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Prematuros

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Equipe de UTI neonatal faz ‘canguruzaço’ para celebrar Dia Mundial do Método Canguru

Para celebrar o Dia Mundial do Método Canguru, comemorado em 15 de maio, a equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu um “canguruzaço” com os recém-nascidos internados na unidade. O objetivo foi colocar os bebês no colo das mães e aumentar o vínculo entre os dois, reforçando o conceito de que o contato pele a pele proporcionado pelo método gera benefícios como ganho de peso, maior segurança e proteção ao bebê, além de redução de tempo em ventilação mecânica e de tempo de internação. Cristiane Silva com o pequeno Bryan no colo: “Só posso agradecer a Deus por conseguir pegar ele hoje no meu colo, sentir seu cheirinho, pois ele já ficou em estado gravíssimo, e tive muito medo de perdê-lo” | Foto: Divulgação/IgesDF Algumas mães tiveram a chance de sentir os filhos nos braços pela primeira vez. Foi o caso de Poliane de Oliveira, 28 anos, mãe de Davi Luiz, de um mês de vida. Há seis anos, ela sofreu um aborto espontâneo e pensou que fosse mais conseguir ser mãe. Davi nasceu com 27 semanas, pesando apenas 640 gramas, e somente após um mês ela conseguiu realizar o sonho de tê-lo em seus braços.  “Eu me sinto a mulher mais feliz do mundo ao sentir ele no colo; meu coração acelerou e ficou a mil quando ele tocou no meu corpo”, contou. “Se Deus me mandou, com certeza não vai faltar amor e carinho. É bom demais tê-lo pertinho de mim.” Emoção Cristiane Silva, 21, ficou internada durante dois meses no HRSM até o filho Bryan chegar ao mundo, prematuro de 31 semanas – razão pela qual o bebê segue internado na Utin. Ao pegar o filho no colo pela primeira vez, ela também relatou ter se emocionado. “O contato pele a pele faz parte dos cuidados mais importantes oferecidos aos bebês aqui na Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional “Eu não pensei que tivesse que passar por tanto tempo de internação durante a gravidez e com ele internado, mas já que estamos aqui, só posso agradecer a Deus por conseguir pegar ele hoje no meu colo, sentir seu cheirinho, pois ele já ficou em estado gravíssimo, e tive muito medo de perdê-lo”, disse. “Agora está bem, estável, ganhando peso e melhorando a função dos pulmões. Me sinto alegre por poder estar com ele nos meus braços.” Manoela Martins, 29, também chorou ao “estrear” o filho no colo. Samuel nasceu há quatro dias, com apenas 31 semanas de gestação. “Sonhei tanto com este momento, que não tenho como segurar as lágrimas”, revelou. Desenvolvimento Várias outras mães participaram do “canguruzaço” e ficaram com seus bebês no colo por no mínimo uma hora. Foi tudo supervisionado pela equipe multiprofissional, que monitora os sinais vitais dos recém-nascidos durante a prática do método canguru. De acordo com a terapeuta ocupacional Maria Helena Nery, da Utin, além de trabalhar o vínculo do bebê com a mãe, o método canguru ajuda no desenvolvimento do recém-nascido, pois acalma e relaxa. “Devido às condições clínicas, alguns bebês demoram mais para iniciar o método canguru, mas sempre que é viável e ele está estável, a equipe se une para colocar este bebezinho em contato com a mãe”, explicou. Com a prática do método, ressaltou a médica, o bebê ganha mais peso, pois diminui o gasto energético – o que ajuda na respiração e maturação dos pulmões. Além disso, contribui para estimular e desenvolver toda a parte neurossensorial dos bebês. “O contato pele a pele faz parte dos cuidados mais importantes oferecidos aos bebês aqui na Utin”, reforçou Maria Helena. *Com informações do IgesDF

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Vacinação em bebês prematuros necessita de atenção especial

A imunização durante os primeiros meses de vida de uma criança é fundamental e, para os prematuros, ela adquire uma importância ainda maior. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as taxas de atraso vacinal nestes casos variam de 30% a 70%, com tempo médio de 6 a 40 semanas em diversas vacinas. A falta dessa proteção aumenta o risco de bebês, que já possuem o sistema imunológico sensível, adoecerem. A imunização de prematuros pode ocorrer ainda durante a internação e, após a alta, na Unidade Básica de Saúde de referência | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Considera-se uma criança prematura (pré-termo) aquela que nasceu antes das 37 semanas. Entre 34 e 36 semanas, elas são consideradas prematuros limítrofes. Os nascidos entre 29 e 33 semanas são prematuros moderados e, os com menos de 28, prematuros extremos. Nesses casos, é comum as internações em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (Utin) ou nas Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). [Olho texto=”“Com o aumento da eficiência nas Utin, há um número crescente de crianças pré-termo de idade gestacional menor que 31 semanas sobrevivendo, mas necessitando de maiores cuidados em sua imunização”” assinatura=”Tereza Luíza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O pré-termo apresenta peculiaridades do desenvolvimento imunológico que requerem observação específica e, eventualmente, imunobiológicos especiais”, esclarece a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira. “Com o aumento da eficiência nas Utin, há um número crescente de crianças pré-termo de idade gestacional menor que 31 semanas sobrevivendo, mas necessitando de maiores cuidados em sua imunização”, complementa a especialista. Foi o caso da pequena Alice, filha de Luana Guimarães, 35 anos. Ela nasceu de 34 semanas e cinco dias no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, após a alta em maio deste ano, continua em observação médica multidisciplinar para acompanhar o desenvolvimento. “Gosto da assistência e tenho visto muitas melhorias. Se não fossem os conselhos e o apoio da equipe de saúde, não teria conseguido. É a minha primeira filha prematura”, conta a mãe. A bebê é assistida por fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e médicos neonatais, todos do HRC. Cuidado integral O método Canguru é dividido em três etapas. A primeira começa no pré-natal, com a identificação da gestação de risco e a internação hospitalar, na qual o recém-nascido é assistido na Utin e/ou na Ucin. O aumento da eficiência dos cuidados neonatais permite, hoje, que crianças prematuras menores de 31 semanas sobrevivam cada vez mais | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Depois de atingirem alguns critérios específicos, mãe e bebê são transferidos à segunda fase: a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Uinca). Nela, permanecem juntos 24 horas por dia, o que faz com que os laços familiares se fortaleçam e a mãe passe a adquirir segurança em relação aos cuidados, permitindo a alta para casa. O acompanhamento multidisciplinar recebido pela filha de Luana é parte da terceira etapa do método, denominado follow-up – quando a mãe recebe as orientações médicas, inclusive sobre a vacinação. Alice, por exemplo, seguindo os cuidados da prematuridade, está com as vacinas em dia. Na rede de saúde, a imunização do prematuro pode ocorrer ainda durante a internação e, depois da alta hospitalar, na Unidade Básica de Saúde (UBSs) de referência. A única exceção é a vacina hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B. A dose está disponível para aplicação apenas nas unidades do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), serviço destinado ao atendimento de indivíduos portadores de quadros clínicos específicos. No Distrito Federal, há cinco salas que oferecem imunobiológicos especiais: – Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) – Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – Hospital Regional da Ceilândia (HRC) – Hospital Regional de Taguatinga (HRT) – Hospital Regional do Gama (HRG) Vacinação específica Entre as principais particularidades da vacinação de prematuros, incluem-se: – Hepatite B: em bebês que nascem com menos de 33 semanas ou com menos de 2 quilogramas, essa vacina deve ser aplicada em quatro doses, ao invés de três – BCG: para ser administrada, o prematuro precisa estar com, no mínimo, 2 kg – Tríplice bactéria (DTP): a recomendação aos prematuros é o uso de vacinas acelulares, desenvolvidas com partículas e não com células inteiras. Isso permite que as reações à vacina sejam menos frequentes e bem mais leves. Atualmente, bebês com menos de 1kg ou abaixo de 33 semanas de gestação têm direito a receber a vacina hexavalente nos Crie, em que o componente pertusis é acelular e protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B – Anticorpo monoclonal específico contra o VSR (palivizumabe): apesar de não ser exatamente uma vacina, mas uma imunoglobulina, a SBP a incluiu nas recomendações vacinais de prematuros – O palivizumabe é um anticorpo que induz a imunização em combate ao vírus sincicial respiratório (VSR), contra o qual ainda não existe imunizante. Exclusivo a prematuros, sua aplicação depende da idade gestacional e ocorre em doses mensais, de acordo com o peso da criança, durante o período de maior circulação do vírus Devido a peculiaridades do desenvolvimento imunológico, bebês prematuros requerem observação e imunobiológicos especiais | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Em casos específicos, as crianças pré-termos também precisam tomar as seguintes imunoglobulinas: – Imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB): voltada a recém-nascidos de mães portadoras do vírus hepatite B. Deve-se aplicar, de preferência, entre as primeiras 12 e 24 horas de vida, até o sétimo dia de vida do bebê – Imunoglobulina humana antivaricela zóster (IGHVZ): recomendada nas primeiras 96 horas de vida de prematuros nascidos entre 28 e 36 semanas de gestação expostos à catapora, quando a mãe tiver história negativa para a doença; e a bebês nascidos com menos de 28 semanas de gestação ou com menos de 1 kg expostos à varicela, independentemente da história materna – Imunoglobulina humana antitetânica (IGHAT): sugerida a recém-nascidos prematuros com lesões de risco para tétano, independentemente da história vacinal da mãe – Além destas, a vacinação dos bebês prematuros deve seguir o disposto no Programa Nacional de Imunização, conforme orientação médica, devendo considerar a idade cronológica da criança [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outros cuidados A vacinação infantil é fundamental para que o organismo crie anticorpos contra diversas doenças, mas outros tipos de cautela são necessários durante a prematuridade. Após a alta hospitalar, os cuidados com os bebês prematuros são os mesmos aplicados àqueles com mais de 37 semanas e um dia. Entre as precauções estão: não colocar a criança para dormir de barriga para baixo, evitar deixá-la em lugares fechados e com aglomerações, entre outros. “Devido ao desenvolvimento imunológico mais frágil dos bebês prematuros, é extremamente importante evitar contato com pessoas que apresentem infecções respiratórias, por exemplo. Estimular a amamentação e manter a carteira de vacina em dia são dois diferenciais para garantir uma recuperação mais rápida”, explica a Referência Técnica Distrital em Pediatria da SES-DF, Julliana Macêdo. *Com informações da SES-DF

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Saúde inicia aplicação do medicamento palivizumabe

A Secretaria de Saúde (SES) iniciou, nesta terça-feira (1º), a aplicação do palivizumabe, remédio utilizado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR), um dos principais causadores de infecções respiratórias, bronquiolite e pneumonia. O medicamento será utilizado em crianças de até 1 ano que tenham nascido com idade gestacional de até 28 semanas e crianças de até seis meses que nasceram com até 31 semanas e seis dias de gestação. “Os prematuros são vulneráveis ao VSR e têm maior risco de desenvolver a doença de forma grave, por isso é importante que as famílias procurem os locais de aplicação”, recomenda a coordenadora das políticas de aleitamento materno e dos bancos de leite do Distrito Federal, Miriam Santos. A primeira dose do medicamento começa a ser aplicada já neste mês, antes do outono e do inverno, época de maior transmissibilidade do VSR. Doses subsequentes serão aplicadas com intervalo de 30 dias, até julho. O número de doses por criança pode variar de uma a cinco. Em 2021, a SES aplicou o palivizumabe em 626 crianças. Portaria Em 2020, a SES publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria n° 78, que reorganizou a aplicação ambulatorial e o fornecimento do fármaco palivizumabe na rede pública. O medicamento é ofertado pela farmácia hospitalar de cada unidade da rede, mediante apresentação do formulário de solicitação e do Termo de Consentimento devidamente preenchidos e assinados. “Os pais dos pacientes que têm direito ao medicamento devem procurar o local de aplicação, com os formulários preenchidos, para que seja agendada a aplicação”, orienta Mirian Santos. O palivizumabe está disponível nos hospitais da Criança de Brasília José Alencar, Regional de Planaltina, Regional da Região Leste, Regional de Taguatinga, Regional do Guará, Regional de Ceilândia e Regional do Gama. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Prematuros do HRS são protagonistas de ensaio fotográfico

Hospital Regional de Sobradinho (HRS) fez ensaio fotográfico dos bebês internados nas unidades da Neonatologia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou ensaio fotográfico dos bebês internados nas unidades da Neonatologia. Com o tema ‘Juntos pelos prematuros, cuidando do futuro’, o Novembro Roxo está sendo celebrado por profissionais, mães, bebês e voluntários. No mês da prematuridade, os bebês ganharam sapatinhos de crochê roxos e as fotos serão impressas como presente para as mães. A fotógrafa responsável pelos registros é Andreza Lopes. Ela participa da campanha no HRS há três anos. “Nossa motivação com as imagens sempre foi oferecer às mães e aos bebês um registro emocionante e bonito desse momento que, muitas vezes, é lembrado com muita dor, mas, também, com um misto de sentimento de alívio, preocupação e vitória”, relatou a enfermeira Kelly Saboia, que é uma das profissionais envolvida nas atividades. “Ver a felicidade das mães ao serem fotografadas com seus bebês é recompensador”, comentou. No mês da prematuridade, os pequenos ganharam sapatinhos de crochê roxos e as fotos serão impressas como presente para as mães | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF É a luta e persistência de mães como Marcilene Monteiro, 34 anos, que inspira os servidores a organizarem os ensaios fotográficos. Ela está no HRS há seis meses com Amanda Victória. A menina nasceu com apenas 26 semanas e seis dias de gestação. Apressada, Amanda não deixou tempo para a mãe registrar o período da gravidez. Sem o retrato da barriga, Marcilene fez uma foto com um profissional já com a bebê nos braços. “Muita gratidão a Deus por poder pegar ela nos braços”, disse, emocionada. O sentimento de Marcilene aumentou após descobrir que a sua gestação era gemelar. “Eu sonhava (em fazer fotos), pois eu achei que iria conseguir ir até o final da gravidez. Eu só tenho a agradecer a Deus porque eu poderia ter perdido as duas. Mas Ele é maravilhoso, levou uma, mas me deixou outra pra alegrar nossas vidas”, celebra a mãe. Outra que não conseguiu completar o tempo de gestação foi Edvânia Fernandes, 37 anos. Ela deu à luz à Sarah com 31 semanas de gravidez e está na Neonatologia ganhando peso há menos de um mês. Como as demais mamães, essa foi a primeira vez que a foto de sua filha não foi tirada de um celular. “Muita gratidão a Deus por honrar a minha vida e a da minha Sarah. Amor incondicional”, resume a mãe. “Nossa motivação com as fotos foi oferecer às mães e aos bebês um registro emocionante e bonito deste momento que, muitas vezes, é lembrado com muita dor, mas, também, com um misto de sentimento de alívio, preocupação e vitória”, relata a enfermeira Kelly Saboia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF Diferente das demais, Crislayne Rodrigues, 26 anos, teve Lorenna já com 40 semanas e seis dias, em um parto cesáreo. Ela resume o tempo no hospital como difícil e cansativo. Além da bebê estar recebendo os cuidados médicos, ela se recupera da cirurgia – pois os pontos da cirurgia inflamaram. Embora Lorenna não fosse prematura, a equipe do hospital quis garantir que esse período da vida dela fosse registrado. Mês da prematuridade Além do Hospital Regional de Sobradinho, as unidades de Ceilândia e Taguatinga também já realizaram os ensaios fotográficos com os bebês, suas mães e familiares. Cada hospital se organizou, cumprindo as orientações sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus e reduziram o número de fotógrafos nas unidades para fazer os registros. Na próxima semana, será a vez do Hospital Materno Infantil (Hmib) ter seus prematuros fotografados. Além das fotos, as unidades estão desenvolvendo atividades educativas para os familiares e profissionais sobre as especificidades da prematuridade.

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“Amor em forma de leite”

Andreia dos Santos, mãe de Olívia: “o que minha filha está recebendo é amor em forma de leite” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A desempregada Andreia Magalhães dos Santos, 32 anos, acompanha há quase um mês a recuperação da filha Olívia, prematura de 27 semanas internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com baixa produção de leite e sem poder amamentar, a moradora do Riacho Fundo I tem contado com as doações de outras mães coletadas pelo Banco de Leite Materno do Distrito Federal para alimentar a recém-nascida. Assista ao vídeo: O serviço de coleta feito em 13 unidades de saúde do DF  sofreu uma baixa de doações em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus e demanda a ação de novas voluntárias para aumentar seu estoque. Somente este ano, pelo menos 5,5 mil crianças foram alimentadas e se fortaleceram com o alimento doado por outras mães. “Eu não tenho como mensurar o que está sendo feito pela minha filha. Só sinto que o que ela está recebendo por meio dessas doações é amor em forma de leite”, define Andreia, que religiosamente passa o dia, das 9h da manhã às 22h, acompanhando a evolução da filha na incubadora do hospital público da Asa Sul. [Olho texto=”Eu não tenho como mensurar o que está sendo feito pela minha filha. Só sinto que o que ela está recebendo por meio dessas doações é amor em forma de leite” assinatura=”Andreia Magalhães dos Santos, mãe da pequena Olívia” esquerda_direita_centro=”centro”] Referência nacional Na tarde desta terça-feira (10), a secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha Rocha esteve no Hmib visitando o banco de leite do hospital. Mãe de uma criança de dois anos, ela contou que também enfrentou dificuldades para amamentar e só conseguiu com ajuda médica. “Nosso banco é referência nacional pela excelência do serviço prestado, por isso pedimos às mamães agraciadas com excesso de leite que ajudem a salvar a vida de crianças prematuras que precisam desse alimento tão importante para se recuperarem, ressalta.” Mayara: pedido às mães com excesso de leite que ajudem a salvar a vida de crianças prematuras | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além do Hmib, o Distrito Federal conta com bancos de leite nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS), de Samambaia (HRSam), de Brazlândia (HRBraz), de Ceilândia (HRC), do Guará (HRG), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRP), Leste, do Paranoá (HRL), de Santa Maria (HRSM), além da policlínica do Riacho Fundo I e do posto de coleta de São Sebastião. Para ser doadora, a mulher deve ter produção abundante de leite para amamentar o próprio filho e compartilhar, além de estar em boas condições de saúde. Para isso, basta se candidatar pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site do programa Amamenta Brasília. A coleta é feita em domicílio com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros, que há 31 anos dão suporte ao programa da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dificuldades de amamentar “É importante que nos procurem não só quem tem leite para doar, mas também quem está com dificuldade de amamentação. Muitas vezes, a mãe produz o leite, mas por problemas no manejo na hora de dar de mamar acha que não tem leite suficiente para o filho”, alerta a médica pediatra coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, Miriam Santos. E mesmo se você não é mãe ou mulher, os bancos de leite do Distrito Federal também contam com uma outra doação: a de potes de vidros com tampas plásticas semelhantes a de cafés solúveis. Tampas metálicas ou potes plásticos não são aproveitados.

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Prematuros em ensaio fotográfico

As imagens foram feitas com produção de toda a equipe do hospital | Foto: Divulgação/SES Já se tornou uma tradição o ensaio fotográfico dos prematuros internados no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), em comemoração ao mês da prematuridade, o Novembro Roxo. Os protagonistas são os bebês fotografados junto aos pais, reforçando a importância do contato pele a pele – que cria maior estabilidade térmica, aumenta o vínculo afetivo e contribui para o melhor desenvolvimento. Para o ensaio deste ano, devido à pandemia, foram necessárias algumas adaptações. Mas isso não tirou o brilho da ação. Entre os 25 pacientes fotografados, estrelaram os gêmeos Vitor Gabriel e Maria Helena, nascidos no último dia 15 com 34 semanas de gestação. Moradora de Brazlândia, a mãe das crianças, Kelly Aparecida Tavares, 37 anos, é só sorrisos, posando ao lado dos dois pequenos bem-aconchegados junto ao colo. Com a chegada deles, Kelly tem agora cinco filhos. Quem também ficou  contente em fazer parte dessa produção foi Milane Santos Silva, 21 anos, moradora de Ceilândia e mãe das gêmeas Mariana e Manuela. As meninas estão ganhando peso na UTI, enquanto Milane já recebeu alta. Ela conta que, ao longo da gravidez, sonhava com o momento do ensaio fotográfico das bebês, que nasceram na 34ª semana de gestação. “Essa é a primeira vez que pego as duas juntas”, conta. Produção da equipe O fotógrafo do evento foi o pediatra neonatologista Ricardo Khalil Lamia, e a preparação contou com as equipes das unidades de Tratamento Intensivo Neonatal, de Cuidados Intermediários Convencionais (UcinCo) e de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). O trabalho é resultado do engajamento de toda a equipe de neonatologia do HRC. São mais de cem profissionais que atuam diretamente com os prematuros e se envolvem, todos os anos, na campanha do Novembro Roxo. Neste ano, a equipe vive um desafio paralelo, que é a confecção de 1,5 mil tsurus, um tipo de origami tradicional na cultura japonesa que representa o grou-da-manchúria. Os artefatos farão parte da decoração do local. A equipe acompanha todo o passo a passo, com a presença de médicos, enfermeiros e do fisioterapeuta, que também ajuda a posicionar os bebês para os retratos. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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A importância do mês da prematuridade revelada em fotos

Ao todo dez bebês, todos prematuros, foram fotografados | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Quando Jordeane Alves engravidou, em seus planos estava fazer um ensaio fotográfico estilo new born (recém-nascido) da filha. Mas Alice Manuele acabou nascendo prematura e está no hospital desde então, há cerca de um mês. Isso não foi impedimento, porém, para que o sonho da mamãe de primeira viagem fosse realizado. A direção do Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) resolveu presentear todos os bebês internados na Unidade de Cuidados Intermediários com um ensaio profissional, em alusão ao mês da prematuridade, lembrado em novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seguindo o exemplo de outras unidades da rede pública de saúde que também realizam ação semelhante, como os hospitais de Taguatinga e de Ceilândia, o HRL recebeu o apoio de fotógrafos profissionais para o trabalho. Mas a proposta, agora, é diferente. Enquanto nas outras unidades a ideia era vestir as crianças de personagens, no Paranoá serão feitas montagens com as fotos das crianças, usando imagens de fundo na temática das histórias de super-heróis. “Nossas colegas de outras regiões nos relataram como as mães se sentem bem com essa ação e resolvemos fazer aqui neste ano. Realmente elas estão super felizes, porque quebra a rotina do hospital e elas ainda levam uma lembrança que poderão mostrar e contar aos filhos”, destaca a enfermeira supervisora da Unidade de Neonatologia do HRL, Lucyara Araújo Simplício. A mãe de Alice disse ter adorado a ideia. “A nossa rotina aqui é muito pesada. Tem dias que estou tranquila. Em outros, estou sem paciência. Uma atividade como esta nos ajuda a aliviar a tensão”, desabafa Jordeana. Mães de prematuros veem a ideia do ensaio fotográfico de seus pequenos como uma maneira de enfrentar a dura rotina das internações | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Ela conta que, quando foi segurar a filha logo que nasceu, com apenas 900 gramas, teve medo. “Todo dia é uma coisa diferente. Ela já foi até para o oxigênio. Hoje está bem, com 1.590 gramas, mas ainda bem miudinha”, diz, aliviada. A filha nasceu com 33 semanas de gestação por causa de uma eclampsia. Ao todo dez bebês, todos prematuros, foram fotografados. As imagens serão impressas e ficarão expostas durante todo o mês de novembro. Cada mãe receberá uma foto de presente e a imagem considerada a mais bonita será impressa em tamanho maior para enfeitar a parede da Unidade de Cuidados Intermediários do HRL. Novembro roxo O Dia da Prematuridade é lembrado em 17 de novembro. Em razão da data foi reservado todo o mês debates sobre o assunto, elegendo-se o roxo como cor-símbolo do tema. O bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. No Brasil, aproximadamente 10% vêm ao mundo antes da hora. O filho de Juliana Cardoso faz parte da estatística. Heitor Cardoso Amorim nasceu de 28 semanas, com 1.650 gramas. Para a mãe, cada dia é uma vitória. “É muito difícil ver o bebê com aparelhos, sonda, mas é uma conquista ver a evolução. Por isso, digo para as mamães de prematuros que não saiam de perto dos seus bebês. Conversem com eles, mostrem seu amor e que vocês estão com eles neste momento de luta pelas vidinhas deles”, aconselha Juliana, emocionada. Na rede pública de saúde do DF, o atendimento aos prematuros e seus familiares conta com atenção humanizada. As maternidades adotam o Método Canguru, que busca melhorar a qualidade da atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e à sua família. O método promove, a partir de uma abordagem humanizada e segura, o contato pele a pele (posição canguru) precoce entre a mãe ou o pai e o bebê, de forma gradual e progressiva. A ideia é favorecer e estimular o vínculo afetivo, a estabilidade térmica, o estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê. Neste mês, diversas unidades de saúde terão atividades específicas para a data. No Hospital da Região Leste, por exemplo, haverá um seminário de boas práticas em Neonatologia, nos dias 19 e 26 de novembro. No Hospital Regional de Ceilândia, por sua vez, haverá café da manhã com exposição de fotografias, em 18 de novembro.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Prematuros do HRC posam com fantasias da Disney

Um mini Mickey Mouse daqui. Uma Minnie de sapatinho vermelho dali. A Pequena Sereia também marcou presença. E assim, o mundo encantado da Disney invadiu a UTI Neonatal do Hospital Regional de Ceilândia (HRC),  nesta quarta-feira (30), em mais uma edição do projeto Ensaio Fotográfico em comemoração ao Dia Mundial da Prematuridade, celebrado em 17 de novembro. E mais recém-nascidos também serão clicados. Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Os primeiros dez bebês fotografados estão internados na Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin), considerados estáveis. Um deles, Henri Rodrigues, nasceu há pouco mais de 30 dias, quando a mãe, Mariane Rodrigues,  estava com 31 semanas de gestação.  De orelhinhas e rabinho do ratinho mais famoso da Disney, o pequeno ficou comportado para ser fotografado por um dos profissionais voluntários do projeto. “Achei ótima essa ideia, porque mostrará às pessoas, aí fora, como é a realidade do bebê prematuro aqui dentro”, observa Mariane Rodrigues.  Ela conta que tanto as fotos quanto a confecção das fantasias ajudaram a passar o tempo. “Mesmo recebendo um cuidado maravilhoso de toda a equipe daqui,  a gente está em um ambiente hospitalar”, frisa a mãe do Henri. E estabelecer uma atividade para ocupar o tempo é justamente um dos objetivos do projeto. “É, também,  uma forma de envolver a mãe numa ligação afetiva, com ela elaborando algo para o seu bebê”, observa a psicóloga da unidade e uma das tutoras do Método Canguru,  Denise Percilio. “Poderíamos confeccionar, mas qual seria o sentido de entregarmos uma fantasia pronta para a mãe? Esta é a função dos grupos terapêuticos, criados para dar sentido ao tempo”.  Com apenas 18 anos de idade, Maria Eduarda Rodrigues sentiu esse vínculo crescer a partir da sessão  de fotos. Mamãe de primeira viagem, teve o parto antecipado em oito semanas.  Seu bebê tem 13 dias de nascido e ainda ficará por um tempo no hospital,  até ganhar peso. Com orelhinhas e nariz do Mickey, o pequeno posou tranquilo no colo da mãe. “Achei muito legal essa iniciativa.  Assim, terei fotos bem bonitas com meu filho”, disse. Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Fazer uma sessão de fotos com recém-nascidos já dá trabalho. E dentro de uma unidade hospitalar de cuidados especiais torna-se ainda mais difícil. Os materiais usados devem ser todos higienizados, pois os bebês usam sonda e são  muito pequenos.  Por isso, a participação da equipe interdisciplinar  é imprescindível. A força-tarefa para a concretização do projeto teve a colaboração dos estagiários do hospital, que se ofereceram ajudar. “Essa é uma ação da equipe de tutoras do Método  Canguru, formado por médicos, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, enfermeiro e psicólogo. Não seria possível fazer tudo isso sem a ajuda de todos os profissionais”, ressalta Denise Percilio. Os fotógrafos, todos voluntários, cedem seu tempo e as fotos impressas para cada mãe fotografada. “A sensação é maravilhosa. A gente sai daqui renovada, vendo como a vida é frágil. Para a gente, é tão simples, mas há famílias aqui que não teriam foto profissional do bebê como estamos fazendo”, argumenta Ale Nardes, fotógrafa especializada em cliques de recém-nascido. Ela é uma dos cerca de dez profissionais que atuam no projeto do HRC. Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação O ensaio fotográfico dos prematuros do HRC começou em 2016, quando a enfermeira da unidade, Mariana França, viu fotos de recém-nascidos em um site americano e levou a ideia para os médicos do hospital e para o marido, que é fotógrafo e mobilizou alguns amigos. Desde então, já são quatro anos enfeitando os prematuros e fazendo fotos dos pequenos. Na primeira edição, os super heróis entraram em cena. No ano seguinte, Safari Baby foi o tema escolhido. Ano passado, foi o circo e, agora, o incrível mundo da Disney. Nesta quinta-feira (31), uma nova sessão de fotos será realizada, com oito bebês internados na UTI Neonatal. Além de entregar as fotos impressas às famílias, haverá uma exposição do material em evento preparado para o Dia da Prematuridade, no HRC, na manhã de 18 de novembro. * Com informações da Secretaria de Saúde

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