo possível no pronto-socorro. A reabertura de leitos já é uma iniciativa da sua gestão. Qual é a importância disso? Além de leitos de UTI, reabrimos também alguns leitos da clínica cirúrgica para fazer internação desses pacientes. Os pacientes estavam tendo que se recuperar por muito tempo dentro do centro cirúrgico, porque não havia leitos na enfermaria cirúrgica. Faz parte da nossa gestão tentar, prioritariamente, minimizar esse problema da fila cirúrgica. [Olho texto=”“O Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”centro”] Como será o enfrentamento da Covid-19 no Hran? Estruturamos um trabalho de equipe relacionado à Covid-19, com pessoal do gabinete e o Conselho Gestor, que foi montado depois que assumimos. Já há um fluxo de atendimento dando o máximo de atenção ao tempo em que o paciente fica dentro do pronto-socorro. O impacto do paciente verde na porta é muito grande. Estou em contato direto, inclusive, com o diretor de Atenção Primária para podermos aumentar os atendimentos nas unidades básicas de saúde e reduzir o impacto no PS, pois muitos casos são de pacientes assintomáticos e não tem por que vir até o pronto-socorro. Como estão os atendimentos pediátricos? Hoje, no pronto-socorro pediátrico, continuamos atendendo somente casos de Covid-19. Porém, é um atendimento mais restrito e não tem um impacto tão grande na porta. Como será o retorno às atividades? Gradualmente, o retorno das cirurgias eletivas. Nós estamos estruturando os leitos de UTI e clínica cirúrgica. Vamos ampliar nossa capacidade de atendimento na UTI reabrindo esses dez leitos que estavam fechados e, agora, atuaremos com a capacidade máxima. Como você avalia o Hran com relação ao enfrentamento da Covid-19? Acredito que foi uma referência pela qualidade do hospital e dos seus profissionais. Além disso, o Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores e do treinamento adequado que têm os profissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso é muito importante, porque diminui a letalidade e a mortalidade dos pacientes. Então, é uma coisa que funciona muito bem, porque as pessoas já estão treinadas e habituadas com o manejo de pacientes graves. Como está montada sua equipe no Hran? Eu trouxe uma parte da minha equipe para trabalhar na Região Central, mas mantive alguns serviços, como gerências de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem. Este é um trabalho permanente, e precisamos que ele tenha continuidade. Mantive algumas gerências, como da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e não quis mudar muito porque são profissionais que já estão capacitados e habituados com a rotina do hospital. Como fiz residência aqui, e já passei por gestões anteriores, conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência. * A Região de Saúde Central é formada pelas regiões administrativas de Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Noroeste, além das vilas Planalto e Telebrasília.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Cirurgias eletivas continuam na rede pública de saúde

Espaço para cirurgias eletivas volta a funcionar no Hospital Regional da Asa Norte | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) reabriu, na manhã desta segunda-feira (11), o centro para cirurgias eletivas, que estava fechado desde março de 2020. Assim, a unidade de saúde começará a diminuir a fila de espera de pacientes que aguardam para operações não emergenciais na rede pública. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou 20 leitos no hospital, sendo dez de UTI e dez da enfermaria cirúrgica. A expectativa do governo é que, com a reabertura do centro cirúrgico, as filas de pessoas que esperam por uma cirurgia eletiva comecem a diminuir. Há cerca de 2,5 mil pacientes vasculares e outros 5 mil à espera de cirurgias no Hran. São consideradas cirurgias eletivas aquelas que podem ser postergadas por até um ano sem causar grandes problemas ao paciente. “Elas serão reativadas aos poucos, mas precisamos operar esses pacientes que já estão regulados e esperando na fila. Este é o início da reestruturação de todo o hospital”, destaca o superintendente da Região de Saúde Central  – que coordena todos os centros de saúde das asas Sul e Norte, mais Lago Norte e Varjão –, Luciano Gomes. [Olho texto=”“Este é o início da reestruturação de todo o hospital”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região Central de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Reativação Desde outubro do ano passado, dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não específicos para Covid-19 estavam fechados no Hran. Além disso, dez leitos da enfermaria cirúrgica – para onde os pacientes vão após serem operados – também estavam bloqueados desde novembro. Foram reabertos os leitos, a partir de hoje. “Eles vão garantir que as cirurgias eletivas sejam retomadas”, explica o governador em exercício, Paco Britto. “Esta é a primeira fase da reestruturação da saúde. Nos próximos 15 dias, será entregue também o Hospital da Ceilândia”. Segundo Paco, o GDF já convocou novos profissionais para a área da saúde e, ainda nesta semana, mais profissionais serão contratos – cerca de 100 imediatamente e outros 50 para cadastro reserva. Atenção à Covid A diferença entre leitos que atendem pacientes da Covid-19 e os leitos comuns de UTIs é a presença ou não de respirador e aparelho para hemodiálise. De acordo com Paco, caso haja necessidade, leitos comuns podem ser transformados para atender pessoas infectadas pelo coronavírus. “Ainda temos leitos disponíveis, não apenas no Hran, mas em outros hospitais do DF que estão preparados para o atendimento desses pacientes”, afirma o governador em exercício. “Estamos acompanhando o número de casos e precisamos que a população se conscientize, que entenda que esse vírus é sério, que as vacinas ainda estão por vir.” [Olho texto=”“Estamos acompanhando o número de casos e precisamos que a população se conscientize, que entenda que esse vírus é sério, que as vacinas ainda estão por vir”” assinatura=”Paco Britto, governador em exercício” esquerda_direita_centro=”centro”] O DF, que passava por um período de estabilidade em relação à doença, entrou na fase de alta de casos. O aumento da procura por atendimento hospitalar já foi registrado na Hran, segundo o superintendente da Região Central. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembra que, embora a capital federal esteja com número inferior a 1 na taxa de transmissão da Covid-19 – 0,87, o que significa que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 87 pessoas –, esse número já foi de 0,74. “Temos acompanhado tudo com muita atenção, juntamente com o Ministério da Saúde”, assegura. Ele reforça a informação de que a rede está preparada para transformar leitos que possam atender pacientes acometidos pelo coronavírus. [Olho texto=”“Estamos muito tranquilos e preparados e vamos fazer a vacinação com muita tranquilidade; a população não precisa se preocupar”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A vacinação, informa o secretário, também está garantida. “Estamos muito tranquilos e preparados e vamos fazer a vacinação com muita tranquilidade; a população não precisa se preocupar”, ressalta. De acordo com Osnei Okumoto, há mais de 1,5 mil servidores treinados para a aplicação de vacinas e 169 salas de imunização em todo o DF, além de oito unidades de rede para armazenamento e distribuição dos imunizantes.    

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Divulgado resultado prévio para contratação de médicos

A Secretaria de Saúde divulgou, nesta quinta-feira (7), no Diário Oficial do DF, o resultado preliminar do Processo Seletivo Simplificado Emergencial para contratação de médicos. Os profissionais são da especialidade Clínica Médica e os aprovados irão atuar no Samu, Hospital de Campanha de Ceilândia e nos hospitais regionais da Asa Norte, Brazlândia e Planaltina. O resultado final com a lista de quem foi aprovado será divulgado no dia 15 de janeiro, juntamente com a convocação para apresentação de documentos e contratação. Os médicos atuarão na linha de frente no combate à pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2. Com as contratações, as escalas das emergências serão reforçadas e a população melhor assistida. A previsão é que os profissionais comecem a atuar a partir do dia 18 de janeiro, de acordo com as contratações realizadas. “Assegurar a assistência de saúde à população é prioridade da gestão. Essa foi a principal missão dada pelo governador Ibaneis à nossa equipe. E a Secretaria de Saúde tem envidado todos os esforços possíveis para reforçar as equipes, garantindo o acesso e evitando a sobrecarga aos demais profissionais que estão atuando na linha de frente da saúde”, destaca a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. [Olho texto=”A maioria é para atuação no Hospital de Campanha de Ceilândia, com 36 vagas imediatas e 18 de cadastro reserva. A lotação funcional desses profissionais será no HRC” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] O processo seletivo prevê 102 vagas imediatas e 51 para cadastro reserva. A maioria é para atuação no Hospital de Campanha de Ceilândia, com 36 vagas imediatas e 18 de cadastro reserva. A lotação funcional desses profissionais será no HRC. Recurso O candidato que desejar interpor recurso contra a nota preliminar ou eliminação do processo seletivo tem até três dias para fazê-lo. O prazo começa às 0h do dia 8 de janeiro e vai até às 23h59 do dia 10 de janeiro. A solicitação deve ser enviada por meio de formulário oficial para o e-mail recursosesdf@gmail.com com o título “Recurso: Processo Seletivo Simplificado Emergencial”. Não serão aceitos recursos enviados após o prazo estipulado. O formulário oficial deverá ser acessado no site da Secretária de Saúde – item 11 (Formulário de Recurso após resultado preliminar). A Subsecretaria de Gestão de Pessoas orienta que em caso de pedido de recurso, o candidato deverá ser claro, consistente e objetivo em seu pedido. Se for considerado inconsistente, ilegível e em formulário diferente do exigido ou fora das especificações estabelecidas no edital e em outros editais serão indeferidos. Estão eliminados do certame os candidatos que obtiveram nota zero por não pontuarem em conformidade com o item 8.4 do Edital n°50, de 24 de novembro de 2020 publicado em 25 de novembro de 2020 no DODF nº 222. *Com informações da Secretaria de Saúde

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A história de amor, fé e luta do casal que venceu o coronavírus

Mala por desfazer para trás, medo no olhar e coração apertado. Foi assim que Cláudia Maria Patrício Costa da Silva, 52 anos, chegou ao hospital há nove meses, com um cansaço extremo e muita dor de cabeça. Acompanhada pelo marido, André Luís de Souza, 48 anos, Cláudia precisou ser internada às pressas. Os sintomas poderiam facilmente ter sido causados pela chegada recente de uma viagem a trabalho na Europa, feita entre 22 de fevereiro e 2 de março. Poderiam, não fosse uma pandemia provocada por um vírus desconhecido, que hoje faz parte da história do mundo inteiro. [Olho texto=”“Minha última lembrança foi perguntar para um dos profissionais de saúde se eu ia viver e ele afirmar, com firmeza, que sim. Eu realmente não tive dúvidas, porque o jeito com que fui acolhida por todos os profissionais de saúde fez toda a diferença na minha vida”” assinatura=”Cláudia Maria Patrício Costa da Silva, advogada” esquerda_direita_centro=”centro”] Naturalizada com o mundo jurídico de embates e decisões, a advogada nunca imaginou que teria que enfrentar um ser invisível e lutar pela sua vida. O caminho foi longo e árduo. Foram 105 dias de confronto até Cláudia conseguir voltar para casa e encontrar a razão de toda a batalha: sua família. Hoje, quem entra no lar dela e a encontra vê uma mulher cheia de força e esperança. As flores de diferentes tons em cada canto da sala passam a mensagem de gratidão pela vida. Cláudia faz questão de dar cor ao cômodo que, durante meses, ficou vazio e sem alegria. A luta A história de luta da primeira paciente com Covid-19 no DF começou em 5 de março, quando ela recebeu o diagnóstico positivo para a doença. O estado de Cláudia já era grave quando ela precisou ser internada, às pressas, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento para a doença na capital do país. André também testou positivo e teve que fazer o isolamento sozinho, em casa, sem poder ver a esposa. No Hran, Cláudia foi sedada e intubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Minha última lembrança foi perguntar para um dos profissionais de saúde se eu ia viver e ele afirmar, com firmeza, que sim. Eu realmente não tive dúvidas, porque o jeito com que eu fui acolhida por todos os profissionais de saúde, extremamente capacitados em todos os níveis e setores, fez toda a diferença na minha vida”, declara, agradecida. Nos 46 dias em que permaneceu no hospital público, a paciente ficou em coma induzido. Com comorbidades – outras doenças que agravam o quadro clínico –, ela apresentava constantes oscilações no estado de saúde. “Os dias se passavam e as notícias se agravavam. Aquelas informações diárias, de altos e baixos, deixavam a família em um estado de preocupação intenso”, relembra o marido. Em meados de março, com sucessivos quadros de febre, a mulher atravessou seu período mais crítico, com uma síndrome aguda respiratória severa. A situação chegou a se estabilizar até o fim do mês. Mas, no começo de abril, Cláudia teve uma piora na insuficiência renal. “Desde o início da internação ela já vinha apresentando problemas renais e realizando hemodiálise, mas a situação ficou ainda mais difícil, e ela passou por uma paralisação renal”, conta André. Diante do longo período de ventilação mecânica, ela também teve que passar por traqueostomia. No fim de abril, já curada da Covid-19, Cláudia foi transferida para uma unidade particular, após decisão da família em concordância com a equipe médica do Hran. No hospital privado, passou a dar continuidade à reabilitação. A recuperação Ainda sedada e em estado grave, Cláudia chegou à UTI não Covid-19, onde a sedação foi reduzida para a retomada gradual da consciência. Apesar da demora, a fé e a esperança do marido aumentavam a cada dia mais. “Sempre tive certeza de que ela se recuperaria da doença, e alguma coisa me dizia que estava muito perto de isso acontecer.” A intuição de André estava certa. Depois de 15 dias internada no hospital particular, o milagre aconteceu. Foi durante a tarde, quando Cláudia acordou e, imediatamente, procurou pelo marido. “Ali começou a nova trajetória. Quando ela retomou a consciência, foi encantador. A emoção do reencontro foi muito forte”, relembra André, emocionado. Cláudia completa: “Ele tinha dormido na cadeira e estava longe. Eu não tinha muita voz, mas consegui ter força para falar as primeiras palavras: ‘Amor, vem aqui. Eu estou viva’”. A volta para casa Depois de mais de 70 dias no hospital, a notícia de que Cláudia estava totalmente curada finalmente chegou, em 16 de junho. A despedida foi comemorada pelos profissionais de saúde com palmas e balões coloridos. “Foi muito emocionante receber essa homenagem. Marcou um recomeço na minha vida”, declara a guerreira. Os dois puderam comemorar 28 anos de matrimônio juntos e em casa, em agosto, com laços ainda mais fortes. “A gente passa a ver tudo de forma diferente e a valorizar os pequenos momentos, como tomar um simples café juntos. Somos eternamente gratos a Deus por esse milagre e essa nova chance”, agradece a advogada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Repleto de amor, o lar se tornou a fortaleza de Cláudia na readaptação da nova rotina e no reaprendizado de práticas cotidianas, como andar, falar e mexer as mãos. “Depois de seis meses que saí do hospital, ainda me recupero das sequelas da Covid-19. Faço fisioterapia todos os dias para melhorar os movimentos e minha respiração. Mesmo assim, me sinto perfeita e completa. Hoje vejo a vida com mais amor e gratidão.” A troca de olhares e as mãos entrelaçadas revelam a cumplicidade do casal em relação aos planos para o novo ano. “Queremos dividir tudo o que aprendemos nas adversidades e, de uma forma construtiva, ajudar as pessoas e conscientizá-las sobre as consequências da Covid-19”, promete André. Para isso, ele e Cláudia escrevem um livro com toda a história de superação. A previsão é de que a obra seja lançada até março de 2021. “Tenho a responsabilidade de contar sobre meu novo recomeço para as pessoas”, diz Cláudia. A luta do casal virou uma campanha publicitária do Governo do Distrito Federal para alertar a população sobre a segunda onda da Covid-19 e estimular a adoção de medidas preventivas, como usar máscara, álcool gel e evitar aglomeração. A campanha começou a ser veiculada na terça-feira (22). O casal não cobrou cachê.   * Com informações do Iges-DF

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Sanoli é substituída em seis hospitais

A partir do dia 18 de dezembro, a empresa Sanoli deixa de ser a responsável pelo fornecimento de alimentação para seis hospitais administrados pela Secretaria de Saúde. O abastecimento passará a ser feito por outros dois fornecedores: a Agile Corp Serviços Especializados e a Cook Empreendimentos em Alimentação Coletiva. A mudança de fornecedor foi anunciada nesta quarta-feira (9) pelo subsecretário de Administração Geral, Sérgio Cordeiro. A troca de fornecedor, segundo Cordeiro, além de dar início a um novo ciclo no fornecimento de alimentos para a rede pública hospitalar, também vai gerar economia de R$ 2.005.005,73 aos cofres públicos nos próximos 16 meses – período de duração do contrato com as novas empresas. “Dos cinco novos contratos firmados, três saíram por um preço menor do que se fossemos renovar com a Sanoli”, explicou Cordeiro que observa que “com a mudança, iniciamos uma nova etapa no fornecimento de alimentos para a Saúde do Distrito Federal”. Opção por novos fornecedores A decisão da Secretaria de Saúde foi adotada diante das constantes interrupções no fornecimento de alimentos pela Sanoli, que há décadas tem sido o principal fornecedor da comida servida nos hospitais da Rede Pública de Saúde do DF. Mas a gota d’água teria sido a decisão da empresa de não renovar o contrato com a secretaria faltando apenas 15 dias para o término do prazo para prestação do serviço. Meses antes, a Sanoli havia manifestado interesse em continuar servindo os alimentos. As empresas Agile e Cook que tinham participado da licitação foram convocadas após a desistência da Sanoli. Diante do novo posicionamento da empresa, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, determinou que a Subsecretaria de Administração Geral contratasse outros fornecedores. Assim, foram contratadas as empresas Agile e a Cook, que apresentaram preços melhores sem prejuízo à qualidade da alimentação. A primeira será responsável pelo fornecido de alimentos aos pacientes, acompanhantes e servidores dos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG) e Ceilândia (HRC). Já a Cook servirá as refeições nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Guará (HRGu) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Até o início das operações, o serviço segue sendo prestado pela Sanoli, que está obrigada, por decisão judicial, a continuar fornecendo a alimentação até o dia 17 de dezembro. Caso descumpra a decisão, a empresa poderá ser multada e responder a outras penalidades previstas no contrato. Mas enquanto as novas empresas não assumem, haverá um período de transição para que o fornecimento não seja interrompido e a alimentação continue a ser servida com os padrões de qualidade exigidos pela Secretaria de Saúde. Contas em dia O secretário Osnei Okumoto ressaltou que a pasta vem se empenhando para pagar, com a maior brevidade e celeridade possíveis, contas atrasadas com fornecedores. No final de novembro, por exemplo, a Secretaria pagou à Sanoli R$ 11,8 milhões, quitando os débitos com a empresa, segundo relevou o subsecretário de Administração Geral. A Secretaria de Saúde tem ainda 30 dias para quitar a nota fiscal emitida pela Sanoli no início de novembro, referente a serviços prestados pela empresa em outubro, mês em que o contrato deveria ser renovado. Cordeiro adiantou que essa conta também será quitada pela pasta. Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran se prepara para reabrir ao público geral

Nos próximos dias, os pacientes poderão buscar atendimento no Hran nas especialidades de pediatria, cirurgia geral, obstetrícia e cirurgia plástica, com exceção da clínica médica | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital Regional da Asa Norte está se preparando para voltar ao atendimento geral da população. Nos próximos dias serão desmobilizados 20 leitos da Unidade de Tratamento Intensivo Covid-19 e, também, leitos de enfermaria, sendo mantidos para a doença apenas os leitos de enfermaria do 7º andar e do térreo. Os pacientes com suspeita de coronavírus poderão buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e, nos casos mais graves, nos prontos-socorros da rede. A conversão dos leitos está prevista para acontecer em uma semana, sendo que nesse período é aguardada a alta médica dos pacientes internados e, caso não recebam a liberação até o final do prazo, esses doentes vão ser transferidos para outros hospitais. Após todas as transferências, será feita a higienização do espaço, o que costuma levar, em média, 24 horas. “O Plano de Desmobilização leva em conta três dados que é a taxa de ocupação – que a sala de situação mostra que está próxima de 50%, ou seja, dá margem para a gente desocupar e atender outra parcela da população -, taxa de transmissibilidade, que está menor do que 1.0,  e leva em consideração a taxa de óbitos com a variável a cada sete dias, o que está em manutenção”, esclarece o secretário adjunto de Gestão, Petrus Sanchez. Pelo plano da Secretaria da Saúde, apresentado em entrevista coletiva no início de outubro, a desmobilização dos leitos do Hran deveria acontecer depois do Hospital de Base. Sanches informou que a estratégia foi repensada para que a unidade da Asa Norte volte a atender o público em geral já na próxima semana. O gestor ainda ressaltou que há leitos para os pacientes com Sars-CoV-2 suficientes na rede para o atendimento. “Os leitos de enfermaria Covid ficarão concentrados no acoplado de Ceilândia, com 62 leitos, no 7º andar do Hran, com 38 leitos, mais uma possível oferta na ala Covid do térreo do Hran, mais os cinco leitos do Hospital Universitário de Brasília e 20 leitos no Hospital de Campanha da Polícia Militar”, reforça Sanchez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para os pacientes mais graves, que necessitam de tratamento intensivo ou ventilação mecânica, ainda estão disponíveis 80 leitos no Hospital de Campanha da PM, 46 no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital da Criança de Brasília, mais leitos no HUB e outros contratados da rede privada. Volta dos atendimentos Nos próximos dias, os pacientes poderão buscar atendimento no Hran nas especialidades de pediatria, cirurgia geral, obstetrícia e cirurgia plástica, com exceção da clínica médica. Também os leitos de UTI serão gradativamente ocupados por doentes de outras enfermidades, com o encaminhamento do complexo regulador. *Com informações da Agência Saúde Agência Saúde DF e breno Esaki/Agência Saúde DF

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Saúde investigará circulação do coronavírus no DF

Iniciativa foi apresentada em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A Secretaria de Saúde começa a aplicar, na próxima semana, 8,5 mil testes rápidos em moradores das 33 regiões administrativas. O objetivo do esforço concentrado é entender como o coronavírus se propaga pelo território do DF, qual é o grau de contaminação e se a progressão pode levar a uma segunda onda da pandemia. Esse inquérito epidemiológico servirá de subsídio para que o Governo do Distrito Federal decida pela adoção de novas medidas de enfrentamento ao contágio. A aplicação dos testes faz parte do Plano Estratégico de Combate ao Coronavírus no Distrito Federal – Ações de Enfrentamento 2020-2021. A iniciativa foi apresentada nesta terça-feira (10) pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. O plano também prevê mudanças no atendimento aos pacientes com coronavírus na rede pública do DF. Confira o anúncio no vídeo: A Saúde priorizará o atendimento na rede de atenção primária, ou seja, nas unidades básicas de saúde (UBSs), e não mais nos hospitais de referência. As UBSs receberão os equipamentos dos hospitais de campanha que estão sendo desativados – como o do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, desmontado em outubro. Circulação do vírus Para fazer o inquérito epidemiológico no DF, a Saúde utilizará 10 mil testes rápidos do tipo IgG e IgM que foram doados, no fim de outubro, pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF). Serão feitos 8,5 mil testes: 250 em cada uma das 33 regiões administrativas, em moradores escolhidos por sorteio; os 250 testes restantes servem como reserva de segurança para casos em que seja necessário repetir o exame. [Olho texto=”“Vai ter segunda onda? Impossível dizer sem o inquérito epidemiológico, sem testagem em massa. Estamos saindo na frente, nos precavendo para dar melhores respostas se houver uma transmissão mais acentuada”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] “O teste rápido que vamos usar avalia anticorpos tanto na fase aguda quanto na fase crônica da doença. Então, é um dado precioso para melhorar nosso inquérito epidemiológico e oferecer mais subsídios à análise”, explicou Osnei Okumoto. A meta é fazer a pesquisa por amostragem em cerca de 30 dias, começando na segunda quinzena de novembro e terminando até 15 de dezembro. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde estima de 15 a 20 dias para os trabalhos de campo e mais dez dias para a análise dos dados. Haverá uma equipe por região administrativa, com dois profissionais de saúde e um motorista. Os grupos vão atuar de forma simultânea, indo às casas sorteadas e, com o consentimento do morador, aplicando o teste. [Olho texto=”“Entendemos que o planejamento é baseado em critérios científicos, o que traz uma segurança para a população de Brasília”” assinatura=”Paulo Ricardo Silva, presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor de Vigilância Epidemiológica, Cássio Peterka, ressalta que o inquérito sorológico tem o objetivo de saber se as pessoas tiveram contato com o vírus e quantas ainda estão suscetíveis à doença. “Uma região com pouca circulação, por exemplo, poderá ter um olhar mais diferenciado e atento do sistema de vigilância, porque os casos poderão aumentar ali”, enfatizou. Foco na atenção primária Diferentemente do que ocorreu até agora no DF, em que o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi a unidade de referência para casos de Covid-19, a população será orientada a procurar as unidades básicas de saúde em caso de sintomas. Nas UBSs, equipes atenderão por demanda espontânea, ou seja, sem agendamento. A depender da primeira consulta, o teste será efetuado. Em caso positivo para a doença, a pessoa ficará em sala isolada e receberá as devidas orientações. A testagem em massa nessa fase será possível graças a 150 mil testes rápidos que o DF conseguiu com o Ministério da Saúde em novembro. Os dispositivos já estão à disposição e vão ser usados pela atenção primária, no atendimento inicial aos pacientes suspeitos. Além dos 150 mil testes, o Laboratório Central é reabastecido mensalmente com 18 mil kits. Com esses testes o governo espera ter ações específicas em relação à probabilidade de uma segunda onda. “Vai ter segunda onda? Impossível dizer sem o inquérito epidemiológico e sem a testagem em massa. Estamos saindo na frente, nos precavendo para dar melhores respostas se houver uma transmissão mais acentuada”, ressaltou Okumoto. [Numeralha titulo_grande=”599 equipes” texto=”de saúde da família a postos contra o coronavírus no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] No caso de quadros leves, os pacientes deverão voltar para casa e serão monitorados por telefone ou aplicativo de celular a cada 24 horas (se tiverem comorbidades) ou 48 horas. Caso seja necessário, um agente de saúde irá ao local para medir a saturação de oxigênio. Para isso, o governo conta com 600 aparelhos de oxímetro, um por equipe de saúde da família. Se a saturação estiver maior que 94%, a pessoa será encaminhada ao hospital regional mais próximo de sua casa ou a uma unidade de pronto atendimento (UPA). “Todos os hospitais estarão preparados para atender pacientes de Covid. Não será preciso procurar uma unidade de referência”, esclarece o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário informa também que o DF tem 599 equipes de saúde da família, 498 delas completas, e o restante com ao menos um enfermeiro, um técnico de enfermagem ou um agente comunitário. “A quantidade de equipes permitirá que a população seja bem atendida em todas as regiões administrativas no combate à pandemia de Covid.” Ainda segundo Alexandre Garcia, estudos mostraram que entre 80% e 85% dos infectados por coronavírus tiveram quadros leves ou foram assintomáticos, o que permite tal estratégica de atendimento com foco na atenção primária e no monitoramento domiciliar. Protagonismo do Hospital de Base O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Paulo Ricardo Silva, participou da apresentação do plano. “Entendemos que o planejamento é baseado em critérios científicos, o que traz uma segurança para a população de Brasília”, afirmou. Paulo Ricardo destacou ainda que o Hospital de Base tem um protagonismo no processo de reabilitação dos pacientes que tiveram a doença. A unidade foi uma das cinco escolhidas, em todo o Brasil, para participar do projeto Reab pós Covid-19, parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Sírio-Libanês.   * Com informações do Iges-DF

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Homenagem aos profissionais de saúde do Hran

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) fará uma homenagem aos 197 profissionais contratados pelo instituto para atuar no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), primeiro a internar pacientes com Covid-19. O evento será transmitido pelas redes sociais do Governo do Distrito Federal. Os trabalhadores – médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem – serão redistribuídos para fortalecer outros serviços de saúde no Hospital de Base (HB), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e em unidades de pronto atendimento (UPAs), que são geridos pelo Iges-DF. Acesse e confira a transmissão ao vivo: https://twitter.com/AgenciaBrasilia https://facebook.com/govdf SERVIÇO: Data: 5/11, quinta-feira Horário: 14h30 Local: Jardim do Hospital de Base (HB)   * Com informações do Iges-DF

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Profissionais do Hran recebem máscaras com sorrisos

Ideia da ação é de que todos os servidores do hospital recebem a máscara com sorriso | Foto: Agência Saúde Servidores do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento da Covid-19, receberam nesta semana máscaras estampadas com sorrisos para alegrar a rotina daqueles, que desde o início da pandemia, arriscam-se para salvar vidas. A distribuição dos equipamentos de proteção é responsabilidade do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, que também os confecciona. Assista ao vídeo: De acordo com Pedro Zancanaro, médico do Hran e diretor de Atenção Secundária da Região Central, trata-se do tipo de ação que motiva os profissionais a seguir em frente mesmo em meio à dificuldade. “Todos os servidores expressaram um sorriso genuíno por baixo da máscara, mas que só pode ser percebido pelos seus olhos. Então, o sorriso de adesivo ajudou a demonstrar a alegria sentida e, também, contagiar os demais colegas”, relata o médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pedro lembra que os tempos são difíceis, mas os servidores do Hran estão unidos em um propósito: defender o hospital e a atual gestão. “O hospital marcou a história em seu papel de protagonista como ‘hospital sentinela do DF’ para casos de Covid-19. Hoje, contabiliza mais de 45 mil atendimentos desde março, com baixa taxa de mortalidade e alta taxa de satisfação entre os usuários”, acrescenta. Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente confecciona e distribui as peças | Foto: Agência Saúde Como muitas máscaras ainda estão em confecção, alguns setores ainda não receberam o item. O objetivo é entregar uma peça para cada profissional do Hran.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran recebe doação de três aparelhos de hemodiálise

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no atendimento a casos de Covid-19 na rede pública de saúde do DF, conseguirá salvar mais vidas graças a três aparelhos de hemodiálise doados pelos acionistas da Brasal. “O grupo Brasal tem sido um grande parceiro no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Esses aparelhos são essenciais porque muitos pacientes graves precisam realizar diálise. A direção do Hran está totalmente grata e feliz com essa grande contribuição. A doação não deixa de ser  só um reconhecimento, mas um prêmio que possibilitará salvar ainda mais vidas”, afirma o chefe da Unidade de Pneumologia, Paulo Feitosa. Dos três equipamentos, dois ficarão no 5º andar, no setor de diálise e um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com a doação, será possível aumentar em 50% a capacidade dialítica instalada no setor. Mais vidas poderão ser salvas com a doação dos equipamentos | Foto: divulgação “Como muitos pacientes renais crônicos em diálise não puderam realizar isolamento, eles se contaminaram com Covid-19. Com isso, cerca de 50% dos pacientes com Covid-19 da nossa UTI, necessitam de diálise”, explica Fábio Ferraz, responsável técnico do setor de diálise do Hran.  Osório Adriano Neto, acionista e vice-presidente das empresas Brasal, falou sobre a ligação do grupo com a cidade: “Brasília e os brasilienses são parte da história da Brasal. Assim, para nós, é um privilégio podermos contribuir para vencermos esse desafio” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estacionamento interno do Hran ganha 141 vagas

As 141 vagas foram divididas entre dois locais: um próximo ao ambulatório, com 129 vagas… | Foto: Agência Saúde O estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi ampliado e ganhou 141 vagas para os servidores e gestores da unidade, resolvendo uma demanda antiga dos funcionários do hospital. O espaço foi inaugurado nesta terça-feira (1º/9), em um evento que contou com a presença de representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), responsável pelas obras. As 141 vagas foram divididas entre dois locais. Um novo estacionamento próximo ao ambulatório conta com 129 vagas e é voltado aos profissionais que trabalham no Hran. O segundo espaço, perto do pronto-socorro, conta com 12 vagas reservadas para diretores, gerentes e membros da Superintendência da Região de Saúde Central. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, cerca de R$ 300 mil foram investidos pelo DER/DF para transformar os locais descampados e subutilizados do Hran em novas vagas. Foi necessário fazer limpeza e nivelamento dos terrenos. Depois foram realizadas a compactação e a instalação de material apropriado para colocar o asfalto e, por fim, fazer toda a sinalização. “É um dia importante e significativo para o Hran porque, por meio do DER, nós conseguimos executar uma obra de ampliação de vagas de estacionamento do hospital. Isso certamente traz mais conforto e segurança para os servidores”, agradeceu o superintendente da Região de Saúde Central, Carlos Portilho. Para o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur, firmar uma parceria com a Secretaria de Saúde para ajudar de alguma forma durante a pandemia foi uma das maiores recompensas. “O Hran é hoje uma referência no DF e talvez até para o país, e precisava naquele momento de um local para estacionar, com conforto e qualidade. Tudo o que foi gasto e todo o nosso trabalho é o de menos, em comparação com a importância do resultado disso”, destacou. “Essa parceria do DER com a Secretaria de Saúde é muito bem-vinda e vem mostrar a integração de vários setores do governo para atender a um pedido dos funcionários pela ampliação do estacionamento. Com mais vagas de carro disponíveis, propiciamos mais tranquilidade para nossos trabalhadores, o que se reflete no atendimento dos pacientes”, afirmou o diretor do Hran, Ulysses Castro. …e outro perto do pronto-socorro, com 12 vagas para gestores | Foto: Agência Saúde Dificuldade e soluções O diretor recorda que, em gestões passadas, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) chegou a ser acionado para multar os servidores, uma vez que não havia mais espaços adequados para que eles pudessem estacionar seus carros no hospital. “Era uma situação extremamente desagradável. Com essa ampliação isso se resolve de vez, refletindo até na saúde mental dos trabalhadores”, defendeu. Além disso, as novas vagas garantem mais espaço no estacionamento coberto para ambulâncias e vans do Hran, uma vez que o local também era utilizado pelos gestores para estacionar seus carros, por falta de vagas. Agora, com o espaço disponível, as ambulâncias e veículos do Hran poderão circular e estacionar com mais facilidade. “Essa ação veio em boa hora, porque o hospital está sendo ampliado e temos uma demanda grande devido à pandemia. Agora também temos uma necessidade maior de ambulâncias e vans. Então, os gestores vão estacionar do lado de fora para garantir mais espaço e agilidade às ambulâncias aqui dentro”, ressaltou Ulysses Castro.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Gabinete de Crise do Hran oferece curso para hospitais da rede

Para evitar o maior número de óbitos ocasionado por Covid-19 no Distrito Federal, o Gabinete de Crise do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) decidiu fazer um matriciamento em todos os hospitais da rede para complementar estratégias implantadas com sucesso no Hran e, potencialmente, ajudar as outras regiões de saúde. Nesta segunda-feira (24) o curso ocorreu em Brazlândia e Ceilândia. “O nosso objetivo é ajudar os hospitais a organizarem fluxos de pessoas e atendimentos para atingir metas de qualidade e satisfação dos usuários, diminuir o tempo de espera, aumentar o giro de leitos e reduzir a mortalidade, principalmente por Covid-19”, explica o diretor de Atenção Secundária da Região Central, Pedro Zancanaro. O curso é voltado para todas as gerências de assistência dos hospitais da rede e Diretoria de Atenção Secundária de cada região. Também está aberto para a Diretoria de Atenção Primária, mas é opcional. Segundo Pedro Zancanaro, o Gabinete de Crise do Hran vai demonstrar como se organizou, qual o perfil dos participantes e qual o espírito de liderança compartilhada com a finalidade de ajudar a inspirar os líderes de cada região a seguirem uma fórmula que está dando certo no Hran, hospital referência nos atendimentos de pacientes com Covid-19. “Já fizemos mais de 7.000 atendimentos desde o início da pandemia e nossa taxa de mortalidade é uma das menores do DF, 1.35%. Apesar do hospital ainda estar muito cheio, com 276 pacientes na última sexta-feira (21), conseguimos equalizar todas as frentes para termos um controle sobre as coisas. Além disso, antecipamos os problemas e quando eles chegam, já temos como tratá-los”, destaca Pedro, que também é integrante do Gabinete de Crise do Hran. O matriciamento ocorreu nesta segunda na Região Oeste, pela manhã em Brazlândia e à tarde, em Ceilândia. Nesta terça-feira (25) será feito na Região Norte,: Planaltina e Sobradinho. Na quarta-feira (26) será a vez da Região Sudoeste, pela manhã o trabalho ocorrerá em Taguatinga e à tarde em Samambaia. Já na quinta-feira (27) as Regiões de Saúde Sul e Centro-Sul receberão o curso. Pela manhã será no Gama e à tarde, no Guará. Para finalizar, na sexta-feira (28) será a vez da Região Leste, que receberá o curso pela manhã no Paranoá. Com informações da Secretaria de Saúde

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Quase cem partos foram feitos no Hran desde o início da pandemia

| Foto: Divulgação A insegurança e as incertezas de entrar em trabalho de parto durante o período de pandemia está sendo a realidade de muitas mulheres. Encarar uma doença nova como a Covid-19, que exige muitos cuidados, faz com que a ansiedade das gestantes aumente ainda mais no momento tão esperado da maternidade. Ao todo, foram atendidas 1.027 gestantes suspeitas e confirmadas no pronto socorro da Ginecologia e Obstetrícia do Hospital da Asa Norte (Hran), referência para as gestantes com a doença no Distrito Federal. Dessas, 272 foram internadas para tratamento clínico por pneumonia e/ou trabalho de parto. “Acredito que o Hran prestou um grande atendimento para essas mulheres. Nossa incidência de mortalidade é baixíssima e a grande maioria evoluiu muito bem”, avalia o médico ginecologista e chefe da unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hran, Marco Antônio Resende Sampaio. Os números mostram o sucesso do hospital nesse tipo de atendimento. Desde o início da pandemia, em março, foram feitos 95 partos, sendo dois partos de gemelares. Houve apenas três óbitos maternos e dois casos de bebês natimortos. [Olho texto=”Acho que o Hran prestou um grande atendimento para essas mulheres. Nossa incidência de mortalidade é baixíssima e a grande maioria evoluiu muito bem” assinatura=”Marco Sampaio, chefe da unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hran” esquerda_direita_centro=”centro”] Com suspeita de estar com a Covid-19, Yorrane Bruna Santos da Silva, de 26 anos, teve a sua primeira filha no último dia 10 de agosto. Com 36 semanas de gestação, a moradora de Samambaia teve pré-eclâmpsia e buscou atendimento no Hospital Regional de Taguatinga, referência para esse tipo de atendimento na Região de Saúde Sudoeste. Neste hospital, e com a suspeita da doença, Yorrane foi encaminhada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Depois que cheguei ao Hran fiquei bem mais calma. Desde o início, no primeiro atendimento, não tenho do que reclamar. Todos os funcionários estão de parabéns”, agradece a paciente que aguarda a alta médica dela e da bebê. “Estou com minha filha no quarto, amamentando, mas com todo cuidado, máscara, álcool em gel, pegar só na hora que precisa mesmo”, conta. Possibilidade de complicações Essa preocupação de Yorrane não é em vão. Uma vez infectada pelo novo coronavírus, a gestante precisa de cuidados redobrados pois há mais possibilidade de complicações. “A gente observou que estas gestantes tiveram sofrimento fetal com mais frequência, são pacientes que passam a ter risco de mortalidade neonatal, e por isso a vigilância tem que ser bem maior”, explica o médico Marco  Sampaio. [Numeralha titulo_grande=”95″ texto=”partos, sendo dois gemelares, foram feitos no Hran desde o início da pandemia” esquerda_direita_centro=”centro”] Os cuidados começam na chegada das pacientes, que são separadas entre aquelas que estão com suspeitas e as que já confirmaram a Covid-19. Todas passam por tomografia para verificar a situação dos pulmões. Durante o tempo de internação são realizados exames para verificar a vitalidade fetal com mais frequência, para evitar ou diagnosticar o sofrimento fetal, como a ecografia e a cardiotocografia. “A Covid-19 também provoca alteração renal, alteração hepática, então é uma paciente que precisa receber um cuidado maior”, relata o médico. Intubação Foi criada, no Centro Obstétrico, uma sala com respirador e equipamentos para intubação das pacientes. Quando a paciente passa por esse procedimento, ela é encaminhada para o box de emergência ou para um leito de Unidade de Terapia Intensiva para receber os cuidados necessários, sendo encaminhada para a maternidade após melhora e alta dessas unidades. No Hran existe, hoje, um grupo só para realizar o procedimento de intubação, que é acionado diante de qualquer intercorrência e o atendimento é imediato. | Foto: Divulgação Dentro da maternidade as puérperas também ficam separadas em suspeitas e confirmadas com Covid-19. Quando o exame apresenta resultado negativo, a paciente retorna para a região de saúde de origem. As pacientes que tiveram resultado positivo continuam sendo atendidas no ambulatório específico e, na medida em que elas vão evoluindo, voltam para as unidades básicas mais próximas. Equipe Se para as mães está sendo um momento tenso, para os profissionais da saúde também. Com o novo coronavírus as equipes precisaram aumentar os cuidados com a assepsia, especialmente com o processo respiratório, passar por muitos treinamentos, mudanças de rotina, fluxos e protocolos. “A gente leva muito tempo se paramentar e desparamentar, sempre tendo o cuidado para a nossa equipe também não se contaminar. Ao mesmo tempo, é preciso lidar com a fragilidade das nossas pacientes, que já chegam aqui com medo, ficam receosas”, relata a supervisora de enfermagem da maternidade, Juliana do Nascimento Simão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sendo o único hospital do DF a realizar os partos de pacientes com o coronavírus, as equipes precisaram superar o medo inicial de uma doença desconhecida para prestar um serviço de excelência. “Não tem sido fácil, mas a equipe superou a minha expectativa em relação ao engajamento, em relação ao entrosamento e tem havido uma integração muito grande entre a obstetrícia e as outras clínicas do hospital”, relata o chefe da Ginecologia e Obstetrícia, Marco Sampaio. “Esse entrosamento das equipes é que levou ao sucesso no atendimento também”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran é referência nacional no tratamento a casos de Covid-19

Desde o início da pandemia do novo coronavírus , o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no tratamento de pacientes infectados pela Covid-19 e hoje é um dos hospitais modelos em todo o Brasil. Além de cuidar dos pacientes com o coronavírus, no hospital são desenvolvidos vários estudos com o objetivo de tentar encontrar uma maneira de diminuir a propagação da Covid-19 ou evitar que ela chegue no estágio mais grave. Desde março, a unidade hospitalar já internou um total de 3.539 pacientes, sendo 1.101 acometidos pela doença. Além disso, houve 994 recuperações e infelizmente 107 óbitos causados pela doença. “Hoje, o Hran destaca-se no tratamento da Covid-19 e tem um dos menores índices de óbitos do Brasil graças à nossa competência técnica, com médicos de excelência. Além de todas as medidas estruturais, técnicas e as capacitações com os profissionais sobre paramentação e desparamentação, a fim de evitar a contaminação”, afirma o diretor do hospital, Ulysses de Castro. Por lesionar os pulmões, a tomografia é um exame essencial nos pacientes com suspeita do novo coronavírus. De março até o final de julho, foram realizadas 4.833 tomografias de tórax no Hran. De acordo com Ulysses, tudo que foi feito no hospital, desde quando a unidade tornou-se referência nos atendimentos a pacientes com coronavírus reflete-se nos números atuais. Foi feita a criação da triagem, organizando o fluxo de pacientes confirmados e suspeitos, bem como pacientes sem a doença. “Fizemos uma mudança estrutural, reformas do box de emergência, sala de espera, ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e otimização da Central de Material e Esterilização (CME), além de reorganizar o fluxo interno separando bem os pacientes com Covid-19 dos outros e tendo todo o cuidado para evitar infecções hospitalares”, explica. Ambulatório de Egressos Vendo a necessidade de prestar assistência aos pacientes recuperados da Covid-19, o Hran criou um Ambulatório de Egressos, onde são feitos exames pulmonares e motores para avaliar a real situação dos pacientes pós-alta médica. Mesmo com a pandemia, as consultas continuam ocorrendo e já contabilizam 41.268 atendimentos médicos. Dessas, 30.972 foram na clínica médica e 7.499 em outras especialidades. Reconhecimento “Hoje, eu não tenho dúvida que o Hran é um modelo em todo o país, temos nossa sala de situação criada pelos pneumologistas e infectologistas para prescreverem os melhores medicamentos farmacológicos de acordo com o quadro clínico de cada paciente. Além de realizarem vários estudos acerca da doença. Temos competência técnica e de grande conhecimento”, ressalta o diretor do Hran. De acordo com ele, até pacientes com convênios médicos procuram tratamento no Hran por reconhecerem que o local é totalmente referência para o tratamento da Covid-19. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospitais e Lacen recebem máquinas de esterilização e desinfecção

Aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e vão gerar economia de água e energia | Foto: Divulgação Hospitais públicos do Distrito Federal começaram a receber máquinas de última geração que vão otimizar a esterilização e a desinfecção de equipamentos e materiais cirúrgicos. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, investiu R$ 9.826.113,84 na compra de 30 autoclaves e 18 termodesinfectoras das marcas Cisa e Baumer. As máquinas, muito mais modernas, dinâmicas e econômicas, vão substituir as atuais e atender cada Núcleo de Material Esterilizado (NME) de 13 unidades hospitalares e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e o processo de secagem automático das peças, o que nem sempre era possível. A autoclave é um equipamento que impacta diretamente no atendimento do centro cirúrgico. É responsável pela esterilização de materiais contaminados por meio do contato com vapor de água sob pressão a alta temperatura (134°C). A autoclave híbrida esteriliza também em baixa temperatura (-60°C) as peças mais sensíveis – como umidificadores, por onde passam o oxigênio e mangueiras de ventiladores, muito utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19. Também são esterilizados materiais como cânulas de entubadores, pinças cirúrgicas, bandejas utilizadas em partos, capotes de proteção usados pela equipe médica e até potes de vidro para leite materno nos bancos de coleta. Já as termodesinfectoras fazem a lavagem e a desinfecção de materiais por meio de um vapor de ar quente. Para o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, a troca desses equipamentos e sua consequente implantação são de absoluta importância para o sistema de saúde pública, principalmente neste momento especial de demanda por serviços. “Dentro desse processo de modernização da rede, as autoclaves servem como instrumentos operacionais de ação para agilizar os serviços prestados nas unidades, ganhando tempo e diminuindo custos.” Transporte dos equipamentos, de mais de uma tonelada cada, tem suporte de caminhões da Novacap | Foto: Divulgação O Núcleo de Material Esterilizado é uma unidade de apoio técnico montada dentro do hospital. Tem a função de receber material considerado sujo ou contaminado em procedimentos cirúrgicos ou laboratoriais. Nas máquinas, esses materiais são descontaminados, esterilizados e preparados para novos procedimentos. O mesmo acontece com as roupas limpas liberadas da lavanderia e armazenadas para futura distribuição. “Essa modernização impacta diretamente no atendimento à população, principalmente na marcação de cirurgias eletivas, com menos riscos de serem comprometidas. Sem falar na economia de água e energia, já que são mais eficientes”, ressalta o subsecretário de Infraestrutura e Saúde do DF, Sócrates Alves de Souza. Avanço A rede hospitalar do DF já contava com equipamentos similares, com mais de dez anos de uso, fabricados ainda nas décadas de 1980 e 1990. Os atuais aparelhos são mais modernos, de manuseio e controle mais fáceis, o que fez com que a equipe do NME do Hospital Regional de Samambaia comemorasse as trocas. Chefe do núcleo daquela unidade, Kelly de Carvalho Lima conta que chegou a ter vários funcionários afastados com problemas nas articulações diante da dificuldade de manejo dos antigos equipamentos. Agora tudo é automatizado e consome bem menos tempo, o que já possibilita ao hospital desinfectar e esterilizar os materiais que recebem das unidades básicas de saúde (UBSs) do Recanto das Emas e de Samambaia, além das equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) que atendem a região. “É um ganho operacional gigantesco que se reflete em toda a cadeia de atendimento”, diz Kelly. O transporte dos equipamentos de mais de uma tonelada cada conta com um suporte de caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a instalação é feita com guinchos de empresas terceirizadas.

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Hran organiza fluxo de atendimento para tomografia

| Foto: Divulgação Para organizar o fluxo de atendimentos dos exames de tomografia, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) elaborou uma nota técnica para informar às unidades de saúde que devem enviar pacientes, de preferência, das 7h às 17h para serem atendidos. Depois desse horário, apenas os pacientes de extrema gravidade poderão ser recebidos pelo Hran, devido a grande demanda do pronto-socorro e dos internados do próprio hospital durante o período noturno. Por ser um hospital referência no tratamento contra a Covid-19, possuir dois tomógrafos e a expertise de profissionais, o Hran tem recebido demandas de diversos locais ao mesmo tempo. Como das unidades de pronto atendimento (UPAs), do hospital de campanha do Mané Garrincha e hospitais como do Guará (HRGu), Samambaia (HRSam) e Planaltina (HRPL), entre outros que atendem os acometidos pelo coronavírus. Com os atendimentos, aumentam os pedidos por tomografias específicas para pacientes com a Covid-19. No Hran, a média mensal subiu de 1 mil, no início da pandemia, para 3.296, em julho. “Com esse grande número de atendimentos, temos que ordenar o fluxo. O período das 7h às 17h é o melhor para receber pacientes de outras unidades porque é quando temos mais funcionários para dar vazão. No fim da tarde e início da noite, além de termos menos profissionais, é quando recebemos mais pessoas com a doença, que vem por demanda espontânea”, explica o chefe do Núcleo de Radiologia e Imagiologia do Hran, Gleim Souza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o gestor, devido a uma peculiaridade da Covid-19, a demanda vinda do pronto socorro do hospital é 500% maior no período entre o fim da tarde e início da noite, na sua maioria de pessoas com classificação amarela. Por isso, acredita que restringir a vinda de pacientes de outras unidades de saúde é uma necessidade, para garantir o melhor atendimento possível à população. “Se não liberamos esse horário de pico, prejudicamos quem faz a busca espontânea, além dos pacientes no pronto-socorro e internados que fazem os exames no Hran. O objetivo é reduzir a fila de espera por eles. Ressaltando que os casos excepcionais, ou seja, os mais graves, serão tratados como tal”, destaca o chefe do Núcleo de Radiologia. A medida já está em vigor no Hospital Regional da Asa Norte. A estimativa inicial é que serão ofertadas 25 vagas para exames de tomografia das 7h ao meio-dia, e 10 vagas das 13h às 17h. O atendimento é realizado durante todos os dias da semana. Imagens de tomografia dos pulmões são essenciais para o acompanhamento da evolução do quadro respiratório em pacientes com  covid-19, pois mostram lesões pulmonares características da doença e não visíveis em imagens de Raio X. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran vai ganhar mais 60 vagas de estacionamento

Já foram realizadas a terraplanagem e implantação de capa asfáltica. Com a previsão de conclusão da obra em até dez dias, agora serão feitas a demarcação das vagas e a inserção de meios-fios. Foto: Divulgação | DER-DF O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) está realizando mais uma obra que vai proporcionar mais conforto à população. Dessa vez a melhoria é para os pacientes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O órgão deu início, na última segunda-feira (3), à construção de um estacionamento na parte externa do hospital, em uma área de 1.150 metros quadrados. Ali, vão ser construídas e demarcadas 60 vagas mistas que serão disponibilizadas para funcionários e pacientes. O serviço está em execução por obra direta do DER e conta com a força de trabalho de dez servidores. Já foram realizadas as fases de terraplanagem e implantação de capa asfáltica. Com a previsão de conclusão da obra em até dez dias, agora serão feitas a demarcação das vagas e a inserção de meios-fios. O superintendente de Obras, Cristiano Cavalcante, ressalta que o DER-DF não mede esforços para garantir a melhoria nos serviços prestados para a população, por mais simples que o serviço pareça. “É uma obra rápida e que vai proporcionar mais conforto para quem precisa estacionar no hospital para cuidar da saúde. E, em se tratando de saúde, nenhum esforço é em vão”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O pedreiro Gilson Ramalho, 39 anos, acompanha a irmã ao Hran ao menos uma vez na semana para um tratamento. Ele destacou a importância da melhoria neste momento em que o sistema de saúde do Distrito Federal passou a ser mais utilizado por conta da pandemia do novo coronavírus. “Qualquer obra que venha a facilitar a vida da população, ainda mais nesse momento de pandemia, deve ser aplaudid. Aumenta o conforto de quem precisa utilizar o sistema público de saúde. E aqui era realmente necessário esse estacionamento”, disse.  *Com informações do DER-DF

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Hran inaugura Sala de Farmácia Clínica na Unidade de Queimados

O serviço é o único do Hran que tem funcionado de forma intermitente, mesmo depois que o hospital se tornou uma unidade sentinela para Covid-19. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou nesta semana a Sala de Farmácia Clínica da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), único setor do hospital que não está voltado aos pacientes com a Covid-19. O objetivo da iniciativa é levar para mais próximo da equipe multidisciplinar e dos internados todo o suporte farmacêutico necessário para a terapia medicamentosa, aumentando a segurança dos pacientes. “Os farmacêuticos clínicos contribuem para o planejamento terapêutico do paciente, avaliam a prescrição médica, prazo e tempo de administração, interação medicamentosa, orientam médicos e enfermeiros, monitoram os efeitos colaterais, controle de antibióticos, entre outras funções. Ou seja, tê-los mais próximo aumenta a segurança do paciente e contribui para o sucesso do tratamento e desospitalização do paciente”, afirmou a farmacêutica clínica da UTQ, Kattia Cunha. No caso específico dos pacientes tratados na unidade, os profissionais também podem contribuir orientando a equipe de saúde sobre as melhores formas de administrar os medicamentos nos que tiveram grande parte do corpo comprometido com queimaduras. “O paciente queimado tem diferenças em relação aos demais, porque muitos têm uma grande área do corpo prejudicada, sentem muita dor e podem necessitar de outras vias de administração de fármacos, além de associação de medicamentos, por exemplo. O farmacêutico ainda pode ajudar a orientar sobre outras terapias para controle da dor”, informou Kattia Cunha. Estrutura Assim que o espaço foi reservado no terceiro andar do Hran, onde fica a UTQ, a administração do hospital providenciou a estrutura necessária para comportar os farmacêuticos clínicos. Incluindo rede elétrica, computadores, internet e divisórias. Para o chefe da UTQ, Gilberto de Aguiar, a vinda da Sala de Farmácia Clínica para o mesmo andar da Unidade de Queimados foi um auxílio bem-vindo e importante. “É um ganho para a equipe médica, por exemplo, que ao invés de recorrer a formulários terá o suporte farmacêutico para identificar se os medicamentos prescritos podem trazer, ou não, alguma complicação ao paciente. Com isso, garante mais cuidado e agilidade no atendimento”, disse. Referência Por ser referência em tratamento de queimados para toda a Região Centro-Oeste, a UTQ recebe pacientes de vários estados diferentes. É o único serviço do Hran que tem funcionado de forma intermitente, mesmo depois que o hospital se tornou uma unidade sentinela para Covid-19 durante a pandemia. “Por sermos referência, dispomos na UTQ de 16 leitos para internação. Em média, 10 pacientes são atendidos por dia no local. E a Farmácia Clínica vem para dar suporte a eles”, destacou o chefe da unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De forma inovadora para a época, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal criou, pela Portaria n° 187 de 2015, o Serviço de Farmácia Clínica. O objetivo foi atender nos núcleos e na Gerência de Farmácia Hospitalar, nas unidades básicas de saúde (UBS), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos demais serviços de saúde que demandarem da atuação do farmacêutico clínico. “A portaria prevê a presença do farmacêutico clínico nessas unidades de saúde, principalmente nas consideradas críticas. Como a UTQ é referência para o Centro-Oeste, configuramos a Sala de Farmácia Clínica para fortalecer a presença desse profissional em uma área vital da rede pública de saúde”, comentou a farmacêutica clínica da UTQ, Kattia Cunha. Ao todo, seis farmacêuticos clínicos atendem na sala. Os profissionais ficam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e sábados e domingos, das 7h às 13h. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde recebe tablets para ajudar pacientes de Covid-19

Foto: Divulgação / SES   Uma das maiores dificuldades que os pacientes de Covid-19 enfrentam durante a internação é o distanciamento. Desde o início da pandemia empenhados no acompanhamento desses casos, os profissionais da psicologia recebem, agora, um reforço para essa missão: tablets. Por meio do projeto UnB Solidária, oito aparelhos foram doados à Secretaria de Saúde (SES). Os equipamentos serão patrimoniados e distribuídos para os hospitais da rede pública. Com a proibição das visitas devido ao grande risco de contágio, há pessoas que ficam até 40 dias sem ver os familiares e amigos. “Eles serão destinados aos pacientes isolados com diagnóstico de Covid, longe da família, para manter o contato com a rede de apoio, intermediado pelo atendimento psicológico, levando em conta as condições clínicas”, explica a gerente de serviços de psicologia da SES, Rúbia Marinari. Aplicativo para doações Responsável pela entrega dos tablets à SES, a professora de nutrição da UnB Renata Alves Monteiro conta que, para conseguir as doações, a equipe do projeto UnB Solidária utilizou um aplicativo. “O Doarti conecta quem quer doar com quem quer receber qualquer tipo de doação”, explica. “É um aplicativo que está disponível em várias bases. Eu sei que esse equipamento vai ajudar quem está sem ver seu familiar há muito tempo”. Ansiedade reduzida A psicóloga Thatiana Gimenes, do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), relata que, especialmente nos casos em que o paciente precisará ficar intubado, as equipes tentam fazer uma videochamada. Para tanto, até agora, eram utilizados os aparelhos celulares dos próprios servidores. “É um momento em que o paciente ainda está acordado, consegue falar com os familiares, tranquilizar a família, porque a partir daquele momento para a intubação ele vai ficar sedado”, explica. Segundo ela, o procedimento ajuda a reduzir a ansiedade tanto do paciente quanto dos familiares. Nova rotina O psicólogo Iuri Bezerra Luz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), reforça que os tablets vão otimizar o trabalho dos profissionais de sua área. “A experiência que o tablet propicia é mais intensa e amplia em números a nossa inserção com esse procedimento”, pontua.  “A expectativa é que possamos criar uma rotina que antes não era possível pela ausência dele [o aparelho]”. No Hran, as videochamadas são realizadas no pronto-socorro e nas enfermarias, chegando a 90% dos pacientes internados. A equipe também dá suporte às famílias dos pacientes e realiza teleatendimentos.   * Com informações da SES

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Avança pesquisa de plasma para pacientes com Covid-19

Irineu: “A gente tem que acordar todo dia pensando em fazer a vida de alguém melhor” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A pandemia de Covid-19 gerou uma corrida mundial em busca de tratamentos para abrandar os sintomas mais graves da doença e, também, da sonhada vacina que irá garantir a imunização contra o novo coronavírus. Na esteira da tendência global, instituições do Distrito Federal estão empenhadas em estudar os benefícios da terapia com plasma convalescente para tratar pacientes internados com a doença. O plasma convalescente é um tratamento para infecções virais no qual o plasma (parte líquida do sangue) de um doador – no caso, recuperado de determinada doença – é transferido para um receptor, alguém que está acometido da mesma enfermidade. A ideia é que a transfusão do plasma da pessoa curada, que contém anticorpos, possa auxiliar o sistema imunológico do indivíduo doente a combater a infecção. [Olho texto=”“Se conseguimos mostrar a eficácia do plasma, podemos interromper a pesquisa e disponibilizar o tratamento para todos os pacientes”” assinatura=”Alexandre Nonino, diretor-executivo do Hemocentro” esquerda_direita_centro=”centro”] A pesquisa no DF, feita em parceria que envolve Secretaria de Saúde (SES), Fundação Hemocentro de Brasília e Universidade de Brasília (UnB), busca analisar os benefícios deste tratamento em pacientes com infecções moderadas por causa da Covid-19. Cumprem os requisitos para a pesquisa pacientes com pneumonia detectada por tomografia e que não estejam internados em UTI ou necessitando de ventilação mecânica, além de estarem a, no máximo, dez dias do início dos sintomas. Entre os doadores, o comprometimento e a vontade de ajudar o próximo são refletidos no seguinte dado: o Hemocentro teve que encerrar a inscrição de voluntários para a pesquisa, que já possui 450 pessoas cadastradas. Todos serão convidados para entrevistas com a equipe de pesquisa, análise de critérios clínicos e coleta de amostra de sangue para exames. Se aprovados, vão ao Hemocentro para realizar a plasmaferese, procedimento no qual o plasma é separado do sangue do doador por meio de um equipamento especial. Dos 450 inscritos, 80 doadores já chegaram até a fase de testagem e 50 já estão aptos a fazer a doação do plasma. A equipe da pesquisa espera chegar à marca de 200 participantes de cada lado, tanto de doadores quanto de receptores. Até o momento, o Hemocentro já colheu 22 doações de plasma dos recuperados da Covid-19, e seis unidades foram fornecidas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para pacientes internados que estejam dentro dos critérios da pesquisa. Do outro lado, mas sempre ajudando Um dos doadores de plasma para a pesquisa conhece bem as consequências da Covid-19. Irineu Lopes Neto tem 26 anos, é médico e residente de cirurgia cardíaca do Instituto do Coração. Foi infectado pelo novo coronavírus há quase dois meses, mas, felizmente, a infecção foi branda e ele conseguiu se recuperar em casa. Ao saber da pesquisa com plasma convalescente, não pensou duas vezes: inscreveu-se, passou por todas as etapas de seleção e chegou à fase da doação. “Infelizmente está morrendo muita gente, então temos que arranjar alguma forma de ajudar essas pessoas que estão sofrendo”, resume. Mesmo estando do outro lado, agora como objeto de pesquisa em vez da condição de pesquisador, ele mantém o mesmo sentimento de esperança: “É uma sensação estranha, sempre fiz muitos estudos durante a faculdade, e agora é diferente. A gente tem que acordar todo dia pensando em fazer a vida de alguém melhor. Tomara que dê certo, tomara que funcione”. Em busca de eficácia Em fase inicial, a pesquisa ainda não mostrou que a terapia é eficaz, mas possui potencial para gerar resultados em breve. A comunidade científica já constatou que o plasma convalescente para Covid-19 pode ser um tratamento seguro para os pacientes, embasado em trabalhos que estão sendo realizados nos EUA, na China e na Europa. Fator plasma: eesforço coletivo dos pesquisadores vai resultar em ganhos permanentes para a comunidade científica | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília   “Se conseguimos mostrar a eficácia do plasma, a partir do momento em que tenham dados comprovados, seja aqui em Brasília ou em outro lugar do mundo, e definindo-se em qual momento da doença isso ocorre, podemos interromper a pesquisa e disponibilizar o tratamento para todos os pacientes”, explica o diretor-executivo do Hemocentro, Alexandre Nonino. A participação de servidores da Secretaria de Saúde é fundamental na busca por respostas concretas sobre o tratamento. Para a coordenadora do Núcleo de Pesquisas Multicêntricas do Hran, Joana D’Arc Gonçalves da Silva, a saúde pública do DF tem muito a ganhar com a parceria. “É extremamente relevante, como instituição pública, participar de pesquisas científicas com um desenho adequado. Vai ser bom para os pacientes, que vão estar contribuindo com a ciência, se beneficiando com o tratamento e, com isso, temos uma boa chance de diminuir a mortalidade da doença”, ressalta. Vitória em meio à crise Apesar da corrida científica por tratamentos eficazes para a Covid-19 ter surgido de uma necessidade de crise pandêmica, o esforço coletivo dos pesquisadores vai resultar em ganhos permanentes para a comunidade científica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A resposta dos cientistas à pandemia está fazendo acontecer em meses coisas que normalmente levariam anos ou décadas para acontecer”, explica o professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da UnB, André Nicola, responsável pela pesquisa. De acordo com o acadêmico, a comunidade científica e as instituições locais também vão se beneficiar com o momento atual. “A capacidade do DF de responder a desafios de saúde pública no futuro vai ficar muito melhor depois da pandemia do que estava antes. Não só as pessoas, mas as instituições também se viram forçadas a trabalhar com projetos de pesquisa complexos, e isso está gerando um grande aprendizado que vai ser muito importante para o sistema do DF”, finaliza. * Com informações do Hemocentro

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Assistência médica para pessoas com deficiência

Apenas neste ano, 1.306 cadeiras de rodas já foram distribuídas pela Saúde | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Com uma bengala e a prótese para substituir a perna esquerda, Carlos Pereira, 47 anos, tem buscado ser cada vez mais independente. Ele teve que amputar essa parte do corpo há um ano, após uma queda de grave consequência. Os acessórios e peças que lhe servem, assim como cadeiras de roda e aparelhos auditivos, são entregues pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir a inclusão das pessoas com deficiência. “Antes eu sentia muitas dores, pois tinha que fazer um esforço maior para me locomover. Acredito que aos poucos darei conta de fazer cada vez mais coisas”, comemora Carlos. [Numeralha titulo_grande=”16 mil estudantes” texto=”da educação infantil recebem atendimento especial gratuito” esquerda_direita_centro=”centro”] Uma vez por semana o morador de Vicente Pires também faz sessões de fisioterapia, no Hospital de Base, para acelerar a recuperação. “O atendimento é de outro mundo. Só tenho a agradecer a todos os profissionais que cuidam de mim lá”, elogia. Apenas neste ano foram distribuídos 655 órteses e próteses, 1.641 aparelhos de amplificação sonora individual, 17 sistemas de frequência modulada (tecnologia para pessoas com deficiência auditiva) e 1.306 cadeiras de rodas. A gerente de Serviços de Saúde Funcional da Secretaria de Saúde, Camila Medeiros, reforça que o paciente que necessita do serviço deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa. “Após a consulta, o médico fará o encaminhamento. A pessoa passará por avaliação com um fisioterapeuta”, explica gerente, lembrando que ofertar esses equipamentos significa habilitar pacientes à vida funcional e social. “É uma forma de inseri-los na sociedade, tornando-os cada vez mais independentes”, arremata. Outros serviços A porta de entrada para o atendimento de pessoas com deficiência é a UBS. É onde está o Núcleo Ampliado de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que dispõe de especialistas como psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e nutricionistas. Dependendo do grau da deficiência, o paciente pode ser atendido já na UBS. Caso um cuidado maior seja necessário, há encaminhamento para os centros de atenção psicossocial (Caps), hospitais ou os centros especializados em reabilitação física e intelectual – há núcleos em Samambaia, Noroeste e Taguatinga. Nesta última unidade, por exemplo, 3.500 pacientes são atendidos por mês. O espaço oferece reabilitação neurológica acima de 14 anos, em casos de acidentes vasculares encefálicos, traumatismos, lesões de nervos periféricos e déficit cognitivo/intelectual. Também há serviços para crianças com até 13 anos e 11 meses com deficiências física e/ou intelectual, lesão encefálica, medular congênita ou síndromes raras e transtorno do espectro autista. Já para os pequenos de 0 a 2 anos e 11 meses com alguma lesão encefálica, medular no nascimento ou traumática, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (com ou sem causa orgânica definida) e sinais de risco para o desenvolvimento infantil há um programa voltado para intervenção precoce, além de ambulatório especializado em reabilitação dos membro superiores e ambulatório de estomias. Para todas as idades, o Centro Especializado em Recuperação (CER) também oferece atendimento traumato-ortopédico para pacientes submetidos a tratamento conservador de fratura, deformidades congênitas ou adquiridas, pós-operatórios ortopédicos e neurológicos e amputados. Outro serviço oferecido pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) – único no país que acolhe desde bebês a idosos. A assistência se estende às mulheres com diagnóstico da trissomia do cromossomo 21 durante a gestação. Atualmente, em razão da pandemia de Covid-19, 1.093 crianças e 541 adultos recebem atendimento por meio de videochamadas. Educação O governo local investe em outras áreas para garantir a inclusão de pessoas com deficiência. Na educação, o ensino especial está espalhado pelas 683 escolas públicas da rede. O método começa desde o nascimento da criança, com o Programa de Educação Precoce. Atualmente, cerca de 3.600 bebês de 0 até 3 anos e 12 meses são atendidos pelo serviço nas 19 unidades. A ideia é trabalhar no desenvolvimento de meninas e meninos para ingressarem no ensino infantil. Na educação infantil, 16 mil estudantes contam com 595 salas de recursos. Profissionais especializados trabalham as dificuldades específicas das crianças. Porém, também há assistência individual nas 626 classes especiais. A sala de integração é outra forma de dar suporte aos alunos. Para jovens e adultos, os 13 centros de ensino especial ajudam na integração na sociedade. A secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal, ressalta que educação e saúde são os dois pilares da inclusão social. “Imagine você precisar de uma cadeira de rodas para se locomover e ir à escola e não ter ou ter o equipamento, mas não ter um colégio adaptado… Por isso é imprescindível investir nessas duas áreas”, reforça Rosinha. “É dessa forma que elas se sentirão incluídas e respeitadas como cidadãs.” Estatuto O Estatuto da Pessoa com Deficiência foi sancionado nesta semana. O propósito da lei é dar diretrizes normativas que assegurem o desempenho de todos os direitos garantidos pela Lei Orgânica do DF (LODF) e por outras leis distritais para fortalecer a inclusão social e a condição de cidadania. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A norma também aborda a reserva de cargos e empregos para pessoas com deficiência (PCD). Continuam mantidos o direito de inscrição em concurso público e o processo seletivo, de qualquer natureza, em igualdade de condições acerca das exigências impostas aos demais candidatos. Com relação à saúde, o estatuto assegura atenção integral à saúde, universal e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS); transporte, sempre que indispensável; e fornecimento de medicamentos e materiais, inclusive os de uso contínuo, necessários para o tratamento e a realização de procedimentos específicos, entre outros direitos.

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Paulo Feitosa: ‘Fomos os primeiros a dar anticoagulante contra Covid-19’

Paulo Feitosa: “O Hran não errou uma previsão. Todas foram em cima” | Foto: Divulgação Chefe da unidade de pneumologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – referência em atendimento a pacientes com Covid-19 – e integrante do Gabinete de Crise para Covid-19 criado pelo governador Ibaneis Rocha, o pneumologista Paulo Feitosa fala sobre Sars-Cov-2. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É ele quem dá a boa notícia: entrevista: “Entre sexta-feira (24) e quarta-feira (29), a curva de contaminação de Covid-19 no Distrito Federal deverá começar a descer ladeira. O Hran não errou uma previsão. Todas foram em cima”. Segundo o pneumologista, o Hran foi um dos primeiros hospitais do Brasil –- “se não o primeiro” – a introduzir a anticoagulação no tratamento a pacientes com Covid-19. “Em conversa com médicos italianos e chineses, descobrimos que as vítimas apresentavam coagulação na circulação, o que dificulta a respiração, principal causa de morte por Covid-19; então, passamos a tratar nossos pacientes mais graves com anticoagulantes”, conta. Abaixo, veja os principais trechos da entrevista de Paulo Feitosa à Agência Brasília. Acesse o Portal Covid-19 – Juntos contra o coronavírus Assista ao vídeo. O tratamento a pacientes de Covid-19 iniciado em hospitais públicos continua quando eles recebem alta? Existe no Hran o ambulatório de egressos. Serve para verificar se o paciente teve sequelas. São feitos exames de alta complexidade que vão dizer, por exemplo, se a função pulmonar do paciente voltou ao normal. Caso o paciente tenha alguma sequela, será acompanhado durante um tempo por um médico especialista para o seu tipo de problema. Nossa rede pública de saúde é referência no atendimento da Covid-19, haja vista que nossos hospitais já receberam pacientes até da rede privada? Sim. O tratamento que se dá aqui no Hran é semelhante ao de países ricos, mas vale ressaltar que a criação do Gabinete de Crise fez uma diferença fora do comum para a gente que está aqui na ponta, ou seja, que atende as pessoas já contaminadas. [Olho texto=”O nome “cura” ficou meio constrangido porque cura significa que você não vai ter mais a doença. E a gente não tem certeza disso” assinatura=”Paulo Fonseca, pneumologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Técnicas desenvolvidas no dia a dia em pacientes graves parecem funcionar, como a pronação [ato de virar a pessoa de barriga para baixo a fim de melhorar sua respiração]. O que o senhor diz delas? A gente já faz isso há 90 dias. A pronação foi muito eficaz, porque evitou muitas intubações. Para isso contamos com os nossos experientes fisioterapêuticos. Temos aqui um plantão de intubação cujo número de acidentes foi zero. O Hran, inclusive, foi um dos primeiros hospitais do Brasil – se não foi o primeiro – que introduziu a anticoagulação no tratamento a pacientes com Covid-19. Por que usar anticoagulante neste tipo de paciente? Os médicos italianos fizeram necropsia e descobriram que as vítimas apresentavam coagulação na circulação, o que dificulta a respiração e causa a insuficiência renal. Chegamos a conversar com eles e com os chineses para pegar mais detalhes. Feito isso, passamos a tratar nossos pacientes mais graves com anticoagulantes. Funcionou porque temos a menor taxa de mortalidade por Covid-19. Qual a diferença entre pacientes curados e recuperados? É só uma questão de semântica. São palavras sinônimas. O nome cura ficou meio constrangido porque cura significa que você não vai ter mais a doença. E a gente não tem certeza disso. Paulo é coordenador de Planejamento do Comitê de Emergência Covid-19 | Foto: Divulgação Quando a curva de contaminação deve ser achatada e, em consequência, o número de novos casos deve começar a cair? A gente está no platô da doença. Então, a tendência é que, entre sexta (24) e quarta-feira (29), a gente comece a descer a ladeira. O Hran não errou uma previsão. Todas foram em cima. Já existe estudos a garantir que a Covid-19 deixa sequelas? Sim. Existem pacientes no Hran com sequelas. As mais comuns são neurológicas e respiratórias. É garantido que todo mundo que pegou a doença esteja imune? Não. Não há como garantir isso. Houve pessoas que apresentaram quadro leve e não estão com imunidade comprovada no exame de sangue. Nesta época de seca, os casos de problema respiratório aumentam. Diante de sintomas, a pessoa deve fazer o quê? Nesta época você tem aumento de gripes e resfriados. Então, neste momento, em que a gente está no pico da pandemia, qualquer pessoa com dificuldade respiratória deve procurar assistência médica. [Olho texto=”A China, hoje, é o país mais capacitado para fazer a contenção do vírus” assinatura=”Paulo Fonseca, pneumologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Onde ela procura? Hoje a pessoa com suspeita de ter contraído Covid-19 tem várias opções na rede pública de saúde. Não só o Hran, mas Ceilândia (HRC), Gama (HRG) também possuem médicos experientes e preparados. A ciência corre contra o tempo em busca de uma vacina para a doença. O Distrito Federal será uma das unidades da federação que terá voluntários para receber uma desenvolvida na China. O senhor está otimista nesta busca? Estou bastante otimista. Deve ser a solução final da doença. A China hoje é o país mais capacitado para fazer a contenção do vírus. A vacina chinesa, que será testada aqui, e a desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, estão numa situação muito parelha. Certamente, elas darão a solução final para essa pandemia.

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Gestantes devem manter o pré-natal mesmo na pandemia

Na UBS da 612 Sul, estratégia foi separar salas e pacientes suspeitos de Covid-19 das rotinas normais, como o atendimento a crianças | Foto: Secretaria de Saúde Devido à pandemia do coronavírus, alguns serviços prestados nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal foram pontualmente suspensos para evitar aglomeração. No entanto, os atendimentos às gestantes para o pré-natal e demais necessidades estão em curso, normalmente, em toda a Atenção Primária. A recomendação do Ministério da Saúde é de que seja avaliada a situação de cada paciente de forma pontual e, a depender do caso, espaçar as consultas para evitar a exposição da gestante ao novo vírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em março de 2020, o órgão federal lançou nota técnica sobre a importância da continuidade do acompanhamento gestacional, por parte das futuras mães, mesmo durante a pandemia de Covid-19. O atendimento para esse público segue todos os protocolos sanitários vigentes. Ao chegar às UBSs, por exemplo, as gestantes devem aguardar o mínimo possível, de modo a evitar aglomerações em salas de espera. Na Unidade Básica de Saúde 1 da Asa Sul (612), a estratégia utilizada foi separar as salas e pacientes suspeitos de Covid-19 das rotinas que a unidade precisa realizar normalmente, como o atendimento a crianças, o pré-natal e a troca de receita – este, um procedimento muito comum. Além dessas atividades existe o compromisso com a parcela de pacientes crônicos, hipertensos e diabéticos, que não podem ficar sem acompanhamento. São consideradas consultas essenciais para a qualidade de vida do paciente. Saúde da Mulher Médico e gerente da UBS 1, Marcus Limeira reforça que a unidade tem feito um trabalho importante em saúde da mulher, em que atividades relacionadas ao pré-natal e à saúde sexual foram preservadas e estão em pleno funcionamento. A colocação de dispositivo intrauterino (DIU), por exemplo. “Nossa unidade atende a uma demanda importante – cerca de 180 gestantes mensais – porque o nosso hospital de referência é o Hospital Regional da Asa Norte [Hran]. Apesar de  ele estar suspenso por ser, agora, o hospital de referência para a Covid-19, elas estão sendo direcionadas para o Hospital Materno Infantil”, explica. Exame é oferecido na Atenção Primária do Distrito Federal, sem custo para o paciente | Foto: Secretaria de Saúde A unidade tem o perfil de atendimento para trabalhadoras que atuam na Asa Sul. Com a pandemia, a equipe observou que algumas pacientes deixaram de ir à unidade. Em contato remoto com elas, devido ao isolamento, os servidores da UBS 1 informam que o atendimento pode ser prestado nas UBSs próximas às residências de cada solicitante. O profissional alerta para a importância do acompanhamento pré-natal e informa que, nos termos do protocolo do Ministério da Saúde, a gestante deve ter, no mínimo, sete consultas, além de receber vacinas preconizadas. Como a da influenza, que está disponível na rede pública. Vanessa Ribeiro, de 28 anos, está grávida de quase 38 semanas. Ela espera um menino e, mesmo em se tratando de seu segundo filho, sabe da importância do acompanhamento. “Mesmo com a pandemia continuo vindo e tomo todos os cuidados recomendados para nós, que é o isolamento e a higiene correta. Para mim não modificou em nada em relação às consultas e exames. Tenho medo de recebê-lo nesse momento quanto ao hospital”, declara. Organização A Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps) destaca que, desde o início da pandemia, todas as UBSs tiveram o seu fluxo reorganizado para que todos os atendimentos fossem feitos de forma harmônica e sem riscos. A área adotou a estratégia fast-track, com dois fluxos definidos. Médico de família e coordenador da área, Fernando Érick Damasceno informa que nenhum tratamento deve ser abandonado em decorrência da Covid-19. “Organizamos os fluxos para manter a biossegurança e os pacientes em agenda separados dos pacientes com sintomas respiratórios e síndrome gripal com possível suspeita de Covid-19. Com isso, mesmo com as recomendações sanitárias que precisamos respeitar, nós preservamos a carteira de serviços da Atenção Primária”, garante.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Ambulatório de Egressos já atendeu 150 pacientes com Covid-19

Pacientes são acompanhados após tratamento de Covid-19 | Foto: Secretaria de Saúde Desde o início de junho, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. Além dos casos graves que são atendidos diariamente no pronto-socorro, após a cura os pacientes continuam a ser atendidos na unidade pelo Ambulatório de Egressos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O local possui a mais alta tecnologia e é voltado para pacientes que tiveram a Covid-19 de maneira mais aguda ou que ficaram internados em unidade de terapia intensiva (UTIs). Funcionando há um mês e meio, o ambulatório já atendeu 150 pacientes. “O que temos no Ambulatório de Egressos é voltado para pacientes que tiveram Covid-19 e ficaram internados, mesmo que em outras unidades da rede. Neste local os pacientes vão fazer revisão, porque alguns irão ficar com um nível de sequela e precisamos entender isso”, explica o chefe da Unidade de Pneumologia do Hran, Paulo Feitosa. Ursulina Gonçalves, de 73 anos, moradora do Riacho Fundo, passou um mês internada para o tratamento de Covid-19. Primeiro ela foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento de Ceilândia, depois seguiu para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, por fim, deu entrada para tratamento no Hospital de Campanha do Mané Garrincha. “O atendimento aqui foi muito bom, o médico foi atencioso. Gostei bastante. Eu tive essa consulta e, depois, terei um retorno para ser orientada a tomar meus medicamentos e fazer meus exames”, relata Ursulina. Ursulina venceu a Covid-19 e é atendida no Ambulatório de Egressos do Hran | Foto: Secretaria de Saúde Na avaliação clínica, realizada no Ambulatório de Egressos, o paciente é examinado e fornece todas as informações de seu histórico clínico. Depois disso ele passa pelo exame de função pulmonar completo, que compreende espirometria, volumes pulmonares e difusão de monóxido de carbono. De acordo com o pneumologista, o paciente vai para a consulta, em que é examinado, faz tomografia imediatamente e, na sequência, prova de sons pulmonares completa, exclusivamente feita no Hran. Além disso, o paciente é submetido a um teste de caminhada que avalia se ele está dessaturando ou não. Uma das queixas dos pacientes, principalmente dos mais graves, é de fraqueza muscular, que persiste durante algum tempo após a alta. Funcionamento O Ambulatório de Egressos é para pacientes que foram internados com Covid-19 em algum hospital da rede pública do Distrito Federal. O atendimento é feito toda quarta, quinta e sexta-feiras, das 13h às 18h. O local possui quatro médicos para dar suporte e prestar assistência aos pacientes.

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Covid-19: número de recuperados na prisão é maior que o de infectados

Três internos que tinham comorbidades morreram, depois de encaminhados a hospitais | Foto: Secretaria de Saúde Mesmo chegando próximo ao pico do número de casos de infectados pelo novo coronavírus no Distrito Federal, o número de recuperados dentro do sistema prisional continua em franca ascensão. Até o último dia 10 foram registrados 1.598 casos positivos de Covid-19 no sistema penitenciário do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Até aquela sexta-feira foram 1.332 pessoas privadas de liberdade com testes com detecção positiva, dos quais 1.103 recuperados e 226 em acompanhamento. Três internos que tinham comorbidades evoluíram a óbito no ambiente hospitalar, apesar de terem sido devidamente encaminhados ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com a devida assistência. Até a última quarta-feira (15), eram dois presos internados na enfermaria do Hran e nenhum em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Estamos em curva decrescente de novos casos e com número expressivamente maior de recuperados do que com a doença em curso. Isso demonstra a eficácia das medidas de controle adotadas, como a suspensão de visitas”, explica a gerente de Saúde do Sistema Prisional, Simone de Souza. Entre policiais, 266 com Covid, 253 recuperados, 12 em acompanhamento e um óbito | Foto: Secretaria de Saúde Houve também evolução positiva dos casos de Covid-19 em policiais penais do Distrito Federal – 266 testados positivos até dia 10, entre os quais 253 recuperados, 12 em acompanhamento e um óbito. O sistema penitenciário tem uma taxa de letalidade de 0,29% na população privada de liberdade e 0,23% entre policiais penais. A letalidade está bem menor do que o esperado, o que indica a eficiência das intervenções realizadas. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Setur renova contrato para hospedagem de servidores

A prioridade será para servidores de emergências e UTIs da rede pública voltadas para atendimento da Covid-19 e que morem com pessoas dos grupos de risco, idosos, gestantes e crianças pequenas. Foto: Divulgação\Secretaria de Saúde Estão reabertas as inscrições para servidores da Secretaria de Saúde, que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus Sars-CoV-2, solicitarem hospedagem em hotel durante a pandemia. São 63 vagas disponíveis no hotel contratado. Inicialmente, apenas apenas os servidores do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência de atendimento à Covid-19 no DF puderam se inscrever. Agora, os profissionais de outras unidades hospitalares poderão participar do processo seletivo. A prioridade de seleção será dada aos servidores que trabalham nas emergências e UTIs da rede pública voltadas para atendimento da Covid-19 e que morem com pessoas dos grupos de risco, idosos, gestantes e onde tenham crianças pequenas. As inscrições começam a partir desta quinta-feira (16) e seguirão até domingo (19). Para concorrer à vaga, é preciso preencher o formulário on-line. Todos os inscritos deverão comprovar a condição por meio de processo via SEI (Sistema Eletrônico de Informações), sigiloso, próprio, com anexação dos documentos comprobatórios para o Núcleo de Saúde e Medicina do Trabalho da região de saúde a qual pertence. Portanto, poderão se inscrever os profissionais lotados nos hospitais Materno Infantil de Brasília, de Base e da Região Leste, além de regionais do Guará, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Samambaia. Os servidores lotados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também poderão participar do processo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para Silene Almeida, subsecretária de Gestão de Pessoas da pasta, a ampliação de vagas para servidores de outros hospitais é uma necessidade da rede, pois todas as unidades estão atendendo pacientes acometidos pela Covid-19. Sendo assim, precisam ter a mesma segurança em não contaminar os seus familiares. “Todos os dias estamos buscando melhorias nesse momento de pandemia em que há uma fragilidade emocional muito grande. Estamos convocando profissionais por contrato temporário para ajudar, e agora essa conquista de mais vagas em hotel para profissionais de outras unidades” ressaltou Silene. Desde abril, foram disponibilizadas vagas para os servidores e no aditamento, por mais 45 dias, foram ajustados as atuais alocações e mais 63 vagas para os servidores de outras unidades. A ação é uma parceria que envolve as secretarias de Turismo e de Economia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran já fez 61 partos durante a pandemia de Covid-19

Junho foi o mês em que a unidade fez mais partos durante a pandemia. Foram 39, ao todo. Em maio, foram 15 partos; em abril, três; e, em março, quatro. Foto: Divulgação\Secretaria de Saúde Desde o início da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2, declarada em março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já fez 61 partos em mães diagnosticadas ou com suspeita de Covid-19. A unidade é referência do tratamento da doença no Distrito Federal. Ainda não existem comprovações de que a Covid-19 seja transmissível de forma materno-fetal (via sanguínea ou placentária). No entanto, o risco de contágio pode existir a partir da interação pós-parto entre a mãe e filho, bem como entre a equipe de profissionais que atuam na hora do parto. “A equipe deve estar totalmente paramentada com os EPIs para se evitar algum contágio por gotículas de saliva ou demais resíduos corporais”, explica o pediatra do Hran José Marçal de Azevedo. Além dos cuidados no momento do parto, a unidade também recomenda que o berço da criança seja mantido a pelo menos dois metros do leito da mãe. A genitora também deve higienizar as mãos e os braços no momento da amamentação, que deve ser feita de máscara. Atendimentos Junho foi o mês em que a unidade fez mais partos durante a pandemia. Foram 39, ao todo. Em maio, foram 15 partos; em abril, três; e, em março, quatro. Wanessa Silva Lima, 21 anos, foi uma das mães infectadas pelo vírus que fez o parto no hospital. “Na hora do parto a equipe estava bem paramentada, eu tive que fazer com o respirador porque não conseguia respirar. Depois eu fui orientada a amamentar o meu neném depois de ir ao banheiro e lavar as mãos, os braços, o pescoço e o peito e, também, passar álcool. Eu tinha que amamentar ele de máscara e logo após tinha que passar o bebê para minha acompanhante”, explica Wanessa. Além dos partos, a unidade também recebe crianças de até 28 dias de vida que já tiveram contato com o coronavírus. “Embora haja relatos de que algumas crianças podem desenvolver a doença de forma grave, de uma maneira geral a população pediátrica tende a ter menos sintomas da Covid-19, mas ela pode adquirir uma síndrome pós-infecção, que pode trazer algum agravamento para ela, como a vasculite, por exemplo”, explica. Wanessa relata que seu filho também necessitou deste atendimento. “Com 17 dias meu neném teve febre. Voltei para lá, ele ficou três dias internado, fizeram os exames e não deu nada, mas eles continuam acompanhando. Até hoje, eles (a equipe do Hran) me mandam mensagens para acompanhar a situação dele”, afirma a paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Os cuidados com os recém-nascidos no Hran, filhos de mães com suspeita ou com infecção confirmada por Covid-19 são os mesmos que os recomendados pelo Ministério da Saúde via portarias publicadas desde o início da pandemia do novo coronavírus. São fornecidas as seguintes orientações à mãe: uso permanente de máscara; higienização de mãos (limpeza com água e sabão ou uso de álcool em gel 70%) antes e após o contato com o recém-nascido e manter o berço a dois metros de distância da própria cama. Na alta hospitalar, as pacientes recebem a orientação de fazer isolamento por 14 dias e entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde mais próxima para receber visita domiciliar. Enfermagem obstétrica As gestantes que não estão infectadas pelo novo coronavírus, mas que fazem parte da rede referenciada de atendimento emergencial obstétrica do Hran, devem procurar atendimento em algum hospital da rede de saúde do DF. Durante a pandemia, o pronto-socorro de Obstetrícia do Hran não atenderá pacientes que não estejam com a doença. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran já recebeu mais de 100 obras e reparos estruturais em 2020

O hospital recebeu manutenção nas redes elétrica e hidráulica e pintura geral na área interna. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Referência no atendimento de pacientes infectados pelo novo coronavírus Sars-CoV-2, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi a unidade da rede pública de Saúde do Distrito Federal que mais recebeu obras e manutenções neste ano. Torná-lo sentinela para os casos de Covid-19 exigiram grandes mudanças. Já de longe é possível observar a pintura externa renovada e a placa de identificação do pronto-socorro nova instalada. Quatro salas de cerca de 20 m² foram reformadas, sendo que duas são refrigeradas, mais um salão anexo para adaptação de outros ambientes refrigerados, caso seja necessário. O hospital recebeu manutenção nas redes elétrica e hidráulica e pintura geral na área interna. Um plano de contingência para acomodar corpos, caso necessário, foi criado. Também foram feitas readequação da Pediatria para instalação de dez leitos de UTI, readequação do quadro de energia da UTI, com troca dos disjuntores com o objetivo de evitar queda de energia devido à sobrecarga com respiradores. Foi substituído o tanque de oxigênio de seis mil metros cúbicos para instalação de um novo com capacidade para 18 mil metros cúbicos. Houve a troca de válvulas de oxigênio e vácuo de todas as enfermarias do hospital. Troca das tubulações de água quente no subsolo. Troca das resistências do Bowles. O gerador de energia elétrica agora funciona em locais que não recebiam alimentação emergencial de eletricidade em caso de quedas. Foi feito cabeamento de alimentação para alguns locais do Hran. De acordo com o diretor da Atenção Secundária da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, essa readequação se mostrou mais que necessária no início desta semana quando faltou luz na Asa Norte. “Nenhum dos pacientes entubados estava em perigo por falta de cobertura do gerador”, lembra o diretor. Todo o hospital teve a comunicação visual renovada com novos letreiros e avisos fixados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Pedro Zancanaro também destaca as obras que o hospital recebeu e observa um ambiente melhor e mais seguro para todos. “Essas readequações trouxeram melhor ambiência para os trabalhadores e adequações às regras sanitárias. Os servidores e pacientes se sentem mais protegidos quando há adequações prediais em seus locais de trabalho”, completa. O Box de emergência foi revitalizado e hoje tem perfil de UTI semi-intensiva. Por lá, são seis leitos de emergência, sendo que quatro com suporte de hemodiálise. Infiltrações foram retiradas dos banheiros, que receberam lavatório de inox. Em vários setores houve ampliação das tomadas, dos pontos de internet (passaram de cinco para oito), readequações nos aparelhos de ar condicionado, ar comprimido, nos pontos de oxigênio. Radiologia Foi instalado um novo tomógrafo, um tanque e uma bancada para desparamentação dos servidores, revitalização da pintura de todo o núcleo, reparos no piso, trocas de maçanetas e fechaduras, trocas de portas de banheiros, readequação de duas portas das salas de tomografia e raio X redimensionando para 1,20m, possibilitando a entrada de macas e cadeiras de rodas, com o objetivo de viabilizar o atendimento mais adequado neste núcleo. Houve, também, a manutenção das enfermarias do 7º andar com troca de fechaduras e portas. As enfermarias do 4º andar tiveram colocação de gesso e colocação do portal, substituição de lavatório e vasos sanitários. Também ocorreu a reposição e troca de lâmpadas de vários setores do hospital. Troca de vidros quebrados na UTI e corredor do pronto-socorro. Manutenção de banheiro no Centro de Material e Esterilização (CME). Em uma das enfermarias do 5º andar teve pintura, revisão elétrica, revisão hidráulica. Na Sala do Núcleo de Recepção da Emergência (Nurem) teve a pintura de paredes, revisão elétrica e colocação de uma porta de ferro. O centro cirúrgico recebeu novas torneiras obedecendo as normas da Anvisa. Por lá, foram trocados o quadro de energia, tomadas, lâmpadas fluorescentes por LED, duas divisórias para dividir espaço de Covid-19 e convivência e colocada pia em espaço de desparamentação. Na Anatomia e lavanderia seis banheiros foram readequados. Este setor também recebeu manutenção nas portas de ferro, colocação de corrimãos na escada, colocação de bancadas de pedras para uso de dobras de roupas privativas e enxovais, pintura de um salão da área de convivência, divisória para obter um espaço para alimentação dos servidores, fora da área da lavanderia. O jardim central ganhou alambrado de alumínio para proteção do espaço. Instalação de rede elétrica trifásica para alimentação dos equipamentos de ar no centro obstétrico, centro cirúrgico, UTI, Pediatria, Alas 1, 2, 3 e 4 do pronto-socorro e Box de Emergência. [Olho texto=”O Hran recebeu, também, manutenção geral e instalação de seis condicionadores de ar nas Alas 1, 2, 3 e 4 do pronto-socorro e Pediatria.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ar-condicionado O Hran recebeu, também, manutenção geral e instalação de seis condicionadores de ar nas Alas 1, 2, 3 e 4 do pronto-socorro e Pediatria. As estações de fornecimento de oxigênio, ar comprimido e vácuo, de vários setores, receberam manutenção. A rede de esgoto principal e de vários setores recebeu manutenção. A iluminação e elétrica do pronto-socorro, a tela de todo alambrado em todo perímetro do hospital e a rede de água quente no expurgo do 5º andar foram restauradas. Várias paredes receberam restauração e pintura conforme padrão no pronto-socorro. Reparos foram feitos no teto para retirada de vazamento, substituição de gesso e pintura no banheiro no 6º andar, troca de quatro peças de piso e rejuntamento em banheiro do 7º andar. Os banheiros receberam tampa novas para os vasos sanitários, substituição de duchas, manutenção dos registros, troca da porta e portal completos, substituição de iluminação por LED, torneira de lavatório e iluminação do 5º andar. O Hran segue atendendo de portas abertas os pacientes com sintomas da Covid-19 e prestando assistência aos acometidos pela doença que precisam de internação na emergência, enfermarias e UTIs. O Ambulatório possui uma ala exclusiva para os egressos da Covid-19 manterem em vigilância as funções do aparelho respiratório. A ala de queimados continua operando normalmente. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Flores da solidariedade celebram a vida nos hospitais do DF

Um toque de delicadeza e gesto de conforto em tempos de pandemia. Com um ato simples e motivador, a Novacap prestou uma homenagem singela a todos os profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19. São cerca de 2.100 vasos ornamentais que serão distribuídos até o fim do mês nos Hospitais Regionais da Asa Norte (Hran), Santa Maria (HRSM) e Ceilândia (HRC). Na manhã dessa quarta-feira (8), a ação de solidariedade foi no Hran. “A entrega das flores tem um significado ainda maior porque vem para alegrar, é um sinal de esperança e renascimento. Ao mesmo tempo que a morte desanima, a vida sempre renasce, junto com o Sol e as flores”, agradece, emocionado, o médico dermatologista, Pedro Zancanaro, 40 anos. “É o que podemos fazer para demonstrar o carinho que temos por todos os funcionários da saúde do DF num momento tão difícil como esse. É nosso reconhecimento, gratidão e solidariedade por todo o trabalho que está sendo feito”, reconhece o presidente da Novacap, Fernando Leite. Mais de cinco mil atendimentos Desde o início da pandemia, o Hran já atendeu mais de 5 mil casos de pessoas contaminados pela Covid-19, onde profissionais da saúde atuam diretamente com os pacientes todos os dias. São profissionais que arriscam a própria saúde e sacrificam o convívio familiar para cuidar de quem está doente, de salvar vidas, mostrando que cuidar, também é um dos gestos de amor mais nobre. “Nos sentimos agraciados nesse momento de crise, a gente fica mexido com tudo que vem acontecendo, perdas, não só de pacientes, mas de colegas também, está todo mundo abalado”, confessa a técnica de enfermagem, Rosilene Martins. “Significa muito para gente nesse momento tão triste, às vezes somos esquecidos e com gestos como esse nos sentimos lembrados e valorizados”, disse a técnica de enfermagem, Elizabeth Batista de Souza. Nas próximas semanas, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de vigilantes, agentes de limpeza e conservação dos hospitais regionais de Santa Maria e da Ceilândia, serão lembrados pela bravura e dedicação com que têm enfrentado esse momento de crise. Por meio da beleza de mudas de gazânias, torênias, gerânios, érikas, celósias, cravos amarelos e outras espécies, poderão sonhar com um futuro de esperança e fé. “É claro que essas mudas têm uma representação de esperança, principalmente nesse momento que sentimos que a pandemia chegou ao seu pico”, avalia o diretor do Hran, Ulisses Castro.

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Saúde ganha trinta respiradores

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ganhou mais 30 respiradores (ventiladores pulmonares) para reforçar a estrutura dos hospitais públicos do Distrito Federal e ampliar a capacidade de atendimento da rede. O repasse foi feito nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Saúde e beneficiará cinco unidades hospitalares. Os aparelhos são essenciais para o tratamento de pacientes com a Covid-19, uma vez que realizam a função que deveria ser feita pelos pulmões. Em junho, a Secretaria de Saúde recebeu 200 respiradores do Ministério da Saúde só para atender aos casos graves de Covid-19. Os equipamentos foram distribuídos em 13 hospitais públicos e já estão ajudando pacientes acometidos pela doença. “Novamente, o governo federal e o ministro Eduardo Pazuello reforçam a saúde pública do Distrito Federal com mais essa entrega. Essa aquisição será de extrema importância para enfrentar o pico da pandemia e garantir um atendimento de qualidade à população”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Os equipamentos entregues pelo Ministério da Saúde costumam ser divididos entre os modelos mecânico ou de transporte e emergência. Desta vez, todos os 30 ofertados são mecânicos. A distribuição Hospital de Base (HB) – 10  Hospital Regional de Samambaia (HRSam) – 7  Hospital Regional de Taguatinga (HRT) – 6  Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – 6  Hospital Regional do Guará (HRGu) – 1 * Com informações da Secretaria de Saúde

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