Pavilhão do Parque da Cidade recebe o 20º Salão do Artesanato
O 20º Salão do Artesanato começa nesta quarta-feira (5) e segue até domingo (9), no Pavilhão do Parque da Cidade, destacando a produção do Distrito Federal. O evento também contará com a presença de diversos estados — Minas Gerais, Goiás e Paraíba chegam com curadorias institucionais, enquanto Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso estarão representados por expositores e artistas independentes, ampliando o mosaico de tradições e estilos do artesanato brasileiro. Com entrada gratuita, o evento reúne mais de 300 artesãos, oferecendo ao público oportunidades de compra e lazer, com oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação, brinquedoteca, áreas de descanso e estacionamento gratuito. Começa nesta quarta (5) o 20º Salão do Artesanato, que levará mais de 300 expositores ao Pavilhão do Parque da Cidade | Foto: Divulgação/Secec-DF O Salão do Artesanato é realizado pela Rome Eventos, com patrocínio da Caixa e do governo federal, apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), do Senac-DF e participação dos Sebrae-MG e Sebrae-DF. A Setur-DF, gestora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no Distrito Federal, levará ao Salão os artesãos e manualistas selecionados por meio de processo público de seleção. São profissionais que traduzem, em suas criações, o DNA cultural de Brasília. A diversidade se manifesta nas formas, curvas e cores inspiradas no Cerrado, nas flores e plantas da região, e no olhar criativo que faz do artesanato local uma expressão única, reconhecida por sua originalidade e por refletir a alma e a paisagem do Distrito Federal. A secretaria também abre espaço para os produtos associados ao turismo local, valorizando a produção rural, que inclui vinhos, cachaças, doces, frutas secas e outras iguarias do Cerrado brasiliense. As Oficinas do Saber Fazer, do Museu Vivo da Memória Candanga — equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) — marcam presença com peças que buscam resgatar e preservar saberes populares trazidos pelos candangos, incluindo cerâmica, costura, crochê e bordado. “O artesanato é uma das expressões mais autênticas da nossa cultura. Quando vemos as Oficinas do Saber Fazer, do Museu Vivo da Memória Candanga, participando de um evento como este, estamos preservando a memória dos candangos e garantindo que esses saberes continuem vivos e transmitidos entre gerações. É a cultura se transformando em oportunidade, renda e pertencimento para o nosso povo”, destacou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. A programação da mostra inclui oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação e brinquedoteca Programação → Oficinas de artesanato | 25 a 30 vagas por oficina, inscrições no local Quarta-feira (5) · 17h às 18h — Artes da Terra: introdução à cerâmica e à escultura (Ateliê Pé-d’Água), com o escultor Rafael Sardinha (Sala 1) · 17h às 18h — Crochê em lacre (Mova), com Adriana Piau (Sala 2) · 19h às 20h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 1) · 19h às 20h — Bonecas de fuxico (Transforme-se), com Ana Lúcia (Sala 2) Quinta-feira (6) · 17h às 18h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 1) · 17h às 18h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 2) · 19h às 20h — Cerâmica: técnicas e criação de peças (Ateliê Pé-d’Água), com a ceramista Luana Botelho (Sala 1) · 19h às 20h — Fuxico (Mova), com Kátia Gonçalves (Sala 2) Sexta-feira (7) · 17h às 18h — Crochê (Mova), com Luzanira (Sala 1) · 17h às 18h — Escultura: técnicas e criação (Ateliê Pé-d’Água – Monumental Esculturas), com o escultor Carlinhos Renato (Sala 2) · 19h às 20h — Feltro (Transforme-se), com Juliana (Sala 1) · 19h às 20h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 2) Sábado (8) · 13h às 14h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 1) · 13h às 14h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 2) · 15h às 16h — Escultura: máscaras abstratas (Ateliê Pé-d’Água), com o escultor Igor Bessa (Sala 1) · 15h às 16h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 2) · 17h às 18h — Kokedamas (Transforme-se), com Maria Lara (Sala 1) · 17h às 18h — Cerâmica: criando com argila (Ateliê Pé-d’Água), com a ceramista Luana Botelho (Sala 2) · 19h às 21h — Pintura em MDF (Mova), com Maria da Conceição (Sala 1) · 19h às 21h — Como alavancar a sua marca com a inteligência artificial (Meta Lab), com Alan Andrade Alves (Sala 2) Domingo (9) · 13h às 14h — Peças decorativas em MDF (Transforme-se), com Jeanne e Joana Mendes (Sala 1) · 13h às 14h — Oficina de fuxico (Mova), com Ana Cristina (Sala 2) · 15h às 16h — Escultura: argila e imaginação (Ateliê Pé-d’Água), com Rafael Pederneiras (Sala 1) · 15h às 16h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 2) · 17h às 18h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 1) · 17h às 18h — Cerâmica criativa (Ateliê Pé-d’Água – Almah Argilosensitive Fazeção de Cerâmica), com a ceramista Geusa Joseph (Sala 2) · 19h às 21h — Como alavancar a sua marca com a inteligência artificial (Meta Lab), com Alan Andrade Alves (Sala 1) 19h às 21h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 2) → Oficinas gastronômicas | 25 vagas por oficina, inscrições no local Quarta (5) · 19h às 20h — Sabores de Goiás e Minas: risoto de pequi com crocante de bacon e lascas de queijo canastra Quinta (6) · 19h às 20h — Vegetariano criativo: canelone de banana-da-terra com ricota temperada e molho de rapadura [LEIA_TAMBEM]Sexta (7) · 19h às 20h — Ceviche do Cerrado: tilápia com limão-cravo e coentro Sábado (8) · 15h às 16h — Brigadeiro do Cerrado: pequi e chocolate branco · 18h às 19h — Sommelier de vinhos: sabores do Cerrado e do Sertão, com harmonização de queijos Domingo (9) · 15h às 16h — Confeitaria do Cerrado: mini choux com doce de leite e baru · 18h às 19h — Drink do Cerrado: caipirinha de jabuticaba → Apresentações musicais Quarta (5) · 17h — Joe & Kiko Péres (pop rock nacional) · 20h30 — Roberta Campos (MPB, folk-pop) Quinta (6) · 18h30 — Bacurau Arretado (forró) · 20h — Fellipe Salles (sertanejo) Sexta (7) · 19h30 — Nando Dezotti (piseiro, forró) · 20h30 — Rosana Brow (samba) Sábado (8) · 13h — Leonel Laterza Quarteto (MPB e bossa nova contemporânea) · 18h30 — Orquestra Alada do Fuá do Seu Estrelo (brincantes, batuqueiros e figureiros) · 20h30 — Leon Correia (sertanejo) Domingo (9) · 13h — Gustavo Damas – Os Jorges do Brasil (MPB) · 16h — Decibelos (pop rock nacional) · 19h — Ariston Lima (voz e violão) 20º Salão do Artesanato · De 5 a 9 de novembro de 2025 · Pavilhão do Parque da Cidade – Brasília · Quarta a sexta: das 16h às 22h | Sábado e domingo: das 11h às 22h · Entrada gratuita | Classificação livre · @salaodoartesanatooficial *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Escola do Esporte transforma vidas e forma cidadãos por meio da atividade física no DF
O esporte tem o poder de transformar vidas – e a Escola do Esporte, iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), é a prova disso. Com aulas acessíveis e voltadas a todas as idades, o programa vai além da atividade física: promove inclusão, resgata sonhos e fortalece vínculos, mostrando que, mais do que formar atletas, o esporte forma cidadãos. Desde 2019, mais de 7 mil alunos já passaram pela Escola do Esporte, em modalidades que vão da formação de novos talentos à promoção do bem-estar, da inclusão social e da convivência entre gerações. Atualmente, o programa funciona no Complexo Cláudio Coutinho e no Pavilhão do Parque da Cidade. A Escola do Esporte promove hábitos saudáveis e estimula o surgimento de novos atletas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, afirma que o foco da iniciativa é promover uma cultura de hábitos saudáveis e estimular o surgimento de novos atletas para o cenário esportivo, além de contribuir no combate ao sedentarismo, à violência e na redução de custos com saúde pública. “A Escola do Esporte representa esse compromisso: formar com qualidade, acolher com respeito e incentivar cada aluno a ir além, seja como atleta, cidadão ou agente de mudança. Queremos criar um ambiente onde talentos sejam descobertos, desenvolvidos e possam sonhar mais alto por meio do esporte”, defende. Vidas transformadas Juliana Coutinho: "Aqui, a gente não só pratica esporte, mas constrói relações; fiz amizades que quero levar para a vida” Entre os milhares de alunos matriculados, está a revisora de textos Juliana Coutinho, 44 anos, que reencontrou, no programa, uma paixão antiga de infância: “Comecei acompanhando meus filhos nas aulas de caratê e acabei entrando também. Sempre foi um sonho de infância”. “Aqui, a gente não só pratica esporte, mas constrói relações; fiz amizades que quero levar para a vida”. A história de Flávia Avelar, economiária de 60 anos, é parecida. Sem se identificar com as academias tradicionais e as aulas de musculação, ela viu na Escola do Esporte a chance de resgatar o prazer da infância. “Faço salto ornamental e isso me traz uma energia fantástica. Conheci o espaço pela televisão e fiquei encantada. É uma alegria voltar a me movimentar dessa forma”, relata. Kátia Barcelos reforça que "a atividade física aqui vem acompanhada de saúde emocional" Já Kátia Barcelos, 59, pet sitter, se apaixonou pelo deepwater – uma espécie de ginástica praticada em piscinas de grande profundidade. “Descobri por amigas e me encantei. A atividade física aqui vem acompanhada de saúde emocional. A energia do acolhimento entre os colegas é maravilhosa. A gente encontra pessoas de todas as idades, convivendo e se motivando”, diz. Inscrições No momento, as inscrições para a Escola do Esporte estão encerradas, mas os interessados em garantir uma vaga no próximo semestre de 2025 devem ficar atentos às próximas etapas. A renovação de matrícula é feita presencialmente no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, de acordo com um cronograma específico para cada perfil de aluno. Já os novos candidatos deverão aguardar a divulgação das datas dos testes práticos (para modalidades aquáticas) e da reabertura do sistema para realizar a pré-matrícula online. É importante lembrar que a participação exige o pagamento de uma taxa semestral, com isenção garantida a idosos acima de 60 anos, alunos da rede pública, integrantes das equipes da SEL, pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social — mediante apresentação da documentação exigida.
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GDF leva empoderamento feminino e capacitação profissional a feira de beleza
Empoderamento, capacitação profissional e oportunidade. Esse é o balanço de dois dias da Hair Brasília 2024, a maior feira de beleza do Centro-Oeste e a terceira maior do Brasil, que contou com a participação do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de uma série de workshops e capacitação. O Hair Brasília 2024 contou com a participação do GDF, que ofereceu uma série de atividades, incluindo extensão de cílios, terapia capilar, nail design, corte de cabelo e automaquiagem, além da capacitação de quase 100 mulheres em situação de vulnerabilidade que passaram pelo espaço e ganharam certificação | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O evento, realizado entre os dias 14 e 16 de julho no Pavilhão do Parque da Cidade, destacou inovações e tendências no setor de estética, e se consolidou como um eixo para negócios e capacitação no ramo. O GDF, por meio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), ofereceu uma série de atividades, incluindo extensão de cílios, terapia capilar, nail design, corte de cabelo e automaquiagem, além da capacitação de quase 100 mulheres em situação de vulnerabilidade que passaram pelo espaço e ganharam certificação. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou o compromisso contínuo da atual gestão do Distrito Federal com o empoderamento feminino e a autonomia das mulheres | Foto: Vinícius de Melo/Ascom SMDF Uma das alunas é a esteticista Kátita Camyla da Silva, de 24 anos. No ramo de design de sobrancelhas há três anos, ela conta que não teria condições financeiras de arcar com os cursos, que são extremamente caros. No estande da Secretaria da Mulher, ela aprendeu a técnica de brow lamination, procedimento que deixa os fios da sobrancelha alinhados e com volume, deixando o acabamento laminado. “Iniciativas como essa significam muito porque o custo é bastante alto. É uma grande oportunidade de me profissionalizar. Vou aplicar todo o conhecimento que adquiri aqui nos serviços que ofereço às minhas clientes”, diz. A lash designer Suyane Amaral foi ao estande do GDF pela primeira vez esse ano. Ela ressaltou que iniciativas distritais como essa são “uma oportunidade de investir na carreira” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A presença do GDF no Hair Brasília 2024 não se limitou à capacitação. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou o compromisso contínuo da atual gestão do Distrito Federal com o empoderamento feminino e a autonomia das mulheres, destacando a importância de fortalecer a rede de apoio às mulheres da capital e promover a inserção desse público no mercado. “A participação em eventos como a Hair Brasília é fundamental para promover a inclusão e o empoderamento das mulheres. Por meio dessas ações, conseguimos proporcionar capacitação profissional e criar oportunidades que transformam vidas, especialmente para aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade”, destaca. No ramo de design de sobrancelhas há três anos, Kátita Camyla da Silva conta que não teria condições financeiras de arcar com os cursos, que são extremamente caros | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Empoderamento é a palavra que move Alice Pereira do Nascimento, de 28 anos. Ela começou a empreender há dois meses no ramo de alongamento de cílios e conseguiu conquistar a independência financeira. “Meu sonho era empreender e ter liberdade. Eu dependia financeiramente do meu marido e agora eu me sustento com o meu salário. É maravilhoso”, relata. Em três dias de evento, a Secretaria da Mulher ainda sorteou cursos de estética para cílios, unhas e sobrancelhas, além de brindes como kit com materiais profissionais. A pasta promoveu workshops de tricologia capilar, micropigmentação de sobrancelha e alongamento de cílios. “Aqui no estande da Secretaria da Mulher eu aprendi várias técnicas e habilidades de micro pigmentação, por exemplo, que é uma área que eu gostaria de conhecer mais. Estou amando as dicas; ajudam a gente a crescer e a perder o medo de empreender”, diz Aline. Lash designer, Suyane Amaral, de 24 anos, foi ao estande do GDF pela primeira vez esse ano. Ela ressaltou que iniciativas distritais como essa são “uma oportunidade de investir na carreira”. “É bom porque mais mulheres vão se capacitando, criando oportunidades e se tornando empreendedoras do ramo de beleza. Todas as palestras incentivam e inspiram um pouco mais o meu trabalho. São coisas que complementam e agregam no dia a dia”, pontua Suyane.
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GDF participa com estande da Marcha das Margaridas
A 7ª edição da Marcha das Margaridas, que começou nessa terça-feira (15) e termina nesta quarta (16), em Brasília, reúne mulheres trabalhadoras rurais do campo de todo o país. Este ano, o evento conta com a presença da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), que não apenas se fez presente, mas também levou acervo de informações sobre programas e projetos voltados para o empoderamento feminino e o enfrentamento à violência. A SMDF disponibilizou a Unidade Móvel, veículo adaptado para levar atendimento psicossocial e informações às mulheres presentes | Foto: Divulgação/SMDF Em um espaço montado no estacionamento do Pavilhão do Parque da Cidade, a SMDF disponibilizou a Unidade Móvel, veículo adaptado para levar atendimento psicossocial e informações às mulheres presentes. Especialistas em questões de gênero e violência estiveram à disposição das participantes para esclarecer dúvidas, oferecer orientações e promover conversas sobre a importância de romper com o ciclo de violência que ainda afeta muitas mulheres. Para a secretária da mulher, Giselle Ferreira, a Marcha é uma importante ação para a visibilidade das mulheres do campo. “A presença da Secretaria da Mulher na Marcha das Margaridas é emblemática. Mostra o compromisso do GDF em não apenas celebrar as conquistas das mulheres rurais, mas também em apoiá-las com ferramentas concretas para melhorar suas vidas e combater a violência de gênero”, declarou Giselle. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das conversas edificantes, a SMDF distribuiu fôlderes informativos detalhados sobre programas de capacitação profissional, acesso aos equipamentos públicos, locais de acolhimento e suporte psicológico. As mulheres que passaram pelo estande tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas, se cadastrar em programas de interesse e até mesmo iniciar processos de denúncia em casos de violência. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Celina Leão celebra a volta da Folia de Reis ao calendário cultural do DF
O Palácio do Buriti foi palco da celebração de Folia de Reis nesta sexta-feira (10). A tradicional festa está de volta ao calendário cultural do DF e foi elogiada pela governadora em exercício Celina Leão, com direito a cantoria e dança no Salão Branco. [Olho texto=”“É uma alegria recebê-los aqui, gente de todos os cantos do país. Juntar cultura com fé é muito bonito. Precisamos preservar a paz, ser contra a violência, e vocês nos alegram trazendo luz para a nossa cidade”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] A festividade no Palácio do Buriti ocorreu como forma de valorizar a cultura e comemorar esse retorno de grandes eventos no DF, como o 21º Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal, que ocupa o Pavilhão do Parque da Cidade até domingo (12), com entrada franca. “É uma alegria recebê-los aqui, gente de todos os cantos do país. Juntar cultura com fé é muito bonito. Precisamos preservar a paz, ser contra a violência, e vocês nos alegram trazendo luz para a nossa cidade”, disse Celina Leão. A celebração da Folia de Reis no Palácio do Buriti ocorreu como forma de valorizar a cultura e comemorar esse retorno de grandes eventos no DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O evento conta, inclusive, com aporte de R$ 800 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Recurso destacado pelo titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues. “Temos aqui todo o país representado na Folia de Reis, uma das mais autênticas manifestações artísticas de raiz ibero-americana, que não perde a sua originalidade. É uma tradição que toca no peito. É uma satisfação ver o dinheiro público aplicado na cultura raiz”, destacou Bartolomeu Rodrigues. Segundo o idealizador do Encontro, Volmi Batista, o apoio do GDF é essencial para que a cultura seja difundida nos grandes centros. “Somos privilegiados de termos um dos maiores fundos de cultura do país. Graças a ele, a cultura popular pode ser mostrada. Manifestações populares dificilmente recebem recursos da iniciativa privada. Agora estamos desfrutando de um edital do FAC de 2021. Então, nós estamos comemorando a volta com tudo”, disse. [Olho texto=”“Temos aqui todo o país representado na Folia de Reis, uma das mais autênticas manifestações artísticas de raiz ibero-americana, que não perde a sua originalidade. É uma tradição que toca no peito. É uma satisfação ver o dinheiro público aplicado na cultura raiz”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Volmi, a ideia de se fazer uma festividade no DF surgiu das demandas de um programa de música caipirinha que ele apresentava na Rádio Cultura. “As pessoas perguntavam se teria Folia de Reis em Brasília, então surgiu a ideia de reunir as folias nessa região, que é o centro de tudo. Temos Bahia, Minas Gerais e Tocantins muito próximos, então senti a necessidade de o DF ter a sua festa”, complementou. Para a cantora e catirista Ivanildes Lopes, da Folia de Reis ao encontro do Messias, de Niquelândia (GO), a celebração ocupa um espaço importante na sua vida. “Folia de Reis, para mim, é fé. Uma de minhas filhas nasceu com uma promessa. Gosto dessa cantoria religiosa, da catira. Lá no interior mantemos firme essa tradição”, conta. Sobre o evento A festa, uma das mais importantes representações da cultura brasileira, terá apresentações sempre às 19h, com a participação de cerca de 600 foliões, divididos em 20 grupos que representam todas as regiões do Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Folia de Reis é celebrada na religião católica para comemorar a visita dos três reis magos (Gaspar, Melchior e Baltazar) ao menino Jesus. No interior do país, onde a Folia de Reis é tradição, os foliões costumam entrar na casa das pessoas para celebrar e fazer orações. Os moradores os recebem com alegria e mesa farta de comida. Para repetir a tradição, durante o fim de semana serão servidas 5,2 mil refeições aos participantes. A festa é originária de Portugal, onde se chamava Festa Barulhenta. No Brasil, o barulho ganhou o nome de folia e se espalhou pelas cinco regiões, em cada uma delas absorvendo traços da cultura local. No Nordeste, os destaques são o Bumba Meu Boi e a Festa de Reisado, por exemplo, expoentes da cultura da região. No Centro-Sul, ela se torna a catira, tendo a viola caipira como principal instrumento.
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