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Como lidar com a frustração das metas não cumpridas no fim do ano

Com a aproximação do fim do ano, é comum que muitas pessoas façam um balanço das metas traçadas em janeiro e percebam que parte delas não saiu do papel: o curso que ficou para depois, o emagrecimento adiado, a viagem que não aconteceu, a poupança que não cresceu. Essa constatação, apesar de frequente, pode despertar sentimentos de frustração, culpa e ansiedade, e até contribuir para quadros de depressão quando não há acompanhamento adequado. A não concretização de metas traçadas no início do ano pode gerar ansiedade, culpa e frustração nas pessoas | Fotos: Divulgação/IgesDF De acordo com a psicóloga clínica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Vanessa Vilela, o desafio não está em deixar metas para trás, mas na forma como cada pessoa interpreta esses resultados. “O fim de ano costuma trazer uma cobrança excessiva, como se a vida precisasse acompanhar o calendário. Quando a pessoa percebe que não deu conta de tudo, tende a se culpar, esquecendo que cada conquista tem seu próprio tempo e que imprevistos fazem parte do processo”, explica. A profissional destaca que o período de dezembro naturalmente desperta reflexões. “A gente olha para as metas de janeiro e percebe que algumas não se concretizaram. Isso é normal, especialmente em um ano cheio de demandas e desafios. O mais importante é entender que frustração não significa fracasso”, reforça. Pequenas pausas ao longo do dia fazem diferença: alguns minutos de respiração profunda, uma breve caminhada ou um momento de silêncio contribuem para regular o sistema nervoso e reduzir a ansiedade Segundo Vanessa, a frustração surge do desencontro entre expectativa e realidade, e isso não define o valor pessoal de ninguém. “Muitas vezes criamos metas rígidas, comparamos nossa trajetória com a dos outros e esquecemos que objetivos precisam ser flexíveis, assim como a própria vida”, diz. A psicóloga orienta que o primeiro passo é não se definir pelas metas que não foram cumpridas. Dividir os objetivos em partes menores pode ajudar no processo. “Muitas vezes, as metas parecem ‘fracassadas’ apenas porque eram grandes demais ou pouco específicas. Ao fragmentá-las, o processo fica mais leve. Também é importante distinguir o que realmente dependia ou não de nós. Às vezes, o avanço não aconteceu por fatores externos, e isso não diminui nossa competência”, explica. História de quem aprendeu a recomeçar A gerente Rejane Pinheiro, 49 anos, vivenciou essa experiência no fim do ano passado. Após não concluir um curso e perder o foco no plano de emagrecimento e autocuidado, passou a se sentir desmotivada e ansiosa. “Eu me comparava com outras pessoas e achava que não tinha feito nada de útil no ano. Foi quando busquei ajuda e percebi que estava sendo muito dura comigo mesma”, relata. Com acompanhamento psicológico, ela aprendeu a celebrar pequenas conquistas e a traçar metas mais alcançáveis. “Hoje eu entendo que o importante é manter o movimento, não a perfeição”, completa. Vanessa Vilela, psicóloga clínica do IgesDF: "Muitas vezes criamos metas rígidas, comparamos nossa trajetória com a dos outros e esquecemos que objetivos precisam ser flexíveis, assim como a própria vida" Dicas para reduzir a ansiedade no fim do ano Para lidar com a ansiedade comum nesse período e reduzir o impacto da autocrítica, a psicóloga do IgesDF reforça a importância de ajustar expectativas e reconhecer limites pessoais. “Nem tudo precisa ser resolvido agora. Perguntar-se o que é prioridade no momento e o que pode esperar ajuda a diminuir a pressão”, destaca Vanessa. Ao reorganizar demandas e evitar sobrecarga, é possível atravessar esse período com mais leveza e equilíbrio. [LEIA_TAMBEM]Outro ponto essencial é aprender a estabelecer limites e não acumular compromissos além do que é possível cumprir. Dizer não de forma gentil, assertiva e consciente também é um cuidado emocional. Para complementar esse movimento de autorregulação, pequenas pausas ao longo do dia fazem diferença: alguns minutos de respiração profunda, uma breve caminhada ou um momento de silêncio contribuem para regular o sistema nervoso e reduzir a ansiedade. Por fim, conectar-se com atividades que trazem bem-estar ajuda a criar uma base emocional mais estável. Hobbies, rituais familiares, contato com a natureza e práticas espirituais funcionam como âncoras que fortalecem o equilíbrio interno, especialmente em períodos de maior pressão. Essas ações, somadas, favorecem uma rotina mais saudável e acolhedora. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base inaugura novo arco cirúrgico e reforça capacidade assistencial

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou, nesta quinta-feira (18), um novo arco cirúrgico, equipamento essencial para procedimentos que exigem visualização interna precisa e em tempo real durante as cirurgias. Além de ampliar o parque tecnológico do hospital, o aparelho contribui para tornar os procedimentos mais seguros e eficientes. O investimento fortalece a autonomia cirúrgica da maior unidade hospitalar do Distrito Federal, amplia o acesso da população a procedimentos complexos e reafirma o compromisso do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (IgesDF) com uma saúde pública moderna, segura e resolutiva. A nova tecnologia representa uma versão mais moderna e avançada dos outros oito aparelhos do tipo já existentes no Hospital de Base. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou um novo arco cirúrgico, equipamento que contribui para tornar os procedimentos mais seguros e eficientes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O nome arco cirúrgico faz referência ao formato em “C” do aparelho, que permite mobilidade e a captação de imagens em diferentes ângulos, sem a necessidade de movimentar o paciente durante o procedimento. O recurso é utilizado em cirurgias de ortopedia, cardiologia, neurologia, urologia e gastroenterologia. Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Edson Gonçalves, o novo equipamento incorpora avanços tecnológicos importantes, como menor emissão de radiação e integração imediata ao sistema de prontuário eletrônico, o que possibilita acesso mais rápido às imagens durante os procedimentos. “Com a visualização imediata, o médico não precisa esperar a revelação de filmes radiográficos para confirmar se um procedimento foi bem-sucedido. Ele já consegue ver na hora”, detalha. [LEIA_TAMBEM]Na prática, esses avanços impactam diretamente a rotina cirúrgica da unidade. Além de reduzir a dependência de equipamentos mais antigos, o novo arco cirúrgico amplia a capacidade cirúrgica com suporte de imagem, otimiza o uso das salas operatórias e contribui para a redução das filas de espera. A especialista clínica Maria Carolina Campelo destaca que o aparelho garante maior eficiência tanto em procedimentos complexos quanto nos de menor porte. “Essa máquina tem resolução muito alta, o que permite ampliar a imagem com bastante zoom e visualizar a região operada com muitos detalhes e alta acurácia”, complementa. Para a gestão do IgesDF, a entrega do equipamento reforça uma estratégia mais ampla de modernização da rede. O presidente do Instituto, Cleber Monteiro, ressalta que o novo arco cirúrgico representa um avanço concreto na qualidade da assistência prestada pelo Hospital de Base. “Temos buscado tecnologias que vão realmente fazer a diferença para o paciente, e isso é a nossa razão de ser. Podem ter certeza de que estamos em tratativas para adquirir outros equipamentos do mesmo nível, para que todos tenham acesso ao melhor equipamento possível”, afirma. O nome arco cirúrgico faz referência ao formato em “C” do aparelho, que permite mobilidade e a captação de imagens em diferentes ângulos, sem a necessidade de movimentar o paciente durante o procedimento Modernidade e benefícios A aquisição do novo arco cirúrgico representa uma solução tecnicamente superior, mais segura e alinhada à política institucional de redução de riscos e modernização da infraestrutura hospitalar. A Gerência de Engenharia Clínica do IgesDF foi responsável pela especificação técnica do equipamento e pela condução de todo o processo de instalação, assegurando conformidade regulatória, segurança operacional e plena integração à rotina assistencial do Hospital de Base. O investimento foi de R$ 1,27 milhão, viabilizado por emendas parlamentares da bancada do Distrito Federal na Câmara dos Deputados. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria aposta em cuidado contínuo para pacientes com dor crônica

Todas as semanas, Vanda Linhares sai de casa, em Valparaíso (GO), com um objetivo claro: não faltar aos encontros do grupo terapêutico para pessoas com dor crônica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Diagnosticada com depressão grave e em investigação para fibromialgia, ela encontrou no projeto um espaço de acolhimento, aprendizado e alívio. “Este é meu quarto encontro. Procuro não faltar, porque me faz bem”, conta. Vanda faz parte do grupo atendido pelo Ambulatório da Dor do HRSM, um projeto estruturado em 12 encontros semanais que reúne pacientes que convivem, diariamente, com dores persistentes e limitantes. Mais do que tratar sintomas, a proposta é ensinar o paciente a compreender sua condição, reconhecer crises e desenvolver autonomia para lidar com a dor no dia a dia. O acompanhamento é multiprofissional e integrado. Desde a entrada no serviço, a enfermagem realiza a triagem e aplica escalas de dor. A farmácia clínica avalia a adesão ao tratamento, orienta sobre o uso correto dos medicamentos e monitora possíveis interações. O serviço social identifica fatores sociais que podem interferir no cuidado, enquanto a nutrição orienta sobre dietas com potencial anti-inflamatório. O Ambulatório da Dor do HRSM é um projeto estruturado em 12 encontros semanais que reúne pacientes que convivem, diariamente, com dores persistentes e limitantes | Foto: Divulgação/IgesDF A linha de cuidado também inclui fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional. Na fisioterapia, os pacientes aprendem exercícios e técnicas de alívio. Já os atendimentos psicológicos oferecem suporte emocional e psicoeducação, fundamentais para quem convive com dor constante. A terapia ocupacional avalia como a dor interfere nas atividades diárias e propõe adaptações para preservar a funcionalidade e a independência. Segundo a chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, Paola Palatucci Bello, o projeto foi criado para responder a uma demanda crescente. “São pessoas que precisam aprender a manejar a dor no cotidiano. Nos 12 encontros, trabalhamos a compreensão da doença, o reconhecimento das crises e estratégias para reduzir o sofrimento, inclusive diminuindo a busca recorrente pelo pronto-socorro”, explica. A psicóloga Maria Aparecida Pacheco destaca que a dor crônica está diretamente relacionada à saúde mental. “Dormir e acordar todos os dias sentindo dor fragiliza qualquer pessoa. Isso pode desencadear ansiedade, tristeza profunda e quadros depressivos. Cuidar da mente é parte essencial do tratamento”, afirma. Para a fisioterapeuta Thayze Braga, o foco está em oferecer ferramentas práticas que possam ser usadas fora do ambiente hospitalar. “Trabalhamos alongamentos, relaxamentos e auriculoterapia. Quando o paciente entende que a dor não precisa ser um fator limitante e que existem técnicas para lidar com ela, a qualidade de vida melhora. Isso também reduz o uso excessivo de medicações”, observa. Entre as condições mais acompanhadas pelo Ambulatório da Dor estão artrite, fibromialgia, diabetes, lesões lombares, dores musculares e neuropáticas, além de quadros oncológicos. Ao final dos 12 encontros, os pacientes são encaminhados para continuidade do cuidado na atenção primária e, sempre que possível, para práticas integrativas próximas de suas residências. *Com informações do IgesDF

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Alergia: quando o medicamento vira risco

Uma dor de cabeça poderia ter sido apenas um incômodo para Vinícius Couto, 55 anos, não fossem outras reações que ele passou a apresentar ao tomar remédios para dor. Ainda jovem, ele começou a perceber que algo não estava certo sempre que usava esse tipo de medicamento. Primeiro surgiu um formigamento discreto, depois manchas vermelhas espalhadas pela pele. “Por volta de 1992, quando eu tinha 22 anos, comecei a sentir um formigamento estranho sempre que tomava remédio para dor”, lembra. A comparação entre os medicamentos que usava revelou o gatilho da reação: a dipirona. “Com paracetamol não acontecia nada. Já com dipirona, a reação surgia e ficava cada vez mais intensa.” Cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento; no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves no Brasil foram desencadeadas por remédios | Fotos: Divulgação/IgesDF Mesmo atento, acabou ingerindo o medicamento sem querer algumas vezes, e os sintomas retornavam imediatamente. O episódio mais grave aconteceu anos depois, durante uma viagem de carro. Para aliviar uma dor de cabeça, ele tomou um comprimido sem verificar a composição. Minutos após o uso, a reação começou, e não havia farmácia por perto. “Demorei mais de uma hora para achar um antialérgico, e a reação evoluiu. Tive erupção, bolhas e descamação pelo corpo. Algumas manchas permanecem até hoje”, relata. Desde então, a prevenção passou a ser regra. “Nunca mais tomei nenhum medicamento sem verificar antes. E sempre confirmo com os médicos os componentes do que me prescrevem”, afirma. Casos como o de Vinícius são mais frequentes do que se imagina. O alergologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Vítor Pinheiro, alerta que cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento. Dados do Registro Brasileiro de Anafilaxia mostram que, no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves foram desencadeadas por remédios, o que reforça a gravidade do tema. A data de 14 de dezembro, Dia do Alergista, funciona como um lembrete da importância desses profissionais no cuidado diário, especialmente em um cenário em que a automedicação e a falta de informação ainda colocam vidas em risco. Vítor Pinheiro, alergologista do IgesDF: "Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas" O que é alergia a medicamentos? Segundo Vítor Pinheiro, as reações de hipersensibilidade a medicamentos, popularmente chamadas de alergias medicamentosas, são respostas adversas inesperadas que podem ocorrer mesmo quando o remédio é utilizado na dose correta. “Essa reação pode surgir com medicamentos comuns, como antibióticos e anti-inflamatórios. Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas”, explica. [LEIA_TAMBEM]Pacientes que já tiveram algum episódio de alergia apresentam maior probabilidade de desenvolver novas reações com outros medicamentos. O especialista reforça que o uso contínuo de várias medicações aumenta o risco de interações e efeitos colaterais inesperados. Medicamentos que mais causam reações Entre os fármacos mais associados a quadros de hipersensibilidade estão: • Antibióticos, como penicilinas, sulfonamidas e macrolídeos; • Anti-inflamatórios não esteroidais, como dipirona, paracetamol e aspirina; • Quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer; • Anestésicos. Arte: IgesDF Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, que considera os sintomas e o histórico do paciente. Primeiro, são verificados os medicamentos suspeitos e o tipo de reação. Depois, podem ser necessários exames complementares. “Os testes cutâneos são hoje o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras. Esses exames devem ser feitos em centros especializados e por profissionais capacitados”, orienta o especialista. Os testes permitem identificar o princípio ativo que desencadeou a reação e evitam que o paciente seja exposto novamente ao agente causador. Vítor reforça que reconhecer e comunicar a alergia é parte essencial do cuidado. “Em caso de suspeita, é importante registrar tudo o que ocorreu. Guardar as caixas dos medicamentos usados, fotografar as lesões, anotar o início e a duração dos sintomas e levar essas informações para a consulta. Orientar a rede de apoio também é fundamental, porque, em uma emergência, isso pode salvar vidas.” Testes cutâneos são o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras Fique atento Se você ou alguém da sua família já apresentou alguma reação suspeita após o uso de um medicamento, procure um alergologista. Apenas esse especialista pode avaliar os riscos e indicar os testes adequados. Quando a alergia é confirmada, evitar a automedicação torna-se indispensável. Uma vez estabelecido o diagnóstico, é importante lembrar que a alergia a determinado medicamento costuma acompanhar o paciente por toda a vida. “Por isso, é essencial evitar qualquer produto que contenha o mesmo princípio ativo, seja em creme, colírio, comprimido, solução oral ou injetável. Informar sua condição aos profissionais de saúde pode ser a diferença entre um tratamento seguro e uma reação grave”, alerta o médico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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UPAs do Distrito Federal recebem investimento de R$ 2,5 milhões em um ano para obras

Em um ano, de novembro de 2024 para cá, o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF) investiu R$ 2,5 milhões em obras nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Centro de Distribuição (CD) do DF. Foram, ao todo, 117 serviços executados nas 13 unidades espalhadas por diferentes regiões administrativas. Tudo para conferir um melhor atendimento aos moradores da capital federal. "Em 2019, o IgesDF assumiu a gestão de seis UPAs, que a gente chama de UPAs sêniores, que tinham mais de uma década de utilização. A partir daí, a gente estabeleceu um plano contínuo para que essas unidades continuassem operando", explica a gerente de Manutenção e Infraestrutura do Instituto, Luana Lucchini. A UPA do Núcleo Bandeirante ganhou uma nova caixa d'água que garantiu a segurança hídrica da unidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As unidades a que ela se refere são as de Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Parte das obras feitas de 2024 para cá foram nesses locais. "A gente teve a execução de duas novas caixas d'água no Núcleo Bandeirante e Ceilândia, que eram parte desse plano de melhorias feito em 2019 para garantir a segurança hídrica das unidades", aponta Lucchini, acrescentando que, entre as UPAs sêniores, apenas a do Recanto das Emas ainda não teve o sistema hídrico restaurado — o que ocorrerá em breve. [LEIA_TAMBEM]Outra obra de destaque foi a modernização e a ampliação do Centro de Distribuição, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). "Ele é responsável pelo abastecimento de todas as unidades. Era um galpão apenas e, no fim de 2024, a gente fez a ampliação e a verticalização, o que viabilizou um aumento significativo da capacidade de armazenamento", detalha a gerente. "Com isso, a gente melhora a distribuição e o abastecimento [das UPAs]", completa. Os investimentos contemplaram, ainda, a adequação do espaço para atendimento pediátrico no Recanto das Emas, em Ceilândia, São Sebastião e Sobradinho; e psiquiátrico no Núcleo Bandeirante. Também estão sendo feitas áreas de descompressão — destinadas aos profissionais — em algumas unidades, usando materiais reaproveitados das obras do centro cirúrgico do Hospital de Base, igualmente gerido pelo IgesDF; e aprimoramentos no parque tecnológico, com troca de equipamentos. "É um trabalho contínuo de melhorias", arremata Luana Lucchini. O IgesDF também é responsável por outras sete UPAs construídas do zero desde 2019: Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Brazlândia, Vicente Pires e uma segunda em Ceilândia Novas UPAs Além das seis unidades que já existiam, o IgesDF hoje também é responsável por outras sete UPAs construídas do zero desde 2019: Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Brazlândia, Vicente Pires e uma segunda em Ceilândia. Todas elas também recebem manutenções constantes. Segundo a gerente de Manutenção e Infraestrutura, estão previstas a construção de outras sete, sendo que seis já estão com os contratos em execução: Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Guará, Estrutural e Taguatinga.

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IgesDF reforça cuidados com equipamentos clínicos e inicia ciclo de conscientização e treinamentos

Até outubro deste ano, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) destinou mais de R$ 35 milhões para a aquisição de equipamentos de alta tecnologia destinados ao Hospital de Base (HBDF), ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ao Hospital Cidade do Sol (HSol) e às 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. Parte desses investimentos ocorreu por meio de convênios com o Ministério da Saúde e por emendas parlamentares. Para garantir o uso adequado e preservar o parque tecnológico, o Instituto iniciou, nesta semana, uma campanha de conscientização acompanhada de um ciclo de treinamentos sobre boas práticas no manuseio dos dispositivos clínicos. As equipes já participam de capacitações oferecidas pelos fabricantes sempre que um novo equipamento é instalado, e esta nova etapa inclui uma requalificação voltada aos cuidados diários e ao uso responsável dos aparelhos. A iniciativa reforça orientações essenciais para manter os dispositivos em pleno funcionamento, entre elas o uso apropriado, a limpeza correta, o transporte cuidadoso, o armazenamento adequado e a atenção durante toda a operação. Esses cuidados reduzem danos, evitam interrupções e asseguram que os pacientes recebam atendimento contínuo e seguro. Profissionais do HBDF realizam estudo de caso em aparelho de tecnologia 3D | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Manutenção necessária O assessor da superintendência do HBDF, Márcio Pascoal, explica que recebe diariamente chamados relacionados ao funcionamento dos equipamentos. Muitos problemas surgem por desgaste natural ou falhas técnicas, mas há situações em que o uso inadequado resulta em paralisações temporárias. Segundo Pascoal, a equipe de manutenção busca solucionar os problemas com a maior agilidade possível, mas alguns reparos dependem de peças específicas ou exigem mais tempo de execução. O profissional destaca que a adoção de boas práticas ajuda a evitar danos mais graves. “Existem situações em que o dano é mais complexo ou envolve componentes que precisam de mais tempo para serem substituídos. Por isso é fundamental conscientizar os colaboradores sobre o uso correto e o cuidado diário, evitando interrupções prolongadas e prejuízos ao atendimento”, afirma. A gerente de Manutenção e Infraestrutura do IgesDF, Luana Lucchini, reforça a importância do cuidado contínuo. “Cada equipamento das nossas unidades é uma ferramenta essencial para salvar vidas. Pequenos descuidos podem gerar grandes prejuízos para a equipe e para os pacientes. Cuidar bem dos aparelhos é também cuidar de quem cuida”, observa. A chefe do Serviço de Enfermagem em Radiologia do HBDF, Eva Fernanda Muniz, destaca que a atenção aos equipamentos de imagem é determinante para a segurança dos profissionais e dos pacientes. Ela cita a ressonância magnética como exemplo. “Esse equipamento requer atenção especial, principalmente quanto à presença de objetos metálicos que podem ser atraídos violentamente pela máquina. Além de causar danos ao aparelho, esses objetos podem ferir quem estiver no ambiente”, explica. Avisos na entrada da sala de ressonância magnética do Hospital de Base reforçam os cuidados necessários com o equipamento Investimento em alta tecnologia Para qualificar ainda mais a assistência e garantir maior eficiência nos cuidados em toda a rede, o IgesDF vem ampliando seu parque tecnológico com equipamentos modernos e infraestrutura renovada. Entre os principais investimentos está a construção do novo Centro Cirúrgico do HBDF, que contará com 16 salas equipadas com tecnologia de ponta, incluindo duas destinadas a procedimentos robóticos. O Hospital de Base também recebeu, em 2025, um novo angiógrafo e uma ressonância magnética, única do tipo na rede pública do Distrito Federal. O aparelho realiza cerca de 15 exames de alta resolução por dia em áreas como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. A tecnologia também gera economia aproximada de 800 reais por exame, antes realizado em clínicas conveniadas. [LEIA_TAMBEM]No HRSM, o novo tomógrafo tem capacidade para processar entre 180 e 200 exames por dia, o que agiliza diagnósticos, melhora o fluxo assistencial e oferece imagens mais precisas para a equipe médica. Nas UPAs, o IgesDF entregou gasômetros capazes de analisar rapidamente parâmetros metabólicos e respiratórios dos pacientes. Além disso, seguem em construção sete novas unidades de Pronto Atendimento, que irão ampliar o acesso da população ao atendimento de urgência e emergência no Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Sala odontológica do Hospital de Santa Maria é referência em inclusão no DF

No Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado nesta quarta-feira (3), a história de Victor Cauã, 13 anos, mostra o impacto do atendimento humanizado na área da saúde. Diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ele realiza seus procedimentos odontológicos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Para a mãe do adolescente, Daniele Fernandes, a diferença é perceptível e emocionante. “Quando você encontra um lugar preparado para receber seu filho do jeito certo, muda tudo. Com profissionais especializados, o atendimento é mais leve, mais ágil. Tanto os pais quanto as crianças se sentem acolhidos, calmos, tranquilos”, conta. No HRSM, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), cada paciente encontra mais do que um atendimento. Recebe acolhimento, escuta qualificada e respeito ao jeito único de cada pessoa. Entre tantas iniciativas, uma delas simboliza de forma especial esse compromisso: a sala odontológica exclusiva para pessoas com deficiência, que já transformou rotinas, experiências e sorrisos. Daniele conheceu o serviço por meio de encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, da Secretaria de Saúde (SES-DF), e reforça a agilidade do processo. “Foi tudo muito rápido. Os profissionais são muito bons, muito cuidadosos. A experiência tem sido excelente”, afirma. Daniele Fernandes leva seu filho, Victor Cauã, para realizar procedimentos odontológicos no HRSM: "Quando você encontra um lugar preparado para receber seu filho do jeito certo, muda tudo" | Fotos: Divulgação/IgesDF Tratamento especializado Em um único dia, Victor passou por extração, restauração e limpeza. Isso foi possível graças ao preparo da equipe. O responsável pelo atendimento é Diego Sindeaux, dentista especializado no cuidado de pessoas com deficiência. Ele explica que cada pessoa exige uma abordagem personalizada e, por isso, não existe um protocolo único. “Os autistas são nossa maior demanda e também um grande desafio. Sempre conversamos com a família para entender hábitos, sensibilidades e preferências. A partir disso, adaptamos tudo: luz, sons, equipamentos. Se a criança tem sensibilidade à luminosidade, evitamos o refletor. Se o barulho incomoda, substituímos a caneta elétrica para limpeza por instrumentos manuais”, detalha o profissional. [LEIA_TAMBEM]Um ambiente preparado para acolher A sala especializada foi sendo adaptada ao longo dos anos para atender pacientes com diferentes necessidades. O ambiente é mais amplo, silencioso, confortável e oferece maior privacidade — fatores essenciais para quem apresenta hipersensibilidades ou dificuldades sensoriais. Segundo Diego, além de pacientes autistas, o espaço recebe crianças com síndromes raras, pessoas com paralisia cerebral, deficiência intelectual e pacientes com condições clínicas mais complexas, como aqueles que passaram por Acidente Vascular Cerebral (AVC) recente ou estão em preparo para transplantes. A estrutura também foi planejada para receber cadeirantes, com portas mais largas e espaço adequado para a transferência segura para a cadeira odontológica. “Muitas deficiências podem ser atendidas no posto de saúde, como a auditiva ou visual. Aqui chegam os casos que realmente precisam de um local específico”, destaca. A sala também conta com régua de oxigênio para pacientes traqueostomizados ou que utilizam respirador, garantindo segurança nos casos mais delicados. Todos os meses, entre 28 e 30 pacientes são agendados pelo Sistema de Regulação da SES-DF (SISREG). Além disso, cerca de cinco atendimentos mensais são de demanda espontânea, geralmente em casos de urgência. Diego Sindeaux, dentista especializado no cuidado de pessoas com deficiência: "Muitas deficiências podem ser atendidas no posto de saúde, como a auditiva ou visual. Aqui chegam os casos que realmente precisam de um local específico" Humanização que faz diferença Para garantir um atendimento tranquilo, a equipe recebe treinamento contínuo. A comunicação é feita passo a passo, os instrumentos são apresentados antes e o ambiente é ajustado conforme as necessidades de cada pessoa. “Temos uma TV na sala, e isso ajuda muito. Alguns pacientes só conseguem relaxar assistindo a um desenho ou ouvindo música. Lembro-me de um menino que só aceitava o atendimento se tocasse forró, então começávamos o procedimento ouvindo o cantor favorito dele”, relata Diego. Para a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o impacto do serviço ultrapassa o cuidado técnico. “Histórias como a de Victor mostram que inclusão se faz com preparo, empatia e presença. E é isso que o Hospital de Santa Maria entrega todos os dias: um atendimento que acolhe, transforma e ilumina caminhos que antes pareciam difíceis”, conclui. A equipe do HRSM recebe treinamento contínuo. A comunicação é feita passo a passo, os instrumentos são apresentados antes e o ambiente é ajustado conforme as necessidades de cada pessoa Espaço sensorial pioneiro para crianças autistas Além do atendimento especializado em odontologia, o Hospital Regional de Santa Maria inaugurou o Espaço Humanizar TEA, no final de outubro. O local é o primeiro ambiente sensorial da rede pública do Centro-Oeste voltado exclusivamente a crianças com TEA. O projeto nasceu da sensibilidade ao observar as dificuldades enfrentadas por famílias atípicas durante longas esperas. O espaço foi planejado para acolher crianças neurodivergentes e seus cuidadores, garantindo conforto, segurança e inclusão. Mais que uma sala de espera, também pode funcionar como ambiente terapêutico. Em situações específicas, equipes multiprofissionais podem realizar atendimentos no próprio local, evitando deslocamentos para áreas com maior estímulo sensorial. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Congresso debate uso de inteligência artificial e inovações na saúde pública

A programação dedicada à inovação, ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde seguiu, na última quarta-feira (19), no V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep 2025), organizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Os debates abordaram como novas tecnologias, pesquisas e ferramentas digitais podem fortalecer o atendimento e modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do dia, temas como o uso de inteligência artificial na saúde, inovações para o diagnóstico precoce de câncer, terapias genéticas, avanços em cardiologia e desafios regulatórios e jurídicos ganharam destaque. A estudante de Nutrição Edna Albuquerque acompanhou a programação e elogiou os conteúdos apresentados. “Os temas estão sempre interligados e se conectando. Essas palestras estão abrindo mais a minha mente e me deixando mais segura”, afirmou. Último dia do Ciep 2025 abordou temas como temas uso de inteligência artificial na saúde, inovações para o diagnóstico precoce de câncer, terapias genéticas, avanços em cardiologia e desafios regulatórios e jurídicos | Fotos: Divulgação/IgesDF Pesquisas oncológicas e inteligência artificial A abertura dos trabalhos no último dia do congresso foi conduzida pelo oncologista Gustavo Ribas, gestor da Secretaria de Saúde (SES-DF), que apresentou atualizações recentes sobre as pesquisas relacionadas ao câncer de pulmão. Em seguida, a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do DF, Mônica Iassanã, destacou a relevância e os desafios da regulação em saúde. Um dos temas centrais do dia foi o uso de inteligência artificial (IA) para aprimorar processos assistenciais. O pesquisador líder do Laboratório de Inteligência Artificial da Universidade de Brasília (UnB), Nilton Correia da Silva, reforçou que a tecnologia pode aperfeiçoar fluxos e reduzir burocracias no ambiente hospitalar. Com o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”, o Congresso do IgesDF teve início na segunda-feira (17) e reuniu autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes “O tempo que um profissional perde atrás de uma mesa, lidando com burocracia, é o tempo que ele poderia usar para se dedicar aos pacientes. A IA pode ajudar a organizar o cotidiano, para que haja mais tempo para os profissionais de saúde cuidarem melhor dos pacientes”, destacou. O pesquisador também ressaltou que a integração de sistemas é um dos principais potenciais da tecnologia: “A saúde, muitas vezes, precisa interagir com vários sistemas diferentes. Por meio da tecnologia, podemos criar formas para que essas plataformas conversem entre si, organizando e alimentando dados de maneira mais eficiente”. Embora reconheça o potencial da IA, o pesquisador reforçou que ela não substitui o trabalho humano. “Sempre vai haver a necessidade da verificação humana. Não podemos depender cegamente da tecnologia”, completou. Tecnologias que impulsionam a saúde Em sua palestra “Da Inovação à Prática: A Incorporação da Robótica e de Novas Tecnologias no SUS”, o cirurgião torácico Daniel Sammartino destacou como o avanço tecnológico ampliou a precisão e a eficiência do diagnóstico oncológico. O médico explicou que novas ferramentas permitiram melhorar a detecção e o avanço, o estágio do câncer no momento do diagnóstico. De acordo com o especialista, a taxa de sobrevivência de pacientes diagnosticados tardiamente com câncer de pulmão é de cerca de 20% após cinco anos — um avanço em relação aos 15% registrados anteriormente. O aumento é atribuído principalmente à detecção precoce viabilizada por exames mais modernos. [LEIA_TAMBEM]Terapias genéticas e avanços em cardiologia Outro destaque do último dia do Ciep 2025 foi o bate-papo sobre terapias gênicas, que reuniu Ana Karine Bittencourt, diretora-presidente do Instituto Deaf1; Ricardo Titze, coordenador do laboratório de tecnologia para terapia gênica da UnB; Raphael Bonadio, pesquisador da UnB; e a empresária Naiara Freire. Os especialistas discutiram o potencial de tratamentos baseados em genética para doenças raras e para o transtorno do espectro autista. A cardiologia também teve espaço relevante na programação. O cardiologista Diandro Marinho Mota abordou a importância da espiritualidade no cuidado cardiovascular, enquanto Gabriel Kanhouche, chefe da Hemodinâmica do Hospital de Base do DF, apresentou a evolução das cirurgias transcateter. Em seguida, Gabriela Thevenard, chefe do Serviço de Cardiologia do HBDF, destacou os resultados de projetos que fortaleceram a comunicação entre equipes médicas. Já o cardiologista Marcelo Ulhoa, coordenador do Programa de Transplante Cardíaco do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), trouxe um panorama sobre os desafios do transplante de coração no país. Palestras focaram novas tecnologias, pesquisas e ferramentas digitais que podem fortalecer o atendimento e modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS) Judicialização da saúde e encerramento A programação seguiu com um debate sobre judicialização na saúde, mediado pelo diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, com participação da cardiologista Edna Maria, da promotora de Justiça Hiza Maria e de Túlio Cunha, da Superintendência Jurídica do IgesDF. Os participantes discutiram as repercussões legais e assistenciais das decisões judiciais na rotina dos serviços. Para encerrar, o doutor em Biofísica Diego Nolasco apresentou a palestra “Pense como um Cientista”, ressaltando a importância da curiosidade, da pesquisa e da análise crítica no desenvolvimento de soluções inovadoras para a saúde. Conectando saberes Com o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”, o Congresso do IgesDF teve início na segunda-feira (17) e reuniu autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes. Esta edição alcançou seu maior público: mais de 1.800 inscritos, consolidando o CIEP como uma das principais referências em inovação em saúde no Distrito Federal. O Ciep 2025 foi organizado pela Agência Sisters e contou com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria das empresas AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. O evento também recebeu apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Infectologia, trauma e inovação marcam o segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa

O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Convenções Brasil 21 reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação marcada pela integração entre ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o sistema de saúde pública. As mesas de discussão aprofundaram assuntos como antimicrobianos, equidade no acesso a tratamentos e orientações sobre antibioticoterapia. Segundo dia do V Ciep abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao SUS | Fotos: Divulgação/Núcleo de Tecnologias Educacionais “É fundamental discutir não só os avanços científicos, mas também como torná-los acessíveis a toda a população”, destacou o médico infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki. Ainda durante a manhã, o eixo de gestão hospitalar apresentou soluções voltadas à eficiência e à inovação. A diretora de Operações da empresa de TI Noxtec, Louise Lyra, explicou como ecossistemas digitais aperfeiçoam processos assistenciais e administrativos. Em seguida, o diretor-executivo da empresa de gestão hospitalar Concimed, Rodrigo de Araújo Dias, discutiu o papel da automação e da inteligência financeira no fortalecimento da saúde pública. Tarde dedicada ao trauma e à prevenção de acidentes A programação da tarde iniciou com foco no atendimento pré-hospitalar e no trauma. O diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF), Victor Arimatea, abriu o bloco com a palestra Atendimento Pré-Hospitalar em Acidentes de Trânsito. “O treinamento em equipe é decisivo para salvar vidas”, reforçou. "Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente" Emanuela Dourado, diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF Em seguida, a médica da Cirurgia do Trauma do Hospital de Base, Ana Cristina Neves, e a enfermeira da mesma unidade, Karina Simplício, abordaram a importância dos centros de trauma e da qualificação multiprofissional para o atendimento a vítimas de acidentes. O médico assistente da Cirurgia do Trauma da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thiago Calderan, apresentou o Projeto P.A.R.T.Y., programa educativo que conscientiza jovens sobre riscos de acidentes por meio de simulações e vivências reais. “Quando os jovens vivenciam na prática os danos que um acidente pode causar, eles internalizam a responsabilidade de forma muito mais profunda”, ressaltou Calderan. A mesa-redonda reuniu os palestrantes sob a moderação do cirurgião do trauma do Hospital de Base, Rodrigo Caselli. “O trauma é uma das poucas doenças verdadeiramente evitáveis. Com educação, prevenção e atendimento adequado, podemos salvar muitas vidas”, apontou. Na sequência, o intensivista e presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Rodrigo Biondi, apresentou o tema Hiperpotassemia, jornada do paciente na emergência e farmacoeconomia. “A hiperpotassemia ocorre quando o nível de potássio no sangue sobe acima do normal, podendo causar alterações cardíacas graves e exigindo intervenção rápida”, explicou. O encerramento do dia reuniu o superintendente de Qualidade e Melhoria de Processos do IgesDF, Clayton Sousa de Lima, e o cirurgião ortopedista e especialista em traumatologia, Frederico Arruda, para discutir tecnologia, inovação e transformação da saúde. “Fico honrado com o convite. Sou professor por paixão, e falar sobre inteligência artificial para um público tão diverso e multiprofissional é enriquecedor”, pontuou Arruda. Encontro reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação focada em ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o SUS Intercâmbio científico e participação ativa O congresso também apresentou pesquisas sobre inteligência artificial aplicada à cirurgia pediátrica, simulações imersivas para treinamento em emergências, impactos do cigarro eletrônico, biomateriais inteligentes para feridas diabéticas, higienização das mãos, além do desenvolvimento de filmes bioadesivos para tratamento de lesões. Os participantes interagiram em tempo real por meio do painel digital, enviaram perguntas, retiraram certificados e visitaram a feira de inovação com soluções tecnológicas para gestão e assistência. “Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente”, afirmou a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. [LEIA_TAMBEM]Programação A programação segue nessa quarta-feira (19), último dia do congresso. A agenda completa está disponível no site V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O Ciep 2025 é organizado pela Agência Sisters e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria de empresas como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. Também recebe apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Temporada de chuvas no DF aumenta os casos de doenças respiratórias

Com a chegada das chuvas intensas no Distrito Federal, acende um alerta para os cuidados com a saúde nesta época do ano. A combinação entre calor e umidade cria o cenário ideal para o aumento de doenças respiratórias, viroses e alergias, exigindo atenção redobrada da população. Combinação de calor com umidade propicia o aumento de doenças respiratórias, viroses e alergias | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF Para muitas pessoas, o problema começa dentro da própria casa. O aumento da umidade estimula o aparecimento de mofo, fungos e ácaros, principais responsáveis por crises alérgicas e respiratórias. A advogada Carolina Araújo, moradora de Sobradinho, conta que a filha de 7 anos precisou de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região após uma crise de falta de ar provocada pela umidade. “Depois das chuvas, o quarto dela amanheceu com cheiro forte de mofo. Em poucos dias, começou a tossir muito e ter dificuldade para respirar. Agora, estamos deixando as janelas abertas durante o dia e lavando as paredes com água sanitária”, relata. Aumento da umidade estimula o aparecimento de mofo, fungos e ácaros, principais responsáveis por crises alérgicas e respiratórias | Fotos: Divulgação/IgesDF  Prevenção De acordo com a pneumologista do Hospital de Base (HBDF), Nancilene Melo, nessa época de chuva é possível observar um aumento significativo de pessoas à procura de atendimento com sintomas gripais, crises de asma e rinite alérgica. “Com o aumento da umidade e da temperatura, há maior circulação de vírus respiratórios e fungos. Pessoas com histórico de asma, bronquite ou rinite precisam redobrar a atenção, evitando ambientes fechados e úmidos e mantendo as vacinas em dia”, orienta a especialista. [LEIA_TAMBEM]Ela explica que sintomas como tosse persistente, falta de ar, chiado no peito e febre não devem ser ignorados. “A automedicação pode mascarar sinais de agravamento. O ideal é procurar uma unidade de saúde para avaliação médica”, reforça. Dicas para cuidar da saúde A especialista reforça algumas recomendações simples que ajudam a prevenir doenças e manter o bem-estar durante o período de chuvas: • Mantenha ambientes ventilados para evitar mofo e fungos; • Lave roupas e lençóis com frequência e, se possível, seque-os ao sol; • Use máscaras durante a limpeza de locais com poeira ou mofo; • Mantenha a hidratação e a vacinação em dia, especialmente contra a gripe e a Covid-19; • Evite carpetes e cortinas pesadas que acumulam poeira. Arte: IgesDF Atenção redobrada Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas são os mais afetados pelas mudanças climáticas e pela umidade. Para a pneumologista Nancilene, a prevenção é o melhor caminho. “Nessa época, é comum que infecções leves evoluam rapidamente para bronquite ou pneumonia. Ao primeiro sinal de piora, é importante buscar atendimento médico”, reforça. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa destaca soluções reais para desafios da saúde pública no DF

O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF destacou os avanços tecnológicos que vêm redefinindo a área da saúde. Especialistas, pesquisadores e profissionais se reuniram para uma imersão em soluções que apontam novos caminhos para o cuidado em rede. Com o tema “Conectando saberes e tecnologias para o futuro da saúde”, a programação de terça-feira (18) apresentou pesquisas aplicadas, demonstrações práticas e iniciativas que evidenciam o potencial transformador da ciência no serviço público. O conteúdo reforçou como inovação e conhecimento caminham juntos para fortalecer a assistência e impulsionar melhorias no atendimento à população. Nesta terça (18), o V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF destacou o papel dos avanços tecnológicos na área da saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF Participando pela primeira vez do evento, o ortopedista e especialista em trauma do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Frederico Arruda, destacou o impacto positivo da iniciativa. “Eu não participei das edições anteriores, mas fiquei muito impressionado com a proposta. É uma oportunidade única de integração multiprofissional e troca de conhecimento em saúde”, conta. A residente em medicina preventiva e social Anamaria Macedo achou inspirador ver como a inovação pode tornar o cuidado mais fácil, mais efetivo e sempre centrado na pessoa. “A rotina da assistência é exaustiva, e muitas vezes encontramos profissionais cansados e desmotivados. Eventos como este nos dão um novo fôlego e reforçam a importância da pesquisa para melhorar o cuidado”, destaca. Frederico Arruda, ortopedista: "Eu não participei das edições anteriores, mas fiquei muito impressionado com a proposta. É uma oportunidade única de integração multiprofissional e troca de conhecimento em saúde" Tecnologia, gestão e soluções no atendimento Além de palestras e debates, o público pôde conferir de perto a Feira Tecnológica, que reúne instituições, empresas e equipes da linha de frente da saúde para apresentar produtos, serviços e tecnologias de última geração. Tudo é voltado ao cuidado ao paciente, à gestão hospitalar e ao aprimoramento dos processos internos. O Samu realizou demonstrações de equipamentos, simulações de treinamentos e atualização de protocolos, destacando avanços no atendimento pré-hospitalar e nas práticas de urgência. Anamaria Macedo, residente em medicina preventiva e social: "Eventos como este nos dão um novo fôlego e reforçam a importância da pesquisa para melhorar o cuidado" Inovações e pesquisa no DF O espaço da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) foi um dos mais visitados, reunindo projetos que ilustram o potencial da ciência aplicada à saúde pública. Entre as inovações apresentadas está o dispositivo de captura do mosquito da dengue, desenvolvido para monitoramento inteligente, equipado com sensores de temperatura e umidade. O sistema é capaz de capturar imagens de insetos e classificá-los com o apoio da inteligência artificial, auxiliando no mapeamento de áreas críticas e no direcionamento de políticas públicas de combate às arboviroses. O estande da FAPDF reuniu projetos que ilustram o potencial da ciência aplicada à saúde pública, como um dispositivo de captura do mosquito da dengue Produção científica A Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF apresentou os 40 trabalhos científicos aprovados nesta edição do Ciep, que abordam temas alinhados à inovação e ao fortalecimento da saúde pública. Os estudos foram divididos nas categorias: • Relato de caso/série de casos; • Revisão sistemática; • Ensaios clínicos (controlado e randomizado); • Estudos observacionais. [LEIA_TAMBEM]No total, 32 trabalhos foram expostos em formato pôster digital, disponíveis em totens interativos que facilitaram a navegação e a apresentação dos dados. Outros oito trabalhos foram selecionados para apresentação oral, avaliados por uma banca especializada composta por profissionais com titulação de mestrado e doutorado, garantindo rigor técnico e metodológico. “Cada trabalho apresentado reafirma a trajetória que estamos construindo na pesquisa em saúde. Valorizamos o rigor científico que sempre orientou o serviço público, ao mesmo tempo em que impulsionamos novas soluções capazes de transformar o cuidado no DF”, afirma a diretora da Diep, Emanuela Dourado. A premiação, que contemplará primeiro, segundo e terceiro lugares em cada modalidade, será anunciada na cerimônia de encerramento, nesta quarta-feira (19), último dia do congresso. Confira a programação do último dia no site do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa.   *Com informações do IgesDF

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Durante congresso em Brasília, infectologista norte-americano reforça importância da desinfecção do ambiente hospitalar

O infectologista norte-americano John Boyce defendeu, durante palestra nesta terça-feira (18), a manutenção do investimento em protocolos de desinfecção e o desenvolvimento de novas tecnologias para melhorar o combate a microrganismos. O profissional foi um dos convidados do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep 2025) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O norte-americano John Boyce foi um dos convidados do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa, do IgesDF | Foto: Divulgação/Ciep 2025 Segundo o infectologista, os protocolos atuais de desinfecção hospitalar podem e precisam ser aperfeiçoados. Ele explica que, na maioria dos locais, a equipe de limpeza realiza a higienização uma vez por dia, mas os espaços podem possuir bactérias resistentes e fungos ou serem infectados novamente com frequência. Além disso, a falta de higienização sistemática das mãos por funcionários da saúde ajuda a disseminar bactérias. "Precisamos garantir que os profissionais da limpeza conheçam bem os protocolos, para que saibam quais produtos usar em quais superfícies, a frequência necessária de limpeza em cada ambiente e até a quantidade correta de produto que precisa ser usada", esclarece. [LEIA_TAMBEM]Para um melhor cenário, o especialista recomenda mais investimento de hospitais em controle de infecção, inclusive em pesquisas para aperfeiçoar o processo. "No futuro, até a inteligência artificial pode nos ajudar a monitorar a higiene das mãos. E com a limpeza rotineira, pode até ajudar a detectar um surto de infecção de forma precoce, contribuindo para uma resposta mais rápida", completa. O médico pontua, ainda, que há espaço para que a indústria contribua com o desenvolvimento de produtos de limpeza mais eficientes, visto que ainda não existe um desinfetante que seja capaz de eliminar todas as bactérias. Para ele, essas melhorias precisam ser atreladas às medidas preventivas já utilizadas atualmente, como o uso de máscaras e luvas, além de colocar pacientes com organismos resistentes em isolamento para prevenir a disseminação. Apesar das dificuldades, Boyce se mantém otimista de que hospitais ao redor do mundo se tornem um ambiente mais seguro. "Não será fácil e não vai acontecer de um dia para o outro, mas eu acho que, com o tempo, nós seremos capazes de trazer melhorias", declara. John Boyce: "Precisamos garantir que os profissionais da limpeza conheçam bem os protocolos, para que saibam quais produtos usar em quais superfícies, a frequência necessária de limpeza e até a quantidade correta de produto que precisa ser usada" | Foto: Divulgação/IgesDF Ciep 2025 O Congresso segue até quarta-feira (19), e teve as palestras desta manhã de terça-feira voltadas para temas de infectologia e gestão hospitalar. Outros temas abordados envolvem protocolos do trauma, novos procedimentos em cardiologia, tratamentos em oncologia, entre outras discussões. "Espaços como este, que reúnem profissionais da saúde para aprender sobre novas tecnologias e os entraves nos processos atuais, são muito promissores", elogia Boyce. O tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde” tem reunido autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes para debater soluções que impulsionam a modernização do SUS. Com uma programação dedicada à ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde, a edição deste ano atingiu seu maior público: mais de 1.800 inscritos, superando o número do ano anterior. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria moderniza gestão da nutrição e aposenta controles manuais

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo importante rumo à modernização. A unidade está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvida pelo Serviço de Nutrição Dietética do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a iniciativa representa um marco na melhoria da qualidade do cuidado e na eficiência dos processos dentro do hospital. O HRSM está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS) | Fotos: Divulgação/IgesDF A mudança nasceu da necessidade de pôr fim aos antigos controles manuais, que geravam retrabalho e consumiam tempo das equipes. Antes da digitalização, os nutricionistas registravam à mão informações como nome do paciente, doença, dieta e movimentação entre leitos em folhas de papel A4. Quando o paciente mudava de setor, todo o registro precisava ser refeito — um processo demorado e sujeito a falhas. [LEIA_TAMBEM]Com a chegada do sistema MV, a equipe viu a oportunidade de automatizar o registro dessas informações. O projeto começou com a criação de um mapa digital da nutrição clínica, substituindo planilhas em Word e Excel. Em seguida, o sistema evoluiu e passou a integrar também o faturamento nutricional, ampliando ainda mais os ganhos da transformação digital. Hoje, todo o processo é feito de forma integrada. Nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do hospital, o que permite rastrear cada etapa do atendimento — desde a prescrição médica até a solicitação da dieta pelo profissional responsável. “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”, destaca Patrícia Fabianne Silva dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do HRSM. Agora, nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do HRSM, o que permite rastrear cada etapa do atendimento A implantação contou com o acompanhamento e a aprovação do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), que participou de todas as etapas do projeto para garantir o cumprimento das normas da profissão. “Tivemos esse cuidado desde o início e, recentemente, recebemos uma nova visita técnica que confirmou que o projeto está totalmente em conformidade com as regras”, explica Patrícia. Para a gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, os resultados vão muito além da tecnologia. O novo sistema tornou o atendimento mais ágil, reduziu o retrabalho das equipes, melhorou a comunicação entre os setores e aumentou a segurança das informações. “Mais do que um avanço tecnológico, o novo fluxo digital representa uma verdadeira mudança de cultura e de gestão, fortalecendo a integração entre as equipes e reafirmando o compromisso do Hospital de Santa Maria com a inovação e a excelência no atendimento público em saúde”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base moderniza serviços de cardiologia e oftalmologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (7), dois editais para a aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de cardiologia e oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa integra o plano de modernização tecnológica do instituto, com foco em eficiência assistencial, inovação e melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo SUS. Empresas interessadas podem enviar propostas a partir desta segunda-feira (10) até as 23h55 do dia 25 deste mês, pela plataforma Apoio Cotações. O IgesDF lançou dois editais para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de oftalmologia e cardiologia do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Cardiologia O Edital nº 78/2025 (186701602) prevê a aquisição de três tipos de equipamentos que fortalecerão o serviço de cardiologia do Hospital de Base, ampliando a capacidade de diagnóstico de doenças cardiovasculares e garantindo maior precisão na estratificação de risco e no acompanhamento de pacientes com quadros de alta complexidade. Serão adquiridos: • Eletrocardiógrafos, utilizados na realização de eletrocardiogramas para monitorar a atividade elétrica do coração; • Sistemas de monitorização tipo Holter, que registram continuamente o ritmo cardíaco ao longo de várias horas; [LEIA_TAMBEM]• Equipamentos para teste ergométrico, fundamentais na avaliação do desempenho cardíaco sob esforço físico. Oftalmologia Já o Edital nº 79/2025 (186668834) contempla a compra de modernos dispositivos oftalmológicos voltados à otimização de exames e procedimentos cirúrgicos. O investimento permitirá ampliar o acesso da população aos atendimentos especializados, reduzir o tempo de espera e elevar o padrão de qualidade e precisão diagnóstica do serviço de oftalmologia do HBDF. Com essa atualização tecnológica, os pacientes serão diretamente beneficiados com atendimentos mais seguros, confortáveis e eficazes, contribuindo para a redução da morbidade ocular e para o uso mais eficiente dos recursos assistenciais. Novas aquisições visam a melhorar a eficiência assistencial e a qualidade do atendimento no Hospital de Base do Distrito Federal Gestão estratégica e transparência As novas aquisições fazem parte da política de gestão estratégica do IgesDF, que prioriza a execução de emendas parlamentares e a substituição de equipamentos obsoletos, assegurando melhores condições de trabalho aos profissionais e excelência no cuidado aos pacientes. Segundo o analista de compras Pedro Nogueira, os convênios federais têm papel essencial nesse avanço. “Esses recursos permitem investir em novas tecnologias e melhorias que fazem diferença no dia a dia das unidades de saúde”, destaca. Os editais estão disponíveis no site do IgesDF, na plataforma de compras e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), reafirmando o compromisso do instituto com a transparência e o uso responsável dos recursos públicos. Acesse: • Edital nº 79/2025 – Equipamentos de Oftalmologia; • Edital nº 78/2025 – Equipamentos de Cardiologia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria realiza cirurgia de alta complexidade para tratar lesão em braço de paciente

Há cinco meses, Messias Cunha de Sousa, 19 anos, sofreu um grave acidente de carro em Cuiabá (MT) e temeu que nunca mais voltaria a mover o braço e a mão. Sem acesso ao atendimento adequado em sua cidade, decidiu buscar ajuda no Distrito Federal, onde tem familiares. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ele passou, no último domingo (2), por uma delicada cirurgia de reconstrução dos nervos do plexo braquial, intervenção que devolve a ele a chance de recuperar os movimentos. “Estou muito feliz em ter sido recebido aqui. Os médicos foram maravilhosos e estou sendo bem acompanhado. Sei que vai levar tempo, mas acredito que terei uma boa recuperação”, conta o jovem, dois dias após a cirurgia. O plexo braquial é um grupo de nervos que sai da medula espinhal, na região do pescoço, e se estende até o braço. Ele é responsável pelos movimentos e sensações do braço, antebraço e mão. Quando danificado, pode causar perda total de mobilidade e sensibilidade no membro. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica | Foto: Divulgação/IgesDF  “O tempo para realizar a cirurgia é determinante, e o ideal é que ela ocorra até seis meses após o trauma. Neste caso, conseguimos intervir dentro do prazo ideal, com cinco meses”, explica Marlos Fernandes, ortopedista especialista em cirurgia da mão e microcirurgia. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica. Apesar disso, a jornada de Messias está começando. “A alta hospitalar deve ocorrer em cerca de cinco dias, mas esperamos ver os primeiros resultados apenas em seis a oito meses. O paciente continuará com fisioterapia contínua e acompanhamento mensal para avaliarmos a evolução, com suporte de vitaminas e medicamentos para dor”, detalha o cirurgião. Esta foi a segunda cirurgia de reconstrução do plexo braquial realizada pelo HRSM. O primeiro procedimento, também motivado por um acidente automobilístico, aconteceu no ano passado. De acordo com Laércio Scalco, chefe de serviço de ortopedia e traumatologia, ‘a continuidade dessas intervenções demonstra a capacidade técnica e o compromisso da unidade com o atendimento especializado, oferecendo mais qualidade de vida e esperança a pacientes vítimas de traumas graves’. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base devolve qualidade de vida a pacientes com dermatite atópica

Durante a adolescência, Adrisson de Jesus Santos conviveu com preconceito, afastamento social e muito incômodo físico por causa da dermatite atópica. A pele seca, a coceira intensa e as lesões avermelhadas com descamação, principalmente nas dobras do corpo, faziam com que as pessoas se distanciassem, temendo um contágio que não existia. Foram cerca de dez anos em busca de alternativas para aliviar os sintomas. “Por causa da dermatite, sofri bastante preconceito, principalmente na minha adolescência. Tinha feridas pelo corpo e vivia me escondendo com roupas largas. As pessoas tinham nojo de encostar em mim, achavam que era algo contagioso, faziam bullying. Essa condição sempre foi algo que afetou muito a minha vida”, relata. Desde 2021, ele faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Minha dermatite oscila muito. Em alguns períodos estou bem, em outros fico com a pele toda inflamada. É uma condição complicada de lidar”, conta. No hospital, Adrisson é acompanhado por um alergista. Ele recebe um tratamento que combina medicamentos para controlar as defesas do corpo, cuidados para fortalecer a resistência e orientações sobre hidratação da pele e prevenção de feridas. “Melhorei bastante em comparação a quando cheguei. Antes, meu corpo estava sempre machucado, mas hoje vivo uma fase menos agressiva da doença. Só tenho a agradecer pelo alívio que sinto”, afirma. O Hospital de Base atende cerca de 50 pacientes com dermatite atópica por mês, oferecendo medicamentos modernos e acompanhamento especializado | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Uma doença multifatorial A dermatite atópica, também chamada de eczema, é uma inflamação crônica da pele. Apesar de muitas vezes ser confundida com alergia, trata-se de uma doença multifatorial, influenciada por aspectos emocionais, ambientais e imunológicos. O suor e situações de estresse, por exemplo, podem agravar os sintomas, que incluem coceiras intensas e lesões principalmente nas dobras do corpo. Segundo a médica alergista e imunologista do HBDF, Danubia Michetti, é essencial esclarecer que a doença não é contagiosa. “Pacientes com dermatite atópica podem levar uma vida normal, desde que sigam os cuidados e realizem o tratamento adequado”, explica. A condição é mais frequente em crianças, mas pode persistir ou aparecer na adolescência e na vida adulta. Em bebês, costuma afetar o rosto, os cotovelos e os joelhos, podendo causar secreções e formação de crostas. Nos casos graves, o tratamento pode envolver vários tipos de medicamentos, como corticoides, por exemplo. Danubia Michetti, médica alergista e imunologista do HBDF: "Pacientes com dermatite atópica podem levar uma vida normal, desde que sigam os cuidados e realizem o tratamento adequado" No Distrito Federal, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), atende cerca de 50 pacientes por mês, entre adolescentes e adultos, oferecendo medicamentos modernos e acompanhamento especializado. A moradora de Samambaia Norte, Karen Cristiny Santos, de 43 anos, iniciou o tratamento neste ano, após uma crise intensa de coceira. Encaminhada pela UBS da região, ela relata mudanças rápidas na qualidade de vida. “Foram muitas tentativas sem sucesso. Gastei muito dinheiro com consultas, hidratantes, pomadas e remédios caros, mas nada resolvia. Em apenas dois meses no HBDF, minha vida mudou. Já me sinto 80% melhor”, comemora. [LEIA_TAMBEM]Caminho para qualidade de vida De acordo com a médica Danubia, o tratamento combina medicamentos, orientações e exames personalizados. “Explicamos bastante sobre os cuidados com a pele, que incluem hidratação frequente e banhos com temperatura adequada. Também avaliamos exames que ajudam a definir o tratamento mais indicado para cada caso”, destaca. Nos quadros mais graves, o hospital dispõe de imunoterapia como alternativa. “A inflamação interfere diretamente na rotina do paciente. Muitos não conseguem trabalhar por conta da coceira e das lesões. É uma doença sem cura, mas, com acompanhamento adequado, é possível controlar os sintomas e conquistar mais qualidade de vida”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base fortalece ações para reduzir infecções em UTIs

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu mais um passo importante no projeto Saúde em Nossas Mãos, iniciativa nacional do Ministério da Saúde voltada ao aprimoramento da segurança do paciente em hospitais públicos de todo o país. Na última quarta-feira (29), a equipe do HBDF recebeu representantes do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, para a segunda reunião presencial da parceria, que tem como meta reduzir em 50% as infecções hospitalares até 2026. O Hospital de Base pretende reduzir em 50% o número de casos de infecções hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana | Fotos: Divulgação/IgesDF O Saúde em Nossas Mãos integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi) do Sistema Único de Saúde (SUS), que conecta hospitais de excelência a instituições públicas para a troca de conhecimento e o fortalecimento da gestão e da assistência. No Distrito Federal, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebe mentoria do Hospital Moinhos de Vento, referência nacional e internacional em segurança e qualidade na área da saúde. Avanços e metas Durante a visita, as equipes avaliaram o andamento das ações iniciadas em novembro de 2024, com término previsto para 2026, e mapearam os processos já implantados. [LEIA_TAMBEM]O foco é fortalecer práticas seguras e reduzir pela metade os índices de três tipos de infecção: • Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) • Infecção primária da corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCSL) • Infecção do trato urinário associada a cateter vesical (ITU-AC) Essas infecções estão entre as principais causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva. Segundo a gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, Jovita de Castro, a participação no projeto representa um marco na consolidação de práticas assistenciais seguras: “O objetivo é apoiar a reestruturação e o aperfeiçoamento dos processos internos, fortalecendo a segurança do paciente e melhorando os resultados assistenciais. É um desafio complexo, que exige a atuação integrada de diversas equipes e setores do hospital”. Essas infecções, frequentemente causadas por bactérias multirresistentes, exigem o uso de antibióticos de alto custo e podem prolongar o tempo de internação. “A tutoria é fundamental porque promove a troca de experiências e o aprendizado com instituições de referência, permitindo que o HBDF avance na qualidade e segurança da assistência prestada”, acrescenta Jovita. Capacitação da equipe De acordo com o consultor técnico de projetos do Hospital Moinhos de Vento, Patrick Westphal, o encontro marca o início de uma nova etapa de capacitação: “Hoje conseguimos visualizar melhor os pontos que ainda precisam de aprimoramento e discutir as mudanças necessárias nos processos. Os próximos passos serão novas sessões de aprendizagem on-line e treinamentos presenciais com a equipe multiprofissional”. Para a médica chefe da UTI Coronariana, Sandra Feitosa, o envolvimento dos profissionais é determinante para o sucesso do projeto. “É essencial mantermos a motivação da equipe e o compromisso com os resultados para alcançarmos a meta final”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Primeira-dama do DF inaugura ambientes lúdicos dedicados ao acolhimento de crianças em UPAs

Brincar enquanto espera atendimento médico já é realidade para centenas de crianças nas unidades de pronto atendimento (UPAs) de Sobradinho, São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inaugurou, nesta quarta-feira (29), os novos Espaços Humanizar Kids, ambientes lúdicos e terapêuticos criados para tornar o atendimento infantil mais acolhedor. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, madrinha do Humanizar, participou da inauguração do espaço na UPA de Sobradinho. “Todos nós sabemos o quanto a espera é desafiadora, principalmente para as crianças. Por isso, estamos trazendo ambientes cada vez mais humanizados. Brincadeira de criança é coisa séria. Às vezes, essa pode ser a única oportunidade que ela tem de brincar. Transformar esse momento em algo positivo é cuidar da saúde emocional também”, apontou. “Ontem entregamos a primeira sala do Centro-Oeste adaptada para crianças do espectro autista, no Hospital de Santa Maria. Ver o IgesDF avançando com sensibilidade e estrutura é motivo de orgulho. Humanizar é mais do que um programa, é uma política de amor e respeito às pessoas”. Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF: "Todos nós sabemos o quanto a espera é desafiadora, principalmente para as crianças. Transformar esse momento em algo positivo é cuidar da saúde emocional também" | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Com paredes coloridas, brinquedos inclusivos, livros e painéis interativos, o Espaço Humanizar Kids foi projetado para reduzir o estresse e a ansiedade de crianças e responsáveis durante a espera. O local também ajuda as equipes de saúde a estabelecer vínculos de confiança com os pequenos pacientes. “Esses espaços são mais do que brinquedotecas — são uma extensão do cuidado”, destacou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, durante a cerimônia de inauguração na UPA de Sobradinho. Segundo ele, o objetivo é fazer com que a criança se sinta segura e acolhida, e que o atendimento médico não seja lembrado como um momento de medo, mas de cuidado. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa integra o programa Humanizar, do IgesDF, inspirado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. O objetivo é fortalecer o bem-estar emocional e o respeito à experiência de cada paciente dentro das unidades. Criado em 2019, o programa busca transformar o ambiente hospitalar em um espaço de acolhimento, respeito e empatia. Presente no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e nas 13 UPAs, o Humanizar desenvolve ações voltadas à escuta ativa, ao cuidado integral e à promoção da saúde emocional de pacientes e colaboradores. Durante a inauguração, crianças que aguardavam atendimento participaram das brincadeiras e receberam brinquedos arrecadados em campanha interna do Instituto. A ação envolveu colaboradores de várias áreas e emocionou mães e acompanhantes. A operadora de caixa Laís Lira, mãe dos gêmeos Mateu e Heitor, de 2 anos, elogiou a iniciativa. “Vai ajudar bastante, porque a gente vem com as crianças e elas acabam ficando agitadas. Ter um espaço assim é ótimo, porque o ambiente hospitalar é estressante para uma criança. Meus filhos estão brincando e se distraindo, e isso deixa tudo mais tranquilo também para quem está esperando o atendimento.” Laís Lira, mãe dos gêmeos Mateu e Heitor: "Ter um espaço assim é ótimo, porque o ambiente hospitalar é estressante para uma criança. Meus filhos estão brincando e se distraindo, e isso deixa tudo mais tranquilo" A pequena Ísis Oliveira, de 3 anos, também aprovou o novo espaço: “Eu achei muito legal! O que eu mais gostei foi da boneca”, contou, abraçando o brinquedo. O primeiro Espaço Humanizar Kids foi inaugurado há dois anos na UPA de Ceilândia I, que agora passa por revitalização e inspirou a expansão do projeto para outras unidades com atendimento pediátrico. Neste mês dedicado às crianças, o IgesDF entregou os novos espaços em parceria com empresas e instituições apoiadoras, que contribuíram com materiais, pintura, mobiliário e decoração infantil. Patrocinadores: · UPA Recanto das Emas: Lions Clube · UPA São Sebastião: Caroline Chiodi Dal Col · UPA Ceilândia I: Engesoftware · UPA Sobradinho: Capital Moto Week e SDB Instituto *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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UPAs do DF ganham retaguarda psiquiátrica e reduzem tempo de internação em mais de 60%

“Eu gostei muito do atendimento daqui. Achei que minha filha ia passar dias internada, mas em pouco tempo ela foi avaliada, medicada e encaminhada para um hospital especializado. Foi um alívio enorme para toda a família.” O relato é de Lídia (nome fictício), mãe de uma jovem de 22 anos que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires em crise de esquizofrenia. A experiência dela resume o impacto do novo modelo de retaguarda psiquiátrica que está sendo implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Novo modelo de retaguarda psiquiátrica tem sido implantado nas UPAs do Núcleo Bandeirante, de Sobradinho e Vicente Pires | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com o psiquiatra Sérgio Cabral, responsável técnico pelo projeto, a iniciativa começou como um piloto entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, na UPA do Núcleo Bandeirante. “O resultado foi tão expressivo que já ampliamos para as unidades de Sobradinho e Vicente Pires. Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas”, explica. Atendimento ágil e ambiente preparado O fluxo é simples: o paciente em crise passa pela triagem de enfermagem e é inicialmente avaliado pelo médico clínico, que verifica causas e estabiliza o quadro. Caso haja necessidade ou risco grave, como tentativa de suicídio ou agitação intensa, o psiquiatra de retaguarda é acionado para reavaliar e definir o desfecho — seja alta com encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), manutenção em observação ou internação especializada. [LEIA_TAMBEM]Para acolher melhor esses pacientes, a UPA adaptou salas com ambiente protegido, separando adultos e crianças e eliminando riscos, como vidros ou fios expostos. “É um cuidado que dá segurança a todos, sem isolar o paciente. As salas continuam integradas à rotina da unidade”, destaca Cabral. Resultados Antes do projeto, a média de permanência de pacientes em crise psiquiátrica na UPA do Núcleo Bandeirante era superior a cinco dias. Em 2025, caiu para uma média de 1,8 dia. “Estamos falando de uma redução de mais de três diárias por paciente, o que representa milhões de reais em economia para o sistema”, detalha o especialista. Na rede de UPAs do DF, o atendimento psiquiátrico reduziu o tempo médio de internação de quatro dias para 1,05 dia, com resolutividade de quase 90%. Além de reduzir custos com diárias, a medida praticamente eliminou o transporte de pacientes para hospitais de referência. O aumento da procura também é significativo: em 2023, as UPAs registraram cerca de 10 mil atendimentos em saúde mental; em 2024, o número triplicou, chegando a quase 30 mil. Em 2025, até agosto, já são mais de 16 mil atendimentos. Para Cabral, isso reflete tanto o crescimento dos transtornos mentais quanto a redução do estigma. “As pessoas sabem que há acolhimento qualificado e procuram mais o serviço. É sinal de que estamos ampliando o acesso”, avalia. Sérgio Cabral, psiquiatra do IgesDF: "Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas" Continuidade do cuidado Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Borges Lira, o objetivo não é substituir o acompanhamento regular do Caps, mas garantir que o paciente em crise tenha resposta rápida e encaminhamento seguro. “Damos visibilidade ao caso e já articulamos a continuidade com a atenção básica e a rede de saúde mental. O Caps é essencial para o tratamento prolongado”, reforça. Para o diretor, o maior ganho é humano. “Hoje, o atendimento é imediato. Quando conseguimos atender um paciente em sofrimento agudo sem precisar deslocá-lo para longe, a família se sente acolhida e a pessoa em crise percebe que não está sozinha”, explica. Com resultados expressivos em resolutividade, economia e satisfação dos usuários, o IgesDF planeja levar a retaguarda psiquiátrica para todas as regiões do Distrito Federal. “É um modelo que aproxima o especialista da população e fortalece os princípios do SUS: cuidado descentralizado, resolutivo e humano”, conclui Rodolfo Lira. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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IgesDF abre novas oportunidades para profissionais de saúde e gestão

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu inscrições para cinco novos processos seletivos destinados à formação de cadastro reserva em áreas da saúde e da gestão. As oportunidades são para cargos de nível superior, com jornadas semanais entre 24 horas e 40 horas, remuneração de até R$ 15.292,32 e benefícios previstos em acordo coletivo e programas institucionais. IgesDF abriu cinco novos processos seletivos destinados à formação de cadastro reserva em áreas da saúde e da gestão | Foto: Divulgação/IgesDF Confira as oportunidades abertas: Médico cardiologista — UTI coronariana (Edital nº 159/2025) · Carga horária: 24h semanais | Salário: R$ 15.292,32 · Requisitos: graduação em medicina, CRM ativo, residência (com RQE) ou título de especialista em Cardiologia, além de experiência mínima de seis meses em UTI coronariana e em pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca (incluindo transplante). Médico patologista — HRSM (Edital nº 160/2025) · Carga horária: 24h semanais | Salário: R$ 12.744,02 · Requisitos: graduação em medicina, CRM ativo, residência (com RQE) ou título de especialista em Patologia e experiência mínima de um mês em anatomia patológica. Fonoaudiólogo — Audiologia (Edital nº 161/2025) · Carga horária: 30h semanais | Salário: R$ 3.964,10 · Requisitos: diploma em fonoaudiologia, registro no Crefono, pós-graduação em audiologia (em andamento ou concluída) e experiência mínima de seis meses na área. · Desejável: título de especialista em audiologia. · Validade do cadastro reserva: até 1º/12/2026. [LEIA_TAMBEM]Analista I — Carreira e Desempenho (Edital nº 162/2025) · Carga horária: 40h semanais | Salário: R$ 4.246,26 · Requisitos: graduação em administração, gestão de RH ou psicologia, cursos de cargos e salários, e de avaliação de desempenho (mínimo de 40h cada), além de experiência mínima de seis meses na área. · Desejável: experiência em gestão de carreira, desempenho e ações de treinamento. · Validade do cadastro reserva: até 26/12/2026. Médico Cardiologista Intervencionista Hemodinamicista (Edital nº 163/2025) · Carga horária: 24h semanais | Salário: R$ 15.292,32 · Requisitos: graduação em medicina, CRM ativo, residência (com RQE) ou título de especialista em hemodinâmica e cardiologia intervencionista, além de experiência mínima de seis meses na função. · Desejável: experiência em intervenções complexas e cardiopatia estrutural. · Validade do cadastro reserva: até 14/11/2026. Inscrições As inscrições seguem abertas enquanto durar o prazo estipulado em cada edital. O processo seletivo busca reforçar o quadro de profissionais qualificados para atuar nas unidades administradas pelo IgesDF. Os interessados devem acessar o  site oficial do Instituto para consultar os editais completos, verificar a documentação exigida e acompanhar todas as etapas da seleção. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Corrida da Esperança colore a Esplanada em apoio a pacientes com câncer

Brasília foi tomada por uma onda cor-de-rosa de emoção e solidariedade na tarde deste sábado (18). A 1ª Corrida da Rede Feminina de Combate ao Câncer transformou a Esplanada dos Ministérios em um grande encontro de fé, superação e amor ao próximo. Centenas de pessoas participaram da prova movidas por um mesmo propósito: apoiar quem enfrenta a doença com coragem e esperança. “Cada passo dado foi um gesto de amor e solidariedade. Ver tantas pessoas unidas por essa causa é emocionante. Hoje, não corremos por nós mesmos, corremos por cada paciente que precisa de acolhimento, força e esperança”, destacou Larissa Bezerra, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília (RFCC). A 1ª Corrida da Rede Feminina de Combate ao Câncer reuniu centenas de pessoas na Esplanada dos Ministérios neste sábado (18) | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Emoção Entre os participantes estava Iraci Santos, paciente em tratamento há nove anos, que cruzou a linha de chegada com um sorriso no rosto e o coração cheio de gratidão. “Estou muito feliz. Vim representando todos os pacientes oncológicos. Foi emocionante correr com as minhas amigas. Sempre fui muito bem acolhida no Hospital de Base. Só tenho a agradecer por esse momento e a todos os voluntários da Rede e do IgesDF”, contou. O voluntário Thaylo Regis, que ajudou na organização, também comemorou o sucesso do evento. “Esse era um sonho antigo que hoje se tornou realidade. Foi o resultado do esforço de todos — voluntários, parceiros e patrocinadores”, afirmou. Famílias, pacientes e colaboradores se uniram em um mesmo propósito. Muitos vestiram rosa, outros usaram camisetas com frases de apoio e amor. Após o percurso, o público aproveitou uma programação especial com ações de saúde, espaço de convivência e apresentações musicais. Iraci Santos, paciente em tratamento há nove anos: "Estou muito feliz. Vim representando todos os pacientes oncológicos. Foi emocionante correr com as minhas amigas" Do esporte à esperança Com percursos de 5 km e 10 km, além de 2,5 km de caminhada, toda a renda das inscrições foi revertida para os projetos da Rede Feminina, que apoia pacientes oncológicos com doação de kits de higiene, lenços, perucas, lanches, cestas básicas e oficinas de autoestima. “A primeira corrida da Rede foi feita com muito amor e dedicação. Nasceu da base construída pela minha mãe, Verinha, e pela dona Tereza, que também já foi presidente da Rede. Escolhemos o mês de outubro, quando se reforça a prevenção do câncer de mama, para unir esporte, solidariedade e conscientização. Nossa maior vontade com essa corrida é despertar o ato voluntário e o desejo de ajudar o próximo”, completou Larissa Bezerra. Após a corrida, o público aproveitou uma programação especial com ações de saúde, espaço de convivência e apresentações musicais Um legado que inspira gerações A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília nasceu do sonho e da sensibilidade de Verinha Bezerra, mulher que transformou a dor em empatia e construiu um dos projetos de voluntariado mais respeitados do Distrito Federal. Diagnosticada com câncer, ela encontrou na solidariedade uma forma de enfrentar a doença — e decidiu que ninguém deveria trilhar esse caminho sozinho. Há mais de duas décadas, a Rede começou com poucas voluntárias visitando pacientes nos hospitais, oferecendo lenços, palavras de conforto e, principalmente, esperança. Com o tempo, o grupo cresceu e passou a firmar parcerias com o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), instituições públicas e empresas privadas. [LEIA_TAMBEM]Verinha faleceu em setembro de 2024, mas o legado que deixou segue vivo em cada gesto das voluntárias. “Minha mãe nos ensinou que o cuidado não se limita ao tratamento médico, ele também mora na escuta, no abraço e na fé. A Rede existe para perpetuar esse olhar humano e acolhedor”, afirmou Larissa Bezerra, atual presidente da RFCC. O sucesso da primeira edição já inspira novos planos. A Rede Feminina pretende incluir a corrida no calendário anual de eventos solidários, ampliando o alcance das ações de voluntariado — um passo a mais na caminhada que une esporte, solidariedade e esperança. *Com informações da Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Profissionais de saúde são celebrados por seu papel essencial na rede pública

Neste Dia do Médico, comemorado neste sábado (18), o clínico Ricieri Verderossi, coordenador médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, resume o propósito que move milhares de profissionais da saúde: “Cada paciente que volta pra casa é uma história que a gente ajuda a reescrever.” Há dois anos e meio no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), ele integra o grupo de 2.335 médicos que compõem a força de trabalho da instituição, presentes no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no Hospital Cidade do Sol (HSol) e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) distribuídas pelo DF. “Ser médico é estar a serviço da vida. É compreender que cada pessoa carrega uma história, um medo e uma esperança. É unir conhecimento científico, empatia e escuta para oferecer um cuidado integral. É ter o privilégio e a responsabilidade de acompanhar o ser humano em seus momentos mais delicados, com serenidade, sensibilidade e compromisso com a verdade”, definiu Ricieri. Arte: IgesDF Para a intensivista Amanda Roberta, o amor pela medicina é o que dá sentido a cada plantão: “Ser médica é tudo que eu sempre sonhei. Sempre me imaginei cuidando das pessoas, e hoje faço isso com muito amor. É mais que exercer uma profissão, é estar perto, presente e dedicada a quem precisa”. O também intensivista Winícius Miranda destacou o compromisso e a entrega que a prática médica exige: “É ter a responsabilidade de lutar por cada respiração, por cada batimento, e de permanecer firme nos momentos mais difíceis”. [LEIA_TAMBEM]Já o psiquiatra Danilo Noleto definiu o ofício como um exercício contínuo de humanidade: “É ter o privilégio de participar da história de alguém em sua fase mais vulnerável e, ainda assim, enxergar dignidade e força”. Gesto de amor diário No IgesDF, exercer a medicina é transformar conhecimento em cuidado, técnica em empatia e rotina em vocação. Para o presidente do Instituto, Cleber Monteiro, essa é a essência do trabalho em saúde pública. “Neste Dia do Médico, celebramos o compromisso diário desses profissionais que fazem da medicina um gesto de amor. Cada um deles representa o que há de mais nobre no cuidado com a vida: dedicação, sensibilidade e compromisso com o próximo”, concluiu. *Com informações da Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital Regional de Santa Maria realiza 1º Simpósio de Cuidados Paliativos

Com o olhar voltado à humanização da assistência, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo significativo em sua trajetória ao realizar o 1º Simpósio de Cuidados Paliativos, sob o tema Agregando valor em saúde como linha de cuidado. No auditório da unidade, profissionais de diversas áreas da saúde, estudantes, familiares e convidados se reuniram em um encontro marcado por aprendizado, sensibilidade e reflexão sobre a importância de cuidar não apenas da doença, mas da pessoa em sua integralidade. A abertura foi conduzida pela enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que acolheu o público com palavras de afeto e propósito. “Os cuidados paliativos ainda carregam, muitas vezes, um estigma de fim. Mas nós sabemos que eles representam um recomeço. É uma nova forma de olhar para o paciente, a família e a vida em sua totalidade”, afirma. Reflexão e propósito no cuidado integral Convidado para ser o palestrante do dia, o médico paliativista e chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF, Arthur Amaral, trouxe uma reflexão sobre os diagnósticos e o papel da equipe multiprofissional no cuidado integral. Segundo ele, apenas 14% dos pacientes que necessitam de cuidados paliativos no Brasil recebem esse atendimento. A abertura foi conduzida pela enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que acolheu o público com palavras de afeto e propósito | Fotos: Alberto Ruy/Agência Brasília “O sofrimento humano não começa apenas no final da vida. Ele surge no momento da descoberta de uma doença grave. É nesse instante que o paciente precisa de suporte, escuta e cuidado especializado”, destaca. Arthur explicou que a terminalidade não está ligada ao tempo, mas à gravidade da doença, e reforçou que os cuidados paliativos devem se estender muito além dos casos oncológicos. “Doenças como insuficiência cardíaca, esclerose lateral amiotrófica e demências também ameaçam a vida. Cuidar é oferecer suporte durante o processo, e não apenas diante da morte”, pontua. O gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, enfatizou a importância do evento e o amadurecimento da instituição ao discutir o tema. “Falar sobre cuidados paliativos é sinal de maturidade institucional. Isso mostra o quanto estamos comprometidos em tratar a saúde de forma integral, com dignidade e empatia”, declara. “É muito honroso participar de um simpósio que engrandece nossa prática e reforça o valor da vida”, completa. IgesDF amplia o cuidado na rede pública Nos últimos meses, o IgesDF vem ampliando a oferta de cuidados paliativos na rede pública. As UPAs do Núcleo Bandeirante, Vicente Pires e Ceilândia I já contam com atendimento especializado, e o Hospital Cidade do Sol (HSol) passou a oferecer o serviço com uma equipe multiprofissional dedicada, garantindo assistência integral, acolhedora e voltada ao bem-estar dos pacientes. O auditório permaneceu lotado ao longo de todo o evento No HRSM, uma equipe exclusiva também se dedica a esse tipo de atendimento. O time é composto por uma enfermeira paliativista e médicos disponíveis 24 horas, responsáveis por avaliar e responder aos pareceres solicitados pelas equipes assistenciais. Homenagens reforçam a humanização do cuidado O momento mais emocionante do simpósio foi marcado por reconhecimentos aos profissionais que têm se destacado na humanização do cuidado. A médica paliativista Brunna Rezende prestou homenagem à superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ao neurologista Nestor Miranda e à enfermeira Léia Lima, reconhecendo o empenho e a sensibilidade de cada um. Em um discurso, Brunna comparou o crescimento da equipe a uma planta que floresce com apoio mútuo. “Nossa equipe é como uma semente que brota em solo fértil. E quando quase murchamos, vieram pessoas que nos regaram com fé, coragem e esperança. Vocês são essas pessoas”, disse. Em seguida, ela entregou flores à colega Léia. “Quis te dar uma flor ainda plantada porque você não desperdiça a vida, você cultiva. O que é cuidado com amor não apenas floresce, mas ensina outros a florescerem”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Emocionado, o médico Nestor Miranda agradeceu a homenagem e falou sobre a importância do trabalho conjunto. “Vocês não estão sozinhos, e os pacientes também não. Já vivemos aqui histórias marcantes, como o casamento feito para realizar o sonho de um paciente. Isso é o verdadeiro sentido do cuidar”, destaca. A superintendente Eliane Abreu também se comoveu ao lembrar da trajetória de profissionais que contribuíram para o crescimento do hospital e que hoje não fazem mais parte da equipe. “Quem me ensinou, lá atrás, antes mesmo de vocês chegarem com todo esse brilho no olhar, a falar sobre cuidados paliativos, já não está mais entre nós. Mas não havia uma família que ele atendesse que não saísse tocada por perceber a dignidade e o acolhimento no cuidado coletivo”, relembra. Um encontro que inspira O auditório permaneceu lotado ao longo de todo o evento. Entre os participantes estava Itsalorane Mendes, moradora de Valparaíso (GO), que compareceu especialmente para acompanhar o simpósio. “Aprendi muito neste primeiro dia. É gratificante ver médicos e equipes humanizadas, que cuidam não só dos pacientes, mas também dos profissionais”, destacou a enfermeira paliativista. Também estiveram presentes a gerente-geral do HSol, Júlia Gurgel, e a gerente substituta de Práticas Assistenciais, Karine Ataíde, que acompanharam o primeiro dia da programação. O simpósio segue nesta quarta-feira (15), com novas palestras, debates e trocas de experiências. *Com informações do IgesDF

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Dia das Crianças tem cardápio especial em hospitais e UPAs da rede pública do DF

Um almoço cheio de cores, sabores e sorrisos marcou o Dia das Crianças nas unidades com pediatria administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O cardápio do dia 12 de outubro foi pensado especialmente para os pequenos pacientes. A ação — promovida pelo Núcleo de Nutrição e Produção, em parceria com a Gerência Administrativa e a empresa Máxima Facility — levou um toque de leveza às refeições hospitalares. Além das refeições especiais, as crianças receberam um livro para colorir e uma caixinha de lápis de cor. As unidades administradas pelo IgesDF ofereceram refeições especiais aos pacientes da pediatria no Dia das Crianças | Fotos: Divulgação/IgesDF “A ideia surgiu do nosso compromisso de unir a assistência nutricional ao cuidado humanizado, utilizando a alimentação como uma forma de acolhimento e alegria no ambiente hospitalar”, explica Ana Cecília Nunes, chefe do Núcleo de Nutrição e Produção. No almoço, as opções eram estrogonofe de frango ou almôndegas ao sugo, acompanhadas de arroz com brócolis, feijão e batata sorriso, com brigadeiro ou salada de frutas de sobremesa. [LEIA_TAMBEM]A merenda contou com minipizza, suco de uva e picolé, enquanto o jantar trouxe frango assado ou bife à pizzaiolo, com macarrão parafuso ao sugo e pudim de leite ou laranja. Para encerrar o dia, a ceia teve bolo de cenoura com cobertura de chocolate e suco de maracujá. “As preparações foram planejadas para unir sabor, aparência lúdica e equilíbrio nutricional, mantendo a segurança e a adequação dietoterápica. Queríamos que o momento da refeição também fosse um instante de conforto e alegria para as crianças”, destaca Ana Cecília. Segundo ela, o brigadeiro e a minipizza foram os grandes sucessos do dia. Além das refeições especiais, as crianças receberam um livro para colorir e uma caixinha de lápis de cor “Essa ação mostra que é possível cuidar com amor em cada detalhe. A alimentação vai muito além da nutrição, ela acolhe, aproxima e transforma o ambiente hospitalar em um espaço mais leve, mesmo em momentos delicados”, afirma a gerente administrativa do IgesDF, Marina Souza Rocha. A proposta agora é ampliar as ações temáticas em outras datas comemorativas, fortalecendo o papel da nutrição como parte essencial do cuidado integral. “Queremos seguir promovendo momentos de encantamento e acolhimento, porque cada refeição pode ser uma forma de dizer: estamos cuidando de você com carinho”, resume Ana Cecília. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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'Pequenos Leitores, Grandes Sonhos' transforma leitura em ferramenta de cuidado e esperança no Hospital de Base

“Eu achei muito interessante, porque incentiva a criança a se distanciar um pouco do celular”, conta Adriana Lopes da Silva, mãe e acompanhante de Weydilla Tainá Ferreira, de 13 anos, internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A menina, que adora pintar e ler, é uma das primeiras pacientes a participar do “Pequenos Leitores, Grandes Sonhos”. O projeto, lançado nesta terça-feira (7), na UTI Pediátrica do HBDF, é uma antecipação ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro. Idealizado pela equipe da unidade, o projeto tem como objetivo incentivar o hábito da leitura entre pacientes pediátricos, familiares e profissionais de saúde. Com o apoio de livros doados, muitos por colaboradores do IgesDF, o novo espaço de leitura oferece momentos de pausa, imaginação e afeto para crianças em tratamento intensivo, substituindo, por alguns minutos, as telas pelos encantos das histórias. De acordo com o médico e chefe da UTI Pediátrica, Abdias Aires, a ideia nasceu do desejo de tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e menos frio. “Com a doação de um carrinho de livros, pensamos em criar esse espaço para estimular as crianças. Em tempos de tanta tela e internet, queremos resgatar o contato afetivo com as histórias, sejam contadas por um pai, uma mãe, um enfermeiro ou um médico. A leitura ajuda na memória, na criatividade e no fortalecimento emocional das crianças”, explica. Ao compartilhar a leitura, pais e filhos criam momentos de afeto e conforto | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo ele, ler junto é também uma forma de cuidar. “Ao compartilhar a leitura, pais e filhos criam momentos de afeto e conforto, reduzindo o estresse da hospitalização e contribuindo para o bem-estar emocional das crianças internadas. Pesquisas mostram que a leitura acompanhada pode melhorar o humor, a colaboração e até mesmo a resposta clínica dos pacientes pediátricos”, complementa. A gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, destaca que a iniciativa causa um impacto humano e simbólico dentro da unidade. “Nada é mais bonito do que ver o trabalho de uma equipe que, mesmo diante da rotina intensa de uma UTI, encontra tempo para cultivar a imaginação e o amor. O livro permite que a criança saia do leito por alguns instantes e viaje para lugares que só a mente pode alcançar. A leitura cura, acolhe, distrai e cria laços entre pacientes, famílias e profissionais”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Para a gerente das UTIs do HBDF, Jovita Castro, o sucesso do projeto é fruto da dedicação coletiva. “Esse projeto só se tornou realidade porque cada um fez um pouco mais do que sua obrigação. Trabalhar em uma UTI exige cuidado, técnica e coração. E é justamente esse carinho e essa sensibilidade que tornam o nosso serviço mais humano. Tenho muito orgulho dessa equipe, que entende que o acolhimento também faz parte do tratamento”, afirma. Ramificações do projeto Além de despertar o prazer pela leitura, o projeto “Pequenos Leitores, Grandes Sonhos” busca fortalecer vínculos entre pais, cuidadores e equipe multiprofissional, tornando o ambiente hospitalar mais leve e afetuoso. A ação marca o início de uma semana especial na UTI Pediátrica do HBDF, que preparou uma série de atividades em comemoração ao Dia das Crianças. Nos dias 9 (quinta-feira) e 10 (sexta-feira), o setor ganhará cores e alegria com o tema “Circo”, trazendo brincadeiras, música, decoração temática e a presença especial de uma contadora de histórias, que dará o pontapé inicial nessa jornada de imaginação e encantamento. O projeto continuará recebendo doações de livros infantis e infantojuvenis, que serão incorporados ao acervo da unidade para uso contínuo dos pacientes. Quem desejar contribuir pode entrar em contato com uma das redes de voluntariado do Hospital de Base, Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama, Amigos do Hospital de Base, Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) ou Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Os contatos estão disponíveis no site oficial do IgesDF. *Com informações do IgesDF

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IgesDF está com edital aberto para aquisição de equipamentos odontológicos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou um novo ciclo de modernização do parque tecnológico da odontologia. Foi publicado o Edital nº 68/2025, que prevê a aquisição de equipamentos de ponta para substituir aparelhos mais antigos e aprimorar a qualidade da assistência nas unidades sob sua gestão. O prazo para envio das propostas vai até as 23h55 do dia 3 de outubro, exclusivamente pela plataforma Apoio Cotações. O processo de seleção prevê a compra de quatro equipamentos essenciais: • Caneta/turbina odontológica de alta rotação — 100 unidades • Peça de mão reta 1:1 para microcirurgia odontológica — 69 unidades • Centrífuga para L-PR — 2 unidades • Aparelho de bisturi eletrônico portátil — 7 unidades Os equipamentos adquiridos vão modernizar a estrutura do serviço de odontologia e de cirurgia bucomaxilofacial, ampliando a oferta e a qualidade dos atendimentos especializados à população. A iniciativa é viabilizada por recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna — previstos no 15º Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 001/2018-SES/DF — e integra as ações do IgesDF para renovação tecnológica e fortalecimento da rede pública de saúde. Licitação do IgesDF para aquisição de equipamentos odontológicos recebe​ propostas até dia 3 de outubro​​​​​​ | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Prazo e condições • Período para envio das propostas: até 3/10 • Critério de julgamento: menor preço por item • Prazo de entrega: até 30 dias corridos após emissão da ordem de fornecimento • Local de entrega: Hospital Regional de Santa Maria O edital completo, com anexos e especificações técnicas, está disponível no site oficial do IgesDF e na plataforma Apoio Cotações. [LEIA_TAMBEM]“A execução das emendas parlamentares destinadas ao IgesDF tem sido conduzida de forma estratégica para garantir a renovação do parque tecnológico e a substituição de equipamentos obsoletos nas unidades de saúde. Essa iniciativa reforça o compromisso do Instituto em assegurar maior eficiência, qualidade e inovação nos serviços prestados à população do Distrito Federal”, destaca Lorraynne Pinheiro, superintendente de contratos do IgesDF. Serviço • Solicitação: Edital nº 68/2025 – Equipamentos Odontológicos • Processo SEI: 04016-00021785/2025-01 • ID da cotação: 1342700 • E-mail para dúvidas: emendas.propostas@igesdf.org.br *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Governador Ibaneis Rocha acompanha andamento da obra da UPA da Estrutural

O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta terça-feira (23), a obra da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Estrutural. Ela integra o pacote de sete novas UPAs em construção pelo Governo do Distrito Federal, em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).  As novas unidades serão de porte 3, o maior nível dentro da classificação do Ministério da Saúde, com área construída de 2.632 m². Cada uma contará com 65 leitos — 33 destinados ao público adulto e 32 ao atendimento pediátrico — além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais de saúde. Ibaneis Rocha visitou a obra da nova UPA da Estrutural; serão 2.632 m² de área construída, com um total de 65 leitos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Essa é uma das obras mais importantes que nós temos. Com ela, vamos atender mais de 20 mil pessoas todos os meses, desafogando a rede. Temos sete UPAs em construção em cidades onde não havia atendimento em saúde. Temos diversas UBSs sendo licitadas e a construção de três hospitais em andamento, além do Hospital de Doenças Raras. Com isso, a gente melhora a saúde do Distrito Federal”, afirmou Ibaneis Rocha. O investimento previsto para a UPA da Estrutural é de R$ 17,2 milhões. Juntas, as sete novas UPAs representam investimento total de aproximadamente R$ 118,7 milhões, custeados com recursos do próprio Distrito Federal. R$ 17,2 milhões Valor investido na construção da UPA da Estrutural “Este é mais um passo fundamental que damos para garantir que o atendimento de urgência e emergência chegue com mais qualidade e rapidez à nossa população. A construção da UPA da Estrutural é um compromisso do nosso governo com a saúde e o bem-estar de cada cidadão”, disse a vice-governadora Celina Leão. As obras foram iniciadas em junho de 2025 e atualmente estão na etapa de fundações, com prazo estimado de 12 meses para execução. A previsão é que as entregas ocorram ao longo de 2026. Com a ampliação da rede, o Distrito Federal passará a contar com 20 UPAs em funcionamento, o que fortalece a estrutura de atendimento de urgência e emergência à população. Na UPA Sol Nascente, o canteiro de obras já está 100% implantado, o teste de carga do aterro foi realizado e a concretagem das estacas está em andamento. Para o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, a nova UPA acompanha o crescimento da região para garantir o atendimento em saúde: “Vai ser um grande ganho para essa população da Estrutural. Sabemos que a UPA, hoje, consegue abarcar esses pacientes que necessitam de urgência e emergência. Essa é uma área que vai crescer muito, então é uma obra que vai agregar tanto para a população já existente quanto para aqueles que virão”.  O administrador do Sol Nascente, Cláudio Ferreira, destacou a importância da nova UPA para a região. Segundo ele, trata-se de um equipamento público fundamental, já que, até então, a comunidade precisava se deslocar para Ceilândia ou Taguatinga em busca de atendimento médico.  "Com a construção da unidade, o acesso será facilitado e a população contará com serviços de saúde dentro da própria cidade," destacou. Ele ressaltou ainda que a UPA será a maior do DF, com um número de leitos superior ao das demais. "Sem dúvidas, atende à necessidade de uma cidade que cresce rapidamente." A construção da UPA da Estrutural foi iniciada em junho de 2025 e atualmente está na etapa de fundações, com prazo estimado de 12 meses para execução Sete UPAs entregues  Entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, o governador Ibaneis Rocha inaugurou sete unidades de pronto atendimento, o que elevou de seis para 13 o total de UPAs no DF. A última havia sido inaugurada em 2014.  [LEIA_TAMBEM]Essas unidades receberam investimento de R$ 50,4 milhões e foram instaladas em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia. Esse é o maior número de UPAs entregues por um mesmo governo em tempo recorde.  Quando procurar uma UPA As UPAs oferecem atendimento de urgência e emergência para casos como pressão alta, febre, fraturas, cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e laboratoriais. Funcionam como um meio-termo entre UBS e hospitais, e atendem primeiro os casos mais graves, independentemente da ordem de chegada. São locais de estabilização: pacientes que necessitam de internação são encaminhados a hospitais.

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Sono de qualidade e boa alimentação são aliados do bem-estar

Aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca, queda da imunidade, insônia, dor no estômago, tensão muscular, dor de cabeça, temperamento explosivo, ganho de peso e elevação dos hormônios cortisol e adrenalina: esses são alguns sinais de que o corpo pode estar reagindo a um quadro de estresse. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é considerado a “doença do século 21” e já afeta 1 em cada 5 pessoas de forma crônica. Por isso, datas como 23 de setembro, Dia Mundial de Combate ao Estresse, servem para reforçar a importância de cuidar da saúde mental e adotar hábitos que protejam o corpo e a mente. “O sono de qualidade, a alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física são os três pilares de uma vida saudável e de um organismo menos vulnerável ao estresse”, afirma Daniel Abreu, nutricionista clínico do Hospital de Base (HBDF). Ele explica que a combinação desses hábitos ajuda a criar um ambiente anti-inflamatório no corpo e favorece a liberação de hormônios que promovem bem-estar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é considerado a “doença do século 21” e já afeta 1 em cada 5 pessoas de forma crônica | Fotos: Divulgação/IgesDF  Dormir bem, segundo o especialista, é essencial para a reparação do organismo. “Quando o sono é deficiente, a produção hormonal, o controle glicêmico e o equilíbrio do peso ficam prejudicados. Isso aumenta a percepção de esforço físico, eleva o risco de lesões e favorece o ganho de peso, aumentando o estresse”, alerta. Exemplo de mudança de hábitos O empresário Claudio Carvalho, 43 anos, é prova de que pequenas mudanças podem transformar a vida. “Durante anos, vivi sob intensa pressão profissional, viajava constantemente, não me alimentava bem e era totalmente sedentário. Chegou um ponto em que não dava mais”, lembra. Decidido a cuidar da saúde, Cláudio mudou radicalmente sua rotina. “Saí do emprego, abri minha própria empresa e passei a priorizar minha saúde. Hoje faço caminhadas, pedalo com frequência e aproveito melhor os momentos em família. Sinto-me mais paciente e tranquilo”, conta. Para o nutricionista Daniel Abreu, a chave está na rotina diária. “Não existe fórmula milagrosa, mas cuidar da alimentação, se movimentar e dormir bem funcionam como um remédio natural contra o estresse. Com esses hábitos, o corpo reage melhor às pressões do dia a dia e a mente encontra espaço para se recuperar”. *Com informações do IgesDF

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Obesidade infantil: Profissionais de saúde da rede pública do DF alertam para riscos

Uma em cada cinco meninas e meninos entre 5 e 19 anos está acima do peso, o equivalente a aproximadamente 391 milhões de jovens em todo o mundo. Quase metade deles já convive com a obesidade. O alerta foi feito em relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que analisou dados de mais de 190 países. Pela primeira vez, o excesso de peso infantil ultrapassou a desnutrição, acendendo um sinal vermelho para famílias e profissionais de saúde. Enquanto a subnutrição caiu de 13% em 2000 para 9,2% em 2025, os casos de obesidade triplicaram, chegando a 9,4%. Apenas a África Subsaariana e o sul da Ásia ainda registram mais situações de baixo peso do que de sobrepeso. Segundo relatório recente do Unicef, cerca de 391 milhões de jovens em todo o mundo estão acima do peso | Fotos: Divulgação/IgesDF Nas unidades de saúde do Distrito Federal, essa mudança já é percebida. O pediatra Luis Henrique, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), explica que o aumento do excesso de peso entre crianças está diretamente ligado ao consumo de produtos industrializados e ao sedentarismo. “Hoje, alimentos congelados, embutidos e prontos para consumo acabam sendo mais baratos e práticos do que frutas, verduras e carnes. Isso, somado ao tempo excessivo em frente às telas, faz cada vez mais crianças ganharem peso”, observa. Segundo ele, as consequências surgem cedo e não devem ser subestimadas. “Estamos vendo meninos e meninas desenvolverem diabetes tipo 2, hipertensão, problemas ortopédicos e até doenças cardiovasculares muito jovens. Além disso, há efeitos emocionais, como bullying e baixa autoestima. Se essa condição se prolonga, vira uma bola de neve difícil de controlar na vida adulta.” “Quanto mais cores no prato, melhor, sempre priorizando alimentos locais e naturais. Muitos pais trocam o refrigerante pelo suco de caixinha achando que é saudável, mas não é” Ingrid Oliveira, nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria Má nutrição: um novo retrato Antes, falar em crianças malnutridas significava pensar em baixo peso por falta de comida. Hoje, a realidade é outra: muitos garotos e garotas têm alimento disponível, mas não recebem nutrientes suficientes para uma dieta equilibrada. Estudos mostram que a desnutrição ainda é preocupante em crianças menores de 5 anos em países de baixa e média renda. Já entre escolares e adolescentes, o excesso de peso é a condição mais comum. Situação no Brasil No Brasil, a obesidade já havia superado a subnutrição antes do ano 2000. Na época, 5% das crianças e adolescentes de 5 a 19 anos conviviam com o problema. Esse índice triplicou até 2022, chegando a 15%. O Unicef alerta que, sem políticas eficazes de prevenção, os custos podem ser altos. Até 2035, a obesidade e o sobrepeso devem gerar um impacto econômico superior a US$ 4 trilhões por ano no mundo. Apesar disso, o país foi citado como exemplo positivo por medidas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que restringe ultraprocessados nas escolas, além da rotulagem frontal de alimentos e do banimento de gorduras trans. Reduzir o consumo de embutidos, biscoitos recheados e fast food, priorizando alimentos locais e naturais, ajuda a combater o risco de obesidade infantil Prevenção começa em casa Para a nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria, Ingrid Oliveira, o cuidado precisa começar no ambiente familiar, e pequenas mudanças já fazem a diferença. “Quanto mais cores no prato, melhor, sempre priorizando alimentos locais e naturais. Muitos pais trocam o refrigerante pelo suco de caixinha achando que é saudável, mas não é”, explica. [LEIA_TAMBEM]Ela recomenda reduzir o consumo de embutidos, biscoitos recheados e fast food. “Um pão francês pode ser opção mais adequada do que produtos cheios de aditivos, desde que consumido com moderação”, orienta. Outro ponto fundamental é a postura dos pais. “Não adianta impor restrições se os adultos não forem referência. Também é essencial reduzir o tempo de telas e estimular atividades ao ar livre”, destaca. A nutricionista lembra que os efeitos da má alimentação vão muito além do peso. “Nosso corpo não foi feito para lidar com tantos produtos artificiais. Eles afetam não só a saúde física, mas também hormônios, ossos e até o humor de crianças e adolescentes”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Dia Mundial da Doença de Alzheimer: rede pública do DF foca em diagnóstico precoce

Mais do que lapsos de memória comuns do envelhecimento, o Alzheimer é uma condição que compromete progressivamente a autonomia da pessoa, transformando a rotina de pacientes e famílias. A doença é a principal causa de demência no mundo. Lembrado em 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer tem como objetivo ampliar a conscientização e reforçar a campanha global Setembro Roxo — em 2025, o tema “Pergunte sobre Demência e Alzheimer” busca estimular o diálogo, combater o estigma e incentivar a população a buscar informações confiáveis e o diagnóstico precoce. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais convive com a doença, o que representa aproximadamente 1,8 milhão de casos. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país com Alzheimer. Diagnosticado com Alzheimer, Antônio Batista faz tratamento no Hospital de Base: "O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos", relata a filha, Fabiana Silva | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Atendimento especializado Antônio Batista, 86 anos, tem Alzheimer e faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Segundo a filha, Fabiana Silva, o acompanhamento é tranquilo. “A gente vem aqui com frequência para ficar de olho na evolução da doença. O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos”, relata. No Hospital de Base (HBDF), o atendimento é realizado no ambulatório de Neurologia Cognitiva, que funciona às segundas e terças-feiras à tarde e às quartas-feiras pela manhã. [LEIA_TAMBEM]O neurologista Carlos Uribe destaca que reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer é essencial. “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico”, alerta. “No início, a pessoa começa a apresentar esquecimentos que atrapalham a rotina diária, como perder objetos com frequência, repetir perguntas, esquecer compromissos e até se perder em lugares conhecidos”. O Alzheimer não afeta apenas a memória. Com a evolução da doença, surgem mudanças de comportamento, dificuldades para realizar atividades simples e alterações emocionais. Entre os sintomas mais comuns estão: esquecimentos que interferem na vida diária; dificuldade em planejar ou resolver problemas; troca de palavras e perda de vocabulário; alterações de humor e personalidade; desorientação em tempo e espaço; e dificuldade para reconhecer familiares em fases mais avançadas. “É uma doença que, ao longo do tempo, tira a autonomia do paciente. Ele vai perdendo a capacidade de se vestir sozinho, se alimentar, cuidar da higiene e até reconhecer pessoas próximas. Isso exige dedicação integral da família ou de cuidadores”, observa o neurologista. Carlos Uribe, neurologista do HBDF: “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico” Diagnóstico, tratamento e prevenção O diagnóstico do Alzheimer envolve entrevistas clínicas, testes cognitivos e exames de imagem, que ajudam a diferenciar a doença de outras condições. Embora ainda não exista cura, o tratamento pode retardar a progressão e melhorar a qualidade de vida. Ele combina medicamentos, terapias de reabilitação e acompanhamento multiprofissional com neurologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Segundo o neurologista, manter hábitos saudáveis ao longo da vida, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes são formas de prevenir ou retardar o aparecimento da doença. Além disso, exercitar a memória com leitura e atividades que estimulem o cérebro também é um aliado contra o Alzheimer. Para Uribe, a conscientização é fundamental para reduzir o estigma e fortalecer o cuidado coletivo. “À medida que a população envelhece, aumentam os casos de Alzheimer. É fundamental preparar a rede de saúde, mas também acolher o paciente e a família com empatia”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Secretaria de Saúde e IgesDF iniciam retorno de servidores

A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deram início ao processo de retorno de servidores cedidos pela pasta nos últimos anos. A medida contempla, inicialmente, cerca de 390 servidores. O retorno dos servidores também atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que, após auditoria no Contrato de Gestão entre Secretaria e IgesDF, recomendou ações de controle e acompanhamento dos gastos com pessoal, incluindo a observância do limite contratual de despesas com recursos humanos e a adequação dos repasses financeiros ao instituto. Cerca de 390 servidores cedidos ao IgesDF vão retornar para a Secretaria de Saúde | Fotos: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Esses trabalhadores foram cedidos há seis anos, na criação do IgesDF, e agora voltam a compor o quadro ativo da SES-DF. A decisão tem como objetivo otimizar a gestão de pessoal e melhorar a cobertura de atendimento em todo o sistema de saúde pública do Distrito Federal. “A recomposição do quadro da Secretaria com profissionais experientes é uma medida estratégica, que fortalece diretamente a atenção à população. Estamos falando de um reforço importante, principalmente em áreas com maior necessidade de pessoal”, destaca o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. "O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O processo será realizado de forma gradual e coordenada, garantindo a continuidade dos serviços nas unidades geridas pelo IgesDF. À medida que os servidores retornarem à SES, o instituto poderá convocar profissionais do cadastro reserva ou abrir novos processos seletivos para reposição das vagas. “Esse movimento é positivo para todos. Fazermos o retorno dos servidores à SES, que precisa deles, e, ao mesmo tempo, conseguimos recompor nosso quadro com novas contratações. Estamos alinhados com a secretaria para garantir que nenhuma unidade fique descoberta”, afirmou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Na primeira etapa do retorno, aproximadamente 390 servidores, incluindo equipes de enfermagem, multiprofissional e do setor administrativo, voltam à Secretaria de Saúde. O cronograma será escalonado, e cada vaga liberada será preenchida em tempo real, sem deixar a população desassistida. [LEIA_TAMBEM]“O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade”, conclui o secretário de Saúde. Sobre o IgesDF Criado para modernizar a gestão do Hospital de Base e de outras unidades de saúde do DF, o IgesDF adota um modelo baseado em metas, resultados e eficiência, inspirado em boas práticas do setor privado. O instituto busca garantir mais agilidade, qualidade e transparência nos serviços prestados à população dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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No mês de conscientização sobre o linfoma, Hospital de Base reforça atendimento a pacientes com a doença

No mês de conscientização sobre o linfoma, lembrado em 15 de setembro, histórias como a de Francisco Janailson Rodrigues, de 39 anos, mostram a importância do diagnóstico precoce e do acesso rápido ao tratamento. Portador de linfoma de Hodgkin, ele descobriu a doença após semanas de febre, dores e perda de peso. “Cheguei a perder 17 quilos. No início, pensei que fosse outra condição, mas depois da biópsia veio o diagnóstico. Estou no meu primeiro mês de tratamento e já sinto a diferença de estar em um lugar onde nada falta e todos se dedicam a cuidar da gente”, conta. Pacientes com linfoma recebem acompanhamento especializado no Centro de Infusão Verinha do Hospital de Base | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Francisco realiza duas sessões de quimioterapia por mês, previstas para se estenderem por seis meses. Até agora, não apresentou efeitos colaterais relevantes e mantém confiança na recuperação. “Estou conseguindo me alimentar bem, não tive fraqueza nem vômitos. O mais importante é o acolhimento: a equipe é muito atenciosa e sempre disponível para esclarecer dúvidas. Isso nos dá tranquilidade”, acrescenta. Casos como o dele recebem acompanhamento especializado no Centro de Infusão Verinha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O espaço é referência em terapias oncológicas e hematológicas, garantindo acesso a medicamentos e atendimento humanizado para pacientes diagnosticados com linfoma. Cresce número de atendimentos Entre janeiro e julho, o HBDF registrou 979 pacientes com linfoma, alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2024 (887 casos). O volume de consultas também subiu: foram 3.264 no primeiro semestre deste ano, contra 2.409 no mesmo período do ano passado, um aumento de 35,5%. Em todo o ano de 2024, a unidade havia contabilizado 1.238 pacientes e 4.457 consultas. Nos sete primeiros meses de 2025, já foram atingidos 79% do total de pacientes e 73,2% das consultas realizadas no ano anterior, evidenciando crescimento contínuo da demanda. Com a ampliação da capacidade de atendimento, os pacientes do HBDF conseguem iniciar a quimioterapia logo após a primeira consulta, quando necessário Categorização dos linfomas De acordo com Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do HBDF, o linfoma é um grupo de doenças linfoproliferativas que afetam o sistema linfático. Divide-se em duas categorias principais: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin, cada uma com diversos subtipos. “Alguns casos são de crescimento lento, e que permitem apenas acompanhamento, mas outros são agressivos e exigem tratamento imediato. Nossa equipe está preparada para atuar em todas as variações da doença”, afirma. O diagnóstico costuma começar pela suspeita clínica, geralmente devido ao aumento de gânglios em regiões como pescoço, axilas ou virilha, associados a sintomas como perda de peso, febre e sudorese noturna. “A confirmação vem com biópsia do gânglio, seguida de exames complementares como tomografia, sorologias e, em muitos casos, o PET-CT, disponível no HBDF e essencial para determinar extensão e localização do câncer no corpo, e o acompanhamento”, explica Ramos. O tratamento é definido de forma individualizada e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea. “A quimioterapia, em geral, é feita de forma ambulatorial, mas alguns casos exigem internação. Já o transplante é indicado quando há recidiva ou em situações específicas. Estamos em processo de credenciamento para realizar transplantes no HBDF, o que trará mais agilidade e integração no cuidado”, completa o especialista. No Hospital de Base, os tratamentos são individualizados e podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea Agilidade no cuidado humano No Centro de Infusão Verinha, os pacientes encontram não apenas tecnologia, mas também agilidade e acolhimento, destaca Larissa Dias, chefe de Enfermagem do Ambulatório Onco-Hematológico. “Ampliamos a capacidade de tratamento e hoje conseguimos iniciar a quimioterapia logo após a primeira consulta. Isso é crucial, já que o linfoma pode ser agressivo e exige início rápido da terapia”, afirma. [LEIA_TAMBEM]O papel da enfermagem é central: além de monitorar pacientes durante a infusão, a equipe mantém acompanhamento telefônico para avaliar reações, orientar sobre sinais de alerta e garantir a continuidade do tratamento. “Nosso objetivo é oferecer cuidado integral. Monitoramos sinais vitais, avaliamos o acesso venoso, orientamos sobre hidratação e alimentação e encaminhamos para serviços de apoio, como nutrição e psicologia. Estamos presentes em todas as etapas”, reforça. Para os pacientes, essa dedicação significa não apenas receber medicamentos, mas também recuperar esperança e qualidade de vida. “O maior diferencial é o cuidado humano aliado ao conhecimento técnico. O tratamento é exigente, mas aqui conseguimos dar ao paciente a confiança de que ele não está sozinho”, conclui Larissa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Tecnologia revoluciona o controle de medicamentos no Hospital de Base

Maria Luisa está internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) desde o início de agosto para tratar complicações oncológicas. Todas as manhãs, pontualmente às 8h, a paciente de 68 anos recebe seus comprimidos já embalados e identificados, sem imaginar o caminho que cada um deles percorreu até chegar à bandeja. Por trás daquele gesto simples, há o trabalho de uma equipe inteira dedicada a garantir que o tratamento chegue até ela com segurança e precisão. Esse processo vem transformando a rotina do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde 13 de maio, quatro máquinas de unitarização de medicamentos operam na unidade, trazendo mais segurança aos pacientes e eficiência à gestão. Em pouco mais de três meses, já foram individualizadas 535 mil doses, avanço que otimiza a rastreabilidade, reduz perdas e gera economia. O Hospital de Base conta com quatro máquinas de unitarização de medicamentos; em pouco mais de três meses, já foram individualizadas 535 mil doses | Fotos: Divulgação/IgesDF A unitarização consiste em separar os medicamentos por doses, devidamente embalados e identificados. Cada unidade de ampolas e comprimidos recebe um rótulo com nome, lote, validade e cores que indicam sua categoria, tipo de tarja, necessidade de refrigeração ou sensibilidade à luz. O método reduz desperdícios e evita erros na administração, pois facilita a identificação das medicações. O impacto também já se reflete nas finanças. No segundo trimestre de 2025, as despesas com estoque caíram R$ 30,9 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, sem redução no número de atendimentos, que, ao contrário, aumentaram. Esse resultado é fruto da implementação do processo em si, somada ao uso de inventários rotativos, gerenciamento de validades e giro de estoque. Segundo a gerente de Insumos Farmacêuticos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) do IgesDF, Jessica Nobre, o processo já era adotado no Centro de Distribuição do Instituto, mas seguia de forma manual no Base. “Antes, os comprimidos eram embalados individualmente com etiquetas pequenas e as ampolas não tinham identificação adequada. Isso gerava perdas e falta de rastreabilidade. Com as máquinas, demos um salto em segurança e gestão de estoque”, afirma. Medicamentos unitarizados garantem mais segurança no tratamento dos pacientes, além de reduzir perdas e gerar economia Modernização em rede O IgesDF adquiriu oito máquinas: duas para a Central de Distribuição, que abastece as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e o Hospital Cidade do Sol, duas máquinas no Hospital Regional de Santa Maria e quatro para o Hospital de Base, consolidando o processo em uma das maiores unidades de saúde da América Latina. “A mudança atende às exigências de órgãos fiscalizadores e certificações hospitalares, reduzindo perdas e otimizando inventários, o que trouxe uma economia significativa”, reforça Jessica. Na prática, os benefícios chegam a quem lida diariamente com os medicamentos. A chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do HBDF, Sâmara Monteiro, destaca a segurança como maior ganho. “Cada embalagem tem informações claras e cores que facilitam a identificação: azul para os que precisam ser refrigerados, preta para medicamentos psicotrópicos, vermelha para potencialmente perigosos e marrom para medicamentos sensíveis à luz. Isso ajuda a enfermagem e reduz erros”, explica. [LEIA_TAMBEM]O farmacêutico responsável pelo setor, Pedro Henrique Alves, detalha o fluxo: “O setor de medicamentos da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) envia os remédios para a sala de unitarização. As máquinas identificam e embalam conforme suas classes farmacológicas. Após o procedimento, o profissional os devolve ao estoque da CAF mediante protocolo, para atender aos pedidos de reposição das farmácias satélites (de cada unidade do hospital). Todo esse processo garante mais agilidade, segurança e controle, desde a chegada do medicamento à farmácia até sua administração ao paciente”. Na enfermaria, a mudança também é visível. A técnica de enfermagem da ortopedia, Deize Kelly, conta que a checagem ficou mais segura. “A farmácia prepara o kit, a enfermagem confere e o técnico responsável revisa. Isso reduz de forma significativa o risco de erros. Antes, os rótulos manchavam ou se soltavam; hoje, as embalagens são resistentes e fáceis de ler”, relata. “É uma mudança que impacta toda a cadeia”, resume Jessica Nobre. “Do gestor, que controla melhor os estoques, ao paciente, que recebe o medicamento de forma segura. A unitarização mostra que tecnologia e cuidado caminham juntos na saúde pública”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Homenagem ressalta legado humano e científico de colaboradores e ex-servidores do Hospital de Base

Nesta quinta-feira (11), o auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sediou uma sessão solene em homenagem aos 65 anos do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa foi proposta pelo deputado Jorge Vianna e reuniu autoridades, gestores, servidores e ex-colaboradores da unidade, que é referência em alta complexidade no Centro-Oeste. Ao todo, 252 profissionais receberam moções de louvor pelos serviços prestados ao hospital e à saúde pública. A solenidade contou com a presença da vice-governadora Celina Leão; do presidente do IgesDF, Cleber Monteiro; da gerente administrativa do HBDF, Fernanda Hak; da diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado; do substituto da Diretoria de Atenção à Saúde, Giuseppe Gatto; e do diretor de Infraestrutura, Logística e Obras, Marcos Dutra. Ao abrir a sessão, a vice-governadora Celina Leão ressaltou o papel do HBDF como patrimônio do Distrito Federal. “Na Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), chegam muitas reclamações, mas também recebemos muito mais elogios. Isso prova que o Hospital de Base é essencial e faz a diferença na vida das pessoas. Quero parabenizar todos os profissionais que mantêm essa história viva. O Base é vida, é SUS e representa a nossa luta por uma saúde pública cada vez melhor”, ressalta. Ao todo, 252 profissionais receberam moções de louvor pelos serviços prestados ao hospital e à saúde pública | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O deputado Jorge Vianna destacou a trajetória de esperança e superação que marca a história da instituição. “O Hospital de Base é muito mais que um prédio ou um serviço de saúde. É um testemunho vivo da capacidade extraordinária do ser humano. Ali, diariamente, médicos, enfermeiros, técnicos e tantos outros profissionais devolvem brilho à vida da população. Por trás de cada número, há uma família que pode seguir unida graças ao trabalho de vocês. Esse valor é inestimável”, afirma. O parlamentar também apresentou números que dimensionam a relevância do HBDF, somente em 2024 foram realizadas mais de 14 mil cirurgias, 120 mil atendimentos de urgência e emergência e 299 mil consultas, além de transplantes e procedimentos de alta complexidade. Reconhecimento à trajetória Entre os depoimentos que emocionaram o público, destacou-se o da enfermeira aposentada Jucimar Pereira Gomes, 85 anos, que trabalhou no serviço público por quatro décadas. “Quando entrei, com 25 anos, trabalhávamos de domingo a domingo. Não havia escolha, havia obrigação. Mas havia também vocação e entrega. Hoje, vejo que cada esforço valeu a pena, porque ajudamos a construir essa história”, conta. A gerente administrativa do HBDF, Fernanda Hak, reforçou que o hospital é muito mais que uma estrutura física. “Não são os 65 anos de um edifício que celebramos, mas de vidas transformadas, de profissionais que se doaram e continuam se doando todos os dias. E também dos pacientes que passaram por lá. O Base é, acima de tudo, uma casa de cuidado”, destaca. [LEIA_TAMBEM]O diretor de Infraestrutura, Logística e Obras do IgesDF, Marcos Dutra, compartilhou uma experiência pessoal que reforça o legado do hospital. “Depois de uma visita técnica, aproveitei para visitar o sobrinho de uma colega que havia sofrido um acidente. No quarto, conversei com pacientes e acompanhantes e ouvi relatos que me emocionaram. Uma jovem, vinda do Rio de Janeiro, disse nunca ter visto, em um hospital público, tanta receptividade, carinho e atenção”, relata. O médico Giuseppe Gatto fez um resgate histórico, lembrando pioneiros que ajudaram a erguer o hospital. “Eles não inauguraram apenas um hospital. Inauguraram um ideal de serviço público e compromisso com a vida, que se perpetua até hoje. O legado formador e científico do Base é um dos maiores patrimônios do Distrito Federal”, destaca. O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, agradeceu o empenho dos servidores e destacou os investimentos em andamento. “É um hospital antigo, que exige reformas complexas, mas estamos avançando. A construção do novo centro cirúrgico e a modernização da estrutura mostram nosso compromisso de entregar sempre o melhor para a população. O verdadeiro patrimônio do Base são as pessoas que nele trabalham”, enfatiza. Em sua fala, a diretora de Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado, destacou o papel do HBDF na formação de profissionais de saúde. “Todos querem estudar e trabalhar no Base porque ele é referência. É uma família que se renova, formando gerações que levam esse legado adiante”, revela. “Essas homenagens reforçam que o Base não é apenas o maior hospital público da capital, mas um símbolo de dedicação, ciência e humanidade”, finaliza Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF

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Nova tecnologia garante mais segurança e rapidez nas transfusões de sangue no Hospital de Santa Maria

O banco de sangue do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), conta com uma tecnologia que vem transformando a rotina de pacientes e profissionais. Desde julho, os exames das bolsas de sangue são feitos por um equipamento automatizado, que amplia a precisão dos resultados, reduz falhas humanas e agiliza a preparação para transfusões. Antes, todos os testes eram realizados manualmente, o que exigia atenção redobrada da equipe e trazia maior risco de erros, como troca de amostras ou falhas na identificação. Com a automação, o processo ficou mais simples: basta inserir a amostra no aparelho para que toda a análise seja conduzida de forma automática, sem manuseio direto. “O risco de erro caiu praticamente a zero. O equipamento é muito mais sensível e preciso, o que traz tranquilidade para a equipe e, principalmente, segurança para o paciente”, explica Suelen Biao, chefe substituta do banco de sangue. Equipamento automatizado do HRSM amplia a precisão dos exames feitos em bolsas de sangue, reduzindo falhas humanas e agilizando a preparação para transfusões | Fotos: Divulgação/IgesDF Segurança reforçada em cada etapa Mesmo com a nova tecnologia, os protocolos de checagem permanecem rigorosos. Antes da transfusão, os profissionais confirmam nome completo e data de nascimento com o paciente ou acompanhante. Em casos de pacientes acamados ou inconscientes, a conferência é feita pela pulseira de identificação e pelo leito. [LEIA_TAMBEM]“Em cada etapa, conferimos e reconferimos os dados. Se houver qualquer divergência, devolvemos a requisição para correção antes que a amostra siga para análise. Esse cuidado garante que a bolsa de sangue chegue exatamente ao paciente certo”, detalha Suelen. Cada bolsa também sai identificada de forma exclusiva, eliminando a possibilidade de troca. “Se a bolsa é destinada à paciente Larissa, por exemplo, ela já sai daqui com o nome dela. Não há como ser usada em outra pessoa”, reforça. Agilidade que salva vidas O ganho de tempo também é expressivo. Antes, o preparo dos exames podia levar até uma hora. Agora, o processo é até 30 minutos mais rápido, graças à automação. As fases de incubação e centrifugação mantêm a mesma duração, mas a rotina ficou mais ágil e permite priorizar casos de urgência. “Quando precisamos de um exame emergencial, conseguimos colocá-lo na frente dos demais. Essa agilidade faz toda a diferença quando o paciente precisa de sangue com urgência. É um avanço que impacta diretamente na qualidade da assistência”, destaca Larissa Lopes, analista do setor. Antes, o preparo dos exames podia levar até uma hora; agora, o processo é até 30 minutos mais rápido Mais confiança para todos A combinação entre tecnologia e protocolos rígidos garante um processo seguro, confiável e adaptado às necessidades do hospital. Para os profissionais, representa eficiência e tranquilidade no trabalho. Para os pacientes e familiares, a certeza de que cada bolsa será entregue de forma correta e segura. “O nosso compromisso é garantir que cada transfusão seja realizada sem riscos. A automação veio para somar à dedicação da equipe, que continua atenta a cada detalhe. O resultado é mais segurança, confiança e agilidade para salvar vidas”, conclui Larissa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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O legado de mestre Bimba no Hospital de Base

Em abril de 1976, o jovem Ermelino Ferreira Matinada, então com 18 anos, chegava tímido e ansioso ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para iniciar o estágio em imobilizações ortopédicas. Quase cinco décadas depois, ele permanece na instituição e se tornou uma referência entre colegas e pacientes. É conhecido por todos como mestre Bimba, apelido herdado das rodas de capoeira em Brasília. A inspiração para a profissão veio de casa: dois irmãos também seguiram a carreira de técnicos de imobilização e uma irmã se tornou enfermeira. Com o apoio da família, Ermelino estudou e, em 1981, foi aprovado em concurso público, consolidando sua trajetória no HBDF. “Quando fiz meu primeiro curativo, estava ansioso e assustado, mas senti que tirei de letra. Aos poucos, fui aprendendo com diversos profissionais que passaram por esses corredores, alguns já aposentados. Foram ensinamentos não só para a profissão, mas para a vida”, recorda. Mestre Bimba começou a trabalhar no Hospital de Base em 1976, como estagiário em imobilizações ortopédicas; quase 50 anos depois, segue atuando na unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Paixão pelo trabalho A história de mestre Bimba se confunde com a do próprio Hospital de Base, que completa 65 anos na próxima sexta-feira (12). Mesmo já podendo se aposentar, ele não pensa em deixar a unidade. Desde 2005, dedica-se ao projeto de tratamento de pés tortos congênitos, atuando ao lado do médico ortopedista Davi Haje, coordenador da iniciativa. “O técnico de imobilização é essencial na recuperação dos nossos pacientes. O Bimba sempre se interessou por esse tratamento e, quando adaptei a técnica, foi um dos primeiros a ajudar. Hoje ele tem habilidade e conhecimento únicos, além de atenção com cada paciente, por isso é fundamental para nossa equipe”, afirma o médico. [LEIA_TAMBEM]Para Bimba, trabalhar com Davi Haje tem um significado especial. “Quando ele era criança, trabalhei com o pai dele aqui no Hospital de Base. Hoje realizo, junto com o filho, o sonho de muitas pessoas. Ver um paciente calçar um tênis e pisar no chão pela primeira vez é indescritível”, diz. Legado e novos talentos Assim como aprendeu com os veteranos, Bimba faz questão de repassar o conhecimento às novas gerações. Um de seus pupilos é o técnico Robson Matias, que começou como estagiário no HBDF, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). “Fiquei observando o mestre até que um dia ele me chamou para aprender. Ele não é só um professor, é um amigo. Sou grato por tudo que me ensinou, dentro e fora do trabalho”, conta Robson. Ele se orgulha da formação recebida: “Muitos profissionais foram treinados pelo Bimba. Sempre digo com orgulho que aprendi com o melhor de Brasília. Ele me mostrou que a técnica é importante, mas o cuidado e o diálogo com os pacientes são fundamentais, principalmente com as crianças”. Mestre Bimba: "Quando fiz meu primeiro curativo, estava ansioso e assustado, mas senti que tirei de letra. Aos poucos, fui aprendendo com diversos profissionais que passaram por esses corredores, alguns já aposentados" Muito além do hospital O apelido mestre Bimba nasceu na capoeira. Ermelino foi um dos responsáveis por difundir a luta em Ceilândia e chegou a dar aulas para quase 700 alunos de uma só vez. A arte também se expressa na música. Formado na área, ele é vocalista da banda US Blacks, pioneira da black music em Brasília e uma das primeiras do país nesse estilo. Já se apresentou em programas de TV, no Rock in Rio, no Fifa Fan Fest e em diversos palcos do DF. No Hospital de Base, Bimba mostra que cuidar de vidas vai muito além da técnica. Para o recepcionista da reumatologia, Matheus Nunes, trabalhar com o mestre é inspirador: “Ele é muito humano, respeitador e trabalhador. É capaz de transformar um momento de dor e de tristeza em algo mais leve. Está sempre disponível para ajudar”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Humanização marca os 65 anos do Hospital de Base do Distrito Federal

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) chega aos 65 anos no dia 12 de setembro com muitas histórias para contar. Além de ser referência em alta complexidade, a unidade também se destaca pela forma como transforma a vivência de quem passa por seus corredores por meio da humanização da assistência. Seja em gestos simples, como oferecer um bolo de aniversário no leito do paciente, ou em iniciativas maiores, como organizar casamentos para pessoas em cuidados paliativos ou promover passeios e atividades culturais, o HBDF demonstra que o acolhimento também cura. Gestos simples, como oferecer um bolo de aniversário no leito do paciente, trazem leveza e acolhimento para a internação | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a gerente do Programa Humanizar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Anucha Soares, no Hospital de Base a prática humanizada ocorre por meio de ações concretas, como o acolhimento desde a chegada do paciente, a escuta ativa, orientações claras, melhoria nos fluxos de atendimento e apoio às famílias. “Humanizar é mais do que cuidar, é se conectar. É olhar nos olhos de quem precisa de atenção e reconhecer não apenas a dor, mas também a força. Tudo isso para que a jornada seja mais leve, segura e digna. Quando o cuidado é humano, ele transforma a experiência e cura não só o corpo, mas também a alma”, explica. Pacientes em tratamento psiquiátrico fazem aulas de boxe, mostrando que disciplina e movimento também são formas de terapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Um legado de cuidado Na rotina hospitalar, momentos especiais ganham novos significados. Uma idosa internada recebeu a visita inesperada de seu cachorro de estimação, autorizada para trazer conforto durante uma internação prolongada. Em outra ocasião, uma mãe de gêmeos internados na UTI Pediátrica, em situação de vulnerabilidade, foi surpreendida com a doação de leite e fraldas — gesto que lhe deu forças e garantiu condições para voltar com mais segurança para casa. Quem está em cuidados paliativos também teve a chance de realizar sonhos. Alguns se casaram dentro da própria unidade, em cerimônias organizadas por equipes multiprofissionais, voluntários e familiares, transformando o ambiente de internação em um espaço de celebração da vida e do amor. [LEIA_TAMBEM]“Trabalhei por décadas no Hospital de Base e hoje sigo de mãos dadas com ele por meio do voluntariado. O Base é um lugar de esperança e de cura, e cada colaborador faz parte dessa grande orquestra que toca os corações daqueles que atendemos”, afirma Maria Oneide da Silva, presidente da Associação Amigos do Hospital de Base do Distrito Federal, que trabalhou durante 40 anos no administrativo da unidade. Música, esporte e esperança A música também tem sido uma ponte para a recuperação. Uma paciente que sonhava em aprender violão recebeu o instrumento após mobilização da equipe multiprofissional. Para outro grupo, as práticas esportivas abriram novos horizontes: aulas de boxe oferecidas a usuários em tratamento psiquiátrico mostraram que disciplina e movimento também são formas de terapia. “Cada trajetória é única. Temos exemplos de pessoas que não acreditavam no esporte e, após a alta, compreenderam que o boxe é totalmente terapêutico. Associado ao tratamento convencional, ele se torna essencial para a melhora clínica e emocional”, relata Régis Barros, psiquiatra do HBDF. Paciente do HBDF que sonhava em aprender violão recebeu o instrumento após mobilização da equipe multiprofissional | Foto: Divulgação/IgesDF Vidas que renascem no Base Diversas trajetórias de superação marcam o Gigante da Alta Complexidade — apelido dado ao hospital pelos colaboradores. Uma mulher baleada pelo próprio chefe sobreviveu graças à agilidade da equipe de trauma. Outro caso é o de um homem que, após perder a fala, recuperou a comunicação com o acompanhamento recebido. Há ainda quem, depois de vencer o câncer no Base, escolheu retribuir tornando-se servidor da própria unidade. “São vivências que nos inspiram todos os dias e que mostram como a assistência vai além da medicina. Mesmo dentro do hospital, onde lidamos com dor, medo e superação, é possível criar laços verdadeiros”, destaca Prys Hellen Dias, chefe de Assistência do HBDF. “Mais do que um hospital, o Base é um lugar de encontros, memórias e renascimentos. Aos 65 anos, a unidade não apenas contabiliza números e procedimentos, mas também celebra cada vida transformada”, complementa Edson Ferreira, superintendente do Base. Na reportagem de amanhã sobre os 65 anos do Hospital de Base, você vai conhecer a trajetória de superação de Gleiciane Ambrósio, paciente que encontrou não apenas um tratamento, mas a autoestima perdida e o carinho de toda uma equipe. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base é referência no atendimento de adultos com fibrose cística no DF

Celebrado nesta sexta-feira (5), o Dia Nacional da Fibrose Cística chama a atenção para uma doença genética rara que pode comprometer significativamente a saúde de crianças, adolescentes e adultos, se não for diagnosticada e tratada corretamente. A doença torna o muco produzido pelo organismo mais espesso e pegajoso que o normal. Isso dificulta a respiração, favorece infecções pulmonares recorrentes e prejudica a absorção de nutrientes. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que um em cada 10 mil nascidos vivos no Brasil tenha a doença. O diagnóstico precoce, feito a partir do teste do pezinho, é essencial para iniciar o tratamento ainda nos primeiros meses de vida. Os sinais mais comuns incluem tosse persistente, pneumonia recorrente, diarreia frequente, dificuldade para ganhar peso e suor mais salgado que o normal. A doença não pode ser prevenida, mas a triagem neonatal permite diagnóstico e início rápido do tratamento. O aconselhamento genético familiar orienta casais sobre o risco de recorrência em irmãos. Arte: IgesDF Hospital de Base: referência no DF O HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é o centro de referência para adultos com fibrose cística no DF. Atualmente, 63 pessoas recebem acompanhamento na unidade. Os atendimentos são limitados, pois os pacientes não podem se encontrar devido à colonização por germes específicos da doença, que, combinada à baixa imunidade, acelera o dano pulmonar. São realizados oito atendimentos por semana, 32 por mês e um total de 384 por ano. A maioria dos pacientes vem do Centro Infantil de Fibrose Cística, no Hospital da Criança de Brasília (HCB), enquanto os adultos diagnosticados tardiamente são encaminhados pelos médicos especialistas da rede pública. A chefe do Serviço de Pneumologia do Base, Nancilene Melo, reforça a importância da triagem neonatal para um tratamento eficaz. “Quanto mais cedo conseguimos identificar a fibrose cística, maiores são as chances de oferecer qualidade de vida. O início precoce do cuidado ajuda a reduzir infecções respiratórias, melhorar a nutrição e prolongar a sobrevida do paciente”, explica. Superação Desde criança, Gilson Martins sofria com sintomas respiratórios que eram tratados como asma. Entre internações frequentes e episódios de pneumonia, ele vivia um isolamento constante para evitar problemas mais graves. Foi em uma das inúmeras internações no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), aos 19 anos, que descobriram o diagnóstico: fibrose cística, uma doença que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. Quem convive com a fibrose cística passa por cuidados constantes. Gilson sabe bem disso. Nos últimos dois anos e meio, com tratamento adequado, ele não precisou ser internado e mantém uma vida normal, trabalhando e cuidando da família. Desde criança, Gilson Martins sofria com sintomas respiratórios que eram tratados como asma. Foi em uma das inúmeras internações no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), aos 19 anos, que descobriram o diagnóstico: fibrose cística | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Eu me internava pelo menos três vezes ao ano, por períodos de 14 a 30 dias. Já passei muitos aniversários, Natais e datas especiais aqui no hospital. Vivia o isolamento antes mesmo da pandemia de covid-19 e só estou aqui hoje porque não peguei a doença”, relata. O paciente evita excesso de poeira e uso de ar-condicionado, que podem gerar tosse, cansaço ou falta de ar. “A equipe do HBDF é nota mil, sempre me dá toda a assistência necessária. Descobrir a fibrose cística foi um verdadeiro milagre. Hoje, me sinto saudável, estável, com a função pulmonar entre 40% e 42%”, afirma. Tratamento, consequências e conscientização O cuidado com a fibrose cística envolve uma equipe multiprofissional e a dedicação da família. Entre as intervenções estão fisioterapia respiratória, medicamentos para fluidificar o muco, antibióticos, suplementação enzimática e acompanhamento nutricional. Em casos graves, pode ser necessário o transplante pulmonar. “Hoje, com os avanços da medicina, conseguimos oferecer expectativa de vida muito maior do que há algumas décadas”, ressalta a pneumologista. A doença provoca queda da qualidade de vida e aumento dos riscos de complicações graves e de morte, causando danos progressivos aos sistemas respiratório, digestivo e reprodutor masculino, além de perdas nutricionais. Por isso, a conscientização da sociedade é essencial. “O acolhimento das famílias e a informação correta são imprescindíveis, já que muitos ainda desconhecem a fibrose cística e confundem seus sintomas com outras condições respiratórias. Datas como o Dia Nacional da Fibrose Cística ajudam a divulgar informações e reduzir o estigma”, destaca a especialista. Gilson Martins, por enquanto, descarta o transplante pulmonar e acredita que o tratamento atual, no Hospital de Base, possibilita uma vida tranquila, se seguido corretamente. “Sou grato a Deus pela minha vida. Tenho uma doença complexa, com alta taxa de mortalidade, e cheguei até aqui. Sou o único da minha família com essa condição e não uso a doença como desculpa”, pontua. *Com informações do IgesDF

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No Dia de Combate ao Fumo, o alerta é sobre os riscos dos cigarros eletrônicos

“Comecei a usar vape aos 17 anos porque todos os meus amigos usavam. Parecia inofensivo, tinha vários sabores e não deixava cheiro. Um ano depois, já não conseguia ficar sem”, conta João Alves (nome fictício). “Hoje, aos 20 anos, estou em tratamento para bronquite crônica e sei que esse hábito me trouxe consequências que vou carregar para sempre; mesmo assim não consigo largar.” Nesta sexta-feira (29), é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data foi instituída em 1986 como marco na luta contra os danos causados pela nicotina. Se, por um lado, as políticas públicas reduziram de forma histórica o número de fumantes de cigarro convencional, por outro, um novo desafio preocupa médicos e autoridades: o crescimento do número de jovens fumantes por conta dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes ou pods. Os cigarros eletrônicos liberam nicotina em alta concentração, além de metais como níquel e alumínio e substâncias cancerígenas formadas pelo aquecimento de solventes | Foto: Bruno Henrique/IgesDF “Recebemos cada vez mais jovens com pulmões comprometidos por inflamações graves. Muitos acreditam que o cigarro eletrônico é inofensivo, mas na prática vemos o contrário. É um risco silencioso e perigoso”, afirma a pneumologista Izabel Diniz, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Segundo dados da pesquisa Vigitel 2023, realizada pelo Ministério da Saúde, 2,1% da população já usou cigarros eletrônicos. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esse índice sobe para 6,1%. Estima-se que cerca de 4 milhões de brasileiros já experimentaram os dispositivos, mesmo com a proibição em vigor pela Anvisa desde 2009. [LEIA_TAMBEM]O perigo escondido no vapor Ao contrário do que sugere a aparência moderna e o marketing colorido, os cigarros eletrônicos não estão livres de riscos. Estudos indicam que os líquidos aquecidos liberam nicotina em alta concentração, além de metais como níquel e alumínio e substâncias cancerígenas formadas pelo aquecimento de solventes. “O cigarro — seja industrializado, de palha, narguilé ou eletrônico — expõe o pulmão a milhares de substâncias tóxicas e cancerígenas. A falsa ideia de que o cigarro eletrônico faz menos mal ameaça retroceder décadas de avanços conquistados contra o tabaco”, reforça a pneumologista. Segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos, uma epidemia de lesões pulmonares relacionadas ao uso de vapes resultou em mais de 2,5 mil internações e cerca de 60 mortes entre 2019 e 2020. No Brasil, o Ministério da Saúde vem notificando casos graves desde 2020. Izabel Diniz, pneumologista do Hospital de Base: "A falsa ideia de que o cigarro eletrônico faz menos mal ameaça retroceder décadas de avanços conquistados contra o tabaco" O câncer de pulmão O tabagismo ainda é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, responsável por cerca de 85% dos casos da doença. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, entre 2023 e o início de 2025, o Brasil registrou cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano. Aproximadamente 32 mil desses registros foram de pulmão, um dos tipos mais letais, ficando atrás apenas dos tumores de mama, próstata e colorretal em número de ocorrências. “O que está em jogo é a saúde das próximas gerações. Precisamos informar, educar e fiscalizar, evitando que o cigarro eletrônico comprometa o futuro que conquistamos com a queda do tabagismo tradicional”, conclui a pneumologista Izabel Diniz. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Potência elétrica do Hospital Regional de Santa Maria é triplicada

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) acaba de dar um passo importante para modernizar o atendimento do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Após uma operação de 13 horas, a unidade teve a capacidade da sua subestação elétrica triplicada, e agora conta com 3.000 kVA de potência. Na prática, essa ampliação significa mais estabilidade, segurança e a possibilidade de instalação de novos aparelhos de grande porte. Entre eles estão equipamentos de ressonância magnética e tomografia — que garantem exames de imagem mais precisos —, além de uma autoclave e uma lavadora termodesinfectora, fundamentais para a esterilização de materiais e segurança dos procedimentos. Com a potência elétrica triplicada, o HRSM já pode receber novos aparelhos de grande porte, como equipamentos de ressonância magnética e tomografia | Fotos: Divulgação/IgesDF “Planejamos a operação com antecedência para que os serviços críticos fossem mantidos sem grandes impactos. Só concluímos após todos os testes confirmarem a segurança e o desempenho esperados”, explica Lucas Lourenço Marques, chefe do Núcleo de Manutenção e Infraestrutura (NUMSM) do HRSM. Com a modernização, o hospital ganha em potência e em confiabilidade. Segundo o engenheiro eletricista do hospital, Jefferson dos Santos de Carvalho Rosa, foram feitas inspeções, reapertos de conexões, ajustes e testes em todos os transformadores, que agora operam com redundância, ou seja, prontos para assumir em caso de necessidade. “A atualização devolve segurança ao sistema e prepara a estrutura para suportar tecnologias mais complexas. Foi um trabalho detalhado, que garante que a subestação esteja pronta para operar de forma contínua e segura”, destaca o profissional. O trabalho para triplicar a capacidade da sua subestação elétrica do HRSM levou 13 horas para ser concluído Tecnologia a favor da saúde A ampliação energética não é apenas um investimento técnico, mas uma conquista que impacta diretamente a assistência em saúde. Equipamentos de alta demanda poderão ser instalados e utilizados plenamente, ampliando o acesso da população a exames e procedimentos de maior complexidade. [LEIA_TAMBEM]Para o gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, cada avanço é pensado para beneficiar quem mais importa: o paciente. “Durante a modernização, tivemos pouquíssimas e esperadas intercorrências, todas rapidamente sanadas. Hoje, celebramos não apenas mais potência energética, mas um futuro com mais segurança e tecnologia a serviço da vida”, afirma. Na mesma linha, o superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Adisson Gabriel Vieira, aponta que este é um grande passo para a unidade. “A nova capacidade viabiliza a chegada de tecnologias que fazem diferença no diagnóstico e no tratamento em diversos setores, além de reforçar a segurança dos serviços já existentes.” *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Painel debate avanços da saúde diante das transformações digitais

A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) estiveram presente, nesta quarta-feira (20), na 7ª edição da mostra Brasília Mais TI, cujo tema deste ano é “Como humanos e máquinas podem redefinir o futuro juntos?”. Realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o evento ocorre entre os dias 19 e 21 de agosto e reúne especialistas, gestores públicos, startups e pesquisadores em torno de debates sobre ciência, inovação e tecnologia.  A 7ª edição da mostra Brasília Mais TI debateu a presença da tecnologia na área da saúde com o painel 'Medicina do futuro: o que podemos esperar?' | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Além de oficinas gratuitas sobre negócios, vendas, inteligência artificial, empreendedorismo e marketing, a programação incluiu debates estratégicos com painelistas e palestrantes. Na oportunidade, o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, e o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, participaram do painel “Medicina do futuro: o que podemos esperar?” com reflexões sobre os desafios e avanços da saúde diante das transformações digitais. “Médico por formação, pude observar na iniciativa privada a velocidade com que os avanços tecnológicos chegaram. No setor público, esse movimento é mais lento, mas tem sido fundamental para garantir mais eficiência e efetividade, além de ampliar o acesso da população aos serviços, especialmente no Sistema Único de Saúde [SUS]”, avaliou Lacerda. Entre os principais pontos apresentados pelo titular da pasta está o desafio da integração das diferentes bases de dados da saúde. Segundo Lacerda, a falta de comunicação entre sistemas dificulta o acompanhamento da jornada do paciente. “No âmbito do DF, atendemos pacientes de todo o Brasil. Por isso, estamos buscando a participação dos demais estados para criar um banco de dados integrado", explicou. Juracy Lacerda: "Médico por formação, pude observar na iniciativa privada a velocidade com que os avanços tecnológicos chegaram. No setor público, esse movimento é mais lento, mas tem sido fundamental para garantir mais eficiência e efetividade" Tecnologia na prática Representando o IgesDF, Rodolfo Lira apresentou soluções já praticadas pelo Instituto, como o uso de tecnologias na cadeia de suprimentos e no cuidado assistencial, além da implantação da teleconsulta nas unidades de pronto atendimento (UPAs), recurso que tem acelerado o atendimento de pacientes de menor gravidade. Além do debate sobre medicina, a programação do Brasília Mais TI contou com painéis sobre cibersegurança, cidades inteligentes, sustentabilidade, pejotização e regulação da inteligência artificial “A telemedicina já é uma realidade nas UPAs, com resultados muito positivos no atendimento de pacientes classificados com pulseira verde. Nosso objetivo é expandir essa prática para todas as 13 unidades em funcionamento e também para as seis novas unidades que já estão sendo construídas”, afirmou o diretor. O gestor também anunciou investimentos em fase de implantação, como o Command Center, espaço centralizado para coleta e análise de dados em tempo real, com foco na tomada de decisões rápidas e eficientes, e o projeto futuro de um programa de  cirurgias robóticas no Hospital de Base (HBDF). “Estamos investindo em tecnologias que, além de modernizar a gestão hospitalar, trazem economia e resultados diretos para o paciente”, destacou Lira. Programação diversificada Além do debate sobre medicina, a programação do Brasília Mais TI contou com painéis sobre cibersegurança, cidades inteligentes, sustentabilidade, pejotização e regulação da inteligência artificial, sempre alinhados ao tema central da mostra. [LEIA_TAMBEM]Para o presidente do Sindicato das Indústrias da Informação (Sinfor-DF), que organiza o evento, Carlos Jacobino, a presença da SES-DF reforça a importância da conexão entre diferentes áreas. “Tecnologia e saúde estão intrinsecamente ligadas. Vemos a inteligência artificial sendo aplicada em diagnósticos, telemedicina e até em procedimentos cirúrgicos. Ter gestores da saúde participando desses debates mostra como essas inovações podem impactar positivamente a população”, disse. A mostra conta ainda com palestras de especialistas nacionais e internacionais, torneio de robótica, hackathon (maratona intensiva para desenvolvimento de soluções tecnológicas), feira de negócios com estandes de demonstração e o Prêmio Sinfor de TI, que homenageia empresas e profissionais de destaque na área da tecnologia do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do IgesDF

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Rede pública de saúde do DF reforça vigilância contra doenças causadas por mosquitos

Após enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, o Distrito Federal intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais. No Hospital de Base (HBDF), a equipe de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos, analisando prontuários e resultados laboratoriais. Nesta quarta-feira (20), Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a instituição reforça o compromisso com a prevenção e o monitoramento constante, com o objetivo de evitar novos surtos e proteger a população. No Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a rede pública de saúde do DF intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais | Foto: Divulgação/Agência Brasil Chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynara Souza explica que uma força-tarefa foi montada para garantir identificação precoce dos casos, notificação imediata e resposta ágil. “Contamos com o apoio do Nulab [Núcleo de Laboratório], do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] e do Cievs [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde], que funciona 24 horas por dia. Isso garante rapidez tanto no diagnóstico quanto no registro das ocorrências”, afirma. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a situação é semelhante. A chefe substituta do núcleo, Maria Elena, relata que a dengue foi a doença viral transmitida por mosquitos mais frequente, com 2.103 notificações em 2024 e 164 até agora. Para atender à demanda, a unidade montou tendas de acolhimento, criou um pronto-atendimento exclusivo para sintomas da doença e disponibilizou testagem rápida. “O protocolo é claro: triagem eficiente e encaminhamento adequado, seja para UBS [unidade básica de saúde], para UPA [unidade de pronto-atendimento] ou para internação”, pontua. Em março de 2024, o IgesDF lançou um painel de monitoramento da dengue que tem ajudado gestores a compreender melhor o perfil dos pacientes atendidos. De janeiro a agosto deste ano, mais de 57 mil exames foram realizados nas unidades do Instituto, principalmente no HRSM e nas UPAs de Ceilândia e do Recanto das Emas. A ferramenta tem facilitado o planejamento de ações, embora ainda não esteja integrada a todos os núcleos, como o do HBDF, que utiliza um sistema próprio de controle. No Hospital de Base, a equipe de Vigilância Epidemiológica do IgesDF atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos de dengue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Imunização Um dos avanços mais significativos no combate à dengue foi a inclusão da vacina no SUS, inicialmente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. No HBDF, já se observa queda nos atendimentos e nas internações graves em 2025, em comparação com o ano anterior. “A proteção oferecida pela vacina já apresenta resultados positivos”, afirma Thaynara. No HRSM, Maria Elena atribui parte da redução também às ações educativas promovidas em parceria com escolas, o Corpo de Bombeiros, equipes de limpeza urbana e outros órgãos. “O trabalho conjunto tem sido essencial para fortalecer a prevenção em toda a comunidade”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Outras doenças, como chikungunya e febre amarela, também estão no radar das equipes. A vacina contra a febre amarela está disponível no SUS, e a expectativa é que novas imunizações contra essas infecções transmitidas por mosquitos sejam incorporadas ao calendário nacional nos próximos anos. “A ampliação depende tanto da adesão do público quanto da oferta de doses”, completa Maria Elena. Inovações Marlon Ygor, 29 anos, já teve dengue e precisou de atendimento público. Hoje vacinado, ele continua vigilante em casa. “Sempre verifico se há água parada ou algum foco que possa servir de criadouro para o mosquito”, relata. Entre as inovações que vêm sendo implementadas no Distrito Federal está o uso do Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças. A técnica, validada cientificamente, já está em uso em algumas regiões e promete reduzir os índices de infecção. Neste 20 de agosto, o IgesDF reforça que o combate aos mosquitos exige vigilância constante, acesso a informação de qualidade, envolvimento da população e confiança na ciência. A prevenção começa com atitudes simples, como eliminar focos de água parada, e se fortalece com políticas públicas bem estruturadas e a participação de todos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Ressonância magnética do Hospital de Base realiza mais de 300 exames em três meses

Sentada na sala de espera da radiologia, Veronice Freire segura firme a bolsa no colo. O olhar revela ansiedade, mas também alívio. “Essa análise é fundamental para o meu tratamento. Tenho um câncer e, sem esse exame, não teria como acompanhar a evolução”, conta. Desde que começou a fazer ressonâncias magnéticas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Veronice passou a sentir que cada laudo é uma etapa vencida. Entre 12 de maio e 14 de agosto, foram realizadas 315 ressonâncias magnéticas no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF A ressonância magnética é um dos métodos mais avançados para investigar o corpo humano sem cortes, sem radiação e com precisão suficiente para diferenciar até os menores detalhes entre tecidos. “É uma ferramenta indispensável, que possui alta resolução de contrastes. O exame é capaz de diferenciar com muita clareza tecidos e estruturas que têm composições físicas ou químicas muito semelhantes, medindo tamanhos de massas, fraturas e até monitorando se o tratamento está funcionando”, explica a radiologista Ana Carolina de Freitas. No HBDF, o impacto desse exame vai muito além dos gráficos e imagens. Só nos últimos três meses, entre 12 de maio e 14 de agosto, foram realizados 315 exames, com uma rotina que inclui 12 agendamentos diários, dois encaixes e um atendimento prioritário para pacientes internados. Cada sessão é mais do que um procedimento técnico: é uma possibilidade concreta de diagnóstico rápido e tratamento preciso. Arte: IgesDF Mais agilidade A chefe do Serviço de Enfermagem em Radiologia, Eva Fernanda, reforça que a rapidez no atendimento tem feito a diferença. “Hoje, conseguimos realizar o exame em menos de 15 dias após a solicitação. Isso significa menos tempo de espera, mais agilidade no diagnóstico e, consequentemente, mais chances de sucesso no tratamento”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Os benefícios para a saúde pública não se restringem ao câncer. A ressonância também detecta fraturas ocultas, distensão de ligamentos, massas abdominais e alterações em órgãos internos. Em casos específicos, é possível visualizar as vias biliares, o pâncreas e a vesícula biliar, com uma tecnologia que oferece imagens tão detalhadas que se tornam fundamentais para orientar procedimentos cirúrgicos. Operar um equipamento de alta complexidade exige cuidado e preparo. A técnica em radiologia Elisabeth Rocha explica que, muitas vezes, a ressonância vem depois de exames de raios-X ou tomografia. “Ela é mais aprofundada, detalha lesões e doenças com mais clareza. Para alguns exames, pedimos preparo específico, como jejum ou uso de medicamentos que ajudam a melhorar a qualidade da imagem”, afirma. Paciente do HBDF, Veronice Freire revela a importância da ressonância magnética para seu tratamento: “Tenho um câncer e, sem esse exame, não teria como acompanhar a evolução” Para pacientes como Veronice, todo esse cuidado técnico se traduz em confiança. “Sei que a equipe faz o possível para que o exame saia perfeito. Cada imagem ajuda meu médico a decidir o próximo passo do meu tratamento”, relata. No Hospital de Base, o serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Médica supera tumor cerebral e retribui trabalhando no Hospital de Base

Aos 32 anos, a médica infectologista Mariana Ramos vive uma jornada marcada por superação e recomeço. Após ser diagnosticada com um tumor cerebral em 2022, durante a residência médica, ela foi tratada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Hoje, curada, atua na mesma unidade onde salvaram a vida dela. A infectologista Mariana Ramos é grata pelo tratamento que recebeu no HBDF: “As equipes que me atenderam proporcionaram as melhores condições possíveis” | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O diagnóstico veio durante o terceiro ano de residência, quando ela sofreu uma crise convulsiva inesperada. Após exames, veio o diagnóstico de meningioma, tumor benigno que afeta as meninges, membranas que revestem o cérebro. Na época, Mariana passou por cirurgia e ficou sete dias internada na UTI. Em seguida, enfrentou uma cirurgia na cabeça, conhecida como cranioplastia, e um longo processo de reabilitação física e emocional. Durante o tratamento, Mariana conta que nunca se sentiu sozinha. Cada vez que abria os olhos, havia sempre um profissional ao seu lado, pronto para ajudar. Segundo ela, esse cuidado fez toda a diferença — mesmo afastada da rotina da residência médica na época, se sentia acolhida. “As equipes que me atenderam proporcionaram as melhores condições possíveis”, garante. [LEIA_TAMBEM]Mesmo com o sucesso da cirurgia, Mariana teve outras complicações – acordou sem mexer os dois lados do corpo e sem falar direito. “Tive que aprender o básico, como um bebê; dependia completamente das outras pessoas. Mexer a cabeça, sentar e levantar, somente com apoio dos outros”, recorda. “Naquele momento, eu realmente entendi o sentido da equipe multidisciplinar. Foram aqueles profissionais que salvaram a minha vida”. Curada do tumor, a médica infectologista participou de um processo seletivo para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no final de 2024 e, atualmente, trabalha no HBDF, atuando na linha de cuidados da neurocirurgia, no controle de infecção hospitalar. Para o coordenador do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Base, Julival Ribeiro, ter Mariana nesta função é de extrema importância para o atendimento ao paciente da neurocirurgia. “A história de superação, a experiência vivida por ela, e o esforço das nossas equipes para salvá-la são fatores fundamentais para que a tenhamos nessa linha de frente”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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IgesDF abre processo seletivo para médicos especialistas com salários de até R$ 15,2 mil

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu, nessa segunda-feira (11), processo seletivo para cadastro reserva nas funções de endoscopista respiratório e cirurgião cardiovascular, com salários de até R$ 15.292,32 para carga horária mínima de 24 horas semanais. As inscrições já começaram e vão até o dia 17 de agosto. Os profissionais selecionados irão atuar nas unidades administradas pelo IgesDF, que incluem o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs). As inscrições para o processo seletivo do IgesDF começaram nessa segunda (11) e seguem até o dia 17 de agosto | Foto: Divulgação/IgesDF Confira abaixo os detalhes de cada vaga. → Cirurgião Cardiovascular – Edital Nº 110/2025 • Quantidade de vagas: Cadastro reserva • Tipo de contratação: Determinado, indeterminado ou intermitente • Carga horária semanal mínima: 24 horas • Remuneração Bruta: R$ 15.292,32 • Benefícios: · Auxílio Transporte · ⁠Alimentação (a depender de Acordo Coletivo de Trabalho, bem como à jornada e ao local de trabalho, quando não fornecido por este) · ⁠Clube de Benefícios (desconto em estabelecimentos parceiros) · ⁠Abono semestral · ⁠Folga no aniversário • Requisitos Obrigatórios: · Diploma de curso superior em Medicina, reconhecido pelo Ministério da Educação (enviar documento frente e verso) ou declaração de conclusão de curso, devidamente assinado e carimbado (somente para o período de, no máximo, seis meses após a emissão do documento). · Residência (com RQE) ou título de especialista em cirurgia cardiovascular emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, comprovado por meio de diploma ou declaração de conclusão de curso, devidamente assinado e carimbado (somente para o período de, no máximo, seis meses após a emissão do documento), certificado da residência ou título de especialista. · Registro no Conselho Regional de Medicina, comprovado por meio da carteira profissional, declaração ou protocolo que contenha o número do registro. · Experiência mínima de seis meses como cirurgião cardiovascular, comprovada conforme itens 5.1.10.3. ao 5.1.10.11 do edital. [LEIA_TAMBEM]• Requisitos desejáveis: · Conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV e Trackcare, entre outros. → Endoscopista Respiratório – Edital Nº 111/2025 • Quantidade de vagas: Cadastro reserva • Carga horária semanal mínima: 24h • Remuneração bruta: R$ 12.744,02 • Benefícios: · Auxílio Transporte · ⁠Alimentação (a depender de Acordo Coletivo de Trabalho, bem como à jornada e ao local de trabalho, quando não fornecido por este) · ⁠Clube de Benefícios (desconto em estabelecimentos parceiros) · ⁠Abono semestral · ⁠Folga no aniversário • Requisitos Obrigatórios · Diploma do curso superior em Medicina, reconhecido pelo Ministério da Educação (enviar documento frente e verso) ou; declaração de conclusão de curso, devidamente assinado e carimbado (somente para o período de, no máximo, seis meses após a emissão do documento); · Registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), comprovado por meio da carteira profissional, declaração ou protocolo que contenha o número do registro; · Residência (com RQE) ou título de especialista em pneumologia, cirurgia torácica, endoscopia respiratória ou otorrinolaringologia emitidos pela Sociedade Brasileira da especialidade/AMB, comprovado por meio de diploma ou declaração de conclusão de curso, devidamente assinado e carimbado (somente para o período de, no máximo, seis meses após a emissão do documento), certificado da residência ou título de especialista; · Experiência mínima de seis meses como médico em endoscopia respiratória comprovada conforme itens 5.1.10.3. ao 5.1.10.11 do edital. • Requisitos Desejáveis · Conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV e Trackcare, entre outros. Para mais informações sobre o processo seletivo, edital e detalhes sobre como se inscrever, acesse o site oficial do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base aplica técnica inédita em cirurgias cardíacas

Em casos críticos, inovação pode ser sinônimo de sobrevivência. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), essa máxima ganhou força com uma técnica inédita desenvolvida pelo cirurgião cardíaco Ricardo Corso. O procedimento é voltado para o tratamento de doenças graves da aorta torácica, a principal artéria do corpo humano. O método pioneiro encurta o tempo de circulação extracorpórea, um procedimento temporário que substitui as funções do coração e dos pulmões durante a cirurgia. Isso reduz os riscos de complicações e acelera a recuperação, dando uma nova chance de vida a pacientes que enfrentam um dos diagnósticos mais desafiadores da medicina. Técnica inédita desenvolvida no Hospital de Base encurta o tempo de circulação extracorpórea em cirurgias cardíacas | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo Ricardo Corso, o procedimento substitui a parte danificada da aorta por uma prótese, e reconecta o fluxo sanguíneo para os três principais vasos que levam sangue ao cérebro e aos braços. “A técnica é mundialmente pioneira e é simples e segura. Já é possível observar um menor índice de complicações no pós-operatório, além da recuperação ser bem mais rápida”, explica. O médico destaca que o tratamento das doenças do arco aórtico, como o aneurisma, é um grande desafio, pois implica em risco de complicações pós-operatórias e de morte. “As sequelas neurológicas e os impactos diretos da circulação extracorpórea prolongada representam algumas das adversidades mais temidas da cirurgia”, conta. Uma nova chance [LEIA_TAMBEM]Até o momento, 13 pacientes já passaram pelo procedimento chamado de Técnica TOPS, em referência, na língua inglesa, à Substituição Total do Arco Aórtico com Duas Anastomoses em circulação extracorpórea (CEC). O vigilante Maurício Rodrigues Ribeiro, 53 anos, é um deles. Ele descobriu que era hipertenso aos 40 anos. Mesmo fazendo uso de medicação, frequentemente apresentava picos de pressão alta, mas não costumava fazer exames de rotina. Há três anos, acordou indisposto, com pressão alta e a sensação de estômago cheio. Procurou atendimento no Hospital de Base e fez os exames. O resultado revelou uma grave doença no coração, um rasgo na parede da aorta. A dissecção aórtica aguda é uma condição grave e potencialmente fatal. Acompanhado desde a descoberta da doença, Maurício foi selecionado para realizar a cirurgia com a técnica TOPS, em agosto de 2024. “Foi bem complicado, um grande susto, não é nada fácil enfrentar um problema dessa gravidade. Hoje, sou um verdadeiro milagre. A cirurgia foi 100% eficaz. Apesar de algumas precauções, levo uma vida normal e cheia de expectativas”, comemora. Recuperado, Maurício voltou ao trabalho em quatro meses: “O pós-operatório foi excelente. A assistência da equipe de cardiologia do Base e, principalmente a técnica utilizada, me possibilitaram uma recuperação rápida. Ganhei uma sobrevida, estou aproveitando ao máximo, quero viver o dobro agora”. O procedimento substitui a parte danificada da aorta por uma prótese, e reconecta o fluxo sanguíneo para os três principais vasos que levam sangue ao cérebro e aos braços Premiação O pioneirismo da técnica tem chamado a atenção de estudiosos da medicina cardiovascular, sendo premiada em 2º lugar na categoria de Melhor Tema Livre, em junho deste ano, no 51º Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, em Curitiba (PR). O cirurgião cardíaco ressalta que o trabalho, ainda em fase inicial, já apresenta boa repercussão porque tem um diferencial. “A redução do tempo de circulação extracorpórea para corrigir doenças complexas com alto risco de morte ou de complicações neurológicas, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), colocam a técnica em posição de destaque”, conclui. A técnica desenvolvida por Ricardo Corso está em processo de publicação em outras revistas científicas e será apresentada no mês de outubro no EACTS - Annual Meeting 2025, congresso europeu de cirurgia cardiovascular em Copenhagen, Dinamarca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Programa Jovem Aprendiz do IgesDF abre portas para carreira na saúde

Ana Luisa Almeida, de 18 anos, teve sua primeira oportunidade no mercado de trabalho ao se inscrever no programa Jovem Aprendiz, uma iniciativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Após atuar na sede administrativa do instituto, ela descobriu qual carreira seguir e começará o curso de fisioterapia, na Universidade de Brasília (UnB), no segundo semestre de 2025. “Eu estava em dúvida entre psicologia e fisioterapia, mas a vivência no IgesDF, atuando na área que recebe tantos elogios, me fez ter certeza da minha escolha. Vejo o quanto esses profissionais fazem a diferença na vida dos pacientes e familiares. É isso que quero para minha vida”, explica. Ana Luisa Almeida decidiu cursar fisioterapia ao participar do programa Jovem Aprendiz, do IgesDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Ana Luisa já tinha interesse pela área, pois acompanhava o avô, que tinha Alzheimer, durante as sessões de fisioterapia em casa, percebendo o papel fundamental do tratamento. “Infelizmente, meu avô faleceu em 2022, aos 87 anos; mas sei que ele ficaria muito contente em saber que vou me formar em fisioterapia. Ele sempre me apoiou muito, assim como meus pais”, conta. A jovem iniciou o curso em uma faculdade particular no início deste ano e, depois, tentou ingressar na UnB por meio da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao ser aprovada, ficou extremamente feliz, mas precisará deixar o programa devido à incompatibilidade da grade horária. “Estou muito animada por ir para a UnB, mas triste por ter que sair daqui. Pretendo voltar ao IgesDF como estagiária, depois residente e, finalmente, como fisioterapeuta. Não esquecerei tudo o que aprendi aqui”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Como funciona o programa Ana Luisa, assim como outros 64 jovens, integra essa iniciativa que seleciona pessoas entre 18 e 24 anos. No Dia Internacional da Juventude, celebrado nesta terça-feira (12), o IgesDF ressalta a importância de reconhecer o potencial dos jovens e oferecer oportunidades para prepará-los. “Foi uma ótima oportunidade trabalhar no IgesDF. Isso me ajudou a vencer a timidez, aprender a me expressar e me comunicar melhor. Além disso, percebi que a fisioterapia não apenas reabilita pacientes, mas gera impactos positivos para toda a vida”, afirma a jovem. A chefe de núcleo na Superintendência de Pessoas do IgesDF, Tatiane Marra, destaca que o programa vai além de cumprir uma cota: é uma responsabilidade social do Instituto formar esses jovens para o mercado de trabalho. “O projeto visa a desenvolver competências técnicas e comportamentais, além de integrá-los à nossa cultura organizacional, preparando-os para os desafios profissionais. Esse é o nosso compromisso institucional”, explica. Marielle Costa, analista que trabalha diretamente com Ana Luisa, comemora a conquista da jovem e seu direcionamento profissional, que refletem os principais objetivos do programa: orientar e desenvolver habilidades. “Muitos jovens chegam sem perspectivas de futuro. O programa desenvolve suas habilidades administrativas, e, depois, muitos são absorvidos por outras empresas. Alguns deixam a iniciativa para continuar os estudos ou trabalhar em outras instituições, enquanto outros permanecem na área da saúde após a experiência nas unidades do IgesDF”, relata. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Pertencimento indígena fortalece diversidade no IgesDF

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado neste sábado (9), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) destaca a trajetória da assessora técnica Maraline dos Santos Sales, que incorpora, em sua atuação, os valores do cuidado coletivo e da resistência ancestral. Nascida na Aldeia Pataxó de Coroa Vermelha, no município de Santa Cruz Cabrália (BA), Maraline cresceu entre o som da língua patxohã e os ensinamentos da coletividade. Filha da terra e da tradição, aprendeu desde cedo que viver em comunidade é escutar com o coração, zelar pelo outro com respeito e valorizar o que se constrói em grupo. “Minha identidade indígena influencia tudo em mim: meu olhar, minhas escolhas, meu jeito de lidar com as pessoas”, afirma. Assessora técnica do IgesDF, Maraline dos Santos Sales nasceu na Aldeia Pataxó de Coroa Vermelha, no município baiano de Santa Cruz Cabrália | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Atualmente, Maraline é assessora técnica na área de gestão de pessoas do IgesDF, onde atua cuidando de quem cuida. Para ela, essa função se conecta diretamente com a vivência que teve na aldeia. “Crescer em comunidade me ensinou sobre escuta, zelo e responsabilidade coletiva. E é exatamente isso que levo para a minha missão profissional todos os dias”, diz. Caminho desafiador Maraline chegou a Brasília em busca de estudo e oportunidade, deixando para trás sua aldeia e encarando o desafio do desconhecido. “Vim sem conhecer quase nada nem ninguém. E mais difícil do que a distância física, às vezes, é lidar com o desconhecimento que as pessoas ainda têm sobre quem somos”, relata. A colaboradora do IgesDF conta que já ouviu frases como “Você anda pelada na aldeia?” ou “Índio pode ter celular?”. Perguntas que, além de ofensivas, revelam o peso dos estereótipos e o desconhecimento persistente sobre os povos indígenas. [LEIA_TAMBEM]Mesmo nunca tendo se sentido obrigada a justificar sua origem, Maraline reconhece que, em alguns momentos, precisou se posicionar com firmeza. “Ser indígena não é ter uma aparência única. Não vivemos todos na floresta. Estamos nos espaços urbanos, estamos estudando, trabalhando, liderando. E isso também é ser indígena. O que não dá é aceitar que apaguem nossa essência ou nos reduzam a uma imagem distorcida”, pontua. Sua presença no IgesDF representa mais do que um crachá de colaboradora – carrega toda uma vivência de resistência e visibilidade. “Estar aqui é ocupar um espaço que, por muito tempo, nos foi negado. É mostrar que podemos contribuir com competência e, ao mesmo tempo, com leveza e autenticidade, sem precisar abrir mão de quem somos”, ressalta. Quando perguntada sobre que conselho daria a jovens indígenas que sonham em ocupar espaços profissionais como o seu, ela responde com a sabedoria de quem abriu caminhos: “Leve sua história com você. Ela não te limita, ela te impulsiona. Dá para crescer, ocupar espaços e continuar sendo quem você é. E quanto mais a gente chega, mais outros se enxergam também. É sobre abrir caminho sem perder a essência”. Acolhimento Gerente-geral de Pessoas do IgesDF, Elaine Silvestre ressalta que receber Maraline na equipe tem sido uma experiência de troca e aprendizado: "Aqui no IgesDF, acolhemos com base na capacidade técnica e buscamos construir um ambiente seguro, onde todos possam se expressar com liberdade. Ter uma equipe plural, com pessoas como ela, nos ajuda a combater estigmas e enriquece não só os projetos, mas também as relações humanas”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Dia Nacional de Combate ao Colesterol: manter níveis controlados pode evitar doenças graves

Há dois anos, Raimunda Corrêa, 66, recebeu o diagnóstico de que estava com seu nível de colesterol alto. Apesar de ter histórico familiar, só descobriu a alteração ao procurar um hospital. “Quando tive covid-19, precisei de atendimento e aí descobri que tinha diabetes, pressão alta e colesterol alto, tudo de uma vez só. Agora, tenho que vir ao hospital mais vezes”, conta. O caso de Raimunda é mais comum do que pode parecer. E é exatamente para chamar a atenção para o cuidado e para a busca por tratamento que 8 de agosto foi estabelecido como Dia Nacional de Combate ao Colesterol. O alerta é fundamental para a necessidade urgente de controle de um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC). Colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) | Foto: Divulgação/IgesDF O colesterol é uma gordura chamada de lipídio, que pode ser dividida em LDL (colesterol “ruim”) e HDL (colesterol “bom”). Apesar de ser essencial para a saúde, quando há o descontrole das suas taxas no sangue, crescem os fatores de risco para as doenças mais graves. Tais alterações podem ser derivadas de má alimentação, de um estilo de vida sedentário ou de questões genéticas. Para a médica Alexandra Mesquita, cardiologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o colesterol deve ser avaliado e controlado desde cedo: “Hoje temos muitas crianças com alterações nas taxas de lipídios, e também já aconteceu de identificarmos estrias gordurosas em suas artérias. Isso é preocupante, principalmente quando vemos muitos jovens sedentários e comendo mal”. Alexandra reforça que, quanto mais fatores associados às doenças cardíacas se acumulam ao longo da vida, maior é a chance de complicações graves e até fatais. “Por esse motivo, devemos buscar cuidar do nosso estilo de vida e dos nossos filhos também”, alerta. Arte: Ascom/IgesDF Alimentação Francisca Corrêa, filha de Raimunda, relata que a mãe tem dificuldade de se lembrar dos remédios e de comer bem. “Ela gosta de comida gordurosa e carne vermelha. Coloca tanto óleo no feijão que fica até uma capa de gordura. Se antes a gente já tinha que ficar em cima dela para comer direito, agora, então, temos que ficar ainda mais de olho”, expõe. [LEIA_TAMBEM]Raimunda não leva para o pessoal e brinca com a situação. “Agora não tenho mais escolha, vou precisar comer melhor, fazer esse sacrifício e abrir mão das comidas que gosto para ver se diminuo a quantidade de remédios”, aponta. A filha, por sua vez, afirma que vai ajudar mais a mãe a preparar as refeições: “Também vou sair com ela para caminhadas e exercícios, para que ela possa melhorar a saúde”. Nutricionista do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Costa enfatiza que a alimentação é uma grande aliada no controle das taxas de LDL e HDL. “Uma alimentação adequada desempenha um papel muito importante no controle dos níveis de colesterol e no cuidado com a sua saúde”, aponta. O que consumir Evitar: carnes muito gordurosas e processadas (como salsicha, bacon, presunto e linguiça), frituras, sorvetes, doces em excesso, laticínios com alto teor de gordura, salgadinhos, biscoitos recheados, produtos industrializados e fast food. Optar por: carnes magras, peixes (como sardinha e atum), aveia, legumes, verduras, frutas, leguminosas (como feijão, lentilha e grão-de-bico), azeite, castanhas, abacate, amêndoas e linhaça. *Com informações do IgesDF

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Equipamentos doados ao HBDF modernizam processamento de exames

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) acaba de receber um reforço para o seu laboratório: dez novos leitores de etiquetas, doados pela Associação de Amigos do Hospital de Base. A entrega moderniza a infraestrutura do setor e representa um avanço na qualidade dos serviços prestados à população, especialmente em uma área que processa mais de 4 mil amostras biológicas por dia. Com os novos equipamentos, o laboratório ganha mais agilidade, segurança e precisão. A leitura automatizada dos códigos de barras melhora o controle e a rastreabilidade das amostras, além de liberar os profissionais para atividades mais estratégicas e menos repetitivas. Os novos equipamentos permitem a leitura automatizada dos códigos de barras, o que melhora o controle e a rastreabilidade das amostras | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a chefe do laboratório do HBDF, Lara Malheiros, a necessidade surgiu por conta de limitações técnicas dos antigos leitores. “Eles exigiam acionamento manual e nem sempre reconheciam todos os códigos. Com mais equipamentos, teremos mais pontos de registro, o que otimiza o fluxo. Antes, um colaborador precisava esperar a liberação de um leitor para registrar suas amostras, o que impactava diretamente no tempo de resposta dos exames”, explica. Lara também reforça a importância da rastreabilidade no processo laboratorial: “Mais de 4 mil amostras diárias exigem registro tanto na coleta quanto na triagem. Com os novos leitores, garantimos a rastreabilidade do início ao fim do processo”. [LEIA_TAMBEM]Os equipamentos chegaram na manhã da doação e já começaram a ser identificados e preparados para instalação pela equipe de qualidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A expectativa é que estejam em pleno funcionamento em até 24 horas, ampliando significativamente a capacidade operacional do laboratório. Agilidade, precisão e cuidado Para Elaine Araújo, gerente de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF e especialista em diagnóstico por imagem, a mudança representa um marco. “A leitura automatizada traz mais rapidez e segurança, uma vez que as amostras passam a ser registradas com mais agilidade. A adoção desses leitores representa um grande avanço para a área”, afirma. A gerente destaca ainda que os novos equipamentos poderão beneficiar outros setores, como anatomia, farmácia e hemodinâmica, onde a automatização ainda é parcial: “Com mais leitores, esperamos ganhos significativos também nessas áreas”. A doação foi realizada pela Associação de Amigos do Hospital de Base, que mantém uma escuta ativa às necessidades da instituição. “Essa era uma demanda essencial da equipe do laboratório. Não poderíamos deixar de contribuir em um momento tão necessário”, afirma Maria Oneide, representante da associação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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No Dia da Saúde, DF comemora números positivos em 2025

O Dia Nacional da Saúde é comemorado no dia 5 de agosto, em homenagem ao nascimento do sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz. E a Secretaria de Saúde (SES-DF) celebra a data mostrando os avanços nos serviços oferecidos para a população do Distrito Federal. De janeiro a julho deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu 10,8 mil elogios – desses, 5,2 mil foram destinados à rede pública de saúde, o que representa 48,85% de todos os elogios recebidos. De janeiro a julho deste ano, o GDF recebeu 10,8 mil elogios – desses, 5,2 mil foram destinados à rede pública de saúde | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No que diz respeito à oncologia, a SES-DF lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”, que visa oferecer atendimento ágil, coordenado e humano. Foi com esse objetivo central que o programa remodelou a linha de cuidado na rede pública. A jornada do paciente oncológico foi desenhada para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. A equipe especializada monitora o usuário em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, enfatiza que o tempo é crucial para o atendimento de pacientes diagnosticados com a doença. “No início da minha gestão, tínhamos 900 pacientes aguardando, e um tempo médio de 74 dias para que fossem atendidos. Com a elaboração da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a lista e o tempo de espera”, disse. Gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital de Base (HBDF) está oferecendo mais serviços de alta complexidade. A oncologia clínica do hospital foi ampliada e conta com 11 novos consultórios, e um moderno angiógrafo foi instalado no setor de hemodinâmica. Atenção Primária e dengue De janeiro a junho, as unidades básicas de saúde (UBSs) realizaram mais de 2,1 milhões de atendimentos. Desse total, 302,9 mil foram de saúde bucal. Os números reforçam a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como a principal porta de entrada do SUS. Segundo o boletim epidemiológico mais atual, os casos de dengue do primeiro semestre de 2025 diminuíram em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e julho de 2024, foram registrados 272,3 mil casos prováveis da doença. Ao passo que em 2025, no mesmo período, foram 8,7 mil casos – uma redução de aproximadamente 97%. Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do GDF está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da dengue em todo o DF. De janeiro a junho, as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal realizaram mais de 2,1 milhões de atendimentos AVC no Quadrado Em maio deste ano, a Secretaria de Saúde lançou o projeto AVC no Quadrado, iniciativa para ampliar o atendimento a pessoas vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de oferecer mais uma técnica avançada para o tratamento – o foco é reduzir tanto a mortalidade quanto as sequelas em pacientes. A trombólise endovenosa passou a ser oferecida também nos Hospitais Regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS), além do HBDF. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. Saúde mental A Secretaria de Saúde criou um cartão de crise para melhorar o atendimento a pacientes dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). O documento impresso reúne informações essenciais do usuário para o manejo da crise, como nome completo, contatos pessoais e medicamentos em uso. O objetivo é que o paciente do Caps tenha um atendimento mais ágil, seguro e eficaz em situações de crise psíquica. A adesão é voluntária. [LEIA_TAMBEM]Em abril, o governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do primeiro Centro de Referência Especializado em Autismo do DF. O espaço será dedicado ao atendimento de crianças, adolescentes e adultos com transtorno do espectro autista (TEA). O centro será composto por equipes multidisciplinares, com assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, além de salas multissensoriais e equipamentos de estímulo e interação social. O serviço será feito de forma integrada com a Atenção Primária à Saúde. Reforço na assistência A SES-DF também tomou mais uma medida para ampliar a capacidade da rede pública de oferecer atendimento a pacientes em estado crítico. Por meio de credenciamento, a Saúde já contratou 233 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na rede complementar. A previsão é contratar 273 vagas de UTI adulta, além de 14 vagas de UTI neonatal e 59 de UTI pediátrica, totalizando 346 leitos para a população. Foram publicados em julho, os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além daqueles que precisam retirar a tireoide ou amígdalas. A Secretaria de Saúde convocou, no primeiro semestre, médicos generalistas aprovados em processo seletivo temporário para a carreira. Os profissionais reforçaram a assistência à população nos hospitais regionais de Brazlândia, Planaltina e da Região Leste. Em junho, o IgesDF recebeu 132 novos profissionais para atuar nas unidades administradas pelo instituto. São médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, técnicos e equipes administrativas que chegam para reforçar o atendimento e ampliar a qualidade dos serviços prestados à população. Os novos profissionais vão atuar no HBDF, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas unidades de pronto atendimento (UPAs). No primeiro semestre, médicos generalistas aprovados em processo seletivo temporário para a carreira reforçaram a assistência à população nos hospitais regionais de Brazlândia, Planaltina e da Região Leste Transplantes e urgência De janeiro a junho de 2025, a SES-DF realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos – executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) – envolvem órgãos e tecidos, como rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem adotado práticas para reduzir os trotes, que é crime previsto em lei. As iniciativas têm funcionado: em três anos, o número de trotes registrados pelo Samu no Distrito Federal caiu 89,2%. Em 2024, esse número chegou a 7.313. Neste ano, até junho, foram 2.731, queda de 31,8%. Obras O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou, em maio, um novo espaço especializado no atendimento a pacientes de cirurgia bariátrica. A unidade é pioneira no DF e vai oferecer atendimento humanizado e estrutura dedicada a usuários com obesidade. O local conta com seis consultórios que serão utilizados por uma equipe multiprofissional, composta por nove cirurgiões, dois psicólogos, uma endocrinologista, duas técnicas de enfermagem e três nutricionistas. Julho marcou a conclusão da terraplenagem do primeiro Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE). Com investimento de R$ 133,7 milhões, a unidade vai contar com 100 leitos distribuídos entre clínica médica, pediátrica e UTI pediátrica. A Novacap retomou a licitação para construção do Hospital Regional de São Sebastião (HSS). Com capacidade para 100 leitos, o hospital terá investimento de R$ 180 milhões. A estrutura prevê 100 leitos e o centro cirúrgico terá ambulatório e laboratório de diagnóstico por imagem. Em maio, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a construção do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) no Recanto das Emas. Com investimento de R$ 4,7 milhões, a nova unidade reforçará o atendimento em saúde mental para crianças e adolescentes da região. A obra faz parte de um conjunto de ações deste GDF para ampliar a Rede de Atenção Psicossocial (Raps). A rede pública de saúde do Distrito Federal acolhe pacientes de todas as partes do Brasil Segurança e novos equipamentos Para reforçar a segurança de pacientes e profissionais de saúde, a SES-DF iniciou, em junho, a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades. Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aliadas à contratação do serviço de segurança. Servidores, pacientes e acompanhantes também terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde. A pasta iniciou a distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e UBSs. “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirmou o secretário Juracy Lacerda. Os hospitais regionais receberão 95 camas infantis para setores de emergência e internação, fruto de um investimento de R$ 492 mil. Também estão em processo de recebimento 69 cadeiras de rodas infantis, um investimento de R$ 108 mil. Hospitais, casas de parto, policlínicas e UBSs do DF começaram a receber 947 detectores fetais, equipamentos necessários para monitorar a saúde dos bebês, ainda no útero das mães. Com investimento de mais de R$ 1 milhão, os aparelhos serão usados no acompanhamento desde o pré-natal até o nascimento dos bebês. A cada dez bebês que nasceram nas unidades da SES-DF em 2024, três eram de famílias residentes de fora do Distrito Federal Além disso, foi entregue mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm permitido a revitalização de consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Houve ainda o recebimento de 80 televisores, já em distribuição para UBSs e unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS). Com investimento de R$ 85 mil, as TVs serão usadas como painéis de informações nas áreas de espera. O GDF investiu ainda mais de R$ 17 milhões para garantir um atendimento mais eficiente a crianças durante o período de aumento de doenças respiratórias – janeiro a junho. Entre as iniciativas, destaca-se a aquisição de 1,9 mil cateteres nasais infantis de alto fluxo, distribuídos em oito hospitais com atendimento pediátrico. Ampliação do atendimento O DF foi a primeira unidade da Federação a aplicar o medicamento Nirsevimabe, que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. A Secretaria fez uma busca ativa para vacinar crianças por meio de agentes comunitários. O Distrito Federal também se tornou a primeira unidade da Federação a oferecer um dos medicamentos mais caros e inovadores do mundo para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) em crianças de até 6 meses de idade. O Hospital da Criança de Brasília (HCB), custeado pelo GDF, com investimento anual de R$ 384 milhões, foi escolhido para ser o primeiro do país a iniciar a infusão de terapia gênica com Zolgensma. Com a união de esforços da equipe, o Hospital Regional de Planaltina (HRPl) aumentou a quantidade de exames de imagens realizados. Entre janeiro e maio deste ano, foram mais de 23 mil – uma alta de 8,5% se comparado com 2024. O número de radiografias também cresceu – de janeiro a maio, chegou a 21,4 mil, um crescimento de 25,9%. Os esforços para ampliar e fortalecer as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador vêm acumulando grandes resultados desde o início do ano. Em maio, a população de Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol passou a contar com um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e Educação (SEEDF), o Programa Saúde na Escola (PSE) será ampliado em 2025-2026. Um total de 632 escolas com 365,5 mil alunos vão participar de atividades no período. Também haverá ações com turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Será a maior atuação do PSE desde que foi instituído, em 2007. O DF foi a primeira unidade da Federação a aplicar o medicamento Nirsevimabe, que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Comitê de Planejamento Os primeiros resultados do trabalho empreendido pelo Comitê de Planejamento da Saúde do Distrito Federal (Coplans) já começaram a ser percebidos pela população. Instituído em fevereiro, o colegiado tem a função de coletar informações, identificar fragilidades e subsidiar ações de curto, médio e longo prazo voltadas à promoção, prevenção e assistência à saúde. O secretário de Saúde destacou o papel fundamental que o Coplans tem desempenhado na pasta. “Os problemas são dinâmicos, assim como as soluções. Ter um time debruçado exclusivamente sobre os desafios e construindo resultados permite que a gente sobreponha a lógica de ’apagar incêndios’”, explica Juracy Lacerda. Atendimento universal A rede pública de saúde do DF acolhe pacientes de todas as partes do Brasil. A cada dez bebês que nasceram nas unidades da SES-DF em 2024, três eram de famílias residentes de fora do Distrito Federal. No total, foram 31,5 mil partos, sendo mais de 9,5 mil de outras unidades da Federação. Essa realidade se aplica a outros casos. Das mais de 238 mil internações em hospitais da SES-DF no ano passado, um total de 20,96% (50 mil) foram de pacientes de outras áreas do país. Nas UTIs do DF, quase 29 mil diárias foram utilizadas por pacientes de 24 estados diferentes. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Hospital de Base promove campanha Julho Verde contra o câncer de cabeça e pescoço

O Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu, nesta segunda-feira (28), uma blitz interativa para promover o Julho Verde, uma campanha para conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. A ação incluiu, além da distribuição de folders e fitinhas verdes, a realização de um quiz interativo com distribuição de brindes. A equipe realizava perguntas simples com mitos e verdades sobre a doença, além de um painel e um banner temático com frases de impacto e espaço para fotos, e também momento para tirar dúvidas com enfermeiros e fonoaudiólogos. O objetivo da iniciativa é conscientizar pacientes, familiares e colaboradores sobre riscos, sinais e sintomas da doença. Além disso, visa incentivar a adoção de hábitos saudáveis e a busca por diagnóstico precoce. O objetivo da iniciativa é conscientizar pacientes, familiares e colaboradores sobre riscos, sinais e sintomas da doença | Foto: Divulgação/IgesDF Jeziel Almeida, aos 55 anos, descobriu que as recorrentes infecções de garganta eram algo mais grave: um câncer de laringe. Sem dar importância aos sintomas, ele enfrentou uma dura batalha contra a doença e passou por cirurgia em 2020 no HBDF. Hoje, aos 60 anos, é voluntário no hospital e apoiador da campanha Julho Verde. “É importante que as pessoas fiquem atentas a qualquer sinal diferente com seu corpo, porque mesmo sobrevivendo ao câncer, ficam sequelas irreversíveis na nossa vida. Talvez se tivesse descoberto a doença um pouco mais cedo, não teria ficado com minha voz comprometida”, conta Jeziel. Fonoaudióloga da Unidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HBDF, Ana Gabriela Nobre Fernandes, explica que, mesmo com o tratamento, o paciente tem sua rotina completamente alterada. “Após a cirurgia, esse paciente vive com algumas dificuldades. A rotina de sono muda, além da sua alimentação e respiração. Os números de casos vêm aumentando. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a previsão para 2025 é de 39.550 novas ocorrências de câncer de cabeça e pescoço no Brasil, sendo 2.760 no Centro-Oeste. Por isso, nosso objetivo no HBDF é conscientizar sobre os riscos e alertar para a busca da avaliação médica o quanto antes, pois o diagnóstico precoce ajuda na cura”, ressalta. Nádia Bittencourt, 60 anos, aguardava uma consulta no ambulatório de nefrologia do HBDF nesta segunda-feira e aprovou a campanha. “Eu tenho uma filha que fuma, então essa iniciativa desperta na gente uma preocupação para esse tipo de doença, que no dia a dia vamos ignorando. O alerta faz a gente lembrar que precisamos estar atentos e cuidar da nossa saúde”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Santa Maria amplia atendimentos, investe em estrutura e reforça cuidado materno-infantil

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (25), a reunião mensal de indicadores de desempenho, com a presença de gestores e lideranças da unidade. O encontro fez um balanço das principais entregas e resultados do 1º semestre de 2025, com foco na análise das metas estabelecidas no contrato de gestão e na identificação de pontos que ainda podem ser aprimorados. A apresentação tem como fonte a Base Oficial de Indicadores de junho e reuniu dados quantitativos e qualitativos sobre produção assistencial, qualidade e monitoramento dos serviços prestados. A reunião mensal de indicadores de desempenho do HRSM apresentou um balanço das principais entregas e resultados do 1º semestre de 2025 | Foto: Divulgação/IgesDF Um dos destaques foi o resultado das boas práticas implementadas no Centro Obstétrico (CO) do HRSM, como parte do Projeto Lean. As mudanças impactaram diretamente na eficiência do atendimento e na experiência das pacientes, com redução de 41% no tempo médio entre a retirada de senha e o atendimento médico, além do aumento de 30% no número de pacientes atendidas. Também foi implantado um novo fluxo que prioriza a administração de medicação em casos de risco, sem a necessidade de uma nova avaliação médica, o que agiliza o atendimento. Outra estratégia criada foi voltada para o manejo de intercorrências em consultas ambulatoriais, o que trouxe maior rapidez ao pronto atendimento obstétrico. "Esse balanço mostra o quanto temos avançado na qualidade do atendimento, na estrutura física e na modernização dos processos. Cada indicador analisado reflete o esforço conjunto das nossas equipes" Eliane Abreu, superintendente do HRSM Além disso, a equipe de enfermagem passou a atuar com escalas fixas, promovendo maior especialização, enquanto anestesistas passaram a atuar de forma exclusiva no CO, aumentando a segurança e o conforto para as pacientes. A reestruturação das escalas médicas também foi citada como ponto de melhoria. Satisfação do paciente e investimentos A percepção das usuárias da maternidade foi acompanhada por meio do Net Promoter Score (NPS), ferramenta que mede o nível de satisfação das pacientes com o serviço recebido. Entre abril e junho, a pesquisa contou com a participação de 408 pacientes, cujas respostas ajudarão a direcionar melhorias na linha materno-infantil. O relatório de ações estratégicas também apresentou avanços significativos na estrutura física e no reforço das equipes. O hospital ampliou os leitos da enfermaria pediátrica e passou a oferecer leitos com perfil de Unidade de Cuidados Intermediários Pediátricos (Ucip). Equipamentos como ventiladores, monitores e cânulas nasais de alto fluxo foram adquiridos, assim como novos mobiliários hospitalares, entre eles camas e berços. A contratação de profissionais da saúde e de apoio administrativo também foi apontada, assim como a instalação de um novo foco cirúrgico e as reformas nos centros cirúrgico e obstétrico. Valorização dos enfermeiros navegadores Durante o encontro, houve ainda reconhecimento à atuação dos enfermeiros navegadores, profissionais que acompanham e orientam os pacientes ao longo da internação, contribuindo para um cuidado mais humanizado. [LEIA_TAMBEM]A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ressaltou que o foco do segundo semestre será o fortalecimento da clínica médica. Ela também destacou o crescimento nas cirurgias, que somaram 299 procedimentos nos primeiros seis meses deste ano, superando os resultados do mesmo período em 2024. “Esse balanço mostra o quanto temos avançado na qualidade do atendimento, na estrutura física e na modernização dos processos. Cada indicador analisado reflete o esforço conjunto das nossas equipes, que trabalham com dedicação e compromisso para garantir uma assistência cada vez mais resolutiva e humanizada. Seguimos firmes na missão de cuidar bem das pessoas e, a partir de agora, nosso foco será fortalecer ainda mais a clínica médica, ampliando nossa capacidade de resposta às demandas da população”, destaca Eliane. Atualização de sistema Outro tema abordado na reunião foi a migração do sistema MV para sua versão web. A mudança, que está em fase de implantação em todo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), traz uma plataforma mais moderna, leve e acessível, que poderá ser utilizada diretamente no navegador, sem necessidade de instalação local. O lançamento oficial da nova versão está previsto para o mês de setembro, marcando mais um passo na modernização dos processos e no compromisso com uma assistência cada vez mais eficiente. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Após mais de um ano internado, paciente se despede da equipe que virou sua família no Hospital Cidade do Sol

O que começou como um atendimento de emergência se transformou em uma história de afeto e recomeço. Francisco Beserra da Silva, de 74 anos, chegou ao Hospital Cidade do Sol (HSol), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em abril de 2024, com um diagnóstico grave de dengue, desnutrição severa e em situação de vulnerabilidade social. Um ano e três meses depois, Francisco deixa o hospital recuperado e cercado por profissionais que se tornaram sua segunda família. Nesta quinta-feira (31), ele foi transferido para o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho, onde continuará recebendo cuidados, agora com mais saúde e dignidade. Depois de um ano e três meses de internação, Francisco Beserra da Silva deixa o Hospital Cidade do Sol recuperado; o novo destino é o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF  Um longo caminho até a recuperação Quando chegou ao hospital, Francisco não andava, não falava e rejeitava qualquer tipo de cuidado. A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, ele resistia ao tratamento. “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança. Não sei dizer quando isso mudou exatamente, mas quando ele nos permitiu cuidar, criou-se um elo", conta. Além das sessões de fisioterapia, Monik criou com ele um ritual diário: a oração matinal. “Costumo dizer que o Hospital do Sol salvou a vida do Seu Chico, e ele salvou as nossas. Rezo com ele todas as manhãs. Vê-lo bem faz parte da minha motivação diária”,  diz. A recuperação física veio acompanhada da reabilitação nutricional. Francisco chegou pesando apenas 36,4 kg e com um quadro grave de desnutrição. Com dieta personalizada e acompanhamento contínuo, ganhou 11,8 kg, um avanço expressivo que transformou não apenas sua aparência, mas também sua disposição. “A melhora no estado nutricional foi essencial para devolver a autonomia e a interação social”, explica a nutricionista Luthiana da Paixão Santos. “O ganho de peso, aliado à fisioterapia, trouxe mais do que massa corporal. Trouxe funcionalidade e vontade de viver. Hoje ele realiza atividades, interage e até participa de momentos de lazer com a equipe e outros pacientes.” A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, Seu Chico resistia ao tratamento: “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança" Mais que assistência: acolhimento A jornada de Francisco começou ainda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, para onde foi levado pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). Lá, permaneceu internado até ser transferido para o HSol. Desde o início, o serviço social trabalhou para reconstruir sua história e garantir um lar definitivo. “Ele estava em situação de rua, sem vínculos familiares sólidos, mas conseguimos resgatar parte de sua trajetória”, relata a assistente social Mariana Melgaço. Segundo ela, os relatos contam que Francisco sempre gostou da liberdade. “Desde jovem, no Ceará, ele vivia andando por aí e até dormia em árvores. Tentaram alugar um quarto para ele, mas não permanecia nem dois dias. Preferia a rua.” Mesmo sem uma família tradicional, Seu Chico encontrou no hospital uma rede de cuidado e afeto. Para Mariana, sua história é prova do poder do trabalho em equipe. “Cada profissional contribuiu um pouco, e o resultado está aí: ele tem conforto, dignidade e qualidade de vida. Ver essa virada é extremamente gratificante, inclusive do ponto de vista profissional”, afirma. O maqueiro Joabson Araújo acompanhou Seu Chico desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele” Uma despedida com visita marcada Durante o período de internação, Francisco conquistou até quem atua nos bastidores. É o caso do maqueiro Joabson Araújo, que o acompanhou desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele. Guardo as fotos com carinho.” Para a equipe, a partida não é um adeus, e sim o início de um novo capítulo. “Cuidar do Seu Chico foi um presente. Cada passo que ele deu, cada sorriso, cada ‘sim’ que nos disse me formou como profissional e como pessoa. No fim das contas, fomos nós que ganhamos”, resume Monik Aguiar. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hepatites virais: Prevenção, testagem e tratamento salvam vidas

Neste 28 de julho, Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) reforça a importância da conscientização, prevenção e diagnóstico precoce de infecções como cirrose e câncer de fígado, que podem evoluir de forma silenciosa para complicações graves. O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais alerta para a importância da conscientização, prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF No primeiro semestre de 2025, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) diagnosticou 35 casos de hepatites virais. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma leve redução, com 37 casos entre janeiro e junho do ano passado – ao longo de 2024, o hospital identificou 72 pacientes com a infecção. As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que atingem o fígado e se dividem em cinco tipos: A, B, C, D e E. Vale ressaltar, no entanto, que outros agentes infecciosos – como os da gripe, dengue e herpes – também podem afetar o órgão. Segundo a médica Liliana Mendes, supervisora da residência médica em Hepatologia do HBDF, é importante compreender que as hepatites virais nem sempre apresentam sintomas. “Muitos pacientes não sentem nada, mas outros podem ter náuseas, vômitos, febre, icterícia e alterações nas enzimas hepáticas. Em alguns casos, pode levar a uma hepatite fulminante e até mesmo a um transplante de fígado com urgência”, afirma. A testagem rápida permite identificar com precisão e celeridade os casos reagentes, o que é essencial para quebrar a cadeia de transmissão das hepatites virais | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Entre as formas mais graves estão as hepatites B e C crônicas, cuja transmissão ocorre principalmente pelo contato com sangue contaminado, relação sexual sem proteção e compartilhamento de objetos cortantes ou perfurantes – como agulhas e seringas. Portanto, é sempre bom lembrar que a prevenção é o caminho mais seguro para conter o avanço dessas doenças. Diagnosticado com hepatite C em 2007, o servidor público aposentado Oscar Macedo descobriu o vírus por acaso, durante exames pré-operatórios para uma cirurgia nasal. Com o diagnóstico confirmado, foi encaminhado para o Hospital de Base, onde fez acompanhamento no núcleo especializado no tratamento da doença. Lá, passou por consultas, exames laboratoriais e uma biópsia hepática que revelou fibrose em estágio avançado. "A hepatite C, infelizmente, ainda não tem vacina, mas tem cura. O tratamento é feito com medicamentos de uso oral, disponibilizados pelo SUS" Liliana Sampaio, supervisora da residência médica em Hepatologia do HBDF O primeiro tratamento, realizado no próprio Base entre 2009 e 2010, utilizou os remédios disponíveis na época. Em 2012, com o surgimento de novos medicamentos, Oscar teve acesso a um tratamento mais moderno e eficaz, novamente pelo Hospital de Base, que resultou na eliminação definitiva do vírus. Desde então, ele realiza acompanhamento regular na unidade e celebra a cura técnica, chamada de “resposta virológica sustentada”. Mesmo curado, Oscar segue orientações médicas para proteger o fígado e evitar uma possível reinfecção. Para ele, o atendimento recebido no Base foi essencial para superar a doença e ter qualidade de vida, reforçando o papel fundamental da rede pública no enfrentamento às hepatites virais. Vacinas e tratamento gratuito pelo SUS No Brasil, a vacina contra a hepatite B é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em três doses, a partir do primeiro mês de vida. Também está disponível a imunização contra hepatite A, cuja transmissão ocorre pela via fecal-oral, em duas doses. Ambas as vacinas são eficazes e seguras. [LEIA_TAMBEM]“A hepatite C, infelizmente, ainda não tem vacina, mas tem cura. O tratamento é feito com medicamentos de uso oral, disponibilizados pelo SUS”, explica Liliana Sampaio, que também é pesquisadora do HBDF e doutora em gastroenterologia pela USP. Para auxiliar no combate às hepatites, é fundamental que todos os adultos realizem a testagem para hepatites B e C. Essa triagem permite vacinar quem ainda não tem imunidade contra a hepatite B e iniciar precocemente o tratamento de quem já foi infectado, evitando complicações. De acordo com a farmacêutica e especialista em Vigilância em Saúde, Thaynnara Pires, o Hospital de Base realiza rastreamento ativo de casos por meio do monitoramento contínuo de indicadores da Vigilância Epidemiológica e análise conjunta com o Núcleo de Laboratório. Todas as amostras coletadas são acompanhadas e notificadas de forma oportuna aos órgãos competentes, como o Ministério da Saúde, por meio dos sistemas oficiais de informação. Farmacêutica e especialista em Vigilância em Saúde, Thaynnara Pires informa que o Hospital de Base realiza rastreamento ativo de casos de hepatites B e C por meio de monitoramento contínuo | Foto: Bruno Henrique/ IgesDF Testes rápidos O acesso aos exames e à correta indicação médica são ferramentas que garantem maior efetividade nas ações de saúde pública. “A testagem rápida permite identificar com precisão e rapidez os casos reagentes, o que é essencial para quebrar a cadeia de transmissão das hepatites virais”, diz Thaynnara. A analista do laboratório clínico do HBDF, Isabella Mariano, explica que os testes rápidos para detecção das hepatites virais estão disponíveis no hospital, mas precisam ser solicitados por um profissional de saúde do IgesDF. “Só realizamos o exame com o pedido médico interno. Os testes rápidos têm resultado liberado no mesmo dia, e a sorologia completa também”, afirma. Essa agilidade é essencial para garantir o início rápido do acompanhamento e tratamento. O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é mais que uma data simbólica: é um alerta para o cuidado contínuo com a saúde do fígado. Com prevenção, testagem e tratamento adequado, é possível evitar complicações graves e salvar vidas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria é referência em atenção materno-infantil e regulação de leitos

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, nessa quarta-feira (23), representantes da Secretaria de Saúde (SES-DF) para uma visita técnica voltada à centralização da gestão de leitos e aos fluxos do setor materno-infantil. O objetivo foi compartilhar experiências bem-sucedidas que possam servir de modelo para outras unidades da rede pública do Distrito Federal. O HRSM recebeu uma visita técnica da SES-DF voltada à centralização da gestão de leitos e aos fluxos do setor materno-infantil | Fotos: Divulgação/IgesDF A comitiva foi recepcionada pelas gerências de Regulação e da Maternidade do hospital. Após uma apresentação detalhada sobre os processos assistenciais e operacionais, os visitantes percorreram setores estratégicos e puderam observar, na prática, a rotina da unidade, que se destaca pela organização, eficiência e cuidado humanizado. “Estamos sempre de portas abertas para trocar experiências que estimulem o trabalho em rede. Nosso compromisso é contribuir com a melhoria contínua dos processos e garantir práticas seguras aos usuários do SUS”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “É gratificante ver o crescimento da linha materno-infantil e poder compartilhar essas conquistas em benefício das nossas pacientes” Ivonete Rodrigues, gerente da maternidade do HRSM Maternidade referência A maternidade do HRSM é referência no atendimento a gestantes e recém-nascidos. Conta com estrutura completa e atuação multiprofissional integrada – entre os destaques estão os 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), exclusivos para estabilização materna e recuperação pós-anestésica no Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), que possui três salas cirúrgicas. A equipe é treinada para atuar de forma humanizada e centrada na paciente. A unidade também oferece 40 leitos de alojamento conjunto, dez deles destinados a gestantes de alto risco e um leito de isolamento. Outro serviço de excelência é o Banco de Leite Humano (BLH), que funciona com equipe especializada e estrutura moderna de apoio à amamentação. Para a gerente da maternidade, Ivonete Rodrigues, a visita representa o reconhecimento de um trabalho construído com dedicação: “É gratificante ver o crescimento da linha materno-infantil e poder compartilhar essas conquistas em benefício das nossas pacientes”. Regulação de leitos Outro ponto de destaque da visita foi o modelo de gestão centralizada de leitos, que tem melhorado significativamente a dinâmica de internações no HRSM. A iniciativa permite uma visão global da ocupação em tempo real, o que garante mais controle, agilidade e segurança na alocação de pacientes. [LEIA_TAMBEM]“Antes, cada setor fazia a própria gestão. Agora, com a centralização, conseguimos prever altas, planejar admissões e apoiar melhor as equipes. O fluxo se tornou mais organizado, inteligente e seguro”, explica o gerente de Regulação do HRSM, Jonatham Henrique Pereira. O hospital também se prepara para implantar sua própria torre de controle – uma sala de monitoramento equipada com painéis que acompanharão, em tempo real, toda a movimentação interna da unidade. “A ideia é transformar dados em ações. Com essa visão ampliada, conseguimos tomar decisões mais ágeis e oferecer uma assistência ainda mais eficiente e segura para quem mais precisa: o paciente”, destaca Jonatham. A maternidade do HRSM é referência no atendimento a gestantes e recém-nascidos, oferecendo estrutura completa e equipe multiprofissional integrada Avaliação A assessora especial do Comitê de Planejamento da SES, Michelline Pedrosa, destacou o profissionalismo e a clareza na apresentação da regulação de leitos: “A apresentação foi bem estruturada e conduzida com domínio técnico. Sem dúvida, um exemplo de excelência”. Larissa Miriam, também assessora do comitê, classificou a experiência como uma grata surpresa com os serviços da área materno-infantil: “Ficamos encantadas com a estrutura, o cuidado com os detalhes e o trabalho coletivo das equipes. A presença de profissionais de diversas áreas em todas as etapas do atendimento faz toda a diferença”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Gestantes recebem atenção especial em projeto de acolhimento no Hospital de Santa Maria

Nesta quinta-feira (10), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se tornou um espaço de acolhimento, aprendizado e troca para futuras mães. Por meio do projeto Acolhimento de Gestantes – Equipe Multi 2025, a unidade recebeu mulheres grávidas — tanto de primeira viagem quanto experientes — para uma tarde de palestras, visitas guiadas e partilhas, com o objetivo de tornar o parto e o pós-parto mais conscientes, seguros e humanizados. Realizado sempre na segunda quinta-feira de cada mês, das 14h às 18h, o projeto é voltado às gestantes de Santa Maria e também àquelas com indicação de parto no hospital. O objetivo é proporcionar uma verdadeira imersão no universo da gestação, com o suporte de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiras obstetras, médicas, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais. As participantes recebem orientações práticas, informações essenciais e, acima de tudo, acolhimento. “Esse projeto foi pensado para oferecer educação perinatal, apoio emocional e informações reais sobre o que esperar durante este momento. Elas conhecem a estrutura, entendem como funcionamos e o motivo de cada norma. Isso ajuda a reduzir medos e inseguranças”, explica Priscila Pinheiro, chefe do Serviço do Centro Obstétrico. Realizado sempre na segunda quinta-feira de cada mês, das 14h às 18h, o projeto é voltado às gestantes de Santa Maria e também àquelas com indicação de parto no hospital | Foto: Divulgação/IgesDF Conhecimento que transforma Ao longo da tarde, foram abordados temas fundamentais para o bem-estar da mãe e do bebê, como o uso seguro de medicamentos na gestação, nutrição adequada, amamentação, saúde mental, os benefícios do parto normal e as indicações reais para a cesariana. As participantes também receberam uma cartilha com orientações práticas sobre o trabalho de parto, os serviços da unidade e informações sobre seus direitos sociais — entre eles, licença-maternidade, registro civil do bebê e acesso ao kit enxoval. Além das palestras, as gestantes puderam visitar as instalações da maternidade, centro obstétrico, leitos de internação e o Banco de Leite Humano (BLH), que atua com estrutura completa e equipe especializada para apoiar a amamentação. O HRSM está, inclusive, em busca do selo Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), reconhecimento nacional pelas boas práticas de apoio à amamentação exclusiva. Aprendizado constante Para muitas mulheres, a experiência é necessária. Juliana de Souza, grávida de 21 semanas do quinto filho, relatou que ainda assim aprendeu coisas novas. “Achei que já sabia tudo, mas muita coisa mudou. Antes, eu usava água quente no seio para descer o leite, agora aprendi que isso pode causar mastite. São orientações importantes que fazem toda a diferença”, destacou. O acolhimento de gestantes segue os princípios da Rede Cegonha, iniciativa do governo federal que promove atenção integral à saúde da mulher durante a gravidez, o parto, o pós-parto e também ao recém-nascido e à criança até os dois anos de idade. Um dos pilares dessa política é a chamada visita de vinculação, momento em que a gestante conhece a unidade onde realizará o parto e se aproxima da equipe que vai acompanhá-la. Para Priscila Pinheiro, do Centro Obstétrico, essa aproximação ajuda a alinhar expectativas, desfazer mitos e tornar a experiência do parto mais acolhedora e positiva. *Com informações do IgesDF

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GDF participa do maior encontro de qualidade de vida no trabalho do país

Em junho, o Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NUQVT) representou o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no 25º Congresso de Stress da International Stress Management Association (ISMA-BR), realizado em Porto Alegre (RS). O evento é considerado o maior do país voltado à promoção da saúde mental e do bem-estar no ambiente profissional. Equipe do IgesDF participou do 25º Congresso de Stress da International Stress Management Association (ISMA-BR) | Foto: Arquivo pessoal Com o tema “Viver melhor: trabalho, stress e saúde”, o congresso reuniu especialistas, empresas e representantes do setor público para debater práticas e políticas voltadas ao equilíbrio emocional no ambiente de trabalho. Durante o evento, o IgesDF apresentou duas iniciativas de destaque implementadas em suas unidades, relacionadas à saúde mental dos profissionais da linha de frente. Um dos trabalhos foi o painel “Intervenção Psicológica no Pronto-Socorro: impactos na saúde mental e qualidade de vida dos profissionais de enfermagem”, que abordou o desgaste emocional enfrentado pelas equipes de urgência e emergência e os resultados positivos do suporte psicológico institucional oferecido pelo Instituto. [LEIA_TAMBEM]Já a apresentação oral “Atenção multidisciplinar à saúde dos colaboradores do IgesDF” evidenciou a atuação integrada do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho ao longo de 2024. O estudo mostrou como ações de acolhimento e promoção da saúde têm contribuído para transformar o ambiente hospitalar e melhorar o bem-estar das equipes. “A participação no congresso foi uma oportunidade incrível para mostrar o que estamos construindo dentro do IgesDF, mas, principalmente, para aprender com outras instituições e trazer novas inspirações que podemos aplicar à nossa realidade”, destacou Paula Paiva, chefe do NUQVT. Além do congresso principal, o evento contou com fóruns e encontros paralelos, como o 27º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, o 17º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública e o 17º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público. Segundo Paula, os trabalhos apresentados no congresso mostram que, mesmo entre grandes instituições e empresas renomadas, poucas desenvolvem ações com a mesma abrangência e consistência das implantadas pelo IgesDF. “O conjunto de serviços oferecidos hoje pelo NUQVT e pelo Projeto Acolher é algo que não vimos ser replicado com a mesma qualidade em outros lugares, nem mesmo em grandes empresas”, acrescenta a chefe do NUQVT. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Casos de gripe aumentam entre crianças e reforçam alerta para cuidados com a doença

Com a chegada dos meses mais frios do ano, cresce o número de casos de gripe, especialmente entre crianças pequenas, que são as mais vulneráveis à doença. Foi o que aconteceu com Henry Miguel Rodrigues, de 3 anos, internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) desde o último domingo (29). Diagnosticado com pneumonia, Henry Miguel Rodrigues está internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) | Fotos: Divulgação/IgesDF A mãe, Brenda Rodrigues, procurou atendimento em uma unidade básica de saúde após uma semana de sintomas gripais: “A febre continuava muito alta e não cedia com os medicamentos. O médico solicitou radiografia e exame de sangue, e constatou pneumonia. Desde então, ele está internado e recebendo medicação intravenosa, o que deve durar alguns dias”. O pediatra Tiago Moisés dos Santos, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), explica que a recuperação costuma levar de sete a dez dias. Já a tosse e o cansaço podem persistir por mais de duas semanas, dependendo da gravidade e da extensão do comprometimento pulmonar. Aumento de casos Desde janeiro até 28 de junho, o HRSM – unidade administrada pelo IgesDF e referência em pediatria – notificou 1.102 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 60% deles em crianças de 1 a 5 anos. Dentre os casos confirmados, 74,4% testaram positivo para influenza, com necessidade de internação em 27,3%. No mesmo período de 2024, foram registrados 446 casos – um aumento de mais de 147%. Arte: IgesDF Segundo o pediatra, a maioria dos exames laboratoriais aponta para a influenza do tipo A, considerada a mais agressiva entre os três tipos do vírus: A, B e C. “O tipo A pode evoluir de forma grave, com risco à vida do paciente. É o que mais compromete o sistema respiratório”, afirma. Ainda de acordo com o médico, crianças de até 5 anos são as mais suscetíveis. Os quadros mais graves, porém, costumam ocorrer em menores de 2 anos, principalmente quando há comorbidades, como cardiopatias, doenças neurológicas, imunossupressão ou diabetes. Sintomas e tratamento [LEIA_TAMBEM]Os principais sintomas da influenza A incluem febre acima de 38 °C, tosse seca (que pode evoluir para produtiva), dor de garganta ou queimação, nariz entupido, perda de paladar, coriza intensa e secreção nasal. A doença também pode causar dor muscular e nas articulações, fadiga extrema, dor de cabeça, calafrios e inflamação muscular – podendo dificultar até mesmo a locomoção da criança. “O vírus também pode atingir outros sistemas, como o digestivo, provocando episódios de diarreia e vômito. Nesses casos, a reidratação com supervisão médica é essencial”, alerta o pediatra. O tratamento baseia-se no uso de analgésicos e antitérmicos, hidratação intensa e, em alguns casos, antivirais. Repouso é fundamental. Em quadros mais graves, com comprometimento pulmonar, neurológico ou muscular, podem ocorrer sequelas se o tratamento não for iniciado rapidamente. A gripe também pode evoluir para pneumonia. Inicialmente viral, a infecção pode abrir caminho para uma infecção bacteriana mais agressiva. Em casos severos, pode haver acúmulo de líquido ao redor dos pulmões – o chamado derrame pleural –, que pode exigir drenagem cirúrgica. Após a alta, o paciente pode precisar de fisioterapia respiratória, com acompanhamento médico, até que a função pulmonar seja restabelecida. “O diagnóstico precoce é essencial para reduzir os riscos de complicações e sequelas”, reforça Tiago. Os principais sintomas da influenza A incluem febre acima de 38 °C, tosse seca, dor de garganta ou queimação, nariz entupido, perda de paladar, coriza intensa e secreção nasal Prevenção é a melhor proteção Medidas simples, como lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e evitar contato com pessoas gripadas, são eficazes na prevenção da influenza. Mas a principal forma de proteção continua sendo a vacinação. A recomendação é que toda a família esteja com a imunização em dia. A vacina está disponível nas unidades básicas de saúde do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Processo seletivo para médico pediatra no IgesDF é prorrogado

O processo seletivo para cadastro reserva de médico pediatra do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foi prorrogado para a próxima segunda-feira (30). Interessados devem se inscrever no site oficial. A vaga possui carga horária mínima de 24h semanais e remuneração bruta de aproximadamente R$ 17 mil. Os benefícios do cargo incluem auxílio transporte, alimentação (a depender da jornada e da unidade), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. [LEIA_TAMBEM]Os requisitos obrigatórios são: diploma em curso superior de medicina, residência (com RQE) ou título de especialista em pediatria emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Pediatria, registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e experiência mínima de seis meses como médico pediatra em atendimento de urgência e emergência. É desejável que os candidatos tenham curso de PALS (Pediatric Advanced Life Support), comprovado por meio de certificado e conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico. O IgesDF reforça que, com este processo seletivo, busca não apenas ampliar seu banco de talentos, mas também garantir a qualidade do atendimento à população do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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