Creche Jardim II no Paranoá transforma rotina de famílias e estimula o desenvolvimento das crianças na área rural
“O Henrique tinha 1 ano e pouquinho quando começou aqui. Hoje, ele já sabe as cores, sabe contar, reconhece letras e até tenta escrever o nome. Se estivesse só em casa, não teria aprendido tanto”, lembra Juliana Silva, mãe da criança de 4 anos e uma das representantes das primeiras famílias atendidas pela Creche Jardim II, inaugurada em 2023. Depois de matricular o filho na unidade, Juliana Silva conquistou a independência financeira. Agora é educadora social do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim II. “Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Era difícil, porque o pai dele saía para trabalhar, e eu ficava sobrecarregada. Depois da creche, eu consegui até um serviço. Ele fica aqui e eu lá na escola trabalhando. Ele fica pertinho, e eu trabalho tranquila”, conta Juliana. A Creche Jardim II, localizada no Núcleo Rural Jardim, foi inaugurada em 2023 e atende 15 crianças de 1 a 4 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Aprendizado integral Outra pessoa que também viu a rotina mudar foi Franciele Andrade de Oliveira. Ela é mãe de Heitor, de 3 anos, que frequenta a creche desde o ano passado. “Morando na zona rural, era complicado resolver as coisas. Ou eu pagava alguém para ficar com ele ou levava pra cidade e ficava rodando o dia inteiro. Agora, com a creche, eu posso trabalhar e ele aprende muito”, diz. Assim como Juliana Silva, Franciele trabalha como educadora social do CEF Jardim II. “Tendo uma creche, a gente consegue até mesmo trabalhar. E, por coincidência, eu consegui trabalhar no mesmo ambiente em que ele estuda. Eu tenho um sobrinho que é da mesma idade que ele, que não frequenta creche. Dá pra ver a diferença. Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo”, destaca a mãe. Juliana Silva, educadora social e mãe do Henrique: "Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Depois da creche, eu consegui até um serviço" Para a diretora do CEF Jardim II, Simone Teixeira — unidade que administra a creche, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá —, o espaço representa um avanço importante para as famílias da região. “Essa creche era um sonho antigo da comunidade. Nós estamos em uma área rural, com muitas famílias carentes. Algumas mães não conseguiam trabalhar porque não tinham onde deixar os filhos. Hoje, elas conseguem emprego, renda e tranquilidade. A creche mudou a vida dessas famílias”, afirma. Simone Teixeira explica que a creche tem três salas de aula, dois parques — um de madeira e outro com brinquedos e caixa de areia — e um pequeno playground na entrada. Atualmente, 15 crianças, de 1 a 4 anos, são atendidas em tempo integral. “Elas chegam às 7h30. Aqui tem café da manhã, lanche, almoço, jantar. Além do horário do sono, banho, atividades pedagógicas, brincadeiras. A creche não é um lugar só para deixar as crianças. É um ambiente de aprendizagem, eles têm rotina e tudo isso faz parte do desenvolvimento”, ressalta a diretora. Franciele Andrade de Oliveira, educadora social e mãe do Heitor: "Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo" Infância segura O Governo do Distrito Federal (GDF) se aproxima da marca de 30 creches construídas desde 2019, em um esforço para zerar a fila de espera por vagas na educação infantil. Nesse período, a lista de espera caiu de 24 mil para cerca de 1,5 mil crianças, todas com previsão de atendimento até o próximo ano.
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Cras Móvel leva programas sociais aos moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá
Porta de entrada da proteção social básica, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é destinado ao atendimento assistencial de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. Levar serviços essenciais para áreas remotas ou de difícil acesso é uma das premissas do Cras Móvel, que atendeu moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, nesta terça-feira (17). O trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) foi feito no escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) da região, na DF-285. A atividade leva políticas públicas às pessoas que moram em locais de difícil acesso, longe das cidades, como áreas rurais ou comunidades distantes, onde há dificuldade de ir até uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) das regiões administrativas. Na ação foram atendidas cerca de 30 famílias, com vagas divididas entre as comunidades de Itapeti, Suçuarana, Buriti Vermelho e Jardim. O Cras Móvel leva políticas públicas às pessoas que moram em locais de difícil acesso, longe das cidades, como áreas rurais ou comunidades distantes | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os serviços mais procurados nas edições anteriores do projeto foram inscrição e atualização de dados no Cadastro Único; esclarecimento de dúvidas sobre benefícios como Cartão Prato Cheio; solicitação de carteira do idoso e comprovação de perfil familiar para acesso aos programas sociais do Governo Federal e do GDF. Também são feitos encaminhamentos para outros serviços da rede socioassistencial, como outros Cras, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e programas de geração de renda. A avicultora Senhorinha Vieira dos Santos, de 33 anos, aproveitou para atualizar os cadastros. Ela destaca a facilidade e acessibilidade que o serviço proporciona: “É importante porque a gente mora longe e não tem como ir para outras cidades, ainda mais quem não tem carro. Aqui é bem mais perto e fácil de vir. Como a gente não recebe muita renda, o auxílio do governo é importante e ajuda bastante”. Senhorinha Vieira dos Santos aproveitou para atualizar os cadastros sociais Para a dona de casa Maria da Anunciação, 53, o atendimento do Cras é uma manutenção da sobrevivência, que ela consegue por meio do programa Prato Cheio. “Eu não tenho renda e meu marido faleceu, então tive que renovar o programa para ir sobrevivendo”. Também atendida nesta manhã, a produtora rural Sueli de Brito Alves, 49, reforça os elogios ao atendimento móvel: “É muito bom para as pessoas daqui, porque o deslocamento é difícil e a maioria não tem carro para ir até regiões administrativas, como Planaltina ou o Paranoá. Os servidores vindo para cá, fica bem mais fácil. E o atendimento também é ótimo, eles oferecem até um lanche para nós”. Sueli de Brito Alves ressalta que o serviço atende quem não tem como ir a outras regiões onde há unidade do Cras Histórico do programa Idealizado em 2021, o Cras Móvel também tem como objetivo desafogar a fila do Cras, já que a maior parte dos atendimentos gira em torno de benefícios sociais e aposentadoria rural. Cada região recebe o programa pelo menos uma vez ao mês, sempre em um escritório diferente da Emater-DF. A gerente do programa da Sedes-DF, Camila Rodrigues de Moraes, frisa que as equipes são completas e contam com especialistas responsáveis pelo acompanhamento mais aprofundado das famílias que têm questões mais delicadas. “A gente demora mais ou menos uma hora e meia para chegar. Então, imaginamos o trabalho que seria para a população se deslocar. Às vezes não tem transporte público e pagar um transporte particular para sair do território é muito caro e complicado para eles, muitos tendo que se deslocar com crianças, pessoas idosas ou pessoas com deficiência”, observa. Adriana Rodrigues Zica: "Tem pessoas que nem sabem os direitos que têm, então levamos todas essas informações" Além de fazer a ponte entre a comunidade e o serviço, a Emater-DF oferece o transporte aos agentes da Sedes-DF e lanche para as famílias atendidas no programa. A extensionista rural da empresa pública, Adriana Rodrigues Zica, ressalta que muitas pessoas da região não têm acesso à tecnologia e, mesmo as que têm, muitas vezes não sabem utilizá-la. [LEIA_TAMBEM]“São pessoas muito carentes. Fornecemos a internet, que é precária em alguns locais, além de um lanche porque, por vezes, a pessoa fica a manhã toda aqui. Tudo para dar apoio e acesso às políticas públicas de que elas precisam. Tem pessoas que nem sabem os direitos que têm, então levamos todas essas informações”. A iniciativa compõe a rede de unidades de 32 Cras do DF, atuando de forma itinerante na oferta de serviços socioassistenciais a comunidades de áreas rurais e com dificuldade de locomoção. No equipamento público, a população recebe atendimento no âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e as equipes multidisciplinares atuam na acolhida, oficinas com famílias, ações comunitárias, acompanhamento familiar, visitas domiciliares, ações particularizadas e mutirões de atendimentos, bem como encaminhamentos para outras políticas, quando se fizer necessário.
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Desligamento programado de energia no Núcleo Rural Jardim nesta quarta-feira (22)
A região do Núcleo Rural Jardim, Módulo 2932, no Paranoá, ficará sem fornecimento de energia elétrica nesta quarta-feira (22), das 9h às 15h, para ampliação da rede no local. A interrupção é necessária para garantir a segurança dos profissionais que realizam os trabalhos e da população. Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.
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Produtores do Núcleo Rural Jardim e PAD-DF aprendem sobre irrigação eficiente
Coordenado pela Gerência de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, o curso “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente” foi ministrado para produtores rurais do Núcleo Rural Jardim e PAD-DF, no Paranoá, com o objetivo de fazer com que os produtores façam melhor utilização da água e dos nutrientes usados na adubação, além da energia elétrica e dos recursos humanos, consequentemente gerando redução nos custos de produção. Nesta quarta-feira (17) foi iniciado o curso em Ceilândia. O extensionista da Emater-DF Aureliano Dantas ministra parte prática do curso de irrigação eficiente | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF Durante oito horas de capacitação ministrada em dois dias, os 12 produtores rurais do Paranoá inscritos na atividade aprenderam noções sobre elaboração de projetos de irrigação para que possam redimensionar seus sistemas. Aprenderam ainda a fazer o manejo da irrigação, definindo adequadamente quando irrigar e quanto tempo irrigar de acordo com a necessidade que a planta tem de água durante o seu ciclo. A última etapa do curso na região ocorreu nesta terça-feira (16). De acordo com o extensionista rural da Emater-DF do Jardim Aureliano Dantas, que ministrou uma parte do curso, os sistemas de irrigação apresentados são voltados para a olericultura, onde o produtor familiar gasta mais água e mais tempo da atividade dele para fazer a irrigação. Produtora rural e moradora do Núcleo Rural Café sem Troco, no PAD-DF, Elenice Moreira Ramos: “É um aprendizado muito importante” “Nosso objetivo é ensinar ao produtor que ele pode reduzir o tempo que ele disponibiliza para a irrigação e, assim, fazer uma melhor gestão do seu tempo e usá-lo em outras atividades, gerando ainda redução de custos”, afirmou Aureliano. A produtora rural e moradora do Núcleo Rural Café sem Troco, no PAD-DF, Elenice Moreira Ramos, explicou que se inscreveu no curso para aprender porque os produtores, de forma geral, fazem irrigação de forma errada. “A água é um produto cada vez mais escasso. Acho muito interessante a gente aprender, não só eu, mas é importante estender para vários produtores, para usarem a água com consciência para não faltar lá para nossos netos”, falou Elenice. A produtora ainda contou que ontem mesmo esqueceu a água ligada na horta e, quando percebeu o desperdício, foi correndo desligar a irrigação. “É um aprendizado muito importante. Amei esse curso, aprendi muito”, finalizou. De olho no bolso Coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, ministra parte prática do curso de irrigação eficiente | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF O coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, disse que a capacitação tem sido oferecida em várias regiões rurais do DF desde o final de 2022, atendendo a uma demanda dos próprios produtores rurais. “Além de capacitar os agricultores a fazerem uma irrigação eficiente, mostramos na prática o quanto de dinheiro eles perdem quando não realizam uma irrigação de forma correta. Assim, uma forma motivadora é focar no bolso do produtor e orientar que a economia gerada com uma irrigação eficiente pode ser investida em outras áreas da atividade agrícola”, argumentou o gestor. O extensionista da Emater-DF Edvan Ribeiro apresentou sistema automatizado de irrigação Além disso, Antonio Dantas disse que, a partir desse curso, foi adicionada uma novidade: a automatização do sistema de irrigação. “Percebemos que o produtor fazia o curso, mas continuava fazendo o monitoramento do tempo de irrigação no relógio, ligando a bomba, abrindo e fechando o registro sem medir o tempo adequadamente, então tudo o que era aprendido ficava perdido. Procuramos mostrar que a automatização é possível, viável e acessível”. O sistema de automatização foi apresentado pelo extensionista Edvan Ribeiro para mostrar aos produtores as possibilidades de automação disponíveis no mercado. “Dessa forma, o sistema de irrigação pode se tornar mais preciso porque o agricultor vai irrigar no tempo adequado. Isso vai aumentar a produtividade das culturas e, por outro lado, o produtor vai ter uma economia de energia, porque a bomba não vai ficar irrigando no tempo mais do que precisa. Em vez dele estar acompanhando, ligando e desligando o sistema, ele pode usar o tempo para fazer outras coisas, porque fica tudo automatizado”, ressaltou. O extensionista apresentou um painel de controle que liga a bomba de irrigação na hora certa, deixa essa bomba ligada pelo tempo necessário para irrigar a cultura e desliga no tempo programado. Foram mostrados diversos sistemas de automatização. Segundo o coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, ainda em 2024 haverá até sete turmas do curso “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente” nas regiões rurais onde há escritório local da empresa. Produtores interessados podem procurar um técnico ou um dos escritórios da Emater-DF para saber mais sobre o curso e as próximas turmas. *Com informações da Emater-DF
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Paranoá terá corte de energia em diversas regiões nesta sexta (31)
A energia será desligada para manutenções na rede nesta sexta-feira (31) em diversos endereços localizados no Paranoá. Na parte da manhã, das 8h30 às 13h, o corte afetará o Núcleo Rural Jardim, nas chácaras 2, 75, 77, 97, 101, 102; na Casa 3, DF-285, km 23, Etapa II e na Chácara 62. Nessa mesma parte da manhã, o desligamento também afetará o Núcleo Rural Jardim II, BR-285, nas chácaras 2, 61, de 63 a 65, de 67 a 70, 72, 73, 78, 84, de 86 a 88, 89-A, 94, 98, 100, de 103 a 107, 109-2, 110-1, 110-3, Etapa II, quadras de 1 a 6 e ruas de 1 a 4. Já no período entre 12h30 e 17h, a luz será desligada na Colônia Agrícola Lamarão, blocos C, D, BR-251, km 40, chácaras 1, de 3 a 12, de 14 a 16, de 18 a 21 e de 23 a 28. O desligamento também chegará à Escola Classe, à igreja, ao Lote 10, aos módulos 17 e 18, quadras de A a E, DF-250 e ao Lote 12. A equipe da Neoenergia também realizará manutenções de rede no Núcleo Rural PAD/DF, nos módulos 8 e 9. Caso o serviço termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116.
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Em 2023, crianças do campo serão atendidas em creches rurais
Crianças de até 3 anos de idade filhas de trabalhadores e produtores rurais do Distrito Federal serão atendidas em creches rurais a partir de janeiro de 2023. A unidade Jardim II, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, já está pronta para receber a criançada. Em breve, a creche do Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, também será entregue, para posterior atendimento aos pequenos estudantes. Com investimento de R$ 366,4 mil, a Creche Jardim II, no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, já está pronta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Creche Jardim II fica ao lado do Centro de Ensino Fundamental (CEF) homônimo e atenderá 60 crianças em dois turnos. Com área construída de 244 m², a obra, concluída em outubro deste ano, mobilizou investimento de R$ 366,4 mil, recursos provenientes de emenda parlamentar do deputado distrital Martins Machado. Já a unidade do Pipiripau, quando entregue, promoverá educação infantil a 40 crianças. O local tem 238 m² de área construída e recebeu investimento de R$ 463,4 mil, verba proveniente da emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. As edificações já existiam e foram adaptadas para um novo uso, com a criação de espaços necessários em unidades de ensino, como área de serviços, sanitários, parque infantil coberto, solário, hall de entrada, refeitório, lactário, administração, banheiro de funcionários, cozinha, depósito e área para lavagem de gêneros alimentícios, sanitários para pessoas com deficiência e acesso de serviço. Os ambientes internos foram compartimentados em três salas de aula, para atender a três turmas, com sanitário adaptado ao público infantil. Suporte [Olho texto=”“É uma iniciativa muito importante para os produtores rurais. Percebemos que, na área rural, não havia creches e que, muitas vezes, a produtora precisa levar o filho para a lavoura. Estamos igualando o produtor nos níveis de direitos sociais, garantindo mais educação e segurança para as crianças”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Novidade para a população do campo, as creches rurais do Distrito Federal foram construídas na gestão Ibaneis Rocha. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e a Secretaria de Agricultura (Seagri) mapearam a região agrícola distrital para implementar a iniciativa. Os terrenos foram cedidos pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), enquanto a licitação para adequação dos prédios e a construção das unidades ficaram a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Quando entregues, as creches passam para a gestão da Secretaria de Educação (SEE), que define a quantidade de crianças por unidade. “É uma iniciativa muito importante para os produtores rurais. Percebemos que, na área rural, não havia creches e que, muitas vezes, a produtora precisa levar o filho para a lavoura. Estamos igualando o produtor nos níveis de direitos sociais, garantindo mais educação e segurança para as crianças”, afirma a presidente da Emater, Denise Fonseca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Denise, o esforço de construção de novas unidades seguirá nos próximos quatro anos. Serão construídas outras duas unidades nos núcleos de São José e Taquara, ambos em Planaltina, e haverá o planejamento da construção de novas instalações. “Faremos um mapeamento sobre os locais com maior demanda, ouvindo as mulheres, para atender a quem mais precisa”, diz ela. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a construção e a entrega de creches em áreas rurais representa um grande avanço. “Tudo é feito pensando na mãe do campo, que precisa ter um local para deixar a criança em segurança e poder trabalhar”, reforça. A gerente de Atenção às Unidades Públicas e integrante da diretoria de Educação Infantil, vinculada à Unidade de Gestão Estratégica da Educação Básica, Ione da Costa, acrescenta que as creches trazem a oportunidade de desenvolvimento educativo em um ambiente não doméstico. “Ela [a criança] terá o contato com práticas pensadas pedagogicamente em um espaço pensado e planejado para garantir os direitos básicos, como saúde e segurança. Com a criança na escola, promovemos o desenvolvimento integral dela e ainda garantimos às mulheres o direito ao trabalho”, afirma a gerente.
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Endereços de três regiões sem luz para poda de árvores e manutenção
O fornecimento de energia será interrompido temporariamente em regiões do Núcleo Bandeirante, do Plano Piloto e de Planaltina nesta quinta-feira (29). Serão feitos serviços de poda de árvores e construção de redes. O desligamento é necessário para garantir a segurança dos profissionais e da população durante os trabalhos. No Núcleo Bandeirante, a suspensão vai afetar as áreas especiais 2, 12, 13 e 19 da 3ª Avenida, a Área Especial 19 da Avenida Central e a Área Especial 13 da Avenida Contorno. A falta de luz começa às 8h30 e segue até as 14h. [Olho texto=”Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A energia será desligada no mesmo horário em Planaltina. No entanto, a interrupção termina um pouco mais cedo, às 13h30. O desligamento vai atingir os seguintes locais: Núcleo Rural Jardim; DF 018; DF 100; DF 285; Etapa II; Fazenda Santa Rosa, 58, módulos 1 ao 4; e Núcleo Rural PAD/DF, módulos 10 e 11. Já no Plano Piloto, vai faltar luz das 8h às 13h30 nos blocos A ao C da CLN 215, na cruzeta 188 da CLN 215/216 e no bloco B na CLN 216. A suspensão será feita para a construção de redes no sistema de energia. Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.
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Primeira creche rural do DF, no Paranoá, tem obras concluídas
Brasília, 1º de setembro de 2022 – As obras da primeira creche rural do Distrito Federal, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, foram concluídas e vistoriadas hoje pela Novacap, responsável pelo projeto. Uma unidade capaz de atender até 60 crianças em dois turnos e que foi concebida em conjunto com a Emater-DF e a Secretaria de Educação. A creche Jardim II fica ao lado do Centro de Ensino Fundamental (CEF) de mesmo nome e vai atender crianças de até 4 anos do Núcleo Rural Jardim | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Com uma área construída de 240 m² , a creche Jardim II fica ao lado do Centro de Ensino Fundamental (CEF) de mesmo nome e vai atender crianças de até 4 anos da vila rural. Ela será gerida pela Secretaria de Educação e está sendo operacionalizada pela Coordenação de Ensino do Paranoá. “Agora, é providenciar o mobiliário que será usado na creche e definir qual a melhor forma de atender a comunidade”, explica o coordenador Ranieri Falcão. Professores e funcionários também serão designados pela pasta. Unidade será gerida pela Secretaria de Educação; próxima etapa será providenciar o mobiliário da creche O investimento na obra foi de R$ 366,4 mil, provenientes de emenda parlamentar do deputado distrital Martins Machado. Para a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, a parceria da Secretaria de Educação com a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Novacap foi fundamental para tornar realidade esse desejo do governador Ibaneis Rocha. “Ver esse projeto das creches rurais do Distrito Federal sair do papel e ganhar vida é muito gratificante. Quando estive na Secretaria de Agricultura, como subsecretária de Agricultura Familiar, vi de perto a necessidade das mães do campo de terem um lugar seguro para deixar os filhos e assim trabalharem mais tranquilas”, afirma Hélvia. “Proporcionar um espaço de qualidade como esse para as crianças brincarem e aprenderem é nossa prioridade. Essa é a primeira de outras três creches rurais que estão em obras para atender nossos estudantes”, pontua a secretária de Educação. O espaço conta com três salas, refeitório e banheiro infantil. Com a nova creche, Ana Cristina Martins, 35, agora terá onde deixar a filha Ester, de 1 ano e oito meses, para ir trabalhar Além dos pequenos, a escola representa um alento para as diversas mães de uma comunidade distante da região central da capital, próxima a Palmital de Minas (MG). Mulheres como Ana Cristina Martins, 35 anos, que trabalha num pequeno salão de beleza na vila e é mãe de três filhos, entre eles Ester, de 1 ano e oito meses. “Levo ela para o trabalho, pois não tenho com quem deixar. Muitas vezes, tenho que sair do serviço mais cedo para cuidar melhor da Ester”, explica. “Fico feliz, pois era algo que a gente pedia há mais de dez anos, sabe?”, conta a moça, há 20 anos moradora do Jardim. Desempregada, Juliana Andrade, 25, pretende matricular o pequeno Henrique, de 1 ano e dois meses, e buscar recolocação no mercado de trabalho A jovem Juliana Andrade, 25 anos, mãe do pequeno Henrique, de 1 ano e dois meses, compartilha da satisfação. Após concluir o ensino médio, ela se tornou dona de casa e busca a primeira oportunidade profissional. “A gente precisa ganhar o pão de cada dia. E, para a criança, também será muito importante, para ela crescer bem”, diz Juliana. “O governo acertou em cheio. Meu plano é matricular o Henrique assim que abrir e tentar um trabalho numa empresa agropecuária próxima daqui”, acrescenta ela, cheia de planos. Diretora-executiva da Emater-DF, Loise Trindade destaca que a creche Jardim II atende a um pedido antigo das mulheres do Núcleo Rural Jardim Protagonismo Atuante na região onde tem um escritório de assistência técnica aos trabalhadores rurais, a Emater-DF fez a articulação institucional para a chegada da creche. Segundo lembra a diretora-executiva da empresa, Loise Trindade, trata-se de pequenas produtoras ou simplesmente moradoras do campo que buscam o seu espaço. “Elas também querem ter protagonismo, ser reconhecidas, poder trabalhar. E o que se tem hoje na área urbana também passa a existir na área rural. Era um pedido antigo das mulheres do campo ”, pontua. Outra preocupação da empresa é a incidência de mães que levam as crianças para a área de campo onde há plantio, animais, e oferece riscos para a saúde e segurança de seus filhos.
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Produtores rurais são orientados sobre energia fotovoltaica
[Olho texto=”“O uso de energia fotovoltaica tem crescido muito em áreas agrícolas. Como qualquer outra área tem seus prós e contras, suas vantagens e desvantagens. Por isso é importante que os produtores recebam orientações técnicas sobre o assunto”, destacou o gerente do escritório local da Emater-DF no Núcleo Rural Jardim, Rafael Ventorim” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para incentivar cada vez mais o uso de energia renovável e sustentável na agricultura, a Emater-DF tem realizado uma série de encontros com produtores rurais para abordar o assunto. Orientar sobre energia fotovoltaica, materiais utilizados, instalações, manutenção, benefícios e desvantagens de alguns modelos são algumas das informações repassadas pela empresa. “O uso de energia fotovoltaica tem crescido muito em áreas agrícolas. Como qualquer outra área tem seus prós e contras, suas vantagens e desvantagens. Por isso é importante que os produtores recebam orientações técnicas sobre o assunto”, destacou o gerente do escritório local da Emater-DF no Núcleo Rural Jardim, Rafael Ventorim. Nos encontros como o promovido no Núcleo Rural Jardim para orientar sobre energia fotovoltaica, a Emater leva informações sobre materiais utilizados, instalações, manutenção, benefícios e desvantagens de alguns modelos | Fotos: Divulgação / Emater-DF A pedido dos próprios produtores da região, próxima ao PAD-DF, a Emater-DF organizou um encontro, nessa quarta-feira (23), que contou com a participação do assessor técnico da empresa Tupac Petrillo, especialista em Gestão Ambiental, e agricultores locais. Outros encontros para falar sobre o assunto já foram realizados em regiões como no Lago Oeste, Vargem Bonita e Buriti Vermelho. Atualmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) possui uma política de incentivo a energias renováveis. A Emater-DF, enquanto empresa pública do GDF, tem trabalhado para disseminar informações e indicar os melhores caminhos para que os produtores possam adotar meios sustentáveis de produzir. “Temos um programa de trabalho nesse sentido. Nós informamos aos produtores sobre energia fotovoltaica e também estamos capacitando nossos técnicos para que possam orientar durante os atendimentos no campo”, afirmou Petrillo. [Olho texto=”“O sistema de geração distribuída on-grid é conectado na rede e projetado para gerar créditos. Ou seja, abater o valor gerado na conta. Já no sistema off-grid, não existe conta e o produtor pode se desconectar da rede da concessionária ou usar a rede só para backup, quando você não tiver a carga de bateria suficiente”, informa o assessor técnico Tupac Petrillo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, para cada caso, são analisadas as necessidades da propriedade para só então fazer as recomendações. “Existem vários fluxogramas que a gente usa pra descobrir o que é viável e como é viável. A gente olha a demanda, carga, necessidade e período de uso. Nosso papel é viabilizar e mostrar o que é viável. A Emater não participa do processo de aquisição, mas nós orientamos na modelagem, no preço e sobre a eficiência dos equipamentos”, explicou. No Núcleo Rural Jardim, uma grande parte da agricultura é formada por grandes produtores. Um dos agricultores presentes no encontro desta semana relatou pagar uma média de R$ 100 mil por mês na conta de energia. Petrillo explicou que, com um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão na instalação de placas fotovoltaicas, ele consegue reduzir cerca de 95% da conta. O investimento é pago entre 4 e 5 anos. As dúvidas mais recorrentes são relacionadas aos sistemas on e off-grid. “O sistema de geração distribuída on-grid é conectado na rede e projetado para gerar créditos. Ou seja, abater o valor gerado na conta. Já no sistema off-grid, não existe conta e o produtor pode se desconectar da rede da concessionária ou usar a rede só para backup, quando você não tiver a carga de bateria suficiente”, disse o assessor técnico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora do Núcleo Rural Jardim há mais de 50 anos e produtora rural, Angela Maria cultiva milho e soja em sua propriedade, além de ter criações de porcos, galinhas e vacas. Para ela, que pretende fazer a implantação do sistema em sua propriedade, a energia fotovoltaica é uma alternativa benéfica para a redução de custos. A Emater-DF está realizando a instalação de sistemas fotovoltaicos nos escritórios da empresa, tanto para economia anual de energia, quanto para que sirva de modelo sustentável de uso de energia renovável e também como ambiente de treinamento e capacitação para os produtores. *Com informações da Emater-DF
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Áreas do Paranoá e de Samambaia ficam sem energia nesta quarta (9)
O Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, ficará sem energia nesta quarta-feira (9), das 9h às 13h, afetando os módulos G37 a 39. O desligamento é necessário para que seja feita manutenção corretiva com alinhamento de postes na região. [Olho texto=”Em caso de falta de energia sem aviso prévio de suspensão de fornecimento, as ocorrências podem ser registradas pelo telefone 116″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra localidade que também passará por interrupção no fornecimento de energia nesta quarta é Samambaia. O desligamento será das 9h às 16h30, no Conjunto A da Quadra 319, para obra de substituição de rede convencional para rede compacta protegida. Caso os trabalhos sejam concluídos antes do previsto, a energia será religada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região, sem aviso prévio. Nestes casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes portadores de deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.
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Setor de Vicente Pires fica sem energia nesta sexta-feira (3)
A sexta-feira (3) começa sem energia para moradores das chácaras 81 a 83, 85 a 96, 98, 99 e 156 da Colônia Agrícola Samambaia, da chácara 114 de Vicente Pires e para a Administração do Taguaparque. A interrupção será necessária para manutenção preventiva e troca de cabos e deve durar das 8h40 às 16h30. [Olho texto=”Os motivos para os desligamentos temporários desta sexta (3) são manutenção preventiva com troca de cabos, poda de árvores e substituição de transformador” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Poda de árvores com manutenção preventiva também provoca desligamento temporário no Paranoá e Gama. Na primeira, a interrupção será das 9h30 às 16h30, afetando o Núcleo Rural Jardim (MDG 10 e 35/36). Na segunda, será afetado o Núcleo Rural Ponte Alta de Cima, onde vai faltar energia nos números 2 e 3. A QI 25 do Lago Sul também precisará ficar sem energia, afetando as chácaras 2 e de 7 a 12, das 8h40 às 14h. O motivo do desligamento é a manutenção preventiva com substituição de transformador. Ainda nesta sexta-feira, o Residencial Santos Dumont, em Santa Maria, também ficará sem energia, nas QC 3 e 5, para obra de melhoria na rede elétrica. O desligamento deve durar de 9h às 13h. Caso os serviços sejam concluídos antes do horário previsto, a rede será energizada sem aviso prévio, reduzindo o tempo em que os consumidores permanecerão sem energia elétrica.
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