Fase final da Pdad concentra visitas em regiões com mais recusas de atendimento a pesquisadores
Para elaborar políticas públicas que se adequam a cada região é necessário registrar os dados populacionais de cada área. Com esse objetivo, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) realiza a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), que já apurou dados em 92% dos domicílios que compõem a amostra. Moradores que se recusam a abrir as portas para responder o questionário dificultam a coleta dos dados e o mapeamento de algumas regiões | Fotos: Matheus H. Sousa/Agência Brasília Contudo, mesmo na reta final de coleta, há moradores que recusam abrir as portas para responder o questionário – o que dificulta a coleta dos dados e o mapeamento de algumas regiões. Durante o mês de julho, pesquisadores focam em áreas com maior recusa de atendimento, como o Lago Norte, Park Way, Lago Sul, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), São Sebastião e também o Plano Piloto. A diretora de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante, explica que a pesquisa utiliza o método estatístico amostral, onde domicílios são sorteados e a amostra coletada é representativa para o restante da população. Diretora de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante explica que a pesquisa utiliza o método estatístico amostral, onde domicílios são sorteados e a amostra coletada é representativa para o restante da população “A gente precisa de um número mínimo de domicílios com determinadas características para ter uma representatividade daquele grupo de pessoas que são semelhantes. Se a gente não conseguir cobrir todo o plano, a gente tem uma amostra representativa para o DF, mas não temos para essas regiões. E aí a gestão pública fica mais difícil”, elucida a diretora. “Essas informações são fundamentais para orientar decisões governamentais, alocação de recursos e implementação de programas que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, ajuda a identificar desigualdades e áreas prioritárias no desenvolvimento regional”, reforça o administrador regional do Lago Norte, Marcelo Ferreira. O estudo começou em novembro de 2023 e é um levantamento de dados das regiões administrativas, a área rural do DF e os 12 municípios do Entorno. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a pesquisa ampliada é composta de uma etapa de preparação e planejamento onde as equipes de campo são treinadas para seguir ao trabalho de campo efetivamente. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a pesquisa ampliada é composta de uma etapa de preparação e planejamento onde as equipes de campo são treinadas para seguir ao trabalho de campo efetivamente Na última etapa, há o tratamento estatístico dessas informações, para que possam ser transformadas em dados e utilizadas na formulação das políticas públicas, entrando para uma base de dados composta por 25 mil domicílios entrevistados e agrupados por problemas comuns, RAs, faixa etária e demais classificações. Ao final, os dados são consolidados com os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Os principais desafios da etapa de campo têm sido relacionados com o acesso aos domicílios e a disposição da população em atender nossos pesquisadores. E existe também a recusa por parte do morador de responder à pesquisa, seja porque não tem tempo, porque não conhece o que está acontecendo ou por desconfiança”, observa. Célio Alves Pereira, morador do Lago Norte: “É importante fornecer informações que podem ser úteis e até necessárias para que o GDF desenvolva políticas públicas para melhoramento das condições de segurança, de saúde e futuras ações” Pesquisa segura Além dos agentes de coleta estarem uniformizados com o colete marrom com o nome do IPEDF, há outra ferramenta de reconhecimento dos agentes para a população, que é um QR Code no celular capaz de direcionar até a página da pesquisa com o nome do agente. Assim, antes mesmo de abrir a porta, o morador pode apontar a câmera do celular e fazer a leitura da codificação e verificar que é de fato uma pessoa cadastrada do instituto que está ali pra fazer a pesquisa. “É muito necessário que o morador sorteado receba o agente de coleta. É uma pesquisa segura, a gente não usa nenhum dado individualmente. O único dado individual que a gente usa é o primeiro nome e o telefone porque entra em contato para ter certeza que o questionário foi coletado naquele domicílio e que não foi fraudado, cumprindo nosso plano amostral”, complementa a diretora de estatística do IPEDF. A pesquisadora Mia Leão pontua que as perguntas que serão feitas envolvem infraestrutura, saúde e outros ângulos sociais que analisam se é necessária a implementação de uma nova linha de ônibus, reforço das linhas já existentes, construção de creches em uma localidade onde existe um quantitativo maior de crianças, entre outras ações. “A partir do momento em que o morador responde, por exemplo, que o asfalto está ruim, é uma chance que o Governo do Distrito Federal tem para ver se condiz e melhorar”, declara. “Quando eles colocam um bloqueio para nos receber, estão simplesmente perdendo a oportunidade de dizer as dificuldades e melhorias que eles necessitam aqui no lugar”, acrescenta Mia. Oportunidade aproveitada pelo aposentado Célio Alves Pereira, que é morador do Lago Norte. Após receber a pesquisadora ele enfatiza a importância de participar da pesquisa. “Foi tranquilo, embora seja um questionário longo. Mas é importante fornecer informações que podem ser úteis e até necessárias para que o GDF desenvolva políticas públicas para melhoramento das condições de segurança, de saúde e futuras ações. Acho que a pessoa se identificando, mostrando documento direitinho e explicando o motivo da visita, não há problema. Se todo mundo puder colaborar, fica o pedido”, ressalta o morador.
Ler mais...
Nova Pdad mostra perfil do brasiliense na cidade e no campo
Ler mais...
Pesquisa revela panorama de segurança alimentar
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulga nesta sexta-feira (21), às 10h, o estudo “Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico”, elaborado a partir dos dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), realizada em 2021. O estudo apresenta e analisa os resultados sobre a temática no DF segundo características das pessoas e dos domicílios, incluindo análise dos fatores associados à ocorrência de segurança alimentar e nutricional. Serviço Segurança Alimentar no DF: um panorama sociodemográfico – Data: 21/07 – Horário: 10h – Onde: Auditório Francisco de Assis Rodrigues, localizado no 2º andar do IPEDF – Mais informações: (61) 3342-1036 / 3342-1632 | comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Mais da metade da população brasiliense nasceu no Distrito Federal
Quando a jornalista brasiliense Marcela Franco, 31 anos, era criança, ela estranhava o fato de o pai Antônio Cândido Osório Neto ter nascido em Brasília. Isso porque o advogado é alguns dias mais velho que a cidade. O homem completou 63 anos no último 8 de março, enquanto a cidade idealizada por Juscelino Kubitschek chega à idade em 21 de abril. “Era difícil imaginar onde ele vivia, porque na minha cabeça não existia nada aqui. Era bem estranho, porque na minha convivência eu era a única pessoa que tinha um pai nascido em Brasília”, lembra. “Hoje eu acho muito massa e entendo que minha família é pioneira. Acho que isso nos tornou muito apaixonados pela cidade”, completa Marcela, que tem dois filhos, também nascidos no quadradinho, Antônio, 4, e Bernardo, 1. Marcela Franco (de vestido) ao lado do pai Antônio Cândido Osório Neto e família: “Hoje eu acho muito massa e entendo que minha família é pioneira. Acho que isso nos tornou muito apaixonados pela cidade” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O que era estranheza naquele período, agora é realidade em Brasília. Segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 55,5% da população brasiliense correspondem a pessoas nascidas no DF. [Olho texto=”“Não são só as estatísticas que mostram esse crescimento expressivo da população em mais de 60 anos. Quando Brasília começou, haviam registradas oito cidades satélites e hoje são contabilizadas 35 regiões administrativas. Essas mudanças podem ser consideradas muito rápidas”” assinatura=”Jusçanio de Souza, coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A ascensão dos brasilienses de origem entre os moradores da cidade começou em 2013, quando o número de nascidos aqui começou a se aproximar ao de provenientes de outros estados do Brasil. A quantidade passou em 2018, com os naturais do DF superando os demais, se tornando 55,3%. “As duas últimas PDADs já apontam uma diferença próxima de 5% entre essa população [nascidos e migrantes]. Em 2018, o número era de 1,5 milhão, enquanto em 2021, já somavam mais de 1,6 milhão no universo de uma população de três milhões. Vemos um crescimento. Já somos maioria… posso dizer assim porque também me incluo nesse contingente”, destaca o coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Jusçanio de Souza, que também é brasiliense e completa 63 anos no mesmo mês que Brasília. “Não são só as estatísticas que mostram esse crescimento expressivo da população em mais de 60 anos. Quando Brasília começou, haviam registradas oito cidades satélites e hoje são contabilizadas 35 regiões administrativas. Essas mudanças podem ser consideradas muito rápidas”, afirma o coordenador. Novas gerações O coordenador Jusçanio e o advogado Antônio Cândido fazem parte do seleto grupo de 0,6% da população habitante que nasceu em Brasília e que vai assoprar 63 velinhas em 2023. “Na minha faixa de idade, eu tive poucos amigos brasilienses. Mas depois, aos poucos, fui tendo amigos mais jovens que já eram nascidos aqui. Todos os meus irmãos também são nascidos em Brasília, assim como meus quatro filhos”, relata o advogado, que é filho de casal pioneiro: o gaúcho Antônio Carlos Elizalde Osório, o primeiro advogado de Brasília, e a goiana Natanry Osório, que vieram para Brasília em 1957. Já a família de Melissa Maia, 22 anos, retrata a história desse aumento da população genuinamente candanga que aconteceu com o passar dos anos. A estudante e os filhos Alice, 5, e Ícaro, 1, integram a parte dos moradores da cidade que elevam o índice de nascidos no DF. Em suas faixas etárias, eles correspondem a 10,2%, 10,2% e 11,3% da população natural de Brasília, respectivamente. Os filhos de Melissa já são de uma terceira geração brasiliense. A avó deles, Karla, 48, também nasceu no quadradinho – e hoje faz parte da faixa etária que equivale a 4,5% desta população –, num período em que os nascidos começaram a ser mais comuns. “Como eu nasci nos anos 2000, eu sou de uma geração em que as crianças já tinham pais de Brasília. Para mim, era comum. Eu achava estranho quem tinha pai e mãe de fora”, comenta a jovem. Mais do que ser uma família de origem no DF, os Maias gostam de manter as tradições da cidade vivas por gerações. Melissa lembra que gostava de ir ao Parque da Cidade brincar no foguetinho e nos brinquedos do Nicolândia e também de ir ao shopping. “São muitas lembranças que com certeza eu quero levar para os meus filhos. Já virou tradição, por exemplo, levar minha filha ao bloco de carnaval Baratinha. E eu quero continuar os levando aos locais que remetem a Brasília, como a Torre de TV, com a qual Alice ficou encantada”, revela. A família de Melissa Maia, toda natural de Brasília, gosta dos passeios que são os cartões-postais da capital, como a Torre de TV | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Perfil dos brasilienses [Olho texto=”Entre os migrantes, no topo das origens dos moradores está Minas Gerais (15,5%), seguida de Bahia (11,9%), Goiás (11,9%), Maranhão (11,6%) e Piauí (11,4%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos 55,5% dos habitantes de Brasília que são nascidos no Distrito Federal, a maior parcela da população está entre as pessoas de 0 a 24 anos. “Na medida em que vai se distanciando, com idade mais avançada, vai reduzindo o percentual dos naturais de Brasília e vice-versa”, revela Jusçanio de Souza. Há equilíbrio entre homens e mulheres. Mas há distinção quando se trata de cor. A maior parcela desse grupo é composta por pardos (47,1%) e brancos (41,6%), em menor quantidade estão os pretos (9,7%), amarelos (1,35%) e indígenas (1,35%). Em relação aos migrantes, se percebe uma diferença no índice de escolaridade. “Temos um contingente expressivo de nascidos com nível superior ou superior incompleto. Temos um perfil elevado que se distancia da média do país”, revela o coordenador do IPEDF. Entre os naturais do DF, 42,1% têm ensino superior completo e 9,1% superior incompleto, contra 32,6% com superior completo e 4,1% com superior incompleto entre os não nascidos. Já entre os migrantes uma característica marcante são as origens dos moradores. No topo está Minas Gerais, com 15,5%, seguida de Bahia (11,9%), Goiás (11,9%), Maranhão (11,6%) e Piauí (11,4%).
Ler mais...
Mulheres representam 52,2% da população do DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (1º), o sumário executivo do estudo Mulheres e desigualdades de gênero em tempos de pandemia. A publicação faz parte da segunda edição da série Retratos Sociais DF, que, a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, apresenta análises sociodemográficas e socioeconômicas dos seguintes recortes da população: crianças, jovens, mulheres, idosos; negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. O estudo apresenta o perfil sociodemográfico da população feminina do Distrito Federal, comparando os dados entre homens e mulheres em aspectos como educação, responsabilidade pelo domicílio e arranjo familiar, trabalho remunerado e não remunerado e segurança alimentar e nutricional, sob a perspectiva das desigualdades de gênero. Perfil sociodemográfico A maioria das mulheres do DF (77,9%) estava ocupada no mercado de trabalho formal em 2021, segundo estudo divulgado pelo IPEDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2021, 1.568.114 mulheres residiam na capital federal, correspondendo a 52,2% dos moradores. Mais da metade da população feminina se declarava negra (57,4%). Na classe A, 68% das mulheres eram brancas. Por outro lado, 70,6% das mulheres na classe DE eram negras. [Olho texto=”A menor proporção de mulheres chefes de domicílio era na classe A (33%) e a maior proporção, na classe DE (60%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A maioria da população feminina (52%) convivia com cônjuge ou companheiro(a). Nas classes mais altas, estavam as maiores proporções de mulheres casadas: 57% delas nas classes A e B1. Em contrapartida, 52,9% das mulheres na classe DE eram solteiras. Educação Em 2021, as regiões administrativas com maiores proporções de mulheres com ensino superior completo eram Lago Sul (86,9%), Sudoeste/Octogonal (86,8%) e Park Way (82,9%), todas de alta renda. Já as regiões com menores proporções eram SCIA/Estrutural (4,5%), Sol Nascente/Pôr do Sol (8,5%) e Fercal (8,9%), todas de baixa renda. A proporção de mulheres de 25 anos ou mais com ensino superior completo era maior que a de homens nas classes mais baixas, com exceção da classe DE, na qual a proporção era a mesma para ambos (2%). Nas classes mais altas, observou-se o contrário. [Olho texto=”72,6% dos domicílios com arranjos monoparentais femininos encontravam-se sob a responsabilidade exclusiva de mulheres negras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Domicílio e arranjo familiar Cerca de 49% dos domicílios em 2021 eram chefiados por mulheres, frente aos 51% por homens. Entre as responsáveis pela família, a maioria se encontrava em arranjos monoparentais femininos (29,1%), enquanto os responsáveis pela família se concentravam em arranjos de casais com filhos (41,5%). Na análise por classe social, observou-se que a menor proporção de mulheres chefes de domicílio era na classe A (33%) e a maior proporção, na classe DE (60%). Além de se concentrarem nas classes mais baixas, 72,6% dos domicílios com arranjos monoparentais femininos encontravam-se sob a responsabilidade exclusiva de mulheres negras. No geral, havia mais domicílios em que as mulheres são responsáveis pela família e compartilham essa responsabilidade (52,2%) do que aqueles em que elas são responsáveis e não a compartilham com cônjuge ou companheiro(a). No entanto, os domicílios nos quais a responsabilidade é compartilhada concentravam-se nas classes mais altas. Trabalho remunerado e não remunerado No DF, 51,9% das mulheres estavam trabalhando em 2021. A maioria delas estavam ocupadas no mercado de trabalho formal (77,9%). Entre aquelas ocupadas informalmente (22,1%), a maioria era negra (60,1%). A taxa de desemprego entre as mulheres (14,5%) era quase o dobro da taxa observada entre os homens (7,7%) e acima da taxa da população em geral (11%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Analisando por renda, na classe A, as mulheres ocupadas se encontravam principalmente nos setores produtivos de educação, saúde humana e serviços sociais e de administração pública, defesa e seguridade social. Já na classe DE, o trabalho doméstico era o setor no qual se encontrava a maioria delas (30,3%). Além disso, o emprego doméstico remunerado era predominantemente exercido por mulheres negras (72,8%). Em relação ao trabalho não remunerado, a proporção de mulheres que realizavam afazeres domésticos (90,9%) era superior à de homens (77,4%). Em média, elas gastam aproximadamente cinco horas semanais a mais em cuidados com o lar do que eles. Insegurança alimentar Em 2021, a insegurança alimentar atingia principalmente aquelas que eram responsáveis pelo lar e de classes mais baixas. Na classe DE, 14% dos domicílios chefiados por mulheres encontravam-se em situação de insegurança grave, 12% moderada e 23% leve. Mais de 70% das chefes de família em situação de insegurança alimentar moderada ou grave eram negras. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Dados de cidades da região norte do DF serão apresentados nesta quarta (29)
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) levará às cidades de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina seus aspectos demográficos, socioeconômicos e as informações domiciliares coletados durante a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (Pdad). As quatro regiões estão agrupadas na Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Norte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A apresentação desses dados será realizada nesta quarta-feira (29) na Administração Regional de Sobradinho, que fica na Rua Administrativo Lote A da Quadra Central. O evento está previsto para começar às 10h, com a presença de autoridades, entre administradores e chefes de corporação, como Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Codeplan no YouTube. Além das questões tradicionais, como renda e bens de consumo e bens duráveis, a Pdad abordará questões sobre insegurança alimentar, animais domésticos, identidade de gênero e orientação sexual (fornecido para maiores de 18 anos). Considerado o maior raio x que se tem conhecimento sobre o DF, o levantamento de informações percorreu aproximadamente 30 mil domicílios no quadrilátero, com intuito de fornecer ao Governo do Distrito Federal (GDF) e aos representantes do povo na Câmara Legislativa suporte para a criação de políticas públicas baseadas em evidências e amostragem. *Com informações da Codeplan
Ler mais...
Ceilândia, Taguatinga e Samambaia despertam a atenção de quem quer se mudar
As regiões de Ceilândia, Taguatinga e Samambaia lideram a lista de localidades do Distrito Federal com mais intenção de se tornarem os novos domicílios de quem pretende se mudar, considerando o total de regiões administrativas (RAs) do DF. É o que indica a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal – (IpeDF) Codeplan. Ceilândia é a região mais procurada; à direita, trecho das obras na Avenida Hélio Prates | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Das mais de 180 mil pessoas que têm intenção de alterar de endereço em breve, 14,5% pretendem se transferir para a região de Ceilândia. Taguatinga é o destino desejado por 10,9%, enquanto Samambaia figura na terceira posição, aparecendo na resposta de 8,8% dos entrevistados. Flávia Campelo: “Sempre acabamos voltando para Ceilândia pelo carinho e pelas vantagens que temos aqui” | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Flávia Regina Tavares Campelo e Sidnei Freitas de Almeida, ambos de 34 anos, mudaram-se recentemente para Ceilândia. Essa é a segunda vez que o casal mora na cidade. A primeira foi em 2013, quando eles deixaram Cristalina (GO). Dessa vez, trocaram Águas Lindas (GO) pela RA. “A gente costumava ir morar em Goiás por causa do valor do aluguel, mas sempre acabamos voltando para Ceilândia pelo carinho e pelas vantagens que temos aqui”, explica Sidnei. A dona de casa elenca uma série de benefícios que envolvem acesso à educação e saúde, além da mobilidade. “Viemos para cá pela facilidade de locomoção e por causa da nossa filha, que é especial”, conta. “Aqui encontramos uma escola em que ela foi acolhida, e podemos fazer [em Ceilândia] os exames e as consultas dela”. Sidnei destaca também as opções de lazer locais: “Tem bastante espaços culturais, como o Sesc, a Casa do Cantador e os eventos de rap”. Para Flávia, que morou há oito anos em Ceilândia antes de se mudar novamente, é possível ver as melhorias: “A cidade cresceu bastante, até nessa questão de saúde. Também percebo que há mais ônibus. É uma região fácil de [a gente] se virar”. [Numeralha titulo_grande=”R$ 120 milhões ” texto=”já foram investidos em obras para Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia da família é fixar moradia na RA, com uma casa própria. Atualmente, Flávia e Sidnei vivem com os três filhos – Isabel, 8 anos; David Wylhan, 18, e Samuel, 14 – em um apartamento de aluguel. “Nosso sonho agora é ter uma casa aqui”, conta Sidnei. Investimento em melhorias O administrador de Ceilândia, Claudio Ferreira Domingues, citou algumas das ações do governo que ajudam a tornar a cidade mais atrativa para a população, como as obras feitas na Avenida Hélio Prates, a reforma das escolas e a criação de duas unidades de saúde básica (UBSs) e de uma unidade de pronto atendimento (UPA). “O governo tem concentrado uma atenção especial”, avalia. “[Ceilândia] É uma cidade que abraça todo mundo. É bem receptiva”. Já foram investidos quase R$ 120 milhões na cidade, desde o início desta gestão. “Logo [a Hélio Prates] será uma das avenidas mais bonitas do DF”, antevê o gestor. “Vai melhorar a infraestrutura e o transporte. Acredito muito na força do comércio de Ceilândia. Todo esse investimento do governo tem feito bem à cidade. Ainda vamos recuperar as avenidas principais de Ceilândia, e foi iniciado o trabalho do RenovaDF para recuperar quadras do Setor O, Setor P, Ceilândia Norte, Ceilândia Sul e P Sul”. Taguatinga, que já ganhou mais de 60 km de calçadas, aparece na segunda colocação entre as localidades preferidas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Situação semelhante pode ser observada em Taguatinga, que aparece na segunda posição da Pdad 2021. Foram mais de R$ 300 milhões investidos em melhorias. A região abriga a maior obra viária do país, o Túnel de Taguatinga, e também é beneficiada pela reforma da Avenida Hélio Prates. “Esse investimento do governo trouxe a atenção das pessoas para Taguatinga”, afirma o administrador da cidade, Ezequias Pereira. “É uma cidade tradicional, com obras estruturantes que vão melhorar os meios de transporte”. [Olho texto=”Maior obra viária atual em andamento no país, o Túnel de Taguatinga, quando concluído, levará considerável melhoria de tráfego a toda a região” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o administrador, a região também se destaca por ter opções de lazer, como o Taguaparque e a Floresta Nacional de Brasília (Flona), as quadras de esporte que foram reformadas e a construção de mais de 60 km de calçadas. “Na saúde, temos o centro radiológico mais moderno, além da requalificação da área do Hospital Regional de Taguatinga, facilitando para os pacientes”, aponta. “Temos o maior polo de moda, que gera emprego. Sem falar que Taguatinga está se tornando uma cidade mais segura, com os índices de criminalidade em queda”. Opções de moradias Ainda este ano, o técnico de informática Daniel Lopes Araujo, 26 anos, troca Ceilândia por Samambaia. O jovem vai se mudar para o Residencial Cecília Meireles, na QR 614, uma das unidades habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) na região administrativa. De 2019 até hoje, foram entregues 444 moradias na RA. Para 2022, estão previstas mais 148 ocupações. “Estou um pouco ansioso, pois será meu primeiro imóvel”, conta Daniel. “Acredito que vá ser um ótimo local. Há mercados, lojas de construção, academia, escola, hospital, lanchonetes, entre outras coisas, tudo perto.” [Olho texto=”“Samambaia é uma cidade com um projeto arquitetônico que favorece a qualidade de vida e a mobilidade, com avenidas largas, calçadões e uma boa área de lazer” ” assinatura=”Claudeci Ferreira, administrador de Samambaia” esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia de mudar para Samambaia veio por ser uma cidade próxima a onde os pais dele moram e pelo acesso a outras RAs, como o Plano Piloto – onde ele trabalha –, Taguatinga e Águas Claras. “O que mais me atrai na região é o planejamento das vias, bem espaçosas, e as quadras bem-divididas”, elogia. “Também tem a questão do comércio, que parece estar crescendo bastante. Você praticamente encontra de tudo. Há muitos locais também para sair à noite. Acredito que seja um local ideal para expansão”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Terceira colocada no ranking, Samambaia recebeu mais de R$ 13 milhões em melhorias, em áreas como educação e saúde, com construção de creches e de mais uma UBS. “Temos um número considerável de creches”, ressalta o administrador local, Claudeci Ferreira. “É uma cidade composta por 13 UBSs, uma rede de atenção primária melhor do que em outras cidades, além de um hospital e uma UPA”. Samambaia se destaca pela boa estrutura viária, educacional e de saúde | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outras vantagens de Samambaia são apontadas pelo administrador: “Samambaia é uma cidade com um projeto arquitetônico que favorece a qualidade de vida e a questão da mobilidade, com avenidas largas, calçadões e uma boa área de lazer. Também é uma cidade que desponta por estar em pleno crescimento. Tem muito ainda a receber, com condições estruturais para o desenvolvimento”.
Ler mais...
DF tem delegacia e repúblicas especializadas para população LGBTQIA+
O Distrito Federal é o primeiro e único ente federativo no Brasil a incluir e contabilizar oficialmente em uma amostragem social a população LGBTQIA+. A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2021 (Pdad), da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), registra que 3,8% dos residentes da capital federal se declara homossexual. O dado baliza o Executivo na elaboração e condução de políticas públicas em Brasília. O Ambulatório Trans realizou, de 1º de janeiro a 18 de maio de 2022, 1.982 consultas com quase dez especialidades médicas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atento a essa parcela da sociedade e às suas demandas, o Governo do Distrito Federal (GDF) vem desenvolvendo uma série de políticas públicas que auxiliam no combate à discriminação e à violência, além da garantia de acesso desses cidadãos a serviços relacionados a saúde e segurança. Há, inclusive, ações direcionadas exclusivamente ao público trans (Cidadania Trans) coordenadas diretamente pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). [Olho texto=”Em 2019, o GDF foi signatário na adesão ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica, estabelecendo o compromisso de cooperação mútua na implementação de um conjunto de ações previstas no combate à LGBTfobia e ao fortalecimento de ações voltadas a essa parcela da população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Pdad 2021 é a primeira coleta oficial com dados da população LGBTQIA+ no país. Na década passada, o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] divulgou no Censo 2010 o número de 60 mil casais, mas não incluiu a identidade de gênero”, ressalta o coordenador do Centro LGBTS+ de Brasília, Júlio Cardia. Em 2019, o GDF foi signatário na adesão ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica, estabelecendo o compromisso de cooperação mútua na implementação de um conjunto de ações previstas no combate à LGBTfobia e ao fortalecimento de ações voltadas a essa parcela da população. O DF conta com equipamentos e serviços públicos de proteção e assistência à população gay. Uma delas é regida pela Polícia Civil. Parte do complexo policial em frente ao Sudoeste, a Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, por Orientação Sexual, Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) atende pessoas que sofreram algum tipo de violência ou abuso em razão de sua orientação sexual. Maria Júlia Souza, mulher trans, chegou a morar em um abrigo só para homens, até conseguir vaga em uma das repúblicas do GDF destinada ao público LGBTQIA+ Ao mesmo tempo, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) tem o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação, que atua no reconhecimento e implementação dos direitos assegurados a esses grupos vulneráveis. Maria Júlia Souza Lopes, 22 anos, viveu a infância e adolescência em situação de rua. Sem família, chegou a morar em um abrigo só para homens, onde sofria preconceito por ser uma menina trans no corpo de um rapaz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Isso durou até que ela conseguiu ser abrigada em uma das três repúblicas (há duas em Ceilândia e uma no Riacho Fundo) geridas pelo GDF para o público LGBTQIA+ vítima de violência ou abandono. “Lá, tudo é mágico e somos bem-tratados. Agora tenho um lar, sem o frio das ruas e com pessoas que considero uma família”, diz a jovem. Ambulatório Trans A população LGBTQIA+ do DF conta ainda com o Creas Diversidade e o Ambulatório Trans – este em atividade no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), antigo Hospital Dia, na 508/509 Sul. O ambulatório especializado realizou, de 1º de janeiro a 18 de maio de 2022, 1.982 consultas com quase dez especialidades médicas – que, nos três anos anteriores, somaram 7.137 atendimentos. A assistente social Lucci Laporta iniciou seu processo de transição aos 23 anos e desde 2017 é acompanhada pelo Ambulatório Trans A demanda por atendimento cresce a cada ano, explica a psicóloga Tatiana Nardoni. “Dores emocionais e estresses foram aliviados em muitas vidas”, afirma. “O serviço que se presta, que nem sempre é suficiente, já é muito grande e ajuda bastante gente”, completa a psicóloga voluntária Denise Serafim. Lucci Laporta, 29 anos, é assistente social e assessora parlamentar. Mulher trans, iniciou seu processo de transição aos 23. Desde 2017, é assistida pelo Ambulatório Trans, onde já teve acompanhamento psiquiátrico e endocrinológico e atualmente faz terapia em grupo. “Os profissionais são muito dedicados, e todo o atendimento foi e é importante, principalmente para a minha saúde mental”, conta ela. Arte: Agência Brasília
Ler mais...
GDF inicia ciclo de apresentações da pesquisa por amostra de domicílio
Chegou a vez das cidades conhecerem um pouco mais da sua população. Após a divulgação da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), no último dia 9, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, chegou a vez de cada uma das 33 regiões administrativas se informar sobre as características dos moradores, como idade, etnia, se possui ou não alguma deficiência, estado civil, aspectos das habitantes (dados separados das mulheres), entre outras. Além de características dos domicílios, entre os quais arranjos familiares, infraestrutura, atributos internos do lar, animais e indicadores sociais. A partir desta quarta-feira (18), a Codeplan iniciará um ciclo de apresentações do raio-x das regiões do Distrito Federal. Serão sete encontros por Unidade de Planejamento Territorial (UPT), sendo uma por semana. As UPTs são subdivididas em Central (Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro e Sudoeste/Octogonal), Central Adjacente 1 (Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Varjão), Central Adjacente 2 (Águas Claras, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, SCIA-Estrutural, SAI, Vicente Pires e Arniqueira), Oeste (Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Sol Nascente/Pôr do Sol), Sul (Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Santa Maria), Leste (Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião) e Norte (Fercal, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II). A primeira apresentação da Pdad 2021 será às 10h, desta quarta-feira (18), na Administração Regional do Lago Sul, localizada na QI 11. Ela está inserida na UPT Central Adjacente 1, composta ainda pelas cidades do Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Varjão. Levantamento Realizada a cada dois anos, a Pdad é a fonte principal de informação para a gestão governamental subsidiar políticas públicas eficazes. O estudo traz um diagnóstico completo de Brasília, tratando de temas para fornecer um retrato socioeconômico de suas 33 regiões administrativas. Na edição de 2021, a pesquisa visitou mais de 30 mil domicílios, sua grande maioria em áreas urbanas, a fim de investigar aspectos demográficos, de migração, condições socioeconômicas, situações de trabalho e renda, entre outros, de modo a oferecer um amplo diagnóstico das atuais circunstâncias da cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como novidade, o estudo trouxe o questionário de identidade de gênero e orientação sexual para maiores de 18 anos, a existência de animais domésticos nos domicílios e questões relacionadas à insegurança alimentar. *Com informações da Codeplan
Ler mais...
Pesquisa revela que 60% dos brasilienses têm animais domésticos
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), lançou nesta segunda-feira (9) um amplo diagnóstico da sociedade brasiliense. Por um período de dois anos e ouvindo cerca de 86 mil pessoas, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 traça as necessidades, anseios e comportamentos da população de Brasília, seja no Plano Piloto ou nas outras 32 regiões administrativas. [Olho texto=”“Ninguém desenvolve políticas públicas se não tiver dados precisos. Então, a melhor maneira de não errar é sendo balizado por uma coleta perfeita de dados que sinalize quais as demandas e anseios da população”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O relatório conta com uma seção de resultados, dividida em dois conjuntos de informações. O primeiro aborda as características demográficas dos moradores, como migração, saúde, educação, trabalho e renda. Já o segundo trata dos atributos domiciliares, com dados sobre a infraestrutura dos domicílios e em suas proximidades, os serviços domiciliares e o inventário de bens, os locais predominantes de compras, a existência de animais domésticos e situações de insegurança alimentar. “Ninguém desenvolve políticas públicas se não tiver dados precisos. Então, a melhor maneira de não errar é sendo balizado por uma coleta perfeita de dados que sinalize quais as demandas e anseios da população”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, presente no lançamento da pesquisa, no Salão Branco do Palácio do Buriti. Lançamento da Pdad contou com a presença do governador Ibaneis Rocha e do presidente da Codeplan, Jean Lima, entre outras autoridades políticas do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Estima-se que, atualmente, o DF tenha 3.010.881 habitantes, com renda média renda domiciliar de R$ 6.329,14. Desses, 57,4% se autodeclaram negros, 18,5% possuem algum tipo de deficiência e 46,5% são casados. Quando se trata de educação, 36,3% dos habitantes possuem ensino superior completo e 69,6% estudam em instituições públicas de ensino. [Olho texto=”A pesquisa trouxe um novo questionário sobre gênero e apontou que 3,8% da população se declara LGBTQIA+. Outra novidade é a inclusão dos pets nesta edição da pesquisa. Das casas entrevistadas, 11,1% têm gatos, 41,9% cachorros, 5 % aves e 2,3% peixes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente nesta gestão, a Codeplan saltou de um investimento de R$ 300 mil, no começo de 2019, para R$ 6,2 milhões, em 2022. O DF é o único ente federativo, por meio da Codeplan, a produzir um levantamento mensal da taxa de emprego e desemprego no país. “A proposta do governo é transformar a companhia em um instituto, assim como já é o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, adiantou o presidente da empresa, Jean Lima. Gays e pets Além das questões tradicionais, a pesquisa trouxe um novo questionário sobre gênero e apontou que 3,8% da população se declara LGBTQIA+. Outra novidade é a inclusão dos pets nesta edição da pesquisa. Das casas entrevistadas, 11,1% têm gatos, 41,9% cachorros, 5 % aves e 2,3% peixes. Os carros dominam como o principal meio de locomoção dos brasilienses: 62,7% possuem Carteira Nacional de Habilitação e 38,1% utilizam ônibus para chegar ao trabalho – uma porcentagem menor que a dos que se deslocam de carro, que é 52,5%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Pdad apontou que 40,7% trabalham no Plano Piloto e 40,4% trabalham na RA de sua residência. A População Economicamente Ativa (PEA) do DF é de 58,9% e somente 32,5% usufruem de plano de saúde privado. “A pesquisa é imprescindível para a boa gestão das nossas cidades ao trazer um raio-x dos problemas e subsidiar as nossas ações, fortalecendo as políticas públicas voltadas ao cidadão”, afirmou o administrador da Candangolândia, Pablo Valente. Em Brasília, 15% da população vive sozinha, 13,7% são casas com mães solteiras; 23,6% são de casais sem filhos; e 34,5% de casais com filhos. Desses lares, 99,0% possuem acesso à internet; 40,4% contam com TV por assinatura, número inferior aos lares que possuem serviços de streaming (61,6%). Do total da população, 21,6% usufruem de serviços domésticos prestados por diárias ou mensalistas. Participaram do lançamento da Pdad, além do governador e do presidente da Codeplan, o secretário de Governo José Humberto Pires e os deputados distritais Agaciel Maia e Fernando Fernandes, entre outras autoridades políticas do DF.
Ler mais...
Desempenho urbano ambiental agora tem índice de medição
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) estima que a capital do país tenha cerca de três milhões de habitantes, sendo que 97% na área urbana. Com isso, aproximadamente 60% da vegetação natural do DF foi reduzida para dar espaço aos centros urbanos, pastos e áreas agrícolas. [Olho texto=”“As políticas baseadas em evidências para planejamento territorial e para a gestão de política ambiental no DF são importantes, e o índice serve para contribuir na formação desse tipo de política”” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com intuito de avaliar e monitorar o comportamento ambiental das áreas urbanas de cada região administrativa, e subsidiar a elaboração de instrumentos de planejamento e a gestão de políticas públicas ambientais, a Codeplan lançou, nesta sexta-feira (11), o Índice Urbano de Desempenho Ambiental do Distrito Federal (Iuda-DF). Renata Florentino, diretora de estudos urbanos e ambientais da Codeplan, ressalta a relevância do índice: “O Iuda é importante para focarmos localmente em algumas políticas públicas pra dar conta de melhorar as condições de vida da população”. Jean Lima, presidente da Codeplan, completa: “As políticas baseadas em evidências para planejamento territorial e para a gestão de política ambiental no DF são importantes, e o índice serve para contribuir na formação desse tipo de política”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a realização do estudo, foram utilizados dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2018, e em sua construção, foram selecionados indicadores que caracterizam quatro dimensões: área verde, saneamento básico, sustentabilidade e resiliência. A partir desses indicadores, o Iuda apresentou uma síntese da sustentabilidade ambiental das regiões administrativas do DF. O estudo completo pode ser acessado no portal da Codeplan. *Com informações da Codeplan
Ler mais...
Universidade do Distrito Federal, uma realidade a caminho
Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Atenção, estudantes! O Distrito Federal pode ter sua própria universidade. Estão nos planos do governo local criar a Universidade do DF (UnDF), ampliando a oferta e a qualidade do ensino superior público na capital. Em março deste ano, o governador Ibaneis Rocha encaminhou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, que autoriza a criação da instituição. O tema está em debate entre os deputados distritais, mas assim que aprovado, consolidará o sonho de muitos jovens de ter mais uma alternativa de formação. Entre os cursos de graduação que poderão ser oferecidos, há novidades voltadas à capacitação tecnológica exigida pelo setor produtivo, além de um reforço de atuação em temas voltados à segurança pública, cidadania e preservação do meio ambiente. Em todo o DF, existem 66 instituições de educação superior, das quais 62 são privadas e concentram 82% das matrículas de graduação. O cenário apresenta ainda uma grande lacuna de acesso à educação superior para população mais carente. Segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), elaborada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), enquanto 76% da população de alta renda familiar detém ensino superior completo, menos de 10% da população de baixa renda possui o mesmo nível de educação formal. Nesse sentido, o projeto do Executivo local seguirá o entendimento da política de ampliar as oportunidades para os alunos da rede pública. O ingresso na universidade distrital será nos moldes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e a Escola Superior de Gestão (ESG), já que ambas serão integradas ao campus. Ou seja, 40% das vagas da nova universidade serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública. A cota racial, prevista na Lei Distrital nº 3788/2006, também será atendida. Áreas de graduação Outro dado do Pdad mostra os rumos que o governo local seguiu para propor as áreas de graduação da UnDF. Dados mostram que 75% da população do DF exerce seu trabalho no setor de serviços, sendo este um dos setores mais suscetíveis a passar por processos de automação e robotização nos próximos anos. “Urge a demanda de modernizar os cursos superiores e qualificar a mão de obra para que ela se adapte e caminhe lado a lado em meio à evolução tecnológica”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Entusiasta da primeira universidade distrital, o chefe do Executivo acredita que o novo campus vai além de ajudar a ampliar a oferta de ensino superior. “É um cuidado com nossos jovens, com a qualificação de mão de obra e com o desenvolvimento do Distrito Federal”, sentencia. Conforme o projeto de lei, a nova universidade foi desenhada para atuar nos seguintes campos: Ciências Humanas, Cidadania e Meio Ambiente; Gestão Governamental de Políticas Públicas e de Serviços; Educação e Magistério; Letras, Artes e Línguas Estrangeiras Modernas; Ciência da Natureza e Matemática; Educação Física e Esportes; Segurança Pública e Defesa Social; Engenharia e Áreas Tecnológicas de Setores Produtivos; Arquitetura e Urbanismo; Ciência da Saúde. Gestão Apesar de o número de novas vagas ainda não estar definido. O modelo de gestão proposto para a UnDF é de independência. A unidade de ensino superior será autônoma para firmar acordos e convênios com o sistema federal, aderindo inclusive às políticas federais de incentivo. Haverá também liberdade para que a universidade busque apoio internacional, de acordo com a conveniência e oportunidade. “Essa universidade converge com toda política de inovação que o GDF tem apresentado dentro do seu plano de governo. Hoje, temos plenas condições para iniciar a próxima década implantando uma universidade”, aponta Simone Pereira Costa Benck, diretora-executiva da Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal, instituição mantenedora do ensino superior no DF. Atualmente, o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, que trata da criação da UnDF, tramita na Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa e tem avançado na discussão entre os parlamentares. Passo a passo O checklist necessário para a criação da UnDF tem sido finalmente cumprido ponto a ponto e caminha para resolver um assunto antigo, que vinha se arrastando desde 1992 quando houve a primeira referência, em lei, à criação da universidade distrital. Caso seja aprovada ainda em 2020, a estimativa orçamentária para a viabilização da UnDF é de R$ 1.519.083,49. Em 2021, o valor é de R$ 4.557.250,53. Ainda nos recursos financeiros, a UnDF se torna viável em muitos caminhos: com a Lei Orçamentária Anual (LOA); com doações e financiamentos de órgãos e instituições pública e privada; com acordos de cooperação e emendas parlamentares; e também com aplicações de bens patrimoniais e operações de crédito. Ela tem também o caminho para constituir seu próprio patrimônio, com terrenos e instalações, que poderão ser doados ou destinados à instituição de ensino. * Com informações da Funab
Ler mais...
Jovens são 25% da população total do DF há dez anos
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) disponibiliza nesta quarta-feira (12), Dia Internacional da Juventude, dois estudos com foco nos jovens do Distrito Federal: um traça o perfil demográfico e o outro aborda a questão do jovem no mercado de trabalho. Ambos são baseados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2018 e podem ser acessados no site da companhia. Um dos recortes do trabalho revela, por exemplo, que 717.377 jovens residem no Distrito Federal – 25% da população total, proporção que se mantém estável nos últimos dez anos. O estudo Retratos Sociais do DF 2018 – Perfil da população jovem do Distrito Federal também mostra que este jovem pode ser descrito como negro (61,8%), solteiro (85,4%), residente em domicílio composto por casal com filhos (55,2%), com 59,6% dos jovens ocupando a posição de filhos. Destaca-se ainda que 24% das jovens são mães e que as jovens trabalham com atividades domésticas, em média, 8,4 horas por semana a mais que os jovens do sexo masculino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o estudo, esse é apenas o “perfil médio” dos jovens no Distrito Federal, pois há grande diversidade nos perfis de acordo com a renda média das regiões administrativas em que residem. O trabalho integra o conjunto de análises temáticas realizadas a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2018 e utiliza o conceito de juventude, de acordo com o do Estatuto da Juventude brasileiro, que define juventude como o período compreendido entre 15 e 29 anos. Outros trabalhos da série Retratos Sociais também estão disponíveis no site da companhia e abordam temas como crianças, idosos, mulher e deficientes. “Entender os aspectos sociodemográficos da juventude do Distrito Federal é importante para conhecer seus desafios e potencialidades. A estrutura etária da população jovem e sua proporção em relação ao restante da população afetam o crescimento da força de trabalho do território e a pressão pela criação de postos de trabalho. Por outro lado, a população jovem pode ser um grande ativo, injetando inovação, produtividade e empreendedorismo na economia”, destaca os autores. Mercado de trabalho O estudo Jovens no Mercado de Trabalho: um olhar a partir da Pdad 2018 teve por objetivo analisar a situação laboral dos jovens (15-29 anos) do Distrito Federal, comparando o perfil dos desocupados com o dos ocupados, além de estudar a inserção destes últimos ao mercado de trabalho. Os resultados revelaram, por exemplo, que a taxa de desocupação dos jovens era 12,1 pontos percentuais superior àquela observada para a população geral (26,2% contra 14,1%), com o contingente de desempregados concentrado nas regiões de Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia. Os dados mostraram, ainda, que cerca de 60% dos desocupados não estudavam. Entretanto, esses jovens desocupados dedicaram mais tempo aos afazeres domésticos que os ocupados, sinalizando uma importante contribuição não pecuniária para a manutenção do domicílio. Segundo os autores do estudo, com base nos resultados encontrados, “políticas públicas que fomentem a criação de empregos em regiões mais populosas e compatíveis com a qualificação destes jovens (menos experientes e com escolarização de nível médio) e o oferecimento de qualificação técnica alinhada com a demanda do setor produtivo podem ser promissoras para aliviar o desemprego desse público”. Reforçam, ainda, a importância da oferta de vagas em creches e escolas em tempo integral como forma de auxiliar a disponibilidade desses jovens para o mercado de trabalho. O dia 12 de agosto foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, como Dia Internacional da Juventude em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude. O evento internacional foi realizado em Lisboa (Portugal) no ano anterior. * Com informações da Codeplan
Ler mais...
População brasiliense tem 4,8% de pessoas com alguma deficiência
Um estudo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostra que o DF tem 139.708 habitantes que possuem algum tipo de deficiência, o que equivale a 4,8% da população. Intitulado Pessoas com deficiência: perfil demográfico, emprego e deslocamento casa-trabalho, o trabalho faz parte da série Retratos Sociais DF 2018, que traça um perfil sobre determinados grupos da população local a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) daquele ano. A deficiência visual é a mais comum, atingindo 2,7% dessa população. Em seguida vêm as deficiências motoras (1,5%), auditiva (0,9%) e intelectual/mental (0,8%). Mulheres (5,3%) e idosos (14,8%) são os grupos que possuem as maiores proporções de pessoas com deficiência. Apenas 31% dessa população possuem plano de saúde privado. O estudo revela que as maiores proporções de pessoas com deficiência (PCDs) estão nas regiões administrativas (RAs) de média-baixa renda (5,3%) e de baixa renda (5,5%). Nas regiões de média-alta e alta renda, os índices são de 4,7% e 3,2%, respectivamente. As RAs que concentram as maiores proporções de PCDs entre suas populações são Varjão (9,1%), Gama (7,9%) e Recanto das Emas (7,1%). As RAs que possuem menos são Park Way (2,2%), Sudoeste/Octogonal (2,3%), Águas Claras e Lago Sul (2,5%). De acordo com o estudo, 5,3% das mulheres do Distrito Federal possuem algum tipo de deficiência, face a 4,4% dos homens. O fato de as mulheres serem maioria na população brasiliense total contribui para esse resultado. Não há discrepâncias relevantes quando consideradas raça/cor das pessoas com deficiência. O percentual de negros com deficiência é de 4,9%, sendo de 4,8% o de não negros. Em relação à faixa etária, o estudo mostra que o número de PCDs aumenta com a idade – quantitativo já esperado, pois algumas deficiências possuem forte relação com o envelhecimento e outras são adquiridas por circunstâncias acidentais ao longo da vida. O percentual de idosos com 59 anos ou mais que apresentam alguma deficiência (14,8%) é quase três vezes maior que o de adultos entre 30 e 59 anos (4,9%). Escolaridade O ensino médio foi concluído por 27,5% das PCDs e por 36,5% das pessoas sem deficiência. Somente 18,7% das PCDs se formaram no ensino superior, contra 33,8% das que não possuíam deficiência. Em relação à frequência escolar, a realidade de ambas não é muito distinta: mais da metade das PCDs de até 24 anos frequentavam a escola (67,4%), enquanto 65,1% das sem deficiência também. Trabalho e renda O percentual de pessoas com deficiência maiores de 14 anos que possuíam emprego era de 33,2%, ou seja, aproximadamente uma em cada três PCDs estava empregada, face a 55,3% das pessoas sem deficiência. Proporcionalmente, aqueles que tinham deficiência visual estavam mais inseridos no mercado de trabalho do que aqueles que tinham outras deficiências. Aproximadamente, quatro em cada dez deficientes visuais possuíam emprego (41,2%). O estudo aponta ainda que, entre as pessoas com deficiência ocupadas, 45,8% possuíam carteira assinada, 41,8% não tinham a carteira assinada e 12,4% eram funcionários públicos estatutários. A grande maioria das PCDs eram empregados (63,6%), seguidas pelas que trabalhavam por conta própria ou como autônomas (25,3%) e como empregados domésticos (6,1%). Entre as sem deficiência, tais índices eram de 67%, 21,5% e 3,4%. O setor de serviços concentrava a maior parcela da população. A remuneração média do trabalho principal das PCDs era de R$ 3.036,62, enquanto a das pessoas sem deficiência era de R$ 3.424,40. Ao observar a renda média das PCDs por tipo de deficiência, conclui-se que o maior rendimento médio pertence aos que possuem deficiência visual (R$ 2.727,08), enquanto o menor é registrado entre os que têm deficiência auditiva (R$ 2.626,24). Entre as PCDs, 28,1% eram aposentados, 10,3% pensionistas e 6,4% beneficiários de programas sociais, como Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família, entre outros. Entre as pessoas sem deficiência, esses resultados eram bem menores, principalmente no campo dos aposentados (10,9%), seguido por pensionistas (3%) e beneficiários de programas sociais (2,9%). * Com informações da Codeplan
Ler mais...
População idosa cresce no DF
A população idosa do Distrito Federal tem crescido, acompanhando a tendência demográfica mundial e nacional. Em 2018, 303.017 idosos viviam no DF, cerca de 10,5% de seu contingente populacional mas, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa do DF pode chegar a 565 mil, em 2030. Esses dados fazem parte do estudo Retratos sociais 2018 – A população idosa no Distrito Federal, realizado pela Codeplan, com base nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2018 e considera, segundo a legislação, como população idosa aquela com 60 anos ou mais. Entre os idosos, 59,7% têm entre 60 e 69 anos e 57,9% são mulheres. As Regiões Administrativas (RA) que concentram o maior número de idosos são Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. Segundo o estudo, apenas 2,5% das pessoas idosas nasceram no Distrito Federal. A maior parte (43,3%) veio do Nordeste e vive principalmente nas RAs de rendas média-baixa e baixa. Por outro lado, 47,1% dos idosos que vivem nas RAs de alta renda são naturais do Sudeste. Os idosos são, em sua maioria, casados ou em união estável (55%) e 19,6% viúvos. Entre os viúvos, mais de 80% são mulheres. Quanto à ocupação, 61% das pessoas idosas são chefes de família, dos quais 68,8% são homens. Nas RAs de baixa renda, as mulheres somam 61% e homens 58% enquanto chefes de domicílio. Entre os idosos, 7,5% são analfabetos; 33,3% têm o ensino fundamental incompleto e 8,8% o fundamental completo. Com ensino médio completo, 24%, e, com superior completo, 26,4%. Segundo os autores, o crescimento da população idosa no Distrito Federal, permanecendo essa tendência, reforçam a necessidade de se pensar, cada vez mais, políticas voltadas para essa população, em especial políticas de previdência, saúde, proteção social e de integridade como, também, de reinserção no mercado de trabalho. Veja, a seguir, o Sumário Executivo sobre os idosos e o trabalho na íntegra *Com informações da Codeplan
Ler mais...
Investimento em ferramentas para acessar estudos
Jean Lima: o objetivo da PDAD é subsidiar e orientar o planejamento governamental. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Com um ou dois cliques, o brasiliense pode acessar estatísticas sobre o DF no telefone celular, graças ao #InfoDF (infodf.codeplan.df.gov.br), portal lançado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) em setembro de 2019. A ferramenta faz parte de iniciativas implementadas pela empresa para facilitar o acesso aos estudos e pesquisas pela população. [Olho texto=”Uma das missões ao assumir a presidência da Codeplan era levar a um maior número de pessoas os estudos e pesquisas que a empresa produz” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Uma das missões ao assumir a presidência da Codeplan era levar a um maior número de pessoas os estudos e pesquisas que a empresa produz. O #InfoDF reflete esse trabalho, um portal acessível pelo celular, que apresenta de maneira simples e objetiva todos os dados estatísticos da nossa região”, explica o presidente da Codeplan, Jean Lima. Organizado por painéis temáticos, no #InfoDF o usuário pode acessar dados sobre população, educação, cultura, saúde, trabalho e segurança, além de aspectos econômicos e urbanos, divididos por regiões administrativas. Há dados sobre a região metropolitana, mercado de trabalho e informações geográficas. A ferramenta possibilita ainda o download das informações. No ano que vem, o portal vai ganhar novas seções, como a do Mapa do Emprego e outra que será dedicada à população feminina. Inovação ao levar informações a gestores e parlamentares Principal fonte de dados demográficos e socioeconômicos do DF, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) teve nova edição em 2019. Além da pesquisa completa divulgada em março, a empresa foi às regiões administrativas para divulgar os dados locais. “Ir às RAs e mostrar as pesquisas sobre os territórios foi importante para a aproximação entre a Codeplan e os gestores locais. Muitos não conheciam os estudos que desenvolvemos, e pesquisas são a base para a elaboração de políticas públicas eficientes”, afirma Lima. Ele acrescenta que durante o ano a empresa promoveu oficinas sobre o #InfoDF e extração de microdados da PDAD, para servidores e administrações regionais. Logo nos primeiros meses, foi apresentado também aos 24 representantes da Câmara Legislativa do Distrito Federal um portfólio de pesquisas. O material mostrava como a empresa pode auxiliar a Casa com estudos que darão subsídios técnicos aos projetos legislativos, bem como esclarecendo como destinar emendas a esses trabalhos. [Olho texto=”Foi apresentado aos 24 deputados distritais um portfólio de pesquisas. O material mostra como a Codeplan pode auxiliar a Casa com estudos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação rendeu frutos e, pela primeira vez, a Companhia receberá emendas parlamentares para a elaboração de pesquisas. Uma delas vai financiar um levantamento sobre a trajetória dos adolescentes do socioeducativo, permitindo a elaboração de políticas de prevenção. Outra vai custear uma pesquisa sobre a possibilidade de implementação do IPTU Verde. E outra financiará estudo para analisar possibilidades de empregabilidade de pessoas com deficiência. Todas as pesquisas têm previsão de execução e divulgação dos dados para 2020. Vem aí uma nova Codeplan O presidente Jean Lima enviou à CLDF proposta de lei para transformar a empresa pública em autarquia, criando o Instituto de Pesquisas e Estatísticas do Distrito Federal (IPEDF). Com a mudança, o órgão deve se tornar mais sustentável, obtendo recursos de fontes públicas e privadas para o desenvolvimento de pesquisas e produtos. “O desafio é deixar de ser tão dependente de recursos públicos. Para superá-lo, temos de promover essa mudança na natureza jurídica da Codeplan. Será uma nova fase, o IPEDF trará sustentabilidade financeira e entregaremos com mais agilidade os dados e levantamentos que o GDF nos demanda”, afirma o presidente. *Com informações da Codeplan
Ler mais...
Sobradinho II completa 30 anos de história
Sobradinho II tem ritmo próprio com seus menos de 100 mil habitantes | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Com cerca de 85.574 habitantes, segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) relativa a 2018, Sobradinho II comemora 30 anos nesta sexta-feira (11). A região, a cerca de 30 quilômetros do Plano Piloto, é consequência do aumento populacional de Sobradinho I. Hoje a localidade tem independência administrativa e conta com oito escolas públicas, uma delas o Centro de Atenção Integral à Criança Julia Kubitschek de Oliveira – o chamado Caic. Também dispõe de seis Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um hospital regional. A renda per capita é de R$ 1.969,56. No quesito segurança pública a região de Sobradinho II recebe policiamento do 13º Batalhão. O patrulhamento na cidade é diário, com policiamento 24h em diversas modalidades: motorizado (carros, motocicletas), a cavalo, a pé, entre outras. Além disso, pontos de bloqueio (blitz) e abordagens em transporte coletivo são operações realizadas regularmente com o apoio de unidades especializadas. Centro de Atenção Integral à Criança Julia Kubitschek de Oliveira é uma das oito escolas públicas da região administrativa | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conta com duas delegacias para atender à população da região de Sobradinho. A 13ª DP atende à área de Sobradinho I, enquanto a 35ª DP cobre Sobradinho II. Além disso, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), ambas localizadas no Plano Piloto, atendem a ocorrências de todo o DF envolvendo crimes contra a mulher e atos infracionais praticados por adolescentes. Em relação ao abastecimento de energia elétrica, os dados da Pdad são os seguintes: 99,7% possuem conexão à rede geral da Companhia Energética de Brasília (CEB); 6,8% utilizam geradores solares; e 2,8% possuem alguma outra forma de geração de energia renovável. No que diz respeito à infraestrutura urbana, 91,4% das ruas de acesso a domicílio são asfaltadas. Primórdios Sobradinho II surgiu no início da década de 1990, com a denominação de Núcleo Habitacional Sobradinho II, integrante da Região Administrativa de Sobradinho. O objetivo era de transferir famílias que residiam em condições irregulares e precárias. Em 27 de janeiro de 2004, a Lei nº 3.314 permitiu o desmembramento da Região Administrativa V – Sobradinho, criando a Região Administrativa XXVI Sobradinho II. Primeira missa comemorativa do aniversário da cidade foi celebrada em 11 de outubro de 1991 | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Segundo a administração local, Sobradinho não possuía um projeto de expansão urbana, o que gerou um grande problema com o crescimento das famílias locais e a chegada de novos moradores. Então, vários lotes começaram a abrigar mais de uma família. Em 1990, foi criado o Programa de Assentamento de População de Baixa Renda. Foi quando a região administrativa experimentou uma explosão populacional. A primeira missa comemorativa do aniversário da cidade foi celebrada em 11 de outubro de 1991, pelo padre Jonas Vettoracci. Desde então essa é a data escolhida para comemorar o aniversário da região. Pioneiro Um dos pioneiros de Sobradinho II, o aposentado Cremildo Martins Paião, 69 anos, conta com orgulho a história de luta e de muitos desafios vencidos nos primórdios da região administrativa. Ele recebeu a equipe da Agência Brasília em sua casa na tarde desta quinta-feira (10/9). Desceu as escadas, sorridentemente, vestido com uma camisa azul da administração regional. Primeiro prefeito comunitário, primeiro sub-administrador e primeiro administrador da região, lutou pela infraestrutura local e acompanhou de perto a chegada dela. Boa parte em sua gestão – a delegacia de polícia, o Caic e o posto de saúde são alguns exemplos. Ele estava lá quando foi feito o primeiro asfalto, assim como testemunhou a construção da primeira escola e da primeira unidade de saúde. Também viu chegar a energia elétrica no local. “Meu orgulho maior é fazer parte da história desse lugar, que foi criado por mães solteiras e mães crecheiras”, diz o pioneiro Cremildo Martins Paião, 69 anos | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “Tudo era difícil aqui. Era só poeira e terra. A água era fornecida por um chafariz e energia não tinha ainda. Em seguida tivemos que fazer um poço de cerca de 2 mil metros de profundidade, porque o chafariz já não dava conta do abastecimento”, lembra o morador. “Mas todos eram felizes, porque tinham seus lotes e seus endereços.” Orgulhoso, ele continua. “Sobradinho I não tinha mais espaço para crescer. Começaram a levar as pessoas para morar em outros locais, como Recanto das Emas, Samambaia, e Santa Maria. Elas podiam escolher o lugar para morar, mas ninguém queria sair daqui.” “Meu orgulho maior é fazer parte da história desse lugar, que foi criado por mães solteiras e mães crecheiras”, acrescenta, emocionado, o pioneiro. “Tenho um nome na cidade. Tenho orgulho quando vou ao mercado e feiras e as pessoas me agradecem. Esse reconhecimento é a coisa melhor do mundo.” Natural de São Paulo, Cremildo chegou a Brasília com quatro anos de idade. Os pais também foram pioneiros na capital federal. “Em 1965 me mudei para Sobradinho e daqui não saio mais. Aqui é minha cidade. Criamos a Feira Permanente, a vi crescer e vi o comércio se desenvolver. E como é gostoso lembrar disso”, completou o morador, que criou seus sete filhos em Sobradinho e tem 21 netos, cerca de 12 deles morando na região que ajudou a construir. Comemorações Para comemorar o aniversário de Sobradinho II, a administração regional preparou programação com atividades artísticas, culturais e educativas. As festividades tiveram início na segunda-feira (7/10) e prosseguem até 19 de outubro. No dia 11, data oficial de aniversário da cidade, estudantes de escolas da região participarão de desfile cívico com início previsto para 8h, em frente à biblioteca pública (próximo à administração regional). Depois disso haverá o tão esperado canto de parabéns e o corte de bolo. Os festejos não param por aí. Em 12 de outubro, em comemoração ao Dia das Crianças, a Rua de Lazer oferecerá atividades para crianças e adultos das 8 às 12h, no estacionamento da administração regional. No domingo (13/10), um encontro de carros das 10h às 17h será realizada no estacionamento da administração. Na semana seguinte, para finalizar as comemorações, haverá acrobacia de motos na sexta-feira (18/10), a partir das 18h, em frente à Feira Permanente de Sobradinho II.
Ler mais...
Guará completa meio século e avança em qualidade de vida no DF
O aposentado Caetano Carvalho, 73 anos, chegou a Brasília aos 19 anos. Foi o primeiro morador do conjunto J da QE 28. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Mais mulheres do que homens, predominância de solteiros, casais com até dois filhos e a maioria dos moradores nascida no Distrito Federal. O Guará, uma das regiões administrativas mais antigas e desenvolvidas do DF, completa 50 anos neste domingo (5) e se destaca em pesquisa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) acima da média da população distrital. Localizado ao centro-oeste do DF, o Guará leva o nome em homenagem ao córrego da região. Este, por sua vez, fazia referência ao lobo do Cerrado. Com 134.255 moradores em 2018, sendo 53,8% do sexo feminino, registra média de idade de 35,6 anos e renda média domiciliar de R$ 9.201. Da população ouvida para a amostragem, 45,4% se declaram solteiros, 36,8% casados, 6,9% divorciados, 4,1% viúvos e 3,3% em união estável registrada em cartório. Os dados da Pesquisa Distrital por Amostragem de Domicílios (PDAD), divulgado no final de abril, revelam que o Guará apresenta índices superiores aos da média de dados coletados em toda a população do DF. Enquanto no Distrito Federal 34,3% da população tem ensino superior, no Guará metade dos moradores já passou pela faculdade (50,3%). Plano de saúde, por exemplo, que em toda a população atende 35,9%, no Guará chega a 58,8%. O percentual de alunos que frequentam escolas públicas na região é de 45,1%, contra 67,6% em todo o território. Trabalho A região administrativa é dormitório para quase metade dos moradores empregados. Deles, 48,3% trabalham no Plano Piloto e só 27,2% na própria região administrativa. Em julho de 2018, quando foi coletada a amostragem da pesquisa, a renda bruta média do trabalho principal do morador empregado era de R$ 4.765. Em todo o DF, a média registrada foi de R$ 3.465. No Guará, 19,8% dos moradores usam o transporte público para ir ao trabalho, enquanto 64,1%, o carro. A predominância de mulheres no Guará é ainda maior entre a população idosa. Dos moradores com 60 anos ou mais, 61,8% dos que residem na região é do sexo feminino. A escolaridade em nível superior quase se iguala entre homens e mulheres: 51,5% dos primeiros frente a 49,3% das segundas. Ainda assim, a discrepante realidade do mercado de trabalho se repete no Guará: homens com curso superior ganham mais do que as mulheres na mesma condição: R$ 5.376 contra R$ 4.142, em média de salário bruto. De acordo com os moradores ouvidos pela PDAD, 97% das ruas do Guará são pavimentadas, 74,7% arborizadas, 93,1% com calçada e 49,3% com ciclovias. Paixão A localização do Guará é uma das paixões do servidor público aposentado Caetano Carvalho, de 73 anos. De Caxias do Maranhão, a 362 quilômetros da capital São Luís, ele chegou a Brasília ainda jovem, aos 19 anos. Como muitos, veio sem parentes tentar uma a vida na pequena capital do país, que ainda engatinhava aos 5 anos de inauguração. Passou pela W2 Sul, por Sobradinho e pela 409 Sul até se casar e, no ano seguinte, em 1973, se mudar com a mulher para o Guará. Foi o primeiro a chegar ao conjunto J da QE 28, rua até então inabitada. “Aqui não tinha nada nem ninguém. Eu deixava o carro estacionado na delegacia próxima porque não tinha como chegar em casa com ele”, lembra, 45 anos depois. Casado, com três filhas adultas e morando no mesmo lugar, seu Caetano não poupa sorrisos ao justificar o porquê de já ter colocado a casa no chão para construir uma nova, mas nunca ter arredado o pé do mesmo terreno. “Das regiões administrativas, o Guará é a mais central. Perto do zoológico, do Park Shopping, do aeroporto…“ E se tivesse que mudar alguma coisa pra fazer de lá o melhor lugar pra se viver? “É muito difícil responder a essa pergunta porque eu já gosto de tudo”, diz Caetano ao abrir um sorrisão, sem titubear. PDAD A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios é realizada a cada dois anos, em conformidade com o Decreto nº 39.403, de 26 de outubro de 2018. Oferece relevantes dados e informações atualizadas sobre o Distrito Federal e suas regiões administrativas e, em alguns casos, recortes territoriais ainda mais específicos. Trata-se de uma pesquisa realizada por amostra de domicílios urbanos.
Ler mais...
Brasília de múltiplas faces
Liana Vasconcelos Braga, 40 anos, e a filha Beatriz, moradoras da 306 Sul: “Aqui tudo me inspira” Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília Ao completar 59 anos, Brasília se consolida como uma cidade de múltiplas faces, onde os moradores de cada uma das 31 Regiões Administrativas vivem realidades distintas e comuns ao mesmo tempo. A ligeira predominância da população feminina sobre a masculina, a grande quantidade de solteiros e a maioria de nascidos na própria capital compõem o perfil da maioria dos moradores do Distrito Federal segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2018, divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal no mês passado. A PDAD dividiu o DF em quatro grupos de Regiões Administrativas (RAs), definidos a partir do rendimento médio de cada localidade. O grupo 1, de alta renda, é composto por Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Sudoeste/Octogonal. No grupo 2, de média-alta renda, estão Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires. O grupo 3, considerado média-baixa renda, é formado por Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. No grupo 4, de baixa renda, estão Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão. A pesquisa aponta que a população do DF era de 2.904.030 pessoas em 2018 e é composta majoritariamente por mulheres (52,2%). A predominância do sexo feminino se repete praticante em todas as cidades, independente da renda. É praticamente igual nas cidades de alta e de média-alta renda (52,8% e 52,9%, respectivamente) e nas de média-baixa e baixa renda (51,7% e 51,1%, respectivamente). [Olho texto=”A gente pode fazer tudo a pé. Me sinto muito segura em Brasília, principalmente na Asa Sul. Nunca tive problema com assalto, sequestro, roubo, nada” assinatura=”Liana Vasconcelos Braga, moradora da 306 Sul” esquerda_direita_centro=”direita”] A corretora de imóveis Liana Vasconcelos Braga, 40 anos, nasceu em Brasília e não se vê morando em outra cidade, apesar de adorar ir à praia. O pai dela veio para o DF do interior de Goiás e a mãe do interior do Piauí. Ambos buscavam uma vida melhor, estudaram e acabaram de se aposentar como servidores públicos federais. A exemplo dos pais, ela vê Brasília como uma terra de oportunidades. “Eu amo essa cidade, ela é maravilhosa e daqui eu não saio. Brasília me deu muitas oportunidades. Eu conheci o pai da minha filha, e tive a oportunidade de ser mãe, de trabalhar. Então é tudo lindo, só tenho elogios”, diz. Desde criança ela mora na 306 Sul e vive de perto o modelo de cidade planejado por Lúcio Costa. “Aqui eu tenho tudo, o comércio é maravilhoso, as pessoas, os vizinhos são muito solícitos. O ambiente é familiar, ainda parece ser cidade pequena”, diz. Liana também elogia o fato de ter tudo perto de casa. “Aqui tem muito barzinho nas entrequadras, pertinho da minha casa. Tem muita opção, pizzaria, lanchonete, supermercado, academia. A gente pode fazer tudo a pé. Me sinto muito segura em Brasília, principalmente na Asa Sul. Nunca tive problema com assalto, sequestro, roubo, nada”, conta. Brasilienses Depois de quase seis décadas de inaugurada, os brasilienses são a maioria na população do Distrito Federal, como Liana. Um total de 55,3% da população do DF nasceu nas próprias 31 regiões administrativas. A proporção de brasilienses é ainda maior nas cidades de média (alta e baixa) e baixa renda. No grupo 2, o percentual de nascidos no DF é de 55,7% e de 55,9% no grupo 4. O índice chega a 58,6% nas cidades do grupo 3 e cai para 43,5% entre os que moram nas cidades de alta renda. Sueli Silva, 39 anos, veio de Porto Seguro há 22 anos para passar apenas uma temporada e nunca mais foi embora Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Mas ainda existe uma grande quantidade de moradores (44,7%) que veio de outro Estado. A maioria deles nasceu em Minas Gerais (16,1%), Goiás (12,2%) e Bahia (11,1%). Como Sueli Silva, 39 anos, que veio de Porto Seguro (BA) há 22 anos com a intenção de passar apenas uma temporada com a irmã. Mas acabou gostando de Brasília e nunca mais quis voltar para a terra natal. Moradora de Planaltina, se casou, tem uma filha de 20 anos e hoje é empresária e cozinheira do seu próprio buffet. “Eu pensei que ia ficar no máximo uns dois meses em Brasília e estou até hoje. Aqui é foi muito melhor para conseguir trabalho, o salário também é muito bom. Além disso, é um lugar bom para morar, o clima é ótimo. Eu não deixo Brasília de jeito nenhum, aqui é a melhor cidade que existe. Nunca fiquei um dia sem trabalho, nem férias eu tive nesses 22 anos. Construí minha casa, tenho meu carro, já tenho outro imóvel, tudo fruto do meu trabalho e das oportunidades que a capital me ofereceu”. Arranjos familiares Outra característica habitual no DF é o número de solteiros. Na média do DF, o percentual é de 48,2% de solteiros contra 37,7% de casados e o percentual passa de 50% nas regiões de baixa (56,5%) e de média-baixa renda (52,3%), onde a população é mais jovem. A idade média de quem vive na capital é 33 anos, mas sobe para 39 no grupo 1 e baixa para 29 anos no grupo 4. No grupo de alta renda, onde a quantidade de pessoas acima dos 40 anos é maior, o número de casados tem uma leve predominância (são 46,5% de casados e 37,9% de solteiros) e a divisão é quase igual no grupo de média-alta renda (44,9% solteiros e 40,3% casados). Alvino Pereira, 69 anos, morador da Estrutural: “Minha escolha de vir para Brasília foi a melhor e hoje o meu lar é aqui” Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Para entender como as pessoas estão organizadas dentro dos domicílios, foram criados os seguintes arranjos familiares: unipessoal, monoparental feminino, casais sem filhos, casais com um filho, casais com dois filhos e casais com três ou mais filhos. O arranjo “casal com 1 filho” foi o mais observado no DF, em 19,3% dos domicílios, mas a realidade também é distinta de acordo com a faixa de renda. Nas cidades de alta renda, a maioria dos arranjos familiares é casal sem filho (23%), enquanto nas cidades de baixa renda, 22,2% das famílias são compostas pela mãe e pelos filhos (monoparental feminino). Em relação à cor da pele, 47,4% dos moradores se declararam pardos, 41,1% brancos e 10% negros. Há uma predominância de brancos nas cidades de alta renda (65,8%) e nas de média-alta renda (47%) e uma maioria de pardos nas regiões de baixa (55,9%) e média-baixa rendas (54,7%). Alvino Pereira, 69 anos, veio de Coribe (Bahia) para Goiânia nos anos 90. Ao chegar lá, não conseguiu trabalho e resolveu tentar uma oportunidade em Brasília. “Comecei a trabalhar de forma autônoma vendendo guarda-chuvas e aos poucos fui construindo as minhas coisas e constituindo família. Consegui minha casa, me casei duas vezes e hoje tenho sete filhos, 12 netos e até bisneto”, conta Alvino, morador da Estrutural há 20 anos. “Minha escolha de vir para Brasília foi a melhor e hoje o meu lar é aqui. ”
Ler mais...
Brasília já tem três gerações de cidadãos nativos
Três gerações de brasilienses: Júnia Costa (de vermelho) com as filhas, Pollyana e Salma, e a neta, Maria Júlia / Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Prestes a completar 59 anos, a capital federal já celebra gerações nascidas em Brasília. Os brasilienses são a maioria na população do Distrito Federal. A Pesquisa Distrital de Domicílios (PDAD) 2018, divulgada nesta quarta-feira (20) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), mostra que 55,3% da população nasceu nas próprias 31 regiões administrativas (RAs) do DF. O estudo aponta que a população total do DF, na área urbana, era de 2.904.030 pessoas em 2018. Na casa da aposentada Júnia Costa, 56 anos, por exemplo, são três gerações de brasilienses: ela, as duas filhas e a neta. Júnia nasceu em 1963, três anos após a inauguração da capital, e formou uma família genuinamente brasiliense: teve duas filhas, Pollyana e Salma – de 31 e 17 anos, respectivamente –, e a neta, Maria Júlia, 5 anos. “Antigamente, as pessoas me diziam que eu era a primeira pessoa nascida aqui que conheciam”, conta. “Hoje já é mais comum. ” A PDAD dividiu o DF em quatro grupos de regiões RAs, definidos a partir do rendimento médio de cada localidade. O grupo 1, de alta renda, é composto por Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Sudoeste/Octogonal. No grupo 2, de média-alta renda, estão Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires. O grupo 3, considerado média-baixa renda, é formado por Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. No grupo 4, de baixa renda, estão Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão. A proporção de brasilienses é ainda maior nas cidades de média (alta e baixa) e baixa renda. No grupo 2, que reúne 922 mil pessoas com renda média domiciliar de R$ 7.299, o percentual de nascidos no DF é de 55,7% e de 55,9% no grupo 4, formado por 307 mil moradores com renda média domiciliar de R$ 2.463. Mas esse índice chega a 58,6% nas cidades do grupo 3, onde estão reunidas 1,2 milhões de pessoas e a renda média domiciliar é de R$ 3.087. Entre os que moram no Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Sudoeste/Octogonal, cidades do grupo de alta renda com população de 401 mil pessoas e renda média domiciliar de R$ 15.662, os nascidos fora do DF representam 56,5% da população. Mineiros na ponta A maioria dos que vieram de outro estado para o DF nasceu em Minas Gerais (16,1%), Goiás (12,2%) e Bahia (11,1%). A mãe de Júnia, Geny Costa, 79 nos, é do interior de Goiás. Chegou de Nerópolis, em 1958, para acompanhar o pai, que veio trabalhar na construção da nova capital. Aqui ela conheceu Baldur Costa, com quem se casou e teve dois filhos. Baldur era funcionário do Senado Federal e veio transferido do Rio de Janeiro. A PDAD também mostra que 42,8% dos que chegaram de outros estados para o DF disseram ter se mudado para acompanhar parentes. Na classe mais alta, onde os de fora são maioria, 39,4% relataram que vieram ao DF por causa de trabalho. No Grupo 4, 25,3% da população veio para o DF procurar trabalho. [Numeralha titulo_grande=”2.904.030″ texto=” Número de habitantes da área urbana do DF, em 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apaixonadas por Brasília, mãe e filhas dizem que não morariam em outra cidade. “É uma cidade maravilhosa, boa para criar filhos, você ainda consegue ir almoçar em casa, buscar e deixar os filhos na escola porque não tem tanto trânsito como nas outras capitais”, exalta Júnia. “Até gosto de passear em outras cidades, mas morar, nunca.” Sua caçula, Salma, completa: “Um professor da faculdade veio do Rio há três semanas e eu falei pra ele que Brasília é a melhor cidade do mundo.” Desigualdade social A alfabetização dos moradores do DF é de quase 100%. Um total de 96,8% da população com cinco anos ou mais de idade declararam saber ler e escrever, taxa que se mantém estável nas últimas pesquisas. Além disso, 49,1% das pessoas em idade escolar (entre quatro e 24 anos) responderam que frequentam escola pública. Os dados também mostram que a desigualdade social persiste no DF. Nas cidades de alta renda, 76,8% da população com mais de 25 anos têm curso superior completo – percentual que cai para 9,9% no grupo de baixa renda. Nessas cidades (Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão), a maioria da população (33,9%) tem ensino fundamental incompleto, seguido (32,9%) de médio completo. A escolaridade se reflete na remuneração. A maioria dos moradores do Lago Sul (30,8%) ganha salário bruto entre R$ 4.470 e R$ 9.540 (cinco a dez salários mínimos), enquanto a maior parte (54,8%) de trabalhadores da Estrutural ganha entre R$ 954 e R$ 1.908 (um a dois salários). Já o rendimento domiciliar mensal da maioria dos moradores do Plano Piloto (29,7%) é de mais de 20 salários mínimos (R$ 19.080), valor pelo menos seis vezes superior ao de um grupo familiar do Varjão, que varia entre R$1.908 e R$ 4.470 – renda domiciliar de 40,7% das famílias da cidade. [Olho texto=”“Estamos criando um novo ambiente de negócios no Distrito Federal, com incentivos aos empreendedores e aos empresários”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Na média, os moradores do DF ganham salário bruto de R$ 3.459,22. Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 6.231, montante que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 2.526,8 (cada domicílio tem uma média de 3,1 moradores). O valor do salário mínimo considerado foi de R$ 954. A PDAD também pesquisou se os moradores do DF estão cobertos por um plano de saúde. Enquanto 81,1% da população do grupo 1 têm esse serviço, 86,7% dos moradores das cidades de baixa renda não o possuem. A quantidade de moradores do DF que dependem prioritariamente de hospitais públicos também é expressiva nos grupos de média-alta e média-baixa renda: 51,1% e 81,4% respectivamente. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o objetivo do novo governo é exatamente buscar a redução dessas desigualdades. “Estamos começando pela saúde pública, que está recebendo atenção integral do governo, e pela geração de emprego e renda”, informa. “Para atingir esse objetivo, estamos criando um novo ambiente de negócios no Distrito Federal, com incentivos aos empreendedores e aos empresários. O DF ficou abandonado por muito tempo, mas o processo de recuperação já começou. ” Planejamento Urbano Presidente da Codeplan, Jean Lima: “Precisamos dar atenção para as desigualdades”/ Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A PDAD é realizada a cada dois anos pela Codeplan e oferece relevantes dados e informações atualizadas sobre o Distrito Federal e sobre suas RAs. A pesquisa é feita por critério de amostragem, com entrevistas em 21.908 domicílios localizados na área urbana do Distrito Federal. Investigam-se aspectos demográficos, migração, condições sociais e econômicas, situações de trabalho e renda, características do domicílio, condições de infraestrutura urbana, entre outras informações, com o objetivo de oferecer um diagnóstico detalhado da situação atual da cidade. O presidente da Codeplan, Jean Lima, explica que o objetivo da PDAD é subsidiar e orientar o planejamento governamental, o acompanhamento e o monitoramento da dinâmica do desenvolvimento socioeconômico do DF. “Estamos divulgando os dados no início da gestão justamente para o gestor do GDF pensar em políticas públicas articuladas para o território”, explica. “Precisamos dar atenção para as desigualdades. ” Segundo ele, um dado que o governo vê com atenção é a falta de creches públicas. Enquanto 40,3% das crianças de até três anos frequentam a escola nas cidades de alta renda, mais de 83% das que vivem em cidades de baixa renda não estão na escola. “Isso mostra a falta de creches para a população que não tem condições de pagar uma mensalidade”, analisa Lima.
Ler mais...
Pesquisadores vão a campo coletar informações para a Pdad
Uniformizados e com questionário digital em mãos, pesquisadores percorrem as regiões administrativas do Distrito Federal para coletar os dados que integrarão os resultados deste ano da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Uniformizados e com questionário digital em mãos, pesquisadores percorrem as regiões administrativas do Distrito Federal para coletar os dados que integrarão os resultados deste ano da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O trabalho é feito desde a segunda quinzena de março. Agora, eles estão no Núcleo Bandeirante, na Candangolândia, no Gama, no Cruzeiro e em Santa Maria e já o concluíram em Samambaia, no Riacho Fundo I e no Riacho Fundo II. A Pdad tem como objetivo conhecer a situação socioeconômica, demográfica e de moradia dos residentes em áreas urbanas. As informações, posteriormente consolidadas, integrarão documentos com os dados de cada região e do DF como um todo. Os resultados servem de base para o planejamento de ações governamentais e empresariais. [Olho texto=”Os pesquisadores que coletam os dados para a Pdad utilizam colete amarelo com as marcas da Codeplan e do IEL-DF, além de crachá de identificação com telefones para contato” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar disso, o presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Lucio Rennó, expõe uma dificuldade encontrada pelos pesquisadores nas ruas: a de conversar com os moradores. “Isso ocorre por diversos motivos: as pessoas não têm tempo ou estão em horário de trabalho, fora de casa. Há também certo receio de que possa ser um tipo de golpe.” Ele alerta que prestar essas informações é muito importante para a cidade. Todos os dados passados pela população são sigilosos e tratados de forma coletiva. Como reconhecer os pesquisadores da Pdad Os agentes que coletam os dados para a Pdad utilizam colete amarelo com as marcas da Codeplan e do Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF), além de crachá de identificação com telefones para contato, caso o morador deseje confirmar alguma informação repassada pelo pesquisador. [Numeralha titulo_grande=”28.720″ texto=”Quantidade de domicílios que serão visitados para a elaboração da Pdad neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Eles trabalham de segunda-feira a sábado, normalmente das 9 às 18 horas. Se necessário, segundo o instituto, poderá haver equipes nas ruas até as 21 horas. Há ainda plantão para atender a situações específicas, como retornar a um domicílio no domingo, caso o morador solicite. O levantamento é feito pela Codeplan em parceria com o IEL-DF. O grupo foi capacitado e treinado pelo instituto, e o valor do serviço será abatido de dívida que a organização tem com a companhia. Pesquisadores da Codeplan são os responsáveis pela checagem, pelo controle de qualidade, pela análise e pela divulgação dos dados. Pesquisa está mais moderna Para a Pdad deste ano, serão visitados 28.720 domicílios no DF, e, pela primeira vez, os pesquisadores utilizam uma plataforma digital para a coleta dos dados. “Isso permite agilidade e elimina a fase de digitação da pesquisa”, destaca o gerente de pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Jusçanio Souza. Com um tablet em mãos, eles iniciam o questionário, que foi ampliado de 50 para 86 perguntas. Entre elas, há questões sobre cor, raça, migração, escolaridade, trabalho e Estratégia Saúde da Família. Para mulheres com 14 anos ou mais, existem itens relativos a fecundidade. A divulgação dos resultados ocorrerá parcialmente — ou seja, por regiões — e à medida que forem concluídos. Os pesquisadores do instituto também vão percorrer sete cidades do Entorno do DF para conclusão da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios. Para isso, levarão mais três meses. No total, são 12 localidades analisadas. Em cinco delas já houve a aplicação de questionários. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Sobradinho, a cidade-arte, celebra 58 anos com programação especial
Para marcar os 58 anos de Sobradinho, estão previstas ações de cidadania, lazer e arte para a comunidade até o fim deste mês. No dia do aniversário, 13 de maio, haverá o corte do bolo no estacionamento da Quadra 8, das 8 às 12 horas. Na sexta-feira (11), o dia começará com o tradicional desfile cívico no mesmo local. Na parte da tarde, uma sessão solene pelo aniversário da região ocorrerá no Teatro de Sobradinho. Para fechar o dia, a partir das 19 horas, será aberta à visitação pública a exposição dos trabalhos de artistas locais no espaço da Galeria Van Gogh. Sobradinho foi fundada em 13 de maio de 1960, com o intuito de abrigar a população que vivia nos acampamentos de empreiteiras e funcionários de órgãos públicos que vieram para a construção da nova capital do País. A partir de março de 1960, cerca de 30 famílias eram transferidas diariamente para a cidade. Ao final do ano, a região já abrigava mais de 8 mil famílias. Mais tarde, a área foi adensada por moradores que compraram lotes regularizados. Em 1964, por meio da Lei nº 4.545, de 10 de dezembro de 1965, Sobradinho tornou-se a Região Administrativa V, e o Decreto nº 11.921 fixou os limites territoriais. De acordo com informações da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), de 2015, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a população urbana de Sobradinho é estimada em 68.551 habitantes. Desse total, 49% estão na faixa etária de 25 a 59 anos. As crianças de zero a 14 anos representam 18%, e os idosos, 18%. As atividades da região são predominantemente de comércio (34%). Sobradinho está a 22 km do Plano Piloto e é privilegiada por uma paisagem diversificada, cachoeiras e belezas naturais. A região é única no DF localizada em uma serra, o que lhe confere um ar peculiar. [Olho texto=”Paisagem diversificada, com cachoeiras, relevos e belezas naturais permitiu a Sobradinho desenvolver atividades de ecoturismo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por essas características, pôde desenvolver atividades de ecoturismo e conta com fazendas, chácaras, haras, pousadas e hotéis, entre outros atrativos. A cultura está enraizada em Sobradinho, conhecida como cidade-arte. Em 1963, o mestre da cultura popular e do bumba meu boi no DF, Teodoro Freire, criou a Sociedade Brasiliense de Folclore com o intuito de difundir as festas e danças dessa importante manifestação folclórica brasileiro. A partir de 1972, a entidade passou a se chamar Centro de Tradições Populares, que se tornou palco também de outras expressões, como o tambor de crioula do Maranhão. O local funciona na Quadra 15, área especial nº 2, de segunda a sexta, das 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas, e aos sábados, das 9 às 13 horas. Existe também a Praça das Artes Teodoro Freire, onde acontecem shows como o projeto Arte na Praça. Entre as feiras mais famosas estão a da Lua, a Modelo e a do Padre. O acervo inclui ainda a Galeria de Artes Vincent Van Gogh, uma Biblioteca Pública e o Teatro de Sobradinho. Córrego deu origem ao nome do lugar A região administrativa foi batizada em alusão ao Córrego Sobradinho, que passa pelo local. Na versão popular, o nome surgiu da existência de um cruzeiro de madeira, erguido antes de 1850 às margens do manancial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nele, pássaros da espécie joão-de-barro construíram ninhos, o que atraía a atenção dos que passavam. Aquele ponto teria ficado então conhecido como Cruzeiro do Sobradinho. A outra versão sustenta que, durante as minerações, existia um sobrado no local que servia como referência para contrabandistas de ouro, que tentavam burlar o fisco real. O governo de Portugal descobriu e construiu um posto para conter o trânsito ilegal de minério. ESPAÇOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS DE SOBRADINHO Biblioteca Pública de Sobradinho Área Reservada 5, Quadra 8 De segunda a sexta Das 8h30 às 22 horas Sábado, das 8 às 12 horas. (61) 3387-0428 Centro de Tradições Populares Quadra 15, área especial, nº 2 De segunda a sexta Das 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas. Aos sábados, das 9 às 13 horas. Galeria de Artes Vincent Van Gogh Quadra 8, Área Especial nº 5 De segunda a sexta Das 8 às 22 horas. Aos sábados, das 8 às 13 horas. Teatro de Sobradinho Área Especial, Q 12 Visitação de segunda a sexta-feira Das 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas (61) 3901-4106 Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Aniversário de Ceilândia conta com desfile cívico e ações sociais
Para comemorar os 47 anos de Ceilândia, a região administrativa contou com programação variada neste sábado (7). Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 1,5 mil pessoas compareceram à celebração, que incluiu desfile cívico na M1 Sul. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, também participou das festividades. Desfile cívico em comemoração ao aniversário de Ceilândia ocorreu na manhã deste sábado (7). Foto: Tony Winston/Agência Brasília A banda do Exército Brasileiro deu início à caminhada, seguida de alunos de escolas da cidade. Estudantes e mímicos do Centro Comunitário da Ceilândia participaram do espetáculo com apresentação que simbolizou a origem de Brasília. Também se uniram à passeata grupos de quadrilha e de forró, integrantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do Corpo de Bombeiros Militar e da guarda-mirim. “Assistimos a um belíssimo desfile mostrando toda a diversidade cultural da cidade”, elogiou Rollemberg. Programação oferece atendimento médico à população O aniversário teve, ainda, diversas ações sociais e atividades culturais, como exames de saúde e corte de cabelo, roda de capoeira e brincadeiras. O construtor José Manoel de Lima, de 77 anos, foi um dos que puderam ter acesso aos atendimentos médicos. Morador de Ceilândia há 22 anos, ele pode fazer testes de pressão e hipoglicemia, além de aproveitar outras atrações. “Sou muito curioso e tudo chamou a atenção. Fiquei vendo os meninos na capoeira, muito legal”, disse. A programação começou em 27 de março, na data oficial do aniversário da região administrativa. Ceilândia foi criada em 1971. Em 2015, de acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), da Companhia de Planejamento (Codeplan), tinha 489.351 habitantes. A região administrativa é a maior do DF. Edição: Paloma Suertegaray
Ler mais...
Ceilândia conta com programação especial para celebrar 47 anos
Maior região administrativa do Distrito Federal, Ceilândia completa 47 anos na terça-feira (27). Para comemorar o aniversário, estão programadas ações de lazer, cidadania e saúde para a comunidade. A cidade foi criada oficialmente em 27 de março de 1971. Em 2015, de acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), da Companhia de Planejamento (Codeplan), tinha 489.351 habitantes. Atrações culturais e feiras Desde 1993, a Casa da Memória Viva de Ceilândia promove atividades culturais com artistas, pesquisadores e alunos de escolas públicas da região. Uma delas é a Caminhada Pré-Histórica, que ocorre uma vez por ano desde 1997 com o objetivo de apresentar o sítio arqueológico no P Sul. Próximo à estação de metrô Ceilândia Centro, funciona a Casa do Artesão (CNN 2). A feira conta com 13 lojas, que recebem produtos de cerca de 300 artesãos. Outro ponto tradicional é a Feira do Produtor e Atacadista, na QNP 1/7, que abre das 5 às 18 horas. De acordo com a administração regional, nos 10 mil metros quadrados em que está instalada a feira, são vendidas, em média, 39 toneladas de produtos por mês, principalmente frutas e verduras. Entrada de Ceilândia ganha letreiro com grafite Aniversário da cidade, comemorado em 27 de março, terá shows e serviços para a população em abril. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Na quarta-feira (14), o limite entre Taguatinga e Ceilândia recebeu uma nova identificação: um letreiro feito de cimento e ferro decorado com grafite com o nome Ceilândia. A obra é do artista Elom, morador da cidade há mais de 40 anos. Antes, na entrada da cidade, só havia a placa de sinalização. Os materiais foram fornecidos pela administração regional e parceiros da cultura local. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Pdad fica mais rápida e moderna a partir de segunda (12)
Identificados com colete amarelo e crachá, pesquisadores visitarão, a partir de segunda-feira (12), residências no Distrito Federal para coletar dados sobre os moradores. As informações vão subsidiar a próxima Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), que estará mais moderna. O supervisor de Campo do IEL-DF, Rodrigo Jorge Andrade; o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza; o presidente da Codeplan, Lucio Rennó; e o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília De acordo com o presidente da companhia, Lucio Rennó, o principal ganho que a mostra terá com as mudanças é quanto ao tempo em que os dados ficarão prontos. Em entrevista na tarde desta sexta-feira (9), ele explicou que a última mostra ficou em campo 18 meses. A estimativa agora é que o trabalho dos pesquisadores seja feito em quatro meses. “Vamos diminuir as chances de erro e deixar mais rápida a coleta de dados”, afirmou Rennó. Os trabalhadores vão passar nas 31 regiões administrativas, a começar por Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Riacho Fundo I. Esta será a primeira vez que o questionário será aplicado por meio digital. Com software específico para a Pdad, os servidores preencherão as questões em um tablete, o que facilitará a análise das informações. Antes feita em papel, a pesquisa tinha um tempo de aplicação superior à média calculada para as próximas aplicações, de 20 a 30 minutos. Os primeiros resultados já devem ser conhecidos a partir de abril. [Olho texto='”Vamos diminuir as chances de erro e deixar mais rápida a coleta de dados”‘ assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os resultados serão divulgados parcialmente — ou seja, por regiões — à medida que forem concluídos. Nesta edição, o levantamento, feito a cada dois anos desde 2011, também terá mudanças quanto a conteúdo. O questionário, por exemplo, foi ampliado de 50 para 86 perguntas. O maior número é resultado da inclusão de novos assuntos na Pdad. Agora, os moradores também responderão sobre a Estratégia Saúde da Família. Para mulheres com 14 anos ou mais, haverá itens relativos a dados de fecundidade. Alguns itens referentes a migração dos moradores, educação e trabalho e rendimento foram reformulados para receber novas questões. Isso porque, a fim de melhorar a qualidade dos dados e subsidiar mais o planejamento e formulação de políticas públicas, diversos órgãos do governo de Brasília sugeriram alterações no questionário. “Houve aperfeiçoamento do conteúdo. Outra inovação é na logística. Demorávamos muito para cobrir todo o DF apenas com os poucos servidores”, avaliou o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da companhia, Jusçanio Umbelino de Souza. [Numeralha titulo_grande=”28.720″ texto=”Número de domicílios que serão visitados pelos pesquisadores da Codeplan nas 31 regiões do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, 37 pesquisadores capacitados e treinados pelo Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) vão às ruas. O valor do serviço será abatido de dívida que o instituto possui com a companhia. Serão visitados 28.720 domicílios no DF. Nessa primeira fase, serão 660 residências em cada uma das três regiões administrativas. Como a pesquisa é amostral, não são visitadas todas as casas, mas parte, escolhida por sorteio. Souza destacou ainda que os pesquisadores poderão visitar as casas em horários mais flexíveis e melhores para pesquisa. Eles atuarão normalmente de 9 às 18 horas. Se necessário, segundo o instituto, poderá ter equipes nas ruas até 21 horas. Além disso, eles vão trabalhar de segunda-feira a sábado, e haverá uma equipe de plantão para atender situações específicas, como retornar a um domicílio no domingo, caso o morador solicite. A escala dos servidores da Codeplan é mais rígida e, muitas vezes, as 25 pessoas destacadas para o serviço tinham de visitar as residências de 8 às 15 horas, o que prejudicava a coleta de dados. [Olho texto=”Os resultados da pesquisa servem de base para o planejamento de ações governamentais e empresariais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os funcionários ainda vão a campo, mas para verificar, por meio de amostragem, se as visitas foram feitas. Com isso, os servidores poderão se dedicar às tabulações e às análises, e os resultados sairão mais rápido. “A chance de encontrar moradores é maior. A gente ganha em qualidade e tempo”, opina o gerente. Visitas serão georreferenciadas Todas as visitas serão georreferenciadas, de modo que a Codeplan poderá acompanhar por meio de um GPS onde os pesquisadores passaram. Todas as informações passadas pela população, no entanto, são sigilosas. Além disso, os pesquisadores do instituto também vão percorrer sete cidades do entorno do DF para conclusão da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios. Para isso, levarão mais três meses. No total, são 12 localidades analisadas. Em cinco delas já houve a aplicação de questionários. Os funcionários estarão devidamente identificados. Além do colete amarelo com as marcas, nas costas, da Codeplan e do IEL, também terão crachá de identificação. Nele há telefones para contato, em que o morador pode checar as informações. Sobre a Pdad A pesquisa tem como objetivo conhecer a situação socioeconômica, demográfica e de moradia dos residentes em áreas urbanas das regiões administrativas do Distrito Federal. Os resultados servem de base para o planejamento de ações governamentais e empresariais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São levantadas informações, entre outras coisas, sobre tipo de domicílio, infraestrutura, idade, raça, cor, estado civil, migração (procedência dos moradores), nível de escolaridade, trabalho, renda, posse de bens, equipamentos e serviços. Um novo decreto está sendo editado com as mudanças feitas no trabalho, e um comitê consultivo formado por órgãos que utilizam as informações da mostra acompanhará todo o processo de conclusão dos dados. Feito a cada dois anos desde 2011, o levantamento contempla as 31 regiões administrativas de Brasília. Antes disso, houve uma edição em 2004, e a Codeplan também organizou material similar em 1997: a Pesquisa de Informações Socioeconômicas das Famílias do Distrito Federal (Pisef/DF). Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Park Way chega aos 57 anos com programação até o fim do mês
O Setor de Mansões do Park Way completa 57 anos na próxima semana. Para iniciar as comemorações, um curso de horta orgânica para pequenos espaços será ministrado neste sábado (10), a partir das 15 horas. O Setor de Mansões do Park Way terá uma programação especial em março para comemorar os 57 anos de existência. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília-7.3.2016 Com entrada gratuita, o workshop ocorrerá no Viveiro Comunitário, na Quadra 14. Na terça (13), dia em que completa mais um ano de existência, a região terá atividades de educação ambiental e o corte do bolo. Um encontro de motos marca as festividades na quinta (15), com show de rock e feira de artesanato. A programação que se estende ao longo do mês conta ainda com ação social e exposição de artistas locais. “Nossa intenção é que a comunidade ocupe os espaços públicos e participe ativamente dos eventos que incentivam a cultura e a consciência ambiental”, destaca o administrador do Park Way, Roosevelt Vilela. História do Park Way O Park Way foi criado em 13 de março de 1961, como um bairro para fins exclusivamente residenciais, característica mantida até hoje. Pertencia à região administrativa do Núcleo Bandeirante até a publicação da Lei nº 3.255, de 29 de dezembro de 2003. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), de maio de 2016, a população estimada do Park Way é de 19,82 mil moradores. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Aniversário de 57 anos do Gama será comemorado até 27 de outubro
Com a mudança da capital do Brasil para o interior do País, as terras que pertenciam às Fazendas Gama, Ponte Alta, Ipê e Alagado ficaram dentro da área escolhida para abrigar Brasília. Assim surgiu o Gama, que completa 57 anos nesta quinta-feira (12). O Gama completa 57 anos nesta quinta-feira (12). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 8.10.2016 Para comemorar o aniversário, a administração regional promoverá diversos eventos neste mês de outubro (veja abaixo a programação). O tradicional corte do bolo ocorrerá amanhã após a chegada do desfile cívico à administração regional, prevista para o meio-dia. Como nesta quinta celebra-se também o Dia da Criança, haverá atividades para os pequenos, como uma ação social em frente à administração regional, das 13 às 17 horas. A festa será animada por DJs e terá prestação de serviços como massoterapia e oftalmologia, além de cama-elástica e brinquedos infláveis. Também amanhã, às 20 horas, uma missa sertaneja abrirá os shows com artistas locais no Estádio Bezerrão (Setor Central). Projeto da cidade é parecido com o de uma colmeia Na década de 1960, 30 famílias foram transferidas para o Gama, em função das obras da Barragem do Lago Paranoá. Em 2015, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a região administrativa já abrigava pouco mais de 140 mil habitantes. Ainda de acordo com o levantamento, a renda domiciliar média mensal naquele ano era de R$ 4.445,52 — o equivalente a 5,64 salários mínimos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A 30,2 quilômetros do Plano Piloto, o Gama tem o projeto parecido com o de uma colmeia, devido ao formato hexagonal das quadras. A cidade divide-se nos Setores Norte, Sul, Leste, Oeste e Central, todos com áreas residenciais e comerciais. O nome foi escolhido em homenagem ao padre Luiz Gama Mendonça, que celebrou a primeira missa no local. Em 1989, o Gama tornou-se região administrativa por meio da Lei nº 49, de 1989, e do Decreto nº 11.921, de 1989. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Sobradinho II celebra 28 anos com shows, esportes e atividades culturais
Sobradinho II completa 28 anos nesta quarta-feira (11). Para celebrar a data, a Administração Regional preparou várias atividades artísticas e culturais que se desenrolarão até 4 de novembro. Na quinta-feira (12), o projeto Feira da Lua especial anima o Espaço Cultural, que fica ao lado da sede da Administração Regional, a partir das 18 horas. O evento contará com atividades físicas e entretenimento. No sábado (14), das 14 às 22 horas, será promovido, também no Espaço Cultural, o show Hip-Hop Pela Paz, com apresentação de grupos de rap e roda de capoeira, além de oficina de grafite. A Quadra 4 da Vila Buritizinho recebe, das 18h30 às 21 horas, o projeto Cinema Comunitário, que apresentará aos moradores filmes nacionais. Em 20 de outubro (sexta-feira), haverá o desfile cívico, com o corte do bolo e uma homenagem especial aos pioneiros da região. O evento será promovido na Feira Permanente, na Av. Principal, a partir das 9 horas e contará com a participação de escolas e órgãos públicos. Em 4 de novembro (sábado) o Ginásio de Esportes receberá uma programação esportiva, com campeonatos de golzinho, de basquete e de skate e também a final do torneio de futebol veterano, das 9 às 20 horas. Expansão demográfica rápida O nome de Sobradinho II surgiu da proximidade do núcleo urbano com a região administrativa de Sobradinho, de onde grande parte dos moradores migrou devido ao crescimento populacional. Com o passar dos anos houve explosão populacional, dentro de uma área que não possuía ainda projeto de expansão territorial. A região foi definitivamente criada pela Lei nº 3.314, de 27 de janeiro de 2004. Sobradinho, por sua vez, foi fundada em 13 de maio de 1960, às margens da estrada que ligava Planaltina de Goiás a Brasília. O nome surgiu devido a uma cruz de madeira erguida, em meados do século XIX, às margens do ribeirão Sobradinho. Segundo o estudo Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Sobradinho II tem população estimada de pouco mais de 100 mil habitantes e renda média per capita mensal de R$ 1.732,52. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Codeplan divulga estudos sobre a infância no DF
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou nesta segunda-feira (9), na sede da empresa pública, três estudos que norteiam a infância no Distrito Federal. O tema foi levantado a pedido da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude para contribuir com novas ações dentro do programa Criança Candanga. A diretora de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Ana Maria Nogales Vasconcelos; o presidente da Codeplan, Lucio Rennó; e o secretário adjunto de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Antônio Carlos C. Filho. Foto: Renato Araújo/Agencia Brasilia Para o secretário adjunto, Antônio Carlos C. Filho, os dados vão enriquecer o debate sobre o cuidado da criança e do adolescente. “A Codeplan é parceira nossa, e o Criança Candanga é importante para unir todos os órgãos para a melhor promoção de políticas públicas”, ressaltou. Lucio Rennó, presidente da Codeplan, defendeu que, em termos de informação, o órgão tem muito para colaborar. “É um esforço do governo que a gente apoia integralmente, pensando sempre na preocupação com o futuro”, pontuou. Com dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015 e do Educacenso, os trabalhos tratam de diferentes aspectos da infância, a contar do nascimento até a adolescência. Demógrafa da Codeplan, Ana Boccucci expôs um retrato dos nascidos vivos nos anos de 2000 a 2015 de mães residentes no DF. De acordo com o primeiro estudo apresentado, há uma queda nos nascimentos de crianças de 2009 a 2012. A quantidade de mulheres que opta por ter o primeiro filho depois dos 30 anos aumentou. No entanto, pela questão da idade, houve uma elevação nas cesarianas. Foi constatada também uma maior procura de consultas de pré-natal nos últimos anos. Segundo Ana, a intenção agora é alinhar as informações de acordo com cada região administrativa e as faixas etárias. O retrato demográfico foi explorado na pesquisa As Crianças e Adolescentes do DF: um retrato a partir da Pdad 2015, exposto pela gerente de Análise da Codeplan, Lidia Cristina Barbosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a Pdad 2015, o Distrito Federal tem mais de 700 mil crianças e adolescentes, o que representa cerca de 25% da população. Em termos populacionais, a maioria dos jovens de até 18 anos está concentrada nas seguintes regiões administrativas: Fercal, Itapoã, Estrutural e Varjão. Juntas, representam mais de 31%. No entanto, o volume de crianças é pequeno. Nessas quatro regiões, não passam de 30 mil. Por outro lado, Ceilândia, com uma menor proporção de crianças e adolescentes no domicílio, é a região que apresenta a maior quantidade nessa faixa etária (mais de 130 mil), seguida por Samambaia (75 mil) e Planaltina (56 mil). Com a finalidade de mapear as crianças no Distrito Federal e alinhar ações para melhorar a qualidade de vida delas, a amostragem traz ainda informações sobre o acesso a saneamento básico, saúde e educação. Acesso à educação pública A pedagoga Elisete Rodrigues de Souza apresentou a pesquisa A Educação de Crianças e Adolescentes, que complementa o texto exposto pela gerente Lidia Barbosa. De acordo com o estudo, a inserção de crianças de até 3 anos em creches da rede pública ainda é baixa em relação à privada. Porém, a partir da pré-escola (de 4 a 5 anos), esse quantitativo aumenta. [Numeralha titulo_grande=”700 mil” texto=”Quantidade de crianças e adolescentes no DF, segundo a Pdad 2015″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Praticamente todas as crianças do Distrito Federal, de 7 a 14 anos — período em que frequentam o ensino fundamental — estão na escola, conforme a Pdad 2015. No grupo etário de 15 a 18 anos, as regiões com o menor número de jovens na escola foram: Recanto das Emas, Fercal e Itapoã. As pesquisadoras que participaram da coletiva destacaram que os trabalhos divulgados hoje representam apenas um pequeno recorte sobre a infância e adolescência no DF. O intuito agora é fazer o debate crescer e estendê-lo para novos estudos relacionados a esse público. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Exame nacional certificará jovens e adultos que não concluíram os estudos
Maiores de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental e maiores de 18 que não terminaram o ensino médio terão a oportunidade de receber o certificado de conclusão por meio de uma prova. De participação voluntária, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) é ofertado aos jovens e adultos residentes no Brasil e no exterior que não completaram os estudos em idade própria. As inscrições, gratuitas, começam nesta segunda (7) e vão até 28 de agosto, pela internet. A prova será aplicada em 22 de outubro em todo o País. Para participar, não é preciso estar matriculado na rede pública. “É um exame para todos os que tenham interesse em receber o certificado de conclusão de ensino”, resume Kelly Cristina de Almeida Moreira, gerente de Programas e Projetos Especiais do Ensino Médio da Secretaria de Educação. [Numeralha titulo_grande=”718,9 mil” texto=”Demanda no DF de pessoas que podem fazer a certificação nacional” esquerda_direita_centro=”direita”] O teste, que teve o edital publicado em 24 de julho, é de autoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação. No DF, o certificado é de responsabilidade da Secretaria de Educação, por meio das 122 unidades de ensino que atendem a modalidade de educação de jovens e adultos (EJA). Secretaria de Educação trabalha para que mais alunos do DF façam o Encceja No DF, a demanda potencial para a realização do exame é de 718.909 pessoas – 500.354 para o ensino fundamental e 218.555 para o ensino médio, de acordo com dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015. No caso de estudantes da rede pública, o número passa para 106.117, sendo 58.804 do ensino fundamental e 47.313 do médio, de acordo com a Secretaria de Educação. A última edição do Encceja ocorreu 2014, mas era voltada apenas para o ensino fundamental. Na época, cerca de 7 mil pessoas se inscreveram no DF, e apenas 10% delas pontuaram para conseguir o documento. “É um número muito baixo que precisamos reverter à realidade da educação local”, avalia Kelly. [Olho texto='”Além da certificação, o Encceja é importante para avaliar as capacidades dos alunos e traçar políticas voltadas para esse público”‘ assinatura=”Kelly Cristina de Almeida Moreira, gerente de Programas e Projetos Especiais do Ensino Médio da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para incentivar que os estudantes façam a prova, a pasta trabalha na divulgação do exame por meio de equipes regionais nas escolas, fôlderes, cartazes, material publicitário e mobilização nas redes sociais. “É importante também para avaliar as capacidades dos alunos e traçar políticas voltadas para esse público específico”, reforça a servidora da secretaria. O exame foi criado em 2002, pela Portaria nº 2.270. Em 2009, o Ministério da Educação instituiu que a certificação do ensino médio ocorreria por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, a Portaria nº 468, de 3 de abril de 2017, restringiu novamente a certificação para o Encceja. Participantes podem obter declaração de proficiência em disciplinas Para pleitear a certificação, o participante deverá alcançar em cada uma das provas objetivas, no mínimo, o nível 100, além de nota superior a 5 pontos na redação. É possível obter declaração parcial de proficiência em alguma das áreas de conhecimento. “No caso de alunos da educação de jovens e adultos, a proficiência é importante para concluir os estudos naquela disciplina, caso tenha a nota exigida”, explica Kelly Cristina. A prova para o ensino fundamental é composta pelos seguintes conjuntos de disciplinas: Língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação Matemática História e geografia Ciências naturais E para o ensino médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação Matemática e suas tecnologias Ciências humanas e suas tecnologias Ciências da natureza e suas tecnologias Aqueles que fizeram as edições do Enem de 2009 a 2016 e não tiveram a pontuação mínima para aprovação em alguma área do conhecimento podem se inscrever no Encceja e tentar a certificação parcial. Jovens e adultos que vivem no exterior e população privada de liberdade poderão fazer o exame. No caso de moradores de fora do Brasil, a prova será em 10 de setembro em países listados pelo edital; para a população carcerária, o exame ocorrerá em 24 e 25 de outubro, nas unidades que aderirem. EJA atende cerca de 50 mil estudantes no DF A educação de jovens e adultos existe no DF desde 1996. A modalidade foi criada para atender as pessoas que desejam retomar os estudos e reconhecer a educação como direito básico. A idade mínima para ingressar no fundamental é de 15 anos. Para o nível médio, o estudante deve ter pelo menos 18. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Secretaria de Educação, 50.963 estudantes se matricularam na EJA em 2016. Desses, 5.870 no primeiro segmento (anos iniciais do ensino fundamental), 22.520 no segundo segmento (anos finais do ensino fundamental) e 22.573 no terceiro segmento (ensino médio). Os dados de 2017 ainda estão em fase de compilação pelo Censo Escolar. Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) Inscrições gratuitas de 7 a 28 de agosto, pela internet Prova em 22 de outubro Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Centro de convivência no Riacho Fundo I impacta qualidade de vida de idosos
Quem vê Raimunda Pires de Oliveira, de 67 anos, nas atividades do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, no Riacho Fundo I, não imagina que ela teve quatro derrames e chegou a ficar sem andar e falar. Centro de convivência no Riacho Fundo I tem contribuído para o aumento da qualidade de vida das pessoas na terceira idade. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A convivência com outros idosos e as ações voltadas para o envelhecimento saudável, além da prevenção a situações de risco social, foram um gatilho para a melhora de Raimunda. Os serviços ofertados pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos têm contribuído para o aumento da qualidade de vida das pessoas na terceira idade. Educadora do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Valéria de Cassia Magalhães diz que muitos dos idosos que frequentam a unidade vêm de situações de abandono ou isolamento social. Ali, encontram um lugar onde se sentem bem. “O problema do isolamento social é o mais grave. Muitos moram com filhos que trabalham o dia inteiro e se sentem sozinhos. Aqui, conhecem outras pessoas na mesma situação e criam um laço de afeto. E isso reflete na saúde”, explica Valéria. [Olho texto='”O problema do isolamento social é o mais grave. Muitos (idosos) moram com filhos que trabalham o dia inteiro e se sentem sós”‘ assinatura=”Valéria de Cassia Magalhães, educadora do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Maria das Dores dos Santos, de 65 anos, é um exemplo da melhora emocional que o centro proporcionou. Após perder os quatro irmãos, ela entrou em depressão e chegou a ter medo de atender o telefone por achar que seria alguma notícia ruim. Por indicação de uma amiga, a aposentada começou a frequentar o centro de convivência do Riacho Fundo I e, hoje, se declara curada. “Aprendi a conviver com as pessoas, fiz muitas amizades. Isso aqui é uma benção.” O local também serve como canal de comunicação e auxílio para a melhor percepção dos direitos da pessoa idosa. Com um tema para cada mês, rodas de diálogo permeiam o debate e levam informação para o grupo. Atividades externas, como passeios em museus e trabalhos manuais relacionados ao assunto proposto, complementam o programa do centro de convivência. A confecção de cartazes permite que os idosos expressem o que sabem e os novos conhecimentos adquiridos. Coordenadora da unidade, Alessandra Rocha Gonzaga constata que o retorno recebido dos idosos é gratificante para a equipe. “Vemos o quanto ações simples, como a comemoração dos aniversariantes, fazem a diferença”, pontua. Martinho Pereira Moraes, de 69 anos, é o único homem que frequenta assiduamente o centro de convivência. O espaço, que fica perto de onde mora, serve como divertimento para o aposentado. Aproximadamente 90 idosos são acolhidos no Riacho Fundo I. A secretaria oferece outros pontos de atendimento voltados para a pessoa idosa, como Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e unidades de acolhimento. A pasta ainda faz encaminhamento para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e o Ministério Público. Expectativa de vida no DF é uma das mais altas do País Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a perspectiva de vida dos idosos brasilienses é uma das melhores do País. [Numeralha titulo_grande=”26 milhões” texto=”Estimativa da população de idosos no Brasil até 2020″ esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o cálculo feito pela entidade, a projeção de vida no Distrito Federal é de 79,1 anos para 2020 e de 80,8 anos em 2030 — aumento de oito anos e meio em relação a estimativa em 2000, de 72,3 anos. Quando comparado a outras unidades da Federação, o DF aparece entre as quatro com maiores projeções — perde apenas para Santa Catarina (80,2) e Espírito Santo (79,3). São Paulo ficou com o mesmo índice de Brasília (79,1). Na última contagem do IBGE, em 2011, o País tinha 23,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. A estimativa é que, até 2020, a população brasileira de idosos chegue a 26 milhões. Ana Maria Nogales, diretora de Estudos e Políticas Sociais da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), explica que essa alta perspectiva de vida para os brasilienses leva em conta a qualidade de vida da população. [Olho texto=”A alta perspectiva dos idosos brasilienses leva em conta a qualidade de vida da população local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a diretora, a cobertura de quase 100% de saneamento básico em todo o DF, aliada aos atendimentos de saúde básica nas regiões administrativas, colabora para esse cenário otimista. Em 2015, a quantidade de pessoas com 60 anos ou mais representava 15% dos habitantes do DF. O número foi calculado pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) divulgada pela Codeplan. Saneamento básico e saúde pública para todos Outro aspecto que coopera para a qualidade de vida dos brasilienses é a implementação de saneamento básico e a saúde pública. O Distrito Federal tem uma das maiores coberturas do País nesse item. De acordo com dados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o índice de abastecimento urbano de água é de 99,06% no DF. A implementação da rede de esgoto também tem crescido nos últimos anos. Em 2014, a cobertura da rede de esgoto no DF era de 82,11%. No fim de 2016, o número subiu para 85,23%. De acordo com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, a expectativa é que o atendimento chegue a 100%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando se investe em saneamento básico, a qualidade de vida da população consequentemente melhora. Estamos trabalhando para a cobertura total do atendimento de esgoto, principalmente em áreas carentes, como o Sol Nascente”, destaca Luduvice. A Secretaria de Saúde também tem contribuído com ações que visam à prevenção de doenças. A implementação da Estratégia Saúde da Família é uma das principais apostas do governo local. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Itapoã celebra aniversário com festa, lazer e serviços para população
Para marcar os 12 anos de criação do Itapoã, a Administração Regional promoverá dois dias de atividades que incluem festas, lazer e oferta de serviços públicos à população local. As comemorações serão na sexta-feira (7) — dia do aniversário — e no sábado (8). Todas as atividades serão organizadas às margens da DF-250, que corta a região. Numa grande área aberta, serão erguidas tendas, nas quais serão promovidos os eventos. [Olho texto=”Artistas locais animarão a programação, que começa às 9 horas e termina à meia-noite nos dois dias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A sexta-feira terá como destaque o Estande da Mulher, que oferecerá, entre outros serviços, aferição de pressão e teste de glicemia. Estão previstos também shows musicais de artistas e bandas da região. A agenda de cidadania inclui ainda as ações do projeto Administração nas Quadras, com atendimento a populares nas ruas sobre demandas diversas. No sábado haverá o tradicional corte do bolo, seguido de premiações de torneios esportivos como futsal e skate, que serão organizados durante a manhã. Apresentações musicais de artistas do Itapoã também animarão a programação de sábado. Nos dois dias, as festividades começam às 9 horas e terminam à meia-noite. Povoamento começou na década de 1990 e rapidamente se expandiu Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de abril de 2016, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Itapoã tem 69.587 habitantes em 17.936 domicílios. Localizada entre Paranoá e Sobradinho, a região surgiu no fim da década de 1990. Em julho de 2001, famílias das regiões vizinhas e de outras unidades da Federação intensificaram o povoamento da área. A expectativa de regularização fundiária estimulou o crescimento do local. Em 6 de novembro de 2012, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) fez a doação do terreno onde foi erguido o povoamento para o governo de Brasília. Em 2003, foi criada a subadministração do Itapoã, vinculada ao Paranoá, até que, em novembro de 2004, a Câmara Legislativa aprovou a criação da região administrativa, oficializada em 2005. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Taguatinga celebra 59 anos com programação especial na Praça do Relógio
Um dos pontos mais movimentados de Taguatinga, a Praça do Relógio recebeu, nesta quinta-feira (8), programação especial para comemorar os 59 anos da cidade. Entre as atrações, a banda Som de Papel animou o público à noite. O governador Rollemberg participou das festividades do aniversário de Taguatinga nesta quinta-feira (8). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O grupo é conhecido por apresentar dinâmicas sonoras inovadoras que envolvem música, artesanato e consciência ambiental. Criado em 2011, o Som de Papel faz experimentações com instrumentos de percussão feitos de material reciclável. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, prestigiou o evento. Ele cumprimentou populares e artistas e assistiu a parte do show. A programação musical, que começou às 13 horas, contou também com apresentações do cantor Nano e da banda Pra Glória de Deus. Ao longo da tarde e noite, apresentações circenses divertiram o público que compareceu ao local. A diversidade gastronômica ficou por conta dos food trucks e bike trucks espalhados no Espaço Cultural da praça. [Olho texto=”Criado em 2011, o Som de Papel faz experimentações com instrumentos de percussão feitos de material reciclável” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as autoridades, estiveram presentes o secretário das Cidades, Marcos Dantas, e o administrador regional de Taguatinga, Ricardo Lustosa. As festividades comemorativas dos 59 anos de Taguatinga começaram na segunda-feira (5) com o lançamento da edição do programa Cidades Limpas. Até 29 de junho, serão promovidas diversas ações culturais e de cidadania para a comunidade. Polo comercial pujante e terceira maior cidade do DF A cidade foi fundada em 1958 em terras do município de Luziânia (GO), na Fazenda Taguatinga, que lhe deu o nome. Seis meses após a fixação dos primeiros habitantes, no local já funcionavam escolas, hospitais, casa para professoras e estabelecimentos comerciais. Hoje, Taguatinga consolidou-se como importante polo empresarial. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2016, a cidade tem uma população urbana estimada de 222.598 habitantes, a terceira maior do DF. Quinta Cultural Depois da passagem pela Praça do Relógio, o governador foi prestigiar, no Setor Comercial Sul, o lançamento da nova versão do projeto Quinta Cultural, que será expandido, com o nome de Q Cultural, para outras regiões administrativas do DF. Com a junção de música autoral, gastronomia e intervenções artísticas diversas, o projeto e contribuiu para melhorar a segurança e mudar a face do Setor Comercial Sul. Agora serve de modelo para revitalizar áreas urbanas degradadas de outras partes da capital do País. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Portal Brasília em Números apresenta novas funcionalidades
O site Brasília em Números conta, desde esta quinta-feira (8), com o subportal Brasília Metropolitana, que apresenta informações das 31 regiões administrativas do Distrito Federal e dos 12 municípios de Goiás que integram a Área Metropolitana de Brasília. O coordenador de Acompanhamento de Indicadores da secretaria adjunta de Gestão e Estratégia, Lawrence dos Santos Pinto; o gerente de Demografia, Estatística e Geoinformática, Alexandre dos Santos; o presidente da Codeplan, Lúcio Rennó, e o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Dados demográficos e socioeconômicos, por exemplo, podem ser consultados em poucos cliques, com possibilidade de fazer download. O lançamento da funcionalidade ocorreu na manhã de hoje na Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). As informações apresentadas têm como base a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, destacou a importância de ir além da capital federal e apresentar no site dados sobre a área metropolitana: “É uma região que usa os equipamentos públicos do DF e contribui com compras, com profissionais capacitados que vêm trabalhar aqui, com oferta de produtos. A integração já existe, e o que estamos fazendo é deixá-la ainda mais clara.” Ampliação da área Painéis no Brasília em Números Outra novidade do site Brasília em Números anunciada nesta quinta-feira foi a ampliação da área Painéis, que passou de quatro para 11 grupos de dados: atividade econômica; demografia; desigualdades e inclusão social; DF comparado; educação; emprego; estudos ambientais; finanças públicas; mobilidade; saúde; e urbano. [Olho texto=”“Para entender o Distrito Federal, a gente precisa colocá-lo em perspectiva comparada com outras unidades da Federação”” assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso do DF Comparado, por exemplo, é possível confrontar informações de Brasília com outros municípios do País em temas como Lei de Responsabilidade Fiscal. “Para entender o Distrito Federal, a gente precisa colocá-lo em perspectiva comparada com outras unidades da Federação”, ressaltou Lucio Rennó. “A questão fiscal é obviamente de extrema importância no Brasil hoje, dada a grave crise fiscal que grande parte dos estados enfrenta”, completou. A atualização do Brasília em Números também permite, a partir de agora, o acesso de desenvolvedores ao conjunto de informações usadas na construção do portal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós possibilitamos que a pessoa crie um aplicativo para celular ou um outro portal e faça diversos cruzamentos com as informações”, explicou o gerente de Demografia, Estatística e Geoinformação da Codeplan, Alexandre Silva dos Santos. Brasília em Números foi lançado há um ano Lançado em maio de 2016, o portal Brasília em Números reúne estudos, com várias séries históricas, feitos pela Codeplan. Visa ampliar o acesso dos dados por gestores públicos, acadêmicos e população em geral. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Guará comemora 48 anos com cultura, esporte e desfile cívico
O Guará completa 48 anos nesta sexta-feira (5), e a administração regional preparou diversos eventos para comemorar o aniversário. Ponto alto da programação, um desfile cívico-militar está marcado para este dia, mas as festividades se estenderão até 30 de maio. O Guará completa 48 anos nesta sexta-feira (5), e a administração regional preparou diversos eventos para comemorar o aniversário. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Um culto em Ação de Graças abre a programação nesta quarta-feira (3). Atividades diversas, como dança, aulões, bailes e campeonatos, movimentarão o Salão de Múltiplas Funções. Durante todo este mês, a Biblioteca Pública do Guará promoverá troca de livros. No domingo (7), o salão recebe um campeonato de dança, das 10 às 22 horas. Para os que precisam ensaiar alguns passos antes da competição, os interessados poderão participar, no sábado (6), no mesmo espaço, do Forró da Folia, a partir das 22 horas. [Olho texto=”Com 132 mil habitantes, o Guará está entre as seis regiões com maior renda per capita do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aulão Sensation Dance, destinado a estimular quem deseja entrar no embalo, ocorrerá em 21 de maio, das 8 às 14 horas. Os últimos dois dias de atrações serão marcados por bailes comunitários. No dia 27, haverá o Baile da Cidade, às 22 horas. Em 30 de maio, o salão está reservado para o Baile da 3ª Idade, das 14 às 18 horas. Nome da região homenageia o lobo-guará O Guará foi criado em 1969 com o objetivo de abrigar os funcionários públicos do Distrito Federal. O nome da região é uma homenagem ao lobo-guará, espécie típica do Cerrado, encontrada comumente antes da urbanização. Alvo de forte adensamento nos anos seguintes, o Guará passou a ser a décima região administrativa do Distrito Federal com a edição do Decreto n° 11.921, de 25 de outubro de 1989, que estabeleceu os novos limites dos núcleos residenciais do DF. De acordo com dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Guará, entre as 31 regiões administrativas do Distrito Federal, é a sexta com maior renda per capita — R$ 2.683 mensais. A população estimada é de 132 mil habitantes. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Instituições públicas abrigam a maioria dos estudantes do Plano Piloto
Cerca de 26 mil moradores do Plano Piloto estudam em instituições públicas (entre escolas e universidades) e 20 mil frequentam as instituições privadas. O número dos que frequentam a rede pública equivale a 55,6% do total de estudantes da região administrativa. As informações constam da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) divulgada nesta quarta-feira (23) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na sede do órgão. Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da companhia, Bruno de Oliveira Cruz, a quantidade de alunos na rede pública se deve à inclusão na pesquisa de instituições de nível superior. “Nesse balanço, inserimos a Universidade de Brasília (UnB) e a Faculdade de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs).” A cada duas pessoas que moram no Plano Piloto, uma tem formação superior. Ao todo, 56,55% da população concluiu o curso — os dados também incluem aqueles com especialização, mestrado e doutorado. O nível de escolaridade se reflete na renda média mensal dos moradores, de R$ 5.569,45 (per capita) e de R$ 13.489,93 (domiciliar). Os empregados com carteira de trabalho chegam a 50.261, enquanto os de trabalho informal, a 1.398. Os serviços público e militar são os que mais empregam os residentes do Plano Piloto, com 30.386 trabalhadores que moram na região. As rendas médias familiar e individual caíram em comparação às últimas pesquisas (de 2011 e 2013). De acordo com Oliveira, a redução é justificada pelo período de recessão econômica. “A renda domiciliar teve uma queda maior também pela diminuição de pessoas a compor um núcleo familiar.” Nos estudos de 2011, a renda média era de R$ 5.175,59 (per capita) e de R$ 14.871,31 (domiciliar) e, nos de 2013, de R$ 5.599,48 (per capita) e de R$ R$ 15.056,02. Plano Piloto: dividido em Asas e Vilas O Plano Piloto é dividido em Asa Norte, Asa Sul, Noroeste, Vila Planalto e Vila Weslian Roriz. A região administrativa tem 220.393 moradores. A Asa Norte concentra cerca de 116 mil residentes, e a Asa Sul, por volta de 84 mil. Os outros setores têm, juntos, 18 mil habitantes. Na Asa Sul, mais pessoas tem o ensino superior (59,8%) — o índice é de 57,5% na Asa Norte. Para as demais localidades, o porcentual cai para 36,17%. Moradores do Plano Piloto têm acesso amplo à infraestrutura pública Há serviços de limpeza urbana em 99,42% do Plano Piloto e coleta seletiva em 96,61% (80.566, dos 83.395 domicílios). Cerca de 82 mil residências estão em ruas asfaltadas; 80.687, em áreas com calçada; 83.479, em vias com meios-fios; 82.347, em locais com iluminação pública; e 81.260 têm rede de água pluvial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra característica apontada é que 78,34% usam automóveis para se deslocar ao trabalho. Para o administrador regional do Plano Piloto, Marcos Pacco, isso interfere diretamente na quantidade de vagas e de estacionamento para os moradores. “O transporte público serve bem a região, mas existe uma questão cultural de os moradores usarem os carros.” Nascidos em Brasília são a maioria dos habitantes do Plano Piloto Dos habitantes do Plano Piloto, 81.460 nasceram em Brasília. No entanto, a região apresenta dados significativos de moradores de outras unidades da Federação. Nascidos em Minas Gerais compõem o principal número de migrantes — 28,2 mil, de acordo com a pesquisa. Os cariocas somam 21.251. Os paulistas são 13.061 da população, e os goianos, 12.310. Com a divulgação de hoje, a Codeplan completou os estudos da Pdad em todas as regiões administrativas. No início de dezembro, a companhia deverá divulgar a análise completa do Distrito Federal. Edição: Paula Oliveira e Marina Mercante
Ler mais...
Lago Sul tem a renda mensal mais alta do DF
O Lago Sul é a região administrativa com a renda mensal mais alta do Distrito Federal. Tanto a domiciliar, cuja média é de R$ 23.591, quanto a per capita, de R$ 8.117,53, estão acima dos valores levantados em outras regiões de Brasília até o momento. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nesta quarta-feira (19), na sede do órgão. Segundo a gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto, para ter os dados completos de todas as regiões administrativas de Brasília, falta agora fazer os levantamentos do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia) e do Plano Piloto. Para Iraci, indicadores de renda elevada no DF, como a do Lago Sul, costumam ter relação direta com alto nível de escolaridade, população mais velha e número de moradores empregados no Plano Piloto, onde estão concentrados os maiores salários. Alta renda tem relação com escolaridade elevada Conforme a pesquisa, é alto o número de pessoas acima dos 60 anos no bairro (34,02% da população) e baixo o de crianças abaixo dos 14 anos (9,25%). Do total, 70,36% trabalham no Plano Piloto e 68,59% têm ensino superior completo, o que inclui pessoas com especialização, mestrado e doutorado. Essas características, na avaliação de Iraci, têm conexão com a renda. “Uma população de classe alta tem bons níveis escolares, vive mais tempo, escolhe ter menos filhos e ocupa empregos que remuneram bem, na região com mais vagas para administração pública”, explica. [Olho texto='”Uma população de classe alta tem bons níveis escolares, vive mais tempo, escolhe ter menos filhos e ocupa empregos que remuneram bem”‘ assinatura=”Iraci Peixoto, gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] Os números da Pdad indicam que a população estimada da região é de 29.346 habitantes em 9.491 domicílios. Mais da metade é composta por mulheres (51,68%). Apesar do número alto de pessoas acima dos 60 anos, a maior parte está na faixa de 25 a 59 anos (46,51%). Os moradores do Lago Sul nascidos em Brasília são minoria (34,35%), e os imigrantes vindos da região Sudeste, maioria (50,25%). Serviços públicos e infraestrutura com indicadores expressivos O atendimento de serviços públicos tem indicadores elevados no Lago Sul, onde 99% dos domicílios são ligados à rede de abastecimento de água. O outro 1% usa poços artesianos. Todas as residências do bairro recebem energia elétrica da rede geral. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) atende 96% da região administrativa. A coleta seletiva corresponde a 71,6% dos domicílios, e a comum, a 24,4%. [Olho texto=”Todas as residências do Lago Sul têm energia elétrica e 99% são ligadas à rede de abastecimento d’água. O 1% restante usa poços artesianos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso do esgotamento sanitário, 67,2% das casas são ligadas à rede, e 32,8% usam fossas sépticas ou rudimentares. Os números da infraestrutura também são altos para ruas asfaltadas (99,2%), com meio-fio (98,8%), com iluminação pública (99%) e com rede de água pluvial (84,2%). Quanto a problemas identificados próximo às residências, o número é considerado baixo. A população disse encontrar erosão em 0,8% do espaço; áreas em declive em 5,6%; entulhos em 2,4%; esgoto a céu aberto em 1%; áreas alagadas em 4,2% e ruas esburacadas em 1,6%. A apresentação na manhã de hoje também foi feita pelo presidente da Codeplan, Lucio Rennó; pelo diretor de Estudo Urbanos e Ambientais, Aldo Paviani; e pelo diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Bruno de Oliveira. Os dados foram entregues ao administrador regional do Lago Sul, Alessandro Paiva. Acesse a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
No Lago Norte, 55,99% da população têm ensino superior completo
Mais de metade da população do Lago Norte tem ensino superior completo. O número de pessoas com graduação corresponde a 55,99% dos residentes na região administrativa. Esse montante inclui pessoas com especialização, mestrado e doutorado. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nesta quinta-feira (6). A mostra levou em consideração as quadras do lago (QL) e quadras internas (QI), além do Setor de Mansões, o Setor Habitacional Taquari, o Centro de Atividades – na entrada da região administrativa – e núcleos rurais. O segundo maior grupo por escolaridade é o dos que não concluíram o ensino fundamental (13,83%). Os que terminaram o ensino médio correspondem a 10,78% do total da população, estimada em 37.455 habitantes. Desses, 79,09% não estudam, 11,82% frequentam escola pública e 9,09%, particular. A maioria dos habitantes do bairro trabalha no Plano Piloto (63,02%). No próprio Lago Norte, são 18,77%. O porcentual traduz o aumento de postos de trabalho na região administrativa, que subiu de 14,38% em 2013 para 18,77% em 2016. O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, disse que os números relativos a pessoas empregadas no Plano Piloto se repetem nas pesquisas de outras regiões administrativas. “O Plano Piloto tem tendência a reter os trabalhadores com ensino superior, enquanto as pessoas que trabalham nas próprias regiões tendem a ter escolaridade mais baixa”, explicou. Entre a população em idade ativa, 51,9% têm atividade remunerada; 23,62% são aposentados; 12,28% estudam; e 4,95% estão desempregados. Luz elétrica e coleta de lixo na quase totalidade dos domicílios Outro número que chama a atenção na pesquisa é o de serviços básicos. A rede de energia elétrica é distribuída para 99,2% das casas. O abastecimento de água alcança 93,4% e o esgotamento sanitário, 80,6%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço de coleta de lixo existe em 96% dos domicílios — 77,6% deles com recolhimento seletivo. Os índices também são altos no atendimento de iluminação pública (94%), em ruas asfaltadas (87,2%) e com meio-fio (86,4%), na rede de água pluvial (83,6%) e em calçadas (85,8%). Os moradores com faixa etária de 25 a 59 anos correspondem a 50,78% da população. O segundo maior grupo é o de pessoas acima dos 60 anos de idade (25,07%), seguido por menores de até 14 anos (12,79%). As mulheres representam a maior parte da população (51,17%). O administrador regional do Lago Norte, Marcos Woortman, também assistiu à apresentação dos dados. “Gosto de saber como esses dados são levantados e os uso para melhorar o gerenciamento local”, disse ele. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Águas Claras cresce quase 8% ao ano desde 2013
Águas Claras cresceu, em média, 7,8% ao ano desde 2013, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2016, divulgada na tarde desta quarta-feira (21) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A taxa de crescimento anual está acima da registrada no Distrito Federal: 2,3%. A população estimada é de 148.490 habitantes (29.626 a mais que em 2013), com a maioria formada por mulheres (52,93%). O levantamento considera como parte da Região Administrativa de Águas Claras os Setores Arniqueira e Areal, além do chamado Águas Claras Vertical. Somente no último, o índice de crescimento anual foi de 10,9%. Os outros dois ficaram em 4,5% e 0,56%, respectivamente. “O lugar vem crescendo com características específicas e uma população predominantemente jovem, que mudou para a região há pouco tempo”, resumiu o presidente da companhia, Lucio Rennó. Com um total estimado de 52.541 domicílios, a maior parte dos moradores de Águas Claras (56,25%) tem entre 25 e 59 anos de idade. Há ainda prevalência de pessoas casadas (42,64%) e católicas (54,28%). A maioria da população (41,71%) vive na região administrativa de um a cinco anos. Se avaliados separadamente, os perfis dos três setores que formam a região administrativa apresentam grande diferença com relação aos dados divulgados. Quanto ao nível de escolaridade geral, por exemplo, a pesquisa aponta que 40,99% das pessoas têm nível superior completo (incluindo especialização, mestrado e doutorado); 18,16%, médio completo; e 16,27%, fundamental incompleto. Em Águas Claras Vertical, o nível superior é de 53,13%; no Areal; 16,56%; e em Arniqueiras, 18,57%. Quando comparada a renda, a diferença também se repete. A domiciliar média geral é da ordem de R$ 9.404,43, o que corresponde a 10,69 salários mínimos. A per capita fica em R$ 3.391,07. Em Águas Claras Vertical, a renda domiciliar corresponde a R$ 11.692,54 e a per capita, a R$ 4.537,07. O valor domiciliar é maior que o apurado no Areal (R$ 4.361,43) e em Arniqueira (R$ 5.744,90). Para o administrador regional de Águas Claras, Manoel Valdeci Machado Elias, que acompanhou a apresentação do estudo, a meta é que a situação de Arniqueira e do Areal chegue o mais próximo possível da de Águas Claras Vertical. “Com a regularização de Arniqueira, vão ficar disponíveis vários espaços para a criação de equipamentos públicos que atenderão toda a região e a tendência é que haja uma equiparação.” Energia elétrica e infraestrutura em Águas Claras O fornecimento de energia elétrica está em toda Águas Claras Vertical e no Areal. Em Arniqueira, o serviço da rede geral atende 88,64% dos domicílios, e 10,47% usam gambiarra. Já o esgoto sanitário é presente em 99,69% de Águas Claras Vertical e em 98,88% do Areal. Em Arniqueira, 76,84% drenam o esgoto em fossa séptica e 18,71%, em rudimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Pdad mostra que Águas Claras tem expressiva infraestrutura, com exceção de Arniqueira, onde ruas asfaltadas, calçadas e meios-fios atendem em torno de 50% das regiões. Nos dados gerais, 65,5% dos habitantes moram perto de ruas arborizadas, 57,34%, perto de ponto de encontro comunitário (PEC) e 53,35%, próximo a ciclovias. Origem da Região Administrativa de Águas Claras O nome da Região Administrativa de Águas Claras é referência ao córrego que nasceu no local e que abastece o Lago Paranoá. Em 2003, ela foi desmembrada de Taguatinga por meio da Lei nº 3.153. O Setor Habitacional Arniqueira era uma área rural, ocupada desde o início do DF, que foi transformada em urbana e se encontra em processo de regularização. Já o setor Areal foi uma invasão reconhecida em 1989. Acesse a íntegra da Pdad 2016 de Águas Claras. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Um terço da população de Vicente Pires tem renda domiciliar de 10 a 20 salários mínimos
A renda domiciliar média da região é de R$ 9.257, referente a dez salários mínimos e meio. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Vicente Pires tem população estimada para 2016 de 72.879 pessoas. A renda domiciliar média da região é de R$ 9.257, referente a dez salários mínimos e meio. Famílias com dez a 20 salários mínimos somam 32,94% da população, enquanto as que reúnem mais de R$ 17,6 mil, 12,48%. Apenas 3,7% dos domicílios têm renda de até R$ 880. Os dados fazem parte da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nesta quarta-feira (24). O levantamento mostra que há 20.247 domicílios urbanos, com uma média de 3,6 pessoas por unidade. A maior parte das construções é de casas (98,48%), e 88,86% delas são imóveis próprios. Quanto à ocupação, a pesquisa mostrou que a maioria das pessoas que vive na região trabalha na administração pública direta ou indireta (30,11%). A amostra ainda concluiu que 89,61% dos moradores têm automóvel, enquanto 31,54%, bicicleta e 9,76%, motocicleta. Sete em cada dez pessoas (71%) utilizam o veículo próprio para ir ao trabalho, e apenas 13,72% usam o ônibus. Mulheres são maioria dos moradores A maioria dos moradores de Vicente Pires é formada por mulheres (50,42%) e por pessoas com faixa etária entre 25 e 59 anos (50,35%). A maior parte é nascida no Distrito Federal (51,88%), e a quantidade mais expressiva dos que vieram de outras unidades da Federação (32,31%) é do Nordeste. Outro dado relevante é quanto à participação social das pessoas. A Pdad revelou que só 4,26% da população faz parte de sindicatos e associações, e 16,93% acompanham reuniões escolares dos filhos matriculados na rede pública de ensino. Acesso aos serviços básicos Durante a apresentação do trabalho na manhã de hoje, o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, professor Aldo Paviani, destacou que 98,12% dos domicílios têm abastecimento de água. “É bom que os poços artesianos sejam fechados porque eles retiram água do córrego Vicente Pires”, explicou. De acordo com o diretor, o processo de urbanização da região administrativa foi feito sem planejamento, o que causou a poluição do córrego. Em relação à infraestrutura domiciliar, 99,12% dos moradores têm energia elétrica e 98,12%, abastecimento de água pela rede geral. Quanto ao sistema de esgoto sanitário, 62% usam fossa séptica e 23,4% fazem parte da rede geral. O serviço de limpeza urbana atende 81,1% dos moradores de Vicente Pires, que contam com iluminação, meio-fio e rua asfaltada em 88% dos domicílios pesquisados. A região foi criada em 26 de maio de 2009, por meio da Lei nº 4.327. O nome é atribuído à Colônia Agrícola Vicente Pires, que recebeu famílias dedicadas à produção hortifrutigranjeira, como hortaliças, leite de cabra, flores e frutas diversas, além de leguminosas e cereais. Também pela Codeplan, participaram da divulgação do estudo o presidente, Lucio Rennó, e o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Bruno de Oliveira Cruz. A Administração Regional de Vicente Pires foi representada pelo assessor do gabinete Luiz Carlos Vieira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Gisela Sekeff
Ler mais...
Coleta seletiva no Sudoeste/Octogonal chega a 82,87% das residências
Todas as residências do Sudoeste/Octogonal são abastecidas com energia elétrica e água e contam com esgotamento sanitário pela rede geral. Além disso, 100% dos lares têm coleta de lixo — 82,87% da seletiva. Os dados estão na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2016 da região administrativa, divulgados nesta quarta-feira (17) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O levantamento mostra ainda que 99,56% das ruas têm asfalto; 98,55%, calçadas; 99,22%, meio-fio; e 99,33%, iluminação pública. Do número estimado de 53.262 pessoas que vivem na região administrativa, 55,17% têm ensino superior completo. Somada com especialização, mestrado e doutorado, essa porcentagem aumenta para 64,5%. Não há analfabetos entre os moradores. Segundo a gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto, é o nível de escolaridade mais alto entre as regiões administrativas pesquisadas em 2016. A renda reflete o nível de escolaridade. Por domicílio, a média é da ordem de R$ 14.837,77 (equivalente a 16,86 salários mínimos) e a per capita, de R$ 6.589,90 (7,49 salários mínimos). Apesar de manter a renda no nível médio alto, as duas são menores que em 2013, quando a domiciliar era de R$ 17.467,30 e a per capita, de R$ 7.668,25. Entre os moradores acima de 10 anos, 61,96% têm atividades remuneradas, 9,51% estudam e 18,04% estão aposentados. O setor com mais empregos é a administração pública direta e indireta, com 52,36% dos trabalhadores. Da população total, 80,43% trabalham no Plano Piloto, e apenas 6,15% são empregados na própria região. Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, os postos de maior qualificação concentram-se no Plano Piloto porque essa região administrativa absorve mão de obra com ensino superior de todas as outras regiões. Sexo, idade e origem dos moradores do Sudoeste/Octogonal Entre os habitantes, 27.614 (51,85%) são do sexo feminino e 25.648 (48,15%), masculino. A maioria da população (61,17%) tem de 25 a 59 anos de idade. A gerente de Pesquisas Socioeconômicas disse que a população é jovem porque a região administrativa é recente, com muitos imigrantes. [Relacionadas] Apenas 38,16% dos moradores são nascidos no DF. Os outros 61,84% vieram de outras unidades da Federação — 47,92%, do Sudeste, o que Iraci Peixoto aponta como uma particularidade do Sudoeste/Octogonal. Isso porque a tendência, nas outras regiões administrativas já pesquisadas, é que a maior parte dos habitantes venha do Nordeste. A maioria, correspondente a 46,63% dos imigrantes, foi para a região administrativa para acompanhar parentes. Outros 30,55% vieram à procura de emprego e 12,18%, transferidos. Para o coordenador executivo da Administração Regional do Sudoeste/Octogonal, Luiz Eduardo Gomes, as informações da Pdad são importantes para que se busquem respostas a anseios da comunidade. O gerente de Estudos Urbanos da companhia, Sérgio Jatobá, também compareceu à apresentação da pesquisa. Acesse a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2016 do Sudoeste/Octogonal. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Maioria dos moradores de Taguatinga é de fora do Distrito Federal
Das 222.598 pessoas que vivem em Taguatinga, mais da metade (51,09%) é composta por imigrantes. Os habitantes são 51,09% nascidos fora de Brasília e 47,48% residem na região há pelo menos 25 anos. As informações são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2015/2016 (Pdad), que a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou nesta quarta-feira (3), em entrevista coletiva na sede da companhia. Das 222.598 pessoas que vivem em Taguatinga, mais da metade (51,09%) é composta por imigrantes. Os habitantes são 51,09% nascidos fora de Brasília e 47,48% residem na região há pelo menos 25 anos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A maioria, correspondente a 62,18% dos imigrantes, foi para a região administrativa para acompanhar parentes. Outros 24,96% migrou à procura de emprego. Entre os outros motivos estão: aquisição de moradia, estudo, melhor acesso a serviços de saúde e mudança de estado civil. Idade da população Segundo a gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto, a idade da população tem a ver com a qualidade da infraestrutura. Quase todas as habitações (98,73%) têm iluminação pública e 97,8% têm ruas asfaltadas. “Taguatinga é uma cidade antiga e consolidada. É uma das regiões administrativas com o maior número de idosos entre as que pesquisamos até agora”, explicou. Da população acima de 10 anos, 46,71% têm emprego, 13,45% são estudantes e 7,99% são desempregados. O setor com mais empregos é o comércio, com 28,34% dos trabalhadores. A maior parte das pessoas empregadas, 56,8% tem carteira de trabalho assinada. Serviços públicos Os dados da pesquisa indicam que a Companhia Energética de Brasília (CEB) faz a distribuição de energia para todos os domicílios, sem que haja produção dos habitantes por meio de gerador ou bateria. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fornece água para 99,87% das residências. As outras 0,13% são abastecidas por meio de poços e cisternas. A companhia faz drenagem de esgoto em 97,47% das casas, sobrando 2,53% que utilizam fossas sépticas. Um dos destaques deste serviço é a coleta seletiva, feita em 79,6% das residências. De acordo com a pesquisa, 0,07% das casas de Taguatinga tem o lixo jogado em locais impróprios ou queimado. Escolaridade Do total de habitantes, 119.753 são mulheres (53,8%) e 102.845 (46,2%), homens. Quanto à escolaridade, 26,74% da população tem nível médio. Aqueles com superior completo — que inclui especialização, mestrado e doutorado — somam 22,11%. Os de nível fundamental incompleto, que contam com alunos de educação de jovens e adultos (EJA), representam 20,58% dos habitantes. Os analfabetos equivalem a 1,48%. Renda média por domicílio De acordo com a descrição do relatório, a renda média por domicílio é de R$ 6.072,92 — equivalente a 6,9 salários mínimos — e a per capita, de R$ 1.998,14 — 2,27 salários mínimos. Apesar de manter a região em um nível de classe média alta, as duas rendas são menores que em 2013, quando a domiciliar era de R$ 6.359,06 e a per capita, de R$ 2.028,34. Presente na divulgação, o administrador regional de Taguatinga, Ricardo Jacobina, agradeceu ao presidente da Codeplan, Lucio Rennó, pelos dados. “Nós, como Estado e como governo, precisamos aproveitar essas informações e melhorar a região.” Pela Codeplan, também compareceram à coletiva de imprensa a arquiteta da Diretoria de Estudos Urbanos e Ambientais Eliane Klarman; e os diretores de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Bruno de Oliveira Cruz, e de Estudos Urbanos e Ambientais, Aldo Paviani. Veja a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2015/2016 de Taguatinga. [Relacionadas] Edição: Gisela Sekeff
Ler mais...
Pesquisadores da Codeplan percorrem Águas Claras, Plano Piloto e Vicente Pires
A coleta de dados para a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2015 do Distrito Federal está na fase final. Das 31 regiões administrativas do DF, 26 já tiveram a coleta de dados encerrada. Vinte e três agentes da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) percorrem Águas Claras, Plano Piloto e Vicente Pires. Eles trabalham identificados com uniforme e crachá institucional, de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas. Os pesquisadores levam, ainda, informativos sobre a pesquisa e o número de telefone da Codeplan, para o qual os cidadãos podem ligar em caso de dúvida sobre a identidade dos entrevistadores: (61) 3342-1552. O comerciante Amauri de Sousa, de 60 anos, foi um dos entrevistados. Morador do Setor Habitacional Arniqueira, em Águas Claras, classificou o trabalho como importante. “Temos de atender o pessoal para que se saiba o que está acontecendo no nosso bairro”, destaca. Agentes da Codeplan no Setor Habitacional Arniqueira, em Águas Claras. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Apesar do sigilo individual e de as pessoas não serem vinculadas às informações, nem sempre é fácil concluir os questionários. Na quarta-feira (6), Vilmar de Oliveira, que supervisionava uma das equipes em Águas Claras, estimou que, das 8 às 11 horas, não foi possível acessar cerca de 45% das residências previstas, porque estavam em condomínios fechados. A agente de pesquisa Regina Célia Alves, de 53 anos, conta que, a partir de 2013, passou a adotar uma nova estratégia para mostrar a confiabilidade e os diversos usos da pesquisa: levar junto ao material que carrega recortes de reportagens veiculadas pela imprensa que tenham utilizado a Pdad como fonte. “É para facilitar o trabalho”, explica. O rito, segundo ela, começa com a própria identificação e a entrega do informativo. Para que serve a Pdad O objetivo da Pdad é conhecer a situação socioeconômica, demográfica e residencial dos moradores de áreas urbanas do DF. Os resultados servem de base para o planejamento de ações do Executivo e do empresariado. Os formulários têm 45 perguntas (18 referentes ao domicílio e 27, aos ocupantes do imóvel), divididas em quatro blocos. São levantadas informações como tipo de domicílio, infraestrutura (saneamento básico e abastecimento de água), raça, cor, estado civil, migração (procedência dos moradores), nível de escolaridade, trabalho e renda. Somente quem mora na residência visitada e que tenha mais de 16 anos pode ser entrevistado. Os agentes não são autorizados a entrar nos domicílios, e as questões não podem ser respondidas por telefone. O tempo de pesquisa varia de acordo com cada localidade. Os agentes estão nas ruas desde janeiro do ano passado. Feita a cada dois anos desde 2011, a Pdad contempla as 31 regiões administrativas de Brasília. O perfil do DF é divulgado no segundo semestre do ano seguinte ao início do levantamento de dados. Para acertar as diferenças de um ano para outro, na época da divulgação do material completo, os números passam por ajustes estatísticos, considerando-se o mês de julho do ano inicial. A margem de erro é de 0,6% para mais ou para menos, com 95% de grau de confiança. As regiões cujos trabalhos já foram concluídos e tiveram as pesquisas divulgadas são: Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Fercal, Gama, Guará, Itapoã, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento/Estrutural, Sobradinho, Sobradinho II e Varjão. As informações estão no site da Codeplan. No Lago Norte, no Sudoeste/Octogonal e em Taguatinga a coleta foi finalizada, mas os dados ainda não foram divulgados. Lago Sul e Setor de Indústria e Abastecimento serão as próximas a receber os pesquisadores. Quando as 30 regiões forem finalizadas, os trabalhos serão reforçados no Plano Piloto. Edição: Paula Oliveira [Relacionadas]
Ler mais...
42% dos moradores do Cruzeiro nasceram em Brasília
Com um total estimado de 33.539 moradores, 42,27% da população do Cruzeiro é nascida no Distrito Federal — a maioria, formada por mulheres (54,66%). Entre os outros 57,73%, a maior parte veio do Nordeste (43,16%). Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2015/2016 da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), divulgada em entrevista coletiva nesta terça-feira (28), no edifício-sede da empresa pública. Embora ocupado inicialmente — a partir de 1955 — por funcionários públicos do Rio de Janeiro transferidos para Brasília, atualmente, os cariocas que moram no Cruzeiro (11,41% dos habitantes) ficam atrás dos mineiros (15,6%). Para receber aqueles servidores na época, as primeiras construções de casas geminadas começaram em 1958. Em relação ao tempo de moradia, do total de residentes, 40,18% estão na região administrativa há 25 anos ou mais. Crescimento populacional e postos de trabalho Entre as 31 regiões administrativas de Brasília, o Cruzeiro tem a décima quinta maior taxa média de crescimento populacional por ano. As duas maiores são Riacho Fundo II e Itapoã. “O Cruzeiro é uma região bastante consolidada, não tem para onde crescer”, explica a gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto. Em relação aos postos de trabalho, houve aumento no número dos que atuam no próprio Cruzeiro. Em 2013, 22% da população trabalhava na região administrativa. Já em 2016, o porcentual subiu para 27,4%. “A região administrativa apresenta fortalecimento em determinados setores. Ainda não temos isso detalhado, mas vamos estudar o porquê dessas mudanças”, ressalta Iraci. A quantidade daqueles que se deslocam às Asas Sul ou Norte diminuiu de 61,6% para 53%. Quanto à idade, do total de habitantes, 51,33% estão na faixa etária de 25 a 59 anos. Os idosos, acima de 60 anos, somam 22,44%. Aqueles com até 14 anos totalizam 13,31%. 98% das residências têm acesso a infraestrutura Segundo a Pdad, quase todos os domicílios do Cruzeiro têm acesso a infraestrutura, como asfalto, calçadas, iluminação pública, rede pluvial de água e saneamento básico. Os recursos, informa a Codeplan, estão disponíveis em 98% das residências pesquisadas. “Os dados indicam o Cruzeiro como um dos locais com a qualidade de vida mais alta no DF”, ressalta o presidente da companhia, Lucio Rennó. Outro resultado de destaque do levantamento foi o da escolaridade. Na faixa etária entre 7 e 17 anos, 98% das pessoas estão nas escolas. Das que têm de 18 a 25 anos, 52% estudam, dos quais 46% fazem faculdade. O maior índice de instrução está no ensino superior, com 32,72% (incluindo especialização, mestrado e doutorado), seguido pelo nível médio completo, com 27,79%. [Relacionadas] Uma das mais altas rendas per capita do Distrito Federal Mesmo com queda de 2013 para 2016, a renda per capita da população do Cruzeiro está entre as mais altas do DF, com média de R$ 2,7 mil (3,1 salários mínimos) — fica atrás do Park Way, do Jardim Botânico e do Guará. A renda domiciliar média apurada foi de R$ 7.797, o correspondente a 8,86 salários mínimos. Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade Concebido como parte do Plano Piloto, o Cruzeiro foi fundado em novembro de 1959, com o nome Setor de Residências Econômicas Sul (SRES), atual Cruzeiro Velho. No final dos anos 1960, o setor vizinho, o Cruzeiro Novo, deu nova conformação ao desenho urbano, habitado por funcionários do governo de Brasília e da iniciativa privada. A região administrativa foi criada pela Lei nº 49, de 25 de outubro de 1989. Desde 1992, é considerada Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade, conforme prevê o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, e a Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do atual Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura. Acesse a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2015/2016 do Cruzeiro Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Escolaridade e renda altas são características da população do Jardim Botânico
A população do Jardim Botânico tem alta escolaridade e boa renda. É o que mostra a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2016 da região, divulgada nesta terça-feira (31) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Moradores com ensino superior completo, incluindo especialização, mestrado e doutorado, correspondem a 47,68% dos habitantes. Pessoas que não concluíram o ensino fundamental somam 15,8% — considerando o ensino regular e a educação para jovens e adultos (EJA) —, e os não alfabetizados representam 0,48% dos entrevistados. Consequência da alta escolaridade, as rendas mensais domiciliar e per capita também são elevadas. A média familiar alcança R$ 12.457,33, ou seja, mais de 14 salários mínimos (que é de R$ 880), enquanto o índice por pessoa é de R$ 3.930,39, o equivalente a mais de quatro salários mínimos. Dos 27.364 habitantes do Jardim Botânico, 14.148 são mulheres, e 13.216, homens. Em termos porcentuais, elas representam 51,71% da população; e eles, 48,29%. A maior parte dos moradores veio de outras unidades da Federação: 55,18%. São imigrantes, principalmente, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo. O índice de nascidos no DF é de 44,82%. Quanto à faixa etária, 52,12% têm de 25 a 59 anos. Além disso, as parcelas de crianças e de idosos são similares. Pessoas de até 14 anos somam 16,69%; as com 60 anos ou mais, 16,58%. Infraestrutura A Pdad indica também que 99,6% das 8.172 residências têm abastecimento de energia elétrica. Além disso, 88,38% das casas estão integradas à rede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Em relação ao esgotamento sanitário, 61,52% dos imóveis têm acesso à fossa séptica. [Relacionadas] A região do Jardim Botânico tem recebido investimentos em melhorias urbanas. Em 18 de maio, foram lançadas obras de paisagismo no valor de R$ 10,787 milhões. Os recursos são da Agência de Desenvolvimento (Terracap), destinados à construção de 24 praças, 12 parques infantis, seis pontos de encontro comunitário, duas quadras de esporte e um playground com piso emborrachado. Também serão executados 87.984 metros quadrados de calçadas e plantados 224.623 metros quadrados de grama e 662 mudas nativas e exóticas. Policiamento De acordo com a Pdad, a percepção da população local quanto ao policiamento é uma das mais baixas entre as regiões administrativas já avaliadas. No Jardim Botânico, fica em 4,81%, índice muito abaixo do que os verificados em Planaltina (34,10%) e em Ceilândia (52,67%). A explicação para isso seria o fato de a região contar com apenas um posto comunitário da Polícia Militar. “O dado salta aos olhos por ser muito inferior às demais regiões administrativas com a mesma faixa de renda”, destaca o diretor-presidente da Codeplan, Lucio Rennó. Também compareceram à apresentação da pesquisa a representante da administração regional, Maria Alessandra da Silva, e o gerente de Estudos Urbanos da companhia, Sérgio Jatobá. Acesse a íntegra da Pdad 2016 do Jardim Botânico. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Renda per capita mensal em São Sebastião aumentou em três anos
O arquivo com a íntegra da pesquisa foi alterado às 17h28 de 24 de maio de 2016 porque o anterior continha um erro. A renda per capita dos moradores de São Sebastião aumentou nos últimos três anos. O valor passou de R$ 923,59, em 2013, para R$ 985,18, em 2016. É o que mostra a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2016, divulgada nesta terça-feira (24) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O estudo também identificou redução de 3,57 para 3,46 no número de moradores por domicílio. Para o diretor de Estudos e Políticas Sociais da empresa pública, Bruno Cruz, o acréscimo no rendimento pode significar uma condição de vida melhor do que em outras regiões administrativas. “É uma renda mais elevada do que na Estrutural, no Itapoã e em Ceilândia, mas ainda está abaixo de Sobradinho e de outras regiões.” São Sebastião tem 29.023 domicílios e 100.161 habitantes. Destes, 50.330 são mulheres; e 49.831, homens. Em termos porcentuais, as mulheres representam 50,25% da população; e os homens, 49,75%. A maior parte dos moradores veio de outras unidades da Federação: 53,84%. São imigrantes, principalmente, da Bahia, do Maranhão e de Minas Gerais. O índice de nascidos no DF, por sua vez, é de 46,16%. A população é predominantemente adulta: 48,18% dos moradores têm entre 25 e 59 anos. O índice é mais que o dobro do de crianças de até 14 anos. Elas somam 22,73% do total de habitantes. Os idosos correspondem a 8,37% dos residentes na região administrativa. O levantamento foi feito em 700 residências em janeiro deste ano. Também houve aumento populacional. Em 2011, a região administrativa concentrava 77.793 habitantes; em 2013, 98.908; e, em 2016, 100.161. De acordo com o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, o crescimento pode ser explicado pela construção do Jardins Mangueiral, cujas primeiras residências foram entregues em 2011. “O Mangueiral pode ter estimulado o aumento na região, em que até mesmo áreas adjacentes à construção foram atrativas a novos moradores.” Escolaridade Predominam moradores com ensino fundamental incompleto, considerando ensino regular e educação de jovens e adultos (EJA) — 39,15%. Em relação a pessoas com ensino médio completo, o índice é de 21,78%. As que têm ensino superior completo formam 8,16%, enquanto os analfabetos, 2,47%. A formação escolar reflete-se na renda familiar e mensal. A renda domiciliar média é de R$ R$ 3.264. A per capita soma R$ 985,1, pouco acima do salário mínimo oficial, de R$ 880. A maior parte da população atua no setor de serviços: 37,17% no comércio, 12,69% em serviços gerais e 12,02% em serviços domésticos. A construção civil representa 9,30% das ocupações. Infraestrutura A região tem iluminação pública em 95% dos domicílios. Além disso, 93% das casas ficam em ruas asfaltadas. As calçadas estão em 86% das residências, e os meios-fios, em 91%. O abastecimento de água está presente em 80% das moradias. Também compareceram à apresentação da pesquisa o administrador regional interino de São Sebastião, Waldir Soares Cordeiro, e o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Aldo Paviani. [Relacionadas] Acesse a íntegra da Pdad de São Sebastião. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Site Brasília em Números é lançado nesta segunda-feira (9)
Desde esta segunda-feira (9), a população tem acesso a diversos dados que mapeiam a demografia, a economia, a educação e o trabalho no Distrito Federal. Lançado nesta manhã durante cerimônia no Centro de Ensino Médio Setor Leste, na Asa Sul, o portal Brasília em Números reúne estudos, com várias séries históricas, feitos pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O site visa ampliar o acesso dos dados por gestores públicos, acadêmicos e população em geral. Os levantamentos, antes apresentados apenas por meio de relatórios, ganham recursos visuais com gráficos e mapas. A interface, lançada durante as atividades da Semana da Educação para a Vida, compila as pesquisas distritais por amostra de domicílio (PDADs), a série histórica de salários no Distrito Federal, os dados de emprego e desemprego e os levantamentos temáticos. O site é dividido em seis abas: Demografia, Economia, Regiões administrativas, Social, Links externos e Tutorial. Em caso de dúvidas em relação à navegação na página, o tutorial dá os caminhos de acesso em arquivo PDF e por meio de um vídeo. Brasília em Números tem navegação fácil A ferramenta foi desenvolvida durante seis meses pelo Núcleo de Geoinformação, da Diretoria de Estudos Econômicos da Codeplan. Além dos dados da autarquia, o site conta com informações do Distrito Federal produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “O objetivo é reunir tudo e colocar da forma mais simples possível”, ressalta a gerente da área, Cristina Rossetto. Ao tornar a apresentação das pesquisas atraente, a expectativa do órgão é que elas abasteçam de forma mais completa os formuladores de políticas públicas. “O site pode auxiliar os gestores, que, muitas vezes, não têm tempo de ler o relatório inteiro, a conhecer os dados de forma rápida e objetiva”, destaca Cristina. Em uma segunda etapa, a página apresentará estudos sobre meio ambiente, mobilidade e habitação. Como parte do compromisso com a transparência na gestão pública, os boletins com a análise dos resultados do governo devem ganhar uma aba específica na página virtual. Além do acesso direto por meio do endereço eletrônico, os sites das secretarias de estado terão um link que redirecionará para o Brasília em Números. Estiveram presentes no evento o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, a secretária do Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, e o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Cruz.
Ler mais...