Referência em atendimento integrado, Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão do DF prestou mais de 18 mil atendimentos em 2025
“Fui encaminhado pelos médicos da UBS [unidade básica de saúde] perto de casa, por causa da diabetes; eles me mandaram para cá porque minha diabetes era incontrolável, não tinha jeito de estabilizar”, relata Carlos de Sousa, 52 anos, morador do Itapoã. No Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh), do Hospital Regional do Paranoá, ele finalmente conseguiu controlar as taxas da doença, com o apoio de uma equipe multiprofissional que o acompanha regularmente. Unidades do Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão atendem usuários de alto e muito alto riscos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, o Distrito Federal conta com quatro centros de atenção a diabetes e hipertensão, nas modalidades Adulto (Cadh) e Infantil (Cadhin), distribuídos pelas regiões de saúde. Neste mês, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o posto que abrange Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol. As unidades atendem usuários de alto e muito alto riscos, com diagnóstico de diabetes ou hipertensão, encaminhados pelas equipes de Saúde da Família. Somente neste ano, já foram prestados mais de 18 mil atendimentos. A coordenadora de Atenção Secundária e Integração de Serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF), Juliana Oliveira, explica que a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) atua como retaguarda dos demais níveis de atenção, especialmente da Atenção Primária à Saúde (APS). “No DF, seu papel central inclui realizar consultas e procedimentos especializados, que cobrem especialidades médicas, pequenas cirurgias ambulatoriais, exames complementares de média complexidade e ações de reabilitação; e receber pacientes referenciados pela APS quando o manejo clínico exige especialistas, infraestrutura ou tecnologias não disponíveis nas UBSs”, esclarece. Atendimento especializado Na Região de Saúde Leste, que atende São Sebastião, Paranoá, Itapoã e Jardim Botânico, a unidade é estruturada para oferecer um atendimento completo ao paciente com diabetes e hipertensão, com foco especial no cuidado ao diabético. Uma das principais complicações da doença são as lesões nos pés, o que motivou a criação da chamada Sala do Pé, vinculada ao Cadh. O espaço conta com uma equipe especializada composta por enfermeira, médico e podólogo, que atuam de forma integrada no tratamento de usuários com lesões ativas. Jane Franklin, diretora da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste: “A descentralização do atendimento aproximou o serviço e garantiu continuidade ao tratamento” O atendimento segue protocolos modernos, utilizando metodologias reconhecidas internacionalmente, como a técnica indiana de descompressão de calcâneo com o uso de palmilhas e a laserterapia, além de curativos e coberturas especiais. Os resultados têm sido considerados excepcionais, com redução significativa de amputações e melhora no processo de cicatrização. Com o sucesso do modelo e a percepção das dificuldades enfrentadas por pacientes de regiões mais distantes, especialmente os que vivem em São Sebastião, foi inaugurada, em 2020, uma segunda Sala do Pé e Feridas Complexas na Policlínica de São Sebastião. “Muitos desses usuários têm lesões graves, que comprometem a locomoção e exigem cuidados frequentes”, explica a diretora da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Franklin. “A descentralização do atendimento aproximou o serviço e garantiu continuidade ao tratamento”. Como funciona “O usuário não sai com receitas genéricas ou orientações padronizadas, mas com metas específicas para atingir a estabilização clínica. Se, por exemplo, o maior problema identificado for um luto recente, o plano vai priorizar o acolhimento psicológico, não apenas o ajuste medicamentoso” Mayara Batista, gerente de Planejamento e Monitoramento da Diretoria de Agenção Secundária da Região Leste de Saúde Segundo a gerente de Planejamento e Monitoramento da Diretoria de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Mayara Batista, todo o processo começa na UBS. “A unidade básica faz a territorialização e a estratificação de risco”, pontua. “Quando identifica usuários que se enquadram nos critérios estabelecidos, o cuidado é compartilhado com o serviço especializado. Não se fala em encaminhamento, porque a comunicação com a APS continua o tempo todo. No DF, usamos o Sisreg [Sistema de Regulação] para esse acompanhamento, com o objetivo de garantir que o usuário tenha acesso ao serviço em até 30 dias”. No Cadh, o atendimento se dá de forma integrada. Ao chegar, o paciente é acolhido e passa por um ciclo de atendimentos, conforme a regulação. Ele é acompanhado por uma equipe multiprofissional formada por psicólogo, nutricionista, enfermeiro, médicos (endocrinologista e/ou cardiologista, conforme o caso), farmacêutico clínico e outros especialistas. Todo o fluxo segue a metodologia da planificação, que organiza os processos de trabalho das unidades de saúde e promove a integração das atenções Primária e Especializada. Ao final do turno, todos os profissionais se reúnem para discutir o caso do paciente e elaborar um documento chamado plano de cuidado. “Esse é o diferencial”, aponta Mayara Batista. “O usuário não sai com receitas genéricas ou orientações padronizadas, mas com metas específicas para atingir a estabilização clínica. Se, por exemplo, o maior problema identificado for um luto recente, o plano vai priorizar o acolhimento psicológico, não apenas o ajuste medicamentoso”. Além do público adulto, o centro também atende crianças com diabetes tipo 1, que permanecem vinculadas ao serviço até os 18 anos. Elas passam pelo mesmo ciclo e, conforme a necessidade, podem ter acesso à carteira ampliada ou avançada de serviços, com especialistas do hospital de referência. Atendimento infantil A partir de 2021, a equipe da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste iniciou outro projeto: o Centro de Atenção Materno-Infantil (Cami). Durante a pandemia de covid-19, um levantamento de indicadores mostrou que a Região de Saúde Leste apresentava uma das maiores taxas de mortalidade infantil do Distrito Federal. Diante desse cenário, foi desenvolvido um plano de reestruturação do cuidado às gestantes de alto risco e às crianças de até dois anos, faixa etária mais vulnerável. [LEIA_TAMBEM]O atendimento materno no Cami começou em 2025, com base na mesma lógica de cuidado integrado e multiprofissional. “Hoje, as gestantes de alto risco chegam mais estáveis aos centros obstétricos, o que reduz as intercorrências durante o parto e melhora o estado de saúde dos recém-nascidos”, relata a diretora Jane Franklin. Como consequência, diminuiu a necessidade de internações em unidades intermediárias ou de terapia intensiva neonatal. Atualmente, a equipe trabalha na estruturação do atendimento infantil, voltada ao segmento de bebês prematuros, de baixo peso ou com comorbidades, especialmente aqueles que necessitam de cuidados intensivos logo após o nascimento. Esses pacientes são acompanhados desde os primeiros 30 dias de vida por uma equipe multiprofissional formada por neonatologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e nutricionista, com o objetivo de garantir intervenções precoces e melhorar os indicadores de saúde e sobrevivência infantil na região. Reconhecimento As equipes do centro são referência nacional e recebem visitas técnicas de forma recorrente, segundo Jane Franklin. “Nós somos considerados centro colaborador do Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], então praticamente todos os meses recebemos equipes de outros estados interessadas em conhecer a metodologia de planificação”, explica. A última visita, segundo ela, foi de uma equipe do Maranhão, há cerca de 30 dias. Essas visitas são articuladas pelo Conass, que aciona o responsável pelo Programa Nacional de Humanização (PNH), dentro do qual está inserida a planificação. “Eles entram em contato conosco, enviam um QR Code com as informações básicas da equipe visitante e o objetivo da visita, já que há diferentes abordagens possíveis; a partir daí, organizamos o cronograma de recepção”, detalha. Normalmente, as equipes passam um dia inteiro em visita técnica. “Eles começam acompanhando o atendimento na Atenção Primária, para entender a entrada do usuário no sistema, e depois seguem para o CAD, onde observam o funcionamento da Atenção Secundária e o trabalho integrado das equipes multiprofissionais”, explica a diretora.
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Carro da Vacina oferta imunização a moradores de São Sebastião
O Carro da Vacina, da Secretaria de Saúde (SES-DF), esteve no bairro Capão Comprido, na região administrativa de São Sebastião, durante este sábado (17). A iniciativa levou aos moradores da região imunizantes previstos no Calendário de Vacinação, além da vacina contra a gripe – já coma oferta ampliada para todos os públicos. Eliene da Silva foi se imunizar: “Nem sempre a gente tem tempo livre para ir até a unidade de saúde, porque a gente trabalha de segunda a sexta, então o Carro da Vacina estar aqui perto de nós durante um sábado foi uma oportunidade maravilhosa” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde A diarista Eliene da Silva, 40 anos, foi uma das beneficiadas pela ação. Assim que soube da presença do Carro da Vacina pelo grupo de mensagens dos moradores da região, tratou de buscar a caderneta do filho Felipe, 12, para saber se estava atualizada. O garoto, que tinha o “dever de casa” feito, aproveitou para junto da mãe proteger-se contra a gripe. “Nem sempre a gente tem tempo livre para ir até a unidade de saúde, porque a gente trabalha de segunda a sexta, então o Carro da Vacina estar aqui perto de nós durante um sábado foi uma oportunidade maravilhosa”, avaliou Eliene. Marciene Neves, com o pequeno Ravi: “Quero dizer para todas as mamães nunca deixarem de levar seus filhos para tomar vacina” Quem também se comprometeu a dar o exemplo à família foi Marciene Neves, 36. Com o filho Ravi Lucca prestes a completar um mês de vida, a diarista levou a filha Ana Sofia, 11, para atualizar o esquema vacinal. Mãe e caçula estão imunizados desde a alta da maternidade. Já a irmã completou a caderneta neste sábado, com a aplicação da ACWY (que protege da doença meningocócica) e da vacina contra a gripe. “Quero dizer para todas as mamães nunca deixarem de levar seus filhos para tomar vacina”, disse Marciene. “Isso é muito importante no mundo em que estamos vivendo, com muitos casos de doença. Vamos nos proteger desde o nascimento!” Ampliação da cobertura Esta foi a segunda vez que o Carro da Vacina percorreu a Região de Saúde Leste, que abrange Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. No primeiro sábado do mês (3), a equipe composta por profissionais de enfermagem percorreu as habitações da região do Morro da Cruz. Na ocasião, ao longo de todo o dia, foram aplicadas 53 doses de todas as vacinas disponíveis. Desta vez, apenas no período matutino, a equipe superou a soma: somente contra a influenza, foram administradas 50 doses. A proposta teve como inspiração a experiência bem-sucedida na Região de Saúde Oeste, que inclui Brazlândia e Ceilândia. Tanto a Região Leste quanto a Oeste compartilham características que dificultam o acesso da população ao serviço da Atenção Primária em Saúde (APS), como uma extensa área rural e um elevado índice de vulnerabilidade social. Dessa forma, o alcance da cobertura vacinal de determinados imunizantes torna-se sempre um desafio, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP) da Região de Saúde Leste, Samara Moreira: “A gente precisa lançar mão de novas estratégias para levar mais proteção à população do Distrito Federal. Esse é um instrumento da Secretaria de Saúde que já coleciona ótimos resultados”. De forma complementar, além das campanhas regulares, as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) ainda têm colocado em prática um cronograma mensal de ações extramuros, executadas em espaços públicos com grande circulação de pessoas. Carro da Vacina O Carro da Vacina foi inaugurado em janeiro de 2022, como forma de apoiar a campanha contra a covid-19. Desde de então, a proposta já foi replicada em outras localidades do DF. Além de manter atualizado o cartão de vacinação, o projeto eventualmente oferece testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como hepatite B e C, sífilis e HIV, juntamente com orientações odontológicas e a entrega de kits bucais para a população vulnerável. Os locais de vacinação dos finais de semana são divulgados semanalmente no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Representantes da Secretaria de Saúde do Maranhão visitam centro de diabetes e hipertensão do DF
O Centro de Atenção às Pessoas com Diabetes e Hipertensão (Cadh) abriu as portas para uma visita técnica de representantes da Secretaria de Saúde do Maranhão (SES-MA) durante esta semana. O encontro ocorreu na Policlínica do Paranoá, onde funciona o ambulatório. No Distrito Federal, a unidade é especializada em doenças crônicas de alto e muito alto risco e referência nacional como unidade do Centro Colaborador do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) no projeto de Planificação da Atenção à Saúde. Delegação maranhense veio acompanhar o atendimento e conhecer mais sobre o funcionamento da unidade, que é referência nacional | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Com uma Atenção Primária forte, resolutiva, capaz de promover a comunicação entre os variados dispositivos de saúde, é possível oferecer um cuidado integral e contínuo ao usuário”, observou o coordenador estadual do projeto Planifica Maranhão, Saulo Santos. O projeto de Planificação da Atenção à Saúde integra as atenções Primária e Especializada, tendo a primeira como ordenadora da rede. O DF detém atribuições reservadas tanto aos estados quanto aos municípios. Exemplo nacional O roteiro da comitiva maranhense começou pela manhã de quarta-feira (12) com uma visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Itapoã. Em seguida, foi feita uma reunião para apresentação do Cadh. Já na quinta-feira (13), os visitantes acompanharam o atendimento prestado aos usuários do centro. “Para a equipe é muito gratificante poder apresentar a nossa experiência e ter o reconhecimento de profissionais de outros estados”, comemorou a enfermeira do Cadh Maria Rosa Araújo. A linha de cuidados de doenças crônicas da Região de Saúde Leste do DF – Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião – teve início em 2016. A SES-MA, que tem implementada a linha materno-infantil, trabalha para a expansão do serviço. “É muito rico quando podemos ver algo funcionando bem em outro local”, afirmou a gerente de Áreas Programáticas da Atenção Primária da Região Leste do DF, Isabella Peixoto. “Isso faz a gente ver que é possível e dá muito gás para continuarmos a perseguir a excelência do serviço.” Assistência especializada O Cadh conta com equipe formada por profissionais de enfermagem, cardiologista, endocrinologista, oftalmologista, neurologista, oftalmologista, nutricionista, fisioterapeuta e farmacêutico. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, com horários agendados. Se identificada na UBS de referência a necessidade de acompanhamento especializado, o paciente é direcionado. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Leste realiza Fórum Regional de Modelagem Ambulatorial Secundária
A Região de Saúde Leste promoveu, nesta quarta-feira (8), o Fórum Regional de Modelagem Ambulatorial Secundária. O evento ocorreu no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Na ocasião, os participantes debateram, em âmbito local, a importância de um modelo de organização dos serviços da atenção secundária na rede pública do Distrito Federal, buscando construir um plano distrital de atenção especializada em saúde. Encontro debateu a importância de um modelo de organização dos serviços da atenção secundária na rede pública do DF | Fotos: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Organizado pela Diretoria Regional de Atenção Secundária (Dirase) e pela Coordenação de Atenção Secundária e Integração de Serviços (Coasis), o encontro contou com debates e iniciativas voltadas para o aprimoramento dos serviços de saúde das regiões administrativas do Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardim Mangueiral. O superintendente da região Leste de Saúde, Sidney Sotero Mendonça, afirmou que a política pública distrital deve ser divulgada ainda no segundo semestre de 2024, visando melhorar a eficiência de toda a rede. Encontro debateu iniciativas voltadas para o aprimoramento dos serviços de saúde das regiões do Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardim Mangueiral “Poderíamos fazer essa modelagem de uma forma normativa, determinando regras; mas optamos por discutir com os especialistas, com a participação popular, a fim de entender a melhor forma de implementar essa rede, considerando as peculiaridades do território, da região, dos equipamentos de saúde instalados, as prioridades sanitárias. Essas discussões são fundamentais”, destacou o gestor, apontando que a implementação possibilitará ao usuário menor tempo de espera nas filas por consultas, gerando uma melhor eficiência em toda a rede. “Com esse fórum, cada região mostra sua dificuldade e tenta conjuntamente, com todas as atenções de saúde, uma forma de minimizar isso” Tatiana Sanchez, diretora do Hospital da Região Leste A região Leste é composta por 30 unidades básicas de saúde (UBSs), duas policlínicas, um centro de especialidade odontológica, duas unidades do Centros de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav), uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) 2, uma do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD, uma casa de parto e o hospital regional. Entre os temas debatidos nos quatro grupos formados durante o fórum, estavam Saúde da mulher, Saúde da criança e do adolescente, Saúde de pessoa com agravos Infecciosos e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e Saúde do idoso. A diretora regional de Atenção Secundária Leste, Jane Sampaio Carvalho Franklin, ressaltou que o fórum faz parte dos sete encontros das regiões de saúde do Distrito Federal para a construção da nova política de saúde de atenção secundária local, em conjunto com a Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (Pnaes), do Ministério da Saúde. “São oficinas voltadas para o processo de construção dessa modelagem da atenção secundária. Os serviços são regulados, mas, entre as sete regiões de saúde, cada um tem um modelo e o intuito é criarmos um modelo único para que todas as unidades de policlínica do DF funcionem da mesma forma”, acrescentou. Para a diretora do Hospital da Região Leste, Tatiana Sanchez, a discussão que envolve os três níveis de atenção – primária, secundária e hospitalar – objetiva a qualidade da integração do atendimento. “Isso melhora o nosso trabalho e acaba dando um retorno melhor para o usuário. Com esse fórum, cada região mostra sua dificuldade e tenta conjuntamente, com todas as atenções de saúde, uma forma de minimizar isso. São discussões riquíssimas que vão fortificar a integração das redes de atenção”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Região de Saúde Leste reúne cuidados para maternidade e primeira infância
Com 307,2 mil habitantes, a população da Região de Saúde Leste – Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico – conta com serviços especializados de saúde que visam oferecer cuidados e atendimento humanizado. Um deles é o Programa de Estimulação Precoce, projeto de acompanhamento e mediação clínica em bebês de alto risco e em crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética. Arte: Agência Saúde-DF A iniciativa, fundada em 2012, atende diariamente cerca de 12 crianças por profissional na Policlínica do Paranoá, localizada no Hospital da Região Leste (HRL) e acolhe crianças com diversas condições, desde prematuridade até síndromes genéticas. O tempo de tratamento varia de acordo com a condição, mas a abordagem precoce visa explorar ao máximo a neuroplasticidade. “Normalmente, são crianças que chegam muito pequenas e não sabemos o grau de comprometimento que terão. Quanto antes iniciarem o tratamento, melhor”, explica a fisioterapeuta e fundadora do Programa de Estimulação Precoce na Região Leste, Gisele Tonini. “Na fisioterapia, por exemplo, visamos alcançar os marcos essenciais, como rolar, sentar, engatinhar e andar. Essa prática visa auxiliar a criança a conquistar cada habilidade necessária durante a primeira infância”, completa. Fisioterapeutas, fonoaudiólogas e pediatra trabalham em conjunto para proporcionar sessões de 40 minutos repletas de brincadeiras e estímulos fundamentais para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. “Esse serviço tem uma equipe técnica diferenciada e muito humana. Existe um envolvimento pessoal na busca de resultados pelos pequenos usuários que são atendidos”, destaca a diretora de Atenção Secundária à Saúde, Jane Sampaio. A abordagem foca não apenas nas dificuldades, mas também nas conquistas, criando um ambiente positivo e acolhedor. Participação da família Confirmando os esforços dos profissionais, Cícera Maria da Conceição, mãe do pequeno Daniel Josué, de nove meses, lista os avanços do filho. “Percebo que ele está evoluindo bem. Antes, ele não mexia muito e agora ele rola na cama e no berço. Temos que abraçar esse tratamento que a Secretaria de Saúde oferece, pois o filho estando bem, nós também ficamos”, opina. O HRL é referência em cirurgias de coluna. Em funcionamento há 11 anos, a unidade realizou uma média de 370 procedimentos até outubro de 2023 | Foto: llla Balzi/Agência Saúde-DF ?O acompanhamento inclui orientações aos responsáveis para atividades em casa, fortalecendo a colaboração entre profissionais e familiares. Além das conquistas motoras, há estímulo à linguagem. “Focamos no desenvolvimento da autonomia da criança, estimulamos o contato visual e a compreensão. Isso inclui a orientação de reduzir o tempo diante das telas, evitando que ela fique muito tempo em casa, o que poderia causar estresse e desencadear alterações comportamentais”, exemplifica a fonoaudióloga Érica Brasil. Maria Alice, de 3 anos, que possui síndrome de Down, passou pela fisioterapia e agora recebe acompanhamento fonoaudiológico pelo programa. “Ela gosta de jogar futebol, de correr para lá e para cá, então sempre a levo para brincar. O tratamento é excelente, pois ela evoluiu bastante. Antes era agitada e, hoje em dia, está bem mais calma”, conta o pai, Denes Melo. O Programa de Estimulação Precoce atende crianças nascidas no HRL e encaminhadas diretamente, além daquelas provenientes de outras unidades de saúde da Região Leste, mediante regulação. Gestação e parto Inaugurada em 2009, a Casa de Parto de São Sebastião é referência para partos normais de baixo risco na região. “Nós temos uma ambiência que favorece o parto natural e uma equipe apta a oferecer uma assistência humanizada e segura, na qual evitamos intervenções desnecessárias, o que proporciona à mulher o protagonismo no seu trabalho de parto”, conta a gerente do local, Luciana Moreira. O pequeno Daniel Josué é um dos pacientes do Programa de Estimulação Precoce. A mãe relata os avanços já conquistados, como rolar na cama e no berço | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF ?Até outubro de 2023, a equipe, formada por 13 enfermeiros obstétricos e 13 técnicos em enfermagem, registrou 368 nascimentos. Para garantir a segurança das mulheres e dos bebês, a unidade segue um protocolo rigoroso, no qual, se a gestante apresentar alguma patologia ou indicação específica de assistência médico hospitalar, há uma ambulância disponível para encaminhá-la ao hospital. ?O local possui quatro salas amplas equipadas com várias opções para a mãe ter o bebê, como cama, banqueta e, em um dos espaços, há uma banheira, para realização de parto na água. Durante o trabalho de parto, são adotados recursos facilitadores que proporcionam alívio da dor, por exemplo, caminhar no ambiente, tomar banho morno, fazer exercícios com bola usada para pilates e o aparelho chamado cavalinho. Tudo isso sempre com o acompanhamento constante da equipe. “Avaliamos a evolução do trabalho de parto para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. No momento do nascimento, a mulher terá a liberdade de escolher a posição adequada e confortável para o parto, seja sentada, em quatro apoios ou até mesmo na água”, explica a gerente. Experiência humanizada Há dez anos, Luana Pereira, de 33 anos, deu à luz seu primogênito, Micael, na Casa de Parto. “A equipe me recebeu muito bem e me apoiou o tempo todo”, relembra. Em 2021, a família se preparou para a chegada do pequeno João Miguel. “Torci muito para não ter complicações e precisar ir para outro lugar, porque eu queria ganhar lá de novo”, conta. [Olho texto=”Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade ainda oferece diversos serviços, como acompanhamento e estímulo na amamentação, atendimento ao recém-nascido, revisão puerperal e rodas de conversa com gestantes e acompanhantes. “É um trabalho muito gratificante lidar com vidas e me sinto realizada. Eu amo trabalhar aqui”, compartilha a técnica em enfermagem Maria Glória Rodrigues. Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido. A gestante de baixo risco pode comparecer de forma espontânea à unidade ou acompanhada por equipe de atendimento extra hospitalar, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O espaço é reconhecido pelo Ministério da Saúde com o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que tem como uma das prerrogativas a formação de todos os envolvidos, desde a equipe de segurança até a gerência da unidade. Além dos serviços relativos ao parto, possui um Posto de Coleta de Leite Humano que presta auxílio e acompanhamento de mães e bebês com dificuldades na amamentação, realiza a captação, cadastro e acompanhamento de doadoras de leite humano e promove rodas de conversa sobre o tema. Cirurgias de coluna Destaque também no atendimento cirúrgico, o HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, a unidade de cirurgias de coluna do hospital realizou cerca de 370 procedimentos entre janeiro e outubro deste ano. A Casa de Parto possui quatro salas amplas, sendo que em uma delas, há uma banheira para realização de parto na água | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF As cirurgias, que podem durar 12 horas, têm a atuação de uma equipe formada por dez profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. “Ter um hospital com essa especialidade é um ganho enorme para todo o DF e Entorno, pois ultimamente tem aumentado os agravos relacionados a causas externas, como acidentes de trânsito e de trabalho”, avalia a diretora do HRL, Tatiana Sanches. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o HRL. Se o caso for cirúrgico, o paciente fica internado e retorna para a sua regional apenas quando o tratamento estiver totalmente concluído. Caso não seja necessária a intervenção, é encaminhado para a unidade hospitalar de origem. Os problemas da coluna estão divididos em quatro grandes grupos: trauma, tumores, infecções e doenças degenerativas, como hérnias de disco e estenose. Os procedimentos mais comuns são os de hérnias de disco, porém a equipe cirúrgica tem a rotina pautada por casos mais graves, por exemplo, fraturas e metástases vertebrais. Outro diferencial na unidade é a equipe multidisciplinar de cuidados paliativos especializada em pacientes terminais. “É um serviço muito bem estruturado. Recebemos muitos pacientes graves da oncologia, pois a metástase na coluna já é um estágio avançado do câncer”, explica o ortopedista e gerente de Assistência das Clínicas Cirúrgicas, Marcos Pádua. Para complementar o cuidado, o HRL tem parceria com o Hospital de Apoio para a reabilitação de pacientes em casos graves, como daqueles que ficaram tetraplégicos ou paraplégicos. O Programa de Estimulação Precoce da Policlínica do Paranoá acompanha bebês de alto risco e crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Cuidado integral O superintendente da Região de Saúde Leste, Sidney Sotero Mendonça, destaca a importância dos serviços prestados à população “atendendo às necessidades de cada pessoa com ações integradas, abrangendo saúde, prevenção, tratamento e reabilitação”. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o território dispõe de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que juntas realizaram 30.238 atendimentos entre janeiro e outubro de 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as demais unidades, há uma variedade de serviços especializados para atender às diferentes necessidades. Há o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), o Centro de Especialidade Odontológica (CEO), o Centro de Atenção Psicossocial II (Caps) e o Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste (Cepav) Girassol e Tulipa. “Buscamos sempre priorizar a ampliação de acesso a serviços que sejam prioritários para a população da Região de Saúde Leste mediante análise de plano de necessidades e características socioeconômicas culturais das regiões administrativas que a compõem”, enfatiza o superintendente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Profissionais de saúde participam de capacitação em emergências clínicas
Neste sábado (30), profissionais da Região de Saúde Leste participaram do curso Imersão em Emergências Clínicas, no Centro de Treinamento Avançado do Hospital de Base (HB). A capacitação reuniu médicos generalistas e de saúde da família com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento de pacientes em cenários de urgências. Curso foi dividido em atividades teóricas e práticas, com suporte de equipe do IgesDF | Foto: Berllany Mourão/Agência Saúde [Olho texto=”“O profissional que recebe a vítima tem que estar apto a prestar o atendimento correto, rápido, coordenado, com as medidas efetivas para restabelecer fluxo, oxigenação, ritmo” ” assinatura=”Sidney Sotero, médico intensivista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O curso abordou o suporte avançado em cardiologia, ressuscitação cardiopulmonar, uso de medicações e gerenciamento de vias aéreas. As atividades teóricas e práticas foram ministradas pelos médicos intensivistas Claiton Saccol e Sidney Sotero e pelo infectologista Paulo Moreno. As atividades tiveram a parceria da equipe de ensino continuado do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que disponibilizou espaço e equipamentos e cedeu um especialista em via aérea e um fisioterapeuta para o treinamento. “Sabemos que o atendimento a emergências depende da sistematização e de uma equipe multiprofissional”, afirmou Sidney Sotero, que é superintendente da Região de Saúde Leste. “O profissional que recebe a vítima tem que estar apto a prestar o atendimento correto, rápido, coordenado, com as medidas efetivas para restabelecer fluxo, oxigenação, ritmo.” Atualização constante [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, a médica de saúde da família Marina Aparecida Malheiros lembrou a importância de atualizar conhecimentos e fazer o treinamento: “Às vezes ficamos longos períodos sem atender uma emergência cardiológica, e isso desabilita a gente um pouco. Acho que essa capacitação nos dá mais segurança”. Claiton Saccol reforçou: “Emergência é sempre um treinamento. Quanto mais treina, mais capacitado você está para atender uma situação de urgência. Ou então, quem já sabe lidar, lida de uma maneira mais segura possível”. A médica de família Thyala Vilarindo também destacou o contexto levantado por Claiton Saccol. “A capacitação nos deixará mais preparados para eventual emergência e mais seguros para encarar o momento”, concluiu. O curso Imersão em Emergências Clínicas faz parte das ações da Assessoria de Planejamento da Região de Saúde Leste (Asplan) e da Direção do Hospital Regional Leste (Paranoá). “Mais à frente, pretendemos expandir, incluindo enfermeiros e outros profissionais que estão envolvidos nesses procedimentos”, informou o superintendente da Região Leste. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital da Região Leste tem aumento de 23% no número de cirurgias em 2020
A unidade também registrou aumento nas cirurgias realizadas no centro obstétrico, que teve um crescimento de 7% | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF O Hospital da Região Leste, no Paranoá, fez 875 cirurgias gerais até o mês de outubro de 2020. No mesmo período do ano passado foram 709 procedimentos, um aumento de 23% comparando o mesmo período. Para a realização dos procedimentos de urgência e eletivas, o hospital abriu mais uma sala de cirurgias. A unidade também registrou aumento nas cirurgias realizadas no centro obstétrico, que teve um crescimento de 7%. De janeiro a outubro, foram feitos 1.190 partos cesáreos, enquanto em 2019 foram 1.111 procedimentos obstétricos. O hospital também organizou o mapa cirúrgico no setor para atender às gestantes de alto risco e que não podem esperar pelo parto normal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Belvilaqua, credita o crescimento da produtividade ao fortalecimento da equipe, com maior disponibilidade de recursos humanos, acréscimo de mais uma sala no centro cirúrgico, organização do mapa cirúrgico dos centros cirúrgicos e obstetrícia. A superintendente acredita que o HRL passou a ofertar “um serviço mais resolutivo ao usuário da região, pois houve redução da taxa de permanência hospitalar e aumento do giro de leitos”. Entre as cirurgias gerais estão os procedimentos de apendicectomia, hernioplastia, adenoidectomia, toracotomia, entre outras. O HRL dispõe de cinco salas de cirurgia e o corpo médico realiza procedimentos nas especialidades. Cirurgias eletivas na rede Os hospitais da rede pública de saúde voltaram a fazer cirurgias eletivas das especialidades pediátrica, ortopédica, plástica, geral e coloproctologia. A Secretaria de Saúde autorizou a retomada dos procedimentos considerando a redução na taxa de ocupação de leitos Covid-19 com suporte de ventilação mecânica. Na tarde desta quinta-feira (3) essa taxa estava em 45,69%. Em outubro e novembro, a pasta já havia autorizado a volta das cirurgias eletivas oftalmológicas, urológicas, ginecológicas e vasculares. A volta das cirurgias ocorre de forma temporária, até o dia 7 de dezembro. Neste período, o cenário epidemiológico da Covid-19 no DF será avaliado. A depender da situação, os procedimentos poderão ocorrer nos dias seguintes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde analisa 695 cartões de vacina contra febre amarela
As equipes da Secretaria de Saúde visitaram todas as quadras, ruas e chácaras dos bairros São José, São Francisco, Morro da Cruz, Vila Nova e núcleo rural Zumbi dos Palmares, além da Avenida Central | Foto: Divulgação/Agência Saúde DF A Secretaria de Saúde encerrou as ações em campo de bloqueio vacinal em São Sebastião contra a febre amarela. As equipes de imunização da Atenção Primária e da Vigilância Epidemiológica analisaram, em quatro dias, 695 cartões de vacina, os quais 384 precisaram receber uma dose. A estratégia de vacinação volante ocorreu após a confirmação do óbito de um macaco por febre amarela em uma área de mata na Região Administrativa. A Vigilância Epidemiológica, juntamente com uma equipe de imunização da Região de Saúde Leste, visitou as residências que ficam em um raio de 300 metros quadrados do local onde o animal infectado foi encontrado. As equipes da Secretaria de Saúde visitaram todas as quadras, ruas e chácaras dos bairros São José, São Francisco, Morro da Cruz, Vila Nova e núcleo rural Zumbi dos Palmares, além da Avenida Central. Durante os dias de ação, 151 casas estavam fechadas. Nelas, foram deixados avisos impressos reforçando a necessidade de procurar a UBS o mais breve possível. A orientação é que essa população compareça à sala de vacinação da UBS 12 da Vila São José. Em paralelo a essas ações de vacinação, equipes da Vigilância Ambiental trabalham no combate aos mosquitos Aedes aegypti, Haemagogus e Sabethes (transmissores da febre amarela) fazendo controle químico e borrifação para eliminar os insetos, e buscando por macacos mortos. Atenção aos sintomas da doença: Jardim Botânico Também foram feitas ações de bloqueio vacinal no Jardim Botânico onde um macaco também foi encontrado morto esta semana. No entanto, neste caso, não houve a confirmação de que o primata estaria com o vírus da febre amarela. Mesmo assim, as equipes da Atenção Primária foram até as residências das pessoas que residem próximas à área. Foram 134 cartões de vacinação avaliados, entre quarta (11) e quinta-feira (12), e 81 pessoas vacinadas. Vacinação A vacina contra a febre amarela faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e está disponível, durante todo o ano, em todas as salas de vacina do Distrito Federal. Precisam ser imunizadas crianças a partir de nove meses, com reforço aos 4 anos de idade. Maiores de cinco anos até 59 anos devem receber apenas uma dose. Há casos em que é necessária avaliação médica para receber a vacina, como as gestantes, mulheres que amamentam bebês de até seis meses, pessoas com imunossupressão e com mais de 60 anos. Transmissão A febre amarela é transmitida principalmente em área rural ou de mata. Nesses locais, os transmissores da doença são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Na área urbana o transmissor é o Aedes aegypti, que também transmite a dengue, zika e febre chikungunya. Saiba mais sobre o ciclo de transmissão da doença: *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRL recebe equipamentos de hospital de campanha desativado
Monitores paramétricos do antigo Hospital de Campanha do Mané Garrincha vão equipar alas do HRL | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O Hospital da Região Leste (HRL) recebeu uma parte dos equipamentos do Hospital de Campanha do Mané Garrincha, desativado em 15 de outubro, e poderá reativar dez leitos que estão bloqueados devido a danos. Como era previsto no contrato, após o fechamento da unidade todos os materiais foram incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e estão sendo distribuídos para a rede pública. “Os leitos vieram do hospital que foi desativado e estão abastecendo a Região de Saúde Leste com respiradores e monitores, o que vai permitir oferecermos melhores condições de atendimento aos pacientes mais graves”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Segundo Okumoto, “o restabelecimento dos pacientes graves ou gravíssimos é que demonstra o sucesso e a dimensão do trabalho da superintendência da região”. De acordo com o secretário, esse trabalho está sendo organizado e coordenado pela Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde, de modo a viabilizar a distribuição destes materiais para toda a rede. Dez camas hospitalares já foram levadas para o hospital | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Equipamentos disponibilizados O HRL recebeu dez camas que serão utilizadas para substituir leitos quebrados. Além de 28 bombas de infusão, dez monitores paramétricos, dez mesas para refeição, 50 biombos, dez escadas, uma maca, sete aspiradores, uma balança, quatro canos de paredes, 13 suportes de soro, um carro de curativo, quatro mesas inox, 13 mesas para cabeceira com gaveta, dois reanimadores pulmonares manuais, dez lixeiras, dez dispensadores de álcool em gel, dez comadres hospitalares em metal e dez compadres hospitalares em metal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esses equipamentos ajudarão bastante a recompor alguns serviços dentro do hospital. Os respiradores, monitores e camas que chegaram vão equipar todo o Centro de Trauma – que foi recentemente adequado e, com isso, conseguiremos desbloquear dez leitos que estavam bloqueados por cama quebrada”, explica a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. A superintendente informa que quatro dos leitos irão para a Unidade de Clínica Médica, quatro vão para a Clínica Cirúrgica e dois para a Unidade de Ortopedia. “Serão dez leitos desbloqueados, que são todos regulados. É mais serviço que conseguiremos disponibilizar à população”, comemorou. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Espaços Criança são inaugurados na Região de Saúde Leste
Uma sala voltada ao desenvolvimento infantil, com livros, brinquedos e materiais que estimulam o desenvolvimento cognitivo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Duas unidades básicas de saúde (UBSs) da Região de Saúde Leste foram contempladas, nesta quinta-feira (12), com Espaços Criança, um projeto ligado à Campanha Vem Brincar Comigo, coordenado pela Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância – vinculada à Chefia de Gabinete do Governador, em parceria com o Escritório de Assuntos Internacionais do DF (EAI-DF), que buscou apoio das embaixadas. “Quero agradecer imensamente o carinho das embaixadas em ajudar nossas unidades básicas de saúde com um espaço totalmente lúdico, voltado para as crianças. Por meio dos brinquedos serão desenvolvidas as áreas de coordenação motora e cognitiva das crianças, que terão um lugar para brincarem enquanto aguardam por atendimento”, agradeceu o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. Ele ressaltou que são as pequenas coisas que fazem a diferença para crianças. Além disso, se mostrou disponível para parcerias em prol da população e dos usuários da rede pública de saúde. Representando a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, que não pôde comparecer à inauguração, a subchefe de Políticas Sociais e Primeira Infância, Anucha Soares, agradeceu às embaixadas pela parceria e destacou que “a cooperação e solidariedade entre nações são caminhos para superar a pandemia”. “Além de corroborar a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, essa ação também contribui para os objetivos da Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, com a redução das desigualdades e promoção da saúde e bem-estar. Nestes momentos se manifesta ainda mais a cooperação entre os países”, afirmou a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, Renata Zuquim. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, participou da inauguração, além de representantes das embaixadas e de órgãos do GDF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Embaixadas A UBS 1 do Paranoá foi apadrinhada pela Embaixada do Timor-Leste no Brasil. No local, foi reservada uma sala, que foi pintada e decorada com o alfabeto por adolescentes que fazem arte grafitando e que moram na comunidade, os Irmãos Graffiti (Pedro, Gabi e Rafael). “O espaço superou as nossas expectativas. Estamos bem felizes em ajudar o Brasil, que foi o segundo país que contribuiu para a independência do Timor-Leste, em 2001. O Brasil é um grande parceiro nosso. Esta inauguração também representa muito, pois hoje é feriado no nosso país, Dia Nacional da Juventude”, destacou Bárbara Dodd, representando o embaixador do Timor-Leste no Brasil, Olímpio Miranda Branco. A UBS 1 de São Sebastião foi apadrinhada pela Embaixada da África do Sul. Representando o embaixador Joseph Mashimbye, a conselheira Rina-Louise Pretorius utilizou a fala de Nelson Mandela de que “o caráter verdadeiro de uma sociedade é revelado na maneira como se trata as crianças”. A conselheira afirmou que a iniciativa da primeira-dama do DF mostra que existe um ideal semelhante com o do presidente Nelson Mandela, que sempre se preocupou com as crianças e, por isso, espera que “a humilde contribuição traga alegria e felicidade para as crianças de São Sebastião”, afirmou. Inaugurações Nesta quarta-feira (11), foram inaugurados cinco Espaços Criança apadrinhados pela Embaixada da China. As UBSs que tiveram os espaços inaugurados foram: UBS 16 do Sol Nascente, UBS 1 de Santa Maria, UBS 1 do Riacho Fundo II, UBS 2 de Samambaia e UBS 1 do Varjão. Na terça-feira (10), foram inaugurados os Espaços Criança da UBS 1 da Candangolândia e da UBS 1 da Asa Sul. Ao todo, foram montados dez Espaços Criança contemplando unidades básicas de saúde (UBSs). Trata-se de uma sala voltada ao desenvolvimento infantil, com livros, brinquedos e materiais que estimulam o desenvolvimento cognitivo. Nove Centros de Referência de Assistência Social (Cras) também foram contemplados. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 1 do Paranoá abre posto de coleta de exames
Além da coleta de exames, atendimentos com equipes de Saúde da Família | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) das áreas tradicionais do Paranoá têm mais um serviço à disposição, a coleta de exames. A sala foi inaugurada nesta semana e os procedimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h, com agendamento prévio. A Unidade Básica de Saúde 1 é composta por dez equipes da Estratégia Saúde da Família com atendimento que abrange cerca de 40 mil pessoas. Agora, os pacientes poderão marcar exames no horário de funcionamento da sala de coleta, além de receber orientação e resultados. Para fazer a marcação é necessário pedido médico ou de enfermagem. São ofertadas 20 vagas por dia, mas a oferta poderá aumentar a depender da evolução de trabalho dos servidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O paciente sai da consulta com o pedido e já agenda seu exame, não há restrição de vagas. Há um limite de marcação diária, mas estamos conseguindo marcar com no máximo uma semana de prazo”, esclarece a gerente da UBS 1, Marília Gabriela Rodrigues Franco. A gestora explica que a abertura da sala de coleta visa facilitar o acesso da população assistida a todos os exames disponíveis na rede. “Estamos tentando ampliar a oferta de serviço da unidade para a nossa população”, reforça Marília. Além da UBS 1 do Paranoá, a UBS 1 do Itapoã também oferece o serviço de coleta de exames na Região de Saúde Leste. As amostras coletadas e recebidas em ambas as unidades são encaminhadas para diferentes laboratórios de destino (HRL, Hran, Hmib, HAB), conforme o tipo de exame a ser realizado. Com a nova sala, o serviço de coleta de exames da região ganhou reforço | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde “A oferta deste serviço laboratorial de apoio diagnóstico nas unidades básicas de saúde proporciona mais comodidade aos usuários, pois as UBSs são localizadas próximo às suas residências, amplia o vínculo com suas respectivas equipes e permite aos profissionais maior autonomia na organização do processo de trabalho”, afirma o diretor da Atenção Primária, Wallace dos Santos. O gestor explica ainda que o cadastramento dos exames no sistema TrakCare e o agendamento dos pacientes são realizados pelas próprias equipes, de modo a possibilitar aos usuários optar pelo melhor dia para a coleta, conforme sua disponibilidade. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Ambulatório de Disfunção Miccional começa a funcionar
Novo ambulatório vai funcionar todas as quartas-feiras pela manhã, com atendimento de agenda aberta | Foto: Secretaria de Saúde Já está em pleno funcionamento, em toda a rede pública de saúde, o Ambulatório de Disfunção Miccional. Este serviço é destinado ao atendimento do Usuário com Necessidade de Cateterismo Vesical Intermitente, que prevê dispensação do cateter vesical (sonda para coleta de urina) para cateterismo limpo intermitente de usuários cuja condição clínica exige o procedimento em domicílio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No entanto, algumas complicações justificam a substituição do cateter convencional pelo cateter hidrofílico, uma sonda mais suave que as demais – tais instrumentos foram desenvolvidos com o objetivo de facilitar a técnica de cateterismo vesical intermitente, proporcionando mais conforto ao paciente. Para melhorar a assistência destes pacientes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) decidiu fazer a aquisição do cateter hidrofílico. Em contato com água, a camada de polímero desse tipo de cateter o torna deslizante, o que facilita a entrada e mantém lubrificada toda a uretra, proporciona menor fricção ou trauma uretral e reduz os índices de complicação, sendo as mais recorrentes as infecções de repetição, o sangramento persistente e a infecção de trato urinário. “Este novo cateter vai possibilitar a melhoria da qualidade de vida, evitar internações por infecção e dar mais autonomia para os pacientes – pois, como é um material superior, mais confortável e bem mais fácil na hora de realizar o cateterismo, só é preciso higienizar as mãos e a região genital”, explica Ana Paula Arboés, enfermeira do Ambulatório de Disfunção Miccional do Hospital da Região de Saúde Leste. Segundo a profissional, o novo cateter já vem com um gel. O antigo, além de ter um material mais abrasivo, requer o uso de uma pomada lubrificante. A troca por este novo cateter vai ajudar muito na autonomia dos pacientes. Mais suave, cateter hidrofílico assegura diversos benefícios para pacientes com complicações urinárias | Foto: Secretaria de Saúde Os cateteres hidrofílicos, em comparação com os cateteres convencionais, reduzem o atrito da inserção da sonda e as possibilidades de inflamação uretral. De acordo com Ana Paula, a média de pacientes que fazem a troca do cateter, diariamente, em toda a rede é de cerca de 1,6 mil. Serão contemplados pelo novo atendimento os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), residentes no Distrito Federal, que sejam portadores de necessidades especiais e que já realizam ou realizarão o cateterismo intermitente em qualquer idade. Também serão atendidos os que apresentem ou venham a apresentar uma ou mais das seguintes complicações e/ou condição clínica: sangramento, estenose, infecções de repetição e tetraparesia. As complicações associadas ao cateterismo intermitente em longo prazo, embora menos comuns do que no cateterismo uretral de demora, incluem infecções do trato urinário, trauma uretral com sangramento, estreitamento uretral e falso trajeto na mucosa uretral. Atendimento O Ambulatório de Disfunção Miccional do Hospital da Região de Saúde Leste vai funcionar todas as quartas-feiras, no horário da manhã, com atendimento de agenda aberta. Ainda de acordo com a enfermeira Ana Paula, o ambulatório é para pacientes bem específicos que serão triados nesse serviço. Confira onde funciona as demais unidades que oferecem o serviço: * Com informações da Secretaria de Saúde
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Casa do Parto promove encontros virtuais para gestantes
Foto: Divulgação Com a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), alguns serviços foram modificados para evitar aglomerações e possíveis contágios. Para manter o atendimento, a Casa de Parto e o Banco de Leite de São Sebastião fizeram, nesta semana, um encontro virtual de duas horas com 18 gestantes. Os encontros presenciais estão suspensos desde março. O objetivo foi esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do local, o trabalho de parto, a amamentação e os cuidados com o recém-nascido. Os próximos eventos virtuais para as gestantes atendidas na Casa de Parto de São Sebastião estão marcados para os dias 23 deste mês, 7 julho e 21 de julho. Por mais que o pré-natal não tenha deixado de ser feito nas unidades de saúde, pois se trata de um serviço essencial, nem todas as dúvidas das gestantes são esclarecidas durante as consultas. Sobre o coronavírus, tema importante no momento, profissionais e pacientes debateram as mudanças de rotina e alguns cuidados a serem tomados durante a pandemia. As rodas de conversa com gestantes ocorriam em todas as quartas-feiras e em um sábado por mês. “Como vimos que o período de isolamento estava se postergando cada vez mais, tivemos a ideia de fazer on-line”, explica a gerente da Casa de Parto, a enfermeira obstetra Clarice Maciel. Maior participação Mesmo diante da dificuldade de acesso à internet por uma parcela da população, o número de participantes foi maior pela web do que no modo presencial. Segundo Clarice, a média de mulheres que participavam dos encontros presenciais era de dez – oito a menos do que o número registrado no evento virtual realizado na última terça-feira (9). Para ela, o retorno com o atendimento a distância foi um sucesso. “Estamos pensando em manter esse formato juntamente com o da reunião presencial, mesmo depois da pandemia”, adianta. “Não inscrevemos um número maior de gestantes, pois queríamos que elas tivessem oportunidade de participar e tirar suas dúvidas.” A diretora da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Sampaio Carvalho, destaca a iniciativa: “Isso é resultado do trabalho de uma equipe humana, preocupada em garantir orientação e acolhimento às nossas usuárias”. Ampliação do serviço Com a adesão das gestantes à iniciativa em São Sebastião, a Rede Cegonha, a gerência de enfermagem obstétrica e a coordenação dos bancos de leite humano da SES estudam levar a ideia para outras regiões de Saúde do DF. “Com a pandemia, tivemos que nos reinventar e criar novas soluções para que possamos dar informações corretas a essas mulheres e suas famílias”, conta a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos. “Faremos isso por meio dos nossos canais – o site da Secretaria de Saúde, o Facebook e o Instagram do Amamenta Brasília. Quanto mais informações as famílias e as próprias gestantes tiverem, melhor.” Atendimento monitorado A Casa de Parto de São Sebastião funciona, desde 2009, com uma equipe de enfermeiros obstetras e técnicos em enfermagem. Há seis anos, atende apenas pacientes da Região de Saúde Leste (São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Jardins Mangueiral, Jardim Botânico e Lago Sul), devido à portaria de regionalização da atenção obstétrica. Os índices de qualidade e segurança são aferidos periodicamente. O protocolo institucional do serviço é rigoroso, para garantir atendimentos apenas às gestantes de risco habitual. O hospital de referência para os casos que não se enquadram no protocolo da Casa de Parto é o Hospital da Região Leste; e, para Covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). * Com informações da SES
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Atendimento especial em oftalmologia na Papuda
Médicos atenderão com mais praticidade e sem necessidade de encaminhamentos, ensina a oftalmologista Maggie | Foto: Saúde-DF / Divulgação Médicos que atendem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) prisional do Complexo Penitenciário da Papuda receberam matriciamento (treinamento) em oftalmologia, na manhã desta sexta-feira (20). Os profissionais da saúde foram aprendendo enquanto atendiam a população prisional. O chamado apoio matricial já havia sido feito também na última quarta-feira (18). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram selecionados pacientes com queixas oftalmológicas que seriam encaminhados diretamente ao serviço de oftalmologia para avaliação. No entanto, a ida da oftalmologista Maggie Roxana Antezana Urquidi, acompanhada da equipe do Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso, na Região de Saúde Leste, possibilitou um direcionamento dos atendimentos e resolutividade de boa parte dos casos dentro do próprio presídio. “Com o matriciamento será possível aos médicos resolver muitas questões na própria unidade, sem necessidade de encaminhamentos. Durante a ação, ensinei aos profissionais a fazer dois procedimentos, pois eles já tinham o aparelho específico no presídio, mas não sabiam usá-lo”, conta a oftalmologista. Consultas com presidiários também foram realizadas durante o matriciamento. Entre os casos mais comuns estavam vista cansada, glaucoma, pterígio (crescimento benigno de tecido na córnea do olho), além de um caso de hemorragia encaminhado como urgência para o Hospital de Base. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Lago Sul é incorporado à Região de Saúde Leste
Devido à proximidade geográfica e à melhor organização dos serviços de saúde, a região administrativa do Lago Sul foi adicionada à Região de Saúde Leste, que abrange as comunidades de Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico e São Sebastião, onde fica o Jardins Mangueiral. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (3). De acordo com a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, a incorporação é mais um passo para reorganizar e fortalecer o acesso à atenção básica pela população que mora na localidade. Um exemplo é a policlínica da QI 23 do Lago Sul. Tradicionalmente usada pelos moradores do Jardim Botânico e de Jardins Mangueiral devido à proximidade e às facilidades de acesso, a unidade estava atribuída a outra região de saúde. “As populações de Jardins Mangueiral, Jardim Botânico e Lago Sul não têm acesso a uma unidade básica de saúde (UBS). A ideia, então, é organizar nesse espaço da policlínica, a curto prazo, uma UBS com três equipes de Saúde da Família, para ser uma referência para eles”, informou Bevilaqua. Segundo a superintendente, com a ampliação da carga horária de 328 servidores da Secretaria de Saúde, publicada hoje (terça, 3/9), além do contrato emergencial de manutenção predial em vigor na rede pública será possível estruturar o espaço e compor a primeira equipe para atender na nova UBS. “O que faltava era a unidade ser gerida pela Região Leste. Agora vamos utilizar a carga horária para estruturar o atendimento. Mas, primeiro, conversaremos com os profissionais que atuam lá. A previsão é de que até outubro tenhamos uma equipe, formada por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem”, adiantou. Em uma segunda etapa também está previsto o fortalecimento da policlínica com outras especialidades, como a criação de um Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh) adulto e infantil. A equipe de saúde cogita que o foco seja em gastropediatria, alergia e pneumopediatria. * Da Agência Saúde
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